34
ACADÊMICAS: MARTA, MICHELE, REGIANE, ROSIMEIRE, ROSVELY, SIRLENE, TICYARA, VALÉRIA

ACADÊMICAS: MARTA, MICHELE, REGIANE, ROSIMEIRE, ROSVELY, SIRLENE, TICYARA, VALÉRIA

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ACADÊMICAS: MARTA, MICHELE, REGIANE, ROSIMEIRE, ROSVELY, SIRLENE, TICYARA, VALÉRIA

ACADÊMICAS:

MARTA, MICHELE, REGIANE, ROSIMEIRE, ROSVELY, SIRLENE, TICYARA, VALÉRIA

Page 2: ACADÊMICAS: MARTA, MICHELE, REGIANE, ROSIMEIRE, ROSVELY, SIRLENE, TICYARA, VALÉRIA

Marcelo El Khouri Buzato

Capítulo 3Letramento Eletrônico

Page 3: ACADÊMICAS: MARTA, MICHELE, REGIANE, ROSIMEIRE, ROSVELY, SIRLENE, TICYARA, VALÉRIA
Page 4: ACADÊMICAS: MARTA, MICHELE, REGIANE, ROSIMEIRE, ROSVELY, SIRLENE, TICYARA, VALÉRIA

Espaço híbridoEmergência de gêneros específicosRecursos expressivos totalmente

inusitadosO leitor/escritor necessita integrar

velhas convenções a novos meios de expressões linguísticas.

Surgimento de uma ciberculturaLetramento eletrônico ou

ciberletramento

Page 5: ACADÊMICAS: MARTA, MICHELE, REGIANE, ROSIMEIRE, ROSVELY, SIRLENE, TICYARA, VALÉRIA

Permite que os parceiros da comunicação compartilhem e mesmo contexto

Novos conjuntos de técnicas diversificam e complexificam as maneiras de interação

Gêneros resultam de escolhas linguísticas adequadas a situações sociais mais ou menos estáveis.

São instanciados de forma que é possível aprender novos gêneros com base na analogia com gêneros já conhecidos.

No ciberespaço, a instanciação dos gêneros se dá de forma inédita.

Page 6: ACADÊMICAS: MARTA, MICHELE, REGIANE, ROSIMEIRE, ROSVELY, SIRLENE, TICYARA, VALÉRIA

Scribner e Cole (1981) definem letramento como um conjunto de práticas sociais que usam a escrita, enquanto sistema simbólico e enquanto tecnologias, em contexto específicos, para objetivos específicos.

Page 7: ACADÊMICAS: MARTA, MICHELE, REGIANE, ROSIMEIRE, ROSVELY, SIRLENE, TICYARA, VALÉRIA

“ Ter-se adaptado à escrita é diferente de ter aprendido a ler e escrever. Aprender a ler e escrever significa adquirir uma tecnologia, a de codificar e decodificar a língua escrita”. (SOARES 1998)

Page 8: ACADÊMICAS: MARTA, MICHELE, REGIANE, ROSIMEIRE, ROSVELY, SIRLENE, TICYARA, VALÉRIA

“Analfabeto tecnológico” ou “iletrado tecnológico” é aquele individuo que dispõe do conhecimento técnico para programar computadores.

Page 9: ACADÊMICAS: MARTA, MICHELE, REGIANE, ROSIMEIRE, ROSVELY, SIRLENE, TICYARA, VALÉRIA

O LEITOR E O OBJETO ESCRITO

Page 10: ACADÊMICAS: MARTA, MICHELE, REGIANE, ROSIMEIRE, ROSVELY, SIRLENE, TICYARA, VALÉRIA

Objeto escrito tradicionalveiculado pelo livro

Objeto escrito moderno veiculado pelo computador

LETRAMENTO ELETRÔNICO

Page 11: ACADÊMICAS: MARTA, MICHELE, REGIANE, ROSIMEIRE, ROSVELY, SIRLENE, TICYARA, VALÉRIA

O LEITOR E O OBJETO ESCRITO

“Com o computador, a mediação do teclado, que já existia com a máquina de escrever, mas que se amplia, instaura um afastamento entre um autor e seu texto” (Chartier, 1998).

Page 12: ACADÊMICAS: MARTA, MICHELE, REGIANE, ROSIMEIRE, ROSVELY, SIRLENE, TICYARA, VALÉRIA

O LEITOR E O OBJETO ESCRITO

“A revolução no livro eletrônico é uma revolução nas estruturas do suporte material do escrito assim como nas

maneiras de ler.”

Page 13: ACADÊMICAS: MARTA, MICHELE, REGIANE, ROSIMEIRE, ROSVELY, SIRLENE, TICYARA, VALÉRIA

O LEITOR E O OBJETO ESCRITO

No letramento tradicional: São os livros que oferecem ao leitor informações

como validade, confiabilidade.No letramento eletrônico: São os

softwares utilizados) e URLs (Endereços eletrônicos).

