Manual de Redação TCDF

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    Manual de Redao OficialTribunal de Contas do Distrito Federal

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    ORGANIZAO

    DIPLAN TCDF

    COORDENAO GERAL

    Jos Wilson Gurgel

    ELABORAO

    Henrique MatteiJames Quinto de Oliveira

    REVISO

    Carlos Tobias da Silva

    Nota:Registre-se, ainda, a participao dos titulares das unidades e dosdemais servidores do Tribunal com valiosas contribuies para a feiturae o aperfeioamento deste Manual.

    Distrito Federal (Brasil). Tribunal de Contas do Distrito Federal.Manual de Redao Oficial. Braslia: DIPLAN, 2003.

    254p.

    1. Redao Oficial. I. Ttulo.

    CDD 808.066

    CDU 806.90(817)

    TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERALDIVISO DE PLANEJAMENTO E MODERNIZAO ADMINISTRATIVA DIPLANPraa do Buriti, Edifcio Presidente Costa e Silva Anexo, 5 andarCEP 70075-901 - Braslia (DF)Tel.: 0 xx (61) 314-2153/2154/2155

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    Conselheiros

    Manoel Paulo de Andrade Neto Presidente

    Paulo Csar de vila e Silva Vice-Presidente

    Ronaldo Costa Couto

    Marli Vinhadeli

    Jorge Caetano

    Jorge Ulisses Jacoby Fernandes

    Antnio Renato Alves Rainha

    Auditor

    Jos Roberto de Paiva Martins

    Procuradores do Ministrio Pblico Junto ao Tribunal

    Mrcia Ferreira Cunha Farias Procuradora-Geral

    Cludia Fernanda de Oliveira Pereira

    Demstenes Tres Albuquerque

    Incio Magalhes Filho

    II

    COMPOSIO DO TRIBUNAL 2003

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    APRESENTAO

    Com a inteno de uniformizar a elaborao dos atos oficiaisaqui emanados, o egrgio Plenrio, por meio da Deciso n 56, de 15 dedezembro de 1998, autorizou a incluso, no Plano Geral de Ao doTribunal para 1999, do projeto de desenvolvimento do Manual de RedaoOficial desta Corte de Contas, cujo teor temos a satisfao de aqui

    apresentar.

    Aprovado pela Deciso Plenria n 48, de 10 de dezembrode 2002, o Manual composto de trs partes principais: a primeira tratade aspectos gerais da redao oficial, a segunda ocupa-se da elaboraodos atos oficiais no mbito do Tribunal e a terceira exibe conjunto deelementos de gramtica aplicados redao oficial.

    importante destacar que a edio deste compndiorepresenta mais um passo rumo modernizao administrativa j hmuito abraada por esta Corte com a participao fundamental dosmembros do Plenrio e dos demais servidores da Casa.

    Dirigimos a todos nossos sinceros agradecimentos pelo

    apoio prestado e manifestamos nossa convico de que, com o Manual,estaremos contribuindo para a consolidao de aes institucionais cadavez mais responsivas s expectativas da sociedade brasiliense.

    Braslia, 10 de dezembro de 2002.

    MARLI VINHADELIPresidente

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    COMPOSIO DO TRIBUNAL 2003 ...................................................... IIAPRESENTAO .......................................................................................... IIIPRIMEIRA PARTE Aspectos gerais da redao oficial

    1. Redao oficial ......................................................................................... 112. Qualidades e caractersticas fundamentais da redao oficial ................. 12

    3. Orientaes bsicas sobre o ato de escrever ............................................ 18SEGUNDA PARTE Atos oficiais do Tribunal4. Consideraes gerais ................................................................................ 275. Padro unificado de apresentao dos atos oficiais ................................. 306. Atos de comunicao ............................................................................... 337. Atos normativos ........................................................................................ 518. Atos processuais ....................................................................................... 769. Outros atos ............................................................................................... 132

    TERCEIRA PARTE Elementos de gramtica

    10. Abreviatura ............................................................................................. 13611. Acentuao grfica ................................................................................. 13712. Artigo ...................................................................................................... 14513. Concordncia nominal e verbal ............................................................. 14614. Emprego dos verbos haver e ser ............................................................ 15415. Ortografia .............................................................................................. 15716. Plural de certas palavras e expresses .................................................. 17017. Pontuao ............................................................................................... 172

    18. Emprego do porqu ................................................................................ 17819. Pronome ................................................................................................. 18020. Regncia verbal ..................................................................................... 18621. Significado e uso de certas palavras e expresses ................................ 19422. Uso das siglas ....................................................................................... 21623. Uso de sinais (aspas, hfen, parnteses, travesso) ............................... 217

    ANEXOSAnexo I Resoluo n 153 , de 10 de dezembro de 2002 ............................. 226Anexo II Cabealhos identificadores das reas do Tribunal ..................... 227

    Anexo III Lista de abreviaturas .................................................................. 235Anexo IV Formas de tratamento ................................................................. 238Anexo V Palavras e expresses com significados similares ........................ 239Anexo VI Palavras e expresses latinas ..................................................... 240Anexo VII Termos da orao ...................................................................... 243

    OBRAS CONSULTADAS .............................................................................. 245NDICE REMISSIVO ................................................................................... 249

    IV

    SUMRIO

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    PRIMEIRA PARTE

    Aspectos gerais da redao oficial

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    1. Redao oficial

    Redao oficial a maneira de redigir prpria da AdministraoPblica. Sua finalidade bsica possibilitar a elaborao decomunicaes e normativos oficiais claros e impessoais, pois o objetivo transmitir a mensagem com eficcia, permitindo entendimento imediato.

    A eficcia da comunicao oficial depende basicamente do uso

    de linguagem simples e direta, chegando ao assunto que se deseja exporsem passar, por exemplo, pelos atalhos das frmulas de refinada cortesiausuais no sculo passado. Ontem o estilo tendia ao rebuscamento, aosrodeios ou aos circunlquios; hoje, a vida moderna obriga a uma redaomais objetiva e concisa.

    Considere-se, entretanto, que no h uma forma especfica delinguagem administrativa, mas sim qualidades comuns a qualquer bomtexto, seja ele oficial ou literrio, aplicveis redao oficial: clareza,

    coeso, conciso, correo gramatical. Alm disso, merecem destaquealgumas caractersticas peculiares identificveis na forma oficial deredigir: formalidade, uniformidade e impessoalidade.

    A seguir, apresenta-se anlise pormenorizada de cada umadessas qualidades e caractersticas.

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    2. Qualidades e caractersticas fundamentais daredao oficial

    2.1. Clareza

    Clareza a qualidade do que inteligvel, facilmente

    compreensvel. J que se busca, ento, com a clareza, fazer-se facilmenteentendido, preciso que o pensamento de quem comunica tambm sejaclaro, com as idias, ordenadas; a pontuao, correta; as palavras, bemdispostas na frase; as intercalaes, reduzidas a um mnimo; a precisovocabular, uma constante.

    Da mesma forma, a indispensvel releitura do texto contribui paraobteno da clareza. A ocorrncia de trechos obscuros e de erros

    gramaticais em textos oficiais provm principalmente da falta da releitura,que torna possvel sua correo.

    Alm disso, a falsa idia de que escreve bem quem escrevedifcil tambm contribui para a obscuridade do texto. Ora, quem escrevedifcil dificilmente compreendido. Cada palavra dessa natureza umtropeo para a leitura e s pode desvalorizar o que se escreve.

    Alguns preceitos para a redao de textos claros:

    a) utilizar preferencialmente a ordem direta ou lgica (sujeito,verbo, complementos); s vezes essa ordem precisa seralterada em benefcio da prpria clareza;

    b) usar as palavras e as expresses em seu sentido mais comum;c) evitar perodos com negativas mltiplas;d) transformar as oraes negativas em positivas, sempre que

    possvel;e) buscar a uniformidade do tempo verbal em todo o texto;f) escolher com cuidado o vocabulrio, evitando o jargo tcnico;g) evitar neologismos (palavras, frases ou expresses novas, ou

    palavras antigas com sentidos novos), preciosismos (delicadezaou sutileza excessiva no escrever) e regionalismos;

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    h) utilizar palavras ou expresses de lngua estrangeira somente

    quando indispensvel.

    Exemplos de textos obscuros, que devem ser evitados:

    a) mudana de sentido com a mudana da pontuao: Aprovas?No discordo. (Compare-se:Aprovas? No! Discordo.);

    b) m disposio das palavras na frase: A Defesa Civil pede, nesteofcio, cobertores para casal de l. (Compare-se: A Defesa Civilpede, neste ofcio, cobertores de l para casal.);

    c) ambigidade: Ela pensava no tempo em que trabalhara com oCassiano e conclua que a sua falta de viso teria contribudopara o fracasso do projeto. (Ambigidade ocasionada peloemprego do pronome sua, que vlido tanto para ela comopara ele; falta de viso dele ou dela?);

    d) excesso de intercalaes: O planejamento estratgico, que

    um instrumento valioso para a gesto da empresa pblica, eesta, uma alavanca indispensvel ao desenvolvimentoeconmico-social, deve periodicamente passar por um processode reviso, que o atualiza perante as velozes mudanas domundo moderno. (Compare-se: O planejamento estratgicodeve periodicamente passar por um processo de reviso.).

    2.2. Coeso

    O termo coeso pode ser conceituado como a unio ntima daspartes de um todo. Assim, o texto coeso aquele em que as palavras, asoraes, os perodos e os pargrafos esto interligados e coerentementedispostos.

    s vezes, o cuidado com a estrutura do pargrafo pode induzirao equvoco de encar-lo como redao autnoma, bastante em si

    mesmo. Apesar de ser uma unidade lgica completa (comeo, meio efim), no pode estar solto do restante do texto.

    Para que esse desligamento no ocorra, temos de trabalhar commecanismos de ligao entre os pargrafos. A utilizao dessesmecanismos chama-se transio ou coeso.

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    A transio no necessariamente feita por partculas ou

    expresses. Ela pode ocorrer, por exemplo, com a utilizao do mesmosujeito da orao precedente. O importante nos mecanismos de transio manter a fluncia do texto.

