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TEMPOS DISRUPTIVOS: TRANSFORMAÇÃO, CRIATIVIDADE, OPORTUNIDADE E RESILIÊNCIA. RECIFE. VIII COINTER PDVL 2021 SAMPAIO, et al. [1] LUDICIDADE COMO ESTRATÉGIA DIDÁTICA: CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO DE BIOLOGIA EM UMA ESCOLA DO SERTÃO CENTRAL PERNAMBUCANO LA LUDICIDAD COMO ESTRATEGIA DE ENSEÑANZA: CONTRIBUCIONES A LA ENSEÑANZA DE LA BIOLOGÍA EN UNA ESCUELA DEL CENTRO SERTÃO PERNAMBUCANO LUDICITY AS A TEACHING STRATEGY: CONTRIBUTIONS TO THE TEACHING OF BIOLOGY IN A SCHOOL IN THE CENTRAL SERTÃO PERNAMBUCANO Apresentação: Comunicação Oral Antonia Rosizelia Martins Sampaio 1 ; Adauto Rufino Silva 2 ; Geraldo Martins de Oliveira Júnior 3 Aretuza Bezerra Brito Ramos 4 ; Dan Vitor Vieira Braga 5 DOI: https://doi.org/10.31692/2526-7701.VIIICOINTERPDVL.0161 RESUMO A Biologia deve ser ensinada a fim de que os conhecimentos específicos adquiridos sejam utilizados para a compreensão do mundo e suas transformações. Nessa perspectiva, a estratégia lúdica, por seu caráter construtivo, motivacional e dinâmico, funciona como uma ferramenta didática eficiente, constituindo um auxílio eficaz para o trabalho do professor. Portanto, torna-se indispensável a aplicação de recursos lúdicos nas aulas da disciplina supracitada, visando construir o conhecimento fora dos padrões tradicionais de ensino. Desse modo, a presente pesquisa objetivou dinamizar o ensino de Biologia, através da utilização de uma ferramenta lúdica e avaliar as contribuições dessa estratégia didática. A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Serrita-PE, tendo a escola EREM Desembargador João Paes como foco de estudo. Foi uma pesquisa de campo e teve uma abordagem qualitativa. A coleta de dados deu-se em três etapas, tendo os estudantes do 3° ano (turma “D”) como público alvo. Assim, realizou-se um pré-teste, em seguida uma ferramenta lúdica foi confeccionada e aplicada e, por fim, aplicou-se um pós-teste. Os estudantes demonstraram interesse na temática, apresentando uma boa participação, interagindo e discutindo as perguntas propostas no jogo desenvolvido. Ademais, foi contextualizado aos respondentes que a espécie humana possui 23 pares de cromossomos, sendo 22 pares autossomos e um par de cromossomos sexuais, os quais souberam identificar que os pares são XY e XX, tanto no pré-teste quanto no pós-teste. No entanto, observou-se que os alunos apresentaram dificuldade em responder as questões distanciadas da sua realidade, ou seja, aquelas em que o conteúdo era mais abstrato. Todos os estudantes afirmaram ter gostado da ferramenta e sugeriram que fosse empregada em outros conteúdos, acrescentaram, ainda, que essa prática serviu para revisar os assuntos vistos anteriormente, para reunir teoria e prática, e também salientaram que deixou a aula dinâmica, proporcionando aprendizagem significativa e instigando o trabalho em equipe. A partir do 1 Ciências Biológicas, FACHUSC, [email protected] 2 Ciências Biológicas, FACHUSC, [email protected] 3 Ciências Biológicas, EREM Desembargador João Paes, [email protected] 4 Ciências Biológicas, FACHUSC, [email protected] 5 Mestre em Gestão e Planejamento Ambiental, FACHUSC, [email protected]

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TEMPOS DISRUPTIVOS: TRANSFORMAÇÃO, CRIATIVIDADE, OPORTUNIDADE E RESILIÊNCIA. RECIFE. VIII

COINTER PDVL 2021

SAMPAIO, et al.

