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Manual de Op. de Gate

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Í N D I C E

Capítulo I - CONCEITOS BÁSICOS DE IMPORTAÇÃO.....................................................pg 05

Capítulo II - SISTEMA DT-ELETRÔNICA................................................................................. pg 07

Capítulo III - PRESENÇA DE CARGA....................................................................................... pg 09

Capítulo IV - O CONTÊINER......................................................................................................... pg 11

Capítulo V - CHEGADA DE INFORMAÇÕES / DOCUMENTOS.......................................pg 19

Recebimento de informações via Sistema DT-E Atualização do Sistema de Importação Emissão de Relatórios Conferência de Bs/L e Manifestos recebidos do Escritório Centro Arquivo das DT´s recebidas em pasta suspensa, em ordem cronológica

Capítulo VI - CHEGADA DA CARGA......................................................................................... pg 20

Recebimento de documentos de entrada e conferência dos contêineresentrados no Porto Seco

Capítulo VII - TERMO DE AVARIA - CONTÊINER................................................................pg 23

Emissão de Termo de Avaria - contêiner

Capítulo VIII - DESCONSOLIDAÇÃO DE PROCESSO.......................................................pg 23

Recebimento de processos NVOCC / House Desconsolidado e Registro deManifesto, sob protocolo

Processo de desunitização de NVOCCProcessos de desunitização de HouseProtocolo de Registro de Manifesto

Recebimento dos processos no Porto Seco Cadastro do Processo no Sistema

Contêiner House DesconsolidadoProcessos NVOCC (Desconsolidação)Registro de Manifesto Back to BackRegistro de Manifesto Co-loader (cntr consolidado)Registro de Manifesto (cntr pier)

Emissão de Minuta para devolução de conteiner vazio Cadastro de importador e armador

Capítulo IX - PROGRAMAÇÃO DE ABERTURA ..................................................................pg 27

Pedido de Abertura de Contêiner junto ao Sistema DT-E Emissão do pedido de Triagem da Madeira

Capítulo X - DESOVA DE CONTÊINER.................................................................................. pg 27

Recebimento de Romaneio de Desova, emissão de consistência de desova

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e conferência de dados Emissão de Romaneios de Acréscimo Digitação e emissão do relatório de devolução de contêineres vazios

Capítulo XI - DEVOLUÇÃO DO CONTÊINER VAZIO......................................................... pg 28

Controle de devolução de conteiner vazio aos armadores Controle de limpeza/lavagem de contêineres vazios Baixa das devoluções no sistema

Capítulo XII - TERMO DE AVARIA DESUNITIZAÇÃO, FOLHA DE DESUNITIZAÇÃO E IDFA......................................................................................................................... pg 29

Emissão de Termo de Avaria - cargas desunitizadas Fechamento de navio Pier/Pier, House desconsolidado e Processo NVOCC Emissão de IDFA - Identificação de Falta/ Acrécimo Emissão de Folha de Desunitização Emissão de Identificação de Falta/ Acrécimo - IDFA Envio de Termo de Avaria/ IDFA e Folha de Desunitização a clientes

Capítulo XIII - RECONHECIMENTO DE ACRÉSCIMO........................................................pg 32

Emissão de relatórios de acréscimo Reconhecimento do acréscimo pelo despachante/ importador

Capítulo XIV - CANCELAMENTO DE GUIAS DE REMOÇÃO/ MOVIMENTAÇÃO.... pg 32

Cancelamento de Guias de Movimentação/ Remoção

Capítulo XV - CONTROLE DE PRAZO DE PERMANÊNCIA - FMA................................ pg 33

Emissão do relatório Controle de FMA Emissão e conferência de FMA

Capítulo XVI - COLETA DE AMOSTRA E INSPEÇÃO DE MADEIRA/FUMIGAÇÃO pg 35

Emissão - Controle de Abertura de Contêineres - Coleta de Amostra Emissão - Controle de Abertura de Contêineres - Inspeção de madeira

e fumigação

Capítulo XVII - AVERBAÇÃO DE PROCESSOS....................................................... pg 36

Declaração de Importação DI Declaração Simplificada de Importação (DSI) Declaração de Trânsito Aduaneiro (DTA) Processos de Remoção, devolução, etc Alteração de importador em documento liberatório

Capítulo XVIII - FATURAMENTO DE SERVIÇOS...................................................... pg 37

Controle e envio de processos para faturamento

Capítulo XIX - CONTROLE DE FMA, RETENÇÃO E APREENSÃO............................... pg 38

Controle de FMA emitidas Controle de Autorização para Despacho Saneamento de processo pela Alfândega

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Lavratura de Termo de Retenção Assinatura de Auto de Infração e Termo de Apreensão e Guarda Fiscal Liberação de Mercadorias em FMA/ Termo de Retenção/ Auto de Infração e

Termo de Apreensão e Guarda Fiscal

Capítulo XX - CONTROLE DE ENTREPOSTO ADUANEIRO......................................... pg 40

Controle de Admissão Controle de Nacionalização/ processos liberatórios Carregamento de processos de Entreposto Aduaneiro Baixa de processos de Entreposto Aduaneiro

Capítulo XXI - ENTREGA DE CARGAS.................................................................................... pg 42

Organização de documentos para carregamento Recebimento de documentação do motorista para carregamento: Consulta da Autorização de Entrega no SISCOMEX Consulta da Autorização de Entrega no site SEFAZ - Secretaria da Fazenda/ SP Verificar a existência de processos de liberação de liberação junto ao MAPA. Conferência da documentação de registro. Inserir informações no sistema e emitir o CSM Devolver os documentos ao motorista Controle de entrada e de veículos Chamado de motorista e entrega do CSM para carregamento Autorização para saída de cargas / contêineres - DTA, liberados para trânsito Organização dos documentos de registro

Capítulo XXII - BAIXA DE ENTREGA DE CARGAS.............................................................pg 47

Recebimento de CSM da portaria Baixar no Sistema e anexar CSM original Emitir relatório de consistência e conferir informações digitadas

Capítulo XXIII - ARQUIVO/ ARQUIVO MORTO...................................................................... pg 48

Arquivo de processos de entrega por ordem de lote Arquivo de processos de navios, por ordem de atracação

Capítulo XXIV - RECEBIMENTO DE DTA................................................................................ pg 48 Chegada do veículo e conclusão do trânsito Cadastro da chegada no sistema Recebimento de MIC-DTA e DTA de carga aérea Cadastro da chegada no sistema

Capítulo XXV - VISTORIA ADUANEIRA.................................................................................... pg 50

Pedido da Vistoria Aduaneira Realização da Vistoria Aduaneira Desistência de Vistoria aduaneira

Capítulo XXVI - DECLARAÇÕES DIVERSAS......................................................................... pg 51

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Capítulo XXVII - EMISSÃO DE RELATÓRIO GERENCIAL................................................pg 51

Capítulo XXVIII - LANÇAMENTO E BAIXA DE BLOQUEIOS / NOTIFICAÇÕES NO SISTEMA............................................................................................................. pg 52

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Capítulo ICONCEITOS BÁSICOS DE IMPORTAÇÃO

IMPORTAÇÃO É o ato de fazer vir mercadoria do exterior para o país, através da internalização ou nacionalização.

A importação vinculadas a nosso Porto Seco pode ocorrer através dos seguintes modais:

- Marítimo - através de BL (Bill of Lading ou Conhecimento Marítimo);- Aéreo - através de AWB (Air Way Bill);- Rodoviário - através de Carta de Porte;

Nos casos de mercadorias recebidas por importação aérea ou rodoviária, as mesmas são transferidas para nosso terminal através de Declaração de Transito Aduaneiro (DTA) ou Manifetso Internacional de Carga/ Declaração de Transito Aduaneiro (MIC/DTA), respectivamente.

Em grande maioria, as cargas recebidas em nosso Porto Seco, são advindas do modal marítimo.

A - Cargas Conteinerizadas

As mercadorias que chegam no país em contêineres, são descarregadas do navio e transferidas para o Porto Seco Columbia através da G.M.C.I./ G.R.C.I. ( Guia de Movimentação/ Recebimento de Contêineres).

Os contêineres podem ser considerados embalagens ou acessório do navio/ armador, dependendo da modalidade / tipo de movimentação do mesmo:

- PIER TO PIER, LCL, CFS - cargas para desunitização- HOUSE TO HOUSE, FCL, CY - cargas contêinerizadas

Para entender a diferença entre os regimes, vamos primeiro entender o conceito das palavras:

PIER = PORTO - também pode aparecer sob as siglas LCL ou CFS

HOUSE = CASA - também pode aparecer sob as siglas FCL ou CY

Onde, LCL = Less than a Container Load (carga para menos de um contêiner)FCL = Full Container Load (carga completa para um contèiner)CFS = Container Freght Station (ponto de despacho de contêiner) CY = Container Yard (pátio de contèiner)

Partindo deste principio, podemos ter várias composições de modalidade pois, na verdade, o regime do transporte pode ser variado, sempre no formato modalidade de origem / modalidade de destino, ex. H/H, LCL/LCL, CY/CFS, etc

No caso de modalidade origem House e destino Pier (H/P), a carga e estufada na CASA do exportador e entregue no PORTO.

No caso de um cntr. H/H, a carga vai da CASA do exportador à CASA do importador, sendo o contêiner uma espécie de embalagem de transporte.

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Já no caso de P/P, a carga vai do PORTO na origem para o PORTO no destino, sendo entregue ao importador a mercadoria devidamente desconteinerizada, servindo neste caso o contêiner como aparelho ou equipamento do navio.

Para efeito de nossas responsabilidades na operação, o regime é definido sempre pela "segunda letra" a qual deve ser utilizada para cadastro em nosso sistema, mantendo fechado os contêineres H/H e P/H e desovando os contêineres P/P e H/P.

Regime PIER:

Esta modalidade é utilizado quando o volume da carga não é suficiente para completar a lotação de um contêiner, podendo o exportador de pequenas cargas ter a oportunidade de transportar seus produtos em containeres. Sendo assim, pode num mesmo contêiner existir cargas de diversos exportadores/importadores, ficando a critério do armador ou agente consolidador a escolha do terminal para desova dos mesmos.

No caso de cargas consolidadas, o procedimento é o mesmo, com a diferença que a unidade chega a nosso terminal na modalidade House e, através de um processo junto a Alfândega, denominado "desconsolidação", a carga é desmembrada em vários BLs com importadores distintos, os quais receberão os volumes soltos após a desunitização do contêiner.

Nossos principais clientes NVOCC ( Non Vessel Operator Common Carrier ) operando neste regime, tanto na importação quanto na exportação, são: Allink, DFX, Ecu Logistics, Panalpina, World Freight.

Regime House/House:

Nesta modalidade, o contêiner é estufado nas dependências do exportador com destino às dependências do importador, sendo necessário a liberação aduaneira, em recinto alfandegado, da mercadoria. Nesse caso existe probabilidade menor de ocorrer avaria, pois não ocorre o manuseio de unidades individuais de cargas.

B - Carga Solta

As cargas não contèinerizadas (break-bulk), podem ser admitidas em nosso terminal, através da descarga diretamente do navio a veículos do Porto Seco. Neste caso, no BL não consta nenhum tipo de modalidade nem informações quanto a contêineres.

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Capítulo IISISTEMA DT-ELETRÔNICA

O Sistema "Declaração de Transferência Eletrônica" ou DT-E, surgiu em 1995, da necessidade da Alfândega do Porto de Santos e de seus usuários, em especial agentes e depositários, em doutrinar as operações de transferência de cargas para os recintos alfandegados e seus respectivos estoques, possibilitando à Aduana um maior controle das cargas ingressadas no país pelo Porto de Santos.

Implementado oficialmente em 01 de janeiro de 1996, o Sistema vem sofrendo uma série de implementações, voltadas a sua adequação às normas e rotinas estabelecidas pela Alfândega do Porto de Santos.

