32
Ludmila Aucar Felipe Gerente de Relacionamento Institucional Saneamento Ambiental e Infra-estrutura São Paulo, 17 de outubro de 2008 Saneamento: as obras do PAC e a universalização do acesso aos serviços 59º FÓRUM DE DEBATES PROJETO BRASIL

Ludimila Aucar Filipe

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Ludimila Aucar Filipe

Ludmila Aucar FelipeGerente de Relacionamento InstitucionalSaneamento Ambiental e Infra-estrutura

São Paulo, 17 de outubro de 2008

Saneamento: as obras do PAC e a universalização do acesso aos serviços

59º FÓRUM DE DEBATES PROJETO BRASIL

Page 2: Ludimila Aucar Filipe

CAIXA Instituição financeira

Empresa pública

Criada em 1861

Atualmente vinculada ao Ministério da Fazenda

Objetivo, dentre outros:

• “atuar como agente financeiro dos programas oficiais

de habitação e saneamento e como principal órgão

de execução da política habitacional e de

saneamento do Governo Federal...”.

Page 3: Ludimila Aucar Filipe

Missão

• Promover a melhoria contínua da qualidade de vida da

sociedade, intermediando recursos e negócios

financeiros de qualquer natureza, atuando,

prioritariamente, no fomento ao desenvolvimento urbano

e nos segmentos de habitação, saneamento e infra-

estrutura, e na administração de fundos, programas e

serviços de caráter social.

Page 4: Ludimila Aucar Filipe

59º FÓRUM DE DEBATES PROJETO BRASIL

Como funcionam as linhas de financiamento disponíveis pela CAIXA

para o setor e de que forma o apoio a projetos de investimentos,

públicos ou privados, podem efetivamente agir pela

universalização do acesso aos serviços de saneamento básico

e a recuperação de áreas ambientalmente degradadas.

Page 5: Ludimila Aucar Filipe

Cenário

Fontes de Financiamento

Balanço CAIXA do PAC Saneamento

Page 6: Ludimila Aucar Filipe

águaesgotolixo

10,4%44,7%3,5%

4,4 milhões18,8 milhões

1,5 milhões

Brasil - déficit urbano em água, esgoto e lixo - 2003

domicílios particulares permanentes urbanos: 42,1 milhões

déficit em nº de unidades:

69,3%

15,6%

9,1%

4,6%1,4%

57,4%

19,3%

13,9%

7,9%

1,5%

81,2%

11,4%

4,3%1,5% 1,6%

até 3 sm mais de 3 a 5 sm mais de 5 a 10 sm mais de 10 sm sem declaração

distribuição percentual do déficit urbano por classes de rendimento mensal domiciliar em salários mínimos

fon

te:

IBG

E,

PN

AD

2

00

3

abastecimento de águaesgotamento sanitáriocoleta de lixo

Page 7: Ludimila Aucar Filipe

Atendimento urbano – 48,3% coleta e 32,2% tratamento dos esgotos

Page 8: Ludimila Aucar Filipe

65% das internações de crianças menores de 10 anos ocorrem em decorrência da deficiência no tratamento

de esgoto e falta de água limpa nessas regiões

Page 9: Ludimila Aucar Filipe

60% de resíduo sólido municipal são descartados em localidades abertas e não controladas (“lixões”) ou em

aterros com alguma forma simples de controle

Page 10: Ludimila Aucar Filipe

Cenário

Fontes de Financiamento

Balanço CAIXA do PAC Saneamento

Page 11: Ludimila Aucar Filipe

FONTES INTERNACIONAIS

• BIRDPossibilidade de crédito em moeda local

• BID

• CAF

•JBIC

• KFW

• etc.

Page 12: Ludimila Aucar Filipe

FI - FGTS Fundo de Investimento em Projetos de Infra-estrutura

Valor Inicial: R$ 5 bilhões (do Patrimônio Líquido do FGTS)

Limite: 80% do PL do FGTS

Possibilidade de utilização de até 10% do saldo das contas dos trabalhadores no FGTS, para aquisição de cotas.

