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MACROECONOMIA PARA CONCURSOS
Prof. Daniel da Mata
Apostila – GESTOR
MACROECONOMIA PARA CONCURSOS
Contas Nacionais
Prof. Daniel da Mata
Divisão da Teoria Econômica
� O que é Microeconomia ?� Estudo das escolhas dos indivíduos, firmas e governo e
como tais escolhas criam mercados
� O que é Macroeconomia ?� Estudo dos agregados econômicos: Produto Interno
Bruto (PIB), investimento, nível geral de preços...� A macroeconomia utiliza os fundamentos da
microeconomia� Em alguns modelos, essa interação é clara� Em outros modelos, a microeconomia está implícita na
análise macroeconômica � Vamos iniciar o Estudo da Macroeconomia
Objetivos da Economia
� Crescimento econômico
� Pleno Emprego
� Estabilidade dos Preços
� Eficiência
� Distribuição eqüitativa da renda
Macroeconomia
� Macroeconomia de curto prazo�Flutuações econômicas
� Macroeconomia de longo prazo�Crescimento econômico
Conceitos Básicos da Macroeconomia
� Os economistas usam diferentes tipos de dados para medir a performance de uma economia.
� Três variáveis macroeconômicas são especialmente importantes:
(a) Produto Interno Bruto(b) Taxa de Inflação(c) Taxa de Desemprego
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Variável Estoque e Variável Fluxo
� Estoque vs. Fluxo� Estoque: quantidade medida em um determinado ponto
no tempo� Fluxo: quantidade medida por unidade de tempo
� Exemplos: � Riqueza (estoque), renda (fluxo)� Número de pessoas empregada (estoque), número de
pessoas que estão sendo demitidas (fluxo)� Quantidade de capital (estoque); quantidade de
investimento (fluxo)� Dívida do governo (estoque); déficit orçamentário (fluxo)� Passivo externo líquido (estoque) e déficit externo (fluxo)
BACEN (1998)� Na teoria econômica, muitas vezes é oportuno classificar as
variáveis como sendo do tipo “estoque” ou “fluxo”. Tomando como caso os conceitos de dívida e déficit público, pode-se dizer que:
(a) a dívida pública pode ser considerada como uma variável do tipo “fluxo”, enquanto que o déficit público pode ser considerado como uma variável do tipo estoque
(b) a dívida pública pode ser considerada como uma variável do tipo “estoque”, enquanto o déficit público pode ser considerado como uma variável do tipo “fluxo”
(c) tanto a dívida pública quanto o déficit público são variáveis “fluxo”
(d) tanto a dívida pública quanto o déficit público são variáveis “estoque”
(e) dependendo do enfoque, tanto o déficit quanto a dívida pública podem ser considerados variáveis “estoque” ou variáveis “fluxo”
� Resp.: Alternativa “b”.
MARE (1999)� Com relação aos conceitos de variável estoque e variável fluxo,
pode-se afirmar que(A) déficit público é necessariamente uma variável fluxo, ao passo
que a dívida pública é necessariamente uma variável estoque.(B) o déficit público é uma variável fluxo e nada se pode afirmar
quanto a dívida pública.(C) o déficit público, por ser independente da variável tempo, é
necessariamente uma variável estoque.(D) dependendo do modelo, a classificação do déficit e dívida
pública nos conceitos de variável estoque e fluxo podem ser alteradas.
(E) as variáveis déficit e dívida pública, só podem ser classificadas num único conceito: ou ambas são variáveis estoque ou ambas são variáveis fluxo.
� Resp.: Alternativa “a”
AFRF (2000)� Pode-se dividir as variáveis macroeconômicas em duas categorias:
variáveis “estoque” e variáveis “fluxo”. Assim, podemos afirmar que: (a) a renda agregada, o investimento agregado, o consumo agregado e o
déficit orçamentário são variáveis “fluxo”, ao passo que a dívida do governo e a quantidade de capital na economia são variáveis “estoque”
(b) a renda agregada, o investimento agregado, o consumo agregado e o déficit orçamentário são variáveis “estoque”, ao passo que a dívida do governo e a quantidade de capital na economia são variáveis “fluxo”
(c) a renda agregada, o investimento agregado, o consumo agregado e a dívida pública são variáveis “fluxo”, ao passo que o déficit orçamentário e a quantidade de capital na economia são variáveis “estoque”
(d) o investimento agregado, o consumo agregado e a dívida pública são variáveis “fluxo”, ao passo que a renda agregada, o déficit orçamentário e a quantidade de capital na economia são variáveis “estoque”
(e) a renda agregada e o déficit orçamentário são variáveis “fluxo”, ao passo que, o consumo agregado, o investimento agregado, a dívida do governo e a quantidade de capital na economia são variáveis “estoque”.
� Resp.: Alternativa “a”
Agentes Econômicos
� Os agentes econômicos são aqueles que atuam na economia
� Quem são os agentes econômicos?� Famílias (fornecem fatores de produção e comprar bens
e serviços)� Empresas (compram os fatores de produção e vendem
bens e serviços)� Governo (emprega fatores de produção e presta serviços
públicos)� Resto do Mundo ou Setor Externo (compreende todas as
entidades externa a uma economia)� Eles formam o fluxo monetário (remuneração dos
fatores) e o fluxo real (produção)
PRINCÍPIOS DE CONTABILIDAE NACIONAL
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Contabilidade Nacional
� Definição:�Organização das transações econômicas
reais realizadas pelas economias em determinado período de tempo
� Passo importante para aprender como muitas variáveis macroeconômicas são determinadas
Principais conceitos Macroeconômicos
� PRODUTO (P)� Valor em unidades monetárias dos bens e serviços finais
produzidos por uma economia em um determinado período de tempo
� O termo “unidades monetárias” é importante, pois fornece um meio de agregar os bens e serviços finais produzidos na economia� Imagine como iríamos agregar chapas de aço, sucos de laranja e
cortes de cabelo� O termo “período de tempo” merece destaque,
� Uma vez que o produto e todos os seus componentes são variáveis de fluxo
� O termo “bens e serviços finais” também é relevante� Evita a chamada dupla contagem (super-estimação da produção)� Portanto, os bens intermediários não são contabilizados no Produto
� RENDA (R ou Y)� É a remuneração dos fatores de produção
na forma de salários, aluguéis, juros e lucros�Salários (capital humano), aluguéis (capital
físico), juros (capital financeiro) e lucros (capital empresarial)
� Royalties e patentes também entram no conceito de renda�Remuneram a tecnologia ou o capital
tecnológico
Principais conceitos Macroeconômicos
� CONSUMO (C)
� Valor dos bens e serviços adquiridos pelos indivíduos para atender suas preferências
� Pode-se dividir o consumo em consumo de:� Bens duráveis (geladeira, carros, etc.)� Bens não-duráveis (alimentação, roupas, etc.)� Serviços (dentista, fisioterapeuta, transporte, etc.)
Principais conceitos Macroeconômicos
� POUPANÇA (S)� É a parcela da renda que não foi consumida� É o excesso da renda sobre o consumo
� Isto é: S = Y - C
Principais conceitos Macroeconômicos
� INVESTIMENTO (I) ou Taxa de Acumulação do Capital� É o aumento do estoque físico do capital� Classifica-se em:
� Equipamentos (máquinas, ferramentas, etc.)� Edificações (prédios, galpões, etc.)� Estoques
� Logo, o investimento é igual a soma da formação bruta de capital fixo (soma dos investimentos em capital fixo, tais como máquinas, equipamentos e investimentos na construção civil) e da variação dos estoques
� I = FBKF + ∆E� FBKP = Formação Bruta de Capital Fixo� ∆E = Variação no estoque
Principais conceitos Macroeconômicos
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SEAD-PRODEPA (2004)
� Avalie a assertiva:� “Os gastos com investimento, que são relevantes
para o cálculo da despesa agregada, englobam tanto a compra de máquinas e equipamentos pelas firmas privadas, como as despesas com aquisições de ações de empresas pelos clientes de corretoras de valores”
� Resp.: Errado. Compra de títulos e ações de empresas já existentes não significa aumento do estoque de capital físico. Ações são aplicações financeiras.
� GASTOS DO GOVERNO (G)� Despesas com os salários dos funcionários públicos e com
compras do governo (educação, saúde, etc.)
� TRANSFERÊNCIAS GOVERNAMENTAIS (Transf)� Recursos que o Governo transfere a entes privados sem
receber bens e serviços em troca� Transferências a pessoas (aposentadorias, bolsa-família,
etc.)� Transferências a empresas (recursos para empresas)
� Imposto diretos negativos
Principais conceitos Macroeconômicos
� SUBSÍDIOS (Sub)� É quando o governo financia parte do
custo de produção de certos produtos� O objetivo do subsídio é baratear o preço
de algum produto físico ao consumidor final
� Impostos indiretos negativos
Principais conceitos Macroeconômicos� IMPOSTOS DIRETOS (ID)� Impostos recolhidos diretamente pelo contribuinte� Impostos diretos incluem os impostos sobre a renda,
patrimônio, etc.
� IMPOSTOS INDIRETOS (II)� Impostos em que o último consumidor na cadeia suporta a
carga� Os impostos indiretos recaem sobre bens e serviços a serem
vendidos
� OUTRAS RECEITAS CORRENTES (LÍQUIDAS) DO GOVERNO (ORG)
� Receitas oriundas de aluguéis dos imóveis da união e das participações acionárias da União
Principais conceitos Macroeconômicos
� RECEITA LÍQUIDA DO GOVERNO (RLG)
� Definida como a soma dos impostos diretos (ID) mais impostos indiretos (II) mais outras receitas do governo (ORG), subtraída dos subsídios (sub) e das transferências (transf)
� RLG = II + ID + ORG – sub - transf
Principais conceitos Macroeconômicos
� EXPORTAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS (X)� São bens e serviços vendidos ao exterior
� IMPORTAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS (M)� São bens e serviços comprados do exterior
� EXPORTAÇÕES LÍQUIDAS (NX)� É o excesso de exportações sobre importações� NX = X - M
Principais conceitos Macroeconômicos
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� Em economia, é importante a distinção entre equação e identidade
� A identidade é uma relação decorrente da própria definição� São válidas em todos os casos (“as identidades são sempre
verdadeiras”)� A identidade é indicada pelo símbolo de três barras (≡)
� Uma equação contém alguma hipótese sobre o comportamento da economia� É fácil lembrar para o caso da equação de demanda de mercado� Várias hipóteses foram assumidas na sua construção e ela simboliza
uma relação que pode ser testada empiricamente
� A identidade A ≡ B diz que A sempre assume o valor B� Na equação A = B, A pode ou não se verificar empiricamente
igual a B
Identidades Macroeconômicas Básicas
� IDENTIDADE 1� RENDA ≡ PRODUTO ≡ DESPESA� Um produto de valor X requer uma despesa no valor X para
comprá-lo. O que é produzido é revertido em pagamento dos fatores de produção
� O valor X pode ser R$ 1 ou R$ 1 trilhão
� IDENTIDADE 2� POUPANÇA ≡ INVESTIMENTO� O investimento é idêntico às poupanças privadas (SP), do
governo (SG) e externa (SE)� I = SP + SG + SE
� IP+ IG = SP + SG + SE
Identidades Macroeconômicas Básicas
Poupança doméstica ou interna: SP + SG
ACE/MDIC (2001)
� Avalie a assertiva:“Se, em um determinado ano, na indústria
automobilística, ocorreu um aumento considerável nos estoques de carros que não haviam sido vendidos, conseqüentemente, nesse ano, a renda total na economia excedeu a despesa total com bens e serviços.”
� Resp.: Errado. É só lembrar que despesa total e renda total fazem parte de uma identidade.
� Produto Interno vs. Produto Nacional� Definição: Renda Enviada ao Exterior (RE)
� Composta pela soma das despesas do balanço de serviços de fatores (BSF) e donativos cedidos (Donativos Enviados)
� Lucros, donativos, juros, rendas do trabalho, etc. enviados e pagos ao exterior
� É a parcela da produção interna de um país que não pertence aos residentes do país
� Definição: Renda Recebida do Exterior (RR)� Composta pela soma das receitas do balanço de serviços de fatores
(BSF) e donativos recebidos (Donativos Enviados)� Lucros, donativos, juros, rendas do trabalho, etc. recebidos do exterior� Renda recebida da produção de empresas brasileiras no exterior
Os Conceitos de Produto (P)
� Produto Interno vs. Produto Nacional� Definição: Renda Líquida Enviada ao Exterior
(RLE)� Diferença entre Renda Enviada ao Exterior (RE) e Renda
Recebia do Exterior (RR)� Interpretação: diferença entre o que é pago pela utilização
de fatores de produção que pertencem a não-residentes e o que é recebido do exterior por uso de fatores de produção dos residentes
� Se RLE > 0, então o país envia mais renda do que recebe
� Qual seria a definição de Renda Líquida Recebida do Exterior?
Os Conceitos de Produto (P)
� Produto Interno vs. Produto Nacional� O Produto Interno inclui a Renda Enviada (RE)
e exclui a Renda Recebida (RR)�Então, o lucro de multinacionais que produzem no
Brasil entra no cálculo do Produto Interno�Enquanto que exclui os lucros de empresas
brasileiras sediadas no exterior
� Produto Interno é a produção realizada no país
Os Conceitos de Produto (P)
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� Produto Interno vs. Produto Nacional� O Produto Nacional inclui a Renda Recebida (RR) e
exclui a Renda Enviada (RE)� Então, o lucro de multinacionais que produzem no Brasil
não entra no cálculo do Produto Nacional� Inclui os lucros de empresas brasileiras sediadas no
exterior
� Produto Nacional é a produção do país, que pertence ao país, independente de onde é realizada
Os Conceitos de Produto (P)
� Produto Interno vs. Produto Nacional� Se RLE é positivo (RE é maior do que RR),
então o Produto Interno é maior do que o Produto Nacional
� E no Brasil, o que é maior? O Produto Interno ou o Produto Nacional?
� É válido ressaltar que em uma economia fechada, Produto Interno e Produto Nacional são iguais
Os Conceitos de Produto (P)
� Produto Bruto vs. Produto Líquido� A diferença entre produto bruto e produto
líquido é a depreciação� O produto bruto inclui, enquanto que o líquido
exclui a depreciação� Como a depreciação é sempre positiva, o
produto bruto é sempre superior ao produto líquido
� O que é o PIB (Produto Interno Bruto)?�PIB vs. PIL�PNB vs. PNL
Os Conceitos de Produto (P)
� Produto a Preço de Mercado vs. Produto a Custo de Fatores
� Produto a Preço de Mercado (pm)� É o produto que inclui os impostos indiretos, mas não
inclui os subsídios
� Produto a Custo de Fatores (cf) � É o produto que não inclui os impostos indiretos e inclui
os subsídios
� A diferença entre o Produto a Preço de Mercado e o Produto a Custo de Fatores são os impostos e os subsídios
Os Conceitos de Produto (P)
Os Conceitos de Produto (P)� O que é PNLcf?
� Inclui a Renda Recebida� Não computa a Renda Enviada� Exclui a Depreciação� Inclui subsídios� Exclui Impostos Indiretos
� O que é então o PIBpm?� Inclui a Renda Enviada� Exclui a Renda Recebida� Inclui Depreciação� Inclui Impostos Indiretos� Exclui Subsídios
TCU (2000)� “O que difere o Produto Interno Bruto do Produto Nacional
Bruto é:(a) a depreciação dos investimentos estrangeiros realizados no
país(b) renda líquida enviada ou recebida do exterior(c) saldo da balança comercial(d) as importações(e) o saldo do Balanço de Pagamentos”.
� Resp.: Alternativa “b”. O que difere os conceitos é a Renda Recebida e a Renda Enviada ao Exterior. Ou seja, a Renda Líquida Enviada ou Recebida do Exterior
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ACE/MDIC (1998)� Identifique a transação ou atividade abaixo que não seria
computada nos cálculos das contas nacionais e do Produto Interno Bruto.
a) a construção de uma estação de tratamento de água municipalb) o salário de um deputado federalc) a compra de um novo aparelho de televisãod) a compra de um pedaço de terrae) um decréscimo nos estoques do comércio
� Resp.: Alternativa “d”. Só entra no cálculo das várias definições de Produto o que foi efetivamente produzido durante o ano (ou período de referência do cálculo do produto). A compra de um pedaço de terra é um bem já “existente”. As demais alternativas mostram bens produzidos durante o período de mensuração do Produto.
Identidades e Conceitos de Produto
� Devido à identidade entre produto, renda e despesa:
� PIBpm = RIBpm = DIBpm� PNLcf = RNLcf = DNLcf� PILpm = RILpm = DILpm
Conversão entre os Diversos Conceitos de Agregados
� Produto Interno � Produto Nacional�Subtrair a RLE
� Produto Bruto � Produto Líquido�Subtrair a Depreciação
� Produto a Preço de Mercado � Produto a Custo de Fator�Subtrair os impostos indiretos e somar os
subsídios
AFPs (2002)� Considere os seguintes dados:Produto Interno Bruto a custo de fatores = 1.000Renda enviada ao exterior = 100Renda recebida do exterior = 50Impostos indiretos = 150Subsídios = 50Depreciação = 30� Com base nessas informações, o Produto Nacional Bruto a custo
de fatores e a Renda Nacional Líquida a preços de mercado são, respectivamente:
a) 1.250 e 1.050b) 1.120 e 1.050c) 950 e 1.250d) 950 e 1.020e) 1.250 e 1.120
Resp.:� Para se obter o PNBcf a partir do PIBcf, basta
subtrair o RLE do último. Isto é: PIBcf – RLE = 1000-50 = 950 = PNBcf
� Então estamos agora entre as alternativas “c” e “d”.� Sabemos que o PNLpm = RNLpm. Então temos
que achar o PNLpm a partir do PNBcf. Basta subtrair a depreciação (para tornar “líquido”), adicionar os impostos indiretos e subtrair os subsídios (para transformar em “preços de mercados”).
� Então: PNBcf – Depreciação + II – Sub = 1020� Alternativa “d” é a resposta final.
As três óticas do PIB
� Como os conceitos de renda, despesa e produto são idênticos, pode-se calcular o valor do PIBpm por três caminhos distintos:� (a) ótica da despesa
� Somas todas as despesas realizadas pelos agentes econômicos
� (b) ótica do produto (que se analisa de duas maneiras)� Somar todos os bens e serviços finais
� (c) ótica da renda� Somar todas as remunerações pagas aos agentes econômicos
� O resultado encontrado deve ter o mesmo valor numérico
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As três óticas do PIB
� Ótica do Produto :� (a) PIBpm = (Produção total de bens e serviços)
– (produção intermediária)� (b) PIBpm = soma dos valores adicionados de
todos os setores da economia� Defini-se valor adicionado como sendo igual ao valor
bruto da produção ou valor total da produção (VBP) menos o consumo de bens intermediários
� VA = VBP – consumo de bens e serviços intermediários
AFPS (2002)
� Considere uma economia hipotética que só produza um bem final: pão. Suponha as seguintes atividades e transações num determinado período de tempo:
• O setor S produziu sementes no valor de 200 e vendeu para o setor T;• O setor T produziu trigo no valor de 1.500, vendeu uma parcela
equivalente a 1.000 para o setor F e estocou o restante;• O setor F produziu farinha no valor de 1.300;• O setor P produziu pães no valor de 1.600 e vendeu-os aos
consumidores finais.Com base nessas informações, o produto agregado dessa economia
foi, no período, de:� a) 1.600 b) 2.100 c) 3.000 d) 4.600 e) 3.600
Resp.:
� De acordo com a tabela abaixo, o VBP é 4600 e o consumo intermediário é igual a 2500.
� Então o VA é 2100. A alternativa “b” é a correta
ProdutoValor Bruno da Produção
Consumo Intermediário
Valor adicionado
Semente (setor S) 200 0 200Tribo (setor T) 1500 200 1300Farinha (setor F) 1300 1000 300Pão (setor P) 1600 1300 300Total 4600 2500 2100
As três óticas do PIB� Ótica da Despesa :� A despesa agregada é o destino da produção, isto
é, as fontes que adquirem a produção� São os gastos que os agentes realizam para
comprar a produção� A despesa total é a soma do consumo das famílias
(C) + investimento das empresas (I) + gastos do governo (G) + setor externo sob forma de exportações líquidas (NX=X-M)
� Isto é:�D = C + I+ G + X - M
Bens e serviços não-fatores
As três óticas do PIB� Ótica da Renda :
� A renda é a remuneração dos fatores de produção
� O PIB na ótica da renda é dado pela soma de todas as remunerações pagas aos agentes econômicos em um determinado ano, ou seja:� PIBpm = salários + aluguéis + juros + lucros distribuídos
+ lucros retidos+ ...� Se é produto interno, temos que somar as depreciações
� Se é preços de mercado, temos que soma os impostos indiretos e subtrair os subsídios
� Existem outros componentes, mas poucos importantes para as questões
As três óticas do PIB
� Componentes da Renda Nacional:�O importante são as remunerações dos
fatores de produção!
