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Saúde Saúde Convênio com Fundação do ABC trará salto de qualidade Convênio com Fundação do ABC trará salto de qualidade

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Destaque: Convênio com Fundação ABC traz melhorias à Saúde de Ribeirão Pires

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Convênio com Fundação do ABC trará salto de qualidade

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Recentemente, no jornal Mais Notícias, o irmão mais velho desta revista, foi defendido em editorial que se fi rmasse parceria com a Fundação do ABC para a gestão da Saúde de Ribeirão Pires. Sob o título “Se funciona, por que não usar?”, o texto relatava a experiência de um colaborador que fez um exame na AME Santo André, gerida pela entidade, e fi cou surpre-endido positivamente com o que presenciou.

E, pouco tempo depois, tivemos a agradável surpresa de saber que a entidade estava chegando a Ribeirão Pires, por meio de uma parceria com a Secretaria Municipal de Saúde. Com isso, renova-se a esperança de que os serviços de Saúde prestados sejam mais efi cazes, já que teremos uma entidade com know-how comprovado e respeitadíssima na região cuidando dos ribeirãopirenses. Esta edição de Mais Conteúdo destaca as esperanças e os novos caminhos que esta parceria trará para Ribeirão Pi-res.

Também destacamos o perfi l de Nathalia Paes Barbosa, a nova Princesa do Chocolate que, por conta do cancelamento da festa que começaria no último dia 19, terá seu mandato estendido por mais um ano, até que seja realizada a nona edição da festa. Além disso temos a história de um dos mais antigos times de futebol da cidade, a questão do Hotel Escola e muito mais para você, caro leitor, ter horas agradáveis de lazer. Boa leitura!

Danilo MeiraJornalista Responsável

Um novo caminho, uma nova esperança

4. Artigo Prof. Nelson Camargo

18. CapaSaúde de Ribeirão Pires tem nova parceira

11. CidadeHotel Escola

28. DestaquesFesta Junina no Castelo dos Lagos

7. CurtasNotícias do Brasil e do Mundo

14. CidadePrincesa do Chocolate

32. Ala VoloshynApenas um abraço

6. DireitoDr. Josenito Barros Meira

24. ComportamentoO que faz protestos se tornarem vandalismo?

13. PolíticaVereadores Jorginho, Diva e Gabriel

31. BrasilImprensa, a instituição mais confi ável do país

8. Prefeito RespondeSaulo Benevides

27. SaúdeDr. Sergio Ricardo C. Galindo

16. HistóriaAssociação Recreativa Esportiva Águia

34. CrônicaPaulo Franco

Nathalia Paes Barbosa, a Princesa do Chocolate

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Edição 16 - Julho / 2013

Publicação Mensal de Mais Notícias Empresa Jornalística Ltda.

CNPJ: 05.531.420/0001-18email: [email protected]

Editor: Antonio Carlos Carvalho

Jornalista Responsável: Danilo Meira - Mtb: 43.013

Redação:Thiago Quirino - Mtb: 61.451

Izabel Ferré

Editoração:Gustavo Santinelli

Departamento Comercial: Sidnei Matozo

Departamento Jurídico: Dr. Gilmar Andrade de Oliveira

Dr. Eric Marques Regadas

Colaboraram: Nelson Camargo / Ala Voloshyn

Dr. Josenito Barros MeiraPaulo Franco / Gazeta

Dr. Sergio Galindo / Raul Carlos

Administração: Elisete Helena Pimenta

Distribuição Gratuita em:Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra,

Região da Represa Billings

Rua Olímpia Catta Preta, 194 1° Andar, Sala 2 • CEP 09424-100

Centro • Ribeirão Pires • SP Fone: 4828-7570 • Fax: 4828-1599

Impressão: Formato Editorial

Em minha juventude, próximo ao antigo Clube Andorinhas, em Ribeirão Pires, quando voltava numa das noi-tes das aulas do antigo curso ginasial , ouvi de um alto falante, instalado nas imediações, a voz de um pronuncia-mento pelo rádio do então presidente da República, Dr. João Goulart. Parei para ouvir, não havia aglomerações na então provinciana cidade , mas logo estava acompanhado de ami-gos que por ali passavam. Ouvi o pre-sidente declarar que iria mandar fabri-car sapatos, acessíveis à população (prejudicaria as fábricas de sapato com essa medida?). Disse ainda que iria mandar elaborar livros escolares gratuitos aos estudantes (como fi ca-riam as editoras?). Anunciou também que iria limitar o número de casas de aluguel. (E os donos de muitos imóveis, será que gostaram?) Eram medidas socialistas, algumas das quais não me recordo. Num dos trechos, atacou a oposição. Uma de suas frases foi esta: “O que eles querem, trabalhadores, é calar a voz do povo nas ruas, no livre exercício de suas aspirações!” O país se encontrava em grande agitação, com greves, movimentos de sargen-tos e movimentos de ligas campone-sas pela reforma agrária.

Durante aquela madrugada de março, as forças militares, na calada da noite e sem avisar ninguém, pren-deram na mesma hora João Goulart, os governadores do Rio Grande de Sul, e de Pernambuco, respectivamente Leonel Brizola e Miguel Arraes e vários líderes sindicais e de movimentos de camponeses. Estava instaurado o gol-pe militar de 1964.

A imprensa foi amordaçada e só publicava o que os militares queriam. Houve manifestações e revoltas, nada

era publicado. Havia prisões, torturas, mortos e desaparecidos, movimentos armados em revolta. Nada publicado. No meio disso veio a Copa Mundial no México. O Brasil foi sagrado campeão e havia um grito em uníssono de um hino falso patriótico que dizia “Noven-ta milhões em ação, salve a seleção!” O clima era de euforia e “patriotismo futebolístico”.

Será que o Lula não quis fazer o mesmo, enganando o povo com a criação, compra e/ou vendas de Copas no Brasil, só que agora com o agravante de gastos em somas gigan-tescas com o nosso dinheiro para cria-ção e reforma de estádios faraônicos e inúteis, corrupção política, e gastos desnecessários em vários setores que têm exaurido os cofres públicos? Só que agora o contexto sócio-político cultural é outro: temos uma juventude nova e um novo ACORDA BRASIL!

Nelson Luiz de Carvalho Camargo é pesquisador, professor de Ciências Humanas, Língua Portuguesa, Literatura e de Língua Latina. Nasceu na Vila de Tarumã, estado de São Pau-lo, em 1947. Veio para Ribeirão Pires, com sua família em 1952, aos cinco anos de idade.

Passado e presente na política brasileira

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Na Internet, o uso de redes sociais virou mania tanto que, abusando da sorte, há os criadores de fakes (falsos perfi s), ora para puramente se relacionar de forma anôni-ma, ora para incomodar outros usuários sem o hipotético comprometimento pessoal. Também há a prática de se apresentar com o perfi l de pessoas famosas de grande apelo popular, em que são postadas fotos alheias, tudo para iludir outros internautas.

Como o nosso Código Penal é anterior à Internet, não há dispositivo legal específi co a combater essa prática, no entanto, em havendo prejuízo no aspecto material ou moral ou mesmo à imagem da pessoa falseada, podem daí advir processos indenizatórios pela prática de ilícito penal, civil ou ambos. E para os que pensam que estão protegidos pelo suposto anonimato, há, na Polícia Técni-ca, um departamento especializado em crimes cibernéti-cos, com pessoas capacitadas a rastrear os dados a partir de qualquer computador. Sendo convidada a agir, essa

polícia por certo logrará êxito em prejuízo do falsifi cador, que responderá civil ou criminalmente na medida da sua culpabilidade.

Portanto, a criação pura e simples de perfi l falso, obje-tivando apenas a ocultação da sua real identidade para se relacionar nas redes sociais, sem causar dano algum a alguém, não constitui crime. No caso de uso de perfi l falso criado com dados de outra pessoa (ainda que morta), o criador, em havendo prejuízo de qualquer natureza (nor-malmente à imagem) pratica o crime de falsidade ideo-lógica, que se dá quando uma pessoa se passa por outra e em nome desta se manifesta dando declaração falsa ou diversa da verdadeira, adulterando a verdade de fa-tos juridicamente relevantes. Eis o que diz a Constituição Federal no artigo 5º, inciso X: “são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegu-rado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação”.

As implicações legais de

perfi s falsos em redes sociais

Dr. JOSENITO BARROS MEIRA é advogado, milita na área cível, trabalhista e desportiva.

Email: [email protected]

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Pesquisadores do Imperial College of London criaram um bis-turi inteligente. O aparelho cirúrgico detecta em segundos se o tecido cortado é canceroso, prometendo mais efi cácia em ci-rurgias no futuro.

O bisturi possui um mecanismo que analisa o tecido a partir da fumaça produzida por aquecimento e o resultado sai em três se-gundos. Hoje, o tecido removido pode ser enviado ao laboratório para análise enquanto o paciente permanece anestesiado.

