Manual de Procedimentos - Cenofisco Nº 08 (Contabilização de Doações e Ativo Imob)

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  • NDICEContabilidade ...................................................................... 3 Ativo Imobilizado e a Propriedade para Investimento

    Doao de Bens Contabilizao

    Legislao ............................................................................. 9 Comunicados BACEN ns 25.170/14, 25.177/14, 25.184/14,

    25.189/14 e 25.197/14Taxa Bsica Financeira (TBF), Redutor (R) e Taxa Referencial (TR)do Perodo de 23/01/2014 a 29/01/2014

    Cenofi sco BD Legislao

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    Destaques

    A seo Contabilidade trata da abordagem s regras relativas aplicao inicial do ativo imobili-zado e a propriedade para investimento.

    Tambm nesta seo abordaremos os proce-dimentos contbeis para a doao de bens ocorrida entre pessoas jurdicas.

    Carlos Alberto Silva

    Valmir Bezerra de Brito

    ContabilidadeAssuntos Diversos

    e Legislao

    08

  • 2 No 08/14 3a semana Fevereiro

    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe Legislao Manual de Procedimentos

    Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)(Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    Manual de procedimentos : contabilidade,

    assuntos diversos e legislao. Curitiba, PR :

    Cenofi sco Editora, 2006.

    ISBN 85 7569 021 3

    1. Contabilidade Leis e legislao Brasil

    2. Tributos Leis e legislao Brasil

    I. Ttulo: Contabilidade, assuntos diversos e legislao.

    06 9524 CDU 34 : 336 . 2 (81)

    ndices para catlogo sistemtico:

    1. Brasil : Direito fi scal 34 : 336.2 (81)

  • No 08/14 33a semana Fevereiro

    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe LegislaoManual de Procedimentos

    CONTABILIDADE

    Ativo Imobilizado e a Propriedade para Investimento

    SUMRIO

    1. Consideraes Iniciais

    2. Ativo Imobilizado2.1. Taxas de depreciao atualmente utilizadas no Brasil2.2. Avaliao inicial para o ativo imobilizado2.3. Avaliadores, laudos de avaliao e aprovao2.4. Registro de tributos diferidos2.5. Divulgao nas demonstraes contbeis

    3. Propriedade para Investimento3.1. Diferenciao entre ativo imobilizado e propriedade para

    investimento3.2. Classifi cao da propriedade para investimento3.3. Avaliao da propriedade para investimento

    1. Consideraes Iniciais

    A Comisso de Valores Mobilirios, por meio da Deliberao CVM n 619, de 22/12/2009, publicada no Dirio Ofi cial da Unio de 24/12/2009 e retifi cada no Dirio Ofi cial da Unio de 28/12/2009,

    aprovou a Interpretao Tcnica ICPC 10 do Comit de Pronuncia-

    mentos Contbeis, que trata da aplicao inicial ao ativo imobilizado

    e propriedade para investimento dos Pronunciamentos Tcnicos

    CPC 27, 28, 37 e 43.

    Por intermdio da Resoluo CFC n 1.263, de 10/12/2009, publicada no Dirio Ofi cial da Unio de 24/12/2009, foi aprovada a

    ITG 10, que trata da Interpretao sobre a Aplicao Inicial ao Ativo

    Imobilizado e Propriedade para Investimento.

    A fi nalidade da aprovao das normas supramencionadas

    a de atribuir tratamento relativo adoo inicial, dentre outros, da

    NBC TG 27, que trata do ativo imobilizado.

    A prtica tributria adotada atualmente pelos usurios das

    demonstraes contbeis relativa depreciao de itens do ativo

    imobilizado desconsidera:

    a) a reviso peridica obrigatria das estimativas de vida til; e

    b) a determinao de valor residual, indispensvel para se

    determinar o montante a ser depreciado.

    Diante da mudana imposta prtica contbil brasileira para sua adequao s normas internacionais, na adoo inicial do

    NBC TG 27 permite-se entidade ajustar seus saldos iniciais com a utilizao do conceito de custo atribudo (deemed cost) previsto nas NBC TG 37 e NBC TG 43.

    Referente propriedade para investimento, as disposies da NBC TG 28 permitem que a base de valor para uso do custo para fi ns de locao seja determinada com base no seu valor justo.

