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MANUAL DE GESTÃO DE RISCO DE RISCO DE FUNDOS ESTRUTURADOS BB GESTÃO DE RECURSOS DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A. “BB DTVM” Versão 3

MANUAL DE GESTÃO DE RISCO DE RISCO DE FUNDOS … · Manual de Gestão de Risco de Fundos Estruturados # pública Versão 3 – Aprovada pelo Comitê Superior de Gestão de Riscos

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MANUAL DE GESTÃO DE RISCO

DE RISCO DE FUNDOS

ESTRUTURADOS

BB GESTÃO DE RECURSOS DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A.

“BB DTVM”

Versão 3

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Manual de Gestão de Risco de Fundos Estruturados # pública

Versão 3 – Aprovada pelo Comitê Superior de Gestão de Riscos e Controles Internos em 13.12.2018

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Versão atual (Versão 3 – Nota 2018/1598):

Área responsável pelo assunto:

Gerência Gestão de Riscos / Divisão Gestão de Riscos de Mercado, Liquidez e de Crédito

Elaborada por: Jessica Sardinha

Conferida por: Adriana Mól

Versões anteriores e datas de aprovação:

Versão 1.0 – Nota 2016/0475, de 13.07.2016

Versão 1.1 – Nota 2016/0775, de 14.10.2016

Versão 2.0 – Nota 2017/1086, de 30/11/2017

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Versão 3 – Aprovada pelo Comitê Superior de Gestão de Riscos e Controles Internos em 13.12.2018

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SUMÁRIO

CAPÍTULO I - FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES ............................................................................... 5

1. ABRANGÊNCIA ....................................................................................................................................... 5

2. ESTRUTURA ........................................................................................................................................... 5

3. ÓRGÃOS DELIBERATIVOS .................................................................................................................. 7

CAPÍTULO II - PRINCÍPIOS GERAIS DA GESTÃO DE RISCOS............................................................ 8

CAPÍTULO III – PRODUTOS – CONCEITOS E MONITORAMENTO DO RISCO .................................. 9

1. FATORES DE RISCO COMUNS AOS FUNDOS ................................................................................ 9

1.1 RISCO DE MERCADO .................................................................................................................................... 9

1.2 RISCO DE LIQUIDEZ ...................................................................................................................................... 9

1.3 RISCO DE CRÉDITO ...................................................................................................................................... 9

1.4 RISCO DE DISTRIBUIÇÃO PARCIAL ............................................................................................................. 10

2. FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO – FII .......................................................................... 10

2.1 Fatores de Risco ............................................................................................................... 11 3. FUNDOS DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS – FIDC ........................................ 12

3.1 Provisionamento sobre os Direitos Creditórios ....................................................................... 13 3.2 Fatores de Risco ..................................................................................................................... 13

4. FUNDOS DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES – FIP .......................................................... 14

4.1 Fatores de Risco ..................................................................................................................... 15

CAPÍTULO IV – QUADROS RESUMO DOS RISCOS MITIGADOS POR FATOR DE RISCO E TIPO

DE FUNDO....................................................................................................................................................18

1. FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO – FII ........................................................................................ 18

2. FUNDOS DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS – FIDC E FIDC-NP ....................................... 19

3. FUNDOS DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES – FIP ........................................................................... 19

CAPÍTULO V – CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................21

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Versão 3 – Aprovada pelo Comitê Superior de Gestão de Riscos e Controles Internos em 13.12.2018

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INTRODUÇÃO

Fundos Estruturados são fundos com regras específicas, que devem cumprir as

Instruções CVM nº 356, 398, 444, 476, 578 entre outras, de acordo com o tipo de

fundo. Os principais fundos estruturados são:

I. Fundos de Investimento Imobiliário – FII

II. Fundos de Investimento em Direitos Creditórios – FIDC

III. Fundos de Investimento em Direitos Creditórios Não Padronizados - FIDC-NP

IV. Fundos de Investimento em Participações – FIP

V. Fundos Mútuos de Investimento em Empresas Emergentes – FMIEE

VI. Fundos de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional – FUNCINE

Este Manual destina-se ao gerenciamento dos riscos dos fundos estruturados

geridos e/ou administrados pela BB Gestão de Recursos DTVM (BB DTVM).

