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Pelo imperativo das condições sociaes de um paiz novo em plena expansão de riqueza, as forças econômicas dominaram o campo abandonado pe- los ideaes politicos, o que explica o predomínio in- contestável do bloco formado por Minas e São Paulo nos destinos da Republica. Esses dois Es- fcados reunidos não representam de facto a maio- ria politica da Nação, mas a repercussão imme- diata dos seus recursos econômicos e financeiros sobre a economia e as finanças do paiz lhes asse- gura uma hegemonia, de que têm abusado nos quarenta annos do regimen. A historia das reivindicações da opinião na- cional tem se resumido na agitação, na imprensa ou na tribuna parlamentar; algumas vezes, no- tadamente em 1922, essa agitação ganhou os quartéis, empolgando a mentalidade moça das officialidades de terra e mar. Quasi sempre, porém, e especialmente em 1922, os revoltados c o m as imperfeições do regimen, vacillaram deante do remédio extremo das ferias da legalida- de e o sr. Nilo Peçanha deu o exemplo mais claro da crença profunda na evolução progressiva da nossa educação politica, quando não podendo do- minar o apparelho montado do governo, recusou a única solução victoriosa que lhe restava : des- truil-o pela força das armas. Em 1924 a situação do paiz apresentava-se por um aspecto monstruoso, até então inédito na historia da Republica. não se tratava da ma- nifestação da opinião nacional elegendo um go- verno que correspondesse ás suas intenções. Tra- tava-se da extrema defesa de uma considerável massa de cidadãos, condemnados pelo ódio de um governo desatinado á mais n e g r a das prós- cripções. ... ,. Quarenta, e cinco dias. depois, de empossado ria presidência da Republica, sem motivos e sem pretextos, Bernardes prorogava, indefinidamen- te, o estado de sitio. Simultaneamente invadia o Estado do Rio e .desrespeitando uma decisão judi- ciaria, depunha o seu governo, destruía toda sua organização política-para cevar o seu ódio nos ãd- versarios da véspera, abandonados e inermes. E logo depois, voltando-se para o Rio Grande do Sul, suscitou a revolução contra os seus poderes constituídos e ameaçando e comprimindo a Ba- hia subvertia o seu governo, doando a capitania a seus amigos. Emquanto operava no campo politico em grande aparato, Bernardes não esquecia o deta- lhe de sua obra. No Exercito, na Marinha, nas classes populares, desencadeou-se a mais dura perseguição policial. Foram-se as ultimas garan- tias da liberdade, o Congresso acuado e mudo, vo- tou leis de excepção contra a imprensa, armando o poder executivo de poderes extraordinários, pa- ra rebaixar o paiz ao ultimo degráo do escrava- gismo politico. Nos começos de 1924 Bernardes completava sua obra rasgando, no Congresso Na- cional, os diplomas dos verdadeiros eleitos para constituir câmaras unanimes, quebrando as ulti- mas velleidades de resistência legal, dentro da contextura constitucional da Republica. E en- tão o sr. Nilo Peçanha curvou-se á evidencia da urgente necessidade da reacção armada, não co- mo uma solução politica para os problemas da Re- publica, mas como a defesa extrema da liberdade e da vida dos cidadãos condemnados pelo ódio fé- roz e infatigavel do governo. não se tratava de tomar no oceano de erros e de crimes do "bernardismo", mas de bracejar desesperada- mente para salvar a vida e resguardar a liberda- de de suas victimas. O governo do sr. Washington Luis, politica- mente solidário com o do seu antecessor, abriu, entretanto, uma grande clareira na floresta invia das illegalidades precedentes. O seu erro foi ter recusado aos «revolucionários a justificação da le- gitima defesa e não ter feito ao paiz justiça, res- tabelecendo a paz de que carecia. Se as causas próximas da erupção revolucio- naria de 1924 foram desapparecendo paulatina- mente no correr do actual governo, subsistiram intactos os erros que têm dado causa a. todas as agitações políticas do regimen, culminando, na-agi- tação desesperada de 1922.-tf. Quem quizer julgar cpm imparcialidade é systema critico a actual situação politica não ha de se reportar á situação de 1924, mas á de 1922. Do que se trata agora, como na abertura da su- Mais um heróe da guer- ra do Paraguay que morre na miséria MACEIÓ', 1 (A. B.) Falle- ceu cm Lamarão, no município de Matte Grande, antigo Paulo Affonso, em completa miséria, o cabo Hilário do Nascimento, um dos ultimes sobreviventes da guerra do Paraguay. Apesar dos esforços repetidos, Hilário não conseguiu receber o soldo a que tinha direito. O Tiro de Guerra ri. 28 compareceu ao enterro do veterano, prestando- lhe as ultimas honras militares. ccessão do sr. Epitacio Pessoa, é da reivindica- ção nacional da livre escolha do seu novo go- verno. Em 1922 vigorava o bloco Minas-São Paulo; agora formou-se o bloco muito mais perigoso pela sua immoralidade e inconstitucionalidade do go- verno federal, chefiado por um paulista com a po- litica vigente em São Paulo. Agora, como então, o voto pouco significa deante do despotismo da oligarchia. Agora, muito mais que em 1922, a hy- pertrophia do poder executivo avassallando os demais poderes do Estado culminou no desequili- brio do regimen. A grande differença entre a situação de 1922 e a de 1929 é que o lapso de tempo decorrido, com os seus erros multiplicados, com os seus crimes reprovados e condemnados, formou uma mentali- dade nova dentro do próprio meio politico, de for- ma que a reacção não parte de uma minoria desamparada, mas de uma facção pu jante, de uma força dominante pelos seus recursos moraes e materiaes. O programma da Alliança Liberal é evidentemente o mesmo da Reacção Republicana. O que a minoria, chefiada pelo sr. Nilo Peça- nha, reclamava, era, em primeiro logar, a livre deliberação nacional na escolha do seu primeiro magistrado, por tanto, o que elle queria era fun- dar a democracia pelo voto livre e legitimo. E basta que a nação se governe a si mesma para que esteja preservada a liberdade dos cidadãos è garantidos os seus direitos e franquias constitu- cionaes. A Alliança Liberal propugna os mesmos prin- cipios. Os dirigentes de Minas e do Rio Grande do Sul, attendendo as aspirações populares, vetam a candidatura official e sustentam um candidato cujo programma democrático, partido da repre- sentação ligitima, restaure o verdadeiro espiri- to liberal da carta constitucional.. Se ninguém contesta a identidade de princi- pios e intuitos da Reacção Republicana e da Al- liança Liberal, o contraste de atitudes de homens que figuraram numa e noutra situação traz, for- çosamente, uma certa confusão aos espíritos do- minados pela preoecupação das pessoas e de seus interesses.# * . e Em primeiro, legar condemJi^jembr^^s pálij| fr&sde üníPapia'medieval,rcoritêrnlporanèò*'áò aba- de quê dirigia as obras da basílica de S. Miguel, na Normandia, que o consultara, inquieto, sobre o emprego de, certos artesailo^ heréticos ria fabrica catholica. "Quando mergulharam no scisma, dizia o.cç>oc= o Papa, esses homens faziam obra do Diabo, segu- ramente excommungada, mas quando os artistas se empregavam nos trabalhos da casa de Deus o que resulta do monumento sagrado recebe as ben- çãos divinas, porque os sentimentos bons redimem os máos e a inspiração da belleza e da abre as portas do céo". Ora, nós os liberaes não have- mos de ser mais catholicos do que um Papa,. O precalço dos bons é que elles não podem castigar os máos com a maldade em que se fartam. E se na sinceridade do nosso ideal o que queremos para nós é a liberdade garantida pelo direito, não havíamos dc começar perpetrando nos nossos ad- versarios o crime de injustiça de que fomos vi- ctimas. A inspiração da causa liberal não veiu dos seus inimigos de hontem; ella surgiu no espirito larguissimo de um homem da intelligencia, da cul- tura, da integridade sem jáça de Antônio Car- los e repercutiu nos pampas entre os moços repu- blicanos educados na severa disciplina, na hones- tidade e no patriotismo da escola de Borges de Medeiros, mas tocados por uma aspiração de jus- tiça e de paz que encontraram no fundo generoso do caracter gaúcho. Os homens que dirigem a Al- liança Liberal são novos, portanto. O firme desembaraço com que abandonaram os caminhos até então seguros da oligarchia é um penhor irre- cusavel de sinceridade e de patriotismo. O que um Papa diria nos tempos velhos <la redempção de heréticos que esculpiam as pedras da fabrica catholica, poderemos repetir dos obreiros suspei- tos que vemos nas nossas fileiras. A Alliança Li- beral não é obra desses artesanos desgarrados. Em rigor nem é nossa obra, dos que vivemos so- nhando em vel-a triumphante, redimindo o Bra- sil. A liberdade é a dignidade da vida humana, é a mais legitima aspiração dos povos que sem ella fazem, no convívio das nações, o papel de lacaios' desprezíveis. Do que precisamos, portanto, neste momento decisivo é de claresa e sinceridade. Os que são pc- Ia liberdade e por ella têm lutado com tantos sa- crificios estarão firmes com a Alliança; os cobar- des, os interesseiros, os equívocos,, os, aproveita- dores .das iio^as AppyiQúlarçs, fiékfão com aA>l^ géchia ,$ is^ii^ií-és ísSis ^y^y^yy^M^. : Não ha um terceiro caminho.,EtófIÔs os só- phismas, todas as allegações mesquinhas, todas así preoecupações hypocritas de pessoas ou de pala- vras são formulas de defecção no momento da luta. Mais i lamentável desastre, ocoorrido hontem, ao meio dia, veiu enter a aviação brasileira A OBRA ADMIRÁVEL DOS COLONOS IP- . PONIGOS BELÉM. 1 (A. B.) A actun.çfto dos japoneses colonizadores se tom lutanslfl- ciulo nestes últimos mezes. A localidade de Tliomá-Assu' e os mu- níclploa de Acura c Caindo suo centres rle actividade ulpponlcn, onde so fazem con- sideraveis pluntocfies do abacaxi, destt- lindo ao estrangeiro. Em abril de 1SK11) tenelonam os dlrcctore? dossas colônias Iniciar o trafego de auto': moveis em estradas de rodagem construi- das pelos elementos Janouozcs lia pouw cUegatfoá ao Brasil, numa extensão dc "0 ]:llomelT03. Os nipponlcos se adaptam com íacllt- dade &-s nessas condições dc clima c exis- tencia. Assim esperam-se cs primeiras famlli.u a 10 do setembro próximo, quando se en- pera esteja terminada a construcção da villa ulpponlca Ora, em pleno levan- temente. ACELERADO DE 24 "HORAS 0 SERVIÇO POSTAL TRANS- ATLÂNTICO PLYMOUTH, 1 (A. B.) O avião lançado clc bordo cio "Bremen". ás 6 horas o 35 minutos, aterrissou no tterodromo dc Lexer, perto de B.e- menhaven, Immedlalamente, após um trem cxpr«iso, recebeu a mala postal, seguindo para Berlim, onde chegou ás 13 horas. Essa neva combinação aecelera a distribuição da correspondência pro- veniente clc Nova. York, de 24 horas. COMO SE DEU O HORRÍVEL DESASTRE Vagas, cgnalmente, ns primeiras no- ticias que chegavam á Directòria da Aeronáutica. Por fim, se foram robus- tecendo, axé tornarem-se de certo mo- do nítidas, com o que a resi.'.;ito co- lhiam as autoridades respectivas, o quadro trágico, desenrolado quasi ás 11 horas e meia, quando o alludido hydro-avião, que deixara a sua base pouco depois das 10, regressava, tendo cumprido parte do programma dos exercícios que lhe cabiam. Vinha o rjpperelho sob a pilotagem do mallogrado copitão-tenente Camillo Netto, sendo a seguinte, além desse oi- ficial, il sim tripulação: capitão-tenen- te Rej-nr.lrio de Carvalho Pilho, neto do sen&v.or Miguel de Carvalho; capi- tão-tem-nte Álvaro Sobral, sub-official Mo rio Americano. 3" sargento Antônio Martins de Souza, cabos Justo dos San- tos c Asclepladcs Bomfim Ferreira e o marinheiro cie 1" classe Antônio Pinto Martins. Quanto ao que consta na Directòria da Aeronáutica, o hydro-avião 316, a julgar pela observação por que pas- sam ali todos os apparelhos, estaria Caiu ao mar, perto da ilha de Mocanguê, o avião 316, morrendo o piloto capitão-te- nente Andrade Netto Seis tripulantes sairam feridos e um outro illeso O QUE NOS DISSE, NO NECROTÉRIO DO HOSPITAL CENTRAL DA MARI- NHA, O CAP.-TENENTE SOBRAL, PASSAGEIRO DOHYDRO SINISTRADO Mais um profundo e doloroso golpe vem de soffrer a nossa aviação naval, com o desastre, oceorrido hontem, nas proximidades da Ilha de Mocanguê, no qual perdeu a vida um rios nos- sos mais hábeis pioneiros, o capitão-tenente .Ca- millo de Andrade Netto, encontrando-se ainda, feridos, cinco dos que com aquelle mallogrado official constituíam a tripulação do hydro-avião n. 316, da esquadrilha de bombardeio. Tudo quanto se soube, a principio, cerca de meio-dia, vinha, como sempre, em forma de boatos, que se entrechocavam. Vários destes deixavam, no fundo, um forte reflexo, um facto que, dentro em pouco, se positivava. O de que a audaciosa quinta arma dos nossos valorosos homens do mar, eu novo se vira sob o guante do destino máo e impiedoso. Affirmava-se que um apparelho rasgando os ares em evoluções ra- ;;pidas, de súbito, numa inesperada queda de mor- te, se precipitara no seio das águas, certamente arrastando vidas nesse golpe terrível c fatal. E, confirmada a triste nova, desde logo, como 3em- pre se em taes emergências, foram sem conta as pessoas que se encaminharam, cheias de an- siedade, para a sede do Arsenal de Marinha, em busca de informes seguros sobre a catas- trophe. trabalharam, tendo tambem compa- recido, ma^ não chegando a traba- lhar, por desnecessários, os reboca- dores da Armada "Hellesporto" e "Almirepte Brasil" c o pontão dc escaphandristas das obras do Arsenal de Marinha. Forte a correnteza, originada pela meré alta, dando-se ainda a cireum- stancia de estar o w agitado, o r.;./- dro-avião, preso, afinal, por fortes ca- bos, áquelles dois primeiros rebocado- res, pelo seu peso, os arrastou á uma distancia approximada de 100 metros do ponto d4 queda. Até então os mergulhadores íaziam repetidas ob- servações até á nacclli do apparelho, cm procura do corpo do mallogrado official, isso até cerca dG|S 15 horas, quando o hyclro, retirado cm par- te da água, após ingentes esforços, estava içado para o "Crí.npos Sal- les". Içado o avião 31G, appareceu o corpo do capitão-tenente Camillo de Andra- de Netto. i Ne, esperança de que fosse ainda possível reanimal-o, o commandante Álvaro Sobral aMtra que o romevos- sem para o Hospital Central da Ma- 2.656 homens terá em 1930 a Força Publica de Pernambuco RECIFE, 1 (A. B.) O go- vernador Estacio Coimbra en- viou ao Congresso Eitadual à proposta de fixação da Força Publica para o anno dc 1930. O éffectlvo dessa Força é de 2.656 homens, sendo 77 offieiaes e 2.579 praças, distribuídos pelo Quartel General em tres bata- lhões de infantaria, um regi- mento de cavallaria, uma com- pa-nhia de bombeiros, serviço de intehdõncla e saúde. Além des- ses elementos, a Força Publica centa ainda com uma escola dc recrutas, que constituo quadro especial. ^ia-M«MT»WllTHTyTfMífflTfffMFWBr1BBBBHHBlB H BMHÍR mm^^^ /^r_^ ^Cmfl IHHM^m^^Wtfit 0 "BREMEN" BATEU MAIS UM RECORD PliYMOTJTH, 1 'Havas) Proce- dente de Nova Yorlr, chegou ao porto o paquete allemão "Bremen". que ven- c?u a enorme distancia intermediária em 4 dias e 14 e meia horas. O "Bromen" conquista assim, novo "record" de velocidade na travessia tr&nsa.t.lariH— X AINMOEMPASTEL- LAMENTO DO "0 NORTE" ARACAJU', 1 (A. B.) Commcutan- do os scenas aqui desenroladas por oa- aistóo do cmpaatellam.en.to do "Norte", o "Dlarlo cVa í.f»nh&", dia que nâo é poa- Glvcl o sr. Manoel Dantars deixar de com- prehencher, num momento de lueldez,quo as violências praticadas por seus subal- ternos, com seu consentimento, são pro^ hibldas por leia observadas nas outras unidades da Federcçio. O facto deasfcs actos estarem sendo apoiados por um pre- sidente cVi Estado que se diz solidário com o presidente da Republica, que cer- 'imcnte os reprova, 6 Inconcebível. O jornal Informa ainda que apesar da concessão da ordem de habeas-corpus lrii- petrada e concedida, o redactor chefe do "Norte" continu'a ameaçado c não pode deixar sua restci-sncla onde, pela nolto rondam Indivíduos suspettos. em perfeitos condições de funeciona- mento. Entretanto, na passagem pela Ilha c:\; Mocanguê, como acima, está dito, desceu elle bruscamente, tocan- do com violência á ílor d'agua. para, immodiatomentê, num salto, ficar em posição vertical, com a nocelli. as azas e quasi todo o motor submersos! Emquanto os demais tripulantes, com o auxilio que lhes foi prestado pelas primeiras embarcações, inclusi- vc uma lancha do Lloyd Brasileiro logravam salvar-se, feridos uns e outros não agarrando-se pela cauda do avião, verificava-sc a falta do ca- pitão-tenente Camillo. que ficará pre- so no posto de pilotagem, na parte submersa do apparelho. Porfiaram as tripulações dos barco:; em redor em sustentar por cabos o hydro-avião si- nistrado, tarefa em que as foram en- contrar dois officiaes da missão naval norte-americana, que se achavam a bordo do tender "Ceará", quando c!o momento do sinistro e que se tinham passado, üicoritiheiitl, em companhia do m.ídico desta unidade, para, uma lancha que rumara com rapidez para o local do áccidenw. Rcconstltuição da queda do avião 316 A RETIRADA DO COMMANDANTE i to do hydro-avião, attenderam os're- I xana", íirtém de outras embarcações, CAJMUjLO NETTObonndore? "Saturno" e "Santos Por- entre as quaes estiveram dois esca- Aos primeiros trabalhos de içamen-lto", auxiliados pelo "Andax" e "Ro-'Ieres com escaphandristas, que ali C=>OC=OC=>t>C=?rC=>0Cr5OC3OC=>OC=)0C=)nCDOC=>OCnOC=)OCDO' 30<=>0C=>0C UMA GRANDE REUNIÃO, HOJE, DOS CONGRESSIS- ;- TAS DA ALLIANÇA LIBERAL mm» Hoje á noite, ás 20 i|2 horas, realiza- se no salão nobre do Hotel Gloria, a con- vite dos deputados José Bonifácio e João Neves, a reunião de todos os senadores e deputados partidários das candidaturas Getulio Vargas-João Pessoa. Essa reunião üerá presidida pelo sr. Mello Vianna, vice- presidente da Republica, e marcará o ini- cio da campanha politica na suecessão presidencial da Republica. Nella serão es- colhidos os leaderes da Alliança Liberal tias duas casas do Congresso, assim como tomadas outras importantes delibera- ções. Sabemos mais que, segunda-feira, sem falta, oecuparão a tribuna da Câmara os deputados José Bonifácio e João Neves, para demarcarem as grandes linhas da futura acção politica da Alliança Liberal. rinha, afim de ser elle conveniente- mente soecorrido. Infelizmente, desde logo verificou-se quê era cadáver o infortunado avia- dor. FOI CONSTATADA A CAUSA- MORTIS O cadáver apresentava estenso fe- rlmento contuso na região parietal es- querda. sem que, todavia, lhe oceasio- nasse íractura.. No rosto, na face esquerda, princi- palmentc ao nivel da região malar correspondente, apresentava o morto vários ferimentos contusos produzidos necessariamente pelas ferragens do avião. Assim constatou o medico que, na ausência de lesão mortal, a "cau- sa-mortis" poderia ter sido a as- phyxia por submersão. Os companheiros do morto, saben- do-o eximio nadador,-só attribuem sua morte ao estado de "shock" conse- quente á violenta pancada recebida no eraneoí ou, talvez, á circumstancla dc haver elle ficado embaraçado na na- cello ou qualquer das lavancas da di- recção, por não ter tido tempo de se libertar dali. 'Continua na 3* paj.) 0 JAPÃO PROPÕE UM ACCOR- DO SOBRE À ESTRADA DE FERRO LESTE DA CHINA PHKIM, 1 (Havas) O ministro das Estradas de Ferro, sr. Sun Fo, declarou aos jornaes que o governo pretende entrar em negociações com os Soviets para collocar todos os dlrtiitos e ints- resèes ligados á ferrovia do Leste da China, sob a posse commum das duas partes, rosci-vadas á China as íuneções puramente administrativas. MANOBRAS DO EXERCITO RUSSO DO EXTREMO ORIENTE MOSCOU, 1 (Havas) —. Annuncla- se de fonte fidedigna que a officiaU- dade de todos cs corpos do exerrit.o do Extremo Oriente recebeu o^deni de concentrar-se em Khàbãròvsk, pa- ra uma phase de exercícios creraes Ordem idêntica fora transmittfda pa- ra as praças da reserva, pertencentes as classes de 1906 e 1907. I .,: _-.,:.:- -tf -1

SL*** #** ^| A REVOLUÇÃO EA ALLIANÇA LIBERALmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1929_B00314.pdf¦JT^,"/ "i¦¦:''¦;: *"™. • .< 7":.''"' * —-¦¦ •.--•-.-,. ¦ ,y..»¦,--

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Director : J. E. DE MACEDO SOARES SL*** #** ^^|

Anno II — Numero 314 RIO DE JANEIRO, SEXTA-FEIRA, 2 DE AGOSTO DE 1929 ;Numerò"avulso .100 reis

A REVOLUÇÃO EA ALLIANÇA LIBERAL mO mal profundo do nosso regimen e do qual

decorre toda sua corrupção é sem duvida a frau-de generalizada do voto c a illegitimidade dosmandatos politicos. O que nós praticamos é umsystema representativo sem representantes, umademocracia na qual â vontade popular não se ex-pressando pelo voto, a opinião nacional inoperan-te, assiste inerme, o espectaculo de seus governosdominados pelos corrilhos dos profissionaes dapolitica.

Pelo imperativo das condições sociaes de umpaiz novo em plena expansão de riqueza, as forçaseconômicas dominaram o campo abandonado pe-los ideaes politicos, o que explica o predomínio in-contestável do bloco formado por Minas e SãoPaulo nos destinos da Republica. Esses dois Es-fcados reunidos não representam de facto a maio-ria politica da Nação, mas a repercussão imme-diata dos seus recursos econômicos e financeirossobre a economia e as finanças do paiz lhes asse-gura uma hegemonia, de que têm abusado nosquarenta annos do regimen.

A historia das reivindicações da opinião na-cional tem se resumido na agitação, na imprensaou na tribuna parlamentar; algumas vezes, no-tadamente em 1922, essa agitação ganhou osquartéis, empolgando a mentalidade moça dasofficialidades de terra e mar. Quasi sempre,porém, e especialmente em 1922, os revoltadosc o m as imperfeições do regimen, vacillaramdeante do remédio extremo das ferias da legalida-de e o sr. Nilo Peçanha deu o exemplo mais claroda crença profunda na evolução progressiva danossa educação politica, quando não podendo do-minar o apparelho montado do governo, recusoua única solução victoriosa que lhe restava : des-truil-o pela força das armas.

Em 1924 a situação do paiz apresentava-sepor um aspecto monstruoso, até então inédito nahistoria da Republica. Já não se tratava da ma-nifestação da opinião nacional elegendo um go-verno que correspondesse ás suas intenções. Tra-tava-se da extrema defesa de uma considerávelmassa de cidadãos, condemnados pelo ódio de umgoverno desatinado á mais n e g r a das prós-cripções.

... ,. Quarenta, e cinco dias. depois, de empossadoria presidência da Republica, sem motivos e sempretextos, Bernardes prorogava, indefinidamen-te, o estado de sitio. Simultaneamente invadia oEstado do Rio e .desrespeitando uma decisão judi-

ciaria, depunha o seu governo, destruía toda suaorganização política-para cevar o seu ódio nos ãd-versarios da véspera, abandonados e inermes. Elogo depois, voltando-se para o Rio Grande doSul, suscitou a revolução contra os seus poderesconstituídos e ameaçando e comprimindo a Ba-hia subvertia o seu governo, doando a capitaniaa seus amigos.

Emquanto operava no campo politico emgrande aparato, Bernardes não esquecia o deta-lhe de sua obra. No Exercito, na Marinha, nasclasses populares, desencadeou-se a mais duraperseguição policial. Foram-se as ultimas garan-tias da liberdade, o Congresso acuado e mudo, vo-tou leis de excepção contra a imprensa, armandoo poder executivo de poderes extraordinários, pa-ra rebaixar o paiz ao ultimo degráo do escrava-gismo politico. Nos começos de 1924 Bernardescompletava sua obra rasgando, no Congresso Na-cional, os diplomas dos verdadeiros eleitos paraconstituir câmaras unanimes, quebrando as ulti-mas velleidades de resistência legal, dentro dacontextura constitucional da Republica. E só en-tão o sr. Nilo Peçanha curvou-se á evidencia daurgente necessidade da reacção armada, não co-mo uma solução politica para os problemas da Re-publica, mas como a defesa extrema da liberdadee da vida dos cidadãos condemnados pelo ódio fé-roz e infatigavel do governo. Já não se tratavade tomar pé no oceano de erros e de crimes do"bernardismo", mas de bracejar desesperada-mente para salvar a vida e resguardar a liberda-de de suas victimas.

O governo do sr. Washington Luis, politica-mente solidário com o do seu antecessor, abriu,entretanto, uma grande clareira na floresta inviadas illegalidades precedentes. O seu erro foi terrecusado aos «revolucionários a justificação da le-gitima defesa e não ter feito ao paiz justiça, res-tabelecendo a paz de que carecia.

Se as causas próximas da erupção revolucio-naria de 1924 foram desapparecendo paulatina-mente no correr do actual governo, subsistiramintactos os erros que têm dado causa a. todas asagitações políticas do regimen, culminando, na-agi-tação desesperada de 1922. tf.

Quem quizer julgar cpm imparcialidade ésystema critico a actual situação politica não hade se reportar á situação de 1924, mas á de 1922.Do que se trata agora, como na abertura da su-

Mais um heróe da guer-ra do Paraguay que

morre na misériaMACEIÓ', 1 (A. B.) — Falle-

ceu cm Lamarão, no municípiode Matte Grande, antigo PauloAffonso, em completa miséria,o cabo Hilário do Nascimento,um dos ultimes sobreviventes daguerra do Paraguay.

Apesar dos esforços repetidos,Hilário não conseguiu receber osoldo a que tinha direito. O Tirode Guerra ri. 28 compareceu aoenterro do veterano, prestando-lhe as ultimas honras militares.

ccessão do sr. Epitacio Pessoa, é da reivindica-ção nacional da livre escolha do seu novo go-verno.

Em 1922 vigorava o bloco Minas-São Paulo;agora formou-se o bloco muito mais perigoso pelasua immoralidade e inconstitucionalidade do go-verno federal, chefiado por um paulista com a po-litica vigente em São Paulo. Agora, como então,o voto pouco significa deante do despotismo daoligarchia. Agora, muito mais que em 1922, a hy-pertrophia do poder executivo avassallando osdemais poderes do Estado culminou no desequili-brio do regimen.

A grande differença entre a situação de 1922e a de 1929 é que o lapso de tempo decorrido, comos seus erros multiplicados, com os seus crimesreprovados e condemnados, formou uma mentali-dade nova dentro do próprio meio politico, de for-ma que a reacção não parte de uma minoriadesamparada, mas de uma facção pu jante, deuma força dominante pelos seus recursos moraese materiaes. O programma da Alliança Liberal éevidentemente o mesmo da Reacção Republicana.

O que a minoria, chefiada pelo sr. Nilo Peça-nha, reclamava, era, em primeiro logar, a livredeliberação nacional na escolha do seu primeiromagistrado, por tanto, o que elle queria era fun-dar a democracia pelo voto livre e legitimo. Ebasta que a nação se governe a si mesma paraque esteja preservada a liberdade dos cidadãos ègarantidos os seus direitos e franquias constitu-cionaes.

A Alliança Liberal propugna os mesmos prin-cipios. Os dirigentes de Minas e do Rio Grandedo Sul, attendendo as aspirações populares, vetama candidatura official e sustentam um candidatocujo programma democrático, partido da repre-sentação ligitima, restaure o verdadeiro espiri-to liberal da carta constitucional..

Se ninguém contesta a identidade de princi-pios e intuitos da Reacção Republicana e da Al-liança Liberal, o contraste de atitudes de homensque figuraram numa e noutra situação traz, for-çosamente, uma certa confusão aos espíritos do-minados pela preoecupação das pessoas e de seusinteresses. # * . •

e Em primeiro, legar condemJi^jembr^^s pálij|fr&sde üníPapia'medieval,rcoritêrnlporanèò*'áò aba-de quê dirigia as obras da basílica de S. Miguel, naNormandia, que o consultara, inquieto, sobre oemprego de, certos artesailo^ heréticos ria fabricacatholica. "Quando mergulharam no scisma, dizia

o.cç>oc=

o Papa, esses homens faziam obra do Diabo, segu-ramente excommungada, mas quando os artistasse empregavam nos trabalhos da casa de Deus oque resulta do monumento sagrado recebe as ben-çãos divinas, porque os sentimentos bons redimemos máos e a inspiração da belleza e da fé abre asportas do céo". Ora, nós os liberaes não have-mos de ser mais catholicos do que um Papa,. Oprecalço dos bons é que elles não podem castigaros máos com a maldade em que se fartam. E sena sinceridade do nosso ideal o que queremospara nós é a liberdade garantida pelo direito, nãohavíamos dc começar perpetrando nos nossos ad-versarios o crime de injustiça de que fomos vi-ctimas.

A inspiração da causa liberal não veiu dosseus inimigos de hontem; ella surgiu no espiritolarguissimo de um homem da intelligencia, da cul-tura, da integridade sem jáça de Antônio Car-los e repercutiu nos pampas entre os moços repu-blicanos educados na severa disciplina, na hones-tidade e no patriotismo da escola de Borges deMedeiros, mas tocados por uma aspiração de jus-tiça e de paz que encontraram no fundo generosodo caracter gaúcho. Os homens que dirigem a Al-liança Liberal são novos, portanto. O firmedesembaraço com que abandonaram os caminhosaté então seguros da oligarchia é um penhor irre-cusavel de sinceridade e de patriotismo. O queum Papa diria nos tempos velhos <la redempçãode heréticos que esculpiam as pedras da fabricacatholica, poderemos repetir dos obreiros suspei-tos que vemos nas nossas fileiras. A Alliança Li-beral não é obra desses artesanos desgarrados.Em rigor nem é nossa obra, dos que vivemos so-nhando em vel-a triumphante, redimindo o Bra-sil. A liberdade é a dignidade da vida humana, éa mais legitima aspiração dos povos que sem ellafazem, no convívio das nações, o papel de lacaios'desprezíveis.

Do que precisamos, portanto, neste momentodecisivo é de claresa e sinceridade. Os que são pc-Ia liberdade e por ella têm lutado com tantos sa-crificios estarão firmes com a Alliança; os cobar-des, os interesseiros, os equívocos,, os, aproveita-dores .das iio^as AppyiQúlarçs, fiékfão com aA>l^géchia ,$ is^ii^ií-és ísSis ^y^y^yy^M^. $à

: Não ha um terceiro caminho.,EtófIÔs os só-phismas, todas as allegações mesquinhas, todas asípreoecupações hypocritas de pessoas ou de pala-vras são formulas de defecção no momento daluta.

Mais i lamentável desastre, ocoorrido hontem, ao meio dia, veiu enter a aviação brasileira

A OBRA ADMIRÁVELDOS COLONOS IP-

. PONIGOSBELÉM. 1 (A. B.) — A actun.çfto dos

japoneses colonizadores se tom lutanslfl-ciulo nestes últimos mezes.

A localidade de Tliomá-Assu' e os mu-níclploa de Acura c Caindo suo centres rleactividade ulpponlcn, onde so fazem con-sideraveis pluntocfies do abacaxi, destt-lindo ao estrangeiro.

Em abril de 1SK11) tenelonam os dlrcctore?dossas colônias Iniciar o trafego de auto':moveis em estradas de rodagem construi-das pelos elementos Janouozcs lia pouwcUegatfoá ao Brasil, numa extensão dc "0]:llomelT03.

Os nipponlcos se adaptam com íacllt-dade &-s nessas condições dc clima c exis-tencia.

Assim esperam-se cs primeiras famlli.ua 10 do setembro próximo, quando se en-pera Já esteja terminada a construcçãoda villa ulpponlca Ora, em pleno levan-temente.

ACELERADO DE 24 "HORAS

0 SERVIÇO POSTAL TRANS-ATLÂNTICO

PLYMOUTH, 1 (A. B.) — O aviãolançado clc bordo cio "Bremen". ás6 horas o 35 minutos, aterrissou notterodromo dc Lexer, perto de B.e-menhaven, Immedlalamente, após umtrem cxpr«iso, recebeu a mala postal,seguindo para Berlim, onde chegou ás13 horas.

Essa neva combinação aecelera adistribuição da correspondência pro-veniente clc Nova. York, de 24 horas.

COMO SE DEU O HORRÍVELDESASTRE

Vagas, cgnalmente, ns primeiras no-ticias que chegavam á Directòria daAeronáutica. Por fim, se foram robus-tecendo, axé tornarem-se de certo mo-do nítidas, com o que a resi.'.;ito co-lhiam as autoridades respectivas, oquadro trágico, desenrolado já quasiás 11 horas e meia, quando o alludidohydro-avião, que deixara a sua basepouco depois das 10, regressava, játendo cumprido parte do programmados exercícios que lhe cabiam.

Vinha o rjpperelho sob a pilotagemdo mallogrado copitão-tenente CamilloNetto, sendo a seguinte, além desse oi-ficial, il sim tripulação: capitão-tenen-te Rej-nr.lrio de Carvalho Pilho, netodo sen&v.or Miguel de Carvalho; capi-tão-tem-nte Álvaro Sobral, sub-officialMo rio Americano. 3" sargento AntônioMartins de Souza, cabos Justo dos San-tos c Asclepladcs Bomfim Ferreira eo marinheiro cie 1" classe AntônioPinto Martins.

Quanto ao que consta na Directòriada Aeronáutica, o hydro-avião 316, ajulgar pela observação por que pas-sam ali todos os apparelhos, estaria

Caiu ao mar, perto da ilha de Mocanguê, o avião 316, morrendo o piloto capitão-te-nente Andrade Netto — Seis tripulantes sairam feridos e um outro illeso

O QUE NOS DISSE, NO NECROTÉRIO DO HOSPITAL CENTRAL DA MARI-NHA, O CAP.-TENENTE SOBRAL, PASSAGEIRO DOHYDRO SINISTRADO

Mais um profundo e doloroso golpe vemde soffrer a nossa aviação naval, com o desastre,oceorrido hontem, nas proximidades da Ilha deMocanguê, no qual perdeu a vida um rios nos-sos mais hábeis pioneiros, o capitão-tenente .Ca-millo de Andrade Netto, encontrando-se ainda,feridos, cinco dos que com aquelle mallogradoofficial constituíam a tripulação do hydro-aviãon. 316, da esquadrilha de bombardeio.

