91
MANUAL DE CONTROLES COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS Desenvolvido por: Paulo Dias - Gerente Aprovado em Ata de Reunião Em: _____/_____/_____ CNPJ: 61.039.038/0001-62 Diretor: _____________________ Diretor: _____________________ Nº. de Controle = 001/2017 SUMÁRIO MANUAL DE CONTROLES

MANUAL DE CONTROLES - credisg.com.br2017).pdf · 6.2- Estrutura da Política de ... práticas adotadas pelo mercado em todos os níveis organizacionais. ... O manual de controles

Embed Size (px)

Citation preview

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

Desenvolvido por: Paulo Dias - Gerente

Aprovado em Ata de Reunião Em: _____/_____/_____

CNPJ: 61.039.038/0001-62

Diretor: _____________________ Diretor: _____________________

Nº. de Controle = 001/2017

SUMÁRIO

MANUAL DE

CONTROLES

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

2

MANUAL DE RISCO DE MERCADO

1 - Definição do Risco de Mercado 9

2 – Organograma do Risco de Mercado 9

3 – Implementação do Risco de Mercado 11

4 – Política Institucional do Risco de Mercado 11

5 – Regras Mercadológicas Para Administração de Recursos Financeiros 13

6- Operações de Crédito 14

6.1 - Política de Crédito 14

6.2- Estrutura da Política de Empréstimo 14

6.3 - Objetivo da Política 14

6.4 - Segregação por Linhas 14

7- Concessão de Crédito 15

8- Condições Para Associação 15

9 - Análise das Operações de Crédito 16

9.1 - Avaliações Para Concessão de Crédito 16

9.2 – Procedimentos a Serem Observados nas Operações 18

10 – Avaliação do Ativo Permanente 18

11– Exposição Ponderada de Riscos 19

12- Riscos de Perdas 20

13 - Riscos Sobre Obrigações Tributárias 20

13.1 – Obrigações Acessórias e Tributárias 20

13.2 – Obrigações com Ato não Cooperativo 22

14 – Instrumento de Monitoramento 23

15 – Ficha de Apontamento de Anormalidades e Risco Potenciais 24

16 – Embasamento Técnico - Resolução 3.464, de 26/06/2007 24

MANUAL DE RISCO OPERACIONAL

1- Apresentação 26

2 – Objetivo Social da Cooperativa 26

3 – Atribuições da Cooperativa 26

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

3

4 – Objetivo da Estrutura 27

4.1 – Assembleia Geral 28

4.2 – Conselho Fiscal 29

4.3 – Conselho de Administração 29

4.4 – Auditoria Externa e de Controles Internos 31

5 – Assessoria Jurídica e Técnica 31

6 – Ouvidoria 32

7 – Risco de Mercado 33

8 – Gerência 33

9 – Área Operacional 35

10 – Contabilidade 36

11 – Área Financeira 37

12 – Área Administrativa 38

13 – Informática 39

14 – Controle Contra as Fraudes 39

14.1 – Fraude Interna 39

14.1.1 – Preocupações Especiais com Indícios de Fraudes 40

14.1.2 – Fatores que Devem ser observados 40

14.1.3 – Prevenção e Combate à Fraude 40

14.1.4 – Procedimentos de Combate à Fraude 41

14.1.5 – Tipos de Fraudes que Devem Ser Avaliadas 41

15. – Segurança Tecnológica 42

15.1 – Estrutura da Rede de Computadores 42

15.2 – Falhas no Sistemas Tecnológicos e Planos de Contingência 42

15.3 - Demandas Operacionais 42

16 – Perdas Decorrentes de Falhas Operacionais 46

17 – Política Corporativa de Gestão de Risco Operacional 46

18 – Instrumento de Monitoramento e Avaliação de Risco 47

19 – Embasamento Técnico - Resolução 3.380, de 29/06/2006 49

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

4

MANUAL DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO - MOC

1 – Apresentação 51

2 - Procedimento Documental 51

3 - Gerenciamento Contábil 52

4 - Procedimento Para Classificação das Operações de Crédito 52

4.1 - Informação Legal 52

4.2 – Classificação de Risco 53

5 - Avaliação Pela Concessão do Crédito 53

6 – Avaliação Obrigatória 54

7 – Publicação nas Notas Explicativas 54

8 - Transferência Para Conta de Compensação 54

9- Renegociação do Saldo Devedor 54

10 - Modelo Simplificado de Contabilização da Classificação de Risco 55

10.1 Contabilização das Operações de Crédito e de Outros Créditos 55

10.2 Créditos Baixados Como Prejuízo 55

10.3 Recuperação de Créditos Baixados Como Prejuízo 55

11 - Disponibilidade de Recursos 55

11.1 - Definição da Origem dos Recursos e Suas Destinações 55

12 - Criação do Perfil do Produto 55

13 - Risco das Operações de Crédito 56

14 – Alçadas 56

14.1 - Prazo de Renovação das Alçadas 56

14.2 - Registro da Documentação 56

15 - Análise de Crédito das Operações de Crédito 56

15.1 - Linha de Crédito 56

16 - Ficha Gráfica de Produto 58

17 - Documentação Necessária Para Obtenção de Crédito 59

18 - Embasamento Técnico- Resolução 3.721, de 30/04/2009 60

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

5

MANUAL DE COMBATE AOS CRIMES DE LAVAGEM DE DINHEIRO

1 – Prevenção Contra Lavagem de Dinheiro ou Ocultação de Bens e Valores 62

2 – Fontes de Recursos ou Suspeita de Indícios de Lavagem de Dinheiro 62

3 – Procedimentos Referentes ao Registro no Siscoaf 63

4 – Procedimento de Cadastramento no SISBACEN do BACEN 64

5 – Identificação Mínima que Deverá Constar na Coleta das Informações 66

6 – Diretor Responsável 66

6.1 Procedimentos Operacionais de Identificação 66

7 – Acompanhamento da Situação Econômica dos Associados 67

8 – Registros de Serviços Financeiros e Operações Financeiras 67

9 – Comunicações ao COAF 68

9.1 – Competências 68

10- Documentos Internos Para Atendimento à Circular 3.461/09 69

11 - Embasamento Técnico - Circular 3.461, de 24/07/2009 72

MANUAL DA OUVIDORIA

1 – O Que é a Ouvidoria? 74

2 – Independência 74

3 – Organograma 74

4 – Prazo de Retorno ao Associado 75

5 – Formulário da Ouvidoria – Manifestação do Associado 76

6 – Relatório do Ouvidor ao Setor/Área Destino 77

7 - Retorno do Ouvidor 78

8 – Ética 78

9 – Público Interessado e Relacionado com a Ouvidoria 78

10 – Objetivos da Ouvidoria 79

11 – A Ouvidoria tem Como Atribuições 80

12 – Recomendações 80

13 – Gráfico Estratégico da Ouvidoria 81

14 – Embasamentos Técnicos da Ouvidoria 81

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

6

15 – Condições Técnicas do Ouvidor 82

16 – Resultados 82

17 – Calendário de Atividades 82

18 – Embasamento Técnico – Resolução 4.433, de 23/07/2015 82

MANUAL DE RISCO DE LIQUIDEZ

1- Estrutura Organizacional 84

2- Dissolução ou Saída de Empresas Participantes 84

3- Disponibilização dos Recursos 84

4- Monitoramento dos Riscos 84

5- Posição Financeira de Liquidez 84

6- Modelo de Demonstrativo do Fluxo de Caixa 87

7- Plano de Contingência nas Ocorrências de Liquidez 88

8 - Embasamento Técnico - Resolução 4.090, de 24/05/2012 88

MANUAL DE POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SÓCIO-AMBIENTAL

1 – Objetivos 90

2 - Princípios: Relevância e Proporcionalidade 90

3 - Riscos e Oportunidades Socioambientais 90

4 - Diretor Responsável 91

5 - Embasamento Técnico - Resolução 4.327, de 25/04/2014 91

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

7

MANUAL DE CONTROLES

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

8

Apresentação

O presente material vem de encontro com as necessidades e situações do dia a dia da

cooperativa, objetivando o cumprimento das regras emanadas pelos órgãos competentes,

sendo atualizado anualmente conforme necessidades internas e para cumprimento das

políticas internas.

É expressamente proibida sua cópia parcial ou total, sem a autorização da CrediSG com

validade de 12 meses, após a sua emissão”.

O referido manual será atualizado constantemente e disponibilizado através de cópias físicas,

meios eletrônicos ou arquivos, sempre quando da alteração de legislação ou ainda, através de

melhorias.

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

9

1 - DEFINIÇÃO DO RISCO DE MERCADO

O Risco de Mercado esta relacionado aos prejuízos potenciais decorrentes de

mudanças em fatores de risco como taxas de juros e de câmbio, índices e preços, etc.

A cooperativa, conforme a Resolução 3.464 de 26/06/2007, do Conselho Monetário

Nacional - CMN, faz a gestão desses riscos buscando otimizar a relação risco-retorno

através de modelos internos e uso de ferramentas de gestão baseadas nas melhores

práticas adotadas pelo mercado em todos os níveis organizacionais. As ferramentas e

parâmetros associados à relação risco-retorno, levam em consideração, entre outros

fatores, a diversificação das operações e limites máximos de exposição, através de

análises periódicas de avaliação de exposição de riscos, controles de liquidez,

concessão de créditos através de análises, controle de taxas de juros e indexadores nas

operações de crédito, gerenciamento de cobranças e inadimplentes.

A precificação de ativos da Cooperativa é realizada de maneira independente,

apresentando relatórios de acompanhamento e análise de informações conforme

regulamentação pertinente.

2 – ORGANOGRAMA DO RISCO DE MERCADO

Resolução CMN 3.464, de

26/06/2007

Objetivo

Gerenciamento de Riscos

relacionados à:

Taxa de

Juros

Mercado

Financeiro

Câmbio Índices Política

Monetária

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

10

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL – ORGANOGRAMA

Conselho de

Administração

Gerência

Ouvidoria

Conselho

Fiscal

Contabilidade

Financeiro

AGO/E (CrediSG)

Assessorias /

Auditorias Risco de

Mercado

Administrativo

Operacional

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

11

3 – IMPLEMENTAÇÃO DO RISCO DE MERCADO

4 - POLÍTICA INSTITUCIONAL DO RISCO DE MERCADO

A COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS

COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MATERIAIS DE

CONSTRUÇÃO, VIDROS E AFINS, CNPJ 61.039.038/0001-62 através do seu Conselho

de Administração, está consciente de que o desenvolvimento do Manual de Risco de Mercado

é de suma importância para o crescimento, aprimoramento resguardo das operações

financeiras além de proporcionar tomada de decisões compatíveis às suas necessidades,

apresenta sua política de risco de mercado e suas considerações:

Considerando: A interligação que deve ocorrer entre os procedimentos de mercado e

estrutura de fiscalização deve resultar da superação da visão dos resultados econômicos e

fortalecer o cooperativismo em âmbito nacional.

Considerando: Os conhecimentos e desenvolvimentos de procedimentos, para ser efetivo,

carecem de informação e de modelos de gestão e controles, pois, informação, enquanto

apenas informação, conduz à erudição e à decoração. É o significado da informação e das

ações que dão sentido às mudanças organizacionais das cooperativas e no sistema financeiro

nacional. O exercício da prática conduz à pesquisa, à busca da essência da natureza e da

cultura de controles e do gerenciamento de riscos.

Implantação

Inserir os instrumentos de regulamentação e controles não é, e nem será via de mão única e

exclusividade, pois, deve manter suas estruturas constantemente atualizadas e adequadas a

realidade atual da cooperativa. Deverá resultar num esforço permanente por parte do órgão

fiscalizador, Banco Central do Brasil, das Auditorias e da Diretoria da Cooperativa, no

sentido de superar as dificuldades existentes. Assim, o Conselho de Administração da

CrediSG assume o compromisso com a busca constante do conhecimento novo e adequação

junto aos procedimentos internos, que conduza à solução dos problemas ou na melhoria de

processos internos, minimizando os riscos e maximizando os resultados sociais e econômicos.

Este é o ponto central de adequação a legislação pertinente ao Constituição e Confecção do

Manual de Risco de Mercado.

31/12/2007 – Indicação de

diretor e definição da estrutura

31/03/2008 – Definição da

Política Institucional e suas

definições

30/06/2008 – Efetiva

implementação

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

12

No sentido de estabelecer parâmetros para o desenvolvimento e implementação das ações,

constituem-se as seguintes diretrizes essenciais:

a) O Conselho de Administração da CREDISG promove a pesquisa, desenvolvimento e

inovação, de forma integrada aos controles e monitoramento dos riscos de mercado,

visando a excelência em tecnologia e o desenvolvimento sustentável equilibrado;

b) Os investimentos de desenvolvimentos são próprios e de acordo com a estrutura da

cooperativa, podendo ser variáveis, conforme as demandas de trabalhos apresentadas

ou de novas operações;

c) O manual de controles está alinhado com as regras contidas na Resolução 3.464/2007

do CMN conforme níveis de estrutura da Cooperativa;

d) O desenvolvimento dos trabalhos e do manual será realizado por profissionais que

conhecem e vivenciam o dia a dia das cooperativas;

e) Os manuais serão pontos de observação das auditorias e atualizados constantemente,

mediante as necessidades das operações e realidade econômica da cooperativa;

f) O manual de risco de mercado visa adequar-se as novas regras estabelecidas pelo

Conselho Monetário Nacional e contribui para o processo de governança corporativa

da Cooperativa.

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

13

5 – REGRAS MERCADOLÓGICAS PARA ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS

FINANCEIROS

As aplicações financeiras atenderão aos critérios de seletividade, distribuição de valores,

minimização de riscos, enquadramento na Instrução Normativa da CVM 555, de

17/12/2014, características de títulos públicos e de títulos de primeira linha, de fácil resgate e

com remuneração definida, observando:

I - Abrangência: Todos os ativos são marcados a mercado;

II - Frequência:

Mínima de acordo com a periodicidade de divulgação das

cotas e dos vencimentos;

III- Comprometimento:

A instituição deverá ser de primeira linha e comprometida em

garantir que os preços dos ativos reflitam os preços de

mercado, e na impossibilidade de observação destes,

despender seus melhores esforços para estimar quais seriam

os preços de mercado dos ativos pelos quais estes seriam

efetivamente negociados;

IV - Equidade:

O critério preponderante do processo de escolha de

metodologias, fontes de dados e/ou qualquer outra decisão de

marcação a mercado observará sempre as riquezas envolvidas

e a qualidade dos papeis;

V - Melhores Práticas: O processo e a metodologia de Marcação a Mercado (MaM)

devem seguir as melhores práticas do mercado;

VI - Formalismo:

A instituição administradora deve ter um processo

formalizado de MaM. Para tal, a metodologia de MaM deve

ser formalizada em manual e a instituição deve ter uma área

ou pessoa responsável pela qualidade do processo e

metodologias;

VII - Objetividade:

As informações de preços de ativos e/ou fatores a serem

utilizados no processo de MaM devem ser preferencialmente

obtidas de fontes externas independentes;

VIII - Consistência:

O mesmo ativo não pode ter preços diferentes, salvo quando a

MaM ficar a cargo de instituição contratada especificamente

para o exercício desta função; e

IX - Transparência:

Os princípios das metodologias de marcação devem ser

públicos, ou seja, o manual ou uma versão simplificada que

atendam aos padrões da ANBIMA - preservando assim os

modelos proprietários - deve estar disponível aos clientes e à

sociedade.

X – Tipo das

Aplicações:

Características de títulos públicos;

XI - Segurança: Registradas em câmaras de compensação adequada aos

papeis;

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

14

XII – Resgates: Resgatáveis a qualquer época;

XIII – Remuneração: Conhecida e definida antecipadamente, minimizando os

riscos das aplicações;

XIV – Stress na

Carteira

A Cooperativa realiza testes de Stress na Carteira de Crédito,

sempre que julgar necessário, com a finalidade de avaliar as

condições de mercado, cujos resultados poderão ocasionar

alterações nas Políticas de Crédito e nos Limites de

adequação do Capital.