[1]

LUDICIDADE COMO ESTRATÉGIA DIDÁTICA: CONTRIBUIÇÕES PARA O

ENSINO DE BIOLOGIA EM UMA ESCOLA DO SERTÃO CENTRAL

PERNAMBUCANO

LA LUDICIDAD COMO ESTRATEGIA DE ENSEÑANZA: CONTRIBUCIONES A

LA ENSEÑANZA DE LA BIOLOGÍA EN UNA ESCUELA DEL CENTRO SERTÃO

PERNAMBUCANO

LUDICITY AS A TEACHING STRATEGY: CONTRIBUTIONS TO THE TEACHING

OF BIOLOGY IN A SCHOOL IN THE CENTRAL SERTÃO PERNAMBUCANO

Apresentação: Comunicação Oral

Antonia Rosizelia Martins Sampaio1; Adauto Rufino Silva

2; Geraldo Martins de Oliveira Júnior

3 Aretuza

Bezerra Brito Ramos4; Dan Vitor Vieira Braga

5

DOI: https://doi.org/10.31692/2526-7701.VIIICOINTERPDVL.0161

RESUMO A Biologia deve ser ensinada a fim de que os conhecimentos específicos adquiridos sejam utilizados

para a compreensão do mundo e suas transformações. Nessa perspectiva, a estratégia lúdica, por seu

caráter construtivo, motivacional e dinâmico, funciona como uma ferramenta didática eficiente,

constituindo um auxílio eficaz para o trabalho do professor. Portanto, torna-se indispensável a

aplicação de recursos lúdicos nas aulas da disciplina supracitada, visando construir o conhecimento

fora dos padrões tradicionais de ensino. Desse modo, a presente pesquisa objetivou dinamizar o ensino

de Biologia, através da utilização de uma ferramenta lúdica e avaliar as contribuições dessa estratégia

didática. A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Serrita-PE, tendo a escola EREM Desembargador

João Paes como foco de estudo. Foi uma pesquisa de campo e teve uma abordagem qualitativa. A

coleta de dados deu-se em três etapas, tendo os estudantes do 3° ano (turma “D”) como público alvo.

Assim, realizou-se um pré-teste, em seguida uma ferramenta lúdica foi confeccionada e aplicada e, por

fim, aplicou-se um pós-teste. Os estudantes demonstraram interesse na temática, apresentando uma

boa participação, interagindo e discutindo as perguntas propostas no jogo desenvolvido. Ademais, foi

contextualizado aos respondentes que a espécie humana possui 23 pares de cromossomos, sendo 22

pares autossomos e um par de cromossomos sexuais, os quais souberam identificar que os pares são

XY e XX, tanto no pré-teste quanto no pós-teste. No entanto, observou-se que os alunos apresentaram

dificuldade em responder as questões distanciadas da sua realidade, ou seja, aquelas em que o

conteúdo era mais abstrato. Todos os estudantes afirmaram ter gostado da ferramenta e sugeriram que

fosse empregada em outros conteúdos, acrescentaram, ainda, que essa prática serviu para revisar os

assuntos vistos anteriormente, para reunir teoria e prática, e também salientaram que deixou a aula

dinâmica, proporcionando aprendizagem significativa e instigando o trabalho em equipe. A partir do

1 Ciências Biológicas, FACHUSC, [email protected]

2 Ciências Biológicas, FACHUSC, [email protected]

3 Ciências Biológicas, EREM Desembargador João Paes, [email protected]

4 Ciências Biológicas, FACHUSC, [email protected]

5 Mestre em Gestão e Planejamento Ambiental, FACHUSC, [email protected]

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TEMPOS DISRUPTIVOS: TRANSFORMAÇÃO, CRIATIVIDADE, OPORTUNIDADE E RESILIÊNCIA. RECIFE. VIII

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exposto, torna-se necessária a inserção de mais ferramentas didáticas no ensino de Biologia, visando

facilitar a assimilação e a construção de novos conhecimentos.

Palavras-Chave: Lúdico, Jogo, Ensino-Aprendizagem.

