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____________________________________________________ Curso de Operador Tático de Emergências Médicas – COTEM - Set 2017 Página 1 MANUAL DE ORIENTAÇÃO AO ALUNO COTEM 17ª TURMA Setembro 2017

MANUAL DE ORIENTAÇÃO AO ALUNO - resgatetatico.com.br do aluno... · Apesar da grande divulgação e larga publicidade dos serviços de resgate do Corpo de Bombeiros e do SAMU, principalmente

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MANUAL DE ORIENTAÇÃO AO ALUNO

COTEM 17ª TURMA – Setembro 2017

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1. FINALIDADE Estabelecer o primeiro contato com os alunos do CURSO DE OPERADOR TÁTICO DE EMERGÊNCIAS MÉDICAS – COTEM / Set 2017, orientando-os quanto à sua preparação intelectual, física, orgânica, psicoemocional, material e administrativa para o Curso. Cumprimentar a todos os profissionais de saúde e segurança pública que se propuseram a frequentar o COTEM, demonstrando assim, elevado senso de profissionalismo, abnegação e c ompromisso com suas profissões e com a s aúde e segurança pública da sociedade. 2. BREVE HISTÓRICO “ Um deles feriu o servo do Sumo Sacerdote e cortou-lhe a orelha direita, mas Jesus-

acudiu dizendo: Deixai, basta. E tocando-lhe a orelha o curou’’”

Evangelho de Lucas 22: 50 a 51

O Atendimento a emergências médicas em ações de combate militar ou em operações táticas sempre existiu de uma forma ou outra, mesmo que de forma rudimentar. A passagem bíblica acima relata um atendimento de emergência, a um soldado romano. Um dos marcos neste tipo de atendimento é o trabalho de Florense Nathingale, que a noite utilizando uma lamparina como lanterna, visitava os campos de batalha, para tratar dos feridos em combate.

Na guerra Civil Americana, havia os barbeiros que, alem de manter o corte de cabelo dos soldados, acumulavam a função de cirurgiões, geralmente se dedicando mais as amputações e remoções de projéteis e suturas, calcula-se que somente no exercito confederado foram realizadas cerca de 3000 amputações aolongo da guerra.

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Já na guerra do Vietnam, na decada de 70, alem dos médicos, outros profissionais não médicos, treinados em emergências médicas começam a acompanhar as tropas e com isso verificaram redução significativa no numero de soldados mortos em combate.

( INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA)*

‘’Si vis Pacem Parabelum’’ - Se queres a paz, prepare-se para a guerra.

Apesar da grande divulgação e larga publicidade dos serviços de resgate do Corpo de Bombeiros e do SAMU, principalmente nos grandes centros urba nos brasileiros, da conscientização da população em geral, a respeito da importância do atendimento pré -hospitalar rápido e eficaz bem como da relevância deste no sentido de salvar e preservar vidas, Pouco ou nada tem se feito no sentido de se promover uma cobertura in loco para as emergências medicas que ocorram em função de operações policiais ou outras situações de confrontação envolvendo órgãos de manutenção e execução da lei. Seguindo o efeito da globalização da informação, verifica -se que no Bra sil, a exemplo do que passou a ocorrer em países formadores de opinião internacional, como Estado Unidos, Canadá, Franca, Inglaterra e outros essa ausência de cobertura especializada ao atendimento de emergência pré -hospitalar, especifico de operações Táticas e demais situações de intervenção governamental onde se haja necessidades de uso da forca publica e material bélico, como no caso de situações de Roubos a banco e Assaltos envolvendo reféns, cumprimentos de mandados de prisão de alto risco, extração de policiais emboscados em favelas, invasões táticas em locais de cativeiro de vitimas de seqüestro tem chamado a atenção legal e dos membros das côrtes de justiça em geral. Nessas situações citadas acima o pessoal do RESGATE convencional e do SAMU tem limitações de atuação, pois por razões de segurança são mantidos a distância, longe do que se convencionou a chamar de Zona Quente, isso é um fator complicador que causa impacto negativo no atendimento pré -hospitalar de policiais, agentes, e civis, feridos durante a confrontação, como por exemplo, na presença de um atirador ainda não contido ou seqüestrador encurralado em um prédio com reféns. Num país como o Brasil onde os índices de violência e confrontações policiais, têm aumentado, chama a atenção o fato de que pouco ou quase nada tem sido feito no sentido de preencher essa lacuna. Pouquíssima e escassa literatura de origem brasileira pode ser encontrada atualmente sobre o tema em questão geralmente referido como MEDICINA TÁTICA ou APH TÁTICO e o que há na realidade se resume em citações e comentários breves a respeito de ações realizadas em outros países ou menções gerais em manuais de gerenciamentos de acidentes de massa ou catástrofes, o mesmo ocorrendo para qualquer citação de doutrina envolvendo o assunto. O COTEM foi então desenvolvido visando contribuir com a capacitação e treinamento de profissionais, nos mais diversos biomas, tanto para atuação nas

Alexandre.

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emergências médicas ocorridas em operações táticas ou eventos envolvendo o uso da força por órgãos de manutenção e execução da lei, quanto de forças militares em ação nas mais diversas missões sejam humanitárias ou de combate. * Extraído do Manual Básico : EMERGÊNCIAS MÉDICAS E RESGATE EM OPERACOES TÁTICAS – Prof. Lemuel Araújo, Dr. Walbert Alcoforado e Enfer. Renata Martins, “et all” - Nov. 2016

3. ORIENTAÇÃO GERAL O Curso de Operador Tático de Emergências Médicas requer que o candidato, futuro “OTEM”, já possua conhecimentos, habilidades e atitudes profissionais básicos, porém bem desenvolvidos, relativos às atividades que são ministradas nas escolas de formação de sua especialidade profissional de origem: Os profissionais oriundos da saúde devem possuir os devidos conhecimentos sobre fisiologia, bioquímica, e saúde por exemplo. Já os policiais, bombeiros e militares devem ter consigo, os conhecimentos básicos policiais durante o curso de formação de sua corporação ou instituição de origem. Será a função final do curso, fornecer a estes profissionais o treinamento e a capacitação que lhes permitirá atuar em equipe, onde cada um complementa e reforça a função do outro, formando um time coeso, com alto grau de maneabilidade e grande eficácia. É importante, portanto, que o candidato dedique tempo suficiente para realizar sua preparação física, psicológica e administrativa. Preparação Física Ao longo do COTEM, o aluno será submetido a esforços físicos vigoros os e stress psciológico, dentre os quais podem ser citados: Corridas (tanto de uniforme de educação física e tênis, quanto de coturno / bota e roupa de instrução completa), flexões de braço, abdominais, polichinelos, lutas marciais e atividades aquáticas. Portanto é imprescindível o exame médico de avaliação geral de saúde, previamente ao curso inclusive com teste de gravidez para as mulheres. Preparação Intelectual Um dos instrumentos que o aluno irá dispor para bem cumprir a sua missão é a sua preparação intelectual. Alguns assuntos das disciplinas ministradas no curso serão apresentados a distância via digital (internet) com antecedência a fase presencial do curso, portanto o aluno deverá possuir acesso a um computador conectado a internet, bem como se possível criar acesso a rede social Whatsaap, para permitir a sua inclusão na pagina de relacionamentos oficial da sua turma de curso. Nota que esta pagina do aluno, não precisa necessariamente conter dados ou imagens que identifiquem o aluno junto ao público externo, o importante é que os administradores da ATAC e demais alunos da turma, saibam que aquela pagina pertença ao aluno tal. A seguir veja a relação das disciplinas e assuntos que serão desenvolvidos e cobrados através de avaliação:

