Manual de Coleta - · PDF filecaracterísticas físico-quimicas e biológicas da amostra até 24 horas. ... Acomode as amostras na caixa de coleta ou caixa de isopor;

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  • Manual de Coleta

    Cdigo: PG 023

    Reviso: 02 Pgina: 1/7

    Data da Elaborao: 04/03/2013

    Revisado por: Gerente Tcnico Data: 04/03/2013 Ass.:

    Aprovado por: Gerente de Qualidade Data: 04/03/2013 Ass.:

    ULTIMAS ALTERAES 24/04/2012 Reviso sem alterao. 04/03/2013 Restruturao do texto no item 1, 6, 6.1, 6.4, 6.6, 6.6.1, 7 Incluso do item 4.0 Restruturao do documento

    1. OBJETIVO

    O manual de coleta tem como objetivo, adotar medidas de coleta baseada no escopo de anlises e nas legislaes vigentes, orientar o coletor para que se realize uma coleta de forma correta, bem como seu acondicionamento e transporte at o local da anlise. de suma importncia seguir as instrues. Em caso de dvidas contatar o laboratrio. 2. CAMPO DE APLICAO

    Aplica-se a todas as amostras enviadas ao NUCLEOTEC para realizao de ensaios. 3. DOCUMENTOS DE REFERNCIA NBR 9898 / ABNT - Preservao e Tcnicas de Amostragem de Efluentes Lquidos e Corpos Receptores. Standard Methods for Examination of Watr and Wastewatr,APHA / AWWA / WEF 21a edio,.editora: Centtenial, 2005. Mtodos Fsico Qumicos para Anlises em Alimentos, Adolfo Luts, Instituto; 2 ed. Editora: Varela, 2007. Brasil. Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento. Instruo Normativa n 22, de 14 de abril de 2003 do Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento. Mtodos Analticos Oficiais Fsico-Qumicos para Controle de Leite e Produtos Lcteos. Brasil. Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento. Instruo Normativa n 20, de 21 de julho de 1999 do Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento. Mtodos Analticos Oficiais Fsico-Qumicos para Controle de Produtos Crneos e seus Ingredientes Sal e Salmoura. Brasil. Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento. Mtodos Analticos Oficiais para Controle de Produtos de Origem Animal e seus Ingredientes. II. Mtodos Fsicos e Qumicos do Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento. LANARA Laboratrio Nacional de Referncia Animal. 1981. 4. RESPONSBILIDADES 4.1. Gerente Tcnico ou Substituto Aprovar e implementar este procedimento. 4.2 Gerente da Qualidade ou Substituto Aprovar este procedimento 5. SIGLAS/ABREVIATURAS

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    DQO: Demanda Qumica de Oxignio DBO: Demanda Bioqumica de Oxignio PG: Procedimento de Gesto

    6. DESCRIO DO PROCESSO

    As amostras de alimentos e guas devem ser acondicionadas em embalagens individuais, devem ser coletadas e encaminhadas ao NUCLEOTEC em sua embalagem original, lacrada e intacta. 6.1 Preenchimento da Etiqueta de Coleta e Identificao da Amostra

    Junto com o kit de coleta, ser entregue uma etiqueta onde o coletor dever preencher corretamente todos os campos (ponto de coleta, data, hora, temperatura e coletor). Essa etiqueta dever ser colada no frasco. 6.2 Preservao das Amostras

    A preservao da amostra visa retardar as possiveis alteraes que acontecero devido retirada da amostra de seu ambiente natural. Existem trs principais mtodos de preservao das amostras 6.2.1 Congelamento:

    Mtodo utilizado para aumentar o tempo entre a coleta e a anlise, porm no pode ser usado em alguns parmetros como DBO e DQO, slidos filtrveis e no filtrveis. Utilizado principalmente em carnes, manteiga, pescado. 6.2.2 Adio de agentes qumicos

    Muito utilizado por manter maior grau de estabilizao da amostra por maior tempo. Porm no pode ser utilizado em determinao de parmetros biolgicos em DBO, contagem de microrganismos entre outros. 6.2.3 Refrigerao

    largamente utilizvel, com uma temperatura de 4 a 8C pode se conservar as caractersticas fsico-quimicas e biolgicas da amostra at 24 horas. O gelo dever estar acondicionado em embalagem de modo que no entre em contato com as amostras. Geralmente usa-se gelo reciclvel. Aplica-se em gua, derivados de leite e sucos. Nota 01: Existe uma variao de tempo de conservao, temperatura, quantidade de amostra, forma de armazenamento para cada tipo de parmetro a ser analisado. Na tabela 01 (ambiental) apresentado o que se recomenda em relao ao tipo de frasco, forma de preservao e o tempo para se executar o parmetro. 6.3 Acondicionamento e Transporte As amostras devem ser acondicionadas em caixas trmicas com gelo reciclvel, permitindo que a temperatura fique em at 8C (para todos tipos de amostras perecveis). Deve-se observar se as mesmas esto bem firmes para evitar que se quebrem e bem fechadas para evitar vazamentos, caso no utilize gelo reciclvel, que a gua do gelo no contamine a amostra. Ao utilizar transporte comercial deve-se alm dos cuidados j citados, lacrar a caixa, marcar na caixa a procedncia e o destino. Tambm marcar na caixa com uma seta para cima o lado correto da caixa bem como identificar como FRGIL. O prazo para a entrega no laboratrio deve ser preferencialmente de 24 horas. 6.4 Procedimento para Coleta

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    A unidade de amostra deve conter no mnimo duas vezes a unidade analtica, preferencialmente de trs a quatro vezes este valor, para preveno de possveis perdas. Usualmente 500g para alimentos e farinhas e 300 4000 ml no caso de lquidos.