Um estudo analisou seu desempenho em amostras de tecidos de 91 pacientes e obteve 100% de efi cácia, afi rmam os pesqui-sadores na revista “Science Translational Medicine”. Outros testes mais vigorosos serão feitos nos próximos três anos. O objetivo é que 1.500 pacientes com vários tipos de câncer façam parte da pesquisa. Ainda, não existe uma previsão para que o bisturi inteli-gente comece a fazer parte do material cirúrgico.

Quase no término do prazo para inscrições no programa “Mais Médicos”, bandeira do governo Dilma para levar profi ssionais de saúde ao interior do país, alguns candidatos estão desistindo alegando falta de direitos trabalhistas.

O governo argumenta que, por se tratar de uma bolsa de formação, não estão previstos o pagamento de horas extras, 13º salário e FGTS, mas que, como é recolhido o INSS, os médicos terão outros benefícios, como aposentadoria. Os profi ssionais receberão R$ 10 mil mensais, com jornada de 40 horas semanais, pelo período de três anos.

As regras estão no edital do programa, que diz não haver vínculo empregatício. Mas a Fenam (Federação Nacional dos Médicos) entende que o governo está descumprindo as leis trabalhistas e vai orientar os sindicatos a entrar com ações na Justiça. Os médicos inscritos ainda aguardam uma resposta, já que não há previsão para revisão do regulamento do programa Mais Médicos.

Dois exemplares da ararinha-azul (Cyanopsitta spixii), que eram mantidos em cativeiro na Alemanha foram repatriados e chegaram a São Paulo no meio de junho. Esta foi uma das ações do projeto “Ararinha na Natureza” que tem como ob-jetivo devolver à ave a seu habitat natural, a Caatinga brasi-leira.

Com as aves em cativeiro, a ideia é que elas procriem e aumentem em quantidade para assim voltar ao seu habitat natural. Hoje, apenas quatro ararinhas azuis compõem a popu-lação reprodutiva no País, de acordo com os dados do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).

Cientistas criam bisturi inteligente

Médicos descontentes com programa do Governo

Ararinhas-azuis são repatriadas para salvar a espécie

Por Izabel Ferré

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Chegamos à metade do ano e como de costume o prefeito de Ribeirão Pires encarou mais uma vez as perguntas de muní-cipes de toda a cidade. Nesta edição da Revista Mais Conteú-do, a população quer saber sobre segurança pública, cultura, comércio ambulante e até sobre corrupção. Confi ra abaixo as respostas do chefe do Executivo da Estância Turística.

Maria Edileusa Soares, 53 anos, moradora da Vila Bonita: Quero saber do prefeito o que ele faria se descobrisse que al-gum amigo seu, seja assessor, vereador ou secretário, estivesse envolvido com esquema de corrupção?

Saulo: Todo gestor público ou representante eleito pela população para ocupar cargos como de vereadores têm o dever de cumprir com os compromissos assumidos junto aos moradores, norteados pelos princípios da ética e agir dentro da Lei. Essa conduta deve ser tida não apenas por adminis-tradores públicos, mas também no setor privado. Pessoas e profi ssionais que porventura contrariem esses princípios devem responder legalmente por seus atos. Por esse motivo, por exem-plo, as equipes da Prefeitura são lideradas por profi ssionais com conhecimento técnico. Independente de relações de amiza-de ou coleguismo somos, em nosso trabalho, profi ssionais com dever a cumprir.

Ademar Lúcio Alves, 33 anos, morador do Jardim Luzo: Sau-lo, próximo de onde moro tem uma rua sem saída (Rua Maria C. Rocon) conhecida por abrigar 24h por dia um grupo de usu-ários de drogas. Quero saber se não há nada que a Prefeitura pode fazer para coibir a ação dessas pessoas? Tenho conheci-dos que já foram assaltados por esses marginais.

Saulo: Mais do que uma questão de segurança, o abuso de drogas também é uma questão de Saúde Pública. Apesar de ser de competência do Estado, por meio das polícias Civil e Mi-litar, as ações de prevenção e combate à violência estão sen-do apoiadas pela Guarda Civil Municipal. As ocorrências nesta via, bem como em toda a cidade, devem ser relatadas à polí-cia, para que sejam tomadas as devidas providências. Sobre a questão de saúde, a Prefeitura possui trabalho de orientação e tratamento para pessoas com dependência química. Não basta punir um usuário. Ele precisa se livrar do vício que o leva ao consumo dessas substâncias prejudiciais à saúde, debate que vem ganhando maiores proporções em todo o país. Por meio da Secretaria de Saúde e Higiene, o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas atende moradores dependentes em drogas, inclusive no consumo abusivo de álcool.

Emilly Moura Austan, 11 anos, moradora do Centro Alto: Olá prefeito, sou aluna de uma escola pública e gostaria de saber agora que estou entrando de férias o que a cidade tem a me oferecer em lazer e cultura?

Saulo: Emily, durante todo o ano, a Prefeitura prepara pro-gramação cultural para os moradores. A cidade tem progra-

mas mensais promovidos pela Secretaria de Esporte, Cultura, Lazer e Turismo, como o Quinta com Classe e o Nosso Teatro é 10. Para o mês de julho, estão programadas atrações de teatro, apresentações de artistas locais na Vila do Doce, pelo projeto Arte na Vila, o Espalha Ribeirão – Cultura, Esporte e So-lidariedade, que tem por objetivo descentralizar estes serviços por toda a cidade, e passeios gratuitos a pontos turísticos, entre outros. A programação será divulgada nos próximos dias.

Mario Augusto Franco, 45 anos, morador do Jardim Pano-rama: Prezado prefeito, sou professor universitário e lido com jovens diariamente. Me deixa preocupado passar pela região central a noite e ver a quantidade de crianças no meio de ado-lescentes bebendo e fumando. Não existe fi scalização por par-te da Prefeitura? Nem do Conselho Tutelar?

Saulo: O consumo de álcool e tabaco entre jovens é re-almente preocupante. Em conjunto com as polícias Civil, Mi-litar e Conselho Tutelar, a Prefeitura, por meio da Guarda Civil Municipal e setores de Saúde e fi scalização, vem realizando operações Força Tarefa na região central da cidade e bairros afastados. O objetivo é coibir a venda ilegal dessas substâncias a menores de 18 anos e orientar comerciantes e até mesmo os jovens sobre os malefícios que o álcool e o tabaco provocam à saúde. Nessas ações, bem como durante todo o ano, a Prefei-tura realiza atividades educativas e campanhas de prevenção ao consumo de drogas por crianças e adolescentes.

Fátima Lourenço, 36 anos, moradora do Jardim Caçula: Fico abismada com a quantidade de ambulantes no calçadão da rodoviária. Saulo, quando seu pessoal vai tirar esse povo da linha do trem?

Saulo: A Prefeitura está realizando trabalho de orientação junto a esses comerciantes, inclusive indicando alternativas para que possam continuar a trabalhar, de forma legalizada, em áreas onde não haja prejuízos aos pedestres, por exemplo.

Por Thiago Quirino

Saulo Benevides, Prefeito de Ribeirão Pires

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Nos últimos anos para cá, Ribeirão Pires se viu cercada de obras interessantes que visam fomentar o turismo na região. Não apenas a Torre do Relógio com seu Centro de Exposições Históricas (que estão prestes a ser inaugurados), mas também o Espaço das Chocolateiras, a Vila do Doce, a Fábrica de Chocolate (ainda em estudo) e até mesmo o Hotel Escola. Esse último, por sinal, tem sido uma das mais importantes obras aguardadas, já que promete gerar não só empregos na cidade, mas também a oportu-nidade de formar mão de obra hoteleira e gastronômica especializada.

Mas afi nal, por que essa obra está demorando tanto para ser concluída? Segundo a Prefeitura de Ribeirão Pires, tanto o Hotel quanto o Centro de Convenções estão em fase fi nal de acabamento. “Há previsão de conclusão das obras no segundo semestre deste ano. A Prefeitura ainda avalia a utilização do espaço, porém, já trabalha junto ao Governo do Estado de São Paulo para viabilizar a implantação de cursos de formação tecnológica em Hospedagem, Gastronomia e Turismo”, é o que diz a assessoria de imprensa da Prefeitura.

Seja como for, um ar de mistério cerca o que pode ser considerado o destino desta obra. Em julho de 2011, há exatos dois anos, o doutor Nelson de Abreu Pinto, então presidente da CNTur (Confederação Nacional do Turismo), fez uma longa viagem até Ri-beirão Pires para acompanhar o andamento das obras do Hotel Escola. À época, a Prefeitura informou que faltaria pouco tempo para a inauguração, no que o ilustre visitante garantiu: “Podemos fazer uma parceria com a Prefeitura de modo que poderemos mobiliar completamente o espaço e ainda trazer os melhores professores de gastronomia e hotelaria para ministrar aulas aqui”. Após dois anos, apesar de as obras terem avançado muito pouco, a promessa permanece em pé.