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CAPÍTULO I - FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES

1. ABRANGÊNCIA

A BB DTVM assume sua personalidade jurídica segundo as seguintes categorias:

I. Categoria Administrador Fiduciário:

a) Supervisionar a gestão de riscos implementada por gestor contratado;

b) Gerir, em conjunto com o gestor de recursos, o risco de liquidez.

II. Categoria Gestor de Recursos:

a) Gerir os riscos das carteiras de valores mobiliários;

b) Gerir, em conjunto com o administrador de recursos, o risco de liquidez;

c) Supervisionar terceiro contratado para mensurar os riscos de mercado e de

liquidez das carteiras de valores mobiliários.

2. ESTRUTURA

A Gerência Gestão de Riscos, vinculada diretamente ao Diretor Presidente, é

responsável pela condução das atividades de monitoramento, análise e

assessoramento na gestão dos riscos.

A Gerência de Administração de Fundos, através da sua área específica na

Governança em Administração de Fundos, promove ações mitigadoras sobre os

fatores de riscos na forma do Capítulo IV deste manual.

Os processos realizados no ambiente da gestão dos fundos estruturados são

periodicamente mapeados pela Divisão Gestão de Riscos Corporativos, na forma da

Política de Gerenciamento de Risco Operacional.

As equipes envolvidas na gestão de riscos e a atuação da área específica envolvida

na gestão de fundos estruturados encontram-se destacadas no organograma

apresentado na Figura 1.

Os quadros contidos nas figuras 2 e 3 abaixo apresentam as composições das áreas

envolvidas na gestão de riscos e área específica, com as respectivas

atribuições/prerrogativas e estrutura de cargos.

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Modelagem paraRisco de Mercado,

Liquidez e de Crédito

Desenvolver modelosde mensuração de:

Riscos;

● Valor justo de ativos;

● Curvas de fatores de

risco;● Cenários de estresse;

● Classificação de

risco dos fundos.

Realizar testes deaderência (backtest)

nos modelos de riscode mercado e liquidez

Equipe:

1 Gerente de Divisão 3 Assessores Seniores 2 Assessores Plenos

Informações paraRisco de Mercado,

Liquidez e de Crédito

Apurar o valor ediversas métricas de

risco de ativos,passivos e

instrumentos financeiros

Produzir informaçõesgerenciais de risco demercado, liquidez e de

crédito

Equipe:

1 Gerente de Divisão 3 Assessores Seniores 4 Assessores Plenos

Disponibilizar asinformações gerenciais

de valor de ativos,passivos e instr.

financeiros

Gestão de Riscode Mercado,

Liquidez e de Crédito

Propor políticas de gestão dos riscos

de mercado, liquidez e crédito de FI

Controlar limites derisco de mercado,

liquidez e de crédito

Equipe:

1 Gerente de Divisão 4 Assessores Seniores 2 Assessores Pleno

Assessorar naavaliação da atribuição

de performance dosfundos e/ou carteiras

Gestão de Riscos Corporativos

Propor políticas de gestão de risco

operacional para produtos, processos,

serviços e sistemas

Acompanhar as perdas operacionais e limites de

perdas operacionais estabelecidos

Equipe:

1 Gerente de Divisão 2 Assessores Seniores 2 Assessores Plenos

Avaliar o risco operacional de produtos

e serviços quando de sua criação e/ou

revitalização

GERÊNCIA GESTÃO DE RISCOS

Propor planos de contingência para os riscos de mercado e

liquidez

Figura 1 - Estrutura Organizacional da BB DTVM

Figura 2 – Gestão de Riscos – Atribuições e composição de cargos

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3. ÓRGÃOS DELIBERATIVOS

O Conselho de Administração da BB DTVM é responsável pela aprovação das

políticas da Empresa, conforme disposto no Estatuto Social, Capítulo V - Seção II-

Art. 16, inciso I.

