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-(•*: Anno IV _»¦ ASSIGNATURAS ( Recife ) Trimestre Anno 16$000' (Interior ii Províncias)' Trimestre.. 4$500 Anno 18$000 As assignaturas come» çam em qualquer tempo e terminam no ultimodeMar» ço', Junho,Setembro e De- zembro .Publica-se to- dos os dias. PAGAMENTOS ADIANTADOS Edicção de hoje Recife—Sabbado 5 de Junho de 1875 :— ¦»¦ § ü m «¥ ü ü ^ea li ü Bw!B%k ^IF8^ Sggp» m mm ísk, - ORGAO DO PARTIDO LIBERAL Vejoportodaparteun?symptoma,que measBiieta jpelaHbreãacledaEuaçòes.edalgrejajacentralisação. Umdiaospovof.ilespertarão clama_do:—Onde nossas liberdades? p. i?e_i_.-Disc noGongre. õV . Màlinis lüfi_. K. 600 u_4_ ^¦/CORRESPONDÊNCIA A Eedaçaoaçcèit.á e agra - dece a collaboraçào. xl correspondência politi- caser ádirigida árua Duque de Caxiasn.5O 1-andar. Toda a demaúcorrespci. - dencia,annunciotereçk_.«- çõe.sserãodirigidoepariioei- criptorií da typògrãphii-, a rua do ÍMBBÉ,&__ Oli fí.77. PAGAMENTOS ADIAKTALOS oas_a^^iâi_e^__<4_v~ >«K£U_S__í____Si_______l O lflSÇOHDE'DE S0Ü__\-FEAICÓ" *| dia 8 do corrente mes ds Ju-iIiOj pelas nove horas da ma- nliS, iiá Egreja de N, £5, do Gar-, mcj mandam os liberaes com- memorar a morte do visconde de _»ou_5a Ifrancu, —Benemérito da' Pátria, Senador dcv Impe- rio e Conselheiro de Estado. Convidamos a todos os aprecia- dores do elevado merecimento do finado patriota,, para que compare gão a essa "demonstra-! çao pia e -religiosa»j téó___i_^____-__k-^^, !A Recife. 4 dt? Junho de 1875. . .S_LQ_.KaRB!i_fifiaçtê,<iÉ> _* Eis o telegramma, que o Diário acaba de publicar:,.-,y_ '"-. « Eio de Janeiri 2 de junho—O tratado celebrado pelo Br. Carlos Tejedor, enviado extraordinário argentino, com o represen: tante do governo cia Republica Oriontal do Uruguay, foi feito ad-refebendum e sem o concurso expreeso dofroveruo brazileiro. O Sr. Tejecjor partio hontem para Buenos Ayres, sem ir despedir.se de S. M. o Impe- rador. . Essa infracção dos usos estabelecidos tem -dado lugar, uo mundo político, á innumeros commentarios.» Facto gravíssimo envolve esta noticia, pois ella annuucia-nos nada menos, que uma affronta á dignidade nacional. Os órgãos officiaes do governo pocla- mavam. tratados honrosos com o enviado extraordinário da Republica Argentina, ' quando o procedimento insultuoso do mi- nistro argentino veio, como uma explosão, transformar o contentamento geral em grau- de estrehiecimento pela dignidade pátria. •. A politica mysteriosa' desse governo, que foge a publicidade, porque é illegitimo, por- qne trilha eendas tortuosas, pretenderá ar- rastar-nos aposição deploravd.de"lamentar- mos além da bolsa roubada a honra perdida ?l Ainda v o echo pesaroso da denuncia da deíraudação dos cofres públicos pejo gover- no do Estado n&o chegou ao6 extremos do Império,e da Corte parte outro não menos , triste paru a n' ção brázileira. noticiando a ^affronta aos brios nacionaes!! 1 *>;.<. fie aquelle curvamo-uoe contratados le- vautando simplesmente nm protesto em nome dos contribuintes dn fastenda nacional, lesados nos fructos de seu trabalho; contra eBte echo, que vem soando agora havemos de erguer-nos para não oonsentir, ainda que de arma ao hombro, que a pátria, depois de espoliada, seja humilhada. Saiba este governo, quo esta estagnação da superfície ha de transformar-se em mar tempestuoso, ee a .affronta não for reparada, se affronta, houve. .Como órgão do partido liberal, e convic- tos cio. sentimento nacional, levantamos desde este brudo de guerra contra a of- fensa injusta da republica visinha. pularés menos favorecidas da fortuna e a lavoura acabam de alcançar uma assignálá- da victoria. Ha motivo para expansiva satisfação, e nós também os redactores da Província, or- gulhamos-nos com a convicção de que não tomamos insignificante parto na luta para a consecução d'essa victoria. Queremos referir nos á medida que acaba de tomar a Assembléa Legislativa Provin- ciai, revogando os vexatórios impostos o anno passado lançados sobre a carne secea, o bacalháo, e outros gêneros de primeira ne- eessidade. O publico é testemunha #da attitude que J tomamos n'oste órgão proíligando tão ille- gaes, iniquos e vexatórios impostos. . ,E' testemunha dos insulto, e das injurias que nos prodigalisaram em retorno e por única resposta os amidos do governo, que tudo^ invidarani em defesa d'aquillo que o presidente Lucena pôde suppor uma gloria de sua administração. Entretanto tal é a força da verdade, tal foi a pressão da execração publica, que sob ellas vergaram agora. Assembléa Provin- ciai e presidente da provincia, deitando por terra a obra da patota e da iniqüidade. Não precisamos hoje dar uma nova edic- ção de todos.os nossos numerosos artigos era opposição á aquelles impostos, reproduzindo os argumentos que mostram a toda a luz o absurdo o o inaudito veixame da desgraçada idéa do ex-presidente Lucena. Basta-nos hoje registrar a condeiimação, que do recente acto da Assembléa Provin. ciai resulca contra esse funesto administra- dor, que caracterisou-se pela arbitrariedade, pela violência, pelo mais tacanho espirito partidário e pelo despreso que sempre .votou a'todas as manifestações da opinião publica. E agora todas aquellas injurias e dóestos que nos jogaram na desesperada defesa dos impostos, hoje condemnados, contra quem revertem, ferindo com profundo èstygmá ? Uma e muitas vezes dissemos que seme- lhantes impostos seriam possíveis sob a- administração de um presidente da ordem do Sr. Lucena. O Sr. Carvalho de Moraes veio encarre- gar-se de confirmar as nossas palavras, e a Assembléa Provincial, livre da pressão d'a- quelle ex-presidente da provincia, sancciona hoje com o seu acto a nossa accusação de outr'ora. Se bem que a causa de tal retractação torne o acto menos digno, eom tudo applau- dimos os seus resultados. I__i_»osta jli.acs.lhao Arredado o Sr. Lucena da presidência da provincia, a opinião publica,.as classes po- <m ^_s©«__$8© <!<_. ©«í.aaisi IjV.-.ihií.w Juízo da. Imprensa E' cíá Reforma o seguinte : « O Club da Reforma, deliberando hontem dar testemunho publico da dôr que sentiu pela morte do illustre chefe o Sr. visconde de Sousa Franco, resolveu : Que todos os seus membos tomassem luto por 8 dias. Que se mande suffragar o benemérito fi- nado no mesmo dia, hora ê igreja qne a fa. milia o fizer, pedindo-se a esta permissão para isso. "S Os membros do Club são convidados a as- sistir a missa, e representará o Club na ce- remonia uma commissão composta dos se- guintes senhores: Martinho Campos, Affonso Celso, Homem de Mello, Joaquim Manoel de Macedo, José Maria Pinto Peixoto. Hontem no senado depois de aberta a ses- são o çeu presidente disse o seguinte: « O Sr. visconde de Jaguary (presidente do senado):- -Hontem domingo, por carta do Sr. senador Leitã^ da Cunha, tive a infausta notioia de haver fallecido na noite prece- dente nosso distineto collega o honrado vis- conde de Souza Franco, senador pela pro- vincia do Grrã-Pará. t Não podendo reunir em tetqp.dia taese, ordenei o que ò de estylo em taes casos, e eouvidei para, em commissão do senado, acompanharem á sepultura o corpo doillus- tae finado, os Srs. sevadores barão de Ma- roim, duque de Caxias, Octaviano, Paraná- gmVe visconde de Muritiba. « Transmittindo ao senado a noticia d'a- quelle triste suecesso, interpreto fielmente seus sentimentos, declarando para se men- cionar na acta, que o senado reçebe-a com o. mais profundo pezar. » (Apoiados). « O Sr. Dias de Cai valho :—diz que nes- . tescasos de pezar para o senado, é de esty- lo levantar-,se a sessão, e assim o requer. t O senado resolve unanimemente que não haja Sèssãr. « O Sr. presidente declara que a ordem do dia 11 é a mesma/»,, - Na câmara temporária o nosso distineto amigo Dr. Martinho Campos, dando oonta do triste aconteciniento, proferiu com voz commovida as seguintes palavras : - « O Sr. Martinho Campes (profundo silen- cio) :-r-Um dever doloroso me traz á tribu- na,-.e ouso affirmar que sou ecHb fiel dos sentimentos desta câmara e do paiz, pro- pondo uma demonstração de nosso profundo pesar pela morte: do senador visconde do Souza-Franco-. (Muüosapoiados). . « Aquelle que engrandeceu a tribuna par- lamentar por seu brilhante talento, honrou á vida publica por um patriotismo, uma de- dicação e uma constância e actividade no trabalho, que pareceram disputar á enfer- midade uma existência cheia de gloria e proveito para o paiz, nos lega os mais bel- los exemplos, com que um cidadão eminen- te, illustrando os annaes da pátria pôde deixar-lhe na historia da sua vida praticas admiráveis para seguir. (Apoiados; muito bem). « Na tribuna parlamentar, quem o exce- deu entre nós ? Renome e gloria da pro- vincia do Grão-Pará, um dos homens mais eminentes do Brazil, o senador Souza Fran- co era para o partido liberal a sua melhor esperança e confiança, era o chefe predilec- to e venerado, chefe sem igual pela constan- cia inalterável e uniformidade de sua po- litica, amor ardente do progresso e um pa- triotismo tão puro e tão elevado, que tornou sempre impossível pairar naquelle espirito superior num resentimenfco de offensas nem mesmo esse cruel desalento com que a in- gratidão e a inveja renovam para os homens públicos mais beneméritos amarguras tão cruéis como o ostracismo. (Muito bem, mui- in bem). a Em homenagem, pois, á memória sau- dosa do grande brasileiro que a morte acaba de roubar-nos, proponho que se não celebre sessão hoje n'esta câmara, e que se nomeie uma deputação para assistir a missa do se- timo dia, visto não se ter podido nomeal-a para assistir ao funeral, i . * Apoiados gemes, muito bem, muito bem). « Consultada a câmara, foi unanimemen- te approvadõ o requerimento do Sr. Ma::..- nho Campos. « Em seguida o: Sr. presidente nomeou, para a deputação incumbida de assistir á missa do 7* dia, os Srs. Martinho Campos, Gomes do Amaral, conde de Porto-Alegre, Pereira da Silva e Campos Carvalho. i Levanto.-i-se immediatamente a sessão.» .Ililltl rffe_ea'fl.,3_B»ia_13'tS—Transcrevemos da folha official, os soguintes : POLÍTICOS Rio de Janeiio 2 di junho—O tratado ce- lebrado pelo Sr. Carlos Tejedor, enviado ex- traordjmario argentino, com o representante do governo da Republica Oriental do Uru- guay, foi feito; ad«referendum e som o con- curso expres«o|do governo brazileiro. . . O Sr. Tejedor partio hontem para Buenos Ayres, sem ir despedisse de S. M. o.Impe- rador; Essa infracção dos usos estabelecidos tem dado lugar, no mundo político, á innumeros cominentarios. Pllmouth 2 de junho—Procedente de Per- nambuco acaba, de chegar ao nosso porto a curveta brázileira Nicteroy, sob o comman- do do Sr. capitão de mar e guerra José da Costa Azevedo, a qual anda em viagem de •nstrucção. COMMERCIAES Paris 2 de junho Titulos 5 0[Q, da renda franceza, 103 francos e 50 centimos. uambio sobre Londres 25 francos e 25 centimos por £. Berlim 2 de junho—Cambio sobreLon- dres 20 marcks e 64 pfennige por £. Londres 2 de junho—^As casas bancarias continuam a descontar a 3 Ij2 Ojo' ou a mesma taxa do banco de Inglaterra Consolidados ingíezes de 3 Ojo á 92 5[8 ex- DIVIDENDO. Fundos brazileiros de 5 Ojo novo empres- timo de 1875, a 96 1^2. Mercado de café muito calmo, e os preços tendendo os preços a baixar. Mercado de assucar calmo, e os preços sem alteração ; o americano bom de Pernambuco e da JBahia 20 sh. Liverpool 2 de junho—Mercado de algo- dão regular,manteudo-se bem os preços ven- deram-se hoje 12,000 fardos,dos quaés 1,000 procedência brázileira ; o bom Per- nambuco 8 3[16, e o dito de Santos 8 lpS d. por libra. Mercado de assucar calmo, e os preçds sem alteração. Havr„ 2 de junho—Algodão ordinário de Pernambuco 96 dito dito de Sorocaba 92 francos pelos 50 kilogrs. Mercado de café' quasi nullo, e os preços nominaes. Antuérpia 2 de junho—Mercado de café calmo, e os preços sem alteração. Hamburgo 2 de junho—Mercado de café quasi nullo, e os preços nominaes. New-York 2 de junho Cambio sobre Londres 4—87. Mercado de café sem alteração; o do Rio s fair cargoes 17 a 17 xi4, e o good cargoes 17 3[4 e 18 cents por libra. Algodão mediano uplands 16 ljSoENTspür ; libra ; fardos as chegadas de hoje a todos os portos dos Estados Unidos. , Rio de Janeiro 3 de junho—Cambio so- bre Londres 26 3[4 d. particular. Cambio'sobre Paris 356 reis por franco. Mercado de café animado; grande? vendas para os portos dos Estados Unidos: o de primeira quolidade boa de 5^700 a 5$850 pelos 10 kilogrs. Bahia 3 de junho—Cambio sobre Londres 26 3[4 d. uancario, e 271{4 d. particular. Cambio sobre Paris 355 reis por franco. Assucar mascavado bom e ordinário sem alteração.•' Para' 2 de junho—Cambio 6obre Londres e sobre Par , som alteração. (Havas-Reuter) ¦Cisa—Por portarias da presidência da pro- vincia, do 1? do corrente: ²Foi nomeado Justino Ramos de Vas- concellos, sargento da guarda local do mu- nicipio de Águas Bellas. ²Foram nomeados, subdelegado ei.* supplente do 1' districto do termo de Ga- melleira: Bartholomeu do Re^o Barros 9 José Hermino de e Souza. _>fifli._e.—As obras do dique manda- das executar pelo francez Blard, primo do Sr. Fournié, segundo se diz, foram demoli- , das, por entender aquelle senhor dever eco- nomisar os dinheiros públicos, construindo a muralha mais estreita e sem rampa.i A economia deu em resultado uni grande prejuiso de cemento e outros materiaes, transportes, jornaes elevados, rececebidos na construcção e demolição.