    Exemplos de algumas partculas e expresses de transio: damesma forma, alis, tambm, mas, por fim, pouco depois, pelo contrrio,assim, enquanto isso, alm disso, a propsito, em primeiro lugar, noentanto, finalmente, em resumo, portanto, por isso, em seguida, ento,

    j que, ora, da, dessa forma, alm do mais.

    2.3. Conciso

    A conciso consiste em expressar com um mnimo de palavrasum mximo de informaes, desde que no se abuse da sntese a talponto que a idia se torne incompreensvel. Afinal, o tempo precioso,e quanto menos se rechear a frase com adjetivos, imagens, pormenores

    desnecessrios ou perfrases (rodeios de palavras), mais o leitor sesentir respeitado.

    Para que se redija um texto conciso, fundamental que se tenha,alm de conhecimento do assunto sobre o qual se escreve, o temponecessrio para revis-lo depois de pronto. nessa reviso que muitasvezes se percebem eventuais redundncias ou repetiesdesnecessrias de idias. Veja-se, por exemplo, o seguinte texto:

    A partir desta dcada, o nmero cada vez maior e, por isso mesmo,mais alarmante de desempregados, problema que afligeprincipalmente os pases em desenvolvimento, tem alarmado asautoridades governamentais, guardis perenes do bem-estarsocial, principalmente pelas conseqncias adversas que tal fatogera na sociedade, desde o aumento da mortalidade infantil pordesnutrio aguda at o crescimento da violncia urbana queaterroriza a famlia, esteio e clula-mater da sociedade.

    Se esse mesmo trecho for reescrito sem a carga informativadesnecessria, obtm-se um texto conciso e no prolixo:

    O nmero cada vez maior de desempregados tem alarmado asautoridades governamentais, pelas conseqncias adversas quetal fato gera na sociedade, desde o aumento da mortalidade infantilpor desnutrio aguda at o crescimento da violncia urbana.

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    V-se, assim, como importante o texto enxuto. Economizar

    palavras traz benefcios ao texto: o primeiro errar menos; o segundo,poupar tempo; o terceiro, respeitar a pacincia do leitor. Pode-se adotarcomo regra no dizer mais nem menos do que precisa ser dito. Isso no significafazer breves todas as frases, nem evitar todo o detalhe, nem tratar ostemas apenas na superfcie; significa, apenas que cada palavra importante.)

    Procedimentos para redigir textos concisos:

    a) eliminar palavras ou expresses desnecessrias: ato denatureza hostil => ato hostil; deciso tomada no mbito dadiretoria => deciso da diretoria; pessoa sem discrio =>pessoa indiscreta; neste momento ns acreditamos =>acreditamos; travar uma discusso => discutir; na eventualidadede => se; com o objetivo de => para;

    b) evitar o emprego de adjetivao excessiva: o difcil e alarmanteproblema da seca => o problema da seca;

    c) dispensar, nas datas, os substantivos dia, mse ano: no dia 12de janeiro => em 12 de janeiro; no ms de fevereiro => emfevereiro; no ano de 2000 = > em 2000;

    d) trocar a locuo verbo + substantivopelo verbo: fazer uma viagem=> viajar; fazer uma redao => redigir; pr as idias em ordem=> ordenar as idias; pr moedas em circulao => emitirmoedas;

    e) usar o aposto em lugar da orao apositiva: O contrato previa aconstruo da ponte em um ano, que era prazo mais do quesuficiente => O contrato previa a construo da ponte em um ano,prazo mais do que suficiente. O que se tem a anarquia, que abaguna pura e simples, irm gmea do caos => O que se tem a anarquia, baguna pura e simples, irm gmea do caos;

    f) empregar o particpio do verbo para reduzir oraes:Agoraque expliquei o ttulo, passo a escrever o texto => Explicado ottulo, passo a escrever o texto. Depois de terminar o trabalho,ligo pra voc => Terminado o trabalho, ligo pra voc. Quando

    terminar o prembulo, passarei ao assunto principal =>Terminado o prembulo, passarei ao assunto principal;

    g) eliminar, sempre que possvel, os indefinidos ume uma: Dantequer (um) inqurito rigoroso e rpido. Timor-Leste se torna (uma)terra de ningum. A cultura da paz (uma) iniciativa coletiva.

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    2.4. Correo gramatical

    Correo gramatical a utilizao do padro culto de linguagem,ou seja, escrever sem desrespeitar os fatos particulares da lngua e asregras apropriadas para o seu perfeito uso. As incorrees gramaticaisdesmerecem o redator e pem em dvida sua autoridade para falar sobrequalquer assunto.

    Alm disso, conhecer a prpria lngua no privilgio degramticos, seno dever de todos aqueles que dela se utilizam. errode conseqncias imprevisveis acreditar que s os escritoresprofissionais tm a obrigao de saber escrever. Saber escrever a prprialngua faz parte dos deveres cvicos. A lngua a mais viva expressoda nacionalidade.

    2.5. Formalidade e uniformidade

    A formalidade consiste na observncia das normas de tratamentousuais na correspondncia oficial.No se trata somente da eterna dvidaquanto ao correto emprego deste ou daquele pronome de tratamentopara uma autoridade de certo nvel (ver tpico 19.2 Pronomes pessoais,em especial a parte que trata do uso dos pronomes de tratamento, eAnexo IV); mais do que isso, a formalidade diz respeito polidez, civilidade no tratamento do assunto do qual cuida a comunicao.

    importante salientar que a formalidade de tratamento vincula-se, tambm, necessria uniformidade das comunicaes. Ora, se aAdministrao Pblica (municipal, estadual, distrital ou federal) una, natural que suas comunicaes sigam um mesmo padro. Oestabelecimento desse padro exige ateno a todas as caractersticasda redao oficial e cuidado com a apresentao dos textos. O uso depapis uniformes e a correta diagramao do texto so indispensveispara a padronizao das comunicaes oficiais (ver Segunda Parte desteManual).

    2.6. Impessoalidade

    A finalidade pblica est sempre presente na redao oficial, daa necessidade de ser ela isenta de interferncia da individualidade de

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    quem a elabora. O tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos

    constantes das comunicaes oficiais decorre:a) da ausncia de impresses individuais da pessoa que

    comunica: independentemente de quem assina um expediente,a comunicao sempre feita em nome do servio pblico;

    b) da impessoalidade de quem recebe a comunicao: seja umcidado, seja um rgo pblico, o destinatrio sempreconsiderado de forma homognea e impessoal;

    c) do carter impessoal do prprio assunto tratado: as

    comunicaes oficiais restringem-se a questes referentes aointeresse pblico; no cabe nelas, portanto, qualquer tomparticular ou pessoal.

    Desse modo, no h lugar na redao oficial para impressespessoais, como as que, por exemplo, constam de uma carta a um amigo,ou de um artigo assinado de jornal, ou mesmo de um texto literrio. importante salientar que o carter impessoal do texto mantido pelautilizao do verbo na terceira pessoa do singular ou plural, ou ainda na

    primeira pessoa do plural.

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    3. Orientaes bsicas sobre o ato de escrever

    3.1. Estilo

    Tudo que o ser humano faz tem a marca de sua individualidade.Essa maneira pessoal de as pessoas expressarem-se, dentro de umadeterminada poca, por meio da msica, da literatura, da pintura, daescultura o que se chama estilo. Em relao ao ato de redigir, estilo ,portanto, a maneira peculiar de cada escritor expressar os seuspensamentos.

    Tambm nos textos oficiais pode-se identificar o estilo de cadapessoa. Convm respeit-lo, apenas requerendo do redator a observnciadas qualidades e caractersticas fundamentais da redao oficial, jexplicitadas nos tpicos anteriores.

    3.2. Qualidades da harmonia e da polidez

    As qualidades tradicionalmente conhecidas da expresso verbal a clareza, a coeso, a conciso, a correo gramatical, a harmonia, apolidez adquirem proeminncia indiscutvel na redao. A clareza, acoeso, a conciso e a correo gramatical j foram comentadas nostpicos anteriores; resta fazer breves observaes a respeito da harmoniae da polidez.

    Harmonia:

    Uma mensagem harmoniosa quando elegante, ou seja,quando soa bem aos nossos ouvidos. Muitos fatores prejudicam aharmonia na redao oficial, tais como:

    a) a aliterao (repetio do mesmo fonema): Na certeza de que

    seria bem sucedido, o sucessor fez a seguinte assero: ...(aliterao do fonema s);b) a emenda de vogais (ou hiatismo): Obedea autoridade;c) a cacofonia (encontro de slabas em que a malcia descobre

    um novo termo com sentido torpe ou ridculo) : D-me j aquelagarrafa;Obs.: ver tpico 3.4 Uso (no aconselhvel) de cacfatos, chaves epleonasmos.

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    d) a rima: O diretor chamou, com muita dor, o assessor, dizendo-

    lhe que, embora reconhecendo ser o mesmo trabalhador, nolhe poderia fazer esse favor;e) a repetio excessiva de palavras: O presidente da nossa

    empresa primo do presidente daquela transportadora, sendoum presidente muito ativo;

    f) o excesso de que: Solicitei-lhe que me remetesse o parecerque me prometera a fim de que eu pudesse concluir a anliseque me fora solicitada.Obs.: Observe-se que esse excesso de queconfere ao perodo um estilo arrastado

    e deselegante; alm disso, demonstra que o autor no conhece bem o manejodo idioma quanto substituio das oraes desenvolvidas por expressesequivalentes.

    Polidez:

    O texto polido revela civilidade, cortesia. A finalidade,especialmente nas correspondncias oficiais, impressionar odestinatrio de forma favorvel, evitando frases grosseiras ou insultuosas,

    expressando respeito sem rebaixamento prprio. Expressar consideraopelo outro, sem ao mesmo tempo rebaixar-se, por vezes at compensafalhas nas outras qualidades fundamentais do texto antes examinadas.Correspondncia contato humano e, como tal, deve ser pautada pelosmesmos princpios de convivncia pacfica da vida social.

    3.3. Uso elegante de pronomes oblquos

    Os pronomes oblquos (me, lhe, nos) substituem muitoelegantemente os possessivos (minha, sua) em frases como as seguintes:

    O barulho perturba-me as idias (em vez de:O barulho perturbaas minhas idias).

