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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
(PIBID)
Subprojeto-Biologia
Coordenação de área: Ivaneide Alves Soares da Costa
Manual de Sequências Didáticas:
Uso de modelos didáticos como abordagem de
ensino aprendizagem sobre vertebrados
Colaboradores: Hélida Zuza
Marques Francisco da Silva
Adriana Santos
Natal, 2012
2
APRESENTAÇÃO
Muitos estudos no ensino de ciências e biologia têm demonstrado que o modelo
construtivista de ensino favorece predominantemente o aprendizado do que o modelo
tradicional, entretanto, este ainda prevalece na prática docente de muitos professores
assim como é relatado por POSSOBOM et al. [2002]. Considerando que o modelo
tradicional caracteriza-se pela transmissão de conhecimentos sem relacioná-lo com o
cotidiano do aluno e sem dar importância ao que ele já sabe, o uso de modelos didáticas
aparece como uma estratégia de ensino potencial para promover a aprendizagem
significativa de conteúdos de biologia.
Estes representam uma forma lúdica de instigar os alunos a pensarem e
produzirem novos conhecimentos. Utilizando a interdisciplinaridade relacionado ao
saber, que visa principalmente unificar o conhecimento científico (LENOIR, 1998, p.
49), uma perspectiva instrumental e metodológica (LENOIR, 1998, p. 48), e uma prática
direcionada para a abordagem de problemas relacionados à existência cotidiana
(FOUREZ, 1995, p. 136).
Della Justina et al. (2003), enfatizam que modelo didático corresponde a um
sistema figurativo que reproduz a realidade de forma esquematizada e concreta,
tornando-a mais compreensível ao aluno. Representa uma estrutura que pode ser utilizada
como referência, uma imagem que permite materializar a ideia ou o conceito, tornando-
os assimiláveis.
A partir destas declarações torna-se fácil entender os Parâmetros Curriculares
Nacionais: Ciências Naturais (1998) ao discorrerem que trata-se, portanto, de organizar
atividades interessantes que permitam a exploração e a sistematização de conhecimentos
compatíveis ao nível de desenvolvimento intelectual dos estudantes, em diferentes
momentos do desenvolvimento.
Assim a educação escolar, na atualidade, deve propiciar, além da transmissão
sistemática dos conteúdos de ensino, historicamente produzidos e acumulados, assegurar
que os alunos se apropriem desses conteúdos de forma ativa, para que possam relacionar
esses conhecimentos com questões cotidianas e, com isso, obter um senso crítico mais
concreto, embasado na compreensão científica e tecnológica da realidade social e política
na qual vive (SANTOS, 2007).
3
Nesta perspectiva, este manual de sequências didáticas foi elaborado a partir da
realização de um curso sobre construção de modelos didáticos sobre vertebrados como
uma das ações realizadas pelos licenciandos do PIBID/BIOOGIA/UFRN, visando
contribuir com sugestões de atividades usando a abordagem de modelos didáticos no
ensino de ciências e biologia. As sequencias didáticas evidenciam a importância do
estudo sobre a morfologia e fisiologia dos vertebrados, bem como o papel do ambiente
para a vida desses animais.
4
Sumario:
1. Mergulhando no mundo dos peixes. ................................................................. 05
Renata Alves
2. Por que os peixes não fundam? ........................................................................ 08
Péricles Lasfir
3. Aliando a teoria a prática na aprendizagem de conteúdos de ciências
utilizando modelos didáticos. ............................................................................ 11
Rodrigo Araújo
4. Comparando anatomia interna dos peixes e anfíbios. .................................... 17
Monica Raquel Lopes
5. A maré na tá para sapo!......................................................................................21
Sheila Alves
6. Anfíbios: visualizar para aprender. ..................................................................24
Narjara Cinthya Vitoriano
7. Cadê o inseto que estava aqui? O anuro comeu! .............................................27
Bruma Lorena da Hora
8. Sapos, rãs e pererecas quem são ele?.................................................................31
Josielma Priscila de Souza
9. De anfíbios a repteis: uma abordagem evolutiva. ............................................35
Caroline Araújo
10. Podem até ser feios, mas são indispensáveis?....................................................39
Marcos Medeiros
11. Qual seria o percurso do alimento dentro do trato digestivo da tartaruga, o
que faz virar fezes? .............................................................................................43
Evanoel Nunes
12. Uso de modelos didáticos como instrumento facilitador da aprendizagem
sobre repteis. .......................................................................................................46
Anderson Costa
13. Aves: um voo na sua origem. .............................................................................49
Josélia Pereira
14. Por que as aves come de uma maneira tão rápida e constante? É uma
necessidade ou exagero? ...........................................................................52
Vladimir do Nascimento
15. Pra voar é preciso... ...........................................................................................55
Gillevelenewe Resende
16. Mamíferos: uma viagem no interior desses animais. ......................................58
Leila Trindade
17. Como se dá a diferenciação dos vertebrados? .................................................61
Angélica Kayanne Moura
18. Os animais são iguais? ........................................................................................63
Émille Rocha
Referenciais Bibliográficos ............................................................................................66
Anexos ..............................................................................................................................67
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1. “Mergulhando no mundo dos peixes”
Renata Rafaela Alves1; Adriana de Souza Santos
2; Ivaneide Alves S. da Costa
3;
1,2 Licenciandos; 3 Coordenador
APRESENTAÇÃO
Os peixes representam a maior classe em número de espécies conhecidas entre os
vertebrados. Os peixes ocupam as águas salgadas dos mares e oceanos e as águas doces
dos rios, lagos e açudes. Nesse grupo, existem cerca de 24 mil espécies, das quais mais
da metade vive em água salgada. Os peixes além de diversos são importantes para
evolução da vida no ambiente aquático, pois a partir de modificações em suas estruturas
houve o surgimento dos anfíbios e posteriormente répteis. Logo, compreender este grupo
de vertebrados é importante para compreender também um pouco da evolução dos outros
grupos.
NÍVEL ESCOLAR: 2º ano (Ensino Médio)
DURAÇÃO: 4 aulas (45min cada)
OBJETIVOS
Geral:
Conhecer as principais características anatômicas e fisiológicas dos peixes.
Específicos:
Relacionar a estrutura externa dos peixes com seu ambiente natural;
Comparar a estrutura geral do peixe com a de anfíbio;
Identificar os órgãos internos e suas principais funções, principalmente os órgãos
que permitem aos peixes viverem em ambiente aquático.
CONTEÚDOS
Conceituais:
Morfologia, fisiologia e adaptações ecológicas dos peixes.
6
Procedimentais:
Observar as principais características que distinguem os peixes dos outros grupos;
Relacionar a estrutura do peixe com seu habitat.
Atitudinais:
Atentar e despertar para a importância dos peixes na natureza, a fim de preservar
seu habitat natural e consequentemente o grupo dos peixes.
SEQUÊNCIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM
ETAPA 1 (2 aulas)
Atividade 1.1 - Buscando os conhecimentos prévios.
A aula será iniciada instigando os alunos para que eles possam expressar seus
conhecimentos prévios sobre o que sabem sobre os peixes. Para isso serão lançadas
perguntas como, por exemplo, “onde vivem os peixes”, “o que comem”, “como são
fisicamente.” Essas informações serão importantes para o andamento da aula.
Atividade 1.2 - No segundo momento da aula os alunos receberão uma tabela na
qual terão duas colunas com os seguintes nomes: peixes e anfíbios. Nesta tabela eles irão
colocar as diferenças que conseguem perceber entre esses dois grupos, como por
exemplo, ausência ou presença de membros locomotores, estruturar tegumentar,
organização facial. A partir destas diferenças escritas por eles, o professor irá, abordando
os aspectos evolutivos, tratar sobre a transição dos peixes para anfíbios, exaltando as
características dos peixes que os fazem sobreviver no ambiente aquático: “presença de
brânquias”; “corpo aerodinâmico”; “nadadeiras”. Sempre utilizando dos conhecimentos
prévios expressados pelos alunos.
ETAPA 2 (2 aulas)
Atividade 2.1 - No terceiro momento, os alunos, já conhecendo a estrutura
externa do peixe, agora irão conhecer um pouco da anatomia. O professor neste momento
poderá dividir os alunos em grupos de 3 a 4 componentes e distribuir um modelo didático
de peixes entre os grupos. Será então feita uma espécie de gincana no qual o professor irá
dizer um órgão e cada grupo irá identificá-lo no modelo e escrever no caderno qual sua
função. Após todos os órgãos serem ditos e escritos pelos alunos, eles próprios irão fazer
7
suas possíveis correções, onde cada grupo irá falar sobre a função daquele determinado
órgão, e vê se todos concordam com o proposto. A partir disto o professor irá ensinando e
complementando o que os alunos disseram.
Atividade 2.2 - Ao final eles terão um tempo para refazer os possíveis erros a
partir do que aprenderam com o professor e na discussão com os colegas.
AVALIAÇÃO
A avaliação será constante mediante a participação dos alunos nas atividades
propostas.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Folhas de ofício A4; Canetas; Modelos didáticos de peixes pré-confeccionados
em biscuit.
REFERENCIAIS BIBLIOGRFICOS
Peixes: como eles se distribuem pelo planeta... Acessível em:
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/Peixes.php 2012.
GOWDAK, Demétrio; MARTINS, Eduardo. Ciências Novo Pensar: Seres Vivos. São
Paulo. Editora FTD. 2009. p. 137.
SANTOS, A. R. dos R.; MENDES SOBRINHO, J. A. de C. Ensino de Ciências Naturais
nas escolas municipais de Teresina e suas contribuições para a formação da cidadania. In:
MENDES SOBRINHO, J. A. de C. (Org.). Formação e prática pedagógica: diferentes
contextos de análises. Teresina: EDUFPI, 2007. p. 125-159.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. PARÂMETROS
CURRICULARES NACIONAIS: Ciências Naturais / Secretaria de Educação
Fundamental. . Brasília: MEC / SEF, 1998 138 p.
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2. Por que os peixes não afundam?
Péricles Lasfir Filho1; Adriana de Souza Santos
2; Ivaneide Alves S. da Costa
3;
1,2 Licenciandos; 3 Coordenador
APRESENTAÇÃO
Os peixes evolutivamente tiveram seu início a mais de 500 milhões de anos.
Alguns pesquisadores relatam que os peixes da atualidade não tem uma origem evolutiva
comum, o que abrange vários grupos de linhagens diferentes. O termo “peixes” não são
classes ou ordem, mas é usado informalmente, para designar os vertebrados aquáticos
que respiram por brânquias e cujos membros, quando presentes são nadadeiras.
Os peixes possuem inúmeras características o que permitem se deslocar e vivem
em ambientes aquáticos: nadadeiras, flutuabilidade, respiração branquial, reprodução,
entre outras.
Eles estão divididos em dois grandes grupos que são divididos pela presença e ausência
de mandíbulas: ágnatos e gnatostomados, respectivamente.
NÍVEL ESCOLAR: 2º ano (Ensino Médio)
DURAÇÃO: 4 aula (45 minutos cada).
OBJETIVOS
Conceituar a classe dos peixes e sua diversidade através de suas características
morfológicas.
Compartilhar características exclusivas da classe dos peixes;
Entender a função de seus compartimentos enfocando os órgãos, principalmente a
bexiga natatória como situação problema pelo modelo didático;
Distinguir a classe dos peixes de outras semelhantes;
CONTEÚDOS
Conceitual:
Morfologia e anatomia dos peixes
Procedimentais:
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Observar e identificar as principais partes dos peixes através de recursos didáticos
que favoreçam o aprendizado dos alunos.
Atitudinal:
Conhecer a grande diversidade de peixes, suas características que distinguem das
outras classes, importância econômica, ecológica e assim como a sua valorização para o
meio ambiente.
SEQUÊNCIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM
ETAPA 1 (2 aulas)
Atividade 1.1 - Inicialmente será feita uma dinâmica com os alunos. Essa
dinâmica ocorrerá da seguinte forma: Serão expostas no quadro dez figuras de animais de
classes diferentes, que são: golfinho, baleia, pingüim, tartaruga, sapo, raia, tubarão e três
espécies bem distintas de peixes. A partir dessa dinâmica serão extraídos os
conhecimentos prévios dos alunos para continuação da atividade.
Atividade 1.2 - Após a exposição das figuras no quadro, os alunos ficaram
divididos em grupos de no máximo cinco componentes e farão a separação dos peixes
das demais classes que estão no quadro.
Atividade 1.3 - Ao terminar dessa atividade e observar as concepções
alternativas dos alunos, o professor irá diferenciar as classes de acordo com a
característica exclusiva de cada animal, focando mais nos peixes. A partir daí o professor
tem que interagir com os alunos de uma forma bem participativa, questionando tais
compartimentos, características e funções de cada parte do corpo apresentada dos peixes,
o que diferencia das outras classes;
ETAPA 2 (2 aulas)
Atividade 2.1 - Depois dessa dinâmica das figuras e sua conclusão, o professor
irá realizar uma aula expositiva dialógica sobre as principais estruturas externas e
internas dos peixes, como: Nadadeiras, linha lateral, opérculo e órgãos na parte interna
sendo que será focada a bexiga natatória para a explicação da pergunta problema. Para
isso será utilizado os modelos didáticos de peixes para a observação e ferramenta de
aprendizado para os alunos. O professor tem que fazer com que o aluno se questione com
as diferenças dos peixes e participem de forma ativa da aula;
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Atividade 2.2 - Finalizando a aula expositiva dialógica com os modelos didáticos,
o professor retornará a dinâmica feita no começo da aula para realizar novamente essa
atividade e construir os conhecimentos novos adquiridos na aula com os alunos em uma
forma integrativa a partir de suas principais características.