Como principais "armas" fornecidas pelo Sistema DT-E ao controle aduaneiro, destacam-se o controle de todos os processos de abertura e de desunitização dos conteineres armazenados na jurisdição de Santos, e a rotina de bloqueio diretamente pela Alfândega, proporcionando a Receita Federal maior poder de fiscalização para coibir práticas ilícitas na importação, em seu âmbito de controle.

O Sistema DT-E possui quatro perfis de produção:

Perfil da Administração Portuária - opera em conjunto com a CODESP, na determinação de um número seqüencial, chamado RAP, indicativo da escala do navio no porto, o qual é usado para a identificação nos processos de comunicação.

Perfil Operador Portuário - controla a atracação e movimentação de contêineres pelos operadores portuários, bem como a entrega para os recintos alfandegados, através das autorizações constantes no Sistema.

Perfil Recinto Alfandegado - controla as movimentações, entrada, abertura de contêineres, desconsolidações, desembaraços, bloqueios, abandonos e saída dos recintos alfandegados, mantendo inclusive estoque dos recintos, ajustados mensalmente junto às bases de dados dos recintos.

Perfil Aduana - oferece à Alfândega uma visualização geral de cargas movimentadas e armazenadas nas áreas sob sua jurisdição, situação atualizada em termos das operações previstas e realizadas, bem como propicia forma de intervenções sobre operações de atracação de navios, transferência de carga, desunitização e abertura de conteineres e bloqueio de carga para fins de entrega aos importadores.

A forma básica de operação do Sistema DT-E é a troca eletrônica de dados (EDI), através de pacotes enviados entre os Recintos e o Sistema, dentro de uma estrutura pré definida.

Na próxima página encontra-se a relação de Eventos e suas funções dentro do Sistema DT-E.

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Relação de Eventos - Sistema DT Eletrônica

fonte: ABTRA - Associação Brasileira de Terminais e Recintos AlfandegadosEvento Descrição Fluxo de dados

01 Solicitação de Transferência (Terminais Alfândega)02 Solicitação de Recebimento (Terminais Alfândega)03 Avaliação de Transferência/ Bloqueio (Alfândega Terminais)04 Cancelamento de Solicitação (Terminais Alfândega)05 Entrega de Manifesto (Alfândega Terminais)06 Fechamento de DT (Alfândega CODESP)07 Solicitação de Recebimento (Alfândega Terminais)08 Fechamento de DT (Alfândega CODESP)09 Autorização de Recebimento (Alfândega Terminais)10 Acréscimo de BL (Terminais Alfândega)11 Data de atracação (Alfândega CODESP)12 Dados da atracação (Alfândega Terminais)13 Confirmação de Saída da CODESP (CODESP Alfândega)14 Comunicação Eletrônica de Dados (entrada) (Terminais Alfândega)17 Desconsolidação (Terminais Alfândega)18 Previsão de Desunitização (Terminais Alfândega)19 Efetivação da Desunitização (Terminais Alfândega)21 Abertura de Contêiner HOUSE/ Desova (Terminais Alfândega)22 Desmembramento de BL (Terminais Alfândega)23 Informação de Registro de Docto Saída (averbação) (Terminais Alfândega)24 Desembaraço (Terminais Alfândega)25 Dados da Saída (Terminais Alfândega)27 Ficha de Mercadoria em Abandono (Terminais Alfândega)29 Informação Termo de Avaria (Terminais Alfândega)32 Retorno p/ instrução - Bloqueio/ Desbloqueio (Terminais Alfândega)33 Autorização p/ Desunitização (Alfândega Terminais)40 Correção de Dados DT / DTA (Terminais Alfândega)41 Cancelamento de Guias (G_CI / G_VI) (Terminais Alfândega)42 GMCI/ GMVI/ GMVA Sem Transferência (CODESP Alfândega)43 Fechamento de DT Manual (Terminais Alfândega)44 Cancelamento de Guias (Alfândega CODESP)45 Alteração - Fase I (Terminais Alfândega)46 Alteração - Fase II (Terminais Alfândega)47 Associação BL/ Chassis/ GMVA (Term.Veículos Alfândega)48 Associação BL/ Chassis/ GMVA (Alfândega CODESP)51 Solicitação de Extrato (Terminais Alfândega)52 Extrato (Alfândega Terminais)60 Atualização de Navios (CODESP Alfândega)61 Atualização de Navios (Alfândega Terminais)62 Atualização de Armadores (Alfândega CODESP)63 Atualização de Armadores (Alfândega Terminais)64 Atualização de Portos (Alfândega CODESP)65 Atualização de Portos (Alfândega Terminais)66 Atualização de Local de Atracação (CODESP Alfândega)67 Atualização de Local de Atracação (Alfândega Terminais)68 Atualização de Embalagem (Alfândega Terminais)69 Atualização de Avarias (Alfândega Terminais)70 Atualização de Tipos de Contêiner (Alfândega Terminais)71 Atualização de TRA (recintos) (Alfândega Terminais)72 Atualização de Agências (Alfândega Terminais)73 Atualização de Representantes (Alfândega Terminais)74 Atualização de Providências (Alfândega Terminais)75 Atualização de Motivo de Abertura (Alfândega Terminais)76 Cadastramento de Fiscal (Alfândega Terminais)98 Presença de Carga (Terminais Alfândega)99 Consistência de Dados (Alfândega Terminais)

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Capítulo IIIPRESENÇA DE CARGA

O novo método de presença de carga, tal qual é efetuado hoje, foi estabelecido através do Ato Declaratório COANA/ COTEC nº 13, de 11/03/1999, no qual o depositário deve formular a presença de carga de acordo com os padrões estabelecidos para cada modal. Em nosso Porto Seco, recebemos cargas marítimas, aéreas e terrestres e os critérios para a formação do NIC - Número Identificador de Cargas são os seguintes:

As vias de transporte - código que identifica o modal utilizado - são os seguintes:

1 - Marítimo 4 - Aéreo 6 - Ferroviário 7 - Rodoviário

A composição do NIC dá-se da seguinte forma, dependendo do modal utilizado:

Via Marítima: EEEEOOOPPPDDMMAAAAIIIIIIINNNNNNNNNNN (até 36 dígitos)EEEE = Agente emissor do BLOOO = Porto de EmbarquePPP = Porto de Descarga DDMMAAAA = Data de emissão do BLIIIIIII = Identificação do navio (Lloyd´s register)NNNNNNNNNNN = Nr do BL (até 11 posições, da direota para a esquerda)

Via Aérea: CCCCCCCCCCCHHHHHHHHHHH (até 22 dígitos)CCCCCCCCCCC = Número do conhecimento da cia. aéreaHHHHHHHHHHH = Número do House AWBL, quando carga consolidada

Via Ferroviária: UUUUUUUAAAANNNNN (16 dígitos),UUUUUUU = Código da unidade SRF de entrada da carga no paísAAAA = Ano de emissão do conhecimentoNNNNN = Número seqüencial gerado pela unidade SRF para a TIF/DTA

Via Rodoviária: AAAAPPCCCCCNNNNN (16 dígitos) AAAA = Ano de emissão do conhecimentoPP = Código ISO do país de partida do trânsitoCCCCC = Número do certificado de idoneidadeNNNNN = Número do conhecimento/ carta de porte

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A presença de carga deve ser informada pelo depositário, imediatamente após o seu recebimento, excetuando-se as situações em que constem falta ou avarias, onde somente poderá ser informada após a realização da Vistoria Aduaneira ou pela sua Desistência, na forma do art. 586 do Decreto-Lei nº 4.543 de 27/12/2002 (Regulamento Aduaneiro).

Mercadoria que tenham o seu prazo de permanência esgotado, conforme prazos estipulados, devem ter suas presenças de carga canceladas no sistema MANTRA-PRESENÇA DE CARGA.

Uma vez havendo o registro de FMA, a presença somente poderá ser informada no sistema, mediante autorização formal da Alfândega do Porto de Santos, através de processo autorizando o prosseguimento do despacho aduaneiro.

Em caso de admissão temporária de embalagem, inclusão de novas adições a uma DI, registro de DI complementar, BL com os 11 últimos caracteres iguais e desmembramento de BL através de processo específico, deverá ser cadastrado no sistema, junto ao lote respectivo, uma novo NIC com a letra "A" no final, excluindo-se o 11º número (da direita para a esquerda), caso haja necessidade.

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Capítulo IV O CONTÊINER

História da contêineirização

A história da conteinerização mundial, na forma de hoje, foi concebida e iniciada por um americano chamado Malcom Mclean que, nos anos 50, bolou esse equipamento para o transporte doméstico. O container encaixava-se nas especificações máximas permitidas pelas estradas de rodagem e ferrovias norte-americanas no tocante ao comprimento, largura, altura e capacidade de tonelagem. Posteriormente, através da Sea-Land, fundada por ele e que chegou a ser a maior empresa de transporte marítimo da época, o container espalhou-se pelo mundo.

Detectada as suas vantagens operacionais, comerciais e de logística, muitos outros Armadores se interessaram. Foi nessa ocasião, então, que os órgãos de padronizações internacionais resolveram alterar as metragens originais da Sea-Land de maneira que passassem a atender de forma racional a globalização.

No princípio o container era chamado de Marine Container, diferenciando-o de qualquer outro tipo de container, visto que essa palavra em inglês significa "aquilo que contem". Com o passar do tempo ficou totalmente internacionalizado simplesmente como container Só para registro: na lingua portuguesa ficou deliberado que a palavra para definir container seria "contentor", mas não colou. Na espanhola ficou "contenedor". Mas o linguajar daqueles que lidam com isso diariamente é o prevalece e então o que mais se fala é container mesmo, aqui pronunciado como "contêiner".

O conceito inicial e lógico de que o marine container era parte integrante do veículo que o transporta não foi alterado. Assim, quando tracionado por um caminhão o container é a carroceria; no navio é parte do seu porão, no trem o vagão, no pátio o armazém, e assim por diante, havendo correntes que entendem o contêiner ainda como embalagem.

Da conteinerização na América do Sul

Santos foi o primeiro porto sul-americano a receber containers. Aconteceu em meados de 1965, trazidos pela empresa estadunidense Moore McCormack Lines, Inc., em seu navio Mormacdawn. Dois containers integralmente de alumínio, de 6 metros de comprimento por 2,44 de altura e 2,44 de largura. No início não tinham as hoje comuns entradas para garfos de empilhadeiras e tampouco sua chapa era corrugada. Foram descarregados em Santos pela Cábrea flutuante Sansão (guindaste de grande porte sobre balsa), numa operação morosa, muito morosa mesmo e sob o olhar curioso de administradores do porto, da Agência Mooremack, doqueiros e estivadores. Esses primeiros contêineres a operar em nossos portos traziam cargas Pier/Pier.

Para retornar os containers à origem uma operação inversa foi feita, ou seja, cargas soltas foram embarcadas de Santos para NY na mesma movimentação Pier/Pier. E assim os containers iam e vinham. Com o decorrer do tempo, e graças ao empenho pessoal de Diretores da Mooremack no Brasil, contagiados pelo entusiasmo de um deles, Sr. James Michael Kenny (que mais tarde viria a ser diretor da Columbia), essa

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Empresa fez construir em Santos o primeiro Terminal Privativo de containers da América do Sul, para execução de reparos, limpeza, forração e enchimento dos containers. Nesse Terminal, além da conteinerização, também se consolidavam cargas em estrados (paletização) e lingas (unitização). Tanto em um como no outro, o trabalhado portuário ficou mais fácil pois passou a ser mecanizado. E justamente por essa ocasião dava-se um grande incremento no intercâmbio comercial de cargas industrializadas causando demasiado desgaste físico dos trabalhadores portuários que, ainda que não quizessem reconhecer isso abertamente com medo de perder suas remunerações, clamavam por fazer um menor esforço no manuseio das cargas dentro e fora dos porões. Juntava-se a esse desejo de mudança os problemas causados por repetidos manuseios - da fábrica para o caminhão, do caminhão para o estrôpo, do estrôpo para dentro do porão e a arrumação dentro do porão-, e, no destino final, todo o trabalho inverso, i.e., colocar no estrôpo, içar para fora do porão, carregar no caminhão, descarregar no importador - isso só para dizer o mínimo, acabavam provocando avarias em excesso prejudicando o comércio como um todo, quando a garantia da integridade da carga é fator essencial em qualquer transação.

