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,,.,.,,,,:.,-,„.-,. «avsf^u mBmm .9 *m, . W^fc. n JP%kB F- --«..'««as ,4a ¦ Ml P^nipi Director : J. E. DE MACEDO SOARES Anno II -- Numero 312 RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 31 DE JULHO DE 1929 ,6.A,.H;aiap. #'£. .'''"'"-'** NumertP^ulso 100 reis O NOSSO CANDIDATO E' O DA ALLIANÇA LIBERAL Os maiores rios da terra, os mais volumosos, os mais torrenciaes, se tivessem que estancar a sede de uma criança no nascedouro distante, per- deriam o fôlego e o fio dágua deixaria de correr meia hora entregas pedras. Assim o actual movi- mento liberal que rola impetuoso, começou indis- tinctamente nas montanhas quando um mineiro, por inclinação natural, entendeu que havia de pensar livremente nos negócios politicos do paiz. O sr. Washington, isto é, o governo, o the- souro, a força armada, as nomeações e as demis- soes, em resumo, o poder publico, também enten- deu do seu lado que na vasta planice do escrava- gismo nacional a força havia de decidir sem con- traste e os que tivessem velleidades de pensar, haviam de fazeí-o pelo rythmo do seu braço forte. Ora, Minas Geraes, repellindo com enthusiasmo crescente o senhor de baraço e cutelo, quiz encar- nar num candidato o seu ideal de independência e depois de vacillar um instante, conduzida pelo seu preclaro presidente, foi aos pampas buscar o presidente da liberdade, escoimando o seu formi- davel movimento da suspeição de ter sido inspi- rado no despeito ou na ambição. Emquanto isso, o sr. Washington Luis, ma- gnetizando o relógio, esperou que se escoasse o prazo fatal por elle mesmo inventado. E emquan- to o Poder enigmático, o olhar fixo no seu inte- resse, parecia immobilizado no encantamento, um a um, os vassallos do governo vieram trazer- lhe incondicionalmente apoio e adhesão. Ne- nhum desses lacaios sabia exactamente o que mandaria o senhor quando, chegada a hora, di- D OCZ3> O CZ=> O <ZZ5 o c tasse'afinal os destinos do paiz. Mas, fosse qual fosse o capricho do feitor, os escravos no eito não precisavam pensar nem discutir. Obedeceriam contentes ao relho do senhor. Minas Geraes e o Rio Grande do Sul, irmã- nados e fundidos no mesmo ideal, criaram no paiz uma potência politica capaz, não somente de defrontar como de dominar a presidência da Re- publica. Essa aíliança, nem por saber claramen- te o que quer e para onde vae, necessitaria dar o escândalo de detractar um governo com o qu<ü estivesse até então solidaria e do qual agora di- vergia por princípios politicos essenciaes. que são o alicerce das liberdades publicas numa democra- cia republicana. Tanto os dirigentes de Minas quanto os do Rio Grande do Sul trocaram idéas, repetidamente, com o sr. Washington Luis e ora por carta ora verbalmente foram assignalando, desde a origem, a evolução de lima divergência que acabará por se espraiar no estuário, inun- ciando a consciência de toda a Nação. Longe de nos parecer condemnavel a corte- zia, a prudência, a formalidade dos liberaes dian- te do sr. presidente da Republica nos pareceu, pelo contrario, ditada pelo mais alto patriotismo, i"* zelando o conhecimento exacto das responsabi- ]idades que a cada um incumbe no actual moinen- to politico do paiz. Os liberaes vêem e digamol-o lisamente-— todo o Brasil reconhece, no sr. Washington Luis, um homem digno, incapaz de dar ao paiz o esçan- dalo de um aeto de vilania ou de cobardia. Não podia estar, portanto, no espirito dos liberaes, acuar pela violência o chefe da nação, impondo- lhe grosseiramente uma solução politica, corri- gindo-lhe a cegueira de velho oligarcha com a therapeutica feroz do ferro em brasa. A troca de cartas e de visitas, as conversas e conferências entre as duas forças que se defron- tam, o que mostram ao paiz, é na sua verdadeira grandeza a responsabilidade que incumbe a cada facção. O candidato liberal vem dos pampas, mas foi consagrado em Minas. E' homem relativamente moço, que fez sua carreira nas fileiras do seu partido, nas quaes conquistou todos os postos pe- los serviços que prestou. Não é um compadre nem protegido. Se a fortuna politica lhe sorriu, isto se deve ao seu mérito pessoal, sabendo apro- veitar as conclusões do destino que o encontrando num degráo da escada o levara automaticamente acima, deixando-lhe descortinar cada vez maior horizonte, até que agora contemple em volta, do apogeu, o espectaculo completo da ânsia de liber- dade e justiça em que arde o Brasil. O candidato liberal é, pois, um filho das pro- prias obras. Elle é o artesão calmo e paciente da sua vida e, amanhã, quando chegar ao supremo posto para realizar pacificamente um ideal que ha viiíte annos nos está custanto tantas lutas, tantos soffrimentos, e tanto sangue poderá se julgar, com razão, um predestinado, colhendo sem pennas nem trabalhos o fruto maduro na ar- vore que cresceu e vicejou regada com tantas lâ- grimas e tão desesperadas. A aíliança de Minas e o Rio Grande do Sul offereceu portanto a opportunidade muitas vezes esperada e sempre desvanecida, de triumpharem em paz, dentro da legalidade, as reivindicações liberaes do paiz. Os que se vão defrontar nas ur- nas são dois regimens oppostos: o antigo, da oli- garchia embrutecida no seu orgulho e perdida na sua ganância; o novo regimen formado de idea- lismo, de ordem e de justiça pautado dentro da liberdade. Nós estamos entre os veteranos dessa causa a qual demos nas mais terríveis circumstancias o nosso esforço, a nossa tranquillidade, os nossos mais legítimos interesses, a nossa liberdade, ar- riscando gravemente a própria vida. Como pode- riamos faltar agora no coroamento da obra, ca- tando pulgas no leão, para justificar uma defe« cção escandalosa e inepta ? i Fica o paiz advertido. A causa liberal que agora corre tumultuosa entre margens baixas o alagadas como um dilúvio em marcha, é a mes- ma que vem timidamente dos começos da Repu- blica, que entumeceu a voz de Murtinho na can- didatura Penna e que ameaçou, pela primeira vez, num Ímpeto brutal com Ruy Barbosa, no ei- vilismo; Depois vieram os afluentes; e abriram» se as cataratas do céo nos longos invernos. Hoje a causa da liberdade, a mesma de sempre, é no es- tuario um mar profundo rolando ondas infinitas. Navegando por ahi a fora o povo brasileiro está na lógica de suas atitudes. O candidato da nação é, pois, o da AUlança Liberal, o que vae realizar - a republica, criando entre nós o novo regimen da democracia e da liberdade. 30C=>O<=>0<>Q<IQg 30C=30C=>OC O "Saint Louis-Robin" começa a fraquejar NOVA YORK, 30 (Havns) Commtmlcam do Saint Louis, que os aviadores Dale Jackson e Forest O' Bricn completaram, fts 20 horas o 17 minutos do hontem, 397 horas de vôo con- tinuado, e continuavam, sem o minivno sijjnal de esrr.orsctmen- to. na sua tentativa' de cstabelo- cer um record inattingivel cie permanência no ar com reabas- tcslirvmco de combustível. Os cylindros dos motores do "Sc.int Louls-Robin", quo ser- vem á prova, começavam a ri- sentir-se do enorme trabalho produzido, e hontem dois dei- gumss v:zes. CONSEGUIU SOLDAR 0 ALU- ^ MINIO COM ALUMÍNIO S. PAULO, 30 (A.B.) Osr. José 3. Holic. technico da galvanoplastia, residente em Araçatubak pensa ter en- centrado o processo para soldar alu- minio, após muitos armo.; de pesqiii? .sas. Nus experiências que fez réceii- temente, diz o sr. llolk. obteve o mn- lho.- êxito, soldando não alumínio com cobre, como também alumínio com altuninio, sem ter sido necessfeio fundir o metal, o que era até agora considerado Impossível. A corrente liberal, na suecessão, empolga o paiz O PARANÁ' INDEPENDENTE, EM,,„ r-r,™,,,, 7,^r,r. ,- . 0 SR. CHARLES HUGHES FOI ELEITO MEMBRO DO DE- PARTAMENTO INTERNA- CIONAL DO TRABALHO KAYA. 30 (Havas) O sr. Charles rjvahs Hughes, membro do Tribunal Internacional de Justiça, foi eleito membro do Deoartnmcnto Internado- nal do Trabalho em substituição do visconde Finlay. A LEI DE FALLENCIAS NA C. DE JUSTIÇA, DA CÂMARA A Commissão de Justiça, da"~Cama- ra, esteve reunida, hontem, e::trsordi- riHYtamente, para tratar ria lei de fal- lénçitk O sr. Marcondes Filho fra uma larga exposição sobre as emendas of- ferecidas ao projecto em plenário, em numero de oito e cincosntei manifes- laudo pela approvação de umas e pe- Ia rejeição de outras. A Commissão não tratou clc outro assumpto. O PARANÁ* INDEPENDENTE FACE DA STJCCESSAO O sr. Otte-nl Maciel dirigiu ao depu- tado João Neves cia Fontoura, leader da bancada gaúcha na Câmara, a se- gulnle carta: "Rio, 2;: .de julho 1029 Exmo. sr. deputado João Neves da Fontoura Não obsta a atitude subserviente do Paraná official. para que eu, em nome das meus conterrâneos independentes, republicanos sinceros e amigos da li- bertísde, possa assegurar que o enthu- siasmo gaúcho hão deixará de reper- cutir nas cochilhps do meu Estacio, e que a candidatura rcivindicadora do emniente sr. Getulio Vargas será ali efftcientemente suffragada. Está nli Iniciado o movimento libe- ral, em conformidade de insíaucções que recebi do altivo c conspicuo pre- sidente de Minas, e espero que os meus patrícios não deixarão de attender ao appello que, nesta hora,1 lhes faz a de- mocraeia brasileira, cm nome dos ai-} tos interesses do paiz. Doicendcnte de farrapos e republl- cano da propaganda, não quiz fugir aos destines da pátria, nem renegar prin- cipios que .sempre observei, alistando- me entre 03 soldados da causa liberal, que a aíliança mineiro-gattcha propòz defender, em nome dos princípios car- dcaes do regimen e da liberdade ix>li- tica do pevo brasileiro. Aceite, pois, v. cx. os nreus protestos de alta consideração e queira ter a bondade de communicar ao egregie candidato a disposição das correntes independentes do Paraná. (a) OI- toui Maciel!.'. Em resposta, o deputado João Neves dirigiu ao sr. Ottonr Maciel a carta que damo.s abaixo: "Rio, 30-7-1929. Illustre sr. dr. Ottoni Maciel Com especial agrado recebi a sua caria, tranendo-nos a se- guranca do seu inestimável apoio á candidatura do egrégio dr. Getulio Vargas á presidência da Republica. Na campanha civícsi, cm que nos va- mos envolver, os sufíragios do Para- são para nós votos do qualidade. A terra até onde. vieram as legiões j gaúchas dos dois partidos em Í394. tem de ser fiel aos ideacs de hontem, que se consubstanciam, hoje, na íi- gura do joven estadista gaúcho, her- uciro da tradição dos seus maiores. Contamos que o povo do Paraná, qu3 representa na elaboração da naciona- lidado um c'os cooperadores mais effi- cientes e opimos, contribua, com o seu fjsfo."ço para a regeneração dos ces- turnos políticos e para a realização das virtudes da raça. Dentro da ordem c para a conse- cução cia paz. tudo esperamos de quem tudo, pode dr,r. Affcctuosamcnte, (a.) João Neves". Novos elementos que se arregimentam para a grande campanha cívica leaderada por Minas e o Rio Grande do Sul Sobra o momento politico, o sr. Ot- tom Maciel conferenciou, ante-hontem, com o deputado José Bonifácio, e hon- tem com o deputado João Neves e o sr. Oswaldo Aninha, secretario do go- vcmo.-.do Rio, G.ande do Sul, actual- mente nesta capital, assentando medi- drr, no sentido de OJordenar os ele- mentos independentes, no Paraná, em favor da causa liberal. O PARTIDO DEMOCRÁTICO DA PARAHYBA Antes de se ter conhecimento da atitude que tomaria o situaclonísmo da Parahyba, cnl face do problema da suecessão presidencial, ja o Partido Democratioo I daquelle Estado havia manifestado ó seu apoio á aíliança 11- beral.ju;_ Comp«fsrrt-í«a' homens tle cultura - c intelligencia, elementos de tradição nas pelejas partldaries, ou mocldades repletas de altruísmo cívico. A' frente da nova, mas pujante agremiação, está uma figura prestigiosa, de gran- irradiação pessoal: o rdvogado e jornalista João da Matta Correia Li- ma. Moço, destemido, capas de renun- cias e sacrifícios, elle se dedicou inte- gralmcnte á causa da democracia e a cila tem dado o melhor, o mais effi- ciente dos seus esforços. Tendo iniciado a sua carreira publica como advogado, sempre se collocou ao lado dos-victiroas dos ódios c das vinganças dos podero- sos, animado por mn alto e puro senso de justiça. O movimento em que se empenham, neste instante, as hostes democráticas da Parahyba, tem, no sr. João da Mat- lc, um leader e um animador effi- ciente e intrépido.> A DEFINIÇÃO DE MAS MO PROBLEMA DA SUCCESSÃO Reunida hontem, a C. Executiva do P. R. M. resolveu, por unanimidade, approvar a atitude do presidente Antônio Carlos e sustentar a candidatura Getulio Vargas A atitude da Commissão E?c- ecutiva do P. R. M., comquanto esperada, refiectiu, na sua unani- A RESPOSTA DO SR, ANTÔNIO CARLOS AO CON- GRESSO DAS MUNICIPALIDADES GAÜGHAS PORTO ALEGRE. 30 (A. B.) Os jornaes publicam o seguinte telígram- ma recebido pelo sr. Oswaldo Aranha, secretario do Interior, que foi o pre- .sidente do reosute,Congresso das Mu- nicipalidades Rio-Grandenses aqui rea- lizado, a propósito da moção votada cm honra do- sr; Antônio Carlos: "Agradeço a calorosa manifestação com que tanto me sensibilisou e en- ' DEPOIS^EfMTOCí BARULHO .; t ARACAJU', 30 (A. D.) Os jornaes noticiam que o sr. Abílio Hora. chefe do policia, continuará, no exercício desse cnrBo, tfe onde esteve para sair, segundo foi noticiado ha pouco. A re3Qlução do chefo do policia terln istdo tomada em conseqüência das garnn- tias que lho ofíereceu o governador Ma- "oel Dantas, assegurando-lho quo no- nhum element oestranho lntervlrla nviis na gestão daouello departamento. O sr. Manoel Dantas teria feito sentir 00 chefo de policia que a sua salda, neste momento, jxxlerla ser tomada como a. va- rlflcaofto das desavenças propalat&s pela Imprensa, que reinariam entro sltuacto- mst.ir,, o que seria de péssimo effeito po- UMco. Picou, assim, assento que o ar. Allplo Hora continuara no cargo e que BUa autortdade Jiao sofírerá a menor dl- mlnulçâo. grandoceu o Congresso das Municipa- lidades do Rio Grande do Sul. Apraz- me tornar publico o intenso júbilo com que meus sentimentos patrióticas a re- ceberam. A significação maiclnia'. que a atitude dessa manifestação concre- tisa é de que o .sentimento colleotivo do Rio Grande do Sul vibra unisono em torno do mesmo ideal neste mi)- mento em que a nação brasileira se encontra possivelmente na contingen- cia de lutar em defesa das .suas pre- rogatlvas de livre escolha de s;u su- premo magistrado. Por isso mesmo exulto ao considerar que o povo rio-grandense. esquecido os resentimimtos e extinetas as paixões, é uma oonfortadora realidade, apre- sentando-se como uma grande legião civica em defesa dos princípios car- dcaes do regimisri republicano. Não tenhamos duvidas em affirmar que será das mais gloriosas a trajecto- ria que o Rio Grande do Sul e de Mi- nas Gorae<s terão ei? descrever, sob a inspiração das tradições historieis de que nos podemos orgulhai' o ;>.o inílu- xo do nosso intemernto patriotismo. Feçb receba o transmitia ao Con- gresso, d.5 que foi o úvxiio presidente, os protestos do meu maior reconheci- monte e a.s minhas cordiaes saudações, Antônio Carlos." br. GeUtüõ Vav).\> mjdade, o verdadeiro estado de espirito da população dc Minas, na cruzada em prol da íiberda- de. E' o povo inteiro que se le- vanta, animado dbs miais eleva- dos sentimentos civicos, disposto a reivindicar Iegibmos direitos que lhe foram arrebatados pelo regimen de prepotência que, afi- nal, vae findar. E o telegramma do eminente sr. Wesceslau Braz traduz, na simplicidade dos seus termos, todo o sentimento de lealdade que sempre foi o apanágio do povo mineiro. E' grande a velocidade do ''Bremen" BREMEN, 30 (A. B.) O grande transatlântico allemão "Bremen", de volta da sua pri- meira viagem a Nova York, vem fazendo uma media de 29 mi- lhas horárias. Hontem o novo transatlântico encontrou o mais rápido das navios que fazem a travessia do Atlântico norte, o frances "Lsle de France", que havia partido de Nova York 7 horas antes, deixando-o a dis- ianciá em pouco tempo. O exemplo que Minas offere- ce, neste momento, ao paiz, é, sem duvida, um estimulo á re- acção liberal que se manifestará vibrante e invencivel atra- vês de todos os estados, desper- tendo as populações para a gran- de festa civica s da sua emanei- pação politica! COMMUNICADO OFFICIAL "A Commissão Executiva do P. R. M., reunida nesta capital, depois de ouvir a exposição do presidente Antônio Carlos, resol- veu, por unanimidade, approvar a atitude do chefe do Estado, no 1 tocante ao problema da sueces- j 3ão presidencial da Republica, 1 quanto á candidatura do sr. Ge-' túlio Vargas, e com aquelle agir para a realização desse objecti- vo em perfeita conjuncçào de esforços. (aa) Fernando de Mello Vianna, por si e pelos srs. Wenceslau Braz Pereira Gomes e José Monteiro Ribeiro Jun- queira; Affonso Penna Júnior, Arthur da Silva Bernardes, Júlio Bueno Brandão, José Bonifácio de Andrada e Silva, Alaor Prata Soares, Levindo Eduardo Coe- lho, João Pio de Souza Reis, Alfredo Sá./'- Até este. momento cento e no- venta directorios municipaes m&mfesturam solidariedade com o presidente Antônio Carlos na questão presidencial. A todo o momento estão chegando novos tclegramrnas. O ex-presidente Wenceslau Braz telegraphou ao presidente Antônio Carlos nos seguintes termos: "Meu voto é pela approvação de todos os seus actos e para que mantenhamos a maior leal- dade com os nossos aluados rio- grandenses dignos da mais per- feita solidariedade." A Commissão Executiva do P. R. M., após ter deliberado prestar todo seu apoio á atitude do presidente do Estado quanto á suecessão federal, elegeu seu presidente, vice-presidente e se- cretario, respectivamente, srs. hÊÊÊ ''Éêm Sr. AiUcmio/ Carlos Affonso Penna Júnior, senador Levindo Coelho e senador João Pio. O SR. FUEITAS MELRO E A ALLIANÇA LIBERAL Deve chegar, dtnlro de poucos dias, a esto, capital, o deputado fede? ai Frei- tas Mr'"o, politico de real influencia no sul J > Estacio de Alagoas, O sr. Freitas Melro vem, segundo ouvimos, attendendo a convite de ele- mentes dn corrente liberal, para um encontro de que se espera resulte o seu apoio ã candidatura Getulio Var- gas. A PARAHYBA E A CANDIDATURA ^, . GETULIO/VARGAS , , , *PÀRAHYBAr30 (A.' B.)''~— Tele-' graphamos as 7 horas da noite. Nes- tp n'«m?ntc acha-se reunida a eom- missão dlrectora do partido situado- niòia paranyoãno, para resolver so- bre a atitude da política estadual na queslão da suecessão do actual pre- sidente da Republica. ?Segundo informações colhidas pela Agencia Brasileira nos círculos auto- rifados, considera-se quári certo que a situação parahybana adherirá á candidatura do sr. Getulio Vargas. O EX-PRESIDENTE DO PARANÁ. SR. JOÃO CÂNDIDO. ADIRORIU A ALLIANÇA LIBERAL CORITIBA, 30 (Do correspondente) ²"A Tarde" publica, hoje, uma im- portante entrevista concedida pelo professor João Cândido, antigo par- lamentar e ex-presidente do Paraná, enaltecendo "a atltudí cívica d2 Mi- nas, dos Andraclas e do Rio Grande, cavalheiresco, em face da suecessão presidencial da Republica. As declarações do professor João Cândido se revestem de maicr impor- tancia, por se tratar de unr vulto de i grande prestigio no Estado, e poli- tico ha longos annos afastado da actividade. UM GRANDE COMÍCIO EM CURI- TYBA EM FAVOR DA CANDIDATU- RA GETULIO VARGAS CURITYBA, Sfl (Do correspondente.' ²Real:i.?„-sc amanhã, nesta cüpitàt grande comício pcpülàr, com o' íiui cie elcn:r o comitê central de propa ga.nda em favor da candidatura pre- 1 sidoncial do sr. Getulio Vargas. Reina grande éhthúsiasino em todas o.s rodas sociaes, o essij comido c es- perado como um eoontecimento da maior importância politica. UM APPELLO AO POVO PARA- NAEXSE CURITYBA, 30 (Do correspondente) ²O sr. Antônio Jorge Machado Lima, cm editorial de "A Tarde", hoje faz um apivüo ao povo paranaeriss em favor do movimente liberal, Econie- lhándò todos os cidadãoõ a que se alis- tem eleitores e se transformem em sol- dad03 da causa. civica. que a àlliahçií dc Minas e Rio Grande consubstancia. E' excessiva a severida- daüe (ks leis Baumes NOVA YORK, 30 (Havas) Dissm de Whitehall, neste E.i- tado, que o governador Hocisí- velt fez demorada visita dc m- epecção á Penitenciaria d; Cl^- ton, em Danneinora, onde o^coi- rcu, lia dias, a revolta dc deten tos dc- que fizemos ponneuc-nart.- do relato. Ao recirar-se, o governado!- declarara que, na sua opinião, a causa, tanto daquella rcvolti, como da idêntica oceurreneia re- gistrada mais recentemente cm Aubum,' catava na excessiva se- veridade das'lds Baumèà. Fórum tomadas enérgicas pro- videncias paia evitar a reprodu- cçjo de taes factos nas prisões do Estado. FALTA DE GÜMPRIME1 DA LEI DE MENORES S. PAULO, 30 (A.B.) O j de menores continua exercendo, 1 inte;medlo de Inspectores, severa gilancla nas íabricy, que emprog menores. Foram visitados 98 esta lecimentos, dos quaes 70 encontra, em flagrante infracção da lei que 1 gula o trabalho de menores, for, multe rios, pagando um total de ... S0:37U5i0CO. Ainda hontem as mui continuaram, tendo sido íecolhide >-.eebedoria de Rendas á impcrtaii de *:590$000. BELLO HORIZONTE, 30 (A. B.) Esteve reunida, com a presença de todos 03 seus mem- bros, excepção os srs. Wences- lau Ernz e Ribeiro Junqueira, a Coínmissão Executiva do Parti- do Republicano Mineiro. A Ccsirimissão decidiu, por unanimidade) homologar, em no- me do Partido, a candidatura do sr. Getulio Vargas á futura pre- sidencia da Republica, levantada pelo presidente Antônio Carlos. RECONHECIDOS COMO OFF CIÀES OS DIPLOMAS DA É COLA DE BELLAS ARTES I BAHIA BAHIA. 30 (A. B.) A Cair' estadual approvou t> projecto que j conhece offlcialmente o.s diplomas àrchitécio, pintor e esculptor da E.. Ia de Beilas Artc-s da Bahia. PAVOROSA EXPLOSÃO DE GRISÚ BERLIM. 30 (A. B.) Communl de WaldDiibiirg, na Sllczla, que uma p'.o.;ã.o de &rlso na mina de N!eó'arhcrr dorí mp.tou 24 psfuoas e feriu 13. Dc ultimas oeto ílcaram cm catedo grav.'. mos. Lambra-se a propósito quo uni de^o' análogo tove logar, nas mesmas condli naquclla mine. em leftG. quando 03 '... nelrc^ festejavam o 1" do anno. O presidente Hlndemburg enviou burgomestsè da localidade um telcgr:..' ma de condolências. AUTORIDADES POLICIAES E CAPANGA¦; JORNALISTA GOYANO Congresso Internacional de Reclasne BERLIM. 30 (A. B.) Fazem-se preparativos para o CongrcsiO Internacional de Re- clame, que funeeionar.á nesta capital de 11 a 15 de agosto pro- ximo. Os Estados Unidos da America do Norte enviam 1.100 representantes chefiados pelo senador Capper, e a Inglaterra para mais de 300. Entre cs df;- legadas brltannicos sobresae os proprietários dos grandes jor- naes de Londres como Lord Birkenhead e Lord Ricidel. GOYAZ, 30 (A. B.) O jor- naliste, sr. Thohlas Rios, correspori- ciente da Agencia Brasileira nesta ca- pitai, foi hontem ás 8 horas da ncite estupidamente aggrcdido. na Praça cio Mercado, pelo sub-delegndo ÒctaciUò do Castro, irmão do presidente do Tribunal de Justiça do Estado. O sub-delcgado Octacllio estava acompanhado de praças do policia, quo agarraram o jornalista e o derru- baram, procurando estrnnguls.l-o. O sr, Tobias Rios resistia A violência des seus aggrêssores', tendo durante a hita os ocçtilós quebrados e as roupas ras- gad.as, quando surgiram tro JooaJ, até o momento deserto, o deputado Ubal- dino Rios é ò sr. Virgilio Manuel Cor- reia, com sua espesa e tuna cunhada que se interpuseram em defesa da vi- ctlma. Os aggrêssores siur.nrehendidoâ ti- veram palavras de ameaças contra os que aceudiram em favor do jornalista, ao mesmo tempo que íaziam ao nr. Tobias Rios invectivas, denunciando que o hav.am aggrcdido por motivo das Informações transihlttidás pára o Ri" sobre abritrariedades praticadas peio üub-delega.do Octacllio. O jornalista, que é uma das figura:. de relevo da opposição goyana, dirl- giu-se após o attentado ao palácio do covfirno, onde exnoa ao presidente do Estado, ao Secretario da Justiça e chefe de policia, ali presentes, a oce; rcncla da Praça do Mercado. O pre dento Alfredo Moraes prometteu t seriam tomadas as necessárias nro dencías.: UM INIDENTE ENTRE W& NALISTAS MARANHENSES MARANHÃO, 30 (A. B.) Os jo-- naes relatam o Incidente entre 1 1 e.migo do jornalista Tarquinio Pilho, da "Folha dc Povo", c Augusto Gu.- ferres, e o viajante do "Imparcial"', Domingos Freitas. Estando este ui- timo parado nas proximidades ('•'.- "Folha". Gutterres entendeu que elo ali se encontrava cem fins aggTessl- vos para com o ~r. Tarquinio Filho, com quem o "Imparcial" vem su;- tentando forte polemica. Tentando desarmar o sr. Freitas, Gutterres en- contreu violenta resistência, origi- nande-se conflicto. Com a interven- nnq Ca nhèfe de nolicia, originou-£.= novo incidente entre casa autoridao> e o sr. Tarquinio, que não teve con- •.w-^çueiaii uésagraaàveis por inter- yencaq de amigos. I í|:<- m \i \ .vi _ -• 7,r' fir> ámH

AÍ O NOSSO CANDIDATO E' O DA ALLIANÇA LIBERALmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1929_B00312.pdf · 2013. 9. 11. · num degráo da escada o levara automaticamente acima, deixando-lhe

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Director : J. E. DE MACEDO SOARESAnno II -- Numero 312 RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 31 DE JULHO DE 1929

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NumertP^ulso 100 reis

O NOSSO CANDIDATO E' O DA ALLIANÇA LIBERALOs maiores rios da terra, os mais volumosos,

os mais torrenciaes, se tivessem que estancar asede de uma criança no nascedouro distante, per-deriam o fôlego e o fio dágua deixaria de corrermeia hora entregas pedras. Assim o actual movi-mento liberal que rola impetuoso, começou indis-tinctamente nas montanhas quando um mineiro,por inclinação natural, entendeu que havia depensar livremente nos negócios politicos do paiz.O sr. Washington, isto é, o governo, o the-souro, a força armada, as nomeações e as demis-soes, em resumo, o poder publico, também enten-deu do seu lado que na vasta planice do escrava-gismo nacional a força havia de decidir sem con-traste e os que tivessem velleidades de pensar,haviam de fazeí-o pelo rythmo do seu braço forte.Ora, Minas Geraes, repellindo com enthusiasmocrescente o senhor de baraço e cutelo, quiz encar-nar num candidato o seu ideal de independênciae depois de vacillar um instante, conduzida peloseu preclaro presidente, foi aos pampas buscar opresidente da liberdade, escoimando o seu formi-davel movimento da suspeição de ter sido inspi-rado no despeito ou na ambição.

Emquanto isso, o sr. Washington Luis, ma-gnetizando o relógio, esperou que se escoasse oprazo fatal por elle mesmo inventado. E emquan-to o Poder enigmático, o olhar fixo no seu inte-resse, parecia immobilizado no encantamento,um a um, os vassallos do governo vieram trazer-lhe incondicionalmente apoio e adhesão. Ne-nhum desses lacaios sabia exactamente o quemandaria o senhor quando, chegada a hora, di-

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tasse'afinal os destinos do paiz. Mas, fosse qualfosse o capricho do feitor, os escravos no eito nãoprecisavam pensar nem discutir. Obedeceriamcontentes ao relho do senhor.

Minas Geraes e o Rio Grande do Sul, irmã-nados e fundidos no mesmo ideal, criaram nopaiz uma potência politica capaz, não somente dedefrontar como de dominar a presidência da Re-publica. Essa aíliança, nem por saber claramen-te o que quer e para onde vae, necessitaria dar oescândalo de detractar um governo com o qu<üestivesse até então solidaria e do qual agora di-vergia por princípios politicos essenciaes. que sãoo alicerce das liberdades publicas numa democra-cia republicana. Tanto os dirigentes de Minasquanto os do Rio Grande do Sul trocaram idéas,repetidamente, com o sr. Washington Luis e orapor carta ora verbalmente foram assignalando,desde a origem, a evolução de lima divergênciaque acabará por se espraiar no estuário, inun-ciando a consciência de toda a Nação.

Longe de nos parecer condemnavel a corte-zia, a prudência, a formalidade dos liberaes dian-te do sr. presidente da Republica — nos pareceu,pelo contrario, ditada pelo mais alto patriotismo,i"* zelando o conhecimento exacto das responsabi-]idades que a cada um incumbe no actual moinen-to politico do paiz.

Os liberaes vêem — e digamol-o lisamente-—todo o Brasil reconhece, no sr. Washington Luis,um homem digno, incapaz de dar ao paiz o esçan-dalo de um aeto de vilania ou de cobardia. Nãopodia estar, portanto, no espirito dos liberaes,

acuar pela violência o chefe da nação, impondo-lhe grosseiramente uma solução politica, corri-gindo-lhe a cegueira de velho oligarcha com atherapeutica feroz do ferro em brasa.

A troca de cartas e de visitas, as conversas econferências entre as duas forças que se defron-tam, o que mostram ao paiz, é na sua verdadeiragrandeza a responsabilidade que incumbe a cadafacção.

O candidato liberal vem dos pampas, mas foiconsagrado em Minas. E' homem relativamentemoço, que fez sua carreira nas fileiras do seupartido, nas quaes conquistou todos os postos pe-los serviços que prestou. Não é um compadrenem protegido. Se a fortuna politica lhe sorriu,isto se deve ao seu mérito pessoal, sabendo apro-veitar as conclusões do destino que o encontrandonum degráo da escada o levara automaticamenteacima, deixando-lhe descortinar cada vez maiorhorizonte, até que agora contemple em volta, doapogeu, o espectaculo completo da ânsia de liber-dade e justiça em que arde o Brasil.

O candidato liberal é, pois, um filho das pro-prias obras. Elle é o artesão calmo e paciente dasua vida e, amanhã, quando chegar ao supremoposto para realizar pacificamente um ideal queha viiíte annos nos está custanto tantas lutas,tantos soffrimentos, e tanto sangue — poderá sejulgar, com razão, um predestinado, colhendosem pennas nem trabalhos o fruto maduro na ar-vore que cresceu e vicejou regada com tantas lâ-grimas e tão desesperadas.

A aíliança de Minas e o Rio Grande do Sul

offereceu portanto a opportunidade muitas vezesesperada e sempre desvanecida, de triumpharemem paz, dentro da legalidade, as reivindicaçõesliberaes do paiz. Os que se vão defrontar nas ur-nas são dois regimens oppostos: o antigo, da oli-garchia embrutecida no seu orgulho e perdida nasua ganância; o novo regimen formado de idea-lismo, de ordem e de justiça pautado dentro daliberdade.