    6.4.1 Amostras de gua em Torneira

    Lavar as mos e passar lcool 70 GL. Abrir a torneira deixar escorrer por 3 minutos. Enxaguar o frasco 4 vezes com a gua a ser analisada. Encher o frasco at cerca de dois cm da borda. Fechar o frasco e acondiciona-lo em caixa trmica com gelo reciclvel.

    6.4.2 Amostra em guas Superficiais (rios, lagos, piscinas, arroios minas e outros)

    Calar as luvas; Remova a tampa do frasco com todos os cuidados de assepsia (sempre que

    possvel remova a tampa depois que o frasco estiver submerso); Com uma das mos segurar o frasco pela base, mergulhando-o rapidamente coma boca para baixo, a cerca de 15 a 30 cm abaixo da superfcie da gua, sempre que possvel (Figura 1);

    Figura 01. Tcnica de coleta em guas com correnteza. Direcionar o frasco de modo que a boca fique em sentido contrrio corrente

    (Figura 01). Se o corpo hdrico for esttico criar uma corrente artificial, atravs da movimentao do frasco lentamente na direo horizontal (sempre para frente); Inclinar o frasco lentamente para cima para permitir a sada do ar e conseqente enchimento do mesmo; (figura 02).

    Coletar a amostra deixando um espao dentro do frasco suficiente para sua homogeneizao

    Feche imediatamente o frasco; Identifique a amostra e preencha a ficha de coleta; Acomode as amostras na caixa de coleta ou caixa de isopor; Se possvel lacrar a caixa; As amostras devem ser conservadas sob refrigerao at a chegada ao laboratrio;

    Figura02. Tcnica de coleta em guas superficiais estticas.

    Fonte: EPA, 2007 6.4.3 gua em Poos

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    Amarrar o frasco com um barbante e descer at o fundo do poo, sem tocar nas paredes do mesmo (Figura A); Submergir o frasco para que se obtenha uma amostra mais profunda (Figura B); Subir lentamente para que no toque nas paredes do poo.

    6.4.4 Amostras para Anlise de

    Oxignio Dissolvido.

    Coletar a amostra tomando o cuidado de encher o frasco at a metade; Adicionar o reagente A (indicado no frasco), fechar o frasco e agit-lo; Adicionar o reagente B (indicado no frasco), fechar o frasco e agit-lo; Completar com gua at ench-lo completamente e fech-lo bem; Acondicionar o frasco em isopor com gelo artificial.

    6.4.5 Amostras de gua para HPA e BTEX

    Coletar a amostra em vidro ambar tomando cuidado para preencher at a boca do frasco, evitando bolhas. 6.5 Coleta de Amostra para Anlise em Solo. Para coleta de amostras de Btex, geralmente utiliza-se um perfurador, mas, dependendo o tipo de solo, pode-se utilzar outros mtodos. A amostra deve ser colocada nos tubos de vidro fornecidos pelo laboratro (tubos vial) ou sacos plsticos com lacre, acondicionadas em caixas trmica e enviadas ao laboratrio. Para coleta de solo em propriedades utiliza-se o mtodo composto, onde demarcada a rea a ser analisada e colhidas de 10 a 20 amostras em pontos diferentes da rea. O coletador dever determinar os pontos de amostragem andando em zigue zague, retirando amostras de 20 cm de profundidade e colocando em um balde plstico, onde no final as amostras simples recolhidas, sero misturadas e colocadas em um saco plastico de 500g ou vidro lacrado identificado e mandado ao laboratrio. 6.6 Procedimento para Coleta de Amostras de Alimentos

    A quantidade de amostra vai variar de acordo com os parmetros a se realizar e tamanho do lote, sendo que o laboratrio ir instruir na quantidade.

    Alimentos com baixa atividade de gua (desidratados, secos ou concentrados) podem ser transportados a temperatura ambiente, sendo protegidos contra umidade. Se possvel manter em sua embalagem original ou fracionar de acordo com o ensaio a ser anlisado. Sempre que possvel promover uma mistura de toda a massa do alimento. Os liqudos devem ser agitados. No devem ser coletados alimentos que tenham sofrido variao de temperatura ou qua j se encontram em estado de deteorizao, pois os resultados vo ser de pouca ou nenhuma valia. 6.6.1 Farinha de Trigo ou Outros Tipos de Farinha (Coleta de Amostra Bruta)

    As amostras de produtos destinados anlise podero ser coletadas em sacos plsticos e hermeticamente fechadas: nos locais de fabricao, preparo, depsito, acondicionamento, transporte e exposio venda. A amostra precisa ter quantidade

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    suficiente para a realizao da anlise e ser representativa (rplica) do lote, estoque ou partida, em proporo adequada quan