Assuntos relacionados à gestão de risco são tratados no Comitê Superior de Gestão

de Riscos e Controles Internos, responsável por aprovar: a) manuais de risco; b)

métricas e processos para gerenciamento dos riscos. Referido Comitê é coordenado

pelo Diretor-Presidente da BB DTVM e reúne-se ordinariamente a cada dois meses,

ou extraordinariamente, sempre que convocado pelo seu Coordenador. O quórum

mínimo para a instalação e deliberação do Comitê é de 4 (quatro) integrantes, sendo

necessária a presença de no mínimo 02 (dois) Diretores da BB DTVM, dos quais um

deverá ser, obrigatoriamente, o Diretor-Presidente.

As deliberações realizadas pelo Comitê descrito acima são registradas em Ata.

Figura 3 – Governança em Administração de Fundos – Atribuições e composição de cargos

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CAPÍTULO II - PRINCÍPIOS GERAIS DA GESTÃO DE RISCOS

A gestão de riscos de fundos estruturados está submetida às Políticas de Gestão de

Riscos de Mercado e Liquidez para fundos de investimentos, são analisadas pela

Diretoria Executiva da BB DTVM e aprovadas pelo Conselho de Administração da

BB DTVM. Acesse o texto das Políticas no link:

http://www.bb.com.br/docs/pub/siteEsp/sitedtvm/dwn/politicarml.pdf

Entende-se que a boa governança de riscos envolve, entre outros, os seguintes

elementos:

I. envolvimento da alta direção;

II. responsabilidades claramente definidas;

III. segregação de funções entre front-office, middle-office e back-office;

IV. área de gestão de risco independente;

V. rotinas adequadas de auditoria e supervisão.

O monitoramento do risco das carteiras e fundos é periódico, dependendo da

característica do risco e são feitos considerando-se os instrumentos financeiros

existentes na carteira ou fundo de investimento.

Processo de Diligência – Devido à natureza peculiar dos ativos estruturados,

desenvolvemos processos de diligência, visando à obtenção de informações

adequadas, tanto quantitativas quanto qualitativas, levando-se em conta as

especificidades do ativo estruturado.

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CAPÍTULO III – PRODUTOS – CONCEITOS E MONITORAMENTO DO RISCO

Ao longo deste capítulo, será correntemente utilizado o termo fator de risco para se

referir a qualquer parâmetro de mercado cuja variação possa acarretar impacto no

resultado do fundo, por afetar os valores se seus ativos.

1. FATORES DE RISCO COMUNS AOS FUNDOS

Os fatores de risco comuns aos fundos tratados neste manual são:

1.1 Risco de Mercado

Consiste no risco de flutuações nos preços e na rentabilidade dos ativos do fundo,

os quais serão afetados por diversos fatores de mercado, como liquidez, crédito,

alterações políticas, econômicas e fiscais. Esta constante oscilação de preços

poderá fazer com que determinados ativos sejam avaliados por valores diferentes ao

de emissão e/ou contabilização, podendo acarretar volatilidade das cotas e perdas

ao fundo e, consequentemente, aos cotistas.

1.2 Risco de Liquidez

Podemos definir o risco de liquidez como as perdas decorrentes da inexpressividade

do mercado secundário. Representa a possibilidade de ocorrência de desequilíbrios

entre ativos negociáveis e passivos exigíveis – “descasamentos” entre pagamentos

e recebimentos – que possam afetar a capacidade de pagamento do fundo, levando-

se em consideração as diferentes moedas e prazos de liquidação de seus direitos e

obrigações.

1.3 Risco de Crédito

O risco de crédito consiste na possibilidade de perda financeira ocasionada pela

falha no cumprimento das obrigações por parte do tomador de um crédito ou da

contraparte de um contrato, pelo downgrade do tomador de crédito, pela

depreciação de garantias atreladas a um empréstimo ou pelo atraso de pagamento

que não se configura em perda definitiva. A securitização transfere os riscos de

crédito do originador para o investidor.