    Ningum lhe ouvia as propostas (em vez de:Ningum ouvia assuas propostas).

    A soluo do problema nos tomou o dia (em vez de:A soluo doproblema tomou o nosso dia).

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    3.4. Uso (no aconselhvel) de cacfatos, chaves e pleonasmos

    Cacfato (ou cacofonia):

    o som desagradvel, ou a palavra obscena, proveniente daunio das slabas finais de uma palavra com as iniciais da seguinte:Metalrgica gacha espera crescer 40%. Eva e Ado. Ela trina muitobem. Uma prima minha. D-me j. S haver cacofonia quando a palavraproduzida for torpe, obscena, ridcula. infundado o exagerado escrpulo

    de quem diz haver cacfato em por cada, ela tinha, s linha. Citem-se, apropsito, os dizeres de Rui Barbosa: Se a idia de porta, suscitadaem por tal, irrita a cacofatomania desses crticos... outras locuesvernculas tm de ser, como essa, refugadas.

    Chavo:

    lugar comum, clich. o que se faz, se diz ou se escreve porcostume. De tanto ser repetido, o chavo perde a fora original, envelheceo texto. Recorrer a eles poder denotar falta de imaginao, preguia oupobreza vocabular. Por isso, deve-se procurar evit-los. Exemplos dechaves:

    a cada dia que passa

    a olhos vistos

    abrir com chave de ouro

    acertar os ponteiros

    ao apagar das luzes

    assolar o pas

    astro-rei (sol)

    baixar a guarda

    cair como uma bomba

    calor escaldante

    crtica construtivadepois de longo e tenebrosoinverno

    dizer cobras e lagartos

    em s conscincia

    estar no fundo do poo

    hora da verdade

    inflao galopante

    inserido no contexto

    mestre Aurlio (dicionrio)

    obra faranica

    bvio ululante

    parece que foi ontem

    passar em brancas nuvens

    perda irreparvel

    perder o bonde da histria

    pomo da discrdiasilncio sepulcral

    singela homenagem

    tbua de salvao

    vaias estrepitosas

    voltar estaca zero

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    Pleonasmo:

    Indica redundncia de expresso, ou seja, repetio de umamesma idia, mediante palavras diferentes. Quando a repetio de idiano traz nenhuma energia expresso, o pleonasmo passa a ser vcio,devendo, nesse caso, ser evitado. Exemplos de pleonasmos indesejveis:

    3.5. Problemas na construo de frasesA clareza e a conciso na forma escrita so alcanadas

    principalmente pela construo adequada da frase. Alguns problemasmais freqentemente encontrados na construo de frases dizem respeito utilizao do sujeito da orao como complemento, ambigidade daidia expressa, elaborao de falsos paralelismos e aos erros decomparao, conforme exemplificado a seguir.

    Uso indevido do sujeito como complemento:

    Sujeito o ser de quem se fala ou que executa a ao enunciadana orao. Ele pode tercomplemento, mas no sercomplemento. Devemser evitadas, portanto, construes como:

    acabamento final

    a razo porque

    a seu critrio pessoalcerteza absoluta

    comer com a boca

    conviver junto

    criao nova

    descer para baixo

    destaque excepcional

    elo de ligaoem duas metades iguais

    emprstimo temporrio

    encarar de frente

    expressamente proibido

    fato real

    h anos atrsmeu amigo particular

    multido de pessoas

    planejar antecipadamente

    relaes bilaterais entre doispases

    sintomas indicativos

    subir para cimasurpresa inesperada

    todos foram unnimes

    ver com os olhos

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    Errado: tempo dos parlamentares votarem o projeto.

    Certo: tempo de os parlamentares votarem o projeto.

    Errado: Antes desses requisitos serem cumpridos...

    Certo: Antes de esses requisitos serem cumpridos...

    Errado: Apesar da Assessoria ter informado em tempo...

    Certo: Apesar de a Assessoria ter informado em tempo...

    Ambigidade:

    Ambgua a frase ou orao que pode ser tomada em mais deum sentido. Como a clareza requisito bsico de todo texto oficial, deve-se atentar para as construes que possam gerar equvocos decompreenso. A ambigidade decorre, em geral, da dificuldade deidentificar-se a que palavra se refere um pronome que possui mais de

    um antecedente na terceira pessoa. Outro tipo de ambigidade decorreda dvida sobre a que se refere a orao reduzida. Exemplos:

    Ambguo: O Chefe de Gabinete comunicou ao Diretor que eleseria exonerado. (Quem seria exonerado? O Chefe deGabinete? O Diretor?)

    Claro: O Chefe de Gabinete comunicou a exonerao deleao Diretor. (O Chefe de Gabinete foi exonerado.)

    Claro: O Chefe de Gabinete comunicou ao Diretor aexonerao deste. (O Diretor foi exonerado.)

    Ambguo: O Deputado saudou o Presidente da Repblica, emseu discurso, e solicitou sua interveno no seu Estado,mas isso no o surpreendeu. (Discurso de quem?Estado de quem? Quem no se surpreendeu?)

    Claro: Em seu discurso, o Deputado saudou o Presidente daRepblica. No pronunciamento, solicitou a intervenofederal em seu Estado, o que no surpreendeu oPresidente. (Discurso do Deputado. Estado doDeputado. O Presidente no se surpreendeu.)

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    Ambguo: Sendo indisciplinado, o Chefe admoestou o funcionrio.

    (Quem indisciplinado?)Claro: O Chefe admoestou o funcionrio por ser este

    indisciplinado.

    Erros de paralelismo:

    Uma das convenes estabelecidas na lngua escrita consisteem apresentar idias similares numa forma gramatical idntica, o que se

    chama de paralelismo. Assim, incorre-se em erro ao conferir forma noparalela a elementos paralelos. Exemplos:

    Errado: Pelo aviso circular recomendou-se s unidadeseconomizar energia e que elaborassem planos dereduo de despesas.

    Certo: Pelo aviso circular, recomendou-se s unidades queeconomizassem energia e (que) elaborassem planospara reduo de despesas.

    Certo: Pelo aviso circular, recomendou-se s unidadeseconomizar energia e elaborar planos para reduode despesas.

    Errado: No discurso de posse, mostrou determinao, no serinseguro, inteligncia e ter ambio.

    Certo: No discurso de posse, mostrou determinao,segurana, inteligncia e ambio.

    Certo: No discurso de posse, mostrou ser determinado eseguro, ter inteligncia e ambio.

    Errado: O novo procurador jurista renomado, e que tem slidaformao acadmica.

    Certo: O novo procurador jurista renomado e tem slidaformao acadmica.

    Certo: O novo procurador jurista renomado, que tem slidaformao acadmica.

    Errado: Sugere-se que o egrgio Plenrio:

    tome conhecimento da ............;

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    II autorizar a devoluo de .........;

    Certo: Sugere-se que o egrgio Plenrio:I tome conhecimento da ............;

    II autorize a devoluo de .........;

    Certo: Sugere-se ao egrgio Plenrio:

    I tomar conhecimento da ............;

    II autorizar a devoluo de .........;

    Erros de comparao:

    A omisso de certos termos ao se fazer uma comparao deveser evitada ao redigir, pois compromete a clareza do texto: nem sempre possvel identificar, pelo contexto, qual o termo omitido. A ausnciaindevida de um termo pode impossibilitar o entendimento do sentido quese quer dar a uma frase:

    Errado: O salrio de um professor mais baixo do que ummdico.

    Certo: O salrio de um professor mais baixo do que o salriode um mdico.

    Certo: O salrio de um professor mais baixo do que o deum mdico.

    Errado: O alcance da Resoluo diferente da Portaria.Certo: O alcance da Resoluo diferente do alcance da

    Portaria.

    Certo: O alcance da Resoluo diferente do da Portaria.

    Errado: A Secretaria de Educao dispe de mais verbas doque as Secretarias do Governo.

    Certo: A Secretaria de Educao dispe de mais verbas doque as outras Secretarias do Governo.

    Certo: A Secretaria de Educao dispe de mais verbas doque as demais Secretarias do Governo.

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    SEGUNDA PARTE

    Atos oficiais do Tribunal

    (Os modelos apresentados a seguir so exemplificativos, devendo ser adaptados quando necessrio for)

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    4. Consideraes gerais

    4.1. O que ato oficial

    toda manifestao de vontade exarada pelo Poder Pblico nointuito de transmitir, interna ou externamente, assunto relativo s suascompetncias. Caracteriza-se pela impessoalidade, utilizao do padroculto da linguagem, clareza, conciso, formalidade e uniformidade.

    4.2. Tipos de atos oficiais

    Os atos oficiais so classificados em diversos tipos, tais como:normativos, enunciativos, negociais, deliberativos, comprobatrios, deajuste, de correspondncia, de comunicao e processuais, entre outros.Para os propsitos deste Manual, e levando-se em considerao os atosutilizados com maior freqncia no mbito do Tribunal, os atos oficiais

    foram classificados em quatro tipos, a saber: atos de comunicao, atosnormativos, atos processuais e outros atos.

    4.3. Formas de encaminhamento dos atos oficiais

    Para os setores internos do Tribunal:

    O encaminhamento dos atos oficiais de cunho interno do Tribunal

    ser efetuado mediante registro em livro de protocolo da rea emitente,no qual deve ser especificado o tipo de ato e o destinatrio, bem como adata em que foi entregue, acompanhada da assinatura de recebimentopelo destinatrio ou seu representante.

    Para publicao no Dirio Oficial do Distrito Federal:

    As matrias para publicao no Dirio Oficial do Distrito Federaldevem ser encaminhadas Secretaria das Sesses quando oriundasde deliberaes do Plenrio do Tribunal ou Diretoria-Geral deAdministrao, nos demais casos. Essas unidades adotaro osprocedimentos necessrios para ultimar a publicao.

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    Para publicao no Boletim Interno do Tribunal:

    Os atos que se destinarem publicao no Boletim Interno doTribunal devem ser encaminhados Diviso de Recursos Humanos daDiretoria-Geral de Administrao para as providncias pertinentes.