Em contrapartida, o Município também busca alternativas para a capacitação educacional a ser desenvolvida no espaço, aliada à formação prática da mão de obra local. No início deste ano, o prefeito Saulo Benevides recebeu a visita do Coordenador Técnico do Centro Paula Souza, o engenheiro Rubens Goldman, que avaliou positivamente a visita. “Estamos levando as plantas do Hotel Escola para análise e o próximo passo será a elaboração de proposta para ocupação do espaço”, explicou o coordena-dor. Durante a visita, a equipe do Centro observou o espaço e o andamento das obras, além de conhecer a proposta para o local. A intenção era trazer cursos para o Município e fazer com que o Hotel Escola, além de hospedar turistas e visitantes da cidade, fosse uma incubadora para novos profi ssionais da área.

Assim, grandes portas para a utilização do espaço permanecem abertas e seja qual delas for escolhida, a população poderá desfrutar de uma verdadeira fábrica de turismo na região. E por falar em fábrica, embora ainda esteja só no papel, outra ideia é agregar junto ao Hotel, a sede da Fábrica de Chocolate, promessa de campanha do atual prefeito. Neste local, os diversos usos do chocolate seriam testados, estudados e ensinados, em uma combinação perfeita para o turismo gastronômico.

O que falta então para que todos esses agradáveis planos sejam colocados em prática? Um primeiro passo seria um pouco mais de vontade política. A conclusão do espaço físico do Hotel Escola não depende de verba municipal, mas sim de recursos estaduais e federais. Logo, é preciso que as esferas superiores de governo liberem os recursos necessários. Claro que a ajuda de qualquer deputado amigo da cidade colaboraria com o benefício, uma emenda parlamentar é sempre bem-vinda.

Enquanto esperamos, que tal degustar um bom chocolate comprado na padaria da esquina e uma boa noite de descanso na confortável cama de nossas próprias casas? Pelo menos não nos cansaremos de esperar.

Hotel Escola – Há dois anos e a dois passos do paraíso

Por Thiago Quirino

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“A voz do povo é a voz de Deus”. Seguindo o velho ditado, o Instituto Tiradentes promove anualmente, junto a população do Brasil, a eleição dos legisladores mais atuantes de cada cidade, agraciando os vencedores com a Medalha Tiradentes – Colar de Ouro.

Para elegê-los, foi realizada pesquisa telefônica por amos-tragem nas cidades com números selecionados dentre uma lista de 120 milhões de telefones de todo o país entre os dias 19 de abril e 17 de maio deste ano em cada município brasileiro por meio do sistema Sentio, um programa elaborado especificamente para pesquisas e que faz ligações proporcionais ao número de habitantes de cada local. Colhidos os votos, é feita a apuração que, ao lado de “ilibada idoneidade moral e relevantes serviços prestados a comunidade”, é o critério para que seja concedida a homenagem.

Em Ribeirão Pires, os três agraciados com medalhas de ouro, prata e bronze foram, respectivamente, Diva do Posto (PR), Ga-briel Eid Roncon (PR) e Jorge da Autoescola (DEM), que não es-conderam o orgulho em ter seu trabalho reconhecido pela popu-lação.

A vereadora, que está em seu segundo mandato, comentou: “fiquei muito feliz e contente (com a indicação). Sou uma pes-soa que trabalha quieta, mas que está na rua. Meu trabalho é ir às casas, conversar, ouvir as reclamações dos munícipes e ver os problemas dos quatro cantos de Ribeirão Pires. Isso reflete meu trabalho e é uma motivação especial para continuar”.

“A sensação é de que estamos no caminho certo. É uma hon-ra e a certeza de que estamos fazendo um bom trabalho. Estou muito feliz de estar ao lado da Diva, companheira de partido, e do Jorge, que me ensinou política”, disse Gabriel, antes de res-saltar: “eles me mostraram muito sobre a forma correta de se fazer

política. Venho com muita vontade para a Câmara para aprender mais a cada dia”.

Jorge, por sua vez, destacou a escolha popular: “a melhor coi-sa para um político é o reconhecimento do público. Em tempos como esse em que os políticos têm sido muito criticados, ficamos felizes em ter nosso trabalho reconhecido”.

Gabriel também enfatizou o trabalho dos outros colegas: “Vale ressaltar que a Câmara está sendo destaque como um todo, não só nós três. Se somos lembrados, devemos muito a este grupo de vereadores que nos ajuda. Não seríamos destaque se não fosse assim. A população pode esperar de nós ainda mais dedicação e empenho. Nosso trabalho, com certeza será feito da melhor maneira possível”.

“É claro que temos limitações, mas não são impedimentos, são regras. Temos que colocar o pé na estrada e trabalhar por uma cidade melhor”, ressaltou Diva.

Jorge completou: “Agradeço a todos que deram seu voto de confiança em nós. Podem contar com nossa seriedade. Prometo trabalhar com amor e carinho por esta cidade que eu amo”.

Liderança comenta – O presidente do PR, Nonô Nardelli, tam-bém falou sobre a premiação, já que dois dos agraciados, Diva e Gabriel, são do seu partido. Na sua análise, “eles estão sendo re-conhecidos pelo trabalho nos bairros e também pelo atendimento a população no gabinete em que eles ficam diariamente. Eles estão de parabéns e no caminho certo”. Nonô ainda disse que a forma como os premiados fazem política está de acordo com o que o partido prega: “tanto a Diva e o Gabriel quanto o Hercules (o outro vereador da bancada do PR) são participativos e estão junto a população. O reconhecimento é fruto de um bom traba-lho de gabinete. Acho que esse link entre gabinete, população e bairros é o caminho para uma boa gestão”.Jo

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Por Danilo Meira

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Da cor do chocolatePor Izabel Ferré

Ser uma princesa. Que menina ou mulher nunca sonhou com isso? Hoje fantasia e realidade caminham juntas, de-fi nição simples para descrever a nova rotina de Nathalia Paes Barbosa, a nova Princesa do Chocolate.

Em entrevista, a princesa conta sobre sua história nas passarelas e planos para o futuro: “Minha história com o concurso começou por incentivo de uma amiga, que fa-lava que eu tinha chances de vencer por ser da cor do chocolate. Então, em 2010 fi z a inscrição, mas os horários dos ensaios não batiam com o do meu trabalho e acabei desistindo. Em 2012, me inscrevi novamente e conquistei o segundo lugar, mas não desisti, pois não ganhei por uma margem muito pequena”, explica Nathalia.

Apesar do glamour, a entrevistada enfatiza que é preci-so dedicação e foco, “a preparação da candidata é mui-to importante, não é simplesmente chegar e desfi lar. Para conquistar o título de Princesa do Chocolate deste ano, eu me preparei muito, não faltava nos ensaios, treinava passarela e as paradas. Consegui patrocínio para cabelo e maquiagem, malhei e foquei na minha maior difi culdade que era falar em público”.

A vitória foi consequência: “Ouvir meu nome foi a res-posta de muita dedicação e perseverança. Dediquei-me 100% para o evento e o resultado foi a coroação. Fiquei muito feliz e tive a sensação de missão cumprida”, revela Nathalia.

Com o toque de elegância, a vencedora se mostra orgulhosa por ser a primeira negra a representar Ribeirão Pires, “Fico imensamente feliz em poder representar a ci-dade onde nasci. E mais ainda por ser a primeira princesa negra a representar a festa. Tenho certeza de que serei es-timulo para todas as outras garotas negras que assim como eu têm o sonho de ser Princesa. A cor da pele ou a classe social não deve ser critério de decisão em um concurso de Beleza, pois cada garota tem seu próprio charme. A decisão tem que ser justa independentemente da sua cor de pele”.

Depois da bonança, uma pequena tempestade com o cancelamento do Festival do Chocolate, uma surpresa para todos. A princesa contudo está otimista, já que irá manter seu posto: “Em uma reunião com autoridades foi acordado que neste ano de 2013 seguirei a agenda de compromissos e ano que vem continuarei sendo a Princesa do Chocolate. Portanto, só passarei minha faixa quando o 9º Festival do Chocolate for realizado”, explica a Princesa.

E para este ano, Nathalia segue com os seus planos e projetos: “Como o festival foi cancelado estou me dedi-cando aos estudos, pois, estou na reta fi nal do meu cur-so. Ainda este ano tenho algumas viagens e feiras para fazer representando Ribeirão Pires. Vou me dedicar para que nestes dois anos de reinado eu, como ribeirãopirense, traga para a cidade conquistas e alegrias”.

Nathalia Paes Barbosa, a Princesa do Chocolate 2013/14

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Por Danilo Meira

Equipe de Futebol

da Associação Recreativa

Esportiva Águia, um dos primeiros

times de Ribeirão Pires. No círculo,

vemos Choji (Jorge) Miyake

O futebol de Ribeirão Pires já contou com diversas equi-pes e uma delas foi a da Associação Recreativa Esportiva Águia. Quem nos conta um pouco mais desta história é o ex-delegado de polícia Choji Miyake.