� Renda Nacional = (salários + aluguéis + juros + lucros distribuídos) a pessoas + lucros retidos + ...� ...+ Impostos diretos das empresas –
transferências a empresas + ORG
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As três óticas do PIB
� Renda pessoal = Renda nacional – “itens relativos a empresas” + itens que pertencem a pessoas (e que não remuneram fatores de produção)
� Componentes da Renda Pessoal� (salários + aluguéis + juros + lucros distribuídos) a
pessoas + transferências a pessoa + juros pagos pelo Governo a pessoas + juros pagos por pessoas a pessoa
� Renda Pessoal Disponível (RPD)� É o que realmente “sobra” para as pessoas, isto é, temos
que descontar os impostos do governo� RPD = Renda Pessoal – Impostos Diretos das pessoas
APO/MPOG (2002)� Com relação ao processo de mensuração do produto agregado,
é correto afirmar que:a) as importações, por serem consideradas como componentes da
oferta agregada, entram no cálculo do produto agregado.b) a chamada dupla contagem é um problema que ocorre quando
um determinado bem final é computado duas vezes no produto agregado.
c) o valor do produto agregado é considerado como "variável estoque".
d) no valor do produto agregado, não são consideradas atividades econômicas do governo, cujos valores são computados separadamente.
e) nem todo bem cujo valor entra no cálculo do produto é um bem final por natureza.
Resp.:
� (a) Errado. As importações são componentes da demanda agregada (despesa agregada)
� (b) Dupla contagem é quando um bem intermediário é computado duas vezes no produto agregado. Errado
� (c) Incorreto. Produto é uma variável fluxo� (d) As atividades econômicas do governo entram sim
no cálculo do produto agregado. Alternativa incorreta.� (e) Suponha que um bem intermediário foi produzido e
estocado. Ele não é um bem final e entra no cálculo do produto, na forma de investimento (variação dos estoques).
Ministério das Cidades (2005)
� “Na medida do PIB, as importações do país:(a) não entram no cálculo, pois são produzidas no país(b) são contabilizadas com sinal positivo, pois são
utilizadas na produção de outros bens(c) são contabilizadas, pois o PIB inclui a produção no
exterior(d) são contabilizadas com sinal negativo, por estarem
incorporadas nos demais componentes do PIB(e) não entram no cálculo, pois o PIB é medido pelo
valor adicionado� Resp.: Alternativa “d”
BACEN (2001)� Considere a seguinte equação:Y = C + I + G + (X - M),onde C = consumo agregado; I = investimento agregado; e G = os
gastos do governo. Com base nestas informações, podemos afirmar que:
a) se Y = Produto Interno Bruto, (X - M) = saldo do balanço de pagamentos em transações correntes
b) se Y = Produto Interno Bruto, (X - M) = déficit na balança comercial
c) se Y = Produto Interno Bruto, (X - M) = superávit na balança comercial
d) se Y = Produto Nacional Bruto, (X - M) = saldo total do balanço de pagamentos
e) se Y = Produto Interno Bruto, (X - M) = exportações menos importações de bens e serviços não fatores
� Resp.: Alternativa “e”. X é exportação de bens e serviços não-fatores e M a importação de bens e serviços não-fatores.
O PIB Nominal
� O Produto Interno Bruto (PIB) Nominal (em moeda corrente ou preços correntes) é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos na economia (dentro do território nacional) durante determinado período de tempo
� O PIB Real é medido em preços constantes�Ou seja, é ajustado pelo inflação�É o aumento da produção real�Devemos utilizar um “deflator” para obter o PIB real
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AFC (2005)� Com relação ao conceito de produto agregado, é incorreto
afirmar quea) o produto agregado a preços de mercado é necessariamente
maior do que o produto agregado a custos de fatores.b) o produto agregado pode ser considerado como uma “variável
fluxo”.c) é possível uma elevação do produto agregado nominal junto
com uma queda no produto agregado real.d) o produto agregado pode ser entendido como a renda agregada
da economia.e) o produto interno bruto pode ser menor do que o produto
nacional bruto.� Resp.: Alternativa “a”. A relação entre as magnitudes do produto
a preços de mercado e o produto a custos de fatores irá depender dos impostos e dos subsídios. O subsídio pode ser maior do que o imposto e vice-versa.
BNB (2006)� O produto nacional de um país, medido a preços
constantes, aumentou consideravelmente em dois anos. Isso significa que:
a) a economia cresceu devido apenas ao aumento de preços.
b) o investimento real entre os dois anos diminuiu.c) ocorreu um incremento real da produção.d) a inflação permaneceu inalterada.e) nada se pode afirmar sem o conhecimento do
comportamento da inflação.
� Resp.: Alternativa “c”. Se o PIB real aumentou, quer dizer que houve um aumento da produção da economia.
AFRF (2002)� Suponha uma economia que só produza dois bens finais (A e B).
Considere os dados a seguir:Bem A Bem B
quantidade preço quantidade preçoPeríodo1 10 5 12 6Período 2 10 7 10 9� Com base nestes dados, é incorreto afirmar que:a) o produto nominal do período 2 foi maior do que o produto nominal do
período 1.b) o crescimento do produto nominal entre os períodos 1 e 2 for de,
aproximadamente, 31%.c) não houve crescimento do produto real entre os períodos 1 e 2,
considerando o índice de Laspeyres de preço.d) a inflação desta economia medida pelo índice de Laspeyres de preço foi
de 30%.e) não houve crescimento do produto real, entre os períodos 1 e 2,
considerando o índice de Fisher.
Resp.:� (a) Para calcular o produto nominal do período 1, bastar somar duas
expressões: (1) a multiplicação da quantidade produzida do bem 1 pelo seu preço e (2) a multiplicação da quantidade do bem 2 pelo seu preço. Isto é: P1 = 10*5 + 12*6 = 122, Para o período 2, temos que P2 = 10*7 + 10*9 = 160. Portanto, o produto nominal no período 2 é maior.
� (b) O crescimento do produto nominal é dado por: (P2-P1)/P1 = 38/122 = 0,2533 ou seja 31,15. O que é aproximadamente 31%. A alternativa está correta.
� (c) O índice de Laspeyres de preço é igual a:
Portanto, o PIB real no segundo período é, utilizando o índice de preços de Laspeyres como deflator: 160/1,46 = 109. Neste caso, não houve crescimento do PIB real, já que ele saiu de 122 para 109.
459,1122
178
12*610*5
12*910*71111
1212
==++=
++=
BBAA
BBAAL qpqp
qpqpI
Resp.: - cont.� (d) Vimos no item anterior que o índice de preços de Laspeyres foi igual
a 1,459. O que quer dizer uma inflação de 46% no período. Alternativa “d” está incorreta.
� (e) Para calcularmos o índice de Fisher, é necessário primeiro calcular o índice de preço de Paasche.
� Fisher é igual à média geométrica de Laspeyres e de Paasche:
� Como o índice é bem similar ao de Laspeyres, podemos utilizar os resultados da letra “c” e afirmar que não houve crescimento do PIB real utilizando também o índice de Fisher
454,1110
160
10*610*5
10*910*72121
2222
==++=
++=
BBAA
BBAAP qpqp
qpqpI
46,14545,146,1 ≈×=×= PLF III
SENADO (2002)
� Considerando que o PIB nominal de 2000 foi superior ao PIB nominal verificado em 1999, é correto concluir que houve aumento da produção nesse período.
� Resp.: Errado. Um aumento no PIB nominal pode ocorrer devido a aumento do nível de preços. Em outras palavras, um aumento do PIB nominal pode ocorrer sem aumento da produção real da economia.
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AFRF (2000)
� Considere uma economia hipotética que produza apenas 3 bens finais: arroz, feijão e carne, cujos preços (em unidades monetárias) e quantidades (em unidades físicas), para os períodos 1 e 2, encontram-se na tabela a seguir:
AFRF (2000)� Considerando que a inflação utilizada para o cálculo do Produto Real
Agregado desta economia foi de 59,79% entre os dois períodos, podemos afirmar que:
a) o Produto Nominal cresceu 17,76% enquanto o Produto Real cresceu apenas 2,26%.
b) o Produto Nominal cresceu 12,32% ao passo que não houve alteração no Produto Real.
c) o Produto Nominal cresceu 17,76% ao passo que o Produto Real caiu 26,26%.
d) o Produto Nominal cresceu 15,15% ao passo que o Produto Real caiu 42,03%.
e) o Produto Nominal cresceu 15,15% ao passo que o Produto Real caiu 59,79%.
� Resp.: Alternativa “c”
Produto Potencial vs. Produto Efetivo� Produto Potencial : possível trajetória do PIB
real se todos os recursos disponíveis fossem plenamente empregados
� Produto Efetivo : é o que realmente se produz em um dado período de tempo
� A diferença entre o PIB potencial e o PIB efetivo é conhecida como hiato do produto
� Um hiato negativo ou inflacionário indica um excesso de utilização dos fatores de produção� Vamos ver no curso que essa situação é quando
a demanda agregada é superior à oferta agregada
ACE/MDIC (2001)
� Avalie a assertiva:“Durante os períodos de expansão econômica, o produto interno bruto pode, temporariamente, exceder o produto potencial.”
� Resp.: Correto. O PIB efetivo flutua em torno do PIB potencial. Então o PIB efetivo pode exceder temporariamente o PIB potencial. Essa situação é conhecida como hiato negativo ou inflacionário
BNB (2006)� O hiato de produto (diferença entre o produto
potencial e o efetivo) é positivo quando:a) a economia atinge o pleno emprego.b) a economia supera o produto de pleno emprego.c) parte dos fatores de produção está sendo
subutilizado.d) o nível de utilização da capacidade instalada é
pleno.e) verifica-se ausência de capacidade ociosa.
� Resp.: Alternativa “c”
12
Lei de Okun
� Expressa a relação entre crescimento e variações na taxa de desemprego, ou seja, a relação entre hiato de produto e taxa de desemprego� A lei afirma que o desemprego declina se o crescimento
estiver acima da taxa tendencial de 2,3%
� A lei de Okun resume a relação entre crescimento e a variação na taxa de desemprego.� Altas taxas de crescimento causam queda na taxa de
desemprego� E vice-versa.
GESTOR/MPOG (2002)
� A relação entre crescimento e variações na taxa de desemprego é conhecida como:
a) Lei de Wagnerb) Lei de Okunc) Lei de Walrasd) Lei de Saye) Lei de Gresham
� Resp.: Alternativa “b”
GESTOR/MPOG (2005)� Um dos importantes “pressupostos” utilizado na análise entre inflação e
desemprego é conhecido na literatura como “Lei de Okun” e relaciona a taxa de desemprego com a taxa de crescimento do produto. Considerando gyt = taxa de crescimento do produto no período t, ut e ut-1as taxas de desemprego nos períodos t e t-1 respectivamente e go a taxa “normal” de crescimento da economia, não está de acordo com a Lei de Okun:
a) gyt = go => ut = ut-1
b) gyt > go => ut < ut-1
c) gyt < go => ut > ut-1
d) ut - ut-1 = β.(gyt - go); β > 0e) a Lei de Okun permite a passagem da oferta agregada de curto prazo
para a curva de Phillips
� Resp.: A alternativa “d” diz que o desemprego é maior quando o crescimento está acima da taxa natural (é só notar que o “beta” é positivo), o que claramente está em desacordo com a lei de Okun.
Déficits Gêmeos
� Relação entre déficit orçamentário e saldo em conta-corrente de um país�Conhecida como hipótese dos déficits gêmeos
� Déficit público é a diferença entre investimento governamental e poupança do governo em conta-corrente�Ou, de forma mais simples, é o excesso do
investimento público sobre a poupança pública
�Déficit = I - S
AFRF (2000)� Considere:Ipr = investimento privadoIpu = investimento públicoSpr = poupança privadaSg = poupança do governoSe = poupança externa� Com base nas identidades macroeconômicas fundamentais,
pode-se afirmar que:a) Ipr + Ipu = Spr + Sgb) déficit público = Spr - Ipr + Sec) Ipr + Ipu + Se = Spr + Sgd) déficit público = Spr + Ipr + See) Ipr = Spr + Se
Resp.
� Sabemos que uma das identidades fundamentais é a que o investimento é idêntico a poupança
� Então, Ipr + Ipu ≡ Spr + Sg + Se
� Reagrupando a expressão, temos que:
Ipu - Sg ≡ Spr - Ipr + Se
� Tem-se que Ipu – Sg é equivalente ao déficit público. Portanto,
� Déficit público ≡ Spr - Ipr + Se� A resposta correta é a alternativa “b”
13
Déficits Gêmeos
� A questão anterior mostra que o déficit público é financiado pelo excesso de poupança do setor privado sobre o investimento privado e pela poupança externa (que corresponde a um déficit no Balanço de Transações Correntes)
� Déficit público ≡ Spr - Ipr + Se� Déficit público ≡ Excesso de Spr + Se
Déficits Gêmeos
� Supondo que a poupança privada equivale ao investimento privado, tem-se o resultados dos déficits gêmeos
� Spr =~ Ipr �
� Déficit público =~ Se
AFC (2000)� A partir das identidades macroeconômicas básicas, pode-se
estabelecer uma relação entre déficit orçamentário do governo e o saldo em conta corrente de um país. A partir dessa relação, assinale a opção correta.
a) Alterações no déficit orçamentário do governo somente causam mudanças no saldo em transações correntes do país se tais alterações decorrem exclusivamente de alterações nos investimentos públicos e desde que a diferença entre poupança e investimento privado permaneça constante.
b) Uma redução do déficit orçamentário do governo, independentemente de ocorrerem ou não variações na diferença entre poupança e investimento privado, melhora o saldo em transações correntes do país.
AFC (2000) – Cont.c) Uma redução do déficit orçamentário do governo melhora o
saldo em transações correntes do país, desde que a diferença entre poupança e investimento privado permaneça constante.
d) Alterações no déficit orçamentário do governo somente causam mudanças no saldo em transações correntes do país se tais alterações decorrem exclusivamente de alterações nos investimentos públicos, independentemente de ocorrerem ou não variações na diferença entre poupança e investimento privado.
e) Alterações no déficit orçamentário do governo somente causam mudanças no saldo em transações correntes do país se tais alterações decorrem exclusivamente de alterações na poupança do governo e desde que a diferença entre poupança e investimento privado permaneça constante.
� Resp.: Alternativa “c”
MPU (2004)
� Um déficit em transações correntes pode ser considerado como
a) poupança interna.b) despoupança externa.c) poupança externa.d) despoupança interna.e) despoupança do governo.
� Resp.: Alternativa “c”
APO/MPOG (2005)� Considere os seguintes dados:Investimento privado = 300Poupança privada = 300Investimento público = 200Poupança do governo = 100� Com base nessas informações e considerando as identidades
macroeconômicas básicas, a economia apresentaa) um déficit em transações correntes de 100 e um superávit público
de 100.b) um superávit em transações correntes de 100 e um déficit público
de 100.c) um déficit em transações correntes de 100 e um déficit público de
100.d) um déficit em transações correntes de 100 e um déficit público
nulo.e) um déficit em transações correntes nulo e um superávit público de
100.
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Resp.: � O déficit publico é definido como (Ipu - Sg) = (200 –
100) = 100
� Sabemos que I = S ou � Ipr + Ipu = Spr + Sg + Se� “Se” é a poupança externa ou o déficit em transações
correntes� Então: Se = (Ipr – Spr) + (Ipu – Sg)� Se = (300 – 300) + (200 – 100) = 100
� A resposta é então déficit em transações correntes igual a 100 e déficit público igual a 100. Alternativa “c”
Ótica das Injeções e dos Vazamentos
� Vazamentos (S + T + M)� Recursos que deixam de fluir para empresas e famílias
� Injeções (I + G + X)� Representam a demanda de outros agentes econômicos
� Se:� Injeções > vazamentos: renda nacional está crescendo� Injeções < vazamentos: renda nacional está em queda� Injeções = vazamentos: renda nacional está em equilíbrio
estacionário
Ótica das Injeções e dos Vazamentos� Tome S + T + M = I + G + X �
�(S - I) + (T - G) = (X - M)
� Se X – M > 0 ou X > M �� superávit do setor privado (S - I)>0 e/ou
superávit no governo (T – G) > 0�� O que representa uma poupança externa
negativa (-Se)
� Se X – M < 0 ou X < M �� O que representa uma poupança externa
positiva (+Se)
Absorção Interna
� Definição: A = C + I + G� A diferença entre a absorção interna e o
produto é devido às exportações (X) e às importações (M)
� Se o PIB for maior que absorção, isto quer dizer que há superávit comercial (NX>0)
� No caso oposto, se o PIB for menor que a absorção, há uma necessidade de produtos produzidos no exterior
Carga Tributária
� Carga tributária bruta (CTB) = total de tributos arrecadados no país
� É também conhecida como a receita tributária do governo
� Carga tributária líquida (CTL) = carga tributária menos transferências do governo
100)( ×++=
PIBpm
CPFIIIDCTB
Contribuições Parafiscais (COFINS, PIS, CSLL, INSS)
100))()( ×+−+−=
PIBpm
CPFsubIItransfIDCTL
AFPS (2002)� Considere os seguintes dados:Poupança líquida = 100Depreciação = 5Variação de estoques = 50� Com base nessas informações e considerando uma
economia fechada e sem governo, a formação bruta de capital fixo e a poupança bruta total são, respectivamente:
a)100 e 105b) 55 e 105c) 50 e 100d) 50 e 105e) 50 e 50
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Resp.:
� “O bruto é sempre o liquido mais a depreciação”. Isso vale também para a poupança. A poupança bruta (ou simplesmente S) é igual a :
� S = SL + depreciação = 100 + 5� Sabemos que pela identidade fundamental: I = S
� Lembrar que estamos trabalhando com uma economia fechada e em governo
� O investimento é equivalente a:� I = FBKF + ∆e
� Ou seja, FBKF= I – ∆e = 105 – 50 = 55� A resposta é então a alternativa “b”.
APO/MPOG (2003)� Considere os seguintes dados para uma economia
hipotética• renda nacional líquida: 1000• depreciação: 30• consumo pessoal: 670• variação de estoques: 30Com base nestas informações e considerando as
identidades macroeconômicas básicas que decorrem de um sistema de contas nacionais para uma economia fechada e sem governo, podemos afirmar que a formação bruta de capital fixo nesta economia é de:
a) 300 b) 330 c) 370 d) 400 e) 430
Resp.:
� Temos que calcular a renda nacional bruta� RNB = RNL + Depreciação = 1000 + 30 = 1030� Como estamos em uma economia fechada e sem
governo, Y = C + I� Pela identidade sabemos que a renda equivale a
despesa, logo� Y = RNB = C + I .:
� I = RNB – C = 1030 – 677 = 360
� Por fim, I = FBKF + ∆e .: FBKF= I – ∆e = 360 – 30 = 330
� Resp.: Alternativa “b”
APO/MPOG (2002)� Considere os seguintes dados, em unidades monetárias num
determinado período de tempo:poupança líquida do setor privado: 100;depreciação: 10;déficit do balanço de pagamentos em transações correntes: 50;saldo do governo em conta corrente: 30;variação de estoques: 30.� Com base nestes valores e considerando as identidades
macroeconômicas básicas, é correto afirmar que a formação bruta de capital fixo, o investimento bruto total e a poupança bruta total são iguais a, respectivamente:
a) 160, 190 e 190 b) 130, 160 e 160 c) 130, 140 e 150d) 160, 160 e 160 e) 120, 160 e 160
Resp.:
� Tem-se que a poupança privada bruta é: Spr = Slpr + Depreciação = 100 + 10 = 110
� Uma das identidades fundamentais� I = S = Spr + Sg + Se� I = S = 110 + 30 + 50 = 190
� Por fim, I = FBKF + ∆e .: FBKF= I – ∆e = 190 – 30 = 160
� Logo FBKF = 160; I = 190 e S = 190� Resp.: Alternativa “a”
AFC (2000)� Com relação aos conceitos de produto agregado, podemos
afirmar quea) o produto bruto é necessariamente maior do que o produto
líquido; o produto nacional pode ser maior ou menor do que o produto interno e o produto a custo de fatores pode ser maior ou menor do que o produto a preços de mercado
b) o produto nacional é necessariamente maior do que o produto interno; o produto bruto é necessariamente maior do que o produto líquido; e o produto a preços de mercado é necessariamente maior do que o produto a custo de fatores
c) o produto a preços de mercado é necessariamente maior do que o produto a custo de fatores; o produto interno é necessariamente maior do que o produto nacional; e o produto bruto é necessariamente maior do que o produto líquido
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AFC (2000) – cont.d) o produto bruto é necessariamente maior do que o produto líquido;
o produto interno é necessariamente maior do que o produto nacional; e o produto a preços de mercados pode ser maior ou menor do que o produto a custo de fatores
e) o produto interno é necessariamente maior do que o produto nacional; o produto líquido pode ser maior ou menor do que o produto bruto; e o produto a custo de fatores pode ser maior ou menor do que o produto a preços de mercado
� Resp.: Vamos por partes. O produto bruto é necessariamente maior do que o produto líquido, visto que é o último mais a depreciação. Ademais, o produto nacional pode ser maior ou menor do que o produto interno, a depender do sinal da receita líquida enviada ao exterior (que pode ser positiva ou negativa. E, por fim, e o produto a custo de fatores pode ser maior ou menor do que o produto a preços de mercado (a depender da magnitude dos impostos indiretos e dos subsídios). Alternativa “a” é a resposta.
