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1 MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (UAN´S) Alagoinhas Bahia 2013.2

Manual estagio GESTÃO DE UAN 2013.2 final

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MANUAL DE ESTÁGIO

SUPERVISIONADO EM

UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E

NUTRIÇÃO (UAN´S)

Alagoinhas – Bahia

2013.2

Page 2: Manual estagio GESTÃO DE UAN 2013.2 final

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1. INTRODUÇÃO

O Estágio Supervisionado em Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN) do Curso de

Graduação em Nutrição da FACULDADE REGIONAL DE ALAGOINHAS - UNIRB é

desenvolvido em Instituições / Empresas produtoras de refeições, conveniadas com a UNIRB.

No período do estágio o aluno acompanhará o trabalho do nutricionista e integrar-se-á à rotina

propondo e/ou executando melhorias para a UAN. As atividades desenvolvidas no estágio

ocorrerão sob acompanhamento do nutricionista da Instituição / Empresa, sob a orientação do

nutricionista docente, supervisão geral do Coordenador do Curso e ciência da Diretoria

Acadêmica da UNIRB.

A Resolução do Conselho Federal de Nutricionistas n.º 380/2005 que dispõe sobre o

exercício profissional do Nutricionista na área de Alimentação Coletiva, prevê as seguintes

competências deste profissional:

Fundamento Legal:

Incisos II, VI e VII do Artigo 3º; Incisos III, IV, XI e Parágrafo Único do Artigo 4º da Lei nº

8.234/91.

UNIDADE DE ALIMENTACAO E NUTRICAO (UAN) - Compete ao Nutricionista,

no exercício de suas atribuições em Unidades de Alimentação e Nutrição, planejar, organizar,

dirigir, supervisionar e avaliar os serviços de alimentação e nutrição. Realizar assistência e

educação nutricional a coletividade ou indivíduos sadios ou enfermos em instituições públicas e

privadas.

1.1. Para realizar as atribuições definidas no item 1, o nutricionista deverá desenvolver as

seguintes atividades obrigatórias:

1.1.1. Planejar e supervisionar a execução da adequação de instalações físicas,

equipamentos e utensílios, de acordo com as inovações tecnológicas;

1.1.2. Planejar e supervisionar o dimensionamento, a seleção, a compra e a manutenção de

equipamentos e utensílios;

1.1.3. Planejar, elaborar e avaliar os cardápios, adequando-os ao perfil epidemiológico da

clientela atendida, respeitando os hábitos alimentares;

1.1.4. Planejar cardápios de acordo com as necessidades de sua clientela;

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1.1.5. Planejar, coordenar e supervisionar as atividades de seleção de fornecedores,

procedência dos alimentos, bem como sua compra, recebimento e armazenamento de alimentos;

1.1.6. Coordenar e executar os cálculos de valor nutritivo, rendimento e custo das

refeições/preparações culinárias;

1.1.7. Planejar, implantar, coordenar e supervisionar as atividades de pré-preparo, preparo,

distribuição e transporte de refeições e/ou preparações culinárias;

1.1.8. Identificar clientes/pacientes portadores de patologias e deficiências associadas à

nutrição, para o atendimento nutricional adequado;

1.1.9. Coordenar o desenvolvimento de receituários e respectivas fichas técnicas, avaliando

periodicamente as preparações culinárias;

1.1.10. Estabelecer e implantar procedimentos operacionais padronizados e métodos de

controle de qualidade de alimentos, em conformidade com a legislação vigente;

1.1.11. Coordenar e supervisionar métodos de controle das qualidades organolépticas das

refeições e/ou preparações, por meio de testes de análise sensorial de alimentos;

1.1.12. Elaborar e implantar o Manual de Boas Práticas, avaliando e atualizando os

procedimentos operacionais padronizados (POP) sempre que necessário;

1.1.13. Planejar, implantar, coordenar e supervisionar as atividades de higienização de

ambientes, veículos de transporte de alimentos, equipamentos e utensílios;

1.1.14. Planejar, coordenar, supervisionar e/ou executar programas de treinamento,

atualização e aperfeiçoamento de colaboradores;

1.1.15. Promover programas de educação alimentar e nutricional para clientes;

1.1.16. Participar da elaboração dos critérios técnicos que subsidiam a celebração de

contratos na área de prestação de serviços de fornecimento de refeições para coletividade;