Tudo quanto se soube, a principio, cercade meio-dia, vinha, como sempre, em forma deboatos, que se entrechocavam. Vários destes sódeixavam, no fundo, um forte reflexo, um facto

que, dentro em pouco, se positivava. O de quea audaciosa quinta arma dos nossos valorososhomens do mar, eu novo se vira sob o guantedo destino máo e impiedoso. Affirmava-se queum apparelho rasgando os ares em evoluções ra-

;;pidas, de súbito, numa inesperada queda de mor-te, se precipitara no seio das águas, certamentearrastando vidas nesse golpe terrível c fatal. E,confirmada a triste nova, desde logo, como 3em-pre se dá em taes emergências, foram sem contaas pessoas que se encaminharam, cheias de an-siedade, para a sede do Arsenal de Marinha,em busca de informes seguros sobre a catas-trophe.

trabalharam, tendo tambem compa-recido, ma^ não chegando a traba-lhar, por desnecessários, os reboca-dores da Armada "Hellesporto" e"Almirepte Brasil" c o pontão dcescaphandristas das obras do Arsenalde Marinha.

Forte a correnteza, originada pelameré alta, dando-se ainda a cireum-stancia de estar o w agitado, o r.;./-dro-avião, preso, afinal, por fortes ca-bos, áquelles dois primeiros rebocado-res, pelo seu peso, os arrastou á umadistancia approximada de 100 metrosdo ponto d4 queda. Até então osmergulhadores íaziam repetidas ob-servações até á nacclli do apparelho,cm procura do corpo do mallogradoofficial, isso até cerca dG|S 15 horas,quando o hyclro, já retirado cm par-te da água, após ingentes esforços,estava içado para o "Crí.npos Sal-les".

Içado o avião 31G, appareceu o corpodo capitão-tenente Camillo de Andra-de Netto. i

Ne, esperança de que fosse aindapossível reanimal-o, o commandanteÁlvaro Sobral aMtra que o romevos-sem para o Hospital Central da Ma-

2.656 homens terá em1930 a Força Publica de

PernambucoRECIFE, 1 (A. B.) — O go-

vernador Estacio Coimbra en-viou ao Congresso Eitadual àproposta de fixação da ForçaPublica para o anno dc 1930. Oéffectlvo dessa Força é de 2.656homens, sendo 77 offieiaes e2.579 praças, distribuídos peloQuartel General em tres bata-lhões de infantaria, um regi-mento de cavallaria, uma com-pa-nhia de bombeiros, serviço deintehdõncla e saúde. Além des-ses elementos, a Força Publicacenta ainda com uma escola dcrecrutas, que constituo quadroespecial.

^ia-M«MT»WllTHTyTfMífflTfffMFWBr1BBBBHHBlB H BMH ÍR mm ^^^ /^r_^ ^C mfl IH HM^m^^Wtfit

0 "BREMEN" BATEU MAISUM RECORD

PliYMOTJTH, 1 'Havas) — Proce-dente de Nova Yorlr, chegou ao portoo paquete allemão "Bremen". que ven-c?u a enorme distancia intermediáriaem 4 dias e 14 e meia horas.

O "Bromen" conquista assim, novo"record" de velocidade na travessiatr&nsa.t.lariH—

X

AINMOEMPASTEL-LAMENTO DO "0

NORTE"ARACAJU', 1 (A. B.) — Commcutan-

do os scenas aqui desenroladas por oa-aistóo do cmpaatellam.en.to do "Norte",o "Dlarlo cVa í.f»nh&", dia que nâo é poa-Glvcl o sr. Manoel Dantars deixar de com-prehencher, num momento de lueldez,quoas violências praticadas por seus subal-ternos, com seu consentimento, são pro^hibldas por leia observadas nas outrasunidades da Federcçio. O facto deasfcsactos estarem sendo apoiados por um pre-sidente cVi Estado que se diz solidáriocom o presidente da Republica, que cer-'imcnte os reprova, 6 Inconcebível.

O jornal Informa ainda que apesar daconcessão da ordem de habeas-corpus lrii-petrada e concedida, o redactor chefe do"Norte" continu'a ameaçado c não podedeixar sua restci-sncla onde, pela noltorondam Indivíduos suspettos.

em perfeitos condições de funeciona-mento. Entretanto, na passagem pelaIlha c:\; Mocanguê, como acima, estádito, desceu elle bruscamente, tocan-do com violência á ílor d'agua. para,immodiatomentê, num salto, ficar emposição vertical, com a nocelli. as azase quasi todo o motor submersos!

Emquanto os demais tripulantes, —com o auxilio que lhes foi prestadopelas primeiras embarcações, inclusi-vc uma lancha do Lloyd Brasileiro— logravam salvar-se, feridos uns eoutros não agarrando-se pela caudado avião, verificava-sc a falta do ca-pitão-tenente Camillo. que ficará pre-so no posto de pilotagem, na partesubmersa do apparelho. Porfiaram astripulações dos barco:; em redor emsustentar por cabos o hydro-avião si-nistrado, tarefa em que as foram en-contrar dois officiaes da missão navalnorte-americana, que se achavam abordo do tender "Ceará", quando c!omomento do sinistro e que se tinhampassado, üicoritiheiitl, em companhiado m.ídico desta unidade, para, umalancha que rumara com rapidez parao local do áccidenw.

Rcconstltuição da queda do avião 316A RETIRADA DO COMMANDANTE i to do hydro-avião, attenderam os're- I xana", íirtém de outras embarcações,CAJMUjLO NETTO bonndore? "Saturno" e "Santos Por- entre as quaes estiveram dois esca-Aos primeiros trabalhos de içamen-lto", auxiliados pelo "Andax" e "Ro-'Ieres com escaphandristas, que aliC=>OC=OC=>t>C=?rC=>0Cr5OC3OC=>OC=)0C=)nCDOC=>OCnOC=)OCDO' 30<=>0C=>0C

UMA GRANDE REUNIÃO, HOJE, DOS CONGRESSIS-;- TAS DA ALLIANÇA LIBERAL mm»

Hoje á noite, ás 20 i|2 horas, realiza-se no salão nobre do Hotel Gloria, a con-vite dos deputados José Bonifácio e JoãoNeves, a reunião de todos os senadores edeputados partidários das candidaturasGetulio Vargas-João Pessoa. Essa reuniãoüerá presidida pelo sr. Mello Vianna, vice-presidente da Republica, e marcará o ini-cio da campanha politica na suecessão

presidencial da Republica. Nella serão es-colhidos os leaderes da Alliança Liberaltias duas casas do Congresso, assim comotomadas outras importantes delibera-ções.

Sabemos mais que, segunda-feira, semfalta, oecuparão a tribuna da Câmara osdeputados José Bonifácio e João Neves,para demarcarem as grandes linhas dafutura acção politica da Alliança Liberal.

rinha, afim de ser elle conveniente-mente soecorrido.

Infelizmente, desde logo verificou-sequê jà era cadáver o infortunado avia-dor.

FOI CONSTATADA A CAUSA-MORTIS

O cadáver apresentava estenso fe-rlmento contuso na região parietal es-querda. sem que, todavia, lhe oceasio-nasse íractura. .

No rosto, na face esquerda, princi-palmentc ao nivel da região malarcorrespondente, apresentava o mortovários ferimentos contusos produzidosnecessariamente pelas ferragens doavião. Assim constatou o medico que,na ausência de lesão mortal, a "cau-sa-mortis" só poderia ter sido a as-phyxia por submersão.

Os companheiros do morto, saben-do-o eximio nadador,-só attribuem suamorte ao estado de "shock" conse-quente á violenta pancada recebida noeraneoí ou, talvez, á circumstancla dchaver elle ficado embaraçado na na-cello ou qualquer das lavancas da di-recção, por não ter tido tempo de selibertar dali.

'Continua na 3* paj.)

0 JAPÃO PROPÕE UM ACCOR-DO SOBRE À ESTRADA DEFERRO LESTE DA CHINAPHKIM, 1 (Havas) — O ministro dasEstradas de Ferro, sr. Sun Fo, declarou

aos jornaes que o governo pretendeentrar em negociações com os Sovietspara collocar todos os dlrtiitos e ints-resèes ligados á ferrovia do Leste daChina, sob a posse commum das duaspartes, rosci-vadas á China as íuneçõespuramente administrativas.

MANOBRAS DO EXERCITORUSSO DO EXTREMO

ORIENTEMOSCOU, 1 (Havas) —. Annuncla-se de fonte fidedigna que a officiaU-dade de todos cs corpos do exerrit.odo Extremo Oriente recebeu o^denide concentrar-se em Khàbãròvsk, pa-ra uma phase de exercícios creraesOrdem idêntica fora transmittfda pa-ra as praças da reserva, pertencentesas classes de 1906 e 1907.

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2 AGENCIAS HAVAS E BRASILEIRA

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S'É"x:¥A-FEIRA, 2 DE AGOSTO DÊ Í92Ô CORRESPOiVD.ENCIAS ESPECIAES

Reina absoluta falta degarantia individual

em Aracaju'ARACAJU', 1 (A. B.) —

Continua o ambiente do appro*-hcnsões provocado pelos ulti-mou acontecimentos.

Reina absoluta falta do ga-rantlas. A Imprensa indejKín-dente limita-se a relatar sim-plosmente os factos, sem com-mentsrios, que não seriam tolo-radcs, emquanto os jornaes dasituação silenciam sobre as oc-cuirencios.

fileii ia suecessão presidência! e a amnistia agitaram, hontem, a Câmara intensamente

O CRUEL E BÁRBARO FU-SILAMENTO DE DOIS SOL-DADOS DE POLICIA, EM

VASSOURAS

O sr. Manrity Filho, promotor publico,cumprindo fielmente o seu dever, denun-rfuu hontem ao juiz de direito, dr. SallesPinheiro, todos os responsáveis pelo Im-

luro crime.

O CRIMINOSO EDGARD BAM.ARD, CO-AUTOR, AINDA SU ENCONTRA FO-RAGIDO K FOI DENUNCIADO COMOINCURSO NO ART. 201. PARAGRAPHO2\ COMBINADO COM O ART. 18, PARA-GRAPHOS 2" E 3° DO CÓDIGO PENAL

Depois de permanecerem, durante oprazo lesai, em míveo do nr. Mauri ty Fl-lho, Integro promtor publico cVa comaroado Vassouras, o» autoa relativos no pio-cesso crime, insturado contra todos osresponsáveis pelo bárbaro o covarde íuii-Jumento dr; dots soldados clc policia dodestacamento daquella cidade ritiminetw,nquelle maglstvedo. tendo estudado cil'-dadosamente. com toda a Isenção de ant-mo, as provas exarados no inquérito uo-licitai, nei.1)'* de enviar oo (Ilustrado Juudo direito sr. Saltes Pinheiro, o rassmuprocesso, envolvendo numa Judlciasa ebem ftuidameutida denuncia os IrapUcíí*tios naquella Impreeslonahta trascd'.:-..

O rr. Mauri ty Filho, que no exercíciotia, sua nilse&o, como representante clãMinistério Publico, nfto se dslxà levnr porInfluencias estranhas ao rc:trlcto cura-prlmento do seu dever, encontrou olemcil-tos bastantes, pelos depoimentos das le.-i-temuiih&s, confleriio dos próprios réo? 0outros Indícios flagrantes que se anJnnanino bojo do processo, pnra denunciar Gul-lherrao ile Castro c Jãcy Tires Branco.vulgo "Cecv" como Incursos no art. 2B4,parograplio 2» do CcvIíko renal, rapareiBallard, co-autor» o principal responsável,uo mesmo arilgo, combiuano com o art.33 paragrapho 2" e 3". e Anselmo Fria-cisco da Cunha; cúmplice, tambem no nr-tli;o 204,;combinado com o nit.21, para-rjrapho 1". do mesmo Cocii(:o Portal.

Estão assim portanto ouwosruee, agora.lias .mitos do Jui?; cio direito, >r. Sallesrinhelro. os bárbaros autòrsú do cruel ecovarde assassinio, quo tanto lmpresslo-liou a população clc Vassouraa, que acabanuma Imponente manifestação publica.tío patenl-eor a sita revolta e IncttgnaflAo,indo om tomaria depositar flores nos tu-mulos da,s inícliv.es vlòíltoos.

E! cie eopcrM-ac que esse InteRro júla,C|in tio brilhantemente soube fuxidame,'.-tar o teu ciecreto de prisão preventiva,ncal» por pronunciar, após o respectivocmmiitario, ar;uellcs Indlgltãdos cvimlno-cos, para quo os mesmos sejam final-mente Julgados pelo tribunal popular, orecebam o castljo necessário o Justo peloInfamo crime que commetterani.

A Câmara viveu, hontem, algunsmomentos cie grande agitação, e en-thuslastno, Inscripto desde a vésperapara falar sobre a amnistia c o casoauócessoriò da Republica, o deputadoFrancisco Mcrato abriu brilhante-mente w debates em torno tiaquellu3dota palpitantes assumptos. Aa gale-riay catavam upínhadas elo curiosou,no meio dos quaes se viam senhoras,levados ali i>ela noticia de que as hos-ttlldadcs entre os aluados liberaes cos reacclonarios se teriam dc romperna sessão de hontem. K, no recinto, a-hora da abertura dos trabalhos já seencontravam cento o dea deputados,coisa, rarisslma, talvez inédita na hls-toria parlamentai* do paia...QUEBROU-SE O ENCANTO DO

OLYMFO...O deputado Francisco Morato co-

meçou o seu discurso traçando umapa-gir.a admirável de ironia sobre osilencio imposto pelo sr. WashingtonLuis aos seus docilissimos amigos —silencio que só agora, com a concre-tlzaçao da Alliança Liberal, íoi per-turbado."Quebrou-se o encanto do Olympo— disse o orador — e, mais uma ver-se verifica no antropomorpliismo po-litico que os deuses, por mais alta queseja sua jerarehia. soífrem a sorte va-ria dos mortaes e parecem eclipses nosrcsplendores de suas orbitas.

Soffreu seu primeiro abalo na in-disciplina e insubordinação de seuspartidários, a omnipoiencia outrorafulgurante c hoje já algo emaciada

Explica o deputado Francisco Morato que o sr. Washington Luis impunha o silencio aos seusamigos porque sabe que "nas alegorias da força, um cacique dormindo impressiona mais mie

um cacique sacolejando os cocares ou brandindo o tacape"

DEFININDO A ATITUDE DOS CHEFES DEMOCRÁTICOS DE S. PAULO, 0 SR. FRANCISCOMORATO DECLARA QUE ESTÁ COM OS SRS. ANTÔNIO CARLOS E GETULIO VARGAS,

PORQUE ELLES VIERAM AO ENCONTRO DAS ASPIRAÇÕES LIBERAES DA NAÇÃOlndomita e generosa, de nossos irmãosdos pampas rlograndcryses! (Apoia-dos). Seio os clarins que começaram,elo ha longo tempo, a tanger, e hojevibram o toque do arremosso final!

O sr. Adolpho Bergamini apartela:E o gesto lucompara.vel da Para-

hyba, esse heróico Estado que se mos-trou rebelde á prepotência do governo.

O sr. Morato continua.Louvamos a Parahyba, tão peque-

na na sua gcográplüa quanto grandena sua soberania. (Muito bem. Bra-voa). Esseii applausos devem encherde júbilo a"todos nós; C* por entretransportes de alegria que todo;; nós,Vós outror, oue vos achaes ao lado dogoverno e nós outros quo nos achamosem sonttdo contrario, elevemos saudar

estes resurgimento da opinião publica,dò lüustre sr. presidente da Republica. I este Instante em que o i>ovo retoma o

Licenças na pasta daGuerra

Pelo ministro ria Guerra foram 11-cenciados para tratamento de saudo:por um anno, Manoel Teixeira Ju-nlor, 1° official. Josét Pereira Guima-rãea, pintor do Collegio Militar doTtio de Janeiro, e Benedieto da Pai-xão Pinheiro, maiíipülador do Labo-ratorio Chtmlco Fharmaceutíco Mi-litar; por seus mencs: Osório Noguel-r?; ds Queiroz, continuo do CollegioMilitar do Rio det Janeiro, José Men-cies dc Souza, servente do Deporta-mento do Pessoal da Guerra, GustavoEkland, operário da Frtbrica de Pol-vora sem Fumaça. Braziüense Ferrei-ra Borges, Jeronymo Oliva, operáriosdo Arsenal ele Guerra do Rio de Jsvneiro. Francisco Joaquim de Assis. Lu- .

E or, abalos da omnipotencia são comoos golpes cm cristaes, que nunca cica-trizam nem desvanecem.

Embora houvesse determinado s. ex.,cm forma de supplica, não se trou-xesse a debate, antes de setembropróximo, o problema da suecessão pre-sidéhblãi; o que lhe permittiria duplavantagem: por um lado, a de impor,á ultima hera, a sua vontade, quandoa nação já não tivesse tempo para serefazer do estupor elo sacrificio de suasoberania (apoiados), e, por outro la-do, a dc procrastiiiar o memento do-Ioro>o em que o sol poente começa are ofíúccar cia.-; luminosidades do sollevante, embora houvesse s. ex. defe-rido para mais tarde o gravo as-sumpto, á vontade nacional rompeu abarreira e conseguiu clc.ivencilhar-secia mordaça com que so procuravaaçainifil-a. (Apoiados; multo bem),

Que a ordem fo.<íc de' silencio, coisac que so explica e concebe: mas çuenão so explica nem se concebe c que apalavra respondida fosse de cbedien-cia.

O silencio nem aimpre, cm to-das as eras e om todas as regiões olei constante e geral no tempo c nocjrraço — do especial agrado de todosgrandes senhores que se prezam, nãosó porque realça, no abafamento da^vozes, a autoridade de quem com-manda, senão lambem porque assegu-ra, lia obediência dos que ouvem, 03chlèyós da própria prepotência.

CnuVora exigia a majestade tives-ecia os regidos o coração fechado,"oorvegum insofutábilo" — dizem as

rEJáripturas; hoje. posto um pouco me-| nos assídua c; talvez menos erTicoz, a

iecrondr, costuma repetir-se c regular.N.ã.<; allegoriaa da- forc;a, um caciquedormindo, impressiona mais vivo queuni cacique sacolejando os cocares oubrandindo o tacape.

A acquicsccncia ta.cita o porventurainçigniiicativa dos que não falam nemgemem vale mais do que as lisonjas cca applausos dos que manejam o thu-ribuio ou tremulam o aspersorio.

A phllosophia dos autocratas ó po-Bitfvamehtó o stolclsmo da»mudez. Aautocracia tende irresislivelmente —é áquella lei fatal de que fala Mon-tesquieu — a transplantar para omundo político aquilio que só se ex-plica e admite no mundo asceptico oureligioso.

A autocracia tem essa tendência. Aresignação, se porventura è uma vir-tude ha ordem espiritual e na condu-eta que nos leva para os horizontesinfinito;', ó positivamente uma pusl-lantmldade na ordem temporal e noontrechotme das lutas partidárias.

Cumpro não confundir a vida na

a declaração de que os dirigentes tioPartido Democrático tíni) opinião an-tes do Partido dar a sua.

O sr. Marrey Júnior replica:—- Registre, cem o adminlculo: que

vv. exs., no seu Partido, não tem opi-nião alguma.

Proscguc o sr. FrancLsco Morato:— O ponto de vista dos dirigentes

do Partido Democrático é o que o

«Seria maldade querer enxergar

nisso uma inccl.Vrencla ou repudiodo programma, uma trahlção ã ban-deira, unia apostasia de ideaes ouuma defecção qualquer. D PartidoDemonratlco, emquanto não tiverelementos para de suas fileiras im-pôr candidato á presidência da Re-publica, não abdica o direito de ir,entre seus adversários, 'escolher aquel-

conselheiro Antônio da Silva Prado 1 1(, t,ue mats Ee a.pproximar de seucommunicou uo Congresso do Partido,cm São Paulo, reunido em dezembrode 1928. O ponto dc vista de codaum o de nós todos é muito simples:o Partido Democrático, é um partidode idéas, partido que se a«riU porprincípios e não por predilecçõef; pes}

Ideal, e offerec.\?r uma regência pos-sivelmente melhor para o paiz.

Aparte,do sr. Marcondes Filho: —O Partido foi buscar um adversário...

O sr. Morato responde:A nossa Juncção ei fatal, porque

ciano' Guaíberto de Menezes, Alberto éaphera celeste com a. vida na esphe-tía Silva Moreira. Viriato Fernandes ! ra terráquea. O estylo dos deuses naoGonçalves, operários da Intcndenclada Guerra: por tres mezes: AntônioJosé Machado, operário do Arsenalde Guerra do Rio de Janeiro, Alta-miro da Costa Rublm, meernico da.Fortaleza í de . Santa Cruz. GilbertoMontenegro Vargas, praticante do La-boratorio Chimlco Phacrmaceutico Mi-litar, Rubens da Silva, encaixotador dodeposito do material sanitário: porum mez: Agenor Gonçalves Lordello,perario da íntendencla da Guerra.

CAFÉO mercado dc eufé funcclonou, hon-

títn, ainda calmo e com oj prpças em tle-cilnlo, caindo o t.ypo 7 a uaso elo 38S0OQpor arroba. O movimento tle procura pan,vários negocies cont-lrmo-j bastante dlutl-rutto, tendo sido vendida» na abertura domorcado 2.'HO saccas o durante o diamais 782, no total do 3.221! ditas, fechandoo mercado tendente & pròsogulr nabaixa.

O mercsulo a termo tanto niv primeirabolsa como na segunda funcclonou esta-vel o nem vendia dt; H.OOT saccas apraso.

KSTATISTIC.tEntraram 10.164 sacess. sendo 3.130

pela E. P. Central do Brasil, 1'.440 p;ircabotagem e 5.519 pelos diversos Arma-zens Reguladores e Autorizados.

Foram erabarcede» 3.7(ia eacòas! sendo2.015 para 03 Est-idos traídos, 482 para nEuropa; t.O-X) para o R!o cia Prato e 245por cabotagem;

Havia em :ito<:k, 240.943 saccas, contra283.020 cVltas. no anno passado.

COTAÇÕESDisponível (arroüa);

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Mercado — Firme.Typo 7 anno passado(Paute semanal)Imposto mlnelic (Julho) .. ..

COTAÇÃO HO CAIU'DABOLS,. nK r.lEKCADOÍAS

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AgostofcietembroOutubroNovembroDezembroJaneiro

Vendas -- SJ.0UO saccas.Mercado — Estável.Klo Mercado de hontem, 1 de agosto

de 1329.Iveco tyj>o answr.)Vendas sté ás 10 1:2 horas .. 2.443Idem. durante o dia '92

Tote.1 3.228MSRCADO VV. SANTOS

Esse mercado roetilou calmo,typo 4 cotadoisiloa cont/a a

Entraram, nesse mercado. 2Ü.519 saccassaíram UO-SÍO. foram embarcadas 70.2ÍI2 ificaram em stoclt 1.030.341, contra

1.120.572 ditas, no r.r.no passado.

base de :;3SS,W.compor 10

23350.) no anno pas-

pode ser o estylo dos homensRóõjcvclt, estudando a vida dos ani-

mass, em um dos seus livros de excur-não cynegetica pelo' Texas, confessanunca ter podido penetrar o segredodo favor evangélico pela ovelha, ia maishumilde e incolor de todas as entida-des criadas. Se o illustre polygraphoc estadista americano tivesse attenta-do na mansuetude e na docilidade comque o cordeiro supporta todos os sa-criíicior, até mesmo o sacrifício damorte, sem um átomo ds resistência,sem uma voz de lmprecação, sem umsuspiro de agonia, fácil lhe teria sidodesaíisombrar o caminho e descobrir,na virtude da obedíenc.a, no heroísmoti", mudez e na santidade da resigna-ção, 03 motivos da predilecção zcolo-girjn das parábolas e ensinamentos bi-blicos.

O si', presidente da Republica temse deixado saturar de um como pan-theismo prrigoso, moi;* do que peri-gosc. fatídico, querendo fo^-er dos ho-mena cordeiros, e das lições da histo-ri--, sagrada regras de observância ei-visa.

Ha, na sua ultima mensagem, umtópico verdadeiramente desconcertante,uiiia passagem verdadeiramente n.s-sombrosa, um trecho capaz de con-turbar r. consciência de uma nação,onde se imagina, ainda que por tropo,ov. figura constitucional, que o gover-no tem a obrigação de ouvir a voz deseus concidadãos e que é pela palavraeocripta que o povo manifesta sua so-berania."Não são os applausos e muito mr.-iics 03 ataques; (rem a rnetisarjem tex-tua '.mente, em paginas 73), não são asRpplàusòs e muito menos os ataques,que mostram n acerto ou desacerto, dosactos dos poderes públicos. O julga-menfo 'incero. o único qrr> empara fier,-:mu'la, está hoje no silencio notu-ral, sem irritações e sem represálias;que acornonnha a administração nestemomento'*.

TV sr. presidente, a, apologia do si-ítfiy.ilòl E' o dogma da mudsz! E', porassim dizsr, o "ukase" da submissão!

Asim pensava. áss!m queria e as-:im ordenava, o illustre e preolarissi-mo chefe do Fotler Executivo.

El possível aue s. es. continue aperisáv s a querer da mesma fôrma;ma5 é cerio que assim não contihu-aa mandar.

Forçou-se o blcKjueio que constrlngiaas hostes govei-nomentaes, sacudiu-seo Jugo que opurimia. nn, rudeãã dn uma•Sfí voa, «. voz de milhões de brasi-leiros!

Rasgou-se nqnellii crcYsta esyerdi-Tiliada df. palude mortuaria onde. apoucn e rjouoo; se iam finando e ?nb-mevsdndo '"¦• remanescentes das llbcr-dsden publica?'; (Apoiados).

Foi ''. vo? Oi Sárv João Marcos, antvnufvnr ? ,já quasi histérica cUOnii" fltiminensê (anVados). é o bradode Oi.rir.iieailo. donde uma câmara op»tiiltlíiiOTiistPt nt>S manda n communica-cã" cr>T>cni(wlora tle oue rM es+á áocesar-, rientelhn dfl onde se 'ião d" riróna-a^r as chámmãs da redèmhçffój E' of.ntiif! rrm) mif> o ffandi1 E«fado rièMinas Or-nes. n», p^tpiri», da, r.vn irndi-

lo.hio dr "..ihorriade. "" 7 dirige cw des-ttnc<s supvw-..-io aoco1--1 a eoliabortiT''¦-tu á« rr-—^V"H democrafca/s, narbrr. da- vademriião dos costumes poli-ticos! (Muito bem!) São os ecos popu-'"'•es eme repercutem na alma- "emnvc

direito inauferivei de guiar-se por simcsmr>( Apoiados).A ATITUDE DOS DEMOCRÁTICOS

DE S. PAULOFroseguindo, o sr. Francisco Mo-

rato procurou definir a atitude doschefes democráticos de S. Paulo emface da suecessão presicimcial. Dissos. ex. textualmente:

Quero aproveitar a oceasião paradizer que o momento é mais do queopportuno para que, falando destatribuna á Nação, com a sinceridade ccom a coragem que devemos a nósmeamos e aos nossos compatriclos, es-clareçamoc c insistamos naquella aí-finhaçfio que já havemos feito pelaimprensa, acerca de nossa .atitude, apropósito do problema da suecessãopresidencial.

O memento è mais do que oppor-tuhó, o instante nr.iuio pane que. des-fazendo maloritcndlclòs, corrigindo ex-plleaoõcs obsouras c dando justa sa-tisfnção a approhénsôes de apóstolosda mesma ioáa, a ffirmemos e procla-memos de.st-a tribuna á mais completaharihoiiiá de vista existente entre osdirigentes do Partido Democrático Na.-cional o dos directorios regionaes, opara que opppnhamcs a mais formalrepulsa á inépcia dos que pensam pu-desse haver, na direcção do Partido,quem descesse á ignomínia de aposta-tar de suas idéas niis malhas o fas-cinaçôes de conchavos indecoroeos.(Muito bem).

Senhores, a atitude, o ponto de vis-ta dos dirigente»! do Partido Democra-tico — e ísvlo dos dirigentes do Par-tido Democrático, porque a ultima pa-lavva, a palavra, definitiva, 11 palavrasoberana, á qtir.1 do ante-mão nos snb-mettomos, como soldados disciplina-tios. só pôde ser proferida \k Ia Con-vciição Nacional já convocada pelosdirectorios.

O sr. Marcondes Filho dá umaparte:

Então. v. ex. o os dirigentes dasua agremiação antes mesmo dá reu-nião dessa convenção, antes mesmo desaber a opinião do Partido, essa opi-nião cuja liberdade tanto apregoam,já traz adhcsão a uma candidatura ? i

Responde o sr. Moraes Barros:Náo somos políticos mud03,

Continua o sr. Morato:Como asseverava, a opinião, não

do Partido, porque o Partido aindanão falou pela sua convenção, masa do;; dirigentes...

O sr. Marcondes Filho pergunta:Como podem dur opinião se ahi-da. náo ouviram o Partido ?

Replica o sr. Moraes Barros:Em nosso Partido é assim; po-

demo», os dirigentes, ter opinião indi-vidual, antes do Partido dar a sua de-finitiva. A opinião dos dirigentes, estaoertence a cada um. No Partido dev. ex. é que se pôde dar.o contrario.

O sr. Marcondes diz que se registre

soae,-. Congregados em tomo cipprin-! os princípios nos juntam; náo noselpios, não nos deíxanniux-i conturbar unimos por conveniências pvcsoaes,por interesses subalternos, nem domi- I mas attraidos pelas idéas.nar de receios infundados, nem, se- E accrcscentou: — O governo dcquer, confundir em ajuntamentos um paiz não é como a regência daamorphexi de pessoas. 1 uma família. A existência de um

Iremos ás umas, cm qualquer hy-| partido não e; como a administraçãopothece. j de uma sociedade recreativa ou pa-

Foi sempre pensamento nosso levarpara ellas nome tirado das nossas íi-lelre.s, o qual, segundo todas as pre-visões e o voto ria. generalidade dosnessas correliíriontu-ior, não podia dei-xar de ser o daquelle que' cletem a di-recção suprema do Partido, e em tor

trimonial. A vida de um homempublico nâo pode l'j velar no segredo,na reverencia que encobre c envolveo próprio criminoso na intimidadeda vida domestica. Os homens pu-blicos ustão sujeitos á critica, e ê aessa crítica que não renunciamos.

no do qual desehvblvcmòfs toda n ncw-1 <Apoiados). — E ao fazel-o não nossa acção — o do sr. Assis Brasii. j íT.-rrvamos o direito de olhar para os(Apoiados: muito bem). 1 nossos adversários, classificando-os

nas categorias em que se apresvm-iam, — uns demasiado distanciadose absolutamente irreconciliaveis, ou-

No memento, porém, se acaso a ai-liança de Minas. Rio Grande do Sule Parahyba se accentuar definitiva-mente om revolta franca contra a po-1 tros separados apenas no terreno lar-litica absorvtmto do Cattete (ayoüi-í jec t> generoso das idías o os tercei-ac:-). ü desfraldar um estandarte quej ros distinguindo-se apenas pela dis-assegure cy;. princípios fiintlanientaaeo ciplina o por mais nada.elo nosso Partido; ^.-jg^JS^-SS7- Coal° Poderíamos, srs., entoar aoar ele estar cem cila e com reu can- j J^g pres;iclente doi meu Kstacl0i

depois do martyrio de Piracicaba, dadidato, pela. razão muito simplcr- denãc podermos r4>ondòno,v ns nossasidéa.s. para as qiiaes terão cila e oheevoluído. Este, o nosso ponto de vis»;

O orador lê; então, uma nota offi-elu.1 do Partido, já publicada, pelo"Diário Nacional" a respeito da suaatitude, e accrcsccnta:

— Derde que o candidato apoie cs-ses princluloa basilares, entre 03 quaesapontaremos, desde logo. como medi-da do caracter transitório, a. amnistiaplena, geral, absoluta — plena paraledo-; 05 effeitos; geral para todoz-, eabsoluta para não se submetter acondições —; desde que elle garanta art!pre.s;ntii/;ão da minoria o nos tragaa segurança do vote livre, nao pode-reme» deixar de prestiginl-o, pctrr.oesse candidato, porque esses pnnci-pios, são. precisamente, os do nossoprogro.mma. (Aptvadocí).

Será a defesa do nosso programma.será um a.cto de cita sabedoria poli-tioa da minoria tendente a faz.>r pre-valeccr o regimen democrático consti-tucional. conspurcado pelo presidentada, Republica e pelos tyrannatcs dosKi-tados. Será uma. cooperação de for-ças, uma alliança nas umas dar, qua,rs1 ai remos com o noe«P, programma in-

e para as quáts iremcM com o

jornada sombria de 30 de outubrodc 3928, e do golpe qua alli se acabade dar na capital contra a aulono-mia constitucional dos municípios, asmesmas hosanàs com que os demo-cratas ganchos celebram, na pessoado sr. Getulio Vargas, um presiden-te cheio dc respeito pelas minorias,cheio de respeito pelos seus adversa-rios e pela liberdade dos seus con-terraiveos?

— Como poderíamos, sem faltar Amais elementar justiça, pezar como mesmo peso, medir com a mesmamedida, afílar com a mesma balança,o sr. Antônio Carlos ü o sr. Was-hington Luis?

O sr. Antônio Carlos, pola suaeducação, pela sua cultura, pela suatendência, pela comprehensão quotem de quo o homem isolado na vidanâo possúe valor algum, è uma figu-ra ho.,'.1 popularizada, é uma figuracuja popularidade 'i valor excusadoseria querer quebrar ou diminuir,porque seria trabalho como o da ser-pente querendo destruir o próprioaço.

Ao sr. presidente da Republica, atacto, .-- . . - .intento elevado de estirpar esta usan-j cujas virtudes pessoaes e á própriaca que tanto deprime a nação brasi-1 alta ltvyestidura em que se acha col-ícira. dc querer se converter a sueces- j locado, rendo as minhas homenagensnão da presidência da Republica erore respeito, o sr. Washington Luis,uma quasi suecessão do família ou de! depois que empunhou as rédeas docompadrio. gioverno, tomando a presidência d'e

Será uma convergência de forças são Paulo das mãos do sr. Altinoagrupadas em tomo de princípios | Arantes, e, por intermédio delia, acommuns do todos; será uma opnvergencia cujo trlümpho iniciará a pro-pria victoria do nosso ptf3gramma,urna convergência de forças que at-trairá mais os nossos aluados a nosdo que nós a elles, porque o campoor.de vão se encontrar os lutadores éaquelle mesmo por nós lançado e aber-to a todos os brasileiros de boa von-tado. (Apoiados; muito bem).

presidência da Republica, é um 'osta-dista voltado continuamente para asdurezas c domínios da sua vontade.

Sabe-se como s. ex. resolveu o pro-blema da sua suecessão 'em São Pauloe da suecessão do mallogrado c sem-pre saudoso Carlos de Campos. Nin-guem ignora como s. ex. trata osoutros órgãos da soberania que, naVjrdado, so acham annullados deante

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LEIS QUE SUBORNAM JUIZESUM MEMORIAL DA A. COMMERCIAL AO PRESIDENTE DA REPUBLICA

A Directoria cia Associação Commercialfoi recebida honSem pelo sr. presidente daRepublica tendo feito entrega.a s. ex. üoseguinte memorial:

"A Associação Gommerclal do Rio dsJaneiro, certa do interesse, tantas vezesdemonstrado, do sr. presidente da Repu-blica, pela moralização da Justiça, vompodlr o apelo c íncervençâo Junto aóãmembros dirigentes do Congresso Nacio-nal para reforma das leis que tantam su-bornor os Juizes o funcclonarios da Justt-çn federal em ínvor da' Fazenda, contra oscontribuintes, dando 4 mesma prlvüeslosproceasuae.s suffocadores da defesa destes.nas cobrança» de impostos o multa» ciaqualquer natureza.