RESUMEN

La biología debe enseñarse para que los conocimientos específicos adquiridos se utilicen para

comprender el mundo y sus transformaciones. Desde esta perspectiva, la estrategia lúdica, por su

carácter constructivo, motivacional y dinámico, funciona como una eficaz herramienta didáctica,

constituyendo una eficaz ayuda para el trabajo del docente. Por tanto, es fundamental la aplicación de

recursos lúdicos en las clases de la mencionada disciplina, con el objetivo de construir conocimientos

fuera de los estándares tradicionales de enseñanza. Así, esta investigación tuvo como objetivo agilizar

la enseñanza de la Biología, mediante el uso de una herramienta lúdica y evaluar los aportes de esta

estrategia didáctica. La investigación se desarrolló en la ciudad de Serrita-PE, con la escuela EREM

Desembargador João Paes como foco de estudio. Fue una investigación de campo y tuvo un enfoque

cualitativo. La recolección de datos se llevó a cabo en tres etapas, con estudiantes de 3er año (clase

“D”) como público objetivo. Así, se realizó un pre-test, luego se fabricó y aplicó una herramienta

lúdica y, finalmente, se aplicó un post-test. Los estudiantes mostraron interés por el tema, mostrando

buena participación, interactuando y discutiendo las preguntas propuestas en el juego desarrollado.

Además, se contextualizó a los encuestados que la especie humana tiene 23 pares de cromosomas, 22

pares de autosomas y un par de cromosomas sexuales, los cuales pudieron identificar que los pares son

XY y XX, tanto en el pre-test como en la prueba posterior. Sin embargo, se observó que los

estudiantes tenían dificultad para responder preguntas alejadas de su realidad, es decir, aquellas en las

que el contenido era más abstracto. Todos los estudiantes dijeron que les gustó la herramienta y

sugirieron que se utilizara en otros contenidos, también agregaron que esta práctica sirvió para repasar

los temas vistos anteriormente, para acercar teoría y práctica, y también destacaron que abandonaron

la clase dinámica, aportando importantes aprender e incitar al trabajo en equipo. A partir de lo anterior,

es necesario insertar más herramientas didácticas en la enseñanza de la Biología, con el fin de facilitar

la asimilación y construcción de nuevos conocimientos.

Palabras Clave: Juego, juego, enseñanza-aprendizaje.

ABSTRACT Biology must be taught so that the specific knowledge acquired is used to understand the world and its

transformations. In this perspective, the playful strategy, due to its constructive, motivational and

dynamic character, works as an efficient teaching tool, constituting an effective aid for the teacher's

work. Therefore, it is essential to apply playful resources in the classes of the aforementioned

discipline, aiming to build knowledge outside the traditional teaching standards. Thus, this research

aimed to streamline the teaching of Biology, through the use of a playful tool and evaluate the

contributions of this didactic strategy. The research was developed in the city of Serrita-PE, with the

EREM Desembargador João Paes school as the focus of study. It was a field research and had a

qualitative approach. Data collection took place in three stages, with 3rd year students (class “D”) as

the target audience. Thus, a pre-test was carried out, then a playful tool was made and applied and,

finally, a post-test was applied. Students showed interest in the theme, showing good participation,

interacting and discussing the questions proposed in the developed game. Furthermore, it was

contextualized to the respondents that the human species has 23 pairs of chromosomes, 22 pairs of

autosomes and one pair of sex chromosomes, which were able to identify that the pairs are XY and

XX, both in the pre-test and in the post-test. However, it was observed that students had difficulty in

answering questions that were far from their reality, that is, those in which the content was more

abstract. All students said they liked the tool and suggested that it be used in other contents, they also

added that this practice served to review the issues previously seen, to bring together theory and

practice, and also stressed that they left the dynamic class, providing significant learning and

instigating teamwork. From the above, it is necessary to insert more didactic tools in the teaching of

Biology, in order to facilitate the assimilation and construction of new knowledge.

Keywords: Play, Game, Teaching-Learning.

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SAMPAIO, et al.

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INTRODUÇÃO

A aprendizagem da Biologia permite a compreensão da natureza viva, o entendimento

de que a ciência não tem respostas para tudo e que essa tem a possibilidade de ser questionada

e transformada, permitindo ao educando opinar, compreender e analisar de forma consciente e

embasada (SOBRINHO, 2009; DINIZ; CAMPOS, 2017). Ademais, segundo a Base Nacional

Comum Curricular (BRASIL, 2017), o ensino dessa área deve proporcionar a construção de

conhecimentos biológicos e científicos, contribuindo para que se desenvolvam habilidades

relacionadas à síntese, reflexão e problematização.

