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SÃO PAULOS I S T E M A D E G E S T Ã O C E R T I F I C A D O I S O 9 0 0 1 : 2 0 0 0
ÓRGÃO INFORMATIVO DO
SINDICATO DA INDÚSTRIA
DA CONSTRUÇÃO PESADA
DO ESTADO DE SÃO PAULO
ANO XXI – NO 167
MAIO / JUNHO 2009
BIMESTRAL
Distribuição gratuita
REPRESENTANDO A CATEGORIA ECONÔMICA DA
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, RECUPERAÇÃO,
REFORÇO, MELHORAMENTO, MANUTENÇÃO,
SINALIZAÇÃO, CONSERVAÇÃO E OPERAÇÃO
DE ESTRADAS, BARRAGENS, HIDRELÉTRICAS,
TERMOELÉTRICAS, METRÔS, FERROVIAS,
HIDROVIAS, TÚNEIS, ECLUSAS, DRAGAGEM,
DRENAGEM, AEROPORTOS, PORTOS, CANAIS, DUTOS,
MONTAGEM INDUSTRIAL, PONTES, VIADUTOS,
OBRAS DE SANEAMENTO, ATERROS SANITÁRIOS,
PAVIMENTAÇÃO, OBRAS DE TERRAPLENAGEM EM
GERAL E CONCESSIONÁRIAS PÚBLICAS.
SINICESP participa da M&T Expo
Pág. 7
Grupo de Trabalho do Asfalto: qualidade e preçosPág. 5
MARGINAL GANHA NOVA
Pág. 3
DO TIETÊ
SÃO PAULO
SÃO PAULO: MELHORES ESTRADAS DO BRASILO presidente do SINICESP, Marlus Renato Dall’Stella, na reunião da dire-
toria com as empresas associadas, comentou sobre o programa de obras
do Governo do Estado de São Paulo, que tem permitido substancial me-
lhoria para as estradas, beneficiando a população e facilitando o escoa-
mento da produção agroindustrial. Como exemplo, citou a Pró-Vicinal 3.
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Órgão oficial do Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de São Paulo.Sede: Alameda Santos, 200 • 9o e 10o andares – Cerqueira César • São Paulo/ SP – 01418-000 • Tel. (11) 3179.5800 • Fax (11) 3179.5816Site: http://www.sinicesp.org.brE-mail: [email protected]
DIRETORIAPresidente: Marlus Renato Dall’Stella 1o Vice-presidente: Carlos Pacheco Sil-veira Vice-presidentes: Silvio Ciampa-glia, Carlos Alberto Ferreira Leão, Carlos Alberto Mendes dos Santos, João Lázaro Simoso, Louzival Luiz Lago Mascare- nhas Jr., João Leopoldino Neto, José Leite Maranhão Neto, Ricardo Pernam-buco Backheuser Junior e Dario de Quei- roz Galvão Filho Secretários: Luiz Carlos Martire e Wayne do Carmo Faria Sobrinho. Tesoureiros: Clóvis Salioni Jr. e Carlos Alberto de Salles Pinto Lancellotti.
CONSELHO SUPERIOR ELEITOAnwar Damha, Romildo José dos Santos Filho, Dario Rodrigues Leite Neto e Rosaldo Malucelli
CONSELHO SUPERIORMembros Natos: Newton Cavalieri (presidente), Aluízio Guimarães Cuper-tino (secretário), Carlos Alberto Maga-lhães Lancellotti, José de Jesus Alvares da Fonseca e Pelerson Soares Penido.
CONSELHO FISCALEfetivos: Ademar Guido Belinato, José Luiz Misorelli e Manoel Carlos Ferrari.
CONSELHO FISCALSuplentes: Luiz Albert Kamilos, Geraldo Tadeu Rossi e Luiz Raimundo Neves.
DELEGADOS REPRESENTANTES NA FIESPEfetivos: Manuel Carlos de Lima Ros- sitto e Adhemar Rodrigues Alves.
DELEGADOS REPRESENTANTES NA FIESPSuplentes: Newton Cavalieri e Sidney Silveira Lobo da Silva Lima.
Editor Responsável: Guido Fidelis (MTb 7896) • Supervisão Geral: Marco Túllio Bottino, diretor-executivo • Colabora-dores: Cesar Augusto Del Sasso, super-visor do Setor Jurídico; Hélcio Petrônio de Farias, consultor técnico; Ivan Bar-bosa Rigolin, professor de Direito Admi-nistrativo, Luis Fernando Xavier Soares de Mello e Eduardo Gutierrez (tributaris-tas) e José Carlos Tafner Jorge e Maria Heloiza Soares (fotos).
