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Manual de Procedimentos Biblioteca Escolar Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro Padre Alberto Neto Janeiro de 2010

Manual de procedimentos BE

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Manual de Procedimentos 

 

 

 

Biblioteca Escolar 

Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro Padre 

Alberto Neto  

 

 

 

 

 

Janeiro de 2010 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Manual de Procedimentos 

ÍNDICE 

INTRODUÇÃO  3 

1 – SELECÇÃO E AQUISIÇÃO  4 

2 – TRATAMENTO  5 

2.1.Tratamento patrimonial: Carimbos e carimbagem  5 

2.2. Tratamento patrimonial: Registo  5 

2.3.Tratamento técnico documental: catalogação  6 2.3.1 Instrumentos normativos para a catalogação  6 2.3.2 Objectivos e orientações gerais de catalogação  6 2.3.3. Responsáveis pela catalogação  7 2.3.4. Catalogação de Monografias  7 2.3.5. Catalogação de material não livro  11 

3 – POLÍTICA DE INDEXAÇÃO  16 

3.1. Objectivos  16 

3.2. Modo operatório e instrumentos de indexação  16 

3.3. Especificidades  17 

3.4. Qualidade da Indexação  17 

4 ‐ POLÍTICA DE CLASSIFICAÇÃO  18 4.1. Classificação e Indexação de Literatura infanto‐juvenil, banda desenhada e outros livros para crianças  18 

5 – ATRIBUIÇÃO DE COTA  20 

5.1. Modo Operatório  20 

6 – ARRUMAÇÃO  21 

BIBLIOGRAFIA  22 

ANEXOS  24  

 

 

  

Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro Padre Alberto Neto 2 

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Manual de Procedimentos 

 INTRODUÇÃO 

A partir do momento da entrada do documento (livro, CD‐ROM, DVD, etc.) na Biblioteca até este estar 

disponível  para  o  leitor  decorrem  toda  uma  série  de  procedimentos  técnicos  de  biblioteconomia 

(registo,  carimbagem,  catalogação,  classificação,  indexação  e  atribuição  de  cota)  que  visam  tratar  e 

comunicar a informação neles contida. 

Só  com  estas  operações  é  possível  garantir  um  acesso  fácil  e  pertinente  do  utilizador  à  informação 

quando este procura um assunto, um título ou um autor. 

Um documento não tratado, ou parcialmente, representa informação perdida, inexistente do ponto de 

vista do utilizador. 

Desta  forma é  indispensável que os professores bibliotecários e  restantes membros da equipa da BE 

possuam  um  conhecimento  mínimo  destes  procedimentos  e  tenham  capacidade  técnica  para  os 

concretizarem. 

Os  procedimentos  técnico‐documentais  em  Bibliotecas  decorrem  de  normas  internacionais  com 

adaptações nacionais sob a responsabilidade da Biblioteca Nacional. 

Sempre  que  seja  considerado  necessário,  este  documento  será  revisto  de  acordo  com  eventuais 

modificações surgidas no tratamento documental e adequações devidamente  justificadas em conselho 

pedagógico e registado no manual. 

Por outro lado, numa biblioteca escolar articulada com o Projecto Educativo, Projecto Curricular e Plano 

de Actividades de Escola domina, necessariamente, o primado do pedagógico. Isto significa que a equipa 

encarregue do trabalho de tratamento técnico documental terá de fazer adaptações de procedimentos 

que,  sem  deixarem  de  ser  rigorosos,  aproximem  a  pesquisa  da  informação  ao  perfil  dos  seus 

utilizadores. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   

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Manual de Procedimentos 

1 – SELECÇÃO E AQUISIÇÃO 

 

A  selecção  e  aquisição  do  fundo  documental,  deve  pautar‐se  pelos  critérios  estabelecidos  em 

documento  designado  por  Política  de  Desenvolvimento  da  Colecção.  Para  a  elaboração  deste 

documento são condições necessárias os conhecimentos profissionais, conhecimento da comunidade de 

utilizadores reais ou potenciais e instrumentos adequados como o acesso às fontes – Internet, editoras, 

livrarias, discotecas, etc.  

 

Deve  também ser  feita a avaliação da colecção existente, o que permite determinar os pontos  fracos 

que  necessitam  de  maior  investimento.  Devem  ser  retirados  os  fundos  muito  danificados  ou 

desactualizados  face  aos novos  projectos  curriculares  e  que  já não  correspondem  às  necessidades  e 

interesses dos utilizadores. No entanto este desbaste deve sempre respeitar as regras patrimoniais.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

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Manual de Procedimentos 

2 – TRATAMENTO  

2.1.Tratamento patrimonial: Carimbos e carimbagem  

Para a carimbagem a BE deve possuir dois tipos de carimbos: carimbo de posse e carimbo de registo. 

• Carimbo de posse 

O carimbo de posse deve constar da folha de rosto do documento e na última página com texto. 

