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PREFEITURA MUNICIPAL DE LARANJA DA TERRA ESTADO DO ESPÍRITO SANTO UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 Centro Laranja da Terra - ES CEP 29.615-000. Telefax (27) 3736-1120 E-mail: [email protected] CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br MANUAL DE ROTINAS INTERNAS E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE Coletânea de Instruções Normativas UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO Lucas Milke Laranja da Terra/ES Dezembro/2016

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MANUAL DE ROTINAS INTERNAS E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE

Coletânea de Instruções Normativas

UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO Lucas Milke

Laranja da Terra/ES

Dezembro/2016

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APRESENTAÇÃO

Para melhorar o desempenho da administração pública e atender o que preceitua o

art.70 da CF/88 e demais normas legais, o Tribunal de Contas do Estado, editou a Resolução

TC n° 227, DE 25 DE AGOSTO DE 2011, que dispõe sobre a criação, implantação, manutenção

e fiscalização do Sistema de Controle Interno da Administração Pública, aprovando ainda o

“Guia de orientação para implantação do Sistema de Controle Interno na Administração

Pública”.

O Controle Interno do Município compreende o plano de organização e todos os

métodos e medidas adotados pela administração para salvaguardar os ativos, desenvolver a

eficiência nas operações, avaliar o cumprimento dos programas, objetivos, metas e

orçamentos e das políticas administrativas procurando proporcionar a exatidão e a

fidelidade das informações e assegurar o cumprimento da Lei.

Isto posto, tanto o agente público, competente para a edição de um ato, como o

agente controlador devem respeitar as regras para que os atos e procedimentos cumpram

os fins a que se destinam.

Com a finalidade de estabelecer procedimentos e dar conhecimento as Unidades

Executoras do Sistema de Controle Interno, fica instituído o presente manual, que abarca as

Instruções Normativas dos diversos sistemas.

A intenção quanto a controle interno, é elevar o nível de conhecimento dos demais

colaborares, buscando assim uma administração cada vez melhor e mais próxima do ideal.

Desta forma, a coletânea apresentada, visa estabelecer regras e padronizar os

procedimentos administrativos aumentando a eficácia dos trabalhos técnicos com o objetivo

de observar a legalidade, legitimidade e economicidade na gestão dos recursos públicos e à

avaliação dos resultados obtidos pela administração.

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ÍNDICE

1. SISTEMA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL......................................................................... 5

1.1.Instrução Normativa SAS Nº 001/2015....................................................................... 6

2. SISTEMA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL.................................................................... 46

2.1.Instrução Normativa SCS nº 01/2016......................................................................... 47

2.2. Instrução Normativa SCS nº 02/2016........................................................................ 55

3. SISTEMA DE COMPRAS E LICITAÇÕES................................................................... 61

3.1. Instrução Normativa SCL nº 01/2015........................................................................ 62

3.2. Instrução Normativa SCL nº 02/2015........................................................................ 85

3.3. Instrução Normativa SCL nº 03/2015........................................................................ 102

3.4. Instrução Normativa SCL nº 04/2015........................................................................ 109

3.5. Instrução Normativa SCL nº 05/2015........................................................................ 119

3.6. Instrução Normativa SCL nº 06/2015........................................................................ 130

4. SISTEMA DE CONSÓRCIOS E CONVÊNIOS............................................................. 139

4.1. Instrução Normativa SCC nº 01/2015........................................................................ 140

4.2. Instrução Normativa SCC nº 02/2015........................................................................ 159

5. SISTEMA DE CONTABILIDADE............................................................................... 176

5.1. Instrução Normativa SCO nº 01/2014....................................................................... 177

5.2. Instrução Normativa SCO nº 02/2014....................................................................... 192

5.3. Instrução Normativa SCO nº 03/2014....................................................................... 201

6. SISTEMA DE CONTROLE INTERNO......................................................................... 209

6.1. Instrução Normativa SCI nº 01/2013......................................................................... 210

6.2. Instrução Normativa SCI nº 02/2013......................................................................... 220

6.3. Instrução Normativa SCI nº 03/2013......................................................................... 234

7. SISTEMA DE CONTROLE PATRIMONIAL................................................................ 240

7.1. Instrução Normativa SCP nº 01/2014........................................................................ 241

7.2. Instrução Normativa SCP nº 02/2014........................................................................ 263

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7.3. Instrução Normativa SCP nº 03/2014........................................................................ 270

7.4. Instrução Normativa SCP nº 04/2014........................................................................ 278

8. SISTEMA DE EDUCAÇÃO........................................................................................ 285

8.1. Instrução Normativa SED nº 01/2014........................................................................ 286

8.2. Instrução Normativa SED nº 01/2014........................................................................ 299

9. SISTEMA FINANCEIRO........................................................................................... 323

9.1. Instrução Normativa SFI nº 01/2015......................................................................... 324

9.2. Instrução Normativa SFI nº 02/2015......................................................................... 327

9.3. Instrução Normativa SFI nº 03/2015......................................................................... 339

10. SISTEMA JURÍDICO................................................................................................ 342

10.1. Instrução Normativa SJU nº 01/2016...................................................................... 343

10.2. Instrução Normativa SJU nº 01/2016...................................................................... 353

11. SISTEMA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO...................................................... 362

11.1. Instrução Normativa SPO nº 01/2014...................................................................... 363

11.2. Instrução Normativa SPO nº 02/2014...................................................................... 372

11.3. Instrução Normativa SPO nº 03/2014...................................................................... 381

11.4. Instrução Normativa SPO nº 04/2014...................................................................... 392

11.5. Instrução Normativa SPO nº 05/2014...................................................................... 398

12. SISTEMA DE RECURSOS HUMANOS...................................................................... 404

12.1. Instrução Normativa SRH nº 01/2014...................................................................... 405

12.2. Instrução Normativa SRH nº 01/2015...................................................................... 410

12.3. Instrução Normativa SRH nº 02/2015...................................................................... 416

12.4. Instrução Normativa SRH nº 03/2015...................................................................... 433

12.5. Instrução Normativa SRH nº 04/2015...................................................................... 439

12.6. Instrução Normativa SRH nº 05/2015...................................................................... 452

13. SISTEMA DE SAÚDE PÚBLICA................................................................................ 471

13.1. Instrução Normativa SSP nº 01/2015...................................................................... 472

13.2. Instrução Normativa SSP nº 02/2015...................................................................... 489

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13.3. Instrução Normativa SSP nº 03/2015...................................................................... 495

14. SISTEMA DE SERVIÇOS GERAIS.............................................................................. 503

14.1. Instrução Normativa SSG nº 01/2016...................................................................... 504

15. SISTEMA DE TRANSPORTES................................................................................... 515

15.1. Instrução Normativa STR nº 01/2015...................................................................... 516

16. SISTEMA DE TRIBUTOS.......................................................................................... 525

16.1. Instrução Normativa STB nº 01/2015...................................................................... 526

16.2. Instrução Normativa STB nº 02/2015...................................................................... 531

16.3. Instrução Normativa STB nº 03/2015...................................................................... 537

16.4. Instrução Normativa STB nº 04/2015...................................................................... 547

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SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Avenida Pedro Mercandeli, Nº46, Centro, Laranja da Terra- ES, 29615-000 (Próximo à Prefeitura Municipal)

Telefone: 3736-1377 / E-mail: [email protected]

DECRETO Nº 891/2015:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas atribuições legais

conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de acordo com a Lei Municipal nº.

0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SAS Nº 001/2015 – Sistema de Assistência Social, de

responsabilidade da Unidade Central de Controle Interno, que dispõe sobre normatizar e disciplinar os

procedimentos necessários para execução e manutenção das ações da Política de Assistência Social no

âmbito municipal, visando à garantia dos mínimos sociais, objetivando a padronização na execução do

Cadastramento e Atendimento ao Usuário por meio da Secretaria de Assistência Social e suas Unidades.

Art. 2º. Caberá a unidade responsável à divulgação da Instrução Normativa ora aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 29 de setembro de 2015.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

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INSTRUÇÃO NORMATIVA SUAS - SISTEMA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Nº 01/2015

Versão: 01

Aprovação em: 29 de setembro de 2015.

Ato de aprovação: Decreto Normativo nº. 891/2015

Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Assistência Social

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º Normatizar e disciplinar os procedimentos necessários para execução e manutenção das ações da Política de

Assistência Social no âmbito municipal, visando à garantia dos mínimos sociais, objetivando a padronização na

execução do Cadastramento e Atendimento ao Usuário por meio da Secretaria de Assistência Social e suas

Unidades.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Art. 2º Os procedimentos constantes nesta Normativa abrangem de modo geral todos os

equipamentos públicos e privados que compõem a rede de atendimento socioassistencial do

município de Laranja da Terra/ES.

CAPÍTULO III

DOS CONCEITOS

Art. 3º Para os fins desta Instrução Normativa considera-se:

I - ASSISTÊNCIA SOCIAL - A assistência social encontra suporte legal na Constituição Federal de 1988, em seu art.

203: “a assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade

social”. A Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) regulamentou o art. 203 da CF, assim como a Lei do SUAS

do município Laranja da Terra - ES (Lei 0702/2013) regulamentaram o art. 203

da CF, e em seu art. 1º, definiram: “A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é

Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através

de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o

atendimento às necessidades básicas”.

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II - PNAS – Política Nacional de Assistência Social – regida e controlada pelo Ministério de Desenvolvimento Social –

MDS estabelece as diretrizes, programas, ações e benefícios que compõem a Política da Assistência Social.

III - CMAS – Conselho Municipal de Assistência Social de Laranja da Terra-CMAS – Instancia de controle social

deliberativa do sistema descentralizado e participativo da Política de Assistência Social, de caráter permanente e de

composição paritária entre o governo municipal e sociedade civil, vinculado à estrutura da Secretaria Municipal de

Assistência Social, reger-se-á por seu Regimento Interno, por suas Resoluções e pelas Leis pertinentes.

IV - SUAS – Sistema Único de Assistência Social – organiza a rede de proteção e promoção social e institui

efetivamente, as políticas públicas da assistência social em direito. Divide-se em duas proteções sociais: Proteção

Social Básica e Proteção Social Especial (Média e Alta Complexidade).

V - USUÁRIO – Beneficiário/indivíduo que se encontra em situação de vulnerabilidade e/ou risco social (pessoas em

situação de pobreza e extrema pobreza, pessoas com deficiência crianças, adolescentes e idosos, entre outros).

VI - CRAS - Centro de Referência da Assistência Social – unidade pública municipal, de base

territorial, localizada em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco social, destinada

a articulação dos serviços socioassistenciais no seu território de abrangência e à prestação de

serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica às famílias.

VII - PROTEÇÃO SOCIAL BASICA - nível de proteção, estabelecido pela política nacional de assistência social, que

objetiva a prevenção de situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições e o

fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Destina-se à população que vive em situação de fragilidade

decorrente da pobreza, ausência de renda, acesso precário ou nulo aos serviços públicos ou fragilização de vínculos

afetivos (discriminações etárias, étnicas, de gênero ou por deficiências, dentre outras);

VIII - PAIF – O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família–PAIF consiste no trabalho social com famílias,

de caráter continuado, com a finalidade de fortalecer a função protetiva

das famílias, prevenir a ruptura de seus vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir na melhoria

de sua qualidade de Vida. Prevê o desenvolvimento de potencialidades e aquisições das famílias e fortalecimento de

vínculos familiares e comunitários, por meio de ações de caráter preventivo, protetivo e proativo (Tipificação Nacional

de Serviços sócio assistenciais, 2009).

IX- SCFV – serviço realizado em grupos, organizado a partir de percursos, de modo a garantir aquisições

progressivas aos seus usuários, de acordo com seu ciclo de vida, a fim de complementar o trabalho social com

famílias e prevenir a ocorrência de situações de risco social. Organiza-se de forma a ampliar trocas culturais e

vivências, desenvolver o sentimento de pertença e identidade, fortalecer vínculos familiares e incentivar a

socialização e a convivência comunitária;

X – CREAS - Centro de Referência Especializado de Assistência Social – unidade pública de

abrangência e gestão municipal, destinada à prestação de serviços a indivíduos e famílias que

se encontram em situação de risco pessoal ou social, por violação de direitos ou contingência,

que demandam intervenções especializadas da proteção social especial.

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XI - PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL: conjunto de ações, cuidados, atenções, benefícios e auxílios ofertados pelo

SUAS a famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal e social, por ocorrência de abandono,

maus tratos físicos e, ou, psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de medidas

socioeducativas, situação de rua, situação de trabalho infantil, entre outras. Proteção Social Especial de Média

Complexidade: São considerados serviços de média complexidade aqueles que oferecem atendimentos às famílias e

indivíduos com seus direitos violados, mas cujos vínculos familiar e comunitário não foram rompidos. Proteção Social

Especial de Alta Complexidade: Os serviços de alta complexidade são aqueles que garantem proteção integral –

moradia, alimentação, higienização e trabalho protegido para famílias e indivíduos que se encontram sem referência

e/ou em situação de ameaça, necessitando ser retirados de seu núcleo familiar e/ou comunitário.

XII - RISCO SOCIAL: risco deve ser entendido como evento externo, de origem natural, ou produzido pelo ser

humano, que afeta a qualidade de vida das pessoas e ameaça sua subsistência. Os riscos estão relacionados tanto

com situações próprias do ciclo de vida.

XIII - ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL - poderá ser ofertado em diferentes tipos de

equipamentos, destinado às famílias e/ou indivíduos com vínculos familiares e/ou

comunitários rompidos ou fragilizados, conforme descrição estabelecida pela Tipificação

Nacional dos Serviços Socioassistenciais, a fim de garantir proteção integral.

XIV - CADASTRO ÚNICO/CADÚNICO – O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (Cadastro

Único) é um instrumento que identifica e caracteriza as famílias de baixa renda, entendidas como aquelas que têm:

renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa; ou renda mensal total de até três salários mínimos. O registro

de informações serve como referência para a participação em programas sociais tais como: Bolsa Família, Tarifa

Social de água e Energia, dentre outros, bem como para participação nos programas municipais de Assistência

Social.

XV - BENEFÍCIOS EVENTUAIS - São benefícios da Política Nacional de Assistência Social (PNAS), de caráter

suplementar e provisório, prestados aos cidadãos e às famílias em virtude de morte, nascimento, calamidade pública

e situações de vulnerabilidade temporária. Os Benefícios Eventuais são assegurados pelo art. 22 da Lei nº

8.742/1993, alterada pela Lei nº 12.435/2011. Juntamente com os serviços socioassistencias, integram

organicamente as garantias do SUAS com fundamentação nos princípios de cidadania e dos direitos sociais e

humanos.

CAPÍTULO IV

DA BASE LEGAL

Art. 4º A presente Instrução Normativa fundamenta-se nas legislações abaixo relacionadas:

I. Constituição Federal do Brasil - 1988;

II. Lei Nº 8.742/1993, Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS; alterada pela LEI 12.435/11

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III. - Lei Estadual Nº 9.966/2012 - Dispõe sobre o Sistema Único de Assistência Social no Estado

do Espirito Santo;

IV. Lei Municipal Nº 0702/2013 e a Lei 0724/2014, - Dispõe sobre o Sistema Único da Assistência Social;

V. Lei Municipal Nº 752/2015– Cria o Novo Conselho de Assistência Social e o Fundo Municipal de Assistência

Social.

CAPÍTULO V

DAS RESPONSABILIDADES

Art. 5º São responsabilidades da Secretaria Municipal de Assistência Social – como unidade responsável pela

Instrução Normativa:

I - Promover a divulgação e implementação dessa Instrução Normativa, mantendo-a atualizada, orientando as

unidades executoras e supervisionando sua aplicação;

II - Promover discussões técnicas entre as unidades executoras e a unidade responsável pela coordenação de

controle interno, para definir as rotinas de trabalho e os respectivos procedimentos de controle que devem ser objeto

de alteração, atualização ou expansão.

Art. 6º São responsabilidades das Unidades Executoras da Instrução Normativa:

I - Atender as solicitações da unidade responsável pela Instrução Normativa (Assistência Social), quanto ao

fornecimento de informações e à participação no processo de atualização;

II - Alertar a unidade responsável pela Instrução Normativa sobre as alterações que se fizerem necessárias nas

rotinas de trabalho, objetivando a sua otimização, tendo em vista, principalmente, o aprimoramento dos

procedimentos de controle e o aumento da eficiência operacional;

III - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os funcionários da unidade, velando pelo fiel cumprimento da

mesma;

IV - Cumprir fielmente as determinações da Instrução Normativa, em especial quanto aos procedimentos de controle

e quanto à padronização dos procedimentos na geração de documentos, dados e informações.

Art. 7º São responsabilidades da Unidade Central de Controle Interno:

I - Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em especial no que tange à

identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivo procedimentos de controle;

II - Através da atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de controle inerentes ao SAS,

propondo alterações na Instrução Normativa para aprimoramento dos controles da Assistência Social.

CAPÍTULO VI

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DA ORGANIZAÇÃO, DA GESTÃO DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, DAS INSTÂNCIAS

DELIBERATIVAS E DE PACTUAÇÃO DO SISTEMA DESCENTRALIZADO E PARTICIPATIVO DA

ASSISTÊNCIA SOCIAL

Seção I

Da Organização

Art. 8º O município de Laranja da Terra, na Gestão da Política Pública de Assistência

Social, atuará de forma articulada com as esferas Estadual e Federal, observadas as normas do

SUAS, através das diretrizes do sistema municipal de assistência social através da Lei Nº

0702/2013, coordenar serviços, programas, projetos, benefícios e ações nesse âmbito.

Art. 9º O Sistema Municipal de Assistência Social de Laranja da Terra/ES está

compreendido por níveis de proteção: Proteção Social Básica e Proteção Social Especial de

Média e de Alta Complexidade.

Parágrafo Único - Os serviços socioassistenciais são organizados por níveis de complexidade do

SUAS e constituem padrões de referência unitária em todo território nacional, conforme

resolução do Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS.

Art. 10 As proteções social básica e especial serão ofertadas essencialmente no Centro de

Referência de Assistência Social - CRAS, no Centro de Referência Especializado de Assistência

Social - CREAS e em instituições de acolhimento, respectivamente, pela rede socioassistencial,

de forma integrada, diretamente pelos entes público e/ou pelas entidades e organizações de

assistência social vinculadas ao SUAS, respeitadas as especificidades de cada ação.

§1º - O CRAS é uma unidade pública municipal, de base territorial, localizada em áreas com

maiores índices de vulnerabilidade e risco social, destinada à articulação dos serviços

socioassistenciais no seu território de abrangência e à prestação de serviços, programas e

projetos de proteção social básica as famílias.

§2º - O CREAS é uma unidade pública de abrangência e gestão municipal, estadual ou regional,

destinada à prestação de serviços a indivíduos e famílias que se encontram em situação de

risco pessoal ou social, por violação de direitos ou contingência, que demandam intervenções

especializadas da proteção social especial.

§3º - O CRAS e o CREAS são unidades públicas estatais instituídas no âmbito do SUAS, que

possuem interface com as demais políticas públicas e articulam, coordenam e ofertam

serviços, programas, projetos e benefícios da assistência social.

§4º - O acolhimento institucional poderá ser ofertado em diferentes tipos de equipamentos,

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destinado às famílias e/ou indivíduos com vínculos familiares e/ou comunitários rompidos ou

fragilizados, conforme descrição estabelecida pela Tipificação Nacional de Serviços

Socioassistenciais, a fim de garantir proteção integral.

Art. 11 As competências do Município, por meio do órgão gestor da Política de Assistência

Social estão dispostas no art. 15, de I a VII, da Lei nº 8.742/93 alterada pela lei nº 12.435/11.

Seção II

Da Gestão da Politica de Assistência Social

Art. 12 O órgão gestor da política de assistência social no Município é a Secretaria Municipal

de Assistência Social - SEMAS e recai sobre ela as responsabilidades previstas no art. 15, de I a VII, da Lei nº

8.742/93 alterada pela lei nº 12.435/11.

Seção III

Das Instâncias Deliberativas do Sistema Descentralizado e Participativo da Assistência Social

Art. 13 Constituem Instâncias deliberativas do Sistema Descentralizado e Participativo da

Assistência Social no município de Laranja da Terra/ES;

I- As Conferências Municipais de Assistência Social;

II- O Conselho Municipal de Assistência Social - CMASLT;

§1º - As Conferências de Assistência Social são instâncias deliberativas com atribuição de

avaliar a Política de Assistência Social e propor diretrizes para o aprimoramento do SUAS.

§2º - Fica instituído o CMAS, órgão superior de deliberação colegiada, instância de controle

social, vinculado À estrutura do órgão da Administração Pública Municipal, responsável pela

gestão da política Municipal de Assistência Social.

Art. 14 A constituição do CMAS-LT está disposta no art. 2º, da Lei Nº 752/2015.

Art. 15 As competências do CMAS estão dispostas no art. 3º, da Lei nº

752/2015.

Parágrafo Único - O CMAS terá seu funcionamento regulamentado por Regimento Interno,

que fixará os prazos legais de convocação, divulgação das sessões e demais dispositivos referentes as atribuições

dos membros da Diretoria Executiva, das Comissões, dos Grupos e do Plenário.

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CAPÍTULO VII

DOS BENEFÍCIOS EVENTUAIS, DOS SERVIÇOS, DOS PROGRAMAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Seção I

Dos Benefícios Eventuais

Art. 16 Entendem-se por benefícios eventuais as provisões suplementares e provisórias que

integram organicamente as garantias do SUAS e são prestadas aos cidadãos e às famílias em

virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade

pública.

Art. 17 O benefício eventual destina-se aos cidadãos e às famílias com impossibilidade de arcar

por conta própria com o enfrentamento de contingências sociais, cuja ocorrência provoca risco

e fragiliza a manutenção do indivíduo, a unidade da família e a sobrevivência de seus

membros.

Art. 18 No âmbito do Município, os benefícios eventuais poderão ser concedidos por meio de bens de consumo,

pecúnia ou prestação de serviços, observada a regulamentação vigente, conforme normatizado pelo Conselho

Municipal de Assistência Social do Município.

§ 1º Conceder-se-á como forma de concessão do benefício eventual em situações de vulnerabilidade temporária e

situações de calamidade pública:

a) Pecúnia: auxilio financeiro;

b) Bens de consumo: auxilio alimentação, complementação alimentar (leite e suplemento alimentar), colchão, lençol,

cobertor, vestuário, filtros, passagem para migrante, material de construção, hidráulicas, sanitária e elétricas;

c) Prestação de serviços: fotos para documentação civil, abrigamento emergencial e aluguel temporário, pagamento

de água e energia.

d) Bens permanentes: móveis e eletrodomésticos.

Art. 19 Toda concessão se dará mediante avaliação socioeconômica do assistente social e acompanhamento do

indivíduo ou família beneficiária, pela equipe técnica do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e do

Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), de acordo com a forma do benefício(s)

requerido.

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Art. 20 As provisões relativas a programas, projetos, serviços e benefícios diretamente vinculados ao campo da

saúde, educação, integração nacional e das demais políticas setoriais não se incluem na modalidade de benefícios

eventuais da assistência social.

Parágrafo único - Não são provisões da política de assistência social os itens referentes à órteses e próteses, tais

como aparelhos ortopédicos, dentaduras, dentre outros; cadeiras de roda, muletas, óculos e outros itens inerentes à

área de saúde, integrantes do conjunto de recursos de tecnologia assistiva ou ajudas técnicas, bem como

medicamentos, pagamento de exames médicos, apoio financeiro para tratamento de saúde fora do município,

transporte de doentes, leites e dietas de prescrição especial e fraldas descartáveis para pessoas que têm

necessidades de uso.

Art. 21 Os recursos financeiros destinados aos Benefícios Eventuais previstos nesta lei serão transferidos de forma

obrigatória, regular e automática do Fundo Estadual de Assistência Social para os Fundos Municipais de Assistência

Social, em consonância com os valores financeiros pactuados na Comissão Intergestores Bipartite - CIB e aprovados

no CEAS/ES para o exercício em curso.

Seção II

Dos Serviços

Art. 22 Entendem-se por serviços socioassistenciais as atividades continuadas, definidas nos

termos do artigo 23 da Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS, que visam a melhoria de vida

da população e cujas ações estejam voltadas para as necessidades básicas da população,

observando os objetivos, princípios e diretrizes e organização estabelecidos pela Lei nº 0702/2013.

Seção III

Dos Programas de Assistência Social

Art. 23 Os programas de assistência social compreendem ações integradas e complementares

com objetivos, tempo e área de abrangência definidos para qualificar, incentivar e melhorar os

benefícios e os serviços assistenciais.

§ 1º O Município poderá instituir programas de assistência social, de abrangência municipal com o propósito de

melhorar o desempenho dos serviços socioassistenciais, bem como, aderir a programas nacionais e estaduais, em

articulação com diversos setores de políticas públicas.

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Parágrafo Único - Os programas de que trata este artigo serão definidos pelo respectivo órgão

gestor da Assistência Social e aprovados pelo CMAS, obedecidos os objetivos e princípios

regidos pela Lei nº 0702/2013.

CAPITULO VIII

DO FINANCIAMENTO DA ASSISTENCIA SOCIAL

Art. 24 O financiamento da Política Municipal de Assistência Social é previsto e executado por meio dos instrumentos

de planejamento orçamentário Municipal, que se desdobram no Plano Plurianual, na Lei de Diretrizes

Orçamentárias e na Lei Orçamentária Anual.

Parágrafo único - O orçamento da assistência social deverá ser inserido na Lei Orçamentária Anual, devendo os

recursos alocados no fundo municipal de assistência social serem voltados à operacionalização, prestação,

aprimoramento e viabilização dos serviços, programas, projetos e benefícios desta política.

Art. 25 Caberá ao município a responsabilidade pela utilização dos recursos do respectivo Fundo de Assistência

Social o controle e o acompanhamento dos serviços, programas, projetos e benefícios, por meio dos

respectivos órgãos de controle, independentemente de ações do órgão repassador dos recursos.

Art.26 Caberá à Secretaria Municipal de Assistência Social - SEMAS enquanto órgão

responsável pela coordenação da Política Municipal de Assistência Social, gerir o FMAS, sob

orientação e acompanhamento do CMAS.

Art. 27 A constituição dos recursos do FMAS estão dispostos no art. 28, incisos I a VIII da Lei nº 752/2015.

Art. 28 A destinação dos recursos repassados pelo FMAS está disposta no art. 19, incisos I a VIII

da Lei nº 752/2015.

Art. 29 O repasse de recurso do FMAS para as pessoas físicas ou jurídicas, entidades e organizações de Assistência

Social, será efetuado mediante apreciação e aprovação de orçamentos, projetos e/ou planos de trabalho pelo

Conselho Municipal de Assistência Social conforme disposto no art. 20, incisos I e II da Lei nº 752/2015.

CAPITULO IX

DO CENTRO DE REFERENCIA DA ASSISTENCIA SOCIAL

SEÇAO I

DA ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO

Art. 30 O Centro de Referencia da Assistência Social – CRAS é uma unidade publica municipal de base territorial,

localizada em áreas com maiores indicies de vulnerabilidade e risco social, destinada a articulação dos serviços

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socioassitenciais no território de abrangência e a prestação de serviços, programas e projetos socioassistenciais de

proteção social básica as famílias.

Art. 31 . Os espaços mínimos exigidos para a sede do CRAS são:

I recepção;

II sala de atendimento;

III sala de multiuso;

IV sala de coordenação/ administrativa;

V copa e cozinha;

VI conjuntos de instalações sanitárias;

VII almoxarifado.

Art. 32 O CRAS funciona 5 (cinco) dias por semana, das 7h as 16h, podendo haver alterações conforme a

necessidade do local e eventualmente em atividades complementares noturnas, feriados ou fim de semana.

Art. 33 O cidadão (usuário) que desejar ser atendido pelo CRAS deverá dirigir a esta Unidade da Proteção Social

Básica para atendimento:

I- É realizada uma consulta pelo atendente da recepção para averiguar se aquele usuário já é cadastrado no

CRAS;

II- Caso não haja cadastro deste ou nenhum outro membro da família, deverá ser realizado o cadastro da

família através do modelo em ANEXO I;

III- Em sequencia o usuário é encaminhado ao profissional responsável pelo referenciamento da família;

IV- No decorrer do cadastro, o técnico de referencia do CRAS, junto ao usuário, definirá a participação nas

atividades, bem como a necessidade de acompanhamento familiar e ou encaminhamentos aos demais

serviços.

V- Caso o usuário já esteja cadastrado este será encaminhado para atendimento junto ao

Técnico de referencia do CRAS.

Art. 34. Qualquer medida ou intercorrência que comprometa o funcionamento ou atendimento aos usuários, deverá

ser obrigatoriamente comunicada, mediante ofício a SEMAS, que emitirá parecer sobre o ocorrido.

SEÇAO II

DOS SERVIÇOS E PROGRAMAS OFERTADOS

SUBSEÇÃO I

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PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL A FAMÍLIA - PAIF

Art. 35. Poderão ser incluídas no PAIF:

I - famílias em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, do precário ou nulo acesso aos serviços

públicos, da fragilização de vínculos de pertencimento e sociabilidade e/ou qualquer outra situação de vulnerabilidade

e risco social, residentes nos territórios de abrangência dos CRAS;

II - famílias beneficiárias de programas de transferência de renda e benefícios assistenciais;

III - famílias que atendem aos critérios de elegibilidade dos programas de transferência de renda e/ou benefícios

assistenciais, mas que ainda não foram contempladas;

IV - famílias com beneficiários do BPC;

V - famílias em situação de vulnerabilidade em decorrência de dificuldades vivenciadas por algum de seus membros;

VI - pessoas com deficiência e/ou pessoas idosas que vivenciam situações de vulnerabilidade e risco social.

Art. 36. Das formas de acesso ao PAIF:

I - procura espontânea;

II - busca ativa;

III - encaminhamento da rede socioassistencial;

IV - encaminhamento das demais políticas públicas.

Art. 37. O PAIF realizará o acompanhamento dos beneficiários da seguinte forma:

I. Acolhida, cadastramento familiar com preenchimento do cadastro da família;

II. Realização do plano de acompanhamento familiar - com acompanhamento individual ou em grupo;

III. Estudo social,

IV. Visita domiciliar,

V. Orientação e encaminhamentos

VI. Grupos de famílias,

VII. Acompanhamento familiar,

VIII. Atividades comunitárias,

IX. Campanhas socioeducativas, informação, comunicação, e defesa de direitos, promoção do

acesso à documentação pessoal;

X. Mobilização e fortalecimentos de redes sociais de apoio;

XI. Desenvolvimento do convívio familiar e comunitário;

XII. Mobilização para a cidadania,

XIII. Conhecimento do território;

XIV. Elaboração de relatórios;

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XV. Notificação da ocorrência de situações de vulnerabilidade e risco social;

XVI. Articulação com a rede, atividades comunitárias;

XVII. Referência e contra-referência;

XVIII. Avaliação e monitoramento.

Art. 38. O desligamento dos beneficiários do PAIF se dará através de:

I - avaliação por parte da equipe técnica, juntamente com a família, encerrando o plano de acompanhamento

familiar;

II - adequação do plano de acompanhamento familiar, podendo haver encaminhamento a rede de serviços e/ou

outras políticas.

SUBSEÇÃO II

SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS - SCFV

Art. 39. Poderão ser incluídos no SCFV as crianças, os adolescentes, os adultos e as pessoas idosas territorialmente

referenciadas aos CRAS, em especial:

I - com deficiência, com prioridade para as beneficiárias de BPC;

II - com famílias beneficiárias de programas de transferência de renda;

III - com famílias com precário acesso à renda e a serviços públicos;

IV - encaminhadas pelos serviços da Proteção Social Especial - PSE;

V - residentes em territórios com ausência ou precariedade na oferta de serviços;

VI - que necessitem de oportunidades de convívio familiar e comunitário;

VII - que vivenciam situações de fragilização de vínculos;

VIII - crianças e adolescentes fora da escola;

IX - idosos com vivências de isolamento.

Art. 40. Das formas de acesso ao SCFV:

I - procura espontânea;

II - busca ativa;

III - encaminhamento pela rede socioassistencial;

IV - encaminhamento pelas demais políticas públicas.

Art. 41. O SCFV realizará o acompanhamento dos beneficiários da seguinte forma:

I - visita domiciliar;

II - atendimento psicossocial;

III - acompanhamento das atividades coletivas;

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IV - acompanhamento dos usuários inseridos nos grupos.

Art. 42. O desligamento dos beneficiários do SCFV se dará através:

I - de avaliação da equipe técnica, juntamente com a família beneficiária;

II - do encaminhamento a rede de serviços e/ou outras políticas.

SUBSEÇÃO III

PROGRAMA MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL NOS SERVIÇOS

SOCIOASSITENCIAIS

Art 43. Poderão ser incluídas no Programa as Famílias em situação de vulnerabilidade social e insegurança

alimentar e nutricional acompanhada pelo CRAS e demais serviços socioassistenciais, com prioridade para o famílias

incluídas no Programa Incluir.

Art. 44. Das formas de acesso ao Programa:

I – Família acompanhada pelo CRAS

II - encaminhamento pela rede socioassistencial;

III - encaminhamento pelas demais políticas públicas.

Art. 45 A inserção da família no programa depende da avaliação do técnico de referencia do CRAS de acordo com

os critérios de elegibilidade:

§1º Atender os Critérios de vulnerabilidade social:

I. Com renda per capita de até R$ 70 reais,

II. Impossibilitadas de trabalhar;

III. Que estejam desempregadas;

IV. Que estejam vivendo situação de vulnerabilidade social extrema,

V. Que estejam em tratamento de saúde.

§ 2º Atender critérios de insegurança alimentar e nutricional:

I. Que possuam dificuldade de acesso aos alimentos, tanto pela distância geográfica, como por renda e poder

de compra;

II. Que possuam dificuldade de acesso a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, de modo

permanente, com comprometimento de outras necessidades essenciais;

Art. 46. O Programa realizará o atendimento/acompanhamento dos beneficiários da seguinte forma:

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I - acompanhamento dos usuários inseridos nos grupos. - As famílias deverão comparecer mensalmente às reuniões

no Grupo de Segurança Alimentar e Nutricional, que precedem a entrega das cestas, onde serão trabalhados eixos

temáticos referentes ao direito à alimentação entre outros.

I. O recebimento da cesta de alimento está condicionado a participação das reuniões de grupo.

II. A participação na reunião de grupo é obrigatória, por este motivo, o responsável que não justificar a sua

ausência perderá neste mês a cesta de alimento. Caso a falta seja por motivo de doença, a cesta será

entregue normalmente, porém, deverá ser apresentado um atestado médico.

III. Durante a reunião educativa, o usuário deverá assinar uma lista de presença. Ressalta-se que, a lista é

utilizada como um instrumento de controle, juntamente com o controle de frequência mensal que fornece

dados para o gerenciamento do Programa e a prestação de contas.

IV. O técnico responsável entregará a agenda com a data da próxima reunião, a ser entregue na reunião do mês

seguinte, bem como a liberação da cesta de alimentos.

Art. 47. O desligamento dos beneficiários do programa se dará através:

I. O usuário será desligado do programa apos um ano de participação;

II. De avaliação da equipe técnica de referencia do CRAS, juntamente com a família beneficiaria.

CAPITULO X

ATENDIMENTO SOCIAL E CADASTRAMENTO DE USUARIOS NA PROTEÇÃO SOCIAL BASICA - BENEFICIOS

ASSISTENCIAIS

SEÇÃO I

DO OBJETIVO E FUNCIONAMENTO

Art. 48. Os Benefícios Assistenciais integram a política de assistência social e se configuram como direito do cidadão

e dever do Estado. Os Benefícios Assistenciais são prestados de forma articulada às seguranças afiançadas pela

Política de Assistência Social, por meio da inclusão dos beneficiários e de suas famílias nos serviços

socioassistenciais e de outras políticas setoriais, ampliando a proteção social e promovendo a superação das

situações de vulnerabilidade e risco social.

Art. 49- São Benefícios Assistenciais: os Benefícios Eventuais, benefícios vinculados a Programas de Transferência

de Renda e Benefício de Prestação Continuada (BPC).

PARAGRAFO ÚNICO- Os Programas Bolsa Família (federal) e Bolsa Capixaba (estadual) são os Programas de

Transferência de Renda em vigência no município de Laranjada Terra.

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Art. 50 O atendimento social para acesso aos Benefícios Assistenciais são realizados na SEMAS e no CRAS.

Art. 51 -O atendimento social na SEMAS, especificada pela demanda por passagem para migrante, alimentos

emergencial, e Auxilio em situação de calamidade pública. Os devidos benefícios serão prestados na SEMAS devido

a urgência e poderão passar pelo atendimento social as famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade social

que atendam aos critérios de renda estabelecidos pelas resoluções do CMAS, bem como a LOAS, através de

encaminhamento do CRAS.

Art. 52. O serviço de atendimento social consiste numa ação intermediária da PNAS e funcionam 05 (cinco) dias na

semana, 06 horas diárias, na sede da referida secretaria.

Art. 53. O beneficiário é acolhido pela recepção da SEMAS e encaminhado ao setor de atendimento social.

Art. 54. Todo atendimento realizado é registrado com o tipo de atendimento e data.

Art. 55. Para concessão dos benefícios são utilizados os seguintes instrumentos:

I - autorização do benefício eventual concedido, encaminhada para o Almoxarifado, contendo o numero de controle,

tipo de benefício, nome do beneficiário, documento pessoal, carimbo e assinatura do profissional responsável pelo

atendimento, e a data da concessão (ANEXO II);

II - formulário de atendimento social, que deverá conter a demanda, tipo de beneficio, a data do atendimento, nome

do requerente, número do documento pessoal, composição familiar do beneficiário (relação de parentesco e idade),

endereço, telefone para contato, a descrição de detalhes e observações técnicas da ação a ser desenvolvida ou

necessária, e assinatura do responsável familiar, carimbo e assinatura do profissional responsável pelo atendimento.

Paragrafo único - Os Demais benefícios eventuais, transferência de renda e BPC são referenciados e ofertados

exclusivamente pelo CRAS.

Art. 56- O atendimento social no CRAS, explicitada a demanda por Auxilio Natalidade, Auxilio Funeral e situação de

vulnerabilidade, o técnico de referencia faz as orientações sobre os programas, serviços e benefícios ofertados,

alinhadas às normativas do SUAS;

Art. 57 Após avaliação técnica e analise tendo em vista os critérios de concessão estabelecidos em Lei, no caso de

atendimento aos critérios, iniciam-se os procedimentos para atendimento da demanda através do formulário de

requerimento de beneficio eventual conforme ANEXO III, e encaminhamento ao órgão gestor para execução do

processo de requerimento do beneficio (juntada de documentos e protocolo).

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Art. 58 Nos casos de demanda por Benefício de Transferência de Renda, o técnico de referencia orienta o usuário

quanto aos critérios, procedimentos e condicionalidades do programa, de forma que a família entenda que a decisão

sobre acesso e permanência no Programa não depende de ação do Município, mas que compete às esferas federal

e estadual a seleção – de forma automatizada, com base nos critérios estabelecidos – as famílias que serão incluídas

e contempladas com os benefícios – Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), no caso do

Programa Bolsa Família e Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEADH), no caso do

Programa Bolsa Capixaba; Paragrafo único - Nos casos de demanda para acesso ao BPC, realizam-se entrevista e orientação ao usuário

quanto aos critérios para requerimento do benefício. Havendo o desejo do usuário em requerer o benefício, o

assistente social preenche o formulário para requerimento do BPC na presença da família, encaminhando-o

posteriormente ao INSS para dar entrada na solicitação.

SEÇÃO II

DOS BENEFÍCIOS EVENTUAIS

Art. 59 Os Benefícios Eventuais serão ofertados exclusivamente pelo CRAS.

Art. 60 São formas de benefícios eventuais:

I – auxílio-natalidade;

II – auxílio-funeral;

III – auxilio alimentação;

IV - auxilio em situações de vulnerabilidade temporária

V - auxilio em situações de calamidade pública

Art. 61 O critério de renda mensal per capita familiar para acesso aos benefícios eventuais é de 1/2 (meio) salário

mínimo, ou seja, aquela cuja renda mensal de seus integrantes, dividida pelo número destes, seja igual ou inferior a

1/2 (meio) salário mínimo.

Parágrafo Único – A prioridade na concessão dos benefícios eventuais será para a criança, a família, o idoso, a

pessoa com deficiência, a gestante, a nutriz e os casos de calamidade pública.

Art. 62 A oferta de Benefícios Eventuais pode ocorrer mediante apresentação de demandas por parte de indivíduos e

familiares em situação de vulnerabilidade, ou por identificação dessas situações no atendimento dos usuários nos

serviços socioassistenciais e do acompanhamento sócio familiar no âmbito da Proteção Social Básica (PSB) e

Proteção Social Especial (PSE).

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Art. 63 – Para acesso ao beneficio o responsável legal pela família deve apresentar documentos de identificação,

como Carteira de Trabalho ou Carteira de Identidade e comprovante de Residência;

§1º Para os demais membros: apresentação de CPF, Carteira de Identificação, Carteira de Trabalho, Certidão de

Nascimento e Certidão de Casamento;

§2º Outros documentos poderão ser solicitados às famílias: carteira profissional atualizada (mesmo que ainda não

esteja preenchida a parte do contrato de trabalho); comprovante de renda, comprovante de matrícula escolar das

crianças e adolescentes, carteira de vacinação das crianças e carteira de vacinação das gestantes; contrato de

aluguel, talão de agua e energia, entre outros.

SEÇÃO III

DO BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA

Art. 64. Dos critérios de concessão do BPC/LOAS, estabelecidos pela LOAS:

I - portador de deficiência incapacitado para o trabalho e para a vida independente ou pessoa idosa com mais de 65

(sessenta e cinco) anos de idade;

II - renda per capita mensal inferior a um quarto do salário mínimo vigente;

Art. 65 Documentos necessários para o requerimento do BPC:

I - laudo médico com CID, descrevendo a doença e incapacidade para o trabalho (apenas do requerente);

II - certidão de nascimento ou de casamento (do requerente e de todos componentes do grupo familiar);

III-comprovante de endereço (apenas do requerente);

IV - documentos pessoais (RG, CPF) do requerente e de todos componentes do grupo familiar;

V - CTPS dos integrantes do grupo familiar com idade igual ou superior a 15 anos.

SEÇÃO IV

DO CADASTRO ÚNICO PARA PROGRAMAS SOCIAIS DO GOVERNO FEDERAL

Art. 66. O Cad Único permite conhecer a realidade socioeconômica das famílias cadastradas, trazendo informações

de todo o núcleo familiar, das características do domicílio, das formas de acesso a serviços públicos essenciais e,

também, dados de cada um dos componentes da família.

Art. 67. A realização do Cad Único se dá através da coleta de dados, a qual poderá ser:

I - por meio de visita domiciliar as famílias;

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II - em postos de coleta fixos, dotados de infraestrutura apropriada ao atendimento dessa população; III - em postos

de coleta itinerantes.

Art. 68 O espaço físico para a realização do cadastro Único no município é compartilhado com o espaço físico do

CRAS.

Parágrafo único. Independentemente da forma de coleta de dados adotada, o município deve manter postos de

atendimento fixos em constante funcionamento, para atender às famílias que procuram o poder público local para o

cadastramento ou atualização cadastral.

Art. 69. A infraestrutura mínima exigida para funcionamento do Cad Único compreende:

I - locais onde funcionem, de forma contínua, postos de atendimento com condições mínimas para o recebimento

dessas famílias, tais como:

a) sanitário;

b) acessibilidade para pessoas com deficiência;

c) atendimento preferencial para idosos e gestantes;

d) água potável.

II - local para o trabalho dos digitadores, equipado com computadores com acesso à internet e impressoras;

III - local para arquivamento dos formulários.

Art. 78. O Cad.Único funcionará 5 (cinco) dias por semana, das 07h as 16h, podendo haver alterações conforme a

necessidade do local e eventualmente atividades complementares noturnas, em feriados ou fins de semana.

Art. 79. A equipe mínima necessária ao desempenho das atividades para o funcionamento do Cad Único deverá ser

composta por:

I - entrevistador;

II - supervisor de campo;

III - supervisor do Cad Único;

IV - administrador de rede;

V - digitador.

Art. 80. Poderão ser incluídas no CadÚnico as famílias brasileiras de baixa renda, através das seguintes formas de

acesso:

I- Procura espontânea;

II- Busca Ativa;

III- Encaminhamento pela rede socioassitencial;

IV- Encaminhamento pelas demais políticas públicas.

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Art. 81. São programas sociais que utilizam o Cad Único:

I- PBF;

II- Tarifa social de energia elétrica;

III- Programa incluir;

IV- Carteira do idoso;

V- Programa Minha Casa Minha Vida

VI- Isenção de taxa de concurso público;

VII- Passe livre para pessoa com deficiência em transporte interestadual;

Art. 70. Os beneficiários poderão ser desligados do Cad Único através de:

I- falecimento de toda a família; III-falecimento de toda a família; III-solicitação da família; IV-decisão judicial; V-

recusa da família em prestar informações, omissão ou prestação de informações inverídicas, por comprovada má-fé;

VI- não localização da família para atualização ou revalidação cadastral, por período igual ou superior a 4 (quatro)

anos contados da inclusão ou da última atualização cadastral.

SEÇAO V

DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA - PBF

Art. 71. O PBF objetiva a transferência direta de renda a famílias em situação de pobreza e extrema pobreza e se

utiliza das informações registradas no Cad Único, cujos benefícios são concedidos às famílias caracterizadas pela

renda per capita conforme legislação pertinente.

Art. 72. A permanência no PBF dependerá do cumprimento no que couber de condicionantes relativas ao

acompanhamento de saúde, à frequência escolar e à atualização cadastral.

Art. 73. O ingresso das famílias no PBF ocorrerá na forma estabelecida pelo MDS, após o registro dos seus

integrantes no Cad Único. .

Art. 74. A concessão dos benefícios do PBF tem caráter temporário e não gera direito adquirido, devendo a

elegibilidade das famílias, para o recebimento de tais benefícios, ser obrigatoriamente revista a cada período de 02

(dois) anos.

SEÇAO VI

DO PROGRAMA INCLUIR DO GOVERNO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO

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Art. 75 O Programa incluir visa promover a redução da pobreza com foco na erradicação da extrema pobreza, com

vistas à inclusão social e a promoção da cidadania.

Art. 76 O ingresso das Famílias ao Programa Incluir atenderá as famílias em situação de extrema pobreza

cadastradas no CadÚnico, beneficiárias do PBF, caracterizadas pela renda per capta conforme legislação pertinente,

que mesmo recebendo o benefício do Bolsa Família continuam em situação de extrema pobreza.

SEÇAO VII

PROGRAMA BOLSA CAPIXABA

Art. 77 O Programa Bolsa Capixaba é uma ação dentro do Programa Estadual de Combate à Pobreza (Programa

Incluir), criada para contribuir na erradicação da extrema pobreza no estado, através da transferência direta de renda

vinculada ao Programa Bolsa Família.

Art. 78 As famílias, ao serem beneficiárias do PBC, além de cumprirem as condicionalidades do PBF, deverão

participar na elaboração e execução do Plano de Emancipação Familiar do Programa Incluir.

Art. 79 Os atendimento às famílias beneficiárias do Bolsa Capixaba são realizados pelos Centros de Referência da

Assistência Social (CRAS) e pelas equipes responsáveis pelo Cadastro Único e Programa Bolsa Família nos

municípios.

SEÇÃO VII

DO ATENDIMENTO E CADASTRAMENTO DE USUARIOS NA PROTEÇÃO ESPECIAL DE MEDIA

COMPLEXIDADE

Art. 80 São serviços da Proteção Social Especial de Média Complexidade: Serviço de Proteção e Atendimento

Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI); Serviço Especializado em Abordagem Social e Serviço de Proteção

Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA) e de Prestação de

Serviços à Comunidade (PSC), todos eles ofertados no CREAS.

Paragrafo único - O município de Laranja da Terra não possui o CREAS-equipamento que oferta os serviços da

proteção social especial. A equipe de Proteção Social Especial realiza seus atendimentos, na sede da referida

secretaria de Assistência Social, 05 (cinco) dias na semana, 06 horas diárias.

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Art. 81- São procedimentos de atendimento geral e cadastramento realizado pela equipe de referencia da Proteção

Social Especial em Laranja da Terra:

I – Acesso por demanda espontânea, por encaminhamento de outros serviços da rede socioassistencial e demais

órgãos e serviços da rede intersetorial, como Conselho Tutelar, Poder Judiciário (Varas de Infância e Juventude;

Família; Criminal), Delegacias Especializadas, Promotorias, Conselhos de Direitos e Unidades de Saúde, dentre

outros;

II – Recepção por profissional de nível médio para a acolhida imediata por técnicos de nível superior (assistente

social e psicólogo), no caso de demanda espontânea. Nos casos de indivíduo ou família encaminhada – mediante

documentação, como ofício ou circular interna – é feito contato com a família, e ou agendamento para visita

domiciliar, em que a acolhida é realizada na residência da família;

III – Na acolhida, os técnicos de nível superior realizam entrevista, com levantamento das informações pertinentes

(dados de identificação, socioeconômicos, demandas, potencialidades e tipo de violação identificada) conforme

cadastro em ANEXO IV. Verifica-se também se a família já foi atendida por outros serviços da rede socioassistencial;

IV – Identificada(s) situação(ões) de violação de direitos/risco social, é sugerida à família o acompanhamento pela

equipe , em que serão traçadas estratégias de acompanhamento familiar visando à superação das violações

vivenciadas;

V –As famílias inseridas no acompanhamento são atendidas de forma sistemática, com periodicidade pré-

determinada, por meio de atendimentos individualizados e visitas domiciliares. Além disso r V – VI Após cada

atendimento os casos serão organizados em pastas individualizadas onde constarão os procedimentos,

encaminhamentos, desdobramentos e desfecho dos casos, e guardadas em armário com chave a fim de garantir a

segurança e sigilo das informações.

VII – Nos casos em que se identifica não se tratar de demanda de proteção social especial de média complexidade, a

equipe técnica realiza os devidos encaminhamentos para rede socioassistencial e/ou intersetorial, de acordo com a

demanda apresentada;

VIII – Pessoas em situação de rua e migrantes são identificadas por meio de busca-ativa

pela equipe de referencia da proteção social especial. A busca-ativa ocorre mediante denúncia, de

modo a identificar situações de violação de direito no território. Identificadas tais

situações, são realizados os mesmos procedimentos de recepção e acolhida, com

posteriores atendimentos e encaminhamentos necessários (para tratamento de saúde,

documentação básica, acolhimento institucional para pernoite e outros serviços da rede

que sejam necessários ao atendimento das demandas do usuário);

IX – Em todos os casos em que indivíduos e famílias são acompanhados, a equipe avalia periodicamente os avanços

alcançados, tendo como objetivo a superação da situação de violação de direitos que motivou a inserção no serviço.

Superadas tais situações, o usuário é desligado do serviço, devendo ser contra-referenciado ao CRAS.

CAPÍTULO VII

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CONSIDERAÇÃOES FINAIS

Art. 82 Toda e qualquer dúvida ou omissão gerada por esta Instrução Normativa deverá ser solucionada junto a

Secretaria de Assistência Social e/ou Unidade Central de Controle Interno.

Art. 83 Compete a Secretaria Municipal de Assistência realizar todos os esforços necessários à garantia do

atendimento e cadastramento de todos os usuários do SUAS de forma igualitária, garantindo os princípios contidos

na LOAS e Política Nacional de Assistência Social.

Art. 84 Todos os servidores envolvidos nos processos da área de atuação da Assistência Social devem atentar-se

para o atendimento pleno das disposições contidas nesta Instrução Normativa.

Art. 85 O Controle e Gerenciamento das ações relacionadas à Assistência Social serão orientados pelos dados

disponíveis manualmente implantado nas diversas Unidades da Assistência Social.

Art. 86 A Secretaria Municipal de Assistência Social deverá gerenciar por meio das Unidades a correta

retroalimentação dos dados e encaminhá-las ao setor de Vigilância Socioassistencial mantendo informações

integradas e fidedignas, sejam elas relacionadas: à Secretaria, ao CRAS, CREAS, Solicitações, Benefícios,

Programas, Convênios, Cursos, Eventos, dentre outras.

Paragrafo único - A secretaria de assistência social não tem estruturado o seu setor de vigilância Socioassistencial.

Art. 87 Os titulares das unidades integrantes da estrutura organizacional da Secretaria Municipal de Assistência

Social se obrigam a cumprir e a zelar pelo fiel cumprimento dos procedimentos estabelecidos nesta Instrução

Normativa.

Art. 88 Integram esta Instrução Normativa o anexo I- Modelo da Ficha Socioeconômica.

Art. 89 Aplica-se, no que couber, aos instrumentos regulamentados por esta Instrução Normativa, a legislação

pertinente.

Art. 90 Esta Instrução entrará em vigor na data de sua publicação.

Laranja da Terra/ES, 29 de setembro de 2015.

_____________________________________

Maria Wesphal Marques Secretaria Municipal de Assistência Social

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____________________________________ VANDELTI KRAUSER

Responsável pela Unidade Executora

__________________________________ LUCAS MILKE

Responsável pela UCCI

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ANEXO I CADASTRO DA FAMILIA-PSB

Cadastro Nº _________ CADASTRO DA FAMÍLIA

1-IDENTIFICAÇÃO Nome do Responsável:_________________________________________________Apelido:_________ Profissão:______________________Data de Nascimento:____/____/_____Idade:________ Sexo: F( ) M( ) Filiação:_____________________________________________________________________ NIS (Responsável):___________________________Telefone:_________________________ RG: _______________________Data de Emissão _____/____/______ CPF:___________________________ Estado Civil:______________________________ Escolaridade:___________________________________ END:_____________________________________________________________________________________ Ponto de Referência:___________________________________________________________ Zona Rural ( ) Zona Urbana ( ) Preenchido com Visita Técnica Domiciliar ( )SIM ( )NÃO 2-DOCUMENTAÇÃO RG: Sim( ) Não( ) CTPS: Sim( ) Não( ) CPF: Sim( ) Não( ) Título de Eleitor: Sim( ) Não( ) Certidão de nascimento/casamento: Sim( ) Não( ) Certificado de Reservista: Sim( ) Não( ) 3-CONVIVÊNCIA COMUNITÁRIA: CRAS: Sim( )Não( ) Associação de moradores: Sim( )Não( ) Igrejas: Sim( ) Não( ) ONG’S Sim( ) Não( ) Outros/OBS___________________________________________________________________ 4-SITUAÇÃO HABITACIONAL Área Rural Banheiro Área Urbana Rede de Esgoto

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Casa Própria Fossa/Vala Casa Cedida Energia elétrica Casa Alugada Água tratada Quantidade de Cômodos: Coleta periódica de Lixo Casa de Alvenaria Queima o Lixo Casa de Madeira Lixo em terreno Baldio/Abandonado Outros: Área de Risco 5-SITUAÇÃO PROFISSIONAL Proprietário de Terra Arrendatário/Comodatário Meeiro/ Com Contrato de Parceria Agrícola Diarista Rural Meeiro/ Sem Contrato de Parceria Agrícola Desempregado Assalariado com CTPS Assalariado sem CPTS Contrato Temporário Diarista Outros: 6-PRODUÇÃO RURAL Café Pimentão Banana Pepino Quiabo Inhame Feijão Limão Tomate Manga Jiló Leite Hortaliças Bovinos Milho Galináceos Frutas Suínos Outros Nenhuma 7-SITUAÇÃO DA FAMÍLIA:

Algum componente da família encontra-se em acompanhamento/tratamento: Estratégia de Saúde da Família Mulheres e homens que utilizam métodos contraceptivos Controle de doenças crônicas Idoso e pessoa com deficiência com controle médico sistemático Casos de dependência química Pessoas com deficiência com possibilidade de reabilitação Gestantes e nutrizes Criança com cartão de vacina atualizado Saúde do homem Acolhimento Institucional/ Familiar CRAS CREAS/ PAEFI/ LA/ PSC Outros 8-PRINCIPAIS VULNERABILIDADES: Residem em área de ocupação irregular Trabalho infantil Crianças que ficam sozinhas em casa Conflitos familiares Existência de idosos dependentes na família Negligencia Existência de pessoas com deficiência na família Reclusão penitenciária Violência contra criança/adolescente Violência contra mulher Violência contra pessoa com deficiência Questões graves de saúde

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Adolescente em medida sócio educativa Violência contra idoso Preconceito de raça, gênero, orientação sexual (intrafamiliares) Desemprego

Outros 9-QUESTÕES GRAVES DE SAÚDE Nome:________________________________________________________________________ Idade:__________ Qual Diagnóstico:______________________________________________ Está em acompanhamento médico? Sim ( ) Não( ).Onde:_______________________________ Nome:________________________________________________________________________ Idade:___________ Qual Diagnóstico: ______________________________________________ Está em acompanhamento médico? ( ) Sim ( ) Não. Onde:__________________________________________ 10-CONDIÇÃO DE ALIMENTAÇÃO: ( )Regular ( )Irregular ( )Suficiente ( )Insuficiente ( )Outros_____________________________________________________________________ Acesso a alimentação adequada: ( )Sim ( )Não 11-QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL Já participou/está participando de cursos de qualificação e formação profissional? [ ] Sim [ ] Não. Nome do Curso: ________________________________________________________________ Onde:____________________________________________Data:____/_____/______. 12-BENEFÍCIOS SOCIAIS ( )PBF R$_________( ) PBC R$_______( ) BPC/IDOSO R$_________( ) BPC/DEFICIENTE R$________ ( )Benefício Municipal R$_________ ( )Tarifa Social de Energia/Água ( )Outros_____________________________________________________________________ Valor Total de Benefícios R$_____________________________ 13-DESPEZAS MENSAIS Aluguel:R$_________ Telefone:R$___________ Medicamentos:R$___________ Água:R$___________ Gás: R$_________ Energia:R$____________

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Alimentação:R$__________ Insumos Agrícolas: R$________ Outros:R$_______________________________ Valor total de Despesas: R$________________________

COMPOSIÇÃO FAMILIAR NOME POSIÇAO

FAMILIA DN ESCOLARIDA

DE PROFISSÃO RENDA OBS

Valor Total de Benefícios: R$_____________ Renda Total Familiar: R$_________________ Renda Per capita Familiar: R$_____________ DATA:_____/_____/___________

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________________________________ Assinatura/Carimbo do Técnico

__________________________________ Assinatura do Responsável Familiar

RELATÓRIO TÉCNICO DE ATENDIMENTO

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RELATÓRIO TÉCNICO DE ATENDIMENTO

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RELATÓRIO TÉCNICO DE ATENDIMENTO

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ANEXO II AUTORIZAÇÃO BENEFICIOS EVENTUAIS

N° de controle:_____

AUTORIZAÇÃO Autorizo o Sr._______________________________________________________, CTPS/ou RG:___________________ residente na Rua ______________________, n ° ____, Bairro ______________Laranja da Terra/ES a retirar uma cesta básica no Almoxarifado, localizado no Centro de Convivência do Idoso, a mesma deverá apresentar documento de identificação com foto e esta autorização.

_________________________________

Assistente Social -Plantão Social / SEMAS Laranja da Terra / ES, ___ de _____________ de 20__. Declaro que recebi uma cesta básica: ____________________________ Data: ______ / _______ / 20____. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- N° de controle:________________.

AUTORIZAÇÃO Autorizo o Sr._______________________________________________________, CTPS/ou RG:___________________ residente na Rua ______________________, n ° ____, Bairro ______________ Laranja da Terra/ES a retirar uma cesta básica no Almoxarifado, localizado no Centro de Convivência do Idoso, a mesma deverá apresentar documento de identificação com foto e esta autorização.

_________________________________

Assistente Social - Plantão Social / SEMAS Laranja da Terra / ES, ___ de _____________ de 20__. Declaro que recebi autorização de uma cesta básica: ___________________________ Data: ______ / _______ / 20____. Via controle – SEMAS

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ANEXO III REQUERIMENTO BENEFICIOS EVENTUAIS

REQUERIMENTO DE BENEFÍCIO EVENTUAL

Nº PROTOCOLO:__________

Nome:______________________________________________________________________ Nasc:___/___/____NIS:________________________________CPF:____________________ End:Rua:___________________________________nº_________Bairro:_______________________________Fone: ________________________celular: _________________________ Família possui cadastro no CRAS: ( ) Não ( ) Sim ________________________________ Benefício Solicitado: ( ) Benefício Aux. Natalidade ( ) Benefício Aux. Funeral ( ) Aux. Alimentação ( )Aux. Em situação de vulnerabilidade temporária:______________________________ _________________________________________________________________________.

Data da solicitação: ____/____/______

DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO _______________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ Obs:_______________________________________________________________________

Parecer: ( ) Deferido ( ) Indeferido _____________________________________________ Atendido com:_______________________________________________________________

Data do atendimento:_____/____/______

_______________________________ ________________________________ Assinatura Beneficiário Assinatura/carimbo do Técnico

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ANEXO IV CADASTRO DA FAMILIA-PSE

-Cadastro Nº _________ CADASTRO DA FAMÍLIA

1- IDENTIFICAÇÃO Nome do Responsável:_____________________________________________________Apelido:_________ Profissão:______________________Data de Nascimento:____/____/_____Idade:________ Sexo: F( ) M( ) Filiação:__________________________________________________________________________________ NIS (Responsável):___________________________Telefone:______________________________________ RG: _______________________Data de Emissão _____/____/______ CPF:___________________________ Estado Civil:_________________________Escolaridade:________________________________________ END:_____________________________________________________________________________________ Ponto de Referência:_______________________________________________________________________ Zona Rural ( ) Zona Urbana ( ) Preenchido com Visita Técnica Domiciliar ( )SIM ( )NÃO 2- DOCUMENTAÇÃO RG: Sim ( ) Não ( ) CTPS: Sim ( ) Não ( ) CPF: Sim ( ) Não ( ) Título de Eleitor: Sim ( ) Não ( ) Certidão de nascimento/casamento: Sim ( ) Não ( ) Certificado de Reservista (Se do sexo Masculino): Sim ( ) Não ( ) 3- CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA CRAS: Sim( )Não( ) Associação de moradores: Sim( )Não( ) Igrejas: Sim( ) Não( ) ONG’S: Sim( ) Não( ) Vizinhos/rede de apoio/solidariedade: Sim( ) Não( ) Parentes/rede de apoio/solidariedade: Sim( ) Não( ) Outros/OBS_______________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ 4- RELAÇÕES DE CONVIVÊNCIA INTRAFAMILIARES

RELAÇÕES CONJUGAIS

( ) Conflituoso c/ violência ( ) Conflituoso sem Violência ( ) Sem conflitos relevantes

RELAÇÕES ENTRE PAIS/

RESPONSÁVEIS E OS FILHOS

( ) Conflituoso c/ violência ( ) Conflituoso sem Violência ( ) Sem conflitos relevantes

RELAÇÕES ENTRE ( ) Conflituoso c/ violência ( ) Conflituoso sem Violência ( ) Sem conflitos relevantes

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OS IRMÃOS (AS) OBS: 5- SITUAÇÕES DE VIOLÊNCIAS E VIOLAÇÕES DE DIREITOS

CRIANÇA E ADOLESCENTES

( ) Física ( )Psicológica ( ) Abuso/violência sexual ( ) Exploração Sexual ( ) Negligência ou Abandono ( ) Trabalho Infantil

IDOSOS ( ) Física ( ) Psicológica ( ) Violência sexual ( ) Exploração Sexual ( ) Negligência ou Abandono ( ) Violência Patrimonial

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

( ) Física ( )Psicológica ( ) Abuso/violência sexual ( ) Exploração Sexual ( ) Negligência ou Abandono ( ) Violência Patrimonial

MULHERES ( ) Física ( )Psicológica ( ) Violência sexual ( ) Violência Patrimonial ( ) Moral

TRÁFICO DE SERES HUMANOS

( ) SIM ( ) NÂO

PESSOA EM SITUAÇÃO DE RUA

( ) SIM ( ) NÂO

DESCRINAÇÃO POR ORIENTAÇÃO SEXUAL

( ) SIM ( ) NÃO

OUTROS (ESPECIFICAR)

6- PRINCIPAIS VULNERABILIDADES SOCIAIS Residem em área de ocupação irregular Conflitos familiares Crianças que ficam sozinhas em casa Reclusão penitenciária Existência de idosos dependentes na família Questões graves de saúde Existência de pessoas com deficiência na família Reclusão penitenciária Adolescente em medida sócio educativa Desemprego Preconceito de raça Preconceito de gênero Moradia em área com forte presença de conflito/violência Preconceito de orientação sexual Observações: 7- SITUAÇÃO DA FAMÍLIA EM RELAÇÃO À REDE SÓCIOASSISTENCIAL

Algum componente da família encontra-se em acompanhamento/tratamento: Estratégia de Saúde da Família Mulheres e homens que utilizam métodos contraceptivos Controle de doenças crônicas Idoso e pessoa com deficiência com controle médico sistemático Casos de dependência química Pessoas com deficiência com possibilidade de reabilitação Gestantes e nutrizes Criança com cartão de vacina atualizado Saúde do homem Acolhimento Institucional/ Familiar Saúde da Mulher CREAS/ PAEFI/ LA/ PSC CAPS/ Saúde Mental CRAS/ PAIF Outros Observações:

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8- SITUAÇÃO HABITACIONAL Área Rural Banheiro Área Urbana Rede de Esgoto Casa Própria Fossa/Vala Casa Cedida Energia elétrica Casa Alugada Água tratada Quantidade de Cômodos: Coleta periódica de Lixo Casa de Alvenaria Queima o Lixo Casa de Madeira Lixo em terreno Baldio/Abandonado Residem em área de ocupação irregular Área de Risco Localização de difícil acesso geográfico 9- SITUAÇÃO PROFISSIONAL RESPONSÁVEL FAMILIAR Proprietário de Terra Arrendatário/Comodatário Meeiro/ Com Contrato de Parceria Agrícola Diarista Rural Meeiro/ Sem Contrato de Parceria Agrícola Desempregado Assalariado com CTPS Assalariado sem CPTS Contrato Temporário Diarista Do Lar Aposentado/Pensionista Beneficiário do BPC(Benefício de Prestação Continuada) Outros 10- PRODUÇÃO/ATIVIDADE RURAL Café R$ Pimentão R$ Banana R$ Pepino R$ Quiabo R$ Mamão R$ Feijão R$ Limão R$ Tomate R$ Manga R$ Jiló R$ Leite R$ Inhame R$ Graviola R$ Hortaliças R$ Bovinos R$ Milho R$ Galináceos R$ Frutas R$ Suínos R$ Outros R$ Nenhuma RENDA RURAL ANUAL TOTAL: R$ TOTAL DE GASTOS COM A PRODUÇÃO AGRÍCOLAS: R$ RENDA RURAL MÉDIA MENSAL (Líquida): R$ Observações:

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11- QUESTÕES GRAVES DE SAÚDE Nome:____________________________________________________________________________________ Idade: __________ Qual Diagnóstico: __________________________________________________________ Está em acompanhamento médico? Sim ( ) Não( ).Onde:___________________________________________ --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Nome:____________________________________________________________________________________ Idade: ___________ Qual Diagnóstico: _________________________________________________________ Está em acompanhamento médico? ( ) Sim ( ) Não. Onde:__________________________________________ -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Nome:____________________________________________________________________________________ Idade: ___________ Qual Diagnóstico: _________________________________________________________ Está em acompanhamento médico? ( ) Sim ( ) Não. Onde:__________________________________________

12- SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL DA FAMÍLIA ( )Regular ( )Irregular ( )Suficiente ( )Insuficiente ( )Outros______________________________________ _________________________________________________________________________________________ Acesso à alimentação adequada: ( )Sim ( )Não 13- BENEFÍCIOS SOCIAIS PBF (Programa Bolsa Família): R$_________ PROGRAMA INCLUIR-ES: R$________ BPC (Benefício de Prestação Continuada) Idoso R$_______ BPC (Benefício de Prestação Continuada) Deficiente: R$_______ TARIFA SOCIAL DE ENERGIA ELÉTRICA TARIFA SOCIAL DE ÁGUA Aluguel Social Alimentos /Cesta Básica Outros VALOR TOTAL DOS BENEFICÍOS FINANCEIROS: R$_____________

14- DESPESAS MENSAIS DO GRUPO FAMILIAR Alimentação R$ Energia Elétrica R$ Medicamentos R$ Gás R$ Água R$ Telefone R$

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PREFEITURA MUNICIPAL DE LARANJA DA TERRA

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Avenida Pedro Mercandeli, Nº46, Centro, Laranja da Terra- ES, 29615-000 (Próximo à Prefeitura Municipal)

Telefone: 3736-1377 / E-mail: [email protected]

Transporte R$ Combustível R$ Outros Valor Total das Despesas Mensais: R$__________

COMPOSIÇÃO FAMILIAR NOME POSIÇÃO

NA FAMILIA DN ESCOLARIDAD

E PROFISSÃO RENDA OBS

Valor Total de Benefícios: R$___________ Renda Total Familiar: R$_________________ Renda Per capita Familiar: R$___________ DATA:_____/_____/___________ ____________________________ _______________________________ Assinatura e Carimbo do Técnico Assinatura do Responsável Familiar

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Telefone: 3736-1377 / E-mail: [email protected]

RELATÓRIO TÉCNICO DE ATENDIMENTO

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SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Avenida Pedro Mercandeli, Nº46, Centro, Laranja da Terra- ES, 29615-000 (Próximo à Prefeitura Municipal)

Telefone: 3736-1377 / E-mail: [email protected]

RELATÓRIO TÉCNICO DE ATENDIMENTO

44

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SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Avenida Pedro Mercandeli, Nº46, Centro, Laranja da Terra- ES, 29615-000 (Próximo à Prefeitura Municipal)

Telefone: 3736-1377 / E-mail: [email protected]

RELATÓRIO TÉCNICO DE ATENDIMENTO

45

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UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Telefax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

DECRETO Nº 01095/2016:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas

atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de

acordo com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle

Interno do Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SCS Nº 001/2016, de responsabilidade

da Unidade Central de Controle Interno, que dispõe sobre estabelecer normas gerais

e os procedimentos para a publicação de atos oficiais, estabelecendo rotinas no

âmbito do município de Laranja da Terra/ES.

Art. 2º. Caberá a unidade executora responsável à divulgação da Instrução

Normativa ora aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 28 de setembro de 2016.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

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UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Telefax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

INSTRUÇÃO NORMATIVA DO SISTEMA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - SCS Nº

001/2016.

Versão: 01

Aprovação em: 28 de setembro de 2016.

Ato de aprovação: Decreto nº 01095/2016.

Unidade Responsável: Gabinete do Prefeito e Secretaria de Administração – Sistema de

Comunicação Social (SCS).

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º. Esta Instrução Normativa tem por finalidade estabelecer normas gerais e os

procedimentos para a publicação de atos oficiais, estabelecendo rotinas no âmbito do

município de Laranja da Terra/ES.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Art. 2º. Esta Instrução Normativa abrange todas as unidades da estrutura organizacional do

Poder Executivo do Município.

CAPÍTULO III

DA BASE LEGAL

Art. 3º.Os instrumentos legais e regulamentares que servem de base para a presente

Instrução Normativa são:

I - Constituição Federal/1988;

II - Constituição do Estado do Espírito Santo de 05 de outubro de 1989;

III - Lei Orgânica nº 43, de 04 de abril de 1990, do Município de Laranja da Terra;

IV - Lei nº. 8.666/93;

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UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Telefax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

V – Lei Municipal nº 677/2013, regula o acesso às informações no âmbito do Município de

Laranja da Terra/ES, em atendimento ao inciso XXXIII do art. 5°, ao § 2° do art. 216 da

Constituição Federal e à Lei n° 12.527, de 28 de novembro de 2011;

VI - Decreto-lei n° 201 de 1967;

VII - Lei nº. 8.429 de 1992;

VIII - Lei nº. 10.028 de 2000.

CAPÍTULO IV

DO CONCEITO

Art. 4º- A Publicidade é um dever que o Gestor Público tem de divulgar e publicar suas

campanhas institucionais, levando ao conhecimento do cidadão de forma clara, objetiva e

transparente.

I – Para efeitos desta Instrução, conceitua-se:

a) Publicidade de Utilidade Pública: é a que se destina a divulgar direitos, produtos

colocados à disposição dos cidadãos, com o objetivo de informar, educar, orientar,

mobilizar, prevenir ou alertar a população para que adote comportamento que lhe traga

benefícios individuo;

b) Publicidade Institucional: é a que se destina a divulgar atos, ações, programas, obras,

campanhas, metas e resultados das ações realizadas pela Administração, com o objetivo de

atender ao princípio da publicidade de estimular a participação da sociedade no debate,

controle e formulação de políticas públicas. Exemplos: Ações Públicas que foi planejado ou

que está sendo executada: inauguração de obras: resultado de um trabalho de

conscientização sobre uma campanha; campanha explicativa sobre a importância de uma

nova lei para o desenvolvimento do Município.

CAPÍTULO V

DAS RESPONSABILIDADES

Art. 5º - É de responsabilidade da Secretaria de Administração a publicação dos seguintes

atos oficiais na Gazeta Municipal:

I - Atos do Gabinete do Prefeito: Leis, Decretos, Nomeações, Exonerações;

II - Portarias;

III - Atos referentes à vida funcional de servidores (lotações, designações, licenças,

aposentadorias, etc.);

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Telefax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

VI - Atos do Setor de Licitações: Editais de Licitação, Pregão, Atas de Registro de Preço,

Concursos, Atas de reuniões, Extratos de Contratos;

V - Regimentos Internos;

VI - Instruções Normativas;

VII - Resoluções e outros atos normativos.

Parágrafo Único – A secretaria de Administração poderá solicitar apoio do Gabinete do

Prefeito para publicação dos atos acima, de acordo com a necessidade.

Art. 6º - É de responsabilidade das Unidades Executoras:

I - atender as solicitações da unidade responsável pela Instrução Normativa quanto ao

fornecimento de informações e à participação no processo de atualização;

II - Alertar a unidade responsável pela Instrução Normativa sobre as alterações que se

fizerem necessárias nas rotinas de trabalho, objetivando a sua otimização, tendo em vista,

principalmente, o aprimoramento dos procedimentos de controle e o aumento da eficiência

operacional;

III - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os funcionários da unidade, velando

pelo fiel cumprimento da mesma;

IV - Cumprir fielmente as determinações da Instrução Normativa, em especial quanto aos

procedimentos de controle e quanto à padronização dos procedimentos na geração de

documentos, dados e informações.

Art. 7º - É de responsabilidade da Unidade Responsável pela Coordenação do Controle

Interno:

I - Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em especial

no que tange à identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos

procedimentos de controle;

II - Através da atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de

controle inerentes ao Sistema de Comunicação Social, propondo alterações na Instrução

Normativa para aprimoramento dos controles.

CAPÍTULO VI

DOS PROCEDIMENTOS

Seção I

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Telefax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

Da Publicação dos Atos Oficiais, ou seja, a Publicidade Legal

Art. 8º - A publicidade legal é a que se destina a dar conhecimento de Atos Oficiais, legais e

administrativos tais: como Leis, decreto, editais, balanços, relatórios entre outros.

§ 1º - A Legislação assegura ao cidadão o acesso à informação, e ao Gestor Público a

responsabilidade de publicar todos os atos, consagrando seu caráter de transparência;

§ 2º - A Publicação dos Atos Oficiais deverão ser de preferência assinadas e atenderão aos

requisitos de autenticidade de integridade e de validade jurídica;

§ 3º - As informações contidas nos Atos Oficiais quais sejam administrativos ou legais

deverão ser escrita de forma clara e objetiva, possibilitando fácil entendimento ao cidadão e

garantindo o acesso universal e a transparência da administração dos recursos públicos;

§ 4º - A publicação de Atos Oficiais do Poder Executivo deverá ser efetivada através da

Secretaria Municipal de Administração, pelo Gabinete do Prefeito ou pela Secretaria de

Finanças para publicação de relatórios e prestações de contas de sua competência.

Seção II

Das Sanções aplicadas quando da não Publicação dos Atos Oficiais

Art. 9º - Com base no Decreto-lei n° 201/67 Art. 4º. “São infrações político-administrativas

dos Prefeitos Municipais sujeitas ao julgamento pela Câmara dos Vereadores e sancionadas

com cassação de mandato se: Retardar a publicação ou deixar de publicar as Leis e Atos

sujeitos a essa formalidade”.

Art. 10 - Com base na Lei nº. 8.429/92 - Artigo 11, “Constitui ato de improbidade

administrativa que atenta os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão

que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade ás instituições e

notadamente se: Negar publicidade aos Atos Oficiais”.

Art. 11 - Com base na Lei nº. 10.028/00 – Artigo 5º “constitui infração administrativa contra

as leis de finanças públicas se: Deixar de enviar e divulgar o relatório de gestão fiscal, nos

prazos e condições estabelecidas em lei”.

Art. 12 - O acesso aos documentos de Atos Oficiais em meios eletrônicos do Poder

Executivo será disponibilizado da seguinte forma: Legislação, Contas Públicas/Gestão/

Fiscal, Licitação e Contratos, ou de modo similar a facilitar o entendimento.

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Seção III

Dos Veículos de Publicação dos Atos Oficiais

Art. 13 - As publicações dos Atos Oficiais tais como:

I - Leis; Leis promulgadas pelo Legislativo; Decretos; Regulamentos; Regimentos;

Resoluções; Portarias; Instruções Normativas; Circulares; Avisos; Atas; Despachos;

Mensagens; Relatórios; Editais de Concursos; Extratos de Convênios; Atos de Pessoal;

entre outros atos sujeitos a publicação, deste Município deverão ser efetivadas através do

Site Oficial do Poder Executivo Municipal www.laranjadaterra.es.gov.br;

II - No Jornal Oficial dos Municípios, em Jornais de Grande Circulação, no Diário Oficial do

Estado e da União quando o caso exigir e também em murais do Paço Municipal, Câmara e

nas demais Unidades Públicas desta Municipalidade.

Art. 14 - As normas legais e administrativas deverão ser publicadas até o 5º dia útil do mês

subsequente com exceção daquelas que exigir prazos diferenciados.

Seção IV

Da Publicação das Contas Públicas/Gestão Fiscal

Art. 15 - Os relatórios das Contas Públicas tais como: RREO Relatório Resumido da

Execução Orçamentária; RGF Relatório de Gestão Fiscal; Contratos e seus Aditivos, Edital

de Contas à disposição, entre outros Atos sujeitos a publicação deverão ser publicados no

Site Oficial e no Jornal Oficial do Município;

§ 1º - Quanto aos balancetes mensais estes deverão ser publicados no Site Oficial da

Prefeitura Municipal;

§ 2º - O Balanço Geral além de publicar no Site Oficial de cada Poder e também deverá ser

publicado em jornal oficial;

§ 3º - Os prazos de publicações das contas públicas obedecerão a sua legislação vigente e

as determinações do Tribunal de Contas do Estado.

Seção V

Da Publicação dos Processos de Licitação

Art. 16 - Os avisos de Editais e demais Atos de Licitação nas modalidades de Concorrência,

Tomada de Preços, Convites, Pregões, Chamadas Públicas, Concursos e Leilões deverão

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ser publicados no Diário Oficial do Estado, em Jornal de Grande Circulação e no Site Oficial

do Poder Executivo;

Parágrafo Único - Os avisos de Editais e demais Atos de Licitação referente à modalidade

Pregão amparada pela Lei Federal 10.520/02 deverão ser publicadas no Diário Oficial do

Estado, no Jornal Oficial dos Municípios e no Site Oficial do Poder:

I - A publicação dos Atos de Licitação para contratação ou aquisição com recursos da União

deverão ser publicados no Diário Oficial da União, No Diário Oficial do Estado, no Jornal

Oficial dos Municípios e no Site Oficial de cada Poder;

II - As publicações dos Atos de licitação obedecerão aos prazos segundo a sua modalidade.

CAPÍTULO VI

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Art. 17. Os procedimentos contidos nesta Instrução Normativa não eximem a observância

das demais normas aplicáveis ao assunto;

Art. 18. O descumprimento do previsto nos procedimentos aqui definidos será passível de

instauração de Processo Administrativo para apuração de responsabilidade da realização do

ato contrário às normas instituídas.

Art. 19. Os esclarecimentos adicionais a respeito deste documento poderão ser obtidos

junto ao Gabinete do Prefeito, Secretaria de Administração e Unidade Central de Controle

Interno – UCCI.

Art. 20. A Unidade Central de Controle Interno, através de procedimentos de controle,

aferirá a fiel observância de seus dispositivos por parte das diversas unidades da estrutura

organizacional.

Art. 21. Esta Instrução Normativa entrará em vigor, na data de sua publicação.

Laranja da Terra/ES, 26 de setembro de 2016.

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NAIELA APARECIDA BEZERRA

Responsável pela Unidade Executora

HÉLIO STORCH

Secretário de Administração

LUCAS MILKE

Responsável pela UCCI

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DECRETO Nº 01096/2016:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas

atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de

acordo com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle

Interno do Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SCS Nº 002/2016, de responsabilidade

da Unidade Central de Controle Interno, que dispõe sobre quanto à divulgação de

campanhas, cerimoniais, realização de eventos e divulgação de matérias

institucionais do Município de Laranja da Terra/ES.

Art. 2º. Caberá a unidade executora responsável à divulgação da Instrução

Normativa ora aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 28 de setembro de 2016.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

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INSTRUÇÃO NORMATIVA DO SISTEMA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - SCS Nº

001/2016.

Versão: 01

Aprovação em: 28 de setembro de 2016.

Ato de aprovação: Decreto nº 01096/2016.

Unidade Responsável: Gabinete do Prefeito e Secretaria de Administração – Sistema de

Comunicação Social (SCS).

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º - A presente instrução visa padronizar os procedimentos administrativos do Sistema

de Comunicação Social, quanto à divulgação de campanhas, cerimoniais, realização de

eventos e divulgação de matérias institucionais do Município de Laranja da Terra/ES.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Art. 2º - Esta Instrução Normativa abrange as Unidades Executoras da Administração Direta

do Município de Laranja da Terra/ES.

CAPÍTULO III

DOS CONCEITOS

Art. 3º - Para efeitos desta Instrução, conceitua-se:

I - Publicidade de Utilidade Pública: é a que se destina a divulgar direitos, produtos e

serviços colocados à disposição dos cidadãos, com o objetivo de informar, educar, orientar,

mobilizar, prevenir ou alertar a população para que adote comportamento que lhe traga

benefícios individuais ou coletivos e que melhore a sua qualidade de vida, tais como:

campanha contra a dengue; educação do trânsito; matrícula escolar; vacinação de idosos;

coleta de lixo.

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CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

II - Publicidade Institucional: é a que se destina a divulgar atos, ações, programas,

obras, campanhas, metas e resultados das ações realizadas pela Administração Pública, com

o objetivo de atender ao princípio da publicidade e de estimular a participação da sociedade

no debate, controle e formulação de políticas públicas, tais como: ações públicas que foram

planejadas ou que estão sendo executadas; inauguração de obras; resultado de um trabalho

de conscientização sobre uma campanha; campanha explicativa sobre a importância de uma

nova lei para o desenvolvimento do Município etc.

Art. 4º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos

públicos deverão ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não

podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de

autoridades ou servidores públicos.

Art. 5º - Toda publicidade ou redação oficial deve ser pautada pela impessoalidade,

atentando-se para o uso de padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e

uniformidade.

CAPÍTULO IV

DA BASE LEGAL E REGULAMENTAR

Art. 6º - A base legal da presente instrução normativa, encontra-se insculpida na seguinte

legislação:

I - Constituição Federal de 1988, caput e § 1º do art. 37;

II - Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993;

III - Lei Federal nº. 12.232, de 29 de abril de 2010;

IV - Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000;

V - Lei Federal nº 4.320, de 17de março de 1964.

CAPÍTULO V

DAS RESPONSABILIDADES

Art. 7º - Da Unidade Responsável pela Instrução Normativa:

56

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CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

I - Formular e executar a política de comunicação do município, compreendendo a

articulação das campanhas de divulgação institucional da Prefeitura Municipal e demais

Órgãos municipais;

II - Divulgar as atividades da Prefeitura Municipal e Órgãos Municipais por meio de material

informativo a ser disponibilizado no site oficial, em emissoras de rádio, em jornal impresso,

dentre outros, com o objetivo de aproximar a sociedade das ações institucionais

desenvolvidas pelo Município de Laranja da Terra;

III - Apoiar iniciativas que promovam o conhecimento e a cidadania;

IV - Gerenciar os veículos de comunicação interna;

V - Garantir a identidade visual e a qualidade dos elementos de comunicação utilizados pelo

Município de Laranja da Terra em suas campanhas oficiais;

VI - Acompanhar a imagem da Administração Pública perante os meios de comunicação e

através de pesquisas de opinião.

Art. 8º - Das Unidades Executoras:

I - Atender as solicitações da unidade responsável pela Instrução Normativa (Gabinete do

Prefeito), quanto ao fornecimento de informações e à participação no processo de

atualização;

II - Alertar a unidade responsável pela Instrução Normativa sobre as alterações que se

fizerem necessárias nas rotinas de trabalho, objetivando a sua otimização, tendo em vista,

principalmente, o aprimoramento dos procedimentos de controle e o aumento da eficiência

operacional;

III - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os funcionários da unidade,

velando pelo fiel cumprimento da mesma;

IV - Cumprir fielmente as determinações da Instrução Normativa, em especial quanto aos

procedimentos de controle e quanto à padronização dos procedimentos na geração de

documentos, dados e informações.

Art. 9º - Da Unidade Responsável pela Coordenação do Controle Interno:

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PREFEITURA MUNICIPAL DE LARANJA DA TERRA

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Telefax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

I - Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em especial

no que tange à identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos

de controle;

II - Através da atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de

controle inerentes ao Sistema de Comunicação Social, propondo alterações na Instrução

Normativa para aprimoramento dos controles.

CAPÍTULO VI

DOS PROCEDIMENTOS

Art. 10 - Dos Meios de Comunicação:

§ 1º - Para divulgação de suas campanhas institucionais, o Município de Laranja da Terra

poderá utilizar os seguintes meios:

I – Jornais;

II – Revistas;

III – Emissoras de rádio;

IV – Emissoras de televisão;

V – Mídia especializada da internet;

VI – Informativos institucionais;

VII – Carro de som;

VIII – Banners;

IX – Folhetos;

§ 2º - São tipos de informações a serem divulgadas:

I – Campanhas de ordem pública em geral (na área da saúde, da educação, social, fiscal,

dentre outras);

II – Boletins do município;

III – Editais de licitação, concurso, processo seletivo;

IV – Relatórios contábeis e de auditorias;

V – Leis;

VI – Portarias;

VII – Audiências públicas;

Art. 11 - Da Publicação de Campanhas Institucionais e de Utilidades Pública:

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§ 1º - O gerenciamento para o desenvolvimento de quaisquer publicidades, tais como:

pesquisas públicas, divulgações, campanhas, cerimoniais, realizações de eventos,

divulgações de materiais institucionais do Poder Executivo, será de responsabilidade

Gabinete do Prefeito.

§ 2º - Quando necessário a veiculação de matéria de campanhas, seja institucional ou de

utilidade pública, escrita, falada, televisada ou visual, será realizada por intermédio de

agência de propaganda contratada através de processo licitatório.

§ 3º - O Site Oficial do Poder Executivo, além de ser canal de divulgação das ações

realizadas pela Administração Pública, também pode ser utilizado como veículo de divulgação

de campanhas institucionais e de utilidades públicas.

§ 4º - A contratação, pela Administração Pública, de serviços de publicidade prestados por

intermédio de agências de propagandas deve obedecer, também, às determinações

dispostas na Lei Federal nº. 12.232, de 29 de abril de 2010, ou na legislação mais atualizada

sobre a matéria.

Art. 12 - Da Solicitação de Divulgação de Campanhas Institucionais:

§ 1º - O departamento ou setor interessado em realizar evento e ato cerimonial, divulgar

campanha, matéria institucional, relatório ou documento semelhante, e publicar ato oficial do

município, deverá:

I – Definir o tipo de serviço a ser utilizado.

II – Se for o caso, comunicar ao seu superior imediato a necessidade de divulgação de

campanha institucional.

III – Verificar, junto ao setor competente, se já existe contratação para o serviço a ser

utilizado, enviando todas as informações (impressas e em mídia) para a realização do

mesmo.

IV – Se não houver contratação vigente para o serviço a ser utilizado, enviar solicitação

endereçada ao setor competente para que este providencie a devida contratação,

observando-se as determinações da Lei Federal 8.666/93, inclusive.

V – Se a divulgação for relacionada a material a ser postado no site do município, enviar

solicitação juntamente com o respectivo material para a Secretaria de Administração.

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VI – Se for material institucional a ser publicado em jornal como Informe Publicitário,

encaminhar o respectivo material à Secretaria de Administração para que seja dado

andamento ao processo.

§ 2º - Se o evento for coberto pela mídia, a Secretaria de Administração deverá

disponibilizar o material para distribuição aos jornalistas presentes.

Art. 13 - Da Responsabilidade pela Publicação dos Atos Institucionais:

Parágrafo Único - A responsabilidade pela publicação de reportagens institucionais ou

materiais publicitários do Município de Laranja da Terra, desde a criação até a sua

realização, será do Gabinete do Prefeito.

CAPÍTULO VII

DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS

Art. 14 - O Gabinete do Prefeito deverá recusar a veiculação de qualquer publicidade que

não esteja de acordo com esta Instrução Normativa.

Art. 15 - As despesas com publicidade devem respeitar o limite máximo legal.

Art. 16 - Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de sua aprovação.

Laranja da Terra/ES, 26 de setembro de 2016.

NAIELA APARECIDA BEZERRA

Responsável pela Unidade Executora

HÉLIO STORCH

Secretário de Administração

LUCAS MILKE

Responsável pela UCCI

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DECRETO Nº 0757/2015:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas

atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de

acordo com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle

Interno do Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SCL Nº 001/2015, de responsabilidade

da Unidade Central de Controle Interno, que dispõe sobre o procedimento para a

aquisição de bens e serviços mediante licitação, inclusive dispensa e inexigibilidade,

estabelecendo rotinas no âmbito do Poder Executivo do Município de Laranja da

Terra/ES.

Art. 2º. Caberá a unidade executora responsável à divulgação da Instrução

Normativa ora aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 02 de março de 2015.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

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INSTRUÇÃO NORMATIVA SCL – SISTEMA DE COMPRAS, LICITAÇÕES E CONTRATOS Nº 001/2015. VERSÃO: 01 DATA DE APROVAÇÃO: 02 de março de 2015 ATO DE APROVAÇÃO: DECRETO MUNICIPAL N.º 0757/2015 UNIDADE RESPONSÁVEL: Secretaria Municipal de Administração – Setor de Compras e Licitações.

CAPÍTULO I DA FINALIDADE

Art. 1º - A presente instrução normativa dispõe sobre o procedimento para a aquisição de bens e serviços mediante licitação, inclusive dispensa e inexigibilidade, estabelecendo rotinas no âmbito do Poder Executivo do Município de Laranja da Terra/ES.

CAPÍTULO II DA ABRANGÊNCIA

Art. 2º - Abrangem todas as Secretarias do Poder Executivo do Município Laranja da Terra/ES.

CAPÍTULO III DO CONCEITO

Art. 3º - Para os fins desta Instrução Normativa considera-se: I. Obras - Ação de construir, reformar, fabricar, recuperar ou ampliar um bem, na qual seja necessária a utilização de conhecimentos técnicos específicos envolvendo a participação de profissionais habilitados conforme o disposto na Lei Federal nº 5.194/66; II. Serviço - Toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a administração, tais como: conserto, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais; III. Serviço de Engenharia - É toda a atividade que necessite da participação e acompanhamento de profissional habilitado conforme o disposto na Lei Federal nº 5.194/66, tais como: consertar, instalar, montar, operar, conservar, reparar, adaptar, manter, transportar, ou ainda, demolir. Incluem-se nesta definição as atividades profissionais referentes aos serviços técnicos profissionais especializados de projetos e planejamentos, estudos técnicos, pareceres, perícias, avaliações, assessorias, consultorias, auditorias, fiscalização, supervisão ou gerenciamento; IV. Obras, serviços e compras de grande vulto - aquelas cujo valor estimado seja superior a 25 (vinte e cinco) vezes o limite estabelecido na alínea "c" do inciso I do art. 23 da Lei 8.666/93;

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V. Compra – toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente; VI. Imprensa oficial - veículo oficial de divulgação da administração pública; VII. Contratante - é o órgão ou entidade signatária do instrumento contratual; VIII. Contratado - a pessoa física ou jurídica signatária de contrato com a administração pública; IX. Comissão - comissão, permanente ou especial, criada pela administração com a função de receber, examinar e julgar todos os documentos e procedimentos relativos às licitações e ao cadastramento de licitantes.

CAPÍTULO IV DA BASE LEGAL

Art. 4º - O fundamento jurídico encontra respaldo no ordenamento jurídico nas Leis 8.666/93, 10.520/02, Lei Complementar 123/2006, Decreto Normativo nº 1.518/2009 e Lei Federal 11.947/2009 e Resoluções do FNDE (produtos adquiridos por meio da agricultura familiar e empreendedor familiar rural).

CAPÍTULO V DOS PROCEDIMENTOS

Art. 5º - A solicitação para aquisição de bens e serviços terá origem em qualquer Secretaria, obedecendo às seguintes providências: I - A Secretaria solicitante deverá elaborar a solicitação, com prazo suficiente a sua total e efetiva tramitação, em consonância com esta Instrução Normativa e com os prazos legais determinados nas Leis 8.666/93 e 10.520/02 para realização de licitações e contratos administrativos, contendo discriminação completa do produto/serviço e todas as condições e informações relacionadas a compra/serviço; II - Anexar à solicitação o Termo de Referência, devidamente assinado, contendo obrigatoriamente as condições e informações relacionadas à compra/serviço, a saber: objeto; motivação ou justificativa; especificações técnicas; prazo, local e condições de entrega ou execução; prazo e condições de garantia; responsável pelo recebimento, telefone e e-mail; condições e prazos de pagamento; obrigações da contratante; obrigações da contratada; condições gerais e qualificação técnica (documentação específica); III - Elaborar a estimativa de consumo que atenda às necessidades para o exercício financeiro, ou para o período desejado, desde que não se trate de materiais de uso e consumo continuado; IV - Encaminhar a solicitação de compra/serviço à Secretaria Municipal de Administração, no setor responsável por compras e licitações. Art. 6º - A Secretaria Municipal de Administração, setor de compras e licitações, terá prazo de até 02 dias úteis, para análise da solicitação de compra/serviço e do termo de referência. Parágrafo único - Havendo incorreções na solicitação de compra/serviço e no termo de referência serão estes devolvidos, com as devidas justificativas, à Secretaria solicitante. Art. 7º - Ao setor de Compras e Licitações caberá a elaboração das cotações de preços, verificando: I - Tratar-se de compra direta, circunstância em que o trâmite processual será regido pelas normas insculpidas no artigo 8°;

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II - Tratar-se de aquisição mediante processo licitatório na modalidade de Convite, circunstância em que o trâmite processual será regido pelas normas insculpidas no artigo 9°; III - Tratar-se de aquisição mediante processo licitatório na modalidade de Tomada de Preços ou Concorrência, circunstância em que o trâmite processual será regido pelas normas insculpidas no artigo 10; IV – Tratar-se de aquisição na modalidade de pregão, presencial ou eletrônico, circunstância em que o trâmite processual será regido pelas normas insculpidas no artigo 11; V – Tratar-se de dispensa de licitação, circunstância em que o trâmite processual será regido pelas normas insculpidas no artigo 12; VI – Tratar-se de inexigibilidade de licitação, circunstância em que o trâmite processual será regido pelas normas insculpidas no artigo 13.

SEÇÃO I DA COMPRA DIRETA

Art. 8º - Em caso de COMPRA DIRETA caberá: § 1° - O setor de Compras e Licitações ou a Secretaria requisitante, realizar pesquisa de preços, levando em conta as informações contidas no Termo de Referência, e enviar aos fornecedores para cotação de preços; § 2° - Após o recebimento e julgamento das cotações, o setor de Compras e Licitações, procederá com o cadastro da despesa de compra/serviço no controle de compras diretas e enquadrará a despesa no artigo correspondente. Após este procedimento enviará a solicitação de compra/serviço para o setor de Contabilidade; § 3° - O Setor de Contabilidade realizará a reserva orçamentária, coleta das assinaturas do Secretário Municipal de Finanças e do Prefeito Municipal na solicitação e procederá com o empenho da despesa, que também deverá ser assinado, inicialmente pelo Encarregado do Empenho, o Responsável de Contabilidade e o Secretário Municipal de Finanças. Depois de observadas estas formalidades devolverá o processo de empenho da despesa para o setor de Compras e Licitações, para emissão da Autorização de Fornecimento (Ordem de Compra/ Serviço); § 4° - O Setor de Compras enviará a Ordem de Compra/Serviço para os fornecedores que, por sua vez, irão realizar o serviço ou entregar as mercadorias no Almoxarifado Central ou ainda na secretaria solicitante, dependendo do que foi informado na solicitação de aquisição de bens e/ou serviços, conforme especificado no termo de referência; § 5° - O Almoxarifado Central e/ou a Secretaria requisitante deverão conferir as mercadorias, observando detalhes do pedido, tais como: quantidade, discriminação e marca, tudo de acordo com a Ordem de Compra. Deverão também observar todos os dados da Nota Fiscal na forma da Lei: razão social, endereço e CNPJ da Municipalidade ou do Fundo Municipal de Saúde; a) Havendo incorreções a mercadoria será devolvida ao fornecedor juntamente com a Nota Fiscal, estabelecendo novo prazo para entrega. § 6º - Se tratando de Nota Fiscal Eletrônica, o Almoxarifado Central ou a Secretaria requisitante, depois de cumpridas as formalidades do Art. 8º, § 5° e estando tudo correto, imprimirá o Resumo da Nota Fiscal Eletrônica, pelo site: www.nfe.fazenda.gov.br o qual deverá ser atestado e encaminhado ao setor de Compras e Licitações juntamente com a DANFE. Não se tratando de Nota Fiscal eletrônica, deverão ser cumpridas as mesmas

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formalidades do Art. 8º, § 5º, e estando a contendo, ser atestada e encaminhada ao setor de Compras e Licitações; § 7º - O setor de Compras e Licitações após receber a Nota Fiscal na forma da Lei, nas condições do Art. 8º, § 6º, fará a conferência dos dados do processo, tais como: valores, quantidades, dados da nota fiscal, encaminhará o processo de empenho ao Setor de Contabilidade para liquidação da despesa; § 8º - O Setor de Contabilidade efetuará a liquidação da despesa e após assinatura do Secretário solicitante, encaminhará o processo de empenho para o Gabinete do Prefeito, para assinatura do Prefeito Municipal ou para a Secretaria Municipal de Saúde quando se tratar de compras/serviços para o Fundo Municipal de Saúde; § 9º - Após assinatura do Prefeito Municipal ou da Secretária Municipal de Saúde, o processo será encaminhado ao Setor de Finanças para pagamento mediante depósito bancário ou pagamento eletrônico; § 10 - O setor de Compras e Licitações enviará cópia das Notas Fiscais para o Setor de Patrimônio para identificação patrimonial dos bens móveis e dos materiais de consumo para entrada, saída e controle de estoque.

SEÇÃO II MODALIDADE CONVITE

Art. 9º - Em caso de processo licitatório na modalidade CONVITE caberá ao Setor de Compras e Licitações: § 1° - Realizar pesquisa de preços para fins de apuração de preços médios de mercado; a) Encaminhar a solicitação de licitação à Comissão Permanente de Licitação, para que a mesma possa definir a modalidade do procedimento licitatório, na forma da lei, que neste caso será CONVITE; b) A Comissão Permanente de Licitação, após definir a modalidade, deverá encaminhar a solicitação de licitação para o Setor de Contabilidade para informar dotação e reserva orçamentária, bem como, coletar assinaturas do Secretário Municipal de Finanças e Prefeito Municipal e no caso de compras destinados ao Fundo Municipal de Saúde, assinatura do Contador. § 2° - O Gabinete do Prefeito, após assinatura do Prefeito Municipal autorizando a abertura do processo licitatório, encaminhará à Comissão Permanente de Licitação, para que a mesma possa prosseguir com o processo na modalidade CONVITE; § 3° - A COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO caberá: a) elaborar minuta do edital e contrato; b) encaminhar a minuta à Procuradoria Geral do Município. § 4° - A Procuradoria Geral do Município deverá proceder às correções e o encaminhamento da minuta do Convite novamente à Comissão Permanente de Licitação; § 5° - A COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO deverá: a) definir data e hora para abertura do Convite; b) publicar o edital na forma da lei; c) expedir convites a pelo menos três fornecedores fazendo-lhes tomar ciência do edital e recebendo a contrafé assinada; d) aguardar o prazo para impugnação. I - NÃO havendo IMPUGNAÇÃO: a) receber e rubricar, juntamente com todos os presentes, todos os documentos, inclusive os envelopes protocolizados, contendo a documentação e as propostas;

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b) conferir a documentação; c) proferir o julgamento, que poderá ser pela desclassificação das proponentes no caso da documentação estiver incorreta, situação em que os envelopes serão devolvidos, estando os envelopes de propostas ainda lacrados; d) estando correta a documentação, a Comissão passará à fase de abertura das propostas, rubricando todos os documentos dos envelopes de propostas; e) emitir mapa comparativo, verificando os requisitos editalícios e preços fixados; f) classificar as propostas e definir o vencedor, lavrando a respectiva ata; g) lavrar a ata circunstanciada dos atos públicos de habilitação e julgamento das propostas; h) encaminhar o processo à Unidade Central de Controle Interno (UCCI) para emissão de parecer; i) a Unidade Central de Controle Interno (UCCI) devolverá à Comissão Permanente de Licitação e a mesma fará encaminhamento ao Prefeito Municipal para homologação e adjudicação; j) publicar o resultado do processo licitatório. II - Havendo impugnação: a) encaminhar o pedido de impugnação do edital à Procuradoria Geral do Município para parecer; b) cancelar o certame se o parecer da Procuradoria Geral do Município for favorável à impugnação; c) prosseguir com o feito se o parecer da Procuradoria Geral do Município for contrário à impugnação, retornando o procedimento na fase do Art. 9°, § 4°, I; d) publicar o resultado da impugnação. § 6° - O Setor de Compras e Licitações compete, quando se tratar de compras e serviços de entrega imediata: a) Emissão das Autorizações de Fornecimento e encaminhá-las ao Setor de Contabilidade para empenho da despesa. Após este procedimento, o processo de empenho deverá retornar ao Setor de Compras e Licitações; b) Após o recebimento do processo de empenho o Setor de Compras enviará as Autorizações de Fornecimento em favor dos fornecedores que, por sua vez, entregarão os produtos no Almoxarifado Central ou na Secretaria requisitante, dependendo do que foi informado na solicitação de aquisição de bens e/ou serviços, conforme especificado no termo de referência. § 7° - O Almoxarifado Central ou a Secretaria requisitante deverão conferir as mercadorias, observando detalhes do pedido, tais como: quantidade, discriminação e marca tudo de acordo com a Ordem de Compra. Deverão também observar todos os dados da Nota Fiscal na forma da Lei: razão social, endereço e CNPJ da Municipalidade ou do Fundo Municipal de Saúde; a) Havendo incorreções a mercadoria será devolvida ao fornecedor juntamente com a Nota Fiscal, estabelecendo novo prazo para entrega. § 8º - Se tratando de Nota Fiscal Eletrônica, o Almoxarifado Central ou a Secretaria requisitante, depois de cumpridas as formalidades do Art. 8º, § 5° e estando tudo correto, imprimirá o Resumo da Nota Fiscal Eletrônica, pelo site: www.nfe.fazenda.gov.br o qual deverá ser atestado e encaminhado ao Setor de Compras juntamente com a DANFE. Não se tratando de Nota Fiscal eletrônica, deverão ser cumpridas as mesmas formalidades do Art. 8º, § 5º, e estando a contendo, ser atestada e encaminhada ao Setor de Compras e Licitações;

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§ 9º - O Setor de Compras e Licitações após receber a Nota Fiscal, nas condições do Art. 8º, § 6º, fará a conferência dos dados do processo, tais como: valores, quantidades, dados da nota fiscal, encaminhará o processo de empenho ao Setor de Contabilidade para liquidação da despesa; § 10 - O Setor de Contabilidade efetuará a liquidação da despesa e após assinatura do Secretário solicitante, encaminhará o processo de empenho para o Gabinete do Prefeito, para assinatura do Prefeito Municipal ou para a Secretaria Municipal de Saúde quando se tratar de compras/serviços para o Fundo Municipal de Saúde; § 11 - Após assinatura do Prefeito Municipal, o processo será encaminhado à Secretaria Municipal de Finanças para pagamento mediante depósito bancário ou pagamento eletrônico. § 12 - O Setor de Compras e Licitações enviará cópia das Notas Fiscais para o Setor de Patrimônio para identificação patrimonial dos bens móveis e dos materiais de consumo para entrada, saída e controle de estoque. § 13 - Em caso de haver minuta de contrato no edital à Procuradoria Geral do Município compete: a) A eficácia do contrato de prestação de serviços de acordo com a minuta do edital, com a assinatura das partes; b) Publicar o contrato na forma da lei; c) Ao encaminhamento do contrato ao Setor de Contabilidade para empenho. § 14 - Em se tratando de Obras/Serviços de Engenharia, à Secretaria Municipal de Obras compete: a) receber as obras/serviços de engenharia; b) realizar as medições; c) emitir o boletim de medição que possibilite ao fornecedor a emissão da Nota Fiscal na forma da Lei junto ao Setor de Contabilidade, tendo como anexo o respectivo boletim. § 15 - Em se tratando de serviços ou entrega parcelada: a) O processo depois de homologado, será encaminhado para a Procuradoria Geral Municipal a fim de providenciar o devido contrato, que após firmado será enviado ao Setor de Contabilidade para empenho e na sequência, devidamente assinado, devolvido para a Secretaria Requisitante/Gestor do Contrato para acompanhamento e fiscalização; b) A Secretaria Requisitante/Gestor do Contrato, conforme estabelecido no Contrato solicitará ao Setor de Contabilidade, a liquidação das parcelas; c) O Setor de Contabilidade devolverá o empenho, acompanhado da liquidação, para a Secretaria Requisitante/Gestor do Contrato, para atestar a autorização de pagamento que seguirá para o Setor Financeiro para pagamento.

