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Wagner Soares de Lima. Prerrogativas e Imunidades

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Prerrogativas e Prerrogativas e ImunidadesImunidades

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Prerrogativas e Prerrogativas e ImunidadesImunidades

ImunidadeImunidade do Lat. do Lat. ImmunitateImmunitate

isenção;isenção;privilégio, prerrogativa;privilégio, prerrogativa;predisposição do organismo para não ser predisposição do organismo para não ser atacado por certas afecções, embora se atacado por certas afecções, embora se mantenha num meio infectante.mantenha num meio infectante.

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Prerrogativas e Prerrogativas e ImunidadesImunidades

PrerrogativaPrerrogativa do Lat. do Lat. PraerogativaPraerogativa

regalia;regalia;apanágio;apanágio;privilégio.privilégio.

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Prerrogativas e Prerrogativas e ImunidadesImunidades

• Soberania Estado x O soberanoSoberania Estado x O soberano

• Cidadania romanaCidadania romana

• Inviolabilidade do senador romanoInviolabilidade do senador romano

• Prerrogativas da magistraturaPrerrogativas da magistratura

Acepção Acepção HistóricaHistórica

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Prerrogativas e Prerrogativas e ImunidadesImunidades

• Davi inicia uma guerra pois os Davi inicia uma guerra pois os amonitas mataram os embaixadores do amonitas mataram os embaixadores do reirei

• Sagrado: Núncio ApostólicoSagrado: Núncio Apostólico

Acepção Acepção HistóricaHistórica

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Prerrogativas e Prerrogativas e ImunidadesImunidades Prisão em Prisão em

flagranteflagranteO 1º momento – Prisão Material: conter, O 1º momento – Prisão Material: conter,

revistar, algemar, enquanto não há revistar, algemar, enquanto não há identificação funcional. “Não tem escrito na identificação funcional. “Não tem escrito na testa...”testa...”

0 2º momento – Prisão Formal: lavrar 0 2º momento – Prisão Formal: lavrar BO, Auto ou TCO. No caso de pessoas com BO, Auto ou TCO. No caso de pessoas com prerrogativas, até mesmo conduzi-los a DP é prerrogativas, até mesmo conduzi-los a DP é abuso de autoridade.abuso de autoridade.

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Prerrogativas e Prerrogativas e ImunidadesImunidades Direito Direito

InternacionalInternacionalEm referência aos Em referência aos DIPLOMATASDIPLOMATAS

estrangeiros, em decorrência de tratados estrangeiros, em decorrência de tratados internacionais (Convenção de Viena de internacionais (Convenção de Viena de 1961)1961) não podem ser presos em flagrante não podem ser presos em flagrante delito, diante de que o processo penal reger-delito, diante de que o processo penal reger-se-á em todo território brasileiro pelo CPP, se-á em todo território brasileiro pelo CPP, ressalvados os tratados, as convenções e as ressalvados os tratados, as convenções e as regaras de Direito Internacional (art. 1º, I do regaras de Direito Internacional (art. 1º, I do CPP)CPP)

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Prerrogativas e Prerrogativas e ImunidadesImunidades Direito Direito

InternacionalInternacional

A imunidade também é A imunidade também é aplicada extensiva aos chefes aplicada extensiva aos chefes de Estado em passagem por de Estado em passagem por países estrangeiros, bem como países estrangeiros, bem como aos representantes de Estado, aos representantes de Estado, quando em atividade no exteriorquando em atividade no exterior

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Prerrogativas e Prerrogativas e ImunidadesImunidades Direito Direito

InternacionalInternacionalJá os Já os CÔNSULESCÔNSULES gozam de gozam de

uma imunidade restrita, uma imunidade restrita, compreendendo somente aos atos compreendendo somente aos atos praticados no âmbito de suas praticados no âmbito de suas atividades funcionais, de forma que atividades funcionais, de forma que para os demais atos, estarão para os demais atos, estarão perfeitamente sujeitos à Legislação perfeitamente sujeitos à Legislação NacionalNacional . .

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Prerrogativas e Prerrogativas e ImunidadesImunidades Direito Direito

InternacionalInternacionalComo explica Damásio de Jesus, “Como explica Damásio de Jesus, “nas nas

imunidades diplomáticas não há exclusão imunidades diplomáticas não há exclusão do crime e de suas conseqüências, do crime e de suas conseqüências,

apenas colocando os seus titulares fora apenas colocando os seus titulares fora da jurisdição criminal do Estado onde são da jurisdição criminal do Estado onde são acreditados, submetendo-os às de seus acreditados, submetendo-os às de seus

paísespaíses”, isto é, os diplomatas respondem ”, isto é, os diplomatas respondem pelo crime cometido perante a justiça de pelo crime cometido perante a justiça de

seus respectivos países.seus respectivos países.