• Carimbo de registo: 

Documentação impressa 

Do carimbo de registo deve constar o nome da Escola e/ou da BE, o número de registo do 

documento, a data de entrada e a cota. 

Nas monografias o carimbo de registo deve ser colocado junto à ficha técnica ou na folha de 

rosto, no canto superior direito. 

Nos periódicos, o carimbo de registo deve ser colocado junto ao título, no caso dos jornais, e 

na página do sumário, tratando‐se de revistas. 

 

Documentação em outros suportes: 

No  caso do material não‐livro  (cassetes de  vídeo,  cassetes  audio, CD  audio, CD‐ROM e DVD) 

sempre que possível, o  carimbo de  registo deve  ser  colocado na parte  interior da  respectiva 

caixa/capa.  

O número de registo deve constar também do documento. 

Nos CD‐ROM, CD‐audio e DVD aconselha‐se a utilização de etiquetas. 

 

2.2. Tratamento patrimonial: Registo 

As  bibliotecas  do  Agrupamento  de  Escolas  de  Rio  de Mouro  Padre  Alberto  Neto  devem  seguir  as 

seguintes orientações no registo dos seus documentos: 

Registar o seu fundo documental em formato electrónico; 

Orientar o registo pelas Regras Portuguesas de Catalogação  (RPC) e pela Classificação Decimal 

Universal  (CDU),  com  adaptações/simplificações  de  acordo  com  cada  ciclo  de  ensino.  (Ver 

Tabelas CDU para os 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico e 3º Ciclo e Secundário, em anexo); 

Registar todos os documentos, independentemente do seu suporte; 

O número de registo é sequencial; 

O material acompanhante pode  ter registo próprio quando vem em  invólucro separado ou 

quando, mesmo  que  fazendo  parte  integrante  do  documento,  tiver  elementos  suficientes 

para o respectivo tratamento; 

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Manual de Procedimentos 

Os manuais escolares não deverão ser registados no inventário (registo) geral da BE;  

O número de registo (MFN) pode ser repetível e escrito no carimbo. O número de inventário 

é sequencial e irrepetível. Pode ser escrito a caneta ou com um carimbo numerador, na folha 

de rosto. 

A cota deve ser escrita a lápis. 

 

 

2.3.Tratamento técnico documental: catalogação 

2.3.1. Instrumentos normativos para a catalogação: 

Regras Portuguesas de catalogação (RPC):  GUSMÃO,  Armando Nobre  de;  CAMPOS,  Fernanda Maria Guedes,  SOTTOMAYOR,  José  Carlos Garcia, coord.  técnica,  revisão  e  índices  –  Regras  portuguesas  de  catalogação1:  cabeçalhos:  descrição  de monografias:  descrição  de  publicações  em  série,  3.ª  reimpressão.  Lisboa:  Biblioteca  Nacional,  2000 (Publicações técnicas). ISBN 972‐565‐242‐8  A norma  ISBD  (International Standard Bibliographical Descripition) corresponde ao  tipo de documento em análise. 

IFLA.ISBD. Disponível na www em: URL:   http://www.ifla.org/files/cataloguing/isbd/isbd‐cons_2007‐en.pdf 

 IFLA – ISBD (NBM). Descrição bibliográfica de material não livro. Ed. Revista .Coimbra. SIB/Centro, 1990. 

 

2.3.2. Objectivos e orientações gerais de catalogação 

A “catalogação é a elaboração, segundo princípios normalizados, de uma notícia bibliográfica sinalética, 

analítica ou descritiva de um documento, tendo em vista a criação e actualização de catálogos”. (FARIA 

e PERICÃO, 1989). Consiste em inscrever em catálogo elementos identificativos e descritivos, recolhidos 

dos documentos que integram as colecções da biblioteca, com vista à recuperação de informação.  

A catalogação aplicada aos documentos das bibliotecas do Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro 

Padre Alberto Neto segue as RPC e é feita directamente no software de gestão de bibliotecas Bibliobase 

com  recurso  ao  formato UNIMARC. As  folhas de  recolha, diferenciadas  consoante o  tipo de  suporte 

documental,  contêm  etiquetas  parametrizadas  em  conformidade  com  as  RPC  e  ISBD,  devidamente 

identificadas,  com  pontuação  e  outros  sinais  gráficos  automatizados,  para  além  de  outras 

funcionalidades  que  tornam  a  tarefa  de  catalogação mais  célere.  Para  além  da  catalogação  em  si 

Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro Padre Alberto Neto 6 

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Manual de Procedimentos 

mesma,  este  procedimento  torna mais  fácil  a  tarefa  de  inventariação  e  permite  exercer  um melhor 

controlo das colecções relativamente ao planeamento de novas aquisições.  