1.1.17. Acompanhar os resultados dos exames periódicos dos clientes/pacientes, para

subsidiar o planejamento alimentar;

1.1.18. Detectar e encaminhar ao hierárquico superior e às autoridades competentes,

relatórios sobre condições da UAN impeditivas da boa prática profissional e/ou que coloquem

em risco a saúde humana;

1.1.19. Elaborar o plano de trabalho anual, contemplando os procedimentos adotados para o

desenvolvimento das atribuições;

1.1.20. Efetuar controle periódico dos trabalhos executados;

1.1.21. Colaborar com as autoridades de fiscalização profissional e/ou sanitária;

Ficam definidas como atividades complementares do nutricionista na UAN:

1.2.1. Participar do planejamento e gestão dos recursos econômico-financeiros da UAN;

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1.2.2. Participar do planejamento, implantação e execução de projetos de estrutura física da

UAN;

1.2.3. Implantar e supervisionar o controle periódico das sobras, do resto-ingestão e analise

de desperdícios, promovendo a consciência social, ecológica e ambiental;

1.2.4. Participar da definição do perfil, do recrutamento, da seleção e avaliação de

desempenho de colaboradores;

1.2.5. Planejar, supervisionar e/ou executar as atividades referentes a informações

nutricionais e técnicas de atendimento direto aos clientes/pacientes;

1.2.6. Planejar e/ou executar eventos, visando à conscientização dos empresários da área e

representantes de instituições, quanto à responsabilidade dos mesmos na saúde coletiva e

divulgando o papel do Nutricionista;

1.2.7. Organizar a visitação de clientes às áreas da UAN;

1.2.8. Realizar e divulgar estudos e pesquisas relacionados à sua área de atuação,

promovendo o intercâmbio técnico-científico;

1.2.9. Prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria na área;

1.2.10. Participar do planejamento e execução de programas de treinamento, estágios para

alunos de nutrição e educação continuada para profissionais de saúde, desde que sejam

preservadas as atribuições privativas do nutricionista;

Diante do exposto, torna-se fundamental na formação do nutricionista a realização do

estágio curricular em UAN, por dar a oportunidade ao aluno de aplicar os conhecimentos

teóricos nas práticas diárias da profissão.

2. OBJETIVOS

2.1 GERAL

Estabelecer contato direto com Unidades de Alimentação e Nutrição correlacionando-o ao

referencial teórico-científico na prática do nutricionista gestor.

2.2 ESPECÍFICOS

ESTAGIÁRIO

- Concluir a formação na área de Nutrição em Gestão de UAN´S - Unidades de Alimentação

e Nutrição, no que se refere aos fundamentos da Administração: planejamento, organização,

direção e controle.

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- Proporcionar o conhecimento e atuação nas rotinas de uma UAN;

- Oportunizar a identificação, diagnóstico e recomendações de soluções para as UAN´S

conforme legislação vigente;

- Correlacionar o conhecimento científico com a rotina técnica do Nutricionista numa UAN;

- Contribuir para a melhoria da UAN onde realiza o estágio curricular;

- Atualizar seu embasamento teórico na área de Gestão nas diversas tipologias de Serviços de

Alimentação.

UNIDADE PRODUTORA DE REFEIÇÕES:

- Contribuir para a formação profissional, fornecendo subsídios para que o estagiário possa

vivenciar todas as etapas do planejamento, organização, direção e controle na prática

profissional na Unidade;

FACULDADE REGIONAL DE ALAGOINHAS - UNIRB

- Viabilizar um canal de parceria contínuo com as UAN´S;

- Cumprir a exigência legal da formação profissional.

3. ORIENTAÇÕES PARA O ESTÁGIO CURRICULAR

3.1 ATRIBUIÇÕES GERAIS

3.1.1 DESCRIÇÃO DO CARGO DE SUPERVISOR DE ESTÁGIO

- Cumprir ou assegurar o cumprimento das normas dos Regulamentos de Estágio

Supervisionado pelos Preceptores e discentes da Instituição.

- Elaborar o planejamento do programa de estágio dos alunos, de acordo com o campo de

atuação, bem como responder legalmente pelas atitudes e procedimentos desenvolvidos

pelos alunos durante todo o período de prática de estágio.

