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Manual geral e de segurança G G r r u u p p o o e e l l e e c c t t r r o o g g é é n n e e o o GENERALIDADES SEGURANÇA INSTALAÇÃO Todas as marcas IZIDOC-1311_PT 10/08/2015 33532000401_3_1

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Manual geral e de segurança

GGrruuppoo eelleeccttrrooggéénneeoo

GGEENNEERRAALLIIDDAADDEESS –– SSEEGGUURRAANNÇÇAA –– IINNSSTTAALLAAÇÇÃÃOO

Todas as marcas

IZIDOC-1311_PT

10/08/2015 33532000401_3_1

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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15 33532000401_3_1 Section_0 _ÍNDICE 1

MGS_ 33532000401_3_1

ÍNDICE

1 Introdução ................................................................................................................................................................................... 4 1.1 Descrição da documentação dos grupos eletrogéneos ...................................................................................................... 4 1.2 Recomendações gerais ...................................................................................................................................................... 5

2 Instruções de segurança ............................................................................................................................................................. 6 2.1 Significado dos pictogramas presentes no grupo eletrogéneo ........................................................................................... 6 2.2 Instruções gerais ................................................................................................................................................................ 7 2.3 Riscos associados às fases de manuseamento ................................................................................................................. 9 2.4 Riscos de eletrocussão ...................................................................................................................................................... 9

2.4.1 Assistência às pessoas em caso de choque elétrico ..................................................................................................... 9 2.5 Riscos de incêndios, de queimaduras e de explosões ..................................................................................................... 10 2.6 Riscos associados aos gases de escape e a produtos tóxicos ........................................................................................ 11 2.7 Riscos associados ao ruído ............................................................................................................................................. 12 2.8 Instruções para a proteção do ambiente .......................................................................................................................... 12

3 Descrição geral do material ...................................................................................................................................................... 13 3.1 Placas de identificação ..................................................................................................................................................... 13

3.1.1 Identificação dos grupos eletrogéneos ........................................................................................................................ 13 3.1.2 Localização das placas nos grupos eletrogéneos com e sem tampa .......................................................................... 14 3.1.3 Localização das placas nos grupos eletrogéneos em contentor .................................................................................. 14 3.1.4 Identificação dos componentes dos grupos eletrogéneos ........................................................................................... 15

3.2 Grupo eletrogéneo fixo ..................................................................................................................................................... 16 3.2.1 Grupo eletrogéneo sem tampa de proteção................................................................................................................. 16 3.2.2 Grupo eletrogéneo com tampa de proteção................................................................................................................. 17

3.3 Grupo eletrogéneo móvel ................................................................................................................................................. 18 3.3.1 Grupo eletrogéneo sem reboque ................................................................................................................................. 18 3.3.2 Grupo eletrogéneo sobre reboque ............................................................................................................................... 19 3.3.3 Mastro de iluminação ................................................................................................................................................... 19

3.4 Grupo eletrogéneo em contentor...................................................................................................................................... 20 3.4.1 Contentores ISO 20 e ISO 40 ...................................................................................................................................... 21 3.4.2 Contentores CPU 20 e CPU 40 ................................................................................................................................... 22 3.4.3 Contentor CIR 20 ......................................................................................................................................................... 23 3.4.4 Contentor sobre reboque ............................................................................................................................................. 23

3.5 Características técnicas e funcionamento dos equipamentos complementares (se existirem) ........................................ 24 3.5.1 Recipiente de retenção dos fluidos integrado (opção) ................................................................................................. 24 3.5.2 Regulador de reposição ao nível automática de óleo REN-RAB ................................................................................. 25

3.5.2.1 Características técnicas........................................................................................................................................... 25 3.5.2.2 Funcionamento ........................................................................................................................................................ 25

3.5.3 Bomba manual JAPY ................................................................................................................................................... 26 3.5.4 Eletrobomba JAPY ....................................................................................................................................................... 27 3.5.5 Válvula de corte ........................................................................................................................................................... 28 3.5.6 Carregador de baterias ................................................................................................................................................ 28

3.5.6.1 GenParts BC0512 ................................................................................................................................................... 29 3.5.6.2 GenParts BC0524 ................................................................................................................................................... 31 3.5.6.3 GenParts BC1012 ................................................................................................................................................... 33 3.5.6.4 GenParts BC1024 ................................................................................................................................................... 35 3.5.6.5 GenParts BC2024 ................................................................................................................................................... 37

4 Manuseamento ......................................................................................................................................................................... 39 4.1 Descarregar o material ..................................................................................................................................................... 40 4.2 Deslocar o material através de lingagem ......................................................................................................................... 40

4.2.1 Visualização dos pontos de elevação .......................................................................................................................... 41 4.3 Deslocar o material através de empilhador ...................................................................................................................... 42

4.3.1 Fazer a manutenção dos grupos eletrogéneos com e sem tampa .............................................................................. 42 4.3.2 Fazer a manutenção dos grupos eletrogéneos em contentor ...................................................................................... 42

4.4 Deslocar o material através de guincho móvel ................................................................................................................. 43 4.5 Deslocar o material através de rolos ou de um sistema de cilindros ................................................................................ 43

5 Transporte e armazenagem do grupo eletrogéneo ................................................................................................................... 44 5.1 Preparar o transporte ....................................................................................................................................................... 44 5.2 Transporte rodoviário ....................................................................................................................................................... 44

5.2.1 Regulamentação ADR sobre os transportes de matérias perigosas (TMP) ................................................................. 44 5.2.2 Grupos eletrogéneos com e sem tampa ...................................................................................................................... 45 5.2.3 Grupos eletrogéneos em contentor .............................................................................................................................. 46

5.3 Transporte ferroviário ....................................................................................................................................................... 47 5.3.1 Grupos eletrogéneos com e sem tampa ...................................................................................................................... 47 5.3.2 Grupos eletrogéneos em contentor .............................................................................................................................. 47

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2 Section 0 ÍNDICE 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

5.4 Transporte marítimo .......................................................................................................................................................... 47

5.4.1 Grupos eletrogéneos com e sem tampa ....................................................................................................................... 47 5.4.2 Grupos eletrogéneos em contentor .............................................................................................................................. 47 5.4.3 Acessórios e peças de substituição .............................................................................................................................. 47

5.5 Transporte aéreo .............................................................................................................................................................. 47 5.6 Grupos eletrogéneos sobre reboques ............................................................................................................................... 48

5.6.1 Instruções de segurança .............................................................................................................................................. 48 5.6.2 Descrição ...................................................................................................................................................................... 48

5.6.2.1 As características de peso ....................................................................................................................................... 48 5.6.2.2 As atrelagens ........................................................................................................................................................... 48 5.6.2.3 A sinalização ............................................................................................................................................................ 49 5.6.2.4 Os limites ................................................................................................................................................................. 49

5.6.3 Utilização ...................................................................................................................................................................... 50 5.6.3.1 Verificações prévias à atrelagem ............................................................................................................................. 51 5.6.3.2 Atrelagem de um reboque equipado com um anel de atrelagem ............................................................................. 51 5.6.3.3 Atrelagem de um reboque equipado com uma cabeça de ligação (rótula) .............................................................. 52

5.6.3.3.1 Ligação ........................................................................................................................................................... 52 5.6.3.3.2 Indicador de desgaste (em alguns modelos) .................................................................................................. 53

5.6.3.4 Funcionamento ........................................................................................................................................................ 53 5.6.3.5 Desligação ............................................................................................................................................................... 53

5.6.4 Informações técnicas .................................................................................................................................................... 54 5.6.4.1 Características gerais ............................................................................................................................................... 54 5.6.4.2 Rodas e pneus ......................................................................................................................................................... 55 5.6.4.3 Fixações do grupo no reboque ................................................................................................................................. 55 5.6.4.4 Ligação dos feixes de cabos elétricos ...................................................................................................................... 55 5.6.4.5 Calendário de manutenção ...................................................................................................................................... 56 5.6.4.6 Quadros de avarias .................................................................................................................................................. 57

6 Instalação .................................................................................................................................................................................. 58 6.1 Instruções gerais, pré-requisitos para qualquer instalação ............................................................................................... 58

6.1.1 Determinar o local de instalação .................................................................................................................................. 58 6.1.2 Prever o suporte do grupo eletrogéneo ........................................................................................................................ 59 6.1.3 Prever a gestão do combustível ................................................................................................................................... 60

6.1.3.1 Memorando da regulamentação aplicável ................................................................................................................ 60 6.1.3.2 Descrição da instalação ........................................................................................................................................... 61

6.1.4 Limitar os incómodos sonoros ...................................................................................................................................... 62 6.1.5 Montar os equipamentos complementar....................................................................................................................... 62 6.1.6 Proteger contra as sobretensões .................................................................................................................................. 62

6.2 Grupos eletrogéneos sem tampa, instalação num local ................................................................................................... 63 6.2.1 Introdução ..................................................................................................................................................................... 63 6.2.2 Escolher o tipo de local................................................................................................................................................. 64 6.2.3 Determinar as dimensões e a organização do local ..................................................................................................... 64 6.2.4 Abrir o local para o acesso e a ventilação .................................................................................................................... 65 6.2.5 Prever um sistema de elevação ................................................................................................................................... 65 6.2.6 Insonorizar o local ........................................................................................................................................................ 66

6.2.6.1 Memorando da regulamentação aplicável: Acústica ................................................................................................ 66 6.2.6.2 Descrição da instalação ........................................................................................................................................... 66

6.2.7 Definir o circuito de escape .......................................................................................................................................... 67 6.2.7.1 Memorando da regulamentação aplicável: emissão de gases de escape ............................................................... 67 6.2.7.2 Descrição da instalação ........................................................................................................................................... 68

6.2.8 Refrigeração ................................................................................................................................................................. 75 6.3 Grupos eletrogéneos com tampa e contentores, instalação no exterior ........................................................................... 76

6.3.1 Garantir uma ventilação correta ................................................................................................................................... 76 6.3.2 Garantir um escape correto .......................................................................................................................................... 77

6.4 Grupos eletrogéneos móveis ............................................................................................................................................ 78 6.4.1 Grupo eletrogéneo sobre reboque ................................................................................................................................ 78

7 Colocação em funcionamento ................................................................................................................................................... 79 7.1 Efetuar a ligação elétrica de um grupo eletrogéneo .......................................................................................................... 79

7.1.1 Instalações de baixa tensão ......................................................................................................................................... 80 7.1.1.1 Ligação dos cabos em baixa tensão ........................................................................................................................ 80 7.1.1.2 Regime de neutro em baixa tensão ......................................................................................................................... 83

7.1.1.2.1 Esquema TT ................................................................................................................................................... 84 7.1.1.2.2 Esquema TNS ................................................................................................................................................ 84 7.1.1.2.3 Esquema IT .................................................................................................................................................... 85

7.1.2 Instalações de alta tensão ............................................................................................................................................ 86 7.1.2.1 Ligação dos cabos em alta tensão ........................................................................................................................... 86 7.1.2.2 Regime de neutro em alta tensão ............................................................................................................................ 87

7.2 Combustíveis, lubrificantes e líquidos de refrigeração ...................................................................................................... 88 7.2.1 Especificações dos combustíveis ................................................................................................................................. 88 7.2.2 Especificações dos lubrificantes ................................................................................................................................... 90 7.2.3 Especificações dos líquidos de refrigeração ................................................................................................................. 92

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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15 33532000401_3_1 Section_0 _ÍNDICE 3

7.3 Verificar a instalação do grupo eletrogéneo, primeira colocação em serviço ................................................................... 93

7.3.1 Regulações do variador e do regulador de temperatura dos arrefecedores a ar ......................................................... 94 7.4 Preparar a tubagem do grupo eletrogéneo ...................................................................................................................... 95 7.5 Controlar o grupo eletrogéneo antes do arranque ........................................................................................................... 95 7.6 Acionar o grupo eletrogéneo ............................................................................................................................................ 96

7.6.1 Grupos eletrogéneos equipados com uma caldeira de pré-aquecimento .................................................................... 96 7.6.2 Arranque ...................................................................................................................................................................... 96

7.7 Controlar o grupo eletrogéneo após o arranque .............................................................................................................. 96 7.8 Funcionamento................................................................................................................................................................. 97

7.8.1 Evitar o funcionamento sem carga ou em subcarga .................................................................................................... 97 7.8.2 Empreender medidas de segurança durante o funcionamento ................................................................................... 97

7.9 Parar o grupo eletrogéneo ............................................................................................................................................... 97

8 Manutenção .............................................................................................................................................................................. 98 8.1 Planos de manutenção ..................................................................................................................................................... 98

8.1.1 Elaborar um plano de manutenção adaptado .............................................................................................................. 99 8.2 Ensaios dos grupos eletrogéneos .................................................................................................................................. 102 8.3 Limpar um grupo eletrogéneo ........................................................................................................................................ 103

8.3.1 Limpeza de um grupo eletrogéneo com tampa de proteção ...................................................................................... 103 8.3.1.1 Frequência de limpeza .......................................................................................................................................... 103 8.3.1.2 Modo de funcionamento da limpeza ...................................................................................................................... 103

8.3.2 Limpeza de um grupo eletrogéneo em contentor ....................................................................................................... 106 8.3.2.1 Frequência de limpeza .......................................................................................................................................... 106 8.3.2.2 Modo de funcionamento da limpeza ...................................................................................................................... 106

8.4 Filtro de ar ...................................................................................................................................................................... 109 8.4.1 Filtro do ar para ambiente .......................................................................................................................................... 109

8.5 Mangueiras e tubos flexíveis .......................................................................................................................................... 111 8.6 Baterias de arranque ...................................................................................................................................................... 112

8.6.1 Verificar o nível de eletrólito ....................................................................................................................................... 112 8.6.2 Verificar a densidade ácido-tensão ............................................................................................................................ 112 8.6.3 Ligar/desligar a bateria .............................................................................................................................................. 113 8.6.4 Carregar a bateria ...................................................................................................................................................... 113 8.6.5 Limpar a bateria ......................................................................................................................................................... 113

8.7 Arrefecedores ................................................................................................................................................................. 114 8.8 Manutenção dos equipamentos complementares .......................................................................................................... 116

8.8.1 Silenciador de escape ................................................................................................................................................ 116 8.8.2 Bomba manual JAPY ................................................................................................................................................. 116 8.8.3 Filtros de combustível adicionais ............................................................................................................................... 117

8.8.3.1 Filtros de gasóleo .................................................................................................................................................. 117 8.8.3.2 Filtros de gasóleo Separ ........................................................................................................................................ 118

8.8.3.2.1 Manutenção dos filtros ................................................................................................................................. 118 8.8.3.2.2 Purga da água ............................................................................................................................................. 118 8.8.3.2.3 Substituição do filtro ..................................................................................................................................... 119

9 Armazenagem/Desarmazenagem........................................................................................................................................... 120

10 Identificação rápida das causas menores possíveis de avarias .............................................................................................. 121 10.1 Verificações do grupo eletrogéneo ................................................................................................................................. 121 10.2 Baterias de arranque ...................................................................................................................................................... 122 10.3 Bomba manual JAPY ..................................................................................................................................................... 123 10.4 Eletrobomba JAPY ......................................................................................................................................................... 123

11 Glossário ................................................................................................................................................................................. 124

12 Tabela de ilustrações .............................................................................................................................................................. 130

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4 Section 1 Introdução 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

1 Introdução

1.1 Descrição da documentação dos grupos eletrogéneos

A documentação entregue com os grupos eletrogéneos define o conjunto das operações de utilização e de manutenção do grupo eletrogéneo ou da central elétrica e fornece as instruções de segurança para a proteção das pessoas e do material. Esta documentação permite adquirir conhecimentos relativamente ao equipamento, colocá-lo em funcionamento e proceder à respetiva manutenção diária e periódica. A mesma é composta pelos seguintes elementos:

- As instruções e regras de segurança a respeitar para a proteção das pessoas,;

- As especificações técnicas do grupo eletrogéneo (“data-sheet”);

- As recomendações gerais, incluindo (entre outras):

as indicações de transporte e de manuseamento;

as regras gerais de instalação dos grupos eletrogéneos;

as instruções gerais de preparação dos grupos eletrogéneos antes da colocação em funcionamento;

as especificações dos combustíveis, lubrificantes e líquidos de refrigeração a utilizar;

as instruções particulares de manutenção;

as descrições e/ou instruções de manutenção de alguns equipamentos opcionais.

- As instruções de utilização da caixa de comando (se existir).

- O manual de utilização e de manutenção do motor que equipa o grupo eletrogéneo*.

- O manual de manutenção do alternador que equipa o grupo eletrogéneo*.

- Os esquemas elétricos (documento separado ou incluído na documentação, consoante os casos).

As informações e referências às regulamentações contidas nos manuais resultam dos dados técnicos disponíveis à data da impressão do documento (as fotografias constantes nos nossos manuais não têm qualquer valor contratual). Com o intuito de melhorar constantemente a qualidade dos nossos produtos, estes dados são suscetíveis de alterações sem aviso prévio.