6 – OPERAÇÕES DE CRÉDITO

6.1. Política de Crédito

A principal atividade operacional da CREDISG são os empréstimos concedidos, contudo,

para sua concessão de forma que possa resguardar o capital investido dos demais associados,

serão observados os procedimentos administrativos que possam atender aos controles

internos, conforme determina a Resolução 2.554, de 24/09/1998 do Conselho Monetário

Nacional, ao risco de crédito que possa vir a gerar para a sociedade e as demais políticas

internas.

6.2 - Estrutura da Política de Empréstimo

Não existe uma regra fixa universal para elaboração da política de empréstimos da

CREDISG, e sim uma formalização entre a demanda pelos créditos, as disponibilidades, os

controles, as particularidades da cooperativa e as formas de recebimentos, contudo, alguns

itens, denominados “fundamentais” foram observados para o seu desenvolvimento, tais como:

6.3 - Objetivo da Política

Atender as demandas dos associados observando as necessidades e objetivos sociais.

6.4 - Segregação por Linhas

As principais linhas de crédito estarão definidas na política.

Com relação ao comprometimento das parcelas, será observado sempre o percentual

permitido no salário nominal para o comprometido com os descontos da cooperativa.

Subentendem-se como descontos: EMPRÉSTIMOS + JUROS+MORA

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

15

Os prazos irão variar de acordo com as linhas de crédito existentes, pois, como a

cooperativa de crédito não tem como objetivo liberar grandes quantias para poucos

associados (foge do seu principio) o prazo máximo, recomendado será sempre

avaliado e apresentado nas políticas de crédito da época e com um indexador de

correção, exemplo, TR, sempre que necessário.

7 – CONCESSÃO DE CRÉDITO

Todas as condições para liberação de empréstimos estão descritas no Regimento Interno.

O associado que for afastado do trabalho pelo INSS ficará impedido de solicitar empréstimo e

somente poderá fazê-lo após o seu retorno ao trabalho.

O associado que for afastado do trabalho pelo INSS e não tenha tido desconto na parcela de

empréstimo, a cooperativa criará mecanismos para que a mesma seja quitada através de

depósitos bancários ou ainda através de cobrança bancária.

O atendimento do empréstimo será de acordo com a disponibilidade de saldo da cooperativa e

seguirá a ordem cronológica de chegada das solicitações na sede da cooperativa.

As solicitações por meio de imprevistos tais como: funeral, calamidade pública (desabamento,

enchentes, etc.), doença grave etc, após estudo e aprovação pelo Conselho de Administração,

terão prioridade de atendimento e serão registrados em Atas de reuniões do Conselho de

Administração.

As condições de taxas, limites de crédito e prazos serão divulgados periodicamente aos

associados, de acordo com as mudanças econômicas do mercado financeiro e de legislação e

serão publicadas na tabela “Condições para Empréstimo”, devidamente aprovadas pela

Diretoria da cooperativa.

Todas as linhas de créditos, taxa de juros estão descritas no Regimento Interno.

8 – CONDIÇÕES PARA ASSOCIAÇÃO

Todos os empregados ligados as empresas participantes da CrediSG poderão solicitar a sua

adesão na Cooperativa sendo que as regras e condições estão descritas no Regimento Interno.

O associado que se desligar da cooperativa poderá retornar à condição de sócio após

recomposto o capital levantado.

O associado que solicitar seu desligamento da cooperativa e estiver afastado do trabalho e

possua algum saldo devedor junto à empregadora, receberá o valor remanescente depois de

deduzido o saldo devedor.

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

16

9 - ANÁLISE DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO

A estrutura de análise de crédito tem como objetivo avaliar as condições do crédito que está

sendo concedido, através de uma sistemática própria, para os créditos concedidos.

A ANÁLISE DE CRÉDITO está dividida em PESSOA FÍSICA, cujos objetivos são distintos

entre si, entretanto as estruturas desses dois módulos são semelhantes, pois devem

contemplar:

a) Eventos de Análise: Subestrutura ou estrutura de análise individualizada;

b) Modalidade de Empréstimo: Tipo ou categoria;

c) Níveis de Risco: Podem ser de acordo com o BACEN de AA a H;

d) Análise de Crédito: São as ponderações necessárias para as avaliações dos riscos;

9.1 - AVALIAÇÕES PARA A CONCESSÃO DE CRÉDITO

Modalidade de Empréstimo – Será a linha de crédito que a entidade praticar na época.

Consta uma tabela de análise pré-cadastrada, entretanto o usuário tem liberdade de alterar

linhas que não utiliza ou ainda inserir linhas de seu interesse.

Níveis de Risco – Os níveis de risco são contemplados por 9 níveis identificados como:

AA – Nenhum risco para concessão;

A – Sem risco para concessão;

B – Baixo risco para concessão;

C – Médio risco para concessão;

D – Alto risco para concessão – Liberar somente após aprovação da diretoria;

E – Não Conceder;

F – Não Conceder;

G – Não Conceder;

H – Não Conceder

Os valores superiores a 50 mil reais e inferiores a 10% do PR serão analisados

individualmente.

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

17

Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo do Colaboradores da SG

Indústria e Comércio de Materiais de Construção, Vidros e Afins

FORMULÁRIO

DADOS PREENCHIMENTO CRITÉRIO PESO TOTAL

Nome:

Empréstimo 4 4 16

Renda 1 5 5

Capital 1 5 5

Tempo da empresa 1 4 4

Parcelas 1 3 3

Forma de recebimento 4 4 16

1

Pontuação total 49

Nível B

Percentual de Provisão 1,00%

Status Conceder

CRITÉRIOS

4 3 1

Empréstimo Até 0,5% PR De 0,5% a 1,0% do PR Sup. A 1,0% do PR

Renda Superior ao empr. Até 50% do empr. Inferior a 50% do empr.

Capital Superior ao empr. Até 50% do empr. Inferior a 50% do empr.

Tempo de empresa Superior a 3 anos Entre 1 a 2,9 anos Inferior a 1 ano

Parcelas Até 18 parcelas De 19 a 24 parcelas Acima de 24 parcelas

Forma de recebimento Folha de pagamento Crédito em conta Outros

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

18

CONTABILIZAÇÃO

RISCO NÍVEL PROVISÃO STATUS

81 A 100 AA 0,0% Conceder

61 A 80 A 0,5% Conceder

41 A 60 B 1,0% Conceder

21 A 40 C 3,0% Conceder

0 A 20 D 10,0% Diretoria

E 30,0% Não conceder

F 50,0% Não conceder

G 70,0% Não conceder

H 100,0% Não conceder

9.2 – PROCEDIMENTOS A SEREM OBSERVADOS NAS OPERAÇÕES

Os valores operados pela CREDISG atenderão os procedimentos históricos e de acordo com

as decisões da Administração, observando:

- Desconto em Folha;

- Limitação da parcela em 25% da renda;

- Simples modificações não alteram as obrigações

- Autorização para desconto pelos sócios

- Políticas Internas;

- Estatuto Social;

- Regimento Interno;

10 - AVALIAÇÃO DO ATIVO PERMANENTE

O ativo Permanente total da CREDISG não será superior ao permitido pelo Manual de

Normas Internas do BCB, limitado a 50% (cinquenta por cento) no máximo, em comparação

ao patrimônio de referência.

O ativo Permanente estará distribuído em:

a) Investimentos;

b) Imobilizado;

c) Diferido; e

d) Intangível

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

19

As depreciações atenderão a tabela fiscal do Decreto 3.000/99 - (RIR/99) e Lei 6.404/76,

para efeito de prazo legal e depreciação para o benefício da Reserva Legal.

As amortizações seguirão aos mesmos procedimentos correspondentes aos limites legais.

Os ativos intangíveis quando adquiridos, observarão aos critérios estabelecidos pela Lei das

S/As e suas alterações (Lei 11.638/07).

O Imobilizado da cooperativa, observando sua materialidade e relevância, observará sempre

aos critérios de precificação de ativos, ou seja, serão comparados com a opção aluguel,

leasing, etc.

A tabela de utilização do imobilizado seguirá a tabela fiscal, destacando os principais itens:

Item Percentual % - ao ano

Computadores 20%

Veículos 20%

Móveis e Utensílios 10%

Instalações 10%

Edifícios 4%

Os itens do Ativo Imobilizado, até sua alteração seguirão o método de depreciação linear.

Conforme a Resolução 3.566/2008 do CMN, periodicamente a cooperativa estará adequando

a sua estrutura de acordo com a estimativa de vida útil dos ativos.

11 – EXPOSIÇÃO PONDERADA DE RISCOS

O enquadramento do PRE se dará pelo enquadramento legal previsto nas Resoluções do

Conselho Monetário Nacional - CMN, através da ponderação do Ativo e identificação da

exposição de Risco.

A cooperativa realizará mensalmente o acompanhamento da Exposição e Suficiência de

capital conforme análises:

A cooperativa utiliza o Regime Prudencial Simplificado (RWARPS), conforme estabelecido

na Resolução 4.194, de 01º/03/2014, para comparação da necessidade ou exigência de

aportes financeiros de capital.

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

20

12 - RISCOS DE PERDAS

A cooperativa observará sempre as eventuais exposições de riscos de perdas observando

sempre:

a) Cumprimento das políticas operacionais;

b) Pagamento das obrigações em dia, evitando multas e juros, e, no caso de qualquer

ocorrência, o percentual máximo dessas perdas não será superior a 1% em relação das

despesas totais da cooperativa;

c) Acompanhando as legislações e orientações técnicas das auditorias e consultorias

técnicas e jurídicas;

d) Avaliará sempre as posições de inadimplentes para que esses não superem o

percentual máximo de 3% em relação a carteira de crédito;

e) Atuará sempre no processo de transparência e adequação dos controles operacionais

mediantes as necessidades surgidas.

f) Manterá colaboradores orientados a cumprirem sempre as regras estabelecidas pela

Gerência e Administração;

g) Publicará suas demonstrações contábeis sempre, pelo menos 10 (dez) dias antes da

realização das Assembleias Gerais Ordinárias de prestação de contas;

h) Disponibilizará para as auditorias de controles internos e externos as informações

necessárias para a realização dos trabalhos pertinentes ao exercício das funções.

13 - RISCOS SOBRE OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS E TRIBUTÁRIAS E

OPERAÇÕES COM ATO NÃO COOPERATIVO

13.1 – OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS E TRIBUTÁRIAS

As obrigações internas e externas observarão as legislações vigentes, sendo observado no

mínimo:

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

21

Obrigação Periodicidade Responsável Periodicidade

de Revisão

Fonte da

Informação

FGTS - (recolhimento)

Mensal

Gerente

Semestral

Informativos

INSS - (Funcionários)

Mensal

Analista

Semestral

Informativos

IOF

Decendial

Contador

Trimestral

Receita Federal

IR Fonte -

Serviços

Mensal

Contador Trimestral Receita Federal

IRPJ - Ato não

Cooperativo

Mensal ou

Trimestral

Contador

Anual

Receita Federal

CSLL - Ato não

Cooperativo

Mensal ou

Trimestral

Contador

Anual

Receita Federal

Contribuições

Quinzenal

Contador

Trimestral

Informativos

PIS - COFINS -

Faturamento

Mensal

Contador

Mensal

Informativos

DCTF

Mensal

Contador

Semestral

Informativos e

Instrução

Normativa

COS 4010

Trimestral

Contador

Trimestral

Informativos e

BACEN

COS 4016

Semestral

Contador

Anual

Informativos e

BACEN

DOC 3040

Mensal

Contador

Trimestral

Informativos e BACEN

DIMOF

Semestral

Contador

Semestral

Informativos e

Instrução

Normativa

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

22

Obrigação Periodicidade Responsável Periodicidade

de Revisão

Fonte da

Informação

DIRF

Anual

Contador

Anual

Informativos e

Instrução Normativa

DIPJ

Anual

Contador

Anual

Informativos e

Instrução normativa

RAIS

Anual

Contador

Anual

Informativos e

Previdência Social

GFIP

Mensal

Contador

Trimestral

Informativos e

Previdência Social

ISS

Mensal

Contador

Trimestral

Lei Orgânica do

Município

CAGED

Mensal

(havendo

admissão ou demissão)

Contador

Trimestral

Informativos e

Previdência Social

REVISÃO DE

POLÍTICAS INTERNAS

Periódico

Gerente

Trimestral

Diversos

ANALISE DE CRÉDITO

Periódico

Gerente

Trimestral

Diversos

RECEPÇÃO DAS

AUDITORIAS

Periódico

Contador / Analistas e

Gerente

Trimestral

Diversos

Serão observados também:

DIF – Prefeitura de São Paulo;

Tarifas – Informação ao BACEN;

Ouvidoria – Informações ao BACEN;

Outras de interesse interno.

13.2 – OBRIGAÇÕES COM ATO NÃO COOPERATIVO

As operações provenientes de ATOS não COOPERATIVOS serão tratadas conforme

a Lei Cooperativista 5.764, de 16/12/1971, observando os Tributos e as Alíquotas.

Também serão observados os pareceres jurídicos quando do surgimento da questão em

destaque, quanto a seu efetivo tributo.

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

23

14 - INSTRUMENTO DE MONITORAMENTO

Os responsáveis pela fiscalização na cooperativa são:

BACEN - Banco Central do Brasil

a) As informações prestadas ao BACEN serão disponibilizadas pelo Diretor Administrativo

da Cooperativa, através de solicitação formal e com identificação de número de protocolo de

pedido.

b) Os documentos que foram utilizados para elaboração dos dados, assim como os relatórios

ficarão a disposição do órgão fiscalizador, pelo prazo legal da época.

c) A não prestação das informações dos COS ou demais informações junto ao BACEN,

poderá expor a cooperativa ao pagamento de multas ou advertências.

Auditorias

Conforme procedimentos adotados pelas empresas de Auditoria Interna e Externa, dentro das

regras da profissão.

Conselho Fiscal Conforme Procedimentos adotados pelo Conselho Fiscal, com periodicidade

definida em Ata de reunião e Estatuto Social.

Conselho de Administração

Conforme procedimentos definidos em reunião, e Estatuto Social, lavrados em Ata.

O Conselho de Administração da Cooperativa estimulará o efetivo controle, bem como seu

enquadramento nos procedimentos legais e de gerenciamento de risco de mercado, conforme

itens e periodicidade apresentados, além dos procedimentos diários da CREDISG,

objetivando, sempre, o adequado tratamento das operações de risco de mercado, relacionado

as prestações de contas tecnológicas junto aos órgãos fiscalizadores.

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

24

15 - FICHA DE APONTAMENTO DE ANORMALIDADES E RISCOS POTENCIAIS

Relatório de Ocorrência

Área de Avaliação

( ) Aplicação Financeira ( ) Operações de Crédito ( ) Permanente

( ) Política de Crédito ( ) EPR ( ) Capital - PLE

( ) Folha de Pagamento ( ) Tributários / Obrigações ( ) Depósitos

Comentário da Coordenação

( ) Alta Relevância ( ) Média Relevância ( ) Baixa Relevância

Data: ____ de ______________ de ________ ______________________________

Assinatura

Ações da Diretoria - Tomada de Decisão

Prazo de Regularização: _____ ( ) dias ( ) meses ( ) ano

Data: ____ de ______________ de ________ __________________________ Assinatura

16- EMBASAMENTO TÉCNICO - RESOLUÇÃO 3.464, DE 26/06/2007

Dispõe Sobre a Implementação de Estrutura de Gerenciamento do Risco de Mercado.