- Discutir com o preceptor da unidade de saúde onde é realizado o estágio as atividades a

serem desenvolvidas, ou acompanhar diretamente os alunos no desempenho do

atendimento prático aos pacientes, orientando-os quanto aos procedimentos a serem

adotados.

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- Realizar a avaliação processual dos discentes, de acordo com as normas de avaliação

proposta pelo estágio, analisando estratégias específicas para sanar as deficiências

técnicas identificadas.

- Participar das reuniões do estágio convocadas pelo Supervisor de Estágio sempre que

solicitado, bem como assegurar o cumprimento dos prazos referentes às etapas de

realização do estágio pelos alunos, de acordo com o calendário acadêmico.

- Interagir com os Preceptores e assessorá-los nas atividades de estágio, de forma a

favorecer o aprendizado prático dos alunos nas unidades de saúde onde estão inseridos.

- Cumprir sistematicamente os prazos estipulados no calendário acadêmico para

lançamento de parâmetros, frequências, notas dos discentes e demais atividades

acadêmicas que se fizerem necessárias.

- Analisar os resultados obtidos na avaliação de docentes, utilizando-os como base para

elaboração e proposição de ações pedagógicas para a área de estágio.

- Ministrar aulas práticas em laboratórios.

3.1.2 DESCRIÇÃO DO CARGO DE PRECEPTOR DE ESTÁGIO

- Auxiliar o supervisor responsável pelo estágio curricular na elaboração do planejamento

do programa de estágio, bem como discutir com ele o plano de atividades a ser

desenvolvido por cada aluno.

- Apresentar aos alunos a unidade de saúde onde será realizado o estágio e a equipe de

trabalho, bem como acompanhá-los nos procedimentos a serem seguidos, explicitados

em estatutos, normas, rotinas e documentos oficiais da Instituição.

- Observar os alunos no desenvolvimento das atividades práticas, de acordo com o plano

pré-estabelecido e com a infraestrutura de cada unidade de saúde, intervindo no

atendimento aos pacientes quando necessário.

- Subsidiar o supervisor de estágio com informações no processo de avaliação dos

discentes, analisando estratégias específicas para sanar as deficiências técnicas

identificadas nos alunos.

- Participar das reuniões do estágio convocadas pelo docente responsável pelo estágio

curricular sempre que solicitado.

3.1.3 ESTAGIÁRIO

- Informar-se dos instrumentos que regulam o funcionamento da UAN: normas e

procedimentos gerais. Observar e respeitar a hierarquia organizacional;

- Entregar à nutricionista da unidade no primeiro dia de estágio a folha de freqüência;

- Ser pontual e assíduo. Registrar diariamente na folha de freqüência os horários de

entrada e saída e assinar. Em caso de ausência, ou mudança nos horários de estágio,

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comunicar, com a devida antecedência, ao Professor-supervisor e ao Nutricionista da

Unidade para autorização;

- O aluno obrigatoriamente deverá estar devidamente uniformizado (uso de jaleco branco

e sapato fechado), mantendo-o sempre limpo e adequado à função e ao local de

trabalho. Não é permitido o uso de acessórios (argolas, colares, pulseiras);

- Deverá portar seu próprio material de trabalho obrigatório (caneta, lápis, borracha,

calculadora, prancheta);

- Estar presente em todas as reuniões do estágio, assim como o cumprimento das

atividades e tarefas inerentes ao estágio de acordo com o plano estabelecido, discutindo

sempre com seu Supervisor/Orientador qualquer necessidade de mudança;

- Consultas médicas e odontológicas não deverão ser agendadas no horário de estágio.

Caso isso ocorra, o aluno deverá comunicar ao supervisor com antecedência e

apresentar no primeiro dia útil posterior a falta, o atestado de comparecimento para que

isso não acarrete redução na sua pontuação na avaliação processual. A carga horária

referente a esta falta deverá ser compensada até o último dia de estágio;

- Ser ético com orientador, supervisor, colegas de trabalho e funcionários, procurando

manter um bom relacionamento com todos;

- Manter sigilo profissional mediante procedimentos e rotinas da UAN;

- Não fumar nas áreas de trabalho. Evitar conversas excessivas dentro da área de

trabalho;

- Participar ativamente do dia-a-dia da UAN demonstrando interesse, segurança,

responsabilidade e competência no desempenho das suas atividades.

