Manual Defesa Prerrogativas Advogados

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    MANUAL DE

    DEFESA DAS

    PRERROGATIVAS

    DOS ADVOGADOS

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    ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - OAB/RS

    OAB - SECCIONAL RIO GRANDE DO SULRua Washington Luiz, 1110

    Porto Alegre RS CEP: 90010-460Fone/Fax (51) 3287-1800www.oabrs.org.br

    Gesto 2010-2012

    Porto Alegre - RS2011

    MANUAL DE DEFESA DASPRERROGATIVAS DOS

    ADVOGADOS

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    Objetivo.......................................................................................... 04

    Mensagem da Diretoria da OAB/RS e Presidncia da CDAP..... 05

    Defesa das Prerrogativas dos Advogados................................. 06

    Lei 8606/1994.............................................................................. 07

    Regulamento Geral....................................................................17

    Cdigo de tica e Disciplina .....................................................19

    Regime Interno/Competncia da CDAP.................................. 21

    Estagirios....................................................................................... 23

    Modalidades de Interveno..................................................... 25

    Representao.......................................................................... 26

    Assistncia................................................................................. 27

    Desagravo................................................................................ 28

    Acompanhamento..................................................................... 29

    Perguntas Frequentes................................................................ 31

    Diretoria da OAB/RS, CAA/RS e Conselheiros Federais.............. 35

    Conselheiros Estaduais .............................................................. 36

    Comisso de Defesa, Assistncia e das Prerrogativas............... 37

    Subsees ....................................................................... 38

    ndice Analtico

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    Objetivo

    O Manual de Defesa das Prerrogativas dos Advogados

    parte do propsito da OAB/RS de defender os direitos dos (as)

    Advogados (as) no exerccio da sua profisso e assegurar-lhes a

    possibilidade de acompanhamento do representante da Secci-

    onal, por meio da Comisso de Defesa, Assistncia e das Prerro-gativas.

    A entidade busca algo mais do que um simples planto

    para atender aos advogados e s advogadas em atuao em

    todo o Estado. O propsito da OAB/RS fazer valer os direitos e

    garantias desses profissionais e auxili-los sempre que tiverem suasprerrogativas afrontadas por atos incompatveis com suas

    atividades, colocando a sua disposio os dispositivos legais,

    telefones, endereos eletrnicos e demais dados que facilitem a

    defesa de seus direitos, mantendo, desta forma, sua autonomia

    e independncia no exerccio da advocacia.

    4

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    Mensagem da Diretoria da OAB/RSe Presidncia da CDAP

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    O Advogado, no exerccio de sua profisso e por seu papel

    indispensvel administrao da Justia, exerce uma funo

    social, que de forma preponderante contribui para a

    transformao, nos mais diversos mbitos, da realidade do pas.

    Tamanho esforo pela prevalncia da Justia sabido por todos

    e faz parte do dia a dia deste profissional, motivo pelo qual o

    respeito s prerrogativas dos Advogados fundamental.

    Nesse sentido, ciente das dificuldades concernentes a esse

    nobre ofcio, a OAB/RS apresenta esteManual de Defesa das

    Prerrogativas dos Advogados, que abarca uma srie de direitos

    da classe, bem como os preceitos bsicos que asseguram ao

    advogado o direito de exercer com autonomia e independncia

    sua profisso, atuando em busca da concretizao da Justia

    na causa de seu constituinte.

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    Defesa das Prerrogativas dosAdvogados

    A Comisso de Defesa, Assistncia e Prerrogativas dos Ad-

    vogadosmantm o planto OAB 24 HORAS, com atendimento

    dos membros da Comisso, colocando disposio da classe

    profissionais aptos e prontos a intercederem em prol dos Advo-gados nos casos de ameaa e violao das suas prerrogativas.

    O planto OAB 24 HORAS funciona atravs das seguintes

    linhas telefnicas:

    Mais informaes podero ser obtidas na sede da Seccio-

    nal, localizada na Rua Washington Luiz, 1110 - Porto Alegre, Fo-

    nes: (51) 3287-1853 (51)3287-1827, ou nas Subsees, nos endere-

    os constantes neste manual.

    6

    COORDENADOR DOS PLANTES E PLANTO CRIMINAL:

    MARAL DOS SANTOS DIOGO (51) 8170-7556

    PLANTO CRIMINAL: (51) 8123-8923

    PLANTO CVEL: (51) 8170-7555

    PLANTO TRABALHISTA: (51) 8170-7554

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    Art. 2- O advogado indispensvel administrao da justia.

    1 No seu ministrio privado, o advogado presta servio pblico

    e exerce funo social.

    2 No processo judicial, o advogado contribui, na postulao

    de deciso favorvel ao seu constituinte, ao convencimento

    do julgador, e seus atos constituem mnus pblico.

    3 No exerccio da profisso, o advogado inviolvel por seus

    atos e manifestaes, nos limites desta Lei.

    Art. 3 - O exerccio da atividade de advocacia no territrio

    brasileiro e a denominao de advogado so privativos dos

    inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil OAB.

    1 Exercem atividade de advocacia, sujeitando-se ao regime

    desta Lei, alm do regime prprio a que se subordinem, os

    integrantes da Advocacia-Geral da Unio, da Procuradoria da

    Fazenda Nacional, da Defensoria Pblica e das Procuradorias e

    Consultorias Jurdicas dos Estados, do Distrito Federal, dos

    Municpios e das respectivas entidades de administrao indireta

    e fundacional.