m mm ORGAO DO PARTIDO LIBERALmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1875_00600.pdfoutr'ora. Se bem que a causa de tal retractação torne o acto menos digno, eom tudo applau-dimos os seus

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Page 1: m mm ORGAO DO PARTIDO LIBERALmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1875_00600.pdfoutr'ora. Se bem que a causa de tal retractação torne o acto menos digno, eom tudo applau-dimos os seus

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Anno IV_»¦

ASSIGNATURAS( Recife )

TrimestreAnno 16$000'

(Interior ii Províncias)'Trimestre.. 4$500Anno 18$000

As assignaturas comeȍam em qualquer tempo eterminam no ultimodeMarȍo', Junho,Setembro e De-zembro .Publica-se to-dos os dias.

PAGAMENTOS ADIANTADOS

Edicção de hoje

Recife—Sabbado 5 de Junho de 1875:— ¦»¦

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ORGAO DO PARTIDO LIBERALVejoportodaparteun?symptoma,que measBiieta

jpelaHbreãacledaEuaçòes.edalgrejajacentralisação.Umdiaospovof.ilespertarão clama_do:—Onde

nossas liberdades?p. i?e_i_.-Disc noGongre. õV

. Màlinis lüfi_.

K. 600u_4_

^¦/CORRESPONDÊNCIA

A Eedaçaoaçcèit.á e agra -dece a collaboraçào.

xl correspondência politi-caser ádirigida árua Duquede Caxiasn.5O 1-andar.

Toda a demaúcorrespci. -dencia,annunciotereçk_.«-çõe.sserãodirigidoepariioei-criptorií da typògrãphii-, arua do ÍMBBÉ,&__ Olifí.77.

PAGAMENTOS ADIAKTALOS

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O lflSÇOHDE'DE S0Ü__\-FEAICÓ" *|

Nó dia 8 do corrente mes dsJu-iIiOj pelas nove horas da ma-nliS, iiá Egreja de N, £5, do Gar-,mcj mandam os liberaes com-memorar a morte do viscondede _»ou_5a Ifrancu, —Beneméritoda' Pátria, — Senador dcv Impe-rio e Conselheiro de Estado.Convidamos a todos os aprecia-dores do elevado merecimentodo finado patriota,, para quecompare gão a essa "demonstra-!

çao pia e -religiosa» jtéó___i_^____-__k-^^ ,

!ARecife. 4 dt? Junho de 1875.

. .S_LQ_.KaRB!i_fifiaçtê,<iÉ> _*Eis o telegramma, que o Diário acaba de

publicar: ,.-,y_ '"-.« Eio de Janeiri 2 de junho—O tratado

celebrado pelo Br. Carlos Tejedor, enviadoextraordinário argentino, com o represen:tante do governo cia Republica Oriontal doUruguay, foi feito ad-refebendum e sem oconcurso expreeso dofroveruo brazileiro.

O Sr. Tejecjor partio hontem para BuenosAyres, sem ir despedir.se de S. M. o Impe-rador. .

Essa infracção dos usos estabelecidos tem-dado lugar, uo mundo político, á innumeroscommentarios.»

Facto gravíssimo envolve esta noticia,pois ella annuucia-nos nada menos, queuma affronta á dignidade nacional.