- Preservar o bom ambiente no local de trabalho, sendo exemplo nas atitudes, nas

palavras e no cumprimento das suas responsabilidades;

- Cumprir os prazos estabelecidos para a execução semanal e entrega das atividades e

parecer técnico final.

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4. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES NAS UAN´S E ENTREGA SEMANAL PARA O

SUPERVISOR DO ESTÁGIO

SEM ATIVIDADES

1a S

EM

1.Reconhecimento geral da UAN;

2. Conhecimento das características – Tipologia, modalidade da gestão – (auto gestão,

terceirização); refeição transportada; tido de serviço / atendimento oferecido ao cliente.

3. Identificação dos tipos de refeições (café da manhã, almoço, jantar, ceia, lanches) e as

quantidades diárias servidas;

4. Observação do fluxo de produção do alimento: recebimento, armazenamento, pré-preparos

e preparos das refeições, distribuição e outras – elaboração do layout;

5. Leitura do Manual de Boas Práticas (MBP).

6. Observar e identificar o perfil de clientes externos (público alvo) e internos

(colaboradores) da UAN para posterior programação de ações educativas.

7. Escrever uma prévia da Introdução do Parecer (Conceitos da Gestão em UAN´s)

8. Elaboração de rotinas de higienização de equipamentos e utensílios.

9. Elaboração de check list de qualidade (baseado nas legislações vigentes).

10. Elaboração de fluxogramas de higienização de equipamentos, utensílios e ambientes.

2a S

EM

1. Identificação do organograma da unidade. Conhecer como funciona o recrutamento e

seleção; política de benefícios oferecidos aos colaboradores, faixa salarial da equipe.

2. Levantamento do quadro de pessoal – numero e funções. Entender e descrever como

funciona a distribuição de tarefas de cada função e a escala de serviço e folga.

3. Análise do fluxo da cadeia produtiva de acordo com o layout confeccionado, identificando

não conformidades de acordo com a legislação - aplicação do check list, propondo

melhorias.

5. Observação e acompanhamento dos procedimentos de Boas Práticas confrontando com o

manual, identificando não conformidades. Procedimentos de Higienização, Controle de

tempo e temperatura. Higienização de mãos; descongelamento de carnes; Higienização

hortifrutis; desde o recebimento até a distribuição.

6. Apresentar proposta de atividade educativa da semana para colaboradores.

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3a S

EM

1.Conhecer, analisar e discutir a Gestão de Materiais:

2. Funcionamento do planejamento de cardápios, incidências, composição, modelo.

3. Conhecer os pratos, suas fichas técnicas. Análise do fator de correção ou perdas /

rendimentos dos produtos da unidade e comparar com a literatura (colocar a referência da

literatura pesquisada e comparada) e analisar custos;

4. Confeccionar um mapa de controle de proteínas e hortifrutis de acordo com o realizado na

unidade para conhecimento do per capta, perdas e rendimentos das proteínas e hortifrutis;

5. Confeccionar 10 fichas técnicas de preparo com cálculo de custo da matéria prima de

acordo com a realidade da UAN - (VIDE MODELO ANEXO);

6. Observação e acompanhamento dos procedimentos de Boas Práticas durante o fluxo de

produção dos alimentos confrontando com o manual, identificando não conformidades,

discutindo de acordo com a legislação, propondo possíveis ações de melhorias.

7. Apresentar proposta de plano de ação para unidade.

8.Treinamento de boas práticas com os colaboradores

9. Elaboração de cardápio para 30 dias.

4a S

EM

1. Conhecer os controles de matérias primas realizados na unidade (formulários utilizados):

controle de estoque, ficha de saída diária (consumo diário de gêneros), controle de custo

operacional e outros;

2. Observação, acompanhamento e análise – resto-ingestão (se for o caso), sobra limpa,

desperdícios. Propor algum a medida de sustentabilidade.

3. Levantamento dos custos diretos e indiretos, fixos e variáveis. Analisar, discutir e propor

melhorias se necessário caso observe alguma situação problema.