AVALIAÇÃO
A avaliação é sempre contínua com a aplicação de um questionário ao final da
aula sendo pontuada na média do Bimestre em que será aplicada essa seqüência didática.
RECURSOS NECESSÁRIOS:
Figuras didáticas de classes de peixes, mamíferos, répteis, anfíbios e aves; Livros
didáticos referente ao 2º ano que esteja de acordo com os PCNs; 05 cartolinas; Cola de
papel; Lápis hidrocor;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GOWDAK, Demétrio; MARTINS, Eduardo. Ciências Novo Pensar: Seres Vivos. São
Paulo. Editora FTD. 2009. p. 137.
SANTOS, A. R. dos R.; MENDES SOBRINHO, J. A. de C. Ensino de Ciências Naturais
nas escolas municipais de Teresina e suas contribuições para a formação da cidadania. In:
MENDES SOBRINHO, J. A. de C. (Org.). Formação e prática pedagógica: diferentes
contextos de análises. Teresina: EDUFPI, 2007. p. 125-159.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. PARÂMETROS
CURRICULARES NACIONAIS: Ciências Naturais / Secretaria de Educação
Fundamental. . Brasília: MEC / SEF, 1998 138 p.
Livro didático de Biologia para o ensino médio, 2º ano. Ser protagonista, manual do
professor. Autor: Fernando Santiago dos Santos, João Batista Vicentin Aguilar e Maria
Martha Argel de Oliveira. 1º Edição, São Paulo, 2010.
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3. Aliando teoria e prática na aprendizagem de conteúdos
de ciências utilizando modelos didáticos de peixes
Rodrigo Serafim Araújo1; Adriana de Souza Santos
2; Ivaneide Alves S. da Costa
3;
1,2 Licenciandos; 3 Coordenador
APRESENTAÇÃO
Um dos objetivos explicitados nos PCNs do ensino fundamental referente ao
ensino de ciências é que o aluno venha a compreender os grupos de animais como um
todo integrado por dimensões biológicas. No ambiente escolar o processo de ensino-
aprendizagem ocorre através do relacionamento interpessoal intenso, devendo ser
considerado o aluno e os outros sujeitos (outros alunos, professores e funcionários). Os
conteúdos relacionados aos grupos dos seres vivos são considerados como de difícil
compreensão no qual geram inúmeras concepções alternativas, sendo que algumas na
maioria das vezes os alunos já trazem consigo.
Dessa forma, todos os conteúdos e abordagens para a sala de aula precisam ser
organizados e instrumentados devidamente para ajudar na construção do pensar do aluno.
A seguir é apresentada uma Sequência Didática para o 7° ano que busca a
introdução do conteúdo de forma que seja um conjunto de atividades ligadas entre si,
planejadas para ensinar um conteúdo etapa por etapa, com objetivos previamente
definidos possibilitando um rico processo de interação professor e aluno em sala de aula.
NÍVEL ESCOLAR: 7° ano do Ensino Fundamental
DISCIPLINA: Ciências
DURAÇÃO: 9 aulas (45 min. cada)
OBJETIVO GERAL
Introduzir conteúdos de forma significativa utilizando diversas estratégias que
facilitem a compreensão das principais características dos peixes (morfologia e
fisiologia) utilizando modelos didáticos como mediador e facilitador do conhecimento.
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CONTEÚDOS
Conceituais
Durante o desenvolvimento da sequência didática serão trabalhados os seguintes
conteúdos:
Introdução aos peixes;
Componentes e funções do sistema morfofisiológico dos peixes;
Relação evolutiva entre peixes e mamíferos;
Procedimentais
Dentro da perspectiva procedimental as atividades realizadas despertará nos alunos
um olhar cientifico e pesquisador, estimulado o gosto pela experimentação mostrando a
real finalidade da relação aula pratica-teoria. Ao divergir experiências a ação se tornará
significativa por ser um instrumento disseminador de valores permitindo ao alunado
elaboração de hipóteses através de discussões em grupo.
Atitudinais
A atividade desenvolvida terá um produto final fechado com etapas e métodos que
permitirá uma construção gradativa do conhecimento, avaliando a participação do
alunado e consequentemente a eficiência da ação. Dessa forma os objetivos da atividade
estão voltado para despertar valores inovadores nos alunos como o respeito e a
consciência sobre a importância e preservação dos animais estudados, alem de permitir
ao longo da sistematização dos conteúdos um pensamento critico que induza os alunos a
uma posição no qual possam opinar frente às atividades desenvolvidas.
SEQUÊNCIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM:
ETAPA 1(2 aulas)
Atividade 1.1 - Dialogando e investigando os conhecimentos prévios dos
alunos sobre o conteúdo.
Objetivando identificar as principais características dos peixes relacionando com
os aspectos evolutivos, será investigado as concepções prévias dos alunos sobre o tema.
A aula inicia-se com a aplicação de uma problemática inicial que permite avaliar as
concepções prévias dos alunos. Os alunos se dividirão em quatro grupos para desenhar e
descrever como eles veem e compreendem os peixes. Em cada grupo serão distribuídas
duas cartolinas, uma para eles desenharem como está organizado as estruturas internas
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dos peixes e a segunda servirá para colocar algumas informações sobre os peixes.
Atividade 1.2 - Em seguida, cada grupo apresentará seus produtos para toda a
turma. A partir da observação dos modelos construídos pelos alunos inicia-se a incitação
de perguntas sobre as informações e os desenhos construídos, o que está certo ou errado?
Ao fim dessa etapa espera-se que ocorra uma divergência de opiniões de forma que cada
grupo possa defender suas hipóteses gerando uma gama de concepções alternativas no
qual o professor ira fazer suas anotações de forma que possa trabalhar o conteúdo em
cima das concepções percebidas.
ETAPA 2 (1 aula) - Introduzindo o conteúdo a partir de filme infantil
Visando introduzir o conteúdo de forma dinâmica será proposto um filme
educativo (O espanta Tubarões) no qual os alunos terão que fazer algumas anotações
mediante ao roteiro entregue pelo professor. Porém essa aula deve ser extra e marcada
antecipadamente com os alunos, pois o filme apresenta longa duração.
Nessa aula, será proposto um filme educativo (orientado), que retrata uma
historia que envolve diversas espécies aquáticas dando ênfase aos peixes, no qual abordar
diversos aspectos como alimentação, predação, comportamento, interação e um pouco da
morfofisiologia dos peixes. Dessa forma é possível perceber que o filme pode ser
utilizado para fins de ensino, como material didático, para introduzir ou aprofundar
conceitos sobre o conteúdo a ser abordado, pois tem fácil linguagem e desperta o
interesse não só dos estudantes, mas de qualquer pessoa que queira entender um pouco
melhor desses animais. Duração do Filme: 1h 42 minutos.
Os alunos receberão um roteiro onde deverão atentar para as cenas que retratem
interações entre os peixes, alem de informações quanto à alimentação dos peixes,
comportamentos e outros. Ao fim, o professor formará uma roda de conversa no qual
cada aluno devera expor suas principais anotações gerando assim uma discussão.
ETAPA 3 (2 aulas) - Aprofundando a teoria.
O professor apresentará o conteúdo de peixes por meio de uma aula expositiva
dialógica em que trabalhará os respectivos assuntos: anatomia e fisiologia.
ETAPA 4 (2 aulas):
Atividade 4.1 - Aula Prática (laboratorial)– Relacionando a teoria com a
prática
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Essa atividade tem coo objetivo mostrar os principais órgãos internos dos peixes
fazendo uma relação significativa da teoria com a prática. Inicialmente o professor
organizara a turma em grupos objetivando o trabalho coletivo e dinamizado. Cada grupo
disponibilizara de um roteiro no qual contem algumas questões que deverão ser
resolvidas em grupo ao fim da aula pratica. Sobre cada bancada do laboratório terá um
exemplar de peixe que devera ser dissecado alem de materiais para o uso. O professor
terá a função de monitor durante a aula, atuando de forma ativa quanto às orientações
para o processo de dissecação. Inicialmente será socializando o objetivo da aula seguido
de instruções para o devido uso dos matérias.
Ao final, os alunos em grupos deverão entregar um desenho contendo as
estruturas internas dos peixes, alem das questões resolvidas. Finalizando essa atividade o
professor iniciara uma breve discussão sobre a aula pratica de forma a compreender se o
objetivo da aula foi realmente alcançado.
ETAPA 5 (2 aulas) - Consolidação do Conteúdo: Trabalhando com modelos
didáticos de peixes.
Para finalizar as atividades de forma que o aluno possa relacionar e aplicar os
conhecimentos prévios reformulados, aula teórica e ilustrada (expositiva e filme) e aula
prática tendo como produto final a construção de modelos didáticos.
Atividade 5.1 - Nesta ultima etapa os alunos aplicarão todos os seus
conhecimentos obtidos ao longo das atividades, sendo essa uma atividade que visa fixar
conceitos de forma lúdica. Para este atividade o professor utilizara moldes de modelos
didáticos (peixes) previamente formados, sendo um preenchido com os órgãos (servira
como exemplar) e outro vazado (para ser preenchido pelo alunado). Inicialmente o
professor fará uma breve socialização do objetivo da atividade seguido de instruções e
entrega de material para a confecção dos modelos. A turma será dividida em quatro
grupos, dois grupos serão responsáveis pela confecção dos órgãos internos do peixe
associando com a sua função. Os dois outros grupos serão responsáveis por fiscalizar e
fazer correções das informações expostas sobre os modelos confeccionados.
Em um segundo momento o jogo se inverte e dessa vez o grupo que fiscalizou
colocara a mão na massa tendo como objetivo confeccionar os órgãos internos
associando com sua função, porem sem ajuda do modelo exemplo.
Para confecção dos órgãos internos serão utilizados massa de modelar pelo fato de
ser um material de basto custo e que pode ser manuseado com maior facilidade podendo
15
ser reutilizado. Para confecção do molde pode ser utilizando diversos produtos como
biscuit ou ate mesmo isopor.
ETAPA 6 (1aula) - Socializando as atividades por meio de exposição
Finalizando esta ultima etapa o professor trará todos os produtos produzidos pelos
alunos ao longo da sequencia didática (desenhos, fotos e relatórios) e fará uma exposição
na sala de aula. A ação será finalizada com uma roda de conversa no qual cada aluno fará
uma avaliação pessoal ao perceber o seu desenvolvimento desde o inicio ate o fim das
atividades, socializando suas experiências, dificuldades e frustrações.
Painel ilustrativo com os desenhos feitos pelos alunos contemplando a diversidade
dos mais variados tipos de peixes, relatórios feitos em diferentes etapas (inicial e final)
permitindo uma compreensão do avanço dos alunos ao longo da sequencia didática e
modelos didáticos elaborados contendo a relação órgão-função.
AVALIAÇÃO
A avaliação será feita de um modo continuo observando o envolvimento dos alunos
durante todo o percurso da sequencia didática. Dando ênfase na avaliação dos produtos
elaborados como relatórios, desenhos e modelos didáticos.
Para uma avaliação mais especifica:
•Avaliação diagnóstica: conversa e questionamentos simples, no primeiro
encontro.
• Avaliação em grupo: produção de desenhos e relatórios em grupo (contendo
apresentação e resumo do conteúdo estudado)
• Avaliação individual: avaliação continuada e inclusão de questões na prova do
bimestre. Prova com questões de múltipla escolha, falso ou verdadeiro, lacunas,
discursivas e esquemas/desenhos.
RECURSOS NECESSÁRIOS:
- Cartolina, caneta piloto, DVD (O espanta tubarões) e aparelho de DVD, imagens e
esquemas em cartolina ou data show (se possível), peixes e materiais laboratoriais (pinça,
tesoura, luvas, lupas...) e moldes de modelos didáticos (peixes) previamente formados.
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REFERÊNCIAIS BIBLIOGRAFICOS:
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:
Ciências Naturais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC /SEF, 1998.
MASETTO, M.T. Didática: a aula como centro. Coleção aprender e ensinar. 4ª ed. – São
Paulo: FTD, 1997.
SILVA, K. M. A. 2010. Abordagem CTS no Ensino Médio: Um Estudo de Caso da
Prática Pedagógica de Professores de Biologia. Dissertação de Mestrado, UFG, Goiânia -
GO. Disponível em: http://w3.ufsm.br/gtctsabrapec/DSilva.pdf, acesso em 01 abr 2012.
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4. Comparando a anatomia interna de peixes e
anfíbios
Mônica Raquel da Silva Lopes1; Adriana de Souza Santos
2; Ivaneide Alves S. da Costa
3;
1,2 Licenciandos;3 Coordenador
APRESENTAÇÃO
A sequência didática, sendo um conjunto de atividades pedagógicas organizada
sistematicamente, tem como principal objetivo servir como um instrumento que permite
promover o entendimento de gêneros textuais aos alunos, requerendo o envolvimento do
docente e discente.
Dessa forma, uma sequência didática ao utilizar modelos didáticos, enriquece as
aulas ao contribuir para a compreensão do conteúdo relacionado e ao despertar nos
estudantes, um maior interesse sobre o conteúdo abordado, uma vez que, possibilita a
visualização do processo de aprendizado com o intuito de realizar a comparação da
anatomia interna de peixes e anfíbios, utilizando modelos didáticos.