SEÇÃO III MODALIDADE TOMADA DE PREÇOS OU CONCORRÊNCIA

Art. 10 - Tratando-se de licitação na modalidade de TOMADA DE PREÇOS ou CONCORRÊNCIA, caberá ao Setor de Compras e Licitações: § 1° - Realizar pesquisa de preços para fins de apuração de preços médios de mercado; a) Encaminhar a solicitação de licitação à Comissão Permanente de Licitação, para que a mesma possa definir a modalidade do procedimento licitatório, na forma da lei, neste caso como TOMADA DE PREÇOS ou CONCORRÊNCIA; b) A Comissão Permanente de Licitação, após definir a modalidade, devolverá a solicitação de licitação para o Setor de Contabilidade para informar dotação e reserva orçamentária,

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bem como, coletar assinaturas do Secretário Municipal da Finanças e Prefeito Municipal e no caso de compras destinados ao Fundo Municipal de Saúde, assinatura do Contador. § 2° - O Gabinete do Prefeito, após assinatura do Prefeito Municipal autorizando a abertura do processo licitatório, encaminhará à Comissão Permanente de Licitação, para que a mesma possa prosseguir com o processo na modalidade TOMADA DE PREÇOS OU CONCORRÊNCIA: § 3° - A COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO caberá: a) elaborar minuta do edital e contrato; b) encaminhar a minuta à Procuradoria Geral do Município. § 4° - A Procuradoria Geral do Município deverá proceder às correções e a devolução da minuta do edital novamente à Comissão Permanente de Licitação. § 5° - A COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO deverá: a) definir data e hora para abertura da Tomada de Preços ou Concorrência; b) publicar o edital na forma da lei; c) fornecer o edital e seus anexos aos interessados cadastrados; d) aguardar o prazo para impugnação. I – NÃO havendo IMPUGNAÇÃO: a) receber e rubricar, juntamente com todos os presentes, todos os documentos, inclusive os envelopes protocolizados, contendo a documentação e as propostas; b) conferir a documentação; c) proferir o julgamento, que poderá ser pela desclassificação das proponentes no caso da documentação estiver incorreta, situação em que os envelopes serão devolvidos, estando os envelopes de propostas ainda lacrados; d) estando correta a documentação, a Comissão passará à fase de abertura das propostas, rubricando todos os documentos dos envelopes de propostas; e) emitir mapa comparativo, verificando os requisitos editalícios e preços fixados; f) classificar as propostas e definir o vencedor, lavrando a respectiva ata; g) lavrar a ata circunstanciada dos atos públicos de habilitação e julgamento das propostas; h) encaminhar o processo à Unidade Central de Controle Interno (UCCI) para emissão de parecer; i) se estiver a contento, encaminhar ao Prefeito Municipal para homologação e adjudicação; j) publicar o resultado do processo licitatório. II - Havendo impugnação: a) encaminhar o pedido de impugnação do edital à Procuradoria Geral do Município para parecer; b) cancelar o certame se o parecer da Procuradoria Geral do Município for favorável à impugnação; c) prosseguir com o feito se o parecer da Procuradoria Geral do Município for contrário à impugnação, retornando o procedimento na fase do Art. 9°, § 4°, I. d) publicar o resultado da impugnação. § 6° - Em caso de não haver minuta de contrato no edital, ao Setor de Compras e Licitações, compete: a) Emissão das Autorizações de Fornecimento e encaminhá-las ao Setor de Contabilidade para empenho da despesa. Após este procedimento, o processo de empenho deverá ser encaminhado para o Setor de Compras e Licitações; b) Após o recebimento do processo de empenho à Gerência de Compras enviará as Autorizações de Fornecimento em favor dos fornecedores que, por sua vez, entregarão os

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produtos no Almoxarifado Central ou na Secretaria requisitante, dependendo do que foi informado na solicitação de aquisição de bens e/ou serviços, conforme especificado no termo de referência; c) O Almoxarifado Central ou a Secretaria requisitante deverão conferir as mercadorias, observando detalhes do pedido, tais como: quantidade, discriminação e marca, tudo de acordo com a Ordem de Compra. Deverão também observar todos os dados da Nota Fiscal: razão social, endereço e CNPJ da municipalidade ou do Fundo Municipal de Saúde; I - Havendo incorreções a mercadoria será devolvida ao fornecedor juntamente com a Nota Fiscal Eletrônica, estabelecendo novo prazo para entrega. a) Se tratando de Nota Fiscal Eletrônica, o Almoxarifado Central ou a Secretaria requisitante, depois de cumpridas as formalidades do Art. 8º, § 5° e estando tudo correto, imprimirá o Resumo da Nota Fiscal Eletrônica, pelo site: www.nfe.fazenda.gov.br o qual deverá ser atestado e encaminhado ao Setor de Compras e Licitações juntamente com a DANFE. Não se tratando de Nota Fiscal eletrônica, deverão ser cumpridas as mesmas formalidades do Art. 8º, § 5º, e estando a contendo, ser atestada e encaminhada ao Setor de Compras e Licitações; b) A Gerência de Compras após receber a Nota Fiscal na forma da Lei, nas condições do Art. 8, § 6º, fará a conferência dos dados do processo, tais como: valores, quantidades, dados da nota fiscal, encaminhará o processo de empenho à Gerência de Contabilidade para liquidação da despesa. § 7º - Em caso de haver minuta de contrato no edital à Procuradoria Geral do Município compete: a) À eficácia do contrato de prestação de serviços de acordo com a minuta do edital, com a assinatura das partes; b) Publicar o contrato na forma da lei; c) Ao encaminhamento do contrato ao Setor de Contabilidade para empenho. § 8° - Em se tratando de Obras/Serviços de Engenharia, a Secretaria Municipal de Obras compete: a) receber as obras/serviços de engenharia; b) realizar as medições; c) emitir o boletim de medição que possibilite ao fornecedor a emissão da Nota Fiscal na forma da Lei junto ao Setor de Contabilidade, tendo como anexo o respectivo boletim. § 9º - Em se tratando de serviços ou entrega parcelada: a) O processo após homologado, será encaminhado para a Procuradoria Geral Municipal a fim de providenciar o devido contrato, que após firmado será enviado ao Setor de Contabilidade para empenho e na sequência, devidamente assinado, devolvido para a Secretaria Requisitante/Gestor do Contrato para acompanhamento e fiscalização; b) A Secretaria Requisitante/Gestor do Contrato, conforme estabelecido no Contrato, solicitará ao Setor de Contabilidade, a liquidação das parcelas; c) O Setor de Contabilidade devolverá o empenho, acompanhado da liquidação, para a Secretaria Requisitante/Gestor do Contrato, para atestar a autorização de pagamento que seguirá para o Setor Financeiro para pagamento.

SEÇÃO IV MODALIDADE PREGÃO

Art. 11 - Em caso de processo licitatório na modalidade Pregão caberá ao Setor de Compras e Licitações:

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§ 1° - Realizar pesquisa de preços para fins de apuração de preços médios de mercado; a) Encaminhar a solicitação de licitação à Comissão Permanente de Licitação, para que a mesma possa definir a modalidade do procedimento licitatório, na forma da lei, neste caso como PREGÃO PRESENCIAL OU PREGÃO ELETRÔNICO; b) A Comissão Permanente de Licitação, após definir a modalidade, deverá encaminhar a solicitação de licitação ao Setor de Contabilidade para informar dotação e reserva orçamentária, bem como, coletar assinaturas do Secretário Municipal de Finanças e Prefeito Municipal e no caso de compras destinados ao Fundo Municipal de Saúde, assinatura do Contador. § 2° - O Gabinete do Prefeito, após assinatura do Prefeito Municipal autorizando a abertura do processo licitatório, deverá retornar com a solicitação ao Setor de Contabilidade que encaminhará à Comissão Permanente de Licitação, para que a mesma possa prosseguir com o processo na modalidade PREGÃO PRESENCIAL OU PREGÃO ELETRÔNICO; § 3° - A COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO caberá: a) elaborar minuta do edital e contrato (quando houver); b) encaminhar as minutas à Procuradoria Geral do Município. § 4° - A Procuradoria Geral do Município deverá proceder às correções e o encaminhamento da minuta do pregão novamente à Comissão Permanente de Licitação. § 5° - A COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO deverá: a) definir data e hora para abertura do Pregão; b) publicar o edital na forma da lei; c) fornecer o edital e seus anexos aos interessados; d) aguardar o prazo para impugnação; e) disponibilizar no sítio eletrônico da Prefeitura, na internet, o edital e seus anexos com as devidas comunicações aos interessados a respeito de aquisições de cópias de partes do edital. I – NÃO havendo IMPUGNAÇÃO: a) proceder ao credenciamento dos interessados no pregão junto ao Pregoeiro e Equipe de Apoio, para que o proponente possa realizar lances verbais e sucessivos, bem como possa manifestar interesse recursal; b) receber declaração dos participantes de que cumprem plenamente os requisitos de habilitação; c) vista e rubrica dos documentos do credenciamento pelo Pregoeiro, Equipe de Apoio e representantes das licitantes; d) proceder à abertura dos envelopes de proposta de preços; e) vista e rubrica das propostas pelo Pregoeiro, Equipe de Apoio e representantes dos licitantes; f) abrir a fase de lances verbais e sucessivos entre os representantes das três melhores propostas de cada lote, até o encerramento dos lances, com a declaração do vencedor; g) negociar diretamente com o proponente vencedor a fim de alcançar o melhor preço; h) conferir a documentação da melhor proposta. II - Estando incorreta a documentação da proponente com a melhor proposta, esta será desclassificada e convocar-se-á a proponente com a segunda melhor proposta e assim sucessivamente; III - Estando correta a documentação, processará: a) emissão do documento de Vencedores de Preços Simples ou Consolidados, verificando os requisitos editalícios e preços fixados;

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b) lavratura da ata de abertura e julgamento; c) vista e rubrica de toda documentação pelo Pregoeiro, Equipe de Apoio e dos representantes das licitantes; d) encaminhamento do processo à Unidade Central de Controle Interno (UCCI) para emissão de parecer; e) ao encaminhamento ao Prefeito Municipal para homologação e adjudicação; f) publicar o resultado do processo licitatório. IV- Havendo impugnação: a) encaminhar o pedido de impugnação do edital à Procuradoria Geral do Município para parecer; b) cancelar o certame se o parecer da Procuradoria Geral do Município for favorável à impugnação; c) prosseguir com o feito se o parecer da Procuradoria Geral do Município for contrário à impugnação, retornando o procedimento na fase do Art. 9°, § 4°, I; d) publicar o resultado da impugnação. § 6° - O Setor de Compras e Licitações compete: a) Emissão das Autorizações de Fornecimento e encaminhá-las ao Setor de Contabilidade para empenho da despesa. Após este procedimento, o processo de empenho deverá ser encaminhado para o Setor de Compras e Licitações. § 7° - Após o recebimento do processo de empenho o Setor de Compras e Licitações enviará as Autorizações de Fornecimento em favor dos fornecedores que, por sua vez, entregarão os produtos no Almoxarifado Central ou na Secretaria requisitante, dependendo do que foi informado na solicitação de aquisição de bens e/ou serviços, conforme especificado no termo de referência; § 8° - O Almoxarifado Central ou a secretaria requisitante deverão conferir as mercadorias, observando detalhes do pedido, tais como: quantidade, discriminação e marca, tudo de acordo com a Ordem de Compra. Deverão também observar da Nota Fiscal na forma da Lei: razão social, endereço e CNPJ da municipalidade ou do Fundo Municipal de Saúde; a) Havendo incorreções a mercadoria será devolvida ao fornecedor juntamente com a Nota Fiscal Eletrônica, estabelecendo novo prazo para entrega. § 9º - Se tratando de Nota Fiscal Eletrônica, o Almoxarifado Central ou a secretaria requisitante, depois de cumpridas as formalidades do Art. 8º, § 5° e estando tudo correto, imprimirá o Resumo da Nota Fiscal Eletrônica, pelo site: www.nfe.fazenda.gov.br o qual deverá ser atestado e encaminhado ao Setor de Compras e Licitações juntamente com a DANFE. Não se tratando de Nota Fiscal eletrônica, deverão ser cumpridas as mesmas formalidades do Art. 8º, § 5º, e estando a contendo, ser atestada e encaminhada ao Setor de Compras e Licitações; § 10 – O Setor de Compras e Licitações após receber a Nota Fiscal , nas condições do Art. 8º, § 6º, fará a conferência dos dados do processo, tais como: valores, quantidades, dados da nota fiscal, encaminhará o processo de empenho ao Setor de Contabilidade para liquidação da despesa; § 11 - O Setor de Contabilidade efetuará a liquidação da despesa e após assinatura do Secretário solicitante, encaminhará o processo de empenho para o Gabinete do Prefeito, para assinatura do Prefeito Municipal ou para a Secretaria Municipal de Saúde quando se tratar de compras/serviços para o Fundo Municipal de Saúde;

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§ 12 - Após assinatura do Prefeito Municipal ou da Secretária Municipal de Saúde, o processo será encaminhado ao Setor Financeiro para pagamento mediante depósito bancário ou pagamento eletrônico; § 13 – O Setor de Compras e Licitações enviará cópia das Notas Fiscais para ao Setor de Patrimônio para identificação patrimonial dos bens móveis e dos materiais de consumo para entrada, saída e controle de estoque; § 14 - Em caso de haver minuta de contrato no edital à Procuradoria Geral do Município compete: a) À eficácia do contrato de prestação de serviços de acordo com a minuta do edital, com a assinatura das partes; b) Publicar o contrato na forma da lei; c) Ao encaminhamento do contrato ao Setor de Contabilidade para empenho. § 15 - Em se tratando de Serviços de Engenharia, a Secretaria Municipal de Obras compete: a) receber os serviços de engenharia; b) realizar as medições; c) emitir o boletim de medição que possibilite ao fornecedor a emissão da Nota Fiscal na forma da Lei junto à Gerência de Contabilidade, tendo como anexo o respectivo boletim, a fim de cumprir as finalidades do art. 10, § 4°, II. § 16 - Em se tratando de serviços ou entrega parcelada: a) O processo após homologado, será encaminhado para a Procuradoria Geral do Município Municipal a fim de providenciar o devido contrato, que após firmado será enviado ao Setor de Contabilidade para empenho e na sequência, devidamente assinado, devolvido para a Secretaria Requisitante/Gestor do Contrato para acompanhamento e fiscalização; b) A Secretaria Requisitante/Gestor do Contrato, conforme estabelecido no Contrato solicitará ao Setor de Contabilidade, a liquidação das parcelas; c) O Setor de Contabilidade devolverá o empenho, acompanhado da liquidação, para a Secretaria Requisitante/Gestor do Contrato, para atestar a autorização de pagamento que seguirá para o Setor Financeiro para pagamento.

SEÇÃO V DA DISPENSA DE LICITAÇÃO

Art. 12 - Em caso de processo por DISPENSA DE LICITAÇÃO: § 1º - A SECRETARIA SOLICITANTE deverá: a) Elaborar a solicitação com discriminação completa do produto/serviço; contendo todas as condições e informações relacionadas a compra/serviço solicitado; b) Preencher e assinar o Termo de Referência contendo todas as condições e informações relacionadas à compra/serviço e também a Justificativa da Dispensa; c) Encaminhar a Solicitação de compra/serviço à Secretaria Municipal de Administração. § 2º - A Secretaria Municipal de Administração, após análise da Solicitação de compra/serviço e do Termo de Referência, verificando, entre outros requisitos, as especificações do material/serviço, tomará as seguintes providências: I – A Solicitação de compra/serviço, acompanhada do Termo de Referência corretamente preenchidos serão encaminhados ao Setor de Compras e Licitações; II – Havendo incorreções na solicitação de compra/serviço e no termo de referência serão estes devolvidos, com as devidas justificativas, à Secretaria solicitante.

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§ 3° - Ao Setor de Compras e Licitações caberá a verificação da justificativa da despesa, das condições expressas no Termo de Referência e em alguns casos, a especificação do produto/serviço solicitado; § 4º - Para os casos de dispensa conforme Art. 24, Incisos I e II da Lei Federal 8.666/93 os trâmites procederão conforme Art. 8º; § 5º - Para os processos de dispensa de licitação através dos outros Incisos do Art. 24 Lei Federal 8.666/93 procederá com: a) o envio da Solicitação para o Setor de Contabilidade para informar dotação e reserva orçamentária; b) O Setor de Contabilidade encaminhará o pedido para a Procuradoria Geral Municipal conferir toda a documentação do processo. I – Para o caso de faltarem documentos do contratado a Procuradoria Geral do Município irá solicitá-los para a Secretaria requisitante providenciar. a) Para contratação através do Art. 24, inciso IV além da documentação habitual, a Secretaria solicitante deverá anexar, entre outros: 1 - justificativa da dispensa, caracterizando situação emergencial ou calamitosa; 2 - decreto de emergência assinado pelo Prefeito Municipal; 3 - razão da escolha do fornecedor ou executante; 4 - justificativa do preço contratado. II- Estando toda a documentação COMPLETA: a) quando houver contrato à Procuradoria Geral do Município caberá: 1 - elaboração da minuta de contrato; 2 - a ratificação da Dispensa pelo Prefeito Municipal; 3 - a publicação da Dispensa na forma da Lei; 4 - a confecção do contrato; 5 - a eficácia do contrato com a assinatura das partes; 6 - a publicação do extrato do contrato, na forma da lei; 7 - ao encaminhamento do contrato ao Setor de Contabilidade para empenho. b) quando não houver contrato: 1 - a Procuradoria Geral do Município caberá a ratificação da Dispensa pelo Prefeito Municipal e a publicação da mesma na forma da Lei; 2 – O Setor de Compras caberá a emissão e envio da Autorização de Fornecimento ao credor, o que deverá ser feito somente após o recebimento do empenho. § 6º - O SETOR DE CONTABILIDADE deverá: a) empenhar o contrato ou; b) empenhar a solicitação e encaminhar o processo de empenho ao Setor de Compras e Licitações Gerência de Compras, para emissão da Autorização de Fornecimento (Ordem de Compra/ Serviço); § 7º - Após o recebimento da nota fiscal ao Setor de Contabilidade efetuará a liquidação da despesa e após assinatura do Secretário solicitante, encaminhará o processo de empenho para o Gabinete do Prefeito, para assinatura do Prefeito Municipal ou para a Secretaria Municipal de Saúde quando se tratar de compras/serviços para o Fundo Municipal de Saúde; § 8º - Após assinatura do Prefeito Municipal ou da Secretária Municipal de Saúde, o processo será encaminhado ao Setor Financeiro para pagamento mediante depósito bancário ou pagamento eletrônico.

SEÇÃO VI

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DA INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Art. 13 – Em caso de processo por INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO: § 1º - A SECRETARIA SOLICITANTE deverá: a) Elaborar a solicitação com discriminação completa do produto/serviço contendo todas as condições e informações relacionadas a compra/serviço solicitado; b) Preencher e assinar o Termo de Referência contendo todas as condições e informações relacionadas à compra/serviço, com a devida justificativa de Inexigibilidade; c) Anexar toda documentação necessária prevista nos incisos I, II, III e caput do artigo 25 da Lei Federal 8.666/93; d) Encaminhar a solicitação de compra/serviço, termo de referência e documentação exigida de acordo com o enquadramento em cada inciso e encaminhar para Secretaria Municipal de Administração. § 2º - A Secretaria Municipal de Administração, após análise da Solicitação de compra/serviço, do Termo de Referência e documentação, verificando, entre outros requisitos, as especificações do material/serviço, tomará as seguintes providências: I – A Solicitação de compra/serviço, acompanhada da documentação, do termo de referência corretamente preenchido serão encaminhados ao Setor de Compras e Licitações; II – Havendo incorreções na solicitação de compra/serviço e no termo de referência serão estes devolvidos, com as devidas justificativas, à Secretaria solicitante. § 3° - Ao Setor de Compras e Licitações caberá: a) a análise do processo, verificando a justificativa da despesa, as condições expressas no termo de referência, a especificação do produto/serviço solicitado, a análise de parte da documentação; b) o envio da Solicitação para o Setor de Contabilidade para informar dotação e reserva orçamentária. § 4º - O Setor de Contabilidade encaminhará o pedido para a Procuradoria Geral do Município conferir toda a documentação do processo. I – Em caso de faltarem documentos do contratado a Procuradoria irá solicitá-los para Secretaria requisitante providenciar. II- Estando toda a documentação completa, a Procuradoria Geral do Município procederá com a emissão de parecer jurídico, ratificando a inexigibilidade. a) quando houver contrato à Procuradoria Geral do Município caberá: 1 - elaboração da minuta de contrato; 2 - a ratificação da inexigibilidade pelo Prefeito Municipal; 3 - a publicação da inexigibilidade na forma da Lei; 4 - a confecção do contrato; 5 - a eficácia do contrato com a assinatura das partes; 6 - a publicação do extrato do contrato, na forma da lei; 7 - ao encaminhamento do contrato ao Setor de Contabilidade para empenho. b) quando não houver contrato: 1 - a Procuradoria Geral do Município caberá a ratificação da inexigibilidade pelo Prefeito Municipal e a publicação da mesma na forma da Lei; 2 – O Setor de Compras caberá a emissão e envio da Autorização de Fornecimento ao credor, o que deverá ser feito somente após o recebimento do empenho. § 5º - O SETOR DE CONTABILIDADE deverá: a) empenhar o contrato ou;

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b) empenhar a solicitação e encaminhar o processo de empenho ao Setor de Compras e Licitações, para emissão da Autorização de Fornecimento (Ordem de Compra/ Serviço); § 6º - Após o recebimento da nota fiscal o Setor de Contabilidade efetuará a liquidação da despesa e após assinatura do Secretário solicitante, encaminhará o processo de empenho para a Secretaria Municipal de Governo, para assinatura do Prefeito Municipal ou para a Secretaria Municipal de Saúde quando se tratar de compras/serviços para o Fundo Municipal de Saúde; § 7º - Após assinatura do Prefeito Municipal ou da Secretária Municipal de Saúde, o processo será encaminhado ao Setor Financeiro para pagamento mediante depósito bancário ou pagamento eletrônico;

SEÇÃO VII

CHAMADA PÚBLICA Art. 14 – Em caso de processo por CHAMADA PÚBLICA: § 1º - A secretaria solicitante deverá: a) elaborar a solicitação especificando quantidades e os produtos a serem adquiridos através da agricultura familiar e empreendedor familiar rural; b) preencher e assinar o Termo de Referência contendo todas as condições e informações relacionadas à compra/serviço; c) encaminhar a Solicitação de compra/serviço à Secretaria Municipal de Administração. § 2º - A Secretaria Municipal de Administração, após análise da Solicitação de compra/serviço e do Termo de Referência, verificando, tomará as seguintes providências: I – A solicitação de compra/serviço, acompanhada do termo de referência corretamente preenchidos serão encaminhados ao Setor de Compras e Licitações; II – Havendo incorreções na solicitação de compra/serviço e no termo de referência serão estes devolvidos, com as devidas justificativas, à Secretaria solicitante. § 3° - O Setor de Compras e Licitações caberá: a) a análise da solicitação e das condições expressas no termo de referência e em alguns casos, a especificação do produto/serviço solicitado; b) a elaboração do documento de Pesquisa de Preços, que será encaminhado para coleta de preços junto aos fornecedores; c) após o recebimento das cotações procederá com o julgamento das propostas e com a impressão do documento Preços Médio da Proposta de Preços (Simples ou Consolidados dependendo do caso); d) o envio do pedido ao Setor de Contabilidade para informar dotação e reserva orçamentária. § 4° - O Setor de Contabilidade realizará a reserva orçamentária, coleta das assinaturas do Secretário Municipal de Finanças e do Prefeito Municipal. Após observadas estas formalidades, devolverá o pedido de compra para o Setor de Compras e Licitações, para elaboração do edital de Chamada Pública; § 5º - O Setor de Compras e Licitações elaborará a minuta do edital de Chamada Pública, com seus anexos, conforme Lei Federal nº 11.947, de 16/06/2009 e Resoluções CD/FNDE nº 038 de 16/07/2009 e nº 025 de 04/07/2012 e enviará a minuta à Procuradoria Geral do Município; § 6° - A Procuradoria Geral do Município deverá proceder às correções e o encaminhamento da minuta do edital novamente ao Setor de Compras e Licitações. § 7° - O SETOR DE COMPRAS deverá:

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a) publicar o edital na forma da lei; b) fornecer o edital e seus anexos aos interessados; c) aguardar o prazo para impugnação. I – NÃO havendo IMPUGNAÇÃO: a) receber e rubricar, juntamente com o representante da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural e o representante da Secretaria solicitante, todos os documentos, inclusive os envelopes protocolizados, contendo a documentação e as propostas; b) conferir a documentação; c) proferir o julgamento, que poderá ser pela desclassificação das proponentes no caso da documentação estar incorreta, situação em que os envelopes serão devolvidos, estando os envelopes de propostas ainda lacrados; d) estando correta a documentação, proceder-se-á à fase de abertura das propostas, rubricando todos os documentos dos envelopes de propostas; e) emitir mapa comparativo, verificando os requisitos editalícios e preços médio coletados; f) classificar as propostas e definir o vencedor, lavrando a respectiva ata; g) lavrar a ata circunstanciada dos atos públicos de habilitação e julgamento das propostas; h) encaminhar o processo à Unidade Central de Controle Interno (UCCI) para emissão de parecer; i) encaminhar o processo ao Prefeito Municipal para homologação e adjudicação; j) publicar o resultado da Chamada Pública. II - Havendo impugnação: a) encaminhar o pedido de impugnação do edital à Procuradoria Geral do Município para parecer; b) cancelar o processo se o parecer da Procuradoria Geral do Município for favorável à impugnação; c) prosseguir com o feito se o parecer da Procuradoria Geral do Município for contrário à impugnação, retornando o procedimento na fase do Art. 9°, § 4°, I; d) publicar o resultado da impugnação. § 8° - Em caso de não haver minuta de contrato no edital, ao Setor de Compras e Licitações, compete: a) Emissão das Autorizações de Fornecimento e encaminhá-las ao Setor de Contabilidade para empenho da despesa. Após este procedimento, o processo de empenho deverá ser encaminhado para o Setor de Compras e Licitações; b) Após o recebimento do processo de empenho ao Setor de Compras e Licitações enviará as Autorizações de Fornecimento em favor dos fornecedores que, por sua vez, entregarão os produtos no local especificado; c) A secretaria requisitante deverá conferir os produtos, observando detalhes do pedido, tais como: quantidade, discriminação e marca, tudo de acordo com a Ordem de Compra. Deverão também observar todos os dados da Nota Fiscal na forma da Lei: razão social, endereço e CNPJ da municipalidade. I - Havendo incorreções a mercadoria será devolvida ao fornecedor juntamente com a Nota Fiscal, estabelecendo novo prazo para entrega. a) a secretaria requisitante, depois de cumpridas as formalidades do Art. 8º, § 5° e estando tudo correto, deverá atestar a Nota Fiscal e encaminhar à Gerência de Compras; b) O Setor de Compras após receber a Nota Fiscal na forma da Lei, nas condições do Art. 8, § 6º, fará a conferência dos dados do processo, tais como: valores, quantidades, dados da

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

nota fiscal, encaminhará o processo de empenho ao Setor de Contabilidade para liquidação da despesa. § 9º - Em caso de haver minuta de contrato no edital à Procuradoria Geral do Município compete: a) À eficácia do contrato de prestação de serviços de acordo com a minuta do edital, com a assinatura das partes; b) Publicar o contrato na forma da lei; c) Ao encaminhamento do contrato ao Setor de Contabilidade para empenho. § 10 – O SETOR DE CONTABILIDADE deverá: a) empenhar o contrato; b) Aguardar o recebimento da nota fiscal que virá da secretaria requisitante; c) Após o recebimento da nota fiscal deverá efetuar a liquidação da despesa e coletar a assinatura do Secretário solicitante; d) Encaminhar o processo de empenho ao Gabinete do Prefeito, para assinatura do Prefeito Municipal. § 11 - Após assinatura do Prefeito Municipal, o processo será encaminhado à Gerência de Administração Financeira para pagamento mediante depósito bancário ou pagamento eletrônico.

CAPÍTULO VI DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS

Art. 15 Outras recomendações não mencionadas nesta Instrução Normativa deverão ser observadas nas legislações vigentes. Art. 16 Os esclarecimentos adicionais a respeito desta Instrução poderão ser obtidos junto à Unidade Central de Controle Interno que, por sua vez, através de procedimento de checagem (visitas de rotina) ou auditoria interna, aferirá a fiel observância de seus dispositivos. Art. 17 Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir da data de sua publicação. Laranja da Terra/ES, 20 de fevereiro de 2015.

___________________________________ PAULO CESAR PALÁCIO

Responsável pela Unidade Executora

_________________________________ LUCAS MILKE

Responsável pela UCCI

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FLUXOGRAMA IN SCL 001/2015 - LARANJA DA TERRA/ES

Secretaria Solicitante Setor de empenho Prefeito Setor de licitação Setor Jurídico

Início

Elabora o termo de referência, faz cotação do objeto a preços compatíveis com o mercado atual e encaminha para dotação orçamentária

NÃO

Está correto?

SIM Analisa o pedido

Encaminha para o prefeito para

deferimento ou nao

SIM

Faz as devidas correções e devolve

ao setor de empenho

Arquiva o pedido

indeferido pela autoridade

superior

Devolve o

solicitante para informações

NÃO

Deferiu?

Encaminha ao solicitante para arquivamento do

pedido

Fim

Encaminha ao Setor de licitações para

proidencias

Recebe o pedido, analisa seeste possui orçamentos, con- fere o termo de referência referente as especificaçõesdos itens a serem adquiridosou contratados

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L, T

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FLUXOGRAMA IN SCL 001/2015 - LARANJA DA TERRA/ES

Secretaria Solicitante Setor de empenho Prefeito Setor de licitação Setor Jurídico

Recebe o pedido, elabora a minuta de edital de licitação e encaminha ao Setor

Jurídico

Analisa se a minuta de Edital está de

acordo com a legislação vigente

SIM

Está?

NÃO

Recebe o referido pedido, faz as mudanças e

reencaminha ao Jurídico para aprovação da

minuta

Devolve ao setor de licitação para

correção e posteriormente

reencaminhar ao jurídico para nova

anãlise

Elabora parecer

prévio autoriazando a publicação do

edital de licitação

PREG

ÃO

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SEN

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L, T

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NCO

RRÊN

CIA

1

Publica o Edital de Licitação ou envia

os convites, aguarda o prazo legal para a

realização do certame e caso não receba impugnação,

licita

Caso receba alguma impugnação, analisa

os fatos e encaminha ao Jurídico para

Parecer

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FLUXOGRAMA IN SCL 001/2015 - LARANJA DA TERRA/ES

Secretaria Solicitante Setor de empenho Prefeito Setor de licitação Setor Jurídico

1

Republica o edital com as devidas

mudanças abrindo novo prazo,

conforme o caso

Recebe a impugnação

NÃO

Deferida?

SIM

Devolve ao setor de licitação para

republicação do edital com as

mudanças

Realiza a licitação na data prevista,

aguardando o prazo de recursos

(conforme o caso)

Devolve ao setor de licitação para resposta ao

impugnante e continuação do

certame

Ratifica o recurso em

conformidade com sua decisão e encaminha

para publicação

NÃO Houve recurso?

SIM

Encaminha ao Jurídico para

Parecer quanto ao ocorrido

Recebe e emite parecer em

conformidade com os fatos ocorridos e

leis vigentes encaminhando ao

Prefeito Para Decisão Final

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FLUXOGRAMA IN SCL 001/2015 - LARANJA DA TERRA/ES

Secretaria Solicitante Setor de empenho Prefeito Setor de licitação Setor Jurídico

Não homologa (com devidas

justificativas) e encaminha para publicação do

resultado

Publica decisão do Prefeito e

Encaminha ao Jurídico para

Parecer Conclusivo

Recebe o

procedimento licitatório, emite o Parecer Conclusivo

e encaminha ao Prefeito para

possível homologação do

certame

Homologa o

certame encaminhando para

a confecção do contrato e Ordem de

Serviço/compra

FIM

PREG

ÃO

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FLUXOGRAMA IN SCL 001/2015 - LARANJA DA TERRA/ES

Secretaria Solicitante Setor de empenho Prefeito Setor de licitação Setor Jurídico

Início

Elabora pedido justificando: Razão da escolha do fornecedor; razão da emergência ou tipo de contratação. Junta documentos necessários à Contratação; Analisa se há saldo orçamentário e encaminha

Analisa se há saldo orçamentário e encaminha ao Jurídico

Recebe o pedido, elabora parecer quanto ao tipo de

contratação

Parecer

favorável?

SIM

Encaminha ao prefeito para ratificação da contratação

NÃO

Analisa o parecer e

promove as correções

necessárias em tempo hábil (caput do artigo 26 da lei

8666/93

Recebe o pedido

devidamente justificado, ratifica a

dispensa ou inexigibilidade até o

terceiro dia útil após a solicitação da

contratação e encaminha para a

publicação no prazo de 05 dias. Como condição para a

eficácia dos atos

Publica a ratificação e encaminha ao

setor de contratos para confecção imediatamente

FIM

Devolve aos requerentes

com justificativas e

possíveis correções

INEX

IGIB

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DIS

PEN

SA

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

DECRETO Nº 0758/2015:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas

atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de

acordo com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle

Interno do Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SCL Nº 002/2015, de responsabilidade

da Unidade Central de Controle Interno, que tem por finalidade disciplinar e

padronizar o procedimento de controle de estoque, armazenamento, recebimento de

mercadorias, adquiridos pela Prefeitura de Laranja da Terra/ES.

Art. 2º. Caberá a unidade executora responsável à divulgação da Instrução

Normativa ora aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 02 de março de 2015.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

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INSTRUÇÃO NORMATIVA SCL – SISTEMA DE COMPRAS, LICITAÇÕES E

CONTRATOS Nº 002/2015.

VERSÃO: 01

DATA DE APROVAÇÃO: 02 de março de 2015

ATO DE APROVAÇÃO: DECRETO MUNICIPAL N.º 0758/2015

UNIDADE RESPONSÁVEL: Secretaria Municipal de Administração - Setor de Compras e

Licitações, Setor de Almoxarifado e demais Unidades Executoras.

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º - A presente Instrução Normativa tem por finalidade disciplinar e padronizar o

procedimento de controle de estoque, armazenamento, recebimento de mercadorias,

adquiridos pela Prefeitura de Laranja da Terra/ES.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Art. 2º - Abrange todas as Secretarias, Unidades Executoras, e Setores de Competência do

Poder Executivo do Município de Laranja da Terra/ES.

CAPÍTULO III

DOS CONCEITOS

Art. 3º - Para fins desta Instrução Normativa considera-se:

I - Unidade Competente: O almoxarifado a Unidade que tem o compromisso e o dever

legal de receber, zelar, armazenar, controlar e distribuir os materiais;

II - Material: Designação genérico de materiais de consumo, material permanente,

equipamentos, componentes, gêneros alimentícios, sobressalente, acessórios, veículos em

geral, matérias-primas e outros itens empregados ou passíveis de emprego nas atividades do

Poder Executivo, independente de qualquer fator, bem como, aquele oriundo de demolição

ou desmontagem, acondicionamentos, embalagens e resíduos economicamente

aproveitáveis;

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III - Materiais de Consumo: Itens de consumo, a saber, aqueles que, em razão do seu

uso constante e da definição da Lei 4.320/64, perdem normalmente sua identidade física

mesmo quando incorporados ao bem e/ou têm sua utilização limitada há dois anos, tais

como gêneros alimentícios, utensílio domésticos, vestuário, materiais pedagógicos, materiais

de expediente.

IV - Equipamentos e Materiais Permanentes: Itens de uso permanente, a saber,

aqueles que, em razão de seu uso constante, e da definição da lei N.º 4.320/64, não perdem

a sua identidade física mesmo quando incorporados ao bem e/ou têm uma durabilidade

superior a dois anos, tais como: mobiliário, instrumentos de trabalho, equipamentos elétricos

e eletrônicos.

Art. 4º - O fundamento jurídico encontra respaldo na Constituição Federal, Lei Orgânica do

Município e Lei Federal 8.666/93.

CAPÍTULO V

DAS RESPONSABILIDADES

Art. 5º - Compete a gerência Responsável pelo Controle de Estoque:

I - Promover divulgação e implementação de Instrução Normativa, mantendo-a atualizada;

II - Orientar as áreas solicitantes e supervisionar sua aplicação;

III - Promover discussões técnicas com as unidades solicitantes e com a unidade

responsável pela coordenação do controle interno, para definir as rotinas de trabalho e os

respectivos procedimentos de controle que devem ser objeto de alteração, atualização ou

expansão.

IV - Manter a Instrução à disposição de todos os funcionários da unidade, velando pelo seu

fiel cumprimento.

CAPÍTULO VI

DOS PROCEDIMENTOS

Art. 6º - Compete ao Setor de Patrimônio e Almoxarifado, dentre outras atribuições:

I - Controlar o estoque;

II - Realizar o cadastro dos itens, no sistema de materiais para movimentação;

III - Registrar os movimentos do estoque de entrada e saída;

IV - Encaminhar nota fiscal ao Setor de Compras;

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V - Controlar os materiais em ponto de reposição;

VI - Controlar o consumo médio dos materiais;

VII - Prestar conta do movimento do estoque do mês de referência;

VIII - Prestar consulta em geral.

Art. 7º - A aquisição de materiais de consumo e bens se dará por intermédio de solicitação

das secretarias ao Setor de Compras que por sua vez providenciará, por meio da Comissão

de Licitação, a Licitação para aquisição do produto desejado.

§ 1º - Em se tratando de material de consumo perecível, de uso urgente, imediato e

medicamentos a competência para recebimento é a Unidade solicitante;

§ 2º - Salvo as exceções do § 1º, a competência para recebimento é da Unidade de

Almoxarifado;

§ 3º - No caso dos parágrafos, anteriores, primeiro e segundo, tanto a Unidade solicitante

quanto a Unidade de Almoxarifado tomarão os seguintes procedimentos:

I - O fornecedor entregará o produto à Secretaria competente ou ao Almoxarifado, sendo

imprescindível a nota fiscal;

II - Após a entrega do material, que trata o item anterior, a Secretaria solicitante ou o

almoxarifado, farão a conferência do produto ou serviço;

III - Caso o material não se apresente na forma convencionada, a Unidade competente

informará a inconformidade e devolverá a nota fiscal e o material ao fornecedor e

convenciona novo prazo para sanar o vício do material.

IV - Conferido o material e se este estiver em conformidade com o convencionado, a

Unidade competente, atestará a nota fiscal e encaminhará ao Setor de compras para anexar

ao processo e fazer os devidos encaminhamentos.

CAPÍTULO VII

DA AQUISIÇÃO

Art. 8º - As compras de materiais, para reposição e/ou para atender necessidades

específicas das Unidades, serão efetuados por intermédio do Setor de Compras.

Art. 9º - Todo pedido de aquisição só deverá ser processado após verificar a inexistência,

no almoxarifado, do material solicitado ou de similar, ou sucedâneo que possa atender as

necessidades do usuário.

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Art. 10 - Não se deve efetuar compras volumosas de materiais sujeitos, num curto espaço

de tempo, à perda de suas características normais de uso, também daqueles propensos ao

obsoleto.

Art. 11 - A Unidade quando solicitar pedido de compra elaborará a descrição dos materiais,

observando os critérios definidos no Termo de Referência – TR.

CAPÍTULO VIII

DO RECEBIMENTO

Art. 12 - Recebimento é o ato pelo qual o material encomendando é entregue no local

previamente designado, não implicando em aceitação, transfere apenas a responsabilidade

pela guarda e conservação do material, do fornecedor ao órgão recebedor.

§ 1º - O recebimento ocorrerá no almoxarifado, salvo quando o mesmo não possa ou não

deva ser ali estocado ou recebido, caso em que a entrega se fará nos locais designados.

§ 2º - Qualquer que seja o local de recebimento, o registro de entrada do material será

sempre no almoxarifado.

Art. 13 - Aceitação é a operação segundo a qual se declara, na documentação fiscal, que o

material recebido satisfez às especificações contratadas.

§ 1º - O material recebido depende, para sua aceitação de:

I - Conferência; e quando for o caso;

II - Exame qualitativo.

§ 2º - O material que apenas depender de conferência com os termos do pedido e do

documento de entrega, será recebido e aceito pelo encarregado do almoxarifado ou por

servidor designado para esse fim.

§ 3º - Se o material depender, também, de exame qualitativo, o encarregado do

almoxarifado, ou servidor designado, indicará esta condição no documento de entrega do

fornecedor e solicitará à Secretaria de Administração ou Unidade Equivalente esse exame,

com respectiva aceitação.

§ 4º - O Exame qualitativo poderá ser feito por técnico especializado ou por comissão

especial, da qual, em princípio, fará parte o encarregado do almoxarifado.

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Art. 14 - Quando o material não corresponder com exatidão do pedido e/ou apresentar

faltas ou defeitos, o encarregado do recebimento providenciará com o fornecedor a

regularização da entrega para efeito de aceitação.

CAPÍTULO IX

DA ARMAZENGEM

Art. 15 - A armazenagem compreende a guarda, localização, segurança e preservação do

material adquirido, a fim de suprir adequadamente as necessidades operacionais das

Unidades, os principais cuidados na armazenagem, dentre outros são:

I - Os materiais devem ser resguardados contra o furto ou roubo, e protegido contra a ação

dos perigos mecânicos e das ameaças climáticas, bem como insetos;

II - Os materiais estocados há mais tempo devem ser fornecidos em primeiro lugar

(primeiro a entrar, primeiro a sair – PEPS), com a finalidade de evitar o envelhecimento do

estoque.

III - Os materiais devem ser estocados de modo a possibilitar uma fácil inspeção e um

rápido inventário;

IV - Os materiais que possuem grande movimentação devem ser estocados em lugar de fácil

acesso e próximo das áreas de expedição e o material que possui pequena movimentação

deve ser estocado na parte mais afastadas das áreas de expedição;

V - Os materiais jamais devem ser estocados em contato direto com o piso, é preciso utilizar

corretamente os acessórios de estocagem para protegê-los;

VI - A arrumação dos materiais não deve prejudicar o acesso as partes de emergência, aos

extintores de incêndio ou à circulação de pessoal especializado para combater a incêndio;

VII - Os materiais da mesma classe devem ser concentrados em locais adjacentes, a fim de

facilitar a movimentação e inventário;

VIII - Os materiais pesados e/ou volumosos devem ser estocados nas partes inferiores das

estantes e porta-estrado, eliminando os riscos de acidentes ou avarias e facilitando a

movimentação;

IX - Os materiais devem ser conservados nas embalagens originais e somente abertos

quando houver necessidade de fornecimento parcelado, ou por ocasião da utilização;

X - A organização dos materiais deve ser feita de modo a manter voltada para o lado de

acesso ao local de armazenagem a face da embalagem (ou etiqueta) contendo a marcação

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do item, permitindo a fácil e rápida leitura de identificação e das demais informações

registradas;

XI - Quando o material tiver que ser empilhado, deve-se atentar para a segurança e altura

das pilhas, de modo a não afetar sua qualidade pelo efeito da pressão decorrente, o

arejamento (distância de 70 cm aproximadamente do teto e de 50 cm aproximadamente das

paredes).

APÍTULO X

DA REQUISIÇÃO E DISTRIBUIÇÃO

Art. 16 - As unidades integrantes das estruturas organizacionais dos órgãos e entidades

serão supridas exclusivamente pelo almoxarifado.

Art. 17 - Distribuição é o processo pelo qual se faz chegar o material em perfeitas condições

ao usuário, sendo fornecida através de Requisição feita pela secretaria requisitante.

§ 1º - O fornecimento por Requisição é o processo mais comum, pelo qual se entrega o

material ao usuário, mediante apresentação de uma requisição (pedido de material) de uso

interno na Unidade, as requisições deverão ser feitas de acordo:

I - Com as tabelas de provisão;

II - Com catálogo de material, em uso na Unidade.

Art. 18 - As quantidades de materiais a serem fornecidos deverão ser controladas, levando-

se em conta o consumo médio mensal dessas unidades usuárias, nos 12 (doze) últimos

meses.

Art. 19 - A requisição de material além de outros dados informativos julgados necessários,

deverá conter:

I - Descrição padronizada do material;

II - Quantidade;

III - Unidade de medida;

IV - Número de volume.

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Art. 20 - O remetente comunicará, pela via mais rápida, a remessa de qualquer material, ao

destinatário, que da mesma forma, dará ciência do recebimento.

Art. 21 - Para atendimento das requisições de material, cujo, estoque já se tenha exaurido,

caberá a Unidade de Almoxarifado encaminhar a respectiva planilha com quantidades a ser

adquiridas as secretarias competentes para que providenciem pedido de compra e

encaminhem a gerência de compras para as devidas providências.

CAPÍTULO XI

DA CARGA E DESCARGA

Art. 22 - Para fins desta Instrução Normativa considera-se:

I - Carga: a efetiva responsabilidade pela guarda e uso de material pelo seu consignatário;

II - Descarga: a transferência desta responsabilidade.

Art. 23 - A movimentação de entrada e saída de carga deve ser objeto de registro, quer

trate de material de consumo no almoxarifado, quer se trate de equipamento ou material

permanente em uso pelo setor competente, ambos os casos, a ocorrência de tais registros

está condicionada à apresentação de documentos que justifique.

Art. 24 - O material será considerado carga, no almoxarifado, com o seu registro, após o

cumprimento das formalidades de recebimento e aceitação.

Art. 25 - Quando obtido através de doação, cessão ou permuta, o material será incluído em

carga, à vista do respectivo termo ou processo.

Art. 26 - A descarga se efetivará com a transferência de responsabilidade pela guarda do

material;

I - Ser precedida de exame, realizado por comissão especial, quando for o caso;

II - A regra geral é constar todos os detalhes do material, descrição, estado de conservação,

preço, data de inclusão em carga, destino da matéria-prima, eventualmente aproveitável e

demais informações.

CAPÍTULO XII

DO SANEAMENTO DE MATERIAL

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Art. 27 - O saneamento do material visa aperfeiçoar a física dos materiais em estoque ou

em uso decorrente da simplificação de variedades, reutilização, recuperação e movimentação

daqueles considerados ociosos e recuperáveis, bem como a alienação dos antieconômicos e

irrecuperáveis.

Art. 28 - Os materiais devem ser objeto de constantes revisões e análises, estas atividades

são responsáveis pela identificação dos itens ativos e inativos.

§ 1º - Consideram-se itens ativos aqueles requisitados regularmente em um dado período

estipulado pelo órgão ou entidade.

§ 2º - Consideram-se itens inativos aqueles não movimentados em certo período estipulado

pelo órgão ou entidade e comprovadamente desnecessários para utilização nestes.

Art. 29 - A Unidade de Almoxarifado, com base nos resultados obtidos em face da revisão e

análise efetuadas, promoverá o levantamento dos itens, realizando pesquisas nas unidades

integrantes, com finalidade de constatar se há ou não a necessidade desses itens naqueles

setores.

CAPÍTULO XIII

DA MOVIMENTAÇÃO E CONTROLE

Art. 30 - A movimentação de material entre o almoxarifado e outro depósito ou unidade

requisitante deverá ser precedida sempre de registro no competente instrumento de

controle, de uma listagem processada em computador, via sistema de almoxarifado, a vista

de guia de transferência, nota de requisição ou de outros documentos de descarga.

Art. 31 – A Secretaria Municipal de Administração, por meio do Setor de Patrimônio,

compete supervisionar e controlar a distribuição racional do material requisitado,

promovendo cortes necessários nos pedidos de fornecimento de unidades usuárias, em

função do consumo médio, apurada em série histórica anteriores, que tenha servido de

suporte para a projeção de estoque vigente, com finalidade de evitar, sempre que possível, a

demanda reprimida e a consequente ruptura de estoque.

Art. 32 - Para efeito de identificação e inventário os equipamentos e materiais permanentes

receberão números sequenciais de registro patrimonial.

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§ 1º - O número de registro patrimonial deverá ser aposto ao material, mediante fixação de

plaqueta ou etiqueta apropriada e/ou gravação também com um pincel de tinta fixa

anotando num local de difícil acesso ao usuário para garantir o registro e a identificação.

§ 2º - Para o material bibliográfico, o número de registro patrimonial poderá ser aposto

mediante carimbo.

§ 3º - Em caso de redistribuição de equipamento ou material permanente, o termo de

responsabilidade deverá ser atualizado fazendo-se dele constar a nova localização, e seu

estado de conservação e a assinatura do novo consignatário.

Art. 33 - Os equipamentos ou materiais permanentes somente poderão ser movimentados

de uma unidade à outra, por meio do Setor Gerência de Patrimônio ou unidade equivalente.

Art. 34 - Compete ao Setor de Patrimônio promover previamente o levantamento dos

equipamentos e materiais permanentemente em uso junto aos seus consignatários, com a

finalidade de constatar os aspectos quantitativos e qualitativos.

Art. 35 - O consignatário, independentemente de levantamento, deverá comunicar a

Unidade de Patrimônio qualquer irregularidade de funcionamento ou danificação nos

materiais sob sua responsabilidade.

Art. 36 - A Unidade de Almoxarifado providenciará a recuperação do material danificado

sempre que verificar sua inviabilidade econômica e oportunidade.

CAPÍTULO XIV

DOS INVENTÁRIOS FÍSICOS

Art. 37 Inventário físico é o instrumento de controle para verificar, os saldos de estoques

nos almoxarifados e depósitos, os equipamentos e materiais permanentes, em uso nas

unidades, que irá permitir, entre outros;

I - O ajuste dos dados escriturais de saldos e movimentações dos estoques com o saldo

físico real nas instalações de armazenagem;

II – A análise do desempenho das atividades do encarregado do almoxarifado, através dos

resultados obtidos no levantamento físico;

III - O levantamento da situação dos equipamentos e materiais permanentes em uso e das

suas necessidades de manutenção e reparos;

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Art. 38 - Os tipos de Inventários Físicos são:

I - Anual: destinados a comprovar a quantidade e o valor dos bens patrimoniais do acervo

de cada unidade gestora, existente em 31 de dezembro de cada exercício;

II - Inicial: realizado quando da criação da Unidade Gestora, para identificação e registro

dos bens sob sua responsabilidade;

III - De transferência de responsabilidade: realizado quando da mudança de dirigente

de uma Unidade Gestora;

IV - De extinção ou transformação: realizado quando da extinção ou transformação da

Unidade Gestora;

V - Eventual: realizado a qualquer época, por iniciativa do dirigente da Unidade Gestora ou

por iniciativa do órgão fiscalizado.

Art. 39 - Nos inventários destinados a atender às exigências dos órgãos fiscalizadores,

Sistema de Controle Interno, os bens móveis, material de consumo, equipamento, material

permanente e semovente, serão agrupados segundo as categorias patrimoniais.

Art. 40 - No inventário analítico, para a perfeita caracterização do material, figurarão:

I - A descrição padronizada;

II - Número de registro;

III - Valor: preço de aquisição, custo de produção, valor arbitrado ou preço de avaliação;

IV - Estado: bom, ocioso, recuperável, antieconômico ou irrecuperável;

V - Outros elementos julgados necessários.

Art. 41 - O material de pequeno valor econômico que tiver seu custo de controle

evidentemente superior ao risco da perda poderá ser controlado através do simples

relacionamento de material e relação carga.

Art. 42 - O bem móvel cujo valor de aquisição ou custo de produção for desconhecido será

avaliado tomando como referência o valor de outro, semelhante ou sucedâneo, no mesmo

estado de conservação e apreço de mercado.

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Art. 43 - Poderá também ser utilizado o Inventário por Amostragens para um acervo de

grande porte, nesta modalidade alternativa consistirá no levantamento em bases mensais,

de amostras de itens de material de um determinado grupo ou classe, e inferir os resultados

para os demais itens do mesmo grupo ou classe.

Art. 44 - Os inventários físicos de cunho gerencial deverão ser efetuados por Comissão

designada pelo Prefeito Municipal, ressalvado aqueles de prestação de contas, que deverão

se subordinar às normas do Sistema de Controle Interno.

CAPÍTULO XV

DA CONSERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO

Art. 45 - É obrigação de todos que tenham sido confiados materiais para guarda ou uso,

zelar pela sua boa conservação e diligenciar no sentido da recuperação daquele que se

avariar.

Art. 46 - Com o objetivo de minimizar os custos com a reposição de bens móveis do acervo

compete a Gerência de Patrimônio, organizar, planejar e operacionalizar um plano integrado

de manutenção e recuperação para todos os equipamentos e materiais permanentes em uso

nas Unidades, objetivando o melhor possível e maior longevidade.

Art. 47 - A manutenção periódica deve obedecer às exigências dos manuais técnicos de

cada equipamento ou material permanente, de forma mais racional e econômica possível

para órgão ou entidade.

Art. 48 - A recuperação somente será considerada viável se a despesa envolvida com o bem

móvel orçar no máximo a 50% (cinquenta por cento) do seu valor estimado no mercado; se

considerado antieconômico ou irrecuperável, o material será alienado, de conformidade com

o disposto na

legislação vigente.

APÍTULO XVI

DA RESPONSABILIDADE E INDENIZAÇÃO

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Art. 49 - Todo servidor público poderá ser chamado à responsabilidade pelo

desaparecimento do material que lhe confiado, para guarda ou uso, bem como pelo dano

que, dolosa ou culposamente, causar a qualquer material, esteja ou não sob sua guarda.

Art. 50 - É dever do servidor comunicar, imediatamente, a quem de direito, qualquer

irregularidade ocorrida como material entregue aos seus cuidados.

Art. 51 - O documento básico para ensejar exame do material e/ou averiguação de causas

de irregularidade havida com o mesmo será a comunicação do responsável pelo bem, de

maneira circunstanciada, por escrito, sem prejuízo de participações verbais, que,

informalmente, antecipam a ciência, pelo administrador, dos fatos ocorridos.

Art. 52 - Recebida a comunicação, o dirigente da Unidade de Almoxarifado, após a

avaliação da ocorrência poderá:

I - Concluir que a perda das características ou avarias do material decorreu do uso normal

ou de outros fatores que independem da ação do consignatário ou usuário;

II - Identificar, desde logo, o (s) responsável (eis) pelo dano causado ao material,

sujeitando-os (s) às providências cabíveis;

III - Comunicar à Chefia imediata o fato a fim de que seja se for o caso, designar comissão

para apuração da irregularidade, cujo relatório deverá abordar os seguintes tópicos,

orientando, assim, o julgamento quanto à responsabilidade do envolvido no evento para:

a) A ocorrência e suas circunstâncias - estado em que se encontra o material;

b) Valor do material, de aquisição, arbitrado e valor de avaliação;

c) Possibilidade de recuperação do material e, em caso negativo, se há material prima a

aproveitar;

d) Sugestão sobre o destino a ser dado ao material;

e) Grau de responsabilidade da (s) pessoa (s) envolvida (s).

Art. 53 – Caracterizada a existência de responsável (eis) pela avaria ou desaparecimento do

material de que se trata o artigo anterior, ficará (ao) esse (s) responsável (eis) sujeito (s),

conforme o caso e além de outras penas que forem julgadas cabíveis, alternativamente:

I - Arcar com as despesas de recuperação do material;

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II - Substituir o material por outro com as mesmas características;

III - Indenizar, em dinheiro, esse material, a preço de mercado, valor que deverá ser

apurado em processo regular através de comissão especial designada pelo Prefeito Municipal

e Secretário Municipal de Administração.

Art. 54 - Da mesma forma, quando se tratar de material cuja unidade seja “jogo”,

“conjunto”, “coleção”, suas peças ou partes danificadas deverão ser recuperadas ou

substituídas por outras com as mesmas características, ou na impossibilidade dessa

recuperação ou substituição, indenizada, em dinheiro, de acordo com o disposto no art. 53,

inciso III.

Art. 55 - Quando se tratar de material de procedência estrangeira, a indenização será feita

com base no valor da reposição (considerando-se a conversão ao câmbio vigente na data da

indenização).

Art. 56 - Quando não for (em), de pronto, identificado (s) responsável (eis) pelo

desaparecimento ou dano do material, o detentor da carga solicitará ao chefe, imediatas

providências para abertura de sindicâncias, por comissão incumbida de apurar

responsabilidade pelo fato e comunicação ao órgão de Controle Interno, visando assegurar o

respectivo ressarcimento à Fazenda Pública.

Art. 57 - Não deverá ser objeto de sindicância, nos casos de dano, seja ele qual for, caso o

material seja de valor econômico de pequena monta.

Art. 58 - Todo servidor ao ser desvinculado do cargo, função ou emprego, deverá passar a

responsabilidade do material sob sua guarda a outrem, salvo em casos de força maior,

quando:

I - Impossibilitado de fazer, pessoalmente, a passagem de responsabilidade do material,

poderá o servidor delegar a terceiros essa incumbência;

II - Não tendo procedido na forma da alínea anterior, poderá ser designado servidor da

Unidade, ou instituída comissão especial pelo Prefeito Municipal e Secretaria Municipal de

Administração, nos casos de cargas mais vultosas, para conferência e passagem do material.

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Art. 59 - Caberá a Unidade cujo servidor estiver deixando o cargo, função ou emprego,

tomar as providências preliminares para a passagem de responsabilidade, indicando,

inclusive, o nome de seu substituto ao setor de controle do material permanente.

Art. 60 - A passagem de responsabilidade deverá ser feita obrigatoriamente, à vista da

verificação física de cada material permanente e lavratura de novo Termo de

Responsabilidade.

Art. 61 - Na hipótese de ocorrer qualquer pendência ou irregularidade caberá ao Secretário

Municipal Administração adotar as providências cabíveis necessárias à apuração e imputação

de responsabilidade.

CAPÍTULO XVII

DA CESSÃO E ALIENAÇÃO

Art. 62 - A cessão consiste na movimentação de material do Acervo, com transferência de

posse, gratuita, com troca de responsabilidade, de um órgão para outro, no âmbito da

Prefeitura Municipal.

Art. 63 - A Alienação consiste na operação que transfere o direito de propriedade do

material mediante, venda, permuta ou doação.

Art. 64 - Compete a Unidade de Almoxarifado:

I – Colocar a disposição, para cessão, o material identificado com inativo nos almoxarifados

e outros bens móveis distribuídos, considerados ociosos;

II - Providenciar a alienação do material considerado antieconômico e irrecuperável.

CAPÍTULO XVIII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 65 – Nenhum material deverá ser liberado aos usuários, antes de cumpridas as

formalidades de recebimento, aceitação e registro no competente instrumento de controle,

ficha de estoque, listagens.

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Art. 66 - A Unidade de Almoxarifado deverá acompanhar a movimentação do material

ocorrida na Unidade, registrando os elementos indispensáveis ao respectivo controle físico

periódico com a finalidade de constatar as reais necessidades dos usuários e evitar eventuais

desperdícios.

Art. 67 - As comissões de que trata essa Instrução Normativa, deverão ser constituídas de,

no mínimo, três servidores do órgão ou entidade, e serão instituídos pelo Prefeito Municipal

e Secretário Municipal de Administração, no caso de impedimento desse, pela Autoridade

Administrativa a que ele estiver subordinado.

Art. 68 - Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação.

Laranja da Terra/ES, 20 de fevereiro de 2015.

___________________________________

PAULO CESAR PALÁCIO

Responsável pela Unidade Executora

___________________________________

LUCAS MILKE

Responsável pela UCCI

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FLUXOGRAMA IN. SCL 002/2015 – LARANJA DA TERRA/ES

COMPRAS E LICITAÇÕES FORNECEDOR SECRETARIAS

INÍCIO

Encaminha ordem de fornecimento para o Fornecedor

Emite NF e entrega material para a Secretaria

Recebe e confere o Material

Realiza cadastramento de itens de materiais

para movimentação no sistema

NÃO

Material

Conferido?

SIM

Registro dos movimentos de entrada e saída

Informa de devolve a NF e mercadoria para o fornecedor

Encaminhar NF para contabilidade

Aguarda novo prazo

de entrega

Controle de

materiais em ponto de reposição

Atesta nota fiscal

Consumo de materiais

Fechamento e reabertura do mês

de referência

Encaminha NF para setor de compras e

licitações

Consultas em geral

FIM

Con

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e 100

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DECRETO Nº 0759/2015:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas

atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de acordo

com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do

Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SCL Nº 003/2015, de responsabilidade da

Unidade Central de Controle Interno, que tem por finalidade padronizar o procedimento

cadastramento de pessoas físicas e jurídicas interessadas em contratar, inclusive participar

dos procedimentos licitatórios, com a Administração Direta e entidade da Administração

Indireta do Poder Executivo de Laranja da Terra/ES, criando um banco de dados que

propiciará informações com vistas a tornar as contratações mais vantajosas e transparentes,

padronizar e desburocratizar procedimentos e acompanhar o desempenho dos fornecedores

e prestadores de serviços cadastrados.

Art. 2º. Caberá a unidade executora responsável à divulgação da Instrução Normativa ora

aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 02 de março de 2015.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

101

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INSTRUÇÃO NORMATIVA SCL – SISTEMA DE COMPRAS, LICITAÇÕES E

CONTRATOS Nº 003/2015.

Versão: 01

Aprovação em: 02 de março 2015

Ato de aprovação: Decreto nº 0759/2015

Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Administração – Setor de Compras e

Licitações.

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º - Esta Instrução Normativa tem por finalidade padronizar o procedimento

cadastramento de pessoas físicas e jurídicas interessadas em contratar, inclusive participar

dos procedimentos licitatórios, com a Administração Direta e entidade da Administração

Indireta do Poder Executivo de Laranja da Terra/ES, criando um banco de dados que

propiciará informações com vistas a tornar as contratações mais vantajosas e transparentes,

padronizar e desburocratizar procedimentos e acompanhar o desempenho dos fornecedores

e prestadores de serviços cadastrados.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Art. 2º - Essa Instrução Normativa abrange o Setor de Compras e Licitações.

CAPÍTULO III

DA BASE LEGAL

Art. 3º - A presente Instrução Normativa tem como base legal diretamente prevista no art.

34 da Lei Federal Nº 8.666/93.

CAPÍTULO IV

DO CADASTRAMENTO

Art. 4º - O cadastramento na Unidade Prefeitura Municipal de Laranja da Terra/ES far-se-á

mediante solicitação do interessado, através de um requerimento que deve ser protocolizado

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no Protocolo Central da Prefeitura, acompanhado do comprovante do pagamento da taxa de

cadastro que deve ser retirada junto ao Setor de Tributação desta Prefeitura, pagável em

Banco, Correio, Casa Lotérica ou estabelecimento congênere.

Art. 5º - Os bens ou serviços integrantes da linha de fornecimento devem ser compatíveis

com o objeto comercial indicado ao contrato social ou estatuto.

Art. 6º - Para solicitação de Certificado de Cadastro de Fornecedor (CCF), o interessado

deverá protocolizar a solicitação cadastral, acompanhado da documentação relacionada no

Art. 10.

Art. 7º - O Certificado de Cadastro de Fornecedor (CCF) poderá ser requerido e

processado em qualquer época do ano.

Art. 8º - As sociedades anônimas regidas pela Lei Federal N.º 6.404, de 15 de novembro de

1976 e demais sociedades empresariais, a cada encerramento de exercício social, deverão

apresentar no prazo máximo de cento e vinte dias, o balanço patrimonial e as

demonstrações contábeis respectivas, conforme dispõe o art. 1.078, da Lei Federal N.º

10.406, de 11 de janeiro de 2003 - Código Civil Brasileiro.

Art. 9º - As empresas estrangeiras que não tenham filial ou representante legal no país

deverão atender nas concorrências internacionais, as exigências mediante apresentação de

documentos equivalentes, autenticados pelos respectivos consulados e trazidos por tradutor

juramentado.

Parágrafo Único - O Certificado de Cadastro de Fornecedor (CCF) fica condicionado à

comprovação de que a empresa estrangeira tem representante legal no país, com poderes

expressos, para receber citação e responder administrativamente e judicialmente.

CAPÍTULO V

DOS DOCUMENTOS PARA CADASTRAMENTO

Art. 10 - O interessado deverá apresentar requerimento, acompanhando dos documentos.

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§ 1º - Para pessoa jurídica será requerida com a apresentação de documentos

comprobatórios de habilitação jurídica, regularidade fiscal, qualificação técnica e qualificação

econômico-financeira.

§ 2º - Para pessoa física será requerida com a apresentação dos documentos

comprobatórios como; RG, CPF, comprovante de residência, qualificação técnica e

regularidade fiscal.

CAPÍTULO VI

DO PROCEDIMENTO CADASTRAL

Art. 11 - O cadastramento será iniciado com o recebimento de cópia dos documentos do

fornecedor e correspondente entrega no protocolo da Prefeitura Municipal, autenticada pelo

cartório ou por servidor do Setor de Compras e Licitações, com exceção das certidões

retiradas pela Internet, bastando para esta, cópia simples.

Art. 12 - As certidões, certificados de regularidade e outros documentos assemelhados que,

por sua natureza, dependem de renovação periódica serão aceitos se dentro do prazo de sua

validade.

Parágrafo Único - Não havendo indicação expressa do prazo de validade, o mesmo

corresponderá a sessenta dias, a contar da data de sua expedição, devendo o interessado

manter os documentos devidamente atualizados, sob pena de invalidação do cadastro.

Art. 13 - Pedidos de inclusão com falta de documentos, com prazo de validade vencido,

ilegíveis e/ou com rasuras não serão apreciados pelo Setor de Compras, cabendo ao

interessado, regularizar as inconformidades, o mais brevemente possível após ser solicitado

por esta Gerência.

Art. 14 - O cadastramento suas alterações, inclusão e renovações serão avaliadas com base

na documentação apresentada pelo fornecedor e analisada dentro dos parâmetros

seguintes:

I - Habilitação jurídica;

II - Regularidade Fiscal;

III - Qualificação Técnica;

IV - Qualificação Econômico-financeira.

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Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

Art. 15 - O requerente que, em razão de sua natureza, estiver sujeito ao atendimento de

outros requisitos previstos em lei ou regulamento, deverá ser atendido mediante a

apresentação de documentação complementar estabelecida em cada instrumento

convocatório de licitação.

Art. 16 - As pessoas jurídicas e físicas, que tiverem sua solicitação e documentação

aprovada receberão o Certificado de Cadastro de Fornecedor (CCF).

Art. 17 - A pessoa que for contratar diretamente com a Administração Direta e Indireta

deverá providenciar seu cadastro junto a Unidade de Cadastro.

Art. 18 – A documentação apresentada pelo fornecedor para registro no Município

constituirá Processo Administrativo, que depois de cumprido o seu objeto, será mantido no

Arquivo Central.

CAPÍTULO VII

DA EMISSÃO

Art. 19 - O Certificado de Cadastro de Fornecedor (CCF) da pessoa jurídica será entregue

no prazo de até 72 horas, após a data em que foi protocolado. E o Certificado de Registro de

Pessoa Física (CRPF) da pessoa física em 48 horas.

CAPÍTULO VIII

DA RENOVAÇÃO

Art. 20 - Findo o prazo de validade do Certificado de Cadastro do Fornecedor (CCF) a

empresa deverá apresentar, para ratificar sua condição de regularidade, toda a

documentação, que já foi solicitada para Cadastro, conforme Art. 14.

CAPÍTULO IX

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Art. 21 - Anotadas na Unidade de Cadastro as sanções aplicadas ao contrato no curso da

execução dos contratos.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE LARANJA DA TERRA

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§ 1º - As penalidades somente serão anotadas na Unidade de Cadastro após a conclusão do

correspondente processo instaurado na esfera competente.

§ 2º - O contrato será reabilitado após o término do prazo da penalidade aplicada ou com

encerramento dos motivos determinantes da punição.

§ 3º - Pessoa Jurídica e Física contratadas terão seus desempenhos avaliados pela

Administração com o objetivo de identificar o nível de atendimento às especificações, prazo e

preço e qualidade de materiais, serviços, e de se adotar, em tempo hábil, a uma melhor

seleção de fornecedores para os processos de licitações futuras.

§ 4º - Os resultados das análises serão lançados na Unidade de Cadastro e servirão de

parâmetros para seleção dos fornecedores nas compras e de contratações, assim como

poderão resultar na aplicação da sanção de suspensão, no caso de desempenho

insatisfatório continuado.

Art. 22 - Esta instrução entrará em vigor na data da sua publicação.

Laranja da Terra/ES, 20 de fevereiro de 2015.

______________________________

PAULO CÉSAR PALÁCIO

Responsável pela Unidade Executora

___________________________

LUCAS MILKE

Responsável pela UCCI

106

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FLUXOGRAMA IN. SCL 003/2015 – LARANJA DA TERRA/ES

FORNECEDOR COMPRAS E LICITAÇÕES

INÍCIO

Fornece o check list para o fornecedor

Solicita informações sobre o

cadastramento no setor de compras e

licitações

Informa documentos

exigidos para o cadastramento

Prepara documentação

Envia a

documentação para o setor de compras

e licitações

- Contrato Social da empresa e suas alterações, acompanhado de cópia dos documentos dos sócios (autenticadas); - Enquadramento da empresa (Micro-empresa, empresa de pequeno porte, grande porte); - Certidão Negativa da Receita Federal; - Certidão Negativa da Dívida Ativa da União; - Certidão Negativa do INSS (CND);

- Certidão Negativa do FGTS; - Certidão negativa de Tributos Estaduais; - Certidão Negativa de Tributos Municipais.

Recebe e confere os documentos para o

fornecedor

NÃO

A documentação

está correta?

SIM

Cadastra o

fornecedor no sistema

Devolve documentação para

o fornecedor

NÃO

Cadastro para

licitação?

SIM

Arquiva licitação

junto como processo licitatório

FIM FIM

Cad

astr

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res

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DECRETO Nº 0760/2015:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas

atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de

acordo com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle

Interno do Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SCL Nº 004/2015, de responsabilidade

da Unidade Central de Controle Interno, que tem por finalidade normatizar os

procedimentos de alienação de bens mediante leilão ou concorrência pública,

estabelecer as normas gerais na modalidade de leilão e concorrência pública e

obedecer, no que diz respeito à Alienação de bens, a Lei Federal n.º 8.666/1993 e

suas alterações.

Art. 2º. Caberá a unidade executora responsável à divulgação da Instrução

Normativa ora aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 02 de março de 2015.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

108

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INSTRUÇÃO NORMATIVA SCL – SISTEMA DE COMPRAS, LICITAÇÕES E

CONTRATOS Nº 004/2015.

Versão: 01

Aprovação em: 02 de março de 2015

Ato de aprovação: Decreto nº 0760/2015

Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Administração - Setor de Compras e

Licitações, Setor de Patrimônio e demais Unidades Executoras.

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º - Esta Instrução Normativa tem por finalidade normatizar os procedimentos de

alienação de bens mediante leilão ou concorrência pública.

Art. 2º - Estabelecer as normas gerais na modalidade de leilão e concorrência pública.

Art. 3º - Obedecer, no que diz respeito à Alienação de bens, a Lei Federal n.º 8.666/1993 e

suas alterações.

CAPÍTULO II

DOS CONCEITOS

Art. 4º - Para os fins desta Instrução Normativa considera-se:

I - Bens móveis: bens suscetíveis de movimento próprio ou de remoção por força alheia

sem alteração da substância ou da destinação econômico-social, nos termos do Código Civil

e são agrupados como material permanente;

II - Bens Imóveis: o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente, nos

termos do Código Civil;

III - Responsável: é todo aquele que, a qualquer título, seja depositário, responsável,

encarregado ou outra forma que resulte em responsabilidade pela guarda, depósito ou uso

do bem de propriedade do Município;

109

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IV - Comissão: grupo de trabalho criado pela Administração, de caráter permanente ou

especial, com objetivos previamente fixados pela autoridade superior;

V - Bens móveis ou imóveis inservíveis: aqueles que não têm mais utilidade para o

Poder Executivo, em decorrência de ter sido considerado, de acordo com o parecer da

Comissão Especial de Avaliação de Patrimônio Público, como sendo:

a) Ocioso: quando, embora em perfeitas condições de uso, não estiver sendo aproveitado;

b) Obsoleto: quando se tornar desatualizado ou fora de padrão, caindo em desuso, sendo a

sua operação considerada onerosa;

c) Antieconômico: quando sua manutenção for onerosa, ou seu rendimento precário, em

virtude do uso prolongado, desgaste prematuro, obsoletismo ou em razão da inviabilidade

econômica de sua recuperação;

d) Irrecuperável: quando não mais puder ser utilizado para o fim a que se destina devido

à perda de suas características físicas.

CAPÍTULO III

DAS RESPONSABILIDADES

Seção I

Da Alienação dos Bens Móveis

Art. 5º - Para a alienação de bens móveis deverá ser observado o seguinte procedimento:

Parágrafo único - Os bens móveis que poderão ser alienados serão considerados

inservíveis, em desuso, obsoletos, antieconômicos, os apreendidos legalmente ou

penhorados, ou outra razão que justifique a alienação para a administração pública.

Seção II

Da Alienação dos Bens Imóveis

Art. 6º - Para a alienação de bens imóveis deverá ser observado o seguinte procedimento:

§ 1º - Os bens imóveis que poderão ser alienados são os não utilizados, os recebidos em

decorrência de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento e os que não atendem

ao interesse da administração pública.

§ 2º - A alienação de bens da Administração Pública quando imóveis, dependerá de

autorização legislativa para órgãos da administração direta e indireta e dependerá de

avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência.

110

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Seção III

Do Fluxo da Alienação de Bens

Art. 7º - Para a alienação de bens deverá ser observado os seguintes procedimentos:

I - As Secretarias Municipais que possuem bens para alienação, conforme especificado nos

artigos 5º e 6º desta Instrução Normativa deverá comunicar ao Setor de Patrimônio

mediante Comunicação Interna, contendo a relação nominal e condições do bem e o número

de patrimônio;

II - No caso de bens de informática, o Setor de Patrimônio solicitará à Gerência de

Tecnologia da Informação e Telecomunicação um laudo técnico sobre a situação de cada um

deles;

III – O Setor de Patrimônio deverá averiguar a documentação e situação de cada bem, e

solicitar à Comissão Permanente de Avaliação de Bens Patrimoniais a avaliação dos bens

inservíveis destinados a leilão, e, após, solicitar autorização do Prefeito Municipal para

proceder à alienação dos bens mediante leilão;

IV - Se autorizada à realização do leilão, o Prefeito Municipal nomeará uma Comissão de

Acompanhamento e Fiscalização do leilão, composta de, no mínimo, um servidor do Setor de

Patrimônio e de dois servidores das Secretarias cujos bens serão leiloados;

V - O processo será encaminhado à Secretaria Municipal de Administração, para proceder à

contratação do leiloeiro mediante licitação, nos termos da Lei Federal nº 8.666/93 e

Instrução Normativa SCL – Sistema de Compras, Licitações e Contratos nº 01/2013 – Versão

01.

CAPÍTULO IV

DO PROCEDIMENTO LICITATÓRIO NA MODALIDADE LEILÃO

Art. 8 º - Caberá a cada unidade abaixo estabelecer os seguintes procedimentos:

I – Caberá à Secretaria Municipal de Administração e de Recursos Humanos:

a) Solicitar a contratação do leiloeiro com a respectiva elaboração do Termo de Referência;

b) Encaminhar a solicitação de contratação à Gerência de Compras;

c) Assinar, em conjunto com o Prefeito, o contrato do leiloeiro.

II – Caberá ao Setor de Compras e/ou Comissão de Licitação:

a) Adotar os procedimentos necessários à contratação do leiloeiro nos termos da Lei

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Federal nº 8.666/93, Lei Federal nº 10.520/02 e conforme Instrução Normativa SCL –

Sistema de Compras, Licitações e Contratos nº 01/2013 – Versão 01.

III – Caberá à Procuradoria Geral Municipal:

a) Analisar e emitir parecer quanto a processo para início do processo do leilão, para

subsidiar a decisão do Prefeito quanto à realização ou não do leilão;

b) Análise do processo do leilão e emissão de parecer, caso necessário, em qualquer fase do

processo, inclusive, para subsidiar a homologação do leilão.

IV – Caberá ao Leiloeiro Público Oficial contratado:

a) Elaborar a minuta do edital, conforme Termo de Referência da Secretaria Municipal de

Administração e Recursos Humanos, e submeter à Comissão de Avaliação para verificação e

aprovação.

b) Publicar o aviso na Imprensa Oficial, em jornal de grande circulação e no site da

Prefeitura;

c) A primeira publicação deverá ser realizada no prazo máximo de 08 (oito) dias úteis,

contados da assinatura do contrato, e deverá:

1 - Disponibilizar Edital e anexo para os interessados;

2 - Alterar, prorrogar ou republicar o Edital, em consonância com a Comissão de

Acompanhamento e Fiscalização do Leilão.

d) Na divulgação, deverá ser incluído:

1 - Confecção e distribuição de, no mínimo, 1000 (um mil) panfletos com a descrição dos

lotes;

2 - Confecção de faixas contendo local, data e horário da realização do leilão, e respectiva

fixação em local a ser determinado pela Comissão.

e) Confeccionar e emitir mala direta para arrematantes de, no mínimo, 500 (quinhentas)

correspondências;

f) Numerar os lotes, sob a supervisão da Prefeitura, através da Comissão de

Acompanhamento e Fiscalização do Leilão;

g) Promover toda a infraestrutura do evento de abertura e apuração do leilão, incluindo

todos os procedimentos necessários: faixa promocional no local do leilão, sonorização,

locução, sistema de informática, cobertura com fotos e filmagens dos lotes, e todos os

demais procedimentos;

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CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

h) Receber credenciamento, envelopes com documentos de habilitação e propostas de

preços;

i) Analisar documentos;

j) Desclassificar proponentes;

k) Receber lances;

l) Classificar os lances e definir o vencedor;

m) Intimar as partes sobre decisões de recursos;

n) Expedir as Notas de Arrematação;

o) Emitir a Ata de Realização da Sessão Pública, informando todos os acontecimentos, bem

como apuração, arrematantes e valores, devidamente assinada pelos presentes e, inclusive,

pelos membros da Comissão de Acompanhamento e Fiscalização do Leilão.

p) Entregar a Ata à Comissão de Acompanhamento e Fiscalização do Leilão, acompanhada

da prestação de contas de todo o processo, incluindo: edital, jornais com publicação,

catálogos de divulgação e forma de distribuição, locais de distribuição, fotos e filmagens do

evento, ata da sessão, notas de arrematação, relatórios e demais informações inerentes.

V – Caberá ao Setor Financeiro:

a) Receber o pagamento do leilão, conforme valores e arrematantes definidos na ata;

b) O Setor de Finanças receberá dos arrematantes 100% (cem por cento) do valor

apurado no leilão, mediante depósito bancário, em conta específica criada para leilão.

c) Emitir Nota de arrecadação ao arrematante.

VI – Caberá à Comissão de Avaliação para Verificação e Aprovação:

a) Auxiliar a Secretaria Municipal de Administração e de Recursos Humanos na elaboração

do Termo de Referência;

b) Acompanhar e fiscalizar todo o processo de leilão, em todas as suas fases;

c) Encaminhar o processo para homologação e adjudicação pelo Prefeito Municipal, após

emissão da ata;

d) Encaminhar o resultado do leilão para publicação, devendo constar, no mínimo o nome

dos arrematantes, bens arrematados e valores;

e) Conferir junto ao Setor Financeiro a verificação do efetivo pagamento dos bens

arrematados;

f) Preencher a documentação de transferência dos no nome dos arrematantes que figurarem

nas Notas de Arrematações expedidas pelo Leiloeiro contratado;

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g) No caso de veículos, o recibo de transferência deverá ser assinado pelo Prefeito com

reconhecimento de firma por autenticidade em cartório civil, para fazer a transferência no

DETRAN, acompanhado de Termo de Posse do Prefeito e documentos pessoais do mesmo;

h) Os bens deverão ser pagos e retirados no prazo estipulado no edital, caso contrário ao

arrematante poderá sofrer as penas e sanções previstas no edital;

i) Caso o arrematante não proceda à retirada dos bens móveis leiloados no prazo estipulado

no Edital, contados da lavratura da ata, será considerado DESISTENTE aos bens

arrematados;

j) Conferir a documentação apresentada pelos arrematantes para retirada do bem

arrematado;

k) A retirada de todos os bens estarão sujeitos a apresentação, pelos arrematantes, dos

seguintes documentos:

1 - Nota de Arrematação do Leiloeiro;

2 - Guia de ICMS devidamente paga na Categoria;

3 - Nota Fiscal Avulsa extraída na Coletoria ou Nota fiscal Série E.

l) Autorizar a retirada dos bens, emitindo documento específico para tal fim, que deverá

conter especificação do bem, data da entrega, nome e assinatura do arrematante, nome e

assinatura dos membros da Comissão de Avaliação e Fiscalização do Leilão.

m) Concluir o processo de Leilão com toda a documentação inerente à saída e entrega dos

bens.

VII - Da Prestação de Contas:

a) A prestação de contas será feita no prazo máximo de 15 (quinze) dias corridos contados

após a realização do Leilão, quando serão apresentados todos os relatórios.

VIII - Do Pagamento do leiloeiro:

a) O pagamento do leiloeiro será efetuado no prazo de até 10 (dez) dias após o pagamento,

pelos arrematantes, do valor dos bens ao Setor Financeiro.

b) Para fins de cálculo do valor a ser pago, será considerada a Comissão Contratual sobre o

valor total apurado no leilão e devidamente depositado em conta bancária da Prefeitura

Municipal de Laranja da Terra/ES.

c) O Leiloeiro cobrará do arrematante, ao final do Leilão, comissão de 5% (cinco por

cento) sobre o valor arrematado, sem custas para o Município.

114

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Parágrafo único - A liberação do Certificado de Registro de Veículo ocorrerá a partir do 3º

(terceiro) dia útil, a contar da data do pagamento da totalidade do bem.

CAPÍTULO V

DA PARTICIPAÇÃO NO LEILÃO

Art. 9º - A Pessoa Física poderá participar no Leilão:

I - Diretamente, mediante sua presença pessoal e apresentação dos documentos de RG e

CPF;

II - Indiretamente, por intermédio de PROCURADOR, formalmente designado em

procuração, com firma reconhecida em tabelião ou instrumento público.

Art. 10 - A Pessoa Jurídica poderá participar no Leilão:

I - Diretamente, mediante a presença pessoal do licitante, no caso de empresa individual, ou

de seu representante legal, em ambos os casos, consoante designação expressa no Contrato

Social (ou equivalente), e apresentação dos documentos de Identidade e CNPJ;

II - Indiretamente, por intermédio de PROCURADOR formalmente designado em

procuração, com firma reconhecida em tabelião ou por instrumento público.

CAPITULO VI

DA OFERTA NO LEILÃO

Art. 11 - Para a oferta deverá ser observado os seguintes procedimentos:

I - O lance inicial terá por base o valor da avaliação atribuída a cada bem pela Comissão

Permanente de Avaliação de Bens Patrimoniais nomeada pelo Poder Executivo;

II - Será considerada vencedora a oferta verbal mais elevada de cada lote;

III - Caso a proposta seja elaborada por terceiros, deverá a mesma estar acompanhada de

Instrumento Público de Procuração em sua forma original, sob pena de desconsideração da

mesma.

CAPÍTULO VII

DOS DEMAIS BENS NO LEILÃO

Art. 12 - Quando se tratar de bem imóvel deverá ser lavrada a escritura pública e averbada

a transferência no registro de imóveis.

115

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CAPITULO VIII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 13 - Em caso de dúvidas e/ou omissões geradas por esta Instrução Normativa deverão

ser solucionadas junto a Unidade Central de Controle Interno - UCCI.

Art. 14 - Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação.

Laranja da Terra/ES, 20 de fevereiro de 2015.

____________________________________

PAULO CÉSAR PALÁCIO

Responsável pela Unidade Executora

_______________________________

LUCAS MILKE

Responsável pela UCCI

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FLUXOGRAMA IN. SCL 004/2015 – LARANJA DA TERRA/ES

COMISSÃO DE PATRIMÔNIO SETOR DE LICITAÇÃO CÂMARA MUNICIPAL

INÍCIO

demais, inclusive entidades paraestatais

Modalidade

órgãos da administração direta, autarquias e

fundações

Solicitar autorização legislativa

Envio para o Setor de Licitação para avaliação prévia e licitação na modalidade de concorrência, dispensada nos casos

anteriormente apontados

Realização de Licitação na modalidade de concorrência

FIM

FIM

INÍCIO

Quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes casos:

- Doação - permitida exclusivamente para fins de interesse social, após avaliação de sua oportunidade e conveniência socioeconômica, relativamente à escolha de outra forma de alienação; - Permuta - permitida exclusivamente entre órgãos ou entidades da Administração Pública.

SIM

Doação ou permuta nos casos acima mencionados?

NÃO

Realização de avaliação e encaminhamento ao

Setor de Licitação Recebimento e realização de

Licitação

FIM FIM

INÍCIO

A cessão de bens imóveis e móveis, com a transferência gratuita de posse e troca de responsabilidade, serão, respectivamente,

realizados entre órgãos da Prefeitura Municipal e entidades da Administração

Pública.

A cessão de bens patrimoniais será efetivada

mediante Termo de Cessão, do qual constarão a indicação da carga patrimonial da unidade

cessionária, o valor de aquisição, avaliação ou custo de produção, devendo ser assinado pelo

chefe do Patrimônio, após anuência da autoridade competente, contida no processo

administrativo.

FIM

Quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta, autarquias e fundações.

Para os demais, inclusive entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

- Dação em pagamento; - Doação, permitida para outro órgão ou entidade da Administração Pública, de qualquer esfera do governo; - Permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do inciso X, art. 24 da Lei nº 8.666/93;

A Administração poderá conceder Direito Real de Uso de bens imóveis, dispensada licitação, quando destinado a outro órgão ou entidade

da Administração Pública.

A cessão de bens móveis obedecerá à conveniência administrativa e à sua

classificação, que deverá ser ocioso ou recuperável.

Recebe a solicitação e emite determinação

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DECRETO Nº 0761/2015:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas

atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de

acordo com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle

Interno do Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SCL Nº 005/2015, de responsabilidade

da Unidade Central de Controle Interno, que tem por finalidade disciplinar e

padronizar o procedimento para elaborar e aprovar o projeto de lei de Concessão e

Permissão de prestação de serviços públicos e executar a tramitação dos

procedimentos licitatórios.

Art. 2º. Caberá a unidade executora responsável à divulgação da Instrução

Normativa ora aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 02 de março de 2015.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

118

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PREFEITURA MUNICIPAL DE LARANJA DA TERRA

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

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INSTRUÇÃO NORMATIVA SCL – SISTEMA DE COMPRAS, LICITAÇÕES E CONTRATOS Nº 005/2015. Versão: 01

Aprovação em: 20 de março 2015

Ato de aprovação: Decreto nº 0761/2015

Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Administração e Procuradoria Geral do

Município.

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º - A presente Instrução Normativa tem por finalidade disciplinar e padronizar o

procedimento para elaborar e aprovar o projeto de lei de Concessão e Permissão de

prestação de serviços públicos e executar a tramitação dos procedimentos licitatórios.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Art. 2º - Abrange as Unidades de Compras, Licitações, Procuradoria Geral do Município e

Comissão Permanente de Licitação do Município de Laranja da Terra/ES.

CAPÍTULO III

DOS CONCEITOS

Art. 3º - Para os fins desta Instrução Normativa considera-se:

I - Concessão de Serviço Público: delegação de sua prestação, feita pelo poder

concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou

consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e

risco e por prazo determinado;

II - Concessão de Serviço Público precedida da execução de obra pública: a

construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de

quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação,

na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que

119

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demonstrem capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o

investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do

serviço ou da obra por prazo determinado;

III - Permissão de Serviço Público: delegação, a título precário, mediante licitação, da

prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que

demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

CAPÍTULO IV

DA BASE LEGAL

Art. 4º - O fundamento jurídico encontra respaldo no ordenamento jurídico na Constituição

Federal artigo 175, artigos 84 e 85, Lei Orgânica do Município e art. 104, Lei Federal

8.987/95 e Lei Federal 8.666/93.

CAPÍTULO V

DOS PROCEDIMENTOS

Art. 5º - É de competência do Chefe do Executivo a iniciativa do projeto lei de Concessões

de Serviços Públicos e de Obras Públicas e as Permissões de Serviços Públicos.

Art. 6º - O Prefeito requisitará a Procuradoria Geral do Município para elaborar o projeto lei.

Art. 7º - A Procuradoria Geral do Município elabora o termo de referência e projeto de lei,

ficando a cargo do gabinete do prefeito o envio à Câmara Municipal de Laranja da Terra/ES.

Art. 8º - A Câmara Municipal de Laranja da Terra/ES, tão logo analise e vote o projeto lei,

encaminhará para o gabinete do prefeito, aprovado ou não.

§ 1º - A Câmara Municipal, após apreciar o projeto de lei, caso não aprove, encaminhará ao

gabinete do prefeito o projeto lei e a devida justificativa.

§ 2º - Recebendo o projeto lei aprovado, pelo Poder Legislativo Municipal, o gabinete do

prefeito realizará a formatação que encaminhará ao Executivo para sancionar.

Art. 9º - A Secretaria municipal responsável, de acordo com a natureza da

Permissão/Concessão deverá tomar as seguintes providências, dentre outras, em conjunto

com o Setor de Compras e Comissão Permanente de Licitação:

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I - Solicitar a abertura do processo licitatório;

II - Alimentar o sistema com objeto e dotação orçamentária;

III - Elaborar edital e minuta do contrato.

Parágrafo Único - Após elaborar o edital e minuta do contrato (art. 9º, inciso III da

presente instrução normativa) encaminhará à Procuradoria Geral do Município para emissão

de parecer.

Art. 10 - A Procuradoria Geral do Município, após receber o edital analisa os aspectos legais

e formais, faz as devidas correções, se necessárias, e devolve ao órgão encaminhador.

Art. 11 - A Comissão Permanente de Licitação, após receber o edital licitatório, da

Procuradoria Geral do Município, tomará os seguintes procedimentos:

I - Define hora e data da abertura do processo licitatório;

II - Publicar na imprensa oficial;

III - Encaminha ofício, para cientificar a Câmara Municipal de Laranja da Terra/ES;

IV. Fornece edital e anexo para os interessados devidamente cadastrados;

V - Aguarda prazo de recurso do edital, se houver;

§ 1º - Não havendo recurso, a Comissão Permanente de Licitação dará continuidade ao

processo licitatório, havendo recurso, encaminhará à Procuradoria Geral do Município para

parecer.

§ 2º - A Procuradoria Geral do Município, após emitir parecer, favorável ou não,

encaminhará o edital para a Comissão Permanente de Licitação.

§ 3º - Caso o parecer do recurso não seja favorável, a Comissão Permanente de Licitação

poderá, dentre outras providências, prorrogar, republicar ou cancelar a licitação.

§ 4º - Caso o parecer Jurídico seja favorável, a Comissão Permanente de Licitação, dará

continuidade ao processo licitatório.

Art. 12 - Encontrando-se o processo legalmente regular em todas suas formas, a Comissão

Permanente de Licitação procederá:

I - Recebe os documentos de habilitação e proposta;

II - Registra a ata de abertura e julgamento;

III - Confere os documentos de habilitação;

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IV - Emite ata de abertura e julgamento e mapa comparativo;

V - Classifica os valores e define os vencedores;

VI - Vista toda a documentação;

VII - Assina ata de abertura e julgamento;

VIII - Encaminha o processo à Procuradoria Geral do Município, que após emissão de

parecer encaminha ao Gabinete para providências posteriores;

IX – O Prefeito homologa e adjudica, conforme parecer da Procuradoria Geral do Município;

X – A Comissão Permanente de Licitação providencia a publicação do resultado do certame;

§ 1º - Caso os documentos de habilitação não estejam na devida forma, a Comissão

Permanente de Licitação, considerará o proponente inabilitado, devolvendo o envelope com

a proposta ainda lacrada, desde que não haja recurso ou após a sua denegação.

§ 2º - Será procedida abertura dos envelopes contendo as propostas dos concorrentes

habilitados, desde que passado o prazo para recurso, ou sem impetração do mesmo, ou

desistência expressa do recurso.

Art. 13 - A Procuradoria Geral do Município após receber o processo da Comissão

Permanente de Licitação, tomará as seguintes providências:

I - Emite parecer;

II - Finaliza o contrato;

III - Publica extrato do contrato;

Art. 14 - Nos casos omissos, desta Instrução Normativa, observar-se-ão as leis: 8.666/93;

8.987/95 e as demais leis, onde compatível.

CAPITULO VI

DOS ESTUDOS PRELIMINARES

Art. 15 - O Executivo realizará os estudos, investigações, levantamentos, projetos, obras e

despesas ou investimentos já efetuados, vinculados à concessão, de utilidade para a licitação

e estarão à disposição dos interessados, devendo o vencedor da licitação ressarcir os

dispêndios correspondentes, especificados no edital.

122

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Art. 16 - Antes de publicar o edital de licitação, o Poder Executivo publicará o ato

justificando a conveniência da outorga de concessão ou permissão, conforme estudo

realizado, caracterizando seu objeto, área e prazo.

CAPÍTULO VII

DO EDITAL

Art. 17 - No Edital de licitação da concessão e permissão de serviços públicos constarão os

critérios de julgamento das propostas, conforme o caso, previsto no edital, e tendo como

critérios:

I - O menor valor da tarifa do serviço público a ser prestado;

II - A maior oferta, nos casos de pagamento ao poder concedente pela outorga da

concessão;

III - Melhor proposta técnica, com preço fixado no edital;

IV - Melhor proposta em razão da combinação dos critérios de menor valor da tarifa do

serviço público a ser prestado com o de melhor técnica;

V - Melhor proposta em razão da combinação dos critérios de maior oferta pela outorga da

concessão com o de melhor técnica; ou

VI - Melhor oferta de pagamento pela outorga após qualificação de propostas técnicas.

§ 1º - Para fins de aplicação do disposto nos incisos III, IV, V e VI, o edital de licitação

conterá parâmetros e exigências para formulação de propostas técnicas.

§ 2º - O poder concedente recusará propostas manifestamente inexequíveis ou

financeiramente incompatíveis com os objetivos da licitação.

Art. 18 - O edital de licitação será elaborado pelo poder concedente, observados, no que

couberem os critérios e as normas gerais da legislação própria sobre licitações e contratos e

conterá, especialmente:

I - O objeto, metas e prazo da concessão;

II - A descrição das condições necessárias à prestação adequada do serviço;

III - Os prazos para recebimento das propostas, julgamento da licitação e assinatura do

contrato;

IV - Prazo, local e horário em que serão fornecidos, aos interessados, os dados, estudos e

projetos necessários à elaboração dos orçamentos e apresentação das propostas;

123

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V - Os critérios e a relação dos documentos exigidos para a aferição da capacidade técnica,

da idoneidade financeira e da regularidade jurídica e fiscal;

VI - As possíveis fontes de receitas alternativas, complementares ou acessórias, bem como

as provenientes de projetos associados;

VII - Os direitos e obrigações do poder concedente e da concessionária em relação a

alterações e expansões a serem realizadas no futuro, para garantir a continuidade da

prestação do serviço;

VIII - Os critérios de reajuste e revisão da tarifa;

IX - Os critérios, indicadores, fórmulas e parâmetros a serem utilizados no julgamento

técnico e econômico-financeiro da proposta;

X - A indicação dos bens reversíveis;

XI - As características dos bens reversíveis e as condições em que estes serão postos à

disposição, nos casos em que houver sido extinta a concessão anterior;

XII - A expressa indicação do responsável pelo ônus das desapropriações necessárias à

execução do serviço ou da obra pública, ou para a instituição de servidão administrativa;

XIII - As condições de liderança da empresa responsável, na hipótese em que for permitida

a participação de empresas em consórcio;

XIV - Nos casos de concessão, a minuta do respectivo contrato, que conterá as cláusulas

essenciais;

XV - Nos casos de concessão de serviços públicos precedida da execução de obra pública, os

dados relativos à obra, dentre os quais os elementos do projeto básico que permitam sua

plena caracterização, bem assim as garantias exigidas para essa parte específica do

contrato, adequadas a cada caso e limitadas ao valor da obra;

XVI - Nos casos de permissão, os termos do contrato de adesão a ser firmado.

CAPÍTULO VIII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 19 - Toda concessão de serviço público, precedida ou não da execução de obra pública,

será objeto de prévia licitação, nos termos da legislação própria e com observância dos

princípios da legalidade, moralidade, publicidade, igualdade, do julgamento por critérios

objetivos e da vinculação ao instrumento convocatório.

124

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Art. 20 - Toda permissão de serviço público, precedida ou não da execução de obra pública,

será objeto de prévia licitação, nos termos da legislação própria e com observância dos

princípios da legalidade, moralidade, publicidade, igualdade, do julgamento por critérios

objetivos e da vinculação ao instrumento convocatório.

Art. 21 - A concessão de serviço público precedida da execução de obra pública, total ou

parcial, dar-se-á mediante licitação na modalidade de concorrência.

Art. 22 - A permissão de serviço público será formalizada mediante contrato de adesão, que

observará os termos desta Instrução Normativa, das demais normas pertinentes e do edital

de licitação, inclusive quanto à precariedade e à revogabilidade unilateral do contrato pelo

poder concedente.

Art. 23 - Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação.

Laranja da Terra/ES, 20 de fevereiro de 2015.

_____________________________

HÉLIO STORCH

Responsável pela Unidade Executora

_____________________________

EDUARDO BISSOLI MEIRA

Procurador Geral Municipal

_____________________________

PAULO CÉSAR PALÁCIO

Responsável pela Unidade Executora

_________________________

LUCAS MILKE

Responsável pela UCCI

125

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IN. SCL 005/2015

PREFEITO

ASSESSORIA JURÍDICA

CÂMARA

COMISSÃO DE LICITAÇÃO

INÍCIO Elabora termo de referencia e projeto de lei de concessão

Analisa e vota projeto de lei

Encaminha para a Câmara Municipal o Projeto de Lei de Concessão

Projeto de lei

aprovado?

SIM

NÃO

Encaminha para a assessoria jurídica justificando a não aprovação

Assessoria Jurídica juntamente com o Prefeito sanciona a Lei de Concessão

Encaminha para a Assessoria Jurídica o Projeto de Lei Aprovado

Autoriza a abertura de processo

Estabelece o prazo mínimo para o

contrato

Alimenta o sistema (objeto, dotação

Define data e hora para abertura de

licitação

Elabora Edital / Minuta de Contrato

Faz vista, se necessário faz correções e devolve para a Comissão de Licitação

Encaminha edital para a Assessoria Jurídica

Publica na imprensa oficial

Con

cess

ão e

per

mis

são

do

ser

viço

púb

lico

126

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IN. SCL 005/2015

PREFEITO

ASSESSORIA JURÍDICA

CÂMARA

COMISSÃO DE LICITAÇÃO

Encaminha ofício para a Câmara Municipal para conhecimento

Fornece edital e anexo para os interessados

Aguarda prazo de recurso do edital se

houver

NÃO

Houve recurso?

SIM

Analisa e emite

parecer Encaminha para a assessoria jurídica

SIM

Parecer favorável?

NÃO

Prorroga, republica ou cancela a

licitação

Dá início ao processo de licitação

Recebe os envelopes com documentos de habilitação e proposta

Registra em ata de abertura e

julgamento

Recebe e toma conhecimento

Con

cess

ão e

per

mis

são

do

ser

viço

púb

lico

127

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IN. SCL 005/2015

PREFEITO

ASSESSORIA JURÍDICA

CÂMARA

COMISSÃO DE LICITAÇÃO

Confere documentação

SIM

Está correta?

NÃO

Desclassifica a proponente,

devolve envelope com aproposta

Emite parecer

Emite ata de abertura de julgamento

Encaminha ao setor de contratos para

finalização e publicação

Classifica os valores e define o vencedor

Vista toda a

documentação

Assina ata de abertura e julgamento

Publica o resultado

do certame

Encaminha processo para Assessoria Jurídica

FIM

Homologa e

adjudica

Co

nces

são

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o

128

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atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de

acordo com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle

Interno do Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SCL Nº 006/2015, de responsabilidade

da Unidade Central de Controle Interno, que tem por finalidade disciplinar os

procedimentos para acompanhamento e o controle de execução dos contratos, no

âmbito do Poder Executivo Municipal.