 

Passos recomendados para iniciar a catalogação: 

a) Pesquisar na própria base: 

Se já existir: editar 

Se a edição for a mesma: acrescentar exemplar 

Se a edição for diferente: criar cópia, alterar o registo e gravar 

 

b) Pesquisar noutras bases: 

 Formato UNIMARC 

Copiar 

Inserir uma estrutura MARC 

Aplicar a FRD da BE consoante o tipo de documento a tratar (monografia, DVD, CD…) 

Fazer correcções 

Gravar 

c) Criar novo registo  

Utilizar a captura na BN/fazer a partir do documento 

Inserir dados nos campos respectivos através da Folha de Recolha seleccionada 

2.3.3. Responsáveis pela catalogação 

Na biblioteca da Escola EB 2,3 Padre Alberto Neto o  responsável pela catalogação é um professor da 

equipa  de  coordenação  da  BE  com  formação  específica  em  RPC  e  no  software  de  catalogação. Nas 

bibliotecas  das  escolas  do  1.º  ciclo  os  responsáveis  pela  catalogação  são  os  Serviços  de  Apoio  às 

Bibliotecas Escolares (SABE) d Biblioteca Municipal de Sintra. 

2.3.4. Catalogação de Monografias 

Campos mais usuais: 

010/100/101/102/200/205/210/215/225/300/304/305/327/334/500/517/600/606/607/675/700/701/7

02/710/801 

 

Cota  Tipo 

CDU+ 3 letras do apelido autor  Monografia 

 

 

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Manual de Procedimentos 

CAMPO  Subcampo  DESCRIÇÃO  NOTAS/EXEMPLOS 

010  $a  ISBN – número internacional 

normalizado dos livros 

$dOferta PNL 

100  $a  Dados gerais do processamento   

101  $a  Língua da publicação  Português 

  $c  Língua do documento original  Quando se trata de uma tradução 

102  $a  País da publicação  Portugal, por exemplo 

200  $a  Título da obra  No caso de uma obra com 2 títulos 

e o mesmo autor, repete‐se o $a; 

se for 2 títulos, 2 autores fica 

$atít.$f autor.$ctít. $f autor 

  $e  Complemento de título   Inicia com minúscula 

  $f  Autor principal  Até 3 autores, entram os 3 

separados por vírgula; mais de 3 

autores, coloca‐se só o primeiro 

em $f seguido de … [et al.]  

  $g  Outras menções de 

responsabilidade 

Ex. tradutor, ilustrador… 

205  $a  Menção da edição  Se for a 1.ª não se coloca 

210  $a  Lugar da edição, distribuição  Só os subcampos $a; $c e $d. 

Quando não existem dados 

relativos à edição, mas apenas à 

impressão, os subcampos passam a 

ser: $e; $g; $h a seguir a [s.l., s.n., 

s.d.] e dentro de ( ). 

  $c  Nome do editor, distribuidor  Omite‐se a palavra 

“editora/editorial” sempre que ela 

surja em 1.º lugar. Ex. VERBO  

  $d  Data da publicação  Ano de edição, impressão, 

copyright, depósito legal… 

215  $a  Indicação do número de páginas  Sempre que as páginas não forem 

numeradas, coloca‐se o número 

entre parêntesis recto [ ] No caso 

de uma obra em volumes, coloca‐

se o nº de volumes. 

Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro Padre Alberto Neto 8 

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Manual de Procedimentos 

  $c  Outras indicações físicas  por ex. uma obra ilustrada (il.) 

  $d  Dimensões do documento  Arredondado ao cm 

  $e  Material acompanhante  Ex. 1 CD 

225  $a  Título próprio da colecção   

  $i  Nome de parte ou secção   

  $v  Indicação do volume   

300  $a  Notas gerais – texto da nota  Ex. Recomendado pelo Plano 

Nacional de Leitura 

304  $a  Notas relativas a títulos originais  Tít. orig. “…” 

327  $a  Nota de conteúdo para obras 

em volumes  

Repete‐se o $a consoante o 

número de volumes. com indicação 

de tít., aut., ed., e nº pág., etc. 

334  $a  Notas relativas a prémios   

500  $a  Título uniforme  Quando há mais de um título 

próprio. No caso de obras em 

volumes, repete‐se o campo, 

consoante o número de volumes 

existentes, com a indicação do tít. 

do volume. Deve ainda assinalar‐se 

“campo significativo” e “título não 

utilizado como cabeçalho” 

517  $a  Outras variantes do título  Cf. nota 327; aplica‐se também a 

antologias ou obras com vário 

títulos (sem ser em vols.) 

600  $a  Nome de pessoa usado como 

assunto – apelido 

Ex. Pessoas biografadas 

  $b  Nome de pessoa usado como 

assunto – nome próprio 

 

  $c  Elementos de identificação ou 

distinção 

Ex. Rei de Portugal 

  $f  Dados relativos a datas   

  $x  Subdivisão do assunto   

606  $a  Nome comum usado como 

assunto  

A desenvolver como indicado em 

política de indexação. 

