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PROGRAMA NODAL Versão 4.5 Programa de Simulação de Tarifas de Uso do Sistema Elétrico TUST RB , TUST FR e TUSD G MANUAL DO USUÁRIO ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica Maio de 2011

MANUAL DO USUÁRIO - Agência Nacional de Energia Elétrica NODAL – Simulação de Tarifas de Uso do Sistema Elétrico – v4.5 Manual do Usuário i ÍNDICE 1

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PROGRAMA NODAL Versão 4.5

Programa de Simulação de Tarifas de Uso do Sistema Elétrico TUSTRB, TUSTFR e TUSDG

MANUAL DO USUÁRIO

ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica

Maio de 2011

ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica NODAL – Simulação de Tarifas de Uso do Sistema Elétrico – v4.5 Manual do Usuário

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................ 1-1

1.1. CONSIDERAÇÕES .............................................................................................................................................. 1-1

1.2. FUNÇÃO DO PROGRAMA ................................................................................................................................... 1-2

1.3. MODIFICAÇÕES EM RELAÇÃO À VERSÃO 4.4..................................................................................................... 1-3

2. INSTALAÇÃO E EXECUÇÃO DO PROGRAMA ...................................................................................... 2-1

3. CÁLCULOS PARA A TARIFAÇÃO DO USO DA TRANSMISSÃO - TUSTRB E TUSTFR .................... 3-1

3.1. TUSTRB NODAL DE GERAÇÃO (SEM AJUSTE) .................................................................................................. 3-1

3.2. TUSTRB NODAL DE CARGA (SEM AJUSTE) ....................................................................................................... 3-2

3.3. ANUALIZAÇÃO DOS CUSTOS DOS EQUIPAMENTOS DA REDE BÁSICA ............................................................... 3-4

3.4. TUSTRB NODAL DE CARGA (COM AJUSTE) ...................................................................................................... 3-5

3.4.1. Ajuste para anular TUSTRB negativas ...................................................................................................... 3-5

3.5. TUSTRB NODAL DE GERAÇÃO (COM AJUSTE) .................................................................................................. 3-7

3.5.1. Usinas com variação na capacidade instalada ou novas ......................................................................... 3-7

3.5.3. Usinas sem variação na capacidade instalada .................................................................................. 3-7

3.5.4. Usinas com TUSTRB definidas em leilão de energia .......................................................................... 3-7

3.6. TUSTRB DE CENTRAIS GERADORAS ................................................................................................................. 3-9

3.7. TUSTRB DE DISTRIBUIDORAS .......................................................................................................................... 3-9

3.8. TUSTFR NODAL ............................................................................................................................................. 3-10

3.9. TUSTFR DE DISTRIBUIDORAS ......................................................................................................................... 3-11

3.10. ALGORITMO DE DESPACHO PROPORCIONAL ................................................................................................ 3-12

3.10.1.Algoritmo Utilizado ............................................................................................................................... 3-12

3.10.2. Tratamento de submercados com “deficit” ......................................................................................... 3-13

3.11. UTILIZAÇÃO DOS FATORES DE PONDERAÇÃO .............................................................................................. 3-14

4. CÁLCULOS PARA A TARIFAÇÃO DO USO DE REDE UNIFICADA – TUSDG................................. 4-1

4.1. TUSDG-D/DIT NODAL DE GERAÇÃO (SEM AJUSTE)........................................................................................ 4-1

4.2. TUSDG-D/DIT NODAL DE CARGA (SEM AJUSTE) ............................................................................................ 4-2

4.3. ANUALIZAÇÃO DOS CUSTOS DOS EQUIPAMENTOS DA REDE UNIFICADA ......................................................... 4-3

4.4. TUSDG-D/DIT NODAL DE GERAÇÃO (COM AJUSTE) ....................................................................................... 4-4

4.4.1. Ajuste para anular TUSDg-D/DIT negativas ........................................................................................... 4-4

4.5. TUSDG-D/DIT NODAL DE CARGA (COM AJUSTE) ............................................................................................ 4-6

4.6. TUSDG-D/DIT DE CENTRAIS GERADORAS ...................................................................................................... 4-7

4.7. TUSDG-T NODAL DE GERAÇÃO (COM AJUSTE) ................................................................................................ 4-8

4.7.1. Usinas em redes unificadas importadoras ............................................................................................... 4-8

4.7.2. Usinas em redes unificadas exportadoras ................................................................................................ 4-8

4.7.3. Usinas existentes em ciclos anteriores ..................................................................................................... 4-8

4.8. TUSDG-ONS DE GERAÇÃO ............................................................................................................................. 4-9

4.9. TUSDG DE CENTRAIS GERADORAS ................................................................................................................ 4-10

4.10. SEQUÊNCIA DE CÁLCULOS DAS TUSTRB E TUSDG ....................................................................................... 4-11

4.10.1. Simulação calculando apenas a TUSTRB.............................................................................................. 4-11

4.10.2. Simulação calculando simultâneamente a TUSTRB e a TUSDG ........................................................... 4-13

5. ARQUIVOS DE DADOS E RELATÓRIOS DE SAÍDA .............................................................................. 5-1

5.1. ARQUIVOS DE DADOS DE ENTRADA ................................................................................................................. 5-1

5.1.1. Convenção de Nomes ............................................................................................................................... 5-1

5.1.2. Dados de Rede (DC) ................................................................................................................................ 5-1

5.1.2.1. Código de Execução TITU .................................................................................................................................. 5-2

5.1.2.1.1. Função ......................................................................................................................................................... 5-2

5.1.2.1.2. Conjunto de Dados ....................................................................................................................................... 5-2

5.1.2.1.3. Formato do Registro com o Título do Caso ................................................................................................. 5-2

5.1.2.2. Código de Execução DBAR ................................................................................................................................ 5-3

5.1.2.2.1. Função ......................................................................................................................................................... 5-3

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5.1.2.2.2. Conjunto de Dados ....................................................................................................................................... 5-3

5.1.2.2.3. Formato do Registro com os Dados de Barra CA ........................................................................................ 5-3

5.1.2.3. Código de Execução DLIN ................................................................................................................................. 5-4

5.1.2.3.1. Função ......................................................................................................................................................... 5-4

5.1.2.3.2. Conjunto de Dados ....................................................................................................................................... 5-4

5.1.2.3.3. Formato do Registro com os Dados de Circuito CA .................................................................................... 5-5

5.1.2.4. Código de Execução DARE ................................................................................................................................ 5-6

5.1.2.4.1. Função ......................................................................................................................................................... 5-6

5.1.2.4.2. Conjunto de Dados ....................................................................................................................................... 5-6

5.1.2.4.3. Formato do Registro com os Dados de Áreas .............................................................................................. 5-6

5.1.3. Dados da Transmissão – Rede Básica (TRA)........................................................................................... 5-8

5.1.3.1. Conjunto de Dados .............................................................................................................................................. 5-8

5.1.3.2. Formato do Registro com os Dados da Transmissão ........................................................................................... 5-8

5.1.4. Dados de Usinas (USI) ............................................................................................................................. 5-9

5.1.4.1. Conjunto de Dados .............................................................................................................................................. 5-9

5.1.4.2. Formato do Registro com o Nome da Usina ....................................................................................................... 5-9

5.1.4.3. Formato do Registro com as Capacidades das Unidades Geradoras ................................................................... 5-9

5.1.5. Dados das TUSTRB e Capacidades das Usinas do Ciclo Tarifário Anterior (TCA) ............................... 5-11

5.1.5.1. Conjunto de Dados ............................................................................................................................................ 5-11

5.1.5.2. Formato do Registro com os Dados das Usinas ................................................................................................ 5-11

5.1.6. Dados das Tarifas e Capacidades das Usinas com TUST de Longo Prazo (TLP)................................. 5-12

5.1.6.1. Conjunto de Dados ............................................................................................................................................ 5-12

5.1.6.2. Formato do Registro com os Dados das Usinas ................................................................................................ 5-12

5.1.7. Dados das Demais Instalações e Transformadores de Fronteira (RDF) ............................................... 5-13

5.1.7.1. Conjunto de Dados ............................................................................................................................................ 5-13

5.1.7.2. Formato do Registro com o Nome do Bloco ..................................................................................................... 5-13

5.1.7.3. Formato do Registro com as Receitas das Transmissoras ................................................................................. 5-14

5.1.7.4. Formato do Registro com os Dados das Barras ................................................................................................. 5-14

5.1.8. Dados das Empresas de Transmissão e Empresas de Distribuição (TED) ............................................ 5-15

5.1.8.1. Conjunto de Dados ............................................................................................................................................ 5-15

5.1.8.2. Formato do Registro com os Dados das Empresas de Transmissão .................................................................. 5-15

5.1.8.3. Formato do Registro com os Dados das Empresas de Distribuição ................................................................... 5-15

5.1.9. Dados dos Pontos de Conexão (NBD) ................................................................................................... 5-16

5.1.9.1. Formato do Registro com os Dados dos Pontos de Conexão ............................................................................ 5-16

5.1.10. Dados das Redes Compartilhada e Distribuição (RDU) ..................................................................... 5-17

5.1.10.1. Conjunto de Dados .......................................................................................................................................... 5-17

5.1.10.2. Formato do Registro com o Nome da RU ....................................................................................................... 5-18

5.1.10.3. Formato do Registro com os Dados da Receita das DIT ................................................................................. 5-18

5.1.10.4. Formato do Registro com os Dados das DIT ................................................................................................... 5-19

5.1.10.5. Formato do Registro com os Elementos de Fronteira ...................................................................................... 5-19

5.1.10.6. Formato do Registro com os Dados das Barras ............................................................................................... 5-20

5.1.10.7 Formato do Registro com os Dados da Receita da Distribuidora ..................................................................... 5-20

5.1.10.8. Formato do Registro com os Dados dos Elementos de Distribuição ............................................................... 5-20

5.1.10.9. Formato do Registro com os Elementos de Fronteira ...................................................................................... 5-21

5.1.11. Dados das TUSDG e Capacidades das Usinas do Ciclo Tarifário Anterior (TDA) ............................. 5-22

5.1.11.1. Conjunto de Dados .......................................................................................................................................... 5-22

5.1.11.2. Formato do Registro com os Dados das Usinas .............................................................................................. 5-22

5.2. ARQUIVOS DE RELATÓRIOS DE SAÍDA ............................................................................................................ 5-23

5.2.1. Convenção de Nomes ............................................................................................................................. 5-23

5.2.2. Dados de Transmissão – RB (CTR) ....................................................................................................... 5-24

5.2.3. Dados de Usinas (DUS) ......................................................................................................................... 5-24

5.2.4. Dados de Fronteira – FR (RFR) ............................................................................................................ 5-24

5.2.5. Tarifas Nodais da Rede Básica – RB (NOS) .......................................................................................... 5-24

5.2.6. Tarifas das Usinas – RB (TUS) .............................................................................................................. 5-24

5.2.7. Resumo do Processo de cálculo das Tarifas na Transmissão (SUT) ..................................................... 5-25

5.2.8. Tarifas média das Distribuidoras (TDI) ................................................................................................ 5-25

5.2.9. Despacho das Usinas (DES) .................................................................................................................. 5-25

5.2.10. Tarifas Nodais por ponto de conexão (NTC) ....................................................................................... 5-25

5.2.11. Encargos referentes à parcela da TUSTFR (REF) ................................................................................ 5-26

5.2.11. Contribuição por ponto de conexão para a TUSTFR (NFC) ................................................................. 5-26

5.2.12. Tarifas das Usinas para o próximo ciclo - TUSTRB (TCP)................................................................... 5-26

5.2.13. Resultados parciais no cálculo da TUSTRB (RPA) ............................................................................... 5-26

5.2.14. Dados de Sub-Transmissão e Distribuição (CDI) ................................................................................ 5-27

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5.2.15. Tarifas Nodais da Rede Unificada – TUSDG (NRU) ............................................................................ 5-27

5.2.16. Resultados parciais no cálculo da TUSDG (RPD) ............................................................................... 5-27

5.2.17. Tarifas das Usinas – TUSDG (TUU) .................................................................................................... 5-28

5.2.17. Tarifas médias das Usinas por Distribuidora – TUSDG (TDD) ........................................................... 5-28

5.2.18. Resumo da Tarifação na RU (SRU) ..................................................................................................... 5-28

5.2.19. Arquivo de fluxo de carga com o despacho proporcional (DDC) ........................................................ 5-28

5.2.20. Tarifas das Usinas – TUSD (TUR) ...................................................................................................... 5-28

5.2.21. Arquivo de fluxo de carga com o despacho proporcional (DUN) ........................................................ 5-29

5.2.22. Tarifas das Usinas para o próximo ciclo - TUSDG (TDP) ................................................................... 5-29

5.2.23. Sumário das TUSDG das Usinas (SRD) ............................................................................................... 5-29

6. CÁLCULO DA TUST E TUSDG .................................................................................................................... 6-1

6.1. TUSTRB ........................................................................................................................................................... 6-1

6.2. TUSTFR ............................................................................................................................................................ 6-1

6.3. TUSDG ............................................................................................................................................................ 6-1

7. CONTROLE DE EXECUÇÃO DO PROGRAMA ....................................................................................... 7-1

7.1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................... 7-1

7.2. UTILIZAÇÃO DO PROGRAMA ............................................................................................................................ 7-1

7.2.1. Opções do Menu Executar ....................................................................................................................... 7-3

7.2.1.1. Cálculo das TUSTRB, TUSTFR e TUSDG ............................................................................................................. 7-6

7.2.1.2. Montagem de arquivos espelho para cálculo da TUSTRB .................................................................................. 7-14

7.2.1.3. Montagem de arquivos espelho para cálculo da TUSDG ................................................................................... 7-18

7.2.1.4. Cálculo das TUST de Longo Prazo ................................................................................................................... 7-21

7.2.1.5. Conversão de base de dados para cinco digitos na numeração das barras ......................................................... 7-24

7.2.1.6. Cálculo das TUST de Longo Prazo sequencialmente ........................................................................................ 7-26

7.2.1.7. Resumo das dimensões do programa .................................................................................................. 7-30

8. MENUS DE DADOS ENTRADA E RELATÓRIOS DE SAÍDA ................................................................ 8-1

8.1. EDIÇÃO DE ARQUIVOS ..................................................................................................................................... 8-1

8.2. OPÇÕES DO MENU ARQUIVOS DE ENTRADA .................................................................................................... 8-3

8.3. OPÇÕES DO MENU ARQUIVOS DE SAÍDA .......................................................................................................... 8-4

8.4. RESUMO DA SIMULAÇÃO ............................................................................................................................... 8-20

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1. Introdução

1.1. Considerações

O serviço de transporte de grandes quantidades de energia elétrica por longas distâncias, no Brasil, é feito utilizando-se de uma rede de linhas de transmissão e subestações em tensão igual ou superior a 230 kV, denominada Rede Básica.

Qualquer agente do setor elétrico, que produza ou consuma energia elétrica tem direito à utilização desta Rede Básica, como também o consumidor livre, uma vez atendidas certas exigências técnicas e legais. Este é o chamado Livre Acesso, assegurado em Lei e garantido pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL.

As tarifas de uso do sistema de transmissão - TUST são calculadas com a metodologia nodal, que dá um sinal econômico locacional, conforme preconizado em Lei. As tarifas são reajustadas anualmente na mesma data em que ocorrem os reajustes das Receitas Anuais Permitidas - RAP das concessionárias de transmissão. Esse período tarifário inicia em 1º de julho do ano de publicação das tarifas até 30 de junho do ano subseqüente.

Com a publicação da RN 067/04, foram introduzidos aperfeiçoamentos nas regras de composição da Rede Básica, que passou a contemplar as instalações de transformação necessárias para rebaixar as altas e extra-altas tensões da transmissão - iguais ou superiores a 230 kV - para as tensões de distribuição. Outro aspecto importante associado a esse novo regulamento é que o serviço de transmissão prestado por essas unidades transformadoras passa a ser pago única e exclusivamente pelas concessionárias de distribuição que dele se beneficiam, mediante a criação de uma parcela específica da TUST, denominada TUSTFR, que incorpora, ainda, os custos de uso associados às Demais Instalações de Transmissão - DITs compartilhadas entre as concessionárias de distribuição.

A parcela principal da TUST, a TUSTRB refere-se às instalações de transmissão integrantes da Rede Básica com tensões iguais ou superiores a 230 kV, utilizadas para promover a otimização dos recursos elétricos e energéticos do sistema e, portanto, gera tarifas aplicáveis a todos os usuários. Seu cálculo é realizado a partir de simulação com o Programa Nodal, que utiliza como dados de entrada a configuração da rede, representada por suas linhas de transmissão, subestações, geração e carga, uma receita total a ser arrecadada e alguns parâmetros estabelecidos por meio da RN 117/04. Essa receita é composta da RAP a ser paga às concessionárias de transmissão, de parte do orçamento do ONS, de uma Parcela de Ajuste, correspondente às diferenças de arrecadação do período anterior e de uma previsão de receita para pagamento de instalações de transmissão que irão entrar em operação ao longo do período considerado.

Devido às regras de composição da Rede Básica fixadas pela RN 067/04, o Programa Nodal foi modificado para permitir o cálculo da TUSTFR, porém mantendo, integralmente, a Metodologia Nodal originalmente desenvolvida para cálculo da TUSTRB, conforme dispõe a Resolução nº 281, de 1999.

Atendendo o disposto no inciso XVIII do art. 3º da Lei nº 9.427, de 1996, a ANEEL emitiu a RN 117/04, alterando a sistemática de cálculo das TUST. Dentre as mudanças efetuadas, ressaltam-se duas características: 1) O uso das capacidades nominais de longa duração constantes dos Contratos de Prestação de Serviços de Transmissão-CPST, para as linhas de transmissão e transformadores de potência integrantes da Rede Básica (art. 2º, inciso V) e 2) Para as unidades geradoras cujo montante de uso do sistema de transmissão (MUST) contratado não tenha se alterado em relação ao ano tarifário anterior, as suas TUST serão reajustadas por um fator de atualização único. (Art. 4º inciso I e art. 5º).

Ainda em decorrência da publicação da RN 067/04, todos os barramentos de subestações com tensão inferior a 230 kV passaram a ser classificados como DIT, ou seja, devem ser considerados, para fins de acesso de geradores, importadores e/ou exportadores de energia e

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consumidores livres, como instalações de transmissão de âmbito da distribuição, mediante o pagamento de tarifa de uso do sistema de distribuição - TUSD.

Portanto, não há mais necessidade de explicitação das tarifas por unidades de federação, aplicáveis aos consumidores livres, porque aqueles ligados à rede de distribuição ou às DITs estarão, invariavelmente, sujeitos ao pagamento da TUSD à distribuidora responsável pela área concessão em que se conectarem. Entretanto, para cálculo dessa TUSD, era necessário conhecer duas parcelas médias da TUST (Rede básica e fronteira) aplicáveis a cada concessionária de distribuição, que constituem parte da tarifa final de uso de cada distribuidora, por nível de tensão.

Em 5 de junho de 2007, foi aprovada a RN 267/07, alterando a sistemática de cálculo da TUST para os novos empreendimentos de geração participantes de leilões de energia. Entretanto, como tais leilões são realizados com pelo menos 3 anos de antecedência à venda de energia, tal norma só afeta novos agentes de geração.

Na Nota Técnica nº 053/2007-SRT/ANEEL, a SRT dispõe a respeito do pagamento das tarifas de uso correspondentes, que deve ser realizado por meio da TUSDG, como preconizado na RN 067/04.

Em 13 de abril de 2010, foi aprovada a RN 399/10, alterando a sistemática de cálculo da TUST para o segmento consumo, contemplando tarifas com sinais locacionais para os patamares de carga no horário de ponta de consumo em termos de demanda, assim como no horário fora de ponta, aqui denominado simplesmente como ponta e fora de ponta.

Assim, a Tarifa de Uso do Sistema é constituída de três componentes: 1. TUSTRB: aplicável a todos os usuários do SIN, e calculada de acordo com a metodologia

descrita no anexo da RN 117/04, levando em conta as parcelas da Receita Anual Permitida – RAP associadas às instalações e a RN 399/10, com parcelas ponta e fora ponta.

2. TUSTFR: aplicável apenas à concessionária ou permissionária de distribuição que utilize as

instalações descritas na RN 067/04, em caráter exclusivo ou compartilhado, sendo obtida a partir do rateio das parcelas da RAP pelos Montantes de Uso do Sistema de Transmissão – MUST contratados pela respectiva concessionária ou permissionária de distribuição e a RN 399/10, com parcelas ponta e fora ponta.