4. Confeccionar ou atualizar o POPs da unidade (VIDE MODELO ANEXO);

5. Elaboração de Manual de Boas Práticas de Fabricação

5a S

EM

1. Discussão com supervisor das atividades desenvolvidas / Avaliar o estágio.

2. Discussão e análise do papel do profissional de Nutrição na gestão de UPR´S.

3. Correção dos resultados do plano de ação aplicado na unidade.

4.Entregar – Parecer técnico ao supervisor 2 (dois) dias úteis após o término do estágio, lista

de frequência completa, assinada e carimbada pelo Nutricionista.

OBSERVAÇÕES:

1. Os alunos deverão entregar as atividades por escrito para correção e avaliação da

preceptora.

2. O preceptor estará disponível para discutir TODAS as dúvidas técnicas pertinentes as

atividades desenvolvidas e confecção do parecer final, nos dias pré-agendados nas

UANs;

3. As apresentações devem ser subsidiadas por referências de livros e artigos científicos ou

pela legislação vigente.

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5. AVALIAÇÕES

1. Avaliação processual

1.1. Durante todo o período do estágio o desempenho técnico e o comportamento do aluno

serão avaliados pelo preceptor, conforme critérios estabelecidos no formulário de

avaliação processual;

1.2. A nutricionista do Setor poderá fornecer subsídios para o supervisor na avaliação no

comportamento do aluno em informações prestadas por quaisquer membros da equipe

da UAN;

1.3. Caso o aluno não demonstre interesse pelo estágio, manifestado por: impontualidade,

não cumprimento das tarefas determinadas pela nutricionista, indiferença, uso do

horário do estágio para resolver questões particulares, faltas sem motivo previamente

justificado ou comportamentos similares; bem como comportamento antiético tais

como: desrespeito para com a nutricionista e demais membros da equipe, uso de

expressões de baixo calão; o mesmo poderá ser desligado do estágio mediante

justificativa da nutricionista, não cabendo a faculdade a responsabilidade de realocá-lo;

1.4. Agendamento de consultas médicas, odontológicas ou outro compromisso particular

durante o período do estágio, influenciará negativamente a avaliação processual;

2. Avaliação Processual do Professor supervisor do estágio - conforme critérios

estabelecidos no formulário de avaliação processual;

Reuniões de Estágio:

2.1. Serão avaliados os seguintes pontos: pontualidade, freqüência, participação e

cumprimentos das atividades propostas na sala de aula, interesse nas discussões

propostas nas reuniões;

2.2. A avaliação iniciará quando o aluno estiver alocado na UAN.

3. Parecer Final e Plano de Ação

3.1. Serão avaliados os seguintes pontos: cumprimento de 100% das atividades propostas

no manual (que deverão ser entregues e revistas semanalmente), clareza e objetividade,

postura, domínio do assunto, conhecimento técnico, referências bibliográficas

utilizadas;

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AVALIAÇÕES

AV1 – Manual de Boas Práticas e POPs.

AV2 - Avaliação processual – professor do estágio - Reuniões de estágio, pontualidade nas

entregas das atividades semanais, conteúdo das atividades e embasamento teórico.

AV3 – Relatório final – Ortografia, regras ABNT, embasamento teórico.

AV4 – Fichas técnicas e cardápios

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABERC. Práticas de elaboração e Serviço de refeição para coletividade. 8ª Ed.. Manual.

2003.

ABREU, E. S. de; SPINELLI, M. G. N.; ZANARDI, A. M. P. Gestão de Unidades de

Alimentação e Nutrição: um Modo de Fazer. São Paulo: Metha, 2003.

ARAÚJO, R. L. de. Situação Alimentar e Nutricional no Brasil.1992, Brasília.

ARRUDA, G. A. Manual de boas práticas na produção e distribuição de alimentos: hotéis

93 e CVS 08 de 06. 03. 96., São Paulo: Editora Ponto Crítico, 1996.

CARDOSO, R. C. V. APPCC em serviço de alimentação. Apostila do Departamento de

Tecnologia de Alimentos. Minas Gerais: UFC, 1992.

CHIAVENATO, I. Int. à Teoria Geral da Administração. 4a Ed. São Paulo: Makron Books,

1993.

FIGUEREDO, R. M. Produção de Alimentos. Controle de pontos críticos em serviços de

produção de alimentos, São Paulo, 1996.