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    2 O estagirio de advocacia, regularmente inscrito, pode

    praticar os atos previstos no art. 1, na forma do Regulamento

    Geral, em conjunto com advogado e sob responsabilidade deste.

    Art. 4 - So nulos os atos privativos de advogado praticadospor pessoa no inscrita na OAB, sem prejuzo das sanes civis,

    penais e administrativas.

    Pargrafo nico. So tambm nulos os atos praticados por

    advogado impedido no mbito do impedimento suspenso,licenciado ou que passar a exercer atividade incompatvel com

    a advocacia.

    Art. 5 - O advogado postula, em juzo ou fora dele, fazendo

    prova do mandato.

    1 O advogado, afirmando urgncia, pode atuar sem

    procurao, obrigando-se a apresent-la no prazo de quinze

    dias, prorrogvel por igual perodo.

    Art.6 - No h hierarquia nem subordinao entre advogados

    magistrado e membros do Ministrio Pblico. Devendo todos

    tratar-se com considerao e respeito recprocos.

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    Pargrafo nico. As autoridades, os servidores pblicos

    serventurios da justia devem dispensar ao advogado, no

    exerccio da profisso, tratamento compatvel com a dignidade

    da advocacia e condies adequadas a seu desempenho.

    Art. 7 - So direitos do advogado:

    I - exercer, com liberdade, a profisso em todo o territrio

    nacional;

    II - ter respeitada, em nome da liberdade de defesa e do sigilo

    profissional, a inviolabilidade de seu escritrio ou local de

    trabalho, de seus arquivos e dados, de sua correspondncia e

    de suas comunicaes, inclusive telefnicas ou afins, salvo caso

    de busca ou apreenso determinada por magistrado e

    acompanhada de representante da OAB;

    III - comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente,

    mesmo sem procurao, quando estes se acharem presos,

    detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis ou militares,

    ainda que considerados incomunicveis;

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    IV - ter a presena de representante da OAB, quando preso em

    flagrante, por motivo ligado ao exerccio da advocacia, para

    lavratura do auto respectivo, sob pena de nulidade e, nos demais

    casos, a comunicao expressa seccional da OAB;

    V - no ser recolhido preso, antes de sentena transitada em

    julgado, seno em sala de Estado-Maior, com instalaes e

    comodidades condignas, assim reconhecidas pela OAB, e, na

    sua falta, em priso domiciliar;

    VI - ingressar livremente:

    a) nas salas de sesses dos tribunais, mesmo alm dos cancelos

    que separam a parte reservada aos magistrados;

    b) nas salas e dependncias de audincias, secretarias, cartrios,ofcios de justia, servios notariais e de registro, e, no caso de

    delegacias e prises, mesmo fora da hora de expediente e

    independentemente da presena de seus titulares;

    c) em qualquer edifcio ou recinto em que funcione repartio

    judicial ou outro servio pblico onde o advogado deva praticar

    ato ou colher prova ou informao til ao exerccio da atividade

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    profissional, dentro do expediente ou fora dele, e ser atendido,

    desde que se ache presente qualquer servidor ou empregado;

    d) em qualquer assemblia ou reunio de que participe ou possa

    participar o seu cliente, ou perante a qual este deve comparecer,

    desde que munido de poderes especiais.

    VII - permanecer sentado ou em p e retirar-se de quaisquer

    locais indicados no inciso anterior, independentemente delicena;

    VIII - dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes

    de trabalho, independentemente de horrio previamente

    marcado ou outra condio, observando-se a ordem de

    chegada;

    IX - sustentar oralmente as razes de qualquer recurso ou

    processo, nas sesses de julgamento, aps o voto do relator,em instncia judicial ou administrativa, pelo prazo de quinze

    minutos, salvo se prazo maior for concedido;

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    X - usar da palavra, pela ordem, em qualquer juzo ou tribunal,

    mediante interveno sumria, para esclarecer equvoco ou

    dvida surgida em relao a fatos, documentos ou afirmaes

    que influam no julgamento, bem como para replicar acusao

    ou censura que lhe forem feitas;

    XI - reclamar, verbalmente ou por escrito, perante qualquer juzo,

    tribunal ou autoridade, contra a inobservncia de preceito de

    lei, regulamento ou regimento;

    XII - falar, sentado ou em p, em juzo, tribunal ou rgo de

    deliberao coletiva da Administrao Pblica ou do Poder

    Legislativo;

    XIII - examinar, em qualquer rgo dos Poderes Judicirio e

    Legislativo, o da Administrao Pblica em geral, autos de

    processos findos ou em andamento, mesmo sem procurao,

    quando no estejam sujeitos a sigilo, assegurada a obteno

    de cpias, podendo tomar apontamentos;

    XIV - examinar em qualquer repartio policial, mesmo sem

    procurao, autos de flagrante e de inqurito, findos ou em

    andamento, ainda que conclusos autoridade, podendo copiar

    peas e tomar apontamentos;

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    XV - ter vista dos processos judiciais ou administrativos de qualquer

    natureza, em cartrio ou na repartio competente, ou retir-

    los pelos prazos legais;

    XVI - retirar autos de processos findos, mesmo sem procurao,pelo prazo de dez dias;

    XVII - ser publicamente desagravado, quando ofendido no

    exerccio da profisso ou em razo dela;

    XVIII - usar os smbolos privativos da profisso de advogado;

    XIX - recusar-se a depor como testemunha em processo no qual

    funcionou ou deva funcionar, ou sobre fato relacionado com

    pessoa de quem seja ou foi advogado, mesmo quando

    autorizado ou solicitado pelo constituinte, bem como sobre fato

    que constitua sigilo profissional;

    XX - retirar-se do recinto onde se encontre aguardando prego

    para ato judicial, aps trinta minutos do horrio designado e ao

    qual ainda no tenha comparecido a autoridade que deva

    presidir a ele, mediante comunicao protocolizada em juzo.

