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:'{11IF' ¦¦*¦* ' I -í- V ' : ¦ «¦: f '.'A ¦ nglaterra e Japão (Entendem-se Melhor Sobre a Politica a Desenvolver na Velha China l^^^Mkmmmm Di arioCaricScã Director-Prcsidente IIORACIO DE CARVALHO JÚNIOR Fundador: J. E. DE MACEDO SOARES Dircctor-Thesoureiro J. B. MARTINS GUIMARÃES Anno XII —Numero 3.412|| || Rio de Janeiro, Terça^eira, 25 de Julho de 1939 lnsta_.lcu-se o Despachantes Congresso dos Aduaneiros A solennidade foi presidida pelo ministro do Trabalho Os oradores Será encerrado no próximo dia 29 f ^^ "'M M\mP4*^*^^KtK^9K^^H /- vK*J%lnl UjH B^ll£' liSRtJiI. JjlBI I.' ':b ¦ »^^I^^^^ÊÊÊ^^^^^mmt^mmmmm^^^^^B^KÊÊÊtÊM^tMmmmmmmmmmm] Ãp 1 v*3*i* w *******é***m0)m************* (Ml »*_»#s_r#N_r #s»#^# *W0 * ~ fil Praça Tiradentes n.u 77 uestao da Cidade Livre ************0******************* NDIGOS! A meiidi|ancia no Rio attingiu, «pois de certa época, um_jíí,verdadeira in- dustria. Pít-Jfiasão rendosa e pouco tjra|ál_hòsa. Um ca- '******************************************+4i marada qu te, preguig. gem para va-se numa porta de rava as pe; I iüer, indolen- sem cora- lhar, senta- «quina ou á greja, amar- 9É6, punha um parmo pretd^ps olhos, ou JS Dc'i flagrantes do *V ifflf acto dn Realizou-se, na sede do Syn- diciito dos Trabalhadores em Transportes Terrestres, á rua c.merino, a solennidade de iiiEtallação do 2.° Congresso Extraordinário dos Despa- chantes Aduaneiros do Brasil, com a presença dc delegados- representantes de todos os Syndicatos de Despachantes rlifflii-rililE do paiz. - A solennidade' foi presidida pelo sr. Waldemar Falcão, ministro do Trabalho, a ella comparecendo, além de repre- .sentantes de outras altas au- toridades, innumeros congres- sistas _ muitas outras pessoas, que enchiam completamente o vasto salão. O ministro do Trabalho, de- clarando installado o Congres- &o deu a palavra ao sr. Au- gusto Nogueira Gonçalves, presidente da Federação Na- cional dos Despachantes Adua- neiros, promotora do conclave, quo discursou sobro os obje- ctivos do Congresso, referin- do-se ás reclamações dos syn- dicatos da classe, de todos os pontos do paiz, contra a inter- ferencia de estranhos na actl- vidades . dos despachantes aduaneiros e fazendo um appello ao chefe da Nação e ao ministro do Trabalho, no sentido de ser dado andamen- to ao projecto que estabelece o rodízio. Frizou o orador que installação du Congresso dos o Congresso não cogitaria de augmento nas tabellas de commissões dos despachantaa aduaneiros e sim de assegurar á classe os direitos que as leis lhes conferem. Falaram, em seguida, o sr. Adelson Nogueira Barreto, j presidente do Syndicato dos Despachantes Aduaneiros de Santfer' N.'"-Fefna'títles Mace- do, do syndicato da Bahia, em nome dos despachantes do ."orte do paiz; Luiz Figueredo, do syndicato de Porto Alegre, pelos seus collegas do Sul; o ainda os presidentes da Fe- deração dos Metallurgicos e da União Geral dos Syndica- *.os de Empregados do Distri- cto Federal, que se congratu- laram com os despachantes aduaneiros pela realização do seu congresso. Todos os ora- dores salientaram a obra de amparo ás classes trabalhado- ras que vem sendo realizada pelo actual Governo, tendo pa- lavras de louvor e gratidão para com os srs. Getulio Var- gas e Waldemar Falcão. Por fim, falou o titular da pasta do Trabalho, reiterando a sua satisfação em presidir á installação daquelle congres- so, no qual. dentro da ordem c da disciplina, os despachan- tes aduaneiros iriam discutir theses sobre assumptos de *************.-.************************ ! UMA HISTORIA TRISTE...) .fflH!_J_________É__tti'''•'¦•:¦'¦¦¦'::' iíSSíJ_S_^____™_________!,y . '^mVÈW:$i lÊÊÊm " mm vmwSmwS&k_¦_________. —ii ' Sam*. Sr, Almilic ir.iriu Hosa. dire- dor do i). A. dc Theatro iViln. GóiKjalvc». o conheci- ''" "DiiiIii"', empresai-lo «lc eir- ''" («iii um costume mui- to 1111._t_.n_ contrata os noto. res, rccolliu ii rena a bi- llieloriu. mus empaca nn liora '!«' pagar :kis ar.islãs... O ue- Kuclii li-in ij ii <.. ilnr resultado, ¦'iv.iuii.o não pôde haver. •*'; a "feriu" é grande, "Du- «•ft" eslã íèllii; Go/.a a .Ha, '¦"i caso contrario, tanto peor. JM"s sempre ha algum, dinheiro Despachantes Aduaneiros seus legítimos interesses. Allu- diu o ministro á leal e pies- timosa collaboração quo as classes trabalhadoras, através os seus syndicatos de classe, vêm prestando ao Governo, na obra de reconstrucção nacio- nal, em que se empenha o preclaro presidente Getulio Vargas, Fez, o sr. Waldemar Fak«^;^ertrí_liiâ.:é nova» lei de syndicalizaçào, dizendo que ella tornaria ainda mais es- treita essa collaboração. Con- cluiu o titular da pasta do Trabalho declarando que rece- beria com satisfação o resul- tado das theses que iam ser apresentadas, discutidas e ap- provadas naquelle Congresso, garantindo que ellas seriam devidamente estudadas e aca- ladas pelo Governo, em tudo qvanto contivessem de justo. Em seguida, foi servida aos presentes uma taça de cham- pagne. O Congresso dos Despachan- tes Aduaneiros será encerrado no próximo dia 29, á noite, com a mesma solennidade. fingia uma; braços e, rançava o rações gem desses me: prédios, din e viviam *e: bres. A re: de certo veiu melho: situação,:'Qj gos e mes. ros se afui veram o m que lhes dei dades. Não acab a industria blic#. ;*Noi **£l:_-d_t gfc de uma vez para o assumpto a ção do. sr. . Jayme inedeira nos fôrma, ar- iro doa co- Muitos tinham na caixa ros case- da policia, para cá, pouco a os mendi" verdadei- ,m ou ti- o destino "ém autori- mm ^xJmtéJT"- t£í tretanto, dade pu- fetat ella os chamado atten- Praça, á LIGEIRA ESCARAMUÇA ENTRE DANT- ZIGUENSES E POLONEZES Sr. Jayme Praça, delega- do da Repressão á Men- dicancia na Caixa Econômica! Oo- mo se vê, apegar de muito explorada, a profissão ain- da é rendosa. delegado da Repressão Mendicância. Mas não é nos subúrbios. No cen- tro ella ainda existe. Ain- da hontem, um dos nossos collegas vespertinos em in- teressante reportagem fi- xou uma mendiga, muito conhecida na rua da Mise- ricordia e nas immediações, quando fazia um deposito •:iw. An- d0s So- Moscou rejeitou Japão MOSCOU. 24 (U. P.) nuncia-se que a União viets enviou uma nota ao Ja- pão rejeitando os protestos formulados pelo governo de Tokio contra a attitude ado- ptada pelos soviets com respei- to a Sakhalin, onde os russos affirmam que os reaccionarios japonezes commetteram nas jazidas de petróleo e minas de carvão' quatrocentas e cincoen- ta e sete violações dos regu- lamentos soviéticos do traba- lho e segurança que a Rússia procura defender. DANTZIG, 24 (U P > (Urgente) _ Notiela-se official- mente que ás 2,3o horas de ho- je, na< fronteira, verificou-se unia ligeira escaramuça entre patrulhas dantzlguenses e polo- nezas. AGGRESSIVA A IMPRENSA POLONEZA VARSOVIA, 24 (T. O.) Depois de alguns dias de certa discreção no trato do caso de i Dantzig; a imprensa poloneza volta ao seu tom aggressivo das ultimas semanas, falando cia- ramente em guerra "alegre e feliz". O "Express P0ranv", abre o fogo, desejando a guèr- ra para resolver definitivnmen- te "uma operação histórica, de- cisiva para o futuro da Polo- nia". Por seu lado o jornal clerlcal "Maly Djiennlx" decla- ra que a Polônia deve annexar toda a Prússia Oriental, aceres- centando: "Quando vier a guer- ra a Polônia vencerá o terá a paz eterna, paz possível única- mente quando se haja cortado a garra da discórdia semeada pelos prussianos desde ás cru- zndas. Então, nos lembrare- mos tambem o que nos per- tonce na Silesia e na Prússia Oriental masuriana. VARSOVIA, 24 (T. 0.1 "Z. "Iremos alegremnete á guerra que será o ultimo feito historl- co para, no interesse do futuro da Polônia, faaei-a integrar-se definitivamente no seio das na- ções livres", escreve hoje o of- ficioso "Express Porany". Logo a seguir, o autorizado l* jornal acerescenta que talvez Mia ^MeMOTto. 'imtax^o-,hòV- h "dé medo *4toU * que ae con,. ^55?'ía i^P^bocat«_*?;iií_r Vistàla serão melfior eátafieje- cidas do que pelo próprio' Tra- tado de Versalhes. "A Polônia, na opinião do jornal citado, entrará na guerra por Dantzig convencida de que uma vez por todas a espada deverá resolver a situação do Baltlco, afim de que, o Estado polonez se possa desenvolver tranquiliamente". : O PAPA OPINA POR NEGO- CIAÇÕES ENTRE A ALLEMANHA E A POLÔNIA ROMA, 23 (U_ P.) Os al- tos prelados do Vaticano decla- raram hontem que, segundo o pensamento de Sua Santidade Ul1_______— MBaMH o papa Pio XII, todos os esfor- ços tendentes a solucionar a questão de Dantzig, deveriam Neville Chamberlain ser encaminhados no sentido de fomentar as negociações dire- ctas entre a Allemanha o a Po- Ionla. Todos os prelados desmen- tem, por outr0 lado, as noti- cias referentes a uma supposta proposição do Vaticano sobre o estabelecimento de um "sta- tu quo" eni Dantzig, durante !> annos, recordando que' é con- trarjp ás taidiçOe» da Snnta ~""i«»tfa poi'"' ãs^ô^è^nclM^ii ura .casso» ,• , ;¦' . - ¦"'¦ ¦ i RESERVADA LONDRES LONDRES. 24 (T. O) O sub-secretario parlamentar do Ministério das Relações Este- riores, sr. Butler, se negou ho- je a fazer a declaração solici- tada pela opposição sobre a quéstãr, de Dantzig. O sr. Bu- tler confirmou que a morte do funecionario aduaneiro polonez. por oceasião de um tiroteio, é actualmente objecto de conta- ctn dinlomatico entre a Polo- nia e Dantzig. Lord Hallfax la- menta grandemente o aconte- cimento. O sr. Butler declarou que não podia se manifestar sobre a situação de Dantzig. Novos Rumos da Política |5^__ Ingleza na China recolhido. K nüsim vnc vivendo o «en Circo e elle prospernii- do, multo cmliorn exlfttu. ngo- rn, um werviço flBcnlizndor dn» coinn» thcntrncs. ]_}* claro que arlis-iis "fio linriun. Xo enitnnto, como o numero dc luonuto» 6 infinito, nunen faltam nttrncçilc». JPnrn n ultimo domingo, "IJudft" contrntou Moreira dn Silva, iior :i.-,O!í(K>0- O liomcm trabalhou durante «cnhOc». Depois do c»pectncnlo. foi rc- echer o seu ordenado. "Dudrt" desconversou. Kfio linvln "co- hrc"... Houve protestos. Um niiiigo do nrtlsí.-i, IndlRiindo com n ex- ptornçAo, deu queixii n 1'olicln, O «•onimissario foi no circo, ln- tlmnndo o cmprcsníio n cum- prlr o seu dever. Suheni o que fez o "Dudrt", mesmo nas hnr- bas do eominissnriof Deu de surpresa uni formidável soco em Moreira da Silva, pondo.© Ii. O. lürn uma li«.íío. De outra ves» mio fosse reclamar. Final- mente, por que atrapalhar « vida de "Dudrt"? A autoridnde policial, po- rfm. mio concordou com esse raciocínio do empresário. Le- vou-o ao districto, onde fel-o autuar cm flagrante. Aiil estft unia , hlstorin triste c que se repete quasi diária- mente no Rio de Janeiro. Com uma rfifferciiyn: os "dudrts" qne exploram òs artislas não i.i.stuninm sentir o "aconcheso" do xadrez. l_M_s<a vez, a coisa mudou. K por certo, a I*oll- cia vae, agora, acabar com o "segredo" na prosperidade de muitos empresários. Como, tambem, 6 de esperar-se uma olhndclii <lo departamento diri. gido íielo sr. Abadie Paria Rosa para esse empresário as- luto, sabido o violento, o que tem brados d'nrains na Casa dos Artistas c gozn da benc- nicrcneia de umn ecrtn nssu- clacnu do críticos o d. O Texto do Accordo Feito Com o RECEPÇÃO NO GUANABARA lapa o LONDRES, 24 (U.P.) E' o seguinte o texto do accordo Arita-Craigie, conforme foi communicado hoje á Câmara dos Communs pelo primeiro ministro: "O governo de Sua Majes- tade, do Reino Unido, reco- nheoe amplamente a actual situação existente na Chiua, m^km.-.-.-.-.-.-.-. vt^M^i^-! x_^^^^B ^H''¦¦'¦¦''•'™:': *:'.'::' v :'x-:: ¦ ví-'':j.^^!3S___!_í_fc__ :Í_^____________1 %mii * , iPf^l __¦___m>:J;;':''-HI_tvvv^_ÍS_rS_í_?^ _^_________l H_&-^'wJ I æ[WmmM MM ______^^' t>-' •f-._p__?H tâÊ!M mmWWmmAm$m m«í*ÊÊBHHt ¦Jmmmm mmWrm^M^W W1l^B_BSB__3^^_!^_________^T^^ i Imperador Hirohito onde so desenvolvem hostili- dades em grande escala, e ob- serva que, emquanto continuar esse estado dc coisas, as foi- ças japonezas na China têm necessidades especiaes com o objectivo de salvaguardar sua própria segurança o manter a ordem publica nas regiões que se acham sob seu controle, de- vendo supprimir ou eliminar os actos e causas que possam obstruir sua missão ou benefi- ciar o inimigo. O governo do Sua Majestade não tem a in- tenção de approvar nenhuma medida ou acto que prejudi- que a realização dos objecti- vos acima citados das forças japonezas, e aproveita esta opportunidade para confirmar sua politica a esse respeito, declarando *-*s autoridades « subditos britannicos na China que se devem abster de taes actos e medidas." COMMENTARIOS EM BERLIM _. BERLIM, 23 (T.O.) "Ao que parece, as necessidades da guerra têm sido tamannas, que o governo de Chungking vê-se na impossibilidade dn financial-as por mais tempo" ²escreve o "Frankfurter Zei- tung", no seu editorial ae hoje, acerca da queda do cam- bio chinez, acerescentando: "Emmudeceu quasi por com- plet0 a canhoneio nas frentes de batalha, mas atrás cias mesmas continua n luta. Nas grandes bolsas da Ásia Orlen- tal desenrolou-se, durante os últimos seis mezes, um comba- te dramático cm tomo da moeda chineza. Os japonezes, com o dinheiro que manda- ram imprimir para Norte da China, compraram simples- mente notas dc banco chirie- zas, jogando-as depois repen- tinamente -aos mercados, me- dlda essa com a qual ha oito ,lí^lE m Br '"**rxll' *vWmmWÊê^ÊÊÊÊÊ IIrmmy MWmm. ^él$*MMl^Ê MM '¦"'^mmmtW *?%£Ímyt<mmmmm.'*TÍé&.3À^*-^^BWmW^m ¦'*¦¦'¦ ^mÇmzM m\. Imuí m^Ê W^mmm mm ^H^ aÍIIÍ^I PlwWJIm^m mt' '<y_MflB___l HL v ¦_!-- 1 BÜ: -j!m KüÜ^Iwiiifl ¦____. _____k v ____k. m mWmmmgM- „¥mmWmm W&% ^^^Hj^i-:-:-^H ^BL Mm\ ^K - mM mf^^^^mm^^^í^^Wx^mm >^^Smmmmmm^^mm k\mí*x^ m mWM _______! m ________ m ¦ '-'y- :::'WÊÊFm ¦*"-' :W^$ rn Mmí'y ^_B ________________ :^B Mmm^m mm^r Amm_____________________ '*' I H U K > M AmmmmmWm?vi .'^^Mm MmLmm Mm ÀmW WmT''mm " M BB Mm 0B yWM BB H 4 B §W:-M mnemi mm ¦': l_B B B'-- -mm __Br' - --:àí^HE I llâl W I^11 -rsmmmmmm Constituiu um esplendido acontecimento social a recep- ção que a senhorinha Alzira Vargas offereceu, domingo ul- timo, ás pessoas de suas re- lações. Foi realmente uma fes- semanas abalaram seriamente o dinheiro chinez". Em connexão com esse Ia- cto, o jornal allemão commen- ia, a seguir, o valor do auxilio britannico a China, demons- trando que tambem a ajuda cios grandes bancos londrinos não foi sufficiento para evitar ta de rara elegância e distin- cção, a que com..areceram, além do presidente Getulio Vargas e sua esposa e os mi- nistros de Estado, as persona- lidades de maior evidencia na administração, nas letras, no nmmnmmommft an o m»ommHimmommwom t o desmoronamento do dollar chinez. "Esta é uma noticia bem triste para o marechal Chiàng Kai Chek, aceres- centa o diário mas igual- mente triste para os inglezes. Antigamente, se o poderio fi- nanceiro da Grã Bretanha ac- coiTeu em aixilo do cambio cie jornalismo e na sociedade cn- rioca. O "clichê" acima é um der talhe da reunião, colhido no instante em que o presidente Getulio Vargas chegava ao sa- lão nobre do Guanabara. um Estado mais fraco, essa moeda podia ser considerada como salva. Nem este axioroa tem mais ya.gi" nós tempos de hojeV Ao RÍúioi ae ser alliuuo da Inglarena parece m.síurar- se sempre bastante dose de amargura, com0 se de- (Conclue na 2." pagina) V;" yy ...\_.-