PRODUÇÃO: RG EditoresRua Santo Antonio, 555 – 1o A. – conj. 11
São Paulo – SP – Tel.: (11) [email protected]
Diagramação: Neide Siqueira
ABNT RENOVA CERTIFICAÇÃO ISO DO SINICESPA ABNT – Associação Brasileira de
Normas Técnicas recomendou a reno-
vação da certificação ISO 9001:2000
do SINICESP. A auditoria de renovação
do Sistema de Gestão da Qualidade foi
realizada em março de 2009. A capa-
citação dos responsáveis das diversas
áreas do Sindicato foi elogiada, bem
como a boa evolução dos processos
de gestão. O SINICESP teve a primei-
ra certificação do Sistema de Gestão
da Qualidade concedida em 2003.
Acompanhados pelo engenheiro
Alcir dos Santos Elias, os empre-
sários portugueses José Coelho
e José Reinaldo Teles visitaram
o SINICESP no dia 10 de junho.
O objetivo da presença dos em-
preendedores lusitanos no Brasil
se prende ao estudo de possíveis
associações com grupos brasilei-
ros que atuam na área da cons-
trução pesada.
Durante a visita, o engenheiro
José Coelho, diretor de um dos
maiores grupos construtores de
Portugal, disse que já presidiu di-
versas associações em seu país,
que atuam na defesa das empre-
sas. Ao contrário do Brasil, em
Portugal não existem sindicatos.
No SINICESP, foram recebi-
dos pelo diretor-executivo Marco
Túllio Bottino, que destacou a
atuação do Sindicato ao longo de
40 anos, desde sua fundação. Os
empresários agradeceram a aco-
lhida, afirmando que “ficará guar-
dada na memória”, bem como os
livros que lhes foram ofertados,
particularmente exemplares do
“Manual Prático das Licitações”.
Empresários portugueses visitam
o Sindicato
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O governador José Serra e o pre-
feito Gilberto Kassab apresen-
taram no dia 4 de junho as
obras da Nova Marginal do Tietê. Serão
ampliados 23 quilômetros de pistas
de cada lado, criando-se três novas
faixas, além da construção de sete obras
de artes especiais (OAE), sendo quatro
novas pontes (Complexo Bandeiras,
Cruzeiro do Sul, Tatuapé e Complexo
Dutra/Castelo Branco) e três viadutos
para melhorar a fluidez das vias local,
auxiliar e expressa. O empreendimento
total está orçado em R$ 1,3 bilhão e terá
investimentos do Governo do Estado e
das concessionárias que administram
as rodovias Bandeirantes/Anhanguera e
Ayrton Senna/Carvalho Pinto. O gover-
nador José Serra afirmou que é impor-
tante sublinhar os investimentos feitos
pelas concessionárias.
A previsão de conclusão da obra para
pistas auxiliares é março de 2010 e para
complexos/obras de arte, outubro de
2010. A construção da Nova Marginal
será dividida em três trechos. Um de
responsabilidade da Dersa, do viaduto
da CPTM (região da Lapa) até a con-
fluência com a Rua Ulisses Cruz, no
Tatuapé, no total de 15,2 km. A conces-
sionária AutoBan cuidará do trecho de
quatro quilômetros do viaduto da CPTM
até o Cebolão (Rodovia Anhanguera). Já
a concessionária que assumirá a Rodo-
via Ayrton Senna ficará com o trecho do
Tatuapé à Ayrton Senna, no total de 3,5
quilômetros.
BENEFÍCIOS: TRÂNSITO
MAIS RÁPIDO
Com as obras, o tempo das viagens
diminuirá aproximadamente 35%. Gar-
galos como nos bairros do Tatuapé, Bom
Retiro e Santana serão amenizados, gra-
ças à construção de novas pontes e via-
dutos. O tráfego para as rodovias Castelo
Branco, Ayrton Senna, Dutra, Fernão
Dias, Anhanguera e Bandeirantes terá
fluxo mais rápido. Junto com o Rodoanel
e o Complexo Anhanguera, a Nova Mar-
ginal pretende aliviar o trânsito nas
principais interligações de bairros de São
Paulo e evitar o trânsito de veículos de
passagem por bairros e o centro da cida-
de. Entre os benefícios indiretos da obra
está a criação de dois mil empregos dire-
tos e seis mil indiretos.
RODOANEL E COMPLEXO
ANHANGUERA
Além da Nova Marginal, outras duas
obras do governo do Estado estão aju-
dando a diminuir o trânsito e a facilitar
o fluxo de veículos em São Paulo: o Ro-
doanel e o Complexo Anhanguera.