3. TUSDG: Também é calculada nesta versão do programa, a TUSDG que é aplicável a todos

os geradores usuários das redes de distribuição e redes compartilhadas e calculadas de acordo com a metodologia descrita na RN 349/09.

Esta versão do programa então também calcula a TUSDG para as novas centrais geradoras nas redes unificadas nos niveis de 138kV a 88kV, assim como as TUSTRB e TUSTFR nos horários de ponta e fora de ponta.

1.2. Função do Programa

Este programa tem como objetivo calcular as duas parcelas das tarifas de uso dos sistemas de transmissão referentes à rede básica - TUSTRB e TUSTFR, além da parcela de TUSDG. A metodologia nodal utilizada resulta em tarifas a serem pagas pelos geradores e cargas em função de sua localização eletro-geográfica no sistema elétrico. Calcula também os encargos de cada agente de distribuição devidos em função do uso de transformadores de fronteira com a rede básica assim como de rede compartilhada em tensão abaixo de 230kV e maior ou igual

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a 88kV. No cálculo da TUSDG, esta versão permite a simulação para até 50 redes unificadas, e até dezesseis redes de distribuição por rede unificada.

1.3. Modificações em relação à versão 4.4

Esta versão do programa apresenta, entre outras modificações: 1. Cálculo das TUSTRB e TUSTFR nos horários de ponta e fora de ponta – ver item 4.10. 2. Adaptação no cálculo das TUSTRB sequenciais, facilitando o cálculo de TUSTRB de longo

prazo para usinas a serem leiloadas – ver item 7.2.1.6. 3. Adaptação da metodologia de anualização dos custos totais no cálculo da TUSTRB – ver

item 3.3.

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2-1

2. Instalação e Execução do Programa

Para instalar o programa o usuário deverá executar o arquivo “nodal_v45.msi” no ambiente “Windows”. Um guia de instalação passo a passo será então apresentado. O procedimento descrito a seguir tem por objetivo ajudar o usuário na correta instalação do programa. É necessário que o usuário forneça as informações necessárias para que o programa possa ser instalado corretamente. As informações que o usuário deverá fornecer durante o processo de instalação são as seguintes: • O usuário deve concordar com os termos para uso do programa.

Figura 2-1 – Concordância com a licença de uso do programa

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2-2

• O diretório onde o programa será instalado (ver Figura 2-2). O usuário poderá escolher qualquer outro diretório diferente do padrão apresentado, bastando clicar no botão Browse....

Figura 2-2 - Escolha do Diretório do Programa NODAL_V45

• Não é recomendável instalar o programa na pasta “Meus Documentos”.

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2-3

• Clicando no botão Next (ver Figura 2-3) os arquivos que compõem o programa NODAL versão 4.5, serão instalados no diretório escolhido.

Figura 2-3 – Confirmação da instalação

Após a instalação do programa, um botão estará disponível no menu Iniciar do Windows. Para desinstalar o programa, basta executar novamente o arquivo “nodal_v45.msi” em que o usuário terá a opção de remover o programa do seu computador. Caso o usuário tenha que instalar esta versão novamente no mesmo computador, é necessário desinstalar através do menu existente na instalação do programa, para na seqüência instalá-lo novamente.

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3. Cálculos para a Tarifação do Uso da Transmissão - TUSTRB e TUSTFR

3.1. TUSTRB Nodal de Geração (sem Ajuste)

A equação utilizada no cálculo da tarifa nodal πig’ sem parcela de ajuste aditivo na barra i é:

( )∑=

=NL

j

jjji

g

i fpc1

' **βπ

>

≤≤−

<

=

max

maxminminmax

min

min

;1

;

;0

rr

rrrrr

rr

rr

fp

j

j

j

j

j

j

j

jcap

fr =

em que:

'g

iπ TUSTRB sem ajuste para a geração na barra i

NL Número de circuitos da Rede Básica

jiβ

Valor da matriz de sensibilidade cuja linha corresponde ao circuito “j” e a coluna corresponde à barra “i”. O valor a ser considerado será positivo quando coincidir com o sentido do fluxo dominante do circuito “j” e negativo caso contrário

jC Custo unitário (custo de reposição anualisado/capacidade de carregamento) do circuito “j”, descrito no item 3.3

jfp Fator de ponderação dos valores da matriz beta pelo nível de carregamento no circuito “j”

if Fluxo de potência ativa no circuito “j”

jcap Capacidade do circuito “j”

ir Fator de carregamento do circuito “j” min

r Fator de carregamento mínimo, abaixo do qual o fator de ponderação vale 0 (zero)

maxr Fator de carregamento máximo, acima do qual o fator de ponderação vale 1 (um)

Nesta versão, os valores de rmin e rmax são inicializados em 0 e 100%, respectivamente, conforme definido na RN 117/04.

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3.2. TUSTRB Nodal de Carga (sem Ajuste)

A equação utilizada no cálculo da tarifa nodal πic’ sem parcela de ajuste da barra i é:

a) Horário de ponta

( )∑=

−=NL

j

jjji

cp

i fpc1

' **βπ

>

≤≤−

<

=

max

maxminminmax

min

min

;1

;

;0

rr

rrrrr

rr

rr

fp

j

j

j

j

j

j

p

j

jcap

fr =

b) Horário fora de ponta

( )∑=

−=NL

j

jjji

cf

i fpc1

' **βπ

>

≤≤−

<

=

max

maxminminmax

min

min

;1

;

;0

rr

rrrrr

rr

rr

fp

j

j

j

j

j

j

f

j

jcap

fr =

ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica NODAL – Simulação de Tarifas de Uso do Sistema Elétrico – v4.5 Manual do Usuário

3-3

em que:

'cp

iπ TUSTRB sem ajuste para a carga na barra i, no horário de ponta 'cf

iπ TUSTRB sem ajuste para a carga na barra i, no horário fora de ponta p

jf Fluxo de potência ativa no circuito “j”, no horário de ponta f

jf Fluxo de potência ativa no circuito “j”, no horário fora de ponta

ir Fator de carregamento do circuito “j” min

r Fator de carregamento mínimo, abaixo do qual o fator de ponderação vale 0 (zero)

maxr Fator de carregamento máximo, acima do qual o fator de ponderação vale 1 (um)

Nesta versão, os valores de rmin e rmax são inicializados em 0 e 100%, respectivamente, conforme definido na RN 117/04.

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3-4

3.3. Anualização dos Custos dos Equipamentos da Rede Básica

Os custos são anualizados através do rateio da RAP proporcionalmente aos custos totais dos equipamentos.

CTi = CEi + CDi + CPi

iNL

j

j

g

i CT

CT

RAPCA .

1∑

=

=

iNL

j

j

ppd

i CT

CT

PRAPCA .

*

1

,

∑=

=

( )iNL

j

j

pfd

i CT

CT

PRAPCA .

1*

1

,

∑=

−=

∑ ∑

= =

=

+

=RB RB

RB

NB

j

NB

j

f

j

p

j

NB

j

p

j

P

dd

d

P

1 1

1

em que: CTi Custo total do equipamento i (R$) CEi Custo do equipamento i (R$) CDi Custo do vão “DE” do equipamento i (R$) CPi Custo do vão “PARA” do equipamento i (R$)

g

iCA Custo anualizado do equipamento i no cálculo da TUSTRB para o segmento geração (R$/ano)

pd

iCA, Custo anualizado do equipamento i no cálculo da TUSTRB para o segmento consumo no

horário de ponta (R$/ano). fd

iCA, Custo anualizado do equipamento i no cálculo da TUSTRB para o segmento consumo,

no horário fora de ponta (R$/ano) PP

Parcela atribuida no horário de ponta. Caso não esteja sendo calculada a TUST para o horário fora de ponta, este valor é unitário.

RAP Receita anual permitida para a Transmissão (R$/ano) NL Número de equipamentos da Rede Básica

RBNB Número de barras que pagam TUSTRB

A partir dos custos anualizados, calcula-se os custos unitários dos equipamentos que entram na expressão de cálculo da TUSTRB.

i

i

icap

CAC =

em que: CAi custo anualizado do equipamento i (R$/MW.ano) – ver ítens 3.1 e 3.2 capi capacidade do equipamento i (MW)

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3-5

3.4. TUSTRB Nodal de Carga (com ajuste)

As equações utilizadas no cálculo da tarifa nodal da carga da barra i, são:

a) Horário de ponta

Cp

SELcp

i

cp

i += 'ππ

( ) ( )

=

=

−+

=RB

RB

Cp

NB

j

p

j

NB

j

p

j

cp

j

PCC

d

dPRARAP

SEL

1

1

' *)(* π

b) Horário fora de ponta

Cf

SELcf

i

cf

i += 'ππ

( ) ( )

=

=

−−+

=RB

RB

Cf

NB

j

f

j

NB

j

f

j

cf

j

PCC

d

dPRARAP

SEL

1

1

' *)1(* π

( )GC PRAPRAP −= 1*

∑ ∑

= =

=

+

=RB RB

RB

NB

j

NB

j

f

j

p

j

NB

j

p

j

P

dd

d

P

1 1

1

O termo RAC será melhor explicado no item 4.10, quando descrita a opção de cálculo da TUSDG e TUSTRB de Longo Prazo.

3.4.1. Ajuste para anular TUSTRB negativas

A TUSTRB negativa da classe consumo será anulada seguindo o seguinte procedimento:

1. Se 0<cp

0=cp

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3-6

2.

( ) ( )

=

=

π−+

=RB

RB

NB

j

p

j

NB

j

p

j

cp

j

CC

pC

d

dRARAP

SEL

1

1,

*

3. 0001.0, >pCSELSe

pC

cp

i

cp

i SEL ,+= ππ

Volte para 1.

4. Fim do processo iterativo

O procedimento para o ajuste para o horário fora de ponta cf

jπ é semelhante.

em que

cp

iπ e cf

iπ TUSTRB para a carga na barra i nos horários de ponta e fora ponta, respectivamente

CpSEL e CfSEL

Parcela de ajuste das tarifas nodais de carga nos horários de ponta e fora de ponta, respectivamente. O valor é o mesmo para todas as barras de carga neste patamar

RAP Receita Anual Permitida CRAP Total dos encargos a serem pagos pela classe consumo

GP Parcela da RAP paga pelos geradores. Valor entre 0 e 1

f

j

p

j ded MUST de carga contratada na barra j nos horários de ponta e fora de ponta, respectivamente

RBNB Número de barras que pagam TUSTRB

CRA Receita Anual adicional devido ao cálculo da parcela de TUSDG e outras parcelas

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3-7

3.5. TUSTRB Nodal de Geração (com ajuste)

3.5.1. Usinas com variação na capacidade instalada ou novas

As equações utilizadas no cálculo da tarifa nodal de geração da barra i, para as usinas novas ou que tenham sua capacidade instalada alterada em relação ao ciclo anterior, são:

Gg

i

g

i SEL+= 'ππ

( ) ( )

=

=

−−

=RB

RB

NB

j

j

NB

j

j

g

j

GG

G

g

gRARAP

SEL

1

1

' *π

GG PRAPRAP *=

O termo RAG será melhor explicado no item 4.10, quando ativada a opção de cálculo da TUSDG.

3.5.3. Usinas sem variação na capacidade instalada

As equações utilizadas no cálculo da tarifa nodal de geração da barra i, para as usinas que não alteraram sua capacidade instalada em relação ao ciclo anterior, são:

fatorag

i

g

i *,ππ =

( ) ( )

( )∑

=

=

−−

=ERB

NRB

NB

j

j

ag

j

NB

j

j

g

j

GG

g

gRARAP

fator

1

,

1

*

*

π

π

3.5.4. Usinas com TUSTRB definidas em leilão de energia

A equação utilizada no cálculo da tarifa nodal de geração da barra i, para as usinas que venderam energia em leilões, são pré-definidas pela ANEEL a partir dos valores definidos na época do leilão e correção monetária, é:

ajlg

i

g

i Re*,ππ =

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3-8

em que

g

iπ TUSTRB para a geração na barra i

ag

i

,π TUSTRB para a geração na barra i, do ciclo tarifário anterior

lg

i

,π TUSTRB para a geração na barra i, definido em leilão de energia

RAP Receita Anual Permitida GRAP Total dos encargos a serem pagos pelos geradores

GP Parcela da RAP paga pelos geradores. Valor entre 0 e 1

jg MUST de geração na barra j no ciclo atual

RBNB Número de barras que pagam TUSTRB

N

RBNB

Número de barras da usina nova ou com capacidade alterada, que pagam TUSTRB

E

RBNB

Número de barras de usina existente sem alteração da capacidade instalada, que pagam TUSTRB

GRA Receita Anual adicional devido ao cálculo da parcela de TUSDG e outras parcelas

ajRe Reajuste monetário

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3-9

3.6. TUSTRB de Centrais Geradoras

A equação utilizada para o cálculo da tarifa da central geradora (usina) despachada pelo ONS i é:

( )

=

==

i

i

NBU

j

j

NBU

j

j

g

j

U

i

g

g

1

1

π

A equação utilizada para o cálculo dos encargos da usina i é:

∑=

=iNBU

j

j

U

i

U

i gET1

em que:

U

iπ TUSTRB da usina i g

iπ TUSTRB para a geração na barra i

NBUi Número de barras da usina i

gj MUST na barra j

3.7. TUSTRB de Distribuidoras

A equação utilizada para o cálculo da tarifa média da Distribuidora D é:

( )

( )

( )

( )∑

=

=

=

===

D

D

D

D

NBD

j

fD

j

f

j

NBD

j

fD

j

f

j

cf

j

RBf

DNBD

j

pD

j

p

j

NBD

j

pD

j

p

j

cp

j

RBp

D

pcd

pcd

e

pcd

pcd

1

,

1

,

1

,

1

,

*

**

*

** π

π

π

π

em que:

RBf

D

RBp

D eππ TUSTRB média da distribuidora D no horário de ponta e fora ponta, respectivamente

cp

iπ e cf

iπ TUSTRB para a carga na barra i no horário de ponta e fora ponta, respectivamente

DNBD Número de barras da distribuidora D p

jd e

f

jd MUST de carga contratada na barra j no horário de ponta e fora ponta, respectivamente

pD

jpc ,

e fD

jpc ,

Percentual do MUST devido à distribuidora D na barra j, quando o MUST total nesta barra for compartilhado entre distribuidoras, no horário de ponta e fora ponta, respectivamente

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3-10

3.8. TUSTFR Nodal

As equações utilizadas no cálculo desta parcela TUST da barra i é:

1. Barras com MUST, localizadas no lado de baixa tensão de transformadores de fronteira:

( )

( )

( ) ( )

Df

FRNB

m

f

m

p

m

DIT

j

NB

m

p

m

NB

m

f

m

p

m

NB

m

p

mDIT

j

Dp

FR jjj

j

j

j

dd

RAP

d

dd

d

RAP

ππ =

+

=

+

=

∑∑

==

=

=

11

1

1

11

1

1*

2. Barras com MUST, localizadas em redes compartilhadas:

( ) ( )

Df

FR

NF

kNB

m

f

m

p

m

NL

k

DIT

k

NB

m

f

m

p

m

DIT

jDp

FR jjjj

dd

RAP

dd

RAPππ =

+

+

+

=∑∑

∑=

=

=

=

1

1

1

1

21

em que

Df

FR

Dp

FR jjeππ TUSTFR da distribuidora D na barra i nos horários de ponta e fora de ponta,

respectivamente DIT

jRAP Receita anual atribuida a cada elemento DIT j

f

m

p

m ded MUST de carga contratada na barra m nos horários de ponta e fora de ponta, respectivamente

1

jNB

Número de barras com cargas em barras derivadas a partir do lado de baixa do transformador de fronteira j

2NB

Número de barras com cargas em barras derivadas a partir do lado de baixa do transformador de fronteira j, excluindo as cargas localizadas no lado de baixa dos transformadores de fronteira

NF Número de transformadores de fronteira associados à barra j

NL Número de elementos da rede compartilhada, exceto os transformadores de fronteira

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3-11

3.9. TUSTFR de Distribuidoras

A equação utilizada para o cálculo da TUSTFR média da distribuidora i é:

( )

( )

( )

( )∑

=

=

=

===

D

D

j

D

D

j

NBD

j

fD

j

f

j

NBD

j

fD

j

f

j

Df

FR

FRf

DNBD

j

pD

j

p

j

NBD

j

pD

j

p

j

Dp

FR

FRp

D

pcd

pcd

e

pcd

pcd

1

,

1

,

1

,

1

,

*

**

*

** π

π

π

π

em que:

FRf

D

FRp

D eππ TUSTFR média da distribuidora D nos horários de ponta e fora de ponta, respectivamente;

Df

FR

Dp

FR iieππ TUSTFR para a distribuidora D na barra i nos horários de ponta e fora de ponta,

respectivamente;

DNBD Número de barras da distribuidora D em tensão inferior a 230kV;

f

j

p

j ded MUST de carga contratada na barra j nos horários de ponta e fora de ponta, respectivamente;

pD

jpc ,

e fD

jpc ,

Percentual do MUST devido à distribuidora D na barra j, quando o MUST total nesta barra for compartilhado entre distribuidoras, no horário de ponta e fora ponta, respectivamente

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3-12

3.10. Algoritmo de Despacho Proporcional

Antes do cálculo da matriz de sensibilidades (Beta), o programa executa automaticamente um algoritmo de despacho chamado “despacho proporcional”.

O despacho consiste em um conjunto de valores de geração para todas as barras do sistema. O despacho original contido no arquivo de dados de rede (arquivo com extensão “.DC”) não é utilizado, sendo substituído pelo despacho obtido pelo algoritmo de despacho proporcional.

O despacho é dito proporcional porque os geradores, em cada submercado e independente de sua natureza, serão despachados de forma proporcional à sua capacidade instalada, até o atendimento da demanda do submercado mais suas perdas (balanço carga-geração por submercado). O despacho respeitará sempre, como limite superior, a potência disponível dos geradores.

Como o montante de perdas de cada submercado depende do despacho, é necessário um processo iterativo no qual as perdas obtidas com o despacho original são utilizadas para a obtenção do primeiro despacho proporcional. Com este despacho, as perdas são recalculadas, e novo despacho proporcional é obtido. Este processo iterativo prossegue até que a variação de perdas em todos os submercados, entre duas iterações consecutivas, seja menor que uma tolerância pré-estabelecida.

Caso seja ativada a opção de cálculo de TUST também no horário fora de ponta, serão calculados os despachos proporcionais para cada um dos horários de demanda – ponta e fora de ponta.

Quando ativada a opção de cálculo da TUSDG, o programa repetirá este processo para as cargas referentes ao cálculo da TUSDG, conforme será detalhado no item 4.10.

3.10.1.Algoritmo Utilizado

1 - executa o cálculo de fluxo de potência linear com perdas a partir do despacho obtido dos geradores1 contidos no arquivo .USI proporcionais à sua capacidade instalada

2 - calcula as perdas de todos os submercados

3 - armazena as perdas de cada submercado

4 - para cada submercado i:

a) 0←ERRO

b) Ctot(I) ← total de cargas+perdas do submercado i

c) ←)(IGtot total de gerações do submercado i

d) )(

)(

iG

iCFator

tot

tot←

e) multiplica a geração de todos os geradores do submercado i por FATOR. Para os geradores cuja geração resultar maior que sua potência disponível, fazer a geração igual à este valor limite, acumulando estas ultrapassagens em ERRO.

f) enquanto 0>ERRO

• ←)(IGaux total de gerações dos geradores do submercado i que ainda não atingiram o valor limite

1 O grupo de geradores é definido no próprio arquivo com extensão USI, como será detalhado no item 4.10

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3-13

• )(

)()(

IG

ERROIGIK

aux

auxaux

+←

• multiplicar a geração dos geradores do submercado i que ainda não atingiram o valor limite por )(IK aux

• 0←ERRO

• para os geradores cuja geração resultar maior que sua capacidade instalada, fazer a geração igual à este valor limite, acumulando estas ultrapassagens em ERRO

5 - executa o cálculo de fluxo de potência linear com perdas

6 - recalcula as perdas de todos os submercados

7 - volta para 3, se houve algum submercado com variação de perdas maior que a tolerância.

O programa também gera um arquivo de fluxo de carga com o despacho proporcional utilizado para as opções de cálculo da TUST ponta e fora de ponta, e TUSDg, conforme descrito nos itens 5.2.19 e 5.2.21, respectivamente.

3.10.2. Tratamento de submercados com “deficit”

Caso ocorra algum submercado com “deficit”, ou seja, a soma das potências disponíveis de todos os seus geradores ser inferior ao total de cargas+perdas deste submercado, então torna-se necessário que este “deficit” seja suprido por outros submercados vizinhos que possuam folga suficiente para suprir este “deficit”. Nestes casos são escolhidos, dentre os submercados vizinhos, aqueles com maior folga, até que todo o “deficit” seja suprido.