* No que diz respeito à documentação dos motores e dos alternadores que equipam os grupos eletrogéneos, é constituída por manuais de utilização e de manutenção dos motores (de origem do fabricante) e manuais de utilização e de manutenção dos alternadores (de origem do fabricante). Alguns manuais de utilização e de manutenção dos motores que equipam os grupos eletrogéneos possuem caixas de comando e indicam procedimentos de arranque e de paragem dos motores: dado que os nossos grupos eletrogéneos estão equipados com caixas de comando específicas, apenas as informações constantes na documentação das caixas de comando que equipam os nossos grupos eletrogéneos devem ser tidas em consideração. Além disso, e em função dos critérios de fabrico dos grupos eletrogéneos, alguns motores podem dispor de cablagens elétricas específicas diferentes das descritas na documentação dos motores.

Neste manual, os textos de aviso são tratados da seguinte forma:

Perigo imediato.

Indica um perigo iminente que pode provocar a morte ou ferimentos graves. O desrespeito da instrução indicada pode resultar em consequências graves para a saúde e para a vida das pessoas expostas.

PERIGO

Perigo potencial.

Indica uma situação eventualmente perigosa. O desrespeito deste tipo de instrução pode resultar em ferimentos ligeiros para as pessoas expostas ou danos materiais.

ATENÇÃO

As faces esquerda e direita são vistas a partir da parte traseira do grupo eletrogéneo (o radiador está na parte da frente). As abreviaturas e palavras definidas no glossário, assim como as referências a figuras e capítulos, são indicadas em itálico no documento.

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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15 33532000401_3_1 Section_1 _Introdução 5

1.2 Recomendações gerais

Ler com atenção o manual de utilização e de manutenção do grupo eletrogéneo na íntegra, bem como as instruções de segurança fornecidas. É obrigatório respeitar sempre as instruções e regras de segurança, bem como as legislações em vigor.

Em caso de dúvida sobre a compreensão das instruções fornecidas ou das operações recomendadas, contactar o agente mais próximo. Os nossos agentes possuem esta qualificação e podem responder a todas as questões. Os mesmos podem fornecer peças sobresselentes, bem como outros serviços. Também dispõem de pessoal formado para garantir a manutenção corretiva e preventiva ou ainda o recondicionamento completo dos grupos eletrogéneos.

Qualquer operação não recomendada na documentação do grupo eletrogéneo deve ser excluída; nenhum ponto de regulação deverá ser modificado, salvo se expressamente indicado na documentação. Certificar-se de que todas as operações são efetuadas por pessoal que tenha recebido formação adequada. Nunca deixar que outras pessoas utilizem o grupo eletrogéneo sem lhes ter dado antecipadamente todas as indicações necessárias. Nunca deixar que uma criança manipule o grupo eletrogéneo, mesmo que esteja parado.

Em qualquer situação, respeitar a legislação local em vigor relativamente à utilização dos grupos eletrogéneos.

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6 Section 2 Instruções de segurança 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

2 Instruções de segurança

2.1 Significado dos pictogramas presentes no grupo eletrogéneo

Atenção: perigo

de carácter geral.

Leitura obrigatória do manual do material.

Atenção:

perigo eléctrico.

Combustível

gasóleo.

Enchimento

óleo.

Enchimento líquido de

refrigeração.

Atenção:

alta temperatura.

Atenção:

peças rotativas ou em movimento.

Atenção:

perigo, arranque automático.

Esvaziamento combustível.

Mudança óleo.

Esvaziamento

líquido de refrigeração.

Atenção: matérias

explosivas, risco de explosão.

Atenção:

matérias corrosivas.

Terra.

Ligações exteriores

de combustível.

Esvaziamento recipiente de

retenção.

Nível alto

recipiente de retenção.

Interdito aspergir

com água, lavagem com jacto interdita.

Chama nua interdita

e proibição de fumar.

Produto inflamável, chama nua interdita e proibição de fumar

Válvula de selecção da alimentação de

combustível.

Tampa de acesso.

Abastecer com

líquido de refrigeração antes de qualquer pré-

aquecimento.

Consultar o guia de

informações.

Protecção obrigatória

dos olhos.

Protecção obrigatória

dos olhos e dos ouvidos.

Perigo:

não abrir as portas quando o grupo

electrogéneo estiver em

funcionamento.

Atenção:

abrir as portas antes de

efectuar o arranque do

grupo electrogéneo.

Corte da bateria.

Ponto de elevação

obrigatório.

Ponto de passagem

de forquilha de elevação.

Perigo de classe 3: líquido inflamável.

Patins de

transporte; retirar antes da instalação.

Acondicionamento: ponto de passagem das correias de

transporte e comandos dos grupos electrogéneos.

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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15 33532000401_3_1 Section_2 _Instruções de segurança 7

2.2 Instruções gerais

Instalação do material

O instalador do material deve elaborar um documento descritivo das eventuais modificações efectuadas no material aquando da instalação.

Utilização do material

- Antes de qualquer intervenção no material:

o Nomear um responsável de exploração.

o O responsável de exploração deve supervisionar, directa ou indirectamente, qualquer intervenção realizada no material e assegurar a aplicação das instruções de segurança e de exploração.

o Deve ler e compreender toda a documentação fornecida com o material.

- Informar o pessoal:

o Relembrar regularmente as instruções de segurança e de exploração ao pessoal de exploração.

o Contactar o concessionário para qualquer questão sobre o material e pedido de formação do pessoal.

o Colocar os manuais dos fabricantes à disposição dos utilizadores (se possível no local).

- Protecção do pessoal e do material:

o Usar vestuário adequado.

o Afastar-se do material em funcionamento.

o Manter afastadas do material as pessoas não habilitadas a executar intervenções, bem como os animais. Aplicar esta instrução, quer o material esteja em funcionamento ou parado.

o Proteger o material de qualquer projecção de líquido e das intempéries.

o Antes de cada arranque do material, voltar a montar as tampas de protecção e fechar todas as portas de acesso.

o Antes de cada arranque do motor, verificar a presença do filtro de ar e de um circuito de extracção adequada dos gases de escape.

o Respeitar os regulamentos em vigor sobre a utilização de combustível.

o É formalmente interdito utilizar água do mar ou qualquer outro produto electrolítico ou corrosivo no circuito de refrigeração.

o Proceder às regulações do material seguindo as prescrições dos fabricantes.

o Verificar o bom funcionamento do material.

o Para o material sobre o reboque: accionar o travão de estacionamento, enquanto o material é instalado no local de utilização. Durante a deslocação em descida, assegurar-se de que ninguém se encontra na trajectória do reboque.

Manutenção do material

- Competências do pessoal:

o Assegurar que a manutenção do material é efectuada por pessoal com formação adequada.

- Protecção do pessoal:

o Usar vestuário e óculos de protecção adequados.

o Retirar todos os objectos pessoais susceptíveis de impedir a intervenção: relógio, fios, etc.

o Instalar um painel de proibição nos comandos do material, que interdite qualquer tentativa de arranque.

o Desligar a bateria (e desligar o motor de arranque pneumático, se existir), antes de iniciar qualquer tipo de trabalho de manutenção.

o Manipular o material segundo as boas práticas, utilizando técnicas que não coloquem o pessoal em perigo.

o Usar imperativamente luvas de protecção durante a fase de detecção de fugas.

o Verificar periodicamente o bom funcionamento dos dispositivos de segurança.

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8 Section 2 Instruções de segurança 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

- Protecção do material:

o Utilizar ferramentas em bom estado e adequadas aos trabalhos a efectuar. Antes de qualquer intervenção, assegurar-se de que o modo de utilização foi devidamente compreendido.

o Respeitar o quadro de manutenção e as suas prescrições. Em más condições de pó e situações desfavoráveis, o intervalo entre as operações de manutenção deve ser reduzido.

o Verificar se as peças sobressalentes montadas no material são exclusivamente fornecidas pelo concessionário.

o Manipular o material segundo as boas práticas, utilizando técnicas que não sejam susceptíveis de causar a sua deterioração.

o Substituir todos os pictogramas de segurança em falta ou ilegíveis sobre o material.

Nota: os parafusos de fixação das protecções das peças móveis são parafusos de bloqueio equipados com anilhas de ão. Para assegurar a integridade desta montagem, é interdito utilizar aparafusadoras eléctricas ou pneumáticas para desaparafusar estes parafusos de fixação.

- Limpeza do material:

o Limpar todos os vestígios de óleo, combustível ou líquido de refrigeração com um pano limpo.

o Utilizar exclusivamente solventes de limpeza autorizados.

o Meios e produtos de limpeza formalmente interditos:

gasolina ou outras substâncias inflamáveis;

solução de água com sabão que contenha cloro ou amoníaco;

dispositivo de lavagem a alta pressão.

- Instrução complementar:

o Se necessário, contactar o concessionário para obter os seguintes serviços:

resposta a todas as questões sobre o material;

formação do pessoal;

fornecimento da documentação necessária à manutenção;

fornecimento de peças sobressalentes;

intervenção de manutenção correctiva ou preventiva.

Local de instalação

- Manutenção:

o Limpar regularmente todo o local de instalação com material de limpeza adequado.

o A presença de materiais perigosos ou combustíveis no interior destes locais deve estar limitada às necessidades da instalação.

- Acesso:

o Interditar o acesso livre a pessoas estranhas às instalações, à excepção das designadas pelo operador.

- Respeito pelo ambiente:

o Recolher e eliminar o óleo do motor em recipientes previstos para o efeito (os distribuidores de combustível podem recuperar o óleo usado).

o A queima de resíduos ao ar livre é proibida.

o Eliminar águas residuais, lamas e resíduos num centro de tratamento especializado.

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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15 33532000401_3_1 Section_2 _Instruções de segurança 9

2.3 Riscos associados às fases de manuseamento

FASES DE MANUSEAMENTO - RISCO DE QUEDA

PERIGO

- Escolher os dispositivos e os materiais de manuseamento adequados em função do tipo de material a manusear. Verificar se a capacidade de manutenção é suficiente.

- Verificar se os dispositivos e os materiais de manuseamento estão em bom estado de funcionamento. - Respeitar as instruções de manuseamento descritas na presente documentação e as instruções dos pictogramas

afixados no material a manusear. - Assegurar que nunca se coloca sob a carga manuseada.

Nota: os anéis de elevação previstos no material são dimensionados para manusear apenas o material. Caso os equipamentos complementares sejam montados no material, deve ser realizado um estudo para definir o centro de gravidade do conjunto e verificar a resistência mecânica da estrutura do material, bem como dos respectivos anéis de elevação.

2.4 Riscos de eletrocussão

MATERIAL ELÉCTRICO - RISCO DE CHOQUE ELÉCTRICO

PERIGO

- Ler atentamente a placa de identificação do fabricante. Estão indicados os valores de tensão, potência, corrente e frequência. Verificar a concordância destes valores com a instalação a alimentar.

- Efectuar as ligações eléctricas de acordo com as normas e regulamentos em vigor no país de utilização e o regime do neutro vendido.

- Solicitar a intervenção de um electricista qualificado, para os casos específicos de ligação do material a uma rede eléctrica existente.

- Antes de qualquer intervenção de instalação ou de manutenção, desligar o material (tensão material, tensão bateria e tensão rede).

- Ligar o material respeitando o esquema eléctrico fornecido pelo fabricante.

- Manipular sempre o material com as mãos e os pés secos.

- Tomar todas as precauções para nunca tocar em cabos descarnados ou em ligações desligadas.

- Utilizar e manter os cabos em bom estado, bem isolados e ligados de forma correcta e definitiva.

- Substituir os equipamentos de protecção contra choques eléctricos apenas por equipamentos idênticos (características e valores nominais).

- Utilizar exclusivamente cabos flexíveis e resistentes, revestidos com borracha, de acordo com a CEI 245-4, ou cabos equivalentes.

- Voltar a montar as placas de protecção (obturadores), após cada operação de manutenção.

Nota: o equipamento eléctrico fornecido com o material está em conformidade com a norma NF C15.100 (França) ou as normas dos países onde é utilizado.

2.4.1 Assistência às pessoas em caso de choque elétrico

Em caso de choque eléctrico, seguir as seguintes indicações:

1. Evitar o contacto directo com o condutor sob tensão e com o corpo da vítima.

2. Cortar imediatamente a tensão e accionar a paragem de emergência do material em causa. Nota: pode utilizar-se um machado para cortar o fio sob tensão. Tomar as maiores precauções para evitar o arco eléctrico daí resultante.

3. Em caso de impossibilidade de alcançar o material: afastar a vítima do condutor sob tensão com um pedaço de madeira seca, vestuário seco ou outros materiais não condutores.

4. Afastar-se, com a vítima, de qualquer situação de perigo de morte.

5. Avisar os serviços de emergência médica.

6. Em caso de paragem respiratória, iniciar imediatamente a respiração artificial.

7. Em caso de paragem cardíaca, efectuar o procedimento de massagem cardíaca.

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10 Section 2 Instruções de segurança 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

2.5 Riscos de incêndios, de queimaduras e de explosões

COMBUSTÍVEIS / PRODUTOS INFLAMÁVEIS / FLUIDO SOB PRESSÃO

- RISCO DE QUEIMADURA - - RISCO DE INCÊNDIO -

- RISCO DE EXPLOSÃO -

PERIGO

1. Antes de qualquer arranque do material, afastar qualquer produto inflamável ou explosivo (gasolina, óleo, pano, etc.).

2. É interdito colocar materiais combustíveis sobre os órgãos quentes do material (exemplo: tubo de escape).

3. Evitar qualquer contacto com os órgãos quentes do material (exemplo: tubo de escape).

4. Prever uma ventilação adequada para a refrigeração correcta do material.

5. Aguardar que o motor pare e arrefeça completamente, antes de retirar a tampa do radiador.

6. Aguardar que o material pare e arrefeça completamente, antes de voltar a cobri-lo (se necessário).

7. Despressurizar os circuitos de ar, de óleo e de refrigeração antes de extrair ou desligar todas as ligações, condutas ou elementos que a ele estejam ligados.

Para a instalação do material num veículo ou outro material móvel, deve ser realizado um estudo prévio para determinar las diferentes especificidades de utilização do grupo electrogéneo.

ATENÇÃO

Combustíveis

- Respeitar os regulamentos locais em vigor relativos ao material instalado e à utilização do combustível (gasolina, gasóleo e gás).

- Efectuar o atesto de combustível com o motor parado (excepto quando se trate de grupos equipados com sistema de enchimento automático).

- É interdito fumar, aproximar uma chama ou provocar faíscas durante a operação de enchimento do depósito.

- Prever uma protecção adequada contra incêndios e explosões.

- Substituir as tubagens logo que o seu estado o exija.

Óleos

1. Antes de qualquer intervenção, assegure-se de que o sistema já não está sob pressão.

2. Evitar qualquer contacto com óleo quente.

3. Aguardar que o motor pare e arrefeça completamente, antes de efectuar o abastecimento de óleo.

4. Antes de qualquer arranque do motor, voltar a colocar o bujão de enchimento de óleo.

5. É interdito aplicar óleo, mesmo em camada fina, no exterior do material com o objectivo de evitar o aparecimento de ferrugem.

Bateria

- É interdito fumar, aproximar uma chama ou provocar faíscas nas proximidades das baterias (sobretudo se a bateria estiver a ser carregada).

Gás de alimentação (relativo aos grupos electrogéneos que funcionam a gás)

- Solicitar ao fornecedor de gás as instruções técnicas de utilização e as fichas de dados de segurança do gás de petróleo liquefeito (GPL) ou do gás natural (GN).

- Para qualquer intervenção numa instalação de gás, solicitar a intervenção de uma empresa especializada reconhecida.

- Efectuar as operações de aprovisionamento de gás exclusivamente no exterior e de acordo com a legislação local, numa zona afastada de qualquer fonte de fogo e de pessoas ou animais.

- Verificar a estanqueidade do circuito de alimentação de gás utilizando água com sabão com o circuito sob pressão, ou com um detector de fugas.

- É interdito fumar, aproximar uma chama ou provocar faíscas durante o enchimento da cisterna e nas proximidades do grupo electrogéneo.

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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15 33532000401_3_1 Section_2 _Instruções de segurança 11

2.6 Riscos associados aos gases de escape e a produtos tóxicos

GASES DE ESCAPE - PRODUTOS TÓXICOS - RISCO TÓXICO -

PERIGO

Gases de escape

- Prever uma ventilação adequada para evacuar os gases de escape para o exterior, evitando a sua acumulação.

- Respeitar os regulamentos locais em vigor relativos ao material instalado e à utilização do combustível (gasolina, gasóleo e gás).

- Examinar periodicamente o escape dos gases queimados.

- Substituir as tubagens logo que o seu estado o exija.

Nota: o óxido de carbono presente nos gases de escape pode provocar a morte, se a taxa de concentração for excessiva no ar que se respira.

Inibidor de corrosão presente no líquido de refrigeração (contém alcali)

- Ler as prescrições na embalagem.

- Conservar o produto fora do alcance das crianças.

- Não ingerir.

- Evitar qualquer contacto prolongado ou repetido com a pele.

- Evitar o contacto com os olhos.