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GRADE DE MATÉRIAS

Introdução Geral: Apresentação do Curso e Histórico do APH. História das Forças de Elite e Operações Especiais Conceito e Historia do APH em Atividades Táticas e Militares: Definição e Conceito de SEMEOT e TCCC. Biomecânica e Cinemática do Trauma Convencional e Tática: - Ferimentos por arma de fogo: Baixa e alta velocidade. - Ferimentos por Explosões e Atentados com explosivos - Ferimentos por produtos químicos e radioativos. ------------------------------------------------------------------------------- Noções elementares de anatomia e fisiologia aplicadas as urgências e emergências em medicina tática. Sinais vitais. Definição de trauma e emergências clínicas. Avaliação de cena e atendimento. ------------------------------------------------------------------------------- Algoritmo de atendimento em APH Tático. Uso de EPIs Universais. Mecanismos de contaminação. Abordagem do traumatizado. Vítimas inconscientes. Vítimas conscientes. ------------------------------------------------------------------------------- Emergências clínicas. Suporte básico de vida - SBV/BLS. Obstrução das vias aéreas. Parada cardiorrespiratória – RCP. Uso do Desfibrilador Externo Automático – DEA - Seguindo padrão da American Heart Association versão 2016. ------------------------------------------------------------------------------- Emergências Cardíacas - (Baseado nos protocolos ACLS e AHA Atulizados conforme as diretrizes de 2016) Acidente vascular cerebral Desmaio Convulsão Asma e bronquite Diabetes / hipoglicemia Alterações Psiquiátricas Cólicas / abdômen agudo Envenenamento e intoxicação ------------------------------------------------------------------------------- Acidentes com animais peçonhentos e envenenamentos Definição Generalidades. Condutas ------------------------------------------------------------------------------- Alterações por ação ou abuso de drogas e substancias químicas Transtornos psiquiátricos ------------------------------------------------------------------------------- Hemorragias, Ferimentos e Estado de Choque. Estado de choque: Cardiogênico, Hipovolêmico, Neurogênico e Séptico: Reconhecimento e Tratamento Ferimentos no crânio Ferimentos na face Ferimentos no pescoço Ferimentos no tórax Ferimentos no abdômen Ferimentos nos membros superiores Ferimentos nos membros inferiores. ------------------------------------------------------------------------------ Trauma músculo-esquelético e transporte de vítimas no trauma. Fraturas (Generalidades) Luxação e Entorse Trauma crânio encefálico Trauma torácico Trauma pélvico

Conforme revisão curricular de 10 de Outubro de 2016

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Trauma de coluna Fraturas na cintura escapular Fraturas em membros superiores e inferiores Queimaduras e choque elétrico Classificação Procedimentos Quadro clínico e tratamento ------------------------------------------------------------------------------- Evento traumático asfixiante em meio liquido, com evolução clínica: Afogamento. Identificação, classificação; Tratamento e Prevenção ------------------------------------------------------------------------------- Obstetrícia Parto Sinais de parto Conduta Aborto ------------------------------------------------------------------------------- Noções de Salvamento em Altura. Rapel Tático e içamento de vítima em local de dificil acesso transposição de curso de água. ------------------------------------------------------------------------------- Introdução ao Resgate Aeromédico fisiologia de vôo e noções de ergonomia para transporte e resgate em missões de SMEOT e TCCC. com apoio de asa rotativa e fixa. ------------------------------------------------------------------------------- Classificação de vítimas em desastres e método START Aplicações do START no SMEOT e no TCCC. ------------------------------------------------------------------------------------- Administração e Organização: Generalidades sobre sistema Resgate e do SAMU 192 Conceitos de atenção primária a saúde e segurança pública. Impacto social e econômico do APH no Brasil. ------------------------------------------------------------------------------- Assuntos Específicos e Legais I: Princípios básicos do Direito e garantias fundamentais no Brasil. Conceitos, definições e organização básica da sociedade organizada, do Estado de Direito e da Soberania Nacional. Conceitos e definições de Constituição federal, constituição estadual, Decretos, portarias e resoluções. ------------------------------------------------------------------------------- Assuntos específicos e legais II: Noções elementares de Direito Penal – Conceitos e definições de dolo e culpa, crime hediondo, crimes inafiançáveis, legítima defesa, legítima defesa de terceiros, estado de necessidade, cumprimento estrito do dever, omissão de socorro. Trafico e uso de drogas, crime organizado. ---------------------------------------------------------------------------------- Assuntos específicos e legais III: Da inviolabilidade do lar, invasão de domicílio, normas legais para cumprimento de mandado de intimação, mandado de busca e apreensão, mandado de prisão e mandado de reintegração de posse ------------------------------------------------------------------------------- Assuntos específicos e legais IV: Princípios da doutrina, conceito e definição de direito militar, tribunal especial e justiça militar em tempos de paz, em tempo de Guerra e Estado de Sítio. ------------------------------------------------------------------------------- Direitos humanos (internacional e nacional) Apresentação do Estatuto da criança e do Adolescente. Atendimento em casos de violência doméstica, atentado violento ao pudor e assédio sexual. (Lei Maria da Penha e afins) O Tiro de Comprometimento. ------------------------------------------------------------------------------- Noções de manejo e emprego de armas de fogo de uso Tático Policial (alguns armamentos terão aula prática, porem não todos) ------------------------------------------------------------------------------- Noções de manejo e emprego de equipamento de uso Tático Policial: Rádios e freqüências, Capacete balístico, colete balístico, óculos, binoculares, equipamento de visão noturna, granadas fumígenas, granadas de efeito moral, granadas de gás, granadas de luz e som, spray de pimenta, faca tática, lanterna tática, mascara anti gás, escudo balístico, algemas, viaturas comuns e especiais, fibra óptica. ------------------------------------------------------------------------------- Gerenciamento e negociação de Crise e Ocorrências Com Reféns (teoria e prática): Conceito, definição e princípios gerais de gerenciamento de crises na ação tática. Abordagem inicial e analise geral do cenário. Controle e contenção da cena de ocorrência e uso progressivo da força.

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A pessoa do Tomador. A pessoa do Refém, Síndrome de Estocolmo. Demais envolvidos na ocorrência. Generalidades e técnicas de gerenciamento de crises, eventos com suicidas e disturbios domésticos civis. ------------------------------------------------------------------------------- Sistema de Comando de incidente (SCI) geral e em operações táticas. Conceito, definição e formação de comando integrado Conceito e definição de áreas de risco: Quente (vermelha) Morna (amarela) e Fria (verde) Conceito, definição e formação de time tático. Classificação START de vítimas de desastres Formações táticas tradicionais e conformações mais comuns de time tático. (Teoria e Prática) -------------------------------------------------------------------------------

Nocões de Prevenção e Combate a Incêndio: O Tetraedro do Fogo Propagação do fogo Classificação e caracteristias dos Incêndios Metodos de extinção de incêndios Equipamentos de combate a incêndios e suas aplicações Classificação dos extintores de Incêndios Técnicas de Abandono, Controle de Pânico e Pontos de Encontro. ------------------------------------------------------------------------------- Noções de Procedimentos em Ocorrências e Atentados com produtos Perigosos

(QBNR:Químicos, Biológicos,Nucleares e Radioativos) : Introdução aos Produtos Perigosos. Conceitos e Principais Produtos Perigosos. Efeitos Gerais dos Produtos Perigosos nos Humanos, nos Animais e no Meio Ambiente. Orientações sobre Utilização do Manual de Produtos Perigosos da ALBIQUIM / ONU ------------------------------------------------------------------------------- Entradas Dinâmicas de Time Tático em locais confinados com equipe de APH. Cobertura e segurança da equipe de APH, pelo time tático principal durante a abordagem inicial, analise, atendimento e extricação da vítima em Área Quente e Morna de locais confinados. Resgate em local remoto. ------------------------------------------------------------------------------- Cuidados com a vítima sob fogo inimigo. Zonas de estabilização. Evacuação de vítimas em ambiente tático. Evacuação retardada ou dificultada e espera em local remoto. ------------------------------------------------------------------------------- Noções de manejo e emprego de equipamento de uso Tático Policial: Progressões táticas dinâmicas com a equipe de APH Tática em ambientes abertos. Cobertura e segurança da equipe de APH, pelo time tático principal durante a abordagem inicial, análise, atendimento e extricação da vítima em Área Quente e Morna de locais abertos. Uso e aplicações do ked e dos clamps em extricações rápidas em zona quente. Travessias de progressão, extricação e retirada de vítimas pela e equipe de APH Tática entre bolsões de Áreas Quentes e Áreas Mornas. Uso progressivo da força. ------------------------------------------------------------------------------- Prática de ações noturnas com a equipe de APH Tática. Técnicas de abordagem em locais de baixa iluminação e atividades noturnas com lanternas táticas (técnicas de Low Light) ------------------------------------------------------------------------------- Situações com vítima em campo aberto e atirador ativo barricado. Técnicas de cobertura da equipe de APH Tático, cortinas de fumaça, posicionamento e emprego tático de viaturas, formação de zonas de refúgio para estabilização da vítima. Ação da equipe de APH Tática em Zona rural e local remoto. ------------------------------------------------------------------------------- Noções de Defesa Pessoal: Técnicas de imobilização e contenção e condução de vítimas ou pessoas alteradas e outros possíveis elementos hostis na ocorrência. Combate com facas e bastão e tonfa. -------------------------------------------------------------------

Preparação Material Uma boa preparação do material contribuirá para o êxito no curso. Será apresentado neste item o material que deverá ser providenciado pelo aluno para constituição do Kit operacional, da bagagem operacional e da bagagem geral.