A realização do estudo comparativo da anatomia interna entre peixes e anfíbios
possibilita conhecimento e a compreensão dos aspectos morfológicos, fisiológicos e o
funcionamento dos sistemas presente no organismo. Além disso, o estudo comparativo
possibilita a compreensão das relações entre diferentes grupos animais com o ambiente
decorrente do estudo das diferentes estruturas, órgãos e sistemas que estão relacionados
com as funções básicas e com as características que permitem sua adaptação em
diferentes meios.
NÍVEL ESCOLAR: 2º ano do Ensino Médio
DURAÇÃO: 8 aulas (45 min.cada)
OBJETIVO:
Realizar um estudo comparativo da anatomia interna de peixes e anfíbios
utilizando os modelos didáticos como forma de instrumento para observar as
características peculiares de peixes e anfíbios, assim como também as diferenças
existentes entre eles.
CONTEÚDOS:
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a) Conceituais: A realização da atividade possibilita obter um conhecimento sobre a
anatomia interna dos peixes assim como também dos anfíbios.
b) Procedimentais: A atividade tornar possível realizar uma comparação da
anatomia interna dos peixes e dos anfíbios observando as diferenças e as
características peculiares existentes entre estes dois filos.
c) Atitudinais: A prática da atividade promove motivação aos alunos sobre como é
e o que existe no interior dos animais que no caso em questão dos peixes e
anfíbios.
SEQUÊNCIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM:
ETAPA 1 ( 2 aulas): Conhecimento prévios dos alunos sobre peixes e anfíbios
Atividade 1.1 Conhecimento prévios dos alunos sobre peixes e aula teórica
Será proposto reunir a turma em grupos onde os alunos iriam escrever os seus
conhecimentos já adquiridos sobre peixes, no intuito de obter o conhecimento prévio do
aluno e já inserindo questionamentos sobre as diferenças entre peixes e anfíbios
referentes à anatomia interna de cada um. Tais questionamentos poderão referir sobre os
componentes do sistema respiratório dos peixes e dos anfíbios questionando aos alunos
se assim como os peixes apresentam brânquias os anfíbios também podem apresentar.
Poderá também realizar questionamentos sobre a influência da presença dos pulmões nos
anfíbios para a sua sobrevivência na terra; como ocorre a circulação nos peixes e nos
anfíbios abordando sobre as cavidades cardíacas; o sistema digestório; sistema reprodutor
entre outros. Dessa forma, permitirá alunos inferir sobre as diferenças que podem estar
presente nos sistemas dos peixes e anfíbios.
Após esse breve levantamento, será apresentado teoricamente às características
da anatomia interna dos peixes. Sendo utilizados os modelos cheios com o propósito de
melhorar o entendimento do conteúdo.
Atividade 1.2 : Conhecimento prévios dos alunos sobre anfíbios e aula teórica
Assim como na primeira aula será feito um levantamento sobre os
conhecimentos prévios dos alunos sobre anfíbios. Logo após seria apresentado
teoricamente às características da anatomia interna dos anfíbios utilizando os modelos
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didáticos no intuito de melhorar o aprendizado do conteúdo.
ETAPA 3 (2 aulas ) : Estudo comparativo de peixes e anfíbios
Reunir a turma em grupos com o propósito de realizar um estudo comparativo
entre peixes e anfíbios. Alguns grupos ficariam para trabalhar sobre sistemas de peixes e
outros iriam trabalhar sobre sistema de anfíbios, na qual seriam sorteados os grupos para
esse fim.
Os grupos poderiam trabalhar o sistema digestivo, sistema respiratório e as
adaptações existentes que favorecem cada animal. Sendo que o grupo na qual for
trabalhar, por exemplo, o sistema digestivo de peixes, teria que ter outro grupo que iria
trabalhar com o sistema digestivo de anfíbios no intuito de promover um estudo
comparativo; e assim com os demais assuntos.
Cada grupo iria demonstrar no modelo vazado o sistema escolhido demonstrando todas
as partes constituintes do sistema.
ETAPA 4 (2 aulas) Exposição sobre o aprendizado do conteúdo
Depois de ter realizado as atividades, cada grupo iria apresentar oralmente em
forma de um pequeno seminário expositivo demonstrando as diferenças encontradas
entre peixes e anfíbios; sendo uma forma de avaliar os alunos sobre seus conhecimentos
adquiridos a partir desta atividade.
AVALIAÇÃO:
Como forma de avaliar o aprendizado dos alunos sobre o conteúdo abordado,
após ter realizado as atividades os alunos irão realizar um pequeno seminário
demonstrando as diferenças encontradas entre peixes e anfíbios.
RECURSOS NECESSÁRIOS:
Modelos didáticos cheios e vazados de peixes e anfíbios, utilização de
multimídia como PowerPoint para a realização da aula teórica.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
A PRÁTICA EDUCATIVA. Disponível em:<
http://www.ufscar.br/~defmh/spqmh/pdf/rbce.PDF>. Acesso: 14 de nov. de 2012.
GOWDAK, Demétrio; MARTINS, Eduardo. Ciências Novo Pensar: Seres Vivos. São
20
Paulo. Editora FTD. 2009. p. 137.
SANTOS, A. R. dos R.; MENDES SOBRINHO, J. A. de C. Ensino de Ciências Naturais
nas escolas municipais de Teresina e suas contribuições para a formação da cidadania. In:
MENDES SOBRINHO, J. A. de C. (Org.). Formação e prática pedagógica: diferentes
contextos de análises. Teresina: EDUFPI, 2007. p. 125-159.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. PARÂMETROS
CURRICULARES NACIONAIS: Ciências Naturais / Secretaria de Educação
Fundamental. . Brasília: MEC / SEF, 1998 138 p.
ANEXO
Figura 2-modelo de anfíbio vazado. .Figura 2-modelo de anfíbio preenchido com os órgãos.
Figura 1-modelo de peixe preenchido com os órgãos.
21
5. A maré não é pra Sapos!
Sheila Alves Pinheiro1; Adriana de Souza Santos
2; Ivaneide Alves S. da Costa
3;
1,2 Licenciandos;3 Coordenador
APRESENTAÇÃO
Segundo os PCNs (1996) o objetivo fundamental do ensino de Ciências passou a
ser o de dar condições para ao aluno identificar problemas a partir de observações sobre
um fato, levantar hipóteses, testá-las, refutá-las e abandoná-las quando fosse o caso,
trabalhando de uma forma a tirar conclusões sozinhas. Por isso, atividade com uso de
modelos didáticos vem possibilitar ao aluno construir e identificar sozinho suas
concepções enriquecendo sua aprendizagem.
Segundo Della Justina et al. (2003), dizem que modelo didático corresponde a
um sistema figurativo que reproduz a realidade de forma esquematizada e concreta,
tornando-a mais compreensível ao aluno. Representa uma estrutura que pode ser utilizada
como referência, uma imagem que permite materializar a ideia ou o conceito, tornando-
os assimiláveis. Baseada nisso, a sequencia didática visa mostrar aos alunos a
importância do estudo da anatomia dos anuros, bem como o papel do ambiente para a
vida desses animais.
NÍVEL ESCOLAR: 2º ano (Ensino Médio)
DURAÇÃO: 4 aulas (45 min. cada)
OBJETIVO
Geral:
Discutir com os alunos o mecanismo de respiração dos anuros e seu habitat.
Específicos:
Compreender os tipos de respiração dos anuros.
Reconhecer as estruturas anatômicas relacionadas a respiração.
Entender os mecanismos de respiração a partir da influência do habitat desses
animais.
Compreender quais são as formas de preservar o ambiente para conservar esses
22
animais.
CONTEÚDOS
Conceituais:
Conhecimento das características morfológicas dos anuros;
Descrição do tipo de respiração destes animais;
Discrição das características principais desta classe;
Procedimentais:
Investigação bibliográfica
Participação em discussões orais
Observação das características anatômicas do anuros
Atitudinais:
Valorização do conhecimento dos anuros para o cotidiano;
Consciência da diminuição desses animais devido à perda de habitat.
SEQUENCIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM
ETAPA 1 (2 aulas)
Nesta primeira etapa, será utilizado o método de Aprendizagem Baseada em
Problemas- ABP, na qual será lançada para os alunos uma questão problematizada: Por
que os sapos não vivem no mar? Esta pergunta será utilizada para identificar os
conhecimentos prévios dos alunos a respeito da estrutura e respiração dos sapos,
estimulando os alunos a levantarem hipóteses sobre a resolução desta questão. Logo em
seguida, os alunos serão divididos em 3 grupos e farão a representação dos órgãos do
sistema respiratório dos anuros com massa de modelar, apresentando em seguida para
turma. Esta atividade tem o objetivo de identificar nos alunos suas concepções
alternativas sobre as estruturas internas de um sapo e também os conhecimentos prévios
sobre estruturas anatômicas destes animais.
ETAPA 2 (2 aulas)
Atividade 2.1 - Nesta segunda etapa, os alunos iram comparar seu modelo de
massa de modelar com um modelo de anuros feito de biscuit previamente confeccionado
23
pela professora. Este modelo didático demonstra as estruturas internas de um anuro. Em
seguida, serão levantadas discussões sobre as concepções dos alunos sobre os tipos de
respiração dos sapos. Esta discussão enfocará também como o ambiente aquático
influencia na respiração dos sapos e qual a importância de se preservar estes ambientes
para melhor preservar esses animais. A partir destas informações os alunos terão
subsídios para conseguir resolver a pergunta feita no inicio da aula e entregar a
professora a resposta.
Atividade 2.1 - Como atividade finalizadora desta sequencia os alunos deveram
apontar sugestão de ambientes nas quais estão passíveis de encontrar os anfíbios
realizando uma pesquisa bibliográfica utilizando revistas e livros selecionados pela
professora e levados para a sala de aula. Logo depois, cada grupo irá confeccionar um
quadro contendo os tipos de respiração dos anuros, ambientes onde se podem encontrar
esses animais e formas de preservar o habitat dos sapos ilustrando com imagens
recortadas de revistas.
AVALIAÇÃO
Avaliação será dada mediante a participação dos alunos em sala de aula, o
envolvimento com as discussões e as atividades propostas.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Massa de modelar; Quadro branco; Livros e revistas; Cartolina; Tesoura;
Coleções; cola.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GOWDAK, Demétrio; MARTINS, Eduardo. Ciências Novo Pensar: Seres Vivos. São
Paulo. Editora FTD. 2009. p. 137.
SANTOS, A. R. dos R.; MENDES SOBRINHO, J. A. de C. Ensino de Ciências Naturais
nas escolas municipais de Teresina e suas contribuições para a formação da cidadania. In:
MENDES SOBRINHO, J. A. de C. (Org.). Formação e prática pedagógica: diferentes
contextos de análises. Teresina: EDUFPI, 2007. p. 125-159.
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Fundamental. . Brasília: MEC / SEF, 1998 138 p.
24
6. Anfíbios: Visualizar para aprender
Narjara Cinthya de Freitas Vitoriano1; Adriana de S. Santos
2; Ivaneide A. S. da Costa
3;
1,2 Licenciandos; 3 Coordenador
APRESENTAÇÃO:
A classe Anfíbia (do grego ampli, “ambos”, e bios, “vida”) é formada por
aproximadamente 4 mil espécies de animais muito familiares, como os sapos, as rãs e as
pererecas; e outros como as salamandras e as cecílias, de hábitos fugidios. Este conteúdo se
insere no assunto Vertebrados, é abordado logo após o conteúdo sobre a classe dos Peixes no
segundo ano do Ensino Médio.
NÍVEL ESCOLAR: 2º Ano (Ensino médio)
DURAÇÃO: 4 aulas (45 minutos cada)
OBJETIVO
Fazer com que os alunos tenham conhecimento sobre a Classe Anfíbia, entendendo a sua
origem e evolução, atentando que esses aspectos adquiridos foram fundamentais para os anfíbios
se adaptarem ao ambiente terrestre. Utilizando os modelos didáticos (Cheio e vazio), para que
eles compreendam a morfologia e fisiologia interna dos anfíbios.
CONTEÚDOS
Conceituais:
Compreender a Origem e Evolução dos Anfíbios;
Classificar os Anfíbios (Diversidade);
Entender a Morfologia interna e externa da Classe Anfíbia;
Saber como os anfíbios se reproduzem;
Procedimentais:
Observar e nomear cada órgão visualizado (modelo cheio);
Fazer/reproduzir com o auxilio de massinha as estruturas vistas durante o decorrer da
aula (modelo vazio);
Escrever a respectiva estrutura produzida, conceituando-a e indicando a sua função.
25
Atitudinais:
Ter consciência da importância biológica que esses animais possuem desmistificar essa
ideia e até o medo que muitos têm por considerarem esses animais como “nojentos” e nocivos.
Alertar que a sua conservação se faz necessária, pois eles também são Bioindicadores
(Importância ambiental).
SEQUÊNCIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM
ETAPA 1 (2aulas)
Atividade 1.1: Inicie a aula fazendo alguns questionamentos para sondar os
conhecimentos prévios dos alunos, por exemplo, O que são os anfíbios?Já tiveram contato/viram
algum anfíbio? Onde acham que eles vivem?Se eles conhecem o significado dessa palavra?
Atividade 1.2: Dê continuidade a aula, introduzindo o conteúdo (Origem, Evolução,
Adaptação) à medida que eles forem respondendo/interagindo, fazendo as devidas correções e
observações necessárias.