Em caso de contacto com os olhos:

1. Lavar imediatamente com água abundante durante pelo menos 15 minutos.

2. Consultar imediatamente um médico.

Em caso de contacto com a pele:

1. Lavar abundantemente com água e sabão.

2. Consultar imediatamente um médico.

Combustíveis e óleos

- Não inalar.

- Assegurar uma ventilação correcta.

- Utilizar uma máscara de protecção adequada.

Electrólito das baterias

- Evitar o contacto com a pele e os olhos.

- Usar óculos e vestuário de protecção adequados e luvas resistentes com bases fortes, para manipular o electrólito.

Em caso de projecção para os olhos:

1. Lavar imediatamente com água corrente e/ou com uma solução de 10% de ácido bórico.

2. Consultar imediatamente um médico.

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2.7 Riscos associados ao ruído

NÍVEL SONORO ELEVADO – RISCO DE PERDA DE AUDIÇÃO

PERIGO

- As pessoas que efetuem tarefas nas proximidades de um grupo eletrogéneo devem usar obrigatoriamente proteções auriculares adequadas.

- O nível de pressão acústica medida a 1 m é mencionado na placa de características do grupo eletrogéneo.

Nota: para os grupos eletrogéneos utilizados no interior, cujos níveis de ruído ambiente dependem das condições da instalação, não é possível especificar estes níveis de ruído ambiente nas instruções de exploração. Uma vez que a exposição prolongada a um nível elevado de pressão acústica pode provocar danos auditivos permanentes, é necessário realizar, após a instalação, medições acústicas para determinar o nível de pressão acústica e, se necessário, implementar medidas preventivas adequadas.

2.8 Instruções para a proteção do ambiente

O óleo, o combustível e o líquido de refrigeração são produtos extremamente tóxicos para o ambiente e a saúde humana: nunca os despeje ou deixe escorrer para o solo (recupere os fluidos para recipientes adequados e leve-os até um ponto de recolha de resíduos). Quando o grupo electrogéneo deixar de ser utilizado (fim de vida do produto), leve-o até um ponto de recolha de resíduos. Para evitar o risco de incêndio, delimite uma área suficientemente ampla em redor do grupo electrogéneo (risco de faíscas). Para reduzir a poluição sonora, evite, sempre que possível, a reverberação dos sons nas paredes ou outras construções (amplificação do volume).

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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15 33532000401_3_1 Section_3 _Descrição geral do material 13

3 Descrição geral do material

Existem 3 grandes tipos de grupos electrogéneos:

- Grupo electrogéneo fixo:

sem tampa de protecção;

com tampa de protecção.

- Grupo electrogéneo móvel:

sem reboque;

com reboque.

mastro de iluminação.

- Grupo electrogéneo em contentor:

sem reboque;

com reboque.

Nota: Os grupos electrogéneos móveis integram sempre uma protecção (tampa ou contentor).

3.1 Placas de identificação

3.1.1 Identificação dos grupos eletrogéneos

Os grupos electrogéneos e respectivos componentes estão identificados com placas de identificação.

As regras precisas de identificação de cada componente principal (motor, alternador…) estão indicadas nos documentos próprios de cada fabricante, que se encontram em anexos neste manual.

1. Grupo electrogéneo 2. Marca do fabricante 3. Modelo 4. Número de série 5. Ano de fabrico 6. Potência atribuída (kVA e kW) segundo a norma ISO

8528-1 PRP: potência principal ESP: potência de emergência

7. Factor de potência atribuído 8. Altitude máxima do local acima do nível do mar (m) para a

potência atribuída

9. Temperatura ambiente máxima para a potência atribuída (°C)

10. Frequência atribuída (Hz) 11. Velocidade de rotação do grupo electrogéneo (RPM) 12. Tensão atribuída (V) 13. Intensidade atribuída (A) 14. Massa (kg) 15. Marcação CE 16. Marcação norma fora da CE (exemplo EAC) 17. Pressão acústica 18. Potência acústica

Figura1: Exemplo de placa de identificação do grupo electrogéneo

3

1

2

14

12 10 11 7

6

13 9 8

5 4

16

15

17

18

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14 Section 3 Descrição geral do material 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

3.1.2 Localização das placas nos grupos eletrogéneos com e sem tampa

A placa de identificação dos grupos electrogéneos com e sem tampas de protecção está colada na parte inferior do chassis.

Figura2: Localização da placa de identificação dos grupos electrogéneos com e sem tampas de protecção

3.1.3 Localização das placas nos grupos eletrogéneos em contentor

A placa de identificação dos contentores está colada ao nível da paragem de emergência.

Figura 3: Localização da placa de identificação dos grupos electrogéneos em contentor

Placa de identificação

Placa de identificação

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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15 33532000401_3_1 Section_3 _Descrição geral do material 15

3.1.4 Identificação dos componentes dos grupos eletrogéneos

Figura 4: Exemplos de placas de identificação do motor

Figura 5: Exemplos de placas de identificação do alternador

Figura 6: Exemplo de placa de identificação do quadro eléctrico

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16 Section 3 Descrição geral do material 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

3.2 Grupo eletrogéneo fixo

3.2.1 Grupo eletrogéneo sem tampa de proteção

Figura 7: Descrição geral de um grupo electrogéneo sem tampa de protecção

1 Filtro de ar 5 Motor 9 Chassis

2 Alternador 6 Grelha de protecção das partes rotativas

10 Placa de identificação

3 Pinos amortecedores 7 Bloco de comando 11 Disjuntor

4 Bateria de arranque 8 Radiador 12 Consola

1

5 2

7

8

9

10

12

11

3

6

4

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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15 33532000401_3_1 Section_3 _Descrição geral do material 17

3.2.2 Grupo eletrogéneo com tampa de proteção

Figura 8: Descripção geral de um grupo electrogéneo sem tampa de protecção

1 Anel de elevação 6 Motor 11 Chassis

2 Filtro de ar 7 Grelha de protecção das partes rotativas

12 Placa de identificação

3 Alternador 8 Escape 13 Disjuntor

4 Pinos amortecedores 9 Radiador 14 Consola

5 Bateria de arranque 10 Tampa de protecção 15 Bloco de comando

7

13

12

8

9

11

10

14

15

5

1

4

3

2

6

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18 Section 3 Descrição geral do material 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

3.3 Grupo eletrogéneo móvel

3.3.1 Grupo eletrogéneo sem reboque

Figura 9: Descrição geral de um grupo electrogéneo sem tampa de protecção

1 Anel de elevação 6 Motor 11 Chassis

2 Filtro de ar 7 Grelha de protecção das partes rotativas

12 Placa de identificação

3 Alternador 8 Escape 13 Disjuntor

4 Pinos amortecedores 9 Radiador 14 Bloco de comando

5 Bateria de arranque 10 Tampa de protecção 15 Passagens de garfos

16 Barra de tracção

3

12

9

10

11

8

6

16 15

2

13

1

7

5

14

4

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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15 33532000401_3_1 Section_3 _Descrição geral do material 19

3.3.2 Grupo eletrogéneo sobre reboque

Todos os grupos electrogéneos móveis existem na versão sobre reboque.

Figura 10: Exemplo de grupo electrogéneo móvel sobre reboque

3.3.3 Mastro de iluminação

Figura11: Exemplo de mastro de iluminação

Projectores

Mastro

Grupo electrogéneo com tampa de protecção

Reboque

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20 Section 3 Descrição geral do material 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

3.4 Grupo eletrogéneo em contentor

O conceito CONTENERGY® compreende 3 tipos de contentores:

- Os ISO 20 e 40;

- O CIR 20;

- Os CPU 20 e 40.

Estas denominações comerciais* designam contentores normalizados ISO:

Normalização

ISO Homologação C.S.C.:

20 pés 40 pés

1CC

6058 m x 2438 m x 2591 m

1CCC

6058 m x 2438 m x 2896 m

1AAA

12 192 m x 2438 m x 2896 m

C.S.C. - ISO20 ‘HC’ ISO40 ‘HC’

C.S.C. CPU20 - CPU40

- CIR20 ‘Dry’ CIR20 ‘HC’ -

O termo ‘HC’ designa os contentores “High Cube”, que possuem uma grande capacidade e uma altura significativa. O termo ‘Dry’ designa os contentores de altura normal.

*ISO (fazendo referência às dimensões ISO) – CIR (“Conteneur Industriel et Rental”) – CPU (“Containerized Power Unit”).

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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15 33532000401_3_1 Section_3 _Descrição geral do material 21

3.4.1 Contentores ISO 20 e ISO 40

Os contentores ISO 20 e ISO 40 de 20 e 40 pés estão conformes às normas da ISO/TC104 e certificados C.S.C.1, o que autoriza o

respectivo transporte marítimo.

Figura 12: Exemplo de contentor ISO 20

Figura 13: Exemplo de contentor ISO 40

1 C.S.C.: Conteneur Safety Convention

Radiador Grelha de entrada de ar insonorizada

Absorvedores de som

Silencioso Consola

AIPR

Depósito de combustível

Radiador

Grelha de entrada de ar insonorizada

AIPR

Absorvedores de som

Silencioso

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22 Section 3 Descrição geral do material 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

3.4.2 Contentores CPU 20 e CPU 40

Os contentores CPU 20 e CPU 40 são grupos eletrogéneos compactos concebidos para um nível sonoro reduzido e uma grande acessibilidade. As dimensões e os cantos ISO destes modelos permitem a utilização de ferramentas de manuseamento e de transporte ISO.

Figura 14: Exemplo de contentor CPU 20

Figura 15: Exemplo de contentor CPU 40

Consola Feixes do radiador

Silenciador

Grelha de entrada de ar

Absorvedores de som

Radiador Grelha de entrada de ar

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3.4.3 Contentor CIR 20

Os contentores CIR 20 (sem certificação C.S.C.) são construídos com base nos contentores ISO 20 (de acordo com a norma

ISO/TC104 por encomenda).

Estes contentores de baixo nível sonoro estão bem adaptados às aplicações móveis e de aluguer.

NOTA: a zona de não retenção deve estar ao ar livre: não tapar os orifícios de drenagem laterais.

Figura 16: Exemplo de contentor CIR 20

3.4.4 Contentor sobre reboque

Todos os grupos electrogéneos em contentores (20 e 40 pés) existem na versão sobre reboque.

Figura 17: Exemplo de contentor sobre reboque

Radiador Silenciador

Orifício de drenagem

Zona de não retenção

Depósito

Grelha de entrada de ar insonorizada

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24 Section 3 Descrição geral do material 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

3.5 Características técnicas e funcionamento dos equipamentos complementares (se existirem)

3.5.1 Recipiente de retenção dos fluidos integrado (opção)

Os eventuais escoamentos dos fluidos contidos nos grupos electrogéneos (combustível, óleo e líquido de refrigeração) são recuperados num recipiente de retenção integrado, se o grupo electrogéneo estiver equipado com esta opção.

A capacidade dos recipientes permite recuperar 110 % da totalidade dos fluidos contidos no grupo electrogéneo equipado.

São possíveis três montagens:

Montagem 1: Recipiente de retenção

dos fluidos integrado no chassis do depósito

Montagem 2: Recipiente de retenção

dos fluidos colocado sob o chassis do grupo electrogéneo

Montagem 3: Recipiente de retenção

dos fluidos integrado no chassis e depósito adicioado

Figura 18: Recipiente de retenção dos fluidos integrado

Nota: Os grupos electrogéneos equipados com a opção correspondente à montagem 3 (consultar Figura: Recipiente de retenção dos fluidos integrado) dispõem também de uma indicação de nível alto no recipiente de retenção.

Em todos os casos, convém verificar regularmente a ausência de fluidos (combustível, óleo e líquido de refrigeração ou água da chuva ou proveniente da condensação) nos recipientes de retenção. Se for necessário, efectuar um esvaziamento dos recipientes através do orifício de esvaziamento ou através da bomba de esvaziamento (para os recipientes equipados com esta bomba).

Esvaziar os fluidos do recipiente de retenção para dentro de um receptáculo previsto para este efeito.

É interdito realizar este esvaziamento directamente para o solo.

ATENÇÃO

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3.5.2 Regulador de reposição ao nível automática de óleo REN-RAB

O regulador REN tipo RAB 101 -70 é um regulador de nível de óleo para todas as potências de motor. Mantém um nível de óleo correcto no cárter do motor. Regulado para o nível de óleo "motor a trabalhar", regula o nível à medida que vai sendo consumido.

3.5.2.1 Características técnicas

A maioria dos modelos possui um limiar de alarme ou de paragem de nível baixo, para evitar a falta de alimentação de óleo, a queda do nível no cárter e, eventualmente, um enchimento excessivo.

Um limiar de nível de óleo integrado activa um alarme ou pára o motor, avisando o utilizador em caso de falta de alimentação de óleo, que o motor continua a consumir.

Figura 19: Vista geral do regulador

3.5.2.2 Funcionamento

Quando o nível de óleo no cárter baixa, a bóia desce e abre a válvula. A abertura da válvula permite a passagem do óleo do reservatório para o cárter, passando pelo regulador. Quando o nível pretendido no cárter é atingido, a bóia do regulador sobe, provocando o fecho da válvula e a paragem do caudal. Pela sua concepção, esta válvula é auto-limpadora e nunca fica obstruída. Através do regulador, um orifício de 3 mm é suficientemente grande para permitir uma reposição do óleo ao nível no cárter.

Figura 20: Esquema simplificado da acção da válvula

ALTO

BAIXO

Acção da

bóia

Alimentação

óleo

Separação da

unidade LR857

Contactos

nível baixo

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26 Section 3 Descrição geral do material 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

3.5.3 Bomba manual JAPY

Tipo Utilização Constituição

EZ 254 Gasóleo e gasolina

Corpo em ferro fundido

Pistão, base e válvulas em ZAMAK

Veio em aço – contraflanges e orelhas de fixação

Junta tórica

HT 254 Hidrocarbonetos

Viscosidade máxima: 300 cst

Corpo em ferro fundido

Pistão, base e válvulas em latão

Veio em aço – contraflanges e orelhas de fixação

Junta tórica

Figura 21: Bomba manual JAPY

Recomendações em caso de risco de congelamento

O parafuso de esvaziamento também não é eficaz, exceto em caso de pedido especial por encomenda; a bomba manual JAPY já não o tem há muito tempo. Em contrapartida, é indispensável, se a bomba estiver exposta ao gelo, dispor de uma pequena torneira de esvaziamento na tubagem de aspiração a cerca de 0,75 m abaixo da bomba. De qualquer forma, a tubagem deve estar dotada de uma válvula de pé. Este dispositivo é obrigatório se se pretender esvaziar a bomba.

Em caso de perigo de congelamento, não esquecer de abrir esta torneira, tendo o cuidado de verificar se o orifício de refluxo está livre para permitir a entrada de ar.

O esvaziamento deve ser feito normalmente – contudo, para maior segurança, após o escoamento da água, fazer lentamente dois ou três movimentos de alavanca para finalizar este esvaziamento.

Se o corpo ou a tampa se partirem devido a congelamento, é inútil tentar a reparação por soldadura autogénea, o que provocaria uma deformação da peça.

Recomendações em caso de inatividade prolongada

Se a bomba tiver de permanecer algum tempo sem funcionar, é recomendado:

- Se não houver risco de congelamento, certificar-se de que o corpo da bomba está sempre cheio com líquido bombeado.

- Se houver risco de congelamento:

Proceder ao esvaziamento e, se possível, fazer alguns movimentos de alavanca para evitar o bloqueio dos órgãos interiores devido a oxidação; caso contrário:

Proceder ao esvaziamento e introduzir óleo de vaselina, por pulverização se possível, de forma a evitar a oxidação e o bloqueio dos órgãos interiores.

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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15 33532000401_3_1 Section_3 _Descrição geral do material 27

3.5.4 Eletrobomba JAPY

Dados técnicos

- Caudal máx.: 37 L/mn

- Pressão máx.: 2,2 bars (com água)

- Velocidade de rotação: 2800 rpm

- Altura de aspiração máx.: 6 m

- Equipada com by-pass

- Funcionamento com retorno desligado 2 a 3 min máx.

- Protecção IP 55

Figura 22 : Electrobomba JAPY JEV

Dados eléctricos

- Potência: 0,37 kW

- Motor concebido para um trabalho em contínuo

- JEV 10/658 monofásico: 50 Hz 220 V – 2,4 A – 240 V – 2,1 A

- JEV 10/658 monofásico: 60 Hz 208 V – 3,7 A – 277 V – 3,3 A

- JEV 11/661 trifásico: 50 Hz 380 V – 0,8 A – 415 V – 1 A

- JEV 11/661 trifásico: 50 Hz 200 V – 1,5 A – 240 V – 1,6 A

- JEV 11/661 trifásico: 60 Hz 380 V – 0,9 A – 480 V – 1,4 A

- JEV 11/661 trifásico: 50 Hz 208 V – 1,8 A – 240 V – 2 A

Os motores não são antideflagrantes.

Utilizar apenas as electrobombas JAPY em locais desprovidos de vapor inflamável.

PERIGO

Fluidos utilizáveis

- Água, combustível, gasóleo e óleo fluido

- Viscosidade máxima de 10 cst à temperatura ambiente.