Os órgãos officiaes do governo já pocla-mavam. tratados honrosos com o enviadoextraordinário da Republica Argentina,' quando o procedimento insultuoso do mi-nistro argentino veio, como uma explosão,transformar o contentamento geral em grau-de estrehiecimento pela dignidade dá pátria.•. A politica mysteriosa' desse governo, quefoge a publicidade, porque é illegitimo, por-qne trilha eendas tortuosas, pretenderá ar-rastar-nos aposição deploravd.de"lamentar-mos além da bolsa roubada a honra perdida ?l

Ainda v o echo pesaroso da denuncia dadeíraudação dos cofres públicos pejo gover-no do Estado n&o chegou ao6 extremos doImpério,e já da Corte parte outro não menos

, triste paru a n' ção brázileira. noticiando a^affronta aos brios nacionaes!! 1*>;.<. fie aquelle curvamo-uoe contratados le-

vautando simplesmente nm protesto emnome dos contribuintes dn fastenda nacional,lesados nos fructos de seu trabalho; contraeBte echo, que vem soando agora havemosde erguer-nos para não oonsentir, ainda quede arma ao hombro, que a pátria, depois deespoliada, seja humilhada.

Saiba este governo, quo esta estagnaçãoda superfície ha de transformar-se em martempestuoso, ee a .affronta não for reparada,se affronta, houve. • •

.Como órgão do partido liberal, e convic-tos cio. sentimento nacional, levantamosdesde já este brudo de guerra contra a of-fensa injusta da republica visinha.

pularés menos favorecidas da fortuna e alavoura acabam de alcançar uma assignálá-da victoria.

Ha motivo para expansiva satisfação, enós também os redactores da Província, or-gulhamos-nos com a convicção de que nãotomamos insignificante parto na luta para aconsecução d'essa victoria.

Queremos referir nos á medida que acabade tomar a Assembléa Legislativa Provin-ciai, revogando os vexatórios impostos oanno passado lançados sobre a carne secea, obacalháo, e outros gêneros de primeira ne-eessidade.

O publico é testemunha #da attitude que Jtomamos n'oste órgão proíligando tão ille-gaes, iniquos e vexatórios impostos.

. ,E' testemunha dos insulto, e das injuriasque nos prodigalisaram em retorno e porúnica resposta os amidos do governo, quetudo^ invidarani em defesa d'aquillo que opresidente Lucena pôde suppor uma gloriade sua administração.

Entretanto tal é a força da verdade, talfoi a pressão da execração publica, que sobellas vergaram agora. Assembléa Provin-ciai e presidente da provincia, deitando porterra a obra da patota e da iniqüidade.

Não precisamos hoje dar uma nova edic-ção de todos.os nossos numerosos artigos eraopposição á aquelles impostos, reproduzindoos argumentos que mostram a toda a luz oabsurdo o o inaudito veixame da desgraçadaidéa do ex-presidente Lucena.

Basta-nos hoje registrar a condeiimação,que do recente acto da Assembléa Provin.ciai resulca contra esse funesto administra-dor, que caracterisou-se pela arbitrariedade,pela violência, pelo mais tacanho espiritopartidário e pelo despreso que sempre .votoua'todas as manifestações da opinião publica.

E agora todas aquellas injurias e dóestosque nos jogaram na desesperada defesa dosimpostos, hoje condemnados, contra quemrevertem, ferindo com profundo èstygmá ?

Uma e muitas vezes dissemos que seme-lhantes impostos tó seriam possíveis sob a-administração de um presidente da ordemdo Sr. Lucena.

O Sr. Carvalho de Moraes veio encarre-gar-se de confirmar as nossas palavras, e aAssembléa Provincial, livre da pressão d'a-quelle ex-presidente da provincia, sanccionahoje com o seu acto a nossa accusação deoutr'ora.

Se bem que a causa de tal retractaçãotorne o acto menos digno, eom tudo applau-dimos os seus resultados.

I__i_»osta jli.acs.lhaoArredado o Sr. Lucena da presidência da

provincia, a opinião publica,.as classes po-

<m ^_s©«__$8© <!<_. ©«í.aaisi IjV.-.ihií.wJuízo da. Imprensa

E' cíá Reforma o seguinte :« O Club da Reforma, deliberando hontem

dar testemunho publico da dôr que sentiupela morte do illustre chefe o Sr. viscondede Sousa Franco, resolveu :

Que todos os seus membos tomassemluto por 8 dias.

Que se mande suffragar o benemérito fi-nado no mesmo dia, hora ê igreja qne a fa.milia o fizer, pedindo-se a esta permissãopara isso. "S

Os membros do Club são convidados a as-sistir a missa, e representará o Club na ce-remonia uma commissão composta dos se-guintes senhores:

Martinho Campos, Affonso Celso, Homemde Mello, Joaquim Manoel de Macedo, JoséMaria Pinto Peixoto.

Hontem no senado depois de aberta a ses-são o çeu presidente disse o seguinte:

« O Sr. visconde de Jaguary (presidente dosenado):- -Hontem domingo, por carta doSr. senador Leitã^ da Cunha, tive a infaustanotioia de haver fallecido na noite prece-dente nosso distineto collega o honrado vis-conde de Souza Franco, senador pela pro-vincia do Grrã-Pará.

t Não podendo reunir em tetqp.dia taese,

ordenei o que ò de estylo em taes casos, eeouvidei para, em commissão do senado,acompanharem á sepultura o corpo doillus-tae finado, os Srs. sevadores barão de Ma-roim, duque de Caxias, Octaviano, Paraná-gmVe visconde de Muritiba.

« Transmittindo ao senado a noticia d'a-quelle triste suecesso, interpreto fielmenteseus sentimentos, declarando para se men-cionar na acta, que o senado reçebe-a como. mais profundo pezar. » (Apoiados).

« O Sr. Dias de Cai valho :—diz que nes- .tescasos de pezar para o senado, é de esty-lo levantar-,se a sessão, e assim o requer.

t O senado resolve unanimemente quenão haja Sèssãr.

« O Sr. presidente declara que a ordem dodia 11 é a mesma/» ,, -

Na câmara temporária o nosso distinetoamigo Dr. Martinho Campos, dando oontado triste aconteciniento, proferiu com vozcommovida as seguintes palavras :- « O Sr. Martinho Campes (profundo silen-cio) :-r-Um dever doloroso me traz á tribu-na,-.e ouso affirmar que sou ecHb fiel dossentimentos desta câmara e do paiz, pro-pondo uma demonstração de nosso profundopesar pela morte: do senador visconde doSouza-Franco-. (Muüosapoiados). .

« Aquelle que engrandeceu a tribuna par-lamentar por seu brilhante talento, honrouá vida publica por um patriotismo, uma de-dicação e uma constância e actividade notrabalho, que pareceram disputar á enfer-midade uma existência cheia de gloria eproveito para o paiz, nos lega os mais bel-los exemplos, com que um cidadão eminen-te, illustrando os annaes da pátria pôdedeixar-lhe na historia da sua vida praticasadmiráveis para seguir. (Apoiados; muitobem).

« Na tribuna parlamentar, quem o exce-deu entre nós ? Renome e gloria da pro-vincia do Grão-Pará, um dos homens maiseminentes do Brazil, o senador Souza Fran-co era para o partido liberal a sua melhoresperança e confiança, era o chefe predilec-to e venerado, chefe sem igual pela constan-cia inalterável e uniformidade de sua fé po-litica, amor ardente do progresso e um pa-triotismo tão puro e tão elevado, que tornousempre impossível pairar naquelle espiritosuperior num resentimenfco de offensas nemmesmo esse cruel desalento com que a in-gratidão e a inveja renovam para os homenspúblicos mais beneméritos amarguras tãocruéis como o ostracismo. (Muito bem, mui-in bem).

a Em homenagem, pois, á memória sau-dosa do grande brasileiro que a morte acabade roubar-nos, proponho que se não celebresessão hoje n'esta câmara, e que se nomeieuma deputação para assistir a missa do se-timo dia, visto não se ter podido nomeal-apara assistir ao funeral, i .

* Apoiados gemes, muito bem, muito bem).« Consultada a câmara, foi unanimemen-

te approvadõ o requerimento do Sr. Ma::..-nho Campos.

« Em seguida o: Sr. presidente nomeou,para a deputação incumbida de assistir ámissa do 7* dia, os Srs. Martinho Campos,Gomes do Amaral, conde de Porto-Alegre,Pereira da Silva e Campos Carvalho.

i Levanto.-i-se immediatamente a sessão.»

.Ililltlrffe_ea'fl.,3_B»ia_13'tS—Transcrevemos da

folha official, os soguintes :POLÍTICOS

Rio de Janeiio 2 di junho—O tratado ce-lebrado pelo Sr. Carlos Tejedor, enviado ex-traordjmario argentino, com o representantedo governo da Republica Oriental do Uru-guay, foi feito; ad«referendum e som o con-curso expres«o|do governo brazileiro. .. O Sr. Tejedor partio hontem para Buenos

Ayres, sem ir despedisse de S. M. o.Impe-rador;

Essa infracção dos usos estabelecidos temdado lugar, no mundo político, á innumeroscominentarios.

Pllmouth 2 de junho—Procedente de Per-nambuco acaba, de chegar ao nosso porto acurveta brázileira Nicteroy, sob o comman-do do Sr. capitão de mar e guerra José daCosta Azevedo, a qual anda em viagem de•nstrucção.

COMMERCIAESParis 2 de junho — Titulos dè 5 0[Q, da

renda franceza, 103 francos e 50 centimos.uambio sobre Londres 25 francos e 25

centimos por £.Berlim 2 de junho—Cambio sobreLon-

dres 20 marcks e 64 pfennige por £.Londres 2 de junho—^As casas bancarias

continuam a descontar a 3 Ij2 Ojo' ou amesma taxa do banco de Inglaterra

Consolidados ingíezes de 3 Ojo á 92 5[8 ex-DIVIDENDO.