Page 14: ACADÊMICAS: MARTA, MICHELE, REGIANE, ROSIMEIRE, ROSVELY, SIRLENE, TICYARA, VALÉRIA

Novas formas textuais e novos tipos de leitores

Atualmente convivem na Internet textos “fechados”, muito parecidos com os textos impressos tradicionais, e hipertextos de diversos tipos com graus maiores ou menores de linearidade e integração entre recursos linguísticos, visuais e sonoros.

Page 15: ACADÊMICAS: MARTA, MICHELE, REGIANE, ROSIMEIRE, ROSVELY, SIRLENE, TICYARA, VALÉRIA

Pressupostos da leitura

Texto impresso

É um processo sequencial, contínuo e geralmente linear.

O leitor faz previsões sobre o que acontecerá no texto.

O texto é escrito em papel e limitado por capas.

Hipertexto

O leitor inicia a leitura em um ponto de sua escolha, dentre um número de possibilidades.

Possibilita diferentes formas de organizar o texto.

O texto é sempre mutável, sujeito a erros não intencionais e mudanças deliberadas.

Page 16: ACADÊMICAS: MARTA, MICHELE, REGIANE, ROSIMEIRE, ROSVELY, SIRLENE, TICYARA, VALÉRIA

Ciberleitor x leitor tradicional

Na cultura do livro impresso, o espaço da escritura é claramente delimitado. Na cibercultura, o leitor pode intervir no centro do texto, uma vez que é constituído pelas escolhas individuais do leitor.

Page 17: ACADÊMICAS: MARTA, MICHELE, REGIANE, ROSIMEIRE, ROSVELY, SIRLENE, TICYARA, VALÉRIA

3 tipos de leitores de hipertexto

Exploradores – vagueiam por uma área, recolhendo e descartando coisas, conforme sua curiosidade ou interesse.

Usuários – procuram informações específicas e deixam o sistema assim que a obtém.

Co-autores – usufruem da interatividade com o hiperdocumento, fazendo anotações e criando novos links.

Page 18: ACADÊMICAS: MARTA, MICHELE, REGIANE, ROSIMEIRE, ROSVELY, SIRLENE, TICYARA, VALÉRIA

Apesar do meio eletrônico oferecer um grau maior de liberdade ao leitor, suas escolhas estão limitadas por uma estrutura parcialmente técnica e parcialmente dependente das decisões tomadas pelo autor do texto.

O leitor precisa se familiarizar com esse novo tipo de códigos e convenções do texto eletrônico.

Page 19: ACADÊMICAS: MARTA, MICHELE, REGIANE, ROSIMEIRE, ROSVELY, SIRLENE, TICYARA, VALÉRIA

Do letramento tradicional ao letramento eletrônico

Page 20: ACADÊMICAS: MARTA, MICHELE, REGIANE, ROSIMEIRE, ROSVELY, SIRLENE, TICYARA, VALÉRIA

Caracterizando o letramento eletrônico

A palavra “letramento” vem se incorporando ao vocabulário da área da Pedagogia para conceituar um processo que vai além da decodificação do sistema alfabético da escrita e incorpora a compreensão dos usos sociais da escrita. Letramento digital, portanto, significa não apenas saber como utilizar as tecnologias digitais, mas entrar em contato com ele de maneira significativa, entendendo seus usos e possibilidades em nossa vida social.

Page 21: ACADÊMICAS: MARTA, MICHELE, REGIANE, ROSIMEIRE, ROSVELY, SIRLENE, TICYARA, VALÉRIA

O conceito de letramento, ao ser incorporado à tecnologia digital, significa que, para além do domínio de “como” se utiliza essa tecnologia, é necessário se apropriar do “para quê” utilizar essa tecnologia

No espaço escolar, contribuir para o letramento digital significa apresentar oportunidades para que toda a comunidade possa utilizar as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação como instrumentos de leitura e escrita que estejam relacionadas às práticas educativas e com as práticas e contextos sociais desses grupos.

Page 22: ACADÊMICAS: MARTA, MICHELE, REGIANE, ROSIMEIRE, ROSVELY, SIRLENE, TICYARA, VALÉRIA

Estágios Intermediários de Letramento Eletrônico

Iletrado eletrônico: é , a rigor também um iletrado alfabético, incapaz de atribuir um sentido a uma palavra qualquer na tela do computador;

Semi-iletrado: conseguem trazer o texto à tela, identificar o significado de boa parte das teclas e outros elementos do texto, sem serem capazes de usar esses elementos de maneira adequada ao meio em todas as situações;

Letrado eletrônico: dispõe de conhecimento sobre propriedades do texto na tela que não se reproduzem no mundo natural comotambém sobre as regras e convenções que o habilitam a agir no sentido de trazer o texto à tela.

Page 23: ACADÊMICAS: MARTA, MICHELE, REGIANE, ROSIMEIRE, ROSVELY, SIRLENE, TICYARA, VALÉRIA
Page 24: ACADÊMICAS: MARTA, MICHELE, REGIANE, ROSIMEIRE, ROSVELY, SIRLENE, TICYARA, VALÉRIA

A escrita e a leitura mediadas pelo computador só estão disponíveis ao usuário a partir da aquisição de uma série de códigos e convenções.