Na comparação de custos e vantagens operacionais entre a utilização e mais a manutenção dos estrados ou das lingas versus containers, estes ganharam longe. Então, enquanto a conteinerização crescia as utilização dos estrados e lingas decrescia.

A Mooremack, como era conhecida a Empresa precursora da conteinerização sul-americana, a seguir iniciou a movimentação de containers em Paranaguá, depois Rio e Buenos Aires.

Quanto ao contêiner House/ House, esse tipo de movimentação foi incorporado desde o início e foi o produto mais oferecido mundo afora, como fator absolutamente essencial para o melhor aproveitamento do sistema e o que seria o carro chefe para a materialização e pleno funcionamento do sistema de containers. Contra o porta-a-porta se apresentavam as diversas barreiras burocráticas dos países e se essas não tivessem sido vencidas o sistema de conteinerização teria afundado logo na partida.

O primeiro embarcador brasileiro de carga porta-a-porta foi a Dominium S.A., exportadora de café solúvel que inteligentemente dimensionou suas caixas de papelão de forma a caber o maior número possível dentro de cada container embarcado para os E.U.A.. Eram carregados em cada navio de 10 a 40 containers por viagem, o que as vezes chegava a ser um transtorno visto que precisavam seguir no convés superior já que nem todas as "bocas" dos porões dos navios eram grandes o suficiente para permitir a passagem dos containers para o seu interior. Além do mais, não havia equipamentos em terra com capacidade e versatilidade suficientes para alcançarem os conveses inferiores. O contrário ocorre atualmente: muitos portos instalaram os Portainers, equipamentos desenvolvidos para a descarga e embarque com eficiência e rapidez.

Com a adequação dos armadores e da estrutura, tanto de navios quanto de portos, retroportos, equipamentos e prestadores de serviço, a carga consolidada em contêineres repsonde por grande parte dos embarques consolidados, principalmente de produtos embalados.

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Padronização de contêineres

Com o advento da containerização e a sua internacionalização surgiu a necessidade da padronização para que todos os segmentos de transporte pudessem oferecer serviços eficazes e sem impedimentos operacionais e logísticos nos diversos lugares do mundo.

Assim, a ISO - International Organization for Standardization - submeteu e aprovou junto aos seus membros as seguintes dimensões externas:

Comprimento:10' = 3 metros20' = 6 metros30' = 9 metros40' = 12 metros

Em pouco tempo percebeu-se que os containers de 10 e 30' não se mostravam comercial e operacionalmente viáveis, vindo, então, a cair em desuso, permanecendo no tráfego somente os de 20 e 40' (6 e 12 m). A altura, antes limitada pela ISO em 8' (= 2,44 m), sofreu alterações para permitir melhor aproveitamento. Hoje na sua maioria a altura é de 8'6" (= 2,59 m) ou, ainda, 9'6" (= 2,90 m) . Estes últimos são denominados High Cubes, ou, jumbos e se prestam muito bem para o transporte das chamadas "cargas brancas": geladeiras, fogões, etc.

A largura permanece a original até hoje, ou seja, 8´ (= 2,44 m).(Nota: Todas as normas emitidas pela ISO foram adaptadas para o padrão nacional pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.)

Não obstante a padronização, a qual é aplicada na maioria dos containers em uso no mundo, há Empresas que utilizam containers de tamanhos diferenciados. É mais ou menos a história das bitolas das ferrovias que variam de largura umas das outras porque operam somente em trechos isolados as quais, portanto, não têm necessidade de integração e consequentemente são dispensados da padronização por motivos econômicos, logísticos ou operacionais. Ou seja, esses containers que não obedecem as normas da ISO são utilizados em tráfegos domésticos, ou até mesmo no internacional, mas somente em concentrações limitadas à um específico comércio entre países -normalmente limítrofes. Incluem-se, portanto, nessa despadronização os seus subsequentes segmentos de transportes, tais como as linhas férrea, barcaças e navios.

Registro Internacional de sigla/ número

A sigla e o número de cada container não são colocados por acaso porquanto existe também um órgão controlador para isso. Trata-se do BIC, Bureau Internacional du Conteiner, que administra esse controle e autoriza a colocação de uma determinada sigla e os seus números correspondentes. Funciona da seguinte forma: a cada novo lote de containers fabricados os seus proprietários requisitam o registro. Lhes é dado então

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a escolha de 3 letras. Exemplo de uma Empresa: Hamburd-Sud...... Letras aprovadas: SUD.

A última letra, que é sempre um U, a qual é acrescida pelo BIC, significando dizer, então, que as letras SUDU encontram-se registradas no nome daquela empresa, não podendo ser utilizados por outrem. Dentro desse princípio é escolhida a numeração sequencial. Continuando o exemplo: 2.000 containers novos de 20' sairão de fábrica com a identificação SUDU 230001, SUDU 230002, e assim por diante, até 232000. Ao final dessa identificação segue um dígito, separado por um hífem, que é resultado de uma operação que permite verificar se o conjunto alfa-numérico aposto está correto. Finalizando, o primeiro container será o SUDU 230001-2, o segundo, SUDU 230002-3, etc

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Dimensões Externas 20´ 40´Largura (m) 2,438 2,438Comprimento (m) 6,060 12,192Altura (m) 2,590 2,590

Dimensões internas 20´ 40´Largura (m) 2,352 2,352Comprimento (m) 5,900 12,030Altura (m) 2,390 2,390

Porta 20´ 40´Largura (m) 2,340 2,283Altura (m) 2,340 2,275

Volume (m3) 33,00 67,70Peso máximo (ton) 28,150 28,700

Tara (ton) 2,330 3,800

Unidade projetada para transporte de carga seca em geral.

Unidade projetada para transporte de carga seca em geral, maior em altura cerca de 30 cms, para cargas com tamanhos específicos ou para uma maior cubagem de carga a consolidar.

Unidade projetada para manter uma temperatura interna constante entre -20°C a + 20°C, destinado normalmente para cargas refrigeradas e congeladas.

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Dimensões Externas 20´ 40´Largura (m) 2,438 2,438Comprimento (m) 6,060 12,192Altura (m) 2,590 2,896

Dimensões internas 20´ 40´Largura (m) 2,352 2,352Comprimento (m) 5,900 12,030Altura (m) 2,390 2,695

Porta 20´ 40´Largura (m) 2,340 2,343Altura (m) 2,340 2,585

Volume (m3) 33,00 76,00Peso máximo (ton) 28,150 26,480

Tara (ton) 2,330 4,000

Dimensões Externas 20´ 40´Largura (m) 2,438 2,438Comprimento (m) 6,060 12,192Altura (m) 2,590 2,590

Dimensões internas 20´ 40´Largura (m) 2,285 2,285Comprimento (m) 5,450 11,570Altura (m) 2,260 2,250

Porta 20´ 40´Largura (m) 2,320 2,290Altura (m) 2,250 2,265

Volume (m3) 28,10 58,40Peso máximo (ton) 21,800 26,000

Tara (ton) 3,200 4,480

Contêiner StandardDry Van

Contêiner RefrigeradoREEFER

Contêiner High Cube

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É usado principalmente para transporte de cargas que necessitam de controle de temperatura, destinado a Europa. O frio provém de maquinário a bordo do navio e, no porto, através de equipamentos chamados clip-on.

1Unidade projetada para o transporte de carga que precisam de ventilação permanente.

Contêiner permite fácil estufagem de cargas com excesso de altura, com a utilização de lona com local para aposição de cabo de aço, garantindo a lacração da parte superior do contêiner. Também é utilizado para cargas que necessitam de ventilação.

Contêiner utilizado para o transporte de granéis líquidos, principalmente produtos químicos, utilizados tanto para o transporte como para o armazenamento temporário dos produtos.

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Dimensões Externas 20´ 40´Largura (m) 2,438 2,438Comprimento (m) 6,058 12,192Altura (m) 2,438 2,590

Dimensões internas 20´ 40´Largura (m) 2,267 2,266Comprimento (m) 6,058 11,992Altura (m) 2,117 2,214

Porta 20´ 40´Largura (m) 2,252 2,256Altura (m) 2,185 2,197

Volume (m3) 27,40 58,40Peso máximo (ton) 21,200 26,000

Tara (ton) 2,800 4,480

Dimensões Externas 20´ 40´Largura (m) 2,438 ------Comprimento (m) 6,060 ------Altura (m) 2,590 ------

Dimensões internas 20´ 40´Largura (m) 2,340 ------Comprimento (m) 5,900 ------Altura (m) 2,390 ------

Porta 20´ 40´Largura (m) 2,340 ------Altura (m) 2,270 ------

Volume (m3) 32,99 ------Peso máximo (ton) 22,050 ------

Tara (ton) 2,350 ------Dimensões Externas 20´ 40´

Largura (m) 2,438 2,438Comprimento (m) 6,060 12,192Altura (m) 2,590 2,590

Dimensões internas 20´ 40´Largura (m) 2,340 2,438Comprimento (m) 5,890 12,024Altura (m) 2,360 2,380

Porta 20´ 40´Largura (m) 2,320 2,320Altura (m) 2,250 2,250

Volume (m3) 32,60 67,30Peso máximo (ton) 21,700 26,280

Tara (ton) 2,300 4,200

Dimensões Externas 20´ 40´Largura (m) 2,440 ------Comprimento (m) 6,060 ------Altura (m) 2,590 ------

Dimensões internas 20´ 40´Largura (m) ------ ------Comprimento (m) ------ ------Altura (m) ------ ------

Porta 20´ 40´Largura (m) ------ ------Altura (m) ------ ------

Volume (m3) 32,60 ------Peso máximo (ton) 21,700 ------

Tara (ton) 2,300 ------

Dimensões Externas 20´ 40´Largura (m) 2,438 2,438Comprimento (m) 6,060 12,192Altura (m) 2,590 2,590

Dimensões internas 20´ 40´Largura (m) 2,352 2,410Comprimento (m) 5,900 12,020Altura (m) 2,310 1,955

Porta 20´ 40´Largura (m) ------ ------Altura (m) ------ ------

Volume (m3) 32,00 56,60Peso máximo (ton) 29,500 40,050

Tara (ton) 3,000 4,950

Contêiner InsuladoConair

ContêinerOpen Top

ContêinerTANK

ContêinerFlat Rack

Contêiner VentiladoSuper Ventilado

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Contêiner desenvolvido para cargas pesadas e de grandes dimensões, com as extremidades dobráveis, permitindo fácil armazenamento e transporte. São equipados com olhais e outros elementos para a peação e segurança da carga.

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Capítulo VCHEGADA DE INFORMAÇÕES / DOCUMENTOS

Recebimento de informações via Sistema DT-ECom base nos BLs recebidos de nossos clientes e listados junto às agências marítimas, o Escritório Centro gera arquivo com as informações cadastradas.Recebimento do arquivo enviado pelo Escritório-Centro, através do módulo "Transações - Recepção/ Transmissão", item 5 - "Recebe MACEX via rede", observando a data de transmissão do movimento.Ao receber a informação, o sistema imprimirá o relatório de navios cadastrados no movimento, no qual deve ser verificado quaisquer irregularidades visíveis, lotes zerados e outros problemas de recepção e identificados os navios com contêineres PIER.