Nós estamos entre os veteranos dessa causaa qual demos nas mais terríveis circumstancias onosso esforço, a nossa tranquillidade, os nossosmais legítimos interesses, a nossa liberdade, ar-riscando gravemente a própria vida. Como pode-riamos faltar agora no coroamento da obra, ca-tando pulgas no leão, para justificar uma defe«cção escandalosa e inepta ? i

Fica o paiz advertido. A causa liberal queagora corre tumultuosa entre margens baixas oalagadas como um dilúvio em marcha, é a mes-ma que vem timidamente dos começos da Repu-blica, que entumeceu a voz de Murtinho na can-didatura Penna e que ameaçou, pela primeiravez, num Ímpeto brutal com Ruy Barbosa, no ei-vilismo; Depois vieram os afluentes; e abriram»se as cataratas do céo nos longos invernos. Hojea causa da liberdade, a mesma de sempre, é no es-tuario um mar profundo rolando ondas infinitas.Navegando por ahi a fora o povo brasileiro estána lógica de suas atitudes. O candidato da naçãoé, pois, o da AUlança Liberal, o que vae realizar -a republica, criando entre nós o novo regimen dademocracia e da liberdade.

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O "Saint Louis-Robin"começa a fraquejar

NOVA YORK, 30 (Havns) —Commtmlcam do Saint Louis,que os aviadores Dale Jacksone Forest O' Bricn completaram,fts 20 horas o 17 minutos dohontem, 397 horas de vôo con-tinuado, e continuavam, sem ominivno sijjnal de esrr.orsctmen-to. na sua tentativa' de cstabelo-cer um record inattingivel ciepermanência no ar com reabas-tcslirvmco de combustível.

Os cylindros dos motores do"Sc.int Louls-Robin", quo ser-vem á prova, começavam a ri-sentir-se do enorme trabalhoproduzido, e já hontem dois dei-gumss v:zes.

CONSEGUIU SOLDAR 0 ALU-^ MINIO COM ALUMÍNIO

S. PAULO, 30 (A.B.) — Osr. José3. Holic. technico da galvanoplastia,residente em Araçatubak pensa ter en-centrado o processo para soldar alu-minio, após muitos armo.; de pesqiii?.sas. Nus experiências que fez réceii-temente, diz o sr. llolk. obteve o mn-lho.- êxito, soldando não só alumíniocom cobre, como também alumíniocom altuninio, sem ter sido necessfeiofundir o metal, o que era até agoraconsiderado Impossível.

A corrente liberal, na suecessão, empolga o paizO PARANÁ' INDEPENDENTE, EM „ ,,„ r-r,™,,,, 7,^r,r. ,- .

0 SR. CHARLES HUGHES FOIELEITO MEMBRO DO DE-

PARTAMENTO INTERNA-CIONAL DO TRABALHO

KAYA. 30 (Havas) — O sr. Charlesrjvahs Hughes, membro do TribunalInternacional de Justiça, foi eleitomembro do Deoartnmcnto Internado-nal do Trabalho em substituição dovisconde Finlay.

A LEI DE FALLENCIAS NAC. DE JUSTIÇA, DA CÂMARA

A Commissão de Justiça, da"~Cama-ra, esteve reunida, hontem, e::trsordi-riHYtamente, para tratar ria lei de fal-lénçitk O sr. Marcondes Filho fra umalarga exposição sobre as emendas of-ferecidas ao projecto em plenário, emnumero de oito e cincosntei manifes-laudo pela approvação de umas e pe-Ia rejeição de outras. A Commissãonão tratou clc outro assumpto.

O PARANÁ* INDEPENDENTEFACE DA STJCCESSAO

O sr. Otte-nl Maciel dirigiu ao depu-tado João Neves cia Fontoura, leaderda bancada gaúcha na Câmara, a se-gulnle carta:"Rio, 2;: .de julho dé 1029 — Exmo.sr. deputado João Neves da Fontoura— Não obsta a atitude subserviente doParaná official. para que eu, em nomedas meus conterrâneos independentes,republicanos sinceros e amigos da li-bertísde, possa assegurar que o enthu-siasmo gaúcho hão deixará de reper-cutir nas cochilhps do meu Estacio, eque a candidatura rcivindicadora doemniente sr. Getulio Vargas será aliefftcientemente suffragada.

Está nli Iniciado o movimento libe-ral, em conformidade de insíaucçõesque recebi do altivo c conspicuo pre-sidente de Minas, e espero que os meuspatrícios não deixarão de attender aoappello que, nesta hora,1 lhes faz a de-mocraeia brasileira, cm nome dos ai-}tos interesses do paiz.

Doicendcnte de farrapos e republl-cano da propaganda, não quiz fugir aosdestines da pátria, nem renegar prin-cipios que .sempre observei, alistando-me entre 03 soldados da causa liberal,que a aíliança mineiro-gattcha propòzdefender, em nome dos princípios car-dcaes do regimen e da liberdade ix>li-tica do pevo brasileiro.

Aceite, pois, v. cx. os nreus protestosde alta consideração e queira ter abondade de communicar ao egregiecandidato a disposição das correntesindependentes do Paraná. — (a) OI-toui Maciel!.'.

Em resposta, o deputado João Nevesdirigiu ao sr. Ottonr Maciel a cartaque damo.s abaixo:

"Rio, 30-7-1929. — Illustre sr. dr.Ottoni Maciel — Com especial agradorecebi a sua caria, tranendo-nos a se-guranca do seu inestimável apoio ácandidatura do egrégio dr. GetulioVargas á presidência da Republica.

Na campanha civícsi, cm que nos va-mos envolver, os sufíragios do Para-ná são para nós votos do qualidade.

A terra até onde. vieram as legiões jgaúchas dos dois partidos em Í394.tem de ser fiel aos ideacs de hontem,que se consubstanciam, hoje, na íi-gura do joven estadista gaúcho, her-uciro da tradição dos seus maiores.

Contamos que o povo do Paraná, qu3representa na elaboração da naciona-lidado um c'os cooperadores mais effi-cientes e opimos, contribua, com o seufjsfo."ço para a regeneração dos ces-turnos políticos e para a realização dasvirtudes da raça.

Dentro da ordem c para a conse-cução cia paz. tudo esperamos de quemtudo, pode dr,r.

Affcctuosamcnte, (a.) João Neves".

Novos elementos que se arregimentam para a grande campanhacívica leaderada por Minas e o Rio Grande do Sul

Sobra o momento politico, o sr. Ot-tom Maciel conferenciou, ante-hontem,com o deputado José Bonifácio, e hon-tem com o deputado João Neves e osr. Oswaldo Aninha, secretario do go-vcmo.-.do Rio, G.ande do Sul, actual-mente nesta capital, assentando medi-drr, no sentido de OJordenar os ele-mentos independentes, no Paraná, emfavor da causa liberal.

O PARTIDO DEMOCRÁTICO DAPARAHYBA

Antes de se ter conhecimento daatitude que tomaria o situaclonísmo da

Parahyba, cnl face do problema dasuecessão presidencial, ja o PartidoDemocratioo I daquelle Estado haviamanifestado ó seu apoio á aíliança 11-beral. ju;_

Comp«fsrrt-í«a' homens tle cultura - cintelligencia, elementos de tradiçãonas pelejas partldaries, ou mocldadesrepletas de altruísmo cívico. A' frenteda nova, mas já pujante agremiação,está uma figura prestigiosa, de gran-dé irradiação pessoal: o rdvogado ejornalista João da Matta Correia Li-ma. Moço, destemido, capas de renun-

cias e sacrifícios, elle se dedicou inte-gralmcnte á causa da democracia e acila tem dado o melhor, o mais effi-ciente dos seus esforços. Tendo iniciadoa sua carreira publica como advogado,sempre se collocou ao lado dos-victiroasdos ódios c das vinganças dos podero-sos, animado por mn alto e purosenso de justiça.

O movimento em que se empenham,neste instante, as hostes democráticasda Parahyba, tem, no sr. João da Mat-lc, um leader e um animador effi-ciente e intrépido. >

A DEFINIÇÃO DE MAS MO PROBLEMA DA SUCCESSÃOReunida hontem, a C. Executiva do P. R. M. resolveu, por unanimidade, approvar aatitude do presidente Antônio Carlos e sustentar a candidatura Getulio Vargas

A atitude da Commissão E?c-ecutiva do P. R. M., comquantoesperada, refiectiu, na sua unani-

A RESPOSTA DO SR, ANTÔNIO CARLOS AO CON-GRESSO DAS MUNICIPALIDADES GAÜGHAS

PORTO ALEGRE. 30 (A. B.) — Osjornaes publicam o seguinte telígram-ma recebido pelo sr. Oswaldo Aranha,secretario do Interior, que foi o pre-.sidente do reosute,Congresso das Mu-nicipalidades Rio-Grandenses aqui rea-lizado, a propósito da moção votadacm honra do- sr; Antônio Carlos:"Agradeço a calorosa manifestaçãocom que tanto me sensibilisou e en-'

DEPOIS^EfMTOCíBARULHO .;

tARACAJU', 30 (A. D.) — Os jornaesnoticiam que o sr. Abílio Hora. chefe dopolicia, continuará, no exercício dessecnrBo, tfe onde esteve para sair, segundofoi noticiado ha pouco.A re3Qlução do chefo do policia terlnistdo tomada em conseqüência das garnn-tias que lho ofíereceu o governador Ma-"oel Dantas, assegurando-lho quo no-nhum element oestranho lntervlrla nviisna gestão daouello departamento.

O sr. Manoel Dantas teria feito sentir00 chefo de policia que a sua salda, nestemomento, jxxlerla ser tomada como a. va-rlflcaofto das desavenças propalat&s pelaImprensa, que reinariam entro sltuacto-mst.ir,, o que seria de péssimo effeito po-UMco. Picou, assim, assento que o ar.Allplo Hora continuara no cargo e que

BUa autortdade Jiao sofírerá a menor dl-mlnulçâo.

grandoceu o Congresso das Municipa-lidades do Rio Grande do Sul. Apraz-me tornar publico o intenso júbilo comque meus sentimentos patrióticas a re-ceberam. A significação maiclnia'. quea atitude dessa manifestação concre-tisa é de que o .sentimento colleotivodo Rio Grande do Sul vibra unisonoem torno do mesmo ideal neste mi)-mento em que a nação brasileira seencontra possivelmente na contingen-cia de lutar em defesa das .suas pre-rogatlvas de livre escolha de s;u su-premo magistrado.

Por isso mesmo exulto ao considerarque o povo rio-grandense. esquecido osresentimimtos e extinetas as paixões,é uma oonfortadora realidade, apre-sentando-se como uma grande legiãocivica em defesa dos princípios car-dcaes do regimisri republicano.

Não tenhamos duvidas em affirmarque será das mais gloriosas a trajecto-ria que o Rio Grande do Sul e de Mi-nas Gorae<s terão ei? descrever, sob ainspiração das tradições historieis deque nos podemos orgulhai' o ;>.o inílu-xo do nosso intemernto patriotismo.

Feçb receba o transmitia ao Con-gresso, d.5 que foi o úvxiio presidente,os protestos do meu maior reconheci-monte e a.s minhas cordiaes saudações,Antônio Carlos."

br. GeUtüõ Vav).\>mjdade, o verdadeiro estado deespirito da população dc Minas,na cruzada em prol da íiberda-de. E' o povo inteiro que se le-vanta, animado dbs miais eleva-dos sentimentos civicos, dispostoa reivindicar Iegibmos direitosque lhe foram arrebatados peloregimen de prepotência que, afi-nal, vae findar.

E o telegramma do eminentesr. Wesceslau Braz traduz, nasimplicidade dos seus termos,todo o sentimento de lealdadeque sempre foi o apanágio dopovo mineiro.

E' grande a velocidadedo ''Bremen"

BREMEN, 30 — (A. B.) —O grande transatlântico allemão"Bremen", de volta da sua pri-meira viagem a Nova York, vemfazendo uma media de 29 mi-lhas horárias. Hontem o novotransatlântico encontrou o maisrápido das navios que fazem atravessia do Atlântico norte, ofrances "Lsle de France", quehavia partido de Nova York 7horas antes, deixando-o a dis-ianciá em pouco tempo.

O exemplo que Minas offere-ce, neste momento, ao paiz, é,sem duvida, um estimulo á re-acção liberal que se manifestarávibrante e invencivel atra-vês de todos os estados, desper-tendo as populações para a gran-de festa civica s da sua emanei-pação politica!

COMMUNICADO OFFICIAL"A Commissão Executiva do

P. R. M., reunida nesta capital,depois de ouvir a exposição dopresidente Antônio Carlos, resol-veu, por unanimidade, approvara atitude do chefe do Estado, no 1tocante ao problema da sueces- j3ão presidencial da Republica, 1quanto á candidatura do sr. Ge-'túlio Vargas, e com aquelle agirpara a realização desse objecti-vo em perfeita conjuncçào deesforços. — (aa) Fernando deMello Vianna, por si e pelos srs.Wenceslau Braz Pereira Gomese José Monteiro Ribeiro Jun-queira; Affonso Penna Júnior,Arthur da Silva Bernardes, JúlioBueno Brandão, José Bonifáciode Andrada e Silva, Alaor PrataSoares, Levindo Eduardo Coe-lho, João Pio de Souza Reis,Alfredo Sá./'-

Até este. momento cento e no-venta directorios municipaes jám&mfesturam solidariedade como presidente Antônio Carlos naquestão presidencial. A todo omomento estão chegando novostclegramrnas. O ex-presidenteWenceslau Braz telegraphou aopresidente Antônio Carlos nosseguintes termos:

"Meu voto é pela approvaçãode todos os seus actos e paraque mantenhamos a maior leal-dade com os nossos aluados rio-grandenses dignos da mais per-feita solidariedade."

A Commissão Executiva doP. R. M., após ter deliberadoprestar todo seu apoio á atitudedo presidente do Estado quanto

á suecessão federal, elegeu seupresidente, vice-presidente e se-cretario, respectivamente, srs.

hÊÊÊ ''ÉêmSr. AiUcmio/ Carlos

Affonso Penna Júnior, senadorLevindo Coelho e senador JoãoPio.

O SR. FUEITAS MELRO E AALLIANÇA LIBERAL

Deve chegar, dtnlro de poucos dias,a esto, capital, o deputado fede? ai Frei-tas Mr'"o, politico de real influenciano sul J > Estacio de Alagoas,

O sr. Freitas Melro vem, segundoouvimos, attendendo a convite de ele-mentes dn corrente liberal, para umencontro de que se espera resulte oseu apoio ã candidatura Getulio Var-gas.A PARAHYBA E A CANDIDATURA^, . GETULIO/VARGAS , , ,*PÀRAHYBAr30 (A.' B.)''~— Tele-'graphamos as 7 horas da noite. Nes-tp n'«m?ntc acha-se reunida a eom-missão dlrectora do partido situado-niòia paranyoãno, para resolver so-bre a atitude da política estadual naqueslão da suecessão do actual pre-sidente da Republica.

?Segundo informações colhidas pelaAgencia Brasileira nos círculos auto-rifados, considera-se quári certo quea situação parahybana adherirá ácandidatura do sr. Getulio Vargas.O EX-PRESIDENTE DO PARANÁ.SR. JOÃO CÂNDIDO. ADIRORIU A

ALLIANÇA LIBERALCORITIBA, 30 (Do correspondente)

"A Tarde" publica, hoje, uma im-portante entrevista concedida peloprofessor João Cândido, antigo par-lamentar e ex-presidente do Paraná,enaltecendo "a atltudí cívica d2 Mi-nas, dos Andraclas e do Rio Grande,cavalheiresco, em face da suecessãopresidencial da Republica.

As declarações do professor JoãoCândido se revestem de maicr impor-tancia, por se tratar de unr vulto de igrande prestigio no Estado, e poli-tico ha longos annos afastado daactividade.UM GRANDE COMÍCIO EM CURI-TYBA EM FAVOR DA CANDIDATU-

RA GETULIO VARGASCURITYBA, Sfl (Do correspondente.'Real:i.?„-sc amanhã, nesta cüpitàt

grande comício pcpülàr, com o' íiuicie elcn:r o comitê central de propa •ga.nda em favor da candidatura pre-

1 sidoncial do sr. Getulio Vargas.Reina grande éhthúsiasino em todas

o.s rodas sociaes, o essij comido c es-perado como um eoontecimento damaior importância politica.UM APPELLO AO POVO PARA-

NAEXSECURITYBA, 30 (Do correspondente)O sr. Antônio Jorge Machado Lima,

cm editorial de "A Tarde", hoje fazum apivüo ao povo paranaeriss emfavor do movimente liberal, Econie-lhándò todos os cidadãoõ a que se alis-tem eleitores e se transformem em sol-dad03 da causa. civica. que a àlliahçiídc Minas e Rio Grande consubstancia.

E' excessiva a severida-daüe (ks leis Baumes

NOVA YORK, 30 (Havas) —Dissm de Whitehall, neste E.i-tado, que o governador Hocisí-velt fez demorada visita dc m-epecção á Penitenciaria d; Cl^-ton, em Danneinora, onde o^coi-rcu, lia dias, a revolta dc deten •tos dc- que fizemos ponneuc-nart.-do relato.

Ao recirar-se, o governado!-declarara que, na sua opinião, acausa, tanto daquella rcvolti,como da idêntica oceurreneia re-gistrada mais recentemente cmAubum,' catava na excessiva se-veridade das'lds Baumèà. •

Fórum tomadas enérgicas pro-videncias paia evitar a reprodu-cçjo de taes factos nas prisõesdo Estado.

FALTA DE GÜMPRIME1DA LEI DE MENORES

S. PAULO, 30 (A.B.) — O jde menores continua exercendo, 1inte;medlo de Inspectores, severagilancla nas íabricy, que emprogmenores. Foram visitados 98 estalecimentos, dos quaes 70 encontra,em flagrante infracção da lei que 1gula o trabalho de menores, for,multe rios, pagando um total de ...S0:37U5i0CO. Ainda hontem as muicontinuaram, tendo sido íecolhide>-.eebedoria de Rendas á impcrtaiide *:590$000.

BELLO HORIZONTE, 30 (A.B.) — Esteve reunida, com apresença de todos 03 seus mem-bros, excepção os srs. Wences-lau Ernz e Ribeiro Junqueira, aCoínmissão Executiva do Parti-do Republicano Mineiro.

A Ccsirimissão decidiu, porunanimidade) homologar, em no-me do Partido, a candidatura dosr. Getulio Vargas á futura pre-sidencia da Republica, levantadapelo presidente Antônio Carlos.

RECONHECIDOS COMO OFFCIÀES OS DIPLOMAS DA ÉCOLA DE BELLAS ARTES I

BAHIABAHIA. 30 (A. B.) — A Cair'

estadual approvou t> projecto que jconhece offlcialmente o.s diplomasàrchitécio, pintor e esculptor da E..Ia de Beilas Artc-s da Bahia.

PAVOROSA EXPLOSÃO DEGRISÚ

BERLIM. 30 (A. B.) — Communlde WaldDiibiirg, na Sllczla, que umap'.o.;ã.o de &rlso na mina de N!eó'arhcrrdorí mp.tou 24 psfuoas e feriu 13. Dcultimas oeto ílcaram cm catedo grav.'.mos.

Lambra-se a propósito quo uni de^o'análogo tove logar, nas mesmas condlinaquclla mine. em leftG. quando 03 '...nelrc^ festejavam o 1" do anno.

O presidente Hlndemburg enviouburgomestsè da localidade um telcgr:..'ma de condolências.

AUTORIDADES POLICIAES E CAPANGA¦;JORNALISTA GOYANO

Congresso Internacionalde Reclasne

BERLIM. 30 — (A. B.) —Fazem-se preparativos para oCongrcsiO Internacional de Re-clame, que funeeionar.á nestacapital de 11 a 15 de agosto pro-ximo. Os Estados Unidos daAmerica do Norte enviam 1.100representantes chefiados pelosenador Capper, e a Inglaterrapara mais de 300. Entre cs df;-legadas brltannicos sobresae osproprietários dos grandes jor-naes de Londres como LordBirkenhead e Lord Ricidel.

GOYAZ, 30 — (A. B.) — O jor-naliste, sr. Thohlas Rios, correspori-ciente da Agencia Brasileira nesta ca-pitai, foi hontem ás 8 horas da nciteestupidamente aggrcdido. na Praça cioMercado, pelo sub-delegndo ÒctaciUòdo Castro, irmão do presidente doTribunal de Justiça do Estado.

O sub-delcgado Octacllio estavaacompanhado de praças do policia,quo agarraram o jornalista e o derru-baram, procurando estrnnguls.l-o. O sr,Tobias Rios resistia A violência desseus aggrêssores', tendo durante a hitaos ocçtilós quebrados e as roupas ras-gad.as, quando surgiram tro JooaJ, atéo momento deserto, o deputado Ubal-dino Rios é ò sr. Virgilio Manuel Cor-reia, com sua espesa e tuna cunhadaque se interpuseram em defesa da vi-ctlma.

Os aggrêssores siur.nrehendidoâ ti-veram palavras de ameaças contra osque aceudiram em favor do jornalista,ao mesmo tempo que íaziam ao nr.Tobias Rios invectivas, denunciandoque o hav.am aggrcdido por motivo dasInformações transihlttidás pára o Ri"sobre abritrariedades praticadas peioüub-delega.do Octacllio.

O jornalista, que é uma das figura:.de relevo da opposição goyana, dirl-giu-se após o attentado ao palácio docovfirno, onde exnoa ao presidente do

Estado, ao Secretario da Justiça echefe de policia, ali presentes, a oce;rcncla da Praça do Mercado. O predento Alfredo Moraes prometteu tseriam tomadas as necessárias nrodencías. :

UM INIDENTE ENTRE W&NALISTAS MARANHENSES

MARANHÃO, 30 (A. B.) — Os jo--naes relatam o Incidente entre 1 1e.migo do jornalista Tarquinio Pilho,da "Folha dc Povo", c Augusto Gu.-ferres, e o viajante do "Imparcial"',Domingos Freitas. Estando este ui-timo parado nas proximidades ('•'.-"Folha". Gutterres entendeu que eloali se encontrava cem fins aggTessl-vos para com o ~r. Tarquinio Filho,com quem o "Imparcial" vem su;-tentando forte polemica. Tentandodesarmar o sr. Freitas, Gutterres en-contreu violenta resistência, origi-nande-se conflicto. Com a interven-nnq Ca nhèfe de nolicia, originou-£.=novo incidente entre casa autoridao>e o sr. Tarquinio, que não teve con-•.w-^çueiaii uésagraaàveis por inter-yencaq de amigos.

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AGENCIAS HAVAS E BRASILEIRA QUARTA-FEIRA, 31 DE JULHO DE 1929 CORRESPONDÊNCIAS ESPECIAES

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JUSTIÇANDO DS FRAÜDÃDORES DE ALISTA-ELEITORAL!

A denuncia do procurador criminal "ad-hoc", sr. MarioAcciply, aponta entre vários implicados o sr. Alberto

Beaumont

Ataques a Port ofPará

BELÉM, 30 — (A. B.) — Ocapitão do Porto está tomandoprovidencias afim do resolver oproblema do ancoradouro paranavios de grando ralado, problc-ma cose uuscitado pela presençado couraçado "Minas Geraes",o qual, contrariamente ao quese acreditava, poude funücurperfeitamente em frente if, ci-dado.

6 "Estudo cio ParA", que _;••tuna largamente a quctaáò Coponto du vista das Yantagcnique podem advir para Beirai,ataca fortemente a Port of Paruúnica culpada, assevera, daactuai situação de abandono emquo se encontra o nosso porto,

CARTÕES DE CONSULTASGRÁTIS DA "ASSISTÊNCIA

S. LUCAS" PARA 0 "DIÁRIO

CARIOCA"Da "Assistência Sao Lucas", insti-cuicão beneficente e humanitária, dlrl-

gida pelo dr. Alberto Pinto Brandão,e que, tem por fim principal prestarseçytços médicos, cirúrgicos e dentários,recebemos vinte cartões de "ConsultaGrátis", para serem distribuídos entreds pobres do "Diário Carioca".

Situada no perímetro urbano e ap-paralhátío. como se encontra, a referi-da instituição b;m merece a preferen-cia que o publico lhs tem dispensado,contando ainda com um vasto c com-petente corpo clinico, do qual n; des-tacam:

Dr. Alberto Pinto Brandão (Cünic.iMedica., Asthma, Diabetes e Syplüus);ch*. PliSioidó Moreira (Clinica Medica.Hemorrhoides o Varices), dr. RobertoBsnevides (Clinica Cirúrgica, Vias Un-narias). dr. Álvaro Salles, (Clinica, deSenhoras), dr. Jorge da Cunha (Dom-ças Interna.;, Moléstias de Crianca.s),dr. A. Issler Vieira (Clinici', rie OÜVÍ-do?. Nariz e Garganta), dri João Piro,-.(Clinica de Olhos), dr. Plinio OHrièho(Moléstias ívrvosp.s e mentoes), dr.Damasceno Carvalho (Raios X e Ele-ctrictdsule Medica), dr. Mario Gomes(Moléstias de Crá? .neas), dr. OctavioAmaral (Clinica, de Ouvidos. Nariz oGarguhtiiJi dr. j. Pereira d« Costa(Clinica Medica Geral), dr. Severmòtíe Novaes (Analyses Clinicas, Exáíriesde 'laboratório), dr. Rubsm Brahob(Clinica Medica Geral), drà. Nair La-cerda (Clinica, Dentaria, éspccialmen-te de Senhoras). dr. Àdliérnar Lisboa(Clinica. Dentária, Geral), clm. JulilaNeves (Clinica Dentaria, especialmen-te de Crianças), dr. vriinunyton doSellos (Clinica Dentaria Geral), dou-torando João Ferreira Jorge (Auxiliarda clinioi de Vias Urinaria."-), açude-mico J. de Barros C. Vlega.s (Auxiliardo serviço de Anal. Clinicas).

O habeas-corpus foiconcedido

O Jula Ary Franco, da 1» Vnra Criminalpor despacho ds hontem, concedeu n or-<tem rie habeas-corpus preventivo impe-truHo era f»vor de Orlando Mollncro, quenllegara soíírer constrangimento emanadodo juiz da 5« Pretória Criminal.

CAMBIOO mercado de cambio funecionou. hon-

tem, calmo c com oa bancos operandoma-ls occusslvcis, entretanto, o movlnieu-to de negócios esteve sem Interesse.

O Banco do Brasil saceou a 5 121|12£ d.c os dctnuils a 5 15|lô d., com dinheiropara o particular a 5 31|32 d., fechandoo mercado estável.

Os soberanos regularam de 41S200 a41Í50O, a libra papel de 41S420 a 41S60O. o

, dollar. a vista de 8$430 p. 83460, e n prurade 8$325 a 8Í350. com dinheiro, em ban-cos para essa moeda a 8S230.

SAQUES POR cabogramma:

A' vista: Londres. 5 105|128 a 5 27132d.; Paris, S333 a 8334; Nova York, 8S455;a 8S480: Canadá, 8S480; Itália, $444 a S445;Portugal, S382; Hespanha, 1S245 ;,1S250: Sulssa, 1S633 r 1S640; Bélgica, p-i-pel, SZ38; (ouro). 14180; Hollanda, 3S425-,Suécia, 23-230; Noruega. 23280; Dlnamarciv2S280; Allemanha. 23017 a 2S030: BuenosAires, papel, 3S665 a .1S590; Montevldeo,C$410; Japáo, 3S940, o Slovaqula, $253.OS BANCOS AFF1XARAM AS SEGUIN-

TES TAXAS PARA COBRANÇAS:A (>0 d|v.: tondres. 5 HDjlSíí a 5 121(123

Cl.; Paris, S329 a S330; Nova York. 8KI25 a88350; Canadá, 84350;

A' vista: Londres. 5 109|128 a 5 1111128 d.:Paris, S331 a S332 V_ Nova York. 85430 aSS460; Canaoa, 8S450; Itália. $441 a S443;Portugal. $380 a $390; Províncias. $388 a$400: Hespanha. 1S235 a 1S245; Provlnctf.s,13255 a 1S2GJ; Sulesa. JS626 a $1630: Etie-nos Aires, papel. 3SÍ«.> 0. 3S580; (ouro),8S100; Montevldeo, 3S4O0 a 3S450; JapAo.3S920 a 3Í.930; Hollanda, 3S390 a WlO;Suécia, 2S269 a 2S27S; Noruega, 2Í2.S8 a25275; Dinamarca. 2$2.r>7 a 232?75; Sjria,5332; Bélgica, papel. S235 a S236; ouro.lf.175 a H177; Rumanla, $954: Slovaqula,$250 a S251; Allemanha. 25010 a 2so:o;Áustria, 1$193 a 1*195; (por 10.000 co-rOas); Chille, 1S040, (posò-õüroj; ecifí,Í332, por franco; soberanos 41S500vendedores e 41S20O compradores; libras-papel vapor corrente 41&600 vendedores e41S3J0 compradores; valor-rclattvo. 4CS90Ga 41$015.

MOEDAS ESTRANGEIRAS '

Hontem, o Banco do Brasil cotou a '!-bra-papel. a 413420; dotlar. papel a SS520;peso-urug-uayo, ouro a 3.-3470: pp.so-or."nn-tino, papel, a 3$53ú; pescttt; a 1S364 acudo, a $410; franco, francez ,a J340 clira a $404.

-O Hontem, o 3:. Mario Accioly, qiu-• esta luncciouundo como proouruciorcriminal da Republicas "ad-hoc",âpreipnfcou ao juiz ícderul tubstitutoda 1," vara; sr. Aprigio de AinorimGarcia, n segiKntc- denuncia:"Exiro. sr. dr. Juiz federal SÚbàti*-tuto da Primeira Vnva. Joãj Pinto rtoAzevedo, jw.« íma eleitorais, juntou,om maio tíe 192:t, sua ceitiüfio ds nau-cimento, fmssáda i>.-lo escrivão da _.•Pretória Civel, Alíreâo Pereira, quoexercia ijáqüfllá éiwca, interinamente,as íuncçõeo do cargo, na qual essessryontusrio aífliTna, isto em ib deabril do referido anno, qus, revendo oliv.o de nf.ícünento n." 83, a fls. 165,ter o mesmo nascido nesta cidade, em11 de maio de 1899, e sor filho de Fran-cisco Pinto de Azevedo, falt_ndo nessacertidão os demais recmloitos erigidospela lei. Esse documento fiai requeridopor Oswoldõ Arinos.

Para o preenchimento das íormallda-des do procesBO eclitoral, João Pintode Azevedo compareceu ao Gabinetede Idenüliccçao, um 25 de dezembrode 1921, declarando nessa oceasiao quenasctj.a em 11 de maio de 1838.

Em janeiro do anno passado, ali denovo compareceu para tirar carteirado identificação, apresentando um at-t:atacVj de identidade, passado pelorelegado do 15." districto policial, dr.J. B. Sampletro, no qual declara ternaiscido em li de maio de 1902.

A' vista da divergência de datas donascimento do requerente, ptira ílnseleitoraea fitti 1899 c para obter a car-telra de Identidade em 1902, aquellareiiartição exigiu apreesntaçáo de do-cuirrnto comprovante do que entãoallegava.

Para satisfazer a exigência, o reque-rente juntou sua certidão do casamen-to, passada pelo mesmo escrivão daSegrund.i Pretória Civel, declarandoter nascido em 11 do maio de 1902 eso consorciado naquelle Juizo em 19de maio de 1923.

Por este facto, foi aberto inquéritona segunda delegacia auxiliar, e ahicomparecendo o aceusado Joio Pintode Arrevedo, declarou que a certidüo decasamento 6 verdadeira, pois, cííccti-vãmente, se casara nivinella Pretória,mas que a de nascimento, junta aoprocessa rleitioral, também pa.ssada pe-Io referido escrivão, dando a data de:-°u nascimento em 18B9. é falsa c essafalsidade só pôde attilbuir ao s:. Al-l>eno Beaumorít, que foi nuem o qua-llíiccu eleitor em 1922, e que para estefim assignou no seu escriptorioler, diversos papeis oue lhe foram apre-sentados e, mais tarde, na primeiraeleição municipoJ, recfbeu da esposado sr. Beaumont o »?u titulo eleito-ral o a respectiva cédula, tendo votadono referidlq senhor.

O doutor ssgundo delegado cuxi-líiíi-, com zelo ds sempre, no maiorinteresse de esclarecer a justiça, requi-sitou do sr. jui;: da 4" Pretória Cl-vel o? assent_rr.entoK do nascimentode Jcao Pinto de Azevedo, que ali de-viam conste»-, conforme o mesmo de-clarou no seu depoimento.

Effectivameute, naquella Preteriafora regist.r8jlo por seu pae. em 11 dernaio de 1902, è isto certifica o refe-lido tJervèntuàrio, estando essa cer-tidwo com todos os requisitos legaes.

Como se vê do oue acima ficou es-posto, a certidão tle nascimento pas-sada pelo escrivão da 2* Pretória Ci-vel, com a firma; reconhecida, datadade 18 de bril de 192Ò, e jmita ao pro-cesFo eleitoral, é falsa, pois João Pin-to de Aüivedo, como declara cm seudirpoiinmto, (nunca .ali comparecerapara tal fim.