    1 No se aplica o disposto nos incisos XV e XVI:

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    1) aos processos sob regime de segredo de justia;

    2) quando existirem nos autos documentos originais de difcil

    restaurao ou ocorrer circunstncia relevante que justifique a

    permanncia dos autos no cartrio, secretaria ou repartio,reconhecida pela autoridade em despacho motivado, proferido

    de ofcio, mediante representao ou a requerimento da parte

    interessada;

    3) at o encerramento do processo, ao advogado que houver

    deixado de devolver os respectivos autos no prazo legal, e s o

    fizer depois de intimado.

    2 O advogado tem imunidade profissional, no constituindo

    injria, difamao ou desacato (punveis qualquer manifestao

    de sua parte, no exerccio de sua atividade, em juzo ou fora

    dele, sem prejuzo das sanes disciplinares perante a OAB, pelos

    excessos que cometer.

    3 O advogado somente poder ser preso em flagrante, por

    motivo de exerccio da profisso, em caso de crime inafianvel,observado o disposto no inciso IV deste artigo.

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    4 O Poder Judicirio e o Poder Executivo devem instalar, em

    todos os juizados, fruns, tribunais, delegacias de polcia e

    presdios, salas especiais permanentes para os advogados, com

    uso e controle assegurados OAB.

    5 No caso de ofensa a inscrito na OAB, no exerccio da profisso

    ou de cargo ou funo de rgo da OAB, o conselho

    competente deve promover o desagravo pblico do ofendido,

    sem prejuzo da responsabilidade criminal em que incorrer o

    infrator.

    Art. 13 - O documento de identidade profissional, na forma

    prevista no Regulamento Geral, de uso obrigatrio no exerccio

    da atividade de advogado ou de estagirio e constitui prova

    de identidade civil para todos os fins legais.

    Art. 31 - O advogado deve proceder de forma que o torne

    merecedor de respeito e que contribua para o prestgio da classe

    e da advocacia.

    1 O advogado, no exerccio da profisso, deve manterindependncia em qualquer circunstncia.

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    2 Nenhum receio de desagradar a magistrado ou a qualquer

    autoridade, nem de incorrer em impopularidade, deve deter o

    advogado no exerccio da profisso.

    Art. 44 - A Ordem dos Advogados do Brasil - OAB, servio pblico,

    dotada de personalidade jurdica e forma federativa, tem por

    finalidade:

    II - promover, com exclusividade, a representao, a defesa, a

    seleo e a disciplina dos advogados em toda a Repblica

    Federativa do Brasil.

    DECISO DO STF PROFERIDA NA ADI 1127

    1. O plenrio do Supremo Tribunal Federal julgou, por maioria, inconstitucional

    a expresso, assim reconhecidas pela OAB constantes no inciso V, artigo 7,

    do Estatuto da Ordem.

    2. O plenrio do Supremo Tribunal Federal julgou inconstitucional, por maioria,

    a possibilidade de o advogado sustentar oralmente as razes aps o voto

    do relator.

    3. O Plenrio declarou a inconstitucionalidade da expresso ou desacato.

    4. O Plenrio julgou, por maioria, pela procedncia parcial do pedido

    formulado na ADI 1127 quanto ao pargrafo 4 do artigo 7 do Estatuto da

    OAB no que diz respeito excluso da expresso e controle do dispositivo

    impugnado.

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    Regulamento Geral

    Art. 15 - Compete ao Presidente do Conselho Federal, do

    Conselho Seccional ou da Subseo, ao tomar conhecimento

    de fato que possa causar, ou que j causou, violao de direitos

    ou prerrogativas da profisso, adotar as providncias judiciais e

    extrajudiciais cabveis para prevenir ou restaurar o imprio do

    Estatuto, em sua plenitude, inclusive mediante representao

    administrativa.

    Pargrafo nico. O Presidente pode designar advogado,

    investido de poderes bastantes, para as finalidades deste artigo.

    Art. 16 - Sem prejuzo da atuao de seu defensor, contar o

    advogado com a assistncia de representante da OAB nos

    inquritos policiais ou nas aes penais em que figurar como

    indiciado, acusado ou ofendido, sempre que o fato a ele

    imputado decorrer do exerccio da profisso ou a este vincular-

    se.

    Art. 17 - Compete ao Presidente do Conselho ou da Subseo

    representar contra o responsvel por abuso de autoridade,

    quando configurada hiptese de atentado garantia legal deexerccio profissional, prevista na Lei no 4.898, de 09 de dezembro

    de 1965.

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    Art. 18 - O inscrito na OAB, quando ofendido comprovadamente

    em razo do exerccio profissional ou de cargo ou funo da

    OAB, tem direito ao desagravo pblico promovido pelo

    Conselho competente, de ofcio, a seu pedido ou de qualquer

    pessoa.

    7 O desagravo pblico, como instrumento de defesa dos

    direitos e prerrogativas da advocacia, no depende de

    concordncia do ofendido, que no pode dispens-lo, devendo

    ser promovido a critrio do Conselho.

    Regulamento Geral

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    Art. 1 - O exerccio da advocacia exige conduta compatvel

    com os preceitos deste Cdigo, do Estatuto, do Regulamento

    Geral, dos Provimentos e com os demais princpios da moral

    individual, social e Profissional.