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    nglaterra e Japão (Entendem-se MelhorSobre a Politica a Desenvolver na Velha China

    l^^^MkmmmmDi arioCaricScã

    Director-PrcsidenteIIORACIO DE CARVALHO JÚNIOR Fundador: J. E. DE MACEDO SOARES Dircctor-ThesoureiroJ. B. MARTINS GUIMARÃES

    Anno XII —Numero 3.412|| || Rio de Janeiro, Terça^eira, 25 de Julho de 1939

    lnsta_.lcu-se oDespachantes

    Congresso dosAduaneiros

    A solennidade foi presidida pelo ministro do Trabalho — Os oradores —Será encerrado no próximo dia 29

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    NDIGOS!A meiidi|ancia no Rio

    attingiu, «pois de certaépoca, um_jíí,verdadeira in-dustria. Pít-Jfiasão rendosae pouco tjra|ál_hòsa. Um ca-

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    marada qute, preguig.gem parava-se numaporta derava as pe;

    Iiüer, indolen-sem cora-lhar, senta-

    «quina ou ágreja, amar-

    9É6, punha umparmo pretd^ps olhos, ou

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    *V ifflf

    acto dnRealizou-se, na sede do Syn-

    diciito dos Trabalhadores emTransportes Terrestres, á ruac.merino, a solennidade deiiiEtallação do 2.° CongressoExtraordinário dos Despa-chantes Aduaneiros do Brasil,com a presença dc delegados-representantes de todos osSyndicatos de Despachantes

    rlifflii-rililE do paiz. -A solennidade' foi presidida

    pelo sr. Waldemar Falcão,ministro do Trabalho, a ellacomparecendo, além de repre-.sentantes de outras altas au-toridades, innumeros congres-

    sistas _ muitas outras pessoas,que enchiam completamente ovasto salão.

    O ministro do Trabalho, de-clarando installado o Congres-&o deu a palavra ao sr. Au-gusto Nogueira Gonçalves,presidente da Federação Na-cional dos Despachantes Adua-neiros, promotora do conclave,quo discursou sobro os obje-ctivos do Congresso, referin-do-se ás reclamações dos syn-dicatos da classe, de todos ospontos do paiz, contra a inter-ferencia de estranhos na actl-vidades . dos despachantesaduaneiros e fazendo umappello ao chefe da Nação eao ministro do Trabalho, nosentido de ser dado andamen-to ao projecto que estabeleceo rodízio. Frizou o orador que

    installação du Congresso doso Congresso não cogitaria deaugmento nas tabellas decommissões dos despachantaaaduaneiros e sim de assegurará classe os direitos que as leislhes conferem.

    Falaram, em seguida, o sr.Adelson Nogueira Barreto, jpresidente do Syndicato dosDespachantes Aduaneiros deSantfer' N.'"-Fefna'títles Mace-do, do syndicato da Bahia, emnome dos despachantes do."orte do paiz; Luiz Figueredo,do syndicato de Porto Alegre,pelos seus collegas do Sul; oainda os presidentes da Fe-deração dos Metallurgicos eda União Geral dos Syndica-*.os de Empregados do Distri-cto Federal, que se congratu-laram com os despachantesaduaneiros pela realização doseu congresso. Todos os ora-dores salientaram a obra deamparo ás classes trabalhado-ras que vem sendo realizada

    pelo actual Governo, tendo pa-lavras de louvor e gratidãopara com os srs. Getulio Var-gas e Waldemar Falcão.

    Por fim, falou o titular dapasta do Trabalho, reiterandoa sua satisfação em presidirá installação daquelle congres-so, no qual. dentro da ordem

    c da disciplina, os despachan-tes aduaneiros iriam discutirtheses sobre assumptos de

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    Sr, Almilic ir.iriu Hosa. dire-dor do i). A. dc Theatro

    iViln. GóiKjalvc». o conheci-''" "DiiiIii"', empresai-lo «lc eir-''" («iii um costume mui-to 1111._t_.n_ contrata os noto.res, rccolliu ii rena a bi-llieloriu. mus empaca nn liora'!«' pagar :kis ar.islãs... O ue-Kuclii li-in ij ii annos, recordando que' é con-trarjp ás taidiçOe» da Snnta Sé~""i«»tfa

    poi'"'ãs^ô^è^nclM^ii ura

    .casso» ,• , ;¦' . - ¦"'¦ ¦ • iRESERVADA LONDRES

    LONDRES. 24 (T. O) — Osub-secretario parlamentar doMinistério das Relações Este-riores, sr. Butler, se negou ho-je a fazer a declaração solici-tada pela opposição sobre aquéstãr, de Dantzig. O sr. Bu-tler confirmou que a morte dofunecionario aduaneiro polonez.por oceasião de um tiroteio, éactualmente objecto de conta-ctn dinlomatico entre a Polo-nia e Dantzig. Lord Hallfax la-menta grandemente o aconte-cimento. O sr. Butler declarouque não podia se manifestarsobre a situação de Dantzig.

    Novos Rumos da Política|5^__

    Ingleza na Chinarecolhido. K nüsim vnc vivendoo «en Circo e elle prospernii-do, multo cmliorn exlfttu. ngo-rn, um werviço flBcnlizndor dn»coinn» thcntrncs.

    ]_}* claro que o» arlis-iis "fiolinriun. Xo enitnnto, como onumero dc luonuto» 6 infinito,nunen faltam nttrncçilc».

    JPnrn n ultimo domingo,"IJudft" contrntou Moreira dnSilva, iior :i.-,O!í(K>0- O liomcmtrabalhou durante a» «cnhOc».Depois do c»pectncnlo. foi rc-echer o seu ordenado. "Dudrt"desconversou. Kfio linvln "co-hrc"...

    Houve protestos. Um niiiigodo nrtlsí.-i, IndlRiindo com n ex-ptornçAo, deu queixii n 1'olicln,O «•onimissario foi no circo, ln-tlmnndo o cmprcsníio n cum-prlr o seu dever. Suheni o quefez o "Dudrt", mesmo nas hnr-bas do eominissnriof Deu desurpresa uni formidável socoem Moreira da Silva, pondo.©Ii. O.

    lürn uma li«.íío. De outra ves»mio fosse reclamar. Final-mente, por que atrapalhar «vida de "Dudrt"?

    A autoridnde policial, po-rfm. mio concordou com esseraciocínio do empresário. Le-vou-o ao districto, onde fel-oautuar cm flagrante.

    Aiil estft unia , hlstorin tristec que se repete quasi diária-mente no Rio de Janeiro. Comuma rfifferciiyn: os "dudrts"qne exploram òs artislas nãoi.i.stuninm sentir o "aconcheso"do xadrez. l_M_s M AmmmmmWm? vi.'^^Mm MmLmm Mm ÀmW WmT ''mm" M BB Mm ByWM BB H 4 B§W:-M mnemi mm ¦' : l_B B

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    acontecimento social a recep-ção que a senhorinha AlziraVargas offereceu, domingo ul-timo, ás pessoas de suas re-lações. Foi realmente uma fes-

    semanas abalaram seriamenteo dinheiro chinez".

    Em connexão com esse Ia-cto, o jornal allemão commen-ia, a seguir, o valor do auxiliobritannico a China, demons-trando que tambem a ajudacios grandes bancos londrinosnão foi sufficiento para evitar

    ta de rara elegância e distin-cção, a que com..areceram,além do presidente GetulioVargas e sua esposa e os mi-nistros de Estado, as persona-lidades de maior evidencia naadministração, nas letras, nonmmnmmommft an o m»ommHimmommwom t

    o desmoronamento do dollarchinez. "Esta é uma noticiabem triste para o marechalChiàng Kai Chek, — aceres-centa o diário — mas igual-mente triste para os inglezes.Antigamente, se o poderio fi-nanceiro da Grã Bretanha ac-coiTeu em aixilo do cambio cie

    jornalismo e na sociedade cn-rioca.O "clichê" acima é um der

    talhe da reunião, colhido noinstante em que o presidenteGetulio Vargas chegava ao sa-lão nobre do Guanabara.

    um Estado mais fraco, essamoeda podia ser consideradacomo salva. Nem este axioroatem mais ya.gi" nós tempos dehojeV Ao RÍúioi ae ser alliuuoda Inglarena parece m.síurar-se sempre bastante dose deamargura, com0 já se de-

    (Conclue na 2." pagina)

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    DIÁRIO CARIOCA — Terça-feira, 25 de Julho de 1939 NOTICIÁRIO

    "louicuxeBalrngasuians,Sext:-feira no MuniciaiRealizou-se, hontem, o primeiro ensaio geral da

    r_ça — A recita a preços populares, domingo

    r __f__3_i-r m\mY^-Am\?$'-\W? *^^H^3^^^T .__^__k^5(a_jÍ_l__BaB^___i ____T-' * *ül

    1937

    1939(até30-6-!939)

    AP0SENTAD.

    625$!)-cw * 28117 41 íbo

    1.941213$!!4,386:75 ÍS52,466:92750

    " 9.077:25952

    PENSÕES

    48853

    1.534*51583.264:628$!1.620:26158

    6.661:49556

    TOTAL

    1:11353523:207$4:

    3.475:86557'7.651:379$fi4.087:18858

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    INSPEf"**~'í V1A,I\NTEPercorre o Interior do paiz aqorrioo ilostn folha o sr Ho.mualdo Perrota. nosso inspcctoi

    vlaiantcEndereço telegrnnh.Iço :

    "iA»"\ CARIOCA

    PARA HOJE, DIA 25 UE JULHO DE 1930

    Na 2" Secção; das 11.15 ásll.üu horas.

    Atriibiiuos: l.ivros ns. '271 a280 — Uuicliet n. 'J; Livros Joia liIO — .iu.a.Mtu 3; Livros ÜUia 30U — Ouichet 4; Livros àiOia allü — (jiiicnei, b; Livros ns¦Ml a 'l-íO — Guu-liet li; Livros321 u 3'J8 — Guichct 7.

    NOTA — Excepto us folha:-Sll_.1J...»ll.nUala.Ò.

    ASSHJN ATURAS

    Para o Brasil:

    Anno . .Sem^tre .

    Para oAnno • -

    Semestre .

    . 50SO0O30S00D

    Exterioríoiisooo

    555ÜU.0

    CORRESPONDÊNCIAToda a correspondência comvalor ou sobre assumptos quf-v,i„nr

  • •*.

    NOTICIÁRIO DIÁRIO CARIOCA — Terça-feira, 25 de Julho de 1939 a

    Gravíssima a si-inação era Sevilha

    GIBRALTAR, 24(U. P.) -- De accordocom uma noticia nãoconfirmada, proceden-te de La Linea, Sevilha&e acha isolada do restoda Hespanha.

    As communicaç 5 c sestão interrompidas eas estradas fortementeguardadas.

    A situação ali é con-siderada como gravís-sima.

    Inaugura-se hoje, ás 21 horas, no Mu-nicipal, a Grande Temporada Lyrica

    ¥ão se despovoandocs campos de con-Gantração da Cata-

    lunhaPERPIGNAM, 21 (U. P.1 —

    N-otie: v-se que os campos deconcentração da Catalunha es-tão sendo rapidamente despo-voados o que uasi não sc re-({•-•ram mais condemnações demorte lavradas pelos tribunaesmilitares daquella provinciahespanhola.