    As disposies constantes na ITG 10 aplicam-se obrigato-riamente s sociedades annimas de capital aberto a partir dos exerccios encerrados desde dezembro de 2010 e s demonstra-es fi nanceiras de 2009 a serem divulgadas em conjunto com as demonstraes de 2010 para fi ns de comparao.

    2. Ativo Imobilizado

    O art. 183, 3, da Lei n 6.404/76, alterado pelas Leis ns 11.638/07 e 11.941/09, determina que seja analisada periodi-camente a recuperao dos valores registrados no ativo imobilizado para ajuste dos critrios de determinao da vida til estimada e do clculo de depreciao, bem como da reviso dos itens do ativo intangvel.

    O prazo para realizao da primeira reviso supramencionada pela entidade foi determinado pela NBC TG 13, que corresponde produo de efeitos contbeis at o trmino do exerccio iniciado a partir de 01/01/2009.

    O item 139 da Orientao OCPC 02 permitiu s entidades que no exerccio social de 2008 fossem ainda utilizadas as taxas de depreciao anteriormente adotadas. Todavia, com a adoo das novas regras em 2010, os efeitos do exerccio social de 2009 deve-ro ser calculados para fi ns comparativos. Assim, sugerem-se con-troles para a implantao em breve desses novos procedimentos.

    A NBC TG 27 estabeleceu o conceito de valor deprecivel e a necessidade de reviso dos critrios adotados para determinao da vida til estimada dos bens do ativo imobilizado.

    Dessa forma, a obrigao da reviso peridica determinada pelo item 54 da NBC TG 13 aplica-se abertura do exerccio social iniciado a partir de 01/01/2010.

    Na data de 01/01/2010 tambm foi exigida a realizao de ajustes do custo atribudo (deemed cost) pelo valor justo determinado em conformidade com a NBC TG 37 e NBC TG 43. De acordo com essas normas, o valor dos ativos apurado na abertura do exerccio social iniciado em 2009 poder ser considerado o justo para a demonstrao contbil comparativa, desde que verifi cada sua re-

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    levncia diante da diferena apontada no valor apurado em 2010, o que poderia induzir a erro os usurios das demonstraes contbeis.

    2.1. Taxas de depreciao atualmente utilizadas no Brasil

    A prtica contbil brasileira considerou por muito tempo as ta-xas de depreciao previstas na legislao tributria. Transcrevemos a seguir o art. 310 do Decreto n 3.000/99 (RIR/99):

    Art. 310 A taxa anual de depreciao ser fi xada em funo do prazo durante o qual se possa esperar utilizao econmica do bem pelo contribuinte, na produo de seus rendimentos (Lei n 4.506, de 1964, art. 57, 2).

    1 A Secretaria da Receita Federal publicar periodicamente o prazo de vida til admissvel, em condies normais ou mdias, para cada espcie de bem, fi cando assegurado ao contribuinte o direito de computar a quota efetivamente adequada s condies de depreciao de seus bens, desde que faa a prova dessa adequao, quando adotar taxa diferente (Lei n 4.506, de 1964, art. 57, 3).

    A legislao tributria, na determinao das taxas anuais de depreciao, baseou-se em vidas teis econmicas em condies normais ou mdias. Tambm se destaca a possibilidade de acrs-cimo nas taxas de depreciao no caso do uso de bens por dois ou trs turnos de trabalho, sem que seja necessria a comprovao de reduo na vida til dos ativos.

    O mencionado tratamento permitido pode ter ocasionado distores nos valores contbeis de alguns ativos, alm da depre-ciao duplicada ou na sua totalidade, em razo da concesso de incentivos fi scais, no ano de aquisio do ativo. Nessas situaes, a entidade procede ao registro da depreciao incentivada em livros fi scais sem alterar a escriturao societria.

    A utilizao das tabelas emitidas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) retrata a inteno do Fisco e das entidades em utilizar prazos estimados de vidas teis econmicas baseadas em parmetros de estudos no passado, com possvel aproximao de valores com a realidade dos ativos, o que no afasta, todavia, a ocorrncia de relevantes desvios.