O Rodoanel, a maior obra viária em
andamento na América Latina, prevê
a construção de 176 quilômetros de ro-
dovias, interligando as 10 principais rodo-
vias do Estado. Quando todos os trechos
estiverem concluídos, 725 mil veículos,
sendo 585 mil automóveis e 141 mil veí-
culos comerciais (automóveis e ônibus)
deverão ser retirados diariamente do
tráfego urbano. Atualmente, está em
funcionamento o trecho Oeste e sendo
finalizado o trecho Sul.
As obras do Complexo Anhanguera
têm como objetivo desafogar parte dos
congestionamentos na Marginal do Tietê
e facilitar a travessia sobre o Rio Tietê e a
chegada à Avenida Gastão Vidigal, porta
de entrada para a Companhia de Entre-
postos e Armazéns Gerais de São Paulo
(Ceagesp). A obra consiste na implanta-
ção de pontes e viadutos no entronca-
mento com a Marginal Tietê que irão
ampliar e reformular o tráfego desde a
Ponte Atílio Fontana, em São Paulo, até o
km 19 da Via Anhanguera, região de
Osasco. Duas das sete pontes já foram
inauguradas e o restante da obra deve
estar pronto em 2010.
INVESTIMENTO EM TRANSPORTE METROPOLITANO
O Plano de Expansão 2007-2010 rece-
berá recursos no valor de R$ 20 bilhões
do Governo do Estado de São Paulo, o
maior investimento no setor já feito no
País. Um dos principais objetivos é qua-
druplicar a rede sobre trilhos com quali-
dade de metrô, dos atuais 61,3 km para
240 km (160 km em forma de metrô de
superfície na CPTM), uma antiga reivin-
dicação da população. O Plano de Expan-
são também vai inovar com a adoção do
Metrô Leve, que convive bem com a ci-
dade, pois o trem é menor, confortável,
corre em superfície sem a necessidade de
muros e pode ter áreas de lazer ao longo
do percurso.
SÃO PAULO
Investimento de R$ 1,3 bilhão prevê, além de novas pontes e viadutos,
plantio de cerca de 83 mil árvores e implantação de ciclovia.
MARGINAL DO TIETÊ GANHA NOVA
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CÓPIA DE TELA HISTÓRICA NA BIBLIOTECA DO SINICESPa Biblioteca do SINICESP,
entre volumoso acervo de
obras jurídicas e técnicas,
à disposição das empresas para
consultas, está exposta a cópia
de uma tela histórica, que re-
produz uma das epopéias do
rodoviarismo paulista. A obra,
de autoria do artista plástico
Oscar Pereira da Silva, premiado
pintor que viveu em São Paulo
no início do século passado, re-
produz foto obtida no dia 6 de
junho de 1917, tirada no Cami-
nho do Mar (Curva da Morte),
durante excursão de participan-
tes do 1o Congresso Paulista de
Estradas de Rodagem. A tela
original se encontra exposta na
Superintendência do Departa-
mento de Estradas de Rodagem
do Estado de São Paulo – DER.
Durante o Congresso, reali-
zado em São Paulo no período
de 1o de maio a 7 de julho de
1917, foram adotadas diversas
ações de grande alcance para o
setor rodoviário. Entre as reco-
mendações aprovadas teve des-
taque a criação da Associação
Permanente de Estradas de Ro-
dagem, instalada no último dia
do encontro.
Junior (tesoureiro) e Ataliba No-
bre (secretário). Ainda no 1o Con-
gresso Paulista de Estradas de
Rodagem foram estabelecidas
visitas às obras. A primeira ocor-
reu nas obras da Prefeitura na
Cantareira; a segunda, na estra-
da São Paulo-Jundiaí, conhecida
como Estrada dos Sentenciados,
pela utilização de mão de obra de
prisioneiros.
A terceira, foco do quadro, le-
vou os integrantes do Congresso,
sob os auspícios do Governo
Altino Arantes, a percorrer o Ca-
minho do Mar, em caravana au-
tomobilística entre São Paulo e
Santos. A obra de recuperação,
levada adiante por Rudge Ramos,
contava com apoio do governo
do Estado e dos municípios da
Capital e de Santos. O trecho da
Serra ficou sob responsabilidade
do 1o Distrito de Obras. Na ma-
cadamização, usava-se um com-
pressor de 14 toneladas.
CAMINHO DO MAR:
Tela retrata início da era rodoviária em São Paulo
Foto obtida no dia
6 de junho de 1917,
tirada no Caminho do Mar
(Curva da Morte),
durante excursão de
participantes do
1o Congresso Paulista de
Estradas de Rodagem.