    Ao que consta, foram exe-enladas entre 700 e 800 pessoasem toda a Catalunha, restan-do agora por julgar somentepessoas aceusadas de activida-rlcs politicas ou crimes de me-nor importância.

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    Dòubrowsky, no papel dc "Scarpia",Fuce ini

    da Tosca, dc

    LIQUIDO ANTI-FEBK1LCORTA IMPALUDISMO

    E MPRODUCTO

    DIAS 666

    E' finalmente hoje, ás 21 ho-ras, que se inicia no TheatroMunicipal^ a Grande Têmpora-da Lyrica. Esse espêctaculoinaugural que está despertan-do um grande interesse, serárealizado com a "Tosca", afamosa opera do Puccini, sem-pro tão bem recebida pelo

    publico, verdadeira obra-primaque é, no seu gênero. Canta-rão os principaes papeis, Stel-ia Roman, 1." soprano lyricodo Scala de Milão: Kolomanvon Pataky, l.f tenor das Ope-ras de Vienna o Budapest, eGeorges Dubrosvsky, 1.° bari-tono das Operas de MonteCario e Varsovia, o do CoventGarden de Londres. Comple-tando o programma, teremos

    ainda uma vez. o "Bolero" dcRavel, pelos famosos bailari-nos cia Opera Cômica de Pa-ris, Tomas Armour e JulianaYanalneva, que tanto successoalcançaram na recente tem-Porada de bailados.

    A procura de localidades cos nomes que assignam a lis-ta dos assignantes, vão certa-mente transformar a noite dehoje, no nosso primeiro thca-tro. cm mais uma reunião dealto mundanismo e de brilhoinvulgar. como têm sido todosos espectaculos dessa deslum-brante "estação" theatral de1939, multo justamente chama-da "a maior temporada nomaior theatro do Brasil".

    Notas do ItamaratyO sr. Oswaldo Aranha, ml-

    nistro das Relações Exteriores,deu hontem sua audiência se-manai aos embaixadores, tendorecebido 0s srs. Jorge Prado,ílo peru; Domingo Esguerra, daColômbia; Octavio Amadeo, daArgentina: Marianno Fontecil-Ia, do Chile o Dgo Sola, daItalia.

    Esteve hontem no Ita-maraty, cm visita de despedidaao sr. Oswaldo Aranha, minis-tro das Relações Exteriores, osr. André de Szent-Miklosy, en-carregado de Negócios da Hun-gria.—— Os fldelcomissos da"John Simon Guggenheim Me-niorlal Foundation", annuncia-ram hoje a extensão ao Brasildas Bolsas de Estudos Latino-Americanos concedidas annual-mente pela referida Fundação.Ao mesmo tempo foi annuncia-tio tambem que essas Bolsas deEstudo, serão concedidas a cl-dadãos ou residentes penha-iiente^i do Peru c Uruguay, acomeçar no anno que vem. Es-tas bolsas são geralmente de'J.000 dollares annuaes, sendooutorgadas a scientistas ou ar-listas auo desejem ir aos Es-tados Unidos realizar investiga-•:ões scientiflcns ou trabalhosde criação artistica. Até agoraestas Boisas só haviam sidoconcedidas a cidadãos ou re-sldehtes da Argentina. Cuba,Chile; México e Porto Rico.

    E' interessante notar que asBolsas de Estudos da FundaçãoGuggenheim foram estabeleci-das ha'dez.annos pelo ex-se-nador dos Estados Unidos, Si-mon Gugcenhelm e sua esposa,como parte das actividades daJohn Simon (íiigeéhhéim Me-mortal Foundation", estabeleci-da e doada pelo casal Gug-genheim em memorin de seu fi-Hio. fallecido em 1922. Na oc-Cíisião tio estabelecimento des-ias* Bolsas de Estudos Latino-\mericanos, o senador Guege-nhemi c sua esposa declararamque os fins das mesmas eramauxiliar em promover o inter-caml io mutuo entre as Remi-blii-as americanas, nas artes escienolas. na educação c pro-fissões liberaes".

    _Os fideicomissos da Funda-c:io Giisfiíenheim são o senadorSimon Guggenheim e sua es-posa. e os srs. Francis II. Bro-wnell, Carroll A. Wilson, Char-les D. Hinos. Roger W. Straus,Charles F.arl. John O. Emison,Merlley G. B. Wholpley.Os formulários nara solicitarestas bolsas de estudos poderão.-r.,. Lor»*,^ P0 spcretaxio geral«|r. Henry Allen Moe. 551 FifitbAvp*-ue. New Ynr],- City. A se-leccão dos beneficiários é reali-«uia. nor um Comitê rle NovaYork dfeüols de consulta comeminentes homens de sciencia eartistas dos respectivos paizescompreendidos neste intercam-1)10.

    I

    ^^_é ^_&_s________

    NOTÍCIAS DO ESTA-DO DO RIO

    A CANTAREIRA E OS TRA-BALIIADORES

    No processo da 13* Inspecto-ria Regional, do Ministério doTrabalho, constituído de com-mentarios do jornal "Meio-Dia", referente á situação devexame imposta pela Compa-nhia Cantareira aos aue se uti-lizam das passagens de 2a cias-se, o inspector regional do Es-tado do Rio, oxarou em datade 21, o seguinte despacho:"Do facto, os commentariosarticulados nos recortes de fo-lhas, procedem. Prestando es-clarecimentos, a Companhia dizque "nenhuma obrigação lhecompete, quanto a manutençãode passagens de 2» classe. Na-turalmente baseia-se tal alie-gação no facto de nã0 haver,até esse momento, nenhum con-trato para a exploração dosserviços dc transportes, entreesta e a Capital Federal. Alémdas medidas que. o exmo. sr.ministrn julgar conveniente de-terminar, data venla, suggiro asua excia. um entendimentocom o exmo. sr. ministro daViação e Obras Publicas, nosentido de ser assegurada, poroceasião da assignatura docontrato dos serviços menclo-nados, já em estudo naquelleMinistério, uma formula capazde evitar vexames aos traba-lhadòres que necessitam dessemelo de transporte".

    ACTO DE HONTEM

    a pedido,escolaFoi exonerada,

    cathedratica da"Monte Alegre", em Rezende,Feliclana Mathüde de Arellano,sendo nomeada adjunta effe-ctiva do mesmo municipio.

    Decreto-lei n.° 281, de18 de fevereiro de 1938

    Deverão comparecer á 13".Inspectoria Regional do Minis-tério do Trabalho, procurandoo assistente do sr. Inspector,afim de cumprir as exigênciasquanto ao registro industrialas seguintes firmas: M. Fra-ga, Manoel Martins Caro, An-tonio Virginio dos Santos, J. M.Cuha Filho, Otto Kaufmann,Felippe do Oliveira Barboza,Walter Fang, Heitor Mondon-ça, Jos- Lúcio Ferreira, GabrielLorenzo & Lorenzo, Secundl-no Vicente Rodrigues, Joaquimdo Valle, José de Deus Cruz,Adolpho Hubel, A. dc Souza,Alcides N. Rodrigues & Cia.,Oliveira e Tavares, A. Ramalho& Cia., Antônio Teixeira Ri-beiro, Fernandes, Costa & Cia.,Benedito Marques Corrêa, JoséRoale, Fabricas de LinhasBuffalo S|A, José do Nascimen-to, José Maria Pereira, Socic-dade Vennitonicas Ltda., Gril-lo Paz & Cia., Manoel Fer-nandes, Gilberto Silva & Cia.,Vasconcellos & Cia., ManoelJoaquim Paredes, Cia. Cerve-jaria Princeza S. A., BarbosaSs Brasil, J. Barbosa Júnior,M. Sardinha & Cia. e ErnestoQuaresma, de Nictheroy, JoséMaria Nanei, Madnir Horta,Alfredo Ferreira, Antônio G.Lima, Antônio da Costa Sarai-va e Cunha & Irmão, de SãoGonçalo; Muanis & Salamani,Marcelino Rizzo & Cia., «PauloGross, Fridolino Larcher, Ga-briel Homsy, dr. Olisen, Albl-no Fernandes, Manoel LopesNetto e Augusto Filho & Cia.,de Petropolis; A. Silva & Cia.,Gino Bilhciri, A. Batista Reise Virgilio Bilheri, de EntreRios; Mario Pinna e EvaristoCampos Amoedo, de NovaIguassú'; Raul Pereira da Sil-

    Entregue ao GeneralRondon o Titulo de

    ilizador do SertãoA expressiva solennidade, no salão de conferen-cias do Itamaraty — 0 discurso do sr. Roquette

    Pinto — A saudação da mulher brasileiraRevestiu-se de excepcional

    brilhantismo a solennidade,hontem levada a effeito, poriniciativa do Instituto Brasi-leiro de Geographia e Estatis-tica, com a solidariedade devarias instituições, civis e mi-1 "ares, para entrega do titulode "Civilizador do Sertão" aogeneral Cândido Rondon.

    A\s 17 horas, o salão de con-féréncias cio palácio do Itama-raty encontrava-se repleto dcaltas autoridades federaes, rc-presentanles dos diversos ml-histròs cie Estado, famílias coutras pessoas'gradas.

    Composta a mesa des srs. re-presentantes do presidente da" :*V>llc r.óquette Pinto, Hei-tor Bracet. Max Fleiuss e Lei-to de Castro, assumiu a pre-

    sidencia o sr. Landulpho Alves,ir'— -tor federal n0 Estadoda Bahia.

    Em nome do I. b. G. E.,falou o sr. Roquette p*a'»o-consultor technico do Ouse-lho Nacional de Estatistica,membro da expedição Rondone nome clu mais alta expres-são em nossos círculos cultu-raes. o illustre orador pronun-ciou o seguinte discurso:"Meu general,

    O valor excepcional de tudoquanto tendes realizado pelasciencia o pela humanidadenas muitas décadas de laborfecundo e impar tem sido pro-clamado e reconhecido dentroe fora das fronteiras da nos-sa Pátria querida.

    Hoje, meu general, o caso édifferente. Grupam-se em tor-no de vós, unanimes, as figu-ras mais expressivas do vossoPovo; é o sentimento nacional,o pensamento do Brasil inteiroQue festeja na vossa gloriosavelhice uma existência quo pa-ra esta nação tem o valor deum symbolo.

    Do tantos brasilianos illus-tres, homens de Estado, artis-Ias, homens de letras e de sei-encia. homens práticos, reali-zaclores e criadores de rique-zas objectivas — vós, comonenhum outro, representaes aPai ria. no que ella tem do maistradicional, profundo, slgnifi-cativo o bello; no que ella temdo mais puro, de mais alto edc mais forte.

    Eu não conheço conceito na-cional tão lindo quanto o for-;mulado por Alberto Torres:"Uma nação é um espiritonorteando uma economia".

    Figuraes, meu querido mes-tre, os mais dedicados e soli-citos servidores do espiritobrasiliano, entre os ma|s;./de-:cididos e enérgicos construeto-res da nossa riqueza territo-rial.

    Os mappas do Brasil, quan-

    TABLETTESANTI-FEBRIS E CONTRA

    RESFRIADOSCortam Res'ri-«dos am 1 diaFebres inconti-nenli.

    PRODUCTO

    6660 general Alcoforado

    apresentou-seO general Eduardo Guedes

    Alcoforado, sub-chefo do Es.tado Maior do Exercito .apre.sentou-so hontem ús altas au-toridades militares, por ter si-do designado para presidir uminquérito policial militar.

    Litivinof e as verbasde representação

    MOSCOU, 24 (T.: O.) — OCommlssariado dò Interior(G. P. U.) está controlandoactualmente a Secção Eco-nomica do Commissariado doL .terior, pois com a saida dosr. Litvinoff foram descober-tos grandes desfalques na re-ferida secção. Const.itou-se,

    por exemplo, que grande quan-tidade dos gêneros de especialqualidade, destinados aos ban-c/ietes das representações'¦-. di-plomaticas dos soviets, ' eratransportada para a residen-cia do ex-commissario. Forampresos sete funecionarios.va, de São Fidelis; EmpresaAgricola e Industrial Flumi-nense, de Itáboráhy; AntenorSoixas, de Miracema; Rios &Cia.; Raymundo Oliveira e A.Monica «Ss Irmão, de Ararua-ma.

    sao!! *-}"

    A "Nlanujactura de TapetesSAJVTA H EL EIVA Ltda.para melhor attender á sua distineta clientela do Rio de Janeiro,inaugurará sabbado á tarde a sua filial á

    RUA 90 OUVIDOR 123, 1 ¦ andaronde espera sua prezada visita para apreciar a

    GRANDE EXPOSIÇÃO DE TAPETES FEITOS A MÃOMatriz : SÃO PAULO

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    Filial: RIO DE JANEIRORua do Ouvidor 123 - 1.Tel. 22-9054. C. Postal 604

    fgKtlaUM

    General Uoiiclnn

    do deixastes a Escola Militar,andavam cheios de espaçostristes, onde a fantasia dos

    cartográpho" se derramava semfreio, e onde os meninos cria-dos dese1** o borco no amor daTerra-Mãe, liam de olhos ar-dentes e coração descompassa-do áquellas legendas deprimen-tes, que faziam o encanto doscaçadores e dos aventureirosalienígenas, emquanto amar-guravam os vossos pequenoscompatriotas: territórios dés-conhecidos habitados pelos In-dios bravios

    Consagra.stes a vida Inteira.n redempção dessa miséria.

    Nas rufadas épicas de jornadassem conta e sem tempo, va-rastes mysterlósas mèsopòtã-mias cheias de feras, doençase perigos, não como o aventu-reiro ingênuo e mais ou menosinconsciente, para quem a vidaarriscada é um premio na c.:is-tencia tediosa, mas rigorosa-mente preso ás indicações dasciencia c da technica, sem-pre guiado pelo mais rutiloamor da Pátria, traçando ca-da dia o vosso admirável o for-inoso diário sem falhas nemdemasi-3, cada vez mais apoia-do numa doutrina, num cul-to o num regime.

    Em cerca de 40 annos, pou-co a pouco, foram sumindodos mappas da Pátria BrasUliana as nodoas do desconhe-cido. E os homens da minhageração comparam fel i/es ' asvelhas cartas com os esboçosde hoje. Nos territórios des-conhecidos — agora são fa-zendas, estações telegraphi°as,viljas cheias de crianças ale-gres que encontram mestres efamilir onde sc modelam paraservir & Nação; o "violador desertões" plantou de facto ci-dades, onde os sinos cantarãoa gloria do civilizador e aenergia da raça que seguindoo seu exemplo e a sua ordemdesbravou os invios territórioslongínquos.

    A Historia do Brasil. atemesr.-.o nos seus maiores mes-tres. era a chronica da costa,dos governos litorâneos...

    O movimento bandeivante,que já deu na penna de AT-fonso de Taunay meia dúziade alentados volumes, mere-ceu apenas algumas paginas

    cie Varnhagen, um pouco maisde Southey; o nome de Ani o-nio Itaposo Tavares, a maiorfigura do movimento, marcodos mais luminosos na histo-ria do desbravamento do ter-rltorio, resurgiu dos areliivosha cerca de 20 annos. A. so-berba figura foi arrancadadas trevas no desdobrar dosseus caminhamentos pelos his-toriadores modernos. O sertãonão interessava.