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Manual de Procedimentos 

675  $a  Notação CDU1 Lit. Port. – notação completa + 

género (ex. 821.134.3‐34)  

Lit. estr. – notação abreviada + 

género (ex. 82‐34) 

Classe 9 – única classe com aux. 

comum de lugar e de tempo 

  $v  Edição da CDU  med. 

  $z  Língua da edição CDU  Português 

700  $a  Nome do autor principal ‐

apelido 

 

  $b  Nome do autor principal – nome 

próprio 

 

  $f  Dados relativos a datas 

(nascimento e morte) 

 

701  $a  Nome do co – responsável 

principal ‐ apelido 

 

  $b  Nome do co‐responsável 

principal – nome próprio 

 

  $4  Código da função   

702  $a  Nome do responsável 

secundário ‐ apelido 

 

  $b  Nome do responsável 

secundário – nome próprio 

 

  $f  Dados relativos a datas   

  $4  Código da função  Tradutor, ilustrador 

710  $a  Nome do autor – colectividade 

ou instituição 

 

  $b  Outras partes do nome   

  $f  Dados relativos a datas  No caso de um seminário ou 

congresso, coloca‐se a data de 

realização 

  $4  Código da função   

801  $a  País da agência catalográfica  Portugal 

1 CDU simplificada, adaptada aos ciclos de ensino (ver anexos)

Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro Padre Alberto Neto 10 

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Manual de Procedimentos 

  $b  Sigla da entidade catalogadora  PAN 

  $g  Documento orientador da 

catalogação 

RPC 

966    Cota  Subcampos: $a; $c; $d; $l (PAN); $s (nº de registo).  Cada nova edição dá origem a um novo registo, com uma nova cota.  No entanto, vários exemplares de uma mesma edição só dão origem a diferentes registos de exemplar (o registo bibliográfico é um só, ou seja, cataloga‐se um exemplar, preenche‐se correctamente o campo 966,com indicação no $c do número de exemplares existentes dessa obra.  

 

* Casos especiais: 

# Obra recontada por…, adaptada por… entra pelo autor que recontou, ou adaptou. O autor original 

entra no campo 702 (Ex. Fábulas de Esopo recontadas por António Mota: 200$fAntónio Mota| 

700^aMota^bAntónio…|702$aEsopo$4antecedente bibliográfico). 

# Pseudónimos: 200$fÁlvaro de Campos| 700$aPessoa$bFernando$f1888‐1935 | 702$aCampos 

$bÁlvaro de $cheterónimo ^4autor 

2.3.5. Catalogação de material não livro 

 O nível de descrição bibliográfica geral é o de primeiro nível.  O segundo nível aplica‐se apenas quando o documento faz parte de uma colecção. A descrição é composta pelos seguintes elementos:   

    Aplicação Dados Gerais de processamento  Facult./ 

Obrigat. 

 

Observações 

Data de entrada no ficheiro  O  Ano / mês / dia Tipo de data  O   Data da publicação 1  O  Ano da publicação Data de publicação 2  F   Código de audiência  O  Só se preenche as duas primeiras vezes Código de registo modificado  O  Obrigatório  quando  se  modifica  um 

registo Língua de catalogação  O  Português Código de transliteração  O  Não foi utilizada transliteração 

Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro Padre Alberto Neto 11 

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Manual de Procedimentos 

 

Campo ISBD  Campo Unimarc 

Aplicação Facult./ Obrigat.  

Observações 

ISBN  010  O  Sempre que exista $a; $d; $z Depósito Legal  021  O  Sempre que exista Língua da Publicação  101  O  $a País da publicação  102  O  $a;$b Título  [designação  genérica  de material]*  e  menção  de responsabilidade  *  No  campo  200,  em  vez  da “designação  genérica  do material” coloca‐se: .postais‐ postal .fotografia‐ fotografia .cartaz‐ cartaz .carta geográfica‐ mapa .discos vinil‐ disco .CD‐ CD .Cassete audio‐ cassete audio .DVD‐ DVD .CD‐Rom‐ CD‐Rom Material  manipulável‐  jogo didáctico .Registo video‐vídeo .Filme‐ filme em bobine    

200  O  Ter  em  atenção:  se  o  título  for significativo  (construir  ponto  de acesso)  ou  não  significativo (neste  caso  temos de preencher também  o  campo  532, recorrendo  a  2  indicadores  que variam  consoante  a especificidade do título). Os  subcampos  obrigatórios  são apenas  $a  (título  próprio),  4d (paralelo),  $e  (complemento  de título). A  designação  genérica  de material  é  obrigatória  e  coloca‐se logo a seguir ao título próprio entre [ ]. Sempre  que  não  exista  nenhum título  no  documento,  é obrigatório  o  catalogador construir um  título,  colocando‐o dentro de [ ]. No  caso  de  se  tratar  de  uma fotografia,  a  transcrição  do título,  caso  este  seja  atribuído pelo  catalogador,  é  feita utilizando  o  gerúndio  como tempo verbal. Por ex.: em vez de “Criança  a  brincar”,  a  forma correcta  seria  “Criança brincando”. No  caso  do  vídeo,  o  título principal  é  o  título  original, sendo  a  tradução  do  mesmo colocada  a  seguir  à  designação genérica do material como título paralelo.  Subcampos obrigatórios  da  menção  de responsabilidade: $f e $g.  No  caso  do  vídeo,  o  principal responsável  é  sempre  o realizador,  sendo  o  elenco  de actores  transcrito na nota 320 e 

Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro Padre Alberto Neto 12 

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Manual de Procedimentos 

os  restantes  responsáveis  na nota 322. 

