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LOGOFACULDADE ESTÁCIO DE NATAL - FCC

CST EM GESTÃO DE RH

Discente: Sirlene Jordão

NATAL/RN2012

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ASSÉDIO MORAL

NATAL/RN2012

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INTRODUÇÃO

Assédio moral ou violência moral no trabalho não é um fenômeno

novo. Pode-se dizer que é tão antigo quanto o próprio trabalho. A

novidade e banalização do fenômeno. Muito mais do que isso, o

novo está na abordagem que tenta estabelecer o assédio como

consequência da organização do trabalho e a não tratá-lo como

inerente ao trabalho.

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O QUE É?

Segundo a OIT – Organização Internacional do trabalho, assédio moral no

trabalho é a exposição dos trabalhadores a situações humilhantes e

constrangedoras, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias

e assimétricas.

O objetivo é desestabilizar a relação da vítima com o ambiente de

trabalho e à sua organização.

Pode ser iniciada e manifestada por atos, palavras e gestos que venham

atentar contra a dignidade física, psíquica e a das pessoas.

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COMO ACONTECE?

A vítima escolhida é isolada do grupo, sem explicações; passa a

ser hostilizada, ridicularizada, inferiorizada e desacreditada diante

dos pares.

É comum os colegas de trabalho romperem os laços afetivos com a vítima; e reproduzirem as ações e atos do/a agressor/a no ambiente de trabalho (chamado, ‘pacto de tolerância e do silêncio no coletivo’).

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ESTRATÉGIAS DO/A AGRESSOR/A

Escolher a vítima e isolar do

grupo;

Impedir que a vítima se expresse

e não explicar o porquê;

Fragilizar, ridicularizar, inferiorizar,

menosprezar em frente aos pares;

Culpar/responsabilizar,

publicamente; levando os

comentários sobre a

“incapacidade” da vítima, muitas

vezes, até o espaço familiar;

Desestabilizar emocional e

profissionalmente. Gradativamente, a

vítima perde a autoconfiança e o

interesse pelo trabalho;

Destruir a vítima através da vigilância

acentuada e constante;

Livrar-se da vítima: forçá-la a pedir

demissão ou demiti-la,

frequentemente, por insubordinação;

Impor ao coletivo sua autoridade

para aumentar a produtividade.

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DE ONDE VEM?

Nas relações de trabalho globalizadas, o individualismo reafirma o

perfil do “novo” trabalhador: “autônomo, flexível”, capaz,

competitivo, criativo, agressivo qualificado e “empregável”.

E o “mercado” transfere para o trabalhador a responsabilidade de

estar “apto” ou a culpa pelo próprio desemprego, pela pobreza

urbana e pela miséria.

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PARA ONDE VAI?

A humilhação repetitiva e prolongada interfere

diretamente na vida do trabalhador(a); comprometendo

sua identidade, sua dignidade, suas relações afetivas e

socias.

O assédio moral pode causar danos que evoluem para

a incapacidade de trabalho, para o desemprego ou até a

morte.

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ALVOS PREFERENCIAIS

Mulher;

Homem;

Homossexual ;

Pessoas que possuem algum

tipo de limitação física ou de

saúde.

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POR QUE AS MULHERES?

Muitas vezes o assédio moral é precedido de uma negativa ao

assédio sexual, mas não necessariamente.

As mulheres hoje representam 50% da força de trabalho no

Sistema Financeiro Nacional.

É fato público e notório, que as mulheres negras são as mais

atingidas pelas desigualdades e pelas discriminações de cunho

racista.

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COR E ORIENTAÇÃO SEXUAL

A discriminação de raça e de gênero por

vezes se confundem e surgem como o

pano de fundo para a ocorrência do

assédio moral no ambiente de trabalho.

"Ser negro é um impedimento para

assumir cargos de qualificação",

avalia Edna Muniz, assistente social e

coordenadora de saúde do Ceert.

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COR E ORIENTAÇÃO SEXUAL

Como visto até aqui,o assédio moral

geralmente atinge a intimidade e a privacidade

das pessoas, o que ocorre, por exemplo, no

monitoramento do/a trabalhador/a desde uma

simples ida ao banheiro até a quebra de sua

privacidade com a leitura de seus emails e

correspondências.

E, aqui, o entrave é também cultural e está

ligado ao que significa ser homem na

sociedade brasileira.

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COMO IDENTIFICAR O ASSÉDIO?

Começar a reunião, sempre, amedrontando quanto ao desemprego; ameaçar, constantemente, com demissão.

Subir na mesa e chamar a todos de incompetentes.

Sobrecarga de tarefas ou impedir a continuidade do trabalho, negando informações.

Desmoralizar, publicamente, afirmando que tudo está errado; ou elogiar, para em seguida afirmar que seu trabalho é desnecessário à empresa ou instituição.