O letramento eletrônico é uma suplementação do letramento tradicional do qual o indivíduo já dispõe.

Page 25: ACADÊMICAS: MARTA, MICHELE, REGIANE, ROSIMEIRE, ROSVELY, SIRLENE, TICYARA, VALÉRIA

LETRAMENTO TRADICIONAL

A palavra sublinhada significa apenas que tem uma função específica dentro do texto.

LETRAMENTO ELETRÔNICO

A palavra sublinhada representa um hiperlink. Direciona o leitor para outros textos.

HIPERLINK

Page 26: ACADÊMICAS: MARTA, MICHELE, REGIANE, ROSIMEIRE, ROSVELY, SIRLENE, TICYARA, VALÉRIA

CAMADAS GRAMATICAIS

PERÍODO DE TRANSIÇÃO;

NÍVEL MAIS ELEVADO;

Page 27: ACADÊMICAS: MARTA, MICHELE, REGIANE, ROSIMEIRE, ROSVELY, SIRLENE, TICYARA, VALÉRIA

FUNÇÕES DO ANDAIME

1- RECRUTAMENTO 2- REDUÇÃO DOS GRAUS DE LIBERDADE 3- MANUTENÇÃO DO RUMO 4- MARCAÇÃO DE TRAÇOS 5- REDUÇÃO DA FRUSTRAÇÃO 6- DEMONSTRAÇÃO

Page 28: ACADÊMICAS: MARTA, MICHELE, REGIANE, ROSIMEIRE, ROSVELY, SIRLENE, TICYARA, VALÉRIA

O LETRAMENTO ELETRÔNICO NO CONTEXTO BRASILEIRO

Page 29: ACADÊMICAS: MARTA, MICHELE, REGIANE, ROSIMEIRE, ROSVELY, SIRLENE, TICYARA, VALÉRIA

“A sociedade brasileira crê que crianças e jovens tem mais facilidade para lidar com computadores, ou mesmo que já nascem preparados para

tanto.”

CRIANÇAS, ADULTOS E COMPUTADORES

Page 30: ACADÊMICAS: MARTA, MICHELE, REGIANE, ROSIMEIRE, ROSVELY, SIRLENE, TICYARA, VALÉRIA

LETRAMENTO ELETRÔNICO

Os adultos precisam interagir com as crianças no processo de letramento tradicional.

O ambiente de trabalho tornou necessário o letramento eletrônico desses adultos.

As empresas, devido a busca por produtividade, adquiriram computadores muito antes das escolas.

Page 31: ACADÊMICAS: MARTA, MICHELE, REGIANE, ROSIMEIRE, ROSVELY, SIRLENE, TICYARA, VALÉRIA

A SITUAÇÃO DO PROFESSOR DE LÍNGUAS

Page 32: ACADÊMICAS: MARTA, MICHELE, REGIANE, ROSIMEIRE, ROSVELY, SIRLENE, TICYARA, VALÉRIA

O professor de línguas, no Brasil, não tem uma tarefa mais fácil do que de outras pessoas ao adquirir o letramento eletrônico por ter conhecimento em língua estrangeira. O conhecimento linguístico é apenas um componente. O uso de versões traduzidas também geram problemas. Os professores de língua estrangeira se prendem a burocracias que dificultam o processo de letramento eletrônico. Como se o ambiente escolar estabelecesse o uso de algumas metodologias que dificultam a introdução dos computadores em suas práticas.

Exemplo: norma cultax

bate-papo na Internet

Page 33: ACADÊMICAS: MARTA, MICHELE, REGIANE, ROSIMEIRE, ROSVELY, SIRLENE, TICYARA, VALÉRIA

Os professores de línguas ou de qualquer outra área, podem se sentir constrangido em ceder seu lugar ao aluno, pois passa a ser aprendiz. “Para muitos profissionais, a falta de letramento eletrônico gera perda de autoestima. Para professores, além do problema da autoestima, existe uma espécie de ameaça à sua identidade profissional.”Por outro lado, os professores , por possuírem um grau de letramento tradicional bastante alto, possuem facilidade em transmiti-lo ao ambiente cibernético. Eles estão constantemente em posição de promover práticas coletivas de leitura e escrita e poderão fazê-lo também eletronicamente.

Page 34: ACADÊMICAS: MARTA, MICHELE, REGIANE, ROSIMEIRE, ROSVELY, SIRLENE, TICYARA, VALÉRIA

Breve avaliação as situação do professor de LE

Para adquirir o letramento eletrônico há três tipos de barreiras a serem vencidas:

• barreira política: democratização do acesso a computadores;

• barreira afetiva: relacionada a sua identidade de professor e autoestima;

• barreira das dificuldades específicas: imposta pela mediação eletrônica da leitura e da escrita.