    Art. 21 - direito e dever do advogado assumir a defesa criminal,

    sem considerar sua prpria opinio sobre a culpa do acusado.

    Art. 22 - O advogado no obrigado a aceitar a imposio de

    seu cliente que pretenda ver com ele atuando outros advogados,

    nem aceitar a indicao de outro profissional para com ele

    trabalhar no processo.

    Art. 23 - defeso ao advogado funcionar no mesmo processo,

    simultaneamente, como patrono e preposto do empregador

    ou cliente.

    Art. 24 - O substabelecimento do mandato, com reserva de

    poderes, ato pessoal do advogado da causa.

    1 O substabelecimento do mandato sem reservas de poderes

    exige o prvio e inequvoco conhecimento do cliente.

    Cdigo de tica e Disciplina

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    Regimento Interno da OAB/RSCompetncia da CDAP

    Art. 76 - Pargrafo nico. Cada Comisso Permanente ter

    como Presidente um Conselheiro Titular ou Suplente e um Vice-

    Presidente, Conselheiro ou Advogado que preencha os mesmos

    requisitos exigidos para o cargo de Conselheiro, indicados na

    forma do artigo 67, XX deste Regimento.

    Art. 84- A Comisso de Defesa, Assistncia e das Prerrogativas

    ser composta, no mnimo, por 09 (nove) membros, aprovados

    pelo Conselho da Seo, sendo que seu Presidente dever ser

    Conselheiro Titular e o Vice-Presidente, titular ou suplente. Os

    demais membros podero ser recrutados entre advogados no-

    integrantes do Conselho.

    Art. 85 - Compete Comisso de Defesa, Assistncia e das

    Prerrogativas:I - assistir de imediato qualquer membros da OAB/

    RS que esteja sofrendo ameaa ou efetiva violao de direitos

    e prerrogativas no exerccio profissional;

    II - apreciar e dar parecer sobre casos, representao ou queixa

    referentes a ameaas, afrontas ou leses s prerrogativas e ao

    direito do exerccio profissional dos inscritos na Seo;

    III - apreciar e dar parecer sobre pedidos de desagravo aos

    inscritos, remetendo-os ao Conselho da Seo para julgamento;

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    IV - fiscalizar os servios prestados aos inscritos na Seo e o

    estado das dependncias da administrao pblica posta

    disposio dos advogados para o exerccio profissional;

    V - promover todas as medidas e diligncias necessrias defesa,

    preservao e garantia dos direitos e prerrogativas profissionais,

    bem como ao livre exerccio da advocacia.

    Regimento Interno da OAB/RSCompetncia da CDAP

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    Estagirios

    vlido que os direitos e prerrogativas assegurados ao

    livre exerccio profissional dos advogados so extensivos ao

    estagirio de advocacia regularmente inscrito nos quadros da

    OAB, nos limites legais.

    Com efeito, o 2 do art. 3 do referido diploma legal

    estabelece que o estagirio pode praticar os atos privativos da

    advocacia, na forma do Regulamento Geral, em conjunto com

    advogado e sob responsabilidade deste.

    O Regulamento Geral, por sua vez, dispe que os atos

    privativos da advocacia, dispostos no art. 1 do Estatuto, podem

    ser subscritos por estagirio inscrito na OAB desde que em conjunto

    com Advogado e, ainda, sob a responsabilidade de advogado,

    conferindo ao estagirio o direito de retirada e devoluo de

    autos em cartrio, assinando a respectiva carga; obteno de

    certides de peas ou autos de processos em curso ou findos

    junto aos rgos competentes; assinatura de peties de juntada

    de documentos e processos judiciais ou administrativos; e o

    exerccio de atos extrajudiciais mediante autorizao ou

    substabelecimento do advogado (art. 29, pargrafos e incisos

    do EAOAB).

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    Estagirios

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    Portanto, os direitos e prerrogativas assegurados ao

    exerccio profissional do advogado so extensivos aos atos

    prprios do estagirio, conforme adequao das condutas e

    situaes estabelecidas nos arts. 6 e 7, incisos e pargrafos, do

    Estatuto da Advocacia, nesses limites legais.

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    Modalidades de Interveno

    Sem prejuzo das demais providncias legais

    disponibilizadas pelo ordenamento jurdico ptrio, a Comisso

    de Direitos e Prerrogativas da OAB/RS intervir em favor do

    advogado ou estagirio mediante os seguintes procedimentos:

    representao, assistncia ou desagravo, inclusive comtramitao concomitante no mesmo expediente, conforme as

    peculiaridades de cada caso.

    Considerando a competncia da OAB para promover,

    ex officioou por solicitao de qualquer inscrito, a defesa dos

    advogados, independentemente do pleito demandado, mesmo

    que genrico, a instaurao especfica do procedimento e as

    respectivas providncias sero efetivamente adotadas, conforme

    entendimento prprio da Entidade, pois, alm da defesa do

    advogado, no caso concreto, estar-se- prevenindo, ou

    restabelecendo, o imprio do Estatuto, interesse maior e

    indispensvel.

    As intervenes da Comisso tramitaro formalmente

    atravs do rito procedimental prprio eivado das diretrizes legais

    e regimentais e, subsidiariamente, atravs da legislao ordinria

    aplicvel, ademais, sempre com estrita observao aos princpios

    constitucionais do devido processo legal e da ampla defesa.

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    Por essa modalidade de interveno, a CDAP intervir

    em favor do advogado, por iniciativa prpria ab initio, ou por

    solicitao de qualquer Advogado, na condio de substituto

    processual, e mesmo nos procedimentos administrativos ou

    judiciais em curso.

