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Loj ago set 09

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Publicação com informações referente ao comércio varejista do Rio de Janeiro

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Empresário LOJISTA 1ago/set 2009

SUMÁRIO

MENSAGEM DO PRESIDENTE

PAINEL DIA DO COMERCIANTE

RECURSOS HUMANOS

CHEQUE GARANTIDO

CONSUMO DA CLASSE MÉDIA

AGRADECIMENTO XXV ENCONTRO

COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA

DIA DA CRIANÇA

TERMÔMETRO DE VENDAS

ÍNDICES

OPINIÃO

Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 3125-6667 - fax: (21) 2533-5094 e-mail: [email protected] - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues ; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa; Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; Diretor de Operações: Ricardo Beildeck; Diretor de Associativismo: Roland Khalil Gebara; Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo ou Giane Tel.: 3125-6667 - Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - Cel: (21) 9263-5854 / 8860-5854- [email protected]; Foto Capa: Roberto Tostes

EXPEDIENTE

MENSAGEMD

O PRESID

ENTE

A redução da jornada de trabalho

No final de junho, Comissão Especial da Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei reduzindo a jornada semanal de trabalho de 44 para 40 horas, sem corte salarial. O texto seguirá para o Ple-nário da Câmara.

Uma das características da relação empregador/empregado nos últimos anos, tem sido a flexibilização do contrato de trabalho. Através de convenções, empresas têm aceitado a redução da carga horária de seus empregados, por considerarem que os seus custos podem ser suportados. Há, inclusive, outras empresas que, mesmo sem a obrigação de convenções, concedem aos seus colaboradores a jornada semanal de 40 horas.

Obrigar, contudo, a todas as empresas a reduzirem a carga horá-ria é ignorar a realidade do mercado de trabalho no País. No momen-to econômico atual, há muitas empresas que estão operando senão no vermelho próximo a ele. Os seus trabalhadores, se o Congresso aprovar a redução, serão os próximos desempregados.

Os sindicalistas que fazem pressão para a jornada semanal de 40 horas têm seus argumentos em favor da mudança, porém ignoram a posição do empresariado brasileiro. O bom senso orienta para que os líderes sindicais procurem entender os motivos que levam os empreendedores a serem contra a alteração da jornada.

Considerar o fato de que nem todas as empresas têm condições de reduzir a jornada, por aumentar seus custos trabalhistas e, em consequência, desequilibrar a conta despesas/receitas, é necessário para a deliberação do projeto. As experiências observadas em ou-tros países devem também ser analisadas em relação à manutenção do emprego. A França e a Alemanha, há poucos anos, aprovaram a redução da jornada de trabalho. Ocorre que a rigidez das normas trabalhistas na Europa somadas à redução da carga horária sema-nal, fez com que, principalmente, indústrias, saíssem daqueles dois países para outros em que as regras são mais flexíveis, como a Ro-mênia, República Tcheca, Eslováquia, só para citar países do Leste Europeu. As transferências deixaram muitos desempregados.

Ao contrário do que afirmam os defensores da redução da jor-nada, a aprovação do projeto em Brasília não aumentará os postos de trabalho. Há o risco de não haver novos empregos, inclusive pelo fechamento de muitos empreendimentos.

Na realidade, o novo projeto de redução semanal de horas de trabalho pode vir a beneficiar os trabalhadores que conti-nuarem trabalhando, mas impedindo, prejudicando os jovens que desejam o primeiro emprego e mesmo os desempregados.

O CDLRio e o Sindilojas-Rio cumprimentam os pais lojistas pelo transcurso do Dia dos Pais, neste ano comemorado no do-mingo, 9 de agosto.

Os leitores estão recebendo a Empresário Lojista de agosto e se-tembro. A duplicidade de meses é justificada, pois se deseja que, a partir de outubro, a revista seja entregue na loja ou na residência do associado até o dia 10. Por conseguinte, a Empresário Lojista voltará a ter circulação mensal a partir de outubro.

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Aldo Carlos de Moura Gonçalves

Presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

Empresário LOJISTA2

Contabilistas e tributaristas alertam lojistas para o rigor da fiscalização

A excessiva carga tributária, conjunto de tributos re-

colhidos pela União, estados e municípios, foi amplamente

debatida no painel “Sufocamento Tributário do Empresá-

rio Brasileiro”. O evento, promovido pelo Sindilojas-Rio e

CDLRio em comemoração ao Dia do Comerciante, aconte-

ceu no dia 14 de julho, dois dias antes dos festejos da data

oficial. Participaram do painel as seguintes palestrantes: a

advogada tributarista Rose Marie De Bom, a vice-presiden-

te da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), Mar-

ta Arakaki, a vice-presidente do Sindicato das Empresas de

Serviços Contábeis do Rio de Janeiro (Sescon/RJ) Márcia

Tavares, e a presidente do Sindicato dos Contabilistas do

Rio de Janeiro (Sindicont-Rio), Vitória Maria da Silva.

O painel contou com o apoio da ACRJ e foi coordenado

pelo presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio, Aldo Gonçal-

ves. Preocupado com a elevada carga tributária, o anfitrião

do evento ressaltou que as micro, pequenas e médias em-

presas são as que mais sofrem atualmente com o peso dos

impostos. De acordo com ele, o montante de tributos pagos

pelos empresários afeta diretamente a arrecadação das

empresas e, isso, tem contribuído de forma bastante signi-

ficativa para sua mortalidade. Falando para um auditório

repleto, Aldo Gonçalves lembrou de notícias publicadas na

ocasião nos principais jornais do País que informavam que

a carga tributária havia batido recorde histórico em 2008

ao chegar a 35,8% do Produto Interno Bruto (PIB).

Pai

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Conhecedoras profundas dos problemas que mais afligem os

empresários, as quatro palestrantes recomendaram aos lojistas

para ficarem atentos em relação à fiscalização da Receita já que,

a cada dia, torna-se mais rigorosa. Neste sentido, Rose Marie De

Bom explicou sobre o novo instrumento de controle fiscal da

Receita Federal, o SPED (Sistema de Processamento Eletrônico

de Dados), que vem sendo implantado gradativamente em todo

o País. A tributarista recomendou atenção especial aos três mó-

dulos que compõem o novo sistema, os quais os empresários

devem providenciar, conforme os prazos de exigência estipu-

lados: a Escrituração Contábil Digital, cujo prazo já expirou, a

Escrituração Fiscal e a Nota Fiscal Eletrônica. Para Rose Marie,

tal procedimento contribuirá para o Fisco aumentar a arrecada-

ção de impostos. “Os lojistas devem ficar

atentos à fiscalização da Receita”

Rose Marie De Bom

Empresário LOJISTA 3ago/set 2009

“O maior problema dos lojistas é o cruzamento

de informações”

Márcia Tavares Já a vice presidente do Sescon/RJ, Márcia Tavares, explicou so-

bre as três opções que os lojistas possuem para fazer o recolhi-

mento dos impostos: através do Simples Nacional, do Lucro Real

ou do Lucro Presumido. Em sua opinião, a tributação mais “barata”,

quando não se pode ser Simples Nacional, é a do Lucro Real, porém,

somente em casos da empresa ter controle total da receita e des-

pesas. Na palestra, Márcia falou também sobre a tributação atual,

enfatizando que o maior problema dos lojistas é o cruzamento de

informações que vem sendo feito através das vendas. A vice-presi-

dente do Sescon/RJ aconselhou os lojistas a ouvirem mais os seus

contabilistas e conclamou as entidades de classe que representam

os varejistas a se mobilizarem e promoverem um movimento em

busca da redução do ICMS.

A idéia de promover uma mobilização entre os empresários obje-

tivando buscar a redução da atual carga tributária, foi compartilhada

com entusiasmo pela presidente do Sindicont-Rio, Vitória Maria da

Silva. Em sua explanação, Vitória preferiu focar a valorização do pro-

fissional de contabilidade e defendeu que um bom planejamento con-

tábil pode reduzir a carga tributária. Segundo ela, o empresário deve

estar sempre ao lado de seu contador a fim de fortalecer a relação de

confiança entre eles. Ressaltando que a questão da carga tributária

preocupa toda a sociedade brasileira, a presidente do Sindicont-Rio

sugeriu que o lojista faça de seu contador o seu principal parceiro.

Encerrando o painel, a vice-presidente da Associação Comercial do

Rio de Janeiro, Marta Arakaki, explicou que a elevada carga tributária

em nosso País se deve ao excesso de empreguismo, dívidas enormes e o

desmando do Governo que envolve problemas de corrupção e superfa-

turamento. Em sua palestra, Marta Arakaki enumerou diretrizes impor-

tantes para uma reforma tributária com base na simplificação dos tribu-

tos e da burocracia. Estudiosa do assunto, a tributarista garantiu que o

Brasil atualmente possui um dos mais avançados sistemas eletrônicos

de arrecadação do mundo e que o Fisco tem hoje o controle absoluto de

todas as operações realizadas pelos cartões de crédito, não somente das

empresas, mas também das pessoas físicas. Marta Arakaki alertou que

através do CPF, a Receita Federal consegue saber quanto o contribuinte

comprou em cada bandeira administrada pelos cartões de crédito.

Ao final das exposições, as painelistas responderam as indagações

dos presentes.

“O Fisco tem hojeo controle absoluto

de todas as operações”

“O empresário deve estarsempre ao lado

de seu contador”

Vitória Maria da Silva

Marta Arakaki

Empresário LOJISTA4

Tânia Cristina de A. Pimentel Gonçalves, CRM [email protected]

GRIPE INFLUENZA A / H1N1

É preciso que

as pessoas saibam

que há muitas

formas de

prevenção

SAÚDE

A gripe causada pelo novo vírus Influenza A / H1N1 é uma doença transmitida de pessoa a pessoa através de se-creções respiratórias, principalmente tosse ou espirro de pessoas infectadas.

Os sintomas podem iniciar de 3 a 7 dias após o contato: febre alta repentina (> 38° C) e tosse, acompanhados de um ou mais sintomas como dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações e dificuldade respiratória.

Medidas de prevenção:- Higienizar as mãos com água e sabão ou preparação

alcoólica, antes das refeições, antes de tocar os olhos, nariz e após tossir ou espirrar;

- Evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies;

- Proteger com lenços descartáveis a boca e nariz ao tos-sir ou espirrar;

- Evitar contatos com outras pessoas suscetíveis;- Evitar aglomerações e ambientes fechados;- Utilizar alimentação balanceada e aumentar a ingestão

de líquidos;

Além dessas recomendações das autoridades sanitárias, é necessário atuar no fortalecimento do nosso sistema imu-nológico.

Os vírus se desenvolvem mais facilmente em ambientes orgânicos mais ácidos e quando o sistema imunológico está enfraquecido.

Portanto deve-se evitar:• Alimentos industrializa-

dos - criam um ambiente san-guíneo mais ácido;• Açúcar branco - produz

ácido carbônico e afeta o nos-so sistema imunológico;• Farinha branca - enfra-

quece o organismo;• Carne vermelha e embu-

tidos - produzem diversos áci-dos além de toxinas redutoras da imunidade;• Leite e derivados - pro-

duzem ácido lático, geram mucosidades e enfraquecem as defesas orgânicas;• Frituras, “fast food” e “chips”- determinam um estado

de acidificação do sangue e desequilíbrio orgânico;

• Stress - reduz os linfócitos, células de defesa que com-batem os vírus;• Hábitos perniciosos - drogas, alcoolismo e tabagismo

reduzem a defesa do organismo;

E para fortalecer nosso sistema imunológico precisa-se de:

1. Alimentos que reforcem a imunidade. • Aveia - rica em beta-glucana, estimula mecanismo

de defesa;• Produtos integrais - arroz, trigo, etc.;• Subprodutos da soja - tofu, leite de soja líquido;• Frutas frescas, principalmente cítricas - ajudam a al-

calinizar o sangue e proteger o organismo;• Inhame e verduras em geral;• Semente de linhaça e gergelim preto - imunomodu-

lador;• Gengibre e alho - possuem ação antiviral e estimulan-

te do sistema imunológico;• Própolis - ação antiviral e antibiótico natural;• Cogumelo do sol e outros - rico em beta-glucana, au-

mentam a imunidade;• Mel - revigorante físico e mental. Não usar em crian-

ças menores de um ano;• Echinacea, hortelã, guaco e poejo - plantas com efeito

antiviral.2. Sol, ar livre e atividade física;3. Equilíbrio nervoso neuro-vegetativo: O organismo e as células de defesa são regulados pelo

sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático. O primeiro produz granulócidos (ação contra bactérias) e o segundo linfócitos (ação antiviral).

O stress, as preocupações, tristezas, notícias ruins, agi-tação da vida moderna e o impacto emocional promovem um desequilíbrio entre os sistemas e maior facilidade de adquirir viroses e infecções.