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Prerrogativas e Prerrogativas e ImunidadesImunidades

Inviolabilidade doInviolabilidade doChefe de EstadoChefe de Estado

(Constituição Federal 88)(Constituição Federal 88)

Art. 86. Admitida a acusação contra o Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois Presidente da República, por dois

terços da Câmara do Deputados, será terços da Câmara do Deputados, será ele submetido a julgamento perante o ele submetido a julgamento perante o

Supremo Tribunal Federal, nas Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o infrações penais comuns, ou perante o

Senado Federal nos crimes de Senado Federal nos crimes de ResponsabilidadeResponsabilidade

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Prerrogativas e Prerrogativas e ImunidadesImunidades

Inviolabilidade doInviolabilidade doChefe de EstadoChefe de Estado

§3º Enquanto não sobrevier sentença §3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará o Presidente da República não estará

sujeito a prisão.sujeito a prisão.

Verifica-se desse modo que não o Verifica-se desse modo que não o presidente não pode ser preso pela presidente não pode ser preso pela

prisão sem pena, apenas pela prisão sem pena, apenas pela prisão-com-pena.prisão-com-pena.

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Prerrogativas e Prerrogativas e ImunidadesImunidades

ImunidadeImunidadeparlamentarparlamentar

Art. 53. Os Deputados e Senadores são Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis por suas opiniões, palavras e invioláveis por suas opiniões, palavras e votos.votos. §1º Desde a expedição do diploma, os §1º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional membros do Congresso Nacional não não poderão ser presospoderão ser presos, salvo em flagrante de , salvo em flagrante de crime inafiançável, nem processados crime inafiançável, nem processados criminalmente sem prévia licença de sua criminalmente sem prévia licença de sua Casa. (CF 88)Casa. (CF 88)

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Prerrogativas e Prerrogativas e ImunidadesImunidades

ImunidadeImunidadeparlamentarparlamentar

Art. 53. Os Deputados e Senadores são Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis por suas opiniões, palavras e invioláveis por suas opiniões, palavras e votos.votos. §1º Desde a expedição do diploma, os §1º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional membros do Congresso Nacional não não poderão ser presospoderão ser presos, salvo em flagrante de , salvo em flagrante de crime inafiançável, nem processados crime inafiançável, nem processados criminalmente sem prévia licença de sua criminalmente sem prévia licença de sua Casa. (CF 88)Casa. (CF 88)

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Prerrogativas e Prerrogativas e ImunidadesImunidades

ImunidadeImunidadeparlamentarparlamentar

Explica Mirabete que, “Explica Mirabete que, “para que o Poder para que o Poder Legislativo, como um todo, e seus membros, Legislativo, como um todo, e seus membros,

individualmente, possam atuar com individualmente, possam atuar com liberdade e independência, a Constituição liberdade e independência, a Constituição

outorga em favor dos congressistas algumas outorga em favor dos congressistas algumas prerrogativas e, entre elas, as imunidades. prerrogativas e, entre elas, as imunidades.

Não há Poder Legislativo que possa Não há Poder Legislativo que possa representar, com fidelidade e coragem, os representar, com fidelidade e coragem, os

interesses do povo sem essa garantia interesses do povo sem essa garantia constitucionalconstitucional”.”.

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Prerrogativas e Prerrogativas e ImunidadesImunidades

ImunidadeImunidadeparlamentarparlamentar

Cezar Roberto Bitencourt explica que Cezar Roberto Bitencourt explica que “para que “para que o Poder Legislativo possa exercer seu ‘múnus’ o Poder Legislativo possa exercer seu ‘múnus’

público com liberdade e independência, a público com liberdade e independência, a Constituição assegura-lhe algumas Constituição assegura-lhe algumas

prerrogativas, dentre as quais se destacam as prerrogativas, dentre as quais se destacam as imunidades”imunidades”. Continua o citado autor . Continua o citado autor

lembrando que lembrando que “a imunidade, por não ser um “a imunidade, por não ser um direito do parlamentar, mas do próprio direito do parlamentar, mas do próprio

Parlamento, é irrenunciável”. Parlamento, é irrenunciável”. Trata-se, portanto, Trata-se, portanto, de um direito público objetivo e não de um direito público objetivo e não

simplesmente um direito subjetivo do simplesmente um direito subjetivo do parlamentar.parlamentar.