Atualização do Sistema de ImportaçãoApós recepcionar o arquivo do MACEX, atualizar o sistema no módulo "Sistema de Importação" - item 8 - "Recebe dados da MACEX".

Emissão de RelatóriosEmitir após a atualização do sistema de importação o relatório “Programação de Carga”Relatório onde consta os contêineres a serem transferidos para o Porto Seco por navio, separando-os por modalidade PIER / HOUSE e por importador, possibilitando à área operacional a programação de recebimento e a designação do local apropriado para descarga.Relatório emitido em 01 via - 132 colunas - distribuição: controle operacional

Conferência de Bs/L e Manifestos recebidos do Escritório CentroConferência de documentos enviados pelo Escritório Centro utilizados no cadastro, apontando àquele setor as pendências. Encaminhar uma via do extrato da DT ao Escritório Centro com as pendências e a 1ª via para arquivo junto aos Bs/L.

Arquivo das DT´s recebidas em pasta suspensa, em ordem cronológicaMontar os processos, compostos de B/L (cadastrados e assinados), extrato da DT e processo de remoção autorizado pela Alfândega (quando houver).Os B/L's devem ser organizados da seguinte forma, seguindo a sequência constante na DT:

1º - Bs/L Pier/Pier:2º - Bs/L House/House

Após a conferência do cadastro PIER/PIER e dos documentos recebidos, arquivar em ordem cronológica crescente as DT's em pastas suspensas. Na existência de duas DTs para o mesmo navio/ RAP, o arquivo deve ser feito na mesma forma.

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Capítulo VICHEGADA DA CARGA

Recebimento de documentos de entrada e conferência dos contêineres entrados no Porto Seco

Receber da área operacional as GMCI/ GRCI dos contêineres e das GMVI/GRVI para cargas soltas entradas no período junto com o boleto de balança, organizando-os por ordem de navio e nº de GMCI.Emitir o relatório de consistência para conferência dos dados lançados, bem como para apurar a falta de qualquer conteiner ou documento. Após a conferência, limpar a marca de registros consistidos e separar os documentos para a emissão do Termo de AvariaQuando houver processo de remoção, encaminhar o processo original ao coordenador de importação, o qual providenciará a averbação de chegada da carga, encaminhando ao despachante ou ao setor de Movimentação Portuária, para a devida baixa junto à Alfândega.

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Modelo de Guia de Movimentação/ Recebimento de Contêineres de Importação - GMCI / GRCI

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Modelo de Guia de Movimentação/ Recebimento de Volumes de Importação - GMVI / GRVI

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Capítulo VIITERMO DE AVARIA - CONTÊINER

Emissão de Termo de Avaria - contêinerEmitir no primeiro horário o Termo de Avaria, conferindo com os documentos de entrada de cargas (GMVI/GRVI e GMCI/GRCI) bem como os respectivos processos de remoção, apurando possíveis erros de digitações ou informações faltantes, corrigindo eventuais divergências e imprimindo em formulário contínuo de 03 vias.Após impresso e assinado pelos funcionários do setor (titular e duas testemunhas), encaminhar o Termo para o setor de Fiscalização, juntamente com o protocolo, para a devida assinatura no documento.Após visado pelo fiscal, encaminhar uma via para a Alfândega, e manter as outras duas vias em arquivo junto ao processo do navio.

Capítulo VIIIDESCONSOLIDAÇÃO DE PROCESSO

Recebimento de processos NVOCC / House Desconsolidado e Registro de Manifesto, sob protocolo

Receber os processos para desova de NVOCC e contêineres House, bem como protocolos de registro de manifesto, consultando se já existe cadastro no Sistema de Importação. Caso não esteja cadastrado, encaminhar ao setor de Movimentação Portuária para o devido cadastro e rúbrica no documento.Os documentos devem conter:

Processo de desunitização de NVOCC - Pedido de Desunitização de Contêiner - 2ª via original protocolada do Registro de Manifesto - Cópia dos BLs Master, House ou Sub-master.

Processos de desunitização de House - Pedido de Desunitização de Contêiner - Cópia do BL

Protocolo de Registro de Manifesto (back-to-back, sub-masters e co-loaders) - 2ª via original protocolada do Registro de Manifesto - Cópia do BL Master, sub-master e co-loader, dependendo do caso.

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Após protocolado, o Escritório Centro envia ao Porto Seco para a devida atualização do Sistema e prosseguimento do processo.

Recebimento dos processos no Porto SecoReceber do setor de importação - Escritório Centro os processos de desunitização entregues pelos agentes NVOCC.Conferir os contêineres encaminhados, identificando na capa do processo o número do lote, navio, RAP e DT.Se o conteiner não estiver cadastrado em nosso sistema, verificar o visto do setor de Movimentação Portuária. Caso contrário, contatar o pessoal do centro para a redestinação ou o agente para verificar onde encontra-se o conteiner e devolver o processo, se for o caso, através do Escriktório Centro.Separar os processos em

Contêiner House DesconsolidadoProcessos NVOCCRegistros de Manifesto Back to BackRegistro de Manifesto Co-loader (cntr consolidado)Registro de Manifesto (cntr pier)

Cadastro do Processo no SistemaEfetuar cadastro dos processos no sistema, conforme abaixo:

Contêiner House Desconsolidado1º passo:

Mudança de regime no sistema, para regime House, condição 2 - desconsolidado

2º passo:Alteração no sistema, através do módlo desconsolidação, da quantidade de volumes, descrição e marcas.

Processos NVOCC (Desconsolidação)1º passo:

Mudança de regime no sistema, para regime Pier, condição 1 - NVOCC 2º passo:

Lançamento do Protocolo de Registro de Manifesto no Sistema - Protocolo de Desconsolidação, informando o número do documento, a data de registro e a data de entrega.

3º passo:Através do módulo de desconsolidação, cadastrar todos os Bs/L House e Sub-master, informando ao sistema o número do B/L e data de emissão, a quantidade e tipo de embalagem, o peso, o importador, a marcação do B/L, o armador NVOCC e a classe de risco do produto (IMO/ONU) quando houver, informando se existe co-loader para o BL.No caso de BL Submaster, não é cadastrada a data de emissão do BL, sendo informada apenas quando for apresentado o BL house respectivo.

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4º passo:Gerar, através do módulo Evento 17, o pacote com a desconsolidação do BL Master, conferindo antes do envio se estão todos os BLs casatrados corretamente, bem como se existirão BLs Co-loaders.

Registro de Manifesto - Back to Back1º passo:

Lançamento do Protocolo de Registro de Manifesto no Sistema - Protocolo de Desconsolidação, informando o número do documento, a data de registro e a data de entrega.

2º passo:Através do módulo de desconsolidação, cadastrar todos os Bs/L House e Sub-master, informando ao sistema o número do B/L e data de emissão, a descrição da carga, o peso, o importador e o armador NVOCC e a classe de risco do produto (IMO/ONU) quando houver, informando se existe co-loader para o BL.No caso de BL Submaster, não é cadastrada a data de emissão do BL, sendo informada apenas quando for apresentado o BL house respectivo.

3º passo:Gerar, através do módulo Evento 17, o pacote com a desconsolidação do BL Master, conferindo antes do envio se estão todos os BLs casatrados corretamente, bem como se existirão BLs Co-loaders.

Registro de Manifesto Co-loader (cntr consolidado) 1º passo:

Através do módulo de desconsolidação, cadastrar todos os Bs/L House e Sub-master, informando ao sistema o número do B/L e data de emissão, a descrição da carga, o peso, o importador e o armador NVOCC e a classe de risco do produto (IMO/ONU) quando houver, informando se existe co-loader para o BL.No caso de BL Submaster, não é cadastrada a data de emissão do BL, sendo informada apenas quando for apresentado o BL house respectivo.

2º passo:Consultar se o contêiner já encontra-se desovado. Em caso positivo gerar o pacote de cancelamento de desova, através de módulo próprio, aguardando o retorno do pacote.No caso de haver mais de um BL para o sub-master, checar a existência de avarias, apontando a qual BL refere-se, bem como informando ao armazém os novos lotes cadastrados, solicitando à área operacional, via correio, a separação pelas referências do B/L.

3º passo:Gerar, através do módulo Evento 17, o pacote com a desconsolidação do BL Master, conferindo antes do envio se estão todos os BLs casatrados corretamente, bem como se existirão BLs Co-loaders.

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Registro de Manifesto (cntr pier)1º passo:

Lançamento do Protocolo de Registro de Manifesto no Sistema - Protocolo de Co-Loader, informando o número do documento, a data de registro e a data de entrega.

2º passo:Através do módulo de desconsolidação, cadastrar todos os Bs/L House e Sub-master, informando ao sistema o número do B/L e data de emissão, a descrição da carga, o peso, o importador e o armador NVOCC e a classe de risco do produto (IMO/ONU) quando houver, informando se existe co-loader para o BL.No caso de BL Submaster, não é cadastrada a data de emissão do BL, sendo informada apenas quando for apresentado o BL house respectivo.

3º passo:Consultar se o contêiner já encontra-se desovado. Em caso positivo gerar o pacote de cancelamento de desova, através de módulo próprio, aguardando o retorno do pacote.

4º passo:Gerar, através do módulo Evento 17, o pacote com a desconsolidação do BL Master, conferindo antes do envio se estão todos os BLs casatrados corretamente, bem como se existirão BLs Co-loaders.

Após a desconsolidação dos processos NVOCC, arquivar os processos desconsolidados em pasta suspensa, separados por agentes NVOCC, os quais ficarão a disposição da área operacional para consulta durante a operação de desova e posterior fechamento final da desova.

Emissão de Minuta para devolução de conteiner vazioEmitir em módulo próprio a minuta de devolução ao terminal designado pela agência, informando a agência de navegação/armador e o nome do importador / consolidador

Cadastro de importador e armadorEfetuar cadastro de importadores e armadores não cadastrados no sistema de importação, através de conexão remota com o Escritório Centro.

- Cadastro de ImportadorVerificar no sistema der importador se não há cadastro do importadorAtravés do B/L, cadastrar o nome do importador e o endereço, constantes no conhecimento marítimoAo término do cadastro, anotar o código fornecido pelo sistema para cadastro no sistema de importação - Porto SecoSair da conexão com o Escritório Centro e cadastrar no módulo Cadastro de Tabelas - item 5 - importadores, informando o código, o nome do importador e o CGC, quando houver a informação

- Cadastro de ArmadorVerificar no sistema de armador se não há cadastro do armadorEnviar uma cópia do BL para o setor de Movimentação Portuária, para a solicitação de número e regularização do cadastro junto ao sistema DT-E

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Capítulo IXPROGRAMAÇÃO DE ABERTURA

Pedido de Abertura de Contêiner junto ao Sistema DT-EApós o retorno da desconsolidação (evento 17), cadastro do contêiner house desconsolidado ou entrada de contêiner pier/pier, gerar pacote solicitando a abertura do contêiner, através do módulo Previsão de Abertura.O Sistema autorizará dentro de 03 horas úteis, salvo se houver seleção da Alfândega para acompanhamento da operação.

Emissão do pedido de Triagem da MadeiraQuando trata-se de contêineres para desova originados ou transbordados em alguns dos países constantes na Portaria 499/99, emitir o documento Pedido de Triagem, encaminhando-o juntamente com cópia dos BLs Master, Sub-masters e co-loaders (quando houverem), através da empresa contratada para inspeções fitossanitárias, para ser protocolizado junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA - dando autorização para a desova do contêiner.

Capítulo XDESOVA DE CONTÊINER

Recebimento de Romaneio de Desova, emissão de consistência de desova e conferência de dados

Receber da área operacional os Romaneios de Desova, emitindo a consistência de desova para conferência dos dados apurados/ digitados, sanando quaisquer divergências.Após a conferência, anexar a consistência junto ao Romaneio de Desova e separar para emissão do Termo de Avaria;

Emissão de Romaneios de AcréscimoAo final da conferência das desovas do dia, emitir os Romaneios de Acréscimo para posterior reconhecimento por parte do despachante.