Edição  205  O  Preenche‐se  sempre,  mesmo quando se trate da 1º edição. 

Publicação  210  O  Só os subcampos $a, $c e $d. Quando  não  existem  dados relativos  à  edição,  mas  apenas ao  fabrico,  os  subcampos obrigatórios  passam  a  ser:  local de fabrico, nome do fabricante e data de  fabrico, a  seguir a  [ S.l., s.n., s.d.] e dentro de ( ). 

Colação/ Descrição física  215  O  Só  os  subcampos  relativos  a “Designação  específica  de material  e  sua  extensão”, “Outros  pormenores  físicos”, “Material acompanhante” 

Colecção ou Série  225  O  Só os subcampos: $a, $f e $v. Bloco de notas  300  O  Postal 

304  (nota  relativa  ao  título  e menção de responsabilidade): aplica‐se caso o título tenha sido atribuído pelo  catalogador, para dar  essa  mesma  informação “Título  atribuído  pelo catalogador” 307  (nota  relativa  à  descrição física): utiliza‐se para especificar a  natureza  do  postal,  por  ex.: postal  fotográfico  ou  postal litográfico; 327  (nota  de  conteúdo): preenche‐se  transcrevendo  tudo o  que  está  escrito  (manuscrito ou  impresso)  no  postal  (na frente  ou  verso)  indicando  a zona de onde se está a  retirar a informação,  por  ex.:  “Na  frente, canto  inferior  direito  existe  a seguinte dedicatória manuscrita: ...”, ou ainda, “No verso:....; 315  (nota  relativa  a  informação específica  sobre  alguns  tipos  de materiais):  utiliza‐se  para transcrever  informação referente aos Direitos. Fotografia 304  (nota  relativa  ao  título  e menção de responsabilidade): aplica‐se caso o título tenha sido atribuído pelo  catalogador, para dar  essa  mesma  informação 

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Manual de Procedimentos 

“Título  atribuído  pelo catalogador” 315  (nota  relativa  a  informação específica  sobre  alguns  tipos  de materiais):  utiliza‐se  para transcrever  informação referente  ao  Coyright    e  ao negativo  (se se aplicar; caso não tenhamos informação sobre este último  indica‐se  apenas “Negativo: não há”. Cartaz 304  (nota  relativa  ao  título  e menção de responsabilidade): aplica‐se caso o título tenha sido atribuído pelo  catalogador, para dar  essa  mesma  informação “Título  atribuído  pelo catalogador Disco,  Cassete  audio,  CD  d  CD‐ROM 315  (nota  relativa  a  informação específica  sobre  alguns  tipos  de materiais):  utiliza‐se  para transcrever  informação referente à gravação, ao manter e  à  impressão  (DDA,  AAD  ou ADD): 322  (nota  relativa  aos responsáveis  artísticos  e técnicos): aplica‐se  para  descrever informação  que  não  tenha entrado no campo 200, mas que possa vir a entrar no campo 700; 323 (nota relativa ao elenco): por  ex.: no  caso de  se  tratar de uma  banda,  a  indicação  dos restantes  elementos  que  não figuram no campo 200 vêm para esta nota; 327 (nota de conteúdo): Preenche‐se  transcrevendo  tudo o que está relacionado com cada uma  das  faixas  sonoras(elenco, duração,  etc.);  funciona  como uma descrição de segundo nível, repetindo o $a para cada faixa. Ficheiro  de  computador,  CDI, DVD‐ROM CD‐ROM (a indicação genérica de material é a definida no campo 200*) 337  (nota relativa a pormenores 

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Manual de Procedimentos 

técnicos),  na  qual  se  coloca informação  referente  aos requisitos  mínimos  do  sistema operativo. “Requisitos mínimos:...”; 856  (nota  de  preenchimento obrigatório  para  “Ficheiro  de computador”): Vídeo, DVD, Filme em bobine 323 (nota relativa ao elenco): por ex.: a  indicação dos actores que não  figuram no  campo 200 mas que tenham entrado no 700 vêm para esta nota;  307  (nota  relativa  à  descrição física):  utiliza‐se  para  dar  a indicação  da  existência  de legendas  ou  versão  falada  em português. 327 –é  facultativa  (nota  relativa ao resumo do filme) bem como a informação  referente  aos Óscares  e  à  classificação  do vídeo quanto ao género –acção, comédia, ficção, etc.  