    Para a Cmara Legislativa do Distrito Federal:

    O encaminhamento de atos oficiais para a Cmara Legislativa

    do Distrito Federal realizado pelo Gabinete da Presidncia do Tribunal.Para os demais rgos e entidades da Administrao Pblica:

    Os atos oficiais destinados aos demais rgos e entidades daAdministrao Pblica so encaminhados pelo Gabinete da Presidnciado Tribunal, pelas Inspetorias de Controle Externo e pela Diretoria-Geralde Administrao.

    4.4. Formas de fecho dos atos oficiais

    O fecho dos atos oficiais objetiva demarcar o fim da exposio do assuntoe proporcionar a saudao ao destinatrio. Para atos de comunicao taiscomo o memorando, o memorando-circular, o ofcio e o ofcio-circular, e paraatos processuais tais como a cientificao, a citao, a comunicao deaudincia, a comunicao de diligncia e a notificao, so utilizados dois tiposde fechos, a saber:

    Respeitosamente, para autoridades superiores, inclusive o Presidenteda Repblica.

    Atenciosamente, para autoridades de mesma hierarquia ou hierarquiainferior.

    Para os demais atos oficiais, devem ser observadas as

    especificidades de cada um, conforme os modelos apresentados nesteManual.

    Obs.: Em qualquer ato oficial, deve-se evitar que o nome ou a assinatura do emitentefique em pgina isolada do documento; transfira-se ao menos o ltimo pargrafo dotexto para a pgina seguinte, onde se encontra o nome ou a assinatura.

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    4.5. Aspectos redacionais e ortogrficos dos atos oficiais do Tribunal

    Recomenda-se consultar as outras partes deste Manual, em especialas seguintes:

    Qualidades e caractersticas fundamentais da redao oficial: tpicos2.1 a 2.6;

    Orientaes bsicas sobre o ato de escrever: tpicos 3.1 a 3.5;

    Ortografia: tpicos 15.1 e 15.10;

    Uso das siglas: tpico 22.

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    5. Padro unificado de apresentao dos atosoficiais

    Um dos objetivos deste Manual foi buscar a adoo de um padro

    nico de apresentao dos atos oficiais nele contidos, de forma a facilitar

    a elaborao de tais atos e homogeneizar as mais variadas formas

    atualmente em uso nas diversas reas do Tribunal.

    O padro proposto estabelece a formatao dos documentos no

    tocante a tamanho do papel, tipo e tamanho da fonte, margens,

    formatao de pargrafos etc., inclusive com sugesto de cabealhos

    (com carimbo opcional, nos casos em que tais atos constiturem peas

    processuais), para fins de identificao da origem do ato.

    Especificaes:

    Tamanho de papel: padro A4 (210 x 297mm)

    Tipo e tamanho da fonte: arial, corpo 12 (em determinados casos,

    tais como citaes, notas, observaes, grficos e tabelas podem ser

    utilizados tamanhos menores, buscando, sempre que possvel, manterharmonia no conjunto).

    Margens:

    superior : 2,5cm.

    inferior : 2,5cm.

    esquerda : 3,5cm.

    direita : 1,5cm.

    cabealho : 1,0cm.

    rodap : 1,8cm.

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    Formatao de pargrafos:

    alinhamento do texto : justificado (salvo quando contrariamente especificado).

    espaamento

    entre pargrafos : 6pt antes e 6pt depois.

    entre linhas : simples.

    ttulo do documento : 42pt antes e 6pt depois.

    ementa : 18pt antes e 18pt depois.

    nome do emitente : pelo menos 30pt antes (para aposio daassinatura).

    recuo:

    citaes ou transcries : esquerdo 2cm e direito 2cm(neste caso o texto em itlico e a fonte tamanho 11 ver

    estrutura de Ata, no tpico 9).

    ementa : esquerdo 9cm (exceto para os casos deDeciso, Despacho Singular, Informao, Parecer,

    Relatrio de Auditoria e Relatrio de Relator, em

    que a ementa possui alinhamento esquerda, sem

    haver recuo).

    texto : especial na primeira linha de 3cm (nospargrafos numerados inserida uma tabulao

    de 3cm aps o ponto que segue o nmero).

    Itens de sugestes:as sugestes oferecidas ao final de determinadosatos so dispostas em itens numerados com algarismos romanosseguidos de trao.

    O texto dos itens deve iniciar com letra minscula (a menos quese justifique o uso de maiscula na palavra inicial) e terminar por pontoe vrgula, com exceo daquele que contiver desdobramento em subitens,

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    que se encerra por dois pontos e do ltimo item, que termina por ponto.

    Os itens podem ser desdobrados em subitens, que so expressos porletras seguidas de sinal de parnteses, de acordo com a seguinteformatao:

    recuo para itens : esquerdo de 3cm e deslocamento de 1,25cm.

    recuo para subitens : esquerdo de 4,25cm e deslocamento de 0,8cm.

    exemplos:I tomar conhecimento do .............................. e de seus anexos;

    II autorizar a elaborao da ................, com as seguintes etapas:

    a) anlise preliminar dos .................. conforme a ..............;

    Obs.: Ver tpico 3.5 (Problemas na construo de frases), em especial a parte que

    trata de erros de paralelismo.

    Numerao de pginas:

    sem carimbo : no rodap, alinhado direita e fonte tamanho 10.

    com carimbo : no prprio carimbo, com fonte tamanho 6.

    Cabealhos:seguem o disposto na apresentao de cada modelo.

    (ver sugestes de cabealhos no Anexo II)

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    6. Atos de comunicao

    6.1. Definio

    So os atos que tm por finalidade estabelecer comunicaoentre pessoas, rgos e entidades.

    6.2. Formas de tratamentoVer tpico 19.2 (Pronomes pessoais), em especial a parte que

    trata do uso dos pronomes de tratamento, e Anexo IV.

    6.3. Formas de endereamento

    Quanto s formas de endereamento constantes dos envelopesdas comunicaes oficiais, devem ser observados os seguintes aspectos:

    Para autoridades tratadas por Vossa Excelncia (ver Anexo IV),deve constar a expresso Ao() Excelentssimo(a) Senhor(a),acrescida de nome, cargo e endereo.

    Para autoridades e particulares tratados por Vossa Senhoria (verAnexo IV), deve constar a expresso Ao() Senhor(a), acrescidade nome, cargo (quando for o caso) e endereo.

    6.4. Tipos de atos de comunicao do Tribunal

    Aviso

    Comunicado

    Fac-smile

    Memorando

    Memorando-circular

    Ofcio

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    Definio

    Expediente utilizado pelo Tribunal para tornar pblico,externamente, assunto de seu interesse, podendo ou no solicitar aparticipao dos interessados. Por ser multidirecional (dirigido a entidadesdiversas, no identificadas previamente), geralmente no trazdestinatrio, fecho ou expresses de cortesia.

    Apresentao

    Utiliza-se o padro unificado (ver tpico 5), com o cabealhoidentificando a rea emitente (ver Anexo II).

    Competncia

    A expedio de avisos compete s unidades que compem aDiretoria-Geral de Administrao, nos assuntos que lhes forem afetos.

    Estrutura

    Denominao do ato AVISO, centralizada, em letras maisculase em negrito, podendo ser complementada com outros dados emfuno do assunto a que se referir (ex.: AVISO DE LICITAO, AVISODE REVOGAO DE LICITAO, AVISO DE RESULTADO DEJULGAMENTO DE LICITAO etc.).

    Texto com a exposio detalhada da matria objeto da divulgao.

    Local e data por extenso, centralizados.

    Nome do emitente, centralizado, em letras maisculas e em negrito,e respectivo cargo.

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    AVISO DE LICITAO

    TOMADA DE PREOS N ...... / ......

    Objeto: aquisio de equipamentos e componentes de informtica.

    A COMISSO ESPECIAL DE LICITAO torna pblico aos

    licitantes e demais interessados que estar recebendo os envelopes comas propostas referentes ao objeto em epgrafe no dia ................... s....... Informa, ainda, que cpia do Edital encontra-se disposio naSeo de Compras, no 4 andar do Edifcio Anexo do Tribunal de Contasdo Distrito Federal, Praa do Buriti. Informaes adicionais podero serobtidas por meio dos telefones ................, ..................... e pelo fax................... .

    Braslia (DF), ....... de ......................... de ............

    NOME DO TITULARPresidente da Comisso Especial de Licitao

    TRIBUNALDECONTASDODISTRITOFEDERALDIRETORIA-GERALDEADMINISTRAODIVISODELICITAO, MATERIALEPATRIMNIO

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    Definio

    Instrumento utilizado pelo Tribunal para divulgao interna, a seusservidores, de eventos programados e outros assuntos de interesse,podendo ser afixado nos locais prprios para essa finalidade oudivulgados pela rede interna de computadores.

    Apresentao

    Devido diversidade dos assuntos tratados em comunicados,nos quais a criatividade assume importante papel na qualidade dadivulgao, no existe modelo especfico que possa contemplar todosos tipos. Ademais, h situaes em que a apresentao de folder ou

    cartaz do evento se torna mais apropriada. Para as situaes em que oscomunicados se caracterizam pela regularidade da divulgao, utiliza-se o padro unificado (ver tpico 5), com identificao da rea emitente.

    Competncia

    A expedio de comunicados compete ao Gabinete daPresidncia, ao Ncleo de Informtica e Processamento de Dados e s

    unidades que compem a Diretoria-Geral de Administrao, nos assuntosque lhes forem afetos.

    Estrutura

    Conforme j exposto, a correta explorao do aspecto visualconfere maior potencial de alcance ao assunto a ser transmitido. Portanto,sem o intuito de tolher a capacidade criativa dos responsveis pelaelaborao do comunicado, recomenda-se que ele preencha, no mnimo,

    os seguintes requisitos: Trate de matria de interesse do Tribunal. Contenha carimbo da rea competente, quando se tratar de cartaz

    ou folder. Indique data, hora e local do evento.

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    Informe nmeros de telefone e fax, ou e-mail, por meio dos quais

    podero ser obtidas informaes adicionais sobre a matriadivulgada. Identifique a rea emitente. Contenha a devida autorizao da rea competente, quando se tratar

    de divulgaes de interesse particular de servidores.