MPU (2004)� Considere os seguintes dados para uma economia fechada e sem
governo.Salários = 400 Lucros = 300Juros = 200 Aluguéis = 100Consumo pessoal = 500 Variação de estoques = 100Depreciação = 50� Com base nessas informações, a formação bruta de capital fixo e
a renda nacional bruta são, respectivamente,a) 500 e 1050.b) 400 e 1000.c) 450 e 1000.d) 400 e 1050.e) 450 e 1050.
Resp.: � O PIB pela ótica da renda é dado por: salários +
aluguéis + juros + lucros + depreciação = 400 + 100 + 200 + 300 + 50 = 1050
� PIB = RNB como não existe setor externo
� RNB = C + I (já que não existe governo e setor externo)
� I = RNB – C = 1050 – 500 = 550� Por fim, I = FBKF + ∆e .: FBKF= I – ∆e = 550 –
100 = 450
� Resp.: Alternativa “e”
APO/MPOG (2002)� Com base nas identidades macroeconômicas básicas, é correto
afirmar que:a) no Brasil, o produto nacional bruto é maior do que o produto
interno bruto.b) se o país obteve um saldo positivo no saldo do balanço de
serviços de fatores, então o produto nacional bruto será maior do que o produto interno bruto.
c) se o saldo em transações correntes for nulo, o produto nacional bruto será igual ao produto interno bruto.
d) se o saldo total do balanço de pagamentos for positivo, então o produto nacional bruto será maior do que o produto interno bruto.
e) independente das contas externas do país, o produto interno bruto é necessariamente maior do que o produto nacional bruto.
� Resp.: Alternativa “b”
AFRF (2002)� Considere um sistema de contas nacionais para uma
economia aberta sem governo. Suponha os seguintes dados:
Importações de bens e serviços não fatores = 100Renda líquida enviada ao exterior = 50Renda nacional líquida = 1.000Depreciação = 5Exportações de bens e serviços não fatores = 200Consumo pessoal = 500Variação de estoques = 80
Com base nessas informações, é correto afirmar que a formação bruta de capital fixo é igual a:
a) 375 b) 275 c) 430 d) 330 e) 150
Resp.:� Temos que I = FBKF + ∆e. Precisamos saber o valor dos
investimentos (I) para saber o resultado da questão.� Mas como fazer isso? É só olhar os dados da questão e
pensar no PIB da ótica da despesa:� PIB = C + I + X – M (em uma economia sem governo)
� O PIB é igual a PIL + depreciação (ou a RIL + depreciação)� Por sua vez, o PIL é igual a PNL + renda líquida enviada ao exterior
(ou a RNL + renda líquida enviada ao exterior)� Estas duas informações nos dizem que o:
� PIB = RNL + RLE + depreciação� Ou seja:� PIB = 1000 + 50 + 5 = 1055
� Como PIB = C + I + G + X – M, temos� 1055 = 500 + I + 200 – 100� I = 455
� Logo, I = FBKF + ∆e � 455 = FBKF + 80� FBKF = 375
� Alternativa “a” é a resposta
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ACE/MDIC (2002)
� Considere uma economia hipotética com os seguintes dados:
• Exportações de bens e serviços não fatores = 300;• Importações de bens e serviços não fatores = 100;• Renda recebida do exterior = 50;• Renda enviada ao exterior = 650;• Poupança interna líquida = 200;• Variação de estoques = 100;• Depreciação = 50.
ACE/MDIC (2002) – cont.
� Com base nestes dados, a poupança externa e a formação bruta de capital fixo desta economia são, respectivamente:
a) 400 e 450b) 400 e 550c) 350 e 500d) 300 e 450e) 300 e 650
� Resp.: “b”
Resp.:� Sabemos que a poupança externa é equivalente ao déficit
das transações correntes:� Poupança externa = transações correntes = fluxo de bens e
serviços + fluxo de renda� Ou seja:
� Transações Correntes = X – M (bens e serviços) + RR – RE (renda)� Transações Correntes = 300 – 100 + 50 – 650 = – 400 � Logo Se = – Transações Correntes = – ( – 400) = 400
� Mais uma vez, I = FBKF + ∆e � O investimento corresponde à poupança interna bruta (Sd =
Spr + Sg) mais a poupança externa, ou seja� A poupança interna bruto é igual a poupança interna líquida mais
depreciação� I = Sd + Se = (SL + depreciação) + Se = (200 + 50) + 400 = 650� Portanto: FBKF = I – ∆e = 650 – 100 = 550.
� A resposta é então a alternativa “b”
ENAP (2006)� Com base nos conceitos macroeconômicos é incorreto afirmar quea) se os subsídios forem iguais a zero, na existência de impostos
indiretos, o Produto Interno Bruto a custo de fatores será menor do que o Produto Interno Bruto a preços de mercado.
b) a diferença entre o Produto Interno Bruto e o Produto Nacional Bruto depende do sinal do saldo da conta de renda líquida enviada ao exterior.
c) a dívida pública como percentual do Produto Interno Bruto não pode ser superior a 100%.
d) considerando que a depreciação é sempre positiva, o Produto Interno Bruto é necessariamente maior do que o Produto Interno Líquido.
e) o Produto Interno Bruto pode ser considerado o que se denomina variável fluxo.
� Resp.: Não vimos ainda com detalhes o conceito de dívida pública, mas com o que estudamos até agora podemos ver que cada uma das alternativas (a), (b), (d) e (e) está correta. Portanto, a alternativa (c) está incorreta (para ser preciso, a dívida pública pode, em tese, ser qualquer valor maior do que zero).
TABELAS DE USOS E RECURSOS E CONTAS ECONÔMICAS INTEGRADAS
� Componentes da metodologia das Contas Nacionais
� Tabelas de Usos e Recursos (TRU) apresenta a oferta total da economia como o somatório da produção de bens e serviços e, simultaneamente, como somatório do consumo intermediário e da demanda final
� As Contas Econômicas Integradas ( CEIs) correspondem ao conjunto de quatro contas do sistema anterior e são apresentadas como base em três grandes grupos� Substitui-se as tradicionais colunas de débito e crédito pelas colunas
de usos (aplicação dos recursos) e recursos (origem dos recursos
CONTAS ECONÔMICAS INTEGRADAS
� Primeiro Grupo: Conta de Bens e Serviços�Recursos: Produto (cf) + Impostos sobre Produtos+
Importações
�Usos: Consumo Final + Consumo Intermediário + Investimentos + Exportações
� Isto é: P + Impostos + M = Ci + Cf + I + X
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GESTOR/MPOG (2003)
� Considere os seguintes dados extraídos da Conta de Bens e Serviços do Sistema de Contas Econômicas Integradas:
• Produção: 1.323.410.847• Importação de bens e serviços: 69.310.584• Impostos sobre produtos: 83.920.429• Consumo intermediário: 628.444.549• Consumo final: 630.813.704• Variação de estoques: 12.903.180• Exportação de bens e serviços: 54.430.127� Com base nessas informações, é correto afirmar que a
formação bruta de capital fixo é igual a:a) 150.050.300 b) 66.129.871 c) 233.970.729d) 100.540.580 e) 200.000.000
Resp.:� É uma questão que envolve o conceito de Conta de
Bens e Serviços
� Neste caso, temos que somar e igualar
� (a) os recursos: Produto (cf) + Impostos sobre Produtos+ Importações
� E (b) os usos: Consumo Final + Consumo Intermediário + Investimentos + Exportações
� Isto é: P + Impostos + M = Ci + Cf + I + X
� A formação bruta de capital fixo vem do componente investimento
Resp.:
Recursos Operações e Saldos Usos1.323.410.847 Produção
69.310.584 Importação de Bens e Serviços83.920.429 Impostos sobre produtos
Consumo Intermediário 628.444.549Consumo Final 630.813.704
Formação Bruta de Capital Fixo ?Variação de Estoques 12.903.180
Exportação de Bens e Serviços 54.430.8601.476.641.860 Total 1.476.641.860
� A tabela abaixo sistematiza o cálculo a ser feito:
� P + Impostos + M = Ci + Cf + I + X� 1.323.410.847 + 83.920.429 + 69.310.584 = 628.444.549 +
630.813.704 + (FBKF + 12.903.180) + 54.430.127
� FBKF = 150.050.300.
� Resp.: Alternativa “a”.
GESTOR/MPOG (2005)
� Considere os seguintes dados de um sistema de contas nacionais que segue a metodologia do sistema adotado no Brasil, em unidades monetárias:
Produção = 1.300Importação de bens e serviços = 70Impostos sobre produtos = 85Consumo intermediário = 607Consumo final = 630Variação de estoques = 13Exportações de bens e serviços = 55
Com base nessas informações, a formação bruta de capital fixo é igual a:
a) 150 b) 100 c) 50 d) 200 e) 250
Resp.:
� A questão é idêntica à anterior, só que com menos exigência de álgebra
� A tabela abaixo resumo os números do problema
Recursos Operações e Saldos Usos1300 Produção70 Importação de Bens e Serviços85 Impostos sobre produtos
Consumo Intermediário 607Consumo Final 630
Formação Bruta de Capital Fixo ?Variação de Estoques 13
Exportação de Bens e Serviços 551455 Total 1455
Resp.:
� P + Impostos + M = Ci + Cf + I + X�1300 + 70 + 85 = 607 + 630 + (FBKF + 13) + 55
� FBKF = 1455 – 1305 = 150� Resp.: Alternativa “a”.
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APO/MPOG (2005)� Considere os seguintes dados de um sistema de contas
nacionais, que segue a metodologia do sistema adotado no Brasil, em unidades monetárias:
Produção = 1200Importação de bens e serviços = 60Impostos sobre produtos = 70Consumo final = 600Formação bruta de capital fixo = 100Variação de estoques = 10Exportações de bens e serviços = 120� Com base nessas informações, o consumo intermediário é
igual a: a) 500 b) 400 c) 450 d) 550 e) 600
Resp.:
� P + Impostos + M = Ci + Cf + I + X�1200 + 70 + 60 = Ci + 600 + (100 + 10) + 120
�Ci = 1330 – 830 = 500
� Alternativa “a”
CONTAS ECONÔMICAS INTEGRADAS
� Segundo Grupo é constituído de três contas:� (a) Conta de produção
� Valor Bruto da Produção = Consumo Intermediário + Produto Interno Bruto
� (b) Conta de Renda� Identidades sobre conceitos de renda
� (c) Conta de Acumulação� Trabalha diretamente com a identidade investimento/ poupança � Estima a necessidade ou capacidade de financiamento do país� O sinal negativo do saldo (poupança doméstica - investimento
doméstico) mostra que houve a complementação com poupança externa no ano em questão
GESTOR/MPOG (2003)� Considere os seguintes dados extraídos da Conta de
Produção do Sistema de Contas Econômicas Integradas:• Produção: 1.323.410.847• Produto Interno Bruto: 778.886.727• Imposto de importação: 4.183.987• Demais impostos sobre produtos: 79.736.442� Com base nestas informações, é correto afirmar que o
consumo intermediário é de:a) 628.444.549b) 632.628.536c) 600.000.000d) 595.484.200e) 550.000.003
Resp.: � É uma questão sobre a conta de produção
� Como derivamos a conta de produção?� É bem simples. Sabemos que pela conta de bens e
serviços� P + Impostos + M = Ci + Cf + I + X� O consumo final (Cf) agrupa o consumo das famílias (C) e o do
governo (G)
� E que o PIB pela ótica da despesa:� PIB = C + I + G + X – M
� Assim, P + Impostos = Ci + PIB� Ou: PIB = P + Impostos - Ci
Resp.:
� Portanto, a resolução da questão fica:� P + Impostos = Ci + PIB
�1.323.410.847 + (4.183.987 + 79.736.442) = Ci + 778.886.727
� Logo “Ci” = 1.407.331.276 – 778.886.727�Ci = 628.44.549
� A alternativa correta é a “a”
20
AFRF (2002)� No ano de 2000, a conta de produção do sistema de
contas nacionais no Brasil apresentou os seguintes dados (em R$ 1.000.000):
Produção: 1.979.057Consumo Intermediário: 1.011.751Impostos sobre produto: 119.394Imposto sobre importação: 8.430Produto Interno Bruto: 1.086.700� Com base nestas informações, o item da conta
“demais impostos sobre produto” foi de:
a)839.482 b)74.949 c)110.964 d)128.364 e)66.519
Resp.:
� É uma questão sobre a conta de produção
� P + Impostos = Ci + PIB� 1.979.057 + (Impostos) = 1.011.751 + 1.086.700
� Impostos = 119.394
� Impostos totais = impostos sobre importações + “demais impostos sobre produto”� “demais impostos sobre produto” = 119.394 - 8.430 =
110.964
� A alternativa correta é a “c”
AFRF (2002)� No ano de 1999, a conta de capital do sistema de
contas nacionais no Brasil apresentou os seguintes dados (em R$ 1.000.000):
Poupança bruta: 149.491Formação bruta de capital fixo: 184.087Variação de estoques: 11.314Transferências de capital enviada ao resto do mundo: 29Transferências de capital recebida do resto do mundo: 91
� Com base nessas informações, é correto afirmar que a necessidade de financiamento foi igual a:
a) 34.566 b) 45.848 c) 80.414 d) 11.282 e) 195.401
Resp.:
� É uma questão de Conta de Acumulação .� Vamos então utilizar a identidade entre poupança e
investimento� O investimento é dado por: FBKF + ∆e
� I = 184.087+11.314 = 195.401.� A questão diz que a economia recebeu transferência positiva
de capital (91-29 = 62) e tem poupança interna bruta de 149.491.
� Claramente a poupança interna mais as transferências são menores do que o investimento.� O que significa necessidade de financiamento do país� Tal necessidade é na magnitude de (149.491 + 62 - 195.401) =
45.848.� A resposta é a letra “b”
CONTAS ECONÔMICAS INTEGRADAS
� Terceiro Grupo é constituído das contas relativas ao resto do mundo:�Chamada de Conta de Operações Correntes
com o Mundo �Quais os usos e recursos dessa conta?�Usos: Exportações, Rendas enviadas ao
exterior, transferências correntes enviadas, etc. �Recursos: Importações, Rendas externas
recebidas, transferências correntes recebidas, etc.
QUESTÕES EXTRAS
21
GESTOR/MPOG (2008)� Considere os seguintes dados para uma economia
hipotética:Investimento privado: 200;Poupança privada: 100;Poupança do governo: 50;Déficit em transações correntes: 100.� Com base nestas informações e considerando as
identidades macroeconômicas básicas, pode-se afirmar que o investimento público e o déficit público são, respectivamente,
a) zero e 50.b) 50 e 50.c) 50 e zero.d) zero e zero.e) 50 e 100.
Resp.:� A partir da identidade I = S, temos que
� Ipr + Ipu = Spr + Sg + Se
� Sabemos que a poupança externa é igual ao déficit de transações correntes, logo:� 200 + Ipu = 100 + 50 + 100� Ipu = 50
� O déficit público é igual ao investimento público menos a poupança do governo, isto é:� Dg = Ipu – Sg = 50 - 50 � Dg = 0 � não há déficit público
� Alternativa “c” está correta.
APO/MPOG (2008)
� “No que diz respeito a agregados macroeconômicos e identidades contábeis, pode-se afirmar que os principais agregados derivados das contas nacionais são as medidas de Produto, Renda e Despesa. Assinale a única opção falsa no que se refere a agregados macroeconômicos.
a) As medidas de Produto, Renda e Despesa, universalmente utilizadas, representam sínteses do esforço produtivo de um país em um determinado período de tempo, revelando várias etapas da atividade produtiva.
b) O Produto Interno Bruto (PIB) per capita é uma medida que se obtém dividindo-se o PIB do ano pela população residente no mesmo período.
c) O PIB per capita é um bom indicador de bem-estar da população residente no mesmo período.
d) A Renda Nacional Bruta é o agregado que considera o valor adicionado gerado por fatores de produção de propriedade de residentes.
e) O PIB, avaliado pela ótica do produto, mede o total do valor adicionado produzido por firmas operando no país, independentemente da origem do seu capital.”
Resp.:
� O PIB per capita é um indicador da produção por pessoa na economia, não englobando outros aspectos importantes como bem-estar, qualidade de vida, entre outros.
� Alternativa “c” está incorreta
ACE/MDIC (1998)� Uma economia produz apenas três bens, A, B e C. A tabela abaixo
mostra as quantidades produzidas e os preços unitários de cada um destes bens nos anos de 1996 e 1997:
1996 1997Bem Quant. Preço Quant. Preço
A 100 $ 1 110 $ 1B 200 $ 3 200 $ 3C 150 $ 2 100 $ 4
� Neste contexto, indique a resposta correta.a) Tomando 1996 como ano-base, o PIB real desta economia cresceu $110 entre
1996 e 1997.b) Tomando 1997 como ano-base, o PIB real desta economia cresceu $110 entre
1996 e 1997.c) Tomando 1996 como ano-base, o PIB real desta economia decresceu $90 entre
1996 e 1997.d) Tomando 1997 como ano-base, o PIB nominal desta economia cresceu $10 entre
1996 e 1997.e) Tomando 1996 como ano-base, o PIB nominal desta economia decresceu $110
entre 1996 e 1997
Resp.:
� PIB Real nos períodos 1 e 2:
� Período 1:
� Período 2:
� Houve um decréscimo de R$ 90 no PIB real
� Resp.: Alternativa “c”
910)1002()2003()1101(
1000)1502()2003()1001(
=×+×+×=
=×+×+×=
∑
∑
ii
ii
QP
QP
22
ACE/TCU (2002)� Considere os seguintes dados para uma economia aberta e sem
governo, num determinado período de tempo e em unidades monetárias:
Poupança líquida do setor privado: 100Depreciação: 10Variação de estoques: 40Formação bruta de capital fixo: 120� Com base nestes dados e considerando um sistema de contas
nacionais, é correto afirmar que, no período, o saldo do balanço de pagamentos em transações correntes foi:
a) superavitário no valor de 40.b) superavitário no valor de 50.c) deficitário no valor de 40.d) deficitário no valor de 50.e) nulo.
� Resp.: Alternativa “d”
Resp.:� I = S .: Ipr + Ipu = Spr + Sg + Se� Queremos identificar o valor da poupança externa
Se, que equivale ao déficit em transações correntes.� Como a economia é sem governo, Ipu e Sg são iguais a
zero.� Sabemos que Ipr = FBKF + ∆e = 120 + 40 = 160
� E que Spr = Sl + depreciação = 100+ 10 = 110 � Então:
� Ipr = Spr + Se� 160 = 110 + Se .: Se = 50
� Déficit em transações correntes igual a 50. Resposta letra “d”
ENAP (2006)� Considere os seguintes dados extraídos da conta de bens
e serviços de um sistema de contas nacionais que segue a metodologia adotada no Brasil:
Produção = 6000Importação de bens e serviços = 250Impostos sobre produto = 550Consumo intermediário = 2850Formação bruta de capital fixo = 430Variação de estoques = 25Exportação de bens e serviços = 235� Com base nesses dados, o consumo final foi dea) 2890. b) 3010. c) 3285. d) 3005. e) 3260.