Este procedimento é incorporado no passo 5 do algoritmo de despacho proporcional através da transferência deste “deficit” do Ctot(I) do submercado com “deficit” para o Ctot(I) do submercado vizinho.

Assim, deficit da região Sul só pode ser suprido pela região Sudeste. Deficit do Sudeste é primeiro atendido pelo Sul e caso não seja suficiente passa a ser suprido pelo Norte. Deficit do Nordeste é suprido pelo Norte, e caso não seja suficiente é complementado pelo Sudeste. Finalmente, deficit do Norte é atendido inicialmente pelo Nordeste, e caso não seja suficiente, é também atendido pelo Sudeste. Normalmente, neste despacho proporcional, cada submercado tem atendido toda sua carga+perdas.

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3-14

3.11. Utilização dos Fatores de Ponderação

É mostrado a seguir, três exemplos com diferentes valores para os limites minímo e máximo para o fator de carregamento (fc) para obtenção dos fatores de ponderação dos Betas (fp) no cálculo das tarifas nodais.

• Limite Mínimo = 0% e Limite Máximo = 0%

Sinal locacional máximo. Equivalente à metodologia nodal convencional. Uma simulação com estes parâmetros indica que todas as linhas contribuam com sinal locacional. As linhas de transmissão de otimização eletro-energética poderão penalizar uma região ou outra em função do despacho considerado.

• Limite Mínimo = 100% e Limite Máximo = 100%

Sinal locacional zero, ou seja, 100% de selo. Todos os geradores terão a mesma tarifa e todos os consumidores terão a mesma tarifa.

fc (%)

fp (pu)

1,0

100 0

fc (%)

fp (pu)

1,0

100 0

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3-15

• Limite Mínimo = 0% e Limite Máximo = 100%

Rampa completa. Ponderação para todos os circuitos.

fc (%)

fp (pu)

1,0

1000

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4-1

4. Cálculos para a Tarifação do Uso de Rede Unificada – TUSDg

Esta tarifa é calculada para todos os geradores nas redes unificadas, mas só será gerado relatórios para os novos geradores, caso exista o arquivo com extensão TDA, conforme descrito no item 4.10. A seguir é descrito o cálculo das quatro parcelas que compões a TUSDG.

4.1. TUSDG-D/DIT Nodal de Geração (sem Ajuste)

A equação utilizada no cálculo da tarifa nodal πRig’ sem parcela de ajuste aditivo da barra i é a

seguinte:

( )∑=

=NL

j

jjji

g

Ri fpc1

´ **βπ

>

≤≤−

<

=

max

maxminminmax

min

min

;1

;

;0

rr

rrrrr

rr

rr

fp

j

j

j

j

j

j

j

jcap

fr =

em que:

´g

Riπ TUSDG sem ajuste para a geração na barra i, pertencentes à RU R

NL Número de circuitos da RU

jiβ Valor da matriz de sensibilidade cuja linha corresponde ao circuito “j” e a coluna corresponde à barra “i”

jC Custo unitário (custo de reposição anualisado/capacidade de carregamento) do circuito “j”, descrito no item 4.3

jfp Fator de ponderação dos valores da matriz beta pelo nível de carregamento no circuito “j”

if Fluxo de potência ativa no circuito “j”, calculado a partir do MUSD informado para cálculo da TUSDG

jcap Capacidade do circuito “j”

ir Fator de carregamento do circuito “j” minr Fator de carregamento mínimo, abaixo do qual o fator de ponderação vale 0 (zero) max

r Fator de carregamento máximo, acima do qual o fator de ponderação vale 1 (um)

Nesta versão, os valores de rmin e rmax são os mesmos valores considerados no cálculo da TUSTRB.

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4-2

4.2. TUSDG-D/DIT Nodal de Carga (sem Ajuste)

Embora os valores calculados não sejam utiizados, esta tarifa é calculada como referência. A

equação utilizada no cálculo da tarifa nodal ´c

Riπ sem parcela de ajuste da barra i é:

( )∑=

−=NL

j

jjji

c

Ri fpc1

´ **βπ

em que:

'c

Riπ TUSD sem ajuste para o MUSD na barra i, pertencentes à RU R

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4-3

4.3. Anualização dos Custos dos Equipamentos da Rede Unificada

Os custos são anualizados através da divisão da RAPD proporcionalmente aos custos totais dos equipamentos.

CTi = CEi + CDi + CPi

iNL

j

j

Di CT

CT

RAPCA .

1∑

=

=

A partir dos custos anualizados, calcula-se os custos unitários dos equipamentos que entram na expressão de cálculo da TUSDG.

i

i

icap

CAC =

em que: CTi Custo total do equipamento i (R$) CEi Custo do equipamento i (R$) CDi Custo do vão “DE” do equipamento i (R$) CPi Custo do vão “PARA” do equipamento i (R$) CAi Custo anualizado do equipamento i (R$/ano) RAPD Receita anual permitida para a rede unificada analisada (R$/ano) NL Número de equipamentos da rede unificada analisada CAi Custo anualizado do equipamento i (R$/MW.ano) capi Capacidade do equipamento i (MW)

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4-4

4.4. TUSDG-D/DIT Nodal de Geração (com ajuste)

As equações utilizadas no cálculo da tarifa nodal de geração da barra i, RU R, são:

R

G

g

Ri

ditg

Ri SEL+= ´, ππ

R

G

g

Ri

dg

Ri SEL+= ´, ππ

( ) ( )

( )1*

**

1

1 1 1

´´

, ,

+

−−

=

∑ ∑ ∑

=

= = =

NDg

ggRAP

SELERU

DITERU

dERU

NB

j

j

NB

j

ND

d

NB

j

j

g

Rjj

g

Rj

G

R

R

G

ππ

Gfictg

CfictgRAP

RAP ERU

ERU

NB

j

j

NB

j

jR

G

R

+

+

=

=

=

1

1

*2

4.4.1. Ajuste para anular TUSDg-D/DIT negativas

A TUSDg negativa para a usina U da RU R será anulada seguindo o seguinte procedimento:

1. Passo 1

Para 0, >ditg

Rjπ

Faça ( )∑=

=

ERUNB

j

j

ditg

Rj

U

R gE1

, *π

2. Passo 2

Para 0, >dg

Rjπ

Faça ( )∑∑= =

+=ND

d

NB

j

j

dg

Rj

U

R

U

R

ERU

gEE1 1

, *π

3. Passo 3

Para 0<U

RE

Faça 0, =ditg

Rjπ e 0, =dg

Rjπ

4. Passo 4: Cálculo do selo de ajuste

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4-5

( ) ( )

( )1*

**

1

1 1 1

,,

, ,

+

−−

=

∑ ∑ ∑

=

= = =

NDg

ggRAP

SELERU

DITERU

dERU

NB

j

j

NB

j

ND

d

NB

j

j

dg

Rjj

ditg

Rj

G

R

M

ππ

5. Passo 5: Critério de convergência

01.0001.0 ≥−> U

R

G

R

M ERAPeSELSe

Mditg

Rj

ditg

Rj SEL+= ,, ππ

Mdg

Rj

dg

Rj SEL+= ,, ππ

Volte para o passo 1.

6. Repita 1 a 5 até que sejam contempladas todas as RU.

em que

ditg

Ri

,π TUSDG para a geração na barra i na DIT i pertencente à RU R

dg

Ri

,π TUSDG para a geração na barra i na distribuição i pertencente à RU R

RRAP Receita Anual devida aos ativos da RU R G

RRAP Total dos encargos a serem pagos pelos geradores

jg MUSD de geração na barra j E

RUNB Número de barras na RU, que pagam TUSDG

DITE

RUNB

. Número de barras da DIT contida na RU que pagam TUSDG

dE

RUNB

,

Número de barras das redes de distribuição, contida na RU e que pagam TUSDG

NBU Número de barras da usina ND Número de distribuidoras na RU Cfict Carga fictícia da RU (deficit de carga na RU)

Gfict Geração fictícia da RU (deficit de geração na RU) Este procedimento é utilizado para o cálculo das TUSDG D/DIT devido ao uso da RU.

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4-6

4.5. TUSDG-D/DIT Nodal de Carga (com ajuste)

Embora os valores aqui calculados não sejam utilizados, sendo apenas referenciais e não tendo aplicação no cálculo da TUSDg, as equações utilizadas na obtenção da tarifa nodal da carga da barra i, são:

R

C

c

Ri

RUc

Ri SEL+π=π ´,

( ) ( )

( )1*

**

1

1 1

´

1

´

,,

+

−−

=

∑ ∑∑

=

= ==

NDd

ddRAP

SELERU

dERU

DITERU

NB

j

j

ND

d

NB

j

j

c

Rj

NB

j

j

c

Rj

C

R

R

C

ππ

G

RR

C

R RAPRAPRAP −=

em que

RUc

Ri

,π TUSDg para a carga na barra i na RU R

RRAP Receita Anual devida aos ativos da RU C

RRAP Total dos encargos a serem pagos pelos consumidores

jd MUSD de demanda na barra j E

RUNB Número de barras na RU, que pagam TUSDG

DITE

RUNB

. Número de barras da DIT contida na RU que pagam TUSDG

dE

RUNB

,

Número de barras das redes de distribuição, contida na RU e que pagam TUSDG

ND Número de distribuidoras na RU

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4-7

4.6. TUSDG-D/DIT de Centrais Geradoras

A equação utilizada para o cálculo da tarifa da central geradora (usina) i e o respectivo encargo, são:

( ) ( )

∑ ∑ ∑

=

= = =

+

=i

i i

NBU

j

j

NBU

j

ND

d

NBU

j

j

dg

Rjj

ditg

Rj

U

Ri

g

gg

1

1 1 1

,, ** ππ

π

∑=

=iNBU

j

j

U

Ri

U

Ri gED1

em que:

U

Riπ TUSDG da usina i

iNBU Número de barras da usina i

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4-8

4.7. TUSDG-T Nodal de Geração (com ajuste)

O programa considera que as usinas embutidas na RU não pagam encargos de TUSTRB caso estas usinas estejam numa RU importadora, ou terão seus valores alterados caso estejam em uma RU exportadora. Assim, os valores calculados no ítem 3.5 precisam ser modificados, e os encargos que seriam devidos a estes geradores serão atribuidos ao segmento consumo (ver item 3.4).

4.7.1. Usinas em redes unificadas importadoras

As TUSDG-T de usinas em redes unificadas importadoras serão anuladas, caso esteja ativada a opção de cálculo da TUSDG.

4.7.2. Usinas em redes unificadas exportadoras

As TUSDG-T dos geradores embutidos na RU serão definidas pelo encargo total a ser atribuido aos geradores fictícios de fronteira, caso esteja ativada a opção de cálculo da TUSDg, mas mantendo a mesma proporção dos valores de TUSTRB obtidos originalmente pelos geradores embutidos.

a) Encargos nas barras de geração na RU R

( )∑=

=

ERUNB

j

j

g

j

R

U gE1

b) Encargos nas barras de fronteira na RU R

( )∑=

=

FRUNB

j

SMj

g

j

R

F DfE1

**π

c) Para todas as barras de geração da RU exportadora R

R

U

R

Fg

j

Eg

j E

E*, ππ =

d) O processo se repete para todas as RU.

4.7.3. Usinas existentes em ciclos anteriores

As TUSDG-T dos geradores embutidos na RU, mas existentes em ciclos tarifários anteriores serão definidas pela TUSDG-T do ciclo anterior e por um fator de correção monetária.

corfatga

j

Eg

j _*, ππ =

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4-9

em que

g

iπ TUSTRB para a geração na barra i Eg

i

,π TUSDG-T ajustada para a geração na barra i ga

iπ TUSDG-T para a geração na barra i, definida no ciclo tarifário anterior

jf Fluxo que entra na barra j

SMD Fator do despacho proporcional no submercado SM (= capacidade/despacho, )1≥SMD

ig MUSD de geração na barra j no ciclo atual F

RUNB Número de barras de fronteira da RU

E

RUNB Número de barras na RU, que pagam TUSDG

NRU Número de redes unificadas corfat _ Correção monetária para as usinas existentes e informadas pelo usuário

4.8. TUSDG-ONS de Geração

O programa considera que as usinas embutidas na RU tenham uma parcela correspondente a parte da receita do ONS, através de uma parcela aditiva, calculada por:

a) Usinas novas ou com MUSD alterado

∑∑==

+

=RB

ERU NB

j

j

NB

j

j

ONS

ONS

n

gg

REC

SEL

11

2

b) Usinas existentes em ciclo tarifário anterior

corfatSELSEL ONS

a

ONS

e _*=

c) Receita obtida

∑∑==

+=

EeRU

EnRU NB

j

j

ONS

e

NB

j

j

ONS

n

ONS

RU gSELgSELREC,,

11

**

Esta receita será utilizada no cálculo da TUSTRB da classe consumo, conforme será detalhado no item 4.10.

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4-10

4.9. TUSDG de Centrais Geradoras

A equação utilizada para o cálculo da TUSDg total da central geradora (usina) i na RU R é:

( ) ( ) ( ) ( )

∑ ∑∑∑∑

=

= ====

++

+

=i

iiii

NBU

j

j

ND

d

NBU

j

j

ONSNBU

j

j

ditg

Rj

NBU

j

j

dg

Rj

NBU

j

j

Eg

j

U

Ri

g

gSELggg

1

1 11

,

1

,

1

, **** πππ

π

Em que:

• A primeira parcela corresponde a TUSDG-T; • A segunda e terceira parcelas correspondem a TUSDG-D e DIT, respectivamente; e • A quarta parcela corresponde ao selo correspondente à receita do ONS.

em que

U

Riπ TUSTRB da usina i

iNBU

Número de barras da usina i E

RUNB Número de barras embutidas nas RU

E

nRUNB

, Número de barras embutidas nas RU, para novas usinas ou com MUSD alterado

E

eRUNB

, Número de barras embutidas nas RU, para usinas existentes

RBNB Número de barras fora das RU , que pagam TUSTRB

ONSREC Receita do ONS (1000R$/ano)

ig

MUSD de geração na barra j

ONS

aSEL TUSDG-ONS do ciclo tarifário anterior

ND Número de distribuidoras na RU

A equação utilizada para o cálculo dos encargos da usina i é a seguinte:

∑=

=iNBU

j

j

U

Ri

U

i gET1

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4-11

4.10. Sequência de cálculos das TUSTRB e TUSDG

Este item resume a sequência de cálculo para obtenção das TUSTRB e TUSDG, para um melhor entendimento da dependência entre estes cálculos.

4.10.1. Simulação calculando apenas a TUSTRB

Caso se ative apenas o cálculo da TUSTRB – ver Figura 7-8, o cálculo desta tarifa não leva em consideração a influência da TUSDG. Esta sequência normalmente é utilizada no cálculo das TUSTRB de longo prazo, ou das TUSTRB ao longo do horizonte decenal de planejamento.

1. Despacho proporcional

Considerando as usinas do arquivo com extensão USI e cargas do arquivo com extensão DC, informadas nas colunas 59 a 63 e 69 a 73 do bloco de dados DBAR – ver item 5.1.2.2.3, obtem-se então os fluxos de potência de referência, nos horários de ponta e fora de ponta, respectivamente.

2. Cálculo da TUSTRB sem selo

Obtenção de 'gπ ,

'cpπ e 'cfπ (itens 3.1 e 3.2)

3. Cálculo da TUSTRB com selo

a) Usinas com tarifas definidas em leilão de energia

ajlglg Re*,', ππ =

b) Usinas novas ou com variação do MUST

( ) ( )

=

=

−−

=RB

RB

NB

j

j

NB

j

j

g

j

foraG

G

g

gRECRAP

SEL

1

1

' *π

c) Usinas existentes no ciclo anterior

fatoregeg *',, ππ =

Ggng SEL+= ', ππ

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4-12

( ) ( )

( )∑

=

=

−−

=ERB

NRB

NB

j

j

eg

j

NB

j

j

ag

j

foraG

g

gRECRAP

fator

1

',

1

,

*

*

π

π

d) Para a classe consumo

• Horário de ponta

Cp

SELcp

i

cp

i += 'ππ

( )( ) ( )

∑∑

=

==

−++

=RB

RBLRB

NB

j

p

j

NB

j

p

j

cp

j

PNB

j

j

lg

j

ng

j

foraC

Cp

d

dPgRECRAP

SEL

1

1

'

1

,, *** πππ

( )GC PRAPRAP −= 1*

∑ ∑

= =

=

+

=RB RB

RB

NB

j

NB

j

f

j

p

j

NB

j

p

j

P

dd

d

P

1 1

1

• Horário fora de ponta

Cf

SELcf

i

cf

i += 'ππ

( )( ) ( ) ( )

∑∑

=

==

−−

−++

=RB

RBLRB

NB

j

f

j

NB

j

f

j

cf

j

PNB

j

j

lg

j

ng

j

foraC

Cp

d

dPgRECRAP

SEL

1

1

'

1

,, *1** πππ

As TUSTRB negativas serão ajustadas segundo procedimento descrito no item 3.4.1.

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4-13

4.10.2. Simulação calculando simultâneamente a TUSTRB e a TUSDG

TUSDG 1. Despacho proporcional

Considerando todas as usinas do arquivo com extensão USI e cargas do arquivo com extensão DC, com valores informados nas colunas 64 a 68 do bloco de dados DBAR – ver item 5.1.2.2.3, obtem-se os fluxos de potência de referência.

2. Cálculo da TUSTG-T

a) Sem selo

Obtenção de 'gTπ

b) Com selo

TGgTagT

SEL,', +π=π

( )

=

=

=NB

j

j

NB

j

j

gT

j

G

TG

g

gRAP

SEL

1

1

'

,

GG PRAPRAP *=

• RU importadora da Rede Básica

A RU é importadora quando a geração despachada da RU é menor que a carga total desta mesma RU.

0=πgT

• RU exportadora para a Rede Básica

A RU é exportadora quando a geração despachada da RU é maior que a carga total desta mesma RU.

� Encargos nas barras de geração na RU R

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4-14

( )∑=

=

ERUNB

j

j

agT

j

R

U gE1

, *π

� Encargos nas barras de fronteira na RU R

( )∑=

=

FRUNB

j

SMj

agT

j

R

F DfE1

, **π

� Para todas as barras de geração da RU exportadora R

R

U

R

FagT

j

gT

j E

E*,π=π

� Usinas existentes em ciclos anteriores

corfatcgT

j

gT

j _*,ππ =

3. Cálculo da TUSTG-D/DIT

a) Sem selo

Calcula-se 'g

Rπ (ver item 4.1)

b) Com selo

DGg

R

gDSEL

,' += ππ

( ) ( )

( )1*

**

1

1 1 1

´´

,

, ,

+

−−

=

∑ ∑ ∑

=

= = =

NDg

ggRAP

SELERU

DITERU

dERU

NB

j

j

NB

j

ND

d

NB

j

j

g

Rjj

g

Rj

G

R

DG

ππ

Gfictg

CfictgRAP

RAP ERU

ERU

NB

j

j

NB

j

jR

G

R

+

+

=

=

=

1

1

*

2

1

Considerando o ajuste para evitar tarifas negativas, descrito no item 4.4.1.

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4-15

4. Cálculo da TUSTG-ONS

a) Usinas novas ou com MUSD alterado

∑∑==

+

=RB

ERU NB

j

j

NB

j

j

ONS

gO

gg

REC

11

b) Usinas existentes em ciclo tarifário anterior

corfatgO

a

gO _*ππ =

c) Receita obtida

∑∑==

π+π=

EeRU

EnRU NB

j

j

gO

NB

j

j

gOONS

RU ggREC,,

11

**

5. TUSTG total

gOgDgTD π+π+π=π

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4-16

TUSTRB 6. Despacho proporcional

Considerando as usinas do arquivo com extensão USI e cargas do arquivo com extensão DC nas colunas 59 a 63 do bloco de dados DBAR – ver item 5.1.2.2.3. Obtem-se os fluxos de potência de referência para o horário de ponta e fora de ponta.