Rir, à distância e em pequeno grupo; conversar baixinho, suspirar e fazer gestos, direcionando-os ao trabalhador.

Não cumprimentar a impedir os colegas de almoçarem, cumprimentarem ou conversarem com a vítima, mesmo que a conversa esteja relacionada à tarefa.

Ignorar a presença do/a trabalhador/a.

Sugerir que peça de demissão, devido a saúde.

Divulgar boatos sobre sua moral.

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COMO A VÍTIMA REAGE

Mulheres e homens reagem de maneira diferente, quando vítimas

de assédio. Elas têm crises de choro, palpitações, tremores,

insônia, depressão e diminuição da libido.

Eles padecem de depressão e insônia, também, mas tendem ao

alcoolismo e, principalmente, alimentam sede de vingança e ideia

de suicídio.

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O QUE A VÍTIMA DEVE FAZER?

Resistir: desenvolver comportamento afirmativo, evitando auto culpabilidade, mantendo os contatos sociais e procurando ajuda entre os familiares e amigos.

Conversar com o agressor sempre na

presença de testemunhas.

Denunciar: contatar supervisores que

tenham responsabilidade sobre a saúde

e bem estar dos trabalhadores.

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O MEDO REFORÇA O PODER DO/A AGRESSOR/A

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O QUE A VÍTIMA DEVE FAZER?

Juntar evidências do assédio: deve-se anotar tudo o que acontece,

fazer um registro diário do dia-a-dia do trabalho, procurando, ao

máximo, coletar e guardar provas do assédio (bilhetes do

assediador, documentos que provem a conduta do assediador).

Buscar apoio e orientação junto ao seu sindicato.

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COMO PROVAR O ASSÉDIO MORAL?

O artigo 944 do Código Civil diz que “A indenização mede-se

pela extensão do dano”, mas quem julga os processos sobre

assédio moral é a Justiça do Trabalho, que utiliza a CLT –

Consolidação das Leis do Trabalho, onde se estabelece, no artigo

818, que “A prova das alegações incumbe à parte que as fizer”.

A Justiça do Trabalho se baseia em provas convincentes que

consigam comprovar a aludida agressão. Podem constituir-se

como provas: testemunhas, documentos, cópias de memorandos,

filmes, circulares, e-mails.

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O QUE DIZ A LEI

A legislação específica sobre assédio moral no Brasil ainda está

em fase de elaboração. Segundo informações publicadas no sítio

www.assediomoral.org, no Brasil, há, atualmente, mais de 80

projetos de lei, em diferentes regiões do país. Diversos projetos

que visam combater a prática do assédio moral já foram aprovados

e outros estão em tramitação.

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O QUE DIZ A LEI

No município de Iracemápolis, a lei municipal nº 1.163/2000, de

autoria do ex-vereador e depois prefeito João Renato Alves

Pereira, foi a primeira lei do país a tratar do combate ao assédio

moral na Administração Pública. Ainda existem leis em Natal,

Guarulhos, Bauru, Jaboticabal, Cascavel, Sidrolândia, Reserva do

Iguaçu, Americana, Guararema, Campinas e Maceió, e o Estado de

Pernambuco.

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O QUE DIZ A LEI

Há também, em âmbito federal, entre outras propostas, sugestões

de alteração no Código Penal, a fim de se incluir punições efetivas

aos assediadores. Nas localidades que já existem condenações, as

penalidades preveem: multa, advertência, suspensão e até

demissões dos assediadores.

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Quais as consequências do Assédio Moral no trabalho?

Conforme esses estudos, se não for controlado, o assédio moral

provoca a degradação do meio ambiente de trabalho e na saúde

dos/as trabalhadores/as...

As empresas também perdem, pois o assédio traz rotatividade no

emprego, gera queda da produtividade e da qualidade dos

serviços, pois se reduz a saúde psicológica e física dos

trabalhadores.

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ONDE OS TRABALHADORES PODEM PEDIR AJUDA?

Sindicato de sua categoria;

Ministério público do trabalho, através do site

www.mpt.gov.br – este site é exclusivo para denuncias

anônimas;

Ministério do trabalho;

Justiça do trabalho.

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CONCLUSÃO

A batalha para recuperar a dignidade, a identidade, o respeito no

trabalho, a autoestima, passa pela organização coletiva, através do

seu sindicato, das Cipa’s, da organização por local de trabalho.

“Um ambiente de trabalho saudável é uma conquista diária

possível.”

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REFERÊCIA

Assessoria de comunicação dos bancários de Pernambuco; Projeto assédio moral na categoria bancária: Uma experiência no Brasil, 1ª ed.: Outubro, 2005. AGN Gráfica – Recife, PE.

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Então, estamos combinados: respeito é bom, nós gostamos e estamos

prontos/as para cobrar.