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Prerrogativas e Prerrogativas e ImunidadesImunidades

ImunidadeImunidadeparlamentarparlamentar

AA IMUNIDADE MATERIALIMUNIDADE MATERIAL é a prerrogativa é a prerrogativa concedida aos membros do Congresso concedida aos membros do Congresso Nacional para que possam exercer suas Nacional para que possam exercer suas

atividades com a mais ampla atividades com a mais ampla liberdade de liberdade de palavrapalavra, discussão, debate e voto, de forma , discussão, debate e voto, de forma que o parlamentar estará a salvo de eventual que o parlamentar estará a salvo de eventual

responsabilização, seja na esfera penal, responsabilização, seja na esfera penal, como por exemplo, imputação de crimes como por exemplo, imputação de crimes contra a honra, ou na esfera civil, como contra a honra, ou na esfera civil, como

pedidos de indenizações por danos moraispedidos de indenizações por danos morais

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Prerrogativas e Prerrogativas e ImunidadesImunidades

ImunidadeImunidadeparlamentarparlamentar

Nas palavras de Mirabete sobre Nas palavras de Mirabete sobre IMUNIDADES FORMAISIMUNIDADES FORMAIS, “, “ou relativas, ou relativas,

são as que se referem à são as que se referem à prisão, ao prisão, ao processo, às prerrogativas de processo, às prerrogativas de

foroforo e para servir como testemunha, e para servir como testemunha, embora somente as duas primeiras embora somente as duas primeiras

sejam incluídas na noção de imunidade sejam incluídas na noção de imunidade em sentido estritoem sentido estrito”.”.

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Prerrogativas e Prerrogativas e ImunidadesImunidades

ImunidadeImunidadeparlamentarparlamentar

Imunidade MaterialImunidade Material Imunidade FormalImunidade Formal

Liberdade de expressãoLiberdade de expressão Prisão em flagrante e processoPrisão em flagrante e processo

Senador da RepúblicaSenador da República

Deputado FederalDeputado Federal

Deputado EstadualDeputado Estadual

VereadoresVereadores

STFSTF

STFSTF

TJTJ

ForoForo

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Prerrogativas e Prerrogativas e ImunidadesImunidades

ImunidadeImunidadeparlamentarparlamentar

““...não poderão ser presos...não poderão ser presos, salvo em , salvo em flagrante de crime inafiançável...”flagrante de crime inafiançável...”

Os parlamentares podem ser presos Os parlamentares podem ser presos em flagrante de crime que não cabe em flagrante de crime que não cabe

fiança.fiança.

Quais crimes são inafiançáveis?Quais crimes são inafiançáveis?

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FiançaFiançaFiançaFiançaDefinição e Definição e

Legislação BrasileiraLegislação BrasileiraDefinição e Definição e

Legislação BrasileiraLegislação Brasileira

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FiançaFiançaFiançaFiança

Fiança é um ato Fiança é um ato pecuniário requerido pecuniário requerido

pelo preso ou por pelo preso ou por terceiro, em beneficio terceiro, em beneficio daquele para que seja daquele para que seja posto em liberdade.posto em liberdade.

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FiançaFiançaFiançaFiançaAto de fiar ou caucionar uma Ato de fiar ou caucionar uma

obrigação alheia;obrigação alheia;Abonação;Abonação;Garantia;Garantia;Quantia em que importa uma Quantia em que importa uma

caução;caução;Penhor;Penhor;Caução;Caução;Responsabilidade;Responsabilidade;Confiança.Confiança.

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FiançaFiançaFiançaFiançaArt. 323. Não será concedida fiança:Art. 323. Não será concedida fiança:I - nos crimes punidos com reclusão I - nos crimes punidos com reclusão em que a pena mínima cominada for em que a pena mínima cominada for superior a 2 (dois) anos;superior a 2 (dois) anos;II - nas contravenções tipificadas II - nas contravenções tipificadas nos arts. 59 e 60 da Lei das nos arts. 59 e 60 da Lei das Contravenções Penais;Contravenções Penais;III - nos crimes dolosos punidos com III - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade, se o réu pena privativa de liberdade, se o réu já tiver sido condenado por outro já tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença crime doloso, em sentença transitada em julgado; (CPP)transitada em julgado; (CPP)