7. Cálculo da TUSTRB sem selo

Obtenção de 'gπ ,

'cpπ e 'cfπ (ver itens 3.1 e 3.2)

8. Cálculo da TUSTRB com selo

a) Usinas com tarifas definidas em leilão de energia

ajlglg Re*,', ππ =

b) Usinas novas ou com variação do MUST em relação ao ciclo tarifário anterior

Ggng

SEL+= ', ππ

[ ] ( )

=

=

−−−

=RB

RB

NB

j

j

NB

j

j

g

j

ONS

RU

foraG

G

g

gRECRECRAP

SEL

1

1

' *π

c) Usinas existentes no ciclo tarifário anterior

fatoregeg *',, ππ =

[ ] ( )

( )∑

=

=

−−−

=ERB

NRB

NB

j

j

eg

j

NB

j

j

ng

j

ONS

RU

foraG

g

gRECRECRAP

fator

1

',

1

,

*

*

π

π

d) Para a classe consumo

• Horário de ponta

Cp

SELcp

i

cp

i += 'ππ

ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica NODAL – Simulação de Tarifas de Uso do Sistema Elétrico – v4.5 Manual do Usuário

4-17

( )( ) ( )

∑∑

=

==

−+−+

=RB

RBRB

NB

j

p

j

NB

j

p

j

cp

j

PNB

j

j

lg

j

ng

j

R

F

foraC

Cp

d

dPgERECRAP

SEL

1

1

'

1

,, *** πππ

( )GC PRAPRAP −= 1*

∑ ∑

= =

=

+

=RB RB

RB

NB

j

NB

j

f

j

p

j

NB

j

p

j

P

dd

d

P

1 1

1

• Horário fora de ponta

Cf

SELcf

i

cf

i += 'ππ

( )( ) ( ) ( )

∑∑

=

==

−−

−+−+

=RB

RBRB

NB

j

f

j

NB

j

f

j

cf

j

PNB

j

j

lg

j

ng

j

R

F

foraC

Cf

d

dPgERECRAP

SEL

1

1

'

1

,, *1** πππ

As TUSTRB negativas serão ajustadas segundo procedimento descrito no item 3.4.1.

em que

lg

i

,π TUSTRB para a geração na barra i, definido em leilão de energia. Esta tarifa é informada no arquivo com extensão TLP, já com o ajuste monetário

'g

iπ TUSTRB sem ajuste para a geração na barra i

eg

i

ng

i

,, ,ππ

TUSTRB com ajuste para a geração na barra i, usinas novas e existentes, respectivamente

',eg

iπ TUSTRB para a geração na barra i, do ciclo tarifário anterior. Dados no arquivo com extensão TCA

'' , cf

i

cp

i ππ TUSTRB sem ajuste para a carga na barra i, nos horários de ponta e fora de ponta

cf

i

cp

i ππ , TUSTRB para a carga na barra i, nos horários de ponta e fora de ponta

gDg

R ππ ,' TUSDG-D/DIT sem e com ajuste para a geração, respectivamente

Dπ TUSDG para a geração na barra i

gT

i

gT

i ππ ,' TUSDG-T sem selo e com selo, para a geração na barra i, respectivamente

cgT

i

,π TUSDG-T para a geração na barra i, do ciclo tarifário anterior. Dados no arquivo com extensão TDA

ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica NODAL – Simulação de Tarifas de Uso do Sistema Elétrico – v4.5 Manual do Usuário

4-18

go

aπ TUSDG-ONS do ciclo tarifário anterior. Dados no arquivo com extensão TDA

j

f

j

p

jddd ,,

MUST contratada no horários de ponta, fora de ponta e MUSD de carga na barra j, respectivamente

jg MUST ou MUSD de geração na barra j

N

RBNB

Número de barras da usina nova ou com capacidade alterada, que pagam TUSTRB

E

RBNB

Número de barras de usina existente no ciclo tarifário anterior, sem alteração da capacidade instalada, que pagam TUSTRB

RUNB

Número de barras na RU

ND Número de distribuidoras na RU F

RUNB Número de barras de fronteira da RU

L

RBNB Número de barras de usinas com TUST definidas em leilão, que pagam

TUSTRB

RBNB Número de barras que pagam TUSTRB

E

RUNB Número de barras na RU, que pagam TUSDG

E

eRU

E

nRUNBNB

,,,

Número de barras na RU, que pagam TUSDG, novas e existentes no ciclo tarifário anterior, respectivamente

DITE

RUNB

. Número de barras da DIT contida na RU que pagam TUSDG

dE

RUNB

,

Número de barras das redes de distribuição, contida na RU e que pagam TUSDG

SMD Fator do despacho proporcional no submercado (= capacidade/despacho, )1≥SMD

corfat _ Correção monetária acumulado no ciclo tarifário

RRAP Receita anual devida aos ativos da RU G

RRAP Receita anual devida aos ativos da RU a ser pago pelos geradores

foraREC Receita obtida com a TUSTRB das usinas fora da Rede Básica – ver Figura 7-

4 ONS

RUREC Receita do ONS (1000R$/ano) – ver Figura 7-4 GRAP Parcela da RAP a ser pago pelos geradores C

RAP Parcela da RAP a ser pago pela classe consumo

ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica NODAL – Simulação de Tarifas de Uso do Sistema Elétrico – v4.5 Manual do Usuário

5-1

5. Arquivos de Dados e Relatórios de Saída

5.1. Arquivos de Dados de Entrada

5.1.1. Convenção de Nomes

O nome do arquivo de dados de rede (extensão “.DC”) contendo os dados de fluxo de potência é usado como “chave” para a determinação do nome dos demais arquivos de dados de entrada.

Por exemplo, se o arquivo de dados de rede se chamar CASO1.DC então deverão existir, no mesmo diretório deste, os demais arquivos de dados de entrada com os nomes:

1. Cálculo da parcela de TUSTRB

CASO1.TRA (dados de capacidades e custos da transmissão), CASO1.USI (dados de capacidades das usinas), CASO1.TCA (tarifas e capacidades das usinas existentes no ciclo tarifário anterior), CASO1.TLP (tarifas e capacidades das usinas com tarifas de longo prazo definidas). Estes dois últimos arquivos são opcionais.

2. Cálculo da parcela de TUSTFR

CASO1.RDF (dados de receitas dos elementos de rede compartilhada de fronteira e barras com demanda contratada).

3. Cálculo da parcela de TUSDG

CASO1.RDU (dados de receitas da DIT referente aos ativos nos níveis 138kV a 88kV, capacidades e custos de cada elemento, assim como os elementos que serão classificados como fronteira entre a rede básica e as barras com geração ou carga na rede unificada. E para cada distribuidora, dados de receitas das empresas de distribuição referente aos ativos nos níveis de tensão, capacidades e custos de cada elemento), CASO1.TDA (tarifas e capacidades das usinas existentes no ciclo tarifário anterior). Este último arquivo é opcional.

4. Arquivos comuns e opcionais

CASO1.TED (nomes das transmissoras e distribuidoras, para elaboração de relatório), CASO1.NBD (ponto de conexão associado a cada barra com demanda contratada, para elaboração de relatório).

5.1.2. Dados de Rede (DC)

É um arquivo de dados de fluxo de potência no formato de entrada do programa ANAREDE. Deve conter obrigatoriamente os blocos de título (código de execução TITU), dados de barras (código de execução DBAR), de circuitos (código de execução DLIN) e de áreas (código de execução DARE). Os dados deverão ter o mesmo formato utilizado nas versões anteriores, ou seja, estes dados deverão ser fornecidos na seguinte disposição:

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5-2

· Código de execução TITU (título do caso); · Código de execução DBAR (dados de barras); · Código de execução DLIN (dados de circuitos); · Código de execução DARE (dados de áreas). O formato dos códigos está descrito nos itens a seguir.

5.1.2.1. Código de Execução TITU

5.1.2.1.1. Função

Leitura do título do caso em estudo.

5.1.2.1.2. Conjunto de Dados

• Registro com o código TITU. • Registro com o título do caso em estudo.

5.1.2.1.3. Formato do Registro com o Título do Caso

Campo Colunas Descrição

Título 01-80 Identificação alfanumérica para o caso em estudo. Se este código de execução não for utilizado, o caso em estudo não terá identificação

1 2 3 4 5 6 7 8 910 1 2 3 4 5 6 7 8 9

20 1 2 3 4 5 6 7 8 9

30 1 2 3 4 5 6 7 8 9

40 1 2 3 4 5 6 7 8 9

50 1 2 3 4 5 6 7 8 9

60 1 2 3 4 5 6 7 8 9

70 1 2 3 4 5 6 7 8 9

80

Título

ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica NODAL – Simulação de Tarifas de Uso do Sistema Elétrico – v4.5 Manual do Usuário

5-3

5.1.2.2. Código de Execução DBAR

5.1.2.2.1. Função

Leitura dos dados de barra CA.

5.1.2.2.2. Conjunto de Dados

• Registro com o código DBAR. • Registros com os dados de barra CA. • Registro 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.

5.1.2.2.3. Formato do Registro com os Dados de Barra CA

Campo Colunas Descrição Default

Número 01-05 Número de identificação da barra CA Operação 07-07 Barra desligada ou ligada (D ou L) L

Tipo (de barra) 08-08 0 – carga 1 – tensão regulada

2 – referência 3 – carga com limite de tensão 0

Nome 11-22 Identificação alfanumérica da barra Tensão 25-28 Valor inicial da magnitude da tensão, em p.u 1.0 Ângulo 29-32 Ângulo de fase inicial da tensão da barra, em graus 0.0

Ger

ação

Ativa 33-37 Geração de potência ativa na barra, em MW 0.0 Reativa 38-42 Geração de potência reativa na barra, em MVAr 0.0 Reativa mínima 43-47 Limite mínimo de geração de potência reativa na barra, em

MVAr

Reativa máxima 48-52

Limite máximo de geração de potência reativa na barra, em MVAr

Barra Controlada 53-58 Número da barra cuja magnitude da tensão será

controlada A própria

Barra

Car

ga

MUST Ponta 59-63 MUST da barra, em MW, a ser utilizado no cálculo da

TUST no horário de ponta

MUSD 64-68 MUSD da barra, em MW, a ser utilizado no cálculo da TUSDg

MUST Fora de ponta

69-73 MUST da barra, em MW, a ser utilizado no cálculo da TUST no horário fora de ponta

Área 74-76 Número da área (Estado) à qual pertence a barra

SubS 77-78 Número do subsistema (sub-mercado) ao qual pertence a barra: 1 – Sul; 2 – Sudeste; 3 – Nordeste; 4 – Norte

Dist 79-81 Distribuidora que detém a concessão, conforme codificação definida no arquivo com extensão .TED – campos 02 a 04

99

Operação

Tipo

1 2 3 4 5 6 7 8 910 1 2 3 4 5 6 7 8 9

20 1 2 3 4 5 6 7 8 9

30 1 2 3 4 5 6 7 8 9

40 1 2 3 4 5 6 7 8 9

50 1 2 3 4 5 6 7 8 9

60 1 2 3 4 5 6 7 8 9

70 1 2 3 4 5 6 7 8 9

80 1

Dist

Subs

Geração Reativa Mánima

Barra Controlada

MUST Ponta

MUSDMUST Fora

de ponta

Estado

Número Nome Tensão ÂnguloGeração

AtivaGeração Reativa

Geração Reativa Mínima

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5-4

5.1.2.3. Código de Execução DLIN

5.1.2.3.1. Função

Leitura dos dados de circuito CA (linhas e transformadores).

5.1.2.3.2. Conjunto de Dados

• Registro com o código DLIN. • Registros com os dados de circuito CA. • Registro 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.

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5-5

5.1.2.3.3. Formato do Registro com os Dados de Circuito CA

Campo Colunas Descrição Default

Da Barra 01-05 Número da barra de uma das extremidades do circuito como definido no campo Número do Código de Execução DBAR

Para Barra 11-15 Número da barra da outra extremidade do circuito como definido no campo Número do Código de Execução DBAR

Circ 16-17 Número de identificação do circuito CA em paralelo

Est 18-18 L se o circuito estiver em operação (ligado) D se o circuito estiver fora de operação (desligado) L

Prop 19-19 F se o circuito pertencer à área da barra definida no campo Da Barra. T se pertencer a área da barra definida no campo Para Barra

F

Resistência 21-26 Valor da resistência do circuito, em %. Para transformadores este valor corresponde ao valor da resistência para o tap nominal.

0.0

Reatância 27-32 Valor da reatância do circuito, em %. Para transformadores este valor corresponde ao valor da reatância para o tap nominal

Susceptância 33-38 Valor total da susceptância shunt do circuito, em MVAr 0.0

Tap

Valor 39-43

Valor do tap referido à barra definida no campo Da Barra, em p.u., para os transformadores de tap fixo ou, uma estimativa deste valor para os transformadores com variação automática de tap (LTC)

Mínimo 44-48 Valor mínimo que o tap pode assumir, em p.u., para transformadores com variação automática de tap

Máximo 49-53 Valor máximo que o tap pode assumir, em p.u., para transformadores com variação automática de tap

Defasagem 54-58

Valor do ângulo de defasamento, em graus, para transformadores defasadores. O defasamento angular especificado é aplicado em relação ao ângulo da barra definido no campo Da Barra

0.0

Barra Controlada 59-64

No caso de circuitos tipo transformador com variação automática de tap, este campo é destinado ao número da barra cuja magnitude da tensão deve ser controlada

Da Barra

Capacidade Normal 65-68 Capacidade de carregamento do circuito em condições

normais para fins de monitoração de fluxo, em MVA

Capacidade Emergência 69-72

Capacidade de carregamento do circuito em condições de emergência para fins de monitoração de fluxo, em MVA

Cap. Normal

Est

Prop

1 2 3 4 5 6 7 8 910 1 2 3 4 5 6 7 8 9

20 1 2 3 4 5 6 7 8 9

30 1 2 3 4 5 6 7 8 9

40 1 2 3 4 5 6 7 8 9

50 1 2 3 4 5 6 7 8 9

60 1 2 3 4 5 6 7 8 9

70 1 2 3 4 5 6 7 8 9

80

SusceptânciaReatância DefasagemTap MáximoTap

MínimoTapResistência

Circ

Para BarraCapac. Emerg.

Barra Controlada

Capac. Normal

Da Barra

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5-6

5.1.2.4. Código de Execução DARE

5.1.2.4.1. Função

Leitura dos nomes das áreas (Estados).

5.1.2.4.2. Conjunto de Dados

• Registro com o código DARE • Registros com os dados de área. • Registro 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de dados.

5.1.2.4.3. Formato do Registro com os Dados de Áreas

Campo Colunas Descrição

Número 01-03 Número da área, como definido. No campo Área do código de execução

Nome 19-54 Identificação alfanumérica da área (Estado). Códigos a serem utilizados na identificação das áreas:

1 ALAGOAS 2 BAHIA 3 CEARÁ 4 DISTRITO FEDERAL 5 ESPIRITO SANTO 6 GOIAS 7 MARANHAO 8 MATO GROSSO 9 MATO GROSSO DO SUL 10 MINAS GERAIS 11 PARA 12 PARAIBA 13 PARANA 14 PERNAMBUCO 15 PIAUI 16 RIO DE JANEIRO 17 RIO GRANDE DO NORTE 18 RIO GRANDE DO SUL 19 SANTA CATARINA 20 SAO PAULO 21 SERGIPE 22 TOCANTINS 23 ACRE 24 AMAZONAS 25 AMAPA 26 RONDONIA 27 RORAIMA

1 2 3 4 5 6 7 8 910 1 2 3 4 5 6 7 8 9

20 1 2 3 4 5 6 7 8 9

30 1 2 3 4 5 6 7 8 9

40 1 2 3 4 5 6 7 8 9

50 1 2 3 4 5 6 7 8 9

60 1 2 3 4 5 6 7 8 9

70 1 2 3 4 5 6 7 8 9

80

Número Nome

ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica NODAL – Simulação de Tarifas de Uso do Sistema Elétrico – v4.5 Manual do Usuário

5-7

Exemplo: TITU ANEEL * CICLO 2009-2010 * 01-07-09 * DBAR ( No)O TB)( nome )G)( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)( Bc)( Pl)( Ql)( Sh)(A)S)D ) 10 1 WUN-ANGRA-GER 81040-33. 650.53.83-211. 414. 16 2 11 1 WUN-ANGR2-GER 81000-40. 0. 0. 0. 0. 16 2 12 1 WLBARRETO-GER 81050-11. 938.104.8-540. 420. 20 2 . . 99999 DLIN ( De) O ( Pa)NcEP ( R% )( X% )(Mvar)(Tap)(Tmn)(Tmx)(Phs)( Bc)(Cn)(Ce) 38 17954 2.72 1. 600 690 39 207 1 20. 20 22 40 208 1 20. 20 22 41 111 1 13.333 1. 50 50 . . 99999 DARE (Ar (Xchg) ( Identificacao da area ) (Xmin) (Xmax) 1 0. ALAGOAS 2 0. BAHIA 3 0. CEARA 4 0. DISTRITO FEDERAL . . 99999 FIM

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5-8

5.1.3. Dados da Transmissão – Rede Básica (TRA)

Arquivo contendo as capacidades e custos de reposição para todos os circuitos (linhas e transformadores) da rede de transmissão a ser remunerada através da TUSTRB. Os custos de reposição dos circuitos são fornecidos em 3 parcelas, correspondentes respectivamente aos custos do equipamento, do vão do lado “DE” e do vão do lado “PARA”.

5.1.3.1. Conjunto de Dados

• Registros com os dados da transmissão. • Não é necessário colocar o registro 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do conjunto de

dados

5.1.3.2. Formato do Registro com os Dados da Transmissão

Campo Colunas Descrição

Barr

a DE 01-05

07-18 Número e Nome da barra de uma das extremidades do circuito como definido no campo Número e Nome do Código de Execução DBAR

PARA 20-24 26-37

Número e Nome da barra da outra extremidade do circuito como definido no campo Número e Nome do Código de Execução DBAR

Circuito 39-40 Número de identificação do circuito em paralelo Capacidade

Normal 42-47 Capacidade de carregamento do circuito em condições normais para

fins de monitoração de fluxo, em MVA

Custo

Elemento 49-58 Custo do elemento (linhas de transmissão ou transformador), em

R$1.000,00 Bay DE 59-68 Custo do bay do lado DE, em R$1.000,00

Bay PARA 69-78 Custo do bay do lado PARA, em R$1.000,00

E 80-80 Letra “I” indica que o circuito não será considerado nos cálculos

Caso exista duplicidade de um mesmo elemento, o programa informará a ocorrência como um aviso, considerará o primeiro valor lido, mas não interromperá a sua execução.

1 2 3 4 5 6 7 8 910 1 2 3 4 5 6 7 8 9

20 1 2 3 4 5 6 7 8 9

30 1 2 3 4 5 6 7 8 9

40 1 2 3 4 5 6 7 8 9

50 1 2 3 4 5 6 7 8 9

60 1 2 3 4 5 6 7 8 9

70 1 2 3 4 5 6 7 8 9

80

Bay DE Bay PARANome Capac. ElementoCirc.

CustoNúmero Nome Número

Barra DE Barra PARAE

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5-9

5.1.4. Dados de Usinas (USI)

Contém, para cada usina, a lista de barras correspondentes no arquivo de rede com as respectivas capacidades instaladas por barra.

5.1.4.1. Conjunto de Dados

• Registro com o nome da primeira usina. • Registros com os dados das gerações por barra pertencentes à primeira usina. • Registro com 99999 nas colunas 1-5 indicando fim dos dados da primeira usina. ............................................................................................ • Registro com o nome da última usina. • Registros com os dados das gerações por barra pertencentes à última usina. • Registro com 99999 nas colunas 1-5 indicando fim dos dados da última usina.

5.1.4.2. Formato do Registro com o Nome da Usina

Campo Colunas Descrição

Tipo 01-03 Tipo da usina: UHE, UTE, CGE, UTN ou PCH Nome da Usina2 05-32 Identificação alfanumérica da usina

Energia Assegurada 37-45 Energia assegurada da usina (Mwmed) Potência Disponível 47-55 Potência disponível da usina (MW)

D 58-58 Letra “D” indica usina a ser considerada apenas no despacho proporcional, mas não para calcular selo da TUST ou TUSDg

S 60-60 Letra “S” indica usina a ser considerada apenas no cálculo do selo da TUSDg

5.1.4.3. Formato do Registro com as Capacidades das Unidades Geradoras

Campo Colunas Descrição

Número Barra 01-05 Número da barra com geração, com 99999 indicando o fim dos dados geração por barra da usina

Nome Barra 11-22 Nome da barra com geração Máxima Geração 32-36 Capacidade da geração da barra, em MW

2 O nome da usina deve ser padronizado para que seja calculada corretamente a TUST entre ciclos tarifários diferentes e TUST de longo prazo. É possível representar mais de uma usina em uma mesma barra do sistema.