Os juizes fianltam quatro por cento(4 Vi) quando condemnam cs cldadào3 ápaK&r á Fazenda o que esta pretendo, ose Julgarem Indevida a cobrança, não f-t,perdem a commissão referida, como dei-xatn de receber as custas dos actos pratl-eados no processo, 03 quaes se consideramentão, por força de lei, como praticado"ox-officio":

Na mesma situação a lei póe os cscrl-vães e os officiaes do Justiça, que bô .ça-nham commlnsâo e custas qt;i\ndo o Julüdá sentença a favor'da Fazenda.

A intejrrldade mornl doa juizes preso,va-os da tentaoüo, (que aitinge, ás vez;sdezenas do contes de róis); mas a própriactefesa. dos cidadãos é dlfflcultada pelo»privilégios processuacs de qua a Fazendaainda gosn, em plan-> regimen republl-cano, dc egunldado de tod03 perante alei, sendo :> Fazenda em Juízo, uma par-ta oomo outra qualquer.

Assim, ella tem acção executiva, con»privilegio de penhora, até para cobrarmultas que as autoridades lmponham poriníracções regulamsntarcs c crimes com-mtins, sem liavr.r prévio processo, nemcriminal, nem administrativo; faz seques-tro.t sem precisar Justificação prévia riaausência tío réo; clfci por edltaes compra2C3 reduzidos; tem prazos triplicadospara falar nos autos; fala sempre por ul-timo L'a acçao, apesar dc ser cila auto-ra; nâo precisa prever nada, pelos meios

rcgulares, competindo ao réo prova cabAlotj de factos negativos, (que não fez, ounão teve, ou não houve); etc.

Além disso, oxlme-se do responsablllda-de com a prescripcâo de cinco annos ecobra dividas dc quarenta annos atrâ3,das quaes não bo defende o réo com pro-lar o pagamento dc prestações posterio-rèj.• B se ella decão ou acção, não paga nscustas ao réo; sondo este obrigado a do-íender-so, com ônus, de Innumcras co-brancos errada» ou de todo Indevidas, nolsque um terço dos processos executivosfiscaes decáe pec esses vícios, que o r^otem da provar, á sua custa, depois do na-nhorado, senoVo de todo alheio a dividaou Já o tendo pago na época própria.Taes privilégios são vexatórios e Inl-quos. « a percentagem referida enverge-nha a quem saiba delia e o^nstrange ospropclos magistrados.

A Associação representou ao Congressoem 18C5 o que tambem fizera, o Institutoda Ordem dou Advogados Brasileiros; mnaaté nojo subsistem taes leis."

As folhas que o Thesouropagará hoje

Serão pagas, hoje, no Thesouro Na-ciona.'. an seguintes folhas: IlluminaçáoPublica — Observatório Astrono:ni:o— Inspectoria do Navegação — Avul-sos da Viacão — Estatística Commer-ciai — Secretaria da Agricultura —Jardim Botanino — Horto Florestal —instituto de CHimica — Secretaria doExterior — Inspectoria de Segureis —Laboratório Nacional de Anat.yses —Seorétiâria cia Justiça — Consultor-ge-ral da Republica -- Ássisteheiã á Psv-chopafcha* — Colônias — Fiscaes deBancos, Clubs e Loterias — Secreta-ria da Viacão — Aposentados da Fa-zendr. — Assistência Hospitalar —Cacr. Ruy Barbosa e Museu de Expan-são Commercial.

GRANDE CONCURSO {SPORTIVO POPULAR \DE DIARIO CARIOCAS

(O) j

COUPONlÜ3I ClíRONOrVIETRO DE OU- 5

RO AO VENCEDOR s

MEDALHAS DE OJJRO AOSAMADORES

J "TAÇA GLORIA" AO CLEBJ OFFERECXDA PELOS SRS. NO-X GUEIRA & PEDRO, PROPRIE-J TARIOS DA JOALHERIA> GLORIA. RUA RAMALHO

ORTIGAO, G

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EXPLODIRAM 7 OBUZES DEGROSSO CALIBRE EM UMA

FABRICA DE TOULONPARIS, 31 (Havas) — Communi-

cam do Toulon que em um estabeleci-mento pyrotechnico locel irrompeuviolento incêndio, que provocou a ex-plcíão de 7 ebuzes de grojso calibre.

Os emtampldos iiu*undiram pânicoaos moradores das vizinhanças, cjueabandonaram as habitações precipita^damento.

Os prejuízos materiaes foram elevados.

Houve dois foridos*.

Créditos concedidos ás de-legadas fiscaes

A Directoria da Despesa Publicaconcedeu ás delegacias fiscaes doTii&souro Nacional nos Estados doAmazonas, Pernambuco, Rio dv: Ja-neiro. São Paulo e Rio Grande doSul. os créditos de 2:000$, 6:000$, ...1:000$, HOOOS, 3:8398988. 4:000$1:000$, l:0OOS, 1:000$. 1:000$ e 1:000$,para pagamento ao sr. FranciscoGonçalves Campos, 2." tenente TitoCelso Corrêa César, Eurico LacerdaCastro, Jo«ei Camargo de Moraes, 1"tenente Domingos Custodio de Al-meida, Martinho da Silva Prado,José de Quadros Ferreira, ErnestoMarques Rocha. João Antônio cVj Oli-veira Bello. Brasiliano, Mora'ís e An-torno Carlos de Quadros Ferreira.

A posse do novo escrivão da1" Vara Criminal

Perante o presidente da Commis-sãfl Disciplinar da Justiça, sr. EdgajrdCosta, e presentes varias pessoas, to-mou posse, hontem, do cargo de es-crlvão da 1" Vara Criminal, parr, oqual foi lm pouco nomeado o sr. Ar-mando Dia.s Maia.

O sr. Edgard Costfj disse algumaspalavras ao reeem-nomeado, o mes-mo fazendo o advogado Silveira Ser-pa, como representante da clr43se.

O cr. Armando Mala, sensibilizado,agradeceu-tts homenagens.

A"FlordoIpé"A Cruzada Nacional Centra, a

Tuberculose, com a Flor de Ipé,vae fazer, amanhã, um novoappcllo á generosidade carioca.

Ella tem em construcção, nomunicípio serrano de Petropolis,

em Nogiijeira, um Sanatório In-íantllj obra caridosa e de be-nemerita finalidade, onde aco-lher e tratar crianças pobres emcujos oi-ga-nismos a tuberculosese teima alojado para a suaobra cruel de anniquilamcnto emorte.

Cem esse propósito de cen-cluir a obra. do alludido hospi-tal para o devotado sacerdócio,está recommnclada a "Flor deIpê", que os caricr.as acolherãocom a generosidíide que lhe écommum e a magnanimidadecom que sempre distingue oòmovimentos de caridade e as-sistencia social como é o pro-movido pela Cruzada NacionalCentra a Tuberculose.

da omnipotencia do Executivo. Todosí-abem como elle exige a disciplina --absoluta, mais ferrenha do quü agermânica, mais resignada do que aíruncLscana, de sorte que os seuspartidários ou têm de submetter-Mou tém de se rebellar, padccenciotodos os rigores da opposição.A AMNISTIA NEGADA PELA DU-

REZA DO CATTETEO sr. Francisco Morato passou, en-

tão, a trotar da amnistia. Disse queninguém desconheço p, tenacidade comque o sr. Washington Luis vem se op-pondo a vontade nacional, impedindoque se vote uma lei reclamada de to-dos os corações o de todas as vozes —a lei da amnistia geral, a qual viriarestituir a paz a familia brasileira,reintegrar nas alegrias e labuta da pa-trirt um punhado dc lieroes que pur-gani lá fora o grave peccado de have-rem sonhado com o resurgimento dancosa grandeza.

O sr. Alberico de Moraes adverte quea bancada carioca apresentou pro-jecto de amnistia. o qual teve votocontrario da Commissão de Justiça,cujo presidente é um illustre e pres-tigioso membro cia bancada mineira.

Lembra o sr. Morato que foi precl-samente pela opposição do presidenteda Republica que a commissão deuparecer contrario a esse projecto.

O sr. Bergamini acerescenta:O Districto Federal só não con-

seguiu a amnistia devido A prepoten-cia do sr. presidente da Republica;mas o eleitorado carioca náo scra de-vorado como as peixadas cívicas: ha dese pronunciar no momento opportu-no. dando uma lição aos reguios ca-ricatos. , , ,

O sr. Alberico dc Moraes, ao lado dosr. Vlllaboim, entrou a apnrtcar. de-fendendo, insistentemente, as imposi-ções e, até, a truculência do Cattete.

Ha, então, longa e tumultuosa trocado apartes, entre os deputados Ber-gamini, Ariosto Pinto, Francisco Pei-xoto, Sandovnl de Azevedo, alllados eSylvio de Campos, Alberico dc Mo-raes e Souza Filho, da parte dos go-vernlstas. Os tympanos vibram, masnão censeguem abafar as vozes dosaparteantes: — A bancada cariocapleiteou a amnistia! — Mascaras abaixe ! — Não è verdade ! — Tenhama coragem de assumir a responsam»-dade ! — Minas desarrolhou a maio-ria I Mascaras a baixo !

SUSPENSA A SESSÃONinguém se entende. O sr. Rego

Barros fala enérgico da presidência dn,mesa. mas não consegue por termo abalburdin. O sr. Morato não pode pro-<-cmlr o seu discurso. E. deante disso,o presidente resolve suspender a ses-são.DEPOIS DO FRIMEIRO TUMULTO

Pouco depois, ainda com o recintoehelo dos rumores do tumulto, o sr.Rego Barros reabre a sessão. Reclama,com voz trovejante, a necessária at-tcnçâo para o proseguimento dos tra-balhos. Mas, immedialamcnte, grita osr. Bergamini: , .-

Os tymparios presidcnciaes estãoperturbando mais do que os apartes!

E a sessão continua. De novo, na- tu-buna, o sr. Francisco Morato diz:

Sr presidente, se alguma coisare pudesse concluir do gesto do sr.presidente da Commissão de Justiça,tendo vetado contra o projeco eleamnistia apresentado pela deputaç.tocarioca, e, hoje, a elle adhenndo. se-ria exactamente isto: que o seu gesto,collocando-sc cm prol desta meclicUipremente, é muito superior, 6 muitomais louvável do que o daquelles ques- mantêm irreduetiveis. quanto a.es-sa medida, que viria, entre outras coi-sas, deseaboçar essa hydra que amea-ça envenenar os laços de nossa, nacio-nalidade, (apoiados) trazendo a ais-cordia, esse monstro vastíssimo que, naphrase sublimada da Illiada. tem ospés na terra e nos céos a fronte.

O sr. Viriato Corrêa dá um apartegovernamental. Os srs. Bergamini eLuzardo respondem. E o sr. ViriatoCorrêa entra à ironizar o sr. ArthurBernardes, tendo, porém, o cuidado cieafastar-se de junto dos mineiros, indocollocar-se entre os srs. Ataliba Leo-nel e Marcolino Barreto. O sr. Atnll-ba Leonel chegou a levantar-se da ca-deira, talvez para. em caso do perigo,poder amparar, eficientemente, o Pe-queno Pollegar... Novamente, os tim-panos funecionaram e restabeleceu-sea calma, para o sr. Morato concluir oseu notável discurso:

— A nação está enfartada dessascoisas e dessas afflicções (muito bem),e na ânsia de sair dellas é que pracl-pita o problema da suecessão presi-denclal, a ver se apparece um esta-diste, capaz de interromper o hiatoconstitucional o dar-nos um governoá feição da vontade popular. (Apoia-dos: muito bem).

E' esta a razão de so precipitar oproblema.

O povo não age apenas pelo mal-es-tar que padece, senão tambem pelo te-mor da continuidade de um quadrien-nio que, ina.ugurado no melo de pai-mas e applausos, em condições de ca-ptar sympathlas geraes, não soube ounão quiz corresponder á vontade dopovo."O povo quer um governo forte, masr. fortaleza do governo náo quer im-plicar nem a asperidade de modos,nem o esquecimento da clemência,nem a postergação do direito, nem orcirificio da lei e muito menos a trans-posição dos limites postos ao governopela soberania e organizarão constitu-cional tis, Republica. (Apoiados).

E' por isso que a nação volve osolhos, um pouco attonita, como quem.^ae das trevas para a luz, mas iníini-tamente esperançada, como quem vis-lumbra os arrebóes de uma festivamadrugada-, para outros vultos do sce-nario

"nacional, aos quaes cobre com

as bênçãos de sua esperança.K por isso que a. nação está ao

lado de Antônio Carlos, ao lado de Ge-túlio Vargas e de outras grandes figu-ras.

Excusado seria querer atirar contraC':f"; homens algum critério ou argu-mento, ou de resionalismo perisoso oude: perigo de romper a continuidade dapolítica financeira ou da defesa docafé.

L\ depois de outras considerações,termina o sr. Morato: s

— Senhores, o que a, nação desejaé um governo democrático, nos medose nos idéas; um governo que, pronto-vendo o saneamento financeiro e oequilíbrio da balança de contas, dabalança internacional, des-envolvendoa instrucção publica, continuando aadministração nos moldes geraes emque ella vem sendo.ieita, (muito bem),comprimento as despezas — frstimuieas fontes de nossa producção e a. nos-sa crpaoidade econômica.! O que anação deseja é' um governo que, dan-do um pouco de bem-estar ao funecio-nalismoi ao operariado, ás classes emgeral, prestigiando o nosso nome. noestrangeiro, fomentando a instrucçãopublica e dando efíicacla ás forças a.r-mada.s, com.prehenda que um povo sóé feliz, quando sabe governar-se porsi mesmo, sob a ounula. da Justiça, daClemência, e da Fortuna!

O aue o. nação descia — e o PartidoDemocrático Nacional não pôde dei-xar de estar com ella neste lance decuriosidade e de expectativa — o quea nação deseja., em summa, é saber seo mensageiro que ha de descer du Ar-ca do Senhor para sondar os destinosque nos aguardam, rirá nos deixar noenigma das sombras que nos envol-vem. ou nos virá trazer, na enviatuvaoolumbina. a noticia alviçareira deque dentro em pouco será passada ahora dos padecimentos!

Toscanini vae reger osfestivaes wagnerianos

de BeyrouthBELROUTH, 1 (A, B.) — pa.

ra dirigir as festivaes wágneria-nos do nnno vindouro, acaba deser contratado o inaesstro Tos-conlni, regente do ScaJu, ele Mi-15o, que regerá diversas repre-sentacões do "Tristão o Isolda"o "Tannhauser".

Toscflnlnl será o primeiro di-rector clc orehestra não lUlemíoa dirigir a orehestra do Thea-tro fundado por Rlchard w,vgner.

PARA 0 REAJUSTAMEN.TO DE VENCIMENTOS

DOS FUNCCIONARIOS FE-DERAES

UM PROJECTO DO DEPUTADO Si),GUBIRA HENI1ÍO

Pelo i>T. Nociuelrn Pcnldo íoi apros«nte«c'.o na sessão tio hontem. da Câmara o ecKUlntc projecto:"O Congresso Nacional decreta:

Art. 1 — Fica o'governo autorizado aabrir oo necessários credites até o mul«mo de 35 .£00:0001000 para pagamento, era1930, ao3 funcclonarios públicos feiclonseacivis, do mala 50% dos augmentos a quoüe refere a lei n. 5.022, de 28 de dezem-bro dc 1023.

Art. 2° — Fica, outroslm. o gotxcrno :,,:-torlzado a ebrir ou nccosáarloa credlm;para cada repartição ou serviço deu dlviv-aon Ministérios, egualmeutc até o mwrimode 35.00íi:C>OO$00O, para oceorrer ao pega-mento, em 1030, do nugmcntos. dc men»-lidados, diárias, jornaes e vencimentosnão tnbelladiOB, ató 30% sobre au aotuatamonsalltiadcs, diárias, Jornaes o venci-monto» dos servidores da União não cou-templados nas tabelião de augmentos, dc-flnltlvas,

Art. 3" — nevosam-sc as ci1spoain"i«om contrario.

flala tlr.s sessões, em 1 de asoato do1920 — Nosueira Penido.

Justificação — Na Mensagem enviadaao CXingreuso Nacional, em 3 de maio de1923. o sr. presldentie da Republica, dr-pois dc examinar os valores suoccsslvoa damorda e n sua influencia na economiabrasileira, apontava a differença dc 1» ';entre os do 1014 e as de 1926. Mas, pira,os augmentos conccd'idos ao íuncclonaii..mo civil, do aceordo com a* ípreas ílnrin-cclras do pais?, no momento, foi açoita aboae de 100 %, mandando a lcl 5.G22, de28 de dezembro dc 1928, art. 1", que :jvcnclmcntoi, em papel, doa funcclona''lo'públicos íederaos fossem aurfmcnt.u!c.<cento por cento, contados sobre os esc.-pulados no anno do 1914.

Para os mesmos augmentos autorizou oCongresso a abertura de crccSto3 na lm-portanto de 80 mil contos, tendo a exe-cvioão da referida li.i, medlanto tui ta-bellas approvadas pelos decretos n. 13.5%'.de 30 de Janeiro e 18.758, de 22 de mn!odeste annõ. exigido apenas o "dlspendlodo monos de 70 ml! contos. Isto ]>c*.to oattendendo que, na Mensagem do 3 tiomaio ultimo, o sr. presidente da rtcpu-blica demonstrou a exlstcnala de umsnltío. no fxcrcldo dc 1923, na lmportan-c£a de 198.354:1965650, claro está que obeneficio proposto no presente pro)':c lo(no valor do 70 mil contos), acarretarapequeno sacrlficlo ao Thesouro. iwrqi:?osso VUltOSÒ saldo, embora appllcado nasolução de despezas permanentes, e::trj-ordinariamente votadas em 192». a serempagns no corrente exercício o cjue raon-tam a 110 mil contos, (pagina. 14 da cl-tada Menragcm), ainda dolxa uma sobr.ide cerca de 60 mil contos. Só assim sfr.ifolto o completo rcajustamento dos venci-montos dos íu:'cclonarlor. públicos pm-pnamente ditos, o concedida uma ra;:oi-vol o Justa melhoria acw mennallstas, dia-rlstas, Jornalciros o pessoal não tituladoda União."

Os candidatos approvadosno concurso para internos

do Hospital da MarinhaTerminou, no Hospital da Marinhn,

o concurso para. internos, afim eleserem preenchidas as tres vagas exis-tentes.

Foram classificados: em primeirolosar — Sebastião Capistrano Perel-ra, com 48 pontos; 2o — Alrindo M.Figueiredo, com 45; 3° — Octavio T!-Intrcio Ferreira, com 44; 4o — Domin-ges Guilhennc Ferreira, com 43; 5°— Abelardo Callafange e ClodomiroFnrrc:ir!;( Marques, com 35; G" — JoãoSabino Pi tá o, com 34; 7o — AntoniaLyrio Callau, com 31; 8" — João Joséde Araújo, com 27, e 9o— Tobia.s Go-mes Junqueira, com 26 pontos.

O ttiemo; foi: Anesthesla em seral,parte pratica e oral e observação cs-cripts» de clinica e cirurgia.

Concurso na DirectoriaGeral de Estatística

Estão convidados a comparecer, naDirectoria Geral de Estatística, ás 0horas de hoje, para realizarem a. pro-va pratica de dactylographia. e nosdias 3, 5 e 6, seguidamente, para, cl-fectuaram as provas oraes de geogru-phia geral e economia e de noçõesde estatística, os candidatos constan-tes do edital affixado na portaria dr,Directoria Geral de Estatisticr, c re-produzido no "Diário Official ' clc 2do alludido mez.

Os candidatos que não compr.recc-rem á prova pratica de dactyloçra-phia serão excluídos do concurso.

CAMBIOO mercado de cambio funcclonou noa-

tem alnCut estável e com os banens op?-rando bastante accosslvcis, entretanto, omovimento de negócios continuou wniinteresso.

O Banco do Brasil saneou a 5 123J128 s,o o« demais a 5 121|128 d. o alguns f5 15|16 d„ contra o particular 5 31|33 afechando o morcado firmo.

Os soberanos regularam dc 41S200 a41S500, a libra papel de 41S420 a 4HG0O. "dollar a vista de 8$410 a 8Í4EO o a pra-de 8Í-310 a 8$345, com dinheiro em Um:-cos a 8$280 e 8$285.

SAQUES POR CABOGnAMJIA:

A' vista: Londres. 5 531G4 a 5 55Wd.; Paris a Í332 a ía33',^: Nova Yorl:. ra«3a 84480; Canada. 8S475: Itália, $444 a «43.Portugal. S382: -Hespanha, 1*24j '•10250: Sulssa, 18629 a 1W40; Belalca. P«-pei, S237: ouro, 1S180; Hollanda, 3S41.''Suécia, 2W75; Noruega, 2S275, Dlnamarci.2S275; Allemanha, 2Í015 a 2Í025; BuenosAires, papel, 3Ç580 n 3Í5S0; MontovioM,8*370; Japão, 33960 o Slovaqula, $253.OS BANCOS AFFIXARAM AS SEGUIS"

TES TAXAS PARA COBRANÇAS:A' 113 div.: Londres, 5 119|128 a 5 123|l-:i

d.; Paris, S-328 a S329; Nova York, 8*310 «SS315; Canadá, 8S345. .¦ A' vista: Londres, 5 109Í128 a 5 113|12f.a"Parti:, J330 a S331 ','2: Nova York, SÍhIO a35450; Canada, 85445; Itália, S441 a ««1Portugal, 8379 a Í385; Províncias, Í3» o«400: Hespanha, 1S233 a 1S245; Província-1J;250 a 1S200; Sulssa, 18022 a 1SC30: Di.--nos Aires, papel, 3J555 a 3Í570; (onr.v.SIIOO; Montevidéo, 3«360 a 86453; JapfiJ;3ÍB30 a 35.040; Hollanda. 3*390 a 3.W-.Suécia, 23265 a 2S275: Noruega. 2$3oS •»5f75; Dinamarca, 2Í357 a 2«7õ: Syru-tSSli BelRlca. panei, S235 a Í235',i: OUÇO,1S173 a 1S180; Rumanta, 0*54: SlovaqtiW;S250 a $252: Allemanha 25008 a t-W'Áustria, 1S190 a 1&105; (por 10.000 cc-r^s); Chile, 1S040, (peso-ouro); jjjtf"S331. por franco; soberanos 41S*wvendedores e 41S200 comnradorei;: llúra.-panol vapor corrente 41S600 vendedores '41S30O compradores; valor-relativo, 40íu'ia 41S015.

MOEDAS ESTRANGEIRASHontem, o Banco do Brasil cotou a »'

bra-papel. a 418420; dollar. oapel a MSiu,peso-ururuayo, ouro a 8S430; pcfo-argentino. papel, a 38580: peseta. a 1$364; cs-cudo, a S409; franco, francez ,a •1^'10, '•lira, a $453.

^^^^|fl^^^caB(^f|Mt^iw^!w^l|1^^^^^<*l''¦l'' ¦* ^^^

IPpf;''- '

IN FOEMAÇÕES DE TODA A PARTE SEXTA-FEIRA, 2 DE AGOSTO DE 192» VIDA CARIOCA 3

FORÇOU-SE 0 BLOQUEIO QUE CONSTRANGIA AS HOSTES GOVERNAMENTAES, SACUDIU-SE 0 JUGO QUE OPPRIMIA, NA RUDEZ DE UMA Só YOZ, A VOZ DE MILHÕESDE BRASILEIROS! RASGOU-SE AQUELLA CROSTA ESVERDINHADA DA PALUDE MORTUARIA ONDE.A POUCO E POUCO, SE IAM FINANDO E SUBMERGINDO OS RE-

MANESCENTES DAS LIBERDADES PUBLICAS!- (do discurso de hontem do deputado mokatoj - '.

ta de

,...,>„l...-.__-u'^_>UC_iO(__JUi___ui__^v^.

D PRÓXIMO "RAID" DE RI-BEIRO DE BARROS

Chegado, hontem, da Euro-pa, o mecânico Antônio

Mendonça falou-nos sobreessa projectada prova de

aviaçãoMontem, ás IO horas da ma-

uhã, fundeou próximo ao cães doArmazém 18, o paquete

"Ccy-

lan", procedente de portos eu-ropeus.

A nau franceza cheirou reple-passageiros. A bordo ha-

via. muitas notas interessantesjiara a reportagem marítima.

O NOVO RAID BRASILEIROSOERE O ATLÂNTICO

Entre os muitos viajantes <r;ucdesembarcaram no Rio notamosAntônio Mendonça, o bravocompanheiro de Ribeiro de Bar-ros e de Sarmento de Beires.Mendonça nos trouxe da Europaurna grande novidade.

— O nosso intrépido compa-nheiro Ribeiro de Barros, disse-nos o bravo sub-official, vae no-vãmente atravessar o Atlântico,cm

"Brcç-uct" metálico, de 600

II.P., que desenvolve a veloci-dado media de 130 kilomctroshorários. O motor c de lypo es-pccial, hispauo-suisso, cios maisaperfeiçoados e da mais compro-vada erficiençia. Creio mesmoque o alludido motor seja,actualmente, o mais perfeito cn-tre os produzidos pela famosafabrica. Os engenheiros que di-digiam, em Chavillc Vallisc, aconstrucção do motor, eslão sa-tisfeitiasinios com os resultadosobtidos no banco de provas. Asexperiências do avião foram fei-tas em Villa Coublé c já deramoptimos resultados. O dia doembarque do avião depende cieuma conferência que terei como major Newton Braga, aindahoje. A rota do grande raid de-pende de algumas ordens supe-riores dos Ministérios da Mari-nha e da Guerra. Creio que Por-tugal, Hespanha, França e Itáliareceberão a nossa visita.

O GRANDE AQUARELISTAPORTUGUEZ, ALBERTO DESOUZA, NOS DA' AS SUAS

IMPRESSÕES

Em primeira visita ao Brasil,aportou hontem ao Rio o conhe-cido aquarelista portuguez Al-berto de Souza, que é, actuai-mente, uma das maiores figurasdo scenario das bellas artes dePortugal. O sr. Alberto de Sou-za vem ao Brasil em viagem derecreio.

A REPRESÉNTÁÇÃOlORTU-GUEZA NA CONFERÊNCIA

DAS REPARAÇÕESLISBOA, 1 — (Havas) — A delega-

ção do Portugal á Conferência Inter-nacional, a. reunir-se cm Haya a C docorrente, eomprchendcra os srs. RuyUlricli. antigo Director do Banco dePortugal, Santos Tavares, ministro dePortugal na Hollanda. 0 coronel Tho-nia/. Fernandes, delegado do Portugalna Commissão de Reparações de Pa-ris.

-_^v-_.,,__^w(-=^q_z3oc__>oc_-'O-_30-_-ivc_-)O-_j <,","'>oc^^^"'T7r>"'~r^"CT^9-^r^?f~'~''OCT:r>n<—~>n{~~t~^^í~~"^ 0<=>OC=>OC=,0<=>0__>0< 30<_=>OC=_OC >OC=>0<=>0C >0<__.Q< iQÇ_30t=OQ^=JO——)CÇ=>0^. 50C30(_3.i_30C_>oa

Os debates tumultuosos da sessão de hontem, da Câmara, definiram a situação, demonstrando a pujança do movimento de reivindicação democrática

NOVAS DEMONSTRAÇÕES DE APOIO ENTHUSIASTIOO, EM TODO 0 PAIZ, ÁS CANDIDATURAS GETULIO VARGAS E JOÃO PESSOA

0 VICTORIA F. C, DE SETU-BAL, AO CONTRARIO DO QUESE NOTICIOU, JOGARÁ 0 SEUPRIMEIRO MATCH EM SÃO

PAULOO club portuguez Victoria F. C,

tiue vciu ao Brasil á convite do Flu-mlnense e de um club paulista parajogos, respectivamente, no Rio e cmS. Paulo, disputará o seu primeiromatch na capital paulista, o contra-rio do que se noticiou. \

VAE EXPLORAR Ó~P0L0ANTARCTICO

LONDRES, 1 — (Havas) — O Vtt-por "Discovery," a cujo b'or_o o capi-tão Scott. fez a íamosa expedição ar-1lca do 1001 a 1904. levantou ferrosliojc para uma viagem de exploraçãoao Polo Aiitarelico.

0 PR0T0XYD0 DE AZOTO NAANESTHESIA GERAL

BAHIA. 1 — ÍA, B.) -- O professorCaio Moura, opèraíiuo liontem, oppll-i.oii pela primeira Vez o pròtoxydo de:ii-oto para ariestnesia geral, obtendoexctllente resultati-:-

Os debates de hontem, na Câmara, em tornoda suecessão presidencial da Republica, foram umaprimeira e expressiva escaramuça da grande cam-panha.

As atitudes já se definiram. As hostilidades fo-iam rompidas brava e lealmente, através do fogo dosdebates á margem do notável discurso proferido pelodeputado democrático Francisco Morato. Estamos,não resta duvida, dentro da luta. . .

Quebrou-se o encanto do Olympo", como dis-se o eminente representante paulista, com fina iro-nia. Acabou-se "o "ukase"

da submissão". Os allia-

dos apresentaram-se na arena com um animo admira-vel. Quer mineiros, quer gaúchos, quer parcihybanos,quer democráticos, quer opposicionistas de outros Es-tados e do Districto, aceitam o embate com decisão,galharda. Do lado cios conservadoiea rcaccionarios,rasgando-se "a c.rosta esverdinhada da palude rnorlua-ria", appfiiecerani. em relevo, ns srs. Marcondes Fi-lho, Viriuto Corrêa e Ataliba Leonel... O primeiroargumentando com esperteza. O segundo, dando ai-guns apartes e muitos pulos, estes mais ágeis do queaquelles. O terceiro portou-se com nobreza, velando,de pé, a integridade physica do Pequeno Pollegar, que,

a falar verdade, esteve diverlidamente aggressivo. Osr. Villaboim não se salientou: deu, a começo, algunsbreves apartes azedos, e levou todo o resto do tem-po a sorrir c a cocar a costelleta direita, lendo aos pés,quasi de cócoras, c silencioso, o sr. Eloy de Souza.

O ultimo dos submissos, o sr. Eloy: para elle nãohouve ainda a alforria.

Assim correu a primeira sessão de escaramuças,na Câmara. E, já agora, é impossível qualquer ac-cordo, como declarou aos jornalistas o próprio sr. Ma-nocl Villaboim.

Doravante, é "na

madeira". . .

MINAS E O IHO GRANDE FIRMES'PARA A VICTORIA!

E' o seguinte o telcirraiuma do r.r.Getulio Vargas ácòúsando o recebi-mento da ocmmunlcação que lhe flze-ra b sr. Antônio Carlos, da decisão duComjffüssâo Executiva do P. R. M.:"Presidente Antônio Carlos — Bel-Io Horizonte. E' com satisfação quoaccüso o recebimento de seu telc-gTíuruna de hontem. nommunlcando-me havei* a Commissão Executiva doP. R. M., cm sua reunião de 30 donica findo, resolvido, por unaninüda-de, ãppróvar a atitude, ano o eminenteaniigoi grande leader liberal do paiz,assumiu em fa.ee do pioblema d_ sue-cessão presidencial da Republica. Ho-motegada assim; tão expressivamentepelos illuslres dirigentes da mais po-derósà agremiação política do Brasil,mii-i-o rwHiicbfura repousa, agora, natradicional e Jnquebrantavel lealdadeiiuuc..-i A compieta harmonia de vis-tas politica de Minas cm torno domèú nume, pòv iniciativa do preclaroamigo é a maior honra a que ou po-dia aspirar na minha vida publica,ao mesmo i:mpo que constituo pe-nhor seguro cia victoria. Tudo fareipara corresponder á confiança doPartido Republicano Mineiro e á es-pectatlva da opinião liberal da. nação,da qual. neste momento é Minas, pelavoz c peles actos do seu presidente, omais autorizado interprete. Affectuo-sas saudações. (_;-) Getulio Vargas."UM TELEGRAIUMÀ DO SU. .IOAOPESSOA AO SIt. ANTÔNIO CARLOS

BF.LLO HORIZONTE, 1 (Do cor-respondente) — O presidente Anto-nio Carlos recebeu o seguinte tele-gnjnma:•• Presidente Antônio Carlos — Bel-Io Horizonte. — Parahyba, 31. — Pa-rahvba scSite-se revigorada ao ladodo glorieco Estado d? Minas e de seugrande presidente na csjmpanha ci-

viça que o Brasil exige de todos osbons patriotas neste delicado momén-to. Queira vossa cxcellência aceitarmeu maior reconhecimento immere-cida distineção com que me honrouAlliança Liberal, homenagem que re-ec-bo para meu pequeno Estado, comoprova achar-se elle integrado maispura orientação politica do paiz. Al-tenciosos cumprimentos. — (a) JoãoPessoa."A ADHESAO DO PARTIDO KEPU-BLICANO DEMOCRATA DE PER-

NAMBUCOO sr. João Neves da Fontoura rc-

cp.beu, hontem. do senador federalJosé Henrique Carneiro da Cunha, oseguinto telegramma, pípccdcntc deRecife:•'Deputado João Neves — Rio. —O directorio do Partido Democr_tf_.dePernambuco, em reunião de hoje, at-tendendo á consulta de v. cx.. resolveu,unanimemente, apoiar a. indicaçãodos nomes dos srs. Getulio Vargas cJoão Pessoa á presidência c vlce-pre-siclencia da Republica,. Saudações. —(a) Senador Carneiro da Cunha, pre-sidente."

O SR. J. C. DE MACEDO SORAESE A CANDIDATURA GETULIO

VARGASO sr. José Carlos de Macedo Soa-

res dirigiu ao presidente Getulio Var-gas o seguinte telegramma:"S. PAULO, 31 — Presidente Ge-túlio Vargas — Palácio do governo.— Porto Alegre. — Receba prezadoamigo effuslvas congratulações esco-lha seu- prestigioso nome para supre-ma magistratura Nação próximo qua-driennio. Estou convencido completavictoria corrente liberal para felicida-de nosso querido Brasil. Affectuoeoabraço. — (a) José Carlos de MacedoSoares."

O APOIO UNANIME DO D1RECTO-RIO CENTRAL DO PARTIDO LI-

BERTADOR A' ALLIANÇABAGE'. 1 (A. B.) — Rever,tiu-se

do grande Imponência a reunião dodirectorio central tio Partido Liberta-dor do Rio Grande do Sul para deci-dir sobre a situação politica.

A reunião fei presidida, i>elo depu-tado Assis Brasil. O directorio deli-berou, ix>r unanimidade de votos,apelar c movimento formado em tor-no das situações pbltloas do RioGrande do Sul o Minas Gerais.

O DEPUTADO GERALDO VIANNANA ALLIANÇA LIBERAL

Mais um elemento politico prestigio-so acaba de manifestar o seu apoio ãscandidaturas da Alliança Liberal. Oei*. Geraldo Vianna. deputado peloEspirito Santo, telegraphou ao presl-dente do sou Estado, apreséntando-lher, renuncia ao posto que oecupava nodircctor.o rio partido situacionista, pormotivo de estar solidário com o mo-vimento cm favor da candidatura Ge-túlio Vargas)

COMEÇO DE DEBANDADA NOESTACISMO?...

RECIFE. 1 — (Correspondente) —Está causando impressão e provocan-do commentarios, o facto de cincodeputados governistas, na Câmara es-tadual, haverem acompanhado o depu-tado opposlcionista Arruda Falcão navotação de um projecto.O "DIÁRIO DA TARDE" DE RECIFE

LOUVA A ATITUDE DAPARAHYBA

RECIFE, 1 — (A. B.) — O "Dia-rio da Tarde", oecupando-se na suaseação politica da. atitude da Parahybi,que se manifestou contra a cândida-tura do sr. Jullo Prestes, diz que"esse gesto colloca o vizinho Estadocm posição de evidente relevo, no agi-tado momento que atravessamos".