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FiançaFiançaFiançaFiança

IV - em qualquer caso, se IV - em qualquer caso, se houver no processo prova de houver no processo prova de ser o réu vadio;ser o réu vadio;V - nos crimes punidos com V - nos crimes punidos com reclusão, que provoquem reclusão, que provoquem clamor público ou que tenham clamor público ou que tenham sido cometidos com violência sido cometidos com violência contra a pessoa ou grave contra a pessoa ou grave ameaça. (CPP)ameaça. (CPP)

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FiançaFiançaFiançaFiançaArt. 324. Não será, igualmente, Art. 324. Não será, igualmente, concedida fiança:concedida fiança:I - aos que, no mesmo processo, I - aos que, no mesmo processo, tiverem quebrado fiança tiverem quebrado fiança anteriormente concedida ou anteriormente concedida ou infringido, sem motivo justo, infringido, sem motivo justo, qualquer das obrigações a que se qualquer das obrigações a que se refere o art. 350;refere o art. 350;II - em caso de prisão por mandado II - em caso de prisão por mandado do juiz cível, de prisão disciplinar, do juiz cível, de prisão disciplinar, administrativa ou militar; (CPP)administrativa ou militar; (CPP)

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FiançaFiançaFiançaFiançaIII - ao que estiver ao gozo de III - ao que estiver ao gozo de suspensão condicional da pena suspensão condicional da pena ou livramento condicional, salvo ou livramento condicional, salvo se processado por crime se processado por crime culposo ou contravenção que culposo ou contravenção que admita fiança;admita fiança;IV - quando presentes os IV - quando presentes os motivos que autorizam a motivos que autorizam a decretação da prisão preventiva decretação da prisão preventiva (art. 312) CPP(art. 312) CPP

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FiançaFiançaFiançaFiançaA Constituição diz ser A Constituição diz ser inafiançável:inafiançável:

Prática de racismo (art. Prática de racismo (art. 5º, XLII), tortura, tráfico de 5º, XLII), tortura, tráfico de entorpecentes e drogas entorpecentes e drogas afins, o terrorismo, os afins, o terrorismo, os definidos como crimes definidos como crimes hediondos (art. 5º, XLIII) e hediondos (art. 5º, XLIII) e ação de grupos armados ação de grupos armados (art.5º, XLIV)(art.5º, XLIV)

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FiançaFiançaFiançaFiançaA lei 8072, 25/07/90, considera como A lei 8072, 25/07/90, considera como crime hediondo:crime hediondo: Homicídio qualificado e o Homicídio qualificado e o homicídio simples (art. 121 do CP), homicídio simples (art. 121 do CP), quando praticado em atividade típica quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, latrocínio (art. de grupo de extermínio, latrocínio (art. 157, § 3º, in fine, do CP) extorsão 157, § 3º, in fine, do CP) extorsão qualificada pela morte (art. 159, caput e qualificada pela morte (art. 159, caput e §§ 1º, 2º e 3º do CP), estupro (art. 213 §§ 1º, 2º e 3º do CP), estupro (art. 213 c/c art. 223, caput e PU do CP), c/c art. 223, caput e PU do CP), epidemia com o resultado de morte epidemia com o resultado de morte (art. 261, § 1º do CP) e a prática de (art. 261, § 1º do CP) e a prática de genocídio consumado ou tentado, genocídio consumado ou tentado, previsto na lei 2889/56previsto na lei 2889/56

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Prerrogativas e Prerrogativas e ImunidadesImunidades

PrerrogativaPrerrogativado Magistradodo Magistrado

Magistrados que são as pessoas investidas Magistrados que são as pessoas investidas de autoridade pública, administra a justiça, de autoridade pública, administra a justiça,

em nome do Estado. Mais especificamente o em nome do Estado. Mais especificamente o juiz concursado ou togado que tem a função juiz concursado ou togado que tem a função

de julgar em 1º e 2º grau ou em grau de julgar em 1º e 2º grau ou em grau especial de jurisdição, submetendo-se a Lei especial de jurisdição, submetendo-se a Lei Orgânica da Magistratura Nacional (LOMN) Orgânica da Magistratura Nacional (LOMN) e as normas regimentais: podendo ser juiz, e as normas regimentais: podendo ser juiz,

desembargador e ministro de tribunal desembargador e ministro de tribunal superior.superior.