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

25

RISCO

OPERACIONAL Um controle eficaz para a prevenção de

perdas financeiras e operacionais

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

26

1- APRESENTAÇÃO

O MANUAL DE RISCO OPERACIONAL, aprovado pelo seu Conselho de Administração,

visa disciplinar, quanto às diretrizes básicas, o controle de riscos operacionais, ressaltados na

Resolução CMN 3.380, de 29/06/2006.

Este Manual abrange todas as áreas da Cooperativa, expostas a riscos operacionais.

Assembleia Geral;

Conselho de Administração;

Conselho Fiscal;

Assessorias e;

Estrutura Organizacional.

Este Manual tem como principal objetivo definir e clarificar as macro-atividades das diversas

áreas administrativas e/ou operacionais da Cooperativa e seu relacionamento com seus

associados, através da formalização da estrutura organizacional, e suas principais atividades,

visando aumentar a produtividade e obter melhores resultados globais.

Em razão do seu caráter de complementaridade, deverá sempre ser examinado em conjunto

com as legislações e regulamentos internos da cooperativa.

Relativamente ao detalhamento das disposições que contemplam, devem ser consultados os

demais manuais de controles, administrativos e financeiros, bem como as resoluções,

disciplinadas em título próprio. No que se refere ao sistema de acesso e consulta.

As atualizações, automaticamente processadas em decorrência de alterações na legislação e

normas oficiais vigentes, bem como de deliberações colegiadas do próprio sistema, serão

incorporadas a este manual imediatamente.

2- OBJETIVO SOCIAL DA COOPERATIVA

Fortalecer e promover o cooperativismo de crédito, buscando a auto - sustentabilidade e

saneamento econômico de seus associados.

3- ATRIBUIÇÕES DA COOPERATIVA

a - Coordenar as atividades internas, nos termos estatutários específicos a cada

associado, assegurando o cumprimento das diretrizes e procedimentos constantes

nos manuais de normas desenvolvidos e atualizados, objetivando a organização em

comum e em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

27

interesse dos sócios, integrando e orientando suas atividades, bem como facilitando

a utilização recíproca dos serviços;

b - Cumprir e fazer cumprir o disposto na legislação vigente, as normas emanadas do

Conselho Monetário Nacional, do Banco Central do Brasil, do Estatuto Social e

deste Manual;

c - Manter controle sobre os recursos disponíveis, através da “Administração

Financeira Centralizada”;

d - Contribuir para os trabalhos de auditoria interna e externa e todas as atividades de

assessoria nas áreas: contábil, jurídica, organizacional, financeira, econômica,

marketing, treinamento de pessoal, informática e serviços em geral;

e - Proceder às compras em maior escala, visando à redução de custos, quando

necessário;

f - Assinar convênio específico quando necessário;

g - Implantar produtos e serviços desenvolvidos, acompanhando o seu desempenho;

h - Normatizar, dentro de sua competência, elaborar e manter atualizado este Manual,

em concordância com os normativos aprovados pelo Sistema;

i - Administrar os fundos obrigatórios existentes na cooperativa.

4- OBJETIVO DA ESTRUTURA

O objetivo é estabelecer uma estrutura organizacional básica a ser adotada como padrão pela

Cooperativa.

A estrutura descrita atende ao exposto na Resolução 2.554, de 24/09/1998 do Conselho

Monetário Nacional - CMN e contribui diretamente para o desenvolvimento da cooperativa,

conforme determina a Resolução 3.380, de 29/06/2006, também do CMN.

Seus níveis de hierarquia são livres a partir do Conselho de Administração, cujos cargos

integrantes estão designados no Estatuto. A adoção da estrutura recomendada deve ser

ajustada mediante crescimento e estruturação da cooperativa.

0 a 2 Grau de Risco - Peso 3

Máximo 9 x 3 = 27

Mínimo 0 x 3 = 0

3 a 4 5 a 6 7 a 9

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

28

É oportuno ressaltar que os níveis gerenciais, aqui denominados áreas, deverão ser

salvaguardados, pois estão garantindo um mínimo de segregação de funções constante

na já mencionada Resolução 2.554/1998, evitando assim o conflito de interesses.

4.1 - ASSEMBLEIA GERAL

DEFINIÇÃO

A Assembleia Geral da Cooperativa é o órgão supremo e dentro dos limites

legais, do Estatuto Social e deste Regimento Interno. Tomará toda e qualquer

decisão de interesse do sistema e suas deliberações vinculam a todos, ainda que

os ausentes ou discordantes.

PRINCIPAIS FUNÇÕES

a) É da competência das Assembleias Gerais Ordinárias (AGO’s) ou

Extraordinárias (AGE’s) a destituição dos membros do Conselho de

Administração e do Conselho Fiscal.

b) As assembleias são os fóruns adequados para decisões importantes, bem

como para prestação de contas dos órgãos da Administração, acompanhadas do

parecer do Conselho Fiscal, compreendendo:

Relatório de gestão;

Balanço do exercício;

Demonstrativo das sobras apuradas ou perdas decorrentes da

insuficiência das contribuições para a cobertura das despesas da

Cooperativa;

Demais demonstrativos contábeis exigidos pelas normas de

contabilidade;

Destinação das sobras apuradas ou rateio das perdas;

Eleição dos componentes do Conselho de Administração, quando for o

caso, e anualmente, do Conselho Fiscal;

Avaliação do projeto de governança corporativa demonstrado pela

administração, conforme a Resolução 4.434/2015 do CMN;

Fixação do percentual de juros remuneratórios do Capital integralizado,

dependendo dos resultados econômico-financeiro da Cooperativa,

obedecido o limite legal;

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

29

Plano de metas da cooperativa para o exercício seguinte;

Quaisquer assuntos de interesse social;

Descrições no Regimento Interno;

4.2 - CONSELHO FISCAL

HIERARQUIA

Assembleia Geral

Principais funções

Fiscalizar e dar o parecer no relatório de gestão;

Fiscalizar e dar o parecer no balanço do exercício;

Fiscalizar e dar o parecer no demonstrativo das sobras apuradas ou perdas

decorrentes da insuficiência das contribuições para cobertura das despesas da

Cooperativa;

Fiscalizar e dar o parecer nos demais demonstrativos contábeis exigidos pelas

normas de contabilidade;

Fiscalizar e dar o parecer na destinação das sobras apuradas ou rateio das perdas.

Descrições no Regimento Interno;

4.3 – CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

HIERARQUIA

Assembleia Geral

PRINCIPAIS FUNÇÕES

Programar as operações, tendo em vista os recursos disponíveis e as

necessidades financeiras dos associados;

Voltar

0 a 2 Grau de Risco - Peso 3

Máximo 10 x 3 = 30

Mínimo 0 x 3 = 0

3 a 4 5 a 6 7 a 10

0 a 1 Grau de Risco - Peso 3

Máximo 5 x 3 = 15

Mínimo 0 x 3 = 0

2 3 4 a 5

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

30

Fixar periodicamente os montantes e prazos máximos para os empréstimos,

observando os limites legais, bem como a taxa de juros e outras referentes, de

modo a atender o maior número possível de associados;

Regulamentar os serviços administrativos da Cooperativa;

Determinar a agência bancária onde serão depositados os saldos de numerários

existentes;

Estabelecer dia e hora para suas reuniões ordinárias, bem como o horário de

funcionamento da Cooperativa;

Aprovar as despesas de administração e fixar taxas de serviços, elaborando

lançamentos semestrais, bem como decidir sobre as aplicações às contas de

fundo;

Propor anualmente à Assembleia Geral programa de aplicação do Fundo de

Assistência Técnica Educacional e Social (Fates);

Deliberar sobre a compra e venda de bens móveis;

Fixar sempre que necessário, taxa para formação do Fundo de Depreciação do

Ativo Fixo;

Deliberar sobre admissão, eliminação ou exclusão de associado;

Admitir o Gerente, contratar o Contador e fixar normas para admissão de

demissão de pessoal auxiliar;

Fixar normas de disciplina funcional;

Designar, por indicação ou não do Gerente, o substituto deste nos seus

impedimentos e ausências eventuais;

Estabelecer as normas de controle das operações, verificando, mensalmente, ou

sempre que necessário, o estado econômico-financeiro da Cooperativa, através

dos informes financeiros, balancetes e demonstrativos específicos;

Deliberar sobre a convocação da Assembleia Geral;

Adquirir, alienar ou onerar bens imóveis, com a autorização expressa da

Assembleia Geral;

Contrair obrigações, transigir e constituir mandatários;

Zelar pelo cumprimento das leis de Cooperativismo e outras aplicáveis, bem

como pelo atendimento da legislação trabalhista e fiscal;

Estabelecer regras para os casos omissos, até posterior deliberação da

Assembleia Geral;

Descrições no Regimento Interno;

0 a 5 Grau de Risco - Peso 3

Máximo 19 x 3 = 57

Mínimo 0 x 3 = 0

6 a 10 11 a 15 16 a 19

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

31

4.4 - AUDITORIA EXTERNA E DE CONTROLES INTERNOS

HIERARQUIA

Conselho de Administração

PRINCIPAIS FUNÇÕES

Apoiar os trabalhos de auditoria;

Checar os controles internos adotados e sua eficácia;

Acompanhar os programas de auditoria de processos e de sistemas

informatizados;

Revisar os principais processos, atentando à regulamentação prevista nos

normativos do Banco Central do Brasil relativos aos controles internos;

Emitir relatório conclusivo sobre os trabalhos realizados, contendo pontos de

atenção e/ou recomendações;

Efetuar um eficaz acompanhamento quanto às recomendações oriundas do

último relatório de auditoria;

Elaborar relatório anual a programação dos trabalhos;

Cumprir a regulamentação dos auditores independentes e aos normativos

aplicados pelo Conselho Monetário Nacional - CMN e Banco Central do Brasil;

Descrições no Regimento Interno;

5 - ASSESSORIA JURÍDICA E TÉCNICA

HIERARQUIA

Conselho de Administração

PRINCIPAIS FUNÇÕES

Emitir parecer em processos com base na legislação e jurisprudência em vigor;

Emitir parecer em minuta de contratos e outros documentos de interesse da

cooperativa;

0 a 2 Grau de Risco - Peso 3

Máximo 8 x 3 = 24

Mínimo 0 x 3 = 0

3 a 4 5 a 6 7 a 8

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

32

Prestar suporte e saneamento de dúvidas aos associados;

Acompanhar o contencioso trabalhista e fiscal e a execução judicial das

operações de crédito vencidas;

Prestar suporte técnico quando necessário para os órgãos competentes;

Acompanhar as Resoluções, Circulares e Cartas-Circulares do CMN e BACEN;

Acompanhar diariamente o Calendário de Obrigações;

Verificar as Circulares enviadas pela NCA periodicamente;

Acompanhar as alterações legais;

Acompanhar as particularidades da cooperativa junto a Prefeitura e demais

órgãos;

Descrições no Regimento Interno;

6 - OUVIDORIA

HIERARQUIA

Conselho de Administração

PRINCIPAIS FUNÇÕES

Coletar informações de apoio à gestão e desenvolvimento da cooperativa;

Ser um canal de comunicação sigilosa ou não entre associado e cooperativa;

Cumpridora de procedimentos internos e legais;

Independência e junto à instituição;

Responsável pelo retorno das informações quando solicitadas;

Canal de comunicação entre a estrutura da cooperativa e o público externo;

Descrições no Regimento Interno;

0 a 2 Grau de Risco - Peso 3

Máximo 10 x 3 = 30

Mínimo 0 x 3 = 0

3 a 4 5 a 6 7 a 10

0 a 1 Grau de Risco - Peso 2

Máximo 6 x 2 = 12

Mínimo 0 x 2 = 0

2 3 4 a 6

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

33

7 – RISCO DE MERCADO

HIERARQUIA

Conselho de Administração

PRINCIPAIS FUNÇÕES

Padronizar as operações financeiras e de crédito;

Buscar a redução de exposição de riscos em operações não conhecidas ou não

operadas, historicamente pela cooperativa;

Base de regulamentação e acompanhamento dos riscos operacionais;

Acompanhamento dos procedimentos mercadológicos com intuito de resguardar

as operações e minimizar as exposições de riscos;

Garantir adequado controle das aplicações financeiras e composição dos títulos

públicos e privados, minimizando os riscos e otimizando os resultados;

Avaliadora de procedimentos de riscos de créditos e adequação de processos;

Descrições no Regimento Interno;

8 - GERÊNCIA

HIERARQUIA

Conselho de Administração

OBJETIVO DA ÁREA

Implementar as deliberações do Conselho de Administração, coordenar e controlar de

forma sistêmica, integrada e periódica os esforços pela busca de melhores soluções para

a gestão econômica da Cooperativa, garantindo a otimização e melhoria contínua dos

resultados esperados pelos associados.

PRINCIPAIS FUNÇÕES

Assessorar o Conselho de Administração no planejamento e organização das

atividades da Cooperativa e apresentar a este, sugestões que julgar convenientes

ao aprimoramento administrativo e sucesso das operações;

0 a 1 Grau de Risco - Peso 3

Máximo 6 x 3 = 18

Mínimo 0 x 3 = 0

2 3 4 a 6

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

34

Depositar em banco os saldos disponíveis em caixa;

Fazer pagamentos e recebimentos, responsabilizando-se pelo numerário em

caixa, por valores, títulos e documentos;

Executar ou superintender os serviços da contabilidade financeira,

responsabilizando-se pela guarda da documentação;

Registrar ou superintender os registros dos associados no livro ou ficha de

matrícula;

Inteirar-se da execução da contabilidade geral;

Preparar a correspondência para a assinatura dos Conselhos Executivos;

Admitir e demitir o pessoal auxiliar e aplicar as penas disciplinares que se

impuserem, sempre conforme as normas estabelecidas pelo Conselho de

Administração;

Cientificar o tesoureiro sobre as situações cadastrais dos associados;

Informar ao Conselho de Administração, mensalmente, no mínimo, ou quando

lhe for solicitado ou julgar conveniente, sobre o desenvolvimento das operações

e atividades, o andamento dos trabalhos administrativos em geral e sobre o

estado econômico-financeiro da Cooperativa;

Providenciar para que os balancetes da contabilidade geral e qualquer outro

demonstrativo sejam apresentados aos Conselheiros de Administração e Fiscal

no devido tempo;

Informar e orientar o quadro social quanto às operações e atividades da

Cooperativa;

Zelar pelas disciplinas e ordens funcionais;

Preparar o projeto de orçamento anual de receita e despesa para a aprovação do

Conselho de Administração;

Descrições no Regimento Interno;

0 a 3 Grau de Risco - Peso 3

Máximo 14 x 3 = 42

Mínimo 0 x 3 = 0

4 a 6 7 a 10 11 a 14

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

35

9 - ÁREA OPERACIONAL

HIERARQUIA

Gerência

PRINCIPAIS FUNÇÕES

Efetuar análise econômica financeira dos associados para a definição de limites;

Submeter os limites propostos à aprovação superior;

Aprovar operações de crédito que estejam enquadradas em sua alçada, dentro do

limite, conforme descrito nas políticas de crédito;

Submeter à alçada competente, as operações de crédito não enquadradas no

limite;

Zelar pela correta formalização das operações de crédito, segundo descrito nas

políticas de crédito;

Avaliar o mercado e as tendências das taxas diárias aplicadas nas operações de

crédito;

Trabalhar sempre visando uma eficácia na política de crédito da cooperativa;

Conceder o crédito, somente, após serem realizados todos os procedimentos;

Avaliar as garantias necessárias para a concessão do crédito, conforme a política

de crédito vigente;

Aplicar os procedimentos de cobrança, quando do momento de inadimplência,

através de relatórios concisos e adequados;

Manter sempre atualizado, o controle de limite individual por singular;

Realizar as análises de crédito das pessoas físicas e jurídicas conforme

procedimentos internos;

Descrições no Regimento Interno;