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1.4 Risco de Distribuição Parcial

Existe a possibilidade de que, ao final do período de distribuição, não sejam

subscritas todas as cotas ofertadas pelo fundo, o que, consequentemente, fará com

que o fundo detenha um patrimônio menor que o estimado. Tal fato pode ensejar

uma redução nos planos de investimento do fundo e, consequentemente, na

expectativa de rentabilidade do fundo.

2. FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO – FII

Instrumento na forma de condomínio fechado, para aplicação em empreendimentos

imobiliários e/ou valores mobiliários com lastro imobiliário. Não admitem resgate. A

saída do investidor se dá em mercado secundário.

Composições:

I. Ativos imobiliários: propriedade direta de imóveis prontos ou em construção,

ações/cotas de sociedades proprietárias de imóveis;

II. Títulos e valores mobiliários: ações de empresas do setor, LH, LCI, CEPAC,

cotas de FIP, FII, FIDC e FIA (relacionados ao setor).

Objetivo: Auferir ganho com a aplicação de recursos em ativos e negócios com base

imobiliária, tais como desenvolvimento, locação, arrendamento ou alienação de

ativos.

Tipos de Fundos:

I. Fundo de Renda

a) Ativos: Imóveis adquiridos com o objetivo de locação.

b) Objetivo: Geração de renda através do recebimento de aluguel.

c) Principais Riscos: Relacionados ao segmento imobiliário (vacância,

inadimplência, depreciação e etc.).

II. Fundo de Desenvolvimento

a) Ativos: Imóveis em construção ou em fase de projeto.

b) Objetivo: Ganho de capital com a venda ou recebimento de futuras

locações.

c) Principais Riscos: Relacionados ao desenvolvimento imobiliário (custos de

mão de obra, material e etc).

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III. Fundo de Valores Mobiliários

a) Ativos: Títulos e valores mobiliários vinculados ao negócio imobiliário.

b) Objetivo: Rendimentos similares à RF / RV.

c) Principais Riscos: Crédito, Mercado, Liquidez, Alocação.

2.1 Fatores de Risco

Os riscos envolvidos nos fundos de investimento imobiliário podem ser diferentes

para cada tipo de fundo. De uma forma geral, os principais fatores de risco se

apresentam conforme mostrado abaixo:

2.1.1 Risco de Concentração, Pulverização e Diluição de Cotistas

Risco de concentração de cotistas: Os fundos imobiliários, por terem suas cotas

negociadas no mercado secundário, podem acabar sofrendo uma concentração de

seu capital em um único cotista. Caso esse cotista se torne majoritário no fundo, o

risco é que algumas decisões e deliberações possam ser tomadas em seu próprio

interesse frente à outros cotistas do fundo. Além disso, caso um cotista adquira

individualmente mais do que 25% das cotas do fundo, pela legislação vigente (Lei

9.779/99, Art. 2º) o fundo perde a vantagem tributária de isenção de IR, impactando

diretamente os resultados do investimento;

Risco de pulverização e diluição de cotistas: refere-se à diluição que acontece

quando o fundo faz uma chamada de capital para novos empreendimentos. Caso o

investidor não faça um aporte de pelo menos a mesma proporção da sua quantidade

de cotas, acabará perdendo participação no capital do fundo.

2.1.2 Vacância e Inadimplência

Risco de vacância: risco inerente a fundos imobiliários cujo objetivo seja gerar

renda com aluguéis através de seus ativos imobiliários. A vacância de seus imóveis

podem impactar o fluxo de receita do fundo e, consequentemente, sua rentabilidade.

Risco de Inadimplência: risco inerente ao fundo imobiliário em função do não

pagamento do aluguel por parte dos locatários. O inquilino pode simplesmente não

pagar o aluguel e ainda tornar-se uma disputa judicial.

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2.1.3 Risco de Desapropriação

É o risco inerente a uma ação de governo. Caso o Governo decida que justamente

onde se encontra um dos imóveis do fundo é o local perfeito para realizar uma obra

pública. Neste caso, o fundo deve vender o imóvel para o Governo por um preço que

pode não ser considerado o mais justo pelos cotistas.