    Em algumas situaes pode existir ativo com valor contbil depreciado ou igual a zero em continuidade operacional, gerando benefcios econmicos para a entidade, confrontados inadequada-mente com o seu consumo. Em contrapartida, o custo da manu-teno poder demonstrar adequadamente o confronto dos custos com os benefcios. Dessa forma, a entidade poder atribuir, nos termos dos itens 21 a 29 da ITG 10, um valor justo inicial ao ativo imobilizado e proceder ao ajuste em suas contas, estabelecendo a estimativa do prazo de vida til remanescente quando do ajuste desses saldos de abertura.

    Por meio da NBC TG 23 defi nido o tratamento contbil e a divulgao de mudana nas polticas contbeis, mudana nas estimativas contbeis e retifi cao de erros. Os ajustes para adap-tao a NBC TG 27 podem depender do julgamento da entidade, do perodo de tempo entre a data de aquisio dos bens do ativo imobilizado e o atual, bem como da variao ou no ao longo dos perodos contbeis dos preos desses ativos e das condies de sua utilizao, manuteno e evoluo tecnolgica.

    A caracterizao de mudana de estimativa contbil tambm se aplica reviso da vida til de ativos depreciveis ou do padro de consumo dos benefcios econmicos futuros incorporados ao ativo. Podem ser considerados como mudana de poltica contbil a no utilizao de estimativa do valor residual e de reviso peridica da vida til estimada.

    Os ajustes decorrentes de mudanas de estimativas das taxas de depreciao podem ser tratados como mudana de estimativa ou de poltica contbil quando da adoo da NBC TG 27. Diante da difi culdade em se reconhecer se a mudana de estimativa ou de poltica contbil, o item 35 da NBC TG 23 determina que a mudana seja considerada como de estimativa contbil.

    Dessa forma, os ajustes positivos ou negativos decorrentes da adoo do custo atribudo devem ser tratados contabilmente como ajuste direto ao patrimnio lquido, com efeito negativo para fi ns de apresentao das demonstraes contbeis comparativas.

    Em contrapartida, sero considerados constatao de erros os casos de registro contbil de incentivos fi scais de depreciao acelerada, desconsiderados o uso do bem e a indicao de perda na capacidade de recuperao do valor contbil do ativo.

    De acordo com a NBC TG 27, o valor deprecivel de um ativo imobilizado corresponde ao montante recupervel por sua alienao ao trmino de sua vida til estimada, razo pela qual se faz necessria a estimativa do seu valor residual. Ressalta-se ainda que, de acordo com o item 52 dessas normas, a depreciao no dever ser reconhecida quando o valor residual esperado do ativo exceder ao seu valor contbil.

    Merece ainda destaque a distino entre vida til e vida econmica de ativos. A primeira refere-se estimativa de prazo com que sero gerados benefcios econmicos para a entidade, enquanto a segunda est relacionada estimativa de todo fl uxo de benefcios econmicos que podero ser gerados no decurso da vida econmica dos ativos. Quando referido fl uxo for usufrudo por um nico usurio, a vida til do ativo ser igual sua vida econmica.

    2.2. Avaliao inicial para o ativo imobilizado

    A seguir, abordaremos os procedimentos da avaliao inicial para o ativo imobilizado.

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    2.2.1. Custo atribudo (deemed cost)

    Algumas variaes relevantes de preos podem ocorrer desde a aquisio dos ativos, o que resulta em distores nos valores apontados no balano patrimonial e nas contas de resultado.

    Diante da adoo inicial da NBC TG 27, NBC TG 37 e NBC TG 43, podero ser identifi cados pela entidade bens ou conjunto de bens de valores signifi cativos ainda em uso, o que atesta a gerao futura provvel de caixa e apresentao de valor contbil inferior ou superior ao seu valor justo, se comparados aos saldos iniciais.

    O item 21 da ICPC 10 e da NBC TG 27 estimulam a entidade a adotar como custo atribudo (deemed cost) o valor justo supramen-cionado. Referida opo aplica-se exclusivamente na adoo inicial da NBC TG 27 pela entidade, no se estendendo prtica contbil de reavaliao de bens. A aplicao desse procedimento encontra respaldo nos itens D5 a D8A do IFRS 1. Se realizada reavaliao do imobilizado anteriormente, enquanto legalmente permitida, e substancialmente representativa ainda do valor justo, podem seus valores ser admitidos como custo atribudo.