0 a 3 Grau de Risco - Peso 2

Máximo 12 x 2 = 24

Mínimo 0 x 2 = 0

4 a 7 8 a 9 10 a 12

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

36

10 - CONTABILIDADE

HIERARQUIA

Gerência ou de Execução da Gerência

PRINCIPAIS FUNÇÕES

Atender as normas contábeis e ao COSIF;

Criar procedimentos internos de rotina para o cumprimento das normas legais,

bem como rotinas de envio de documentos para a contabilidade;

Efetuar todas as contabilizações com documentação comprobatória, atendendo

sempre os aspectos legais;

Contabilizar as transações de acordo com os princípios fundamentais de

contabilidade, no regime de competência;

Atender aos prazos legais relacionados ao Banco Central do Brasil e demais

órgãos;

Lançamentos contábeis;

Manter os tributos devidamente pagos em dia;

Acompanhar as mudanças e atualização na legislação;

Preencher as declarações acessórias nos prazos estabelecidos na legislação;

Manter os registros obrigatórios atualizados, como alvará, CCM, INSS, SRF,

BACEN, etc;

Manter a conciliação bancária devidamente em ordem;

Acompanhar as mudanças e atualização na legislação;

Manter as análises contábeis devidamente em ordem e sustentadas com

documentação comprobatória;

Realizar as devidas análises de balanço;

Elaborar os relatórios gerenciais, para envio a gerência;

Buscar a eficácia nos controles a fim de minimizar erros que possam ser

detectados pela Auditoria;

Efetuar a contabilização dos eventos contábeis, diariamente e, ao menos, pelos

balancetes mensais, manter o controle das contas analisadas;

Verificar se as taxas de depreciação são contabilizadas de acordo com a

legislação da época;

Manter o controle patrimonial dos bens existentes na Cooperativa, assegurando

que, todos tenham uma origem comprovada em documentos hábeis;

Manter o funcionário motivado, preparado e capacitado para o exercício de suas

atividades;

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

37

Assegurar de que os profissionais que estejam exercendo as respectivas

atividades são de fato, correspondentes às obrigações assumidas;

Assegurar de que a formação técnica/acadêmica dos colaboradores sejam

compatíveis com a função exercida e de interesse da cooperativa;

Responsável pelos acompanhamentos das legislações trabalhistas;

Emitir relatórios gerenciais e de controles analíticos da estrutura contábil e

fiscal;

Processar a folha de pagamento;

Operações diárias, tais como emissão de cheques, guias de recolhimento de

encargos e impostos;

Descrições no Regimento Interno;

11 - ÁREA FINANCEIRA

HIERARQUIA

Gerência

PRINCIPAIS FUNÇÕES

Controlar a gestão dos recursos financeiros e maximização dos resultados;

Controlar diariamente a captação de recursos junto aos associados sob a forma de

depósitos, capital ou aplicação;

Controlar diariamente as aplicações na Central e em outros Bancos;

Liberar os créditos concedidos referentes aos contratos de empréstimos e

financiamentos e analisados, aos associados;

Controlar as arrecadações e repasses dos recursos oriundos dos convênios de

prestação de serviços às concessionárias de serviços públicos e outras empresas,

quando da existência;

Administrar o fluxo de caixa, diariamente, apresentando relatórios concretos e

objetivos à gerência, em no mínimo 3 períodos;

Controlar a conta corrente da Cooperativa;

Controlar os informativos financeiros assim como na Central de Títulos;

Monitorar as carteiras de crédito em modalidades de empréstimos;

Responder pela recuperação de crédito, através de sistema adequado de controle de

cobrança;

0 a 6 Grau de Risco - Peso 3

Máximo 26 x 3 = 78

Mínimo 0 x 3 = 0

7 a 13 14 a 20 21 a 26

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

38

Verificar as variações no mercado financeiro e realizar os testes de STRESS

conforme o manual de Risco de Mercado;

Elaborar procedimentos de compras, conforme os procedimentos aprovados pela

diretoria e mediante a execução orçamentária;

Cuidar da manutenção e conservação patrimoniais;

Descrições no Regimento Interno;

12 – ÁREA ADMINISTRATIVA

HIERARQUIA

Gerência

OBJETIVO DA ÁREA

Promover a eficácia organizacional através do planejamento, organização, coordenação,

viabilizando a gestão econômica, criando estruturas necessárias, com o intuito de levar a

instituição à perpetuação de seus propósitos, com vistas a sua permanente e efetiva

expansão, integrando as áreas de responsabilidade, conciliando os diversos interesses,

atendendo às necessidades das filiadas, de acordo com as normas fixadas pelo Conselho

de Administração.

PRINCIPAIS FUNÇÕES

Efetuar a conferência de todos os procedimentos com os associados;

Liberar as propostas de empréstimos em conjunto com o gerente;

Cadastrar os convênios;

Cadastrar novas linhas de crédito;

Alterar os dados dos associados no sistema;

Controlar o estoque de insumos da cooperativa;

Receber/enviar documentos físicos, eletrônicos através de meios de

comunicação confiáveis (convênios);

Descrições no Regimento Interno;

1 Grau de Risco - Peso 2

Máximo 7 x 2 = 14

Mínimo 0 x 2 = 0

2 a 3 4 a 5 6 a 7

0 a 3 Grau de Risco - Peso 2

Máximo 13 x 2 = 26

Mínimo 0 x 2 = 0

4 a 6 7 a 9 10 a 13

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

39

13 – INFORMÁTICA

HIERARQUIA

Gerência

PRINCIPAIS FUNÇÕES

Implementar e controlar a política de segurança da informação através de plano

de contingência e BACKUPS diários, conformas e políticas definidas pela

empresa mantenedora;

Manter atualizada as versões dos programas tecnológicos de responsabilidade da

cooperativa;

Manter adequado funcionamento das máquinas e equipamentos de informática;

Verificar, periodicamente se a rede de informática utilizada pela cooperativa

atende as necessidades;

Verificar se as comunicações e transferências de informações eletrônicas de

dados estão sendo realizadas de forma satisfatória;

Avaliar periodicamente a possibilidade de alteração de senhas de acesso ao

sistema;

Utilizar softwares de procedência e com licença de uso nas atividades internas;

Adequar as rotinas de informática nos padrões definidos pela empresa

mantenedora;

Descrições no Regimento Interno;

Grau de Risco - Peso 3

14 - CONTROLE CONTRA AS FRAUDES

14.1 - FRAUDE INTERNA

A fraude interna representa um perigo claro e atual para as organizações do Mundo.

Além dos danos financeiros provocados por esse tipo de crime serem muito altos, o

risco potencial de ocorrer um comprometimento dos dados internos é significativo para

a reputação da empresa, especialmente da que trabalha com dados pessoais ou

financeiros.

Em Direito Penal, fraude é o crime ou ofensa de deliberadamente enganar outros com o

propósito de prejudicá-los, usualmente para obter propriedade ou serviços dele ou dela

Voltar

0 a 2 3 a 4 5 a 6 7 a 8 Grau de Risco - Peso 2

Máximo 8 x 2 = 16

Mínimo 0 x 2 = 0

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

40

injustamente. Fraude pode ser efetuada através de auxílio de objetos falsificados – art.

171 do Código Penal.

14.1.1 - Preocupações Especiais com Indícios de Fraudes

1 – Funcionários jovens, com pouca experiência de vida, trabalhando em áreas

operacionais de grande porte, como processamento de dados ou call centers. Eles

podem ser coagidos por organizações criminosas a operar de acordo com seus

interesses.

2 – Organizações criminosas interessadas em obter dados que possam ser usados em

fraudes relativas à falsificação de identidades podem plantar um agente infiltrado como

funcionário da empresa para conseguir essas informações.

3 – Pessoas com cargos de direção, especialmente as que tratam com fornecedores,

encomendas e compras, que muitas vezes não precisam prestar contas das despesas.

Têm mais oportunidade e correm menor risco de serem descobertas.

14.1.2 - Fatores que Devem ser Observados

- Funcionários que passam por períodos de grande aperto financeiro;

- Funcionários que ficam trabalhando depois do expediente e rejeitam oportunidades de

folga;

- e funcionários que rejeitam oportunidades para trocar de cargo.

14.1.3 - Prevenção e Combate à Fraude

Fraudes muitas vezes podem ser evitadas. Entretanto, erros contábeis ou manipulação

de dados por funcionários de alta confiança podem gerar fraudes financeiras

surpreendentes. Podem também, devido à falta de procedimentos adequados na

operação de departamentos financeiros ou tesourarias, propiciar atitudes ilícitas, que,

em muitos casos, somente são descobertas após a ocorrência de um desfalque.

Esses e outros detalhes, que muitas vezes são impensáveis dentro da cooperativa,

podem gerar problemas de proporções alarmantes, resultando desde a liquidação

extrajudicial da cooperativa, até a perda de associados e indisponibilidade dos bens

pessoais dos dirigentes, conselheiros e gerentes, além de outras complicações.

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

41

14.1.4 - Procedimentos de Combate a Fraude

Os mecanismos preventivos são:

Apontamento das áreas e funções da empresa que oferecem maior risco

potencial;

Implementação de controles internos e programas de mitigação de riscos,

gerenciamento e treinamento de equipes de auditoria interna e de funcionários

áreas de credito, Financeiro, Administrativo, etc, através de segregação de

função;

Revisão periódica dos controles internos para garantir eficiência, efetividade

operacional, confiança e transparência nos registros financeiros e contábeis da

cooperativa e conformidade com as leis e as normas aplicáveis;

Revisão da qualidade dos ativos e passivos, enfocando aspectos tais como:

cultura cooperativista, ética do trabalho, verificação de antecedentes de

funcionários, estrutura de recursos humanos e segurança da informação;

Implementação de um Programa de controles gerenciais, desvinculado do

programa operacional utilizado nas atividades da cooperativa, para inputs de

dados gerenciais, para tomada de decisão;

Acompanhamento e controle de investimentos em atividades críticas, tais como:

construção, compras e liberação de crédito fora das vias normais.

14.1.5 - Tipos de Fraudes que Devem ser Avaliadas

Correspondências rasuradas ou abertas por terceiros;

Fraudes jornalísticas;

Fraudes por e-mails desprotegidos;

Propaganda enganosa;

Roubo de identidade;

Cópia de documentos;

Por telefone ou transações pela Internet;

Formação de quadrilha;

Ausência de segregação;

Descumprimento das obrigações dos conselheiros fiscais e de administração;

Falsificação de documentos ou rasuras.

0 a 1 Grau de Risco - Peso 2

Máximo 6 x 2 = 12

Mínimo 0 x 2 = 0

2 3 4 a 6

0 a 2 Grau de Risco - Peso 2

Máximo 11 x 2 = 22

Mínimo 0 x 2 = 0

3 a 5 6 a 8 9 a 11

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

42

15 - SEGURANÇA TECNOLÓGICA

15.1 - Estrutura de Rede de Computadores

A cooperativa possui estrutura de segurança da informação própria, tendo todos os

procedimentos descritos no Regimento Interno e PSI – Plano de Segurança da

Informática.

15.2 - Falhas nos Sistemas Tecnológicos e Planos de Contingência

Eventuais falhas nos sistemas tecnológicos são comunicadas imediatamente a

gerencia da cooperativa para que possam ser tomadas as devidas ações;

Os backups são realizados pelo menos 1 (uma) vez ao dia, sendo de

responsabilidade da Prodaf Informática no caso do sistema operacional e pela

empresa contratada prestadora de serviços para a rede e servidores;

Limitação de acessos de usuários, conforme o nível de permissão;

Manutenção preventiva tanto dos softwares quanto dos hardwares, dentro dos

padrões definidos pela empresa prestadora de serviços contratada;

Manutenção de antivírus conforme a política de segurança da empresa

prestadora de serviços contratada;

Utilização de softwares de procedência.

15.3 - DEMANDAS OPERACIONAIS

A Cooperativa trabalha de acordo com as necessidades internas e observa sempre:

Definição de cargos e salários;

Definição de estrutura e local de trabalho;

Adequação da remuneração conforme as responsabilidades;

Motivação e capacitação continuada;

Cumprimento do acordo coletivo da categoria;

Acompanhamento de passivo trabalhista;

Exames médicos periódicos;

Segregação de função dentro das necessidades internas.

0 a 2 Grau de Risco - Peso 2

Máximo 8 x 2 = 16

Mínimo 0 x 2 = 0

3 a 4 5 a 6 7 a 8

0 a 2

Grau de Risco - Peso 2

Máximo 8 x 2 = 16

Mínimo 0 x 2 = 0 3 a 4 5 a 6 7 a 8

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

43

16 - PERDAS DECORRENTES DE FALHAS OPERACIONAIS

Implantação de Controles Efetivos

Os controles efetivos sofrerão poucas influencias manuais, sendo apenas as de inputs de

dados, pois a diretoria estará avaliando os dados diariamente através de controles

gerenciais.

Os referidos controles serão avaliados anualmente e, adequados ou melhorados

conforme a necessidade da cooperativa.

Os monitoramentos serão diários e não periódicos.

Práticas Inadequadas aos Associados

Todos os casos que figurarem como práticas inadequadas aos associados serão

analisados e constados na ata do Conselho de Administração, e, o associado poderá

utilizar a Ouvidoria para reclamar ou sugerir melhorias, obtendo retornos, dentro dos

prazos estipulados.

Danos a Ativos Físicos sob a Responsabilidade da Instituição

Os ativos físicos serão avaliados conforme a sua estrutura e plaqueados sendo objetos

de apontamento da auditoria para seu efetivo controle e, na ocorrência de prejuízos

causados a ele, os responsáveis, se houverem, serão responsabilizados.

Interrupções das Atividades e Falhas na Execução

As interrupções tecnológicas serão avaliadas mediante a cada situação, podendo ser

recorrido a formulários manuais, entretanto as que independem da cooperativa será

deliberada conforme diretoria, mantendo sempre, os registros em Atas.

Com relação às falhas de execução, os procedimentos falhos serão reavaliados e caso

necessário, serão buscadas alternativas junto ao mercado.

Plano de Contingência Para Perda de Dados

Haverá sempre cópias de backups externas realizadas diariamente, além disso, a

contabilidade terá seus livros impressos e arquivados, após os respectivos registros.

Os associados serão orientados a consultar as suas informações através de meios de

comunicação confiáveis dentro das regras estabelecidas pelo processo de governança

corporativa definido pela cooperativa.

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

44

Sempre que ocorrer possibilidades de perdas de informações ou dados de sistema, serão

seguidos os procedimentos:

a) Abertura de chamado técnico;

b) Abertura de protocolos de chamadas técnicas numeradas;

c) Controles dos dados conforme situação encontrada;

d) Restauração de backups quando necessário;

e) Reimpressão de livros ou relatórios perdidos/extraviados;

f) Guarda de cópias de backups externas, conforme a política de segurança da

empresa mantenedora;

g) Caminhos alternativos como forma de recuperação de dados, conforme as

demandas surgidas;

h) Utilização de suporte tecnológico através do help desk da empresa prestadora de

serviços contratada;

17 - Política Corporativa de Gestão de Risco Operacional da CREDISG

A Política Corporativa de Gestão de Risco Operacional (PCGRO) estabelece o conjunto

de princípios, ações, papeis e responsabilidades necessárias à identificação, avaliação,

tratamento e controle dos riscos operacionais que a CREDISG está exposta.

I – Orientar a gestão dos riscos operacionais que a CREDISG está exposta;

II – Disseminar e Fortalecer a cultura de gerenciamento de riscos operacionais na

CREDISG;

III – permitir a adequação da CREDISG aos normativos relativos a riscos operacionais

emanados dos órgãos de regulação e controle.

Escopo

O risco operacional é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes

de falha, deficiência ou inadequação dos processos internos, pessoas e sistemas ou de

eventos externos.