ETAPA 2 (2 aulas)
Atividade 2.1 : Divida os alunos em cinco grupos e distribua um modelos didáticos para
cada grupo, depois peça que eles observem/analise a anatomia interna do modelo cheio
nomeando cada órgão, com isso iremos perceberas possíveis concepções alternativas. Faça outros
questionamentos: Todos os anfíbios possuem essa forma? Como será a morfologia externa do
anfíbio?
Atividade 2.2: A partir das respostas dadas pelos alunos, dê seguimento ao conteúdo
(Morfologia Interno-externa e seu funcionamento, Classificação, Reprodução), mostrando as
ordens dos anfíbios, explicando como eles se reproduzem, fale também sobre a importância
biológica e os impactos que estão causando a diminuição na diversidade de espécies.
Atividade 2.3: De maneira sucinta faça um resumo da aula, construindo um pequeno
mapa de conceito com as principais características desta classe, para a fixação do conteúdo.
AVALIAÇÃO
Além de a avaliação ser de forma continuada, ao final da aula utilizaremos o modelo
vazio, onde iremos pedir que cada grupo construa os órgãos com massinha de modelar, e que
façam também uma “legenda” onde contenha o nome de cada estrutura, definição do conceito e a
respectiva função naquele animal especificamente, para ser entregue e pontuada posteriormente.
26
RECURSOS NECESSÁRIOS
Massa de Modelar; Modelos didáticos (cheio e vazio);Folhas A4.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COLEÇÃO: SER PROTAGONISTA (Manual do Professor), Biologia 2º Ano; 1ª Ed. São Paulo,
2010.
GOWDAK, Demétrio; MARTINS, Eduardo. Ciências Novo Pensar: Seres Vivos. São Paulo.
Editora FTD. 2009. p. 137.
SANTOS, A. R. dos R.; MENDES SOBRINHO, J. A. de C. Ensino de Ciências Naturais nas
escolas municipais de Teresina e suas contribuições para a formação da cidadania. In: MENDES
SOBRINHO, J. A. de C. (Org.). Formação e prática pedagógica: diferentes contextos de
análises. Teresina: EDUFPI, 2007. p. 125-159.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. PARÂMETROS CURRICULARES
NACIONAIS: Ciências Naturais / Secretaria de Educação Fundamental. . Brasília: MEC / SEF,
1998 138 p.
Anexos:
1- Modelo didático cheio (Feito de Biscuit) 2- Modelo didático vazio (Feito de Biscuit)
27
7. Cadê o inseto que estava aqui? O anuro comeu!
Bruna Lorena V. da Hora1; Adriana de Souza Santos
1; Ivaneide Alves S. da Costa
2;
1,2 Licenciandos;
3 Coordenador
APRESENTAÇÃO
A formação básica de ciências deve ser desenvolvida desde as fases iniciais, tendo
como objetivo, principalmente, gerar condições para que o aluno exerça a cidadania,
fornecendo aos estudantes instrumentos que possibilitem uma melhor compreensão da
sociedade que vive. Portanto diante deste propósito é necessário o mínimo de
conhecimento em Ciências para a formação do discente como cidadão.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (2008, 45p):
Para que o aluno compreenda a integridade do corpo, é importante estabelecer
relações entre os vários processos vitais, e destes com o ambiente, a cultura ou
a sociedade. São essas relações que estão expressas na arquitetura do corpo e
faz dele uma totalidade. Discernir as partes do organismo humano é muitas
vezes necessário para entender suas particularidades, mas sua abordagem
isolada não é suficiente para a compreensão da ideia do corpo como um
sistema. Portanto, ao se enfocar anatomia e fisiologia humanas é necessário
selecionar conteúdos que possibilitem ao estudante compreender o corpo como
somatória de parte. (BRASIL, 1998)
Assim a educação escolar, na atualidade, deve propiciar, além da transmissão
sistemática dos conteúdos de ensino, historicamente produzidos e acumulados, assegurar
que os alunos se apropriem desses conteúdos de forma ativa, para que possam relacionar
esses conhecimentos com questões cotidianas e, com isso, obter um senso crítico mais
concreto, embasado na compreensão científica e tecnológica da realidade social e política
na qual vive (SANTOS, 2007).
O assunto a ser abordado torna-se relevante, considerando ao que levando em
consideração ao que se propõe ao PCN (2008) que diz que o tema ministrado em sala de
aula deve ser de forma contextualizada, onde se possa fazer ligações com as demais
linhas de conhecimentos.
NÍVEL ESCOLAR: 2° ano (ensino médio).
DURAÇÃO: 6 aulas (45 min. cada).
28
OBJETIVO
Geral
Tomar conhecimento da alimentação e das estruturas do sistema digestório dos
anfíbios, a fim de correlacionar com a importância da alimentação desses animais para o
controle populacional de vetores.
Específicos
Sondar os conhecimentos prévios individuais de todos os alunos sobre o
sistema digestório de anfíbios;
Capacitar o aluno para se comunicar em púbico;
Estimular o trabalho em grupo;
Facilitar a compreensão sobre o sistema digestório de anfíbios;
Compreender as relações entre alimentação dos anfíbios e o controle da
população de vetores;
Sensibilizar os alunos sobre a importância desses animais
Desenvolver as habilidades manuais dos estudantes.
CONTEÚDOS
Conceituais: Os alunos aprenderão os órgãos que compõe o sistema digestório
dos anfíbios, correlacionarão a alimentação desses seres com o controle populacional de
vetores e conhecerão a importâncias dos anfíbios no contexto ecológico.
Procedimentais: Os alunos desenvolverão suas habilidades manuais e criativas
através de produção artística de desenhos e modelos didáticos de biscuit. Todas as
produções terá relação com o conteúdo aprendido durante as aulas.
Atitudinais: sensibilizar os estudantes quanto ao respeito para com o próximo e
com o meio ambiente.
SEQUÊNCIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM
ETAPA 1 (2 aulas)
A primeira etapa a ser ministrada terá como objetivo fazer uma sondagem sobre
as concepções prévias dos estudantes, para isso será indagado a seguinte questão: “Todos
os seres necessitam de se alimentarem, portanto qual a importância deste processo para
os anfíbios e qual a relação deste processo para com o meio onde vivem?”.
29
Posteriormente, será solicitado que os alunos se distribuam em grupos para produção de
um desenho esquemático sobre o sistema digestório de anfíbios, em seguida os grupos
iram socializar suas ideias para a classe.
ETAPA 2 (2 aulas)
Nesta etapa, os desenhos e as apresentações serão analisados pelo docente, desta
forma com base nas conclusões, será ministrada uma aula com objetivo de esclarecer
todas as dúvidas e concepções observadas nas primeiras aulas. Assim, o assunto será
abordado, na tentativa de promover a evolução dos conceitos presentes na estrutura
cognitiva do aluno, deste modo, a aula considerará os conhecimentos prévios deles. Esta
se constituirá de uma aula cujo professor levará um modelo do sistema digestório de uma
perereca, portanto, a discussão terá como ponto de partida o modelo previamente
construído pelo professor, assim nesta será abordado os conceitos e funções dos órgãos
do sistema digestório dos anuros (perereca) de forma interativa que estimule a
participação dos estudantes, considerando-os como agentes ativos na construção do seu
conhecimento. Nesta sequência serão explanados também relações sobre a importância
da alimentação dos anfíbios, principalmente anuros, na manutenção do equilíbrio
populacional de vetores, o professor fará uma ponte do assunto e irá frisar o quão
importante esses seres são para o meio. No final desta aula será solicitada aos alunos uma
pesquisa cujos achados serão trazidos para a última aula, da unidade didática, deste modo
os estudantes irão trazer informações adicionais sobre importâncias dos anfíbios no
controle de inseto. Essa atividade contará como nota parcial.
ETAPA 3 (2 aulas)
No início da aula será discutida a pesquisa solicitada anteriormente, assim as
dúvidas que ainda persistirem acerca do conteúdo serão retiradas, em seguida os alunos
serão instruídos a desenvolver um modelo de massa de modelar do sistema digestório dos
anuros, nas quais possibilitará aos discente desenvolver suas habilidades manuais e
criatividade. Após término da produção, serão formados grupos, em que eles terão que
apresentar de forma sucinta seus modelos (um por grupo), mostrando as estruturas do
sistema digestório e a importância da alimentação desses animais para o meio. Essa
atividade será avaliativa, que constituirá a nota do aluno somada à atividade da aula 3 e
AVALIAÇÃO
30
Os alunos serão avaliados de forma contínua, durante ou até mesmo ao final de
cada aula da sequência didática será solicitado a eles a realização das atividades que
serão a parte complementar do processo. Além de permitir ao aluno melhor
aprendizagem, essas atividades contarão com a participação deles para que seja
contabilizada a nota final.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Folhas de ofício, lápis de cor, modelo didático de biscuit dos anfíbios, data-show,
massa de modelar colorida, cola branca, livro com a figura do modelo.
REFERÊNCIAS BIBILIOGRÁFICAS
SANTOS, A. R. dos R.; MENDES SOBRINHO, J. A. de C. Ensino de Ciências Naturais
nas escolas municipais de Teresina e suas contribuições para a formação da cidadania. In:
MENDES SOBRINHO, J. A. de C. (Org.). Formação e prática pedagógica: diferentes
contextos de análises. Teresina: EDUFPI, 2007. p. 125-159.
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CURRICULARES NACIONAIS: Ciências Naturais / Secretaria de Educação
Fundamental. . Brasília: MEC / SEF, 1998 138 p.
31
8. Sapos, rãs e pererecas quem são eles?
Josielma Priscila Pedro de Souza1; Adriana de S. Santos
2; Ivaneide Alves S. da Costa
3;
1,2 Licenciandos; 3 Coordenador
APRESENTAÇÃO
Os anfíbios foram os primeiros vertebrados a ocupar o ambiente terrestre,
principalmente graças à presença de pulmões e de dois pares de pernas. Entretanto, ainda
são dependentes da água (dai o nome do grupo: anfi=duplo; bio=vida, sobretudo em
relação à reprodução, com a formação de uma larva aquática (chamada girino), no caso
dos sapos, das rãs e das pererecas). As diferentes formas de vida estão sujeitas a
transformações, que ocorrem no tempo e no espaço, sendo, ao mesmo tempo,
propiciadoras de transformações no ambiente, diz os PCN’S.
Eles estão representados pelos sapos, rãs e pererecas (geralmente terrestre),
salamandras (terrestres e aquáticas), pelas cecílias ou cobras-cegas (encontradas em solos
úmidos).
O Brasil é um dos países mais ricos do mundo em numero de espécies de anfíbios,
com mais de 700 espécies descritas, das cerca de 6 mil conhecidas no mundo. A maioria
dessas espécies vive na Mata Atlântica e no Cerrado, ecossistema que estão em processo
acelerado de desmatamento e destruição da biodiversidade.
Além do desequilíbrio ecológico causado, a perda da biodiversidade reduz também a
chance de descoberta de medicamentos e outros produtos que poderiam beneficiar a
humanidade. Também encontramos o uso na alimentação, onde a carne de rã tem alto
teor proteico e pouco colesterol. Os sapos são bastante úteis na captura de insetos que
atacam plantações, mantendo assim o equilibro ecológico. Os PCN’S “reconhecem o ser
humano como agente e paciente de transformações intencionais por ele produzidas no seu
ambiente”.
NÍVEL ESCOLAR: 2º ano (Ensino Médio).
DURAÇÃO: 4 aulas (45 min cada).
OBJETIVO
Geral:
32
Proporcionar conhecimentos básicos do processo evolutivo das classes (peixe,
anfíbios, repteis, aves e mamíferos) enfatizando a morfologia dos anfíbios e a
importância destes para o meio ambiente, utilizando o modelo didático como ferramenta
facilitadora da aprendizagem.
Especifico:
Identificar e caracterizar os animais as suas respectivas classes;
Entender a morfologia e a fisiologia dos anfíbios;
Conhecer a biodiversidade e os impactos ecológicos;
CONTEÚDOS
Conceituais: Morfologia e fisiologia dos vertebrados.
Procedimentais:
Observar que os anfíbios são indicadores da qualidade ambiental, mantém o
controle natural de populações de insetos e atuam na indústria Farmaco-Médica.
Analisar as características marcantes dos animais de acordo com as classes,
enfatizando em anfíbios.
Identificar a nutrição, respiração, circulação, excreção, reprodução e cuidado com
a prole dos anfíbios.
Comparar as características evolutivas e adaptativas à vida terrestres.
Atitudinais:
Sensibilizar sobre a importância dos anfíbios para o ambiente
SEQUÊNCIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM
ETAPA 1(2 aulas)
Atividade 1.1- Investigando os conhecimentos prévios a partir de uma aula
dialógica
Dividir o quadro em 05 grupos (cada grupo representará uma classe peixe,
anfíbios, répteis, aves e mamíferos), em seguida divida a sala em 05 grupos de carteiras e
deixe uma carteira no centro, a qual ficará as cartas/ figuras emborcadas.
A turma será divida em 05 grupos aleatórios, preservando a mesma quantidade de
33
integrantes entre eles. Para verificar os conhecimentos prévios, a professora deve aplicar
uma dinâmica, esta tem a seguinte procedência. Um aluno de cada grupo irá escolher
uma carta/figura e terão 30 segundos para discutir e dizer em que classe este se encontra.