    Na adoo do procedimento mencionado anteriormente, a entidade dever assegurar que a vida til remanescente e o valor residual sejam indicados pelo avaliador para fi ns de se estabelecer o valor deprecivel e a nova taxa de depreciao.

    Eventuais efeitos da aplicao do custo atribudo (deemed cost) inicial, apurados sobre o saldo do ativo imobilizado, gerados pela reavaliao, devero ser registrados contabilmente na abertura do primeiro exerccio social de adoo da NBC TG 27.

    Nos termos do art. 182, 2, da Lei n 6.404/76, os efeitos dos procedimentos de ajustes supramencionados devero ser con-tabilizados de acordo com o item 22 da ITG 10, em contrapartida conta de Ajustes de Avaliao Patrimonial no patrimnio lquido, mediante uso de subconta especfi ca, e conta representativa de Tributos Diferidos Passivos, a depender da opo quanto ao regime de tributao da entidade.

    medida que os bens cujo valor seja reavaliado, a parcela correspondente sua depreciao, amortizao ou baixa dever ser transferida da conta de Ajustes de Avaliao Patrimonial para a conta de Lucros ou Prejuzos Acumulados, ou da conta repre-sentativa de Tributos Diferidos Passivos para a conta representativa de Tributos Correntes.

    O novo valor apurado substitui o valor contbil do bem ou conjunto de bens no decurso de 2009 ou aps 01/01/2009. A mudana de valor no imputa mudana da prtica contbil de custo histrico como base de valor.

    Eventual reconhecimento futuro de perda por recuperabilidade desse valor, conforme NBC TG 01 Reduo ao Valor Recupervel de Ativos deve ser efetuado no resultado do perodo, sendo vedada

    a utilizao da baixa contra o patrimnio lquido utilizada para certas redues ao valor recupervel de ativos reavaliados.

    A entidade dever divulgar em nota explicativa a poltica de dividendos que pretende adotar durante a realizao da diferena gerada por aquele novo valor.

    O relatrio que d suporte ao registro inicial dos ajustes e recomposies referidos no presente estudo dever ser aprovado pelo rgo deliberativo que tenha competncia formal para faz-lo, o qual deve, ainda, aprovar a poltica de dividendos supramencionada.

    2.2.2. Reviso inicial das vidas teis

    Na adoo do custo atribudo (deemed cost), a primeira anlise peridica da vida til econmica coincide com a data de transio. Nos demais casos, essa anlise ser considerada como mudana de estimativa, e os efeitos contbeis sero registrados, em limite mximo, a partir dos exerccios iniciados a partir de 01/01/2010, ocasio em que os valores de depreciao apurados antes dessa reviso no sero recalculados.

    2.2.3. Revises peridicas das vidas teis

    A entidade dever, a cada exerccio, manter e aprovar anlise documentada que evidencie a necessidade ou no de se alterar expectativas anteriores, a fi m de que sejam mantidos vlidos as estimativas de vida til e o valor residual para todos os exerccios.

    As entidades, independentemente, de adotarem ou no o m-todo do custo atribudo,devero observar, para fi ns do procedimento supramencionado, o aspecto da oportunidade das reavaliaes e da vida til e do valor residual de seus ativos a fi m de que se permita a alterao do plano de depreciao na hiptese em que o contexto econmico sofra alteraes relevantes intervenientes no nvel de utilizao dos ativos, mudana da obsolescncia, entre outros.

    2.3. Avaliadores, laudos de avaliao e aprovao

    Os avaliadores, para fi ns de aplicao da ITG 10, so os es-pecialistas com experincia, competncia profi ssional, objetividade e conhecimento tcnico dos bens.

    A avaliao poder ser realizada por avaliadores internos ou externos entidade.