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    COMUNICADO

    Nos termos da Portaria n ......., de .... de ..................de ........., comunicamos aos servidores do Tribunal que a entrega dosformulrios referentes ao .................... ser efetuada na ...........................,localizada no trreo do Edifcio Anexo, nas datas e horrios abaixorelacionados:

    Braslia (DF), ...... de ............... de ................

    DIVISO DE SERVIOS GERAIS

    Data

    .................das ..... s .....h

    das ..... s .....h

    das ..... s .....h

    Horrio

    .................

    TRIBUNALDECONTASDODISTRITOFEDERALDIRETORIA-GERALDEADMINISTRAODIVISODESERVIOSGERAIS

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    Definio

    O fax (forma reduzida de fac-smile) modalidade decomunicao utilizada principalmente para transmisso de mensagensurgentes e para envio antecipado de documentos que, por sua natureza,requerem imediato conhecimento. Sua utilizao deve ser direcionadapara matrias de interesse do Tribunal, podendo, entretanto, abordarassuntos de interesse particular de servidor, mediante autorizao dachefia competente.

    Apresentao

    O formulrio de encaminhamento de fax segue o modelo

    padronizado apresentado na pgina seguinte.

    Competncia

    A expedio de fax compete ao() Presidente, aos Conselheiros,aos Auditores, aos Procuradores do Ministrio Pblico junto ao Tribunalde Contas do Distrito Federal MPjTCDF, aos titulares das unidadesdos Servios Auxiliares e aos demais servidores autorizados.

    Estrutura

    Nmero seqencial de controle de encaminhamento de fax, seguidodo ano com dois dgitos.

    Data e quantidade total de pginas. Nome do destinatrio, nmero do fax e nome da empresa ou rgo

    correspondente. Nome do emitente, nmero do fax e nome da unidade de lotao do

    remetente, e nome da pessoa que efetivamente transmitiu o fax. Nmero de telefone para comunicao de eventuais problemas

    relativos recepo do fax. Texto com a mensagem.

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    TRIBUNALDECONTASDODISTRITOFEDERAL

    ENCAMINHAMENTO DE FAX

    N ____/____ DATA __/__/____

    N de pginas (inclusive esta):

    DESTINATRIO:

    EMPRESA/RGO:

    REMETENTE:

    N FAX:

    UNIDADE:

    Ocorrendo problemas na recepo, favor comunicar pelo telefone

    MENSAGEM

    TRANSMITIDOPOR:

    N FAX:

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    TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL

    Definio

    Documento destinado exposio de assuntos referentes asituaes administrativas em geral, utilizado para formalizar acomunicao interna entre as unidades do Tribunal.

    Apresentao

    Utiliza-se o padro unificado (ver tpico 5), com o cabealhoidentificando a rea ou comisso emitente (ver Anexo II).

    Competncia

    A expedio de memorando compete aos titulares das unidadesdos Servios Auxiliares do Tribunal e s comisses legalmenteconstitudas.

    Estrutura

    Denominao do ato Memorando, em negrito, com seu nmerocorrespondente e ano com dois dgitos, seguida da sigla da unidadeou comisso emitente, com alinhamento esquerda.

    Local e data por extenso, na linha seguinte da denominao doato, com alinhamento direita.

    Expresso Ao: ou :, em negrito, seguida do cargo ocupado pelodestinatrio, com alinhamento esquerda.

    Expresso Assunto:, em negrito, com resumo do teor dacomunicao, com alinhamento esquerda.

    Texto com a exposio do assunto, sendo que, exceo do primeiro

    pargrafo e do fecho, todos os demais pargrafos devem sernumerados.

    Fecho, com a expresso Respeitosamente ou Atenciosamente,conforme o caso (ver tpico 4.4 Formas de fechos dos atos oficiais).

    Nome do emitente, centralizado ou com distribuio espacialsimtrica, quando houver vrios nomes , em letras maisculas eem negrito, e respectivo(s) cargo(s).

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    TRIBUNALDECONTASDODISTRITOFEDERALNCLEODEINFORMTICAEPROCESSAMENTODEDADOS- NIPD

    Memorando n....../..... NIPD

    Braslia (DF), ..... de ............... de ..........

    Ao: Senhor Diretor-Geral de Administrao

    Assunto: Alterao de frias de servidor.

    Por estrita necessidade de servio, solicito de VossaSenhoria a fineza de viabilizar a alterao das frias do servidor.................................................., matrcula n ..................., referentes aoexerccio de ..........., preliminarmente previstas para serem frudas em20 dias, a partir de ................., para 30 dias, devendo o primeiro perodo,de 20 dias, ser iniciado em ................., ficando o segundo, de 10 dias,para ser marcado oportunamente.

    Atenciosamente,

    NOME DO TITULAR

    Cargo

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    Definio

    Documento destinado exposio de assuntos referentes asituaes administrativas em geral, utilizado para formalizar acomunicao interna entre as unidades do Tribunal. Difere do memorandopor ser encaminhado a vrios destinatrios.

    Apresentao

    Utiliza-se o padro unificado (ver tpico 5), com o cabealhoidentificando a rea ou comisso emitente (ver Anexo II).

    Competncia

    A expedio de memorando-circular compete aos titulares dasunidades dos Servios Auxiliares do Tribunal e s comisses legalmenteconstitudas.

    Estrutura

    Denominao do ato Memorando-Circular, em negrito, com seunmero correspondente e ano com dois dgitos, seguida da sigla da

    unidade ou comisso emitente, com alinhamento esquerda. Local e data por extenso, na linha seguinte da denominao do

    ato, com alinhamento direita. Expresso Aos: ou s:, em negrito, seguida dos cargos ocupados

    pelos destinatrios, com alinhamento esquerda. Expresso Assunto:, em negrito, com o resumo do teor da

    comunicao, com alinhamento esquerda. Texto com a exposio do assunto, sendo que, exceo do primeiro

    pargrafo e do fecho, todos os demais pargrafos devem sernumerados.

    Fecho, com a expresso Respeitosamente ou Atenciosamente,conforme o caso (ver tpico 4.4 Formas de fechos dos atos oficiais).

    Nome do emitente, centralizado ou com distribuio espacialsimtrica, quando houver vrios nomes , em letras maisculas eem negrito, e respectivo(s) cargo(s).

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    Memorando-Circular n...../..... DIPLAN

    Braslia (DF), ..... de ............ de ..........

    Aos: Titulares das Inspetorias de Controle Externo, daDiretoria-Geral de Administrao, do Ncleo deInformtica e Processamento de Dados e da Secretariadas Sesses.

    Assunto: Encaminhamento do Plano Geral de Ao PGA para o

    exerccio de ...........

    Para conhecimento e referncia, estamosencaminhando, em anexo, cpia do Plano Geral de Ao PGA para oexerccio de ............. e da Deciso n .............., de ..... de ................. de.........., que aprovou o referido documento.

    2. Por oportuno, informamos encontrar-se o referidoPlano disponvel em rede, no endereo ...................................

    Atenciosamente,

    NOME DO TITULARCargo

    TRIBUNALDECONTASDODISTRITOFEDERALGABINETEDAPRESIDNCIADIVISODEPLANEJAMENTOEMODERNIZAOADMINISTRATIVA- DIPLAN

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    TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL

    Definio

    Correspondncia oficial destinada ao trato de assuntos de interessedo Tribunal, utilizada para formalizar a comunicao com dirigentes e demaisautoridades de outras instituies, sejam elas pblicas ou privadas, e com

    particulares. Seu uso adotado, tambm, nas comunicaes internas do(a)Presidente, dos Conselheiros, dos Auditores e dos Procuradores doMPjTCDF e naquelas a eles dirigidas pelos titulares de unidades do Tribunale pelas comisses legalmente constitudas.

    Apresentao

    Para destinatrios externos utilizado o padro unificado (ver tpico5), com o cabealho padro do Tribunal (ver Anexo II). Nas comunicaes

    internas, ser utilizado o cabealho que identifica a rea ou comissoemitente (ver Anexo II).

    Competncia

    A expedio de ofcio compete ao() Presidente, aos Conselheiros,aos Auditores, aos Procuradores do MPjTCDF, aos titulares das unidadesde primeiro nvel do Tribunal e s comisses legalmente constitudas.

    Estrutura Denominao do ato Ofcio, em negrito, com seu nmero

    correspondente e ano com dois dgitos, seguida da sigla da unidade oucomisso emitente, com alinhamento esquerda.

    Local e data por extenso, na linha seguinte da denominao do ato,com alinhamento direita.

    Vocativo, seguido de vrgula (ver Anexo IV).

    Texto com a exposio do assunto, sendo que, exceo do primeiropargrafo e do fecho, todos os demais pargrafos devem ser numerados.

    Fecho, com a expresso Respeitosamente ou Atenciosamente,conforme o caso (ver tpico 4.4 Formas de fechos dos atos oficiais).

    Nome do emitente, centralizado ou com distribuio espacial simtrica,quando houver vrios nomes , em letras maisculas e em negrito, erespectivo(s) cargo(s).

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    Expresso de tratamento do destinatrio (ver tpico 6.3), nome completo

    em letras maisculas, cargo (quando for o caso) e endereo, comalinhamento na parte inferior esquerda da primeira pgina do ofcio.

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    TRIBUNALDECONTASDODISTRITOFEDERAL

    Ofcio n............/...... GP

    Braslia (DF), ..... de ............ de ............

    Excelentssimo(a) Senhor(a) Presidente,

    Tenho a honra de dirigir-me a Vossa Excelncia paraencaminhar, em anexo, cpia do inteiro teor da Deciso n ..................,aprovada por este Tribunal na Sesso Ordinria n ..............., realizada

    em ................, quando apreciou o Processo n .....................

    Atenciosamente,

    NOME DO TITULAR

    Cargo

    Ao() Excelentssimo(a) Senhor(a)Deputado(a) ...............................................

    Presidente da Cmara Legislativa do Distrito Federal

    Nesta

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    Definio

    Correspondncia oficial destinada ao trato de assuntos deinteresse do Tribunal, utilizada para formalizar a comunicao comdirigentes e demais autoridades de outras instituies, sejam elas pblicas

    ou privadas, e com particulares. Seu uso adotado, tambm, nascomunicaes internas do(a) Presidente, dos Conselheiros, dos Auditorese dos Procuradores do MPjTCDF. Como o prprio nome diz, o ofcio-circular difere do ofcio por ser encaminhado a vrios destinatrios.