Digitação e emissão do relatório de devolução de contêineres vaziosReceber da área operacional as minutas de contêineres devolvidos no dia, lançando a informação no sistema através do módulo "Sistema de Importação", item 1 - Digitação - Devolução de contêineres, informando a data, a transportadora, a placa do veículo, a hora da devolução e o local de devolução.Arquivar as minutas de devolução na pasta do navio.

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Capítulo XIDEVOLUÇÃO DO CONTÊINER VAZIO

Controle de devolução de conteiner vazio aos armadoresEmitir diariamente as minutas de devolução de contêineres a serem desovados, separando as minutas por agência, verificando quais delas visam por telefone e quais por e-mail.Consultar o local de devolução dos contêineres, anotando o terminal na Minuta e encaminhar, mediante a protocolo por correio eletrônico, ao setor de controle operacional as minutas já consultadas.Verificar através do relatório de contêineres vazios se há alguma pendência de minuta ou conteiner desovado há mais de 03 dias não devolvido, cobrando da área operacional os motivos e a agilização na entrega da unidade

Controle de limpeza/lavagem de contêineres vaziosPor procedimento todos os contêineres sujos no ato da desunitização são lavados e/ou varridos para remoção de resíduos, porém se mesmo com este procedimento o terminal de devolução recusar-se a receber, enviar informação via e-mail ao agente/cliente sobre o problema, solicitando o envio do Fax de autorização de custos de lavagem diretamente ao terminal, onde deverá ser informado o endereço, nome e CGC para cobrança, colocando-nos em cóia para o devido acompanhamento.

Baixa das devoluções no sistemaReceber diariamente do setor operacional as minutas de confirmação de entrega de contêineres nos terminais do armador.Lançar no sistema, informando o número do conteiner, o código do transportador, a placa, dara e hora da devolução e o terminal de devolução.Após a baixa, arquivar as Minutas de Devolução junto ao processo do navio.

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Capítulo XIITERMO DE AVARIA DESUNITIZAÇÃO, FOLHA DE DESUNITIZAÇÃO e IDFA

Emissão de Termo de Avaria - cargas desunitizadasEmitir no primeiro horário o Termo de Avaria, conferindo com os documentos de entrada de cargas e dos processos de desova, apurando possíveis erros de digitações ou informações faltantes, corrigindo eventuais divergências e imprimindo em formulário contínuo de 03 vias.Após impresso e assinado pelos funcionários do setor (titular e duas testemunhas), encaminhar o Termo para o setor de Fiscalização, juntamente com o protocolo, para a devida assinatura no documento.Após visado pelo fiscal, encaminhar uma via para a Alfândega, uma via para os clientes e a outra manter arquivado junto a DT do navio, encaminhando os romaneios e demais documentos para o fechamento.

Fechamento de navio Pier/Pier, House desconsolidado e Processo NVOCCReceber diariamente os romaneios de desova referente a contêineres consolidados (NVOCC), House Desconsolidados e contêineres Pier.Separar os romaneios por navio, anexando-os ao processo de desova - NVOCC, recebido para cadastro em nosso sistema e aos BLs da DT, no caso de Pier.Ao término da desova de todos os contêineres consolidados do processo ou da DT, levantar a documentação referente àqueles contêineresVerificar no romaneio/consistência de desova se existe alguma irregularidade quanto a divergências nas quantidade manifestadas e verificadas, comparando com as informações anotadas manualmente no romaneio.Emitir relatório Folha de Desunitização provisória para confronto das informações constantes no BL com as apuradas na desova. Verificar nome do importador, número do BL, quantidade, tipo de embalagem, peso e marcações, regularizando quaisquer incorreções quando necessário

Emissão de IDFA - Identificação de Falta/ AcrécimoNo caso da existência de falta e/ou acréscimo, separar o relatório Termo de Falta e Acréscimo, para emissão da IDFA ao término do Fechamento do Processo ou Navio.Emitir o documento, conforme padrão estabelecido pela Alfândega do Porto de Santos, em 02 vias, encaminhando 01 via, após assinatura do titular, ao Grupo de Manifesto - GMAN - da Alfândega, sob protocolo, mantendo a outra em arquivo junto ao processo.Comunicar o agente NVOCC, armador ou importador, através de e-mail, apontando as irregularidades, informando no fax o nome do navio, o número da RAP, a entrada do navio e o conteiner com a irregularidade, relatando, no caso de acréscimo, a quantidade e tipo de embalagem dos volumes, o peso verificado e a marcação e, em caso de falta, o total de volumes faltantes, o número do B/L e o porto de embarque.

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Emissão de Folha de DesunitizaçãoEmitir a Folha de Desunitização oficial, separando-a para a seguinte distribuição:

1ª via - arquivo junto à DT)2ª via - Armador, Agente NVOCC ou Importador (House)

Após emitidas as folhas arquivar na DT, juntamente com o processo de desova (NVOCC e House), os romaneios de desova e demais documentos utilizados na conferência.

Emissão de Identificação de Falta/ Acrécimo - IDFA Separar o relatório Termo de Falta e Acréscimo, para emissão da IDFA ao término do Fechamento do Processo ou Navio.

Envio de Termo de Avaria/ IDFA e Folha de Desunitização a clientesEnviar semanalmente, toda a segunda-feira, os documentos referentes às cargas desovadas no terminal, sendo composto dos Termos de Avaria de Entrada e Desova, a IDFA (quando houver), a Folha de Desunitização e a Minuta de Devolução do contêiner vazios ao terminal do armador.Emitir protocolo dos documentos enviados, devendo ser envelopados os documentos com uma via do relatório de protocolo juntamente com os documentos e a outra via grampeada do lado de fora do envelope, encaminhando o ao setor de Movimentação Portuária para o encaminhamento ao cliente.

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Modelo Identificação de Falta / AcréscimoIDFA

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Capítulo XIIIRECONHECIMENTO DE ACRÉSCIMO

Emissão de relatórios de acréscimoEmitir diariamente os lotes de acréscimos apurados no dia anterior, encaminhando-os ao encarregado do armazém, o qual entregará ao despachante qunado do reconhecimento do lote.

Reconhecimento do acréscimo pelo despachante/ importadorApós o despachante reconhecer algum lote de acréscimo no armazém, o encarregado do armazém assina o romaneio de acréscimo e encaminha o despachante ao setor de importação, com o romaneio de acréscimo e cópia do BL para o reconhecimento do lote no sistema e arquivo junto a pasta do navio.No Romaneio, além de assinar, o despachante deve indicar o nome/ telefone da comissária, bem como o número do BL reconhecido para a cargaEm caso de reconhecimento parcial do acréscimo, tirar uma fotocópia do romaneio assinado e encaminhar ao encarregado do armazém para que as demais parcelas possam ser reconhecidas nas suas respectivas identificações.No ato do reconhecimento, se ocorrer algum dos problemas abaixo, s , solicitar ao despachante uma declaração da agência informando a correspondência entre o BL não recebido e o acréscimo, ou justificando quaisquer irregularidades:

1. o peso do acréscimo muito acima ou abaixo do BL2. a marcação do acréscimo não constar em nenhum documento do despacho (fatura + BL)3. a mercadoria em forma diferente ao BL

Após o recebimento da declaração, observar se estão transcritas as correções de quaisquer irregularidades e/ou identificação do BL e, após o reconhecimento no sistema, arquivá-la juntamente com o romaneio de acréscimo e do BL junto a pasta do navio.

Capítulo XIVCANCELAMENTO DE GUIAS DE REMOÇÃO/ MOVIMENTAÇÃO

Cancelamento de Guias de Movimentação/ RemoçãoReceber e cadastrar as GMCI/GRCI e GMVI/GRVI canceladas, recebidas do setor de Movimentação Portuária, informando no sistema o número da GMCI, o motivo, a data da ocorrência e o armazém de destino, quando ficou em outro recintoEmitir o relatório de ocorrência e encaminhar conforme distribuição:

1ª via - Arquivo junto com as Guia na pasta do navio2ª via - Atendimento a clientes

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Capítulo XVCONTROLE DE PRAZO DE PERMANÊNCIA - FMA

Emissão do relatório Controle de FMAEmitir diariamente o relatório de controle de FMA, acompanhando atraves dele as cargas que estão com seu prazo de permanência esgotado ou se esgotando, sendo 90 dias para bagagem e 120 dias para carga geral, encaminhando ao setor operacional para confirmação da efetiva presença das cargas em nossos armazéns.

Emissão e conferência de FMAReceber o relatório do armazém com as cargas confirmadas e acessar, via Siscomex-MANTRA, para saber se houve vinculo de DI ou DSI na presença de carga.Vencido o prazo e não havendo o vínculo, a presença deve ser cancelada do sistema, imprimindo a tela da exclusão para compor o processo da FMA.

Emissão de FMA no sistema, através do módulo digitação - FMA, por conteiner/lote/número do BL em caso de carga solta e pelo número do lote nos casos de conteinerInformar no sistema o número da FMA, a data de vencimento do prazo, se é total ou parcial, o tipo de relacionamento, a qualificação do consignatário e a espécie da mercadoriaEmitir em formulário próprio, em 06 vias, sendo a seguinte distribuição:

1ª via - Arquivo + documentos do processo sendo:BL (master + sub-master + co-loader) + Termo de Avaria do contêiner e da carga + GMCI/ GRCI/ GRVI/ GRCI + Folha de Desunitização + Carta de Desunitização + Registro de Manifesto do BL final.2ª e 3ª via - Alfândega - GMAB / Comisso + cópia do BL em cada via

Observação: No caso de mercadoria acrescida, não existe B/L para anexar

Encaminhar as vias do GMAN, assinadas pelo titular, mediante protocolo

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Modelos de Ficha de Mercadoria AbandonadaFMA

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Capítulo XVICOLETA DE AMOSTRA E INSPEÇÃO DE MADEIRA / FUMIGAÇÃO

Emissão - Controle de Abertura de Contêineres - Coleta de AmostraEmitir o Controle de Abertura de Contêineres, mediante apresentação por parte do despachante aduaneiro da Autorização de Acesso para Inspeção Prévia, informando os dados do contêiner e/ ou da carga solta para o armazém, retendo os documentos no setor de importação, a saber:

- Via original da Autorização de Acesso para Inspeção Prévia- Via ou cópia do documento do Ministério solicitante

Receber, ao final do dia, do encarregado do armazém, o Controle de Abertura de Contêineres, devidamente assinado pelos responsáveis, anexando a documentação correspondente e arquivando na pasta do navio.

Emissão - Controle de Abertura de Contêineres - Inspeção de madeira e fumigaçãoEmitir o Controle de Abertura de Contêineres, mediante apresentação por parte do despachante aduaneiro ou de Engenheiro Agrônomo, dos seguintes documentos, dos quais são retidas cópias para controle:

Inspeção de madeira- Pedido de Triagem numerado e carimbado pelo Ministério da Agricultura- Comprovante de Importação (CI)

Confirmar a informação do Comprovante de Importação junto ao SISCOMEX, atestando o real desembaraço da carga.Confrontar, via Sistema, os dados cadastrados em relação aos dados do Pedido de Triagem (DI, BL, importador e tratamento).Atestar que o responsável pela inspeção consta no Termo de Compromisso.