A primeira diretoria foi cons-
tituída por personalidades que
se destacaram na história das
estradas paulistas: Washington
Luis (presidente), Antonio Prado
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Rubens Cahin e
Euclides Gabriel Correa
Junior enfatizaram a
importância dos trabalhos
do Grupo de Asfalto
PRINCIPAL PREOCUPAÇÃO É COM A MELHORIA DAS ESPECIFICAÇÕES
Rubens Cahin sublinhou: “Este Grupo de Trabalho é
composto por representantes de cada setor da cadeia pro-
dutiva. Assim, temos representantes do mercado produtor,
da área de consultoria e projetos e dos responsáveis pelas
obras, bem como de órgãos normatizadores”.
“Isso possibilita a sinergia no processo, obtida através
do conhecimento e entendimento das dificuldades de cada
parceiro envolvido. Como resultado, vamos obter a harmo-
nização das divergências dos elos da cadeia produtiva”.
Destacou o caso do DER-SP, que participa anualmente do
Seminário de Planejamento da Petrobras, apresentando
planos futuros e dificuldades enfrentadas no passado.
Outra preocupação do Grupo de Trabalho é com a me-
lhoria de especificações, explicou Rubens Cahin: “É um
ponto fundamental. A participação da área normativa, atra-
vés de representantes da ABNT e IBP, como dos demais
elementos da cadeia produtiva, permite a definição de quais
tipos de asfalto e com que abrangência de variabilidade de
características devem ser fabricados”.
Quanto aos resultados, disse que o principal diz respeito
à produção do CAP 30/45 em São Paulo, uma vez que havia
falta do produto no mercado. “Aliado a isso, foi obtida a redu-
ção da faixa de produção, de CAP 50/70 para CAP 50/60, tornan-
do esse produto mais adequado às condições de aplicação”.
Rubens Cahin enfatizou, ainda, as perspectivas: “Há
proposta de ampliação do espectro do grupo, passando a
analisar o pavimento como um todo, considerando cada
componente, incluindo quantidade, disponibilidade, qua-
lidade e preços dos insumos”.
Grupo de Trabalho de Asfalto
O diretor de Planejamento do Departamento de Estradas de Roda-
gem do Estado de São Paulo (DER-SP), Rubens Cahin, disse que
o Grupo de Asfalto, que tem forte atuação na FIESP, teve ori-
gem na falta de asfalto no mercado de São Paulo. “Associa-
do a isso, era necessário avaliar as razões das elevações de
preços e disponibilidade de usinas”, destacou.
Acrescentou que “por iniciativa do DECONCIC/FIESP foi
criado o Grupo de Trabalho de Asfalto, com o intuito de se
discutir a cadeia produtiva do asfalto voltada à pavimentação,
focando-se em qualidade, fornecimento e política de preços”.
busca qualidade, quantidade e preços
O diretor de Engenharia do Departamento de Estradas
de Rodagem, engenheiro Euclides Gabriel Correa Junior,
também ressaltou a importância do trabalho: “É uma inter-
venção mais que oportuna, realizada em nível nacional,
congregando várias entidades de classe, órgãos públicos e
setor produtivo, na ocasião em que o DER-/SP se coloca
entre os maiores consumidores de asfalto para cumprir os
desafios de um programa de grande monta do Governo de
São Paulo. Benefícios, como bases de metas mais abrangen-
tes, logo foram alcançados”.
Lembrou que o Grupo de Asfalto estabeleceu a neces-
sidade de rever a classificação dos CAPs: “Primeiramente,
devido à diversidade do petróleo bruto, por ser provenien-
te de várias fontes com características diferentes. Classifi-
cados por penetração, há em São Paulo predominância dos
CAPs 50-70, nem sempre apropriados para uso indiscrimi-
nado. A redução dos índices de suscetibilidade térmica
enquadrando o CAP na faixa 50-60 virá sanar em parte essa
deficiência”.
Para Euclides Gabriel Correa Junior, as expectativas do
DER/SP sobre as alterações das normas técnicas são muitas:
“Relacionam-se com o controle e a produção de ligantes
betuminosos e de misturas asfálticas. Em relação aos ligan-
tes, espera-se substituição do CAP 50-70 pelo CAP 50-60 e
produção em maior escala do CAP 30-45, hoje disponível
em apenas uma unidade da Petrobras. Quanto às misturas
asfálticas, recomenda-se a utilização de misturas betumi-
nosas com granulometria descontínua do tipo SMA, BBTM
e GAP-GRADED”.