    Mediante o recebimento de notcia reportando afronta

    s prerrogativas dos Advogados, a OAB tem legitimidade para

    representar contra a autoridade ofensora, sendo que, aps o

    desenvolvimento de todos os atos pertinentes espcie,

    conforme o caso, proceder-se- representao correcional

    e/ou criminal.

    Nada obsta que a OAB intervenha no curso de qualquer

    representao e respectivos desdobramentos, pois, como dito

    anteriormente, os direitos e prerrogativas eventualmente

    violados so dos Advogados, que podem exerc-los de per si,

    mas a violao tambm agride o imprio do Estatuto,

    ofendendo, destarte, toda a classe dos advogados, razo pela

    qual a Entidade pode ingressar numa determinada contenda

    posteriormente.

    Representaes

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  • 8/2/2019 Manual Defesa Prerrogativas Advogados

    29/44

    Saliente-se que, nos termos do art. 16 do Regulamento

    Geral, sem prejuzo da atuao de seu defensor, o Advogado

    contar com a assistncia de representante da OAB nos inquri-

    tos policiais ou nas aes penais em que figurar como indiciado,

    acusado ou ofendido, sempre que o fato a ele imputado de-correr do exerccio da profisso ou a este se vincular.

    Entrementes, observar-se- que a legitimidade da

    postulao da OAB em favor de seus inscritos repousa na

    qualidade de advogado e no exerccio profissional do assistido.

    Assistncia

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    Nos termos do inciso XVII, do art. 7, do EAOAB, todos

    os inscritos nos quadros da OAB/RS tm direito ao desagravo

    pblico quando ofendidos no exerccio da profisso, ou em

    razo dela.

    Assim, aps o devido processo legal comum a todas as

    modalidades de interveno em sede de prerrogativas, com a

    concesso do desagravo pblico por deciso colegiada, ser

    designada sesso solene para esse fim, sem prejuzo das outras

    medidas deferidas no curso do processo ou na prpria sesso

    de julgamento do desagravo.

    Desagravo

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  • 8/2/2019 Manual Defesa Prerrogativas Advogados

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    O acompanhamento dos Advogados por membro da

    Comisso de Defesa, Assistncia e das Prerrogativas surge medi-

    ante prvia solicitao de qualquer Advogado que, em razo

    de ato a ser realizado no exerccio profissional, tem receio fun-

    damentado, ou pelo menos indcios suficientes, para vislumbrar

    eventual afronta s suas prerrogativas.

    O receio de afronta apresenta-se comumente, por

    exemplo, na intimao de Advogado para sua oitiva como

    testemunha em processo no qual funcionou ou deva funcionar,

    ou sobre o fato relacionado com pessoa de quem seja ou foi

    advogado (nos termos do art. 7, XIX, EOAB).

    Cumpre esclarecer que o Advogado no est exime

    ao testemunho perante autoridade devidamente constituda,

    todavia, a presena da OAB, nesse caso, est plenamente

    justificada no receio de inquirio alm das fronteiras legais

    asseguradas pelo dispositivo mencionado.

    A designao de audincia a ser realizada com

    magistrado que j demonstrou desrespeito s prerrogativas do

    advogado, seja em audincia anterior ou em mero atendimento

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    Acompanhamento

  • 8/2/2019 Manual Defesa Prerrogativas Advogados

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    Acompanhamento

    jurisdicional por ocasio de despacho pessoal,

    independentemente de prvio processamento em sede de

    prerrogativas pela outra conduta desse magistrado, tambm

    pode configurar situao passvel de interveno da OAB nesta

    modalidade, bastando a simples demonstrao do receio deafronta.

    deveras importante ressaltar que no basta a

    qualidade de advogado para legitimar a interveno da OAB/

    RS, por meio de sua Comisso de Defesa, Assistncia e das

    Prerrogativas, pois a apario da Entidade de classe somente

    se justifica diante da imposio ilegal de bices com condo

    para sobrestar o ldimo desenvolvimento da Advocacia por

    todos os meios e recursos, notadamente nos casos acometidos

    de violaes s disposies legais relativas aos direitos e

    prerrogativas.

  • 8/2/2019 Manual Defesa Prerrogativas Advogados

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    1) O que prerrogativa da (na) advocacia?

    a garantia do exerccio pleno da funo de advogarque se faz necessrio para garantir e preservar os direitos detodo cidado acusado e manter sua independncia no exerccioprofissional, assim como as garantias dos magistrados,

    parlamentares, entre outros. Ademais, o Advogado indispensvel administrao da justia (art. 133 da CF e art. 2da Lei n 8.906/94), razo pela qual tem direitos assegurados emLei prpria.

    2) O que violao das prerrogativas do advogado?

    todo e qualquer ato ou ao que restrinja o exerccio

    profissional pleno da advocacia e, inclusive, desatenda os direitosdos advogados dispostos no art. 7 da Lei n 8.906/94.

    3) Quem comete uma violao de prerrogativa est sujeito:

    a)Dependendo do agente e sua conduta poder incorrerno crime de abuso de autoridade com fundamento no

    art. 3, letra j da Lei n 4.898/65, sujeitando o infrator asanes administrativa (desde advertncia atdemisso), cvel (indenizao de danos) e penal(deteno, multa e perda do cargo - art. 6 da Lei n4898/65);

    b)O agente violador poder sofrer, tambm, um desagravopblico reprovador de sua conduta, realizado pela OAB,alm de outras providncias administrativas junto aorgo competente para apurar sua responsabilidade (art.18 do Regulamento Geral da OAB).