íuc=>oc-=30c=>o<=>oc_30c:,c—:>oc_3oc_=30_=>oc=jocz)oc_¦>0C=IOC=>oc

ENTHUSIASMO PELA CÂNDIDA-TURA JOÃO PESSOA

PARAHYBA, 1 — (A. B.) — Reinagrande enthusiasmo por motivo clãcandidatura do sr. João Pessoa á vice-presidência da Republicai na chapaem que o si-. Getulio Vargas figurarácomo candidato á presidência.

Annunciaih-se diversos comícios emanifestações em homenagem ao go-verno do Estado.

O sr. Jcáo Pessoa tem recebido cen-tonas de telegrammas de todo o Bra-sil, felicitamlo-o pela atitude que as-íiumlu no caso da suecessão presiden-ciai.UM ARTIGO DA "A FEDERAÇÃO"

SOBRE "A LEGITIMIDADE DEUMA CANDIDATURA"

PORTO ALEGRE, 1 — (A. B.) —A "Federação", em artigo intitulado"A Legitimidade de uma Candidato-ra", elogia a atitude do Partido Repu-blít-ono Mineiro, quo deu o seu apoio áindicação do nome do cr. Getulio Var-gas para suecessor do presidenteWashington Luis.

O órgão official do Partido Rcpubli-cano Rio Grandense c do governo doEstado declara que assim fica official-mente lançado o nome do presidenteGetulio Vargas á futura presidência daRepublica pelo Partido RepublicanoRlo-Grandense c pelo Partido Repu-blioano Mineiro.

E O SR. WASHINGTON LUISDIZIA-SE ALHEIO A' CANDI-

D ATURA PRESTES...BELÉM, 1 (A. B.) — O governador

Eurico Valle enviou um telegrammaao presidente Washington Luis, affir-mando-lhe que o Partido Republica-no Federal, que representa o situacio-nismo paraense apoia unanimementer. candidatura do sr. Juüo Prestes áfutura presidência da Republica.

Nesse despacho o sr. Eurico Valle¦"¦ ¦"¦ c=>o<=>0(—ioc=>oc=:

augura que o actuai presidente de S.Paulo preslará certamente um servi-ço á pátria.COMITÊ' ACADÊMICO PIJÓ-GETU-

LIO VARGAS, NO PARANÁ'CURITYBA. 21 (Do corresponden-

te) — Os universitários paranaenses,sob a. direcção dos acadêmicos Roma-rio Fernande;; da Silve, Pedro IbraimMarques, Antônio Lemos e Liclo Por-tes, fundaram, aqui, um Comitê Pró-Getulio Vargas, c comniunicaram ofacto ao presidente do Rio Grandedo Sul. no seguinte telègraihrria:"Dr. Getulio Vargas — Palácio. —Porto Alegre. — Levamos ao conheci-mento de v. ex. que, nesta data fun-damos um Centro Acadêmico parapropugnar pela victoria da cppdida-tura de v. cx.. que encarna c repre-senta aspirações nacionaes."

O presidente gaúcho respondeu nosseguintes termos:"Cordialmente agradeço gentilezacommunicaçáo atitude assumistes pro-posito suecessão presidencial Rcpubli-ca. — (a) Gctuün Variras."UM GRANDE COMITÊ' CÍVICO EM

CURITYBACURITYBA. 1 (Do correspondente)— Em grande reunião hoje, de ele-

mentos ltberaes, rerpiüsentativos _emité Cívico Pró-Getulio Vargas, assimtodas as classes, foi organizado o Co-constituído: coronéis Joaquim Macedo,Ottoni Maciel, José Carvalho de OU-velra, general Abelardo du Queiroz,sr. Francisco Carvalho, sr. BenjaminLins, sr. Octavio Ferreira do Amaral

A SESSÃO DE HONTEM NOPALACiO MONROE

Discurso sobre a política doParaná, os requerimentos

de informações e a autono-mia do Districto Fe-

deralComo era esperado, o sr, Munhoa

da Rocha estreei hontem, no Monroe,falando durante quasi toda a horado expediente da sessão, Fez a defesarir. administração do actuai presidentedo Paraná, sr. Affonso Camargo, odo diversos actos do próprio orador nogoverno daqueile Estado, a propósitode aceuraçúes formuladas em entro-vistas pelo ex-deputado paranaensea.-. Ottoni Maciel.

Disse o sr. Munhoz da Rocha que .o aecuaador, pela sua atitude política,não merecia nenhuma resposta, e aresposta só era dada em attenção aosjornaes que estamparam as referidasentrevistas e que a seu vêr precisamsor esclarecidos, por terem sido llludi-dos na sua boa fé. Increpou o sr.Ottoni Maciel de sobrepor os seus in-teresses pessoaes acs da sua terra, pro-curando denegril-a no momento eraque exalta a Alliança Liberal, onde ha,como no Paraná, exemplos de civismo,pois em Minas o no Rio Grande do Sultodo.-, se congregam para prestigiar oberço natal. E depois de outras con-'.slderações de critica acerba á atltud.daquelles antigo congressista, passoua examinar uma por uma das suas ar-guições, refutando-as e desafiando a '¦arguldor a proval-as.

Finda a oração do sr. Munhoz, airestantes minutos do expediente foramtomados pelo sr. Pires Rebello, que. .depois de assignalar o facto de nãoterem ainda chegado as Informações 'pedidas por s. cx. cm requerimento ique o Senado approvou em 9 de julho jfindo, o. respeito de actos irregulares :na Repartição Geral dos Correios, leu Idocumentos para demonstrar a ille- Igalidade da demissão do 1," escriptu- !rario da Inspectoria de Portos, Rios e !Canacs, Manoel Gomes Moreira, do- |mi5são essa que fora objecto de outro:requerimento de informações de s. ex.,'ha. poucos dias rejeitado pela casa.

Da presidência, o sr. Azeredo obser-vou que se não devia estranhar o rc-fardamento das informações solicita-das a 9 de julho ultimo, listo que pe-didos idênticos, feitos no quatrienniopassado, ainda continuavam sem res-posta. Os srs. Bueno Brandão e Hcn-rique Dlniz apartearam o presidente,lembrando que os pedidos desattendi-dos não eram somente do quatriennio jpassado, mas do quatriennios passa-sr. Antônio Jcrgc Machado Lirrn, co- I dosi Aparteou tambem o sr. Aristides

ronel Joáo Maria Marques, sr. Gaspar Rocha, declarando que a exoneraçãoSaldanha, Fidelis Rcginato, Cario:.Faria de Souza NMtto, Durval Feirei-ra, sr. Walter Gastão Bettel, ArthurBardòn. sr. Emüio Nelva de LimaPaulo Tacla, srs. Ângelo Guarincllo.Joaquim Macedo, Benjamin Lins cAntcnio Jorge Machado Lima.

^¦3 O ____> 0 ___"_> o C___* o ____> o _____ o ____> o cr—

li i lamentável desastre, Decorrido honteiao meio dia, veiu enlntar a aviação brasileira(Continuação da 1" pag.)

O APPARELHO CAIU QUANDOIA AMERISSAR

Segundo foi relatado, o hydro aviãode bombardeio ri". 316 ia amerissando,quando, Je subito, caiu de uma alturade 50 metros, approximadamente.

Soube-se que o capitão-tenento Ca-millo de Andrade Netto. tendo verifi-cado que havia uni defeito qualquernes apparelhos de telegraphia semlios, resolveu amerissar para repararo defeito, quando, ao que se diz, severificou a "panne".QUEM ERA A PRICIPAL VICTIMA

DO ACCIDENTERecomposto o corpo e depositado no

necrotério daqueile Hospital, ahi vlsi-tarani-iVo d ministro da Marinha, ochefe do Estado Maior, o director daAeronáutica Naval, outras altas pa-tentes da Armada, além de collegas,amigos e parentes do infortunado offl-ciai que, como já deixamos dito acimaera um dos mais distinetos do quadroda aviação naval, para a qual entraraem 1919.

Quando do periodo revolucionárioque agitou o pais, como não fossempermittklo cs vôos de apparelhos querdo Exercito, quer da Armada o capi-tão-tenente Camillo de Andrade Nettoficou servindo nas officinas da Aero-náutica, trabalhando sempre comgrande proficiência e sempre repetindo,principalmente nos últimos tempos, osseus projectos do um grande "rnid"Italia-Bras',1, que pretendia fazer cmcompanhia dos seus collega?, tambemcapitãcs-tcncntcs Netto Reis e HeitorPerdigão.

O official extineto. cstlmatílsslmopor todos os seus collegas e superiores,era irmão do sr. Angelo.de Andrade cdeixa viuva e seis filhos, o primeirocontando 10 annos de edade c o ultl-mo um mez, apenas.

Ha, tempos, quando o presidenteWashington Luis visitou a base deavição naval, fez um vôo de quarentaminutos, em apparelho por elle pilo-tado. tido que era como um dos nossosmais hábeis pilotas navaes o infortu-nado official nue, tambem, nas vodasnáuticas nictheroyenscs gosava degrando prestigio e estima, pois faziaparte das clubs Gragoatá e Ica.rahv.

Residia o inditoso official. na vlzi-nha cawital, com sua íamille, á ruaLopes Trovão n. 128.UMA SCENA IMPRESSIONANTE E

COMMOVEDORALogo que se verificou o lamentável

desa-stre e so confirmou que havia pe-recido o commandantc Camillo deAndrade Netto, por telephone setronsmittlu a. infausta noticia á sra.Andrade Netto, c á genitora do offi-ciai.

As duas senhoras, cerca de uma ho-ra após, chegavam ao Hospital Cen-trai da Marinha, na esperança de en-centrarem ainda com vida, gravemen-te ferido, o esposo e filho querido.

Inteiradas, porém, da extensão da

VAE SER CONDECORADO 0 CORPO DO PRIMEI-RO SOLDADO PORTUGUEZ MORTO NO "FRONT"

t'-3§SS ^«9__íS5______h£ w___n___S_;N:v':':.::'''^____Íw !!_¦ _ s ^Í^»S_^S^to^o^s»kíw:^ík;_S kIIíí üfelEi H^RSl'w*& ^a^t_5«^^^-jS*j*?5S^^¦¥"-SSk3&&v -'-''¦-- ã__l_Tlttirfflr__-__rH-B

ÍlBa_--^--__-_-_B-_!^Ql b__W_1 _____H bjmSpBí SS-frfS__--*____-a-_-i Ht*^ ___&_&W___ W______i ___kS__B ÍA^?<S?_íá__í____^E'^:*^'*?L/ív^SÍ?™s&

BjHftTjWH^f^^^^^BinEnl'T^i^Twfllwr^WBtfiK^ *>ISi UsS?MB-_-_-_-----__----H------ii_-B---_--_----_ft^_i!^^ ' -' ^_5___SS£-kí^^ís ___Bm ^^

^Acsismal-flo per uma flecha, o cap itão-tenenla Andrade Netto, num grupo onde se vêm os aviadores ita-lianos Fcrrarin e Det Prcte

{ Alagoas combate asformigas

MACEIÓ', 1 (A. B.) — Comoptimo resultado, estão sendofeitas aqui experiência de extin-

i eção cie formigueiros com o ap- iparelho e os Ingredientes Batall-larcl. Broyfeúicrito a Prefeitura

I vae iniciar forte combate ás sau-I vas.

___. _{

LISBOA, 1 (Havas) — O marechalGomes da Costa propoz ao ministroda Guerra a concessão da Cruz deGuerra de primeira classe ao corpodo primeiro soldado portuguez mortona conflagração, assim como á ban-delra, ao conv.nandnnte o aos maisdistinetos cfficiacs do batalhão a queaquelle pertencia.

Os despo.jos do prinr.iiro heroe por-fcugúez cabido no "front" francez,chegado hontem a bordo do "Ker-guéloh", foram velados a noite in-teira por uma gtiàrdá de honra com-posta de 16 antigos c_m__tenirjs damarinha.

desgraça, as duas senhoras, em copio-so pranto, se acercaram do corpo domallogrado official.

Mas resignada do que sua. nora. agenitora do infortunado official. a.p-proxlma.ndo-se de seu filho inanima-do, limitou-se a beijal-o na teste..

A nora, presa de unia crise, tombouali mesmo, «elido amparada por ária-dorcw quo rodeavam o corpo do des-dl toso companheiro.

Reanimando-sc pcuco depois, ap-proximau-se de novo do esposo, acujo cadáver se abraçou, cobrindo-lhede beijos o rosto.O MINISTRO* DA MARINHA VISI-

TA* O MORTOO almirante Pinto da Luz. ministro

da Marinha, om companhia de seuajudante de crdens, hontem, as 17 1|2horas, se dirigiu ao necrotério, ondeesteve cerca de meia hora. em visitaao corpo do capitão-tenente Camillode Andrade Netto, apresentando con-dolcnclas á familia enlutada.

A CÂMARA ARDENTEAté às 21 horas ainda não havia

sido armada a câmara ardente, nosalão dos Officiaes do Arsenal de Ma-rinha, onde vae ficai- depositado ocorpo até á hora do saimento fúnebre,hoie, á tarde.

E' que surgiram, á ultima hora, dif-ficuldades em se processai- a certidãode óbito, de vez que de Nictheroy serecusaram a fornecer a urna fúnebre.

OS FUNERAES SERÃO FEPTOSPELO GOVERNO ..

Os funeraes do capitão-tenente Ca-millo de Andrade Netto, que suecum-biu quando am serviço, a exemplo doque se tem feito, serão custeados peloMinistério dn. Marinha.

O enterra men to, segundo nos foi in-formado, deve ralizar-se. hoje. no Ce-miterio de Maruhy. em Nictheroy, sa-indo o ferètrcg ás 16 horas do Arsenalde Marinha.

OS FERIDOS NO DESASTRE DOHYDRO-AVTAO

Cinco Coram. do.-, tripulantes do hv-dro-aviãò 316, cs que ficaram feri-dos no accidente. São elles o 3" sar-gerito Antônio Martins de Souza, os

cabos Justo dos Santos c Asclepla-des Bomfim Ferreira c o marinheirodo 1' classe Antônio Printz Mar-tins, que receberam contusões gene-rallzadas, tendo sido todos internadosno Hospital da Marinha, considerará-do-sc, porém, lisonj*eiras' as condi-ções de qualquer delles.

O quinto ferido foi o sub-officialMario.Americano. E', de todos, o maisseriamente lcslonado, pois, além desoffrcr contusões varias, ficou ainda

0 SUICÍDIO do filho de umINVESTIGADOR. EM COR-

* DOVJLA scena trágica verlflcou-se ante.-hori-

tem. á noite, na estação cie Cordovll, co.--ca das 21 lioras.

O menor Ivo Vieira de Carvalho de cerpard-a, brasileiro, com 16 annos cie Idade,empregado no commercio, íllho do lnve;<-tlgador Antônio Vieira de Carvalho, mo-rador na Estrada do Caminho do Porto,s|n., ante-hontem faltou á aula da es-cola noclurna que estava freqüentando.

Sabendo dlsao.i a sua genitora o repre-hendeu severamente.

Ivo ficou multo acabrunhado com a rc-prehensâo e, desgostoso com Isso, resol-veu por termo á vida.

Salnd'} de casa minutos após, sem dei-xar transparecer a idéa trágica quo o do-minava. Ivo, dlrlglu-se para a estação deCordovll, c, quando se approxlmava cá-lero o trem S 115, preclpitou-se sob suasrodas, encontrando morte horrível.

O commissario Antenor Francisco Freire,de serviço na delegacia do 22" districtopollalal, removeu o cadáver do menor su-.-clda para o necrotério do Instituto Me-cflco Legal.

Iteallzou-se, hontem, á tardo o sepulta-mento do Infortunado menor.

0 SR. POINCARÉ FOIOPERADO

PARIS, l i Havas) — O ex-oresiden-té do Conselho, sr. Poincaré, foi opera-do esta nuinltã.

em estado de shock. Está tambem in-ternado no Hospital da Armada.

Ainda na tarde de hontem, cm no-me do titular da Armada, esteve emvisita aos feridos, nefluelle Hospital,o capitão-tenente Heitor Varady, aju-dante de ordens do almirante Pintoda Luz.QUANDO ENTROU O MARINHEI-RO FERIDO PARA O HOSPITALPouco depois das 17 horas foi que

deu entrada na Hospital da Marinhao marinheiro de 1» classe AntcpioPrintz Martins, que apresentava con-tusões c escoriações de natureza leve.Esse ferido, que era lambem, comodissemos, tripulante do avião 316, ix>roccaslão do sinistro foi salvo por umalancha do tender "Ceará", que o rc-colheu a bordo duma unidade da Ma-rinha de Guerra, cie onde foi, depois,transportado para o Hospital.

O ESTADO DOS FERIDOS, A*NOITE

A' noite, quando um dos nosssoscompanheiros esteve na Ilha das Co-bras, no Hospital Central da Marl-nha, em visita aos feridos, o medicoali de serviço informou que o estadodelles era relativamente lison.ieiro, ex-cepto o sub-official Mario America-no, que soffreu um pouco mais do queos seus companheiros de desgraça,sem que, comtudo, houvesse soffridofractura alguma.O CHEFE DA NAÇÃO APRESENTACONDOLÊNCIAS E MANDA VISI-

TAR. OS FERIDOSO sr. presidente da Republica, logc

que teve conhecimento do desastre der^vião 316, mandou o chefe da casomilitar da presidência, commándanteVieira de Mello, apresentar condolen-cias ao müúistrò da Marinha, bemcomo visitar os tripulantes daqueilefVpparèlhò, que sofíreram ferimentosno accidente.AS AUTORIDADES NO LOCAL DO

DESASTREDurante os trabalhos de levanta-

mrnto do apparelho. bom como daprocura do corno do mallogrado ca-^.mo-ijeiiciitc uamnio Netto, estive-

ram no locttf do accidente diversasautoridades da Marinha, para alimandando o director da AeronáuticaNaval, o seu assistente, commandantcPaes Leme.Desse mesmo departamento foramenviadas para o local varias lancr-ase pessoal pira os trabalhos necessa-rios, tendo comparecido, eguaimente,

ali, a Policia Marítima, representadapelo sub-lnspector Carvalhaes c auxi-liar José Manhães.O HYDRO-AVIAO 316 FOI REBO-__CADO^PARA_jl_JBASE__NAYA L __

Puxado, finalmente, para o costadodo "Campos Salles", o hydro-aviáon. 316, foi o mesmo transportado paraa base de Aviação Naval, na Ilha doGaleão, só ajil chegando, porém, mui-to tarde.

: Vae ser elle devidamente vistoria-oo, tendo, outrosim. o director da Ac-ronautica, recebido determinação dasaltas autoridades da Armada paramandar, por uma commissão de offi-emes designada por aquella Directo-ria, jiroceder a rigoroso inquérito, afim ac ficarem, tanto quanto possi-vel. conhecidas as causas da oceur-renda.0„3?.^2n0-AVIAO CONDUZIA OITOBOMBAS PARA OS EXERCÍCIOS

Ao que S8,bcmos. o hydro-a.viáo 316que e um dos maiores apparelhos daArmada, conduzia ólto bombas paraserem empregadas nos exercícios. Es-tas. porém, estavam bem acondicio-nadas, devendo-sc a isso não teremexplodido com o choque do hydro aomar.O COMMÁNDANTE SORBAL FALA

AO "DIÁRIO CARIOCADesde que cecorreu o desastre, queo capitão-tenente Álvaro Sobral, com-

panheiro de Infortúnio do mallogradoaviador Andrade Netto, não se afãs-tou do local em que caiu o avião nu-mero 316, até dali retirarem o corpode seu amigo e collega.

Retirado do mar o cadáver, elle oacompanhou até ao necrotério doHospital Central da. Marinha, onde ofomos encontrar muito acabrunhado,procurando Confortar a. desolada viu-va do seu mallogrado amigo.

Procuramos falar-lhe. pedindo quenas desse sua impressão sobre o de-sastro, principalmente; acerca da suacausa, provável.

Attendendo-nos cem muita gentile-za, disse-nos o aviador Sobral que so-bre o desastre o suas cansas nada nespoderia informar. Referiu-nos, ape-nas, que o commandantc AndradeNetto procurava amerissar quando severificou a queda.

Emquanto ás prováveis causas, na-da poderia esclarecer. Só no com-mando da Aeronáutica poderiamoscolher quaesquer esclarecimentos. Eterminando, disse-nos ainda, que sóse apercebeu da desgraça que lhe rou-bou um de seus mais queridos ami-gos, quando o apparelho soffreu oprimeiro choque sobre o mar.

do alludido funecionario fora feita nogoverno do sr. Arthur Bernardcs ctinha sido perfeitamente legal.

_A ordem do dia começou pela elei-ção para o cargo do 3.° secretario,vago cm virtude da renuncia do sr.Fires Rebello. Foi eleito, obtendo 31suffraglos, o sr. Pereira Lobo, que teveassim a sua promoção de 4." para 3."secretario. Foram menos votados osr. Pires Rebello com dois votos c osr. Olegario Pinto com um, havendouma cédula em branco. Chegando aorecinto depois da eleição, o sr. Gilber-to Amado declarou que, se estivessepresente, teria votado no sr. Lobo.

Amiunciado o proseguimento da pri-meira discussão do projecto do sr.Lauro Sodré, regulando a competênciado Conselho Municipal e attrtbulndo-lho a faculdade de deliberar sobre osvelos oppostos pelo prefeito ás suas re-soluções, oecupou a tribuna o sr. Lo-pes Gonçalves, previamente inscripto,para sustentar o seu jiarecer conde-ninando por inconstitucional essa pio-posição, cujo autor crivou de apartes odiscurso desse representante de Sor-gipe.

Qi—inda„a-_i___Qpcn tcrminnu^jio_recinto estavam apenas onze senado-res, não havendo numero para a cor.-tinuação dos trabalhos, que foram le-vantados.

VICTIMA DE UM ACCIDENTEAUTOMOBILÍSTICO 0 CON-

SUL ARGENTINO EM NA-,POLES |

NÁPOLES. 1 —- íHavas) — O Con-t!\A Geral da Argenlinn, que viajavadeita cidade para Pj.npéa cm compa-nhla de sua familia, acaba de ser vi-ctima, cem os seus, de um aceidertedo automóvel, ü 'ir. Lagorio recebeufractura da perna direita e a sua se-nliora c um Irmão, contusões na es-padua o no nariz, i jspectivamente.

Transferencias na pasta daGuerra

Pelo ministro da Guerra foramtransferidos: o capitão contador Tel-Uno Chagastellcs, do Collegio Militarde Porto Alegre, para o 8" regimentode infantaria tPasso Fundo), e o 2otenente commissionrxlo Antônio Ba-ptista, do 6J batalhão de caçadores(Ipamcry), para o 4" regimento deinfantaria (Quitaúna), a pedido estaultime,.

Productos condemnados pe-Ia Saude Publica

O Laboratório Bromatologico do De-parlamento Nacional do Saude Pu-blica, em analycs prévias, condem-nou os seguintes productos:

Aguardente, marca "Moniopina",fabricada por Vicente Novellino, emIguassú-,^

B^tas marca "Mixta", fabricadaspor A. Vlllas Boas fo Cia. Ltda., „rua Licinio Cardoso ri'. 297;

Figáda marca "Mantiqueira", fa-bricada pela Fabrica de Doces Man-tiqu-jira Ltda,, á rua Dr. Jobim n. 41;

Manteiga marca "Ruth", fabrica-da por Ahüs & Salgado, cm Lavra3,Minas Geraes.

80BE À 4.002.000.000,00 A ARRECADAÇÃO DEIMPOSTOS FRANCEZES NO MEZ DE JUNHO

PARIS, 1 (Havas) — A arrecada-ção dos impostos subiu, durante omez de junho, a 4 bilhetes e 2 mi-lhões de francos, cifra que aceusauma majoração superior a 626 ml-lhões de francos cm relação ás pre-visões orçamentarias, em decresci-mo de 115 milhões, em relação á ar-recadação do anno passado.

As majorações registradas nos seisprimeiros mezes cia 1920 ultrapassa-ram, por sua vez. em 3 bilhões e 168milhões tíe francos, os previsões or-çamentarias, c em 1 bilhão 392 mi-lhíAís, o total da arrecadação duran-te o semestre correspondente rit 1928.

Cinco chefes delicia...

po-

ARACAJU', 1 (A. B.) — O sr.Júlio César L«ite acaba de sernomeado chefe de policia do Es-tado, na vaga aberta pela re-nuncia do sr. Abilio Hora, cmconseqüência dos últimos acon-tecimentos a«ui desenrolados. Onovo chefe de policia é o quintoda administração Manoel Dan-tas.

EDITORIAL SEXTA-FEIRA, 2 DE AGOSTO DE 1929 EDITORIAL

Diário CariocaRedactor-chéío

ti A h L E S PILHOüireclor-thcsourelro

A. FERREIRA BOTELHO

êxpIdíêtjtêDE AGOSTO DE 1929

Ucdacçaci, administração 6 offlclnasRUA AIíCINDO GUANABARA, 5

Endereço telegraplilco: "DIÁRIO CARIOCA") Redacção, Central 1.159

Telephones: |) Gerencia, Ccnlral 0821

ASS1DHATURA8Para u Brasil:

AnnoSemestre

.'OSCiO20SCTJ

AnnoSemestre

Estrangeiro:70$noo33ÍUU0

Venda avulsa ÍUO i-.:s — Interior, 200 reis

Do hojo om deante a nossa secção de publlclci?.-do passa para a gerencia do "Diária Carioca ,com quem os srs. annunclantoa deverão tra-tar dlrectamente, ou por Intermédio de ueiwagentes o agencias autorizadas, toda a mato-ria referente a publicações.

Rio, 13 de Junho de 192!).

L" nosso cobrador o sr. Lourenço .Amaral,unlco autorizado a roceber as contas oo Dn-rio Carioca".

succunsAL, i;m s. pauloDirector: Paulo Duarte

Rcp. Comnicrclal: Octavio UarhnsiRua Libero Badarô n. 0-2° andnr — Tel. ?-a2."j

O PROGRAMMA

A SUCCESSÃO PRESIDEN-CIAL E A QUESTÃO DAS

PERSONALIDADESConseqüência lógica e inevitável da po-

litica sem partidos, o, portanto, sem com-petição de princípios, é essa constante pre-oecupação personalista que ora constitue ofundo de todos os dDbatcs na contenda pelasuecessão presidcncinl.

Habituados os adeptos do govevno e osda opposição a somente levar em conta osindivíduos, pelos quaes combatem, eem ne-nhuma consideração por essas ou aquellasidéas, que elles representem ou corporifl-tmem, clrcumscrevem os debates ao passadodesses indivíduos, a motivos de dedicarão oude execração pessoal.

De um c do outro lado, se pretende aqui-latar sob este critério o proceder dos adver-sarios, .

Mas, evidentemente, esta concepção, porestreita c mesquinha, nâo reccinmenda ogrão da nossa cultura politica.

O de quo mais se aceusam os elementostradicionalmente libcraes do paiz, empenha-dos na reacção contra a candidatura eaiíe-team:, é de aceittirem a colaboração de po-liticos que, cm situações mais ou menos au-tocraticas, contrariaram os princípios hojepor elles adoptades.

Não querem concebor, ou, por outra, si-inulam nfio conceber os apologistas da cen-didatura Jullo Prestes, as razões profundasque determinam, NESTE MOMENTO. TAL-VEZ ÚNICO NA HISTORIA DA REPUBLI-CA, a conjugação de forças ainda ha pou-co dlvèrgentcB, num esforço commum deindependência civica. Estranhem, ou fingemestranhar — como se fora suecesso extraor-dinario, nunca visto entre nós — a forma-ção de uma frcnlc única em n qual se cn-controm com o sr. Arthur Bemardcs os an-tl-bernaxdistas mr<:s notorior., e todos emtorno do sr. Antônio Carlos, leader na Ca-mara dacmella situação de lamentáveis leia-brancas.

Raciocinemos com calma e com sinecri-dade, sem pretensão de agradar, nem intuitode offendtv a quem quer que seja.

Antes de tudo, cumpre reconhecer que,cm maiteria de anti-liberalismo, de anti-

Segundo o relato mais oomplcto, da con-ferrneia realizada entro os leaderes tía po-litica rloKTnnden'.;e do sul c os representan-fcaa do Partido Democrático de São Paulo, osr. Oswaldo Aranha, ao desdobrar os princi-pios fundamentacs do programma, com quov, candidatura do si'., Getulio Vargas so teráde apresentar ria eleitorado, frisou o seguin-te ponto, a msu ver, o de maior relevância:

"A estabilização e o programma finan-coiro. Não ha quem não soja favorável á es-tabilização. E' medida praticada em todo omundo. Entre nós, porém, a pratica tem sidoerrônea. Ha muito quo corrigir o emendar.E' isso o que pretende fazer o presidentegaúcho, no govevno da Republica".

Quando mal so esboçava a candidaturaGetullo Vargfls, que se presumia teria de serlançada, so São Paulo e Minas não pudessementrar em accordo para a. candidatura deum dos dois presidentes, tive opportunidadude referir quo ainda não havia decorrido otempo necessário, ímra o presidente gaúchopenitenciar-se da responsabilidade solidariaque, oomo mlnl3tro da Fazenda, emprestaraa decreta-.íão da reforma monetária. Emquan-to que, acs outros candidatos em perspecli- jva, a exclusão de cada um so impunha porvariados motivos, lembra-me que, em re-forr-ncla ao candidato gaúcho, foi essa aúnica objecção que tive de cppcr, em o meuartigo "Politica. do Banquetes", publicadono dia de "Tiradentes".

Ora, se agora, com a autoridado que lheassiste no momento, o sr. Oswaldo Aranha,an nome do sr. Getulio Vargas, afflvma. queha muito quo corrigir e emendar na praticada estabilização e do programma íinancei-ro, não seria possível que o meu apoio, abenéfica reacção politica, não encontrassemaiores cstimulos.

Sem duvida, a lei de 18 de dezembroenfeixa um programma eoonomico-finaneci-ro, mas, so quizermos dar ao vocábulo "pro-

gramma" a significação que, no caso, deve-ria ter, de exposição mcthodica dos termosde um problema a resolver, e se proceder-mos a uma analyse minuciosa c Intelligen-te daquella lei básica do systema, aferindoa seqüência de seus preceitos e a execuçãoque o conjunto vae tendo, — ha de ser dif-ficll rccoiüiecer que essa reforma haja tra-duzldo um verdadeiro programma-.

Desdo a inversão dos tormes da equação,começando \)3: onde todo o mundo, de ac-cordo com a lógica, tem preurado acabar,a lei n." 5.10B, de 192G, não corresponde aoubjectivo que se tinha em vista. Não moproponho agora ao exrjne detalhado do quepenso a respeito, mesmo porque, cm longasérie do artigos, tenho analysado a nossaestabilização, em Codas as suas phases, desdoquando o "Correio Paulistano", em r-brll do10-2(3, lançou as bases do systema, durantea elaboração legislativa e depois que as ine-yitávèifi conseqüências do novo credo mone-taric tém conduzido o grande publico á pro-gresslvn situarão de angustias, sob quo sevae estorcendo.

Quero apenas frisar dois pontos que, desi só, evidenciam como tudo isso está erra-do.

A moeda básica do systema é o "Cru-zciro", estabelecida no artigo 1." da lei e,entretanto, o peso, o valor, o modulo e otitulo dessa moeda ficoram para ser deter-minados e'm futuro incerto, segundo precel-tua o artigo 9.". Antes de tudo, seria nalu-ral que, estabelecida a moeda básica em umartigo, as suas características eu, como no

; o que casse o sr. Oswaldo Aranha sobre acstabillraçúo:

"Entre nó3, porém, a pratica tem sidoerrônea. Ha multo que corrigir e emendar.E' isso o o.ue pretende fazer o presidente cau-cho, no governo da Republica".

PEDRO LIBORIO

A CAMPANHA ACTUAL E ASANTERIORES

O derrotismo está agora usando de noveaprocessos para implantar o desanimo namassa popular, aliás interessada vivamenteua campanha nacional que se vae travarentre o despotismo o a liberdade.

Lembram os amigos do govttr.o, queRuy Barbosa e Nilo Pcçanha tinham porsi a opinião publica, toda a Nação, e foramderrotados pela força invencivel do govomo.

Mas esquecem-se de que o povo brasi-leiro não é composto de Imbecis e não per-deu a faculdade do vnciocinio.

Na campanha clvüistei, as candidaturasRuy Barbosa -— Albuquerque Lins, tinhama seu favor duas situações estaduaes: a deSão Paulo c ii da Bahia. Mas, em São Psuu-lo, as forças estavam divididas. O sr. Rodol-pho Miranda, prestigioso politico, que foraaté ali membro da Commissão Executiva doP. R. P. o oecupava uma pasta no Minis-tario da União, so pronunciara a favor dacandidatura Hermes. E, na Bahia, a candi-datura militar tinha a seu lado dois parti-dos: o do sr .Seabra, e o do sr. ScvffrinoVieira. Eram dois Estados grandes, porém,não tão grandes como Minas Geraes, c essesmesmos muito divididos.

Apesar disso, os candidatos civilistasvenceram, mas os elementos dentro do Con-gresso, eram insufíictentes para a victoriacompleta, havendo ainda, do contrapeso, apressão militar.

Na campanha da Reacção Republicana,a chapa NUc-Seabra contxwa tambem. comduas situações estaduaes: os Estados do Riode Janeiro e do Rio Grande do Sul.

Mas as opposições fluminenses ficaramcom o homem de Viçosa, o mosmo aconte-cendo com as opposições do Rio Grande doSul: democráticos e federalistas.

A situação do momento presente seráegual, ou, sequer, semelhante á de qualqueidaqucllas memorjavois campanhas civicas?

Não ha quem, de boa fé, possa afflr-mal-o

Agora, a Alliança lAbarvA conta, unido»,dois grandes Estados: Minas Geraes e RioGrande do Sul, sendo a chapa nacionalsuffragada pelos governos e opposições des*sas duas unidades federativas.

A Parahyba não é um Hstado grande,mas a sua adhesão é valiosissima, pela um-dade de vista entre os elementos do governocom os da opposição, no caso da suecessãopresidencial.

Ha, ainda, a circiunstancia de que só oeleitorado mineiro, so não cobrir as votaçõesdos Estados avacalhados, muito se approxK

so a maior mentira do mundo. Será o cuinu-lo da desfaçatez e do dcsplante .Mas tudo6 possível ne3tc paiz e nesta época.

O leader da maioria tambem o declara-va francamente, que não haveria ninguémno Brasir capaz,

"de so oppór á candidatura

Prestes. Todos cs membros do Partido Repu-blicano Paulista o afTí.mavam alto e bomsom. A Commissão Dlrectora por todos osseus compenenteo não admittta dlseussíooalguma sobre o ríssumpto, declarando coisade pedra o col, porquanto era essa a vonta-de definida c definitiva do sr. Washington,o dono do Brasil. Tvxlos os deputados e se-nadores de Sáo Paulo apostavam a cr.beçapela candidatura do sr. Jullo Prestes. En-tretanto, vae a Nação assistir ao cynismocom quo tudo isso vae ser negado, para serítfirmar que a candidatura Prestes veiu doNorte! Os perveplstas, inclusive o sr. JulloPrestes, aííirmavam, aliás, que ninguém,nem mesmo o si*. Antônio Carlos, teria o to-peto de vetar a candidatura do .presidentepaulista, nfio passando a atitude do presl-dento do Minas do meras negtc.-as, que ter-minariam com a aceitação, por parte do An-drada mineiro, da simples vice-prcsldenciana chapa do presidente paulista,

Entretanto, o grande facto histórico ahiestá. A geração brasileira actual vê, comespanto, o rompimento da política mineirae Tipgrandcnse, a formar no Congresso Na-cional uma formidável bancr.da de opposi-cão, composta talvttz de uns setenta depu-tados, pois que' nolla se comprehendem os deMinas, em numero de 37, os do Rio Grandedo Sul, em numero de 16, os da Parahyba, osdemocráticos e os mais das esquerdas.