Resp.:
� P + Impostos + M = Ci + Cf + I + X�6000 + 550 + 250 = 2850 + Cf + (430 + 25) +
235
�Cf = 6800 – 3540 = 3260
� Alternativa “e”
ESAF/Analista de Planejamento e Orçamento/2003
� Considere os seguintes dados de um sistema de contas nacionais, que segue a metodologia do sistema adotado no Brasil, em unidades monetárias:
Produção = 1200Importação de bens e serviços = 60
Impostos sobre produtos = 70Consumo final = 600Formação bruta de capital fixo = 100Variação de estoques = 10Exportações de bens e serviços = 120
� Com base nessas informações, o consumo intermediário é igual a:a) 500 b) 400 c) 450 d) 550 e) 600� Resp.: Alternativa “a”
MACROECONOMIA PARA CONCURSOS
Balanço de Pagamento
Prof. Daniel da Mata
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Balanço de Pagamentos
� Balanço de Pagamentos (BP) é o registrosistemático das transações entre residentes e não-residentes de um país durante determinado período de tempo� Registro contábil de todas as transações de um país com
o resto do mundo
� No Brasil, é elaborado pelo Banco Central� É importante frisar que só são registrados no
Balanço de Pagamentos transações entre residentes e não-residentes� Transações entre residentes não são contabilizadas no
Balanço de Pagamentos
Residentes1. Pessoas físicas, nacionais ou não, cujo centro de
interesse é o pais� Ex.: indivíduos que vivem permanentemente no país
(incluindo estrangeiros que trabalham no país)2. Pessoas jurídicas de direito privado sediadas no
país� Ex.: empresas nacionais e multinacionais instaladas no
país3. Embaixadas do país no mundo
� Ex.: Embaixada Brasileira em Roma4. Pessoas jurídicas de direito público sediadas no
país� Órgãos dos Poderes em nível estadual
Não-Residentes1. Pessoas físicas, nacionais ou não, cujo
centro de interesse não é o pais� Ex.: Turista estrangeiro no país
2. Pessoas jurídicas de direito privado instaladas fora do país
� Ex.: filial da Gerdau no Chile
3. Embaixadas estrangeiras no país � Ex.: Embaixada da China em Brasília
4. Pessoas jurídicas de direito público de outros países
ACE/MDIC (2002)� Tomando como caso o Brasil, não é considerado como
residente para efeito de pagamento no balanço de pagamentos
a) embaixadas brasileiras no exterior.b) empresas multinacionais instaladas no Brasil.c) turistas brasileiros no exterior.d) instituições norte-americanas de ensino instaladas no Brasil.e) filiais de empresas brasileiras no exterior.
� Resp.: Alternativa “e”. Pessoas jurídicas de direito privado instaladas fora do país são consideradas não-residentes, não importando se tal empresa é brasileira ou não.
Como é realizada o pagamento das transações entre residentes e não residentes?
� Basicamente, de 4 formas:(a) Haveres a Curto Prazo no Exterior
� Liquidez imediata: moeda forte, títulos de curto prazo� Principal meio de pagamento internacional
(b) Ouro Monetário� É o ouro em poder do Banco Central. É aceito como pagamento nas
transações do comércio internacional(c) Posição das Reservas no Fundo Monetário Internacional
(FMI)� Cota-parte de cada país membro� É considerado um empréstimo quando um país retirar recursos
superiores a sua cota-parte, feito para regularizar um déficit no saldo do Balanço de Pagamentos
� (d) Direito Especial de Saque (DES)� Moeda escritural, criada pelo FMI, para fazer pagamentos e
recebimentos entre Bancos Centrais dos países
Estrutura do Balanço de Pagamentos (antiga!)
� A estrutura antiga é útil como introdução, visto que a maioria dos conceitos permanecem iguais� E esses conceitos são cobrados em concursos
1. BALANÇO COMERCIAL (Valor FOB)� Saldo líquido entre exportação de bens e importações de
bens
2. BALANÇO DE SERVIÇOS� Saldo líquido entre serviços prestados por residentes a
não-residentes e despesas com serviços prestados por não-residentes a residentes.
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Estrutura do Balanço de Pagamentos (antiga!)
� BALANÇO DE SERVIÇOS� Balanço de serviços não-fatores
� Viagens internacionais� Fretes� Seguros� Serviços governamentais� Outros serviços não-fatores
� Balanço de serviços fatores� Renda do Capital (juros e lucros)� Renda do Trabalho� Outros serviços fatores (royalties, patentes, etc.)
Estrutura do Balanço de Pagamentos (antiga!)
3. TRANSFERÊNCIAS UNILATERAIS (DONATIVOS)
� Saldo líquido entre receitas de donativos e despesas de donativos cedidos
� Incluem as remessas de imigrantes e reparações de guerras
4. SALDO EM TRANSAÇÃO CORRENTE (OU CONTA CORRENTE) DO BP = 1 + 2 + 3� É a soma dos itens anteriores
�T = BC + BS + TU
Estrutura do Balanço de Pagamentos (antiga!)
5. MOVIMENTO DE CAPITAIS AUTÔNOMOS� Capitais que livremente entram ou saem do
país� Investimentos Diretos�Empréstimos e Financiamentos�Amortização�Reinvestimento�Refinanciamento�Capitais a Curto Prazo
Estrutura do Balanço de Pagamentos (antiga!)
6. ERROS E OMISSÕES� Conta de ajuste dos débitos e créditos
7. SALDO TOTAL DO BALANÇO DE PAGAMENTOS = 4 + 5 + 6
� Soma do Saldo em Conta-Corrente (T), Capitais Autônomos (Ka) e Erros e Omissões (EO)
� BP = T + Ka + EO
Estrutura do Balanço de Pagamentos (antiga!)
8. MOVIMENTO DE CAPITAIS COMPENSATÓRIOS (Demonstrativo de Resultado)
� Contas de Caixas� Haveres� Ouro Monetário� DES� Reservas do FMI
� Empréstimos de regularização
� Atrasos
Em suma:1. BC (Balança Comercial)2. BS (Balança de Serviços)3. TU (Transferências Unilaterais)4. T (Saldo em Transações Correntes)
� T = BC + BS + TU
5. Ka (Capitais Autônomos)6. EO (Erros e Omissões)7. B (Saldo do Balanço de Pagamentos)
� B = T + Ka + EO
8. Kc (Capitais Compensatórios)� 8.1 Contas de Caixa: haveres, ouro monetário, DES, reservas do FMI� 8.2 ER (empréstimos de regularização)� 8.3 A (Atrasados)
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MRE (2004)� “Quando nisseis brasileiros que trabalham no
Japão remetem parte de suas economias a seus familiares, no Brasil, essa transação é registrada como uma transferência unilateral e constitui parte integrante da conta de transações correntes.”
� Resp.: Correto. Vimos que os donativos são registrados como transferência unilateral, parte da balança de transações correntes
MPU (2004)
� Não é registrado no balanço de serviços o(a)a) remessa de lucros.b) amortização de empréstimos.c) pagamento de fretes.d) pagamento de seguro de transportes de
mercadorias.e) recebimento de juros de empréstimos.
� Resp.: Alternativa “b”. Amortização é computada na conta de movimento de capitais autônomos
AFPS (2002)
� Considere as seguintes informações:Saldo da balança comercial: déficit de 100;Saldo da balança de serviços: déficit de 200;Saldo em transações correntes: déficit de 250;Saldo total do balanço de pagamentos: superávit de 50.� Com base nessas informações, o saldo das “transferências
unilaterais” e do “movimento de capitais autônomos” foram, respectivamente:
a) + 50 e + 300b) – 50 e – 300c) + 30 e – 330d) – 30 e + 330e) – 30 e – 300
Resp.: � Sabemos que o saldo de transações correntes corresponde
a soma do balanço comercial, do de serviços e das transferências unilaterais� T = BC + BS + TU
� Logo: � TU = T – BC – BS = (-250) – (-100) – (-200) = +50
� Temos também que o saldo da balança de pagamentos é equivalente ao saldo das transações correntes + capitais autônomos + erros e omissões� B = T + Ka + EO� A questão estipula que não há erros e omissões
� Portanto:� Ka = B – Ta = +50 – (-250) = + 300
� Resp.: Alternativa “a”
Classificação das Contas do BP
� Os registros contábeis do Balanço de Pagamentos são elaborados dentro do princípio das partidas dobradas�Crédito em uma conta corresponde a débito em
outra
� Visando a homogeneização entre os diversos países, o BP é expresso em apenas uma divisa padrão (dólar)
Classificação das Contas do BP
� As contas de Ativo (bens e direitos) representam uma aplicação de recursos e possuem natureza devedora
� As contas de Passivo (obrigações) representam a origem dos recursos e possuem natureza credora
� Divide-se as contas do BP em dois tipos:�Contas operacionais�Contas de caixa
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Classificação das Contas do BP� Contas Operacionais (fatos geradores)
� Entrada de divisas tem sinal positivo (+)!� Saída de divisas tem sinal negativo (-)!
� Exportação� Importação� Investimentos � Transferências unilaterais� Amortização� Etc.
� Contas de Caixa (movimento de meio de pagamentos)� Entrada de divisas (uma receita) tem sinal negativo (-), isto é, diminuem
as obrigação� Saída de divisas tem sinal positivo (+)
� Haveres� Ouro Monetário� Direitos especiais de saque (DES)� Reservas do FMI
Classificação das Contas do BP
Contas Operacionais Contas de caixa
Receita: entrada de divisas (ou de reservas)
Crédito (+) Débito (-)
Despesa: saída de divisas (de reservas)
Débito (-) Crédito (+)
Tipos de Contas
Classificação das Contas do BP� Exemplos de entrada de divisas
� Exportação de bens� Receitas de viagens internacionais� Receitas de fretes� Receitas com juros da dívida externa� Receitas com rendas do trabalho� Receitas com lucros recebidos� Entrada de investimentos diretos� Amortizações recebidas
� Em suma, representam:� Uma entrada de divisas e as contas operacionais devem ser
creditadas (+)� Um aumento do saldo em alguma conta de caixa, que devem ser
debitadas (diminuição das obrigações)
Classificação das Contas do BP� Exemplos de saída de divisas
� Importação de bens� Despesas de viagens internacionais� Despesas de fretes� Despesas com juros da dívida externa� Despesas com rendas do trabalho� Despesas com lucros recebidos� Saída de investimentos diretos� Paramentos de amortizações
� Em suma, representam:� Uma saída de divisas e as contas operacionais devem ser debitadas
(-)� Uma diminuição do saldo em alguma conta de caixa, que devem ser
creditadas (aumento das obrigações)
Classificação das Contas do BP� No BP, podemos encontrar três gêneros de lançamento
� (a) O lançamento é feito em uma conta operacional e a respectiva contrapartida contábil é feita em uma conta de caixa
� (b) o lançamento e a respectiva contrapartida contábil são ambos registrados em contas operacionais
� (c) O lançamento e a contrapartida são ambos registrados em contas de caixa
� No próximo slide vamos ver alguns exemplos de lançamentos no BP
� Notar que as contas de caixa possuem subcontas utilizadas para lançamentos de ajustes� Valorização e desvalorização� Monetização e desmonetização� Alocação (compras) e cancelamentos (venda) de DES� Variação total de haveres, ouro monetário, DES e reservas do FMI
Exemplos de Lançamentos no BP� Exportação de Mercadorias
� O Brasil exporta mercadorias no valor de 100 e recebe em moeda forte
� Exportação: +100� Haveres: -100
� Exportação de Bens� O Brasil exporta bens no valor de 100 e recebe metade em moeda
forte e metade em DES� Exportação: +100� Haveres: -50� DES: -50
� Importação de Bens� O Brasil importa bens no valor de 100 e paga metade em moeda
forte e metade em ouro� Importação: -100� Haveres: +50� Ouro monetário: +50
27
Exemplos de Lançamentos no BP� Vamos praticar um pouco!� Permuta de mercadorias*
� O Brasil importa automóveis no valor de 100 pagando com madeira� Importação: -100� Exportação: +100
� Pagamento de juros da dívida externa� O Brasil paga juros da sua dívida externa no valor de 100, metade
com reservas do FMI e metade em moeda forte� Juros: -100� Haveres: +50� Reserva do FMI: +50
� Recebimento de juros da dívida externa� O Brasil recebe da Bolívia juros da dívida externa boliviana no
valor de 100 em moeda forte� Juros: +100� Haveres: -100
Exemplos de Lançamentos no BP� Recebimento de lucros
� Uma empresa brasileira recebe de sua filial no exterior lucros no total de 10
� Lucros: +10� Haveres: -10
� Envio de lucros� Uma multinacional estrangeira residente no Brasil envia
para exterior 20� Lucros: -20� Haveres: +20
� Pagamento de fretes� A Petrobrás paga frete de navio petroleiro no valor de 100
à vista� Fretes: -100� Haveres: +100
Exemplos de Lançamentos no BP� Pagamento de seguro
� Residente para prêmio a seguradora no exterior no valor de 20� Seguros: -20� Haveres: +20
� Receitas de renda do trabalho� Trabalhador presta serviço à embaixada americana em Brasília, no
valor de 10� Rendas do trabalho: +10� Haveres: -10
� Recebimento de donativos em moeda forte*� Uma ONG brasileira recebe de uma organização estrangeira 1
milhão de dólares� Transferência unilaterais: + US$ 1 milhão� Haveres: - US$ 1 milhão
Exemplos de Lançamentos no BP� Recebimento de donativos em mercadoria*
� Uma ONG brasileira recebe de uma organização estrangeira 1 milhão de dólares em remédios
� Transferência unilaterais: + US$ 1 milhão� Importação: - US$ 1 milhão
� Doação em mercadoria� O país doa 1 milhão de dólares em remédios e alimentos para
socorrer vítimas de um terremoto na China� Transferência unilaterais: - US$ 1 milhão� Exportação: + US$ 1 milhão
� Envio de remessa de imigrantes� Familiares enviam para um parente dos EUA um valor de 3� Transferências unilaterais: - 3� Haveres: +3
Exemplos de Lançamentos no BP� Migração*
� Um brasileiro retorno ao país e traz bens no valor de 2, direitos no valor de 3 e obrigações no valor de 4
� Transferências Unilaterais: (+2) + (+3) + (-4) = +1� Importação: -2� Empréstimos: (-3) + (+4) = +1
� Migração*� Um brasileiro, ao emigrar para outro país, leva consigo bens no valor
de 2, direitos no valor de 3 e obrigações no valor de 4� Transferências unilaterais: (-2) + (-3) + (+4) = -1� Exportações: +2� Empréstimos: (+3) + (-4) = -1
� Aquisição de propriedade no exterior por parte de residentes� Um brasileiro compra uma residência em Miami por 4� Investimento Direto: -4� Haveres: +4
Exemplos de Lançamentos no BP� Entrada de investimentos diretos sob forma de participação
acionária� Um americano compra ações no Brasil no valor de 20� Investimento direto: +20� Haveres: -20
� Saída (pagamento) de investimentos diretos (de risco)� Residentes no país investem 20 no exterior� Investimento direto: -20� Haveres: +20
� Entrada de investimentos diretos sem cobertura cambial*� Ingressam no país, sob forma de investimento direto, máquinas e
equipamentos no valor de 3� Investimento direto: +3� Importação: -3
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Exemplos de Lançamentos no BP� Saída de investimentos diretos sem cobertura cambial
� Saem no país, sob forma de investimento direto, máquinas e equipamentos no valor de 3
� Investimento direto: -3� Exportação: +3
� Recebimento de empréstimos de não-residentes� Residentes no país obtêm um empréstimo de não-residente� Empréstimos/financiamentos: +10� Haveres: -10
� Pagamento de amortização� O Brasil amortiza parte do principal da sua dívida no valor de 10� Amortização:-10� Haveres: +10
Exemplos de Lançamentos no BP� Reinvestimento
� Uma multinacional reinveste 10 no país� Reinvestimentos: +10� Lucro: -10
� Refinanciamento� O Brasil refinancia parte de sua dívida no valor de 10� Refinanciamento: +10� Juros (refinanciados): -10
� Atrasados� O país deixa de pagar juros no valor de 10� Juros: -10� Atrasados: +10
Exemplos de Lançamentos no BP� Atrasados
� Vencem fretes no valor de 10. O país paga 8, sendo metade em moeda forte e metade em DES
� Fretes: -10� Haveres: +4� DES:+4� Atrasados: +2
� Monetização no mercado interno� O Banco Central compra ouro de garimpeiros no valor de 10� Variação total de ouro monetário: +10� Contrapartida para desmonetização: -10
� Desmonetização no mercado externo� O Banco Central vende ouro no exterior diminuindo suas reservas no valor
de 10� Variação total de ouro monetário: -10� Contrapartida para desmonetização: +10� Exportação: +10� Haveres: -10
Exemplos de Lançamentos no BP
� Importação de ouro não-monetário�Uma indústria no Brasil compra ouro no exterior
para utilizar como insumo na linha de produção� Importação: -10�Haveres: +10
� Exportação de ouro não-monetário�Um artista na França compra ouro do Brasil para
utilizar nas suas criações�Exportações: +10�Haveres: -10
MPU (2004)� No balanço de pagamentos, os lucros reinvestidos têm
como lançamentoa) débito na conta rendas de capital e crédito na conta caixa.b) débito na conta rendas de capital e crédito na mesma
conta.c) crédito na conta reinvestimentos e débito na mesma conta.d) débito na conta rendas de capital e crédito na conta
reinvestimentos.e) crédito na conta rendas de capital e débito na conta caixa.
� Resp.: Alternativa “d”, conforme estudamos nos slides anteriores
APO (2002)� Com base no balanço de pagamentos, é correto afirmar que:a) o saldo dos movimentos de capitais autônomos tem que ser
necessariamente igual ao saldo do balanço de pagamentos em transações correntes.
b) as transferências unilaterais têm como única contrapartida de lançamento a balança comercial.
c) o saldo total do balanço de pagamentos é necessariamente igual a zero.
d) os lucros reinvestidos são lançados com sinal positivo nos movimentos de capitais e com sinal negativo no balanço de serviços.
e) as amortizações fazem parte do balanço de serviço.
29
Resp.:� (a) Errado. Sabemos que B = T + Ka + EO e, portanto, T não
tem que ser igual a Ka� (b) Errado. As transferências unilaterais podem ter como
contrapartida haveres, no caso de donativos em dólares� (c) Errado. B = T + Ka + EO e pode ser maior, igual ou
menor que zero� (d) Quando residentes no exterior decidem reinvestir os
lucros no país, a operação entre como débito no balanço de serviço de fatores e como crédito os investimentos diretos ou reinvestimentos (balanço de capitais autônomos). A resposta está correta.