    O relatrio de avaliao fundamentado a ser apresentado pelos avaliadores dever conter as seguintes informaes a fi m de que seja garantido o atendimento das prticas contbeis:

    a) indicao dos critrios de avaliao, das premissas e dos elementos de comparao adotados, tais como:

    a.1) antecedentes internos: investimentos em substituies dos bens, informaes relacionadas sobrevivncia dos ativos, informaes contbeis, especifi caes tcnicas e inventrios fsicos existentes;

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    a.2) antecedentes externos: informaes referentes ao ambiente econmico onde a entidade opera, novas tecnologias, benchmarking, recomendaes e manu-ais de fabricantes e taxas de vivncia dos bens;

    a.3) estado de conservao dos bens: informaes refe-rentes manuteno, falhas e efi cincia dos bens; e outros dados que possam servir de padro de comparao, todos suportados, dentro do possvel, pelos documentos relativos aos bens avaliados;

    b) localizao fsica e correlao com os registros contbeis ou razes auxiliares;

    c) valor residual dos bens para as situaes em que a entidade tenha o histrico e a prtica de alienar os bens aps um perodo de utilizao; e

    d) a vida til remanescente estimada com base em informa-es e alinhamento ao planejamento geral do negcio da entidade.

    O relatrio fundamentado supramencionado dever ser aprova-do por rgo competente da administrao, salvo quando o estatuto ou contrato social contiver exigncia adicional.

    A identifi cao do rgo competente da administrao de-pende da estrutura da administrao e/ou de previso estatutria ou do contrato social. Cada entidade deve considerar sua estrutura de governana.

    A defasagem entre a data da avaliao e a de sua aprovao deve ser a menor possvel, de forma a permitir que os efeitos dos nveis atuais de utilizao dos ativos estejam prontamente refl etidos nas demonstraes contbeis.

    2.4. Registro de tributos diferidos

    Dentre as tratativas atribudas pela NBC TG 32, destaca-se a contabilizao dos efeitos fi scais presentes e futuros relativos recuperao do valor contbil de ativos reconhecidos no balano patrimonial da entidade.

    Feita a reviso da vida til de ativos ou atribudo novo valor de custo ao imobilizado, devero ser mensurados e registrados contabilmente o imposto de renda e a CSLL diferidos ativos ou passivos para demonstrao dos efeitos fi scais estimados pela entidade. Dessa forma, qualquer diferena entre a base fi scal e o montante escriturado do ativo (diferena temporria) deve dar origem ao imposto de renda e CSLL diferidos ativos ou passivos.

    Sob essa ptica, tambm se faz necessrio interpretar o ter-mo recupervel para ativos no depreciveis e que tenham sido reavaliados antes da vigncia da Lei n 11.638/07. Dessa forma, a mensurao e contabilizao supramencionadas tambm se

    aplicam a ativos no depreciveis, levando-se em conta os efeitos fi scais provveis da recuperao de montante escriturado de ativos por meio de sua venda.

    Portanto, o clculo e o registro do imposto de renda e da CSLL diferidos sobre a diferena entre o valor escriturado do ativo e sua base fi scal ser obrigatrio quando reconhecido pela entidade que os benefcios econmicos provveis possam ser revertidos em seu benefcio, sendo irrelevante que decorrentes de venda atual, futura ou do prprio uso do ativo.

    Para as entidades que registraram reavaliao sobre ativos no depreciveis, mas no contabilizaram o imposto de renda e a CSLL, devero efetuar lanamento contbil a dbito de conta retifi cadora da reserva de reavaliao (que pode ser por meio de conta retifi cadora para controle fi scal) e a crdito de proviso para imposto de renda e contribuio social no Passivo No Circulante.

    2.5. Divulgao nas demonstraes contbeis

    As notas explicativas das demonstraes contbeis relacio-nadas avaliao da estimativa da vida til e do valor residual dos bens devero especifi car:

    a) as premissas e os fundamentos que foram utilizados para proceder avaliao e estimativa das vidas teis e de-terminao do valor residual;

    b) as bases da avaliao e os avaliadores;

    c) as datas e o histrico (descrio) da avaliao;

    d) o sumrio das contas objeto da avaliao e os respectivos valores;

    e) o efeito no resultado do exerccio, oriundo das mudanas nos valores das depreciaes;

    f) a taxa de depreciao anterior e a atual.

    Na adoo inicial da NBC TG 27, NBC TG 37 e NBC TG 43 a entidade especifi car em nota explicativa sobre prticas contbeis a adoo ou no dos ajustes derivados da opo de custo atribudo a seus ativos imobilizados, com indicao:

    a) da base de avaliao utilizada e a razo de sua escolha; e

    b) dos efeitos sobre o balano de abertura do exerccio social em que se der essa aplicao inicial, discriminados por conta ou grupo de contas do ativo imobilizado conforme evidenciados no balano patrimonial, bem como as parcelas alocadas ao passivo no circulante (tributos diferidos) e ao patrimnio lquido.