Para fins desta PCGRO são considerados como riscos operacionais, dentre outros, os

seguintes:

I - Fraudes internas;

II - Fraudes externas;

0 a 2 Grau de Risco - Peso 2

Máximo 8 x 2 = 16

Mínimo 0 x 2 = 0

3 a 4 5 a 6 7 a 8

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

45

III - Demandas trabalhistas e segurança deficiente do local de trabalho;

IV - Práticas inadequadas relativas aos associados, produtos e serviços;

V - Danos a ativos físicos próprios ou em uso pela cooperativa;

VI - Eventos que acarretem a interrupção das atividades da cooperativa;

VII - Falhas em sistemas de tecnologia da informação; e

VIII - Falhas na execução, cumprimento de prazos e gerenciamento das atividades na

instituição.

Princípios

A gestão corporativa dos riscos operacionais será norteada pelos seguintes princípios:

I – Princípio da Adequação Específica: o risco operacional deve ser adequado e distinto

das demais categorias de risco;

II – Princípio da Cobertura: a Política de Controles e Gerenciamento de Risco

Operacional – PCGRO aplica-se a todos os empregados, conselheiros, dirigentes e

associados da CREDISG bem como aos terceiros com quem a cooperativa mantenha

contratação de serviços;

III – Princípio da Identificação Formal: os Processos da CREDISG devem estar

mapeados e vinculados a normas e Procedimentos que regulem a sua execução;

IV – Princípio da Fluência: a disseminação do conceito de risco operacional para

empregados, conselheiros, dirigentes e associados da Cooperativa bem como aos

terceiros, deve ser uma atividade permanente dos executores da PCGRO;

V – Princípio da Atualização: a PCGRO deve ser objeto de permanente atualização,

objetivando captar alterações dos ambientes interno e externo;

VI – Princípio da Correção: toda alteração ou lançamento de produtos deve contemplar

uma avaliação dos riscos operacionais a eles vinculados; e

VII – Princípio da Materialidade Ponderada: devem ser segregados por peso e origem

de exposição de risco, utilizando critérios próprios.

Embasamentos

As informações relativas aos eventos de riscos operacionais e às perdas deles oriundas

deverão ser integralmente registradas para que possam viabilizar as seguintes ações de

gestão de risco operacional: identificação, avaliação, tratamento e controle. Além disso,

serão registrados em Ata de Reunião para Cumprimento da Formalização Legal.

A avaliação dos riscos operacionais determinará a modalidade de tratamento que será

aplicada a cada tipo de risco e estará fundamentada em: análise da probabilidade e do

impacto de sua ocorrência, avaliação do ambiente operacional com foco em atitudes

preventivas e exame das perdas materializadas, conforme nível de risco apresentado.

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

46

São princípios de correções e adequações dos riscos operacionais:

I - Implementar: nas situações em que a implantação de mais controles implique em

custo maior do que as eventuais perdas após avaliados as necessidades.

II – Parcerias: nas situações em que haja a possibilidade de se transferir, total ou

parcialmente, riscos para terceiros presumivelmente melhor capacitados a administrá-

los.

III - Ações: nas situações em que haja necessidade da adoção de medidas que

minimizem a probabilidade e/ou o impacto de ocorrência de determinado risco.

IV - Eliminar: nas situações em que haja a possibilidade de se adotar medidas que

impliquem na exclusão de determinado risco.

Participação da Sociedade

Participação na implantação do Risco Operacional

- AGO – AGE;

- Associados;

- Conselho de Administração e Diretoria Executiva;

- Conselho Fiscal;

- Gerência;

- Estrutura Operacional da Cooperativa

- Parceiros.

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

47

18 - INSTRUMENTO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DE RISCOS

Análise conforme técnica própria – OBRI

Cooperativa

CECMC DA SG IND. COM. MAT.CONST. VIDROS E AFINS

CNPJ: 61.039.038/0001-62

Responsável:

Data:

AVALIAÇÃO

O = ÓTIMO

B = BOM

R = REGULAR

I = INSUFICIENTE

ÁREAS DE

RISCO

PESO NÍVEL

DE

RISCO

AVALIAÇÃO

ALCANÇADA

AVALIAÇÃO

TOTAL

% TOTAL

Atribuições da

Cooperativa

3

27

AGO – AGE

3

30

Conselho Fiscal

3

15

Conselho de

Administração

3

57

Auditoria e

Controles

3

24

Ass Jurídica e

Técnica

3

30

Ouvidoria

2

12

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

48

ÁREAS DE

RISCO

PESO NÍVEL

DE

RISCO

AVALIAÇÃO

ALCANÇADA

AVALIAÇÃO

TOTAL

% TOTAL

Risco de

Mercado

3 18

Gerência 3

42

Área Operacional

2

24

Contabilidade

3

78

Área Financeira

2

26

Área

Administrativa

2

14

Informática

2

16

Combates às

Fraude

2

12

Tipos de Fraudes

2

22

Segurança

Tecnológica

2

16

Demandas

Operacionais

2

16

Perdas e Falhas

Operacionais

2

16

Total Geral 495

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

49

RESUMO DAS ANÁLISES

PONTUAÇÃO MÍNIMA GERAL = 0

PONTUAÇÃO MÁXIMA GERAL = 495

INTEVALOS ENTRE QUARTIS = 4/4, SENDO:

0 = 4/4 ÓTIMO

B = 3/4 BOM

R = 2/4 REGULAR

I = 1/4 INADEQUADO

INTERVALO ENTRE CLASSES DE QUARTIS, SENDO:

0 = 371 a 495 76 a 100%

B = 247 a 370 51 a 75%

R = 124 a 246 26 a 50%

I = 0 a 123 0 a 25%

LOCAL E DATA ______________ DE ______________ DE 20___

Assinatura do Responsável Assinatura do Diretor

19 – EMBASAMENTO TÉCNICO - RESOLUÇÃO 3.380, DE 29/06/2006

Dispõe Sobre a Implementação de Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional.

0 a 123 124 a 246 247 a 370 Acima de 371

I O B R

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

50

MOC

Manual das Operações e Risco de Crédito

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

51

INSTRUÇÃO PARA O GERENCIAMENTO DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO

1 - Apresentação

As operações de crédito iniciam-se através dos contatos com as instituições financeiras,

agências de fomento ou outras instituições de crédito, ou ainda, através políticas de

captação e de capitalização através de contas de depósito para o adequado tratamento

destes, a fim de negociar as condições da operação pretendida, observando os limites e

condições previstas na legislação em vigor.

Definidas as condições da operação, a fonte de recursos financeiros escolhidos, adotará

as providências cabíveis relativas ao contingenciamento do crédito, estabelecido pelo

Conselho Monetário Nacional (CMN) e operacionalizado pelo Banco Central do Brasil

(BACEN), na qualidade de entidade executiva do CMN, além das normas internas e

políticas de crédito definida.

Atendidas todas as condições relativas ao contingenciamento do crédito ao setor

público, os documentos necessários à análise do pleito serão encaminhados à

cooperativa.

2 - Procedimento Documental

Após a entrega dos documentos, a cooperativa terá até 2 dias úteis para examiná-los e

aprová-lo ou não, mediante aos critérios definidos.

Dentro desse prazo, se a documentação examinada não estiver completa e/ou correta, a

cooperativa, solicitará ao tomador ou ao ente interessado os documentos

complementares, sendo então concedido prazo de até cinco dias corridos. Ao findar esse

prazo e ainda assim persistir pendências, o pleito será arquivado e o cadastramento da

operação estará sujeito a cancelamento, segundo as normas de contingenciamento do

crédito divulgadas pela cooperativa.

Condições

Algumas situações impedem o deferimento da operação pleiteada e sua verificação é

requisito mínimo para fins de continuidade do processo de análise. Todas essas

condições são baseadas nas políticas internas e Resolução do Conselho Monetário

Nacional.

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

52

Crédito

Poderão ser negados novos créditos, caso:

Se o tomador estiver inadimplente junto à cooperativa;

Se os valores solicitados extrapolarem as linhas de crédito definidas pela

cooperativa;

Se os créditos solicitados estiverem pendentes de documentação

Se o BACEN ou outra entidade governamental realizar critérios ou

impedimentos legais;

Se a cooperativa não tiver a disponibilidade pleiteada; ou

Se o volume pleiteado estiver escasso e uma demanda grande de

tomadores serão favorecidos os de maior abrangência.

Limites

Para a realização das operações de crédito deverão ser atendidos os seguintes limites,

operacionais: até 5 vezes o capital do Associado, limitado a 2 salários mensal, sendo

emprestado sempre o de menor valor. A parcela não poderá ultrapassar a 25% da renda

bruta, limitado a 36 meses.

As exceções serão aprovadas pelo Conselho de Administração e registradas em Atas de

Reuniões.

Finalidades

A concessão do crédito estará condicionada a uma linha de crédito para atender as

diversas necessidades dos cooperados.

3 - Gerenciamento Contábil

As operações de crédito, além de atendidas as determinações do COSIF, observarão ao

atributo “R” e seguirão aos mesmos procedimentos utilizados para o desenvolvimento

contábil e prestação de contas através do COS 4010 e 4016 (Balancete e Balanço).

4 - PROCEDIMENTO PARA CLASSIFICAÇÃO DAS OPERAÇÕES DE

CRÉDITO

4.1 - INFORMAÇÃO LEGAL

Com a publicação das Resoluções 2.682/99 e 2.697/00 do Conselho Monetário

Nacional, os procedimentos relativos à classificação de risco das operações de crédito,

passaram a ter um novo tratamento contábil e operacional, que inclusive, foi objeto de

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

53

padronização por parte do Banco Central do Brasil, através da Carta Circular 2.899,

de 01º/03/2000.

4.2 – CLASSIFICAÇAO DE RISCO

Todas as operações de crédito realizadas na cooperativa possuem um determinado

percentual de risco, que, de acordo com os critérios avaliados na concessão ou pelo

curso da operação, podem, transcorrer em 9 escaladas de riscos avaliados pela

concessão do crédito, ou ainda, pelo atraso da operação, sendo elas:

Resolução 2.682/99 - CMN

Escala Nível Tempo Percentual

1a. AA Para as operações com risco ZERO de crédito após análise

criteriosa

0%

2a. A Pela concessão, após as devidas análises, com um pequeno grau

de risco

0,5%

3a. B Atraso entre 15 e 30 dias 1,0%

4a. C Atraso entre 31 e 60 dias 3,0%

5a. D Atraso entre 61 e 90 dias 10%

6a. E Atraso entre 91 e 120 dias 30%

7a. F Atraso entre 121 e 150 dias 50%

8a. G Atraso entre 151 e 180 dias 70%

9a. H Acima de 180 dias 100%

5 - AVALIAÇÃO PELA CONCESSÃO DO CRÉDITO

Pela concessão do crédito e, consequentemente, identificação do risco eminente, alguns

critérios deverão ser observados, como:

I. Em relação ao devedor

situação econômica-financeira;

grau de endividamento;

capacidade de geração de resultados;

fluxo de caixa;

administração e qualidade nos controles;

pontualidade e atrasos nos pagamentos;

contingências;

setor de atividade econômica;

limite de crédito;

Tempo de empresa;

Capital Acumulado;

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

54

II. Em relação à operação

natureza e finalidade da transação;

características da garantia, particularmente quanto a suficiência de liquidez;

valor (renda, patrimônio e outros fatores).

Na existência de novas operações com o mesmo cliente/associado, deve-se levar em

consideração a classificação de maior risco.

Além do parágrafo anterior, deve-se levar em consideração, também, a classificação por

cliente ou grupo econômico, cujo montante seja superior a 5% do PR, a cada seis meses.

Nesse caso, o saldo devedor deverá ser reavaliado e a análise do crédito concedido

deverá ser readequada de acordo com o resultado da nova análise.

6 – AVALIAÇAO OBRIGATÓRIA

De acordo com o artigo 5o. da Resolução 2.682/99 e, alterado pelo artigo 2o da

Resolução 2.697/00 do CMN, os créditos concedidos cujo montante sejam superiores a

R$ 50.000,00, deverão ser avaliados no ato da concessão, obrigatoriamente e, os valores

inferiores a R$ 50.000,00, podem ser dispensados da avaliação, entretanto, com

classificação mínima no nível “A”.

7 – PUBLICAÇÃO NAS NOTAS EXPLICATIVAS

Os resultados das classificações, bem como da composição da carteira de crédito,

deverão ser divulgadas em Notas Explicativas, de acordo com os respectivos níveis de

risco e, todos os documentos que servirão de base para a classificação, deverão estar à

disposição do Banco Central e das auditorias.

8 - TRANSFERÊNCIA PARA A CONTA DE COMPENSAÇÃO

Decorridos 06 meses da classificação do saldo devedor, no nível de risco “H”, deverá a

cooperativa, transferir o saldo contabilizado para a conta de compensação pelo prazo

mínimo de 05 anos e enquanto não esgotados todos os procedimentos de cobrança.

9- RENEGOCIAÇÃO DO SALDO DEVEDOR

As operações, objeto de renegociação, deverão permanecer, no mínimo, no mesmo nível

em que se encontra e, é permitida a reclassificação para um nível de risco inferior,

somente, quando do pagamento significativo da operação ou ainda na existência de

fatos relevantes.

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

55

Vale ressaltar que, os juros poderão ser apropriados no resultado, somente, até 60 dias

decorridos do vencimento da parcela.

10- CRÉDITOS BAIXADOS COMO PREJUÍZO

Depois de no mínimo 06 meses no nível H, a cooperativa poderá reconhecer tal crédito

como prejuízo. Os valores registrados nessas contas de compensação deverão

permanecer registrados pelo prazo mínimo de 05 (cinco) anos enquanto não esgotados

todos os procedimentos para cobrança.

10.1 RECUPERAÇÃO DE CRÉDITOS BAIXADOS COMO PREJUÍZO

Os créditos baixados como prejuízo que forem renegociados devem ser registrados pelo

valor exato da renegociação, mantendo a sua classificação de risco no nível H.

11 - DISPONIBILIDADE DE RECURSOS

As origens dos recursos serão analisadas conforme histórico da movimentação

financeira, observando os seguintes parâmetros:

- 100% do saldo médio diário, do mês imediatamente anterior, de capital de giro

próprio (Patrimônio de Referência – PR menos o Ativo Permanente);

A cooperativa estimulará a realização de operações de crédito, de forma criteriosa e

evitando a concentração em aplicações financeiras.

A cooperativa trabalhará dentro das regras estabelecidas, em destaque para os

cumprimentos dos limites operacionais.

11.1 - DEFINIÇÃO DA ORIGEM DOS RECURSOS E SUAS DESTINAÇÕES

Dos recursos surgidos na cooperativa, principalmente da capitalização dos associados,

serão estimulados a concessão através de linhas de crédito que atendam as necessidades

dos associados.

12 - CRIAÇÃO DO PERFIL DO PRODUTO

Os produtos oferecidos aos associados são definidos conforme necessidade e

disponibilidade de recursos, sendo documentos e registrados em políticas de crédito,

além do registro em ata da diretoria.

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

56

13 - RISCO DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Cada operação de crédito será analisada conforme o risco apurado, sendo assim,

somente as operações que estiverem de acordo com as políticas internas, serão atendidas

e, apenas casos específicos e atípicos serão atendidos pela diretoria.

14 - ALÇADAS

As alçadas serão definidas em resolução interna, sendo:

- Atendimento terá a alçada padrão de liberação nas políticas;

- Gerência terá a alçada média de liberação de recursos e;

- Diretoria atenderá as operações que não estiverem nas políticas definidas como

situações atípicas.

14.1 - Prazo de Renovação das Alçadas

O prazo médio de atualização documental de alçadas será de 1 ano, ou, quando da

substituição dos colaboradores, gerência ou diretoria.