� (e) Errado. Amortizações fazem parte do balanço de capitais autônomos
Variação das reservas internacionais
� A variação das reservas internacionais é dada pela equação
� B = Saldo Total do BP; ER = empréstimos de regularização; A = Atrasados; C = Saldo de contrapartidas
� Se ∆RES é positiva indica um aumento das reservas internacionais
� Uma outra maneira de calcular a variação das reservas é através da fórmula
� C = Saldo de contrapartidas� Se ∆RES é negativa indica um aumento das reservas internacionais
CAERBPRES +++=∆
CCaixaContadaSaldoRES +=∆ )___(
BACEN (2002)� Considere as seguintes operações entre residentes e não residentes de
um país, num determinado período de tempo, em milhões de dólares:• o país exporta mercadorias no valor de 500, recebendo a vista;• o país importa mercadorias no valor de 400, pagando a vista;• o país paga 100 a vista, referente a juros, lucros e aluguéis;• o país amortiza empréstimo no valor de 100; • ingressam no país máquinas e equipamentos no valor de 100 sob a
forma de investimentos diretos;• ingressam no país 50 sob a forma de capitais de curto prazo;• o país realiza doação de medicamentos no valor de 30.� Com base nestas informações, pode-se afirmar que as reservas do
país, no período:a) tiveram uma elevação de 100 milhões de dólares.b) tiveram uma elevação de 50 milhões de dólares.c) tiveram uma redução de 100 milhões de dólares.d) tiveram uma redução de 50 milhões de dólares.e) não sofreram alterações
Resp.:� Vamos ver o impacto de cada operação:
� (i) Exportação: BC = +500� (ii) Importações: BC = -400� (iii) Pagamento de juros, lucros e aluguéis: BSF = -100� (iv) Amortização: Capitais Autônomos= -100� (v) Investimento direto: (a) Capitais Autônomos= +100 e
(b) Importações BC = -100� (vi) Capitais de curto prazo: Capitais autônomos: +50 � (vii) Doação de medicamentos: (a) TU = -30 e (b)
Exportações BC =+30
Resp.:� Agora, cada uma das contas:� 1. Balanço comercial = (+500(i) + (-400)(ii) + (-100)(v) + (30)(vii)) =
+30� 2. Balanço de serviços = -100
� Fatores (BSF): -100(iii) = -100� Transferências Unilaterais: -30(vii)
� Saldo em conta corrente: � T = +30 – 100 + -20 = -100
� Capitais autônomos: +50� Amortização: -100(iv)
� Investimento direto: +100(v)
� Capitais de curto prazo: +50(vi)
� Erros e Omissões: 0� Salto total do BP = (-100)+ 50 + 0 = (-50)� Variação “física” das reservas = -50� A resposta é então a alternativa “d”
AFPS (2002)� Considere os seguintes lançamentos entre residentes e não-
residentes de um país, num determinado período de tempo (em unidades monetárias):
(a) o país exporta 500, recebendo a vista;(b) o país importa 300, pagando a vista;(c) ingressam no país, sob a forma de investimentos diretos, 100 em
equipamentos;(d) o país paga 50 de juros e lucros;(e) o país paga amortizações no valor de 100;(f) ingressam no país 350, sob a forma de capitais de curto prazo;(g) o país paga fretes no valor de 70.Com base nessas informações e supondo a ausência de erros e
omissões, os saldos em transações correntes e do balanço de pagamentos são, respectivamente:
a) – 20 e + 150 b) – 20 e + 20 c) – 20 e + 330 d) – 40 e + 330e) – 40 e + 40
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Resp.:� O saldo de transações correntes corresponde a soma do balanço
comercial, do de serviços e das transferências unilaterais� É válido lembrar que os 100 de equipamentos também entram como
importação� T = BC + BS + TU� BC = (500(a)-300(b)-100(c)) = 100� BS = (-50(d) + (-70(g))) = -120� TU = 0� T = 100 – 120 = -20
� O saldo da balança de pagamentos é equivalente ao saldo das transações correntes + capitais autônomos + erros e omissões� B = T + Ka + EO� T = -20� Ka = InvDireto + Amort + Kcp = (+100(c)) + (-100(e)) + (+350(f))=+350� EO = 0� BP = (-20) + (+350) = +330
� A resposta é então a alternativa “c”
BNDES (2008)� Na conta de transações correntes do balanço de
pagamentos do país, entre outros itens, registram-se as(os)(A) exportações e os investimentos estrangeiros que trazem
divisas para o país.(B) exportações e as importações de mercadorias feitas pelos
residentes no país.(C) variações das reservas internacionais no Banco Central.(D) empréstimos e os financiamentos de longo prazo.(E) pagamentos de juros e de amortizações de capital
recebidos do exterior.� Resp.: As transações correntes incluem o balaço comercial,
o de serviços e as transferências unilaterais. Alternativa “b” inclui os dois componentes do balanço comercial e está, como resultado, correta.
ACE/MDIC (2002)� Com relação ao balanço de pagamentos, é incorreto afirmar
que:a) um déficit na balança de serviços não necessariamente
implica um déficit em transações correntes.b) entradas de mercadorias no país são, necessariamente,
consideradas como importações.c) se o país não possui reservas, um déficit em transações
correntes tem que ser necessariamente financiado com movimentos de capitais autônomos.
d) os investimentos diretos são considerados como item dos movimentos de capitais autônomos.
e) se, em valor absoluto, o déficit em transações correntes é igual ao superávit no movimento de capitais autônomos, então, na ausência de erros e omissões, o saldo total do balanço de pagamentos será nulo.
Resp.: � (a) Verdadeiro. Em países com muitas empresas
multinacionais, o balanço de serviços é deficitário. O balanço comercial pode compensar esse déficit ou não. As transferências unilaterais pode ter efeito similar
� (b) Verdadeiro. Toda entrada de mercadoria corresponde a um débito na conta de importação
� (c) Falso. O déficit pode ser financiado por exemplo com venda de ouro monetário ou por empréstimos do FMI
� (d) Verdadeiro. Os capitais autônomos são compostos por investimentos diretos, amortizações e empréstimos
� (e) Verdadeiro. Na ausência de erros e omissões, um saldo nulo do BP equivale a um déficit em transações correntes igual ao superávit no movimento de capitais autônomos
AFRF (2002)� Com relação ao balanço de pagamentos, é incorreto afirmar
que:a) as exportações de empresas multinacionais instaladas no
Brasil são computadas na balança comercial do país.b) os investimentos diretos fazem parte dos chamados
movimentos de capitais autônomos.c) o saldo da conta “transferências unilaterais” faz parte do
saldo do balanço de pagamentos em transações correntes.d) o saldo total do balanço de pagamentos não é
necessariamente nulo.e) as chamadas rendas de capital fazem parte do denominado
balanço de serviços não fatores.
� Resp.: Alternativa “e”. Na verdade, rendas de capital fazem parte do balanço de serviços fatores, já que são as remunerações do fator de produção capital.
PRINCIPAIS IDENTIDADES DO BALANÇO DE PAGAMENTOS (BP)
� 1. T = BC + BS + TU� Saldo de transações em conta correntes (T) é igual à
soma do balanço de comercial (BC), como balanço de serviços (BS) e das transferências unilaterais.
� 2. BP = T + Ka + EO� Saldo do Balanço de Pagamentos (BP) é igual à soma do
saldo das transações em conta correntes (T), mais capitais autônomos (Ka), mais erros e omissões (EO)
� 3. Kc = CC + ER + A� O capital compensatório (Kc) – demonstrativo do resultado
– é igual a soma da conta de caixa (CC) mais empréstimos de regularização (ER) e de atrasados (A)
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PRINCIPAIS IDENTIDADES DO BALANÇO DE PAGAMENTOS (BP)
� 4. T + Ka + Kc = 0 (Salvo erros e omissões)� Saldo de transações em conta corrente (T) mais capitais
autônomos (Ka) mais capital compensatório (Kc) é zero, considerando erros e omissões inexistentes
� 5. T = - (Ka + Kc), considerando EO = 0� Saldo de transações em conta corrente (T) é igual à soma
de capitais autônomos (Ka) mais capital compensatório (Kc), com sinal trocado, considerando erros e omissões nulo.
� 6. BP + Kc = 0� A soma do saldo do BP e capital compensatório (Kc) é
zero
PRINCIPAIS IDENTIDADES DO BALANÇO DE PAGAMENTOS (BP)
� 7. B = -Kc�O saldo do BP igual o capital compensatório (Kc)
com sinal trocado
� 8. T + Ka + Kc + EO = 0 �No caso de existência de erros e omissões, o
saldo de transações em conta corrente (T) mais capitais autônomos (Ka) mais capital compensatório (Kc) mais erros e omissões (EO) é zero
INFRAERO (2004)� No balanço de pagamentos de um país, um déficit em
transações correntes pode ser resolvido, dentre outros meios, por superávit:
a) na balança comercial;b) na conta de capitais;c) em transferências unilaterais;d) na conta de royalties;e) nos gastos de turismo, transportes e seguros.
� Resp.: Alternativa “b”. É só lembrar da que o balanço de pagamentos é composto pelo saldo de transações e pelo conta de capitais autônomos (considerando que não há erros e omissões). Se o saldo das transações correntes é deficitário, para compensá-lo é necessário uma superávit na conta de capitais. É interessante notar que as demais alternativas da questão são subcontas do saldo de transações correntes
AFRF (2000)� Considere os seguintes dados que refletem as
relações de uma economia hipotética com o resto do mundo, num determinado período de tempo, em unidades monetárias
(i) exportações com pagamento à vista: 100;(ii) importações com pagamento à vista: 50;(iii) entrada de investimento direto externo sob forma
de máquinas e equipamentos: 200(iv) pagamento de juros de empréstimos, remessa de
lucros e pagamento de aluguéis: 80 (v) amortização de empréstimos: 50
AFRF (2000) – cont.� Pode-se afirmar que: (a) o saldo da balança comercial é de +50; o saldo da balança
de serviços é de -130; o saldo de transações correntes é de -230; e o saldo total do balanço de pagamentos é de -80.
(b) o saldo da balança comercial é de +50; o saldo da balança de serviços é de -80; o saldo de transações correntes é de -230; e o saldo total do balanço de pagamentos é de -80.
(c) o saldo da balança comercial é de -150; o saldo da balança de serviços é de -130; o saldo de transações correntes é de -230; e o saldo total do balanço de pagamentos é de -80.
(d) o saldo da balança comercial é de -150; o saldo da balança de serviços é de -80; o saldo de transações correntes é de +230; e o saldo total do balanço de pagamentos é de -80.
(e) o saldo da balança comercial é de -150; o saldo da balança de serviços é de -80; o saldo de transações correntes é de -230; e o saldo total do balanço de pagamentos é de -80.
Resp.:� Vamos ver cada uma das contas:� 1. Balanço comercial = (+100(i) + (-50)(ii)) + (-200)(iii)
� BC = -150� 2. Balanço de serviços = -80
� Juros, lucros e aluguéis = -80(iv)
� Transferências Unilaterais: 0� Saldo em conta corrente:
� T = -150 – 80 – 0 = -230� Capitais autônomos: +150
� Amortização: -50(v)
� Investimento direto: + 200(iii)
� Erros e Omissões: 0� Salto total do BP = (-230)+ 150 + 0 = (-80)� Capitais compensatórios = +80� A resposta é portanto a opção “e”.
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ACE/MDIC (2001)� Diga se cada alternativa é verdadeira (V) ou falsa (F):“Os saldos relevantes para o balanço de pagamentos incluem os
saldos(a) de empréstimos em moeda e de amortização da dívida externa.(b) da balança comercial e do balanço de pagamentos.(c) de transferências unilaterais.(d) da conta de capitais, da conta de serviços e da conta-corrente.(e) comercial e de viagens internacionais.”
� Resp.: Estudamos cada um dos saldos ou balanços referentes ao balanço de pagamentos: comercial, serviços, transferências unilaterais, conta-corrente e capitais autônomos. É direto identificar se a alternativa está correta ou não:
(a) Errada (empréstimos e amortização fazem parte de capitais autônomos)
(b) , (c) e (d) estão Corretas(e) Errada (por conta de viagens internacionais)
Forma Alternativa de apresentar o Balanço de Pagamentos
� Vamos agora relacionar o BP ao que estudamos de Contas Nacionais
� EXPORTAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS NÃO-FATORES (XNF)� XNF = Exportação de bens + receitas do BSNF
� IMPORTAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS NÃO-FATORES (MNF)� MNF = Importação de bens + despesas do BSNF
� O excesso de exportações de bens e serviços não-fatores sobre as importações de serviços não-fatores é chamada de transferência líquida de recursos para o exterior (H)� H = XNF - MNF
Forma Alternativa de apresentar o Balanço de Pagamentos
� Renda Líquida Enviada ao Exterior (RLE)�RLE = -(BSF + TU)
� RENDA RECEBIDA (RR) DO EXTERIOR�RR = receitas do BSF + receitas de TU
� RENDA ENVIADA (RE) AO EXTERIOR�RE = despesas do BSF + despesas de TU
� Portanto, RLE = RE - RR
Forma Alternativa de apresentar o Balanço de Pagamentos
� Sabemos que T = BC + BS + TU�Ou: T = BC + BNSF + BSF + TU
� Ou seja, T = H - RLE � Sabemos que a poupança externa (Se) é
equivalente ao déficit em transações em conta corrente (T)
� Em outras palavras: �Se = -T = -(H – RLE) = -(BC + BS + TU)
ENAP (2006)� Considere os seguintes dados:Exportações de bens e serviços não fatores = 200;Déficit do balanço de pagamentos em transações correntes =
100;Importação de bens e serviços não fatores = 100.� Com base nessas informações, é correto afirmar quea) a renda líquida recebida do exterior foi de 100.b) a renda líquida recebida do exterior foi de 200.c) a renda líquida enviada ao exterior foi de 100.d) a renda líquida enviada ao exterior foi de 200.e) a renda enviada ao exterior = renda recebida do exterior.
Resp.:
� Vimos que o saldo em transações correntes é igual a diferença entre a transferência líquida de recursos para o exterior (H) e a renda líquida enviada ao exterior (RLE)� T = H - RLE Logo: �-100 = (200 – 100) – RLE� RLE = 200�Resp.: Alternativa “d”
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GESTOR/MPOG (2008)� Considere os seguintes dados, extraídos de um sistema de
contas nacionais de uma economia hipotética:Exportações de bens e serviços não fatores: 100;Importações de bens e serviços não fatores: 200;Renda líquida enviada ao exterior: 50;Variação de estoques: 50;Formação bruta de capital fixo: 260;Depreciação: 10;Saldo do governo em conta corrente: 50.� Com base nestas informações, é correto afirmar que a
poupança externa e a poupança líquida do setor privado são respectivamente:
a) 50 e 50. b) 100 e 150.c) 50 e 100. d) 100 e 50.e) 150 e 100.
Resp.:� A poupança externa é igual ao déficit em
transações correntes:� T = H – RLE = (100-200) – (50) = -150� A poupança externa é então igual a 150.
� O investimento total é igual a � I = FBKF + ∆e = 260+50=310� Sabemos que o investimento total é idêntico à soma das
poupanças privadas, pública e externa� I = Spr + Sg + Se� 310 = Spr + 50 + 150 � Spr = 110� A poupança privada bruta é 110, a líquida é então a
bruta menos a depreciação:� Spr(líquida) = Spr – depr = 110 – 10 = 100
� Resp.: Alternativa “e”.
NOVA METODOLOGIA DO BALANÇO DE PAGAMENTOS
� Adotada a partir de 2001� Baseada no Manual de Balanço de
Pagamentos do FMI (BPM5) de 1993� A nova metodologia é bem similar à
nomenclatura do Sistema de Contas Nacionais
Apresentação das Contas� Conta-Corrente ou Transações Correntes (TC)
�Balança Comercial (BC)
�Balança de Serviços (BS)� Equivalente aos serviços não-fatores da velha
metodologia
�Balanço de Rendas (BR)
�Transferências unilaterais correntes (TUR)
� Conta de Capital e Financeira (CCF)�Conta de Capital (CC)
�Conta Financeira (CF)
� Erros e Omissões (EO)
Apresentação das Contas� Conta-Corrente: TC = BC + BS + BR +TUR
� Balanço comercial e de serviços (BC + BS)� Bens / Mercadorias� Serviços
� Renda (BR)� Transferências unilaterais (TUR)
� Conta de Capital e Financeira: CCF = CC + CF� Conta de Capital (CC)
� Transferências de capital� Conta Financeira (CF)
� Investimento direto, investimento em carteira, derivativos e outros investimentos
� Saldo do Balanço de Pagamentos: TC + CCF + EO� Reservas Internacionais: ∆Res = -(TC+CCF+EO)
Alterações no Balanço de Pagamentos
� (a) Distinção, na conta-corrente, entre bens, serviços, renda e transferências correntes, com ênfase no maior detalhamento dos serviços� A conta-corrente foi redefinida com exclusão de algumas transações,
que passaram a integrar as novas contas de capital e financeira� (b) Introdução da “conta capital”, que incluí as transferências
unilaterais de patrimônio de imigrantes� As transferências unilaterais correntes, relativas a consumo, ainda
permanecem na conta-corrente� A conta capital também engloba a cessão de marcas e patentes
� (c) Introdução da “conta financeira”, em substituição à antiga conta de capitais. � Para registrar transações referentes à formação de ativos e passivos,
como investimento direto, investimento em carteira, derivativo e outros investimentos
� A conta financeira foi estruturada para evidenciar a formação de ativos e passivos externos, como investimento direto, investimento em carteira, derivativos e outros investimentos
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Alterações no Balanço de Pagamentos
� (d) Empréstimos intercompanhia incluídos nos item investimentos diretos
� (e) Realocação de itens relativos a investimentos financeiros para a conta de “investimentos em carteiras”
� (f) Registro de derivativos financeiros na conta financeira, anteriormente alocados na conta de serviços e de capitais de curto prazo
� (g) Estruturação da conta de “rendas” para detalhar as receitas e despesas em cada modalidade de ativos e passivos da conta financeira
GESTOR (2003)� A partir de janeiro de 2001, o Banco Central do Brasil passou a divulgar
o balanço de pagamentos de acordo com a metodologia contida no Manual de Balanço de Pagamentos do Fundo Monetário Internacional. Não faz parte das alterações introduzidas na nova apresentação:
a) introdução, na conta corrente, de clara distinção entre bens, serviços, renda e transferências correntes, com ênfase no maior detalhamento na classificação dos serviços.
b) introdução da "conta de capitais" em substituição à antiga "conta financeira".
c) estruturação da "conta de rendas" de forma a evidenciar as receitas e despesas geradas por cada uma das modalidades de ativos e passivos externos contidas na conta financeira.
d) inclusão, no item investimentos diretos, dos empréstimos intercompanhias.
e) reclassificação de todos os instrumentos de portfolio, inclusive bônus, notes e commercial papers, para a conta de investimentos em carteira.
Resp.: Vimos que, na verdade, houve foi a introdução da conta financeira e que a conta de capitais é a antiga nomenclatura. A alternativa “b” está incorreta
ENAP (2006)� Sejam:BP = saldo total do balanço de pagamentos;R = variação das reservas;TC = saldo em transações correntes;MC = soma do resultado dos movimentos de capitais.� Considerando a nova metodologia do balanço de
pagamentos, é incorreto afirmar quea) BP = - R.b) BP + R = 0.c) TC + MC = R.d) se BP = 0 então R = 0.e) TC = -( MC + R).
� Resp.: Alternativa “c”
ENAP (2006)� Faz parte da conta de movimento de capitais na
nova metodologia do Balanço de pagamentos, exceto,
a) empréstimos de regularização.b) investimentos diretos.c) amortização de empréstimos.d) capitais de curto prazo.e) remessa de lucros.
� Resp. Alternativa “e”. Lucro é renda de fator de produção e não renda financeira. Portanto, está na conta-corrente e não na conta de capital e financeira
BACEN (2002)� A partir de 2001, o Banco Central do Brasil introduziu
algumas importantes alterações no balanço de pagamentos. Entre estas alterações, destaca-se:
a) a exclusão da conta “reinvestimentos” dos movimentos de capitais autônomos.
b) a inclusão do item “amortizações” na conta de serviços de fatores.
c) a introdução da “conta financeira”, em substituição à antiga conta de capitais, para registrar as transações relativas à formação de ativos e passivos externos.
d) a inclusão das transferências unilaterais na conta de investimentos diretos.
e) a retirada do item de investimentos diretos dos empréstimos intercompanhias.
� Resp.: A única alternativa correta é a “c”.
Usos e Fontes� Usos:
�Balança comercial�Serviços e renda�Transferências unilaterais correntes�+ Amortizações
� Único item da conta de capital e financeira que entra como uso
� Fontes:�Conta capital (transferências unilaterais de
capital)�Conta financeira (investimentos direto,
investimentos financeiros, etc.)
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GESTOR (2003)
� O desempenho das contas externas pode ser avaliado a partir da denominada "tabela de usos e fontes". Constituem usos:
a) os desembolsos de médio e longo prazosb) a conta de capitalc) a balança comerciald) os investimentos estrangeiros diretose) os investimentos em papéis domésticos de longo
prazo
� Resp.: Alternativa “c”
BACEN (2002)
� No Brasil, as operações entre residentes e não-residentes têm sido apresentadas sob a forma de “usos e fontes de recursos”. Não faz(em) parte dos denominados “usos”:
a) ativos brasileiros no exteriorb) balança comercialc) serviços e rendasd) transferências unilaterais correntese) amortizações de médio e longo prazo
� Resp.: Alternativa “a”
QUESTÕES EXTRAS
SENADO (2002)� “O balanço de pagamento registra, de forma detalhada, a
composição da conta-corrente e das várias transações que a financiam. Nesse contexto, julgue os itens a seguir.
1. Quando um brasileiro compra livros e CDs na livraria virtual sediada no exterior, essa transação é registrada na conta de capital do balanço de pagamentos brasileiro.