Conquanto, Leite et al. (2017) afirmam que ensinar Biologia vem sendo um desafio,

dado que os conteúdos são complexos e, muitas vezes, encontram-se distanciados da

realidade, não permitindo que seja feita a assimilação entre o que é estudado e o cotidiano.

Logo, o professor deve procurar meios que contribuam para a formação qualitativa da

educação, considerando que o aprendizado do aluno não se limita a sala de aula, mas a todos

os processos formativos da sua vida social, ou seja, devem ser utilizadas metodologias que

visem facilitar a aproximação dos alunos com os assuntos da área supracitada

(NASCIMENTO et al. 2015).

Por conseguinte, as práticas pedagógicas devem ser voltadas à promoção de aulas

dinâmicas, com a utilização de estratégias que favoreçam a obtenção do conhecimento por

parte dos discentes, para que estes possam atuar na sociedade em que vivem de uma maneira

autônoma e crítica (SILVA; LANDIM, 2012). Para isso ocorrer, Weingartner (2014) destaca

que deve haver a efetivação de recursos didáticos, onde essas ferramentas metodológicas vão

proporcionar um ensino mais adequado, estimulando os alunos para uma participação ativa na

construção do saber.

Portanto, torna-se indispensável a aplicação de recursos lúdicos nas aulas de Biologia,

visando construir o conhecimento fora dos padrões tradicionais de ensino. Em consonância

com Ferreira e Santos (2019), a inclusão de atividades que fomentem a aprendizagem é

primordial para o desenvolvimento significativo da prática educacional, fazendo com que os

estudantes aprendam o conteúdo de maneira diferenciada, desenvolvendo habilidades e

potencialidades, como o trabalho em equipe, a criatividade e o aprimoramento da capacidade

cognitiva.

Mediante o exposto, a presente pesquisa objetivou dinamizar o ensino da disciplina de

Biologia, através da utilização de uma ferramenta lúdica e avaliar as contribuições dessa

estratégia didática no âmbito de uma instituição pública estadual do Sertão Central

Pernambucano.

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LUDICIDADE COMO ESTRATÉGIA DIDÁTICA: CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO DE BIOLOGIA

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A Biologia deve ser ensinada a fim de que os conhecimentos específicos adquiridos

sejam utilizados para a compreensão do mundo e suas transformações, de modo a facilitar as

explicações sobre os fenômenos da natureza, indicando soluções para o enfrentamento de

desafios locais e/ou globais, relativos às condições de vida e ao ambiente (BRASIL, 2017).

Contudo, Alencar et al. (2019) e Silva et al. (2016) afirmam que o ensino dessa

disciplina é mensurado como difícil, uma vez que a maioria dos conteúdos são abstratos,

fazendo com que sejam considerados complexos e extensos. Os autores inferem, ainda, que

essa percepção advém das formas tradicionais utilizadas para ministrar as aulas e da distância

existente entre os conteúdos abordados e o cotidiano dos alunos.

À vista disso, Soares et al. (2016) ressaltam que a introdução de metodologias e

ferramentas inovadoras no meio educacional geram um desenvolvimento proveitoso, tanto

para o discente, quanto para o docente, sendo fundamental para que o processo de ensino-

aprendizagem ocorra de forma eficiente. Dessa forma, é imprescindível buscar meios

didáticos que estimulem os estudantes a desenvolverem habilidades cognitivas e,

consequentemente, ocorra uma melhor fixação dos conteúdos estudados na disciplina de

Biologia (MEDEIROS et al. 2015).

Rocha et al. (2017) e Klauberg (2015) destacam a importância da ludicidade, pois esta

consiste em recursos que estimulam a cognição e as relações interpessoais, instigando não

apenas o conhecimento dos alunos, mas gerando melhor relacionamento com professor e

colegas, isto é, o lúdico não se caracteriza simplesmente por uma “brincadeira”, visto que

aplicado de forma objetiva, resulta em aprendizagem significativa.

Para Santos (2010), os alunos não devem ser agentes passivos da aprendizagem, sendo

necessária a inserção de aulas interativas, objetivando quebrar esse paradigma. Ainda

conforme o autor deve-se buscar gradativamente nas escolas uma educação que desperte o

interesse dos discentes para a área citada, fazendo a utilização de atividades pertinentes para a

construção do conhecimento.