A' \1sta dos factos indicados, uPretória Criminal da Republica vemperante este juizo denunciar JoãoPinto de Azevedo, como incurso nasancçSp do artigo 24. da lei n. 4.226de .10 de dezembro de 1920, e artigo53 do decreto n. 14.638. de 29 tíeiívnr-lro de 1921: Alírnlo Pereira, Al-berto Beaumont e Oswaldo Arinos,nni penas do artigo 24. paragraplio 1»da lei n. 4.226. de 30 de dezembrode 1920, e artigo 53. paragraplio Io,do decreto n. 14.658, tle 29 de ia-neiro de 1921.

João Pinto de Azevedo, por ter usa-do de falsa, certidão de nascimentopara eonseiruir o seu alistamento elei-toral;

Alfredo Pereira, por ter concorridocom o auxilio, no.exercido do enrgode escrivão da 2« Preteria Civel, cer-tificando falsamente o registro denascimento;Alberto Beaumont, por ter coope-rado para a fraude produzir os seusenfeites, no interesse de incluir, comoefícetivmente fez, o novo alistando

no rol dos seus eleitores; c, final-mente,Oswaldo Arinos. por ter empresta-do o seu concurso á fraude, reque-rendo a referida certidão de edade,indicando para este fim, no requeri-mento que fez, o numero do livro ea folha onde deviam constar os as-sentamentos.Assim, requer esta Procuradoria aformação do summario, Ultimações emais formalidades legaes.Districto "Federal, 30 de julho de1929. — Procurador Criminai da Re-

publica "ad hoc" (a) Mario Acciolyde Alim-ida. — Testemunhas: Octa-vio Henrique M8llet, rua CoronelBrandão, n. 9, e Milton Malhães Pi-nheiro, rua Carlos Oliveira, n. 22."

A SESSÃO DE HONTEM M CÂMARA0 deputado Sá Filho combate o projecto que autoriza o governo a fazer novo em-prestimo de 3.436:528$326 á Companhia Industriai de Algodão e Óleos, asseve-

rando que elie é contrtirio aos interesses da Fazenda NacionalpnojEoxos novos

SEGUNDO CONGRESSO COMMERCIAL, INDUS-TRIAL E AGRÍCOLA DE MINAS GERAES

Na primeira parto da sessão de I cto. ioíz CJU0 0 co:)g:er.-io precisahontem, na Câmara, falou o sr. Sá conlvacer as condições jurídicas e íl-Filho. nanceinis da Companhia, para suto

Disse que era sur. intenção impug- «o o Governo ainda; pbetora cõnfiò_uii*nur no momento opportuna, por não a rcallsa'.;üo dá garantiu, hypo Jucá-consultar oa interesses públicos, o ria. indispèiisavèl «. segurança cio seuprojecto. cm virtude de cjunl o Go- ; credito empenhado ncsàao ctocesGÔoà;verno fica autorizado a fazer novo \ Conclui.- oòllcltkndo ft íctiratiu doempiustihio, ria importância de I projecto da üi-c.tu do dit\ afim cie3.43C:92.i$320, á Companhia Industrial I fltifi soja feita a transcriiiçá.0 do con-tio Algixlõo c Óleos. Surpi-ohendido ! trato, conf oi me determinação regi-com o encerramento da discussão I mental.desse projecto, preva)'Jt;e-se dn hora UHIA EXPLICAÇÃO DAuo expediente para apresentar as ra- M_S\__'-B do sou voto radicalmente con- I ,,„ ,,,.*,'

„,,trario ao mesmo. j ^.. ptcsidtncia da mesa, o sr. Pii-

O projecto tsve, na Commissão deíl _&„&KS,}M' respondendo a ultimaFinança.-;, parecer favorável do depulado sr. Miranda Rosa.

Depois (lcs.ia explicação inicial, osr. Sá Filho passou a analysar a ma-teria. Aífirma quo o vulto do ore-dito u o seu destino Individual de-vem, antes, do mais, attrair a atten

parte do dscmso do sr. Sá Filho, relatlvn a retirada do projecto n. 130,tle 1929, da ordem do dia, informa queisto se deu por estar a Mesa, no mo-mento om que o mesmo deputado tor-mulara requerimento em tal sentido,nr. supposiçào do que o referido prommm ssis mmmm^!!m?M

com isenção e cuidado, as questõessobre que são chamados a opinar.Descreva, em seguida, a marcha

que, ha dois annos, no Congresso,vem tendo semelhante proposição.Estranha que, ainda umn vez, surjaa matéria ein 3." discussão, sem qu-jhaja sido cumprida a disposição doRegimento, que obriga a transcrlpçâodo contrato.

Passa o orador a fazer o históricodas relações entro a Companhia In-dustrial de Algodão e Óleos c o Go-verno Federal, citando os textos delei. Assevera que, da leitura damensagem e do parecer do relator,chega-se 4 convicção de que, com aapprovação do projecto, o Congressonão faz mais do que cumprir com-promissos resultantes da lei n. 4.555,de 1." á'j agosto de 1022. Assegura, I documento, relativo a lei de fallencias,

contrato. Neste caso, de accordo como Regimento, impunha-se a transcri-pção do contrato em questão, o quenão fora feito. Entretanto, a Mesaverificara, posteriormente, que aquellanão era a hypothesc, pelo que resolvo-re, Incluir a matéria, de novo, em or-dem do dia.

OUTROS ORADORESA seguir, o sr. Vaieis de Castro en-caminhou á mesa um requerimento ded. Mathilde da Silva Mello, pedindopensão de meio soldo.p sr. Adolpho Bergamini tambémfalou. Disse quo, estando convo-jade

umr. reunião extraordinária da Com-missão de Justiça, oom o intuito detratar da reforma da lei de fallencias,aproveita o ensejo para. como umanuggestão, proceder a leitura de um

w+++.rt-m>4^+r 'iGRANDE CONCURSOSPORTIVO POPULAR §DE DIÁRIO CARIOCA j(0) t

COUPON I(0) l

UM CHRONOMETRO DE OU- \RO AO VENCEDOR l

•» MEDALHAS DE OURO AOS iAMADORES ?** i

lí "TAÇA GLORIA" AO CLUB. íJ OFFERECIDA PELOS SRS. NO- í

GÜEIRA & PEDRO, PROPKIE-JTARIOS DA JOALHERIA i

i GLORIA, RUA HAMALHO JORTIGAO, l

;^^>_»-*--r-N»N/*--^» /*-^-^^^-^^»^-^^#^<^»-^t-^-^»-^^#-^•

Chegou, hontem, o "MinasGeraes"

Regressou hontem de uma excur-são aos portos do norte, o encoimva-do "Minas Geraes". estando a bor-do dessa unidade, logo que a mesmachegou a Guanabara o commándanteSalustiano Lessa. que em nome doministro da Marinha apresentou com-primentos a respectiva ofíicialidade.

Cuidado, vae faltar água !UM AVTSÕA' POPULAÇÃO

Pcde-r.-os a. Inspectoria d^ Âsuas eEsfcotos a publicação do seguniic:"A Inspectoria do Agnas e Esgotossentindo pela escassez pradativa d(y;mananciais nisiíj próximos da cidade,que so approxim-.i. uma época de estiagem 1-elat'iva.mento forte, petit: A po-puloção carioca ai maior parcimôniano uso da ngua, c uma rigorosa vigi-landa nos apparelho- automáticos dásprivadas, nas bolas das caixas dáguanas pias e nas torneiras internas e -lejardim, para que se evitem as perü_3e diminuam os disj>erdioias do liquido,ora verdadeiramente precioso.Apesar tias m-rdirias adopí-adas paraque a quantidade dágua recebida, nas24 horas, pelos reservatórios, se dístrí-•¦bua eqúitativaineritê por todas.- as zonasn.ba.stecidas, serão inevitáveis as defi-ciências, quo a Ipspectoria procura^-ácorrigir, na medida do possiver,As zpnás altas sorâò as primeiros aspífiier o depois as dependentes demánànçiaes pequenos — Tijuea, Fran-ça. Leme c Jardim Botânico. Jacavc-paçuá o subúrbios ae Piedact» para ointerior. Também será fortemente re-duzido o abastecimento das zonas com-prehcndidas no districto municipal tleIm.já e em parte d? Inhaúma servidaspela linha de São Pedro, cuja capaci-dí-.de já ce acha esgotada.

entretanto, o orador que tal compromisso não existe, como se pretendedemonstrar, fazendo varias conslde-rações em abono de sua opinião.

Prcf.;guinclo, accentüa não haverqualquer informação precisa sobre omouo como foi íeito o empréstimo ACompanhia Nacional de Óleos, porintermédio do Banco do Brasil. Per-gunta por que motivo vae o Tha-souro assumir a responsabilldaoVe deum empréstimo realizado entre de-terminada Companhia e o Banco doBrasil? Acha que, cm se tratandode uma simples operação còinnier-dal, levada a effeito entre um par-ticular e o Banco, ao Governo Ferio-ral não cabe a menor responsabili-dad'3.

Tratando da garantia hypotheca-ria, aífirma que pela novação do con-trato ílnnatío em 1920, foi feita en-trega ao concessionário da segundaprestação, sem que até agora tenhasido assignada a escriptura riu hypo-theca e feito o registro respectivo,nos termos da cláusula 22 do contra-to de 191U. Acerescenta, que, nocaso, os interesses cto Thesouro têmsido inteiramente abandonados.

Accentüa que se tivessem sido ob-servados os dispositivos contratu-aes, o Governo, já deveria estar naplena propriedade de todas as ins-tallações. , Desejaria saber, ainda,por que não se fez a reversão, se-gundo cláusula expresso, do contra-to; porque nio ce effectuou a hy-potheca dos bens concedidos á Com-panhia; porqu. não foram recebidosos Juros, nem a amortização dos em-prestimos de que íoi ella beneficia-ria.

Analysa, em seguida, combatendo-os, os artigos l.n, 2.° e 3.° do proje-

firmado por um culto e illustre odvogado que exercita sua profissão nosauditórios desta cidade, documentoque, está certo, a Commissão tomaráno devido apreço, pois seu propósito éo de dotar o paiz de uma lei que, tan-to quanto possivel, afaste os damnos,os prejuízos e preencha a.s lacunas quea pratica tem feito sentir.

VAE AO RIO GRANDE UMAEMBAIXADA ACADÊMICA

PERNAMBUCANA .•RECIFE, 30 (A.B.) — A bordo do"Aratimbó" embarcará a 1° de agos-

to, com destino a Portp Alegre, umaembaixada oendemica pernambucana,que V3e visitar as escolas superioresd?, capital sul-rio-grandease.

Em seguida, os acadêmicos recifen-ses irão ao Paraná e a Bello Hori-zonte.

Acompanhaã a embaixada o proles-sor Gondlm Netto.

FAZENDO CONCURRENCIAAO HISTORIADOR WASHIN-

GTON LUISS. PAULO, 30 (A. B.) — A Ca-

maia Municipal examinará hoje adiscussão da indicação- que- autorizacontractor com o sr. A. Escragnole oproseguimento de sua obra sobre ahistoria da cidade de Ç. Paulo;

Ne, segunda parte da sessão, foram,do inicio, ju)G_;ior, objèòtos do tlelibc-ração ai seguintes projcctds: tio sr.Liü; Pinto d outros, dando credito pa-l'ii construcção do eciiíicio para a Mesade Rendas do IiRjatiy; do sr. Noguel-ir, Pcnldo, alterpiido um artigo do Re-giil_meijlo dos Correios; do sr. Hen-lique Dodworth, autorizando a expe-lilçio dr pokocs da Estrada de FerroCentral; do Brasil.

A VOTAÇÃO DOS ORÇAMENTOSDepois, foi votado o approvado o

projojto iiruuido a desposa do Minis-ferio da Marinha para 1930., Foram,ainda, approvodas as emendas hs. 1, 2,3 e 4 oítereddas ao projecto pela Com-m.ssáo de Finanças.

Faltou numero para continuar ásvotações.

EXPLICAÇÕES PESSOAESEm seguida, foi dada. a palavra ao

sr. Miranda Roso., para explicaçãopessoal. Disse o representante flumi-nenue que, sendo relator do projecton. 420; de 19.18, impugnado da tribunapelo sr. Sâ Filho, se julga no dever dedar A Câmara, alguns esclarecimentoso odduzlr ss rawes pelas quaes aCommissão de Flnan:ji.s mantém seuparc-cer. Recorda d andamento que Ce-ve o protecto na Commisíüo tle Finan-çrs, áffimiando que cs.s.<; órgão techni-co da Camarn, sõ árnittiú parecer con-cluindo pela apresentação do 6-ctualprojecto, depois de haver recebido daadministração publica copia de todasO"- contratos c demais infoimações quepúdòosim orientar no estudo mctlculo-so do aísumpto.

Voltou, após, á tribuna, o sr. Sá Fi-lho, também em explicação pessoal,explicando as observações do sr. Ml-iiMida Rosa. Toma. em apreço o dis-curso do deputado fluminense, na par-to em qws accentuou encontrar-se ogoverno no dllemma de ou perder tu-do quanto empregou na CompanhiaIndustrial de Óleos, ou completar osfavores concedidos á mesma empresa,de modo que ella attinja sua finall-dade.

O orador não aceite, es-se dllemma.O governo, a seu ver. já tlevii t:r to-modo posse das instellações da Com-panhia. tle accordo com a. cláusula 13do contrato de 1918. Assignala que,nos termos dssse contra o da no-vação de 1920, qu;j estabelecerá ciausu-Ias severas quanto A applicaçfto doempréstimo, amorfleação e pagamentode juros a 31 de dezembro de 1930, ogoverno deveria e&tsr no reembolsoda quantia adeantnda á Companhia.Entretento. diz, o projecto abre mãoda exigência da autorização e instituoprocesso de resgate qui o oredor cias-slílca de bizai-ro.

Depois tle outras considerações, oorador sustento que o projecto é umacto de munifleencia do Congresso.Nega que houvesse qualquer fiscaliza-ção sobre o contrato. Allude a avalia-ção dos bens da empersa, entendendohaver, a esse respeito, contradição cn-tre as exposições tíe motivos do minis-tro dn Agricultura de dej-embro ri51D23, e cie maio de 1929, na primeiradns quaes afiinnou que taes bens Kestavam desvalorizando, ao passo que,na ultima, se baseava, na mesma ava-liação de 1922. E termina asseverandoque deseja resalvar suo responsabfu-dade -em face do projecto, que conside-ra contrario, por completo, ao interes-se da Ftessenda Nacional.

Approvada, unanimemente, uma moção de apoio politicoao presidente Antônio Carlos e á candidatura

Getulio Vargas

A "TOURNÉE MILTON" - MEIA HORA DE CON-VERSA COM PIERRE MEYER

Duas poses de Pierre MeierPierre Meyer e Daniel Brégis for-que eu tive na ddade Luz. Artistas

mam o par maravilhoso, ideal de artee tle elegância, na actuai temporada doLyrico.

O suecesso dos dois artistas da" troup.i" de Milton, tem sido verda-deiramente "cclata.nt"..

Mos, foi i;m "Passioncment" de Mes-jsagor, que Danielle Bréqls e PierreMeyer Uvarain a consagração do nossopublico. As canções e os- duetto:; dadelldósa peça foram interpretados porellcs, com uma. finura extraordinária,proporcionando A sala repleta mo-mentor de êxtase inesquecíveis.

O elegante "jeunc-premier", que 0actualmente o "enfant gaté" do nossopublico, c um perfeito "homme dumonde".

A sua casa, em Paiis, A Avenue Mon-tagne 21, é uma obra prima de artemoderna-.

Foi idealisáda por Pierre Lègrari, omesmo que fé?, essas interassantis.si-mps molduras dos quadros de Tarsiia.

A entrada é feita por uma soberbagaleria de espelhos, toda azul, negra ebranca.

Na s?.!s branca exista um piano tocU)cie cryatiü; rarissimo e precioso.

O "íuihoir" é cm "laque" niarròii.Emiimi toda a casa é maravilhosa.

Ahi, Pierre Meyer receba ns figurasmais cm evidencia tia sociedade e dasartes. o

Suas recepções são famosas.Lembro-me d-3 um "cock-tail" par-

ty", cm sua casa, na ultima estação,que foi uma das tardes mais adoráveis

e "grandes damas", poetes, músicos,pintores, todo Paris, emfim.

La estavam: a sempre primaverílMistinguett, a "petulante" Cecile So-rei, Jeanne Granier, a linda duquezaMaria ds Grammont., condessa üeMaiçret, Co-stelani Tony de Ganda-rillas a princeza Gliika, ex-Liane t!cPouçy, a famosa Lina Cavalierc, uainda as figuras celebres de Poulenc,Milharia, Georges Auric, Murice Ra-vel, Jean Codenu, Arthui- Honnegcr,Picasso, Foujita, etc.

Danielle Brégis era a "maitresse úemaisçri": Ella é tão "gi-ande dome"como deliciosa artista.

Hcntom, sabbado, encontrei PierreMeyer no salão de leitura do Palace-Hotel.

Conversamos, cerca, de meia hora.E nessa meia hora elle me contouuma quantidade de coisas interessan-tes. Seus suecessos no theatro. seusideaes de arte... Desde cedo teveuma grande fascinação pelo theatro.

Essa fár»^náção levou-o a fazer su-bir A scena as operetas rie Offenbach,em bíneficio das obras rie caridade davelha riuquern. de Grammont.

"La Creolle" e "Henri VIII" foramos seus mai-res êxitos.

Em "La Creolle". a "partenaire" d-2Pienií Mever era o, jovem duquezaMaria de Grammont.

Os Irmãos Isola assistiam A renre-santação e tão enchusiasmados fica-ram que contrataram immediatameu-

te Pierre Meyer para fazer "No, noNanette", no "Mogador".

Realisava-se assim o seu grande so-nho: representar, de verdade, n'umtheatro que não fosse de amadores.

A "premiére" de "No.no, Nanette"consagrou-o.

Depois, foi convidado a crear umaopereta. de "avant-garde", de Wiener,no "Theatre des Charnps Elysée.i"!"Le village blanm" com Vilbert Yvon-ne Georges e Josefine Backer.

Vilbert morreu, Yvonne Georgesoperou-se na garganta e Josefine Ba-kcr teve uma congistão pulmonar.

A opereta subiu á scena com PierreMeyer e outros interpretes. Foi o seupégúriâo grande triumpho como pro-fissioiial'. Ultimamente representou noCa.sino, com Chevalier e em "tournée''.com Gètieviéne Vix. Pierre Meyercontou-me tudo isso com um ar sim-ple.s, despretencioso. encantador.

Eu queria, saper mais coisas, mas, oelegante "j-eune-premier" estava na-hora do ensaio.

Uma pergunta ainda: Quaes osseus últimos pt-òjectos?

Pierre Meyer sorriu.Não sei... O meu grande sonho éter um theatro meu, muito moderno,

idealisado por Pierre Lcgrand, cranfiguras de Picasso e Cocteau... Uinsonho, apenas...

E ou. acerescentei:Um sonho, sim, que com certeza,

será transformado em realidade.

ROY.

JUIZ DE FO'RA, 23 — (Do corres-®pondentci — Reuniu-se hoje nesta cl-dade, na sédc da Associação Commer-ciai, sob a presidência do sr. José Car-los do Moraes Sarmehto, o "SegundoCongresso Commercial, Industrial eAgrícola, de Minas Geraes".

A' sessão inaugural compareceu osr. Gudestett de SA Pires, secretariodas Finanças do Estado, que fez umlongo e minucioso discurso sobre o rc-gimen tr.buturio do Estado.

A oração do joven secretario dasFinanças íoi ouvida com muita atten-ção por toda á assembléa.

Publicamos abaixo o final do brl-lhanto discurso do sr. Gudesteu Pires,que foi vivamente applaudldo por toduA assembléa tendo as suas ultimas pa-lavras s.do abafadas por uma longasalva de palmas:"Falando a homens do trabalho, cmum ambiente que sempre se caracter!-zou pela altivez e pelo civismo, eu mesinto com o direito, que vossa gênero-sidade me confere, de formular peran-te vossas consciências de cidadãos 11-vrca um appello vibrante para quevossa prestigiosa solidariedade estlmu-le e conforte, neste instante memora-vel da vida nacional, a grandiosa íl-gura do presidente Antônio Carlos.

Personalidade notável, este grandemineiro avulta, pelo destemor cívico,pela lição memorável de educação re-publicana e. acima de tudo, pela com-movente demonstração doentranliadoamor que vote, ao povo brasileiro c desoberba coragem com que se colloca nadefesa de sua liberdade.

Sei que estes sentimentos, que aminha palavra não consegue exprimircom o desejado vigor, encontram am-pia resonancia na alma heróica dopovo mineiro e, muito especialmente,no coração generoso do povo de Juizde Fora que so tem collocado, mais deuma vez, ao lado das grandes causasnacionaes, tomando posição na van-guarda e caminhndo impávido para adefesa dos sagrados direitos da naçãobrasileira.

Meur, senhores. Minas Geraes, soba orientação do seu grande presidente,está escrevendo nos dias que correm,uma das mnis belias paginas de nossahistoria. E' necessário que nossas con-ct-ienclas se deixem penetrar pela no-ção desta grande responsabilidade eque nossos corações se mantenham Aaltura dos feitos notáveis em que te-mas collaborado.

Não preciso dizer mais, nem maispreciso demorar-me nesta tribuna pa-ra sentir que entre o orador e seu au-dltorio já sé estabeleceu a correntede sympathia pela identidade dos pro-positos que nos animam e pela seme-lhança das emoções que nos fazem vi-brar.

Eu vos agradeço, pois, meus amigos,a felicidade que me estaes proporcio-nando, de perceber, em vosso convi-vio e neste grandiosa assembléa, asvozes mysteriosas de um passado, quenos envaidece, vozes que, vindo das ge-rações que se foram, e que souberamcumprir o seu dever, íazem tíesabro-char no intimo de nossas consciênciasestimulos invencíveis e esperanças quenfio desfallecem.

Preparemo-nos, pois. meus concida-dães, para uma nova luta pelo liber-dade e pela Republica, luta incruenta,mas que reclama a convocação de to-das as energias moraes, luta eleitoral,em que a vontade do povo se tem deexprimir, sem pelas nem restricções,pelo voto, direito sagrado que ninguémlhe pode tirar.

E' sob a inspiração deste poderososentimento civico que eu me despeçode vós, e, ao fazel-o, estou certo quovos encontrarei tio novo em todos ospontos mais arriscados desta campa-nha benemérita.

Para a frente, pois, meus amigos, emdefesa da Republica e do Brasil."

Terminado o discurso do sr. Gudes-teu Pires, o presidente do Congressolevantou a aessáo por cinco minutos, econvidou.a todos os presentes a acom--panharem- -ate i é\—port_^_o_secretariodas Finanças, que se ia retirar.

Reabertos os trabalhos, falaram va-rias oradores. O sr. Geraldo Filguei-ras de Rezende apresentou ao Con-grosso. Commercial, a seguinte moçãode apoio politico ao presidente AntônioCarlos:

"Proponho que o segundo CongressoCommercial, Industrial o Agrícola doEstado de Minas Gers.-es, ora reunidoem sessão de inste.llação, por interme-dio da mesa directora dos trabalhos,envie por telegramma ao exmo. sr.dr. Antônio Carlos Ribeiro de Andra-da, preclaro presidente do Estado deMinas Geraes, a seguinte moçãi:"Exmo. sr. dr. Antônio Cai-los Ribei-ro de Andrada. digníssimo presidentedo Estado de Minas Geraes.

O Segundo Congresso Commertíal,Industrial e Agrícola, ora reunido nes-ta cidade, após a cerimonia de sua in-stallação, approvou, por unanimidadede votos, uma moção de enthusiastu-oapoio politico a v. ex., pela atitudedefinida e definitiva assumida por v.ex., como interprete máximo e fiel dossentimentos civicos do povo mineiro,indicando o nome do emimente sr. dr.Getulio Vargas A presidência da Re-publica no futuro quadriennio, visandoassim implantar nos costumes polití-cos do Brasil os Ideaes de liberalismoe de democracia inaugurados no go-verno de'Minas por v. ex., com asmais francos applausos de todos quan-tos desejam uma pátria livre." — Juizde Fora, 28 de julho de 1929: — (a)Geraldo Filgueiras de Rezende."

A moção do sr. Geraldo Fllgueirasde Rezende foi approvada por unani-midade. A seguir, o sr. José Carlos cieMoraes Sarmento levantou a sessão cconvidou os congressistas a compart'-cerem A nova reunião, amanhã, ás 13horas.

Cooperativa Assuca-reira

RECIFE, 30 — (A. B.) — Oscírculos econômicos estão in-teressado pelo coso da dlssolu-ção annunciada da CooperativaAssuoarelra. E' o grande as-sumpto das rodas commerciaese lndustrioes, sobrepujando aqualquer outro, politico ou eco-nomico. Hoje & tarde o depu-tado Juüo Santa Cruz, falandon respeito, exporá da tribuna daCâmara o seu ponto de vistasobro o assumpto. Falando aum matutino, o sr. Santa Cruzdeclara achar precipitada a re-solução dos usinelros e do com-mercio pernambucano, que ex-puseram em memorial dirigidoao governador Estacio Coimbra,as razões que, na sua opinião,mllitam em favor da dissoluçãoda Cooperativa.

"VAMOS TER A MAIS BELLACAMPANHA POLÍTICA DA

REPUBLICA, E UMA CAMPA-NHA VICTORIOISA!"

O SR. HAMILTON BARATA TER-CORRERA OS ESTADOS, FAZENDOCONFERÊNCIAS DE PROPAGANDA

DA CANDIDATURA GETULIOVARGAS

Num encontro fortuito na sala docafé da Câmara, em conversa com unidos nossos companheiros, o jornalista,Hamilton Barata, que tem tido inten-sa e brilhante actuação nos movimen-tos llberaes que ultimamente têm agi-tado o paiz, falou-nos. sobre a situa-ção politica, transmittindo-nos as suasimpressões do momento.

E' uma coisa que náo admitte som-bra de duvida, — disse-nos o illustreconf ráHe — a victoria eleitoral da can-didatura Getulio Vargas.E observou:— "Como aconteceu recentementena Argentina, e, depois, na Inglaterra,nos vamos eleger agora, aqui no Bra-sil, o candidato da opposição. Na Ar-

gentina, foi eleito presidente da Re-publica o sr. Irigoyen. Na Inglaterra,triumpharam nas ultimas eleições ostraballiista. Aqui, vamos eleger pre-sidente o sr. Getulio Vargas. MinaaGeraes, o Rio Grando do Sul, o Dis-tricto Federal, a Parahyba, o PartidoDemocrático de São Paulo e as demai.-,oppcsições estaduaes darão ao sr. Ge-túlio muito mais de um milhão do vo-tos. Eleito não poderá o sr .Getu-lio Vargas deixar de ser reconhecido eempossado. Vamos ter a mais bellacampanha política da Republica, euma campanha victoriosa!

Accrcscentou o sr. Hamilton Barata,que vae fazer rigorosa e tenaz propa-ganda da candidatura do sr. GetulioVargas, realizando conferências na;;maiores, capitães do Brasil.

Aqui no Rio, no próximo dia 7 desetembro, pronunciará num dos nossostheatros. uma conferência intitulada-"A Republica Nova avança!". Em se-guida, irá realizar discursos e pales-tros cívicas no Rio Grande do Sul, emSao Paulo. Bahia. Pernambuco e de-mais Estados do Norte.E* seu propósito, accrcscentou, le-vantar a opinião nacional contra aaventura de cesarismo em que se querempenhar o sr. presidente da Repu-blica. '

Um joven tenta o suicidioingerindo lysol

Eduardo rie Andrade, de cõr branca,brasileiro, com 25 annos de edade, sol-teiro, empregado no commercio, resi-dente na estação de Engenho Novona rua Alzira Valdetaro n. 50, hon-tem, em sua residência, num oceessoviolento do epilepsia, resolveu pôr ter-mo a existência, para o que inueriucerta porção do lysol.Soccorrido no Posto Central de As-sístencia, o joven enfermo foi postoíor„ de perigo, sendo em seguida rc-movido para sua residência.

CAFÉO mercado tle café funecionou, ]ion«tem, calmo e com cs preços sem altera-

!£?.; „¦?""•_ "'iS'10 ° typo 7 a s«» anteriorcotação de 38$300 por arroba. O movi-meuto cVe procura para novos negociesesteve bastante diminuto, tendo sidovendidas na abertura do mercado 1,008

í„wíí Ú? 2,7J5.tllta£' fechando o mercadotendente a baixa.O mercado a termo tanto na primeirabolse, como na segunda funecionou cs-

prazo- ° C°m VCndaS ãc 12'°°° saccas a

ESTATÍSTICAEntraram 10.105 saccas, sondo 3.231

pela E. P. Central do Bratül, 590 por ca-s£Sf£m, ° 6'12.1 P*3105 diversos armazénsReguladores e Autorizados1 ™a„m emb5,r<-Vtas 7.600 saccas ,scndoF.?™? ..SÍ* EsteJoE Unidos, 5.103 para ateOTm.' Para ° Cab° ? 220 Por cabo-

-H>?^!i!V^5n Stock' 242-230 saccas, conta<M.ois ditas, no anno passado.

Exames de MotoristasEstão sendo chamados para se sub-

metterem a exame, cs seguintes can-didatos a motorista, os quaes devemcomparecer na Inspectoria de Vehi-culos Hoje. ás 8 horas: Antônio JoséSelxas. Alva.ro Fernandes Peixoto,Raul Montes Rosalis, Henrique Dal-bert Lucas, Breno Bernardino Antas,José Luiz tle Oliveira. Antônio JorgePirus. Domingos Luiz de Miranda,Marciano Antônio Lucas e AntenorPaulo dos Reis.

Prova pratica — Antônio CoelhoValladão.

Prova regulamentar — Manoel Pin-to Rodrigues.Turma supplementar — João Mo-reira Pinto, .João de Almeida Gon-

çalves, Pedro Scarrono, Luiz Gomesde Gama, Antônio Joaquim Pernan-des.

Chamada para as 9 horas — Augus-to Silva de Artiz. Seraphim Dias Tor-rentes. Heitor Rodrigues de Carva-lho, Rogério Ferrusa Lima. Luiz Lo-pes Moreira, José Avelino Fernandes,Antônio Corrêa de Moraes, ValentimGaspar, José Lucas Gonçalves da Sil-va, Joaquim Antônio de Vosconcel-los.

Prova pratica — José Santos Mello,Turma supplementar — Grodosinode Gouvêa e Álvaro Fernandes Pei-xoto.

MSMG3988'JO39S30O38S80038S30O

235704?507

COTAÇÕESDisponível (arrobai:Typo

Typo Typo Typo Typo ;*TTPO :: " *'

37K00Mercado - Firmo.Typo 7 anno passado _(Pauta semanal)Imposto mineiro (Julho) V

"COTAÇÃO r»o café"DA BOLSi. DE MERCADOIA9

A TEIÍÍHOPrimeira Bolsa

V. e.Agosto „ .. ;. 26S05O 3SSSIISSstembro .. 265400 26S250Outubro 26$*X> 26M00Novembro 26S425 26SM0Dezembro 26S500 265500Janeiro 26$200 258000

Vendas — 6.000 saccas.Mercado — Estável.

Segunda BolsaV. c

Agosto 26175 20?0íOSetembro , .... 26S475 25«t»''Outubro 26S375 26S275Novembro .. • .. 2GÍ450 28S300Dezembro 26Í550 26M03Janeiro 26Í20O 25S950

Vendas — 6.000 saccas.Mercado — Estável.Itio — Mercado de hontem, 30 de jullio

fle 193!).Preço typo 38Í30OVendas até As 10 1|2 horas .. 1-008Idom, durante o dia 1V767,P Total 2.T75Mercado — Calmo.

MERCADO DE SANTOSEsse mercado regulou cnlmo, com o

tyno 4 cotado a base de 33Í500, por 10kilos contra a de 33S50O no anno p&s-sado.

Entraram nesse mercado 26.334 sacca?.saíram 53.258, foram embarcadas 26.359c ficaram em stock 1.132.399 contra .•••1.162.250 tiltas, do anno passado.

.¦:¦-.:':.;...::--ly\-yr.,:-::. .. .. . .. :¦

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Page 3: AÍ O NOSSO CANDIDATO E' O DA ALLIANÇA LIBERALmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1929_B00312.pdf · 2013. 9. 11. · num degráo da escada o levara automaticamente acima, deixando-lhe

INFORMAÇÕES DE TODA A PARTE QUARTA-FEIRA, 31 DÉ JULHO" DE 1929

mmammm^MmiÊ

yíUA "UAK1UUA

O PODER EXECUTIVO INCURSO NO CÓDIGO PENAL!A ALLEMANHA PODE-RÁ TIRAR PARTIDO

DAS GRÉVESIN-GLEZAS

BERLIM, 30 (A. B.) — A greve dosop.-rarlos empregados nas fabricas detecidos, britannicas, attlnge 500.000trabalhadores do Lancashire. Esse mo-vimento, vivamente commentado pelosindustriais allemães, não parece deverrepsrcutlr com effeito lmmediato nu.rubricas gerníanlcas, visto que a in-dustria algodoeira ingleca dispõe de"«tocks" importantes, suffictentcs p£v-ia alimentar suas exigências durantealguns mezes. Acredita-se, porém, que,na, hypothese de uma greve prolonga-da, a Allemanha bem *--oderia receber- ncommendas consideráveis, morrron-le quando está apta a fornecer merca-dorias semelhantes ás britannicas apreços mais vantajosos.