“Em uma noite da década de 1950, nos fundos do antigo Bar do Terada na Rua do Comércio, alguns jovens nisseis da época resolveram fundar o que seria um ‘time de futebol só de japonês’. Após muito discutirem, chegaram ao nome Águia, posteriormente Associação Recreativa Esportiva Águia.

Encabeçados por Paulo e Julio Araki, Massashi e Choji Miyake, Massahiro, Teru e Katcham Araki, Yoshihiro e Seichiro Yassuda,Yoshio Nakano, ltaru e Toru Itamoto, Alberto Fugita e entusiasmados pelo Comandante Kamotão e Chuiti, for-maram o aguerrido time de futebol, quase só de japoneses. As exceções eram Nico Moselli, Celso Gonçalves e Michilin, que fechavam um pouco seus olhos quando jogavam.

O Águia passou a ser conhecido na região pois enfren-tava outros times de nisseis e não nisseis, sempre mostrando a garra ribeirãopirense, respeitado na bola e no braço. Pos-teriormente, quase o mesmo grupo comandado por Mario Osawa, Hitoshi, Chuiti, Ogawa e Kamotão formaram um time de beisebol, no início muito fraco para enfrentar Santo André, São Bernardo Mauá e Rio Grande, times já com mui-to tempo de estrada. Porém, em dois anos o Águia passou a ser respeitado também no beisebol - inclusive a nível es-tadual - representando muito bem Ribeirão Pires, chegando a disputar o campeonato estadual como representante da região Santos-Jundiaí, pois foi campeão da região por vá-rios anos.

Por esse motivo, a Prefeitura prometeu um terreno para construção de um campo de futebol e beisebol, destinando uma área nas Casas Próprias, onde a colônia se reuniu por

vários fi nais de semana para roçar o mato e preparar o ter-reno. Porém, por motivos outros perdemos essa área e, pos-teriormente, após muitas cobranças, destinaram ao Águia o local onde hoje está o “Kaikan” que acabou servindo a toda colônia japonesa de Ribeirão Pires ainda sob o nome Águia. Dos fundadores, restam poucos, como podemos notar na foto. Apenas seis ainda vivem, perdemos cinco amigos.

Na foto, tirada no antigo campo do Ribeirão Pires F.C. vemos uma das formações do Águia no futebol, nos idos de 1957. Empé: Celso (Ceruso), Choji (Jorge), Toru, Nico (Mo-zeri), Julio e Michirin. Abaixados: Yoshio, Seichiro, Massahiro, Yoshihiro e Alberto. Com essa formação mais Dico, Kentaro, Massahi (Eduardo), Massao, Ernesto e Itaru, o Águia sagrou-se campeão em vários torneios de futebol Nipo-Brasileiro em São Paulo, Santos e no interior do Estado, fazendo história na época e sendo constantemente convidado para participar de outros torneios, não só de Nisseis.

Assim, conto um pouco da história de nossa Colônia Ja-ponesa hoje caracterizada pelo Kaikan, um monumento vivo de nossa raça, construída pelos nossos antepassados que vieram do longínquo país para esta terra abençoada que é o Brasil e Ribeirão Pires, deixando-nos um legado mui-to grande que é a honra, honestidade e o trabalho, lega-do esse que abre portas para nós descendentes, tudo isso graças ao trabalho e comportamento de nossos valorosos imigrantes.

Apenas lamento que mesmo entre os nossos, infelizmen-te, meia dúzia aproveita-se dessa vantagem e já começa a envergonhar nossa raça e descendência. Torcemos para que sejam eliminados naturalmente, pois fi sicamente nos distinguimos das demais raças e facilmente são separados os bons (que ainda são maioria graças a Deus) dos maus e aproveitadores. Enfi m, uma seleção natural”.

Choji Miyake: conte-me uma história

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Uma solução para a reabilitação no ABCAPRAESPI pleiteia credenciamento no SUS para receber mais recursos e enxerga a possibilidade de finalmente zerar a fila de espera em reabilitação

Liquidar a demanda por atendimento é o maior desafio para as unidades de reabilitação do Grande ABC. Lair Moura, super-intendente da APRAESPI (Associação de Prevenção, Atendimento Especializado e Inclusão da Pessoa com Deficiência) e especialista em gestão hospitalar, tem a resposta deste problema e trabalha a todo vapor para colocá-la em prática. Ela negocia com o Ministé-rio da Saúde para que a associação seja reclassificada como CER IV (Centro Especializado em Reabilitação IV).

O CER IV é um credenciamento do Ministério da Saúde que só

é dado a unidades que atendem os quatro tipos de deficiência: física, intelectual, auditiva e visual.

A vantagem de ser um CER IV está no financiamento pelo SUS. Haverá mais recursos para o custeio dos atendimentos, sem contar os recursos extras para bancar as órteses, próteses e meios de locomoção. O Ministério da Saúde encaminha recursos também para reforma, readequação ou ampliação, que é o planejado pela APRAESPI.

“Estou esperando que a reunião do Consórcio do ABC aprove o encaminhamento do pedido de reclassificação do CER IV da APRAESPI para o Ministério da Saúde, já que desde abril pas-sado estamos pleiteando por isso”, ressaltou Lair.

Com 350 funcionários, a APRAESPI tem estrutura física e re-cursos humanos compatíveis para receber o credenciamento. A Entidade é mantenedora do Hospital Dia, que trata pessoas com deficiência física e intelectual. Possui ainda um centro audiológico e desde o ano passado presta atendimento oftalmológico.

A APRAESPI está habilitada a oferecer cadeiras de rodas motorizadas com indicação médica e aparelhos auditivos com frequência modulada para crianças e jovens de cinco a 17 anos. “Há muitos anos venho buscando fornecer esses aparelhos com mais tecnologia e esse sonho foi realizado”, completou Lair.

Tudo isso garantiu a Associação ser a referência do Ministé-rio da Saúde na região. A Entidade é dona de um histórico de excelência em gestão e atendimento, reconhecido por represen-tantes das três esferas de governo.

Como CER IV, a APRAESPI planeja dobrar seu atendimento e espera, a médio prazo, liquidar a fila de espera em reabilitação para os quatro tipos de deficiência.

A fila de aproximadamente 500 pessoas que aguardam ór-teses, próteses e cadeiras de rodas poderá ser zerada. No Cen-tro Audiológico, a ideia é operar com a capacidade máxima e atender mensalmente 200 pacientes. Atualmente são atendidos apenas 66.

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Um dos setores públicos mais criticados pela população de Ribeirão Pires é a Saúde. Seja no atendimento ou nos serviços oferecidos, as queixas são inúmeras. Prova disso é que o setor foi, inclusive, alvo de protestos recentes, uma cobrança explícita por melhorias.

Ciente das cobranças, a Prefeitura de Ribeirão Pires tomou uma série de medidas recentemente, entre elas uma nova parceria que deve trazer aavanços em um prazo breve para a cidade fi rmada com uma das mais tradicionais e respeitadas instituições da região: a Fundação do ABC.

Nas próximas páginas, vamos falar um pouco mais sobre esta parceria e como ela pode ser a chave para as melhorias tão desejadas na Saúde da cidade.

Por Danilo Meira

Parceria com Fundação do ABC abre novos caminhos para a Saúde de Ribeirão Pires

UPA Santa Luzia é um dos equipamentos de Saúde que serão benefi ciados

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Um dos setores públicos mais criticados pela população de Ribeirão Pires é a Saúde. Seja no atendimento ou nos serviços oferecidos, as queixas são inúmeras. Prova disso é que o setor foi, inclusive, alvo de protestos recentes, uma cobrança explícita por melhorias.

Ciente das cobranças, a Prefeitura de Ribeirão Pires tomou uma série de medidas recentemente, entre elas uma nova parceria que deve trazer aavanços em um prazo breve para a cidade fi rmada com uma das mais tradicionais e respeitadas instituições da região: a Fundação do ABC.

Nas próximas páginas, vamos falar um pouco mais sobre esta parceria e como ela pode ser a chave para as melhorias tão desejadas na Saúde da cidade.

Parceria com Fundação do ABC abre novos caminhos para a Saúde de Ribeirão Pires

A cidade de Ribeirão Pires hoje tem cerca de 113 mil habitantes, grande parte deles dependente do sistema público de Saúde, operado pelo SUS (Sis-tema Único de Saúde), dividido em 13 órgãos, entre Unidades Básicas de Saú-de, Unidades de Saúde da Família, o Hospital São Lucas, a UPA Santa Luzia o Ambulatório de Infectologia e o Centro Odontológico, que prestam mais de 130 mil atendimentos e procedimentos por mês, em média, entre munícipes e visitantes.