D S

1 2 3 4 5 6 7 8 910 1 2 3 4 5 6 7 8 9

20 1 2 3 4 5 6 7 8 9

30 1 2 3 4 5 6 7 8 9

40 1 2 3 4 5 6 7 8 9

50 1 2 3 4 5 6 7 8 9

60 1 2 3 4 5 6 7 8 9

70 1 2 3 4 5 6 7 8 9

80

EnergiaAssegurada

Potência DisponívelTipo Nome da Usina

1 2 3 4 5 6 7 8 910 1 2 3 4 5 6 7 8 9

20 1 2 3 4 5 6 7 8 9

30 1 2 3 4 5 6 7 8 9

40 1 2 3 4 5 6 7 8 9

50 1 2 3 4 5 6 7 8 9

60 1 2 3 4 5 6 7 8 9

70 1 2 3 4 5 6 7 8 9

80

Nome BarraMáximaGeração

Número Barra

ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica NODAL – Simulação de Tarifas de Uso do Sistema Elétrico – v4.5 Manual do Usuário

5-10

Exemplo: ( (ANEEL * CICLO 2009-2010 * 01-07-09 * ( ( No) ( Nome DE ) ( No) ( Nome PARA) Nc (Cap ) (Custo Eq)(Custo VD)(Custo VP) 58 IVAIPOR2-000 65 IVAIPORA-765 1 1650. 18034.50 5064.22 3751.45 59 IVAIPOR3-000 65 IVAIPORA-765 1 1650. 18034.50 5064.22 3751.45 65 IVAIPORA-765 68 IVAIPORA-000 1 1650. 18034.50 5064.22 3751.45 65 IVAIPORA-765 69 IV-ITA-1-765 1 4132.7 0.00 0.00 0.00 65 IVAIPORA-765 70 IV-ITA-2-765 1 4132.7 0.00 0.00 0.00 . .

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5-11

5.1.5. Dados das TUSTRB e Capacidades das Usinas do Ciclo Tarifário Anterior (TCA)

Contém, para cada usina, o nome, capacidade e TUSTRB do ciclo tarifário anterior, a serem utilizados no cálculo da TUSTRB do novo ciclo. Este arquivo normalmente será gerado pelo próprio programa, quando da simulação das tarifas do ciclo anterior, bastando renomear o arquivo com extensão TCP para o nome no novo ciclo, e mudando a extensão para TCA. Caso o usuário queira editar esse arquivo, este deverá usar a formatação do arquivo descrito a seguir.

5.1.5.1. Conjunto de Dados

• 11 primeiros registros que não serão considerados. • Registros com os dados das usinas. • Registro contendo “-“nas colunas 3-34 indicando fim dos dados.

5.1.5.2. Formato do Registro com os Dados das Usinas

Campo Colunas Descrição

Tipo 03-05 Tipo da usina: UHE, UTE, CGE, UTN ou PCH

Nome da Usina3 07-34 Identificação alfanumérica da usina Tarifa 47-58 TUSTRB do ciclo anterior (R$/kW.mês)

Potência Disponível 60-69 MUST da usina (MW) Exemplo: PROGRAMA NODAL - SIMULAÇÃO DE TARIFAS DE USO DO SISTEMA ELÉTRICO - v4(06/05) CICLO 2009-2010 - 01/07/09 RELATÓRIO DE ENCARGOS E TARIFAS DE USO DO SISTEMA ELÉTRICO DAS USINAS X--------------------------------X-----------X-----------X----------X USINA ENCARGO TARIFA POT. DISP. 1000 R$/mês R$/kW.mês MW X--------------------------------X-----------X-----------X----------X EOL DOS INDIOS(V.DO SUL) 1.251 48.00 EOL OSORIO(V.DO SUL) 1.251 48.00 EOL PRAIA FORMOSA 3.931 104.40 . . UTE WILLIAN ARJONA 3.051 186.85 UTE XAVANTES(ARUANA) 2.735 47.70 X--------------------------------X-----------X-----------X----------X

3 O nome da usina deve ser padronizado e ser extamente o mesmo nos arquivos de dados, para que seja calculada corretamente a TUST entre ciclos tarifários diferentes assim como a TUST de longo prazo.

1 2 3 4 5 6 7 8 910 1 2 3 4 5 6 7 8 9

20 1 2 3 4 5 6 7 8 9

30 1 2 3 4 5 6 7 8 9

40 1 2 3 4 5 6 7 8 9

50 1 2 3 4 5 6 7 8 9

60 1 2 3 4 5 6 7 8 9

70 1 2 3 4 5 6 7 8 9

80

Tipo Nome da Usina Tarifa Potência Disponível

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5-12

5.1.6. Dados das Tarifas e Capacidades das Usinas com TUST de Longo Prazo (TLP)

Contém, para cada usina, o nome, capacidade e TUSTRB de longo prazo, a serem utilizados no cálculo da TUSTRB do novo ciclo. Este arquivo será atualizado monetáriamente externamente.

5.1.6.1. Conjunto de Dados

• 11 primeiros registros que não serão considerados. • Registros com os dados das usinas. • Registro contendo “-“nas colunas 3-34 indicando fim dos dados.

5.1.6.2. Formato do Registro com os Dados das Usinas

Campo Colunas Descrição

Tipo 03-05 Tipo da usina: UHE, UTE, CGE, UTN ou PCH

Nome da Usina4 07-34 Identificação alfanumérica da usina Tarifa 47-58 TUSTRB (R$/kW.mês)

Potência Disponível 60-69 MUST da usina (MW) Exemplo: PROGRAMA NODAL - SIMULAÇÃO DE TARIFAS DE USO DO SISTEMA ELÉTRICO - v4.3(05/10) ANEEL * CICLO 2009-2010 * 01-07-09 * RELATÓRIO DE TUST E MUST DAS USINAS PARA O PRÓXIMO CICLO TARIFÁRIO X--------------------------------X-----------X-----------X----------X USINA TUST MUST R$/kW/mês MW X--------------------------------X-----------X-----------X----------X EOL ALEGRIA I(NEW ENERGY) 2.705 1.00 EOL ALEGRIA II(NEW ENERGY) 2.705 1.00 EOL B.VENTOS(SENERGIA) 3.230 1.00 EOL CANOA QUEBRADA(VENTOS) 2.230 1.00 EOL ELEBRAS CIDREIRA 1 1.555 1.00 EOL ICARAIZINHO 2.908 1.00 EOL PARQUE EOLICO ENACEL 3.230 1.00 EOL PRAIA DO MORGADO 4.908 1.00 EOL VOLTA DO RIO(ELETROWIND) 5.908 1.00 X--------------------------------X-----------X-----------X----------X

4 O nome da usina deve ser padronizado para que seja calculada corretamente a TUST entre ciclos tarifários diferentes e TUST de longo prazo.

1 2 3 4 5 6 7 8 910 1 2 3 4 5 6 7 8 9

20 1 2 3 4 5 6 7 8 9

30 1 2 3 4 5 6 7 8 9

40 1 2 3 4 5 6 7 8 9

50 1 2 3 4 5 6 7 8 9

60 1 2 3 4 5 6 7 8 9

70 1 2 3 4 5 6 7 8 9

80

Tipo Nome da Usina Tarifa Potência Disponível

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5-13

5.1.7. Dados das Demais Instalações e Transformadores de Fronteira (RDF)

Arquivo contendo blocos de dados com informações sobre os elementos a serem remunerados através da TUSTFR, assim como as barras cujas demandas remuneração estas receitas. Estas informações deverão estar agrupadas em blocos, contendo informações de elementos utilizados por um conjunto de barras associadas a estes elementos. Estes blocos poderão ser organizados na seguinte sequência: 1. Redes ou transformadores compartilhados por mais de uma distribuidora; 2. Transformadores de fronteira com MUST contratada no lado de baixa tensão; 3. Transformadores de fronteira sem compartilhamento de MUST no lado de baixa tensão. Nesta versão, este arquivo tem um novo formato, em que as distribuidoras são codificadas com cinco digitos para identificação, conforme descrito no item 5.1.8.3.

5.1.7.1. Conjunto de Dados

• Primeiro cartão comentado (com “(“ na primeira coluna) indicando formato da versão

4.5, com ano 2011 nas colunas 60 a 63, identificando a nova formatação para a identificação das distribuidoras, além de incorporar percentuais de participação no MUST da barra entre diferentes distribuidoras, para os horários de ponta e fora de ponta.

• Registro com um nome para o primeiro bloco. • Registros com as receitas das transmissoras, pertencentes ao primeiro bloco. • Registro com 99999 nas colunas 1-5 indicando fim dos dados de elementos do primeiro

bloco. • Registros com os dados por barra, pertencentes ao primeiro bloco. • Barras com MUST compartilhados em sequência. • Registro com 99999 nas colunas 1-5 indicando fim dos dados de barras do primeiro bloco. ............................................................................................ • Registro com um nome para o último bloco. • Registros com as receitas das transmissoras, pertencentes ao último bloco. • Registro com 99999 nas colunas 1-5 indicando fim dos dados de elementos do último

bloco. • Registros com os dados por barra, pertencentes ao último bloco. • Barras com MUST compartilhados em sequência. • Registro com 99999 nas colunas 1-5 indicando fim dos dados de barras do último bloco.

5.1.7.2. Formato do Registro com o Nome do Bloco

Campo Colunas Descrição

GF 06-07 Padrão para identificar um bloco de fronteira sequen 09-12 Sequencial para identificar o grupo a ser escolhida pelo usuário

T 14-14 Tipo de grupo de fronteira nome 16-80 Nome a ser associado ao grupo de fronteira

G F T

1 2 3 4 5 6 7 8 910 1 2 3 4 5 6 7 8 9

20 1 2 3 4 5 6 7 8 9

30 1 2 3 4 5 6 7 8 9

40 1 2 3 4 5 6 7 8 9

50 1 2 3 4 5 6 7 8 9

60 1 2 3 4 5 6 7 8 9

70 1 2 3 4 5 6 7 8 9

80

nomesequen

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5-14

5.1.7.3. Formato do Registro com as Receitas das Transmissoras

Campo Colunas Descrição

Cód 01-05 Empresa de Transmissão proprietária, conforme código definido em 5.1.8.2

Receita 07-20 Receita da transmissora, em R$1.000,00

5.1.7.4. Formato do Registro com os Dados das Barras

Campo Colunas Descrição

Número Barra 01-05 Número da barra com carga ou geração, como definido no campo Número do Código de Execução DBAR, com 99999 indicando o fim dos dados do bloco

Nome Barra 07-18 Nome da barra – Não é utilizado pelo programa

DI 20-24 Identificação da Distribuidora com cinco dígitos, como definido no item 5.1.8.3 – É possível até cinco distribuidoras compartilhando MUST numa mesma barra

% hp 26-31 Percentual do MUST contratado pela Distribuidora DI no horário de ponta

% fp 33-38 Percentual do MUST contratado pela Distribuidora DI no horário fora de ponta

Exemplo: ( TUST-FR * CICLO 2010-2011 * ABR/10 2011 ( ( nome_GF 1000 3 GRP PTC 138 kV EMBORCACAO MG ( 1 99.04543 99999 321 EMBORCAC-138 2 72.14 20.00 321 EMBORCAC-138 12 27.86 80.00 99999

1 2 3 4 5 6 7 8 910 1 2 3 4 5 6 7 8 9

20 1 2 3 4 5 6 7 8 9

30 1 2 3 4 5 6 7 8 9

40 1 2 3 4 5 6 7 8 9

50 1 2 3 4 5 6 7 8 9

60 1 2 3 4 5 6 7 8 9

70 1 2 3 4 5 6 7 8 9

80

Cód. Receita

1 2 3 4 5 6 7 8 910 1 2 3 4 5 6 7 8 9

20 1 2 3 4 5 6 7 8 9

30 1 2 3 4 5 6 7 8 9

40 1 2 3 4 5 6 7 8 9

50 1 2 3 4 5 6 7 8 9

60 1 2 3 4 5 6 7 8 9

70 1 2 3 4 5 6 7 8 9

80

D3

D5D4

DI % hp % fpNúmero Barra

Nome Barra

D1D2

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5-15

5.1.8. Dados das Empresas de Transmissão e Empresas de Distribuição (TED)

Arquivo contendo a identificação de cada empresa de distribuição e empresa de transmissão, permitindo gerar relatórios de saída.

5.1.8.1. Conjunto de Dados

• Registros com os dados de cada empresa de transmissão. • Registro com 99999 nas colunas 1-5 indicando fim dos dados. • Registros com os dadosde cada empresa de distribuição. • Registro com 99999 nas colunas 1-5 indicando fim dos dados.

5.1.8.2. Formato do Registro com os Dados das Empresas de Transmissão

Campo Colunas Descrição

Seq 02-04 Sequencial a ser definido pelo usuário Nome 06-37 Nome da Transmissora

Código 39-43 Código de cinco dígitos a ser utilizado pela ANEEL. Caso o usuário não defina estes campos, será utilizado o mesmo sequencial dos campos 2 a 4.

5.1.8.3. Formato do Registro com os Dados das Empresas de Distribuição

Campo Colunas Descrição

Seq 02-04 Sequencial a ser definido pelo usuário. Será utiliozado nos campos 79-81 do arquivo DC – ver item 5.1.2.2.3

Nome 06-37 Nome da Distribuidora

Código 39-43 Código de cinco dígitos a ser utilizado pela ANEEL. Caso o usuário não defina estes campos, será utilizado o mesmo sequencial dos campos 2 a 4.

Exemplo: (RELAÇÃO DAS TRANSMISSORAS - 01/07/2009 1 ET CEMIG 2 ET CHESF . 99 ET NAO DEFINIDA 99999 (RELAÇÃO DOS AGENTES DE CONSUMO - 01/07/2009 2 CEMIG 7 CPFL . 98 CONSUMIDOR LIVRE 99 DI NAO IDENTIFICADA 99999

1 2 3 4 5 6 7 8 910 1 2 3 4 5 6 7 8 9

20 1 2 3 4 5 6 7 8 9

30 1 2 3 4 5 6 7 8 9

40 1 2 3 4 5 6 7 8 9

50 1 2 3 4 5 6 7 8 9

60 1 2 3 4 5 6 7 8 9

70 1 2 3 4 5 6 7 8 9

80

Seq

CodigoNome

1 2 3 4 5 6 7 8 910 1 2 3 4 5 6 7 8 9

20 1 2 3 4 5 6 7 8 9

30 1 2 3 4 5 6 7 8 9

40 1 2 3 4 5 6 7 8 9

50 1 2 3 4 5 6 7 8 9

60 1 2 3 4 5 6 7 8 9

70 1 2 3 4 5 6 7 8 9

80

Seq

CodigoNome

ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica NODAL – Simulação de Tarifas de Uso do Sistema Elétrico – v4.5 Manual do Usuário

5-16

5.1.9. Dados dos Pontos de Conexão (NBD)

Arquivo contendo uma identificação do nome de cada ponto de conexão, associado a determinada barra, permitindo gerar relatório de saída. Este arquivo é opcional. Caso este não exista, no relatório de saída será utilizado o mesmo nome da barra definido no item 5.1.2.2.3.

5.1.9.1. Formato do Registro com os Dados dos Pontos de Conexão

Campo Colunas Descrição

Num 01-05 Número da barra, como definido no campo Número do Código de Execução DBAR

Nome 07-38 Nome do ponto de conexão Exemplo: (DADOS DOS PONTOS DE CONEXÃO - 01/07/2009 87 S.B.MANSA-500 169 SÃO JOSÉ---138 170 POÇOS DE CALDAS---138 171 CAMPINAS---138 173 ADRIANÓPOLIS---138 175 CAMPOS---138 177 VITÓRIA---138 178 GRAJAU---138 180 JACAREPAGUA---138 183 C. PAULISTA---138 184 SANTA CRUZ---138 185 ANGRA---138 187 MASCARENHAS DE MORAES---138

1 2 3 4 5 6 7 8 910 1 2 3 4 5 6 7 8 9

20 1 2 3 4 5 6 7 8 9

30 1 2 3 4 5 6 7 8 9

40 1 2 3 4 5 6 7 8 9

50 1 2 3 4 5 6 7 8 9

60 1 2 3 4 5 6 7 8 9

70 1 2 3 4 5 6 7 8 9

80

N u m Ponto de conexão

ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica NODAL – Simulação de Tarifas de Uso do Sistema Elétrico – v4.5 Manual do Usuário

5-17

5.1.10. Dados das Redes Compartilhada e Distribuição (RDU)

Arquivo contendo os dados de receita das empresas de transmissão referentes às redes compartilhadas, as capacidades e custos de reposição para todos os circuitos (linhas e transformadores) desta rede de transmissão a ser remunerada através da TUSDG, assim como as barras cujas cargas ou geração remunerarão estes ativos, e as ligações da Rede Básica com a rede compartilhada e redes de distribuição. Também conterá os dados de receita das empresas de distribuição, as capacidades e custos de reposição para todos os circuitos (linhas e transformadores) destas redes a serem remuneradas através da TUSDG. Estas informações deverão estar agrupadas em blocos, para cada rede unificada (até 50 redes). Cada bloco terá oito grupos de informações contendo os elementos utilizados por um conjunto de barras associadas a estes elementos. Estes blocos são organizados na seguinte sequência: 1. Nome da RU; 2. Receita das empresas de transmissão a ser recuperada com a TUSD; 3. Linhas ou transformadores da rede compartilhada (total para todas as RU: 6000); 4. Elementos de fronteira entre Rede Básica e a rede compartilhada (total para todos as redes

unificadas: 500); 5. Barras que remunerarão esta receita (total para todos as redes unificadas: 6000); 6. Receita da empresa de distribuição a ser recuperada com a TUSD (até 16 distribuidoras por

RU); 7. Linhas ou transformadores das distribuidoras (total para todos as redes unificadas: 6000); 8. Elementos de fronteira entre Rede Básica e a rede de distribuição (total para todos as redes

unificadas: 500). Ao final de cada rede unificada, é necessário incluir um cartão com “FIMRU”. Os custos de reposição dos circuitos são fornecidos em 3 parcelas, correspondentes respectivamente aos custos do equipamento, do vão do lado “DE” e do vão do lado “PARA”.

5.1.10.1. Conjunto de Dados

• Identificação do nome da RU, colocando sempre a partir da primeira coluna o texto NOME. • Identificação das Empresas de Transmisão e respectivas Receitas da DIT. • Registro com 99999 nas colunas 1-5 indicando fim dos dados de elementos do primeiro

grupo. • Registros com os elementos que compõem a DIT. • Registro com 99999 nas colunas 1-5 indicando fim dos dados de elementos (Iinhas ou

transformadores). • Registros com os elementos de fronteira. • Registro com 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do grupo. • Registros com os dados por barra que remunerarão os ativos das redes DIT/D. • Registro com 99999 nas colunas 1-5 indicando fim dos dados de barras do grupo. • Identificação da Empresa de distribuição e respectiva Receita. • Registro com 99999 nas colunas 1-5 indicando fim dos dados de elementos deste grupo. • Registros com os elementos que compõem a rede de distribuição. • Registro com 99999 nas colunas 1-5 indicando fim dos dados de elementos. • Registros com os elementos de fronteira.

ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica NODAL – Simulação de Tarifas de Uso do Sistema Elétrico – v4.5 Manual do Usuário

5-18

• Registro com 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do grupo. • ........ • Identificação da última Empresa de distribuição e respectiva Receita desta RU. • Registro com 99999 nas colunas 1-5 indicando fim dos dados de elementos deste grupo. • Registros com os elementos que compõem a rede de distribuição. • Registro com 99999 nas colunas 1-5 indicando fim dos dados de elementos. • Registros com os elementos de fronteira. • Registro com 99999 nas colunas 1-5 indicando fim do grupo. • Registro com “FIMRU” nas colunas 1-5 indicando fim dos dados de barras da rede

unificada. Este conjunto se repete para cada bloco de dados de rede unificada.