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Mochila Preta

01

Não Ver modelo n

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Quando o aluno for deslocado entre Belo Horizonte e o Centro de Treinamentos e Instrução, este conduzirá seu Kit op eracional, sua bagagem operacional e sua bagagem geral. Portanto, recomenda -se que ao final d o período da manha do segundo dia de aula, todo o material e uniformes estejam em condições de utilização, sob pena de não haver mais tempo hábil após este período, para ser providenciar os mesmos. A constituição dos Kits e bagagem, deve atender às particularidades de cada profissional, assim como o gênero do(a) aluno(a), de ma neira que cada Kit contenha o material julgado necessário para o cumprimento das missões, sendo que os kits operacionais, descritos nesta orientação são de caráter obrigatório. Deve-se atentar ainda para a praticidade, portabilidade e impermeabilização do s Kits, evitando que os mesmos sejam demasiadamente grandes, devendo ser acondicionados no equipamento, num local que permita rapidamente seu uso. Na maior parte do tempo, durante o curso, a mochila do aluno será a única fonte de material, vestuário e outros recursos. Quanto à saúde, é importante ressaltar que em qualquer situação é proibida a automedicação. Assim, havendo necessidade, a equipe médica que acompanha permanentemente o turno, realizará o atendimento médico e prescreverá o medicamento a ser ut ilizado. Entretanto, medicamentos de uso rotineiro poderão ser conduzidos pelo aluno em seu kit de primeiros -socorros, como por exemplo: materiais de curativo, anti-sépticos e antimicóticos de uso tópico, além de analgésico (desde que já tenha prescrição médica) etc., visando sanar pequenos ferimentos. Material Obrigatório - Preferencialmente antes do início do curso ou no primeiro dia de aula, o aluno matriculado no COTEM, sob orientação da Coordenação, deverá adquirir os materiais individuais conforme previsto no Edital do curso.

BAGAGEM OPERACIONAL

ITEM QTD OBS: FORNECIDO PELA ATAC?

Cadeado pequeno 01 Sugestão é que seja de segredo Não

Farda de muda 02 2 gandolas, 2 calças, 6 meias Não

Unif. de Ed. Física 01 Inclusive o tênis preto Não

Kit de camuflagem 01 Com pelo menos verde e preto Não

Toalha de banho 01 Preferência de cor escura Não

Camisas COTEM 02 Oficiais produzidas pela ATAC Sim

Par de coturnos 01 Preto (pode ser bota bombeiro) Não

Kit de costura 01 Para pequenos reparos de farda Não

Cabo solteiro 01 3m a 5m de corda 12mm. Sim

Chinelo de dedo

01

Não

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Levar Pilhas extras

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Capacete tático 01 Identificado como no Uniforme Sim

Colete tático 01 Identificado como no Uniforme Sim

Kit manutenção p/ pés 01 pomadas, talco anticéptico Não

Cantil para água # 01 Identificado como no Uniforme Não

Caneco de alumínio 01 Opcional Não

Cinto NA ou similar 01 Não

Lanterna pequena 01 Nãp

Uniforme de Natação 01 Cor Preta (ver imagens) Não

Bala Clava (gorro) 01 Preta Não

Boné padrão COTEM” 01 SIM, com ônus do aluno

Rolo Esparadrapo 01 Grande (5cm largura) Não

Óculos de Sól 01 Opcional (com cordão) Não “*” O boné será fornecido ao aluno ao custo de R$30,00 a unidade. (fornecedor esterno) “#” estilo camel pack não é recomendado.

1 Todo ma terial acondicionado na bagagem operacional deverá estar muito bem impermeabilizado; (usar sacos grossos de plático, tipo saco de lixo preto) 2. Os uniformes operacionais dos militares e policiais deverão estar sem os os distintivos de Arma, posto/Graduação, curs os e nome de guerra , exceto o que deverá estar no arm ário para utilização no primeiro dia de aula e na solenidade de formatura . 3. Os uniformes de corporações e instituições não poderão sofrer alterações em seu modelo (bolsos rasgados/telados ou a gandola somente com velcro, sem os botões). Deverão estar iguais ao que prevê o Regulamento de Uniformes d a corporação ou instituição de origem do aluno; 4. É aconselhável reforçar as costuras e os botões de todos os uniformes de ralo. 5. Os coturnos deve rão estar com cadarços na cor preta, com a amarração do tipo soltura rápida (conforme Fig. 1) e não poderão ter presilhas nos cadarços; 6. É extremamente recomendado que os coturnos e botas já devam estar amaciados, evitando assim a criação de bolhas nos pés;

7. Todas as bolsas e material do aluno devem estar devidamente identificados com o numero de curso do mesmo. A identificação padrão é feita com um quadrado de esparadrapo branco, contendo o numero do aluno (escrito em preto com gabarito vazado, que será fornecido pela ATAC sob cautela do xerife .

Obs: Será disponibilizado um escaninho de armário para cada dupla de alunos.que, ficarátrancado com o cadeado de propriedade de um dos alunos da dupla.

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IDENTIFICAÇÃO DO MATERIAL (Esparadrapo)

Medida da largura: 9 cm

Medida da Altura 5 cm

01 Deverá ser usado em todas peças de uniforme do aluno (salvo nas roupas de banho)

Sugerimos que objetos pequenos como canetas, lanternas e pastas, também sejam identificados.

Modelos dos Uniformes Padrão dos Alunos COTEM. Uniforme padrão passeio e instrução Uniforme de Natação Homens podem usar apenas sunga.

Uniforme Instrução Com cobertura Uniforme de Educação Física e Cabo Solteiro.

O uniforme de educação física feminino deve ser utilizado sempre com o short de lycra (uso

obrigatório em todas as atividades para esse uniforme). As alunas com cabelo comprido deverão manter o mesmo preso em todas as aulas (em forma de coque ou rabo de cavalo)

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Não

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BAGAGEM GERAL

ITEM QTD OBS: FORNECIDO PELA ATAC?

Toalha de banho extra 01 Preferência de cor escura Não

Bluza de frio 01 Não

Sabonete 01 Evite perfumes florais Não

Escova de dentes 01 Não

Creme dental 01 Não

Enxaguante bucal 01 Não

Fio dental 01 Não

Cortador de unha 01 Não

Lenços umidecidos

Barbeador 01 Não

Pomada tipo HIPOGLOS 01 Para assaduras, NÃO usar nos pés Não

Protetor Solar 01 Não

Protetor de ouvidos 01 Para aula de tiro SIM

Repelente de insetos 01 Não

Roupa passeio 01 Para socialização em BH Não

Roupa comum 01 Para confraternização no CT. Não

Roupa passeio 01 Para viajem origem/bh/origem Não

Bloco de notas 01 Para anotações nas aulas SIM

Caneta 01 Para anotações nas aulas SIM

Faca ou Canivete 01 Para uso pessoal Não

Pasta 01 Para guardar caneta, bloco, etc SIM

Calçado passeio 01 Para usar com as roupas “civis” Não

Medicamentos 01 De uso continuo. Não

Saco de lixo 04 Para uso pessoal Não

Rolo Papel Higiênico 01 Para uso pessoal em transito Não

Par de bombachas 02 Para as barras das calças Não

Camisa preta 01 Manga comprida (tipo tshirt) Não

Graxa para sapato 01 Preta Não

Escova de sapato 01 Não

Sabão barra ou pó 01 Para lavar as próprias roupas Não

Escovinha de roupa 01 Para lavar as próprias roupas Não

Espelho pequeno 01 Para usos diverssos Não

Pen Drive 01 Para copiar fotos etc.Opcional Não Lembramos que os uniformes a serem usados na solenidade de formatura devem estar limpos sem numero e os coturnos ou botas devidamente engraxados.