    Os meninos do meu temporecitavam, cheios de ardor,louvores á natureza do Brasil:"Nossos bosques têm maisflores..." Mas ninguém tinhavontade de ir ver se isso eracerto, nem de indagar se tam-bem não tinham mais espi-nhos...

    Decidira-se, com muito agra-do do rei, que o Brasil, sendoum paiz tão rico, nelle o ho-mem deveria ter existênciasempre fácil, como no mun-do transformado pelo poeta:Le travail ne serait plus qu'un

    jeu,)Car nous n'agirions plus, pour

    sentir nos forces...)

    Beneméritas commissões delimites, turmas de engenhei-ros ferroviários e construeto-res de linhas telegraphicas,alguns naturalistas desajuda-

    dos, appareciam no quadro emque as principaes figuras eramhumildes representantes dopovo, que na Amazônia, nochapadão central ou no Para-napanema, seguia procurandoterra onde aprumar o ranchoe armar a rede dos filhotes,descobrindo rios e cachoeiras,mas levando para o túmulo osegredo das descobertas, já deinicio sepultadas no analpha-betismo dos descobridores.

    No caminho entravam emluta com os índios senhores dosolo, que eram dizimados pe-Ias armas, pelas doenças e pe-los vícios dos civilizados...

    Em 1907, o presidente Af-fonso Penna offereceu-nos emlarga escala um plano de tra-balhos geographicos e constru-ctores, digno das vossas passa-das tradições ao lado de Go-rnes Carneiro. Bem depressacompreendestes que a occüpa-ção daquèlles sertões bravios

    tinha de ser condicionada pormuitas afluências, mas dc-

    Visitas do generalSilva Júnior

    O COAniAMIO DA 1« It. M.IIIA* HOJE, AO 1" (i. AHT.

    AUTOMÓVELO Kctieral .Silva Júnior, pro-

    seguindo nas suas vlultas doInapócçflo aos corpos de tro-lia o estabelecimentos suborui-nados ;l l» Heglflo Militar, dosou domnmndo, visitou hontem,em horun diversas, a ]•¦> Cir-Qumsarlpolio do Recrutamento,Ua chefia do col! PokkI do 1*1-guolredo, o Centro do Pr opa-rnefio dos Officiaes da Keser-va, do cominando do ton. cel.Alfredo Gomes do Paiva. A'tardo, s. s. esteve na Dlrecto-ria do Engenharia em visita docortozla ao general RaymundoSampaio.

    Hoje, pela manhã, o generalSilva Júnior, visitará o 1" Cru-po do Artilharia Automovol,com sódo no Curalo do HnntaCruz.

    pendiam principalmente deduas coisas: a pacificação dasnações indígenas, donas dosterritórios em causa, sem oque seria baldado qualquer es-forço, c o enthuslasmo seiíuroe constante dos vossos compa-trlolas, dos vossos camaradasdo Exercito Nacional, dos vos-sos discípulos, dos humildes,resignados, fortes e valentessertanejos que seriam os sol-ciados da memorável campa-nha.

    Para mim a vossa gloriamaior, meu general, não estános surpreendentes, tão varia-dos e tão ricos resultados davossa actividade de astrono-mo. geographo, naturalista,chefe militar...

    Vossa gloria maior, senliorgeneral Rondon, foi ter sa-

    bid0 despertar no coração dosmoços do Brasil a fé decisivanos destinos da sua raça; foiter mostrado quo ha nestepovo, em todas as classes, the-souros immensos rle energialatente, que espera apenas aéscórva dos catallzadores so-ciaes que são a educação e adisciplina.

    P'oi a disciplina da vossavida sem jaca de soldado-ci-cladão que vos permittiu ma-nobrar centenas c centenas aehomens de tod0. quilate esque-cldos do conforto e da segu-rança pessoal, servindo umideal de progresso cuja gran-deza muitos, na sua humildecondição, nem podiam bemavaliar, embora dando por ellea vida, sempre cheios dc co-ragem e de resignação.

    Foi a educação pelo exem-pio que vos deu. na epopéa dacampanha, a elite de tantosvalores, de insignes auxiliàresque serviram sempre apren-dendo na vossa vida lumino-sa: os brasilianos que se con-sagram ao serviço da sua ter-ra, não podem ser gozadoresdisplicentes. No serviço doBrasil cada um de nós temapenas um direito: o direitode cumprir o seu dever até ofim.'

    E' verdade que a vossa vida,tantas vezes posta em risco,foi sempre salva por felicida-de do Brasil e sempre se re-novou ao influx0 carinhoso ebom de uma alma femininade escól, a eminente senhoraque é a vossa esposa.

    Mas quem vos conhece doperto sabe quantas foram asvezes que o vosso coração sodespedaçou, quando o desastre,a doença ou a flechas vieramroubar um companheiro, fosseum soldado sem nome, um tro-peiro ou um typo superior, co-mo foram entre tantos, Lyra.Marques de Souza e Amarante.Na hora feliz em que obede-ço ao Instituto Brasileiro deGeographia c Estatisitca, ceie-brando o titulo quo vos coufe-riu — Civilizador do Sertão —percebo nà vossa actividade umsentido quc vae muito além dasrealizações praticas conhecidas.Postes, meu general, apóstoloda caridade... Postes um cria-dor de heroes, promotor da fénas possibilidades da vossa (?en-te, arauto constante da esperan-ça no futuro melhor da nossaterra!"

    Findo o discurso do illustreautor de "Rondônia", cuias ul-tlmas palavras foram calorosa-mente applaudidas, o presiden-te convidou o sr. Bastos Tigrea ler n poema de sua autoria.Ode em louvor ao generalRondon", escripto especialmen-te para o programma da mere-cida homenagem ao eminentebrasileiro. Os versos do consa-grado poeta mereceram ruido-sas palmas d0 auditório.O sr. Leite de Castro, secre-tario geral do Conselho Nacio-nal de Geographia, leu, logoapós, o texto da "Resolução"pela qual é conferido ao gene-ral Rondon o titulo de "Civi-lizador do sertão", "Resolução"essa transcripta em pergami-nho e autographada por todosos membros dos dois Conselhos,dc Geographia e de Estatística,que compõem a schema estru-ctural do I. B. G. E.Ao receber o significativo di-ploma, o 'homenageado, numgesto altamente eloqüente, eem termos de forte emoção, pe-diu permissão para passal-o ásmãos de quem bem o merecia,a süa exma. esposa.

    A seguir, a sra. Anna Ame-Ha Queiroz Carneiro de Men-clonça, offerecendo flores a ma-dame Rondon, pronunciou ai-gunias palavras repassadas deenthuslasmo e de exaltação, emnome da mulher brasileira.Por ultimo, o general Candl-do Rondon proferiu o seu dis-curso de agradecimento, que foiuma larga e poderosa paglnqde evocação dos trabalhos daCommissão Rondon, atravésdos "hinterland" brasileiro Ohomenageado rememorou factose vultos da gloriosa expedição,sendo multas vezes interrompi-do pelos aPplausos da assisten-cia.Fez-se ouvir, no intervalo decada parte do programma, o Or-

    3Iiea£,Jle al,,mnos do Institutodo Educação, dirigido nelomaestrp .Vil.ia-i.ohos.. .. p

    *****************************

    Bilhete de Paris ,»XXVII'! A Fábula das arvores 13 dos

    !; ucis ?_ A fábula das arvores, — X% que vem no cap. IX dos iJ| "Juizes" (Velho Testamen- {'i tu) c do que trata Vieira em »!; um de seus urgutos sermões, ,];— dá moralidade em doisji pontos de vista.!| As arvores ue outrora ih-!| vejaram 0s homens e quize-;' ram ter rei que os governas- 4i| se. As desse parecer uni- _\\ rnm-se para- propor o reina- z|; do á ohveirn, á vinha e á j', figueira succcsslvamente, <!| sem achar nestas arvores 2;> sisudas nenhum gosto para ?.ii ser governo. *!; A oliveira disse quo não "t1» havia de negligenciar seu ?azeite, com que se ungem ».; sacramente os homens c se 2J; alumiam os deuses, para ir i', sentar-se num throno. Thro- _,J no instável, sem a solidez {J; dos troncos seculares, que Yji vejo em minhas muitas oli- ?i| velras, no sul da Fiança. I!; Disse a figueira quo não J; i desleixava a doçura de seus _i\ figos para ir reinar. E fi- »I; nalmente a vinha, com a í\> expansão de quem vive para _i inebriur gentes, sahiu-se lo- ;!| go! — Nada! nada! Deixar \\Jjeu os cachos saborosos de J»ji uvas sazonadas c o summo .!2 grato, que são n gosto, a ![$ alegria, do mundo ? ; >

    As enthuslastas realistas «•desanimaram o não busca- ?

    % ram mais rei, entre as mais ?arvores robustas, embora não 2houvessem tentado o or- I

    j gulhoso carvalho, com que _% I.a Fontaine fez um dos », mais hem feitos e mais bel- ilos apólogos da lingua fran- *

    ceza. Foram ao espinheiro, _que se fez logn rei ou sarça çardente, dizendo que se po-zessem confladamente a sua) sombra, sinâo tudo arderia{ na floresta «los mesmos ce-

    Ídros do Libano.

    Vieira interpreta a seu|; modo a fábula, que elle en-ji curta, não talando no espi-II nheiro, que vem no texto bi-!; blico. E diz que sua mora-Jl lidade é a seguinte: — quem

    governa deve deixar sual funeção própria e seus pro- $J ¦ prios interesses, para só tra- -i! tar do bem commum. Boa!; é. não desconvenho, essa po-litica e moral significação.

    Como não desconvenho na!; existência dos governos es-Jj pinheiros, sem boa sombra,;. o capazes de arder, como as!| sarças de Moysés.

    Reco. porém, licença paraadjuntar-lhe esfoutra mo-ralidade, que mo parecemais completa: — governarnão é goso e as arvores con-sultadas não quizeram dei- .xar suas luzes suaves, sua £doçura e sabor inebriante,para ir soffrer as escuridões.as amarguras, os dissaborese ingratidões, que soem ro-dear os governantes.i, Alguns destes, governado-'

    ,' res são bastante degenera-ii dos para achar nisso gosopessoal, conir, o espinheiro.Alas os melhores, — a maio-

    j. ria, felizmente. — mesmo\\ quando as ambições os es- ,Jj poreiam. servem-se de seuji amor próprio para servir ei! disciplinar os homens.!; E é por isso que AugustoJi Comte não gostava das op-il posições. Mesmo um fraco» pensador e grande estylista_ como Renan, dizia-se grafo >ii aos que se davam o traba- v( lho ou o sacrifício de nos 2

    governar. J[ .hmhn. 103!). 5{ José Fcliciano dc Oliveira. 2

    A festa de anniversariodo Forte Duque de

    CaxiasO Forte Duquo de Caxias, docommando do capitão Saddockde Sá, festejou hontem, maisum anniversario de fundação,

    que data de 24 de julho de 1919,no governo do saudoso presi-dente dr. Delphim Moreira.Kol executado um longo pro-gramma, composto de duas par-tes civica-sportivo.O general Rego Barros, in-spector da Defesa de Costa, es-teve presente em todas as so-lennidades.

    Automóvel Clubio Brasil

    VII GRANDE PREMIO CIDADEDO RIO DE JANEIRO (CIK-CUITO DA GÁVEA)O Automóvel Club do Brasilsolicitou os bons officios do sr.Octavio R. Amadeu, digníssimoembaixador da Republica Ar-

    gentiua junto a nosso governo,para que os corredores argenti-nos de maior renome partici-pem da importante corrida in-vindouro. "".

    O sr. Octavio Amadeu emofficio datado de 20 d0 corren-te, prometteu cooperar com 0noss0 Autoclub, já tendn sedirigido neste sentido ao Auto-m0vel Club Argentino.E* certo, pois, que os maisarrojados pilotos p0rtenhos, aexemplo dos annos anteriores,venham competir com os reno-mados "azes" europeus e na-cionaes.

    PEDIDO DE LICENÇA PARAO GRANDE PREMIO DE SÃOPAULO

    O Automóvel Club do Brasilacaba de remetter para a As-sociação Internacional de Au-tomoveis Clubs Reconhecidoscom sede em Paris, a taxa delicenças para a árélisnçãò doGrande Premio de S. Paulo,organisado de accoi'dn com aAuto-Estradas S. A., propfièta-ria do Autodromo Interlagosno dia 29 de outubro.

    -

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    14.'$* Cf» #"§• •)§• •*§* •**§» *VfjV V§V V£*V #$-&Interventor Landu Ipho Alves

    0 si*. Landulpho Alves dencia as invulgares qtmli-vem se revelando, no go-1 dades dcose administradorverno do Estado da Bahia, de larga visão econômica.um administrador de rara Evidentemente, o quecapacidade. caracteriza um bom admr

    Exercendo uma funcçâo I nistrador são as boas fi"puramente technica no Mi", nanças, isto é, o modo ha-xiisterio da Agricultura, sexcia. estava alheio, porcompleto, ás manobras poli-ticás, quando, ahi, o foi bus*car a clarividencia do sr.Getulio Vargas, para en-tregar-lhe a chefia do go<

    circumstancias dlfficultavum obom exito das arrecadações.-como sejam: a baixa do p.eço

    . d0 cacào; a queda gcrul dosnegócios, iniciada no segunuosemestre de 1937 e que se ac*centuou em 1038; a seanmais rigorosa que na meniuil.nas extensas zonas ai Ungidaspelo llagello no Estado da Ba-hia; e emlim a falta da quotaque cabia ao Estado da Bahia,proveniente da taxa tio DN.O., e montava em 9.000 con-tos.VuítDAUE OltÇAIVlENTAIUA

    O ponto de vista central fir-mado peio interventor bania-no, no particular da gestão ll-nanceira, íoi a verdade ori,a-mentana. Esta orientaçuo

    esta Urinada no decreto-lei10.730, de 19 de abril de 19313,que dispõe normas sobre a or-ganizaçuo do Orçamento.

    Nascem dahi as providencias para evitar a evasa0 u..srendas publicas, para o pi>ssi-vel equilíbrio da despesa coma receita e ppncipaimen.epara auterir o rendimentomáximo das dotações do T. esour0 nas obras e serviços cebeneiicio coliectivo.

    CONSELtiÜ ÜE FAZENDAUm passo no sentido de sim-

    plilicar a entrosagem i.sôál,iol a criação do Conselho deFazenda (Dec. Lei 10.704, ce31 oe maio de 1938), oigún qiepassou a resolver em 2." e ul*tima instância as r-.-li.-esentre a Fazenda e os contri-btunies, outrora de compeu-n-cia da Junta de Fas-mciu, ex-tineta, e do Tribunal de Con-tas, em 3.* instância.