4. Tratamento Homeopático:A Homeopatia dispõe de bons remédios para atuar esti-

mulando o sistema imunológico, bem como preventivo da gripe e outras doenças.

Além disso, pode ajudar na prevenção, no tratamento e na convalescência das doenças, ajudando organismo a vol-tar mais rapidamente ao seu estado de saúde.

É preciso que as pessoas saibam que há muitas formas de prevenção. Um organismo saudável envolve cuidados mentais, emocionais e dietéticos.

Empresário LOJISTA 5ago/set 2009

Direção: J. Teotônio

Tel: (21) 2583-9797

ASS

OC

IATI

VIS

MO

Integração da Ordem Pública e o 13º Batalhão da PMRJ com lojistas

O secretário Especial de Ordem Pública do Município

do Rio de Janeiro, Rodrigo Bethlem, e a comandante do

13º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Edite

dos Reis Nani Bonfadini, estiveram reunidos com o pre-

sidente do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves, e os diretores

da entidade, no dia 21 de julho. Bethlem e Bonfadini

participaram de almoço (foto) na sede do Sindilojas-Rio

após a tradicional reunião mensal da Diretoria. Em cli-

ma de descontração, o secretário de Ordem Pública e a

comandante do 13º BPM se colocaram a disposição dos

lojistas do Rio e demonstraram estar bastante entrosa-

dos na defesa dos interesses de nossa Cidade.

Durante o encontro, Rodrigo Bethlem fez breve ba-

lanço das ações de ordem pública que vêm promovendo

na Cidade, como apreensão de produtos não-perecíveis

no combate ao comércio ilegal, demolição de constru-

ções irregulares, repressão rigorosa a carros estaciona-

dos irregularmente nas ruas e calçadas com aplicação

de multa e reboque de veículos infratores, entre outros

procedimentos. Solícito, o secretário sugeriu que seja

promovida com os varejistas uma campanha para que

todos saiam ganhando: a população, a Cidade e o comér-

cio. Bethlem lembrou do “Manual da Ordem Pública”,

uma espécie de cartilha de bolso com regras para a boa

convivência em sociedade que sua Secretaria distribui

gratuitamente. Entre as dicas, não comprar mercadorias

sem saber a procedência, não dar dinheiro a menores de

rua e ser solidário.

Na oportunidade, o presidente Aldo Gonçalves entre-

gou ao secretário Rodrigo Bethlem, uma cópia da Carta

do Lojista que o prefeito Eduardo Paes havia recebido, no

ano passado, em visita que fez à sede do CDLRio, quando

então candidato à Prefeitura do Rio. A carta descreve os

principais problemas que afetam o comércio varejista do

Rio e para os quais os lojistas na ocasião expressaram que

“aguardavam o empenho pessoal do futuro Prefeito do

Rio na solução dessas questões cruciais”.

Recém nomeada para comandar o 13º Batalhão, cujo

efetivo atual é composto de 442 homens, a tenente-

coronel Bonfadini considerou o encontro proveitoso e

se disse estar disposta a ajudar os lojistas no que de-

pender de sua área de atuação.

Empresário LOJISTA6

Empresário LOJISTA 7ago/set 2009

Valmir de Oliveira, gerente Administrativo e Financeiro

do Sindilojas-Rio

Recebemos um convite para participarmos de uma reu-

nião que, na verdade, resumia-se em trocar idéias sobre com-

portamento, tendo por companhia cinco consultores de RH,

especialistas em gestão, no sentido amplo.

A conversa tendeu para a crise financeira mundial nos

seus diversos aspectos, abordou-se a volta de golpes milita-

res, das epidemias e endemias misteriosas, enfim, assuntos

variados vieram à tona. Por algumas horas, falou-se de tudo,

menos da pauta escolhida: gestão.

Sem mais nem menos, um dos consultores fez um sinal

de pedido de tempo, muito usado nos esportes e perguntou

incisivamente: - Atualmente, com personalidades diametral-

mente opostas, é fácil gerenciar uma empresa sem atropelar

a hierarquia?

Todos se entreolharam, absorveram o questionamento e,

praticamente, em uma só voz, responderam: - Jamais será

fácil administrar qualquer empresa sem causar danos à hie-

rarquia, pois há o imperfeito ser humano envolvido em todo

o processo, com suas individualidades e jeito de ser.

Um dos convidados declarou ser o assunto palpitante e

resolveu contar uma experiência pela qual havia passado

quando trabalhou em determinada indústria.

A empresa, sociedade anônima de capital fechado, pra-

ticava o regime administrativo piramidal, representado por

uma Diretoria, supervisores, coordenadores, gerentes, che-

fes de departamentos, subchefes e o quadro operacional.

Em termos de modernidade, de 1 a 10, com certeza rece-

beria 9. Aberta ao diálogo, permitia que os empregados se

manifestassem livremente, deixando-os à vontade. Como se

diz popularmente, uma administração democrática e flexível,

sem muros. Nesse ambiente descontraído, contrariamente à

expectativa, de uma hora para outra, problemas inesperados

começaram a aparecer.

Desobediência, relaxamento nas obrigações tradicionais

que todo funcionário deve ter e, por incrível que pareça, al-

guns empregados ficaram arrogantes, provavelmente por

não terem noção de hierarquia.

Ora, em alguns momentos, até para ganhar tempo, quem

comanda, dá tarefas a determinados funcionários, sem co-

municar ao seu superior imediato. Entretanto, por si só, este

ato, não quer dizer que se está tirando autoridade de A ou de

B. Nada a ver. Simplesmente, faz parte da cultura de empre-

sas que contam com administradores ágeis e velozes.

O problema é que determinados empregados não enten-

deram assim e começaram a enfrentar gerentes, chefes de

núcleo, imaginando estarem eles desprestigiados.

O resultado é que as salas foram ficando apertadas e,

diariamente, havia demonstrações de queda de braço entre

superiores e subordinados. Pior: nos níveis mais altos, de-

terminado gerente ao receber tarefas de um diretor, passa-

va batido pelo supervisor, reunindo-se de portas fechadas

com o titular do cargo mais alto, sem dar qualquer satisfação

àquele que o chefiava.

A semente do mal se fez presente e, em todos os níveis,

observava-se a existência de empregados se sentindo reis

e rainhas da cocada preta, chegando

ao cúmulo do absurdo de humi-

lhar colegas de trabalho, como

se tivessem poder de mando.

Ficou insustentável e os demais

funcionários, boquiabertos, se

perguntavam nos corredores: -

Onde já se viu isso? Que história

é essa?

Fechando o comentário, o

consultor disse que pessoas

com essas características não

consultam o retrovisor da vida,

tornando-se presas fáceis da

petulância. O resultado é a falta

de coerência, vinculada à ânsia de

mandar e, por consequência natural,

desprezam o bom senso e acabam por não saber aproveitar

a liberdade oferecida.

E a hierarquia não negocia poder. Assim, quando surgem

conflitos dessa natureza, seja qual for a organização, a dire-

ção geral tem que dar um “freio de arrumação”, exatamente

por não poder passar a mão na cabeça de pessoas que, em-

bora excelentes profissionais, possuem um comportamento

inadequado aliado a um gênio irascível.

Finalizando, o consultor aconselhou que empregados com

este perfil devem tentar se modificar, tornando-se pessoas

melhores, mais afáveis, dóceis, porque a hierarquia concor-

da com o Guilherme Arantes: adeus também foi feito pra se

dizer.

Recebeu merecidos aplausos.

Contato: [email protected]

RECURSOS HUMANOS

Ora, em alguns momentos, até

para ganhar tempo, quem

comanda, dá tarefas a

determinados funcionários,

As inversões da hierarquia

Empresário LOJISTA8

CO

MÉR

CIO Tradição e

modernidade garantem o sucesso da Mr. Fortune

A experiência acumulada em 46 anos de varejo como vendedor e depois sócio de uma loja de roupas masculi-nas ensinaram muito ao empresário José Antônio Fortuna. Essa experiência ele aliou à competência da esposa Wilma, responsável pela supervisão das duas lojas existentes em shoppings, e ao conhecimento acadêmico e idéias moder-nas e inovadoras dos três filhos: Shelly e Thammy, que cuidam da área administrativa, e Paulo, encarregado do marketing e, juntamente com o pai, do setor de compras da empresa. E assim, José Antônio montou “em casa” uma equipe vitoriosa e descobriu os segredos do caminho para o sucesso no comércio com a já tradicional grife de moda masculina Mr. Fortune, hoje uma rede de sete lojas que tem na qualidade, preço e bom atendimento, seus princi-pais pilares de sustentação.

Na empresa, todas as decisões são tomadas em con-junto, buscando sempre se modernizar sem, no entanto, perder a tradição. Segundo José Antônio, uma das coisas mais importantes para conseguir vencer no comércio é se colocar no lugar do cliente. Saber o que o atrai, oferecer sempre produtos de qualidade com preços justos, e não enganá-lo de forma nenhuma é uma maneira infalível de conquistar e manter os clientes, afirma o empresário.

- Não adianta querer ganhar muito aumentando dema-siadamente o preço, porque o consumidor não é bobo e vai procurar um preço mais em conta para o produto igual ao que ele procura em termos de qualidade. Caso encon-tre o produto e com diferença muito grande de preço, ele ficará revoltado – adverte o patriarca da Mr. Fortune.

Situação semelhante acontece em relação aos preços expostos na vitrine, que para José Antônio, por mais que algumas pessoas critiquem, devem ser grandes, bastante

visíveis. A técnica é uma invenção sua que deu certo e da qual ele não abre mão.

- Certa vez um cliente veio me reclamar por-que a loja vizinha estava vendendo a mesma calça a preço bem menor. Eu não titubeei e disse que se fosse verdadeiro o preço que ele

estava me dizendo, podia comprar todo o estoque que eu bancaria e ainda daria para ele a diferença. Fomos até lá e só então percebeu: o preço que ele pensou ser o total era uma das quatro parcelas, só que o “4x” era bem pe-quenino, ao contrário do preço da parcela. Essas coisas fazem com que a loja caia no descrédito e acabe perdendo a clientela. Na Mr. Fortune, o preço é visível até do outro lado da rua e quem chega em qualquer uma das lojas, geralmente é para comprar, pois sabe quanto custa exata-mente o produto que o atraiu.

IMPORTÂNCIA DO MARKETING

De acordo com o jovem empresário Paulo Fortuna, um dos fatores a ser destacado para o sucesso da Mr. Fortune é o investimento que se faz em marketing. E, para provar o que diz, ele revela que apesar da tão badalada crise mundial, o primeiro semestre deste ano foi melhor para a empresa do que os anos an-teriores.

Com uma filosofia que tem por base a cautela, Paulo Fortuna explica que a Mr. Fortune não se dei-xa levar pelo entusiasmo. Por isso, não tem hábito

de fazer planejamentos estratégicos de crescimento para abertura de novas lojas. Isso só acontece quando surgem grandes oportunidades. Para ele, no entanto, as grandes oportunidades são aquelas que surgem na hora e no mo-mento certos.

- Não adianta comprar um ponto comercial barato se para isso temos que nos endividar. Grandes oportunida-des, na nossa visão, são aquelas em que compramos bem, porém, no momento ideal em que podemos comprar. É lógico que pensamos em crescer, no entanto, não plane-jamos com antecedência aberturas de novas lojas. Isso ocorre quando surge o momento que consideramos ser uma grande oportunidade que se encaixa dentro de nos-sa estratégia de administração, a qual a Mr. Fortune não costuma deixar escapar. Acreditamos que tudo tem sua hora certa - finaliza Paulo Fortuna, com o aval do pai José Antonio.

“As grandes oportunidades são aquelas que

surgem na hora e no momento certos.”

Empresário LOJISTA 9ago/set 2009

VEN

DA

S

Cheque Garantido é a nova opção de vendas com economia e segurança

Com as altas taxas cobradas pelas admi-

nistradoras de cartões de crédito, os lojistas

têm agora uma nova opção de realizar suas

vendas com mais economia e a mesma segu-

rança. Trata-se do serviço Cheque Garantido

que vem sendo oferecido pela Cooperativa dos

Lojistas do Rio de Janeiro (Coopcré-Rio), com

o aval do Sindilojas-Rio e do CDLRio. A partir

de um contrato específico de serviço, os asso-

ciados das duas entidades podem contar com

esta eficiente solução de crédito que garante o

recebimento de cheques consultados, minimi-

zando os riscos e reduzindo os prejuízos com

possíveis devoluções.

Para o gerente de Relações com o Mercado

do CDLRio, Antonio Carlos Millan, o Cheque

Garantido é um grande facilitador de vendas

no varejo. Segundo ele, o serviço oferece ao lojista tran-

quilidade e total segurança na liquidez de cheques recebi-

dos porque a consulta é realizada em sincronia com o SPC.