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Prerrogativas e Prerrogativas e ImunidadesImunidades

PrerrogativaPrerrogativado Magistradodo Magistrado

Art. 33 - São prerrogativas do magistrado:Art. 33 - São prerrogativas do magistrado:II - não ser preso senão por ordem escrita do II - não ser preso senão por ordem escrita do Tribunal ou do órgão especial competente Tribunal ou do órgão especial competente para o julgamento, salvo em flagrante de para o julgamento, salvo em flagrante de crime inafiançável, caso em que a crime inafiançável, caso em que a autoridade fará imediata comunicação e autoridade fará imediata comunicação e apresentação do magistrado ao Presidente apresentação do magistrado ao Presidente do Tribunal a que esteja vinculado; (LOMN)do Tribunal a que esteja vinculado; (LOMN)

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Prerrogativas e Prerrogativas e ImunidadesImunidades

PrerrogativaPrerrogativado Magistradodo Magistrado

Art. 33Art. 33III - ser recolhido a prisão especial, ou a III - ser recolhido a prisão especial, ou a sala especial de Estado-Maior, por sala especial de Estado-Maior, por ordem e à disposição do Tribunal ou do ordem e à disposição do Tribunal ou do órgão especial competente, quando órgão especial competente, quando sujeito a prisão antes do julgamento sujeito a prisão antes do julgamento finalfinal (LOMN) (LOMN)

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Prerrogativa do Prerrogativa do MagistradoMagistradoSegundo o juiz, os policiais ouviram sua Segundo o juiz, os policiais ouviram sua queixa e deixaram que ele fosse embora, queixa e deixaram que ele fosse embora, mas seu carro foi interceptado por outra mas seu carro foi interceptado por outra viatura. A prisão foi efetuada pelo viatura. A prisão foi efetuada pelo tenente PM Xavier, seguindo ordens do tenente PM Xavier, seguindo ordens do major PM Valter do Vale. O juiz diz que major PM Valter do Vale. O juiz diz que sua arma estava no banco do carro e sua arma estava no banco do carro e que ele foi arrancado do carro, jogado no que ele foi arrancado do carro, jogado no asfalto, algemado e colocado na viatura asfalto, algemado e colocado na viatura da PM. da PM.

Estudo de CasoEstudo de Caso

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Prerrogativa do Prerrogativa do MagistradoMagistradoO tenente Xavier diz que o juiz O tenente Xavier diz que o juiz estava de arma em punho e não estava de arma em punho e não queria se entregar, por isso foi queria se entregar, por isso foi precisou agir com uma certa força, precisou agir com uma certa força, para poder prendê-lo. Depois da para poder prendê-lo. Depois da prisão, a viatura da PM ainda rodou prisão, a viatura da PM ainda rodou como juiz preso por várias horas como juiz preso por várias horas pela cidade, até que os policiais pela cidade, até que os policiais foram instruídos a levá-lo para a foram instruídos a levá-lo para a sede do Tribunal de Justiça. sede do Tribunal de Justiça.

Estudo de CasoEstudo de Caso

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Prerrogativa do Prerrogativa do MagistradoMagistradoO juiz foi encaminhado ao presidente do O juiz foi encaminhado ao presidente do TJ porque tem foro privilegiado. De TJ porque tem foro privilegiado. De acordo com a Lei Complementar nº 35, acordo com a Lei Complementar nº 35, de 14 de março de 1979 - conhecida por de 14 de março de 1979 - conhecida por Lei Orgânica da Magistratura - em seu Lei Orgânica da Magistratura - em seu artigo 33, inciso 2º, o juiz quando preso artigo 33, inciso 2º, o juiz quando preso em flagrante deve ser levado de imediato em flagrante deve ser levado de imediato ao presidente do Tribunal de Justiça, a ao presidente do Tribunal de Justiça, a quem cabe dar início ao procedimento quem cabe dar início ao procedimento investigatório, ouvindo todas as partes investigatório, ouvindo todas as partes envolvidas no fato delituoso.envolvidas no fato delituoso.

Estudo de CasoEstudo de Caso

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Prerrogativa do Prerrogativa do MagistradoMagistradoO juiz Fábio Bittencourt pode responder O juiz Fábio Bittencourt pode responder por porte ilegal de arma, porque a pistola por porte ilegal de arma, porque a pistola Glock, calibre 380, que ele usou para Glock, calibre 380, que ele usou para atirar é de fabricação austríaca e tinha atirar é de fabricação austríaca e tinha um dispositivo de rajada, dando-lhe um dispositivo de rajada, dando-lhe poder de fogo semelhante a uma poder de fogo semelhante a uma minimetralhadora. O juiz pode também minimetralhadora. O juiz pode também ser enquadrado por perturbação da ser enquadrado por perturbação da ordem, direção perigosa e desacato à ordem, direção perigosa e desacato à autoridade policial. autoridade policial.