5.1.10.2. Formato do Registro com o Nome da RU

Campo Colunas Descrição

Código 01-04 Preencher campo com “NOME” Nome da RU 06-80 Nome da RU

5.1.10.3. Formato do Registro com os Dados da Receita das DIT

Campo Colunas Descrição

Código 02-05 Identifição da empresa de transmissão (ver item 5.1.7.2) Empresa 08-39 Nome da Empresa de Transmissão (opcional)

Remuneração 43-53 Receita para cálculo da TUSDG

1 2 3 4 5 6 7 8 910 1 2 3 4 5 6 7 8 9

20 1 2 3 4 5 6 7 8 9

30 1 2 3 4 5 6 7 8 9

40 1 2 3 4 5 6 7 8 9

50 1 2 3 4 5 6 7 8 9

60 1 2 3 4 5 6 7 8 9

70 1 2 3 4 5 6 7 8 9

80

Código Nome

1 2 3 4 5 6 7 8 910 1 2 3 4 5 6 7 8 9

20 1 2 3 4 5 6 7 8 9

30 1 2 3 4 5 6 7 8 9

40 1 2 3 4 5 6 7 8 9

50 1 2 3 4 5 6 7 8 9

60 1 2 3 4 5 6 7 8 9

70 1 2 3 4 5 6 7 8 9

80

Código Empresa Remuneração

ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica NODAL – Simulação de Tarifas de Uso do Sistema Elétrico – v4.5 Manual do Usuário

5-19

5.1.10.4. Formato do Registro com os Dados das DIT

Campo Colunas Descrição

Barr

a DE 01-05

07-18 Número e Nome da barra de uma das extremidades do circuito como definido no campo Número e Nome do Código de Execução DBAR

PARA 20-24 26-37

Número e Nome da barra da outra extremidade do circuito como definido no campo Número e Nome do Código de Execução DBAR

Circuito 39-40 Número de identificação do circuito em paralelo Capacidade

Normal 42-47 Capacidade de carregamento do circuito em condições normais para

fins de monitoração de fluxo, em MVA

Custo

Elemento 49-58 Custo do elemento (linhas de transmissão ou transformador), em

R$1.000,00 Bay DE 59-68 Custo do bay do lado DE, em R$1.000,00

Bay PARA 69-78 Custo do bay do lado PARA, em R$1.000,00

Emp 80-82 Empresa de transmissão - (ver item 5.1.7.2)

Caso exista duplicidade de um mesmo elemento, o programa considera que este elemento pertence a mais de uma empresa, com os correspondentes custos envolvidos.

5.1.10.5. Formato do Registro com os Elementos de Fronteira

Campo Colunas Descrição

Barr

a DE 01-05

07-18 Número e Nome da barra de uma das extremidades do circuito como definido no campo Número e Nome do Código de Execução DBAR

PARA 20-24 26-37

Número e Nome da barra da outra extremidade do circuito como definido no campo Número e Nome do Código de Execução DBAR

O programa considera todos os circuitos em paralelo existentes entre as barras informadas. Os fluxos passantes por estes circuitos definirão o MUST para cálculo da TUSDg-T de fronteira.

1 2 3 4 5 6 7 8 910 1 2 3 4 5 6 7 8 9

20 1 2 3 4 5 6 7 8 9

30 1 2 3 4 5 6 7 8 9

40 1 2 3 4 5 6 7 8 9

50 1 2 3 4 5 6 7 8 9

60 1 2 3 4 5 6 7 8 9

70 1 2 3 4 5 6 7 8 9

80 1 2

Barra DE Barra PARA Circ.

CustoNúmero Nome Número Nome

EmpCapac. Elemento Bay DE Bay PARA

1 2 3 4 5 6 7 8 910 1 2 3 4 5 6 7 8 9

20 1 2 3 4 5 6 7 8 9

30 1 2 3 4 5 6 7 8 9

40 1 2 3 4 5 6 7 8 9

50 1 2 3 4 5 6 7 8 9

60 1 2 3 4 5 6 7 8 9

70 1 2 3 4 5 6 7 8 9

80

Barra DE Barra PARANúmero Nome Número Nome

ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica NODAL – Simulação de Tarifas de Uso do Sistema Elétrico – v4.5 Manual do Usuário

5-20

5.1.10.6. Formato do Registro com os Dados das Barras

Campo Colunas Descrição

Número Barra 01-05 Número da barra com carga ou geração, como definido no campo Número do Código de Execução DBAR

Nome Barra 07-18 Nome da barra (opcional)

5.1.10.7 Formato do Registro com os Dados da Receita da Distribuidora

Campo Colunas Descrição

Código 01-05 Identifição da empresa de distribuição (ver item 5.1.8.3) Empresa 08-39 Nome da Empresa de Distribuição (opcional)

Remuneração 43-53 Receita para cálculo da TUSDg

5.1.10.8. Formato do Registro com os Dados dos Elementos de Distribuição

Campo Colunas Descrição

Barr

a DE 01-05

07-18 Número e Nome da barra de uma das extremidades do circuito como definido no campo Número e Nome do Código de Execução DBAR

PARA 20-24 26-37

Número e Nome da barra da outra extremidade do circuito como definido no campo Número e Nome do Código de Execução DBAR

Circuito 39-40 Número de identificação do circuito em paralelo Capacidade

Normal 42-47 Capacidade de carregamento do circuito em condições normais para

fins de monitoração de fluxo, em MVA

Custo

Elemento 49-58 Custo do elemento (linhas de distribuição ou transformador), em

R$1.000,00 Bay DE 59-68 Custo do bay do lado DE, em R$1.000,00

Bay PARA 69-78 Custo do bay do lado PARA, em R$1.000,00

Emp 80-82 Empresa de distribuição - (ver item 5.1.7.2)

Caso exista duplicidade de um mesmo elemento, o programa considera que este elemento pertence a mais de uma empresa.

1 2 3 4 5 6 7 8 910 1 2 3 4 5 6 7 8 9

20 1 2 3 4 5 6 7 8 9

30 1 2 3 4 5 6 7 8 9

40 1 2 3 4 5 1 2 3

50 1 2 3 4 5 6 7 8 9

60 1 2 3 4 5 6 7 8 9

70 1 2 3 4 5 6 7 8 9

80

Nome BarraNúmero

Barra

1 2 3 4 5 6 7 8 910 1 2 3 4 5 6 7 8 9

20 1 2 3 4 5 6 7 8 9

30 1 2 3 4 5 6 7 8 9

40 1 2 3 4 5 6 7 8 9

50 1 2 3 4 5 6 7 8 9

60 1 2 3 4 5 6 7 8 9

70 1 2 3 4 5 6 7 8 9

80

Código Empresa Remuneração

1 2 3 4 5 6 7 8 910 1 2 3 4 5 6 7 8 9

20 1 2 3 4 5 6 7 8 9

30 1 2 3 4 5 6 7 8 9

40 1 2 3 4 5 6 7 8 9

50 1 2 3 4 5 6 7 8 9

60 1 2 3 4 5 6 7 8 9

70 1 2 3 4 5 6 7 8 9

80 1 2

Barra DE Barra PARA Circ.

CustoNúmero Nome Número Nome

EmpCapac. Elemento Bay DE Bay PARA

ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica NODAL – Simulação de Tarifas de Uso do Sistema Elétrico – v4.5 Manual do Usuário

5-21

5.1.10.9. Formato do Registro com os Elementos de Fronteira

Campo Colunas Descrição

Barr

a DE 01-05

07-18 Número e Nome da barra de uma das extremidades do circuito como definido no campo Número e Nome do Código de Execução DBAR

PARA 20-24 26-37

Número e Nome da barra da outra extremidade do circuito como definido no campo Número e Nome do Código de Execução DBAR

O programa considerá todos os circuitos entre as barras informadas. Os fluxos passantes por estes circuitos definirão as gerações e cargas fictícias. Exemplo: nome RU 21 - BA - REGIÃO DAS SEs FUNIL E EUNÁPOLIS (TRANSMISSORA: CHESF (DISTRIBUIDORAS: COELBA (GERADORES: FUNIL - BA, CACHOEIRA DA LIXA, COLINO 1 E COLINO 2 ( (Num X Nome --------------------------- X Remuneracao ( X 2 CHESF 5042.806 99999 ( De) ( nome ) (Pa) ( nome ) Nc ( Cn ) ( C elem )( Bay De )( Bay PA ) (T(D 5902 FUNIL----230 5904 FUNIL----138 1 100. 2041.00 1739.69 964.69 2 5902 FUNIL----230 5904 FUNIL----138 2 100. 2041.00 1739.69 964.69 2 99999 ( FRONTEIRA DA RB 5902 FUNIL----230 5904 FUNIL----138 5972 EUNAPOLI-230 5974 EUNAPOLI-138 99999 ( CARGA E GERAÇÃO PARA PAGAR A RU (COELBA 5931 5942 5952 99999 ( (Num X Nome --------------------------- X Remuneracao ( X 65 COELBA 39403.04 99999 ( De) ( nome ) (Pa) ( nome ) Nc ( Cn ) ( C elem )( Bay De )( Bay PA ) (T(D 5904 FUNIL----138 5931 IPIAU----138 1 118. 3420.00 0.00 0.00 65 5931 IPIAU----138 5942 JEQUIE-1-138 1 118. 4645.50 964.69 964.69 65 5942 JEQUIE-1-138 5952 JEQUIE-2-138 1 119. 332.50 964.69 0.00 65 99999 ( FORNTEIRA DIS 99999 FIMRU

1 2 3 4 5 6 7 8 910 1 2 3 4 5 6 7 8 9

20 1 2 3 4 5 6 7 8 9

30 1 2 3 4 5 6 7 8 9

40 1 2 3 4 5 6 7 8 9

50 1 2 3 4 5 6 7 8 9

60 1 2 3 4 5 6 7 8 9

70 1 2 3 4 5 6 7 8 9

80

Barra DE Barra PARANúmero Nome Número Nome

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5-22

5.1.11. Dados das TUSDG e Capacidades das Usinas do Ciclo Tarifário Anterior (TDA)

Contém, para cada usina, o nome, capacidade e TUSDG do ciclo tarifário anterior, a serem utilizados no cálculo da TUSDG do novo ciclo. Este arquivo normalmente será gerado pelo próprio programa, quando da simulação das tarifas do ciclo anterior, bastando renomear o arquivo com extensão TDP para o nome no novo ciclo, e mudando a extensão para TDA. Caso o usuário queira editar esse arquivo, este deverá usar a formatação do arquivo descrito a seguir.

5.1.11.1. Conjunto de Dados

• 11 primeiros registros que não serão considerados. • Registros com os dados das usinas. • Registro contendo “-“nas colunas 3-34 indicando fim dos dados.

5.1.11.2. Formato do Registro com os Dados das Usinas

Campo Colunas Descrição

Tipo 03-05 Tipo da usina: UHE, UTE, CGE, UTN ou PCH

Nome da Usina5 07-34 Identificação alfanumérica da usina Tarifa 47-58 TUSDG do ciclo anterior (R$/kW.mês)

Potência Disponível 60-69 MUSD da usina (MW) Exemplo: PROGRAMA NODAL - SIMULAÇÃO DE TARIFAS DE USO DO SISTEMA ELÉTRICO - v4.3(05/10) ANEEL * CICLO 2009-2010 * 01-07-09 * RELATÓRIO DE TUSDg E MUSD DAS USINAS PARA O PRÓXIMO CICLO TARIFÁRIO X--------------------------------X---------------X--------X--X USINA TUSDg MUSD UF T ONS (MW) X--------------------------------X-------X-------X--------X--X PCH HENRIQUE KOTZIAN .753 .089 13.00 RS UHE JACUI .753 .089 180.00 RS UHE CANASTRA .089 44.00 RS . . UTE FIGUEIRA .089 18.00 PR UHE MONJOLINHO .089 74.00 RS X--------------------------------X-------X-------X--------X--X

5 O nome da usina deve ser padronizado para que seja calculada corretamente a TUSDG entre ciclos tarifários diferentes.

1 2 3 4 5 6 7 8 910 1 2 3 4 5 6 7 8 9

20 1 2 3 4 5 6 7 8 9

30 1 2 3 4 5 6 7 8 9

40 1 2 3 4 5 6 7 8 9

50 1 2 3 4 5 6 7 8 9

60 1 2 3 4 5 6 7 8 9

70 1 2 3 4 5 6 7 8 9

80

Tipo Nome da Usina Tarifa Potência Disponível

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5-23

5.2. Arquivos de Relatórios de Saída

5.2.1. Convenção de Nomes

O nome atribuído aos arquivos de saída, quando da execução de cálculo de tarifas, é utilizado na denominação de todos os arquivos de relatórios de saída gerados nesta execução, cada qual com a sua respectiva extensão. O diretório “default” é o diretório que contem os dados de entrada. Por exemplo, se o nome fornecido for DISCO:\DIRET\SAIDA1, então serão criados os arquivos:

a) Cálculo da TUSTRB

• DISCO:\DIRET\SAIDA1.CTR (dados da transmissão - RB) • DISCO:\DIRET\SAIDA1.DUS (dados de usinas) • DISCO:\DIRET\SAIDA1.NOS (tarifas nodais com ajuste no horário de ponta e fora de ponta

– TUSTRB) • DISCO:\DIRET\SAIDA1.TUS (tarifas das usinas - TUSTRB) • DISCO:\DIRET\SAIDA1.TCP (tarifas das usinas para o próximo ciclo tarifário - TUSTRB) (*) • DISCO:\DIRET\SAIDA1.TDI (tarifas médias das distribuidoras no horário de ponta e fora

de ponta – TUSTRB e TUSTFR) • DISCO:\DIRET\SAIDA1.SUT (sumário de dados e resultados obtidos para a TUST) • DISCO:\DIRET\SAIDA1.DES (despacho das usinas no cálculo da TUST e TUSDg) • DISCO:\DIRET\SAIDA1.NTC (tarifas nodais das distribuidoras no horário de ponta e fora

de ponta – TUSTRB e TUSTFR) • DISCO:\DIRET\SAIDA1.RPA (resultados parciais no cálculo da TUSTRB). • DISCO:\DIRET\SAIDA1.DDC (arquivo imagem do arquivo .DC, mas com o despacho

proporcional da simulação da TUSTRB)

b) Cálculo da TUSTFR

• DISCO:\DIRET\SAIDA1.RFR (dados de fronteira e DIT - FR) • DISCO:\DIRET\SAIDA1.REF (encargos FR por empresa de transmissão e de distribuição) • DISCO:\DIRET\SAIDA1.NFC (contribuições dos grupos de fronteira e transmissora por

ponto de conexão)

c) Cálculo da TUSDG

• DISCO:\DIRET\SAIDA1.CDI (dados da sub-transmissão e distribuição - TUSD) • DISCO:\DIRET\SAIDA1.NRU (tarifas nodais com ajuste – TUSDG - RU) • DISCO:\DIRET\SAIDA1.TUU (tarifas das novas usinas - TUSDG) • DISCO:\DIRET\SAIDA1.TUR (tarifas das novas usinas por RU - TUSDG) • DISCO:\DIRET\SAIDA1.SRU (sumário de dados e resultados obtidos para a TUSDg) • DISCO:\DIRET\SAIDA1.DUN (arquivo imagem do arquivo .DC, mas com o despacho

proporcional da simulação da TUSDG) • DISCO:\DIRET\SAIDA1.RPD (resultados parciais no cálculo da TUSDG). • DISCO:\DIRET\SAIDA1.TDD (tarifas médias das usinas por distribuidora - TUSDG) • DISCO:\DIRET\SAIDA1.TDP (tarifas das usinas para o próximo ciclo tarifário - TUSDG) (*) • DISCO:\DIRET\SAIDA1.SRD (sumário das TUSDg para as usinas novas e existentes)

OBS.: (*) Este arquivo deverá ser renomeado para o nome a ser utilizado no cálculo do próximo

ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica NODAL – Simulação de Tarifas de Uso do Sistema Elétrico – v4.5 Manual do Usuário

5-24

ciclo tarifário.

5.2.2. Dados de Transmissão – RB (CTR)

Neste arquivo, que possui a extensão “.CTR“, está impresso o relatório de dados da rede básica. São impressos os seguintes parâmetros:

• Identificação do circuito; • Capacidade de transmissão (MVA); • Custo anual (R$1.000,00/ano); • Custo total (R$1.000,00).

5.2.3. Dados de Usinas (DUS)

Neste arquivo, que possui a extensão “.DUS”, está impresso o relatório de dados de usinas. São impressos os seguintes parâmetros:

• Nome da usina; • Identificação de cada barra da usina; • Capacidade total de geração por barra (MW); • Energia assegurada (MW médio); • Potência disponível da Usina no ciclo atual (MW); • Identificação da Usina considerada apenas no despacho proporcional; • Identificação da Usina considerada apenas no cálculo da TUSDG.

5.2.4. Dados de Fronteira – FR (RFR)

Neste arquivo, que possui a extensão “.RFR“, está impresso o relatório de dados da fronteira. São impressos os seguintes parâmetros:

• Identificação do circuito; • Receita anual (R$1.000,00); • Empresa de transmissão proprietária. Caso o usuário não esteja também simulando as TUSTFR, este relatório não será gerado.

5.2.5. Tarifas Nodais da Rede Básica – RB (NOS)

Neste arquivo, que possui a extensão “.NOS”, está impresso o relatório de TUSTRB, para carga e geração. São impressos, para as barras de geração ou de carga, os seguintes valores:

• Identificação da barra; • Potência disponível de geração (MW); • Tarifa nodal de geração (R$/kW.mês); • MUST ponta e fora de ponta contratado (MW); • Tarifa nodal de carga no horário de ponta e fora de ponta (R$/kW.mês).

5.2.6. Tarifas das Usinas – RB (TUS)

Neste arquivo, que possui a extensão “.TUS“, está impresso o relatório das tarifas de uso do sistema elétrico das usinas nos níveis tarifários A0 e A1. São impressos os seguintes parâmetros:

ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica NODAL – Simulação de Tarifas de Uso do Sistema Elétrico – v4.5 Manual do Usuário

5-25

• Identificação da usina; • Tarifa de uso da Rede Básica da Usina (R$/kW.mês); • Potência disponível da usina - MUST (MW); • Estado da Federação em que a usina está localizada; • Comentário sobre a Usina.

� Usina nova – não está no arquivo com extensão TCA � Capacidade Anterior - está no arquivo com extensão TCA com capacidade diferente

daquele no arquivo com extensão USI � Usina existente no ciclo anterior - está no arquivo com extensão TCA com capacidade

igual aquele no arquivo com extensão USI � Usina de leilão de energia com TUST de longo prazo. O programa indica a TUSTRB que

a usina pagaria caso fosse uma nova usina. A diferença entre estes valores será assumida pela classe consumo.

5.2.7. Resumo do Processo de cálculo das Tarifas na Transmissão (SUT)

Neste arquivo, que possui a extensão “.SUT“, está impresso o sumário de cálculo dos encargos de transmissão. São impressos os seguintes parâmetros: • Sumário dos dados da rede elétrica; • Receita anual permitida a ser recuperada (R$1.000,00); • Proporção de rateio da receita (%); • Fatores de carregamento mínimo (%) e máximo (%) para ponderação dos valores betas; • Totais pagos por geradores e consumidores, em base anual (R$1.000,00); • Outros resultados.

5.2.8. Tarifas média das Distribuidoras (TDI)

Neste arquivo, que possui a extensão “.TDI”, está impresso o relatório de tarifas de uso do sistema elétrico por concessionária de distribuição. São impressos os seguintes parâmetros: • Identificação da distribuidora; • Tarifas de uso do sistema elétrico no horário de ponta e fora de ponta - TUSTRB e TUSTFR

(R$/kW.mês); • MUST contratados no horário de ponta referentes às TUSTRB e TUSTFR (MW).

5.2.9. Despacho das Usinas (DES)

Neste arquivo, que possui a extensão “.DES”, está impresso o relatório com o despacho de todas as usinas. São impressos os seguintes parâmetros: • Identificação da usina; • Energia assegurada MW médio); • Potência disponível (MW); • Despacho original (MW); • Despacho proporcional (MW).

5.2.10. Tarifas Nodais por ponto de conexão (NTC)

Neste arquivo, que possui a extensão “.NTC”, está impresso o relatório de tarifas nodais (TUSTRB e TUSTFR) por concessionária de distribuição, por ponto de conexão. São impressos, para as barras com demanda contratada ou geradores despachados centralizadamente, os seguintes valores:

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• Identificação da concessionária; • Identificação da barra (número, nome e ponto de conexão); • Tarifas nodais no horário de ponta (TUSTRB e TUSTFR) (R$/kW.mês).

5.2.11. Encargos referentes à parcela da TUSTFR (REF)

Neste arquivo, que possui a extensão “.REF“, está impresso o relatório dos encargos de uso dos transformadores de fronteira e redes compartilhadas, por empresa de transmissão e empresa de distribuição – TUSTFR. São impressos os seguintes parâmetros: • Identificação da Empresa de Transmissão, e total de encargos a receber (R$1.000,00/ano); • Contribuição por Empresa de Distribuição (R$1.000,00/ano); • Identificação da Empresa de Distribuição, e total de encargos a pagar (R$1.000,00/ano); • Contribuição por Empresa de Transmissão (R$1.000,00/ano). Caso o usuário não esteja também simulando as TUSTFR, este relatório não será gerado – ver figura 7-4.