    No Conselho, ao lado de 3membros funecionarios, nadois representantes do Com-mercio e um da Industria. E*um órgão também de coüabu-ração com o governo, devenuoestuuar e suggerir as mecüdastendentes ao ape-rleiçoamentodo systema tributário, à con-ciliaçâo dos interesses doscontribuintes com o Estado eá implantação da justiça fls-cal.COMBATENDO A EVASÃO

    DAS RENDAS..O Estado Novo, Intervindo

    preslimo de Unificação, garanlidos também os títulos daemissão de Obras Publicas, eassegurando, sem possível cies-vio, o destino das applicaçúesdos recursos previstos.

    Tudo, o decreto 11.233 pre*viu: — o recolhimento diano.ao Banco financiador dos tr.-butos addicionaes e espectaebde 5 e 107o destinados aos Em-prestimos de Uniíicação eObras Publicas; — o recolhi-mento «o dito Banco, em fun-eçãi) ainda de custeio das ope-rações alludidas, em cpot.aspró-fixadas, de 10 % da renualiquida de todos os impostos econtribuições arrecaclndos pelaRectbed"bria de Rendas daCapital, atê 0 Índice prec.supara o financiamento respe-ctivo; e, num rigor absoluto,quiz que o Banco estivesiesempre luibilitado ao custe o,com uma sobra de 20 %, as-sumindo, o Estado, por fim. aobrigação de completar osfunuos, na hypothese, na:;aprovável, da insufficiencla derecolhimentos.

    Este foi um dos actos finan-ceiros mais importantes desteanno de administração do sr. jLandulpho Alves.O EXITO DA A1UIECADAÇAO

    A oceonencia de circum-stancias tão negativas para aeconomia do Estado, taes usque alludimos de cometo, e aprópria receita prevista, deb7.u0O:(HX)íjiO0O, são a medidado exito da arrecadação •'*-"alizaiulo uma receita cie Réis10D.579:O0Oíj00O, ou seja umadifferença a mais de 25,95 %.

    Esse augmento da receita,não impediu que a despesamuito a ultrapassasse, nâosomente pelas responsabilida-des assumidas pelo Thesourono começo do exercício, antesde assumir a Interventorla o

    também por circumstanciasque tiveram origem em exer-ciclos anteriores, e cujas res-ponsabllidades pnra o no*, oexercicio o orçamento silen-ciou. Queremos nos referir,neste caso, aos edifícios piojectados na capital com umagrandiosidade que os recur o.sdo Thesouro não comporta-vam, e pnra os quaes o orça-mento não consignava os re-cursos minimos impresclndi-veis. Créditos addicionaes cegrande vulto eram fatalmentenecessários e bastuva dizerque com taes obras o Estauoteve que inverter, jà duram ea Interventorla Landulpho Al-ves, a importância de 18.000:0005000, ou seja quantiamuito superior ao total que jáhavia sido invertido nas mes-mas.

    Encontrando o Thesouro so-brecarregado de novas desi.e-sas regulares, e empenhadocom os inevitáveis gastos noprogramma de obras sumptuu-rias; além das cheumstanci •*-.pouco propícios que apresenta-va a economia bahiana dttran-te o anuo de 1938, restaria aogoverno, se se impossibilitasse,pelo temor do "déficit" orça-mentario, de tomar iniciativas,a missão de liquidador de exer-ciclos findos...

    Tal attitude passivista eraanti-economica ao dynamismoessencial do Estado Novo, e ápersonalidade marcnnie de es-tadista do delegado do cheieda Nação na Bahia, o sr. Lan-dulpho Alves. Era preciso darnovo rumo á administraçãopublica,, e tomar o governo avanguarda, como propulsor daeconomia do Estado. Era pre-ciso não apenas attender comauxílios esporádicos e transi-torios, mas realizar um plano,orgânico e pennanente dé fo

    Bibliotheca e I:r*irensa Officialrendimento multo , ção prospera e felizcom um

    mais seguro e amplo, Impor.tantes inversões de dinheiropublico.

    A situação financeira do Es-tado havia de prejudicar, co-mo prejudicou, a maior am-plitude das realizações do ln-terventor Landulpho Alves, naconstrucção de estradas, noaugmento da assistência esco-lar e sanitária em todo o E-*-tado, na modificação de to. aa estruetura econômica doRecôncavo. Mas não estava rocaracter do novo governo cite-rllizar a sua actuação renova-dora pelo tributo ao passado.Seria annullar o aspecto mal>positivo e interferente da suaactuação, aquelle que poderiaUV CliJOUllllpl O A*A«-*^i. IVilVVi *i* •** **• üm.»»i«-w w |..*w* ¦ ¦•%*»* w-*.>vw *"w »w w uvmiUYWU, "**i.i*-.li/ l(«*- i*v.\+*' •— i \n, wni.

    sr. Landulpho Alves, senão mento econômico, que exigiria, assegurar em breve uma situa- ' Publicas"

    Os augmentos de despesa so-brepujaram á prevista no or-çamento 44.O(M):00üSOO0, veri-ficando-se um "déficit" orça-mentario npparente de RéisÍD.OOO^OOSOOO, e que foi só emminlma parte devido aos cre-ditos addicionaes destinadosao plano de obras publicas se-gura e amplamente reprodu-ctiva do actual governo.

    Este "déficit" foi cobertoem parte com emissões cieapólices, cujo serviço nâoacarretaria nenhum novo onu.tno Estado, pois que é cobertocom os recursos já depsitadospara custeio dos Empréstimosde "Unificação" e de "Obras

    bil e equilibrado com que em todos os sectores da acti-elle attende aos interesses, ^ff^g^^-íí.econômicos do Estado. Osr. Landulpho Alves per-tence ao numero des novo3estadistas brasileiros quenão desbaratam os dinhei"

    verno do grande Eotado; ros públicos. Ao contra-nordestino. Assumindo o rio. A sua gestão tem at-elevado cargo, o dr. Lan- tendido, com equidade, adulpho Alves soube afãs- todas as classes sociaes, atar-se d03 partidarismos todos interesses financei-

    • §'m^**eÊÊ^*'^mm***mm*t^mÊmi*^mm'*mm'^mtm^t eÊmei,memi*m/mi' imw**^mm* imme"

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    políticos, que tanto entravavam a machina adminis-trativa do Estado, nortean-do a sua acção nos legiti-mos interesses da terra ba-hiana. Dentro dessa hori-entação sadia e construeti-va, s. excia. cercou-se detechniços competentes, deauxiliares cultos e opero-sos, que estão collaborando«fficientemente, na obra dereconstrucção da terra deEuy Barbosa.

    A sua actuação intelli-gente tem se feito sentirem todos os sectores da ad'nünistração. Amparando alavoura, estimulando o sur*to econômico do Estado,com medidas praticas e ef-ficazes, desenvolvendo ainstrucção, melhorando ascondiçõ&s de hygiene, s.exciá. deu ao Estado umrythmo progressista e dy-namico, colhendo, dessapolitica acertada, os me-lhores frutos. As classesproletárias também nãotêm sido esquecidas poresse governo de largo des*cortinio social. O Ministe-rio do Trabalho tem en-contrado da parte do inter-ventor da Bahia uma co*operação sincera e energi-ca, orientada na fiel ex-ecução das leis trabalhis*tas, o que trouxe ao Esta-do um ambiente de tran-quillidade e paz.

    Onde a obra do sr. Lan-dulpho Alves sobn.saiucom maior relevo, entre-tanto, foi na parte finan-ceira. Encontrando o Esta-do em condições economi-cas difficeis,"s. excia. commedidas sensatas e produ-ctivas está realizando umaobra de excepcional alcarrce, obra que põe em evi-

    ros da Bahia, sem aggra-var o thesouro. Pelos da-dos que damos a seguir,comprova-se o acerto des-sa fecunda administraçãoque, aliás, está sendo pres*tigiada, com enthusiasmopela totalidade do povo ba-hiano.

    Panorama financeiraQuando assumiu o gova'i-o

    o interventor Landulpho Alves,não só o orçamento de 193bhavia sido de ha muito ce-cretado, como a sua «xecuçuoestava em phase bem adian-tada, já se lhe tendo aceres-cido consideráveis augmentosde despesa. A facilidade comque foram decretadas taesmedidas financeiras supple-mentares ao orçamento emcurso, foi encorajada pela dif-lerença entre a despesa orça-da para o exercicio' de 1938 ea receita realizada, aliás emcircumstancias excepcionaes,no exercicio de 1937.

    Nã0 obstante a receita es-dual attlngir, no exercicio de1937, a 116.763:O00SO0O, o or-çamento para 1938 só previauma receita de Réis87.0OO:000$00O. Havia nume-rosas razões para consideraraquella elevada receita conse-quencia de motivos extraordl-narios e transitórios, com osquaes não era possivel contarnormalmente. O mais impor*tante delles foi o facto de ieregistarem durante a safra de19ÍI7, os preços mais altos qúeattingiu o cacáo nos ultimo^,annos. Ém seguida, é precisoregistar a receita extraordlna-ria, que em 1938 nào mais serepetiria, proveniente da quo-ta do Estado da Bahia, resul-tante da cobrança pelo D.N.C. da taxa de 458000 por sac-ca de café exportado.

    Assumindo o governo depoisde um trimestre de execuiâo

    vigilância perfeita e rigorosapara o augmento das suas ar-recadações, nfim de serematacados, eflicientemente, osmultiplicados serviços pubU-

    cos.O decreto 10.858, de 14 de

    julho de 1938, estabeleceu piovideuclas de policia financei-ra e fiscal, com o fim de man-ter uma rigorosa applicaçãodas leis de Fazenda, de modoa permittir que, sem elevaçãode impostos, cresçam no porteas rendas publicas, servidaspor um apparelho arrecadadorrejuvenescido e efliclente.

    FORTALECENDO O CKE-DITO 1'UBUCO

    Desde 1933, o Estado da Ba-hia não pagava prêmios «103valores mobiliários empresta-dos ao Thesouro, em fôrma c.eApólices. Em conseqüênciaInstituições de previdência so-ciai, bancos, ordens rellglosrssociedades de caracter cultur 1de beneficencias, que consoli-liavam seus patrimônios emapólices do Estado, inverteramdurante o quinquennio de 1933a 1938, as suas reservas finan-ceiras na compra de titulospúblicos da União, do Esta. ode S. Paulo, Pernambuco. Ml-nas e Rio Grande do Sul.

    Com o decreto 10.808, de 29de julho de 1938, o governoactual poz termo a tão erradapolítica financeira.

    O retomo do clássico princi-pio financeiro das amortiza-ções e resgates de apo.lcespelo regime de sorteio, não sj-mente augmentou a cotaçãodos alludidos títulos, reei-guendó o credito publico, co-mo, ainda, frelou o capiteibahiano na corrida para fora.do Estado.O ESTADO DA BAHIA E OCONTRATO COM Ü BANCO

    ECONÔMICOO Estado fez, de inicio, de-

    terminada consignação per-centual de suas arrecadaçõespaia custeio d0 "empréstimoda unificação".

    Demasiados os recolhimentospara o serviço desse empres-

    intimo, o governo operou comas sobras para o serviço doempréstimo de "obras publi-cas". Garantindo melhor

    desta fôrma os portadores dostitulos de uma operação finan*celra, pela qual a economiaparticular concorre para oplano de obras publicas re*produetivas, empreendido peloEstado, principalmente naconstrucção de estradas, esco

    A maioria das nossas populaçõesignora ainda que os mosquitos trazem

    a doença, a desolação e a morteUma indicação do professor Oscar Clark

    no Instituto Brasileiro de Cultura para que sejacriado no Brasil o "Dia do Mosquito"

    O professor Oscar Clark, a efficiencia dos serviços publi-nome dos mais acatados e dos

    A Extincção dos Qua-renta e Cinco MilMocambos do recife0 TRABALHO DO INTERVENTOR AGÁMEMNÔNMAGALHÃES PARA TIRAR CENTO E SETEN-TA MIL PESSOAS DE DENTRO DA LAMA

    mais illustres nos meios cultu-raes e scientificos do Brasil,acaba de apresentar ao InstitutoBrasileiro de Cultura a seguinteindicação:"Havia 25 séculos que se pre-curava desvendar o mysterio damalária até que um medico mi-litar inglez, escriptor brilhante,mathematico, poeta e biologista,ao fim de annos de pesquisaspacientes, num esforço supremode verdadeiro missionário, en-controu o pygmento do micro-bio do impaludismo entre ascellulas do estômago do mos-quito. E, asdm, Uon id n. i*:sfez do dia 20 de agosto de 1897uma das maiores datas da llts-toria da Civilização. "O meutriumpho é maior que o trlum-

    cos nos Estados Unidos. Acon-teceu, porém, que um officialdo exercito norte-americano emserviço no canal do Panamápediu a Washington uma ma-m*"'"m-a para seu filhinho re-cem-nascido, mas quando ellachegou ás suas mãos já estavaa criança desmamada. Custara,além disso, a mamadeira aogoverno seis dollares e cincocentavos (ao cambio actual,cerca de 150.000), quando, a umparticular, o mesmo objecto

    RECIFE, 20 (Agencia Na-cional) — Uma das primeirasprovidencias do interventorAgamcmnou Magalhães, ao as-sumir o governo do Estado dePernambuco, foi criar a com-missão Censitaria dos Mucam-bos O mucambo do Recifeé a habitação do pobre, dagente de poder aquisitivo dlml-uuto, ou nullo. o habitante domucambo está entre as lava-deiras, os empilhados emtransportes de cargas, serven-tes, continues e soldados depolicia. O salário menral Cohabitante do mucamb0 não.vaealém de cento e cincoenta milróis mensaes. E, quasi semire,esse habitante é pae de família,com vários filhos. A topogra-phla do Recife, cidade plara,do nivel do mar, recortada decanes e braços de marés que

    alaiiam tudo, empresta ao mu-cambo aspecto ainda mais mi

    dr. Lambert, clinico em NovaI York, convidando-o a encon-

    trar-se com elle em Oyster Bayphõ dos güerreiros,"dos estadls- i O dr. Lambert aconselhou o pre

    osairia apenas por trinta centa-vos. Esse facto foi levado ao | semvel dé pauperismo, O vi-i-conhecimento do preslden ue t,Hnte do Recife, não pode sairRoosevelt que, irritado, telepho- |-do centro da cidade que nãonou a um amigo de infância, o , veja mucambos. Surgindo de

    do orçamento de 1938, verifi- | ias, e no apparelhamento doscou o sr. Landulpho Alves cie | órgãos de fomento á riquezalogo dois factores que explica-riam o resultado de todo oexercicio: 1.» —• qué o 0*'0*?-mento do Estado estava em-penhado com grandes obrasprojectadas em exercícios an-teriores na capital d0 Estado,acarretando despesas acimacios recursos do thesouro es-tadual, além de grande au-gmento, superior a 20 %, nadespesa com o funcclonalis-

    mo; e — que numerosas

    Nào houve absolutamente dos-vio do destino da producçãopercentual, ao contrario, umaapplicação mais larga.