A ultima reunião da Socie-dade Sul Riograndense

Communica-nos a sociedade acimaque o seu Conselho Deliberativo, cm_ua reunião cte 29 de julho corrente,,^ob a presidência do sr. Benjamin ReisJúnior e secretariado do sr. Hugo Bar-reto, resolveu:

a) — aceitar como sócios os srs. Ali-pio Virginio áe Primio, Caio PedroMcacyr, Braulo Augusto de OliveiraPenna, Cândido Gometi do Freitas, Cs--car de Sampaio Quentel, Brenno FUr-tado de Barros, Luiz Carlos de Moraes(Tenente c-orone-l);

bi — approvou a compra de uma ra-diola;

c) — nomear uma commissão com-posta dos srs. Bernardo Piffero, Aí-fonso Celso MJaa-chand, Domingos Ptl-lar Ribas e Pericles Silveira para darparecer sobre a proposta do Rieglmeu-to Litemo, elaborado pela directoria.

DE REGRESSO AO RIO OSMEMBROS DA EXECUTIVA

DO P. R. M.BELLO HORIZONTE, 30 (A.B.)— Os membros da Commissão Ex-

ecutiva do P. R. M. seguiram hojepara o Rio de Janeiro, rlpós a reu-nião. com exoepçáo do sr. AffonsoPenna Júnior, o novo presidente dooi-gão director do Partido Republica-no Mineiro, que permanecerá aindapor algum tempo em Bello Horl-•/.ente, onde se acha, actualmente, .suafamília.

UM ACCORDO ENTRE OSCHEFES DE POLICIA DEBERLIM, LONDRES E PARIS

PARIS, 30 (A. B.) — Os chefes dcpolicia do Berlim, Londres e Paristêm trocado impressões sobre umprojecto de organização de um ser-viço de informações policiaes, por te-lcgrrapho sem fio, entre as tres gran-des capitães européas. Ultimamentefizeram-se expierlfcncias com o fimde determinar qual o comprimentode onda que mais convém ao serviçoem questão. Espera-se iniciar den-tro em breve um serviço em collabo-ração, fornecendo cada um dos in-teressados noticias pelo radio sobrecriminosos que possam ter cumpli-ces em um dos tres paizes. Haverátombem troca continua de impres-soes digltacs entre as tres policias,sendo ainda adoptada outras medi-• das que facilitarão a captura de cri-mlncsos lnternacionaes.

é habIto7ggrêdir-se afreguezia

NUM BOTEQUIM DO CENTRODA CIDADE

Não é kó vender café, é necessário,tambem, ter tomado chá. E' o que de-viam conhecer as mpregados de umcafé sobre o qual a policta já tem assuüs vistas, situado á esquina da ruado Ouvidor com o largo de São Fran-cisco. Ali é habito as calxeirx*. aggre-dirern a fregue-zia cem palavrões e ca-fetelra. sondo sempre apoiados ou se-cundados pelo gerente.A ultima scena deste jaez oceorreuna segunda-feira, com um nosso col-lega do "O-J.-reio da Manhã", que tevede revidar grosserias e só por interven-çao de pessoas amigas deixou de cas-tngar os insolentcs.

E' o que affirma, da tribuna do Senado, o sr. Pires Rebello, protestando contra a cen-sura estabelecida pelo governo com violação do sigilio de correspondência

BOLSAO mercado cia bolsa funcclouou, hon-

tem. sem animação alguma, com os nego-ciou realizados reduzidos, sobre os váriostítulos om evidencia.

Aa apólices federaes estiveram cm tio-.-linlo, assim como as municlpaes. Os de-mais papeis de Importância núo soffre-ram alteração de Interesse, conforme se vêabaixo:

VENDASApólices: D. Emissões, nom., IS!) a 7635;

ldem, ldem, 300 a V6ãS: ldem, port.. 150 a7398: ldem. ldem, 175 a 740$; Obrlg. Fer-rovlarlaj- (3E) 95 a, 989f; idem, ldem 5 aldem, 7TÍ, pt. 1535 .... — 171SO009JJW0O.

r.slidiiaes: L'.-,tndo dn Minas, 80 a 180$;idem, 500?; 1 a 380S0C0.

Municlpaes: Municlpaes 1914 pt. 50 a1035: ldem. lcl'cm. 25 a 16-lí; ldem. 1017,pt. G a lCOf; ldem, 8%, pt. (d. 20931 13a 192-f: ldem 7"i pt. (d. 2339) 250 a 173»;Idem. ldem. (d. 1909) HO a 175$; idem.ldem (d. 233D) 150 a 174SO0O.

Bancos: Banco Portugue--, pt. 40 a 180S:Banco do BrftSll, GJ a 459*000.

Diversas: S. Jcronymo. 200 a 76SOCO.OFFERTAS

Uniíovtfilsads.s de ltOOOÍEm. Nacional 1903 pt. ..Obrlg. Rudov. nom. ..I.cm, ldem. DlD; Emls. 1:000?. nom. ..D; Emissões, ptObrlg. Tlies. Nacional ..

_ TflTiy yy-rrfu-. (ÍE) ¦-¦¦.¦-—r-r-

Vend.7COS00O

Comp,7135000

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762$0007385000M4S0.10

essídoo—380íi-cfr0893000Idem ldem, 990$00O

.llunlclpaes Uo nistricto Federai•Municipal, 20 £ tdtim Idom. pt G405000 —Idom, ldem. nom •-Idem. 1903. pt 1645-000 163S00OIdem. ldem. nom —ldem. 1917. pt 1603000 —l-.-em, 1914. pt — 1C1S0Õ0Idem; 1920. nom —Idem. ldem. pt — I54**o<X)Idom, 7%j pt. 1535 .... — 176S000IclPr.v, 7"!,, d. 1550 .... —Jdom, ttíem, (d. 1622)Tclcm, 7%. dec. 1948 .Mem, 1933Idom. /d; ISSO) .. ..Idem. (cl. 2093) .. ..

1735000192SOO0nflsooo1925C<101735unü1735Ü0O

175S0OO 17OÇO00

6005000

764S000

A' ULTIMA HORA, UMAPHARMACIA EM OLARIA ES-TAVA SENDO DESTRUÍDA

POR VIOLENTO INCÊNDIOAJ ultima hora os bombeiros da es-tacao do Meyer foram chamados paraextintruir um incêndio, que Irrompeuna Estrada do Engenho de Pedra,n. 235; em Olaria.Correram para o local do sinistroo» dois soecorros, sendo o primeiroecmmandcdo pelo tenente Mello Sam-

paio e o Segundo pelo sargento Ar-lindo, n., D08.Vn estação centi-tj1. correu o capi-tão Bueno e o encarregado de mano-bras dágua, teiíente Atlianazio Ba-

ptista.O fogo irrompeu cm uma pharma-cia que. desde logo. foi envolvida porcliamm*v3, ignorando-se, até á hora detecharmos esta pagina, quem são osseus proprietários o qual a causa dosinistro.A's 22 e meia horas os bombeiros

do Meyer ainda não se haviam re-colhido aquella estação.

O Senado continuou, hontem, movimentado.No expediente foram, lidos um requerimento do gene-ral dr. Liberato Bittencourt, pedindo concessão para fun-dar um internato na Ilha do Rijo, c um telegramma do

Senado de São Paulo, comnvunicando haver approvadoum voto dc pesar pelo fallecimcnto do senador Rosa a

O sr. Pires Rebello,foi o uhico orador da Jiora do ex-pediente, para condomnar o procedimento do governoestabelecendo censura telegraphiaa e postal. Começa suacxcelleneüi ãisendo que, já na véspera, chegara á casa co/jto propósito dc apresentar um requerimento de informa-ções a esse respeito, não o tendo feito por verificar que odia era aziago para taes r.equerimcntos e. que prevaleciao principio, segundo o qual o Senado não era solieitadore os senadores não podiam, por seu. intermédio, munir-sede elementos para eUribar as suas criticas, as suas obser-vações, as suas atitudes.

S. ex. esta seguramente habilitado a affirmar quevivem debaixo de cenoura os serviços dos Telegraphos edos Correios, o que não é comprehcnsivel nem admissível,uma vez que não -nos encontramos em estado de sitio. Osigilio da correspondência é sagrado, constituindo c suaviolação um crime, previsto ate peto Código Penal. Por-tanto, se o Poder Executivo commette esse crime, cumpreo orador o dever dc dcnuncial-o da tribuna. Ha regula-mentos administrativos e lia convenções internacionaesassecuratorios desse sigilio. Como um. doa que se utilizamdos referidos serviços, o representante do Piauhy vem pro-testar contra o absurdo posto em pratica, pela dèsénvol-tura governamental, que vae a extremos inqualifiuweis.

A violência e a compressão dos direitos são as armasdos déspotas, são as armas de que elles se itsrofsm.-parase manterem no poder. Convém, aúvertú-os, porem, queos excessos de violência e os excessos dc. compressão dedireitos são os caminJios que os conduzem á queda c queos atiram no clião.

Repete o sr. Rebello as palavras do grantie c inolvi-davel abolicionista Joaquim Nabuco: "O que -está feito,está feito; o que está por fazer, tambem está feito''. Estaphrase retrata nitidamente a situação actual, deante ¦ daformidável progressão dos passos para a vietoria da allian-ça liberal, que recebe calorosas adhzsõcs de politicos detodos os matizes e provenientes de todos os pontos doBrasil, chamados pela irresistível força de attracçáo ouetêm as idéas puras o elevadas.

Essa allianca se bate pelo principio de que o presi-dente da. Republica não pôde impor candidato á suaprópria successão, entre outros motivos, porque foi essainterferência abusiva que deu logar ás nefastas oligarchiasestaduaes, de triste memória. Os governadores, para seeternizarem no governo, se substituíam por amigos deconfiança ou por parentes. Muito custou t se deitar abai-xo essa pratica anti-republicana é criminosa, para ajaeliminação foi mister até o derramamento dc sangue.Como, pois, consentir agora no seu restabelecimento? Se

por infelicidade vingasse a candidatura Júlio Prestes, cn-trai íamos no regimen das oligarchias federaes, pois osuecessor do mesmo sr. Prestes talvez não fosse apenasum ò-iíii amigo, mas wni seu parente.Tem-se dito que a candidatura desse político contacom o apoio de dezesete Estados. Será que o sr. Washln-gton Luis considera Betados os respectivos governadores?Ninguém ignora que estes, na sua maior parte, não re-presentam o pvnsar c o sentir da maioria dos seus con-cidadãos.

Allega-sc, por outro lado, que o sr. Washington pos-sue cartas affirmando c reaffirmando solidariedade. Masisso não pôde ser verdade, porque, se o fosse, como seexplicariam as notas palacianas que o chefe da Nação nãoeslava tratando do problema presidencial, cujo debate sóseria aberto em setembro? De resto, as cartas só túrn oseu valor no momento cm que são escriptas, porque fa-ctos novos podem levar a novos rumos, podem dar motivoa outras missivas com outras novos compromissos.

Nenhum governador pôde ser incondicional, sob penade trahir a opinião publica da terra que governa. Não eipossível acorrentar o povo aos caprichos do presidenteda Republica.

A alma do orador i*ibrár_ cie indizivcl contentamentoao ter noticia dc que o sr. João Pessoa vetara o nome doc. Júlio Prestes. Esse pronunciamento representa um pe-queno contingente eleitoral, mas traduz um grande con-lingcnte moral.

E o orador concluiu, exaltando a atitude da Parahyba.A ordem do dia d[evia começar pela eleição para o

cargo de terceiro secretario da mesa, vago cm consequen-cia da renuncia do sr. Pires Rebello. Como, porem, não.'wuvesse "quorum" no recinto, foi annunciado o prose-fuimenío da primeira discussão do projecto regulando acompetência cio Conselho Municipal c attribuindo-lhe afaculdade dc deliberar sobre os vetos oppostos pelo pre-feito ás suas resoluções.

Prèwimente inseripto, o sr. Paulo de Frontin criti-cou lonawnente os dois pareceres que aeclaram inconsti-tvcional u matéria — ÚMi da antiga Commissão de Con-stituiçáo, c o outro, da actual Commissão de Constituiçãoe Jnst.ica. Se se queria rejeitar a proposição — disse s. ex.— que se allegcsse outro motivo, e nunca esse de inconsti-tunenalidade, que, evidentemente, não existia.

O :u: Bernardino Monteiro, que subscrevera com res-tricções, o primeiro dos referidos pareceres, justificou oseu voto, apontando o dispositivo quo reputava contrarioei nossa carta politica.Sepuiu-se na tribuna o sr. Mendes Tavares, que tam-Vem defendeu o projecto, expendendo extensas considera-ções em prol da. autonomia municipal do Districto Fe-deral. E, quando s. ex. terminou, verificou-sc não havermais numero para a continuação dos trabalhos e a sessãofoi levantada, ficando o sr. Lopes Gonçalves, respectivorelator, com a palavra para sustentar o primeiro dos allurdidos pareceres na sessão seguinte.

0 DIA DE HONTEM DO CONSELHO MUNICIPALAinda não foi na sessão de hontem votada a "moção vaselina" do sr. Carreiro de

Oliveira, de applausos ao sr. Washington Luis

Idem,2339 173.5500ldem, 2097 17G50O0Municlpaes dos Cstados:Uberaba ¦-Bello Hori-íonte ....Pròr, Petropolis (1910)Pelota?. B';;, —B. Santos; 1:000s, 6'/c .. —ldem. ldem. 8% .. .. siosoooM. Geraes. IrOOOS. n. .. 767S00On. Janeiro. 5í'0$, 8'"„ .. —Idom, 1:0005. 8% .. .. 930S0OOIdem. 100S. pt •— 1065000""arahyba Norte. G% .. — 955000E. do Pirany, 8% .. .. —Bancos: - ,.-Brasil 460MX) 4585000Brasil Allcmáo .. .. .. 180ÍO0O 1305000Ccmmcrclal 19S300DFuncclonarlos G2S50O GISrJOOPortuguez. c!50 905000 65*009P.TtUíruca. pt 183SO0O 177S000Mercantil 5055000lioavlsta -.-

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Morto por um automóvelno Campo de S. Christovão

Um desconhecido, de cor morena,decentemente trajado, com 26 annosde edade presumíveis, ao saltai.* deum bonde, hontem, no Campo de S.Christovão. foi apanhado e morto porum auto-transporte de carne verde,dirigido pelo motorista Torquato Nu-nes, residente na rua Bomfim, n. 108,casa 18.

O cadas*er do infeliz desconhecidofoi, com guia da policia do 12" Dis-trictò recolhido ao necrotério do Ins-tituto Medico Legal.

O motorista causador do desastrefoi preso e autoado em flagrante'.

O automóvel n° 7552 atro-pelou um menor na Aveni-da Rio Branco, vindo a fal-"Tecer a -victima

O automóvel n. 7.552, dirigido prflochauffeur de nome Manoel José Po-rcira, hontem, á noite, quando corriapela Avenida Rio Branco, em irem.?ao Theatro Municipal, colheu o menorAntonio Benedicto de SanfAnna, fiecòr parda, brasileiro, com 15 annos doedade, rísta-fetai do Cabo Submarino,residente na rua Pedro Domingos nu-mero 81.

A victima soffreu vários ferimentospolo corpo, inclusive lractura da basedo craneo.

Removido em ambulância para oPosto Central de. Assistência, depoisdos curativos ali recebidos, foi inter-nado no Hospital dc Prompto Soo-corro. ¦*»

Mementos após o iníortunado menorveiu a fallecer, em conseqüência dasgraves lesões, sendo o seu cadavsr re-movido para. o necrotério do InstitutiMedico Legal.

O chauffeur culpado foi preso e au-tuado em flagrante na delsgacia do 5"

O INTENDENTE DORMUND MARTINS FAZ BRILHANTE DISCURSO SOBREO PROBLEMA, DA SUCCESSÃO PRESIDENCIAL, TENDO OPPORTUNIDADEDE ELOGIAR GRANDEMENTE A ATITUDE DO DEPUTADO SALLES FILHO

Com a presença de 12 Intendente íol i to de vista, na questão da successão

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Café de S. Paulo e caféde Minas

SANTOS, 26 (Do correspon-dente).

Os jornaes publicam deliberar-ções antagônicas dos Institutosde Café Mineiro e Paulista apropósito dos cafés finos.

Minas declarou livre o embar-que dos typos despolpado e 1 e 2,mediante apenas identificaçãorigorosa da-*qualidade. '¦

São Paulo, sob pretíxto dcfalta de armazéns, prohibiu otransporte para Santos dos ca-"fés finos para substituição'doscafés baixos. Na verdade, a pro-videncia do Instituto Paulistafoi cleterminadá\ pela baixa de3S000 na cotação dos ,cafés fl-nos. A desculpa foi esfarrapada,pois existem armazéns das Do-cas \U7los. e armazéns de parti-culares que poderiam facilmenteser alugados pelo Instituto.

Por* coincidência o "Diário doSao Paulo" publicou a opiniãodo sr. Kaspar, presidsritè da A.s-socioção dos lorradoros deChicago, contraria á actual poli-tica do Instituto Paulista'; su-,--gerindo a sairia dos cafés finosque, por menor preço (dado omenor cuslo dc producção noBrasil >. podem vantajosamenteconcorrer com as cates finas 6rColômbia e fla America Osntn.il,c om seguida facilitando ao Bra-sil vender os seus cafés baixospara a formação das ligas. Ncü-la.s condições o Brasil venderiatoda ia producção. e a Colômbiaficaria, com seus cafés finos,

Cnmo ps vê; unia sugestão in-tolligente e por isso mesmo naoé provável que .seja comprehch-dida, c muito hienas adoptadapelos nossos cliri-jentes.

aberta a sessão pelo sr. HenriqueMaggioll. Para falar sobre a acta ob-tem a palavra o intendente DormundMartins. Vem o orador responder asallusões feitas & sua pessoa pelo sr.Maurício de Lacerda, no seu discursoda véspera, sobre a questão da sue-cessão presidencial. Refere-se o ora-dòr á sua actuação na vida publicadesde os seus primeiros tempos dejornalista. Lembra que sempre pautoua sua atitude, com desassombro, nointeresse da causa publica. Recordaa sua participação eíficiente contra avelha oligarchia bahiana de SoverinoViena, José Marcellino c Aurélio Vi-anna e o seu concurso á causa de RuyBarbosa.

A um aparte do sr. Maurício de La-cerda sobre qual seja o seu 'program-ma o intendente Dormund Martins dizque o seu programma está subordina-do ás conquistas liberaes pregadas peloeminente senador Ruy Barbosa.

Como o sr. Maurício dc Lacerdativesse opportunldade de se referir áatitude do deputado Salles Filho, noactual momento politico, o orador tevepara o illustre representante cariocaas seguintes palavras, que transcreve-mos na Íntegra:

O sr. Dormund Martins — Aindanão tive opportunldade de saber quala atitude assumida pelo sr. Salles Fi-lho.

O sr. Nelson Cardoso — A "Criti-ca" de hoje iuforma que s. cx. estácom cs "alliados".

O sr. Dormund Martins — O queposso garantir é que ainda não ttveeexasião de conversar com o deputadoSalles Filho a respeito desse assumpto.

O sr. Maurício de Lacerda — Comov. ex. o apoia se desconhece a suaatitude.

O sr. Dormund Martins — Dou omeu apoio ao sr. Salles Filho porqueencontro na pessoa desse digno depu-tado qualidades raras de combatenteardoroso e nobre, por ser s. ex. umhomem de idéas e principios, uma dasmais brilhantes figuras da CâmaraFederal. De s. ex. tive a declaração,ha dias, de que, como eu, s. ex. aguar-da a apresentação de programmas,afim de que s. ex. distinga, entre oscandidatos, aquelles que possam me-lhor servir aos 'interesses do povo e dopalz. O sr. Salles Filho combateu comaltivez o goveçno passado, teve o des-assombro na Câmara, este anno, decriticar serena, mas fortemente, amensagem do sr. presidente da Re-publica, e tem provocado dentro daCâmara a solução de-problemas vitaespara as classes menos favorecidas, epede v. ex. estar certo de que o sr.Salle'i Filho tomará uma atitude deaccordo com o seu passado de homempublico honrado, como s. ex. é.

O sr. Dormund Mlartins continuoudefendendo brilhantemente o seu pon-

IMPORTANTE ROUBO DEJÓIAS EM PORTUGAL

LISBOA. 30 (Havas) — Os ladrõesarrombaram hoje uma ourivesaria,numa das principaés ruas desta, capi-tal. apoderando-se dc grande quanti-dade dc jóias, no valor superior do 500mil escudos.

presidencial, e termina dizendo qu;aguarda que os possíveis candidatos itapresentem ao paiz, com os seus reu-pectivos programmas, para que o oi-r.-

CAIXAS DEÜNS^si APO-SENTADORIAS PARA OS

EMPREGADOS NO COM-MERCIO

A COSIMISSAO DE LEGISLAÇÃOSOCIAL, «A CÂMARA* INICIOU OESTUDO DO PROJECTO DO DEPU-TADO AGAMEMNON MAGALHÃES

Reuniu-se, hontem, a Commissão deLegisiacão Social, da Câmara paratratai* do ante-projecto. que o depu-tado Agamemuon Magalhães apresén-tou, o anno passado, ao estudo da-

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Sr. Agumexnnou ttc Magalhãesquelle órgão technice, instituindo, cmtodos os Estados, caixas dc pensões eaposentadorias para os empregados nocommercio.

O deputado gaúcho Carlos Penafiel.a quem fora distribuído o projecto, fezuma exposição ampla e intelligente damatéria, opinando favoravelmente ámedida proposta. Lembrou, entretanto,s, ex. a conveniência de se fazer umaconsulta sobre se as fontes de rendasdas referidas caixas seriam sufficien-tes para a respectiva manutenção. .

Presente á reunião o autor do ante-projecto. sr. Agamemnon Magalhães,informou affirmativaniente.

Deante disto, a commissão deliberouque, antes de se resolver definitiva-mente no tocante ao assumpto, .fosseouvido sobre detalhes tcclinicoc- o Con-selho Nacional de Trabalho, designari-do para se entender com essa corpo-raeáo os deputados Carlos Penafiel,Aframcinnou Magalhães c Celso Spin-doía.

Assim, na próxima reunião da com-missão, o sr. Penafiel deverá lér o pa-recer sobre o projecto.

A tendência da. commissão é paraapoiar o trabalho do deputado per-nambucano.

dor. com a independência política queo caracteriza^ pois não to vê ligado aqualquer partido, possa finalmentemanifestar por qualquer delles a suasolidariedade.

Passada a hora do expediente, o sr.MíAiricio de Laosrda oecupou a tribu-na para discutir o projecto n. 13, ae1929, o.çando a receiba c fixando adespesa para 1030.

Em seguida fala o sr. Costa Pinto,sobre o mesmo projecto, oecupandotoda a hora regimental.

Na ordem do dia, discutiu-s*», a In-dicação n. 23, isto é, ia "moção vaze-Una", do sr. Carreiro de Oliveira.

Veiu á tribuna: o sr. Vieira de Mou-ra, declarar que votava a favor da in-dk-ação, não perdendo mais uma vnza opportunldade dc censurar o criti-cai- a atitude dos intendentes commu-nist».-*.

Eüccrrou-í-e a sessão, continuandocom a palavra o intendente Vieira deMouca.

NOTA A' MARGEM... "'

O Conselho Municipal, está através-sando, na honai presente, um momentoverdadeiramente critico. A maioriar~e~especialmente o seu teader. o sr. Nel-son Cindo*», não sabem de quo ma-nelra, cohcrcnto para não dizer ho-nesta, pcs.am justificai* as suas atl-tudes.

Honfcim, applaudiam e defendiamcalorosos, cheios de enthusiasmo e deeloqüência demngogica, a mensagemdo chefe do Executivo Municipal, prin-olpalmc-nte no ponto eni que o prefeit.ccensura ip, severamente o ,Censeiiio,por se o:*cupar de assumptos politicos.com prejuízo dos trabalhos administra -livos da cidade.

Hoje, cheios de "ardor cívico", íe!i-:í:S por poderem manifestai* ao sr.presidente da Republica os seus ap-plausos incondicionaes, no tocante <tsuccessão presidencial, indo mesmo aoponto de indicarem para seu suecessor,num requinte de ternura, o sr. JulV.)Prestes, a menina dos olhos de s. ex..a mesma maioria, sem o chefe politicode Inhaúma, porcim, com algumas ou-tra.s adhesõcs, tendo á frente o m*-.'&-mo sr. Nelson Cardoso; não trepidouem desobedecer, categoricamente, ochefe do Executivo Municipal, para fa-zer os seus salamaleques politico; aochefe do Executivo Federal.

Esta atitude recente do Conselho,embora esteja em flagrante desiocor-do com as idéas rigora<*3« do sr. PradoJúnior, por certo não ha de lhe me-recer nova censura.

Já diz o velho adagio, com muitapropriedade:"Não ha nada como um dia depoisdo outro..."

Mas, accre*»ent^remos nós: — sema vergonha no meio...

0 QUE FEZ, HONTEM, A COM-MISSÃO DE FINANÇAS DA

CÂMARAA Commissão de Finanças, da Ca-mura, trabalhou hontem. Preliminar-mente, o presidente, sr. Manoel Vil-laboim, consultou a Commissão sobrea necessidade de designar um rela-tor "ad hoc" para assignp** a reda-cção do projesto de orçamento daGuerra, em 3" discussão. Fez ver queo prazo regimental dc tres dias, paraaquelle effeito, já estava esgotado, c,avisa(io disso, o relator, deputadoJoêfí Neves da Fontoura, lhe haviarespondido, mostrando a conveniência

de quo a Commissão lhe desse substi-luto. Sendo a medida regimental, osr. Manoel Villabolm, depois da con-sulta feita* á Commissão, designou osr. Lindolpho Collor para aquella ta-refa. Assim, logo a seguir, foi assi-gnada a redacçáo da 3' discussão doorçamento da Guerra.

Depois, foram deferidos dois reque-rlmentos de informações: do sr. Ta-vares Cavalcanti, um sobre o projectoelevando os vencimentos dos officiaesda justiça federal nas secções dos Es-tados; e o outro sobre o que auto-rlza o credito de 4:200$000 ouro, parapagar prêmio do viagem ao sr. Ola-vo Dantas Itapicurú Coelho. O sr.Tavares Cavalcanti devolveu, sem ob-servcyjão, o foi assignado o parecer dosr| Prado Lopes, concluindo por pro-jecto, sobre a mensagem, pedindo ocredito de 146:901Í907, para liquida-ção de divida do Departamento doEnsino. Ainda foi assignado outro

parecer do sr. Prado Lopes, favorávelá emenda do Senado ao projecto nu-torizando a mandar construir edifíciospara as repartições federaes em Curi-tyba.

falleWW VELHO MI-LITAR PORTUGUEZ

USPOA, 30 (Havas) — Falleceu o gene-ral FruTío de Andrade, antigo ministrodc Estrangeiros, ex-delrsado de PortURalJunto a Bocleifade das Nações e vulto dedestaque da administração nas colônias.

0 "GRAFF VON ZEPPE-LIN" ADIOU A SM

PARTIDA PARAHOJE ¦'"*

iFERIDRICHSHAVEN, 30 (A. B.) —

A partida do "Conde Zeppelin" foiadiada para a manhã de quinta-fei-ia, em conseqüência das condiçõesatmosphericas que fazem prever vio-lentos tufões cm varias regiões que ogrande navio oerco atravessaria nasua rota.

Além disso, alguns passageiros tele-grapharam pedindo o adiamento dapartida, sob allegação do náo pode-rem chegar r, tempo. Desde já toma-ram passagens no "Conde Zeppelim",seis cidadãos iw.te-americató», onzeullemáes, um suisso e a "estrella" chi-neza do cinema, Annenay Wong.

O sr. Crouse e sua esposa partiram,dc Nova York pelo transatlciiitico"Mauretnnia", devendo aqui chegaresta noite e voltar para Nova York »bordo do "Conde Zeppelin".

Foram pronunciados os im-plicados no caso do empres-timo fraudulento do Mon-

tepio MunicipalO Juiz Waldemar Moreira, da 3.'

vara federal, pronunciou por despachode hontem, largamente discutido, to-dos os implicados no conhecido casode empréstimos feito fraudulentamen-te no Montepio Municipal.

Excepção feita ao acçusado JoãoFrancisco dos Santos Júnior, forampronunciados João Cândido Soares,Domingos Alves Fernandes, João deSouza Fernandes, Ernant Gomes deOliveira e Silva, Paiüo Francisco Pe-rcira Dias, Estanislau do Souza Vian-na, Gaspar Ignaclo Vidal, Oscar Pln-to Siunpaio, Nicolau França Leite, Al-fredo Nunes Barboza»- Augusto Leite,Braz Pinto de SanfAnna., Manoel doRocha, Scmião Antônio dos Prazeres •

Um bolina insolentc, alémdc autoado pelo uso de ar-mas, foi mettido no xadrez

As senhoras e as jovens que tem oInfortúnio de transitar pela estação deMadureira vinham ha tempos sendovlctlmas da insolencia de um bolina.

Algumas dellas resolveram queixar-se ao commissario Roberto BarretoPinto, que deteve o indivíduo em ques-tão. Tratava-se de Benedicto Ramos»do côr branca, brasileiro, com 27 an-nos de edade, solteiro, empregado nocommercio, residente na rua João Lo-pes, s|n. ,

Tendo sido encontrado em seu poderuma faca, aquella autoridade fez au-tuar em flagrante o bolina, pela' con-travenção do uso de armas prohlbidas,após o que foi elle mettido no xadrez,

Os summarios dc hojeNas varas crlmlnara, serão Mimmr-rla-

dos, hoje, os seguintes occusiulos:Na Primeira: Thlar-o Ferreira dos San-

tos, Eugênio do Nnsolmcnco Sllvn Filha,Georijlna Maria de Oliveira, Arnaldo Fal-cao, João Vaz. Manoel Fellx, Manoel Pc-rcira o Augusto da Silva;

Na Segunda: Manoel Dto.encs Maso-lluios o Elvlr-a de Oliveira;

Na Tercolra: Waldemar Petra Padllha,Antonio Ferreira Mendes; Jacob Kass oMarcos Kaz;

Na Quarta: Joíio de Medeiros, MarioTavares, Francisco Benjamin, PaullnoClaudino. Manoel Cândido da Silva e Sal-vador Barbosa;

Na Sétima: Wenceslftu Albuquerque,Joio da SUva Araújo o Paulo BarrosLima; e

Na Oitava: Francisco Campos Tavrtrc--,Jaytne M. do Carvalho, Antonio Francla-co de Oliveira, Augellno Pekircthl, Verls-slmo Vieira, Álvaro Nascimento, JaymoCaldeira da Fonseca c Claudlonor ciar.osta.

(que jâ hoje se apresentou esponta- I A esaiiadra rpoTPSROll hon-neamente) e Ormezcdio Ferreira Mfen-7 caqUlluld "-.i«*WU, nun-tem, da Ilha Grandedes, como incurso no artigo 21, l." par-te e 2.' do Decr. 4.780 e arts. 13 pa-ragrapho 2.» e 66 paragrapho 1." ãòCódigo Penal, isto é, na pena da 4 a5 annos de prisão e multa de o "|° a20 0|0 do damno causado.

Como no caso não ha damno, nois osimplicados já descontaram, em' folha,os empréstimos feitos, não se lhes ap-plicará a multa.

Vários dos pronunciados já foramcapturados e recolhidos á Casa de De-tenção.O sr. França Leite, em companhia

de seu advogado, o sr. Augusto PintoLima, ante-hontem, apresentou-se ápolicia, e como provasse ser bacharelem sciencias jurídicas e socíaes, foi re-colhido a um dos quartéis da PoliciaMilitar.

Sob o commando cm chefe do ai-,mirante Machado da Silva, regressou,hontem, á Guanabara os navios daesquadra que &. achavam em exer-ciclos na Ilha Grande.

Lego que as unidades lançaramferro no ancoradouro, transportou-separa bordo do "S. Paulo" o capitãoAlvarenga Gáudio, com a incum-bencia de apresentar cumprimentos,em nome do titular da pasta da Ma-rinlia, ao almirante Machado da SU-va, que mais tarde, esteve em visitaao almirante Pinto da Luz e ao chefedo Estado Maior da Armada.

No "S. Paulo" regressou tambemos technicos e observadores do tiro,que estiveram na Ilha Grande, acom-panhando as manobras.

A devolver cm 370 mensalidades com antecipações extra-ordinárias desde ÍOOÇOOO, a juro reciproco para compra ou con-strucção da casa própria, para construir em terrenos baldios, parareformar edifícios velhos, para augmentar de vários andares pre-dios centraes com 1 ou 2 andares.

VÃO TOMAR POSSE OS NOVOSIMMORTAES PAULISTAS

S. PAULO, 30 (A.B.) — Amanhã,ás 20 liora.s e 30 minutos, no Insti-tuto Histórico, a Academia Paulistade Letras receberá em sessão solenneos novos immortacs.