5.2.11. Contribuição por ponto de conexão para a TUSTFR (NFC)

Neste arquivo, que possui a extensão “.NFC“, está impresso o relatório das contribuições devidas a cada grupo de fronteira e transmissora, para cada ponto de conexão e por distribuidora – TUSTFR. São impressos os seguintes parâmetros: • Identificação da Distribuidora e respectivo código de cinco dígitos; • Identificação dos grupos de fronteira por ponto de conexão, com o respectivo tipo de grupo

de fronteira; • TUST-FR e encargos (R$1.000,00/ano); • Fator de participação para os horários de ponta e fora de ponta; • Fator de participação por Transmissora. Caso o usuário não esteja também simulando as TUSTFR, este relatório não será gerado – ver figura 7-4.

5.2.12. Tarifas das Usinas para o próximo ciclo - TUSTRB (TCP)

Neste arquivo, que possui a extensão “.TCP“, estão registradas as TUSTRB das usinas nos níveis tarifários A0 e A1, a serem utilizadas para o cálculo das TUSTRB do próximo ciclo tarifário. São impressos os seguintes parâmetros: • Identificação da usina; • TUSTRB da Usina (R$/kW.mês); • MUST da usina (MW).

5.2.13. Resultados parciais no cálculo da TUSTRB (RPA)

Neste arquivo, que possui a extensão “.RPA“, está impresso o relatório com alguns resultados parciais no cálculo da TUSTRB e TUSDG, conforme explicitado nos itens 3.1 e 3.2. Caso esteja ativada a opção de cálculo da TUSDG será gerado uma primeira parte com os resultados dos elementos das DIT, em seguida, os das redes de distribuição e finalmente os da Rede Básica.

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Caso esteja ativada apenas a opção de cálculo da TUSTRB será gerado apenas os resultados dos elementos da Rede Básica. São impressos os seguintes parâmetros:

• Identificação do circuito; • Fluxo de potência ativa (MW); • Custo anual (R$1.000,00/ano); • Capacidade de transmissão (MVA); • Valores da matriz beta para o cálculo da TUSTRB ou TUSDG de determinada barra.

5.2.14. Dados de Sub-Transmissão e Distribuição (CDI)

Neste arquivo, que possui a extensão “.CDI“, está impresso o relatório de dados da DIT e rede de distribuição. São impressos os seguintes parâmetros:

• Identificação do circuito; • Capacidade do elemento (MVA); • Custo anual (R$1.000,00/ano); • Custo total (R$1.000,00); • Empresa proprietária do elemento; • Rede unificada associada a este elemento.

5.2.15. Tarifas Nodais da Rede Unificada – TUSDG (NRU)

Neste arquivo, que possui a extensão “.NRU”, está impresso o relatório com as TUSDG-D/DIT para uso das redes unificadas, da carga e geração, sem a parcela de selo. São impressos, para as barras de geração ou de carga informadas no arquivo com a extensão “.RDU”, os seguintes valores:

• Identificação da barra; • Potência disponível de geração (MW); • Tarifa nodal de geração (R$/kW.mês); • MUSD contratado (MW); • Tarifa nodal de carga (R$/kW.mês); • Geração/Carga fictícia na fronteira com a rede básica (MW).

Além disto, são informados para cada RU, a quantidade de distribuidoras associadas a cada RU, e as parcelas de selo para a geração e carga, respectivamente.

Estes resultados estão agrupados em dois grupos: barras internas à rede unificada, as barras de fronteira com geração ficticia (fluxo que entra na rede unificada) ou carga fictícia (fluxo que sai da rede unificada).

5.2.16. Resultados parciais no cálculo da TUSDG (RPD)

Neste arquivo, que possui a extensão “.RPD“, está impresso o relatório com alguns resultados parciais no cálculo da TUSDG, caso esteja ativada a opção de cálculo desta tarifa. São três grupos de informações:

• Relatório com resumo de informaçõs de carga por RU; • Relatório com resumo de informaçõs da TUSDg-T na fronteira por RU exportadora,

indicando a tarifa calculada na barra de fronteira e os fatores de ajuste para obtenção das TUSDg-T das usinas embutidas;

• Relatório com resumo de informaçõs de centrais geradoras por RU, indicando a tarifa

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5-28

calculada antes da aplicação do fator de ajuste e o MUSD correspondente.

5.2.17. Tarifas das Usinas – TUSDG (TUU)

Neste arquivo, que possui a extensão “.TUU“, está impresso o relatório das TUSDG para as novas usinas ou com MUSD alterado, nos níveis tarifários de 138kV a 88kV. São impressos os seguintes parâmetros: • Identificação da usina; • Parcela TUSDG-T; • Parcela TUSDG-DIT/D; • Parcela TUSDG-ONS; • MUSD da usina (MW); • Indicação se a rede unificada a que pertence a usina é importadora ou exportadora; • Estado da Federação em que a usina está localizada; • Área de concessão de distribuição em que a usina está embutida.

5.2.17. Tarifas médias das Usinas por Distribuidora – TUSDG (TDD)

Neste arquivo, que possui a extensão “.TDD“, está impresso o relatório das TUSDG médias por Distribuidora, considerando todas as usinas como novas naquele ciclo tarifário, assim como as contribuições para esta TUSDG média. São impressos os seguintes parâmetros: • Identificação da Distribuidora e da Usina; • MUSD da usina (MW); • Parcela TUSDG-T; • Parcela TUSDG-DIT/D; • Parcela TUSDG-ONS; • MUSD total por distribuidora; • EUSD total por distribuidora; • TUSDG média por distribuidora.

5.2.18. Resumo da Tarifação na RU (SRU)

Neste arquivo, que possui a extensão “.SRU“, está impresso o sumário de cálculo dos encargos referentes à TUSDG. São impressos os seguintes parâmetros: • Sumário dos dados de cada RU; • Sumário de geração, carga e receitas.

5.2.19. Arquivo de fluxo de carga com o despacho proporcional (DDC)

Neste arquivo, que possui a extensão “.DDC“, está reproduzido o arquivo de fluxo de potência com extensão DC, mas com o despacho proporcional utilizado no cálculo das TUSTRB.

5.2.20. Tarifas das Usinas – TUSD (TUR)

Neste arquivo, que possui a extensão “.TUR“, está impresso o relatório das TUSDG das novas usinas ou com MUSD alterado, nos níveis tarifários de 138kV a 88kV, por RU. São impressos os seguintes parâmetros: • Identificação da RU; • Identificação da usina;

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• Contribuições para a TUSDG (R$/kW.mês); • MUSD da usina (MW); • Estado da Federação em que a usina está localizada.

5.2.21. Arquivo de fluxo de carga com o despacho proporcional (DUN)

Neste arquivo, que possui a extensão “.DUN“, está reproduzido o arquivo de fluxo de potência com extensão DC, mas com o despacho proporcional utilizado no cálculo das TUSDG.

5.2.22. Tarifas das Usinas para o próximo ciclo - TUSDG (TDP)

Neste arquivo, que possui a extensão “.TDP“, estão registradas as TUSDG das usinas nos níveis tarifários entre 138kV e 88kV, a serem utilizadas para o cálculo das TUSDG do próximo ciclo tarifário. São impressos os seguintes parâmetros: • Identificação da usina; • TUSDG-T da Usina (R$/kW.mês); • TUSDG-ONS da Usina (R$/kW.mês); • MUSD da usina (MW).

5.2.23. Sumário das TUSDG das Usinas (SRD)

Neste arquivo, que possui a extensão “.SRD“, estão registrados os valores das contribuições para a TUSDG das usinas nos níveis tarifários entre 138kV e 88kV. São impressos os seguintes parâmetros: • Identificação da usina; • TUSDG-T da Usina (R$/kW.mês); • TUSDG-ONS da Usina (R$/kW.mês); • MUSD da usina (MW). • Identificação se a Usina foi considerada como nova (N), existente (E), ou existente com

MUSD alterado (M).

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6-1

6. Cálculo da TUST e TUSDG

6.1. TUSTRB

O programa repete a identificação do último arquivo de rede utilizado (extensão .DC). O usuário deve fornecer também o nome que será utilizado na criação dos arquivos de relatórios de saída. A definição de um nome já utilizado previamente fará com que o arquivo existente seja apagado (o diretório assumido é aquele que contém os dados de entrada). A máscara para os arquivos de saída é colocado inicialmente como o mesmo nome do arquivo de rede. O usuário pode alterar esta informação. Caso se deseje armazenar vários relatórios deve-se fornecer uma máscara diferente para os arquivos de saída.

Os parâmetros a serem fornecidos para a simulação das tarifas de uso do sistema elétrico são: • receita total a ser rateada (repete o último valor de RAP utilizado); • percentual da receita a ser coberta pelas centrais geradoras (sempre aparece inicialmente

o valor referencial de 50% quando o programa é executado); • encargos dos geradores fora da rede básica; • fatores mínimo e máximo de carregamento no cálculo das TUSTRB e TUSDG dos geradores

e cargas. Para informações sobre o preenchimento dos dados necessários para essa execução, consultar o item 7.2.1.1.

6.2. TUSTFR

O usuário apenas ativa a opção para o cálculo desta tarifa.

6.3. TUSDG

Esta versão do programa incorpora o cálculo desta tarifa simultaneamente ao cálculo da TUSTRB. É utilizado o mesmo fator de carregamento do cálculo da TUSTRB. O parâmetro a ser fornecido para a simulação das tarifas de uso da rede unificada é a receita referente ao ONS, além da correção monetária das TUSDG para as usinas existentes no ciclo tarifário anterior.

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7-1

7. Controle de Execução do Programa

7.1. Introdução

Para executar a versão 4.5 do programa NODAL, é recomendada a seguinte configuração mínima: • Placa mãe com processador Pentium; • Vídeo VGA com resolução mínima de 800x600; • Windows XP ou VISTA.

7.2. Utilização do Programa

O programa é executado através do comando NODAL_V45 que estará a disposição no Menu Iniciar do “Windows” após a instalação do programa. A Figura 7-1 mostra o diálogo principal do programa, onde existem três menus a escolher: • Executar Permite ao usuário acessar o modo de execução; • Arquivos de Entrada É utilizado para acessar os arquivos de dados; • Arquivos de Saída É utilizado para acessar todos os relatórios de saída de resultados

referentes à simulação das tarifas de uso do sistema de transmissão emitidos pelo programa, assim como as mensagens de erros e avisos.

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7-2

Figura 7-1 – Diálogo Principal

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7-3

7.2.1. Opções do Menu Executar

As opções deste menu permitem ao usuário executar o programa para o cálculo das tarifas, além de permitir o acesso a outras interfaces. As opções disponíveis, conforme ilustrado na Figura 7-2, são: • Calcular Tarifas

Nesta opção o programa calcula em uma única simulação, as tarifas TUSTRB, TUSTFR e TUSDG.

• TUST Longo Prazo Sequencial Calcula a TUSTRB de longo prazo, conforme Nota Técnica ANEEL 032/2007-SRT/ANEEL, de 10 de maio de 2007, para várias usinas, sequencialmente.

• Montar espelho RB Esta opção permite que o usuário gere arquivos para execução do programa a partir de uma base existente, mas incluindo de forma interativa uma usina na Rede Básica, para o cálculo da TUSTRB.

• Montar espelho RU Esta opção permite que o usuário gere arquivos para execução do programa a partir de uma base existente, mas incluindo de forma interativa uma usina na Rede Unificada, para o cálculo da TUSDG.

• TUST Longo Prazo

Calcula a TUSTRB de longo prazo, conforme Nota Técnica ANEEL 032/2007-SRT/ANEEL, de 10 de maio de 2007, para usinas simuladas previamente de forma individual.

• Conversor para 5 dígitos Converte a base de dados com quatro dígitos para uma base com cinco dígitos.

• Dimensões Apresenta dimensionamento e grau de utilização das variáveis do programa, após uma execução bem sucedida.

• Sair Terminar a execução do programa.

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7-4

Figura 7-2 – Itens do Menu “Executar” As oito opções do menu Executar podem ser acessados diretamente através dos ícones da barra de tarefas do diálogo principal, conforme pode ser visto na Figura 7-3.

Figura 7-3 – Barra de Tarefas do Diálogo Principal A função de cada ícone está descrita na tabela a seguir.

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7-5

Ícone Função

Acessar o diálogo para cálculo das tarifas (TUSTRB, TUSTFR e TUSDG).

Acessar o diálogo para cálculo das TUSTRB de longo prazo de forma sequencial.

Montar arquivos espelho RB.

Montar arquivos espelho RU.

Montar arquivos com TUST de longo prazo.

Conversor da base com quatro digitos para base com cinco dígitos.

Visualizar o grau de uso em termos de dimensionamento dos dados de entrada.

Finalizar a execução do programa.

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7-6

7.2.1.1. Cálculo das TUSTRB, TUSTFR e TUSDG

a) Dados de entrada Ao se ativar esta opção, o programa abre uma nova janela, onde será necessário fornecer alguns dados, conforme ilustrado na figura 7-4. • O nome do arquivo com os dados de rede. O programa já inicializa este campo com o

mesmo nome e diretório do último arquivo selecionado. Caso o usuário deseje procurar outro arquivo, basta ativar o botão “Modificar” ao lado, sendo aberto uma janela para procura deste arquivo de interesse, conforme ilustrado na figura 7-5. O programa listará apenas os arquivos com extensão “.dc”. O programa permite que este arquivo esteja em qualquer diretório. Há um limite de 255 caracteres na formação do nome deste arquivo. Assim, o usuário deve evitar utilizar sub-diretórios com nomes extensos. O usuário também deve evitar nome dos arquivos contendo caracteres com acentuação e espaços em branco.

• Outro campo que deve ser preenchido é o nome base para a criação dos arquivos de

saída. O programa já inicializa o campo com o mesmo nome e diretório do arquivo com extensão “.dc” selecionado anteriormente, sendo que o usuário poderá escolher outro diretório clicando no botão “Modificar” ao lado. Caso se deseje armazenar vários relatórios deve-se fornecer nomes diferentes para os arquivos de saída. Há um limite de 255 caracteres na formação do nome deste arquivo.

• O programa procura os arquivos necessários para o cálculo da TUSTFR e TUSGG. Caso

sejam encontrados, será ativada a opção de cálculo destas tarifas. Caso o usuario ative alguma destas opções, o programa abrirá janelas especificas para o cálculo destas tarifas.

Informações adicionais para o cálculo da TUSTRB

• A receita anual permitida para a Rede Básica. • A porcentagem dos encargos de uso do sistema de transmissão coberta pela geração. • Os dados de rampa para cálculo dos fatores de ponderação. • Encargos dos geradores fora da Rede Básica. • Opção para modificar o cálculo da anualização dos custos unitários, caso seja calculada

as TUST dos horários de ponta e fora ponta.

Informações adicionais para o cálculo da TUSDG

• Receita referente ao ONS. • Índice de correção monetária (IGP-M, em valores percentuais, acumulado no ciclo

tarifário anterior). O programa já preenche os valores dos fatores mínimos e máximos de carregamento referenciais para os elementos da Rede Básica, de acordo com a RN 117/04. O usuário também pode simular as tarifas considerando o despacho proporcional à energia assegurada das usinas. O programa gerará um arquivo com resultados parciais no cálculo TUSTRB. Caso o usuário defina uma barra na janela Gerar Vetor Beta, conforme ilustrado na Figura 7-4, também será listado neste arquivo com resultados parciais os valores da matriz beta para cada elemento da Rede Básica. O número da barra deverá ser o mesmo utilizado nos arquivos com extensão DC – ver item 5.1.2.2.3.

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7-7

Figura 7-4 – Diálogo para Cálculo de Tarifas

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7-8

Figura 7-5 – Diálogo para Procura dos Arquivos de Rede Os campos podem ser acessados através do “mouse” ou através da tecla “<Tab>”. Com o objetivo de facilitar o preenchimento pelo usuário, os campos com receitas já vêm preenchidos com os valores da última simulação realizada. Estes valores deverão ser modificados caso não sejam os desejados. Em função da grande quantidade de relatórios gerados para possível reprodução dos cálculos realizados, o programa permite filtrar quais relatórios são de interesse do usuário, reduzindo a quantidade de arquivos gerados. Alguns destes relatórios considerados essenciais serão sempre gerados, mas para qualquer outro será possível desativar a opção de criação. O programa repete a seleção feita pelo usuário na última simulação. O programa permite filtrar três possibilidades de conjuntos de arquivos de saída: • Todos os arquivos. • Essenciais – apenas os que contêm resultados de interesse. • Especificar. A figura 7-6 ilustra a janela que se abre para o usuário escolher os arquivos de interesse.

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7-9

Figura 7-6 – Diálogo para escolha do conjunto de relatórios de saída b) Valores de RAP e dados para cálculo da TUSDG O programa tem a opção de registrar até onze valores de RAP para futuras simulações. Estes valores podem ser informados através do comando “Atualizar RB”, conforme pode ser visualizado na figura 7-4. A ativação deste comando abre outra janela, onde o usuário pode entrar estes onze valores, conforme apresentado na figura 7-7. Após a digitação destes valores, o usuário deve ativar o comando “Gravar” e depois “Sair”. Assim, o usuário em simulações futuras pode utilizar estes valores a partir da lista apresentada nesta Janela, conforme ilustrado na figura 7-8. O programa coloca ciclos ao lado de cada valor para facilitar a identificação dos valores. O ciclo inicial é definido automaticamente a partir da data do sistema operacional no microcomputador utilizado e do ano vigente.

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7-10

Figura 7-7 – Diálogo para entrada de dados de RAP O mesmo procedimento pode ser utilizado para registrar até onze valores de receita devido aos geradores fora da Rede Básica - comando “Atualizar F-RB”, assim como valores de receita do ONS e índice de correção monetária (IGP-M) para o cálculo da TUSDG - comando “Atualizar RU”, sendo que estes dois valores são informados aos pares.

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7-11

Figura 7-8 – Diálogo para Entrada de Dados

c) Opções de cálculo É opcional para o usuário calcular também as tarifas referentes aos transformadores de fronteira e redes compartilhadas TUSTFR, segundo os critérios descritos na RN 117/04. Para isto é necessário o usuário ativar a opção Calcular correspondente, conforme mostrado na figura 7-8. É opcional também para o usuário calcular as TUSDG, segundo os critérios descritos na RN 349/09. Para isto é necessário o usuário ativar a opção Calcular correspondente, conforme mostrado na figura 7-8. Estas opções só estarão disponíveis ao usuário se os arquivos necessários para cálculo destas tarifas existirem junto com os arquivos para cálculo da TUSTRB. Uma vez preenchidos estes campos, basta o usuário clicar no botão Executar para que o programa comece a calcular as tarifas. Caso aconteçam mensagens de erro ou aviso durante a execução do programa, o programa exibirá um comando que permite a visualização destas mensagens no final da execução, conforme ilustrado na figura 7-9. Basta o usuário ativar o comando ‘Erros e Avisos na execução’.

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Se não tiver ocorrido erro que interrompa a execução do programa, serão habilitados os itens correspondentes da opção Última Simulação de Arquivos de Saída para edição dos arquivos correspondentes.

Figura 7-9 – Execução bem sucedida O programa gera uma janela de resumo da simulação bem sucedida, conforme ilustrado na figura 7-10. O usuário visualiza alguns resultados finais do cálculo das tarifas calculadas. Basta o usuário ativar o comando ‘Ver Resumo’.

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Figura 7-10 – Execução bem sucedida

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7-14

7.2.1.2. Montagem de arquivos espelho para cálculo da TUSTRB

Ao se ativar esta opção, o programa abre uma nova janela, onde será necessário fornecer os seguintes dados: • O nome do arquivo com os dados de rede, conforme ilustrado na figura 7-11. Para procurar

o arquivo já existente, basta ativar o botão “Selecionar Arquivo”, sendo aberto uma janela para procura deste arquivo de interesse, conforme já ilustrado na figura 7-5. O programa listará apenas os arquivos com extensão “.dc”. O programa permite que este arquivo esteja em qualquer diretório. Há um limite de 255 caracteres na formação do nome deste arquivo. Assim, o usuário deve evitar utilizar sub-diretórios com nomes extensos.

Uma vez escolhido o arquivo DC, o programa gera automaticamente a máscara para montagem dos arquivos espelho, incluindo no nome dos arquivos originais, um caracter “_”, para diferenciar dos arquivos de origem, conforme ilustrado na figura 7-12. O diretório de saída será o mesmo dos arquivos de origem.