2.1.4 Riscos Burocráticos

Risco inerente a perda de renda ou lucratividade por conta da demora na aprovação

dos projetos e liberação do alvará de construção, funcionamento e/ou habitação.

Incluem-se também nessa categoria perdas gerais por multas por irregularidades no

imóvel ou no negócio.

3. FUNDOS DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS – FIDC

Os FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) representam um

importante instrumento de securitização do mercado de capitais brasileiro.

O FIDC visa destinar parcela preponderante de seu patrimônio líquido para a

aplicação em direitos creditórios.

Direitos Creditórios são direitos e títulos representativos de crédito, originários de

operações realizadas nos segmentos financeiro, comercial, industrial, imobiliário, de

hipotecas, de arrendamento mercantil e de prestação de serviços.

Figura 4 – Estrutura do FIDC

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Conforme Figura 4, os principais agentes do FIDC são:

I. Administrador: Responsável pela representação legal e gestão do patrimônio

do FIDC.

II. Gestor: Próprio Administrador ou um terceiro contratado. Responsável pela

gestão profissional da carteira do fundo.

III. Custodiante: Próprio Administrador ou um terceiro contratado. Responsável

pela custódia dos ativos integrantes da carteira do fundo.

IV. Distribuidor: Próprio Administrador ou um terceiro contratado, desde que

integrante do sistema de distribuição de valores mobiliários. Responsável pela

distribuição de cotas do fundo.

V. Auditor Independente: Responsável pela auditoria das demonstrações

financeiras do fundo.

V. Agência Classificadora de Risco: Responsável pela atribuição de rating às

cotas do FIDC.

3.1 Provisionamento sobre os Direitos Creditórios

A Instrução CVM nº 489, de 14 de janeiro de 2011, que dispõe sobre a elaboração e

divulgação das Demonstrações Financeiras de FIDC, FIC-FIDC, FIDC-PIPS e FIDC-

NP, indica que a provisão para perdas por redução no valor de recuperação de

ativos avaliados pelo custo ou pelo custo amortizado, ocorrerá sempre que houver

evidência de redução no valor recuperável dos ativos do fundo.

3.2 Fatores de Risco

Os riscos envolvidos nos fundos de securitização podem ser diferentes para cada

tipo de fundo. De uma forma geral, os principais fatores de risco se apresentam

conforme mostrado abaixo:

3.2.1 Risco de Pré-pagamento

O risco de pré-pagamento decorre da perda das receitas futuras a que o investidor

teria direito, caso o crédito fosse pago apenas quando de seu vencimento. O risco

de pré-pagamento não se caracteriza como o risco de perda financeira, mas a

possibilidade de perda de oportunidade para o investidor.

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3.2.2 Risco de não Manutenção das Subordinações Mínimas

As subordinações mínimas, caso previstas no regulamento, poderão ser

descumpridas a qualquer momento, durante todo o prazo de duração do fundo, uma

vez que os titulares de cotas subordinadas podem não estar obrigados a aportar

novas cotas subordinadas para restabelecer a respectiva relação de subordinação.

3.2.3 Risco de Originação e Concentração

Risco dos direitos creditórios cedidos ao fundo serem originados por número restrito

de emissores. Caso os cedentes não sejam capazes de gerar direitos creditórios em

volume suficiente para suprir as necessidades de alocação do Fundo, este poderá

sofrer perdas.

4. FUNDOS DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES – FIP

O Fundo de Investimento em Participações – FIP é uma comunhão de recursos

destinados à aquisição de ações, debêntures, bônus de subscrição ou outros títulos

e valores conversíveis ou permutáveis em ações de emissão de companhias,

abertas ou fechadas, visando participar do processo decisório da companhia

investida (indicação de membros do Conselho de Administração).

Os FIPs são constituídos sob a forma de condomínio fechado, destinados

exclusivamente a investidores qualificados, conforme regulamentação específica,

cujas cotas devem ter a forma nominativa.