Serão disponibilizados 05 cartas/figuras de cada classe embaralhadas na mesa.
Posteriormente por sorteio cada representante irá pegar uma carta com os nome
das 05 classes e este grupo deverá listar as características mais marcantes deste grupo no
quadro.
Atividade 1.2 - Continuando a aula o professor irá discutir juntamente com a
participação dos alunos as características que foram expostas por eles tomando, por
exemplo, os animais que foram colocados no quadro durante a dinâmica e aqueles que
foram colocados erroneamente serão corrigidos.
ETAPA 2 (2 aulas)
Atividade 2.1 - Aula expositiva dialógica utilizando modelos didáticos como
facilitador da aprendizagem.
Mantendo os mesmos grupos serão disponibilizados dois exemplares de modelos
didáticos, um peixe e um anfíbio. Os alunos deveram observar qual a característica
marcante que levou transição do ambiente aquático para o terrestre dos anfíbios.
Espera-se que os alunos identifique o pulmão como o órgão que se desenvolveu,
sofreu modificações e promoveu a conquista do ambiente terrestre para os anfíbios. Para
isto os alunos terão 05 min, em seguida serão expostas suas hipóteses diante do grupão e
discutidas.
Atividade 2.2 - Aproveitando a breve discussão o professor irá abordar as
características principais morfológicas e fisiológicas dos anfíbios, diferenças anatômicas
mais evidentes, formas reprodutivas e a importância desta classe para a manutenção dos
34
ecossistemas, a fim de incentivar a prevenção dos anfíbios.
AVALIAÇÃO
A avaliação se procederá de forma continua observando a participação dos alunos,
o qual será agregado pontuação parcial na média. Após a aula poderá ser aplicado um
questionário de revisão ou docente pode sugerir que alunos construam a fisiologia interna
dos anfíbios, utilizando os modelos didáticos vazados. Sendo assim seriam
disponibilizados 05 modelos de anfíbios vazados, no qual os alunos iriam confeccionar
os órgãos com massinha de modelar.
RECURSOS NECESSÁRIOS
5 exemplares de modelos didáticos de anfíbios vazados; 10 exemplares de
modelos didáticos, sendo 05 de peixes e 05 de anfíbios cheios; Cartas/ Nomes (peixe,
anfíbios, repteis aves e mamíferos); Cartas/foto; Fita adesiva; Massinha de modelar;
Piloto; Quadro negro.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICOS:
LINHARES, Sérgio; GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia Hoje: Os seres vivos.
São Paulo: Editora Ártica, 2011. p. 302-307. (2º ano).
SANTOS, Fernando Santiago Dos; AGUILAR, João Batista Vicentin; OLIVEIRA,
Maria Martha Argel de. Ser Protagonista. São Paulo: Editora SM, 2010. (2º ano).
Disponível em http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf> acessado em 14 de
outubro de 2012.
35
9. De anfíbios a Repteis: Uma abordagem
morfológica e evolutiva.
Caroline Pereira de Araújo1; Adriana de Souza Santos
1; Ivaneide Alves S. da Costa
3;
1,2 Licenciandos;3 Coordenador
APRESENTAÇÃO:
Essa sequencia didática visa abordar o Reino Animal, enfocando somente nos
Anfíbios e Répteis. Reprodução, evolução, semelhanças, diferenças e importância dessas
classes serão abordadas utilizando modelos didáticos confeccionados em biscuits.
De acordo com o PCN, a observação direta de órgãos e tecidos dos vertebrados
permite a visualização direta e o estabelecimento de analogia em relação á semelhanças e
diferenças entre animais vertebrados. Dissecação de um animal oferece uma visão de
alguns órgãos específicos por animais, os tornando importantes e diferenciados em
relação a outros, ampliando assim o conhecimento do aluno.
NÍVEL ESCOLAR: 2º ano (Ensino Médio).
DURAÇÃO: 5 aulas. (45 min. cada).
OBJETIVOS:
Geral:
Facilitar a compreensão sobre o assunto de evolução dos animais, enfocando os
anfíbios e répteis a partir de análises morfológicas destes.
Específico:
Classificar os animais vertebrados, enfocando em Anfíbios e Répteis;
Reconhecer semelhanças e diferenças entre os Anfíbios e Répteis.
Reconhecer características que diferenciam de outros animais;
Reconhecer características morfológicas que favoreceram a evolução de anfíbios
para répteis;
CONTEÚDOS
36
Conceituais:
Classe dos animais;
Morfologia dos répteis e anfíbios;
Reprodução dos anfíbios e répteis;
Procedimentais:
Saber classificar os animais a partir de atividades elaboradas;
Atitudinais:
Reconhecer a importância dos anfíbios e répteis no controle biológico de pragas.
SEQUÊNCIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM:
ETAPA 1 (1 aula)
Atividade 1.1: Busca de conhecimentos prévios
Os alunos serão divididos em 5 grupos. Ao serem divididos, será entregue 5 fotos
de cada exemplar das seguintes classes: Anfíbios e Repteis e 5 figuras de peixes que
estariam somente para problematizar o jogo. Será entregue uma cartolina para cada
grupo. A mesma estará dividido em 3 partes, sendo elas: Anfíbios, Répteis e Nenhum
deles. Os alunos terão 20 minutos para separar as figuras por suas respectivas classes,
abordando algumas características que os diferenciam.
Atividade 1.2: Fundamentação teórica sobre diferentes características entre
anfíbios e répteis:
Após os 20 minutos disponibilizados para a primeira etapa da aula, o professor irá
expor o cartaz de cada grupo, deixando que os alunos observem durante 5 minutos. Após
a observação, os alunos irão discutir, juntamente com os professores, as características
que apresentaram e observaram nos cartazes, facilitando o encontro de conhecimentos
prévios e concepções alternativas.
ETAPA 2 (2 aulas)
Atividade 2.1: Aula expositiva dialógica sobre anfíbios e répteis:
Como forma de abordar o assunto, o professor irá ministrar uma aula expositiva
37
dialógica sobre anfíbios e répteis. Esta etapa ocorrerá em 45 minutos. O assunto abordado
será:
Importância para o controle biológico de alguns insetos (no caso de alguns
anfíbios) e de alguns mamíferos roedores (no caso de alguns répteis: serpentes).
Reprodução;
Morfologia;*
Atividade 2.2: Aula comparativa das características morfológicas entre
anfíbios e répteis:
* O assunto relacionado à morfologia será abordado de uma forma diferenciada.
Após ministrar a aula sobre reprodução e importância dos anfíbios e répteis, a turma
voltará a se dividir em 5 grupos, sendo disponibilizado para cada grupo um modelo
didático de anfíbios e outro de répteis. A morfologia interna e externa será comparativa
entre os modelos, evidenciando algumas características que deram condições para a
evolução entre eles, enfocando sempre os répteis. O professor será mediador de uma
discussão para consolidação do assunto e terá disponível 45 minutos para ministrar essa
atividade.
AVALIAÇÃO (02 aulas)
Os grupos voltaram a se formar e serão disponibilizados 1 modelo didático
vazado de répteis para cada grupo e uma caixa de massinha de modelar, onde eles irão
fazer todas as estruturas dos répteis sem que haja consulta à algum material ou aos outros
grupos, somente com o que aprendeu na aula. Ao finalizar, serão nomeados as estruturas
e avaliadas pelo professor. Será disponibilizado uma aula de 45 minutos para tal
atividade.
RECURSOS NECESSÁRIOS:
5 modelos didáticos completos de Anfíbios; 5 modelos didáticos completos de Répteis;5
modelos didáticos vazados de Anfíbios;5 modelos didáticos vazados de Répteis; 5
cartolinas5 caixas de massinha de modelar;
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Ciências Naturais /Secretaria de
Educação Fundamental. Brasília : MEC /SEF, 1998.
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GOWDAK, Demétrio; MARTINS, Eduardo. Ciências Novo Pensar: Seres Vivos. São
Paulo. Editora FTD. 2009. p. 137.
SANTOS, A. R. dos R.; MENDES SOBRINHO, J. A. de C. Ensino de Ciências Naturais
nas escolas municipais de Teresina e suas contribuições para a formação da cidadania. In:
MENDES SOBRINHO, J. A. de C. (Org.). Formação e prática pedagógica: diferentes
contextos de análises. Teresina: EDUFPI, 2007. p. 125-159.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. PARÂMETROS
CURRICULARES NACIONAIS: Ciências Naturais / Secretaria de Educação
Fundamental. . Brasília: MEC / SEF, 1998 138 p.
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10. Podem até ser feios, mas são dispensáveis?
Marcos Medeiros1; Adriana de S. Santos
2; Ivaneide Alves S. da Costa
3;
1,2 Licenciandos;
3 Coordenador
APRESENTAÇÃO
Os répteis estão na face da Terra há pouco mais de trezentos milhões de anos. Eles
tiveram origem a partir dos anfíbios e deram origem às aves e aos mamíferos. Muitas
espécies, como as tartarugas marinhas, estão ameaçadas de extinção e sua sobrevivência,
hoje, depende de todos nós.
São animais de grande importância na manutenção do equilíbrio ecológico. As
jararacas, entre outras serpentes, realizam um importante controle biológico de roedores,
incluindo camundongos e ratazanas. As populações de piranhas são controladas pelos
jacarés, enquanto as lagartixas auxiliam no combate de vários insetos.
Os répteis são animais vertebrados de sangue frio, que necessitam do calor do
ambiente para regular sua temperatura corpórea. Por isso, permanecem pouco ativos a
maior parte do tempo. Entre eles estão serpentes, lagartos, tartarugas, jacarés e a tuatara
(natural da Nova Zelândia).
NIVEL ESCOLAR: 2º ano (Ensino Médio)
DURAÇÃO: 6 aulas (45 min. cada)
OBJETIVO
Geral: Introduzir o conteúdo de répteis a partir de suas funções no ambiente.
Objetivo específico:
Entender a importância ecológica do grupo;
Apresentar os hábitos alimentares dos repteis;
Ensinar, usando os répteis como exemplo, os conceitos de homeotermia e
pecilotermia;
Reconhecer características particulares do grupo.
CONTEÚDOS
Conceituais
40
Classificação dos répteis;
Características exclusivas do grupo;
Homeotermia e pecilotermia;
Reprodução;
Procedimentais:
Reconhecer os diferentes tipos de répteis;
Diferenciar anatomicamente as estruturas internas dos répteis em relação aos
outros grupos;
Saber relacionar as condições ambientais necessárias ao desenvolvimento do
grupo;
Atitudinais
Reconhecer a importância dos répteis no controle biológico de pragas.
SEQUÊNCIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM
ETAPA 1 (2 aulas)
Atividade 1.1 - Serão formados 5 grupos e a cada um dos grupos será distribuído
uma foto diferentes de répteis em seu ambiente natural. A partir dessa imagem será
solicitado que o aluno identifique características do grupo, tais como: Ambiente em que
vivem, tipo de alimentação, características morfológicas, etc...
Atividade 1.2 - Após essa observação do que os alunos colocarem como
características do grupo, as imagens serão fixadas no quadro e será feita uma discussão
com eles sobre as características gerais do grupo. A partir da atividade acima será
possível identificar possíveis concepções alternativas.
ETAPA 2 (2 aulas)
Atividade 2.1 - Depois da delimitação das características gerais dos alunos quanto
ao grupo (Alimentação, habitat, distribuição geográfica, etc...) será feito uma aula
expositiva dialógica sobre as características morfológicas do grupo diferenciando
anatomicamente os répteis dos demais e situando-os quanto à características evolutivas
do grupo em relação aos outros. Ao final da aula, os 5 grupos ainda reunidos irão receber
um dos modelos didáticos preenchidos e terão a oportunidade de observar como se dá a
organização interna dos sistemas internos do grupo.
41
Atividade 2.2 - Os grupos formados na aula anterior serão novamente reunidos e
cada grupo receberá uma mesma imagem que possa servir como subsídio pra eles
colocarem as características que eles já sabiam sobre os répteis e possam colocar as
novas características aprendidas no encontro anterior. Essa atividade está sendo realizada
como uma retomada de conteúdo e como ferramenta de avaliação quanto ao progresso
dos alunos na identificação das características gerais do grupo. Após o preenchimento das
características o professor vai recolher os papeis colocar no quadro e falar sucintamente
sobre cada uma das características.
ETAPA 3 (2 aulas)
Atividade 3.1 - Após essa atividade, serão mostrados vídeos* de repteis em seu
ambiente natural e vídeos sobre ambientes frios. A partir desse material o professor
induzirá os alunos a pensar sobre o porquê de não haver repteis em ambientes frios. Com
essa introdução o professor pode abordar, novamente por uma aula expositiva dialógica,
os conceitos de homeotermia e pecilotermia, enfatizando quais as consequências aos
repteis em decorrência dessa falta de capacidade de manter a temperatura corporal e
comparando com o estilo de vida e distribuição geográfica de outros grupos (mamíferos).
Atividade 3.2 - Após o entendimento da turma sobre os conceitos abordados
anteriormente, será feita uma discussão com eles sobre qual a importância dos répteis na
manutenção do equilíbrio dos ecossistemas. (São animais de grande importância na
manutenção do equilíbrio ecológico. As jararacas, entre outras serpentes, realizam um
importante controle biológico de roedores, incluindo camundongos e ratazanas. As
populações de piranhas são controladas pelos jacarés, enquanto as lagartixas auxiliam no
combate de vários insetos).