Fluidos interditos

Fluidos Perigos correspondentes

Gasolina Fogo, explosão

Líquidos inflamáveis com PM inferior a 55 graus C Fogo, explosão

Líquidos alimentares Poluição dos líquidos

Líquidos químicos corrosivos corrosão da bomba

Solventes Danos nas guarnições e juntas

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28 Section 3 Descrição geral do material 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

3.5.5 Válvula de corte

As válvulas de corte são órgãos de segurança de fecho automático e de ativação manual.

SECCIONAMENTO

Usar luvas e manipular as alavancas das válvulas de corte com precaução: risco de ferimentos.

PERIGO

Todos os modelos dispõem de um sistema de ativação constituído por:

- um hexágono para utilização de uma chave; ou

- uma alavanca para acionamento direto.

Para ativar:

1. Munir-se da alavanca ou posicionar a chave no hexágono (para uma melhor ergonomia, aconselhamos a utilização de uma chave de luneta).

2. Rodar lenta mas firmemente no sentido indicado adiante até sentir o ponto de acionamento do bloqueio.

3. Aliviar progressivamente a força: a válvula deve permanecer aberta.

Figura 23: Modelos de válvulas de corte

3.5.6 Carregador de baterias

Os carregadores de baterias são módulos de carga para alimentações eléctricas auxiliadas, adaptados aos equipamentos e aos sistemas com picos de corrente: relés, motores, electroválvulas, autómatos, dispositivos sonoros de alerta, etc. e respectivos circuitos permanentes de vigilância, sinalização, controlo e comando ou destinados ao carregamento de baterias de acumuladores.

Estes módulos carregadores associados a baterias constituem conjuntos carregadores de baterias que protegem o conjunto dos sistemas quando ocorrem defeitos de alimentação.

Alimentam os equipamentos permanentes (vigilância, sinalização, controlo e comando) e asseguram a manutenção das baterias.

Grupo R66 Grupo R350 Grupo R550

Modelo "B" Modelo "N" Modelo "F" Modelo "E"

Hexágono de 19 Hexágono de 17 Alavanca Alavanca ou hexágono de 19 ou 22, em função do modelo

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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15 33532000401_3_1 Section_3 _Descrição geral do material 29

3.5.6.1 GenParts BC0512

Dados técnicos

SAÍDA

Tensão CC 12 V

Corrente nominal 5 A

Amplitude de corrente 0 a 5 A

Potência nominal 60 W

Ondulação e ruído (máx.) 120 mVp-p

Amplitude de ajuste de tensão 12 a 15 V

Precisão da linha (+/-) 1,0%

Precisão da potência (+/-) 1,0%

Tempo de subida 500 ms, 30 ms/230 VCA

500 ms, 30 ms/115 VCA

à máxima potência

Tempo de manutenção 50 ms/230 VCA

, 20 ms/115 VCA

à máxima potência

Informação Ajustar a tensão de saída necessária com o potenciómetro antes de ligar a bateria

ENTRADA

Amplitude de tensão 85 a 264 VCA

, 120 a 370 VCC

Amplitude de frequência 47 a 63 Hz

Rendimento (típico) 86%

Corrente CA (típica) 1,8 A/115 VCA

, 1 A/230 VCA

Corrente de chamada (no arranque) Arranque a frio: 30 A/115 VCA

, 60 A/230 VCA

Corrente de fuga < 1 mA/240 VCA

PROTEÇÕES

Sobrecarga

105 a 150% da potência nominal

Tipo de proteção: limitação de corrente, recupera automaticamente quando o defeito desaparece

Sobretensão

15,6 a 18 V

Tipo de proteção: corte automático da tensão; desligar o carregador e voltar a colocar sob tensão

FUNÇÃO Relé de defeito Valores nominais dos contactos (máx.): 30 V/1 A resistivo Contacto fechado = defeito

AMBIENTE

Temperatura (funcionamento) (-)20 a (+)70 °C (consultar a curva de redução da capacidade)

Humidade (funcionamento) 20 a 90% da taxa de humidade sem condensação

Armazenamento: temperatura e humidade

(-)40 a (+)85 °C, 10 a 95% de taxa de humidade

Coeficiente de temperatura (+/-) 0,03%/°C (0 a 50 °C)

Vibração Componentes: 10 a 500 Hz, 2G 10 min./1 ciclo, 60 min. cada de acordo com os eixos x, y, z; caixa de terminais: em conformidade com a norma IEC 60068-2-6

SEGURANÇA E COMPATIBILIDADE

ELETROMAGNÉTICA (CEM)

Normas de segurança Aprovado segundo as normas UL 508, UL 60950-1, TUV EN 60950-1

Resistência à tensão I/P-O/P: 3 kVCA

, I/P-FG: 1,5 kVCA

, O/P-FG: 0,5 kVCA

Resistência de isolamento I/P-O/P, I/P-FG, O/P-FG: > 100 M Ohm/500 V

CC/25 °C/70% de taxa

de humidade

Interferências eletromagnéticas (IEM) – condução e radiação

Em conformidade com as normas EN 55011, EN 55022 (CISPR 22), EN 61204-3 Classe B

Correntes harmónicas Em conformidade com a norma EN 61000-3-2,-3

Proteções EMS Em conformidade com as normas EN 61000-4-2, 3, 4, 5, 6, 8, 11, ENV 50204, EN 55024, EN 61000-6-2, EN 61204-3, nível de indústria pesada, critério A

OUTROS

Período médio entre falhas (“MTBF” no acrónimo inglês)

299,2 Khrs mín. MIL-HDBK-217F (25° C)

Dimensões 40 x 90 x 100 mm (C x A x P)

Embalagem 0,33 kg; 42 peças/14,8 kg/0,023 m³ (0,82 pés³)

NOTAS

Os parâmetros não mencionados são avaliados a 230 V à carga nominal e à temperatura ambiente de 25 °C.

A ondulação e o ruído são medidos a 20 MHz de largura de banda utilizando um par de 12 "cabos trançados em trança terminando em dois condensadores em paralelo de 0,1 µF e 47 µF.

A alimentação estabilizada é um componente do equipamento final. É necessário voltar a confirmar que o mesmo responde sempre às diretivas de compatibilidade eletromagnética (CEM).

O tempo de configuração é medido no primeiro arranque a frio. A ativação/desativação demasiado rápida da alimentação pode aumentar o tempo de configuração.

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30 Section 3 Descrição geral do material 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

Características mecânicas

Unidade: mm

Esquema funcional

Curva de redução da capacidade Ligação da bateria

Curva de carga VS. tensão de entrada (VCA)

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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15 33532000401_3_1 Section_3 _Descrição geral do material 31

3.5.6.2 GenParts BC0524

Dados técnicos

SAÍDA

Tensão CC 24 V

Corrente nominal 5 A

Amplitude de corrente 0 a 5 A

Potência mínima 120 W

Ondulação e ruído (máx.) 120 mVp-p

Amplitude de ajuste de tensão

24 a 29 V

Precisão da linha (+/-) 0,5%

Precisão da potência (+/-) 0,5%

Tempos de subida e de manutenção

2000 ms, 70 ms, 50 ms/400 VCA

2000 ms, 70 ms, 10 ms/230 VCA

à máxima potência

Informação Ajustar a tensão de saída necessária com o potenciómetro antes de ligar a bateria

ENTRADA

Amplitude de tensão 180 a 550 VCA

, 254 a 780 VCC

Amplitude de frequência 47 a 63 Hz

Rendimento (típico) 91%/400 V

Corrente CA (típica) 0,55 A/400 VCA

, 1,2 A/230 VCA

Corrente de chamada (no arranque)

Arranque a frio: 50 A

Corrente de fuga < 3,5 mA/530 VCA

PROTEÇÕES

Sobrecarga 105 a 130% da potência nominal

Tipo de proteção: limitação de corrente, recupera automaticamente quando o defeito desaparece

Sobretensão 31 a 37 V

Tipo de proteção: corte automático da tensão; desligar o carregador e voltar a colocar sob tensão

Temperaturas altas 110 °C (+/-) 5 °C (TSW1)

FUNÇÃO Relé de defeito

Valores nominais dos contactos (máx.): 30 V/1 A resistivo; contacto aberto = DC OK/contacto fechado = DC NOK

Modo de impulso Contacto fechado = modo de impulso (“boost mode”) – Impulso de tensão = +4% acima da tensão de manutenção

AMBIENTE

Temperatura (funcionamento)

(-)25 a (+)70 °C (consultar a curva de redução da capacidade)

Humidade (funcionamento) 20 a 90% da taxa de humidade sem condensação

Armazenamento: temperatura e humidade

(-)40 a (+)85 °C, 10 a 95% de taxa de humidade

Coeficiente de temperatura (+/-) 0,03%/°C (0 a 50 °C)

Vibração Componentes: 10 a 500 Hz, 2G 10 min./1 ciclo, 60 min. cada de acordo com os eixos x, y, z; caixa de terminais: em conformidade com a norma IEC 60068-2-6

SEGURANÇA E COMPATIBILIDADE

ELETROMAGNÉTICA (CEM)

Normas de segurança Aprovado segundo a norma UL 508

Resistência à tensão I/P-O/P: 3 kVCA

, I/P-FG: 1,5 kVCA

, O/P-FG: 0,5 kVCA

, O/P-CC OK: 0,5 kVCA

Resistência de isolamento I/P-O/P, I/P-FG, O/P-FG: 100 M Ohm/500 V

CC/25 °C/70% de humidade

relativa

Interferências eletromagnéticas (IEM) – condução e radiação

Em conformidade com as normas EN 55011 (CISPR 11), EN 55022 (CISPR 22), EN 61204-3 Classe B

Proteções EMS Em conformidade com as normas EN 61000-4-2,3,4,5,6,8,11, ENV 50204, EN 61204-3, EN 61000-6-2 (EN 50082-2), nível de indústria pesada, critério A

OUTROS

Período médio entre falhas (“MTBF” no acrónimo inglês)

268 Khrs mín. MIL-HDBK-217F (25° C)

Dimensões 40 x 125.2 x 113.5mm (largura x profundidade x altura)

Embalagem 0.65Kg; 20pcs/14Kg/1.16CUFT

NOTAS

Os parâmetros não mencionados são avaliados a 400 VCA à carga nominal e à temperatura ambiente de

25 °C.

A ondulação e o ruído são medidos a 20 MHz de largura de banda utilizando um cabo de 12" em trança terminando em dois condensadores em paralelo de 0,1 µF e 47 µF.

A alimentação estabilizada é um componente do equipamento final. É necessário voltar a confirmar que o mesmo responde sempre às diretivas de compatibilidade eletromagnética (CEM).

O tempo de configuração é medido no primeiro arranque a frio. A ativação/desativação demasiado rápida da alimentação pode aumentar o tempo de configuração.

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32 Section 3 Descrição geral do material 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

Características mecânicas

Unidade: mm

Esquema funcional

Curva de redução da capacidade Ligação da bateria

Curva de carga VS. tensão de entrada (VCA)

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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15 33532000401_3_1 Section_3 _Descrição geral do material 33

3.5.6.3 GenParts BC1012

Dados técnicos

SAÍDA

Tensão CC 12 V

Corrente nominal 10 A

Amplitude de corrente 0 a 10 A

Potência mínima 120 W

Ondulação e ruído (máx.) 120 mVp-p

Amplitude de ajuste de tensão

12 a 15 V

Precisão da linha (+/-) 0,5%

Precisão da potência (+/-) 0,5%

Tempos de subida e de manutenção

2000 ms, 70 ms, 50 ms/400 VCA

, 2000 ms, 70 ms, 10 ms/230 VCA

à máxima

potência

Informação Ajustar a tensão de saída necessária com o potenciómetro antes de ligar a bateria

ENTRADA

Amplitude de tensão 180 a 550 VCA

, 254 a 780 VCC

Amplitude de frequência 47 a 63 Hz

Rendimento (típico) 89.5%/400 V

Corrente CA (típica) 0,55 A/400 VCA

, 1,2 A/230 VCA

Corrente de chamada (no arranque)

Arranque a frio: 50 A

Corrente de fuga < 3,5 mA/530 VCA

PROTEÇÕES

Sobrecarga 105 a 130% da potência nominal

Tipo de proteção: limitação de corrente, recupera automaticamente quando o defeito desaparece

Sobretensão

16 a 18 V

Tipo de proteção: corte automático da tensão; desligar o carregador e voltar a colocar sob tensão

Temperaturas altas 105°C (+/-) 5 °C (TSW1)

FUNÇÃO Relé de defeito

Tipo de proteção: corte automático da tensão, recupera automaticamente quando a temperatura diminui

Modo de impulso Valores nominais dos contactos (máx.): 30 V/1 A resistivo; contacto aberto = DC OK/contacto fechado = DC NOK

AMBIENTE

Temperatura (funcionamento)

Contacto fechado = modo de impulso (“boost mode”) – Impulso de tensão = +4% acima da tensão de manutenção

Humidade (funcionamento) (-)25 a (+)70 °C (consultar a curva de redução da capacidade)

Armazenamento: temperatura e humidade

20 a 90% da taxa de humidade sem condensação

Coeficiente de temperatura (-)40 a (+)85 °C, 10 a 95% de taxa de humidade

Vibração (+/-) 0,03%/°C (0 a 50 °C)

SEGURANÇA E COMPATIBILIDADE

ELETROMAGNÉTICA (CEM)

Normas de segurança Componentes: 10 a 500 Hz, 2G 10 min./1 ciclo, 60 min. cada de acordo com os eixos x, y, z; caixa de terminais: em conformidade com a norma IEC 60068-2-6

Resistência à tensão Aprovado segundo a norma UL 508

Resistência de isolamento I/P-O/P: 3 kVCA

, I/P-FG: 1.5KVCA

, O/P-FG: 0,5 kVCA

, O/P-DC OK: 0,5 kVCA

Interferências eletromagnéticas (IEM) – condução e radiação

I/P-O/P, I/P-FG, O/P-FG: 100 M Ohm/500 VCC

/25 °C/70% de humidade

relativa

Proteções EMS Em conformidade com as normas EN 55011 (CISPR 11), EN 55022 (CISPR 22), EN 61204-3 Classe B

OUTROS

Período médio entre falhas (“MTBF” no acrónimo inglês)

Em conformidade com as normas EN 61000-4-2,3,4,5,6,8,11, ENV 50204, EN 61204-3, EN 61000-6-2 (EN 50082-2), nível de indústria pesada, critério A

Dimensões 40 x 125,2 x 113,5 mm (C x A x P)

Embalagem 268 Khrs mín. MIL-HDBK-217F (25° C)

NOTAS

Os parâmetros não mencionados são avaliados a 400 VCA à carga nominal e à temperatura ambiente de 25 °C.

A ondulação e o ruído são medidos a 20 MHz de largura de banda utilizando um cabo de 12" em trança terminando em dois condensadores em paralelo de 0,1 µF e 47 µF.

A alimentação estabilizada é um componente do equipamento final. É necessário voltar a confirmar que o mesmo responde sempre às diretivas de compatibilidade eletromagnética (CEM).

O tempo de configuração é medido no primeiro arranque a frio. A ativação/desativação demasiado rápida da alimentação pode aumentar o tempo de configuração.