De acordo com o Código ABVCAP/ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para

o Mercado de FIP e FIEE, os FIPs podem ser classificados da seguinte forma:

I. Por diversificação:

a) Restrito - aquele em que 50% ou mais do total de cotas emitidas pelo fundo

sejam detidas:

i. por um único cotista;

ii. por cotistas que sejam cônjuges, companheiros ou que possuam

entre si grau de parentesco até o 4º grau; ou

iii. por cotistas que pertençam a um mesmo grupo ou conglomerado

econômico.

b) Diversificado – aquele constituído por uma pluralidade de cotistas.

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II. Por governança:

a) Tipo 1 - Comitê de Investimentos do qual participem representantes indicados

pelos cotistas. Conselho de Supervisão é facultativo.

b) Tipo 2 - Comitê de Investimentos composto apenas por profissionais

integrantes da administração ou da gestão do fundo. Conselho de Supervisão

é obrigatório.

c) Tipo 3 - Não possui Comitê de Investimentos. Conselho de Supervisão é

facultativo.

4.1 Fatores de Risco

Os investimentos do fundo sujeitam-se aos riscos inerentes à concentração da

carteira e de liquidez e à natureza dos negócios desenvolvidos pelas empresas em

que serão realizados os investimentos.

Os principais riscos a que um FIP está sujeito, ponderadas as características dos

mercados em que investe, são:

4.1.1 Risco de Não Realização do Investimento

Não há garantias de que os investimentos pretendidos pelo fundo estejam

disponíveis no momento e em quantidade convenientes ao atendimento de sua

política, nem de que todas as negociações para aporte de recursos nas companhias

investidas serão bem sucedidas econômica e juridicamente, podendo resultar em

investimentos menores ou mesmo não realização desses investimentos, afetando

negativamente a carteira do Fundo.

4.1.2 Risco de Liquidez

Conforme descrito no item sobre riscos comuns aos fundos, o risco de liquidez

assume duas formas distintas, porém intimamente relacionadas: risco de liquidez de

ativos ou de mercado e risco de liquidez de funding ou de fluxo de caixa. Em virtude

de sua natureza multifacetada e especificamente em relação ao FIP, o risco de

liquidez merece destaque sob dois aspectos:

Risco de Liquidez em Relação às Cotas do Fundo

O fundo é constituído sob a forma de condomínio fechado e, portanto, só

admite o resgate das cotas no término do prazo de duração do fundo. Caso

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os cotistas queiram se desfazer de seus investimentos no fundo, será

necessária a venda de suas cotas no mercado secundário. Considerando a

baixa liquidez deste mercado, os cotistas poderão enfrentar dificuldade para

a negociação de suas cotas e/ou obter preços reduzidos na venda das

mesmas.

Risco de Liquidez em Relação aos Investimentos do Fundo

Os investimentos no fundo serão feitos, preponderantemente, em ativos não

negociados publicamente no mercado, por isso, caso o fundo precise vender

tais ativos ou os Cotistas tenham de receber esses ativos como pagamento

de liquidação ou amortização, deverá ficar ciente de que:

I. poderá não haver mercado para os ativos;

II. o preço efetivo obtido da alienação dos ativos poderá resultar perdas

para o fundo e para os cotistas.

4.1.3 Riscos Relacionados ao Desempenho e à Solvência das Companhias Investidas

A carteira de investimentos do fundo estará concentrada em ações das companhias

investidas. Não há garantias de:

I. bom desempenho das companhias investidas;

II. solvência das companhias investidas e

III. continuidade das companhias investidas.

Tais riscos, se materializados, podem impactar negativamente e significativamente

os resultados da carteira de investimentos do fundo e o valor das cotas.

4.1.4 Risco Relacionado à Participação no Processo Decisório das Companhias Investidas

Caso determinada companhia investida tenha sua falência decretada ou caso haja a

desconsideração da personalidade jurídica de uma companhia investida, a

responsabilidade pelo pagamento de determinados passivos da companhia investida

poderá ser atribuída ao fundo, impactando o valor das cotas, o que poderá resultar

em patrimônio líquido negativo e a necessidade de os cotistas realizarem aportes

adicionais de recursos no fundo.