Fundos brazileiros de 5 Ojo novo empres-timo de 1875, a 96 1^2.

Mercado de café muito calmo, e os preçostendendo os preços a baixar.

Mercado de assucar calmo, e os preços semalteração ; o americano bom de Pernambucoe da JBahia 20 sh.

Liverpool 2 de junho—Mercado de algo-dão regular,manteudo-se bem os preços ven-deram-se hoje 12,000 fardos,dos quaés 1,000dè procedência brázileira ; o bom dé Per-nambuco 8 3[16, e o dito de Santos 8 lpS d.por libra.

Mercado de assucar calmo, e os preçdssem alteração.

Havr„ 2 de junho—Algodão ordinário dePernambuco 96 dito dito de Sorocaba 92francos pelos 50 kilogrs.

Mercado de café' quasi nullo, e os preçosnominaes.

Antuérpia 2 de junho—Mercado de cafécalmo, e os preços sem alteração.

Hamburgo 2 de junho—Mercado de caféquasi nullo, e os preços nominaes.

New-York 2 de junho — Cambio sobreLondres 4—87.

Mercado de café sem alteração; o do Rio sfair cargoes 17 a 17 xi4, e o good cargoes 173[4 e 18 cents por libra.

Algodão mediano uplands 16 ljSoENTspür; libra ; fardos as chegadas de hoje a todos os

portos dos Estados Unidos. ,Rio de Janeiro 3 de junho—Cambio so-

bre Londres 26 3[4 d. particular.Cambio'sobre Paris 356 reis por franco.Mercado de café animado; grande? vendas

para os portos dos Estados Unidos: o deprimeira quolidade boa de 5^700 a 5$850pelos 10 kilogrs.

Bahia 3 de junho—Cambio sobre Londres26 3[4 d. uancario, e 271{4 d. particular.

Cambio sobre Paris 355 reis por franco.Assucar mascavado bom e ordinário sem

alteração. •'Para' 2 de junho—Cambio 6obre Londres

e sobre Par , som alteração.(Havas-Reuter)

¦Cisa—Por portarias da presidência da pro-vincia, do 1? do corrente:

Foi nomeado Justino Ramos de Vas-concellos, sargento da guarda local do mu-nicipio de Águas Bellas.

Foram nomeados, subdelegado ei.*supplente do 1' districto do termo de Ga-melleira: Bartholomeu do Re^o Barros 9José Hermino de Sá e Souza.

_>fifli._e.—As obras do dique manda-das executar pelo francez Blard, primo doSr. Fournié, segundo se diz, foram demoli- ,das, por entender aquelle senhor dever eco-nomisar os dinheiros públicos, construindo amuralha mais estreita e sem rampa. i

A economia deu em resultado uni grandeprejuiso de cemento e outros materiaes,transportes, jornaes elevados, rececebidosna construcção e demolição.

Page 2: m mm ORGAO DO PARTIDO LIBERALmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1875_00600.pdfoutr'ora. Se bem que a causa de tal retractação torne o acto menos digno, eom tudo applau-dimos os seus

!

A Província

E quando a tropa de linha ja não é paga,faz dó vêr como se gastam os dinheiros doestado com gente, que ainda ha pouco nãotinha de que viver.' Felizmente o Sr. Blard é francez e primodo chefe engajado das Obras Publicas ; estáhabilitado a receber dez mil reis diários ain-da quando seja para fazer um deservlço.

Pedimos a S. Exc. o Sr, presidente daprovíncia que lance suas vistas para aquellarepartição.

iHfit prensai — Recebemos o 1* n. daMocidade e da Cruz ; o primeiro, periódicoscientifico e litterario, o segunda, periódicoreligioso, scientifico e noticioso, ambos osquaes se publicam nesta cidade.

Desejamos aos novos Üdadotos da im-prensa longa existência.

«Laiotrãí) <Se ífiores.— Remetiem-nos o seguinte

« Srs. Lledactorés,—Pedimos á SS. SS.que chameoi a attenção do Sr..subdelegadoda Bòa-Vista para um ladrão de flores quetem o costume de ir, pela madrugada, aossitios da Soledade e estrada de João de Bar-ros, carregar não só os vasos que encontracom flores, como também arrancar ps queencontra nos jardins.

Consta-nos que esse industrioso chama-seRufino, e baixo e acabocolado. »

JHLosiieiukffesn ai JToft.ii Br«-WOH.—A oommissão franceza constituídapara mandar uma medalha commemorativaá memória de John Browon, justiçado naAmerica ingleza pela sua dedicação á causada emancipação dos negros, mandou agora amedalha ao filho de Browon, a qual tem deum lado a figura d'aquelle martyr e do outroa seguinte significativa inscripção:

—« A memória de John Browon, assassi-nado juridicamente.em Oharleslown, a 2 deDezembro de 1859, e á de seus filhos e seuscompanheiros, mortos victirnas da sua dedi-cação á causa da liberdade.»

Mortes extraiorrtliiariais. —Lê-se na Nação da Corte :« Eis algumas das mais notáveis :Ugulino, de fome; o Sansão, da lenda bi*

blica, sob as minas de um templo ; Sópho-cies, apezar de trágico, de alegria ; Thersi-tes, de um socco á ingleza ; Absalüo, peloscabellos; Eschvio, cahindo-lhe uma tarta-,ruga na calva; Pyrrho, pelo choque de umatelha ; Acton, devorado pelos seus próprioscães; Sizara, com a cabeça atravessadapor um prego; Milão de Crotor.;-, o quematava um touro do 4 annos coru >¦ .co, e o comia inteiro em sogui.d>j uo\\.pelos lobos; o Aretino, de éroâjna meij... .-.<,,a rir ; Marsyas, o infeliz rival de Appoilo,esfolado vivo por este ; o duque dé Clarense',afogado n'um tonei de malvazia, morrendoassim, como sempre vivera; Marat, assas-sinado em um banho; Diomedes, um dosheróes de Homero, devorado pelos seus pro-prioB cavallos; Brunehaut, arrastada porum cavallo selvagem ; Carlos, o máo, quei-mado em espirito de vinho; Margarida deBorgonha, estrangulada com as própriastrancas; Prévost, o autor da Manon Lescaut,aberto vivo por um cirurgião; Regulo, emum tonei enricado de puas de ferro; Abime-leck, esmagado em nm moinho ; Izaias, ser-rado entre duas taboas; S. Lourenço, quei-mado em umas grelhas; Anacroonte. estran-guiado por iiiüíi ávido de uva; Bajazet,em uma gaiola de ferro ; Clemente XIV, en-venenado em uma melancia ; Pilatre de Ro-zier, precipitado de um .balão; e o almiran-te Drake, devorado por carangeijos.

Caíra* «1«» caiaacrw.—0 Sr.. Scottparticipou em uma reunião medica em New-York que descobrira a cura do cancro, un-tando-o com pomada, de eatramonium (fi-gueira do inferno) misturada com sal com*mum. Esta untura repetida muitas vezes,carbonisa o cancro e fal-o cair aos pedaços.As experiências teem dado excellente resul-tado.

Traaasasasão «Se sasa-pae—O Dr.Schliep, medico de um dos hospitaes de Ber-lim-, praticou ha tempos a transfusão do san-gue de um carneiro a um soldade ferido ; erecentomente o Dr. Hasse, de Nordhaussen,publicou uma interessante monologia, dandoconta de dezeseis casos de transfusão feitacom sangue humano desfibrinado, e quinzecom sangue extrahido da artéria carótida deum carneiro.

Destes últimos obteve onze curas, espe-cialménte em phtysica e anemia, e quatrodos primeiros. O Dr. Hasse affirma que ouso do sangue de carneiro é preferível ao dosangue humano desfibrinado, não só porqueassim se evita o perigo que poderia correr apassoa que subministra o sangue do carneirosobre a enfermidade, como porque é maispoderoso e duradouro. .

i?l5fiíaíei8,a 'artificial.—0 Jour-

i nal of aplid sciences dá pormencres curiosos| acerca do fabrico, na America, da manteiga| artificial. Este fabrico vai adquerindo gran-i de desenvolvimento e parece destinado a ser| uma industria muito proveitosa. O processoj para obter a manteiga artificial ô do francez,j Mr. Mourez.

'i%-:

Como é sabido, a manteiga ordinária com-põe-se principalmente de oleina e margari-na; todas as gorduras, contem estes douselementos em proporções variáveis, mistura-dos com stearina, materiaes organioas e te-cidos de animaes. Para preparar a mantei-ga artificial começa-se por purificar a gordu-ra do boi por meio de uma prolongada la-vagem em grandes massas de agna, depoiscom uma possante machina movida por va*por corta-se a gordura miudamente para lhedestruir todas as cellulas que contèni mate-riaes gordas e passa-se atravez de uma pe-neira muito fina que separe mais 'os restosgrossos dos tecidos.

Para obter a gordura em maior estado depureza, ferve-se por muito tempo em umaporção de água; a gordura derrete-se e so-brenada á superfície. \

Deixa-se resinar lentamente, sem pertur-bações; todas as matérias fibrosas, restos demúsculos e de tecidos precipitam-se, ao pas-so que as materiaes gordas, formadas poruma mistura de stearina margarina e oleinaformam na superfície uma massa mais oumenos solida.