Militares e Policiais poderão usar o uniforme da corporação ou instituição de origem.

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BAGAGEM DE CAMA

ITEM QTD OBS: FORNECIDO PELA ATAC?

Lençol 01 Pode levar extra se desejar Não

Cobertor 01 Pode levar extra se desejar Não

Travesseiro c/ fronha 01 Não

A seu critério, o aluno poderá acrescentar outros itens ou aumentar a quantidade de itens dos seus kits. ATENÇÃO: Por questão de espaço no ônibus fretado, cada aluno terá direito a apenas 03 bagagens e 01 bolsa de mão. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- PRESCRIÇÕES DIVERSAS a. O aluno ao se apresentar para o COTEM deverá entregar todos os documentos, recibos de pagamentos e fotos, que ainda não foram entregues pessoalmente ou enviados via correios, para que sejam anexados a sua FICHA INDIVIDUAL DE INSCRIÇÃO devidamente ATUALIZADA e IMP RESSA, bem como a FICHA MÉDICA PESSOAL, todas as fichas deverão ser preenchidas com letra leg ível de preferencia em letra de forma. b. O aluno, por ocasião de sua apresentação para embarque no ônibus para translado do turno ao centro de treinamentos, dever á estar com uniforme COTEM completo e de posse de seu crachá de identificação de aluno e toda sua bagagem. c. Durante o curso o aluno deverá manter a barba feita, em algumas situações poderá ser permitido o uso de barba ou cavanhaque , de acordo com as ori entações da Coordenação do curso. d. É terminantemente proibida a automedicação e a utilização de estimulantes musculares, mais conhecidos como “bombas”. e. Não é permitida a condução de máquina fotográfica, filmadora, gravadores, celular ou outro tipo de equipamento eletrônico para as sessões de instrução, salvo autorização prévia da direção do curso. g. Durante o curso, por medida de segurança, o aluno não deverá portar alianças ou anéis, piercings ou qualquer outro adorno corporal, exceto a plaqueta de identificação tipo militar padronizada (tipo ‘’Dog Tag’’) caso desejar. h. Sugerimos ao aluno com relógio de pulso que este deve utilizar protetor de relógio, com velcro, para prevenir danos ao relógio e reduzir o brilho deste a noite em missão. I. O aluno que possuir veículo particular poderá estacioná-lo durante o período de internato, no Centro de Treinamentos em Itabirito , em local a ser determinado pela Coordenação do Curso. j. O aluno deverá se familiarizar e estar em condições de proferir o brado do COTEM e e entoar a Canção oficial do OTEM e o Hino Nacional Brasileiro .

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ORIENTAÇÕES AO SEGMENTO FEMININO a. Em instruções que necessite traje de banho será obrigatório o uso do uniforme de educação física com o short de lycra preto por baixo; b. Durante as instruções aluna deverá estar sempre com o cabelo preso; c. É recomendável que o cabelo não ultrapasse a altura da linha dos ombros; dEm todas as atividades é obrigatório o uso do bustiê preto, sob o uniforme operacional. Belo Horizonte, 10 de Maio 2017. Prof. Lemuel Soares de Araújo. Diretor Operacional da ATAC. Coodenador Geral do Curso. Oração das Forças Especiais “Oh Poderoso Deus! Que és o autor da liberdade e o campeão dos oprimidos, Escutai a nossa prece! Nós, os homens das Forças Especiais Reconhecemos a nossa dependência no Senhor Na preservação da liberdade humana; Estejais conosco, quando procurarmos defender os indefesos e libertar os escravizados! Possamos sempre lembrar, que nossa nação, cujo lema é: 'Ordem e Progresso', Espera que cumpramos com nosso dever, Por nós próprios, com honra, E que nunca envergonhemos a nossa fé, nossas famílias ou nossos camaradas, Dai-nos sabedoria da tua mente, A coragem de seu coração, A força de seus braços e a proteção das suas mãos. É pelo Senhor que nós combatemos E a ti pertence os louros por nossa vitória. Pois Teu é o Reino, o Poder e a Glória para sempre, Amém!”

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ANEXO I

MANUAL DE REGULAMENTO DE CONDUTA

PARA O ALUNO DO COTEM.

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Curso de Operador Tático de Emergências Médicas - COTEM

(Atendimento Pré Hospitalar Tático)

"Estar onde ninguém pode, fazer o que ninguém quer, para que outros possam viver"

REGULAMENTO DE CONDUTA DO ALUNO

Edição novembro 2014

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APRESENTAÇÃO Prezado aluno, o presente manual contem os regulamentos e normas básicas de conduta do COTEM. Ele é a referência que você deve usar para balizar seu comportamento durante o curso, tanto do ponto de vista administrativo quanto do ponto de vista de socialização e relação com os professores. Este manual é uma complementação das normativas do EDITAL OFICIAL e serve para consulta rápida do aluno, em caso de alguma dúvida e para também se familiarizar melhor com as normas de segurança. Seja bem vindo ao nosso meio, esperamos que você possa obter êxito e conseguir alcançar o desejado certificado, assim como o brevet. Lembre-se que muitos quiseram e não puderam, muitos puderam mas não conseguiram. O nosso lema e brado de guerra oficial é: Estar onde ninguém pode, fazer o que ninguém quer, para que outros possam viver.

O DIRETOR OPERACIONAL DA ATAC TREINAMENTOS, no uso da atribuição

que lhe é conferida pelo cargo e função, CONSIDERANDO que o curso de Operador Tático de Emergências Médicas – COTEM, se alicerça na rígida hierarquia e disciplina, devendo o aluno ser avaliado e exigido a partir de um conjunto de normas programáticas, descritivas e punitivas no âmbito interno da entidade de ensino, de maneira a se ter uma rotina de ensino -aprendizagem organizada e, acima de tudo, preparar e capacitar de forma exemplar para que se atenda ao princípio da eficácia, disciplina, da honra e da força de caráter que norteia o serviço de atendimento pré hospitalar em ocorrências de caráter tático, policial e ou militar. CONSIDERANDO que a consecução desta finalidade, implica em que os cursos de formação, aperfeiçoamento e estágio s, sejam planejados e executados não somente de modo a viabilizar a assimilação dos conteúdos programáticos, mas, também, que sirvam de estímulo aos alunos para o respeito às leis , ao convívio harmônico em sociedade e para a dedicação desprendida a atividade de Resgate Tático. RESOLVE: Instituir o REGULAMENTO INTERNO do Curso de Operador Tático de Emergências Médicas - COTEM, disciplinando normas referentes aos alunos matriculados em cursos de formação, estágios e outras atividades de ensino, bem como às atribuições do corpo administrativo e professores. TÍTULO I DOS DIREITOS E DEVERES DO ALUNO Capítulo I DOS DIREITOS DO ALUNO Art. 1º - Ao aluno, regularmente matriculado, freqüentando o COTEM, são conferidos os seguintes direitos: I - Receber todo o material didático previsto no edital oficial do curso.