    A entidade dever tambm divulgar, enquanto mantidos efeitos signifi cativos no balano e/ou na conta de resultado, se optou ou no pelas disposies contidas no item 22 da ITG 10, bem como os efeitos remanescentes no patrimnio lquido.

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    3. Propriedade para Investimento

    A seguir, trataremos da distino entre o ativo imobilizado e a propriedade para investimento, da classifi cao e avaliao da propriedade para investimento.

    3.1. Diferenciao entre ativo imobilizado e propriedade para investimento

    Os ativos imobilizados so bens tangveis que:

    a) so detidos para uso na produo ou no fornecimento de mercadorias ou servios, para aluguel a outros, ou para fi ns administrativos; e

    b) cujo uso seja estimado para mais de um perodo.

    A propriedade para investimento corresponde ao terreno ou edifcio, ou parte de edifcio, ou ambos, mantida pelo agente detentor de sua propriedade para obteno de rendimentos ou valorizao do capital, ou para ambas.

    A propriedade para investimento no mantida para:

    a) uso na produo ou no fornecimento de bens ou servios ou para fi nalidades administrativas; ou

    b) venda no curso ordinrio do negcio.

    As palavras aluguel e obteno de rendimentos menciona-das anteriormente diferem da seguinte forma:

    a) o aluguel, na fi gura do ativo imobilizado, s existe quando relacionado a ativo complementar na produo ou no for-necimento de bens e servios;

    b) os investimentos feitos para obteno de rendimentos por meio de aluguel, em que esse a fi nalidade principal, cujo imvel retrata o prprio investimento feito, e no o comple-mento de outro, caracterizam a aquisio de propriedade para investimento, que apresenta um fl uxo de caixa espe-cfi co e independente.

    Algumas propriedades podem apresentar caractersticas de ativo imobilizado e de propriedade para investimento. Quando gerados benefcios que no sejam a valorizao do capital ou obteno de renda, esses devero ser irrelevantes em relao ao total dos benefcios para que a propriedade seja considerada como de investimentos.

    No ser considerada como propriedade para investimento a propriedade cujo uso seja prioritrio para obteno de rendimentos distintos ao de natureza de aluguel.

    3.2. Classifi cao da propriedade para investimento

    A propriedade para investimentos dever ser classifi cada

    contabilmente no subgrupo Investimentos constante no grupo do

    Ativo No Circulante.

    A reclassifi cao de ou para propriedade para investimento

    somente admitida quando da mudana do uso dos ativos em

    documento formalizado pela entidade, quando essa estiver segura

    que a procedncia dessa mudana dever aprimorar a capacidade

    produtiva das demonstraes contbeis comparadas estimativa

    de resultado e fl uxo de caixa futuros.

    3.3. Avaliao da propriedade para investimento

    A atribuio opcional de novo custo (deemed cost) e a ve-dao de reviso dessa opo em perodos subsequentes ao da sua adoo inicial aplica-se igualmente s propriedades para investimento quando da adoo do mtodo de custo tratado no item 56 da NBC TG 28.

    O mtodo do valor justo determina que as variaes de valor das propriedades para investimento apuradas entre dois perodos distintos sejam reconhecidas em conta de resultado, sendo irrelevan-te se a propriedade detida para obteno de rendas, valorizao de capital, ou ambas.

    Nas propriedades detidas para gerao de renda o resultado afetado pela receita de arrendamento e pelo efeito decorrente do ajuste do valor justo entre aqueles dois perodos.

    A variao do valor justo apurada entre os dois perodos dever ser considerada quando da defi nio do seu registro. No existe nenhum posicionamento nas normas vigentes quanto ao registro contbil desse ajuste em conta de resultado.

    As entidades, com objetivo social principal de administrao de propriedades com inteno de se obter rendimentos, apuram valores justos passveis de serem alterados por causas internas (gesto direta da propriedade) ou externas. Dessa forma, a clas-sifi cao do ajuste do valor justo deve ser efetuada em rubrica de conta de resultado antes do resultado fi nanceiro, caracterizando-o como item objetivamente vinculado operao. Por outro lado, se o investimento em propriedades especulativo, sendo ou no o objeto principal da entidade, a essncia econmica mais se as-semelha a instrumentos fi nanceiros avaliados pelo valor justo por meio do resultado. Se assim for, tal ajuste deve ser efetuado no grupo de resultado fi nanceiro. Em quaisquer das situaes deve estar demonstrado nas demonstraes contbeis qual o critrio de classifi cao utilizado e os respectivos valores.