    Apresentao

    Para destinatrios externos utilizado o padro unificado (vertpico 5), com o cabealho padro do Tribunal (ver Anexo II). Nas

    comunicaes internas, ser utilizado o cabealho que identifica a reaemitente (ver Anexo II).

    Competncia

    A expedio de ofcio-circular compete ao() Presidente, aosConselheiros, aos Auditores, aos Procuradores do MPjTCDF e aostitulares das unidades de primeiro nvel do Tribunal.

    Estrutura Denominao do ato Ofcio-Circular, em negrito, com seu nmero

    correspondente e ano com dois dgitos, seguida da sigla da reaemitente, com alinhamento esquerda.

    Local e data por extenso, na linha seguinte da denominao doato, com alinhamento direita.

    Vocativo, seguido de vrgula (ver Anexo IV). Texto com a exposio do assunto, sendo que, exceo do primeiro

    pargrafo e do fecho, todos os demais pargrafos devem sernumerados. Fecho, com a expresso Respeitosamente ou Atenciosamente,

    conforme o caso (ver tpico 4.4 Formas de fechos dos atos oficiais). Nome do emitente, centralizado, em letras maisculas e em negrito,

    e respectivo cargo.

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    Expresso de tratamento do destinatrio (ver tpico 6.3), nome

    completo em letras maisculas, cargo (quando for o caso) e endereo,com alinhamento na parte inferior esquerda da primeira pgina doofcio-circular.

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    TRIBUNALDECONTASDODISTRITOFEDERALMINISTRIOPBLICOGABINETEDAPROCURADORA-GERALMRCIAFERREIRACUNHAFARIAS

    Ofcio-Circular n...../..... PG

    Braslia (DF), ..... de .......... de ......... .

    Senhor(a) Diretor(a),

    Tenho a honra de convidar Vossa Senhoria paraassistir ao ............., a realizar-se em ....... de ............... de ........... no(a).........................................., sob a coordenao do(a) ...........................

    ........................................................................................................................................

    Atenciosamente,

    NOME DO TITULAR

    Cargo

    Ao() Senhor(a)

    .........................................................

    Diretor(a) do(a) ................../TCDF

    Nesta

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    7. Atos normativos

    7.1. Definio

    So os atos expedidos por autoridade administrativa competenteque estabelecem normas ou regras, com vistas correta aplicao dalei.

    7.2. Sistemtica de elaborao dos atos normativos

    A elaborao dos atos normativos baseia-se em critrios adotadosna boa tcnica legislativa, em que a exposio do assunto distribui-seem artigos, pargrafos, incisos, alneas e itens. Para os fins a que sedestina este Manual, sero abordados alguns critrios, consideradosrelevantes na feitura de tais atos.

    Ementa

    uma sntese do assunto que estiver sendo tratado, expressando,de forma inequvoca, a finalidade precpua do ato normativo. Deve seriniciada por verbo na 3 pessoa do singular do presente do indicativo.Para atos processuais (ver tpico 8.3), a ementa assume conotaodiferente: apresenta resumo do andamento do processo, geralmenteexpresso por breves perodos.

    Fundamentao legal

    So os dispositivos legais que amparam o signatrio na expediode determinados atos. Os atos oficiais do Tribunal normalmente fazemremisses a dispositivos de seu Regimento Interno, Lei Complementarn 1/94 do Distrito Federal, Lei Orgnica do Distrito Federal, de 08.06.93,e aos diversos normativos internos vigentes. Dependendo do tipo de ato eda matria nele tratada, deve-se mencionar o dispositivo mais apropriado:

    .... no uso da atribuio que lhe confere o art. .... do Regimento Interno.

    Motivaes em forma de Considerando

    Aps a fundamentao legal e antecedendo o texto do atonormativo, usual a incluso de consideraes legais ou administrativasque orientam ou fundamentam a expedio do ato. Tais consideraes

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    so dispostas em pargrafos distintos, separados por ponto e vrgula, e

    iniciadas com a expresso Considerando... (ver modelo de DecisoNormativa adiante).

    Articulao do texto

    No texto dos atos normativos, usual o desdobramento doassunto a ser disciplinado em partes distintas, que devem seradequadamente articuladas de forma a preservar a unidade e o bomentendimento do texto. Para tanto so utilizados, no que couber, oselementos caracterizados a seguir.

    Obs.: Ver tpico 17.3 (Alguns casos da vrgula), em especial a parte que trata davrgula nas referncias a textos legais.

    Artigo a unidade bsica de articulao, qual subordinam-se os pargrafos, incisos, alneas e itens. Cada artigo deve conter umnico assunto, fixando em seu caput a norma geral e deixando as

    restries, excees ou complementaes para os pargrafos ou incisosem que for desdobrado. indicado pela abreviatura Art. , seguido danumerao ordinal at o nono artigo e cardinal depois deste: Art. 1, ....,Art. 9, Art. 10., ...Observe-se que deve haver um espao em branco,sem traos ou outros sinais, entre a abreviatura e o nmero e entre estee o incio do texto. O texto do artigo deve ser iniciado com letra maisculae terminado com ponto, salvo se o artigo for desdobrado em incisos,quando terminar com dois pontos. Nas remisses a dispositivos legais,utiliza-se a abreviatura art. ou arts. (se a referncia for a mais de um

    artigo) seguida do(s) respectivo(s) nmero(s); quando no for explicitadoo nmero, na remisso a palavra artigo ser grafada por extenso: ...conforme disposto nos arts. 5, 7, IV e 9 da Lei ...; ... conforme dispostono artigo anterior.

    Pargrafo Constitui o desdobramento imediato de artigo. Servepara explicar ou complementar a disposio principal. indicado pelaabreviatura e segue as mesmas regras de numerao aplicveis ao

    artigo. Quando houver apenas um pargrafo, este ser denominado dePargrafo nico.(em itlico, com a inicial maiscula e seguido de ponto)e no nico. O texto do pargrafo, a exemplo do texto do artigo, deveser iniciado com letra maiscula e terminado com ponto, salvo se opargrafo for desdobrado em incisos, quando terminar com dois pontos.Quanto s remisses, adota-se a mesma regra utilizada para o artigo,com a ressalva de que ser utilizado o sinal ou (quando se referira mais de um pargrafo), como nestes exemplos: ... consoante dispe o

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    2 do art. 11; ... j estabelecido nos 5 e 6 do art. 3; ... conforme

    disposto no art. 11, 2; ... de acordo com o pargrafo nico do art. 5.

    Inciso utilizado como elemento de desdobramento de artigo desde que o assunto abordado no possa constar do caputdo artigoou no se mostre adequado para constituir pargrafo e tambm comosubdiviso de pargrafo, sendo comumente destinado a enumeraes.Os incisos so indicados por algarismos romanos, seguidos de trao,no havendo inciso nico: I , II , ...Observe-se que deve haver umespao em branco entre o algarismo e o trao e entre este e o incio dotexto. O texto do inciso deve ser iniciado com letra minscula (a menosque se justifique o uso de maiscula na palavra inicial) e terminado componto e vrgula, com exceo do ltimo inciso, que terminar com ponto,e do que contiver desdobramento em alneas, que terminar com doispontos. Nas remisses, a palavra inciso ser grafada por extenso quandomencionada na forma direta, como nestes exemplos: ... de acordo com oinciso V do art. 5; ... de acordo com o inciso anterior;e ser suprimidaquando na forma indireta: ... de acordo com o art. 5, V.

    Alnea o elemento complementar do sentido oracional doinciso. As alneas so indicadas por letras minsculas, seguidas deparntese, no havendo alnea nica: a) , b) , ...Observe-se que devehaver um espao em branco entre o parntese e o incio do texto. Otexto da alnea, a exemplo do texto do inciso, deve ser iniciado com letraminscula (a menos que se justifique o uso de maiscula na palavrainicial) e terminado com ponto e vrgula, com exceo da alnea quecontiver desdobramento em itens, que terminar com dois pontos, e daltima alnea de uma srie, que terminar por ponto, se depois dela nohouver novo inciso. Quanto s remisses, adota-se a mesma regrautilizada para o inciso, com a ressalva de que a letra da alnea sergrafada em itlico, como nestes exemplos: ... o disposto nas alneas aecdo inciso IV... ; ... o disposto no inciso IV, ae c...; ... o disposto nasalneas anteriores ...

    Item Constitui a subdiviso da alnea, quando esta, para maior

    clareza, exigir desdobramento. Os itens so indicados por nmerosarbicos, seguidos de ponto, no havendo item nico: 1. , 2. , ...Observe-se que deve haver um espao em branco entre o ponto e o incio dotexto. O texto do item, a exemplo do texto da alnea, deve ser iniciadocom letra minscula (a menos que se justifique o uso de maiscula napalavra inicial) e terminado com ponto e vrgula, com exceo do ltimoitem de uma srie, que terminar com ponto, se depois dele no houver

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    nova alnea. Nas remisses a itens adota-se a mesma regra utilizada

    para a alnea, com o nmero do item grafado em itlico, como nestesexemplos: ... de acordo com o item 1da alnea a... ; ... de acordo com aalnea a, 1... ; ... o disposto no item anterior ...

    Clusula de vigncia

    A vigncia do ato normativo deve ser indicada de forma expressa,sendo regra geral a entrada da norma em vigor na data da publicao.

    Usualmente, a vigncia explicitada no penltimo artigo do texto,antecedendo a clusula de revogao: Art. 8 Esta Resoluo entra emvigor na data de sua publicao.

    Clusula de revogao

    A clusula de revogao, quando necessria, ocorre no ltimoartigo do texto, devendo, sempre que possvel, conter expressamentetodas as disposies revogadas a partir da vigncia do novo ato: Art. 9

    Revogam-se a Resolues nos....., de ...... de ................... de ............, e....., de ...... de ................... de .............