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CAPS: durabilidade e resistência
Os CAPs são preparados para apre-
sentar características próprias para uso
direto na construção de camadas asfál-
ticas de grandes pavimentos. É um
material adequado para aplicação em
trabalhos de pavimentação, pois além
de suas propriedades aglutinantes e
impermeabilizantes, possui carac-
terística de flexibilidade, durabilidade
e alta resistência. É um material ter-
mostático que necessita de aqueci-
mento, e a curva de viscosidade mais
temperatura indica intervalos ideais de
temperaturas a serem empregadas
conforme a norma. O CAP é utilizado
em misturas a quente a serviços de
tratamento superficial ou macadame
betuminoso.
Asfaltos modificados
Segundo Osvaldo Tuchumantel,
modificações podem ser feitas em ci-
mentos asfálticos de petróleo para
ampliar sua resistência através da in-
corporação de aditivos. A modificação
mais empregada atualmente é feita
por meio do uso de polímeros elasto-
méricos e plastoméricos. Em casos
especiais de tráfego intenso é aconse-
lhável usar ligantes mais resistentes a
deformações e trincas em toda a faixa
de temperatura de serviço. Usam-se,
por isso, asfaltos modificados por
polímeros, que têm menor suscetibi-
lidade à temperatura e são suficiente-
mente rígidos para não deformar a
altas temperaturas e elásticos o bas-
tante para, em baixas temperaturas,
resistir a trincas, reduzindo a manu-
tenção e aumentando a durabilidade
do pavimento.
Agentes rejuvenescedores
Outro destaque apresentado por
Osvaldo Tuchumantel diz respeito aos
agentes rejuvenescedores. Os efeitos
da temperatura, ar, luz solar, chuva e
tempo em revestimentos asfálticos
propiciam seu envelhecimento, que é
visto por um enrijecimento da camada
betuminosa, gerando trincas em conse-
quência da perda das propriedades do
ligante asfáltico. O cimento asfáltico
quando envelhece aumenta o teor de
asfaltenos e reduz o teor de aromáticos
e resinas.
A reciclagem de revestimentos é
uma técnica que visa a reutilização
dos agregados e ligante do revestimen-
to envelhecido, necessitando de agen-
te rejuvenescedor para redução da
viscosidade e reposição de compostos
aromáticos e resinas para recompor a
natureza do ligante. A reciclagem em
revestimentos asfálticos pode ser exe-
cutada a quente ou a frio, em usinas
ou “in situ”, e deve ser empregado
agente rejuvenescedor para recompor
as propriedades do material a ser
reciclado.
Qualidade do asfalto: novas recomendações
O SINICESP promoveu, em sua sede, importante palestra subordinada ao tema “Qualidade do Asfalto e
Novas Recomendações”. A exposição foi desenvolvida pelo engenheiro Osvaldo Tuchumantel, diretor da
empresa Betunel Tecnologia em Asfaltos. O expositor esclareceu que o cimento asfáltico ou CAP é
um líquido muito viscoso, semi-sólido ou sólido, à temperatura ambiente, que apresenta comportamento
termoplástico e se torna líquido se aquecido, retornando ao estado original após resfriamento.
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Presença do Sindicato na M&T EXPO
Alfredo Petrilli Junior
Luiz Roberto Gasparetto
O SINICESP participou da M&T EXPO – 7a Feira Internacional de Equipamentos para Construção e
5a Feira Internacional de Equipamen-tos para Mineração, realizada de 2 a 6 de junho no Centro de Exposições Imi-grantes. Além de oferecer suporte às empresas associadas, com um estande que serviu como ponto de apoio, o Sin-dicato apresentou, em conjunto com o SENAI, um painel expositivo em que focalizou, entre outros temas de inte-resse, o trabalho que vem sendo reali-zado em parceria com a FIESP, com o objetivo de qualificar mão de obra para o setor da construção pesada.
teiros de obras das empresas com a finalidade de capacitar e qualificar tra-balhadores. O objetivo do programa inclui: melhorar a qualidade na execu-ção dos serviços, diminuir o desprepa-ro da mão de obra, desenvolver atitudes prevencionistas em relação à saúde ocupacional, segurança do trabalho e meio ambiente e implementar ações de gestão e planejamento do trabalho.
Já foram realizados cursos de opera-dores de máquinas, carpinteiros e arma-dores de aço, no Consórcio Rodoanel Sul, Consórcio Queiroz Galvão/CR Almeida, Construtora Estrutural, Ellenco Constru-ções e FBS Construção Civil. Alguns es-tão sendo elaborados para contemplar a S/A Paulista, a Coplan e a Cetenco.
lizado ao longo de seus 40 anos de existência. Destacou que, com a re-tomada dos investimentos públicos, principalmente por parte do governo paulista, ganhou relevo a questão da escassez da mão de obra qualificada, necessária ao volume de obras progra-madas e em execução.