Millan explica que o Cheque Garantido funciona como um

seguro, pois todos os cheques aprovados pelo sistema,

que venham a ter problemas de provisão de fundos, são

100% ressarcidos pela Coopcré-Rio.

- O lojista que contrata o serviço Cheque Garantido

repassa a Coopcré-Rio todo o seu custo com cobrança, in-

cluindo ligações telefônicas, de pessoal, negativações no

SPC e possíveis protestos - acrescenta Millan.

O gerente administrativo e financeiro da Coopcré-

Rio, Eduardo Rodrigues de Sousa, destaca outros benefí-

cios proporcionados pelo Cheque Garantido: agilidade na

concessão de crédito, garantia nas vendas a prazo, taxas

flexíveis, além de consultas ilimitadas e sem custo adicio-

nal. Outro diferencial é a taxa com percentual fixo, inde-

pendentemente do número de consultas que são feitas,

ao contrário de outras empresas que atuam no mercado,

oferecendo o mesmo tipo de serviço. De acordo com Ro-

drigues, hoje com a facilidade que os bancos fornecem

talões de cheque para as pessoas, aumentou em muito a

inadimplência.

- Mais do que nunca, o lojista tem que buscar seguran-

ça em suas vendas, por isso é importante que ele adquira

serviços que tenham credibilidade. O cheque é o segundo

maior meio de pagamento utilizado pelos consumidores.

Ou seja, seu recebimento é uma grande oportunidade de

venda, porém, é necessário estar atento para o risco de

inadimplência - adverte Rodrigues.

O serviço Cheque Garantido da Coopcré-Rio garante o

pagamento de cheques devolvidos pelas alíneas 12 (sem

fundos, 2ª Apresentação); 13 (conta encerrada); 14 (prática

espúria); 20 (folha de cheque cancelada por solicitação do

correntista); 21 (contra-ordem ou oposição); 25 (cancela-

mento de talonário pelo banco sacado); 28 (contra-ordem

ou oposição por roubo ou furto); e 30 (cheque cancelado

por furto ou roubo de malote).

Interessados em adquirir o serviço devem entrar em conta-

to com a Coopcré-Rio através do telefone 2506-1220.

O gerente administrativo e financeiro da Coopcré-Rio, Eduardo Rodrigues de Sousa e o gerente de Relações com o Mercado do CDLRio, Antonio Carlos Millan

Empresário LOJISTA10

PERGUNTE! Empresário Lojista responde

Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao Sindilo-jas-Rio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 3125-6667, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A se-guir, algumas perguntas encaminha-das à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas.

O fornecimento de alimentação ao em-pregado é uma obrigação ou uma libe-ralidade do empregador?

A alimentação, diferentemente do vale-transporte, não é uma obrigação legal imposta ao empregador, ou seja, não há lei que estabeleça que o empregador deva fornecer refeição ao empregado. Não obstante, o art. 458 da CLT dispõe que a alimentação fornecida pelo em-pregador ao empregado, está compre-endida no salário:

Art. 458 da CLT:

Além do pagamento em dinheiro, com-preendem-se no salário, para todos os

efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações in natu-ra que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado. Em caso algum será per-mitido o pagamento com bebidas alcoó-licas ou drogas nocivas.

Qual deverá ser o procedimento da empresa que desejar conceder férias coletivas a seus empregados? A em-presa deverá comunicar ao órgão local do Ministério do Trabalho e Emprego, com antecedência de 15 dias, enviando cópia da comunicação aos sindicatos representativos das respectivas catego-rias profissionais, e afixando cópia de aviso nos locais de trabalho

Quem tem direito à fixação do período de férias?

As férias são concedidas pelo emprega-dor, e por ele fixadas durante o período subsequente de 12 meses após a aquisi-ção do direito pelo empregado. A con-cessão de férias independe de pedido ou consentimento do trabalhador, pois é ato exclusivo do empregador.

Deverá ser realizada a homologação

do contrato de trabalho se com o côm-puto do aviso prévio indenizado resul-tar em mais de um ano de serviço?

Sim. O aviso prévio, mesmo indenizado, integra o tempo de serviço para todos os efeitos legais. Neste caso, se no côm-puto do aviso prévio, mesmo indeniza-do, resultar em mais de um ano de ser-viço, é devida a assistência na rescisão do contrato de trabalho.

Se o empregado faltar, injustificada-mente, em um dia dos seis dias que an-tecedem o descanso semanal, perderá o direito a ele?

Não. Conforme dispõe o art. 6° da Lei 605/1949, o empregado continuará a ter o direito ao descanso, que é matéria de ordem social, perdendo, contudo, o direito à remuneração pelo dia de des-canso semanal.

De que forma deverá ser remunerada a hora extra?

Por determinação constitucional (CF, art. 7º, XVI), a hora extra deverá ser re-munerada, no mínimo, em 50% acima do valor da hora normal, percentual esse que poderá ser maior, por força

PERGUNTAS E RESPOSTAS

Empresário LOJISTA 11ago/set 2009

CO

MÉR

CIO

JURÍD

ICAS

DÚVIDAS

de lei, de acordo individual ou senten-ça normativa.

Em quais situações a empresa não pode dar aviso prévio ao emprega-do?

O aviso prévio não poderá ser concedi-do durante a suspensão do contrato de trabalho, concomitantemente com as férias; estabilidade provisória; salário-maternidade ou qualquer outro tipo de licença.

O empregador pode descontar faltas injustificadas do empregado comis-sionista?

Não. Quando o empregado comissio-nista falta injustificadamente ao servi-ço não é lícito ao empregador efetuar qualquer desconto no salário do em-pregado, uma vez que, não compare-cendo ao trabalho, o mesmo deixa de efetuar vendas e consequentemente, não aufere comissões.

A colocação das tarjas identificató-rias em vidros transparentes tornou-se obrigatória?

Sim. Conforme Lei n° 5.469 de 10 de junho de 2009, estabelece que os es-tabelecimentos comerciais, rede hote-leira, edifícios residenciais e centros

empresariais ficam obrigados a coloca-rem tarjas identificatórias nos vidros transparentes de portarias, divisórias e vitrines, devendo ter comprimento e largura suficientes que explicitem a existência do vidro. O prazo para o cumprimento do que dispõe a referida lei é de 60 dias a contar da sua publi-cação.

Os fornecedores de serviço de qual-quer natureza estão obrigados a for-necerem na fatura ou boleto de co-brança o endereço completo de suas instalações comerciais?

Sim. Com o advento da Lei n° 5.476 de 15 de junho de 2009, ficam todos os fornecedores de serviços de qualquer natureza, localizados no Estado do Rio de Janeiro, obrigados a disponibiliza-rem, nas faturas ou boletos mensais de cobrança, o endereço completo de suas instalações comerciais. Para os efeitos desta Lei considera-se endereço com-pleto:

I - nome de logradouro, no Estado do Rio de Janeiro; II - número do imóvel; III - andar e sala ou conjunto se for o caso; IV - bairro e cidade; V - código de endereçamento postal – CEP. O forne-cedor que encaminhar fatura ou boleto

em desacordo com o determinado in-correrá em multa diária corresponden-te ao valor da cobrança constante na fatura ou boleto endereçado ao consu-midor. Considera-se o termo inicial da multa diária incidente a data do venci-mento constante da fatura ou boleto.

Empresário LOJISTA12

Alexandre Lima,advogado do CDLRio.

As recentes mudanças nos planos de saúde coletivos

Em recente mudança, a Agência Nacional de Saúde Su-

plementar (ANS) publicou novas regras que tornam mais

seguras as contratações de planos de saúde. As normas es-

tão contidas em duas resoluções publicadas no dia 15 de

julho no Diário Oficial da União e passam a valer no prazo

de 30 dias contados de sua publicação.

O governo visou prioritariamente o plano privado de

assistência à saúde coletiva por adesão que oferece aos

segurados que mantêm vínculo com pessoas jurídicas de

caráter profissional, classista ou setorial, cobertura mé-

dica.

Melhor explicando, uma sociedade, associação ou ins-

tituto firma contrato com uma operadora de plano de

saúde para oferecer assistência médica aos seus bene-

ficiados. Dessa forma, o contrato do consumidor não é

com a operadora de plano de saúde e sim com a entidade

da qual ele faz parte como funcionário.

Por tais razões é que tais planos coletivos são os que

mais preocupam a ANS. A maior atenção é com a legitimi-

dade dessas associações para representar um grupo de

pessoas, bem como os seus interesses nessa causa. Por

isso, elas terão um prazo para regularizar sua situação

junto à Agência. Os contratos de planos que permanece-

rem incompatíveis com os novos parâmetros não pode-

rão receber novos beneficiários.

Entre as principais mudanças trazidas pelas resolu-

ções recentemente publicadas, temos:

Carência em planos coletivos empresariais

Proibida a exigência da carência em planos com 30 ou

mais beneficiários.

Cobertura Parcial Temporária (CPT) ou Agravo para

Doença ou Lesão Preexistente em planos coletivos em-

presariais

Proibida a exigência da CPT ou Agravo em planos com

30 ou mais beneficiários.

Carência em planos coletivos por adesão

Proibida a exigência da carência, desde que o benefici-

ário ingresse no plano em até 30 dias após a celebração

do contrato coletivo. A cada aniversário do contrato, será

permitida a adesão de novos beneficiários sem o cum-

primento de carência, conforme as condições previstas

na RN nº195. Antes das novas regras, podia ser exigida

carência, independente do número de beneficiários.

Cobertura Parcial Temporária (CPT) ou Agravo para

Doença ou Lesão Preexistente em planos coletivos por

adesão

Planos coletivos por adesão poderão conter cláusula

de CPT ou Agravo nos casos de doenças ou lesões pree-

xistentes.

Pagamento das contraprestações planos coletivos

empresariais e por adesão

O pagamento passa a ser de responsabilidade exclusi-

va da pessoa jurídica contratante. A operadora de plano

de saúde não pode efetuar cobrança diretamente ao be-

neficiário, devendo ser sempre a entidade.

Rescisão em planos coletivos empresariais e por

adesão

Após 12 meses de vigência e mediante prévia notifica-

ção da outra parte com antecedência mínima de 60 dias.

As regras de rescisão e inadimplemento devem estar cla-

ramente explícitas no contrato

Reajuste em planos coletivos empresarias e por

adesão

Não haverá reajuste por variação de custos em perio-

dicidade inferior a 12 meses. Não haverá reajustes dife-

renciados para beneficiários de um mesmo contrato. Não

poderá haver distinção entre o valor cobrado dos bene-

ficiários que já fazem parte do plano e os que vierem

a ser incluídos. A exceção vale para as variações em ra-

zão de mudança de faixa etária, migração e adaptação de

contrato. Antes das novas regras, os reajustes poderiam

acontecer mais de uma vez ao ano, bastando apenas co-

municação à ANS.

Orientações aos beneficiários

As operadoras deverão entregar aos beneficiários o

Guia de Leitura Contratual e, ainda, Manual para Contra-

tação de Planos de Saúde que deverão ser disponibiliza-

dos pela operadora no ato da contratação.

DIREITO

Empresário LOJISTA 13ago/set 2009

Classe média baixa vemse destacando no consumo

CO

NSU

MO

A classe média baixa, cuja renda familiar média men-

sal é por volta de R$ 1.500,00, está cada vez mais em des-

taque na economia brasileira. Esta é uma das conclusões

da pesquisa “O consumo popular e as marcas: construin-

do confiança para gerar valor”, da Troiano Consultoria

de Marca e do Ibope Inteligência. O estudo apresentado

no auditório do jornal Extra, no dia 3 de julho, comenta

que o mercado ainda tem muito a aprender sobre o pa-

drão de consumo da classe média baixa no País.

Cerca de três mil consumidores dessa classe econômi-

ca informaram sobre 64 marcas habitualmente adquiri-

das. Apenas quatro marcas obtiveram nota alta na soma

dos quesitos preço, atendimento, marca, produto, comu-

nicação e distribuição.

A pesquisa derrubou o mito de que um produto de

baixa qualidade e barato terá boas vendas entre os con-

sumidores da classe média baixa. Sobre este item, o so-

ciólogo e sócio-diretor do grupo Troiano, disse que “Esse

cliente pode experimentar um novo produto por causa

do preço, mas não voltará a adquiri-lo se não ficar satis-

feito. E se o produto tiver qualidade e nome no mercado

ele fará um esforço para tê-lo”.

Prosseguindo, afirmou que o esforço também resulta

do fato do produto trazer valores agregados a ele.

Em aparte, Carla Barros, antropóloga da Universida-

de Federal do Rio de Janeiro, lembrou que a empregada

quer ter um celular com câmara, pois é o que ela vê na

casa da patroa. O objeto serve como forma de equipara-

ção social.