    7.3. Tipos de atos normativos do Tribunal

    Deciso Normativa

    Emenda Regimental

    Instruo

    Instruo Normativa

    Justificao em Projeto de Lei

    Mensagem

    Ordem de Servio

    Portaria

    Projeto de Lei

    Resoluo

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    Definio

    Deliberao do Tribunal para fixao de critrios ou orientaono tocante a caso concreto que no justifique a expedio de Resoluo(cf. o Regimento Interno do Tribunal de Contas do Distrito Federal RI/

    TCDF, art. 78, III, e a Resoluo n 61, de 14 de setembro de 1993).

    Apresentao

    Utiliza-se o padro unificado (ver tpico 5), com o cabealhopadro do Tribunal (ver Anexo II).

    Competncia

    A apresentao de projeto de Deciso Normativa de iniciativado(a) Presidente e dos Conselheiros, podendo ser sugerida por Auditor,Procurador e titular de unidade do Tribunal (cf. art. 1 da Resoluo n61/93). A aprovao do projeto compete ao Plenrio, e sua expedio,ao() Presidente.

    Estrutura

    Segue o disposto na Resoluo n 61/93, com as seguintesespecificidades:

    Ttulo do documento, centralizado, em letras maisculas e em negrito,formado pela expresso DECISO NORMATIVA, seguida do nmeroseqencial e do ano correspondente, com dois dgitos.

    Ementa, fundamentao legal, motivaes em forma deConsiderando (quando for o caso) e a expresso Resolve baixar

    a seguinte DECISO NORMATIVA:. Texto da deciso, seguido da clusula de vigncia e, se for o caso,

    da clusula de revogao.

    Local e data por extenso, centralizados.

    Nome do(a) Presidente do Tribunal, centralizado, em letrasmaisculas e em negrito.

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    DECISO NORMATIVA N ....... / ......

    Dispe sobre a interpretaoextensiva do disposto noinciso ... do art. ..... da Lei n.........., de ..... de .................de ...........

    O(A) PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DODISTRITO FEDERAL, no uso da atribuio que lhe confere o inciso XXVIdo art. 84 do Regimento Interno, de acordo com o decidido pelo egrgioPlenrio, na Sesso realizada em .......... de ......................... de ............., conforme consta do Processo n ..............., e

    Considerando a inexistncia de melhores alternativas, como

    exaustivamente demonstrado nos autos do Processo n ................ , quepossibilitem Administrao fazer uso do fornecimento contnuo demateriais;

    Considerando .................................................................

    ..............................................................................................................;

    Considerando a prerrogativa conferida a esta Corte no art.

    3 da Lei Complementar n 1 do Distrito Federal, de 9 de maio de 1994;

    Resolve baixar a seguinte DECISO NORMATIVA:

    a) admitida a interpretao extensiva do disposto no inciso.... do art. ...... da Lei n ............, de ..... de ............. de ............, s situaescaracterizadas como fornecimento contnuo, desde que devidamentefundamentadas, caso a caso, pelo rgo ou entidade interessados;

    b) esta Deciso entra em vigor na data de sua publicao.

    Braslia (DF), ........... de .......................... de .............. .

    NOME DO(A) PRESIDENTE

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    Definio

    Deliberao do Tribunal com a finalidade de alterar seuRegimento Interno.

    ApresentaoUtiliza-se o padro unificado (ver tpico 5), com o cabealho

    padro do Tribunal (ver Anexo II).

    Competncia

    A apresentao de proposta de Emenda Regimental de iniciativade Conselheiro, de Auditor ou do(a) Procurador(a)-Geral (cf. art. 210 do

    RI/TCDF) e sua aprovao compete ao Plenrio.Estrutura

    Ttulo do documento, centralizado, em letras maisculas e em negrito,formado pela expresso EMENDA REGIMENTAL, seguida do nmeroseqencial.

    Ementa, fundamentao legal, motivaes em forma deConsiderando (quando for o caso) e a expresso decide aprovar

    a seguinte Emenda Regimental:.

    Texto da emenda, seguido da clusula de vigncia e, se for o caso, daclusula de revogao. Ressalte-se, quanto ao contedo do texto,que os dispositivos modificados conservaro sua numerao; em casode supresso, ser essa indicada pela palavra suprimido;ea alteraoque versar matria nova ou no se enquadrar em qualquer dos artigosfigurar em dispositivo conexo, at que o Regimento, devidamenterenumerado, seja publicado na ntegra, cf. art. 212 do RI/TCDF.

    Local (Sala das Sesses) e data por extenso, centralizados.

    Nome dos membros presentes Sesso, na seguinte seqncia:Presidente do Tribunal, Relator(a), Vice-Presidente, demaisConselheiros por ordem de antigidade e representante do MPjTCDF,todos escritos em letras maisculas e em negrito.

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    EMENDA REGIMENTAL N

    Altera o inciso II do art. 112do Regimento Interno destaCorte quanto disposiosobre remessa de notas deempenho e de balancetestrimestrais dos rgos da

    Administrao Direta doDistrito Federal e respectivosFundos Especiais ao Tribunalde Contas do Distrito Federal.

    O TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL, nouso da competncia que lhe conferida pelos arts. 84, I, da Lei Orgnicado Distrito Federal, de 8 de junho de 1993, e 4, II, da Lei Complementar

    n 1 do Distrito Federal, de 9 de maio de 1994, nos termos do dispostonos arts. 4, I, e 210 a 212 de seu Regimento Interno, e vista do contidono Processo n ............... , decide aprovar a seguinte Emenda Regimental:

    Art. 1 O inciso II do art. 112 do Regimento Interno passa avigorar com a seguinte redao:

    Art. 112. .......................................................................

    ......................................................................................................

    II acompanhar a execuo oramentria e financeira, inclusivedos fundos especiais, quanto aos diversos aspectos da receita eda despesa, mediante utilizao dos meios disponveis,especialmente sistemas informatizados da Administrao do Distrito

    Federal e outros desenvolvidos pelo Tribunal;....................................................................................................

    Art. 2 Esta Emenda Regimental entra em vigor na data desua publicao.

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    TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL

    NOME DO(A) REPRESENTANTEDO MPJTCDF

    Representante do MinistrioPblico

    junto ao TCDF

    NOME DO(A) PRESIDENTEPresidente

    NOME DO(A)CONSELHEIRO(A)-RELATOR(A)

    Conselheiro(a)-Relator(a)

    NOME DO(A) VICE-PRESIDENTE

    Vice-Presidente

    NOME DO(A) CONSELHEIRO(A)Conselheiro(a)

    NOME DO(A) CONSELHEIRO(A)Conselheiro(a)

    NOME DO(A) CONSELHEIRO(A)

    Conselheiro(a)

    NOME DO(A) CONSELHEIRO(A)

    Conselheiro(a)

    TRIBUNALDECONTASDODISTRITOFEDERAL

    Art. 3 Revogam-se as disposies em contrrio.

    Sala das Sesses, ........ de ....................... de ............. .

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    TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL

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    Definio

    Ato normativo interno, mediante o qual o titular de unidade dosServios Auxiliares do Tribunal regula procedimentos gerais a respeitodo modo e da forma de execuo de servios, fixa comandos de ao ou

    estabelece normas para cumprimento de determinado servio.Apresentao

    Utiliza-se o padro unificado (ver tpico 5), com o cabealhoidentificando a rea ou comisso emitente (ver Anexo II).

    Competncia

    A expedio de instruo atribuio dos titulares das Inspetorias

    de Controle Externo, do titular da Diretoria-Geral de Administrao (cf.arts. 39, IX e 41, VIII, ambos do Regulamento dos Servios Auxiliares doTCDF, aprovado pela Resoluo n 10, de 10 de setembro de 1986) edas comisses legalmente constitudas.

    Estrutura

    Ttulo do documento, centralizado, em letras maisculas e em negrito,formado pela expresso INSTRUO-ICE, quando proveniente deInspetoria, INSTRUO-DGA, se expedido pela Diretoria-Geral de

    Administrao, ou INSTRUO-(sigla que identifica a comisso),quando expedido por comisso legalmente constituda, seguido donmero seqencial e da data correspondente por extenso.

    Ementa, fundamentao legal iniciando com a expresso O(A)INSPETOR(A) DA ................................ INSPETORIA DE CONTROLEEXTERNO, ou O(A) DIRETOR(A)-GERAL DE ADMINISTRAO,ou A COMISSO ............., conforme o caso , motivaes em formade Considerando (quando for o caso) e a expresso resolve:.

    Texto da instruo, seguido da clusula de vigncia e, se for o caso,da clusula de revogao.

    Nome do emitente, centralizado ou com distribuio espacialsimtrica, quando houver vrios nomes , em letras maisculas eem negrito, incluindo-se, no caso de comisses, os cargos dosmembros respectivos.

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    TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL

    TRIBUNALDECONTASDODISTRITOFEDERALDIRETORIA-GERALDEADMINISTRAOGABINETEDO DIRETOR

    INSTRUO-DGA N ......., DE ...... DE ............... DE ...........

    Acrescenta o inciso XXI aoart. 2 da Instruo-DGA n........, de ....... de....................... de .........., quedispe sobre procedimentosadministrativos para

    execuo de contratos nombito do Tribunal de Contasdo Distrito Federal.

    O(A) DIRETOR(A)-GERAL DE ADMINISTRAO, no usodas atribuies que lhe confere o inciso VIII do art. 41 do Regulamentodos Servios Auxiliares do Tribunal de Contas do Distrito Federal,

    aprovado pela Resoluo n 10, de 10 de setembro de 1986, resolve:

    Art. 1 O art. 2 da Instruo-DGA n ......., de ....... de................... de ............, passa a vigorar acrescido do seguinte inciso:

    Art. 2. Compete ao executor de contrato:

    ......................................................................................................

    XXI) assumir a carga patrimonial, na qualidade de detentor, dosbens adquiridos com base no art. 59, 1, do Decreto n 16.098,de 29 de novembro de 1994, passando-a ao interessado porocasio do adimplemento da obrigao objeto do contrato.

    Art. 2 Esta Instruo entra em vigor na data de suapublicao.

    Art. 3 Revogam-se as disposies em contrrio.

    NOME DO TITULAR

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    TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL

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    Definio

    Expediente utilizado para disciplinar matria que envolva pessoafsica, rgo ou entidade sujeita jurisdio do Tribunal.