Indexação / Classificação  600  O   Bloco 700  700  O  Apenas  o  700  (responsabilidade 

principal), 701 (co‐responsável) e 702  (responsabilidade secundária)  seguidos  de  código de  função  ($4). Caso se  trate de uma  colectividade/autor preenche‐se o 710, 711 e 712. No  caso  do  vídeo,  os responsáveis  entram  sempre  no 702,  uma  vez  que  é  o  título principal  que  constitui  o encabeçamento. 

Bloco 800  800  O  801: $a e $b. Campo 966 (Cota)  966  O  Subcampos: $a; $c; $d; $l (PAN), 

$s (n.º de registo). Cada  nova  edição  dá  origem  a um novo registo, com uma nova cota. 

    

 

 

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Manual de Procedimentos 

3 – POLÍTICA DE INDEXAÇÃO 

 

3.1. Objectivos  Indexação é a descrição do conteúdo de um documento, em linguagem documental, de modo a facilitar a recuperação do assunto pelos utilizadores. Nas bibliotecas do Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro Padre Alberto Neto, o assunto representa o ponto de acesso primordial em relação a todos os outros (autor, título, colecção, etc.). A finalidade do trabalho de indexação será permitir que os outros utilizadores encontrem com maior rapidez, o maior número de documentos que com a máxima pertinência respondam às suas questões. Todo o trabalho de organização documental, visa mediar o acesso à informação contida nos documentos. Com a indexação, pretende‐se reduzir o índice de ruído (número de documentos seleccionados pelo utilizador e que não respondem à sua questão) reduzir o índice de silêncio (número de documentos que responderiam à sua questão, mas que não são encontrados) e aumentar o índice de pertinência, ou seja, obter a informação adequada ao perfil do utilizador.   

3.2. Modo operatório e instrumentos de indexação  A indexação desenvolve‐se nas seguintes etapas:  1‐ Tomar conhecimento do conteúdo do documento; 2‐ Determinar o assunto principal do documento; 3‐ Identificar os elementos do conteúdo que devem ser descritos e retirar os termos correspondentes; 4‐ Verificar se estes termos são adequados; 5‐ “Traduzir” os termos da linguagem natural em linguagem documental; 6‐ Verificar a pertinência dos termos escolhidos.   Os procedimentos das três primeiras etapas baseiam‐se nos documentos normativos:  NP 3715 – Documentação: método para  a  análise de documentos, determinação do  seu  conteúdo e selecção dos termos de indexação; Manual SIPORBASE (BN 1998) nomeadamente nos capítulos 4 (Regras de uso da Terminologia), cap. 8 (Assuntos  especiais  que  pela  sua  complexidade  necessitam  de  directivas  adicionais)  e  Cap.  9 (Documentos especiais: directivas para a análise e indexação de obras de referência por ex.).  Para as últimas etapas recorremos às seguintes linguagens documentais:  Lista de Cabeçalhos de Assuntos para Bibliotecas, na adaptação portuguesa do  francês por  Joaquim Portilheiro e Teresa A. Pires (1999); Lince:  Linguagem  de  indexação  para  as  Ciências  da  Educação  da  autoria  do  Departamento  de Documentação da Universidade de Aveiro,  (1994) para o  tema Educação e Ensino  (CDU 37), área de grande  inovação e mutação da terminologia, sendo a Lista de Cabeçalhos de Assuntos para Bibliotecas manifestamente insuficiente. Notações da tabela CDU (Ed. Abreviada), BN (1990) enquanto linguagem comum de indexação. Caso  seja  necessário  recorrer  a  algum  termo  não  contido  nestes  instrumentos  deve  preencher‐se  o campo  Unimarc  610  (termos  de  indexação  não  controlados)  e  recolhê‐lo  numa  “Lista  de  termos candidatos”.  

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Manual de Procedimentos 

3.3. Especificidades   A indexação deve obedecer, a um tempo, a critérios de exaustividade e de especificidade. Regra geral não se indexam conteúdos que representem menos de 20% da obra.   Uso de uma  linguagem de  indexação pré‐coordenada. Trata‐se de uma opção em que ao  indexar  se estabelece  a  relação  entre  os  assuntos  representados  no  documento,  sendo  o  primeiro  o  mais importante. Esta opção representa muito mais trabalho, mas melhor serviço para o leitor. Numa  indexação  pós‐coordenada  lança‐se  as  pistas  dos  assuntos  e  o  leitor,  mais  especializado, estabelece, em texto livre e conhecendo os índices de pesquisa em Unimarc, a sua própria expressão de pesquisa. Exemplo:  

a) Representação de um assunto em linguagem pós‐coordenada:                         História                         Portugal                         Bibliografia  Neste caso tanto pode tratar‐se de uma História da bibliografia portuguesa como de uma Bibliografia da História de Portugal.  

b) Representação do assunto em linguagem pré coordenada: Bibliografia – História – Portugal para a 1.ª hipótese, Portugal – História – [Bibliografias] para a 2.ª hipótese.  

