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TEMPOS DISRUPTIVOS: TRANSFORMAÇÃO, CRIATIVIDADE, OPORTUNIDADE E RESILIÊNCIA. RECIFE. VIII
COINTER PDVL 2021
SAMPAIO, et al.
[1]
LUDICIDADE COMO ESTRATÉGIA DIDÁTICA: CONTRIBUIÇÕES PARA O
ENSINO DE BIOLOGIA EM UMA ESCOLA DO SERTÃO CENTRAL
PERNAMBUCANO
LA LUDICIDAD COMO ESTRATEGIA DE ENSEÑANZA: CONTRIBUCIONES A
LA ENSEÑANZA DE LA BIOLOGÍA EN UNA ESCUELA DEL CENTRO SERTÃO
PERNAMBUCANO
LUDICITY AS A TEACHING STRATEGY: CONTRIBUTIONS TO THE TEACHING
OF BIOLOGY IN A SCHOOL IN THE CENTRAL SERTÃO PERNAMBUCANO
Apresentação: Comunicação Oral
Antonia Rosizelia Martins Sampaio1; Adauto Rufino Silva
2; Geraldo Martins de Oliveira Júnior
3 Aretuza
Bezerra Brito Ramos4; Dan Vitor Vieira Braga
5
DOI: https://doi.org/10.31692/2526-7701.VIIICOINTERPDVL.0161
RESUMO A Biologia deve ser ensinada a fim de que os conhecimentos específicos adquiridos sejam utilizados
para a compreensão do mundo e suas transformações. Nessa perspectiva, a estratégia lúdica, por seu
caráter construtivo, motivacional e dinâmico, funciona como uma ferramenta didática eficiente,
constituindo um auxílio eficaz para o trabalho do professor. Portanto, torna-se indispensável a
aplicação de recursos lúdicos nas aulas da disciplina supracitada, visando construir o conhecimento
fora dos padrões tradicionais de ensino. Desse modo, a presente pesquisa objetivou dinamizar o ensino
de Biologia, através da utilização de uma ferramenta lúdica e avaliar as contribuições dessa estratégia
didática. A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Serrita-PE, tendo a escola EREM Desembargador
João Paes como foco de estudo. Foi uma pesquisa de campo e teve uma abordagem qualitativa. A
coleta de dados deu-se em três etapas, tendo os estudantes do 3° ano (turma “D”) como público alvo.
Assim, realizou-se um pré-teste, em seguida uma ferramenta lúdica foi confeccionada e aplicada e, por
fim, aplicou-se um pós-teste. Os estudantes demonstraram interesse na temática, apresentando uma
boa participação, interagindo e discutindo as perguntas propostas no jogo desenvolvido. Ademais, foi
contextualizado aos respondentes que a espécie humana possui 23 pares de cromossomos, sendo 22
pares autossomos e um par de cromossomos sexuais, os quais souberam identificar que os pares são
XY e XX, tanto no pré-teste quanto no pós-teste. No entanto, observou-se que os alunos apresentaram
dificuldade em responder as questões distanciadas da sua realidade, ou seja, aquelas em que o
conteúdo era mais abstrato. Todos os estudantes afirmaram ter gostado da ferramenta e sugeriram que
fosse empregada em outros conteúdos, acrescentaram, ainda, que essa prática serviu para revisar os
assuntos vistos anteriormente, para reunir teoria e prática, e também salientaram que deixou a aula
dinâmica, proporcionando aprendizagem significativa e instigando o trabalho em equipe. A partir do
1 Ciências Biológicas, FACHUSC, [email protected]
2 Ciências Biológicas, FACHUSC, [email protected]
3 Ciências Biológicas, EREM Desembargador João Paes, [email protected]
4 Ciências Biológicas, FACHUSC, [email protected]
5 Mestre em Gestão e Planejamento Ambiental, FACHUSC, [email protected]
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TEMPOS DISRUPTIVOS: TRANSFORMAÇÃO, CRIATIVIDADE, OPORTUNIDADE E RESILIÊNCIA. RECIFE. VIII
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exposto, torna-se necessária a inserção de mais ferramentas didáticas no ensino de Biologia, visando
facilitar a assimilação e a construção de novos conhecimentos.