Nessa perspectiva, a estratégia lúdica, por seu caráter construtivo, motivacional e

dinâmico, funciona como uma ferramenta didática eficiente, constituindo um auxílio eficaz

para o trabalho do professor e enriquecendo as aulas (PEREIRA, 2020; ANDRADE;

GOMES; MORIEL-JUNIOR, 2020).

Freitas et al. (2011) acrescentam que essa prática proporciona o interesse do educando,

desenvolvendo a capacidade de interpretar e observar os fatos e fenômenos estudados na

teoria, isto é, aulas com modalidades e métodos diferenciados também são maneiras de

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complementar os assuntos expostos anteriormente nas aulas.

Assim, o professor, como mediador pedagógico, deve estimular os alunos através da

ludicidade a explorar, refletir e questionar os conteúdos e ajudá-los na ruptura da barreira

comumente existente entre os conhecimentos específicos de Biologia (FIORAVANTE;

GUARNICA, 2019).

METODOLOGIA

A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Serrita-PE, que está localizada no Sertão

Central Pernambucano, distante a 544 km da sua capital, Recife, apresentando uma população

de, aproximadamente, 18.331 habitantes, distribuídos em uma área territorial de 1.535,190

km2

(IBGE, 2010). No contexto educacional, o município possui média de 4,2 no Índice de

Desenvolvimento da Educação Básica na rede estadual (INEP, 2019).

O foco deste estudo foi a Escola de Referência em Ensino Médio Desembargador João

Paes, a qual possui 466 alunos de origem mista: zona urbana e rural. A instituição apresenta

1°, 2° e 3° ano de ensino Médio semi-integral e ensino regular do Programa de Correção de

Fluxo (Travessia), funcionando nos turnos da manhã, tarde e noite.

Desse modo, foi realizada uma pesquisa de campo, definida por Gonçalves (2001)

como uma forma de buscar informações diretamente com o objeto pesquisado, exigindo um

contato direto, o qual irá permitir que o pesquisador reúna informações a serem

documentadas. O estudo durou dois meses (julho e agosto de 2021) e teve uma abordagem

qualitativa. Preliminarmente, foi realizado um levantamento bibliográfico para obter

embasamento teórico sobre a temática.

Com relação a coleta de dados, esta deu-se em três etapas, tendo os estudantes do 3°

ano (turma “D”) como público alvo. A princípio, realizou-se um pré-teste, através de um

questionário contendo nove perguntas objetivas, visando à identificação dos conhecimentos

prévios que os alunos possuíam acerca do conteúdo que seria abordado.

Posteriormente, houve a confecção e aplicação da ferramenta lúdica, que consistiu em

um jogo de tabuleiro (Figura 01) composto por perguntas específicas acerca do conteúdo

“Herança de Sexo”. Cabe ressaltar que, durante a execução do jogo citado, a turma foi

dividida em dois grupos, para que houvesse uma maior interação entre os alunos e, também, o

compartilhamento de conhecimento.

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LUDICIDADE COMO ESTRATÉGIA DIDÁTICA: CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO DE BIOLOGIA

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TEMPOS DISRUPTIVOS: TRANSFORMAÇÃO, CRIATIVIDADE, OPORTUNIDADE E RESILIÊNCIA. RECIFE. VIII

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Figura 01: Estratégia didática utilizada para dinamizar o ensino da disciplina de Biologia na EREM

Desembargador João Paes (Serrita-PE). A - Confecção da ferramenta lúdica; B - Jogo de tabuleiro elaborado.

.

Fonte: Própria (2021).

Por fim, aplicou-se um pós-teste contendo 13 perguntas, onde nove eram iguais às do

pré-teste, objetivando verificar as contribuições da atividade desenvolvida e quatro para que

os discentes avaliassem o recurso lúdico aplicado. Vale salientar, que a pesquisa contou com

o fomento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES),

através do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Aplicação do Jogo de Tabuleiro

Na execução do jogo (Figura 02), os dois grupos demonstraram interesse na temática,

apresentando uma boa participação, interagindo e discutindo as perguntas propostas no

tabuleiro, confirmando a colocação de alguns autores que consideram a utilização de jogos

como um auxílio significativo no fortalecimento das relações dentro do ambiente da sala de

aula, tornando os discentes mais participativos e criativos, levando maior dinamismo e

ludicidade aos conteúdos de Biologia (ACRANI et al. 2020; ALVES; COSTA; SOUSA,

2020; SOARES et al. 2016).