Estudo de CasoEstudo de Caso

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Prerrogativa do Prerrogativa do membromembro

do Ministério Públicodo Ministério PúblicoMinistério Público é uma instituição Ministério Público é uma instituição permanente, essencial a função jurisdicional do permanente, essencial a função jurisdicional do

Estado, que tem a incumbência de zelar pela Estado, que tem a incumbência de zelar pela defesa da ordem jurídica, do regime defesa da ordem jurídica, do regime

democrático e dos interesses sociais e democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. Os Promotores e individuais indisponíveis. Os Promotores e

Procuradores de Justiça, exercem o papel de Procuradores de Justiça, exercem o papel de fiscalizar a correta aplicação da lei, também são fiscalizar a correta aplicação da lei, também são

assegurados de privilégios, dentre eles não assegurados de privilégios, dentre eles não podem ser presos em flagrante, exceto em podem ser presos em flagrante, exceto em

crimes inafiançáveis crimes inafiançáveis

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Prerrogativa do PromotorPrerrogativa do Promotor

Trochmann foi detido na Santa Casa Trochmann foi detido na Santa Casa de Valinhos, para onde ele mesmo havia de Valinhos, para onde ele mesmo havia levado a mulher, baleada no queixo. levado a mulher, baleada no queixo. Após o atendimento inicial, Erika disse Após o atendimento inicial, Erika disse que o marido era o autor do disparo. Ele que o marido era o autor do disparo. Ele havia contado para a polícia que tinham havia contado para a polícia que tinham sido vítimas de assalto. O promotor sido vítimas de assalto. O promotor também teve a mão ferida por um tiro.também teve a mão ferida por um tiro.

Na tarde desta segunda, Erika Na tarde desta segunda, Erika deixou a UTI do Hospital Samaritano, de deixou a UTI do Hospital Samaritano, de Campinas, e foi para um quarto Campinas, e foi para um quarto

Estudo de CasoEstudo de Caso

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Prerrogativa do PromotorPrerrogativa do Promotor

Ao receber voz de prisão da Polícia Militar Ao receber voz de prisão da Polícia Militar de Valinhos, dentro do hospital, o promotor de Valinhos, dentro do hospital, o promotor passou mal e ficou internado até esta sexta-feira passou mal e ficou internado até esta sexta-feira de manhã, quando foi levado para São Paulo. Ele de manhã, quando foi levado para São Paulo. Ele não quis falar com a imprensa em frente à não quis falar com a imprensa em frente à delegacia de Valinhos, de onde saiu para a delegacia de Valinhos, de onde saiu para a capital em uma viatura do Grupo Armado de capital em uma viatura do Grupo Armado de Repressão a Roubo e Assalto (Garra). Repressão a Roubo e Assalto (Garra).

O promotor foi escoltado pela Polícia Civil O promotor foi escoltado pela Polícia Civil de Campinas, por volta das 10 horas este de Campinas, por volta das 10 horas este sábado, até a Procuradoria-Geral da República, sábado, até a Procuradoria-Geral da República, em São Paulo, onde seria presentado à Justiça. em São Paulo, onde seria presentado à Justiça.

Estudo de CasoEstudo de Caso

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Prerrogativa do Prerrogativa do AdvogadoAdvogado

Em referência a prisão em flagrante delito Em referência a prisão em flagrante delito desse profissional, o art. 7º, IV e § 3º da Lei desse profissional, o art. 7º, IV e § 3º da Lei 8906/94, determina, in verbis:8906/94, determina, in verbis:Art. 7º são direitos do advogado:Art. 7º são direitos do advogado:IV - Ter a presença de representante da OAB IV - Ter a presença de representante da OAB quando preso em flagrante, por motivo legado quando preso em flagrante, por motivo legado ao exercício d advocacia, para lavratura do auto ao exercício d advocacia, para lavratura do auto respectivo, sob pena de nulidade e, nos demais respectivo, sob pena de nulidade e, nos demais casos a comunicação expressa à seccional da casos a comunicação expressa à seccional da OAB.OAB.