    Já no govern0 Vital Soares,procurou-se uma fórmula qutattendesse melhor aos interes-ses do Estado. Agora, na actualadministração, Iol o caso re-solvido oom semo pratico elarga visão administrativa.

    Continuam garantidos oa

    tas, dos oradores, porque &ir.'Ptão somente á HumanidadeQuando a civilização fôr ba-seada na seiencia, ou melhor,quand houver civilização ver-dadeira, o dia do mosquito seráconsiderado • uma das maioresdatas da Historia e a maior dospaizes tropicaes" — escreveu,então. Ross.

    O governo de S.M. Britannicadecretr i, ha pouco, a comme-moração official do dia emtodos os seus Domínios. E nadar*ais justo, pois, nenhum desço-brimento trouxe maior sommade felicidade á família humana.Basta lembrar Cuba, Panamá *Rio de Janeiro, para que todoscompreendam a significaçãoreal das bellissimas investiga-ções scientificas de Sir Rpnald.¦"Juba estava sendo dizimadapela febre amarella. RonaulRoss foi a Washington, ondeimpressionou a s autoridadescom os seus ensinamentos, hinpoucos mezes, a famosa cora-missão norte-americana presi-dida pelo dr. Reed encontrousolução para o mysterioso pui-blema da febre amarella.

    Esse trabalho é mais uma cie-monstração pratica dos metno-dos do medico inglez. O coronelGórgas. até então Inimigo im-t lacavel da theoria do mosqul-to. reconheceu o seu erro e sa-neou Cuba. Surge o caso elo Pa-namá. então chamado o túmulodo homem branco. O preslden-te Theodoro Roosevelt te-mayocm cortar o Isthmo. A *em<amarella e a malnria, porem.Inutilizavam os esforços 'lotiii-mem. Em Washington, poucosacreditavam nn theoria do mos-c;uito e Goi-gas tinha muios inj-mlgos na alta administração

    sidente a dar todo o apoio aocoronel Gorgas e acerescentou:"Meu tio, que lá trabalhou comos francezes, assistiu a chegadaao Panamá de 500 engenheirosde França. Um mez depois es-' .vam «todos enterrados"

    dentro da lama dos mangues,cobertos de folhas de coquei.os,de zinco, papelão, tudo, o mu-cambo não dá nenhum confor-to ao seu habitante, nem o abri-go do sol ou das chuvas. Equando as marés crescem, emdeterminados mezes, não é rai oas águas invadirem essas habl-tações, afugueotando a fami-

    Destas palavras e destes mi- J «a Que reside sob o seu tecto

    portadores de títulos do Em- federal. A burocracia anuulla\u

    mitos ' surgiu o canal do Panamá. Hoje nessa zona tropicalé onde menos se morre.

    A obra de Oswaldo Cruz 6, desobejo, conhecida. Não fora Oswaldo Cruz não teríamos hoji»a cidade do Rio, orgulho dosbrasileiros.' Mas, senhores, cal-culam os hygienistàs da Ligadas Nações etii "Í0O milhões arlfra de novos Imnalu-íidos oue.cadi anno, surgem no globoterrestre,' maximé nas zonastropicaes. Dois milhões de vi-das, na sua enorme maioriacriança, sâo ceifadas, cadaanno pela malária. Fruto daignorância, obra do mosquito.Approxima-se o dia 20 de agos-to. O Instituto Brasileiro de CuJtura tem uma finnUdade: edu-*car o novo brasileiro. O povobrasileiro nreclsn ; nniÉ!s'd tudo

    t"i educação sanitária. Ignora,ainda, na sua immensa maioria.cre os mosnHtos trazem a.'oenen. a desoiinão e a morta.Proponho, assim, ao I. B. O.,„,p •->iT>*nnví! inritn pemplo que o mucam-bo ja um rendimento de õo.Güpri cento ao seu proprietárioK' que tocios nós pensavames

    senuo escolhido o terreno pa-ra inicio tíu construcção. Ue-pois virão os alagados que sc-ráo aterrados com a dragagemda Coroa do Passarinho, cujosserviços foram submettido» áapreciação do presidente Getu-li0 Vargas.

    que a popiUiiçâo que habita o

    Registo da ProürsãoJornaÜSiica

    COMPAREÇAM A' A. B. I*t

    Estão chamados a compare-cer na sede da Associação Bra-sileira de Imprensa, em qual-quer dia útil. das 9 ás 11 e das15 ás 17 horas afim de comple-tarem os seus processos de ins-cripção no Registo d'a ProfissãoJornalística os seguintes con'ra-des: Antônio Bastos Pilho, Ar-Hndo Mucillo, Caio de Pre'tasCastro, Clory Leão Céi'r/iie,'ra,Roberto de Albunnerque e Sá,•Humberto Leonoldo Smith deVasconcellos. João Alberto Ai-res de Cairwrço. José T,ui? Cor-deiro. José Roberto Vieira deMello. Neiff Mntter, Oswa'doAdnlberto Guimarães. Octacilio•^teiner do Couto e P-"muiidoNonato Pavão de Castro.

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    NOTICIÁRIO DIÁRIO CARIOCA — Terça-feira, 25 de Julho de 1939

    DÔR NAOAIS O DOMINA/

    CLARO/TOMEICAFIASPIRINA/

    IPara a forte dôr de cabeça que sc sente depois de

    tomar bebidas alcoólicas, a Cafiaspirina é providen-ciai, porque não só allivia rapidamente a dôr, comorestabelece o bem estar e reanima o organismo.Cafiaspirina c um produeto Bayer e ,'. . «se é Bayerc bom».

    Seja precavido: tenha sempre á mão Cafiaspirina.

    0 "Dr." Themisto-cies foi preso nova-

    menteO "Dr." Tliomlslool-s Cunha

    quo todos conlicccin através dósuas Iiiiiuiiierim rai.-anluis, eslAnovuiueutn nu xadrez ua lJoll-ela Centrali

    Foi ello preso por Investiga,dores da D. ti. I., quando pra-tirava mias costumeiras "oliiui-tage-s" na pruça Saem- Penna.

    Verti os comprimidos deCafiaspirina protegidoscom papel CELO-VHANE.

    iíiS_F 'Iíbíí'v_S s^_1!5 ___hk_S! Ba^__i '^% _m K^yfl 19.¦=;*;«;:«p ^\_jl___' ^^y?WÍ^^^K_J_-hÃa_S____________--____Ki____-v-^rl3______»M--- mwty -H __B /•¦ * wk ^^____v^________B____________________P^^^ ^^ ?^---_4^vR_S___M-B w Mu _____^^*^__i ___¦ a

    mwJÊ -À^JS. s-^_idR-_____l __H\wA\mWUA ¦' _S *¦ __^^^^^^^^^_^_i __^^W __^^W m^^maammamam^mmm^mm%\ m% ¦ f__|kj ' . -^ mmmj _ 1 __r_ 1 l ____¦ _^_i _^__ I | l l II ¦ _______ _________mtwW, ¦' "^mWmm UV Ul ^H *Mm I r^Ê Ji I I ¦ ¦ *___» __________H_rmi l *^___L__1 *KjA I nI • JBilí_lUI Im ¦ m7Ê H

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  • DIÁRIO CARIOCA — Terça-feira, 25 de Julho de 1939 EDITORIAL - COLLABORAÇÕES

    §'

    DEFESA MARÍTIMA:;

    Um paiz como o Brasil, com uvasto litoral que possue, não pôde'; deixar de ser uma potência mari"tima. E' rm imperativo da sua de-lesa, é um imperativo da própriat/ida nacional. No mar deve estara efficiencia da nossa segurança.Não temos a temer no que se refe-re ás nossas fronteiras com os pai-

    i zes americanos, embora não nosdevamos descurar de guarnecel-asi;

    ::

    dos nossos marujos realizava o estupendo milagre de manter á flordas águas os velhos navios, impres-taveis para o serviço e sem quali-dade para uma reacção violenta emdefesa do nosso patrimônio e danossa integridade. Impressionantefoi o relatório do almirante Proto-genes Guimarães sobre a frota deguerra brasileira, logo depois

    'do |;

    advento do governo revolucionário jjcurar de guarnecel-as advento do governo revoluciona,™ !; . >-'»'»»1devidamente. No. mar, entretanto, de 1930. Isso calou profundamen* jj J^

    *»?g

    s o maior perigo, sem te no espirito patriótico do Br. Oe- ;j me-ntos jncjusé que existe o maior perigo,que, comtudo, haja um perigo im"mediato. A verdade, porém, 6 queo momento actual do mundo exi-ge das nações a mai cr cautela, amaior vigilância, a maior urgênciade elementos de defesa. Na horaactual, em que o imperialismo decertas nações constitue uma per-

    j| manente ameaça á vida de outrospovos uão pôde haver confiança,por tratados internacionaes ,queestão sendo transformados em mé"ros farrapos de papel.

    O Brasil, com as responsabilr-dades que possue nos destinos dellepróprio e do continente sul-ameri-cano, não poderia ficar indifferen-

    |j te ao panorama tumultoso do muir*' do moderno e cruzar os braços de-ante do espectaculo que entristecea civilização humana.

    # tf *A nossa marinha de guerra, em

    outros tempos, foi uma das primei-ras do mundo e a maior da Ameri-

    devemorrer sem escrever as sua's mcmpiiás po-litieas. Para fazer nesse sentido um! grm-de livro nada lhe falta. Possue "humour".intelligencia,' vivacidade e só-.irsi-.udo umagrande experiência politica; à. qual sa e.'

  • CINEMA DIÁRIO CARIOCA — Terça-feira, 25 de Julho de 1939

    Hoje, no São Luiz, a gigantesca super-producção de Ceei! B. De Müle:"Alliança de Aço"!

    **************************************

    .,m- ^r^..-"jU^^

    "Alliança de Aço", a «igaii tesca super-produecão uuc oSão L-iJ-t tem cm cartaz, ap resenta no seu elenco os no-mes de Joel Mc Crca, Barba ra Stanwyck e RobertTres ton

    O São Luiz, o majestoso pa-lacio do Largo do Machado,tem hoje em cartaz um ex-ti-aordinario super-drama épicoquo vinha sendo ausiosamenteesperado pelo nosso publico.

    A certeza de que uma pro-ducção dirigida por Cecil B.De Mille é sempre uma gran-de producção, põe em todosos corações um mixto de an-siedade e de anhelo pela dataem que finalmente sejam ini-ciadas as suas exhibições.

    "Alliança de Aço", veiu dosEstados Unidos cercada pelaatireola de uma merecida fa-ma, pois, effectivamente, bempoucas producções heroico-ro-

    ,r*********************************************************ENORME 0 SUCCESSO DE "PYGMAL1Ã0"

    NO "METRO"!i

    "UM POEMA ÓPTICO", UM "SHORT" APPLAUDIDüEM TODAS AS SESSÕES

    Por muito optimista que estivesse a direcção do CineMetro e os dirigentes da Metro-Goldwyn-Mayer, entre nós,a propósito do suecesso que o film assignado por BcmardShaw regista desde sexta-feira ultima surpreendeu a todos,dc tal ordem é. Esperava-se que "Pygmalião" interessasóe,levasse um grande publico ao "Metro" — mas a verdade éque a legião que desde sexta-feira abarrota o "Metro", con-sagrando Leslie Howard e Wendy Hiller na deliciosa in-Lerpretaçüo do enredo de Berna: d Shaw, foi além da espe-«(ativa. O resultado é que, a estas horas, "Pygmalião", cujase.vliibições proseguem victoriosas, forma ao lado dos maiores"records" de bilheteria do "Metro", como "San Francisco","Primavera", "Margucrito Gauthier", "Terra dos Deuses","Maria Antonietta" e outros "hits" da Metro-Goldwyn-Mayer.

    Merece referencia especial, em meio a esse suecesso dofilm "shawniano", o agrado obtido por "Um poema óptico",o magnífico complemento do programma do "Metro". Bas-ta dizer-se que desde sexta-feira, em todas as sessões, esse"short" recebe salvas de .palmas do publico, coisa absoiu-tamente invnlgar entre nós.

    >***********************************************+*+***.***+¦

    "0 Paraíso Infernal", com Cary Grant e JeanArthur, a seguir, no Plaza

    Juntos pela primeira vez, G ary Grant e*. Jean Arthur,vivem um romance seduct or em "O Paraisb Infernal"

    Os princípios elementaresdo cinema popular — taes co-mo historia, interpretações,appcllo directo á sensibilidadenas platéas — combinam-se,cm brilhante harmonia, nasuper-producção de HowardHawks para a Columbia "OParaíso Infernal", uma histo-ria romântica de aventuras,tendo como ambiente o pano-'ama espectacular dos Andes,que o Plaza lançará na pro-xima segunda-feira.

    Quer ria mínima scena, querem te do o seu desenrolar, ofilm é um envolvente e super-emocionante panorama dascondições do amor e da vida,sob a constante ameaça deuma natureza violenta.

    Só mesmo excepcionalmente,pôde a tela apresentar-nostaes lances de amoção, e tãovigoroso desempenho., conju-

    gados numa historia que reúneo caracter sentimental ao es-pcctacular e ao gênero come-dia.

    A' frente do elenco estãoGary Grant e Jeari Arthur.Ha, ainda, a notai* RichardBarthelmess, cujo retorno átela, através desse film, é sau-dado commovidamente* pelopublico; Em outros papeis derelevo, junto á Rita Hayworth,•>*-\-se: Thomas Mitchell quetambém arranca applausoscom o seu personagem; AllynJoslyn, Sig Ruman, VictorKillian, .lohn Carrol, DònalçlBarry, Noah Beery Jr., ManoelMaciste, Melissa Sierra, LúcioVillegas, Pat Flaherty, PedroRegas e Pat West, um "cast"cuidadosamente selecionado,como Se vê, para um produ-cção potencial da tela que vemarrancando applausos aos fansde todo o mundo^

    CARTAZ DO DIA

    manticas, podem-se comparara ella, quer pelo desempenhoque lhe dão os interpretes,quer pelo valor em si da pro-pria obra.

    Joel Mc Crea, Barbara Stan-wyck, Robert Preston, AkimTainiroff e Brian Donlevyapresentam nesta super-produ-cção de Cecil B. De Mille,criações de extraordinário va-lor, nas quaes fulge de modoimprevisto não só a capacida-de artística dos interpretes,como também o valor inegua-lavei do empolgante entrechoque não pode ser comparadoa nenhum dos que estamoshabituados a ver neste gênerode trabalho.

    *********************SAo mjix _ *'\ Prlnoer.l*-

    nhu" (""oi Film) com a SHIr.If.v Tèiíiple, Antillfi I.oiiInc eItlclinril CruOII. — Horário: -

    1 — » — 8 c 10 linriis.IM,AZA — "Nanou" (Ari

    I-IIion) com ISrmi Nnek — 1I-rnrloi _ — -i — a — Se 10boros.