Palavras-Chave: Lúdico, Jogo, Ensino-Aprendizagem.
RESUMEN
La biología debe enseñarse para que los conocimientos específicos adquiridos se utilicen para
comprender el mundo y sus transformaciones. Desde esta perspectiva, la estrategia lúdica, por su
carácter constructivo, motivacional y dinámico, funciona como una eficaz herramienta didáctica,
constituyendo una eficaz ayuda para el trabajo del docente. Por tanto, es fundamental la aplicación de
recursos lúdicos en las clases de la mencionada disciplina, con el objetivo de construir conocimientos
fuera de los estándares tradicionales de enseñanza. Así, esta investigación tuvo como objetivo agilizar
la enseñanza de la Biología, mediante el uso de una herramienta lúdica y evaluar los aportes de esta
estrategia didáctica. La investigación se desarrolló en la ciudad de Serrita-PE, con la escuela EREM
Desembargador João Paes como foco de estudio. Fue una investigación de campo y tuvo un enfoque
cualitativo. La recolección de datos se llevó a cabo en tres etapas, con estudiantes de 3er año (clase
“D”) como público objetivo. Así, se realizó un pre-test, luego se fabricó y aplicó una herramienta
lúdica y, finalmente, se aplicó un post-test. Los estudiantes mostraron interés por el tema, mostrando
buena participación, interactuando y discutiendo las preguntas propuestas en el juego desarrollado.
Además, se contextualizó a los encuestados que la especie humana tiene 23 pares de cromosomas, 22
pares de autosomas y un par de cromosomas sexuales, los cuales pudieron identificar que los pares son
XY y XX, tanto en el pre-test como en la prueba posterior. Sin embargo, se observó que los
estudiantes tenían dificultad para responder preguntas alejadas de su realidad, es decir, aquellas en las
que el contenido era más abstracto. Todos los estudiantes dijeron que les gustó la herramienta y
sugirieron que se utilizara en otros contenidos, también agregaron que esta práctica sirvió para repasar
los temas vistos anteriormente, para acercar teoría y práctica, y también destacaron que abandonaron
la clase dinámica, aportando importantes aprender e incitar al trabajo en equipo. A partir de lo anterior,
es necesario insertar más herramientas didácticas en la enseñanza de la Biología, con el fin de facilitar
la asimilación y construcción de nuevos conocimientos.
Palabras Clave: Juego, juego, enseñanza-aprendizaje.
ABSTRACT Biology must be taught so that the specific knowledge acquired is used to understand the world and its
transformations. In this perspective, the playful strategy, due to its constructive, motivational and
dynamic character, works as an efficient teaching tool, constituting an effective aid for the teacher's
work. Therefore, it is essential to apply playful resources in the classes of the aforementioned
discipline, aiming to build knowledge outside the traditional teaching standards. Thus, this research
aimed to streamline the teaching of Biology, through the use of a playful tool and evaluate the
contributions of this didactic strategy. The research was developed in the city of Serrita-PE, with the
EREM Desembargador João Paes school as the focus of study. It was a field research and had a
qualitative approach. Data collection took place in three stages, with 3rd year students (class “D”) as
the target audience. Thus, a pre-test was carried out, then a playful tool was made and applied and,
finally, a post-test was applied. Students showed interest in the theme, showing good participation,
interacting and discussing the questions proposed in the developed game. Furthermore, it was
contextualized to the respondents that the human species has 23 pairs of chromosomes, 22 pairs of
autosomes and one pair of sex chromosomes, which were able to identify that the pairs are XY and
XX, both in the pre-test and in the post-test. However, it was observed that students had difficulty in
answering questions that were far from their reality, that is, those in which the content was more
abstract. All students said they liked the tool and suggested that it be used in other contents, they also
added that this practice served to review the issues previously seen, to bring together theory and
practice, and also stressed that they left the dynamic class, providing significant learning and
instigating teamwork. From the above, it is necessary to insert more didactic tools in the teaching of
Biology, in order to facilitate the assimilation and construction of new knowledge.