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Prerrogativa do Prerrogativa do AdvogadoAdvogado

V - Não ser recolhido preso, ante de sentença V - Não ser recolhido preso, ante de sentença transitada em julgado, senão em sala do Estado transitada em julgado, senão em sala do Estado Maior, com instalações e comodidades Maior, com instalações e comodidades condignas, assim reconhecidas pela OAB, e, na condignas, assim reconhecidas pela OAB, e, na sua falta, em prisão domiciliar.sua falta, em prisão domiciliar.§ 3º O advogado somente poderá ser preso em § 3º O advogado somente poderá ser preso em flagrante, por motivo de exercício da profissão, flagrante, por motivo de exercício da profissão, em caso de crime inafiançável, observado o em caso de crime inafiançável, observado o disposto no inciso IV deste artigo.disposto no inciso IV deste artigo.

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Prerrogativa do Prerrogativa do AdvogadoAdvogado

Dessa forma, nada impede que Dessa forma, nada impede que advogado seja autuado em flagrante advogado seja autuado em flagrante delito quando se tratar de crime delito quando se tratar de crime inafiançável, mesmo estando no exercício inafiançável, mesmo estando no exercício de suas funções, observando-se que de suas funções, observando-se que deverá ser acompanhado por deverá ser acompanhado por representante da Ordem de Advogado representante da Ordem de Advogado Brasil.Brasil.

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Prerrogativa do Prerrogativa do JornalistaJornalista

Aos profissionais da área Aos profissionais da área jornalística, também são previstos jornalística, também são previstos certos requisitos que devem ser certos requisitos que devem ser observados na ocasião de flagrância, observados na ocasião de flagrância, em atendimento à Lei 5250/67, em atendimento à Lei 5250/67, principalmente em seu art. 66, in principalmente em seu art. 66, in verbis:verbis:

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Prerrogativa do Prerrogativa do JornalistaJornalista

Art. 66. O jornalista profissional não Art. 66. O jornalista profissional não poderá ser detido nem recolhido preso antes de poderá ser detido nem recolhido preso antes de sentença transitada em julgado; em qualquer sentença transitada em julgado; em qualquer caso, somente em sala decente, arejada e onde caso, somente em sala decente, arejada e onde encontre todas as comodidades.encontre todas as comodidades.Parágrafo único – A pena da prisão de jornalista Parágrafo único – A pena da prisão de jornalista será cumprida em estabelecimento distinto dos será cumprida em estabelecimento distinto dos que são destinados aos réus de crime comum e que são destinados aos réus de crime comum e sem sujeição a qualquer regime penitenciário sem sujeição a qualquer regime penitenciário ou carcerário.ou carcerário.

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Prerrogativa do Prerrogativa do JornalistaJornalista

Como se vê, a lei proíbe a prisão Como se vê, a lei proíbe a prisão sem pena para o jornalista sem pena para o jornalista profissional, consequentemente há profissional, consequentemente há impossibilidade da prisão em impossibilidade da prisão em flagrante do mesmo em qualquer tipo flagrante do mesmo em qualquer tipo de crime.de crime.

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Prerrogativa de prisão Prerrogativa de prisão especialespecial

(CPP) Art. 295 - Serão recolhidos a quartéis ou a prisão especial, à disposição da autoridadecompetente, quando sujeitos a prisão antes de condenação definitiva:I - os ministros de Estado;II - os governadores ou interventores de Estados ou Territórios, o prefeito do DistritoFederal, seus respectivos secretários, os prefeitos municipais, os vereadores e oschefes de Polícia;45III - os membros do Parlamento Nacional, do Conselho de Economia Nacional e dasAssembléias Legislativas dos Estados;

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Prerrogativa de prisão Prerrogativa de prisão especialespecial

IV - os cidadãos inscritos no "Livro de IV - os cidadãos inscritos no "Livro de Mérito";Mérito";V - os oficiais das Forças Armadas e os V - os oficiais das Forças Armadas e os militares dos Estados, do Distrito Federal e militares dos Estados, do Distrito Federal e dosdosTerritórios;46Territórios;46VI - os magistrados;VI - os magistrados;VII - os diplomados por qualquer das VII - os diplomados por qualquer das faculdades superiores da República;faculdades superiores da República;VIII - os ministros de confissão religiosa;VIII - os ministros de confissão religiosa;

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Prerrogativa de prisão Prerrogativa de prisão especialespecial