Ora, é essai a situação normal de umparlamento decente. O mal do Brasil temsido os congressos unanimes. Se se mantiveressa opposição coordenada, organizada, aguer-rida e numerosa, se ella se dispuzer a pu-gnar pela reforma eleltofcil que, com o votosecreto o mais garantias, resusclte o syste-ma representativo, poder-se-à exclamar:

"Neste logar e neste momento começaa nova historia nacional".

Nenhum-paiz digno deixa de apresentarum parlamento dividido em duas ou maisfacções partldairias. E' isso condição elemen-tar de decência e dignidade. Assim que naCâmara dos Deputados Pederaes dos Esta-dos Unidos os partidos se dividem actual-mente da seguinte forma: 268 republicanos,165 democráticos e 1 do Partido Agrícola. OSenado americano está assim composto: 54republicanos, 39 democráticos e 1 do PartidoAgrícola.

Na França a Câmara dos Deputadoscompõe-se presentemente da seguinte for-ma: democráticos, 22; radicaes indeprnden-tes, 64; republicanos democráticos da cs-querda, 34; ccmmunistas, 16; socialistas, 104;radicaes o radicaes socialistas, 110; republi-canos socialistas e socialistas francezes, 46;republicanos da esquerda, 94; União De-mocratica Republicana, 110; o conservado-res, 12.

Na Allemanha, a Ccmara dos Deputados,

numero legal para o funecionamento da-quelle órgão technico. Os srs. João Manga-beira o Luz Pinto esquivaram-se, ao que nosparoceu, a participar da manobra deselc-gante c descOrtez do governo que visavanaturalmente dar um relator do seu gosto aoprojecto de amnistia... O sr. Flores daCunha, que esteve na Câmara durante quasitoda a tardo, nom sequer teve aviso de quese cogitava do tal reunião.

Registre-se o golpo do hostilidade trai-çoeira do leader da maioria a cuja ordemsecreta obedeceram aquellas duas egrégiasparolhas de juristas...

Corria, hontem, em rodasUm desafio militares que o sr. Washington

Luis havia deliberado fazeruma troca do commandantcs de região, man-dando para a do Rio Grande do Sul o ge-noral Andrado Neves, o para Minas o já fa-mono general Nepomuccno Costa.

Se tal noticia se confirmar, provado fica-rá o desejo do sr. Washington Luis de con-flagrai- o paiz, iniciando uma quadra de pro-vocações, cujas conseqüências o presidenteda Republica não está medindo dovidamen-te. Aliás, esse boato, comquanto corressecom corta insistência, está em dosaccordocom a ultima atitude do sr. Washington.

Até hontem o presidente estava bem pou-co valente. P. P. U. era a bandeira arvo-rada nos arraiaes do prestismo...

Politica, doParaná

mará no numero dos suffragios, que, somma-dos aos do Rio Grande, r.os da Parahyba e eicita em 20 de maio de 1920, está" constidas opposições cios outras Estados, ultra- tuida da seguinte forma: socialistas, 153

democracia o do outras infmcções contra os j cwo as referencias a essas característicasprincipios institucionais do regimen, ta»,mui raro, é o grande politico iscnlo cie, culpa.

Quem nâo deplorou o desíallccimento doincompsrravel Ruy, na época cm que eslavaunido a Pinheiro Machado, contribuindo, ef-ficaasmente, para a dcgolla, do sr. J. J. Sea-bra, eleito senador?

E quem pôde eximir o mesmo sr. J. J.Seabra da sua quota de responsabilidade nobombardeio da Bahia, responsabilidade emque elle próprio, ha poucos dias, envolveu osr. Miguel Calmon?

Quem ousou stlgmatizar o procccümcn-to de Ruy, o fcmidavcl motor da campa-nha civilista contra o militarismo do marc-chal Hermes, approximando-.se, no Club Mi-lltar, em òccasião solennissima. daquelle con-tra quem travara as batalhas mais tremen-dr<s da sua carreira, politica?

Queixas, c muitas, tinha Nilo Pcçanhapara articular contra Ruy, o qual nunca —afftrmamol-o com base — se manifestou in-teiramente seguro do apoio do inolvidavclcainpisUv.

Nilo, entretanto, uma vca convicto davantagem patriótica da elevação de Ruy ãpresidência da Republica, poz as queixas doparte, dominou resentimentos fundados, (caté a certeza cie que Ruy duvidava delle),associando-se a todos nós, cm 1919, venceu-do, com o nomo da Águia do Haya, as oppo-sições colligadas do Estado tío Rio.

Foi uma das mais formcsr«s dsspersona-lizações a que temos assistido, e de que, po-demos dar testemunho.

» * *Seria como o desfiar das contas de longo

rosário a enumeração de culpas, do seu es-quecimento, por vezes bom rápido, do sepa-rações c uniões, de guerras c pazes, no palcoem que se vêm. exhibíndo, sempre o sempre,as mesmas figuras políticas de maior des-taque.

E, quando tudo isto não fosse verdadei-ro, o não fosse justificável, nós — os libe-raes o democratas de todos os tempos — nãotínhamos razões para repelllr a. adhesão aosnossos principios de pessoas ouirôra a ellesadversas.

Evoluindo, progredindo, melhorando, cs-sas pessoas merecem acolhida, pelo menos,no terreno politico.

Ninguém é obrigado, dentro de um par-tido, onde uma seita, a manter relaçõesIndividuaies, de homem para homem, comaqueirês de quem haja recebido offensas, af-frontas, ataques á sua honra, á sua liberda-de, á sua propriedade.

Comprehende-se que, embora lutandopelos mesmos ldeaes, propugnando os mes-mos fins, possam se manter os indivíduosparticularmente afastados, porque, a sério,não se sustentará ser imprescindível, emqualquer organização dsiciplüiada, a intimi-dade, a amizade, de todos os seus compo-neiites.

E' até mesmo admissível, cm politica,(tanto interna como externa), a harmoniza-ção só para determinados propósitos.

Actualmente, o que está em jogo é adefesa de um ideal supremo, o da renova-ção dos costumes republicanos pela intro-missão do liberalismo, preambulando o ad-vento da legitima democracia.

Quantos adhiram ou venham a adherira este ideal, serão bem vindos.

EVARISTO DE MORAES

viessem logo a seguir, em preceito imme-diato.

O artigo 2.", fixando o valor do mil reis,para a conversão em 200 milligrammos doouro, do titulo de 900 millesimos. não declarase essa troca ss terá de fazer por "Cruzei-ros", ou por qualquer outra moeda, mas,no artigo D.", instituindo a Crjxa de Estabi-lização, declara-se que o ouro será trocadopor notus, na base estabelecida para a con-versão do mil réis papel, o que parece que-rer dizer que, além do "Cruzeiro", o syste-ma terá outra moeda, egualmente básica, omil réis de 200 milllgrammo::, do titulo de900 millesimos, como as notas emittidaB ecm circulação parece 'demonstrarem.

Mas ainda ha mais, com referencia :tesse ponto. Os impostos estipulados cm milréis ouro continuam a ser arrecadados, nãona base fixada pela reforma, 5 115|128, masde conformidade com o padrão antigo — milréis egual a 27 pence. Temos, portanto, emplena vigência o mil réis com dois valores,consideraVelmento diversos, c o "Cruzeiro",cujas características ainda não são conheci-das, não obstante os quasi tres annos quotêm decqrrldo da data da lei monetária.

O outro ponto refere-se ao Banco doBrasil, cuja reforma a lei determinou e, atéhoje, ainda não foi rerJlzada. E' verdadeque, quando o governo dlspoz de uma partedos dez milhões esterlinos, transferidos pelocontrato de 1923 ao Banco do Brasil, houvequem affirma.sse, em tom official ou offi-cioso, que a reforma do contrato se estava,processando por partes e reservadamente,isto é, sem conhecimento do publico e nemdos accionistas do Banco!

Em toda a parte, onde se tem feito a cs-tabilização legal, com quebra do padrão mo-netc.rio, o banco central de emissão é parteessencial do programma, não só para regu-lar a circulação monetária, como para am-parar as possíveis oscillações do mercadocambial. Entre nós, Ci lei previu a relevantefimeção do Banco do Brasil que, pela re-forma determinada, deveria assumir as res-ponsabilidades de verdadeiro banco central.

Entretanto, o Banco do Brasil manterá-se cm uma situação siii generis.

Nem está de accordo com a legislaçãoanterior, nem está executando o contrato de1923, até hoje, sem approvaçáo do Cngresso,nem se acha na conformidade da lei de 10de dezembro de 1926, que instituiu o novosystema monetário.

A situação do Banco do Brasil é posl-tivamente

passará-cm mais do uma centena do milhara votação do candidato do Cattete.

O povo sabe bem comprchender que aluta travada cm torno dos nomes de RuyBarbosa o dn Nilo Pcçanha não dispunha doelementos tão fortes.

A Esquerda publicou, hontem, uma es-tatistica eleitoral muito interessante. ,

Imaginou, por absurdo, quo o sr. GetulioVargas não tenha um único Voto em todosos Estados que apoirmi o sr. Júlio Prestes eainda deu ao sr. Prestes votos que elle nãoterá em Minas, no Rio Grande c na Para-hyba.

E provou que, sommadas as votações cer-ta3 do sr. Getulio Vargas no Rio Grande,em Minas e nn Parahyba, a chapa liberal te-rá mais 30.000 votos sobre os candidatos dagamella!

Ora,, essa estatística não é absoluta-mente verdadeira. Getullo Vargas-terá gran-de votação, mesmo nos Estatlos avacalha-dos. Assim, esses 30.000 votos de differençarepresentam o calculo mais pessimista.

Por ahi so verifica, pois, que n victoriada chapa da Alliança Liberal é um facto in-contestável.

Por maior que seja a fraudo nos Esta-dos coagidos, ella não conseguirá fazer des-apparecer a enorme differença que vae ha-ver entire a votação da chapa Getulio-Pcs-sôa e a chapa Prestes-Soares.

O trabalho de desanimo que os derro-tlstas do governo estão fazendo no meloda população, é, portanto, cm pura perda.

O pleito do 1." de março provará que aAlliança Liberal representa, realmente, avontade da Nação.

CAMPOS DE MEDBmOS

Partido Nacional do Povo Allemão, 73; Pav-tido do Centro, 62; Partido do Povo Alie-mão, 45; Partido Democrático Allemão, 26;Partido do Povo Bávaro, 16; communistas,54; Partido da Classe Média, 23; e partidosmenores, 39. Total, 490.

Portanto, se as bancadas mineira, gau-cha o outras liberaes se mantiverem cohe-sas, fundindo-se á democracia e a todas asesquerdas, nós temos o maior facto da histo-rico da Republica, isto é, o inicio da políticacivilizada no Brasil. * _

Que essa opposição levante o lábaro dovoto secreto e mais garantias eleitoraes, eestá feita no Brasil a revolução incruentacom a implantação &a decência nas ciei-ções.

, Ha males que vêm para bem. "A' quelquochose malheur est bon". O manibnisnptruculento e desabusado do sr. WashingtonLuis te.á servido para despertar o brio na-cional; —;—

A avalanche liberal vae se desencadearpelo Brasil inteiro. Contida em mão, peloannchronlco caudilhismo vigente, ella vaequebrar o dique que se lhe oppós c, osma força accumulojda das nossas tradiçõeshistóricas, vae espraiar-se, doininadoraf irri-gando o solo pátrio para a fecundação deuma nova scmenteJra vigorosa de que surjaum Brasil refeito e transformado.

MARIO PINTO SERVA

O sr. Ottoni Maciel, presti-gioso chefe opposicionista, noParaná, pede-nos a publicaçãoda seguinte carta, cm resposta

ao discurso proferido, hontem, no Senado,pelo sr. Munhoz da Rocha:

"O sr. Munhoz da Rocha estreou, hoje, noSenado da Republica, refutando as entre-vistas que concedi á imprensa desta capital.

Coube-lhe a inslgno honra de atirar osprimeiros estilhaços.a um humilde 0 obscurosoldado da Alllança Liberal, que pleiteará,nas urnas, o cargo de presidente da Repu-blica, com o nome do egrégio brasileiro, sr.dr. Getullo Vargas, no dia Io de março vin-douro.

Na campanha civica em quo me envolvi,depcis de longo retraimento politico, sedu-zldo pela bclleza dos principies republicanoscom quo o idealismo sereno dó presidenteAntônio Carlos conseguiu fazer vibrar a ai-ma nacional, não esqueci um só momentoa felicidade do Paraná c seu heróico povo,que na elaboração da nacionalidade jamaisdeixou de ser um contribuinte tfficlcntc cabnegado, em todos os momentos do nossahistoria.

O representante da oligarchla dominanteem meu Estado tentou, com argumentaçãocapeiosa e documentação suspeitissima, re-bater as minhas affinnações, mos por maisbrilhantes que sejam cs seus dotes oratórios,as arguições que fiz permaneceram em pé,c, cm mais de um caso, a confissão de s. ex.dispensa outra qualquer prova ulterior.

Isto Posto; cabe-me, por agora, declararque aguardo a publicação Integral do seudiscurso c a chegada dos esclarecimentos quedo Paraná solicitei, para lhe dar resiwstn,ao pé da letra, e attender ao repto que meendereçou, no final de sua oração. — (a)Ottoni Maciel".

oeso, torres inoxpugnaveis ou íosaos lntraus-ponlvels.

E os assaltantes, esgotados todos os cs-forços, acabavam parlamentando c recolheu-do

'os armas; c, se guardavam para si o ter-

rono conquistado, continuavam a olhar cominveja o que náo lhes fora possível tíomi-nar.

O mesmo se dá com os pianistas que In.vestem, corajosamente, contra esses 24 òfUi-dos, procurando trlumphar das difílculdu-des escabrosas com quo o gênio de Chopinos defendeu dos assaltos da mediocridade.

E muitos, apor; uma luta titanica, con-vencidos dá inutilidade do esforço, acabampor deixar em paz a maior parte dessasobras primas da literatura do piano, accessi-vel, unicamente, a mãos privilegiadas.

Pareça mesmo, que o celebre compositorpolonez tinha em vista, quando escreveu osestudos op 10, ns. 1 c 11, o tamanho kllo-métrico das mãos do seu genial amigo, ofamoso pianista Liszt.

E é de suppor que só á flexibilidade dosseus próprios dedos fosso facll a execuçãode alguns outros, taes como o n." 6, op 25 oo n.° 2, op 10.

Os alumnos de piano quo procuremvencer as asperezas tc-ciuiicas da obra cho-pininna, com a mesma tenacidade com que;os cadetes da antiga Escola Militar dr, PrainVermelha tentavam escale-.: o Pão de Àssu-car. conhecem, de sobra, cases quatro abys-mos de clifíiculdade, e quando dominam eudois primeiros, naufragam nos dais ultimo.-.As mãos grandes, indispensáveis aquelles, náooffereceni a maleabilidade necessária á t::-ecução destes.

Ouvi, no concerto de ante-hontem, o nu.mero 6, op. 25, maravilhosamente executa-do pelo sr. Molaclwitsch, pianista que podn-rá voltar ao Rio quantas vezes qulzcr, porter conquistado, definitivamente, posição dedestaque, no quadro dos virtuoti notáveis,que nos tem visitado.

O progranuna annunciava 10 estudos deChopin, mas o recitallsta executou, com su-perior cntendinumto, 15 ou 16.

A sua technica de açú não hesitem emblsar os que mais agradaram, c ainda pro-porcionou alguns cxtra-programTna.

Na primeira parte, os Estudos Sympho-nicas, de Schumann, traduzidos com certoautematismo e linhas demasiadamente ii^i-das, e ná terceira, as scintlllaçõcs de Sresestudos de Ll-zt, completaram o programmado 4." e ultimo concerto de assignatura.

A Campanaltà, deliciosa pagina da vir-tuosldade lisztztana, tão velha e sempre mo-ça, despertou o enthusiasmo habitual, obrl-gando o notável pir,nista a tocar mais ai-guns números.

Por ser tarde, não mo foi pccsivel ou-vii-os.

JOÃO NUNES

TÓPICOS DO "DIÁRIO'

O GRANDE MOMENTOHISTÓRICO

Os factos políticos que ora se desenro-Iam no Brasil são como uma scena de^thea-tro em que nós, os da geração actual, repre-sentamos para essa platéa, que é a historia,a posteridade, o futuro, o qual saberá com-prehender exactamento o papel que cada umagora desempanha e os moveis Íntimos emvirtude dos quaes está agindo.

Portanto, cada um de nós precisa discer-nlr perfeitamente a sua actuação presentepara não figurar pejorativamente perante aplatéa da historia, inexorável nas suas sen-tenças, porquanto nenhum cérebro escapa ápenetirnão da analyse indagadora.

De3de o inicio do actual quadriennio, to-do o mundo está cansado de saber que ocandidato que o sr. Washington Luis tem emmente para sua suecessão é o sr. Júlio Pres-tes. Não ha ninguém no Btasil que o igno-re. Todos os jornaes do paiz o trombeteiam.No Congresso Nacional todos os deputados esenadores o discutem ha longo tempo. Todoo mundo sabia que de um gedto ou de outrohavia de sair á luz essa candidatura, por setratar do indivíduo que, por todas as cir-cumstancias, era indispensável na? suecessãoaos interesses do actual presidente. Está is-

O TEMPO*'BOLETIM DA DIRECTORIA

METEOROLOGIADE

so na lógica dos interesses que tudo expli-tmorpha. Ha eme fiar somente cam neste mundo. Com o sr, Júlio Prestes

nn probidade de seus directores, porque a na futura presidência da Republica, o sr.sua actividade, juridicamente, não en-contra efficlentc limitação. Pede a di-rectoria tomar providencias, apoiando-se na legislação anterior a 1923, porque ocontrato desse anno, embora autorizado porlei, e celebrado com o governo, ainda não seacha perfeito e acabado. Identicamentc, lheé possível eatribar-se nesse contrato, paraa realização de qualquer acto, porque a leido 1926, que o deve revogar, tornou essa re-vceatoria dependente da reforma, por ella,autorizada, o que ainda não aconteceu. Em-fim, na espécie, reina a mais profunda anar-Caia, somente dependendo da probidade dosdirectores o embargo aos prejuízos, que po-deriam decorrer do semelhante situação.

Não oodia aer mais opportuno. nortanto,

Washington continuei dando cartas na poli-tica da União e do Estado e faz até, talvez,o suecessor üo sr. Prestes em São Paulo.Com outro candidato qualquer, o sr. Washin-gton Luis é carta fora do báreíiio, está li-quldado, tanto na politica federal, como nade Sáo Paulo.

Assim que em São Paulo não ha nemhavia perrepista algum que não jurasse queo sr. Jullo ascenderia f&tal e neceseariamen-te á suprema curul.

Entretanto, faltando, clamorosamente áverdade, o sr. Washington Luis vae jurar, sefôr preciso, que nunca pensou na cândida-tura Prestes e que esta surgiu espontânea-mente do ehtliüsiCismo e da admiração dosgovernadores do Norte, como se isso não fos-

Previsões para o periodo das 18 horas dehontem ás 18 horas de hoje

Districto Federal e Nictheroy — Tempo:ameaçador, passando a instável; chuvas.Temperatura: em declínio, sendo que ligeira-mente de dia. Ventos: de sul com rajadasfrescas.

Estado do Rio de Jar-eiro — Tempo:ameaçador, passando a instável; chuvas,salvo a léstc onde de instável passará aameaçador com chuvas e trovoadas. Tem-peratura: em dcclinio, sendo que ligeira-mente de dia.

Na reunião da CommissãoO governo e de Justiça, da Câmara, réa-a amnistia lizada terça-feira ultima, O

sr. Afranlo de Mello Francopretendia distribuir o projecto de amnistiapara cs implicados nos movimentos revolu-cionarios desde 1922 até agora, apresentadoha dias pela esquerda parlamentar.

Nfto o fez, entretanto, devido á solicitaçãodo leader do governo, sr. Manoel Villaboim,que manifestou a esperança de conseguirpara a medida a sympathia do Caftete.Deante disso, o presidente da Commissão deJustiça, attendeu ao appello do chefe poli-tieo ida maioria parlamentar.

Tendo de viajar para Minas, afim de as-sifjtir á inauguração de um monumento er-Htiido ali á memória luminosa de AfíonsoArinos, seu Irmão, o sr. Afranlo de MelloFranco achou conveniente, antes de partir,fazer uma consulta aos membros da Commis-são de Justiça sobre o dia em que se deviareunir novamente, aquelle órgão technico. E,de accordo com a decisão da maioria, ficoudeliberado que somente no'sabbado proxi-mo, quandc>, de regresso de Minas, já deveráse encontrar no Rio o seu illustre presiden-te, a commissão se reuniria e, então, oprejeeto de amnlstia poderia ser distribuído,suppondo-se mesmo que o sr. Mello Francotomasse a si a tarefa de relatal-o.

No emtanto, hontem, na ausência do emi-nente representante mineiro, promoveu-seuma reunião, mais ou menos clandestina, daCommissão de Justiça.

Compareceram, apenas, os deputados Ser-gio Loreto, Raul Machado, Marcondes Fi

A REFORMA DO CÓDIGOPENAL

Não ha negar r» necessidade de reuniros princípios de uma sciencia em um só cor-po, codificando-os. Assim, pensou-se entrenós, a.o tempo do Império, surgindo, de cn-tão, a idéa de systematizar os postuladosemanados do direito penal, npós a promul-gação da Constituição de 1824, transformar.-do-se tão r/vançada idéa cm radiante reali •dade, com o apparecimcnto do Código de1030, attestado eloqüente da cultura jtiridi-ca daqüella época e da vontade e intelligen-cia de na---:os homens.

Este codigq. porém, como tudo, não po-ciorlri fugir á lei da evolução, bem que,pelo methodo c oxcollcncia, continuasse amerecer a admiração dos doutos.

Para logo se gerou o pensamento de sub-stituir a lei então em vigor, por outra quemelhor interpretasse o gráo de progresso ecultura do povo brasileiro, reunindo em si asidéas dominantes no campo tío direito pe-nal e quê tiveram como resultado, já na Re -publica, em 10S0, o novo Código Penal, aindahoje cm vigência, todo elle vasado nos cnsl-namentos da esoola clássica. Como conse-quencia, depois de derrotada a escola entãovencedora na sciencia penal con; n derro-cada de seus postulados, nasceu a preme n-cia de corrigir, em certos pontos, o Código,o que, cm verdade, fora feito com o auxiliode determinadas leis, que vieram, sobrema-ncira, preencher as lacunas existentes.

E' bem de ver qne não estava completoo-cyclo da cvóluçào. firmando-se, desfarte,a ídéa de uma reforma radical, desligando-oda escola clássica ao tempo em tjuc o mo-dclftsae petos princípios da escola penai mo-derna, seguindo a lição dos escriptores c apratica de outros povos, com a visão clarado crime, do criminoso e da íuncçâo da pena,como instrumento de defesa social. E' entãoapresentado no Senado Federal um proje-cto de reforma do nosso direito repressivoque. infelizmente, lá continua no mais cter-rador esquecimento...

A idéa, porém, ficou para mais tardese cffectlvar, tendo o governo aproveitado censejo para dar ao illustrado desembarga-dor Virgílio de Sá Pereira, a incumbência deapresentar um projecto de Código Penal.

Desfeito, uma obra de valor foi produzi-da, procurando o seu auto.- adaptar o pro-jecto ás conquistas do direito penal c dapcnologia, baseando-o, quanto possível, nosensinamentos das demais sciencias affins aodireito e que do perto falam á psychologiacriminal.

E' este trabalho que vem sendo expostopelo próprio autor, em suecessivas conferen-cias, no Instituto dos Advogados e que espe-ramos seje., finalmente, convertido em lei.

Vem-do molde lembrar, dada a impor-tancia do assumpto, a collaboraçáo que todosoa juristas devem prestar, como se tem feitoem outros casos, em apresentando suggestôesque, longe de desprestigiarem a obra feita, aorevez disto, venham auxilial-a, dando-nosum trabalho ao nivel de nossa cultura e denossas possibilidades. Teremos, desfarte, ele-vando nossa terra, dwlo mostras do mais pu-ro e \1goroso patriotismo, no sagrado cultado direito.

HERIBALDO REBELLO

M U S I C A:!« O 4." concerto Moiseiwitsch — O;

vinte e quatro estudos de Chopin, op 10 e 25,apresentam, no seu conjunto, a visão íov-midavel de certos castellos medievaes, deque algumas gravuras ou descripções nos dãopallida idéa.

Os senhores feudaes nelles accumula-vam todos os elementos possíveis de defesa.Vencel-os er», para os guerreiros da época,prova de audácia, engenho, força e pacien-cia.

Acontecia, muitas vezes, quo, domina-das as primeiras fortificações, lá ficavam,

lho c Horaclo Magalhães, faltando, portanto, impassíveis, a desafiar-lhes o impeto belli-

POLÍTICA PITTORESCAO coronel Manool Dantas continue pin-

tando o diabo ctu Sergipe.O homem nüo rospoitá ninguém i sita

frente, nos memente; de raiva, quando estácom o caroço inchado.

Agora, o ferrobraz de Aracaju' deu paraaturar os jornaes.

Velho leitor, ao que parece, de drama-Ihões de capa e espada, o coronel Dan'-,-.-,gesta de fazer as coisas com cnsconaçnodrarratica. E faz questão de prepr.iir umambiente Impressionante para o espirito in-genuo üe provincianos: põe á cidade em tra-vas, movimenta os seus agente;; policiais en-volvidos can capas negras c iluctuantes, ba-tendo í-, calçada com os liengalões ameaça-dores.

Um assobio fino e prolongado aqui. Ou-tro asrobio prnlongado c fino, ali, uma luzí-nha pallida, outra vr.rmclhinha...

A população pacifica c assüstadlça tre-mo apavorada, fecha ns jane-llas c vao met-ter-so no valle des lcnçoes.

De repente... um assebio grosso — naconta!¦ Em poucos minutos o jornal da opposi-ção está cmpastelado.

Assim falava, ha dias, na Câmara, numcorredor, um cavrJhelro de ro-ipa manvm,que se dizia victima da prepotência do co-ronel Dantas, obrigado a emigrar de Ara-caju'.

Oòm franqueza., não acreditamos inte-gralmento nas accusaçôes ?o governador daSergipe.

Devia haver cxuggero nessa impresrãodos factos.

Agora, porém, os telegrammas do Sergí-pe dizem que o chefe de policia, sr. AbílioHora. não querendo ser solidário com os das-mandos do coronel Dantas, pediu demissãodo cargo e este, incontimnti, nomeou parao posto de chefe da segurança publica, queassim ficava can vaga, um carteiro de 3.»clarse, que servia á disposição do governadordo Estado.

Deante de noticia tão formal, procura-mon ouvir o sr. Gentil Tf-vares, leader dabancada sergipana na Câmara.

S. ex., por dever de officio, contestou,desde logo, a versão dos factos:

E' mentira! Tudo isso é mentira! Pu-ra cahimnia da opposição!

Mas, doutor!... Os jornncs de Sn--gipe...

Que jornaes?!...Os de. opposição...Estão vendo! — disse o sr. Gentil,

voltando-se para um grupo ao lado — estãovendo como so apanha uma mentira!...

Mentira?!Sim! Mtmtlra! Em Sergipe não lia

um só jornal de opposição...Como?!...

E' o que lhe digo! Acabaram todos...Acabaram?!

Sim! Acabaram... ou, antes, acabo-ram-se... empastelando-.se uns aos outros...

E' boa, essa!Aqui, o sr. Gentil tevo uma sabida de

espirito:¦—Naturalmente, brigavam disputando o

único leitor opposicionista que ha no Es-tado... o irmão do Graccho...

Achamos graçr, rat piada. E quiaemos sa-oar da historia do chefe de policia.

Mas o sr. Gentil Tavares estava de veia.Entrou ro assumpto, sempre jovial e mai)3-jando a alague, com facilidade:

Ora! Ora!... Estão falando porque ocoronel nomeou chefe de policia um carteirode 3.* clarsr-... Que tem isso?

Mas... doutor...Então! — fos o sr. Gentil, arregala»-

do cs olhos photogenieos — Então! Na poli-Uca estadual, quem é que distribue as car-fcas... não é a policia? Que mal haverá nanomeação?... Ao contrario... The rightnan in the right place... Fez muito bem oxjronel... Nomeou logo um carteiro para ocargo de chefe... E' sempre o melhor crite-rio das nomeações... Uni technico para ocargo...

. MARKORrn !

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Escrevem-nos:"Por ser impossível realizar-se sab-bado, H, como foi annunciado, ficatransferido para o dia 17 do corrente,o grande festival promovido por estaUnião, para o c|iial esperamos o com-pareolmento dc todos os trabalhado-ires desta industria.

Companheiros! De.spertao c cerracfileiras junto â União para que emfuturo não longe ella retome o seutogar na defesa dor, opprimidos.

E' o swminte o progremma:1" — Filhos do Povo, acompanhado

pela orchestra.2- — importante conferência.3» — Uma maravilhosa peca thea-

V — Attrahente acto variado.Nenhum trabalhador deve faltar, a

assa noite de verdadeira Craternmçao,Operários! Todos á Praça da Repu-blica n. OC, -" andar."

VIDA MUNDANA

MARÍTIMASMARINHA MERCANTE CHILENA

¦rdverno cuida, aUcntamente, do as-BUmpto, por isso ciue subvenciona, lar-

gaínonte, as empresasTemos dito por aqui que ultirtianion-

le o Ci-iile empresta, grande, attençãoá

'sua. Marinha de commercio.

Agora, nos chega a notlca. de quei .rando haeao do Pacifico concedeu

Sta cie vapores dc Chilve oempréstimo de 25.600 W^^stor^ios,•ientre á lei ciue manda o governosubvencionar as empresas de navega-^Corresponde a referida operação aUO ••'• do valor dos dote vapores quel companhia esta construindo nos cs-taleiros clc Suirer.UM ACCTOENTE SÊRKK^NTREDOIS NAVIOS NA ENTRADA DU

PORTO DE SANTOSUm dclles, perdido, e outro, com ava-

ria/s grossa-*-Ante-hontcin, ao fechar--da noite, o¦-ronde cargueiro "Mandu deixara o-orlo dc Santos, rumo aos Estado.-aNafuaguas

da ilha das Palmas, emfronte á "boia vermelha", isto e, aluas milhas pouco mais ou menos ciofundeado* de Santos, a unidade na-cional fora cm cheio em cima do va-por allemão "Edandé". da HamburgAmerika Lime, que entrava, fazendo-lhe ao costado enorme e perigosorombo. . , ¦.,„,.,,

Dado o alarme, a agencia do Llo.vdna cidade e a respectiva Capitania doPorto providenciaram, levando, ao lo-cal, sem demora, todos os soecorrosnecessários. ,"___'¦._

O vapor estrangeiro, entretanto,nuasi sossobrado, ficou no mesmo si-fio do accidente, c. o "Mandu . comas suas próprias machinas, voltou aoí unòeador. ... ___„

Não houve, felizmente, desasues

A unidade nacional soffrcu tambemgrossas avarias, segundo nos iníor-maram, na proa c no costado, tendoavariado um dos seus porões, abano-tado clc carga,

ANNIVERSARIOSF_zem annos, hoje:Sras. Antônio Bnuio e viuva Mar-

garida de Souza c Silva; srtas. Oda-léa Thcmpson, Carollna dos Santosd'Artayett e Jostphlna Daltro Ramos;srs. Júlio Casslano Guerra, Joh Mccn.Adolpho Acosta, João de Vascon-ccllos Várzea, deputado João Slmpll-cio c o sr. Felix Pacheco.

Passa, hoje. o aiuüversario domenino Alcides Marinho Rego, filhodo dr. Marinho Rego, medico nestacapital.

Transcorre, amanhã, o onniver-saric da srta. Stclla Maria de Carva-lho da Silva.

NOIVADOSCom a srta. Lelia Saldanha Mari-

nho, filha da sra. Paulina SaldanhaMarinho, contratou casamento o sr.Homero Magalhães.

CASAMENTOSRealizou-se, ante-hontem. o enlace

matrimonial da srta. Gabriella Dau-

Os espectaculos da Em-presa Viggiani

TEMPORADA DE FERAUDY

Hoje, primiéro de "Jazz", deMareei Pagnol

Em terceira recita de assignatura. aexcellente troupe franceza que oecupao Theatro Municipal leva, hoje. áscena, unia Inteira novidade para oRio, a elogiada peça de Mareei Pagnol"Jazz", quatro actos interessontissi-mos, pela idéa que encerra o pelo mo-do por que os desenvolveu o illustreactor de "Topoze". Concluindo oprotagonista que de nada vale o es-forço intcllectual c que a cultura 11-teraria não pus*» do uma diversãoque a lei permitte, e ciue 6 bem maisinteressante e mais útil viver uma. vi-da humana e simples, Mareei Pagnolvoe ao encontro de theorios que sãouma constante aspiração das quo sesentem torturados por um Ideal artis-tico ou literário. A culta platéa donosso primeiro theatro voe applaudircom satisfação a peça que é uma dasmelhores ultimamente repfesentadasna França.

A distribuição dos papeis do "Jazz",está íctta da seguinte maneira: Me-lanie, Gabrieile Calvl; Barricont, Emile Ronot; O deão, Hemy Darbrey;iBlaise, Jean Max; Ceclle Boissler, lGcronne; Stepanovitch, Aime Clari- jond; O moco, Rogcr Galllard; Bason,Rcné Delourhe; MUe. Pochct, FloreDavray; FessolLs, Luclen Gadry; Bar-donneche, Jacques Tarride; Peraotte,Marc Dmnault; Broncard, Luiz Salze.

Domingo, realiza-se a primeira ves-pcral de "Le bonheur du jour", a Un-da comedia com que a companhia ec-tréou; e á noite, subirá a primeira re-cita a preços populares com "Pri-merose". interpretando papeis dcgrande destaque em ambas o eminen-te artista Maurice de Feraudy.

Amanhã, em quarta recita dc assl-enatüra a companhia representara••Parait.ro". a rigorosa poça clc Mau-rice Donay, om c|ue o talento exce-•>cional de De Feraudy explende emaravilha.MOiSEIWITSCH E O SEU ADEUS

AO RIORealiza, amanhã, á noite, no Thea-

tro Lyrico, seti concerto-; de despedida,o illustre pianista russo MolseiWitscn,que conta na nessa cidade uma mui-tidão de apaixonados admiradores.Seu extraordinário talento, sua. scnsi-billdado de uma delicadeza e de umaemoção extrema, justificam a popu-laridadc de que goza.

O concerto de hoje, obedece a ummagnífico programma em que c licitodestacar duas sonatas de Beethoyen,a Patética e no Luar, o ainda musicasdc Chopin c a famosa Marcha Nupcialde Mcndelssohn-Liszt.

O Theatro Lyrico estará completa-mcnle cheio. Moiselwltsch tora uniadespedida digna do seu mérito do ar-tista genial'.TEMPORADA LYRICA OFFICIAL

A grande guerra convulslonou pro-fundamento a Rússia, e senão cies-

No TrianonA

Hoje,iará a

"PREMIÉRE" DE HOJEno Trianon, Procoplo mon-

linda comedia "Uni caso dl-plcmatico". Trabalho de especial fcl-rfto tlieatmi. a nova comedia ,ao quenos informam, terá vida duradourano cartaz do Trianon.