«E' NA MADEIRA!»E 0 JOVEN DEPUTADO E A,DAMA QUE 0 ACOMPANHAVA ESMURRARAM-SE FURIOSA-

MENTE EM PLENO LARGO DA GLORIA, PROVOCANDO ENORME ESCÂNDALO

1.222 Empréstimos concedidosValor das garantiasDepositantesCapital c reservasRiqueza tributaria criada para o

Estado

86.229:530^000139.507:506$538

18.59310.000:0O0$00O

160.000:0005000dt LAR BRÂSSLEiRO

ASSOCIAÇÃO DE CREDITO HYPOTHECARIOKUA DO OUVIDOR, 90 EDIFÍCIO PBOPItlO

9f

0 CORINTHIANS VENCEU .0BOLONHA POR 6 A 1

S. PAULO. 30 (Havas) — No malclidc fcotball disputado entre o Coryn-thiáns e p -Bologna. os paulistas sai-ram vencedores pelo score de Õ a 1.

ALGODÃOO mercado tlc algodão íuncclonou, lioti-

tem, aluda mui collocado e frouxo e com03 negócios rcnllzsdos lm>ji.ante diminutos,entretanto, os preços ficaram Inalterados,fechando o mercado sem alteração de In-teresse.

O mercado a termo não íuncclonou..Entraram 546 fardos do Rio Grande do

Norte; saíram. 172; ficando cm deposito7.-179 ditos.

ColaçõesSertões, typo 4" c. 2« .. .. 38.-I0OO 33SCCOl» sort. typo 4. c, Ia .. .. *I7"!0u0 38SOi)0Medianos, typos 6 c 7 .. 'I5S000 36S0Q0Typo 5, I,« NominalNorte, typo 365000 375000

O par viajava num bondo dc Humaytá, cerca dc 17horas, hontem. Iam discutindo, exaltados.. Os paRsa-gei-ros que enchiam o bonde s começaram a olhar discreta-mente para os dois. Ê a discussão foi se animando, asvozes cresceram de dtapasão. Era já um escândalo. Asfamílias tadighJájvam-.e com aquelle espectaculo. Ma pa-rada defronte do Jardim da Gloria, então, c que o cs-candalo assumiu proporções. A dr<ma enfureceu-se maise foi ás vias clc facto. Estalou nas faces do cavalheiroum golpe violento da trousso da( sua estranha compa-nheirai de viagem. (Com o sr. Norival de Freitas, na-quelle celebre episódio do Cinema Gloria, a actriz AldaGarrido estragou um leque...)

Saltaram os dois. precipitadanuent!.*. Pancada clcamor não doe, ui3.s o homem não concordou:— Você vrp me pagar!E clle cahiu sobre a companheira aos niV**-rÒ2. Tre-

param sopapos, safanões, pc-nta-pes. .Juntou gente. Ospassageiros desceram do bonde cm tumulto.Não pôde!Espancando uma mulher!Não fSf-a is.-x>, moco!

Quatro bondes pararam. Uma porção dc meninas,que sahiain do collegio próximo, assistiam, horrorizada.,a scena.Afinal, adeantõu-se um cavalheiro com disposições

policiaes c deu voz dc prisão ao par o os levou ao Dis-tricto._ o 18», na rua Conde da Lage.Lá, o cavalheiro fez valer as suas inimüiiidades, Eraum joven deputado bahianó, famoso aos annaes do amor,escandaloso. Lá ficou elle, alguns minutos, emquanto sedissolvir; a agglomcração de cm-iosos. E, afiliai, forammandado-; em pa:: ambos os conlendores. Naturàlmèn-te; chegará _<*>jc á Câmara um pedido de licença dapolicia para processar o joven representante cio povo...A policie, como sempre om casos semelhantes, nc-gou informações á impreiiíia, sobre o facto...

ASSUCARO mercado rj-p assucar íuncclonou. hon-

tem aluda frouxo e com o movimento donegócios «cm. Interesse e com oo preço.-alncüt mantidos pelou vendedores.

O mercado fechou na expectativa clcbaixa tendo fiuicctonado o mercadoii termo calmo c sem vendas a' praao,vigorando a.s seguintes opções:Afronto '. .. 431"00O SfcompSetembro 44SO0O 41$G*>0Outubro Blvend 42t*0'XJNovembro ü|vend 42}000Dezembro Sivenct 41S50O¦li.nel.i-o S[veiKl 41-SMOEntraram 63.1)16 á-tccoãi tendo do Campou"3.536. de Pernambuco 48.380, de Natal

O julgamento de hontemno Tribunal do Jury

Keunlu-sc, hontem, o Tribunal aoJury, sob a presidência do Juiz Edgard.Costa, funcclonando como promotor o sr.Murlllo Fontalnliã c'corno escrivão o ar.Ciccro Galvão.

Apregoado o réo, Augusto Paullno Al-ves, compareceu acomponnado do seu" na-vogado.

Do lllwllo constava ter o rco a 3 doabril ultimo, em um terreno existenteperUi de um botequim da Estrada Jlau-gol, 6S3, morto, com uma facada. PedraJosé de Azevedo, vulgo "Pedrinho".

Feito o sorteio o Conselho de Sentença,ficou composto cios seguintes Jurado4-vOctavlo Moreira Penna, Adalberto Cortes,Antonio Oitlraa.-.. Pedro Adlvlncula da.Silveira, Pedro do Amaral Palct, João Sá-ptista Guimarães Roxo o Alberto Blos-chlnl.

O promotor publico sustentou o Jibellancr.usatorlo. sendo cm seguida dada a pa-lavra ao patrono do acçusado que pleiteoua absolvição do t\>o pela justificativa Uolegitima-defesa.Findos os debates, o Conselho dc Sen-tença absolveu o acçusado, por cinco vo-tos contra dois.

1.000; úalrara 18.0S2 ditos, ficundo cm da-poflto ''38.911 suecos.

CotaçõesBranco crystal -I-JS000 45S00O"•' sorte 4G"-0")0 48SOC.OCrystal amiirrllo -IOíOOO 41$000Masca.vlnJ-o 398000 •*!«>¦:!»Mascavo 3Ü50O-0 CüíOUú

Assaltaram ü m a alíaiata-ria, roubaram mercadorias

c foram condemnadosEm 27 do março do anno pa.srado, Car-los Alberto de Faria, José Álvaro c .lullo

Ferreira de Oliveira ásaltaram uma alfaia-tarla da rua Pereira Nunes 133, roubawtovarias mercadorias no valor de 2:4f*líi.flo,lnci--> vendcl-ps a Manoel Ângelo cio Nas-cimento que. por tal motivo, foi tombemprocessado; com aquelles perante o Julv-.oda Ia Vara Criminal.

Hontem, o J-.il. Ary cie Azevedo Francocotidcmnou Jcsé Álvaro, a 8 annos • doprisão, c Carlos c Júlio, a cinco, cada ura.

Chegou a Londres um >avião Soviético

LONDRES, 30' (Havas) - Aterrissouhoje no aoròdromo de Croydan o aviãorusso "Azas Soviética.-;" que c o pri-meiro apparelho russo que visite, a In-05000 ' glaterra depois da grande guerra

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Page 4: AÍ O NOSSO CANDIDATO E' O DA ALLIANÇA LIBERALmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1929_B00312.pdf · 2013. 9. 11. · num degráo da escada o levara automaticamente acima, deixando-lhe

"lWtrr*»**>«*itPV*#i l -y^-T 'y&WKS!tlfârfí*m^^

EDITORIAL QUARTA-FEIRA, 31 DE JULHO DE 1929 EDITORIAL

Diário CariocaRodactor-chefo

SALLES FILHODirector-thesoureiro

A. FERREIRA BOTELHO

EXPEDIENTE

31 DE JULHO DE 1929

Iludacçáo, administração c offlcinasUUA ALCINDO GUANABARA. »¦

Endoroço telc(?raphlco: "DIARIO CARIOCA) Rcdacçfio, Central 1559

Telephones: |) Gerencia, Central 0824

ABSIUNATURAS 1Para o Brasil: listranuciro.

Anno .... 4OJO00 /amo . . . • 7OJO00eemoatro . . . 20SWO | Bomwtre:v; . • •>^JJ

Venda ovuJba 100 UW — Interior, ^00 rms

. De hoje em dcanto **tá*J?^/lt?artí^>\de paasa para a gerencia do Dlarlo Carlocn ,com quem os «rs. annunclwitís Jovorao

tra-tor dlrectamente, ou por i»t«»«"° _dematV£agentes e agonalM autorizadas, toda a materia referonto a publicações.

Rio, 1B do Junho do 1929.E' nosso cobrador Vsr. W«»M°^SSft

unlco autorizado a receber as contas oo uurio Carioca".

SUCCURSAL, KM S. PAULODirector: Paulo Duarte

Rep. Commercial: Octavio BarbosaRua Libero Badnro n. 0-2» andar — Tcl

' dou candidatar um conterrâneo, David Cam-pista, para o quadriennlo seguinte, o que,entretanto, não encontrou apoio, nem mes-mo, no Partido Republicano Mineiro, /juc aepronunciou logo pela candidatura do maré-chal Hermes da Fonseca.

Onde, portanto, devo estar o "regiona-lismo"? Em Minas, que nunca deu, a se-guir, dois presidentes da Ropubllca? No RioGrande do Sul, de cuja politica, até hoje,não sahiu um só presidente dft Republica?

Não, o argumento errou o alvo, porque,se no paiz se pratica, ou se pretende p.atl-car, o "regionalismo", os regionalistas de-vem estar em São Paulo. De facto, sua po-

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matérias do curso, alllado ao das nccessldri-des o possibilidades infantis, responde aoo que ensinar. Não basta saber os inodos Cr,ensino adaptáveis ao ttieííiodo. E' tambemnecessário conhecer o objecto.

Com a substituição do transmittlr co-r.hecimcntos pelo fazer conhecer, parece de-crescer a importância dc cultura geral doeducador. Ao trabalho de impor lições a umreceptaculo passivo contrapõe-se o de ori':i-tar, visando a capacidade da r.uto-educação.Este orientação não dispensa cultura porparte do orientador.

Ao contrario, tanto melhor orientara* o

no, se deve ter cm vista a cscrüpulpsa appli-cação dos dinhelros públicos; se os homensde governo devem ser procurados dentre osmais escrupuloscw sob esse aspecto -- commaioria dc vazões, no regimen presidencial,em que o supremo gestor pode gastar semfiscalização cíficiente.

íío nosso .systema de governo, só mesmoum homem educado na escola da mais se-vera probidade, poderá resistir á irreaprnsa-bilidàde. Se um presidente sabe que póciegastar á vontade, o que deputados o seria-dores não terão coragem do lhe pedir con

cadas c verdadeiramente Invcrorimets lor-eu-ram um pronunciamento inverdsinicia. for-cado. certamente, cm Informações incom-pleitos. I

O prurido da publicidade nao tem llml-tos. Pouco importam as conseqüências de umacto precipitado, «e delle resulta falar-se nopróprio nome que se estima antes e acima clctudo... E a isso chama-se emphatlcanicntcas Idéas dn revolução...

Ora, o Ariutidcs !O sr. Aristides Rocha,

que é c> político maiscom vergonha que ha no

ile,

Dario que tenha tido educado num melo con-estudo quanto mais claro lhe íór o objecto.i Sr bem que as disciplinas tcchntcas se coIlo-

llVlce "além

de já ter dado tres presidentes I quem em plano privilegiado no curso normal, j trario a esses hábitos. E' o que acontece aosüocessíyos, só nao se perpetuando no poder,; as que formam a cultura geral merecem cs-1 sr. petulio Vargarftpor se haver opposto, a essa tentativa, a | pcclal cuidado,

APHORISMOS DOS TEMPOSPRESENTES

Estranhava-se nos corredores da Cama-ra a atitude de um deputado que, por coln-cidenela, é um homem de espirito, ostentan-do relações com adversários endurecidos. OaccusfJdo sorriu tristemente c respondeu:

— "Em politica, como no "bridgc", o queme interessa é o jogo dos parceiros; quantoao morto, meu alllado, vejo-lhe as cartas;delle não me poderão vir surpresas, nem pa-ra o bem ncim para o mal".

E como alguém gabasse o vivo interessoque desperta uma partida de "bridge" pon-tico, o homemztnho observou:

"Interessante e deliciosa seria, de fa-cbo, a partida se a jogássemos num salãopoliciado. Mas, numa partida cm que os"sapos" tem o direito dc opinar a torto e adireito, o divertimento não me parece dosmelhores. A imprensa não nos conhece ascartas, não sabe os nossos planos, não per-cebe a nossa tactica. E mal collocamos nopanno verde um valete de páos, medida sa-bla, longamente premeditada, rompem as in-vectivas ferozes: estúpidos! covardes! inde-cisosl Supponho que elles desejariam que nósjogássemos copais e, entretanto, se o fizesse-mos, a patttlda estaria irremediavelmenteperdida!

Mas não são somente os sapos que es-tragam o "bridge" da politica. Veja o donoda casa. Ahi está de barbas pautando osdentes, presidindo á mesa. Sente-se que àprimeira carranca da fortuna o bruto met-terá, o pé na banca. E repare que elle jogacom dinheiro alheio — o nosso — com cartasmarcadas c rodeado de capangas para o queder e vier..."

Depois, molhando os lábios c revirandoos olhos, com delicia, o deputado acerescen-tou:

"E como seria encantador o jogo dapolitica sem barbados o sem "sapos"... Nocaladq, manobras sabias, golpes ílorenti-nos... E no fim da partida os vencidos pa-gariam correctaraente os puejuizos na ho-nesta esperança de que o próximo baralholhes fosse favorável. E nos recolheríamos to-dos á casa, com o espirito desannuviado, ocoração leve, docemente fatigados deis emo-ções da luta, fazendo castellos cm Hespanhapara o novo governo..."

E como alguém recordasse que a Repu-blica é como uma casa de íamiliai que nãodispensa a autoridade do chefe, isto é, deum barbado, o nosso homem encolheu-seaterrorizado.

"Ah! meu amigo! A familia... o bar-bado... quanta, coisa cacete, como tudo issoé pão e aborrecido! Não ha neste mundoinstituição mais melancólica cio que a fa-inilia. A familia é a chatice absoluta. Veja,o prop.io Christo, quando quiz fazer qual-quer coisa de sério na vida, a primeira re-solução que tomou íoi dar o fora nn. familia.Effeetivamente, a nossa Republica ó umafamilia com o seu Pae de comédia, o bar-ba.do. Mas haverá, risisto mundo, coisa mal?chata que a nossa Republica?"

Uma nuvem de melancolia pesava naassistência, cada um considerando em simesmo o mérito dos àphòrismòs do depu-cado. Nessa altura surgiu no quadro da portaa figura, de um político ardoroso e comba,-tivo; o que estava com a palavra proseguiu:

— "Com aquedle tenho jogado contra oude parceria varias vezes... Jov:o leal e ca-marada. E' verdade que elle, ganhando ouperdendo, ganha sempre. Recebe em dinheiroe paga em gentilezas. "Tra vá Io mondo"

1'odos sorriram. A roda desfez-se.

INCOHERENCIASNada ha que mais prejudique a defesa

de uma these, ou a propaganda de um ideal,do que a deslealdade e as lncoherencias tíoargumento. Nos factos de natureza politicataeii"'vícios revelam fraqueza, senão mesmoimprobidade do defensor, ainda quando oobjectivo visado seja profundamente ho-nes to.

Allegam os defensores da candidaturapaulista que Minas e o Rio Grande do Sulestão transformando o problema da sueces-são presidencial em unia questão regionalis-ta. Se, onde ha vinte e uma circumscripçõesfederadas, impedir a eternizívçáo de umadellas, na suprema magistratura, é praticaro "regionalismo", não sei como deva serconsiderado o regimen que se preterida man-ter com a perpetuidade dc filhos de umauníea. região nas posições de mando do paiz.

Ora, de 1894, quando houve a primeiraeleição directe para a presidência da Repu-blica. até hoje, ainda não terminado o qua-drlemiio, o paiz tom sido governado, 15 an-nos, por paullstftfj. e 101 [2 annos, por pre-sidentes mineiros. Nos restantes 9 1,2 annos,passaram pela eurul presidencial, interina-mente, dois vice-presidentes e, como cffe-cüivos, o marechal Hermes e o sr. EpltacipPessoa, eleitos pelos motivos de todos conhe-cldos.

Convéin áecérituar que, se Campas Sal-les, candidatado para sueceder ao marechalHormes, nao tivesse morrido antes da elei-çâo, e se Rodrigues Alves, eleito em 1918,não houvesse íalleeido antes de empossar-se, des 3õ annos decorridos, daquella dataaté hoje, a presidência da Republica teriasido oecupada por paulistas durante 23 an-nos.

Aecrcsce que, com excepeão dos presi-dentes paulistas, ainda nenhum outro tevepor succcüsor politioo Hr> mesmo Est-aclo c. só

roacção chefiada pelo saudoso Plnlielro Machado, esforça-se, agora, por Iniciar, com osr. Washington Lula, uma nova sério de pre-sidenteo dc» Republica, sahidos do mesmonúcleo partidário.

Felizmente, caberá a Minas c ao RioGrande do Sul renovarem, como cm 1006,a m/ama rcacção patriótica, que impediu aperpetuação do governo paulista.

Em Goyaz, o chefe do partido situacio-nista aírirmou, certa vez, que, se todas asposições estaduaes de destaque estavamoecupadas por parentes seus, era porque suafamilia era demasiado grande c sufficlen-temente culta, emquanto que, no restanteda população, multo so descurava da cultu-ra intellectual do seus membros. Não pareceque, entre as políticos de São Priulo e osdo rosto do paiz, oceorra a mesma coisa,pelo que não se comprehende que a presi-dencia da Republica tenha de constituir pri-vilegio do Partido Republicano Paulista.

Animados pelns primeiras defecções, pre-vôm os interessados grandes surpresas paraa reunião de hoje da commissão executivado Partido Republicano Mineiro. Não sei sohaverá fundamento em semelhante previsão,porque não tenho ligação politica de espécie alguma com qualquer das duas correntesem choque. Acredito, entretanto, que tudonão passe de simples boato, posto em cir-culação como recurso do derrotismo. Aliás,esse recurso é profundamente menos repu-gnante do que os que assentam, por exem-pio, nos proventos materlaes de funeções pu-blicas, da IntanglbiltdEde de contratos, tal-voz um tanto annullavels, por terem sidoirregularmente celebrados com a administra-ção federal c de muitos outros expedientes,de cuja pratica, os que com .elles concordam,mantém perennes desconfianças entre si —uns, pelo receio de que maior oííertat os pri-ve da collaboração adquirida, e os outros,pela suppesição de que, prestado o serviçoempenhado, o seu esforço fique sepultadoem subsequente olvido, como a Historia, ire-quentemente, tem registrado em idênticassituações.

A "frente unlca" é outro facto, em tor-no ao qual se tecem argumentos de todo oponto incoherentes. Afflrma-se que, pronun-ciado o offlcialismo, em São Paulo e nosEstados solidários, a "frente unida" tem pro-habilidades de tornar-se fagueira realidade,emquanto que, por todos as formas, se pro-cura demonstrar a impossibilidade de iden-tlca situação em Minas c no Rio Grandedo Sul. Penso, entretanto, que o contrariodesse prognostico seria positivamente maisnatural, o passo a dizer porque nutro essaconvicção. |

Muito antes 'de pôr-se em foco o pro-

blcma da suecessão, os opposicionistas doRio Grr.nde do Siü que, no terreno dos prin-cipios, não se identificam com o sltuacionis-mo, vinham afíirmando que, para a conquis-ta das funeções directivas do Estado, com oobjectivo de executar o programma de seupartido político, nada mais lhes será precisodo que ai continuidade da dlrectriz governa-mental, que o s'r. Getulio Vargas traçou,desde a, investidura no elevado cargo. Ora,candidatado esBs moço-estedista á presiden-cia da Republica, em opposição a outro po-litico que, justamente, tem negrdo pão eágua aos adversários, seria tenderem parao suicídio, se, nesse scenario terminal dasfinalidades partidárias, directa ou indirecta-mente, os oppcsicionistas do Rio Grande doSul viessem a concorrer para a derrota deseu patrício.

Identicamente, suecetíe em Minas Ge-raes, em cujo Estado não consta h existen-cia de partido de opposição, pelo menos,eíficientemsnte organizado. Embora o pre-sidente Antônio Carlos não seja candidato, assuas responsabilidades na candidatura rio-grandense estão perfeitamente definidas,não sendo de admirar, portanto, se conse-guir a "frente única", não de pretensos che-íes, mas do eleitorado sobenaio.

Em São Paulo, dar-se-á a mesma coisa?Não parece de acreditar, tão vehemente temsido a opposição do Partido Democrático, natribuna publica e parlamentar, na, impren-sa e, ainda, nos processos judiciários que,em gráo e)c recurso, t£m rindo até o Supre-mo Tribunal. Em Goyaz, no Piauhy, na Ba-liia, em quasl todos, senão em todos, os de-mais Estados, hr, de

"ser diíficilimo obter

a quasi unanimidade, a menos que as elei-ções se processem a bico de penna, porqueé do domínio publico que, em quasi todoselles, opposiclonistes e governlstas, nâo sedefrontam cenio adversários políticos, masse batem como verdadeiros Inimigos pessoaes,nio respeitando, sequer, a vida o, a honra,de parte a parte.

Em Minas e no Rio Grande, nfi.o suppo-nho que haja unanimidade, mas os votosdivergentes não attingirão a proporções ele-vadas, ao passo que, nos demais Estados,onde quer que realmente haja eleição, arazãto proporcional entre a maioria e a mi-norla, talvez, venha a causar verdadeirassurpresas, o que allego, sem a pretensão defazer derrotismo contra a candidatura pau-lista, mas apenas, como resultante dos pre-cedentes conhecidos.

Aguardemos, todavia, o resultado da reu-nião dos malornes da politica mineira, arealizar-se hoje, em Bello Horizonte.

PEDRO LIBORIO

A Dldactica fornece os modos de cnú-no; as matérias a serem ensinadas, o Obje-cto. O conhecimento des modos e o do obje-cto completam-se.

E' freqüente encontrarem-se professo-res cultos, em plena passe dos assumptosque leccionam, mas virgens de qucJquer orl-entaçüo dldactica ou pedagógica.

tas — para que elle ponha freios aos habl-lpaiz, foi um clia eleito deputado pelo Ama-tos administrativos de dlssipação, é neces-1 zonas, rómcnto por ser cunhado' ,:J™» ao

.'.governador Rego Monteiro, que collocou oseu nome na chapa.

Uni clia, o sr. Rogo Monteiro caiu na cies--raça. Teve dc ser derrubado do governopor uma revolução militar. O governo fe-deral foi obrigado a'intervir no Amazonaspaia fazer respeitada a fôrma federativa ca Câmara tomou a si a tarefa do votar uma

segundo a Con-

No Rio Grande do Su), quer no governoéüt&duaíi quer nos municípios, ha o' habitada probidade.

Os administradores s/5o naturalmente,espontaneamente, severos quanto aoá gastos I intervenção no Amazonas,dá administração. j Semelhante intervenção,

O sr. Júlio Prestes foi educado noutra | .".titutçao, devia ser feita no sentido de sei

escola. Os administradores de Sao Paulo en- reposto no governo o «;V?^*í^£gtôídem que sdministrar é gastar ^c^cn-^^^^^o^ ^^U^Z

Outros ha faltos até mesmo da cultura te. 'melo cie mandar para o Amazonas um in-mais estrictamente indispensável. Sem cul- | Não se argumente com o progresso ma- j tcrvcntoritura e som mothodo convenientemente pro-' terlal paulista: primeiro, porque esse pro- Q reiator escolhido, na Commissão dccessado, o professor torna-se nocivo á edu- j gresso é, em grande parte, de iniciativa par- constituição c Justiça da Câmara, para fa-cação. Com cultura só, tende sempre & trans-! tlcular; segundo, porque, ainda quo o pro-jl:er esse parecer foi... o sr. Aristides Ro-

pôr o poder acqulsitlvo do nlumno. Sem cul-1 gresso material paulista fosse apenas o íru- cha. . .tura e com nv-thodo, possue o caminho para to dos dispendios da administração, haveria Outro qualquer teria Juracio RU*\**a° /¦um fun ob emoou desconhecido. Dahi a ne- a considerar que o progresso do Rio Gran- ninguém lhe pedir kM»

^'tariocc" Idade de aluar os dois factores. j de do Sul não é menor e lá se tem seguido a P-pria

j^^S^SSiS 8%.A cultura geral do educador nao serve, | rumo inteiramente diverso, quanto a des- §«sw, J^^^aes.

entretanto, somente á appllcação directe,, ao pesa publica. | p<}ls g £n ^jj'ya<a Rocha deu immediata-ensino. Ella tem ainda uma funeção mais j Estas considerações, que têm sido des-1 mentc 0 parccer fatal, inutilizando para sem-alta, que se exerce sobre a educação no seu | prezadas no debate sobre a suecessão, não' Ijre 0 sr Kego Monteiro, seu cunhado, amigoconjunto: é a dc esclarecer ao educador ri tôm escapado á perspicácia/ popular. Se o e protretor, que ficou com o nome enxovn-logar do homem na Natureza, a, sua evolu- povo em geral nivelr. os políticos na sua | lhado como dclapklador da íortiuia publica,rio através do tempo. ?¦ finalidade positiva ! apreciação, a questão da honestidade adirii- Agora, o sr. Aristides Rocha, mettido a

da vida e, portanto, a finalidade da Escola, j nlstratlva está posando poderosamente para' censor, trepa nos «USjfaUlrmps^ C™™J™_

que o nome do sr. Getulio Vargas tenha to-das as preferencias sobre o seu untagonista,o candidato do Cattete.

CAMPOS DE MEDEIROS

que prepara para ella e por ella.Os conhecimentos de appllcação imme-

diata no ensino visam pennlttir ao educa-dor a orientação do aprendizado e do aper-feiçoamento de Arlthmetica, Leitura, Lin-guagem oral c escripta, Geogrsphia, Histo-ria, Sciencias Physicas e Naturaes, Morpho-legia Geométrica. Esportes e Gymnastica,Desenho, Trabalha'- Manuacs c noções deCanto e Musica. Historia Natural, Hlstori'iGeral, So-ilologia, Philosophia, PsychologiaGeral e Literatura, oompletaráo o patrimo-nio cultural mcesfario á clsra comprchen-são da vida,

A Escola Normal proporcionará essa cul-tura aos normalistas, entregando o estudo omais possível á sua iniciativa e actividade,afim de que íóra delia possam conservar edesenvolver o capital de conliecimentos ob-tidos.

O ponto terminal é esse, no que respei-to ao preparo geral. O de partida, todosconhecemos.

d) Educação Integral.

JUSTIÇAVae o Supremo Tribunal Federal, segundo

foi noticiado, tomar conhecimento de umhabeas-corpus requerido em favor dos oíií

telegramma ao sr. Lincoln Prates, intimando-o a renunciar a cadeira de deputado peloAmazonas por náo estar de aceordo com oCattete.

Mas que grande com vergonha I...

Foi o sr. Machado CoelhoA pclxada i quem disse, certa vez, que tuna

c o molho... eleição no Rio cia questão decomprar as cabos eleitoraes.

E foi mesmo assim, a primeira eleição dosr. Machado Coelho. Apenas cumpre dizer

oiaes de marinha envolvidos no levante do j que csue millloriario, pseudo representanteoncouraçado "S. Paulo" e quo foram con- j cio pevo carioca, só disse isso depois de elei-denuiados pelo Supremo Tribunal Militar alto, quando o eleitorado não tinha mais tem-uma pena tão elevada que determinou mes-mo a sua exclusão do quadro da armada.

O recurso ao Tribunal Federal, neste mo-mcento, tem sisnificação toda especial.

IX) para vèr o negocio do títulos que erafeito à sua revelia, pelos cheíetes de paro-chia.

Agora, depcis da campanha moralizadorados Democratas, profligando a torpeza do

Condemnados cm virtude de um código! eieitorado de cabresto na capital da Repudraconiano, forjado nas trevas do estado do; j3;ica, a coisa mudou muito e ahi esta a ul-sitio, soffrerarn os valorosos officiaes revo- I tima eleição municipal dando prova da re-luclonarios uma condemnação iníqua, de/,, pulai dos eleitores aos exploradores do mer-

A simples cultura intellectual, aluada aopreparo technico, não basta para a formaçãoda personalidade que educa. Ha que a.tten-der ainda á sanidade e educação physica cmoral.

Na verdade a obra educativa representaum conjunto harmônico, cujas pBrtes se li-gam intimamente entre si. Os exercícios docorpo pedem qualidades moraes indispensa-veis para serem executados. Os esperteis sãotambem meios de educação da conduta e daintelligencia: servem â stiiblimacão do' in-stineto combretivo, favorecem a educação so-ciai, pedem previsão, lapprehensps rápidadas situações; O exercicio intellectual requerfunecienamento regular do corpo. O moralresulta de estados physiologlcos e psychicoã.A obra educativa é. portanto, uma, c só porc-jmmodidaide se divide em physica, intelle-ctual e moral.

Pois essa obra indivisível cabe toda aum mesmo professor para cada grupo dealumnos, no curso primário. Nelle é absurdoo systema de cadeiras e cathedraticos, multoembora tenhamos visto exemplos na CapitalFederal. As matérias formam um conjun-to e só se lhes conserva a separação por ob-servancia tradicional. Se a educeção physi-ca, a intellectual e a moral, formam umconjunto sem limites precisão entre as par-tes, o educador tem que guial-as como umtodo e necessita, para isso, de ser integral-mente cducíldo. De posse da íuneção plenado physico, no exercicio completo da Intel-ligencia, no inteiro domínio de si mesmo, oeducador poderá levar a obra a bom cabo,uma vte positivos cs demais factores.

A funcçèo da Escola Normal tem queser, portanto, eminentemente educativa. Aeducí<7ão physica, em especial, através dosesportes c gymnastica; a intellectual, peloestudo activo das matérias que constituema cultura geral; e a educação moral indi-vidual e social, através de. todos os actos navida da Escola; tudo deve harmonizar-sona formação da individualidade do mestre.

Assim educado, elle poderá agir commuito mais cificiencia no papel de guia,,porque terá bem clara deante de si a fina-lidade que visa.

Como complemento ainda da, educaçãointegral, temos a cultura ítrtistica, que con-stitue objecto do paragrapho seguinte.

JOSÉ' NEVES

vezes mais rigorosa do que os revoluciona-rios de 5 dc Julho.

Processados o condemnados sem defesa, ti-veram apenas o consolo de um caloroso dc-bate no plenário do julgamento, mas basco-do em um processo viciado pela falta de as-sistencia judiciaria.

O Supremo TribunrJ Militar por sua vez,decidindo dsm innegavel rigor, julgou boauma prova produzida com. todos os defeitosoriundos da falte de defesa e do partidaris-mo manifesto devido áj acção isolada do mi-nisterio publico.

Neste momento, quando se inicia um mo-ylmento salutar em favor de, amnistia, quan-c"íd os que erraram se penitenciam perante aopinião publica, praticando actos que são aconfissão mais impressionante dos erros an-teriores, o julgamento de um processo des-

I sa natureza, para attender a ponderações úialta relevância, vale por um acontecimentode grande importância.

O Supremo Tribunal Federal tem sido in-ccntestavelmente um elemento suavizador ereparador de grandes injustiças. O examedeisse processo será uma opportunídade paraaquilatar do liberalismo dos juizes que alitêm assento. De mais, todos os processos po-litlcos por ali tém passado,'e não raras ve-aos as penas foram diminuídas de maneiraimpressionante, notadamente naquelles ca-sos que mais empolgaram a opinião publica

Chegou o momento de se fazer justiça aCascardo o seus bravos companheiros. A opi-nião liberal do paiz aguarda com ansiedadea solução do caso e confia na prompta re-paração da situação desegual cm que seacham os revolucionários da marinha, pe-rante mesmo os chefes da revolução.

Z. Z.

cado de diplomas e títulosCertamente ha por ahi gente capaz de

vender o seu voto, sorrindo de elegrão paraa fortuna facll dos cabos eleitoraes, mas essespebres venaes não se sujeitam mais ao tristepapel de escravo branco e querem o seu pe-daco no negocio.

Isso deve ter levado o sr. Washington Luisa pensar, no intervallo da repetição da pei-xada do barbado do Triângulo, no preço domolho daquella extravagante comida emcomDBnhia suspeita.

O sr. Washington está seguro do apoio dosmercadores de votos. Resta vér com quemficará na hera o eleitorado que nâo faz ne-gocio com a sua opinião, nem se sujeita avotar de cabresto para dar dinheiro a ga-nhar aos cabos eleitoraes.

A VIUVA DE PATROCÍNIOA ecmparilieira do grande negro da abo

llçao, a má? cio Kéca. osse brilhante chmnlata que esbanja fa tontas as 1 rfrarlas eiseu talento, purecè que vae ter uma \y.:\sáo.

A pensão é um recurso republicano c.

pagar dividas de honra contraliidar.i commemoMa dos que lutaram pela R publica

Ha l>3i' ahi varias crferia.s do pvopftaeiidistas que desfrutam a sua pensão, pontuamente recebida no Thesouro, com nqué '

magros vinténs ccnta.dOH, um por uni, ias cautelas da baratinha da lenda.