2. Ceteris paribus, a recessão econômica que está ocorrendo nos EUA, ao contribuir para aumentar as exportações líquidas, tende a reduzir o déficit no balanço comercial norte-americano.
3. As doações feitas pelo governo brasileiro aos refugiados afegãos são debitadas no balanço das transações correntes.
4. Quando a poupança doméstica é superior ao investimento doméstico, a economia apresenta um déficit no balanço comercial.
5. O desequilíbrio das contas públicas reduz a poupança doméstica, aumenta as taxas de juros e deprecia a moeda nacional, produzindo, assim, déficits externos recorrentes.”
Resp.:� 1. Errado. Tal transação é registrada na balança comercial,
ou seja, nas transações correntes� 2. Certo. A recessão norte-americana tende a reduzir as
importações (e aumentar as exportações líquidas), o que acarreta em uma diminuição do déficit comercial
� 3. Certo. Doações são debitadas na conta transferências unilaterais.
� 4. Errado. É só lembrar da identidade investimento-poupança na contabilidade nacional. Quando a poupança doméstica é maior do que o investimento interno, há um superávit de transações correntes.
� 5. Errado. Um aumento das taxas de juros domésticas irá atrair capital estrangeiro. Desta forma, haverá mais moeda estrangeira para um mesmo estoque de moeda nacional. A moeda nacional irá, na verdade, se apreciar.
ACE/MDIC (2002)
� Considere que tenham ocorrido apenas as seguintes operações nas contas de transações correntes, operações essas realizadas entre residentes e não-residentes de um país, em um determinado período de tempo, em unidades monetárias:
(1) o país exporta mercadorias no valor de 500, recebendo a vista;
(2) o país importa mercadorias no valor de 400, pagando a vista;
(3) o país realiza doação de medicamentos no valor de 150;(4) o país paga 300 a vista referente a juros e lucros;(5) o país paga 50 a vista referente a fretes.
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ACE/MDIC (2002) – cont.
� Com base nessas informações e supondo que a conta de erros e omissões tenha saldo nulo, é incorreto afirmar que, no período considerado:
a) o balanço de serviços apresentou déficit de 350.b) o saldo da balança comercial apresentou superávit de 100.c) o saldo do item “transferências unilaterais” foi deficitário em
150.d) o país apresentou déficit em transações correntes.e) para que o país apresente um saldo nulo do balanço de
pagamentos, o ingresso líquido de recursos na conta de movimento de capitais deverá ser de 250.
Resp.:� Vamos ver cada uma das contas:� 1. Balanço comercial = (+500(1) + (+150)(3)) – (-400)(2)
� BC = +250
� 2. Balanço de serviços = -350� Fretes = -50(5)
� Juros e lucros = -300(4)
� Transferências Unilaterais: -150(3)
� Saldo em conta corrente: � T = 250 – 350 – 150 = -250
� Capitais autônomos: 0� Erros e Omissões: 0� Salto total do BP = (-250)+ 0 + 0 = (-250)� Capitais compensatórios = +250� A resposta é portanto a opção “b”.
MARE (1999)� Considere que um país tenha realizado ao longo do ano as seguintes
transações com o exterior (em unidades monetárias):(i) Amortização de dívida 90(ii) Exportação de soja 400(iii) Importações de petróleo 200(iv) Lucro reinvestido 60(v) Obtenção de empréstimos externos 200(vi) Pagamento de fretes e seguros 50(vii) Pagamento de juros da dívida externa 100(viii) Refinanciamento de juros 40(ix) Remessa de lucros 20� Assim, tem-se que:(A) a renda líquida enviada ao exterior é igual a 220.(B) o saldo da conta de capitais autônomos é igual a 110.(C) a variação de reservas é positiva e igual a 70.(D) o saldo em transações correntes é igual a 30.(E) a transferência líquida de recursos ao exterior é igual a 100.
Resp.:� Vamos ver o impacto de cada operação:
� (i) Amortização de dívida: Capitais autônomos = -90� (ii) Exportação de soja: BC = +400� (iii) Importações de petróleo: BC = -200� (iv) Lucro reinvestido: (a) Capitais autônomos = + 60 (b)
BSF = -60� (v) Obtenção de empréstimos externos: Capitais
Autônomos: +200� (vi) Pagamento de fretes e seguros: BSNF: -50� (vii) Pagamento de juros da dívida externa: BSF: -100� (viii) Refinanciamento de juros: (a) Capitais autônomos:
+40 (b) BSF: -40� (ix) Remessa de lucros: BSF: -20
Resp.:� Agora, cada uma das contas:� 1. Balanço comercial = (+400(ii) + (-200)(iii))= +200� 2. Balanço de serviços = -270
� Fatores (BSF): -60(iv) -100(vii) -40(viii) -20(ix) = -220� Não-Fatores (BSNF) = -50(vi)
� Transferências Unilaterais: 0� Saldo em conta corrente:
� T = +200 – 270 + 0 = -70� Capitais autônomos: +210
� Amortização: -90(i)
� Lucro reinvestido: +60(iv)
� Refinanciamento de juros: +40(viii)
� Empréstimo: + 200(v)
� Erros e Omissões: 0� Salto total do BP = (-70)+ 210 + 0 = (+140)� Capitais compensatórios = -140� A resposta é portanto a opção “e”.
Resp.:� (a) A renda líquida enviada ao exterior é igual ao (negativo
do) saldo do balanço de serviços fatores e das transferências unilaterais� RLE = - (BSF + TU)� Não há transferências unilaterais de acordo com os dados da
questão� RLE = - (BSF) = - (-220) = +220� A alternativa está correta!
� (b) Capitais autônomos= +210 � (c) A variação das reservas é igual ao saldo do balanço de
pagamentos: ∆Res = BP = +140. � (d) O saldo das transações em conta-corrente é igual a -70� (e) Vimos que a transferência líquida de recursos é
equivalente ao saldo comercial (+200)� Resp.: Alternativa “a”
37
ACE/TCU (2002)� Com base no balanço de pagamentos, é incorreto afirmar que:a) o saldo positivo no balanço de pagamentos num determinado período
é necessariamente igual ao volume de reservas em moeda estrangeira do país nesse período.
b) os serviços de fatores correspondem aos pagamentos ou recebimentos em função da utilização dos fatores de produção.
c) as amortizações de empréstimos fazem parte dos movimentos de capitais autônomos.
d) o pagamento de juros sobre empréstimos são registrados na balança de serviços.
e) uma transferência unilateral realizada em mercadoria tem necessariamente como contrapartida lançamento na balança comercial.
� Resp.: Alternativa “a”. O Saldo do Balanço de Pagamentos corresponde à variação das reservas (i.e., ao fluxo) e não ao volume de reserva (i.e., ao estoque).
ACE/MDIC (2002)� Considere os seguintes dados (em unidades monetárias, em
um determinado período de tempo):• Saldo da balança comercial: déficit de 100 • Saldo em transações correntes: déficit de 300• Saldo total do balanço de pagamentos: superávit de 500
Considerando a ausência de lançamento nas contas de "transferências unilaterais" e "erros e omissões”, pode-se concluir que o saldo do balanço de serviços e o saldo do movimento de capitais autônomos foram, respectivamente:
� a) - 100 e + 800� b) + 100 e + 800� c) - 200 e + 500� d) + 200 e + 500� e) - 200 e + 800
Resp.: � A resposta é a alternativa “e”� O saldo de transações correntes corresponde a
soma do balanço comercial, do de serviços e das transferências unilaterais� T = BC + BS + TU� Tu = 0� Logo: BS = T – BC = (-300) – (-100) = (-200)
� O saldo da balança de pagamentos é equivalente ao saldo das transações correntes + capitais autônomos + erros e omissões� B = T + Ka + EO� EO = 0� Logo: Ka = B – T = (+500) – (-300) = (+800)
BNDES (2008)� “Os residentes de certo país recebem liquidamente renda do
exterior. Então, necessariamente,(A) o país tem déficit no balanço comercial.(B) o país está atraindo investimentos externos.(C) o PNB do país é maior que seu PIB.(D) a taxa de juros doméstica está muito baixa.(E) ocorrerá uma valorização da taxa de câmbio.”
� Resp.: Sabemos que o conceito de renda líquida enviada (RLE) está relacionado ao balanço de serviços e às transferências unilaterais. Portanto podemos eliminar as letras (a) e (b) já que tratam do balanço comercial e de capitais autônomos. A taxa de juros atrai investimento direto e não renda, então a alternativa (d) está errada. A entrada líquida de renda acarreta em uma valorização cambial sim, mas temos que considerar o movimento de capitais autônomos para determinar se haverá valorização ou não da taxa de câmbio. A alternativa (e) está incorreta. Por fim, sabemos que quando a renda líquida recebida é maior que zero, então a produção nacional (incluindo empresas brasileiras no exterior) é maior do que a produção interna. Portanto, a opção (c) é a correta.
AFRF (2002)� No balanço de pagamentos brasileiro, as rendas auferidas com
a realização de investimentos e com a remuneração de empréstimos e aplicações financeiras no exterior são registradas:
a) com sinal positivo na rubrica Serviços da conta de transações correntes.
b) com sinal negativo na rubrica de operações de longo prazo da conta de capitais.
c) com sinal positivo na rubrica transferências unilaterais da conta de transações correntes.
d) com sinal positivo na rubrica de operações de curto prazo da conta de capitais.
e) com sinal negativo na rubrica de operações de curto prazo da conta de capitais.
� Resp.: Alternativa “a”
IRBr/MRE (2008)� A tabela a seguir apresenta dados em
unidades monetárias (u.m.) do país Alfa em determinado ano.
� As transações do país Alfa com o resto do mundo nesse mesmo ano são mostradas na tabela seguinte.
� Com base nessa situação hipotética, julgue (C ou E) os itens que se seguem.
1. ( ) As poupanças dos residentes no país Alfa foram capazes de financiar todo o investimento realizado por esse país no ano considerado.
2. ( ) No ano considerado, a Renda Nacional de Alfa foi superior à Renda Interna Bruta desse país.
3. ( ) No ano considerado, a Renda Nacional de Alfa foi inferior à Renda Disponível Bruta desse país.
4. ( ) O Produto Interno Bruto (PIB) de Alfa, no ano considerado, foi igual a 475 u. m.
38
Resp.:� 1. Errado. Nessa economia, há déficit em transações
correntes e, portanto, o uso de poupança externa para o financiamento� T = BC + BS + TU � T = (+20 – 40) + (-10) + (+5) = -25
� 2. Errado. A diferença entre renda nacional e renda interna é dada pela receita enviada ao exterior� RI – RLE = RN� A RLE é igual a –(BSF e TU) =-(-10 +5) = +5� Portanto, a renda nacional é inferior à renda interna
� 3. RDB = RNB + TUR� 4. Certo. Temos que achar primeiro o investimento:
� I = S .: I = Spr + Spu + Se = Sdoméstica + Se = 120 + 25 = 145� PIB = C + I + G + NX = 250 + 100 + 145 – 20 = 475
MACROECONOMIA PARA CONCURSOS
Sistema Monetário
Prof. Daniel da Mata
SISTEMA MONETÁRIO E OFERTA MONETÁRIA
Moeda� História da moeda� Funções da moeda
� Meio de troca� Unidade de valor� Reserva de valor
� Tipos de moeda� Moeda fiduciária: moeda manual ou corrente� Moeda escritural: moeda bancária ou contábil
� Cheque não é moeda, é uma ordem de pagamento a visa da moeda escritural que são os depósitos em conta-corrente dos bancos comerciais
� Instituições capazes de criar moeda� Banco Central: cria moeda fiduciária� Bancos Comerciais: criam moeda escritural
APO/MARE (1999)� Pode-se afirmar que a moeda é:(A) o estoque de todos os ativos de uma economia, o qual é
usado para escambo.(B) a quantidade de reais em posse dos agentes econômicos,
somente.(C) uma reserva de valor, somente.(D) uma reserva de valor, um meio de troca e um “numerário”
(uma unidade de conta).(E) o estoque das aplicações financeiras de curto-prazo, com
liqüidez elevada, somente
� Resp.: A alternativa “d” reflete exatamente as três funções da moeda e está correta.
AFRF (2002)� A moeda cumpre funções essenciais ao funcionamento das
economias. Entre essas, destacam-se:a) evitar riscos financeiros, intermediar transações comerciais e
financeiras e nominar preços de bens, serviços e de outros ativos financeiros.
b) servir como meio de pagamento, servir como unidade de conta e como reserva de valor.
c) prover lastro a outros ativos, nominar preços de bens e serviços e intermediar transações comerciais e financeiras.
d) servir como reserva de valor, prover poder de compra e lastrear outros ativos monetários e financeiros.
e) assegurar a liquidez de outros ativos financeiros, servir como meio de pagamento e fornecer parâmetro para a determinação do valor de bens, serviços e de outros ativos monetários.
� Resp.: Alternativa “b”
39
Banco Central e Política Monetária� Autoridade monetária� Funções clássicas do Banco Central
� Emissor de papel-moeda� Banqueiro dos bancos comerciais� Banqueiro do Tesouro Nacional� Depositário das reservas internacionais
� Instrumentos de política monetária para controle da liquidez� Recolhimento compulsório
� Depósitos à vista que devem ser compulsoriamente recolhidos junto ao Banco Central
� Redesconto� Empréstimos do Banco Central a banco comerciais
� Operações de mercado aberto (open market)� Transações com títulos públicos
SENADO (2002)
� Avalie a assertiva:
� “Entre as funções do Banco Central do Brasil (BACEN), listam-se a emissão de papel moeda, a realização de operações de redesconto, a administração das reservas cambiais, a fiscalização das bolsas de valores e a regulação do crédito e das taxas de juros.”
� Resp.: Errado. Quem fiscaliza as bolsas de valores é a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Moeda� Papel-Moeda Emitido (PME)
� Total de moeda legal existente� Essa moeda legal pode estar nas mãos do (a) público,
(b) na caixa dos bancos comerciais ou (c) na caixa do Banco Central
� Papel Moeda em Circulação (PMC)� Igual ao papel-moeda emitido menos o caixa em moeda
corrente do Banco Central
� Papel-Moeda em Poder do Público (PMPP)� Igual ao Papel moeda em circulação menos o caixa dos
bancos comerciais� PMPP = PMC – caixa dos bancos comerciais
Moeda� Encaixe Total (ET)
� Caixa dos bancos comerciais + depósitos compulsórios + depósitos voluntários
� Caixa dos bancos comerciais: papel moeda em poder dos bancos comerciais
� Depósitos compulsórios: recolhimentos obrigatório junto ao Banco Central que determina um percentual de depósitos a vista que deve ser diariamente e obrigatoriamente recolhidos
� Depósitos voluntários: recolhimentos junto ao Banco Central para fazer frente a uma eventual posição negativa
� Reservas bancárias (RB)� Reservas compulsórias + reservas voluntárias� Portanto:� ET = (caixa dos bancos comerciais) + RB
Moeda� Base monetária (B)
� É o passivo monetário do Banco Central, as obrigações monetárias do Banco Central
� B = PMPP + ET
� Meios de pagamento (M ou M1)� É o passivo monetário do Sistema Bancário (Banco
Central + bancos comerciais)� Os meios de pagamento são a moeda fiduciária (papel
moeda) + a moeda escritural (depósitos à vista)� M = PMPP + DVBC
� DVBC = depósito à vista nos bancos comerciais
IRB (2004)� Segundo a atual configuração do Sistema
Financeiro Nacional, não entra(m) na classificação de instituição financeira captadora de depósito a vista:
a) as caixas econômicas.
b) os bancos múltiplos com carteira comercial.
c) os bancos comerciais.d) as sociedades de crédito imobiliário.
e) o Banco do Brasil.
� Resp.: Alternativa “d”
40
MPU (2004)� Considereα1 = papel-moeda em poder do público/M1,α2 = depósitos a vista/M1.� É incorreto afirmar quea) se α1 > 0,5, então α2 < 0,5.b) se α1 = α2, então α1 + α2 = 0.c) se α2 = 0, então α1 = 1.d) α1 = 1 - α2.e) α1 não pode ser negativo.
� Resp.: M1 é a soma do papel-moeda em poder do público mais depósitos a vista. Então soma entre α1 (papel-moeda em poder do público/M1) e α2 (depósitos a vista/M1) deve ser igual a 1. Portanto, a única alternativa que viola esta condição é a “b”.
PETROBRÁS (2004)
� Avalie a assertiva:
� “A magnitude das operações de crédito efetuadas pelos bancos comerciais brasileiros depende das exigências de recolhimentos compulsórios junto ao Banco Central.”
� Resp.: Correto. Os bancos comerciais só podem realizar empréstimos com recursos que não estão no depósito compulsório, instrumento de política monetária do Banco Central.
M1, M2, M3 ou M4?� São os conceitos de meios de pagamento ampliados � Houve uma mudança de critério de ordenamento de seus
componentes:� Antes: grau de liquidez� Novo critério: definição a partir seus sistemas emissores
� M1 é gerado pelas instituições emissoras de haveres estritamente monetários
� M2 corresponde ao M1 e às demais emissões de alta liquidez realizadas primariamente no mercado interno por instituições depositárias� Instituições que realizam multiplicação de crédito
� M3, por sua vez, é composto pelo M2 e captações internas por intermédio dos fundos de renda fixa e das carteiras de títulos registrados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic).
� M4 engloba o M3 e os títulos públicos de alta liquidez.
M1, M2, M3 ou M4?
� Em resumo:�M2 = M1 + depósitos especiais remunerados +
depósitos de poupança + títulos emitidos por instituições depositárias.
�M3 = M2 + quotas de fundos de renda fixa + operações compromissadas registradas no Selic
�M4 = M3 + títulos públicos de alta liquidez
IRB (2004)� De acordo com a nova reformulação conceitual e
metodológica efetuada pelo Banco Central do Brasil, em relação aos meios de pagamentos oficiais, é correto afirmar que o denominado "M1":
a) inclui os títulos públicos de alta liquidez.b) é gerado por instituição emissora de haveres estritamente
monetários.c) é igual à base monetária mais "papel-moeda em poder do
público".d) inclui as operações compromissadas registradas no Selic.e) inclui cotas de fundos de renda fixa.
� Resp.: Alternativa “b”
GESTOR (2008)� Considerando a definição de meios de pagamentos adotada
no Brasil, é incorreto afirmar que:a) o M1 engloba o papel-moeda em poder do público.b) o M2 engloba os depósitos para investimento e as emissões
de alta liquidez realizadas primariamente no mercado interno por instituições depositárias.
c) o papel-moeda em poder do público é resultado da diferença entre papel-moeda emitido pelo Banco Central do Brasil e as disponibilidades de caixa do sistema bancário.
d) o M3 inclui as captações internas por intermédio dos fundos de renda fixa.
e) o M3 engloba os títulos públicos de alta liquidez.� Resp.: Alternativa “e”
41
Multiplicador dos Meios de Pagamento
� A relação entre a base monetária e os meios de pagamento é dada pelo multiplicador monetário
� M = mB� M = Meios de pagamento� B = Base monetária� m = multiplicador dos meios de pagamentos
� Temos que comparar os componentes de B e M:� B = PMPP + ET� M = PMPP + DVBC� DVBC > ET (os bancos não podem ter mais moeda do que o restante
da economia)� Para cada unidade monetária emitida pelo Banco Central
(que faz parte da base monetária), os bancos comerciais pode criar moeda escritural através de empréstimos.� Portanto os Meios de Pagamento (M) são maiores do que a Base
monetária (B)
Multiplicador dos Meios de Pagamento
� O multiplicador monetário é maior do que 1
� ou
� Defina
� Notar que c + d1 = 1
� Vamos mostrar que
B
Mm =
)1(1
1
1 Rdm
−−=
mBM =
DVBC
ETR
M
DVBCd
M
PMPPc === ;; 1
AFRF (2003)� Considerec: papel-moeda em poder do público/meios de pagamentosd: depósitos a vista nos bancos comerciais/meios de pagamentosR: encaixe total dos bancos comerciais/depósitos a vista nos bancos
comerciaism = multiplicador dos meios de pagamentos em relação à base
monetáriaCom base nestas informações, é incorreto afirmar que, tudo o mais
constante:a) quanto maior d, maior será mb) quanto maior c, menor será dc) quanto menor c, menor será md) quanto menor R, maior será me) c + d > c, se d for ≠ 0
� Resp.: Alternativa “c”
Resp.:� Podemos resolver a questão pela fórmula do multiplicador ou
por intuição via os conceitos aprendidos� (a) Quanto maior o número de depósitos à vista, maior a
possibilidade de criação de moeda escritural e maior o multiplicador. Verdadeiro
� (b) Por outro lado, quando maior a quantidade de papel-moeda, menor a de depósitos à vista e menor o multiplicador. Verdadeiro
� (c) Falso. Vimos na alternativa (b) que é exatamente o contrário
� (d) Um R menor significa um maior número de depósitos à vista, o que aumenta o multiplicador
� (e) Os meios de pagamentos são compostos por papel-moeda e depósitos à vista, então se houver depósitos à vista, a soma papel-moeda e depósitos à vista é superior ao número de papel-moeda.