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34 Section 3 Descrição geral do material 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

Características mecânicas

Unidade: mm

Esquema funcional

Curva de redução da capacidade Ligação da bateria

Curva de carga VS. tensão de entrada (VCA)

Page 37: Manual geral e de segurança - SDMO-Maquigeral …br.sdmo.com/Content/Subsidiaries/BR/SDMO_Manual-Geral...- As instruções de utilização da caixa de comando (se existir). - O manual

MGS_186_PT _10/08/2015 09:15 33532000401_3_1 Section_3 _Descrição geral do material 35

3.5.6.4 GenParts BC1024

Dados técnicos

SAÍDA

Tensão CC 24 V

Corrente nominal 10 A

Amplitude de corrente 0 a 10 A

Potência nominal 240 W

Ondulação e ruído (máx.) 150 mVp-p

Amplitude de ajuste de tensão

24 a 28 V

Precisão da linha (+/-) 0,5%

Precisão da potência (+/-) 1%

Tempo de subida 800 ms, 150 ms/400 VCA

, 1500 ms, 150 ms/230 VCA

à máxima carga

Tempo de manutenção 18 ms/400 VCA

, 18 ms/230 VCA

à máxima carga

Informação Ajustar a tensão de saída necessária com o potenciómetro antes de ligar a bateria

ENTRADA

Amplitude de tensão 180 a 550 VCA

, 254 a 780 VCC

Amplitude de frequência 47 a 63 Hz

Rendimento (típico) 91%

Corrente CA (típica) 1 A/400 VCA

, 2 A/230 VCA

Corrente de chamada (no arranque)

Arranque a frio: 50 A

Corrente de fuga < 3,5 mA/530 VCA

PROTEÇÕES

Sobrecarga 105 a 130% da potência nominal

Tipo de proteção: limitação de corrente, a unidade desliga-se após 3 segundos, recuperando automaticamente quando o defeito desaparece

Sobretensão 29 a 33 V

Tipo de proteção: corte automático da tensão, recupera automaticamente após 1 min. quando o defeito desaparece

Temperaturas altas 90 °C (+/-) 5 °C (TSW1)

FUNÇÃO

Relé de defeito Tipo de proteção: corte automático da tensão, recupera automaticamente quando a temperatura diminui

Modo de impulso 60 V

CC/0,3 A, 30 V

CC/1 A, 30 V

CA/0,5 A resistivo; Contacto aberto = DC

OK/Contacto fechado = DC NOK

AMBIENTE

Temperatura (funcionamento)

Contacto fechado = modo de impulso (“boost mode”)

Impulso de tensão = +4% acima da tensão de manutenção

Humidade (funcionamento) (-)30 a (+)70 °C (consultar a curva de redução da capacidade)

Armazenamento: temperatura e humidade

20 a 95% da taxa de humidade sem condensação

Coeficiente de temperatura (-)40 a (+)85 °C, 10 a 95% de taxa de humidade

Vibração (+/-) 0,03%/°C (0 a 50 °C)

SEGURANÇA E COMPATIBILIDADE

ELETROMAGNÉTICA (CEM)

Normas de segurança Componentes: 10 a 500 Hz, 2G 10 min./1 ciclo, 60 min. cada de acordo com os eixos x, y, z; caixa de terminais: em conformidade com a norma IEC 60068-2-6

Resistência à tensão Aprovado segundo a norma UL 508; aprovado segundo a norma IEC 60950-1 CB pela SIQ, design GL

Resistência de isolamento I/P-O/P: 3 kVCA

, I/P-FG: 2 kVCA

, O/P-FG: 0,5 kVCA

, O/P-DC OK: 0,5 kVCA

Interferências eletromagnéticas (IEM) – condução e radiação

I/P-O/P, I/P-FG, O/P-FG: 100 M Ohm/500 VCC

/25 °C/70% de humidade

relativa

Proteções EMS Em conformidade com as normas EN 55011 (CISPR 11), EN 55022 (CISPR 22), EN 61204-3 Classe B

OUTROS

Período médio entre falhas (“MTBF” no acrónimo inglês)

Em conformidade com as normas EN 61000-4-2,3,4,5,6,8,11, EN 55024, EN 61000-6-2 (EN 50082-2), EN 61204-3, nível de indústria pesada, critério A

Dimensões 63 x 125,2 x 113,5 mm (C x A x P)

Embalagem 141,1 K hrs mín. MIL-HDBK-217F (25 °C)

NOTAS

Os parâmetros não mencionados são avaliados a 400 VCA à carga nominal e à temperatura ambiente de

25 °C.

A ondulação e o ruído são medidos a 20 MHz de largura de banda utilizando um cabo de 12" em trança terminando em dois condensadores em paralelo de 0,1 µF e 47 µF.

A alimentação estabilizada é um componente do equipamento final. É necessário voltar a confirmar que o mesmo responde sempre às diretivas de compatibilidade eletromagnética (CEM).

O tempo de configuração é medido no primeiro arranque a frio. A ativação/desativação demasiado rápida da alimentação pode aumentar o tempo de configuração.

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36 Section 3 Descrição geral do material 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

Características mecânicas:

Unidade: mm

Esquema funcional

Curva de redução da capacidade Ligação da bateria

Curva de carga VS. tensão de entrada (VCA)

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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15 33532000401_3_1 Section_3 _Descrição geral do material 37

3.5.6.5 GenParts BC2024

Dados técnicos

SAÍDA

Tensão CC 24 V

Corrente nominal 20 A

Amplitude de corrente 0 a 20 A

Potência mínima 480 W

Ondulação e ruído (máx.) 100 mVp-p

Amplitude de ajuste de tensão 24 a 28 V

Precisão da linha (+/-) 0,5%

Precisão da potência (+/-) 1%

Tempo de subida 800 ms, 150 ms/400 VCA

, 2000 ms, 150 ms/230 VCA

à máxima carga

Tempo de manutenção 18 ms/400 VCA

,16 ms/230 VCA

à máxima carga

Informação Ajustar a tensão de saída necessária com o potenciómetro antes de ligar a bateria

ENTRADA

Amplitude de tensão 180 a 550 VCA

, 254 a 780 VCC

Amplitude de frequência 47 a 63 Hz

Rendimento (típico) 92%

Corrente CA (típica) 1,6 A/400 VCA

, 4 A/230 VCA

Corrente de chamada (no arranque)

Arranque a frio: 50 A

Corrente de fuga < 3,5 mA/530 VCA

PROTEÇÕES

Sobrecarga 105 a 130% da potência nominal

Tipo de proteção: limitação de corrente, a unidade desliga-se após 3 segundos, recuperando automaticamente quando o defeito desaparece

Sobretensão 29 a 33 V

Tipo de proteção: corte automático da tensão, recupera automaticamente após 1 min. quando o defeito desaparece

Temperaturas altas 95 °C (+/-) 5 °C (TSW)

FUNÇÃO

Relé de defeito Tipo de proteção: corte automático da tensão, recupera automaticamente quando a temperatura diminui

Modo de impulso 60 V

CC/0,3 A, 30 V

CC/1 A, 30 V

CA/0,5 A resistivo; Contacto aberto =

DC OK/Contacto fechado = DC NOK

AMBIENTE

Temperatura (funcionamento) Contacto fechado = modo de impulso (“boost mode”) – Impulso de tensão = +4% acima da tensão de manutenção

Humidade (funcionamento) (-)30 a (+)70 °C (consultar a curva de redução da capacidade)

Armazenamento: temperatura e humidade

20 a 95% da taxa de humidade sem condensação

Coeficiente de temperatura (-)40 a (+)85 °C, 10 a 95% de humidade relativa

Vibração (+/-) 0,03%/°C (0 a 50 °C)

SEGURANÇA E COMPATIBILIDADE

ELETROMAGNÉTICA (CEM)

Normas de segurança Componentes: 10 a 500 Hz, 2G 10 min./1 ciclo, 60min. cada de acordo com os eixos x, y, z; caixa de terminais: em conformidade com a norma IEC 60068-2-6

Resistência à tensão Aprovado segundo a norma UL 508; aprovado segundo a norma IEC 60950-1 CB pela SIQ, design GL

Resistência de isolamento I/P-O/P: 3 kV

CA, I/P-FG: 2 kV

CA, O/P-FG: 0,5 kV

CA, O/P-DC OK:

0,5 kVCA

Interferências eletromagnéticas (IEM) – condução e radiação

I/P-O/P, I/P-FG, O/P-FG: 100 M Ohm/500 VCC

/25 °C/70% de

humidade relativa

Proteções EMS Em conformidade com as normas EN 55022 (CISPR 22), EN 61204-3 Classe B, EN 61000-3-2,-3

OUTROS

Período médio entre falhas (“MTBF” no acrónimo inglês)

Em conformidade com as normas EN 61000-4-2,3,4,5,6,8,11, EN 55024, EN 61000-6-2 (EN 50082-2), EN 61204-3, nível de indústria pesada, critério A

Dimensões 85,5 x 125,2 x 128,5 mm (C x A x P)

Embalagem 112,8 K hrs mín. MIL-HDBK-217F (25 °C)

NOTAS

Os parâmetros não mencionados são avaliados a 400 VCA à carga nominal e à temperatura ambiente

de 25 °C.

A ondulação e o ruído são medidos a 20 MHz de largura de banda utilizando um cabo de 12" em trança terminando em dois condensadores em paralelo de 0,1 µF e 47 µF.

A alimentação estabilizada é um componente do equipamento final. É necessário voltar a confirmar que o mesmo responde sempre às diretivas de compatibilidade eletromagnética (CEM).

O tempo de configuração é medido no primeiro arranque a frio. A ativação/desativação demasiado rápida da alimentação pode aumentar o tempo de configuração.

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38 Section 3 Descrição geral do material 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

Características mecânicas

Unidade: mm

Esquema funcional

Curva de redução da capacidade Ligação da bateria

Curva de carga VS. tensão de entrada (VCA)

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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15 33532000401_3_1 Section_4 _Manuseamento 39

4 Manuseamento

FASES DE MANUSEAMENTO – RISCO DE QUEDA

Ler atentamente as instruções de segurança fornecidas.

AS PESSOAS RESPONSÁVEIS PELO MANUSEAMENTO DOS GRUPOS

ELETROGÉNEOS DEVEM TER RECEBIDO FORMAÇÃO E ESTAR DEVIDAMENTE

HABILITADAS.

Os materiais de manuseamento e os pontos de elevação do grupo eletrogéneo

devem ser sujeitos a controlos e verificações regulares.

Antes de qualquer descarga ou deslocamento do grupo eletrogéneo, verificar que

o dispositivo de elevação utilizado tem condições de suportar a massa indicada

na placa de identificação do grupo eletrogéneo (consultar o capítulo

correspondente).

É obrigatório respeitar sempre as instruções e regras de segurança, bem como as

legislações em vigor.

PERIGO

Apenas os contentores com certificação C.S.C. podem ser empilhados.

Consultar a placa de características do contentor inferior para determinar a

massa máxima da carga que deve ser empilhada.

É proibido empilhar os outros modelos de grupos eletrogéneos.

Alguns grupos eletrogéneos estão equipados com patins de transporte, de cor

vermelha, que facilitam o manuseamento e o transporte.

É obrigatório desmontar os patins de transporte antes da instalação definitiva

dos grupos eletrogéneos em causa.

ATENÇÃO

É proibido levantar um mastro de iluminação através do anel de elevação fixo no

grupo eletrogéneo. Para isso, devem ser utilizados os 4 anéis de elevação fixos

no reboque.

Alguns grupos eletrogéneos apenas podem ser manuseados através do anel de

elevação situado na tampa ou só quando o depósito de combustível estiver

vazio: respeitar as instruções fornecidas sob a forma de autocolante, se

aplicável. Em caso de dúvida, contactar um dos nossos agentes.

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40 Section 4 Manuseamento 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

4.1 Descarregar o material

Para descarregar o material do respetivo suporte de transporte, respeitar as seguintes etapas: 1. Escolher o local de descarga do material, em função dos seguintes critérios:

- A proximidade entre o local de descarga e o local de utilização do material. - A facilidade de acesso ao material aquando das fases de deslocação. - A facilidade de deslocação entre o local de descarga e o local de utilização do material. - A capacidade do solo para suportar a carga do material e do dispositivo de manuseamento.

2. Colocar corretamente o suporte de transporte e o dispositivo de manuseamento (grua, empilhador, etc.) 3. Se o suporte de transporte tiver de ser deslocado, certificar-se de que o material a manusear está corretamente fixado ao

mesmo. 4. Se o solo não tiver as características adequadas para receber a carga do material e do dispositivo de manuseamento,

instalar vigas ou placas de repartição com as dimensões suficientes para suportar a carga do conjunto. 5. Escolher o método, bem como os dispositivos e os materiais de manuseamento adequados em função do tipo de material

a manusear. Confirmar que a capacidade de manuseamento é suficiente (peso e distância de lança necessária para recolher o material).

6. Ler atentamente as instruções relacionadas com os métodos de manuseamento no capítulo “Manusear o material” deste documento e recorrer a um profissional.

4.2 Deslocar o material através de lingagem

Lembrete: é importante conhecer e aplicar as regras e as boas práticas do manuseamento em toda a segurança. Os princípios

básicos a respeitar são: - Pessoal formado e habilitado; - Utilizar material em bom estado; - Utilizar um acessório adaptado; - Implementar medidas organizacionais; - Respeitar o quadro regulamentar e normativo.

Cada ponto de elevação do grupo eletrogéneo está marcado por um pictograma.

Utilizar exclusivamente os pontos de elevação marcados pelo pictograma.

ATENÇÃO

ANTES DO MANUSEAMENTO

- Respeitar as instruções de uso dos equipamentos de proteção individual. - Verificar a integridade:

dos acessórios de elevação;

dos pontos de elevação. Em caso de deteção de um defeito, não proceder à elevação e isolar o acessório. Informar o responsável pelo mesmo.

- Verificar a presença da marcação da carga máxima de utilização e da identificação do acessório. - Munir-se de correias, ventosas ou outro material que permita afastar-se da carga. - Certificar-se de que o método e os acessórios de manuseamento não irão danificar o equipamento a manusear, em

particular no caso dos grupos eletrogéneos sem tampa. - Certificar-se do bloqueio dos ganchos ou dos pontos de engate. - Certificar-se de que ninguém se encontra na área da carga no momento da elevação.

DURANTE O MANUSEAMENTO

- Evitar qualquer choque ou manipulação brusca da carga. - Limitar ao máximo o balanço da carga. - Certificar-se de que ninguém se encontra, em qualquer altura que seja, debaixo da carga.

Recomendações gerais:

- Fixar os acessórios de elevação nos pontos de elevação do grupo eletrogéneo previstos para esta operação. - Esticar ligeiramente o dispositivo de elevação, sem levantar o grupo eletrogéneo. - Certificar-se da correta fixação dos acessórios de elevação e da solidez do equipamento. - Levantar o grupo eletrogéneo suavemente e sem esticões. - Orientar e estabilizar o grupo eletrogéneo até ao local escolhido. - Pousar suavemente o grupo eletrogéneo, até o posicionar. - Aliviar os acessórios de elevação e, em seguida, soltá-los dos pontos de elevação.

DEPOIS DO MANUSEAMENTO

- Certificar-se da integridade dos pontos de elevação. - Empreender as medidas necessárias para que o equipamento conserve a sua capacidade de manuseamento.

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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15 33532000401_3_1 Section_4 _Manuseamento 41

4.2.1 Visualização dos pontos de elevação

Grupo eletrogéneo sem tampa

Grupo eletrogéneo com 4 passagens de garfos Grupo eletrogéneo com 4 patilhas de elevação

Grupo eletrogéneo com tampa de proteção

Tampa com 1 anel de elevação Tampa com 2 patilhas de elevação Tampa com 4 patilhas de elevação

Ângulo de abertura máxima das lingas para grupo eletrogéneo com tampa e patilhas de elevação

ATENÇÃO

Contentor

X 4 NOTA: a elevação pelos cantos ISO superiores deve apenas ser realizada com uma ESTRUTURA DE SUSPENSÃO.

ângulo entre lingas ≤ 30° comprimento da linga ≥ 2 x largura da tampa

comprimento da linga

Largura da tampa

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42 Section 4 Manuseamento 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

4.3 Deslocar o material através de empilhador

Lembrete: é importante conhecer e aplicar as regras e as boas práticas do manuseamento em toda a segurança. Os princípios

básicos a respeitar são: - Pessoal formado e habilitado; - Utilizar material em bom estado; - Utilizar um acessório adaptado; - Implementar medidas organizacionais; - Respeitar o quadro regulamentar e normativo.

4.3.1 Fazer a manutenção dos grupos eletrogéneos com e sem tampa

Cada zona de passagem de garfo do grupo eletrogéneo está identificada por um

pictograma.

ATENÇÃO

Utilizar um empilhador cujos garfos sejam mais compridos do que a largura do chassi.

ATENÇÃO

1. Posicionar os garfos do empilhador sob o chassi (exceto para os grupos eletrogéneos equipados com “passagens de garfo”; neste caso, posicionar os garfos do empilhador nestas aberturas), certificando-se de que apenas a estrutura do chassi assenta sobre os garfos.

2. Levantar e manusear cuidadosamente o material. 3. Colocar o grupo eletrogéneo no respetivo local de descarga.

Figura 24: Exemplos de manuseamento com empilhadores

4.3.2 Fazer a manutenção dos grupos eletrogéneos em contentor

O manuseamento de contentores apenas é autorizado para contentores equipados com

passagem de garfo.

Cada zona de passagem de garfo do grupo eletrogéneo está identificada por um

pictograma.

ATENÇÃO

Utilizar um empilhador cujos garfos sejam mais compridos do que a largura do chassi.

ATENÇÃO

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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15 33532000401_3_1 Section_4 _Manuseamento 43

4.4 Deslocar o material através de guincho móvel

Lembrete: é importante conhecer e aplicar as regras e as boas práticas do manuseamento em toda a segurança. Os princípios

básicos a respeitar são: - Pessoal formado e habilitado; - Utilizar material em bom estado; - Utilizar um acessório adaptado; - Implementar medidas organizacionais; - Respeitar o quadro regulamentar e normativo.

Num local equipado com carris e um guincho móvel adaptados, proceder da mesma forma descrita no parágrafo “Deslocar o material através de lingagem”.

Figura 25: Exemplo de manuseamento de um grupo eletrogéneo com o auxílio de um guincho móvel

4.5 Deslocar o material através de rolos ou de um sistema de cilindros

Lembrete: é importante conhecer e aplicar as regras e as boas práticas do manuseamento em toda a segurança. Os princípios

básicos a respeitar são: - Pessoal formado e habilitado; - Utilizar material em bom estado; - Utilizar um acessório adaptado; - Implementar medidas organizacionais; - Respeitar o quadro regulamentar e normativo;

Utilizar material em bom estado e adaptado ao peso do material a deslocar. Em caso de utilização de guincho manual durante a circulação, é necessário implementar um sistema de travagem adequado ao deslocamento da carga.