Keywords: Play, Game, Teaching-Learning.
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INTRODUÇÃO
A aprendizagem da Biologia permite a compreensão da natureza viva, o entendimento
de que a ciência não tem respostas para tudo e que essa tem a possibilidade de ser questionada
e transformada, permitindo ao educando opinar, compreender e analisar de forma consciente e
embasada (SOBRINHO, 2009; DINIZ; CAMPOS, 2017). Ademais, segundo a Base Nacional
Comum Curricular (BRASIL, 2017), o ensino dessa área deve proporcionar a construção de
conhecimentos biológicos e científicos, contribuindo para que se desenvolvam habilidades
relacionadas à síntese, reflexão e problematização.
Conquanto, Leite et al. (2017) afirmam que ensinar Biologia vem sendo um desafio,
dado que os conteúdos são complexos e, muitas vezes, encontram-se distanciados da
realidade, não permitindo que seja feita a assimilação entre o que é estudado e o cotidiano.
Logo, o professor deve procurar meios que contribuam para a formação qualitativa da
educação, considerando que o aprendizado do aluno não se limita a sala de aula, mas a todos
os processos formativos da sua vida social, ou seja, devem ser utilizadas metodologias que
visem facilitar a aproximação dos alunos com os assuntos da área supracitada
(NASCIMENTO et al. 2015).
Por conseguinte, as práticas pedagógicas devem ser voltadas à promoção de aulas
dinâmicas, com a utilização de estratégias que favoreçam a obtenção do conhecimento por
parte dos discentes, para que estes possam atuar na sociedade em que vivem de uma maneira
autônoma e crítica (SILVA; LANDIM, 2012). Para isso ocorrer, Weingartner (2014) destaca
que deve haver a efetivação de recursos didáticos, onde essas ferramentas metodológicas vão
proporcionar um ensino mais adequado, estimulando os alunos para uma participação ativa na
construção do saber.
Portanto, torna-se indispensável a aplicação de recursos lúdicos nas aulas de Biologia,
visando construir o conhecimento fora dos padrões tradicionais de ensino. Em consonância
com Ferreira e Santos (2019), a inclusão de atividades que fomentem a aprendizagem é
primordial para o desenvolvimento significativo da prática educacional, fazendo com que os
estudantes aprendam o conteúdo de maneira diferenciada, desenvolvendo habilidades e
potencialidades, como o trabalho em equipe, a criatividade e o aprimoramento da capacidade
cognitiva.
Mediante o exposto, a presente pesquisa objetivou dinamizar o ensino da disciplina de
Biologia, através da utilização de uma ferramenta lúdica e avaliar as contribuições dessa
estratégia didática no âmbito de uma instituição pública estadual do Sertão Central
Pernambucano.
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A Biologia deve ser ensinada a fim de que os conhecimentos específicos adquiridos
sejam utilizados para a compreensão do mundo e suas transformações, de modo a facilitar as
explicações sobre os fenômenos da natureza, indicando soluções para o enfrentamento de
desafios locais e/ou globais, relativos às condições de vida e ao ambiente (BRASIL, 2017).
Contudo, Alencar et al. (2019) e Silva et al. (2016) afirmam que o ensino dessa
disciplina é mensurado como difícil, uma vez que a maioria dos conteúdos são abstratos,
fazendo com que sejam considerados complexos e extensos. Os autores inferem, ainda, que
essa percepção advém das formas tradicionais utilizadas para ministrar as aulas e da distância
existente entre os conteúdos abordados e o cotidiano dos alunos.
À vista disso, Soares et al. (2016) ressaltam que a introdução de metodologias e
ferramentas inovadoras no meio educacional geram um desenvolvimento proveitoso, tanto
para o discente, quanto para o docente, sendo fundamental para que o processo de ensino-
aprendizagem ocorra de forma eficiente. Dessa forma, é imprescindível buscar meios
didáticos que estimulem os estudantes a desenvolverem habilidades cognitivas e,
consequentemente, ocorra uma melhor fixação dos conteúdos estudados na disciplina de
Biologia (MEDEIROS et al. 2015).