Art. 2º. Caberá a unidade executora responsável à divulgação da Instrução

Normativa ora aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 02 de março de 2015.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

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INSTRUÇÃO NORMATIVA SCL – SISTEMA DE COMPRAS, LICITAÇÕES E CONTRATOS Nº 006/2015 Versão: 01 Aprovação em: 20 de março de 2015 Ato de aprovação: Decreto nº 0762/2015 Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Administração e Procuradoria Geral do Município. APÍTULO I DA FINALIDADE Art. 1º - Esta Instrução Normativa tem por finalidade disciplinar os procedimentos para acompanhamento e o controle de execução dos contratos, no âmbito do Poder Executivo Municipal. CAPÍTULO II DA ABRANGÊNCIA Art. 2º - Abrange todas as Unidades Executoras do Poder Executivo do Município de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo. CAPÍTULO III DOS CONCEITOS Art. 3º - Para os fins desta Instrução Normativa considera-se: I - Contrato: o ajuste que a Administração Pública, agindo nessa qualidade, firma com o particular (pessoa física ou jurídica) para consecução de objetivos de interesse público, nas condições estabelecidas pela própria Administração, segundo o regime jurídico de direito público; II – Contratante: denominação dada ao órgão ou entidade da Administração Pública, direta ou indireta. III – Contratado: denominação dada a terceiro que venha celebrar contrato com a Administração Pública, seja por meio de procedimento licitatório ou contratação direta. IV - Termo Aditivo: o instrumento pelo qual se formaliza alterações no contrato original firmado, efetuando-se acréscimos ou supressões no objeto, prorrogações, repactuações, além de outras modificações admitidas na Lei Federal n° 8.666/93. V - Fiscal do Contrato: o representante da Administração, responsável pelo acompanhamento e fiscalização dos contratos, de forma a garantir que seja cumprido o disposto nos respectivos instrumentos e atendidas às normas orçamentárias e financeiras da Administração Pública; VI - Projeto Básico: conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de

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precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto de contratação direta ou licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução; VII - Termo de Referência: o documento utilizado para a solicitação de bens, serviços, obras e serviços de engenharia, contendo os elementos capazes de propiciar a avaliação do custo pela Administração, diante de orçamento detalhado, considerando preços praticados no mercado, a definição dos métodos, a estratégia de suprimentos e o prazo de execução do contrato; VIII - Unidade Executora: a unidade que, após identificar suas necessidades, solicita a contratação de serviços, obras e serviços de engenharia, bem como aquisições de bens para atender o interesse público. IX - Processo Administrativo: a sucessão encadeada de atos, juridicamente ordenados, destinados à obtenção de um resultado final, que consubstancia uma determinada decisão sobre certa controvérsia de natureza administrativa. X - Termo de Distrato: é um instrumento utilizado para o desfazimento do contrato, por mútuo consentimento do contratado e do contratante. XI - Rescisão Contratual: desfazimento do contrato, por decisão administrativa ou judicial. CAPÍTULO IV DA BASE LEGAL Art. 4º - A presente Instrução Normativa baseia-se legalmente nos seguintes instrumentos: Lei Federal 4.320/64; Lei Complementar nº 101/00 (Lei de Responsabilidade Fiscal); Lei Federal 8.666/93 e Resolução nº 227/2011 do TCE/ES. CAPITULO V DAS RESPONSABILIDADES Art. 5º - Compete às Unidades Executoras envolvidas na presente Instrução Normativa: I - Manter a Instrução Normativa ao alcance de todos os servidores das Unidades; II - Cumprir e zelar para que todos cumpram a Instrução Normativa, em todos os seus Termos. Art. 6º - Compete à Procuradoria Geral do Município, dentre outras competências: I - Analisar juridicamente as solicitações e processos licitatórios que darão origem aos contratos e aditamentos; II - Solicitar a publicação do extrato do contrato; III - Arquivar a via do contrato do Município na pasta de contratos. Art. 7º - Compete a Unidade Executora solicitante do Contrato: I - Colher assinatura das testemunhas e das partes;

131

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II - Realizar a distribuição das vias dos contratos às partes envolvidas; III - Encaminhar o Contrato para a Contabilidade efetuar o empenho, por meio de Ordem de Serviços ou Fornecimento, devidamente autorizada pelo Secretário solicitante do Contrato; IV - Arquivar a via do contrato para acompanhar a execução do contrato; V - Acompanhar o andamento dos contratos, observando a legalidade, prazo de vigência e publicação; VI - Emitir planilhas de medições de acordo com as condições pactuadas no Contrato; VII - Atuar em conjunto com o Setor de Compras, de Contabilidade e de Tesouraria, para conferência da vigência dos contratos em relação aos pagamentos, observando a regularidade fiscal do Contratado. Art. 8° - Compete ao Fiscal do Contrato: I - Coordenar, acompanhar e fiscalizar a execução do contrato sob sua responsabilidade e emitir respectivos relatórios; II - Propor a celebração de aditivos ou rescisão, quando necessário; III - Controlar o prazo de vigência do contrato sob sua responsabilidade; IV - Em caso de obra ou serviços de engenharia fazer visitas regulamentares; V - Em caso de aquisição de bens conferir no ato da entrega se o material confere com o solicitado pela Unidade Executora; VI - Conferir a adequação dos serviços prestados à rotina de execução estabelecida; VII - Verificar por meio de averiguação a satisfação do público usuário. CAPÍTULO VI DOS PROCEDIMENTOS Seção I Do Contrato Inicial Art. 9º - Os contratos deverão estabelecer com clareza e precisão as condições para sua execução, expressas em cláusulas que definam obrigações e responsabilidades das partes, em conformidade com os termos da licitação ou da proposta a que se vinculam, e, em caso de dispensa ou inexigibilidade de licitação devem obrigatoriamente atender aos termos do ato que autorizou, de acordo com o estabelecido nos §§ 1º e 2º do art. 54 da Lei de Licitações e Contratos Administrativos, Lei nº 8.666 de 21 de junho de 1993. Art. 10 - Todos os contratos, antes de serem firmados pela Administração e pelo contratado, deverão ser examinados e aprovados pela Procuradoria Geral do Município. Art. 11 - Atendendo ao disposto no artigo 62 da Lei nº 8.666/1993, o instrumento de contrato é facultativo nos casos em que a Administração puder substituí-lo por

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outros instrumentos hábeis, como nota de empenho de despesa, ordem de compra ou ordem de execução de serviço e será obrigatório: I - Nos casos de concorrência e tomada de preço; II - Nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites das modalidades de licitação retro mencionadas; III - Nos convites que ensejarem prestação de serviços ou entregas futuras; IV - Nos pregões que ensejarem prestação de serviços e entregas futuras. Art. 12 - Nos termos do artigo 55 da Lei nº 8.666/93, são cláusulas essenciais a todo o contrato: I - Definição do objeto e seus elementos característicos; II - O regime de execução ou a forma de fornecimento; III - O preço e as condições de pagamento, os critérios, data base e periodicidade do reajustamento de preços, os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento; IV - Os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de recebimento definitivo, conforme o caso; V - O crédito pelo qual correrá a despesa; VI - As garantias oferecidas; VII - Os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas; VIII - Os casos de rescisão; IX - O recolhimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão administrativa prevista no artigo 77 da Lei Federal nº 8.666/93; X - A vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, ao convite e à proposta do licitante vencedor; XI - A legislação aplicável a execução do contrato; XII - A obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação. Art. 13 - Os Contratos celebrados pela Administração deverão conter ainda: I - O número sequencial em ordem cronológica de edição; II - A qualificação da administração, sempre na qualidade de contratante; III - A qualificação completa do contratado, com a identificação e qualificação de seu representante legal, no caso de pessoa jurídica; IV - Se for o caso, o número e a modalidade do processo licitatório que lhe antecedeu, complementando o Inciso X do artigo anterior; V - A vinculação às normas da Lei nº 8.666/1993, consolidada; VI - Indicação dos documentos anexos que integram o contrato, como, projetos, memoriais descritivos, orçamentos, entre outros;

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VII - A descrição do objeto deverá ser realizada com clareza e perfeita caracterização, não restando nenhuma dúvida quanto à característica do objeto a ser contratado, conforme inciso I do artigo 12; VIII - A forma ou regime de execução deverá estar descrita minuciosamente, indicando, por exemplo: empreitada por preço global, empreitada por preço unitário, tarefa ou empreitada integral; IX - Quando possível o valor do objeto do contrato deverá ser realizado por item ou por etapa e valor total; X - As condições e formas de reajustes, descritas no inciso III do artigo 12, deverão observar a alínea “d” do inciso I do artigo 65 da Lei nº 8.666/1993, objetivando exclusivamente atender a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato; XI - A indicação da dotação orçamentária, inciso V do artigo 12, deverá conter a funcional programática e a categoria econômica da despesa; XII - A completa caracterização das responsabilidades do contratado e do contratante, conforme o objeto a ser contratado; XIII - As sanções impostas ao contratado em caso de inadimplemento contratual, que conforme artigo 87 da Lei nº 8.666/1993, deverão ser: a) Advertência; b) Multa; c) Suspensão temporária de participar de licitação e impedimento de contratar com a Administração pelo prazo de até 02 (dois) anos; d) Declaração de inidoneidade para contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação; XIV - A indicação da possibilidade de aditamento do contrato; XV - A possibilidade ou não de subcontratação parcial do objeto, sendo expressamente vedada a subcontratação total, conforme artigo 72 da Lei nº 8.666/1993. XVI - As condições e prazos para recebimento do objeto; XVII - A indicação do foro competente para dirimir questões oriundas do contrato, sendo sempre, aquele ao qual pertence o Município; XVIII - A indicação do local e data da realização do contrato; XIX - As assinaturas das partes e no mínimo 02 (duas) testemunhas com indicação do N.º do Cadastro de Pessoas Físicas – CPF; XX - Prazo e condições para assinatura do contrato. XXI - Indicação do Fiscal do contrato. Art. 14 - O Contrato Administrativo, conforme seu regime jurídico poderá conter cláusulas conferindo direitos exclusivos para a Administração Pública, sendo assim, de acordo com o artigo 58 da Lei nº 8.666/1993, poderá ser dada para a Administração as seguintes prerrogativas:

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I - Modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público respeitado os direitos do contratado; II - Rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do artigo 79 da Lei nº 8.666/1993; III - Fiscalizar-lhes a execução; IV - Aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste; V - Nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo. Art. 15 - A duração dos contratos, em conformidade com o artigo 57 da Lei nº 8.666/1993, deve ser adstrito à vigência dos respectivos créditos orçamentários, com exceção de: I - Projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório; II - A prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vista à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a Administração, limitada a 60 (sessenta) meses; III - Ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato. Art. 16 - Não será permitida a formalização de contrato com prazo de vigência indeterminado, conforme § 3º do art. 57 da Lei nº 8.666/1993. Art. 17 - A publicação resumida do instrumento de contrato na imprensa oficial, condição indispensável para sua eficácia, será providenciada pela Administração até o quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura, para ocorrer no prazo de vinte dias daquela data, qualquer que seja o seu valor, ainda que sem ônus, ressalvado o disposto no artigo 26 da Lei nº 8.666/93. Art. 18 - A publicação resumida ou extrato do contrato deverá conter no mínimo as seguintes informações: I - Ano e mês; II - Número do Contrato; III - Número do Contrato Superior (se houver); IV - Valor do Contrato; V - Início e fim de Vigência; VI - Descrição sucinta do objeto; VII - Número da Licitação (se houver);

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Art. 19 - As alterações dos contratos administrativos firmados poderão ser feitas por meio de Termo de Aditamento, que preverá os acréscimos ou supressões do objeto, a prorrogação do prazo ou outras alterações previstas em Lei. Art. 20 - Os contratos poderão ser alterados com as devidas justificativas técnicas e operacionais, elaboradas pelo servidor responsável pelo seu acompanhamento, com a aprovação do ordenador de despesa: I - Para o caso de obras de engenharia e serviços de engenharia, deverá ser apresentado parecer técnico desenvolvido por profissional competente. Os termos de aditamentos deverão ser formalizados dentro da vigência do contrato, após o exame e aprovação pela Procuradoria Geral do Município. II - Será obrigatória a publicação do termo de aditamento ao contrato, considerada condição essencial à sua eficácia. III - O termo de aditamento que alterar o valor inicial do contrato deverá obedecer aos percentuais de acréscimo e supressão definidos no § 1º do art. 65 da Lei nº 8.666/93. Seção II Dos Termos Aditivos Art. 21 - Os contratos administrativos podem ser alterados por decisão unilateral da Administração ou por acordo entre as partes, nos casos permitidos em lei, por meio de Termo Aditivo. Parágrafo único. O Termo Aditivo deve ser numerado sequencialmente, atendendo à seguinte nomenclatura: “Primeiro Termo Aditivo ao Contrato nº XX/2014”, “Segundo Termo Aditivo ao Contrato nº XX/2014”, “Terceiro Termo Aditivo ao Contrato nº XX/2014”, e assim por diante. Art. 22 - São finalidades do Termo Aditivo: I - O aditamento de valor: quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamentos, até o limite de 50% para seus acréscimos; II - A prorrogação de prazo: a duração dos contratos ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos casos previstos no art. 57 da Lei Federal n° 8.666/93. Art. 23 - As solicitações de celebração de Termo Aditivo contratual deverão ser instruídas com os seguintes documentos: I - Justificativa para o pedido de aditivo; II - Informação sobre a necessidade de alteração do Termo de Referência ou Projeto Básico; III - Declaração do Fiscal do Contrato, manifestando-se sobre a qualidade dos serviços prestados e o cumprimento das obrigações contratuais pela empresa;

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IV - Planilha demonstrando a variação de quaisquer componentes do custo de contratação, em caso de pedido de repactuação; V - Pesquisa de preços, com orçamento estimado em planilhas de quantitativos e preços unitários, demonstrando que a prorrogação do contrato é vantajosa para a administração. VI - Prova de Regularidade Fiscal junto ao INSS; VII - Prova de Regularidade Fiscal junto ao FGTS; VIII - Prova de Regularidade Fiscal junto a Fazenda Pública Estadual e Municipal; IX - Prova de Regularidade Fiscal junto a Justiça do Trabalho; X - Certidão de Débitos relativos aos Tributos Federais e à Dívida Ativa da União; XI - Alvará de Funcionamento; § 1° Em todos os aditamentos deverá ser informado se a contratada continua mantendo, em relação à execução do objeto, as condições que ensejaram sua contratação, de conformidade com a fundamentação legal pertinente. § 2° - Caso o responsável pela Unidade Executora se manifeste pela prorrogação do contrato apenas pelo tempo necessário à realização de nova licitação, deverá haver a concordância da empresa pela inclusão de cláusula com a previsão de rescisão antecipada do contrato. Art. 24 - A celebração de aditivos contratuais deverá obedecer às mesmas formalidades legais dadas ao instrumento de contrato inicial. Art. 25 - Se a Unidade Executora tiver interesse em continuar com o contrato, a Unidade Executora deverá encaminhar a Procuradoria Geral do Município os documentos elencados no art. 23 para a celebração do Termo Aditivo, e, ainda: Parágrafo único - Solicitará da contratada a manifestação expressa quanto ao interesse na prorrogação da vigência do contrato pelo período mencionado pela Unidade Executora; CAPÍTULO VII CONSIDERAÇÕES FINAIS Art. 26 - Todos os contratos e aditivos deverão ser publicados no Diário Oficial do Estado e no Portal da Transparência do Município nos prazos estipulados na Lei Federal nº 8.666/93. Art. 27 - Somente o Prefeito Municipal e o Gestor do Fundo Municipal de Saúde são considerados autoridades competentes para assinar contratos assumidos pela Administração Direta. Art. 28 - A inobservância dos preceitos descritos nesta Instrução Normativa constitui infração passível de improbidade administrativa, prevista na Lei nº 8.429 de 02 de junho de 1992, além de infração penal, tipificada nos artigos nº 89 a 99 da Lei de Licitações e Contratos Administrativos, Lei nº 8.666/1993, sendo esta última, ação penal pública incondicionada, cabendo ao Ministério Público promovê-la.

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Art. 29 - Os esclarecimentos adicionais a respeito deste documento poderão ser obtidos junto à Unidade Central de Controle Interno - UCCI que, por sua vez, por meio de procedimentos de auditoria interna, aferirá a fiel observância de seus dispositivos por parte das diversas Unidades Executoras. Art. 30 - Em caso de dúvidas atinentes aos contratos realizados com o Poder Executivo a Procuradoria Geral do Município é a Unidade Consultiva competente para emitir parecer. Art. 31 - Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação. Laranja da Terra/ES, 19 de fevereiro de 2015.

_____________________________

HÉLIO STORCH

Responsável pela Unidade Executora

_____________________________

EDUARDO BISSOLI MEIRA

Procurador Geral Municipal

_____________________________

PAULO CÉSAR PALÁCIO

Responsável pela Unidade Executora

_________________________

LUCAS MILKE

Responsável pela UCCI

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DECRETO Nº 893/2015:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas atribuições legais

conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de acordo com a Lei Municipal nº.

0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SCC Nº 001/2015 – Sistema de Consórcios e

Convênios, de responsabilidade da Unidade Central de Controle Interno, dispõe sobre o procedimento

para a Celebração, Controle e Prestação de Contas de Convênios Concedidos, estabelecendo rotinas no âmbito

do Município de Laranja da Terra.

Art. 2º. Caberá a unidade responsável à divulgação da Instrução Normativa ora aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em

contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 29 de setembro de 2015.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

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INSTRUÇÃO NORMATIVA SCC - SISTEMA DE CONSÓRCIOS E CONVÊNIOS Nº 01/2015.

Versão: 01

Aprovação em: 29 de setembro de 2015

Ato de aprovação: Decreto nº 893/2015

Unidade Responsável: Assessoria de Planejamento e Orçamento

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1°. A presente instrução normativa dispõe sobre o procedimento para a Celebração, Controle e Prestação de

Contas de Convênios Concedidos, estabelecendo rotinas no âmbito do Município de Laranja da Terra.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Art. 2° Abrange todas as Secretarias no âmbito do Poder Executivo Municipal de Laranja da Terra.

CAPÍTULO III

DOS CONCEITOS

Art. 3º Para os fins desta Instrução Normativa considera-se:

I - Transferência voluntária - o repasse de recursos correntes ou de capital do Município de Laranja da Terra

para a pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, a título de convênio, ou outros instrumentos

congêneres;

II - Convênio - instrumento jurídico formal que disciplina as transferências voluntárias de recursos públicos e que

tenham como partícipes entidades privadas sem fins lucrativos, visando à execução de programas de trabalho,

projeto/atividade ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação, independentemente da

denominação empregada, enquanto que será tratado como contrato sempre que os participantes tenham

interesses diversos e contraposição de prestações;

III - Termo de Cooperação – instrumento legal que tem por objeto a execução descentralizada, em regime de

mútua colaboração, de programas, projetos e/ou atividades de interesse comum, que resulte no aprimoramento

das ações de governo.

IV - Concedente - o Município Laranja da Terra, responsável pela transferência dos recursos financeiros ou pela

descentralização dos créditos orçamentários destinados à execução do objeto do ato de transferência voluntária;

V - Convenente - entidades privadas sem fins lucrativos, partícipes da formalização do ato de transferência

voluntária, mediante convênios, acordos ou outros instrumentos congêneres;

VI - Interveniente - órgão do Município de Laranja da Terra privada sem fins lucrativos, que participa do ato de

transferência voluntária, formalizado mediante convênio ou outro instrumento congênere, para manifestar

consentimento ou assumir obrigações em nome próprio;

VII - Executor - entidade privada sem fins lucrativos, recebedora dos recursos e responsável direto pela

execução do objeto do ato de transferência voluntária, formalizado mediante convênio ou outro instrumento

congênere;

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VIII - Termo Aditivo - instrumento que tenha por objetivo a modificação dos instrumentos formais de repasse já

celebrados, formalizado durante sua vigência, visando à alteração de valores, prazos ou obrigações;

IX - Objeto - produto final do ato de transferência voluntária, formalizado mediante termo de convênio ou outro

instrumento congênere, definido de forma clara e analítica, observado o respectivo programa de trabalho e suas

finalidades;

X - Plano de Trabalho - peça integrante do ato de transferência voluntária, formalizado mediante termo de

convênio ou outro instrumento congênere, que especifica as razões para celebração, descrição do objeto, metas

e etapas a serem atingidos, planos de aplicação dos recursos, cronograma de desembolso, prazos de

execução e os critérios objetivos de avaliação;

XI - Termo de cumprimento dos objetivos - documento emitido pela Secretaria Gestora dos recursos ou

interveniente definido no instrumento formal, constando o nome e a assinatura do profissional habilitado a emiti-

lo, matrícula funcional e ato da autoridade competente que o designou para o trabalho de acompanhamento da

aplicação de recursos correntes;

XII - Termo de recebimento provisório da obra - documento circunstanciado de que trata o art. 73, I, a, da Lei

nº 8.666/1993, emitido pela Secretaria Gestora dos recursos ou interveniente definido no instrumento formal,

constando o nome e assinatura do profissional habilitado a emiti-lo, matrícula funcional e ato da autoridade

competente que o designou para o trabalho de acompanhamento da aplicação dos recursos capitais, liberados

para obras e instalações, atestando, no prazo estabelecido, o recebimento provisório;

XIII - Termo de conclusão ou de recebimento definitivo da obra - documento circunstanciado de que trata o

art. 73, I, b, da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, emitido pela Secretaria Gestora dos recursos ou

interveniente definido no instrumento formal, constando o nome e assinatura do profissional habilitado a emiti-lo,

matrícula funcional e ato da autoridade competente que o designou para o trabalho de acompanhamento da

aplicação dos recursos capitais, liberados para obras e instalações, atestando, no prazo estabelecido, ao

recebimento definitivo;

XIV - Entidade - pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, constituída e regular na forma da lei, que

participa da formalização do ato de transferência voluntária;

XV - Subvenções econômicas - nos termos dos arts. 12, II, e 16, da Lei n°. 4.320, de 17 de março de 1964, as

que se destinam às empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril,

expressamente incluídas nas despesas correntes do orçamento do Município Laranja da Terra.

CAPÍTULO IV

DA BASE LEGAL

Art. 4 º. Utilizada como base legal desta instrução as seguintes legislações:

a) Lei Federal nº 8666/93 – Licitações e Contratos;

b)Portaria Interministerial nº 127/2008;

c) Instrução Normativa nº. 01/97 da Secretaria de Tesouro Nacional;

CAPÍTULO V

DAS RESPONSABILIDADES

Art. 5º São responsabilidades da Assessoria de Planejamento e Orçamento como unidade responsável pela

Instrução Normativa:

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I - Promover a divulgação e implementação dessa Instrução Normativa, mantendo-a atualizada, orientando as

unidades executoras e supervisionar sua aplicação;

II - Promover discussões técnicas com as unidades executoras e com a unidade responsável pela coordenação

de controle interno, para definir as rotinas de trabalho e os respectivos procedimentos de controle que devem ser

objeto de alteração, atualização ou expansão.

Art. 6º São responsabilidades das Unidades Administrativas como executoras da Instrução Normativa:

I - Atender às solicitações da unidade responsável pela Instrução Normativa, quanto ao fornecimento de

informações e a participação no processo de atualização;

II - Alertar a unidade responsável pela Instrução Normativa sobre alterações que se fizerem necessárias nas

rotinas de trabalho, objetivando a sua otimização, tendo em vista, principalmente, o aprimoramento dos

procedimentos de controle e o aumento da eficiência operacional;

III - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os funcionários da unidade, velando pelo fiel

cumprimento da mesma;

IV - Cumprir fielmente as determinações da Instrução Normativa, em especial quanto aos procedimentos de

controle e quanto a padronização dos procedimentos na geração de documentos, dados e informações.

Art. 7º. Das responsabilidades da Unidade Central de Controle Interno e Contabilidade do Município:

I - Prestar apoio técnico na fase de elaboração das Instruções Normativas e em suas atualizações, em especial

no que tange a identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos de controle;

II – Através de atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de controle inerentes a cada

sistema administrativo, propondo alterações nas Instruções Normativas para aprimoramento dos controles ou

mesmo a formatação de novas Instruções Normativas.

CAPÍTULO VI

DOS PROCEDIMENTOS

Seção I

Da Formalização

Art. 8º A Formalização do ato de transferência voluntária, mediante convênio, ajuste, cooperação, acordo ou

outro instrumento congênere será proposta pela entidade à Secretaria Gestora dos recursos, mediante a

apresentação do Plano de Trabalho, além dos seguintes documentos:

I - Ofício de encaminhamento do convenente;

II - Cópia do Documento de Identidade, do CPF e comprovante de residência do dirigente da entidade;

III – Termo de abertura de conta/Extrato zerado de conta específica para o convênio;

IV – CNPJ, cópia da Ata de Eleição e Posse da atual Diretoria da Entidade ou Ato de Designação, acompanhada

do Regimento Interno ou Estatuto Social devidamente registrado em cartório, cujo objeto demonstre

compatibilidade com o interesse público, e que seus membros da diretoria não percebam qualquer espécie de

remuneração;

V - Razões que justifiquem a formalização do ato de transferência voluntária, mediante convênio, ajuste,

cooperação, acordo ou outro instrumento congênere;

VI - Descrição completa do objeto a ser executado;

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VII - Descrição de metas a serem atingidas, qualitativa e quantitativamente;

VIII - Etapas ou fases de execução do objeto, com previsão de início e fim;

IX - Plano de aplicação dos recursos a serem desembolsados pelo Município, e a contrapartida financeira da

entidade proponente, se for o caso, para cada projeto ou evento;

X - Cronograma de desembolso;

XI - Comprovação do exercício pleno dos poderes inerentes à propriedade do imóvel, mediante certidão emitida

pelo cartório de registro de imóveis competente, quando o ato de transferência voluntária tiver por objeto a

execução de obras ou benfeitorias em imóvel;

XII - Declaração emitida pela Secretaria Gestora dos recursos, de que a entidade detém comprovadas e

satisfatórias condições técnicas de funcionamento, recursos humanos disponíveis para consecução do seu

objeto e atribuições regimentais ou estatutárias relacionadas com o mesmo;

XIII – Certidões de regularidades junto ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS e ao Fundo de Garantia por

Tempo de Serviços – FGTS.

Parágrafo único Integrará o Plano de Trabalho a especificação completa do bem a ser produzido ou adquirido e,

no caso de obras ou serviços, o projeto básico, entendido como tal o conjunto de elementos necessários e

suficientes para caracterizar, com nível de precisão adequado, a obra ou serviço objeto do ato de transferência

voluntária, ou nele envolvida, sua viabilidade técnica, custo, fases ou etapas e prazos e execução, devendo,

ainda, conter os elementos discriminados no inciso §1º, do art. 116 da Lei nº 8.666/1993.

Art. 9º Atendidas às exigências previstas no artigo anterior, o termo de convênio ou outro instrumento

congênere, conterá, no mínimo, as seguintes informações:

I - Número do instrumento, em ordem sequencial;

II - Razão social, CNPJ e endereço da entidade que esteja firmando o instrumento, bem como a respectiva

natureza jurídica;

III - Nome completo, endereço, número e órgão expedidor da carteira de identidade e o CPF dos respectivos

titulares das entidades partícipes do ato de transferência voluntária, ou daqueles que estiverem atuando por

delegação de competência;

Art. 10 Além das informações acima citadas, o ato de transferência voluntária deverá conter, ainda, o seguinte:

I - O objeto e seus elementos característicos, com a descrição detalhada, objetiva, clara e precisa do que se

pretendem realizar ou obter, em consonância com o Plano de Trabalho, que integrará o ato de transferência

voluntária, independentemente de transcrição e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes

orçamentárias do Município;

II - O valor do repasse e da correspondente contrapartida, quando houver, depositados na conta corrente

específica de movimentação dos recursos, e a obrigação de cada um dos partícipes, inclusive quanto ao

pagamento de encargos sociais e da regularidade da obra, quando tratar-se de execução de obras ou

benfeitorias em imóvel;

III - A vigência, que deverá ser fixada de acordo com o prazo previsto para a consecução do objeto e em função

das metas estabelecidas;

IV - A prerrogativa do Município de Laranja da Terra, exercida pela Gerência de Convênios e Secretaria Gestora

dos recursos, de conservar a autoridade normativa e exercer o controle e a fiscalização sobre a execução, bem

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como de assumir ou transferir a responsabilidade pelo mesmo, no caso de paralisação ou de fato relevante que

venha a ocorrer, de modo a evitar a descontinuidade do serviço;

V - A classificação econômica da despesa, de acordo com a classificação das despesas orçamentárias, em

conformidade ao ato normativo do Poder Executivo;

VI - A forma de liberação de recursos, obedecendo ao cronograma de desembolso constante do Plano de

Trabalho;

VII - A obrigatoriedade da entidade convenente de apresentar relatórios da execução do objeto do Convênio à

Secretaria Gestora dos recursos, bem como do dever de prestar contas ao Município de Laranja da Terra dos

recursos recebidos, no prazo e forma estabelecidos no ato de transferência voluntária, nesta Instrução

Normativa, Decreto Normativo e em demais atos normativos do Município;

VIII - A definição do direito de propriedade dos bens remanescentes na data da conclusão ou extinção do

instrumento e que, em razão deste, tenham sido adquiridos, produzidos, transformados ou construídos,

respeitado o disposto na legislação pertinente;

IX - A faculdade aos partícipes do ato de transferência voluntária para denunciá-lo ou rescindi-lo, a qualquer

tempo, imputando-se lhes as responsabilidades das obrigações decorrentes do prazo em que tenham vigido e

creditando-se-lhes, igualmente, os benefícios adquiridos no mesmo período;

X - A obrigatoriedade de restituição de eventual saldo de recursos, inclusive os rendimentos da aplicação

financeira ao Município de Laranja da Terra, quando não utilizado no objeto do mesmo até a data de conclusão

ou extinção do instrumento de convênio ou similar;

XI - A garantia do livre acesso dos membros da Gerência de Convênios, da Secretaria Gestora dos recursos, da

Unidade Central de Controle Interno e Contabilidade do Município, além dos servidores do Tribunal de Contas, a

qualquer tempo e lugar, a todos os atos e fatos relacionados direta ou indiretamente com o instrumento

pactuado, quando em missão de fiscalização ou auditoria;

XII – A observância quanto à obrigatoriedade de licitação para as entidades sujeitas ao procedimento licitatório e

de cotação de preços para as entidades não sujeitas ao procedimento licitatório.

Art. 11 O compromisso da entidade convenente em restituir ao Município de Laranja da Terra o valor transferido,

atualizado monetariamente, desde a data do recebimento, acrescido de juros legais, na forma da legislação

aplicável, nos seguintes casos:

I - Realização de despesas a título de taxa de administração, de gerência, despesas com taxas bancárias, multas

de qualquer natureza, juros, correção monetária ou similar;

II - Pagamento a qualquer título, a servidor ou empregado público, integrante de quadro de pessoal de Órgão ou

Entidade Pública da Administração Direta ou Indireta, por serviços de consultoria ou assistência técnica;

III - Utilização dos recursos em finalidade diversa da estabelecida no respectivo instrumento, ainda que em

caráter de emergência;

IV - Realização de despesa em data anterior ou posterior a vigência;

V - Atribuição de vigência ou efeitos financeiros retroativos;

VI - Realização de despesa com multas, juros e correção monetária, referentes a pagamento ou recolhimentos

fora dos prazos;

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VII - Realização de despesa com publicidade, salvo de caráter educativo, informativo ou de orientação social,

dos quais não constem nomes, símbolos ou imagens que caracterizam promoção pessoal de autoridades ou

serviços públicos;

VIII - Quando não for executado o objeto do ato de transferência voluntária;

IX - Quando não for apresentada, no prazo exigido, a prestação de contas parcial ou final.

Art. 12 A indicação, pelo Município de Laranja da Terra, de que os recursos para atender às despesas em

exercícios futuros, no caso de investimento e despesas decorrentes, estão consignados no plano plurianual, ou

em prévia lei que o autorize e fixe o montante das dotações que, anualmente, constarão do orçamento durante o

prazo de sua execução.

Seção II

Da Assinatura e Publicidade

Art. 13 Assinarão o ato de transferência, obrigatoriamente, todos os partícipes, duas testemunhas devidamente

qualificadas, inclusive o interveniente, se houver.

Art. 14 A eficácia do ato e seus aditivos, independentemente de seu valor, fica condicionada à publicação do

respectivo extrato no Diário Oficial do Estado ou em Jornal de Grande Circulação, no prazo de 10(dez) dias

contados de sua assinatura, que será providenciada pelo Concedente, contendo os seguintes elementos:

I - Espécie, número do instrumento e ano do processo;

II - Identificação dos partícipes e respectivo número de inscrição no CNPJ;

III - O objeto;

IV- Valor do instrumento especificando o montante a ser repassado pelo concedente e o valor da contrapartida

do Convenente, quando houver;

V – Indicação da classificação orçamentária funcional programática (Unidade Orçamentária, Programa,

Projeto/Atividade, Natureza de Despesa), fonte de recursos, por onde correrão as despesas pelo concedente;

VI - Data de assinatura do instrumento e prazo de vigência.

Seção III

Da Liberação dos Recursos

Art. 15 Após a assinatura e publicação do Convênio, a Secretaria responsável irá solicitar a liberação da parcela

correspondente para realizar a sua execução na forma do Cronograma de Desembolso do Plano de Trabalho

aprovado.

Art. 16 Os recursos serão liberados pelo Município conforme disponibilidade de Caixa e em estrita conformidade

com o Plano de aplicação aprovado.

Art. 17 A liberação dos recursos deve ocorrer mediante depósito bancário, em conta corrente da Entidade,

aberta em instituição financeira oficial (Banco do Estado do Espírito Santo - BANESTES S.A, Banco do Brasil ou

Caixa Econômica Federal), com finalidade específica da movimentação dos recursos do convênio.

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Art. 18 Os recursos transferidos serão mantidos pelo Convenente em instituição financeira oficial, em conta

bancária específica, somente sendo permitida movimentação oriunda da execução do Convênio, cujas despesas

deverão estar previstas no Plano de Trabalho, ser comprovadas através de documento fiscal correspondente,

com pagamento por meio de ordem bancária, cheque nominativo ou transferência eletrônica ao credor, ou ainda

para aplicação no mercado financeiro.

Parágrafo único. Os recursos de convênio, enquanto não utilizados, deverão ser obrigatoriamente aplicados em

caderneta de poupança, se a previsão de seu uso for igual ou superior a um mês, e em fundo de aplicação

financeira de curto prazo, ou ainda em operação de mercado aberto lastreada em título de dívida pública, quando

sua utilização estiver prevista para prazos menores.

Seção IV

Da Prestação de Contas

Art. 19 É a documentação apresentada para comprovar a execução de uma parcela recebida ou dos recursos

recebidos ao longo de sua vigência.

Art. 20 O Órgão ou Entidade que receber recursos, na forma estabelecida nesta Instrução Normativa, ficará

sujeito a apresentar ao Concedente a prestação de contas do total dos recursos recebidos, da respectiva

contrapartida e da aplicação financeira, se for o caso.

Art. 21 A prestação de contas será composta da seguinte documentação:

I - Ofício de encaminhamento;

II - Cópia do Termo de Convênio;

III - Cópia do Plano de Trabalho;

IV - Relatório da execução da Receita e da Despesa;

V - Relação de Pagamentos (nome do fornecedor, CNPJ, nota fiscal, data da nota, data e número do cheque e

valor);

VI - Conciliação Bancária, mesmo quando o saldo for zero;

VII - Cópia do termo de aceitação definitiva da obra ou serviço de engenharia, quando for o caso de obras,

atestado pelo engenheiro responsável;

VIII - Cópia de Notas Fiscais, com Certidões do FGTS e INSS do fornecedor;

IX - Extrato mensal da conta bancária, identificando o crédito recebido e aplicado;

X - Extrato mensal de aplicação financeira se houver;

XI - Processo licitatório dispensa ou inexigibilidade de licitação, quando for o caso;

XII - Folha de frequência de pessoal cedido pela convenente, se houver;

XIII - Comprovante de depósito bancário, em conta a ser fornecida pela Concedente, do valor do recurso não

utilizado dentro do período de vigência do convênio;

XIV - Demonstrativo de preço de mercado no mínimo 03 (três) orçamentos com CNPJ, CPF com assinatura dos

seus respectivos responsáveis;

XV - Comprovante de depósito feito pelo convenente para cobrir despesas com cobrança de tarifas bancárias

e/ou taxas administrativas.

146

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§1º A Nota Fiscal será entregue pelo fornecedor e deverá ser emitida em nome da Entidade, devendo observar,

ainda, as seguintes informações e aspectos:

a) Expressão “Nota Fiscal”, o seu respectivo número serial e a sua data de validade para emissão;

b) O nome da Empresa (Razão Social) e os Cadastros de CNPJ, Inscrição Estadual e/ou Inscrição Municipal,

quando possível;

c) Endereço completo;

d) Inexistência de rasuras, borrões ou qualquer outra forma de adulteração;

e) Data de emissão;

f) Obrigatoriamente ao preencher a nota fiscal colocar o número do convênio e o seu objeto resumidamente.

§2º A empresa prestadora de serviço domiciliada no Município deverá emitir Nota Fiscal de Serviços Eletrônica.

§3º Se for pessoa física (autônomo) prestador de serviço, caso não possua Nota Fiscal Eletrônica, deverá

providenciar a emissão de Nota Fiscal Avulsa junto ao Setor de Tributos Municipais, da Secretaria Municipal da

Finanças;

Art. 22 A prestação de contas será apresentada à unidade concedente em até 30 (trinta) dias após o vencimento

do prazo previsto para a aplicação da última parcela transferida ou para o cumprimento total das obrigações

pactuadas.

Art. 23 Poderão ser apresentadas prestações de contas parciais, relativas a diversas etapas de execução do

objeto, precedendo a prestação de contas final.

Art. 24 O processo de prestação de contas dos recursos deverá ser encaminhado, através de ofício, à

Concedente pelo protocolo, que submeterá o mesmo a uma análise de conformidade pelo Setor de Convênios,

que:

I – Verificará se toda a documentação foi apresentada, o objeto do convênio foi executado e se a verba foi

utilizada adequadamente conforme o Plano de Trabalho pela Entidade Conveniada. Caso houver rejeição, este

Setor comunicará a Secretaria responsável que notificará a Entidade para a regularização, tomando as medidas

cabíveis para tal;

II - Caso a documentação esteja regular, comunicará a aprovação à Secretaria responsável, que encaminhará ao

Setor de Contabilidade a solicitação de liquidação da parcela subsequente, se houver;

III – A prestação de contas analisada deverá ser encaminhada à Secretaria responsável para a devida

apreciação do respectivo Conselho Municipal, quando for o caso.

IV - Cabe a Secretaria responsável, acompanhar a execução do convênio, bem como dirimir as dúvidas do

convenente quanto às obrigações e compromissos assumidos com a aplicação do recurso público.

Art. 25 O Município adotará medidas saneadoras e judiciais cabíveis à má utilização dos recursos públicos por

parte da Entidade que receber qualquer Subvenção ou Contribuição, exigindo, quando for o caso, a devolução

do valor corrigido ao Erário Municipal.

Seção V

Das Vedações

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Art. 26 É vedado a qualquer Órgão ou Entidade da Administração Pública Municipal:

I - Celebrar Convênios ou Termos Aditivos para transferência de recursos a Órgãos, a Entidades públicas e

privadas, ou a pessoas físicas que estejam em mora com a administração pública ou inadimplente com outros

convênios;

II - Celebrar Convênios ou Termos aditivos com entidades sem fins lucrativos que não atendam a todas as

exigências desta Instrução Normativa e aos demais requisitos estabelecidos na lei de Diretrizes Orçamentárias

vigente, especialmente quanto ao cumprimento das disposições constitucionais e da Lei Complementar federal

101/2000, ressalvados os casos de calamidade pública oficialmente declarada.

III - Celebrar Convênios para o mesmo objeto, exceto quando se tratar de ações complementares, devendo ficar

consignado que cada parcela se limitará à execução do objeto do respectivo Convênio.

Art. 27 É vedada a inclusão, tolerância ou admissão, no instrumento de Convênio, sob pena de nulidade do ato e

responsabilização do agente que der causa, de cláusulas ou condições que prevejam ou permitam:

I - A realização de despesas a título de taxa de administração, de gerência ou similar;

II - O pagamento de gratificação, consultoria, assistência técnica ou qualquer espécie de remuneração adicional

a servidor que pertença aos quadros de Órgão ou de Entidades da Administração Pública Municipal, Estadual ou

Federal, que esteja lotado ou em exercício em qualquer dos entes partícipes;

III - O aditamento do Convênio para alteração do objeto pactuado;

IV - A utilização dos recursos em finalidade diversa da estabelecida no respectivo instrumento, ainda que em

caráter de emergência;

V - A realização ou pagamento de despesas em data posterior ou anterior à sua vigência;

VI - A atribuição de vigência ou de efeitos financeiros retroativos;

VII - A realização de despesas com taxas bancárias, inclusive juros por eventual saldo negativo da conta

bancária;

VIII - A realização de despesas com multas, juros ou correção monetária referente a pagamentos ou

recolhimentos efetuados fora do prazo, salvo se decorrer de atraso na liberação do recurso pelo Concedente;

IX - A transferência de recursos ou bens para clubes, associações de servidores ou quaisquer entidades

congêneres, excetuadas creches e escolas para o atendimento pré-escolar;

X - A realização de despesas com publicidade, salvo as de caráter educativo, informativo ou de orientação social,

das quais não constem nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou

servidores públicos.

CAPÍTULO VII

DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS

Art. 28 Nenhum Termo de Convênio será celebrado sem o atendimento a esta Instrução Normativa.

Art. 29 Não se aplicam as exigências desta Instrução Normativa aos instrumentos:

I - Cuja execução de um programa, projeto ou atividade, não envolva transferência de recursos entre os

partícipes, devendo o Termo de Cooperação ser o instrumento preferencialmente utilizado nestes casos;

II - Celebrados anteriormente a data de sua publicação, devendo ser observadas, neste caso, as prescrições

normativas vigentes à época de sua celebração;

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CAPÍTULO VIII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 30 Esta Instrução Normativa deverá ser atualizada sempre que fatores organizacionais, legais ou técnicos

assim o exigirem, a fim de verificar a sua adequação aos requisitos do Manual de Elaboração das Normas

(Instrução Normativa SCI Nº 001/2012), bem como de manter o processo de melhoria contínua.

Art. 31 Os esclarecimentos adicionais a respeito desta Instrução poderão ser obtidos junto à Unidade Central de

Controle Interno – UCCI que, por sua vez, por meio de procedimentos de auditoria interna oportuna, aferirá a fiel

observância de seus dispositivos por parte das diversas Unidades Executoras.

Art. 32 Integram-se esta Instrução Normativa os seguintes anexos:

a) ANEXO I – MODELO DO PLANO DE TRABALHO;

b) ANEXO II – DECLARAÇÃO DE CONTRAPARTIDA;

c) ANEXO III – RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO E ACEITAÇÃO DO OBJETO;

d) ANEXO IV – DEMONSTRATIVO CONSOLIDADO DE EXECUÇÃO DAS RECEITAS E DESPESAS;

e) ANEXO V – RELAÇÃO DE COMPROVAÇÃO DE PAGAMENTOS.

Art. 33 Outras recomendações não mencionadas nesta Instrução Normativa, deverão ser obedecidas às demais

legislações vigentes.

Art. 34 Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir da data de sua publicação.

Registre-se, Publique-se e Cumpre-se.

Laranja da Terra/ES, 22 de setembro de 2015.

Juvenal Flegler

Responsável pela Unidade Executora

LUCAS MILKE

Controlador Interno

ANEXO I

PLANO DE TRABALHO

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Órgão/Entidade Proponente: CNPJ n.º:

Endereço:

Cidade UF CEP DDD/Telefone E.A.

Conta Corrente Banco Agência Praça de Pagamento

Nome do Responsável CPF

CI/Órgão Exp. Função

Endereço CEP

2. OUTROS PARTÍCIPES

Nome CPF

CI/Órgão Exp. Função

Endereço CEP

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3. DESCRIÇÃO DO PROJETO

Identificação do Objeto Período de Execução

Início Término

Justificativa da Proposição

4. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO (Meta. Etapa ou Fase)

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Meta Unidade

Especificação Indicador Físico Duração

Unidade Quantidade Início Término

** ALR = Após Liberação Recursos

5. PLANO DE APLICAÇÃO (R$ 1.00)

Natureza da Despesa Total Concedente (Prefeitura)

Proponente (Conselho)

Meta Especificação

TOTAL

6 - DECLARAÇÃO

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Na qualidade de representante legal do proponente, DECLARO, para os devidos fins que o Plano de Trabalho apresentado será executado de acordo com as metas e plano de aplicação.

Nestes Termos Pede deferimento.

Laranja da Terra/ES - de de .

7 - APROVAÇÃO PELO CONCEDENTE Aprovado

Laranja da Terra/ES, de de .

Secretario Municipal

Prefeito Municipal

153

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ANEXO II DECLARAÇÃO DE CONTRAPARTIDA

A xxxxxxx (razão social e demais informações da entidade), Declara, sob as penas da Lei, que dispõe dos recursos orçamentários, no valor de R$ ........... (.........), (ou então de bens ou serviços) para participação, a título de contrapartida, no repasse de recursos destinados a .................................................

Laranja da Terra/ES, ......de ............ de .........

..................................... Presidente

154

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ANEXO III RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO E ACEITAÇÃO DO OBJETO

Conveniado (Conselho): Convênio nº

Especificação: Total:

TOTAL GERAL:

CERTIFICO, para os devidos fins, que todos os bens (e/ou obras/serviços) acima identificados foram executados e concluídos (ou adquiridos/produzidos) conforme revistos no referido convênio acima identificados.

Assinatura do Presidente Assinatura do Tesoureiro

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ANEXO IV

DEMONSTRATIVO CONSOLIDADO DE EXECUÇÃO DAS RECEITAS E DESPESAS

Conveniado (Conselho):

Convênio nº:

1 – Receitas

Valores recebidos/Repasse/Prefeitura:

Contrapartida:

Rendimentos :

Total:

2 – Despesas

Despesas realizadas:

Saldo (recolhido/recolher):

Total:

Assinatura do Presidente:

Assinatura do Tesoureiro:

ANEXO V

156

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PREFEITURA MUNICIPAL DE LARANJA DA TERRA

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UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

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RELAÇÃO DE COMPROVAÇÃO DE PAGAMENTOS

Conveniado (Conselho) :

Convênio nº:

DESCRIÇÃO DO DOCUMENTO

Item Recurso Credor CNPJ/CPF Nº da Nota

Fiscal ou

Recibo

Valor Data da Quitação

N.º Cheque

TOTAL R$

Recurso: 01 – Repasse da Prefeitura Item: nº de sequência Credor: Empresa ou pessoa física responsável pelo 02 – Contrapartida do Conselho execução Assumimos, perante Prefeitura Municipal, a integral responsabilidade técnica pela qualidade das obras, serviços executados, bens adquiridos e responsabilizamo-nos pela veracidade dos documentos integrantes nesta Relação, bem como pela guarda dos mesmos

Local e data.

Assinatura do Presidente Assinatura do Tesoureiro

157

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DECRETO Nº 894/2015:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas atribuições legais

conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de acordo com a Lei Municipal nº.

0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SCC Nº 002/2015 – Sistema de Consórcios e

Convênios, de responsabilidade da Unidade Central de Controle Interno dispõe sobre os procedimentos

para a Celebração, Controle e Prestação de Contas de Convênios e Congêneres Recebidos, estabelecendo

rotinas no âmbito do Município de Laranja da Terra.

Art. 2º. Caberá a unidade responsável à divulgação da Instrução Normativa ora aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em

contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 29 de setembro de 2015.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

158

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INSTRUÇÃO NORMATIVA - SISTEMA DE CONVÊNIOS E CONSÓRCIOS Nº 02/2015

VERSÃO: 01

Aprovação em: 29 de setembro de 2015

Ato de Aprovação: Decreto nº 894/2015.

Unidade Responsável: – Assessoria de Planejamento e Orçamento

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1° A presente instrução normativa dispõe sobre os procedimentos para a Celebração, Controle e Prestação

de Contas de Convênios e Congêneres Recebidos, estabelecendo rotinas no âmbito do Município de Laranja da

Terra.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Art. 2° Abrange todas as Secretarias, no âmbito do Poder Executivo Municipal do Município de Laranja da Terra.

CAPÍTULO III

DOS CONCEITOS

Art. 3° Para os fins desta Instrução Normativa considera-se:

I - Concedente - órgão ou entidade da administração pública federal e/ou estadual direta ou indireta,

responsável pela transferência dos recursos financeiros ou pela descentralização dos créditos orçamentários

destinados à execução do objeto do convênio;

II - Convenente - órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta, de qualquer esfera de governo,

bem como entidade privada sem fins lucrativos, com o qual a administração federal e/ou estadual pactua a

execução de programa, projeto/atividade ou evento mediante a celebração de convênio;

III - Contratado - órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta, de qualquer esfera de governo

com a qual a administração federal pactua a execução de contrato de repasse;

IV - Contratante - órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta da União que pactua a execução

de programa, projeto, atividade ou evento, por intermédio de instituição financeira federal (mandatária) mediante

a celebração de contrato de repasse;

V - Contrato de Repasse - instrumento administrativo por meio do qual a transferência dos recursos financeiros

se processa por intermédio de instituição ou agente financeiro público federal, atuando como mandatário da

União;

VI - Convênio - acordo ou ajuste que discipline a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas

nos Orçamentos Fiscais e da Seguridade Social da União e Estado e tenha como partícipe de um lado, órgão ou

entidade da administração pública federal e/ou estadual direta ou indireta, e, de outro lado, órgão ou entidade da

administração pública estadual, distrital ou municipal, direta ou indireta, ou ainda, entidades privadas sem fins

lucrativos, visando à execução de programa de governo, envolvendo a realização de projeto, atividade, serviço,

aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação;

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VII - Interveniente - órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta de qualquer esfera de

governo, ou entidade privada que participa do convênio para manifestar consentimento ou assumir obrigações

em nome próprio;

VIII - Objeto - o produto do convênio ou contrato de repasse ou termo de cooperação, observados o programa

de trabalho e as suas finalidades;

IX - Padronização - estabelecimento de critérios a serem seguidos nos convênios ou contratos de repasse com

o mesmo objeto, definidos pelos concedentes ou convenentes, especialmente quanto às características do

objeto e ao seu custo;

X - Projeto básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para

caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços, elaborados com base nas indicações dos

estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto

ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra ou serviço de engenharia e a

definição dos métodos e do prazo de execução;

XI - Termo aditivo - instrumento que tenha por objetivo a modificação do convênio já celebrado, vedada a

alteração do objeto aprovado;

XII - Termo de cooperação - instrumento de descentralização de crédito entre órgãos e entidades da

administração pública federal, direta e indireta, para executar programa de governo, envolvendo projeto,

atividade, aquisição de bens ou evento, mediante Portaria ministerial e sem a necessidade de exigência de

contrapartida;

XIII - Termo de parceria - instrumento jurídico previsto na Lei 9.790, de 23 de março de 1999, para transferência

de recursos para organizações sociais de interesse público; e

XIV - Termo de referência - documento apresentado quando o objeto do convênio, contrato de repasse ou

termo de cooperação envolver aquisição de bens ou prestação de serviços, que deverá conter elementos

capazes de propiciar a avaliação do custo pela Administração, diante de orçamento detalhado, considerando os

preços praticados no mercado, a definição dos métodos e o prazo de execução do objeto.

CAPÍTULO IV

DA BASE LEGAL

Art. 4° Utilizada como base legal desta instrução as seguintes legislações:

a) Decreto Nº 6.170/2007 e suas alterações;

b) Portaria Interministerial nº 127/2008 e suas alterações;

c) Decreto nº 2737 – R, de 19 de abril de 2011 e suas alterações;

d) Portaria AGE/SEFAZ Nº 01, – R/2006, de 06 de abril de 2006 e suas alterações;

e) Lei nº 8666/93 e suas alterações;

f) Demais legislações pertinentes ao tema.

CAPÍTULO V

DAS RESPONSABILIDADES

Art. 5° São responsabilidades da Secretaria Municipal da Fazenda como unidade responsável

pela Instrução Normativa:

160

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I - Promover a divulgação e implementação dessa Instrução Normativa, mantendo-a atualizada, orientando as

unidades executoras e supervisionar sua aplicação;

II - Promover discussões técnicas com as unidades executoras e com a unidade responsável pela coordenação

de controle interno, para definir as rotinas de trabalho e os respectivos procedimentos de controle que devem ser

objeto de alteração, atualização ou expansão.

Art. 6º São responsabilidades das Unidades Administrativas como executoras da Instrução Normativa:

I - Atender às solicitações da unidade responsável pela Instrução Normativa, quanto ao fornecimento de

informações e a participação no processo de atualização;

II - Alertar a unidade responsável pela Instrução Normativa sobre alterações que se fizerem necessárias nas

rotinas de trabalho, objetivando a sua otimização, tendo em vista, principalmente, o aprimoramento dos

procedimentos de controle e o aumento da eficiência operacional;

III - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os funcionários da unidade, zelando pelo fiel

cumprimento da mesma;

IV - Cumprir fielmente as determinações da Instrução Normativa, em especial quanto aos procedimentos de

controle e quanto à padronização dos procedimentos na geração de documentos, dados e informações.

Art. 7º Das responsabilidades da Controladoria e Contabilidade do Município:

I - Prestar apoio técnico na fase de elaboração das Instruções Normativas e em suas atualizações, em especial

no que tange a identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos de controle.

II - Através de atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de controle inerentes a cada

sistema administrativo, propondo alterações nas Instruções Normativas para aprimoramento dos controles ou

mesmo a formatação de novas Instruções Normativas.

III - Organizar e manter atualizado o manual de procedimentos, em meio documental e/ou em base de dados, de

forma que contenha sempre a versão vigente de cada Instrução Normativa.

CAPÍTULO VI

DOS PROCEDIMENTOS

CONVÊNIOS E CONTRATOS DE REPASSE COM A UNIÃO

Seção I

Do Credenciamento

Art. 8º Para apresentar proposta de trabalho a Entidade e os responsáveis pelas informações deverão estar

credenciados no Sistema de Convênios do Governo Federal – SICONV, no endereço www.convenios.gov.br.

Art. 9º As informações prestadas no credenciamento e no cadastramento devem ser atualizadas pelo

convenente até que sejam exauridas todas as obrigações referentes ao convênio ou contrato de

repasse.

Art.10 O credenciamento será realizado diretamente no SICONV e conterá, no mínimo, as seguintes

informações:

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I - Nome, endereço da sede, endereço eletrônico e numero de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas

Jurídicas - CNPJ, bem como endereço residencial do responsável que assinará o instrumento, quando se tratar

de instituições públicas.

II - Razão social, endereço, endereço eletrônico, número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas

Jurídicas - CNPJ, transcrição do objeto social da entidade atualizado, relação nominal atualizada dos Dirigentes

da entidade, com endereço, número e órgão expedidor da carteira de identidade e CPF de cada um deles,

quando se tratar das entidades privadas sem fins lucrativos.

Seção II

Da Proposta de Trabalho

Art. 11 A Gerência de Convênios fará um levantamento dos recursos que o Governo Federal disponibilizou para

convênios, e comunicará as Secretarias responsáveis pela execução do objeto proposto, através de ofício, sobre

os recursos disponíveis.

Art. 12 A Secretaria responsável providenciará Justificativa, Orçamentos e/ou Projeto Básico.

Art. 13 O convenente credenciado manifestará seu interesse em celebrar o convênio, mediante apresentação de

proposta de trabalho no SICONV, em conformidade com o programa e com as diretrizes disponíveis no sistema,

que conterá no mínimo ás seguintes informações:

I - Descrição do objeto a ser executado;

II - Justificativa contendo a caracterização dos interesses recíprocos, a relação entre a proposta apresentada e

os objetivos e diretrizes do programa Federal e a indicação do público alvo, do problema a ser resolvido e dos

resultados esperados;

III - Estimativa dos recursos financeiros, discriminando o repasse a ser realizado pelo concedente e a

contrapartida prevista para o convenente, especificando o valor de cada parcela e do montante de todos os

recursos, na forma estabelecida em Lei;

IV - Previsão de prazo para a execução;

V - Informações relativas à capacidade técnica e gerencial do proponente para execução do objeto.

Seção III

Do Cadastramento

Art. 14 O cadastramento dos órgãos ou entidades públicas, recebedores de recursos oriundos do Orçamento

Fiscal e da Seguridade Social da União será realizado em órgão ou entidade concedente ou nas Unidades

Cadastradoras do Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores - SICAF a ele vinculadas, e terá

validade de 1(um) ano.

Art. 15 O representante do órgão ou da entidade pública responsável pela entrega dos documentos e das

informações para fins de cadastramento deverá comprovar seu vínculo com o cadastrado, demonstrando os

poderes para representá-lo neste ato.

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Art. 16 A comprovação a que se refere o artigo anterior, sem prejuízo da apresentação adicional de qualquer

documento hábil, poderá ser feita mediante apresentação de:

I - Cópia autenticada dos documentos pessoais do representante, em especial, Carteira de Identidade e CPF;

II - Cópia autenticada do diploma eleitoral, acompanhada da publicação da portaria de nomeação ou outro

instrumento equivalente, que delegue competência para representar o ente, órgão ou entidade pública, quando

for o caso;

Seção IV

Da Celebração

Art. 17 São condições para a celebração de convênios e contratos de repasse, a serem cumpridas pelos

convenentes, conforme previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias e na legislação federal:

I - A demonstração de instituição, previsão e arrecadação dos impostos de competência constitucional do ente

federativo comprovado por meio do Relatório Resumido da Execução Orçamentária – RREO do último bimestre

do exercício encerrado ou do Balanço-Geral;

II - O Certificado de Regularidade Previdenciária - CRP;

III - A comprovação do recolhimento de tributos, contribuições, inclusive as devidas à Seguridade Social, multas

e demais encargos fiscais devidos à Fazenda Pública Federal;

IV - A inexistência de pendências pecuniárias registradas no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do

Setor Público Federal - CADIN;

V – A comprovação de regularidade quanto ao depósito das parcelas do Fundo de Garantia por Tempo de

Serviço - FGTS;

VI - A inexistência de pendências ou irregularidades nas prestações de contas no SIAFI e no SICONV de

recursos anteriormente recebidos da União;

VII - O pagamento de empréstimos e financiamentos à União;

VIII - A aplicação dos limites mínimos de recursos nas áreas de saúde e educação, comprovado por meio do

Relatório Resumido de Execução Orçamentária do último bimestre e semestre do exercício encerrado ou no

Balanço Geral;

IX - A observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações de crédito, inclusive por

antecipação de receita, de inscrição em restos a pagar e de despesas total com pessoal, mediante o Relatório de

Gestão Fiscal;

X - A publicação do Relatório de Gestão Fiscal com ampla divulgação;

XI - O encaminhamento das contas anuais;

XII - A publicação do Relatório Resumido de Execução Orçamentária;

XIII - A apresentação de suas contas à Secretaria de Tesouro Nacional ou entidade preposta nos prazos;

XIV – A comprovação de previsão orçamentária de contra partida, quando for o caso.

Seção V

Da Formalização

Art. 18 O preâmbulo do instrumento conterá no mínimo a numeração sequencial no SICONV, a qualificação

completa dos partícipes e a finalidade.

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Art. 19 São cláusulas necessárias nos instrumentos de convênios:

I - O objeto e seus elementos característicos, em consonância com o Plano de Trabalho, que integrará o termo

celebrado independentemente de transcrição;

II - As obrigações de cada um dos partícipes;

III - A contrapartida, quando couber, e a forma de sua aferição quando atendida por meio de bens e serviços;

IV - As obrigações do interveniente, quando houver;

V - A vigência, fixada de acordo com o prazo previsto para a consecução do objeto e em função das metas

estabelecidas;

VI - A obrigação do concedente de prorrogar a vigência do instrumento, no mínimo 30(trinta) dias antes do seu

término, quando der causa a atraso na liberação dos recursos, limitada a prorrogação ao exato período do atraso

verificado;

VII - A classificação orçamentária da despesa, mencionando se o número e data da Nota de Empenho ou Nota

de Movimentação de Crédito e declaração de que, em termos aditivos, indicar-se-ão os créditos e empenhos

para sua cobertura, de cada parcela da despesa a ser transferida em exercício futuro;

VIII - O cronograma de desembolso conforme o Plano de Trabalho, incluindo os recursos da contrapartida

pactuada, quando houver;

IX - A obrigatoriedade de o convenente incluir regularmente no SICONV as informações e os documentos

exigidos por esta Instrução Normativa, mantendo-o atualizado;

X - A obrigatoriedade de restituição de recursos;

XI - No caso de órgão ou entidade pública, a informação de que os recursos para atender ás despesas em

exercícios futuros, no caso de investimento, estão consignados no plano plurianual ou em prévia lei que os

autorize;

XII - A definição se for o caso, do direito de propriedade dos bens remanescentes na data da conclusão ou

extinção do instrumento, que em razão deste, tenham sido adquiridos, produzidos, transformados ou

construídos, respeitando o disposto na legislação pertinente;

XIII - A forma pela qual a execução física do objeto será acompanhada pelo concedente, inclusive com a

indicação dos recursos humanos e tecnológicos que serão empregados na atividade ou, se for o caso, a

indicação da participação de órgãos ou entidades;

XIV - O livre acesso dos servidores dos órgãos ou entidades públicas concedentes, e os do controle interno do

Poder Executivo Federal, bem como do Tribunal de Contas da União aos processos, documentos, informações

referentes aos instrumentos de transferências regulamentados, bem como aos locais de execução do objeto;

XV - A faculdade dos partícipes rescindirem o instrumento, a qualquer tempo;

XVI - A previsão de extinção obrigatória do instrumento em caso de o Projeto Básico não ter sido aprovado ou

apresentado no prazo estabelecido, quando for o caso;

XVII - A indicação do foro para dirimir as dúvidas decorrentes da execução dos convênios, contratos ou

instrumentos congêneres, estabelecendo a obrigatoriedade da previa tentativa de solução administrativa com a

participação da Advocacia Geral da União, em caso de os partícipes serem da esfera federal, administração

direta ou indireta, nos termos do art. 11 da Medida Provisória N.º 2.180-5, de 24 de agosto de 2001;

XVIII - A obrigação de o convenente inserir cláusula nos contratos celebrados para execução do convênio ou

contrato de repasse que permitam o livre acesso dos servidores dos órgãos ou entidades públicas concedentes,

bem como dos órgãos de controle, aos documentos e registros contábeis das empresas contratadas;

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XIX - A previsão de, na ocorrência de cancelamento de Restos a Pagar, que o quantitativo possa ser reduzido

até a etapa que apresente funcionalidade;

XX - A forma de liberação dos recursos ou desbloqueio, quando se tratar de contrato de repasse;

XXI - A obrigação de prestar contas dos recursos recebidos no SICONV;

XXII - O bloqueio de recursos na conta corrente vinculada, quando se tratar de contrato de repasse;

XXIII - A responsabilidade solidária dos entes consorciados, nos instrumentos que envolvam consórcio público;

XXIV - O prazo para apresentação da prestação de contas.

Seção VI

Do Plano de Trabalho

Art. 20 O Plano de trabalho, que será avaliado após a efetivação do cadastro do convenente, conterá no mínimo

as seguintes informações:

I - Identificação do convenente e responsável;

II - Informações Bancárias;

III - Dados do Projeto:

IV - Titulo do Projeto;

V - Identificação do Objeto;

VI - Justificativa;

VII - Metas a serem atingidas;

VIII - Etapas ou fases de execução, com previsão de início e conclusão;

IX - Plano de aplicação do montante de recursos e contrapartida;

X - Cronograma de desembolso;

XI - Declaração do interessado de que não está em situação de inadimplência com a administração municipal;

XII - Projeto Básico, sempre que a execução compreender obra ou serviço de engenharia.

§ 1º A Gerência de Convênios enviará o Plano de Trabalho ao órgão concedente que será analisado quanto à

sua viabilidade e adequação aos objetivos do programa.

§ 2º Qualquer irregularidade ou imprecisão constatadas no Plano de Trabalho será comunicada ao convenente

que deverá ser sanada no prazo estabelecido pelo concedente ou contratante.

§ 3º Os ajustes realizados durante a execução do objeto integrarão o Plano de Trabalho, desde que submetidos

e aprovados previamente pela autoridade competente.

§ 4º Se aprovado, firma-se o Convênio ou Contrato de Repasse.

§ 5º O convênio com o Plano de Trabalho anexo retorna à Secretaria Responsável pela execução da proposta e

realiza-se a solicitação para o processo licitatório.

§ 6º Após a realização do procedimento, o processo é enviado à Procuradoria Geral do Município para análise

dos termos do contrato, respondida por meio de parecer conclusivo.

§ 7º Percebendo irregularidades, a Procuradoria Geral do Município as indicará e devolverá o processo à

unidade solicitante. Caso o pedido recaia sobre alguma particularidade como, por exemplo, planilhas, relatórios,

projetos básicos, ou outros documentos indispensáveis, a unidade responsável deverá providenciar e anexar ao

processo.

Seção VII

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Da Contrapartida

Art. 21 A contrapartida, quando houver, será calculada sobre o valor total do objeto e poderá ser atendida por

meio de recursos financeiros e de bens ou serviços, se economicamente mensuráveis.

Art. 22 A contrapartida, quando financeira, deverá ser depositada na conta bancaria específica do convênio, em

conformidade com os prazos estabelecidos no cronograma de desembolso.

Art. 23 A contrapartida por meio de bens e serviços, quando aceita, deverá ser fundamentada pelo concedente e

ser economicamente mensurável, devendo constar do instrumento, clausula que indique a forma de aferição do

valor correspondente em conformidade com os valores praticados no mercado ou, em caso de objetos

padronizados, com parâmetros previamente estabelecidos.

Art. 24 A contrapartida a ser proposta pelo convenente será calculada observados os percentuais e as condições

estabelecidas na Lei Federal Anual de Diretrizes Orçamentárias.

Art. 25 O convenente deverá comprovar que os recursos, bens ou serviços referentes à contrapartida proposta

estão devidamente assegurados.

Seção VIII

Da Liberação dos Recursos

Art. 26 A liberação de recursos obedecerá ao cronograma de desembolso previsto no Plano de Trabalho e

guardará consonância com as metas e fases ou etapas de execução do objeto do instrumento.

Art. 27 Os recursos serão depositados e geridos na conta bancária específica do convênio ou do contrato de

repasse exclusivamente em situações financeiras controladas pela União e, enquanto não empregados na sua

finalidade, serão obrigatoriamente aplicados:

I - Em caderneta de poupança de instituição financeira pública federal, se a previsão de seu uso for igual ou

superior a um mês;

II – Em fundo de aplicação financeira de curto prazo, ou operação de mercado aberto lastreado em título da

dívida pública, quando sua utilização estiver prevista para prazos menores;

III - Os rendimentos das aplicações financeiras serão obrigatoriamente aplicados no objeto do convênio ou do

contrato de repasse, estando sujeito às mesmas condições de prestação de contas exigidas para os recursos

transferidos;

IV - As receitas oriundas dos rendimentos da aplicação no mercado financeiro não poderão ser computadas

como contrapartida devida pelo convenente à concedente.

Parágrafo único. As contas onde os recursos serão depositados serão isentas da cobrança de tarifas bancarias.

Seção IX

Da Prestação de Contas

Art. 28 O órgão da Administração Pública que receber recursos deverá prestar contas da sua boa e regular

aplicação, observando o prazo mencionado no convênio ou contrato de repasse.

166

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Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected] CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

Art. 29 Quando a prestação de contas não for encaminhada no prazo estabelecido no convênio ou contrato de

repasse, o concedente estabelecerá o prazo máximo de 30(trinta) dias para a sua apresentação, ou recolhimento

dos recursos, incluídos os rendimentos da aplicação no mercado financeiro, atualizados monetariamente e

acrescidos de juros de mora, na forma da lei.

Parágrafo único. A Gerência de Convênios com o apoio da Secretaria responsável pela execução do objeto da

proposta faz a prestação de contas.

Art. 30 Se, ao término do prazo estabelecido, o convenente não apresentar a prestação de contas nem devolver

os recursos, a concedente registrará a inadimplência no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores

(SICAF), Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI) e Serviço Auxiliar de

Informações para Transferências Voluntárias (CAUC), por omissão do dever de prestar contas e comunicará o

fato ao órgão de contabilidade analítica a que estiver vinculado, para fins de instauração de tomada de contas

especial sob aquele argumento e adoção de outras medidas para reparação do dano ao erário, sob pena de

responsabilização solidária.

Art. 31 Os saldos financeiros remanescentes, inclusive os provenientes das receitas obtidas nas aplicações

financeiras realizadas, não utilizadas no objeto pactuado, serão devolvidos á entidade ou órgão repassador dos

recursos, no prazo estabelecido para a apresentação da prestação de contas.

Art. 32 A prestação de contas será composta além dos documentos e informações apresentadas pelo

convenente no SICONV, do seguinte:

I - Relatório de cumprimento do objetivo;

II - Declaração de realização dos objetivos a que se propunha o instrumento;

III - Relação de bens adquiridos, produzidos ou construídos, quando for o caso;

IV - A relação de treinados ou capacitados quando for o caso;

V - A relação dos serviços prestados, quando for o caso;

VI - Comprovante de recolhimento do saldo de recursos, quando houver;

VII - Termo de compromisso por meio do qual o convenente será obrigado a manter os documentos relacionados

ao convênio ou contrato de repasse arquivado no mínimo 20(vinte) anos após aprovação da prestação de

contas.

Art. 33 O concedente deverá registrar no SICONV o recebimento da prestação de contas.

Seção X

Das Vedações

Art. 34 É vedada à celebração de convênios e contratos de repasse:

I - Com órgãos e entidades da administração pública direta e indireta do Distrito Federal e Municípios cujo valor

seja inferior a R$ 100.000,00 (cem mil reais);

II - Celebrar convênio, efetuar transferência, ou conceder benefícios sob qualquer modalidade, destinado a órgão

ou entidade da Administração Pública Federal, Estadual, Municipal, do Distrito Federal, ou para qualquer órgão

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ou entidade, de direito público ou privado, que esteja em mora, inadimplente com outros convênios ou não esteja

em situação de regularidade para com a União ou com entidade da Administração Pública Federal Indireta;

III - Não apresentar a prestação de contas, parcial ou final, dos recursos recebidos, nos prazos estipulados;

IV - Não tiver sua prestação de contas aprovada pelo concedente por qualquer fato que resulte em prejuízo ao

erário;

V - Estiver em débito junto a órgão ou entidade, da Administração Pública, pertinente a obrigações fiscais ou

contribuições legais.

Seção XI

Da Tomada de Contas

Art. 35 A Tomada de Contas Especial é um processo devidamente formalizado, dotado de rito próprio, que

objetiva apurar os fatos, identificar os responsáveis e quantificar o dano causado ao erário, será instaurada pelo

setor competente do órgão Concedente, por determinação do respectivo ordenador de despesas ou, na sua

omissão, por determinação da Unidade Central de Controle Interno ou do Tribunal de Contas da União, visando

ao seu imediato ressarcimento.

Art. 36 A Tomada de Contas Especial somente deverá ser instaurada depois de esgotada as providências

administrativas internas pela ocorrência de alguns dos seguintes fatos:

I - A prestação de contas do convênio ou contrato de repasse não for apresentada no prazo fixado;

II - A prestação de contas do convênio ou contrato de repasse não for aprovada em decorrência de:

a) não execução total do objeto pactuado;

b) falta de documento obrigatório;

c) desvio de finalidade;

d) impugnação de despesas;

e) não cumprimento dos recursos da contrapartida;

f) não utilização de rendimentos de aplicações financeiras no objeto pactuado;

g) não devolução de eventuais saldos de Convênios;

h) ausência de documentos exigidos na prestação de contas que comprometa o julgamento da boa e regular

aplicação dos recursos.

CAPÍTULO VII

CONVÊNIOS COM O ESTADO

Seção I

Da Celebração

Art. 37 Os convênios serão propostos mediante ofício e somente serão celebrados após o credenciamento e

habilitação do conveniente, e registro do plano de trabalho no Sistema Integrado de Gestão Administrativa -

SIGA.

Art. 38 O credenciamento deverá ser solicitado pelo convenente através do Sistema Integrado de Gestão

Administrativa - SIGA, por pessoas habilitadas, no endereço www.convenios.es.gov.br , ocasião em que

receberá um código de usuário e senha de acesso ao SIGA.

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Art. 39 Para a habilitação, o convenente deverá encaminhar a documentação institucional e de regularidade

fiscal para a Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (SEGER)

Art. 40 O registro do Plano de Trabalho somente será possível após a devida validação do credenciamento pela

Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (SEGER).

Art. 41 O convenente terá sua habilitação aprovada junto ao Sistema Integrado de Gestão Administrativa - SIGA

após a análise da documentação encaminhada, de acordo com o tipo de pessoa jurídica correspondente:

I - Documentos institucionais:

a) Cópia autenticada do cartão do CNPJ;

b) Cópia autenticada do CPF do dirigente;

c) Cópia autenticada da Carteira de Identidade do Dirigente;

d) Cópia autenticada do ato da nomeação ou posse do Dirigente;

e) Cópia autenticada da Ata da Assembleia de Fundação ou Constituição e do Estatuto Social, devidamente

registrado em Cartório, ou Regimento Interno, conforme ocaso;

f) Cópia autenticada da Ata de Eleição da diretoria devidamente registrada, em cartório se for o caso;

g) Cópia autenticada do comprovante de entidade de fins filantrópicos fornecidos pelo Conselho Nacional de

Assembleia Social - CNAS, ou Conselho Estadual de Assistência social – CEAS ou Conselho Municipal de

Assistência Social - CMAS, quando for o caso;

h) Cópia autenticada do registro na Junta Comercial do Estado do Espírito Santo quando for o caso;

i) Declaração de funcionamento regular nos últimos dois (02) anos, emitida por seu representante legal com

validade restrita ao exercício de sua emissão conforme estabelecido na Lei de Diretrizes Orçamentárias- LDO;

j) Cópia autenticada do certificado de qualificação emitido pelo Ministério da Justiça, quando se tratar de

Organização da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP.

II - Documentos de regularidade fiscal:

a) Certidão Negativa de Débitos - CND junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social, relativo às contribuições

previdenciárias e as de Terceiros;

b) Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FGTS junto a Caixa Econômica

Federal;

c) Certificado de Regularidade Previdenciária - CRP junto a Previdência Social, no caso de possuir Previdência

Própria;

d) Certidão Negativa de Débitos da Fazenda Pública Estadual;

e) Certidão Conjunta Negativa de Débitos Relativos aos Tributos Federais e a Dívida Ativa da União;

III – Documentos relativos ao Convênio que deverão ser anexados ao processo no Órgão ou Entidade

Concedente:

a) Plano de trabalho;

b) Projeto básico e cronograma físico-financeiro da obra se for o caso;

c) Cópia do certificado de propriedade do imóvel, em nome do convenente, devidamente registrado no cartório

de imóveis, se for o caso;

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d) Licenças ambientais, no caso de obras, especialmente para a construção de unidades habitacionais através

do Programa Estadual de habitação;

e) Cópia do Ato de Calamidade Pública se for o caso;

f) Orçamentos de no mínimo 03 (três) empresas, no caso de aquisição de equipamentos.

Seção II

Da Formalização

Art. 42 Nos termos de Convênio constarão:

a) Número do instrumento, e ordem sequencial;

b) Nome da instituição;

c) Número da inscrição no CNPJ;

d) Endereço,

e) Nome, cargo, função, endereço residencial, número e órgão expedidor da carteira de identidade e número de

inscrição no CPF daqueles que estiverem atuando por delegação de competência, indicando-se também, os atos

de investidura na função de cada titular.

Art. 43 Além das partes deverão assinar obrigatoriamente o Termo de Convênio duas testemunhas e o

interveniente, se houver.

Seção III

Das Cláusulas Obrigatórias

Art. 44 Objeto e seus elementos característicos, com descrição sucinta, clara e precisa do que se pretendem

realizar ou obter em consonância com o Plano de Trabalho.

Art. 45 A participação de cada convenente, incluindo a contrapartida.

Art. 46 Vigência de acordo com o Plano de Trabalho, considerando de forma geral, o prazo de 30(trinta) dias ao

término para a prestação de contas, ou de acordo com o pactuado no instrumento.

Art. 47 Prerrogativa de estado, através de órgão ou responsável pelo programa, de conservar a autoridade

normativa e exercer controle e fiscalização sobre a execução, de modo a evitar a descontinuidade da execução.

Art. 48 Classificação da funcional-programática e categoria econômica da despesa.

Art. 49 Liberação de recursos de acordo com o cronograma de desembolso do Plano de Trabalho.

Art. 50 Obrigatoriedade de o convenente apresentar relatório de execução físico-financeira e prestar contas.

Parágrafo Único Quando os repasses forem parcelados, o convenente deverá prestar contas da parcela anterior

para habilitar-se a parcela seguinte.

Art. 51 Definição do direito de propriedade dos bens remanescentes na data de conclusão ou extinção do

instrumento e que em razão deste tenham sido adquiridos, produzidos ou construídos.

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Art. 52 Não poderá estar em mora, nem em débito com a União, principalmente no que se refere às

contribuições de que tratam os arts. 195 (INSS), 239 (PIS) e 7º inc. III (FGTS) da Constituição Federal de 1988,

ou no caso de dívidas parceladas, que as parcelas estão sendo honradas.

Art. 53 Não estar em falta com relação às prestações de contas relativas a recursos anteriormente recebidos

mediante convênios, acordos, ajustes, subvenções sociais, contribuições, auxílios ou similares.

Art. 54 Obrigatoriedade da restituição de eventuais saldos de recursos ao concedente na data de conclusão ou

extinção.

Art. 55 Compromisso do convenente de restituir o valor transferido atualizado monetariamente, acrescido de

juros legais, na forma da legislação aplicável aos débitos para com a fazenda municipal a partir da data do

recebimento nos seguintes casos:

a) Quando não for executado o objeto pactuado;

b) Quando não for apresentada a prestação de contas no prazo exigido;

c) Quando os recursos forem utilizados em finalidade diversa da estabelecida no convênio.

Seção IV

Do Plano de Trabalho

Art. 56 As celebrações de convênios por órgãos e entidades públicas, dependem de aprovação prévia do plano

de trabalho, que deverá conter no mínimo, as seguintes informações:

I - Identificação do convenente e responsável;

II - Informações bancárias;

III - Titulo do Projeto,

IV - Identificação do Objeto;

V - Justificativa;

VI - Metas a serem atingidas;

VII - Etapas ou fases de execução, com previsão de início e conclusão;

VIII - Plano de aplicação do montante de recursos e contrapartida;

XI - Cronograma de desembolso;

X - Declaração do interessado de que não está em situação de inadimplência com a administração municipal;

Seção V

Da Contrapartida

Art. 57 Os recursos referentes à contrapartida para complementar a execução do objeto, quando previstos,

deverão estar devidamente assegurados, podendo ser disponibilizados através de recursos financeiros, de bens

ou serviços, desde que economicamente mensuráveis, tendo por limites os percentuais estabelecidos na Lei de

Diretrizes Orçamentárias do Município.

Art. 58 A contrapartida financeira deverá ser depositada na conta específica do convênio em conformidade com

o programado no Cronograma de Desembolso, já devidamente informado no Plano de Trabalho.

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Art. 59 A contrapartida em bens ou serviços economicamente mensuráveis, quando aceita, deverá ser incluída

no Plano de Trabalho e constar em cláusula especifica no Termo do Convênio, inclusive a forma de comprovar

sua aplicação no cumprimento do objetivo.

Seção VI

Da Liberação dos Recursos

Art. 60 A liberação de recursos financeiros em decorrência da celebração de convênio deverá ocorrer em

consonância com o Cronograma de Desembolso constante no Plano de Trabalho aprovado, cuja elaboração terá

como parâmetro para a definição das parcelas, o detalhamento da execução física do objeto e a programação

financeira do Governo Estadual.

Art. 61 Quando se tratar de liberação de recursos de Convênio para construção de unidades habitacionais

através do Programa Municipal de Habitação é necessária a comprovação da transferência do domínio do imóvel

devidamente loteado para o Município.

Art. 62 Quando a liberação dos recursos ocorrer em três parcelas ou mais, a liberação da terceira ficará

condicionada a prestação de contas parcial referente a primeira parcela liberada.

Art. 63 Caso a liberação dos recursos seja efetuada em até duas parcelas, a apresentação da Prestação e

Contas será feita no final da vigência do instrumento, globalizando as parcelas liberadas.

Seção VII

Da Aplicação Financeira

Art. 64 Os recursos transferidos serão mantidos pelo convenente em instituição financeira oficial, em conta

bancária específica, somente sendo permitida movimentação oriunda da execução do Convênio, cujas despesas

deverão estar previstas no Plano de Trabalho, a serem comprovadas através de documento fiscal

correspondente, com pagamento por meio de cheque nominativo, ordem bancária ou transferência eletrônica ao

credor, ou ainda para aplicação no mercado financeiro.

Art. 65 Os recursos de Convênio enquanto ainda não utilizados, deverão ser obrigatoriamente aplicados em

caderneta de poupança, fundo de aplicação financeira, ou operação de mercado aberto lastreada em título da

dívida pública, devendo ser escolhida a operação que apresentar melhor rendimento, observada a necessidade

de utilização do recurso.

Seção VIII

Da Prestação de Contas

Art. 66 O órgão ou Entidade que receber recursos, na forma estabelecida nesta Instrução Normativa, deverá

apresentar ao Concedente a prestação de contas do total dos recursos recebidos, da respectiva contrapartida e

da aplicação financeira, se for o caso.

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Art. 67 Todas as cópias dos documentos encaminhados para a prestação de contas devem ser autenticadas em

cartório ou pela pessoa responsável que tenha carimbo com número de matrícula, sendo composta da seguinte

forma:

a) Cópia do Plano de Trabalho;

b) Cópia do Termo de Convênio;

c) Relatório de execução físico-financeira com quantitativos previstos x realizados;

d) Demonstrativo da execução da despesa e receita, evidenciando os saldos e rendimentos auferidos de

aplicações financeiras, quando for o caso;

e) Relação de pagamentos;

f) Relação de bens adquiridos, produzidos e construídos;

g) Conciliação bancária;

h) Cópia do termo de aceitação definitiva da obra ou serviço de engenharia, quando for o caso de obras;

i) Parecer técnico quando for o caso;

j) Cópia de Notas Fiscais assinadas e atestadas com número de matrícula do funcionário, Cheques, Extratos

Bancários, Empenho, Liquidação e Ordens de Pagamentos;

Art. 68 A prestação de contas será apresentada à unidade concedente em até 30(trinta) dias após o vencimento

do prazo previsto para o cumprimento total das obrigações pactuadas, ou de acordo com o estipulado no

instrumento.

Art. 69 Poderão ser apresentadas prestações de contas parciais, relativas às diversas etapas de execução do

objeto, precedendo a prestação de contas final.

Art. 70 As notas fiscais de despesa devem conter obrigatoriamente em seu corpo, o número e objeto do

convênio.

Art. 71 Devem ser adotados procedimentos análogos a Lei de licitação e contratos.

Art. 72 Elaborar parecer técnico, manifestando sobre a execução física e atendimento do objetivo.

Art. 73 Com base na análise da documentação, a prestação de contas será ou não aprovada.

Seção IX

Das vedações

Art. 74 Serão vedados para efeito de celebração de convênio os seguintes itens:

I – pagamento de taxas a título de administração gerencial ou similar;

II - Pagamento de gratificação, consultoria ou qualquer espécie de remuneração a servidores que pertençam aos

quadros da administração publica municipal;

III - Aditamento com mudança de objeto;

IV - Utilização de recursos em finalidade diversa da estabelecida no instrumento, mesmo em caráter de urgência;

V - Realização de despesas fora do período de aplicação ou vigência;

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VI - Atribuição de efeitos financeiros retroativos;

VII - Transferência de recursos para clubes, associações de servidores ou quaisquer entidades congêneres;

VIII - Realização de despesas com taxas bancárias, multas, juros, referentes a pagamentos/recolhimentos fora

do prazo;

IX - Realização de despesas com publicidade, salvo de caráter educativo, informativo ou de orientação social, as

quais não constem nomes, símbolos que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos;

Art. 75 O solicitante não poderá estar inscrito como inadimplente no Sistema Integrado de Administração

Financeira do Governo Federal - SIAFI (art. 3º, inc. V, da IN STN 01/97) ou há mais de 30 (trinta) dias no

Cadastro Informativo de Créditos não Quitados – CADIN (art. 3º, inc. VI, da IN STN01/97) - CAUC.

Art. 76 É tolerada a formalização de convênios com o objetivo de cooperação técnica, não envolvendo recursos

financeiros.

Seção X

Da Tomada de Contas

Art. 77 A Tomada de Contas Especial visando apurar os fatos, a qualificar o dano e identificar os responsáveis,

será instaurada pelo setor competente do órgão Concedente, por determinação do respectivo ordenador de

despesas ou, na sua omissão, por determinação da Unidade Central de Controle Interno ou do Tribunal de

Contas do Estado, quando:

I - Não for apresentada a prestação de contas no prazo de até 30(trinta) dias, concedidos em notificação, pelo

Concedente;

II - Não for aprovada a prestação de contas, apesar de eventuais justificativas apresentadas pelo Convenente,

em decorrência de:

a) Não execução total do objeto pactuado;

b) Falta de documento obrigatório;

c) Desvio de finalidade;

d) Impugnação de despesas;

e) Não cumprimento dos recursos da contrapartida;

f) Não utilização de rendimentos de aplicações financeiras no objeto pactuado;

g) Não devolução de eventuais saldos de Convênios;

h) Ocorrer qualquer outro fato do qual resulte em prejuízo do erário.

Seção XI

Das Considerações

Art. 78 Para apresentação do Plano de Trabalho e da Prestação de Contas, deverá ser observado o Modelo

utilizado pelo Órgão Concedente.

Art. 79 Os atos e os procedimentos relacionados á formalização, execução, acompanhamento, prestação de

contas e informações acerca de tomada de contas especial dos convênios, contratos de repasse e termos de

parcerias serão realizados no Sistema de Gestão de Convênios - SICONV, aberto à consulta pública, por meio

do Portal dos Convênios.

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CAPÍTULO VIII

DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS

Art. 80 Esta Instrução Normativa deverá ser atualizada sempre que fatores organizacionais, legais ou técnicos

assim o exigirem, a fim de verificar a sua adequação aos requisitos do Manual de Elaboração das Normas

(Instrução Normativa SCI Nº 001/2012), bem como de manter o processo de melhoria contínua.

Art. 81 Os esclarecimentos adicionais a respeito desta Instrução poderão ser obtidos junto à Unidade Central de

Controle Interno – UCCI que, por sua vez, por meio de procedimentos de auditoria interna, aferirá a fiel

observância de seus dispositivos por parte das diversas Unidades Executoras.

Art. 82 Outras recomendações não mencionadas nesta Instrução Normativa, deverão ser obedecidas às demais

legislações vigentes.

Art. 83 Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir da data de sua publicação.

Registra-se, publica-se e cumpra-se.

Laranja da Terra /ES, 22 de setembro de 2015.

JUVENAL FLEGLER

Responsável pela Unidade Executora

LUCAS MILKE

Responsável pela Unidade Central de Controle Interno

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DECRETO Nº 0612/2014:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas

atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de acordo

com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do

Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SCO Nº 001/2014, de responsabilidade da

Unidade Central de Controle Interno, que dispõe sobre os procedimentos e normas para a

emissão, liquidação, anulação e cancelamento de empenho, e inscrição de valores em

Restos a Pagar, tendo como ação inicial o recebimento de documento para a emissão da

nota de empenho, e como ação final a inscrição em Restos a Pagar dos empenhos não

pagos no exercício.

Art. 2º. Caberá a unidade responsável à divulgação da Instrução Normativa ora aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 12 de setembro de 2014.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

176

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INSTRUÇÃO NORMATIVA SISTEMA DE CONTABILIDADE - SCO Nº 001/2014

VERSÃO: 01

APROVAÇÃO EM: 12 de setembro de 2014

ATO DE APROVAÇÃOAPROVAÇÃO: DECRETO Nº 0612/2014

UNIDADE RESPONSÁVEL: SETOR DE CONTABILIDADE– SECRETARIA DE FINANÇAS

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º. Estabelecer os procedimentos para a emissão, liquidação, anulação e cancelamento

de empenho, e inscrição de valores em Restos a Pagar, tendo como ação inicial o

recebimento de documento para a emissão da nota de empenho, e como ação final a

inscrição em Restos a Pagar dos empenhos não pagos no exercício.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Art. 2º. Abrange todas as Unidades Orçamentárias das Administrações Diretas e

Indiretas quando no exercício de atividades relacionadas a esta Instrução Normativa.

CAPÍTULO III

CONCEITOS

Art. 3º. Entende-se como Unidades Orçamentárias o segmento da Administração direta

a que o orçamento do Município consigna dotações específicas para a realização de seus

programas de trabalho e sobre os quais exerce o poder de disposição.

Art. 4º. Administração Direta abrange a estrutura administrativa da Prefeitura

Municipal de Laranja da Terra-ES.

Art. 5º. Administração Indireta é o conjunto de entidades públicas dotadas de

personalidade jurídica própria, compreendendo as autarquias municipais.

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Art. 6º. O Sistema de Controle Interno compreende o conjunto de atividades de

controle exercidas no âmbito do Poder Executivo Municipal incluindo as Administrações

Direta e Indireta.

Art. 7º. As Unidades Executoras são os componentes da estrutura organizacional da

Prefeitura Municipal de Laranja da Terra-ES, abrangendo as Administrações Direta e Indireta.

Art. 8º. O ordenador de despesa é a autoridade de cujos atos resultem emissão de

empenho, autorização de pagamento, suprimento ou dispêndio de recursos do Município.

Art. 9º. Empenho é o ato emanado de autoridade competente, que cria para o

Município a obrigação de pagamento pendente ou não de programo de condição.

Art. 10. O Plano Plurianual é a Lei que estabelece de forma regionalizada as

diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e outras

delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

Art. 11. A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreende as metas e prioridades da

Administração Pública Municipal, incluindo as despesas de capital para o exercício

financeiro subsequente, orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual, dispõe sobre as

alterações na legislação tributária e estabelece a política de aplicação das agências

financeiras oficiais de fomento.

Art. 12. A Lei Orçamentária Anual é a Lei especial que contém a discriminação da

receita e da despesa pública, de forma a evidenciar a política econômica financeira e o

programa de trabalho do governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e

anualidade.

Art. 13 - Considera-se dotação orçamentária o limite de crédito consignado na Lei de

Orçamento ou crédito adicional, para atender determinada despesa.

CAPÍTULO IV

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DA BASE LEGAL

Art. 14. Integra o conjunto de ações de responsabilidade do Chefe do Poder Executivo

Municipal, no sentido da implementação do Sistema de Controle Interno no Município,

sobre o qual dispõem a Constituição Federal de 1988, a Lei 4.320 de 1964, a Lei

Complementar 101 de 2000, a Portaria 448 de 2002 da Secretaria do Tesouro Nacional,

Resolução 227 de 2011 do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo.

CAPÍTULO V

DAS RESPONSABILIDADES

Art. 15. À Secretaria Municipal de Finanças compete:

I – exercer o controle orçamentário e financeiro sobre as aplicações dos recursos, assim

como adoção das medidas com vistas à obtenção do equilíbrio orçamentário e financeiro;

II – exercer o controle através dos seus níveis de chefia com observância da legislação e das

normas que orientam as atividades contábil e financeira;

III – manter controle dos compromissos assumidos pela Administração Municipal junto às

entidades credoras;

IV – propor a expansão e o aprimoramento dos sistemas de processamento eletrônico de

dados, para que permitam realizar e verificar a contabilização dos atos e fatos da execução

da despesa, com finalidade de promover as informações gerenciais necessárias para a

tomada de decisões;

V – exercer o acompanhamento do processo de contabilização das despesas;

VI - disponibilizar, mediante solicitação, todos os dados e informações registrados, para fins

de auditoria e análise;

Art. 16. Compete à Controladoria Geral do Município, em especial:

I – analisar a legalidade e legitimidade de todo processo de despesa procedendo a sua

validação, resguardada a observância das demais normas legais que regem a matéria;

II - verificar o cumprimento desta Instrução Normativa;

Parágrafo Único - Caso identifique alguma irregularidade, inclusive movimentação extra-

orçamentária em desacordo com esta IN, a Controladoria Geral do Município deverá

formular recomendação de solução para as não conformidades apontadas nos relatórios.

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Art. 17 – As demais Unidades Executoras constantes da estrutura organizacional do

Município de Laranja da Terra-ES compete:

I – exercer os controles estabelecidos nos diversos sistemas administrativos afetos a sua

área de atuação, no que tange às atividades específicas ou auxiliares, objetivando a

observância da legislação;

II – comunicar ao nível hierárquico superior e à Controladoria Geral, para as providências

necessárias e sob pena de responsabilidade solidária, a ocorrência de atos ilegais, ilegítimos,

irregulares ou antieconômicos de que resultem, ou não, em dano ao erário;

III – Propor à Controladoria Geral a atualização ou a adequação das normas de controle

interno.

CAPÍTULO VI

DOS PROCEDIMENTOS

Art. 18. Nenhuma despesa poderá ser realizada sem prévia autorização dos ordenadores

de despesa.

§ 1º - A autorização de que trata este artigo deverá ser precedida de informações das

unidades setoriais de orçamento e finanças sobre:

I – propriedade da despesa;

II – existência de crédito orçamentário suficiente para atendê-la.

§ 2º - Serão responsabilizadas, por despesas efetivadas em desacordo com o disposto

neste artigo, as autoridades que lhes derem causa.

Art. 19. É vedada a realização de despesas, sem a emissão prévia da nota de empenho.

Parágrafo único: Aplica-se, à emissão da nota de empenho, o disposto no § 2º do artigo

18.

Art. 20. Quando do recebimento da requisição de empenho serão observados os

seguintes procedimentos:

I – analisar a requisição e documentos em anexo, quanto ao enquadramento da despesa e

a viabilidade de sua execução, em função do que estabelece o PPA, a LDO, a LOA e a sua

regularidade perante LC 101/2000;

II – proceder a reserva de dotação orçamentária para a futura contratação;

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III – devolver a requisição ao Departamento de Compras e Licitação.

Parágrafo único. Se a requisição de empenho não estiver regular em relação aos

requisitos analisados, a SECRETARIA DE FINANÇAS remetê-la-á a unidade requisitante para

ser complementada a instrução devida, findo o que, a unidade requisitante procederá a sua

devolução a SECRETARIA DE FINANÇAS.

Art. 21. O empenhamento da despesa será realizado com base no processo

administrativo encaminhado pelo Departamento de Compras e Licitações.

Art. 22. O valor do empenho não poderá exceder o saldo da dotação.

Art. 23. O empenho poderá ser:

I – ordinário, quando se conheça o montante da despesa, sem parcelamento, seja da

entrega do material, do serviço ou do pagamento;

II – por estimativa, quando o valor total da despesa não puder ser determinado, podendo,

contudo, haver parcelamento tanto da entrega do material ou serviço, como do

pagamento;

III – global, quando se tratar de despesas contratuais e outras em que se conheça o

montante, sujeitas, porém, a parcelamento.

Art. 24 - Para cada empenho será emitido um documento denominado Nota de

Empenho – NE, que conterá os seguintes dados:

I – data da emissão da NE;

II – número da NE;

III – elemento e subelemento da despesa;

IV – código de unidade gestora;

V – código do credor, nome e dados;

VI – código da unidade orçamentária;

VII – programa de trabalho;

VIII – natureza e classificação econômica da despesa;

IX – fonte de recursos;

X – importância numérica e por extenso;

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XI – saldo da dotação orçamentária;

XII – modalidade do empenho;

XIII – modalidade e número da licitação ou código da dispensa ou inexigibilidade;

XIV – número do contrato, quando for o caso;

XV – número do convênio, quando for o caso;

XVI – número do processo;

XVII – especificação detalhada do objeto;

XVIII – assinatura do Secretário de Finanças e o ordenador da despesa;

§1º. A emissão de Nota de Empenho será precedida de licitação, salvo se houver sido

autorizada a sua dispensa, inexigibilidade ou suprimento de fundos, mediante ato expresso,

nos termos da legislação em vigor.

§ 2º. Para a emissão da Nota de Empenho devem ser observadas as Normas da Lei

8.666/93 e suas atualizações.

§ 3º. A Nota de Empenho receberá número de registro automático fornecido pelo Sistema

de Gerenciamento Contábil, no momento de sua emissão.

§ 4 º. A Nota de Empenho será impressa, assinada e juntada ao processo decontratação.

Art. 25. Os titulares dos órgãos, dos fundos e das entidades, e respectivos ordenadores

de despesas, são responsáveis pela priorização dos empenhos das obrigações

constitucionais e legais de execução, bem como das despesas previstas com água, luz,

telefone, diário oficial, combustíveis, lubrificantes, franquia postal e outras de caráter

continuado para o funcionamento normal e regular dos serviços públicos.

Art. 26. Toda anulação de despesa reverterá ao crédito orçamentário correspondente,

se ocorrido no exercício, ficando os órgãos movimentadores de dotações obrigados a

emitir o documento de anulação parcial ou total do empenho.

§ 1º. No caso de anulação de nota de empenho, o ordenador da despesa deverá

justificá-la no campo específico do documento de anulação.

§ 2º. O documento de anulação será impresso, assinado e juntado ao processo de

contratação.

Art. 27. O empenho poderá ser anulado nos casos de:

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I - despesa empenhada que não for totalmente utilizada;

II – serviços contratados e não prestados;

III – material encomendado não entregue, no todo ou em parte;

IV – obra não executada;

V - nota de Empenho extraída incorreta ou indevidamente.

Art. 28. Os compromissos com vigência plurianual serão atendidos por crédito próprio,

consignado na LOA, devendo a despesa ser empenhada no início do exercício financeiro.

Art. 29. Poderá ser emitida Nota de Empenho complementar desde que esta tenha sido

realizada na modalidade estimativa ou global, e tenha saldo orçamentário.

Parágrafo único. O valor do complemento não será incorporado à NE que irá complementar,

gerando um documento próprio.

Art. 30. O controle do valor empenhado através de uma NE por estimativa ou global será

feito, pelo Setor de Contabilidade, onde serão registrados os pagamentos, anulações e os

complementos a ela pertinente, e apurado o saldo existente após cada operação, ou ter

rotina automatizada dentro do sistema de gerenciamento contábil que permita tal

procedimento.

Art. 31. Serão empenhados em dotação orçamentária de despesas de exercícios anteriores,

obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica, os compromissos de pagamento

criados em virtude de lei e reconhecidos após o encerramento do exercício, não processados

em época própria e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício

correspondente.

Art. 32. O empenhamento de despesas durante o último ano do mandato obedecerá,

rigorosamente, ao que está disciplinado na LC 101/2000.

Art. 33. O controle e a liquidação da despesa serão exercidos pela Unidade Orçamentária

responsável pela autorização da despesa.

Art. 34. A liquidação da despesa é a verificação do direito do credor, tendo por base os

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títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito, com o fim de apurar:

I - a origem e o objeto do que se deve pagar;

II - a importância exata a pagar;

III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

Art. 35. A liquidação da despesa terá por base:

I - o contrato, ajuste ou acordo se houver;

II - a nota de empenho;

III - os comprovantes de entrega do material ou da prestação efetiva do serviço ou

execução da obra, que serão juntados ao processo de contratação.

Art. 36. Os credores, após o fornecimento do material, prestação do serviço ou execução da

obra, apresentarão os títulos e documentos, originais, comprobatórios do respectivo crédito.

§ 1°. As contas de água, esgoto, energia elétrica, iluminação pública e telefone serão

apresentados pelos concessionários, diretamente ao encarregado de instruir o processo

administrativo de pagamento.

§ 2°. A execução de etapa de obra, será certificada pelo executor e responsável, mediante

emissão da planilha de medição detalhada quanto à obra executada, o valor, sua localização,

o período de execução.

Art. 37. Para a liquidação da despesa, é indispensável constar no processo:

I – nota de empenho;

II – atestado de recebimento do material, de prestação do serviço ou de execução da obra,

emitido por servidor responsável ou comissão designada pela autoridade competente,

contendo data, nome por extenso, em carimbo ou letra de forma, número de matrícula e

cargo ou função, sob as assinaturas dos servidores que instruírem o processo.

Art. 38. As Unidades Executoras deverão observar os procedimentos que antecedem o

processamento da liquidação da despesa, inclusive os decorrentes das implementações da

Execução Orçamentária quanto ao controle e acompanhamento dos contratos, convênios e

parcerias.

§ 1º. Se o contrato não contiver definição do dia do vencimento da obrigação ou estipular

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pagamentos mensais, será adotado, como data de vencimento da obrigação, 30 (trinta) dias

contados a partir da data em que for atestado o fornecimento ou a prestação dos serviços,

ou da data de aprovação da medição, ou da entrega da fatura ou da data final do

adimplemento da obrigação, conforme determine cada contrato.

§ 2º. As Unidades Executoras deverão atestar, aprovando ou rejeitando, total ou

parcialmente, o recebimento de bens e/ou a prestação dos serviços, inclusive medições de

obras, até cinco (cinco) dias úteis, contados a partir da entrega da fatura ou de documento

equivalente, inclusive por meio eletrônico.

§ 3º. Deverá constar do processo, dentre outros elementos, Nota de Empenho, Nota Fiscal

ou Nota Fiscal-Fatura ou documento equivalente, a folha de medição ou planilha de cálculo

discriminativo, demonstrando a composição do valor cobrado (principal e reajustes),

detalhadamente, subdividindo em material e mão de obra, inclusive para encargos relativos

aos serviços da dívida e acordos judiciais, assinados pelo Titular da Unidade Executora e

demais responsáveis pelo acompanhamento dos serviços ou despesas.

Art. 39. Na ocorrência de infração contratual, o Titular da Unidade Executora manifestar-se-

á expressamente no processo de liquidação e pagamento, decidindo sobre a aplicação de

penalidade ou a sua dispensa.

Art. 40. Realizada a liquidação da despesa empenhada será gerada e impressa a Nota de

Liquidação a cargo do Departamento de Contabilidade, contendo toda a documentação

utilizada na NE, discriminados no Artigo 12, além de constar os dados dos documentos

fiscais, ou correspondentes, que serviram de base para a liquidação da despesa.

Parágrafo único - A Nota de Liquidação receberá número de registro automático fornecido

pelo Sistema de Gerenciamento Contábil, no momento de sua emissão.

Art. 41. Ao responsável pela emissão de NL caberá a verificação prévia da documentação

juntada quando do ato de liquidação da despesa, bem como a existência dos seguintes

requisitos para sua emissão:

I - Nota Fiscal/Fatura do material ou da prestação do serviço, ou o RPA, no caso de pessoa

física;

II - se a despesa não exige Nota Fiscal, observar se houve substituição por documento hábil,

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devidamente atestado;

III- se a especificação, o nome do beneficiário e o valor são os mesmos na proposta de

compras, na nota de empenho e na nota fiscal;

IV - se a primeira via da nota de empenho está assinada por quem de direito;

V - se os cálculos do valor para pagamento, das obrigações tributárias estão corretos, e se

as isenções estão justificadas;

VI - atestado expresso de recebimento do material ou da prestação do serviço, feito pelo

servidor ou comissão designada;

VII- carimbo da Divisão de Patrimônio ou Almoxarifado confirmando que o bem foi

incorporado ao patrimônio da instituição;

VIII - se for o caso, declaração de que a empresa é instituição de educação ou de

assistência social a que se refere o art. 12, da Lei 9530, de 10 de dezembro de 1997;

IX - declaração de que a empresa é regularmente inscrita no “Simples Federal” - Sistema

Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas

de Pequeno Porte, ou consulta quanto à opção no sítio da Secretaria da Receita Federal.

X- Certidão Negativa de Débito junto ao INSS e Certificado de Regularidade junto ao

FGTS.

Art. 42. Verificada alguma pendência na documentação, o processo retornará ao órgão de

origem para cumprir a exigência relatada de forma clara e objetiva, sendo devolvido, o

quanto antes ao Departamento de Contabilidade para nova verificação.

Art. 43. Revestindo-se das formalidades legais, a NL impressa será assinada e pelo

Secretário de Finanças e Prefeito Municipal, que encaminhará o processo para a Tesouraria

para ser providenciado o pagamento.

Art. 44. O pagamento de despesa somente será efetivado após sua regular liquidação e

emissão de NL, observado o prazo do vencimento da obrigação e será centralizado na

Tesouraria da SECRETARIA DE FINANÇAS.

Art. 45. É vedado efetuar pagamento antecipado de despesa.

§1º. O disposto neste artigo não se aplica às despesas:

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I – com assinatura de jornais, periódicos e outras publicações;

II – quando, excepcionalmente, a peculiaridade da transação exigir pagamento antecipado,

adotadas as devidas cautelas, pelo que responderá o ordenador da despesa.

Art. 46. O repasse de recursos financeiros para pagamento de despesas, será feito

mediante emissão de relação bancária, preferencialmente, por meio eletrônico ofertado pelo

sistema financeiro.

§ 1º. A relação bancária conterá um número gerado automaticamente quando da sua

geração em meio eletrônico.

§ 2º. Os dados relativos ao pagamento serão buscados da NL, e, a despesa será baixada

através da impressão da Nota de Pagamento de Empenho.

Art. 47. As ordens bancárias serão emitidas diariamente, e não poderão permanecer por

mais de três (três) dias úteis pendentes de encaminhamento ao banco.

§1º. Em casos excepcionais, os pagamentos poderão ser realizados através da confecção de

cheques nominais, condicionado à autorização prévia do Secretário Municipal de Finanças.

Art. 48. Os serviços bancários, as aberturas de contas e os pagamentos da Administração

Municipal será realizado em instituições financeiras oficiais.

Parágrafo Único - As instituições financeiras colocarão à disposição da Tesouraria os avisos

de débito e crédito e os extratos bancários das contas.

Art. 49. Os pagamentos devidos pelo Município, em virtude de sentenças judiciais, serão

feitos na ordem de apresentação dos precatórios.

Art. 50. As retenções tributárias serão realizadas em observância da legislação específica.

Art. 51. As despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 (trinta e um) de dezembro,

nos termos da Lei n° 4.320, de 17 de março de 1964, consideram-se Restos a Pagar,

distinguindo- se as processadas das não processadas.

§1º Restos a Pagar Processados são despesas legalmente empenhadas e liquidadas no

exercício, mas pendente de pagamento, cujo objeto de empenho tenha sido recebido.

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§2º Restos a Pagar Não Processados são despesas legalmente empenhadas e não liquidadas

no exercício, não tendo havido a entrega de material ou a prestação do serviço.

Art. 52. Serão inscritas em Restos a Pagar, de forma automática, desde que na vigência do

prazo de cumprimento da obrigação, as notas de empenho relativas a:

I – obras ou estudos e projetos de obras, serviços de engenharia e serviços técnicos

especializados, em fase de execução;

II – material adquirido cuja entrega já tenha sido efetuada;

III - serviços de manutenção de atividade administrativa, prestados inclusive por

concessionários de serviços públicos, pelo valor correspondente à etapa física executada;

IV – despesas de pessoal e encargos sociais, pelo valor efetivamente realizado;

V – indenizações e restituições ou outras notas de empenho não pagas, ainda que não

previstas nos incisos precedentes, desde que liquidadas no exercício da vigência do crédito.

Art. 53. Os Restos a Pagar serão financiados a conta de recursos arrecadados durante o

exercício financeiro em que se verificou a efetivação do empenho.

Art. 54. A inscrição de despesa em restos a pagar terá validade até 31 de dezembro do ano

subsequente, permanecendo em vigor, no entanto, o direito do credor por cinco anos, a

partir da data de inscrição, podendo ser empenhadas e pagas como despesas de exercícios

anteriores.

Art. 55. É vedado ao titular de Poder ou órgão, nos últimos dois quadrimestres do seu

mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro

dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente

disponibilidade de caixa para este efeito.

Parágrafo Único – Na determinação da disponibilidade de caixa serão considerados os

encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do exercício.

CAPÍTULO VII

DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS

Art. 56. Todos os empenhos e notas de liquidação da despesa estarão disponíveis em

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tempo real no portal da transparência.

Art. 57. A programação e execução orçamentária e financeira e os procedimentos contábeis

especificados neste Instrumento Normativo observarão, ainda, as normas fixadas na Lei

Complementar no 101/2000, na Lei federal n. 4.320/64 e nas demais disposições legais

pertinentes.

Art. 58. A Secretaria Municipal de Finanças expedirá Instruções Normativas e prestará

orientações técnicas quanto aos casos omissos no mesmo.

Art. 59. Esta Instrução Normativa deverá ser atualizada sempre que fatores organizacionais,

legais ou técnicos assim o exigirem, a fim de verificar a sua adequação aos requisitos do

Manual de Elaboração das Normas, bem como manter o processo de melhoria contínua.

Art. 60. Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 08 de setembro de 2014.

_____________________________________

FRANCIANE BERGER

Responsável pela Unidade Executora do Sistema de Contabilidade

________________________________

LUCAS MILKE

Responsável pela Unidade Central de Controle Interno (UCCI)

189

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FLUXOGRAMA IN SCO 001/2014 - LARANJA DA TERRA/ES

SETOR DE CONTABILIDADE

INÍCIO

Emite os extratos Bancários

Identifica e efetua a classificação das

receitas nos extratos bancários

Lança as receitas por meio dos extratos bancários em conjunto com o balancete

da receita no sistema

Efetua a conciliação bancária

Emite o balancete da receita

FIM

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190

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PREFEITURA MUNICIPAL DE LARANJA DA TERRA

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

DECRETO Nº 0613/2014:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas

atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de acordo

com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do

Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SCO Nº 002/2014, de responsabilidade da

Unidade Central de Controle Interno, que dispõe sobre os procedimentos e normas de

geração e consolidação dos demonstrativos contábeis.