AFPS (2002)
� Considere os seguintes dados:m = 4/3R = 0,5Onde m = multiplicador dos meios de pagamento em
relação à base monetáriaR = encaixes totais dos bancos comerciais/depósitos
a vista� Com base nessas informações, pode-se afirmar
que o coeficiente “papel-moeda em poder do público/ M1” é igual a:
a) 0,2 b) 0,3 c) 0,4 d) 0,5 e) 0,7
Resp.: � O multiplicador é definido pela razão entre os meios
de pagamento (M) e a base monetária (B)� A questão pede o valor de “c” (papel-moeda em
poder do público/ M1). Podemos obter o valor de “c” a partir de: c + d1 = 1
� Precisamos então achar o valor de d1
� Isto é possível a partir da fórmula do multiplicador:
� Resp.: Alternativa “d”
5,05,0;)5,01(1
1
3
4;
)1(1
11
11
==−−
=−−
= cddRd
m
42
ACE/MDIC (2002)� Com base nos conceitos de base monetária, M1 e
multiplicador, é incorreto afirmar quea) define-se M1 como sendo papel moeda em poder do
público mais depósitos a vista nos bancos comerciais.b) define-se base monetária como papel moeda em poder do
público mais encaixes totais dos bancos comerciais.c) apesar de o Banco Central não controlar M1, ele possui
total controle sobre a base monetária.d) o valor de M1/Base é conhecido como multiplicador dos
meios de pagamento em relação à base monetária.e) o multiplicador não pode ser negativo.
� Resp.: O Banco Central tem controle sim sobre o M1, via os instrumentos de controle monetário. A alternativa “c” está errada
MPU (2004)
� Considerec = papel-moeda em poder do público/M;d = depósitos a vista nos bancos comerciais/M,R = encaixe total dos bancos comerciais/depósitos a vista nos
bancos comerciais.Sabendo que c = d e que R = 0,25, o valor do multiplicador da
base monetária em relação aos meios de pagamentos será de, aproximadamente,
a) 1,6000.b) 1,9600.c) 1,5436.d) 1,1100.e) 1,2500.
Resp.:� Sabemos que c + d1 = 1
� Se c = d1 , então d1 = 0,5
� Utilizando a fórmula do multiplicador
� A resposta é o item “a”
6,1;)25,01(5,01
1;
)1(1
1
1
=−−
=−−
= mmRd
m
ACE/MDIC (2002)
� ConsidereM1/Base monetária = 1,481481;papel moeda em poder do público/M1 = 0,35.Com base nestas afirmações, pode-se
afirmar que a proporção "encaixes totais dos bancos comerciais/ depósitos a vista dos bancos comerciais” será de:
a) 0,5 b) 0,8 c) 0,3 d) 0,2 e) 0,7
Resp.: � Alternativa “a”� O multiplicador é definido pela razão entre os meios de
pagamento (M) e a base monetária (B), que é igual portanto a 1,481481.
� A questão pede o valor de “R” (encaixes totais dos bancos comerciais/ depósitos a vista dos bancos comerciais).
� Para poder aplicar a fórmula do multiplicador, precisamos então achar o valor de d1.
� Podemos obter o valor de “c” a partir de: c + d1 = 1
� 0,35 + d1 = 1; d1 = 0,65
� A partir da fórmula do multiplicador:
5,0;)1(65,01
1481481,1;
)1(1
1
1
=−−
=−−
= RRRd
m
MRE (2004)
� Julgue o item a seguir, como verdadeiro ou falto“Aumentos nos coeficientes de encaixe compulsório, por
interferirem diretamente no nível de reservas bancárias, reduzem o efeito multiplicador e, consequentemente, a liquidez da economia.”
� Resp.: Verdadeiro. Um aumento na relação depósito compulsório no Banco Central / depósitos à vista irá aumentar o nível de reservas bancárias. Como resultado, o multiplicador monetário irá diminuir:
mDVBC
ETRrrrETr ⇒↓↑=⇒↑↑++==↑↑ 3213
43
MPU (2004)
� Considere as seguintes informações.c = papel-moeda em poder do público/Md = depósitos a vista nos bancos comerciais/MR = encaixe total dos bancos comerciais/depósitos a vista nos
bancos comerciaisM = meios de pagamentosB = base monetária� Com base nessas informações, é incorreto afirmar quea) se R > 0 e c <1, então M > B.b) M = c.M + d.M.c) B = c.M + R.d.M.d) M/B > 1.e) se d = 0, B = 0.
Resp.:� (a) A partir da fórmula do multiplicador,
é fácil verificar que se R > 0 e d<1, uma vez que c + d = 1, que o multiplicador m é maior do que 1
� Como M = mB, tem-se que M > B
� (b) M = PMPP + DV �
� (c) B = PMPP + ET �
� (d) Como M = mB, então m = M/B. Uma vez que m>1, logo M/B>1
� (e) Utilizando o resultado da opção (c), Se d = 0, então B = cM e a alternativa está incorreta.
)1(1
1
1 Rdm
−−=
dMcMMM
DVM
M
PMPPM +=×+×=
RdMcMMM
DV
DV
ETM
M
PMPPB +=×+×=
RdMcMB +=
MARE (1999)� Considerando o multiplicador dos meios de pagamentos em relação a
base monetária, pode-se afirmar que(A) seu valor depende do comportamento dos agentes em relação a forma
com que eles guardam meios de pagamentos.(B) dependendo do valor dos parâmetros que fazem parte do seu cálculo,
é um número que pode assumir valores negativos.(C) não pode ter seu valor reduzido pelo Banco Central, já que depende do
comportamento dos bancos.(D) tende a ser constante ao longo do tempo.(E) independe dos encaixes voluntários mantidos pelos bancos.
� Resp.: Alternativa “a” está correta visto que se a magnitude do multiplicador depende de c (PMPP/M). Se as pessoas tiverem posse de uma menor quantidade de papel-moeda, o multiplicador aumenta
� Vimos que o (b) multiplicador nunca é negativo, (c) que o Banco Central pode alterar o recolhimento do compulsório e mudar o valor do multiplicador, (d) que o multiplicador pode sim se alterar ao longo do tempo e (e) os encaixes voluntários interferem na criação de meios de pagamento
SENADO (2002)
� Avalie a assertiva:
� “Quando a razão reserva-depósito é reduzida, o multiplicador monetário eleva-se, contribuindo, assim, para a expansão do estoque monetário”.
� Resp.: Correto. Uma diminuição das reservas possibilita uma maior criação de meios de pagamentos, ou seja, um maior multiplicador monetário.
As contas do sistema monetário
� Balancete consolidado do Banco Central� Balancete consolidado sintético do Banco
Central� Balancete de um Banco Comercial� Balancete consolidado do Sistema
Monetário
Balancete consolidado do Banco Central
Ativo Passivo
Reservas Internacionais
Empréstimos ao Tesouro Nacionais
Redesconto e outros empréstimos aos bancos comerciais
Títulos públicos federais
Empréstimos ao setor privado
Imobilizado
Aplicações especiais
Outras aplicações
Saldo do papel-moeda emitido
Depósitos do Tesouro Nacional
Depósitos de Bancos comerciais
- Voluntários
- Compulsórios
Empréstimos externos
Demais exigibilidades
44
Balancete consolidado do Banco Central
� Notar que o balancete consolidado do Banco Central reflete suas funções clássicas�Emissor de papel-moeda
�Banqueiro do Tesouro Nacional
�Banqueiro dos bancos comerciais
�Depositário das reservas internacionais
AFRF (2000)� São consideradas operações ativas do Banco Central:a) alterações nas reservas internacionais, operações de
redescontos, empréstimos ao Tesouro Nacional, compra de títulos públicos federais
b) alterações nas reservas internacionais, operações de redescontos, empréstimos ao Tesouro Nacional, alteração dos impostos nas operações financeiras
c) alterações nas reservas internacionais, operações de redescontos, empréstimos ao Tesouro Nacional, alterações dos impostos nos mercados de capitais
d) alterações nas reservas internacionais, alterações na taxa de câmbio, operações de redescontos, empréstimos ao Tesouro Nacional
e) alterações nas reservas internacionais, operações de redescontos, alterações no Imposto sobre Operações Financeiras
� Resp.: Opção “a“
Balancete consolidado Sintético do Banco Central
Ativo PassivoReservas Internacionais
Empréstimos ao Tesouro Nacionais
Redesconto e outros empréstimos aos bancos comerciais
Títulos públicos federais
Empréstimos ao setor privado
Imobilizado
Aplicações especiais
Outras aplicações
Base Monetária (passivo monetário)Papel-moeda em poder do públicoEncaixes totais dos bancos comerciais
Depósitos de Bancos comerciais- Voluntários- Compulsórios
Recursos Não-Monetários (passivo não-monetário)Depósitos do Tesouro NacionalEmpréstimos externosDemais exigibilidades
MPU (2004)
� Não faz parte do ativo do balancete sintético do Banco Central
a) redescontos.b) reservas internacionais.c) empréstimos ao setor privado.d) recursos externos.
e) empréstimos aos bancos comerciais.� Resp.: Alternativa “d”
Balancete de um Banco Comercial
Ativo PassivoEncaixes em moeda corrente
Depósitos nas autoridades monetárias
- Voluntários- Compulsórios
Empréstimos ao setor privado
Empréstimos a órgãos públicos
Títulos públicos e particulares
Ativo permanentes
Demais aplicações
Depósitos à vista
Depósitos à prazo
Empréstimos externos
Redescontos
Demais exigibilidades
Recursos próprios (Patrimônio Líquido)
MPU (2004)� Não faz parte do ativo do balancete consolidado
dos bancos comerciaisa) encaixes voluntários junto ao Banco Central.b) encaixes em moeda corrente.c) depósitos a prazo.d) encaixes compulsórios junto ao banco central.e) títulos públicos.
� Resp.: Alternativa “c”. Os depósitos a prazo são obrigações dos bancos comerciais e fazem parte do Passivo.
45
AFRF (2003)� Não fazem parte do ativo do balancete consolidado dos
bancos comerciais a) os encaixes em moeda corrente.b) os redescontos e demais recursos provenientes do Banco
Central.c) os empréstimos ao setor público.d) os empréstimos ao setor privado.e) os títulos privados.
� Resp.: Alternativa “b”. “Redescontos e demais recursos provenientes do Banco Central” são obrigações dos bancos comerciais perante o Banco Central e, portanto, fazem parte do passivo
Balancete consolidado do Sistema Monetário
Ativo Passivo
Aplicações dos Bancos Comerciais
Empréstimos ao setor privado
Títulos públicos e particulares
Aplicações do Banco CentralReservas InternacionaisEmpréstimos ao Tesouro NacionaisTítulos públicos federaisEmpréstimos ao setor privadoEmpréstimos aos Governos Estaduais,
Municipais, Autarquias e Outras Entidades Públicas
Aplicações especiais
Meios de pagamentosPapel-moeda em poder do públicoDepósitos de Bancos comerciais
Recursos Não-Monetários dos Bancos ComerciaisDepósitos a prazoSaldo líquido das demais contas
Recursos Não-Monetários do Banco CentralDepósitos do Tesouro NacionalEmpréstimos externosDemais exigibilidadesSaldo líquido das demais contas
AFPS (2002)
� Considerando o balancete consolidado do sistema monetário, são considerado(as) como itens do passivo não monetário do Banco Central:
a) reservas internacionais e aplicações em títulos públicos.b) empréstimos ao Tesouro Nacional e reservas
internacionais.c) depósitos do Tesouro Nacional e recursos externos.d) base monetária e papel-moeda em poder do público.e) encaixes compulsórios dos bancos comerciais e
depósitos a prazo.� Resp.: Alternativa “c”
Transações que criam base monetárias
� Aumento das operações ativas do Banco Central
� Diminuição do passivo não-monetário do Banco Central
Transações que destroem base monetárias� Diminuição das operações ativas do Banco
Central
� Aumento do passivo não-monetário do Banco Central
Transações que criam meios de pagamento� Aumento das operações ativas do Sistema
Bancário (Banco Central + Bancos Comerciais)
� Diminuição do passivo não-monetário do Sistema Bancário (Banco Central + Bancos Comerciais)
Transações que destroem M1� Diminuição das operações ativas do Sistema
Bancário (Banco Central + Bancos Comerciais)
� Aumento do passivo não-monetário do Sistema Bancário (Banco Central + Bancos Comerciais)
Transações que criam/destroem meios de pagamento (liquidez)
� Transações entre o setor bancário e o setor não bancário (o público)�Criação: Banco comercial compra títulos da
dívida pública em posse do público�Destruição: O público paga um empréstimo
contraído no sistema bancário
� Transações que não criam meios de pagamentos�Realizadas somente entre agentes monetários�Realizadas entre agentes não monetários
46
MPU (2004)� Na ausência de alterações nos recursos não-monetários do
passivo do balancete sintético do Banco Central, são fatores que tendem a elevar a base monetária, exceto
a) compra de dólares no mercado cambial.b) elevação dos empréstimos aos bancos comerciais.c) elevação dos empréstimos ao setor privado.d) compra de títulos.e) redução dos redescontos.
� Resp.: Alternativa “e”. Operações ativas do Banco Central criam base monetária. O único item que corresponde a uma operação ativa que diminui a base monetária é o item “e”.
OFERTA MONETÁRIA
� A oferta monetária é representada pelo M (ou M1)!
� Portanto:(a) A oferta de moeda é proporcional à base monetária(b) E o Banco Central influi na oferta monetária com os
seus instrumentos� Mercado aberto: vender títulos diminui oferta monetária� Reservas compulsórias: aumentar a taxa de reserva
diminui a oferta monetária� Redesconto: quanto maior a taxa de redesconto, menor
a oferta monetária
AFRF (2000)� São fatores que tendem a elevar a oferta monetária na economia:a) redução das reservas internacionais do país; concessão, por parte
do Banco Central, de empréstimos aos bancos comerciais; venda de títulos públicos pelo Banco Central
b) redução das reservas internacionais do país; concessão, por parte do Banco Central, de empréstimos aos bancos comerciais; compra de títulos públicos pelo Banco Central
c) elevação das reservas internacionais do país; concessão, por parte do Banco Central, de empréstimos aos bancos comerciais; venda de títulos públicos pelo Banco Central
d) elevação das reservas internacionais do país; concessão, por parte do Banco Central, de empréstimos aos bancos comerciais; compra de títulos públicos pelo Banco Central
e) elevação das reservas internacionais do país; recebimento, pelo Banco Central, de empréstimos concedidos ao setor privado; venda de títulos públicos pelo Banco Central
� Resp.: “d“
ACE/MDIC (2001)� O estudo dos fenômenos monetários é fundamental para a
explicação dos problemas econômicos. Utilizando os conceitos essenciais da teoria monetária, julgue os itens a seguir.
(a) Em determinada economia, o aumento da razão moeda-depósito conduz a uma redução do multiplicador monetário somente se a proporção de reservas nessa economia for inferior à unidade.
(d) Uma redução na taxa de redesconto aumenta a oferta de moeda porque conduz a uma expansão da base monetária.
(e) Com a supressão da conta-movimento, o Banco do Brasil S.A. deixou de fazer parte das instituições caracterizadas como autoridades monetárias.
Resp.:� (a) Correto. Um aumento das reservas acarreta em uma
diminuição da possibilidade de geração de moeda bancária e reduz, portanto, o multiplicador monetário
� (d) Errado. Uma redução da taxa de redesconto reverbera, na verdade, em uma expansão dos meios de pagamento.
� (e) Certo. Até março de 1987, o Banco do Brasil também era autoridade monetária (mista, funções de banco central e funções de banco comercial. Existia uma “conta movimento” que interligava as operações do Banco Central com o Banco do Brasil. Hoje o Banco do Brasil é só tem funções de um banco comercial
QUESTÕES EXTRAS
47
BACEN (2001)� Considere os seguintes dados:- papel moeda em poder do público/M1 = 0,3;- encaixe total dos bancos comerciais/depósitos a vista nos bancos comerciais = 0,3.� Com base nestas informações, pode-se afirmar que:a) um aumento de 30% na relação “depósitos a vista nos bancos
comerciais/M1” resulta em um aumento vde aproximadamente 19,830% no multiplicador bancário.
b) um aumento de 25% na relação “depósitos a vista nos bancos comerciais/M1” resulta em um aumento de aproximadamente 21,687% no multiplicador bancário.
c) um aumento de 20% na relação “depósitos a vista nos bancos comerciais/M1” resulta em um aumento de aproximadamente 23,786% no multiplicador bancário.
d) um aumento de 10% na relação “encaixe total dos bancos comerciais/depósitos a vista nos bancos comerciais” implica uma redução de aproximadamente 8,750% no multiplicador bancário.
e) um aumento de 15% na relação “encaixe total dos bancos comerciais/depósitos a vista nos bancos comerciai”c”s” implica uma redução de aproximadamente 9,102% no multiplicador bancário.
� Resp.: Alternativa “c”
ENAP (2006)� Considerando os conceitos relacionados com os meios de
pagamentos e multiplicador dos meios de pagamentos em relação à base monetária, é incorreto afirmar que
a) quanto maior for a proporção (papel moeda em poder do público/M1) menor será o multiplicador.
b) a base monetária é definida como a soma entre o papel moeda em poder do público mais os encaixes totais dos bancos comerciais.
c) quanto maior for a proporção (encaixes totais/depósitos a vista) menor será o multiplicador.
d) os bancos comerciais podem elevar a liquidez da economia; a liquidez pode também ser influenciada pelo comportamento das pessoas em relação ao percentual de M1 que elas querem manter nos bancos.
e) se não existissem bancos comerciais, o valor do multiplicador seria zero.
� Resp.: Alternativa “e”
BACEN (2001)� No que diz respeito à capacidade da autoridade monetária em
controlar a liquidez da economia, é correto afirmar que:a) se as pessoas carregam os meios de pagamento apenas sob a forma
de papel-moeda em poder do público, o valor do multiplicador bancário será nulo.
b) se as pessoas carregam os meios de pagamento apenas sob a forma de papel-moeda em poder do público, uma unidade adicional de base monetária dará origem a uma unidade adicional de M1.
c) se as pessoas carregam 50% dos meios de pagamento sob a forma de papel-moeda em poder do público, uma unidade adicional de base monetária dará origem a 2,5 unidades adicionais de meios de pagamento.
d) se os recolhimentos totais dos bancos comerciais forem 100% dos depósitos a vista, o valor do multiplicador bancário será nulo.
e) se as pessoas mantêm 100% dos meios de pagamento sob a forma de depósitos a vista, a fórmula do multiplicador torna-se incorreta como forma de medição da relação entre M1 e base monetária.
� Resp.: Alternativa “b”
BNDES (2002)� Analise as proposições a seguir:I. O valor do multiplicador monetário é uma função direta da proporção das
reservas dos bancos comerciais em relação a seus depósitos à vista.II. Se a taxa de câmbio for fixa e a procura pela divisa estrangeira aumentar,
a base monetária e o nível de reservas internacionais irão diminuir.III. A demanda de moeda é uma função direta da taxa nominal de juros da
economia.IV. Um dos instrumentos adequados para o Banco Central reduzir a oferta de
moeda é a elevação da taxa de redesconto.� Pode-se afirmar que(A) a proposição I é a única correta.(B) as proposições II e III estão corretas.(C) a proposição II é a única correta.(D) as proposições I e III estão incorretas.(E) a proposição IV está incorreta.� Resp.: Alternativa “d”. A proposição I e III estão erradas (há uma relação
inversa entre reservas e multiplicador monetário; a demanda por moeda é uma função inversa da taxa nominal de juros).