Figura 02: Execução da ferramenta lúdica com os alunos do 3° ano do Ensino Médio (turma D) da EREM

Desembargador João Paes (Serrita-PE).

Fonte: Própria (2021).

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No entanto, observou-se que os alunos tiveram dificuldade em responder as questões

distanciadas da sua realidade, ou seja, aquelas em que o conteúdo era mais abstrato. Isso é

justificado por Nascimento et al. (2015) e Venturini et al. (2018), ao explanarem que o

processo de aprendizado dos assuntos de genética é considerado um dos mais desafiadores,

principalmente pela terminologia específica e à natureza complexa.

Comparação Entre Pré e Pós-Teste acerca de “Herança de sexo”

Foi contextualizado aos respondentes que a espécie humana possui 23 pares de

cromossomos, sendo 22 pares autossomos e um par de cromossomos sexuais, os quais

souberam identificar que os pares são XY e XX, tanto no pré-teste quanto no pós-teste.

Com relação a como é conhecida a presença de dois ou mais genes em um mesmo

cromossomo, 23,08% dos estudantes responderam ligação gênica, 38,46% crossing-over e os

demais destacaram segregação independente e Telófase (Figura 03). No pós-teste, houve um

aumento na alternativa correta, pois 76,93% marcaram ligação gênica, tendo um melhor

desempenho após a ferramenta lúdica.

Figura 03: Percepção dos alunos da Escola de Referência em Ensino Médio Desembargador João Paes acerca de

como é conhecida a presença de dois ou mais genes em um mesmo cromossomo.

Fonte: Própria (2021).

Os informantes foram questionados acerca da definição de Crossing-Over, onde troca

de partes entre cromossomos homólogos e troca de partes entre cromossomos não-homólogos

obtiveram o mesmo percentual de 38,46%, também foi citado que a definição seria a troca de

partes entre cromossomos homólogos (23,08%). Após a intervenção metodológica, todos os

alunos identificaram o conceito correto.

Os resultados expostos ratificam que a ludicidade, aliada às aulas teóricas, contribui

para melhorar a motivação e envolvimento dos discentes no processo educacional,

favorecendo a retenção de conhecimentos e a compreensão dos assuntos estudados

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(ALENCAR et al. 2019; PEREIRA, 2020). Esses dados corroboram com os obtidos na

pesquisa de Cruz et al. (2015), que utilizaram recursos didáticos para o ensino de genética e,

também, verificaram um maior número de respostas corretas nos questionários pós-testes.

No que tange ao nome da unidade básica da hereditariedade, 53,85% citaram gene,

15,38% alelo, 23,08% cromossomo e 7,09% RNA. Com análise do pós-teste, constatou-se um

alto índice de acertos, tendo em vista que 69,23% marcaram gene. Todavia, ficou evidente

que alguns ainda tinham dúvidas relacionadas ao tema abordado em sala (Figura 04).

Figura 04: Compreensão dos alunos da Escola de Referência em Ensino Médio Desembargador João Paes sobre

qual é a unidade básica da hereditariedade.

Fonte: Própria (2021).

Sabendo-se que o Daltonismo é determinado por um gene recessivo, representado pelo

alelo Xd

, 53,85% dos informantes declararam que este é um exemplo de herança ligada ao

sexo. Depois da realização do jogo de tabuleiro, notou-se que todos conseguiram identificar a

resposta correta.

Visto isso, trabalhar com estratégias didáticas, em uma perspectiva lúdica e criativa,

torna-se fundamental, pois o jogo lida com a conquista cognitiva, emocional, moral e social,

além de aguçar a confiança do aluno, incentivando-o a questionar e tirar as suas dúvidas no

momento da aula (PRADO, 2018; ROCHA et al. 2017). Ainda considerando os dados acima

mencionados, Teles, Souza e Dias (2020) enfatizam que dificilmente a ludicidade promoverá

a superação de todas as dificuldades no aprendizado de Biologia, considerando o teor

complexo e abstrato, mas pode tornar-se um elemento auxiliador em sala e, eventualmente,

assumir mais espaço na prática docente.