    MISTJtO — "IMkiuiiIIiIo" (Mc-Im Góldvvyii) com LcsHc 11o.«ord. — Hororliii 1|_ iIIhn —2 —. -1 — tt — h e.10 boros.

    l'AI,AG'IO — «A Vliln de Ale-.toiwler «'mlmiu Hell» (Fox]

  • SPORTS DIÁRIO CARIOCA — Terça-feira, 25 de Julho de 1939

    Um Justo Empate Coroou osEsforços do Fluminense e AmericaEmpolgante o Match em Que os Rubros Superaram os Tricolores

    ****h-4******k>^******t.¦^*****h *^^*< mt^*^im^t'mm^*m^m^^^m^*mwm*,mmm*tmm*'mmy' ammomm)\r*^my*tmm'-mm,*m^a^'*mm''mmvm^}i'm^m***B&*mamM ^t^ j mesmojoaquim dar:vtou n vicroriado seu bando, ao ainj-trar umcenlro de Cariéilrò.

    OS QUADROS S .IUI/-Os bándoa se apresentaram

    assim cóhstiúuWÓS1:SAO CHKT3C0v*A0: Magtía-

    lona: Hernandez ** MunUir.lio;iJkabéa. Dodo i A"lonsinho,Roberto. Villegas, .loaijuim,Nena e Carreiro.

    DANGU": Francisco, Enéase Camarão: IMchim. Rodrigoe Nudinho; Lii.v. LadislauUattO; Jor«e e l)in'h'iO.

    Piorava nte d'Ângelo dirigiuo embate com ihi.JrtVcialidfitiefalhando, sem contudo preju-dicar os adversários.

    OUTROS Ki.."-' JLTADMSJuvenis — S.io Chrirtovão

    1x0.Amadores — São Cbristovac

    4x0.

    Na segunda partida "melhor de tres", entre oCyma F. C. e o Perfumaria Britto F. C. que tri-

    umnkvn nitidamenteApesar do mão tempo rei-

    naute, na manhã do ultimn cio-mingo, foi regular a assistênciaque compareceu ao campo daA. A. Leopoldina para assistirã segunda "melhor de tres"(pie vem seriçlo disputada entreas equipes principaes do Cyma[•'. C. e do Perfumaria BritoP. Club.

    A primeira peleja terminouempatada, o que evidencia óequilíbrio dós quadros nisput8U-tes. A segunda, entretanto te-ve como vencedor o Perfuma-rio Brito, cuios pln.vers, desdeo minuto inicial. .cViraram-s-.*,em pèrsVgiiicão ao goal. defen-dido por nüméròindo, com uniafibra dimn de verdadeiros;.c?m- Ipeão. A delesa do Cyma ven-'

    deu caro a derrota, n/uívali- Izanclo as investidas perigosas .dos pprfumislcs. O goal de Iabertura do placarei, de auto*.'tn irie Cavliiihos teve . num-i jogit- Ida infeliz do esforçadn ba

    foram grandes figuras da can-cha.

    Na preliminar venceu o Gy-ma pelo score de 2x1. Cs .ve-gundos quadros jogaram com aseguinte constituição:

    CYMA: Ernani — Vieira cPombal — Paim, Nico e Mon-teiro — Henrique. WaldemarPp.schoal, Maciel e Pedro.

    PERFUMARIA BRITO: Ca-vfiiéro — Svlvi,., e Santa — »Ma-vio II fdepok Uaptislii), Ju~ée Samuel — Mario I. Chico (de-t*ois Emes). Humberto, (depoisSerra), Jáyriie e f-TÜgo Mello.

    Ernesto fez p goal: do Pcr'u-maria Brito e Paschoal bs doisdo Cyma:

    O Botafogo Firmou-se na WLeaáerança

    Abatido por 4x1 o Madureira - Paschoal marGou3 goals, Álvaro (l)eLélé(D

    MENOTTÍ CATALDl ESTRE^J BEM NA ARBITRAGEM

    Q panorama âo cam'peonato

    Cem a ri-alinuv :•.,i ile domingo, o

    fflrhçnl. um cbllaborádor invo-Unitário.

    Com a contr??in miniuia. ;rfavor dos i'iibros-"ejíro7, ter-in'**ou a »rJi.neira pbáse.

    Na sogiiiidá. o quadro do Cy-ma v,jltou cli.inosto » rcacçãoc Victoria. poiifer^forwãvd, numesforço npssõã] nò*avel, e^á-

    ] firmou nai

    Ul flí,S jOgVrSBj aCrgc, í.e

    ensejo a que os ássbíci.-ntíis v:-1 pando vsloz nslo centro, ntiroubrassem com as investidas iu-: .violento. v'ncfí"dn n vbdlBnçlgpidas- do America e os rii.lciil;*• | dé S-ustricli-. listava

    'embaladados ataques cto ííiuníihsnsf: i a pútna

    c\clusi\'liiacieperto pelo Phvi.ov

    i Eis as tiollccaiI quinta rodada rei'I gur"*'o trvno-! I." — Botafogo 1i lo.** pardidos.| -V - C li. V,| a C. B. Plàmet-tivI perdidos.

    ie lileVunçíi; «.oinncómon.nlHíilõ dò

    j u Misco.-: h\jõs a•tle* ao t-c-

    ',. — 7 pon-

    d3 'inn-a¦ 3 |;'Jln.O*i

    todos elles sem refJiiiV•!:*¦¦;_ nrplacard. que é n principal"c.imarada" do ,ióseus pupillos. posto que foi aprimeira a ser conquistada fó-ra de General Ssveriano. O jo-Bo entre tricolores suburbanaso botàfògueh es foi regular, as-sistidò per pouco publico, emvirtude do máo tempo que i'ez.e acompanhada de ventos frios.¦\ luta em alguns ínoirífentos f Jlrevestida de monotonia, natu-ralniente pela displicência na-burál com que os jogadores d?ambas as nartss,,se conduziam.O Madureira é o club das ri"-vidades. já que praticamehtsi^.r.da íiód!" fazer no c?mpen"iv-to. inventn alguma coisa, líui-quanto enfrenta fís adversáriosnirjis cu manos equivalentes,luta com ardor, bem dizendo oqt'3 foi a sua nctuuçao frente^ Bom"iif*"ssi>. N'o embate q'.!3ravou cem o Botafogo, os s**us

    BOTAFOGO: Aymoré — Gra-ham Bell e Nariz — Procopio,Zêzé Moreira e Canali — Al-varo, Carvalho Leite, Paschoal,Peracio e Patesko.

    Aos dois minutos de jogo,Paschoal recebeu de Patèsko écabeceou abrindo o score. No-vãmente Paschoal

    ' augmentou

    ao se aproveitar de üm comerbatido por Patesko. Depois dereceber a pelota na altura daUnha média contraria, PaschoalInvestiu e assignalóu o terceiroponto para os seus. Pouco de-pois se encerrou a primeira pha-

    sc com o placard de 3x0 a fa-vor do Botafogo. Na segundaetapa mais dois goals foramassignalados. Lélé tioru o zerodo placard e depois Álvaro aoreceber de Carvalho Leite en-cerrou a movimentação nume-rica.

    Nos juvenis os do Madureirase impuzeram por 2x1, e umplayer alvi-negro frãçturqu aperna num accidente.

    Os amadores do Botafogovenceram por 2x0.

    A renda apurada attingiu ácifra de- fi:718$800.

    Aproveitando a folga que atabeliã proporcionou, o Bom-suecesso e o Vasco treinaram,realizando um match de trestempos regulamentares. A pra-tica extraordinária teve logarno gramado dos subúrbios, áantiga Estrada do Norte, re-unindo proveito para os vas-cainos e leopoldinenses.

    Sob o ponto de vista te-clinico, claro está, o ensaionão oorrespondeu, levando-seem conta que o péssimo esta-do do campo, escorregadio,nfio forneceu margem a que

    os litigantes eventuaes se em-pregassem a fundo. Ademais,choveu quasi o tempo lodo.prejudicando o aprompto, nnstrouxe em compensação van-tagens, qual seja a de ambi.entação, uma vez que na épocaem que estamos as partidasderverão ser effectuadas em

    tempo incerto, em sua maiorparte sujeito a fortes cargasdágua.

    As equipes se alinharamcom as ordens seguintes:

    BOMSUCCESSO: Rey, Villa(Mario) e Fraga (Villa); Al-finete, Otto (Escobar) e Ver-gara; Bahia iMascotte), Ses-senta, Sandro (Bahia), Vaie-ta (Pedro Nunes; c Odyr (Va-reta).

    VASCO DA GAMA: Chiqtil-nho, Jahú e Florindo; Oscan-no, Zarzur e Calocero; tCa-cunto); Orlando, Alfredo.Fantoni, Gandulla (Gabardo-e Emeal. Como já adiantamoslinhas acima, o ensaio teve aduração «le tres tempos regu-lamentares, ou seja 120 mlnu-tos com os períodos de inter-vallo para descanso.- Dois ar-bitros dirigiram o embate,cabendo inicialmente a CarlosFontela e a Gradim, o vete-rano player suburbano, mode-lo de disciplina em nossescampos.

    VASCO 3x2Durante o prélio, foi nota-

    do o equilíbrio de acções, re-vezando-se os ataques. Ao fimdo treino, o placard assigna-lava a superioridade de umtento, sendo os autores dosgoals Alfredo, Gandulla e Ga-bardo e Bahia (2).

    0 team do "Meio Dia"venceu o d'"A Tarde"

    Está em moda o fo0tball. nfioapenas entre os commerciariose operários das industrias na-cionaes. Tambem nas corpora-ções dos trabalhadores de jor-nal, estão sendo organizadosquadros de footbáll. Domingoultimo, estrearam nada menosde dois futurosos campeões ci-tadinos. das redacçües e ofOi-nas d'"A Tarde" e do "MeioDia'*, vencendo este pela niti-da contagem de 2x0.

    Derrotado o FlamengoNo jogo de domingo em Bello Horizo nte, os mineiros conseguiram vencer

    os rubro negros cariocas p^r ?.yA — Gonzalez de camaBELLO HORIZONTE, 23

    (De OSWALDO MASSOTE.correspondente do DIÁRIOCARIOCA) — A partida en-tre o Flamengo e o combina-do Atlilctico-Aimrica, boje re-alizada nesta capital, despêr-tou. como era de esperar. Uvvulgar interesse. O publi-obcllorlzontlno estava ancipso

    ocr um grande.jogo. disputadoeom ardor por deis conjuntosde valor. E indiscutivelmEtitsFlamengo e o.** mineiros fi:e-ram hoje uma partida que me-reeeti os mais francos applau-ses.

    Se a ausência ile alguns tícsmais destacados elementos cesrubro-negros, como Gonzalez,Valido e Jarbas, por um laçofoi motivo de descontenta-iiishto da torcida, qu° espera-va ver estes grandes jogadores, principalmente Gonzalez.cujo estado de saúde peorou e

    Réanirse-á na quinta-feira o Conselho de

    JãlmrnevAos da l. C. B.Afim clc solucionar em deli-

    hítivo i questão da anni'llp>"».òdc cotejo, Fluminense x Be- jna próxima quinta-feira oConwli"1") de Julgamento;;, c!aL. C. B.

    Os conselheiros apurarãocioSc

    S&ò^tèP èkh^m si.no%s VcJid0* ^ue sü J0*3°u metade dofiíéSiSirtvfete: om^sn^"S se.3'u«d0 ri^mPO.

    houve enthti-tecendoícòíii o réstb do'tea'n' f siasmo dos que substituíramqüe nor momentos nem se com- estes elementos fitipnt.lvnsprehèhdjà'; Nãr, fose a parei-

    consignando um goft1 sitante, e jogarem sempre re-seilê cl's tic"j& cie cuados, em auxiiio da defesa

    J arbitro Riiiino dos Santosficai' provado ter '-icio n alli*-'Mr^ ju'- liinultàçiò no ul-timo minuto ds jor:o, este seráàünitlládo.

    ruo.ila des vàngunrdeiros do"iotaFòfío, n est."3 horas ('sía-

    riam Vos suburbanos p'ínã"i:j**'i!-ilo nm placarei bem m**'ir. ^'t-treméiítes til se verifica no Ma.

    /•tnrojra; n Botal'o)tq esíã netu-i;i-v, vn,,| «p prençsbnái' com ae--*p'NerV> dc fr"*fbs'ill. Intelü-.,»..-,';.iw,i« „ ••füorio-.ro" pers'"*-sue iiciriisirò ,, placard o d••¦"ois risíncn^va :i sm nó»?lb(i-Ü'"-''0 '¦cyi iot?o" nadroni/.rdo.rir: a(h'''"-,'i,.s se alinharam• •om as ordens:

    MAIM lilílILA: irio — Norlvale I*r7*?'-\a,i-i — i)ct,i'cllio, líátni-ttae Alcidps — A'rlil"óuí LéléOséasi Jair e Dentinbò.

    estes elementos effectivos,UMA TAÇA

    Eito jogo foi promovidopelos chronistas sportivosdesta capital, que convidaramo Flamengo para enfrentar ocombinado .Athletieo-AniDiica. 0qual recebsu a denominai;::-ode Combinado Benedicto Vai-ladares.

    Em íittéiição aos jornalistasmineiros, o governador do Es-tado fez a òfferta de uma ncitaça, a qual seria offerecidaao Flamengo. No intervr"iò

    cios dois lempos. foi feita aentrega dessa taça pelo pro-prio tr. Benedicto Valladrr s,que compareceu ao grande jo-go. Houve vários discurses.

    PRIMEIRO TEMPOPouco antes do primeiro

    tempo, uma chuva fina caiusobre a cidade, molhando •>gramado. Mas esta chuva nãocausou prejuízos aos dois qua-dros.

    Iniciada a partida, entra-ram cm campo os quadros corna seguinte organização:

    FLA,MENGO: Walter (de-l>ois Yústrich)j. Domingos •*Newton; Jccslino, Volante eNatal; Orsi, Naon (depois Va-lido), Caxambu (depois Naon),Carlinhos e Sá.

    COMBINADO: — Kafunga.Chico Preto e Juvenal; Jp.cy,Eala (depois Paim), Dedão'(depois

    Bala); Paulista, Sei-lado (depois Arlindo), Chiqu.-t0' Nicola e Romulo.

    Sob as ordens do sr. Jo:óMonteiro, 0 jogo é iniciai o,manifestando, desde os f.r_-msiros momento!*.,; ehthüsiàs-mo dos dois quadros. O Fia-mengo exerce ligeiro domin,onobre o ad versario, mas logoos mineiros tomam terreno epassam a assediar com tro-qusncia o posto cie Walter.Este assedio foi até terminaro tempo, sobresaindo a actua-çúo de Nicola. Os mineirosconseguiram o primeiro go.:le, pouco depois, outro, queiuiannullàc.0 pelo juiz.

    SEGUNDO TEMPONo seaundò tempo, algumas

    modificações foram feitas no.sdois quadios, sendo que o Fia-

    pressão do Flamengo foi gran-de, dando margem a que Ka«funga, o keepei dos mineiros,se emprega.--•e a fundo, mostrandp ser a melhor figura emcampo.