GANDRA, Y. R. Avaliação de Serviços de Nutrição e Alimentação. São Paulo, Sarvier, 1983

HAZELWOOD e McLEAN. Manual de Higiene para Manipuladores de Alimentos. São

Paulo: Varela, 1994

LANZILLOTTI, H. S. Pontos de controle. Rio de Janeiro: Editora Atheneu, 1983

LEDERER, J. Enciclopédia Moderna de Higiene Alimentar. Tomo I. São Paulo: Editora

Manole Dois OTDC., 1991.

MAXIMINIANO, A. C. A. Introdução à administração. 3a Ed. São Paulo: Editora Atlas,

1990.

MEZOMO, I. F. de B. Os Serviços de Alimentação: Planejamento e Administração. São

Paulo: Manole, 2002.

Page 12: Manual estagio GESTÃO DE UAN 2013.2 final

12

MORTIMORE, S. e WALLACE, C. HACCP. A prática approach. 1a Ed. 1994, reimp. 1995.

Editora Chaxpmam e Hall 2 – 6 Boundy.

ORNELLAS, L. H. Técnica Dietética: Seleção e preparo de alimentos. 5a Ed. São Paulo:

Atheneu , 1988.

Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT: Manual de Instrução. Brasília: MTB,

SSST, 2ed., 1995.

SILVA FILHO, A. R. A. Manual Básico para Planejamento e Projeto de Restaurante e

Cozinhas Industriais. São Paulo. Editora Varela, 1996.

SILVA JUNIOR, E. A. Manual de Controle Higiênico Sanitário em Serviços de

Alimentação. São Paulo: Editora Varela, 2006.

SILVA, L. B. Alimentação para a Coletividade. 2a Ed. Editora Cultura Médica, Rio de

Janeiro, 1986.

TEICHHANN, I. T. M. Cardápio: Técnicas e Criatividade. Caxias do Sul, EDUCS, 1987.

TEIXEIRA, S. M. F. G. Administração Aplicada à Unidade de Alimentação e Nutrição. Rio

de Janeiro: Livraria Atheneu, , 1990.

VASCONCELOS, F. de A. G. Avaliação nutricional de coletividade. Florianópolis: Editora

da UFSC, 1993.

VAZ, C. S. Alimentação de coletividade: uma abordagem gerencial. Brasília, 2002.

VAZ, C. S. Restaurantes: controlando custos e aumentando lucros. Brasília: LGE Ed, 2006

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ANEXO 1

MONTAGEM DO RELATÓRIO FINAL

1. Capa

2. Folha de rosto

3. Sumário

4. Lista de símbolos e abreviaturas (opcional)

5. Introdução – Contextualização da Gestão em UPR´S (Unidades Produtoras de Refeição)/

Conceito de UPR´S Comerciais e Coletivas / Conceituação das modalidades de gestão, tipos

de serviços oferecidos ao cliente / Papel do profissional de nutrição na Gestão de UPR´S

e/ou UAN´S / O estágio.

6. Desenvolvimento: Avaliação e discussão crítica das atividades desenvolvidas baseadas nas

observações e acompanhamento da gestão na unidade.

6.1 Descrição das características da UAN,

6.2 Gestão de Pessoas,

6.3 Gestão de materiais e custos,

6.4 Gestão de qualidade – Boas Práticas.

7. Destacar as atividades realizadas na intervenção – plano de ação/ buscas de melhorias.

Deverá ser justificado o motivo pelo qual o assunto foi escolhido para o desenvolvimento

da ação, qual o objetivo, assim como seu embasamento na literatura científica; Resultados

e/ou discussões: Caracterização da área após o processo de intervenção.

8. Destacar as atividades educativas realizadas anexando o material aplicado.

9. Considerações Finais.

10. Referências / Anexos/ Apêndices

11. O Parecer deverá ser impresso em folha A4, com margem esquerda de 3cm, margem

superior 3cm, margem inferior 2 cm e margem direita 2cm, encadernado e entregue EM 2

VIAS;

OBS: O parecer técnico é um método avaliativo, portanto não será aceito após expirar

prazo de entrega (finalização do estágio).