14.2 - Registro da Documentação

Todo o registro de alçadas será feito em livro de Ata de reunião de diretoria e

ficará a disposição da Auditoria, Conselho Fiscal e BACEN;

Consultas cadastrais;

Nas operações que configurarem a necessidade de consulta cadastral, será

avaliado a condição de consulta da situação cadastral, sendo que os resultados

finais das consultas serão apenas complementares para finalização da concessão

do crédito ou não.

15 – ANÁLISE DE CRÉDITO DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Poderá utilizar a cooperativa de ratings de avaliação de crédito para operações inferiores

a 50 mil reais, com pessoas físicas e jurídicas, entretanto os critérios utilizados para

formação das análises estarão definidos em regulamentos e políticas com no mínimo as

seguintes características previstas na Resolução 2.682/99 do CMN:

15.1 - Linha de Crédito

Linhas de créditos solicitadas;

Valor envolvido;

Tempo;

Garantias oferecidas;

Comprometimento da renda;

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

57

Histórico das operações;

Estabilidade;

Outras operações que julgar necessário.

Peso

Cada operação terá um peso que definirá os riscos que poderá causar e o impacto

financeiro em decorrência das operações de crédito realizadas.

Pontuação Final

A pontuação final dependerá dos riscos analisados em conjunto e estarão condicionados

até a alçada de gerência as liberações que comporem os riscos A e B, os demais riscos C

a H, somente após análise e aprovação da diretoria.

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

58

16 - FICHA GRÁFICA DE PRODUTO

Sempre que necessário serão criadas fichas gráficas dos produtos trabalhados pela cooperativa,

sendo:

Linha de Crédito:

EMPRÉSTIMO NORMAL / RAPIDINHO

Código: 001

Data de Criação: 01/09/2011

Origem de Recurso:

Patrimônio Líquido

ANÁLISE DE RISCOS

Intenção da Criação Expectativa de Vida Riscos Potenciais

Linha Criada para atender aos

associados nas condições normais de crédito.

10 anos

- Inadimplência

- Atenção na concentração

- Garantia - Idade

- Tempo de Empresa

TAXA DE JUROS

Juros Cobrados e Forma Indexador Prazo Máximo

Conforme política da época

Conforme política da época

Conforme política da época

COMENTÁRIOS

São Paulo/SP, __ de ______ de 20__

Diretor Presidente Agente Local de Controles Internos

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

59

17 - DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA OBTENÇÃO DE CRÉDITO

Associados que não possuírem os cadastros centralizados na folha de pagamento junto

as empresas participantes da CrediSG, serão avaliados as seguintes informações.

Documentos – Dossiê Cadastral Consta

Sim/Não

Não

aplicável

Do tomador (PF)

1

Ficha cadastral atualizada, adequadamente preenchida e

impressa.

(Obs. Caso seja a 1ª ficha cadastral do associado, deve

ser assinada)

2 Cópia da carteira de identidade (RG)

3 Cópia do CPF

4

Cópia do cartão de produtor rural ou escritura do imóvel

rural ou comprovação de pagamento do ITR ou

comprovante de pagamento do CCIR

5 Cópia do último comprovante de rendimento

6 Cópia do comprovante de residência

7 Cópia da ultima declaração de IRPF

8 Autorização assinada para acessar a Central de Risco do

Sistema Financeiro

Do cônjuge do tomador

9 Cópia da carteira de identidade (RG)

10 Cópia do CPF

11 Cópia do último comprovante de rendimento

12

Autorização assinada para acessar a Central de Risco do

Sistema Financeiro, conforme modelo apresentado na

Proposta de Crédito

São Paulo/SP, ______ de __________________de 20__

Nome do atendente – Confere com o Original

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

60

Documentos – Dossiê Cadastral Consta

Sim / Não

Não

aplicável

Do tomador (PF)

1 Ficha cadastral atualizada, adequadamente preenchida e impressa.

(Obs. Caso seja a 1ª ficha cadastral do associado, deve ser assinada)

2 Cartão do CNPJ

3 Cópia do Contrato Social ou Estatuto Social e alterações

4 Cópia das 3 últimas demonstrações financeiras anuais (balanço, DRE, DMPL), assinadas por 2 dirigentes e pelo contador, se houver

5

Relação analítica do faturamento e despesas dos últimos 12 meses,

assinada por 2 dirigentes e pelo contador

6

Cópia da ata que permite os dirigentes obter financiamentos em

nome da pessoa jurídica, quando aplicável

7 Cópia da última declaração de IRPJ

8

Certidão Conjunta Negativa de Débitos Relativos a Tributos

Federais e à Dívida Ativa da União – Receita Federal

9 Certidão Negativa de Débitos do INSS

10 Certificado de Regularidade do FGTS – CRF

Do dirigente da instituição (PF)

11 Cópia da carteira de identidade (RG)

12 Cópia do CPF

13 Cópia do último comprovante de rendimento

14 Cópia do comprovante de residência

15 Cópia da ultima declaração de IRPF

16 Autorização assinada para acessar a Central de Risco do Sistema

Financeiro, conforme modelo apresentado na Proposta de Crédito

São Paulo/SP, ______ de __________________de 2.0__

Nome do atendente – Confere com o Original

18 – EMBASAMENTO TÉCNICO - RESOLUÇÃO 3.721, DE 30/04/2009

Dispõe Sobre a Implementação de Estrutura de Gerenciamento do Risco de Crédito.

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

61

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

62

1 - PREVENÇÃO CONTRA A LAVAGEM DE DINHEIRO OU OCULTAÇÃO

DE BENS E VALORES

A Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Colaboradores da SG Indústria

e Comércio de Materiais de Construção Vidros e Afins em cumprimento da Lei

9.613, de 03/03/1998 e Circular 3.461, de 24/07/2009 do BACEN e Carta-Circular

BACEN 3.337, de 27/08/2008 está exposta junto ao mercado financeiro, a partir do

momento em que atua na captação de recursos e na realização das operações de crédito.

Nesse sentido, as áreas de riscos potenciais de entrada de recursos são:

a) Capitalização;

b) Pagamento de Empréstimos;

c) Captação em Depósito a Prazo (RDC);

d) Outras operações = A partir do momento que houver a movimentação de

espécies (dinheiro)

a) Capitalização

Um ingresso de capital acima de R$ 10.000,00 (dez mil reais) em espécie, dentro do

mesmo mês, pode configurar em indício;

Transferências de outras instituições acima de R$ 100.000,00 (cem mil reais) em um

único mês, pode configurar como indício de lavagem de dinheiro.

b) Pagamento de Empréstimos

Quitações de dívidas superiores a R$ 10.000,00 (dez mil reais) em dinheiro ou;

Acima de R$ 100.000,00 (cem mil reais) em único mês proveniente de

transferências bancárias para a quitação de dívidas junto a Cooperativa.

c) Captação em Depósito a Prazo ou Vinculado

Um ingresso de aplicação ou de depósitos vinculados acima de R$ 10.000,00 (dez

mil reais) em espécie, dentro do mesmo mês, pode configurar em indício;

Transferências de outras instituições acima de R$ 100.000,00 (cem mil reais) em um

único mês, pode configurar como indício de lavagem de dinheiro.

2 – FONTES DE RECURSOS OU SUSPEITAS DE INDÍCIOS DE LAVAGEM

DE DINHEIRO E PENALIDADES

Nos termos do art. 1º da Lei 9.613, de 03/03/1998.

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

63

3 – PROCEDIMENTOS REFERENTES AO REGISTRO NO SISTEMA

SISCOAF

A cooperativa deve manter-se cadastrada no SISCOAF, através da seguinte rotina:

a) Acessar o link para o site, conforme fornecido:

www.fazenda.gov.br/siscoaf/portugues

b) Clicar em “CADASTRE-SE”

Depois, seguir os passos, conforme apresentados nas telas de preenchimento.

Deve-se cadastrar também, os dados do diretor responsável e uma nova senha de acesso.

Confirme; (não precisa ser necessariamente a senha fornecida pelo SISBACEN).

Concluído esses procedimentos, e retorna-se ao endereço:

www.fazenda.gov.br/siscoaf/portugues, para confirmações.

Deverá ser digitado o CPF do responsável, e logo abaixo, a senha, para acesso ao

ambiente SISCOAF.

Após o acesso, se os procedimentos foram feitos corretamente, é possível visualizar e

consultar as seguintes opções, conforme descrito na tela abaixo:

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

64

Administrar/Comunicar/Consultar/Meus Dados/Minha Senha/Declaração

Negativa/Sair

4 – PROCEDIMENTO DE CADASTRAMENTO NO SISBACEN DO BACEN

Baixar por meio do aplicativo PSTAW10, o documento CAFC - Credenciamento

Inicial ao SISCOAF (S-COAF) destinado à instituição que provê orientações sobre o

credenciamento no Siscoaf, contendo a senha inicial para acesso ao sistema.

Através do aplicativo PSTAW10, foi enviado para as cooperativas o documento CAFC

– Credenciamento Inicial ao SISCOAF (S-COAF) que informa a senha que deverá

ser utilizada para cadastramento no ambiente de produção do SISCOAF. No entanto,

para conseguir receber esse documento a Cooperativa terá que efetuar o cadastramento

da senha MASTER nas transações PSTA300 e SCAFCRED. Portanto não basta ter a

senha MASTER do SISBACEN, será necessária autorização através dos aplicativos

mencionados.

Rotinas Operacionais

1º passo

Informe transação a transação: PTRA800

Enter:

Opção: 1

Dependência: 0001

Usuário: Nome do Master/Usuário da Cooperativa

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

65

Transação: SCAFCRED

F8 para confirmar/salvar

Enter

Opção: 1

Dependência: 0001

Transação: SCAFCRED

Enter

2º passo

Informe transação: PTRA700

Opção: 2

Dependência: 0001

Enter

Opção: 1

Transação Serviço: SCAFCRED

Usuário: Nome do Master/Usuário da Cooperativa

Data limite: não precisa informar

Enter

Teclar F3 para retornar a tela inicial e fechar o sistema.

3º passo

Entrar no aplicativo PSTAW10

Instituição: número da cooperativa junto ao Bacen

Dependência: 0001

Operador: Nome do Master/Usuário da Cooperativa

Senha: senha do operador (a mesma utilizada no Unicad)

Enter

Recepção

PSTA300-Rol de Transferências

Selecionar arquivo ACAFCRE CAFC

Arquivo Local: onde será salvo (o endereço será no C:BCB\PSTAW10\ARQS

Receber

Encerra o sistema.

O documento salvo apresenta-se em formato de protocolo. Nele consta a senha que

deverá ser guardada para utilização posterior por ocasião do cadastramento no ambiente

de produção do SISCOAF. Vale destacar que esse procedimento trata-se somente do

cadastro para recebimento da senha.

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

66

5 – IDENTIFICAÇÃO MÍNIMA QUE DEVERÁ CONSTAR NA COLETA DAS

INFORMAÇÕES

I - Especificar, em documento interno, as responsabilidades dos integrantes de cada

nível hierárquico da instituição;

II - Contemplar a coleta e registro de informações tempestivas sobre clientes, que

permitam a identificação dos riscos de ocorrência da prática dos mencionados crimes;

III - definir os critérios e procedimentos para a seleção, treinamento e acompanhamento

da situação econômico-financeira dos empregados da instituição;

IV - Incluir a análise prévia de novos produtos e serviços, sob a ótica da prevenção dos

mencionados crimes;

V - Ser aprovadas pela Diretoria ou, na sua ausência, pela diretoria da instituição;

VI - Receber ampla divulgação interna.

Previsão dos Procedimentos

I - Confirmar as informações cadastrais dos clientes e identificar os beneficiários finais

das operações;

II - Possibilitar a caracterização ou não de clientes como pessoas politicamente

expostas.

Vale destacar que o cliente eventual ou permanente é qualquer pessoa natural ou

jurídica com a qual seja mantido, respectivamente em caráter eventual ou permanente,

relacionamento destinado à prestação de serviço financeiro ou à realização de operação

financeira.

6 – DIRETOR RESPONSÁVEL

A cooperativa possui o Diretor Responsável pela Circular 3.461/2009 do BACEN,

cujo qual responderá pelas operações pertinentes a esta circular.

Esse diretor será sempre atualizado no UNICAD quando houver mudanças na

Administração da Cooperativa.

6.1 Procedimentos Operacionais de Identificação

O profissional atuante na área operacional assim como os analistas de créditos se

houver, definidos no organograma, avaliarão no momento da concessão do crédito ou

nos recebimentos, superiores a 10 mil reais ou na somatória de 30 dias esse montante, a

origem dos recursos financeiros recebidos em dinheiro e se transferido de qualquer

instituição, o montante será superior a 100 mil reais e, havendo indício de forma ilícita

destes recursos, solicitarão uma declaração de procedência destes recursos.

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

67

7 – ACOMPANHAMENTO DA SITUAÇÃO ECONÔMICA DOS ASSOCIADOS

São realizados os acompanhamentos sistemáticos dos associados, compreendendo no

mínimo:

- As mesmas informações cadastrais solicitadas de depositantes previstas no art.

1º da Resolução 2.025, de 24/11/1993, com a redação dada pela Resolução

2.747, de 28/06/2000, quando da operação com RDC;

- Os valores de renda mensal e patrimônio, no caso de pessoas naturais, e de

faturamento médio mensal dos doze meses anteriores, no caso de pessoas

jurídicas;

- Declaração firmada sobre os propósitos e a natureza da relação de negócio com

a instituição.

DOCUMENTOS

PESSOA FÍSICA

Nome completo

Dados do documento de identificação (tipo, número,

data de emissão e órgão expedidor)

Número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas

(CPF)

Observações:

Admite-se o desenvolvimento de procedimento interno destinado à identificação de

operações ou serviços financeiros eventuais que apresentem baixo risco de utilização

para lavagem de dinheiro ou de financiamento ao terrorismo, para os quais é dispensada

a exigência de obtenção das informações cadastrais de clientes, conforme legislação

vigente.

8 - REGISTROS DE SERVIÇOS FINANCEIROS E OPERAÇÕES

FINANCEIRAS

A cooperativa manterá, através de sistema tecnológico, registro de acompanhamento das

operações movimentadas pelos associados, sendo:

I - A compatibilidade entre a movimentação de recursos e a atividade econômica e

capacidade financeira do cliente;

II - A origem dos recursos movimentados;

III - Os beneficiários finais das movimentações.

O sistema identificará, através de números de cheques, de operação, transações e outras

informações necessárias referente a:

I - As operações referentes ao acolhimento em depósitos de Transferência Eletrônica

Disponível (TED), de cheque, cheque administrativo, cheque ordem de pagamento e

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

68

outros documentos compensáveis de mesma natureza, e à liquidação de cheques

depositados em outra instituição financeira;

II - Das emissões de cheque administrativo, de cheque ordem de pagamento, de ordem

de pagamento, de Documento de Crédito (DOC), de TED e de outros instrumentos de

transferência de recursos, quando de valor superior a R$1.000,00 (mil reais).

9 - COMUNICAÇÕES AO COAF

Caso ocorra alguma situação prevista na Circular 3.461/2009 do BACEN a

Cooperativa estará informando na rotina do SISCOAF, observando que a data limite

será até o próximo dia útil seguinte ao da ocorrência.

Conforme incisos I e III do parágrafo 1º. do artigo 9º. da Circular 3.461/2009 do

BACEN, a cooperativa estará observando as operações que configurem na prestação de

informação imediata ao SISCOAF, sendo:

I - Depósito em espécie, saque em espécie, saque em espécie por meio de cartão pré-

pago ou pedido de provisionamento para saque, de valor igual ou superior a R$

100.000,00 (cem mil reais);

III - Emissão de cheque administrativo, TED ou de qualquer outro instrumento de

transferência de fundos contra pagamento em espécie, de valor igual ou superior a R$

100.000,00 (cem mil reais).