Art. 2º. Caberá a unidade responsável à divulgação da Instrução Normativa ora aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 15 de setembro de 2014.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

191

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Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

INSTRUÇÃO NORMATIVA SISTEMA DE CONTABILIDADE - SCO Nº 002/2014

VERSÃO: 01

APROVAÇÃO EM: 12 de setembro de 2014

ATO DE APROVAÇÃOAPROVAÇÃO: DECRETO Nº 0613/2014

UNIDADE RESPONSÁVEL: SETOR DE CONTABILIDADE – SECRETARIA DE FINANÇAS

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º. Esta Instrução Normativa tem como finalidade estabelecer os procedimentos e

normas de geração e consolidação dos demonstrativos contábeis.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Art. 2º. Abrange em especial a Gerência de Contabilidade da Secretaria de Finanças do

Município, e das entidades da Administração Indireta quando no exercício de atividades

relacionadas a esta Instrução Normativa.

CAPÍTULO III

DOS CONCEITOS

Art. 3º. Entende-se como Sistema de Contabilidade na área pública a representação de uma

estrutura de informações sobre identificação, mensuração, avaliação, registro, controle e

evidenciação dos atos e fatos da gestão do patrimônio público, e tem como objetivo fornecer

aos usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza

orçamentária e econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público, em

apoio ao processo de tomada de decisão à adequada prestação de contas e o necessário

suporte para a instrumentalização do controle social.

Art. 4º. As Unidades Executoras são os componentes da estrutura organizacional da

Prefeitura Municipal de Laranja da Terra/ES, abrangendo as Administrações Direta e Indireta.

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Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

Art. 5º. O Sistema Orçamentário é a estrutura onde se registra, processa e evidencia os atos

e fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.

Art. 6º. O Sistema Financeiro é conceituado como a estrutura onde são registrados e

processados a arrecadação da receita e o pagamento da despesa orçamentária e extra-

orçamentária, bem como as disponibilidades no início e final do exercício.

Art. 7º. O Sistema Patrimonial registra os bens móveis, imóveis, créditos, obrigações, valores,

movimento de almoxarifado, inscrição e baixa de ativos e passivos, incorporações e

desincorporações de bens independentes da execução orçamentária, isto é, sem

movimentação financeira, a superveniências e insubsistências ativas e passivas.

Art. 8º. A Consolidação das Demonstrações Contábeis consiste no processo que ocorre pela

soma ou pela agregação de saldos ou grupos de contas, excluídas as transações entre

entidades incluídas na consolidação, formando uma unidade contábil consolidada.

Art. 9º. Administração Direta abrange a estrutura administrativa da Prefeitura Municipal de

Afonso Cláudio.

Art. 10. Administração Indireta é o conjunto de entidades públicas dotadas de personalidade

jurídica própria, compreendendo as autarquias municipais.

CAPÍTULO IV

DA BASE LEGAL

Art. 11. Integra o conjunto de ações de responsabilidade do Chefe do Poder Executivo

Municipal, no sentido da implementação do Sistema de Controle Interno no Município, sobre o

qual dispõem a Constituição Federal de 1988, a Lei 4.320 de 1964, a Lei Complementar 101

de 2000, Resolução 174 de 2002, e suas atualizações, e 227 de 2011 do Tribunal de Contas

do Estado do Espírito Santo e os Princípios Fundamentais da Contabilidade.

CAPÍTULO V

193

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Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

DAS RESPONSABILIDADES

Art. 12. Ao responsável pelo Sistema de Contabilidade compete:

I – promover a divulgação e implementação desta IN mantendo-a atualizada;

II – exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das instruções normativas a que

o Sistema de Contabilidade esteja sujeito;

III – promover discussões técnicas com as unidades executoras e com a

Controladoria Geral, visando constante aprimoramento das instruções normativas;

IV – manter a IN à disposição de todos os servidores relacionados ao Sistema de

Contabilidade;

V – manter escrituração simultânea nos Sistemas Orçamentário, Financeiro e

Patrimonial;

VI – providenciar a geração e consolidação dos demonstrativos contábeis.

Art. 13. As demais Unidades Executoras do Sistema de Contabilidade compete:

I – atender às solicitações do responsável pelo Sistema de Contabilidade quanto ao

fornecimento de informações e à participação no processo de atualização;

II – alertar ao responsável pelo Sistema de Contabilidade sobre as alterações que se fizerem

necessárias nos procedimentos de trabalho;

III – realizar as atividades sob sua responsabilidade na presente instrução normativa;

IV – atentar para a periodicidade da efetiva contabilização das operações;

V – verificar se as consignações e contribuições a recolher estão sendo recolhidos aos órgãos

de direito e dentro do prazo legal;

VI – verificar se os impostos estão sendo retidos na fonte na forma determinada pelo Código

Tributário;

VII – atentar para a exatidão dos registros com a documentação original;

VIII – elaborar demonstrativo dos extratos e conciliações;

IX – cumprir as determinações desta IN.

Art. 14. A Controladoria Geral compete:

I – prestar apoio técnico, em especial quanto à identificação e avaliação dos pontos de

controle e respectivos procedimentos;

II - verificar o cumprimento desta Instrução Normativa;

194

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Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

Parágrafo Único - Caso identifique alguma irregularidade, a Controladoria Geral do Município

deverá formular recomendação de solução para as não conformidades apontadas nos

relatórios.

CAPÍTULO VI

DOS PROCEDIMENTOS

Art. 15. No final de cada exercício, os resultados gerais da Administração deverão ser

demonstrados no Balanço Orçamentário, no Balanço Financeiro, no Balanço Patrimonial, na

Demonstração das Variações Patrimoniais, na Dívida Flutuante e na Dívida Fundada.

Art. 16. O Balanço Orçamentário representará as receitas estimadas e as despesas fixadas no

orçamento em confronto, respectivamente, com as receitas arrecadadas e com as despesas

realizadas.

Art. 17. O Balanço Financeiro apresentará as receitas e as despesas orçamentárias

executadas, bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária,

conjugados com os saldos em espécie proveniente do exercício anterior e os que se

transferem para o exercício seguinte.

Art. 18. O Balanço Patrimonial demonstrará os componentes patrimoniais do Município,

classificados nos seguintes grupos: ativo financeiro, ativo permanente, passivo financeiro,

passivo permanente, saldo patrimonial e as contas de compensação.

Art. 19. A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no

patrimônio, resultante ou independente da execução orçamentária, e indicará o resultado

patrimonial do exercício.

Art. 20. A Dívida Flutuante compreenderá as dívidas de curto prazo resultantes de empenhos

não pagos até o encerramento do exercício financeiro, e os depósitos momentâneos ou

transitórios em moeda corrente e os empréstimos para cobrir insuficiência momentânea de

caixa e as consignações.

Art. 21 - A Dívida Fundada compreenderá o montante total, apurado sem duplicidade, das

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Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

obrigações financeira do ente, assumidas em virtude de leis, contrato, convênios ou tratados

e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses.

Art. 22. Para ser efetuada a consolidação das Demonstrações Contábeis a Administração

Direta, Indireta e o Poder Legislativo deverão elaborar, respectivamente, as Demonstrações

Contábeis e encaminhar ao Departamento de Contabilidade do Poder Executivo para fins de

consolidação, até o dia 15 de Fevereiro do exercício subsequente.

Parágrafo único. O não cumprimento dos prazos estabelecidos nesta norma pelos diversos

setores e departamentos deste Município, que fornecem informações à Contabilidade,

necessárias para elaboração dos Demonstrativos e entrega dos relatórios obrigatórios

conforme a legislação vigente, que vier a ocasionar dificuldade ou impedir o cumprimento dos

prazos legais pelo Departamento de Contabilidade, será responsabilizado de forma

administrativa e civilmente da forma prevista na lei.

Art. 23. Os Demonstrativos Contábeis aqui explanados deverão ser assinados pelo Prefeito

Municipal, Contador Responsável e Secretário de Finanças.

Art. 24. O Contador responsável deverá consolidar as Demonstrações Contábeis recebidas do

Poder Legislativo e dos órgãos da Administração Indireta, e encaminhar a prestação de

contas até o dia 15 de março a Controladoria Geral do Município para emitir parecer, e

posteriormente providenciar seu envio ao Tribunal de Contas do Estado até o dia 31 de

março.

Art. 25. O Poder Executivo deverá encaminhar a Prestação de Contas Anual, através da

alimentação do Sistema de Coleta de Dados Contábeis – SISTN no sítio www.caixa.gov.br

para a Secretaria do Tesouro Nacional, com cópia, homologada pela Caixa Econômica Federal

até o dia 30 de abril do ano subsequente.

Art. 26. O Poder Executivo deverá prestar contas ao Poder Legislativo de acordo com

legislação vigente, até o dia 31 de março do exercício financeiro subsequente.

Art. 27. O Departamento de Contabilidade deverá manter em pastas organizadas, em arquivo

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Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

próprio, toda documentação de comprovação de receita e despesa para fins de fiscalização

pela Unidade Central de Controle Interno e Tribunal de Contas do Estado.

Parágrafo Único. As entidades do setor público devem desenvolver procedimentos que

garantam a segurança, a preservação e a disponibilidade dos documentos e dos registros

contábeis mantidos em sistemas eletrônicos.

Art. 28. Os prazos de envio das informações constantes das Resoluções Normativas, manuais

de orientação de remessa de documentos ao TCE e outros que venham a ser editados,

deverão ser cumpridos fielmente.

Art. 29. As demonstrações contábeis serão disponibilizadas para a sociedade das seguintes

formas:

I - remessa aos órgãos de controle interno e externo,

II - disponibilização em meios de comunicação eletrônicos de acesso público.

CAPÍTULO VII

DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS

Art. 30. No processo de consolidação de demonstrações contábeis devem ser consideradas

as relações de dependência orçamentária ou regimental entre as entidades do setor público.

Art. 31. Os ajustes e as eliminações decorrentes do processo de consolidação devem ser

realizados em documentos auxiliares, não originando nenhum tipo de lançamento na

escrituração das entidades que formam a unidade contábil.

Art. 32. As demonstrações contábeis das entidades do setor público, para fins de

consolidação, devem ser levantadas na mesma data.

Art. 33. As demonstrações contábeis consolidadas devem ser complementadas por notas

explicativas para informações relevantes àquelas não suficientemente evidenciadas ou não

constantes nas demonstrações contábeis.

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CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

Art. 34. Esta Instrução Normativa deverá ser atualizada sempre que fatores organizacionais,

legais ou técnicos assim o exigirem, a fim de verificar a sua adequação aos requisitos do

Manual de Elaboração das Normas, bem como manter o processo de melhoria contínua.

Art. 35. Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 08 de setembro de 2014.

_____________________________________

FRANCIANE BERGER

Responsável pela Unidade Executora do Sistema de Contabilidade

________________________________

LUCAS MILKE

Responsável pela Unidade Central de Controle Interno (UCCI)

198

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no no

no

Balanço Balanço Balanço

para

FLUXOGRAMA IN SCO 02/2014 – LARANJA DA TERRA/ES

SETOR DE CONTABILIDADE SECRETARIA DE

FINANÇAS PREFEITO UCCI

INÍCIO

Envia as Demonstrações

Contábeis para o Secretário de Finanças assinar

Recebe, assina e devolve o processo

Recebe as Demonstrações Contábeis e envia para o Prefeito

assinar

Recebe, assina e devolve o processo

Recebe as Demonstrações

Contábeis assinadas e envia para a UCCI

Recebe as Demonstrações, emite parecer e encaminha

para o TCE

FIM

FIM

resultados Administração demonstrados Orçamentário, Financeiro,

gerais deverão

da ser

Patrimonial, na Demonstração das Variações Patrimoniais, na Dívida Flutuante e na Dívida Fundada.

Contabilidade do Executivo

Poder fins de

consolidação, até o dia 15 de Fevereiro do exercício subsequente.

No final de cada exercício, os

Para ser efetuada a consolidação das Demonstrações Contábeis a Administração Direta, Indireta e o Poder Legislativo deverão elaborar, respectivamente, as Demonstrações Contábeis e encaminhar ao Departamento de

Presta contas ao Poder Legislativo de acordo com legislação vigente, até o dia 31 de março do exercício financeiro subsequente.

Encaminha a Prestação de Contas Anual, através da alimentação do Sistema de Coleta de Dados Contábeis – SISTN no sítio www.caixa.gov.br para a Secretaria do Tesouro Nacional, com cópia, homologada pela Caixa Econômica Federal até o dia 30 de abril do ano subsequente.

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Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

DECRETO Nº 0614/2014:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas

atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de acordo

com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do

Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SCO Nº 003/2014, de responsabilidade da

Unidade Central de Controle Interno, que dispõe sobre os procedimentos e normas a serem

adotados quando da geração e publicação dos demonstrativos da Lei de Responsabilidade

Fiscal - LRF – Lei Complementar 101/2000, bem como as alterações constantes na Lei

Complementar nº 131/2009.

Art. 2º. Caberá a unidade responsável à divulgação da Instrução Normativa ora aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 12 de setembro de 2014.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

200

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Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

INSTRUÇÃO NORMATIVA SISTEMA DE CONTABILIDADE - SCO Nº 003/2014

VERSÃO: 01

APROVAÇÃO EM: 12 de setembro de 2014

ATO DE APROVAÇÃOAPROVAÇÃO: DECRETO Nº 0614/2014

UNIDADE RESPONSÁVEL: SETOR DE CONTABILIDADE– SECRETARIA DE FINANÇAS

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º. Esta Instrução Normativa tem como finalidade estabelecer os procedimentos e

normas a serem adotados quando da geração e publicação dos demonstrativos da Lei de

Responsabilidade Fiscal - LRF – Lei Complementar 101/2000, bem como as alterações

constantes na Lei Complementar nº 131/2009.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Art. 2º. Abrange em especial a Gerência de Contabilidade da Secretaria de Finanças do

Município, e das entidades da Administração Indireta quando no exercício de atividades

relacionadas a esta Instrução Normativa.

CAPÍTULO III

DOS CONCEITOS

Art. 3º. Entende-se como Sistema de Contabilidade na área pública a representação de uma

estrutura de informações sobre identificação, mensuração, avaliação, registro, controle e

evidenciação dos atos e fatos da gestão do patrimônio público, como o objetivo de orientar e

suprir o processo de decisão, a prestação de contas e a instrumentalização do controle social.

Art. 4º. As Unidades Executoras são os componentes da estrutura organizacional da

Prefeitura Municipal de Laranja da Terra/ES, abrangendo as Administrações Direta e Indireta.

201

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UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

Art. 5º. O Sistema Orçamentário é a estrutura onde se registra, processa e evidencia os atos

e fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.

Art. 6º. O Sistema Financeiro é conceituado como a estrutura onde são registrados e

processados a arrecadação da receita e o pagamento da despesa orçamentária e extra-

orçamentária, bem como as disponibilidades no início e final do exercício.

Art. 7º – O Sistema Patrimonial registra os bens móveis, imóveis, créditos, obrigações,

valores, movimento de almoxarifado, inscrição e baixa de ativos e passivos, incorporações e

desincorporações de bens independentes da execução orçamentária, isto é, sem

movimentação financeira, a superveniências e insubsistências ativas e passivas.

Art. 8º. A consolidação das demonstrações contábeis consiste no processo que ocorre pela

soma ou pela agregação de saldos ou grupos de contas, excluídas as transações entre

entidades incluídas na consolidação, formando uma unidade contábil consolidada.

Art. 9º. Administração Direta abrange a estrutura administrativa da Prefeitura Municipal de

Laranja da Terra-ES .

Art. 10. Administração Indireta é o conjunto de entidades públicas dotadas de personalidade

jurídica própria, compreendendo as autarquias municipais.

CAPÍTULO IV

DA BASE LEGAL

Art. 11. Integra o conjunto de ações de responsabilidade do Chefe do Poder Executivo

Municipal, no sentido da implementação do Sistema de Controle Interno no Município, sobre o

qual dispõem a Constituição Federal de 1988, a Lei Complementar 101 de 2000, Resolução

174 de 2002, e suas atualizações, e 227 de 2011 do Tribunal de Contas do Estado do Espírito

Santo e os Princípios Fundamentais da Contabilidade.

CAPÍTULO V

DAS RESPONSABILIDADES

202

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CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

Art. 12. Ao responsável pelo Sistema de Contabilidade compete:

I – promover a divulgação e implementação desta IN mantendo-a atualizada;

II – exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das instruções normativas a que

o Sistema de Contabilidade esteja sujeito;

III – promover discussões técnicas com as unidades executoras e com a Controladoria Geral,

visando constante aprimoramento das instruções normativas;

IV – manter a IN à disposição de todos os servidores relacionados ao Sistema de

Contabilidade;

V – manter escrituração simultânea nos Sistemas Orçamentário, Financeiro e Patrimonial;

VI – providenciar a geração e consolidação dos relatórios exigidos pela LRF;

Art. 13. Ás demais Unidades Executoras do Sistema de Contabilidade compete:

I – atender às solicitações do responsável pelo Sistema de Contabilidade quanto ao

fornecimento de informações e à participação no processo de atualização;

II – alertar ao responsável pelo Sistema de Contabilidade sobre as alterações que se fizerem

necessárias nos procedimentos de trabalho;

III – realizar as atividades sob sua responsabilidade na presente Instrução Normativa; IV –

atentar para a periodicidade da efetiva contabilização das operações;

V – verificar se as consignações e contribuições a recolher estão sendo recolhidos aos órgãos

de direito e dentro do prazo legal;

VI – verificar se os impostos estão sendo retidos na fonte na forma determinada pelo

Código Tributário;

VII – atentar para a exatidão dos registros com a documentação original; VIII – elaborar

demonstrativo dos extratos e conciliações;

IX – cumprir as determinações desta IN.

Art. 14. À Controladoria Geral do Município compete:

I – prestar apoio técnico, em especial quanto à identificação e avaliação dos pontos de

controle e respectivos procedimentos;

II - verificar o cumprimento desta Instrução Normativa;

203

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CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

Parágrafo Único. Caso identifique alguma irregularidade, a Controladoria Geral do Município

deverá formular recomendação de solução para as não conformidades apontadas nos

relatórios.

CAPÍTULO VI

DOS PROCEDIMENTOS

Art. 15. Ao final de cada bimestre os resultados da Administração deverão ser demonstrados

nos Relatórios Resumidos da Execução Orçamentária, bem como nos Relatórios de Gestão

Fiscal, ao final de cada semestre.

Art. 16. Os Relatórios Resumidos da Execução Orçamentária são:

I – Balanço Orçamentário;

II – Demonstrativo da Execução da Despesa por Função/Subfunção; III – Demonstrativo da

Receita Corrente Líquida;

IV – Demonstrativo das Receitas e Despesas Previdenciárias do Regime Próprio de

Previdência dos Servidores;

V – Demonstrativo do Resultado Nominal; VI – Demonstrativo do Resultado Primário;

VII – Demonstrativo dos Restos a Pagar por Poder e Órgão;

VIII – Demonstrativo das Receitas e Despesas com Manutenção e Desenvolvimento do

Ensino;

IX – Demonstrativo das Receitas de Operações de Crédito e Despesas de Capital;

X – Demonstrativo da Projeção Atuarial do Regime Próprio de Previdência dos

Servidores;

XI – Demonstrativo da Receita de Alienação de Ativos e Aplicação dos Recursos;

XII – Demonstrativo das receitas e despesas com ações e serviços públicos de saúde;

XIII – Demonstrativo das Parcerias Público-Privadas;

XIV – Demonstrativo Simplificado do Relatório Resumido da Execução Orçamentária.

Art. 17. Os Relatórios de Gestão Fiscal compreendem:

I – Demonstrativo da Despesa com Pessoal;

II – Demonstrativo da Dívida Consolidada;

III – Demonstrativo das Garantias e Contragarantias de Valores; IV – Demonstrativos das

Operações de Crédito;

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UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

V – Demonstrativo da Disponibilidade de Caixa; VI – Demonstrativo dos Restos a Pagar;

VII – Demonstrativo Simplificado do Relatório de Gestão Fiscal.

Art. 18. A elaboração, consolidação e encaminhamento para publicação dos demonstrativos

da LRF, serão de responsabilidade da Contabilidade da Prefeitura.

Art. 19. As informações deverão ser elaboradas a partir dos dados contábeis consolidados de

todas as unidades gestoras, no âmbito da Administração direta, Autarquias, Fundações e

fundos especiais.

Art. 20. Os demonstrativos do RREO, listados a seguir, deverão ser elaborados e publicados

até 30 (trinta) dias após o encerramento do bimestre de referência.

I - Balanço Orçamentário;

II - Demonstrativo da Execução das Despesas por Função/Subfunção;

III - Demonstrativo das Receitas e Despesas com Manutenção e Desenvolvimento do

Ensino;

IV – Demonstrativo das receitas e despesas com ações e serviços públicos de saúde.

Art. 21. Também deverão ser elaborados e publicados até 30 (trinta) dias após o

encerramento do último bimestre, os seguintes relatórios:

I - Demonstrativo das Receitas de Operações de Crédito e Despesas de Capital;

II - Demonstrativo da Projeção Atuarial do Regime Próprio de Previdência dos

Servidores;

III - Demonstrativo da Receita de Alienação de Ativos e Aplicação dos Recursos;

Art. 22. Quando da elaboração dos demonstrativos deverão ser observados os modelos e

instruções de preenchimento constantes nos Manuais Técnicos dos Demonstrativos Fiscais do

Tesouro Nacional – STN.

Art. 23. Os demonstrativos do RREO e do RGF deverão ser assinados e conter identificação do

Chefe do Poder Executivo, Secretário de Finanças e Contador Responsável.

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Art. 24. A contabilidade da Prefeitura deverá enviar após o encerramento de cada semestre

as informações do Município à Secretaria do Tesouro Nacional para consolidação nas contas,

por meio do Sistema de Coleta de Dados Contábeis dos Entes da Federação – SISTN;

Art. 25. As informações preenchidas no Sistema – SISTN deverão ser impressas e remetidas a

Agência da Caixa Econômica Federal para homologação após o encerramento de cada

bimestre.

Art. 26. A contabilidade da prefeitura deverá enviar ao Tribunal de Contas até o dia 15

(quinze) do mês subsequente ao do encerramento do semestre, por meio do Sistema

LRFWeb, os dados referente à gestão fiscal do Município.

Art. 27 - Para fins de consolidação os órgãos da Administração indireta deverão alimentar o

Sistema CIDADESWEB/TCE/ES com as informações da entidade e encaminhá-las por meio

magnético/eletrônico para a contabilidade da Prefeitura até o dia 15 do mês subsequente ao

do encerramento do mês.

Art. 28. A publicação e divulgação dos demonstrativos da LRF deverão obedecer aos modelos

dos Manuais da elaboração editados pela STN – Secretaria do Tesouro Nacional e os prazos

estabelecidos na LC 101/2000, sendo realizados por meio de:

I - publicação em Jornal de grande circulação regional;

II - divulgação em meio eletrônico (sítio oficial do Município);

III - demonstração das metas fiscais semestrais em audiências públicas;

Art. 29. A Contabilidade deverá arquivar juntamente com os demonstrativos da LRF os

comprovantes de remessa e divulgação, sendo eles:

I - Exemplar da publicação no Jornal de grande circulação regional;

II - Cópia do protocolo de recebimento dos arquivos do LRF, expedido pelo TCE;

III - Cópia do recibo de entrega de dados contábeis das informações preenchidas no

Sistema SISTN.

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Art. 30. O não cumprimento dos prazos estabelecidos nesta norma pelos diversos setores e

departamentos deste Município, que fornecem informações à Contabilidade, necessárias para

elaboração dos relatórios da LRF conforme a legislação vigente, que vier a ocasionar

dificuldade ou impedir o cumprimento dos prazos legais pelo Departamento de Contabilidade,

será responsabilizado de forma administrativa e civilmente da forma prevista na lei.

CAPÍTULO VII

DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS

Art. 31. Esta Instrução Normativa deverá ser atualizada sempre que fatores organizacionais,

legais ou técnicos assim o exigirem, a fim de verificar a sua adequação aos requisitos do

Manual de Elaboração das Normas, bem como manter o processo de melhoria contínua.

Art. 32. Esta instrução entra em vigor a partir da data de sua publicação.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 08 de setembro de 2014.

_____________________________________

FRANCIANE BERGER

Responsável pela Unidade Executora do Sistema de Contabilidade

________________________________

LUCAS MILKE

Responsável pela Unidade Central de Controle Interno (UCCI)

207

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FLUXOGRAMA IN SCO 03/2014 – LARANJA DA TERRA/ES

DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE

SECRETARIA DE FINANÇAS

PREFEITO

INÍCIO

Ao final de cada bimestre os resultados da Administração deverão ser demonstrados nos Relatórios Resumidos da Execução Orçamentária

Os demonstrativos do RREO, listados a seguir, deverão ser elaborados e publicados até 30 (trinta) dias após o encerramento do bimestre de referência.

I - Balanço Orçamentário; II - Demonstrativo da Execução das Despesas por Função/ Subfunção; III - Demonstrativo da Receita Corrente Líquida; IV - Demonstrativo das Receitas e Despesas Previdenciárias do Regime Próprio dos Servidores; V - Demonstrativo do Resultado Nominal; VI - Demonstrativo do Resultado Primário; VII - Demonstrativo dos Restos a Pagar por Poder e Órgão; VIII - Demonstrativo das Receitas e Despesas com Manutenção e Desenvolvimento do Ensino; IX - Demonstrativo Simplificado do Relatório Resumido da Execução.

Envia as Demonstrações Contábeis para o Secretário de Finanças assinar

Recebe, assina e devolve o processo

Recebe as Demonstrações Contábeis e envia

para o Prefeito assinar

Recebe, assina e devolve o

processo

Envia após o encerramento de cada bimestre as informações do Município à Secretaria do Tesouro Nacional para consolidação nas contas, por meio do Sistema de Coleta de Dados Contábeis dos Entes da Federação – SISTN

As informações preenchidas no Sistema – SISTN deverão ser impressas e remetidas a Agência da Caixa Econômica Federal para homologação após o encerramento de cada bimestre.

A publicação e divulgação dos demonstrativos da LRF deverão obedecer aos modelos dos Manuais da elaboração editados pela STN – Secretaria do Tesouro Nacional e os prazos estabelecidos na LC 101/2000, sendo realizados por meio de:

I - publicação em Jornal de grande circulação regional; II - divulgação em meio eletrônico (sítio oficial do Município); III - demonstração das metas fiscais quadrimestrais em audiências públicas;

A Contabilidade deverá arquivar juntamente com os demonstrativos da LRF os comprovantes de remessa e divulgação, sendo eles:

I - Exemplar da publicação no Jornal de grande circulação regional; II - Cópia do protocolo de recebimento dos arquivos do LRF, expedido pelo TCE; III - Cópia do recibo de entrega de dados contábeis das informações preenchidas no Sistema SISTN.

Também deverão ser elaborados e publicados até 30 (trinta) dias após o encerramento do último bimestre, os seguintes relatórios:

I - Demonstrativo das Receitas de Operações de Crédito e Despesas de Capital; II - Demonstrativo da Projeção Atuarial do Regime Próprio de Previdência dos Servidores; III - Demonstrativo da Receita de Alienação de Ativos e Aplicação dos Recursos; IV - Demonstrativo das Parcerias Público-Privadas.

FIM

INÍCIO

Ao final de cada quadrimestre os resultados da Administração deverão ser demonstrados nos Relatórios de Gestão Fiscal, sendo:

I – Demonstrativo da Despesa com Pessoal; II – Demonstrativo da Dívida Consolidada Líquida; III – Demonstrativo das Garantias e Contragarantias de Valores; IV – Demonstrativos das Operações de Crédito; V – Demonstrativo da Disponibilidade de Caixa; VI – Demonstrativo dos Restos a Pagar; VII – Demonstrativo Simplificado do Relatório de Gestão Fiscal.

Envia as Demonstrações Contábeis para o Secretário de Finanças assinar

Recebe, assina e devolve o processo

Recebe as Demonstrações Contábeis e envia

para o Prefeito assinar

Recebe, assina e devolve o

processo

Enviará ao Tribunal de Contas até o dia 15 (quinze) do mês subsequente ao do encerramento do quadrimestre, por meio do Sistema LRFWeb, os dados referente à gestão fiscal do Município

A publicação e divulgação dos demonstrativos da LRF deverão obedecer aos modelos dos Manuais da elaboração editados pela STN – Secretaria do Tesouro Nacional e os prazos estabelecidos na LC 101/2000, sendo realizados por meio de:

I - publicação em Jornal de grande circulação regional; II - divulgação em meio eletrônico (sítio oficial do Município); III - demonstração das metas fiscais quadrimestrais em audiências públicas;

A Contabilidade deverá arquivar juntamente com os demonstrativos da LRF os comprovantes de remessa e divulgação, sendo eles:

I - Exemplar da publicação no Jornal de grande circulação regional; II - Cópia do protocolo de recebimento dos arquivos do LRF, expedido pelo TCE; III - Cópia do recibo de entrega de dados contábeis das informações preenchidas no Sistema SISTN.

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DECRETO Nº 199/2013:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas

atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de acordo

com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do

Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SCI nº. 01/2013, de responsabilidade da

Unidade Central de Controle Interno, que dispõe sobre o estabelecimento de procedimentos

de atendimento às equipes de controle externo do Tribunal de Contas do Estado do Espírito

Santo, de forma a viabilizar os trabalhos realizados na Prefeitura Municipal de Laranja da

Terra/ES.

Art. 2º. Caberá a unidade responsável à divulgação da Instrução Normativa ora aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 08 de abril de 2013.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

___________________________

HÉLIO STORCH

Secretário Municipal de Administração

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INSTRUÇÃO NORMATIVA SCI nº. 001/2013

VERSÃO: 01

APROVAÇÃO EM: 08/04/2013.

ATO DE APROVAÇÃO: Decreto nº 199/2013.

UNIDADE RESPONSÁVEL: Unidade Central de Controle Interno.

A CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO, no uso de suas atribuições que lhe

conferem o art. 31 da Constituição Federal, art. 59 da Lei Complementar nº.

101/2000 e Lei nº 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do

Município de Laranja da Terra;

Considerando o disposto no Decreto nº. 0737/2012, que regulamenta a aplicação da

Lei nº. 0642/2012, de 05 de março de 2012, que Dispõe sobre o Sistema de Controle

Interno no Município de Laranja da Terra/ES;

RESOLVE:

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º. Estabelecimento de procedimentos de atendimento às equipes de controle

externo do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo de forma a viabilizar os

trabalhos realizados na Prefeitura Municipal de Laranja da Terra/ES.

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CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Art. 2º. Abrange esta instrução normativa a Controladoria Geral Municipal e todas

unidades executoras do sistema de controle interno da Prefeitura Municipal.

CAPÍTULO III

DOS CONCEITOS

Art. 3º. Entende-se para fins desta instrução normativa:

I - Controle Externo: responsável por zelar pelo patrimônio público e fiscalizar a

aplicação dos recursos,observando a legalidade,legitimidade e economicidade das

despesas públicas;

II - Controle Interno: O controle Interno compreende o plano da organização e todos

os métodos e medidas adotadas na empresa para salvaguardar seus ativos, verificar

a exatidão e fidelidade dos dados contábeis, desenvolver a eficiência nas operações

e estimular o seguimento das políticas executivas prescritas.

CAPÍTULO IV

DA BASE LEGAL

I - artigos 31, 70 e 71 da Constituição Federal;

II - artigo 59 da Lei Complementar Federal nº 101 de 04 de maio de 2000;

III - artigos 81 a 84 da Lei Federal nº 4320 de 17/03/1964;

IV - resolução do tribunal de Contas nº 227 de 25 de Agosto de 2011.

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CAPÍTULO V

DAS RESPONSABILIDADES

Art. 4º. Compete a Unidade responsável pela Auditoria e Controle Interno:

I - normatizar e organizar o atendimento às equipes de Controle Externo, quando na

realização da auditoria de forma a proporcionar maior agilidade e qualidade no

atendimento;

II - encaminhar ofício solicitando as unidades para providenciarem as

documentações a serem analisadas pelo TCE/ES;

III - verificar “check list” do controle externo;

IV - divulgar as normas instituídas nesta instrução normativa junto a todas unidades

da estrutura organizacional da Prefeitura Municipal de Laranja da Terra/ES.

Art. 5º. Compete as Unidades sujeitas ao Controle Externo:

I - providenciar documentação para análise do Tribunal de Contas do Estado do

Espírito Santo;

II - providenciar instalações adequadas para equipe de controle externo;

III - atender demais solicitações feitas pela equipe de auditoria do Tribunal de

Contas do Estado do Espírito Santo com presteza.

CAPÍTULO VI

DOS PROCEDIMENTOS

Art. 6º. No Gabinete da Prefeito:

6.1 – Quando do recebimento de documentos do TCE/ES:

Recebido qualquer documento do TCE/ES, o Chefe de Gabinete, encaminhará

imediatamente cópia à Unidade Central de Controle Interno Municipal para

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conhecimento e providências que se fizerem necessárias.

6.2 – Quando da recepção das equipes:

a) Assim que chegar e identificar-se como membros do TCE/ES, os integrantes das

equipes serão apresentados ao Chefe do Poder Executivo, ou na ausência deste, ao

Secretário de Finanças ou Administração;

b) Concomitante a isto, os membros do TCE/ES, integrantes das equipes serão

apresentados ao Controlador Geral, ou na ausência deste, ao Assessor Técnico de

Controle Interno.

Art. 7º. Na Unidade Central de Controle Interno Municipal (UCCI):

7.1 – Quando do recebimento de documentos oriundos do TCE/ES:

De posse dos documentos, o responsável procederá à verificação de seu objeto,

tomando as medidas necessárias ao seu atendimento.

7.1.1 – Quando se tratar de solicitação de informações e/ou documentos:

a) Será de imediato expedido Comunicação Interna – CI à unidade responsável para

fornecimento das informações e/ou documentos nos prazos e formas solicitados;

b) Caberá a UCCI acompanhar e certificar-se do atendimento ao solicitado, por parte

da unidade respectiva, mediante comprovação apresentada por esta;

7.1.2 – Quando tratar-se de informação de atuação do controle externo:

a) Seja atuação de equipes para inspeção ou auditoria, imediatamente expedir-se-á

Comunicação Interna – CI, informando às unidades de atuação, as datas e horários

previstos para as atividades;

b) Do referido expediente constará a relação de documentos respectivos à unidade,

que obrigatória e imediatamente deverão ser providenciados para estar à disposição

das equipes no prazo determinado;

c) Deverá ser reservado espaço físico suficiente para o desenvolvimento das

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atividades durante o período previsto, levando-se em conta a localização para

facilitar o acesso às informações e documentos, cujos volumes são maiores;

d) No local reservado deve-se observar ainda, a existência de móveis, como mesas e

cadeiras apropriadas, instalações elétrica, telefônica e de informática, ressalva à

ocorrência de caso fortuito ou força maior;

e) Ao Controlador Geral caberá ainda, a supervisão permanente quanto ao

atendimento das providências solicitadas junto às unidades, indicando um servidor

da UCCI, ou na falta deste da indicar outro servidor público municipal, para

atendimento permanente às solicitações do TCE/ES.

7.2 – Quando da recepção às equipes:

Diante da informação da presença das equipes, os responsáveis se apresentarão,

colocando-se à disposição, oportunidade em que conduzirá os técnicos ao local

reservado às atividades, definindo-se horários, sequência de unidades a serem

fiscalizadas, bem como elementos necessários para início dos trabalhos.

7.3 – Quando do acompanhamento às equipes:

O acompanhamento será permanente, dando suporte às equipes de controle e

tornando-se o elo de ligação entre estas e as unidades sujeitas à fiscalização,

cabendo ainda:

a) Apresentar a equipe aos respectivos responsáveis pelas unidades envolvidas nos

trabalhos de fiscalização;

b) Acompanhar o fornecimento de informações e/ou documentos previamente

solicitados, bem como às solicitações feitas no momento da atuação, adotando as

medidas necessárias ao pleno atendimento destas;

c) Verificar junto à equipe, eventuais pendências de informações e/ou documentos,

bem como os prazos para envio, registrando tais fatos para acompanhamento do

cumprimento.

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7.4 – Quando do encaminhamento de documentos remanescentes e/ou pendentes:

a) Todo e qualquer documento pendente de fornecimento por ocasião das inspeções

ou auditorias, para envio posterior, será objeto de acompanhamento pela UCCI

Municipal;

b) Os documentos serão encaminhados de acordo com a Instrução Normativa de

orientação para remessa de documentos ao TCE/ES ou da forma solicitada.

Art. 8º. No Departamento de Contabilidade:

Além dos procedimentos relativos a todas as Unidades Executoras, descritos no item

“4” abaixo, caberá ao responsável pelo departamento:

a) Indicar e apresentar o contador que ficará responsável pelo acompanhamento

permanente das atividades de controle afetas à contabilidade geral do Município,

tendo em vista ser este o detentor de conhecimento e informações da respectiva

área;

art. 9º. Em todas as Unidades Administrativas:

9.1 – Quando do recebimento de documentos do TCE/ES:

Ao receber na unidade qualquer documento “diretamente” do TCE/ES, caberá ao

responsável pelo recebimento ou protocolo, encaminhar imediatamente cópia a UCCI

Municipal para conhecimento e providências que se fizerem necessárias.

9.1.1 – Quando se tratar de solicitação de informações e/ou documentos:

a) Os mesmos deverão ser imediatamente providenciados nos termos e prazos

solicitados, observando-se as regras para envio;

b) Uma vez atendido o solicitado, caberá ao responsável informar a UCCI Municipal,

o que poderá ser feito mediante cópia do expediente de envio.

9.1.2 – Quando tratar-se de informação de atuação do controle externo:

a) Recebida informação da atuação do controle externo, dar-se-á ciência a todos os

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servidores da unidade, providenciando-se imediatamente os documentos solicitados,

que deverão estar à disposição da UCCI Municipal e dos agentes de fiscalização no

prazo estipulado;

b) Qualquer ocorrência que por ventura possa prejudicar ou retardar a

disponibilidade de informações e/ou documentos solicitados, deverá ser imediata e

formalmente comunicada à UCCI Municipal para providências.

9.2 – Quando do recebimento de expediente da Controladoria Municipal:

Ao receber na unidade, expediente de solicitação de informações e/ou documentos

para envio ao TCE/ES ou informação de atuação deste, seja para inspeção ou

auditoria, os responsáveis deverão proceder de acordo com o descrito nos itens

“4.1.1 e 4.1.2” desta Instrução.

9.3 – Quando da recepção às equipes:

a) Serão recepcionadas pelos respectivos responsáveis pela unidade, que deverão

estar à disposição durante todo o período previsto para atuação das equipes;

b) Para cada área de atuação deverá ser indicado servidor responsável para

acompanhar e dar suporte às atividades, fornecendo informações e/ou documentos

por ventura solicitados;

c) Os responsáveis indicados deverão ser detentores e conhecedores de todas as

atividades, procedimentos e informações inerentes à sua área de atuação;

d) Deverá ser providenciado ainda, espaço físico e instalações necessárias à

execução das atividades.

9.4 – Quando do fornecimento de documentos e/ou informações às equipes de

controle:

a) Os documentos e/ou informações serão fornecidos segundo solicitado, sendo

adotadas todas as medidas cabíveis para o pleno atendimento das solicitações;

b) Além dos documentos previamente solicitados, poderão ser requeridos pelos

agentes de fiscalização e pela Controladoria Municipal durante a atuação, quantos

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outros forem desejados, sendo fixado prazo razoável para atendimento;

c) Nenhum processo, documento ou informação poderá ser sonegado aos agentes de

controle externo e a Controladoria Municipal durante inspeções ou auditorias, sob

pena das sanções e medidas cabíveis;

d) Os responsáveis pela unidade executora procederão ao registro dos eventuais

documentos e/ou informações requeridas durante a atuação que ficarão pendentes

de fornecimento, bem como dos prazos e forma para envio.

9.4.1 – Documentos e/ou informações pendentes:

a) Deverão ser providenciados o mais rápido possível e encaminhados no prazo

fixado e forma indicada, ou de acordo com a Instrução Normativa que orienta a

remessa de documentos ao TCE/ES;

b) Procedido ao encaminhamento, a Controladoria Municipal obrigatoriamente deverá

ser informada para registro e controle, o que poderá ser feito mediante cópia do

expediente de envio;

c) Após o envio e acompanhamento do pleno atendimento ao solicitado, os

comprovantes de expedição dos referidos documentos serão arquivados em pasta

própria.

CAPÍTULO VII

DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS

Art. 10. Esta instrução normativa visa facilitar o relacionamento do controle externo e

interno para que os trabalhos sejam desenvolvidos melhorando o atendimento ao

Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo, no decorrer dos trabalhos poderão

surgir demais competências que poderão ser resolvidas junto à Controladoria Geral

Municipal.

Art. 11. Esta Instrução Normativa deverá ser atualizada sempre que fatores

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organizacionais, legais ou técnicos assim o exigirem, a fim de verificar a sua

adequação aos requisitos do Manual de Elaboração das Normas (Instrução Normativa

SCI Nº 001/2012), bem como manter o processo de melhoria contínua.

Art. 12. Pertence também a esta Instrução Normativa anexo I e anexo II, que

seguem acostados.

Art. 13. Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação.

CAPÍTULO VIII

DA APROVAÇÃO

Art. 14. E por estar de acordo, firmo a presente instrução normativa em 03 (três)

vias de igual teor e forma, para todos os efeitos legais.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 08 de abril de 2013.

__________________________

LUCAS MILKE

Controlador Geral Interno do Município

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DECRETO Nº 200/2013:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas

atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de acordo

com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do

Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SCI nº. 02/2013, de responsabilidade da

Unidade Central de Controle Interno, que dispõe sobre o estabelecimento de normas e

procedimentos para a emissão do parecer técnico sobre as contas anuais prestadas pelo

Prefeito Municipal de Laranja da Terra/ES.

Art. 2º. Caberá a unidade responsável à divulgação da Instrução Normativa ora aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 08 de abril de 2013.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

___________________________

HÉLIO STORCH

Secretário Municipal de Administração

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INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 002/2013

Versão: 01.

Aprovação em: 08/04/2013.

Ato de aprovação: Decreto Municipal Nº. 200/2013.

Unidade Responsável: UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO.

A CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO, no uso de suas atribuições que lhe

conferem o art. 31 da Constituição Federal, art. 59 da Lei Complementar nº.

101/2000 e Lei nº 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do

Município de Laranja da Terra;

Considerando o disposto no Decreto nº. 0737/2012, que regulamenta a aplicação da

Lei nº. 0642/2012, de 05 de março de 2012, que Dispõe sobre o Sistema de Controle

Interno no Município de Laranja da Terra/ES;

RESOLVE:

CAPÍTULO I – FINALIDADE:

Estabelecer normas e procedimentos para a emissão do parecer técnico sobre as

contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal de Laranja da Terra/ES.

CAPÍTULO II – ABRANGÊNCIA:

Abrange o Departamento de Contabilidade responsável pela consolidação das contas

anuais, a Controladoria Municipal responsável pela emissão de parecer técnico sobre

as contas anuais do poder executivo, bem como todas as secretarias da Prefeitura

Municipal de Laranja da Terra/ES e integrantes da Administração Indireta, como

fornecedoras de informações, nas atividades de gestão contábil, financeira,

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orçamentária, patrimonial, de pessoal, programas de trabalho e demais sistemas

administrativos e operacionais.

CAPÍTULO III – CONCEITOS:

1. Contas Anuais:

Processo formalizado pelo qual, o Prefeito Municipal, bem como todos os secretários

municipais e/ou diretores de autarquias, por ventura, considerados ordenadores de

despesa, por força de lei específica do município, ao final do exercício, em

cumprimento à disposição legal, relata e comprova os atos e fatos ocorridos no

período, com base e em conjunto de informações e demonstrativos de natureza

orçamentária, operacional ou patrimonial, compatibilizados com o PPA, a LDO e LOA.

2. Plano Plurianual – PPA:

Consiste em um plano de trabalho, onde são estabelecidas as diretrizes, objetivos e

metas do Município de Laranja da Terra/ES, para as Despesas de Capital e outras

delas decorrentes, por um período de 04 (quatro) anos.

3. Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO:

Estabelece as prioridades da Administração para o exercício, orientando a elaboração

da Lei Orçamentária Anual.

4. Lei Orçamentária Anual – LOA:

Estabelece em termos quantitativos a Receita Prevista para o exercício e a Despesa

Fixada, de acordo com as prioridades contidas no Plano Plurianual e as metas que

deverão ser atingidas naquele exercício, na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

5. Sistema de Controle Interno – SCI:

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Conjunto de procedimentos de controle inseridos nos diversos sistemas

administrativos, executados ao longo da estrutura organizacional, sob a

coordenação, orientação técnica e supervisão da Controladoria Municipal, atuante

como Unidade Central de Controle Interno - UCCI.

6. Unidades Executoras do Sistema de Controle Interno:

Todas as Secretarias e respectivas unidades da estrutura organizacional, no exercício

das atividades de controle interno inerentes às suas funções finalísticas ou de caráter

administrativo.

7. Unidade Gestora (UG):

Unidade orçamentária ou administrativa que realiza atos de gestão orçamentária,

financeira e/ou patrimonial.

8. Auditoria de Avaliação da Gestão:

Tem como finalidade verificar a compatibilidade atividades acompanhando

indicadores de resultados. A auditoria de gestão compreende o exame das peças que

instrui o processo de prestação de contas anual, exame da documentação

comprobatória dos atos e fatos administrativos, verificação da eficiência dos sistemas

de controles administrativos e contábeis, verificação do cumprimento da legislação

pertinente, avaliação dos resultados operacionais e da execução dos programas de

governo quanto à economicidade, eficiência e eficácia.

9. Relatórios de Auditoria de Avaliação da Gestão:

É o instrumento que apresenta os resultados da auditoria de avaliação da gestão,

com indicação das irregularidades, falhas, omissões e sugestões.

10. Relatório de Gestão:

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É o documento emitido pelo gestor, com informações que permitam aferir a

eficiência, eficácia e economicidade da ação administrativa, levando-se em conta os

resultados quantitativos e qualitativos alcançados.

11. Parecer Técnico:

Constitui-se em documento a ser inserido nos processos de contas anuais, que

apresenta avaliação conclusiva do Sistema de Controle Interno sobre a gestão

examinada, devendo ser assinado pelo Controlador Geral, e, eventualmente, por

outros membros da Controladoria Municipal.

IV - BASE LEGAL:

1. Constituição Federal (artigos 70 e 74);

2. Constituição Estadual (artigo 70 e parágrafo único);

3. Lei Complementar Nº. 101/2000 (artigo 59);

4. Lei Federal No 4.320, de 17 de março de 1964;

5. Lei Orgânica de Laranja da Terra;

6. Lei Complementar Estadual nº. 621/2012 (Lei Orgânica do TCE/ES) (artigos 76 a

79);

7. Resolução nº. 182 do TCE/ES;

8. Resolução 227/11 do TCE/ES;

V - DAS RESPONSABILIDADES:

1. Da Controladoria Geral:

a) cumprir fielmente as determinações desta Instrução Normativa, em especial

quanto às condições e procedimentos a serem observados no planejamento e na

realização das atividades que subsidiam o parecer sobre as contas anuais;

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b) executar os trabalhos de acordo com os procedimentos e técnicas de auditoria

interna, definido no Manual de Auditoria Interna (Instrução Normativa SCI Nº.

03/2013);

c) emitir parecer técnico sobre as contas anuais, com base nos relatórios de auditoria

de acompanhamento e de avaliação da gestão.

2. Das Unidades Executoras do Sistema de Controle Interno:

a) atender às solicitações da Controladoria Municipal, facultando amplo acesso a

todos os elementos de contabilidade e de administração, bem como assegurar

condições para o eficiente desempenho do encargo;

b) atender, com prioridade, as requisições e cópia de documentos e aos pedidos de

informação apresentados durante a realização dos trabalhos que subsidiam a

emissão do parecer técnico;

c) não sonegar, sob pretexto algum, nenhum processo, informação ou documento ao

servidor da Controladoria Municipal, responsável pela execução dos trabalhos.

3. Das Unidades Gestoras (UG):

a) cada órgão da Administração Direta e Indireta e o Poder Legislativo deverão

elaborar, respectivamente, as Demonstrações Contábeis e encaminhar ao

Departamento de Contabilidade do Poder Executivo para fins de consolidação no

prazo estipulado na presente Instrução Normativa;

b) atender com absoluta prioridade o Departamento de Contabilidade visando sanar

quaisquer dúvidas e/ou prestar informações complementares necessárias à

consolidação das demonstrações contábeis;

c) atender em caráter de urgência a Controladoria Municipal visando sanar quaisquer

dúvidas e/ou prestar informações complementares necessários a subsidiar a emissão

de parecer técnico acerca das contas anuais do Poder Executivo.

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4. Do Departamento de Contabilidade:

a) deverá consolidar as Demonstrações Contábeis recebidas do Poder Legislativo e

dos órgãos da Administração Direta e Indireta observando as prescrições legais;

b) formalizar a prestação de contas anuais em 03 (três) vias de igual teor

acompanhado dos documentos necessários a sua tramitação e encaminhar a

Controladoria Municipal no prazo estipulado na presente Instrução Normativa;

c) fornecer documentos e prestar informações complementares a Controladoria

Municipal em caráter de urgência, visando subsidiar a emissão do parecer técnico.

5. Do Chefe do Poder Executivo, Diretores de Autarquias e Ordenadores de

Despesa:

Emitir expresso e indelegável pronunciamento sobre o parecer técnico da

Controladoria Municipal, no qual atestarão ter conhecimento das conclusões nele

contidas, em conformidade com o disposto no parágrafo único do art. 4º, da

Resolução TC nº. 227/2011.

VI - DOS PROCEDIMENTOS:

1. DA FORMALIZAÇÃO DO PROCESSO:

O processo de prestação de contas anuais será formalizado em 03 (três) vias de

igual teor no Departamento de Contabilidade, sendo uma destinada a Câmara

Municipal, uma ao TCE/ES e outra para arquivamento junto a Unidade Central de

Controle Interno - UCCI.

1. Integrarão o processo de contas anuais:

a) relação dos responsáveis;

b) relatório de gestão;

c) documento comprobatório da publicação dos Balanços;

d) balanço Orçamentário, conforme Anexo 12 da Lei 4.320/64;

e) balanço Financeiro, conforme Anexo 13 da Lei 4.320/64;

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f) balanço Patrimonial, conforme Anexo 14 da Lei 4.320/64;

g) demonstração das Variações Patrimoniais, conforme Anexo 15 da Lei 4.320/64;

h) anexos 1, 2, 7, 8, 9, 10, 11, 16 e 17 da Lei 4.320/64;

i) relação analítica dos restos a pagar inscritos no exercício, discriminando os

processados e não processados em ordem sequencial de número de empenho/ano e

indicando a classificação funcional programática, as respectivas dotações, valores,

datas e beneficiários;

j) relação analítica dos restos a pagar quitados no exercício, em ordem sequencial de

número de empenho/ano, discriminando a classificação funcional programática, as

respectivas dotações, valores, datas e beneficiários;

h) relação de restos a pagar cancelados no exercício, em ordem sequencial de

número de empenho/ano, discriminando a classificação funcional programática, as

respectivas dotações, valores, datas e beneficiários;

k) justificativas dos cancelamentos dos restos a pagar;

l) demonstrativo das despesas contraídas nos últimos quadrimestres da gestão,

identificando as liquidadas, não liquidadas, em ordem sequencial de número de

empenho/ano, discriminando a classificação funcional programática, as respectivas

dotações, valores, datas e beneficiários;

m) parecer técnico da Controladoria Municipal.

2. DOS RESPONSÁVEIS PELA PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAIS:

Serão identificados, no processo de contas anuais, o Prefeito Municipal, o Presidente

da Câmara, o Diretor do IPREVI, os ordenadores de despesas, os responsáveis pela

contabilidade e pelo controle interno.

2.1. Constarão do rol de responsáveis as seguintes informações:

a) nome completo e CPF dos responsáveis e substitutos;

b) cargo ou função exercida;

c) início e término dos períodos de gestão;

226

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d) endereço residencial;

e) ato de nomeação, designação ou exoneração;

f) número de inscrição no CRC-ES, no caso de responsável pela Contabilidade.

3. DOS PRAZOS:

3.1. De remessa ao Departamento de Contabilidade:

3.1.1 Cada órgão da Administração Direta e Indireta e o Poder Legislativo deverão

elaborar, respectivamente, as Demonstrações Contábeis e encaminhar ao

Departamento de Contabilidade do Poder Executivo para fins de consolidação,

observando o seguinte:

3.1.1.1 O Departamento de Patrimônio enviará ao Departamento de

Contabilidade até 30 de janeiro do exercício subsequente o relatório de aquisição

de bens móveis e imóveis bem como a declaração de que foi realizado o inventário

anual dos bens patrimoniais, evidenciando-se de forma detalhada as incorporações,

baixas e possíveis divergências, indicando o setor e as pessoas designadas para a

elaboração do referido inventário.

3.1.1.2 O Departamento de Receita enviará ao Departamento de Contabilidade

até 30 de janeiro do exercício subsequente o demonstrativo da dívida ativa,

tributária e não tributária, devidamente assinado pelo gestor e por profissional

responsável, destacando-se:

a) saldo inicial;

b) inscrições no exercício;

c) baixas por pagamento;

d) baixas por cancelamentos, acompanhadas de documentação que comprove sua

legalidade e motivação;

e) saldo final.

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3.1.1.3 O Departamento de Administração Financeira enviará ao Departamento

de Contabilidade até 30 de janeiro do exercício subsequente o termo de verificação

das disponibilidades financeiras, devidamente assinado pelo gestor e pelos

profissionais responsáveis, evidenciando:

a) saldo de disponibilidades em caixa;

b) saldo de disponibilidades bancárias, no qual conste banco, agência, número da

conta, indicação da fonte de recurso e respectivo saldo contábil;

c) conciliação dos saldos bancários e os respectivos extratos do encerramento do

exercício, inclusive das contas com saldo contábil e bancário igual a zero;

d) extratos bancários dos meses subsequentes, em que ocorreram as regularizações

dos valores dos débitos e créditos constantes das conciliações.

3.1.1.4 A Procuradoria Geral enviará ao Departamento de Contabilidade até 30 de

janeiro do exercício subsequente a relação dos precatórios, caso houver

implantação desse sistema na Administração Municipal, identificando:

a) data do trânsito em julgado da decisão;

b) natureza do processo;

c) credor;

d) valor total atribuído;

e) ano de inclusão no orçamento;

f) identificação dos processos dos quais decorra ação regressiva.

3.1.1.5 A Administração Indireta, caso houver, e enviará ao Departamento de

Contabilidade até 15 de fevereiro o balanço orçamentário, balanço financeiro,

balanço patrimonial e demonstração das variações patrimoniais e os quadros

demonstrativos constantes dos demais anexos estabelecidos no art. 101, da Lei

Federal nº 4.320/64. Além do balancete de verificação.

3.2. De encaminhamento a Controladoria Municipal:

O Contador responsável pelo Departamento de Contabilidade do Poder Executivo

deverá consolidar as Demonstrações Contábeis recebidas do Poder Legislativo e dos

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órgãos da Administração Direta e Indireta e encaminhar a Controladoria Municipal

acompanhado dos documentos listados no item anterior até 10 de março do

exercício subsequente.

3.3. De envio ao Gabinete do Prefeito:

A Controladoria Municipal emitirá parecer conclusivo sobre as contas anuais

prestadas pela administração e encaminhará ao Chefe do Poder Executivo até 24 de

março do exercício subsequente, conforme determina o artigo 4º, da Resolução TC

nº. 227, de 25 de agosto de 2011.

3.4. De remessa ao TCE/ES e Câmara Municipal:

O Chefe do Poder Executivo emitirá expresso e indelegável pronunciamento sobre o

parecer da Controladoria Municipal, no qual atestará haver tomado conhecimento

das conclusões nele contidas, em atendimento ao disposto no o parágrafo único do

artigo 4º, parágrafo único, da Resolução TC nº. 227, de 25 de agosto de 2011.

Feito isso, o Prefeito Municipal encaminhará as contas do exercício anterior

concomitantemente a Câmara Municipal e o TCE/ES até 31 de março do exercício

subsequente, em conformidade com o disposto no art. 76, §1º, da Lei Orgânica do

TCE/ES (LC Estadual Nº. 621/2012), bem como a UCCI Municipal para arquivamento;

4. DO PARECER TÉCNICO DA CONTROLADORIA MUNICIPAL:

Em conformidade com o disposto no art. 4º, da Resolução TC nº. 227/2011, deverá

integrar a Prestação de Contas Anual do Prefeito, o parecer da Controladoria

Municipal, o qual conterá informações que atendam ao disposto no artigo 59 da Lei

Complementar Nº.101/2000, quais sejam:

a) atingimento das metas estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias;

b) limites e condições para realização de operações de crédito e inscrição em Restos

a Pagar;

229

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c) medidas adotadas para o retorno da despesa total com pessoal ao respectivo

limite, nos termos dos arts. 22 e 23;

d) providências tomadas, conforme o disposto no art. 31, para recondução dos

montantes das dívidas consolidada e mobiliária aos respectivos limites;

e) destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos, tendo em vista as

restrições constitucionais e as desta Lei Complementar;

f) cumprimento do limite de gastos total do legislativo municipal.

5. DO PRONUNCIAMENTO DO CHEFE DO PODER EXECUTIVO, DIRETOR DO

IPREVI E DEMAIS ORDENADORES DE DESPESA:

O Chefe do Poder Executivo, Diretores de Autarquias e Ordenadores de Despesa

emitirão expresso e indelegável pronunciamento sobre o parecer técnico da

Controladoria Municipal, no qual atestarão ter conhecimento das conclusões nele

contidas, em conformidade com o disposto no parágrafo único do art. 4º, da

Resolução TC nº. 227/2011.

6. DA APRECIAÇÃO DA CONTROLADORIA MUNICIPAL (UCCI):

6.1. A Controladoria Municipal receberá do Departamento de Contabilidade o

processo até o 10 de março do ano subsequente com a finalidade de examinar as

contas anuais.

6.2. O procedimento de exame do Processo de Prestação de Contas Anuais iniciar-se-

á, realizando check-list, Item VI, subitens 01 e 02.

6.3. Caso os documentos do Processo de Prestação de Contas Anuais estejam

incompletos, devolverá ao Departamento de Contabilidade, para que sejam sanadas

as irregularidades, no prazo máximo de 2 (dois) dias e reenviará a UCCI para

reexame.

6.4. Após análise dos documentos apensos ao processo, a UCCI verificará a

necessidade de informações adicionais.

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Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

6.5. Constatada a necessidade de informações adicionais, a UCCI solicitará a Unidade

Responsável as adequações adicionais e o envio no prazo máximo de 2 (dois) dias

úteis.

6.6. Após receber as devidas informações adicionais da Unidade Competente, a UCCI

realizará o reexame necessário das informações prestadas.

6.7. Caso permaneçam as inconsistências nas informações prestadas, sendo possível

a sua correção, a UCCI reencaminhará à Unidade informadora para que sane o

vício e devolva, em 24 (vinte e quatro) horas.

6.8. Permanecendo os vícios, a UCCI elaborará relatório preliminar de análise da

Prestação de Contas Anuais, relatando as inconsistências e encaminhará ao

Executivo.

6.9. Estando o Processo de Prestação de Contas Anuais regular, em todas as suas

formas, a Controladoria Municipal elaborará relatório de análise da prestação de

contas anuais e encaminhará ao chefe do poder executivo, ordenadores de despesa

e diretores de autarquias.

7. DA ANÁLISE DO CHEFE DO PODER EXECUTIVO E ORDENADORES DE

DESPESA:

Ao receber o relatório preliminar de análise de Contas Anuais com indicações de

inconsistências ou relatório de análise de Prestação de Contas Anuais em

conformidade, examinará as informações prestadas e poderá tomar as seguintes

decisões, dentre outras:

a) constatam a necessidade de complementar as informações e encaminha o

relatório à UCCI para que esta proceda às devidas adequações e devolva no prazo de

02 (dois) dias úteis, para nova apreciação;

b) não identificadas inconformidades, o poder executivo, ordenadores de despesa e

diretores de autarquias encaminharão uma via de todo o procedimento,

concomitantemente para a Câmara Municipal e o TCE/ES, assim como a

Controladoria Municipal para arquivamento da prestação de contas anuais.

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VII - CONSIDERAÇÕES FINAIS:

1. As unidades administrativas deverão manter, em seus arquivos, os documentos

relativos à arrecadação de receitas e realização de despesas, assim como os demais

atos de gestão com repercussão contábil, financeira, orçamentária, operacional e

patrimonial, devidamente organizados e atualizados para fins de exame in loco ou

requisição pela UCCI.

2. Os esclarecimentos adicionais a respeito desta instrução poderão ser obtidos junto

Controladoria Municipal atuante como Unidade Central de Controle Interno - UCCI.

3. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Laranja da Terra/ES, 08 de abril de 2013.

____________________________________

LUCAS MILKE

Controlador Geral do Município

232

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DECRETO Nº 201/2013:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas

atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de acordo

com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do

Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SCI nº. 03/2013, de responsabilidade da

Unidade Central de Controle Interno, que dispõe sobre o procedimento para remessa de

documentos e informações ao TCE-ES, estabelecendo rotinas no âmbito do Município de

Laranja da Terra/ES.

Art. 2º. Caberá a unidade responsável à divulgação da Instrução Normativa ora aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 08 de abril de 2013.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

___________________________

HÉLIO STORCH

Secretário Municipal de Administração

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INSTRUÇÃO NORMATIVA SCI nº. 003/2013

VERSÃO: 01 APROVAÇÃO EM: 08/04/2013. ATO DE APROVAÇÃO: Decreto nº 201/2013. UNIDADE RESPONSÁVEL: Unidade Central de Controle Interno.

A CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO, no uso de suas atribuições que lhe

conferem o art. 31 da Constituição Federal, art. 59 da Lei Complementar nº.

101/2000 e Lei nº 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do

Município de Laranja da Terra;

Considerando o disposto no Decreto nº. 0737/2012, que regulamenta a aplicação da

Lei nº. 0642/2012, de 05 de março de 2012, que Dispõe sobre o Sistema de Controle

Interno no Município de Laranja da Terra/ES;

RESOLVE:

CAPITULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º. A presente Instrução Normativa dispõe sobre o procedimento para remessa

de documentos e informações ao TCE-ES, estabelecendo rotinas no âmbito do

Município de Laranja da Terra/ES.

CAPITULO II

DA ABRANGÊNCIA

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Art. 2º. Este ato ordinatório abrange todas as Unidades e Secretarias no âmbito do

Poder Executivo Municipal de Laranja da Terra/ES, seja da Administração Direta e/ou

Indireta.

CAPÍTULO III

DOS CONCEITOS

Art. 3º. Para os fins desta Instrução Normativa considera-se:

I - SISAUD - Sistema Informatizado de Suporte à Auditoria - sistema de remessa por

meio magnético e processamento dos dados referentes as prestações de contas

bimestrais, abertura do exercício e informações adicionais, pelos entes Municipais

obrigados a na forma da Resolução nº 174/2002 do Tribunal de Contas do Estado do

Espírito Santo.

II - LRF-Web – Sistema informatizado para remessa de documentos via internet ao

Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo pelo Executivo Municipal.

CAPITULO IV

BASE LEGAL

Art. 4º. O fundamento jurídico desta Instrução Normativa encontra respaldo na

Constituição Federal; na Lei Complementar nº 101 de 04 de maio de 2.000; na Lei nº

4.320 de 17 de março de 1964; na Lei Orgânica e Regimento Interno e demais

normas do TCE-ES.

CAPITULO V

DAS RESPONSABILIDADES

Art. 5º . São responsabilidades da Controladoria Geral do Município:

I - promover a divulgação, implementação e atualização desta Instrução Normativa

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CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

de modo a orientar as unidades executoras e supervisionar a sua aplicação.

II - promover discussões técnicas com as unidades executoras e com a unidade

responsável pela coordenação de controle interno, para definir as rotinas de trabalho

e os respectivos procedimentos de controle que devem ser objeto de alteração,

atualização ou expansão.

III - prestar apoio técnico na fase de elaboração das Instruções Normativas e em

suas atualizações, em especial, no que tange à identificação e avaliação dos pontos

de controle e seus respectivos procedimentos;

IV - por meio de atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos

de controle inerentes a cada sistema administrativo, propondo alterações nas

Instruções Normativas para aprimoramento dos controles ou mesmo a formatação

de novas Instruções Normativas;

V - organizar e manter atualizado o manual de procedimentos, em meio documental

e/ou em base de dados, de forma que contenha sempre a versão vigente de cada

Instrução Normativa.

CAPITULO VI

DOS PROCEDIMENTOS

Seção I

Das Remessas ao Tribunal de Contas

Art. 6º. Anualmente, a Gerência de Contabilidade da Secretaria Municipal de

Finanças enviará ao Tribunal de Contas, via internet, o CIDADES-WEB, os dados de

abertura do exercício, conforme prazo estipulados na Resolução nº 247/2012,

atualizada pela Resolução TC nº 256, de 5 de março de 2013, que alterou os prazos

do CIDADES-WEB, conforme resolução supra, e ainda: Prestações de Contas do

Município de acordo com o Artigo 105 da Resolução TCE-ES nº 182/2002.

Art. 7º. Bimestralmente, a Gerência de Contabilidade da Secretaria Municipal de

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Finanças, após encerramento do bimestre, enviará ao Tribunal de Contas, via

internet através do CIDADES-WEB, Prestação de Contas, Resolução nº 247/2012,

atualizada pela Resolução TC nº 256, de 5 de março de 2013 ao TCE-ES.

Art. 8º. Quadrimestralmente, a Gerência de Contabilidade da Secretaria Municipal de

Finanças, após encerramento do quadrimestre, enviará ao Tribunal de Contas, via

internet através do CIDADES-WEB, Prestação de Contas, conforme prazos

estipulados em Resolução nº 247/2012, atualizada pela Resolução TC nº 256, de 5

de março de 2013 ao TCE-ES.

Art. 9º. A Gerência de Contabilidade da Secretaria Municipal de Finanças enviará via

Internet, pelo Sistema Informatizado, denominado CIDADES-WEB, ao Tribunal de

Contas, sem prejuízo do disposto nos artigos 52 e 53 da LC 101/2000, dados do

Relatório Resumido da Execução Orçamentária, descritos no Anexo I da Resolução

193/2003 e suas alterações, até 45 dias após o encerramento de cada bimestre.

Art. 10. A Gerência de Contabilidade da Secretaria Municipal de Finanças remeterá ao

Tribunal de Contas, via Sistema LRF-Web, dados do Relatório de Gestão Fiscal,

descritos no Anexo I da Resolução 193/2003 e suas alterações, até 45 dias após o

encerramento do período a que corresponder.

Art. 11. A Gerência de Contabilidade da Secretaria Municipal de Finanças realizará a

conferência dos dados contábeis emitidos pelo TCE-ES, via internet, através do

Sistema LRF-Web.

Art. 12. Os Relatórios da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) após conferidos são

encaminhados através do sistema LRF-Web ao TCE-ES, de acordo com a

periodicidade exigida em Lei.

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Art. 13. O titular do Poder Executivo através da Secretaria Municipal de Planejamento

e Orçamento encaminhará ao Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo – TCE-

ES:

I - cópia da Lei do Plano Plurianual (PPA) até o dia 30 de janeiro, a cada 4 (quatro)

anos, conforme previsto no art. 104, inciso II da Resolução TCE-ES nº. 182/2002.

II - cópia da Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO até o dia 30 de janeiro de cada

ano, conforme previsto no art. 104, inciso I da Resolução TCE-ES nº. 182/02.

III - cópia da Lei Orçamentária Anual - LOA até o dia 30 de janeiro de cada ano,

acompanhada do quadro analítico de detalhamento das despesas e receitas e dos

planos de aplicação das dotações globais, incluídas no orçamento, conforme previsto

no art. 104, inciso I da Resolução TCE-ES nº. 182/02.

Art. 14. A Prefeitura Municipal de Laranja da Terra/ES através da Gerência de

Recursos Humanos da Secretaria Municipal de Administração em cumprimento da

Resolução TCE-ES nº 186/03 encaminhará documentação física dos processos de

admissão de pessoal realizada através de concurso público para análise e

homologação.

CAPITULO VII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 15. Esta Instrução Normativa deverá ser atualizada sempre que fatores

organizacionais, legais ou técnicos assim o exigirem, a fim de verificar a sua

adequação aos requisitos do Manual de Elaboração das Normas (Instrução Normativa

SCI Nº 001/2012), bem como manter o processo de melhoria contínua.

Art. 16. Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação.

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CAPÍTULO VIII

DA APROVAÇÃO

Art. 17. E por estar de acordo, firmo a presente Instrução Normativa em 03 (três)

vias de igual teor e forma, para todos os efeitos legais.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 08 de abril de 2013.

__________________________

LUCAS MILKE

Controlador Geral Interno do Município

239

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DECRETO Nº 0620/2014:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas

atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de acordo

com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do

Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SCP Nº 001/2014, de responsabilidade da

Unidade Central de Controle Interno, que dispõe sobre os procedimentos para padronizar a

rotina interna relativas ao registro, controle e inventário de bens patrimoniais móveis e

imóveis, com vista à eficácia, eficiência e transparência da aplicação dos recursos públicos,

no âmbito do Poder Executivo Municipal de Laranja da Terra/ES.

Art. 2º. Caberá a unidade responsável à divulgação da Instrução Normativa ora aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 12 de setembro de 2014.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

240

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INSTRUÇÃO NORMATIVA SISTEMA DE CONTROLE PATRIMONIAL - SCP Nº

001/2014.

Versão: 01

Data de Aprovação: 12 de setembro de 2014

Ato de aprovação: DECRETO Nº 0620/2014

Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Administração – Setor de Patrimônio

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º Esta Instrução Normativa tem por finalidade disciplinar e normatizar os

procedimentos para padronizar a rotina interna relativas ao registro, controle e inventário de

bens patrimoniais móveis e imóveis, com vista à eficácia, eficiência e transparência da

aplicação dos recursos públicos, no âmbito do Poder Executivo Municipal de Laranja da

Terra/ES.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Art. 2º Abrange todas as Unidades Executoras do Poder Executivo do Município de Laranja

da Terra/ES.

§ 1º O Setor de Patrimônio, subordinada a Secretaria Municipal de Administração, tem por

competência controlar, supervisionar e executar as atividades pertinentes à administração

dos bens patrimoniais móveis e imóveis do Município.

§ 2º O controle dos bens patrimoniais será exercido em cada Unidade Executora e terá um

responsável pelos bens destinados ao seu Departamento, Divisão ou Setor.

CAPÍTULO III

DOS CONCEITOS

Art. 3º Para fins do disposto nesta Instrução consideram-se:

I - Aceitação de Bens: é o ato pelo qual o bem recebido é inspecionado por servidor

habilitado (por ex. Fiscal do Contrato), verificando sua compatibilidade com os documentos

legais para entrega (Nota Fiscal Eletrônica, Ordem de Fornecimento) para, estando em

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conformidade, proceder o “aceite” no verso da mesma, consolidando-se o recebimento do

bem;

II - Bens móveis: bens suscetíveis de movimento próprio ou de remoção por força alheia e

são agrupados como material permanente;

III - Bens patrimoniais permanentes: todos os materiais permanentes e demais bens

tangíveis e intangíveis, pertencentes ao Poder Executivo Municipal e que sejam de seu

domínio pleno e direto;

IV- Bens tangíveis: aqueles cujos valores recaem sobre o corpo físico ou materialidade do

bem, podendo ser móveis e imóveis;

V - Bens intangíveis: aqueles que não têm existência física e que representam um direito do

Poder Executivo Municipal;

VI - Bens de controle especial: bens permanentes que não levam o número de tombo em

função de suas características físicas, diante da impossibilidade da fixação do código de

identificação ou em razão da relação custo/benefício do controle;

VII - Carga patrimonial: é a efetivação da responsabilidade pela guarda, uso e conservação

de bem patrimonial mediante termo de responsabilidade;

VIII - Dano: avaria parcial ou total causada a bens patrimoniais utilizados na Administração,

decorrente de sinistro ou uso indevido;

IX - Inventário de bens móveis: é o procedimento administrativo que consiste no

levantamento físico e financeiro de todos os bens móveis, cuja finalidade é a perfeita

compatibilização entre o registrado e o existente, bem como sua utilização e o seu estado de

conservação;

X – Incorporação:

a) É a inclusão de um bem no acervo patrimonial do Poder Executivo Municipal e a adição de

seu valor à conta do ativo imobilizado, tendo como fatos geradores a compra e a doação;

b) A avaliação decorre da atribuição de valor monetário ao bem móvel permanente

reconhecidamente pertencente ao Poder Executivo Municipal, que não dispõe de

documentação específica e/ou não se encontra registrado no Sistema de Almoxarifado e

Patrimônio;

c) A doação é a incorporação de um bem cedido por terceiro ao Poder Executivo Municipal,

em caráter definitivo, sem envolvimento de transação financeira;

242

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XI - Material permanente: aquele que, em razão de seu uso corrente, tem durabilidade e

utilização superior a dois anos. Enquadram-se neste gênero: móveis, equipamentos,

componentes, sobressalentes, acessórios, utensílios, veículos em geral e outros bens móveis

utilizados ou passíveis de utilização nas atividades do Poder Executivo Municipal;

XII - Sistema de Almoxarifado e Patrimônio: ferramenta tecnológica que controla as

incorporações, baixas e as movimentações ocorridas nos bens patrimoniais;

XIII - Sistema integrado contabilidade: é a ferramenta tecnológica que processa a execução

orçamentaria, financeira, patrimonial e contábil dos órgãos e entidades da

Administração Municipal;

XIV – Tombamento: é um ato administrativo realizado pelo poder público, com o objetivo de

preservar, através da aplicação da lei, bens de valor histórico, cultural, arquitetônico e

ambiental para a população, impedindo que venham a ser destruídos ou descaracterizados.

CAPÍTULO IV

DA BASE LEGAL

Art. 4º A presente Instrução Normativa tem como base legal a seguinte legislação:

I - Constituição Federal da República de 1988;

II - Constituição Estadual do Espirito Santo;

III - Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado do Espirito Santo;

IV - Lei nº. 4.320 de 17 de março de 1964, capítulo III, Art. 94 à 96, que institui normas

gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União,

dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal;

V - Código Penal.

CAPÍTULO V

DAS RESPONSABILIDADES

Art. 5º Da unidade responsável:

I - Compete à Secretaria Municipal de Administração supervisionar o recebimento,

armazenamento, gestão de estoque e distribuição do material de consumo e permanente

destinados aos diversos órgãos da Prefeitura Municipal de Laranja da Terra/ES, bem como:

a) Organizar e manter estoque de materiais em condições de atender ao consumo dos

diversos órgãos;

243

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b) Programar e coordenar a execução das atividades de recebimento conferência, inspeção,

registros, armazenamento, distribuição e controle de materiais utilizados nos órgãos da

Prefeitura;

c) Providenciar a reposição de materiais em conjunto com o setor de Almoxarifado Central;

d) Promover o recebimento de mercadorias e preparar os processos de pagamento de

fornecedor;

e) Acompanhar as atividades dos almoxarifados setoriais e central, verificando a higiene,

conservação e controles internos;

f) Promover à organização dos almoxarifados setoriais e central;

g) Realizar inventários periódicos dos materiais em estoque;

h) Cumprir outras atividades, compatíveis com a natureza de suas funções, que lhe forem

atribuídas.

II - A Secretaria Municipal de Administração tem gestão de suas atividades coordenadas e

orientadas pelo secretário e realizadas através dos seguintes órgãos que a integram:

a) Setor de Almoxarifado Central;

b) Setor de Patrimônio.

III - Compete ao Setor de Almoxarifado Central receber, estocar e distribuir os bens para os

diversos órgãos da Prefeitura Municipal, e ainda:

a) Efetuar o recebimento do material remetido pelos fornecedores, providenciando sua

conferência e inspeção;

b) Executar o armazenamento e conservação dos materiais de acordo com as normas

técnicas;

c) Efetuar a distribuição dos bens adquiridos aos diversos órgãos da Prefeitura Municipal;

d) Controlar as movimentações de estoque no Almoxarifado visando a integridade dos

controles internos;

e) Emitir relatórios referentes à movimentação e ao nível dos estoques do almoxarifado

central e dos almoxarifados setoriais;

f) Estudar e determinar o ponto de ressuprimento de cada material de acordo com o ritmo

médio de consumo das unidades da Prefeitura, tomando providências imediatas para a sua

reposição em articulação com a Divisão de Compras;

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g) Organizar e manter atualizada a escrituração referente ao movimento de entrada e saída

dos materiais;

h) Solicitar, sempre que necessário, o pronunciamento de órgãos técnicos no caso de

recebimento de materiais e equipamentos especializados;

i) Comunicar imediatamente ao Setor de Patrimônio o recebimento de material permanente

para efeito de seu registro patrimonial antes de sua distribuição;

j) Cumprir outras atividades, compatíveis com a natureza de suas funções, que lhe forem

atribuídas.

IV - Compete ao Setor de Patrimônio programar, coordenar, executar e controlar as

atividades relacionadas à administração de patrimônio, manutenção e conservação de bens

móveis e imóveis, e ainda:

a) Estabelecer normas para o uso, guarda e conservação dos bens móveis e imóveis do

Município;

b) Providenciar a classificação, codificação e atualização dos registros dos bens patrimoniais

do Município;

c) Controlar os bens imóveis municipais, títulos de concessão, permissão e aforamento,

mantendo o controle permanente destes bens;

d) Coordenar a fiscalização, resgate, transferência de aforamento, recebimento e celebração

de escrituras dos bens imóveis do Município;

e) Coordenar e fiscalizar as obrigações contratuais assumidas por terceiros em relação ao

patrimônio da Prefeitura;

f) Coordenar o cadastramento de bens imóveis, edificados ou não, providenciando sua

regularização junto aos cartórios competentes e promovendo, em conjunto com os demais

órgãos da Prefeitura, sua guarda e seu cercamento;

g) Efetivar o controle de documentação necessária no processo de pagamento de material

para liberação e remessa aos órgãos contábeis;

h) Promover levantamento, controle e manutenção dos registros referentes aos bens

próprios municipais, zelando por sua manutenção;

i) Efetuar o registro cadastral dos materiais permanentes;

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j) Providenciar o registro detalhado das atividades desenvolvidas na Divisão, a fim de gerar

dados para acompanhamento e melhorias constantes dos serviços realizados, bem como a

elaboração de relatórios gerenciais;

K) Exercer outras atividades correlatas às suas atribuições básicas e aquelas determinadas

pela chefia imediata.

V - As normas relativas às funções do Setor de Patrimônio obedecerão aos preceitos básicos

seguintes:

a) Para os bens móveis deverão ser previstas as condições de sua atualização, controlando

as reformas sofridas e registrando sua distribuição atualizada;

b) No cadastramento dos bens imóveis deverão ser levantadas as características,

confrontações e outros elementos indispensáveis à sua individualização, inclusive quanto ao

exame dos títulos e/ou documentos comprovadores de domínio e posse;

c) O cadastro dos bens imóveis deverá ser constituído através de levantamento elaborado

pela Divisão com a colaboração de topógrafos, desenhistas e engenheiros.

Art. 6°. Das Unidades Executoras:

I - Entende-se por Unidades Executoras dessa Instrução Normativa todas as Secretarias,

Setores, Seções e as unidades da Administração Pública Municipal Direta ou Indireta,

vinculados ao Sistema de Almoxarifado e Patrimônio, na qual, terá as seguintes atribuições,

entre outras que se fizerem necessárias nos termos legais;

II - Atender às solicitações da unidade responsável pela Instrução Normativa, quanto ao

fornecimento de informações e à participação no processo de atualizações;

III - Alertar a unidade responsável pela Instrução Normativa sobre alterações que se fizerem

necessárias nas rotinas de trabalho, objetivando a sua otimização, tendo em vista,

principalmente, o aprimoramento dos procedimentos de controle e o aumento da eficiência

operacional;

IV - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os funcionários da unidade e da

Prefeitura Municipal, velando pelo fiel cumprimento da mesma;

V - Cumprir fielmente as determinações da Instrução Normativa, em especial quanto aos

procedimentos na geração de documentos, dados e informações;

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VI - Informar por escrito, ao chefe imediato e a Unidade Central de Controle Interno do

Município (UCCI), a prática de atos irregulares ou ilícitos levando em consideração os termos

prescritos na legislação Municipal;

VII - Manter no desempenho das tarefas a que estiverem encarregados, atitude de

independência, serenidade e imparcialidade;

VIII - Guardar sigilo sobre dados e informações obtidos em decorrência do exercício de suas

funções e pertinentes a assuntos sob a sua fiscalização, utilizando-os exclusivamente para a

elaboração de relatórios ou para expedição de recomendações.

Art. 7°. É de responsabilidade e competência dos demais servidores desta Prefeitura

Municipal:

I - Zelar pela conservação e utilização adequada dos bens móveis desta prefeitura;

II - Auxiliar a Secretaria de Administração/Divisão de Administração Patrimonial naquilo que

for necessário para o controle dos bens patrimoniais;

III - Comunicar imediatamente a Secretaria de Administração/Divisão de Administração

Patrimonial, Ouvidoria e Controladoria Geral do Município qualquer ocorrência tão logo

constatado o extravio, roubo ou furto, alterações de características, extravio da placa de

identificação, transferência, empréstimo ou devolução de bens móveis, e outras ocorrências

dentro de quaisquer Secretarias, Departamentos, Divisão e as unidades da Administração

Pública Municipal Direta ou Indireta, sob pena de responsabilidade solidária.

CAPÍTULO VI

DOS PROCEDIMENTOS

Seção I

Registro, Controle e Inventário de bens

Art. 8°. Da aquisição dos bens:

I - Toda a aquisição de bens móveis e imóveis deverá estar prevista na Lei de Diretrizes

Orçamentária (LDO) e no Orçamento Anual na categoria econômica Despesas de Capital;

II - O processo de compra deverá obedecer às exigências dispostas na Lei Federal nº

8.666/1993;

III - Todo o bem patrimonial comprado deverá ser precedido de uma Requisição de Compra.

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Art. 9º. Dos recebimentos de bens em forma de doações:

I - Os bens a serem recebidos pela Prefeitura na modalidade de doação deverão estar

acompanhados dos seguintes documentos:

a) Termo de doação assinado pelo doador ou representante legal;

b) Cópia do cartão do CNPJ da empresa quando pessoa jurídica ou cópia do CPF e RG

quando pessoa física;

c) Nota fiscal ou cópia autenticada.

Art. 10. Dos recebimentos de bens em comodatos:

I - Os bens a serem recebidos pela Prefeitura na modalidade de comodato deverão estar

acompanhados dos seguintes documentos:

a) Nota fiscal ou outro documento que comprove a propriedade em regime de comodato;

b) Contratos descrevendo o tipo ou marca do bem, com os respectivos prazos de vigência e

o estado de conservação em que se encontra o bem quanto no ato de recebimento como a

devolução.

II - Os bens a serem recebidos pela Prefeitura na modalidade de comodato não poderão ser

cedidos ou subcomodatados a terceiros;

III - Os bens cedidos à Prefeitura através de comodato terão que ser obrigatoriamente

incorporado ao patrimônio do Município durante a vigência do contrato.

Art. 11. Do recebimento do bem e do registro no sistema:

I - O servidor responsável pelo recebimento do bem deverá atestar no verso da Nota Fiscal,

conferindo quantidade e qualidade conforme descrição da Requisição de Compra e

encaminhar para liquidação empenho ao Setor de Contabilidade;

II - A Divisão de Contabilidade encaminhará ofício com a relação dos bens adquiridos para a

Divisão de Administração de Materiais para serem tombados, acompanhado da cópia da Nota

de Empenho, da Nota de Liquidação de Empenho, da Requisição de Compra e da Nota Fiscal

(frente e verso) do bem;

III - A Divisão de Administração de Materiais de posse dos documentos citados na alínea

anterior, procederá o tombamento do bem;

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IV - Para fins de registro e controle do patrimônio permanente, no âmbito da Administração

Municipal, fica estabelecido como critério a orientação prevista no art. 15, §2º da Lei nº.

4.320/64.

Art. 12. Do Tombamento do Bem:

I - Depois de lançado no Sistema de Patrimônio e gerado o número do patrimônio do bem, a

Divisão de Administração Patrimonial deverá colar a plaqueta no bem e/ou encaminhar a

plaqueta para o responsável na impossibilidade da fixação da plaqueta no bem;

II - A Divisão de Administração Patrimonial deverá certificar-se de que a identificação

(plaqueta de numeração patrimonial) ficou bem colada e de fácil visualização;

III - Após a identificação dos bens deverá ser emitido um novo Termo de Responsabilidade e

colher a assinatura do responsável pela guarda dos bens e pelas plaquetas quando for o

caso.

Art. 13. Da Transferência/Empréstimo/Devolução do Bem à Divisão de Administração

Patrimonial:

I - Todos os Bens contidos em uma Secretaria, Departamento, Divisão ou Unidade da

Administração Pública Municipal direta ou indireta ficará sob a responsabilidade do chefe

imediato do mesmo, que, assinará um Termo de Responsabilidade de recebimentos de todos

os bens contidos sobre sua tutela, nos moldes desta Instrução Normativa;

II - O responsável pela guarda do bem deverá encaminhar ofício para a Chefia de

Administração de Materiais comunicando o envio, e também para qual local será

encaminhado, no caso de empréstimo, deverá ainda informar a data limite para a devolução

do bem;

III - Os bens patrimoniais poderão ser transferidos, emprestados ou devolvidos de uma

Secretaria, Departamento, Divisão ou Unidade da Administração Pública Municipal direta ou

indireta para outro com a emissão do Termo de Transferência em 03(três) vias, as quais

deverão ser arquivadas, 1 (uma) via na Secretaria, Departamento, Divisão ou Unidade da

Administração Pública Municipal direta ou indireta de (origem), 1 (uma) segunda via na

Secretaria, Departamento, Divisão, ou Unidade da Administração Pública Municipal Direta ou

Indireta de (destino) e 1 (uma) terceira via na Seção de Administração Patrimonial;

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a) O servidor da Divisão de Administração Patrimonial é responsável pela emissão do

respectivo termo em três vias;

b) Cabe às partes responsáveis pela origem e o destino dos bens, a assinatura e o

arquivamento das respectivas vias do termo;

IV - A Chefia de Administração de Materiais remeterá o processo que autoriza a cedência à

Chefia de Contabilidade, para a escrituração contábil no Sistema Integrado de Contabilidade

da responsabilidade da guarda dos bens pela entidade beneficiada;

V - A entidade beneficiada com a cedência terá tratamento de unidade administrativa

recebedora, ficando na pasta do movimento do mês que ocorreu a transferência ou

cedência;

VI - Através de Ofício do órgão responsável, a Chefia de Administração de Materiais deverá

alterar no Sistema de Almoxarifado e Patrimônio a responsabilidade pela guarda do bem,

emitindo o Termo de Transferência do bem, no qual, será assinado pelo responsável da

Divisão de Patrimônio da Prefeitura, pelo responsável de (origem) e pelo responsável de

(destino).

Art. 14. Inventário de Bens Patrimoniais:

I - Inventário é o procedimento administrativo que consiste no levantamento físico e

financeiro de todos os bens móveis e imóveis, nos locais determinados, cuja finalidade é a

perfeita compatibilização entre o registrado e o existente, bem como sua utilização e o seu

estado de conservação;

II - Verifica-se nesse evento a integridade do bem, a correta afixação da plaqueta de

identificação e se o bem está ocioso ou se apresenta qualquer avaria que o inutilize, o que

ensejará seu recolhimento à Divisão de Administração Patrimonial;

III – Realizar inventário dos bens patrimoniais em intervalo de vinte quatro 24 (meses), a

fim de certificar-se de sua existência, utilização e conservação.

Art. 15. Dos prazos:

I - O responsável pela alimentação no Sistema de Almoxarifado e Patrimônio, terá o prazo de

até 60 (dias) após o recebimento das informações contidas no Termo, para efetuar os

lançamentos no Sistema Integrado de Contabilidade.

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Seção II

Das Penalidades

Art. 16. O descumprimento do previsto nos procedimentos aqui definidos será objeto de

instauração de Processo Administrativo para apuração da responsabilidade da realização do

ato contrário às normas instituídas, na qual terá como base legal para instauração do mesmo

na lei municipal e sem prejuízo da ação penal.

Art. 17. O descumprimento do previsto nos procedimentos aqui definidos será também

objeto de infração passível de Improbidade Administrativa de acordo com a lei Federal nº.

8.429, de 2 de junho de 1992;

Art. 18. Instaurado o processo administrativo, sua conclusão se dará no prazo de 30 (trinta)

dias podendo ser prorrogado por mais 30 (trinta) dias;

Art. 19. O processo administrativo será desenvolvido por Comissão designada pelo Chefe do

Poder Executivo, assegurado aos envolvidos o contraditório e a ampla defesa;

Art. 20. Os fatos apurados pela comissão serão objetos de registro claro em relatório e

encaminhamento à Unidade Central de Controle Interno (UCCI) do Município para emissão

de parecer e conhecimento a Chefe do Poder Executivo correspondente com indicação das

medidas adotadas ou a adotar para prevenir novas falhas, ou se for o caso, indicação das

medidas punitivas cabíveis aos responsáveis, na forma do estatuto dos servidores;

Art. 21. O Chefe de Poder Executivo decidirá no prazo de 30 (trinta) dias, a aplicação das

penalidades indicadas no processo;

CAPÍTULO VII

DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS

Art. 22. Esta Instrução Normativa deverá ser atualizada sempre que fatores organizacionais,

legais ou técnicos assim o exigirem, a fim de verificar a sua adequação aos requisitos do

Manual de Elaboração das Normas, bem como manter o processo de melhoria contínua.

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Art. 24. Pertence também a esta Instrução Normativa os respectivos anexos: Anexo I: Termo

de Doação, Anexo II: Termo de Transferência, Anexo III: Termo de Responsabilidade.

Art. 25. Caberá a Secretaria Municipal de Administração orientar e cumprir as orientações

contidas nesta Instrução Normativa.

Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação.

Laranja da Terra/ES, 08 de setembro de 2014.

ANA MARIA PALÁCIO LUCAS MILKE

Responsável pela Unidade Executora Responsável pela UCCI

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ANEXO I

TERMO DE DOAÇÃO

DOADOR: (nome) , inscrito no CPF ou CNPJ sob o nº (informar), (endereço), na cidade de

(informar), estado de (informar);

DONATÁRIO: Prefeitura Municipal de Laranja da Terra/ES, inscrita no CNPJ sob o nº

31.796.097/0001-14, com endereço na Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85, Centro, Laranja da

Terra/ES, CEP 29.615-000.

As partes acima identificadas têm, entre si, justo e acertado o presente Contrato de Doação,

que se regerá pelas cláusulas seguintes e pelas condições descritas no presente.

DO OBJETO DO TERMO

Cláusula 1ª. O presente contrato tem como OBJETO, o bem imóvel ou móvel de propriedade

do DOADOR, livre de qualquer ônus ou defeito que possa inquiná-lo de inutilidade,

possuindo as seguintes descrições: (características do bem e localização do bem).

Cláusula 2ª. O bem está sendo doado espontaneamente, sem coação ou vício de

consentimento, a título gratuito, por livre e espontânea vontade.

CONDIÇÕES GERAIS

Cláusula 3ª. O presente Termo de Doação passa a vigorar entre as partes a partir da

assinatura.

Cláusula 4ª. Este instrumento deve ser Protocolado na entidade donatária em forma de

processo de Doação de bens de terceiros.

DO FORO

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Cláusula 5ª. Para dirimir quaisquer controvérsias oriundas do TERMO DE DOAÇÃO, as partes

elegem o foro da comarca de (indicar).

Por estarem assim justos e contratados, firmam o presente instrumento, em três vias de

igual teor, juntamente com 2 (duas) testemunhas.

Laranja da Terra/ES, (data) de (mês) de (ano).

DOADOR:

DONATÁRIO:

TESTEMUNHAS:

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ANEXO II – MODELO DE TERMO DE TRANSFERÊNCIA PATRIMONIAL

TERMO DE TRANSFERÊNCIA PATRIMONIAL

SECRETARIA/ SETOR DE ORIGEM:

SECRETARIA/ SETOR DE DESTINO:

CÓDIGO DESCRIÇÃO DO BEM

OBSERVAÇÕES:

REMETI EM:

____/____/____

_____________________

Remetente

RECEBI EM:

____/____/____

_____________________

Recebedor

RECEBI EM:

____/____/____

_____________________

Setor de Patrimônio

255

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ANEXO III

Nº Inicial: Nº Final: O(A) Sr(a)_______________________Fica responsável pelo (s) seguintes bem(ns) situado(s)em:

Órgão: Departamento: Setor: Responsável: Localização:

Código - Descrição

______________________________ Nome

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FLUXOGRAMA IN SCP 01/2014 – LARANJA DA TERRA/ES

COMISSÃO DE PATRIMÔNIO SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO UNIDADE ADMINISTRATIVA

ENVOLVIDA

INÍCIO

Compete à pessoa identificada nos Termos de Responsabilidade a responsabilidade pela guarda, zelo e pela preservação dos bens móveis alocados sob sua responsabilidade, cabendo ainda:

a) A diligência normal empregada para a vigilância dos bens da repartição;

b) A assinatura do formulário Termo de Responsabilidade por bem patrimonial móvel e imóvel;

A comunicação à Comissão de Patrimônio, no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis a contar do conhecimento da ocorrência, no caso de extravio, perda, roubo ou furto (devendo registrar o Boletim de Ocorrência) ou qualquer outra anormalidade que ocorra com o mobiliário da repartição

Receber e analisar o comunicado informando em seguida o ocorrido a

Secretaria de Administração

Após ser comunicada pela Comissão de

Patrimônio deve tomar as medidas cabíveis à apuração das responsabilidades

dos atos descritos

A obrigação de indenizar a Municipalidade caso seja verificada

ausência do mobiliário constante de sua carga patrimonial será do responsável

pela sua guarda constante dos Termos de Responsabilidade quando se tratar de

extravio, perda ou danificação permanente do bem, sendo este também responsável pelos custos de recuperação

ou manutenção de bens danificados propositadamente ou por imperícia sob

sua responsabilidade

FIM

INÍCIO

O Tombamento é o ato de incorporar um bem ao cadastro patrimonial, com a numeração e a identificação respectiva realizada pela Comissão de Patrimônio, e:

a) Devem ser tombados todos os bens moveis adquiridos por compra com recursos próprios ou não, por doação, por permuta, cuja à durabilidade seja superior a 2 (dois) anos e sejam compatíveis com a discriminação contida no Anexo I desta norma;

b) O processo de aquisição por permuta ou por compra terá início com o processamento da modalidade competente de licitação, sua dispensa ou inexigibilidade.

FIM

INÍCIO

A baixa de bem é sua retirada da carga de Patrimônio Público Municipal, seja por: alienação, extravio, furto ou roubo, se tornar inservível ou obsoleto, que estiver sem condições de uso e sua recuperação for considerada antieconômica e/ou tecnicamente inviável e outros eventos que o desqualifique a utilização

A baixa deve ser solicitada pelo responsável pela guarda do bem à Comissão de Patrimônio, informando os motivos da mesma através de ofício.

Quando se tratar de alienação de bens, esta deve ser procedida nos termos do Art. 17 da Lei 8.666/93, e a receita auferida deverá ser obrigatoriamente aplicada conforme determinação Art. 44 da Lei Complementar 101/2000.

Recebe e analisa o ofício, tomando, quando necessário, as medidas cabíveis

FIM

INÍCIO

A movimentação consiste no ato de alterar a alocação de um bem móvel e a respectiva carga patrimonial, podendo ocorrer por transferência ou cessão de uso. Transferência é a movimentação de bens móveis entre órgãos integrantes do Poder Público Municipal;

Os bens móveis serão transferidos mediante o encaminhamento de Ofício por parte da Secretaria que estiver transferindo esse bem, datadas e assinadas, onde deve constar a origem do beme seu destino.

Toda Movimentação de bens móveis é de responsabilidade do órgão cedente até que seja acusado o recebimento no destino.

É proibida a saída de bens móveis dos setores da administração sem a prévia autorização do responsável pela Comissão de Patrimônio. A saída de bens móveis é de inteira responsabilidade do secretario em que o bem esteja registrado

Recebe o pedido e toma as providências cabíveis.

É proibida a saída de bens móveis dos setores da administração sem a prévia autorização do responsável pela Comissão de Patrimônio. A saída de bens móveis é de inteira responsabilidade do secretario em que o bem esteja registrado.

Os bens móveis quebrados, obsoletos ou sucateados poderão ser transferidos para um lugar adequado sob a responsabilidade da Comissão de Patrimônio, responsável pela instauração de processo destinado a sua alienação, sendo vedado ao Órgão, por sua conta, descartar, destruir ou doar bem patrimonial.

FIM

INÍCIO

Inventario físico é o levantamento e a conferência dos bens móveis pertencentes ao Poder Público Municipal que permite a Comissão de Patrimônio, que será nomeada através de Decreto, verificar o cruzamento das informações obtidas das unidades administrativas com aquelas disponíveis no seu Cadastro de Bens Municipais com o objetivo de localizar diferenças, atualizarem seu banco de dados e assegurar o rigoroso controle de bens patrimoniais, comissão de patrimônio será constituída em forma de Decreto.

A periodicidade da realização do inventario físico, será obrigatório no mínimo uma vez por ano, para que seus resultados sejam incorporados ao balanço contábil do encerramento do exercício financeiro exigido pelo Tribunal de Contas e ainda:

Para propiciar a fiscalização, a qualquer tempo, da regularidade do tombamento dos bens moveis e imóveis de acordo com o Cadastro Patrimonial, será garantido a Comissão de Patrimônio o livre acesso aos Órgãos do Poder Público;

Qualquer bem não encontrado ou não patrimoniado é de responsabilidade do servidor identificado no Termo de Responsabilidade que fará a sua regularização no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da data da lavratura do Auto de Infração Patrimonial pela Comissão de Patrimônio;

Fica a data limite para a entrega de todo o inventário físico por Secretaria ao setor de Almoxarifado e Patrimônio em 31 de dezembro do ano do exercício.

Ficam os órgãos do Poder Público Municipal obrigados a efetuar o levantamento e enviar, no prazo de 3 (três) meses a contar da publicação desta instrução, a listagem dos bens que se encontram em seus respectivos órgãos.

FIM

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257

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IN. SCP 001 2014 -

COMISSÃO DE PATRIMÔNIO

DEMAIS UNIDADES ADMINISTRATIVAS

SETOR DE LICITAÇÃO

SETOR DE

CONTABILIDADE

INÍCIO

Compete a Unidade de Patrimônio exercer a função de controle dos bens imóveis na seguinte forma:

- Cadastrar de imediato e conforme documentação recebida toda e qualquer movimentação dos bens imóveis; - Proceder tempestivamente a qualquer alteração cadastral decorrente de informações dos responsáveis, de visitas in loco ou de inventários; - Organizar a documentação geral dos bens imóveis, inclusive quanto ao registro de construções realizadas, registros de transferências e outros; - Solicitar as unidades a documentação e informações necessárias ao desempenho da função, bem como fornecer documentos e informações com as unidades que se relaciona na movimentação de bens e registros cadastrais.

FIM

INÍCIO

A compra de bens imóveis pelo poder público necessita, com requisitos orçamentários e financeiros, de crédito e dotação orçamentária na Lei Orçamentária Anual – LOA, na Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e no Plano Plurianual – PPA, além da estimativa de impacto orçamentário e financeiro, declaração do ordenador de despesa sobre a adequação orçamentária e previsão de recursos financeiros para a compra;

Efetua Licitação de acordo com a Lei Federal

N° 8.666/1993

Enviar documentação contendo cópia da matrícula do imóvel, escritura pública ou contrato de compra e venda, além de projetos arquitetônicos, quando for o caso, para o Setor de Patrimônio tomar as devidas providências

Disponibilidade de cópia do processo a Unidade

Responsável pelo pedido após o término da Licitação

FIM

INÍCIO

NÃO

A doação envolve encargos para o

munícípo?

SIM

Solicita autorização do legislativo

Os bens recebidos em doação deverão ser avaliados para que possam ser cadastrados e registrados contabilmente. A avaliação diz respeito ao estado de conservação, a documentação, que deverá lavrar a escritura pública e o registro de imóveis, e ao valor de mercado;

A unidade de Patrimônio emitirá Termo de Responsabilidade à Unidade Administrativa que lhe dará utilização, cópia do cadastro efetuado e etiqueta que será colada na documentação, e outra cópia para a Unidade de Contabilidade para fins de contabilização

Recebe o Termo de Responsabilidade e lhe dá

utilização, cópia do cadastro efetuado e

etiqueta que será colada na documentação

Recebe cópia do

cadastro efetuado para fins de

contabilização

FIM

A compra direta de bens imóveis depende de licitação na modalidade concorrência ou dispensa de licitação nos casos previstos na Lei Federal N.º 8.666/1993

Recebe a doação do imóvel

Atender as solicitações da Comissão de

Patrimônio

A Incorporação patrimonial só ocorrerá quando o Município tomar posse do imóvel. A Unidade de Patrimônio, deverá fazer vistoria in loco e conferir a documentação recebida, e após emitirá o Termo de Responsabilidade á Unidade Administrativa que lhe dará utilização, cópia do cadastro efetuado e etiqueta que será colada na documentação;

DA

DO

ÃO

D

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PRA

258

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IN SCP 001-2014

COMISSÃO DE PATRIMÔNIO

UNIDADE

ADMINISTRATIVA ENVOLVIDA

SETOR DE LICITAÇÃO

UNIDADE DE ENGENHARIA

SETOR DE CONTABILIDADE

INÍCIO

A construção de bens imóveis que

interessa a Unidade de Patrimônio é a construção que se destinará ao uso de

serviços da Administração

Pública ou ainda em imóveis que terão

destinação de interesse social,

como loteamentos, casas populares e

outros

Faz o pedido ao Setor de Licitação

Efetua a Licitação de

acordo com a Lei 8.666/1993

A Unidade de Engenharia deverá

encaminhar a Unidade de

Patrimônio para fins de registro das

obras concluídas a Certidão de

Construção e Carta de Habite-se,

acompanhada de Certidão Negativa de Débitos do INSS – CND da obra

Após a conclusão da obra, a Unidade de

patrimônio providenciará a

devida averbação da obra na

matrícula no registro de imóveis, e emitirá etiqueta para ser colada no

processo e o Termo de

Responsabilidade à Unidade

Administrativa que lhe dará utilização, com cópia para a

Unidade de Contabilidade para

fins de contabilização.

Recebe o Termo de

Responsabilidade e dá utilização ao local

FIM

Recebe as informações

da Unidade de Engenharia

Recebe as informações para fins de

contabilização

A construção de bens imóveis tratado no

conceito e obra que é toda construção,

reforma, fabricação, recuperação ou

ampliação, realizada diretamente pelo

Município ou contratada com

terceiros

DA

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259

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FLUXOGRAMA IN SCP 001/2014

COMISSÃO DE PATRIMÔNIO COMISSÃO PERMANANTE DE INVENTÁRIO E

AVALIAÇÃO DE BENS

PROFISSIONAL REGISTRADO NO CREA

INÍCIO

- A avaliação significa determinar um valor para determinado bem conforme as características, tempo e condições de uso. Somente se avaliará um bem pelo método de estimativa, para fins patrimoniais, quando não for possível identificar o valor da aquisição ou custo de produção;

- Todos os bens imóveis para ingresso no cadastro patrimonial precisará possuir valor de aquisição, construção, ou serem avaliados;

- Todas as alterações cadastrais que decorram de desincorporação, por exemplo uma alienação, ou incorporação, por exemplo uma baixa de uso comum, precisa ser avaliados para que a contabilidade registro o fato pelo valor atual e não pelo valor histórico;

Para a avaliação dos bens que não possuam custo de aquisição ou produção identificável e as avaliações individuais de bens por necessidade de incorporação e desincorporação patrimonial, deve-se contar com profissional registrado no CREA.

NÂO

Possui custo de aquisição ou produção identificável?

SIM

Envia para profissional registrado no CREA efetuar a avaliação

Efetua a avaliação emitindo e recolhendo a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART.

Efetua a avaliação

Envia os resultados para a Comissão de Patrimônio

Envia os resultados para a Comissão de Patrimônio

FIM

Recebe a avaliação e toma as devidasprovidências

DA

AV

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260

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FLUXOGRAMA IN SCP 001/2014

COMISSÃO DE PATRIMÔNIO

COMISSÃO PERMANENTE DE INVENTÁRIO E

AVALIAÇÃO DE BENS

UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

PREFEITO

Os inventários deverão ser realizados obedecendo alguns princípios, como:

- Instantaneidade: possuir data certa do levantamento; - Tempestividade: levar o menor tempo possível; - Integridade: deverá atingir todos os itens propostos; - Oportunidade: deverá ser escolhida a melhor época para a realização; - Especificação: deverá possuir a caracterização dos elementos como qualidade, espécie e quantidade; - Homogeneidade: os bens deverão ser reduzidos a uma única unidade de medida.

INÍCIO

Designa e nomeia

Comissão Permanente de Inventário e Avaliação de

Bens

Realização do inventário geral dos bens, que deriva de obrigação legal previsto no art. 96, da Lei Federal N.º 4.320/1964 e deverá ser realizado no mínimo anualmente, por Comissão Permanente de Inventário e Avaliação de Bens, designada pelo Prefeito;

Elaboração de relatório como resultado do inventário geral elaborado pela Comissão Permanente de Inventário e Avaliação de Bens, que será disponibilizado ao Prefeito, a Unidade Central de Controle Interno e a Comissão de Patrimônio que fará a atualização e correção dos registros e, inclusive, encaminhará para apuração de responsabilidades.

Recebe o relatório e toma as providências

necessárias

Recebe o relatório e toma as providências

necessárias

Recebe o relatório e toma as providências

necessárias

FIM

DO

INV

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RIO

261

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PREFEITURA MUNICIPAL DE LARANJA DA TERRA

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

DECRETO Nº 0621/2014:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas

atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de acordo

com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do

Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SCP Nº 002/2014, de responsabilidade da

Unidade Central de Controle Interno, que dispõe sobre os procedimentos para regular as

atividades relativas à alienação e cessão de bens patrimoniais móveis e imóveis no âmbito

do Poder Executivo do Município de Laranja da Terra /ES.