Anteriormente, a Saúde municipal esteve a cargo de Organizações Sociais de Saúde (OSS), que assumiram a gestão do sistema de forma terceirizada em determinados momentos. Entretanto, a atuação nunca satisfez plenamente as expectativas da Administração e da população, o que pode ser ilustrado pelo fato de que nenhuma das parcerias vingou.

Desta vez, a Prefeitura quer fazer diferente ao escolher a Fundação do ABC para auxiliar na gestão do sistema de Saúde de Ribeirão Pires. Não será uma mera terceirização, mas sim uma parceria em que ambas as partes trabalha-rão em conjunto em prol do melhor para a cidade, em sistema de cogestão. Por isso, todos os cuidados foram tomados antes de se fi rmar o acerto: “a Fun-dação do ABC é uma instituição que é de ensino e também tem linhas de pes-quisa, dando retorno não só para a cidade como também para a população do ABC, o que foi fundamental para a escolha. Fora isso, há o conhecimento que eles têm da região e também o fato de a instituição não ter contas rejeita-das no TCE”, conta o secretário Koiti Takaki.

Solucionando GargalosA Saúde de Ribeirão Pires tem como principal problema a falta de profi s-

sionais, sendo que os cargos com maior défi cit são os de enfermeiro, técnico de enfermagem, pediatra e psiquiatra, áreas que serão supridas neste primeiro momento em caráter emergencial com o contrato fi rmado com a Fundação do ABC.

O sistema que vigorava até o momento, em que os profi ssionais de Saúde eram contratados diretamente pela Prefeitura, esbarra nas imposições da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que estabelece o limite de gastos com fo-lha de pagamento em no máximo 54% do orçamento anual. “Estamos hoje com 52,92% e já fomos, inclusive, notifi cados pelo Tribunal de Contas por estar acima da margem de segurança, que é de 51,03%”, lembra o Secretário Koiti Takaki, ressaltando que o prefeito que estoura este limite pode ser condenado por Improbidade Administrativa. Desta forma, é evidente que fi caria impossível expandir o quadro de funcionários, ainda mais se considerarmos que o salário médio de um médico na região está em torno de R$ 12 mil. “No ano passado, tentamos fazer a contratação de médicos em Concurso Público, com salário de R$ 8 mil. Entretanto, houve apenas dois generalistas, sendo que um deles não aceitou o cargo e outro pediu exoneração em janeiro”, conta a gerente Valdívia Cherimeli.

Com o convênio, além da facilidade em encontrar profi ssionais, os médi-cos receberão seus vencimentos diretamente da Fundação, de acordo com a tabela da Prefeitura que, por sua vez, fará o pagamento pelos serviços pres-tados com uma taxa de administração (7% do RH, valor que diminuirá com o tempo). Será possível expandir e organizar melhor os profi ssionais que irão atuar no setor, respeitando as limitações da LRF. Mais do que isso, outros setores poderão ser benefi ciados em um segundo momento: “poderemos implantar até 20 equipes do Programa Saúde da Família com 120 agentes já autorizados pelo Ministério da Saúde”, completa Lilian Shizue Kawakami Ribeiro, secretária-adjunta de Saúde.

Para o futuro, a ideia é expandir a parceria inclusive para a compra de medicamentos. “Hoje, temos um problema com os processos licitatórios, pois o trâmite é moroso. Então, há algumas emergências em que temos que ter um canal para resolver essa situação, como em antibióticos. Temos pacientes que podem não aguentar um processo desses em virtude de um único remédio que possa estar faltando, já que é um tipo de medicamento de necessidade imediata. Estamos fazendo um estudo para verifi car a viabilidade disso”.

UPA Santa Luzia é um dos equipamentos de Saúde que serão benefi ciados

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Hospital São Lucas receberá reforma completa em breve

Estrutura e Fôlego FinanceiroO maior fôlego financeiro possibilitará a Prefeitura otimizar o

gasto dos recursos da Saúde (hoje em R$ 65 milhões) para inves-tir em outras obras como por exemplo a remodelação do Hos-pital São Lucas. “Vamos investir na reforma, começando pelo telhado para acabar com as infiltrações, antes de reformar as partes hidráulica, elétrica e pintura, entre outras”, explica o se-cretário Koiti Takaki, antes de completar: “é triste ver como o São Lucas está. Vamos fazer de tudo e resolver este ano”.

Na avaliação da Secretaria Municipal de Saúde, há tam-bém um déficit na chamada atenção básica, que, segundo

Koiti Takaki, secretário de Saúde de Ribeirão Pires

a Organização Mundial de Saúde, “consiste no primeiro nível de contato dos indivíduos, da família e da comunidade com o sistema de saúde, preferencialmente o mais próximo possí-vel do local onde as pessoas vivem e trabalham, constituindo o primeiro elemento de um processo de atenção continuada à saúde”. Ou seja: o primeiro atendimento, aquele que irá identi-ficar as reais necessidades das pessoas. “A partir do momento em que investirmos na Atenção Básica, trabalharemos a parte preventiva, com menos internações, menos óbitos e medica-mentos utilizados no sistema”, explica Lilian. A ideia é, com a parceria, também reativar o Programa Saúde da Família (PSF, atual Equipe da Saúde da Família, ESF), o que irá justamente resolver este déficit.

Outros investimentos serão na construção de próprios mu-nicipais. Hoje, a secretaria de Saúde gasta cerca de R$ 500 mil anuais em locações, valor que esse que será extinto. Só em re-lação aos Centros de Apoios Psicossociais (CAPS) são três locali-zados na região central, justamente onde estão os imóveis mais valorizados. Serão construídas também novas Unidades Básicas de Saúde, no Jardim Valentina e na Quarta Divisão (ambas já contando com verbas federais) em terrenos que pertencem a Prefeitura em locais de fácil acesso à comunidade. Mais adian-te, há o plano de se descentralizar o Centro Odontológico, que teria o atendimento levado às UBS.

Todas essas atitudes devem fazer com que a Saúde de Ri-beirão Pires melhore a médio prazo. “A princípio, é claro, vai melhorar muito o trabalho interno, porque teremos a solução para o problema de pessoal. Acredito que para a população terá um pouco mais de tempo”, afirma Valdivia Cherimeli.

“As pessoas criticaram a terceirização porque não hou-ve uma gestão séria. Agora, com a Fundação do ABC como parceira, entendemos que em breve a população irá sentir os efeitos positivos. Nos primeiros 60 dias, o foco estará nos médi-cos e nos contratos para não deixar faltar medicamentos. Mas, até janeiro, com a melhoria da estrutura, a volta do PSF/ESF, as obras em curso, a inauguração da UBS Centro Alto, a reforma do CCZ entre outras coisas, a população já deve sentir os efei-tos de forma efetiva, uma boa melhora”, concluiu Koiti Takaki.

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Convênio irá ampliar atendimentos médicos em Ribeirão Pires

Presidente do Conselho Curador da Fundação do ABC, Maurício Mindrisz falou sobre a parceria firmada com Ribeirão Pires.

Mais Conteúdo – Como a Fundação vê a parceria com Ri-beirão Pires?

Maurício Mindrisz – De forma muito positiva. A Fundação atualmente está em cinco dos sete municípios da região. Ela foi criada há 46 anos pelos três municípios (Santo André, São Bernardo e São Caetano) e, a partir da década de 90, em São Bernardo, passou a atuar na gestão de equipamentos de Saú-de e a seguir, em outros municípios. Há muito queremos atuar em Ribeirão Pires porque, apesar de estarmos em outras regi-ões, como o Litoral, a prioridade da instituição é o Grande ABC. O papel da FUABC, além de ajudar aos municípios, é também auxiliar na questão regional, na integração dos sistemas. Para nós, é bastante importante estar em Ribeirão Pires por isso, pela prioridade da instituição e de seu Conselho Curador pelo ABC.

(N.R: O Conselho Curador é o órgão gestor da Fundação do ABC e conta com 21 membros, entre representantes das cidades de São Bernardo, Santo André e São Caetano, funcio-nários, alunos, ex-alunos, residentes e professores. Está sendo es-tudada a participação de integrantes de outros municípios).

MC – Quais são os planos da Fundação do ABC para Ribei-rão Pires?

MM – Nosso plano é estabelecer uma parceria de longo prazo. O trabalho da Fundação é sempre em conjunto com os municípios, algo muito diferente de uma terceirização. A insti-tuição atua em todos os aspectos da Saúde. Em São Bernardo, por exemplo, fazemos a gestão completa do Complexo Hos-pitalar e também faremos a gestão do novo Hospital (de Clíni-cas José Alencar), de forma compartilhada com o município. Fora isso, também prestamos apoio a vários projetos como o Programa Saúde da Família (PSF), programas de DST/Aids e as Farmácias Populares, por exemplo.