Utilizar, regra geral, até um máximo de 5 descritores. Fazer uma pesquisa na base de dados no sentido de verificar a coerência de indexação de documentos semelhantes.      

3.4. Qualidade da Indexação  Para uma política de qualidade deve‐se ter em consideração, entre outros, os seguintes factores: 1) Indexador  Formação com conhecimentos mínimos sobre análise documental, linguagens de indexação e controlo de terminologia em Ficheiro de Autoridade Conhecimento  do  assunto  a  indexar  (área  do  saber,  consulta  de  obras  de  referência  e  recorrer,  na escola, a professores de outras áreas de formação). Possuir um bom e sempre actualizado conhecimento das necessidades e perfis dos utilizadores.  2) Base de Dados Bibliográfica. A empresa responsável está a tentar dar, em breve, uma resposta a esta insuficiência do programa Bibliobase. É indispensável vir a ter um Ficheiro de Autoridade ligado ao Ficheiro Bibliográfico para fazer o controlo da terminologia, recorrer ao uso de remissivas, fazer alterações no Ficheiro de Autoridades actualizando automaticamente todos os registos do Ficheiro         

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Manual de Procedimentos 

4 –POLÍTICA DE CLASSIFICAÇÃO 

O fundo documental das bibliotecas do Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro Padre Alberto Neto está organizado tematicamente, de acordo com a Classificação Decimal Universal (CDU), permitindo identificar o espaço físico e atribuir uma cota aos documentos tornando possível o livre acesso. Os documentos são classificados de acordo com o assunto principal que determina a cota que é colocada na lombada e são arrumados na estante com o número de classe atribuído.     

4.1.  Classificação  e  Indexação  de  Literatura  infanto‐juvenil,  banda  desenhada  e  outros  livros  para crianças 

Actualmente atribui‐se a notação CDU 82‐93 (literatura  infanto‐juvenil) a toda a variedade de géneros literários  (lírico,  narrativo,  dramático),  BD  e  outros  livros  escritos  para,  recomendados  e  /ou  mais procurados por crianças e jovens. São diversas e até contraditórias as abordagens que o conceito de  literatura  infanto‐juvenil continua a ter, quer do ponto de vista das suas características intrínsecas (obras destinadas a leitores que possuem determinadas  estruturas  linguísticas,  intelectuais,  afectivas  e  experiência  do  real  e  social  diferentes daquelas que tem o  leitor adulto), quer do ponto de vista das escolhas  livres que as crianças e  jovens fazem do que podem  e querem  ler nos  seus  tempos  livres dentro  e  aquém   das  recomendações de professores, pais e outros adultos. Porém,  a  biblioteca  escolar  deve  classificá‐las,  atribuir‐lhes  um  lugar  nas  estantes  e  desejar  que  os critérios  encontrados  sejam  os mais  eficazes  do  ponto  de  vista  da  “formação  dos  leitores”, missão primordial da biblioteca escolar. Tentando  conjugar  a  vertente  lúdica,  curricular  e  extracurricular  que  caracterizam  uma  biblioteca escolar, parece‐nos mais adequado adoptar os seguintes procedimentos: 

- Ficção literária. Classificar dentro do género que representam (conto, romance, poesia, teatro, etc.). Pensamos que esta opção ajudará o aluno/leitor a identificar géneros literários (objectivo curricular) e, por outro, a  localizar com maior rapidez o seu género  literário preferido: contos, policial, poesia etc. 

- Ao nível da pesquisa os pontos de acesso para além do autor, título serão igualmente o género, mais adjectivo de língua, e o descritor Literatura infantil ou juvenil. Teríamos assim que a obra “O cavaleiro da Dinamarca “de Sophia de Mello B Andresen além de ser acedido pelo  título e nome da autora seria pesquisável em: Contos – Literatura portuguesa / Literatura juvenil. 

- Para  atender  às  necessidades  dos  nossos  leitores  e  alunos  poderão  ser  ainda  criados  outros pontos  de  acesso,  como  no  caso  da  colecção  “Viagens  no  Tempo”  da  autoria  de Ana Maria Magalhães  e  de  I.  Alçada.  Estas  obras  além  de  Romance‐Literatura  portuguesa  e  Literatura juvenil  teriam  ainda  referência  aos  aspectos  históricos  incluídos  em  Anexo  à  obra  e  que constituem  informação de grande utilidade para pequenas pesquisas dos alunos. Estes Anexos serão  catalogados  como  documento  independente  dentro  de  outro  documento  ‐  Partes Componentes  ‐ Analítico de Monografias. Exemplo: o romance “Um  trono para dois  irmãos” dará  origem  a  um  título  “As  lutas  liberais:  aspectos  históricos”com  acesso  do  leitor  aos seguintes assuntos: Portugal – história  ‐séc. 19/ A revolução francesa/ A revolução  liberal de 1820/  A  guerra  civil  (1831‐1834)  /  Aspectos  da  vida  social  ‐  séc.19‐transportes‐vestuário‐divertimentos/ Maçonaria/Independência do Brasil. 