Fumigação- Termo de Compromisso numerado e carimbado pelo Ministério da Agricultura- Comprovante de Importação (CI)

Confirmar a informação do Comprovante de Importação junto ao SISCOMEX, atestando o real desembaraço da cargaConfrontar, via Sistema, os dados cadastrados em relação aos dados do Termo de Compromisso (DI, BL, importador e tratamento).Atestar que o responsável pelo tratamento consta no Termo de Compromisso.Quando da aeração do contêiner, checar se houve a realização da abertura junto ao setor de segurança do trabalho, emitindo autorização para a realização da abertura.Receber, ao final do dia, do encarregado do armazém, o Controle de Abertura de Contêineres, devidamente assinado pelos responsáveis, anexando a documentação correspondente e arquivando na pasta do navio.

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Capítulo XVIIAVERBAÇÃO DE PROCESSOS

Declaração de Importação DIReceber dos despachantes os extratos de DI para averbaçãoIdentificar o tipo de declaração (Admissão ou Nacionalização de Entreposto Aduaneiro, consumo, etc)Identificar a carga no sistema de importação e o respectivo saldo, no caso de Entreposto AduaneiroVerificar nº do B/L, consignatário, endosso, volume, peso e número do contêiner, bem como a desistência de vistoria aduaneira, nos casos onde houve avaria.Cadastrar os dados da DI no Sistema, emitindo a etiqueta de averbação, exceto nos casos de entreposto aduaneiro..Emitir através do sistema a etiqueta de averbação, anexada na primeira viaAnotar na via do Porto Seco o nome da comissária, quando não constarAverbar no BL, em caso de canal verde e no extrato nos demais canais de desembaraço, devolvendo a documentação ao despachante e retendo um jogo de documentos (BL+extrato), para envio ao setor de registroOrganizar a via do Porto Seco em ordem numérica enviando ao setor de registro, separando os casos em FMA ou TG e processo de admissão e nacionalização de entreposto aduaneiro, enviando-os ao supervisor de importação para as providências e controles pertinentes.

Declaração Simplificada de Importação (DSI)Receber do despachante o processo de DSIIdentificar a carga no sistema de importaçãoVerificar nº do B/L, consignatário, endosso, volume, peso e número do contêiner, bem como a desistência de vistoria aduaneira, nos casos onde houve avaria.Cadastrar os dados da DSI no Sistema, emitindo a etiqueta.Averbar no extrato da DSI, devolvendo a documentação ao despachante, retendo um jogo da documentação (BL+extrato da DSI), para envio ao setor de registro.Organizar a via da Porto Seco em ordem numérica enviando ao setor de registro, separando os casos onde deverá ser feita a alteração do nome do importador, carga em FMA ou TG e processo de admissão e nacionalização de entreposto aduaneiro, enviando-os ao setor de importação para as providências e controles pertinentes.

Declaração de Trânsito Aduaneiro (DTA)Receber do despachante a via do extrato da DTA para cadastro no Sistema.Verificar nº do B/L, consignatário, endosso, volume, peso e número de contêiner, informando ao despachante em caso de alguma irrgularidade.Informar no sistema através do módulo próprio, a averbação da DTA

Processos de Remoção, devolução, etcReceber do despachante as vias do processo e demais documentosConsultar a chefia do setor sobre o procedimento a ser adotado, dependendo de cada caso.Lançar informação no Sistema, informando o número do processo.

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Averbar o processo, devolvendo ao despachante e encaminhar cópia do processo ao responsável pelas instruções dadas.

Alteração de importador em documento liberatórioNos casos em que houver endosso de BL, efetuar a alteração do nome do importador pelo módulo Alteração de Cadastro no sistema de importação.

Capítulo XVIIICONTROLE E ENVIO DE PROCESSOS PARA FATURAMENTO

Envio de processos para faturamentoReceber do setor de atendimento a clientes os casos de serviços contratados, para controle e cobrança junto ao setor de faturamento

- Desova Direta para caminhãoReceber a carta do importador solicitando a operação, informando os dados da carga e assumindo a responsabilidade por faltas e/ou avarias e despesas decorrentes, informando por correio eletrônico os envolvidos no processo (operações, registro, atendimento)Encaminhar processo para a emissão da minuta para devolução do conteiner vazio, informando o nome da agência/armador e o nome do importador.Enviar cópia do processo (carta + BL) ao setor de faturamento, com o protocolo de envio via correio eletrônico, informando no processo o número do lote e o local de devolução para faturamento.

- Conteiner House DesconsolidadoReceber a carta do importador solicitando a operação, informando os dados da carga e assumindo a responsabilidade por faltas e/ou avarias e despesas decorrentes, desistindo da Vistoria Aduaneira.Encaminhar o processo para a emissão de minuta para devolução do conteiner vazio, informando o nome da agência/armador e o nome do importador Enviar cópia do processo (carta + BL) ao setor de faturamento, com o protocolo de envio via correio eletrônico, informando no processo o número do lote e o local de devolução para faturamento.

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Capítulo XIXCONTROLE DE FMA, RETENÇÃO E APREENSÃO

Controle de FMA emitidasControlar as FMA emitidas, em ordem numérica, aguardando o início da ação fiscal ou liberação para despacho aduaneiro pelo importador.

Controle de Autorização para DespachoDespachante apresenta processo com a Autorização para Prosseguimento do Despacho Aduaneiro. Setor de Importação habilita a presença de carga no sistema, dentro do przo estipulado pela Alfândega.Anexar a autorização na FMA, aguardando a apresentação da DI.Caso não seja registrada a DI dentro do prazo estipulado, o setor de importação novamento cancela a presença de carga do Sistema, aguardando nova determinação fiscal sobre os procedimentos a serem adotados.

Saneamento de processo pela AlfândegaAFRF apresenta-se ao armazém para a conferência física da carga, junto com o conferente ou encarregado do armazém.Encarregado do armazém encaminha o relatório Conferência para Auto de Infração e Termo de Apreensão e Guarda Fiscal, o qual é mantido junto a FMA saneada.AFRF apresenta, após concluido a Relação de Mercadoria Abandonada - RMA, para assinatura. No caso de alguma divergência, informar ao AFRF para a devida correção.Após a correção, ou no caso de estar tudo de acordo, assinar a RMA, mantendo cópia da RMA junto com o relatório junto à FMA, aguardando a apresentação do AITAGF.

Lavratura de Termo de RetençãoNo ato da conferência física de cargas, o AFRF pode efetuar a retenção total ou parcial do processo em conferência.O armazém, em conjunto com o AFRF e o despachante, elabora e encaminha o relatório Conferência para Auto de Infração e Termo de Apreensão e Guarda Fiscal, para a assinatura do Termo de Retenção.Estando as informações de acordo, assina-se as três vias, sendo uma retida e ficando junto ao relatório do armazém e ao extrato da DI, com a liberação condicionada a autorização do Gabinete da Inspetoria. No caso de alguma divergência, informar ao despachante / AFRF para a devida correção.Uma vez assinado o Termo de Retenção, inserir o número do Termo (sequencial interno) no SIstema, imprimindo a tela de consulta, anexando no Termo e arquivando em na pasta de Termos de Retenção, juntamente com os outros documentos anexos, aguardando a apresentação do AITAGF.

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Assinatura de Auto de Infração e Termo de Apreensão e Guarda FiscalAlfândega encaminha para assinatura os AITAGF, referente ao saneamento realizado, no caso de FMA, ou da retenção feita.Estando de acordo, assinar a capa do processo e a Relação de Mercadorias de todas as vias do Termo, retendo um jogo e devolvendo todas as restantes à SRF.No caso de qualquer divergência, retorna-se a Alfândega para as devidas correções.Uma vez assinado o AITAGF, inserir o número do processo no SIstema, imprimindo a tela de consulta, anexando no Termo e arquivando em caixas bank-box, ordenados por lote.

Liberação de Mercadorias em FMA/ Termo de Retenção/ Auto de Infração e Termo de Apreensão e Guarda Fiscal

As liberações podem ser feitas através de:- Autorização de Despacho, onde a Alfândega autoriza o desembaraço aduaneiro

pelo importador, seja para consumo ou para devolução ao exterior- Leilão, Detruição, Remoção ou Destinação. sendo:

Leilão - carga arrematada em Licitação Pública, ou seja, através de Edital. Neste caso o arrematante paga à União o valor da carga e o ICMS, nacionalizando a carga em seu nome.

Destruição - Através de processo administrativo e, com base em critérios da própria Aduana, a SRF efetua a destruição/ descaracterização de produtos, inutilizando-os. O documento utilizado é o próprio processo, com a Proposta de Destruição assinada pelo Inspetor da Alfândega.

Remoção - Consiste em transferir de um local sob controle aduaneiro para outro armazém, onde a carga ainda ficará sob poder da União. O documento normalmente utilizado é a Guia de Remoção.

Destinação - O melhor exemplo são as doações a entidades sem fins lucrativois, mas também são usadas na incorporação de bens a orgãos da Administração Pública. O documento utilizado normalmente é o ADM - Ato de Destinação de Mercadorias.

Em todos os casos acima, as mercadorias apreendidas somente podem ser liberados com autorização expressa do Gabinete da Inspetoria, seja a entrega parcial ou total dos referidos processos.Após a saída da carga, anexar a documentação utilizada no registro aos documentos originais e respectivas liberações, sendo que caso haja saldo remanescente no terminal, os documentos de liberação parcial são mantidos arquivados junto aos Termos de Guarda até que seja efetuada a liberação da última parcela, ocasião em que serão arquivados junto aos processos de entrega por lote.

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Capítulo XXCONTROLE DE ENTREPOSTO ADUANEIRO

Controle de AdmissãoReceber as DA (Declarações de Importação - Admissão em Entreposto Aduaneiro), após averbadas, aguardando documentação para emisão do Certificado de Depósito - CD e inclusão nos controles informatizados de Entreposto Aduaneiro.Após o desembaraço, o despachante encaminha o BL Original, cópia da fatura pro-forma, Termo de Abertura e Verificação e Comprovante de Importação, para início ao processo.Enviar cópia do extrato+BL+fatura para o setor operacional, para que sejam atestadas/ separadas as referências, conforme despachado, notificando o setor de importação em caso de alguma divergência.O setor de importação, contatará o despachante, para que sejam feotas as correções pertinentes e, concluído o acerto, prosseguir com o processo de admissão.Emitir o Certificado de Depósito para o importador, lançando os dados referentes à admissão.Gerar planilha de Controle de Estoque, informando os dados da DA, as quantidades admitidas e as adições existentes, para o controle parcial do saldo.Informar os dados da DA na planilha “Controle de Prazos de Permanência”, para o efetivo acompanhamento dos prazos de vencimento do entrepostamento.Informar no Sistema “Cadastro de Entreposto Aduaneiro” o lote admitido, e a quantidade admitida, sendo esta quantidade a menor fração de despacho que poderá ocorrer.Enviar cópia ao setor de faturamento da CI, extrato da DA, BL, planilha de Controle de Estoque e duas vias do CD.Arquivar em pasta suspensa a documentação da admissão (BL original, documentos de recolhimento/ liberação do AFRMM, CI + extrato da DA, fatura pro-forma+relatório do armazém), juntamente com uma via do CD e da planilha de Controle do Estoque.

Controle de Nacionalização/ processos liberatóriosReceber, após averbação, as DI-Nacionalização (Declarações de Importação - Nacionalização de Entreposto Aduaneiro) e processos liberatórios (devolução, remoção, etc) e lançar os dados referente a nacionalização/ liberação na planilha Controle de Estoque, informando o número do documento e a quantidade baixada.Manter os documentos em pasta, aguardando o carregamento.

Carregamento de processos de Entreposto AduaneiroSetor de registro, mediante apresentação do transportador para carregamento de Entreposto Aduaneiro, consulta o setor de importação sobre o extrato da DI.Caso não haja a confirmação, checar com setor de averbação se o processo já encontra-se averbado, encaminhando-o ao registro caso positivo.Motorista retira no setor de importação o extrato da DI e entrega-o ao setor de registro, para dar continuidade ao processo de entrega.