MC – Como será feita a conta dos gastos da cidade?MM – A Fundação do ABC elabora orçamentos em função

dos interesses de cada município. Como é uma entidade be-

Maurício Mindrisz, presidente do Conselho Curador da Fundação do ABC

neficente, sem fins lucrativos, conta com algumas isenções de impostos, representando uma diminuição de custos que, ob-viamente, é repassada aos municípios, diferente do que acon-tece com algumas OSS (Organizações Sociais de Saúde), que não contam com esta vantagem.

MC – O que a população de Ribeirão Pires pode esperar da Fundação do ABC?

MM – Quero reafirmar nossa imensa felicidade em atuar aqui em Ribeirão Pires. Um dos princípios da Fundação do ABC é trabalhar nos municípios da região. Nosso principal desejo é que, em algum tempo, a população de Ribeirão Pires veja di-ferença na qualidade do serviço de Saúde prestado no muni-cípio.

Maurício Mindrisz: “Para nós, é bastante importante estar em Ribeirão Pires”

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O prefeito de Ribeirão Pires, Saulo Benevides, também falou a Mais Conteúdo sobre a importância desta parceria para a Saúde da cidade.

Mais Conteúdo – Prefeito, qual sua opinião sobre a par-ceria?

Saulo Benevides – A Saúde é um setor que foi o carro-chefe de nossa campanha e no qual precisamos investir. Tivemos muitas dificuldades no início da gestão pelo mo-tivo que todos sabem, a má situação financeira em que recebemos a Prefeitura, em especial neste setor. Foram vários problemas criados na gestão passada que, auto-maticamente, acabaram sobrando para a administração seguinte pois não existe prefeito A ou prefeito B e sim uma Prefeitura em que as coisas são contínuas. Estamos admi-nistrando esses problemas, essas dificuldades.

MC – Por todas essas dificuldades, a solução foi a par-ceria?

SB – Resolvemos firmar parceria com a Fundação do ABC de forma diferente do que foi feito no passado. Che-garam até a divulgar na imprensa que mudei de ideia, mas nunca fui contra a terceirização, apenas contra aquelas que foram feitas de forma errada, sem fiscalização e sem transparência, com a conivência do chefe do Executivo. Eu era contrário a esse tipo de empresa terceirizada, a essa terceirização feita de forma errada. Agora, estamos trazendo a FUABC que tem know-how e nos apresentou

Saulo Benevides busca melhorias na Saúde da cidade

uma proposta enxuta, conforme a nossa necessidade, que, de imediato, é de médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem. Com o tempo, vamos passando outras necessidades que serão absorvidas no contrato. É algo completamente diferente do que já foi feito na cidade. Nós exigiremos transparência e fiscalização completa 24 horas por dia, com cumprimento de contratos e das jorna-das de trabalho. Fora isso, estamos estudando mais medi-das para baixar o custo e otimizar o serviço, como passar a compra de medicamentos para a FUABC, que consegue adquiri-los por preços melhores, já que está presente em várias cidades e compra em grande volume. Isso facilita também porque não ficaremos na mão de um único for-necedor. Entretanto, só faremos isso se trouxer economia real para a cidade.

MC – E a questão do Regionalismo? Integrar a cidade ao sistema similar ao das cidades vizinhas facilita?

SB – Temos uma grande dificuldade com médicos, não só em Ribeirão Pires como no Brasil. Quando assumi, por exemplo, tivemos relatos de problemas com profissionais que não cumpriam seus horários, algo que é inadmissível, e também com o êxodo para locais com melhores salários. Para evitar que um médico que está hoje em Ribeirão Pires vá para Santo André, São Bernardo ou outro município da região em busca de melhores vencimentos, há um estudo no Consórcio ABC para que haja um único salário regional e aí também entra a Fundação, que está em quase to-dos os municípios da região (N.R: a exceção é Diadema) e também está participando desta discussão.

MC – O que Ribeirão pode esperar destas ações da Saúde?

SB – Não foi só a chegada da Fundação do ABC a ati-tude que tomamos para melhorar. Com toda nossa dificul-dade, a Saúde como um todo melhorou. Tanto é verdade que hoje estamos atendendo também a moradores de Mauá, Rio Grande da Serra, Suzano e não é em número pequeno. São cidades praticamente sem divisas e, se a pessoa está vindo para cá, é porque houve melhora aqui. Não está como eu quero, como eu sonho, mas melhorou bastante nestes seis meses. Ainda falta muito, é verdade, mas não como antigamente. Enxugamos o Almoxarifado, reduzimos despesas, passamos a comprar bem, barato e o necessário. Enfim, reduzimos despesas mesmo com uma demanda maior. Isso quer dizer o quê? Que melhorou.

MC – O que a população pode esperar da Fundação do ABC em Ribeirão Pires?

SB – Penso que essa nova parceria vai facilitar nosso trabalho. Temos que levar em consideração que um dos principais problemas da Saúde é a falta de mão de obra. E, quando você chama funcionários por meio de Con-curso, acaba comprometendo mais ainda a dotação de pessoal que, quando eu já assumi, já estava estourada. A LRF determina limites de gasto com folha. Herdamos um concurso irregular, com convocação feita indevidamente, e estamos “pagando o pato”. Como já disse, a Saúde me-lhorou, mas ainda não está do jeito que eu quero. Tem que melhorar mais ainda. E vai melhorar.

Saulo: “A Saúde melhorou, mas ainda não está do jeito que eu quero”

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A nova parceira na Saúde de Ribeirão Pires, a Funda-ção do ABC é uma entidade civil privada de assistência à saúde, social, e de educação. Criada em 1967 com intuito de viabilizar o estabelecimento de uma faculdade de me-dicina no Grande ABC, foi instituída como fundação sem fins lucrativos pelos municípios de Santo André, São Bernar-do do Campo e São Caetano do Sul e declarada como instituição de Utilidade Pública tanto nos âmbitos federal e estadual quanto na sua cidade-sede, Santo André. Desde 2007, é Entidade Benemérita reconhecida também pelas Câmaras de Vereadores de São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul.

Hoje, a FUABC é parceira estratégica de seis das sete prefeituras do Grande ABC (a exceção é Diadema) e, mais recentemente, também de cidades do Litoral Paulista no que diz respeito à gestão e assistência em saúde. A institui-ção trabalha nestas cidades tanto no modelo de gestão plena quanto no de parceria. Além disso, também adminis-tra quatro equipamentos estaduais entre unidades hospita-lares e AMEs (Ambulatórios Médicos de Especialidades). No total, entidade atua na gestão de 12 hospitais, 3 AMEs, 4 pronto-socorros e 16 UPAs (Unidades de Pronto Atendimen-to), além da Faculdade de Medicina do ABC e de uma Central de Convênios que administra 40 planos de trabalho específicos. Para 2013, orçamento da instituição, que em-prega mais de 13 mil funcionários, é de R$ 1,3 bilhão.

Entidades mantidas pela Fundação do ABC:• Faculdade de Medicina do ABC.• Hospital Estadual Mário Covas de Santo André.• Hospital da Mulher de Santo André.• AME (Ambulatório de Especialidades Médicas) Santo

André.• AME (Ambulatório de Especialidades Médicas)

Mauá.• AME (Ambulatório de Especialidades Médicas) Praia

Grande.• Hospital Nardini de Mauá.• Complexo Hospitalar de São Bernardo (Hospital An-

chieta, Hospital Municipal Universitário e Hospital e Pronto-Socorro Central).

• Complexo Hospitalar de São Caetano (Hospital Már-cia Braido, Hospital Maria Braido, Hospital de Emergências Albert Sabin, Hospital São Caetano, Hospital da Mulher e Hospital de Olhos de São Caetano).

• Complexo Hospitalar Irmã Dulce de Praia Grande (Hospital Municipal e PS Central).

• UPA Samambaia (Praia Grande).• Hospital e Pronto Socorro Central de Bertioga.• Central de Convênios – mantida que gerencia 40 pla-

nos de trabalho específicos, entre os quais todas as UPAs do Grande ABC (3 em Mauá, 3 em Santo André e 9 em São Bernardo).

Entidade é mantenedora da Faculdade de Medicina do ABC

Quem é a Fundação do ABC?

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O Brasil acordou. Depois de longos anos na inércia, o povo brasileiro resolveu não se calar mais. O estopim foi o aumento na tarifa de ônibus que revoltou a gran-de massa, fazendo as pessoas questionarem não só o valor do transporte público, mas outras demandas.

Hoje, outras reivindicações tomam conta das ruas por melhorias na educação, saúde e contra a corrup-ção em geral. Esse grito antes reprimido está sendo ou-vido e ganhou proporções de âmbito internacional por meio das mídias, ganhando apoio de pessoas de todo o planeta. Mas a outra face da moeda dos protestos não demorou a aparecer. Atos de violência passaram a fazer parte das manifestações. Na cidade de Ribei-rão Pires, por exemplo, o protesto realizado no dia 27 de junho que começou de forma pacifi ca terminou em ‘praça de guerra’.