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    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe Legislao Manual de Procedimentos

    Doao de Bens ContabilizaoSUMRIO

    1. Consideraes Iniciais

    2. Apropriao Contbil2.1. Tratamento da empresa doadora do bem

    3. Custo de Aquisio

    4. Tratamento Tributrio

    5. Exemplo de Contabilizao

    1. Consideraes Iniciais

    A doao consiste na transferncia gratuita de bens ou outras vantagens em benefcio a uma pessoa que a aceita.

    A doao poder ocorrer pela transferncia de dinheiro, bens (mveis ou imveis) e direitos.

    O art. 538 da Lei n 10.406/02 (Cdigo Civil) defi ne doa-o como sendo o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimnio bens ou vantagens para o de outra.

    Neste estudo abordaremos como as entidades doadoras e dona-trias efetuam seus registros contbeis em uma operao de doao.

    2. Apropriao Contbil

    Com as alteraes promovidas pela Lei n 11.638/07 na Lei das Sociedades Annimas, a partir de 2008, os bens recebidos em doao e destinados manuteno da atividade produtora da empresa devero ser registrados contabilmente no Ativo Imobilizado em contrapartida a uma conta de crdito no resultado do exerccio.

    A contabilizao supramencionada ocorrer desde que a doao no acarrete qualquer nus para a empresa.

    As regras para registro contbil dessa doao aplicam-se tanto para as operaes de doaes feitas por pessoas jurdicas de direito pblico quanto para pessoas de direito privado.

    Com a revogao das alneas c e d do art. 182 da Lei n 6.404/76, no so mais classifi cadas como reservas de capital as contas que registram o prmio recebido na emisso de debntures e as doaes e as subvenes para investimento.

    Contudo, o art. 2 da Lei n 11.638/07 acresceu o art. 195-A Lei n 6.404/76, que permite que a assembleia geral, por proposta dos rgos de administrao, poder destinar para a reserva de incentivos fi scais a parcela do lucro lquido decorrente de doaes ou subvenes governamentais para investimentos, que poder ser excluda da base de clculo do dividendo obrigatrio.

    2.1. Tratamento da empresa doadora do bem

    Para a empresa doadora de bens constantes em seu patrim-nio, entendemos que o registro contbil da doao realizada dever ser feito em conta de resultado.

    Eventual ganho de capital apurado (diferena positiva entre o valor de mercado do bem e o valor contbil) na operao de doao sujeita-se incidncia do Imposto de Renda da Pessoa Jurdica (IRPJ) e da Contribuio Social sobre o Lucro Lquido (CSLL).

    3. Custo de Aquisio

    O valor correspondente ao custo de aquisio de bens re-cebidos em doao, conforme dispe o Parecer Normativo CST n 113/78, e o art. 8 da Lei n 6.404/76, ser o valor de mercado.

    4. Tratamento Tributrio

    A incidncia do Imposto de Renda da Pessoa Jurdica (IRPJ) e da Contribuio Social sobre o Lucro Lquido (CSLL) no se aplica para as doaes e subvenes governamentais para investimentos, desde que atenda s disposies do art. 18 da Lei n 11.941/09.

    Dessa forma, para fi ns de determinao do lucro real e da base de clculo da Contribuio Social sobre o Lucro Lquido (CSLL), o valor registra-do no resultado exerccio ser excludo da parte A do LALUR e do LACS.

    Contudo, se a doao for realizada por pessoa jurdica de direito privado, eventual ganho de capital apurado, correspondente ao valor de mercado do bem recebido em doao, sujeitar-se incidncia do Imposto de Renda da Pessoa Jurdica (IRPJ) e da Contribuio Social sobre o Lucro Lquido (CSLL).

    A apurao das contribuies para o PIS-PASEP e COFINS ser mantida para as pessoas jurdicas que as apuram na modali-dade no cumulativa.