Atividade 3.3 - Após essa discussão sobre o papel dos repteis na manutenção do
equilíbrio dos ecossistemas terrestres e aquáticos, será distribuído para cada grupo um
modelo vazado e será pedido que eles, com as informações obtidas pelas aulas
expositivas dialógicas sobre a morfologia interna do grupo, montem as estruturas internas
desses animais.
AVALIAÇÃO:
Como método avaliativo temos os cartazes preenchidos na segunda aula para a
retomada do conteúdo e o modelo vazado que será preenchido por eles ao final da
sequência didática.
42
RECURSOS NECESSÁRIOS:
5 Modelos didáticos de répteis vazados; 5 Modelos didáticos de répteis cheios; 10
impressões em cartaz; Projetor multimídia; Computador.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GOWDAK, Demétrio; MARTINS, Eduardo. Ciências Novo Pensar: Seres Vivos. São
Paulo. Editora FTD. 2009. p. 137.
SANTOS, A. R. dos R.; MENDES SOBRINHO, J. A. de C. Ensino de Ciências Naturais
nas escolas municipais de Teresina e suas contribuições para a formação da cidadania. In:
MENDES SOBRINHO, J. A. de C. (Org.). Formação e prática pedagógica: diferentes
contextos de análises. Teresina: EDUFPI, 2007. p. 125-159.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. PARÂMETROS
CURRICULARES NACIONAIS: Ciências Naturais / Secretaria de Educação
Fundamental. . Brasília: MEC / SEF, 1998 138 p.
*Vídeos disponíveis no site youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=A2qfHVeALsY
http://www.youtube.com/watch?v=wJrwC-rBItY
http://www.youtube.com/watch?v=xnkA6ByFzEw
43
11. Qual seria o percurso do alimento dentro do trato
digestivo da tartaruga, e o que faz virar fezes?
Evanoel Nunes1; Adriana de Souza Santos
2; Ivaneide Alves S. da Costa
3;
1,2 Licenciandos;3 Coordenador
APRESENTAÇÃO
Sabe-se que o reino animal é bastante diverso em organismos, devido a isso
torna-se bastante complicado responder a questão acima. Para isso será considerado para
esta atividade só os aspectos nutricionais dos vertebrados, em especial o grupo dos
répteis. A digestão de todos os grupos dos vertebrados pode variar de mecanismos, na
realidade, o local onde esta ocorrerá e a velocidade em que se processará, variam muito
entre os diversos grupos, porém, pode-se afirmar que todos os animais possuem digestão
intracorporal (dentro do corpo) (Amabis, 2006).
A sequência didática a seguir é composta por dois momentos que têm por
objetivo auxiliar o aluno na compreensão dos aspectos anatômicos e funcionais dos
vertebrados. Será dado enfoque ao sistema digestório e excretor dos répteis. Este assunto
se diz referente ao segundo ano do ensino médio, onde normamente será abordado dentro
do tema “Reino Animália”, esse assunto ainda pode ser também trabalhado no sétima
série do ensino fundamental, considerando que os alunos dessa última série veem os
conteúdos relacionados aos grandes grupos de animais de uma forma mais primária.
A aula terá como partida uma problematização: “Qual seria o percurso do
alimento dentro do trato digestivo da tartaruga, e o que faz virar fezes?”. Os alunos
devem formular hipóteses que justifiquem tais concepções criadas por eles.
Após a discussão os alunos assistirão a uma aula expositiva dialógica com a
finalidade de esclarecer suas ideias voltadas ao sistema digestório.
NÍVEL ESCOLAR: 2ª série (Ensino Médio)
DURAÇÃO: 6 aulas (45 min. cada)
OBJETIVOS
Reconhecer os órgãos envolvidos na digestão;
44
Compreender os mecanismos da digestão;
O trabalho integrado dos órgãos dentro sistema digestivo;
Particularidades do sistema excretor nos répteis.
CONTEÚDOS
Conceituais: Os alunos devem ao final da aula saber reconhecer os órgãos que
compõem o sistema digestivo da classe dos repteis, assim como suas características e
particularidades frente às diferenças do trato digestivo das outras classes.
Procedimentais: Os alunos irão observar o modelo didático, e posteriormente
elaborarão um esquema/desenho que represente o caminho do alimento no trato digestivo
da tartaruga.
Atitudinais: A atividade visa uma maior integração dos alunos, pois as atividades
serão realizadas em grupo, e o seu sucesso necessitará da colaboração e participação de
todos.
SEQUÊNCIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM
ETAPA 1(2 aulas)
Será apresentado ao aluno um modelo didático de um réptil, e o aluno terá que
descrever o percurso do alimento dentro do organismo do animal, essa atividade será
realizada em grupo de no máximo quatro pessoas. Essa atividade visa tentar captar dos
alunos a suas concepções alternativa tanto relacionada à digestão como excreção dos
alimentos.
ETAPA 2 (2 aulas):
Tendo em mãos as principais concepções alternativas dos alunos frente ao sistema
digestivo e excretor dos répteis, o professor iniciaria uma aula mais conceitual de cunho
expositiva dialógica. Esse momento terá como objetivo maior derrubar as concepções
alternativas dos alunos como também a apreensão de novos conhecimentos.
ETAPA 3 (2 aulas)
Será pedido para os alunos que eles mais uma vez descrevam o percurso do
alimento dentro do corpo de um réptil, porém essa descrição deve ser esquematizada em
forma de desenho. Com esta atividade o professor tomará conhecimento se o aprendizado
dos alunos se deu de forma significativa. Em seguida será realizado a apresentação e
discussão dos desenhos visando conhecer e elucidar as dúvidas dos alunos.
45
AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada de forma contínua e por meio dos desenhos realizados
pelos alunos.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Quadro branco, modelos didático, pincel atômico, folhas A4 e giz de cera.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICOS
AMABIS, José Mariano. Fundamentos da Biologia Moderna. 4ed – São Paulo: Moderna
2006.
SANTOS, A. R. dos R.; MENDES SOBRINHO, J. A. de C. Ensino de Ciências Naturais
nas escolas municipais de Teresina e suas contribuições para a formação da cidadania. In:
MENDES SOBRINHO, J. A. de C. (Org.). Formação e prática pedagógica: diferentes
contextos de análises. Teresina: EDUFPI, 2007. p. 125-159.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. PARÂMETROS
CURRICULARES NACIONAIS: Ciências Naturais / Secretaria de Educação
Fundamental. Brasília: MEC / SEF, 1998 138 p.
46
12. Uso de modelo didático como instrumento
facilitador da aprendizagem sobre répteis.
Anderson Pereira da Costa1; Adriana de Souza Santos
2; Ivaneide Alves S. da Costa
3;
1,2 Licenciandos;3 Coordenador
APRESENTAÇÃO
Os répteis são animais que rastejam e estão representados por mais de 7 mil
espécies, entre as quais se destacam o jacaré, a tartaruga, o lagarto e a serpente.
Esses animais foram os primeiros a se adaptarem completamente ao ambiente
terrestre.
NÍVEL ESCOLAR: 2º ano (Ensino Médio).
DURAÇÃO: 6 aulas (45 min. cada).
OBJETIVO
Geral
Proporcionar conhecimentos básicos sobre morfologia, fisiologia e processo
evolutivo de adaptação da classe dos répteis enfatizando a importância destes para o meio
ambiente, utilizando o modelo didático como ferramenta facilitadora da aprendizagem.
Específicos
Identificar e caracterizar os animais as suas respectivas classes;
Entender a morfologia e a fisiologia dos répteis;
Descobrir quais as principais adaptações dos répteis para a vida terrestre;
Conhecer a biodiversidade e os impactos ecológicos;
CONTEÚDOS
Conceituais:
Morfologia interna dos répteis
Características marcantes dos animais de acordo com as classes, enfatizando
os Répteis.
Nutrição e respiração dos Répteis;
Reprodução e cuidado com a prole;
47
Circulação e excreção;
Caracteres evolutivos e adaptativos a vida terrestres.
Procedimentais:
Identificar os principais órgãos internos dos répteis mostrando a posição
anatômica dos mesmos e suas respectivas funções.
Compreender como os répteis podem viver tanto tempo embaixo d’água,
através das observações da anatomia e de estudos de textos específicos da área.
Atitudinais:
Mostrar aos alunos que os Répteis possuem impactos positivos no meio
ambiente, principalmente dentro da cadeia alimentar modificando pensamento
sobre esses organismos.
Reconhecer a importância das principais adaptações desses organismos para a
sobrevivência em diferentes locais.
SEQUÊNCIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM
ETAPA 1 (2 aulas)
Atividade 1.1 - Neste primeiro momento o professor deverá sondar as concepções
prévias dos alunos sobre o tema abordado, lembrando-os de qualquer tipo de relação do
aluno com o tema, sondando se ocorrem concepções errôneas dos alunos sobre o assunto.
Para isso a sala será divida em grupos, que serão organizados de acordo com o número de
alunos que existem na sala. Cada grupo receberá revistas e vários livros que tratem sobre
adaptações, morfologia e alimentação dos répteis. Serão fornecidos livros da 7º série do
ensino fundamental ou da 2a série do ensino médio, além de revistas de divulgação
científica como CIÊNCIA HOJE e REVISTA NOVA ESCOLA, dentre outras, que
tratem de ciência para o ensino fundamental e médio.
Atividade 1.2 - Discussão sobre os conceitos trabalhados nos textos de
divulgação científica.
ETAPA 2 (2 aulas)
Atividade 2.1 - No segundo momento, com intuito dos alunos terem o contato
com a morfologia interna dos répteis, sem saberem a localização exata dos órgãos
internos dos mesmos, novamente os alunos serão divididos em grupo e receberão
48
modelos didáticos vazados dos répteis fixados em uma prancheta e serão orientados a
montar a posição dos órgãos nesse modelo, usando massa de modelar. Após essa a
confecção dos órgãos os alunos devem listar no caderno os órgãos que ele confeccionou e
indicar suas respectivas funções.
Atividade 2.2 - No terceiro momento, os alunos receberão modelos didáticos
previamente montados e serão orientados a fazer comparação com o modelo
confeccionado por eles próprios. Neste momento, observarão e corrigirão os possíveis
erros cometidos durante o preenchimento do modelo vazado.
ETAPA 3 (2 aulas)
Aula expositiva dialógica sobre a morfologia interna e externa dos répteis
relacionando suas funções e adaptações morfofisiológicas para sobrevivência.
AVALIAÇÃO
A avaliação se procederá de forma continua observando a participação dos
alunos, o qual será agregado pontuação parcial na média. Após a aula poderá ser aplicado
um questionário de revisão.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Revistas, livros, fotos, auxílio de várias literaturas, fita adesiva, massa de
modelar, piloto, quadro branco, 10 exemplares de modelos didáticos (sendo 05 de répteis
vazados e 05 de répteis preenchidos).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GOWDAK, Demétrio; MARTINS, Eduardo. Ciências Novo Pensar: Seres Vivos. São
Paulo. Editora FTD. 2009. p. 137.
SANTOS, A. R. dos R.; MENDES SOBRINHO, J. A. de C. Ensino de Ciências Naturais
nas escolas municipais de Teresina e suas contribuições para a formação da cidadania. In:
MENDES SOBRINHO, J. A. de C. (Org.). Formação e prática pedagógica: diferentes
contextos de análises. Teresina: EDUFPI, 2007. p. 125-159.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. PARÂMETROS
CURRICULARES NACIONAIS: Ciências Naturais / Secretaria de Educação
Fundamental. . Brasília: MEC / SEF, 1998 138 p.
49
13. Aves: um voo na sua origem
Josélia Domingos Pereira1; Adriana de Souza Santos
2; Ivaneide Alves S. da Costa
3;
1,2 Licenciandos;
3 Coordenador
APRESENTAÇÃO
Na aula sobre os vertebrados, será abordado o tema das aves, a qual terá uma
relevante importância em estudar suas características exclusivas, como as: estruturas
morfológicas, anatômicas e arranjos fisiológicos presentes nesses animais.
As aves são animais vertebrados que possuem penas, além de terem diferentes
estruturas adaptadas para o voo. A pena é uma característica exclusiva desses animais,
pois, está presente em todas as espécies do grupo. Além disso, são endotérmicas,
ovíparas e apresentam um metabolismo elevado.
NÍVEL ESCOLAR: 2º ano do (Ensino Médio)
DURAÇÃO DA AULA: 6 aulas (45 minutos cada)
OBJETIVOS
Conhecer a morfologia interna das aves;
Reconhecer as estruturas que possibilitaram ás aves a voar;
Compreender a origem evolutiva das aves;
CONTEÚDOS
Conceituais
Origem e características das aves;
Adaptação para o voo
Particularidade interna e externa.
Procedimentais
O aluno será capaz de:
Conhecer a origem das aves;
Saber como classifica-las;
Compreender quais características está presentes nesses animais.
Atitudinais
50
O aluno desenvolverá comportamentos de:
Valorizar as características evolutivas das aves;
Conscientizar da importância desses animais para o meio ambiente.
SEQUÊNCIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM
ETAPA 1(2 aulas)
Iniciaremos a primeira aula fazendo questionamentos aos alunos sobre as
principais características das aves, para analisa seus conhecimentos prévios. Os alunos
serão divididos em grupos de 4 pessoas, os quais receberam diversas imagens sobre as
características das aves, mas que entre elas haverá também imagens de características de
outros animais. Com isso será solicitados que os alunos selecionem apenas as imagens
que estão relacionadas com o ambiente e características das aves. Com todas as imagens
selecionadas, os alunos irão cola-las no quadro, montando assim um mural de
características das aves.