Apenas os grupos eletrogéneos que não possuam patins integrados no chassi podem ser deslocados

com o auxílio de rolos ou de um sistema de cilindros.

A superfície de apoio do chassi no dispositivo de rolamento não deve apresentar deformações. ATENÇÃO

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44 Section 5 Transporte e armazenagem do grupo eletrogéneo 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

5 Transporte e armazenagem do grupo eletrogéneo

É interdito colocar em funcionamento os grupos electrogéneos durante o seu transporte.

ATENÇÃO

5.1 Preparar o transporte

Todas as operações de transporte devem ser efetuadas de acordo com as regulamentações em vigor dos países abrangidos.

Antes de qualquer transporte:

- Verificar o bom estado geral do grupo eletrogéneo e o devido aperto dos respetivos parafusos;

- Verificar que as torneiras ou as válvulas que equipam o grupo eletrogéneo estão corretamente fechadas (válvula de esvaziamento, torneira de combustível, etc.);

- Verificar a ausência de fugas;

- Proteger o grupo eletrogéneo de modo a não o danificar durante o transporte.

Alguns elementos do grupo eletrogéneo (chaminé de escape, para-chispas, extensão de escape, climatização, arrefecedores a ar, etc.) devem por vezes ser desmontados para o transporte: protegê-los para o transporte, tapar as respetivas localizações e garantir que são corretamente recolocados no sítio no final.

5.2 Transporte rodoviário

5.2.1 Regulamentação ADR sobre os transportes de matérias perigosas (TMP)

Do que se trata? A regulamentação ADR deriva de um acordo europeu assinado a 30 de setembro de 1957 para regulamentar o transporte internacional rodoviário de mercadorias perigosas. Este acordo, modificado regularmente desde a sua primeira aplicação, diz respeito a qualquer transporte terrestre de mercadorias perigosas, bem como a todas as operações inerentes de carga ou de descarga de um vagão de caminho de ferro ou de uma embarcação de navegação interior, com vista à ou após a execução de um tal transporte efetuado no todo ou em parte no território da União Europeia.

Quais são os países abrangidos? Os países signatários do ADR são os seguintes: Albânia, Alemanha, Andorra, Áustria, Azerbaijão, Bielorrússia, Bélgica, Bósnia-Herzegovina, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Espanha, Estónia, República da Macedónia, Rússia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Cazaquistão, Letónia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Marrocos, Moldávia, Montenegro, Países Baixos, Noruega, Polónia, Portugal, República Checa, Roménia, Reino Unido, Sérvia, Eslováquia, Eslovénia, Suíça, Tunísia, Turquia e Ucrânia.

E os grupos eletrogéneos? A regulamentação ADR (2013) introduziu a disposição especial 363 para prever o caso de grupos eletrogéneos cujo depósito contém combustível, para que os mesmos possam funcionar sem que seja necessário atestar previamente o respetivo depósito.

- Quando o meio de acondicionamento possui uma capacidade superior a 60 litros, mas sem exceder os 450 litros, a máquina ou o material são etiquetados numa das faces exteriores [...] e quando o conteúdo é superior a 450 litros, mas sem exceder os 1500 litros, a máquina ou o material são etiquetados nas quatro faces exteriores [...]

- Quando o meio de acondicionamento possui uma capacidade superior a 1500 litros, a máquina ou

o material comportam placas-etiquetas nas quatro faces exteriores e o documento de transporte contém a menção suplementar “Transporte de acordo com a disposição especial 363”.

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5.2.2 Grupos eletrogéneos com e sem tampa

Para o transporte rodoviário dos grupos eletrogéneos, devem ser respeitadas as seguintes etapas:

1. Escolher o material de transporte (reboque, semirreboque, etc.) adequado a esta utilização e que apresente todas as garantias tanto ao nível da capacidade de suporte da carga como dos dispositivos de fixação.

2. Colocar o grupo eletrogéneo sobre o material de transporte: posicioná-lo, de preferência, ao nível dos eixos e centrá-lo de forma a equilibrar a carga.

3. Colocar calços e virar os grupos eletrogéneos para o pavimento do material de transporte ou utilizar patins antiderrapantes nos quatro cantos do grupo eletrogéneo.

4. Fixar os grupos eletrogéneos ao material de transporte com cintas, certificando-se de que a passagem das cintas não dá origem ao risco de deterioração do material durante o transporte. Para os grupos eletrogéneos equipados com uma barra de tração, é possível passar uma cinta à volta da barra de tração.

5. Escolher o itinerário de transporte que permita utilizar estradas transitáveis e em bom estado, para não danificar os grupos eletrogéneos transportados.

Uma carga mal amarrada representa um perigo!

Uma carga incorretamente centrada ou mal posicionada dá origem a um risco de basculamento. Garantir sempre que o grupo eletrogéneo está corretamente amarrado e que o material de amarração se encontra em bom estado. As cintas de amarração devem ser posicionadas de forma a garantir a estabilidade da carga sem a danificar.

ATENÇÃO

Tampa de arco duplo

com patilhas de elevação

1. Passar as cintas ao nível dos arcos

do lado interno das patilhas de

elevação.

2. Fixar as cintas à plataforma do

camião sem as cruzar: o ângulo de

fixação deve estar compreendido

entre 20 e 30°.

3. Colocar calços e virar os grupos

eletrogéneos para o pavimento do

material de transporte ou utilizar

patins antiderrapantes nos quatro

cantos do grupo eletrogéneo.

20 a 30°

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46 Section 5 Transporte e armazenagem do grupo eletrogéneo 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

Tampa de arco simples com patilhas de elevação

1. Passar as cintas ao nível do arco de cada lado das patilhas de elevação.

2. Fixar as cintas à plataforma do camião, cruzando-as: o ângulo de fixação deve estar compreendido entre 20 e 30°.

3. Colocar calços e virar os grupos eletrogéneos para o pavimento do material de transporte ou utilizar patins antiderrapantes nos quatro cantos do grupo eletrogéneo.

Tampa de arco simples com anel de

elevação

1. Passar as cintas ao nível do arco de cada lado do anel de elevação, cruzando-as.

2. Fixar as cintas à plataforma do

camião: o ângulo de fixação deve estar compreendido entre 20 e 30°.

3. Colocar calços e virar os grupos

eletrogéneos para o pavimento do material de transporte ou utilizar patins antiderrapantes nos quatro cantos do grupo eletrogéneo.

Figura 26: Exemplo de amarrações recomendadas para os grupos eletrogéneos com tampa de proteção

5.2.3 Grupos eletrogéneos em contentor

Para o transporte rodoviário dos grupos electrogéneos em contentores, devem ser respeitadas as seguintes etapas:

1. Seleccionar o material de transporte (porta-contentores) adequado a esta utilização e apresentar todas as garantias tanto ao nível da capacidade de suporte da carga, como dos dispositivos de fixação.

2. Escolher o itinerário de transporte que permita utilizar estradas transitáveis e em bom estado para não danificar o contentor e o respectivo conteúdo.

20 a 30°

20 a 30°

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5.3 Transporte ferroviário

5.3.1 Grupos eletrogéneos com e sem tampa

O transporte ferroviário dos grupos eletrogéneos deve ser efetuado de acordo com as regras específicas deste tipo de transporte. Para o transporte ferroviário dos grupos eletrogéneos, escolher o material de transporte adequado a esta utilização e que apresente todas as garantias tanto ao nível da capacidade de suporte da carga como dos dispositivos de fixação.

5.3.2 Grupos eletrogéneos em contentor

O transporte ferroviário dos contentores deve ser efetuado de acordo com as regras específicas deste tipo de transporte. Os contentores devem possuir as autorizações indispensáveis para o transporte ferroviário. Para o transporte ferroviário dos grupos eletrogéneos em contentores, escolher o material de transporte adequado a esta utilização e que apresente todas as garantias tanto ao nível da capacidade de suporte da carga como dos dispositivos de fixação.

5.4 Transporte marítimo

É proibido colocar os grupos eletrogéneos em funcionamento durante o seu transporte.

Tapar obrigatoriamente os orifícios (entradas e saídas de ar, escape, etc.)

Apenas os contentores com certificação C.S.C. podem ser empilhados. É proibido empilhar os outros modelos de grupos eletrogéneos, que devem ser transportados no porão. ATENÇÃO

5.4.1 Grupos eletrogéneos com e sem tampa

Recomenda-se vivamente que os grupos eletrogéneos sejam transportados num contentor marítimo. Escolher o material de transporte adequado e que apresente todas as garantias tanto ao nível do plano de proteção e da capacidade de suporte da carga como dos dispositivos de fixação. Em caso de utilização de um contentor partilhado, prever uma embalagem em caixa de tipo SEI.

5.4.2 Grupos eletrogéneos em contentor

Antes de qualquer transporte marítimo: 1. Certificar-se da estanqueidade do contentor: tapar obrigatoriamente as aberturas (entradas e saídas de ar, escape, etc.) 2. Verificar se o contentor possui uma homologação C.S.C. dentro do prazo de validade.

Para os contentores com homologação C.S.C.: Os grupos eletrogéneos em contentores homologados podem ser transportados como contentores marítimos. Os mesmos podem ser empilhados num navio porta-contentores de estrutura celular e são levantados pelo topo. Para os contentores não homologados: Para os grupos eletrogéneos em contentores não homologados, recomenda-se o transporte no porão.

5.4.3 Acessórios e peças de substituição

O transporte de certos elementos do grupo eletrogéneo ou da instalação deve amiúde ser organizado de forma separada. Trata-se, por exemplo:

- Para os grupos eletrogéneos: chaminés de escape, arrefecedores a ar e outros componentes volumosos que precisam por vezes de ser desmontados para o transporte, ou ainda peças de substituição.

- Para as instalações: armários elétricos, transformadores, arrefecedores a ar em terraço e outros componentes elétricos ou mecânicos.

Estes componentes devem ser embalados, no mínimo, em caixas SEI 4, com uma proteção de categoria C (caixa revestida com película impermeável) para os materiais elétricos.

5.5 Transporte aéreo

De acordo com a regulamentação da ONU, os grupos eletrogéneos são classificados como “mercadoria perigosa” sob o código UN 3166 – classe 9 – “Engine, internal combustion (flammable liquid powered)” (motor de combustão interna [propulsão a líquido inflamável]). Para qualquer transporte aéreo, os grupos eletrogéneos devem dispor de uma marcação e de uma etiqueta. Todas as expedições de grupos eletrogéneos por avião devem ser objeto de uma declaração prévia junto da companhia aérea. Escolher o material de transporte adequado a esta utilização e que apresente todas as garantias tanto ao nível da capacidade de suporte da carga como dos dispositivos de fixação. Embalar obrigatoriamente os materiais elétricos, como os armários elétricos ou os transformadores, numa caixa SEI 4 C (caixa revestida com película impermeável).

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48 Section 5 Transporte e armazenagem do grupo eletrogéneo 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

5.6 Grupos eletrogéneos sobre reboques

5.6.1 Instruções de segurança

RISCO DE ACIDENTES

Antes de cada operação de reboque, verificar obrigatoriamente o bom estado do reboque e a fixação do grupo eletrogéneo.

Certificar-se sempre de que: - A manobra em questão não pode causar danos a outrem. - Ninguém se encontra perto do veículo durante a utilização dos seus elementos móveis ou da

respetiva deslocação.

Efetuar os controlos técnicos exigidos na regulamentação. As regulações de origem devem ser mantidas e controladas por especialistas.

É obrigatório respeitar sempre as instruções e regras de segurança, bem como as legislações em vigor.

Tentar puxar um reboque com um dispositivo não conforme (barra, cabos, corda, etc.) pode dar origem ao risco de acidentes graves.

PERIGO

5.6.2 Descrição

5.6.2.1 As características de peso

P.M.A.: peso máximo autorizado. T.: Tara (G.1)*. C.U.: carga útil = P.M.A. – T. P.B.M.R.A.: peso bruto máximo rebocável autorizado. * Consultar o certificado de matrícula do veículo. Antes de cada partida, confirmar que as seguintes cargas não são excedidas:

- a carga no atrelado; - o P.M.A.; - o P.B.M.A.R.

Estes dados constam nas placas de carga dos veículos.

5.6.2.2 As atrelagens

Gancho tipo JEEP: Perfeito para puxar um reboque equipado com um anel de atrelagem. Norma BNA Ø68 int. toro Ø42 Norma NATO Ø76 int. toro Ø42

Gancho tipo MISTO: Perfeito para puxar um reboque equipado com uma caixa de rótula ou um anel de atrelagem. Norma BNA Ø68 int. toro Ø42 Norma NATO Ø76 int. toro Ø42

Chapa tipo MANOBRA E REPARAÇÃO: Como o seu nome indica, estas peças não podem puxar um reboque de forma permanente.

Adaptador para anel BNA e NATO: Totalmente proibido pela legislação (perigoso).

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5.6.2.3 A sinalização

O reboque está equipado com um dispositivo de iluminação em conformidade com a diretiva europeia 76/756/CE.

Iluminação/sinalização (apenas para os reboques “rodoviários”)

Os avisos luminosos são obrigatórios para a condução em estrada. A sinalização deve estar conforme às regulamentações em vigor no país de utilização.

Figura 27: Exemplo de sinalização para os reboques rodoviários

5.6.2.4 Os limites

Limites de velocidade: Os nossos reboques estão homologados para uma velocidade máxima de 140 km/h em estrada (trânsito rodoviário). Os nossos reboques não foram concebidos para uma utilização fora de estrada ou todo o terreno. Limite específico: sinalização rodoviária Limites dos obstáculos transponíveis (altura/velocidade):

- Lancil: 30 cm a 5 km/h - Lomba: 10 cm a 30 km/h

Dispositivos refletores dianteiros (de cor branca)

Dispositivos refletores laterais (de cor laranja)

Luzes traseiras vermelhas + pisca-piscas + luzes de stop

Dispositivos refletores traseiros (triângulo vermelho)

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5.6.3 Utilização

O reboque deve ser engatado na horizontal, em particular para os reboques de 2 eixos. As 4 rodas devem estar em contacto com o solo.

v éhicule t racteur remorque

v éhicule t racteur remorque

v éhicule t racteur remorque

Os comandos de travagem foram previstos para puxar reboques atrás de veículos de turismo com suspensão flexível. Em caso de utilização atrás de um veículo pesado, prever obrigatoriamente a rótula montada sobre amortecedor para evitar qualquer deterioração prematura.

ATENÇÃO

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Veículo trator

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Reboque

Veículo trator

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Veículo trator

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Reboque

Veículo trator

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Reboque

Reboque

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5.6.3.1 Verificações prévias à atrelagem

Antes de efetuar uma operação de reboque, devem ser realizadas as seguintes verificações:

- Veículo trator

o Verificar que o veículo trator está habilitado a puxar o reboque.

o O veículo deve apenas ser confiado a um condutor titular da carta correspondente.

- Zona de engate

o Verificar o estado do anel de atrelagem ou da caixa de rótula. Os mesmos não devem estar danificados.

o Apertar e travar as alavancas de bloqueio dos braços da lança (se existir uma lança regulável).

o O comando de travagem não deve, em nenhuma circunstância, ser perturbado pelas ferragens de fixações.

- Reboque

o Aperto das rodas.

o Pressão dos pneus.

o Os pneus devem estar isentos de cortes e não devem estar gastos para além dos indicadores de desgaste.

o As operações de limpeza e de manutenção devem ter sido realizadas.

o Aperto dos parafusos da tampa do grupo eletrogéneo.

o Fecho das tampas.

Se a ligação não tiver sido corretamente realizada, o reboque irá separar-se do veículo trator. O cabo de desengate acionará o travão de estacionamento (que é efetivamente um travão de emergência), caso o reboque se solte do veículo trator. Para que este dispositivo de travagem desempenhe plenamente a sua função, é obrigatório respeitar as seguintes instruções:

- O cabo de desengate NÃO DEVE ser enrolado à volta do rodízio guia, pois impediria o funcionamento do travão de emergência.

- O cabo de desengate DEVE permanecer o mais direito possível, sem qualquer obstrução.

- O cabo de desengate deve ter um comprimento suficiente para possibilitar as viragens e não deve ser esticado nem travado durante a sua utilização, porque isso implicaria o acionamento do travão de estacionamento durante a tração do veículo. ATENÇÃO

Figura 28: Cabo de desengate

5.6.3.2 Atrelagem de um reboque equipado com um anel de atrelagem

O gancho deve corresponder ao tipo de anel do comando de travagem. Os anéis podem girar +/- 5° em torno do seu eixo horizontal e, de acordo com as recomendações do BNA, o gancho que recebe o anel deve ser do tipo giratório. Após o engate do anel, verificar que os dispositivos de bloqueio (pernos, molas, etc.) estão colocados no devido lugar e asseguram a respetiva função. Ligação

1. Conduzir o veículo trator ou aproximar o reboque (após ter libertado o travão de estacionamento, se existir) até ao ponto de ligação.