Tendo em vista que, nos homens, a calvície localiza-se em um alelo autossômico e age

como dominante, apenas 15,38% dos discentes inferiram que a resposta exata seria herança

influenciada pelo sexo. No entanto, essa afirmativa comprovou que o jogo teve um efeito

positivo, visto que no pós-teste o número de acertos subiu para 76,92%.

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Ao serem indagados sobre qual o tipo de herança correspondente aos genes

localizados no cromossomo Y e que tem a hipertricose auricular como exemplo, os

respondentes apresentaram um bom percentual de acertos, onde a alternativa correta “herança

restrita ao sexo” teve 69,23% no pré-teste e 84,62% no pós-teste.

Nesse sentido, o lúdico atua como uma alternativa para ajudar o aluno a fixar melhor

os conceitos científicos de forma pedagógica e divertida, além de estimular a imaginação,

competição e cooperação (HERMAN; ARAÚJO, 2013).

Avaliação do Jogo de Tabuleiro

No tocante a ferramenta lúdica, todos os alunos afirmaram ter gostado e sugeriram que

fosse empregada em outros conteúdos, sendo os mais citados Biotecnologia (34,48%),

Ecologia (27,59%), seguidos de Evolução e Botânica (Figura 05), corroborando com as

sugestões de conteúdos observadas na pesquisa de Nascimento, Moura e Freitas (2019), que

utilizam os jogos didáticos como recursos de ensino.

Figura 05: Conteúdos sugeridos pelos discentes da Escola de Referência em Ensino Médio Desembargador João

Paes para a vivência com ludicidade.

Fonte: Própria (2021).

Após a participação no jogo de tabuleiro, os informantes foram questionados sobre

quais as contribuições que essa prática havia proporcionado, onde 26,67% enfatizaram que

serviu para revisar os assuntos vistos anteriormente, enquanto para 23,33% serviu para reunir

teoria e prática, também salientaram que deixou a aula dinâmica, proporcionando

aprendizagem significativa e instigando o trabalho em equipe, sendo que as três últimas

afirmações obtiveram a mesma frequência relativa (Figura 06). Então, é perceptível que o uso

de metodologias alternativas, como o lúdico, faz com que as aulas não se tornem monótonas,

proporcionando aos alunos um ambiente mais atrativo para o ensino (LIMA, 2019).

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Figura 06: Contribuições do jogo de tabuleiro no ensino da disciplina de Biologia, segundo os informantes da

Escola de Referência em Ensino Médio Desembargador João Paes.

Fonte: Própria (2021).

CONCLUSÕES

De acordo com os resultados obtidos, depreende-se que o jogo desenvolvido

contribuiu para um melhor desempenho na aprendizagem do conteúdo explorado, uma vez

que, após a análise da aplicação, foi constatado um elevado índice de acertos nas questões

propostas. Contudo, observou-se que os alunos ainda possuem dificuldade em identificar

alguns conceitos específicos, ou seja, torna-se necessária a inserção de mais ferramentas

didáticas no ensino de Biologia, visando facilitar a assimilação e a construção de novos

conhecimentos.

REFERÊNCIAS

ACRANI, S.; BENZE-JUNIOR, R. A.; NICULA, B. S.; PEIXOTO, F. O.; LOPES, L. A. A

utilização de jogos didáticos como estratégia de aprendizagem no ensino de biologia.

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v. 6, n. 2, p. 7930-7935, 2020. Disponível em:

<https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/6986/6135>. Acesso em:

15 set. 2021.

ALENCAR, G. M.; RODRIGUES, J. V.; GOMES, M C.; ARAUJO, C. S. O. Utilização de

jogos didáticos no processo de ensino-aprendizagem em biologia. Revista Amazônica de

Ensino de Ciências, Manaus, v. 12, n. 1, p. 216-226, 2019. Disponível em:

<http://periodicos.uea.edu.br/index.php/arete/article/view/1544/946>. Acesso em: 18 ago.

2021.

ANDRADE, V. C; GOMES, K. A. S.; MORIEL-JUNIOR, J. F. Uma revisão sobre jogos de

tabuleiro como estratégia didática no ensino médio. Brasilian Journal of Development,

Curitiba, v. 6, n. 12, p. 100216-100232, 2020. Disponível em: <

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