Art. 2º. Caberá a unidade responsável à divulgação da Instrução Normativa ora aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 12 de setembro de 2014.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

262

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PREFEITURA MUNICIPAL DE LARANJA DA TERRA

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

INSTRUÇÃO NORMATIVA SISTEMA DE CONTROLE PATRIMONIAL - SCP Nº

002/2014.

Versão: 001

Data de Aprovação: 12 de setembro de 2014

Ato de Aprovação: DECRETO Nº 0621/2014

Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Administração - Setor de Patrimônio.

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º Esta Instrução Normativa tem por finalidade regular as atividades relativas à

alienação e cessão de bens patrimoniais móveis e imóveis no âmbito do Poder Executivo do

Município de Laranja da Terra.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Ar. 2º Abrange todas as Unidades Administrativas do Município de Laranja da Terra, em

especial o Setor de Patrimônio vinculada a Secretaria Municipal de Administração.

CAPÍTULO III

DOS CONCEITOS

Art. 3º Para os fins desta Instrução Normativa considera-se:

I – Alienação: processo pelo qual o município transfere o domínio de seus bens a terceiros,

mediante venda (leilão), permuta ou doação, subordinada à existência de interesse público

devidamente justificado, obedecidas as exigências legais pertinentes;

II – Avaliação: valor monetário atribuído a um bem patrimonial para fins de aquisição

contabilização e alienação, observadas as normas técnicas e legais específicas;

III – Cessão de Uso: é a operação que consubstancia a transferência gratuita do uso de

certo bem de um órgão ou entidade para outro, a fim de que o cessionário o utilize nas

condições estabelecidas no respectivo termo, por tempo certou ou indeterminado;

IV – Leilão: processo licitatório, autorizado em lei, onde o município tem a possiblidade de

desfazer-se dos bens patrimoniais móveis inservíveis e/ou obsoletos, através da venda dos

mesmos ao terceiro que maior lance ofertar à sua aquisição.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE LARANJA DA TERRA

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

V – Termo de Cessão de Uso: instrumento de formalização da cessão de uso dos bens

patrimoniais móveis do município.

CAPÍTULO IV

BASE LEGAL

Art. 4º A presente instrução Normativa tem como base legal as seguintes legislações:

I - Constituição Federal da República de 1988;

II - Constituição Estadual do Espirito Santo;

III - Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado do Espirito Santo;

IV - Lei nº. 4.320 de 17 de março de 1964;

V - Lei Complementar Lei n 101/2000 LRF

VI - Lei 8.666/93;

VII - Lei Orgânica Municipal.

CAPÍTULO V

DAS RESPONSABILIDADES

Art. 5º São responsabilidades das Unidades Administrativas:

I – Unidade Responsável pela Instrução Normativa:

a) Promover a divulgação e implementação da Instrução Normativa, mantendo-a

atualizada, orientar as áreas executoras e supervisionar sua aplicação;

b) Promover discussões técnicas com as unidades executoras e com a unidade

responsável pela coordenação do controle interno, para definir as rotinas de trabalho

e os respectivos procedimentos de controle que devem ser objetivos de alteração,

atualização ou expansão.

II – Unidades Executoras:

a) Atender às solicitações da unidade responsável pela Instrução Normativa, quando ao

fornecimento de informação e à participação no processo de atualização;

b) Alertar a unidade responsável pela Instrução Normativa sobre que se fizerem

necessárias nas rotinas de trabalho, objetivando a sua otimização, tem em vista,

principalmente, o aprimoramento dos procedimentos de controle e o aumento da

eficiência operacional;

c) Manter a Instrução Normativa a disposição de todos os funcionários da unidade,

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UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

velando pelo fiel cumprimento da mesma;

d) Cumprir fielmente as determinações da Instrução Normativa, em especial quanto aos

procedimentos de controle quando à padronização dos procedimentos na geração de

documentos, dados e informações.

III – Unidade Central de Controle Interno:

a) Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em

especial no que tange à identificação dos pontos de controle e respectivos

procedimentos de controle;

b) Através da atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de

controle inerentes ao SPA, propondo alterações na Instrução Normativa para

aprimoramento dos controles.

CAPÍTULO VI

DOS PROCEDIMENTOS

Art. 6º A alienação de bens patrimoniais, subordinada à existência de interesse público

devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

I – Quando Imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração

direta, autarquias e fundações. Para os demais, inclusive entidades paraestatais, dependerá

de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos

seguintes casos:

a) Dação em pagamento;

b) Doação, permitida para outro órgão ou entidade da Administração Pública, de

qualquer esfera do governo;

c) Permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do inciso X, art. 24

da lei nº 8.666/93;

II – Quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos

seguintes casos:

a) Doação – permitida exclusivamente para fins de interesse social, após avaliação de

sua oportunidade e conveniência socioeconômica, relativamente à escolha de outra

forma de alienação;

b) Permuta - permitida exclusivamente entre órgãos ou entidades da Administração

Pública.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE LARANJA DA TERRA

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

III – A administração poderá conceder Direito Real de Uso de bens imóveis, dispensada

licitação, quando destinado a outro órgão ou entidade da Administração Pública.

IV – A cessão de bens móveis obedecerá à conveniência administrativa e à sua classificação

que deverá ser ocioso ou recuperável.

V – A cessão de bens móveis e imóveis, com a transferência gratuita de posse e troca de

responsabilidade, serão, respectivamente, realizados entre órgãos da Prefeitura Municipal e

entidades da Administração Pública.

VI – A cessão de bens patrimoniais será efetivada mediante Termo de Cessão, no qual

constará a indicação da carga patrimonial da unidade cessionária, o valor de aquisição,

avaliação ou custo de produção, devendo ser assinado pelo chefe do patrimônio, após

anuência da autoridade competente, contida no processo administrativo.

CAPÍTULO VIII

DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS

Art. 7º Toda alienação e cessão de bens patrimoniais móveis e imóveis deverão obedecer

ao disposto no atrigo 17 da lei nº 8.666/93 e demais dispositivos legais.

I – As cessões ou empréstimos de bens patrimoniais móveis ou imóveis, pertencente ao

município para terceiros somente ocorrerão quando autorizado pelo Prefeito, depois de

cumprida as exigências legais e celebrado Termo de Cessão de Uso de Bens.

II – A entidade beneficiária com o empréstimo terá tratamento de Unidade Administrativa

recebedora, ficando a ficha de classificação por Órgão arquivada em seu nome.

III – Através do oficio de Transferência a Unidade de Patrimônio deverá alterar no Sistema

o termo de responsabilidade pela guarda do bem.

IV – Os processos relativos a contratos de concessão de uso deverão ser formalizados com

documentos a seguir relacionados, os quais serão remetidos ao Tribunal de Contas quando

requisitados pelo Conselheiro Relator, devendo estar à disposição da equipe de auditoria

durante a fiscalização in loco:

a) Cópia do Termo de Cessão de Uso;

b) Cópia da publicação do ato na Imprensa Oficial;

c) Termo de recebimento do bem, firmando pelo cessionário;

Art. 8º Os casos omissos nesta Instrução Normativa serão resolvidos conjuntamente pela

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PREFEITURA MUNICIPAL DE LARANJA DA TERRA

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UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

Secretaria Municipal de Administração, Gerência de Patrimônio e a Unidade Central de

Controle Interno.

Art. 9º Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação.

Laranja da Terra/ES, 08 de setembro de 2014.

ANA MARIA PALÁCIO LUCAS MILKE

Responsável pela Unidade Executora Responsável pela UCCI

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FLUXOGRAMA SCP 002/2014 – LARANJA DA TERRA/ES

COMISSÃO DE PATRIMÔNIO

SETOR DE LICITAÇÃO

CÂMARA MUNICIPAL

INÍCIO

demais, inclusive entidades paraestatais

Modalidade

órgãos da administração direta, autarquias e

fundações

Solicitar autorização legislativa

Envio para o Setor de Licitação para avaliação prévia e licitação na modalidade de concorrência, dispensada nos casos

anteriormente apontados

Realização de Licitação na modalidade de concorrência

FIM

FIM

INÍCIO

Quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes casos:

- Doação - permitida exclusivamente para fins de interesse social, após avaliação de sua oportunidade e conveniência socioeconômica, relativamente à escolha de outra forma de alienação; - Permuta - permitida exclusivamente entre órgãos ou entidades da Administração Pública.

SIM

Doação ou permuta nos casos acima mencionados?

NÃO

Realização de avaliação e encaminhamento ao

Setor de Licitação Recebimento e realização de

Licitação

FIM FIM

INÍCIO

A cessão de bens imóveis e móveis, com a transferência gratuita de posse e troca de responsabilidade, serão, respectivamente,

realizados entre órgãos da Prefeitura Municipal e entidades da Administração

Pública.

A cessão de bens patrimoniais será efetivada

mediante Termo de Cessão, do qual constarão a indicação da carga patrimonial da unidade

cessionária, o valor de aquisição, avaliação ou custo de produção, devendo ser assinado pelo

chefe do Patrimônio, após anuência da autoridade competente, contida no processo

administrativo.

FIM

Quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta, autarquias e fundações.

Para os demais, inclusive entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

- Dação em pagamento; - Doação, permitida para outro órgão ou entidade da Administração Pública, de qualquer esfera do governo; - Permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do inciso X, art. 24 da Lei nº 8.666/93;

A Administração poderá conceder Direito Real de Uso de bens imóveis, dispensada licitação, quando destinado a outro órgão ou entidade

da Administração Pública.

A cessão de bens móveis obedecerá à conveniência administrativa e à sua

classificação, que deverá ser ocioso ou recuperável.

Recebe a solicitação e emite determinação

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268

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PREFEITURA MUNICIPAL DE LARANJA DA TERRA

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

DECRETO Nº 0622/2014:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas

atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de acordo

com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do

Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SCP Nº 003/2014, de responsabilidade da

Unidade Central de Controle Interno, que dispõe sobre os procedimentos para disciplinar as

normas procedimentais para padronizar a rotina interna nos casos de extravio e furto de

bens, com vistas à eficácia e transparência da aplicação dos recursos públicos, no âmbito do

poder Executivo de Laranja da Terra/ES.

Art. 2º. Caberá a unidade responsável à divulgação da Instrução Normativa ora aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 12 de setembro de 2014.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

269

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PREFEITURA MUNICIPAL DE LARANJA DA TERRA

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

INSTRUÇÃO NORMATIVA SISTEMA DE CONTROLE PATRIMONIAL - SCP Nº

003/2014.

Versão: 001

Data de Aprovação: 12 de setembro de 2014

Ato de Aprovação: DECRETO Nº 0622/2014

Unidade Responsável: Secretaria Municipal da Administração – Setor de Patrimônio.

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º Esta Instrução Normativa tem por finalidade disciplinar as normas procedimentais

para padronizar a rotina interna nos casos de extravio e furto de bens, com vistas à eficácia

e transparência da aplicação dos recursos públicos, no âmbito do poder Executivo de Laranja

da Terra.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Ar. 2º Abrange todas as Unidades Executoras do Sistema de Controle Interno do Poder

Executivo do Município de Laranja da Terra.

CAPÍTULO III

DOS CONCEITOS

Art. 3º Para os fins desta Instrução Normativa considera-se:

I – Bens Móveis: Os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia,

sem alteração da substância ou da destinação econômico-social;

II – Bens Imóveis: o solo e tudo que lhe incorporar natural ou artificialmente conforme

legislação cível;

III – Bens: toda aquisição onerosa ou gratuita de bens móveis ou imóveis;

IV – Extravio: é o desaparecimento de bens por furto, roubo ou por negligência do

responsável pela guarda.

V – Furto: crime que consiste no ato de subtrair coisa móvel pertencente à outra pessoa,

com a vontade livre e consistente de ter a coisa pra si ou pra outrem;

270

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PREFEITURA MUNICIPAL DE LARANJA DA TERRA

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

VI – Roubo: crime que consiste em subtrair coisa móvel pertencente a outrem por meio de

violência ou grave ameaça.

CAPÍTULO IV

BASE LEGAL

Art. 4º A presente instrução Normativa tem como base legal as seguintes legislações:

I - Constituição Federal da República de 1988;

II - Constituição Estadual do Espirito Santo;

III - Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado do Espirito Santo;

IV - Lei nº. 4.320 de 17 de março de 1964;

V - Código Penal;

VI - Lei Complementar nº 101/2000;

VII – Lei Orgânica Municipal.

CAPÍTULO V

DAS RESPONSABILIDADES

Art. 5º Compete aos servidores à imediata comunicação à autoridade superior, quando

houver indícios de extravio ou furto de bens públicos.

§ 1º São responsabilidades da autoridade superior das Unidades Executoras:

I – Providencia boletim de ocorrência, nos casos de furtos de bens;

II – Determinar a inspeção in loco, para verificação da extensão do evento, nos casos de

extravio e/ou furto de bens;

III – Designar a Comissão de Sindicância;

IV – Definir a Comissão de Sindicância:

a) Prazo;

b) Competência;

c) Prioridade.

Art. 6º São responsabilidades da Comissão de Sindicância:

I – Solicitar ao setor de patrimônio os seguintes dados sobre os bens:

a) Especificações;

b) Numero de registro patrimonial;

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PREFEITURA MUNICIPAL DE LARANJA DA TERRA

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

c) Estado de conservação;

II – Elaborar relatório inicial, contemplando no mínimo os seguintes dados:

a) Fonte de informação da ocorrência do evento;

b) Data do início dos trabalhos de Sindicância;

c) Unidade ou Órgão;

d) Local;

e) Especificações dos bens;

f) Numero de registro patrimonial;

g) Estado de conservação dos bens vistoriados;

h) Causa constatada ou previsível dos danos, avarias ou extravios.

III – Elaborar relatório de proposta de providências para serem executadas, contemplando

as seguintes providências, isoladas ou concomitantes:

a) Recuperação;

b) Aproveitamento parcial do bem;

c) Alienação;

d) Indenização, apuradas a responsabilidades pelo prejuízo;

e) Baixa do bem registrado;

f) Acervo patrimonial

g) Constituição de comissão de inquérito administrativo para apuração ou

responsabilidade.

IV – Encaminhar relatório proposta de providencias à Unidade Central de Controle Interno.

Art. 8º São responsabilidade da Secretaria Municipal de Administração:

I – Requisitar instauração de Processo Administrativo ou Sindicância;

II – Requisitar arquivamento de Processo de Sindicância;

III – Requerer a baixa de bem registrado.

Art. 9º São responsabilidades do Setor de Patrimônio;

I – Disponibilizar informações à Comissão de Sindicância;

II – Efetuar baixa de bens registrados.

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UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

CAPÍTULO VI

DOS PROCEDIMENTOS

Art. 10 Cumpre aos servidores das Unidades Executoras comunicarem imediatamente à

autoridade superior, quando houver fundados indícios de avaria, extravio ou furto de bens.

§ 1º A unidade responsável determinará a inspeção, in loco, através de ofício, mediante

requerimento da unidade denunciante, para averiguar a ocorrência de extravio ou furto;

§ 2º Nos casos de extravio, caso entenda necessário, deve-se designar a Comissão de

Sindicância;

§ 3º Caso seja constatado preliminarmente a ocorrência de furto, deve-se executar os

seguintes procedimentos:

I – Confeccionar relatório contemplando, no mínimo, os seguintes dados:

a) Depoimentos colhidos nas diligências;

b) Nome do Servidor responsável pela posso do bem;

c) Nome dos possíveis indiciados se houver;

d) Dados do bem;

e) Boletim de ocorrência policial;

II – Encaminhar os autos à Secretaria de Administração, para deflagrar a instauração de

Sindicância ou Processo Administrativo Disciplinar;

III – A Comissão de Sindicância iniciará as diligências solicitando o Setor de Patrimônio às

seguintes informações:

a) Especificações dos bens;

b) Número patrimonial;

c) Estado de conservação dos bens vistoriados;

§ 4º De posse das informações dos bens, deve a Comissão de Sindicância elaborar relatório

contemplando, no mínimo, os seguintes dados:

I – Fonte que informou a constatação do dano;

II – Data de início dos trabalhos;

III – Local onde ocorreram os fatos;

IV – Unidade Setorial;

V – Especificações dos bens;

273

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UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

VI – Número de registro patrimonial;

VII – Estado de conservação dos bens;

VIII – Causa constatada.

§. 5º Conclusas as diligências, a comissão de sindicância deve elaborar Relatório Conclusivo,

no prazo máximo de 30 (trinta) dias, emitir parecer sugestivo, conforme a complexidade do

caso concreto e apresentar proposta contemplando as seguintes providências, isoladas ou

concomitantes:

I – Recuperação;

II – Aproveitamento parcial do bem;

III – Alienação;

IV – Indenização pelo prejuízo causado ao município;

V – Baixa do bem registrado;

VI – Acervo patrimonial;

VII – Constituição de comissão ou inquérito administrativo;

§ 6º Finalizando o relatório conclusivo, devidamente assinado por todos os membros da

comissão, deve-se encaminhar a Unidade Central e Controle Interno.

§ 7º A Unidade Central de Controle Interno, de posse do relatório conclusivo, no prazo

máximo de 05 (cinco) dias, deve analisar e emitir parecer juntamente com a Procuradoria

Geral do Município.

I – Sendo o parecer favorável ao arquivamento, encaminham-se os autos a Secretaria

Municipal de Administração para providências de arquivamento.

II – Caso o parecer seja pelo não arquivamento, deve-se encaminhar os autos a Secretaria

Municipal de Administração para providências.

CAPÍTULO VII

DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS

Art. 11 Os casos omissos nesta Instrução Normativa serão resolvidos conjuntamente pela

Secretaria Municipal de Administração, Setor de Patrimônio, Procuradoria Geral do Município

e Unidade Central de Controle Interno.

274

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PREFEITURA MUNICIPAL DE LARANJA DA TERRA

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UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

Art. 12 Esta Instrução Normativa estrará em vigor na data de sua publicação.

Laranja da Terra/ES, 08 de setembro de 2014.

ANA MARIA PALÁCIO LUCAS MILKE

Responsável pela Unidade Executora Responsável pela UCCI

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FLUXOGRAMA IN SPA 003/2014 – LARANJA DA TERRA/ES

Secretaria de Administração

Unidade de Almoxarifado e

Patrimônio

Prefeito

Procuradoria Geral

Setor de Contabilidade

INÍCIO

Solicitar a Unidade de Almoxarifado e

Patrimônio documentação que

contenham informações

Preparar documentação

com as informações solicitadas e

enviar à Secretaria de Administração

Sim

São suficientes?

Não

Solicitar ao responsável as

informações complementares

(servidor e responsável ou

patrimônio)

Compilar a documentação,

elaborar (conforme modelo da

assessoria jurídica) e encaminhar ao

Prefeito

Tomar ciência, encaminhar à Secretaria de

Administração e Autorização de

Baixa do Bem do Sistema de Controle

Patrimonial e encaminhar à Secretaria de

Administração para autuar.

Tomar conhecimento e

encaminhar a autorização de

baixa de bemao Almoxarifado e

Patrimônio

Dar baixa no sistema de

patrimônio e encaminhar

documentos ao Setor de

Contabilidade

FIM

Autuar como comunicaão de

extravio de bem e encaminhar o

processo à Procuradoria Geral para as providências

FIM

Verificar se as informações

são suficientes

Receber a comunicação de

extravio devidamente

acompanhada de BO, quando for o

caso, ou a determinação do

Prefeito

Dar baixa contábil e arquivar

Verifica a regularidade, eficiência e legalidade

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Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

DECRETO Nº 0623/2014:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas

atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de acordo

com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do

Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SCP Nº 004/2014, de responsabilidade da

Unidade Central de Controle Interno, que dispõe sobre os procedimentos para garantir a

legalidade nos processos de desapropriação de bens imóveis e atender legalmente os

dispositivos contidos na Lei Federal nº 4.320/1964, na Lei Federal nº 8.666/1993 e no

Código Civil Brasileiro.

Art. 2º. Caberá a unidade responsável à divulgação da Instrução Normativa ora aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 12 de setembro de 2014.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

277

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Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

INSTRUÇÃO NORMATIVA SISTEMA DE CONTROLE PATRIMONIAL - SPA Nº

004/2014.

Versão: 001

Data de Aprovação: 12 de setembro de 2014

Ato de Aprovação: DECRETO Nº 0623/2014

Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Administração – Setor de Patrimônio

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º Esta Instrução Normativa tem por finalidade garantir a legalidade nos processos de

desapropriação de bens imóveis e atender legalmente os dispositivos contidos na Lei Federal

nº 4.320/1964, na Lei Federal nº 8.666/1993 e no Código Civil Brasileiro.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Ar. 2º Abrange as seguintes Unidades Executoras:

I – Procuradoria Geral do Município;

II – Unidade Central de Controle Interno;

III – Secretaria Municipal de Administração – Setor de Patrimônio;

CAPÍTULO III

DOS CONCEITOS

Art. 3º Para fins desta Instrução Normativa considera-se:

I – Bens Imóveis: o solo e tudo quando se lhe incorporar ou artificialmente, nos termos do

Código Civil;

II – Utilidade Pública: apresentam-se quando a transferência de bens de terceiros para a

Administração é conveniente, embora não seja imprescindível;

III – Necessidade pública: surge quando a Administração Pública encontra-se em

circunstância de emergência, e para serem cessadas satisfatoriamente, deve-se exigir a

transferência urgente de bens de terceiros para o seu domínio e uso imediato;

IV – Interesse social: quando as circunstâncias impõem a distribuição ou o condicionamento

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Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

da propriedade para seu melhor aproveitamento, utilização ou produtividade em benefício da

coletividade, ou de categorias sociais merecedoras e amparo específico do Poder Público;

V – Dentre os atos de intervenção estatal destaca-se a Desapropriação, que é mais drástica

das formas de manifestação do poder de império, ou seja, da Soberania interna do Estado

no exercício de seu domínio eminente sobre todos os bens existentes no território nacional;

VI – Mas o poder expropriatório, conquanto discricionário nas opções de utilidade pública e

de interesse social, só é legitimamente exercitável nos limites traçados pela Constituição e

nos casos expressos em lei, observando o devido procedimento legal;

VII – Desapropriação ou Expropriação é a transferência compulsória da propriedade

particular (ou publica de entidades de grau inferior para superior) para o poder público ou

seus delegados, por utilidade ou necessidade pública ou, ainda, por interesse social,

mediante prévia e justa indenização em dinheiro, salvo as execuções constitucionais de

pagamento título da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal,

no caso de área urbana não edificada subutilizada ou não utilizada, e de pagamentos de

títulos da dívida agrária, no caso de Reforma Agrária, por interesse social;

VIII – Com essa conceituação, a desapropriado é moderno e eficaz instrumento de que se

vale o Município para remover obstáculos á execução de obras e serviços públicos, para

proporcionar a implementação de planos de urbanização, para preservação do meio

ambiente contra devastações e poluições, e para realizar justiça social, com a distribuição de

bens inadequadamente utilizados pela iniciativa privada;

IX – A desapropriação é assim, a forma conciliadora entre a garantia da propriedade

individual e a função social dessa mesma propriedade, que exige usos compatíveis com bem

estar da coletividade.

CAPÍTULO IV

BASE LEGAL

Art. 3º A presente instrução Normativa tem como base legal as seguintes legislações:

I - Constituição Federal da República de 1988;

II - Código Civil Brasileiro

III - Constituição Estadual do Espirito Santo;

IV - Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado do Espirito Santo;

V - Lei nº. 4.320 de 17 de março de 1964;

VI - Lei Complementar Lei n 101/2000 LRF

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CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

VII - Lei Orgânica Municipal;

VIII - Lei Federal nº 8.666/1993.

CAPÍTULO V

DAS RESPONSABILIDADES

Art. 5º São responsabilidades do Órgão Solicitante pela desapropriação:

I – Executar levantamento de imóveis;

II – Confeccionar termo de referência;

III – Fundamentar a necessidade de utilidade pública ou interesse social;

Art. 6º São responsabilidade do Gabinete do Chefe do Poder Executivo:

I – Analisar termo de referência e fundamentação da necessidade, utilidade ou interesse

social e autorizar o prosseguimento do processo;

Art. 7º São responsabilidade da Unidade Central de Controle Interno:

I – Analisar termo de referência e fundamentação da necessidade, utilidade ou interesse

social;

II – Requisitar avaliação do imóvel;

III – Nomear comissão especial de avaliação de imóvel, dando publicidade ao Ato;

IV – Encaminhar a Secretaria Municipal de Fazenda para verificar a existência de dotação

orçamentaria específica e efetuar a reserva. Caso não haja Dotação Orçamentaria, a

Secretaria Municipal da Fazenda deverá encaminhar abertura de Credito Adicional Geral do

Município para providenciar projeto de lei de abertura de Credito Adicional Especial;

V – Encaminhar a escritura pública à Secretaria Municipal de Fazenda para pagamento.

Art. 8º São responsabilidade da Procuradoria Geral do Município:

I – Encaminhar projeto de lei ao Poder Legislativo para apreciação;

II – Elaborar projeto de lei de abertura de Credito Especial, caso necessário;

III – Confeccionar decreto desapropriatório, dando publicidade ao Ato;

IV – Encaminhar decreto desapropriatório ou alvará judicial ao cartório de registro público;

V – Emitir parecer jurídico;

VI – Solicitar a lavratura da escritura público do imóvel;

VII – Interpor ação judicial de desapropriação.

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Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

Art. 9º São responsabilidades da Secretaria de administração – Gerência de Patrimônio, o

registro, controle e inventário do imóvel.

CAPÍTULO VI

DOS PROCEDIMENTOS

Art. 10 As características da desapropriação, no plano teórico e prático, são muitas e

diversas, pelo que só nos ateremos às mais relevantes para Administração e para os

administradores;

I – Desapropriação é a forma obrigatória de aquisição da propriedade, porque não provém

de nenhum título anterior, e por isso, o bem expropriado tone-se insuscetível de

reivindicação e libera sem quaisquer ônus que sobre ele incidirem precedentemente, ficando

os eventuais credores sub-rogados no preço;

II – A desapropriação é um procedimento administrativo que se realiza em duas fases, a

primeira de natureza:

a) Declaratória consubstanciada na indicação da necessidade ou utilidade pública ou

interesse social;

b) Executória compreendendo a estimativa da justa indenização e a transferência do

bem expropriado para o domínio do expropriante;

III – Havendo relevante interesse público para aquisição do imóvel para suprir a

necessidade ou utilidade pública ou interesse social, a Unidade Social Interessado, no prazo

máximo de 07 (sete) dias, deve elaborar termo de referência, fundamentar o pedido e

encaminhar ao chefe do Poder Executivo para apreciação.

IV – De posse da solicitação encaminhada pela universidade setorial, o Gabinete do Chefe

do Poder Executivo analisará a solicitação, no prazo máximo de 07 (sete) dias, observando

os requisitos legais para emissão do decreto desapropriatório.

a) Ausente o interesse público, requisita o arquivamento da solicitação e comunica à

unidade solicitante.

b) Presente o interesse público, aprova a solicitação.

c) Se for necessário, a Unidade Central de Controle Interno nomeará comissão especial

de avaliação, no prazo máximo de 07 (sete) dias, depois de aprovada a solicitação de

desapropriação.

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Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

d) Não sendo necessária a nomeação de comissão especial, requisita-se avaliação do

imóvel.

V – Avaliado o imóvel, no prazo de 07 (sete) dias, pela Comissão Especial ou pela Comissão

criada especificamente para este fim, a Unidade Central de Controle Interno deve

encaminhar a avaliação à Procuradoria Geral do Município, para confeccionar e publicar o

Decreto Desapropriatório.

VI – Publicado o Decreto Desapropriatório no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas,

deve-se confeccionar projeto de Lei de desapropriação no prazo de 15 (quinze) dias e

encaminhá-lo para o Poder Legislativo Municipal para apreciação e votação.

VII – Aprovada a Lei de Desapropriação pelo Poder Legislativo Municipal, o Gabinete do

Poder Executivo deve, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, convocar reunião com o

proprietário do imóvel, visando consenso recíproco.

a) Não havendo acordo, requisita-se à Procuradoria Geral do Município para executar a

medida judicial, no prazo máximo de 24 (vinte quatro) horas.

b) Havendo ajuste de vontade entre as partes ou decisão judicial, a Procuradoria Geral

do Município deve providenciar a escrituração e registro público, no prazo máximo de

24 (vinte e quatro) horas.

VIII – Havendo aquisição, registrando o imóvel no Cartório de Registro Público, a

Procuradoria Geral do Município deve, no prazo máximo de 07 (sete) dias, encaminharem os

autos à Unidade Central de Controle Interno para através da Secretaria Municipal de

Fazenda providenciar o pagamento.

IX – A Secretaria Municipal de Administração – Setor de Patrimônio, depois de realizado o

registro do imóvel no Cartório de Registro Público, deve executar os procedimentos

referentes a controle e inventário de bens móveis e imóveis.

CAPÍTULO VII

DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS

I – Toda desapropriação deverá ter saldo orçamentário e financeiro disponível.

II – Havendo a necessidade de fazer uma desapropriação a Procuradoria Geral do Município

deve elaborar um Decreto e encaminhar para publicação nos órgãos oficiais de imprensa.

III – Após a publicação do Decreto a Procuradoria Geral do Município deverá elaborar o

Termo de Compromisso com a documentação necessária e encaminhará a Gerência de

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Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

Contabilidade para procedimentos de registros, que a seguir encaminhará ao Setor de

Patrimônio para tomar as providencia quanto à escritura pública e registro de patrimônio

público.

IV – No caso da desapropriação por interesse público ou interesse social, deverá ser

instalada à Procuradoria Geral do Município, para que tome as providencias legais quanto ao

caso, inclusive quanto ao decreto de desapropriação e ajuizamento da competente ação.

V – Após o transito em julgado da decisão, a Procuradoria Geral do Município deverá

encaminhar cópia do processo a Gerência de Patrimônio para as devidas providencia quanto

à documentação e registro no patrimônio público.

VI – O Setor de Patrimônio deverá manter arquivada toda documentação pertinente ao

Patrimônio tais como portarias, decretos, e processo relativos a atos de incorporação,

desincorporação, doação, permuta alienação e desapropriação dos bens móveis e imóveis.

VII – As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com a prévia e justa indenização

em dinheiro prévio depósito judicial valor da indenização.

VIII – O Setor de patrimônio deverá manter controle analítico de todos os bens imóveis do

Município com respectivos Termos de Responsabilidade.

IX – Toda a incorporação ou designação deverá ter registro analítico no sistema de

Patrimônio e sintético no Sistema de Contabilidade.

X – O Setor de Patrimônio deverá manter atualizadas as matriculas dos bens imóveis no

registro de imóveis.

XI – Todas as obras deverão ser averbadas nas respectivas matrículas no registro de

imóveis.

Art. 11 Os casos omisso nesta Instrução Normativa serão resolvidos conjuntamente pela

Secretaria de Administração, Unidade Central de Controle Interno e Procuradoria Geral do

Município.

Art. 12 Esta Instrução Normativa estrará em vigor na data de sua publicação.

Laranja da Terra/ES, 08 de setembro de 2014.

ANA MARIA PALÁCIO LUCAS MILKE

Responsável pela Unidade Executora Responsável pela UCCI

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IN. SCP 004/2014

COMISSÃO DE PATRIMÔNIO

SECRETARIA ENVOLVIDA

PROCURADORIA JURÍDICA

SETOR DE CONTABILIDADE

INÍCIO

Avalia a necessidade da desapropriação

Envio o processo para a Procuradoria Jurídica

SIM Está de acordo com a Lei N° 3.365/41

(Lei de Desapropriações)?

NÃO

Recebe o processo, efetua as modificações necessárias e reenvia para a Procuradoria

Jurídica

Devolve o processo para

correção

Elabora Termo de

Compromisso com a documentação necessária e

encaminha ao Setor de Contablidade

Encaminha a Comissão de Patrimônio

FIM

Elabora e publica Decreto nos órgãos oficiais de

imprensa

Verifica se possui saldo orçamentário e financeiro

disponível, assim como se a despesa está prevista no PPA e

LDO.

Recebe e analisa o processo

Recebe o processo e efetua os procedimentos de

registros

Recebe o processo e providencia a escritura pública e registro no patrimônio público

DA

DE

SAP

RO

PR

IAÇ

ÃO

284

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Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

DECRETO Nº 0682/2014:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas

atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de acordo

com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do

Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SED Nº 001/2014, de responsabilidade da

Unidade Central de Controle Interno, que dispõe sobre os procedimentos para finalidade

coordenar, acompanhar e planejar as atividades e necessidades do transporte escolar,

promovendo sua regular manutenção e controle.

Art. 2º. Caberá a unidade responsável à divulgação da Instrução Normativa ora aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 08 de dezembro de 2014.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

285

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INSTRUÇÃO NORMATIVA SISTEMA DE EDUCAÇÃO - SED Nº. 01/2014

VERSÃO: 001

DATA: 01/12/2014

ATO APROVAÇÃO: Decreto nº 0682 de 08 de dezembro de 2014

UNIDADE RESPONSÁVEL: Secretaria Municipal de Educação

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º. Esta Instrução Normativa têm por finalidade coordenar, acompanhar e planejar as

atividades e necessidades do transporte escolar, promovendo sua regular manutenção e

controle.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Art. 2º. Abrange os procedimentos de trabalho relacionados ao fornecimento de

transporte escolar na Rede Municipal de Ensino.

CAPÍTULO III

CONCEITOS

Art. 3º. Para fins desta Instrução Normativa, adotam-se as seguintes definições:

I – Zona urbana - é a de área circunscrita pelo perímetro urbano, definido por lei Municipal;

II – Zona rural - é a área do Município externa ao perímetro urbano;

III – Monitor Escolar – pessoa responsável pelo acompanhamento dos estudantes desde o

embarque no transporte escolar até seu desembarque na escola de destino e vice-versa;

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IV – Servidor – é aquela pessoa da administração direta, de autarquia ou de fundação

pública, ocupante de cargo público. No caso específico da educação, são as pessoas lotadas

nas Unidades Escolares Públicas Estadual e Municipal que atendem direta ou indiretamente

aos estudantes, como professores, pedagogos, supervisores, diretores, coordenadores, etc.,

que compõem o corpo docente das unidades escolares e o administrativo como monitores,

auxiliar de serviços gerais, auxiliar de secretaria escolar, manipuladora de alimentos, agente

administrativo, etc.;

V – Transporte Escolar - refere-se especificamente ao transporte de estudantes de

determinado ponto de origem, geralmente próximo de sua residência, à unidade escolar em

que está matriculado e, também, no sentido inverso, da unidade escolar para o ponto de

origem de sua viagem;

VI – Transporte Escolar Rural - é definido como sendo o transporte coletivo de estudantes,

pelo Poder Público, entre a área urbana, municipal ou intermunicipal, ou ainda, no interior

da área rural, com a finalidade de garantir o acesso do estudante à unidade escolar;

VII – Unidade Escolar - são escolas que atendem os estudantes nas diversas modalidades de

ensino como educação infantil, ensino fundamental, educação especial, educação de jovens

e adultos, ensino superior, educação escolar indígena, educação escolar quilombola e ensino

médio nas redes estadual, municipal, federal e privada;

VIII – Veículo - é todo meio utilizado para o transporte de estudantes de sua residência à

unidade escolar e vice-versa;

IX – Deficiência - é toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica,

fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do

padrão considerado normal para o ser humano.

CAPÍTULO IV

DA BASE LEGAL

Art. 4º. A presente Instrução Normativa tem por base legal e regulamentar as seguintes

legislações:

a) Constituição Federal de 1988;

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b) Lei Federal nº 10.709/2003;

c) Lei Federal N.º 9.503/1997 (Código de Trânsito Nacional);

d) Lei Federal N.º 9.394/96 (Estabelece Diretrizes e Bases da Educação Nacional);

e) Lei Federal N.º 11.494/2007 (Regulamenta o FUNDEB);

f) Lei Federal nº 8.666/93 (Licitações e Contratos);

g) Lei 4.320 de 1964;

h) Lei Complementar 101 de 2000, l;

i) Resolução 227 de 2011 do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo e

alterações posteriores;

j) Lei nº. 10.880, de 09 de junho de 2004, que Institui o Programa Nacional de Apoio ao

Transporte do Escolar - PNATE e o Programa de Apoio aos Sistemas de Ensino para

Atendimento à Educação de Jovens e Adultos, dispõe sobre o repasse de recursos

financeiros do Programa Brasil Alfabetizado, altera o art. 4º da Lei nº 9.424, de 24 de

dezembro de 1996, e dá outras providências;

CAPÍTULO V

DAS RESPONSABILIDADES

Art. 5º. Das Unidades Executoras:

§ 1º. A Secretaria Municipal de Educação caberá:

I – definir as rotas de tráfego dos veículos escolares da frota contratada, em articulação com

a direção das unidades escolares em relação às matriculas;

II – fiscalizar “in loco” a qualidade dos serviços contratados e o estado de conservação dos

veículos utilizados no transporte escolar, conforme determina a lei nº 9.503/97 do Código

Brasileiro de Trânsito;

III – emitir ofício sobre possíveis ocorrências ou irregularidades praticadas por

transportadores escolares à empresa contratada que fornecerá o serviço. No ofício deverá

ser informado quaisquer ocorrências no âmbito do transporte escolar, dentro e fora do

veiculo, tais como: discussões, brigas, ofensas pessoais, atrasos nos recolhimentos e/ou

chegada nas escolas, reclamações sobre a condução do veículo e outras que envolvam

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motoristas e/ou estudantes;

IV – no caso de envolvimento de estudantes, deve ser dada imediata ciência ao diretor

escolar e ao Secretário Municipal de Educação;

V – realizar viagens periódicas, sem aviso prévio, nos veículos do transporte escolar,

observando o comportamento dos estudantes e motoristas, condições de tráfego do veículo

e cumprimento das normas descritas nesta Instrução Normativa, emitindo se necessário

ofício a empresa prestadora do serviço e ao Secretário Municipal de Educação;

VI – orientar a empresa prestadora do serviço que o veículo de transporte, no turno e no

período escolar, será de uso exclusivo para o transporte de estudantes e dos servidores

lotados nas respectivas Unidades Escolares que residem em localidades da zona rural onde

não existe transporte de linha coletiva, ficando terminantemente proibido dar carona para

outras pessoas que não se enquadram nesta Instrução Normativa;

Art. 6º. Da Obrigação do Condutor do Veículo de Transporte Escolar:

I - Manter os veículos em boas condições de uso, conservação e higiene;

II - Manter atualizada a frequência diária dos veículos, assinando a folha de ponto

diariamente;

III - Comunicar por escrito a direção da escola as ocorrências do roteiro;

IV - Chegar às escolas com antecedência de até 10 minutos antes do início das aulas e

retornar até 15 minutos após o término da mesma;

V - Responsabilizar-se pelo zelo e cuidado com os alunos durante todos os itinerários, bem

como pelas penalidades sofridas em caso de infração;

VI - Manter a velocidade máxima e mínima conforme orienta as leis de transito;

VII - Efetuar revisão periódica nos veículos do transporte escolar de acordo com as

instruções do DETRAN;

VIII - Cumprir as Leis de Trânsito;

IX - Não fumar no interior do veiculo;

Art. 7º. São Responsabilidades do Usuário/estudantes que utilizam o transporte escolar:

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I - Manter-se sentados enquanto o veiculo estiver em movimento;

II - Respeitar o condutor do veículo;

III - Evitar conversa com o motorista enquanto ele estiver dirigindo;

IV - Comunicar através de relatório escrito ao Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar,

diretor da escola e a Secretaria Municipal de Educação/Gerência de Transporte Escolar as

ocorrências do roteiro;

V - Descer e subir do veículo somente quando o mesmo estiver totalmente parado;

VI - Usar o cinto de segurança;

VII - Estar no ponto de embarque localizado na linha mestra á unidade escolar e vice versa;

VIII - Não fumar no interior do veículo;

IX – Não portar e/ou ingerir bebida alcoólica de qualquer espécie, bem como, qualquer tipo

de droga ilícita;

X - Não portar arma de nenhuma natureza;

XI – Não danificar (rasgar, cortar, furar, riscar) poltronas, arrancar cintos de segurança ou

danificar portas e demais partes do veículo;

Art. 8º. Da Responsabilidade da Direção Escolar:

I - Acompanhar a chegada do Transporte Escolar, e havendo ausência repetidamente da

frequência do estudante na escola, a direção buscará informação junto ao motorista se o

estudante está usando o serviço de transporte escolar. Caso o mesmo estiver fazendo o uso

do serviço, a escola deverá informar a família e a Secretaria Municipal de Educação para

tomar as devidas providências;

II - Encaminhar por escrito a Secretaria Municipal de Educação ocorrências não resolvidas

entre a escola e o serviço de transporte;

III – Encaminhar até o terceiro dia útil do mês subsequente a planilha de frequência dos

motoristas, atestando dias trabalhados e as faltas ocorridas durante o mês anterior

(conforme modelo de relatório no anexo I).

Art. 9º. Da Controladoria Geral do Município:

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I - orientar os servidores envolvidos nos procedimentos do Transporte Escolar, quando

demandado;

II - avaliar o cumprimento desta Instrução Normativa.

CAPÍTULO VI

DOS PROCEDIMENTOS

Art. 10. O Transporte Escolar Público Municipal constitui-se em serviço de transporte dos

alunos, será executado do início da rota, localizado na linha mestra e vicinais, compreendida

pelas estradas municipais até o estabelecimento de ensino e vice-versa, de acordo com a

legislação vigente, podendo ser realizado por empresa contratada.

Art. 11. A Executora do Transporte Escolar deve cumprir todas as normas pertinentes à

condução dos escolares definidas no artigo 136 e seguintes do Código Nacional de Trânsito.

Art. 12. A rota do Transporte Escolar será definida nos Serviços de Controle de Transportes,

conforme a demanda dos alunos, sendo que o transporte será feito em linhas mestras e

vicinais.

Art. 13. O tempo máximo de permanência do aluno no veículo de Transporte Escolar não

será superior a quatro horas, compreendido o percurso de ida e volta de duas horas cada.

Art. 14. O benefício do Transporte Escolar será concedido ao aluno matriculado em escolas

públicas municipais, dentro dos critérios de zoneamento.

Parágrafo único. O Transporte Escolar dos alunos da rede estadual de ensino poderá ser

feito pelo Município, desde que o Estado repasse recursos de acordo com a legislação

pertinente.

Art. 15. O Transporte Escolar Público atenderá prioritariamente aos alunos que residem na

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Zona Rural, em Bairros onde não existem Escolas e naqueles cuja oferta de vagas não atenda

à demanda, obedecido o zoneamento, conforme os seguintes critérios:

I – alunos da Zona Rural;

II – distância mínima de 3.000 metros;

III – alunos cadastrados nas escolas de seus bairros (sem vagas);

IV – obrigatoriamente será obedecido o Plano de Zoneamento determinado pela Secretaria

Municipal de Educação;

V – para alunos:

a) do Período Diurno e Noturno – Gratuito;

VI – terão prioridade do Transporte Escolar na escolha de acento os alunos com

Necessidades Especiais Educacionais – NEE.

Parágrafo único. Não será permitido dar carona, pois o Transporte Escolar é de uso exclusivo

para alunos regularmente matriculados.

Art. 16. Da Contratação dos Serviços de Transporte Escolar.

I – a contratação de serviços para o Transporte Escolar dar-se-á, de processo licitatório de

acordo com a Lei nº 8.666/93 de Licitações e Contratos;

II – a contratação de serviços obedecerá o calendário letivo do ano em curso, compreendido

entre os meses de fevereiro a dezembro, podendo ser alterado conforme eventualidades;

III – para o transporte escolar da rede municipal e estadual de ensino os valores a serem

pagos serão por quilometragens cheias e os valores praticados na região através de coleta

de preços;

IV – os valores propostos para a execução dos serviços serão fixos e reajustáveis após o

período de 12 (doze) meses;

V – a empresa contratada deverá cumprir integralmente o roteiro de acordo com o

calendário letivo respeitando o tempo de cada parada;

VI – a empresa prestadora do serviço deverá realizar o transporte escolar de estudantes com

deficiência ou mobilidade reduzida, tendo veículo adaptado para tal finalidade, quando for o

caso.

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Art. 17. Dos Veículos para o Transporte Escolar:

I - Somente poderá ser incluído no serviço do Transporte Escolar veículo tais como: ônibus,

microônibus, vans e Kombi;

II - A lotação dos veículos do Transporte Escolar deverá obedecer ao estabelecido no

Certificado de Registro de Veículo – CRV;

III - Todos os veículos do Transporte Escolar devem ter o cinto de segurança e demais

acessórios de uso obrigatório;

IV - Os veículos do Transporte Escolar devem ter a faixa amarela nas laterais traseiras dos

veículos, onde deverá vir escrito em preto ou vice e versa a palavra “ESCOLAR”;

V - Os veículos destinados ao Transporte Escolar devem estar rigorosamente dentro das

condições de higiene e segurança no transito, licenciados e autorizados pelos órgãos

competentes, devendo ser apresentados novos documentos válidos por ocasião do

vencimento dos mesmos.

CAPÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 18. Os esclarecimentos adicionais a respeito desta Instrução Normativa poderão ser

obtidos junto à Controladoria Geral do Município que, por sua vez, por meio de

procedimentos de controle, aferirá a fiel observância de seus dispositivos por parte as

diversas unidades da estrutura organizacional.

Parágrafo único. Tendo em vista as constantes modificações na legislação que rege a

Administração Pública, é necessário o permanente reporte às leis pertinentes ao assunto e

suas alterações.

Art. 19. Todos os servidores das Unidades Executoras deverão cumprir as determinações e

atender aos dispositivos constantes nesta Instrução Normativa. O servidor público que

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descumprir as disposições desta Instrução Normativa ficará sujeito à responsabilização

administrativa.

Art. 20. A Controladoria Geral do Município, por meio de procedimentos de controle,

conforme programação anual e por meio do método de amostragem, aferirá a fiel

observância dos dispositivos desta Instrução Normativa por parte das diversas Unidades da

Estrutura Organizacional.

Art. 21. Qualquer dúvida ou omissão gerada por esta Instrução Normativa deverá ser

solucionada junto à Controladoria Geral do Município.

Art. 22. Integra a presente Instrução Normativa o seguinte anexo:

I – Anexo I – modelo de Relatório Mensal a ser emitido pelas Escolas Municipais.

Art. 23. Esta Instrução Normativa entrará em vigência a partir da sua publicação.

Laranja da Terra/ES, 01 de dezembro de 2014.

_____________________________________

DANILO DORNELAS

Responsável pela Unidade Executora

______________________________________

LUCAS MILKE

Responsável pela Unidade Central de Controle Interno

294

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ANEXO I

RELATÓRIO MENSAL- Serviços prestados pela empresa do Transporte Escolar - Ano: _____

MÊS:______________________________

ESCOLA/MODALIDADE: ____________________________________

LINHA: 1 (____________) - ITINERÁRIO: ___________________ - ____________________

1- O Transporte Escolar atendeu a esta escola/linha, quanto ao cumprimento do calendário

escolar, no mês atual?

( ) SIM ( ) NÃO- JUSTIFIQUE:

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

2- O veículo que atende a esta escola/linha, possui:

( ) CINTO DE SEGURANÇA ( ) BANHEIRO

( ) AR CONDICIONADO ( ) MONITOR

OBSERVAÇÃO:________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3- Com relação a qualidade e o estado de conservação do veículo desta linha:

( ) BOM ( ) MUITO BOM ( ) RUIM ( ) PÉSSIMO

Se você marcou “ruim” ou “ péssimo”, JUSTIFIQUE:_______________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

295

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__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

OBSERVAÇÃO GERAL:____________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________.

____________________________________________

Responsável pelas informações

____________________________________________

Função/ carimbo

_____________________________________________

Sancionar informações

____________________________________________

Função/ carimbo

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FLUXOGRAMA IN. SED 001/2014 – LARANJA DA TERRA/ES

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESCOLAS MUNICIPAIS ÔNIBUS

INÍCIO

Para terceirização do transporte escolar é recomendável determinar com precisão as rotas de forma a estabelecer a otimização dos veículos e pagar o preço justo pelo serviço prestado.

O instrumento convocatório do processo licitatório para contratação dos serviços de transporte escolar, deverá ser elaborado de forma a garantir a segurança e a integridade física dos alunos, assim como, os veículos a serem utilizados deverão ser devidamente credenciados no DETRAN-ES como transporte escolar.

A Secretaria Municipal de Educação deverá informar os alunos sobre a linha do Transporte

Escolar, com horário, percurso, local para embarque e desembarque, etc.

Todo o veículo do Transporte Escolar deverá

circular com a lista dos alunos transportados na respectiva linha.

A Secretaria Municipal de Educação deverá

manter registros atualizados de cada linha do Transporte Escolar, com nome do aluno,

quilometragem percorrida e escola atendida.

Os registros deverão servir de base para a Prestação de Contas para o Estado e para a

União.

Todo o aluno deverá ser transportado até a

escola que estiver matriculado.

Todo o aluno que utilizar o transporte escolar somente poderá embarcar e desembarcar no

local previamente determinado.

Se o aluno necessitar embarcar ou desembarcar em local diferente, deverá ser enviado à Secretaria Municipal de Educação um pedido assinado pelos pais ou responsáveis pela criança justificando tal necessidade, para que a Secretaria informe antecipadamente ao motorista.

Os veículos especialmente destinados à condução coletiva de escolares somente poderão circular nas vias com autorização emitida pelo órgão ou entidade executiva de trânsito dos Estados e do Distrito Federal.

A autorização a que se refere o parágrafo anterior deverá ser afixada na parte interna do veículo, em local visível, com inscrição da lotação permitida, sendo vedada a condução de escolares em número superior à capacidade estabelecida pelo fabricante.

Também deverá ser mantido em local visível, na parte dianteira interna do veículo, o documento de aprovação na vistoria semestral prevista na legislação de trânsito.

Todos os veículos utilizados no Transporte Escolar além de passarem pela revisão semestral deverão passar por revisão diária das condições para trafegabilidade.

Todos os alunos deverão ser transportados sentados com toda a segurança.

O motorista deverá exigir que os alunos permaneçam sentados e usando o sinto de segurança enquanto durar o transporte.

Em hipótese nenhuma permitir o transporte de alunos em veículos abertos.

Implantar os controles estabelecidos nas Instruções Normativas do Controle Interno para o Sistema de Transportes, que regulamenta o Transporte e a Frota Municipal no que couber aos veículos do transporte escolar e seus condutores, tais como:

- Manter os veículos sempre limpos e em condições de uso; - Verificar periodicamente as condições externas dos veículos quanto à lataria, vidros, escapamentos, pneus, hodômetros e outros; - Programar e acompanhar as manutenções periódicas dos veículos do transporte escolar; - Autorizar a utilização dos veículos somente no interesse do serviço público, fiscalizando o fiel cumprimento das autorizações; - Acompanhar o vencimento das apólices de seguro e solicitar a renovação, com a antecedência necessária; - Verificar níveis de água, óleo e pressão dos pneus periodicamente; - Respeitar as Leis de Trânsito, se responsabilizando pelo pagamento imediato de multas à que der causa; - Usar sempre o cinto de segurança, exigindo que todos os demais passageiros também o usem; - Tratar os colegas, alunos e usuários dos veículos sempre com respeito e cordialidade; - Apresentar-se para o trabalho sempre bem trajado, preferencialmente com uniforme personalizado da Prefeitura; - Prestar informações aos pais ou responsáveis pelos escolares, quando solicitado. - Orientar os escolares, coibindo comportamentos inadequados durante a viagem. - Aproximar o veículo da guia da calçada para efetuar o embarque e o desembarque de passageiros. - Preencher quilometragem de saída e retorno, registrada no hodômetro do veículo, nas autorizações de saída. - Não permitir que os veículos circulem sem os acessórios e ferramentas obrigatórias, tais como: macaco, chave de rodas, triângulo e extintor de incêndio, bem como, qualquer equipamento ou peça danificada que possa ser objeto de multa de trânsito; - Não fumar e não permitir que outros fumem no interior do veículo; - Não abastecer o veículo, quando estiver conduzindo escolares; - No transporte escolar, manter a velocidade máxima de 70km/h em estrada asfaltada e de 40km/h em estrada de terra e área urbana; - Nunca exceder o número de passageiros permitido para o veículo, salvo em caso de emergência; - Evitar o comportamento agressivo, falta de respeito e palavrões, considerando que está trabalhando com crianças;

FIM

Recebe as informações da

Secretaria e repassa aos alunos

Recebe a lista da Secretaria de Educação e fixa nos

respectivos ônibus

Apenas embarca e desembarca alunos em locais diferentes após receber autorização da

Secretaria de Educação

Deve cumprir as exigências da legislação vigente

Recebe e segue as orientações da Secretaria de Educação a fim de

cumprir as exigências apresentadas

Responsável por realizar a vistoria conforme a legislação

vigente

Responsável por manter o veículo em condições de trafegar

Atender as solicitações emitidas pela Secretaria de Educação

297

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DECRETO Nº 0683/2014:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas

atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de acordo

com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do

Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SED Nº 002/2014, de responsabilidade da

Unidade Central de Controle Interno, que dispõe sobre disciplinar e regulamentar os

procedimentos da secretaria municipal de educação de Laranja da Terra/ES quanto ao

programa municipal de alimentação escolar a aquisição, elaboração de cardápio,

manipulação e distribuição da alimentação escolar em atendimento aos estudantes que

necessitarem utilizar esse serviço nos turnos, matutino, vespertino e noturno, das unidades

escolares públicas municipais, sempre atendendo a legislação pertinente.

Art. 2º. Caberá a unidade responsável à divulgação da Instrução Normativa ora aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 08 de dezembro de 2014.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

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Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

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INSTRUÇÃO NORMATIVA SED Nº 002/2014

VERSÃO: 001

DATA:01/12/2014

ATO APROVAÇÃO: Decreto nº 0683 de 08 de dezembro de 2014

UNIDADE RESPONSÁVEL: Secretaria Municipal de Educação

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º. Disciplinar e regulamentar os procedimentos da secretaria municipal de educação de

Laranja da Terra/ES quanto ao programa municipal de alimentação escolar a aquisição,

elaboração de cardápio, manipulação e distribuição da alimentação escolar em atendimento

aos estudantes que necessitarem utilizar esse serviço nos turnos, matutino, vespertino e

noturno, das unidades escolares públicas municipais, sempre atendendo a legislação

pertinente.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Art. 2º. Atender todos os estudantes do Município de Laranja da Terra, devidamente

matriculados nas Unidades Escolares da rede pública municipal nos turnos matutino,

vespertino e noturno, de toda a educação básica.

CAPÍTULO III

DOS CONCEITOS

Art. 3º. Conceituam-se os aspectos relevantes desta Instrução Normativa como:

I - Educação Básica - é formada pela educação infantil – creches (de 0 a 3 anos) e pré-escolas

(de 4 e 5 anos), ensino fundamental – anos iniciais (do 1º ao 5º ano) e anos finais (do 6º ao

9º ano), educação especial, educação escolar indígena, educação de jovens e adultos – EJA e

o ensino médio, conforme art. 21, inciso I, da Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996.

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II - Alimentação Escolar - alimentos oferecidos no ambiente escolar, durante o período

letivo, bem como as ações desenvolvidas tendo como objeto central a alimentação e

nutrição dos estudantes na unidade escolar;

III - Nutricionista - é o profissional da saúde, que, atendendo aos princípios da ciência da

nutrição, tem como função contribuir para a saúde dos indivíduos e da coletividade;

IV - Unidade Escolar - são escolas que atendem os alunos nas diversas modalidade de ensino

como educação infantil, ensino fundamental, educação especial, educação de jovens e

adultos, educação escolar indígena e ensino médio nas redes estadual, municipal, federal e

privada.

V - PNAE - Programa Nacional de Alimentação Escolar, implantado em 1955 pelo governo

federal que garante por meio da transferência complementar de recursos financeiros aos

Estados, Distrito Federal, Municípios e escolas federais, a alimentação escolar dos

estudantes de toda a educação básica.

VI - Gêneros Alimentícios - são todas as substâncias utilizadas pelos seres vivos como fontes

de matéria e energia a para realizar as suas funções vitais, crescimento, movimento e

reprodução.

VII - Cardápio - ferramenta operacional que relaciona os alimentos destinados a suprir as

necessidades nutricionais individuais e coletivas, discriminando os alimentos, por

preparação, quantitativo per capita, para energia, carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas

e minerais.

IX - Programa de Alimentação Escolar (PAE) - programa nacional de alimentação escolar

executado nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios, que tem por objetivo contribuir

para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento

escolar e a formação de práticas alimentares saudáveis dos estudantes.

X - FNDE - Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – autarquia vinculada ao

Ministério da Educação, responsável pela captação de recursos financeiros para o

desenvolvimento de programas que visam à melhoria da qualidade da educação brasileira.

Esses recursos são canalizados para escolas públicas dos municípios, Distrito Federal,

governos estaduais e entidades não-governamentais (ONG), em consonância com estratégia

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educacional e diretrizes definidas pelo Ministério da Educação que abrangem, ainda, ações

de pesquisa, de capacitação de professores e de fiscalização do poder público por parte da

sociedade.

XI - CAE – Conselho de Alimentação Escolar - órgão colegiado de caráter fiscalizador,

permanente, deliberativo e de assessoramento, responsável pelo acompanhamento da

utilização dos recursos repassados pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE,

zelando pela qualidade da alimentação escolar, em todas as etapas do processo de execução

do programa.

XII - Manual de Boas Práticas - sistematização dos procedimentos e estruturas dos serviços

de fabricação ou manipulação de alimentos e refeições no que chamamos de Boas Práticas

de Fabricação/Manipulação de Alimentos, produzido pela Secretaria Municipal de Educação,

conforme Resolução RDC nº 216 da ANVISA.

CAPÍTULO IV

DA BASE LEGAL

Art. 4º. Fundamentação legal para regulamentação da Alimentação Escolar:

I - Lei Federal nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da

Educação Nacional;

II - Lei Federal nº 11.497 de 16 de junho de 2009, que dispõe sobre a Alimentação Escolar;

III - Resolução/CD/FNDE nº 26 de 17 de junho de 2013, que dispõe sobre o atendimento da

Alimentação Escolar aos estudantes da educação básica no Programa Nacional de

Alimentação Escolar PNAE;

IV - Resolução CFN nº 334/2004, que dispõe sobre o Código de Ética do Nutricionista;

V - Resolução CFN nº 465/2010, que dispõe sobre as atribuições do Nutricionista e

parâmetros numéricos mínimos;

VI - Portaria Interministerial nº 1010 de 08 de maio de 2006, que dispõe sobre a promoção

da alimentação saudável nas Unidades Escolares;

VII - Resolução – RDC nº 216 de 15 de setembro de 2004, que dispõe sobre regulamento

técnico de boas práticas para serviços de alimentação;

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VIII - Resolução – RDC nº 360 de 23 de dezembro de 2003, que dispõe sobre regulamento

técnico sobre rotulagem nutricional de alimentos embalados;

IX - Decreto nº 6447 de 07 de maio de 2008, que regulamenta o artigo 19 da Lei nº 10696 de

02 de julho de 2003, que institui o programa de aquisição de alimentos

X - Decreto nº 6959 de 15 de setembro de 2009, que dá nova redação aos artigos 3º, 4º e 5º

do Decreto nº 6447/2008; PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS;

XI - Artigo 208 e 2011, inciso VII e § 1º respectivamente, da Constituição Federal/88,

XII - Lei nº 558, DE 04 de dezembro de 2009, que dispõe sobre a criação e a nova composição

do conselho de alimentação escolar – CAE – revoga as leis municipais nº 189/1997 e

317/2000 e dá outras providências.

CAPÍTULO V

DAS RESPONSABILIDADES

Seção I

Art. 5º. O Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE, garante por meio da

transferência complementar recursos financeiros aos Estados, Distrito Federal, Municípios e

escolas federais para a alimentação escolar dos estudantes de toda a educação básica.

Art. 6º. O objetivo do PNAE é atender as necessidades nutricionais dos estudantes durante

sua permanência em sala de aula, contribuindo para o crescimento, o

desenvolvimento, a aprendizagem e o rendimento escolar destes, bem como promover a

formação de hábitos alimentares saudáveis.

Art. 7º. O repasse do recurso financeiro é feito diretamente aos Estados e Municípios, com

base no censo escolar realizado no ano anterior ao do atendimento. O programa é

acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade, por meio dos Conselhos de

Alimentação Escolar (CAE's), pelo FNDE, pelo Tribunal de Contas da União e Ministério

Público.

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Art. 8º. No desempenho das atribuições do Governo Federal, caberá ao Fundo Nacional do

Desenvolvimento da Educação (FNDE), a coordenação do PNAE:

I - estabelecer as normas gerais de planejamento, execução, controle, monitoramento e

avaliação do PNAE;

II - realizar a transferência de recursos financeiros visando a execução do PNAE nos Estados,

Distrito Federal, Municípios e escolas federais;

III - promover a articulação interinstitucional entre as entidades federais envolvidas direta

ou indiretamente na execução do PNAE;

IV - promover a adoção de diretrizes e metas estabelecidas nos pactos e acordos

internacionais, com vistas na melhoria da qualidade de vida dos alunos da rede pública da

educação básica;

V - prestar orientações técnicas gerais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para

o bom desempenho do PNAE;

VI - cooperar no processo de capacitação dos recursos humanos envolvidos na execução do

PNAE e no controle social;

VII - promover o desenvolvimento de estudos e pesquisas objetivando a avaliação das ações

do PNAE, podendo ser feitos em regime de cooperação com entes públicos e privados.

Seção II

Art. 9º. No desempenho das atribuições do Município caberá a Secretaria Municipal de

Educação:

I - garantir que a oferta da alimentação escolar se dê em conformidade com as necessidades

nutricionais dos estudantes, durante o período letivo, observando as diretrizes estabelecidas

na Lei nº 11947 de 16 de junho de 2009, bem como o disposto no inciso VII do art. 208 da

Constituição Federal;

II - promover estudos e pesquisas que permitam avaliar as ações voltadas para a

alimentação escolar, desenvolvidas no âmbito das respectivas unidades escolares;

III - contratar através de concurso público ou processo seletivo nutricionistas para serem

responsáveis técnicos pela alimentação escolar municipal, devendo respeitar as diretrizes

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previstas na Lei nº 11.947 de 16 de junho de 2009, e na legislação resolução 26 e resolução

465 pertinente, no que couber, dentro de suas atribuições específicas;

IV - dar condições suficientes e adequadas de trabalho para o nutricionista, obedecendo ao

desenvolvimento das atribuições previstas na Resolução CFN nº 465/2010 e suas

substituições e, inclusive, cumprindo os parâmetros numéricos recomendados de

nutricionistas por escolares;

V – Cadastrar os nutricionistas que atuam no programa de alimentação escolar no Setor de

Assistência ao Educando, da Secretaria Municipal de Educação devendo estes serem

cadastrados no FNDE, na forma estabelecida pela Resolução/FNDE/CD/Nº 38, de 16 de julho

de 2009;

VI - promover a educação alimentar e nutricional, sanitária e ambiental nas unidades

escolares sob sua responsabilidade administrativa, com intuito de formar hábitos

alimentares saudáveis aos estudantes atendidos mediante atuação conjunta dos

profissionais de educação e do responsável técnico de que trata o art. 11 da Lei nº 11947 de

16 de junho de 2009;

VII - realizar, em parceria com o FNDE, a capacitação dos recursos humanos envolvidos na

execução do PNAE e no controle social;

VIII - instituir no município o Conselho de Alimentação Escolar – CAE, para acompanhar e

fiscalizar o cumprimento das diretrizes estabelecidas na forma do artigo 2º da Lei nº 11947

de 16 de junho de 2009;

IX - informar ao FNDE a composição do Conselho de Alimentação Escolar – CAE, na forma

estabelecida pelo Conselho Deliberativo do FNDE;

X - fornecer informações, sempre que solicitado, ao FNDE ao CAE, aos órgãos de controle

interno e externo do Poder Executivo a respeito da execução do PNAE, sob

sua responsabilidade;

XI - fornecer instalações físicas e recursos humanos que possibilitem o pleno funcionamento

do CAE, facilitando o acesso da população;

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XII- fornecer para as escolas instalações físicas, equipamentos, gêneros alimentícios, pessoal,

utensílios, materiais, uniformes adequados para manipuladores e de maneira regular para

atendimento da alimentação escolar em todos os processos.

XIII - promover e executar ações de saneamento básico nas unidades escolares sob sua

responsabilidade, na forma da legislação pertinente;

XIV- contratação de firma especializada para zelar pelo controle de pragas e vetores

(dedetização) devendo esta registrá-lo devendo ocorrer na frequência indicada pela rdc 216.

XV- contratação ou designação e capacitação de pessoal para manutenção da limpeza de

caixas d’água, cx. de esgoto e fossa devendo a mesma ser devidamente registrada.

XVI - divulgar em locais públicos informações acerca do quantitativo de recursos financeiros

recebidos para execução do PNAE;

XVII - prestar contas através da Secretaria Municipal de Finanças, dos recursos financeiros

recebidos à conta do PNAE, na forma estabelecida pelo Conselho Deliberativo do FNDE;

XVIII - apresentar ao CAE, na forma e no prazo estabelecidos pelo Conselho Deliberativo do

FNDE, o relatório anual de gestão do PNAE.

XIX- inserir a educação alimentar e nutricional entre as disciplinas

XX- especificar melhor a entrega que possui deficiências se será realizada centralizada ou

descentralizada, se centralizada organizar equipe e insumos. se descentralizada equipar

escolas para recebimento e impor regras aos fornecedores.

XXI- As caixas d água devem ser higienizadas no mínimo semestralmente, por profissional

especializado, comprovada mediante documentação.

XXII- Ao utilizar água proveniente de poços artesianos, o gestor deverá solicitar aos órgãos

competentes a análises laboratoriais semestralmente, por empresa especializada,

comprovada mediante certificação de portabilidade, de acordo com legislação vigente.

XXIII- manter os funcionários responsáveis pelo preparo da alimentação escolar

devidamente uniformizados com jaleco, calça, touca, sapato de segurança e avental;

XIV- a secretaria de educação deve cobrar exames periódicos semestrais de manipuladores

como exame de hepatite, verminoses, etc. para ver se o mesmo está apto a manipular

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alimentos e substituí-los imediatamente em caso da impossibilidade de serviço,

principalmente como feridas provenientes de acidentes de trabalho.

XXV- na construção ou reforma de cozinhas, refeitórios e estoques consultar nutricionista e

vigilância sanitária e aplicar a rdc 216 e rdc 50/2012 da ANVISA.

XXVI- utilização dos produtos da Agricultura Familiar e dos Empreendedores Familiares

Rurais, priorizando, sempre que possível, os alimentos orgânicos e/ou agro ecológicos; local,

regional, territorial, estadual, ou nacional, nesta ordem de prioridade.

XXVII - providenciar e solicitar junto ao Setor Orçamentário e Financeiro da Secretaria

Municipal de Educação, a elaboração de todas as requisições de compras e termos de

referências, para a aquisição de todos gêneros alimentícios que se fizerem necessários para

o cumprimento dos cardápios, inclusive os que serão utilizados diretamente da agricultura

familiar e do empreendedor familiar rural;

XXVIII - solicitar que nas requisições de compras e termos de referências a serem elaborados

para a aquisição dos gêneros alimentícios sejam informados qual a modalidade de

procedimento licitatório a ser utilizada;

XXIX - analisar junto com o Conselho de Alimentação Escolar CAE e a equipe de alimentação

escolar, as amostras dos gêneros alimentícios fornecidas pelas empresas que participarão do

procedimento licitatório, emitindo laudo de aprovação ou reprovação de cada gênero

analisado;

XXX - informar através de guia de remessa de gêneros alimentícios, a empresa fornecedora,

as quantidades e itens necessários em atendimento ao cardápio; modelo anexo I;

XXXI - distribuir os gêneros alimentícios não perecíveis que forem recebidos no almoxarifado

central da Secretaria Municipal de Educação, a todas as unidades escolares, em veículo

apropriado para tal finalidade, através de guias de remessa de gêneros alimentícios emitidas

pelo sistema; modelo anexo II;

XXXII - recolher gêneros alimentícios não perecíveis das unidades escolares que

apresentarem qualquer tipo de problema, devolvendo-os a empresa fornecedora para

substituição dos mesmos;

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XXXIII- capacitar os manipuladores de alimentos e/ou auxiliares de cozinha anualmente,

quanto a higiene pessoal, dos alimentos e outros, conforme manual de boas práticas.

Art. 10. Caberá ao Conselho Municipal de Alimentação Escolar – CAE:

I - Acompanhar e fiscalizar o cumprimento das diretrizes estabelecidas na forma do art. 2º da

Lei Federal nº 11.947/209 - Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE);

II - Acompanhar e fiscalizar a aplicação dos recursos destinados à alimentação escolar;

III - Zelar pela qualidade dos alimentos, em especial quanto às condições higiênicas, bem

como à aceitabilidade dos cardápios oferecidos;

IV - Receber o Relatório Anual de Gestão do PNAE e emitir parecer conclusivo a respeito,

aprovando ou não da execução do Programa.

§ 1º O CAE poderá desenvolver suas atribuições em regime de cooperação com os Conselhos

de Segurança Alimentar e Nutricional estadual e municipal e demais conselhos afins, e

deverão observar as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar

e Nutricional - CONSEA.

§ 2º Compete, ainda, ao Conselho de Alimentação Escolar.

I – Comunicar ao FNDE, aos Tribunais de Contas, à Controladoria-Geral da União, ao

Ministério Público e aos demais órgãos de controle qualquer irregularidade identificada na

execução do PNAE, inclusive em relação ao apoio para funcionamento do CAE, sob pena de

responsabilidade solidária de seus membros;

II – Fornecer informações e apresentar relatórios acerca do acompanhamento da execução

do PNAE, sempre que solicitado;

Art. 11. Caberá ao nutricionista:

I - coordenar o diagnóstico e o monitoramento do estado nutricional dos estudantes;

II - planejar o cardápio da alimentação escolar de acordo com a cultura alimentar, o perfil

epidemiológico da população atendida e a vocação agrícola da região, acompanhando desde

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a aquisição dos gêneros alimentícios até a produção e distribuição da alimentação, bem

como propor e realizar ações de educação alimentar e nutricional nas unidades escolares;

III - planejar cardápios para as unidades escolares quilombolas respeitando a cultura de cada

etnia;

IV - planejar os cardápios de modo a atender, em média, às necessidades nutricionais

estabelecidas na forma do disposto no Anexo III da Resolução/FNDE/CD/Nº 26, de 16 de

julho de 2009, de modo a suprir:

a) quando oferecida uma refeição, no mínimo, 20% (vinte por cento) das necessidades

nutricionais diárias dos estudantes matriculados na educação básica, em período parcial;

b) por refeição oferecida, no mínimo, 30% (trinta por cento) das necessidades nutricionais

diárias dos estudantes matriculados em unidades escolares localizadas nas comunidades

quilombolas;

c) - quando ofertadas duas ou mais refeições, no mínimo, 30% (trinta por cento) das

necessidades nutricionais diárias dos estudantes matriculados na educação básica, em

período parcial;

d) - quando em período integral, no mínimo, 70% (setenta por cento) das necessidades

nutricionais diárias dos estudantes matriculados na educação básica, incluindo as localizadas

nas comunidades quilombolas.

V - obedecer ao desenvolvimento das atribuições previstas na Resolução CFN nº 465/10 e

suas substituições.

VI- - estimular a identificação de estudantes com necessidades nutricionais específicas, para

que recebam o atendimento adequado no Programa de Alimentação Escolar;

VII- adequação às faixas etárias e aos perfis epidemiológicos das populações atendidas, para

definir a quantidade e a qualidade dos alimentos;

VIII- respeito aos hábitos alimentares e à cultura alimentar local, à sua vocação agrícola e à

alimentação saudável e adequada;

IX- distribuir os cardápios depois de aprovados pelo Conselho Municipal de Alimentação

Escolar – CAE, a todas as unidades escolares, fiscalizando seu cumprimento, não permitindo

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substituição de produtos sem a prévia autorização do profissional nutricionista responsável

pela sua elaboração;

X - propor e realizar ações de educação alimentar e nutricional para a comunidade escolar,

inclusive promovendo a consciência ecológica e ambiental, articulando-se com a direção e

com a coordenação pedagógica da unidade escolar para o planejamento de atividades com o

conteúdo de alimentação e nutrição;

XI - elaborar fichas técnicas das preparações que compõem o cardápio;

XII - planejar, orientar e supervisionar as atividades de seleção, compra, armazenamento,

produção e distribuição dos gêneros alimentícios, zelando pela quantidade, qualidade e

conservação dos gêneros, observadas sempre as boas práticas higiênico-sanitárias;

XIII - planejar, coordenar e supervisionar a aplicação de testes de aceitabilidade junto aos

estudantes, sempre que ocorrer no cardápio a introdução de alimento novo ou quaisquer

outras alterações inovadoras, no que diz respeito ao preparo, ou para avaliar a aceitação dos

cardápios praticados frequentemente. Para tanto, devem ser observados parâmetros

técnicos, científicos e sensoriais reconhecidos, estabelecidos em normativa do Programa. O

registro se dará no Relatório Anual de Gestão do PNAE, conforme estabelecido pelo FNDE;

XIV - interagir com os agricultores familiares e empreendedores familiares rurais e suas

organizações, de forma a conhecer a produção local inserindo esses produtos na

alimentação escolar;

XV - participar do processo de licitação e da compra direta da agricultura familiar para

aquisição de gêneros alimentícios, no que se refere à parte técnica (especificações,

quantitativos, entre outros);

XVI - orientar e supervisionar as atividades de higienização de ambientes, armazenamento

de alimentos, veículos de transporte de alimentos, equipamentos e utensílios da unidade

escolar;

XVII - adequar o Manual de Boas Práticas para serviços de alimentação de fabricação e

controle para Unidade de Alimentação e Nutrição – UAN;

XVIII - coordenar, supervisionar e executar ações de educação permanente em alimentação

e nutrição para a comunidade escolar;

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XIX - participar de equipes multidisciplinares destinadas a planejar, implantar, implementar,

controlar e executar políticas, programas, cursos, pesquisas e eventos na área de

alimentação escolar;

XX - contribuir na elaboração e revisão das normas reguladoras próprias da área de

alimentação e nutrição;

XXI - colaborar na formação de profissionais na área de alimentação e nutrição, participando

de programas de aperfeiçoamento, qualificação e capacitação;

XXII - orientar as unidades escolares, de como proceder com o armazenamento,

recebimento e consumo dos gêneros alimentícios;

XXIII - instruir para que os hortifrutigranjeiros sejam higienizados de forma adequada

utilizando os produtos, atendendo as normas do manual de boas praticas;

XXIV - fazer visitas, a todas as unidades escolares, verificando se estão sendo cumpridas

todas as normas estabelecidas na legislação vigente e nesta Instrução Normativa.

Art. 12. O Profissional Nutricionista devidamente inscrito no Conselho Regional da Classe

deverá planejar, organizar, dirigir e avaliar o Programa de Alimentação Nutrição/escolar.

Art. 13. Em caso de descumprimento da presente Instrução Normativa o(a) Nutricionista

deverá informar a Secretaria Municipal de Educação para que providências sejam tomadas.

Art. 14. É responsabilidade do(a) nutricionista a realização de reuniões, palestras, debates e

elaboração de manuais a serem utilizados pelos profissionais envolvidos no programa de

Alimentação Escolar, visando alcançar o objetivo maior que é o aprendizado do estudante e

boa aplicação dos recursos públicos.

Art. 15. Caberá a unidade escolar:

I - ser responsável pela guarda, controle, conservação, preparo e consumo dos gêneros

alimentícios recebidos;

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UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

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II - designar um servidor (a) responsável através de portaria e capacitado pelas nutricionistas

da Secretaria de Educação para, acompanhar e registrar a movimentação mensal das

entradas e saídas dos produtos no estoque, bem como o cardápio e o número de refeições

servidas, incluindo os gêneros recebidos por doação ou adquiridos diretamente pela unidade

escolar e conferir rigorosamente os produtos, antes de atestar o recebimento da remessa,

verificando se os itens/ESPECIFICAÇÕES, PRAZO DE VALIDADE e quantidades estão de acordo

com as indicadas na respectiva guia de remessa de gêneros alimentícios que acompanha

cada entrega. Esta conferência deverá ser realizada pelo servidor (a) responsável que foi

designado pela direção escolar; acompanhando o modelo anexo I e II;

lll – verificar e notificar no ato do recebimento, eventuais faltas ou avarias que

comprometam o produto, comunicando imediatamente ao responsável pela alimentação

escolar da Secretaria Municipal de Educação que tomará as providências que se fizerem

necessárias para que a unidade escolar não fique sem o gênero alimentício;

lV - promover limpeza geral, no local onde serão armazenados os produtos;

V - observar periodicamente, as condições higiênico-sanitárias do depósito de alimentação

escolar, cozinha e demais áreas destinadas a alimentação (refeitório, cozinha, manipulação e

distribuição nas escolas, etc.), verificando se estão adequadas à conservação e

acondicionamento dos alimentos;

VI - fazer uso de prateleiras e estrados, para armazenamento dos gêneros alimentícios

(embalagens) os quais não poderão ser armazenados diretamente em contato com o chão.

VII - acondicionar os alimentos protegendo-os do sol e da luz direta;

VIII - fazer uso do depósito de alimentação escolar exclusivamente para os gêneros

alimentícios não devendo ser guardados neste local: materiais de limpeza, expediente,

esportivos, peças de vestuário e outros pertences pessoais, objetos em desuso.

IX - guardar e agrupar por tipo e gênero, para melhor conservação nas prateleiras de modo a

facilitar o controle do estoque e de acordo com a data de validade;

X - manter o depósito sempre limpo e organizado para facilitar o controle das condições e

prazos de validade dos gêneros, utilizando etiquetas com as respectivas datas de validade

nos gêneros trocados de embalagem; sendo a escola responsável pelo gênero vencido

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XI - organizar os produtos de maneira que sejam sempre consumidos prioritariamente os de

menor prazo de validade. Em hipótese alguma, a unidade escolar poderá deixar ultrapassar

o prazo de validade do produto;

XII - separar os alimentos para consumo nas quantidades de preparo para cada período, de

acordo com as fichas técnicas de preparação evitando assim, sobras e embalagens abertas;

XIII - afixar cartazes de orientação aos manipuladores de alimentos sobre a correta

higienização das mãos e demais hábitos de higiene, em locais de fácil visualização, inclusive

nas instalações sanitárias e lavatórios; conforme as escolas e reformas construídas.

XIV – Se houver necessidade de transferir um produto para outra embalagem ou recipiente,

e fechar e identificar com etiquetas contendo o nome, a data da abertura do produto e

validade.

XV - armazenar os alimentos em geladeira e freezer, acondicionando-os em recipientes

plásticos com tampa e/ou sacos plásticos atóxicos, identificando-os com nome do produto,

data de produção e/ou validade, de acordo com o manual de boas práticas;

XVII - proibir o uso de aparelhos eletrônicos no interior da cozinha (radio, ventilador, celular,

fones de ouvidos e maquina fotográfica);

XVII - realizar o descongelamento dos alimentos em ambiente refrigerado;

XVIII– controlar a entrada na cozinha apenas de funcionários autorizados; zelar quanto a

permanência na cozinha apenas dos envolvidos na confecção da merenda escolar.

XIX- requerer materiais necessários para o funcionamento do serviço à Secretaria Municipal

de Educação até todo dia 30 do mês de novembro de todo o ano.

XX- atender às normas da ANVISA (rdc 216) e o solicitado pelo nutricionista e vigilância

sanitária

XXI- em caso de falta à escola deverá comunicar a Secretaria Municipal de Educação que

disponibilizará uma pessoa com comprovação de capacitação em boas práticas de alimentos

e prática em cozinha.

XXII- encaminhar ao nutricionista laudos médicos de atendimento à alimentação especial.

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CAPÍTULO VI

DOS PROCEDIMENTOS

Art. 16. Criar e descrever estrutura organizacional do setor de alimentação.

ESTRUTURA BÁSICA:

EQUIPE ADMINISTRATIVA:

1. COORDENADOR

2. RESPONSÁVEL POR SERVENTES E MERENDEIRAS

3. RESPONSÁVEL POR DISTRIBUIÇÃO E ESTOCAGEM

EQUIPE AQUISIÇÃO:

1. NUTRICIONISTA PREVENDO CONSUMO POR MEIO DO CARDÁPIO E PER CAPITA E

REALIZANDO A DISTRIBUIÇÃO DO QUANTITATIVO POR ESCOLA

2. RECURSO HUMANO PARA MONTAR E AGILIZAR OS PROCESSOS LICITATÓRIOS DE

MERENDA, EQUIPAMEMTOS, MATERIAIS DE LIMPEZA E REALIZAR OS PEDIDOS E

CONTROLAR O QUANTITATIVO ADQUIRIDO

EQUIPE DE DISTRIBUIÇÃO (CASO CENTRALIZADO)

1. 1 MOTORISTAS COM 1 CARRO PARA AS ROTAS, SENDO QUE O CARRO DEVE SER

REFRIGERADO PARA DISTRIBUIR AS CARNES E POLPAS;

2. 4 AJUDANTES GERAIS

3. 1 COODERNADOR DE DISTRIBUIÇÃO (PARA RECEBER E DISTRIBUIR NAS ESCOLAS

PREENCHENDO FICHAS)

EQUIPE DE DISTRIBUIÇÃO (CASO DESCENTRALIZADO)

1. 1 COODERNADOR DE DISTRIBUIÇÃO

2. MOTORISTA COM CARRO PARA RODAR NAS ESCOLAS E OBSERVAR SE OS PRODUTOS

ESTÃO SENDO ENTREGUES CONFORME SOLICITADO

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EQUIPE DE ARMAZENAGEM/ESTOCAGEM

1. ESTOQUISTA (ESTOQUE CENTRAL E ESCOLAS)

2. SERVENTE (ESTOQUE CENTRAL E ESCOLAS)

EQUIPE DE CONFECCÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR

1. MERENDEIRAS E SERVENTES

FISCALIZAÇÃO

1. CAE

2. VIGILÂNCIA SANITÁRIA

3. DIRETORES E COORDENADORES

4. EQUIPE DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR

Art. 17. Da empresa fornecedora dos gêneros alimentícios.

I - entregar os gêneros alimentícios não perecíveis, no almoxarifado central da Secretaria de

Educação, situado na rua _____________________________, nº ___, centro, Laranja da

Terra/ES, acompanhados da Nota Fiscal com uma cópia reprográfica da Ordem de

Fornecimento no horário de 07h às 13h, de acordo com o cronograma entregue com

antecedência.

II - entregar os gêneros alimentícios embalados em embalagem plástica, com rótulo

contendo peso, sabor, marca, prazo de validade e registro no órgão competente,

observando os demais critérios estabelecidos no edital do processo licitatório;

III - substituir ou repor os gêneros alimentícios no prazo máximo de 24 horas quando:

a) houver na entrega embalagens danificadas, defeituosas ou inadequadas que exponham o

gênero à contaminação e/ou deterioração;

b) não atender as legislações sanitárias em vigor, bem como outros referentes ao produto

em questão;

c) houver na entrega gêneros deteriorados ou impróprios para o consumo;

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d) não estiver de acordo com as características gerais, organolépticas e microbiológicas

solicitadas no processo licitatório;

e) não apresentar condições adequadas quanto ao sabor, odor, cor e aspecto dentro do

prazo de validade.

IV - disponibilizar funcionários devidamente uniformizados, com protetor de cabelo (boné ou

touca capilar), uma vez que os mesmos adentram a área de manipulação de alimentos nas

unidades escolar.

Art. 18. Do preparo da alimentação pela unidade escolar.

I - na preparação dos alimentos o servidor responsável deverá utilizar-se de utensílios

evitando ao máximo o contato direto com as mãos, de forma a evitar contaminação

alimentar, conforme orientação do manual de boas práticas.

II - para alimentos armazenados sob refrigeração, retirar a quantidade necessária a ser

preparada, dividindo em lotes, respeitando o controle de tempo e temperatura conforme

orientação do manual de boas práticas;

III - os alimentos que necessitam ser mantidos em baixas temperaturas e não estiver

disponível um refrigerador para cada tipo de produto, os mesmos deverão ser

acondicionados da seguinte forma:

a) prateleiras superiores: Alimentos prontos para consumo;

b) prateleiras medianas: Os alimentos semi-prontos e pré-preparados;

c) prateleiras inferiores: os alimentos crus e outros.

IV - podem ser acondicionados diferentes tipos de alimentos no mesmo equipamento para

congelamento, desde que os mesmos estejam embalados e separados, não é permitida a

permanência de caixa de papelão na área de estocagem e preparo de alimentos em

refreadores ou similares;

V - as portas dos resfriadores ou similares deverão ser abertas o mínimo possível de vezes,

devendo o responsável programar o que vai ser necessário retirar do mesmo para preparar o

cardápio;

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VI - não é permitido congelamento de alimentos destinados a refrigeração, nem tão pouco

recongelar alimentos crus que já foram descongelados, esses só poderão serem congelados

novamente após sofrerem o processo de cozimento;

VII - os alimentos que necessitam de conservação em temperaturas baixa deverão seguir as

orientações do manual de boas práticas;

VIII - na distribuição das refeições os servidores envolvidos deverão estar preparados para

não deixar o alimento estragar, devem atentar para a temperatura e o tempo que os mesmo

ficarão expostos.

Art. 19. Dos serventes:

I - O servente ficará responsável pelo preparo, pontualidade nas refeições, higiene,

organização e outros cuidados pertinentes ao Programa de Alimentação Escolar;

II - caso o servente responsável pelo preparo dos alimentos detectar qualquer irregularidade

no mesmo, deverá comunicar ao gestor ou responsável pela alimentação escolar do local

para que o mesmo notifique formalmente a equipe de merenda e providências sejam

tomadas;

III - o servente que apresentar lesões e ou sintomas de enfermidades que possam

comprometer a qualidade higiênico-sanitária dos alimentos deve ser afastado da atividade

de preparação de alimentos enquanto persistir essas condições de saúde e substituído por

outro devidamente capacitado;

IV - o servente deve ter asseio pessoal, apresentando-se com uniforme compatível à

atividade, conservado e limpo. O uniforme deve ser trocado, no mínimo, diariamente e

usado exclusivamente nas dependências internas da unidade escolar. As roupas e os objetos

pessoais devem ser guardados em local específico e reservado para esse fim;

V - o servente deve lavar cuidadosamente as mãos ao chegar na unidade escolar, antes e

após manipular alimentos, após qualquer interrupção do serviço, após tocar materiais

contaminados, após usar os sanitários e sempre que se fizer necessário;

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VI - o servente não deve fumar, falar desnecessariamente, cantar, assobiar, espirrar, cuspir,

tossir, comer, manipular dinheiro ou praticar outros atos que possam contaminar o

alimento, durante o desempenho das atividades;

VII - o servente deve usar cabelos presos protegidos por redes, toucas ou outro acessório

apropriado para esse fim, não sendo permitido o uso de barba. As unhas devem estar curtas

e sem esmalte ou base. Durante a manipulação, devem ser retirados todos os objetos de

adorno pessoal e a maquiagem;

VIII - o servente deverá participar obrigatoriamente da capacitação para formação de

manipulador e alimento e/ou auxiliar de cozinha, oferecida pela Secretaria Municipal de

Educação através do setor de alimentação escolar.

IX- deverá preencher formulário e prestar informações no que se refere à alimentação

escolar à equipe de merenda, seguir os cardápios, manuais, rotina de limpeza distribuída

pela nutricionista.

X- o servente, a direção e coordenação da escolas se responsabilizarão pelos equipamentos

e materiais entregues pela sempre devendo zelar por seu uso e conservação.

XI- reclamações relacionadas à merenda deverão ser formalizadas no formulário de

reclamação disponível com a equipe de merenda não sendo aceito apenas reclamações

verbais.

CAPÍTULO VII

DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS

Art. 20. Esta Instrução Normativa deverá ser atualizada sempre que fatores organizacionais,

legais ou técnicos assim o exigirem, a fim de verificar a sua adequação aos requisitos do

Manual de Elaboração das Normas (Instrução Normativa SCI nº 001/2012), bem como

manter o processo de melhoria contínua.

Art. 21. Em caso de dúvidas e/ou omissões geradas por esta Instrução Normativa deverão

ser solucionadas junto ao Controle Interno e ao Setor alimentação escolar da Secretaria

Municipal de Educação.

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Art. 22. Integra a presente Instrução Normativa o seguinte anexo:

I – Anexo – I – guia de remessa de gêneros alimentícios ao fornecedor;

II – Anexo – II – modelo de guia de remessa de materiais;

Art. 23. Caberá a Secretaria Municipal de Educação através do Setor de alimentação escolar

e das Unidades Escolares orientar e cumprir as orientações contidas nesta Instrução

Normativa.

Art. 24. Os procedimentos estabelecidos nesta Instrução Normativa entraram em vigor a

partir de sua aprovação e publicação.

CAPÍTULO VIII

DA APROVAÇÃO

Art. 25. E por estarmos de acordo, firmamos a presente Instrução Normativa em 03 (três)

vias de igual teor e forma, para os efeitos legais.

Laranja da Terra/ES, 01 de dezembro de 2014.

_____________________________________

DANILO DORNELAS

Responsável pela Unidade Executora

______________________________________

LUCAS MILKE

Responsável pela Unidade Central de Controle Interno

318

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MODELO ANEXO I

GUIA DE REMESSA DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS AO FORNECEDOR

Data de Entrega: ___/___/___ Setor Emitente: SEME

Unidade Escolar Recebedora: ______________

Item Quant. Unid. Descrição do Material

01

02

03

04

05

06

07

08

09

10

11

OBS.:

FORNECEDOR:

_____________________ ______/______/______ ____________________ Assinatura Emitente Recebido Assinatura Recebedor

319

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ANEXO II

GUIA DE REMESSA DE MATERIAIS Nº _______

Órgão:

Departamento:

Setor:

Destino

Item Cod. Descrição Und. Data validade

Quant. Solicitada

Quant. Atendida

Vlr. unitário

Vlr. Total

______________________________ ___/___/___ _____________________ Assinatura Responsável Almoxarifado Recebido Assinatura Responsável

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FLUXOGRAMA IN. SEC 002/2014 – LARANJA DA TERRA/ES

SEC. DE EDUCAÇÃO CONSELHO MUNICIPAL ESCOLAS MUNICIPAIS SEC. DE

ADMINISTRAÇÃO

INÍCIO

SECRETARIA: Elabora a solicitação de compra

ANÁLISE DE VALORES

SECRETARIA: Recebe o indeferimento, revisa e

repete o processo

NÃO

DEFERIDO?

SIM

SECRETARIA: Solicita

cópia das peças principais do processo

Atende a solicitação da Secretaria de

Educação

SECRETARIA: Elabora a Solicitação de Empenho

NUTRICIONISTA: Elabora o cronograma de

entrega

Fornecedor

Entrega

NUTRICIONISTA: Divide

e distribui as mercadorias para as

Escolas

NUTRICIONISTA: Elabora o cardápio e envia às

Escolas

Recebe e estuda o cardápio

FIM

NUTRICIONISTA: Realiza a capacitação anual de

funcionários/ merendeiros

NUTRICIONISTA: Elabora a proposta de

Alimentação Escolar

Elabora o processo

licitatório

SECRETARIA: Recebe e Confere a Nota Fiscal

MERENDEIROS: Preparam a merenda e

distribuem para os alunos

Fiscaliza e emite parecer na prestação de contas

anual

Recebe, confere e armazena as mercadorias

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DECRETO Nº 0750/2015:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas

atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de acordo

com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do

Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SFI Nº 001/2015, de responsabilidade da

Unidade Central de Controle Interno, que dispõe sobre as Rotinas para controle da

Programação Financeira do Município de Laranja da Terra.

Art. 2º. Caberá a unidade executora responsável à divulgação da Instrução Normativa ora

aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 02 de março de 2015.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

322

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INSTRUÇÕES NORMATIVAS SFI – SISTEMA DE FINANCEIRO Nº. 001/2015

Versão: 001

Aprovação em: 02 de março de 2015

Ato de Aprovação: Decreto nº 0750/2015

Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Finanças.

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º Dispõe sobre as Rotinas para controle da Programação Financeira do Município de

Laranja da Terra.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Ar. 2º Abrange todas as Unidades Administrativas do Poder Executivo do Município de

Laranja da Terra.

CAPÍTULO III

BASE LEGAL

Art. 3º A presente instrução Normativa tem como base legal as seguintes legislações:

Constituição Federal, Lei nº de Responsabilidade Fiscal, Código Tributário Nacional e Código

Tributário Municipal, Lei nº 4.320/64 e Lei nº n 101/2000.

CAPÍTULO V

DOS PROCEDIMENTOS

Seção I

Da Programação Financeira

Art. 4º Cabe a Secretaria de Finanças manter, durante o exercício, o equilíbrio entre a

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receita arrecadada e a despesa realizada de modo a reduzir ao mínimo eventuais

insuficiências de saldos na Tesouraria, adotando como instrumento de controle o

cronograma de desembolso nos termos do art. 8 da Lei Complementar 100/2000.

Seção II

Da Ordem de Propriedade de Pagamento

Art. 5º A execução orçamentária das despesas será baseada no fluxo de ingresso de

recursos, devendo os órgãos e Entidades da Administração obedecer, dentro da

programação financeira estabelecida, a ordem de prioridade a seguir:

I – Despesas com pessoal e Encargos Sociais;

II – Quanto aos pagamentos das obrigações decorrentes do fornecimento de bens,

locações, realizações de obras e prestação de serviços, Departamento Financeiro deve

obedecer à ordem cronológica da exigibilidade para cada fonte diferenciada de recursos, em

atendimento ao disposto no art. 5º da Lei Federal nº 8.666/93;

III – Os pagamentos de restos a pagar também obedecerão á ordem cronológica de

exigibilidade conforme art. 5º da Lei 8.666/93;

IV – Os pagamentos devidos pela Fazenda Pública Municipal, em virtude de sentença

judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios,

nos termos da legislação vigente, e à conta dos respectivos créditos, conforme inscrição na

Lei Orçamentária Anual;

V – Em atendimento ao § 1 art. 100 da constituição de Federal, os débitos de natureza

alimentícia compreendem aqueles decorrentes de salários, vencimentos, proventos, pensões

e suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou invalidez,

fundadas em responsabilidade civil, em virtude de sentença transitada em julgado, e serão

pagos com preferência sobre todos os demais débitos;

VI – O suprimento financeiro à Câmara Municipal para execução do seu orçamento de

despesa será realizado até o dia 20 de cada mês através de deposito em contas bancárias

especificadas art. 29 – A, § 2º, inciso II da Constituição Federal;

VIII – As despesas com datas de vencimentos como boletos, faturas ou contratos deverão

ter preferências de pagamentos em suas datas de vencimento, a fim de evitar incidência de

multas e juros.

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Seção III

Do Departamento Financeiro

Art. 6º Os pagamentos das despesas deverão ser efetuados exclusivamente pelo Setor de

Finanças mediante cheques nominativos, ordens de pagamentos, boletos bancários,

realizado através de agência bancária, autoatendimento do setor público e gerenciador.

Art. 7º Nenhum pagamento poderá ser realizado sem a efetiva liquidação da despesa,

entendida esta como efetiva entrega do material, a prestação do serviço, a execução da obra

ou a concretização da locação. No verso do comprovante fiscal da despesa deverá estar

identificada a liquidação da despesa contento o carimbo de ATESTO com data, assinatura

de identificação do responsável pelo recebimento ou produto e/ou serviços;

Art. 8º É vedado também emitir ou receber cheques pré-datados.

Art. 9º O setor de finanças não deve efetuar pagamento sem o fornecimento de recibo e/ou

nota fiscal de venda ou prestação de serviços correspondentes a cada caso;

Art. 10º Os recursos legalmente vinculado à finalidade especificada serão utilizados

exclusivamente para atender o objetivo de sua vinculação ainda que em exercício diverso

daquele em que ocorre o ingresso.

Art. 11 Esta Instrução Normativa estrará em vigor na data de sua publicação.

Laranja da Terra/ES, 19 de fevereiro de 2015.

Erildo Rutsatz Lucas Milke

Responsável pela Unidade Executora Responsável pela UCCI

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

DECRETO Nº 0751/2015:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas

atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de acordo

com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do

Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SFI Nº 002/2015, de responsabilidade da

Unidade Central de Controle Interno, que dispõe sobre os procedimentos para a concessão e

controle de adiantamentos financeiros, assim como, para a respectiva prestação de contas.

Art. 2º. Caberá a unidade executora responsável à divulgação da Instrução Normativa ora

aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 02 de março de 2015.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

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INSTRUÇÃO NORMATIVA SFI – SISTEMA FINANCEIRO Nº 002/2015

Versão: 01

Aprovação em: 02 de março de 2015

Ato de aprovação: Decreto nº 0751/2015

Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Finanças

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º - Estabelecer os procedimentos para a concessão e controle de adiantamentos

financeiros, assim como, para a respectiva prestação de contas.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Art. 2º - Abrange todas as Secretarias Municipais, no âmbito do Poder Executivo Municipal

do Município de Laranja da Terra/ES.

CAPÍTULO III

DOS CONCEITOS

Art. 3º - Para os fins desta Instrução Normativa, considera-se:

I – Adiantamento: Entende-se por adiantamento, o valor em moeda corrente colocado à

disposição das Secretarias Municipais, Departamentos ou Setores, aos seus responsáveis,

para lhe dar condições na realização de despesas que por sua natureza ou urgência, não

possam aguardar o processamento normal, causando entraves ou prejudicando o bom

andamento do serviço público.

II - Servidor em Alcance: entende-se por servidor em alcance, o servidor ou agente político

municipal que NÃO tenha prestado contas de adiantamento, no prazo regulamentar, ou

cujas contas NÃO tenham sido aprovadas em virtude de desvio, desfalque, falta ou má

aplicação de dinheiro, bens ou valores confiados a sua guarda, verificados na prestação de

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contas.

CAPÍTULO IV

DA BASE LEGAL

Art. 4º - A presente Instrução Normativa tem como base legal a seguinte legislação: Lei

Federal 4.320/64; Lei Municipal nº 365, de 11 de novembro de 2002, que dispõe sobre a

instituição do sistema de adiantamento para a realização de despesas e dá providências; Lei

Municipal nº 16, de 29 de agosto de 1989, que institui adiantamento para realização de

despesas fora da sede do município e despesas miúdas de pronto pagamento e dá outras

providências.

CAPÍTULO V

DAS RESPONSABILIDADES

Art. 5º - São responsabilidades da Secretaria Municipal de Finanças como unidade

responsável pela Instrução Normativa:

I - Promover a divulgação e implementação dessa Instrução Normativa, mantendo-a

atualizada, orientando as unidades executoras e supervisionar sua aplicação;

II - Promover discussões técnicas com as unidades executoras e com a unidade responsável

pela coordenação de controle interno, para definir as rotinas de trabalho e os respectivos

procedimentos de controle que devem ser objeto de alteração, atualização ou expansão.

Art. 6º - São responsabilidades das Unidades Executoras da Instrução Normativa:

I - Atender às solicitações da unidade responsável pela Instrução Normativa, quanto ao

fornecimento de informações e a participação no processo de atualização;

II - Alertar a unidade responsável pela Instrução Normativa sobre alterações que se fizerem

necessárias nas rotinas de trabalho, objetivando a sua otimização, tendo em vista,

principalmente, o aprimoramento dos procedimentos de controle e o aumento da eficiência

operacional;

III - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os funcionários da unidade, velando

pelo fiel cumprimento da mesma;

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IV - Cumprir fielmente as determinações da Instrução Normativa, em especial quanto aos

procedimentos de controle e quanto à padronização dos procedimentos na geração de

documentos, dados e informações.

Art. 7º - Das responsabilidades da Unidade Central de Controle Interno:

I - Prestar apoio técnico na fase de elaboração das Instruções Normativas e em suas

atualizações, em especial no que tange a identificação e avaliação dos pontos de controle e

respectivos procedimentos de controle.

II - Através de atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de

controle inerentes a cada sistema administrativo, propondo alterações nas Instruções

Normativas para aprimoramento dos controles ou mesmo a formatação de novas Instruções

Normativas.

III - Organizar e manter atualizado o manual de procedimentos, em meio documental e/ou

em base de dados, de forma que contenha sempre a versão vigente de cada Instrução

Normativa.

CAPÍTULO VI

DOS PROCEDIMENTOS

Art. 8º - As requisições de adiantamento serão feitas pelos Secretários Municipais, ao Chefe

do Poder Executivo, através de solicitação de despesa.

Art. 9º - Os adiantamentos só poderão ser empenhados em nome do Gerente da pasta e

somente poderão custear despesas realizadas por funcionários da municipalidade.

Art. 10 - A concessão de adiantamentos ficará condicionada à existência de dotação

orçamentária e de recursos financeiros, além da observância às demais regras e condições

estabelecidas nesta Instrução Normativa.

Art. 11 - Os pagamentos a serem efetuados através de adiantamento serão em caráter de

exceção, restringir-se-ão aos casos previstos na legislação e nesta Instrução Normativa.

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CAPÍTULO VII

DAS REGRAS GERAIS

Art. 12 - Poderão ser realizados sob o regime de adiantamento os pagamentos das seguintes

despesas:

I - Despesas com a participação de servidores públicos ou agentes políticos municipais em

cursos, seminários e congressos, necessários ao desempenho de suas atribuições, visando ao

seu treinamento e à aquisição de conhecimentos técnicos aplicáveis a suas atribuições

funcionais, desde que o evento seja realizado fora do município e o servidor não tenha

recebido diária;

II - Despesas com viagens e ajuda de custo de servidores públicos ou agentes políticos

municipais no interesse da Administração Municipal: aquelas destinadas a atender despesas

com a aquisição de bilhetes ou passagens de transporte, necessárias ao deslocamento para

destino diverso e seu respectivo regresso, e atendimento de despesas com traslados,

alimentação e estadia, desde que o mesmo não tenha recebido diária;

III - Despesas com representação do Município: aquelas destinadas a atender gastos

efetuados por servidores públicos ou agentes políticos municipais quando estiverem

representando o Município em atos oficiais ou protocolares, desde que o evento seja

realizado fora do município e o servidor não tenha recebido diária;

IV - Alimentação e estadia de delegações esportivas ou escolares, quando representarem o

Município em eventos e competições, sendo que o valor do adiantamento será repassado de

acordo com a quantidade de atletas ou alunos.

Art. 13 - Não será concedido adiantamento nos seguintes casos:

I - ao servidor público ou agente político municipal em alcance;

II - para atender despesas já realizadas, assim entendidas aquelas realizadas antes do

respectivo empenho;

III - ao responsável por adiantamento com prazo de prestação de contas vencido;

IV - ao servidor público ou agente político municipal que deixar de atender a notificação de

regularização de prestação de contas;

V - ao servidor público municipal com férias ou licença programadas para o mês

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subsequente.

CAPÍTULO VIII

DA SOLICITAÇÃO E CONCESSÃO DO ADIANTAMENTO

Art. 14 - O pedido de adiantamento deve ser requisitado através de solicitação com o

respectivo dispositivo legal em que se baseia a despesa, bem como com as seguintes

informações em anexo:

I - Levantamento de valores para a referida despesa;

II - Justificativa da despesa, acompanhada dos elementos comprobatórios, se houver, tais

como: folders, convites, ficha de inscrição;

III - Relação dos funcionários que serão contemplados com a utilização do adiantamento,

juntamente com o nº de matrícula e cargo;

IV - Período de aplicação, quando pré-definido.

CAPÍTULO IX

DA APLICAÇÃO

SEÇÃO I

Período de Aplicação

Art. 15 - O período de aplicação não poderá exceder a 30 (trinta) dias.

I - Nos casos em que o adiantamento for referente à participação de funcionários em cursos

e/ou eventos, o período de aplicação será contado a partir da data do recebimento do

adiantamento até 02 (dois) dias úteis após o término do curso e/ou evento (pré-definido);

II - Nos demais casos, o período de aplicação será de 30 (trinta) dias contados da data do

recebimento do adiantamento.

Art. 16 - É vedada a prorrogação do período de aplicação.

Parágrafo Único - Não havendo a aplicação até o final do prazo estabelecido, o valor não

aplicado deverá ser depositado em conta corrente bancária da Prefeitura Municipal de

Laranja da Terra/ES, no prazo máximo de 03 (três) dias úteis, a contar do término do período

de aplicação, identificando o nome do responsável com o respectivo CPF (depósito

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identificado).

Art. 17 - Nenhum pagamento poderá ser efetuado fora da data limite do período de

aplicação, indicado na solicitação de adiantamento e, igualmente, não serão admitidos

comprovantes de pagamento com data anterior à do adiantamento.

SEÇÃO II

Regras para Aplicação

Art. 18 - O adiantamento não poderá ser aplicado em despesas diferentes daquelas para o

qual foi autorizado ou com valor superior ao do adiantamento, exceto nos casos em que o

responsável pelo adiantamento arque com a despesa.

§ 1º - Não serão admitidas, segundas vias ou outras vias, fotocópias ou qualquer espécie de

reprodução, salvo cópia autenticada de certificado de participação de cursos e seminários;

§ 2º - A cópia autenticada de certificado de participação de cursos e seminários pode ser

feita através de carimbo de confere com o original do próprio órgão, sendo que na

assinatura de autenticação, deverá conter a identificação e nº de matrícula de funcionário

que não o responsável pelo adiantamento.

Art. 19 - A cada pagamento efetuado, o servidor público ou agente político municipal

responsável pelo adiantamento exigirá o correspondente comprovante.