    Numa das investidas dos ru-bros, houve uma penalidadeno canto «a linha pepal. Sabateu a iv.ialidade e Caxam-bú, em bfjio r.stilo, aparou dccabsça, fazendo o primeiro etmico goal do Flamengo.

    O jugo pioseguiu animado,cn:i maior pressão dos visi-tantes, até faltar dez minutos,quando cr> mineiros voltarama apertar o arco ds Yustrich.

    Com o scoiti d«« 2 x 1 paraos mineiros, tmminou a parti-da .

    GONZALEZ COM FEBREFalando ao mícrophone de

    uma das Estações locaes, Fia-vio af firmou que Gonzalsznão jogou por estar com febrealta, cerca rie 40 gráos. Emvista disso, deverá ficar eniEello Horizonte até o Üm dasemana, em casa do techi.icoRicardolecèi*.

    Diez, até se restabe-

    Eleita a Junta Governa-tivh do S. C. Nalal

    Paro organizar a vida admi-nistrativa do Sport Club Natale redigir seus e tatutos, foieleita pelos rapazes da rua An-dre Cavalcinte. em aá*ieml)2éaniengü passou a jogar mah i í?!'.*;.nf'e'Ve"ít' concorrida, a sfirme. Nfio obstante isso, os imineiros conseguiram maisum ec*al. o segundo, omquanto que cs cariocas lutavamrom denodo para desfazer avantagem. Ne-ste tempo, a

    guinte Junta Governativa: pre-sidente, Fausto Pinto Sàmljaio;secretario, Nelson ltibeir0 Viei-ra; thesoureiro, llòraeio San-to-. Vieira; oi*'" —-'-ir. CvroMn*r-'*'-r K rnm 'd*sports, Jerpnymp cie üiiisira.

    >> :.'..;.'\i'.;.:.;;2S-'.:. . mÊú&M

  • DIÁRIO CARIOCA — Terça-feira, 25 de Julho de 1959

    Jmüé—trv3!aSmmmmmm —W—X WSmmvWSm\.,£fm\ EHK-' HaM:raMM ¦W1W mrAvmvSmi' • •yfáikm \\\^mmm\ mmmmmmmm^m—— ^^^^mmi>mmmmmeí^m\ HaísB^Â.V^kfl^H I I^^PTYW "IIWVH|ni HV

    \mjÊ*Jf mmúf*Ê TA \^% ^^^^ ^CJ^^ ^É I

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    mWjEvffmTmmmWüÊJOTmmW ÁmW AmmmmW MmW ÁW .^^^^9 I^HI^^^^^^^^^I^V Am\\lmm^\mmW^^-:''¦ ¦¦¦¦'¦.-:¦. jEféS? - •^ ¦II í| I'! l'^! KIp -

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    10 DIÁRIO CARIOCA — Terça-feira, 25 de Julho de 1939TURF

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    HraVij.:-''

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    Den Xiauote Derreteu CatalpaTrevc nc Clássico "Antcnic Pra de

    ulTCinu VlIPVinilDll A «...-Híln Ar. «tocclpn frtl fl.lt_»r_ .12 ._ - - __.-_. - 542 455700 '

    Xuri e Galan Empata-ram no Handicap Finai

    KATEIOS EVENTUAES1—1 Ihl Ta! Tan! 1218 _;jS400

    50 2925800

    Total 1064

    Total

    Mais uma vez Trevo nko ( C Tracajucapouuo suppoitar o p__o uiu. 31 3 Pirauá .de 69 kilos, que lhe coube (10 Mahu". .em virtude de . dois triumphus (11 Ascot . .clássicos e, tal como no recen- (12 Sambadorte Prêmio "Luiz Alves de Al- 4 113 Mensagemmeida", caiu ante-hontem üa- (14 Delma. .tlüo desta leita por Don Xiquote o Cataipa no clássico"Antônio Prado".

    Juntando-se a esse factor, o n..es.auo da pista gramada, _o- 12..bremodo pesada, e estará Jus- 13..tiíicaaa a derrota do nino ue 14...Thermogene na tarde de do- 22..mingo ultimo. 23..

    Esses commentarios nao ul- 24..minuem de mima uiaama a 33..belleza Ua victoria de Don Xi- 34.quote, que vinha ciemonscran- 44.do cm outras opportünidaüv.6ser um utll elemento ao, seustud, que ultimamente vemsenão balejado pela sorte, ha-já vista as quintuplas vietoriasde Mississipi e as duas recen-tes de Urussanga.

    O final do clássico de ante-hontem não podia ser maisbonito, pois somente em cimada meta é que as posições sedefiniram a rigor.

    Catalpa, que secundou o fl-lho de Gloria Victls, é que cor-reu também uma enormidade.

    A pupilla da blusa tricolorXoi a primeira a surgir, mal o? starter" suspendeu a titã,emquanto Trevo se accomoda-va em segundo logar, acompa-nhado do perto de Don Xi-quote. .

    Nessa ordem os tres nacio-naes entraram na recta final,quando Trevo e Don Xiquoteinvestiram contra a leader.Catalpa defendia-se com bra- ivura e até ás immediações Jameta de sentença manteve ga-lhardamente a posição de hon-ra, mas justamente em cimado disco cedeu ao impetuoso efulminante "rush» derradeirode Don Xiquote, que dessa for-ma, com a vantagem de cabe-ca. sagrou-se o vencedor aoPrêmio Clássico "Antônio Pra-do", emquanto o grande favo-rito Trevo terminava a provaem terceiro logar, a pescoçode Catalpa. „

    Salustiano Batista, que pilo-tava o descendente de Servi-dor, fez jus aos applausos querecebeu pelo modo magistralcomo conduziu o ganhador.

    40 212S800lll) 71*1)00

    _0 207SOOO74 115SO0O40 21_íi_íK)17 .IIOSWO

    172 49^400

    15211720213026813684

    10225

    955

    50.5 20065520037380058S700

    293SK0094S300

    212S70090S90074S900

    ..05S600

    2—2 üagé. .3—3 Nhandl.4—4 Gandaia

    ( 5 Chicote.5I457 35*80093 176-.30091 180*200

    Apesar do grande numerode concorrentes á primeiracarreira, o "starter" nfio tevemulto trabalho para levantara 1'itíi. Pirauá, Acrob_>_ eSambador correram empare-lhados os primeiras cincoentametros, findo os quaes se en-fileiraram na ordem acima,emquanto Delma e Icarahv secollocavam a seguir. No finalda grande curva, Mahu' fir-r^ou-se em terceiro logar e semmais alterações os concorrentesi) 'ciaram a recta.

    Acrobata i m m ediatamentecarregou sobre o leader, con-seguindo dominal-o no fim dasgeraes.

    Uma vez na frente, o filhodo Xyleno encaminhou-se li.-geiro para o disco, contendosem grandes esforços a cargafinal de Sambador, Espion eMahu'. e com dois corpos devantagem sobre o primeirovenceu firme a eliminatória.

    C Pourquoi ?. . 135 121$400

    Total '.. 2050

    12 219 78350013.. ..' 876 19,60014.: 142 1211.10015 349 49S20023..' 69 249520024 63 27_!jilU025 63 273S00034.. ..' 79 217570035 157 lültfBUÜ40 90 191 _ 10055.. 43 4008000

    Total 2150

    Mal foram alinbados os seisúnicos concorrentes à terceiraprova e immediatámente o"starter" ordenou a partida.

    Ih I Ta I Tan ! pulou comGagé na vanguarda, mas pou-co menos de cem metros depoisassumiu francamente a vnn-B .arda.

    S. mpre com a acção fácil, ofilho de Santarém cumpriu nadeanteira todo o percurso e narecta quando Nhandi passoupara segundo e tentou delle seapproximar. Ih ! Ta ! Tan !zombou desses esforços e, pa-rando aos poucos, veiu a cru-zar a meta facilmente, aindacom dois corpos na frente deNhandi.

    A partida do clássico foi algodemorada pela insubordinaçãoda r. ''orla dos concorrentes.

    Afinal, o "starter" apanhouuma optima opportunidade e1 antou a fita, surgindo Ca-taipa na frente, seguida deTrevo, Don Xiquote, Alcatéa eKemal.

    Essa ordem foi mantida qua-si ati o meio da recta, quan-do Trevo e Don Xiquote ata-- "am a ponteira.

    Catalpa defendeu-se valen-temente, contendo Trevo comvantagem, mas em cima dameta foi batida por Don Xi-mote, que conseguiu livrar ca-' ?_a. o que lhe garantiu o tri-umpbo.

    I 6." CARREIRA I

    ia13it2223243_3444

    Total

    542 45$700217 113.800855 285700116 2125900212 1165400478 51.60027 9145600

    213 115*900254 965000

    3.087

    Outra carreira cujo íinalelectrizou u grande a_oi_'_nciaaue compareceu ao Hippodro-n» Brasileiro foi o handicapfinal, disputado em milha omela. , _ „

    Contrariando em parte a ex-pectativa geral que dava comoimpossível a derrota de Xuri,o íüho de Xyris acabou nosmomentos flnaes dividindo oslotiros do triumpho com Ga-lan, quo anda correndo comonunca. .

    Esses dois nacionaes duran-te parte da recta empenha-ram-se numa luta titanica,homerica e emquanto um pro-curava alcançar a meta emprimeiro logar, outro defen-dia com denodo a posição dehonra conseguida pouco depoisde ser iniciado o prelio.

    Afinal os dois valentes contendores cruzaram a meta semvantagem visível para qualquerum. Houve, assim, necessidadede consultar o afamado

    "olho

    mecânico", não aceusando achapa photographica nenhumavantagem para qualquer umdos dois minutos, senão con-sipnndo o justo empate entreambos. _.._,.

    Andrés Molina dirigiu o ve-lho e inesgostavel Xuri, em-quanto Galan tevo a direcçãode J. Zuniga, que desta formaconquistou seu primeiro trium-pho em nossas pistas. Alias,esse profissional desde o dia daestréa na Gávea deixou _i>apa-gavel impressão pelo seu vir-tuisismo na arte que celebri-sou Pi_d Archer.

    | 1» CARREIRA i

    1 2" CARREIRA {

    Q7Q Prêmio "Xuri» — Ani-u/0 mães nacionaes de qua-tro annos. sem mais de duasvietorias — Pesos da tabeliã— 1 400 metros lapproximada-mente) — Prêmios : 4:0005000.8005 e 400SO00.IBIRA', fem., alazão, 4 an-

    nos, Rio G. do Sul, Eni-guia e Lcry, do sr. Paulode Frontin Werueck, 54kilos, P. Simões 1"

    Rigoroso, 56 kilos, P. Vaz . 2Varabout, 56 ks., G. Costa 3»E'gio, 56 kilos, J. Nasci-mento • • 9

    Vallonla. 54 ks., J. Zuniga. 0Bradador, 56 ks., H. Soares 0

    Não correram Fé e Controle.Ganho por dois corpos, do 2"

    ao 3o tres corpos.Rateios: 455800 em ,1o; du-

    pia (13), 395700; placés: Ibl-rá, 515300; Rigoroso, 195500.

    Tempo: 107".Total das apostas: 26:9305.Criador: Serviço Remonta

    do Exercito.Tratador: G. Feijó.

    | 4' CARREIRA |

    Prêmio |"Tia King" —_. _ Animaes estr angeiros,sem victoria no paiz — Pesosda tabeliã — 1-800 metros lap-proximaciamentc) — Prêmios :5:0005, 1:0005 e 5005000.REVERIE, fem., alazão, 5

    annos, Argentina, Raf-fetto e Glacunmna, dosr. Nelson Seabra, 56 kl-los, J. Canales 1'

    Blue Boy, 58 ks.. P- Gusso 2»Rosemary Row, 58 kilos, G.Costa •. •• •• 3"

    Candia. 55 ks., S. Batista. 0Não correram Nícodemo o

    La Conga. , 7Ganlio por tres corpos, do 2°

    ao 3o vários corpos.Rateios: 145500 em Io; du-

    pia (12), 305800; placés: naohouve.

    Tempo: 116". „n/ií.Total das apostas: 36:9905.importador : O. Gomes Ca-

    misa.Tratador: Cláudio Rosa.

    RATEIOS EVENTUAES .1—1 Reverie . . 1014 1455002—2 Blue Roy . 219 6753003-3 Claudia . „ 385 3852004-4.K. ROW . . .225 65S500

    Total 1843

    12 ..*~T 482 305800ío *

    *. 786 185800

    ]%••' 215 6950001} il 145 1025400*. 77 192S80O

    ü:::: 151 mm

    077 Prêmio "Toca" — Ani-0'/ mães naclonaes — Han-dicap — 1.600 metros (appro-xiniadainente) — Prêmios:...4"000S, «00$ e 40U..0OO.MISS BA' fem., castanho,

    7 annos, Rio de Janeiro.Aprompto e Saudosa dosr. .lorge Jaboitr, 50 Ul- ^los, P. Simões ¦_•-.

    May-be, 54 kilos, J. Fer- ^nandes -°Bráímn, 50 kilos, J. Mes-quita -

    Braila, 58 kilos. J. Silva •• 0Afortunado, 53 kilos, P.'Vaz 0

    Prateada, 52 kilos. C. Mor-gado °Não correu Abacaxi.Ganho por vários corpos; do

    2" ao .'I*', empate.Rateios: «OS300 em 1°, dupla

    (13) 415: (14) 558800; ntacMiMiss Bá 18S; May-be 115)00;Broúna 13S800.

    Tempo: 107". j, ¦¦;Total das apostas: 55:..10$.Criador: A. e A. L. 3. A cr-

    ueck

    RETEIOS EVENTUAES

    . Uyrapara Foi o primeiro a! pular, mal o starter ievuúiou a

    fita, mas menos de cem me-tros depois Quincas Borba as-sumiu o commando d0 pelotão.O pernambucano firmou-_u femsegundo, seguido de Repórter,Satauia, Odax, Ubaina, Sylphoe Passaporte, este em exage-rado alcance.

    Sem qualquer alteração, osoito concorrentes iniciaram urecta, quando (Juincas Lorbadesgarrou, sem perder a pon-ta. entretanto. Repórter e Sa-tania trataram ue atacar oleader, que se defendeu" iiráve.mente, mas cm cima da metaPassaporte, que n0 desgarro deQuincas Borba entrara pordentro, veiu a dominal-o pirpescoço, depois de um violen-to e arrasador "rush ".

    | 8* CARREIRA | . ..

    WEEP5it^AS

    ¦0M\S ^ÕNfÕSÍlMmmzmwtmZ&to^*""-

    1—1 Miss Bá. .( 2 Braila. .'-'- I( 3 Prateada.

    ( 4 May-be ..3 - I.

    ( Afortunado ...- |

    ( 7 Brauna .

    Total

    363 00-5300550 395800

    237 92S400883 21Í800

    230 95$2O0

    475 465100

    1 — • • ¦• •• a* ••I tia « •« :••! o* »o74 •• •• •* •• ••--. .. • • •• •• • •*íO-- •* ¦« •• •• •*.** .* ••