Edmundo Lys, traduziu "Um casodiplomático" o assim se expressa arespeito de tal peça:

E' um original de francas perspe-ctivas de vlctorla. Estou c'jrto, queno actuul repertório de Procopio, on-dc tantos suecessos tem sido registra-dos "Um caso diplomático" náo fi-cará devendo nada a tantos outrosoriginaes. E' que, mesmo anteC"*-dendo a aguda visão da critica emquestões do technlca theatral, eupoderei offlrmar as '.xcellenclas da

No Theatro Republica"OS GAVIÕES", AMANHA, EMPRIMEIRAS REPRESENTAÇÕES

Não é um espectaculo qualquer, umespectaculo banal, o que a Companhia"Para Todos" de Brandão Sobrinho-Vicente Celestino ofíerece amanhã noTheatro Republica da Empresa M.Pinto & Cia. Trata-se de uma ope-reta cheia de dlfficuldadcs para os ar-tistas e que serão vencidas porque oelenco contei, com elementos do valordo Loi.s Aretla, Ismenia dos Santos,Isabel Ferreira, Brandão Sobrinho, Vi-cente Celestino, Chaves Filho, JoioCelestino, Carlos HalUiot, Luli Malaguos bailarinos "The Unear-Perly " cmuitos mais.

A opereta "Os Gaviões" reúne noseu desempenho todos esses primeiros

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Visitar hoie" ' _r_f m Jri *¦s _jn- Jr._rj**-***__r J *¦

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comedia de Fomandez dei Vlllar. elementos da companhia o em papeis"Um caso diplomático" esta repleto j da mg-Qj. diííiculdadede gi'aça, de humor sclntillante to sn-dio, onde suas scenas apparecemnuma expreseiva particularidade sce-nica, mixto dc coisa engraçada t deencantadora psycliologla.A PARTIDA DE RESTIER JÚNIOR

A serviço do actor e emprozarioProcopio Ferreira, e tendo sua via-gem caracter particular, embarcahoje, em vingem á Europa, o actorRestier Júnior. O distlncto artistada Ccmpanhia que actúa no Triu-non. dentro 'em breve, estará visi-tando os seguintes paizes europeus:Allemanha, Hespanha c Portugal.

Oa espectaculos serão dados em duassessOos o a estréa da operei* será im-prorogavelmente na noite de amanhã,sabbado, as 7 3(4 e 9 3|4. Podemosadeautar que poúcus i>ecns terão dis-per tado o intercia-e motivado por "OsGavCes" quse está, destinada n, uma car-reira longa e de enchentes.

No S. José"O

mas, filha da sra. Elecla Daumas,; truiu, dispersou tudo quanto os annosxis, auxiliar dal tranquillos clc paz tinham roallzaapcom o si". Neiitel Basto:

Companhia Standart Oil

FESTASAmanhã., ccmmcmorando a ix-ssn

da sua nova directoria, o Centro Per-nauvbucono levara a effeito um gran-cie ij.iile, nos salões da sua sede.

O ingresso dos sócios se fará medi-ante a apresentação da carteira so-ei;:!, cem o recibo do mez.

— O Praia Club vao abrir os seuselegante-:; salões para um niate-dan-sante, domingo próximo.

A directoria fará distribuir umgrande numero de valiosos brindes ea festa terá o concurso da "Ameri-can-Jazz".

Traje commum.

RECEPÇÕESA illustre sra. Dulce Martins de;

Carvalho, esposa tio sr. Euclydes deCarvalho, festejando a data do seunatalicio, dará, hoje, uma recepção aspessoas' de suas relações.

CONFERÊNCIAS

, nos ãominios du musica, do canto, daI pintura, da dansa no grande palz apnorte da Europa. Maria Kousnozofi,habitando Paris, 6 agazalhando ria ai-ma um grande sonho de arte, traoa-lhava sempre, como cantora notávelque ora, verdadeira celebridade, pelarealização, naquelle centro, dc a'."

No RecreioPRIMEIRAS" REPRESENTAÇÕES DE"COMMICO E' NA MADEIRA!..."

O theatro Recreio muda esta noiteo s*ou cartaz, para que o publico queo freqüente, se delicie com as primei-ras representações da revista "Com-migo é na madeira!...", original dapopular parceria Bettencourt-Menezes.Através a opinião dos que conhecema revista, ella é um verdadeiro manan-ciai de bom luunor e da graça maissadia. Tem números d'a irresistívelh-liaridade, figurando entre estes aparodia a tuna das scenas de popula-rissima opereta do cstylo viünnense.A musica tem a nota nacional; osscenarios são de Jayme Silva, Lazarye Raul de Castro. Nos principaespaneis estão Palitos, Oscar Soares,Edmundo Mala, Oscar Cardona ü Do-mihgos Terras. A parto femininaserá. brilhantemente defendida pelaestrella Aracy Cortes, p*Jla formosaTheda Diamont c os satollites quegiram em, tonta desses astros. Anova revista está fadada a grand"osuecesso.

No Alcazar PalácioOr, espectaculo) do Alcazar Palácio

vão ne tornando cada vez mais interes-cantes pela variedade que apresentam.Quer os números do canto, quer osdc Gus Brown; o appláudidp excentri-co musical, os de Jeca Tatu' ou os acro-balir-o.-*, tem alcançado grande sue-cesso.

AMIGO SALVADOR",SEGUNDA-FEHIA

ANTERIORMENTE NO Ia ANDAR

installada no pavimento térreo da antiga casa "A

SUBLIME". Novos donos — novas novidades

em Calçados, Chapéos para Senhora», Sombrinhasc Bolsas!. . .

i

:—: TUDO ULTIMAS NOVIDADES!! :—:OUVIDOR, 14 1

>

VIDA MUNDANA [RRADIACÕES DE HOJE

. "O Amigo Salvador" terá suas pri-melras representações, segunda-feirapróxima, no São José, devendo consl.tulr um cartaz dos mais interessantes.

Trata-se de uma peca cômica sele-eclonada entre as melhores da modei-na predileção argentina," intitulada"Margot" no original de G. L. Fór-

Para a scena do São José foi adapta-cia cuidadosamente por Manoel e Llno,tendo papeis de relevo muitos dos prin -cipaes elemisiitos da Companliia. deTheatro Cômico, como Manoel Durães,Manoelino Teixeira, Affonso Stuart,Fernando Rodrigues, Dulce de Almeidac Augusto Guimarãiss."O Amigo Salvador", repleta de si-tiiações engenhosas, engraçadissimas.devidamente realçadas por aquelle ex-q-llente conjunto, vae proporcionarattrahentes espectaculos ao pubUco dcSão José, nas sessões habituaes de4.20 e 8.20.

Hcje, amanha e domingo, ultimasrepresentações da divertida peça deGastáo Tojciro — "Sae da Porta, Dco-linda!".

Na tela, o Theatro S. José está exhi-blndo "A Doutrina do Bem" da Wav-nor Bros, cora Dolores Cost-jilo; e "M3---'i-tas Loucas", da Fox, com Sue Cp-rol.

Segunda-feira, o film dá Fox "AmorCubano", com Dolores dei Rio.

A FESTA DE ANNIVERSARIODeve eovóor-so de brilhantismo p

festival que üj. promove no Theatro¦ São José, a 1*7 do corrente.I CpaiO temos noticiado, a Companh-n

Thcatre des Champs Elysécs realizou j Brasileira de Tlieatro Cômico nesse dia:á mais notável temporada de arte a j commemora o primeiro arniiverrani)que Paris tem assistido. tu-, íua fundação, devida ao -esforço da

E' este famoso conjunto de canto- Empresa Paschoál Segreto, que Insti-res, bailarinos e coros que possue sce- I inin e mantém entre nós o theatro

FALLECIMENTOSRegistrou-se, ante-hontom. o fa.Uo-

cimento do sr. Antônio Júlio Tclxcl-ia, commerciante nesta praça.

Seus funeraes realizaram-se, hon-tem. saindo o feretro da nio. SãoChristovão, 38, paiu o cemitério deSão Francisco Xavier.

— Falleceu, na madrugada de hon-tem, o general Francisco Florindo daSilva Ramos, um dos vultos de gran-de destaque do nosso Exercito.

Nascido no Estado do Piauhy a 15de janeiro de 1872, o general FlorindoRamos terminou o curso da EscolaMilitar em 1809, c, após galgar todosos postos da sua carreira, ]K>r mereci-mento, reformou-se em 1028, como ge-neral de divisão, depois de ter exerci-do o cargo do commandante da Rc-gião Militar de São Paulo.

Na administração do general Cae-tano de Faria na pasta da Guerra, odistlncto militar, então no posto demajor, prestou os seus serviços comoofficial de gabinete.

Posteriormente commandou o 59"batalhão do caçadores, o 121' regimen-to de infantaria e, como general debrigada, exerceu o commanclo de bri-gados no Rio Grande do Sul, cm Mi-nas e São Paulo. .

O enterro do general Florindo Ra-mos effectuou-sc, hontem, ás 17 ho-ras, com grande acompanhamento, rtocemitério dc São João Baptista.MISSAS

Rezam-se, hoje, missas por almadas seguintes pessoas:

Mathcus Pereira Gomes, as 10horas, na igreja do Bom Jesus do Cal-vario; ] . „Alzcmira da Silva Pereira, as 8horas, na igreja de São Francisco dePaula. , ,, , . _ Fortuuata de Faria Mala, as Dhoras, na igreja, de São Francisco dePaula: _

Jayme de Almeida Manccbo, ás9.30 horas, na igreja do São Francis-co dc Paula; . .„ „„ ,

Gaudlno de Faria, as 10.30 horas, i

RADIO SOCIEDADE, DO RIODE JANEIRO

12 horas — Hora Certa — Jornal doMeio Dia —Supplemento musical até13 horas.

17 horas — Hora Certa — Jornalda Tarde — Supplemento musical.

17. 4S — Quarto de Hora Infantilpela sita. Stella Velloso.

18 horas — Informações commer-claes especialmente para o Interior dopaiü.

18.50 — Transmissão em radiotole-graphia do programma a ser executa-do amanhã no Studio da Radio So-ciedade do Rio do Janeiro.

19 horas — Hora Certa — Jornalda Noite — Supplemento musical —Discas.

20.15 — Ephcmcrides Brasileiras doBaião do Rio Branco — Notas da set-encia, arte c literatura — Momentosliterários pelo poeta Murillo Araújo —Radio-Jornal — Ultimas noticias dodia — Commcntarios — Notas de in-teresse frcrtil.

Concerto no Studio da Radio Socle-dade com o concurso da srta. HeloysaBlcem Mastrangioll srs. Romeo Ghi-pamann, Nelson Cintra o Orchestra daRadio Sociedade do Rio de Janeiro.

PROGRAMMAI — Rosini — GUIlhaume Tell —

Ouverture — Orchestra.•II — Max — Bruch — Kol — Ni-

drei — Solo de violonccllo — NelsonCintra.

III — Richord Strauss — Serenado— Orchestra.

IV — A) G. Faurti-Mai; B* G- 'Fauré-Mattelot) Corno, sra. HeloysaBlOGrtl Mastrangioli.

—- B. Godord — Joli Moulin —Orchestra.

1NTERVALLOVI — G. Picrne — Venise — Or-

chestra.VII — Rubinstcin — Wicnlawskl —

Romance — Solo de violino — Rcmeo

na igreja de São José.

háríòfl o vestuário? le grande origl-nTi^flzesse lembrar o t-xiJlendor artis- i nalidadè que veiemos a partir do dia«co tiolexi pai/. Apoiada por seu ma- ! 20. no Theatro Municipal, em uma se-rido o sr. Alfred Mosscnct, ponde, um'dia, dar corpo ao seu projecto e asse-gurando-se a. collaboração de Kroup-whsky, como administrador, MlchciBonols, como director artístico, duEmil Cooper e A. Labynsky, como di-reatores de orchestra e ainda dos ía-mosos pintores Korosvine, BiUDlne,Schesn-chidzé e Tchéko-Potock?., íun-dou a Opera Privada de Paris, que no

rie de seis espsctaculos dc uma belleza e do um cxplendor* íant->r.tico cmaravilhevo. A asslgnatiJi*". para, es-sas seis íocites acha-so aberta na se-crotarla do "iheatro MühlélpaL' sendoquo os ass'.--nantes da lyrica Io annopassado têm pròfcíènclà ás suas toca-lidades até segunda-feira.. 5, -'c-- 17 ho-ros, por ser esta tòmjptir_ci- -.•'.riside-rada a official do aimo :o:iw»tc.

popular.Os artistas do applaudido conjimtj.

que cac.ii vez mais se impõe ao apreçodo publico, estão concluindo a orgà-nização do programma. que será dosmais attraehntes, desenvolvendo-se emduas .sessões, uma ?rii vesperal e outt.tá noite-, ás mesmas horas habituaesem que a Companhia de Theatro Comi-co diariamente realiza suas interessou-tes representações de i.w.as ligt3lras ediverti iias.

Aventurasdo Dia

Cotinha — Você precisa tomar maiscuidado com cs seus palpites, hontem,"enterrei" quasi todo o dinheiro ga-nho com as palpites do Tônico —Você quer saber dc uma. coisa: iVa-3por mim no golpe) jogar i\o burrinho.hoie, pôr todos os lados, ó "uma maona'roda". — 3IZI.

NO A\UNDO CINE/AATOQRAPHICC: _,JL#

B0HEMI05 - SHOW BOAT

AS PROVIDENCIAS DO LLOYDProvidenciando sobro o facto. hon-

tem. mesmo, pelo necturao, os directo-res da empresa fizeram seguir paraSantos, o commandante dn navega-r-âo o ura dos advogados da casa.

Commandá o "Mandú", o capitãode longo curso, sr. Abílio dei Oliveira,Hgurá de alto valor technico. profís-rional ria moderna geração dos ofíi-claes náuticos da Marinha Mercantebrasileira.

Era. voz geral, hontem, nos meiosmarítimos, que pelo medo con: que severificou o sinistro, o capitão Cto nav.oda casa Theodor Wille, seja, talvez, oúnico culpado do accidente.

Entretanto faltam outros pormeno-res a respeito.

LIVRARIA ALVES

O professor Ficxa Ribeiro, dá Asso-ciação Brasileira, de Educação, fará,hoje, ás 17 horas, a terceira conferen-cia cia secção de ensino technico e £,u-periòr, subordinada ao titulo: "Cuvsosobre os origens da arte moderna".

O local escolhido foi a Escola dcBellas Artes. A entrada é franca.

ENFERMOSAcha-se enfermo o sr. Arscnio Con-

rado de Niemoyer, agente da Compa-nhia de Seguros "Sul America".

VIAJANTESSesuiu. hontem, em viagem de in-

speceão ás suecursaes da AgenciaAmericana, no sul do palz, a bordo do"Araraquara", para Porto Alegre, osr. Paulo Leitão, director-gerente tia-queila empresa, de informações tele-graphicas.Em viagem dc recreio, parta hoje,para a Europa, o sr. Francisco Souto,nosso confrade do "Jornal do Com-mercio".

Pelo "Ccvland", regressou, hon-tem, da Europa, o mecânico Machadoda Mendonça, que participou do"raid" do "Jahu'".

HOMENAGENSO sr. Solidonio Leito Filho, sócio

benemérito do Club Haddock Lobo. se-rá homengeado no próximo domingo,4 do corrente, com uma festa que osseus ihriumeros amigos lhe offecerão,para commcmorar a passagem de seuannlversario natalicio. A festa estãmarcada, para as 20 horas, sendo exi-gido o recibo relativo ao corrente mez.O traje será o commum.

Livros coUeçtaes eLUA DO OUVXDOrl,

acadêmicos.16!..

Os summarios de hojeNas varas criminaes, serão mínima-

•:;'tlos, hoje, os seguintes aceusados:Na Primeira: José Henrique da Sil-

• cira e José Chcdid; na Terceira: Go-nes Assumpçáo, Hehirquê Genesio, An-hyso Jcsé Alves de Moura, FranciscoVnrclmo das Chagas. Alfredo Moreira¦lachado, Pedro Mandovanl e ManoelIa Costa Lima; na Quarta: Pedro Gn-nes Tenorio da Silva, Maximino ito-Irigues, Carlos Teixeira de Mello eloaqulm Rodrigues Dias: na Quiuta:Foão Ferreira. Dias, Antônio Macedo,\ntonlo Comes, Beiievcnuto Costa etsidro de Oliveira; na Sétima: Anto-¦:o da Silva Mattos, Túlio Násçlmejí-o, Francisco Pimentel, José Marinhei-o, Jo;é Augusto de Paula .Aleixo Al-

¦: Vianna. Ramon Casonova, Álvaro.'destino dos Santos, Lydoci Ribeiro

Luiz Gusmão, a na Oitava: Manoelias Santos Bazilio Dutra da Silva,Bcrnardino José Martins. FranciscoNovaes, Sylvio Tinoco, Joaquim Ral-os Peixoto c Juvenal de Almeida'ancinho.

ALGODÃOO mercado dc algodão fuucclonou. hon-

tem alndft mal collocado e frouxo e comos negócios realizados bastante diminutos,entretanto, os preços tlcaram Inalterados:fcch-indo o mercacit) sem alteração de In-teresse.

O mercado a termo nào íuncclonou;Entraracías núo houve; saíram 160 far-

dos, Ilcaudo cm deposito 7.349 ditos.Cotações

Sertões, typo 4' c, 2* .. .. *3SS0O0 *19sCf)0

l» sort. typo 4, c. 1» .. .. M75000 38300'JMedianos, typos 6 o 7 .. 35SOOO 3153000Typo 5, 1* NominalNorte, typo 5 .. 3GS000 37$000

ASSUCARO merendo S_ ássuòór íuncclonou, lion-

tem ahitla frouxo e com o movimento denegócios sem Interesso e com os preçosInalterados.

O merendo fechou na expectativa clcbaixa tendo funcclonado o mercadoa termo paralysado e sem vendeu; a prazo;vigorando tis seguintes opções:.\gosto Slvoncl 378000Setembro S Vênd 30SOODOutubro Svehd 4-J-51ÜONovembro Sivend 4OS2Ü0Desembro Slv.ehd 40Í5C0Janeiro Sjvend 4OS0fi0

Entraram 4.931 saecos de Campos; s-n-ram 21.405, ficando em deposito 239.312ditos.

CotaçõesBranco crystal ..Ü-1 sorteCrystal nmarelloMascavlnho .. ..Mascavo

4O$OO0 42S00O

3S3JJ0nasooo30*1000

408000393000361O0D

Vmn scena do film "Bohem.ios" A?. Unlvcrsai, enta, versko sonoi-a,apparcccrá brevemente sobre a tela do Pathé-Palacc

Do discurso pronunciado pelo pre-sidente da Junta. Cinematcgrapmcados Estados Unidos, extrahimos o tre-cho seguinte:"Sentimos prazer cm contribuir como nosso sincero tributo á UniversalPicturcs pela Sua prompto cooperaçãocem as corporações publicas que pu-gnam pelo ideal de pelllculas maisaperfeiçoadas e que dão provas de suaboa fé nos esforços que empregampara alcançar este desideratuin."Show Boat", essa historia bem ela-borada 0 linda, foi criteriosa mentedespida de todos os trechos que pu-dessem offendcr os mbliridrés de cer-tos i*ovoados deste paiz. Por exemplo,a parte que descreve que Júlio, a in-telligente e encantadora artista dotheatro íluetuante, era casado comum descendente de raça mestiça, foisüpprtmidá. Na novella, assim comona peça montada por Zlegfekl, esteponto fôrma um importante trecho dolivro e servia para uma scena inten-somente dramática na peça. Os pro-duetores da pellicula, porém, reconhe-cendo o desagrado que esta scena. de"mésaliiance" poderia suscitar, nãohesitaram em sacrifical-a embora fossematerial excellente para um film em-polgante. dramático c emocionante.Felicitamos sinceramente o sr. CarlLaemmie pela sua coragem. Os pro-duetores que, por essa fôrma, mos-

train a sua intenção firme de meiho-rar as normas dos espectaculos cine-matographicos, merecem o endosso eo cordial apoio de corporações comoa nossa".

O film sonoro "Bcheniics", que é onome com que esta obra-prima daUniversal apparecerá brevemente natela do Pu.the-Pala.ce, foi confeccio-nado com o fito de apresentar umaproducção sem jaca, a qual o publicodesta capital não regateará applau-sos.

José NeryJosé Nery faz annos hoje, o que of-

ferece motivo ás alegrias de iniiume-ras pessoas, presas a elle peles laçosde amizade. Avultam entre essas todoscs que têm relações de arte com elle,um artista conscisneioso que nos ul-timos annos, como auxiliar da secçãoartística da Parámount Pictures, noRio de Janeiro, tein revelado qualida-des apreciáveis de illustradcr e dese-rihista, de precoce conhecedor da arteem que se tem notabilizado tantasoutras pessoas da sua familia, .

Os seus amigos rèüném-se hoje emalmoço com elle no Itajubá Hotel, paradesejar-lhe as alegrias e felicidadesque merece.

A José Nery os nossos parabéns.

"O amor nunca morre"nos revela a alta drama-

ticidade de EugeniaBesserer

Nes pequenos papeis ás vezes re*-.:-lam-se cs grandes artistas. E é issoprecisamente que nos mostra Euge-nia Besserer, coadjuvante d'"O amornunca morre", da First National, quelncarna. com todo o heroísmo da mu-lher franceza, o papel de senhora Ber-thfc-lot,, mite dc "Jeanninc", que é Col-leon Moore. Na limitada osphera da.lua interpretação que não dá margem,é verdade, o largas demonstrações,Eugenia Besserer sabe, comtudo, im-pressienar pela maneira preciosa e fir-me como se conduz, copiando fielmcn-to os modos, os carinhos c as ter-nuras da mulher-mãe c a coragem, aresignação o o heroísmo da mulher pa-triota.

Ella, n'"0 amor nunca morre" 6 amulher que se sacrifica pela pátria eque deixa que lhe trnasfermem a fa-z;;nda numa praça de guerra, sorrin-do, rem uma. revolta, nem uma blas-phemia. os olhos voltados para o céoe cs pensamentos para aquelles he-roes que considera filhos e pela vidados quaes reza com fervor. EugeniaBercercr sabe ser uma senhora Ber-tholot com toda a candura da mulherfranceza que ama e que tem o cora-ção pulsando pela pátria. No seu tra-balho. de tão curtas phases, se apre-cia cinda a maneira como EugeniaBesserer se sente a vontade no papelque em boa hora lhe confiaram e parao qual oa kous próprios traços physio-nomicos. a i.ua sjTnpathia. e a mascarade bondade ciue lhe cobro o rosto lhedüo invulgar personalidade. Mas oponto culminante da sua interpreta-ção é rem duvida aquella scena, debelleza tão rara, da retirada da popu-lação da aldeia que começou a serbombardeada pelo inimigo. Fugindo,em meio aquelle mar humano de des-graçadõs que numa vertigem caminha-vam pelo leito alvo da estrada, En-ccenie Besserer, desenhava na phy-sionomia abatida todo o drama que selhe desenrolava no intimo. Não era apreoecupação de salvar a sua vida, eraa preocupação absorvente de salvara da filha que teimava em voltar comoteimara em ficar no povoado, expôs-ta a todos os sacrifícios na anciã deesperar o regresso do seu heroe. Tudoisso, toda essa tragédia que as tintasmais lortes da imaginação empalli-deceríam ao reproduzdl-as — EugênioBesserer, revelando a sua alta emoti-vida de estampa na physionomia tratts-formando o seu pequeno e apagadopapel num grande trabalho illumi-nado por um grande clarão.

NA CERTA

448 spà 746

§64 ^l

Ghipomann.Angc«VIII — ítublnsteln — Rêve

lloue — Orchestra.I__ _ A) Villard — Madrigal; B)

Respiguo — Mezzicato) Ca*.to, sra,Heloysa Bloem Mastrangioli.

—- L. Mlgucz — Sylvia — Orches-tra.

XI — Fr. Manoel — Hymno Nacio-nal — Orchestra.

DacfylographíaAprendida pelo tacto, segundo o me-

thodo adoptado pela Escola, Remiu-gton, á rua 7 de Setembro, 67. con-duz o estudante A perfeição e torna-operito profissional. Matriculom-ce.

u^1^iiyiHiii))iijiiji;,*-^i!)'fiy'y^iV'*-"y'*i't1'r

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iSlMaBHaKHKkraBial

ZIZI — A coisa está preta para onosso lado, hentem, os banqueirosquasl morreram de alegria, pois atéhontem não tiveram uma folga comos nossos palpites. Mas, hoje, menina,não queiras saber como é a escripta,vae ser um "banze de cuia", compre-hendes? O rombo vae ser tão grandeque elles vão pedir...

Teu Tonioo.

«se» ^MéÉaW^ IIS

LOTERIA FEDERAL20:0005000

Lista geral dos prêmios da 172" ex-tracção realizada em 1 de agosto dc1929 — 118» do plano n. 41.

Prêmios sorteados13968 20:00O$0OO25699 5:000$00055151 3:000$OOO10G62 1:00030003G477 1:000*00038371. ... l:000$000047O5. ... 1:000800075270. 1:0005000

8 prêmios de 500$0009886 2133G 2G968

59981 G91G0 7458320 premios dc 20050006759 9211 10473

31230 342C9 3758G42709 43034 473986G672 6972G 7321950 premios dc 1005000

484 2733 28674431 8406 8909

14525 15671 159151730G 17679 1868122128 22142 2441726401 27375 2770133756 '¦ 37155 397S549205 51400 558915873G G0905 6258977054 774G2 78404

Appro.ximaçõcs13967 e 13969. . . .25898 e 25900. . . .55150 e 55152 2003000-10661 e 10663 100$00036476 e 36478 100$O0038370 e 38372 1005000647C4 e 6470G 100$00tl75269 e 75271. . .

2198

3582151804209464776

C3533

1390941787587Pfi,179842

3466 44308981 1174017019 1705319837 2101924704 2509229713 3134341051 4803356839 5764663482 71622'78892 79457es. . 40O$OOO... 3005000

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Todos os bilhetes que tiverem im-presso no verso, em tinta vermelha ou-tro numero com a marca: dois nume-ros cm cada bilhete, que 6 registradapelo "Ao'Mundo Loterico" valem deapor cento (10 %) em todos os premiosdesta lista inclusive appro-iimações çdezenas e o mesmo dinheiro no finaiduplo do 1" prêmio.— O "Ao Mundo Loterico" — Pagaos premios pela lista acima, visto amesma ser official.

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Associação Metropolita-na de Esportes Athle-

ticosREUNIÃO DOrTcLUBS DA PRIMEI-RA DIVISÃO D52 VOtLEY-BALIiPARA APPP.OVACAO OO QUADRO

OFFICIAL DE .TUIÍ5KSEm nome do sr. presidente c a pv-

dido do director technico. convoco csclubs da primeira divisão de vollcy-bali: America F. C. Andarahy A. O,Boiafoso F. 0„ Bomsüccési'0 F. C,Fluminense F. Oi, S. Chrlstevão A. C,C. R. Vasco da Gamn o Villa Isu/rx?1.F, C„ paia, em reunião privativa, nodia 12 do corrente, íxgunda-íeira, õ.s5 horas da terde, na. sede desta Aus;o-clação Metropolitano, tratarem daapprovação cio quadro (oficial do Jui-nes do vollcy-ball cia respectiva cilvl-são. , ,. ,

Foram estes os nomes indicadospelos clubs para a organização do ai-ludido quadro:

AMERICA F. <J.V categoria — José Daniel de Car-

valho tenente Francisco Paula San-tos Cestàí HerrhoKenes. Fonseca c Mau-ricio clc Moraes Jardim.

2* categoria — Henrique de Almci-da Magalhães. Nelson de Azeycclo Ja-cobimt. José Nunes da Silva bobrinlio,Antônio Gcmez e Newton Motta.

ANDAKA1IV A. C.1" categoria — Alfrodo GUabort; Car-

los de Carvalho. Antônio Marques daSilva c Eustachio Pereira de Castro.

2* categoria — Anselmo AuguSjPSeixas, Manoel do Andrade. MacarioNcry Ferreira c Leonel Martins.

BOTAFOGO F. C.1» categoria — Raul rio Rego Mace-

do, tenente Oswaldo Menezes Povoa.Oswaldo do Rego Macedo, Levy Ma-galhães Mello e Osv.n.ldo da llocna Kl-

'2* categoria — Orlando Pessoa, Mu-

rillo da Silva Ban-os. Daniel Buarquode Almeida, Paulo Goulart üe Qllvei-ra e Antônio Sette do Barros Correi.

BOMSUCCESSO F. C.

1' categoria — Manoel Ferreira Mar-tins, Rubem Brarrco e Waldemar Ca-rU2?"

categoria - Edgard Gonçalves,Octavio de Mendonça c Joso da Cos-ta c Silva.

FLUMINENSE F. C.1» categoria — Ame Frank. Flayio

Pinto Duarte, Manoel Rufino .aosSantos c Hélio Jonas Coelho.

2' categoria — Amaro Ribeiro daSilva, Oswaldo Kropf Carvalho, New-toh Campos c Martinho dos Santos

, Ercta. - ¦ -S. CIIKISTOVAO A. C.

p categoria — Tito Malta. Alfredodc Almeida Rego, Octavio de Oliveira.Fausto Capanema o Osmar Panno.

2" categoria — Francisco Capanema,Abilio Moreira da Silva, Lauro Cvrillode Magalhães. Sady de Almeida Regoe Sylvio Hoffmann.

C. R. VASCO DA GAMA

1» categoria — Jtxte Klawa, Lou-riswaldo Tellcs dc Moura e Ismael de

2" categoria — Eduardo AlexandreKlawa, Jayme Itjlcsias e Antônio Ra-ln0S'

VILA ISABEL F. C.

P categoria — Milton Mourão dosSantos. Américo de Sousa Lima, Pe-dro Reis e Francisco Pererra Moutr-1Ú2°'

categoria — Carlos Teixeira clcFreitaa, Mauro Daemon dn Araújo,Diónyslò Alfinlto, Dionysio ^Cerquorrac José Gomes Lemos. «•-••" «-

raste-r, secretario.

Uma atitude inexplicável do São Christovão para o joqo de basketball1 de logo á noite com o Flamengo

Até á ultima hora de hontem, confirma-va-se a noticia de estar o S. Christovão dispôs-to a manter a sua esturdia decisão, não per-mittindi; entradas no importante jogo de bás-ketball de logo á noite, senão aos associadosdos clubs disputantes, com exclusão completado publico.

A.figura-se-nos de tal gravidade essa me-dida que, dadas as condições especiaes em quese encontra o Flamengo, dependente exclusi-vãmente dessa partida de hoje para a conquis-ta do honroso titulo de campeão da presentetemporada, que não hesitamos em chamar aattenção da illustre directoria do valoroso S.Christovão á bôa razão, imprecando-a aopromtpo recuo dos seus exquesitos propósitos,cujas conseqüências não podem ser antecipa-damenté calculadas.

Já que "a Amea, dando-se por satisfeita

com a observância das sagradas obrigações fi-naneciras, cruza os braços ante a gravidade da

de

perspectiva, para aqui estamos dando o nossogrito de alarme, estudando a situação em seusverdadeiros aspectos.

A providencia de só deixai1 entrar os as-rociados de ambos os clubs, contra a apresen-tação das suas carteiras, é uma ficção que sópôde impressionar a innocentes. A' porta docampo, fiscalizando os que entram, para effeitos da escolha, estarão, por çèíto, exclusivamente directores do club local; fácil seráver-se que só não entrarão os adeptos do valo-roso grêmio do sr. Álvaro Novaes, que o nãodesejarem^.. Quanto ao crivo restvictivo dascarteiras, isso só para a turma do Flamengo...

E' direito isto ?0 povo que paga, que está habituado a re-

partir as suajn sympathias com o glorioso clubá cuja sombra viveu o grande liberalismo deCantuaria, resignar-sc-á ao papel de carneiro,estacionando mansamente em frente dos por-toes, somente porque a directoria sanchristo-

vense entendeu de barral-o á porta, com in-tuitos que ninguém percebe ?

Pense bem o S. Christovão nas conse-quencias do seu gesto c faça annunciar pelosjornaes da tarde e da noite que, resolvendo porfôrma differente, o povo poderá assistir aoempolgante encontro.

Seja como for, porém, daqui lançamos onosso appello á digna Commissão Executivada Amea; ao illustre Conselho de Fundadoresda entidade carioca; á imprensa sportiva emgeral para que compareçam todos em massa,ao campo da rua Figueira de Mello, rendendohomenagem ao valente vencedor do torr.eio,cujo desenrolar desejamos se observe adstri-cto a indestruetiveis princípios sportivos.

Si, porém, tudo falhar, que a Policia sejamíièxiyei no cumprimento do seu dever, con-siderando os perturbadores da ordem das nos-:;as praças de, sports, simples delinqüentes su-jeitos a penalidades communs.

2 O CZZ> O <ZTZ> O CZZD O CZZ3 o c 30<=>l3C=50C=3-JC=50<=30C=30C^30Cn=>OC >ocrr30cr=>ccrr5oc

Associação Metropoli-cana de Esportes Athle-

ticos0 32» ANNIVERSARIO

'DA FEDERAÇÃO BRASILEIRA DO REMO

AÜLÀS PARA JUIZES E CÂNDIDA-TOS AOS QUADROS OFFJCIAES

DE yOliLEYBAliLA Ascodaçilo MolrcpolUrina clc Es-

porte;; Atliicticos. pela presente notaofficiaJ convida ii-.dcw cs juizes c can-clitiat.es a63 quadros oííiciafs dc vol-leybr.tl pera ossisitirem as aulas cria-dá:; pelo director tOishnlcB em ooeciien-cia ?o artigo 105 do Cocliso Esportlco,que aarão éífectuádàs nos dias 6 docorrénti- (terça-feirajO o ü ;quarta-fci-ra i, ás 0 horas da noite, na sede des-ta associação, á rua. dr- Alfândega. 91,LV andar; e ministradas pelo sr. Gil-berto clc Almeida Uecto.

Nesàas aulas se furão conhecer aossrs. juizes o candidatos as regras dcvolleyball c a.'; disposições do CódigoEsrortlvo sobre esse esporte e bemnsíím os devores c direitos do:; juize:;e a m'jneí.a com que so devem condu- ,irquancio no exercicio de suas fun,

= o g^P-ggfóg» |g*ggP

Tratando-so de iissumptos dc muito Elle-se poderia grapliar. . symbollca-Interesse para os srs. jiii/.«, a Asso,- mente, sob o aspectó dc uma,curvaclàcão Metropolitana de Esportes, ascendente, harmoniosa e tirme. traAthleticos pede o comparecimento de i Ça«a »° espaço etodos, para qtie, sclèntes dni disposi-1 destas coordenad

Decorreu com grande brilhantismoa sessão com que. antí-honteru, á nci-te, o> tres poderes da Federação Bra-sileira, do Remo commemoraram ò 3tf"áiuiivcrsàiiò desta veterana entidadesportiva.

A sísüõo foi presidida pelo sr. Re-nato Pacheco, presidente da C. B. D.,que tinha a sua direita, o commaitdante Varady, reroreseritàntó do sr._,,,' ...„ ^p t,»n.rinhi)„ p„ â esquerda, osr. Flavio Vieira, presidente da anui-

Esto presidente, ante-.;, de convidaro da C. B. D., para presidir a solcn-nidade, pronunciou as seguintes pa-lavras, ao abrir a sessão:"Na historia da sportlvidâdè brasí-loira ha um capitulo quo. pelo seu fui-gor, pela belleza cios leitos que encer-ra c polo vàlimèntó da obra escelsaque registra, fere cleide logo a. quan-tos procuram estudar a evolução oua vida dessa í.pcrtividadc.

E.sse capitulo, notável, luminoso.