2. Colocar o reboque em posição horizontal com o auxílio do rodízio guia (roda jockey). 3. Colocar o anel de atrelagem sobre o gancho do veículo trator e baixar a lança regulável (se existir) ou baixar a parte

dianteira do reboque para engatar o anel no gancho; o reboque deve permanecer na posição horizontal uma vez terminada esta regulação. Ajustar eventualmente a altura com a roda jockey para permitir o engate.

4. Em seguida, elevar a roda jockey até que levante ligeiramente do chão e não suporte qualquer carga. 5. Fixar o cabo de desengate ao ponto de ligação situado na placa de atrelagem (consultar a Figura: Cabo de desengate) e,

em seguida, ligar a ficha do cabo elétrico que comanda a iluminação dos faróis, dos pisca-piscas, etc. na tomada do veículo trator. Verificar o bom funcionamento dos faróis do veículo e do reboque.

6. Voltar a montar completamente a roda jockey e imobilizá-la em posição, assegurando que não impede o movimento da haste do travão nem do cabo de desengate. No caso de roda jockey retrátil, certificar-se de que o perno de segurança é novamente colocado em posição.

7. Certificar-se de que o travão de estacionamento (se existir) está completamente desengatado, baixando a pega até ao fundo. Se necessário, retirar os calços das rodas e arrumá-los.

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5.6.3.3 Atrelagem de um reboque equipado com uma cabeça de ligação (rótula)

A rótula deve estar conforme à norma ISO 1103 (Ø 50 mm). Certificar-se de que o engate é realizado segurando sempre a lança com ambas as mãos. Certificar-se de que não existe qualquer folga que seja obrigatoriamente necessário corrigir. Não utilizar a pega da caixa de ligação para manobrar o veículo. Verificar regularmente o estado de desgaste da caixa de ligação através do indicador.

5.6.3.3.1 Ligação

1. Conduzir o veículo trator ou aproximar o reboque (após ter destravado o travão de estacionamento, se existir) até ao ponto de ligação.

2. Abrir a cabeça de ligação. Para tal, puxar a pega de ligação (consultar a Figura: Exemplo de cabeça de ligação) na direção da seta.

O mecanismo de ligação pode permanecer aberto desde que a cabeça de ligação não assente sobre a rótula de atrelagem.

3. Colocar o reboque em posição horizontal com o auxílio do rodízio guia (roda jockey) e, em seguida, colocar a cabeça de ligação aberta sobre a rótula de atrelagem, baixando a lança regulável (se existir) ou a parte dianteira do reboque. O reboque deve permanecer na posição horizontal após a conclusão desta regulação.

Se necessário, ajustar a altura com a roda jockey. A cabeça de ligação adapta-se automaticamente, fazendo um clique perfeitamente audível; em seguida, baixar a pega de ligação. O mecanismo de ligação fica então engatado e a pega de ligação não pode ser colocada numa posição mais baixa (quando é manobrada manualmente).

4. Em seguida, elevar a roda jockey até que levante ligeiramente do chão e não suporte qualquer carga.

5. Fixar o cabo ao ponto de ligação situado na placa de atrelagem (consultar a Figura: Cabo de desengate) e, em seguida, ligar a ficha do cabo elétrico que comanda a iluminação dos faróis, dos pisca-piscas, etc. na tomada do veículo trator. Verificar o bom funcionamento dos faróis do veículo e do reboque.

6. Voltar a montar completamente a roda jockey e imobilizá-la em posição, certificando-se que não impede o movimento da haste do travão nem do cabo de desengate. No caso de uma roda jockey retrátil, certificar-se de que o perno de segurança é novamente colocado em posição.

7. Certificar-se de que o travão de estacionamento (se existir) está completamente desengatado, baixando a pega até ao fundo. Se necessário, retirar os calços das rodas e arrumá-los.

Figura 29: Exemplo de cabeça de ligação

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5.6.3.3.2 Indicador de desgaste (em alguns modelos)

A cabeça de ligação possui um indicador de desgaste (consultar a Figura: Indicador de desgaste), que permite determinar se o

limite de desgaste da rótula de atrelagem do veículo trator ou da ligação do veículo rebocado foi atingido.

Para utilizar este indicador, engatar o reboque e deslocar o veículo trator cerca de 500 m, de modo a que a cabeça de ligação encaixe na devida posição. Em seguida, controlar o desgaste como indicado adiante.

Figura 30: Indicador de desgaste

Se a secção verde do indicador estiver visível na ligação (após a ligação ter sido concluída), isso significa que a cabeça de ligação está em bom estado ou que o desgaste da rótula de atrelagem é inferior ao limite prescrito. Se a secção verde do indicador estiver completamente oculta e apenas a secção vermelha for visível, é possível deduzir que a rótula de atrelagem atingiu o limite de desgaste (diâmetro < 49,61 mm), que a cabeça de ligação e a rótula de atrelagem apresentam sinais de desgaste, ou ainda que a rótula de atrelagem está em bom estado (diâmetro de 50 mm), mas a cabeça de ligação está gasta.

Neste caso, a cabeça de ligação pode soltar-se da rótula de atrelagem e o reboque desengatar-se do veículo trator. A cabeça de ligação e a rótula de atrelagem devem portanto ser verificadas antes de cada nova utilização. Todas as peças com defeito devem ser obrigatoriamente substituídas.

ATENÇÃO

5.6.3.4 Funcionamento

Reboque do tipo “estaleiro” Estes reboques não estão equipados com travão principal e portanto, não podem ser travados em movimento; os pneus foram previstos para uma velocidade máxima de 27 km/h. Por esta razão, é totalmente proibido exceder esta velocidade. Estes reboques também não estão equipados com sinalização luminosa. A utilização em estrada é proibida. Reboque do tipo “rodoviário”

Será prestada especial atenção ao aperto das rodas dos veículos novos e após cada desmontagem/remontagem.

De facto, durante os primeiros quilómetros, o aquecimento dos cubos e dos tambores dos travões provocará uma redução do aperto das rodas. Por esta razão, é obrigatório verificar os apertos a cada dez (10) quilómetros, até que mais nenhum desaperto seja constatado.

A verificação do aperto deverá também ser efetuada antes de cada operação de reboque. ATENÇÃO

Para todos os reboques, nunca atacar a 90° e forçar em marcha-atrás. O modo de condução e a velocidade de circulação devem ser adaptados aos terrenos, estradas e caminhos, bem como ao comportamento do reboque. Realizar um teste de travagem a uma velocidade inferior a 30 km/h. A circulação a uma velocidade constante provoca o aquecimento dos pneus; por esta razão, é importante fazer paragens de vez em quando e verificar os pneus. Um aquecimento excessivo pode provocar um rebentamento e, em consequência, um acidente grave. Ao executar manobras em marcha-atrás, não esquecer de bloquear o travão de inércia.

5.6.3.5 Desligação

1. Aplicar a fundo o travão de estacionamento (se existir) e imobilizar o reboque ao colocar calços para bloquear as rodas.

2. Destravar a ligação e levantar a lança, com a ajuda da roda jockey, para a desengatar do atrelado do veículo trator. O mecanismo de retração da roda jockey (se existir) deverá bloquear-se automaticamente antes de a roda jockey tocar no chão. Quando tiver a certeza de que o mecanismo está travado e a roda está a suportar a carga, pode desengatar o reboque do veículo.

3. Desligar a ficha do cabo elétrico que comanda a iluminação dos faróis, dos pisca-piscas, etc. da tomada do veículo trator.

4. Retirar o cabo de desengate da placa de atrelagem.

vermelho

verde

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5.6.4 Informações técnicas

5.6.4.1 Características gerais

Lanças disponíveis:

Reboque de estaleiro com lança direita (“RCTD”)

Reboque rodoviário com lança fixa (“RRTF”)

Reboque rodoviário com lança articulada (“RRTA”)

Reboque rodoviário com travão e lança articulada (“RRFTA”)

Vistas Tampas PMA Lanças disponíveis(1)

M125 750 kg RRTA RRTF

M126

750 kg RCTD RRTA RRTF

1300 kg RRFTA

M126 “Double wall” (parede dupla)

1300 kg RRFTA

M127

750 kg RTTA

1600 kg RRFTA

M127 “Double wall” (parede dupla)

2000 kg RRFTA

M128/M129 2500 kg RRFTA

M128 “Double wall” (parede dupla)

2500 kg RRFTA

M129 “Double wall” (parede dupla)

3500 kg RRFTA

M226 3500 kg RRFTA

(1) : Atrelagens disponíveis: anel DIN 40/anel de 68x42/anel de 76x42/engate de esfera de 50 mm.

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5.6.4.2 Rodas e pneus

Respeitar o binário de aperto recomendado. Qualquer pneu que tenha sofrido um choque deve ser verificado. As rodas e os pneus devem obrigatoriamente ser substituídos por rodas e pneus de tamanho e características idênticos.

Pressão dos pneus em bares

500 x 10 2,75 155 R 13 2,5 165 R 14 C 4,5 215/75 R 14 C 4,5

155/70 R 12 6,25 155/R13 2,2 175 R 14 C 4,5 185 R 15 C 4,5

135 R 13 2,4 165 R 13 2,3 185 R 14 C 4,5 225/75 R16 C 5,75

145 R 13 2,2 165/70 R 13 2,3 195 R 14 C 4,5

145/70 R 13 2,4 185/70 R 13 2,5 215 R 14 C 4,5

Binário de aperto das rodas

Eixo de 10 mm 60 N.m Eixo de 14 mm 120 N.m Eixo de 16 mm 120 N.m

5.6.4.3 Fixações do grupo no reboque

Características dos parafusos de fixação do grupo no reboque: - Parafusos recomendados: no mínimo, M16, classe 8.8 - Porca de bloqueio - Binário de aperto recomendado (montagem a seco):

232 N.m para parafusos M16, classe 8.8 262 N.m para parafusos M16, classe 9.8 341 N.m para parafusos M16, classe 10.9

5.6.4.4 Ligação dos feixes de cabos elétricos

Ficha de 13 pinos Ficha de 7 pinos

Contacto n.º

Afetação Cor Contacto

n.º Afetação Cor

1 Pisca da esquerda Amarelo 1 Pisca da esquerda Amarelo

2 Luz de nevoeiro Azul 2 Luz de nevoeiro Azul

3 Massa Branco 3 Massa Branco

4 Pisca da direita Verde 4 Pisca da direita Verde

5 Farolim da direita + chapa de matrícula

Castanho 5 Farolim da direita + chapa de matrícula

Castanho

6 Stop Vermelho 6 Stop Vermelho

7 Farolim da esquerda + chapa de matrícula

Preto 7 Farolim da esquerda + chapa de matrícula

Preto

8 Luz de marcha-atrás Cinza

9 Alimentação positiva permanente

Castanho/azul

10 Alimentação positiva após contacto

Castanho/vermelho

11 Massa para contacto 10

Branco/vermelho

12 Não afetado

13 Massa para contacto novo

Branco/preto

Pino guia

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5.6.4.5 Calendário de manutenção

Operações Periodicidade

Na primeira colocação em serviço e antes de cada operação de reboque

A cada 6 meses Uma vez por ano

Verificação

Estado geral do veículo

Pressão dos pneus

Aperto das porcas das rodas

Eficácia do travão automático

Eficácia do travão de estacionamento

Regulação e repartição da travagem em todas as rodas

Desgaste dos calços dos travões e dos tambores

Ausência de folga ao nível dos cubos

Folga no tubo de tração

Folga da caixa de rótula ou do anel

Lubrificação

Calhas deslizantes e articulações do comando de travagem

Descansos e haste da roda jockey

Aplicar óleo ou massa lubrificante nas peças móveis do dispositivo de ligação (ver exemplos de pontos de lubrificação na Figura: Pontos de aplicação de óleo/massa lubrificante no reboque). Lubrificante recomendado: massa lubrificante para fins gerais em conformidade com a norma DIN 51825 KTA 3KA.

Figura 31: Pontos de aplicação de óleo/massa lubrificante no reboque

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5.6.4.6 Quadros de avarias

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58 Section 6 Instalação 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

6 Instalação

O conteúdo deste capítulo apenas inclui recomendações gerais.

É recomendado recorrer aos serviços de um profissional para assegurar uma instalação e uma colocação em funcionamento correctas.

A responsabilidade da empresa não pode ser posta em causa em caso de avaria relacionada com as condições de instalação. ATENÇÃO

6.1 Instruções gerais, pré-requisitos para qualquer instalação

6.1.1 Determinar o local de instalação

O local de implantação do grupo eletrogéneo será determinado em função da aplicação. Não existem regras bem precisas para determinar a escolha do local, mas os seguintes elementos são determinantes:

- proximidade do quadro de distribuição elétrica;

- perturbações provocadas pelo ruído;

- alimentação de combustível;

- evacuação dos gases queimados;

- natureza do solo.

Portanto, a escolha do local residirá num compromisso assumido de forma consciente!

Escape e ventilação incorretos Terreno demasiado acidentado ou instável;

assentamento deficiente do grupo eletrogéneo Acesso subdimensionado

Impossibilidade de abastecimento de combustível Impossibilidade de abertura das portas da tampa

Figura 32: Exemplos de problemas que podem surgir

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6.1.2 Prever o suporte do grupo eletrogéneo

A área de instalação deverá ser suficientemente plana para que o chassi assente de maneira uniforme e consistente, de modo a que o grupo eletrogéneo não se afunde (por exemplo, laje).

Além disso, um grupo eletrogéneo em funcionamento dá origem a uma certa quantidade de energia vibratória. Esta energia vibratória é transmitida ao solo por intermédio do chassi. Montados sobre suportes elásticos, os nossos grupos eletrogéneos não precisam de suporte específico. No entanto, a superfície sobre a qual assentam os nossos grupos eletrogéneos deve:

- ser suficientemente resistente;

- ser independente do resto da construção;

- estar nivelada;

- ser uma laje alisada para permitir o escoamento;

- ser uma laje sem suporte tipo cunha.

Em caso de risco de transmissão de vibrações, o grupo eletrogéneo poderá ser instalado sobre uma laje independente, eventualmente isolada por um material estanque. Esta solução é principalmente utilizada para grupos eletrogéneos de potência elevada.

Alguns grupos eletrogéneos estão equipados com patins de transporte, de cor vermelha, que facilitam o manuseamento e o transporte: é obrigatório desmontar os patins de transporte antes da instalação definitiva dos grupos eletrogéneos em causa.

É proibido pousar os grupos eletrogéneos em contentor sobre os respetivos cantos ISO. É necessário efetuar um vazamento de betão na fundação ao nível dos cantos ISO.

ATENÇÃO

IMPLANTAÇÃO CORRETA

IMPLANTAÇÃO ERRADA

IMPLANTAÇÃO ERRADA

Figura 33: Implantação dos contentores no solo

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60 Section 6 Instalação 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

6.1.3 Prever a gestão do combustível

6.1.3.1 Memorando da regulamentação aplicável

A regulamentação sobre o combustível é específica a cada país. Consultar as regras em vigor no país de utilização.

Exemplo da regulamentção em vigor em França:

Portaria de 10/08/982.

Portaria de 19/11/01 – Artigo EL73.

- Depósito diário de combustível:

A capacidade máxima do Depósito Diário (DD) no local do grupo electrogéneo é de 500 L, no caso de um Estabelecimento que Recebe Público (ERP).

Colocar o DD num local separado, se o respectivo volume for superior a 500 L.

- Prever um recipiente de retenção com uma capacidade superior à capacidade do DD.

- Tubos de combustível:

Se os tubos estiverem sob pressão e enterrados: superfície dupla.

Prever uma válvula tipo bombeiro entre o reservatório principal e o DD.

Prever uma válvula tipo bombeiro entre o DD e o motor.

Interdição de utilizar tubos flexíveis nos ERP.

A regulamentação sobre a implantação de um reservatório de combustível enterrado é específico a cada país. Consultar as regras em vigor no país em causa.

Exemplo de implantação de um reservatório de combustível enterrado consoante a regulamentação em vigor em França:

Portaria de 22/06/19984 artigos 9 e 11.

Figura 34: Exemplo de implantação de um reservatório de combustível em França

2 Portaria de 10 de Agosto de 1998 que modifica a portaria de 25 de Julho de 1997 relativa às prescrições gerais aplicáveis às

instalações classificadas para a protecção do ambiente submetidas à declaração na rubrica n°2910 (Combustão). 3 Portaria de 19 de Novembro de 2001 que aprova disposições que completam e modificam a regulamentação de segurança

contra os riscos de incêndio e de pânico nos estabelecimentos que recebem público. Artigo EL 7 sobre a implantação dos grupos electrogéneos.

4 Portaria de 22/06/1998 relativa aos reservatórios enterrados de líquidos inflamáveis e dos respectivos equipamentos anexos.

RESPIRADOR 4 m de altura MÍN. a 3 m fogo nu-abertura

10 metros SAÍDA DE

EMERGÊNCIA

PROPRIEDADE

PROPRIEDADE

TRASFEGA

VIA PÚBLICA

RESERVATÓRIO DE

ARMAZENAMENTO

DE COMBUSTÍVEL

OU GASES

ENTERRADO

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6.1.3.2 Descrição da instalação

Dado que o fuelóleo está classificado como "produto perigoso", é necessário respeitar algumas regras de armazenamento, bem como consultar as leis em vigor no momento da instalação.