    Para as pessoas jurdicas que apuram referidas contribuies na modalidade cumulativa, a partir dos fatos geradores ocorridos na competncia de maio/2008, as receitas que no sejam aquelas de-correntes da atividade-fi m da empresa no mais integram a base de clculo do PIS-PASEP e COFINS (art. 79, XII, da Lei n 11.941/09).

    5. Exemplo de Contabilizao

    Uma determinada empresa recebeu do municpio de localiza-o do seu estabelecimento, a ttulo de doao, um terreno como incentivo para instalao de uma indstria.

    Considerando ainda que, em valores hipotticos:

    a) o valor de mercado do bem seja de R$ 250.000,00;

    b) o lucro lquido do exerccio seja de R$ 600.000,00;

    c) a assembleia geral tenha aprovado a constituio de reserva de incentivos fi scais.

  • No 08/14 93a semana Fevereiro

    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe LegislaoManual de Procedimentos

    A seguir, sugerimos os seguintes lanamentos contbeis:

    Empresa donatria (que recebeu o bem)

    a) Pelo bem recebido em doao:

    Contas Contbeis Dbito Crdito

    Imveis (Ativo Imobilizado) 250.000,00

    Doaes e Subvenes para In-vestimentos (Conta de Resultado)

    250.000,00

    b) Pela reserva de incentivos fi scais, aprovada em assembleia:

    Contas Contbeis Dbito Crdito

    Lucro Lquido do Exerccio (Conta de Resultado)

    250.000,00

    Reserva de Incentivos Fiscais (Patrimnio Lquido)

    250.000,00

    Empresa doadora (que concedeu o bem)

    Considerando-se que o bem concedido em doao por R$ 250.000,00 esteja demonstrado em seu balano patrimonial da seguinte forma:

    Ativo Imobilizado

    Imveis R$ 180.000,00

    (-) Depreciao Acumulada R$ 15.000,00

    A seguir, sugerimos os seguintes lanamentos contbeis:

    a) Pela baixa dos encargos de depreciao:

    Contas Contbeis Dbito Crdito

    Depreciao Acumulada (Ativo Imobilizado)

    15.000,00

    Ganho ou Perda de Capital (DRE) 15.000,00

    b) Pela baixa do bem:

    Contas Contbeis Dbito Crdito

    Ganho ou Perda de Capital 180.000,00

    Imveis (Ativo Imobilizado) 180.000,00

    c) Pelo reconhecimento da doao:

    Contas Contbeis Dbito Crdito

    Outras Despesas (Conta de Resultado)

    250.000,00

    Ganho ou perda de Capital 250.000,00

    LEGISLAOA ntegra da legislao mencionada encontra-se disponvel no Cenofi sco BD On-line.

    COMUNICADOS BACEN

    Taxa Bsica Financeira (TBF), Redutor (R) e Taxa Referencial (TR), do Perodo de 23/01/2014 a 29/01/2014

    Sinopse: O Banco Central do Brasil, por meio dos Comunicados a seguir relacionados, divulgou a Taxa Bsica Financeira (TBF), o Redutor (R) e a Taxa Referencial (TR), relativos aos perodos mencionados:

    Perodo TBF (%) Redutor (R) TR (%) Comunicados BACEN ns

    23/01/2014 a 23/02/2014 0,8520 1,0076 0,0913 25.170

    24/01/2014 a 24/02/2014 0,8126 1,0075 0,0621 25.177

    25/01/2014 a 25/02/2014 0,7989 1,0075 0,0485 25.184

    26/01/2014 a 26/02/2014 0,8371 1,0076 0,0765 25.184

    27/01/2014 a 27/02/2014 0,8603 1,0072 0,1393 25.184

    28/01/2014 a 28/02/2014 0,8523 1,0072 0,1314 25.189

    29/01/2014 a 01/03/2014 0,8136 1,0069 0,1228 25.197

  • No 08/14 103a semana Fevereiro

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    Comrcio ExteriorAdriana Vieira Campos, Andrea Campos, Angelo Luiz Lunardi, Cristiane Guimares Franco, Leide Rocha Alves, Reinaldo Sashihara, Rene Francisco de Assis, Samir Keedi, Vilma Aparecida Pereira, Washington Magela Costa e Wladymir Fabiano Alves.

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