Art. 20 - Os comprovantes de pagamento deverão ser emitidos em nome da Prefeitura

Municipal de Laranja da Terra/ES, com indicação do número do CNPJ e:

I – Deverão conter o nome do emissor, o CNPJ e endereço, a discriminação precisa dos

serviços prestados, o valor unitário e valor total da despesa;

II – Não poderão apresentar rasuras, emendas, borrões e escrita ou impressão ilegível, no

que se refere à data, valor, quantidade e objeto;

III – Não serão admitidas, segundas vias ou outras vias, fotocópias ou qualquer espécie de

reprodução, salvo cópia autenticada de certificado de participação de cursos e seminários;

IV – Somente serão admitidos como comprovante de despesas: recibo de táxi (única exceção

como recibo), nota ou cupom fiscal observada à legislação pertinente, não sendo admitidos

pagamentos efetuados a pessoas físicas (exceto táxi), ainda que comprovados através de

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recibo ou nota fiscal avulsa;

V - Cada pagamento será convenientemente justificado, esclarecendo-se a razão da despesa,

o destino dos serviços prestados, e outras informações que possam elucidar a necessidade

da operação.

CAPÍTULO X

DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

Art. 21 - No prazo máximo de 10 (dez) dias, a contar do término do período de aplicação, o

servidor público ou o agente político municipal responsável pelo adiantamento prestará

contas da aplicação do recurso recebido.

§ 1º - No dia útil imediato ao vencimento do prazo para prestação de contas, sem que o

responsável as tenha apresentado, o setor de Contabilidade oficiará diretamente ao

responsável, concedendo-lhe o prazo final e improrrogável de 03 (três) dias úteis para fazê-

lo.

§ 2º - Na cópia do ofício, ou outro documento, o responsável assinará o recebimento da via

original colocando a data do recebimento.

§ 3º - Não sendo cumprida a obrigação da prestação de contas, após o vencimento do prazo

final estabelecido no parágrafo primeiro, o Setor de Contabilidade remeterá, no dia

imediato, a cópia do ofício referido no § 2º e § 1º a Procuradoria Jurídica, devidamente

informada, para abertura de sindicância nos termos da legislação vigente.

§ 4º - O descumprimento do previsto nos procedimentos definidos será objeto de

instauração de Processo Administrativo para apuração da responsabilidade da realização do

ato contrário às normas instituídas.

Art. 22 - Nenhum adiantamento poderá ter sua prestação de contas postergada para o

exercício seguinte.

Art. 23 - No mês de dezembro, todos os saldos de adiantamento serão recolhidos à

Prefeitura até o dia 20, data limite para prestação de contas no último mês do ano, mesmo

que o período de aplicação não tenha sido expirado.

Art. 24 - A prestação de contas far-se-á mediante formulário próprio (Anexo I), preenchido

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de forma clara, sem emendas, rasuras ou entrelinhas, e conterá os seguintes documentos:

I - Balancete de prestação de contas, do qual constará:

a) Nome do servidor público ou agente político municipal responsável;

b) Número do empenho e respectivos dados;

c) O valor adiantado;

d) O valor das despesas realizadas, discriminadas em ordem cronológica;

e) Comprovante de depósito de saldo recolhido, quando houver;

f) Data, assinatura e carimbo do servidor público ou agente político municipal responsável

pelo adiantamento.

Art. 25 - A comprovação documental das despesas realizadas, deverá ser disposta em ordem

cronológica, na mesma sequência dos lançamentos efetuados no balancete (Anexo I).

Art. 26 - Serão consideradas irregulares as prestações de contas:

I - com documentação incompleta e/ou que não ofereça condições para a comprovação da

boa e regular aplicação dos recursos públicos;

II - com documentação que evidencie que a aplicação foi efetuada de forma diversa da

finalidade para a qual o adiantamento foi autorizado;

III - que não contenham todos os requisitos especificados nesta Instrução Normativa.

Art. 27 - A comunicação sobre as irregularidades e/ou despesas impugnadas far-se-á através

de notificação, pelo Setor de Contabilidade, fixando prazo de 3 (três) dias úteis para que o

responsável possa saná-las.

Art. 28 - O responsável assinará o recebimento da via original da notificação, colocando de

próprio punho a data do recebimento.

Art. 29 - Sendo a prestação de contas aprovada, o Setor de Contabilidade certificará o fato

no local apropriado do documento e encaminhará o processo para a baixa contábil.

Art. 30 - Cabe ao Setor de Contabilidade, manter registro e controle sobre os adiantamentos

concedidos e prestações aprovadas.

Art. 31 - As pendências de prestações de contas e irregularidades constatadas serão

acompanhadas através das cópias das notificações encaminhadas pelo Setor de

Contabilidade.

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Art. 32 - Ao final de cada exercício, cabe ao Setor de Contabilidade verificar se todos os

adiantamentos tiveram suas prestações de contas apresentadas e se houve a devolução dos

valores não utilizados até então, tomando as providencias cabíveis.

CAPÍTULO XI

DO RESSARCIMENTO

Art. 33 - Decorrido o prazo concedido para a regularização das situações apontadas na

análise, caso as contas forem consideradas total ou parcialmente irregulares, o servidor

público ou agente político municipal responsável pelo adiantamento deverá ressarcir aos

cofres públicos, no prazo máximo de 3 (três) dias úteis, os valores correspondentes às

despesas impugnadas.

Art. 34 - Caberá ao Setor de Contabilidade comunicar à Unidade Central de Controle Interno

(UCCI), todas as situações de não recolhimento aos cofres públicos dos valores não

aplicados, assim como, da ausência de ressarcimento do valor de despesas consideradas

irregulares (impugnadas) nas prestações de contas e também atraso na prestação de contas.

Art. 35 - De posse dessa informação, a Unidade Central de Controle Interno (UCCI), no prazo

máximo de 15 (quinze) dias, deverá orientar o Prefeito para as devidas providências e

instauração da competente tomada de contas especial, quando necessário.

CAPÍTULO XII

DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS

Art. 36 - A concessão de adiantamentos sem a observância das condições, procedimentos e

comprovações estabelecidas nesta Instrução Normativa constitui omissão de dever

funcional, e poderá sujeitar os agentes que procederem indevidamente à imputação de

responsabilidade, sem prejuízo de outras medidas administrativas.

Art. 37 - A ausência de prestação de contas dos adiantamentos, ou o não ressarcimento de

despesas consideradas irregulares, sujeitará o responsável ao ressarcimento do valor aos

cofres públicos, que será caracterizado através de processo de tomada de contas especial.

Art. 38 - Os titulares das unidades integrantes da estrutura organizacional do Município se

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obrigam a cumprir, e a zelar pelo fiel cumprimento dos procedimentos estabelecidos nesta

Instrução Normativa.

Art. 39 - Integram esta Instrução Normativa o seguinte anexo:

a) Anexo I - modelo padronizado de formulário para prestação de contas;

Art. 40 - Aplica-se, no que couber, aos instrumentos regulamentados por esta Instrução

Normativa, a legislação pertinente.

Art. 41 - Esta instrução entrará em vigor na data de sua publicação.

Laranja da Terra/ES, 19 de fevereiro de 2015.

_________________________________________

ERILDO RUTSATZ

Responsável pela Unidade Executora

______________________________________

LUCAS MILKE

Responsável pela UCCI

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ANEXO I

PRESTAÇÃO DE CONTAS DE ADIANTAMENTO

ÓRGÃO:

RESPONSÁVEL PELO ADIANTAMENTO:

CARGO: Nº MATRÍCULA:

Nº EMPENHO: VALOR (R$):

PERÍODO DE APLICAÇÃO: PRESTAÇÃO DE CONTAS ATÉ:

MOTIVO DA DESPESA:

Vimos por meio deste, enviar os comprovantes abaixo relacionados, para prestação de contas do

adiantamento recebido em ___/___/___

BALANCETE DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

Razão

Social

CNPJ Nº Nota Data Valor

(R$)

Justificativa da Despesa

RESUMO GERAL

VALOR DO ADIANTAMENTO

VALOR DAS DESPESAS

SALDO A DEVOLVER

Laranja da Terra, __ de ________________ de 201_.

[Carimbo e assinatura do Responsável pelo adiantamento]

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DECRETO Nº 0752/2015:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas

atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de acordo

com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do

Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SFI Nº 003/2015, de responsabilidade da

Unidade Central de Controle Interno, que dispõe sobre Controle de Receita e das

Disponibilidades Financeiras Vinculadas e Não Vinculadas, disciplinar e normatizar os

procedimentos operacionais da Tesouraria, garantir segurança no processo de

movimentação do numerário (entrada, saída e guarda) e atender legalmente os dispositivos

contidos nos artigos 62 a 69 da Lei Federal nº 4.320/1964.

Art. 2º. Caberá a unidade executora responsável à divulgação da Instrução Normativa ora

aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 02 de março de 2015.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

338

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INSTRUÇÃO NORMATIVA SFI – SISTEMA FINANCEIRO Nº 003/2015

Versão: 01

Aprovação em: 02 março de 2015

Ato de aprovação: Decreto nº 0752/2015

Unidade Responsável: Secretaria Municipal da Finanças

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º - Dispõe sobre Controle de Receita e das Disponibilidades Financeiras Vinculadas e

Não Vinculadas, e:

I - Disciplinar e normatizar os procedimentos operacionais da Tesouraria;

II - Garantir segurança no processo de movimentação do numerário (entrada, saída e

guarda);

III - Atender legalmente os dispositivos contidos nos artigos 62 a 69 da Lei Federal nº

4.320/1964.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Art. 2º - Abranger todas as Unidades Administrativas do Poder Executivo do Município de

Laranja da Terra/ES

CAPÍTULO III

BASE LEGAL

Art. 3º - A presente Instrução Normativa tem como base legal as seguintes legislações:

Constituição Federal, Lei nº. 4.320/64 e Lei nº. 101/2000.

CAPÍTULO IV

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

DOS PROCEDIMENTOS

Art. 4º - O Setor de finanças deverá observar o seguinte:

I - Observar as fases das despesas: empenho e liquidação para posterior pagamento;

II - Executar pagamentos através de cheques nominais, ordem de pagamento, boletos

bancários, realizados através de agência bancária, Auto Atendimento do Setor Público e

Gerenciador Financeiro e quaisquer outros meios legais que comprovem o pagamento

observando o recurso correto conforme empenho;

III - Manter controle da sequencia numérica dos cheques emitidos, bem como os cheques

cancelados;

IV – Os pagamentos deverão ser realizados somente após emissão de empenho, efetiva

liquidação da despesa, entendida esta como a efetiva entrega do material, a prestação de

serviço, a execução da obra ou a concretização da locação e aprovação por autoridade

competente;

V - Programar e executar pagamentos obedecendo à ordem cronológica de vencimentos;

VI - Não efetuar pagamento sem o fornecimento de recibo, Nota Fiscal devidamente

atestada, nota de empenho e liquidação, e documentos que comprovem a requisição para

compras e serviços;

VII - Proceder à revisão de documentos comprobatórios da despesa;

VIII - Efetuar diariamente registros da receita creditada;

IX - Manter atualizado arquivo de documentos referente a fechamento mensal / anual: fluxo

de caixa, extratos devidamente conciliados;

X - Arquivar, conferir e catalogar processos de pagamento;

XI - Manter controle de débitos automáticos e outras obrigações por data de vencimento;

XII - Manter controle da arrecadação de tributos;

XIII - Manter depositado em contas específicas recursos destinados à manutenção do ensino,

custeio da saúde, fundos, convênios e recursos oriundos de alienação de bens;

CAPÍTULO V

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CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 5º - Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação.

Laranja da Terra/ES, 19 de fevereiro de 2015.

_______________________________________________

ERILDO RUTSATZ

Responsável pela Unidade Executora

______________________________________________

LUCAS MILKE

Responsável pela Unidade Central de Controle Interno

341

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Telefax (27) 3736-1377 CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

DECRETO Nº 01093/2016:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas

atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de

acordo com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle

Interno do Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SJU Nº 001/2016 – Sistema Jurídico,

de responsabilidade da Unidade Central de Controle Interno, que dispõe sobre

disciplinar os procedimentos relacionados ao trâmite dos processos administrativos e

judiciais no âmbito da Procuradoria Geral do Município de Laranja da Terra, inclusive

dos que tratam da análise de minutas de projetos de leis, decretos e portarias.

Art. 2º. Caberá a unidade responsável à divulgação da Instrução Normativa ora

aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 28 de setembro de 2016.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

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INSTRUÇÃO NORMATIVA SJU - SISTEMA JURÍDICO Nº 01/2016

Versão: 01

Aprovação em: 28 de setembro de 2016.

Ato de aprovação: Decreto Normativo nº 01093/2016

Unidade Responsável: Procuradoria Geral Municipal

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º. A presente Instrução Normativa visa disciplinar os procedimentos

relacionados ao trâmite dos processos administrativos e judiciais no âmbito da

Procuradoria Geral do Município de Laranja da Terra, inclusive dos que tratam da

análise de minutas de projetos de leis, decretos e portarias.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Art. 2º. Esta Instrução Normativa abrange todos os órgãos e unidades da

estrutura administrativa do Poder Executivo Municipal de Laranja da Terra /ES, seja

da Administração Direta, Indireta e/ou Fundacional, os quais deverão adotar os

procedimentos padrões ora estabelecidos no que se refere ao Sistema Jurídico.

CAPÍTULO III

DO FUNDAMENTO LEGAL

Art. 3º. A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações

baseadas nas seguintes legislações:

I - Constituição Federal;

II - Lei Orgânica do Município de Laranja da Terra/ES;

III – Lei n° 184 /1997 (Estatuto dos Servidores Municipais);

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IV - Lei Municipal nº 642/2012, que instituiu o Sistema de Controle Interno no

âmbito do Município de Laranja da Terra/ES;

V - Lei Municipal nº 806/2009 (Estrutura Administrativa Municipal)

VI - Lei Federal nº 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa);

VII - Lei Federal nº 9.503/1997 (Código de Trânsito Brasileiro);

VIII - Resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN);

IX – Decreto-Lei nº 2.848/1940 (Código Penal Brasileiro);

XI - Lei Federal nº 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente);

XI - Legislação do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCEES);

XII - Resolução TCEES nº 227/2011, alterada pela Resolução TCEES nº

257/2013, que dispõe sobre a criação, implantação, manutenção e fiscalização do

Sistema de Controle Interno no âmbito dos Municípios do Estado do Espírito Santo.

CAPÍTULO IV

DOS CONCEITOS

Art. 4º. Para os fins desta Instrução Normativa considera-se:

I - Sistema: conjunto de ações que coordenadas, concorrem para um

determinado fim;

II - Ponto de Controle: aspectos relevantes em um Sistema Administrativo,

integrantes das rotinas de trabalho sobre os quais, em função de sua importância,

grau de risco ou efeitos posteriores, prescindam de procedimento de controle;

III - Procedimentos de Controle: procedimentos inseridos nas rotinas de

trabalho com o objetivo de assegurar a conformidade das operações inerentes a

cada ponto de controle, visando minorar o cometimento de irregularidades ou

ilegalidades e/ou preservar o patrimônio público;

IV - Unidade Responsável pela elaboração da presente Instrução

Normativa: Procuradoria Geral do Município;

V - Unidades Executoras: todas as Unidades Gestoras da Prefeitura

Municipal de Laranja da Terra;

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Telefax (27) 3736-1377 CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

VI – Processo: uma sequência de atos que visam produzir um resultado e, no

contexto jurídico, é a sequência de atos previstos em leis ou em outros dispositivos

vigentes que pretendem alcançar um resultado com relevância jurídica;

VII - Processo Judicial: um conjunto de atos ordenados tendentes a um fim

que é provisão jurisdicional compreendendo-se direitos, deveres e ônus das partes,

além de poderes, direitos e deveres dos órgãos jurisdicionais regulados pela lei

processual;

VIII - Equipe de Apoio: refere-se aos servidores lotados na Procuradoria

Geral do Município com a função de gerir as questões administrativas do órgão, tais

como recebimento e encaminhamento de processos, controle de processos no

sistema de protocolo, acondicionamento das documentações referentes ao setor,

elaboração de ofícios e portarias, dentre outros.

CAPÍTULO V

DAS RESPONSABILIDADES

Art.5. Compete a Unidade Responsável pela elaboração da presente

Instrução Normativa:

I - Promover a divulgação e implementação desta Instrução Normativa

mantendo-a atualizada, orientando as demais Unidades Executoras e supervisionar

sua aplicação;

II - Promover discussões técnicas com as demais Unidades Executoras e com

a Unidade de Coordenação de Controle Interno a fim de definir as rotinas de trabalho

e os respectivos procedimentos de controle que devem ser objeto de alteração,

atualização ou expansão.

Art. 6º. Compete as Unidades Executoras:

I - Atender às solicitações da unidade responsável pela Instrução Normativa,

quanto ao fornecimento de informações e a participação no processo de atualização;

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II - Alertar a unidade responsável pela Instrução Normativa sobre alterações

que se fizerem necessárias nas rotinas de trabalho, objetivando a sua otimização,

tendo em vista, principalmente, o aprimoramento dos procedimentos de controle e o

aumento da eficiência operacional;

III - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os funcionários da

unidade, velando pelo fiel cumprimento da mesma;

IV - Cumprir as determinações da Instrução Normativa, em especial quanto

aos procedimentos de controle e quanto à padronização dos procedimentos na

geração de documentos, dados e informações.

Art. 7º. Compete a Unidade de Coordenação do Controle Interno:

I - Prestar apoio técnico na fase de elaboração das Instruções Normativas e

em suas atualizações, em especial no que tange a identificação e avaliação dos

pontos de controle e respectivos procedimentos de controle;

II - Através de atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos

procedimentos de controle inerentes a cada sistema administrativo, propondo

alterações nas Instruções Normativas para aprimoramento dos controles ou mesmo a

formatação de novas Instruções Normativas;

III - Organizar e manter atualizado o manual de procedimentos, em meio

documental e/ou em base de dados, de forma que contenha sempre a versão

vigente de cada Instrução Normativa.

CAPÍTULO VI

DOS PROCEDIMENTOS

Seção I

Dos Procedimentos Relacionados aos Processos Administrativos

Art. 8º. O recebimento, a distribuição e a tramitação de processos

administrativos na Procuradoria Geral dar-se-ão da seguinte forma:

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I - O servidor da Equipe de Apoio receberá o processo físico e registrará o seu

recebimento no sistema informatizado de protocolos;

II - Encaminhará a um Procurador ou Servidor da Procuradoria Geral, que

analisará se o processo está devidamente instruído, bem como o que está sendo

requerido, e o levará ao conhecimento do Procurador Geral para que este determine

a providência cabível ou, dominando o assunto, com a minuta do despacho ou

parecer para análise final;

III - Sendo o caso, o Procurador Geral determinará, por despacho, a

providência a ser realizada e encaminhará o processo ao servidor do setor para que

proceda aos devidos encaminhamentos, conforme determinado;

IV - Caso seja determinada a distribuição do feito a um Procurador Municipal

para a competente análise jurídica, os autos serão entregues ao mesmo para devida

análise e parecer;

V - Em ato contínuo, será feito um controle dos autos, onde constará a

especificação do(s) processo(s) que será(ão) entregue(s) a cada Procurador

Municipal para realização da incumbência que lhe tenha sido determinada pelo

Procurador Geral;

VI - Ao receber o processo, o Procurador Municipal aporá automaticamente a

sua assinatura no documento de entrega, que será arquivado em pasta reservada e

arquivado na Procuradoria Geral;

VII - Após realizada a incumbência que lhe fora determinada, o Procurador do

Município devolverá os autos à Procuradoria Geral;

VIII - Recebido o processo pelo Procurador Geral, este poderá acolher ou não

o posicionamento jurídico lançado nos autos pelo Procurador Municipal ou

determinar a realização de nova providência ou, ainda, apor seu entendimento sobre

o caso e determinar seu encaminhamento. No caso de rejeição do pronunciamento

jurídico pelo Procurador Geral, este deverá apor a devida fundamentação;

347

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IX - Após o pronunciamento do Procurador Geral o servidor da Equipe de

Apoio providenciará o encaminhamento pelo sistema informatizado de protocolos,

bem como pelo livro de registros de processos da Procuradoria Geral.

Seção II

Dos Procedimentos Relacionados aos Processos Judiciais

Art. 9º. O recebimento, a distribuição e a tramitação de processos judiciais na

Procuradoria Geral dar-se-ão da seguinte forma:

I - A Procuradoria Geral do Município será a Unidade responsável pelas ações

judiciais propostas pelo Município de Laranja da Terra e pelas ações em que for

parte;

II - O acompanhamento da ação judicial se iniciará no momento da

propositura de uma ação judicial ou através da citação/intimação/notificação do

Município como parte em processo judicial;

III - Ao receber a citação/intimação/notificação o Procurador Geral expedirá

despacho à Equipe de Apoio da Procuradoria Geral para autuar e apensar o Mandado

ao processo de acompanhamento da ação judicial respectiva;

IV - O despacho do Procurador Geral também conterá determinação quanto à

necessidade de elaboração de portarias e ofícios, além da distribuição do processo ao

Procurador Municipal que entender competente para analisar a matéria em questão;

V - O Procurador Municipal Vinculado ao processo deverá confeccionar e/ou

analisar as peças judiciais, tais como: petição inicial, mandados de citação, de

intimação, de notificação, planilha de cálculos de liquidação prévia do pedido,

contestação/réplica, laudo pericial, parecer de assistente técnico, impugnações,

exceções, sentença ou acordo homologado, recursos e/ou contrarrazões, acórdãos,

recursos interpostos para os Tribunais Superiores, certidões de publicação da

sentença, certidão de trânsito em julgado, dentre outros;

VI - Além das atividades previstas no artigo anterior, a Procuradoria Geral do

Município, por meio do Procurador Geral e/ou Procuradores Municipais, deverá

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promover a execução da Dívida Ativa de natureza tributária e não tributária do

Município, bem como executar as demais atribuições previstas em lei, regulamento e

Instrução Normativa;

VII - O término do acompanhamento do processo judicial só ocorrerá após

seu trânsito em julgado e arquivamento;

Parágrafo único. Compete ao Procurador Municipal designado o

acompanhamento e cumprimento dos prazos judiciais pertinentes a cada ação a que

estiver vinculado, cuja perda de prazo ensejará responsabilidade solidária quanto às

sanções imputadas pelo juízo, sem prejuízo da abertura de processo administrativo

disciplinar e/ou adoção das medidas legais cabíveis.

Seção III

Dos Procedimentos Relacionados ao Trâmite de Decretos, Portarias e

Anteprojeto de Lei de iniciativa do Poder Executivo na Procuradoria Geral

Art. 10. O trâmite de minuta de Decretos, Portarias e Anteprojeto de Lei de

iniciativa do Poder Executivo Municipal na Procuradoria Geral do Município se dará da

seguinte forma:

I - Os órgãos ou entidades da Administração Pública Municipal deverão

encaminhar à Procuradoria Geral do Município, juntamente com a minuta do

anteprojeto de lei, a respectiva exposição de motivos ensejadores da

proposta/mensagem;

II - As referidas minuta e mensagem serão encaminhadas ao Procurador

Geral, que poderá encaminha-las para o Procurador Municipal, solicitando análise e

pronunciamento jurídico;

III - O Procurador Municipal designado analisará a demanda e incluirá nos

autos seu pronunciamento jurídico, após o encaminhará ao Procurador Geral para

seu regular processamento;

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IV - Caso o processo não contenha todas as informações necessárias para que

seja feita a análise jurídica da proposição normativa, o Procurador Municipal

designado fará as devidas considerações e remeterá ao Órgão de origem para as

devidas alterações ou demais providências;

§ 1º. Finalizada a análise jurídica, será a minuta do decreto, portaria ou

anteprojeto de lei, com a respectiva exposição de motivos ensejadores da

proposta/mensagem, encaminhada ao Gabinete do Prefeito.

§ 2º. Caso o Projeto de Lei seja aprovado com emenda parlamentar, poderá o

Prefeito Municipal, caso entenda necessário, encaminhar à Procuradoria Geral para

análise e parecer antes de sancionar ou vetar a Lei.

§ 3º. Após sanção e publicação, a Lei Municipal será encaminhada à

Procuradoria Geral, onde será devidamente digitalizada, disponibilizada no site oficial

da Prefeitura Municipal de Laranja da Terra e, por fim, arquivada.

§ 4º. Se aplicam, no que couber, os procedimentos previstos neste artigo ao

trâmite da minuta de Decreto e outros atos de caráter normativo.

§ 5º. As Portarias são atos normativos expedidos internamente em cada

órgão da Administração Pública Municipal, portanto, cabe à Procuradoria Geral

expedir portarias relativas aos assuntos que lhe são pertinentes.

CAPÍTULO IX

DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS

Art. 11. Esta Instrução Normativa deverá ser atualizada sempre que fatores

organizacionais, legais ou técnicos assim o exigirem, a fim de verificar a sua

350

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adequação aos requisitos do Manual de Elaboração das Normas, bem como de

manter o processo de melhoria contínua.

Art. 12. Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir da data de sua

publicação e vincula a atuação de todos os servidores integrantes da estrutura

organizacional do Município de Laranja da Terra.

Art. 13. Caberá à Procuradoria Geral do Município a ampla divulgação de

todas as Instruções Normativas ora aprovadas.

Laranja da Terra /ES, 26 de setembro de 2016.

EDUARDO BISSOLI MEIRA

Procurador Geral do Município de Laranja da Terra

LUCAS MILKE

Responsável pela UCCI

351

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DECRETO Nº 01092/2016:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas

atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de

acordo com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle

Interno do Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SJU Nº 02/2016 – Sistema Jurídico, de

responsabilidade da Unidade Central de Controle Interno, que dispõe sobre os

procedimentos para estabelecer os procedimentos, no âmbito da Procuradoria Geral

do Município, para administrar e cobrar judicialmente os débitos inscritos em Dívida

Ativa.

Art. 2º. Caberá a unidade responsável à divulgação da Instrução Normativa ora

aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 28 de setembro de 2016.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

352

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INSTRUÇÃO NORMATIVA SJU - SISTEMA JURÍDICO Nº 02/2016

Versão: 01

Aprovação em: 28 de setembro de 2016.

Ato de aprovação: Decreto Normativo nº 01092/2016

Unidade Responsável: Procuradoria Geral Municipal

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º Esta Instrução Normativa tem por finalidade estabelecer os procedimentos,

no âmbito da Procuradoria Geral do Município, para administrar e cobrar

judicialmente os débitos inscritos em Dívida Ativa.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Art. 2º A presente Instrução Normativa abrange a Procuradoria Geral e a Secretaria

de Finanças do Município de Laranja da Terra/ES.

CAPÍTULO III

DOS CONCEITOS

Art. 3º Para os fins desta Instrução Normativa considera-se:

I - SJU – Sistema Jurídico.

II - Crédito Tributário – É a quantia devida a título de tributo. É o objeto da

obrigação jurídica tributária. “O crédito decorre da obrigação principal e tem a

mesma natureza desta” (art. 139 do CTN).

353

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III - Dívida Ativa – Crédito da Fazenda Pública Municipal, regularmente inscrito,

depois de esgotado o prazo para pagamento fixado por Lei, por Decreto Executivo ou

por decisão proferida em processo regular, decorrente do não pagamento de

tributos, multas, juros e demais cominações legais.

IV - Execução Fiscal – Cobrança judicial da dívida ativa da Fazenda Pública Municipal.

V - Inscrição de Créditos em Dívida Ativa – Representação contábil de um fato

permutativo resultante da transferência de um valor não recebido no prazo

estabelecido, dentro do próprio Ativo, acrescido de juros, atualização monetária e/ou

outros encargos aplicáveis ao valor nominal da Dívida Ativa.

VI - Unidade Executora – Instância da estrutura organizacional da Prefeitura

Municipal de Laranja da Terra que se submeterá a esta instrução normativa.

VII - Unidade Responsável – É a unidade responsável pela Instrução Normativa

(secretaria, setor, diretoria ou denominação equivalente) que atua como órgão

central do respectivo sistema administrativo a que se referem as rotinas de trabalho

objeto do documento.

CAPÍTULO IV

DA BASE LEGAL

Art. 4º Os instrumentos legais e regulamentares que servem de base para a

presente Instrução Normativa, são:

a) Constituição da república Federativa do Brasil de 1988;

b) Lei n.º 5.172, de 25 de outubro de 1966, que dispõe sobre o Sistema Tributário

Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e

Municípios;

c) Lei n.º 6.830, de 22 de setembro de 1980, que dispõe sobre a cobrança judicial da

Dívida Ativa da Fazenda Pública, e dá outras providências;

d) Lei nº. 8.429 de 02 de junho de 1992, que dispõe as sanções aplicáveis aos

agentes Públicos nos casos de enriquecimentos ilícitos no exercício de mandato,

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cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional

dá outras providências;

e) Lei Complementar n° 101 de 4 de maio de 2000, que estabelece normas de

finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras

providências;

f) Resolução nº 227/2011 alterada pela Resolução TC nº 257 de 07.03.2013;

g) Lei Municipal 043/1990 – Lei Orgânica do Município de Laranja da Terra/ES;

h) Lei Municipal nº 259, de 30 de dezembro de 1998, institui o novo Código

Tributário do Município de Laranja da Terra/ES;

i) Lei Municipal nº 772, de 20 de outubro de 2015, que autoriza a Procuradoria Geral

do Município de Laranja da Terra/ES a efetuar o protesto de certidão de dívida ativa

do Município e de autarquias municipais, na forma da Lei Estadual nº 9.876/2012 e

do Código de Normas da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Espírito Santo e

dá outras providências;

j) Demais legislações pertinentes ao assunto, inclusive as de âmbito interno.

CAPÍTULO V

DAS RESPONSABILIDADES

Seção I

Da Procuradoria

Art. 5º A Procuradoria Geral, unidade responsável pela Instrução Normativa, deverá:

I - promover discussões técnicas com as unidades executoras e com a Unidade

Central de Controle Interno, para definir as rotinas de trabalho e identificar os pontos

de controle e respectivos procedimentos de controle, objetos da instrução normativa

a ser elaborada;

II - obter a aprovação da instrução normativa, após submetê-la à apreciação da

Unidade Central de Controle Interno, e promover a sua divulgação e implementação;

III - manter atualizada, orientar as áreas executoras e supervisionar a aplicação da

instrução normativa.

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Seção II

Do Procurador Designado

Art. 6º O Procurador designado para atuar no processo será responsável por:

I - ingressar com a Execução Fiscal e acompanhamento do processo;

II - orientar e cientificar a Secretaria de Finanças quanto às decisões proferidas nos

processos, em especial as que demandam qualquer ação da referida secretaria, tais

como baixa da dívida por adimplemento ou por reconhecido de prescrição, a

suspensão da exigibilidade do crédito para fins de emissão de Certidão Positiva com

Efeito Negativo, dentre outras.

Seção III

Da Unidade Executora

Art. 7º A unidade Executora fica responsável por:

II - atender às solicitações da Procuradoria Geral, por ocasião das alterações na

instrução normativa, quanto ao fornecimento de informações e à participação no

processo de elaboração;

III - alertar a Procuradoria Geral sobre alterações que se fizerem necessárias nas

rotinas de trabalho, objetivando a sua otimização, tendo em vista, principalmente, o

aprimoramento dos procedimentos de controle e o aumento da eficiência

operacional;

IV - manter a instrução normativa à disposição de todos os servidores da unidade,

velando pelo seu fiel cumprimento, em especial quanto aos procedimentos de

controle e quanto à padronização dos procedimentos na geração de documentos,

dados e informações.

Seção IV

Da Unidade Central de Controle Interno:

Art. 8º A Unidade Central de Controle Interno fica responsável por:

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II - prestar apoio técnico na fase de elaboração das instruções normativas e em suas

atualizações, em especial no que tange a identificação e avaliação dos pontos de

controle e respectivos procedimentos de controle;

III - por meio da atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos

de controle inerentes à instrução normativa para aprimoramento dos controles ou

mesmo a formatação de novas instruções normativas;

IV - organizar e manter atualizado o Manual de Rotinas e Procedimentos de Controle

do Município, em meio documental e/ou em base de dados, de forma que contenha

sempre a versão vigente de cada instrução normativa.

CAPÍTULO VI

DOS PROCEDIMENTOS

Art. 9º No âmbito da Procuradoria Geral do Município adotar-se-á os procedimentos

a seguir:

I - após o recebimento do processo administrativo proveniente da Secretaria

Municipal de Finanças que visa o ingresso da Execução Fiscal, o Procurador Geral

para Assuntos Judiciais fará distribuição dos processos, por meio de despacho,

designando o Procurador que será responsável pelo ingresso e acompanhamento do

processo, devendo, realizar a distribuição em quantidades iguais para cada

procurador;

II - o Procurador designado fará análise prévia do processo, averiguando se o valor

da dívida ativa que se pretende executar, se há exigibilidade do débito, se ainda está

no prazo prescricional para ajuizamento da ação, se as Certidões de Dívida Ativa

preenchem os requisitos previstos na Lei de Execução Fiscal (artigo 2º, § 5º, Lei nº

6.830/80) e no Código Tributário Nacional (artigo 202) e todas as demais questões

pertinentes que devam ser observadas antes do ingresso da ação;

III - após a averiguação acima descrita, sendo constatada a necessidade de qualquer

alteração ou acréscimo de documentos para instrução do processo de execução

fiscal, o Procurador deverá exarar despacho especificando as alterações ou

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acréscimos que deverão ser realizados, remetendo o processo a Secretaria Municipal

de Finanças, para que esta atenda a orientação da Procuradoria no prazo máximo de

10 (dez) dias;

IV - não havendo necessidade de alterações ou quando já realizadas, o Procurador

designado terá o prazo máximo de 30 (trinta) dias para ingressar com o processo de

Execução Fiscal;

V - a cópia da petição inicial protocolada deverá ser juntada no processo

administrativo e este ser encaminhado ao Apoio Administrativo da Procuradoria Geral

para cadastrar os novos processos de execução fiscal em Sistema Eletrônico de

controle de processo judiciais, lançando minimamente os seguintes dados:

a) número do Processo Judicial;

b) nome do Executado;

c) número(s) da(s) Certidão(ões) de Dívida Ativa;

d) período que está sendo executado;

e) valor da Causa;

f) nome do Procurador responsável pelo processo;

g) data e especificação do último andamento/providencia realizada no processo

judicial.

VI - o Procurador Municipal designado para o ingresso da Execução Fiscal deverá

promover todas as medidas legais para recuperação do crédito com a máxima

celeridade, movimentando a execução fiscal no máximo a cada 45 (quarenta e cinco)

dias e 30 (trinta) dias, para as execuções de grandes devedores, ressalvados os

casos de prazos legais;

VII - havendo necessidade de informações adicionais no curso do processo, o

Procurador poderá solicitá-las a Secretaria Municipal de Finanças, por meio de

Comunicação Interna, que deverá ser respondida no máximo em 05 (cinco) dias ou

dentro do prazo hábil para atender determinação judicial, conforme o caso.

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VIII - nas execuções fiscais em que for efetivada penhora, sem a oposição de

embargos do devedor e inexistindo parcelamento da dívida, o Procurador deverá

tomar as seguintes providências:

a) em penhora de bens móveis ou imóveis o Procurador deverá averiguar junto as

Secretarias Municipais se há interesse do Município na aquisição do bem penhorado,

devendo a Secretaria interessada justificar seu interesse e necessidade;

b) sendo manifestado interesse do Município no objeto penhorado, o Procurador

tomará as medidas processuais necessárias para a adjudicação do bem ao Município

de Laranja da Terra;

c) inexistindo interesse do Município na adjudicação do bem, o Procurador irá requer

medidas expropriatórias (hasta pública dentre outros) visando levantar à quantia em

dinheiro necessária para liquidação da dívida;

d) nos casos em que a penhora recair sobre quantia em dinheiro, através do sistema

Bacen-Jud, o Procurador deverá requer ao Juízo que a penhora efetuada em dinheiro

seja convertida em depósito judicial;

e) o levantamento do mencionado depósito judicial deverá se dar na forma de

depósito em conta bancária específica para este fim, de titularidade do Município de

Laranja da Terra, devendo tal transferência ser requerida ao Juízo da execução;

f) depois de efetuada a transferência do dinheiro, nos moldes acima descritos, ou

liquidada a dívida com a venda/adjudicação de bem penhorado, sendo extinto o

processo e execução fiscal, o Procurador encaminhará a Secretaria Municipal de

Finanças cópia da sentença e as demais informações necessárias para proceder a

baixa do débito;

g) nos casos em que forem apresentados embargos do devedor, exceção de pré-

executividade ou interposto algum recurso pela parte executada, o Procurador

deverá promover a defesa do Município obedecendo rigorosamente os prazos legais,

sob pena de serem responsabilizados.

CAPÍTULO VII

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DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 10. Os termos contidos nesta Instrução Normativa, não eximem a observância

das demais normas pertinentes que deverão ser respeitadas por exigência legal.

Art. 11. Casos omissos deste normativo serão tratados junto a Procuradoria Geral, a

quem cabe, também, prestar esclarecimentos adicionais a respeito deste documento

com anuência da Unidade Central de Controle Interno.

Art. 12. Eventuais impropriedades ocorridas em descumprimento da presente

instrução que não puderem ser sanadas pela Procuradoria Geral deverão ser

comunicadas formalmente à Unidade Central de Controle Interno.

Art. 13. Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir da data de sua publicação.

Laranja da Terra/ES, 26 de setembro de 2016.

EDUARDO BISSOLI MEIRA

Procurador Geral do Município de Laranja da Terra

LUCAS MILKE

Responsável pela UCCI

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DECRETO Nº 0615/2014:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas

atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de acordo

com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do

Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SPO Nº 001/2014, de responsabilidade da

Unidade Central de Controle Interno, que dispõe sobre os procedimentos para disciplinar a

elaboração, aprovação e execução do PPA - Plano Plurianual do Município de Laranja da

Terra/ES e ainda, otimizar o planejamento estratégico, tático, operacional e orçamentário de

todas as Unidades Administrativas do Município de Laranja da Terra/ES, em atendimento ao

artigo 165 da Constituição Federal.

Art. 2º. Caberá a unidade responsável à divulgação da Instrução Normativa ora aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 12 de setembro de 2014.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

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INSTRUÇÃO NORMATIVA SISTEMA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO - SPO Nº

01/2014

Versão: 001

Data de Aprovação: 12 de setembro de 2014

Ato de Aprovação: DECRETO Nº 0615/2014

Unidade Responsável: Assessoria de Planejamento e Orçamento.

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º. Tem por finalidade disciplinar a elaboração, aprovação e execução do PPA - Plano

Plurianual do Município de Laranja da Terra/ES e ainda, otimizar o planejamento estratégico,

tático, operacional e orçamentário de todas as Unidades Administrativas do Município de

Laranja da Terra/ES, em atendimento ao artigo 165 da Constituição Federal que estabelece:

Art. 165 – Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

I – O Plano Plurianual;

II – As Diretrizes Orçamentárias;

III – Os Orçamentos Anuais.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Art. 2º. Abrange todas as Unidades Administrativas da estrutura organizacional do Poder

Executivo contemplando administrações diretas e indiretas do Município.

CAPÍTULO III

DOS CONCEITOS

Art. 3º. Para os fins desta Instrução Normativa considera-se:

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I - Plano Plurianual - PPA: estabelece medidas, gastos e objetivos a serem seguidos pela

Administração Pública ao longo de um período de quatro anos. Tem vigência do segundo

ano de um mandato até o final do primeiro ano do mandato seguinte. Também prevê a

atuação de Governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada

já instituídos ou a instituir no médio prazo.

a) Diretriz: conjunto de critérios de ação e decisão que disciplina e orienta a atuação do

Governo;

b) Objetivo: resultado que se pretende alcançar com a realização das ações Governamentais;

c) Meta: especificação da quantificação física dos objetivos e respectivos prazos.

II - Lei de Diretrizes Orçamentária - LDO: estabelece as diretrizes, normas, prioridades,

metas e principais parâmetros do Projeto de Lei Orçamentária Anual e constitui elo entre o

PPA e LOA. Tem como a principal finalidade orientar a elaboração dos orçamentos fiscal e da

seguridade social e de investimento do Poder Público, incluindo os poderes Executivo,

Legislativo, Judiciário e as empresas públicas e autarquias. Busca sintonizar a Lei

Orçamentária Anual - LOA com as diretrizes, objetivos e metas da administração pública,

estabelecidas no Plano Plurianual;

III - Lei Orçamentária Anual - LOA: programa as ações do governo a serem executadas para

tornar possível a concretização das metas planejadas no plano plurianual e observância da

Lei de Diretrizes Orçamentárias. Elaborada pelo Poder Executivo que estabelece as despesas

e as receitas que serão realizadas no próximo ano. A Constituição determina que o

Orçamento deve ser votado e aprovado até o final de cada Legislatura. A Lei Orçamentária

Anual estima as receitas e autoriza as despesas do Município de acordo com a previsão de

arrecadação. O Orçamento anual visa concretizar os objetivos e metas propostas no Plano

Plurianual (PPA), segundo as diretrizes estabelecidas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias

(LDO).

O PPA é o primeiro elemento na hierarquia de planejamento do sistema orçamentário. Os

demais devem dispor apenas sobre aquilo que nele estiver previsto, não podendo contrariá-

lo ou dispor sobre coisas estranhas a ele. É o "orçamento global", o "orçamento de médio

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prazo", de maior abrangência e que deverá nortear uma gestão de governo.

A disposição constitucional no art. 165, § 1º, da Constituição Federal, diz que o plano

plurianual deverá estabelecer as diretrizes, objetivos e metas da Administração para as

despesas de capital e outras delas decorrentes, bem como para as relativas aos programas

de duração continuada. É o programa de governo do gestor público traduzido e enquadrado

dentro das normas de planejamento e contabilidade pública.

Os principais objetivos do Plano Plurianual, em nível municipal, serão:

a) Definir com clareza, as metas e prioridades da Administração bem como os resultados

esperados;

b) Organizar, em Programas, as ações de que resulte a oferta de bens ou serviços que

atendam as demandas da sociedade;

c) Estabelecer a necessária relação entre Programas a serem desenvolvidos e a orientação

estratégica do governo;

d) Nortear a alocação de recursos nos orçamentos anuais, compatível com as metas e

recursos do Plano;

e) Facilitar o gerenciamento das ações do governo, atribuindo responsabilidade pelo

monitoramento destas ações e pelos resultados obtidos;

f) Dar transparência à aplicação dos recursos e aos resultados obtidos.

g) Aumentar os níveis de investimentos públicos;

h) Conferir racionalidade e austeridade ao gasto público;

i) Planejar e divulgar o programa de governo do gestor;

j) Conciliar os recursos disponíveis com as necessidades de aplicação, permitindo o

estabelecimento de uma escala de prioridades dos programas;

k) Elevar o nível de eficiência na aplicação dos recursos, mediante melhor discriminação e

maior articulação dos dispêndios a serem efetivados.

O Plano Plurianual como instrumento global e estratégico de uma gestão administrativa,

abrangerá um período de quatro anos, dispondo sobre os programas de governo. Deverá ser

elaborado no primeiro ano da gestão e entrará em vigor no segundo ano, adentrará no

primeiro ano da gestão seguinte, garantindo a continuidade administrativa dos programas

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fixados ou em andamento.

CAPÍTULO IV

DA BASE LEGAL

Art. 4º. O fundamento jurídico encontra respaldo no ordenamento jurídico na Constituição

Federal em seus artigos 165, 166, 167 e Art. 35, § 2º, inciso I das Disposições Transitórias,

Lei Federal 4.320/64, Lei Complementar nº 101/00, Lei Orgânica do Município de Laranja da

Terra/ES.

CAPÍTULO V

DAS RESPONSABILIDADES

Art. 5º. É de responsabilidade da Assessoria Municipal de Planejamento e Orçamento:

I. Estabelecer o calendário das oficinas nas Unidades Administrativas e cronograma de

atividades, tendo em vista o prazo estabelecido para o encaminhamento do projeto de lei do

PPA à Câmara;

II. Realizar levantamento dos programas e recursos do Governo Federal e Estadual;

III. Definir diretrizes para elaboração do PPA, baseado no Plano de Governo, nos planos

setoriais e demandas da população;

IV. Realizar reuniões com os diversos segmentos da sociedade civil organizada e com as

Secretarias/Gerências para orientar o preenchimento dos formulários que servirão de base

para a elaboração do PPA;

V. Elaborar a projeção de receitas, comportamento das receitas dos anos anteriores,

previsão de receitas do governo estadual e federal, previsão de convênios e repasses;

VI. Definir o teto orçamentário geral, projeções das receitas; restrições legais e receitas

vinculadas;

VII. Discutir tecnicamente com as Unidades Administrativas para definir as rotinas de

trabalho e respectivos procedimentos de controles que deverão ser objeto de alteração,

atualização ou expansão;

VIII. Cumprir e zelar para que todos cumpram a Instrução Normativa, em todos os seus

termos.

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Art. 6º. É de responsabilidade das Secretarias, Setores, Gerências e Coordenações:

I. Atender às solicitações da Secretaria Municipal de Planejamento para fornecer

informações, documentos e contribuir em outras finalidades de sua competência, quando

solicitada;

II. Informar à Secretaria Municipal de Planejamento sobre possíveis alterações nos

procedimentos do planejamento, com a finalidade de obter melhor proveito e eficiência

operacional;

III. Manter a Instrução Normativa ao alcance de todos os funcionários da unidade e zelar

pelo seu cumprimento;

IV- Participar efetivamente das oficinas para elaboração do PPA;

V- Coletar todas as informações e dados necessários para a elaboração do PPA e encaminhar

à Assessoria Municipal de Planejamento e Orçamento;

VI- Motivar os seus técnicos, as entidades/ órgãos ligados a cada Unidade e a população em

geral a participarem dos debates para a construção do PPA.

Art. 7º. É de responsabilidade da Controladoria Geral do Município:

I - Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em especial

no que tange à identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos

de controle;

II - Através da atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de

controle inerentes ao Sistema de Planejamento - SPL, propondo alterações na Instrução

Normativa para aprimoramento dos controles.

CAPÍTULO VI

DOS PROCEDIMENTOS

Art. 8º. Deverão as Secretarias, Setores, Gerências e Coordenações, envolvidas no

desenvolvimento do PPA realizarem:

I. Análise das necessidades, dificuldades, potenciais e capacidade econômica do Município

para definir objetivos e metas da administração para o período de quatro anos de exercício;

II. Estudos para identificar a quantia de recursos disponíveis em cada fonte de financiamento

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e elaborar o orçamento da receita para o período de cada uma das Unidades Gestoras;

III. Estudos para apuração dos gastos com manutenção da máquina administrativa e definir

as disponibilidades financeiras para criação, expansão ou aperfeiçoamento da ação

governamental;

IV. Definição dos programas e das ações de governo em planilhas com identificação do

diagnóstico, diretrizes, objetivos, produto, unidade de medida, metas físicas, financeiras e

fontes de financiamento.

Art. 9º. A elaboração do projeto Lei do Plano Plurianual deve estabelecer as diretrizes,

objetivos e metas da administração pública, para as despesas de capital e outras delas

decorrentes, relativas aos programas de duração continuada. Obedecer à legislação em

vigor, partindo sempre de um estudo detalhado do diagnóstico das necessidades,

dificuldades, potencialidades e vocação econômica do Município para definição dos objetivos

e metas da administração, identificando o volume de recursos em cada uma das fontes de

financiamento e apurando os gastos com manutenção da máquina administrativa.

Art. 10. O Plano Plurianual deve contribuir para o crescimento sustentável do Município,

devendo constar de forma clara as propostas do Governo para quatro anos.

Art. 11. Cada Secretaria elegerá um responsável (Agente de PPA) para acompanhar os

indicadores dos programas definidos no Plano Plurianual.

Art. 12. Nas reuniões de que trata o inciso IV do artigo 5º, a Assessoria Municipal de

Planejamento e Orçamento, orientará para elaborar o PPA observando:

I. Prazo e procedimentos a serem adotados por todas as Unidades da estrutura

organizacional para a avaliação dos programas, com base em diagnóstico dos problemas

existentes, para definição das ações a serem elaboradas;

II. Critérios e procedimentos para a elaboração do planejamento dos recursos necessários

para o atendimento dos programas, inclusive os finalísticos e os de apoio administrativo;

III. Programas existentes nas Secretarias/Subsecretarias e Gerências competentes, para

avaliar e elaborar as propostas de ação, reenviando à Unidade encaminhadora.

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UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

Art. 13. As Secretarias avaliarão os programas existentes com a finalidade de elaborar as

propostas de ações e encaminharão à Assessoria Municipal de Planejamento e Orçamento.

Art. 14. A Assessoria Municipal de Planejamento e Orçamento receberá e analisará as ações

das Unidades Administrativas para consolidar o PPA.

§1º Caso entenda que o programa não está de acordo com as diretrizes e com os recursos

disponíveis, encaminhará para Unidade solicitante, requisitando as adequações necessárias e

reenvio do programa.

§2º Estando o programa de acordo com as diretrizes e recursos disponíveis, tomará os

seguintes procedimentos:

I - Incorporará e consolidará à proposta do PPA;

II - Convocará audiência pública;

III - Discutirá a proposta em audiência pública;

IV- Homologará a proposta para o PPA;

V - Elaborará a minuta do projeto de lei;

VI - Encaminhará à Procuradoria Geral do Município para análise e autorização do Prefeito

Municipal;

VI I - Protocolará o Projeto de Lei na Câmara Municipal.

Seção I

Do prazo de envio do Projeto Lei do PPA ao Legislativo.

Art. 15. O projeto de Lei do Plano Plurianual será encaminhado ao Poder Legislativo até 30

de setembro do primeiro ano do mandato do Prefeito, conforme determinado no art. 9,

inciso II da Lei Orgânica de Laranja da Terra/ES e o Art. 1º da Lei Complementar do Estado

do Espírito Santo nº. 07/90.

Seção II

Da Audiência Pública.

Art. 16. A audiência pública de que trata o art. 14, § 2º, II, proceder-se-á na forma

estabelecida na Constituição Federal, na lei Complementar 101/2000 e nesta Instrução

Normativa do Sistema de Planejamento e Orçamento do Município Laranja da Terra/ES –

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SPO Nº 01/2014 que disciplina a realização de Audiência Pública.

I - A Audiência Pública, no processo de elaboração do PPA, será agendada e convocada pelo

Executivo Municipal, encarregado de preparar os dados e informações necessárias para o

debate popular.

II - A Audiência Pública será objeto de registro em ata com a respectiva lista de presença e

das decisões ali tomadas.

III - O PPA deverá ser elaborado de forma que venha a contribuir para o crescimento do

Município, devendo estar de forma clara e objetiva as propostas de gestão de governo e

deverá conter todas as ações e os programas da administração para os próximos quatro

anos.

IV - O Prefeito deve mobilizar todos os órgãos da Administração e representantes das

associações/ entidades/ cooperativas existentes no Município para criar os programas e as

ações que constarão no PPA.

V - O Programa compreende um conjunto de ações voltadas para um objetivo comum e

envolve entidades executoras e pessoas motivadas para o alcance deste objetivo. Deve ter

um objetivo claramente traçado, com um público-alvo definido, e se possível, ter um

indicador, formulado para aferir os resultados obtidos com a execução do Programa no

período de sua implementação, bem como uma fonte de recursos associada a sua execução.

Seção III

Do envio da Lei e Anexos ao TCE-ES

Art. 17. O Chefe do Poder Executivo através da Assessoria Municipal de Planejamento e

Orçamento encaminhará ao Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo – TCEES, cópia

da Lei do PPA até o dia 30 de janeiro a cada 4 (quatro) anos, conforme previsto no art. 104,

inciso II, da Resolução TCEES nº. 182/02.

Seção IV

Da Revisão e Atualização

Art. 18. A Assessoria Municipal de Planejamento e Orçamento solicitará alteração legal do

plano (com autorização legislativa) em função da necessidade de sua adequação às tomadas

de decisão frente às mudanças internas e externas.

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CAPÍTULO VII

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Art. 19. Os termos contidos nesta Instrução Normativa, não exime a observância das demais

normas, competentes, que devem ser respeitadas.

Art. 20. Aprovado o projeto lei pelo Legislativo e sancionado pelo Executivo, a Assessoria

Municipal de Planejamento e Orçamento divulga, publica e distribui o PPA a todas as

Unidades Administrativas.

Parágrafo Único. A publicação do PPA será realizada conforme determina o artigo 48 da Lei

Complementar nº 101/00 (LRF).

Art. 21. Qualquer alteração do Plano Plurianual deverá ser encaminhada ao TCEES, no prazo

de quinze dias úteis após sua aprovação.

Art. 22. Esta Instrução Normativa deverá ser atualizada sempre que fatores organizacionais

legais ou técnicos assim o exigirem, a fim de verificar a sua adequação aos requisitos do

Manual de Elaboração das Normas (Instrução Normativa SCI Nº 001/2012), bem como

manter o processo de melhoria contínua.

Art. 23. Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 08 de setembro de 2014.

JUVENAL FLEGLER LUCAS MILKE

Responsável pela Unidade Executora Responsável pela UCCI

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DECRETO Nº 0616/2014:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas

atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de acordo

com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do

Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SPO Nº 002/2014, de responsabilidade da

Unidade Central de Controle Interno, que dispõe sobre os procedimentos para disciplinar,

elaborar, aprovar e executar a Lei de Diretrizes Orçamentárias no âmbito do Poder Executivo

Municipal de Laranja da Terra/ES.

Art. 2º. Caberá a unidade responsável à divulgação da Instrução Normativa ora aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 12 de setembro de 2014.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

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INSTRUÇÃO NORMATIVA SISTEMA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO - SPO Nº

02/2014

Versão: 001

Data de Aprovação: 12 de setembro de 2014

Ato de Aprovação: DECRETO Nº 0616/2014

Unidade Responsável: Assessoria de Planejamento e Orçamento.

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º. Cumpre esta Instrução Normativa disciplinar, elaborar, aprovar e executar a Lei de

Diretrizes Orçamentárias no âmbito do Poder Executivo Municipal de Laranja da Terra.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Art. 2º. Esta Instrução abrange todas as Unidades Administrativas (executoras) da estrutura

organizacional do Executivo, contemplando Administrações Diretas e Indiretas do Município.

CAPÍTULO III

DOS CONCEITOS

Art. 3º. Para os fins desta Instrução Normativa considera-se:

I - Plano Plurianual - PPA: estabelece medidas, gastos e objetivos a serem seguidos pela

Administração Pública ao longo de um período de quatro anos. Tem vigência do segundo

ano de um mandato até o final do primeiro ano do mandato seguinte. Também prevê a

atuação de Governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada

já instituídos ou a instituir no médio prazo.

II - Lei de Diretrizes Orçamentária - LDO: estabelece as diretrizes, normas, prioridades,

metas e principais parâmetros do Projeto de Lei Orçamentária Anual e constitui elo entre o

PPA e LOA. Tem como a principal finalidade orientar a elaboração dos orçamentos fiscal e da

seguridade social e de investimento do Poder Público, incluindo os poderes Executivo,

Legislativo, Judiciário e as empresas públicas e autarquias. Busca sintonizar a Lei

Orçamentária Anual - LOA com as diretrizes, objetivos e metas da administração pública,

estabelecidas no Plano Plurianual;

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III - Lei Orçamentária Anual - LOA: programa as ações do governo a serem executadas para

tornar possível a concretização das metas planejadas no plano plurianual e observância da

Lei de Diretrizes Orçamentárias. Elaborada pelo Poder Executivo que estabelece as despesas

e as receitas que serão realizadas no próximo ano. A Constituição determina que o

Orçamento deve ser votado e aprovado até o final de cada Legislatura. A Lei Orçamentária

Anual estima as receitas e autoriza as despesas do Município de acordo com a previsão de

arrecadação. O Orçamento anual visa concretizar os objetivos e metas propostas no Plano

Plurianual (PPA), segundo as diretrizes estabelecidas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias

(LDO).

CAPÍTULO IV

DA BASE LEGAL

Art. 4º. O fundamento jurídico encontra respaldo no ordenamento jurídico na Constituição

Federal em seus artigos 165, 166, 167 e Art. 35, § 2º, inciso I das Disposições Transitórias,

Lei Federal 4.320/64, Lei Complementar nº 101/00 e Lei Orgânica do Município de Laranja

da Terra/ES.

CAPÍTULO V

DAS RESPONSABILIDADES

Art. 5º. É de responsabilidade da Assessoria Municipal de Planejamento e Orçamento, dentre

outras:

I. Estabelecer cronograma de atividades, tendo em vista o prazo estabelecido para o

encaminhamento do projeto de lei da LDO à Câmara Legislativa Municipal;

II. Divulgar e implementar a instrução normativa nas áreas executoras e supervisionar a sua

aplicação;

III. Discutir, tecnicamente, com as Unidades Administrativas (executoras) e de Controle

Interno, a definição dos procedimentos de controle, objeto de alteração, atualização ou

expansão;

IV. Manter a Instrução Normativa ao alcance de todos os funcionários das Unidades;

V. Cumprir e zelar para que todos cumpram a Instrução Normativa, em todos os seus

termos.

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Art. 6º. É de responsabilidade das Secretarias, Setores, Diretorias e Gerências:

I. Atender às solicitações da Assessoria Municipal de Planejamento e Orçamento para

fornecer informações, documentos e contribuir em outras finalidades de sua competência,

quando solicitada;

II. Informar à Assessoria Municipal de Planejamento e Orçamento sobre possíveis alterações

nos procedimentos de trabalho, com a finalidade de obter melhor proveito e eficiência

operacional;

III. Manter a Instrução Normativa ao alcance de todos os funcionários da unidade e zelar

pelo seu cumprimento.

Art. 7º. É de responsabilidade da Controladoria Geral do Município:

I - Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em especial

no que tange à identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos

de controle;

II - Através da atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de

controle inerentes ao Sistema de Planejamento - SPL, propondo alterações na Instrução

Normativa para aprimoramento dos controles.

Seção I

Dos pressupostos da LDO

Art. 8º. Durante a elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias é necessário observar os

seguintes pressupostos:

I. Compreender as metas e prioridades da Administração Pública Municipal, incluindo as

despesas de capital para o exercício financeiro subsequente;

II. Orientar a elaboração da Lei Orçamentária Anual;

III. Dispor sobre alterações na Legislação Tributária;

IV. Estabelecer a política de aplicação das agências financeiras de fomento.

Art. 9º. A Lei de Diretrizes Orçamentária deve dispor sobre:

I. Os programas do Plano Plurianual;

II. Alterações da legislação de arrecadação;

III. Equilíbrio entre receita e despesa;

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IV. Limitação de empenho e estabelecer critérios e formas, quando a receita não comportar

o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal constante no anexo das metas

fiscais;

V. Normas de controle de custo e avaliação dos resultados de programas financiados com

recursos dos orçamentos;

VI. Avaliação do resultado dos programas;

VII. Condições para transferências à entidades públicas e privadas;

VIII. Estabelecimento de metas fiscais de receitas, despesas, resultado nominal, resultado

primário e montante da dívida;

IX. Avaliação do cumprimento de metas do ano anterior;

X. Registro de memória e metodologia de cálculo para justificar as metas anuais

pretendidas;

XI. Demonstração da evolução do patrimônio líquido;

XII. Demonstração da origem e aplicação dos recursos de alienação de ativos;

XIII. Avaliação da situação financeira e atuarial;

XIV. Previsão de compensação e renúncia de receita;

XV. Previsão de margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado;

XVI. Reserva de recursos para riscos fiscais;

XVII. Definição da forma de utilizar o montante da reserva de contingência;

XVIII. Programa financeiro do cronograma de execução mensal de desembolso;

XIX. Definição de despesas irrelevantes para dispensa da estimativa de impacto

orçamentário e financeiro;

XX. Priorização de obras em andamento e conservação do patrimônio sobre projetos novos;

XXI. Autorização de custeio de competência de outros entes;

XXII. Definição dos incentivos ou benefícios tributários – renúncia de receita;

XXIII. Autorização para:

a) criar cargos, empregos e funções;

b) concessão de vantagens;

c) concessão de aumento aos servidores;

d) alteração da estrutura de carreira;

e) admissão de pessoal a qualquer título.

375

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Parágrafo Único - O rol apresentado no caput é meramente exemplificativo, poderá dispor a

LDO sobre matéria não elencada, desde que compatível e de sua competência.

CAPÍTULO VI

DOS PROCEDIMENTOS

Art.10. A Assessoria Municipal de Planejamento e Orçamento conferirá os dados e a sua

disponibilidade no Sistema de Informação.

§1º Caso os dados não estejam disponíveis no Sistema de Informação, solicitará, dos setores

responsáveis, as informações necessárias, para serem prestadas, em no máximo, dois dias

úteis.

§2º Estando a Assessoria Municipal de Planejamento e Orçamento de posse das

informações, procederá a conferência dos dados e fará os seguintes procedimentos:

a) Elaborar os anexos de metas e riscos fiscais;

b) Estabelecer o teto orçamentário para as unidades administrativas;

c) Encaminhar às Secretarias, Setores, Diretorias e Gerências o anexo de metas e prioridades

definidas no PPA.

Art. 11. As Secretarias após receberem, da Assessoria Municipal de Planejamento e

Orçamento, o anexo de metas e prioridades definidas no PPA, executarão a devida revisão.

Parágrafo Único - Cumprido a revisão (caput), priorizará as ações para a LOA do ano

subsequente e encaminhará à Assessoria Municipal de Planejamento e Orçamento.

Art. 12. A Assessoria Municipal de Planejamento e Orçamento realizará análise das definições

propostas pelas demais Secretarias.

§1º Estando as propostas de acordo com o PPA e com o teto orçamentário, Assessoria

Municipal de Planejamento e Orçamento consolida todos os anexos das Secretarias e

convoca audiência pública;

§2º Caso as propostas não estejam de acordo com o PPA, analisará as seguintes hipóteses:

I. Não sendo o caso relevante ou impossível de realizar adequações, emitirá à Assessoria

Municipal de Planejamento e Orçamento parecer informando às Secretarias a impossibilidade

de atender a proposta, recomendando os ajustes necessários e o reenvio à Assessoria

Municipal de Planejamento e Orçamento;

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II. Sendo possível realizar as adequações, emitirá à Assessoria Municipal de Planejamento e

Orçamento parecer, requisitando as adequações necessárias e o reenvio à Assessoria

Municipal de Planejamento e Orçamento;

III. Sendo impossível realizar adequações, porém relevantes para modificar, a Assessoria

Municipal de Planejamento e Orçamento tomará as providências de: elaborar o projeto lei de

alteração do PPA, consolidar os anexos da Secretaria e convocar audiência pública.

Art. 13. A Assessoria Municipal de Planejamento e Orçamento, após aprovar as propostas

das Secretarias tomará os seguintes procedimentos:

I. Realizará audiência pública para discutir as propostas;

II. Homologará a proposta da LDO;

III. Encaminhará à Câmara Municipal o Projeto de Lei e relatório dos projetos em andamento

e das obras com necessidade de conservação, priorizadas pela LDO.

Seção I

Do prazo de envio do Projeto LDO ao Legislativo

Art. 14. O projeto Lei de Diretrizes Orçamentárias e o relatório serão encaminhados ao Poder

Legislativo, anualmente, até 15 de maio, conforme determinado no art. 9º, inciso I da Lei

Orgânica do Município de Laranja da Terra/ES, e o Art. 2º da Lei Complementar do Estado

do Espírito Santo nº. 07/90.

Parágrafo Único – Quanto ao prazo para envio do Projeto LDO ao Legislativo, deverá ser

observado o disposto no art. 45 da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Seção II

Do envio da LDO e Anexos ao TCE-ES

Art. 15. O Chefe do Poder Executivo através da Assessoria Municipal de Planejamento e

Orçamento encaminhará ao Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo, cópia da Lei de

Diretrizes Orçamentárias - LDO até o dia 30 de janeiro de cada ano, previsto no art. 104,

inciso I da Resolução TCEES nº. 182/02.

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CAPÍTULO VII

DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS

Art. 16. Qualquer alteração nas Diretrizes Orçamentárias deverá ser encaminhada ao TCEES,

no prazo improrrogável de quinze dias úteis após sua aprovação.

Art. 17. Após aprovada pelo Legislativo e sancionada pelo Executivo, a Assessoria Municipal

de Planejamento e Orçamento divulgará e distribuirá a LDO às Secretarias.

Parágrafo Único. A publicação da LDO será realizada conforme determina o artigo 48 da Lei

Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (LRF).

Art. 18. Os termos contidos nesta Instrução Normativa, não exime a observância das demais

normas competentes, que deverão ser respeitadas.

Art. 19. Esta Instrução Normativa deverá ser atualizada sempre que fatores organizacionais,

legais ou técnicos assim o exigirem, a fim de verificar a sua adequação aos requisitos do

Manual de Elaboração das Normas (Instrução Normativa SCI Nº 001/2012), bem como

manter o processo de melhoria contínua.

Art. 20. Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 08 de setembro de 2014.

JUVENAL FLEGLER LUCAS MILKE

Responsável pela Unidade Executora Responsável pela UCCI

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FLUXOGRAMA IN. SPO 002/2014 – LARANJA DA TERRA/ES

SECRETARIA DE PLANEJAMENTO PREFEITO

MUNICIPAL UNIDADES

EXECUTORAS

LOCAIS DE REALIZAÇÃO DAS AUDIÊNCIAS

PÚBLICAS

INÍCIO

Organizar o processo de elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias

Definição das Diretrizes, Objetivos e Metas da Administração Municipal.

a) Elaborar fluxograma das atividades, se for o caso; b) Desenvolver formulários e/ou adequar sistemas informatizados para o registro das informações necessárias em cada atividade; c) Estabelecer os procedimentos de segurança em tecnologia da informação aplicáveis ao processo; d) Detalhar as análises, confrontações e outros procedimentos de controle a serem, executados em cada etapa do processo; e) Elaborar check-listde controle; f) Definir cronograma de atividades, tendo em vista o prazo estabelecido para o encaminhamento do projeto da LDO à Câmara; g) Elaborar o relatório dos projetos em andamento e das despesas de conservação do patrimônio e encaminhar ao Poder Legislativo até a data do envio do projeto da LDO; h) Criar equipe setorial para levantamento das prioridades; i) Diagnosticar as demandas sociais, os problemas, melhorias, necessidades e potencialidades para as quais deverão ser consignados créditos orçamentários na LOA; j) Levantar as metas e prioridades dos objetivos estratégicos, das diretrizes e das informações de caráter geral estabelecidos no PPA, voltadas à elaboração da proposta orçamentária anual; k) Definir os programas a serem priorizados; l) Elaborar o Anexo de Metas Fiscais; m) Elaborar o Anexo de Riscos Fiscais;

Levantamento dos Problemas e Elaboração dos Programas.

Elaboração da primeira versão da LDO

Discutir o projeto da

LDO em audiência pública

Elabora a ata e conclui o projeto da LDO

Encaminha a ata e o projeto de lei da LDO ao Poder Legislativo

FIM

INÍCIO

Encaminhar tempestivamente o processo físico para o TCE-ES, de acordo com as regras

estabelecidas no Manual de orientação para Remessa de Documentos ao TCE-ES;

FIM

Preparar a sanção e publicação da LDO

Distribuir a LDO a todas as unidades da estrutura organizacional

Receber cópia da LDO

Receber cópia da LDO

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DECRETO Nº 0617/2014:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas

atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de acordo

com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do

Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SPO Nº 003/2014, de responsabilidade da

Unidade Central de Controle Interno, que dispõe sobre os procedimentos para disciplinar a

elaboração do Projeto Lei de Orçamento Anual do Município de Laranja da Terra/ES e

garantir o cumprimento dos prazos de encaminhamentos.

Art. 2º. Caberá a unidade responsável à divulgação da Instrução Normativa ora aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 12 de setembro de 2014.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

380

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UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

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INSTRUÇÃO NORMATIVA SISTEMA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO - SPO Nº

03/2013

VERSÃO: 01

DATA DE APROVAÇÃO: 12 de setembro de 2014

ATO DE APROVAÇÃO: DECRETO Nº 0617/2014

UNIDADE RESPONSÁVEL: ASSESSORIA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO.

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º. Tem por finalidade disciplinar a elaboração do Projeto Lei de Orçamento Anual do

Município de Laranja da Terra/ES e garantir o cumprimento dos prazos de

encaminhamentos.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Art. 2º. Esta Instrução Normativa abrange todas as Unidades Administrativas (executoras)

da estrutura organizacional do Executivo, contemplando administrações diretas e indiretas

do Município.

CAPÍTULO III

DOS CONCEITOS

Art. 3º. Para os fins desta Instrução Normativa considera-se:

I - Plano Plurianual - PPA: estabelece medidas, gastos e objetivos a serem seguidos pela

Administração Pública ao longo de um período de quatro anos. Tem vigência do segundo

ano de um mandato até o final do primeiro ano do mandato seguinte. Também prevê a

atuação de Governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada

já instituídos ou a instituir no médio prazo.

II - Lei de Diretrizes Orçamentária - LDO: estabelece as diretrizes, normas, prioridades,

metas e principais parâmetros do Projeto de Lei Orçamentária Anual e constitui elo entre o

PPA e LOA. Tem como a principal finalidade orientar a elaboração dos orçamentos fiscal e da

seguridade social e de investimento do Poder Público, incluindo os poderes Executivo,

Legislativo, Judiciário e as empresas públicas e autarquias. Busca sintonizar a Lei

Orçamentária Anual - LOA com as diretrizes, objetivos e metas da administração pública,

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estabelecidas no Plano Plurianual;

III - Lei Orçamentária Anual - LOA: programa as ações do governo a serem executadas para

tornar possível a concretização das metas planejadas no plano plurianual e observância da

Lei de Diretrizes Orçamentárias. Elaborada pelo Poder Executivo que estabelece as despesas

e as receitas que serão realizadas no próximo ano. A Constituição determina que o

Orçamento deve ser votado e aprovado até o final de cada Legislatura. A Lei Orçamentária

Anual estima as receitas e autoriza as despesas do Município de acordo com a previsão de

arrecadação. O Orçamento anual visa concretizar os objetivos e metas propostas no Plano

Plurianual (PPA), segundo as diretrizes estabelecidas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias

(LDO).

A partir da LRF, para a elaboração da LOA, em seu art. 5º, o Poder Executivo deve

obrigatoriamente observar se possui previsão no PPA e LDO, mantendo a compatibilidade

entre as peças do planejamento. Os indicadores das metas devem estar previstos na forma

monetária, para a realização dentro de um exercício financeiro. A programação das dotações

orçamentárias permitirá que se tenha um “detalhamento das despesas previstas no processo

de planejamento” (CRUZ, 2001, p.31), podendo o gestor aplicar de forma eficaz o recurso.

Com isto, torna-se mais fácil a fiscalização dos atos do governo municipal, por parte da

Câmara Municipal inclusive da sociedade civil.

IV - Precatórios: são ordens de pagamento provenientes de sentenças judiciais contra a

Fazenda Pública Nacional, Estadual ou Municipal. Ao se esgotarem os recursos, a ação é

transformada em precatório. A partir daí, a fazenda é obrigada a quitar o valor junto ao

credor. Precatório é, portanto, a requisição de pagamento ou a prestação pecuniária objeto

da execução contra a Fazenda Pública ou Autarquias.

CAPÍTULO IV

DA BASE LEGAL

Art. 4º. O fundamento jurídico encontra respaldo no ordenamento jurídico na Constituição

Federal em seus artigos 165 e 166, Constituição Estadual artigo 162, Lei Federal 4.320/64,

Lei Orgânica do Município de Laranja da Terra/ES.

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CAPÍTULO V

DAS RESPONSABILIDADES

Art. 5º. É de responsabilidade da Assessoria Municipal de Planejamento e Orçamento, dentre

outras:

I. Estabelecer cronograma das oficinas para a elaboração do planejamento estratégico,

tático, operacional e orçamentário de cada exercício, tendo em vista o prazo estabelecido

para o encaminhamento do projeto da LOA à Câmara Legislativa Municipal;

II. Divulgar e implementar a instrução normativa nas áreas executoras e supervisionar a sua

aplicação;

III. Discutir, tecnicamente, com as Unidades Executoras e de Controle Interno, para definir

as rotinas de trabalho e respectivos procedimentos de controles objeto de alteração,

atualização ou expansão;

IV. Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os funcionários das Unidades;

V. Cumprir e zelar para que todos cumpram a Instrução Normativa, em todos os seus

termos.

Art. 6º - É de responsabilidade das Secretarias, Diretorias, Setores e Gerências Municipais:

I. Atender as solicitações da Assessoria Municipal de Planejamento e Orçamento para

fornecer informações, documentos e contribuir em outras finalidades de sua competência,

quando solicitada;

II. Informar à Assessoria Municipal de Planejamento e Orçamento sobre possíveis alterações

nos procedimentos de trabalho, com a finalidade de obter melhor proveito e eficiência

operacional;

III. Manter a Instrução Normativa ao alcance de todos os funcionários das Unidades

Administrativas e zelar pelo seu cumprimento;

IV. Participar das oficinas do planejamento estratégico, tático, operacional e orçamentário,

conforme calendário elaborado pela Secretaria Municipal de Planejamento;

V. Manter a Assessoria Municipal de Planejamento e Orçamento informada sobre os repasses

de convênios, transferências fundo a fundo para inclusão na LOA.

Art. 7º. É de responsabilidade da Controladoria Geral do Município:

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I - Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em especial

no que tange à identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos

de controle;

II - Através da atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de

controle inerentes ao Sistema de Planejamento - SPL, propondo alterações na Instrução

Normativa para aprimoramento dos controles.

CAPÍTULO VI

DOS PROCEDIMENTOS

Art. 8º. Compete à Assessoria Municipal de Planejamento e Orçamento:

I. Estabelecer cronograma de atividades, tendo em vista o prazo legal estabelecido para

encaminhar o projeto da LOA à Câmara Municipal;

II. Definir métodos e procedimentos para elaboração da LOA com fundamento na LDO e no

PPA;

III. Analisar o formulário da LOA do exercício anterior (QDD- quadro de detalhamento de

despesa), havendo necessidade de adequações realizar-se-ão;

IV. Elaborar a projeção de receitas observando:

a) Comportamento das receitas dos anos anteriores;

b) Previsão de transferência de receitas estadual e federal;

c) Previsão de convênios e repasses.

V. Definir o teto orçamentário geral observando:

a) Projeções das receitas;

b) Restrições legais;

c) Receitas vinculadas.

Art. 9º. A Assessoria Municipal de Planejamento e Orçamento atuará em conjunto com as

demais Secretarias, Diretorias, Setores e Gerências com observância dos seguintes

fundamentos:

I. Realizará reuniões/oficinas com objetivo de orientar a elaboração da LOA;

II. Disponibilizará os dados necessários para elaboração da LOA observando:

a) Teto orçamentário por Secretaria;

b) Fundamento jurídico;

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c) Formulários e quaisquer outros dados necessários.

III. Orientará quanto aos procedimentos a serem adotados por todas as Unidades

Administrativas da estrutura organizacional com o objetivo de descrever os projetos e

atividades, considerando os objetivos e as metas definidas para os programas e ações bem

como os componentes essenciais para a construção da LOA;

IV. Preencherá formulários padronizados para esta finalidade.

Art. 10. Percebendo a necessidade de adequações no formulário da LOA do exercício

anterior (inciso III, art. 8º), elaborará a projeção das receitas observando:

I. Comportamento das receitas dos anos anteriores;

II. Previsão de receitas do governo estadual e federal;

III. Previsão de convênios e repasses.

Art. 11. As Secretarias, Diretorias, Setores e Gerências, tão logo elaborem seus

planejamentos com as propostas para a LOA, encaminharão à Assessoria Municipal de

Planejamento e Orçamento.

Art. 12. A Assessoria Municipal de Planejamento e Orçamento analisará as propostas

observando se estão de acordo com as diretrizes da reunião de orientação, os limites legais

e recursos previstos.

§1º Caso perceba alguma inconformidade, devolverá as propostas para as adequações

cabíveis;

§2º Entendendo pela conformidade tomará os seguintes procedimentos:

I. Incorporará e consolidará a proposta da LOA;

II. Formalizará a minuta do projeto de lei com todos os elementos legais exigidos;

III. Encaminhará a minuta do projeto de lei da LOA à Procuradoria Geral do Município para

análise e posterior assinatura do Prefeito Municipal;

IV. Protocolará o Projeto de Lei da LOA na Câmara dos Vereadores.

Art. 13. Após aprovada pelo Legislativo e sancionada pelo Executivo, a Assessoria Municipal

de Planejamento e Orçamento fará a publicação da LOA, conforme determina o artigo 48 da

lei complementar nº 101/2000 (LRF).

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Seção I

Dos pressupostos para elaborar o projeto

Art. 14. O Projeto LOA deve prever as receitas, fixar as despesas das Unidades e identificar o

volume dos recursos destinados aos Orçamentos Fiscais e da Seguridade Social.

Art. 15. Observar-se-á os pressupostos e os conteúdos exigidos nas Legislações, quais

sejam:

I. Quadros orçamentários consolidados;

II. Tabelas explicativas, contendo estimativas de receita e despesa, em colunas distintas com

a finalidade de comparar:

a) receita arrecadada nos três últimos exercícios anteriores àquele em que se elaborou a

proposta;

b) receita prevista para o exercício em que se elabora a proposta;

c) receita prevista para o exercício a que se refere à proposta;

d) despesa realizada no exercício imediatamente anterior;

e) despesa fixada para o exercício em que se elabora a proposta;

f) despesa prevista para o exercício a que se refere a proposta.

III. Anexo dos orçamentos fiscal e da seguridade social, discriminando as receitas e a

despesas na forma definida na Lei de Diretrizes Orçamentárias;

IV. Discriminação da legislação das receitas e despesas, referentes ao orçamento fiscal e da

seguridade social;

V. Declaração em forma de demonstrativo da compatibilidade da programação dos

orçamentos com os objetivos e metas do Anexo de Metas Fiscais;

VI. Reforço da inclusão de dotação orçamentária de reserva de contingência;

VII. Documento que demonstre as medidas de compensação para renúncia de receita e ao

aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado;

VIII. Reforço de que a consignação de dotação orçamentária para investimento com duração

superior a um exercício financeiro será permitida se estiver previsto no plano plurianual ou

em lei que autorize a sua inclusão.

Art. 16. A Lei de Responsabilidade Fiscal, determina que a Lei Orçamentária Anual deve

386

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obedecer às seguintes regras, dentre outras:

I. Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as

atenderão, constarão na lei orçamentária anual;

II. O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas de

crédito adicional;

III. Constatará, separadamente, o refinanciamento da dívida pública, sendo que a

atualização monetária do principal da dívida mobiliária refinanciada não poderá superar a

variação do índice de preços prevista na lei de diretrizes orçamentárias ou em legislação

específica;

IV. Vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação

ilimitada;

V. Não consignar dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro

que não esteja prevista no plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão.

Seção II

Da receita

Art. 17. O Poder Executivo elaborará demonstrativo do desdobramento da receita prevista de

suas Unidades Administrativas, em metas bimestrais de arrecadação.

Art. 18. Até 30 dias após a publicação da LOA, as receitas previstas serão desdobradas pelo

Poder Executivo em metas bimestrais de arrecadação com a especificação em separado,

quando cabível, das medidas de combate à evasão, sonegação, quantidade e valores de

ações ajuizadas para cobrança da dívida ativa e da evolução do montante dos créditos

tributários passíveis de cobrança administrativa. A aprovação deverá ser por Decreto do

Poder Executivo e a publicação no órgão oficial do Município.

Seção III

Da elaboração da programação financeira

Art. 19. O Executivo Municipal deverá elaborar a Programação Financeira para cada uma das

Unidades Gestoras até trinta dias após a publicação da LOA, nos termos em que dispuser a

LDO e observado o dispositivo na alínea c do inciso I do art.4º da LRF. A aprovação deverá

ser por Decreto do Poder Executivo e a publicação no órgão oficial do Município;

387

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Seção IV

Da elaboração do cronograma de execução mensal de desembolso

Art. 20. O Executivo Municipal deverá elaborar o Cronograma de Execução Mensal de

desembolso de cada uma das Unidades Gestoras até trinta dias após a publicação dos

Orçamentos, nos termos em que dispuser a LDO e observado o dispositivo na alínea c do

inciso I do art.4º da LRF. A aprovação deverá ser por Decreto do Poder Executivo e a

publicação no órgão oficial do Município.

Art. 21. De acordo com os art. 16 e 17 da LRF, a criação, expansão ou aperfeiçoamento de

ação governamental que acarrete aumento de despesa deverá ser acompanhado de

estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e

nos dois subsequentes e declaração do ordenador de despesa de que o aumento tem

adequação orçamentária e financeira com a LOA e compatibilidade com o PPA e com a LDO.

Seção VI

Do prazo de envio do projeto LOA ao legislativo

Art. 22. O projeto da Lei Orçamentária Anual – LOA será encaminhado ao Poder Legislativo,

anualmente, até o dia 31 de outubro do exercício financeiro e devolvido para sanção até o

encerramento da sessão legislativa, conforme determina o art. 9º, inciso III da Lei Orgânica

do Município de Laranja da Terra/ES e Lei Complementar do Estado do Espírito Santo nº.

07/90.

Seção VII

Do envio da LOA e anexos ao TCE-ES

Art. 23. O Chefe do Poder Executivo através da Assessoria Municipal de Planejamento e

Orçamento encaminhará ao Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo – TCEES, cópia

da Lei Orçamentária Anual - LOA até o dia 30 de janeiro de cada ano, acompanhada do

quadro analítico de detalhamento das despesas e receitas e dos planos de aplicação das

dotações globais, incluídas no orçamento, e relação dos precatórios, identificando a data de

trânsito em julgado da decisão; natureza do processo; credor; valor total atribuído; ano de

inclusão no orçamento e identificação dos processos dos quais decorra ação regressiva,

388

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conforme previsto no art. 104, inciso I da Resolução TCEES nº. 182/02.

CAPÍTULO VII

DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS

Art. 24. Toda a elaboração da LOA deverá obedecer à legislação em vigor, partindo sempre

de um estudo detalhado do diagnóstico das necessidades, dificuldades, potencialidades e

vocação econômica do Município para definição dos objetivos e metas da Administração,

identificando o volume de recursos em cada uma das fontes de financiamento e apurando os

gastos com manutenção da Máquina Administrativa.

Art. 25. Os procedimentos contidos nesta Instrução Normativa deverão ser respeitados

quando da elaboração ou alteração de quaisquer dos elementos do sistema orçamentário.

Art. 26. Os termos consignados nesta Instrução Normativa não exime a observância das

demais normas competentes que deverão ser respeitadas.

Art. 27. Esta Instrução Normativa deverá ser atualizada sempre que fatores organizacionais,

legais ou técnicos assim o exigirem, a fim de verificar a sua adequação aos requisitos do

Manual de Elaboração das Normas (Instrução Normativa SCI Nº 001/2012), bem como

manter o processo de melhoria contínua.

Art. 28. Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 08 de setembro de 2014.

JUVENAL FLEGLER LUCAS MILKE

Responsável pela Unidade Executora Responsável pela UCCI

389

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FLUXOGRAMA IN. SPO 003/2014 – LARANJA DA TERRA/ES

SECRATARIA DE PLANEJAMENTO DEMAIS SECRETARIAS GABINETE DO PREFEITO

INÍCIO

Estabelecer cronograma de atividades, tendo em vista o prazo legal estabelecido para encaminhar o projeto da LOA à Câmara

Definir métodos e procedimentos para elaboração do PTA / LOA com fundamento na LDO e no PPA

Analisar o formulário do PTA / LOA do exercício anterior, havendo necessidade de

adequações realizar-se-ão

Elaborar a projeção de receitas observando:

a) Comportamento das receitas dos anos anteriores; b) Previsão de transferência de receitas estadual e federal; c) Previsão de convênios e repasses.

Definir o teto orçamentário geral observando:

a) Projeções das receitas; b) Restrições legais;

c) Receitas vinculadas.

Realizar reunião comobjetivo de orientar a elaboração do PTA / LOA:

- Disponibilizar os dados necessários para elaboração do PTA / LOA observando:

a) Teto orçamentário por secretaria; b) Fundamento jurídico; c) Formulários e quaisquer outros dados necessários.

- Orientar quanto aos procedimentos a serem adotados por todas as unidades da estrutura organizacional com o objetivo de descrever os projetos e atividades, considerando os objetivos e as metas definidas para os programas e ações bem como os componentes essenciais para a construção da LOA;

- Preencher formulários padronizados para esta finalidade.

- Percebendo a necessidade de adequações no formulário do PTA / LOA do exercício anterior (inciso III, art. 7º), elabora a projeção das receitas observando:

a) Comportamento das receitas dos anos anteriores; b) Previsão de receitas do governo estadual e federal; c) Previsão de convênios e repasses.

Reunião e cooperação com o a Secretaria de Planejamento para andamento da

elaboração da LOA

Elaboração do projeto e propostas do

PTA / LOA

Recebe o projeto e propostas do PTA / LOA das secretarias

Envio para a Secretara de Planejamento

Analisa os projetos observando se estão de acordo com as diretrizes da reunião de orientação, os limites legais e recursos

previstos

NÃO

Há alguma inconformidade?

SIM

Devolve para a secretaria em questão para as devidas correções

Recebe, analisa e toma as devidas providências

Reenvia para a Secretaria de

Planejamento

a) Incorpora e consolida a proposta do PTA / LOA; b) Formaliza e compõe o projeto de lei com todos os elementos legais exigidos; c) Encaminha o projeto LOA, à Câmara dos Vereadores.

Após aprovada pelo Legislativo e sancionada pelo Executivo, a Secretaria de Planejamento realizará a publicação da LOA, conforme determina o artigo 48 da lei complementar nº 101 / 2000 (LRF).

O Executivo elaborará demonstrativo do desdobramento da receita prevista de suas Unidades, em metas bimestrais de arrecadação.

Até 30 dias após a publicação dos orçamentos, as receitas previstas serão desdobradas pelo Executivo em metas bimestrais de arrecadação com a especificação em separado, quando cabível, das medidas de combate à evasão, sonegação, quantidade e valores de ações ajuizadas para cobrança da dívida ativa e da evolução do montante dos créditos tributários passíveis de cobrança administrativa.

Encaminha ao Gabinete do Prefeito para as devidas

providências

Recebe o LOA

Encaminha ao Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo, até o dia 30 de janeiro de cada ano, a Lei Orçamentária Anual para o exercício.

FIM

390

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O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas

atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de acordo

com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do

Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SPO Nº 004/2014, de responsabilidade da

Unidade Central de Controle Interno, que dispõe sobre os procedimentos para garantir,

disciplinar e elaborar, tempestivamente, as Audiências Públicas, para apresentar e debater

com a população, os projetos da PPA, LDO e LOA do Município de Laranja da Terra/ES.

Art. 2º. Caberá a unidade responsável à divulgação da Instrução Normativa ora aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 12 de setembro de 2014.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

391

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INSTRUÇÃO NORMATIVA SISTEMA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO - SPO Nº

04/2013

VERSÃO: 01

DATA DE APROVAÇÃO: 12 de setembro de 2014

ATO DE APROVAÇÃO: DECRETO Nº 0618/2014

UNIDADE RESPONSÁVEL: ASSESSORIA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO.

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º. Tem por finalidade garantir, disciplinar e elaborar, tempestivamente, as Audiências

Públicas, para apresentar e debater com a população, os projetos da PPA, LDO e LOA do

Município de Laranja da Terra/ES.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Art. 2º. Abrange todas as Unidades Administrativas da estrutura organizacional do Poder

Executivo da Administração Direta e Indireta do Município de Laranja da Terra/ES e

população em geral.

CAPÍTULO III

DOS CONCEITOS

Art. 3º. Para os fins desta Instrução Normativa considera-se:

I - Audiência Pública: Direito Constitucional que garante ao Administrado a participar

diretamente da Administração Pública, (art.1º da CF), propicia a troca de informações com o

Administrador. Sua realização é condição de validade do ato administrativo, conforme

preceitua a Lei de Responsabilidade Fiscal. É uma das formas de participação e de controle

popular da Administração Pública no Estado Social e Democrático de Direito. Ela propicia ao

particular a troca de informações com o administrador, bem assim o exercício da cidadania e

o respeito ao princípio do devido processo legal em sentido substantivo. Seus principais

traços são a oralidade e o debate efetivo sobre matéria relevante, comportando sua

realização sempre que estiverem em jogo direitos coletivos.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE LARANJA DA TERRA

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

A legislação brasileira prevê a convocação de audiência pública para realização da função

administrativa, dentro do processo administrativo, por qualquer um dos Poderes da União,

inclusive nos casos específicos que versam sobre meio ambiente, licitações e contratos

administrativos, concessão e permissão de serviços públicos, serviços de telecomunicações e

agências reguladoras. Constitui, ainda, instrumento de realização da missão institucional do

Ministério Público e subsídio para o processo legislativo e para o processo judicial nas ações

de controle concentrado da constitucionalidade das normas.

II - Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF: estabelece normas de finanças públicas voltadas

para a responsabilidade na gestão fiscal. Impõe o controle dos gastos de Estados e

Municípios, condicionado à capacidade de arrecadação de tributos desses entes políticos. Tal

medida foi justificada pelo costume, na política brasileira, de gestores promoverem obras de

grande porte no final de seus mandatos, deixando a conta para seus sucessores. A LRF

também promoveu a transparência dos gastos públicos.

III - Plano Plurianual - PPA: instrumento de médio prazo para planejar estrategicamente as

ações do Governo, pelo período de quatro anos. Demonstra as diretrizes, objetivos, metas

físicas e financeiras da administração pública;

IV - Lei de Diretrizes Orçamentária - LDO: estabelece as diretrizes, normas, prioridades,

metas e principais parâmetros do Projeto de Lei Orçamentária Anual e constitui elo entre o

PPA e LOA;

V - Lei Orçamentária Anual - LOA: programa as ações do governo a serem executadas para

tornar possível a concretização das metas planejadas no Plano Plurianual e observância da

Lei de Diretrizes Orçamentárias;

CAPÍTULO IV

DA BASE LEGAL

Art. 4º. O fundamento jurídico encontra-se amparado na Constituição Federal, Lei de

Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/00), Lei Orgânica do Município de Laranja

da Terra/ES, Instruções Normativas do Município de Laranja da Terra/ES que regulamentam

a LOA, LDO e PPA.

CAPÍTULO V

393

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DAS RESPONSABILIDADES

Art. 5º. Compete à Assessoria Municipal de Planejamento e Orçamento coordenar a

realização de audiência pública com eficácia e eficiência, observando os prazos

estabelecidos, para cumprir as incumbências de:

I. Estabelecer cronograma de atividades anuais para realizar as audiências públicas, com

prévia definição das datas e dos locais;

II. Elaborar o edital de convocação;

III. Dar publicidade por meios de comunicação de forma a possibilitar a ampla participação

popular no evento;

IV. Divulgar o evento público por meios de comunicações de forma a possibilitar a ampla

participação popular;

V. Definir dentre os cidadãos da comunidade, personalidades e entidades que deverão ser

convidados quando necessário;

VI. Convocar dentre agentes públicos municipais dos quais incumbem o dever de participar

da audiência pública;

VII. Estabelecer dados mínimos que deverão ser apresentados e a forma de apresentação,

bem como quais aspectos deverão ser esclarecidos ou enfatizados na audiência pública;

VIII. Organizar as reuniões com a respectiva metodologia;

IX. Registrar o evento: ata da audiência, fotografias, dentre outros meios hábeis;

X. Arquivar, adequadamente, os registros de comprovação do evento e disponibilizá-los.

Art. 6º. A publicidade do evento, Inciso IV, art. 5º, deverá observar o objetivo Constitucional

de informar o maior número de cidadãos possíveis.

Seção I

Dos prazos

Art. 7º. O Edital de Convocação estabelecido no inciso II, art. 5º, deve ser publicado no

prazo mínimo de 07 dias de antecedência.

Art. 8º. As Audiências Públicas para elaborar e discutir o projeto da LDO e LOA serão

realizadas anualmente, conforme regulamenta a LRF.

Art. 9º. As Audiências Públicas para elaborar e discutir o Programa Plurianual - PPA serão

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realizadas no ano de elaboração, conforme regulamenta a LRF.

CAPÍTULO VII

DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS

Art. 10. As Audiências Públicas serão registradas em ata, com a respectiva lista de presença

e as decisões tomadas. A participação da sociedade nas audiências públicas se dará na

forma estabelecida na Constituição Federal e na Lei Complementar nº 101/2000, que

disciplinam a realização desse procedimento administrativo.

Art. 11. Os termos contidos nesta Instrução Normativa, não exime a observância das demais

normas competentes.

Art. 12. Esta Instrução Normativa deverá ser atualizada sempre que fatores organizacionais,

legais ou técnicos assim o exigirem, a fim de verificar a sua adequação aos requisitos do

Manual de Elaboração das Normas (Instrução Normativa SCI Nº 001/2012), bem como

manter o processo de melhoria contínua.

Art. 13. Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 08 de setembro de 2014.

JUVENAL FLEGLER LUCAS MILKE

Responsável pela Unidade Executora Responsável pela UCCI

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FLUXOGRAMA IN. SPO 004/2014 – LARANJA DA TERRA/ES

SECRETARIA DE PLANEJAMENTO DEMAIS SECRETARIAS GABINETE DO PREFEITO

INÍCIO

Divulgar em todo município por meio da imprensa falada, escrita e, se for o caso, televisiva, o dia, a hora

e o local onde será realizada a audiência pública

Convocar a população e as entidades de classe e determinar que sejam nomeados pelas comunidades, bairros, glebas, distritos um representante que irá abordar as propostas e defende-las na audiência.

- O local deve ser um ambiente espaçoso e que comporte os recursos tecnológicos a serem usados;

- Dispor de recursos tecnológicos tais como: Data Show, Retro Projetor, Mural, Flipsharp e outros

Convocar para a audiência o Secretário de Administração, Finanças e/ou Planejamento o Contador e o Assessor Jurídico e, se possível os demais secretários municipais através de ofício

Indicar um(a) servidor(a) que anotará os fatos ocorridos e lavrará ata após o encerramento da Audiência Pública

Realizar reunião prévia com o prefeito, pois a administração deverá elaborar antecipadamente um esboço de propostas e metas pretendidas pelo(a) Prefeito(a) para serem apresentadas à população nas mais diversas áreas de atuação municipal

Durante a audiência pública:

- Abrir fala aos representantes da população;

- Anotar e discutir a viabilidade e possibilidade de incluir as reivindicações no PPA ou na LDO;

- As reivindicações que não forem contempladas deverão ter os motivos esclarecidos, ou seja, inviabilidade técnica, econômica ou até mesmo social;

- É importante não gerar grandes expectativas na população ao aceitar todas as reivindicações;

- Reivindicações feitas e acatadas na audiência cuja execução seja constatada em estudo mais aprofundado como inviável ou impossível posteriormente, face às disponibilidades ou outros motivos, devem ser comunicadas à população na audiência seguinte, esclarecendo os motivos

Após encerramento da Audiência Pública lavrar ata e fazer constar a assinatura dos representantes da comunidade, da composição da mesa e de alguns cidadãos presentes

FIM

Recebem a convocação

Realização de reunião para esboço de propostas

396

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PREFEITURA MUNICIPAL DE LARANJA DA TERRA

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

DECRETO Nº 0619/2014:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas

atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de acordo

com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do

Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SPO Nº 005/2014, de responsabilidade da

Unidade Central de Controle Interno, que dispõe sobre os procedimentos para acompanhar

os resultados previstos nos programas do PPA, o cumprimento das metas fiscais, das

prioridades e metas definidas da LDO do Município de Laranja da Terra/ES.

Art. 2º. Caberá a unidade responsável à divulgação da Instrução Normativa ora aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 12 de setembro de 2014.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

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Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

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INSTRUÇÃO NORMATIVA SISTEMA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO - SPO Nº 05/2014

VERSÃO: 01

DATA DE APROVAÇÃO: 12 de setembro de 2014

ATO DE APROVAÇÃO: DECRETO Nº 0619/2014

UNIDADE RESPONSÁVEL: ASSESSORIA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO.

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º. Tem a finalidade de acompanhar os resultados previstos nos programas do PPA, o

cumprimento das metas fiscais, das prioridades e metas definidas da LDO do Município de

Laranja da Terra/ES.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Art. 2º. Abrange a Assessoria de Planejamento e Orçamento e todas as Unidades executoras

(Secretarias/Setores) envolvidas na estrutura organizacional da Administração Pública do

Município de Laranja da Terra/ES.

CAPÍTULO III

DOS CONCEITOS

Art. 3º. Para os fins desta Instrução Normativa considera-se:

I - Acompanhamento: meio pelo qual é possível monitorar o desempenho, cumprimento das

metas fiscais, das prioridades e metas definidas na LDO, e difundir as práticas adotadas,

produzindo aprendizado e aperfeiçoamentos que possam ser compartilhados.

II - Plano Plurianual - PPA: define orientações estratégicas, desafios, objetivos, diretrizes e

metas para a ação governamental ao longo de um período de quatro anos, funcionando,

pois como uma espécie de carta de intenções do governo. Tem vigência no segundo ano de

um mandato até o final do primeiro ano do mandato seguinte. Também prevê a atuação de

Governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada já instituídos

ou a instituir no médio prazo.

398

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UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

III - Lei de Diretrizes Orçamentária - LDO: tem como principal finalidade orientar a

elaboração dos orçamentos fiscal e da seguridade social e de investimento do Poder Público,

incluindo os poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e as empresas públicas e autarquias.

Busca sintonizar a Lei Orçamentária Anual - LOA com as diretrizes, objetivos e metas da

administração pública, estabelecidas no Plano Plurianual.

IV - Lei Orçamentária Anual - LOA: é uma lei elaborada pelo Poder Executivo que estabelece

as despesas e as receitas que serão realizadas no próximo ano. A Constituição determina

que o Orçamento deve ser votado e aprovado até o final de cada Legislatura. A Lei

Orçamentária Anual estima as receitas e autoriza as despesas do Município de acordo com a

previsão de arrecadação. O Orçamento anual visa concretizar os objetivos e metas propostas

no Plano Plurianual (PPA), segundo as diretrizes estabelecidas pela Lei de Diretrizes

Orçamentárias (LDO).

CAPÍTULO IV

DA BASE LEGAL

Art. 4º. O fundamento jurídico encontra respaldo no ordenamento jurídico na Constituição

Federal em seus artigos 165, 166, 167 e Art. 35, § 2º, inciso I das Disposições Transitórias,

Constituição Estadual artigo 162 a 167, Lei Federal 4.320/64, Lei Complementar nº 101/00 e

Lei Orgânica do Município de Laranja da Tera/ES.

CAPÍTULO V

DAS RESPONSABILIDADES

Art.5º. É de responsabilidade da Assessoria de Planejamento e Orçamento:

I. Definir um cronograma de reuniões em cada uma das Unidades/Secretarias para

esclarecimentos quanto à metodologia de monitoramento do planejamento;

II. Definir os critérios para o acompanhamento dos resultados parciais, ao longo do

exercício;

III. Especificar os dados necessários para o acompanhamento da evolução fiscal, da

execução de cada projeto/atividade, dos prazos e da forma como os dados serão passados

pelas Secretarias à Assessoria de Planejamento e Orçamento;

IV. Disponibilizar para as Secretarias calendário contendo o prazo para o fornecimento dos

relatórios de controle;

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V. Orientar e disponibilizar para as Secretarias o check-list mínimo a ser contemplado no

processo de acompanhamento de resultados, elaborar e apresentar relatório.

Art. 6º. É de responsabilidade das Secretarias, Setores e Diretorias envolvidas no Plano

Plurianual:

I. Atender as solicitações da Assessoria de Planejamento e Orçamento para fornecer

informações, documentos e contribuir em outras finalidades de sua competência, quando

solicitada;

II. Encaminhar à Assessoria de Planejamento e Orçamento relatórios de resultados das

metas do PPA;

III. Informar à Assessoria de Planejamento e Orçamento sobre possíveis alterações nas

rotinas de trabalho, com a finalidade de obter melhor proveito e eficiência operacional;

IV. Manter a Instrução Normativa ao alcance de todos os funcionários da unidade e zelar

pelo seu cumprimento.

Art. 7º. É de responsabilidade da Controladoria Geral do Município:

I - Prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da Instrução Normativa, em especial

no que tange à identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos

de controle;

II - Através da atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de

controle inerentes ao Sistema de Planejamento - SPL, propondo alterações na Instrução

Normativa para aprimoramento dos controles.

CAPÍTULO VI

DOS PROCEDIMENTOS

Art.8º. As Secretarias e Gerências acompanham a execução dos programas (PPA), metas e

resultados parciais, produzem relatórios, conforme orientação da Assessoria de Planejamento

e Orçamento, ao longo do exercício. O Processo de monitoramento do cumprimento das

metas previstas durante a execução das ações do programa e mensuração dos resultados

alcançados é de suma importância, pois é através da avaliação do PPA que o Prefeito presta

contas do que foi realizado no seu governo.

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Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

Art. 9º. Cada Secretaria/Gerência elege um responsável (Agente de PPA) para acompanhar

os indicadores dos programas definidos no Plano Plurianual.

Art. 10. Os indicadores devem ser acompanhados, por meio de preenchimento de fichários

individuais de acompanhamento e disponibilizados, quadrimestralmente, à Assessoria de

Planejamento e Orçamento, nos seguintes prazos:

I. Primeiro quadrimestre: até último dia útil do mês de maio de cada ano;

II. Segundo quadrimestre: até último dia útil do mês de setembro de cada ano;

III. Terceiro quadrimestre: até último dia útil de janeiro de cada ano.

Art.11. A Assessoria de Planejamento e Orçamento avalia os relatórios das Secretarias e

Gerências, de acordo com o check-list mínimo de acompanhamento de resultados.

1º. Caso o relatório não esteja em conformidade com o check-list de acompanhamento de

resultados, a Assessoria de Planejamento e Orçamento emitirá parecer com recomendações

para os ajustes e indicará prazo para o devido ajustamento à Secretaria encaminhadora.

2º. Estando o relatório de acompanhamento de resultados em conformidade, a Assessoria de

Planejamento e Orçamento tomará os seguintes procedimentos:

I. Consolidará os relatórios por programas;

II. Confrontará os dados obtidos referentes à execução física, com os obtidos por meio do

controle de execução orçamentária;

III. Elaborará o relatório de gestão;

IV. Encaminhará o relatório de avaliação do PPA, depois de observar toda a sistemática, para

os Órgãos de Controle, Câmara Municipal e demais solicitantes até o dia 30 de março de

cada ano;

V. Dará publicidade.

CAPÍTULO VII

DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS

Art. 12. Os termos contidos nesta Instrução Normativa, não exime a observância das demais

normas, competentes, a serem observadas.

Art. 13. Esta Instrução Normativa deverá ser atualizada sempre que fatores organizacionais,

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Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

legais ou técnicos assim o exigirem, a fim de verificar a sua adequação aos requisitos do

Manual de Elaboração das Normas (Instrução Normativa SCI Nº 001/2012), bem como

manter o processo de melhoria contínua.

Art. 14. Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 08 de setembro de 2014.

JUVENAL FLEGLER LUCAS MILKE

Responsável pela Unidade Executora Responsável pela UCCI

402

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FLUXOGRAMA IN. SPO 005/2014 – LARANJA DA TERRA/ES

SECRETARIA DE PLANEJAMENTO DEMAIS SECRETARIAS

INÍCIO

Cada Secretaria/Unidade elege um responsável para acompanhar os indicadores dos programas definidos no Plano Plurianual

Recebe e analisa o relatório de acordo com check-list de acompanhamento de

resultados

Elabora e envia o relatório para a Secretaria de Planejamento

SIM

Está em conformidade com o check-list de acompanhamento de resultados?

NÃO

Emite parecer com recomendações para os

ajustes e indica prazo para o devido ajustamento

Encaminha o parecer para a secretaria correspondente

Recebe, analisa e segue as orientações presentes no

parecer emitido pela Secretaria de Planejamento

- Consolida os relatórios por programas;

- Confronta os dados obtidos referentes à execução física, com os obtidos por meio do controle de execução orçamentária;

- Elabora o relatório de gestão;

- Encaminha o relatório, depois de observar toda a sistemática, para os Órgãos de Controle, Câmara Municipal e demais solicitantes;

- Dá publicidade

Elabora e reenvia o relatório para a Secretaria de Planejamento

FIM

Os indicadores devem ser acompanhados, mensalmente, por meio de preenchimento de fichários individuais de acompanhamento e disponibilizados, quadrimestralmente, à Secretaria de Planejamento nos seguintes prazos:

- Primeiro quadrimestre: até último dia útil do mês de maio de cada ano; - Segundo quadrimestre: até último dia útil do mês de setembro de cada ano; - Terceiro quadrimestre: até último dia útil de janeiro de cada ano.

403

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PREFEITURA MUNICIPAL DE LARANJA DA TERRA

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

DECRETO Nº 0686/2014:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas

atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de acordo

com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do

Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SRH Nº 001/2014, de responsabilidade da

Unidade Central de Controle Interno, que dispõe sobre disciplinar e regulamentar os

procedimentos a serem cumpridos pelos servidores públicos municipais de Laranja da Terra,

para solicitação de falta injustificadas.

Art. 2º. Caberá a unidade responsável à divulgação da Instrução Normativa ora aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 30 de dezembro de 2014.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

404

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PREFEITURA MUNICIPAL DE LARANJA DA TERRA

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

INSTRUÇÃO NORMATIVA SRH Nº 001/2014

VERSÃO: 001

DATA: 30/12/2014

ATO APROVAÇÃO: Decreto nº 0686, de 30 de dezembro de 2014

UNIDADE RESPONSÁVEL: Secretaria Municipal de Administração – Setor de Recursos

Humanos

INSTRUÇÃO NORMATIVA SRH Nº 001/2014

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º A presente instrução normativa regulamenta os procedimentos a serem cumpridos

pelos servidores públicos municipais de Laranja da Terra, para solicitação de falta

injustificadas.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Art. 2º Abrange as todas as Unidades Executoras do Poder Executivo Municipal de Laranja da

Terra.