Rocha et al. (2017) e Klauberg (2015) destacam a importância da ludicidade, pois esta
consiste em recursos que estimulam a cognição e as relações interpessoais, instigando não
apenas o conhecimento dos alunos, mas gerando melhor relacionamento com professor e
colegas, isto é, o lúdico não se caracteriza simplesmente por uma “brincadeira”, visto que
aplicado de forma objetiva, resulta em aprendizagem significativa.
Para Santos (2010), os alunos não devem ser agentes passivos da aprendizagem, sendo
necessária a inserção de aulas interativas, objetivando quebrar esse paradigma. Ainda
conforme o autor deve-se buscar gradativamente nas escolas uma educação que desperte o
interesse dos discentes para a área citada, fazendo a utilização de atividades pertinentes para a
construção do conhecimento.
Nessa perspectiva, a estratégia lúdica, por seu caráter construtivo, motivacional e
dinâmico, funciona como uma ferramenta didática eficiente, constituindo um auxílio eficaz
para o trabalho do professor e enriquecendo as aulas (PEREIRA, 2020; ANDRADE;
GOMES; MORIEL-JUNIOR, 2020).
Freitas et al. (2011) acrescentam que essa prática proporciona o interesse do educando,
desenvolvendo a capacidade de interpretar e observar os fatos e fenômenos estudados na
teoria, isto é, aulas com modalidades e métodos diferenciados também são maneiras de
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complementar os assuntos expostos anteriormente nas aulas.
Assim, o professor, como mediador pedagógico, deve estimular os alunos através da
ludicidade a explorar, refletir e questionar os conteúdos e ajudá-los na ruptura da barreira
comumente existente entre os conhecimentos específicos de Biologia (FIORAVANTE;
GUARNICA, 2019).
METODOLOGIA
A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Serrita-PE, que está localizada no Sertão
Central Pernambucano, distante a 544 km da sua capital, Recife, apresentando uma população
de, aproximadamente, 18.331 habitantes, distribuídos em uma área territorial de 1.535,190
km2
(IBGE, 2010). No contexto educacional, o município possui média de 4,2 no Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica na rede estadual (INEP, 2019).
O foco deste estudo foi a Escola de Referência em Ensino Médio Desembargador João
Paes, a qual possui 466 alunos de origem mista: zona urbana e rural. A instituição apresenta
1°, 2° e 3° ano de ensino Médio semi-integral e ensino regular do Programa de Correção de
Fluxo (Travessia), funcionando nos turnos da manhã, tarde e noite.
Desse modo, foi realizada uma pesquisa de campo, definida por Gonçalves (2001)
como uma forma de buscar informações diretamente com o objeto pesquisado, exigindo um
contato direto, o qual irá permitir que o pesquisador reúna informações a serem
documentadas. O estudo durou dois meses (julho e agosto de 2021) e teve uma abordagem
qualitativa. Preliminarmente, foi realizado um levantamento bibliográfico para obter
embasamento teórico sobre a temática.
Com relação a coleta de dados, esta deu-se em três etapas, tendo os estudantes do 3°
ano (turma “D”) como público alvo. A princípio, realizou-se um pré-teste, através de um
questionário contendo nove perguntas objetivas, visando à identificação dos conhecimentos
prévios que os alunos possuíam acerca do conteúdo que seria abordado.
Posteriormente, houve a confecção e aplicação da ferramenta lúdica, que consistiu em
um jogo de tabuleiro (Figura 01) composto por perguntas específicas acerca do conteúdo
“Herança de Sexo”. Cabe ressaltar que, durante a execução do jogo citado, a turma foi
dividida em dois grupos, para que houvesse uma maior interação entre os alunos e, também, o
compartilhamento de conhecimento.
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Figura 01: Estratégia didática utilizada para dinamizar o ensino da disciplina de Biologia na EREM
Desembargador João Paes (Serrita-PE). A - Confecção da ferramenta lúdica; B - Jogo de tabuleiro elaborado.