IX - os ministros do Tribunal de Contas;IX - os ministros do Tribunal de Contas;X - os cidadãos que já tiverem exercido X - os cidadãos que já tiverem exercido efetivamente a função de jurado, salvo quandoefetivamente a função de jurado, salvo quandoexcluídos da lista por motivo de incapacidade para excluídos da lista por motivo de incapacidade para o exercício daquela função;o exercício daquela função;XI - os delegados de polícia e os guardas-civis dos XI - os delegados de polícia e os guardas-civis dos Estados e Territórios, ativos eEstados e Territórios, ativos einativos.47inativos.47§ 1§ 1º º A prisão especial, prevista neste Código ou A prisão especial, prevista neste Código ou em outras leis, consiste exclusivamente noem outras leis, consiste exclusivamente norecolhimento em local distinto da prisão comum.recolhimento em local distinto da prisão comum.

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Socorro no trânsitoSocorro no trânsito

Código de Trânsito Brasileiro:Código de Trânsito Brasileiro:Art. 301. Ao condutor de veículo, Art. 301. Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito nos casos de acidentes de trânsito de que resulte vítima, não se de que resulte vítima, não se imporá a prisão em flagrante, nem imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se prestar pronto se exigirá fiança, se prestar pronto e integral socorro aquela.e integral socorro aquela.

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Socorro no trânsitoSocorro no trânsito

Essa norma é um benefício à boa vontade que Essa norma é um benefício à boa vontade que do causador do acidente demonstra ao prestar do causador do acidente demonstra ao prestar socorro pronto e integral a vítima, todavia, de socorro pronto e integral a vítima, todavia, de

modo lógico e sensato, se ele não prestar modo lógico e sensato, se ele não prestar socorro a vítima, deverá ser preso em flagrante socorro a vítima, deverá ser preso em flagrante

delito, além de ser imputado ao mesmo a delito, além de ser imputado ao mesmo a qualificadora do inciso III, do art. 302 do Código qualificadora do inciso III, do art. 302 do Código

de Trânsito Brasileiro, referente “a deixar de de Trânsito Brasileiro, referente “a deixar de prestar socorro, quando possível faze-lo sem prestar socorro, quando possível faze-lo sem

risco pessoal, à vítima do acidente”, que gera o risco pessoal, à vítima do acidente”, que gera o aumento do quantum pena de 1/3 à metade.aumento do quantum pena de 1/3 à metade.

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Apresentação EspontâneaApresentação Espontânea

Não é de ser recolhido à prisão Não é de ser recolhido à prisão provisória o indivíduo acusado, ou provisória o indivíduo acusado, ou suspeitado de uma infração penal, suspeitado de uma infração penal,

pelo fato de apresentar-se, por pelo fato de apresentar-se, por motivo próprio, à autoridade policial motivo próprio, à autoridade policial ou judiciária, que está com encargo, ou judiciária, que está com encargo, presidindo o inquérito ou ação penal, presidindo o inquérito ou ação penal, promover a apuração do autor de tal promover a apuração do autor de tal infração e de conduzir sobre a sua infração e de conduzir sobre a sua

responsabilidaderesponsabilidade

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Criança e AdolescenteCriança e Adolescente

O art. 2º da Lei 8069/90 considera como criança O art. 2º da Lei 8069/90 considera como criança toda pessoa até 12 (doze) anos de idade toda pessoa até 12 (doze) anos de idade

incompletos, e adolescente aquela entre 12 incompletos, e adolescente aquela entre 12 (doze) e 18 (dezoito) anos de idade. Segundo (doze) e 18 (dezoito) anos de idade. Segundo

dispõe o art. 105 do mesmo diploma legal, dispõe o art. 105 do mesmo diploma legal, quando o ato infracional for praticado por quando o ato infracional for praticado por

criança, somente poderá ser aplicada a medida criança, somente poderá ser aplicada a medida específica de proteção elencadas no art. 101, específica de proteção elencadas no art. 101,

tais como o encaminhamento aos pais ou tais como o encaminhamento aos pais ou responsáveis, mediante termo de responsáveis, mediante termo de

responsabilidade. responsabilidade.

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Criança e AdolescenteCriança e Adolescente

Já o adolescente poderá ter a sua Já o adolescente poderá ter a sua liberdade de locomoção restringida, liberdade de locomoção restringida, quando surpreendido na prática de quando surpreendido na prática de

ato infracional que é a conduta ato infracional que é a conduta descrita como crime ou descrita como crime ou

contravenção penal, praticada por contravenção penal, praticada por um menor (art. 103 da Lei 8069/90).um menor (art. 103 da Lei 8069/90).