Diante do quadro de abertura de postos de trabalho, o presidente da FIESP, Paulo Skaf, apoiou a proposta do presidente do Sindicato, engenheiro Marlus Renato Dall’Stella, para que o SENAI atendesse o pleito de treinar mão de obra, qualificando os trabalha-dores, para suprir a demanda.
Capacitação de trabalhadores: destaque para convênio entre SENAI e SINICESP durante 2o ELACOM
Participação ativa na M&T EXPO com estande
para dar suporte às empresas associadas
Durante o 2o Elacom – Encontro Nacional Latino-Americano da Cons-trução e Mineração, Celso Luiz Ga-gliardo, da Estrutural, destacou que a mão de obra utilizada pelo setor exi-ge permanente treinamento. Desses, 55% com nível de ensino apenas primá-rio. Acrescentou que a empresa, cer-tificada com ISO 9001, busca aprimorar treinamentos para qualificar traba-lhadores. Destacou, ainda, o apoio do SINICESP no trabalho de promover treinamento nos canteiros de obras, graças ao convênio com o SENAI.
O trabalho realizado pelo Sindicato e pelo SENAI teve realce nas palestras do professor Luiz Roberto Gasparetto, da Escola SENAI “Orlando Laviero Fer-raiuolo”, e do assessor do Sindicato, Alfredo Petrilli Junior.
Luiz Roberto Gasparetto informou que são ministrados cursos nos can-
Convênio SENAI/SINICESP qualifica trabalhadores
nos canteiros de obras das empresas
Luiz Roberto Gasparetto acrescen-tou que os cursos estão obtendo ex-celentes resultados, com aprovação dos participantes. Pelo convênio, se-rão treinados cinco mil trabalhadores, incluindo programas nas escolas e nos canteiros de obras.
Em sua exposição, Alfredo Petrilli Junior fez uma breve apresentação do SINICESP, rememorando o trabalho rea-
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A professora da Universidade Federal de Alagoas e
presidente da Associação de Combate à Desnutrição,
Telma Maria de Menezes Toledo Florêncio, esteve no
SINICESP para proferir palestra e apresentar pesquisa que
constatou déficit nutricional nos trabalhadores da cons-
trução civil.
Para a nutricionista, os trabalhadores se alimentam bem
e não são desnutridos, mas precisam de suplementos
alimentares ao longo da jornada de oito horas. “Eles são
‘meio’ atletas e precisam ser tratados como maratonistas,
por exemplo”. A professora explicou que o gasto energético
com o trabalho pesado na construção é de 2.880 calorias
e somente a alimentação, com café da manhã, almoço, jan-
tar e lanches durante o dia, não é suficiente para supri-lo.
Segundo a especialista, a nutrição inadequada traz como
consequências moleza, lentidão nos movimentos, leve so-
nolência, além da sensação de peso nos ombros e dores
musculares. “A produtividade cai e o número de faltas por
motivos médicos aumenta”, enfatizou Telma Florêncio.
A nutricionista destacou que suplementos energéticos,
que custam menos de R$ 0,70 por dia por trabalhador, re-
põem as necessidades diárias e trazem melhora na condi-
ção muscular, mais saúde para o funcionário e menor
desgaste físico.
ESTUDO TRAÇA PERFIL NUTRICIONAL
DOS TRABALHADORES
DA CONSTRUÇÃO
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O Governo do Estado de São Paulo vem implantando a substituição tri-
butária em diversos produtos e materiais. Importante compreender o instituto e os contornos apresentados pela lei. A Consti-tuição Federal prevê em seu artigo 155, § 2o, XII, b, que “cabe à lei complementar dispor sobre substituição tributária”.
A substituição tributária visa a facilitar a arrecadação dos impostos pelo Estado. Esta situação está prevista no Código Tri-butário Nacional, art. 128:
“Art. 128. Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, ex-cluindo a responsabilidade do contribuin-te ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação.”
Assim, apesar de inúmeras discussões doutrinárias sobre a legalidade do institu-to da substituição tributária, há ampla aceitação por parte da jurisprudência. En-tretanto, não pode o governo fixar ao seu bel prazer um percentual qualquer; deve respeitar os critérios abaixo mencionados:
Na falta de preço final para o consumi-dor, a base de cálculo do imposto para fins de substituição tributária com retenção antecipada do imposto será o preço pra-ticado pelo sujeito passivo, incluído os valores correspondentes a frete, carreto, seguro, impostos e outros encargos trans-feríveis ao adquirente, acrescido do valor resultante da aplicação de percentual de margem de valor agregado, estabelecido conforme disposto pela legislação em cada caso.