9.1 - COMPETÊNCIAS

A cooperativa possui como estrutura operacional e de responsabilidades as seguintes

pessoas envolvidas:

1 - DIRETOR – Responsável perante ao UNICAD e pelas informações prestadas;

2 – GERÊNCIA – Responsável por definir os profissionais e os procedimentos a serem

utilizados na eventual ocorrência das situações previstas nas normas;

3 – OPERACIONAL – Funcionários e apoiadores que estão diretamente relacionadas

as atividades da cooperativa, observando sempre, os documentos internos

implementados, bem como, as rotinas previstas no SISCOAF, após consentimento da

gerência.

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

69

10 – DOCUMENTOS INTERNOS PARA ATENDIMENTO A CIRCULAR

3.461/09

TERMO DE COMPROMISSO DO FUNCIONÁRIO DA COOPERATIVA

"Em decorrência do cumprimento das normas legais e regimentais, relacionadas a

Lavagem de Dinheiro, eu, [nome completo do funcionário], portador da Carteira

Profissional nº [.........], Série [.....], expedida em [Dia, mês e ano], RG [.....] e CPF [.....]

funcionário da [mencionar o nome da Cooperativa], declaro ter tomado conhecimento

do teor da Lei 9.613, de 03/03/1998, das Cartas Circulares 3.430, 11/02/2010 e 3.542,

de 12/03/2012 do BACEN e do Manual de Prevenção à Lavagem de Dinheiro da

Cooperativa, comprometendo-me a: agir sempre de boa fé e no exercício de minhas

funções, dedicar esforços no sentido de identificar e comunicar formalmente aos meus

superiores hierárquicos, nos termos da regulamentação interna da cooperativa,

quaisquer operações, saques, depósitos ou transferências potencialmente suspeitos de

estarem relacionados com atividades ilícitas, cujas quais não forem apresentadas as

respectivas origens pelos Associados / Clientes.

Minha responsabilidade limita-se exclusivamente a efetuar tais comunicações, quando

de sua necessidade, comprometo-me a observar rigorosamente as normas de sigilo

bancário, em observância à Lei e com vista a não prejudicar as averiguações, que

estarão a cargo do Banco Central, das autoridades policiais competentes e do Poder

Judiciário”.

Local e data

Assinatura do funcionário

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

70

Documento utilizado pelo associado/cliente para identificar as origens dos

recursos, quando necessário:

DECLARAÇÃO DE PROCEDÊNCIA

A/C: (Cooperativa)

Assunto: Declaração de Crime de Lavagem de Dinheiro

Nesta oportunidade, eu, [Nome completo, por extenso sem abreviaturas], residente e

domiciliado na, [Nome da R./Av., Número, Apto., Bairro, Cidade], Identidade nº

[_____________], DECLARO para os devidos fins e aspectos legais, que os recursos

que estou movimentando não são originários de atos ilícitos de que trata a Lei 9.613, de

03/03/1998, que dispõe sobre os “Crimes de Lavagem ou ocultação de bens, direitos e

valores”.

Valor do Depósito em dinheiro: R$ __________________________________________

Número da Conta Corrente Movimentada: __________________ Agência: __________

Nome do Titular da Conta: _________________CPF: ____________________

Local e data

Assinatura do Associado / Cliente

Visto do Caixa ou Funcionário da Cooperativa

Assinatura do Representante Legal

Obs: é recomendável que essa declaração seja preenchida de próprio punho do

depositante.

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

71

Documento informando aos associados/clientes que a Cooperativa estará aplicando

os procedimentos de prevenção aos crimes de lavagem de dinheiro, podendo ser

disponibilizado nos canais de comunicação

MODELO DE CARTA AOS ASSOCIADOS

A/C – Sr. Associado

Assunto: Procedimentos de Combate aos Crimes de Lavagem de Dinheiro

Prezado associado:

De acordo com as regulamentações emanadas do Banco Central do Brasil, através da

Circular 3.461/2009 às quais a cooperativa de crédito está subordinada, é nossa

responsabilidade informar-lhes de que as atividades de captação, intermediação e aplicação

de recursos estão sujeitas ao cumprimento da Lei 9.613/1998 e atos legais posteriores, que

se enquadram como “Crime de Lavagem de Dinheiro”, todo e qualquer ato que visa ocultar

ou dissimular a natureza, origem, localização, propriedade de bens, direitos ou valores

provenientes direta ou indiretamente de atividades ilícitas, tais como:

Tráfico de substâncias entorpecentes ou drogas afins;

Terrorismo;

Contrabando;

Extorsão mediante sequestro;

Malversação de recursos públicos etc.

Nesse sentido, cabe a cooperativa singular:

a) Manter um cadastro atualizado de seus associados / clientes;

b) Manutenção de controles e registros internos consolidados, envolvendo moeda ou títulos

e valores mobiliários ou títulos de crédito, que permitam avaliar a compatibilidade entre a

movimentação, a atividade e a capacidade financeira dos clientes/associados.

Como obrigação adicional, cabe a essa Cooperativa identificar operações com seus

associados/clientes que superem, em um mesmo mês, o limite individualizado ou

acumulado de R$ 10.000,00; operações maiores do que R$ 100.000,00; ou ainda operações

cujo titular da conta apresente débitos e créditos que, pela habitualidade, valor ou forma,

configure artifício suspeito e de ocultação.

Ainda cabe a Cooperativa Singular, comunicar ao Banco Central do Brasil,

independentemente de comunicação junto à pessoa envolvida, quando verificadas operações

cujas características possam ser consideradas suspeitas.

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

72

Por último, recomendamos que qualquer solicitação feita pela Cooperativa junto aos

seus associados/clientes, no sentido de completar os dados cadastrais ou esclarecer

movimentações não usuais ou acima dos limites, estabelecidos pela referida

regulamentação, devem ser pronta e devidamente atendidas.

Colocamo-nos a disposição para maiores esclarecimentos;

Atenciosamente,

Diretoria da Cooperativa

Assinatura

11 – EMBASAMENTO TÉCNICO - CIRCULAR 3.461, DE 24/07/2009

Consolida as Regras Sobre os Procedimentos a Serem Adotados na Prevenção e

Combate às Atividades Relacionadas Com os Crimes Previstos na Lei 9.613, de

03/03/1998, Manutenção de Informações Cadastrais Atualizadas, Pessoas Expostas

Politicamente, Início ou Prosseguimento de Relação de Negócio, Registros de Serviços

Financeiros e Operações Financeiras, Registros de Depósitos em Cheque, Liquidação de

Cheques Depositados sem Outra Instituição Financeira e da Utilização de Instrumentos

de Transferência de Recursos, Registros de Cartões Pré-Pagos, Registros de

Movimentação Superior a R$ 100.000,00 em Espécie, Especial Atenção, Manutenção

de Informações e Registros, Comunicações ao Coaf,

Procedimentos Internos de Controle.

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

73

Ouvidoria

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

74

1 – O QUE É A OUVIDORIA ?

A Ouvidoria é um serviço disponibilizado pela Cooperativa que tem por finalidade:

Receber e encaminhar sugestões;

Reclamações e denúncias dos associados, em defesa dos princípios fundamentais

que devem prevalecer na administração da instituição: a legalidade, a

legitimidade, a impessoalidade, a moralidade, a economia e a publicidade;

Atua, também, na defesa dos direitos e interesses individuais e coletivos, contra

atos e omissões cometidos pela cooperativa que venham atentar contra estes

princípios e valores fundamentais que informam as sociedades democráticas de

mercado;

A Ouvidoria auxilia o associado em suas relações com a cooperativa,

funcionando como uma crítica interna da administração, sob a ótica do

associado. É um canal de comunicação direta entre o associado e a cooperativa.

2 - INDEPENDÊNCIA

O princípio fundamental da ouvidoria é a existência de um ouvidor, que funciona como

um representante dos associados dentro da Cooperativa. O ouvidor deve ser tão

independente quanto possível no desempenho de suas funções. O ouvidor atende

pessoalmente ou através de meios de comunicação, os associados que o procuram para

solucionar seus problemas ou prestar reclamações e passa a defender suas demandas

dentro da Cooperativa.

É uma função, portanto, exercida em caráter pessoal. Isto garante um atendimento

diferenciado do tratamento oferecido pelas vias da burocracia, onde o associado se

perde em processos, requerimentos e demoras. O associado fala com uma pessoa

concreta, não com um funcionário anônimo.

3 – ORGANOGRAMA

AGO

CA/DE

Gerência /

Operacional

Ouvidoria Assessorias

Auditorias

Conselho

Fiscal

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

75

A cooperativa estará utilizando a estrutura de Ouvidoria proporcionado pela Federação

Nacional das Cooperativas de Crédito – FNCC, tendo em vista o contrato de parceria

realizado entre as partes, além disso, os relatórios e demais procedimentos de controles

serão elaborados mediante orientações da associação. No caso de instabilidade de

sistema e situações onde o associado queria manifestar-se diretamente junto a

cooperativa, esse por sua vez poderá solicitar formulários internos disponibilizados pela

cooperativa, sendo estes previstos neste manual.

4 - PRAZO DE RETORNO AO ASSOCIADO

Baixa Complexidade

- Para os casos de natureza simples (exemplo: reclamações de funcionários ou serviços da

cooperativa), prazo de retorno em até 48 horas.

Média Complexidade

- Para os casos de média complexidade (exemplo: taxas de juros, dúvidas em parcelas,

empréstimos liberados ou operações de depósitos a vista ou a prazo), prazo de retorno de

até 7 dias corridos.

Alta Complexidade

- Para os casos de alta complexidade (exemplo: assuntos relacionados as decisões

Assembleares, Estatuto Social ou Regimento Interno), os prazos poderão ser até a data da

próxima reunião da Diretoria Executiva.

Obs: o prazo máximo de comunicação e retorno deverá ser de até 10 dias úteis.

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

76

5 - FORMULÁRIO DA OUVIDORIA – MANIFESTAÇÃO DO ASSOCIADO

Tipo de Manifestação Nº.: _____________ Data _____/______/_______ Ouvidor: _______________

( ) Reclamação

( ) Denúncia

( ) Críticas

( ) Sugestão

( ) Elogios

( ) Consulta

( ) Pedido de

Informação

( ) Outros

Preencher os campos abaixo e se desejar, solicite sigilo quanto à manifestação

Nome / Matrícula

Cooperativa

Empresa

Setor

Email:

Fone: ( ) ___________________ Celular: ( ) ____________Email:_____________________________

Deseja que Ouvidoria mantenha sigilo da sobre a autoria da manifestação?

( ) sim ( ) não

Deseja receber sua resposta através de:

( ) telefone ( ) e-mail ( ) fax ( ) outros ________________________________

Descreva abaixo a sua manifestação

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

77

6 - RELATÓRIO DO OUVIDOR AO SETOR/ÁREA DESTINO

Cooperativa: _____________________________________________________________

Ouvidor:

Manifestação Nº.: ________________ data: _____/_____/________

Área/Setor Manifestado: _________________________ Data Máxima Retorno: _____/_____/________

Comentário do Ouvidor

Comentário da Área

____________________, ____ de ____________________de 2.______

Local e data

_________________________ Data: ________/________/__________

Assinatura do Ouvidor

________________________ Data: ________/________/__________

Assinatura da área / Setor

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

78

7 - RETORNO DO OUVIDOR

O ouvidor deve atender pessoalmente ao maior número de associados, para ouvir as

reclamações sobre os serviços e mão de obra da cooperativa, solicitações não atendidas

e problemas já notificados e não resolvidos.

Os caminhos de comunicação poderão ser através de:

Procedimentos estabelecidos pela FNCC;

e-mails;

telefones, através de 0800 ou equivalente;

fax;

contato pessoal (plantão);

cartas.

Com relação ao contato pessoal, a cooperativa terá um plantão de ouvidoria para que o

mesmo atenda as demandas pessoais, e, registrados conforme as necessidades

apresentadas.

8 - ÉTICA

O ouvidor, na condição ética dos seus trabalhos, reconhece a diversidade de opiniões e

preserva o direito de livre expressão e julgamento de cada pessoa. Respeita o sigilo

profissional e atua com imparcialidade, mantendo a fonte anônima, sempre que ela

solicitar.

Para a Ouvidoria, toda manifestação é importante: reclamação, sugestão, dúvida ou

elogio. Tudo o que associado diz, informa como funciona a Cooperativa.

9 - PÚBLICO INTERESSADO E RELACIONADO COM A OUVIDORIA

- Governos;

- Sociedade;

- Associados;

- Órgãos Públicos;

- Fiscalização;

- Fornecedores;

- Funcionários;

- Etc .

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

79

10 - OBJETIVOS DA OUVIDORIA

É um exercício baseado no reconhecimento:

Do direito do outro;

Do respeito ao outro.

Como:

Ser humano;

Associado;

Consumidor;

Fornecedor;

Como cliente, interno ou externo da entidade, da organização, da empresa.

Para que a Ouvidoria possa a surtir os efeitos esperados, será preciso:

Estar ligado ao mais alto nível hierárquico da Organização;

Ter acesso ao corpo diretivo da Organização;

Definir o seu papel através da construção da Visão, Missão, Estratégia e

Objetivos da Ouvidoria;

Ter claramente definido seu limite de ação;

Agir e ser percebido com neutralidade;

Garantir acesso à Ouvidoria através de diversos canais (Internet, intranet, fone,

cartas, etc.);

Garantir que a reclamação já foi registrada e tratada em outros canais da

Organização sem sucesso;

Prover feedback à organização.

Também são atribuições do Ouvidor

Receber queixas relacionadas à administração, para garantir a integridade dos

princípios gerais que devem reger a Cooperativa, obter a melhoria dos serviços,

realização de correção de erros, omissões, desvios ou abusos na prestação dos

serviços;

Intermediar a relação entre o associado e a administração da cooperativa,

permitindo o registro ou publicidade de sugestões, denúncias ou reclamações

contra os profissionais da cooperativa, ou procedimentos estatutários.

Apurar reclamações ou denúncias cujos resultados possam contribuir para

formulação de propostas de atos normativos ou de modificação do Estatuto, bem

como em sugestões de medida disciplinar administrativa, apuração de atos de

improbidade e de ilícitos administrativos;

Prevenção e correção de atos e procedimentos incompatíveis com o direito à

informação e à qualidade na prestação dos serviços, na forma dos regulamentos;

Proteção dos direitos dos usuários.

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

80

11 - A OUVIDORIA TEM COMO ATRIBUIÇÕES

Estabelecer canal permanente de comunicação com servidores da pasta e

usuários de seus serviços, para a prestação de informações e o recebimento de

reivindicações e sugestões;

Avaliar a procedência das solicitações e encaminhá-las à Diretoria ou setores

competentes para o devido atendimento;

Acompanhar as providências tomadas e cobrar soluções;

Dar o devido retorno ao interessado de forma ágil e desburocratizada e tomar

conhecimento do seu nível de satisfação;

Sugerir mudanças nos procedimentos administrativos, quando a reclamação,

comprovadamente for procedente;

Patrocinar causas que visem eliminar situações prejudiciais a servidores e

usuários;

Manter permanente contato com a Assessoria de Desenvolvimento Institucional,

bem como com as demais unidades da Cooperativa, para fins de estudo conjunto

e avaliação das propostas e reclamações recebidas;

Elaborar relatórios estatísticos e promover a divulgação das suas atividades.

O papel do ouvidor, uma vez recebido a demanda do associado, é entrar em contato

com os diretores responsáveis pelo assunto e notificar o problema, procurando descobrir

quais são as suas causas e repercussões e procurando sensibilizar a administração da

cooperativa. O ouvidor não decide sobre o problema, mas o acompanhará até a sua

resolução, mantendo o associado informado.

O papel da Ouvidoria não é o de procurar e apontar defeitos na ação da Cooperativa,

mas funcionar como uma espécie de "controle de qualidade do serviço", apontando

falhas e acertos e auxiliando na busca de soluções para os problemas.