Trata-se depois de separar a maior parteda stearina, collocada em pequenos accasos,á forte pressão de uma prensa hydraulica. A

. oleina tendo em dissolução margarina emgrande proporção uma pequena parte destearina, passa atravez do tecido dos saccos,e no interior encontra-se stearina, quasipura como a que se emprega nO fabrico dasvelas.

O liquido assim obtido tem uma cor ama-rellada e basta mistural-o com * uma quintaparte de leite azedo, e bater a mistura comose faz com leite, para se obter em poucotempo uma manteiga, que apresenta um as-pectro semelhante ao da manteiga natural;depois lava-se, salga-se dá-se-lhe cor comqualquer matéria vegetal.

O preço desta manteiga é muito mais bai-xo do que o'da natural, e segundo pareoevae sendo muito empregada em Nova-Yorkonde uma das fabricas já faz 2,000 kilogram-mas por dia.

¦' MOFINADesde o dia 13 de Dezembro

do anno passado, que está presoo alferes nformado Manoel daAssunipção Santiago, na Forta-leza do Brum.

Foi preso porque o perversoLucena assim o ordenou e estápreso estelongo tempo, sem terhavido flagrante, sem ter havidoformação cie culpa!'

E'nesta capital que assim seabusa. O motivo • da prisão éphantastico: attribuem-ihe sercabeça de sedição, e diz o juiz dedireito Sebastião Lacerda, queua sedição quebra-kilos toman-do.parte algum oficial rejormado,commette crime militar, e deve-lhe ser imposta a pena de morte.

Como o preso tem de ser fusi-lado,pela opinião doLacerdaEe-go Barros, pouco importa que oreformado esteja preso dous me-zes, ou dous annos, sem precederflagrante,—sem haver formaçãode culpa. Não ha pressa em con-cluir-se aformaçãodaculpa,nemtão pouco em começal-a.

Applausos ávontadeimperiosado Lucena, que faz parar einuti-lisa, até os julgamentos do Tri-bunal da Eelacão.

-r-Fazeia. laoje «5, cea-stí» esete-iata e ires .«aBas 4ü<ü g»rãsã«lllegal!

•. ', 'l'.'í ,;_..',1 íJ.

ATISOSJLeiiôes—- Ha hoje, os segnintet:

De uma vacca tourina; pelo agenteRemigio, no largo das Cinco Pontas, ás 11horas.

De 400 barricas com farinha de trigo(avariadas); pelo agente Pinto, no arma-zem ns. 47 e 49 do Cães de Apolio, ás 11horas. .

UipiflS %Noticiais do Morte

Pelo vapor brazileiro America chegadohontem, recebemos jo-maes, dos quaes ex-trahimos as seguintes noticias :

¦ AMAZONASRecebemos o Jornal do Amazonas kmazo-

nas, Commercio do Amazonas.No logar Pocuriám, ano rio Purus, um

grupo assaltou a casa do Sr. Regelio Antu-nes Garcia, espancando-o com cipós ; e ape-zar dos reclamos da victima e de sua mu-lher, o subdelegado, que se achava presentedizia quejjuâo podia soccorrel-o por ser o ca-pitaneador do grupo um' commendador Ma-noel Francisco dã Rocha.

Triumphou na villa de Conceição opartido liberal na eleição de juises jde paz evereadores.

para'Recebemos o Liberal do Pará, Boa Nova eOrdem. ,

Suspendeu seus pagamentos e pediomoratória a caixa Filial do Banco Mauá aochegar a noticia da suspensão de pagarnen-tos do referido banco.

Havia-se propalado a noticia da mortedo desembargador Francisco da Serra Car-neiro, que depois verificou-se ser inexacta.

Tornava-se cada vez mais critioa asituação financeira dessa praça, principal-mente depois da suspensão de pagamentosdo banco Mauá, que era um dos mais fortesauxiliare8 da praça, sendo insuficiente obanco, commereial.

O Liberal lembra o seguinte alvitre, avista do estado critico da praça e da absolu-ta falta do meio circulante :

«Na thezouraria de fazenda existémsaldosde centenas dò contos do réis, que em vez.de serem remettidos paia a corte, pode-riam ficar aqui na praça e entrar em circu-lação, mediante transacçao com o bancocommereial, feita com as precisas garantias,que pôde' dar um estabelecimento, cujo cre-dito está, acima de qualquer suspeita»

Falleceu no dia 21 do passado a Exma.Sra.D.Marianna Izabel Martins d'Albuquer-que, esposa do Sr. Luiz José Martins d'Ál-buquerque.

Sob o titulo, Uma victima do ódio si-queiriuo, publica ò Liberal de 26 do passado.

d Sepultou-se hoje ás 10 horas da manhãa velha mãe do professor Januário P, daCunha.

« Achando-se ella- no ultimo quartel davida e vendo se.repentinamente na dura contingencia de, ou acompanhar seu filho, queera seu único arrimo, para Santarém, ouseparar-se d'elle talvez para sempre, talabalo sorLeo, tamanho pezar assaltou-lheo espirito, que não poude resistir com vidaá iníqua remoção do dito professor para a-quella cidade.

«E isto dá se justamente nas vésperas deseguir aquelle fonecionario para olugar quelhe designaram ós actuaes dominadores daprovíncia 1»

MARANHÃORecebemos o Diário do Maranhão, Paiz e

Telegrapho.¦ —Falleceu no districto do Burity o Dr.

Bernarda José Martins.——Lemos no Paiz:«Chegou á poucos dias o correio de Santa

Thereza, trazendo a noticia de que continu-am exaltados os ânimos contra ó juiz de di-reito Dr. Brambilla e este refugiado aindana fazenda—Prata—á espera de providen-'cias do governo. Diz mais o mesmo correioque naquella Villa estão dispostos á não con-sentir que volte para lá o Dr. Brambilla eque so este o tentar fazer, 'será repellidomesmo á força!

Dizem que á annos na Bòa-vista do To-can tins obrigaram o respectivo juiz de direi-to, Dr. Rufino, ( que já ó fallido) á retirar-se para umas 30 a 40 léguas acima daquellacidude ! Quererão em Santa Thereza fazero mesmo com o Dr. Brambilla ?

Parece-me que a melhor providencia á to-mar-se em relação á esses negócios dé SantaThereza, 6 a de extinguir-se alli o foro civil.Emquanto lá não houve foro, as cousas an-davam melhor, i •.

CEARAI

Recebemos o Cearense e Pedro II—Falle-ceu o capitão Francisco Manoel Alves, dis-tineto o proeminente membro do partido li-Jaeral desta província. —-

Em homenagem á aua memória, o direc- ¦torio municipal r o centro liberal resolve-'ram tomar lutoipor 7 dias, em. signal de pe-zar por tão infausto'passamento, resolvendomandar celebrar um officio solemne no'7\dia de seu fallecimento.

A componhamos o partido'liberal do Cea-rá em sua justa dor.

—Refere o Pedro II:. « O tenente Basilio José de Barros, que nocommando do destacamento do Pereiro, ha-via commettido excessos que provocaramuma representação contra elle, acaba de fu-gir d'ali em direcção a. cidade do.Icó, ondese acha homiciado com a força sob seu com-mando, a qual o acompanhou eu sua fugaprecipitada, alta noite.

Deu lugar a isso uma questão que o tenen-te Basilio suscitou com- o presidente da-ca-mara, Oyidio Paes Botão, a quem arrastou aprisão.

(5)s parentes d'este, tomando em ponto de.honra a offensa feita a aquelle cidadão, reu-niram mais de 400 homens e com elles en-traram na Villa, onde não encontraram maiso tenente Basilio que poz-se em fuga, a pé edisfarçado.

N'essa noite fez uma jornada de 6 léguas 1O povo vai já sentindo a necessidade de

fazer valer 03 seus direitos—a viva força !Ainda bem 1...

—Estava marcada para o dia 31 do pas- . 'sado a abertura da 2-. sessão do juiz da ca-pitai.—

RIO GRANDE DO NORTE

Recebemos o Liberal e Sertanejo,Emeerraram-se no dia 22 do passado os

trabalhos do jury.—Chegara no dia 24 o chefe de policianomeado Dr. Luiz Ignacio de Mello Barreto,partindo para a cidade de S. José, onde seacha aua familia.

—No dia 25, depois de dolorosos soffri-mentos, falleceu o tenente coronel João íg-cio de Loyolla Barros.

« Membro importante do partido liberal,diz o Liberal, nunca se o vio longe da esta*caía nas pelejas cm prol da liberdade; em-pregado honrado não legou riquezas^a suainconsolavel familia; mas comjorgulho pode-rá ella sempre repetir o nome do finado, eu-ja honestidade era lhe brazâo de honra.

Cidadão de qualidades cívicas eminentes,prestou do seu paiz relevantes serviços.

Amigo leal nunca desamparou seu amigonas horas do perigo; pae idolatrado deixou •ps inconsolaveis 'filhos nós transportes da.mais acerba dor »

—Outra perda também muito sensívelpara o partido liberal, foi a do major ManoelModesto Pereira do Lago, no seu sitio Brejopróximo a povoação da Macahyba.

PARAHYBA

Recebemos apenas o Despertador.—Deixou o exercicio de juiz de direito da

comarca de Mamanguape, em lugar de serpromovido a desembargador da relação deCuiabá, o Sr. Dr. Viotorino do Rego Tosca-no de Brito.