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4.1.5 Risco Relacionado à Concentração da Carteira do Fundo

O Fundo poderá aportar recursos em poucas Companhias Investidas, hipótese em

que os resultados do Fundo ficarão concentrados e diretamente relacionados aos

resultados dessas poucas Companhias Investidas.

4.1.6 Risco Relacionado ao Critério de Precificação dos Ativos

A precificação dos ativos integrantes da carteira do fundo será realizada de acordo

com os critérios e procedimentos para registro e avaliação estabelecidos no

regulamento do fundo e na regulamentação em vigor, mas tais critérios e

procedimentos poderão não ser suficientes para evitar distorções entre o valor

contabilizado do ativo e o respectivo valor real de venda.

4.1.7 Risco de Descontinuidade

O regulamento do fundo estabelece algumas hipóteses em que a assembleia geral

de cotistas poderá optar pela liquidação antecipada do fundo, hipóteses em que os

cotistas terão seu horizonte original de investimento reduzido e poderão não

conseguir reinvestir os recursos recebidos com a mesma remuneração

proporcionada pelo fundo.

4.1.8 Outros Riscos Exógenos ao Controle do Administrador e do Gestor

O fundo também poderá estar sujeito a outros riscos advindos de motivos alheios ou

exógenos ao controle do administrador e do gestor, tais como moratória, mudança

nas regras aplicáveis aos seus ativos, mudanças impostas aos ativos da carteira do

Fundo, alteração na política monetária, os quais, casos materializados, poderão

causar impacto negativo sobre os ativos do fundo e o valor de suas cotas.

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CAPÍTULO IV – QUADROS RESUMO DOS RISCOS MITIGADOS POR FATOR DE RISCO E TIPO DE FUNDO

Existem muitas alternativas de configurações possíveis para os fundos estruturados,

de forma que uma lista exaustiva de tratamento de todas as possibilidades não

conferiria um melhor entendimento dos processos mitigadores. Por este motivo, este

manual apresenta as necessidades específicas dos fundos geridos e/ou

administrados, estabelecidas no âmbito do Comitê de Riscos, na forma apresentada

nos quadros a seguir:

1. Fundos de Investimento Imobiliário – FII

Fator de Risco Descrição Ações Mitigadoras

1. Risco de mercado Item 3.1.1

Avaliação dos imóveis anualmente. Acompanhamento das atividades realizadas pelo gestor, através de solicitação de informações periódicas.

2. Risco de liquidez Item 3.1.2

Não se aplica. Condomínios fechados por determinação da regulação. Manutenção de caixa mínimo para o pagamento das despesas ordinárias do fundo.

3.

Risco de concentração, pulverização e

diluição de cotistas

Item 3.2.1.1

Risco do investidor. Não há ação mitigadora a ser tomada pelo administrador.

4. Risco de crédito,

vacância e inadimplência

Item 3.1.3 e

Item 3.2.1.2

Risco de crédito: acompanhamento dos processos de validação cadastral e consulta aos órgãos de proteção ao crédito, realizados pelo consultor imobiliário; Risco de vacância: previsão de multa em caso de entrega antecipada dos imóveis e oferta ativa dos imóveis vagos, pelo consultor imobiliário, para prospecção de novos locatários; Risco de inadimplência: solicitação de garantias locatícias, tais como seguro fiança, depósito caução, fiador, e/ou outras permitidas pela legislação.

5. Risco de

desapropriação Item

3.2.1.3

Due diligence jurídica antes da aquisição dos imóveis. Avaliar as medidas a serem tomadas caso ocorram desapropriações após a aquisição dos imóveis pelo fundo, já que estas desapropriações ocorrem por vontade unilateral do Estado em suas várias esferas (Municipal, Estadual e Federal).

6. Riscos

burocráticos Item

3.2.1.4

Utilização de minuta padrão previamente aprovada pela assessoria jurídica. Consulta ao assessor jurídico quando há alterações relevantes solicitadas pelos locatários na minuta padrão.