MACROECONOMIA PARA CONCURSOS
Déficit e Dívida Pública
Prof. Daniel da Mata
TÓPICOS EM POLÍTICA FISCAL
48
Déficit Público� Necessidade de financiamento do setor público:
resultado das contas públicas� Déficit vs. Superávit� Variáveis “fluxo”
� Conceitos de déficit/superávit público� Primário: Despesas não-financeiras menos receitas não-
financeiras� Despesas e receitas excluindo serviços da dívida pública
(principalmente juros)� Nominal: conceito mais amplo, que leva em conta os
gastos com juros da dívida� Despesas totais menos receita total
� Operacional: é simplesmente o déficit nominal “deflacionado”
� Conceito nominal – correção monetária
Dívida Pública� Dívida Pública
� É a soma dos déficits públicos � É o resultado de déficit públicos de governos passados� Variável estoque
� Razão Dívida/PIB� Importante indicador de política macroeconômica� Como a razão dívida/PIB aumenta?
� O que aumenta a dívida? � Diminuição do PIB
� A dívida por ser maior que o PIB de um país� Exemplo: Itália
ACE/MDIC (2002)
� Com relação aos conceitos de déficit e dívida pública, é incorreto afirmar que:
a) o fato de os impostos serem maiores do que os gastos públicos não financeiros não garante uma redução na proporção dívida pública/PIB
b) o déficit público pode ser considerado como "variável fluxo"c) a dívida pública pode ser considerada como "variável
estoque"d) a proporção dívida pública/PIB não pode ser maior do que 1e) quanto maiores forem as taxas nominais dos títulos
públicos, maior deverá ser a necessidade de financiamento do setor público em seu conceito nominal
� Resp.: Alternativa “d”
ACE/MDIC (2001)� “A razão da dívida pública em relação ao PNB, que
mensura a magnitude da dívida relativa ao tamanho da economia, diminui quando a taxa de crescimento da economia se eleva e quando o superávit primário aumenta”.
� Resp.: O gabarito da questão diz que o item é “correto”. O aumento da taxa de crescimento econômico reduz sim a razão dívida/PNB. Um aumento do superávit primário acarreta em uma maior possibilidade de pagamento da dívida, mas podemos ter um superávit primário conjunto a um déficit nominal, o que ocasiona um aumento da dívida. Notar que a questão do slide anterior (ACE/MDIC 2002, letra “a”) diz que um superávit primário não é suficiente para reduzir a razão dívida/PIB.
APO/MPOG (2002)� Considere:G = total de gastos não-financeiros do governo;
T = total da arrecadação não-financeira do governo;B = estoque da dívida pública;
i = taxa nominal de juros;r = taxa real de juros;Dcn = déficit público conceito nominal;
Dco = déficit público conceito operacional;D = déficit primário.
� Com base nestas informações, é correto afirmar que:a) Dcn = G – T + i.Bb) Dcn = G – (T + i.B)c) Dco = G – (T + r.B)
d) D = G – i.Be) Dco = G – r.B
Resp.:
� Alternativa “a”
49
ACE/MDIC (2001)
� “No Brasil, durante a última década, ocorreu um aumento substancial da dívida pública dos estados e municípios, provocado pelos déficits elevados desses governos subnacionais.”
� Resp.: Correto. Sabemos que um maior déficit ocasiona um maior acúmulo de dívida. No Brasil, na década de 1990, os governos subnacionais ocorreram em elevados déficits fiscais.
GESTOR/MPOG (2008)� Considere a seguinte definição:� “A necessidade de financiamento do setor público - resultado
nominal sem desvalorização cambial - corresponde à variação _________ dos saldos da dívida líquida, _________ os ajustes patrimoniais efetuados no período (privatizações e reconhecimento de dívidas). _________, ainda, o impacto da variação cambial sobre a dívida externa e sobre a dívida _________ interna indexada à moeda estrangeira (ajuste metodológico).”
� Completam corretamente a definição acima as seguintes palavras, respectivamente:
a) nominal, incluídos, Inclui, mobiliáriab) real, deduzidos, Inclui, líquidac) real, deduzidos, Inclui, mobiliáriad) nominal, deduzidos, Exclui, mobiliáriae) nominal, incluídos, Inclui, bruta
Resp.:
� Alternativa “d”MACROECONOMIA PARA CONCURSOS
Questões Recentes
Prof. Daniel da Mata
APOF – SEFAZ/SP – ESAF – 2009
� As contas do Balanço de Pagamentos contêm os fluxos de moeda para dentro e para fora de um país e fornecem informações sobre as relações comerciais entre os países. Com relação ao Balanço de Pagamentos, indique a opção falsa.
a) O Balanço Comercial corresponde ao saldo das exportações sobre as importações.
b) O Balanço de Transações Correntes, quando superavitário, indica que o país está recebendo recursos que podem ser utilizados no pagamento de compromissos assumidos anteriormente.
c) O Balanço de Serviços e Rendas representa as negociações internacionais dos chamados bens invisíveis e os rendimentos de investimentos e do trabalho.
d) Os principais fatores que determinam o saldo do Balanço Comercial são: o nível de renda da economia e do resto do mundo, a taxa de câmbio e os termos de troca.
e) As transações do Balanço de Serviços e Rendas são as transações que afetam diretamente a Renda Nacional.
� Resp: Alternativa “e”
� O objetivo da Contabilidade Nacional é fornecer uma aferição macroscópica do desempenho real de uma economia em determinado período de tempo: quanto ela produz, quanto consome, quanto investe, como o investimento é financiado, quais as remunerações dos fatores de produção. Assim, baseado nos conceitos de Contas Nacionais, não se pode dizer que:
a) a Renda Nacional é igual ao Produto Nacional Líquido, a preço de mercado.
b) o Investimento corresponde ao acréscimo de estoque físico de capital, compreendendo a formação de capital fixo mais a variação de estoques.
c) a Renda Disponível do Setor Público corresponde ao total da arrecadação fiscal, deduzidos os subsídios e as transferências ao setor privado.
d) a diferença entre a renda líquida enviada ao exterior e o saldo das importações e exportações de bens e serviços não-fatores é chamada de Poupança Externa (Se).
e) o Produto afere o valor total da produção da economia em determinado período de tempo.
� Resp: Alternativa “a”
APOF – SEFAZ/SP – ESAF – 2009
50
ANA – ESAF – 2009� Considere os seguintes dados macroeconômicos:Produção bruta total = 2.500Importação de bens e serviços = 180Impostos sobre produtos = 140Consumo Intermediário = 1.300Consumo Final = 1.000Formação Bruta de Capital Fixo = 250Variação de estoques = 20� Considerando as identidades macroeconômicas básicas, pode-se afirmar
que as exportações de bens e serviços e o Produto Interno Bruto são, respectivamente:
a) 250 e 1.340b) 250 e 1,250c) 350 e 1.340d) 350 e 1.250e) 250 e 1.450
� Resp.: Alternativa “a”
ANA – ESAF – 2009
Resp: Alternativa “e”
AFC/STN – ESAF – 2008� Considere os seguintes dados, em unidades monetárias, referentes a uma economia
hipotética:● Consumo do Governo: 200● Transferências realizadas pelo Governo: 100● Subsídios: 20● Impostos Diretos: 300● Impostos Indiretos: 400● Outras Receitas Correntes do Governo: 120● Exportações de bens e serviços: 100● Importações de bens e serviços: 200● Renda Líquida Enviada ao Exterior: 100● Variação de Estoques: 100● Poupança Bruta do Setor Privado: 200� Com base nessas informações, e considerando as identidades macroeconômicas
básicas, é correto afirmar que a formação bruta de capital fixo é igual a:a) 950b) 900c) 700d) 750e) 800� Resp: Alternativa “e”
GESTOR – MPOG – 2008 – ESAF� A partir do início deste século, o Banco Central do Brasil passou a
divulgar o balanço de pagamentos com nova metodologia. Pode-se considerar as seguintes alterações em relação à metodologia anterior, exceto a:
a) exclusão, no item investimentos diretos, dos empréstimos intercompanhias, de qualquer prazo, nas modalidades de empréstimos diretos e colocação de títulos.
b) introdução, na conta corrente, de clara distinção entre bens, serviços, renda e transferências correntes, com ênfase no maior detalhamento na classificação de serviços.
c) estruturação da conta de rendas de forma a evidenciar as receitas e despesas geradas por cada uma das modalidades de ativos e passivos externos contidas na conta financeira.
d) inclusão da “conta financeira”, em substituição à antiga conta de capitais.
e) reclassificação de todos os instrumentos de portfolio, inclusive bônus, notes e commercial papers, para a conta de investimento em carteira.
� Resp: Alternativa “a”
APO – MPOG – 2008 – ESAF� No que diz respeito a agregados macroeconômicos e identidades
contábeis, pode-se afirmar que os principais agregados derivados das contas nacionais são as medidas de Produto, Renda e Despesa. Assinale a única opção falsa no que se refere a agregados macroeconômicos.
a) As medidas de Produto, Renda e Despesa, universalmente utilizadas, representam sínteses do esforço produtivo de um país em um determinado período de tempo, revelando várias etapas da atividade produtiva.
b) O Produto Interno Bruto (PIB) per capita é uma medida que se obtém dividindo-se o PIB do ano pela população residente no mesmo período.
c) O PIB per capita é um bom indicador de bem-estar da população residente no mesmo período.
d) A Renda Nacional Bruta é o agregado que considera o valor adicionado gerado por fatores de produção de propriedade de residentes.
e) O PIB, avaliado pela ótica do produto, mede o total do valor adicionado produzido por firmas operando no país, independentemente da origem do seu capital.
� Resp: Alternativa “c”
APO – MPOG – 2008 – ESAF� Pode-se afirmar que o Balanço de Pagamentos de um país é um
resumo contábil das transações econômicas que este país faz com o resto do mundo, durante certo período de tempo. No que tange a Balanço de Pagamentos, assinale a única opção falsa.
a) Na contabilização dos registros das transações efetuadas, adota-se o método das partidas dobradas.
b) Sob a ótica do Balanço de Pagamentos, as transações internacionais podem ser de duas espécies: as transações autônomas e as transações compensatórias.
c) O Brasil, ao longo de muitos anos, apresentou déficit na conta de transações correntes, que tinha que ser financiada por meio da entrada de capitais, levando ao aumento da divisa externa do país.
d) O déficit em conta corrente do Balanço de Pagamentos corresponde à poupança interna da economia, isto é, à diferença entre investimento e poupança interna na conta de capital do sistema de Contas Nacionais.
e) Os fluxos do Balanço de Pagamentos afetam a posição internacional de investimentos do país.
� Resp: Alternativa “d”
51
ESAF/Economista/MPOG/2006
� Faz parte da conta de movimento de capitais na nova metodologia do Balanço de pagamentos, exceto,
a) empréstimos de regularização.
b) investimentos diretos.
c) amortização de empréstimos.
d) capitais de curto prazo.
e) remessa de lucros.
� Resp: Alternativa “e”
� Com relação aos meios de pagamentos adotados no Brasil, é incorreto afirmar que
a) M1 é igual papel moeda em poder do público + depósitos a vista.
b) o M2 inclui as operações compromissadas registradas no Selic.
c) M2 inclui os depósitos especiais remunerados.d) o M1 é o agregado monetário de maior liquidez.
e) o M4 inclui os títulos públicos de alta liquidez.
� Resp.: Alternativa “b”
ESAF/Economista/MPOG/2006
GESTOR (2009)� Considere os seguintes dados extraídos de um Sistema de Contas
Nacionais, em unidades monetárias:Produto Interno Bruto: 1.162;Remuneração dos empregados: 450;
Rendimento misto bruto (rendimento de autônomos): 150;Impostos sobre a produção e importação: 170;Subsídios à produção e importação: 8;Despesa de consumo final: 900;
Exportação de bens e serviços: 100; Importação de bens e serviços: 38.� Com base nessas informações, os valores para a formação bruta de
capital fixo e para o excedente operacional bruto serão, respectivamente,a) 300 e 362 b) 200 e 450c) 400 e 200 d) 200 e 400
e) 200 e 262
= RE
= RA
= IPI
= Subs
= CF
= X
= M
= PIB
GESTOR (2009) – Resp.:� PIB = C + I + G + X – M � PIB = CF + I + X – M
� 1162 = 900 + I + 100 – 38� I = 200. � I = FBKF + ∆e .: ∆e não foi fornecida pela questão� FBKF = 200
� PIB = RE + EOBRA + (IPI – Subs)� 1162 = 450 + EOBRA + (170 – 8)� EOBRA = 550
� EOBRA = EOB + RA� EOB =EOBRA –RA� EOB = 550 – 150� EOB = 400
� Resp.: Alternativa “d”
GESTOR (2009)� Considere os seguintes dados extraídos de um Sistema de Contas
Nacionais extraídas das contas de produção de renda:Produção: 2.500;Impostos sobre produtos: 150;Produto Interno Bruto: 1.300;Impostos sobre a produção e de importação: 240;Subsídios à produção: zero;Excedente operacional bruto, inclusive rendimento de autônomos: 625.� Com base nessas informações, é correto afirmar que o consumo
intermediário e a remuneração dos empregados são, respectivamente:
a) 1.350 e 440 b) 1.350 e 435c) 1.200 e 410d) 1.200 e 440e) 1.300 e 500
= VBP
= ISP
= PIB
= IPI
= Subs
= EOBRA
GESTOR (2009) – Resp.:
� PIB = VBP – CI + ISP� 1300 = 2500 – CI + 150� CI = 1350
� PIB = RE + EOBRA + (IPI – Subs)� 1300 = RE + 625 + (240 – 0)� RE = 435
� Resp.: Alternativa “b”
52
� Considere os seguintes coeficientes de comportamento monetário:
c = (papel moeda em poder do público) ÷ M1d = (depósitos a vista do público nos bancos comerciais) ÷ M1R = (encaixes totais dos bancos comerciais) ÷ depósitos a vista� Considerando M1 = meios de pagamentos e B = base
monetária, é correto afirmar que:a) B = c.R + R. M1, desde que “d” e “R” sejam positivosb) se “d” = 0, então M1÷B será igual a zeroc) quanto maior “c”, maior tende a ser o multiplicador dos
meios de pagamentos em relação à base monetária.d) quanto maior “R”, maior tende a ser M1÷Be) dado que 0<”c”<1 e “c” + “d” = 1, então M1 é maior do que
B.� Resp.: Alternativa “e”
AFC/STN – ESAF – 2008 GESTOR (2009)� Com relação ao Déficit Público, uma das afirmações a
seguir é falsa. Identifique-a.a) O governo pode financiar seu déficit por meio de recursos
extrafiscais.b) O déficit de caixa omite as parcelas do financiamento do
setor público externo e do resto do sistema bancário, bem como de fornecedores e empreiteiros.
c) No cálculo do déficit público, segundo o conceito operacional, incluem-se as despesas com a correção monetária e cambial pagas sobre a dívida.
d) O déficit total indica o fluxo líquido de novos financiamentos, obtidos ao longo de um ano pelo setor público não financeiro, nas três esferas de governo e administrações.
e) A apuração do déficit pelo método “abaixo da linha” mede o tamanho do déficit pelo lado do financiamento.
� Alternativa “c”
GESTOR (2009)� Considere os seguintes saldos, em unidades monetárias, para as contas dos
Balanços de Pagamentos:Balanço comercial: - 700;Balanço de serviços: - 7.000;Balanço de rendas: - 18.000;Transferências unilaterais: + 1.500;Conta Capital: + 300;Investimento Direto: + 30.500;Investimento em Carteira: + 7.000;Derivativos: - 200;Outros investimentos na conta financeira = -18.000;Erros e omissões: + 2.500.� Considerando esses lançamentos, é correto afirmar que a conta Haveres da
Autoridade Monetária apresentou saldo de:a) + 2.000b) – 2.100c) – 2.900d) zeroe) + 2.100
Resp.: Alternativa “e”
GESTOR (2009)� Considere os seguintes coeficientes de comportamento
monetário:M1 = meios de pagamentosc = (papel-moeda em poder do público/M1)d = (depósitos a vista nos bancos comerciais/M1)R = (encaixes totais dos bancos comerciais/depósitos a vista nos
bancos comerciais)� Considerando que c = d/3 e R = 0,3, o valor do multiplicador da
base monetária será de, aproximadamente,a) 2,105b) 3,103c) 1,290d) 1,600e) 2,990
53
� Resp.: Alternativa “a”
GESTOR (2009)
� Em relação aos conceitos relacionados a uma economia monetária, é incorreto afirmar que:
a) os bancos podem alterar o multiplicador bancário alterando os seus recolhimentos voluntários junto ao Banco Central.
b) alterando os recolhimentos compulsórios, o Banco Central consegue controlar os coeficientes de comportamento bancário “c” e “d”.
c) um banco cria meios de pagamentos quando compra bens ou serviços do público pagando com moeda corrente.
d) o valor do multiplicador da base monetária pode se alterar independente das intenções do Banco Central.
e) quanto maior o coeficiente “papel moeda em poder do público/M1”, menor será o multiplicador da base monetária.
� Resp.: Alternativa “b”
AFRF (2009)� Considere as seguintes informações extraídas de um
sistema de contas nacionais, em unidades monetárias:Poupança privada: 300Investimento privado: 200Poupança externa: 100Investimento público: 300� Com base nessas informações, pode-se considerar que a
poupança do governo foi:a) de 200 e o superávit público foi de 100.b) de 100 e o défi cit público foi de 200.c) negativa e o défi cit público foi nulo.d) de 100 e o superávit público foi de 200.e) igual ao défi cit público.
� Resp.: Alternativa “b”
AFRF (2009)� Considere a seguinte identidade macroeconômica básica:Y = C + I + G + (X – M)� onde C = consumo agregado;I = investimento agregado; eG = gastos do governo.� Para que Y represente a Renda Nacional, (X – M) deverá
representar o saldo:a) da balança comercial.b) total do balanço de pagamentos.c) da balança comercial mais o saldo da conta de turismo.d) da balança comercial mais o saldo da conta de serviços.e) do balanço de pagamentos em transações correntes.
54
� Resp.: Alternativa “e”
APO/MPOG (2010)
� Assinale a opção incorreta com relação à Teoria Econômica.a) A hipótese coeteris paribus é fundamental para o entendimento da
microeconomia.b) A utilidade representa o grau de satisfação ou bem-estar que os
consumidores atribuem a bens e serviços que podem adquirir no mercado.
c) A macroeconomia trata os mercados de forma global.d) Oferta é a quantidade de determinado bem ou serviço que os
consumidores desejam adquirir, em um dado período, dada a sua renda, seus gastos e o preço de mercado.
e) A Curva de Phillips mostra o tradeoff entre a infl ação e desemprego, no curto prazo.
� Resp.: Alternativa “d”
APO/MPOG (2010)� A diferença entre Renda Nacional Bruta e Renda
Interna Bruta é que a segunda não inclui:a) o valor das importações.b) o valor dos investimentos realizados no país por
empresas estrangeiras.c) o saldo da balança comercial do país.d) o valor da renda líquida de fatores externos.e) o valor das exportações.
Resp.: Alternativa “d”
APO/MPOG (2010)� Quanto ao balanço de pagamentos de um país, sabe-se que:a) o saldo total do balanço de pagamentos é igual à soma da balança
comercial com o balanço de serviços e rendas e as transferências unilaterais correntes, salvo erros e omissões.
b) o saldo das transações correntes, se positivo (superávit), implica redução em igual medida do endividamento externo bruto, no período.
c) o saldo total do balanço de pagamentos é igual à soma da balança comercial com a conta de serviços e rendas, salvo erros e omissões.
d) a conta Capital e Financeira iguala (com sinal trocado) o saldo total do balanço de pagamentos.
e) a conta Capital e Financeira iguala (com o sinal trocado) o saldo de transações correntes, salvo erros e omissões.
Resp.: Anulada
APO/MPOG (2010)� Com relação ao Déficit Público, Dívida Pública e Necessidade de
Financiamento do Setor Público, aponte a opção incorreta.a) O déficit público é uma medida de caixa, ou seja, a mensuração
deve ser feita em relação a determinado período de tempo.b) O governo pode financiar seu déficit pela emissão de moeda e
também por meio da venda de títulos da dívida pública ao setor privado.
c) O desempenho fiscal pode ser mensurado pelo déficit primário, que é dado pela diferença entre receitas e despesas nãofinanceiras.
d) A Necessidade de Financiamento do Setor Público corresponde ao conceito de déficit nominal apurado pelo critério “acima da linha”.
e) A Dívida Fiscal Líquida (DFL) é dada pela diferença entre a Dívida Líquida do Setor Público e o ajuste patrimonial.
� Resp.: Alternativa “a”