    Obs.: Este tipo de ato est sendo objeto de regulamentao nos trabalhos de revisodo Regimento Interno desta Corte.

    Apresentao

    Utiliza-se o padro unificado (ver tpico 5), com o cabealhopadro do Tribunal (ver Anexo II).

    Competncia

    A apresentao de projeto de Instruo Normativa de iniciativado(a) Presidente e dos Conselheiros, podendo ser sugerida por Auditor,Procurador e comisses legalmente constitudas. A aprovao do projetocompete ao Plenrio, e sua expedio, ao() Presidente.

    Estrutura

    Ttulo do documento, centralizado, em letras maisculas e em negrito,formado pela expresso INSTRUO NORMATIVA, seguida donmero seqencial e da data correspondente por extenso.

    Ementa, fundamentao legal, motivaes em forma deConsiderando (quando for o caso) e a expresso Resolve aprovara seguinte INSTRUO NORMATIVA:.

    Texto da instruo, seguido da clusula de vigncia e, se for o caso,da clusula de revogao.

    Nome do(a) Presidente do Tribunal, centralizado, em letrasmaisculas e em negrito.

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    TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL

    INSTRUO NORMATIVA N ........, DE ...... DE .................. DE ...........

    Institui normas acerca dascontas do Governador e dastomadas e prestaes decontas anuais eextraordinrias.

    O(A) PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DODISTRITO FEDERAL, no uso da atribuio que lhe confere o art. 84,XXVI, do Regimento Interno, conforme o disposto nos arts. 3 e 8 da LeiComplementar n 1 do Distrito Federal, de 9 de maio de 1994, e

    Considerando .........................................................................;

    Resolve aprovar a seguinte INSTRUO NORMATIVA:

    TTULO I

    DAS CONTAS DO GOVERNADOR

    Art. 1 A Prestao de Contas Anual do Governador, deque tratam os arts. 78, I, e 100, XVII, da Lei Orgnica do Distrito Federal,de 8 de junho de 1993, e o art. 37 da Lei Complementar n 1/94, deveconter os seguintes elementos imprescindveis elaborao do respectivoRelatrio Analtico e Parecer Prvio:

    ........................................................................................................................................

    Art. 30. Esta Instruo Normativa entra em vigor na data desua publicao.

    Art. 31. Revogam-se as disposies em contrrio.

    NOME DO(A) PRESIDENTE

    TRIBUNALDECONTASDODISTRITOFEDERAL

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    Definio

    Instrumento utilizado pelo Tribunal e pelo MPjTCDF para de-monstrar a necessidade da providncia proposta em projeto de lei de

    iniciativa desses entes. A justificao acompanhar a mensagem queencaminha o projeto.

    Apresentao

    Utiliza-se o padro unificado (ver tpico 5), com o cabealhopadro do Tribunal (ver Anexo II) quando se tratar de projetos deiniciativa do(a) Presidente ou dos Conselheiros e com o cabealho

    que identifica o MPjTCDF, quando a iniciativa for do(a) Procurador(a)-Geral.

    Competncia

    A apresentao de justificao em projeto de lei de iniciativado(a) Presidente, dos Conselheiros e do(a) Procurador(a)-Geral doMPjTCDF (cf. art. 23, 3, da Lei Complementar n 13 do Distrito Fede-ral, de 3 de setembro de 1996), podendo ser sugerida por Auditor e

    Procurador. A aprovao de competncia do Plenrio.

    Estrutura

    Denominao do ato JUSTIFICAO, centralizada, em letrasmaisculas e em negrito.

    Remisso Mensagem que encaminha o projeto de lei ou projeto delei complementar, conforme o caso, centralizada, entre parnteses,

    na linha imediatamente abaixo do ttulo, com os seguintes dizeres:(Do projeto de lei ou projeto de lei complementar, conforme ocaso encaminhado pela Mensagem n ...../.....).

    Texto propriamente dito, com as justificativas pertinentes.

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    JUSTIFICAO

    (Do projeto de lei complementar encaminhado pela Mensagem n....../.....)

    As instalaes do Tribunal de Contas do Distrito Federal,distribudas em dois edifcios, sede e anexo, encontram-se situadas no

    lote n ......... da ......................., conforme descrito nas plantas anexas.

    As reas hoje existentes nos limites do referido lote, emborasendo de uso comum, tm sido utilizadas, exclusivamente, para acessoaos edifcios do Tribunal de veculos conduzindo autoridades, visitantese servidores ou transportando cargas e documentos.

    Pela inexistncia de garagem no subsolo dos aludidos

    edifcios e de reas suficientes para estacionamentos privativo e rotativo,os veculos alinham-se ao longo das vias de acesso e em frente sportarias dos prdios, prejudicando, assim, o trfego de outras viaturas.

    ........................................................................................................................................

    Como as reas lindeiras ao lote acima referido so de usocomum, no pode o Tribunal dispor sobre sua correta preservao eutilizao, visando segurana de seus membros e servidores e preservao do patrimnio pblico pelo qual responsvel.

    Com as precedentes ponderaes, temos porsuficientemente justificada a medida ora proposta. Confiamos, pois, noaval dos nobres representantes dessa augusta Casa de Leis, a fim deque possa o presente projeto ser aprovado e produzir os bons frutos aque se destina.

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    Definio

    Expediente utilizado pelo Tribunal para encaminhar projetos delei de sua iniciativa ou do MPjTCDF Cmara Legislativa do Distrito

    Federal.

    Apresentao

    Utiliza-se o padro unificado (ver tpico 5), com o cabealhopadro do Tribunal (ver Anexo II).

    Competncia

    A expedio de mensagem de iniciativa do(a) Presidente doTribunal.

    Estrutura

    Denominao do ato Mensagem, em negrito, com seu nmerocorrespondente e ano com dois dgitos, seguida da sigla do Gabineteda Presidncia, com alinhamento esquerda.

    Local e data por extenso, na linha seguinte da denominao doato, com alinhamento direita.

    Vocativo, seguido de vrgula (ver Anexo IV).

    Texto com a exposio do assunto.

    Nome do(a) Presidente do Tribunal, centralizado, em letrasmaisculas e em negrito.

    Expresso de tratamento do destinatrio (ver tpico 6.3), nomecompleto em letras maisculas, cargo e endereo, com alinhamentona parte inferior esquerda da primeira pgina da mensagem.

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    Mensagem n...... / ...... GP

    Braslia (DF), ...... de .................. de ........... .

    Excelentssimo(a) Senhor(a) Presidente,

    Tenho a honra de encaminhar elevada apreciao dessaCasa Legislativa a anexa proposta de projeto de lei complementar quedesafeta a destinao de bem de uso comum do povo, a rea pblica de.................. m2, localizada no ..................................., que passa a ser deuso especial, destinada a estacionamento do Tribunal de Contas doDistrito Federal, conforme croquianexo.

    NOME DO(A) PRESIDENTE

    Ao() Excelentssimo(a) Senhor(a)Deputado(a) ..............................................

    Presidente da Cmara Legislativa do Distrito Federal

    Nesta

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    Definio

    Expediente de carter interno, mediante o qual o titular de unidadedos Servios Auxiliares do Tribunal regula procedimentos especficos paraa execuo de servios, fixa comandos de ao ou estabelece normaspara cumprimento de determinado servio. Difere da Instruo por referir-se a procedimentos especficos, no a gerais.

    Apresentao

    Utiliza-se o padro unificado (ver tpico 5), com o cabealhoidentificando a rea ou comisso emitente (ver Anexo II).

    Competncia

    A expedio de ordem de servio atribuio dos titulares das

    Inspetorias de Controle Externo, do titular da Diretoria-Geral deAdministrao (cf. arts. 39, IX e 41, VIII, ambos do Regulamento dosServios Auxiliares do TCDF, aprovado pela Resoluo n 10/86) e dascomisses legalmente constitudas.

    Estrutura

    Ttulo do documento, centralizado, em letras maisculas e em negrito,formado pela expresso ORDEM DE SERVIO-ICE, quandoproveniente de Inspetoria, ORDEM DE SERVIO-DGA, se expedido

    pela Diretoria-Geral de Administrao, ou ORDEM DE SERVIO-(siglaque identifica a comisso) quando expedido por comisso legalmenteconstituda, seguido do nmero seqencial e da data correspondentepor extenso.

    Ementa, fundamentao legal iniciando com a expresso O(A)INSPETOR(A) DA .................................. INSPETORIA DE CONTROLEEXTERNO, ou O(A) DIRETOR(A)-GERAL DE ADMINISTRAO, oua COMISSO ............., conforme o caso , motivaes em forma de

    Considerando (quando for o caso) e a expresso resolve:. Texto com a exposio do assunto da ordem de servio, seguido da

    clusula de vigncia e, se for o caso, da clusula de revogao.

    Nome do emitente, centralizado ou com distribuio espacialsimtrica, quando houver vrios nomes , em letras maisculas eem negrito, incluindo-se, no caso de comisses, os cargos dosmembros respectivos.

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    TRIBUNALDECONTASDODISTRITOFEDERALDIRETORIA-GERALDEADMINISTRAOGABINETEDO DIRETOR

    ORDEM DE SERVIO-DGA N ...., DE ...... DE ............... DE ............

    Revoga as Ordens deServio-DGA nos ..........,........... e .............

    O(A) DIRETOR(A)-GERAL DE ADMINISTRAO, no uso

    das atribuies que lhe conferem os incisos II e VIII do art. 41 doRegulamento dos Servios Auxiliares do TCDF, aprovado pela Resoluon 10, de 10 de setembro de 1986, resolve:

    Art. 1 Ficam revogadas as seguintes Ordens de Servio:

    I n ....., de ...... de ............. de ............, publicada no BoletimInterno do Tribunal, de ...... de .............. de .........., que regulamenta a

    requisio de veculos de servio pela Diretoria-Geral de Administrao DGA;

    II n ......, de ....... de ............. de ............., publicada noBoletim Interno de ..... de .......... de ........., que regulamenta a permannciade servidores nas dependncias da DGA em dias e em horrios em queno h expediente e d outras providncias;

    III n ......, de ...... de .......