Agora, vae caber- a vez á viuva de P;trecinio. Já ninguém falava iv.Ua. Mus tam-bem, quem Já ec lembra de Patrocínio? Cr.-de cs ecos das sues orações, dos arroubo:: doseu divino verbo, cm, prol ele cRiiais na-qiieíle tempo santlficadu':.? Onde os sòús ges-tos íargósj grporósos'; na oceasião do dar oque nem elle me;;mo possuía, acercado dcuma roda de amigos que lhe diiuriolduravfimgalhardamente a figura? Onde os seus.vi-brantes artigos de fundo, jactos de luz sobrias neves da lndifferença, quando o altivobonde/' se arrogava esvoaçar t'obre os dei--Miítos da pátria, provocando leis que attin-glam cm cheio o r.lvo da liberdade, forja n-C-y cemo um Vulcano das turbos os ralo-Incandescentes de almejada redcmpçuo? Op.-de, afinal, os compromissos do povo para colnJosé do Patrocínio, que nesta terra de con-sigraçôci" cm vida, do vastos bronzes com-memcrr.tlvos, elle, morto c heroe, não temseu nome ligado á mais excusa vicia u;-bana?

De repente, áquella que viveu a seu ladoas mãos momentos de uma vida publica, quetanta vez lhe enxugou as lagrimas revolta-das, que tantos noites lhe velou as insomnir.,com o desvelo do seu formoso coração bra-sileiro, surgiu da sua modéstia para as lu-zernas da publicidade. Deu que falar dc si,tomando parte num suecesso da época.

Apegada á existência (Zéca ainda andapor ahi c necessite dos seus conselhos ma-tornos), fez o toque de Asuero, para, li-vrando-so de males, prolongar com socegoos seus dia:;. Deu que falar dc si. E alguémque lhe conhece as desditas lembrou-se dearranjar-lho uma pensão que r, faça vivercom o decoro que exige o seu passado, semprecisar de tecto alheio, nem mastigar oamargo pao des outros.

Que não demore esse ultimo consolo. Sré que ainda se chamará consolo a tão tardiopagamento de umr. divida —• dessa nobrr:divida scnümentel que ella inspirou seu ma-rido a lm.i>or á pátria. Que não demore, o'tr»ga os juros desse tempr> todo que a viu-va de Patrocínio levou batendo a portas ca-ridosas com receio que a miserlei a surpre-hendesse. Que se liberte da necessidade a cs-sa que um dia uniu a sua máo de esposaáquella; outra que ajudou a quebrar tantosgrilhões dc escravos, para u:r, afinal, o ul-timo delles.

Do fdto, onde elle se acha, por certo.agradecerá, a sorrir de olhos humidos parr.esse gesto bemfazcjo que atira um pão aorugaço da sua grata companheira de viagem.

Dessa viagem que elle interrompeu, pa-rc, poder ver do céo como se povtam os ho-mens r.a terra.

GASTÃO PENALV

TÓPICOS DO "DIARIO'

ENTRE A ESCOLA ORDINA-RIA È A ESCOLA FUTURA

PARA QUE O EDUCADOR VALHA

c) Preparo Geral.O aperfeiçoamento do ensino tende a- re-

duzlr ao mínimo a interferência, ostensivado professor nas relações entre o educandoe o objecto de conhecimento. A influenciapessoal do educador ceide á espontaneidadeda criança e se exerce discretamente, tão sócom o fim de orientar a actividade no sen-tido mais produetivo.

O mothodo do Ensino, processado combai;e na actividade máxima do alumno, res-ponde ao corno ensinar. O conhecimento das

O TEMPO

O sr. Costa Rogo a esta horaSunirú com esta. segundo dizem, arrepen-

farofa elido daquella phrase impru-dente annunclando a destrui-

ção do Rio Grande do Sul.Aquillo foi dito num momento de cnthu-

siasmo, talvez com convicção na prophecia,mes com muita facilidade de lingua.

O "sururú" do sr. Costa Rego está cemmuita farofa e vae engasgando desde já agarganta do "dono" de Alagoas.

Amanhã ou depois, estamos a jurai-, osr. Costa Rego acaba engolindo a farofa-tambem. E' só questão de um copo dágua,para dar coragem...

BOLETIM DA DIRECTORIAMETEOROLOGIA

DE

PELA DEFESA DO ERÁRIOPUBLICO

Volto hoie ao thema tio meu artigo dehontem.

O que mais tem revoltado o pove é oregimen de esbanjamento seguido nos ulti-reps governos •Trepublicanos". E a indigna-ção popular tem toda a procedência, porquenão se comprehende que se exija dos cida-dãos o patriotismo de contribuir com impôs-tos cada vez mais preades, para que todoesse sacrifício seja desbaratado clc mododeshonesto, dando logar a novas tributações,ou aggravaçáo das existentes.

No systema parlEimentar, existia a íisca-lizaçâo das Câmaras; os ministros tinhamque dar conta da gestão dos negócios publi-cas; um voto de desconfiança faria cair uniMinistério. Instituindo-se o presidencialis-mo, tudo isso desappareccu. Os ministros sãoirresponsáveis e não tém que dar contas aoCongresso. O presidente, theoricamente res-ponsavel, é praticamente irresponsável, por-que tem em mãos tamanha força, tão gran-de autoridade, que se colloca superior a to-dos os outros podeers constitucionaes, nãodando satisfação a ninguém dos seus actos.

Deputados c senadores se convenceramde que aontra o podor presidencial, não hanenhum outro, de forma que não existe quemse anime, dentro do Congresso, a exercera fiserdizacão da despesa publica,

E" esta a situação criada pelo abomina-vel systema presidencial.

Se, ix>is, em qualquer systema do gover-

Previsões para o periodo das 1S horas dehontem ás 18 horas de hoje

Districto Federal c Nictheroy — Tempo:bom, passando a instável. Temperatura: li-geüu ascensão á noite, manter-se-á elevadadc dia. Ventos: variáveis com rajadas fres-cas.

Estado do Rio dc Jarciro — Tempo:bem, passando a instável. Temperatura: li-geira ascensão á noite, manter-se-á elevadade dia.

Estados do Sul — Tempo: perturbar-se-áom S. Paulo e Paraná, e perturbado nos de-mais Estados, chuvas. Trovcadas em SãoPaulo, Paraná e Santa Catharina. Tcmpe-ratura: declinará. Ventos: variáveis, ron-dando para o sul com rajadas frescas, salvono R. Grande onde continuarão dc sul.Serviço especial para o Ira,jecto rodoviário

Rio-São PauloPrevisão para o periodo das 18 horas de

hontem ás 18 horas de hoje:Tempo: bom, passando a instável. Tem-

pera-tura: elevada. Ventos: variáveis, raja-das frescas.

i O sr, Affonso Camargo levaA oligarchia ao extremo a sua maneira de

Camargo fazsr politica de familia.Depois que tomou conta do

Estado, não é espontaneamente que ha deceder,a outra famliia o direito de residir nopalácio do governo...

Sua primeira presidência terminou poruma convulsão intestina, no Paraná, paraque elle fizesse, a ferro e a fogo, seu sueces-sor, o sr. Munhoz da Rocha. E este, quandosubiu as escadarias do palácio, já havia as-sumido o secreto compromisso de, quatroannos depois, entregar, de novo, a presiden-cia ao sr. Affonso Camargo.

Agora, approxlma-se o ocaso do seu se-gundo governo. S. ex., constitucionalmente,não poderá ser reeleito. Mas, o seu suecessorserá uma criatura que é como a sua própriasombra: o sr. Lindolpho Pessoa, actual depu-tado federal. Nenhum politico poderá, maisseguramente, lhe garantir, depois do - qua-drlennlo, a eleição, ainda uma vez, paia a.presidência do Estado, do quo aquelle seu tãodedicado contra-parente. Tudo em familia,muito domesticamente, até que sé verifiqueuma revolte de opinião para estorvar a tran-qullla c próspera oligarchia dos Camargos...

MUSIC APercorrendo os labyrinthos da composi-

ção e da revisão, os meus despretensiosos cs-criptos tém soffrido extravagantes c impre-vistas collaboraçõcs.

Ainda hontem, 11. espantado, o seguiu-te: "Despertam-me estas considerações o /«-cto de ouvir, diariamente, reparos, destitui-des, p j: vezes, de senso commum, sobre o mo-do porque este ou aquelle pianista interpn-ta Chopin". \

Antes de tudo, ptvjo aos meus distinetosamigos José Oitlcica e Silva Ramos que nãocortem relações grammaticees commlgo.

Não sou responsável por aquelle atteu-tado á syntaxe.

Temendo, mesmo, que alguma alma dooutro mundo tivesse insinuado, nas tiras depapel em que rabisquei a "Musica", de hon-tem, aquelle m fatal, criminoso, fui expres-sr.ment?. examinal-as, ean companhia doquem, como eu, tinha interesse do pór tudocm pratos limpos.

. E lá encontramos, sem macula, o ve1 uono singular: Desperta-me estas considera-ções o facto, etc., etc.

Posso voltar a dormir tranqúillo.JOÃO NUNES

A preoecupação dc figu-O -prurido da rar permanentemente nopublicidade... cartaz, leva certos políticos

sem orientação a atitudespor vezes causadoras clc prejuízos insana-vels.

As idéas e os princípios são uma espéciedo pretexto para, uma logomachia estéril esem nem uma finalidade. O objectivo uni-co. poder-se-ia dizer, a única razão deexistir desses elementos treíegos è\ a ílgu-ração nos jornaes. Essas considerações vêma propósito da manifestação do generalPrestes em relação ao problema da sueces-são presidencial. Os verdadeiros admirado-res do joven official, cujos talentos militaresko aífirmaram de modo tão brilhante na suamarcha através do paiz. seriam incapazesde provocar um pronunciamento seu a res-

POLÍTICA PITTORESCA

"'.**¦,:¦' A briosa atitude da ParaO Norte c a hyba sobre a suecessão, que

suecessão está dando origem á formaçãode duas grandes correntes po-

litlcas, como as que existem em todos'os pai-zes cultos, reflecte bem o inquebrantavel cl-vismo des nortistas.

Na historia brasileira refulgem os actosde abnegação e de coragem com que ellés,algumas vezes até sem nenhum amparo doSul, destruíram o domínio estrangeiro noterritório nacional e fizeram baquear obsta-ciüos poderoros á implantação da democra-cia no Brasil. O servilismo de alguns gover-nadores, simples mandatários dos ditado-res federaes c no cumprimento das ordensque destes recebem, náo refreará a vontadeinvencível daquelle povo. Prova do que affir-manios é o facto de a. candidatura JúlioPrestes não haver logrado declaração deapoio de nenhum dos grandes chafes doNorte. Até agora apenas se manifestaram,e para condemnal-a, os srs. Seabra, Epita-cio Pessoa, Felix Pacheco e Dantas Barreto.Além destes, que' são realmente autorizadosrepresentantes da parte septcntrional daRepublica, ninguém mais, além dos gover-nadores, falou ainda. Entretanto, ha ou-trás figuras de relevo nacional, na politicanortista. Entre elles, os srs. Lauro Sodré, oimpoluto republicano; Tavares de Lyra, onotável administrador; Francisco Sá; o te-mivel parlamentar, e outros firàdlcioriàés

peito do magno problema antes que os chefes da velha guarda, estão todos sílen-acontecimentos assumissem um caracter definitivo e offereccsscm margem a um juizomais amplo.

Longe disso, porém, os que entendem queo seu nome deve servir de bandeira dc com-bate para satisfação de ambições injustifi-

ciosos. Aguardemos o futuro e verificarei-mos, mais tarde,, com quem está o Norte,qual é a opinião do Norte, que o governosuppõe ser representada por governadores,incapazes de se manterem nos oo;;tos sem oapoio da União.

ASPECTOS DA CÂMARAO sr. Bergamini ataca um parecer cir.

Ccmmissào de Tomada de Contas, quo cmais conhecida na Câmara como a Cem-missão "Lyrica".

Presente,' o relator sr. Fulvio Aducci, pedea palavra para defender a sua obra.

O sr. Aducci não tem dotes oratórios. Palabaixo e parece conversar, a meia voz, cemo sr. Bergamini.

Da mesa, c sr. Plínio Marques procura ou-vir o orader, mas não consegue perceber oque elle diz. Por fim o deputado paranaensenào se contem — volta-se para o sr. Br-ptista Bittencourt o observa:

— A Lyrica está mesmo muito fraca, nestatemporada... O tenor, apesar de italiano,não tem voz alguma...

O sr. Moreira Garcez, novo deputado peloFaraná, conhece pouco o meio político par-lamentar onde - tem de viver agora. Parainstruir-se elle procura constantemente acompanhia do sr. João Celestino, que lhoserve de ciceroné.

Lado a lado, os dois ficam heras a tio,ouvindo, na bancada os oradores, c dc vcaem quando, trocam impressões sebre o que S1-'vae passando na sessão.

Ante-hontem, o sr. Bergamini obstruía te-nazmente a votação do orçamento da Via-ção, pedindo a todo momento verificação davotação, mesmo das emendas que elle clc-fendia e que eram approvadas.

Com o dia quente que fazia, a Câmara,obrigada a gymnastica sueca e ao barulhoelos tympanos, estava um tanto impaciento camolada com a insistência fiscalizadora dosr. Bergamini.

Numa das vezes que esse deputado enco-minha va uma votação, como estivesse cs-gotado o tempo regimental para o èncariu-nlmmento, o presidente mostrou ao orauora ampulheta já completamente e.scorri:la.

O sr. Gáfcèz riu o gesto do presidente oignorando a utilidade cia ampulheta, pcf"guntou ao sr. João Celestino:

Porque é que o presidente está mos-trando aquillo ao orador '!

Homem ! Pelo modo parece que eslaperguiitándo ad Bergamini se elle não querum brinquedinho para divertir-se... res-pondeu o sr. Celestino.

MARFORIO.

_ ^u _ .. ._... - Í& UàÉmíiádíiÉSiáí'

Page 5: AÍ O NOSSO CANDIDATO E' O DA ALLIANÇA LIBERALmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1929_B00312.pdf · 2013. 9. 11. · num degráo da escada o levara automaticamente acima, deixando-lhe

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'imNOTAS SOCIAES — MODAS QUARTA-FEIRA, 31 DE JULHO DE 1929 THEATRO 5

VIDA MUNDANA

ANNIVERSARÍÕS ~

(¦'azcni aiinou, ItojoiE-.-aa.i Zinho, üelfort cio Oliveira, Zilda

If.ua» n Ribeiro Junqueira', rirtos. Hcle-II» aciunlelt, Odetto Pedro de Oliveira,Aiiiria cio canuo tíuutos u Lauriv /ingeioAgüstlnli. hi-s. Fábio Luz, coronel BentoNunes Moohado'1 Manoel Torres o a me-niiiti Carmen Hstoveu cio Assis.

Fa1. annos, hojo, o tonnlsta lltim-Ijcrto Cuila, Illho do commondador Os-cor costa.

Fez atínds liontom; o ar. Luiz Vlo-;as, ela directoria cio Banco Auxiliar doi rnbalho, figura multo rclutdonada emnosso alto commercio. Festejando adata, o ct. Luiz Vlocjas reuniu em suaresidência, cm NloLh^roy, as pessoa» do

ua intimidade, ofierecendo ura chi.• Fez annos liontem, a srta. IZa Ml-'níire, filha tio w. Aurcllano Milagre A

[Uinlveraarlonto, eme o uma figura gntn-cietucnto oHtimiula em nosso molo social,pelas «im» nobres u eoduotoras quallda-cies pesHOaes, recebeu multar; homena-¦;. na cias pessoas amigas.NOIVADOS /

com a arcai EUlth Maria Ramos,, filhado sr. .loiié Blaiiciunl Ramos o do suaexma, cipasa, contratou casamento oBr. Luiz Fernando Mello.

'-*=?

:asamentosNa Ilha do Governador, rcallKi-sc,

hoje, o enlace nupcuil do sr. Miltonliarbosa, advogudo o professor nesta ca-lutai, com ti srta. Carmelita Fonseca,nlha di st-. Joaquim Fernandes da Fon-ft:a.

Apita a cerimonia os nubenteu 3cgui-i-ào pant a fazenda de sua propriedade,nu município cie Pirahy, em viagem douu petas.

\NASCIMENTOS.Vc-lia-so em festas lar cio sr,, Jorge

Silva o ú'a nua exma. esposa, sra. Ma-ria do Lourdes Corroa da Silva, com onascimento cio mctUtio Jorge.FESTAS

O AltoiiMco Club promove para hoje,.ob o patrocínio da srtu. Mercedes Dan-lus, festejada cscrlptora" uma festa -ir-tisttea, quo eu tá despertando o mala vivointeresso entre os freqüentadores dessaoleganto sooledodu do Copacabana.

RECEPÇÕESA era. Washington Luis reiniciara, no

próximo moz de agosto us suas re-oepçôes, devendo se realizar a primeirano próximo dia 5. Como anteriormente,ds recepções da sra. Washington LÜlsuffeotuar-se-ao nas prlmolrtu o terceirassegundas-feiras üe ciida moz.VIAJANTES

reio Cruzeiro do Sul. regressaram, aiwt.a capital, oi deputados Joaquim I".-ns, Cardoso cie Almeida c Marcondes FI-Dio.

NO MU PO CINEMA-TOGRAPHIGO

A versatilidade de umaactriz

A PROPÓSITO DE "INÚTIL SACRI-F1CIO"

A versatilidade é. Indubitavelmente, apodra-toque dos grandes artistas cinema-toiiraphlcos. Es.;a aptidão que têm algunsdos grandes Iniciados de interpretarem,cem naturalidade o arte, caracteres <ximais dispares o differentes. constitue, natela ou no palco, o laudo definitivo c'airrandeza de um artista.

O cinema, verdade seja dita, tem revo-V.:úo oo mundo muitos desses prhillgta-doa espíritos de eleição que. surgidas ws("trcumstanC.as, enfiam aqui a cnpa odiosado vilão, pnni emergirem ull .aos applau-íCJ do publico, .--ob a nurcola santiflcado-ra do» grandes abnegados.

Phyllls Haver, a lo\tra vcdetta -da Pa-ttié-De Mlllc, está precisamente no caso.K- ella das mais versáteis artistas que

Basta quo passemos cm revista algunsconhecemos.dos seus desempenhos da tela, para q-.-.-.reconheçamos o fundamento desta asser-ção: Ella estava em "A Tortura da Carne"em "O Preço da Gloria", cm "Don Juan'.cm "A Garota do Circo", em "A Luta dosCavalheiro Ousado" o muitos outros film;Sexos", em "Viuva üe Ninguém", cm,"Odn grande nomeada, inclusive "Inútil S,vcviílclo" o film que o Império começa aoxhlblr hoje.

Bra cada um destes .com a perfeição dedetalhes que com Justiça lhe reconheço-mos. Interpretou Miss Haver o seu per-son&gem de maneira a criar no espiritode seus espectadores essa sensação de rea-lidado que só experimentamos deante ciísartistas de verdacíelro íxmdor.

K agora, augmentando sua lista de c:,-ractores. eis que nos apresenta Pliylüsmais esta ectouvada "Itoxle", a mais con-.-• animada psychopathlca figura cie mu-lher cjuc Já vimos focalizada numa tela.

"Amor Cubano"Continua obtendo o mais frauco e for-

mldavol suecesso, este film cm que Do-lorc.-; dei Rio, ao lado do Don Alvaradoo Ben Bnrd, revela-nos toda a cxhubo-rancla cio sou lucomparacel talento, e oesplendor de sua belleza exótica o per-Lubadora.

De facto. Dolorcs ú uma das poucas ar-tistas da tola. que nos têm fornecidouma série de desempenhos tão vários, einesquecíveis.

O seu trabalho em "Sangue por Gloria-',deixou-nos estupefactos. A sua Carmen eiiumortnl.

Em "Dansa Rubra" foi divina.E agora em "Amor Cubano-' surgo-nt»

utnti nova dei Rio. que apparecc-nos cmtoda a magnificência de "tollettcs", quoexalta ainda a sua galante personalidadelüo quertciu por todos.

Temos visto Dolores sempre om trajescaracterísticos, sendo portanto esta a vezprimeira om ctuo podemos apreciar o"charme" da Insinuou te mexicana:

Aos encantos de seu enredo, tem estapellloula, uma scenação sumptuosa comosoja a caríssima yralu de Blarrltz, ondeRecorre a aristocracia, ávida do luxos csensações novas.

E dentre amor, inveja e intrigas, nssls-t.imos o clcsenrolarvla acçáo deste drama.cjuc só os fulgúrat*wG nomes de Dplorps'!'.-! Rio, Don Alvãrãcfo o fon Bard. num'üni da Fox. poderiam ser como é, umespectaculo clnematographloo do mais re-finado encantamento.

Assim mio esqueçam do vel-o uo Pathe-Palace, quo o esta exhlblndó em plenoexito.

HO«JfE

I 01 (111II6 UU Olll

Iii

Como resolverá a Amea os "casos" São Christovão x tomo e Bomsuccesso t Brasil?5oc=>ocr=>oc=^>oe=oc ^oc^30<~-~io<:

0 DELEGADO DA AMEA DR.MANOEL GONÇALVES, FAZ 0ELOGIO FÚNEBRE DO JUIZ

OCTAVIO DE ALMEIDAO ,sr. Octavio de Almeida está de

parabéns; Cada Jogo quo sua senho-riu actua 6 um hymno do louvor quelho acompanha os actos. O jojro Bom-suecesso x Brasil não fugiu SBégracommum. Desta vez coube o elogio aosr. Manoel Gonçalves. Ell-o:

"Por culpa exclusiva do Juiz, não foia pugna Isenta da incidentes. O sr.Octavio de Almeida fei uni arbitrofalho, indeciso, vaclllante, não teveenergia bastante para cohiblr, comodevera, o Jogo violento. Durante todoo primeiro half-tlme, ambos os teams,por força mesma da displicência doreferee, se deixaram empolgar por ar-dor demasiado o. em consequencin,por vezes, se empregaram com certaviolência. O arbitro quasi se limitavaa marcai- a1-- fa.ltas que os próprios jo-gadores reclamavam...

Mas, nem só nesse particular se con-statou a indecisão do sr. Octavio deAlmeida.

Quando faltavam vinte minutospura terminto da partida, o JogadorSolcn Estillac Leal, do Brasil, rnachu-cou-so num choque edm o adversário.O player Huascar Guimarães, tambemdo Brasil, foi ató ao chronometrista eassignbu a summula, dizendo substl-tuir Solon. Este, entretanto, devida-mente pensado, declarou que poderiacontinuar em camiio, o que levou oJuiz a intimar o director sportivo doBrasil a substituir Solon, ja que Haus-car asslgnara a summula, pois emcaso contrario, não pcrniittiria maisa entrada deste em campo. O jogoproseguiu com Solon. Dois minutoseram decorrido e Solon não poudecontinuar, retirando-se de campo. Odirector sportivo do Brasil, sr. Harol-do Oest, qulz EUbstltuil-o por Haus-car, que já assignara, como disse, asummula. O juiz conforme a sua inti-mação anterior, não o permittiu.Deante disso, o sr. Haroldo Oest mesolicitou que, como delegado desta en-tidade, encaminhasse ató a sua com-missão executiva o protesto verbal quofazir, em nome do S. C. Brasil, con-tra a decisão do arbitro, que conside-rává um attentado a seu direito.

A partida continuou, com o Brasilactuando apenas com dez jogadores.

Faltando dez minutos para seu ter-mino, o sr. Oaballero, do Bomssucces-so, pediu a chronometrista que fizesseparar o Jogo, pois a decisão do arbi-tro, não admittindo a substituição re-clamada pelo Brasil, podia determt-nar a lesão de legítimos direitos deseu club. O chronometrista, que erao arbitro dos 2os. teams, obedeceu o ojogo foi suspenso. O referee, Indo sa-ber da razão do apito do chronome-t.ristn. entrou em discussão com o sr.Caballero e, não attendeu ás suas pon-iterações, encaminhando novamente,para o meio do campo, afim de reini-ciar o jogo. Nessa òccasião, o sr. Ma-noel Ramos ( thesoureiro desta entt-dade, enü-ou no gramado e a sua opi-nião foi acatada. O juiz voltou atraz.O director sportivo do Brasil e o jo-gador Huascar já se tinham retirado4o lo;al, de fôrma que não souberamdo recu'o cio juiz. Por isso, o Brasilcontinuou com dez jogadores...

Faltando cinco minutos, o jogo foi

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0 CELEBRE PENALTY DO FLAMENGOBem razão tinhamo.-! nos quando af-

fimavamos, o outro dia, estadecidi-damente cm grossa maré de azar, ovaloroso CR. do Flamengo.

Como se não bastassem os factos ase multiplicarem por fúrinti lmpressio-nrtnte, oecoridoB com curto espaço detempo, contra o querido campeão, te-mes mais outra manifestação da másorte rubro-negra, írueto, estamos cer-tos, da sua acephalia administrativa.E essa nova'desdita lhs vem da la-mcntavcl confusão da própria im-prensa no julgar as nuas intenções ono apreciar os seus gestos e atitudes.

No ultimo encontro em que con-tenderam o S. .Christovão e o Fia-mengo, houve, ao terminar a parti-dn, uma "penalidade qualquer" re-gistrada incertamente pelo referee.Antes mesmo do juiz ccrtiflcar-se datureza exacta da falta quo teria liavi-do. o chronometrista P0i5 termo ao jo-go, invalidando quaisquer averiguaçõesposteriores. Ha factos concretos quecomprovam o que dizemos; entreelles, a pergufita feito, por tres vezesconsecutiva no arbitro, por Amado,indagando o que iria elle fazer. Jo-gadores do club local, correndo aoencontro do juiz,' informaram entãoem coro:

— "Houve um penalty e foi Her-mino quem o praticou.

Só nesse momvnto, e quando a par-tida estava regularmente terminadapor dntciiniiiKçào expressa tio cliro-ftbmetrista foi o ponally. consignado,com o despreso das mulo comcslnhasnormas de diroito!

E não parou ahi o roldão dos dis-parates: penalty (foram| ^loisbforam batidos com a presença de as-slütencia em campo, como prova ofacto de se ter perdido o primeiro,tirado por Sylvio. por haver sido abola desviada paio pó; dtí um tor-cicla que so encontrava escandalosa-mente dentro do grammado!

JUVENTUDEALEXANDREPara Ekbellezare TRATARosCABELLOSCflBELLOS BRflnCflS

ÂKSEl CUSPA eCALVICIE

novamente suspenso. O sr. Caballerovoltou a ponderar ao referee que oBrasil não fizera, a substituição. Nessemomento, o director sportivo do Bra-sjl fez vèr que náo soubera da contra-marcha do arbitro e que o seu club jávinha sendo ha, cerca de quinze minu-tos, prejudicado pela resolução doJuiz. O protesto, que fizera, declarou osr. Haroldo Oest, estava de pé e, jáagora, que só faltavam cinco minutospara o fim da pugna, lhe não era li-cito fazer a substituição tardiamentepermittida pelo referee... E o jogofoi, com o Brasil apenas constituído dedez Jogadores, ató o terminio, semoutror. incidentes.

Estão ahi narrados fielmente as fa-ctos verificados no transcorrer dapartida principal. Sob o ponto de vis-ta disciplinar nada ha que dizer. To-do~. os players se portaram bem. Se.por vezes, se empregaram com osrtavioícnoial o responsável foi o juiz coma sua tibieza e displicência lamenta-vels;.."

Ahi está, como dissemos, o elogiofúnebre do sr. Octavio de Almeida.

Espera-se que a Amea marque dia chora para a Missa do sétimo dia...

Agua-razMinha -caríssima comnclre d.

Fecier&ção do Remo — Eu fal-tana com o mais PAtfrado docjdevores, eq deixasse de rontóf;nesto íauMoso dlu p'ra cimií, devosmòci', afim de apresentar osmeus ma.i. rasgados, mais sin-ceros o ardentes parabéns.

VosmccG, d. Federação, des-culpe a rudeza, está ficando ve-lha, ma.--, sempre bonita, sempre"um pedaço"! Olhe que 32 pri-maveras náo ó cdode de melin-drosa...

Agora, verdade, verdade, vos-mecô nunca, jamais, cm tempoalgum, foi melindrosa. E porisso mesmo é que eu criei esteamor oceânico por vosmecè, mi-nha quéridlnha comadre.

E como meu coraçáo tem pa-decido por causa desse granai;amor! Vosmceô se lembra dosmeus ciúmes, mot;vados peloranzinza do Antunes Figuoredo,pelo matreiro do Arlovisto y pelo

sonso do Oliveira Castro? Eaquella lambugem, que vosmecè,deu ao commandante OlavoVianna, que lhe qulz fazer me-lindrosa?

Mas, não vale a pena estar arelembrar ou remexer essas fo-ridas do meu coração... Bastaos "feridas" que eu tenho tidoa paciência de aturar por vos-mecê, d. Federação.

Escute, comadre, esta òonfls-são que eu quero fazer no diado seu anniversario natalicio:so vosmecè não fosso esse mu-lheráo forte quo é, campeã jáenjoada de ensopar as suas ri-vaes no remo, no water-polo ena natação, franqueza que euacabava com esse meu eternoamor "suicidando" vamiecè...Dava-lhe uma remada e. gcito,

que vosmecè ficaria "separada",senão da sua madrasta C. B.D., ao menos desses meus con-vencidos rivaes!

Como, porém, sou fraco o omeu. fraco é ver vosmecè cadavez mais formosa, mais sciritil-lontc, mais osplendente, nãocommetterel esse "remicidio".

Aqui ficam minhas felicita-ções calorosas. E logo, á noite,estarei na sua festa, afim de c-r-guer o meu cepo daguaraz, pelasglorias e prospsridodes da co-madre, de seus filhos e do meuafilhado.

BACTJRA'0

O segundo tiro, batido por Ernesto,ainda com o campo cheio de genteesse sim, íntrou, paru satisfaçãomaior dos honrados adeptos do S.Christovão e pnra que

' o Flamengosoffressc uma derrota injusta, comoprêmio tio seu heroísmo do inutilizarum a um ao3 In-islentcs ataques doslocais durante o prolongado domíniodestes.

E depois, ainda lemos, como ironiasuprema entrevistas de Amado conce-didas a veteranos chronlstas que de tãovelhos já não tem mais a consciênciados factos ü das cousas, onde se vêa gratuita aífirmativa de haver ogrande keoper reconhecido a legiti-midade do penalty, quando a verdade,só desconhecida pelos collendos Ma-thúsalórn n que o consagrado cam-peão, multo ao contrario, recusa duascouswt, e o faz com muita hornbrl-dade: ter havido qualquer penaltye liaver dito a quem quer que sejareconhecei- a existência de tal falta.

No amor indefectível á justiça e áverdade encontrámos nós a nossaúnica paixão e a razão ú\> sêr dasnossas convicções.

No mais, cousas da antigüidade...GRAMURY.

Uma data querida e glo-riosa dos sports nacio-

. naesA FEDERAÇÃO BRASILEIRA DOREMO COMrLETA, HOJE. 32 AN-

NOS DE EXISTÊNCIA t,

Ha 32 annos, na data de hoje, oespirito emprehendedor, persistente eenérgico do saudoso almirante Er-nesto Midosl fez surgir, sob bases so-lidas, a primeira organização federa-tiva dos sports nacionaes, destinadosa educar physloamente a nossa mo-cidade.

Depois de muitos esforços e contra-riedades, depois de uma árdua bata-lha sustentada desde 1895 por Midoslc os poucos enthuslastas de seu lindoideal, a 31 de julho de 1897, fundava-se a União de Regatas Fluminense,que, depois de ser Conselho Superiorde Regatas, adoptou o actual e glo-rioso nome de Federação Brasileiradas Sociedades do R-smo.

A acção desta velha entidade, aquem devemos o desenvolvimento dossports náuticos em todo o Brasil, temsido marcada por uma serie crescentede iniciativas v notáveis, em que seobserva, do par com a preoecupaçãosportiva, uma aievantada dose decivismo, de desejo de ser útil á pátria.

Ninguém lhe poderá negar essetrabalho grandioso que ahi está, pa-tente e brilhante, na formação de ho-mens robustos e destemorosos e nacriação dessa guapa maruja de elite,que é a reserva naval de 2.* categoria.

Prestigiosa i>elo seu passado e glo-rias sportivàs, entre as quaes avultaa de campeã dos sports náuticos tíoBrasil, a Federação Brasileira do Re-mo é bem merecedora das saudaçõesenthusiasticas com que todo o sportnacional a festeja hoje.

Nestas linhas deixa o "Diário Ca-rioca" os seus mais quentes ap-plaitsos.Váo felicital-a como a grandec nobre instituição que c.

T H E A T M. ©

PorSOSOOO

Décimo, 5S000

| HABILITAMOS

Os espectaculos da Em-presa Viggiani

ESPECTACULOS DE DESPEDTOADA COMPANHIA GEORGES

MILTON

Sensacional programmaA Companhia Georges Milton que

foi a alagria do publico Ce theatros.durante quasi um mez, fez, hoje, seusadeuses a nossa cidade, realizando, noTheatro Lyrico interessante especta-culo de despedida. Constitue program-ma dessa jovial e brilhante soirée arepetição da opereta "Deshabillcz-vous", quo tamanho suecesso alcançouhontem, á noite é da sensacional "Re-

vista das Operetas", organizada cotnos melhores números das peças quefo.-mam o repertório da sympathioa e.applaudida troupe.