.
Fonte: Própria (2021).
Por fim, aplicou-se um pós-teste contendo 13 perguntas, onde nove eram iguais às do
pré-teste, objetivando verificar as contribuições da atividade desenvolvida e quatro para que
os discentes avaliassem o recurso lúdico aplicado. Vale salientar, que a pesquisa contou com
o fomento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES),
através do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Aplicação do Jogo de Tabuleiro
Na execução do jogo (Figura 02), os dois grupos demonstraram interesse na temática,
apresentando uma boa participação, interagindo e discutindo as perguntas propostas no
tabuleiro, confirmando a colocação de alguns autores que consideram a utilização de jogos
como um auxílio significativo no fortalecimento das relações dentro do ambiente da sala de
aula, tornando os discentes mais participativos e criativos, levando maior dinamismo e
ludicidade aos conteúdos de Biologia (ACRANI et al. 2020; ALVES; COSTA; SOUSA,
2020; SOARES et al. 2016).
Figura 02: Execução da ferramenta lúdica com os alunos do 3° ano do Ensino Médio (turma D) da EREM
Desembargador João Paes (Serrita-PE).
Fonte: Própria (2021).
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No entanto, observou-se que os alunos tiveram dificuldade em responder as questões
distanciadas da sua realidade, ou seja, aquelas em que o conteúdo era mais abstrato. Isso é
justificado por Nascimento et al. (2015) e Venturini et al. (2018), ao explanarem que o
processo de aprendizado dos assuntos de genética é considerado um dos mais desafiadores,
principalmente pela terminologia específica e à natureza complexa.
Comparação Entre Pré e Pós-Teste acerca de “Herança de sexo”
Foi contextualizado aos respondentes que a espécie humana possui 23 pares de
cromossomos, sendo 22 pares autossomos e um par de cromossomos sexuais, os quais
souberam identificar que os pares são XY e XX, tanto no pré-teste quanto no pós-teste.
Com relação a como é conhecida a presença de dois ou mais genes em um mesmo
cromossomo, 23,08% dos estudantes responderam ligação gênica, 38,46% crossing-over e os
demais destacaram segregação independente e Telófase (Figura 03). No pós-teste, houve um
aumento na alternativa correta, pois 76,93% marcaram ligação gênica, tendo um melhor
desempenho após a ferramenta lúdica.
Figura 03: Percepção dos alunos da Escola de Referência em Ensino Médio Desembargador João Paes acerca de
como é conhecida a presença de dois ou mais genes em um mesmo cromossomo.
Fonte: Própria (2021).
Os informantes foram questionados acerca da definição de Crossing-Over, onde troca
de partes entre cromossomos homólogos e troca de partes entre cromossomos não-homólogos
obtiveram o mesmo percentual de 38,46%, também foi citado que a definição seria a troca de
partes entre cromossomos homólogos (23,08%). Após a intervenção metodológica, todos os
alunos identificaram o conceito correto.
Os resultados expostos ratificam que a ludicidade, aliada às aulas teóricas, contribui
para melhorar a motivação e envolvimento dos discentes no processo educacional,
favorecendo a retenção de conhecimentos e a compreensão dos assuntos estudados
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(ALENCAR et al. 2019; PEREIRA, 2020). Esses dados corroboram com os obtidos na
pesquisa de Cruz et al. (2015), que utilizaram recursos didáticos para o ensino de genética e,
também, verificaram um maior número de respostas corretas nos questionários pós-testes.
No que tange ao nome da unidade básica da hereditariedade, 53,85% citaram gene,
15,38% alelo, 23,08% cromossomo e 7,09% RNA. Com análise do pós-teste, constatou-se um
alto índice de acertos, tendo em vista que 69,23% marcaram gene. Todavia, ficou evidente
que alguns ainda tinham dúvidas relacionadas ao tema abordado em sala (Figura 04).
Figura 04: Compreensão dos alunos da Escola de Referência em Ensino Médio Desembargador João Paes sobre
qual é a unidade básica da hereditariedade.
Fonte: Própria (2021).