—« Corre que o Sr. Sil vi ao mandara pa-gar pela verba, secreta 1:000$000 rs., á se-cretaria da polioia para a satisfação .de des*pesas inconfessáveis.

Propallase, que metade da quantia foraembolsada pelo Sr. Augubto Gomes, em re-compensa dos SERVIÇOS PRESTADOS A'PROVÍNCIA DURANTE A SEDIÇÃOQUEBRA-KILOS (lü)

Isto, realmente assombra I—O directorio liberal manda celebrar

uma missa por alma do major Felinto Le-oncio Viotor Pereira, fallecido nesta cidade.

—Ao chegar a noticia da fallencia da cazaMauá, o Sr. Silvino sem mais exame, expe-dio ordem ao thesouro para não aceitar se-dulas do Banco do Brazil e da caixa Filial,

Isto prova muita inépcia ou muita preci-pitação.

—A impreusa do governo continua a ata-ooij, a ultima decisão do jury, em que foramunanimemente absolvidos oh quebra-kilos.—Foi removido da comarca do Pilar paraadeAlagôa Grande o promotor João Ame*rico, o celebre promotor que denunciou co-'mo cabeças de sedição cincoenta cidadãos doPilar; dizendo-se que a cauisa de sna remo-ção, foi o ter se arrependido do mizeravelpapel que começou a representar.

—Alem destas noticias, o Despertadorvem reeheiado dos disparates commetiidospelo actnal presidente dessa província.—• t, i-taa-a.,.,» -è-i

1 •• «:

Page 3: m mm ORGAO DO PARTIDO LIBERALmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1875_00600.pdfoutr'ora. Se bem que a causa de tal retractação torne o acto menos digno, eom tudo applau-dimos os seus

'- ,\ .

A Provincia

llillilll2" Cabta

Sou*summamente grato a Vv.Ss. pela pon"tualidade com que se dignaram publicar emseu muito conceituado jornal anoeeapri-meira carta,e sem mais preâmbulo enviamo-lhes a segunda para tor o mesmo destino.

A leitura de nossa primeira carta incom-modou alguma cousa ao nosso gracioso ma-jor Madureira, e ainda mais aos de sua di-minuta parcialidade, que mostraram-se zan-gados á toda prova, o então diziam :—Quodisafôro !... failar-se do major MarquesMadureira!... de seu dilectissimo Joaquim ,bacalháo !...• de sua indefectível calça verde [quando é ella azul!... de sua chorada Mo-noéla !... de sua loucura !... de seus dis-cursos a Budião de Escama!... dos impôs-

. tos municipaes !... que desaforo ?!!. Quando assim dizia o microscópico grupo,eis que chega o,uo"30 adorado major, mon-tado n'um çavallinho russo carvoeiro, trajan-do o mesmo fato de que falíamos ua 1* ca-ta, com a differença, porém, de trazer meiometro de chita pr6tá cosida ao volho chapéoem signal de , rigoroso luto, e quaudo foidisinóntando-so gritaram os do grupinho :

ò azul.• Na verdade, vinha elle com a sua infalli-vel calça azul, mas trazendo nella um gran-de rasgão no joelho esquerdo.

Que fatalidade foi esta (exclamaram osdo grupinho) adorado major ?..... o possivelque os páos tenham causado tamanho dam-no ?... não é essa ..a imtnudftvel calça azul, amesma companheira da uma oa3aca em quetem de pender a futura oondeooração—que-bra-kilos ?!

O bellissimo major Madureira voltando-sedisse em tom magistral:—Calem-se rapazes,não chorem que o caso é serio, mandembuscar um calmante, o batendo, duzentas ve-¦f zes com os olhos e as orelhas, continuou :voceis,/primeiramente, digam-me não me'acham um pouco amarellado e fedorento ?Achamos, responderam todos. Pois bem,hoje pela manha chegou-me alguém a portae disse-rne : Major noa tem chegou o con-eioá villa, e disseram me que tinham vindojornaes e '.-artas daquelle homem do baca-Iháo de quaresma, que tão caro nos custou

* pela semana santa ; porém dizem que vie-ranií, também, umas historias ua Provincia

- speito de sua senhora.Mandei in continenti Madureira chegar-

me o cavallo russo e sahi, mas, meus bonsaduladores, quando já hia findando a subi-da da ladeira do mundonovo. querendo ga-nhar o cume, (careeso de refresco, ou cal-mante agora) salton-me um gato preto detamanho extraordinário com duas tochas defogo nos olhos e de cauda enoarnada a dargritos horríveis, e oalcando-se na anca dorusso fêl-o correr a toda bride fallando-menma pessoa invizivel ao ouvido, dizendo :—Maldito, o que fizeste de Venancio ?... tu jáes meu... vamos !1... Isto mo atanasoutanto no correr de meia légua, que ia jáperdendo o restinho do juizo, quando feliz-mente peguei em caminho um pobre liòmeinque ia para a feira e pedi-lhe quo rezasseuma oração qualquer (voceia sabem que eunão sei rezar, e nem creio em religião) para

. não mais ser perseguido do tremendo gatopreto, o da voz que me fallava.

O homem christão, da massa ignara (a-prendi esta palavrinha suave com o meupatrão do bacalháo quando estive no Reci-fe) resou fortes orações o .então callou a vozque me fallava e o nrrenegado gato pretosaltando para os matos rasgou com as dis

COMMERCiCPALFÂNDEGA DE PERNAMBUCO 5 DE

JUNHO DE 1875.Rendimento do dia 1 a 8 ... 103:772$544

• i Idem do dia 82:774ígi838

formes unhas a minha única e prosada calçaazul, causando-me tão grande desgraça !...mas, meus charos rapazes vou mandar sin-giro rasgão e denunciar o maldito gatopreto por crime de damno sem gastar umsó real de custas, como fiz n'aquelle proces-so do cerco da minha casa. .Digo que odamno foi causado estando eu nos effectivosexercícios cie 1* juiz de paz, de presidenteda- baiúca municipal e no cie fiscal de ren-das provinoiaes, e então o tal promotor de-nuncia, ou na falta manda fazer uma repre-sentarão contra elle ao presidente da pro-vincia, ainda que vá assignada-porum devoceis, como fiz na representação Felippe. -• Bravos major Madureira, bonita s»ida :

Que cabeça de major,Qne bonito fanfarrão,O gato sai processadoPaga as custas do rasgão.

Em seguimento foram presentes ao nos-so major Madureira- os jornaes e cartas, epressurosamente abrindo uma dellas gritou,ai... ai... alvÍ3saràs, rapazes, o meu dilec-tissimo Joaquim bacalháo manda pedir novacarga de representações contra o juiz muni-cipal, asseverando, que com mais uma d'a-quellas á Luiz Rodrigues, o presidente daprovincia suspende-o definitivamente, egarante mais, com toda certesa, a remoçãodo juiz de direito, ficando esta feliz comarcaexclusivamente governada por mim t... ai-vissaras rapazes !

Nesse ínterim deu o nosso major Madurei-ra suas terminantes ordens e a súcia galli-nacea tocou a esvoaçar.

Passou aos jornaes, e depois de ler algu-ma cousa promètteu vingar-se, ameaçandoa todos os seus desaffectos, e que mandariadesfeitear ao Dr. juiz municipal por qual-quer forma, asseverando fazer o mesmo nopromotor interino, segundo é publico nestavilla.

Depois de taes quichotadas sirgiu o rae-gão de sua immudavel calça azul,' montou...no russo carvoeiro, e retirou-Be para o 3euasylo do mundo-novo levando em sua com-panhia umas mulheres velhas resando amagnificat. para livrar-se do gato preto.

Ora, não vêem Vv. Ss. que o nosso majorMadureira é excessivamente louco ?

Seja qual fôr a forma de desfeita quepossa mandar o nofl30 major fazer a qual-quer dos ameaçados, tem, por certo, de pas-sar pela mesma, ou peior prova. Os. seusnovos 'adeptos de nada lhes servirão.

fivemos via-saora durante a semana san-ta e bonitos sermões todas as sextas-feiras,graças aos reverendos vigário Herculano eseu digno coadjutor João Marques, que sãoincansáveis no fiel cumprimento de seusdeveres ; porém em compensação amarga-mós no preço do Manoel Rego, único peixeque tivemos para desoontos de nossos gran-des peccados.

Espera-se anciosamente o Dr. promotor,dizendo o nosso majpr Madureira, que ellodará nova denuncia na questão quebra-kilos,dará mais outra contra os juizes letrados e

go

186:547$382Navios á descarga para o dia 5 de Junho :

Vapcr nacional Ymerica, vários gênerospara o trapiche da Companhia.

Barga naoional S, José, vários gênerospara alfândega.

Pataeho inglez Silas Award, kerosene va-rios gêneros para o trapiche Conceição paradespachar e para deposito para o trapicheVieira.

Pataeho dinamarquez Tresdenborg váriosgêneros já despachado para alfândega.