Hoje, portanto, no Theatro Lyrico opublico deliciar-se-á com a graça, averve e o encanto de Paris, personali-zados por Georges Milton, Alice Cocea,Christiane Dor, Danielle Bregia, Pier-re Meyer, Margueiite fhibault, Yvon-ne He.rnold, Jean Monet, Henry Mar-chand e seus companheiros de suecessoe de gloria.MOISEIWITSCH REALIZA, HOJE, V

TARDE, UM RECITAL DEESTUDOS

Dá, hoje, seu ultimo concerto, á tar-de, que é tambem o ultimo da assigna-tura cumulativa Vecsey-Friedman-Moiseiwitsch. o grande pianista russoBenno Moiseiwitsch, que o nosso pu-.blico e a nossa critica não s-3 cançámde applaudir e elogiar.

O característico do recital de lostomais no Lyrico, é que é constituído deestudos, sendo uma serie symphonica,de Schumami, 10 de Chopin è tres deLiszt, o que eqüivale a um extraordi-nario acontecimento artístico para onosso mundo musical. Moiseiwitsch tãocedo nao voltará a visitar-nos e daitia enorme procura de bilhetes o quefaz prever uma sala completamentecheia.••LES AFFAIRES SONT LES AFFAi-RES", EM SEGUNDA RECITA DE

ASSIGNATUURAA Companhia Maurice de Feraudy

que foi n?cebida com os melhores ap-plausos. pela elite social do Rio de Ja-neiro, reunida na bella sala do nossoprimeiro theatro. leva á scena. hoje.cm segunda recita de assignatura:"Les affeires sont ;es affeires", a ri-gorosa e emocionante íicça d-2 OctaveMirabcau que é uma das grandes co-rôos cie gloria do notável artista, so-cictario da Conieciie Française, nossohospede.ESPECTACULO DE DESPEDIDA DE

MALINI

O admirável prestidigitador, o fanio-so illusionista que alguns dias divsrtee maravilha' o publico da elegante"bolte" do Passeo Publico, dá, hoje, ánoite, seu ultimo espectaculo, ali, parao qual organizou programma dos maisattrahehtesi inteiramente constituídode novidades, a-s que maior suecessotem obtido haG suas grandes c repeti-cls.s lorünées i>e!03 Estados Unido-;.Málirü levará por certo ao Theatro Ca-sino, hòjel ã noite, enorme multidãode apreciadores da sua arte difficil çcuriosa.

"LIVRARIA ALVk.5

Livros colleelacs o acadêmicos, —auA do oúvtdou. iqb.

No Carlos Gomes

A SENSACIONAL PREMIE'RE DEAMANHA

Amanhã, realiza-se no tradicionaltheatro da Empresa Pasehoai Segre-to, onde triumpha ha dois mezes aGrande Companhia Margarida Max,da Empresa M. Pinto & Cia., á sen-sacional premlére de "Onde Está oGato?" a segunda revista desta tem-porada que, certamente repetirá a fa-çanha de "Guerra ao mosquito".

Firmada por autores conhecidoscomo Luiz Iglesias e Geysa de Boscoli,com a indispensável collaboracão dos'•reis" da reviste Marques Porto-LuizPeixoto o uma musica simplesmenteestupenda de M. Grão, J. Aymbcré,¦f. Thomaz, Sá Pereira com monta-gem grandiosa e surprehendente, apeça alcançará o suecesso que toda acidade espera.

E não é outra a disposição do elen-co, maravilhoso quo o publico já co-gnominou de "modelo". Do CarlosGomes sahem hoje as maiores novi-dades para todos os outras theatros.

Margarida Max, Pinto Filho, Ama-deu Santarelli, Danilo de Oliveira,Grijó Sobrinho, João Martins. LuizCalazans, Ohtvo de Barros (ensaia-dor), Pedro Dias, Rubem Lorena, DoraBrasil. Edith Falcão. Elsa Gomes, GuyMartinellc, Sarah Nobre, uma turmaincomparavel auxiliada por estes doiselementos de exito que são Lou e Ja-not e suas 26 "girls" e a OrchestraBrunswick.

Pelos titulos suggestlvos dos seus 35quadros, se vê quanto interesante é anova revista, cuja estréa é o aconte-cimento theatral maior deste mez.

São'elles: I — Prólogo; II — Suici-dio do autor; III — No outro mundo;rv — Lou-Blacks; V — X; VI — Fe-ministas; VII — Calazans; VIII —Hortencias; IX — A delicadeza étudo; X — Cherchcz ia femme; XI —Cadeirinhas; XII —Coisas da impren-sa; XIII — Os indiscretos; XIV —Lou e Janot; XV — Linhas cruzadas;XVI — Melody Broadway; XVII —Marinha, feminina; XVIII — Tercetohespanhol-, 2." acto I -— Thomaz Fora;II — Ópio; III — Onde está o gato?;IV — 15 de Novembro; V — Sapequi-nhas da avenida; VI — "38": VII —Amor de malandro; VIII — Serenataazul; IX — Vendedelra; X — Cabinetelephohicá; xi — Rübenstari; xii —Café com leite; XIII — Flor de ma-racujá; XIV — Eu quero uma mulherbem preta: XV — Calazans; XVI —Por que foi?; XVII — Trianon; XVIII— Final.

Temporada official"LE BONHEUR DU JOUR", DE 15.

GÜIRAUD, NO MUNICIPAL

Com "Le Bonheur du Jour", às Ed-mund Guiraud. foi inaugurada, no Mu-nicipal, a temporada official deste an-no. A peça de Edrnund Guiraud, ape-car de ser muito bem escripta, perten-ce ao gsnero do theatro "rococó", ge~nero que, positivamente, está fora demoda O;. se não fosse a. interpretaçãonotável qi» lhe dá o grande Feraudy,a noite de estréa teria sido bem desin-teressante.

A these é falsa. Aquella bondadeextraordinária do dr. Plessiers é rara,muito rara e quafil ridícula.

Nâo se pôde- ouvir nem um sorriso,as scenas ein que o dr. Plessiers falada condueta irreprehensivel de suamulher, após a sua falta. Ha o pro-verblo que diz que o "diabo depois df;velho se faz ermitão".

Foi, talvez, o que aconteceu á sraPlessiers.

Feraudy esteve notável no protago-nisto.. Todas as suas scenas foram jo-gadas de uma maneirai extraordinária.

Aimé Clariond ó o artista magníficoque o nosso publico applaudlu na tem-porada passada. Esteve esplendido noJean Plesaürs.

Marguerite Romannc bem na Ger-maine. Geneviéve Dubreint admirávelno~papel de mme. Plessiers.

Gabrielle Calvi poderia ter gritadoum pouco menos.

Os outros bem e a "mise-en-sceno"muito boa.

VOLPONEN. da R. — Não saiu, hontem, por

falta de espaço.

Club de Regatas doFlamengo

REUNIÃO DO CONSELHO DELI-BERATIVO

{V Convocação)Communieo, para os devidos effeitos,

que fica convocado, dü accordo com osEstatutos sociaes, o Conselho Delibera-tivo cieste Club, para rcunii--;-!.- na séiicsocial á praia do Flamengo, 63. ás 20,j0horas, do dia. 31 do corrente.

Qrdcin do dia:a) tomar conhecimento do resul-

tado da Commtssãp do Conselhojunto a Dirèctoiiá;

b) eleição de cargos vagos na Dirc-ctoria;

c) eleição de cargos na Mesa do Con-solho.

(a) .T. M. cia Luz Moreira.PRESIDENTE em exercicio.

No Trianon"QUE SANTO HOMEM!"

Continua agradando, no Trianon. acomedia do Munoz Seca — "Que San-to Homem". Original de habilidosatechnica e cheio de verdades, "QuoSanto Homem!", no repertoiro actualde Procopio, marca um dos seus me-lhores suecessos de gargalhadas.

UM CASO DIPLOMÁTICOProcop.o montará novo original.

Quando, ria temporada anterior, oquerido comediante pôz em scena"Peso Pesado", de todos tão lembra-do como um trabalho digno de serassistido varias vezes, Unhamos a cer-teza que outra peça do mesmo autor,viria encantar os espectadores da ele-gante "boite".

E pensando assim, estávamos cren-tes dessa verdade. Ao que nos infor-mam, "Um Caso Diplomático" come-diij que será estreada ainda esta se-mana, tem a assginatura de Fcnian-des dei Villar, isto é, o mesmo nomeque criou "Peso Pesado".

Procopio fazendo a leitura de "UmCaso Diplomático", advlnhou imme-chatamente a necessidade de um tra-tluetor que fosse, tombem, ágil na ma-neira de descobrir intenções • o detransmiti Ir ao nosso idioma, o effeitoparticular que a criação do cumedio-graplto hespanhol. guarda na sua Jin-gtia.

E deu a Edmundo íiys. O modernochroriistá que elaborou um livro comoShcherasadc, não desmentiu cm nadao mesmo perspicaz estylista que co-nhecemos das suas paginas'. Deu á suatraducção uma particularidade ele-gante e theatral.

No Theatro Republica"O PRÓXIMO CARTAZ"

Annuncia a Empresa M. Pinto &Cia., para esta semana as ultimas re-presontações da opereta fantasia "Oespelho da verdade", com a, qual

'a

companhia faz estréa.Ismeniai dos Santos, Luis Areda, Vi-

cente Celestino e Brandão Sobrinhonos principaes papeis, tém recebido ojusto prêmio aos seus esforços e comelles — não está do mais repetir —bem tem merecido os applausos de to-da a platóa a bella Luli Malaga e osbailarinos formidáveis que formam opai- "Uncar-Perly".

Em ensaios já muito adeantados, aopereí-a "Os gaviões", com musica domaestro Guerreio. Trata-se de umapeca moderna com parte sentimentale paris cômica das mais brilhantesNella fará sua estréa o actor ChavesFilho em um personagem tiplico e desuja interpretação tirará o maior i>ar-tido. "Os gaviões" têm montagem pro-pria e completamente nova e com cer-tezaiserá peca para ficar multo tempono cartas, muito embora a companhiatenha já. quasi promptos os ensaios d2"Os cãee de fila", e "O rei negro",que poi- esta ordem se seguirão no car-taa, A primeira representação de "osgaviões" está marcada para sabbadopróximo, sendo provável que sexta-feira não haja espectaculo paia ulti-mo3 preparos de montagem e apurode bailados.

No RecreioA "PREMIE'RE", AMANHA, DA RE-

VISTA "COMMIGO E' NAMADEIRA!"

Realizam-se, amanhã, imprebarlvel-.mente, as primeiras representações darevista "Commigo c na madeira 1", üeCarlos Bittencourt e Cardoso do Mó-nezes.

ENRIQUECEU DE ANTE-, HONTEM PARA HONTEME' verdadeiramente ' um homem desorte o Srir: Severino Ramos de Oli-veira, hospedado na casa de um seuamigo á Avenida dos Operários. 91, emS. João de Merity, pois ante-hontemtirou a sorte grande de 100:000$000 quecoube ao bilhete 2.312 o já hontemmesmo recebeu no "Ao Mundo Loteri-co — rua do Ouvidor, 139, onde o mes-mo bilhete inteiro foi adquirido, nobalcão do interior da loja. Hoje en-contram-se á venda ali os 50 Contosda loteria Federal, com os 2 númerosem cada bilhete e mais 10 finaes du-pios, inteiros 5S, fracções 1$, dezeni-nhas de fracções a 10$; 200:000$ por50$, fracções 5$ e 100 Contos por

'SOUfracções 3$, com direito a mais 10 fi-naes. Amanhã, 100 Contos por 25S,fracções 2$500. Sabbado, popularissimoplano da loteria Federal: 200 Contospor 20$, meias 10$, fracções 1$, semprecom os 2 números em cada bilhete "e

quarta-feira, 7, grandioso sorteio:500:000$00, por 180$, meios 90$ e fra-cções a 9$, com mais 10 finaes duplosalém dos que dá a própria loteria.. Sóno "Ao Mundo Loterico" — rua doOuvidor, 139.

As folhas que a Prefeiturapagará hoje

Serão pagas, hoje, na PrefeituraMunicipal, as seguintes folhas: Con-tencioso, Custas Q Porcentagens. Ava-liadores e jubilados, de A a I.

0 JANTAR DO BOTAFOGOAOS JOGADORES CARIOCAS

E A' IMPRENSADorringo ultimo o Botafogo Footbaü

Club offereceu, no magnífico palacetccolonial em quo tem installado a suasédc, um jantar aos scratchmen cario-car. e á imprensa, local.

Foi uma reunião encantador* e cor-dif.-1ls.sima, que deixou a todos que aella compareceram, uma grande sau-dade.

A directoria local desfez-s? cm ama-bilidndes e cortezias para com os seusconvidados, testemunhando a todos agrande sympathia que para os alvi-negros gozavam os jornalistas c scrat-chmen cariocas.

Estiveram presentes ao jantar, den-tre outras, as seguintes pessoas:

Sr. Paulo Azeredo, presidente do Bo-tefogo; sr.' Mario Nowlon, presidenteda. Amea; sr. Flavio Ramos, vice-pre-sidente do Botafogo; Rubens Pinto.Attlla. da Carvalho, do "O Jornal";Osvaldo Mello e Agostinho Forter. Fi-lho, pólos players do scratch carioca;Luiz Vianna, do "Correio da Manhã";Moraes Cardoso, da "A Noite"; Ceza-rino Cczar, pala "A Ordem"; Cezari-no Cezar, pela ,"A Manhã"; NelsonLoureiro, Raul eis Carvalho, presidenteda A. C. D.; sr. Oliveira Santos, pelo"Diário Carioca"; Raul Bruce, pelo"O Sport"; Mario Pinto Guimarães,thesourciro do Botafogo F. C; Hen-rique Meyer, 2° secretario; sr. AluizioTavora. commendadof Ellziario, Perei-ra Pinto, sr. Vietor Guizard, OctavioGuerra, Nestor D. Estrada de Barros,Alkindar Castilho, Togo Renan Soares,Murillo do Barros e Germano Haysnur.

Vários brindes foram feitos no trans-correr do ogape.

Quem primeiro falou foi o sr. MarioPinto Guimarães, director do club lo-caJ, que offereceu, ao tempo em quesaudava, os jogadores do tea meariocae os jornalistas presentes.

Em nome da imprensa agradeceu osr. Raul de Carvalho, presidente daAssociação de Chronlstas Desportivo::.e no dos amadores que fizeram partedo scratch, o pláycr Oswaldo de Mello(Oswaldinho); do America F. O., pordelegação dos seus companheiros.

A seguir falou o chefe da secçãosportiva de "Diário Carioca", o sr.Oliveira Santas, que saudou em rapl-das palavras os componentes do scra-tch vencedor dos bolonhezes.

Respondeu o sr. Mario Newton,agradecendo.

O nosso collega Raul Bruce, "Gra-mury", levantou, a seguir, uma saúda-ção aos paulistas, que haviam vencidoos italianos, firmando mais a superio-dade do nosso football.

Foi uma bella festa e a directoria doalvi-negio foi incansável no cumularde gentilezas os presentes, notadamen-te os jornalistas que tiveram por partedos directores do Botafogo, provas degrande sj-mpathia e íidalguia.

VIDA MUNDANAMISSAS

Rozam-BO, hoje, missas por alma d&ttscRii 1 n bèa pessoa-s:

Ooollln VnaconrellOH, lm 0 horaa, naigreju do N. S. de B3míHicceB«o.

Ernesto Cândido dos Stuitos I.nrn.áq 10 1|2 horas, uo altiir-mór cta Igreja,«o Silo Francisco elo rivttln.

Coollla doa tínntoo Ramalho, Aa 8hpr.v;, na lerreja. do Santuário cio Cora-c8o cio Mnrla, no Meyer.

Conogo .JoAo Gomes, fia 0 horaa, naIgreja do Bomflm, om Silo Christovão.

Clotlldo Fontoura Soares, ns 0 no-ras, mi Igreja de Silo Francisco doPaula.

D. Antonia Alves do Freitas, ás 0horas, na Iffrcja de S. José.

Lcouor Andrade do Mendonça., osB horas, na igreja do Divino Salvador,na Piedade.

Henrique Honorato Cursei, as 8 ho-rtw, na. nuiti-la do 8. Thlago de-Inhaúma.

Realizou-se, hontem,, ris 10 horatt,no altar-mór da igreja de S. Francilacjde Paula, a missa tio 7 dia mandada re-zar pela 1'nmllia do sr. Pedro Bulcão,lrmao do nef/jo prezado companheirodr. Fructuooo Bulcão.

O acto, que se revestiu d'o grande so-lennld.-.rte, foi assistido, alem de outrasquo nos escaparam, polas sogulntes pes-soas:

Américo Velloso, Antônio Pires o Al-buqucrtiuo o família, A. Sabota Uma osenhora, Familia Soares Pereira, FamíliaErnesto Vlcilgal. Francisco Gomes d'As-sumpçtto, Oonçalvea Júnior o família,João Vieira Goulart, d. Thorcui MonlzVianna. Armando Bulcão e sennoru.viuva Olulhermo Muniu, Miguel Calmo»Vlauna o aonhoru. Gullliermo- DutraOiümarite». Antônio Augusto Guimarães,Augusto de A. Góes, João Pedro Costa,Frederico Moraes. Joio Alv^s AfrontoJúnior, José Maria Tourlnho. CarlosGuimarães o senhora, Júlio Corrêa Mar-quês, Petrarca cie Mesquita, o família,Kugotüa Rosa de Mesquita, general Ma-noel Pereira cie Mesquita, Virgínia Gui-mantos, Amadeu Campos, Bcnjamln Re-aende Rols, Jo«ó Nunes da Silva, MariaMonlz aorci-llho, Carlos Veiga, c «enlio-ra, Antônio Alvos Rocha, Antônio Ro-mangueira, Bulcio Vianna. DyonlaioFranohlnl e família, Alexandre de Ar-gollo Bulcão, Luiza Flora Bulcfto Vlannu,Antônio Mendes de Oliveira Castro, J.J. Seabra, Manoel Reis, Collatlno Arai!-Jo Góes, José Antônio de Oliveira, JoséLinhares, Luiz Gallotl, Francisco, Plreae Albuquerque, J. M. Mac. Dowol daCosta, Be-atrla Buloãci, Fruotuoso Mu-ralis de Aragão, Joaquim Bulcão o faml-lia. Egydlo Alves Naznreth, Lúcia Oor-dllho Guimarães, Zuleldo Gordllho OU-velra, José Fernandes Seabra, GustavoPedreira de Freitas, Francisco Sodré, Lo-pes Rodrigues. Humberto Vianna o fa-mlllri, Edmuucio Mo-|'.«, marechal Ar-gollo o senhora, o Maria Martha Pires-

ENTERROSSopultou-se ante-hontem, no comitê-

rio de São Francisco Xavier o 3" ofllotalda Directoria Geral de Estatística, Anto-njo Cavalcanti do Albuquerque.

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Pharmaceutico Viademiro 'Fradesco da Silveira \

t

Granado & Cia., sentidoscom o fallccimento de seu ami-rro e piiarmaccutico em Victo-ria, Espirito Sanlo, convidamos seus amigos c parentes paraassistir a missa de sétimo dia

que pela paz da sua alma fazem oe-lebrar no altur-inór da igreja doNossa SÃihos-a do Monte do Carmo,quarta-feili, 31,, hoje, as 10 htras,

| confessando desde já a sua gratidão.

MOYIMEHTO MARÍTIMOENTRADAS DO DIA 30

"Maranguape", paqueto nacional, pro-cédénté de Belém."Ávila" paquote inglez, procedente deB. Aires."Dt-iiderá" paqueto Inglez, procedentede Hamburgo."Palatla" paquete allemão, procedentede Hamburgo."Zcelanciia", /paquete hollandoz, pro-cedento de B. Aires."Ararnquoiu" paqueto nacional, proce-dente de Rio Grande."Iíatlngu" paquete nacional, proeedea-to de P. Alegre. .

SAÍDAS DO DIA 30"Ávila Star" paquete inglez, para Lon-

clres."Ruy Barbosa" paquote nacional, paraHamburgo."Taquary", paquete nacional, para P.Alegre."Aspirante Nascimento" paqueto uaclo-nal. para Laguna."Laguna", paquoto nacional, para SãoFrancisco."Poiyguar" avlfio nacional, para PortoAlecrc.

VAPORES ESPERADOS DURANTEOS MEZES DE JULHO E AGOSTO

"Gotha", Europa - .. 0"K. Gusttif Adolí", Fllandla 10"Cap. Norto", Europa 10"Afíonso Felina", Manàoa 13"Puru's". Cabedello 10"Pirahy", Iguape jo

CÃES DO PORTO

"Ceylan", Havre"La Coruna", Hamburgo"Iguassu"', Londres"Etha", S. Francisco"Soutltein Cross", B. Aires"Deseado", R. da Prata"ltaimbé", B. Grande"Manaos", Belém"Holm", R. da Prata"N. Prlnce", N. Yorlc"P. Chrlstophensen" Suécia .. .."Cap. Arcona", B. Aires"Rodrigues Alves", Montevldéo .."Almanzora", Southampton .. .."Florida". Gênova"Iguassu"', Londres"Madrld". Bremen "Voltalre", R. du Prata"Duque- Caxias", Manaos"M. Sormlonto", Hamburgo .. .."Oranla", Amsterdam"Conte Rosso", K. da Prata ...."H. Monarch", K, da Prata .. .,"R. V. Eugenia'!; B. Aires .. .."Carl HoepcSeo". Laguna"Astrlda". Antuérpia"li. Warrlor", Londres"General Osório", R. Prata .. ..""Pedro I", Belém"Massllla". Bordéos"Douro", Sul"Alte. Alesandrlno", Hamburgo .."Darro". Llverpool"K. Güstaf AdreJ", R. Prata .. .,"Alegrete" N. Yor);"Western World-", N. Tork"Gotha", R. Prata ,. .."Manila Maru'", B. Aires"Bellc Isle", R. Prata"Cap. Norte", B. Aires

SITUAÇÃO DO CÃES, ITONTEMA'S 10 HORAS

Armazém 1 — Hiato naotonal "Dova",cabotagem; vapor nacional "Icarahy',cabotagem.

Armazém 2 — Vapor nacional "Laguna",cabotagem; vapor nacional, "Tupy",'cabotagem; \-apor (nacional "Anna",cnliotug-m.

Armazém 3 — Vapor hollandee, "Pro-cyon"; chatas diversas c|c. do "Blela",

Aimazem 4 — Vapor nacional "Stella",cabotagem; vapor nacional "Providencia",vapor nacional "Etha".

Armazém 5 — Chatas diversas c|c. doDanybryn"; chatas diversas c[c. cio"Cubano".

Armazém 6 — Vapor belga "lonier".Armazém » — Vapor americano "Wü-

liam Mc. Korney".P.tt. 10 — — Vapor inglez "Manta "do

Larrinaga", dese. de carvão; vapor lnglea"Sommc".Pateo. 11 — Vapor sueco "Gothla", des-

carga cio trigo; vapor nacional "Ama-rante".

Pateo 13 — Vapor argentino "Flumi-nense", descarga de trigo.

Armazém 15 — Hiato nacional "Pery-nas", descarga d'e sal.

Armazém 18 — Vapor nacional "Maran-guapo", passageiros; chatas diversas c|c.do "Almeda Star".

P. Mauá — Vapor Inglez "Ávila Satr-',passageiros.

ALFÂNDEGAEXPEMENTE

Ao director da Receita foi encaminhadoo processo &-e recurso da "Industrias Re-unidas F. Matarazzo", interposto do actoda Alfândega de Santos que, de accordocom decisão da Commissão da Tarifa,mandou classificar parte da mercadoria,despachada pela nota u. 119.CS3, de 1928,como obrus não classificadas cio ferro ba-tido, simples da taxa de 5400 por kllo, oque a recorrente pretende pagar a taxa,de $100 per kllo. art. 757 da Tarifa, comopoças para construecão de depósitos.— A consideração do ministro da Fa-zenda lol submcttldo o requerimento em,quo Oliveira Lopes. Silva & Cia., solicitaraa exoneração de José Pereira do Freitasdo logar tíe seu despacliante Junto à'Alvfondega desta capital.

VAPORES A SAIR, DURANTEOS MEZES DE JULHO E AGOSTO

"Demerera", Europa ,.. ."Southern Cross", N. York .... ."La Coruna", B. Aires"Matidtt"', N. York ,"Belém", Macau"Itapuhy", P. Alegro"Norther Prlnce", B. Aires"Holm". Hamburgo"Cte. Alcidio", P. Alegre"Araraquara", P. Alegre"Anna". Laguna"Itapacy", Imbltuba"Icarahy", P. Areia"Saverne", P. Alegre ,"Pedro Crlstophesen", B. Aires .."Iraty". iBuape"Itapoan", P. Alegre"Cap. Arcona", Europa"Pará", Belém"Itatinga", Cabedello"ltaimbé", Pará"Celeste", Caravellas"Mataripc", Laguna"Araranguá", Recife"Almanzora". R. Prata"Etha", S. Francisco"Madrld", P. AiegTe"Voltalre", Nova York"Ipanema", Cannavlelras"Florida". B. Aires"Conte Rosso", Europa"Oranla". B. Aires"M. E-irmlento", B. Aires .. .. ,,"H. Monarch", Europa ,''Itttjüba", Penedo .. '.. .."General Osório". Hamburgo .. .'"Massllla", B. Aires .. ."\Vost.crn World", B. Aires ..

'.'."Cte. Capelln". P. Alcçre .."Douro". Manaos '.. ;'"Carl Hoepclce", Laguna .."JK. Gustaf. AíloU", Hflaink"Bolle Isle", I-Iavrc ,.,"Manaos", Bolem ., .'.,''

PAUTA MINEIRAINSPECTORIA DO ESTADO DE

MINAS GERAES

Arrecadação do dia 30Do 1 a 30 .. .. ;.Em egual perldo do annopassadoPáúia semamil a vigorar do

a 4 de acosto.Café pilado, klloIdom, torrado, moldo ou não

358:59711002:473 :e6StíOOO

. 925:036r7CMI2D do julho

2*57045001»

Associação dos Empregadosno Commercio do Rio de

Janeiro 'jAVISO AOS ASSOCIADOS

Os Snrs. Associados que não forempontualmente procurados pelos cobra-dores, queiram requisitar os recibospelo Telephone Central 0076 ou resgH»tal-os na Thesouraria, das 3 ás 20 ho-ras. j

Em caso de mudança de residência,peclose igualmente o obséquio de com-municar á Secretaria.

Ary P. tlc Andrade Figiieira, 1" Síjicretario. ,

"BRASILECTÍUC"Está ãeveras Interessante o n. 6 do"Brn.sflectrie", revista publicada pelas Em-

presas Slect.i',cas Brasileiras, S. A., no la-t.oressc do st-.as filiadas no Brasil.'Merece especial destaque a pagina ar-«stlçamellte disposta, contendo uma sériedç optlmas priotographlàa dos novos boa-des cte Porto Alegre.

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IQUARTA-FEIRA, 31" DE JULHO DE 1929 y

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r ínStJ%ftiís cm mm WJr m^m v^ & m w/ Wsw: ^/

Mais uma realisaçao Ford que vem beneficiar oCommercio. a Lavoura e a Industria! Urh caminhàode 1-1/2 toneladas, perfeito sob todos os pontosde vista Construído dos materiàes mais resistentese apropriados que se conhecem.

Inspeccionáe minuciosamente o "chassis" do NovoCaminhão Ford. As vigas sào sólidas, o tubo detorção do eixo cardàm- offerece uma resistência In-vulgar e o eixo trazeiro, suspenso em trez pontos,e magnífico. Os seis freios mechanicos, de expan-sao interna, inspiram a mais justificada confiança. ;O tambor dos freios trazeiros é tão grande comonos caminhões de maior tonelagem, de sorte quea superfície de contracção dos patins ó mais do quesuffíciente para um caminhão de 1.5-00 kilos.

A mola deanteira, transversal, está provida de amor-tecedores hydraulicos "Hòudaijle't' e as molas tra-zeiras, parallellas, do typo "cantilever",.constituemuma mnovaçào valiosa, pois, diminuem considerável-mente o "peso sob molas"! t

O cambio é do typo universal, corn\engrenagens eeixos de liga de aço-chromo, tratado a fogo paramaior durabilidade. O eixo principal está provido de

rolamentos de~espnerasro contra-eixo ae roíarnen'"tos tubulares e o eixo da marcha-a-rè de buchasde bronze scientificamente calculadas. Tal cons-trucçáo assegura extraordinária resistência e func«cionamento realmente silencioso

As diversas "carrosseries" dos camihóes conside-ram-se equipamento extra. ,

— ¦¦ ¦ -- ¦¦¦ ¦¦!¦¦¦ ¦¦¦ ,, I ¦ , . _^-M—— ... I ¦ I ^— ¦ ,,,-¦¦. ,_¦¦¦...-- _, )

__________________

As grandes molas trazéiras, de 16 lâminas de .ex-cellente açò ao chromo, sào do typo "cantilever",calculadas para longa duração.

Ford Motor Company. Exports, Inc.

fí-ffíTf/j'^/^**/<-r>*#'#s#'*'r#*# ###.*• f***»*^**" #_**_?*#*#«\f #>#«*#### _'#-?'«»# #Sé>*#*#'###*k*'####'*'*#<' rt.+++f+4.tr*.rf+++*+0**+r**-*+++++*+**+*+++++++r++ r^rrtrtrrrrrrrrr+rrtrr-t r*-**r+*-rr§-r-rr4 *á*#_^*#4>4>###**>*^###-* a»*'****'

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Page 7: AÍ O NOSSO CANDIDATO E' O DA ALLIANÇA LIBERALmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1929_B00312.pdf · 2013. 9. 11. · num degráo da escada o levara automaticamente acima, deixando-lhe

rm/ma^m mmam wnmiiiHiijppww ' 'ti^^simmmm^-mmm^^mmimtmi>^mm^'<^

SPOKTb- yUARTA-Jí-ElKA, '6L DE JULHO UJü 1929 SPORTS

as mscripções de hontem no D>CJ0C3OC3Oir3OCDOC=3OCSOC=>OCZ5OC=>0C=>i

erby Club saiu um bom programmaOC=OC=>OC=3OC=3OC=>0C=30C=>C

NO HIPPODROMO BRASILEIRODécima reunião ordina ria — Resumo technico

estatis tico(Con clusão) ,.

Jockeys e treinadores ganhadores e prêmios totaeslevantados na 10a reunião ordinária do bello Hippodro-mo Brasileiro, na Gávea, rea lizada no dia 28 dc julho:Jockeys Prêmios(7) J. Salfate, 3v, 2s .', 14:8001000(3) J. Canales, lv.lt. ... .. .. . .. . . 30:080$O00(5) R. Freitas, lv, 3t. . .¦ 6:080$000(4) A. Rosa, lv, ls , 5:800$000(6) A. Feijó, lv 4:1)00$000(4) I. Freire, lv. .. .. 4:000$000(2) K. Popovits, lv 4:000^000Outras collocacões 11:220&000Prêmio a criadores .. 500$000

1 c=^o<=joc=3oc=aocrr?oc==3o<==>oe=joc=^o<==joc=3°<==^°<=^oG=^°c=^oc==>o< 'Qg=iiiC30C3 {==0c=3oc=30c==>oc=5ocrDoc=3o<rr3ocrDocr=30cr30{rr30c 5Q( >OÇ=3Q< >'|C=>OC=>OC

Total .: ... 80:480$000Treinadores PrêmiosJ. Lourenço, 3v 39:000$000M. Mello, lv 5:000$000'J. Mendes, lv . 4:000$000E. Moreira, lv 4:000$000A. Azevedo, 1 4:000$000E. Freitas, lv ....... 4:000$000Aggeu de Souza, 1 4:000$000Outras collocacões . 15:980$000P remio a cr iador

TotalPrêmios distribuídos

Primeiros logaresSegundo logares . . ...Terceiros e quartos logares . .........Prêmio e criador . . . • • i» ?;

Total . . » • .* •

5001000

80:480$000

. 64:000$000

.. 12:800$000„ 3:180S000

500$000

. 80:4801000Messedaglia

Jockey ClubA Commissão Directora de Corri-

cias e msua sessão de hontem — parajulgamento da reunião de domingoultimo, resolveu tomar as seguintesdeliberações:

a) —íiuspender até 12 de ageitopróximo o jockey Timóteo Baptista,per infracção do artigo 152 do código,nu prêmio Santarém;

b) — multar enr 200*00 o JockeyJosé Salfate, por infracção do arligo1 tio do Código, ao prêmio Ipanema;

o.) — tornar sem effeito a matrl-cuia concedia :io aprendiz OsmanyCoulinho de Souza;

d) — suspender até 31 dc dcaem-bro do corrente anno, com prohibiçáode entrada no hippodromo, o cavalla-riço Ildeforvja Braga Pinto, matri-cuia õG5, por Infracção do artigo 3cio código de corridas;

e) — ordenar o pagamento dosprêmios.