Sabendo-se que o Daltonismo é determinado por um gene recessivo, representado pelo
alelo Xd
, 53,85% dos informantes declararam que este é um exemplo de herança ligada ao
sexo. Depois da realização do jogo de tabuleiro, notou-se que todos conseguiram identificar a
resposta correta.
Visto isso, trabalhar com estratégias didáticas, em uma perspectiva lúdica e criativa,
torna-se fundamental, pois o jogo lida com a conquista cognitiva, emocional, moral e social,
além de aguçar a confiança do aluno, incentivando-o a questionar e tirar as suas dúvidas no
momento da aula (PRADO, 2018; ROCHA et al. 2017). Ainda considerando os dados acima
mencionados, Teles, Souza e Dias (2020) enfatizam que dificilmente a ludicidade promoverá
a superação de todas as dificuldades no aprendizado de Biologia, considerando o teor
complexo e abstrato, mas pode tornar-se um elemento auxiliador em sala e, eventualmente,
assumir mais espaço na prática docente.
Tendo em vista que, nos homens, a calvície localiza-se em um alelo autossômico e age
como dominante, apenas 15,38% dos discentes inferiram que a resposta exata seria herança
influenciada pelo sexo. No entanto, essa afirmativa comprovou que o jogo teve um efeito
positivo, visto que no pós-teste o número de acertos subiu para 76,92%.
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Ao serem indagados sobre qual o tipo de herança correspondente aos genes
localizados no cromossomo Y e que tem a hipertricose auricular como exemplo, os
respondentes apresentaram um bom percentual de acertos, onde a alternativa correta “herança
restrita ao sexo” teve 69,23% no pré-teste e 84,62% no pós-teste.
Nesse sentido, o lúdico atua como uma alternativa para ajudar o aluno a fixar melhor
os conceitos científicos de forma pedagógica e divertida, além de estimular a imaginação,
competição e cooperação (HERMAN; ARAÚJO, 2013).
Avaliação do Jogo de Tabuleiro
No tocante a ferramenta lúdica, todos os alunos afirmaram ter gostado e sugeriram que
fosse empregada em outros conteúdos, sendo os mais citados Biotecnologia (34,48%),
Ecologia (27,59%), seguidos de Evolução e Botânica (Figura 05), corroborando com as
sugestões de conteúdos observadas na pesquisa de Nascimento, Moura e Freitas (2019), que
utilizam os jogos didáticos como recursos de ensino.
Figura 05: Conteúdos sugeridos pelos discentes da Escola de Referência em Ensino Médio Desembargador João
Paes para a vivência com ludicidade.
Fonte: Própria (2021).
Após a participação no jogo de tabuleiro, os informantes foram questionados sobre
quais as contribuições que essa prática havia proporcionado, onde 26,67% enfatizaram que
serviu para revisar os assuntos vistos anteriormente, enquanto para 23,33% serviu para reunir
teoria e prática, também salientaram que deixou a aula dinâmica, proporcionando
aprendizagem significativa e instigando o trabalho em equipe, sendo que as três últimas
afirmações obtiveram a mesma frequência relativa (Figura 06). Então, é perceptível que o uso
de metodologias alternativas, como o lúdico, faz com que as aulas não se tornem monótonas,
proporcionando aos alunos um ambiente mais atrativo para o ensino (LIMA, 2019).
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Figura 06: Contribuições do jogo de tabuleiro no ensino da disciplina de Biologia, segundo os informantes da
Escola de Referência em Ensino Médio Desembargador João Paes.
Fonte: Própria (2021).
CONCLUSÕES
De acordo com os resultados obtidos, depreende-se que o jogo desenvolvido
contribuiu para um melhor desempenho na aprendizagem do conteúdo explorado, uma vez
que, após a análise da aplicação, foi constatado um elevado índice de acertos nas questões
propostas. Contudo, observou-se que os alunos ainda possuem dificuldade em identificar
alguns conceitos específicos, ou seja, torna-se necessária a inserção de mais ferramentas
didáticas no ensino de Biologia, visando facilitar a assimilação e a construção de novos
conhecimentos.
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