BOM ATENDIMENTO

Para Ricardo Rodrigues Nunes, presidente da rede

de varejo Ricardo Eletro, o consumidor da classe mé-

dia baixa dá mais valor a um bom atendimento do que

os das demais classes econômicas, acostumados a se-

rem bem tratados nos postos de vendas. Há, contudo,

barreiras a serem vencidas para se ganhar confiança

dos consumidores. Uma delas é a falha de comunica-

ção. O publicitário André Torreta justificou a opinião

de Ricardo Nunes, lembrando que 72% da população

têm algum nível de analfabetismo funcional. Assim,

anúncios que não são diretos e simples podem não

influenciar essas pessoas.

Empresário LOJISTA14

HO

MEN

AG

EM

Se muitos cidadãos de Copacabana e Cariocas o são unicamente por inerência do local de nas-cimento, eu o sou por opção e devoção. Natural do Porto – Portugal – onde nasci – vim para o Rio de Janeiro com 23 anos, por insistência de famí-lia, aqui bastante numerosa, ligada ao comércio de modas e com a qual passei a trabalhar, pois já era minha atividade.

Fixando-me em Copacabana, na década de 50, o bairro se desenvolvia rapidamente e em pouco tempo estava inteiramente ocupado e dotado de todos os serviços urbanos.

Fruto de empreendimento imobiliário, seu pro-cesso de ocupação, baseou-se em tudo que havia de novidade no mundo, desde as formas arquite-tônicas até os hábitos e costumes europeus e ame-ricanos. Copacabana passou então a determinar o novo modo de viver a ser seguido pelos cariocas e ao mesmo tempo a cidade do Rio de Janeiro e, principalmente, Copacabana eram divulgadas para o mundo.

A beleza da sua praia e seu contorno geográfico eram de um desenho tão perfeito que, só podiam ter sido traçados pelas mãos de Deus.

Quem não se apaixonaria por um lugar assim?Essa paixão levou-me também a perseverar no

trabalho, buscando sempre ser e fazer melhor, sem limite de tempo.

Não raras vezes trabalhei as 24 horas do dia.Substantivos como frontalidade, denodo e brio,

ocuparam posições no meu dicionário de vida e

permitiram-me crescer na minha atividade, fazen-

do por merecer a amizade e o respeito do comér-

cio instalado.

Depois de ter constituído uma família maravi-

lhosa, que se desenvolvia neste ambiente de tra-

balho e respeito, resolvi em homenagem ao Brasil,

ao Rio de Janeiro, a Copacabana, a família e aos

amigos, optar pela cidadania brasileira. Não foi

uma tarefa fácil. Principalmente quando diante de

um juiz, com a voz embargada, tive de renunciar

à cidadania portuguesa para ser brasileiro.

Passei a desenvolver trabalho comunitário

sempre que solicitado, chegando à presidência da

ASCOPA por indicação dos companheiros do co-

mércio, sendo o fundador da Associação Comer-

cial de Copacabana, juntamente com os compa-

nheiros da diretoria.

Nessa caminhada conheci pessoas de valor, fiz

amizades gratificantes, usando sempre o norte

que me conduziu na vida: fazer amigos. Se exis-

tem alguns que não o são, certamente que é por

despeito ou inveja.

Durante os meus 50 anos de Copacabana fui

tentado várias vezes a mudar de bairro, mas sem-

pre resisti.

Estou agarrado aqui de alma e coração e não

poderia estar noutro lugar porque é “daqui que

eu gosto”.

“É de Copacabana que eu gosto”

Fernando Polonia, empresário lojista e 1º suplente da Diretoria do Sindilojas-Rio.

“ Fui tentado várias vezes

a mudar de bairro,

mas sempre resisti ”

Empresário LOJISTA 15ago/set 2009

O Presidente Aldo Gonçalves, do Sindilojas-

Rio, na tarde do dia 7 de julho, reuniu os direto-

res, o superintendente e os gerentes para agra-

decer a colaboração que deram para o êxito do

XXV Encontro Nacional de Sindicatos Patronais

do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, pro-

movido pelo Sindilojas-Rio, nos dias 20 a 22 de

maio último, no Hotel Sofitel, em Copacabana.

Ressaltou que todos os colaboradores da Entida-

de deram o melhor de si no planejamento, pre-

paração e execução do evento. Na oportunidade,

como prova de agradecimento pelo trabalho, en-

tregou o troféu do XXV Encontro aos diretores e

executivos (foto).

Agradecimentos aos colaboradoresdo XXV Encontro Nacional

Empresário LOJISTA16

Comissão de Conciliação Prévia é solução rápida nas questões trabalhistas

Ao longo de seus 76 anos de existência, o Sindilojas-Rio tem expandido e diversificado cada vez mais os serviços que presta aos associados. E entre os inúmeros serviços oferecidos sem nenhum custo de honorários, um dos mais procurados é a Comissão de Conciliação Prévia (CCP). Além de economizar tempo e gastos com a Justiça do Trabalho, a CCP oferece aos empregados e empregadores a agilida-de na solução de problemas trabalhistas, ao mesmo tempo em que transfere às partes a responsabilidade e autonomia de resolver diretamente conflitos que poderiam levar anos caso fossem encaminhados para o Tribunal do Trabalho.

Uma das associadas do Sindilojas-Rio que costuma uti-lizar a CCP é a empresa Nativa. Satisfeita com o serviço oferecido, a assistente do Departamento Pessoal, Christia-ne de Fátima Fontoura, não poupa elogios e afirma que o atendimento é da melhor qualidade. Para ela, a CCP pro-porciona, além da antecipação da solução das demandas trabalhistas, maior segurança para empregados e emprega-dores, que podem ter a liberação do vínculo sem grandes problemas.

- A CCP simplifica a convivência entre empregado e em-pregador. Permite as partes chegarem a um acordo rápido e decisivo em relação a eventuais impasses sem que haja necessidade de intervenção da Justiça do Trabalho. O ser-viço oferecido na CCP do Sindilojas-Rio é tão eficiente que muitas vezes sou atendida fora da pauta de agendamento – destaca Christiane.

O Sindilojas-Rio foi o primeiro sindicato patronal a ins-talar CCP em parceira com o Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro (SECRJ), logo após a sua insti-tuição oficial em 2000. Desde então, tem conseguido alcan-çar excelentes resultados na solução de centenas de milha-res de conflitos. A advogada Elizabeth Guimarães, Gerente Jurídica do Sindilojas-Rio, revela que das 25.595 demandas

levadas à mesa de conciliação desde que a CCP foi insti-tuída oficialmente até 30 de junho último, 24.039 foram encerradas em acordo no prazo de 10 dias, alcançando o extraordinário índice de 95% de êxito nas conciliações.

TRABALHO

CCP - Mesa de Conciliação

Christiane de Fátima Fontoura

Empresário LOJISTA 17ago/set 2009

O que é a Comissão de Conciliação Prévia?

As Comissões de Conciliação Prévia constituem organis-

mos privados de conciliação, ou seja, têm a finalidade de

mediar e tentar conciliar, fora do processo judicial, os confli-

tos individuais advindos da relação de emprego. A CCP não

tem competência para proferir sentenças, contudo, o acordo

realizado durante a sessão tem eficácia liberatória geral e o

seu título confere ao portador o poder de obrigar o devedor

a cumprir o pactuado sem a necessidade de uma longa espe-

ra de uma fase de cognição, que pode levar anos.

Qual o objetivo da CCP?

A Comissão de Conciliação Prévia foi criada pela Lei 9.958,

de 12 de janeiro de 2000, com o objetivo de solucionar os

litígios entre empregados e empregadores de forma mais

célere. Através da CCP as partes envolvidas alcançam seus

objetivos mais rapidamente. No caso do empregado, este

recebe seus haveres trabalhistas quase integralmente e, o

empregador, por sua vez, tem a tranquilidade jurídica de ter

quitado suas obrigações, não só perante seu ex-empregado,

mas também perante a própria Justiça.

Quais as vantagens?

As vantagens em utilizar a CCP são inúmeras:

possibilidade de solução mais rápida dos conflitos ●

trabalhistas;

menor despesa para os envolvidos na demanda; ●

atendimento por conciliadores qualificados e capaci- ●

tados;

as partes economizam tempo e dinheiro que seria ●

gasto na Justiça do Trabalho;

redução acentuada de ações trabalhistas movidas ●

contra a empresa;

realizado o acordo, dá-se quitação geral no contrato ●

de trabalho, com eficácia liberatória para ambas as

partes, e

por ser o Termo de Conciliação um título executivo ●

extrajudicial, pode ser executado imediatamente.

Quando utilizar a CCP?

A CCP poderá ser utilizada sempre quando empregado

e empregador quiserem resolver algum conflito trabalhista

durante a manutenção do contrato de trabalho ou após a

rescisão do mesmo.

Como fazer para utilizá-la?

A parte interessada deverá comparecer na Rua da Qui-

tanda, 3, 13° andar e se dirigir à secretaria munida de: se

empresa demandante – cópia do contrato social, carta de

preposto ou procuração e requerimento em três vias digita-

do e assinado; se empregado, o demandante – deverá trazer:

requerimento ou petição inicial em três vias digitadas e assi-

nadas, procuração original (quando assistido por advogado),

cópia da carteira de trabalho e cópia do CPF do empregado

ou ainda, entrar em contato com a secretaria da CCP através

do tel. 3125-6677, ramal 295. Apesar de não ser obrigatória

a presença do advogado, é aconselhável que o empregado

compareça acompanhado de seu patrono.

Quanto custa a conciliação para as empresas?

Como não há ônus para o empregado, é cobrada uma taxa

de R$ 130,00 de responsabilidade única do empregador.

ENTREVISTA

A Gerente Jurídica do Sindilojas-Rio, Elizabeth Guima-rães (foto), explica os procedimentos que se deve ter e esclarece as principais dúvidas em relação à CCP.

Empresário LOJISTA18

BRIN

QU

EDO

S

A união dos lojistas de brinquedos

contribuirá para

incentivar vendas

Empresário Lojista - Considera necessária e importante para os lojistas de brinquedos o associati-vismo? Por quê?

Julio Ezagui - Sem dúvida. Qual-quer segmento do comércio deve ser unido, pois, caso contrário, fica difícil ter conhecimento e proveito do mercado atual para quem é pe-queno e médio. Somente com um grupo, poderemos ter vantagens de negociações, marketing, jurídico, com diversas áreas que somente uma empresa com vários departa-mentos teria este acesso. Além de estar representado junto a outras câmaras setoriais das demais áreas de comércio do Rio.

EL - Quais são os maiores pro-blemas para o setor varejista de brinquedos no Rio?

JEzagui - A viabilidade do negócio, pois os custos são altos com alu-guéis, impostos, taxas de cartão de crédito, concorrência dos não especializados, margens menores, inadimplência, defeitos e danos dos

produtos dentro da própria loja e a sazonalidade muito concorrida nos períodos de Natal e Dia das Crian-ças, saindo do lojista especializado que trabalha o ano inteiro. O brin-quedo tem, ainda, comparado com os demais produtos, as seguintes características: são de alto volume e dimensões diversas, dificultando arrumação e exposição, possuem valor agregado muito baixo em re-lação ao seu espaço na loja, ao em-brulho, à sacola, ao marketing de gôndolas e displays.

Outro problema é quando a gente traça o perfil do consumidor com maus hábitos de furtos, destruição na loja, pois levam as crianças para se divertirem ocasionando destrui-ção das embalagens, um verdadei-ro playground.

EL - Como os consumidores obser-vam os preços praticados no seg-mento?

JEzagui - O valor percebido pelo con-sumidor é muito comparado pela internet no Brasil e pelo mundo, e,

assim, fica impossível explicar que existem os impostos em cascata em cima do produto + frete + imposto de importação + IPI + ICMS + despe-sas aduaneiras + armazenamentos + licenciamentos no Inmetro, o que faz com que o produto chegue ao consumidor seis vezes mais caro que o mesmo produto no exterior. Um grande comerciante deste mer-cado, Ricardo Sayon, cita em uma de suas palestras o seguinte exem-plo: Por que uma mãe ou um pai valorizam uma bolsa, uma gravata que pode até custar R$ 1 mil, mas, na hora de comprar um carrinho de controle remoto que anda, vira para todos os lados, acende farol... não quer pagar nem R$ 100 e ainda re-gateia o preço.

EL - A importação de brinquedos da Ásia contribui para as ven-das?