Lugre inglez Izabel Welson vários gene-ros para o trapiche Conceição para despa-char.

so que se instaurou na tal questão magnaquebra-kilos, e agora está sendo processadopor denuncia contra elle dada por um entemiserável, que se diz liberal, mas que é umdos novos aduladores do nosso major Ma-dureira, motivando isso ter elle pedido, e ai-cansado do digno Dr. juiz de direito, suaexoneração, achando-se oecupado interina-mente o mesmo cargo de promotor pelo ad-vogado Tuviano Campello, nosso bo_; ami-

e alliado.O Godoy está se defendendo com vanta-

gem, e pareco-nos que na lei achará des-forra da vil calumnia. que se lhe pretendeattribuir, chamando em tempo opportunoseu calumniador aos tribunaes, mas diz elleque isso não o fará recuar um só passo emsua honrada marcha., Hontem installou-sea mesa qualificadorasob a presidência do nosso querido majorMadureira, que para ser cohorente conser-vou-se, e ainda conserva-se com a sua im-mudabilissima calça azul, mas o nosso muidistincto amigo e correligionário tenente*coronel Thomaz d'Aquino, não confiandomuito nos taes mesariostem estado á testados trabalhos, que por hora correm sem no-vidade. Apenas, segundo dizem, o nossomajor presidente vive na igreja constante-mente assustado com umas vozes que saemdo corredor annexo ao cemitério,dizendo:—Sai deste sagrado lugar, malvado 1... que fi-zest-e de Venancio? e logo mais falia-lheoutra voz da seguinte maneira:

Olha o gatoLá na ladeira,

Sou ManoelaA feiticeira.

Renovo a Vv. Ss. os protestos de minhaestima e rogo-lhes o favor de lembrarem aillma. provincial a creação dos impostos so-bre couros curtidos de vaedo campineiro,pois que o -nosso major tem urgência nosfatos desses bichinhos para seu uso.

Até outra vez.12 de abril de 1875.

outras mais contra certos liberaes ; porem,isso, segundo nosso entender não pass.Vdeloucuras besliaes do nosso major, porque oDr. promotor, formado como ó, em direito,não quererá in {otum satisfazer os actos demero orgulho pedantesco do nosso bellomajor.

O advogado Godoy, que exercia o cargointerino de promotor, foi denunciado pérau-to a presidência, por não tor querido denun*ciar d'nm pobre homem que dizem haverfeito umas bffeuças phisicas leves n'umaamasia do subdelegado do districto do Oa-ueiro, o lambem por tor incluído a outros

|0 peito do deaunciador, ou antes, do peitone seu adorado major Madureira, no proces-

Lugre americano Belle Growell vários ge"neros para o trapicho Conceição para des-páchar.

; Barca norueguense Swift, mercadoriaspara alfândega. .

Brigue francez Deux Marie vários genarOspara alfândega.

Pataeho inglez Zessy, bacalháo para o tra-piche Conceição.

OAPATAZIA DE PERNAMBUCORendimento, do dia 1 a 2:216$859Idem do di» 4 4231596

¦-V ...-.-;.--.'.3í.íjq ti¦ VOLUMES SAHIDOS-

Dó dia 1 a 3...dia 4:

1' porta. ... . . .2- dita3'dita...Trapiche Conceição.

f o .-¦ "-- . :¦'¦'>'¦.";' '" "'- ¦¦

2:05l$442

6,722.'j-.i-

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452128

7:456

pondente desta província para o Diária dRio, — permitiam-me VV. SS. que lhes declare que estão mal informados.

Se não basta minha palavra, poderei maietarde mostrai-o por outro modo!

A inserção destas linhas no jornal de VV.SS. será favor ao—De VV. SS. attento ve-nerador e creado ....

hão Barbalho

f¥ova iiMliistrãaJoão Godofredo, cabellereiro, tendo ido

em Dezembro do anno de 71 a capital' doCeará tratar de seus interesses, quando dahivoltou encontrou.nesta cidade um outro Go-dofredo cabelleireiro; e não supondo quefosse isso meio de especulação, não protes-tou, nem advertio ao publico- que havia no•paizmais essa industria; porem em vistados enganos que se tem dado, tanto de tra.balho como de objectos que deixam de lhechegar ás mãos por causa dos" abuzos e am*bicão; julga conveniente avisar ars seus fre-gueze8 que o seu estabelecimento ó na ruado Duque de Caxias n- 70 1": andar, confron*te a bem conhecida loja da Boa-fama, oteem na frente o dístico—cabelleireiroAMERICANO.

ÁNNUNCIOS

Um projecto aproveitávelTempo ha que se diz : Que grandes pa-

totas vão pela Aseembléa Provincial!! !Ora, não podendo deixar de ser isto des-

honroso ao caracter dos digníssimos. Depu-tados ; mas attendendo-se ao amor que osmesmos temas gorgetus com que os empra-sarios provam para com elles suas gratidões;e também que os digníssimos teem grandeprecisão d9 dinheiro, para poderem gozarvida divertida, e jogar seu voltarete; so of-ferece, como segundo methodo de patota, oseguinte projeoto de lei :

Art. 1" As casas commerciaes, ém geral,quer estrangeiras, quer brasileiras, só pode-rão ter até dois caixeiros estrangeiros, e osmais serão brasileiros; sendo que aquellaque for social, só poderá ter um oaixeiro es-trangeiro.

Art. 2* Os infractores do 1- art. serão pu-nidos com as penas do art. 96 do Cod. Crini.;

IJosé* da Silva Cisneiro CUii-

marães i

Dr. José Maria d'Albuquerque Mello esua mulher D. Maria Ludovina Cisneiro deAlbuquerque-e o Dr. Joaquim TheodoroCis-neiro de Albuquerque, ausente, irmão, gen*ro e filhos do tenente-coronel JoaquimTheodoro da Silva Cisneiro, convidam aosamigos do finado tenente-coronel para assis*tirem ás missas que por alma do mesmomanda celebrar ua igreja de S. José do Man*guinho, na segunda-feira 7 do corrente mezás 8 horas da manhã, e na capella do enge-nho Utinga de Cima, ua sexta feira 4 dòmesmo mez ás dez horas da mauhã.

em modaí ou em

lei deverá sordepois de sua

visto ser o art. que estáordem d" dia.

Art, ultimo. A presenteposta em execução nm annopromulgação.

Creada esta lei, iinuisdiitaaieute senioconvidados es digníssimos pelo commercioestrangeiro a irem a -Califórnia, e de lá vol-tando revogarão dita lei, e ficarão cheios osseus cofres...,

Lembrança doChamporreão.

Illms. Srs. Eedactores da "Provincia".—Lendo na herouica de seu jornal de hoje umtrecho em que se diz que sou eu o corres-

SERVIÇO MARÍTIMO

Alvarengasáescarregadas nostrapi-ohes d'alfandega do dia 1 a 3... 2

ídem no dia 4: 2

Navio atracado.41

CONSULADO PROVINCIAL

Rendimento do dia 1 a 5:180$l47dodia §

RECIFE DRAYNAGE

Rendimento do dia d do dia 2..........

. - .-',::¦¦ . -; -j. ¦••¦.' í' ¦

8:533$722-á;

ÜI -MiEHSE• FILIAL T3M .-/i^ft-AMBUCO

Para que chegue ao conhecimento de to-dos os senhores subscriptores, publico emsua integra a carta recebida da administra-ção geral, com relayâo a suspensão de paga-mentos da casa Mauá & C. banqueiros daAssociação.

0 gerente,• José Gastellòes.

Rio de Janeiro 24 de Maio de 1875.Illm. Sr. Jcsé Castellões Filho.

Pernambuco.Amigo e Senhor

Havendo os Srs. Muá & C, nossos ban-qaeiros, suspendido os seus pagamentos,£?presso-me em communicar a Y. S. quenenhum prejuiso. teve esta Associação debenefícios mútuos com o facto cVaquellasuspensão de pagamentos.

Sem outro assumpto, folgo de assignar-me com todo o apreço e consideração.

DeV. S.- Attento amigo e obrigado.

Theophilo Ottoni.Administrador geral interino.

RECEBfíDORIADE RENDAS. INTER-NASGERAES

Rendimento do dia 1 a 3...Idem do dia

,„•;,; u.:.- $

5:192$282348$«56

5:541$138

arte marítimaide «Junho

ENTRADAS

Portos do Norte—7 dias, vap. braz. Amsrica,de 676 tons. comm. Diogo H. Alvarenga,equip. 57, carga vários gêneros a Pereira^Vianna & C.

SAHIDA

Penedo—pataeho port. Gomes de Castro, cap.A. N. dos Santos em lastro."Westinclo—pat. ing. Hercande, cap. C. W-Lé Buff, em lastro.

Page 4: m mm ORGAO DO PARTIDO LIBERALmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1875_00600.pdfoutr'ora. Se bem que a causa de tal retractação torne o acto menos digno, eom tudo applau-dimos os seus

>-';•¦¦¦-

,-V

A Provincial-

ASSOCIAÇÃO BRAZILEIRA DE SEGUROS E BENEFÍCIOS MÜTÜOS SOBEE VIDA7 CONTRA FOGO É CAIXA GERAL DE ECONOMIAS MUTUAS

Capital social em 31 de Marco de 1875

©PimAÇÔllS

Secção de seguros sobre a vida—Faz se-,guros em caso de morte, temporal sem ris-co algum, renda vitalícia immediata, ren-'da differida, constitução de dotes ou capitaldifferido, seguros a prazo fixo etc.- Secção de seguros contra fogo—Seguratoda'a classe de bens moveis e immbveis,ainda que o incêndio seja produzido boa ex-halações electroatmosphericas ou por expo-sição de gaz.

Baixa geral de econamias mutuas—Rece-be desde 1$000 até a maior quantia, paraa colíocação de capitães a juros compostos,economias ou capitães em deposito e emconta correhte a jujos.

Desde o diV_ _.'• de Janeiro de 18.4PAGA

Em conta corrente com retiradas livres,-Oio.