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    Perguntas Frequentes

  • 8/2/2019 Manual Defesa Prerrogativas Advogados

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    Perguntas Frequentes

    32

    5) O Advogado tem direito de comunicar-se com seu cliente mesmosem procurao?

    Sim, o Advogado poder comunicar-se com seus clientes,pessoal e reservadamente, mesmo sem procurao, quando estesse acharem presos, detidos ou recolhidos em estabelecimentos civisou militares, ainda que considerados incomunicveis.

    6) O Advogado, quando acusado, tem as seguintes prerrogativas:

    a) Ter a presena de representante da OAB, quando preso emflagrante, por motivo ligado ao exerccio da advocacia,para lavratura do auto respectivo, sob pena de nulidade e,nos demais casos, a comunicao expressa seccional daOAB;

    b) O Advogado somente poder ser preso em flagrante, pormotivo de exerccio da profisso, em caso de crimeinafianvel, observado o disposto no inciso IV do art. 7 doEOAB;

    c) No ser recolhido preso, antes de sentena transitada em

    julgado, seno em SALA DE ESTADO-MAIOR, com instalaese comodidades condignas, assim reconhecidas pela OABe, na sua falta, em priso domiciliar.

    7) O Advogado possui imunidade?

    O advogado tem imunidade profissional, no constituindoinjria, difamao ou desacato punvel qualquer manifestao desua parte, no exerccio de sua atividade, em juzo ou fora dele, semprejuzo das sanes disciplinares perante a OAB, pelos excessosque cometer.

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    Perguntas Frequentes

    8) O Advogado tem direito de ingressar livremente:

    a)Nas salas de sesses dos tribunais, mesmo alm doscancelos que separam a parte reservada aosmagistrados;

    b)Nas salas e dependncias de audincias, secretarias,cartrios, ofcios de justia, servios notariais e de registro,e, no caso de delegacias e prises, mesmo fora da horade expediente e independentemente da presena de seustitulares;

    c) Em qualquer edifcio ou recinto em que funcione repartio

    judicial ou outro servio pblico onde o advogado devapraticar ato ou colher prova ou informao til aoexerccio da atividade profissional, dentro do expedienteou fora dele, e ser atendido, desde que se ache presentequalquer servidor ou empregado.

    9) Quanto aos processos administrativos ou judiciais o advogado

    poder:

    a) Examinar, em qualquer rgo dos Poderes Judicirio eLegislativo, ou da Administrao Pblica em geral, autos deprocessos findos ou em andamento, mesmo sem procurao,quando no estejam sujeitos a sigilo, assegurada a obtenode cpias, podendo tomar apontamentos;

    b) Examinar, em qualquer repartio policial, mesmo semprocurao, autos de flagrante e de inqurito, findos ou emandamento, ainda que conclusos autoridade, podendocopiar peas e tomar apontamentos;

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    Perguntas Frequentes

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    c) Ter vista dos processos judiciais ou administrativos dequalquer natureza, em cartrio ou na repartio competente,ou retir-los pelos prazos legais;

    Retirar autos de processos findos, mesmo sem procurao,pelo prazo de dez dias.