Havendo um preço final ao consumi-dor sugerido pelo fabricante ou importa-dor, adotar-se-á esse preço como base de cálculo para a retenção do imposto por substituição tributária, desde que a enti-dade representativa do fabricante ou im-portador apresente pedido formal, nos termos de disciplina estabelecida pela Secretaria da Fazenda, devidamente do-
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA: LEGALIDADE E LIMITES PARA SUA IMPLANTAÇÃO
LUÍS FERNANDO XAVIER SOARES DE MELLO E EDUARDO GUTIERREZ*
cumentado por cópias de Notas Fiscais e demais elementos que possam comprovar o preço praticado. Na hipótese de deferi-mento do pedido, o preço sugerido será aplicável somente após ser editada a legis-lação correspondente.
Alternativamente, a Secretaria da Fa-zenda poderá fixar como base de cálculo da substituição tributária, com retenção an-tecipada do imposto, a média ponderada dos preços ao consumidor final usual-mente praticados no mercado, consideran-do-se, apurada por levantamento de preços, ainda que por amostragem ou por meio de dados fornecidos por entidades represen-tativas dos respectivos setores.
O levantamento de preços a que se re-fere a lei deverá apurar, no mínimo, o pre-ço de venda à vista no varejo, incluindo o frete, seguro e demais despesas cobradas do adquirente; poderá ser promovido pela Secretaria da Fazenda ou, a seu critério, por entidade representativa do setor que realiza operações ou prestações sujeitas à substituição tributária.
Poderá, ainda, ser adotado pela Se-cretaria da Fazenda com base em indica-dores levantados por instituto de pesquisa de mercado de reputação idônea.
Na hipótese de o levantamento de pre-ços ser promovido por entidade represen-tativa de setor, este deverá ser realizado por instituto de pesquisa de mercado de reputação idônea, desvinculado da referi-da entidade, devendo ser encaminhado à
Secretaria da Fazenda para efeito de subsi-diar a fixação da base de cálculo do impos-to, acompanhado de relatório detalhado sobre a metodologia utilizada e de provas que demonstrem a prática dos preços pes-quisados pelo mercado.
Para fins de estabelecimento do per-centual de margem do valor agregado a que se refere a lei, o levantamento de pre-ços deverá apurar também o preço de ven-da à vista no estabelecimento fabricante ou importador, incluindo o ICMS da ope-ração própria, IPI, frete, seguro e demais despesas cobradas do destinatário, excluí-do o valor do ICMS relativo à substituição tributária, bem como o preço à vista no es-tabelecimento atacadista, incluindo o ICMS da operação própria, frete, seguro e demais despesas cobradas do destinatá-rio, excluído o valor do ICMS relativo à substituição tributária.
O percentual de margem do valor agre-gado será fixado pela Secretaria da Fazen-da com base nos preços obtidos pelo levantamento, estabelecendo-se a relação percentual entre os valores apurados.
Por fim, poderão ser adotados percen-tuais de margem do valor agregado ou preço final ao consumidor fixados em acordo celebrado pelo Estado de São Pau-lo com outras unidades da Federação, com observância do disposto em lei comple-mentar relativa à matéria.
Assim, somente será possível fixar um percentual para a substituição tributária após a realização de estudos econômicos e financeiros do setor a ser tributado nesta nova sistemática.
* Luís Fernando Xavier Soares de Mello, advogado, sócio-diretor da Soares de Mello e Gutierrez Advogados Associados, professor universitário, especialista em Direito Tributário, mestre em Administra-ção de Empresas.
* Eduardo Gutierrez, advogado, sócio-dire-tor da Soares de Mello e Gutierrez Advo-gados Associados, professor universitário, especialista em Direito Tributário.
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Os preços
não constituem tabe-
lamento, são apenas
médios. Preços
maiores e menores
são praticados
conforme o
consumidor.
acompanhapreços dos produtosbetuminosos
A Agencia Nacional do Petróleo (ANP) desenvolve trabalho de
acompanhamento dos preços dos produtos betuminosos praticados pe-las distribuidoras de asfaltos.
Todos os preços são divulgados mensalmente no site da ANP (www.anp.gov.br/petro/precos_de_asfaltos.asp) e podem ter defasagem de dois a três meses.
Os preços apresentados são uma média real de 100% das notas emitidas de todas as distribuidoras para todos os consumidores (empreiteiros, go-vernos estaduais e municipais, conces-sionárias, particulares etc. ), por região e no Brasil.