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2. Fundos de Investimento em Direitos Creditórios – FIDC e FIDC-NP

Fator de Risco Descrição Ações Mitigadoras

1. Risco de crédito Item 3.1.3

Acompanhamento das atividades realizadas pelo gestor, através de solicitação de informações periódicas. Pulverização dos recebíveis; Acompanhamento da avaliação do Custodiante quanto aos critérios de elegibilidade dos recebíveis; Rating mínimo dos recebíveis.

2. Risco de pré-pagamento

Item 3.3.2.1

Cláusulas de barreira nos contratos de cessão e/ou nas escrituras de ativos financeiros

3. Risco de liquidez Item 3.1.2

FIDC Fechado: não se aplica; FIDC Aberto: Instituir janelas de resgates de D+90, D+180, D+360, etc, conforme o perfil de direitos creditórios do fundo. Manutenção de caixa mínimo para o pagamento das despesas ordinárias do fundo seja ele aberto ou fechado.

4.

Risco de não manutenção das subordinações

Mínimas

Item 3.3.2.3

Monitoramento e manutenção das subordinações mínimas, de acordo com as regras de recomposição da subordinação descritas no regulamento e/ou contrato de cessão.

5. Risco de

originação e concentração

Item 3.3.2.4

Acompanhamento das atividades realizadas pelo gestor e pelo custodiante, através de solicitação de informações periódicas.

3. Fundos de Investimento em Participações – FIP

Fator de Risco Descrição Ações Mitigadoras

1. Risco de não realização do investimento

Item 3.4.1.1

Não se aplica. Risco intrínseco ao negócio.

2. Risco de liquidez

em relação às cotas do fundo

Item 3.1.2 e

Item 3.4.1.2

Não se aplica. Condomínio fechado por determinação da regulação. Manutenção de caixa mínimo para o pagamento das despesas ordinárias do fundo seja ele aberto ou fechado.

3.

Riscos de liquidez em relação aos

investimentos do fundo

Item 3.1.2 e

Item 3.4.1.2

Não se aplica. Risco intrínseco ao negócio.

4.

Riscos relacionados ao desempenho e à

solvência das companhias investidas

Item 3.4.1.3

Realização de testes de recuperabilidade (impairment) dos investimentos e, se necessário, provisão de perdas.

5. Riscos

relacionados à participação no

Item 3.4.1.4

Realização de testes de recuperabilidade (impairment) dos investimentos e, se necessário, provisão de perdas.

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Fator de Risco Descrição Ações Mitigadoras

processo das companhias investidas

6.

Riscos relacionados à

concentração da carteira do fundo

Item 3.4.1.5

Acompanhamento da carteira pelo administrador e, se necessário, adoção de medidas para regularização de eventuais desenquadramentos.

7. Riscos de mercado

Item 3.1.1

Risco relacionado à atividade de gestão. Administrador: (i) contratação do gestor mediante aprovação em processo de due diligence; e (ii) acompanhamento das atividades realizadas pelo gestor, através de solicitação de informações periódicas.

8.

Risco relacionado ao critério de

precificação de ativos

Item 3.4.1.6

Estabelecimento de metodologia de avaliação dos ativos em regulamento e, no caso de contratação de empresa de avaliação independente, validação dos critérios e premissas utilizados na precificação.

10. Riscos de crédito Item 3.1.3

Risco relacionado à atividade de gestão. Administrador: (i) contratação do gestor mediante aprovação em processo de due diligence; e (ii) acompanhamento das atividades realizadas pelo gestor, através de solicitação de informações periódicas.

11. Risco de

descontinuidade Item

3.4.1.7 Não se aplica. Risco intrínseco ao negócio.

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CAPÍTULO V – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conforme aprovado por meio da Nota Técnica 2016/0475, de 13.07.2016, este

manual deverá ser revisto ordinariamente a cada ano ou, extraordinariamente,

quando se fizer necessário, sendo submetido às instâncias competentes para

deliberação.