 Obras de divulgação para jovens e crianças devem ser classificadas e indexadas dentro das respectivas classes  temáticas CDU, ou  seja: na Geografia”Os apanhados do Clima”, na História  “Os  selvagens do Calhau”, nas Ciências Sociais “Os direitos do homem explicados às crianças...”, etc.  Banda Desenhada. Estas obras podem ser objecto de vários critérios de classificação Classe 0  (0.875‐documentos para crianças), classe 7 (741‐desenho) ou 8 (82‐9outros géneros literários).  

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Manual de Procedimentos 

Que fazer? Dado que na nossa biblioteca a colecção de BD existente é predominantemente de leitura recreativa e a pensar no público jovem parece‐nos prático atribuir‐lhe a notação 82‐9 (0.741), ou seja, outros géneros literários com  indicação de desenho como faceta característica para responder à especificidade de um género em que “o ritmo, a entoação e os valores afectivos são transmitidos através da imagem” (Sipor, 813,10,1998). A recuperação por assunto de um título de Astérix apresentar‐se‐ia “Literatura  juvenil  ‐banda desenhada”, ou seja, nome comum e subdivisão de assunto. Outras  obras  de  Banda  desenhada  com  assunto  específico  serão  recuperadas  pela  classe  temática respectiva. Exemplo um  livro de História de Portugal em Banda desenhada terá a classificação de 929 (469) (0.741) e será indexado como Portugal – história – [Banda desenhada]              

                       

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Manual de Procedimentos 

5 – ATRIBUIÇÃO DE COTA 5 – ATRIBUIÇÃO DE COTA 

 Este procedimento assegura que a atribuição de cota aos documentos da BE seja feita de forma correcta e uniforme e Aplica‐se a todos os documentos que entram na BE. 

 

5.1. Modo Operatório  

Monografias   A  cota  é  construída  a  partir  da  notação  da  CDU,  acrescentando‐se  na  linha  de  baixo  as  três primeiras  letras  das  iniciais  do  apelido  autor. Nos  casos  de  existência  de mais  de  3  autores seguem‐se as normas da entrada principal definidas nas Regras Portuguesas de Catalogação. A impressão da cota é feita automaticamente a partir do registo catalográfico, com o sistema de etiquetas WINLABEL. As  cores  utilizadas  são,  intencionalmente,  as  da  Biblioteca Municipal  de  Sintra  de modo  a facilitar a orientação dos leitores nos diversos pólos da mesma, e descritas mais abaixo   Vídeo, CD Áudio e  DVD 

 As cotas são construídas com uma tabela usada nas Bibliotecas da Rede de Leitura Pública e que resulta de uma junção entre a tabela da FIAF e da CDU 

       EX: O filme de ficção histórica “A guerra do Fogo” apresentará a seguinte cota                  Escola Padre Alberto Neto   

Tabela FIAF  + Tabela CDU                                                                                     Três primeiras letras do Título                                                   

Escola2,3 Pe.Alberto Neto 741:903 GUE

                    

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Manual de Procedimentos 

  

6 – ARRUMAÇÃO  6 – ARRUMAÇÃO  

A arrumação dos documentos é feita sequencialmente, de acordo com a cota e pela ordem alfabética do apelido do autor, dentro de cada assunto na(s) estantes(s) que ocupe(m). A arrumação compreende também um sistema de cores que visa facilitar o acesso e a assimilação das temáticas aos respectivos documentos. O sistema de cores adoptado nas bibliotecas do Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro Padre Alberto Neto é o seguinte:   

Roxo  0  

Generalidades 

Amarelo  1  Filosofia 

    Branco  2  Religião Teologia 

Azul  3  Ciências Sociais 

Cinzento  5  Ciências Naturais. Matemática 

Vermelho  6  Ciências Aplicadas Medicina. Tecnologia 

Rosa  7  Arte. Desporto 

Verde  8  Língua. Linguística. Literatura 

Laranja  9  Geografia. Biografia. História 

 As cores para os registos sonoros são:   Classe 0      Música Portuguesa, Música de inspiração tradicional, Música étnica  Classe 1       Jazz e Blues  Classe 2                             Pop e Rock  Classe 3         Música Clássica  Classe 4           Novas Linguagens Musicais  Classe 5            Bandas sonoras, Música de espectáculo, Música de Natal  Classe 6          Fonogramas não Musicais  Classe 7             Música Infantil e Juvenil  Classe 8           Ciências e Técnicas Musicais 

 

 

 

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Manual de Procedimentos 

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Manual de Procedimentos 

ANEXOS 

Tabela CDU  Tabela de Autoridade 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Manual de Procedimentos 

 

Aprovado em Conselho Pedagógico de 18 de Janeiro de 2010. 

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