CAPÍTULO III

DA BASE LEGAL

Art. 3º O fundamento jurídico encontra-se respaldado:

I – ARTIGO 57, XVI DA LEI Nº 184, DE 02 DE ABRIL DE 1997, QUE DISPÕE SOBRE O ESTATUTO

DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE LARANJA DA TERRA E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS;

II - LEI Nº 397, DE 01 DE JULHO DE 2005;

III - IN Nº001/2012 (NORMAS DAS NORMAS).

405

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PREFEITURA MUNICIPAL DE LARANJA DA TERRA

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Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

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CAPÍTULO IV

DOS CONCEITOS

Art. 4º Falta injustificada - É a ausência do servidor ao trabalho sem que tenha ocorrido um

motivo legítimo.

CAPÍTULO IV

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 5º conforme previsão no art. 57, XVI da Lei nº 184, de 02 de abril de 1997, poderá o

servidor terá direito a faltar ao serviço até o máximo de 05 (cinco) dias, mais 1 dia

correspondente ao dia do aniversário do servidor (conforme disposto na LEI Nº 397, DE 01

DE JULHO DE 2005), durante o ano, mediante comunicação ao superior hierárquico.

Art. 6º Somente terá direito à solicitação de faltas injustificadas os servidores que possuírem

vínculo com o Poder Executivo por período acima de 60 (sessenta dias).

Art. 7º As faltas não são cumulativas, e devem ser gozadas necessariamente durante o ano.

Art. 8º Somente poderá ser requerida 01 (uma) falta no mesmo mês.

CAPÍTULO V

DOS PROCEDIMENTOS

Art. 9º. O servidor deve realizar o requerimento com documentos pessoais (RG e CPF) e

formulário de solicitação de falta, conforme anexo I, no prazo máximo de 15 (quinze) dias

antes da data escolhida pelo servidor, junto à chefia imediata a que o Requerente/Servidor

está vinculado.

§ 1º. Será desconsiderado o prazo de 15 (quinze) dias em casos excepcionais.

Art. 10. De posse do requerimento o Chefe Imediato decidirá pela conveniência e

oportunidade da autorização da falta de forma que não prejudique o bom andamento do

serviço público.

Art. 11. Uma vez, autorizada a falta no dia que o servidor requerer, este deverá

necessariamente faltar, sob pena de perder o direito a falta requerida.

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Art. 12. Não autorizada a falta pelo Chefe Imediato no dia requerido pelo servidor, este

poderá requerer a substituição por nova data, através de requerimento nos próprios autos.

Art. 13. O Respectivo Chefe Imediato, de posse do requerimento de nova data para falta,

analisará novamente e decidirá pela conveniência e oportunidade da autorização da falta na

nova data requerida.

§2º O servidor só gozará da falta no período agendado, no entanto será computado como

falta qualquer ausência do servidor no serviço antes desse período.

Art.14. Concedida ou não a falta ao servidor, o processo deve ser encaminhado ao Setor de

Recursos Humanos para o devido arquivo na ficha pessoal (registros) do respectivo Servidor.

§1º O encaminhamento acima mencionado deverá ser realizado ao final de cada mês,

juntamente com os demais requerimentos de outros servidores.

CAPÍTULO VI

DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS

Art. 15. Esta Instrução Normativa deverá ser atualizada sempre que fatores organizacionais,

legais ou técnicos assim o exigirem, a fim de verificar a sua adequação aos requisitos do

Manual de elaboração das Normas (Instrução Normativa SCI nº001/2012), bem como de

manter o processo de melhoria contínua.

Art. 16 Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 2015.

Laranja da Terra/ES, 30 de dezembro de 2014.

____________________________________

SIMONE KALKE

Responsável pela Unidade Executora

____________________________________

LUCAS MILKE

Responsável pela UCCI

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ANEXO I

REQUERIMENTO

Eu,....................................................................................................................., servidor público municipal, regime: ( )Efetivo, ( )Comissionado ( )contratado, cargo de ......................................................................., venho através este requerer autorização para me ausentar de minhas atividades no dia ....................de..................................................de ......................., por motivos pessoais, justificando minha ausência conforme prevê o Estatuto dos Servidores Públicos Municipais, Lei nº184/97, Art.57, Inciso XVI .

( ) Marque aqui caso a ausência seja em razão de ausência através da LEI Nº 397, DE 01 DE JULHO DE 2005 (aniversário)

Laranja da Terra ,......................de...................................de................

_________________________________

Assinatura

AUTORIZAÇÃO

Secretaria Municipal de ..................................

Eu, ..................................................................................................., Secretária(o) Municipal de ............., ( ) autorizo ( ) não autorizo, o requerente acima a se ausentar de suas atividades no dia acima citado.

Justificativa:( caso não autorize) ......................................................................................... ...................................................................................................................................................... ......................................................................................................................................................

CIÊNCIA:

Declaro, estar ciente da autorização acima requerida.

Laranja da Terra:..........de........................................de ................

___________________________________

Assinatura

Controle de abono:

( )1º abono ( )2º abono ( )3º abono ( )4º abono( )5º abono ( )Aniversário

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DECRETO Nº 0828/2015:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas atribuições legais

conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de acordo com a Lei Municipal nº.

0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SRH Nº 001/2015, de responsabilidade da Unidade

Central de Controle Interno, que dispõe sobre a concessão de afastamentos através de licenças

médicas para tratamento da própria saúde e para acompanhar doença em pessoa da família aos

servidores em exercício, em ambas as funções nos órgãos e entidades das Administrações Direta e

Indireta do Poder Executivo, suas relações previdenciárias, e dá outras providências.

Art. 2º. Caberá a unidade responsável à divulgação da Instrução Normativa ora aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em

contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 01 de junho de 2015.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

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INSTRUÇÃO NORMATIVA DO SISTEMA DE RECURSOS HUMANOS - SRH Nº 001/2015

VERSÃO: 001

DATA: 29/05/2015

ATO APROVAÇÃO: Decreto nº 0828/2015, 01 de junho de 2015

UNIDADE RESPONSÁVEL: Secretaria Municipal de Administração – Setor de Recursos Humanos

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º Dispõe sobre a concessão de afastamentos através de licenças médicas para tratamento da

própria saúde e para acompanhar doença em pessoa da família aos servidores em exercício, em

ambas as funções nos órgãos e entidades das Administrações Direta e Indireta do Poder Executivo,

suas relações previdenciárias, e dá outras providências.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Art. 2º Abrange as todas as Unidades Executoras do Poder Executivo Municipal de Laranja da Terra.

CAPÍTULO III

DA BASE LEGAL

Art. 3º O fundamento jurídico encontra-se respaldado:

I – Lei nº 184, de 02 de abril De 1997, que dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos

Municipais de Laranja da Terra e dá outras providências;

II - Leis Federais n.º s 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991;

III – Decreto Municipal nº 0827/2015, que institui a Junta Médica Municipal;

IV - IN nº001/2012 (Normas das Normas).

CAPÍTULO IV

DOS CONCEITOS

Art. 4º. Cargos efetivos são aqueles que podem ser exercidos exclusivamente por servidores

recrutados, a partir da Constituição Federal de 1988, exclusivamente por meio de concurso público de

provas e títulos.

Art. 5º. Os cargos em comissão destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e

assessoramento e, nos termos do inciso V do artigo 37 da Constituição Federal, “a serem

preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei”.

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Art. 6º. Os servidores temporários exercem função pública (despida de vinculação a cargo ou

emprego público), contratados por tempo determinado para atender à necessidade temporária de

excepcional interesse público (art. 37, IX, da CF), prescindindo de concurso público;

Art. 7º. O agente político é aquele detentor de cargo eletivo, eleito por mandatos transitórios, como os

Chefes de Poder Executivo e membros do Poder Legislativo, além de cargos de Ministros de Estado

e de Secretários nas Unidades da Federação, os quais não se sujeitam ao processo administrativo

disciplinar.

CAPÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 8º - As disposições desta Instrução Normativa alcançam:

I - o detentor exclusivamente de cargo de provimento em comissão, declarado em lei de

livre nomeação e exoneração;

II - o agente político;

III - os servidores efetivos previstos na Lei nº 184, de 02 de abril de 1997;

IV – os servidores temporários ou contratados por meio de designação temporária.

DO REGIME PREVIDENCIÁRIO

Art. 9º. – Os servidores efetivos, comissionados, contratados temporariamente e o agente político

admitidos na forma do artigo 1º desta Instrução são segurados obrigatórios do Regime Geral de

Previdência Social - RGPS, de que tratam as Leis Federais n.º s 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho

de 1991.

DOS AFASTAMENTOS

Art. 10 - Os períodos de afastamento por motivo de licença médica que somarem até 15 (quinze) dias

serão pagos diretamente pelo Município.

Art. 11 - Compete aos médicos da Junta Médica Municipal o ato de concessão de afastamento ou de

homologação do afastamento prescrito pelo médico que não integre esta Junta.

§1º - O ato de avaliação do médico da Junta Médica Municipal poderá resultar em ratificação,

redução ou denegação do período de afastamento sugerido no atestado.

§2º - Para validação dos atestados médicos, o servidor deverá apresentar receitas médicas, exames,

laudos e demais documentos para serem avaliados.

§3º - Para efeito de homologação de atestados ou licenças o servidor deverá apresentar o fato

ocorrido no prazo máximo de 05 (cinco) dias após ter recebido do médico do paciente os documentos

acima mencionados.

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§5º - Caso o Servidor não cumpra o disposto acima no prazo fixado, o atestado ou licença terão seus

efeitos negados, ficando no prejuízo dos seus vencimentos, os dias não trabalhados.

§6º - A Junta Médica Municipal homologará licença ao servidor por motivo de doença em pessoa de

sua família.

Parágrafo Único. Deverá ser homologado todo atestado a partir de um dia de afastamento para

tratamento de saúde ou para tratamento de pessoa da família.

Art. 12 - A Secretaria Municipal de Saúde apresentará mensalmente um cronograma constando os

dias e horários referentes ao atendimento da Junta Médica Municipal que será realizado no Posto da

Unidade Básica de Saúde da Sede do Munícipio.

Art. 13 - Os períodos de licença médica em decorrência de doenças alternadas ou correlacionadas

que excederem a 30 (trinta) dias em um intervalo de 60 (sessenta) dias serão pagas pelo INSS,

observado o disposto no art. 12 desta Instrução.

§ 1º - É de responsabilidade do RH o agendamento da pericia médica junto ao INSS.

§2º - O Setor de Recursos Humanos providenciará a suspensão do pagamento do servidor durante o

período em que o segurado estiver afastado recebendo o auxílio-doença pelo INSS.

Art. 14 – Após a concessão ou homologação de licença médica, o servidor deverá encaminhar o

atestado médico original através de protocolo ao setor de Recursos Humanos e a cópia deverá ser

entregue a secretaria ou órgão a que o mesmo for lotado, imediatamente após o afastamento, no

prazo máximo de até 03 (três) dias úteis.

Parágrafo único - A não observância do prazo estabelecido no caput deste artigo implicará ao

servidor a perda de remuneração dos dias de afastamento. Para efeito do SFP (Sistema da Folha de

pagamento), os dias em atraso não serão computados como faltas, gerando apenas perda de

remuneração proporcional ao período não homologado na licença médica.

Art. 15 – O Setor de Recursos Humanos deverá lançar os dados referentes ao afastamento no

Sistema da Folha de Pagamento – SFP, no prazo de até 06 (seis) dias úteis, a contar da emissão do

atestado, cabendo observar os seguintes procedimentos quanto ao documento médico:

I - o atestado médico ou odontológico deverá estar devidamente identificado com o nome e

assinatura do profissional, o número de registro no Conselho Regional de Medicina e/ou de

Odontologia;

II - é obrigatório o lançamento de todos os atestados no SFP, independente do número de dias de

afastamento;

III - o atestado médico com rasura não poderá ser registrado no SFP;

IV - o atestado médico decorrente de acidente de trabalho deverá ser registrado no SFP pela Unidade

de Recursos Humanos, dentro do prazo estabelecido no caput deste artigo, e posteriormente,

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arquivado na pasta funcional juntamente com a Comunicação de Acidente de Trabalho registrada no

INSS;

V - o atestado original deverá ser arquivado na pasta funcional do servidor;

Parágrafo Único - O servidor deverá comunicar a Secretaria a qual pertence, a homologação do

afastamento registrado pela Junta Médica Municipal.

Art. 16 - Após a cessação do beneficio e o retorno ao trabalho, o servidor que apresentar novo

atestado médico de doenças correlatas no prazo de 60 dias corridos, será encaminhado novamente

ao INSS por meio de reconsideração.

§1º - O pagamento ao servidor voltará a ser de responsabilidade do Município após o registro no SFP

das datas da decisão do INSS e do efetivo retorno, em conformidade com a declaração da Secretaria

onde o servidor encontra-se lotado.

DOS LANÇAMENTOS DE OCORRÊNCIAS

Art. 17 - Os lançamentos das ocorrências mencionadas nos incisos deste artigo, para efeito de

pagamento de pessoal, são de competência privativa da Junta Médica Municipal:

I - Licença de saúde por até 30 (quinze) dias, para efeito de controle;

II - Licença de saúde superior a 30 (trinta) dias, para efeito de encaminhamento do segurado ao

INSS;

III – Licença para acompanhar doença em pessoa da família.

Art. 18 - Os acertos em folha de pagamento decorrentes dos lançamentos referidos no artigo anterior

são de competência do órgão/entidade de origem do segurado.

III - DAS PENALIDADES

Art. 19 - Os servidores que não observarem as normas previstas neste manual de normas e

procedimentos poderão ter suspensos seus pagamentos, sua situação informada em relatórios

dirigidos aos órgãos/entidades de origens, e se sujeitarão às penalidades cabíveis.

b) Poderá incorrer em responsabilidade solidária, a chefia que não observar o previsto neste Manual

de Normas e Procedimentos.

CAPÍTULO VII

AS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 20. As questões consideradas de interesse dos servidores, relativas a assuntos de natureza

previdenciária, não tratadas neste Manual de Normas e Procedimentos, serão objeto de análise e

resposta pela Unidade de Recursos Humanos.

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Art. 21 - Os segurados referidos no artigo 1º desta Instrução Normativa se obrigam a cumprir as

normas constantes deste Instrumento, sob pena de responder administrativamente e/ou judicialmente

por eventuais faltas que vierem a cometer.

Parágrafo único - Será responsabilizada, solidariamente com o segurado, a autoridade ou o servidor

responsável que praticar atos em desacordo com as normas previstas nesta Instrução Normativa e

que causarem prejuízos ao Estado.

Art. 22 - Esta Instrução Normativa entre em vigor na data de sua publicação.

Laranja da Terra/ES, 29 de maio de 2015.

__________________________________ SIMONE KALKE

Responsável pela Unidade Executora - RH

__________________________________ LUCAS MILKE

Responsável pela UCCI

414

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DECRETO Nº 895/2015:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas atribuições legais

conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de acordo com a Lei Municipal nº.

0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SRH Nº 002/2015, de responsabilidade da Unidade

Central de Controle Interno, que dispõe sobre os procedimentos para disciplinar e padronizar a rotina

interna de controle e acompanhamento de admissão e gerenciamento de pessoal em cargo efetivo,

com vistas à eficácia, eficiência e transparência da aplicação dos recursos públicos, no âmbito do

Poder Executivo Municipal de Laranja da Terra.

Art. 2º. Caberá a unidade responsável à divulgação da Instrução Normativa ora aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em

contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 29 de setembro de 2015.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

415

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INSTRUÇÃO NORMATIVA SRH – SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS Nº

02/2015.

Versão: 01

Aprovação em: 29 de setembro de 2015.

Ato de aprovação: Decreto Normativo nº 895/2015

Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Administração – Setor de Recursos Humanos.

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º A presente Instrução Normativa tem por finalidade disciplinar e padronizar a rotina interna de

controle e acompanhamento de admissão e gerenciamento de pessoal em cargo efetivo, com vistas à

eficácia, eficiência e transparência da aplicação dos recursos públicos, no âmbito do Poder Executivo

Municipal de Laranja da Terra.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Art. 2º Abrange todas as Secretarias, Setores, Unidades Executoras e Coordenação de Recursos

Humanos de competência do Poder Executivo do Município de Laranja da Terra/ES.

CAPÍTULO III

DA BASE LEGAL

Art. 3º A presente Instrução Normativa tem como base legal:

Constituição Federal de 1988;

Lei 8.212 e 8.213/1991 e alterações;

Lei Municipal nº 184/1997 – Estatuto dos Servidores Públicos Municipais;

Lei Municipal nº 404/2005 – Plano de Carreira e Define Sistema de Vencimentos dos Servidores

Públicos do Município, e dá outras providências

Lei Municipal nº 226/1997– Plano de Carreira e Vencimentos dos Profissionais do Magistério

Público Municipal do Município de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo;

Lei Municipal nº 229/1997 – Estatuto dos Profissionais do Magistério Público Municipal do

Município de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo.

CAPÍTULO IV

416

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DOS CONCEITOS

Art. 4º Para os fins desta Instrução Normativa considera-se:

I – Cargo Efetivo: Cargo Público de provimento efetivo é o que integra a carreira e é acessível aos

brasileiros e estrangeiros na forma da lei, e que o ingresso se dará quando atendido os pré-requisitos

constantes das descrições dos cargos e aprovação em Concurso Público, através de provas ou

provas e títulos, de acordo com outras etapas conforme exigido em Edital.

II – Nomeação: Ato formal pelo qual se empossa a pessoa em cargo público, realizado pela

autoridade competente;

III – Posse: é o ato de aceitação expressa das atribuições, deveres e responsabilidades inerentes ao

cargo público, com compromisso de bem-servir, formalizando com a assinatura do termo próprio pelo

empossado ou por seu representante especialmente constituído para este fim;

Parágrafo único. A posse somente será realizada nos casos de investidura em cargo de provimento

efetivo ou de provimento em comissão.

IV – Exercício: é o efetivo desempenho, pelo servidor público, das atribuições de seu cargo;

V – Servidor Público: é a pessoa legalmente investida em cargo público.

CAPÍTULO V

DAS RESPONSABILIDADES

Art. 5º É de responsabilidade da Secretaria Municipal de Administração - Setor de Recursos

Humanos como unidade responsável pela presente Instrução Normativa:

I - Promover a divulgação e implementação dessa Instrução normativa, mantendo-a atualizada,

orientando as unidades executoras e supervisionar sua aplicação;

II - Promover discussões técnicas com as unidades executoras e com a unidade responsável pela

coordenação do controle interno, para definir as rotinas de trabalho e os respectivos procedimentos

de controle que devem ser objeto de alteração, atualização ou expansão;

III– receber das demais secretarias, as solicitações de nomeação de pessoal para o exercício de

cargo efetivo e analisar a disponibilidade de vaga para o cargo solicitado;

IV – administrar o Plano de Cargos, Vencimentos e Carreira, relativamente a todos os cargos e

quadros de pessoal do Poder Executivo, realizando a sua manutenção quanto às modificações que

forem sendo efetuadas;

V – Acompanhar e emitir mensalmente relatório do Sistema de Folha de Pagamento, por secretaria,

sobre o quantitativo de cargos ocupados de provimento efetivo.

Art. 6º São de responsabilidades das Unidades Executoras da Instrução normativa:

I - Atender às solicitações da unidade responsável pela Instrução Normativa, quanto ao fornecimento

de informações e a participação no processo de atualização;

417

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II - Alertar a unidade responsável pela Instrução Normativa sobre alterações que se fizerem

necessárias nas rotinas de trabalho, objetivando a sua otimização, tendo em vista, principalmente, o

aprimoramento dos procedimentos de controle e aumento da eficiência operacional;

III - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os funcionários da unidade, velando pelo fiel

cumprimento da mesma;

IV - Cumprir fielmente as determinações da Instrução Normativa, em especial quanto aos

procedimentos de controle e quanto à padronização dos procedimentos na geração de documentos,

dados e informações.

Art. 7º Das responsabilidades da Unidade Central de Controle Interno:

I - Prestar apoio técnico na fase de elaboração das Instruções Normativas e em suas atualizações,

em especial no que tange a identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos

procedimentos de controle;

II - Por meio de atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de controle

inerentes a cada sistema administrativo, propondo alteração na Instrução Normativa para

aprimoramento dos controles ou mesmo a formatação de novas Instruções Normativas;

III - Organizar e manter atualizado o manual de procedimentos, em meio documental e/ou em base

de dados, de forma que contenha sempre a versão de cada Instrução Normativa.

CAPÍTULO VI

DOS PROCEDIMENTOS

Seção I

Da Nomeação, da Posse e do Exercício

Art. 8º O procedimento de admissão de pessoal em cargo efetivo iniciar-se-á com a solicitação do

Secretário da pasta ao Secretário de Administração, para convocar os candidatos aprovados em

concurso público.

I - A Secretaria requisitante encaminhará uma correspondência interna, com o nome do cargo, à

Secretaria Municipal de Administração, onde a mesma fará a verificação da vacância do cargo

pretendido, o nome e a classificação da pessoa aprovada em concurso público, e posteriormente

encaminhará a solicitação ao Prefeito para prévia autorização.

II – Sendo o ato de nomeação autorizado pelo Prefeito, o próprio Gabinete do Prefeito elaborará o ato

de nomeação e posterior publicação no Diário Oficial do Estado do Espírito Santo.

III – Após a publicação será devolvido ao Setor de Recursos Humanos, que entrará em contato com o

aprovado comunicando e convocando o mesmo para tomar posse do cargo, onde deverá informar

ainda os documentos necessários para empossar-se do cargo apresentando cópia autenticada em

Cartório dos mesmos, conforme relação abaixo:

a) Foto 3X4 atual (original);

418

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UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected] CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

b) CPF (cópia);

c) RG (cópia);

d) Carteira de Trabalho (cópia);

e) Título de Eleitor com comprovante de votação da última eleição ou Declaração de

regularidade junto à justiça eleitoral (cópia);

f) Certidão de Nascimento ou Casamento (cópia);

g) Certificado de Reservista (masculino) (cópia);

h) Comprovante de Residência (cópia);

i) Comprovante de Escolaridade (cópia)

j) Comprovante de Regularidade da profissão (se for o caso);

k) Atestado de Saúde Ocupacional, emitido pelo Médico Registrado no Ministério de

Trabalho(original);

l) PIS/PASEP (caso se a pessoa já foi cadastrada por alguma empresa ou órgão público);

m) Comprovante de regularidade com o órgão que regulamenta a profissão, (se for o caso);

n) Certidão de filho menor (se for o caso).

§ 1º os documentos entregues para empossar-se do cargo serão composto no processo de

nomeação do aprovado, onde juntará as declarações (anexos I, II e III) e o termo de Posse (anexo

IV);

§ 2º O aprovado tem o prazo de 30(trinta) dias contados da publicação do ato de nomeação, para

tomar posse do cargo. Podendo ser prorrogado o prazo pela autoridade competente, por meio de

requerimento do interessado ou representante legal, até no máximo 30 (trinta) dias, a contar do

término do prazo da publicação.

§ 3º Será tornada sem efeito a nomeação, quando a posse não se verificar no prazo legal, ou o

interessado não preencher os requisitos definidos no inciso III e suas alíneas e nos parágrafos § 1º e

§ 2º.

§ 4º Após a posse o servidor terá 15 (quinze) dias para assumir o exercício, sendo localizado na

Secretaria de sua lotação. O Termo de Exercício (anexo V) atestado pelo Secretário da pasta, que

será juntado ao processo de nomeação do servidor.

§ 5º Quando se tratar de posse em cargo de professor, verificada em época de férias escolares, o

exercício poderá ser determinado para ter início na data fixada para o começo das atividades

docentes do estabelecimento de ensino qual for localizado o servidor.

§ 6º Não ocorrendo o exercício no prazo previsto neste artigo o servidor público será exonerado.

§ 7º Posteriormente montar-se-á o processo e será encaminhado ao Tribunal de Contas do Estado do

Espírito Santo, para registro. Após a análise e aprovação do Tribunal o processo retornará a

Prefeitura sendo arquivado na pasta funcional do servidor.

419

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§ 8º Se o servidor público na data de seu exercício não possuir a inscrição do PIS/PASEP, o Setor de

Recursos Humanos deverá inscrevê-lo no mesmo mês ou no mês seguinte pelo Sistema do Banco

Brasil/ Gestão Pública/PASEP (http://www.bb.com.br).

§ 9º Concluído todas as etapas o Setor de Recursos Humanos far-se-á a pasta funcional do Servidor,

sendo composta inicialmente pelos seguintes documentos:

a) Ficha Funcional Individual;

b) Atestado de Saúde Ocupacional;

c) Documentação Pessoal;

d) Demais documentos produzidos posteriormente a nomeação e que sejam de interesse do servidor.

§ 10 A pasta funcional do servidor ficará arquivada no setor de Recursos Humanos, em ordem

alfabética pelo nome.

Seção II

Dos Direitos do Servidor Público Efetivo

Art. 9º Das Licenças Médicas: A licença para tratamento da própria saúde será concedida a pedido

ou de ofício, com base em perícia médica do Município, sem prejuízo da remuneração que o servidor

fará jus. Não sendo possível a realização de perícia médica, as licenças poderão ser concedidas com

base no laudo / atestado de outros médicos oficiais, particular ou entidades conveniadas.

§ 1º O laudo/atestado médico deverá ser apresentado à Junta Médica Municipal em até 05 (cinco)

dias após a sua expedição, sob pena de não ser aceito, conforme IN SRH 01-20015.

§ 2º A licença médica para servidores efetivos é de responsabilidade da Prefeitura Municipal de

Laranja da Terra os primeiros 15 (quinze) dias consecutivos de afastamento, posterior período o

servidor será encaminhado para perícia médica do Instituto Nacional se Seguridade Social - INSS;

Art. 10 Das Férias: O Servidor terá direito anualmente ao gozo de um período de férias de 30 dias,

por ano de efetivo exercício, que poderão ser acumulada até o máximo de dois períodos, na hipótese

de necessidade do serviço atestado pela chefia imediata.

I - O Setor de Recursos humanos enviará anualmente as Secretarias, a planilha de férias constando o

nome dos Servidores e Período Aquisitivo a que estes fazem jus;

II – O servidor gozará as férias regulamentares de acordo com a conveniência de cada Secretaria,

não podendo em hipótese alguma exceder dois períodos aquisitivos de férias vencidas.

Art. 11 Do 13º Vencimento: O Servidor Público Efetivo terá direito anualmente ao 13º vencimento,

com base no número de meses de efetivo exercício no ano, na mesma remuneração integral que

estiver percebendo ou no valor do provento a que o mesmo fizer jus.

I - O pagamento do 13º vencimento será efetuado em parcela única no mês do aniversário do

servidor efetivo no valor correspondente à remuneração devida nesse mês.

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II - O Servidor receberá o 13º proporcional, a razão de 1/12(um doze avos) por mês de efetivo

exercício no ano correspondente, quando:

a) por motivo de licença trato de interesses particulares;

b) para exercício de mandato eletivo;

c) da ocorrência de exoneração ou demissão;

d) por motivo de falecimento ou aposentadoria, e

III - No caso de posse e exercício do servidor durante o decurso do ano civil, o pagamento do 13º

vencimento será feito excepcionalmente no mês de dezembro, proporcionalmente aos meses de

efetivo exercício, observada as regras estabelecidas anteriores nesta Instrução e as das demais leis

vigentes do que trata a matéria.

Art. 12 Da Verificação dos Avanços: O Setor de Recursos Humanos verificará mensalmente a

manutenção do cadastro de pessoal, controle sobre as vantagens, promoções, adicionais e fará as

devidas inserções no sistema de folha. Os procedimentos são realizados de acordo com as normas

vigentes do que trata a matéria.

Art. 13 A exoneração do servidor público, dar-se-á:

a) de ofício, por ato da autoridade competente;

b) a pedido do servidor.

I - Do Pedido de Exoneração: O servidor público deverá solicitar a exoneração mediante

preenchimento do formulário de requerimento no Setor de Protocolo desta Prefeitura;

Parágrafo único. O servidor público que solicitar exoneração deverá conservar-se em exercício até

quinze dias após a apresentação do pedido, caso não havendo prejuízo para o serviço, a critério do

chefe da repartição, a permanência do servidor público em exercício poderá ser dispensado.

II – A Secretaria de Administração de posse do requerimento do servidor fará o ato de exoneração e

após assinado pelo Prefeito encaminhará ao Setor de Recursos Humanos para as devidas

providências;

III – O Setor de Recursos Humanos calculará os direitos adquiridos pelo servidor (férias integrais ou

proporcionais, 13º vencimento proporcional, saldo de salário e outros que couber) em forma de

quitação, onde o mesmo receberá no final do mês, junto com os demais servidores da ativa.

CAPITULO VII

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Art. 14 Caso o Servidor Público efetivo exercer atividades virtualmente insalubres ou perigosas a

Secretaria de lotação do mesmo deve informar por meio de Comunicação Interna a Secretaria

Municipal de Administração – Setor de Recursos humanos a fim providenciar Laudo Médico, em

conformidade com o LTCAT e suas renovações posteriores.

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Art. 15 Os esclarecimentos adicionais a respeito desta Instrução poderão ser obtidos junto à Unidade

Central de Controle Interno – UCCI que, por sua vez, por meio de procedimentos de auditoria interna,

aferirá a fiel observância de seus dispositivos por parte das diversas Unidades Executoras.

Art. 16 Outras recomendações não mencionadas nesta Instrução Normativa, deverão ser obedecidas

às demais normas vigentes.

Art. 17 Integram-se a esta Instrução Normativa os seguintes anexos.

a) Anexo I – modelo Declaração de Bens;

b) Anexo II – modelo Declaração de Não Condenação;

c) Anexo III – modelo Declaração que não exerce outro cargo Público;

d) Anexo IV – modelo Termo de Posse e Compromisso;

e) Anexo V – modelo Atestado de Exercício.

Art. 18 Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação.

Registra-se, publica-se e cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 22 de setembro de 2015.

SIMONE KALKE

Responsável pela Unidade Executora de Recursos Humanos

LUCAS MILKE

Controlador Interno

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ANEXO I

DECLARAÇÃO

Eu,________________________________________________, portador(a) da Carteira de Identidade

nº. ____________________,aprovado(a) no Concurso Público conforme Edital nº._______/___, da

Prefeitura Municipal de Laranja da Terra para o Cargo de __________________________________,

nomeado(a) por meio do Decreto de Pessoal nº. _________/______, DECLARO, para os devidos

fins:

1. Que possuo os seguintes Bens:

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________.

Por ser verdade, firmo a presente declaração.

Laranja da Terra/ES,_____de_________________de 20__.

____________________________________

Assinatura do servidor

423

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ANEXO II

DECLARAÇÃO

Declaração de Não Condenação. ________________________________________________________, nacionalidade brasileira,

portador (a)do CPF_________________________e RG_______________________, DECLARA para

os devidos fins de direito, não haver sofrido, quando do exercício de cargo público ou função,

demissão a bem do serviço público ou por justa causa, no período de 05 a 10 anos tendo em vista as

circunstâncias atenuantes e agravantes, conforme previsto no item , subitem , do Edital nº. ____/____

referente ao Concurso Público da Prefeitura Municipal de Laranja da Terra.

Laranja da Terra/ES,____de_____________________ de 20__.

_______________________________________

Assinatura

424

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ANEXO III

DECLARAÇÃO

Eu,______________________________________________________portador(a) da Carteira de

Identidade nº _________________________aprovado(a) no Concurso Público conforme Edital

______/____, da Prefeitura Municipal de Laranja da Terra para o Cargo de

________________________________________, nomeado(a) por meio do Decreto de Pessoal nº.

__________ /___, DECLARO, para os devidos fins:

1. ( ) Que NÃO exerço outro cargo, emprego ou função pública;

2. ( ) Que exerço outro cargo, emprego ou função pública, com local e carga horária discriminados:

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_____________________.

Por ser verdade, firmo a presente declaração.

Laranja da Terra/ES,_____de_________________ de 20___.

____________________________________

Assinatura do Servidor

425

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ANEXO IV

TERMO DE POSSE E COMPROMISSO

Termo de posse e Compromisso que presta ___________________ na forma abaixo:

Aos ____ dias do mês de _____ de _____, compareceu o(a) Senhor(a)

____________________________ por ter sido nomeada para o cargo de ___________________,

pelo Decreto n°________/____ de ___de_____de____, publicado no Diário Oficial em _____de

_____ de ___, vindo prestar o devido compromisso de bem e fielmente desempenhar as atribuições,

deveres e responsabilidades inerentes ao referido cargo.

___________________________________________________

Autoridade que dá posse

_________________________________________________

Empossado

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ANEXO V

ATESTADO DE EXERCÍCIO

Atesto para fins de registro e pagamento, que o (a) Senhor (a)_____________________, já tendo

tomado posse e firmado compromisso, vem nesta data a esta Secretaria Municipal de

______________, assumir o exercício de sua função no cargo de ________________.

Laranja da Terra/ES, ____ de ________ de _____.

CARIMBO E ASSINATURA DA CHEFIA IMEDIATA

427

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FLUXOGRAMA IN SRH 002/2015 – LARANJA DA TERRA/ES

Departamento de R.H Gabinete do Prefeito Assessoria Jurídica

INÍCIO

Recebe do Secretário de Administração o processo do concurso homoogado

Arquiva temporariamente e aguarda solicitação de

convocação

Secretário de Administração: Recebe das

Unidades solicitantes a solicitação de convocação por meio de memorando

ou ofício devidamente autorizado pelo Secretário

da Pasta.

Elabora relatório de vagas

e providencia cópia do processo do concurso

homologado. Prazo: 15 dias

Assessor Jurídico: Encaminha parecer, junto como processo para análise do Secretário de Administração e do Prefeito.

Prazo : 03 dias

Com base no processo de concurso e na necessidade de

vagas serempreenchidas, verifica se há possibilidade de

convocação. Prazo: 15 dias

Determina a quantidade de

aprovados a serem convocados:

Prazo: 01 dia

SIM Há possibilidade?

Prefeito: Assina o Edital de

Convocação. Prazo: 02 dias

Encaminha parecer, junto com o processo para o

departamento de recursos Humanos para aguardar nova

oportunidade. Prazo: 15 dias

1

Elabora Decreto de Nomeação

e encaminha para o R.H. Prazo: 07 dias

AD

MIS

SÃO

DE

PES

SOA

L EM

CA

RG

O E

FETI

VO

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FLUXOGRAMA IN SRH 002/2015 – LARANJA DA TERRA/ES

Departamento de R.H Gabinete do Prefeito Assessoria Jurídica

1

Dá publicidade ao Edital de

Convocação (Imprensa Oficial, jornal de grande circulação e no site

da Prefeitura). Prazo: 05 dias

Junta a publicação do Edital de

Convocação no processo. Prazo: 01 dia

Aguarda prazo de 30 dias para a

apresentação dos documentos ou conforme data específica no edital.

SIM

Os documentos estão corretos?

NÃO

Verifica se é fim do prazo.

NÃO

É fim de prazo?

SIM

Verifica se todos os convocados apresentaram os documentos.

Prazo: 03 dias

3 2

AD

MIS

SÃO

DE

PES

SOA

L EM

CA

RG

O E

FETI

VO

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FLUXOGRAMA IN SRH 002/2015 – LARANJA DA TERRA/ES

Departamento de R.H Gabinete do Prefeito Assessoria Jurídica

2

3

O convocado que não apresente a

documentação dentro do prazo automaticamente perde o direito de vaga.

FIM

Verifica se vai entrar em exercício no momento.

Prazo: 05 dias

SIM

Vai entrar em exercício no momento?

NÃO

Elabora termo de Compromisso de Posse, dando prazo de 30 dias corridos para

entrar em exercício.

Verifica se todos os convocados apresentaram os documentos.

Prazo: 03 dias

Elabora Termo de posse, ato de nomeação, e Carta de apresentação, constando a entrada imediata em

exercício. Prazo: 07 dias

Colhe as assinaturas. O termo de Posse deve constar a

assinatura: Convocado, Secretário de Administração, e Prefeito.

Ato de Nomeação deve constar a assinatura do Prefeito e do Secretário de

Administração. Prazo: 15 dias

4

AD

MIS

O D

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ESSO

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EFE

TIV

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FLUXOGRAMA IN SRH 002/2015 – LARANJA DA TERRA/ES

Departamento de R.H Gabinete do Prefeito Assessoria Jurídica

4

SIM

Vai entrar em exercício no momento?

NÃO

Dispensa o empossado e aguardar o prazo para exercício (30 dias, sendo prorrogável

por mais 30 dias).

Verifica, no final do prazo, se o empossado entrou em exercício.

NÃO

Entrou em exercício?

SIM

Cadastra o servidor no sistema. Prazo: 10 dias

Elabora ato de exoneração e encaminha ao Prefeito para

assinatura

Informa o Secretário da Pasta

treinamento, quando necessário. Prazo: 03 dias

Prefeito: assina o Ato de Exoneração e encaminha para o chefe de R.H dar

publicidade. Prazo: 05 dias

Arquiva a documentação. Prazo: 05 dias

FIM

AD

MIS

SÃO

DE

PES

SOA

L EM

CA

RG

O E

FETI

VO

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PREFEITURA MUNICIPAL DE LARANJA DA TERRA

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Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected] CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

DECRETO Nº 896/2015:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas atribuições legais

conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de acordo com a Lei Municipal nº.

0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SRH Nº 003/2015, de responsabilidade da Unidade

Central de Controle Interno, que dispõe sobre os procedimentos para disciplinar e padronizar a rotina

interna de controle e acompanhamento de admissão de pessoal mediante contrato temporário, com vistas à

eficácia, eficiência e transparência da aplicação dos recursos públicos, no âmbito do Poder Executivo Municipal.

Art. 2º. Caberá a unidade responsável à divulgação da Instrução Normativa ora aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em

contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 29 de setembro de 2015.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

432

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INSTRUÇÃO NORMATIVA SRH – SISTEMA DE RECURSOS HUMANOS Nº 03/2015.

Versão: 01

Aprovação em: 29 de setembro de 2015.

Ato de aprovação: Decreto Normativo nº 896/2015

Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Administração – Setor de Recursos Humanos.

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º A presente Instrução Normativa tem por finalidade disciplinar e padronizar a rotina interna de controle e

acompanhamento de admissão de pessoal mediante contrato temporário, com vistas à eficácia, eficiência e

transparência da aplicação dos recursos públicos, no âmbito do Poder Executivo Municipal.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Art. 2º Abrange todas as Secretarias, Setores e demais Unidades Executoras de competência do Poder Executivo

do Município de Laranja da Terra.

CAPÍTULO III

DA BASE LEGAL

Art. 3º A presente Instrução Normativa baseia-se legalmente nos seguintes instrumentos:

Constituição Federal de 1988;

Lei Complementar nº 004/2007 – Estatuto dos Servidores Públicos Municipais e alterações

Lei 8.212 e 8.213/1991 e alterações;

Lei Municipal nº 184/1997 – Estatuto dos Servidores Públicos Municipais;

Lei Municipal nº 404/2005 – Plano de Carreira e Define Sistema de Vencimentos dos Servidores

Públicos do Município, e dá outras providências

Lei Municipal nº 226/1997– Plano de Carreira e Vencimentos dos Profissionais do Magistério Público

Municipal do Município de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo;

Lei Municipal nº 229/1997 – Estatuto dos Profissionais do Magistério Público Municipal do Município

de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo.

CAPITULO IV

DAS RESPONSABILIDADES

Art. 4º Compete a todas as Unidades Executoras na aplicação da presente Instrução Normativa:

I - manter a Instrução Normativa ao alcance de todos os servidores das Unidades;

II - cumprir e zelar para que todos cumpram a Instrução Normativa, em todos os seus Termos;

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III - planejar, organizar e coordenar ações relativas à integração para os novos servidores;

IV - zelar para que todos os servidores realizem suas atribuições e tenham condições de exercer seu trabalho;

V - zelar pelo bom andamento dos trabalhos administrativos;

VI - informar a lotação do servidor, suas atribuições, o local de trabalho, bem como o quadro de servidores onde

está lotado;

VII - manter tabela e controle sobre contratações temporárias, demonstrando a data de contratação e data de

vigência do contrato, prorrogação de vigência do contrato;

VIII – o poder executivo poderá contratar para atender a necessidade temporária de excepcional interesse

público;

IX - Considera-se necessidade temporária de excepcional interesse público:

a) Atender termos de convênios, acordos ou ajustes para a execução de obras ou prestação de serviços durante

o período de vigência do convênio, acordo ou ajuste;

b) Assistência a situações de calamidade pública;

c) Combate a surtos endêmicos e epidêmicos;

d) Preenchimento de vagas não providas por concurso público;

e) Atender vagas decorrentes de aposentadoria, impedimento legal ou afastamento de servidores das áreas de

saúde e educação;

f) Atender a outras situações de emergência que vierem a ser definidas em lei específica.

X - para contratação de pessoal por tempo determinado, deverá ocorrer processo seletivo simplificado, conforme

exigências, contendo o abaixo especificado:

a) Lei que autoriza a contratação temporária com número de vagas;

b) Demonstrativo da estimativa de impacto financeiro no exercício que ocorrera a despesa;

c) Parecer da Assessoria Jurídica;

d) Edital de Abertura;

e) Retificação do Edital (se for o caso);

f) Edital de Publicação das Inscrições Efetivadas;

g) Homologação;

h) Retificação da Homologação (se for o caso);

i) Edital de Publicação do Resultado Final;

j) Prorrogação da Validade.

Art. 5º São responsabilidades do servidor contratado:

I - os servidores deverão informar antecipadamente seu chefe imediato quando de falta ao serviço, bem como

apresentar documento que abone sua falta;

II - os servidores têm obrigatoriedade de registrar o horário de trabalho no ponto eletrônico ou outro meio

disponibilizado pela Secretaria de lotação;

III - o servidor deverá encaminhar ao Secretário pedido de dispensa do serviço quando de afastamento por

estágio escolar, doença e outros afastamentos. Anexar documentos que comprove a ausência com deferimento

do gestor.

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Art. 6º São deveres do servidor contratado:

I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

II - ser leal à instituição a que serve;

III - observar as normas legais e regulamentares;

IV - cumprir as ordens superiores;

V - atender com presteza ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas às protegidas

por sigilo;

VI - levar ao conhecimento do chefe imediato as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo;

VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;

VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição;

IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

X - ser assíduo e pontual ao serviço;

XI - tratar com respeito às pessoas.

CAPITULO V

DOS PROCEDIMENTOS

Art. 7º O contrato administrativo poderá ser de até 12 (doze) meses, podendo ser prorrogado por até 12(doze)

meses a fim de atender o interesse público;

Art. 8º Da Contratação: A Secretaria, tendo necessidade de pessoal, deverá solicitar, por meio de

Correspondência Interna nos termos da Instrução Normativa n° 001/2014 – SSI para verificação da

disponibilidade de vagas e a legalidade da contratação, após o processo será encaminhado ao Prefeito para

autorização e efetivação da contratação;

I - A Secretaria onde o servidor será lotado deverá cientificar o candidato a ser contratado;

II - O candidato, após ser cientificado da contratação, encaminhar-se-á ao Setor de Recursos Humanos, onde

receberá a lista dos documentos obrigatórios.

§ 1º - Os documentos pessoais necessários para a contratação são:

a) Foto 3X4 atual (original);

b) CPF (cópia);

c) RG (cópia);

d) Carteira de Trabalho (cópia);

e) Título de Eleitor com comprovante de votação nas últimas eleições (cópia);

f) Certidão de Nascimento ou Casamento (cópia);

g) Certificado de Reservista (masculino) (cópia);

h) Comprovante de Residência (cópia);

i) Comprovante de Escolaridade (cópia)

j) Atestado de Saúde Ocupacional (original);

k) PIS/PASEP (se já foi empregado de empresa privada ou órgão público).

l) Comprovante de regularidade com o órgão que regulamenta a profissão se for o caso.

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m) Certidão de Nascimento do filho, se for o caso.

§ 3º - Devem ser apresentados os originais dos documentos descritos nos § 1º e 2º para conferência.

§ 4º - A não apresentação de qualquer documento obrigatório, impede a continuidade do processo de

contratação.

§ 5° o servidor contratado só poderá iniciar suas atividades após apresentação de todos os documentos

necessários;

§ 6º - É de responsabilidade de cada Secretaria confirmar se o servidor contratado atendeu a todos os requisitos

e apresentou todos os documentos que o permitem exercer o cargo para o qual foi contratado.

§ 7º - É de responsabilidade de cada Secretaria efetuar o pagamento pelo período que o servidor trabalhar sem

ter cumprido as exigências para contratação.

§ 8° - Preenchidos todos os requisitos o Setor de Recursos Humanos encaminhará o servidor à Secretaria de

lotação;

§ 9° O responsável no Setor de Recursos Humanos, pelo recebimento dos documentos do candidato deverá

preencher a Ficha Funcional Individual;

§ 10 A Secretaria de lotação do servidor deve informar a Gerência de Recursos humanos, de forma

pormenorizada, as atividades potencialmente insalubres ou perigosas desenvolvidas pelo servidor a fim de ser

emitido Laudo Médico, em conformidade com o LTCAT e suas renovações posteriores.

§ 11 O responsável pelo cadastramento de pessoal deverá cadastrar o servidor no sistema da folha de

pagamento.

§ 12 Após o cumprimento das etapas anteriores será montada pasta funcional composta por:

a) Ficha Funcional Individual;

b) Laudo Médico;

c) Documentação Pessoal;

d) Demais documentos produzidos posteriormente a contratação e que sejam de interesse do servidor.

§ 13 A pasta funcional do servidor ficará arquivada no setor de Recursos Humanos, em ordem alfabética pelo

nome.

Art. 9º Das Licenças Médicas: A licença para tratamento da própria saúde será concedida a pedido ou

de ofício, com base em manifestação da Junta Médica Municipal, sem prejuízo da remuneração que o

servidor fará jus.

§ 1º O laudo/atestado médico deverá ser apresentado à Junta Médica Municipal em até 05 (cinco)

dias após a sua expedição, sob pena de não ser aceito, conforme IN SRH 01-20015.

§ 2º A licença médica para servidores efetivos é de responsabilidade da Prefeitura Municipal de

Laranja da Terra os primeiros 15 (quinze) dias consecutivos de afastamento, posterior período o

servidor será encaminhado para perícia médica do Instituto Nacional se Seguridade Social - INSS;

Art. 10 O contrato firmado de acordo com esta norma extinguir-se-á sem direito a indenização:

a) Pelo término do prazo contratual;

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b) Por iniciativa do contratado;

c) Unilateralmente, pela administração, decorrentes de conveniência administrativa;

d) Quando o contratado apresentar conduta incompatível com os serviços prestados, devidamente apurados em

sindicância administrativa, garantidos o devido processo legal.

CAPITULO VI

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Art. 11 Os esclarecimentos adicionais a respeito desta Instrução poderão ser obtidos junto à Unidade Central de

Controle Interno – UCCI que, por sua vez, por meio de procedimentos de auditoria interna, aferirá a fiel

observância de seus dispositivos por parte das diversas Unidades Executoras.

Art. 12 Outras recomendações não mencionadas nesta Instrução Normativa, deverão ser obedecidas às demais

legislações vigentes.

Art. 13 Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação.

Registra-se, publica-se e cumpra-se

Laranja da Terra, 22 de setembro de 2015.

SIMONE KALKE

Responsável pela Unidade Executora de Recursos Humanos

LUCAS MILKE

Controlador Interno

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DECRETO Nº 897/2015:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas atribuições legais

conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de acordo com a Lei Municipal nº.

0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SRH Nº 004/2015, de responsabilidade da Unidade

Central de Controle Interno, que dispõe sobre os procedimentos para disciplinar e padronizar a rotina

interna de controle e acompanhamento de admissão de pessoal para ocupar cargo comissionado e de

função gratificada, com vistas à eficácia, eficiência e transparência da aplicação dos recursos públicos,

no âmbito do Poder Executivo Municipal.

Art. 2º. Caberá a unidade responsável à divulgação da Instrução Normativa ora aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em

contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 29 de setembro de 2015.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

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INSTRUÇÃO NORMATIVA SRH – SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS

HUMANOS Nº 04/2015

Versão: 01

Aprovação em: 29 de setembro de 2015.

Ato de aprovação: Decreto Normativo nº 897/2015

Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Administração - Setor de Recursos Humanos.

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º A presente Instrução Normativa tem por finalidade disciplinar e padronizar a rotina interna de

controle e acompanhamento de admissão de pessoal para ocupar cargo comissionado e de função

gratificada, com vistas à eficácia, eficiência e transparência da aplicação dos recursos públicos, no

âmbito do Poder Executivo Municipal.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Art. 2º Abrange todas as Secretarias, Setores e Unidades Executoras de competência do Poder

Executivo do Município de Laranja da Terra.

CAPÍTULO III

DA BASE LEGAL

Art. 3º A presente Instrução Normativa baseia-se legalmente nos seguintes instrumentos:

• Constituição Federal de 1988;

• Lei Complementar nº 004/2007 – Estatuto dos Servidores Públicos Municipais e alterações

• Lei 8.212 e 8.213/1991 e alterações;

• Lei Municipal nº 184/1997 – Estatuto dos Servidores Públicos Municipais;

• Lei Municipal nº 404/2005 – Plano de Carreira e Define Sistema de Vencimentos dos Servidores

Públicos do Município, e dá outras providências

• Lei Municipal nº 226/1997– Plano de Carreira e Vencimentos dos Profissionais do Magistério Público

Municipal do Município de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo;

• Lei Municipal nº 229/1997 – Estatuto dos Profissionais do Magistério Público Municipal do Município

de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo.

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CAPÍTULO IV

DOS CONCEITOS

Art. 4º Para os fins desta Instrução Normativa considera-se:

I – Cargo Comissionado: Cargo de provimento de confiança do Prefeito, de livre nomeação e

exoneração, podendo ser ocupado por servidor público de carreira, ou não, empossado por meio de

ato de nomeação;

II – Nomeação: Ato formal pelo qual se empossa a pessoa em cargo público, realizado pela

autoridade competente;

III – Função Gratificada: Cargo exercido exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo,

empossado mediante ato de designação.

IV – Posse: é o ato de aceitação expressa das atribuições, deveres e responsabilidades inerentes ao

cargo público, com compromisso de bem-servir, formalizando com a assinatura do termo próprio pelo

empossado ou por seu representante especialmente constituído para este fim;

Parágrafo único A posse somente será realizada nos casos de investidura em cargo de provimento

efetivo ou de provimento em comissão.

V – Servidor Público: é a pessoa legalmente investida em cargo público.

CAPITULO V

DAS RESPONSABILIDADES

Art. 4º É de responsabilidade da Secretaria Municipal de Administração e Recursos Humanos-

Gerência de Recursos Humanos e Gerência de Serviços Internos como unidade responsável pela

Instrução Normativa:

I - Promover a divulgação e implementação dessa Instrução normativa, mantendo-a atualizada,

orientando as unidades executoras e supervisionar sua aplicação;

II - Promover discussões técnicas com as unidades executoras e com a unidade responsável pela

coordenação do controle interno, para definir as rotinas de trabalho e os respectivos procedimentos

de controle que devem ser objeto de alteração, atualização ou expansão.

III– receber das demais secretarias, as solicitações de nomeação de pessoal para o exercício de cargo

comissionado e de função gratificada e analisar a disponibilidade de vaga para o cargo solicitado;

Art. 6º São de responsabilidades das Unidades Executoras da Instrução normativa:

I - Atender às solicitações da unidade responsável pela Instrução Normativa, quanto ao fornecimento

de informações e a participação no processo de atualização;

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II - Alertar a unidade responsável pela Instrução Normativa sobre alterações que se fizerem

necessárias nas rotinas de trabalho, objetivando a sua otimização, tendo em vista, principalmente, o

aprimoramento dos procedimentos de controle e aumento da eficiência operacional;

III - Manter a Instrução Normativa à disposição de todos os funcionários da unidade, velando pelo fiel

cumprimento da mesma;

IV - Cumprir fielmente as determinações da Instrução Normativa, em especial quanto aos

procedimentos de controle e quanto à padronização dos procedimentos na geração de

documentos, dados e informações.

Art. 7º Das responsabilidades da Unidade Central de Controle Interno:

I - Prestar apoio técnico na fase de elaboração das Instruções Normativas e em suas atualizações, em

especial no que tange a identificação e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos

de controle;

II - Por meio de atividade de auditoria interna, avaliar a eficácia dos procedimentos de controle

inerentes a cada sistema administrativo, propondo alteração na Instrução Normativa para

aprimoramento dos controles ou mesmo a formatação de novas Instruções Normativas; III -

Organizar e manter atualizado o manual de procedimentos, em meio documental e/ou em base de

dados, de forma que contenha sempre a versão de cada Instrução Normativa.

CAPITULO VI

DOS PROCEDIMENTOS

Seção I

Da nomeação

Art. 8º A Secretaria, tendo necessidade de pessoal, deverá solicitar, por meio de Correspondência

Interna, para verificação da disponibilidade de vagas e a legalidade da nomeação, após o processo

será encaminhado ao Prefeito para autorização e efetivação da nomeação.

I – Sendo o ato de nomeação autorizado pelo Prefeito, será devolvido à Secretaria de Administração,

para as demais providências;

II – Após a elaboração e assinatura do ato de nomeação, o mesmo será publicado e encaminhado

cópia o Setor de Recursos Humanos e a Secretaria requisitante para os demais procedimentos;

III – A pessoa a ser nomeada será encaminhada ao Setor de Recursos Humanos, onde receberá a

lista dos documentos obrigatórios, efetivação da nomeação, que deverão ser entregues neste mesmo

setor.

§ 1º - Os documentos pessoais necessários para a nomeação são:

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a) Foto 3X4 atual (original);

b) CPF (cópia);

c) RG (cópia);

d) Carteira de Trabalho (cópia);

e) Título de Eleitor com comprovante de votação da última eleição e/ou Declaração de regularidade

junto à Justiça Eleitoral (cópia);

f) Certidão de Nascimento ou Casamento (cópia); g) Certificado de Reservista (masculino) (cópia);

h) Comprovante de Residência (cópia);

i) Comprovante de Escolaridade (cópia)

j) Atestado de Saúde Ocupacional, emitido pelo Médico Registrado no Ministério de

Trabalho (original);

k) PIS/PASEP (caso se a pessoa já foi cadastrada por alguma empresa ou órgão público);

l) Comprovante de regularidade com o órgão que regulamenta a profissão, (se for o caso);

m) Declaração de Bens (ANEXO I);

n) Declaração de não acumulação de cargos públicos (ANEXO II);

o) Declaração de Dependente para fins de Importo de Renda (ANEXO III);

p) Certidão de Nascimento do filho, se for o caso.

§ 3º - Para conferência da veracidade das cópias deverão ser apresentados os originais dos

documentos descritos nos § 1º e 2º deste artigo.

§ 4º - A não apresentação de qualquer documento obrigatório, impede a continuidade do processo de

nomeação.

§ 5º - caso a pessoa nomeada comece a exercer a função do cargo pretendido sem o cumprimento de

todas as etapas de nomeação, o Secretário em questão deverá custear com os encargos do referido

servidor.

§ 6º - Após a conferência dos documentos apresentados pela pessoa nomeada e de posse do cargo, o

setor de Recursos Humanos procederá com o preenchimento da Ficha Funcional e a inclusão do

mesmo no Sistema de Cadastro de Pessoal e Folha de Pagamento;

§ 7º Concluído todas as etapas o Setor de Recursos Humanos far-se-á a pasta funcional do Servidor,

sendo composta inicialmente pelos seguintes documentos:

a) Ficha Funcional Individual;

b) Atestado de Saúde Ocupacional;

c) Documentação Pessoal;

d) Demais documentos produzidos posteriormente a nomeação e que sejam de interesse do

servidor.

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§ 8º A pasta funcional do servidor ficará arquivada no setor de Recursos Humanos, em ordem

alfabética pelo nome.

Seção II

Dos Direitos do Servidor Público Comissionado

Art. 9º Das Licenças Médicas: A licença para tratamento da própria saúde será concedida a pedido ou

de ofício, com base em manifestação da Junta Médica Municipal, sem prejuízo da remuneração que o

servidor fará jus.

§ 1º O laudo/atestado médico deverá ser apresentado à Junta Médica Municipal em até 05 (cinco)

dias após a sua expedição, sob pena de não ser aceito, conforme IN SRH 01-20015.

§ 2º A licença médica para servidores efetivos é de responsabilidade da Prefeitura Municipal de

Laranja da Terra os primeiros 15 (quinze) dias consecutivos de afastamento, posterior período o

servidor será encaminhado para perícia médica do Instituto Nacional se Seguridade Social - INSS;

Art. 10 Das Férias: O Servidor terá direito anualmente ao gozo de um período de férias de

30 dias, por ano de efetivo exercício, que poderão ser acumulada até o máximo de dois períodos, na

hipótese de necessidade do serviço atestado pela chefia imediata.

I - O Setor de Recursos humanos enviará anualmente as Secretarias, a planilha de férias constando o

nome dos Servidores e Período Aquisitivo a que estes fazem jus;

II – O servidor gozará as férias regulamentares de acordo com a conveniência de cada Secretaria, não

podendo em hipótese alguma exceder dois períodos aquisitivos de férias vencidas.

Art. 11 Do 13º Vencimento: O Servidor Público Efetivo terá direito anualmente ao 13º vencimento,

com base no número de meses de efetivo exercício no ano, na mesma remuneração integral que

estiver percebendo ou no valor do provento a que o mesmo fizer jus.

I - O pagamento do 13º vencimento será efetuado em parcela única no mês do aniversário do

servidor efetivo no valor correspondente à remuneração devida nesse mês.

II - O Servidor receberá o 13º proporcional, a razão de 1/12(um doze avos) por mês de efetivo

exercício no ano correspondente, quando:

a) por motivo de licença trato de interesses particulares;

b) para exercício de mandato eletivo;

c) da ocorrência de exoneração ou demissão;

d) por motivo de falecimento ou aposentadoria, e

III - No caso de posse e exercício do servidor durante o decurso do ano civil, o pagamento do 13º

vencimento será feito excepcionalmente no mês de dezembro, proporcionalmente aos meses de

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efetivo exercício, observada as regras estabelecidas anteriores nesta Instrução e as das demais leis

vigentes do que trata a matéria.

Seção III

Da Exoneração

Art. 12 A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função gratificada dar-se-á:

a) a juízo da autoridade competente;

b) a pedido do próprio servidor público.

I - Do Pedido de Exoneração: O servidor ocupante de cargo em comissão deverá solicitar a

exoneração, na secretaria em que está lotado, mediante memorando e preenchimento do pedido de

exoneração no protocolo desta Prefeitura;

Parágrafo único. O servidor público que solicitar exoneração deverá conservar-se em exercício até

quinze dias após a apresentação do pedido, caso não havendo prejuízo para o serviço, a critério do

chefe da repartição, a permanência do servidor público em exercício poderá ser dispensado.

II – A Secretaria de Administração e Recursos Humanos de posse do requerimento do servidor fará o

ato de exoneração e após assinado pelo Prefeito encaminhará a Gerência de Recursos Humanos para

as devidas providências.

III – A Gerência de Recursos Humanos calculará os direitos adquiridos pelo servidor (férias integrais

ou proporcionais, 13º vencimento proporcional e saldo de salário) em forma de quitação, onde o

mesmo receberá no final do mês, junto com os demais servidores da ativa.

Seção IV

Da Função Gratificada

Art. 13 A designação do servidor público efetivo para o exercício de função gratificada é atribuída ao

Prefeito municipal, mediante solicitação ou não das Secretarias de lotação do servidor.

Art. 14 A designação para função gratificada vigorará a partir da data da publicação do respectivo ato,

competindo à autoridade a que o servidor ficar subordinado, dar-lhe exercício imediato,

independentemente de posse.

I – Após todos os procedimentos será encaminhado o ato de designação do servidor a

Gerência de Recursos Humanos para inclusão da Gratificação no Sistema de Folha de

Pagamento.

CAPITULO VII

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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Art. 15 Caso o Servidor Público Comissionado exercer atividades virtualmente insalubres ou perigosas

a Secretaria de lotação do mesmo deve informar por meio de Comunicação Interna a Secretaria

Municipal de Administração a fim providenciar Laudo Médico, em conformidade com o LTCAT e suas

renovações posteriores.

Art. 16 Os esclarecimentos adicionais a respeito desta Instrução poderão ser obtidos junto à Unidade

Central de Controle Interno – UCCI que, por sua vez, por meio de procedimentos de auditoria

interna, aferirá a fiel observância de seus dispositivos por parte das diversas Unidades Executoras.

Art. 17 Outras recomendações não mencionadas nesta Instrução Normativa, deverão ser obedecidas

às demais legislações vigentes.

Art. 18 Integram-se a esta Instrução Normativa os seguintes anexos.

a) Anexo I – modelo Declaração de Bens;

b) Anexo II – modelo Declaração que não exerce outro cargo Público;

c) Anexo III – modelo Declaração de Dependentes para Fins de Imposto de Renda.

Art. 19 Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação. Registra-se, publica-se

e cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 23 de setembro de 2015.

SIMONE KALKE

Responsável pela Unidade Executora de Recursos Humanos

LUCAS MILKE

Controlador Interno

445

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PREFEITURA MUNICIPAL DE LARANJA DA TERRA

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected] CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

ANEXO I

DECLARAÇÃO

Eu,___________________________________________________, portador(a) da Carteira de Identidade nº.

____________________, nomeado(a) em comissão no quadro de servidores da Prefeitura Municipal de

Domingos Martins para o Cargo de __________________________________, por meio do Decreto de Pessoal

nº.

_________/______, DECLARO, para os devidos fins:

1. Que possuo os seguintes Bens:

____________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________.

Por ser verdade, firmo a presente declaração.

Laranja da Terra/ES,_____de_________________de____.

____________________________________

Assinatura do servidor

446

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ANEXO II

DECLARAÇÃO

Eu,___________________________________________portador(a) da Carteira de Identidade nº

_________________________ nomeado(a) em comissão no quadro de servidores da Prefeitura Municipal de

Domingos Martins para o Cargo de ________________________________________, por meio do Decreto de

Pessoal nº. __________ /___, DECLARO, para os devidos fins:

1. ( ) Que NÃO exerço outro cargo, emprego ou função pública;

2. ( ) Que exerço outro cargo, emprego ou função pública, com local e carga horária

discriminados:

____________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________.

Por ser verdade, firmo a presente declaração.

Laranja da Terra/ES,_____de_________________ de _____.

____________________________________

Assinatura do Servidor

447

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ANEXO III

DECLARAÇÃO PARA FINS DE IMPOSTO DE RENDA

EMPREGADOR:

EMPREGADO:

MATRICULA: CPF N°: ESTADO CIVIL:

ENDEREÇO: CEP:

BAIRRO: CIDADE: ESTADO:

Para fins de legislação do Imposto de Renda, declaro que são m eus dependentes as pessoas abaixo relacionadas:

ORDEM

DEPENDENTES CONSIDERADOS COMO ENCARGOS DE FAMILIA

NOME COMPLETO DOS DEPENDENTES

RELAÇÃO DE

DEPENDENCIA

DATA DE

NASCIMENTO

1 2 3 4 5

CIENTES DA PROIBIÇÃO DA DEDUÇÃO DE UM MESMO DEPENDENTE POR AMBOS OS CÔNJUGES, DECLARAMOS SOB AS PENAS DA LEI, QUE AS INFORMAÇÕES AQUI PRESTADAS SÃO VERDADEIRAS E DE NOSSA INTEI RA RESPONSABILIDADE NÃO CABENDO A(O) PREFEITURA MUNICIPAL DE DOMINGOS MARTINS NENHUMA RESPONSABILIDADE PERANTE A FISCALIZAÇÃO.

Laranja da Terra/ES, ___ de __________________de 20___.

____________________________________________ Declarante

* SEMPRE QUE OCORRER ALTERAÇÃO NESSA DECLARAÇÃO A MESMA DEVERÁ SER RENOVADA. ** EM CASO DE ADOÇÃO E/OU GUARDA DE MENORES E DEPENDÊNCIA DE GENITORES E/OU OUTROS, ANEXAR

CÓPIA DO DOCUMENTO LEGAL QUE DETERMINOU A DEPENDÊNCIA.

448

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FLUXOGRMA IN SRH 004/2015 – LARANJA DA TERRA

Secretaria requisitante Secretaria de

Administraçao/R.H

Gabinete do Prefeito

Início

Encaminha comunicação interna para a Secretaria de Administração com o nome

da pessoa e o cargo a ser ocupado

Faz a verificação da vacância do cargo pretendido e impacto na

folha de pagamento e encaminha ao Prefeito

Recebe a indicação e analisa

SIM

Deferiu?

NÃO

Arquiva Devolve para a Secretaria solicitante informando o

indeferimento

Devolve para a Secretaria de administração

FIm

Encaminha para a Procuradoria confeccionar ato de nomeação

Recebe portaria de Nomeação e solicita

do servidor o encaminhamento de documentos ao R.H, conforme Art. 11,

Parágrafo Único, I desta Normativa

Assina ato de nomeação, publica e encaminha cópia para a

Secretaria de Administração/ R.H e para Secretaria Requisitante

para providencias.

Recebe cópia da nomeação, aguarda o recebimento dos

documentos, confere

SIM

Conferiu?

Recebe o comunicado e

NÃO Comunica a Secretaria

encaminha ao Gabinete para providencias,

quanto ao ato de nomeação

requisitante a impossibilidade de continuidade no processo de

nomeação

Encaminha a Procuradoria para

providencias

FIm 1 A

DM

ISSÃ

O D

E P

ESSO

AL

EM C

AR

GO

CO

MIS

SIO

NA

DO

449

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FLUXOGRAMA IN SRH 004/2015 – LARANJA DA TERRA/ES A

DM

ISSÃ

O D

E P

ESSO

AL

EM C

AR

GO

CO

MIS

SIO

NA

DO

Secretaria requisitante Secretaria de

Administraçao/R.H Gabinete do Prefeito

1

Preenche a ficha funcional do servidor, e cadastra o mesmo no sistema de Cadastro de Pessoal e

Folha de Pagamento

Faz pasta Funcional do servidor com os documentos necessários

Arquiva em ordem alfabética

FIm

450

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DECRETO Nº 898/2015:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas atribuições legais

conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de acordo com a Lei Municipal nº.

0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SRH Nº 005/2015, de responsabilidade da Unidade

Central de Controle Interno, que dispõe sobre os procedimentos para disciplinar os procedimentos para

realização de sindicância e processo administrativo disciplinar, no âmbito do Poder Executivo Municipal.

Art. 2º. Caberá a unidade responsável à divulgação da Instrução Normativa ora aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em

contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 29 de setembro de 2015.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

451

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INSTRUÇÃO NORMATIVA SRH - SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS Nº 05/2015

Versão: 01

Aprovação em: 29 de setembro de 2015.

Ato de aprovação: Decreto Normativo nº 898/2015

Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Administração.

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º Esta Instrução Normativa tem por finalidade disciplinar os procedimentos para realização de sindicância e

processo administrativo disciplinar, no âmbito do Poder Executivo Municipal.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Art. 2º Abrange todas as Unidades Administrativas do Poder Executivo do Município de

Laranja da Terra/ES.

CAPÍTULO III

DOS CONCEITOS

Art. 3º Para os fins desta Instrução Normativa considera-se:

I – Sindicância Investigativa: averiguação sumária promovida no intuito de se obter informações e

esclarecimentos necessários à instauração de uma sindicância formal e/ou processo administrativo disciplinar,

no caso de denúncias anônimas ou quando a irregularidade apontada não tiver subsídios suficientes para a

instauração imediata de procedimento formal;

II – Sindicância Formal: constituirá de averiguação promovida com intuito de obter informações ou

esclarecimentos necessários à determinação do verdadeiro significado dos fatos denunciados;

III – Processo administrativo-disciplinar: instrumento destinado a apurar responsabilidade do servidor público

pela infração praticada no exercício de suas atribuições ou que tenha relação com as atribuições do cargo em

que se encontre investido;

IV - Comissão Permanente de Sindicância e Processo Administrativo Disciplinar: Comissão composta de,

no mínimo, 03 (três) servidores estáveis, de nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado;

V – Representação: Petição de qualquer pessoa, levando ao conhecimento da autoridade administrativa a

existência de abusos e irregularidades no exercício de um serviço público;

VI – Revel - o indiciado que, regularmente notificado, não apresentar defesa no prazo legal;

VII - Suspeições e impedimentos - Circunstâncias de ordem individual, íntima, de parentesco (consanguíneo

ou afim), que, envolvendo a pessoa do acusado com os membros da comissão, testemunhas, peritos e

autoridade julgadora, impossibilitam estes de exercerem qualquer função no respectivo procedimento disciplinar;

VIII – Sobrestamento - Paralisação do curso do processo, deixando de dar andamento ao mesmo em

virtude da existência de alguma questão prejudicial.

452

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CAPÍTULO IV

DA BASE LEGAL

Art. 4º A presente Instrução Normativa baseia-se legalmente nos seguintes instrumentos:

Constituição Federal Artigos 31, 37 e 74;

Lei Orgânica do Município de Laranja da Terra/ES - Lei Orgânica nº 43/1990;

Lei Municipal nº 184/1997 – Estatuto dos Servidores Públicos Municipais.

CAPITULO V

DAS RESPONSABILIDADES

Art. 5º Compete à Secretaria Municipal de Administração:

I – Receber denúncia e providenciar os encaminhamentos devidos, bem como controlar o

andamento do processo para cumprimento dos prazos;

II - Instruir o processo com informações da ficha funcional do servidor;

III – Providenciar todas as publicações inerentes à Sindicância ou ao Processo Administrativo

Disciplinar;

IV – Encaminhar o processo à Comissão de Sindicância e Processo Administrativo Disciplinar;

V - Registrar no assentamento individual as penas disciplinares impostas ao servidor;

VI - Remeter ao Ministério Público, quando a infração estiver capitulada como crime, cópia do processo

administrativo-disciplinar, para instauração da ação penal;

VII – Comunicar as partes interessadas sobre a decisão final da Sindicância ou do Processo Administrativo

Disciplinar;

VIII - Comunicar à autoridade policial ou ao Ministério Público, independentemente da instauração do processo

administrativo-disciplinar, sempre que as irregularidades apontadas constituírem ilícito penal.

Art. 6° Compete a todos os secretários municipais:

I - Comunicar à Secretaria Municipal de Administração a irregularidade no serviço público de que tiver ciência,

seja por denúncia anônima ou formal.

Art. 7° Compete à Comissão Permanente de Sindicância e Processo Administrativo:

I - Promover a tomada de depoimentos, acareações, investigações, diligências, perícias e demais provas que se

fizerem necessárias à elucidação dos fatos, recorrendo, quando for o caso, a técnicos ou peritos com

conhecimento sobre a matéria analisada;

II - Assegurar o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da administração;

III - Sanear o processo quando houver vício sanável, convalidando ato ou praticando outros que sejam

necessários à regularidade do procedimento;

IV - Propor à autoridade competente, quando houver dúvida sobre a sanidade mental do denunciado, que ele

seja submetido a exame por junta médica municipal, da qual participe pelo menos um médico psiquiatra;

V - Remeter à autoridade competente para julgamento o relatório final do processo administrativo-disciplinar.

Art. 8º Compete à Procuradoria Geral do Município:

I - Analisar e fundamentar legalmente as denúncias, para subsidiar a abertura ou não de sindicância ou processo

administrativo disciplinar;

453

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II – Analisar e fundamentar os pedidos de sobrestamento de processo;

III – Prestar apoio jurídico, quando necessário, Comissão Permanente de Sindicância e Processo Administrativo

Disciplinar, aos Secretários Municipais e ao Prefeito Municipal com referência a qualquer fase da sindicância ou

do processo administrativo disciplinar.

Art. 9º Compete à Autoridade Competente:

I – Determinar a realização de sindicância ou de processo administrativo-disciplinar, ou o arquivamento da

denuncia, nos termos da legislação;

II – Autorizar sobrestamento de processo;

III – Proferir a decisão final, mediante relatório conclusivo da comissão;

IV - Aplicar as penas disciplinares, nos termos da legislação;

V - Declarar a nulidade total ou parcial do processo, quando verificada a ocorrência de vício insanável e ordenar

a instauração de novo processo;

VI - Julgar o processo de revisão.

Art. 10 Compete ao servidor denunciado:

I - Acompanhar o processo administrativo-disciplinar, pessoalmente ou por intermédio de procurador;

II - Arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e contraprovas, requerer diligências e formular quesitos

quando se tratar de prova pericial;

III - Comunicar à comissão se ocorrer mudança de residência, informando o endereço onde será encontrado;

IV - Requerer revisão do processo administrativo-disciplinar.

Art. 11 Compete ao Procurador do denunciado:

I - Assistir ao interrogatório e a inquirição das testemunhas;

II - Não interferir nas perguntas e respostas do denunciado ou das testemunhas;

III - Reinquirir as testemunhas por intermédio do presidente da comissão.

Art. 12 Compete a todos os servidores municipais:

I - Comunicar à autoridade superior a irregularidade que tiver ciência no serviço público;

II - Testemunhar na Sindicância ou no Processo Administrativo-Disciplinar, quando intimado.

CAPÍTULO VI

DOS PROCEDIMENTOS

Seção I

Da Comissão de Sindicância e Processo Administrativo Disciplinar

Art. 13 A Comissão de Sindicância e Processo Administrativo Disciplinar será composta por, no mínimo,

compostas por 03 (três) membros ocupantes de cargo efetivo, estáveis no serviço público municipal na forma do

regulamento, sendo pelo menos um integrante da Secretária Municipal responsável pela administração de

pessoal, de nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado, indicando, dentre eles, o seu presidente.

454

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Art. 14 Não poderá participar da comissão cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consanguíneo ou afim,

em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.

Art. 15 São circunstâncias configuradoras de suspeição para os membros da comissão processante ou

sindicante em relação ao envolvido ou denunciante:

I - amizade íntima com ele ou parentes seus;

II - inimizade capital com ele ou parentes seus;

III - parentesco;

IV - tiver com o denunciante, quando tratar-se de pessoas estranhas ao Serviço Público, compromissos pessoais

ou comerciais como devedor ou credor; e

V - tiver aplicado ao denunciante ou ao envolvido indiciado, enquanto seu superior hierárquico, penalidades

disciplinares decorrentes de sindicância ou processo disciplinar.

Art. 16 São circunstâncias de impedimento para os componentes da comissão:

I - instabilidade no Serviço Público;

II - tiver como superior ou subordinado hierárquico do denunciante ou do indiciado participado de sindicância ou

de processo administrativo, na qualidade de testemunha do denunciante, do indiciado ou da comissão de

sindicância ou comissão processante;

III - ter sofrido punição disciplinar;

IV - ter sido condenado em processo penal;

V - estar respondendo a processo criminal; e

VI - se encontrar envolvido em processo administrativo disciplinar.

Art. 17 Em cada processo a Comissão terá como secretário servidor designado pelo seu presidente.

Art. 18 A comissão exercerá suas atividades com independência e imparcialidade, assegurado o sigilo

necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da administração.

Art. 19 Todas as audiências da comissão devem ser registradas em atas digitadas bem como memorandos,

ofícios e editais com numeração própria.

Art. 20 Sempre que necessário, a comissão dedicará tempo integral aos seus trabalhos, ficando seus membros

dispensados do ponto, até a entrega do relatório final.

Art. 21 Será assegurado aos membros da comissão transporte e diárias, quando obrigados a se deslocarem da

sede dos trabalhos para a realização de missão essencial ao esclarecimento dos fatos ou ao andamento dos

trabalhos da sindicância.

Art. 22 Caberá à Secretaria Municipal de Administração providenciar o transporte da Comissão Permanente de

Sindicância e Processo Administrativo Disciplinar, quando necessário.

Seção II

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Da Atribuição da Comissão

Art. 23 Ao Presidente da Comissão de sindicância ou PAD caberá:

I - presidir e dirigir os trabalhos de sindicância ou PAD;

II - designar servidores para funções auxiliares;

III - determinar e distribuir serviços em geral;

IV - providenciar a notificação ou intimação do denunciante, da vítima, do indiciado e das testemunhas;

V - fixar prazos e horários, obedecida à tempestividade legal;

VI - oficializar os atos praticados pela comissão;

VII - instruir os trabalhos de sindicância ou PAD;

VIII - assegurar ao indiciado todos os direitos previstos em lei;

IX - qualificar e inquirir denunciante, vítima, indiciado e testemunhas, reduzindo a termo suas declarações;

X - determinar ou autorizar diligências, vistorias, juntada de documentos e demais atos do interesse da

sindicância ou PAD;

XI - representar a comissão sindicante;

XII - tomar decisões de emergência justificando-a por escrito;

XIII - encerrar o trabalho de sindicância ou PAD;

XIV – Requerer sobrestamento de processo, quando necessário.

Art. 24 Ao Secretário incumbirá:

I - atender às determinações do presidente no interesse do trabalho sindicante;

II - organizar o material necessário;

III - lavrar termos e compor os autos;

IV - ter sob sua guarda os documentos e papéis próprios à sindicância ou PAD;

V - subscrever, juntamente com o presidente, os documentos necessários;

VI - expedir e encaminhar expedientes;

VII - participar de diligências e vistorias;

VIII - numerar e rubricar as folhas dos autos;

IX - substituir o presidente quando designado;

X - encaminhar os autos com o relatório final conclusivo.

Art. 25 Ao membro auxiliar compete:

I - atender às determinações do presidente no interesse do trabalho sindicante;

II - preparar o local dos trabalhos;

III - assessorar os trabalhos gerais da comissão sindicante;

IV - sugerir medidas no interesse da sindicância ou PAD;

V - receber e conduzir ao local próprio todas as pessoas participantes da sindicância ou PAD;

VI - velar pela incomunicabilidade das testemunhas;

VII - velar no sentido do sigilo das declarações;

VIII - participar de diligências e vistorias;

IX - fazer reperguntas ao denunciante, vítima, indiciado e testemunhas;

X - substituir o presidente ou secretário quando designado;

XI - assinar, com os demais membros, os documentos necessários.

456

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Seção III

Dos Documentos da Sindicância e Do Processo Administrativo Disciplinar

Art. 26 Os documentos que integram o processo serão numerados e rubricados pelo secretário, devendo ser

inutilizados os espaços em branco no verso e anverso.

Art. 27 Sempre que se tiver que renumerar as folhas do processo, deve-se anular com um traço horizontal ou

oblíquo a numeração anterior, conservando-se, porém, sua legibilidade.

Art. 28 Sempre que possível, nada será digitado ou escrito no verso das folhas do processo, que deverão conter

a expressão "em branco", escrita ou carimbada, ou um simples risco por caneta, em sentido vertical ou oblíquo.

Art. 29 Os documentos elaborados pela comissão serão autenticados com a assinatura de seus componentes na

última página e pelas respectivas rubricas nas demais folhas.

Art. 30 As cópias reprográficas de documentos carreadas para os autos, quando apresentados os originais,

deverão ser autenticadas pelo secretário ou por qualquer membro da comissão, salvo quando encaminhadas

autenticadas.

Art. 31 Quaisquer documentos, cuja juntada ao processo seja considerada necessária, deverão ser

despachados, pelo presidente da comissão, com a expressão “Junte-se aos autos” ou equivalente, seguida de

data e assinatura, lavrando o secretário o competente termo de juntada.

Art. 32 O processo será encerrado mediante termo que indique o número da primeira e da última folha, devendo

o número desta corresponder ao termo de encerramento.

Art. 33 A numeração das folhas nos diversos volumes do processo será contínua, a começar pela autuação

como sendo fls. 01.

Seção IV

Das Denúncias de Irregularidades

Art. 34 A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a comunicar o fato ao órgão

de sua competência.

§ 1° A comunicação de irregularidade será encaminhada à Secretaria Municipal de Administração mediante

Comunicação Interna contendo as informações apuradas, que providenciará seu registro no protocolo central da

Prefeitura para formalização do processo.

§ 2° No caso de denúncias de irregularidades protocoladas por terceiros, serão encaminhadas à Secretaria onde

o servidor estiver lotado, para ciência e manifestação, devendo o Secretário da pasta encaminhá-la à Secretaria

de Administração.

457

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Art. 35 A Secretaria de Administração instruirá o processo com informação funcional e encaminhará para a

Procuradoria Geral Municipal (PGM), para análise quanto à instauração ou não de Sindicância ou Processo

Administrativo Disciplinar.

Art. 36 A PGM encaminhará o processo à Secretaria Municipal de Administração ou ao Prefeito Municipal para

determinação da instauração ou não de sindicância ou processo administrativo disciplinar.

Art. 37 No caso de decisão quanto a não instauração de Sindicância ou Processo Administrativo Disciplinar, o

processo será encaminhado para arquivamento.

Art. 38 No caso de instauração, a Secretaria Municipal de Administração deverá providenciar a publicação da

Portaria e dar ciência a cada membro da Comissão Permanente de Sindicância e Processo Administrativo

Disciplinar na mesma data em que ocorrer a publicação.

Seção V

Das Etapas do Processo

Art. 39 A Sindicância ou Processo Administrativo Disciplinar obedecerá as seguintes etapas.

I - Emissão do Termo de Recebimento;

II - Abertura dos trabalhos, com Termo de Assentado e Declarações, Termo de Compromisso do Secretário e

Termo de Desincompatibilização;

III – Notificação do servidor, mediante Mandado de Citação contendo a cópia da denúncia, e com solicitação da

indicação de testemunhas;

IV – Intimação das testemunhas arroladas pela Comissão e pelo servidor denunciado, mediante Mandado de

Intimação expedido pelo presidente da Comissão;

V - Solicitação da ficha funcional do servidor ao Setor de Recursos Humanos;

VI - Comunicação ao chefe imediato do servidor para liberação do mesmo, quando necessário, e de servidores

arrolados como testemunhas;

VII – Emissão de Termo de Juntada de Documentos, quando necessário, para anexar ao processo outros

documentos, mediante solicitação do servidor denunciado ou da Comissão Permanente de Sindicância e

Processo Administrativo Disciplinar;

VIII - Comunicação ao servidor notificado informando o dia, horário e local de realização das Oitivas, e nome das

testemunhas arroladas;

IX - Realização de Oitivas do denunciante, denunciado e testemunhas, registrada em Termo de Depoimento;

X – Intimação dos depoentes para acareações, quando constatada divergência nas declarações das

testemunhas, mediante Mandado de Intimação contendo dia, local e horário para acareação;

XI – Realização de diligências, se houver necessidade, conforme constar no processo;

XII - Decisão quanto ao indiciamento ou não do servidor, de acordo com a legislação;

XIII - Em caso de não indiciamento, a Comissão Permanente de Sindicância e Processo Administrativo

Disciplinar deverá sugerir arquivamento mediante Relatório Final;

XIV - Em caso de Indiciamento, deverão ser seguidos os seguintes procedimentos:

a) Termo de Instrução e Indiciamento;

458

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UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected] CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

b) Mandado de Citação do Indiciado para apresentação de Defesa no prazo de 10 dias, contados do recebimento

do mandado.

XV – Designação de defensor dativo para defender o indiciado revel, em caso de não apresentação de defesa

por escrito no prazo determinado, sendo concedido o prazo de 10 dias, contados do recebimento da designação;

XVI - Emissão de Relatório final, após apreciada a defesa;

XVII - Remessa à SECADM do relatório do processo administrativo-disciplinar.

Art. 40 A comissão deve citar pessoalmente o acusado sobre o processo contra ele instaurado, indicando o

horário e local de funcionamento da comissão, de modo a assegurar-lhe o direito de acompanhar o processo

desde o início, pessoalmente ou por intermédio de procurador legalmente constituído, arrolar e reinquirir

testemunhas, produzir provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova pericial, bem como

requerer diligências ou perícias.

Art. 41 Se o acusado, regularmente citado na forma dos itens anteriores, não comparecer para exercer o direito

de acompanhar o processo, os trabalhos de instrução do processo, prosseguirão sem a sua presença, por ser tal

acompanhamento um direito que o acusado pode renunciar tácita ou expressamente, sem prejuízo do direito de

defesa, que pode ser amplamente exercido no momento próprio.

Art. 42 O Presidente da Comissão, antes de dar início à inquirição advertirá o depoente de que se faltar com a

verdade estará incurso em crime de falso testemunho tipificado no Código Penal, bem como perguntará se

encontra em algumas das hipóteses de suspeição ou impedimento previstas em lei, especialmente se é amigo

íntimo ou inimigo capital do acusado.

Art. 43 A Comissão empregará, ao longo de toda a arguição, tom neutro, não lhe sendo lícito usar de meios que

revelem coação, intimidação ou invectiva.

Art. 44 As perguntas devem ser formuladas com precisão e habilidade e, em certos casos, contraditoriamente,

para que se possa ajuizar da segurança das alegações do depoente.

Art. 45 O acusado ou seu procurador poderá assistir à inquirição das testemunhas, sendo-lhe vedado interferir

nas perguntas e respostas, facultando-se lhe, porém, reinquiri-las, por intermédio do presidente da comissão, no

final de cada depoimento, após esgotadas as perguntas feitas pelos componentes da Comissão.

Art. 46 Ao final do depoimento, o Presidente da Comissão poderá franquear a palavra ao depoente, para que, se

desejar, aduza alguma coisa mais, que se relacione com o assunto objeto do processo.

Art. 47 O Presidente da Comissão, quando julgar necessário, poderá ouvir outras testemunhas, além das

indicadas pelas partes.

Seção VI

Do Relatório Final

459

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Art. 48 O Relatório final deverá conter:

I - Resumo das peças principais dos autos;

II - Menção das provas em que se baseou para formar a sua convicção;

III - Conclusão quanto à inocência ou à responsabilidade do servidor público;

IV – Indicação do dispositivo legal ou regulamentar transgredido, bem como as circunstâncias agravantes ou

atenuantes, quando reconhecida a responsabilidade do servidor público.

Seção VII

Das Diligências e Perícias

Art. 49 Sempre que a comissão necessitar colher elementos ou esclarecer dúvidas, poderá:

I - realizar diligências, cujos resultados deverão ser reduzidos a termo; ou

II - solicitar à autoridade instauradora a realização de perícia ou de assessoria técnica, formulando previamente

os quesitos ou temas que devam ser respondidos ou desenvolvidos, quando o assunto demandar conhecimentos

especializados.

Art. 50 A escolha dos peritos e dos assessores técnicos deverá recair, sempre que possível, entre funcionários

públicos, salvo se, em função da matéria, esse procedimento for inviável, quando então a comissão solicitará à

autoridade instauradora autorização para sua realização por terceiros, expondo os motivos que a justifiquem e

indicando quem poderá realizá-la, bem como o respectivo custo.

Parágrafo único. Deverá ser baixado pelo Presidente da Comissão Permanente de Sindicância e Processo

Administrativo Disciplinar o respectivo Termo de Designação do Perito ou Assessor Técnico.

Art. 51 Os peritos ou assessores elaborarão laudo ou relatório em que, a par das respostas dadas aos quesitos

e temas apresentados pela Comissão, poderão estender-se em outras considerações que julgarem adequadas

ao caso, sem, contudo, adentrar no seu mérito.

Seção VIII

Do Vício do Processo

Art. 52 Sendo detectado vício sanável em qualquer fase do processo, caberá à Comissão Permanente de

Sindicância e Processo Administrativo Disciplinar sanear o processo, convalidando ato ou praticando outros que

sejam necessários à regularidade do procedimento.

Art. 53 Verificada a ocorrência de vício insanável, a autoridade que determinou a instauração do processo, ou

outra de hierarquia superior, declarará a nulidade total ou parcial do processo e ordenará, no mesmo ato,

instauração de um novo processo.

Art. 54 No caso de nulidade parcial, as peças processuais não anuladas serão aproveitadas no novo processo,

refazendo as demais a partir do momento da anulação.

Art. 55 A nulidade total é aquela que não pode ser sanada ou convalidada, devendo ser decretada tão logo

arguida ou reconhecida e até mesmo independentemente da vontade das partes.

460

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Parágrafo único. A nulidade total poderá ocorrer em qualquer fase do processo e mesmo após a sua conclusão,

e até por quem não tenha legítimo interesse ou por parte de quem lhes tenha dado causa.

Art. 56 São causas de nulidade total os vícios:

a) instauração de processo por autoridade incompetente;

b) incompetência funcional dos membros da comissão; e

c) incompetência da autoridade julgadora;

d) composição da Comissão Permanente de Sindicância e Processo Administrativo Disciplinar com menos de 3

(três) membros;

e) composição da Comissão Permanente de Sindicância e Processo Administrativo Disciplinar por servidores

demissíveis "ad nutum" ou instáveis; e

f) Comissão Permanente de Sindicância e Processo Administrativo Disciplinar composta por servidores notória e

declaradamente inimigos do servidor;

g) acusado ou indiciado;

h) falta de citação;

i) não oitiva, sem motivação, de testemunha arrolada pelo acusado;

j) ausência de alegações escritas de defesa;

k) inexistência de citação do servidor acusado para acompanhar os atos apuratórios do processo, notadamente a

oitiva de testemunhas, que poderão ser por ele inquiridas e reinquiridas;

l) negativa de vista ou fornecimento de cópia dos autos do processo administrativo disciplinar ao servidor

indiciado, ao seu advogado legalmente constituído ou ao defensor dativo;

m) juntada de elementos probatórios aos autos após a apresentação da defesa, sem abertura de novo prazo

para a defesa;

n) julgamento feito de modo frontalmente contrário às provas existentes no processo;

o) julgamento discordante das conclusões da Comissão, quando as provas dos autos não autorizam tal

discrepância;

p) falta de indicação do fato ensejador da sanção disciplinar;

q) falta de capitulação da transgressão atribuída ao acusado ou indiciado.

Seção IX

Do Afastamento Preventivo

Art. 57 Como medida cautelar e a fim de que o servidor público não venha a influir na apuração da irregularidade

ao mesmo atribuída, a autoridade instauradora do processo administrativo-disciplinar, verificando a existência de

veementes indícios de responsabilidades, poderá ordenar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo

de 60 (sessenta) dias prorrogáveis por mais 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração, conforme art. 185

da Lei 184/97.

§ 1° A prorrogação do prazo do afastamento deverá ocorrer somente por solicitação do presidente da comissão,

quando houver prorrogação do prazo do processo administrativo disciplinar.

Art. 58 Antes de afastar o servidor, a autoridade instauradora deve verificar se o mesmo já foi notificado do

processo administrativo disciplinar-PAD contra ele instaurado para, se desejar, exerça o direito de acompanhar o

461

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processo pessoalmente ou por intermédio de procurador, arrolar e reinquirir testemunhas por intermédio do

presidente da comissão, produzir provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova pericial.

Seção X

Dos Prazos

Art. 59 Os prazos do processo de sindicância e do processo administrativo disciplinar serão contados em dias

corridos, excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento, ficando prorrogado, para o primeiro dia

útil seguinte, o prazo vencido em dia em que não haja expediente.

Art. 60 O prazo para a conclusão do processo administrativo-disciplinar não excederá 60(sessenta) dias,

contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo,

quando as circunstâncias o exigirem.

Art. 61 No prazo de 60(sessenta) dias, contados do recebimento do processo a autoridade julgadora proferirá a

sua decisão.

Art. 62 A Secretaria Municipal de Administração deverá comunicar a decisão final às partes interessadas no

prazo máximo de 15(quinze) após a publicação da decisão.

Art. 63 A comissão revisora terá até 60(sessenta) dias para a conclusão dos trabalhos, prorrogável por igual

prazo, quando as circunstâncias o exigirem.

Seção XI

Da Decisão Final

Art. 64 Após expedição, por parte da Comissão, do Termo de Remessa o processo seguirá para a Secretaria

Municipal de Administração onde o Secretário expedirá parecer ao Prefeito Municipal informando seu

posicionamento quanto a sugestão de penalidade ou arquivamento do processo emitida pela Comissão, que

tomará a decisão de acatar ou não a sugestão da Comissão Permanente de Sindicância e Processo

Administrativo Disciplinar.

Art. 65 A decisão do Prefeito será fundamentada de acordo com o conteúdo arrolado nos autos e após aplicação

da pena ou encaminhamento para arquivo, remeter-se-á o processo à Secretaria Municipal de Administração

para emissão e publicação de Portaria formalizando o fechamento do processo.

Art. 66 A comunicação da decisão final às partes será feita mediante ciência no processo no caso de servidor

público e por meio de ofício, transcrevendo a conclusão final expedida pela Comissão Permanente de

Sindicância e Processo Administrativo Disciplinar ao interessado que não fizer parte do quadro de servidores

desta municipalidade.

Seção XII

Da Revisão do Processo Administrativo Disciplinar

Art. 67 O processo administrativo-disciplinar poderá ser revisto, nos termos dos artigos 212 a 220 da Lei 184/97.

462

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CAPÍTULO VII

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Art. 68 Em caso de ser verificada a responsabilidade, envolvimento ou participação de outro servidor não citado

inicialmente no processo, a Comissão Permanente de Sindicância e Processo Administrativo Disciplinar deverá

comunicar à Secretaria de Administração para decisão quanto à abertura ou não de Sindicância ou Processo

Administrativo Disciplinar quanto à pessoa apontada.

Art. 69 O presidente da comissão poderá motivadamente denegar pedidos considerados impertinentes,

meramente protelatórios, ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos.

Art. 70 Em todas as fases da Sindicância e do Processo Administrativo Disciplinar, deverá ser aplicado o

disposto na Lei 184/1997 e alterações e legislação subsidiária, conforme o caso.

Art. 71 Os esclarecimentos adicionais a respeito deste documento poderão ser obtidos junto à Unidade Central

de Controle Interno - UCCI que, por sua vez, por meio de procedimentos de auditoria interna, aferirá a fiel

observância de seus dispositivos por parte das diversas Unidades Executoras.

Art. 72 Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação.

Registra-se, publica-se e cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 23 de setembro de 2015.

HELIO STORCH

Secretário de Administração

SIMONE KALKE

Responsável pela Unidade Executora de Recursos Humanos

LUCAS MILKE

Controlador Interno

463

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ANEXO I - IN. SRH. 006/2015

Secretaria de Administração Comissão de Sindicância e P.A.D Gabinete do Prefeito

PRO

CESS

OS

AD

MIN

ISTR

ATI

VO

S D

ISC

IPLI

NA

RES

– R

ITO

OR

DIN

ÁR

IO

SECRETÁRIO: elabora a Portaria de Instauração

Início

SECRETÁRIO: recebe a representação/denúncia

1

Elabora Juízo de admissibilidade

Há indícios de materialidade e

autoria?

Arquiva a representação/denúncia

Fim

Elabora os atos inaugurais: Instalação, Comunicação,

Secretário, estuda os autos

Elabora ato de Instrução Probatória

SIM

NÃO

464

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ANEXO I - IN. SRH. 006/2015

Secretaria de Administração Comissão de Sindicância e P.A.D Gabinete do Prefeito

PRO

CESS

OS

AD

MIN

ISTR

ATI

VO

S D

ISC

IPLI

NA

RES

– R

ITO

OR

DIN

ÁR

IO

Comprova a inocência ou ausência de provas para responsabilizar

2

Notifica Servidor. Determina Oitivas, diligencias, reproduções, consultas, pesquisas, perícias e interrogatórios

Elabora Ata de deliberação de encerramento da Instrução

Elabora relatório propondo o arquivamento

Decide pela indicação

1

Houve comprovação da autoria e da materialidade?

Fim

SIM

NÃO

465

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ANEXO I - IN. SRH. 006/2015

Secretaria de Administração Comissão de Sindicância e P.A.D Gabinete do Prefeito

PRO

CESS

OS

AD

MIN

ISTR

ATI

VO

S D

ISC

IPLI

NA

RES

– R

ITO

OR

DIN

ÁR

IO

Declara revelia

3

Informa o indiciado/acusado para apresentar defesa escrita em prazo de

10 dias corridos

Recebe defesa escrita do acusado

Julga as formalidades

2

Houve defesa?

SIM

Elabora relatório (Final)

Secretário: nomeia um defensor dativo

NÃO

466

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ANEXO I - IN. SRH. 006/2015

Secretaria de Administração Comissão de Sindicância e P.A.DGabinete do

Prefeito

PRO

CESS

OS

AD

MIN

ISTR

ATI

VO

S D

ISC

IPLI

NA

RES

– R

ITO

OR

DIN

ÁR

IO

Abre o pedido de reconsideração e/ou recurso

Notifica Servidor. Determina Oitivas, diligencias, reproduções, consultas, pesquisas, perícias e interrogatórios

Encaminha o processo para a unidade de lotação, para ciência.

Arquiva a representação/denúncia

3

O réu provocou instância recursal?

Fim

Proposta da comissão se insere na competencia da autoridade instauradora?

Verifica se o réu provocou instancia recursal no prazo de 30 dias

NÃO

NÃO

SIM

SIM

Prefeito Julga o mérito

467

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ANEXO II - IN. SRH. 006/2015

Secretaria de Administração Comissão de Sindicância e P.A.D Gabinete do Prefeito

PRO

CESS

OS

AD

MIN

ISTR

ATI

VO

S D

ISC

IPLI

NA

RES

– A

BA

ND

ON

O D

E CA

RGO

E I

NA

SSID

UID

AD

E H

AB

ITU

AL

SECRETÁRIO: elabora a Portaria de Instauração

Início

SECRETÁRIO: recebe a representação/denúncia

1

Elabora Juízo de admissibilidade

Há indícios de materialidade e

autoria?

Arquiva a representação/denúncia

Fim

Elabora os atos inaugurais: Instalação, Comunicação,

Secretário, estuda os autos

Elabora despacho de indicação, atestando a

ocorrência da autoria do fato.

SIM

NÃO

468

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ANEXO II - IN. SRH. 006/2015

Secretaria de Administração Comissão de Sindicância e P.A.D Gabinete do Prefeito

PRO

CESS

OS

AD

MIN

ISTR

ATI

VO

S D

ISC

IPLI

NA

RES

– A

BA

ND

ON

O D

E CA

RGO

E I

NA

SSID

UID

AD

E H

AB

ITU

AL

Declara revelia

2

Intima o indiciado/acusado para apresentar defesa escrita em prazo de

10 dias corridos

Elabora relatório

1

Houve defesa?

SIM

Julga as formalidades

Secretário: nomeia um defensor dativo

NÃO

469

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ANEXO II -IN. SRH. 006/2015

Secretaria de Administração Comissão de Sindicância e P.A.DGabinete do

Prefeito

PRO

CESS

OS

AD

MIN

ISTR

ATI

VO

S D

ISC

IPLI

NA

RES

– A

BA

ND

ON

O D

E C

AR

GO

E I

NA

SSID

UID

AD

E H

AB

ITU

AL

Abre o pedido de reconsideração e/ou recurso

Secretário julga o mérito

Encaminha o processo para a unidade de lotação, para ciência.

Arquiva a representação/denúncia

2

O réu provocou instância recursal?

Fim

Proposta da comissão se insere na competencia da autoridade instauradora?

Verifica se o réu provocou instancia recursal no prazo de 30 dias

NÃO

NÃO

SIM

SIM

Prefeito Julga o mérito

470

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DECRETO Nº 0763/2015:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas

atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de

acordo com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle

Interno do Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SSP Nº 001/2015, de responsabilidade

da Unidade Central de Controle Interno, que tem por finalidade Normatizar a

prescrição e dispensação, estabelecer e padronizar os procedimentos de seleção,

programação, distribuição, aquisição, armazenamento e controle de estoque de

medicamentos no município de Laranja da Terra, para promover o uso racional de

medicamentos na rede municipal de saúde e garantir maior segurança ao paciente

quanto ao processo de dispensação de medicamentos.

Art. 2º. Caberá a unidade executora responsável à divulgação da Instrução

Normativa ora aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 02 de março de 2015.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

471

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INSTRUÇÃO NORMATIVA SSP – SISTEMA DE SAÚDE PÚBLICA Nº 001/2015

Versão: 001

Aprovação em: 02/03/2015

Ato de aprovação: Decreto nº 0763/2015

Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Saúde e Unidade de Assistência

Farmacêutica Municipal.

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º Normatizar a prescrição e dispensação, estabelecer e padronizar os

procedimentos de seleção, programação, distribuição, aquisição, armazenamento e

controle de estoque de medicamentos no município de Laranja da Terra, para

promover o uso racional de medicamentos na rede municipal de saúde e garantir

maior segurança ao paciente quanto ao processo de dispensação de medicamentos.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Art. 2º - Abrange a Unidade de Assistência Farmacêutica, da Prefeitura Municipal de

Laranja da Terra, como executora da tarefa, e responsável pela solicitação, guarda e

distribuição dos medicamentos.

CAPÍTULO III

BASE LEGAL

Art. 3º A presente instrução Normativa tem como base legal as seguintes legislações:

a) A Lei Federal nº 5.081/66, que define as competências dos cirurgiões-

dentistas para prescrever medicamentos;

472

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b) A Lei Federal nº 5.991/73, que dispõe sobre o controle sanitário do comércio

de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos;

c) O Decreto nº 74.170/74, que regulamenta a Lei Federal nº 5.991/73;

d) A Lei Federal nº 7.498/86, que define as competências dos enfermeiros para

prescrever medicamentos;

e) Lei nº 9.787 de 10 de fevereiro de 1999;

f) Portaria MS nº 3.916 de 30 de outubro de 1998;

g) A Portaria MS nº 344/98, que aprova o Regulamento Técnico sobre

substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial;

h) Portaria SVS/MS nº 06 de 29 de Janeiro de 1999;

i) Portaria nº 1.625 de 10 de julho de 2007;

j) Resolução ANVISA nº 328 de 22 de julho de 1999;

k) Resolução ANVISA nº 20 de 05 de maio de 2011;

l) A Portaria MS nº 648/06, que aprova a Política Nacional de Atenção Básica;

CAPÍTULO III

DOS CONCEITOS

Art. 4º Adotar, para efeitos desta Instrução Normativa, as seguintes definições:

I - Assistência Farmacêutica: conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e

recuperação da saúde, por meio da promoção do acesso aos medicamentos e o seu

uso racional. Tais ações consistem na seleção, programação, aquisição, distribuição e

avaliação de sua utilização, na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da

melhoria da qualidade de vida da população.

II - Classe Terapêutica: categoria que congrega medicamentos com propriedades

e/ou efeitos terapêuticos semelhantes;

II - Denominação Comum Brasileira (DCB): denominação do fármaco ou princípio

farmacologicamente ativo aprovada pelo órgão federal responsável pela Vigilância

Sanitária;

473

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III - Dispensação: é o ato profissional farmacêutico de proporcionar um ou mais

medicamentos a um paciente, geralmente como resposta a apresentação de uma

receita elaborada por um profissional autorizado. Neste ato o farmacêutico informa e

orienta o paciente sobre o uso adequado do medicamento. São elementos

importantes da orientação, entre outros, a ênfase no cumprimento da dosagem, a

influência dos alimentos, a interação com outros medicamentos, o reconhecimento

de reações adversas potenciais e as condições de conservação dos produtos;

IV - Doença Aguda: doença relativamente grave de curta duração;

V - Doença Crônica: doença que tem uma ou mais das seguintes características: são

permanentes, deixam incapacidade residual, são causadas por alteração patológica

não reversível, requerem treinamento especial do paciente para reabilitação, pode-se

esperar requerer um longo período de supervisão, observação ou cuidado;

VI - Medicamento: produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com

finalidade profilática, curativa, paliativa, de controle ou para fins de diagnóstico;

VII - Profissional de Saúde Prescritor: Odontólogo, Enfermeiro e Médico;

VIII - Farmacêutico: é um profissional da saúde, cumprindo-lhe executar todas as

atividades inerentes ao âmbito profissional farmacêutico, de modo a contribuir para a

salvaguarda da saúde e, ainda, todas as ações de educação dirigidas à coletividade

na promoção da saúde. É o responsável pela Assistência Farmacêutica no âmbito

municipal bem como das unidades que necessitam de anotação de Certidão de

Regularidade Técnica (RT) junto ao Conselho Regional de Farmácia.

IX - Auxiliar de Farmácia Básica: auxilia nas atividades de recebimento,

armazenamento, controle, distribuição e transporte de produtos. Realiza balanços e

inventários periódicos. Suas atribuições são supervisionadas pelo farmacêutico.

X - Receita ou Prescrição: é um documento escrito e dirigido ao farmacêutico,

definindo como o fármaco deve ser fornecido ao paciente, e a este, determinando as

condições em que o fármaco deve ser utilizado. É efetuada por profissional

devidamente habilitado;

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XI - Uso Racional de Medicamentos: ocorre quando o paciente recebe o

medicamento apropriado à sua necessidade clínica, na dose correta, por um período

de tempo adequado e ao menor custo, para si e para a comunidade.

CAPÍTULO IV

DA PRESCRIÇÃO

Art. 5º A Relação Municipal de Medicamentos Essenciais - REMUME deve ser

norteadora das prescrições de medicamentos na rede de serviços municipal do SUS.

Art. 6º A prescrição de medicamentos deverá apresentar:

a) Redação em letra legível, à tinta ou impressa;

b) Identificação da unidade de atendimento;

c) Nome completo do usuário;

d) Identificação dos medicamentos pela DCB, em consonância com a legislação

vigente, não sendo permitido o uso de abreviaturas e nome comercial;

e) Concentração, forma farmacêutica, quantidade a ser dispensada e posologia

(dose, frequência e duração do tratamento) dos medicamentos;

f) Assinatura e carimbo de identificação (na ausência de carimbo, o prescritor deverá

por seu nome completo e em letra legível, assinatura e número de registro no

respectivo conselho);

g) Data de emissão;

h) Duas vias.