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II - Solicitar ao Professor os esclarecimentos que julgar necessários à melhor compreensão dos conteúdos ministrados; III- Apresentar trabalhos ou defender idéias que sirvam para o desenvolvimento de matéria do curso, aulas práticas e demais atividades de ensino ou da própria escola; IV- Utilizar a estrutura física disponibilizada para o curso, tanto em Belo Horizonte quanto no Centro de Treinamentos em Itabirito, dentro das datas e horários pré definidos pel a administração, podendo haver extensão deste horário por expressa autorização da Direção; V – Utilizar e manejar todo equipamento e materiais disponibilizados para os treinamentos durante o curso, desde que já tendo recebido a devida orientação e instrução sobre o manejo do respectivo equipamento e dentro dos horários especificados para a utilização dos mesmos. VI – Ter livre acesso e local designado no alojamento, conforme as datas descritas no edital do curso e nos horários conforme estabelecido pelo quadro de aulas do curso. VII- Manter contato, por intermédio do representante de turma (Xerife), com o corpo administrativo da ATAC Treinamentos, para solução de problemas educacionais e pessoais; VIII – Ter acesso a todas as aulas teóricas e práticas bem co mo as provas e avaliações nos horários estabelecidos no quadro de aulas. IX - Defender-se em procedimento formal instaurado para apurar transgressões disciplinares e ou administrativas no decorrer do curso. X – Se aprovado, receber o devido certificado de conclusão de curso. XI – Em qualquer caso, receber o certificado de participação de curso, salvo nos casos em que tenha o aluno sido excluído a bem da disciplina ou que o mesmo tenha se evadido sem autorização a qualquer tempo ou não frequentado mínimo de 60% das aulas do curso. Capítulo II DOS DEVERES DO ALUNO Seção I DO ACESSO ÀS INSTALAÇÕES E SALAS DE AULA Art. 2º - São deveres do aluno: I- Acessar as dependências designadas pela ATAC para o curso, obrigatoriamente, pelos acessos regulares e devidamente determinados pela direção. II – Observar o limite de horário das 23:00 horas, para silêncio e desligamento das luzes nos alojamentos. III- Apresentar-se em forma em local definido pelo Xerife, antes de dirigir -se à sala de aula ou locais previa mente designados para as aulas ou atividades regulamentares, nos horários pré determinados pela direção.

III.a O Xerife fará a vistoria no turno em forma e verificará e anotará qualquer

alteração ou ausência caso houver e comandará a turma para entrar em sala de aula. III.b Tendo a turma entrado em sala, entrará também o Xerife, colocará a turma

em posição de sentido e anunciará o turno ao professor, informando a existência ou não de alteração ou faltas.

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III.c Não estando presente o aluno quando do início das aulas, somente poderá ingressar na sala, se ainda for oportuno, mediante anuncio do Xerife ao professor, solicitando a autorização e informando a razão do atrazo.

IV – Abster-se de levar para o interior da sala de aula qualquer tipo de armamento, exceto nas aulas em que sejam imprescindíveis; V - Abster-se de levar alimentos ou bebidas para o interior da sala de aula, salvo garrafas de água mineral, cantil ou similar. VI – Manter o telefone celular desligado durante as instruções; VII- Manter-se dentro da sala, iniciada a aula, sendo vedada a circulação interna e saídas externas, salvo nos intervalos ou por motivo de força maior, devendo, neste caso, solicitar autorização ao Xerife; VIII- Permanecer em silêncio no interior da sala de aula, na ausência do professor, aguardando as instruções que o Xerife deverá buscar junto aos monitores; IX – Tomar posição de sentido , levantando -se quando da entrada de professores e autoridades em sala de aula; X – Comparecer nas aulas decentemente trajado e com o uniforme pré determinado , sendo vedado o uso de calções, bermudas, chinelos e congêneres nas salas de aula, refeitório e ala administrativa; salvo por necessidade da atividade e previamente autorizado pela monitoria ou membros da administração. XI – Abster-se de ingressar nas dependências internas da administração, alojamento dos instrutores e monitores , incluindo a direção, secretaria, cozinha e sala dos professores, salvo se autorizado. XII – Observar os locais destinados ao estacionamento de veículos; XIII – Abster-se de fazer u so de bebidas alcoólicas e da prática de jogos de azar, em quaisquer dependências da ATAC Treinamentos , incluídos os alojamentos; XIV – Reportar-se ao Xerife , para quaisquer solicitações que demandem prévia autorização da Direção ou Secretaria da ATAC; XV – Abster-se de utilizar computadores pessoais (notebook, netbook, telefones celulares com acesso a internet e afins) em sala e durante as aulas , salvo se para fins didáticos e com prévia autorização do professor. XVI – Fazer uso do tabaco e cigarros ape nas nos locais pré determinados e nos intervalos ou horários livres, sendo vedado o fumo durante o horário de aulas. Seção II DA UTILIZAÇÃO DOS ALOJAMENTOS Art. 3º - É vedado qualquer tipo de visita ao aluno no interior e adjacências dos alojamentos, e ainda: I – Provocar a emissão de ruídos de quaisquer espécies, após as 23h00min, bem como escutar música ou assistir televisão, de modo que comprometa a ordem ou o sossego dos demais; II – Havendo conflito de interesses em relação ao item anterior, o direito ao sossego prevalece sobre o direito ao lazer; III - Utilização de fogareiros e resistências (tipo ebolidor), para esquentar água ou similares.

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Art. 4º - Para cada alojamento haverá um residente responsável, designado pelo Xerife a quem competirá: I- Zelar pela ordem e disciplina, elaborando o mapa de ocupação do alojamento e o afixando na porta de entrada principal do alojamento, bem como providenciando a marcação das camas com o nome do seu respectivo ocupante designado. II- Manter o controle das chaves; III- Assumir a responsabilidade pelas instalações e materiais existentes, através de termo apropriado; IV- Cientificar ao Xerife durante o dia ou ao sentinela da hora, se for no horário de repouso noturno, de toda irregularidade verificada; V – Viabilizar, junto à gerência de serviços gerais e manutenção , a reposição de suprimentos para uso no alojamento, como água, papel higiênico e material de limpeza, sabonetes, entre outros, quando necessário; VI- Proceder a entrega definitiva das instalações e do material sob sua responsabilidade, no momento em que for desocupá-lo.

VII- Observar e fazer cumprir as regras contidas no presente regulamento. Parágrafo único: O nome do aluno a que se refere o caput deste artigo é de escolha do Xerife entre os alojados, devendo ser informado a monitoria do curso no primeiro dia de hospedagem. Art. 5º - A limpeza básica dos alojamentos (como varrição e esvaziamento dos cestos de lixo) será realizada pelos próprios alojados, porem haverá funcionário do próprio centro de treinamento, para realização de limpeza geral como lavagem dos sanitários e higienização com produtos de limpeza. Parágrafo único: Além da limpeza básica, cada alojado será responsável pela arrumação de sua cama e de seus pertences, em padrão que será orientado pelo Xerife e Sub Xerife, não sendo permitido deixar roupas e objetos em desalinho. Art. 6º - Conforme previsto no Edital, fica o alojado responsável em providenciar e prover sua própria roupa de cama, toalha e material de higiêne pessoal. Art. 7º - A lavagem das roupas de uso pes soal, calçados e demais pertences, ocorrerá por conta do alojado, conforme orientação do Xerife. Parágrafo único: Para a secagem das roupas, deverão ser utilizados, unicamente, os varais pré determinados que serão designados pelo Xerife. DA CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO DO PATRIMONIO DA ESCOLA: Art. 8º - São deveres do aluno, quanto ao patrimônio da ATAC: I - Utilizar racionalmente os ambientes que lhes sejam franqueados, visando à conservação das instalações disponíveis, incluindo as salas de aula, vestiários, sanitários, quadra de esportes, área de lazer, piscina, espaços de convívio, canteiros alojamentos e demais dependências; II - Colaborar com a manutenção da limpeza e integridade dos ambientes descritos no inciso anterior, tomando a iniciativa de recolher materiais e detritos, sempre que possível; III - Zelar pelos equipamentos, de todas as espécies, que lhes forem colocados à disposição, ou que tenham contato durante as aulas;