JEzagui - A Ásia pela sua mão-de-obra em série e de grande volume para atender todo o mundo fez uma destruição no mercado de fa-bricantes de brinquedos, porém,

Um dos mais atuantes lojistas do comércio, o em-presário Julio Ezagui (foto), é o coordenador da nova câmara setorial criada pelo Sindilojas-Rio, a Câmara Setorial de Lojistas do Segmento de Brinquedos. Pro-prietário da rede de lojas Toy Boy, Julio fala a Em-presário Lojista sobre assuntos variados ligados ao seu ramo de negócio. Nesta entrevista, o empresário

explica como anda o atual momento do comércio de brinquedos, prega a união de todos os envolvidos do setor e cita os principais problemas que afetam a categoria. Além de outros assuntos abordados, o lojista comenta também sobre a importância da cria-ção da Câmara Setorial de Lojistas de Brinquedos do Sindilojas-Rio, instalada no início de junho.

Empresário LOJISTA 19ago/set 2009

o Brasil é ainda o único no uni-verso que sobrevive com muitas indústrias e fábricas pequenas. A Abrinq é a associação destes fabricantes, que somente com a união, mantém a sobrevivência destas indústrias no Brasil.

EL - A indústria de brinquedos no Brasil tem evoluído em maté-ria de novidades e segurança?

JEzagui - Sem dúvidas. Assim como o ex-presidente Collor ci-tou que andávamos de carroça, a globalização também obrigou as fábricas nacionais a se moderni-zarem e os produtos melhorarem. Com isso, as fábricas importaram novos maquinários e demais aces-sórios para melhora dos brinque-dos.

EL - Como superar as dificulda-des enfrentadas pelos lojistas do segmento de brinquedos?

JEzagui - Somente se unindo, pois senão acontecerá o mesmo pro-

blema que ocorreu nos mercados de CDs, de balas e chocolates, de DVDs e outros, que foram destru-ídos, por serem commodities.

EL- Qual a sua opinião quanto à formação de uma Câmara Seto-rial de Lojistas de Brinquedos? Acredita que os lojistas do ramo se interessem em participar da mesma?

JEzagui - Acredito que sim e este interesse quando é citado em ou-tros estados já ganha repercussão, pois há os mesmos problemas. Já estamos até criando uma associa-ção mais forte em todo o Brasil.

EL - Seus comentários sobre o comércio de brinquedos?

JEzagui - Temos soluções e deve-mos estar unidos e juntos com os fornecedores de mãos dadas, pois também é interesse deles não es-tarem na dependência de apenas poucos lojistas ou magazines, e sujeitos a compras na sazonalida-

de. A pulverização de várias lojas traz mais saúde para todos os lo-jistas e fornecedores.

EL- Cite algumas ações que de-vem ser colocadas em prática para beneficiar o segmento?

JEzagui - É preciso melhorarmos as taxas de cartões de crédito. Hoje temos mais conhecimentos de nossos direitos e deveres ju-rídicos e podemos contar com o respaldo dos advogados do Sindi-lojas-Rio. Também é importante promovermos cursos e treinamen-tos para vendedores e gerentes, aproveitando o auditório e as sa-las de reuniões do Sindilojas-Rio. Isso, sem falar na disponibilidade de toda a equipe do Sindilojas-Rio com sua infraestrutura, pessoal, conhecimento e portas abertas para negociar com os governos, sem exposição particular ou pon-tual de um lojista.

ENTREVISTA

Empresário LOJISTA20

NO

TAS

Objetivando incentivar, apoiando mesmo os futuros lojistas do Rio, o Sindilojas-Rio mantém, há anos, a categoria de sócio-aspi-rante. O futuro empreendedor varejista como sócio-aspirante do Sindilojas-Rio tem comple-ta assistência fisco-tributária na constituição de sua empresa. A Gerência Jurídica, através de seu Núcleo de Despachantes, promove to-dos os atos de legalização da futura loja, des-de a busca do local, orientação na elaboração e no registro do contrato, inscrição no Cadas-tro Nacional de Pessoas Jurídicas e na Secre-taria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro e/ou do Município do Rio, obtenção de alva-rá de funcionamento da loja e do certificado do Corpo de Bombeiros Militar e até mesmo a legalização do letreiro junto à Prefeitura. E sempre que for preciso obter informações sobre contratação de pessoal, orientação ju-rídico-trabalhista, cível e tributária, e regis-tro da marca da futura loja basta ligar para 3125-6667 e pedir para falar com o ramal de Consultas Jurídicas.

É de se ressaltar que o sócio-aspirante para ter toda a prestação de serviços, sem pagar honorários, apenas custas, recolherá mensal-mente a importância de R$ 27,00, a título de mensalidade. Assume, ainda, o compromisso de seis meses após a associação ao Sindilojas-Rio, já com a empresa legalizada, continuar a empresa como associada na qualidade de sócia-contribuinte.

O prazo de 180 dias é o tempo que po-derá até demorar a legalização completa da empresa.

Neste ano, 51 futuros lojistas se associaram ao Sindilojas-Rio, beneficiando-se dos servi-ços de legalização da empresa e, importante, sem pagar honorários, apenas as custas.

A categoria de sócio-aspirante é novidade no meio sindical patronal. A Diretoria do Sin-dilojas-Rio instituiu esta modalidade associa-tiva como apoio aos futuros empreendedores lojistas.

Outras informações sobre a categoria aspi-rante e mesmo associação podem ser obtidas na Gerência Comercial do Sindilojas-Rio atra-vés do tel. 3125-6667, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas.

Incentivos aos futuros lojistas

Apesar de veterano no comércio, o lojista Edu-ardo Blumberg costuma ouvir o Sindilojas-Rio em qualquer situação. Uma delas foi quando abriu há pouco mais de um ano, sua nova filial da Dimona, concorrida loja de camisetas promocionais na Rua da Alfândega, 258, no Centro. Conhecedor dos servi-ços oferecidos pela entidade, Eduardo considera de suma importância a assistência que o Sindilojas-Rio oferece às empresas associadas, inclusive, aos lojis-tas inexperientes. No varejo há mais de 30 anos, Eduardo Blumberg entende que as informações e orientações fornecidas pelo Sindilojas-Rio ajudam o futuro lojista a ter mais tranquilidade em sua fase inicial e pode contribuir também para o seu cresci-mento e sucesso nos negócios.

- O Sindilojas-Rio mostra o caminho certo de como os lojistas devem proceder. Se uma coisa co-meça errada, a tendência é permanecer errada. Por isso, acho que o primeiro passo a ser dado pelo lojis-ta, que está começando, é procurar o Sindilojas-Rio. Trata-se de uma associação séria e respeitada, tanto pelos empregados como pelos empresários. Precisa-mos sempre ouvir os profissionais do Sindilojas-Rio, pois é um órgão que tem credibilidade e atua em todas as áreas que necessitamos, apesar de contar-mos com o contador da empresa. No Sindilojas-Rio pode-se confiar, o retorno é certo - diz convicto o sócio da Dimona, Eduardo Blumberg.

Empresário LOJISTA 21ago/set 2009

NO

TAS

Rio Poupa Tempo facilitaráo acesso aos serviços no Estado do Rio

A primeira unidade do Rio Poupa Tempo foi inaugura-

da no dia 7 de julho, no Bangu Shopping. Outras agências

serão instaladas não só em bairros cariocas como no inte-

rior do Estado do Rio. O objetivo do Poupa Tempo é con-

centrar num só lugar todos os serviços públicos e mesmo

privados, facilitando o acesso aos órgãos de serviços aos

cidadãos. Quem desejar, por exemplo, abrir uma empre-

sa no Município ou no Estado não precisará ir a diversos

locais em busca de informações ou mesmo para execu-

tar providências. Na área privada, quem desejar se infor-

mar sobre situação no Serviço de Proteção ao Crédito do

CDLRio e morando na Região Oeste do Rio, não precisará

mais se deslocar para o centro da Cidade, pois obterá as

informações que precisa no Rio Poupa Tempo em Bangu.

OS SERVIÇOS

Cerca de 400 serviços estarão à disposição do público no

Shopping Bangu, de 2ª a 6ª feira, de 8 às 19 horas, como os re-

lacionados ao Detran, Procon (Defesa do Consumidor), ao Vale

Social (garante gratuidade no transporte público intermunicipal

para pessoas com doenças crônicas e em tratamento), à Prefei-

tura do Rio, ao Rio Previdência (para servidores ativos e aposen-

tados, além de pensionistas do Estado), ao Centro Comunitário

de Defesa da Cidadania, às companhias estaduais de Gás e de

Água e Esgoto, ao Instituto Felix Pacheco, à Secretaria Estadu-

al de Trabalho (carteira de trabalho e seguro desemprego), às

Secretarias Estadual e Municipal de Educação, além do SPC do

CDLRio. Também os comunitários poderão ter acesso grátis à

internet.

*

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*

*

No posto de atendimento do CDLRio pode-se obter informações sobre consultas ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC)

Empresário LOJISTA22

Evaldo Costa, escritor,consultor, conferencista e professor

Faça o dever de casa

Quando você estudava no colegial fazia espontaneamente o seu dever de casa ou dependia da cobrança da mãe, pai, avós etc.? O que acontecia quando você não cumpria com a tarefa de casa? Costumava ficar de castigo?

As minhas mais de três décadas de experiência no varejo revelam que a grande maioria das pessoas que atuam na área de vendas não se importa muito em fazer o “dever de casa”. Mesmo os que atuam em setores especializados como o de luxo, imóveis e automóveis não se dão conta de como pode-riam ser bem sucedidos se seguissem a cartilha dos manda-mentos das vendas.

Muitos vendedores que conheço preferem recorrer a jus-tificativas a agir proativamente. É incrível como muitos não se preocupam com as tarefas mais básicas, como cadastrar clientes. Recentemente fizemos uma pesquisa junto ao se-tor automotivo e constatamos que somente 18% dos clientes que compraram veículos tiveram os e-mails cadastrados, e deles somente 8% eram válidos. A nossa pesquisa revelou, também, que alguns empregadores, criaram mecanismos para garantir que o telefone e e-mail dos clientes fossem

cadastrados pelos vendedores. Foi Incrível constatar que muitos deles preferiam inventar as informações, a perguntar os dados ao cliente.

Todos aqueles que atuam em vendas sabem o quanto é impor-tante obter indicações dos clientes para a conquista de novas vendas. Apesar de a prática ser conheci-da da maioria, poucos são os que recorrem a ela. O mais incrível é quando a empresa toma a iniciativa e obtém tais indicações e repassa para que eles possam “trabalhar” os potenciais clientes. A tarefa é encarada como um castigo e não

raro boicotada pelos vendedores. O lado triste de tudo isso é a constatação de que a maioria dos vendedores não está preocupada com seu cliente e sim com o que vai ganhar com ele.

Poucos desejam saber o que os clientes pensam deles. Querem mesmo é ver o valor do contracheque no final do mês. Mas para os que buscam um futuro próspero, isso não é o bastante. Tenho viajado mundo afora, já visitei mais de 40 países e apertei a mão de dezenas de campeões de vendas, quase todos possuíam independência financeira. Daí, sem-pre quero saber o que eles fazem para se diferenciarem e ganharem tanto dinheiro.

Esses verdadeiros profissionais de vendas vêem a profis-são como uma carreira de sucesso e não como um emprego temporário. Eles pensam a longo prazo, perguntam-se sem-pre o que estão fazendo pelo comprador, tem seu próprio método de prospectar e fidelizar clientes. Sabem que para

colher é preciso plantar com sabedoria. A diferença básica é que os consultores de vendas plantam e colhem bons frutos, já os falsos vendedores querem apenas coletar, daí não con-seguem prosperar.

Mas, se você deseja ser bem sucedido na profissão, nunca é tarde para começar. Aos interessados, as dicas abaixo evi-denciadas, podem ajudar a trilhar o caminho do sucesso:

Pensar iniciante – Você deve se perguntar: de quem é o cliente (do fabricante, da loja ou meu)? Você estará no cami-nho do sucesso quando a resposta for meu. Porém, a respos-ta a esta questão deve ser dada pelo cliente e não por você;

Pensar vencedor - Você deve se perguntar sempre: como posso ajudar o meu cliente? Ao invés de: como posso ganhar do cliente?

Pensar fidelização – Estou cadastrando os clientes que atendo? Estou mantendo contatos com eles?

Pensar prospecção – Tenho solicitado indicações dos meus clientes? Estou mantendo contatos inteligentes com eles?

Pensar lição – Seja ético com os clientes e saiba que o banco de dados atualizado e de qualidade é a base para o seu sucesso. Vivemos no mundo do conhecimento, em que a informação de qualidade é o primeiro degrau na escada do triunfo.

Pensar campeão – Leia, estude, participe de treinamentos, palestras e todas as formas de manter-se atualizado. Descu-bra novas maneiras de se relacionar e encantar os clientes.

Recentemente, ao final de uma palestra, um rapaz me pro-curou e disse que era impossível prospectar novos clientes para o seu produto. Daí, eu lhe perguntei qual era o seu setor de atuação. Ele disse que vendia suplemento alimentar, mas que o nome da empresa estava muito desgastado no merca-do. Queria saber o que fazer. Sugeri que visitasse as imobili-árias de sua região a fim de fazer pesquisa para saber quem desejava ter boa saúde e qualidade de vida otimizada.