Mas o que faz com que as manifestações tomem este rumo? A revista Mais Conteúdo entrou em con-tato a psicóloga Ana Keila Rossell Miyake para tentar compreender o que leva a população às ruas e por que determinadas pessoas têm reações explosivas. Ela explica que a força vem da indignação: “a voz, antes reprimida, dá espaço as grandes manifestações que lutam contra violência e a corrupção, além da falta de Educação, Saúde, entre outras solicitações”.

Já as reações de vandalismo revelam o outro lado da moeda, “em contrapartida, existem grupos inca-

pazes de sublimar seus sentimentos. O resultado é a agressividade que se afl ora ainda mais em grandes aglomerações. Geralmente sentimentos e comporta-mentos negativos são reprimidos e inaceitáveis social-mente. Diante do grupo, o “eu” é substituído por “nós” (o individuo sozinho se comporta diferente de quando está em grupo). Desta forma, fi ca mais fácil liberar os sentimentos de raiva e revolta”, explica a psicóloga.

Esses pequenos grupos camufl ados na multidão en-tão revelam sua falta de autocontrole: “não existe o controle dos sentimentos. O resultado é que esse deter-minado grupo se sente estimulado rompendo com as regras e limites sociais”, segundo Ana Keila.

Comportamento Agressivo – O Comportamento Agressivo consiste na defesa dos direitos pessoais e expressão dos pensamentos, sentimento e opiniões de uma maneira inapropriada e não positiva que transgri-de os direitos das outras pessoas. O objetivo habitual da agressão é dominar as outras pessoas. A vitória as-segura-se por meio da humilhação e da degradação. Trata-se, em último caso, de fazer com que os outros sejam mais débeis e menos capazes de expressar e de-fender os seus direitos e necessidades.

As reivindicações são maneiras válidas de conse-guir melhorias e um governo mais justo e, por isso, não devem parar. O que se espera da população é tudo isso seja feito com o uso democrático da paz.O

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o?Por Izabel Ferré

Manifestações ganharam as ruas nos últimos meses

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A incontinência urinária (IU) é defi nida como a perda de urina demonstrável e involuntária em um momento impróprio, isto é, quando não se quer esvaziar a bexiga. Representa um pro-blema social e higiênico, acometendo milhões de pessoas em todo o mundo. Estima-se que só nos Estados Unidos infrinja mais de 25 milhões de pessoas. No Brasil, não existe estatística con-fi ável, mas certamente este número se asseme-lha em nosso país.

Esta patologia (IU) é mais freqüente na mu-lher e aumenta com a idade e a menopausa.

Existem várias classifi cações de incontinên-cia urinária, mas basicamente podemos dizer que pode ocorrer por esforço, urgência ou mista, uma combinação das duas primeiras. A causa pode ser um problema da bexiga ou do seu suporte inferior, o esfíncter.

Muitas vezes os familiares acham que no idoso é normal perder urina e creditam isso sim-plesmente à velhice e que nada pode ser feito, pois seus avós eram assim também. Mas hoje, com o desenvolvimento de técnicas cirúrgicas e de medicações, quase todos os casos têm so-

lução. Especifi camente antes de qualquer tra-tamento é feita uma investigação com exames específi cos e escolhido o melhor tratamento.

Na incontinência urinária de esforço genuí-na, isto é, quando a mulher perde urina quan-do tosse, espirra, pega peso, pula ou mesmo nas relações sexuais, o tratamento mais atual e recomendável é a cirurgia de SLING URETRAL, onde uma fi ta sintética é colocada e dá supor-te à uretra, impedindo a perda urinária.

A incontinência urinária no homem é menos freqüente e acontece principalmente por per-da da função vesical por aumento da próstata e após procedimentos cirúrgicos da mesma.

Na criança, também existe a incontinência urinária, chamada de ENURESE, que é a perda urinaria principalmente noturna. Muitos pais acham que a criança faz xixi dormindo por “travessura”. Na verdade, ela perde urina por uma não completa maturação da função da bexiga. E ninguém gosta de fi car molhado e às vezes essas crianças são até surradas por não conseguir fi car secas. Mas com medidas sim-ples e medicações, fi cam curadas.In

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No último dia 29 de junho, realizou-se uma grande Festa Junina no Castelo dos Lagos. Confi ra abaixo.

Por Gazeta

Festa Junina no Castelo dos Lagos

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Foto 1: Os noivos Danilo e Luana. Foto 2: Reginaldo, Nelson e Grequinho fi zeram o som. Foto 3: Basso admirou-se com a fartura dos comes e bebes. Foto 4: Maurinho, Rosinha, Ger-son, Rosana, Maria Helena, Denise e Elisete. Foto 5: Jessé, Marcio e Wilson. Foto 6: “Padre” Osmar, Glória e Evete. Foto 7: Tio Pedro e Tia Dete. Foto 8: Grupo de amigos se divertem.

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Nem um minutinho!Você sabia que apenas 5% das vagas existentes na cidade são reservadas para idosos e deficientes físicos?

Por isso, a consciência e cidadania são fundamentais para saber que não se deve ocupar essas vagas nem por “um minutinho”. Até porque nesse meio-tempo, as pessoas que têm direito a usá-las podem chegar. Além disso, você fica sujeito a uma multa de R$ 53,20, levar três pontos na carteira e ter seu carro guinchado.

Portanto, não se esqueça: Não use as vagas de idoso ou deficiente. Nem por um minutinho.

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A Edelman, empresa estadunidense de relações públicas, realizou uma pesquisa global que mede a confi ança das pes-soas em seus países e instituições, tendo entrevistado mais de 31 mil pessoas ao redor do mundo, mil delas no Brasil. Ao fi nal do levantamento, os dados mostraram que a imprensa e os meios de comunicação em geral são as instituições conside-radas mais confi áveis pela sociedade brasileira.

No “Estudo de Confi ança Edelman” (ou barômetro da confi ança), que é realizado desde 2001 entrevistando cida-dãos de diversas classes sociais e idades, 66% dos brasilei-ros colocaram a imprensa no topo, superando as empresas privadas, antigas líderes do estudo que agora estão em se-gundo lugar com 64%. Para se ter uma ideia da representa-tividade, é exatamente o dobro do índice alcançado pelo governo (seja federal, estadual ou municipal), que está na lanterna da pesquisa. Mais ainda, apenas 38% dos entrevis-tados veem a imprensa como corrupta, índice menor do que a Espanha, onde 41% das pessoas têm esse pensamento e muitíssimo menor do que no Reino Unido (69%) e nos Estados Unidos (58%).

Isso mostra o protagonismo que a imprensa tem na socie-dade brasileira. Se puxarmos pela memória, em especial nos últimos dez anos em que movimentos sociais, sindicatos e a

oposição política se retraíram, coube a ela o papel de oposi-ção e fi scalização. Os “mensalões” do DEM, do PSDB e do PT, os mais diversos esquemas de corrupção e também muitas mazelas sociais, como a baixa qualidade do atendimento de saúde da população jamais teriam vindo a público não fossem as revistas e jornais. Mesmo a recente “Revolta do Vi-nagre” não teria acontecido não fossem as matérias veicula-das nos grandes meios de comunicação mostrando as falhas do governo nos mais diversos setores.

Esta é uma conquista notável, ainda mais se lembrarmos que há pouco mais de três décadas, os meios de comunica-ção viviam à sombra do AI-5 e da repressão de órgãos go-vernamentais que controlavam as informações que ganha-vam as ruas, criando “monstros” como o registro obrigatório de jornalistas cuja grande função não era regulamentar a profi ssão, mas sim saber onde encontrar algum repórter que porventura escrevesse algo que desagradasse ao regime.

Em uma profi ssão que dá mais satisfação do que reco-nhecimento, é gratifi cante saber que contamos com a con-fi ança do principal objeto do nosso trabalho: você, caro lei-tor. O combustível que nos alimenta é saber que você está ao nosso lado e que pode, sem sombra de dúvida, confi ar na imprensa. Muito obrigado!

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Por Danilo Meira

Brasileiros elegema Imprensa como instituição mais confi ável

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Quando o chão desaparece e tudo fi ca cinza não há mais o que fazer a não ser curvar o tronco e esperar por um dia melhor. Esperar que tudo passe e o coração volte a bater mais forte. Palavras não fazem muito efei-to, explicações intelectuais menos ainda. Só o que se deseja é um abraço, bem forte, sincero e revigorante.

A tristeza é como a água de um rio cuja barragem se rompeu. Vem com tanta força que assusta. Não dá pra saber se é possível suportar e então a única coisa que se deseja é um abraço, bem forte, sincero e revigorante.

A cabeça gira, as pernas tremem e a mente não entende o que não aceita, mas nenhuma reação muda o que está consumado e então a úni-ca coisa que se deseja é um abraço, bem forte, sincero e revigorante.

Mas nem sempre desejar é sinônimo de receber e o que se tem é um silêncio cinza e ensurdecedor e então o tronco se curva, o coração treme, o mundo gira entorno do que não se pode mudar, apenas aceitar.