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    Diretoria da OAB/RS

    Presidente: Claudio Pacheco Prates Lamachia

    Vice-Presidente: Jorge Fernando Estevo Maciel

    Secretria-Geral: Sulamita Terezinha Santos Cabral

    Secretria-Geral Adjunta: Maria Helena Camargo Dornelles

    Tesoureiro: Luiz Henrique Cabanellos Schuh

    Diretoria da Caixa de Assistncia dos

    Advogados

    Presidente: Arnaldo de Arajo Guimares

    Vice-Presidente: Ivete Dieter

    Secretrio-Geral: Daniel Jnior de Mello Barreto

    Secretria-Geral Adjunto: Cinara Frosi Tedesco

    Tesoureiro: Andr Lus Sonntag

    Conselheiros FederaisCla Anna Maria Carpi da Rocha

    Gilmar Stelo

    Luiz Carlos Levenzon

    Luiz Felipe Lima Magalhes

    Renato da Costa Figueira

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    Conselheiros Estaduais

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    Airton Ruschel

    Aldi Pedro Brando

    Alexandre Bisognin Lyrio

    Alexandre Fernandes Gastal

    Alexandre Lima Wunderlich

    Armando Moutinho Perin

    Arodi de Lima Gomes

    Artur da Fonseca Alvim

    Carlos Alberto de Oliveira

    Carlos Geraldo Bernardes CoelhoSilva

    Carlos Henrique Kalser Filho

    Carlos Thomaz Avila Albornoz

    Carmelina Mazzardo

    Csar Souza

    Darci Norte Rebelo Junior

    Domingos Henrique BaldiniMartin

    Eduardo Ferreira Bandeira deMello

    Eduardo Lemos Barbosa

    Fbio Scherer de Moura

    Gilberto Kerber

    Itamar Antnio Moretti Basso

    Jerson Eusbio Zanchettin

    Joo Ulisses Bica Machado Filho

    Jorge Luiz Dias Fara

    Jorge Santos Buchabqui

    Jos Carlos Carles de Souza

    Lauro Wagner Magnago

    Luiz Eduardo Amaro Pellizzer

    Marco Antnio Birnfeld

    Maria Cristina Carrion Vidal deOliveira

    Maria Erclia Hostyn Gralha

    Miguel Antnio Silveira Ramos

    Nelson Robert Schnardie

    Pacfico Luiz Saldanha

    Raimar Machado

    Regina Addyles Endler Guimares

    Ricardo Barbosa Alfonsin

    Ricardo Borges Ranzolin

    Ricardo Ferreira Breier

    Ricardo Munarski Jobim

    Rolf Hanssen Madaleno

    Rosngela Maria Erzer dos Santos

    Srgio Leal Martinez

    Srgio Miguel Achutti Blattes

    Teresa Cristina Fernandes

    Moesch

    Viviane Cristina Potrich

    Alfredo Bochi Brum

    Cristiane da Costa Nery

    Eder Vieira Flores

    Fabiana Azevedo de Cunha Barth

    Getulio Pereira Santos

    Igor Koehler Moreira

    Imar Santos Cabeleira

    Jos Luiz Seabra Domingues

    Jos Otvio Lopes da Luz

    Luciano Benetti Corra da Silva

    Luis Alberto Gonalves Silva

    Luis Alberto Machado

    Luiz Carlos dos Santos OlympioMello

    Marcelo Machado Bertoluci

    Maria Aparecida Bergamo Finger

    Maria de Ftima Zachia Paludo

    Maria Luiza Sfoggia Romagna

    Marino de Castro Outeiro

    Noli Schorn

    Olavo Amaro Caieron

    Pedro Furian Sossegolo

    Rafael Braude Canterji

    Rosane Marques Ramos

    Ruy Fernando Zoch Rodrigues

    Tarcisio Vendrusculo

    Victor Hugo Muraro Filho

    Vitor Hugo Loreto Saydelles

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    Composio da CDAPPresidente:

    MARCELO MACHADOBERTOLUCI

    Vice Presidente:

    ARNO WINTER

    Integrantes:

    ALVARO ANTNIO BOF

    ANA LCIA SANTOS DA MOTTA

    ANA MARIA PORCIUNCULASARAIVA

    ANDR VATIMO ARGILES

    ANTNIO AUGUSTO BONATTOBARCELLOS

    ANTNIO CARLOS AZZOLINCHIAVENATTO

    ARODI DE LIMA GOMES

    ARTUR GARRASTAZU GOMESFERREIRA

    BRUNO FONTES CORRA

    CARLOS ALBERTO DEALBUQUERQUE FONTOURA

    CLAUDIO ROBERTO LINHARES

    CRISTIANO RADTKE DA FONSECA

    DANIEL JUNIOR DE MELOBARRETO

    DARCY ROCHA MARTINS MANO

    DIEGO MARTIGNONI

    DOUGLAS BARBOSA JARDIM

    EDUARDO KUCKER ZAFFARI

    EDUARDO MALUHY

    FABIANO KINGESKI CLEMENTEL

    FABIO ALEXANDREKOCHENBORGER

    FLORA ERICA DE OLIVEIRA

    GIULIANO DEBONI

    GHEDALE SAITOVITCH

    GUILHERME RIZZO

    GUILHERME RUSCHELMICHAELSEN

    HELIO BOEIRA BRAGA

    IVELISE FERRARO DOS SANTOS

    JOO ANTONIO FERNANDESSCHNEIDER

    JOO GILBERTO BARBOSABARCELLOS

    JORGE LUIZ DALMAS

    JOS FABRCIO FURLAN FAY

    JULIO CESAR CASTRO MONTEIRO

    KARINA CONTIERO SILVEIRASANTA HELENA

    LEO PERINI

    LEONARDO TADEU PANAZZOLO

    LORILENO CERATO REVEILLEAU

    LUIS FERNANDO POSSAMAI

    LUIZ CARLOS LOPES MATTE

    MAGALI MARIA BARRETO

    MARCELO DA ROSA

    MARCELO PACHECO CAETANO

    MARCIO FLORIANO JNIOR

    MARCO AURLIO MELLOMOREIRA

    MARIA BELONI TOLEDO DA SILVA

    MARIA CRISTINA HOFMEISTERMENEGHINI

    MARIANA GLRIA DE ASSIS

    MARISTELA SANTANNA DE SOUZA

    MARAL DOS SANTOS DIOGO

    MATEUS MARQUES CONCEIO

    MAURO BORGES LOCH

    MAURO GALLICCHIO

    MOREL BARBOSA DE ASSIS NETO

    MURILO NUNES DA CONCEIO

    OSMAR BARRETO FILHO

    PACFICO LUIZ SALDANHA

    PAULA DO NASCIMENTO DASILVA

    PAULO ANTONIO SILVADEGRAZIA

    PAULO DARIVA

    PAULO ROBERTO ALMEIDA DASILVA

    PEDRO ANTONIO SALIS MERCIO

    RAFAEL EDUARDO SOTO

    RAFAEL MONTEIRO PAGNO

    RAFAEL SASSO BOCACCIO

    RENI PIRES

    RICARDO FERREIRA BREIER

    ROBERTO BASTIANI

    RODRIGO FERNANDES DEMARTINO

    ROQUE SOARES RECKZIEGEL

    ROSELAINE ESMRIOCHIAVENATTO

    RUDOLFO RADAELLI NICOLEIT

    SANDRO BENTZ DE OLIVEIRA

    TAS OLIVEIRA COTTA DE MELLO

    THIAGO ROBERTO DAVIDSARMENTO LEITE

    TIAGO SPONTON

    VICTOR DOUGLAS NUNEZ

    VICTOR VINCIUS KUSTERTAVARES

    VIVIANE WINTER NICOLA

    WALMOR CERVI

    YARA GOMES MOREIRA

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    SubseesAgudo (55) 3265-1636 [email protected]

    Alegrete (55) 3422-2672 [email protected]

    Alvorada (51) 3483-4160 [email protected]