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Baixa de processos de Entreposto AduaneiroReceber, ao início do dia, todos os lotes de entreposto carregados no dia anterior, confirmando com o registro as quantidades e lotes carregados.Efetuar baixa junto ao Sistema “Entreposto Aduaneiro” e junto a planilha Controle de Estoque, imprimindo a planilha para anexar ao processo de entreposto.Lançar as informações referente à nacionalização/ processo liberatório na planilha “Planilha para Controle de Faturamento - EA”, enviando-a para o setor de faturamento para as devidas cobranças e demais providências necessárias.Arquivar o processo de entrega junto com o processo de admissão, substituindo a planilha de estoque.No caso de finalização do saldo, anexar o processo de saída à frente do processo de entreposto e enviar para arquivo junto aos processos de saída por lote, atestando a baixa total no Sistema de Importação.

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Capítulo XXIENTREGA DE CARGAS

Organização de documentos para carregamentoReceber os extratos de DI e DSI e manter em ordem numérica, para consulta no ato do carregamento. Os processos em FMA, Termo de Guarda e Termo de Retenção, somente serão encaminhados ao setor de registro após a liberação pelo Gabinete da Inspetoria.As DI e liberações referentes a processos de Entreposto Aduaneiro, ficam sob controle do supervisor do setor de importação, com quem devem ser retirados os extratos das DI para registro.

Recebimento de documentação do motorista para carregamento:Atender às transportadoras para carregamento dentro do horário estabelecido, exigindo os documentos abaixo descritos:

Documentos do motorista/ veículo- Documento de identidade – RG, original;- CPF, original;- Carteira Nacional de Habilitação, original;- Documento do veículo (CRLV), cavalo mecânico e da carreta (quando

houver);- Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, Autorização de

Carregamento ou Ordem de Coleta, com a razão social do transportador e o CNPJ;

Obs.: cópia dos documentos acima serão retidas para compor o processo de entrega.

Documentos da carga- Requisição de entrega, assinada por despachante ou ajudante vinculado ao

importador- Nota Fiscal de Entrada original + cópia (exceção feita para DTA e cargas

isentas)- Guia de Recolhimento (GARE) original do ICMS e/ou Guia de Liberação/

Exoneração + 3ª via da Guia de Liberação/ Exoneração e/ou 2ª via da GARE (exceção feita para DTA e cargas isentas)

- Documento liberatório do Ministério da Agricultura para cargas soltas com embalagens e suportes de madeira provenientes ou transbordados na China, Japão, Coréia do Sul, Coréia do Norte, Hong Kong e Taiwan ou qualquer outro porto onde haja madeira condenada pelos engenheiros do MAPA e para contêineres provenientes ou transbordados nos países já mencionados juntamente com os Estados Unidos da América

Obs.: A Nota Fiscal e o documento de ICMS original serão devolvidos ao motorista para o prosseguimento da viagem.

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Documentos de liberação aduaneira

Declaração de Importação - DI- Extrato da Declaração de Importação + cópia de BL para seguir viagem

- BL original ou documento equivalente, comprovante de posse ou cópia da Fatura Comercial, em caso de nacionalização de entreposto aduaneiro

- Requisição de entrega, assinada por despachante ou ajudante vinculado ao importador

- cópia do cartão de credenciamento e identificação do despachante aduaneiro

- cópia da Nota Fiscal de entrada - 2ª via da GARE ou 3ª via da Guia de Liberação/ Exoneração - Comprovante de Recolhimento do AFRMM *Obs.: O BL original ou documento de posse, a cópia do documento de identificação do despachante aduaneiro, e os documentos exigidos pelo SISCOMEX serão retidos para compor o processo de entrega.

Declaração de Trânsito Aduaneiro - DTA - Extrato da DTA Eletrônica.

Declaração Simplicada de Importação - DSI Eletrônica- Comprovante de Importação (CI) assinado pelo despachante/ajudante

vinculado à DSI;- Extrato da DSI + cópia do CI + BL para seguir viagem;- Cópia da Nota Fiscal de entrada - 2ª via da GARE ou 3ª via da Guia de Liberação/ ExoneraçãoObs.: O CI assinado pelo despachante será retido para compor o processo de entrega.

Declaração Simplicada de Importação - DSI Manual- Via original do documento desembaraçado;- Cópia do processo + cópia do BL para seguir viagem;Obs.: A via original da DSI será retida para compor o processo de entrega.

Leilão- Cópia da Guia de Licitação assinada pelo arrematante- Cópia do Recolhimento do ICMS- Cópia da Nota Fiscal- Cópia da procuração ou vínculo ao arrematante do retirante da mercadoria Obs.: A via original da Guia de Licitação deve ser apresentada préviamente ao setor de importação, para análise e autorização de entrega. As cópias acima mencionadas são retidas para compor o processo de entrega.

Processos diversos- Documentos designados através de análise prévia do processo pelo

supervisor/ coordenador de importaçãoObs.: Cópia completa do processo deverá compor o processo de entrega

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Consulta da Autorização de Entrega no SISCOMEXApós separada toda a documentação, consulta através do módulo do SISCOMEX - Consulta DI, o desembaraço da carga e demais informações, inclusive a autorização de entrega da carga e as exigências que por ventura possam existir.Caso haja alguma recusa ou falta de documento exigido, informar ao transportador para que o mesmo comunique ao cliente da pendência, visando saná-la.Enviar ao setor de atendimento ao cliente correio interno com a informação pendente, para ciência dos atendentes.Caso esteja liberada a entrega, imprimir a tela de autorização e juntar à documentação de registro.

Consulta da Autorização de Entrega no site SEFAZ - Secretaria da Fazenda/ SPSe o importador for domiciliado no estado de São Paulo, efetuar consulta no site da Secretaria da Fazenda Estadual, informando o número da DI e conferindo as informações sobre o recolhimento ou exoneração do ICMS cadastradas no site.Caso haja alguma divergência nos valores recolhidos, entrega não autorizada ou DI não cadastrada, informar ao transportador para que o mesmo comunique ao cliente da pendência, visando saná-la.Enviar ao setor de atendimento ao cliente correio interno com a informação pendente, para ciência dos atendentes.Caso esteja liberada a entrega ou com os dados de acordo, bem como devidamente regularizada qualquer pendência anterior, imprimir a tela de autorização e juntar à documentação de registro.

Verificar a existência de processos de liberação de liberação junto ao MAPA.Verificar de acordo com o porto de embarque, a existência de liberação para entrega pelo Ministério da Agricultura. Os portos inclusos no controle são China, Japão, Coréia do Sul, Coréia do Norte, Taiwan e Hong Kong (alto risco) e os Estadis Unidos da América (baixo risco)Os documentos para liberação são:

- Termo de Compromisso (quando o tratamento for feito após a liberação do terminal, em casos específicos de secagem ou incineração) - Autorização de Despacho (para inspeções feitas sem ressalva, inexistência de madeira ou tratamento realizado no terminal - fumigação).Ambos os documentos devem estar assinados por Fiscal Federal Agropecuário e devidamente carimbado pelo MAPA, com o respectvo número.

Conferência da documentação de registro.Conferir a via de transporte com a via do Porto Seco, checando as informações do CI com o extrato da DI.Verificar se a Requisição de Entrega de carga encontra-se assinada pelo despachante ou por responsável qualificado e se trata-se do mesmo lote/documento liberatório e se está identificando a transportadora responsável pela retirada da carga, checando inclusive as quantidades/ contêineres constantes.Verificar o prazo de vencimento da armazenagem, sendo que em caso de estar vencido, somente poderão ser liberadas com autorização da Diretoria do Porto Seco ou do setor de Atendimento ao Cliente, via correio eletrônico, apondo nestes casos, o carimbo de “Prorrogação de Armazenagem” informando a data e o responsável pela autorização.

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Em caso de DTA, quando o Prazo de Liberação for um sábado ou feriado em que não haja fiscalização no Porto Seco, estará prorrogado automaticamente para o próximo dia útil, uma vez que a saída da carga depende da presença da fiscalização aduaneira. Processos importados pelas empresas do Grupo Dow (Dow Brasil, Dow Agrosciences, Essex, Branco Dow, Isopol, Union Carbide, EDN) podem ser liberados vencidos, sendo que o faturamento das armazenagem complementar será feita posteriormente à saída da carga

Inserir informações no sistema e emitir o CSMApós checadas todas as informações e documentos, emitir o Controle de Saída de Mercadorias - CSM, através do módulo Sistema Coletor de Dados, com as seguintes informações:Placa do veículo, lote e quantidade. Placa do reboque, nome do motorista, RG e CNH. Nome da transportadora, CNPJ e destino da carga. Nome do repsonsável pela retirada da mercadoria (despachante ou ajudante de despachante credenciado), CPF e dados do RG.Caso exista bloqueio de entrega pelo Gabinete, mercadoria em FMA, Termo de Guarda ou Termo de Retenção, bem como qualquer outra notificação que impeça o registro no sistema, verificar com o setor de Importação se há a liberação para entrega, caso contrário, informar ao transportador para que o mesmo comunique ao cliente da pendência, visando saná-la.Enviar ao setor de atendimento ao cliente correio interno com a informação pendente, para ciência dos atendentes.Na regularização do processo, o registro poderá ser processado normalmente.Conferir as informações exibidas pelo sistema (marca, BL, porto, navio, importador, quantidade) confrontando com os dados do documento.Informar o tipo do documento (DI, DTA, DSI, PRC, TD, LL, etc), o número do documento, data de registro, data de desembaraço, nota fiscal (quando houver) e confirmar o valor CIF da carga.Informar, quando do registro de cargas arrematadas em leilão, o número do Edital, o Lote e a Guia.Após concluído o cadastro, caso haja mais algum lote a ser carregado no mesmo veículo, inserir os novos dados no sistema e, ao término, pressionar a tecla “Esc” para imprimir o(s) CSM.Depois da emissão conferir os dados impressos com os dados constantes do documento. Nos casos de Entreposto Aduaneiro, anotar na primeira via do CSM “Entreposto Aduaneiro”, anexando às 02 primeiras vias do CSM cópia das adições da DI e anotando em controle a data do carregamento, o número do lote, da DI e a quantidade retirada. Separar as duas primeiras vias do CSM para ingresso do motorista no Porto Seco, anexando cópia das adições da DI em caso de Entreposto Aduaneiro e anexar a 3ª via à frente dos documentos que permanecerão retidos em arquivo.

Devolver os documentos ao motoristaApós a emissão do CSM, devolver a documentação ao motorista, segurando apenas a os documentos que comporão o processo de entrega para arquivo.

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Controle de entrada e de veículosApós registrado, aguardar o chamado do setor de operações, através do Sistema Coletor de Dados, o qual informará a placa/ transportadora a entrar para carregamento.

Chamado de motorista e entrega do CSM para carregamentoChamar o motorista/ transportadora, informando o nome da transportadora, a placa do veículo e o nome do motorista.Ao se apresentar o motorista, solicitar o número do RG, conferir com o anotado no documento e entregar as duas primeiras vias do CSM, anotando o horário ds entrega e encaminhando-o quanto ao local de carregamento.

Autorização para saída de cargas / contêineres - DTA, liberados para trânsitoReceber, na janela de liberação, o CSM e o Certificado de Desembaraço Aduaneiro - CDA/ fluxo da DTA com o respectivo desembaraço/ início do trânsito, verificando no CSM assinaturas do motorista e do conferente e vencimento da armazenagemApós conferência e, estando de acordo, apor carimbo "LIBERADA SAÍDA DTA" no verso das duas vias do CSM, bem como carimbo e assinatura de quem está liberandoDevolver o CSM assinado para o motorista, retendo o extrato/ fluxo da DTA, anexando aos demais documentos que formam o processo de entrega.

Organização dos documentos de registro Ao término do dia, organizar em ordem crescente de lote os processos de entrega.