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Seção IV DA UTILIZAÇÃO DA ESTRUTURA E EQUIPAMENTOS Art. 9º - Não é permitida a utilização dos telefones da ATAC, para realizar ligações, salvo com autorização expressa da Direção. Parágrafo único: Fora dos horários de aula, nos intervalos e momentos de repouso o aluno poderá fazer livre uso de seu aparelho telefônico celular. Art. 10 - Necessitando utilizar qualquer equipamento da carga disponível na A TAC, o aluno deverá solicitar ao Xerife, que mediante o preenchimento da cautela ou requerimento padrão e, sendo-lhe deferido o uso, assinará termo de responsabilidade. Parágrafo único: Constatados danos no equipamento por conta do mau uso, correrão por conta do aluno as despesas com conserto ou aquisição de outro de mesmas características. Art. 11 - Aplica-se o disposto no parágrafo único do artigo anterior, também em relação à má utilização da estrutura física da ATAC e do Centro de Treinamentos . Art. 12 – O uso dos estacionamentos é preferencialmente do corpo docente, dos monitores e da administração da ATAC e do Centro de Treinamentos. Seção V DA IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO Art. 14 - Constituem deveres do aluno, quanto à sua identificação: I - Utilizar o crachá, obrigatoriamente, quando adentrar na s dependencias do curso em Juiz de Fora ou se apresentar para embarque nos veiculos e viaturas da escola eenquanto nela permanecer, devendo o mesmo estar afixado na altura do peito e de maneira totalmente visível; II – Identificar-se, sempre que solicitado por qualquer funcionário da ATAC, fornecendo dados adicionais, nos casos em que as informações constantes do crachá não sejam suficientes para o propósito que motivou a referida solicitação; III – Informar imediatamente ao Xerife, se ocorrer o extravio do crachá. Seção VI DA APRESENTAÇÃO PESSOAL E DOS HÁBITOS DE HIGIENE Art. 15 - Constituem, ainda, deveres do aluno, os seguintes preceitos de apresentação pessoal e higiene: I – Manter os cabelos alinhados e cuidados (aluno do sexo masculino) e cabelos presos (aluna do sexo feminino); II – Manter a barba feita; ou se já utilizar barba ou bigode, mante-los devidadementehigienizados e aparados III - Utilizar o uniforme básico padrão do curso, para as aulas e deslocamentos em geral e demais uniformes estabelecidos pelo edital, conforme determinado pelo instrutor ao Xerife,na forma e nas ocasiões especificas, levendo-se em consideração a natureza da atividade; IV – Apresentar-se com os pés higienizados, para entrar na sala destinada à prática de defesa pessoal; caso seja usado tatami.

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V - Trajar-se e comportar-se adequadamente, em qualquer local e atividade, de modo a não atentar contra a dignidade da c ondição que ocupa ou da função que se propõe a exercer; Seção VII DO TRATAMENTO DISPENSADO A PROFESSORES, FUNCIONÁRIOS E COLEGAS Art. 16 - São deveres do aluno, quanto ao tratamento pessoal: I - Dispensar tratamento respeitoso e c ordial a todos os funcionários da ATAC, bem como em relação a seus colegas e professores, sendo vedadas práticas discriminatórias ou quaisquer atitudes anti-sociais; II – Tratar colegas, professores e funcionários pelos respectivos nomes, e numeros (no caso especifico dos alunos) sendo vedada à utilização de alcunha; III - Levantar-se e permanecer em atitude respeitosa, sempre que um professor ou autoridade ingressar na sala de aula, ou ambiente similar; mantendo-se na posição até ser liberado pela mesma. TÍTULO II DO XERIFE E SUB XERIFE DE TURMA CAPÍTULO I DA DESIGNAÇÃO E DA VACÂNCIA DO CARGO. Art. 17 – O Xerife e o Sub Xerife serão escolhidos a critério da direção do curso, no primeiro dia de aula. Art. 18 - O Xerife e o Sub Xerife, que praticar infração disciplinar grave, dentro ou fora da

§.1º: - Quando for notório que o representante ou o substituto da turma não exerce liderança ou que não possui característica s inerentes a um líder, a Critério da Direção, poderá ser destituído do cargo. §.2º: Caso o destituído seja o Xerife , assume o cargo o seu substituto, devendo ser nomeado um outro aluno para desempenhar a função vaga. O mesmo procedimento deverá ser obedecido caso o destituído seja o Sub Xerife. Art. 19 – Ocorrendo à destituição do Xerife de turma na forma do artigo anterior, caso o Sub Xerife entender que não tenha condições de assumir a função, é facultado à turma indicar um nome , para o preenchimento de ambos os cargos; que poderá ou não ser deferido pela Direção da ATAC, que no caso de indeferir, deverá nomear outro aluno para a função. CAPÍTULO II DO EXERCÍCIO DA REPRESENTAÇÃO DA TURMA PELO XERIFE. Art. 20 – O Xerife, exercerá a representação e o comando da turma para todos os fins, bem como das questões de ordem individual, junto aos professores e Direção da ATAC, observados os seguintes procedimentos:

ATAC, durante o período de curso, será imediatamente destituido da funçao pela direção.

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I – As questões envolvendo interesses ou problemas coletivos, serão expostas ao Setor Disciplinar da Escola, que indicará a forma e a quem deverão ser dirigidas, em observância ao princípio da hierarquia; II - Os problemas de ordem individual com reflexos nas atividades acadêmicas, serão encaminhados pelo Xerife da turma na forma do inciso anterior, exceto quando se tratar de questões íntimas, casos em que o interessado, diretamente, poderá dirigir -se ao Setor Disciplinar; após ter informado ao Xerife de sua intenção. CAPÍTULO III DOS DEVERES DO XERIFE DE TURMA Art. 21 - São deveres do Xerife da turma e seu substituto: I- Abrir a sua respectiva sala de aula, previamente ao início das atividades do turno matutino, na forma do inciso I, do art. 25, deste regulamento; II- Buscar instruções junto à Secretaria d e Curso, caso o professor não compareça na sala para ministrar a aula, após os 10 minutos iniciais; III- Após o encerramento das aulas, em cada turno, o Xerife, podendo solicitar a ajuda do sub e de outros colegas, deverá colocar todas carteiras em ordem, juntar papéis que porventura estiverem espalhados, fechar as janelas, apagar o quadro, desligar luzes e ar refrigerado, chavear a sala e entregar ao monitor de plantão a chave e todos os materiais que tenham sido utilizados pelo professor; IV – Solicitar autorizaç ão junto aos Monitores , com a devida antecedência, para utilização d a piscina , quadra de areia , ou qualquer outra instalação pretendida pela turma, ou mesmo por algum aluno, individualmente; V- Exercer a representação que lhe foi delegada, com dedicação e fidelidade aos interesses da turma; VI- Comportar-se de forma exemplar para seus colegas de turma, em termos de conduta ética, obediência às instruções, determinações e às normas de respeito a seus pares, funcionários, professores, autoridades, direção da ATAC e da Instituição de ensino como um todo; VII – Comunicar aos monitores , sobre quaisquer irregularidades que lhes cheguem ao conhecimento, sob pena de estar sujeito às sanções previstas neste regulamento em casos de omissão.

VIII - Montar e determinar as escalas de Sentinela e de serviço da enfermaria do curso. IX - Redigir a ata geral de curso, manter a guarda e conservação do livro de ata. Paragrafo Único - O Xerife nomerá um/a secretário/a de curso para auxilia-lo com a ata. X - Nomear seu COMANDO DE CORPO DE TURMA, composto por 5 alunos que terão a função de prestar o devido auxilio operacional e administrativo ao xerife, para comandoe administração interna do corpo discente e sua interação com a administração do curso.A cada um dos 5 componentes da administração do Corpo de Turma, será atribuido umdesignativo, composto da letra C seguida do numero especifico de cada função, conformeo especificado no apêndice ‘’COMPOSIÇÃO DO CORPO DE TURMA’’.

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- COMPOSIÇÃO DO CORPO DE TURMA

APÊNDICE

O Corpo de Turma é composto pelos alunos regularmente matriculados no curso.

Do Comando do Corpo de TurmaCorpo de Turma será comandado pelo Xerife, que será o aluno com a maior precedência em relaçãoaos demais alunos, sendo o sub comando exercido pelo Sub Xerife. sendo subordinado diretamenteao Chefe dos Monitores.