Naturalmente, 100% disseram que essas coisas eram tudo que buscavam. Sabendo disso ficou fácil oferecer o seu produto. O consultor de vendas que busca o sucesso, sempre consegue um meio para obtê-lo, já o vendedor me-díocre prefere arrumar uma desculpa. O bom é saber que você terá sempre a opção de escolher o lado que deseja ficar. No mais é como disse o ilustre matemático Arqui-medes: “Dê-me uma alavanca e um ponto de apoio, e eu moverei o mundo”.

Evaldo CostaEscritor, consultor, conferencista e professor.Autor dos livros: “Alavancando resultados através da ges-tão da qualidade”, “Como Garantir Três Vendas Extras Por Dia” e co-autor do livro “Gigantes das Vendas”.Site: www.evaldocosta.comBlog: http://evaldocosta.blogspot.comE-mail: [email protected]

Leia, estude,

participe de

treinamentos,

palestras e todas as

formas de manter-

se atualizado.

TREINAMENTO

Dia da Criança: como surgiu?

Empresário LOJISTA 23ago/set 2009

Juedir Teixeira,Vice-presidente de Marketing do Sindilojas-Rio

e coordenador pedagógico do Ivar

Na década de 1920, o deputado federal Galdino do

Valle Filho teve a ideia de “criar” o Dia das Crianças. Os

deputados aprovaram e o dia 12 de outubro foi oficiali-

zado como Dia da Criança pelo presidente Arthur Ber-

nardes, através do decreto nº 4867, de 5 de novembro

de 1924.

Somente em 1960, quando a Fábrica de Brinquedos

Estrela fez uma promoção conjunta com a Johnson

& Johnson para lançar a “Semana do Bebê Robus-

to” e aumentar suas vendas, é que a data passou a

ser comemorada. A estratégia deu certo, e desde en-

tão o Dia das Crianças é comemorado com muitos

presentes!

Logo depois, outras empresas decidiram criar a Se-

mana da Criança, para aumentar as vendas. No ano se-

guinte, os fabricantes de brinquedos decidiram esco-

lher um único dia para a promoção e fizeram ressurgir

o antigo decreto. A partir daí, o dia 12 de outubro se

tornou uma data importante para o setor de brinque-

dos.

Muitos países comemoram o Dia das Crianças em

20 de novembro, já que a ONU (Organização das Na-

ções Unidas) reconhece esse dia como o Dia Universal

das Crianças, pois nessa data também é comemorada

a aprovação da Declaração dos Direitos das Crianças.

Entre outras coisas, esta Declaração estabelece que toda

criança deve ter proteção e cuidados especiais antes e

depois do nascimento.

Agora que sabemos mais sobre o Dia da Criança, o que

você pode fazer na sua loja para aproveitar esta importan-

te data do varejo, para aumen-

tar as suas vendas?

Mesmo que a sua loja

não venda brinquedos exis-

te sempre alguma forma

de atrair o público infantil

com alguma oferta espe-

cial. Pense nisso! Aqui vão

algumas sugestões:

Pense num produto h

atrativo que possa chamar a

atenção do público infantil!

Pense na construção de uma h

vitrine atrativa e vendedora para deixar a criançada de

boca aberta!

Pense e desenvolva algum brinde que possa atrair as h

crianças, mesmo que você venda produtos para os pais!

Lembre-se ter sempre uma ideia criativa para atrair h

determinados públicos e só você dedicar um pouquinho

do seu tempo para pensar sobre o assunto!

Boas vendas!!

www.juedirconsultor.com.br

VENDAS

Pense num

produto atrativo

que possa chamar

a atenção do

público infantil!

Dia da Criança: como surgiu?

Empresário LOJISTA24

NOTAS

Com o tema “Vitória do Varejo” e uma programação di-versificada, incluindo painéis, palestras, encontros, expo-sição, seminários sobre assuntos relacionados ao dia-a-dia do dirigente lojista, a 50ª Convenção Nacional do Comércio Lojista também reunirá palestrantes de renome nacional. O evento, que acontece de 20 a 23 de setembro, no Cen-tro de Convenções de Vitória, Espírito Santo, já confirmou presença o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, para o painel Políticas Públicas.

Mediado pelo Presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior, outro painel específico para tratar sobre Cartões de Crédito, con-tará com o representante do Banco Central José Antônio Marciano. O senador pelo Distrito Federal e presidente da Federação do Comércio de Brasília, Adelmir Santana, o se-nador pelo Espírito Santo, Renato Casagrande, e o deputa-do Federal por Santa Catarina, Paulo Bornhausen, também

participarão desse painel. Outro assunto da programação da Convenção é o pai-

nel sobre Redes e Centrais de Negócios com o analista técnico de Políticas Públicas do Sebrae Nacional, André Spínola, e o presidente da CDL de Fortaleza, Honório Pi-nheiro. Já para a palestra sobre o Mercado Varejista, foi convidado o “consumer business” Altair Rossato, repre-sentante de uma das maiores organizações de consulto-ria e auditoria do mundo, a Deloitte Touche Tohmatsu.

Ainda para falar sobre varejo, os convidados conhece-rão um pouco da experiência do professor e autor de li-vros de marketing Edmour Saiani, fundador da Ponto de Referência. Além de uma palestra com o presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Lucas Izoton, sobre gerenciamento e lucro no setor.

Mais informações através do site:http://www.cndl.org.br/50convencao/index.htm.

50ª Convenção Nacional LojistaA

SSO

CIA

TIV

ISM

O

Empresário LOJISTA 25ago/set 2009

LEIS

E D

ECRE

TOSLEGISLAÇÕES

EM VIGOR

SUBSTITUIÇÃO DE SACOLAS – Dispõe sobre a substituição e recolhimento de sacolas plásticas em estabelecimen-tos comerciais localizados no Estado do Rio de Janeiro como forma de colocá-las à disposi-ção do ciclo de reciclagem e proteção ao meio ambiente fluminense e acrescenta o ar-tigo 98-A à Lei nº 3.467/2000. Lei nº 5.502, de 15.7.2009 (DOE de 16.7.2009).

CARTAZ - TELEFONES CE-LULARES – Dispõe sobre a obrigatoriedade dos estabele-cimentos que comercializam telefonia móvel (telefones ce-lulares), estabelecidos no Esta-do do Rio de Janeiro, afixarem cartaz para informar ao cliente que o mesmo poderá solicitar à operadora o bloqueio das chamadas que não trouxerem a identificação do código de acesso chamador e dá outras providências. Lei nº 5.492, de 29.6.2009 (DOE de 30.6.2009).

SIMPLIFICAÇÃO DE REGIS-TRO – Aprova o Regimento Interno do Comitê para Ges-tão da Rede Nacional para Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Ne-gócios. Res. nº 1, de 01.7.2009 (DOU de 07.7.2009).

MICROEMPREENDEDOR IN-DIVIDUAL – Dispõe sobre o procedimento especial para o registro e legalização do Mi-croempreendedor Individual. Res. nº 2, de 01.7.2009 (DOU de 07.7.2009).

MICROEMPREENDEDOR IN-DIVIDUAL – Altera a Instru-ção Normativa RFB nº 748, de 28.6.2007, que dispõe sobre o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). Inst. Norm. nº 956, de 10.7.2009 (DOU de 13.7.2009).

REDUÇÃO DE IPI – Disciplina a suspensão do Imposto so-bre Produtos Industrializados (IPI) de que tratam o art. 5º da Lei nº 9.826, de 23 de agosto

de 1999, e o art. 29 da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002. Inst. Norm. nº 948, de 15.6.09 (DOU, de 16.6.2009).

IPI – Altera a Tabela de In-cidência do Imposto sobre Produtos Industrializados –TIPI, aprovada pelo Decreto nº 6.066, de 28.12.06. Dec. nº 6.890, de 29.6.2009 (DOU de 01.7.2009).

SIMPLES NACIONAL – Altera as Resoluções CGSN n° 4, de 30 de maio de 2007, n° 10, de 28 de junho de 2007, n° 18, de 10 de agosto de 2007, n° 51, de 22 de dezembro de 2008, e n° 58, de 27 de abril de 2009. Res. CGSN nº 60, de 22.6.2009 (DOU de 24.6.2009).

MICROEMPRESA – Deter-mina os procedimentos para enquadramento de contri-buinte como microempresa no Município do Rio de Janei-ro no exercício de 2009. Res. SMF nº 2.578, de 17.6.2009 (DOM de 18.6.2009).

ATENDIMENTO AO CLIEN-TE – 0300 – Proíbe a co-brança dos serviços de aten-dimento ao cliente – 0300 – na forma que menciona. Lei nº 5.504, de 15.7.2009 (DOE de 16.7.2009). COMPUTADORES OBSOLE-TOS – Dispõe sobre a obri-gação dos fabricantes e for-necedores de computadores em receber em suas repre-sentações, filiais ou matrizes, para reciclagem, computado-res obsoletos descartados pelo consumidor. Lei nº 5.043, de 18.6.2009 (DOM de 23.6.2009).

INSS – APOSENTADORIA – Dispõe sobre emissão do Aviso para Requerimento de Benefício aos segurados que implementarem as condições para a concessão de Aposenta-doria por Idade. Res. nº 66, de 23.6.2009 (DOU de 24.6.2009).

ARRECADAÇÃO - Altera a Portaria MF nº 479, de 29 de dezembro de 2000, que dis-põe sobre o credenciamento

de instituições financeiras para a prestação de serviços de arrecadação de receitas federais e dá outras pro-vidências. Port. nº 252, de 16.6.2009 (DOU de 18.6.2009). ICMS – ARRECADAÇÃO – Dispõe sobre o pagamento de parcelamento de ICMS. Port. SUACIEF nº 04, de 15.7.2009 (DOE de 16.7.2009).

COOPERATIVAS DE CRÉDI-TO – Dispõe sobre a parti-cipação das cooperativas de crédito nos sistemas de com-pensação e de liquidação. Circ. n 3.457, de 02.7.2009 (DOU de 03.7.2009).

FGTS – Estabelece proce-dimentos para movimenta-ção das contas vinculadas do FGTS e baixa instruções complementares. Circ. nº 479, de 30.6.2009 (DOU de 03.7.2009).

PLANOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE – Dispõe sobre a classificação e características dos planos privados de assis-tência à saúde, regulamenta a sua contratação, institui a orientação para contratação de planos privados de assis-tência à saúde e dá outras providências. Res. Norm. RN nº 195, de 14.7.2009 (DOU de 15.7.2009).

LEGISLAÇÕES EM TRAMITAÇÃO

CONGRESSO NACIONAL

EQUIPE DE SOCORRO – Tor-na obrigatório a permanên-cia de uma equipe de pri-meiros socorros em todos os shopping centers, hipermer-cados, supermercados e es-tabelecimentos congêneres de grande porte e dá outras providências. Proj. de Lei nº 4.951/2009 (Boletim da Câ-mara, 22.6.2009). Autor: Dep. Fed. Nelson Bornier.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

TARJA EM VIDROS – Altera a Lei nº 5.468 de 10.6.2009. Proj. de Lei nº 2.393/2009 (DOE, Poder Legislativo, de 25.6.2009). Autor: Dep. Rodri-go Neves.

ANTECIPAÇÃO DE PAGA-MENTO – Altera a Lei nº 3.450, de 25.8.2000, modi-ficando o parágrafo único do artigo 1º na forma que menciona. Proj. de Lei nº 2.385/2009 (DOE, Poder Le-gislativo, de 24.6.2009). Au-tor: Dep. Armando José.

PARCELAMENTO DE CRÉDI-TOS TRIBUTÁRIOS – Dis-põe sobre o parcelamento de créditos tributários do Estado do Rio de Janeiro, em sede de recuperação judicial. Proj. de Lei nº 2.404/2009 (DOE, Po-der Legislativo, de 25.6.2009). Autor: Dep. Andre do PV.

SEGURO-DESEMPREGO – Aprovar os modelos de Reque-rimento do Seguro-Desempre-go (RSD) e de Comunicação de Dispensa (CD) impressos em papel no formato A4, median-te o acesso ao Sistema Seguro-Desemprego - SDWEB. Res. n 608, de 27.5.2009 (DOU de 29.5.2009).

CÂMARA DOS VEREADORES

AR-CONDICIONADO – Dis-põe sobre a fixação de apare-lhos de ar condicionado tipo Split, instalados em andares superiores. Proj. de Lei nº 240, de 2009 (DCM de 26.6.2009). Autor: Ver. Aloísio Freitas.