12 - RECOMENDAÇÕES

A ouvidoria preservará as regras internas estabelecidas e as orientações fornecidas pela

FNCC. No caso de ocorrências graves ou relevantes, a diretoria ser reunirá para que

seja restabelecida as condições normais de atendimentos e funcionamentos da

cooperativa, caso esse manifesto seja através deste canal.

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

81

13 – GRÁFICO ESTRATÉGICO DA OUVIDORIA

MISSÃO DE TENTAR SER

Canal direto e isento

Público canal de mão dupla empresa

TRANSMITIR

Integridade, respeito, transparência e profissionalismo

INCENTIVAR

Aprimoramento das relações

Melhoria de processos

EVOLUÇÃO E CRESCIMENTO

14 - EMBASAMENTOS TÉCNICOS DA OUVIDORIA

Código de Defesa do Consumidor (CDC);

Resolução 4.433, de 23/07/2015 do CMN;

Missão, Visão e Valores da empresa/organização;

Legislações vigentes para o setor;

Normas e Regulamentos para o setor;

Tendências do mercado/sociedade;

Planos estratégicos da cooperativa;

Ferramentas e sistema de apoio.

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

82

15 - CONDIÇÕES TÉCNICAS DO OUVIDOR

Estar apto por meio de exame de certificação;

Conhecimento em normas e procedimentos internos, nesse caso, em

cooperativas;

Ter desenvoltura para comunicação com funcionários e dirigentes de

cooperativa;

Estar certificado em até 27/07/2009, por entidade de reconhecida capacidade

técnica (ABO - Associação Brasileira dos Ouvidores/Ombudsman)

Elaborar relatórios para a Auditoria, a Administração e eventos surgidos.

16 - RESULTADOS

A existência da Ouvidoria permite a comunicação direta entre os associados e a

estrutura operacional da cooperativa.

A Ouvidoria da cooperativa contribui para o aprimoramento das ações e serviços.

Dispondo de um acompanhamento estatístico dos casos atendidos, pode também

auxiliar o planejamento governamental. A partir de seus registros, identifica-se as

carências específicas da cooperativa. O contato constante com os dirigentes leva-os a

aumentar sua atenção com a qualidade e resultados de suas iniciativas.

17 - CALENDÁRIO DAS ATIVIDADES

Até dezembro de 2007, identificação do diretor responsável pela área de

Ouvidoria;

Até Assembleia Geral Ordinária ou Extraordinária, seguinte, deverá ser alterado

o Estatuto Social, informando a área de Ouvidoria e sua estrutura que estará

sendo criada;

A prazo máximo de retorno dos eventos surgidos, de 15 dias após a origem da

questão;

A cada 6 meses, no máximo, prestar contas através de relatórios, junto as

auditorias;

Prazo máximo de credenciamento e preparação do Ouvidor, até 2009.

18 – EMBASAMENTO TÉCNICO - RESOLUÇÃO 4.433, DE 23/07/2015

Dispõe sobre a constituição e o funcionamento de componente organizacional de

ouvidoria pelas instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar

pelo Banco Central do Brasil.

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

83

MANUAL DE RISCO DE LIQUIDEZ

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

84

1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

O Conselho de Administração é o responsável pela elaboração e revisão do manual e

das políticas de Gerenciamento de Risco de Liquidez - GRL, bem como pelo

acompanhamento da sua execução.

A implementação e a execução do GRL caberá ao gerente com o apoio da área

financeira.

2. DISSOLUÇÃO OU SAÍDA DE EMPRESAS OU UNIDADES DE NEGÓCIOS

DAS EMPRESAS PARTICIPANTES

Em caso de dissolução ou saída de alguma empresa ou unidade pertencente a área de

ação da Cooperativa, que venha impactar financeiramente a COOPERATIVA devido

à devolução de capital (acerto de contas dos associados), será utilizado o recurso de

devolução parcelada de capital de forma a não comprometer o bom funcionamento das

atividades da Cooperativa, conforme decisão a ser tomada pelo Conselho de

Administração, observadas as disposições do Estatuto Social.

3. DISPONIBILIZAÇÃO DOS RECURSOS

A cooperativa trabalhará para a manutenção de recursos suficientes para o

atendimento das demandas dos pedidos de empréstimos, devolução de capital aos

demitidos e desligados, além de valor suficiente para pagamento das despesas

operacionais e demais compromissos financeiros.

4. MONITORAMENTO DOS RISCOS

Os riscos serão monitorados através de testes pelas auditorias, históricos das

operações, avaliação das políticas internas e adequados procedimentos de concessão

de crédito, mediante a utilização dos controles de risco de liquidez definidos neste

manual.

Anualmente deverá ser elaborado o relatório de Gerenciamento do Risco de Liquidez -

GRL.

5. POSIÇÃO FINANCEIRA DE LIQUIDEZ

A Cooperativa manterá 2 (duas) formas de gerenciamento das informações de

controles de liquidez, sendo:

a) Risco de liquidez de ativos ou de mercado / risco de liquidez de funding; e

b) Fluxo de Caixa.

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

85

a) Estruturação do funding da Cooperativa

De acordo com a estrutura, crescimento e demandas por empréstimos, serão definidos

o funding (disponibilidade financeira) necessário para realização das suas operações,

nesse caso, as origens dos recursos serão quase na sua totalidade provenientes da

capitalização mensal e dos pagamentos dos empréstimos e juros pelos associados. De

posse dessa informação a Cooperativa projetará suas entradas e saídas.

Para acompanhamento da disponibilidade financeira, a Cooperativa terá controles

periódicos, cujas informações serão oriundas da contabilidade.

Fórmula utilizada pela Cooperativa para verificação do funding.

Grupos de contas (1.2 + 1.3) + (a) *100

Ativo Total

(a) reembolsos do desconto em folha efetuados pelas empresas no inicio do mês

seguinte ao de competência.

Modelo 1 – Contas oriundas do COSIF

Sendo: - 1.2 – disponibilidades em instituições financeiras;

- 1.3 – aplicações financeiras existentes.

Considerações:

Pelo fato da cooperativa ter operações mais simplificadas (capital e empréstimo), a

principal característica será a liberação de empréstimos cujos recebimentos serão

através da folha de pagamento, fruto de convênios elaborados entre a Cooperativa e as

empresas conveniadas. Nesse caso, a fórmula apresentada anteriormente resultará num

determinado percentual, cujo qual, analisado de forma direta, demonstrará a

necessidade ou não de obtenção de disponibilidades financeiras (funding).

A Cooperativa manterá como padrão os seguintes limites operacionais para a análise

das disponibilidades:

Resultado apresentado pelo modelo 1

- Se o resultado for superior a 50,01%, significa que a Cooperativa possui excesso de

liquidez;

- Se o resultado variar entre 20% e 50%, teremos um encaixe de liquidez condizente

com a estrutura financeira da cooperativa, pois terá condições de pagar todas as

obrigações financeiras, liberar os empréstimos e manter uma disponibilidade para as

operações sazonais;

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

86

- Se o resultado for inferior a 20%, a Cooperativa terá que analisar a possibilidade de

captação de novos recursos através da capitalização ou de outras fontes disponíveis no

mercado, devendo ser priorizada a revisão da política de empréstimo, mesmo através

de medidas temporárias como a ampliação de parcelas pagas dos empréstimos

vigentes para obtenção de um novo crédito por parte do associado, além da suspensão

de eventuais quebras de carência e das análises de empréstimos (pedidos não

enquadrados na política).

Portanto, havendo sobra excessiva ou falta de recursos, caberá a Diretoria Executiva

rever as políticas de captação e de liberação de crédito para as adequações condizentes

com a realidade econômica e financeira da Cooperativa pelo período necessário.

b) Formação do Fluxo de Caixa

Será utilizado, sempre que necessário, o relatório de fluxo de caixa para o

gerenciamento e manutenção dos controles operacionais, financeiros e de estrutura

econômica, ou pelo menos uma vez ao mês por ocasião da realização da reunião da

Diretoria Executiva.

As despesas e obrigações serão analisadas periodicamente de acordo com o previsto

no orçamento anual da cooperativa e as entradas serão provenientes, quase que na sua

totalidade, do recebimento das capitalizações mensais e das prestações de empréstimo

também projetadas no orçamento anual.

Itens que serão levados em consideração na elaboração do Fluxo de Caixa:

Planejamento e controle das entradas e saídas de caixa num período de tempo

determinado;

Auxílio à diretoria na tomada de decisões em ações relevantes;

Verificação se a Cooperativa está trabalhando com recursos limitados ou

disponibilidade excessiva de recursos financeiros no período avaliado;

Verificação se os recursos financeiros são suficientes para atender as

demandas de crédito;

Planejamento de melhores políticas de prazos de pagamentos e recebimentos;

Avaliação da capacidade de pagamentos antes de assumir compromissos;

Avaliação se o recebimento dos empréstimos é suficiente para cobrir os gastos

assumidos e previstos no período considerado;

Avaliação do melhor momento para o lançamento de novas linhas de crédito,

revisão das existentes, além de outras ações que possam impactar o caixa,

como o pagamento de juros sobre o capital.

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

87

6. MODELO DE DEMONSTRATIVO DO FLUXO DE CAIXA

Saldo total disponível em xx/xx/x1 (a)

Fluxo de Caixa – XI / 20XX

Recebimentos

Recebimento de desconto em folha do mês anterior (+)

Recebimento de associados (+)

Recebimento de ex-associados (+)

Rendimento de aplicações financeiras (+)

Recebimento de desconto em folha do mês (+)

Total dos recebimentos (b)

Pagamentos

Liberação de empréstimo (-)

Pagamentos diversos (-)

Pagamentos efetuados a associados e ex-associados (-)

Repasse Convênios (-)

Devoluções eventuais (-)

Total dos pagamentos (c)

Saldo total disponível (a+b-c) = (d)

Fluxo de caixa – XII / 20xx

Recebimentos até xx/XII/20XX

Recebimento de desconto em folha do mês anterior (+)

Recebimento de associados (+)

Recebimento de ex-associados (+)

Rendimento de aplicações financeiras (+)

Total dos recebimentos (e)

Pagamentos até XX/XII/20XX

Pagamentos diversos (-)

Pagamentos efetuados a associados e ex-associados (-)

Devoluções eventuais (-)

Liberação de empréstimos (-)

Total dos pagamentos (f)

Saldo disponível atual (d+e-f) = (g)

Previsão de pagamentos

Diversos (-)

Liberação de empréstimos (-)

Total da previsão de pagamentos (h)

Previsão de saldo total disponível (sem desc. folha) (g-h) = (i)

Previsão de recebimentos

Desconto em folha do mês total (+)

Total da previsão de recebimentos (j)

Previsão de saldo total disponível (com desc. folha) (i+j)

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

88

7- PLANO DE CONTINGÊNCIA NAS OCORRÊNCIAS DE LIQUIDEZ

As operações pertinentes à captação e saída de recursos serão monitoradas

periodicamente através do controle de fluxo de caixa. Havendo recursos disponíveis

em excesso ou a falta deste, o Conselho de Administração tomará as seguintes

providências como plano contingencial:

a) Recursos em excesso: Poderão ser adotadas medidas que incrementem as

operações de crédito (quebra de carências, liberações não enquadradas na política

mediante análise, revisão das políticas, criação de novas linhas) e pagamento em

dinheiro dos juros sobre o capital. No caso dos recursos não emprestados estes

serão aplicados no mercado financeiro conforme determina o Manual de

Gerenciamento do Risco de Mercado.

b) Falta de recursos: Havendo falta de recursos e demanda por crédito, a

Cooperativa analisará as fontes alternativas disponíveis no mercado para a

captação de recursos, mas deverá priorizar a revisão das políticas de crédito,

mesmo que temporariamente, além da suspensão de quaisquer tipos de exceção,

para o adequado gerenciamento da liquidez.

c) Demissão involuntária: Caso haja impacto financeiro relevante devido a saída de

alguma unidade ou empresa ou haja grande volume de demissões, a projeção do

fluxo de caixa deverá ser ajustada considerando o período e o volume financeiro

relacionados a essas saídas, sendo que o Conselho de Administração poderá

aplicar a devolução das cotas-partes parceladamente, conforme mencionado

anteriormente neste Manual.

As tomadas de decisão serão registradas em ata de reunião do Conselho de

Administração.

8 – EMBASAMENTO TÉCNICO - RESOLUÇÃO 4.090, DE 24/05/2012

Dispõe sobre a estrutura de gerenciamento do risco de liquidez, Escopo, Estrutura de

gerenciamento do risco de liquidez, Transparência, Governança, Disposições finais.

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

89

POLÍTICA DE

RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

90

1- OBJETIVOS

Esta política tem como objetivos:

Ratificar o nosso compromisso com a busca pelo desenvolvimento sustentável;

Formalizar a estratégia de sustentabilidade e responsabilidade socioambiental da

cooperativa;

Especificar as diretrizes para o aprimoramento da nossa estratégia e as práticas

da gestão de risco socioambiental.

2- PRINCÍPIOS: RELEVÂNCIA E PROPORCIONALIDADE

Nossa política de sustentabilidade e responsabilidade socioambiental observa os

Princípios de Relevância, Proporcionalidade, baseados em:

Respeito e proteção aos direitos humanos por meio da promoção da diversidade,

inclusão financeira e do combate ao trabalho infantil e análogo ao escravo, ao

proveito criminoso da prostituição e à exploração sexual de menores;

Postura ética e transparente, nas quais adotamos práticas justas de operação e

disponibilizando informações tempestivas, acessíveis e adequadas às

especificidades das partes interessadas;

O gerenciamento do risco socioambiental está identificado como um

componente das diversas modalidades de risco da qual estamos expostos.

Buscamos sempre aprimorar o desenvolvimento contínuo do relacionamento

com as partes interessadas;

Orientamos os associados quanto ao uso racional dos recursos naturais,

conservação da biodiversidade e mitigação das mudanças climáticas.

3 - RISCOS E OPORTUNIDADES SOCIOAMBIENTAIS

Diretrizes - Buscar oportunidades de negócios e gerir risco socioambiental

considerando tendências de mercado, regulamentações, demanda dos associados

e da sociedade;

MANUAL DE CONTROLES

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COLABORADORES DA SG INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VIDROS E AFINS

91

Educação Financeira - Entender as necessidades das pessoas para oferecer

conhecimento e soluções financeiras adequadas, contribuindo para que os

associados e os colaboradores tenham uma relação saudável com o dinheiro;

Diálogo e Transparência - Construir relações de confiança e perenes para

melhorar os negócios e gerar valor compartilhado;

Eficiência Ambiental - Consumo sustentável de recursos naturais e de materiais

nos processos internos e nas contratações de bens e serviços;

Proteção e Conservação Ambiental - Respeito ao meio ambiente e

contribuição para a proteção e conservação dos ecossistemas, dos recursos

hídricos e da biodiversidade e desenvolvimento de soluções que promovam uma

economia de baixo carbono.

4 – DIRETOR RESPONSÁVEL

A cooperativa possui cadastrado junto ao UNICAD do BACEN, o Diretor Responsável

pela Resolução CMN 4.327, de 25/04/2014, cujo qual responderá pelas operações

pertinentes a este normativo. Esse diretor será sempre atualizado no UNICAD quando

houver mudanças na Administração da Cooperativa.

O gerenciamento do risco socioambiental será revisado periodicamente sempre que

necessário, para atender as exigências dos normativos reguladores.

5 – EMBASAMENTO TÉCNICO - RESOLUÇÃO 4.327, DE 25/04/2014

Dispõe Sobre as Diretrizes que Devem ser Observadas no Estabelecimento e na

Implementação da Política de Responsabilidade Socioambiental Pelas Instituições

Financeiras e Demais Instituições Autorizadas a Funcionar Pelo Banco Central do

Brasil.