O Aluno C/1 será escolhido pelo Xerife, dentre os integrantes da própria turma;São suas competencias:I – Manter atualizada a situação do efetivo da turma informando ao Xerife sobre baixas e ausênciasII – Fazer o devido controle dos alunos empregados em serviços de apoio ou voluntários, de forma aevitar sobrecarga de empenho de alunos, de forma que os serviços sejam distribuídos igualmenteentre os discentes;III – Apresentar-se diariamente na chamada da alvorada ou , ao chefe dos monitores para informarsobre a escala do dia (assinada pelo Xerife) e receber instruções e orientações IV – Verificar e controlar o registro dispensas e outros afastamentos de integrantes da turma, e baixastemporárias ou permanentes na enfermaria.V – Auxiliar o Xerife na elaboração e confecão das escalas internas da turma, como, limpeza, guardado estandarte, manutenção e organização da sala de aula, dentre outras;VII – Acompanhar e auxiliar as atividades do/a Secretário/a da turma nos registros de ata.VIII – Elaborar e manter atualizado, em conjunto com o C/2 da turma, o mapeamento dos alojamentose dos escaninhos dos armários e as listas de presença em atividades.IX – Manter os relatórios de escada e alterações durante as atividades de Curso da turma;X – Realizar outras atividades que o Xerife determinar.

O Aluno C/2 será escolhido pelo Xerife, dentre os integrantes da própria turma;São suas competencias:I – Catalogar e manter atualizados todos os dados referentes aos discentes que compõem a turma,tais como, o nome, o endereço, os telefones, a placa de carro, o comportamento geral e socialização,punições, anotações de Fatos Observados, dentre outras; II – Manter contato rotineiro com o Chefe dos Monitores, com prestação de relatórios diários ; III – Criar, organizar e manter um arquivo de sua atividade; IV – Manter controle atualizado de informações, listas de whatsapp, Facebook e outras redes sociaisdos discentes.V – Elaborar e manter atualizado, em conjunto com o C/1 da turma, o mapeamento dos alojamentose dos escaninhos dos armários e as listas de presença em atividades; VI – Anunciar ao Chefe dos Monitores ou em sua ausência ao monitor responsável, as ocorrências efatos relevantes envolvendo discentes da turma; VII – Anunciar ao Chefe dos Monitores ou em sua ausência ao monitor responsável, fatos ocorridosno âmbito escolar relacionados à ética e disciplina.VIII – Realizar outras atividades que o Xerife determinar.

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O Aluno C/3 será escolhido pelo Xerife, dentre os integrantes da própria turma;São suas competencias: I – Assessorar o Chefe dos Monitores em todos os assuntos referentes ao ensino e treinamento;II – Acompanhar e monitorar o QTS de controle de aulas, junto ao Chefe dos Monitores, e assessoraro Xerife no controle de horários de apresentação da turma para aulas, rancho e demais atividades;III – Verificar necessidades e demandas da turma referentes ao ensino e treinamento, tanto coletivasquanto individuais, e repassá-las ao Xerife para que este informe e busque soluções e ou orientações junto ao Chefe dos Monitores; IV – Organizar e manter atualizado o quadro de avisos da sala de aula; monitorar constantemente oquadro de Fatos Observados - FO, mantendo o Xerife sempre a par de alterações e de forma que estepossa tomar providencias orientativas, quando verificar que algum dos alunos esteja acumulando umnumero elevado de FOs negativos e buscar reconduzir o aluno em situação positiva, afixar banners edemais dispositivos orientativos referentes ao curso e as atividades didáticas conforme determinaçãodo Xerife e do Xefe dos Monitores, ou solicitação dos demais componentes do Comando do Corpo deTurma.V - Verificar a existência de demanda de monitoria para colegas de turma que estejam com maior nívelde dificuldade na turma; VI – Realizar outras atividades que o Xerife determinar.

O Aluno C/4 será escolhido pelo Xerife, dentre os integrantes da própria turma;São suas competencias: I – Catalogar e elaborar um mapa-carga de todos os materiais da sala de aula e ou equipamentos quetenham sido disponibilizados para a atividades em sala de aula;II – Gerar relatório de toda e qualquer alteração verificada em materiais constantes do mapa-carga dasala e reporta-lo ao Xerife;III – levantar as necessidades logísticas da sala de aula, como quadro, pinceis de quadro branco, gizprojetor (data Show), computador, sonorização, entre outros; IV – distribuir e recolher em ocasiões de jornadas, empregos operacionais e outras atividades da vidaacadêmica, os materiais e equipamentos a serem utilizados;V – Manter-se informado com o Chefe dos Monitores ou se por este autorizado, fazer contato préviocom o professor, referente aos meios auxiliares que deverão ser providenciados para a aula;VI – Manter a guarda do livro de cautelas de material, que será conferido pelo Chefe dos Monitores.VII - Realizar outras atividades que o Xerife determinar.

O Aluno C/5 será escolhido pelo Xerife, dentre os integrantes da própria turma;São suas competenciasI – Organizar e coordenar as atividades sociais da turma e o congraçamento da primeira noite de curso;II – Manter permanente ligação com Chefe dos Monitores e monitorar e motivar o moral da turma.III – Coordenar as confraternizações da turma em epsecial a festa de meio curso e a formatura; IV – Manter uma relação dos aniversariantes da turma, dos instrutores e monitores da ATAC e, realizarhomenagens pertinentes, conforme disponibilidade. V – Fotografar ou filmar mediante a autorização dos professores e não havendo prejuízo para o aluno,as atividades curriculares e extracurriculares e eventos da turma, para publicação no site da ATAC;VI - Informar ao Chefe dos Monitores, dificuldades financeiras graves de colega da turma;VII – Cuidar da imagem da turma, para que seja sempre positiva e exemplar junto ao público em geral. VIII – Realizar outras atividades que o Xerife determinar.

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CAPÍTULO IV: DA FORMA DE AVALIAÇÃO E APROVAÇAO DOS ALUNOS NO CURSO

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I - Para avaliação dos alunos haverá atividades eliminatórias, provas práticas e prova teórica, bem como avaliação subjetiva individual do aluno pelos instrutores. I.a - As notas atribuídas aos alunos serão distribuídas da seguinte forma: Prova teórica final: 25% dos pontos. Exercícios e atividades práticas: 40% Conceito subjetivo e participação: 35% Atividades práticas de adaptação em altura: Eliminatórias Atividades práticas de adaptação na água: Eliminatórias. Será considerado aprovado o aluno que tendo desenvolvido de forma satisfatória as atividades eliminatórias, obtiver nota igual ou superior a 70% dos pontos distribuídos durante o curso nas provas teórica e práticas. Não haverá em hipótese alguma, provas em segunda chamada para qualquer avaliação. . II- As notas das avaliações serão de 0 (zero) a 10 (dez), podendo ser fracionadas; III- Ao aluno que não comparecer na data da avaliação ou de entrega de trabalho, será atribuída nota zero, não havendo segunda chamada, ficará porem a critério discricionário do professor a analisar a possibilidade de realização de outra forma de avaliação, salvo no caso da prova da pista de stress no penúltimo dia do curso, da qual em nenhuma hipótese haverá segunda chamada. IV - Além das provas e trabalhos o aluno será avaliado pelos membros do Conselho de Professores sobre os seguintes aspectos:

a - participação b- solidariedade c - pontualidade d – assiduidade e – urbanidade f – compatibilidade de perfil V – Só poderá fazer o curso avançado ou ser selecionado como monitor, o aluno

que tiver completado um mínimo de 75% dos pontos e ter obitido uma classificação de ótimo a excelente nos termos do item anterior. DO REGIME DISCIPLINAR Capítulo I DAS TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES

CAPÍTULO IV: DA FORMA DE AVALIAÇÃO E APROVAÇAO DOS ALUNOS NO CURSO

Art. 1 - Os alunos serão avaliados da seguinte maneira no módulo presencial do curso:

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Art. 1 – A apuração dos atos que atentem contra as normas internas da ATAC será procedida mediante sindicância interna realizada por comissão de três integrantes do corpo docente e/ou administrativo da ATAC, nomeados pelo Diretor que, observando o contraditório e a ampla defesa, opinará pela sanção ou não a ser aplicada pela Direção da ATAC, exceto as transgressões de natureza leve; §1.º As transgressões de natureza leve serão comunicadas verbalmente ao aluno, que terá apresentará imediatamente sua defesa ou justificativa; §2.º A transgressão de natureza leve e sua defesa ou justificativa será analisada por integrante do corpo docente ou administrativo, que opinará pela aplicação de sanção ou não. Art. 2 - As transgressões disciplinares poderão ser de natureza leve, média ou grave. Art. 3 - São consideradas transgressões leves, as quais serão aplicadas penas de advertência prévia e/ou escrita: I - Não utilizar, nas dependências da A TAC, o crachá de identificação ou qualquer indumentária exigida; II - fumar nas dependências da ATAC em áreas em que esta prática seja proibida; III - portar-se de maneira incompatível com as normas e deveres deste regimento, quando não constituir infração mais grave; IV - circular em trajes incompatíveis com as normas regulamentares; V - não entregar os trabalhos escolares solicitados; VI – atrasar-se para o início das aulas; VII – Sair da sala de aula no horário das instruções sem autorização do professor ou do Xerife; VIII - Perturbar o sossego e a tranqüilidade dos colegas, no âmbito da ATAC; IX – marcar refeição e não comparecer sem a devida justificativa ou realizar refeições no refeitório sem a devida previsão ou autorização da direção da ATAC; X – Procurar funcionário da ATAC para requerer sobre tema já deliberado por ulterior funcionário. §1.º A pena de advertência prévia será inserida na ficha acadêmica do aluno, e será considerada para efeitos de dosimetria da pena e reincidência de falta leve §2.º A pena de advertência prévia poderá ser convertida em prestação de serviços a Monitoria e ao corpo docente da ATAC, referentes ao curso , segundo critério da Direção, levando-se em consideração o comportamento do transgressor e suas atitudes realizadas para reparar o prejuízo decorrente da transgressão, sempre respeitando a dignidade do aluno. §3º. Será aplicada pena de advertência escrita quando o transgressor concorrer em mais de uma transgressão leve ou se reincidir na prática de transgressão leve. §4.º A pena de advertência escrita implica na redução de 1 (um) ponto em sua média para classificação final no curso; §5º. O aluno que perseverar na prática de transgressões sucessivas, mesmo que leves, poderá ser considerado para aplicação das penas de suspensão ou expulsão.

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Art. 4 - São conside radas transgressões médias, às quais serão aplicadas penas de suspensão temporária de atividades ou aulas: I- não dispensar tratamento respeitoso a colegas, professores e funcionários; II - utilizar indevidamente ou danificar os bens do estabelecimento estando ou não sob sua guarda; III - Retardar, sem motivo que justifique, a execução de qualquer ordem; IV - Deixar de comunicar falta ou irregularidade que venha a tomar conhecimento; V - Promover ou participar de jogos com apostas; VI - Freqüentar lugares incompatíveis com o decoro da Instituição; VII - Comentar em lugares públicos ou com pessoas estranhas, assuntos pertinentes ao ensino da ATAC e que deveriam ser mantidos em sigilo; VIII - Retirar, sem prévia autorização, qualquer documento ou objeto da ATAC; IX - Retirar bens pertencentes a ATAC, sem a devida autorização; X - Provocar animosidade entre alunos; XI – Ingressar na A TAC após o horário previsto neste regulamento ou por via que não seja o portão principal em que se localiza a guarita, salvo autorização expressa da Direção; XII – Manifestações amorosas entre pessoas no interior da ATAC, exceto entre cônjuges e limitado ao contato discreto; §1.º A pena de suspensão implica também na redução de 2 (dois ) pontos em sua média para classificação final no curso; §2.º No caso de reincidência específica poderá ser aplicada a pena de exclusão do curso. Art. 5 - São consideradas transgressões graves, as quais será aplicada a pena de exclusão sumária do curso: I – Prestar informações inverídicas ou omitir fatos sobre sua vida pregressa ou atual na ficha de identificação individual; II - Agir com deslealdade, usando de qualquer meio ilícito durante a realização de provas ou outras atividades; III - Manter conduta pública e/ou privada, incompatível com a dign idade do cargo que ocupa ou da função que se propõe a exercer; IV - Usar substâncias ilícitas dentro ou fora das dependências da A TAC, ou mantê-las sob seu domínio; V - Omitir fato que impossibilitaria sua matrícula na ATAC; VI – Favorecimento, instigação ou indução de outrem ao descumprimento dos regulamentos da ATAC; VII - Faltar com o respeito e educação para com Professores, funcionários ou outro aluno; VIII - Promover manifestações ilícitas contra atos da Direção da A TAC ou das autoridades legalmente constituídas; IX - Praticar ato que comprometa publicamente o bom conceito da ATAC ou da Classe profissional; X - Simular doença para esquivar-se ao cumprimento de obrigações pedagógicas;

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XI - Insuflar alunos ou funcionários à luta corporal, concorrer de qualquer forma para isso, ou dela participar; XII - Divulgar, sem autorização da direção, fatos ocorridos na A TAC, dos quais o sigilo era exigido ou recomendável, de acordo com os princípios da ética profissional; XIII - Aliciar funcionários ou professores com o fim de obter vantagens ilicitas para si ou para outrem; XIV - Apresentar-se em estado de embriagues, introduzir, guardar ou consumir bebidas alcoólicas em dependências da ATAC; XV - Praticar ato incompatível com a moral e os bons costumes regidos pelo codigo de ética profissional; XVI - Ferir os princípios da hierarquia e disciplina dentro ou fora da ATAC, estabelecidos por este regulamento; XVII - Praticar assédio sexual, ou quaisquer atos que atentem contra as liberdades e garantias individuais. XVII – Cometer qualquer crime ou contravenção dentro das dependências da ATAC. DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 1– Em relação ao a luno policial civil, federal ou de qualquer força militar a qual forem aplicadas sanções de natureza média ou grave, entre as punições previstas neste regimento, será enviado por parte da direção da ATAC, relatório referente ao curso e a respectiva alteração, ao serviço de inteligência da força a qual pertença. Art. 2 – O aluno funcionário de instituição pública, matriculado através de carta de empenho, com ônus da instituição a qual pertença, além das punições previstas neste regimento, ficará sujeito às penalidades previstas no respectivo estatuto da instituição que o enviou. Art. 3 - Os casos omissos serão resolvidos pela Direção da ATAC. Registre-se, Publique-se e Cumpra-se. Art 4 – Ficam revogados os termos e regulamentos anteriores de que se trata este regulamento. Belo Horizonte, 06 de novembro de 2014. Prof. Lemuel Soares de Araújo. Diretor Operacional. Coordenador Geral do Curso.

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ANEXO II

MEDALHA DO MÉRITO INTELECTUAL

CABO JAIR MACEDO JUNIOR

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MEDALHA DO MÉRITO INTELECTUAL

CABO JAIR MACEDO JUNIOR

Em todas as turmas do COTEM, a partir de 2013, o aluno que se classifica como primeircolocadoem sua turma, faz jus ao recebimento da Medalha do Mérito Intelectual, tambémchamada:Medalha de Honra Cabo Jair Macedo Junior. Os critérios para definir o primeiro colocado, seguem elementos objetivos e subjetivos, eincluem a analise da nota de prova, dos exercícios práticos, do comportamento social,junto aos demais alunos e instrutores, bem como da conduta pessoal do aluno.

A seleção do agraciado pela comenda, será feita pelo colegiado de instrutores, que sereunirá ao final do curso, para a análise dos quesitos objetivos e subjetivos, e votação,que definirá o nome do aluno selecionado.

A honraria é composta de medalha e certificado da medalha, sendo que o uso da medalhasem que o devido certificado, constitui em falsidade ideológica.

A outorga e entrega da medalha e seu respectivo certificado, será realizada durante a solenidadeoficial de formatura da turma, devendo ser registrada em ata.

Belo Horizonte, 06 de novembro de 2014. Prof. Lemuel Soares de Araújo. Diretor Operacional. Coordenador Geral do Curso.