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ANEXO 2

FICHA DE AVALIAÇÃO PROCESSUAL

NOME DO ESTAGIÁRIO: _________________________________________________________

NOME DA UAN: ________________________________________________________________

SUPERVISOR DE ESTÁGIO:_____________________________________________________

A avaliação do estagiário será feita pelo Supervisor de Estágio. Serão avaliadas as competências e

habilidades do Estagiário conforme formulário abaixo.

CRITÉRIOS 2ª

SEM

SEM

SEM

SEM

SEM

Avaliação Processual:

Assiduidade e participação: (reuniões). (0,5)

Cumprimento dos Prazos, Pontualidade: (atividades entregues

no prazo) (0,5)

Compromisso com o estágio e cumprimento do horário (0,5)

Capacidade de Integração com a equipe – relacionamento

inter pessoal (0,5)

Capacidade de fazer e ouvir críticas e reflexões (0,5)

Conduta ética (0,5)

Demonstrar iniciativa e pró-atividade (0,5)

Conhecimentos Teóricos e práticos das atividades

semanais:

Uso adequado da língua portuguesa (1,0)

Identificação de situações-problema (1,0)

Aplicação dos conhecimentos na resolução das situações

problemas e sugerir inovações (1,5)

Aplicação dos conhecimentos teóricos na realização das

tarefas propostas de gestão (1,5)

Elaboração, aplicação e fundamentação teórica do plano de

ação corretiva (1,0)

Grau de importância do conteúdo das atividades educativas

(0,5)

MÉDIA

___________________________

Supervisor de Estágio

Page 15: Manual estagio GESTÃO DE UAN 2013.2 final

15

ANEXO 3

FICHA DE AVALIAÇÃO

Parecer Técnico

NOME DO ESTAGIÁRIO: _________________________________________________________

NOME DA UAN: ________________________________________________________________

SUPERVISOR DE ESTÁGIO:______________________________________________________

A avaliação do estagiário será feita pelo Supervisor de Estágio. Serão avaliadas as competências e

habilidades do Estagiário conforme formulário abaixo.

CRITÉRIOS PESO NOTA

Apresentação / Organização/ Estrutura / Referências

ABNT

2,0

Conhecimentos Teóricos:

Uso adequado da língua portuguesa 1,5

Aplicação dos conhecimentos teóricos de gestão. 2,0

Aplicação dos conhecimentos teóricos de segurança alimentar 2,0

Elaboração e fundamentação teórica do plano de ação

corretiva

1,5

Fundamentação teórica das atividades educativas. 0,5

Conhecimento e fundamentação das sugestões de inovações. 0,5

MÉDIA

______________________________

Supervisor de Estágio

Page 16: Manual estagio GESTÃO DE UAN 2013.2 final

16

ANEXO 4

LISTA DE FREQUÊNCIA – ESTAGIÁRIO

Curso: Nutrição

Disciplina: ESTÁGIO CURRICULAR EM GESTÃO DE UAN´S

Nome:

Matrícula: PERÍODO: ____/____/__ A __/___/____

Dia Assinatura Entrada Saída Total Visto do

Supervisor

/ / : : :

/ / : : :

/ / : : :

/ / : : :

/ / : : :

/ / : : :

/ / : : :

/ / : : :

/ / : : :

/ / : : :

/ / : : :

/ / : : :

/ / : : :

/ / : : :

/ / : : :

/ / : : :

/ / : : :

/ /

/ / : : :

/ / : : :

/ / : : :

______________________________

Supervisor de Estágio

Page 17: Manual estagio GESTÃO DE UAN 2013.2 final

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PREPARAÇÃO:

CLASSIFICAÇÃO:

PORCIONAMENTO:

RENDIMENTO TOTAL:

TEMPO DE PREPARO:

Custo total da preparação:

UTENSÍLIOS A SEREM UTILIZADOS:

EQUIPAMENTOS A SEREM UTILIZADOS:

PRÉ-PREPARO:

MODO DE PREPARO:

CARACTERÍSTICAS ORGANOLÉPTICAS (SENSORIAIS):

SABOR: TEXTURA:

CHEIRO: COLORAÇÃO:

FICHA TÉCNICA DE PREPARAÇÃO

Componentes da

Preparação

Unid

Peso

Líquido

FC

ou %

perda

Peso

Bruto

Medida

Caseira

Custo

Unitário

Custo

Total

PTN

CHO

LIP

VET

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