LIMPEZA URBANA – Acres-centa os §§1º e 2º ao art. 33 da Lei nº 3.273, de 06.9.2001 que dispõe sobre a Gestão do Sistema de Limpeza Urbana no Município do Rio de Janei-ro. Proj. de Lei nº 248/2009 (DCM de 01.7.2009). Autor: Ver. Teresa Bergher.

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legisla-ções mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através dos telefones 2506.1234 e 2506 1254.

Empresário LOJISTA26

TERM

ÔM

ETRO

DE

VEN

DAS

MOVIMENTO DE CHEQUESGRÁFICOS DE CHEQUES - CDLRIO Segundo o registro de cadastro do Clube de Dire-

tores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRio, nas consul-tas ao LIG Cheque em junho em relação ao mesmo mês de 2008, a inadimplência, as dívidas quitadas e as consultas cresceram, respectivamente, 2,9%, 3,5% e 1,2%. Comparando-se com o mês anterior (maio), as consultas, a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram 4,6%, 3,6% e 6,8%.

No acumulado do primeiro semestre desse ano (janeiro/junho) em relação a 2008, a inadimplência e as dívidas quitadas cresceram, respectivamente, 2,3% e 4,1%, e as consultas diminuíram 0,1%.

Cheques

• Movimento de cheques até o dia 20 de JULHO

JUNHO DE 2009 EM RELAÇÃO A MAIO DE 2009

Acumulada PercentualCONSULTAS +4,6%

INADIMPLÊNCIA +3,6%

DÍVIDAS QUITADAS +6,8%

JUNHO DE 2009 EM RELAÇÃO A JUNHO DE 2008

PercentualCONSULTAS +1,2%

INADIMPLÊNCIA +2,9%

DÍVIDAS QUITADAS +3,5%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

JUN/09 - JUL/08 PercentualCONSULTAS – 1,3%

INADIMPLÊNCIA +2,0%

DÍVIDAS QUITADAS +5,5%

JAN. A JUN. DE 2009 EM RELAÇÃO A JAN. A JUN. DE 2008

PercentualCONSULTAS – 0,1%

INADIMPLÊNCIA +2,3%

DÍVIDAS QUITADAS +4,1%

Procura por informações referentes aosprodutos do CDLRio?

Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito?

Então entre em contato com a Central de Relacionamento, atendimento Help Desk do CDLRio, no telefone

(21) 2506-5533, de segunda a sábado de 8:30 às 21h.

1-20 JULHO/09 COMPARADO 1-20 JULHO/08

PercentualCONSULTAS – 1,2%

INADIMPLÊNCIA +2,8%

DÍVIDAS QUITADAS +3,6%

Empresário LOJISTA 27ago/set 2009

TERMÔ

METRO

DE VEN

DAS

Caso sua empresa se interesse

em participar desta estatística, contate o

Centro de Estudos pelo telefone

(21) 2506.1234 e 2506.1254 ou

e-mail: [email protected].

Impulsionadas pelos ramos de confecções e moda in-

fantil, tecidos, móveis, calçados, jóias e eletrodomésticos,

as vendas do comércio varejista da Cidade do Rio de Ja-

neiro cresceram 2,5% em junho em relação ao mesmo mês

do ano passado. É o que mostra a pesquisa Termômetro

de Vendas divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos

do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDL-Rio,

que ouviu cerca de 750 estabelecimentos comerciais.

É o segundo mês consecutivo de crescimento (maio re-

gistrou 0,3%).

No acumulado do primeiro semestre do ano (janeiro/

junho) houve uma queda de 0,5% contra mais 4,9% registra-

do em 2008. A pesquisa mostra que os indicadores do mês

de junho foram puxados especialmente pelo crescimento

de 6,9% nas vendas do Ramo Mole (confecções e moda in-

fantil, tecidos e calçados) e de 0,9% do Ramo Duro (móveis,

jóias, eletrodomésticos e óticas). A modalidade de paga-

mento mais utilizada pelos clientes foi venda à vista com

mais 3,6%, seguida da venda a prazo com 1,8%.

“O desempenho das vendas no mês de junho mostra

que os lojistas vêm atuando de forma bastante positiva,

estimulando os consumidores com promoções, diversifica-

ção de planos de pagamento e crediário mais fácil. Outro

fator a ser destacado é que o comércio vem acompanhando

a política do Banco Central de diminuição de juros, ofere-

cendo parcelamentos sem ônus para o consumidor. Tudo

isso influenciou a boa performance das vendas”, diz Aldo

Gonçalves, presidente do CDL-Rio.

A pesquisa mostrou também que, em junho, em relação

às vendas conforme a localização dos estabelecimentos

comerciais, no Ramo Mole, as lojas da Zona Sul venderam

mais 10,0%, as da Zona Norte mais 8,2% e as do Centro

mais 2,4%. No Ramo Duro, as lojas da Zona Norte fatura-

ram mais 2,4%, as da Zona Sul menos 1,4% e as do Centro

menos 6,1%.

.

Vendas do Comércio do Rio cresceram 2,5% em junho

JUNHO 2009 / JUNHO 2008

JUNHO/09 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +2,5% +3,6% +1,8%

RAMO MOLE +6,9% +8,4% +6,0%

RAMO DURO +0,7% +1,3% +0,1%

JUNHO 2009 / JUNHO 2008

Ramo Mole Ramo Duro

Confecções +7,4% Eletro +0,7%

Calçados +2,8% Móveis +3,4%

Tecidos +3,7% Jóias +2,1%

Óticas – 0,1%

BARÔMETRO: MÊS CORRENTE / MÊS ANTERIOR DO MESMO ANO

JUN 09 / MAI 09 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +0,75% +0,5% +0,9%

RAMO MOLE +9,2% +6,2% +12,3%

RAMO DURO – 2,7% – 2,1% – 3,2%

JUNHO 2009 / JUNHO 2008 - Localização

Localização Ramo Mole Ramo Duro

CENTRO – 2,4% – 6,1%

NORTE +8,2% +2,4%

SUL +10,0% – 1,4%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES (JUN/09 - JUL/08)

V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +3,0% +4,0% +2,7%

RAMO MOLE +4,9% +8,3% +6,7%

RAMO DURO +2,2% +3,8% +1,3%

ACUMULADA DO ANO JAN-JUN 2009 / JAN-JUN 2008

JAN-JUN2009 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL – 0,5% +0,2% – 0,8%

RAMO MOLE +1,4% +1,7% +2,5%

RAMO DURO – 1,3% – 0,5% – 1,9%

No acumulado de janeiro/junho as vendas caí-ram 0,5% em relação a 2008

Empresário LOJISTA28

No acumulado do primeiro semestre a inadimplên-cia aumentou 3,5%

O comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro re-

gistrou em junho o maior índice de inadimplência do ano: 6,5% em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os registros do Serviço de Proteção ao Crédito do CDLRio – Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro.

As dívidas quitadas, que mostra o número de consu-midores que colocaram em dia suas compras atrasadas, aumentaram 1,7% e as consultas ao Serviço de Proteção ao Crédito, item que indica o movimento do comércio, diminuiu 12,9%, também em relação a junho de 2008.

Ao comparar o mês de junho com o mês anterior (maio) a inadimplência e as dívidas quitadas cresceram respectivamente, 0,1 % e 0,8% e as consultas caíram 2,5%.

No acumulado dos seis primeiros meses do ano (janeiro/junho) em relação ao mesmo período do ano passado, a inadimplência aumentou 3,5% e as dívidas quitadas e as consultas diminuíram, respectivamente, 0,3% e 7,8%.

Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito - CDLRIO

GRÁFICOS CDLRIO Comércio registra em junho a maior inadimplência do ano

TERM

ÔM

ETRO

DE

VEN

DAS

JUNHO DE 2009 EM RELAÇÃO A MAIO DE 2008

PercentualCONSULTAS – 2,8%

INADIMPLÊNCIA +0,1%

DÍVIDAS QUITADAS +0,8%

JUNHO DE 2009 EM RELAÇÃO A JUNHO DE 2008

PercentualCONSULTAS – 12,9%

INADIMPLÊNCIA +6,5%

DÍVIDAS QUITADAS +1,7%

1-20 JULHO/09 COMPARADO 1-20 JULHO/08

PercentualCONSULTAS – 12,4%

INADIMPLÊNCIA +4,8%

DÍVIDAS QUITADAS +2,2%

• Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito até o dia 20 de JULHO

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

JUN/09 - JUL/08 PercentualCONSULTAS +0,6%

INADIMPLÊNCIA +2,8%

DÍVIDAS QUITADAS +5,2%

JAN. A JUN. DE 2009 EM RELAÇÃO A JAN. A JUN. DE 2008

PercentualCONSULTAS – 7,8%

INADIMPLÊNCIA +3,5%

DÍVIDAS QUITADAS – 0,3%

Empresário LOJISTA 29ago/set 2009

Obrigações dos lojistas para setembro/2009

01/09 - DCT

Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, pre-encher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.

03/09 – ISS

Recolhimento do imposto referente ao mês anterior, para empresas com faturamento médio mensal igual ou superior a R$ 874.867,67 (grupo 1).

04/09 – FGTS

Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.

04/09 – CAGED

Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desliga-mentos e transferências de funcionários ocorridos no mês anterior.

04/09 – DACON – Mensal

Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Fi-nanciamento da Seguridade Social (Co-fins) referente ao mês de julho/2009.Provável data de entrega, pois até o encerramento desta edição, não havia sido publicada instrução normativa da RFB, definindo ou prorrogando prazo.

05/09 – ISS

Recolhimento referente ao mês ante-rior pelos contribuintes submetidos ao regime de apuração mensal, por ser-viços prestados, retenção de terceiros ou substituição tributária (inclusive, empresas localizadas fora do muni-cípio, e sociedades uniprofissionais e pessoas físicas e equiparadas a em-presa), exceto os que tenham prazo específico (grupo 2).

08/09 – ICMS

Pagamento do imposto pelos contri-buintes relacionados ao anexo único

do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.

10/09 – ICMS

Empresas varejistas e atacadistas de-vem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês ante-rior.

15/09 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de agosto 2009 (Retenção de contribuições – pagamen-tos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

18/09– IR/FONTE

Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

18/09 – INSS

Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior *(Prorroga-do o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

21/09 – SUPER SIMPLES/ SIMPLES NACIONAL

Pagamento do DAS referente ao pe-ríodo de apuração do mês anterior (agosto/2009 - A partir do período de apuração março/2009, o vencimento passa a ser dia 20 do mês subsequente, prorrogando-se para o dia útil subse-quente quando naquele dia não houver expediente bancário).

22/09 – DCTF –Mensal

Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de julho/2009.

25/09 - COFINS

Recolher 3% sobre a receita do mês an-terior, exceto as empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447

publicada no DOU em 17/11/08).

25/09 - COFINS

Recolher 7,6% para empresas tributa-das no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

25/09 - PIS

Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

30/09 - CONTRIBUIÇÃO SINDICAL EMPREGADOS

Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional, dos ad-mitidos em débito com a obrigação.

30/09 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena de setembro/2009. ( Retenção de contribuições – pagamen-tos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL).

30/09 – IR/PJ

Empresas devem efetuar o recolhimen-to do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

30/09- CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo inci-dente sobre o período de apuração do mês anterior.

> Calendário de IPTU 2009

Final de Inscrição 8ª Cota

0 e 1 08/09

2 e 3 08/09

4 e 5 08/09

6 e 7 09/08

8 e 9 09/08

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ÍND

ICES

> GIA/ICMS - 09/2009

Último número da raizdo CNPJ do estabelecimento

Prazo-limite de entregareferente ao mês 08/2009

1 11/09

2, 3 e 4 14/09

5 15/09

6 16/09

7 17/09

8 18/09

9 e 0 21/09

Empresário LOJISTA30

> GIA/ICMS - 10/2009

Último número da raizdo CNPJ do estabelecimento

Prazo-limite de entregareferente ao mês 09/2009

1, 2 e 3 13/10

4 14/10

5 15/10

6 16/10

7, 8 e 9 19/10

0 20/10

Obrigações dos lojistas para outubro/2009

01/10 - DCT

Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, pre-encher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.

05/10 – ISS

Recolhimento do imposto referente ao mês anterior, para empresas com faturamento médio mensal igual ou superior a R$ 874.867,67 (grupo 1).

05/10 – ICMS

Pagamento do imposto pelos contri-buintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.

07/10 – ISS

Recolhimento referente ao mês ante-rior pelos contribuintes submetidos ao regime de apuração mensal, por serviços prestados, retenção de tercei-ros ou substituição tributária (inclusi-ve, empresas localizadas fora do mu-nicípio, e sociedades uniprofissionais e pessoas físicas e equiparadas a em-presa), exceto os que tenham prazo específico (grupo 2).

07/10 – FGTS

Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.