São obtidos através do envio das informações, pelas distribuidoras, dos valores, peso, cliente, origem e destino e das notas fiscais emitidas direta-mente para a ANP.
Para calcular o preço médio, a ANP equaliza todos os preços para
pagamento a vista, retira o valor do ICMS e o valor do frete, caso a venda seja com frete incluído.
Para comparar os preços do site da ANP com os que são pagos pelas em-presas às distribuidoras, é necessário incluir o ICMS e os juros sobre o prazo de pagamento. Também atentar que estes são valores médios e com certeza existem empresas comprando com preços maiores ou menores, depen-dendo do volume, do prazo, da nego-ciação com a distribuidora e do local de origem do produto.
Compras efetuadas mais próximas das refinarias tendem a ter variação menor nos preços e, para compras nas fábricas ou base
das distribuidoras, uma variação maior, dependendo da distância entre a refinaria e a distribuidora, pois neste preço já está incluído o frete e o pedágio.
Existe tendência que os órgãos contratantes e o Tribunal de Contas da União usem estas médias para elaboração dos orçamentos, licitações e auditorias.
Os preços não constituem tabela-mento, são apenas médios. Preços maiores e menores são praticados conforme o consumidor.
Para com-
parar os preços, as
empresas devem
incluir o ICMS e os
juros sobre o prazo
de pagamento.
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A convite do SINICESP, o deputado federal Régis de
Oliveira, professor de Direito Financeiro da Faculdade
de Direito da Universidade de São Paulo, proferiu palestra,
na sede do Sindicato, com o objetivo de discorrer sobre
“Substituição Tributária”.
Ao iniciar a palestra, o professor Régis de Oliveira falou
sobre o artigo 121, em seu § único, inciso II, do Código
Tributário Nacional, onde se lê que o responsável pelo
pagamento do tributo é quem a lei atribui e não, necessa-
riamente, quem contribui para o fato gerador.
Para sublinhar o entendimento, citou o professor Lu-
ciano Amaro que, sobre a substituição tributária, afirma
que o responsável é um terceiro que não participa do binô-
mio fisco contribuinte.
Em sua opinião, a substituição tributária foi criada para
facilitar o fisco, de forma a desconhecer o contribuinte e ir
atrás dos responsáveis. Salientou, ainda, que o artigo 128
do Código Tributário Nacional especifica que o respon-
sável deve estar vinculado ao contribuinte. A lei escolhe
quem será o responsável, ou seja, o contribuinte principal,
desde que não se trate de uma escolha arbitrária.
Também abordou o artigo 150, §7o, da Constituição
Federal, acrescentado pela Emenda Constitucional no 3,
de 17 de março de 1993, que prevê a possibilidade de se
atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condi-
ção de responsável pelo pagamento de imposto ou contri-
buição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente,
assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia
paga, caso não se realize o fato gerador presumido.
O fato gerador ainda não ocorreu, mas o tributo já será
pago no momento da aquisição da mercadoria, causando
embaraço para os contribuintes, mas pelo STF foi decla-
rada constitucional. Esta Emenda Constitucional no 3 não
previu quais impostos, sendo ela, portanto, discutível. Em
cada fato concreto pode-se ocorrer um defeito, vício, po-
dendo, dessa forma, ser discutido em juízo. Questionou-se
o art. 150, § 7o, CF, em face de o texto não conter previsão
de tempo para “imediata e preferencial restituição da quan-
tia paga, caso não se realize o fato gerador presumido.”
ISS: problemas para as empresasApós a palestra do deputado Régis de Oliveira, o tribu-
tarista Luís Fernando Xavier Soares de Mello falou sobre
questões do ISS, principalmente no tocante a problemas
enfrentados pelas empresas. Explicou que a lei exagera ao
incorporá-lo nos materiais usados para prestação de ser-
viço, ferindo o art. 110, CTN, pois o município tem compe-
tência para tributar o serviço e não o material usado neste
serviço. Qualquer norma contrária é inconstitucional.
No que tange à prescrição do tributo, explicou que o
prazo prescricional legal, reconhecido pelo STF, é de cinco
anos. Com relação à desconsideração da personalidade ju-
rídica, esta só será válida se restar comprovada culpa, sen-
do necessário o devido processo legal para apuração. Só a
falta do pagamento do tributo não enseja em culpa.
QUESTÕESTRIBUTÁRIAS
CONTROVERTIDAS DEBATIDAS
NO SINICESP
Deputado Régis de Oliveira
Luís Fernando Xavier Soares de Mello
Deputado Régis de Oliveira, Marco Túllio Bottino e Manuel Carlos de Lima Rossitto