ETAPA 2 (2 aulas)
Com aula expositiva dialógica, apresentaremos os aspectos gerais sobre as aves,
introduzindo o conteúdo a partir do seu surgimento e evolução, abordando: as adaptações
para o voo à digestão e excreção e por fim, falaremos um pouco sobre a reprodução das
aves. Conforme forem adentrados os conteúdos, será feita uma ligação com as imagens
selecionadas pelos próprios alunos, fazendo desta forma uma retomada dos
conhecimentos prévio dos mesmos e corrigindo as supostas concepções alternativas que
eles possam ter.
ETAPA 3 (2 aulas)
Contribuindo para a melhor fixação dos conteúdos abordados em sala de aula
sobre as aves, os alunos serão orientados a confeccionar, com massinhas de modelar,
modelos didáticos sobre a morfologia interna das aves, a partir de um modelo pronto feito
de biscuit do qual será apresentados todos os componentes internos, e os alunos com base
nessas explicações terão que fazer semelhante, usando massinhas e identificando cada
estrutura no modelo.
51
AVALIAÇÃO
A avaliação tem como objetivo contribuir na fixação e no ensino aprendizagem
dos alunos em relação aos conteúdos ministrados, sendo assim, os alunos será avaliado
durante as atividades como, por exemplo; na confecção dos modelos didáticos, levando
em consideração a identificações das estruturas e a participação dos mesmos, nas demais
atividades.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Imagens impressas de animais (características de ambientes, modo de vida...),
fita adesiva, modelos didáticos feito de biscuit vazados e preenchidos de aves, massinhas
de modelar.
REFERÊNCIAS
LINHARES, Sérgio; GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia. São Paulo: Editora
Ática, 2006.
LOPES, Sônia; ROSSO, Sergio. Biologia. 1° São Paulo: Saraiva, 2005.
PEZZI, Antônio; GOWDAK, Demétrio; MATTOS, Neide. Biologia: Seres vivos,
anatomia e fisiologia humanas. 1° São Paulo: Saraiva, 2010.
SANTOS, A. R. dos R.; MENDES SOBRINHO, J. A. de C. Ensino de Ciências Naturais
nas escolas municipais de Teresina e suas contribuições para a formação da cidadania. In:
MENDES SOBRINHO, J. A. de C. (Org.). Formação e prática pedagógica: diferentes
contextos de análises. Teresina: EDUFPI, 2007. p. 125-159.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. PARÂMETROS
CURRICULARES NACIONAIS: Ciências Naturais / Secretaria de Educação
Fundamental. . Brasília: MEC / SEF, 1998 138 p.
52
14. Por que as aves comem de uma maneira tão rápida e
constante? É uma necessidade ou exagero?
Vladimir Vieira do Nascimento1; Adriana de Souza Santos
2; Ivaneide Alves S. da Costa
3;
1,2 Licenciandos; 3 Coordenador
APRESENTAÇÃO
Os seres vivos necessitam desempenhar diversas atividades físicas e para que isto
seja possível, vários nutrientes são ingeridos diariamente com o intuito de obter energia,
o que resulta na manutenção da vida de um organismo. Em aves este processo não é tão
simples, necessita-se de uma compreensão acerca de Anatomia, pois o alimento precisa
ser triturado, absorvido e depois disto que pode ser utilizado pelo organismo,
procedimento pelo qual é chamado de digestão. Atualmente este conteúdo está inserido
na área de Ciências da Natureza, pois ela é responsável por facilitar e organizar o
aprendizado dos alunos por meio de um conjunto de competências, das quais pode-se
citar: representação e comunicação; investigação e compreensão dos conteúdos em um
mundo moderno e globalizado de maneira integrada.
NÍVEL ESCOLAR: 2º Ano do ensino médio.
DURAÇÃO: 9 aulas (45 min. cada)
OBJETIVO
Conhecer a anatomia do sistema digestório das aves, para a partir disto
compreender as funcionalidades de cada órgão que o compõe, visando analisar o
organismo como um sistema integrado.
CONTEÚDOS
Conceituais - As atividades permitem uma construção gradual de conceitos em
que os alunos devem: Reino, Evolução, Sistema digestivo completo ou incompleto,
Anatomia dos vertebrados (aves), processos de digestão química e física.
Procedimentais (saber fazer) - As atividades possibilitam a elaboração de
procedimentos de trabalho como: Identificar; Ler; Escrever; Observar; Representar;
Classificar; Comparar; Elaborar conclusões.
53
Atitudinais (saber ser) - As atividades propõem situações envolvendo atitudes e
valores como: Consciência e pensamento crítico; Valorização do meio ambiente.
SEQUÊNCIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM
ETAPA 1 ( 2 aulas)
Atividade 1.2 - Por meio de um livro didático do 2°Ano do Ensino Médio
construir um mapa conceitual para facilitar a compreensão dos alunos sobre análise
comparativa do sistema digestório de peixes, anfíbios, répteis e aves. Focando
principalmente neste último, demonstrando seus órgãos diferenciados e especializados,
no caso, papo e moela e a sua importância para a evolução.
ETAPA 2 (2 aulas)
Atividade 2.1 - Promover uma discussão sobre as aves que os alunos conhecem,
levando em consideração as suas formas, características e seu habitat. A partir disto
elaborar questionamentos simples ligados a expressões populares e utilizá-las para
relacionar com o tema da aula, como por exemplo: “Come igual a um avestruz!”; ”Comer
igual a um passarinho!”. Por meio disto os alunos elaboraram suas hipóteses.
Atividade 2.2 - Serão comentadas as funções e posições dos órgãos que
compõem o sistema digestório através de imagens. Para que assim os alunos possam
compreender o caminho pelo qual percorre o alimento;
Relacionar as diferentes partes do corpo agregando-se assim o sistema digestório
ao circulatório com a distribuição de nutrientes.
Será necessário que cada aluno desenhe o caminho pelo qual percorre o alimento.
ETAPA 3 (2 aulas)
Atividade 3.1 - Dois documentários serão exibidos, o primeiro é intitulado As
aves do Brasil com duração de 5min 26s; já o segundo apresenta como título Sistema
digestório de aves com duração de 2min 45s. O primeiro é para demonstrar a beleza das
aves, assim atraindo o olhar dos alunos de uma maneira mais agradável, enquanto que no
segundo momento é para despertar o olhar de pequenos cientistas escondido em cada,
com isto reforçando o que aprenderam no decorrer da aula.
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Atividade 3.2 - A sala será dividida em dois grandes grupos para realizar um
Jogo de perguntas e respostas. Cada aluno receberá dois modelos didáticos de aves, dos
quais um estará preenchido com os sistemas: circulatório, digestório e respiratório. No
outro modelo vazio será necessário que o aluno preencha apenas com o sistema
digestório.
AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados continuadamente pela participação nas atividades.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Modelos didáticos; Massa de modelar; Televisão; Vídeo; DVD; Papel; Canetas
coloridas.
REFERENCIAIS BIBIOGRAFICO
Disponível em:<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ciencias.pdf>. Acessado em:
Nov/2012.
Disponível em:< http://www.slideshare.net/renatajaguaribe/sequencia-didatica-animais-
5225696>. Acessado em: Nov/2012.
Disponível em:<http://173.203.31.59/Portal.Base/Web/VerContenido.aspx?ID=209558>.
Acessado em: Nov/2012.
Disponível em:< http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/CienciasNatureza.pdf>. Acessado
em: Nov/2012.
55
15. Para voar é preciso...
Gillevelenewe Sousa Rezende 1; Adriana de Souza Santos
2; Ivaneide Alves S. da Costa
3;
1,2 Licenciandos;3 Coordenador.
APRESENTAÇÃO:
A fisiologia das aves é algo que fascina no homem, a evolução ao voo é uma das mais
belas características desse grupo que tem taxonomia confusa e muitas vezes
desentendida, sofrendo assim tamanha exploração e maus tratos por parte da população
leiga que quer exclusividade de relação com esses seres os aprisionando e inviabilizando
o papel biológico de tantas espécies. Para isso se faz necessário o conhecimento desses
seres, bem como suas particularidades ecológicas para que possamos conviver
harmoniosamente com esses animais, os respeitando e atribuindo sua importância para a
manutenção de um ambiente sadio e viável. Enquadrando-se, então, no eixo temático de
diversidade da vida, trazendo as competências específicas a organização da diversidade
dos seres vivos e as ameaças e tal diversidade, principalmente imposta pelo homem.
NIVEL ESCOLAR: 2ª serie do Ensino Médio.
DURAÇÃO: 5 aulas (com duração de 45 a 50 minutos).
OBJETIVOS
Compreender o grupo das aves como grupo taxonômico e suas relações de
parentesco;
Aprender a relação das aves e sua participação no ambiente.
Comparar os grupos taxonômicos dos vertebrados, quanto à organização
anatômica;
Conhecer a anatomia interna das aves;
Relacionar as estruturas externas e internas quanto à realização do voo;
Associar a importância das aves com a manutenção do meio ambiente.
CONTEÚDOS
Conceituais:
Classificação taxinômica (aves);
Anatomia comparada;
56
Estruturas externas e internas das aves;
Estrutura dos habitats das aves e a relação aerodinâmica do grupo;
Perspectiva evolutiva do grupo das aves com os demais vertebrados.
Procedimentais:
Compreender as principais características que diferenciam as aves
Classificar aves como grupo taxonômico;
Comparar o grupo aves com os demais grupos de vertebrados;
Associar o ambiente em que a ave habita com as estruturas que possui;
Atitudinais:
Valorizar a preservação das aves com a do ambiente almejando a
conservação da natureza;
Estimular o respeito para com os animais e seus hábitos de vida.
SEQUÊNCIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM
ETAPA 1: (1 aula): Investigação das concepções alternativas por meio de desenhos.
Nesse passo os alunos desenvolvem desenhos em que possam retratar os órgãos
internos e as peculiaridades apresentadas neste grupo taxonômico. Tal desenho será
entregue ao professor ao final do horário.
# Como atividade complementar será solicitado que os alunos se separem em cinco
grupos e que realizem uma pesquisa acerca da anatomia interna desse animal.
ETAPA 2: (1 aulas): Organização do conhecimento
Com a sala dividida em pequenos grupos (sugestão 5 alunos) será solicitada a
pesquisa realizada por cada grupo, e cada um receberá um modelo didático em biscuit,
pré confeccionado, vazado e, com massa de modelar construirão os órgãos e os colocarão
em suas aves de acordo com o que encontraram em cada pesquisa. Os modelos serão
entregues ao professor – a duração dessa etapa está avaliada em duas aulas.
ETAPA 3: (2 aulas) – Aula expositiva dialógica
Em sequência, será ministrada uma aula expositiva na qual se abordará os
57
caracteres anatomo-fisiológico das aves, principalmente, relacionando o táxon estudado
com os outros dos vertebrados e destacando suas adaptações ao voo e seu papel ecológico
no ambiente (1aula).
ETAPA 4 (1 aulas)-Consolidando os conhecimentos
Reunidos em grupos, os alunos receberam dois modelos, sendo um deles já
confeccionado e o outro preenchido por outro grupo, que não o seu, para que possam
avaliar os trabalhos produzidos pelos colegas e sugerir correções ou adaptações, a fim de
melhorar o modelo que foi produzido.
AVALIAÇÃO
A avaliação será feita de modo continuado, pela participação dos alunos por
meio dos desenhos produzidos, da pesquisa realizada e montagem dos modelos, assim
como a avaliação dos modelos produzidos pelos alunos e suas correções serão, ao final,
observadas pelo professor e também acrescentadas na avaliação como parte do processo
de aprendizagem.
RECURSOS NECESSÁRIOS:
Folhas de papel A4 para desenho; Massa de modelar;Modelos didáticos da ave –
preenchido e vazado; Pincel para quadro branco; Quadro branco.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GOWDAK, Demétrio; MARTINS, Eduardo. Ciências Novo Pensar: Seres Vivos. São
Paulo. Editora FTD. 2009. p. 137.
SANTOS, A. R. dos R.; MENDES SOBRINHO, J. A. de C. Ensino de Ciências Naturais
nas escolas municipais de Teresina e suas contribuições para a formação da cidadania. In:
MENDES SOBRINHO, J. A. de C. (Org.). Formação e prática pedagógica: diferentes
contextos de análises. Teresina: EDUFPI, 2007. p. 125-159.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. PARÂMETROS
CURRICULARES NACIONAIS: Ciências Naturais / Secretaria de Educação
Fundamental. . Brasília: MEC / SEF, 1998 138 p.
58
16. Mamíferos: uma viagem no interior desses
animais
Leila Trindade da Silva1; Adriana de Souza Santos
2; Ivaneide Alves S. da Costa
3;
1,2 Licenciandos;3 Coordenador
APRESENTAÇÃO
O tema abordado será a anatomia interna dos mamíferos, pois este grupo constitui
um dos grupos "mais desenvolvido" do Reino Animalia, sendo o mais diversificado e
amplamente distribuído em todo o globo, habitando topo de montanhas, mares e céu.
NÍVEL ESCOLAR: 2ª série (Ensino Médio)
DURAÇÃO: 4 aulas (45 min cada).
OBJETIVO
Conhecer os principais representantes da classe dos mamíferos;
Conhecer os órgãos internos dos mamíferos;
Sensibilizar os alunos sobre a importância dos mamíferos para o meio
ambiente.