Quando o chão desaparece e tudo fi ca cinza, não há mais o que fazer a não ser desejar um abraço, bem forte, sincero e revigorante. É só isso. Um abraço, só um abraço.

Ala Voloshyn, nascida em agosto de 1956, em São Paulo, fi lha de imigrantes ucranianos, estudou Psicologia na atual Universidade Me-todista de São Paulo. Formou-se em 1980 e desde então atua como psicóloga. Já trabalhou com a educação de surdo-cegos e defi cien-tes auditivos. Apresentou programa de entrevistas em Web TV.

Ministra palestras e contação de histórias. Mantém blogs pela internet sobre literatura infantil e textos de sua autoria. Tem editado um livro de literatura infanto-juvenil intitulado Pimenta do Reino.

É membro da Academia Popular de Letras da Biblioteca Paul Harris de São Caetano do Sul e colaboradora do jornal Enfi m, de São Caetano do Sul, e Mais Notícias, de Ribeirão Pires.Textos: http://alavoloshyn.blogspot.comLiteratura infantil: http://livrosvivos.blogspot.comEmail: [email protected].: (11) 96036-3139Fone: 3565-6609

Só um abraço

Quando o chão desaparece e tudo fi ca cinza não há mais o que fazer a não ser curvar o tronco e esperar por um dia melhor. Esperar que tudo passe e o coração volte a bater mais forte. Palavras não fazem muito efei-to, explicações intelectuais menos ainda. Só o que se deseja é um abraço,

A tristeza é como a água de um rio cuja barragem se rompeu. Vem com tanta força que assusta. Não dá pra saber se é possível suportar e então a única coisa que se deseja é um abraço, bem forte, sincero e revigorante.

A cabeça gira, as pernas tremem e a mente não entende o que não aceita, mas nenhuma reação muda o que está consumado e então a úni-ca coisa que se deseja é um abraço, bem forte, sincero e revigorante.

Mas nem sempre desejar é sinônimo de receber e o que se tem é um silêncio cinza e ensurdecedor e então o tronco se curva, o coração treme, o mundo gira entorno do que não se pode mudar, apenas aceitar.

Quando o chão desaparece e tudo fi ca cinza, não há mais o que fazer a não ser desejar um abraço, bem forte, sincero e revigorante. É só isso. Um

Ala Voloshyn, nascida em agosto de 1956, em São Paulo, fi lha de imigrantes ucranianos, estudou Psicologia na atual Universidade Me-todista de São Paulo. Formou-se em 1980 e desde então atua como psicóloga. Já trabalhou com a educação de surdo-cegos e defi cien-tes auditivos. Apresentou programa de entrevistas em Web TV.

Ministra palestras e contação de histórias. Mantém blogs pela internet sobre literatura infantil e textos de sua autoria. Tem editado um livro de literatura infanto-juvenil intitulado Pimenta do Reino.

É membro da Academia Popular de Letras da Biblioteca Paul Harris de São Caetano do Sul e colaboradora do jornal Enfi m, de São Caetano do Sul, e Mais Notícias, de Ribeirão Pires.

Quando o chão desaparece e tudo fi ca cinza não há mais o que fazer a não ser curvar o tronco e esperar por um dia melhor. Esperar que tudo passe e o coração volte a bater mais forte. Palavras não fazem muito efei-to, explicações intelectuais menos ainda. Só o que se deseja é um abraço,

A tristeza é como a água de um rio cuja barragem se rompeu. Vem com tanta força que assusta. Não dá pra saber se é possível suportar e então a única coisa que se deseja é um abraço, bem forte, sincero e revigorante.

A cabeça gira, as pernas tremem e a mente não entende o que não aceita, mas nenhuma reação muda o que está consumado e então a úni-ca coisa que se deseja é um abraço, bem forte, sincero e revigorante.

Mas nem sempre desejar é sinônimo de receber e o que se tem é um silêncio cinza e ensurdecedor e então o tronco se curva, o coração treme, o mundo gira entorno do que não se pode mudar, apenas aceitar.

Quando o chão desaparece e tudo fi ca cinza, não há mais o que fazer a não ser desejar um abraço, bem forte, sincero e revigorante. É só isso. Um

Ala Voloshyn, nascida em agosto de 1956, em São Paulo, fi lha de imigrantes ucranianos, estudou Psicologia na atual Universidade Me-todista de São Paulo. Formou-se em 1980 e desde então atua como psicóloga. Já trabalhou com a educação de surdo-cegos e defi cien-tes auditivos. Apresentou programa de entrevistas em Web TV.

Ministra palestras e contação de histórias. Mantém blogs pela internet sobre literatura infantil e textos de sua autoria. Tem editado um livro de literatura infanto-juvenil intitulado Pimenta do Reino.

É membro da Academia Popular de Letras da Biblioteca Paul Harris de São Caetano do Sul e colaboradora do jornal Enfi m, de São Caetano do Sul, e Mais Notícias, de Ribeirão Pires.

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Motorista Atento para na Faixa e Respeita o Pedestre

Atenção:Quando houver semáforo, certifique se está verde para vocêQuando não houver semáforo, acene para o motorista parar

Cuidado com o veículo que trafega na outra faixa, ele pode não parar e atropelá-loTenha paciência, nossos motoristas ainda estão se adaptando à campanha do Mais Notícias

Pedestre educado e consciente

só atravessa na faixa

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A cada cinco segundos uma criança morre em decorrência da fome no mundo. Acaso os urubus se alimentassem de crianças mor-tas, certamente não haveria urubus em quantidade suficiente para a faxina de um planeta vitimado pela ambição de alguns para o extermínio de muitos. E esse mesmo mundinho, inacreditavelmente, produz o dobro de alimentos que seriam necessários para saciar a fome de todos. Não consigo deixar de me sentir pequeno diante de números que denotam uma sociedade tão desigual.

Porém, de vez em quando, em alguns lugares, gritos rompem silêncios e insistem que a liberdade existirá, que a igualdade virá, que as fronteiras desaparecerão e que as multidões desarmadas os grilhões exterminarão em nome de uma sociedade fraternal. Mas não sei!

Abstratos, os olhares das pessoas revelam a magnitude de um tipo estranho de desesperança em meio à letargia imposta pelos

dominadores dos ideais, dos sonhos, das vidas. E então, cansados, esses mesmos olhares, de maneira afoita, se lançam quase que fisicamente às grades que protegem um poder que não se sabe exatamente onde está, ou o que seja ou quem. E perdida, a juven-tude vasculha a rua inteira, as praças, a pátria inteira, o mundo, o universo de cada pedaço de um sistema que imagina sempre no-vas fórmulas para condenar, conter e cooptar os ímpetos das novas gerações.

E banhada vemos a história em sangue, poderes e opulências. Quase sempre do silêncio ao grito. E hoje, do papel ao “face”, ao infinito.

Mas há o medo dos ideais que se confundem. Nas ruas alguns sonhos que se debatem entre saqueadores e carabinas, entre cor-ruptores de esquerda e de direita ou de lado nenhum que estranha-mente se unem como concubinas. Muitos interesses escusos se alas-tram daninhos, como se fossem fagulhas de uma luz que nasce em nós para desatar a escuridão dos nossos descaminhos. E enquanto isso, a juventude sacode mastros ancestrais na ilusão de que inexis-tam bandeiras.

Inadministrável ser de vocação facínora, de falácias travestidas de irracionalidades filosofais e práticas pelo próximo em causa pró-pria revestidas de oratórias sacerdotais. Reverenciamos o princípio e não questionamos os fins. E sem finalidades perdemos os nossos princípios tornando-nos igualmente ruins. E discursamos uma socie-dade fraternal paridos todos do mesmo mal. Somos iguais só no que tememos a sós e libertadores porque somos todos prisioneiros de nós. Queremos revolucionar a depressão latifundiária da nossa emoção, mas somos vítimas do nosso individualismo tribal, coletivo apenas na alienação. Somos contra a miséria do coração, mas nosso sim equi-vocado é eternamente soberano ao mais abençoado não. Temos uma pressa coletiva e saímos atropelando grandiosos eternos ideais com ideias efemeramente pessoais. E como dividir a propriedade que não temos? Como difundir o que nem ao certo sabemos se queremos? Como semear amor se cultivamos o ódio? Verdade se mentimos? Felicidade se não sorrimos? Igualdade se não reparti-mos? Fé se fingimos? Coragem se fugimos? Esperança se iludimos?

Irrealizável sonho travestido de falácias e irracionalidades tem-peramentais! Como corrigir com outros erros? Como libertar com mais prisão? Como revolucionar, se não mudamos o eixo, sequer, da nossa ambição?

Por: Paulo FrancoFormado em Letras e em Pedagogia e Pós-graduado em Docência para o Ensino Superior. Poeta e escritor, tem 8 livros publicados e dezenas de premiações em nível nacional.

O eixo e as alienações

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