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Capítulo XXIIBAIXA DE ENTREGA DE CARGAS

Recebimento de CSM da portariaReceber da portaria do Porto Seco as 1as vias dos CSM carregados através de protocolo, conferindo número do CSM e do lote relacionado.Verificar as informações constantes no CSM como quantidade entregue, data, horários e assinaturas. No caso de algum dados em branco, solicitar à portaria e/ ou conferente a devida correção.Ordenar as vias em ordem numérica para posterior junção aos documentos enviados pelo registro

Baixar no Sistema e anexar CSM originalBaixar no sistema os documentos referentes as cargas saídas através do número de lote no módulo "Sistema de Importação", item 1 - Digitação - opção 3 - Saída de Mercadoria.Anexar a primeira via do CSM aos documentos recebidos do setor de registro, substituindo a 3ª via pela 1ª.

Emitir relatório de consistência e conferir informações digitadasAo final das baixas, emitir a consistência de saída para conferência dos dados digitados com os efetivos do documento, atentando para a quantidade de volumes, no caso de carga solta, e à data de entrega. No caso de alguma irregilaridade ou documento não baixado, providenciar às devidas correções no sistema e junto ao setor operacional, sxe for o caso.Após conferência, arquivar a consistência em pasta própria e eftuar a limpeza das marcas no sistema, separando os processos em ordem numérica crescente de número do lote, para envio ao arquivo.Separar os casos de armazenagem vencida (identificada por carimbo de prorrogação) e cargas vencidas dos importadores do Grupo Dow, sendo:

- Armazenagem vencida, prorrogada por carimbo: separar para colher autorização da Diretoria na Requisição de Entrega

- Armazenagem vencida de importadores do Grupo Dow: enviar uma cópia do CSM, via protocolo por correio interno, para o setor de faturamento proceder a cobrança do período complementar.Separar lotes de Entreposto Aduaneiro, informados na primeira via do CSM, encaminhando-os para controle do supervisor do setor de importação.Separar processos de leilão, remoção, devolução ao exterior e destruição, encaminhando-os para controle e orientações do supervisor do setor de importação quanto ao seu arquivamento.

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Capítulo XXIIIARQUIVO/ ARQUIVO MORTO

Arquivo de processos de entrega por ordem de loteArquivar o movimento de saídas do dia anterior no arquivo de importação, em caixas bank-box numerados em ordem crescente a cada centena, identificadas em etiqueta externa e separadas pelo ano da entrega.Obs.: esta sistemática começou a ser adotada em 2003. Anteriormente a sequencia numérica era única para todos os anos.

Arquivo de processos de navios, por ordem de atracaçãoUma vez por mês, esvaziar as pastas suspensas contendo processos de navios, transferindo o seu conteúdo para caixas bank-box em ordem de entrada dos navios, etiquetando com numeração seqüencial a caixa e relacionando os processos arquivados.

Capítulo XXIVRECEBIMENTO DE DTA

Chegada do veículo e conclusão do trânsitoVeículo encaminha-se para a balança para fazer a pesagem de recebimento. Após a pesagem, motorista entrega a documentação ao setor de importação.Informa no SISCOMEX Trânsito a chegada do veículo.Confere as placas do veículo e os lacres apostos em confronto com o extrato da DTA. Em caso de alguma divergência, informar ao AFRF lotado no terminal para as devidas providências. Estando de acordo as informações ou autorizada a descarga pela fiscalização aduaneira, informa o armazenamento da carga e o encerramento do armazenamento.Autorizado pela fiscalização, o setor operacional descarrega os volumes, e aguardando a informação do numero do lote para a identificação em etiquetas.Após os procedimentos fiscais no SISCOMEX Trânsito, a presença de carga é vinculada automáticamente ao recinto do Porto Seco, permitindo o registro do despacho aduaneiro.

Cadastro da chegada no sistemaEfetua o cadastro do processo no sistema de importação, através do módulo “desconsolidação”, informando todos os dados da carga e deixando o número da GMCI em branco, e informando no campo de observações “MERCADORIA RECEBIDA ATRAVÉS DA DTA Nº XX/XXXXXXX-X “

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Através do módulo Evento 02, informa-se os dados do lote cadastrado e os dados da DTA que está sendo recebida, gerando o pacote para efetivação da chegada junto ao sistema DT-EConsultar o lote no sistema até a confirmação do retorno do pacote, o qual dá-se pela numeração da GMCI preenchida, a qual representa o número da Guia de Recebimento correspondente.Informar o setor operacional, para a confirmação da entrada dos lotes e demais informações da conferência, atualizando o sistema e identiicando com a etiqueta correspondente ao lote, no caso de carga solta.Após a inclusão dos dados, arquivar a DTA em pasta pelo navio.Os demais gerenciamentos serão feitos conforme demais cargas admitidas no terminal.

Recebimento de MIC-DTA e DTA de carga aéreaChegada do veículo e conclusão do trânsitoVeículo encaminha-se para a balança para fazer a pesagem de recebimento. Após a pesagem, motorista entrega a documentação ao setor de importação.Informa no SISCOMEX Trânsito a chegada do veículo.Confere as placas do veículo e os lacres apostos em confronto com o extrato da DTA. Em caso de alguma divergência, informar ao AFRF lotado no terminal para as devidas providências. Estando de acordo as informações ou autorizada a descraga pela fiscalização aduaneira, informa o armazenamento da carga e o encerramento do armazenamento.Autorizado pela fiscalização, o setor operacional descarrega os volumes, e aguardando a informação do numero do lote para a identificação em etiquetas.Após os procedimentos fiscais no SISCOMEX Trânsito, a presença de carga é vinculada automáticamente ao recinto do Porto Seco, permitindo o registro de documento liberatório.

Cadastro da chegada no sistemaEfetua o cadastro do processo no sistema de importação, através do módulo “desconsolidação”, informando todos os dados da carga. No campo de observações deve ser aposta a informação “MERCADORIA RECEBIDA ATRAVÉS DA DTA (ou MIC-DTA) Nº XX/XXXXXXX-X “Devido ao Sistema DT-E não prever estas situações, não é necessária a geração do Evento 02.Informar o setor operacional, para a confirmação da entrada dos lotes e demais informações da conferência, atualizando o sistema e identiicando com a etiqueta correspondente ao lote, no caso de carga solta.Após a inclusão dos dados, arquivar a MIC-DTA ou DTA em pasta pelo navio.Os demais gerenciamentos serão feitos conforme demais cargas admitidas no terminal.

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Capítulo XXVVISTORIA ADUANEIRA

Pedido da Vistoria AduaneiraO despachante apresenta à Columbia - setor de seguros - o pedido de Vistoria Aduaneira, o qual tem de conter a assinatura de todos os envolvidos. O setor de seguros, após tomar ciência do pedido, informa ao setor operacional solicitando a separação da carga na data pré agendada e solicita ao setor de importação cópia dos documentos de entrada da carga, boleto de balança, carta de desova, termo de avaria e qualquer outro documento que envolva a carga em questão para apresentação ao AFRF no dia da vistoria.O pedido de Vistoria Aduaneira, interrompe a contagem do prazo para o perdimento da carga por abandono, sendo retomado logo após a conclusão e emissão do Termo de Vistoria Aduaneira - TVA, com a disponibilização da presença de carga para o prosseguimento do despacho aduaneiro.

Realização da Vistoria AduaneiraNo dia da realização da vistoria, devem estar presentes, obrigatoriamente, o representante do importador, do depositário (nós), do armador/transportador marítimo e do AFRF, sendo que é facultada a presença de assitente técnico do importador e de cia. seguradora.Durante a realização da Vistoria Aduaneira, os presentes realizarão a conferência e vistoria dos ítes constantes no lote, apurando quaisquer danos, faltas ou prejuízos, bem como a responsabilidade pelo problema e pelos pagamentos dos tributos à SRF sobre as perdas apontadas. Poderá, inclusive, a critério da fiscalização aduaneira, ser interrompido o processo de vistoria aduaneira, para a emissão de laudo por assistente técnico credenciado pela SRF, situação em que ficará condicionada ao cumprimento desta exigência a emissão do TVA.

Desistência de Vistoria aduaneiraReceber de nossos clientes as Desistências de Vistoria Aduaneira, com cópia do BL anexa, checando os dados da carga (contêiner, BL, navio, importador e data do BL)Em caso de divergência na data do BL informada no sistema com o documento, providenciar a alteração.Estando todas as informações corretas, liberar a presença de carga no sistema.Para casos em que haja FMA ou Termo de Guarda, somente liberar a desistência de vistoria no sistema se houver em anexo cópia da autorização para o prosseguimento com o despacho.

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Capítulo XXVIDECLARAÇÕES DIVERSAS

Receber solicitação de nossos clientes, via e-mail, pedidos de declaração para efeitos de carta de correção ou outros fins.Em caso de declaração de peso, verificar com o armazém se houve a pesagem dos volumes, caso contrário solicitar a pesagem para a informação do peso verificado.Após a confecção, enviar a declaração via correio interno ao Escritório Centro, em nome do funcionário que providenciará a entrega, respondendo por e-mail ao cliente sobre a previsão de retirada da mesma em nosso escritório.

Capítulo XXVIIEMISSÃO DE RELATÓRIO GERENCIAL

Emitir a cada início de mês os relatórios abaixo:Formulário de 80 colunas

1. Relatório Gerencial de QuantidadesRelatório com as quantidades de caminhões com contêineres admitidos e com mercadoria entregue, quantidade de navios, quantidade de contêineres admitidos, quantidade de Di's e DTA's saídos do Porto Seco e total de contêineres House/House entreguesDistribuição: Arquivo Importação, Diretoria e Custos

2. Total de Contêineres DescarregadosRelatório com os totais de contêineres descarregados, separando por margem, modalidade e transporte rodovia/ferroviaDistribuição: Arquivo Importação, Diretoria, Atendimento a Clientes, Movimentação Portuária e Operações Externas.

3. Relatório de Contêineres House Recebidos p/ImportadorRelatório com as quantidades de contêineres House/House recebidos por importador, dando a porcentagem da movimentação de cada um no total de contêineres House/House recebidosDistribuição: Arquivo Importação, Diretoria e Custos.

4. Relatório de Devolução de Contêineres VaziosRelatório com os contêineres devolvidos no período, para pagamento dos motoristas terceirizados. recebidosDistribuição: Custos

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Capítulo XXVIIILANÇAMENTO E BAIXA DE BLOQUEIOS E NOTIFICAÇÕES NO SISTEMA

BloqueioAo receber da SRF ou de outro orgão, qualquer tipo de impedimento quanto a entrega de contêineres ou cargas de importação, lançar no sistema de bloqueio - módulo de digitação - o lote ou conteiner retido e o motivo do bloqueio.No caso dos bloqueios processados através de pacotes do sistema DT-E, o desbloqueio é automático, sendo feito diretamente pelo Gabinete. Quanisquer divergências/ problemas devem ser checados com o TI para as devidas análises/ rastreamento. A exclusão do lote/ contêiner somente pode ser feita, através de autorização formal do reponsável pela restrição e, em caso de bloqueios do Gabinete, somente se existir autorização formal para o desbloqueioe, assinado pelo Inspetor da Alfândega ou seu substituto.Esta rotina aplica-se também a mercadorias em FMA, as quais para serem entregues necessitam do mesmo desbloqueio através deste módulo, quando constar.

NotificaçãoPara situações de impedimento de entrega por controle interno da Columbia e para os casos onde haja necessidade de documento para tratamento/ liberação de madeiras (Portaria 499/99), as exigências são lançadas no sistema de notificação - módulo de digitação - informando o lote ou conteiner restrito e a instrução a ser tomada para liberação.No ato do carregamento, uma vez atendida a exigência, o funcionário do registro efetua a baixa da notificação, liberando o sistema para o registro e entrega da carga.

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