Art. 7º Estabelecer que as prescrições de medicamentos terão validade por 30

(trinta) dias para efeito de dispensação na rede municipal, a partir da data de sua

emissão, exceto prescrições de:

I - Medicamentos pertencentes às classes terapêuticas constantes da Tabela 1

(Anexo I), utilizados no tratamento de doenças agudas, terão validade de 10 (dez)

dias a partir da data de sua emissão, exceto nos casos da falta de medicamentos nas

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unidades de saúde onde se deve contar a validade a partir do dia da chegada do

medicamento, não ultrapassando a validade da receita de 30 dias;

II - Medicamentos pertencentes às classes terapêuticas constantes da Tabela 2

(Anexo I), utilizados no tratamento de doenças crônicas e aqueles de uso contínuo,

terão validade de, no máximo, 03 (três) meses a partir da data de sua emissão, com

exceção dos medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98, os quais seguirão

na integra essa portaria e de antimicrobianos controlados pela RDC 20/2011 Anvisa.

III - Antianêmicos utilizados em tratamento prolongado terão validade de, no

máximo, 03 (três) meses a partir da data de sua emissão.

Art. 8º Estabelecer que as prescrições médicas elaboradas para um período de

tratamento superior a 30 (trinta) dias deverão apresentar, de maneira explícita e

pelo Médico, a identificação do referido período de tratamento (até o limite de seis

meses) por meio da posologia e quantidade total de unidades farmacêuticas a serem

utilizadas e/ou por meio da descrição do tempo de tratamento. Caso não conste a

descrição do período, os medicamentos serão dispensados para o prazo máximo de

30 (trinta) dias de tratamento.

Art. 9º Estabelecer que as prescrições de medicamentos emitidas por Odontólogos

devem ater-se aos eventos que acometem sua área de atuação clínica e:

I - Conter, no nível básico de atenção à saúde, medicamentos analgésicos não-

opióides, antiinflamatórios, anti-infecciosos (antibacterianos, antifúngicos, antivirais,

antissépticos e o metronidazol, pela sua ação contra agentes anaeróbios);

II - Conter se necessário, em situações relacionadas ao controle da dor odontológica

ou sedação para realização de procedimentos odontológicos em pacientes atendidos

em ambiente hospitalar, medicamentos ansiolíticos e analgésicos opióides, desde que

haja a devida justificativa clínica do prescritor no verso da receita;

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Art. 10 Estabelecer que as prescrições de medicamentos emitidas por Enfermeiros

devem:

I - Ser de manutenção de tratamento somente pelo período de prescrição

estabelecido, observando-se o critério de avaliação médica após esse período e

vinculado aos protocolos dos programas e ações de atenção básica estabelecidos no

âmbito do SUS:

A) Medicamentos antidiabéticos, anti-hipertensivos e diuréticos padronizados para o

controle de

Diabetes Mellitus e/ou da Hipertensão Arterial, até 30 (trinta) dias;

B) Medicamentos padronizados para o tratamento de Hanseníase, por 30 (trinta)

dias;

C) Medicamentos padronizados para o tratamento de Tuberculose, por 30 (trinta)

dias;

D) Medicamento padronizado para o tratamento de Anemias, por 30 (trinta) dias;

E) Medicamentos padronizados para a Anticoncepção, até 90 (noventa) dias;

II - Conter medicamentos que integram protocolos estabelecidos no âmbito do SUS:

A) Medicamento de uso oral, padronizado para suplementação de ferro na prevenção

de Anemias, em gestantes, puérperas e lactentes ;

B) Medicamentos padronizados para tratamento das Doenças Sexualmente

Transmissíveis (DST), segundo abordagem sindrômica.

Parágrafo único: poderão ser prescritos medicamentos contidos no manual da

Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância desde que comprovado

capacitação no Programa do Ministério da Saúde. Esta comprovação deverá ser

apresentada ao setor de farmácia.

Art. 11 Estabelecer que a prescrição e dispensação de medicamentos que integram o

elenco de programas municipais, estaduais e/ou federais de saúde deverão seguir o

protocolo do referido programa, assim como a legislação pertinente.

CAPÍTULO V

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DA DISPENSAÇÃO

Art. 12 Vetar a dispensação/fornecimento de medicamentos de prescrições que

contenham rasuras.

Art. 13 Determinar que só será dispensado/fornecido medicamento mediante

apresentação de prescrição.

Art. 14 Estabelecer que as prescrições de medicamentos utilizados no tratamento de

doenças agudas (Tabela 1 - Anexo I) serão dispensadas/fornecidas para um prazo

máximo de 07 (sete) dias de tratamento, obedecendo-se a posologia especificada na

prescrição, salvo em situações justificadas clinicamente pelo prescritor no verso da

receita, a ser retida na farmácia (2ª via da receita), e avaliada pelo farmacêutico,

exceto:

I - As prescrições de antibióticos utilizados no tratamento de doenças agudas serão

dispensadas/fornecidas para um prazo máximo de 14 (quatorze) dias de tratamento,

salvo em situações justificadas clinicamente pelo prescritor no verso da receita, a ser

retida na farmácia (2ª via da receita), e avaliada pelo farmacêutico;

II - As prescrições de analgésicos, antipiréticos e anti-inflamatórios quando não

identificada à duração do tratamento ou quando identificado "se necessário", "se

dor", "se febre", serão dispensadas/fornecidas em 01 (um) frasco, 20 (vinte)

comprimidos para anti-inflamatórios, 10 (dez) comprimidos para analgésicos e

antipiréticos.

Art. 15 Estabelecer que as prescrições de medicamentos utilizados no tratamento de

doenças crônicas (Tabela 2 - Anexo I) e medicamentos de uso contínuo serão

dispensadas/fornecidas de forma gradual para 60 (trinta) dias de tratamento,

obedecendo-se a posologia especificada pelo prescritor.

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Art. 16 Estabelecer que as prescrições de medicamentos utilizados no tratamento e

controle da Hipertensão Arterial e do Diabetes Mellitus somente serão

dispensadas/fornecidas nas seguintes situações:

I - Quando prescritas por Clínico Geral, Geriatra, Ginecologista/Obstetra (na

assistência pré-natal), Pediatra (exclusivamente para uso infantil), Cardiologista,

Endocrinologista e Médico integrante da ESF;

II - Quando prescritas por Enfermeiro, para manutenção de tratamentos previamente

definidos, desde que vinculados aos Protocolos Clínicos do Programa;

III - Quando o paciente estiver cadastrado no Programa de Hipertensão Arterial e/ou

no Programa de Diabetes Mellitus da Unidade de Saúde e, preferencialmente, residir

no respectivo território.

Art. 17 A dispensação de medicamentos contemplados na portaria 344/98 e

constantes na Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME) será

realizada nas unidades de saúde que tenha o profissional farmacêutico e seguir as

exigências de armazenamento e dispensação conforme esta legislação federal.

Art. 18 Estabelecer que, quando algum medicamento que integra o elenco de

Programas do SUS estiver temporariamente indisponível na unidade de saúde de

referência ao território onde reside o usuário, o farmacêutico desta unidade deverá

averiguar a disponibilidade do item em outra farmácia da rede e orientar o usuário a

procurar a farmácia contatada de posse do receituário, do cartão de consulta ou

comprovante de residência para receber o medicamento para um período máximo de

30 (trinta) dias.

Art. 19 O dispensador deverá anotar na receita a quantidade do medicamento que

foi atendida, a data e seu nome de forma legível.

§ 1º A primeira via da receita deverá ser entregue ao usuário e a segunda via deverá

ficar retida na farmácia e arquivada pelo prazo de 05 anos, para fins administrativos.

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§ 2º As receitas de medicamentos sujeitos a controle especial e os antimicrobianos

deverão atender à legislação específica, sob todos os aspectos.

Art. 20 Determinar que cada usuário poderá receber medicamentos prescritos para,

no máximo, 2 (duas) pessoas, salvo mães com receituários dos filhos, funcionário de

instituição pública ou filantrópica previamente cadastrado, com autorização do

diretor da instituição, e nas situações familiares, quando devidamente documentado.

Art. 21 Determinar que alterações de formas farmacêuticas e concentrações podem

ser realizadas exclusivamente pelo prescritor ou pelo farmacêutico, desde que

mantida a posologia prescrita e identificada a alteração realizada na prescrição e no

prontuário do paciente, seguida de assinatura e carimbo, assim como

encaminhamento de comunicação ao prescritor, quando couber.

Art. 22 Vetar a dispensação/fornecimento de prescrição para menores de 14 anos

desacompanhados, salvo mães menores.

Art. 23 Para a dispensação/fornecimento de prescrição de psicotrópicos e

medicamentos sujeitos a controle especial, a idade mínima de 18 (dezoito) anos

mediante apresentação do documento de identificação.

Art. 24 Determinar que medicamentos injetáveis somente serão

dispensados/fornecidos para uso imediato na unidade de saúde, exceto

anticoncepcionais.

Art. 25 Determinar que alguns medicamentos serão de uso exclusivo em

procedimentos realizados na própria Unidade de Saúde, sendo vedada a

dispensação/fornecimento de:

I - Medicamentos utilizados em nebulização;

II - Medicamentos tópicos usados no sistema ocular para fins diagnósticos;

III - Medicamentos tópicos usados em feridas;

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IV - Anestésicos locais.

Art. 26 Os medicamentos envolvidos na assistência domiciliar serão

dispensados/fornecidos pela farmácia ao profissional de saúde responsável pelo

procedimento em questão, mediante apresentação de solicitação devidamente

justificada.

Art. 27 O acesso ao setor de farmácia deverá ser exclusiva aos farmacêuticos e

funcionários autorizados por estes.

Art. 28 Vetar a dispensação/fornecimento de medicamentos contrariando as normas

legais e técnicas estabelecidas.

CAPÍTULO VI

SELEÇÃO

Art. 29 É o processo de escolha de medicamentos efetivos e seguros garantindo o

acesso ao medicamento e seu uso racional. Deve estar fundamentada em legislação

específica, contemplando a Relação Nacional de Medicamentos (Rename).

Art. 30 O farmacêutico tem a responsabilidade de contribuir juntamente com a

equipe multiprofissional de saúde neste processo.

CAPÍTULO VII

PROGRAMAÇÃO

Art. 31 Programar medicamentos consiste em estimar quantidades que devem ser

adquiridas para atender determinada demanda de serviços, em um período definido

de tempo. A programação possui influência direta sobre o abastecimento e sobre o

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acesso ao medicamento. Ou seja, é definir quando e quanto de cada medicamento

deve ser adquirido.

Art. 32 A programação de medicamentos é responsabilidade é do farmacêutico.

CAPÍTULO VI

AQUISIÇÃO

Art. 33 Consiste em um conjunto de procedimentos pelos quais se efetiva o processo

de compra dos medicamentos, de acordo com uma programação estabelecida. Tem

como objetivo suprir as necessidades de medicamentos em quantidade, qualidade e

menor custo-efetividade, mantendo a regularidade do sistema de abastecimento.

Art. 34 A Assistência Farmacêutica Municipal utiliza as modalidades de compra

estabelecidas na Lei 8.666/93.

Art. 35 O Sistema Estadual de Registro de Preços (SERP) fornecido pela Secretaria

Estadual de Saúde também é utilizado para aquisição de medicamentos.

CAPÍTULO VII

ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO

Art. 36 O armazenamento e a distribuição são as etapas que visam assegurar a

qualidade dos medicamentos através de condições adequadas de armazenamento e

um controle de estoque eficaz, bem como garantir a disponibilidade dos

medicamentos em todos os locais de atendimento ao usuário.

CAPÍTULO VIII

CONTROLE DE ESTOQUE

Art. 37 É uma atividade técnico-administrativa que tem por objetivo subsidiar a

programação e aquisição de medicamentos, visando à manutenção dos níveis de

estoques necessários ao atendimento da demanda, evitando-se a superposição de

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estoques ou desabastecimento do sistema. Em resumo, as funções do controle de

estoque são:

A) auxiliar na identificação de quanto e quando comprar;

B) acionar o setor de compras;

C) determinar o que deve permanecer estocado;

D) controlar quantidades, data de validade e valores estocados;

E) identificar e retirar do estoque itens obsoletos ou danificados;

F) realizar inventários semestrais e anuais.

CAPÍTULO IX

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art.38 Estabelecer que as atividades técnicas e administrativas a serem executadas

pelas Unidades de Assistência Farmacêutica deverão ser padronizadas e descritas em

Procedimentos Operacionais Padrão (POP) e validados com a equipe da assistência

farmacêutica.

Art.39 Estabelecer que as Unidades de Assistência Farmacêutica deverão utilizar

sistema informatizado para gerenciamento da gestão.

Art.40 Estabelecer que a unidade de saúde, na figura de seus Diretores e

Farmacêuticos, são responsáveis pelo cumprimento das normalizações dispostas

nesta Instrução Normativa.

Art.41 As situações não contempladas nesta Instrução Normativa deverão ser

avaliadas pelo farmacêutico responsável, pela Secretaria Municipal de Saúde e/ou na

Unidade Central de Controle Interno (UCCI).

Art.42 Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação,

revogando-se as disposições em contrário.

Laranja da Terra/ES, 02 de março de 2015.

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__________________________

VIVIANE NICKEL

Responsável pela Unidade Executora

____________________________

LUCAS MILKE

Responsável pela UCCI

484

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ANEXO I

TABELA 1: Classes terapêuticas para tratamento de doenças agudas

Analgésicos

Antiácidos

Antialérgicos

Antieméticos

Antiespasmódicos

Anti-infecciosos

Anti-inflamatórios

Antipiréticos

Descongestionantes nasais

Medicamentos antienxaqueca

Nutrientes-Eletrólitos

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TABELA 2: Classes terapêuticas para tratamento de doenças crônicas ou de uso

contínuo

Ansiolíticos Antigotosos Cardiotônicos Medicamentos para

hipertireoidismo e

hipotireoidismo

Antiagregantes

plaquetários

Anti-hipertensivos Antidepressivos Medicamentos para

terapia de reposição

hormonal

Antianginosos Antimaníacos Antidiabéticos

Antiarrítmicos Antiparkinsonianos Diuréticos

Anticoagulantes Antipsicóticos Medicamentos

para

anticoncepção

Anticonvulsivantes Antirretrovirais Medicamentos

Antienxaqueca

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ANEXO II

Protocolos Referenciados nesta Instrução Normativa:

1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de

Atenção Básica. Diabetes Mellitus. Brasília, 2006.

2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de

Atenção Básica. Hipertensão Arterial Sistêmica. Brasília, 2006.

3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de

Atenção Básica. Prevenção clínica de doença cardiovascular, cerebrovascular e renal

crônica. Brasília, 2006.

4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de

Atenção Básica. Guia para o Controle da Hanseníase. Brasília, 2002.

5. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de

Atenção Básica. Manual Técnico para o Controle da Tuberculose. Brasília, 2002.

6. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Área Técnica de

Saúde da Mulher. Assistência em Planejamento Familiar: manual técnico. Brasília,

2002.

8. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de

Atenção Básica. Manual Operacional: programa nacional de suplementação de ferro.

Brasília, 2005.

9. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa

Nacional de DST e AIDS. Manual de Controle das Doenças Sexualmente

Transmissíveis DST. Brasília, 2006.

10. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Área da Saúde da

Criança. Manual de Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância. Brasília,

2003.

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DECRETO Nº 0764/2015:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas

atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de

acordo com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle

Interno do Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SSP Nº 002/2015, de responsabilidade

da Unidade Central de Controle Interno, que dispõe sobre critérios nos

procedimentos para recebimentos, armazenamentos e distribuição de materiais de

consumo (médicos hospitalares e odontológicos) e permanentes do Município de

Laranja da Terra/ES.

Art. 2º. Caberá a unidade executora responsável à divulgação da Instrução

Normativa ora aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 02 de março de 2015.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

488

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Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

INSTRUÇÃO NORMATIVA SSP – SISTEMA DE SAÚDE PÚBLICA Nº 002/2015

Versão: 01

Aprovação em: 02 de março de 2015

Ato de aprovação: Decreto nº 0764/2015

Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Saúde e Setor de Almoxarifado de

Saúde.

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º - Dispõe sobre critérios nos procedimentos para recebimentos,

armazenamentos e distribuição de materiais de consumo (médicos hospitalares e

odontológicos) e permanentes do Município de Laranja da Terra/ES.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Art. 2º - Esta Instrução Normativa abrange todas as Unidades da Secretaria

Municipal de Saúde de Laranja da Terra/ES.

CAPÍTULO III

DA BASE LEGAL

Art. 3º - A presente Instrução Normativa tem como base legal as seguintes

legislações; Constituição Federal, Lei Orgânica do Município e Lei Federal nº

8.666/93.

CAPÍTULO IV

DO CONCEITO

Art. 4º - Almoxarifado é um setor destinado para guarda e armazenamento seguro e

ordenada de materiais de consumo e permanente, com o objetivo de distribuí-los

aos setores de utilização, mediante requisição específica.

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CAPÍTULO V

DOS PROCEDIMENTOS

Seção I

Do Recebimento e Aceitação de Materiais de Consumo e Permanentes

Art. 5º - Todo material de consumo/permanente deve passar pelo Almoxarifado da

Secretaria Municipal de Saúde para fins de recebimento, conferência,

armazenamento e dispensação.

§ 1º - Todo e qualquer material adquirido deve ser conferido, quanto a sua

quantidade, qualidade, validade e valores no ato do recebimento, mediante o

correspondente DANFE (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica).

§ 2º - O recebimento é o ato pelo qual o material solicitado é recepcionado em local

previamente designado (almoxarifado), ocorrendo nessa oportunidade apenas a

conferência quantitativa, ou seja, recebimento provisório não implicando em

aceitação.

§ 3º - O recebimento definitivo ocorre após a conferência dos itens dos materiais de

consumo ou permanente licitados, quanto: ao prazo de validade e as especificações

técnicas mencionadas no Termo de Referência:

I - Todo recebimento de materiais deve estar, ainda, acompanhado com a Ordem de

Compra e DANFE (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica) estando os

mesmos em conformidade;

II - Não estando o material de acordo com o DANFE (Documento Auxiliar da Nota

Fiscal Eletrônica) e a Ordem de Compra, ou não atendendo a qualidade, quantidade

e especificações técnicas o responsável pelo almoxarifado deve comunicar ao

fornecedor, certificando por quais as razões, estando ele responsável pela troca e

entrega correta do material e no caso de reincidências fazer notificação a empresa

conforme procedimentos legais;

III - A administração também poderá criar Comissão Especial para fazer conferência

e recebimento de mercadorias especifica.

IV - Na conferência dos materiais o responsável pelo almoxarifado deve observar

quanto ao preenchimento correto do DANFE (Documento Auxiliar da Nota Fiscal

Eletrônica) e Nota Fiscal Eletrônica como:

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a) Se o DANFE e a Nota Fiscal Eletrônica estão em nome do Fundo Municipal de

Saúde de Laranja da Terra-ES;

b) Endereço, CNPJ do Fundo Municipal de Saúde de Laranja da Terra-ES;

c) Descrição do material;

d) Quantidade, preço unitário e total;

e) Data de emissão;

§ 4º - Após a aceitação definitiva e conferência da nota fiscal, o responsável pelo

almoxarifado, atesta o recebimento na nota fiscal com carimbo, contendo o seu

nome e faz o lançamento no estoque;

§ 5º - E, após esses procedimentos a nota fiscal deve ser encaminhada para a

Gerência de Compras para procedimentos de liquidação.

Seção II

Do Armazenamento dos Materiais de Consumo

Art. 6º - O armazenamento e a organização dos materiais devem ser realizados pelo

Almoxarifado, conforme os seguintes critérios:

I - O almoxarifado deve ser organizado de tal forma que haja a maximização do

espaço com garantia de segurança para os materiais ali estocados e de fácil

circulação interna;

II - Os materiais devem ser empilhados sem contato direto com o piso;

III - E devem ser observadas as recomendações do fabricante;

IV - Os bens pesados e volumosos devem ser armazenados em prateleiras mais

baixas, evitando riscos de acidentes ou avarias e facilitando a movimentação;

V - Sempre que possível os materiais devem permanecer nas embalagens originais;

VI - Os materiais devem ser organizados com método PEPS – primeiro a entrar,

primeiro a sair com a finalidade de evitar o vencimento do estoque;

VII - Os materiais mais utilizados devem ficar próximos à expedição e colocados à

frente daqueles menos utilizados;

Seção III

Do Armazenamento dos Materiais Permanentes

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Art. 7º - O responsável pelo almoxarifado após receber um bem permanente deve

imediatamente avisar a Gerência de Patrimônio para que o setor faça os

procedimentos normais.

Parágrafo único - Os materiais permanentes só devem ficar armazenados após seu

recebimento num período de 10 dias, prazo esse suficiente para fazer os

procedimentos de registro.

Seção IV

Da Conservação dos Materiais

Art. 8º - O Almoxarifado deve ficar em local limpo, seguro, de fácil acesso e arejado,

que garanta a conservação dos materiais e preferencialmente, localizado em andar

térreo e deve ser mantido em uma boa organização e limpeza;

§ 1º - O responsável pelo o almoxarifado deve inspecionar, periodicamente, todos os

materiais sujeitos a corrosão e deterioração, protegendo-os contra efeitos do tempo,

luz e calor.

§ 2º - Os materiais devem ser conservados nas embalagens originais e somente

abertos quando houver necessidade de fornecimento parcelado, ou por ocasião da

utilização.

Seção V

Da Distribuição, Baixa, Controle de Entradas e Saídas dos Materiais

Art. 9º - Toda entrada e saída de materiais devem ser lançadas no Sistema

Informatizado.

Parágrafo único - A distribuição dos materiais deve ser efetuada mensalmente de

segunda a sexta em dias de expedientes normais da Prefeitura Municipal de Laranja

da Terra na seguinte forma:

I - Os fornecimentos de materiais para as Unidades de Saúde e Setores devem ser

feito mediante pedido interno de material em duas vias assinado pelo servidor

designado, justificando a finalidade do material requerido, bem como a descrição,

quantidade em estoque, quantidade necessária e código do item solicitado.

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II - A distribuição será definida pela ordem de chegada dos pedidos interno dos

setores, sendo realizado o mais breve possível, salvo os casos excepcionais que

deverão ser atendidos no mesmo momento.

III - Ao fornecer o material o responsável pelo almoxarifado assina e carimba o

pedido como atendido e entrega uma via para quem recebeu o material e fica com a

outra via para fazer baixa no estoque.

IV - O recebedor do material também deve assinar e datar o pedido como recebido.

CAPÍTULO VI

DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS

Art. 10 - Fica expressamente proibido o armazenamento de materiais de consumo,

permanentes inservíveis ou documentação técnica, considerando que o espaço do

Almoxarifado não será utilizado como depósito e nem sala de arquivo.

Art. 11 - É expressamente proibida a entrada de pessoas estranhas no almoxarifado

sem a autorização do responsável pelo o mesmo.

Art. 12 - Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação.

Laranja da Terra/ES, 02 de março de 2015.

__________________________

VIVIANE NICKEL

Responsável pela Unidade Executora

____________________________

LUCAS MILKE

Responsável pela UCCI

493

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DECRETO Nº 0765/2015:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas

atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de

acordo com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle

Interno do Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SSP Nº 003/2015, de responsabilidade

da Unidade Central de Controle Interno, que tem por finalidade disciplinar e

normatizar as rotinas para serviço de transporte de pacientes do Município de

Laranja da Terra.

Art. 2º. Caberá a unidade executora responsável à divulgação da Instrução

Normativa ora aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 02 de março de 2015.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

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Versão: 001

Aprovação em: 02/03/2015

Ato de aprovação: Decreto nº 0765/2015

Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Saúde.

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º - Esta Instrução Normativa tem por finalidade disciplinar e normatizar as

rotinas para serviço de transporte de pacientes do Município de Laranja da Terra.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Art. 2º - Abrange todas as Unidades da Secretaria Municipal de Saúde de Laranja da

Terra.

CAPÍTULO III

DOS CONCEITOS

Art. 3º - O transporte de pacientes deve ocorrer quando os benefícios esperados

para eles excedem os riscos inerentes ao transporte e, bem como quando o paciente

necessitar de cuidados que não existem em seu local de origem.

§ 1º - Este transporte deverá ser dividido em três modalidades:

I - Transporte básico realizado por equipe de urgência/emergência;

II - Transporte ambulatorial intra e intermunicipal;

III - Transporte entre Unidades de Saúde.

§ 2º - O transporte ambulatorial intra e intermunicipal é o transporte do paciente que

necessita atendimento ambulatorial básico e/ou especializado dentro ou fora da

territorialidade do município.

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CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

§ 3º - O transporte entre Unidades de Referência Intermunicipal é o transporte

dispensado ao paciente que necessita de tratamento especializado complementar,

ofertados em Unidades localizadas em outros municípios.

CAPÍTULO IV

DA BASE LEGAL

Art. 4º - A presente Instrução tem como base legal a Constituição Federal, Lei

8.080/1989, Resolução CFM nº. 1.672/2003 e Portaria MS 930/92, Portaria GM/MS

2048/2002.

CAPÍTULO V

DOS PROCEDIMENTOS

Seção I

Do Transporte de Pacientes

Art. 5º - Para a realização de transporte de pacientes deverão ser observados os

seguintes procedimentos:

I - O transporte de pacientes na área de saúde pode ser realizado por ambulâncias

ou outros veículos autorizados e adaptados para tal;

II - A definição da demanda e a decisão de transportar o paciente são

responsabilidades do profissional médico e/ou do enfermeiro que o assiste, sendo a

efetivação do transporte de responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde.

Seção II

Do Transporte de Pacientes agendados

Art. 6º - São procedimentos a serem seguidos no transporte de pacientes

agendados:

I - Caberá a Agência Municipal de Agendamento a responsabilidade pelo

deslocamento do paciente previamente agendado pelo SUS até a localidade do

atendimento;

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II - O transporte será garantido exclusivamente à pacientes com exames, consultas,

cirurgias, e tratamentos de portadores de Neoplasias Malignas, devidamente

agendados pela Agência Municipal de Agendamento, não sendo de responsabilidade

da mesma garantir o transporte a pacientes que busquem atendimento em clínicas

particulares;

III – O transporte será garantido ainda aos pacientes que realizam tratamento de

Diálise e seus acompanhantes;

IV - O transporte de familiares que realizarão visitas a pacientes internados será

avaliado pelo serviço social da Secretaria Municipal de Saúde;

V - A quantidade máxima de acompanhantes por paciente é 01 (um);

VI - Os acompanhantes deverão ser adultos entre 18 e 60 anos, e terão direito a

este os seguintes casos:

a) Idosos, com idade igual ou superior a 60 anos;

b) Menores de idade, idade inferior a 18 anos;

c) Pacientes com deficiência;

d) Pacientes que realizarão exames onde deverão ser sedados ou que realizarão

cirurgias;

e) Paciente com atestado emitido por profissional habilitado justificando a

necessidade.

VII - O embarque dos pacientes será informado em horário definido pelo setor de

agendamento;

VIII - Os pacientes não poderão transportar compras em grandes quantidades no

veículo, sendo garantido apenas o transporte do que é essencial.

IX - É proibido o embarque de pacientes que não estejam previamente agendados

em lista emitida pela Agência Municipal de Agendamento e que não possuam

encaminhamento justificando o atendimento.

Seção III

497

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Do Acesso

Art. 7º - Para avalizar o acesso serão observados os princípios da Universalidade,

Equidade e Integralidade que no SUS são regras, devendo o paciente, através da

Central de Regulação, seguir o fluxo para garantir o atendimento.

Seção IV

Dos Tipos de Veículos para Transporte de Pacientes

Art. 8º - Os procedimentos a serem observados quanto aos tipos de veículos para

transporte de pacientes serão:

I – Avaliar o estado de saúde do paciente para efetuar o transporte do mesmo em

veículo adequado;

II – Utilizar a Ambulância Tipo A, veículo destinado ao transporte em decúbito

horizontal de pacientes que não apresentam risco de morte, para remoção simples e

de caráter eletivo;

III - Para pacientes com consultas e exames agendados na Grande Vitória, o

transporte poderá ser efetuado em veículos como ônibus, micro-ônibus e vans,

desde que estejam em condições de viajarem sentados. Estes veículos devem

possuir cintos de segurança para todos os usuários.

Seção V

Da Manutenção dos Veículos Utilizados no Transporte de Pacientes

Art. 9º - Na manutenção dos veículos utilizados no transporte de pacientes deverão

ser observados os seguintes procedimentos:

I - Os veículos de transporte de pacientes devem ser mantidos em bom estado de

conservação, limpeza e em condições de operação;

II - É obrigatório fazer a revisão dos veículos de transporte de pacientes antes de

qualquer viagem;

498

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III – É obrigatório parar, uma vez no mês, todos os veículos que realizam o

transporte dos pacientes (ambulâncias, micro ônibus, vans e outros) para

manutenção;

IV - É obrigatória também a desinfecção do veículo após o transporte de pacientes

portadores de moléstia infecto contagiosa, antes de sua próxima utilização, de

acordo com a Portaria MS nº. 930/92.

Seção VI

Da Utilização dos Veículos de Transporte de Pacientes

Art. 10 - A utilização dos veículos de transporte de pacientes deve obedecer aos

seguintes critérios:

I - Ambulância e outros veículos destinados ao Transporte de Pacientes são de uso

exclusivo;

II - É expressamente proibido o uso de veículos de Transporte de Pacientes para:

a) Transportar qualquer tipo de produto, como medicamentos, material gráfico,

vacinas, e outros;

b) Fazer transporte à casa de diversões, estabelecimentos comerciais ou qualquer

outro estabelecimento, exceto nos casos de atendimento a pacientes.

Seção VII

Da Responsabilidade e deveres do Motorista

Art. 11 - São responsabilidades e deveres do motorista atuante no transporte de

pacientes:

I - Não ingerir nenhuma bebida alcoólica, quando estiver em serviço, bem como não

poderá assumir a direção do veículo se apresentar estado de embriaguez;

II - Não entregar a direção do veículo sobre sua responsabilidade a terceiros;

III - Não conduzir pessoas estranhas (caronas), bem como servidores, sem prévia

autorização da autoridade superior;

IV - Não fumar no interior do veículo;

499

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V - Não estacionar o veículo em local inadequado;

VI - Manter o veículo em boas condições de higiene interna e externo;

VII - Dirigir o veículo de acordo com as normas de trânsito;

VIII - Não fazer alteração do roteiro proposto, exceto por defeitos mecânicos,

mediante autorização da chefia imediata ou em virtude de alguma intercorrência com

os pacientes;

IX - Antes de qualquer viagem verificar se o veículo está em perfeitas condições

técnicas como, equipamentos, acessórios de segurança, condições mecânica-elétrica

e documentação;

X - O motorista poderá se recusar a viajar se o veículo não estiver em condições de

tráfego, fato que deverá ser ratificado pelo serviço municipal de manutenção de

veículo;

XI - Ambulâncias e outros veículos de transporte de pacientes não estão

desobrigados a respeitar as normas de trânsito, ficando sob responsabilidade do

condutor as infrações por ele cometidas, após comprovação.

Seção VIII

Da Responsabilidade do Setor de Transporte de Pacientes

Art. 12 - São responsabilidades do Setor de Transporte de Pacientes:

I - Controlar as viagens para transporte de pacientes, mantendo em seus arquivos

relatórios e documentos de comprovação de viagens (planilhas);

II - Controle junto a Gerência de Recursos Humanos, a fim evitar acúmulo de férias e

motoristas das ambulâncias e outros veículos de transporte de pacientes. Ficando

expressamente proibido o acumulo de férias;

III - Providenciar diárias e suprimentos de fundos, quando possível, com

antecedência de acordo com a legislação vigente, para despesas de viagens dos

motoristas;

IV - Manter disponível e visível à escala de serviços dos motoristas;

500

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V - Responsabilizar-se pela manutenção preventiva e corretiva dos veículos e fazer

inspeção geral pelo menos uma vez por semana, verificando os itens de segurança e

emergência.

CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 13 - Todo processo encaminhado à Central de Regulação deverá ser emitido em

papel timbrado e ter identificação do médico, carimbo e assinatura.

Art. 14 - A Central de Regulação avaliará as solicitações e tomará as medidas legais

quanto aos prazos para agendamento.

Art. 15 - A Central de Regulação através do Serviço Social é responsável pela

solicitação de diárias para Casas de Apoio (albergue), além de garantir atendimento

diferencial aos pacientes que necessitem.

Art. 16 - Após a viagem de transporte de pacientes para outras Unidades de Saúde,

fora do Município, o motorista deverá prestar contas das ocorrências da viagem, bem

como fazer o relatório de diárias no prazo de 48 (quarenta e oito horas).

CAPÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 17 - O uso indevido dos veículos fora do serviço é passível de punição por

decisão do Executivo Municipal, após análise de sindicância, se for o caso.

Art. 18 - O motorista passa a ser o responsável pelo veículo quando assume como

condutor.

Art. 19 - Nos casos de manutenção e reparos os responsáveis pelo veículo deverão

acompanhar os procedimentos realizados e anotar no Boletim de Controle de uso

diário de veículos, bem como anexar os comprovantes de despesas no relatório.

Art. 20 - No final do expediente de trabalho, ambulâncias e veículos de transporte de

pacientes que não estiverem em viagem, deverão ser recolhidos ao pátio oficial para

o controle de tráfego e ou no local previamente definido.

501

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Art. 21 - O descumprimento do previsto nos procedimentos aqui definidos será

objeto de instauração de Processo Administrativo para apuração da responsabilidade

da realização do ato contrário às normas instituídas.

Art. 22 - Os esclarecimentos adicionais a respeito deste documento poderão ser

obtidos junto à Unidade Central de Controle Interno - UCCI que, por sua vez, através

de procedimentos de checagem (visitas de rotinas) ou auditoria interna, aferirá a fiel

observância de seus dispositivos por parte das Unidades da Secretaria Municipal de

Saúde.

Art. 23 - Caso haja serviço de transporte terceirizado, este deverá cumprir esta

Instrução Normativa no que couber.

Art. 24 - Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação.

Laranja da Terra/ES, 02 de março de 2015.

__________________________

VIVIANE NICKEL

Responsável pela Unidade Executora

____________________________

LUCAS MILKE

Responsável pela UCCI

502

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DECRETO Nº 01094/2016:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas

atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de

acordo com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle

Interno do Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa SSG Nº 001/2016, de responsabilidade

da Unidade Central de Controle Interno, que dispõe sobre critérios dos

procedimentos de protocolo e tramitação de documentos na administração da

Prefeitura Municipal de Laranja da Terra/ES.

Art. 2º. Caberá a unidade executora responsável à divulgação da Instrução

Normativa ora aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 28 de setembro de 2016.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

503

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Telefax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

INSTRUÇÃO NORMATIVA DO SISTEMA DE SERVIÇOS GERAIS - SSG Nº 001/2016.

Versão: 01

Aprovação em: 28 de setembro de 2016.

Ato de aprovação: Decreto nº 01094/2016.

Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Administração – Sistema de Serviços Gerais

(SSG).

CAPÍTULO I

TÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º. Dispõe sobre critérios nos procedimentos de protocolo e tramitação de documentos

da Administração Direta do Município de Laranja da Terra/ES.

TÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Art. 2º. Esta Instrução Normativa abrange todas as Unidades Executoras do Município de

Laranja da Terra/ES.

TÍTULO III

DA BASE LEGAL

Art. 3º. A presente Instrução Normativa tem como base legal as seguintes legislações;

Constituição Federal, Constituição Estadual, Lei Orgânica Municipal, Lei Municipal Lei nº.

0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno no Município de Laranja da

Terra/ES.

TÍTULO IV

DO CONCEITO

Art. 4º. Protocolo segundo o Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ apud PAES, 2005, p.

27) corresponde: “Denominação geralmente atribuída a setores encarregados do

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recebimento, registro, distribuição e movimentação de documentos em curso, denominação

atribuída ao próprio número de registro dado ao documento, e livro de registro de

documentos recebidos e/ou expedidos”.

TÍTULO V

DAS RESPONSABILIDADES

Art. 5º. - É da responsabilidade do Protocolo Geral:

I - Viabilizar a expedição de documentos;

II - Comunicar aos órgãos/unidades, com antecedência, quaisquer alterações de horário de

recebimento das solicitações;

III - Adotar as providências necessárias ao correto funcionamento das remessas de

documentos, estabelecendo e viabilizando os percursos a serem realizados e procedendo às

alterações necessárias, sempre que houver inclusão de novos usuários ou outros fatores que

possam afetar o fluxo normal dos trabalhos;

IV - Manter contato direto com os responsáveis dos órgãos/unidades, para efeito de controle

e orientações gerais, alertando sobre a permanência que ultrapassar os prazos previstos

nesta Instrução Normativa.

Art. 6º. - É da responsabilidade dos órgãos/unidades:

I - Fazer cumprir os horários definidos para recebimento pelo Protocolo Geral,

providenciando a organização dos documentos com antecedência;

II - Comunicar ao Protocolo Geral quaisquer eventuais irregularidades ocorridas na entrega

de documentos;

III - Emitir a Guia de Remessa com todas as informações necessárias para facilitar a

expedição de documentos;

IV - Manter arquivados os comprovantes de entrega de documentos.

V – Encaminhar um servidor responsável para diariamente comparecer ao Protocolo Geral

para retirada dos processos, documentos e correspondências, quando situados fora da sede

da prefeitura.

Art. 7º. - Os documentos transmitidos por correio eletrônico ou por fac-símile dispensarão o

envio do seu original, salvo se o caso assim o exigir.

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Parágrafo Único - Os órgãos/unidades remetentes e o Protocolo Geral observarão a relação

custo/benefício na expedição de documentos, utilizando, na medida do possível, o correio

eletrônico.

Art. 8º - As solicitações ao Protocolo Geral após o horário previsto no artigo 36, I e II desta

Instrução Normativa e caracterizadas como urgentes, serão encaminhadas à consideração da

coordenação do Protocolo Geral, para as providências de prioridade de expedição, mediante

manifestação por escrito do titular do órgão/unidade.

CAPÍTULO II

DOS PROCEDIMENTOS

TÍTULO I

DO RECEBIMENTO DAS SOLICITAÇÕES E REQUERIMENTOS

Art. 9º - Todas as solicitações e requerimentos das Secretarias e de particulares serão

recebidos no Protocolo Geral da Prefeitura e seguirão as regras e procedimentos dispostos

nesta Instrução Normativa.

§ 1º Os Requerimentos deverão ser destinados a Prefeitura Municipal, em via original,

contendo assinatura do requerente com todos os dados cadastrais preenchidos, como:

nome, estado civil, nacionalidade, RG, CPF ou CNPJ, endereço residencial, CEP, telefone de

contato, e-mail, causa de pedir e pedido, podendo conter como anexos: ofícios,

memorandos, declarações ou quaisquer documentos que sirvam de esclarecimento ao objeto

do pedido;

§ 2º Os processos serão cadastrados no Protocolo Geral através de sistema Informatizado,

com os dados pessoais do requerente, no qual serão emitidos dois comprovantes de

protocolo, sendo uma via entregue ao requerente e a outra juntada ao processo.

Art. 10 - Ao requerimento será aposta capa, com numeração própria, nome do interessado,

o assunto e seu complemento, sendo juntados todos os documentos recebidos na realização

do protocolo.

Art. 11 - As folhas dos processos deverão ser numeradas em ordem sequencial crescente. A

capa não conta para efeito de numeração.

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§ 1º A numeração deverá ser feita mediante aposição, no canto superior direito do anverso

de cada folha, de carimbo que identifique a unidade e o servidor responsável por tal ato com

caneta esferográfica de tinta azul ou preta.

§ 2º Em caso de equívoco na numeração das folhas, competirá ao servidor que identificar tal

fato, a renumeração da seguinte forma:

I) riscar a numeração equivocada com caneta esferográfica de tinta vermelha;

II) apor nova numeração logo abaixo da inutilizada, em caneta esferográfica de tinta azul ou

preta com sua rubrica e carimbo de identificação da unidade respectiva.

§ 3º As folhas, cujo anverso estiver em branco, deverão ser preenchidas com a frase “EM

BRANCO”, atravessando todo o espaço, na forma manuscrita ou mediante carimbo.

§ 4º A responsabilidade pela numeração incumbe ao responsável pelo setor de protocolo,

devendo o mesmo conferir a numeração constante nos autos do processo.

Art. 12 - A requerimento do interessado ou de ofício poderá ser realizada a juntada aos

autos de qualquer documento, devendo constar nos autos a referida juntada.

TÍTULO II

DO ENCAMINHAMENTO E ANDAMENTO DO PROCESSO

Art. 13 – Ao receber as solicitações e requerimentos o responsável pelo setor de protocolo,

efetuará estudo prévio para dar o devido encaminhamento ao setor competente para

atendimento da solicitação, visando atender aos princípios da celeridade, eficiência e

legalidade.

Parágrafo Único – Os requerimentos que estiverem incompletos, ao serem detectados no ato

do protocolo, ou em qualquer fase do trâmite, serão devolvidos imediatamente ao

requerente ou ao servidor responsável para adequação do pedido ou juntada de

documentos, devendo constar os motivos e a remessa nos autos.

Art. 14 - Quando a tramitação do processo ocorrer na sede da Prefeitura, o setor de

protocolo fica incumbido de fazer o encaminhamento. Já em relação aos processos cuja

destinação seja a órgãos e unidades de serviço que se situarem fora da sede da Prefeitura,

deverá o servidor responsável pelo Setor de Protocolo Geral entrar em contato com o

respectivo órgão/unidade para buscar o processo e dar o seu devido andamento.

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Parágrafo Único – ficando proibida a tramitação dos processos pelos requerentes, no caso de

órgãos/unidades públicos externos.

Art. 15 – É obrigatória a assinatura da ficha de andamento de processos no ato do

recebimento pelos diversos setores da Prefeitura do Município de Laranja da Terra, ato

contínuo deverá de imediato ser registrado a tramitação no sistema Informatizado de

protocolo (quando oportunamente implantado).

Parágrafo Único – Ao receber o processo através do protocolo geral, o titular do setor

competente deverá mencionar nos autos data de ciência do recebimento, e ao final a data

de conclusão do despacho.

Art. 16 - Os autos dos processos administrativos somente poderão ser remetidos de um

órgão ou entidade a outro, por despacho do titular ou a quem for delegado, competindo o

responsável pelo setor de protocolo, o respectivo encaminhamento.

Parágrafo Único - A remessa deverá ser feita obrigatoriamente no registro do sistema de

protocolo e assinatura na ficha de andamento.

Art. 17 - Os processos que tiverem os mesmos interessados e assuntos iguais ou

semelhantes deverão ser juntados mediante solicitação justificada do responsável pela

análise de qualquer dos feitos, os quais tramitarão em apenso, cujo termo deverá constar

dos autos do processo que for considerado acessório.

Parágrafo Único - Incumbirá ao protocolo do órgão/entidade providenciar a juntada de que

trata o caput deste artigo, obedecendo a ordem cronológica crescente da numeração dos

processos.

Art. 18 - O descumprimento das normas estabelecidas nesta instrução normativa autoriza a

unidade que detectar o fato a devolver os autos ao responsável para fins de regularização.

TÍTULO III

DA INFORMAÇÃO, PRAZO E CONCLUSÃO DO PROCESSO

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Art. 19 – As informações e despachos quando não digitados, deverão ser legíveis,

utilizando-se sempre de canetas com tinta azul ou preta, contendo a data, assinatura, bem

como deverão ser claros e objetivos de modo a não gerar interpretações duvidosas.

Parágrafo Único – Não será permitido escrever informações no verso dos Requerimentos,

folhas de informação ou nos anexos do processo, pois impossibilitará a microfilmagem ou

digitalização documental, devendo ser refeita a informação, caso não atenda este

procedimento.

Art. 20 – Havendo necessidade de desentranhamento, o setor que assim proceder deverá

obrigatoriamente cientificar os servidores do Protocolo Geral, através de ofício e/ou

despacho nos próprios autos, no qual deve indicar o número da folha retirada, as folhas

anexadas, a natureza do documento anexado, bem como as razões do procedimento com

identificação legível e assinatura de quem autorizou tal procedimento, devendo juntar cópia

legível do documento desentranhado.

Art. 21 – A devolução dos processos ao protocolo geral deverá ser imediata, sendo que o

prazo de permanência dos processos nas Secretarias e departamentos não poderá exceder a

05 dias úteis, com exceção da Procuradoria Municipal, a controladoria e o gabinete, que

disporá do prazo de 08 dias para despachos e pareceres, ou por prazo superior dos

mencionados, desde que justificados os motivos pela autoridade competente.

Parágrafo Único – Os requerimentos dirigidos à Procuradoria em caráter de Urgência, assim

informados pela parte requerente, disporão de 03 (três) dias úteis para despachos e

pareceres.

Art. 22 – Caberá ao Protocolo Geral mediante solicitação do requerente diligenciar sobre a

permanência de processos nas Secretarias e departamentos além do prazo previsto no item

anterior, devendo de imediato comunicar ao chefe da divisão sobre a ocorrência.

Art. 23 - As informações e os documentos solicitados por público externo, obedecerão ao

disposto na lei de Acesso à Informação e Decreto de regulamentação da lei através do SIC –

Sistema de Informação ao Cidadão.

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Art. 24 – Nos casos específicos de atendimento do pedido pelo departamento, o processo

deverá ser arquivado no próprio setor.

Art. 25 – Após a conclusão do processo, com ou sem atendimento do pedido, o protocolo

geral deverá comunicar ao interessado mediante ciência nos autos, aguardar o prazo de 30

dias e, após este prazo encaminhar o processo ao arquivo geral.

Art. 26 – Fica proibida a entrega do objeto do processo (Parecer, Alvará, Certidão ou

quaisquer documentos), bem como o seu manuseio, findo ou não o Processo, senão ao

requerente, ou seu procurador legalmente constituído.

Art. 27 - Não será permitida a carga dos processos, facultado a reprodução reprográfica do

mesmo, mediante solicitação, ou vistas dos mesmos na sede da Prefeitura Municipal.

Parágrafo Único - Caberá à unidade de protocolo/atendimento, realizar quando autorizada

pelo setor competente, o procedimento de extração de cópias e zelar pela integridade dos

documentos que o compõem, dentro do prazo de 05 (cinco) dias úteis, entregando o

solicitante, mediante recibo.

TÍTULO IV

DOS PEDIDOS E PROCESSOS DE COMPRAS E SERVIÇOS DAS SECRETARIAS

Art. 28 – Todos os pedidos e requerimentos dependem de autorização do chefe do poder

executivo para sua aquisição, devendo em todos os casos as secretarias observarem a

possibilidade de compra conjunta, a qual obedecerá aos procedimentos legais.

§ 1º - Os responsáveis pelas compras de cada secretaria deverão se reunir no mínimo

bimestralmente, para a viabilidade de compras conjuntas, devendo ser indicados os

responsáveis pelos secretários.

Art. 29 – Os pedidos e requerimentos que tratarem de assuntos relacionados a compras,

deverão vir acompanhados de no mínimo 03 (três) orçamentos, em papel timbrado do

estabelecimento comercial solicitado.

§ 1º – Nos casos excepcionais, em que não for possível a juntada dos orçamentos acima

especificados, o solicitante deverá justificar de forma detalhada a impossibilidade do

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fornecimento dos orçamentos, acompanhada das solicitações via correio eletrônico,

encaminhada aos estabelecimentos comerciais.

§ 2º - Os orçamentos deverão estar com o valor total dos serviços ou materiais para

verificação de viabilidade de compra direta ou modalidade de licitação.

§ 3º - Os orçamentos deverão constar data posterior à data do pedido, e com prazo de

validade nunca inferior a 30 dias.

§ 4º - Serviços e materiais deverão constar em pedidos e protocolos diferentes.

Art. 30 – Os pedidos e requerimentos que tratarem de aquisição de bens deverão ser

criteriosamente especificados e, justificadas as aquisições, mediante memorial descritivo no

pedido.

Art. 31 – Os pedidos e requerimentos que tratarem de assuntos relacionados a aquisição de

bens, deverão ser previamente consultados pelo solicitante junto ao setor de Almoxarifado

para análise do estoque existente.

TÍTULO V

DOS DEMAIS PEDIDOS E ESPECIFICAÇÕES

Art. 32 – Os pedidos e requerimentos que tratarem de assuntos relacionados a férias,

licenças, vantagens, contratação, exoneração, e outros assuntos correlatos, deverão ser

encaminhados a Secretaria de Administração para deliberação preliminar.

Art. 33 – Os pedidos e requerimentos que tratarem de assuntos relacionados a alvará de

localização e funcionamento serão encaminhados ao setor de tributação, para análise

preliminar.

Art. 34 – Os pedidos e requerimentos que tratarem de assuntos relacionados à Carta de

Anuência, serão encaminhados diretamente ao setor competente da Secretaria de

Agricultura, para análise preliminar.

Art. 35 - Os pedidos e requerimentos que tratarem de assuntos relacionados a benefícios

assistenciais serão encaminhados para a Secretaria de Ação Social.

511

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TÍTULO VI

DOS PROCESSOS DE PAGAMENTO

Art. 36 – Os processos de pagamento obedecerão às seguintes normas:

I - As notas fiscais deverão ser recebidas junto às secretarias competentes, devendo a

secretaria nomear servidor responsável para o recebimento e conferencia das notas.

II - Deverão constar em anexo as certidões negativas exigidas para efetuar o pagamento.

III – Ao receber os documentos mencionados no artigo acima, o secretário, deverá atestar a

referida nota constando que os serviços ou materiais foram entregues de acordo com o

pedido, devendo especificar o número da nota, e o recurso a ser utilizado para o pagamento,

relacionando a nota ao serviço/material prestado/entregue.

IV – Após o procedimento adotado acima, a secretaria ficará incumbida de realizar o

protocolo junto a Prefeitura, devendo o responsável pelo setor de protocolo, encaminhar o

processo para a tesouraria para pagamento.

Art. 37 – O prazo de tramitação de um processo, com início no setor de Protocolo até o

setor de empenho e Pagamento, é de 30 dias, salvo situações de emergência das

Secretarias.

CAPÍTULO III

TÍTULO I

DA EXPEDIÇÃO DE DOCUMENTOS POR SERVIÇOS DE POSTAGEM DA EMPRESA

BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS – ECT

Art. 38 - O Protocolo Geral procederá à expedição dos documentos, de acordo com os

critérios a seguir:

I - No mesmo dia, se a entrada dos documentos no Protocolo Geral ocorrer no horário das

07:00 às 12:00 horas;

II - No dia seguinte, se a entrada dos documentos no Protocolo Geral ocorrer no horário das

12:00 às 13:00 horas.

Art. 39 - Sempre que for necessário, será utilizada, preferencialmente, a postagem Simples.

I - Nos casos em que for indispensável a comprovação da entrega do documento ao órgão

emitente, será utilizada a postagem com Registro.

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II - Quando a situação exigir urgência no prazo de entrega e mediante autorização do titular

do órgão ou unidade, será utilizada a postagem por Sedex.

TÍTULO II

DO RECEBIMENTO DE CORRESPONDÊNCIAS

Art. 40 – O recebimento das correspondências endereçadas à sede da Prefeitura Municipal

de Laranja da Terra, será feito pelo responsável pelo Setor de Protocolo Geral, ao qual

caberá efetuar estudo prévio, e seu imediato encaminhamento ao setor competente.

§ 1º – As Secretarias Municipais, que se situam fora da sede administrativa e que não

recebem entregas dos Correios em suas respectivas sedes, devem designar servidores para

comparecerem diariamente aos Correios para a retirada das correspondências endereçadas

aos respectivos setores.

§ 2º - O setor que receber correspondência ou documento do qual não seja o titular, deverá

de imediato providenciar seu encaminhamento ao setor competente, sob pena de

responsabilidade legal.

CAPÍTULO IV

TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 41 - Os órgãos/unidades da Prefeitura Municipal, localizados fora da sua sede principal

e no Interior, procederão à expedição e recebimento de documentos, observando, no que

couber, as disposições desta Instrução Normativa e Lei de Acesso à Informação.

Art. 42 – A prefeitura Municipal de Laranja da Terra deverá oportunamente instalar

software de pesquisa para acompanhamento dos processos via internet, através do número

de protocolo.

Art. 43 - Os casos omissos nesta Instrução Normativa serão resolvidos conjuntamente pela

Secretaria de Administração, setor de protocolo e Unidade Central de Controle Interno,

devendo ser observadas as legislações vigentes.

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Art. 44 – Esta Instrução Normativa deverá ser atualizada sempre que fatores

organizacionais, legais ou técnicos assim o exigirem, a fim de verificar a sua adequação aos

requisitos do Manual de Elaboração das Normas, bem como manter o processo de melhoria

contínua.

Art. 45 – O servidor que desobedecer às normas contidas nesta Instrução Normativa, ficará

sujeito à responsabilidade civil, penal e administrativa, assegurados o contraditório e a ampla

defesa.

Art. 46 – Revogadas as disposições em contrário esta Instrução Normativa entra em vigor

na data de sua expedição, devendo ser imediatamente encaminhada notificação das

Secretarias e à publicação no átrio do Paço Municipal.

Art. 47 Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir da data de sua publicação.

Laranja da Terra/ES, 26 de setembro de 2016.

___________________________________

HÉLIO STORCH

Responsável pela Unidade Executora

_________________________________

LUCAS MILKE

Responsável pela UCCI

514

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DECRETO Nº 892/2015:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas atribuições legais

conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de acordo com a Lei Municipal nº.

0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa STR Nº 001/2015 – Sistema de Transportes, de

responsabilidade da Unidade Central de Controle Interno, que dispõe sobre a regulamentação do

gerenciamento do uso da frota de veículos, controle de combustível, peças e serviços, do transporte

Municipal de Laranja da Terra.

Art. 2º. Caberá a unidade responsável à divulgação da Instrução Normativa ora aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em

contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 29 de setembro de 2015.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

515

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INSTRUÇÃO NORMATIVA - SISTEMA DE TRANSPORTES STR Nº. 01/2015.

Versão: 001

Aprovação em: 29/09/2015

Ato de aprovação: Decreto nº. 892/2015

Unidade Responsável: Secretaria de Obras e Serviços Urbanos, e demais que detém a posse de

veículos.

I - FINALIDADE

Art. 1º A presente Instrução Normativa tem por finalidade precípua a regulamentação do

gerenciamento do uso da frota de veículos, controle de combustível, peças e serviços, do transporte

Municipal de Laranja da Terra.

Art. 2º Objetiva maior transparência, eficiência e eficácia quando do acompanhamento das ações do

sistema de transporte municipal pela Unidade de Controle Interno.

Art. 3º Tem o intuito de aperfeiçoar os procedimentos administrativos, do Poder Executivo Municipal,

disciplinando normas gerais para o uso da frota de veículos municipais, objetivando organizar e

estabelecer atividades mínimas a serem observadas e padronizar rotinas de trabalho nessa área,

estabelecer mecanismos de gestão, avaliação e controle, além de implantar formulários padronizados

necessários à execução dessas rotinas.

II - BASE LEGAL E REGULAMENTAR

Art. 4º A presente Instrução Normativa integra o conjunto de ações, de responsabilidade, dos

Secretários Municipais no sentido de atendimento aos princípios da legalidade, impessoalidade,

moralidade, publicidade e eficiência, dispostos no Artigo 37 da Constituição Federal.

Art. 5º A normativa que se apresenta vem padronizar o uso da frota, controle de combustível e peças,

encontra-se amparo na:

a) Lei Federal nº 9.503 de 23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro;

b) Lei Federal nº 8.429 de 02 de junho de 1992;

c) Lei Federal N.º 4.320 de 17 de março de 1964,

d) Artigos 31, 70 e 74 da Constituição Federal;

e) Outras normas que venham assegurar o cumprimento dos princípios inerentes, bem como,

Legislação Municipal e disposições do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo.

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III - PROCEDIMENTOS

Art. 6º As Secretarias Municipais são responsáveis pela guarda e gerenciamento dos veículos,

máquinas, caminhões e equipamentos mencionados neste instrumento.

Art. 7º Os veículos devem ficar na garagem municipal, quando não estiverem sendo utilizados.

Art. 8º O uso dos veículos oficiais só será permitido a quem tenha obrigação constante de

representação oficial pela natureza do cargo ou função, ou necessidade imperiosa de afastar-se

repetidamente para fiscalizar, inspecionar, diligenciar, executar ou dirigir atividades, que exijam o

máximo de aproveitamento de tempo.

Art. 9° Qualquer manutenção e/ou compra de peças, equipamento ou acessório deverá ser

obrigatoriamente solicitado pela Secretaria detentora do veículo, máquina, caminhão ou equipamento

afim.

Art. 10 As máquinas e equipamentos devem ser utilizados de acordo com as recomendações do

fornecedor e da fábrica.

Art. 11 Todos os veículos, máquinas, caminhões e equipamentos são patrimônios públicos, somente

podendo ser utilizados para a execução de serviço público, sendo terminantemente proibida a

utilização para outras finalidades e/ou interesses particulares.

Art. 12 O uso indevido destes bens públicos é passível de aplicação de penas disciplinares e sanções

civis, administrativas e criminais aos responsáveis envolvidos, conforme cada caso.

Art. 13 Para viagens intermunicipais e interestaduais será necessário informar através de

Comunicação Interna (via telefone/ramal) ao Chefe de Gabinete, obrigatoriamente com antecedência

mínima de 48 horas.

Art. 14 As chefias imediatas que autorizarem indevidamente o servidor a utilizar veículo oficial,

estarão sujeitas ás sanções disciplinares cabíveis.

Art. 15 Sem prejuízo das atribuições estabelecidas na Lei de Estrutura Organizacional do Município, o

Sistema de Controle Interno recomenda as Secretarias Municipais e seus respectivos setores

responsáveis pelos transportes adoção dos seguintes procedimentos:

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a. Realizar cadastro de todos os veículos pertencentes à Administração e respectivas

alocações;

b. Conservar, controlar e utilizar os veículos e equipamentos de acordo com as

necessidades de cada unidade e as disponibilidades da frota municipal;

c. Manter as chaves dos veículos e máquinas em lugar seguro e de acesso restrito,

inclusive as cópias;

d. Manter os veículos sempre limpos e em condições de uso;

e. Verificar periodicamente as condições externas dos veículos quanto à lataria, vidros,

escapamentos, pneus, e outros;

f. Programar e acompanhar as manutenções dos veículos e máquinas;

g. Autorizar a utilização dos veículos e máquinas somente no interesse do Serviço

público, fiscalizando o fiel cumprimento das autorizações;

h. Assegurar que todos os veículos estejam recolhidos à garagem ao final do

expediente, registrando ou justificando as possíveis ausências;

i. Não permitir que os veículos circulem sem os acessórios e ferramentas obrigatórias,

tais como: macaco, chave de rodas, triângulo e extintor de incêndio, bem como,

qualquer equipamento ou peça danificada que possa ser objeto de multa de trânsito;

j. Preencher mapas unitários de quilometragem, consumo de combustível, lubrificantes,

e gastos com reposição de peças e consertos dos veículos, controle esse sujeito a

fechamento periódico;

k. Manter na Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos relatório quinzenal de

abastecimento e/ou das autorizações para conserto/reparo de veículos.

l. Apurar responsabilidades em caso de acidentes de trânsito;

m. Providenciar o licenciamento dos veículos, providenciando cópia autenticada para

arquivamento em pasta própria e assegurando que o original de porte obrigatório

esteja no veículo;

n. Acompanhar o vencimento das apólices de seguro e solicitar a renovação, com a

antecedência necessária;

o. Gerenciar o contrato de lavagem, lubrificação, e/ou troca de óleo com o fornecedor

contratado, acompanhando a quantidade e administrando a real necessidade dos

serviços, visando sempre manter a frota limpa e em condições de uso;

p. Acompanhar a execução dos trabalhos de manutenção da frota, quanto à quantidade,

prazos, eficiência e garantia;

q. Conferir (ou solicitar que alguém, com competências para tal finalidade, o faça) as

peças substituídas nos veículos e máquinas;

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§1º. O funcionário responsável para consolidar as informações descritas na alínea k, enviará

mensalmente planilha com os gastos com veículos e máquinas, por unidades administrativas e

encaminhar a Controladoria Interna até o trigésimo dia do mês subsequente. Com esses dados o

Controle Interno irá comparar o Desempenho individual de cada veículo;

§2º. As informações descritas na alínea k começarão a ser exigidas apenas após implantação de

programa próprio para tal finalidade.

Art. 16 O Sistema de Controle Interno recomenda aos operadores e condutores de veículos e

máquinas, a adoção dos seguintes procedimentos ANTES mesmo de pegar o veículo ou máquina:

a. Conferir a existência dos acessórios e ferramentas de porte obrigatório no veículo,

tais como: macaco, chave de rodas, triângulo, extintor, sempre antes de movimentar

o veículo, notificando a chefia responsável sobre qualquer ausência dos mesmos ou

sobre quaisquer problemas que possam causar multas de trânsito;

b. Verificar níveis de água, óleo e pressão dos pneus;

c. Verificar seu estado de conservação, e solicitar os reparos que se fizerem

necessários;

d. Preencher quilometragem de saída e retorno registrada no veículo (ou hora inicial e

final das máquinas), nas autorizações de saída Anexo II;

e. Levar o veículo para serviços mecânicos, programados ou imprevistos, mediante

autorização;

f. Respeitar as Leis de Trânsito, se responsabilizando pelo pagamento imediato de

multas à que der causa;

g. Cumprir as Normas estabelecidas pela Administração;

h. Não fumar e não permitir que outros fumem no interior do veículo;

i. Cuidar do veículo como se fosse de sua propriedade;

j. Recolher o veículo à garagem ao final do expediente, providenciando para que esteja

limpo e esteja pronto para ser utilizado a qualquer momento;

k. Usar sempre o cinto de segurança, exigindo que todos os demais passageiros

também o usem;

l. Tratar os colegas e usuários dos veículos sempre com respeito e cordialidade;

m. Apresentar-se para o trabalho sempre bem trajado, preferencialmente com Uniforme

personalizado do órgão;

n. Nunca exceder o número de passageiros permitido para o veículo,

o. Usar o cinto de segurança.

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Parágrafo único. Caso o veículo não se encontre em condições normais de uso, comunicar

imediatamente ao funcionário responsável da Secretaria detentora do veículo.

IV - DO GERENCIAMENTO E CONTROLE DO USO DA FROTA

Art. 17 A partir da data de publicação desta Instrução Normativa determina-se a obrigatoriedade do

controle de entrada e saída dos veículos, caminhões, máquinas e equipamentos em geral, da

garagem da Prefeitura Municipal, com a identificação do motorista, devidamente habilitado e

autorizado a dirigir, de forma a exigir e registrar os destinos e demais dados necessários ao controle

da frota, que deverá ser realizado por servidor designado, para exercer o devido controle.

Parágrafo Único: O acesso a garagem da Prefeitura Municipal, local de guarda dos veículos deverão

ser controlados com intuito de proibir a saída ou entrada de veículos, máquinas, caminhões e

equipamentos sem o registro das atividades pelo responsável designado.

Art. 18 O deslocamento dos veículos, máquinas, caminhões e equipamentos para viagens

intermunicipais e interestaduais, serão efetuados diariamente, mediante registro de movimentação,

conforme Boletim Semanal de Tráfego (Anexo II) o tipo de equipamento, a placa, nome do condutor,

data e hora de saída e chegada, destino, nome do solicitante e quilometragem de saída e chegada.

Parágrafo Primeiro - Os condutores deverão se limitar a executar o percurso preestabelecido no

registro de movimentação, sendo proibido o desvio para qualquer outro, exceto em casos

excepcionais, nos quais a mudança de itinerário ou de serviço deverá ser autorizada pelo

responsável pela coordenação e organização de serviços, com a devida anotação no Boletim de

Tráfego.

Parágrafo Segundo - Os condutores deverão também efetuar a verificação diária nos equipamentos

sob sua direção ou responsabilidade, no início e final do expediente, e comunicar quaisquer falhas ou

defeitos verificados, efetuando o registro de observação no Boletim Semanal de Tráfego visando

providenciar em tempo hábil, o imediato ajuste e/ou conserto, com supervisão e orientação das

Secretarias e órgão responsável pelo transporte.

Art. 19 Os veículos serão abastecidos em posto credenciado, selecionado pela Administração Pública

através de procedimento licitatório.

Art. 20. Os dados e informações constantes da ficha de controle de veículos, os dados da planilha de

controle dos gastos mensais com abastecimento, assim como outros gastos com manutenção serão

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registrados em programa específico e/ou planilhas para emissão de relatório mensal, que permita

identificar o custo de manutenção de cada veículo, da quilometragem rodada e consumida ou hora

trabalhada.

Parágrafo Único - O relatório mencionado no caput deste artigo será encaminhado à Unidade Central

de Controle Interno até o quinto dia útil do mês subsequente, sendo acompanhado pela planilha, que

conterá os dados para o suporte da elaboração do relatório.

Art. 21. Nenhuma máquina, caminhão ou equipamento poderá deslocar-se sem a documentação

legal e sem o perfeito funcionamento de luzes e freio.

Art. 22. Encerrada a circulação diária, os veículos, máquinas, caminhões e equipamentos deverão ser

recolhidos a Garagem da Prefeitura Municipal.

Parágrafo único: Somente com autorização expressa do Secretário Municipal ou dos seus

Responsáveis as máquinas, caminhões e equipamentos poderão permanecer no local da obra ou

serviços, desde que, comprovada sua necessidade.

V - DA POLÍTICA DISCIPLINAR PARA OS MOTORISTAS / CONDUTORES

Art. 23. A condução dos veículos, máquinas, caminhões e equipamentos somente poderão ser

realizados por motorista profissional ou servidor, devidamente habilitado e autorizado, que detenha a

obrigação respectiva em razão do cargo ou da função que exerça.

Parágrafo Único – Os servidores públicos do Poder Executivo, no interesse do serviço e no exercício

de suas próprias atribuições, quando comprovado a insuficiência de servidores ocupantes do cargo

de motorista, poderão dirigir veículos oficiais, de transporte individual de passageiros, desde que

possuidores da Carteira Nacional de Habilitação e devidamente autorizados pelo dirigente máximo do

órgão ou entidade a que pertençam, através de Portaria publicada na Imprensa Oficial do Município.

Art. 24. Fica expressamente proibida à utilização dos veículos, máquinas, caminhões e

equipamentos:

I. Em qualquer atividade de caráter particular como transporte à casa de diversões,

supermercados, estabelecimentos comerciais, instituições bancárias, entre outros;

II. Em excursões e passeios de caráter particular;

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III. No transporte de familiares de servidores públicos ou de pessoas que não estejam

vinculadas às atividades da Administração Direta, Fundos e Fundações, salvo se

autorizadas;

IV. Transitar aos sábados, domingos e feriados, salvo para desempenho de atividade

ou encargo inerente ao serviço, expressamente autorizado e comprovado;

V. Desvio e guarda em residências particulares;

VI. Transporte de objetos particulares;

VII. Atender interesse alheio ao serviço público.

Art. 25. Os condutores dos veículos do Município de Laranja da Terra/ES devem obedecer a Lei

9.503 (Código de Trânsito Brasileiro), de 23 de setembro de 1997.

Art. 26. Fica expressamente proibido aos motoristas ou condutores dos veículos oficiais:

I. Usar bermuda, camiseta sem manga, sandálias e qualquer outro vestuário impróprio para o

exercício de suas funções;

II. Fumar dentro do veículo;

III. Atender telefone celular com o veículo em trânsito.

Art. 27. Em caso de colisão dos veículos, máquinas, caminhões e equipamentos, ficam o condutor

obrigado a permanecer no local do acidente até a realização de perícia, bem como comunicar ao

Secretario e/ou o Responsável que autorizou o deslocamento, sobre o sinistro e registrar ocorrência

na Delegacia de Polícia

§1º. Será instaurado, quando necessário, sindicância ou processo administrativo disciplinar, caso o

acidente resulte em dano ao erário ou a terceiros, com o fito de apurar a responsabilidade.

§2º. Se o laudo pericial, sindicância ou processo administrativo disciplinar concluir pela

responsabilidade (dolo ou culpa) do condutor, este responderá pelos danos causados, pelas avarias e

quaisquer prejuízos resultantes do acidente e indenizará o erário.

§3º. Se o laudo pericial, sindicância ou processo administrativo disciplinar concluir pela

responsabilidade (dolo ou culpa) de terceiro envolvido, o chefe de cada poder oficiará ao condutor ou

proprietário do veículo, para o devido ressarcimento dos prejuízos causados.

VI - DAS MULTAS DE TRÂNSITO DOS VEÍCULOS

Art. 28. Todos os Autos de Infrações dos veículos do Poder Executivo Municipal de Laranja da

Terra/ES deverão ser entregues à Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos - SEMURB.

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Art. 29. O pagamento de multas advindas de infrações de trânsito cometidas por servidores quando

da condução de veículos, máquinas, caminhões e equipamentos de propriedade do Município é de

inteira responsabilidade da Prefeitura, a qual também compete adotar as medidas necessárias

visando ao ressarcimento da despesa ao erário pelo responsável pela infração.

Parágrafo Único: Os condutores de veículos, máquinas, caminhões e equipamentos do Município são

responsáveis pelas infrações previstas no Código de Trânsito brasileiro e em seu Regulamento,

decorrentes de atos praticados por estes na direção dos veículos, máquinas, caminhões e

equipamentos.

Art. 30. As Secretarias têm a responsabilidade de comunicar e encaminhar os Autos de Infrações ao

condutor, para que este apresente a Defesa Prévia e Recurso ao órgão competente.

Art. 31. O condutor que dispensar a Defesa Prévia e assumir diretamente a responsabilidade da

infração e o ônus da mesma efetuará o ressarcimento da multa através de pagamento em parcela

única ou parcelado, mediante instrumento legal cabível.

Parágrafo Único: O pagamento parcelado poderá ser efetuado de acordo com os seguintes

procedimentos:

a) O condutor infrator de qualquer norma de trânsito fica responsável pelo pagamento da constante

multa da Notificação de Autuação, podendo se quiser, autorizar o desconto mensal do parcelamento

em sua folha de pagamento, respeitando o valor limite para desconto de acordo com a legislação

municipal, bem como, salário percebido pelo mesmo.

b) Caso assim decida, o condutor infrator se compromete pelo pagamento da Notificação.

Art. 32. O condutor que se recusar a pagar o Auto de Infração, após ter-se utilizado de todas as

garantias dos princípios do contraditório e da ampla defesa, que lhe são cabíveis, e tiver contra si a

caracterização de infração, o pagamento da multa, responderá a processo de Inquérito

Administrativo, até a sentença final.

VII - DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 33. Para fins desta Instrução Normativa consideram-se máquinas, caminhões e equipamentos em

geral: retro escavadeira, pá carregadeira, patrol, tratores, escavadeira hidráulica e todos demais

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instrumentos necessários para a execução de obras e serviços municipais, além de veículos usados

para estes fins, tais como: ônibus, automóveis e outros.

Art. 34. Os procedimentos instituídos por esta Instrução Normativa se sujeitam a fiscalização in loco

realizados periodicamente por responsável pela Unidade de Controle Interno do Município.

Art. 35. O não cumprimento do preceituado nesta Instrução Normativa pelos motoristas/condutores e

servidores públicos, em geral, responsáveis pelos veículos, responsáveis pela elaboração de

relatórios, no âmbito dos Poderes Executivo, constitui omissão de dever funcional e será punida na

forma prevista em lei.

Art. 36. Aplica-se, no que couber, aos instrumentos regulamentados por esta Instrução Normativa as

demais legislações pertinentes;

Art. 37. Secretários, Coordenadores, Diretores, Motoristas e Servidores Públicos em geral,

responsáveis pelos veículos das Secretarias, Fundos e Fundações da Administração no âmbito do

Poder Executivo, terão responsabilidade solidária no caso de negligência dos procedimentos desta

Instrução Normativa.

Art. 38. Revogam-se todas as disposições em contrário.

Art. 39. A presente Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação.

Laranja da Terra/ES, 23 de setembro de 2015.

EVANDINA OTTO

Responsável pela Unidade Executora

LUCAS MILKE

Controlador Interno

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DECRETO Nº 0753/2015:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas

atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de acordo

com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do

Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa STB Nº 001/2015, de responsabilidade da

Unidade Central de Controle Interno, que tem por finalidade disciplinar e normatizar os

critérios referentes aos procedimentos de efetivação, registro, alteração, e manutenção do

Cadastro Imobiliário e Econômico do Município de Laranja da Terra.

Art. 2º. Caberá a unidade executora responsável à divulgação da Instrução Normativa ora

aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 02 de março de 2015.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

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INSTRUÇÃO NORMATIVA SISTEMA DE TRIBUTOS - STB Nº. 001/2015.

Versão: 001

Data de Aprovação: 02 de março de 2015

Ato de Aprovação: Decreto nº 0753/2015

Unidade Responsável: Setor de Tributação - Secretaria Municipal de Finanças

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º Esta Instrução Normativa tem por finalidade disciplinar e normatizar os critérios

referentes aos procedimentos de efetivação, registro, alteração, e manutenção do Cadastro

Imobiliário e Econômico do Município de Laranja da Terra.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Ar. 2º Abrange a Secretaria Municipal de Finanças, Secretaria Municipal de Meio Ambiente,

Secretaria Municipal de Saúde e Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos do

Município de Laranja da Terra.

CAPÍTULO III

BASE LEGAL

Art. 3º A presente instrução Normativa tem como base legal as seguintes legislações:

Constituição Federal, Lei de Responsabilidade Fiscal, Código Tributário Nacional e Código

Tributário Municipal.

CAPÍTULO IV

DO CONCEITO

Art. 4º O cadastro imobiliário tem por fim o registro das propriedades prediais e territoriais

urbanas existentes ou que vierem a existir no Município de Laranja da Terra, bem como dos

sujeitos passivos das obrigações tributárias que as gravam, e dos elementos que permitam a

exata apuração do montante dessa obrigação.

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CAPÍTULO V

DOS PROCEDIMENTOS

Art. 5º Todos os imóveis edificados ou não, situados nas áreas urbanas, urbanizáveis ou e

expansão urbana do Município em quaisquer situações que indique o lançamento do IPTU –

Imposto Predial Territorial Urbano, deverão ser inscritos no Cadastro Fiscal Imobiliário pelo

órgão competente, conforme Lei 259/1998 – Código Tributário Municipal e alterações

posteriores.

Art. 6º O cadastro de contribuintes do IPTU – Imposto Predial Territorial Urbano, será de

responsabilidade do Setor de Tributação da Secretaria Municipal de Finanças, que manterá

um Boletim Cadastral Imobiliário – BCI para cada unidade imobiliária contento todos os

dados e características fiscais do imóvel necessário ao cálculo e apuração do imposto.

Art. 7º Além da manutenção do Boletim Cadastral Imobiliário - BCI, contendo todos os

dados do imóvel, serão também atualizados os dados cadastrais do responsável tributário do

imóvel, que deverá apresentar cópia do documento do imóvel para fins de prova.

Art. 8º Sempre que houver necessidade e a Prefeitura não dispor de mão-de-obra

especializada e de equipamentos adequados, esta poderá contratar empresas especializadas

para realizar o recadastramento imobiliário.

SEÇÃO II

Da Inscrição no Cadastro Econômico

Art. 9º A pessoa física ou jurídica cuja atividade esteja sujeita ao imposto, ainda que isenta

ou imune, deverá se inscrever no cadastro próprio da Secretária Municipal de Finanças,

antes de iniciar quaisquer atividades.

§ 1º Ficará também obrigado à inscrição de que trata este artigo, aquele que, embora não

estabelecido no Município, exerça no território deste, atividade sujeita ao imposto.

§ 2º A inscrição far-se-á para cada um dos estabelecimentos:

I – através de solicitação do contribuinte ou de seu representante legal, com o

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preenchimento do formulário próprio e;

II – de ofício, sempre que for alcançado contribuinte sem inscrição regular.

Art. 10 A ficha de inscrição no Cadastro de Produtores, Industriais e Comerciantes deverá

conter:

I - O nome, a razão social, ou a denominação sob cuja responsabilidade deva funcionar o

estabelecimento, ou serem exercidos os atos de comércio, produção e indústria;

II - A localização de estabelecimento seja na zona urbana ou rural, compreendendo a

numeração do prédio, do pavimento e da sala, ou outro tipo de dependência ou sede,

conforme o caso, ou de propriedade rural a ele sujeito;

III - As espécies principal e acessória da atividade;

IV - outros dados previstos em regulamento.

Parágrafo único - A entrega da ficha de inscrição deverá ser feita antes da respectiva

abertura ou início das operações.

Art. 11 A inscrição deverá ser permanentemente atualizada, ficando o responsável obrigado

a comunicar à repartição competente, dentro de 30 (trinta) dias, a contar da data em que

ocorreram as alterações que se verificarem em qualquer das características mencionadas no

artigo anterior.

§ 1º No caso de venda ou transferência do estabelecimento, sem a observância do disposto

neste artigo, o adquirente ou sucessor será responsável pelo débitos e multas do

contribuinte inscrito.

§ 2º A cessação das atividades profissionais ou dos estabelecimentos, será comunicada ao

órgão competente dentro do prazo de 30 (trinta) dias, a fim de ser dada baixa no cadastro.

Art. 10 A inscrição não faz presumir a aceitação, pela Prefeitura, dos dados e informações

apresentados pelo contribuinte, os quais podem ser verificados para fins de lançamentos, e

sujeitam o contribuinte às penalidades previstas em lei, por dolo, má-fé, fraude ou

simulação.

Art. 11 No Cadastro Econômico do Município serão efetuadas inscrições que distingam as

diversas categorias de contribuintes.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE LARANJA DA TERRA

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

UNIDADE CENTRAL DE CONTROLE INTERNO

Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

Art. 12 O Departamento de Cadastro poderá quando necessário instruir outras modalidades

acessórias de cadastro a fim de atender a organização fazendária dos tributos e sua

competência.

CAPÍTULO VI

DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS

Art. 13 Outras recomendações não mencionadas nesta Instrução Normativa deverão ser

observadas no Código Tributário Municipal e demais legislações vigentes.

Art. 14 Os esclarecimentos adicionais a respeito desta Instrução poderão ser obtidos junto à

Controladoria Interna que, por sua vez, através de procedimento de checagem (visitas de

rotina) ou auditoria interna, aferirá a fiel observância de seus dispositivos.

Art. 15 Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir da data de sua publicação.

Laranja da Terra/ES, 20 de fevereiro de 2015.

HUMBERTO BERGER

Responsável pela Unidade Executora do Setor de Tributação

LUCAS MILKE

Controlador Interno

529

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Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

DECRETO Nº 0754/2015:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas

atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de acordo

com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do

Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa STB Nº 002/2015, de responsabilidade da

Unidade Central de Controle Interno, que tem por finalidade disciplinar e normatizar os

critérios referentes aos procedimentos de rotinas no lançamento, arrecadação, baixas e

fiscalizações de receitas tributárias.

Art. 2º. Caberá a unidade executora responsável à divulgação da Instrução Normativa ora

aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 02 de março de 2015.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

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Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

INSTRUÇÃO NORMATIVA SISTEMA DE TRIBUTOS - STB Nº. 002/2015.

Versão: 001

Data de Aprovação: 02 de março de 2015

Ato de Aprovação: Decreto nº 0754/2015

Unidade Responsável: Setor de Tributação - Secretaria Municipal de Finanças

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º Esta Instrução Normativa tem por finalidade disciplinar e normatizar os critérios

referentes aos procedimentos de rotinas no lançamento, arrecadação, baixas e fiscalizações

de receitas tributárias.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Ar. 2º Abrange a Secretaria Municipal de Finanças, do Município de Laranja da Terra.

CAPÍTULO III

BASE LEGAL

Art. 3º A presente Instrução Normativa tem como base legal as seguintes legislações:

Constituição Federal, Lei de Responsabilidade Fiscal, Código Tributário Nacional e Código

Tributário Municipal.

CAPÍTULO IV

DO CONCEITO

Art. 4º Todas as funções referentes a cadastramento lançamento, cobrança, recolhimento e

fiscalização dos tributos municipais, aplicações de sanções por infrações de disposições da

Lei nº 259, de 30 de dezembro de 1998 – Código Tributário Municipal e alterações

posteriores, bem como as medidas de prevenção ou reparação às fraudes, serão exercidos

pelo órgão próprio da Secretaria Municipal de Finanças e repartições a ela subordinada,

segundo atribuições constantes da lei de organização e serviços administrativos e do

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Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

respectivo regimento.

CAPÍTULO V

DOS PROCEDIMENTOS

Seção I

Do Lançamento de Tributos

Art. 5º Lançamento é o procedimento privativo da autoridade administrativa municipal,

destinado a constituir o crédito tributário mediante a verificação da obrigação tributária

correspondente a determinação da matéria tributável, o cálculo do montante do tributo

devido, a identificação do contribuinte e, sendo o caso, a aplicação da penalidade cabível.

§1º Caso não se realize esse procedimento, quando seja devido, a autoridade administrativa

fica sujeita à responsabilidade funcional, pois é ato vinculado e obrigatório.

Art. 6º O lançamento deverá levar em conta o fato gerador, a base de cálculo, sua alíquota

e eventual penalidade prevista, além de identificar o sujeito passivo. Cada tributo tem suas

regras especificas de lançamento conforme o código Tributário – Lei nº 259, de 30 de

dezembro de 1998.

Art. 7º O sujeito passivo poderá impugnar o lançamento, desde que obedecidos os prazos e

critérios estabelecidos pela Lei nº 259, de 30 de dezembro de 1998 – Código Tributário

Municipal.

Seção II

Da Arrecadação

Art. 8º O contribuinte será notificado do lançamento do tributo, que poderá ser também por

edital, e será dado prazo para impugnação e pra recolhimento.

Art. 9º Dado o prazo para o recolhimento, caso o contribuinte não efetue o pagamento do

referido tributo, serão aplicadas as penalidades da Lei nº 259, de 30 de dezembro de 1998 –

Código Tributário Municipal, e caso ainda não efetue o pagamento dentro do exercício fiscal,

valor do débito será inscrito em divida ativa no primeiro dia útil do exercício seguinte.

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CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

Art. 10 Nenhum recolhimento de tributo ou penalidade pecuniária será efetuado sem que

expeça o competente documento de arrecadação municipal. É expressamente proibido o

pagamento na forma de depósito em conta da Prefeitura Municipal.

Art. 11 O reconhecimento do pagamento do débito dar-se-á mediante a autenticação

bancária no respectivo documento de arrecadação Municipal.

Seção III

Da Baixa de Tributos

Art. 12 A baixa será feira diretamente, pelo sistema informatizado, conforme relatórios

enviados pelos bancos conveniados.

Art. 13 Havendo falhas operacionais humanas ou de sistema computacionais a baixa deverá

ser feita manualmente, a fim de não prejudicar o contribuinte e nem o erário público.

Art. 14 A fiscalização direta dos impostos, taxas e contribuições competem à Secretaria

Municipal de Finanças, aos seus órgãos próprios e aos agentes fiscais de tributos municipais,

e a indireta, às autoridades administrativas, judiciais e aos demais órgãos da administração

municipal, bem como das respectivas autarquias, no âmbito de suas competências e

atribuições, na forma e condições estabelecidas nesta Instrução Normativa, no Código de

Processo Civil, e no Código Tributário.

Art. 15 Os servidores municipais da fiscalização, quando no estabelecimento do sujeito

passivo, lavrarão obrigatoriamente termos circunstanciados de início e de conclusão da

verificação fiscal realizada, nos quais consignarão o período fiscalizado, bem como a

execução dos trabalhos, a relação dos livros e documentos exibidos, as conclusões a que

chegam, e tudo mais que for de interesse para a fiscalização, e colherão assinatura de

ciência do contribuinte ou de seu representante legal.

Paragrafo Único – Todos os funcionários encarregados da fiscalização dos tributos

municipais são obrigados a prestar assistência técnica ao contribuinte, ministrando-lhe

esclarecimentos sobre a inteligência das normas e fiel observância das leis tributarias e

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CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

demais leis municipais.

Art. 16 São obrigados a exibir documentos e livros fiscais e comerciais relativos aos

impostos, a prestar informações solicitadas pelo fisco e no embaraçar a ação fiscal:

I – o sujeito passivo e todos os que participarem das operações sujeitas ao imposto,

inclusive o tomador do serviço;

II – os serventuários de oficio e de serventias oficializadas e não oficializadas;

III – os servidores públicos municipais.

IV – as empresas transportadoras e os proprietários de veículos empregados no transporte

de mercadorias e objetos, por conta própria ou de terceiros, desde que façam do transporte

meio de vida;

V – os bancos e as instituições financeiras;

VI – os síndicos, comissários e inventariantes;

VII – os leiloeiros, corretores, despachantes e liquidatários;

VIII – as companhias de armazéns gerais;

IX – todos os que, embora não sujeitos ao imposto, prestem serviços considerados como

etapas do processo de industrialização ou comercialização ou de prestação de serviço.

Art. 17 O agente fiscal que, em função do cargo exercido, tendo conhecimento de infração

da legislação tributária, deixar de lavrar e de encaminhar a outo competente, ou funcionário

da mesma forma deixar de lavrar a representação, será responsável pecuniariamente pelo

prejuízo causado à Fazenda Pública, desde que a omissão e a responsabilidade sejam

apuradas no curso da prescrição.

§ 1º Igualmente será responsável a autoridade ou funcionário que deixar de dar andamento

aos processos administrativos tributários, quer sejam contenciosos ou versem sobre a

consulta ou reclamações contra o lançamento, inclusive, quando o fizer fora dos prazos

estabelecidos, ou mandar arquivá-los antes de finalizados e sem causa justificada e não

fundamentado o despacho na legislação vigente à época da determinação do arquivamento.

§ 2º A responsabilidade, no caso deste artigo, é pessoal e independente do cargo ou função

exercida, sem prejuízo de outras sanções administrativas e penais cabíveis à espécie.

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Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

§ 3º Não será de responsabilidade do funcionário, a omissão que praticar ou pagamento do

tributo cujo recolhimento deixar de promover, em razão de ordem superior, devidamente

comprovada ou quando não apurar infrações em face de limitações das tarefas que lhe

tenham sido atribuídas pelo seu chefe imediato.

§ 4º Não será também de responsabilidade do funcionário não tendo cabimento aplicações

de pena pecuniária ou de outra, quando se verificar que a infração consta em livro ou

documentos fiscais a ele não exibidos e por isto já tenha sido lavrado auto de infração por

embaraço à fiscalização.

Art. 18 O poder Público deve, sempre que possível, qualificar os fiscais tributários e

analistas tributários, para que estes exerçam bem suas funções.

CAPÍTULO VI

DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS

Art. 19 Outras recomendações não mencionadas nesta Instrução Normativa deverão ser

observadas no Código Tributário Municipal e demais legislações vigentes.

Art. 20 Os esclarecimentos adicionais a respeito desta Instrução poderão ser obtidos junto à

Controladoria Interna que, por sua vez, através de procedimento de checagem (visitas de

rotina) ou auditoria interna, aferirá a fiel observância de seus dispositivos.

Art. 21 Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir da data de sua publicação.

Laranja da Terra/ES, 20 de fevereiro de 2015.

HUMBERTO BERGER

Responsável pela Unidade Executora do Setor de Tributação

LUCAS MILKE

Responsável pela UCCI

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Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

DECRETO Nº 0755/2015:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas

atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de acordo

com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do

Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa STB Nº 003/2015, de responsabilidade da

Unidade Central de Controle Interno, que tem por finalidade disciplinar e normatizar os

critérios a serem adotados para inscrição, do controle e baixa da dívida ativa tributária no

Município de Laranja da Terra.

Art. 2º. Caberá a unidade executora responsável à divulgação da Instrução Normativa ora

aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 02 de março de 2015.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

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INSTRUÇÃO NORMATIVA SISTEMA DE TRIBUTOS - STB Nº. 003/2015.

Versão: 001

Data de Aprovação: 02 de março de 2015

Ato de Aprovação: Decreto nº 0755/2015

Unidade Responsável: Setor de Tributação - Secretaria Municipal de Finanças

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º Esta Instrução Normativa tem por finalidade disciplinar e normatizar os critérios a

serem adotados para inscrição, do controle e baixa da dívida ativa tributária no Município de

Laranja da Terra.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Ar. 2º Abrange a Secretaria Municipal de Finanças e Procuradoria Geral do Município de

Laranja da Terra.

CAPÍTULO III

BASE LEGAL

Art. 3º A presente Instrução Normativa tem como base legal as seguintes legislações:

Constituição Federal, Lei de Responsabilidade Fiscal, Código Tributário Nacional e Código

Tributário Municipal, Lei nº 386 e 387, de 30 de dezembro de 2003, Lei nº 359 de 15 de

abril de 2002, Lei nº 370 de 30 de dezembro de 2002 e Lei nº 442, de 29 de dezembro de

2006.

CAPÍTULO IV

DO CONCEITO

Art. 4º Constitui Dívida Ativa Tributária a proveniente dos créditos tributários ou não,

regularmente inscrita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo

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fixado para pagamento, pela lei ou por decisão final proferida em processo regular.

CAPÍTULO V

DOS PROCEDIMENTOS

Seção I

Da Inscrição da Dívida Ativa

Art. 5º Encerrado o exercício financeiro, o órgão competente providenciará, imediatamente,

a inscrição de débitos fiscais, por contribuinte.

§ 1º Independentemente, porém, do término do exercício financeiro, os débitos fiscais não

pagos em tempo hábil, poderão ser inscritos em dívida ativa.

§ 2º As multas, por infração de leis e códigos municipais serão consideradas como dívida

ativa e imediatamente inscrita, assim que terminar o prazo para interposição de recursos ou,

quando interposto, não obtiver provimento.

Art. 6º Para todos os efeitos legais considera-se como inscrita a dívida, quando registrada

em livros e impressos especiais da Secretaria de Finanças ou através de sistema

informatizado.

Art. 7º O termo de inscrição da Dívida Ativa, autenticado pela autoridade competente

indicará obrigatoriamente:

I – o nome do devedor e, sendo o caso, o dos corresponsáveis, bem como, sempre que

possível, o domicílio de um ou de outros;

II – o débito original e a maneira de calcular os acréscimos legais;

III – a origem e a natureza do crédito, mencionadas especificamente as disposições legais

em que sejam fundadas;

IV – a data em que foi inscrito;

V – sendo o caso, o número do processo administrativo de que se originou o crédito.

Art. 8º A Certidão da Dívida Ativa deverá conter a indicação do livro ou do impresso de

inscrição.

Art. 9º A dívida ativa regulamente inscrita goza de presunção de certeza e liquidez e tem

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efeito de prova pré-constituída

Parágrafo Único – A presunção, que se refere este artigo, é relativa e pode ser ilidida por

prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou terceiros a quem aproveite.

Seção II

Da Cobrança da Dívida Ativa

Art. 10 A cobrança de Dívida Ativa será procedida:

I - Por via amigável, quando processada pela Secretaria de Finanças;

II - Por via judicial, quando processada pela Procuradoria Geral.

§ 1º A autoridade administrativa promoverá a cobrança amigável para pagamento de Dívida

Ativa, convocando os devedores pelo jornal ou por qualquer outro meio de comunicação

individual ou coletiva, no prazo de 60 (sessenta) dias, contados da ciência do ato de

convocação. Findo o prazo sem que o pagamento seja efetuado, e após a emissão da

Certidão de Dívida Ativa, a Procuradoria Geral promoverá sua cobrança judicial.

§ 2º As duas vias a que se referem os incisos deste artigo são independentes uma da outra,

podendo a administração quando o interesse da Fazenda Pública assim o exigir, providenciar

imediatamente a cobrança judicial da dívida, mesmo que não tenha dado início ao

procedimento amigável, ou ainda, proceder simultaneamente aos dois tipos de cobrança.

§ 3º A certidão da Dívida Ativa para cobrança judicial, conterá os elementos previstos no

artigo 7º desta Instrução Normativa, além da indicação do livro e da folha de inscrição.

§ 4º Encaminhada a Certidão de Dívida Ativa para cobrança judicial, cessará a competência

administrativa fazendária para agir ou decidir sobre ela, cumprindo-lhe, entretanto, prestar

as informações solicitadas pelo órgão encarregado de sua cobrança e pelas autoridades

judiciárias.

Art. 12 As dívidas relativas ao mesmo devedor, quando conexas ou consequentes, poderão

ser unidas em um só processo.

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Art. 13 O recebimento de créditos tributários, constantes de Certidões da Dívida Ativa, será

feito à vista de guias de recolhimento expedias pela Secretaria de Finanças, ou quem a

mesma delegar poderes para tanto.

Art. 14 Débitos até 50 (cinquenta) Unidade Fiscal de Laranja da Terra (UFLT) não serão

executados judicialmente, por conta do custo elevado tanto por parte da administração

pública, quanto o poder judiciário.

Art. 15 Ressalvados os casos de autorização legislativa, não se efetuará o recebimento de

créditos inscritos na Dívida Ativa, com dispensa de multas, juros de mora e correção

monetária.

Parágrafo Único – Verificado, a qualquer tempo, a inobservância do disposto neste artigo,

fica o funcionário responsável obrigado, além da pena disciplinar a que estiver sujeito, a

recolher aos cofres municipais o valor quantia que houver dispensado.

Art. 16 É solidariamente responsável com o servidor, quanto à reposição das quantias

relativas à redução da multa e juros de mora mencionados no artigo anterior, a autoridade

superior que autorizar aquelas concessões, salvo se fizer em cumprimento de mandado

judicial.

Art. 17 É de responsabilidade do gestor, executar judicialmente os tributos não recebidos

em processo extrajudicial, sob pena de incorrer a renuncia da receita, o que configura ato de

improbidade administrativa.

Art. 18 O setor responsável pela cobrança da dívida ativa deverá manter controle rigoroso

sobre a cobrança da mesma, bem como acompanhamento dos pagamentos da dívida em

ação judicial.

Seção III

Do Parcelamento da Dívida Ativa

Art. 19 A autoridade administrativa competente poderá, mediante Termo de Confissão de

Dívida e Compromisso de Pagamento, autorizar o parcelamento do Crédito Tributário,

540

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atualizando-se monetariamente as parcelas nos prazos fixados para os respectivos

vencimentos.

Parágrafo único - Poderá ser parcelado o Crédito Tributário oriundo de inscrição em

Dívida Ativa, Lançamento de Ofício ou denunciado espontaneamente pelo Contribuinte.

Art. 20. Os débitos inscritos em Dívida Ativa, poderão ser pagos da seguinte forma:

I - Em até 06 (Seis) parcelas mensais e consecutivas quando o débito for inferior a 1.000

(mil) UFLT;

II - Em até 12 (doze) parcelas mensais e consecutivas, quando o débito for superior a

1.000 (mil) UFLT;

III - Em até 24 (vinte e quatro) parcelas mensais e consecutivas, para débito até 3.000

(três mil) UFLT;

IV - Em até 36 (trinta e seis) parcelas mensais para os débitos até 5.000 (cinco mil) UFLT;

V - Em até 48 (quarenta e oito) parcelas mensais, para os débitos superiores a 10.000 (dez

mil) UFLT;

§ 1º Quando o contribuinte não for inscrito no Cadastro de Contribuintes do Município de

Laranja da Terra, os prazos constantes acima, serão reduzidos até o prazo que possa

garantir a efetiva quitação do débito.

§ 2º Fica permitido o somatório dos débitos das vias administrativa e judicial para efeito de

verificação do número de parcelas constantes nos incisos acima.

§ 3º O contribuinte que estiver com parcelamento cujas parcelas ainda estejam pendentes,

vencidas ou a vencer, não poderá proceder novo parcelamento antes da quitação das

mesmas, independente de estarem ou não com o prazo de pagamento vencido.

Art. 21. No parcelamento que trata o artigo anterior, serão obedecidos os seguintes

critérios:

I - O débito, após atualizado monetariamente, será parcelado em número de UFLT;

II - Nenhuma parcela poderá ser inferior a 50 (cinquenta) UFLT;

III - O recolhimento das parcelas será feito pelo valor da UFLT vigente na data do

pagamento;

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Av. Luiz Obermüller Filho, n° 85 – Centro – Laranja da Terra - ES – CEP 29.615-000.

Tele fax (27) 3736-1120 – E-mail: [email protected]

CNPJ n° 31.796.097/0001-14 www.laranjadaterra.es.gov.br

IV - O pagamento da primeira parcela será feito no ato da assinatura do Termo de Confissão

de Dívida e Compromisso de Pagamento;

V - Quando se tratar de execução fiscal incluir-se-á na primeira parcela os valores das custas

e honorários processuais, constante do cálculo judicial devidamente atualizado.

Art. 22. O não recolhimento de qualquer das parcelas, no prazo fixado para pagamento,

tornará sem efeito o parcelamento concedido, quanto às parcelas vincendas, permitindo a

cobrança administrativa ou judicial independentemente de aviso ou notificação a qualquer

título.

Parágrafo único - Em se tratando de atraso em parcelamento de débito denunciado

espontaneamente, lavrar-se-á o Auto de Infração independentemente de notificação

preliminar, devendo ser deduzido da base de cálculo o valor das parcelas pagas.

Art. 23. A concessão do parcelamento será efetivada através do Termo de Confissão de

Dívida e Compromisso de Pagamento, onde deverá constar:

I - Assinatura do devedor ou responsável;

II - Cópias do contrato social, documentos pessoais e inscrição no CGC ou CPF;

III - Inscrição municipal, quando houver e endereço atualizado;

IV - Valor total da dívida na unidade monetária nacional e sua conversão em UFLT;

V - Descrição dos tributos que deram origem a dívida;

VI - Número de parcelas concedidas;

VII - Valor das parcelas em número de UFIR;

VIII - Data de vencimento de cada parcela.

Seção IV

Da Prescrição da Dívida Ativa

Art. 24 Prescrição tributária significa a extinção do crédito definitivamente constituído em

decorrência da inatividade da Fazenda Pública pelo período de 05 (cinco) anos, obedecidas

às normas de suspensão e interrupção da prescrição;

Art. 25 Serão considerados legalmente prescritos, os débitos inscritos na Dívida Ativa,

ajuizados ou não, decorridos 05 (cinco) anos, contados da data da constituição definitiva.

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Parágrafo Único – O prazo, a que se refere este artigo se interrompe:

I - Pela notificação feita ao devedor;

II - Pelo protesto judicial;

III - Por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;

IV - Por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento

do débito pelo devedor.

Art. 26 Observar-se-á quanto à prescrição e à decadência as disposições do Código

Tributário Nacional. A revisão de lançamento somente poderá ser iniciada, enquanto não

extinto o direito da fazenda Pública Municipal.

Seção V

Do Controle da Dívida Ativa

Art. 27 O Setor responsável pelo controle da dívida ativa deverá observar os seguintes

procedimentos:

a) Manter cadastro atualizado da dívida ativa;

b) Manter controle das cobranças judiciais;

c) Manter os registros da dívida ativa atualizado;

d) Emitir notificação e carta de cobrança amigável aos contribuintes inscritos em dívida

ativa;

e) Inscrever de forma legal a dívida ativa, os débitos objetos de notificações ou de

imposição de multa que não tenham sido pagos em prazos determinados;

f) Controlar e conferir a dívida ativa atualizando-a na forma da lei;

g) Controlar os prazos prescricionais e decadenciais;

h) Encaminhar os processos administrativos para Procuradoria Geral do Município para

execução fiscal.

i) Registrar a baixa da dívida ativa paga pelo contribuinte;

Seção VI

Das Certidões

Art. 28. A prova de quitação de tributos devidos ao Município será feita exclusivamente por

Certidão Negativa, regularmente expedida pelo órgão competente.

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§ 1º As Certidões serão fornecidas após o pronunciamento dos órgãos de arrecadação,

mediante requerimento do interessado e dentro do prazo de 10 (dez) dias, contados do

recebimento do pedido pela repartição responsável por sua expedição.

§ 2º O prazo de validade dos efeitos da Certidão Negativa é de 90 (noventa) dias, contados

da data de sua expedição.

§ 3º Constará obrigatoriamente da Certidão o prazo de validade de 90 (noventa) dias.

§ 4º As certidões fornecidas, não excluem o direito da Fazenda Pública Municipal cobrar, a

qualquer tempo, os débitos que venham a ser posteriormente apurados, inclusive aqueles,

por ventura excluídos de certidões já fornecidas anteriormente.

Parágrafo Único – A prefeitura poderá disponibilizar a emissão da certidão negativa

também por meio digital, através do site da mesma.

Art. 29 Para expedição de Certidão Negativa de débito relativa a tributos, será exigida a

comprovação do pagamento das três últimas parcelas vencidas.

Art. 30 Quando não couber o fornecimento de Certidão Negativa, será emitida Certidão de

Regularidade, sempre que:

I - Se tratar de débito parcelado, estando atualizado o pagamento das parcelas;

II - Se tratar de débito do qual exista reclamação, impugnação, recurso administrativo ou

judicial, impetrado na forma da lei.

Parágrafo único - A Certidão de Regularidade terá a validade de 30 (trinta) dias, devendo

constar, obrigatoriamente, este prazo na Certidão.

CAPÍTULO VI

DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS

Art. 31 A Procuradoria Geral do Município, a Secretaria de Finanças, o Setor de Tributação,

bem como os agentes tributários são órgãos consultivos competentes para esclarecer

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dúvidas dos servidores municipais atuantes no processo administrativo fiscal.

Art. 32 Outras recomendações não mencionadas nesta Instrução Normativa deverão ser

observadas no Código Tributário Municipal e demais legislações vigentes.

Art. 33 Os esclarecimentos adicionais a respeito desta Instrução poderão ser obtidos junto à

Controladoria Interna que, por sua vez, através de procedimento de checagem (visitas de

rotina) ou auditoria interna, aferirá a fiel observância de seus dispositivos.

Art. 34 Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir da data de sua publicação.

Laranja da Terra/ES, 20 de fevereiro de 2015.

HUMBERTO BERGER

Responsável pela Unidade Executora do Setor de Tributação

LUCAS MILKE

Controlador Interno

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DECRETO Nº 0756/2015:

O Prefeito Municipal de Laranja da Terra, Estado do Espírito Santo, no uso de suas

atribuições legais conferidas pelo art. 68 da Lei Orgânica do Municipal 43/90 e, de acordo

com a Lei Municipal nº. 0642/2012, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do

Município de Laranja da Terra/ES,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica aprovada a Instrução Normativa STB Nº 004/2015, de responsabilidade da

Unidade Central de Controle Interno, que tem por finalidade disciplinar e normatizar os

procedimentos de rotinas na concessão e controle das renúncias de Receitas Tributárias.

Art. 2º. Caberá a unidade executora responsável à divulgação da Instrução Normativa ora

aprovada.

Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário.

Registre-se. Publique-se e Cumpra-se.

Laranja da Terra/ES, 02 de março de 2015.

__________________________

JOADIR LOURENÇO MARQUES

Prefeito Municipal

Registrado e Publicado na Secretaria Municipal de Administração desta Prefeitura.

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INSTRUÇÃO NORMATIVA SISTEMA DE TRIBUTOS - STB Nº. 004/2014.

Versão: 001

Data de Aprovação: 02 de março de 2015

Ato de Aprovação: Decreto nº 0756/2015

Unidade Responsável: Setor de Tributação - Secretaria Municipal de Finanças

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º Esta Instrução Normativa tem por finalidade disciplinar e normatizar os

procedimentos de rotinas na concessão e controle das renúncias de Receitas Tributárias.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Ar. 2º Abrange a Secretaria Municipal de Finanças, Unidade Central de Controle Interno e

Procuradoria Geral do Município de Laranja da Terra.

CAPÍTULO III

BASE LEGAL

Art. 3º A presente Instrução Normativa tem como base legal as seguintes legislações:

Constituição Federal, Lei de Responsabilidade Fiscal, Código Tributário Nacional e Código

Tributário Municipal.

CAPÍTULO IV

DO CONCEITO

Art. 4º Renúncia de receita compreende os seguintes institutos legais: anistia, remissão,

subsídio, concessão de isenção em caráter geral, alteração de alíquota, modificação de base

de cálculo que impede redução, discriminação de tributos e outros benefícios que

correspondem a tratamento diferenciado.

CAPÍTULO V

DOS PROCEDIMENTOS

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Seção I

Da Concessão e Controle de Renúncia de Receita Tributária

Art. 5º A revisão dos lançamentos dos impostos poderá ser pleiteada, nos temos do Art. 51

da Lei nº 259, de 30 de dezembro de 1998 – Código Tributário Municipal, podendo ocasionar

o cancelamento integral ou parte dos mesmos.

Parágrafo Único - Para cancelamento, desde que comprovado o indébito, deverá ser feito

um processo administrativo, e ao final do exercício um decreto de cancelamento de créditos

tributários.

Art. 6º No caso das isenções prevista na Lei nº 259, de 30 de dezembro de 1998 – Código

Tributário Municipal, deverá ser feito um processo administrativo com comprovação do

direito à mesma. Sendo que, nos casos onde há obrigatoriedade, esta deverá ser renovada

anualmente.

§ 1º Deverá estar de acordo com as previsões sobre renuncias contidas na LDO (Lei de

Diretrizes Orçamentarias).

§ 2º Deverá ser demonstrado que a renúncia foi prevista na estimativa de receitas da LOA

(Lei Orçamentária Anual).

§ 3º Deverá ser demostrado que a renúncia não afetará as metas fiscais;

CAPÍTULO VI

DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS

Art. 19 Outras recomendações não mencionadas nesta Instrução Normativa deverão ser

observadas no Código Tributário Municipal e demais legislações vigentes.

Art. 20 Os esclarecimentos adicionais a respeito desta Instrução poderão ser obtidos junto à

Unidade Central de Controle Interno que, por sua vez, através de procedimento de

checagem (visitas de rotina) ou auditoria interna, aferirá a fiel observância de seus

dispositivos.

Art. 21 Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir da data de sua publicação.

Laranja da Terra/ES, 20 de fevereiro de 2015.

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