Guilherme

Associação Metropoiita-na de Esportes Athle-

ticos

JtEGULAMENTO E COMMISSÃOVOIXEXBALt DA 1.» DIVISÃO

Estando marcado para ser effectu-ado no dia 23 dd-cpn'ante,, sexta-tei-ra o Torpeio Initium do Vellcyballda 1.' Divisão, conmiunico aos in-teressados que o mesmo será dispu-tado sob a seguinte rc-âiil-amentaçaoc dirigida pela sçguiiitv: Commissão:

Director, Oeral do Torneio — Sr.Guilher Pastor

Directores de Juizes—Elias Josó Ga-•.-.o c K'Ístor Duquo Estrada clc Barros.Funeção: — Providenciar sobre a es-irada dos iui/.es escalados o substi-tuição dos que sc acharem impedidos.

Directores de Summulas: — Gilber-to dc Almeida Rego o Gaslão Lacr.u-ra. Funeção: — Verificar e íiscali-sar sc as summulas das diversas par-tidas foram preenchidas dc con for-mldade com as disposições do CódigoEsportivo.

Directores oü Clubes: — AlonsoGuimarães Silva e Ignacio Guima-rães. Funcções — Providenciar paraque os clubs concurreniws estejamem campo no momento de disputa-rem suas partidas.

çôes das regras e Co Código Esportivo,poisam, com esses bons conhecimentos,proferir decisões acertadas quando di-rigindo uma partida de volleyball.

GtiíZJiflrrac Pastor — Secretario.

te Varady apresentou as felicitações eVOtcs que trazia do sr. Almirante Pin-to da liuz, c, pois. cia Marinha Nacic-nal. Em seu discurso, exaltando nacçao da Federação, o commandanteVf.mrly ivccctituou os estreitos laçosquo sempre existiram entre cila e aMarinha, laços esses que mais se ro-busteceram com o apparecimeni.o daLlgr. de Spòrta da Marinha, c cia re-serva naval da 2." categoria, que cias-Mficr. como "a bella força cia elite clcque»sc orgulha a Armada Nacional".f." Te."".f nfcanrto que to csia fei orladapela Federeção. a instltul^áo daquella

| agradeceu a. honra, Inslgno que tinhaI de haver presidido á solènnldade ej cm ntmo. cio presidente da Federaçãoapresentou à todos os preseutea osafiriidecimcntos desta.

Finda 8, SCSSfto, a directoria da Fe-I deração fez servir charnpaguc, comj bjBçoltOj fino-;, ciando entrada neisaoceasião na sede da dirigèrité aquáticaa directoria. di'. AMEA. rendo á frenlco seu presidente; sr. Mario Newton,'lrorrmm-se, r.níão, brindes muito si-gntficp.Uvos entre os presidentes tíaC. B. D., da AMEA c da Federação,çcobidoi todo; com muito agrado pfelo

foi. quer acreditar. Inspirada na obra | pre:entes, cm vista das elevados pro-da mesma Federação.

Entcrrand;.- a sessão, o sr. RenatoPacheco apresentou as felicitações doeport brasileiro á aiiniversaiianLe,

Botafogo F. C.

REGULAMENTO

1 o Torneio Initium dc Volley-bali sc destina aos clubs da 1." Di-visão, sendo cffectuado \H\o systema ieliminatório.

— O Torneio será realizado ánoite em data o campo determinadopela Amea com antecedência dc oitodias.

— Serão observadas as aetnaesregras de Velleybail. adoptadas pelaConfederação Brasileira de Desportes,excepto nos casos que se acharemprevistes neste regulamento.

— Só petera particiilar desseTorneio o amader que tiver o seuboletim de inscripçào legal, satisfa-zendo a Lei de Transferencia, si ne-cessario, para a pi'-sente temporadade Velleybail, entregue á Secretariacia Associação Metropolitana de Es-portes Athleticos, ato tres dias antfssdo marcado para o Torneio.

— Entre a prova scmi-final c afinal haverá um intervallo de 10 mi-nulos.

G — O quadro que náo estiver pre-sünte no local cio torneio á hora; mar-cada para a sua partida será consi-derado vencido.

— A Amea organizará a serieda.s partidas preliminares, mediantesorteio que será feito publicamente,determinará a ordem o hora das par-tidas e designará os abitros para cadauma.

— Os árbitros designados nafôrma do numero anterior não po-derão ser recusado pelos quadros dis-putanfes, sob pretexto algum.

10 — O Torneio será dirigido porum Director Geral nomeado pelaAmea, ouc também nomeará outrostantos directores do Torneio, quan-tos forem necessários, sendo, entre-tanto, as funcções destes, determina-das pela Amea o fiscalizadas peloDirector Geral.

11 — Os casos previstos, ou nãoneste Regulamento, que se apresen-taram durante o Torneio, serão ellesresolvidos pelo Director Geral .

Guilherme Pastor. — «pcretario.

FESTA DE ANNIVERSARIOA Dli-cctoria do Botafogo F. C.

ccmmunica, aos srs. sócios que, noproxir.ro dia 12 do corrente, 25° annl-Vorsario da fundação do club, lhes of-ferécerá uni sumptuoso baiic; nos am-pios c luxuosos salões da sua sede so-ciai.

Tcdo o palácio da avenida Wences-lati Braa será ornamentado interna-rnente c a illuminação externa seráde deslumbrante effeito.

As dansas serão realizadas ao somde clua.s magníficas orchestras e o ser-viço de buffet ficará a cargo de umadaa casas mais afamadas no gênero.

A Directoria náo tem poupado es-forçòs para, que o baile commemora-tivo do 25." anniversario do club serevista de um cunho de rara elegan-cia.

Para esse bailo não haverá conviteso os srs. sócios terão ingresso me-diante a apresentação da carteira deidentidade social e do recibo relativoao mez corrente, íxxiencio fazer-saacótrípànhar cie senhoras de suas fa-ihillas, cujos nomes constem da res-pccttva carteira, devendo, á entrada,ser exercida a mais rigorosa fiscaliza-Ção.

O traje será do rigor.BOTAFOGO F. C. X BANGU' A. C.

Rca!izando-se no próximo domingo,4 rio corrente, no csteciio do riumi-neni's F. C. a competição official defcotbâll Botafogo F. C. x Bangu' A.C, a thescuraria do Botafogo com-mímica aos associados que a sua en-tradu, se fará mediante a apresentaçãoda carteira de identidade e do recibon. 7 ou 8. podendo faèer-se acompa-nhar de duas senhoras de suas fa-hillias, no; termos dos Estatutos, istoé, mãe, esposa, filhas solteiras o irmãssolteiras.

A Directoria fez reservar para ossrs. sócios as cadeiras numeradas,sendo o ingresso para esse local feitopelo portão da rua Álvaro Chaves.

O.s portões do estádio serão abertosás 12 1Í2 horas e as bilheterias fun-cciorrarão desde 0 horas da manhã.

As localidades serão vendidas aosseguintes preços:

Archibancadas 4$000Geraes 2$000

Foot-ball em Cordeiro

A TROXIMA VISITA DOC; Bi FLAMENGO

A convite do Cordeiro F. Club, che-gará a esta localidade no prsxbno ala14 do corrente, o valoroso conjunto doC. R. do Flamengo, varias vezes cam-ptão carioca, onde disputará uma par-tida no ctia lõ, com o scratch lriour-guense. formado por elementos u'4Associação Serrana de Esportes Athle-ticos", de Friburgo.

A embaixada rubro-negra, é espe-rada com grande ansiedade por par-te do povo cordeirense, onde conta comgrande numero de adeptos, por essemotivo preparam-se grandes festejosem hemenugem aos sympathioos com-t;òuõntés cia embaixada do team ca-rioca.

O n-.ateh daverá ser disputadissiiiio,pois o titíu adversário é um conjuntobastante rèspèifavel, .tendo em seumelo, elementos de real valor e \al-guns já fizeram parte do scratch flu-minenue por oceesiáo da disputa docampeonato brasileiro.

Assim sendo, o match deverá cor-responder á expectativa. Pois, so de mnlado temos o ardoroso quadro rubro-negro, onda se destacam figuras deverdadeiros campeões, entre elles:Amado, Hermlnto, fleneveiVuto, Mo-dòràto e outros; clií outro lado temoso forte conjunto friburguense, que, pordiversas vezes tom enfrentado com ga-lKerdia-, vários clubes cariocas.

Eis em poucas linhas, o que será ograndn match de 15 próximo o a vc-cepçãd que terá a embaixada rubro-negra.

no temi». mercO: abnegação c en-

thüulasmo. Abnegação dos que funda-ram esta. casa o clc quantos têrn dadoo melho.' ric suas energias om prol dodesenvolvimento, da. eíflciencia c doprestigio cia obra ideada c soguramen-i- o^i<.T-^-MzB..':n r"i" Ernesto Mídosi,

! enthusiasmo dos clubs federados, des-ses brilhantes íactores, que sáo robtis-ias i'.tiiu.u.. viLii..-, iiiiiJiustu.itvjü.i^,laboriosas, dynamica;;, deste grandecorpo que d a nossa Federação.

Bcmdita abnegação! Eemdlto en-thusiasmo!

Graças á estas duas forças prodl-glosas a Federação Brasileira, do Re-mo pode íechox o 32" cyclo do suaexistência animada da mesma gran-de fé dos seus inlciadores, sustentan-do glorias coda vez mais altas para oseu pavilhão, apresentando a efíici-encia bastante para poder manter osceptro da hegemonia dos sportsaquáticos nacionaes, pugnando, em-fim, pela grandeza destes sports, queella almeja e vê, satisíactoriamente,ser compartilhada pelas suas co-ir-mãs.

Trazida até aqui por esse enthlsias-mo e essa abnegação, que jamais seafastaram deste templo sportivo, amais antiga das entidades náuticas doBrasil, a nossa gloriosa Federação,sente-se feliz, neste instante, da obrarealizada e encara cs dias de amanhacom serenidade e confiança. E assim ,sendo, quiz ella marcar a passagem desrra maior data, reunindo todos vós,que a honraes com a vossa presença; |nesta solennidade."

Declarando aberta a sessão, o presi- jdente da Federação convidou o sr. |Renato Pachaco, como a mais alta au- ]taridade do sport brasileiro, para pre- ;sidir á commemoração do 31 de julho.

Sob uma salva de palmas o presi- ;dente da Confederação Brasileira de ;Desporto assumisse a presidência da jmesa. tendo á sua direita o represen- jtanto oo sr. ministro da Marinha e á lesquerda o presidente da Federação.

Fcl dada então, a palavra ao sr.José Maria Porto. 2." secretar.o da Fe-deração. orador official, que pronun-ciou uma oração concernente ao aeto.

A seguir faiotr, em nome da assem-bléa dos clubs federados, o sr. Dulci-dio Pimentel, representante ao S.Christovão, que relembrou a obra. in-gente da Federação, os grandes vultosde seu passado, exaltou o objectivo ei-viço, o sentimento patriótico cio nossosport náutico, consubstanciados iíâ va-lorosa reserva naval, e citou o trabalhooos novos collaboradores da grandiosaobra de Midosi, que procuram engran-dèceí a Federação segundo as; directri-zes deixadas pelas rmloraes dessac.i.^a, entre o.s quaes dc.tacou AntunesFigueiredo, Ariovisto Rego, AnnibalPeixoto, Ijeite Ribeiro c Flavio Vieira.

Urcu. depois, da palavra o sr. Tony ]Bahia, que falou pelo eqnséllíç dc jui- |gamentos. Foi uma oração concisa c ;muito apreciada, na qual -e salientou ja harmonia dou tres poderes tia Fe-deração e se formulou uni voto arden-te. no sentido da assemblca e da dire-ctoria continuarem a tei' a mesmaactuaçâo efficiente cm bensf. :io dumfuturo '.-iials brilhante ainüa dos nos-sos sports aquáticos.

O presidente da C. B. D. fez, aseruilr. a entrega da taça •'OliveiraFloics". tropheò da ultima rcçrata dehòyiüstjnoi, ao O. ít. Botafogo, tendoantes Lruferido um discurj-), no decer-rer do qual àffiímóu o grande r.precoem que á entidade ma:jihia c 0 seupíeíidriite tlhlíairi a glonooa Federa-ção do Remo.

Ac,' ticiccendo as palavra.: do sr. Re-liaria ao Botafogo, falou o presidentedeste club. sr. Armando de OliveiraF'lcrea, a quem foi entregue a taçaque traz o seu nome.

FeSJrse. dnpois, a distribuição cia me-dálhas cio campeonatos, da regata denovistlmos c do outras provas da Fe-deração.

Usando da palavra., o capitão-tenen-

Yankee F. C.A directoria. deste club pede o com-

paréciiriéhtp dos jogadores abaixo es-calados na sede do mesmo, domingo,i dc agosto, afim do disputar um jo-go amistoso contra o Lyccc Français,ás 8 horas da manhã:

AurcoPedro — M,íi'io

OswaldoLucas — Armando — Colatino

Os encontros de do-mingo próximo dosdiversos campeona-

tos c torneiosFOOTBALL

VASCO X S. CHRISTOVÃOSegundas quadres, n.s 13,30 6

primeiros quadres, ás 15.15 ho-ras — Campo, do C. R. Vasco daGama. á rua Abílio — Juizes clccommum accordo. Ary Amarantce Vasco d». Gama Machado, am-bos do Fluminense F; C. — Dc-legado. Vicente Jaconianl, tioBangú A. c.

BOTAFOGO X BANGU' —Segundos quadros, ás 13.30 eprimeiros quadros, ás 15.15 ho-ras — Campe, do Fluminense F.C, á rua Álvaro Chaves — Jui-zes .sorteado:-', do Syrio LibanezA. C. — Delegado. Aüillio Bat-tistella. do Andarahy A. C.

BOMSUCCESSO X ANDARA-HY — Segundei quadros, ás13.30 e primeiros quadros, ás15,15 horas — Campo, do Bom-suece-vio 1". C, á Estrada do Nor-te, em Bomsucce?ío — Juizessorteados, do S. C. Brasil — De-legado, Nicoláo Di Tommaso, doAmerica F. C.

BRASJL X FLUMINENSE —Segundos quadros, ás 13,30 eprimeiros quadros, ás 15,15 ho-ras — Campo, do S. C. Brasil,á Avenida Pasieur — Juizss decommum aecordo, Cyro \Ver-neck, do America F. C. e JoséFclix da Cunha Menezes Filho,do Botafogo F. C. — Delegado,Albertino Moreira Dias, do C.R. Vasco da Gama.

SYRIO LIEANEZ X FLA-MENGO — Segundos quadros,ás 13,30 e primeiros quadros, ás15.15 horas — Campo, do SyrioLibanez A. C, á rua ProfessorCabizo — Juizes de commumaccordo, Jayme Earcellos e Igua-cio Guimarães, ambos do Ame-rica F. C. — Delegado. AlmlroMaia, do Bomsuccesso F. C.

SEGUNDA DIVISÃOENGENHO DE DENTRO X

CARIOCA — Segundos quadros,ás 13,30 o primeiros quadros, ás15,15 horas — Campo, do En-genho de Dentro A. C, á ruado Engenho de Dentro — Juizessorteados, do Olaria A. C. — De-legado. Nelson Teixeira Faria,do River F. C. «

EVEREST X RIVER — Se-gundos quadros, ás 13.30 e pri-mieros quadros.' ás 15,15 horas

Campo, do River F. C. á ruaJoão Pinheiro, na Piedade —Juizes sorteados, do S. C. Ma-ckenzie — Delegado, Licio daSilva Barros, do Olaria. A>. C.

S. PAULO-RIO X MODEPTCSegundos quadros, ás 13,30 p

primeiros quadros, ás 15,15 ho-ras — Campo — Juizes sortea-dos. do River F. C. — DelegadoFrancisco Elliot, do S. C. Eve-rest.TORNEIO DOS TERCEIROS

QUADROS — SÉRIE "A"

BOTAFOGO X BOMSUC-CESSO — A's 9 horas da ma-nhã i— Campo sorteado, doBomsuccesso F. C, á Estrada doNorte — Juizes sorteados, doS. C. Erasil.

FLAMENGO X BANGU' —A's 9 horas da manhã — Cam-

po sorteado, do Bangú A. C, àrua Ferrer — Juizes sorteados,rio Botafogo F .C.

ENGENHO DE, DENTRO XSYRIO LIBANEZ — A's 9 ho-ras da manhã — Campo sortea-do, do Engenho dc Dentro A. C.á rua do Engenha de Dentro —Juizes sorteados, do AndarahyA". C. '

SÉRIE "B"

AMERICA X VASCO — A's 9horas dá' manhã — Campo sor-teado. do C. K. Vasco da Game.

Juizes sorteados, do S. Pau-Ic-Rio F. C.

CONFIANÇA X FLUMINEN-SE — A's 9 horas da manhã —Camoo sorteado, do FluminenseF. C"„ á rua Álvaro Chaves -Juizes, sorteado;;, do S. C. Ma-ckenzie.

S. CHRISTOVÃO X S. PAU-LO-RIO — A's 9 horas da iria-nhã — Campo sorteado, do SãtPátüb-Rio F. C. — Juízos sor-toados, do C. R. Vasco cia Gama.

ppsifes sportivos c cordlacs nítida-mente affirmados pelos autorizado;:oradores.

Club de RegatasFlamengo

do

REUNIÃO DO CONSELHODELIBERATIVO

(",' c ultima convocação)Cernmuiiico, pára os devidos cffeitos,

quo fica convocado; do accordo com0 • Estatutos sociaes; o Conselho Dell-berativò deste Club. para rcurrir-sc nasérie social, á piain do Flamengo, tí-i,á;; 20.30 horas, amanhã, 3 do agosto.

Orclcin cio d a:r) tomiif conhecimento cio resulta-

do da CpnunlssSo -lo Consolho Dclibe-r&tivo junto ã Directoria;

)¦) eleição de cargos vagos na Di-rectoria.

ei eleição dc cargos vagos na Mesado Conselho.

MOVIMENTO MARÍTIMO

para.imcjuctu Inglez.

vapor nacional, pnra

RI.Portü

:¦;'.-

ENTRADAS DO 1MA l"Crvlan" paquete francez, procedente

tío Havrc."\Vp.4-,nra Mem'" paquete JapòUCZ, pri;-ctiUeíiljl cie Yokohãnu» ."Flcselehso"., viípcr haotonal, procedentecio Mil."Püauròux" hlate nr.clonal, procedentsdc Santos;"Nòthhrn rrluce" paquete lugloz, proci:-ücnt.5 tíe N, Tork,"Eolm". paquete r.llemio. procctícnn:clc D. Aires."Oantuarla Guimar&ès", paqüeto iirc'.o-hal, prcsccleiitc clc Santos.

SAÍDAS UO DIA 1"tt.tipncv" /paquete nnclcnul c pura Ith-

liettba."Puru'M" vapor nacional, pr.ra. Santos.Tliortc Fasclund". paquetp Inglez; para

N. York.'"Valdir" lilatc nacional, para CaboRio.

^.•mrac"Grnnclo."Itrpoan'Alegro."Anna" paquete nacional, para Fiouopolls."Cleufurlas", vapor hollandez, para H.Aires."Icarahy", paquete nacional, para Cam-vel las."Ccylan" paquete francez, para BucuosAires."Holm", paquete allemfto, para Hora-burGO.

VAPOnES EPPEUADOS DURANTEO IttCZ DE AGOSTO

"P. Chvl5tophenr.en" Suécia 2"Cap. Arcona", B. Aires 2"Bagé", B>.mburgo 2"Manila Maru'". Yokolmma 2"Rodrigues Alves", Montevldéo .... 3"Itapc". Belom 3"ItóJubA", P. Alegre 3"Almanzora", Souoliarnpton. 4"Florida", Gênova 'i"Madrid". Bremen 4"Voltalre", It. ci'a Prata 4"Duque Ca:;las", Mancos '1"Itapura" Aracaju' 4"Cmte. Capella", P. Alegre -1"Itatpava", Imbituba ...'..'• 4"Iffuarjiu"', Londres 5"M'. Sarmler.to". Hamburgo f>"Oranla", Amsterdam 5"Conte Eosso", R.. da Prata' 5"H. Monárch"; R. da Prata íi"R. V. Eugenia". B. Aires 5"Carl Hoepclce". Laguna 5"Pedro I", Bolem 5"Astnda", Antuérpia C"li. Warrior", Londres 13"aeneral Osório", It. Prata '3"Pedro I", Belém r,"Itaberá", P. Alegre 0"Massilla". Borriéos 7"Douro", Sul 7"Ucà",. P.ectíe 7Itaqulcj", R. Grande 7"Alte. Alexandrino", Hamburgo .... 8"Darro", Llverpool .. ., 8"K. Gustaf AdreJ", R. Prata a"AlesTete" N. York 3"Western World'". N. Yorlc 3"Itasaucé", Cabedello 3"Gotha", R. Prata í)"Manila Maru'", B. Aires 9"Bello Isle". R. Prata 9"Cap. Norte", 3. Aires 10"S.ralcs", N. York 10"Itahlté", Belém 10"P. Glovana", Trle-stre 11"Mendoza", R. Prata 11"Itapacy", Imbituba 11"Baycrn", Hamburgo ]í"Cfip. Ncrt." Gênova 12"Cer''iba", R. Freta 12"S\vín.tewld", B. A!i'es 12"Ci-.m^-ilro", P. Alegre 12"H. r.ovcr", Londrc-s 13ÜGtüliO Cesare", Gênova 13"AJmiácla"; B. Aires ]3VItasiba", P. Alegre 13"Fj:~ü Americano" R. Prata 14"Fmi Amertea" R. Prata 14"Itapé" R. Grande 14"Kerguslevn" Hamburgo 13"Mr.rtha Washington", R. da Prata. 15

"itelmbò", rárf,"OBieste", Caravellut,"Matnrlpe". I.ugUnu"¦'•raranguti". nrclfo"Aluiaiv.wra". R. Priiln"Etli-i". s. Prahclsoo"hiHdrid". P. Alogrc"Võítaire'!, Ko.a Yovi;"Ipanema'.'! Cannavlclras .. ."Provida", E. Aires"líaut^a". P. AlegrorContü 17.3:íso". Curopa"OnuUa". B. Ã'rc:)"M. £«trnii.-:)to". B. Alves .. ."II, Mònttrchf, Europa'.'Providencia", MnrapIiAo .. .''Ocnètài Gtorio", Hcmburgo ."II. '.Vavrioi•", R, tia. Prata .."Ca pi var; ". P. Alegro"Ita>>;". r„ic Grahrtó"Massilla", B. Alrr<< ., .. -.."Wc.ik-r:) World". B. Aires ."Ctc. CapeUn", P. Alegre .. ."Douro". Miuieps'T'.vc::k", p. Alogrc"D-n-n", ri. dn Prata"Araraüguá", Raolfo"C^vl HoopolicV, I.H.iutia .. ."K. Custai. Aclolí". Helnlnk .1'B'sÜc Isle", Hovro"!iIsjiiiÓ3", Belém"CJo :ha". Europa:'PocVrb i". r.Dicm"C::p. Nor'^-". Europa"Affonso PohnàV; Manáos .."Puru's", Cabedello"Hrchy". Iguape"Miurtlnho", RíClfe"lonkr". Antuérpia "rr'iv.\ Glovana"; B. Aires ..Ifilondozo", Gênova"Duque OasIaáVi Mòntêvlclúò"Ucà", P. A.'os.:-;"8wltttòwld". Ti>vre"I,aíiu;m". S. Francisco .. .."Cordoba",' Gênova"Baycrn". B. Aires"Almeda Star". Europa .. .."Caxambu"'. N. Ovleans .. ."Glullo Cerare", P„. da PrataVCompelro", Recife ,"H. Rover". R. da Prata .."Fan America". N. Ycrk .. ,"Ctw. Va-,conee)103". Recife .."A?pt.e. NaEcImento", L&^una"C. Guimarães"; Hamburgo ,"Cabedello". N. York

il

^> o <zzr> o crr> o cs o c^>

Associação Metropolitnna de Esportes Athle-

ticosDESIGNAÇÃO .DU .DATA ,V\H\SORTÜAR, O.S CLUBS K D1SSIG,\AÍ{OS JUIZRS PARA AS PROV\mPREUMINARES HO TÚ1WÍEIO I\!-TiUM DB VOLLKVr.ALl, DA 1'ItI.

IMI3IRA DIVISÃODc ordem cio sr, P.'síricn!e cr.,.-.-

mímico ciue o .wieio do.: clubs paraorgarilãíiçftO das prellivüiiarés é ric-piprwçSò cios-' lu!zs.'j para o TorneioInitium de Volleyball da 1." Divisãoí?erá ícifo no próximo dia 12 c.V atj.u.,-to, segunda- feira, ás 5,30 liorar, ií.itarde, iià sede- ckj.sta Àsso2iáçÃo Me-tr.õpoíitana, a elle podendo ascístirqualquer pc:;s0a inlcVEíudu.

Club dc Regatas Bcquei-rão do Passeio

O GRUPO DA BOLA VEltDF. DARÁ1V!\l DATLE N'U OIA 10 1)0

CORRENTUNo dir. 1C do corrente, o Oriipo ti:i

Bclr. Verde f:u-a res'i/ar nos salõesda Assoílasãó dos Empregados noCc.mmei-jio do Puio de Janeiro, umbaile das 1:1 ás 24 horas;

O;' asio'iladcs cio Club do RejatosDiqulrftd do Pn.?;:eJo. terão hiffresjocem o recibo do corrente nina ij)(acompanhado da carteira social,

A D.Ircotoriã do Grupo por nosí»lntcrmediv avi.tr p.t>s .suns assooiatloaque ei baile terá, inicio ás 10 horas da,úcltc:, pro'oncar.do-.s(> até ás 4 horasdr. manha, .sendo abrilhantada pelai xciltnte Jasz Baud Ahtrelò .

Or. í.rs. a£SÒ3Íadòs poderão Caaer-ser.etTiuanliar de peçsòãs dé sua famllln,r. saber: mãe, esposa, ntlies eu Irúiâsrelte. ra1'.

O traje será, a rigor, inclusive ubranco. ¦AS ,TOl»S DO CLUB DK REGATASBOQUEIRÃO DO PASSKIO ESTÃO

suspensas atuí' :;i noCORRENTE

a, nivr-^oiU rio c:t>b dc Re?i«';:s Bo.qttfirão do Passeio', por nosso iritenii".ciic. avise, açj seus associados qur ü*acedido rom os avisos feito';, as jc:!i;de ídmis'ão estão suspensas íonvn':até o dia 31 do corrente.

Foram julgadas legaes asconcessões

O Tribunal dc Contas julgou lesse;as còncessít.s:

De melo soldei c montepio, n ,:.MarJiita Toscáiio Gemes, Olha ciov,j •c-alnijvan!-"' elemento c'i Alcau-tarp To-cbiií';: a cl. Êtelviiia Baptis-Ia da Silva, viuva dc> ranlião dr. Civ-'íi-iafr- Hànrtrjuc da Silva.: a cl; I/s-bcl Maria dá Cónceli;ão Alves, vuivado 2." lehónte Nnrci.so Csíar Alvi •:a ei. Maria Pitadérica dc .Unia Y' -

I rar-; o outra. Irmfts viuvtV3 do majur> Antônio Pradenolo dc Lima;4' De montepio civil, a cl. Eí.iIrüií, | Fmi'i-1. Nogueira • ei-1 Gamargo, viovis! dé JoSti ríògüèirai de Camargo: a <:.s 1 Maria Reisóncl'! cio Eiguolréclo. viuvnj de JCji.iino Jtwé EJòllppê cie Figur.rc-lide: a Jüracjt, niétfór, fillm cb Co!.i-yj t!no c;e Gusmão: a cl. Wàlòsea Fe-6 I i';ira Paes clc Barros u Cid Jo=é. •,;•,-n; va c: filho cio José Ecnto Pjcs di7;| Sarros. . '

õ »«;¦!

'.O 1 <•»\ X10,»:° U10 I >10 1?

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1213 I

DOENÇAS DO RECTOVIAS URINARIAS -QPÉRAÇÕES EM GERAI

I51néorrha?;a f.cios processas maliriiotlürüós. Dosncas dos rins, 'irtlfia;proL-.aia, utrro. 'ovarios lmpo'tcn.aiu.rtCi _,:jthr.rmia. ralo? ultra-vlolota.Ctira radical das homorrhoidas seirojjcríiííio ti uem dor. DR. MATtlUKKOJii-',i?, àsèíateúta cirurgia oa '..i.càlclndò'. Prailca hospitans de Btr-iim ..• Paris. iJruijuayiiiiu, l'ji, ei»?

fts c.

CÃES DO PORTO

SITUAÇÃO OO CÃES, IIONTEIIA'S 10 HORAS

Chatas diversas c!c."Sumars"

VAPORES A SAIR, DURANTEO IMJÜZ D13 AGOSTO

"Cap. Àrcona", Europa"Porú", Belém"Itntínfra", Cabedello"BeU>m", Macaii

Armazém 1"Blela"; vapor nacionalcabotagem.

Arm. 2 — Vapor nacional "Saverne",cabotagem: vapor nuclonal "Etha"; lilatsnacional "Dova", cabotagem.

Armazém 3 — Chatas diversas c]c. do"Blela"; chatas diversas cjc. do "M. Was-hlngfon"; vapor hollandez "Honland".

Armazém 4 — Vapor nacional "Stolla",cabotagern; vapor nacional "Providencia',cabotagem.

Armassem 5 — Chatas diversas c|c. do"Cubano".Armazém 7 — Vapor allemâo "Palatln".Armazém 8 — Vapor americano "Wll-

liam Mc. Korncy".Pat. 10 — Hlate nacional."Actlyo"; ca-

betagem; vapor Inglez "Somme.Patco 11 — Vapor nnclonnl "Amarantc'

cabotacem; hlute nacional "Eva", descar-gn dc tel.

Pat. 13 Vapor nacional "Goyaz", des-carga de trlg?.

Armazém 16 — Chatas diversas c|c. do"M. Washington".Armazém 17 — Chatas diversas c|c. do"La Coruna"; vapor norueguez "Thode

Fagelund".P. MauA — Vago.

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¦ ¦ ! i""i""»«—m 11 1 1 •dMBMMOÜIltuU

í /APamErbellezaíiIIIJJI e T RATAR nsÉW CA0ELL0S.ÜMCfiBELLOSBRAflCOS" IW Cff ^flsPfl E CALVICI£[

ALFÂNDEGA

dc fi«

EXPEDIENTB!Ao director geral do Thesouro foi enes-

mlnhado o requerimento em que o 1" i-s-crlpíürárlo da Alfândega desta capital,J00Ò Collatino do Couto Barroso, solicitado ministro da Fazèllcía lnsi«icção doL-aude para o fim do aposentar-se.

2 — Ao mCMiio director foi encaminhadoí o requerimento em que o foguista. 1J0A0L' Telxelrn, lióüclta reis mezes do licença2 pura tratamento cVa saude, nos terraos (!o

¦•^'*"^*'*^-^**W-«-«N*'#JS**'^*^*##^*-^#-V*'*v»V#»rf'#-«'

mmQUER FAZER UMA PROPy\.

GANDA SYSTEMATICAE EFFICIENTE?

Telephone e peça a vinda de um ro-jresentrmte, ciue lhe dará sem compre.nisso, todas as informações .sobre a ov-ganizaçáo de propaganda .systematicaem todos os Jornaes c Revistai doBra,'i!

l\<,S\

EJiPRESA OÍ5 PUBLÍÕlDA'Ü'iriu A DA ALFÂNDEGA,

RIO DE JANEIROG0

JLili Ulill.I.t. i

nrt. 17 do decreto ri. 14.GC3 de 1"vcrelro do 1921.— Ao mesmo director íol comrauniracioque o citfadiio Alberto do R=go Barre,nomeado guarda da policia aduaneira liaAlfândega desta capital, por decreto üo19 de Junho findo, nao tornou, até a pco-sente data, posse do seu cargo.Farn conhecimento dos sr=. íimccionvrios. o lnspector bil::ou portaria trao-forsvendo a ordem dn Rocelta, n. 732, (?J29 do Julho p.- findo, relativamente áclassificação de folhas de estanhos, clc!-gadas, Hsrs, de cor natural.

Es.-,rv ordem communlca a Alfândega quoo m'n'r,tro da EVzoãrltt.; tendo presente areclnmjçSo da Metilturglca MatarasM.contra o aeto da Álfatic^ga desta cápIU.Ique mandou classificar as íolh.-s rie esta-nho. delgadas, lisas, de cor natural, conn"obras não classificadas de estanho, sim-pie.-,", rara o pa.gnmento da taxa dc TOMpor kiloCT8mma profcr'u .0' seguinte 'les-pacho: "Declare-se ã Alfândega do Kl'.1.

,P3ra os devidos fins, que as folhas liovalumlnío e estanho. multo 'dBlgaÇis; coim1as das ampstrns Juntas, estão comprche1'--elidas, sem resírlocão alguma, nos artit*Ci>3 e 791, da Tarifa. Dará o pagamentodr.s Uir.es de <'.P003 e Z''nCQ, rcspectJvnme'i-t?. do eonío-midade cc-m a circular, destoMlnlstòrio, n. 40, de 31 de Julho dc 10MS.Nontè sentido, e em addito.mcnto a 3«icircular, façam-se as necessárias comnui-nicaçoes ãs repartições aduaneiras".— Declaro nro srs. empregados, qw- nacalculo clor< despachos "ad-vilorcm" pro-cassados' no corrente mez. rieirem ser ou-pervádas'. na forma do disposto no ert.20 da Íol ri. 3.979. do "l ele dezembro i»1919,' as seguintes médias d.i Isxa «ra-btol de ,|u!ho flnci">, rngistródas p<marn Svildlcal dos Corretores. -I.indoliilio Caniara, Inspectcr.Ar.r.tria (nor 19.000 coroas) .. ..J3c'.?lcn, (franco oure)Bftlglca (franco pape!)Buenos /liras (peso ouro) .. ..BúSnds' Álre3 (poso papelj .. ..Cc,)'.adóChileDinamarcaHamburgo (Reht-rflàrlC)Ker.panhaHollandaItália Japão Londres (libra .105351,063) .. ..MontevldéotteruegaNova Yorl:Palestina e SyrlaraiMs .:Portugal (Continente)BumanlaSuéciaSuí.íspTchoco-aiov.icjuia

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SPORTS SEXTA-FEIRA, 2 DE AGOSTO DE 1929 SPORTS

Ramuntcho0 cavalloTURF CARIOCA

Movimento financeiroCirculação de dinheiro em apostas; percentagens

auferidas; prêmios distribuídos; inscripções restituidas(terceiros e quartos logares) e renda de inscripções, noshippodromos desta capital, englobadamente, de abril a28 de julho findo:

Apostas20 reuniões 6.854:860$000Média por corrida 342:743$000

Percentagens20 reuniões 1 .370:972$000Média por corrida 68:548$600

Pre mios20 reuniões 1 .222:8501000Média por corrida 61:142$500

Inscripções restituidas20 reuniões 18:910$000Média por corrida 945$500

Renda de inscripções20 reuniões 183.960$000Média por corrida .., 9: 198s$000

ascendeu, hontem, muito na escala do favoritismo50í=>O.= )C=>0C=>t,c soc^ocz^oc^oc^soc^ac :.oc=ioc=>oc=ooc=n.<c=3oc n, > <=OC=50^=30C=OCrOOC=>OC }Q< iQCnDOC 5OC=OC=33C=>0C=>0C=>.l

Renda dos portões do H. Br asileiro . 240:000$000

Nos prêmios: inclusive 102:500$ de prêmios of-ferecidos.