    Bag (53) 3242-9200 [email protected]

    Bento Gonalves (54) 3454-4422/(54)[email protected]

    Bom Jesus (54) 3237-2141 [email protected]

    Caapava do Sul (55) [email protected]

    Cacequi (55) 3254-2542 [email protected]

    Cachoeira do Sul (51)[email protected]

    Cachoeirinha (51) [email protected]

    Camaqu (51) 3671-0967 [email protected]

    Candelria (51) [email protected]

    CANELA/GRAMADO (54) [email protected]

    Canguu (53) 3252-7111 [email protected]

    Canoas (51) 3466-2122 [email protected]

    Capo da Canoa (51) [email protected]

    Carazinho (54) 3331-4836 [email protected]

    Casca (54) 3347-2163 [email protected]

    Caxias do Sul (54) [email protected]

    Cerro Largo (55) 3359-2115 [email protected]

    Cruz Alta (55) 3324-1633 [email protected]

    Dom Pedrito (53)[email protected]

    Encantado (51)3751-2386 [email protected]

    Encruzilhada do Sul (51) [email protected]

    Erechim (54) 3522-5644 [email protected]

    Espumoso (54)3383-1861 [email protected]

    Esteio (51) 3033-1978 [email protected]

    Estrela (51) 3712-3230 [email protected]

    Farroupilha (54) 3268-1811 [email protected]

    Frederico Westphalen (55)[email protected]

    Garibaldi (54) 3462-5906 [email protected]

    Getlio Vargas (54) [email protected]

    Giru (55) 3361-2890 [email protected]

    Gravata (51) 3488-2595 [email protected]

    Guaba (51) 3491-1477 [email protected]

    Guapor (54) 3443-5164 [email protected]

    Ibirub (55) 3324-1691 [email protected]

    Igrejinha (51) 3545-3196 [email protected]

    Iju (55) 3332-7798 [email protected]

    Itaqui (55) 3433-7515 [email protected]

    Jaguaro (53) 3261-3613 [email protected]

    Julio de Castilhos (55)[email protected]

    Lagoa Vermelha (54) [email protected]

    Lajeado (51) 3714-4268 [email protected]

    Lavras do Sul (55) [email protected]

    Marau (54)3342-2970 [email protected]

    Montenegro (54) [email protected]

    No me Toque (54) [email protected]

    Nonoai (54) 3362-1007 [email protected]

    Nova Petrpolis (54) [email protected]

    Nova Prata (54) 3242-2660 [email protected]

    Novo Hamburgo (51) [email protected]

    Osrio (51) 3663-4018 [email protected]

    38

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    SubseesPalmeira das Misses (55) [email protected]

    Panambi (55) 3375-4472 [email protected]

    Passo Fundo (54) 3311-7079 - [email protected]

    Pelotas (53) 3222-3218 [email protected]

    Pinheiro Machado (53) [email protected]

    Piratini (53) 3257-2700 [email protected]

    Quarai (55) 3423-3223 [email protected]

    Rio Grande (53) 3231-2744 [email protected]

    Rio Pardo (51)3731-4578 [email protected]

    Rosrio do Sul (55) [email protected]

    Salto do Jacu (55) [email protected]

    Sananduva (54) 3327-1667 [email protected]

    Santa Cruz do Sul (51) [email protected]

    Santa Maria (55) [email protected]

    Santa Rosa (55) 3512-2074 [email protected]

    Santa Vitria do Palmar (53) [email protected]

    Santana do Livramento (55) [email protected]

    Santiago (55) 3251-2541 [email protected]

    Santo ngelo (55) 3312-6399 / (55) [email protected]

    Santo Antnio da Patrulha (51) [email protected]

    Santo Augusto (55)[email protected]

    So Borja (55) 3431-3000 [email protected]

    So Francisco de Assis (55) [email protected]

    So Gabriel (55) 3232-5940 [email protected]

    So Jernimo (51) [email protected]

    So Jos do Norte (53) [email protected]

    So Jos do Ouro (54) [email protected]

    So Leopoldo (51) [email protected]

    So Loureno do Sul (53) [email protected]

    So Luiz Gonzaga - (55) 3352-4025 / (55) [email protected]

    So Sebastio do Ca (51) 3635-4033 / (51)[email protected]

    So Sep (55) 3233-1141 - [email protected]

    Sapiranga (51) 3559-4172 [email protected]

    Sapucaia do Sul (51) [email protected]

    Sarandi (54) 3361-3250 - [email protected]

    Sobradinho (51) 3742-2031 [email protected]

    Soledade (54)3381-1046 - [email protected]

    Tapejara (54) 3344-2170 [email protected]

    Tapera (54) 3385-1961 - [email protected]

    Tapes (51) 3672-3042 - [email protected]

    Taquara (51) 3542-2413 - [email protected]

    Taquari (51) 3653-4049 [email protected]

    Torres (51) 3664-3377 [email protected]

    Tramanda (51) 3661-1124 [email protected]

    Trs de Maio (55) 3535-2180 - [email protected]

    Trs Passos (55) 3522-2432- [email protected]

    Triunfo (51) 3654-1079 - [email protected]

    Tupanciret (55) 3272-1300 - [email protected]

    Uruguaiana (55) 3412-3780 [email protected]

    Vacaria (54) 3231-2766: Forum - [email protected]

    Venncio Aires (51) [email protected]

    Veranpolis (54) 3441-2782 - [email protected]

    Viamo (51) 3485-3533 - [email protected]

    (53) 3231-2952

    (54) 3343-1790

    (54) 3232-7073 : Sede

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