Page 13: Ludimila Aucar Filipe

Principais Condições Eletivas do FI-FGTS

Setores:

energia, portos, hidrovias, ferrovias, rodovias e saneamento

básico

Empreendimentos:

novos e/ou ampliação de capacidade instalada

Investimentos:

através de participações (equity) ou compra de títulos (debt)

Estruturas próprias de financiamento

Sociedades de Propósito Específico e emissão de dívida de

modo que os riscos, o patrimônio e os fluxos de caixa estejam

devidamente segregados

Page 14: Ludimila Aucar Filipe

Principais Condições Eletivas do FI-FGTS

Concentração por setor

40% do Valor Total Subscrito do Fundo

Capital próprio do empreendedor

mínimo, de 10% do empreendimento

Alocação em instrumentos de dívida

até 90% do valor total de cada empreendimento (garantias podem ser: penhor de ações, fiança bancária, aval dos sócios, recebíveis, ativos do empreendimento, etc.)

Alocação em instrumentos de participação societária

até 30% do valor total do empreendimento

Alocação em FIP

até 30% do P.L. do Fundo investido

Page 15: Ludimila Aucar Filipe

Mercado de Capitais• Alternativas de Investimento

FIDC – Fundos de Recebíveis, regulamentados pelas Instruções CVM 356 e 393 (lastreado em fluxo de caixa à vista ou futuro), constituem-se no instrumento de securitização mais avançado e com menor impacto tributário.

FIP – Fundos de Participação, regulamentados pela Instrução CVM nº 391 (lastreado em ações, bônus de subscrição, debêntures ou outros títulos/valores conversíveis em ações de companhias abertas ou fechadas), permitem participação efetiva na gestão da empresa investida.

Compra de ações.

Aquisição de debêntures.

Page 16: Ludimila Aucar Filipe

O programa SANEAMENTO PARA TODOS – Mutuários Públicos e Privados financia empreendimentos nas modalidades abaixo relacionadas:

a) Abastecimento de Água;

b) Esgotamento Sanitário;

c) Saneamento Integrado;

d) Desenvolvimento Institucional;

e) Manejo de Águas Pluviais;

f) Manejo de Resíduos Sólidos;

g) Manejo de Resíduos da Construção e Demolição;

h) Preservação e Recuperação de Mananciais; e

i) Estudos e Projetos

FGTSPrograma SANEAMENTO PARA TODOS

Page 17: Ludimila Aucar Filipe

•Carência:

• prazo de execução + 4 meses, limitado a 48 meses

•Amortização:

• conforme a modalidade até 240 meses, SAC, limitado à vida útil do

empreendimento

• Contrapartida:

• mínima de 10% do valor do investimento em abastecimento de

água

• mínima de 5% do valor de investimento em esgotamento sanitário

• mínimo de 20% do valor do investimento para o setor privado, em

abastecimento, esgotamento sanitário e resíduos sólidos

Principais Condições do Programa SANEAMENTO PARA TODOS-FGTS

Page 18: Ludimila Aucar Filipe

•Desembolso:

• parcelas mensais, respeitado o cronograma físico-financeiro

•Garantias:

• vinculação de receitas tarifárias e outras

•Taxa de juros:

• de 5% a 6% a.a., conforme modalidade

•Taxa de risco de crédito:

• definida de acordo com o “rating” do tomador, pelo Agente

Financeiro, limitado a 1%

• Taxa de Administração:

• 2,0% a.a. (carência e amortização).

Principais Condições do Programa SANEAMENTO PARA TODOS-FGTS

Page 19: Ludimila Aucar Filipe

PPP

Parceria Público-Privada, em sentido amplo, é qualquer arranjo contratual capaz de permitir a atuação de empreendedores privados na realização de investimentos públicos, principalmente infra-estrutura, com responsabilidade pelo financiamento, execução, operação/manutenção do objeto, de forma a reduzir dispêndios orçamentários do setor público.