• O usuário então terá dois filtros à disposição, conforme ilustrado na figura 7-12: 1. Estado: Será necessário selecionar um dos Estados, em que se localizará a Usina. 2. Filtro de barras: O usuário pode escolher qual o nível de tensão em que se conectará ao

sistema. Assim, o usuário define se vai se conectar numa barra de tensão superior a 230kV; tensão igual a 230kV, tensão igual a 138kV, tensão superior ou igual a 69kV, mas inferior a 230kV e diferente de 138kV, ou em uma barra qualquer do sistema. O programa só filtrará por nível de tensão aquelas barras cujo nome tenham a representação deste nível de tensão na definição do nome, conforme descrito no item 5.1.2.2.3.

• Uma vez selecionadas as opções descritas, o usuário então terá à disposição o comando

para listar as barras segundo o filtro desejado, conforme ilustrado na figura 7-13. • Na seqüência, ao pressionar o comando “Listar barras no Estado” o programa lista as

barras que atendem a estes filtros, onde o usuário deve escolher uma das barras, conforme ilustrado na figura 7-14.

• Por fim, o programa permite que o usuário informe o tipo de usina a ser conectada ao

sistema, assim como o valor de capacidade instalada. Na seqüência, basta clicar o botão Executar, para que o programa gere os arquivos espelho, conforme ilustrado na figura 7-15.

Após esta seqüência, o programa gera os arquivos espelho, incluindo no final do arquivo .USI a usina com o nome de Conectada (por exemplo, caso seja uma usina térmica, será criada com o nome “UTE Conectada RB”), e no arquivo .DC as mudanças necessárias para a sua conexão à rede. Caso já exista outra usina na barra escolhida, o programa considerará como sendo duas usinas independentes. Além disso, criará cópia dos outros arquivos de entrada, já descritos no item 5.1.1.

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7-15

Figura 7-11 – Diálogo para Montagem de arquivos espelho

Figura 7-12 – Filtro por Estado e nível de tensão

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7-16

Figura 7-13 – Comando para listar as barras segundo o filtro escolhido

Figura 7-14 – Lista de barras que atendem ao filtro escolhido

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7-17

Figura 7-15 – Informações adicionais necessárias

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7-18

7.2.1.3. Montagem de arquivos espelho para cálculo da TUSDG

Ao se ativar esta opção, o programa abre uma nova janela, onde será necessário fornecer os seguintes dados: • O nome do arquivo com os dados de rede, conforme ilustrado na figura 7-16. Para procurar

o arquivo já existente, basta ativar o botão “Selecionar Arquivo”, sendo aberto uma janela para procura deste arquivo de interesse, conforme já ilustrado na figura 7-5. O programa listará apenas os arquivos com extensão “.dc”. O programa permite que este arquivo esteja em qualquer diretório. Há um limite de 255 caracteres na formação do nome deste arquivo. Assim, o usuário deve evitar utilizar sub-diretórios com nomes extensos.

Uma vez escolhido o arquivo DC, o programa gera automaticamente a máscara para montagem dos arquivos espelho, incluindo no nome dos arquivos originais, dois caracteres “__”, para diferenciar dos arquivos de origem, conforme ilustrado na figura 7-17. O diretório de saída será o mesmo dos arquivos de origem.

• O usuário então terá um filtro à disposição, conforme ilustrado na figura 7-17: 1. RU: Será necessário selecionar uma das RU do arquivo com extensão RDU, em que se

localizará a Usina. • Uma vez selecionada a opção descrita, o usuário então terá à disposição o comando para

listar as barras da RU selecionada segundo o filtro desejado, conforme ilustrado na figura 7-18.

• Na seqüência, ao pressionar o comando “Listar barras na RU” o programa lista as barras

que atendem a este filtro, onde o usuário deve escolher uma das barras, conforme ilustrado na figura 7-19.

• Por fim, o programa permite que o usuário informe o tipo de usina a ser conectada ao

sistema, assim como os valores de capacidade instalada. Na seqüência, basta clicar o botão Executar, para que o programa gere os arquivos espelho, conforme ilustrado na figura 7-20.

Após esta seqüência, o programa gera os arquivos espelho, incluindo no final do arquivo .USI a usina com o nome de Conectada (por exemplo, caso seja uma PCH, será criada com o nome “PCH Conectada RU”), e no arquivo .DC as mudanças necessárias para a sua conexão à rede. Caso já exista outra usina na barra escolhida, o programa considerará como sendo duas usinas independentes. Além disso, criará cópia dos outros arquivos de entrada, já descritos no item 5.1.1.

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7-19

Figura 7-16 – Diálogo para Montagem de arquivos espelho

Figura 7-17 – Filtro por RU

Figura 7-18 – Comando para listar as barras segundo o filtro escolhido

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7-20

Figura 7-19 – Lista de barras que atendem ao filtro escolhido

Figura 7- 20 – Informações adicionais necessárias

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7-21

7.2.1.4. Cálculo das TUST de Longo Prazo

Esta opção permite que o usuário calcule as TUSTRB de longo prazo. As simulações para cada ano já devem ter sido realizadas previamente. O programa apenas fará o ajuste pelo método dos mínimos quadrados até o último ciclo tarifário simulado, completando até o décimo ano, repetindo o valor calculado para o ultimo ciclo tarifário. Ao se ativar esta opção, o programa abre uma nova janela, onde será necessário fornecer os seguintes dados, conforme ilustrado na figura 7-21: • O nome do diretório em que estão os arquivos com as simulações de TUSTRB já realizadas.

O programa já inicializa este campo com o diretório usado na última simulação. Ao se escolher o diretório, o usuário deverá escolher os arquivos, na seqüência crescente de ciclos tarifários, ativando o botão “Atualizar lista?”, sendo aberto uma janela para escolha dos arquivos de interesse, conforme ilustrado na figura 7-22. O programa listará apenas os arquivos com extensão “.TUS”. Basta clicar duas vezes no nome do arquivo, que ele será acrescentado a lista de arquivos selecionados. Uma vez selecionados todos os arquivos, basta clicar no ícone de gravação e em seguida fechar esta janela.

Figura 7-21 – Informações necessárias

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7-22

Figura 7-22 – Escolha dos arquivos com valores de TUST

• Clicar no botão “Executar” – ver Figura 7-21, e ao final da execução, clicar no botão “TUST Longo Prazo”. Será aberta uma janela, como ilustrado nas figuras 7-23 e 7-24, em que se mostra os ajustes de reta para cada usina, assim como a diferença entre os valores de encargos calculados com o ajuste da reta e os valores obtidos com as simulações. Caso a usina tenha variação de capacidade instalada, ocorrerá uma diferença entre estes valores. Também contem os valores da TUSTRB de longo prazo.

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7-23

Figura 7-23 – Ajuste da reta do método dos mínimos quadrados

Figura 7-24 – Valores de TUST de longo prazo

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7-24

7.2.1.5. Conversão de base de dados para cinco digitos na numeração das barras

Ao se ativar esta opção, o programa abre uma nova janela, onde será necessário fornecer como informação, o nome do arquivo com os dados de rede, conforme ilustrado na figura 7-25. Para procurar o arquivo já existente, basta ativar o botão “Selecionar Arquivo”, sendo aberto uma janela para procura deste arquivo de interesse, conforme ilustrado na figura 7-26. O programa listará apenas os arquivos com extensão “.dc”, mas converterá toda a base de dados que tiver este nome chave. Há um limite de 255 caracteres na formação do nome deste arquivo. Assim, o usuário deve evitar utilizar sub-diretórios com nomes extensos. O programa gerará arquivos com o mesmo nome do arquivo selecionado, acrescentando “5d” no final do nome. O usuário tem a opção de escolher se o programa gravará os arquivos convertidos substituindo arquivos já gerados anteriormente na conversão, assim como se o usuário deseja que os comentários “(“ contidos em cada arquivo seja suprimido, ou não. No final, a janela apresentada na Figura 7-25 destacará os arquivos convertidos.

Figura 7-25 – Janela principal de diálogo

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7-25

Figura 7-26 – Escolha do arquivo a ser convertido

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7-26

7.2.1.6. Cálculo das TUST de Longo Prazo sequencialmente

Esta opção permite que o usuário calcule as TUSTRB de longo prazo de várias usinas sequencialmente, simplificando o processo de cálculo destas tarifas. O programa calculará as TUSTRB que estariam contidas no relatório de saída TUS para cada um dos anos e usinas a serem simulados, e ao final, fará o ajuste pelo método dos mínimos quadrados até o último ciclo tarifário simulado, completando até o décimo ano, repetindo o valor calculado para o ultimo ciclo tarifário, por usina. Ao se ativar esta opção, o programa abre uma nova janela, onde será necessário fornecer os seguintes dados, conforme ilustrado na figura 7-26: • O nome do diretório em que estão os arquivos com os dados para simulações de TUSTRB. • Ao se escolher o diretório, o programa já coloca uma lista dos arquivos com extensão DC

na janela correspondente. O usuário deve dar dois toques no mouse no arquivo desejado (1), na seqüência cronológica do primeiro ao último ano desejado. O programa irá criar uma lista dos arquivos de dados (2). Na seqüência, o usuário deve selecionar o ciclo desejado para incluir o valor de RAP correspondente (3) e escolher um dos valores de RAP (4) – para que o programa complete a RAP dos ciclos seguintes a partir de valores já previamente gravados sequencialmente (Atualizar valores), basta clicar na opção Completar (5).

O usuário também pode escolher a opção de simular todas as usinas em uma única execução (6) considerando os valores de MUST informados ou realizar esta única execução considerando MUST de apenas 0.01 MW para cada usina (7), para capturar o sinal locacional de cada usina.

Figura 7-26 – Informações necessárias • O usuário deve editar um arquivo contendo os dados das usinas, em termos de nome,

MUST e barra (esta barra deve existir em todos os arquivos que contem os dados do

1

2

3

4

6 7

5

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7-27

sistema, com extensão DC, para todos os anos simulados). Este arquivo tem o mesmo formato do arquivo com extensão USI, conforme descrito no item 5.1.4. Este arquivo deverá estar localizado na mesma pasta de instalação do programa Nodal_v45, com o nome “usinas_lp.usi”. Para se visualizar este arquivo, após ser criado previamente, deve-se clicar no comando “Usinas do leilão”, sendo mostrado o conteúdo deste arquivo, conforme ilustrado na figura 7-27.

Figura 7-27 – Arquivo com identificação das usinas a serem analisadas

• Antes da execução do cálculo das tarifas, é conveniente o usuário fazer um teste de consistência entre as barras indicadas no arquivo “usinas_lp.usi” e os dados do sistema. Para isto basta clicar no comando “Verificar existência de barras”.

• Após o preenchimento de todas a informações já descritas, deve-se clicar no comando

“Calcular TUST”. O programa irá mostrar qual o ano e usina analisada durante o processo de cálculo.

• Após uma execução bem sucedida do cálculo da tarifas, basta clicar no comando “Gerar

Tabela” para se fazer o ajuste dos mínimos quadrados para os valores calculados.

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7-28

Figura 7-28 – Execução bem sucedida no cálculo das TUST • Após a montagem desta tabela, basta clicar no comando “TUST de Longo Prazo” para

visualizar os resultados obtidos, assim como os dados utilizados na simulação, conforme ilustrado nas figuras 7-29 e 7-30.

Figura 7-29 – Execução bem sucedida no cálculo das TUST

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7-29

Figura 7-30 – Valores de TUST de longo prazo

• O programa gera um arquivo CSV para abertura no Excel, para facilitar a visualização gráfica das TUST de longo prazo. Este arquivo será sempre criado no diretório de instalação do programa co mo nome “res_tlp.csv”.

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7-30

7.2.1.7. Resumo das dimensões do programa

Em função do programa estar simulando várias tarifas com conseqüente inclusão de dados de rede em vários níveis tarifários, é conveniente o usuário ter uma noção do grau de utilização do programa, em termos de dimensionamento de suas varáveis. Assim, após uma simulação bem sucedida de execução de cálculo de tarifas, o terá acesso a este resumo clicando a opção correspondente, tal como descrito no item 7.2.1. A figura 7-31 apresenta um exemplo desta visualização.

Figura 7-31 – Janela com valores de dimensionamento e uso do programa

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8-1

8. MENUS DE DADOS ENTRADA E RELATÓRIOS DE SAÍDA

8.1. Edição de Arquivos

Todos os arquivos de dados podem ser editados através do editor de arquivos disponível no programa, para os menus descritos nos itens 8.2 e 8.3. A figura 8-1 apresenta um exemplo de edição de arquivo de rede.

Figura 8-1 – Exemplo de Edição de Arquivo de rede

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8-2

As teclas disponíveis na edição são as seguintes:

Deslocamento do cursor Utilizar as 4 teclas de direção (setas para cima, baixo, esquerda e direita).

Apagar um caracter Utilizar as teclas <back space> ou <del>;

Inserir um caracter Basta digitar o caracter desejado, uma vez que o editor está permanentemente em estado de inserção. O usuário deve ter o cuidado de manter a formatação adotada para cada arquivo, conforme descrito no item 5.1.

O editor também possui uma barra de tarefas com 5 icones com as seguintes funções:

Ícone Função

Salvar as modificações no mesmo arquivo

Salvar as modificações em outro arquivo

Impressão do conteúdo do arquivo

Localização de um texto qualquer dentro do arquivo

Sair da edição

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8-3

8.2. Opções do Menu Arquivos de Entrada

As opções deste menu permitem ao usuário visualizar ou modificar os dados existentes nos arquivos de entrada de dados. A figura 8-2 apresenta as opções do menu Arquivos de Entrada. Para editar o conteúdo de qualquer um dos arquivos, é necessário selecionar o arquivo desejado através do dialogo apresentado na figura 7-5 e clicar no botão Open. Para tirar qualquer dúvida de formato de dados, deverá ser consultado o item 5.1 deste manual.

Figura 8-2 – Itens do Menu “Arquivos de Entrada”

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8-4

8.3. Opções do Menu Arquivos de Saída

As opções deste menu permitem ao usuário visualizar os diversos relatórios de saída que são emitidos pelo programa. O programa permite que sejam editados tanto os arquivos de saída da última simulação, através da opção Última Simulação, quanto das simulações anteriores, através da opção Simulações Anteriores. Na figura 8-3 o usuário poderá visualizar os itens da opção Arquivos de Saída. Os itens, para facilitar a visualização, estão agrupados por tipo de tarifa de interesse em cinco grupos de arquivos. Nesta figura está ilustrado o detalhe para o grupo de Rede Básica.

Figura 8-3 – Itens do Menu “Arquivos de Saída” após uma execução bem sucedida Os arquivos da última simulação somente estão acessíveis quando ocorre uma execução bem sucedida. Caso existam erros de execução, somente o botão Erros e Avisos na execução estará habilitado.

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Após uma execução bem sucedida do programa, serão ativadas três janelas de atalho para os arquivos de saída da última simulação no dialogo principal do programa, como ilustrado no canto inferior esquerdo da figura 8-3, para facilitar o acesso a estes resultados de TUSTRB,TUSTFR e TUSDG. Basta selecionar a aba correspondente para se ter acesso aos atalhos para cada uma das três opções. Esta visualização pode ser feita através da edição dos arquivos de saída ou através de uma visualização gráfica. A janela de atalho referente aos resultados de TUSTFR e TUSDG, ou itens do menu principal só serão habilitados caso a opção de calcular estas tarifas tenha sido ativadas, conforme figura 7-7, e os arquivos necessários a estes cálculos estejam disponíveis. Com relação aos arquivos de saída de simulações anteriores, o usuário pode acessá-los em qualquer instante através da opção Simulações Anteriores de Arquivo de Saída – ver figura 8-3. Nas Figuras 8-4 a 8-21, o usuário pode visualizar exemplos de edição dos arquivos de relatórios de saída do programa.

Figura 8-4 – Exemplo de edição de Arquivo de Relatório dos Dados de Transmissão

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Figura 8-5 – Exemplo de edição de Arquivo de Relatório dos Dados de Usinas

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8-7

Figura 8-6 – Exemplo de edição de Arquivo de Relatório das DIT

Figura 8-7 – Exemplo de edição de Arquivo com TUSTRB nodais

Figura 8-8 – Exemplo de edição de Arquivo com TUSTRB das Usinas para o próximo ciclo tarifário

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Figura 8-9 – Exemplo de edição de Arquivo com TUST por Distribuidora

Figura 8-10 – Exemplo de edição de Arquivo com TUST por ponto de conexão

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Figura 8-11 – Exemplo de edição de Arquivo com Encargos por Transmissora e Distribuidora

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Figura 8-12 – Exemplo de edição de Arquivo com Resumo do cálculo da TUSTRB

Figura 8-13 – Exemplo de edição de Arquivo com os Despachos das Usinas

Figura 8-14 – Exemplo de edição de Arquivo com TUSTRB por usina

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Figura 8-15 – Exemplo de edição de Arquivo com resultados parciais no cálculo da TUSTRB

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8-12

Figura 8-16 – Exemplo de edição de Arquivo com TUSDG nodais da rede unificada

Figura 8-17 – Exemplo de edição de Arquivo com TUSDG de novas usinas por RU

Figura 8-18 – Exemplo de edição de Arquivo com TUSDG por usina

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Figura 8-19 – Exemplo de edição de Arquivo com sumário dos cálculos da TUSDG

Figura 8-20 – Exemplo de edição de Arquivo com dados para cálculos da TUSDG

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Figura 8-21 – Exemplo de edição de Arquivo com TUSDG para o próximo ciclo tarifário

Figura 8-22 – Exemplo de edição de Arquivo com TUSDG média por distribuidora Na figura 8-23 é ilustrada a visualização gráfica das TUSTRB por Distribuidora. Nas Figuras 8-24 a 8-26 são ilustradas as tarifas das usinas para determinado filtro por usina. Este filtro pode

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ser em função do tipo e em qual submercado; poderão ser visualizadas apenas as usinas de um determinado Estado; ou poderão ser visualizadas todas as usinas representadas. Para selecionar por Estado, é necessário selecionar o Estado, e só então, o comando para gerar o gráfico será habilitado, conforme ilustrado na figura 8-27. Nesta janela gráfica, o usuário pode: � Visualizar numericamente determinado valor, bastando para isto clicar na usina de

interesse duas vezes. Para visualizar os valores mais a esquerda ou à direita, basta teclar ou manter pressionada a tecla E ou D, respectivamente;

� Salvar o gráfico selecionado em formato BMP; � Copiar a figura visualizada para área de transferência do Windows e “colar especial” como

figura; ou numa planilha, apenas “colar”, para se transferir os valores correspondentes ao gráfico.

Na Figura 8-28 é ilustrada a visualização gráfica da TUSTFR por Distribuidora, enquanto que na Figura 8-29 é ilustrada a visualização gráfica da TUSDG por Usina.

Figura 8-23 – Exemplo de visualização gráfica das TUSTRB, por Distribuidora

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Figura 8-24 – Exemplo de visualização gráfica das tarifas por Usina (UHE Nordeste)

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Figura 8-25 – Exemplo de visualização gráfica das tarifas de todas as Usinas

Figura 8-26 – Exemplo de visualização gráfica das tarifas de Usinas por Estado

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Figura 8-27 – Filtro do Estado para ativar a opção de visualização das usinas por Estado

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Figura 8-28 – Exemplo de visualização gráfica das TUSTFR, por Distribuidora

Figura 8-29 – Exemplo de visualização gráfica das TUSDG, por Usina

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8-20

8.4. Resumo da Simulação

Após uma execução bem sucedida no cálculo das tarifas, será disponibilizada uma janela com um resumo da simulação realizada, como pode visualizada na figura 8-27. A figura 8-30 mostra esta janela, cujas informações dependem das opções de cálculo ativadas. Neste exemplo, foram calculadas as três tarifas TUSTRB, TUSTFR e TUSDG.

Figura 8-30 – Resumo da Simulação Este resumo contem: � Quantidades de barras, linhas/transformadores e usinas nos dados de entrada para o

cálculo da TUSTRB � Totais MUST de geração e carga na Rede Básica � RAP para a Rede Básica e percentual devido aos geradores � Parcelas aditivas no cálculo da TUSTRB, para a geração e carga, respectivamente � Fator de atualização no cálculo das usinas existentes – TUSTRB � Quantidades de barras nos dados de entrada para o cálculo da TUSTFR � Receita total no cálculo da TUSTFR � Quantidades de barras e linhas/transformadores nos dados de entrada para o cálculo da

TUSDG � Totais de MUSD nas RU e no arquivo DC para o cálculo da TUSDg

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� Totais MUSD de geração � Receita total no cálculo da TUSDG � Receita do ONS � Composição do cálculo dos encargos totais devidos aos geradores e cargas no cálculo da

TUSTRB, respectivamente.