CONTEÚDOS
Conceituais: Morfologia interna dos mamíferos, tendo como exemplar o
camundongo.
Procedimentais: Esquematizar, identificar e analisar os sistema respiratório e
digestório, circulatório e reprodutor.
Atitudinais: Atividade proposta em grupos para uma maior interação da sala,
cooperativismos e dedicação, estimular a valorização do meio ambiente através da
conscientização, valorização e preservação dos animais para o nosso ecossistema.
SEQUÊNCIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM
ETAPA 1(2 aulas)
Atividade 1.1 - Realizar de forma dinâmica questionamentos na sala de aula, com
a intenção descobrir as opiniões e vivência de mundo destes alunos. Atividade mediada
59
pelos seguintes questionamentos:
Quem são os mamíferos?
Por que essa classe tem esse nome?
Quais são os benefícios e os malefícios que os animais podem causar ás pessoas?
(tendo como modelo didático o rato).
Os seres humanos também são mamíferos? Por quê?
Atividade 1.2: Baseado nas respostas dos alunos,trabalhar esses conceitos,dividir
a sala em grupos, onde cada grupo ficará responsável por um sistema,
(respiratório,reprodutor,digestório ,circulatório e excretor),em seguida cada grupo irá
reproduzir por meio de massa de modelar os órgãos de cada sistema escolhido por
votação para preenchimento do modelo de biscuit vazado. Cada grupo irá identificar as
características de seu sistema peculiaridades, curiosidades comparando com o livro
didático utilizado em sala de aula ou por meio de uma cartilha específica para tal assunto.
Nesta etapa é esperado que os alunos interagissem entre si, havendo um maior
envolvimento de todos.
ETAPA 2 (2 aulas)
Atividade 2.1: Cada grupo formado na aula anterior irá apresentar, como um
grande grupo de discussão, as peculiaridades,curiosidades e características internas de
seu sistema estudado para a turma (nessa etapa seria basicamente como um seminário).
Atividade 2.1: Será apresentado para a turma um vídeo no qual abordará os
mamíferos em geral, visto que esse reino é um dos mais variados, e que seja novamente
perguntado em sala os questionamentos do início da sequência para investigar se houve
resultados positivos na compreensão do conteúdo passado.
AVALIAÇÃO
Por meio da participação ativa dos grupos e envolvimento dos mesmo e
compreensão do conteúdo através de uma avaliação posteriormente na forma de um
pequeno teste abordando os conteúdos procedimentais.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Modelos didáticos de biscuit preenchidos para servir como modelos para os
alunos preencherem os modelos vazados, massa de modelar, livro didático, cartilha
explicativa sobre o tema abordado em sala.
60
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.zemoleza.com.br/carreiras/2917-morfologia-de-mamiferos.html
GOWDAK, Demétrio; MARTINS, Eduardo. Ciências Novo Pensar: Seres Vivos. São
Paulo. Editora FTD. 2009. p. 137.
SANTOS, A. R. dos R.; MENDES SOBRINHO, J. A. de C. Ensino de Ciências Naturais
nas escolas municipais de Teresina e suas contribuições para a formação da cidadania. In:
MENDES SOBRINHO, J. A. de C. (Org.). Formação e prática pedagógica: diferentes
contextos de análises. Teresina: EDUFPI, 2007. p. 125-159.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. PARÂMETROS
CURRICULARES NACIONAIS: Ciências Naturais / Secretaria de Educação
Fundamental. . Brasília: MEC / SEF, 1998 138 p.
ANEXO
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17. Como se dá a diferenciação interna entre os
vertebrados?
Angélica Kayanne da Cunha Moura1; Adriana de S. Santos
2; Ivaneide Alves S. da Costa
3;
1,2 Licenciandos;
3 Coordenador
APRESENTAÇÃO
A presente aula tem por intuito desvendar os padrões evolutivos dos vertebrados, com
isso caracterizar sinapomorfias e plesiomorfias destes usando os “modelos construídos para
interpretar os fenômenos que se propõe a explicar. Apropriar-se desses códigos, dos conceitos
e métodos relacionados a cada uma das ciências, compreender a relação entre ciência,
tecnologia e sociedade, significa ampliar as possibilidades de compreensão e participação
efetiva nesse mundo” (BRASIL, 2002).
NÍVEL ESCOLAR: 2° ano (Ensino Médio).
DURAÇÃO: 4 aulas (45 min. cada).
OBJETIVO
Compreender a importância e a relação da sistemática filogenética com a origem e
evolução da biodiversidade
CONTEÚDOS
Conceituais: Conceitos básicos de sistemática filogenética
Procedimentais: Elaborar um cladograma; definir e diferenciar as sinapomorfias,
plesiomorfias dos vertebrados; diferenciar homologia de homoplasias dos mamíferos em
relação aos peixes ósseos de nadadeira raiada (Actinopterygii) e répteis.
Atitudinais: compreender a importância da sistemática filogenética para conhecer a
origem e evolução da biodiversidade
SEQUÊNCIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM
ETAPA 1 (2 aulas)
62
Atividade 1.1 - Haverá uma breve discussão em aulas a cerca de peixes, répteis e
mamíferos – através de perguntas como, o que eles entendem por vertebrados? Quais as
características que agrupam neste filo? O que é plesiomorfia? O que é apomorfia? Entre
outras. Em seguida, os alunos são instruídos a definir tais conceitos usando o livro didático.
ETAPA 2 (2 aulas)
Atividade 2.1 - Os alunos se reunirão, em duplas ou trios, onde irão relacionar os
modelos didáticos (de peixes, répteis e mamíferos) já confeccionados, comparando as
características pôr eles apresentadas, suas diferenças e semelhanças. Posteriormente, cada
grupo vai elaborar uma tabela comparado a semelhanças e diferenças entre os grupos,
tentando identificar as sinapomorfias, plesiomorfias, além de diferenciar homologia de
homoplasia. Posteriormente, será feito no quadro um cladograma, com toda a sala guiado pelo
professor.
AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados desde a participação nas aulas iniciais, construção das
tabelas e posteriormente farão o seu próprio cladograma.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Modelos didáticos em biscuit de mamíferos, répteis e peixes, quadro e pincel, livo
didático.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Parâmetros Curriculares Nacionais:
Parâmetros Curriculares Nacionais, Ensino Médio. Secretaria de Educação Fundamental. –
Brasília: MEC/SEF, 2002. Disponível em: http://www.ufpa.br/eduquim/pcn.htm. Em 13 de
novembro de 2012.
GOWDAK, Demétrio; MARTINS, Eduardo. Ciências Novo Pensar: Seres Vivos. São Paulo.
Editora FTD. 2009. p. 137.
SANTOS, A. R. dos R.; MENDES SOBRINHO, J. A. de C. Ensino de Ciências Naturais nas
escolas municipais de Teresina e suas contribuições para a formação da cidadania. In:
MENDES SOBRINHO, J. A. de C. (Org.). Formação e prática pedagógica: diferentes
contextos de análises. Teresina: EDUFPI, 2007. p. 125-159.
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18. Os animais são iguais?
Émille Rocha de Lima1; Adriana de Souza Santos
2; Ivaneide Alves S. da Costa
3;
1,2 Licenciandos;3 Coordenador
APRESENTAÇÃO
Esta sequência didática permitirá aos alunos do oitavo ano do ensino fundamental
entender os conteúdos relacionados aos sistemas biológicos (digestório e respiratório) dos
animais vertebrados, de forma comparativa.
A partir das atividades que se seguem, é possível desenvolver nos alunos um
pensamento crítico, frente ao que se observa, bem como a capacidade de trabalhar em grupo.
É possível ainda capacitar os alunos na responsabilidade de bom desempenho das atividades.
NÍVEL ESCOLAR: 2º ano (Ensino médio).
DURAÇÃO: 6 aulas (45 min. cada)
OBJETIVOS
Revisar a anatomia dos sistemas digestório e respiratório dos animais vertebrados;
Entender que os grupos de organismos diferentes possuem sistemas diferentes;
Estabelecer que os grupos de organismos dos sistemas digestório e respiratório;
Comparar como ocorre a digestão para os diferentes grupos de animais;
Conhecer a forma dos diferentes órgãos que compõem o sistema digestório;
Elaborar modelos didáticos que reforcem o aprendizado.
CONTEÚDOS
Conceituais
As atividades permitirão aos alunos compreender conceitos gerais dos sistemas
digestório e respiratório, com uma análise comparativa da anatomia desses sistemas entre
todos os grupos de animais vertebrados.
Procedimentais
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As atividades possibilitam a elaboração de procedimentos de trabalho como:
identificar; ler; escrever; observar; experimentar; planejar; representar; classificar; comparar;
relacionar; interpretar; analisar; elaborar conclusões, dentre outras.
Atitudinais
As atividades propõem situações envolvendo atitudes e valores como: respeito;
consciência e pensamento crítico; valorização do meio ambiente e cooperação.
SEQUÊNCIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM
Para esta sequencia didática, os conteúdos de sistema digestório e respiratório já
teriam sido vistos em sala de aula com o professor, servindo, portanto, como forma de revisão
e avaliação do conteúdo aprendido.
ETAPA 1 (2 aulas)
Atividade 1.1 - Conhecimentos prévios/ Problematização inicial
Primeiramente, o professor irá orientar os alunos a responderem perguntas acerca do
que aprenderam sobre os sistemas digestório e respiratório, revisando quais os órgãos que
formam cada um destes sistemas e as respectivas funções de cada órgão. Serão feitas
perguntas também sobre as semelhanças e diferenças entre esses sistemas para cada grupo de
vertebrado.
ETAPA 2 (2 aulas)
Atividade 2.1 - Nesta etapa o professor irá propor a atividade para os alunos,
explicando os objetivos das aulas e como serão feitas as divisões das etapas da atividade, bem
como estabelecerá um critério de pontuação para cada atividade. Nesta etapa ainda, a classe
será dividida em grupos, de forma a complementarem cinco grupos de no mínimo quatro
alunos. Cada grupo irá ficar responsável por confeccionar um modelo didático para um
determinado grupo de vertebrado, escolhido por sorteio.
Será feita a distribuição do material e os alunos iniciarão a confecção dos modelos de
seu animal previamente escolhido. O professor estará sempre orientando os alunos durante a
confecção.
Atividade 2.2 - Esta etapa será dedicada à conclusão da confecção dos modelos, em
que os grupos irão pintar o modelo construído, de forma que cada órgão seja pintado de cores
diferentes.
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ETAPA 3 (2 aulas)
Atividade 3.1 - Nesta etapa o professor reunirá os alunos já com os modelos prontos,
e será pedido que cada grupo faça uma apresentação rápida de seu vertebrado e explique, de
forma sucinta, a anatomia dos sistemas digestório e respiratório do seu animal, indicando e
mostrando cada órgão separadamente para o resto da turma.
Atividade 3.2 - Ao final desta etapa, todos farão uma discussão e chegarão a uma
conclusão sobre as semelhanças e diferenças gerais dos sistemas em questão, para cada grupo
de vertebrado.
AVALIAÇÃO
O rendimento dos alunos será avaliado de acordo com a participação durante as aulas,
bem como pela realização das atividades sugeridas pelo professor. O professor irá estabelecer
uma pontuação diferenciada para cada etapa da atividade (discussão inicial, confecção,
apresentação final dos grupos de alunos). Irá, portanto, estabelecer notas individuais para cada
aluno, bem como notas para o grupo.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Quadro; Pincel para quadro; Livro didático de Biologia; Massa de biscuit branca; Fôrmas de
silicone para cada grupo animal; Tinta para biscuit; Tesoura; Cola; Isopor.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GOWDAK, Demétrio; MARTINS, Eduardo. Ciências Novo Pensar: Seres Vivos. São Paulo.
Editora FTD. 2009. p. 137.
SANTOS, A. R. dos R.; MENDES SOBRINHO, J. A. de C. Ensino de Ciências Naturais nas
escolas municipais de Teresina e suas contribuições para a formação da cidadania. In:
MENDES SOBRINHO, J. A. de C. (Org.). Formação e prática pedagógica: diferentes
contextos de análises. Teresina: EDUFPI, 2007. p. 125-159.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. PARÂMETROS CURRICULARES
NACIONAIS: Ciências Naturais / Secretaria de Educação Fundamental. . Brasília: MEC /
SEF, 1998 138 p.
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REFERENCIAIS BIBLIOGRAFICOS
BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:
CiênciasNaturais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
POSSOBOM, C. C. F.; OKADA, F. K.; DINIZ, R. E. S. Atividades práticas de laboratório no
ensino de biologia e de ciências: Relato de uma experiência. [2002?].
SANTOS, A. R. dos R.; MENDES SOBRINHO, J. A. de C. Ensino de Ciências Naturais nas
escolas municipais de Teresina e suas contribuições para a formação da cidadania. In:
MENDES SOBRINHO, J. A. de C. (Org.). Formação e prática pedagógica: diferentes
contextos de análises. Teresina: EDUFPI, 2007. p. 125-159.
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Anexos
Anexo 1 – Modelo didático da Classe dos Peixes.
68
Anexo 2 – Modelo didático da Classe dos Anfíbios.
69
Anexo 3 – Modelo didático da Classe dos Repteis.
70
Anexo 4 – Modelo didático da Classe das Aves.
71
Anexo 5 – Modelo didático da Classe dos Mamíferos.