Na PaulicéaCOMO X. RATO PERDEU

7' •prêmio — "Eliminatório" — Pro-cjrir.tos nascidos no Estado, desclra 1" dojulho de 1920 — 10:0005000 e 2:0C0$O00— 1.400 metros.ARGOS, masculino, castanho, São

Paulo, 3 annos, por Tic Tac IIe Argentina VI — de proprieda-de do sr. conde Rodolpho Crespi,jockey Guilherme Greme, 55 kl-los 1°

X. Raio, SalustiáriO Baptista, dókilos 2"

Pactotum, O. Mendes, 55 kilos .. 2"Famoso, M. Perez 0Uberaba, G. Guerra 0

Venceu por 2 corpos; do 2" para oo', d? pescoço.

Tempo, 90 2|5".Rateios: do vencedor. Argos (1).

17S700; dupla., com X. Raio, (15;,23$00O.

Placé n. 1, Argos, 17*000; n. 5, X.Raio, 2165000.

Poules vendidas e rateios eventuaes'- Arpos 243.0 17*700- Factottun .... 75.0 575100

a — Uberaba 62.2 695200l — Famoso 133.8 32$ 100â-X. Raio .... 24.4 176S500

Total 538.4DUPLAS:

12 196.4 43$70013 201.8 42550014 296.4 28$90015 37.2 230S90023 103.4 83S0OO24 107.4 80SO0025 11.2 769310034 Dl.8 93S50035 12.0 716SO0O45 16.4 523$9Ü0

Total 1.074.0Movimento do parco: 17:0145000.O vencedor foi criado pelo seu pro-

prietario, nasceu no Haras Milano, cmSão Bernardo, e é tratado por Chris-tlano Torres.

DESCUIPÇAO DA CARREIRAUberaba foi o primeiro a partir, se-

guido de Argos, Famoso, X. Raio eract-oium. O filho de Imlady conseguiu;ib:ir iuls dois corpos de luz, mas nawtta dos 000 metros foi facilmente ai-ceneado pelo filho dc Tcstaíerfo. Este,uma vez na. frentoj galopou íacil sté ovencedor. X. Raio que aos poucos me-Uiorara de coUoeaçilo, entrou na rectaüe chegadji, em sestmdo, posição qriéconservou a.tó o vencedor, a despeitoüo forte atropelada final de Factotum,<iue so collocou em terceiro.

Grande Prêmio "Im-

portaçãoEsta prova official que faz lambem

parte cio programma da importantereunião clc domingo, no Derby Club,fei instiuide, em 1918 e tem sido reall-zada alternadamente nos dois Ilippo-dròmòs deste, capital.

Disputada sempre em 1.750 metros,as seus resultados, até ó anno passa-do, foram os seguintes:

1918 — (-Jockey Club) — Em 1.","Cenguleirc", Brasil, por; Periclès eKingfield Grecn, do sr. F. J. Lund-gr-en, jockey E. Rodriguez; em 2.",Minoru' o em 3.", Othelo. Tempo,114 3|5.

1019 — (Derby Club) — Em 1.',"Maroim", Argentina, por Américo eMRnilla, do sr .R. Lamaycr, jockeyE. Rodriguez; em 2.", Kitchner e em3.", Gararoi. Tempo, 114 2|5.

1920 — (Jockey Club) — Em 1.","Moonstone", Argentina, por Mebaric Ma Chorie, do sr. A. J. Chavantes,jockey C. Fernandez; em 2.", Eclipsee em 3.", Turbulento. Temi», 114 215.

1921 — (Derby Club) — Em 1.","Kit Fox", Brasil, por Foxy Flyer eDalila, do sr. J. F. Assis Brasil, jo-ckey A. Rosa; cm 2.°, Alsaclano, o em3.", Mirante. Tempo, 112".

1922 — (Jockey Club) — Em l.°,"Nieblc", Argentina, por Irigoyen ouLe Samdritain e Escarcha, do sr. J.C. de Figueiredo, jockey E. Amuchas-tegul; em 2.°. Nubia e em 3.", Algarve.Tempo, 114 3|5.

1923 — (Derbv Club) — Em 1.°,"Rondeii", Argentina, por Pipperminto Viena, do sr. M. F. Telles, jockeyC. Ferreira; em 2.", Media Rlcnda cem 3.", Vesta. Tempo, 113 4|5.

1924 — (Jockey Club) — Em 1.°,"Tupan", Brasil, por Periclcs e Meda,do sr. F. J. Lundgren; jockey C.Fernandes; em 2.°, Primasia c em 3.°,Tymbira. Tempo, 115".

1925 — (Derby Club) — Em 1.°,"Tanguary", Brasil, por Sin Rumboe Miss Florcnce, do sr. F. J. Lund-gren, jockey P. Zabala; em 2.", Ma-ranguape o em 3.", Bruce. Tempo,115".

1926 — (Jockey Club) — Em 1.","Gahypió", Brasil, por Anyquim eTapitànga, do sr. F. J. Lundgren, jo-ckey C. Ferreira; eni 2.", Riga e em3.", Peter Pan. Tempo, 106". (A provafoi corrida nesse annos, -excepcional-mente, em 1.700 metros).

1927 — (Derby Club) — Erti 1.°,"Ultimatum", Brasil, por Conde Lu-canor e Qulnina, do sr. J. M. de Al-meida, jockey F. Biernascky; em 2.",Electrico e em 3.", Audiência. Tempo,118 415.

1928 — (Jockey Club) — Em 1.°,"Vulcain", Inglaterra, por Biink eBlarney, do sr. A. S. Azevedo, jockeyC. Ferreira; em 2.", Franco. Tempo,115 115. (Correram apenas 2 animaes).

Disputarão o G. P. "Importação,este anno. os seguintes animaes:

Ulises. 54 ks. — T. Batista.Puritam, 54 ks. — B. Cruz Júnior.Petulante, 54 ks. — R. de Freitas.Portugal, 50 ks. — D. Morris.Rilmtejo. 53 ks. — A. Feijó.Politico. 54 ks. — D. Suarez. .Funchal, 53 ks. — D|corrèr.

Cadum não leva pre-tensões

. O cavallo Cadum confirmou a suauiücripção no G. P. Dr. Frontin.

• ;âo sendo o filho de Fackoyum dosnomes em evidencia, no momento.l»'«uramos cuvir o seu treinador o«'¦ Trajano de Carvalho que noscI.kso o seguinte:

— Cadum não leva pretensões, con-firmamos inscripçào porque não haoutra carreira no domingo.

Aos que conhecem as bcllas alltu-des .sportivas do sr. José Carlos tíeFigueiredo, a confirmação do Cndumestá amplamente explicada.

Jockey Club de SãoPaulo

REUNIU-SE A .COMMISSÃODE CORRIDAS

Reunida, ante-hontem, â tarde, acommissão do corridas do Jockev-Clul;de Sáo Paulo resolveu o seguinte:

Encaminhar á directoria, para ap-provação de suas dotações, o projectodo inscripções para as corridas do pro-ximo domingo, dia 4 de agosto proxi-mo futuro;

suspender, até o dia 29 de agostopróximo futuro, o aprendiz AdaigisoMendes-.' por infracção do paragraphò2" do art. 120 do código de corridas,montando "Pcrdita", no pareô "Com-binação";

conceder matricula tle cavallariço aAugusto Lima Oliveira; e

consentir que o "cavallariço Germi-

niano Franciso Pereira, passe aprestar seus serviços ao tratador Bra-ai A. Bernardini.

Grande PrêmioFrontin

sDr

A PROVA MÁXIMA DO DERBYCLUB SERÁ' REALIZADA DO-MINGO, NO ITAMARATY, PELA

38' VEZO Grande Prcmio "Dr. Frontin",

quo será disputado, mais uma vez, do-mlngo proxirrh no Hippodromh doItamarriy, ó, sem duvida, a mais si-gnifleativa dos provas clássicas que oDerby Club faz realizar armualmente.

Instituída cm 1391, como homena-gem ao sr. Paulo de Frontin, be.ne-mérito presidente da, sociedade, estaprova apenas deixou de ser realizadaem 1893.

JTrftrezOiioliH, por Mourlc o Toos,uma égua franceza que se celebrizouem nosso turf,- foi o primeiro animala t><;revcr-£tí entre os ganhadoresdo "Grande Dr. Frontin". A valo-mst>, representante da Coudelaria Vil-lalba teve, então, por piloto, o sau-doso Francisco Luiz, um dos profls-sionaes mais hábeis daquella época.

Soberano o glorioso tordllho, porLe Snmaiitain e Bien Aimée, levarr-tou o "Dr. Frontin" em dois annosconsecutivos, em 1908 e 1909, sob adirecção do grande jockey patrícioDomingos Ferreira. O babll proflssio-nal ganhou ainda a prova no annosubsequente, com o cavallo Ideal, doStud Campo Alegre.

Até 1906, este importante clássicofoi corrido cm distancias que variaramentre 1.750 c 2.400 metros. Do 1907a 1918, foi disputado sempre em ..3.200 metros, cujo melhor tempo per-tence ao cavallo Calepino, do StudAlbano de Ollveirr, que registrou ..210" 1|5, cm 1914, derrotando Robsl-Hon, Biguá o outro3 bons "porfor-mers".

A partir de 1919, passou a serdisputado em 3.300 metros, distanciaque ainda este anno será observada,e cujo "record" é detido pelo cavalloargentino Ramalero, do Studo Cha-vantes, que marcou naquelie mesmoanno 208" 3j5, record esse que diffi-cilmente será melhorado ou mesmoegualado, dados as condições actuaesda pista do Itamaraty.

Nenhum produeto indígena consc-guiu até agora inscrever-se entro o.>laureados do G. P. "Dr. Frontin".Entretejnto, dois dos nossos melhores

Aprompto c Tanguary. — tiveramactuaçâo destacada na grande prova,aquelle secundando Mehcmet Ali, em1925 e, este classificando-se tambemsegundo de Middlo West, em 1927.

Damos, a seguir os resultados dagrande prova nos últimos dez annos:

1919 — 3.300 metros — 25:000$000Em Io, Ramalero, Argentina, por

Saint Wolf e Rosalvlna, do sr. A. J.Chavantes, jockey O. Femandez;' cm2", Pactolo e em 3", Scrvio.

Tempo, 208 3j5.1920 — 3.300 metros — 25:0005000.

Em Io, Llniers, Uruguay, por Pillo eLa Cigole, do sr. José Carlos de Fi-gueiredo. jockey P. Zabala; cm 2", Tic-Tac e em 3°, Miau.

Tempo, 210".• 1921 — 3.300 metros — 25:0005000.Em Io. Maclnitrndor, Inglaterra, por

Huon II o Shot. do sr. F. Carvalho eSouza, jockey C. Fernandez; em 2",La Veloce e em 3°, Tic-Tac.

Tempo, 211 1|5.1022 — 3.300 metros — 25:000$000

Em 1", La Veloce. Uruguay. porDelarey e Epi de Blé, do sr. Jiüiano M.de Almeida, jockey T. Batista; em 2U,Testaferro e em 3", Pardal.

Tempo, 222 ÍI5. • ..1923 — 3.300 metros — 40:0005000

Em 1\ Black .Icster, Inglaterra, porBlack Jester e Mirida, do sr. RenatoLopes, jockey D. Suarez; em 2", Suns-tar e em 3", Mimosa.

Tempo, 213 1|5.1924 — 3.300 metros — 30:0005000

Em 1", Éden, Argentina, por SaintWolf e Espirita, dos srs. Bueno & Cou-tinho, jockey José Salfate; em 2", Me-tropolc e em 3", Mehemet Ali.

Tempo, 214 1|5.1925 — 3.300 metros — 40:000$000

Em 1°, Mehemet Ali, Argentina, porDiamond Jubiléo e Mellilii. do sr. Ro-dolpho Crespi, jockey T. Batista; em2", Aprompto e cm 3", Visigcdo.

Tempo, 219 1|5.1926 — 3.300 metros — 5O:0O0SOOO —

Em 1", Printer, Inglaterra, por Loren-zo e Ionla, do sr.. William Walkden,jockey Ch. Gray; em 2", Frayle Muer-to c em 3", Embaixador.

Tempo, 216.1927 — 3.300 metros — 50:000$000

Em 1", Middle West, E. U. A. N„por Midevay e Zulelka, do sr. U. V.Woolman, jockey F. Blernaczky; em2", Tanguary e em 3", Frayle Muerto.

Tempo, 217 4|5.1928 — 3.300 metros — 50:0008000

Em 1°, Frayle Muerto, Argentina,pov Juiz de Paz e Inajala, do sr. Ro-dolpho Crespi, joekey F. Batista; em2", Ramunteho e em 3", Lunático.

Tempo, 217 4]5.O campo da tradicional carreira,

neste anno. está assim constituído:Cascabelito, 53 kilos — R. dc Freitas.Vulcain, 51 kilos — A. Feijó.Ramunteho, 55 kilos — T. Batista,Midtllc West, 54 kilos — F. Bucr-

naczlcy.Taciturno, 54 Icilos — J. Salfate.Pons, 55 kilos — A. Molina,Metálico, 53 kilos — D. Suarez.Cadum, 55 kilos — I. de Souza.

As montarias de Redu-zino

Para domingo o Jockey Reduzino deFreitas Jã tem contratadas ns seguintesmontarias: Percy, Samoun, Petulante eCascabelito.

Cordialidade jornalis-tica

Nel domingo, festejt|\do a passa-gem do anniversario'de Ad.ialmc Cor-rêà, nosso collega do ''Correio daManhã", os seus com.oanhelros assi-gnaram a seguinte mensagem: ',

"Adjalmc — O dia dc annos seriamuito alTorrecido se não fosse o pra-zer que se < tem em receber os presen-tes, isto é, as pessoas que se apresen-tam com a ssuas saudD/ções., O fa-zer annos — não parece — é iim bu-raoo. Proteo. que adivinhava o fu-turoj assim dizia. E hal muita razãonisso, pois endo, anno que se passa émais um pa«iso cavado, dado paraalém, na corrida para o Além. Ser ve-lho c mérito. Esse cmcrüo faz lembraro Zabala, que aqui não pócle deixarde ser notificado, não existisse entrenós o Yorio...

E como o dia de hoie. cheio deRraça.é, caro, Adjalme, todo teu. dosteus annos, queremos a; tua anivuen-cia, para, assim; depois de teres an-nuido, contado mais um anno, é oque desejamos dizer, sentires que tefelicitamos cem, sincera.. .edade. —Rio de Janeiro (na Gaveco, 28 cio ju-lho dc 1929 (na pista). — (aa.) ÁIc-xandre Rilxúro (rè;'.-,ilátbr), Clcantho.Tiqniriga.'. Oçlyr Rn Çqutto, Satyro daRocha.. Raul tlc Carvalho, HomeroOamplsta, Manoel Valíe Júnior. RaulGonçalves, Iberê Goulart, AlbcríoSmith, E. Manirtlc, Alfredo Ford. Wla-cUmir Santos Manfredo Liberal, Ifen-rique dc Oliveira, Corrêa Lccks, Bri-cio Filho, Domingos Iorir»."

Opiniões... OpiniõesEm corrida,',', quasi sempre, ns

opiniões são geradas ao impulsodos interesses o alimentadas pelooclio ou pela sympathla.

E' commum vèr-ás um nnimnlsem chanes, corrido na molhovtechnica »>or um joíkcy sem ia-ma attingir um terceiro ou tunsegundo penando. A opinião dointeressado, daquelle qui arris-cou mal o seu dinhciio, vem lc;;odefinitiva: não fosse corrido porFulano e feriamos ganho.

Entretanto é ' corrente cttigriJhd/JB provjjfl assistirmos pro-fis»iono.es de nomeada, confundi-rem as distancias e fazerouicarreiras abnixo da critica. Abia opinião vem logo: — o cavallonáo conseguiu ganhar, não òòii •seguiu colUwiir-sc, etc —

O turfrnau que olliar friarnen.te o G. P. Districto Federal,examinando or, valores hlppicosque flgiu-aram nelle, encontraraexemplos quo illustrem o nostoasserto.

Mas, no que tange a interessase antlpathiiis temos um caso ty-pico nesta prova:

No momento da salda o cavai-lo Thompson foi sobre Quetxu-me, quasi so verificando umacollisão.

Da archibaricada partiu umgrite: tourada, indecência, Sai-.fite tirou o Girante de carreira!Náo, não foi Guante, foi outro,

Quo maldade!Um instante depois se apura-

va que o n£cldcnte se dera en-tre dois animaes do mesmo trei-nador.

Ninguém mais disse nada.Desde que assim era, o partidodesapparecia.

Calculemos que decorresse ocaso entre duas forças de pro-prletarios e tr.inadore3 diífe •rentes?

Associação de Chronis-'

JW. tas Desportivos ^CONCURSO DE PALPITES ^A DE TURF

Com o resultado da corrida dc do-mingo. no Jockey Club, passou a ser aseguinte a classificação dos des pri-nieirps collocados nos concursosabaixo:

TAÇA "OLIVALvCOSTA"1—J. A. Campos 79—1302—Iberê Goulart. 71—1283—Francisco Calmon .. .. 74—1274—Domingos Iorio .. .... 79—1265—A. Machado Filho .. .. 78—12G6—H. Camuista 7li—1267—A. Corrêa 75—1258—Odyr do Couto 7G—1249—Avelino Dias 72—123

10—Wladimir Santas 71—122TAÇA "A. C. D."

1—H. Câmara 74—1262—Celio dc Barros .... '.". 70—1193—Samuel Babo 64—1164—Edgard Brandão 67—1145—Albertlno M. Dias .. .. 72—1136—Oscar Medeiros 63—1137—Mario Villcla 70—1108—Oscar Chaves 67—1109—Scgada.s Vianna- 65—106

10—Augusto Chaves ¦„ rG4—104

TAÇA "O GLOBO"1—A. Corrêa 1122—Wladimir Santos 1203—J. A. Campos 1184—H. Oliveira 1175—Celio de Barros 1176—Avelino Dias 1177—Vallo Júnior 1158—F. Calmon 1159—A. F. Machado 114

10—J. Almeida 112

TORNEIO MENSALApuração final do mez de julho

1—Alulzio Quintella 22—332—José Lobato 21—323—Albano Castro 19—324—Domingos Iorio .'Vi 20—31C—Lauro Mamede 20—316—F. B. Coelho 20—317—O. Guerra 19—318—Fernando Silva 20—309—Corrêa Locks 19—30

ic—Arrlaldo Campos 18—30e outros com menor numero de pontos.

Captai regressa á BahiaO potro Captai de propriedade do stud

Cntharlno. o aqui a cargo do sr. One-siphoro Pinto, deve ser embarcado paraa Bahl,\, no rjo.-ilmo dia 2, no vapor"Para".

Captai nasceu e foi criado no HarasCatharlno. I

Na MoócaCOMO UBAIA GANHOU O PRÊMIO"INITIUM"

Prêmio "Initium" — Produetos de3 annos, nascidos no Estado, sem vi-ctoria — 4:000$ e 800$ — 1.300 metros.UBAIA, feminina, alazão, 3 annos,

S. Paulo, por Perrier e Sarrasl-ne, de propriedade do sr. Lin-

• neo de Paula Machado; jockeyGuilherme Guerra, 53 kilos. . . 1"

Galaor — Guilherme Greme, 55kilos 2°

Florlsta — Oswaldo Mendes, 53 kl-las 3"

Bandoleiro — Manoel Perez, 55kilos 0

X. P. T. O. — Salustiano Baptista,54 kilos 0Venceu por 2 corpos, do 2° para o

3°. 2 corpos.Tempo, 83 l',5".Rateies: de vencedor, Ubaia (2),

10S; dupla com Galaor (12), 15S900.Placé: n. 1, Galaor, 10Ç400; n. 2,

Ubaia, 10S200.Potücs vendidas e rateies even-

""Galaor 58,4 81S800

Ubaia 485,0 9S300X. P. T. 30,6 156S100

Florlsta 15,0 318S600Bandoleiro. ... 8,4 368$900

xotar oí-i,*Duplas:

12 321.6 15S90013 30,0 256S10014 24.3 260S50014 16,8 304590023 91,2 56S10024 ' 115,6 44S30025 .... 40.8 225S50034 " '4,6 1M13S70035 .... 3,8 1:348520045

' .... 1,2 4:269$300

Total 640.4Movimento do pareô, 13:2925000.

DESCRIPÇAO DA CARREIRAFlòrista, Ubaia, Bandoleiro, Galaor

e X P. T. O. partiram nessa o;dem, Afilha dc Miau, dando violento impul-so á corrida, destacou-se alguns cor-pos. No melo da recta opposta. Galaorcollocoü-se em terceiro. Assim corre-ram até a setta dos 2.000 metros, pon-to em que Ubaia e Galaor passarampela ponteira. A filha de Penicla to-mou à frente, mas teve que resistir áviolenta atropelada de Galaor, que secollocou cm segundo a um corpo.

Derby ClubPara n. corrida de domingo próximo,

foi organizado o seguinte profiTamma:Grande Prêmio "Dr. Frontin" —

3.300 metros — 50:000f000,

Cascabelito 53 kilosVulcain 51 "Ramunteho 55 *"Taciturno 54 "Pons 55 "M. West 54 "Metálico 53 "Cadum 55 "

Grande Prcmio "Importação" —1.750 me trás — 10:0005000.

Funchal. .Puritano. ,Petulante,Portugal. .Ribatejo. .Ulises. . .Político. .

D3 kilos54 "54 "50 »53 "54 "54 "

Prcmio "Brasil" — 1.750 metros —4:0005000. ,

Estimo 50 kilosLageado 53 "Conductor 55 "Alvorada 48 "Rápido.' 55 "Pardal. 53 "Franco 55"Gladiador 53 "

Prcmio "Itamaraty" — 1.800 me-tros — 4:000$000.

Halo. 50 kilosTabu 50 "Yara 48 "Bonina 48 "Rouxinol 50 "Zig 50 "Japurá 48 "Mon Talisman 50 "

Prcmio "Progresso"tros — 4:000$000.

RonemaryTietêT. RuffoDanúbioLulitoGambettaValeteCônsul

Prcmio "Excelsior" -— 4:000$000.

DesejadoM. SarmientoCongoMaliciosoSamounProsaPodo Ser.VoloxlorPatifeLugo

1.750 me-

52 kilos47475553515554

1.C09 metros

54 kilos52 "53 "48 "50 "51 "53 "54 "47 "54 "

Prêmio "17 de Setembro" ~ 1.750metros — 4:000$000.

At MeidanPercyGentlemanEnnervanteVentajero. . . CarditoAdriáticoBalilaGcfahrlich

Prêmio "Velocidade"'tros — 4:000$000.

Kavakará --_. .PíiUtscsda ". .ArgosAlcieanoIvonAriette ,NegrinhaMeditedorMontalvoMinistro

Prêmio "Derby Club"tros — 5:000Ç000.

RavissantSolitárioUltimatumElectricoCulinanIbo. . . . . CalepinoEstylo

52 kilos55 "52 "50 "55 "51 "53 "55 "54 "

— 1.250 me-

55 kilos53 "55 "55 "55 "53 "53 "55 "55 "55 "

1.800 me-

51 kilos53 "55 "54 "57 "50 "50 "RO í»

Abertura do mercadodo turf

Mal se conheceu o interessante pro-gramma de domingo, começaram logoas apostas no "escuro", corno se dizem gyria do corridas. O ponto visadoerrj o G. P. Dr. Frontin, para o qualchoviam ns apostas.

Um banqueiro, aproveitando o en-thusiasmo, puxou do lapts e abriu co-tações do modo seguinte:

PONSRAMUNTCHO .. .MIDDLE WEST ..METÁLICOVULCAIN

.... 50.... 35.. .. 60.... 50

TACITURNO .......'.'.'. 40CASCABELITO 30CADUM 150

A REPLICAI

Outro banqueiro, depois de preten-der cobrir-se na abertu.a do seu col-ltiga, como réplica, abriu, para ai car-reira, as seguintlss cotações:

PONS ......" 80RAMUNTCHO ..' 35MIDDLE WEST 150METÁLICO 60VULCAIN 25TACITURNO 40CASCABELITO 30CADUM 500

Entre os que estavam em tomo damesa houve quem lembrasse a eleva-ção. de Metálico a 150, Cascabelito eTaciturno vi 100.

Na grande corrida dedomingo

A QUANTO MONTARÃO ASAPOSTAS?

Além da disputa do Grande Pre-mio "Dr. Frontin", a prova máximado Derby Club, que reunirá este annooito parelheiros de grande classe e denotável fé de officio, porporcionandoainda um novo embate entre Cepca-bsltto o Vulcain, as demais provas doprogramma de domingo estão deverasinteressantíssimas.

Dispondo de tantos attractivos, é dese prever, pois, que o "meeting" dedomingo resulte brilhantíssimo, querquanto á pa,rte social, quer pelo ladotechnico e quer ainda sob o ponto dcvista financeiro.

Em palestra,' hontem. com um altofunecionario da casa. das apostas doDerby Club, por oceasião dr^s inseri-pções. declarou-nos esse cavalheiro queestimava o movimento de apostas, nopróximo domingo, cm quantia supe-rior a 550 contos, achando que só aprincipal prova movimentará mais de170 contos.

Outro circumstente, mais optimis-ta, pensa que esse total ultrapassaráde 700 contos dc réis!

São esses as primeiros palpites so-bre o successò financeiro cia grandecorrida de domingo.

NO HIPPODROMO BRASILEIRO M

Décima reunião ordina ria — Resumo technicoestatis tico

Parelheiros ganhadores e prêmios totaes levantadosna décima reunião ordinária do bello Hippodromo Brasi-leiro, ria Gávea, realizada flno dia 28 de julho:Parelheiros Prêmios

Queixume, lv. ..: r.-.i -..-^ •.-.-.. ... . . . .1 30:000$000Utah, lv. .:,. .-...:. .m. . ., 5:000$00üIpê, lv. .. .., r.-.,:..;:. . . ., 5'. 000$000Finório, lv .; . . ... . . ,..: 4:000$000;Lande Fleurie, lv. .... . . :.-.,,. .> ... .7 4:,000$QOO.Tocaia, lv ;;•;, , . ., ,,,., 4:000$000Cacolet, IV ,,.,:,.::..,,.:., .... 4:000$000At. Meidan, lv ,.„ 4:000$000Ibo, lv ,.,..,..,...,,.., ..i.r.; 4:000$000Outras collocacões . . ....!..;,... 1.:. r... ,15:980$000Prêmio a criador .......:.-.:,. -.-. > .,:.. 500$000

Total ..'.'.;:(Continua)

• [• •! «im :•"«¦• f«' ;, 80:480$000

Messedaglia %

Exercícios de hojePara o Grande Prêmio "Dr. Fron-

tln", devem trabalhar hoje, á tarde,nn! pista do Derby Club, os animaesTaciturno e M. West.

LOTERIA FEDERALr 20:000^000

Lista geral dos prêmios da 170* cx-tracção realizada em 30 dc julho de1920 — 112" do plano n. 45.

, Prêmios sorteados41834 20:000$00038827 5:000$00058626 3:000$000

2 prêmios de 1:000?00012422 26605

7 prcmlos dc 500$000

1304 11842 35925 40380 5788963007 60896

8663238603899053489

17785411120981968327780353264055749305548C")58410661-14

19' prcmlos de 200$0OO

15082 16455 2229525887 28206 2826239695 47133 5081856422 50188 67726

54 premios dc

4411-l.ll) *A

0759148782301828970372794191850856549195845966405

9482150582590330165377134381151292550766208867869

100$00l)

460095721605226209311173778745646,52310556186218460550

225943407550995

4788111161749926561343604037246780543135799263887

Approshnaçoes41833 e 4183538826 e 3882858625 e 58627

Dezenas

41831 a 4184038821 a 3883058621 a 58630

400*000200$000100J000

40*00020$00010$000

TerminaçãoTodos os números terminados em

4, têm 2$000.O fiscal do governo, René Mostar-

deiro — Pelo director assistente, Ma-noc! Lute Pereira Bernardino, sub-Che-íe da Contabilidade — O escrivão, Flr-mino dc Cantnaria.

Todos os números termlnndos em05, 06, 07, 22, 25, 26, 27, 42, 80 e 89,tendo o carimbo do balcão do "AoMundo Loterico", e não estando pre-miados, têm direito á metade da quan-tia do seu preço acquisltivo, em bilhe-tes de outras loterias.

Todos os bilhetes que tiverem im-prosso no verso, em tinta vermelha ou-tro numero com a marca: dois nume-ros em cada bilhete, que 6 registradapelo "Ao Mundo Loterico" valem desspor cento (10 %) em todos os premiosdesta lista inclusive approximações cdezenas co mesmo dinheiro no finalduplo do 1" prêmio. -

— O "Ao Mundo Loterico" — Pagaos premios pela lista acima, visto amesma ser official.

Loteria do Estado do Rio25:000*000

Lista geral dos premios da 56* ex-tracção realizada em 30 de julho de1929 — 147* do plano n. 9.

Premios sorteados27406 25:000$00030628 3:000$00069254. ... 2:000$000

Z premios de 1:000Ç0005337 54944

56625

1230244134

706141432929142497583456862090438

4. prêmios dc S00$000

87655 89086 92034

10 prêmios de 200|000

23269 24845 3889246444 50076 75960

34 premios dc 100Ç000

3583 3715 527419954 23749 2635731345 31840 3199346023 47066 4721558422 59750 6007272119 76692 8588494116 96268 99081

4137781889

77762820033159541096391689959

Como vae trabalhar \MiddleWest /

O sr. Fernando Scbneider, pensitivo aguarda o momento das inseri-pções..Então sr. Schneidcr, que ha sobroMiddlo West?

O seu jornal já disse tudo...Sim, aquillo foi uma prova de

3.200... agora queremos ver na real,na dc 3.300.

Náo preciso d eoutra base senãoa primeira. Irei aq Derby, talvez ama-nhã dar um galopão r.a distancia. Ocavallo está bom c isto basta. -

Para ganhar? .]Náo sei, tenho muita vontade. /

Torterolo no Hippodro-mo Brasileiro l.

O GRANDE L/VTEGO DIT REGRESSO A»TRANÇA.

A caminho cio Paris, onde vao tomarparte nas Brandes provas do "turf" íran-cer,, passou hontem pelo Rio, a bordo cio"Avlla", o famoso Jockey Torterolo, quaesteve veraneando em Buenos Aires.

Durante o tampo que a mio inglesa, es*teve fundeada na Quaranaba, o conheci-'do profissional fez um passeio pela cldiv-de, o vlsluou o"prado do Jockey Club, fa-zendo os maiores cloglcn do que poucVaobservar.

Unia condemnação e treSabsolvições, na 3a vara cri-

minaiO Juiz Burle de Figueiredo, tía 3* Vara

Criminal, por sentença de hontem, con-domnou Waldelln Vanlcfc a 21 mezes cioprisão cellular e multa de 12 %, o absol-veu Edmundo Ayres da Cunha; BentoLuiz dos Santos Pilho e Napoledo Por-nandes de Souza Velho, porque, no dia,2 dc dezembro, pela madrugada., escala-ram a cosa da rua Therczlnn, n. 10, deonde roubaram Jóias.

Aventurasdo Dia

COTINHA — Sem outro assumpto,ora pois, cerca o gato por todos os la-dos. Tua'ZIZI. ,,.--'¦,-

WSLNA CERTA

417

^£519

713

ÓI5

706 m 608ZIZI — Apesar do paginador tei?

virado o cavallo com as pernas partio ar, ainda abiscoitamos uma centenainvertida "no moderno. Os abaixo pa-ra hoje — Teu Tônico.

Approximações .27405 e 27407 150$000 .30627 e 30629 100$000

'

69253 e 69255 100$000

C4 (fe—s^ COso (T/j »**¦

ÍSíÉDezenas

27401 a 27410.30621 a 30630.69251 a 69260.

50$00040$000405000

TerminaçõesTodos os números terminados em

406, têm 205000.Todos os números terminados em

628, tem 155000.Todos os números terminados em

254, têm 155000.Todos os números terminados em

06, têm 45000.Todos os números terminados em

6, têm 25000.Exceptuando-se os números termina-

dos em 06.Todos os números terminados em

02, 25, 28, 34, 35, 37, 44, 45, 47, 54, 55,69, 77. 87 e 92, tendo o carimbo do bal-cão do "Ao Mundo Loterico" e nãoestando premiados, têm direito a me-tade da quantia de seu preço acquisi-tivo, em bilhetes de outras loterias.

— O "Ao Mundo Loterico" — Pagaos prêmios pela lista acima visto amesma ser official.

PÔDE INVERTER

SAE AZAR

3®PARA INVERTER

14 70 "5RESULTADO DE HONTEM

1». — 1.834 Cobra.2o. — 3.827 Carneiro.3o. — 8.626 Carneiro. •4o. — 6.605 Águia.5°. — 2.422 Cabra.M. — 314 Borboleta.'M. — 288 Tigre.S. grupo 9 Cobra.

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Page 8: AÍ O NOSSO CANDIDATO E' O DA ALLIANÇA LIBERALmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1929_B00312.pdf · 2013. 9. 11. · num degráo da escada o levara automaticamente acima, deixando-lhe

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, Revista das OperelasMELHOR TRECHO DE TODAS AS OPERETASTOMA PARTE IODA A COMPANHIA""_J

E MAIS A REPRESENTAÇÃO DA OPERETA

DESGBILLEZUltimo concerto de assignaturà WHOJE

ás 17 hs.

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UM ACONTECIMENTO EXTRAORDINÁRIO NONOSSO MEIO MUSICAL

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