07/10 – CAGED

Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desliga-mentos e transferências de funcioná-rios ocorridos no mês anterior.

07/10 – DCTF – Semestral

Prazo de entrega da Declaração de Dé-bitos e Créditos Tributários Federais re-ferente ao 1º Semestre/2009.

07/10 – DACON – Semestral

Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social

(Cofins) referente ao 2º Semestre/2008 (Prazo prorrogado pela Instrução Nor-mativa RFB nº 928, de 18 de março de 2009).

07/10 – DACON – Mensal

Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao mês de setem-bro/2009 *(Provável data de entrega, pois até a data de publicação de nossa revista, não foi publicada nenhuma ins-trução normativa da RFB definindo ou prorrogando prazo).

13/10 – ICMS

Empresas varejistas e atacadistas de-vem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês ante-rior.

13/10 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocorri-dos na 2ª quinzena do mês desetem-bro/2009 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito pri-vado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

20/10 – IR/FONTE

Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

20/10 – INSS

Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Pro-visória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

20/10 – SUPER SIMPLES/ SIMPLES NACIONAL

Pagamento do DAS referente ao perí-odo de apuração do mês anterior (se-tembro/2009 - A partir do período de apuração março/2009, o vencimento passa a ser dia 20 do mês subsequente, prorrogando-se para o dia útil subse-quente quando naquele dia não houver

expediente bancário).

22/10 – DCTF –Mensal

Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de agosto/2009.

23/10 - COFINS

Recolher 3% sobre a receita do mês an-terior, exceto as empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08).

23/10 - COFINS

Recolher 7,6% para empresas tributa-das no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

23/10 - PIS

Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

30/10 - CONTRIBUIÇÃO SINDICAL EMPREGADOS

Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional, dos ad-mitidos em débito com a obrigação.

30/10 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena de outubro/2009. ( Re-tenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL).

30/10 – IR/PJ

Empresas devem efetuar o recolhimen-to do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

30/10 – CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo inci-dente sobre o período de apuração do mês anterior.

> Calendário de IPTU 2009

Final de Inscrição 9ª Cota

0 e 1 05/10

2 e 3 05/10

4 e 5 05/10

6 e 7 06/10

8 e 9 06/10

ÍND

ICES

Empresário LOJISTA 31ago/set 2009

ÍND

ICES

> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

Rendimentos do trabalho conforme tabela progressiva mensal abaixo reproduzida, para fatos geradores ocorridos no ano-calendário de 2009:

Base de Cáculo mensal em R$ Alíquota % Parcela a Deduzir do

imposto em R$

Até 1.434,59 - -

De 1.434,60 a R$ 2.150,00 7,5 107,59

De 2.150,01 a R$ 2.866,70 15 268,84

De 2.866,71 a R$ 3.582,00 22,5 483,84

Acima de R$ 3.582,00 27,5 662,94

Ano-calendário Quantia a deduzir, por dependente, em R$

2009 144,20

> REAJUSTE DE ALUGUEL E OUTROS CONTRATOS*

Acumulado até maio (*), em % Acumulado até junho (*), em %

Índices Trim. Quadr. Sem. Anual Trim. Quadr. Sem. Anual

FIPE 1,05 1,32 1,96 5,11 0,77 1,18 1,92 4,24

IGP-DI - 0,62 - 0,75 - 1,17 2,99 - 0,10 - 0,93 - 1,04 0,76

IGP-M - 0,96 - 0,71 - 1,27 3,64 - 0,32 - 1,06 - 1,24 1,52

INPC 1,36 1,67 2,62 5,45 1,58 1,78 2,75 4,94

(*) Acumulado até maio reajusta aluguéis e contratos a partir de junho, para pagamento em julho; acumulado até junho reajusta a partir de julho, para pagamento em agosto.

> Tabela de contribuição dos segurados: empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de fevereiro de 2009

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até 965,67 8,00

De 965,68 até 1.609,45 9,00

De 1.609,46 até 3.218,90 11,00

Com o advento da Medida Provisória nº 83 de 12/12/2002 e a conversão desta, na Lei nº 10.666 de 08 de maio de 2003, bem como da Instrução Normativa nº 87 de 27/03/2003, FICA EXTINTA a escala de salários-base, a partir da compe-tência ABRIL de 2003, sendo aplicável apenas para pagamentos de contribuição em atraso.

A partir da competência abril/2007, para os segurados contribuinte individual e facultativo o valor da contribuição deverá ser de 11% para quem recebe até um sa-lário mínimo e de 20% para quem recebe acima do salário-base (mínimo), caso não preste serviço a empresa(s), que poderá variar do limite mínimo ao limite máximo do salário de contribuição (LC 123, de 14/12/2006).

> Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 1º de fevereiro de 2009

Plano Simplificado de Previdência Social (PSP)Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento

ao INSS (%)

465,00 (valor mínimo)* 11

De 465,01 (valor mínimo) até 3.218,90(valor máximo) 20

*No caso de contribuinte individual que trabalha por conta própria (antigo autô-nomo), sem relação de trabalho com empresa ou equiparada.

> PISOS SALARIAIS

Salário Mínimo Nacional R$ 465,00

Pisos Regionais do Estado do Rio (Lei 5357, de 13.12.08)

Faixa 1 (trabalhadores do setor agrícola) R$ 487,50

Faixa 2 (domésticas, serventes...) R$ 512,67

Faixa 3 (serviços adm., operação de máquinas...) R$ 531,55

Faixa 4 (construção civil, despachantes, garçons...) R$ 550,42

Faixa 5 (encanadores, soldadores, chapeadores...) R$ 569,27

Faixa 6 (frentistas, profissionais de call center...) R$ 586,58

Faixa 7 (serviços de contabilidade e nível técnico) R$ 689,81

Faixa 8 (docentes de 1º grau 40 horas e técnicos) R$ 912,90

Faixa 9 (advogados e contadores) R$ 1.308,00

SIMPLES NACIONAL PERCENTUAISAPLICADOS

Enquadramento

Receita Bruta Acumulada nos12 meses anteriores

(R$)

ANEX

O I

Com

érci

o

ANEX

O II

Indú

stria

ANEX

O II

ISe

rviç

o (I)

ANEX

O IV

Serv

iço

(II)

ANEX

O V

Serv

iço

(III)

Microempresa Até R$ 120.000,00 4,00% 4,50% 6,00% 4,50% 4,00%

De R$ 120.000,01 a R$ 240.000,00 5,47% 5,97% 8,21% 6,54% 4,48%

De R$ 240.000,01 a R$ 360.000,00 6,84% 7,34% 10,26% 7,70% 4,96%

De R$ 360.000,01 a R$ 480.000,00 7,54% 8,04% 11,31% 8,49% 5,44%

De R$ 480.000,01 a R$ 600.000,00 7,60% 8,10% 11,40% 8,97% 5,92%

De R$ 600.000,01 a R$ 720.000,00 8,28% 8,78% 12,42% 9,78% 6,40%

De R$ 720.000,01 a R$ 840.000,00 8,36% 8,86% 12,54% 10,26% 6,88%

De R$ 840.000,01 a R$ 960.000,00 8,45% 8,95% 12,68% 10,76% 7,36%

De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00 9,03% 9,53% 13,55% 11,51% 7,84%

De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00 9,12% 9,62% 13,68% 12,00% 8,32%

Empresa de Pequeno

Porte

De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00 9,95% 10,45% 14,93% 12,80% 8,80%

De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00 10,04% 10,54% 15,06% 13,25% 9,28%

De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00 10,13% 10,63% 15,20% 13,70% 9,76%

De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00 10,23% 10,73% 15,35% 14,15% 10,24%

De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00 10,32% 10,82% 15,48% 14,60% 10,72%

De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00 11,23% 11,73% 16,85% 15,05% 11,20%

De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00 11,32% 11,82% 16,98% 15,50% 11,68%

De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00 11,42% 11,92% 17,13% 15,95% 12,16%

De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00 11,51% 12,01% 17,27% 16,40% 12,64%

De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00 11,61% 12,11% 17,42% 16,85% 13,50%

Ref.: Lei Complementar n° 123/2006

> PISOS E BENEFÍCIOS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO

Contrato de experiência (máximo: 90 dias) R$ 470,00

Pisos Salariais: 1ª faixa 2ª faixa

R$ 513,00R$ 525,00

Operador de Telemarketing R$ 530,00

Garantia mínima de comissionista R$ 590,00

Ajuda de custo a comissionista R$ 23,00

Quebra da caixa R$ 26,00

Refeições aos sábados: Lanche, após 14:30h R$ 8,50

Jantar, após 18:30h R$ 8,50

Obs 1 . As empresas que efetuarem o pagamento das refeições (lanche ou jantar) em espécie poderão descontar R$ 0,50 do salário dos empregados;Obs 2 . Nos meses de maio há o reajuste dos pisos salariais dos comerciários do Rio;

> SALÁRIO FAMÍLIA - a partir de 1º de fevereiro de 2009

Remuneração Valor da Quota - R$

Até R$ 500,40 25,66

De R$ 500,41 até R$ 752,12 18,08

Acima de R$ 752,12 Sem direito

Este benefício é pago por filho de qualquer condição ou a ele equiparado, até 14 anos, ou inválidado com qualquer idade. A Previdência reembolsa as empresas

Empresário LOJISTA32

FERIADOS

José Belém,Gerente-geral do Sindilojas-Rio.

O Sindilojas-Rio e o CDLRio, em comemoração ao dia do comerciante (16 de julho), promoveram encon-tro sobre “O sufocamento tributário do empresário brasileiro”, reunindo quatro conceituadas tributa-ristas: Márcia Tavares, Vice-Presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis (SESCON), Marta Arakaki, Diretora da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), Vitória Maria Silva, Presidente do Sindi-cato dos Contabilistas (SINDICONT) e a advogada Rose Marie De Bom.

No evento, realizado no auditório do Sindilojas-Rio, foi abordado o crescimento constante da carga tribu-tária e suas nefastas consequências, não só para o em-presário, como para o consumidor final, que é o último e verdadeiro pagador de tantos e cada vez mais altos impostos.

Coincidentemente, na mesma semana, a Receita Fe-deral divulgou que a arrecadação tributária, em 2008, atingiu novo recorde histórico: R$ 1,034 trilhão. O equi-valente a 35,8% do Produto Interno Bruto (PIB).

Em 2007 foram 34,79% e 33,51% em 2006.

Relativamente ao Produto Interno Bruto, só a arrecada-ção de tributos pela União havia evoluído de 21,6% em 2003 para 24,4% em 2007.

Um crescendo constante que já não surpreende, ha-vendo se tornado repetitiva realidade a cada novo ano.

Mais grave e preocupante é a certeza de que no corrente

ano – e muito certamente também no próximo, ano elei-toral – a voracidade do fisco dará continuidade à sua escalada arrecadatória.

Os especialistas em tributos, como as nossas quatro convidadas alardearam em suas palestras, alarmam-se ante os riscos resultantes de tão louca e inconsequente corrida. Até quando as empresas suportarão tamanha carga tributária? Quais as consequências que resulta-rão para os consumidores brasileiros no seu dia-a-dia, obrigados a desviar dos seus orçamentos familiares quantias cada vez maiores com pagamentos de impos-tos sem retorno de benefícios equivalentes aos valores arrecadados?

O consumidor – ou melhor, o contribuinte, expressão mais apropriada usada pelos americanos – é quem de fato acaba pagando todos os tributos que irão integrar a formação do preço final de cada produto comprado ou serviço prestado. Ao aumento da despesa com tri-butos haverá, necessariamente, de corresponder a re-dução ou mesmo a supressão de gastos com alimentos, medicamentos, ensino, lazer etc.

Em consequência desta inevitável redução gradual das vendas e o concomitante aumento dos tributos, as empresas se defrontarão com dificuldades cada vez maiores para cumprir suas obrigações fiscais ou se vi-rão pressionadas, na legítima necessidade de buscar sua sobrevivência, a tentar o remédio emergencial da sonegação, hoje, quase impossível ante a informatiza-ção da máquina fiscal, restando, por fim, como única opção, o caminho da informalidade total, em que todos saem perdendo, menos o voraz erário público, que dili-genciará o aumento da carga tributária.

Como trágico pano de fundo a revoltar o contribuinte brasileiro, as já corriqueiras notícias de desvios de ver-bas públicas que, mais do que nunca antes neste país, os políticos canalizam para si, suas famílias e seus ami-gos. Dinheiro proveniente dos impostos tomados de cada cidadão brasileiro que se viu compelido a desviá-lo de suas necessidades básicas.

OPINIÃO

Em 2007

foram 34,79% e

33,51% em 2006.

Sucessivos recordes de arrecadação de tributos

ameaçam sobrevivência das empresas

Empresário LOJISTA 33ago/set 2009

15ª Turma

Início Agosto/09

Empresário LOJISTA34