PIZZETI

Na bolsa do turíPARA O GRANDE 'ÍJMEETINCr*' DE

DOMINGO

As cotjvções de hontemPara a importante corrida do do-

mitigo, no Hippodromo do Itamaraty,vigoraram, hontem. no mercado tur-lista vs seguintes cotações:

1" carreira — Grande Fremío "Im-portação*' fProvn otficit-J > — 1.730metros — 10:000$, 2:000? c l:000s —Animaes europeus de 2 annos c naciOrnaes e platlnos de 3 — Pesos espo-ciaes.

Ks. Cots.i i Ribatejo r>3 20l " Uli.-es 54 13

1 2 Funchal 53 80) 3 Puritano 54 70

4 Petulante 5-1 305 Portugal 50 60

3 I6 Politico 54 00

2" carreira — Prêmio -Velocidade"1.250 metros — 4:000$ c 800$ —

Animaes estrangeiros — Pesos espe-ciaçs.

Ks. Covi.) l Negrinha 53 30

1 I) 2 Karakara. ....... 55 40) n Patuscada. ..... 52 35

O t

j 4 Aldeano -. 52 GO) 5 Ivon 54 40I

6 Arletté 52 oo7 Meditndor 53 408 Mon tal vo 55 309 Ministro 55 50

3'- carreira — Prctnio "Itamaraty"1.003 metros — 4:000$ e 8003 —

Anlmaes nacionaes — Pesos especiaes.Ks. Cots.

) 1 Bonina 52 301

i " Rouxinol 51 50i 2 Zig 54 60

" ) 3 Halo 54 40) 4 Tabu 54 50:

) 5 Japurá 52 40) 6 Yslra 52 30') 7 Mon Talisman. ... 50 504a carreira — Prêmio "Excelsior"

1.C09 metros — 4:000$ e 800$ —Animaes estrangeiros — Pesos espe-ciaes.

Ks. Cots.) 1 Voladcr 54 60

1 Ii 2 Pi-ot-a 51 50) 3 Congo 53 25

' 4 Lugo 54 70• 5 Patife. 47 80

3 ; G Pode Ser 53 50I 7 Samoun 50 40

) 8 MalicicíO 43 80•i : 0 Desejado 54 40

U0 Monte Sarmiento. 52 405" carreira — Prêmio "Progresso"

1.75a metros — 4:000$ e 800$ — Ani-maes nacienaes — Pesos especiaes.

Ks. Cots.i 1 Valete 55 50

í :' 2 Tietê 47 60

3 Tito Ruffo 47 50~

) 4 LlÜitO 53 30i 5 Gambetta 40 40') 6 Danúbio 55 80) 7 Roscmary 52 30

i 5 Cônsul 54 50

0' carreira — Prêmio "17 de Se-timbro" — 1.750 metros — 4:000.Ç(.- ato.1; — Animaes de qualquer paiz —Ppsg.í especiaes.

Ks. Cols.l At Meidan 42 35

12 Gcntlèman 52 503 Oardlto 51 50

' 4 Adriático 53 40) 5 Ennervante 51 30

i 6 Balila 55 50' 7 Ventajero 55 50

' » Percy 55 60) !) Gcíahrlich 54 40

7'- carreira — Prêmio "Derby Club"- 1.800 metros — 5:000$ o 1:000$ —Animaes nacionaes — Pesos especiaes.

Ks. Cois.

, ) J Ravissant 51 60i

1 2 Solitário 53 50l} > 3 Ultimatum 55 30

í •« ^tvln 52 60' 5 Electrico 54 SO' 6 Ibo 50 60

1 7 Culinan 57 404

3 Caleplno 50 60

8' carreira — Grande Prêmio "Dr.Frontln" — 3.300 metros — 50:000$,

Precisa explicaçãoNo dia em que so organizou

o prcgrammri da corrida ciodomingo, hão de todos estarIcinbradcj, foi inscrlpto o ca-vallo cano çofjcurrentií do pre-dia seguinte publicaram o ca-vallo como concorrente do pre-mio Velocidade, e todos se con-veneraram dc que o pensionistaAo sr. Alexandre Azevedo faziaparta da carreira.

Agora entretanto vem os an-núncios cem o programma of-tici.il p citille não laz parte ocavallo Argos.

Qual o motivo da exclusão doanimal?

Esí'.! cavallo Argos, c verda-dc. riâo sa ctá bem com o% pro-granini-ÃS do Derby. Jã noprogramma da 21 de julho de-ram-lhe o mesmo numero dcCclimeiW, embora um e outropertençam a proprietários dif-íerentes.

Em todo caso. a opinião tur-lista está suspensa sobre o as-sumpto e para expiicar esteno.jocio fica com a. palavrao 2." Secretario do Derby Clubque é handlcapeur o organiza-dor de programma.

Estamos a apostar que o il-lustre 2." fjcretario não se sen-tira bem cm dizer a verdadesobre o caso.

A morte de um reprodu-ctor de grande classeAcaba, de morrer no Urras Santa

Cruz, no Estado de São Paulo, o *eta-lcn" Safig Froid. que servia naqucllaestabelecimento de criação, de pro-priedade do sr. Theotonio de LaraCampos.

Snng Proid foi adquirido na F-ança,por aquelle adeantado criadev paulis-ta, pela apreciável sonima de qui-nhentos mil francos.

O filho de Chulo e Sasp".'lc. reali-zeu uma campanha assas brilhante;nas pistas fr.m-.-szRS e 'jclgas. inter-vindo em quarenta c cinco carreiras,da-; quaes conseguiu ganhar dez.

No "Grand Prx" dç Ostende, cmNo "Grand Frix". de Ostende, em-

pateu cem Prlori. O acílvo de pre-mie; de Snng Froid, nas pistas ouro-péas, eleva-se á sonima de 275.010fninco3.

No turí paulista alcançou, apenas,uma victoria. cm prêmio i-omnii.m.scbrcvinde-llíe grave manqueira.

Suarez vae montarGambetta

O jookey Domingos Suarez, entre asmontarias que terá no domingo, con-tara a égua pambetta.

A incerta pensionista do 'sr'. Chris-tiano Torres talvez assim venha acerrer melhor.

Em preparo para o G.P. Dr. Frontin

O cavallo Cascabelito trabalhou,hontem, om preparo pára o G. P. Dr,FronUn. O filho de Proucxstico em-pregou-se apenas nos 1.8C0 metros fi-.n-j.ec que foram cobertos em 117". Pa"'ra a milha marcou 104, para os milmetros 64 e para os 600 metros finaes39".

O cavallo apresenta um estado ge-ral bom.

10:000$ e 2:500$ — Animaes de qual-quer paia — Pesas da tabeliã IX.

) 1 Middle West.

) 2 Taciturno. . .) 3 Ramuntcho .')

4 Vulcain . . . .) 5 Cascabelito. .I) G Gadunu . . .) 7 Pons

) 8 Metálico. . . .

Ks. Cots.

54 120

5455

5153

5555

55

GO35

2230

15060

80

9" carreira — Prêmio "BrasU" —1.750 metro? — 4:000? e 800$ — Ani-umes nacionaes — Pesos especiaes.

Ks. Cots.

) 1 Çcnductor) 2 Rápido. .) 3 Estimo. .') 4 Gladiacior.) 5 Lageado. .

1 6 Alvorada.) 7 Pardal. .

4 I) 8 Franco.

5550

4853

65

50

2060

4080

7040

50

OS CONCORRENTES DO G. P. "DR. FRONTIN"

^itt-^&M,

Pons, por Pipiolo, da coudelaria Çrespi

BOLSAO merendo da bolsa funecionou, hc.u-

tem, pouco movimentado o coirt os nento-eler, realizados diminutos, sobre os váriostítulos em evidencia. A3 apólices fcedrftcHestiveram, Inalteradas. As munlelpacssofíreram pequena dlffcrcnca para baixa,nas s;ias cotações. Os demais papeis cieImportância ficaram mais ou menos flr-mes. a ,;l!ii cemo os demais papeis de lm-portancla, conforme te ve abaixo:

VENDASApólices; Geraes, 43 a 775S; ldem. 1G a

77GS; D. EmlMôcs. nom., 53 a 765S: ldem,idem, 39 a 7G7S; lQ--:m. ldem. 125 a 7G>W:Idem, ldem, lü a 7065; ldem, pt. 426 a737f; idem, idem. 7 a 738S: ldem, ldem.140 a 730.:; Obrigações Ferroviárias (3E) 5a B91Í003.

Estaduaes — Estado do Rio, 4<"tt 1 a1CWX».

Munlelpacs: Múnlcipnès, l&OG, pt. 20 a1G2$; ldem. ldem, 3 a lt>5>; ldem, ldem.nom. 28 a l«0i: Idcrn. 7% pt. (d. 15?3)50 a 177?; liíam, ldem, (d. 2097) 2C0 a17.ti.; Idem, ldem. (d. 2339) IM a ITJiilldem. 0<-'o pt. (d. 1933) 2 a 192S5O0; ldem..Itítm. (d. 2093) pt. 7 a 192S500.

Diversas: Dab. Mestre Blatp6, 140 a 1P55:Poteropolls 1913, 3 a 175?; T. Alliança, 200a 381 !M.

OFFEET/.3

Unlformlaadao do 1:0008Em. Nacional 1303 pt. ..ooris. nudov. nom. ..livern. ldem. ptD. Emln., 1:090$ nom. ..D. Emissões, ptObrlp. Thes. Nacional ..Idem, Ferrov. (1E) .. ..Xdom; ldem, 2*Idem, Idem, 3"Munlelpacs do DlstrlctoMunicipal, 20 £ Icfom ldem, pt.Idem, ldem, nomIdem, 1906, ptIdem. ldem, nomIdem, 1914, ptIdem, 1917. ptIdem. 19.W. nomIitam, ldem, ptIdem, 7%, pt. 1533 .. ..Idem, 7%, d. 1550 .. ..Idem, Id-cm. (d. 1G22) ..Idem. 7"-, doe. 1948 Idom, 1933Idem, (d. 1999)Idem. (d. 2093)Idem, 2339Idom, 2037Munlelpacs (los Estados:tlbevabaHcllo Horizonte .. ,.Pref. Petropolis (1918) ..HelotaB. 8%E. Santos, 1SW0Í, 6ri ..Idem, ldem, 0% .. ..M. Geraes, 1:000$. n. ..R. Janeiro, 500$. G^ ..Idem. í :000S, B% .. ,.Idem. KJJS. ptParahyba Norte. 0% .';E. do Plraíiy. 3% .. ..Bancos:BrasUBrasil AllemãoCommercial ..Funecionarios .PcrtusruoE, cjãOportuguez, pt.Mercantil .. ..Boavlsta. .. ..Commercio ....Seguros;SagresArgosLloyd Sul Americano ..tndcmnlZHdoraVareglstaBrasU

Venci.7709000

Comp.775W00

76G5O0073&VX109935000l>3 35000092*000092500)

Federal-

G4OSC00

1G3J000

1035500160*009

765Sr.3U7353O009OMOi)099CMO00990:000yoosooo

1G2SOO0

As montarias dos ani-maes inscriptos noGrande Dr. Frontin

Para a prova máxima da re-união de dominrjo próximo, noDerby Club, estão assentadas,definitivamente, a s seguintesmontarias:

Vulcain — A. Feijó.Cascabelito — R. de Freitas.Ramuntcho — D. Suarez.Middle West — J. Salíate.Pons — A. Molina.Cadum — I. de Souza.Taciturno — Duvidoso correr,Metálico — Não correrá.

174S0001733000

91050007665O00

17GS500

174$2'J01924503

192S0O9171ÇOVM1721M)

17290036803(100'

93OS000

.. 45BSO00

.'.' 2:asooo

1OG550095Í0I»

13OS003195S0\)j

G1S500

. .. 185SO00

.'. '.'.

175S000 1G5,$000

1759300505SIX»

Tecidos:America Fabril ?.00$000Brarll Industrial .. .. 409S0O0 3903003Petropolltana isosooo —MariuXaotura —:-Toirresso Indust —Oonf. Industrial —- 405030S. Pedro Alcântara .. .. 43OSO00 —Corcovado ' — —Cometa 120rX0 —Allionça — 3OM00Estrada dc Ferro e Carrls:S. Jeronj-moVlct. a MmusD. Santo-, .. ..M"stre BlatgeMercado .. ..D. «a BahiaCarruagens ..Brahma .. ..nebentures;T. Alliança .. .. .Brasil Clnemat.->s. .Novr America .. .Bellas ArtesManuíáctura .. ..n. santosConí. Industrial ..Meátre Eiataú .. ..MercadoBrahmaD. da BahiaI-Ioteis Palncc .. ..Progresso IndustrialInd. Oaniplsta .. .Fluminense F .C. .Ind. Mineira .. ..Corcovado Hotels Pnlacc .. ..

260$0fl0

4205000 4003000

205S000 —1:010* —1:0105 1:0033

Aldeano e Mon Talis-man trabalharam

juntosAldeano e Mon Tallsman, de pro-

prlcdoda do sr. Jair R. dc Oliveira ccuidados pelo trèlriá-dõr Pti.ulo Roía,trabalharam juntos na pista do Ita-maraty, na distancia de 1.250 metros.

Os enrenometros marcaram 81.

doA próxima corridaJockey Club

Somente no próximo domluftio seráconiiecido o inojecto para a próximacorrida rio Jc.-ckey Club.

As inscripções serão encerradas nasegunda-feira, á hora do costume.

Carolino está firmeApós a carreira de domingo, Cm

que encheu de decepção as seus após-tadorés, ,ha muitos pareceu que ocavallo Carolino havia mancado nacorrida.

De facto o filho ú's Petenera nãovinha pisando bem o o motivo disto,como tambem da carreira que íe«,foi lia ver perdido uma ferradura.

Carolino está firme c anda tem.

Eudacio Moreira re-gressou

De S. Paulo, para onde seguiu nasegunda-feira, regressou hontem Eu-clacio Moreira', trazendo, alem dfjGuayauna, duas potrancas filhas dePoratruassú e Jeanette. e Paraguassu'e Cíimponcza.

Vichy substituiu a Ro-beriz

O potro Roberiz, ex-Urupes, voltoucVj novo ar/ cuidados do treinadorJosé Lourenco, emqürnto a potroncaVichy passou & oecupar o logar dopotro, no stud Agncllo dc Souza.

Os que já foram jogadosAlém do cavallo Viílcain e do potro

Ulises, que foram objecto de muitojogo logo á abertura das cotações,houve hcntèrii bastantes apostas nabolsa turiista, nos parelheiros Ra-pido, EnVrvahte' e Congo.

1G2SO;:0175SW0

1963090 194SÜ00208SO00 —

-- 1:02GJ

200S030 —178S003 173Í003

20080UÜ

Pender ama ficouA eçua, Pender; ;na, de ssropriedadfi

do stud Lundcrren, quo deveria faznvparte do lote hontem embarcado paraRecife, foi, á ultima hora, retirada de-vido a uma ordem tclegraphica de ixwproprietário.

Continuo, pois, Pendcrama, a gosfu-dos ares da Lag-oa, sob os cuidadosde Eulogio Morgado.

"A ESCOLA PRIMARIA"Recebemos 011, 4 anno XIII da "A

Escola Primaria" revista pedagógicadirigida, peles inspectores escolares doDistricto Federal.

FALLECIMENTOFalleceu hontem a. noite, atai sua re-

ülclencia, o sr, Caio Coutinho Cintra.O sou enterro será hoje á-s 1G horas,

saindo o feretro da estrada da Pregue'-7,'va para o cemitério de S. João Ba-ptista.

Os últimos produetosde Caleplno

São esperadas, hoje, do Hnras San-ta Cruz, a potranca Sertaneja, porCaleplno e Favella e uma outra po-tranca por Oálépinó c Impresion.

Ambas ;;erão alojadas nas cochèirasdo sv. Paulo Rosa, onde ficai-ão ãvenda.

Precatórios despachadosO Director da Recebedoria do Dis-

trite Federal mandou cumprir os pre-catorios dos juizes da 5." t 8." VarasCriminacs, dc entrega das quantiasde 500$, 500$ o 500$, a favor de JoséAntônio dos Santos, Ercolln Gian-cristoforo c José Pinto Ribeiro.

0 habeas-corpus foi julga-do prejudicado

O juiz da 4.» Vara Criminal, sr.Frutuoso de Aragáo, por despacho dehontem, juglou prejudicada a ordemde habeas-corpus impetrada em favorde Antônio Gomes Loira, que allcBavasoffrer constrangimento illegal porparte do i" delegado auxiliar.

Concurso para 8UÜ officiaesda Directòria de Estatística

São convidados a comparecer naDirectòria Geral cte Estatística, hoje,dia 2 do agosto, ás !) horas, para rea-lixarem a prova praticji de dactylo-graphia c, nos dias 3, 5 o 6. seguida-mente, para effnctuarem as provasci-ú-.ís de Géógraplüa Geral c Econo-mica e de noções de Estatística, to-doa os candidatos que fizeram a pro-va escripta de Rcdaçáo Official, cons-tante do edital affixado na portariada Directòria Geral de Estatística tljreproduzido no "Diário Official", de2 do alludido mez.

Os candidatos que não comparece-rem serão excluídos do concurso.

Exames de motoristasEstão sendo chamados para se sub-

metterem a exame, os seguintes can-didatos a motorista, os quaes devemcomparecer na Inspectoria de Vehi-C11I03, hoje, ás 3 horas:

José Ferreira Campello, José daSilva Ribeiro, Francisco Januário,Ernesto Alves da Silva. Armlndo deAlmeida Ferreira, Luiz Vossallo Caru-so, José Marapodi, Oswaldo Augustode Queiroz, Eduardo Ribeiro o Tar-quino Francisco de Almeida.

Prova pratica — Antônio da CostaRego.

Prova regulamentar — Ignacio Mo-reira da Rocha.

Turma supplementar — AnselmoBarreto Alves, Manoel Pinto da SilvaFilho, Antônio Felix dos Santos,Eduardo Corrêa da Silva e Geraldo deSouza.

Chamada para ás 9 horas — Dja.1-ma Moura, Manoel Alves Júnior, JoãoLuiz Alves, Jássoh de Oliveira, HilárioAlves dc Oliveira, Alejandro Sanchln,Adelino das Santos. Gabriel Moreirado Carmo, Elias Coelho das Neves eManoel Monteiro.

Prova pratica — João Villas Eoas.Prova regulamentar — Lauro da

Cunha Cardoso.Turma supplementar — César de

Moraes.Chamada para ás 10 horas — Ce-

leste da Conceição Craveiros, AntônioFerreira da Silva. Mario Soares Víei-ra, Antônio de Freitas Quintella, JoséMaria Pereira de Mello, Manoel Go-mes Pacheco, Antônio da CostaEduardo do Carmo, Joaquim da SilvaRibeiro e Emmanucl José Ferreira.

TURF CARIOCAParelheiros ganhadores

Parelheiros nacionaes e estrangeiros que já alcança-ram, este anno, mais de duas victorias, nos hippodromosdesta capilal, englobadamen te, de abril a 28 de julhofindo: ^Parelheiros Prêmios( 8) Queixume, 5v, Is, It -.. -..- 64:600$000( 5) Ufano, 5v. .. 62:000$000( 8) Jubileo, 5v. 22:5OO$00O( 5) Vulcain, 4v, Is 72:500$000(13) Desejado, 4v, 3s, 4t 18:720$000( 7) Rhondda, 3v, 2s, lt, 1q. .. 25:740$00Q( 7) Middle West, 3v, 2s, lt ..'.. 18:000$00Q( 4) Uadi,3v, lt tf. .. 15:500$000(13) Calepino, 3v, 4s, 2t 15:000$000( 8) Valete, 3v,3s,2t 14:200$000(12) Ibo, 3v, 3s, 2t. .. ., 14:560$000( 9) Donata, 3v, Is, 2t. ...... 13:900$000(12) Tietê, 3v,2s, lt. 13:680$000( 9) Rafles, 3v, ls. ,.., 12:900$000( 4) Tocaia, 3v, ls 12:800$000( 3) Cacolet, 3v. .. .., 12:000$000( 9) Gefahrlich, 3v, 3t 12:240$OOO( 3) Therezina, 3v 12:000$000

Nota — As victorias de Ufano, Therezina e Tocaia,são no Hippodromo Brasileiro.

A égua Donata, correu duas vezes no HippodromoBrasileiro, não se colíocando.

PIZZETÍ

O que julgará hoje a 21 Ca-mara da C. de Appellação

Sob v, presidência do desembargadorElviro CaiTilho, reune-se hoje ao meiodia e meio. a segunda Câmara da Còr-te, devendo julgar os seguintes pro-cessos:

Açgravos de petição 4.582, 4.583,4.G08, 4.61H, 4.622. 4.624; aggravo deinstrumento, 933; Carta tostemunhavei,032; embargo de declaração n. 4.531.

Inspectoria de VehiculosEstão sendo chamados á Inspecto-

ria de Vehiculos, os motoristas doícarros a.baixo- mencionados, responsa-veis pelas seguintes faltas;

Não diminuir a marcha no cruza-mento: — 611 — 6.073 — 6.488 —7.341 — 9.307 — 10.069 — 10.9906.

Desobediência ao slgnai: — 89 —1.047 — '1.1-18 — 1.458 — 1.560 —2.187 tt 2.239 — 2.578 — 2.869 —116 (omn.) — 1.595 (C.) — 2.11'í'(C.) — 2.823 (C.) — 2.966 (C.) -3.047 CO.) —3.284 (C.) —3.991 (C

4.420 (Cl — 4.466 (C.) — 5.82'(C.) — 4.870 — 5.010 — 5.040 -5.403 — 6.003 — 6.024 — 6.091 • -6.095 — 6.930 — 7.6S3 — 7.693 •7.710 — 7.857 — 7.866 — 8.009 -8.655 — 8.657 — 8.933 — a.943 -8.964 — 9.108 — 9.324 — 10.073 —10.119 — 10.312.

Desobediência para accendér a.clanternas: — 1.138 (R. J.) — 1.834

2.144 — 4.086 — 6.126.Descarga livre: — 5.568 — 11.032.Meio fio e bonde: — 6.377 — 7.870.Excesso de velocidade: — 1.151 —

2.028 — 2.407 — 2.456 — 2.557 —2.927 — 3.551 — 3.558 — 3.571 —3.589 — 3.591 — 235 (omn.) — 853(C.) — 1.140 (C.) — 2.530 (C.) --3.498 (C.) — 338 (C.) — 4.105 (C.)

4.150 (C.) — 4.C47 (C.) — 30(Exp.) — 37 — 237 (R. J.) — 399

3.817 — 4.840 — 4.892 — 5.2015.315 — 5.432 — 0.777 — 6.529 -

7.9GÕ _ 8.105 — 8.461 — 8.952 —9.064 — 9.151 — 9.857 — 9.944 —10.594 — 11.121 — 11.266 — 11.591

13.001.Estacionar em logar náo pennitti-

do: — 1.285 — 2.696 — 3.714 — 3.226(C.) — 3.576 (C.) — 132 (R. J.) —3.723 — 5.861 — 6.025 — 6.342 —6.371 — 7.649 — 9.037 — 10.255 —10.677.

Circular para. angariar passageiros:1.293 — 1.443 — 2.152 — 4.9~64.Contra mão de direcção: — 2.163

2.223 — 2.835 — 2.T-21 (C.) —4.042 (C.) — 134 (S. P.) — 7.261

7.310 — 11.591— 11.664.Excesso de fumaça: — 310 (omn.).

^.^^¦^¦^•^¦^^^¦.^¦¦^^.^.^¦^¦.^¦^¦¦^¦¦^.^^^^¦^¦^¦^¦^«^¦^¦^^¦s^J

Derby-ClubFaz annos hoje que se mau-

gurou o hippodromo do Itama-raty e por isso paro, o Derby-Club o dia de hoje é reputadoo í.'ju dia maior.

Aquella praça de corrida ha44 annos representou uma cte-pa de progresso na vida cionosso turí e ali, é justo dizer-se, vem o Derby Club servindoci'j medo louvável ao desenvol-vimento da criação nacional e,por isso mesmo, concorrendopara o adiantamento da nossapecuária..

Da gloriosa caravana dos quefundaram a prestigiosa asso-ciação, já poucos restam parareceber o applauso da geraçãoqu'j ahi está. O Derby en-tre tanto vae preenchendo osseus fins, honrando a memóriados que se foram e exaltandoo nome dos que ainda existom.

Acompanhando, pois, o sen-tir do nosso mundo turíistafazemos os melhores votos pelaprosperidade do Derby.

Um bluft!Hontem, á nclte. no Jockey Club,

correu a noticia de que no barbeiroalguém apostava vinte- contou contra,Vulcain.

No grupo onde estava o ai*. Alcxan*dre Azevedo todos so enfcreolhanun.O proprietário de Vulcain, como quemnada queria, lombrou-ps logo de umamigo seu quo talvez qulzc3ae a após-ta o. mandou no barbeiro pronurar ohomem. O Feljó qua tistav» perto,sorriu, arregalou os olhos e dilatou asnarinas já sentindo o cheiro da moc-da.

O mensageiro voltou c disse a sor-rir:

— O homem "ninguém nfio viu".Eia tudo pilhéria. Um bluff, ape-nos. >

Vulcain apromptaráhoje

Na pista do Derby, o potro Vulcainapromptará; hoje, entro as sete c assete c meia.

E' desejo do proprietário do fiUiode Blink que este exercício seja umpouco tarde para que possa ser assis-tido por quantos se interessam pelaprova.

Volador e Franco foramao Itamaraty

O treinador Trajano de Carvalholevou, hontem, á pista do Itamaraty,os seus pensionistas Volador e Franco.

O cavallo argentino, montado perIgnacio de Soura, o o cavallo Franco,montado por Domingos Suarez, tra-ibnlharam Juntos uma milha.. Os pri-meiroo 600 metros foram feitos suavfc-mente e noa ultimas mil metros cor-reu-se a valer.

Para distancia total foram marca-dos 109 c para os mil metros 05".

Bidu' prepara-seA esua Bidu', que ha muito está.

afastada dos programmas, prepara-separa voltar ás lides.

A pensionista de Gabino ainda hon-tem deu um esplendido galope, mar*cando para os 1,100 finaes 71.

Programma para a 11- corrida a realizar-se em 4 de agosto de 1929

flonrada com a presença de S. Ex. o Sr. Presidente da RepublicaOr. Washington Luis e de sua Exma. senhora

C Ft\NDE FEKT.ÍIO DR. FRONTIJ» — 3.31» metros — Frcmlos: 50:000*,2:3»$000

PRONTO»10:0000 o

GRANDG PRÊMIO IMPORTAÇÃO — 1.750 metros — Prêmios: 10:000»,2:000$ e 1:0005000.

G" parco — 17 DE BETEMBRO — 1.750.me-t,ro3 — Premloa: 4:0009 o ftGtgOOO —Anlmaes de qualquer pala (Pecos ta-peclaes). Kllo-

(1 At Meidan(2 Gentlcman(ü Cardlto(4 Adriático(5 Enncrvante(d Balila .. .. (7 Ventajelro .'. .. ..|R Porcy(9 Gcrarullch

' pareô — GRANDE PRÊMIO IMPORTA-TAÇAO (Official) — 1.750 metroo -Prêmios: 10:000$, 2:000$ n l:0OOS — Ani-maes europeus do 2 anuo.i c nacionaisc platlnos do 3 annos (Pcsoa espe-ciaes).

Kllos(1 Ribatejo 53|" Ullses 54

(2 Funchal i\3(3 Puritano 54(4 Petulante 5!(5 Portupal 50(U Político íi

parro — VELOCIDADE — 1.250 metros— Fremlos: 4:000í o 800*000 — Anlmaascsta-anEClros (Pesos cspeelae3)

Kllos535552

(1 Negrinha(2 Kara Kara(3 Patuscada(4 Aldeano !'3(S Ivon 54(fi Arlctte 52(7 Meditador 53|8 Montalvo IS(9 Ministro 55

parco ITAMARATY — 1.609 me-tros — Prêmios: 4:000$ o 800*000 --Anlmaci nacionaes (Pesos especiaes).

Kllos1 (1 Bonina 52, (" Rouxinol 54! (2 Zlg M

(3 Halo 54I (4 Tabu' i)4

(5 Japurii 52( C Y&ra, 52

(7 Mon Tallsman 50

1" pareô — EXCELSIOR — 1.009 metro';— Fremlos: 4:0OOS n ÜOOÍODO — Anlmnc.3estrangeiros (Pesos especiaes).

Kllos( 1 Volador 54( 2 Prosa 51( 3 Congo 53( 4 Lugo 54( 5 Patife 47

| 6 Pode Ser 53( 7 Samoun 50( 8 Malicioso 18

! 9 Desejado .T>(10 Monto Sarmiento 52

pareô — PROGRESSO — 1.750 metrea— Prsmlos: 4:000$ e 8OOÍ0OO Ani-maes nacionaes. (Pesos especiaes).

Kllos(1 Valete 55(2 Tietê 47Cl Tltto Rufo 47(4 Lulito 53(5 Gambetta ',9(fi Danúbio b-1(7 Rosemary 52(8 Cônsul ., ,. 54

5252515351rs5.155:;4

7o pareô — DERBY OLÜB — 1.800 metros— Prêmios: 5:000* o l:000t»0 — Ani-maes naotonaes (Pesos especiaes):

KUÒa5t53555354505750

(1(2(3(4(5(6

¦i (7(8

Ravissant .Solitário ..UltimatumEstylo .. ..Electrico ..IboCulinan ..Caleplno ..

8" pareô — GRANDE PRÊMIO DR. FCOK-TIN — 3.300 metros — Prêmios:50:000?, 10:000» o 2:5ti>íTO0 — Anlmaesdo qualquer pala (Tabeliã, IX):

KU.is 541 (1

(2Z (3

(43 (5

(0* (7

(8

Middle WestTaciturno ..Ramuntcho .Vulcain ..'..Cascabelito .Cadun .. ..Pons .. .. .Metálico .. .

.1153

pareô — BRASIL — 1.750 metros —Prêmios: 4:000$ e 800*000 — Anlmaesnacionaes (Pesos especiaes):

Kilos

E55053504853

O 1" parco será iniciado ao meio dia,.— A. dei Castillo, 2» secretario.DAS ENTRADAS

(1 Conductor ..(2 Rápido .. ..(3 Estimo .. ..

(4 Gladiador ..(5 Lascado .. .

(6 Alvorada ..(7 Pardal .. ..

(8 Franco .. ..

PREÇOSEntrada geral, por pessoaEntrada com direito â archtbancacla geral, por pessoa(Entrada dc envalhelro com direito a arciíl bancada especial c

monto, por pessoaEntrada para senhora, com tflrelto á archl bancada especial c ensllhamèntoVehlculo, Inclusive a entrada ntó 2 con duetoresCavalleiro

3ÍO005*500

Os empregados da casa das apostas,tar no prado ar, 11 horas.

ao ensilha-10*000

63O0U18*000

lOIOffOportões c demais dependências deverão es-

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SEXTA-FJülKA, li Ul_ AGOSTO DElW'—__^. -^-__^-_fc^.---»-^—-^ ¦#**' ^yyi

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Digestões difficeinEngorgitomcnto do fígado

Enfartamentos

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Grande Concurso EsportivoPopular do «Diário Cariooa»

QUAL DEVE SER O SELECCIONàDÕ~DÀ AMEâ PARÁ OCAMPEONATO BRASILEIRO DE FOOT-BÁLL DESTE ANNO?

E' o que vae responder o publico, em original eleição, pelas colunas destejornal.

Os premios e o re gulamento desse interessan te certamen

vae revivera deliciosa OPERETA

em um film delicioso, luxuoso — com

IVANPetrowich

e VIVIAN GIBSONPartitura da operta

SEGUNDA-FEIRA

Irka_m_m_a_aBm__m——m_m_J v

facto que. mais interessa o publico sportivocarioca, annualmente, é a escalaçáo do seleccionauoda "Amea" para o campeonato brasileiro de íoot-bali. Ha razão para Isso, porque esse sport ç o fa-vorito do povo desta capital e quiçá do pais Inteiro.Todo o mundo, nessa oceasião. gosta de emlttir seuparecer, pois de teclinicos todos têm um pouco.

Indo ao encontro dessa paixão de nossos sport-men. "Diário Carioca" archltectou o interessanteconcurso, cujo regulamento publica a seguir:

— Desde o dia 10 o "Diário Carioca" estapublicando quotidianamente, em sua secção sportl-va, um coupon, que o leitor deverá cortar e guardar.

— Vinte desses coupons, que não têem data,nem numero, darão direito a um voto para a ele*-ção do seleccionado carioca, que devftrá representara "Amea", no próximo campeonato brasileiro defootball. ;..

— o voto do concurrente será emittldo, emuma formula, que "Diário Carioca" pub'tcará, emseparado dos coupons, e periodicamente.

— Essa formula, que será cm duplicata, o lei-tor deverá preenchel-a, leglvelmente, e assignal-adatando e declarando sua residência.

— A formula conterá logares para o con-currente preencher com os nomes de sua preferen-cia: goal-keeper, back-direito, back-esquerdo, hall-direito, center-half, half-esquerdo, extrema direita,mela direita, centro avante, mela esquerda, extremaesquerda, reserva de keeper, reserva de back, re-serva de half-back, primeiro reserva de deanteiro tsegundo reserva de deanteiro; ao todo 16 nomes.

— E' preciso ficar claro que a votação é ex-pressa para a respectiva poslçáo.

— o processo.de votação é simples: o leitorenche a formula, tral-a á nossa redacção, acompa-nhada de 20 coupons, onde recebe um'carimbo nu-merado para authentical-a, em duplicata, separa asmetades, deita na urna, que estará á sua disposição,em nosso escriptorio, e guardam a outra contro'.oda apuração final.

Ha necessidade de ser guardada essa du-plicata, porque só á sua vista, será attendlda qual-quer reclamação posterior.

9 — Nò dia 15 de agosto, futuro, impreterivel-mente, suspenderemos a publicação dos coupons.

10 — Depois dessa data, em dia previamentemarcado, abriremos, deante dos Interessados, nmnossa redacção, a uma, onde os votos estão depaii-tados, e então, será procedida a apuração.

11 — Apurados os votos recebidos, estará eleitauma chapa do quadro que a preferencia da maioriado publico terá escolhido para representar a capl-tal, no campeonato brasileiro de footbalj.

12 — Será procedida, então, a verificação doconcurrente ou concurrentes, que acertaram, lndl-cando a chapa victoriosa ou que delia mais ee ap-proximarem, indicando maior numero de playcrseleitos para as respectivas posições.

13 — Proclamada a chapa victoriosa e os con-currentes ganhadores, durante sete dias, quaesquerconcurrentes poderão fazer a3 reclamações, que Jul-garem de justiça formular.

14 _ só depois desse prazo, dar-se-á por defl-nitlvo o julgamento, para produzir todos seus ef-feitos.

15 •— No caso de empatarem dois concurrentesem primeiro logar. serão conferidos premios eguaesa ambos e se o empate se verificar entre mais dedois, ser-lhes-ão conferidos a dois delles, apenas,os dois premios, mediante sorteio procedido, emnossa redacção, na presença dos interessados.

OS PREMIOS16 — Serão conferidos tres sortes de premios:

aos leitores que acertarem na indicação, aos ama-dores eleitos e ao club, a que pertencer o maior nu-mero de amadores eleitos. '

17 — Ao concurrente collocado em Io logar,será conferido um optlmo chronòmètro. de ouro, deaíamado fabricante, e ao 2* collocado um chrono-metro de prata.

18 — Aos amadores eleitos, effectlvos. serão oi-f erecldos, como lembrança, medalhas de ouro, e aosreservas, medalhas de praia.

19 — Ao club que fornecer maior .numero tíeamadores eleitos será offerecida a "Taça Gloria",rico trophéo doado pelos srs. Nogueira o Pedro,joáliieiròs, estabelecidos á rua Kamalho Ortlgáoi\ 6, com a "Joalheria Gloria".

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