PPP, em saneamento, corresponde, fundamentalmente, a uma operação de “project finance”.

Page 20: Ludimila Aucar Filipe

Cenário

Fontes de Financiamento

Balanço CAIXA do PAC Saneamento

Page 21: Ludimila Aucar Filipe

Programa de Aceleração do Crescimento PAC Saneamento

Fonte: Programa de Aceleração do Crescimento – Apresentação Min. Casa Civil Dilma Rousseff

PREMISSAS BÁSICAS

• Buscar a universalização do atendimento.

• Garantir política estável de financiamento.

• Apoiar a preparação de projetos, obras e ações de desenvolvimento institucional dos prestadores

•Promover intervenções integradas e sustentáveis nas favelas.

• Implementar a Lei de Saneamento Básico.

Page 22: Ludimila Aucar Filipe

. Orçamento Geral da União

R$ 12 bilhões (sendo R$ 4 bilhões para cidades até

50.000 hab – FUNASA)

. Financiamentos FGTS/FAT (Setor Público)

R$ 12 bilhões

. Financiamentos ao Setor Privado e Op. de Mercado:

R$ 8 bilhões

. Contrapartidas dos Tomadores

R$ 8 bilhões.

Programa de Aceleração do CrescimentoRECURSOS PARA SANEAMENTO BÁSICO (2007/2010)

Page 23: Ludimila Aucar Filipe
Page 24: Ludimila Aucar Filipe
Page 25: Ludimila Aucar Filipe

Dificultadores

• Insegurança do setor com relação à constância de oferta

de recursos para saneamento

• Projetos com nível de detalhamento insuficiente

• Baixa capacidade de endividamento dos tomadores

Page 26: Ludimila Aucar Filipe

ETE

Page 27: Ludimila Aucar Filipe

Regularização de área Degradada por disposição Inadequada de Resíduos Sólidos

Page 28: Ludimila Aucar Filipe

Drenagem, Esgotamento Sanitário e Viário

Page 29: Ludimila Aucar Filipe

Desafios

• Modos mais sustentáveis de produção, negócios e serviços

• Eficiência energética em empreendimentos de qualquer natureza

• Nova postura empresarial• Geração de emprego e renda

• Compatibilidade entre lucratividade e sustentabilidade ambiental, econômica e social

Page 30: Ludimila Aucar Filipe

Gerência Nacional de Produtos de Financiamento deSaneamento Ambiental e Infra-estruturaSBS – Quadra 4 – Lotes 3 e 4 – 2º andarEd. Matriz I Brasília – DF

Fone: (61) 3206.9404e-mail: [email protected]

Fone: (11) 3253.2017e-mail: [email protected]

Page 31: Ludimila Aucar Filipe

Principais Etapas

1) Proponente: Registra pedido de financiamento

2) Proponente: Apresenta documentos financeiros e projeto

adequado para a análise do empreendimento na CAIXA

3) CAIXA: Efetua avaliação de Risco de Crédito (conceito e

capacidade de pagamento) do Proponente

4) Fonte de Recursos: Efetua Enquadramento da Proposta

5) CAIXA: Avaliação Técnica da Proposta – Engenharia, jurídica,

econômico-financeira

6) CAIXA: Aprova o Crédito e Contrata

Page 32: Ludimila Aucar Filipe

Pré-requisitos para Contratação

• Para toda concessão de crédito em saneamento e infra-estrutura é necessário o atendimento aos seguintes pré-requisitos:_ enquadramento e seleção da operação pela fonte de recursos;

_ análise favorável de viabilidade da operação sob os aspectos econômico-financeiro, técnico de engenharia e jurídico;

_ análise favorável de risco de crédito;

_ adimplemento do Proponente, de acordo com a legislação e normas vigentes;

_ atendimento à legislação reguladora do meio ambiente;

_ atendimento às exigências específicas do programa.