Em conta corrente corrente oom aviso de8 dias, 5 Ojo.

A prazo de 3 mezes, 51[2 OpQ.A prazo de 6 mezes, 6 0[0-A prazo de 12 mezes com direito a per-

ceber osjuros trimestralmente ou a capitala)-os semestralmente, T, 0[0«

TrausacçõesCompra /endr de apólices da divida na-

cional, provincial, municipal, ou outros ti-tulos de credito e- operações garantidos pelogoverno geral, provincial^ municipalidades. I

Empréstimos a prazo sob cauções de apo- |lices da divida publica geral, provincial e imunicipal; sobre acções. lettras e bilhetesdo thesouro, prata e ouro cunhado e em bar- jra; hypothecas; compra è venda de prédios

:

e terreno ; ou conservação em conta correu-te a juros em um estabelecimento de credito.

Não é possível fazer qualquer objecto fun-dada contra a iustituição a MUTUALIDA-DE, quer na secção do seguro sobre vida, querna do seguro contra fogo, que na sua especialcaixa geral de economias mutuas, levando tudopelo systema mutuo á maior latitude nascombinações e garantias, c uno grão de per-feição.

O essencial, o importante è conciliar es-8S-5SÍ_-_S-5S9B_ê- ís:_:_f^_S5^fe=S!__-^S

O SOLICITADOR

MIGUEL RODRIGUES'/

Pôde ser procurado á rua do Torres 3*andar n. 14 ou na casa das audiências.

1^UQIJ__'_Í>1- CAXIa§ W. |.<LÍ>O Bem conhecido e conceituado artista

cabelleireiro americano João Godofredo, es-tabelecido na rua do Duque de Caxias u.70 primf-iro andar, scientiüca .ao respeita-vel publico, especialmente as Exinas. Se-nhoras—que reoebeu um lindo sortimentode cabellos para o trabalho de sua arte queé executado com gosto e perfeição e por me-tade do preço porque se vende em outraquaesquer parte, como se vê da tabeliãabaixo.

Vende-se todf e qualquer obra de cabel-Ios, cousa bp . de 5$000 á 85$.ÒÒ mil rs.è o maior preço.

Faz-se (a pessoa dando os .;„bellos) a 1§e a 3$000 de feitio ; penteia-se., lava-se etinge-se as obras que este verem nas con-dicções por 500 rs: e 1$000

Aluga-se á 1$000 e 1§>500 por dia ounoite.

Assig-.. aturas para barbear e cortar os ca-bellos mensalmente, cortar duas fvezes, fri-sar a papel 4, lavar 4 vezes a cabeça e ia-zer barba todo. os dias—4$000 ; cortar la-var 2 vezes frizar 3 e fazer barba 16'vezes3$000,. cortar, lavar, frizar 2 vezes e fazera barba 12 vezes—2$Q00. Cotar, lavar umavez e frisar a barba oito vezes—1$500.

Espera, poih, a protecção do respeitávelpublico : garantindo encontralo om seuestabelecimento a qualquer hora do dia ouda noite, sempre desposto a bem desempe-uhar todo o qualquer trabalho de sua arte,encontrado do sua parte todo agrado, res-p eito e consideração

tas combinações e grandes resultados, coma mais completa garantia e segurança, oque a MUTUALIDADE crê tol-o alcançadoaproveitando para. suas combinações aex-periencia das outras instituições; tanto dopaiz, coino do eetrangeiro, a tal ponto, quenenhuma outra existe cujas condieções eprincípios sejam mais vantajosas, nem mes-'mo aquellas que em razão da sua antiguida-de contam ja grande numoro de associadose tem adquirido maior capital subscripto.

Condição tanto mais notável, porquanto-oExm. e illustrado Conselho de Estado, naconsulta parecer, exarada no dia 4 de Maiode 1872, a declara mesmo única e que vemsatisfazer necessidade reconhecida, pelo quemecere autorisação para funecionar.

A. economia previsão, do futuro ; a econo-mia & riqueza dos povos ; é a base mais so-lida, solida, como a fonte mais fecunda, dariqueza individual e da publica.^

Conjuntamente com ella se obtém: honra,riqueza, proteção reciproca etranquillidade.'

Isto é o que quer offerecer aos seus asso-ciados a MUTUALIDADE.

Expostas suecintamente as vantagens quese obtém de systema e novas combinaçõesda MUTUALIDADE, única instituição des-te gênero, das até hoje conhecidas, póde-sedizer que com ella tem desaparecido todosos incouvenientes econômicos que se apre-sentavam no systema mutuo, e que é chega-do o dia de principiar as operações dõ credi-to'real, commerciaese seguros na sua ver-dade e mais alta significação.

ADVEKTENCIAToda a-pessoa que quizer outra informa-

cão pôde solicita-la na direcção gerei e es- icriptorio da associação, no Rio do Janeiro,h. rua dos Ourives n. 49, sobrado, dás 9 1{2

-da manhã até as 3 1\2 da tarde, nos diasúteis ; e nos feriados das 10 ao meio dia ;em Pernambuco, do inspector João Martinsde Andrade, rua Larga do Rosário n. 20,1.andar.

João Maria Pires Camargo.Dirrctor geral.

INVENÇÃO MEDALHADA_?

POB 15 AIsTlsTOS S_ Q-. XX Gr. -

; Dos Doutores Mabie Ibmàõs, médicos in-ventores, em Paris, rua ir 1'Árbre Sec 44.Para a cura radical das quebraduras. Atéhoje todas as fundas tem sido apenas simplesinstrumentos' para sustentarem as,quebra-duras. Os irmãos Marie resolveram o pro-blèma de sustental-as e cural-asJ radical-mente com a Funda Elecfro Medicai, que.contrate os nervos, foriifica-os sem abalo esem dores, aperta pouco'' a pouco a aberturada quebradeira, e obterá-a cura radical em;pouco tempo. <: :) -r

'DEPOSITO;:6'Éi ' '¦'."-¦

'!!.&*"(} . •.''

Antiga casa Gaquerel, rua do Ouvidor- n. 151 no Eio de JaneiroPernambuco, em casa dos Srs. Cahors ei Barbosa, Pharmaceutico.

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.TOSTAR Fl_?_______-_.

SINAPXSM

ISI$6< Nas»* r ~3 ¦ jgmmt ,„ ,.j ,í_5E3 "_c_ísj i

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HOSPITAES DE PARIZ NAS AMBULÂNCIAS ,

HOSPITAES MILITARES NA MARINHA NA-

CIONAL FRANCEZA, E NA" REAL'INGLEZA fI

" O problema resorvido por Mr. Bigollor com o mais feliz re-sultado na composição deste papel foi conservar a mostarda todasas suas propriedades, obtendo em poucos instanfes, e com facilidade _um effeito decisivo com a menor quantidade possível de medicamen- "

tos. (_4 Bonchardat li'Annuaire de therapciiüque" de 1866. .Exigir a assignatura ao lado, por que lia falcincadores.

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Paris. Aremèe Victoria 24.- • .. x

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75 -- Eua Duque de Caxias -- 75 ;

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«UIDnavte Irmãos, teem para vender em seu

armazém a rua do Bom Jesus a. 5_.Tinta para impressão em barris de 85 ki-

Ios ; papel pura impressão superior ; tintade copiar do afamado fabricante—AdrienMourin— ; perfumadas de Riguud & C. e deDeletrez ; Capas e pernèiras de borracha dediversas qualidades.

COMPLETO SORTIJIENTO DE, MIUDEZAS

EM GROSSO E A RETALHO.

O GUAKANY,—Abrindo boje o seu ele-gante . sumptuoso estabelecimento, convidaao respeitável publico a vir vizital-o e pro-ver-se de tudo quanto a imaginação maiscoquette posso exigir no que ba de mais gos-to e modernismo, importadopolos mais afa-mados fabricantes estrangeiros.

O GUAEANY,—montando o seu estabel-lecimento com todo capricho e rigoroso es-mero, só teve em vista satisfazer a neces-sidade, de que ba muito se ressentio estacapital de um estabelecimento desta ordem.

De certo, desde a menina travessa e espi-rituosa, de luva e pince-nez, até a senboragrave e respeitável de botina e guarda sol;desde o ancião serio e morigerado, de óculose cbapòo alto até o perfeito dandg, de ben-galla e bigode perfumoso, todos acharão noGUARANY o prompto comprimento de seusdesejos e inspiração, encontrando alem doagrado, da sinceridade e de promptidão, alemde tudo a modicidade nos preçoff, que é o

COMPLETO Í30RTIMENTO DE PERFUMí.RIAS

E OBJECTOS DE GOSTO.

principal, hoje que atravessamos a mru_medonha e horrorosa crise de que tem co_nbecirnento a geração presente.

O GUAEANY— exime-se de fazer essesauuuncios e cheios de babados, sempremassautes e importuuos para áquelles queos tentam ler, porque se pouco exprimemde reale existentes, são como muitas dasnossas leis, fabricadas apenas para o inglezvêr.

O GUAEANY—contenta-se somente emcoüvidar ao respeitável publico para quevenha vizital-o, porque está couscenciosa-mento convencido de que áquelles que oprocurarem não bão de retirar-se sern seremservidos e satisfeites, pois elle só tem emvista vender por pouco para poder vendermuito mas não se enganem...vejam que óno

GüaRaM75 —EUA DUQUE DE CAXIAS

Typ. da Irrovincia

-754*

,V.L.