Não utilizar recipientes galvanizados nem recipientes com revestimento de latão para armazenar combustível.

ATENÇÃO

Depósito de enchimento manual

Solução é válida para um grupo electrogéneo de arranque manual e sob vigilância visual.

Muitas vezes integrado no chassis, este depósito integra:

- um indicador de nível mecânico;

- um bocal de enchimento;

- um orifício de esvaziamento.

Depósito de enchimento automático situado no local

Este tipo de instalação está sujeito a regulamentações.

Solução válida para os grupos electrogéneos de arranque automático. O enchimento do depósito efectua-se automaticamente através de bomba eléctrica que faz a extracção directamente a partir de uma cisterna de armazenamento principal. O limite de pressão para a alimentação do depósito diário é de 3 bar (riscos de fuga e de deterioração se este valor for ultrapassado).

Um tubo de descarga de retorno para a cisterna é obrigatório. A sua secção é de, no mínimo, duas vezes a do tubo de alimentação.

Para evitar a desferragem, o depósito é montado em ligeira pressão em relação ao motor diesel (excepto nos parques de estacionamento cobertos).

Este depósito deve também estar equipado com uma válvula tipo bombeiro cujo comando deve encontrar-se imperativamente no exterior do local.

Figura 35: Exemplo de instalação

Prever um recipiente de retenção capaz de recolher as fugas e cuja capacidade seja, pelo menos, igual a 110 % do volume total dos fluidos presentes no grupo electrogéneo (combustível, óleo e líquido de refrigeração).

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RM

REC REM

ASM

ASM

VB

1 - Reservatório diário V1 10 - Válvula anti-retorno 19 - Trasfega 2 - Recipiente de retenção V2>V1 11 - Válvula de 3 vias 20 - Indicador de nível 3 - Electrobomba 12 - Filtro 21 - Respirador reservatório 4 - Bomba manual 13 - Contador 22 - Placa de terra 5 - Detecção de fugas DD 14 - Válvula manual de bloqueio 23 - Válvula tipo bombeiro 6 - Indicador de nível DD 15 - Válvula de isolamento motor 24 - Caixa válvula tipo bombeiro 7 - Respirador DD 16 - Reservatório simples ou parede dupla 25 - Caixa válvula manual de bloqueio 8 - Válvula de isolamento 17 - Limitador de enchimento 26 - Rastreabilidade 9 - Filtro 18 - Válvula de pé com filtro 27 - Detecção de fugas (se reservatório de paredes duplas)

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6.1.4 Limitar os incómodos sonoros

Analisar os eventuais ruídos que o material pode emitir para o meio ambiente, de modo a não perturbar a vizinhança

Tomar conhecimento das regulamentações em vigor, para evitar qualquer tipo de litígio futuro.

Ter em conta, nomeadamente, o nível sonoro do conjunto e os efeitos de reflexão nos edifícios.

Figura 36: Exemplos de aumento do nível sonoro devido à reflexão e à direccionalidade

6.1.5 Montar os equipamentos complementar

Por razões contratuais, logísticas ou técnicas, determinados equipamentos não são fornecidos, são fornecidos separadamente ou são entregues desmontados. Pode tratar-se, por exemplo, dos elementos de escape (uma ou mais proteções de partes quentes, para-chispas, extensão ou saída de escape), de refrigeração, de ventilação ou de climatização, bem como dos elementos elétricos, como os armários elétricos. Antes da colocação em serviço do grupo eletrogêneo, proceder à montagem desses elementos a fim de garantir a conformidade do produto final com as regulamentações aplicáveis (por exemplo: conformidade CE), se necessário, recorrendo a um profissional.

6.1.6 Proteger contra as sobretensões

Os grupos electrogéneos não estão equipados com um dispositivo de protecção contra as sobretensões provenientes de descargas atmosféricas ou devidas a manobras.

A empresa rejeita qualquer responsabilidade no que diz respeito às avarias provocadas por estes fenómenos.

No entanto, pode ser prevista a instalação de pára-raios, sabendo, no entanto, que esta montagem não assegura uma protecção total.

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6.2 Grupos eletrogéneos sem tampa, instalação num local

O conteúdo deste capítulo apenas inclui recomendações gerais.

É recomendado recorrer aos serviços de um profissional para assegurar uma instalação e uma colocação em funcionamento correctas.

A responsabilidade da empresa não pode ser posta em causa em caso de avaria relacionada com as condições de instalação. ATENÇÃO

6.2.1 Introdução

Nota: O desrespeito pelos princípios fundamentais expõe o conjunto da instalação a degradações e desgastes anormais. O procedimento descrito classifica os principais imperativos de instalação de um grupo electrogéneo "clássico" composto por um motor térmico, um gerador e um quadro eléctrico. Este imperativos devem ser considerados como sendo princípios gerais. Para todas as aplicações particulares e em caso de dúvida, os nossos serviços técnicos encontram-se ao seu dispor para o aconselhar e estudar especificamente as suas condições de instalação. As regulamentações, disposições e leis em vigor nos locais de instalação deverão, além disso, ser respeitados.

Figura 37: Exemplo de local para grupo electrogéneo

ENTRADA DE AR

CABOS ELÉCTRICOS

BORNE DE LIGAÇÃO À TERRA

FIXAÇÃO DO GRUPO À LAJE

TUBOS DE COMBUSTÍVEL

ARMAZENAMENTO DE COMBUSTÍVEL

SAÍDAS DE AR

PORTA CORTA-FOGO

EVACUAÇÃO DOS GASES DE ESCAPE PARA O EXTERIOR DO LOCAL

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6.2.2 Escolher o tipo de local

Podem surgir dois casos:

O nível sonoro não é primordial.

Prever um abrigo simples, que proteja das intempéries (chuva, neve, trovoada,

etc.).

O nível sonoro baixo é um critério importante (ex.: grupo de emergência

ou zona sensível ao ruído).

Prever um local realizado em betão batido ou blocos de cimento maciço com

uma espessura mínima de 20 cm, revestido com materiais absorventes,

dispositivos corta-fogo e isolantes.

A resistência ao fogo deve estar em conformidade com a legislação em vigor consoante o tipo de edifício.

ATENÇÃO

6.2.3 Determinar as dimensões e a organização do local

As dimensões e a adaptação do local são determinadas em função de dois tipos de imperativos:

- Imperativos estáticos

São as dimensões do material instalado e dos respectivos periféricos, a saber: depósito de combustível diário, armário eléctrico, silencioso, baterias, etc.

- Imperativos dinâmicos

São as dimensões a respeitar à volta de cada material para permitir a manutenção e as eventuais desmontagens.

Prever, no mínimo, um espaço de aproximadamente 1 metro em volta do grupo electrogéneo, indispensável para efectuar a manutenção sem obstáculos. É necessário verificar que as portas dos grupos electrogéneos com tampa podem abrir-se totalmente, que é possível aceder aos dispositivos para efectuar a manutenção e proceder a uma desmontagem integral do grupo electrogéneo.

Figura 38: Exemplo das dimensões de um local

para grupo electrogéneo com tampa

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6.2.4 Abrir o local para o acesso e a ventilação

Acesso

Prever uma porta de acesso que permita a passagem do grupo electrogéneo e dos respectivos acessórios, de preferência no eixo da laje do grupo electrogéneo.

Ventilação

- Prever aberturas para entrada de ar fresco e saídas de ar quente adaptadas às condições de utilização e ao sistema de refrigeração.

- Definir aberturas amplamente dimensionadas e em função dos seguintes elementos:

potência do grupo electrogéneo;

condições atmosféricas;

sistema de refrigeração;

processo de insonorização (se necessário).

- Garantir a circulação do ar no seguinte sentido: Alternador Motor Radiador.

- Prever a entrada e a saída de ar tão directa quanto possível.

- Ligar o sistema de refrigeração a uma bainha ou à tampa de saída de forma estanque para evitar qualquer reciclagem de ar quente.

- Assegurar-se de que as aberturas de entrada e de saída de ar não ficam próximas uma da outra.

Evacuar os vapores do cárter do motor, de preferência, para o exterior do local do grupo electrogéneo, para evitar a formação de um depósito no radiador, provocando a sua sujidade e a diminuição da sua capacidade de arrefecimento.

Assegurar a recuperação dos vapores de cárter do motor para preservar o ambiente. ATENÇÃO

Nota: Um motor térmico produz uma certa quantidade de calor, que deve ser evacuada para o exterior do local, de modo a assegurar o funcionamento correcto do grupo electrogéneo. Estas calorias libertadas pelo grupo electrogéneo são de várias origens:

- refrigeração dos cilindros;

- radiação do bloco do motor e do tubo de escape;

- refrigeração do alternador.

Uma ventilação insuficiente poderá causar um aumento da temperatura ambiente que provocará, no mínimo, uma perda de potência do motor, que pode ir até à paragem do grupo electrogéneo.

6.2.5 Prever um sistema de elevação

O sistema de elevação deve, normalmente, fazer parte integrante da construção. O sistema é constituído por um guincho móvel, que se desloca sobre carris de aço em H ou I selado nas paredes e no tecto. Este sistema é geralmente colocado na parte superior e no eixo longitudinal do grupo electrogéneo, orientado para a saída.

Figura 39: Exemplo de sistema de elevação

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6.2.6 Insonorizar o local

6.2.6.1 Memorando da regulamentação aplicável: Acústica

A regulamentação sobre as emissões sonoras é específica a cada país. Consultar as regras em vigor no país em causa.

Exemplo da regulamentção em vigor em França:

Portaria de 25/07/97, rubrica 29105 - 8.1

- As emissões sonoras emitidas pela instalação não devem estar na origem, nas zonas de emergência regulamentada, de uma emergência superior aos valores admissíveis indicados na tabela seguinte:

Nível de ruído ambiente existente nas zonas de emergência regulamentadas (incluindo o ruído do estabelecimento)

Emergência admissível para o período entre as 7 h e as 22 h, excepto

domingos e dias feriados

Emergência admissível para o período entre as 22 h e as 7 h, bem como

domingos e dias feriados

Superior a 35 dB(A) e inferior ou igual a 45 dB(A)

6 dB (A) 4 dB (A)

Superior a 45 dB(A) 5 dB (A) 3 dB (A)

6.2.6.2 Descrição da instalação

A insonorização do local será realizada de acordo com dois processos:

- Isolamento

Este processo consiste em impedir o ruído de atravessar as paredes, utilizando a massa, nomeadamente a espessura da parede.

- Absorção

Este processo consiste em utilizar materiais que absorvem a energia sonora e, portanto, será utilizado nas aberturas de ventilação. Este processo implicará um aumento das secções de entrada e de saída de ar.

As paredes interiores do local também poderão ser revestidas com um material absorvente, cujo objectivo será diminuir o nível sonoro na sala e, por conseguinte, através das paredes, das aberturas de ventilação e da porta.

Disposições gerais:

estrutura do edifício em betão batido ou blocos de cimento maciços, com uma espessura mínima de 20 cm;

laje antivibratória sob o grupo electrogéneo, quando este é adjacente em locais sensíveis;

revestimento das paredes e do tecto eventualmente com materiais absorventes;

escolha adequada do ou dos silenciosos de escape;

porta insonorizada de acesso ao local e, eventualmente, uma câmara de descompressão, para obter um nível sonoro muito baixo;

absorvedores de som montados nas bainhas de entrada e de saída de ar.

Figura 40: Exemplo de instalação

5 Portaria de 25/07/97 relativa às prescrições gerais aplicáveis às instalações classificadas para a protecção do ambiente

submetidas à declaração na rubrica n°2910 Combustão.

Absorvedores de som

Silencioso

Absorvedores de som

Portas insonorizadas

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6.2.7 Definir o circuito de escape

6.2.7.1 Memorando da regulamentação aplicável: emissão de gases de escape

A regulamentação sobre as emissões de escape é específica a cada país. Consultar as regras em vigor no país em causa.

Exemplo da regulamentção em vigor em França:

Motor com uma potência térmica consumida superior a 2000 kW.

Portaria de 25/07/97 art. 6.2.6 - 2 modificada pela portaria de 15/08/00.

Unidades de medida (mg/m3)

Tipo de combustível Dióxido de enxofre Óxido de azoto (Nox) Poeiras (PM) Monóxido de carbono (CO)

Compostos orgânicos voláteis excepto metano

(equivalente a CH4)

Gás natural e gases de petróleo liquefeitos

30 350

700 se dual fuelóleo em modo gás 500 se funcionamento < 500 h/ano

50 150 para as instalações existentes

650 150

FOD: 160 1500 650 150

Fuelóleo pesado: 1500 3000 se DOM e se respeitar Directiva

1999/30/CE sobre a qualidade do ar

2000 se funcionamento < 500 h/ano 1900 se dual fuelóleo em modo

combustível líquido e se regime de velocidade de rotação < 1200 rpm

650 150

Aplicabilidade Produção

Emergência Produção Produção Produção Produção

Poluentes

Outros combustíveis líquidos

100 50 se P > 10 MW e se aglomeração

> 250 000 habitantes (art. 6.2.9) 150 para as instalações existentes

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6.2.7.2 Descrição da instalação

Realizar um estudo da evacuação dos gases queimados do grupo electrogéneo.

Assegurar-se de que, neste estudo, são tidos em linha de conta os critérios influentes:

- perdas de carga provocadas pelo escape;

- Isolamento térmico;

- suspensão do tubo;

- nível sonoro;

- poluição do ar.

Verificar se o conjunto dos elementos instalados na linha de escape não provoca perdas de carga superiores à pressão admitida pelo motor.

Garantir que o tubo do circuito de escape possui um diâmetro inferior ao do grupo electrogéneo (consultar-nos para comprimentos grande) e assegurar-se de que a sua direcção não permite qualquer refluxo do gás para o local.

Assegurar-se de que há um compensador de escape montado na saída do motor.

Assegurar-se de que o tubo está fixo de forma a que o seu peso não seja suportado pelo compensador. Este último será perfeitamente rectilíneo (qualquer anomalia de alinhamento pode provocar uma ruptura).

Figura 41 : Exemplo de circuito de escape dos gases queimados

Nota 1: Não esquecer que quanto mais sinuoso for um circuito mais perdas de carga provocará e que, por isso, o respectivo diâmetro será significativo, pesado e os respectivos suportes e silenciosos de escape mais caros.

Nota 2: Os elementos do circuito de escape marcados na Figura : Exemplo de circuito de escape dos gases queimados são explicados em detalhe nos parágrafos seguintes.

1 - Tubo de escape 2 - Cotovelos 3 - Compensador 4 - Purga de condensação 5 - Passagem de parede - saída no telhado 6 - Saída de escape 7 - Haste de suspensão 8 - Quadro com pinos 9 - Suporte de coluna 10 - Suspensão dos silenciosos 11 - Isolamento térmico 12 - Silencioso

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Elementos de tubageme

Marca 1: a tubagem

É aconselhada a utilização de tubos sem soldadura. No entanto, por razões de peso, podem ser utilizados tubos em chapa enrolada. Em todos os casos, é necessário evitar as "barras" de soldadura no interior da conduta.

Marca 2: os cotovelos

Os cotovelos devem ter um raio de curvatura mínima igual a 2 vezes o diâmetro dos tubos e, se possível, num só elemento. Se o cotovelo for feito em chapa soldada, verificar se é formado, no mínimo, por 3 sectores, no caso dos cotovelos a 90°.

Figura 42: Exemplos de tubos e cotovelos

Marca 3: os compensadores e flexíveis

- O compensador permite absorver as deslocações longitudinais devidas às dilatações (aprox. 1 mm / metro / 100° C).

- O flexível permite deslocamentos laterais importantes, mas com fraca amplitude longitudinal.

Figura 43: Exemplo de compensador e flexível

Marca 4: purga das condensações e águas da chuva

A prever na parte inferior da instalação ou em qualquer mudança de trajecto horizontal/vertical, de forma a proteger o silencioso e o motor.

Figura 44: Exemplos de purgas

Marca 5: passagem de parede - saída no telhado

A prever a cada passagem de parede e na saída do telhado.

Figura 45: Exemplos de passagens de parede

Marca 6: saída de escape

As saídas de escape servem para difundir os gases na atmosfera e proteger a parte interna do tubo das intempéries.

Figura 46: Exemplos de saída de escape

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Fixações e suspensões do circuito de escape

Marca 7: haste de suspensão

Constituída geralmente por uma braçadeira de ferro plana fixa ao tecto, a haste de suspensão permite a dilatação livre do tubo.

Figura 47: Exemplos de hastes de suspensão

Marca 8: quadro com pinos

Utilizado para as partes verticais, o quadro com pinos permite que o tubo se dilate, segurando-o lateralmente.

Figura 48: Exemplos de quadro com pinos

Marca 9: suporte de coluna

O suporte de coluna é utilizado para receber o peso do tubo vertical.

Figura 49: Exemplos de suportes de coluna

Marca 10: suspensão dos silenciosos

As suspensões dos silenciosos são utilizadas para receber o peso do silencioso e tanto podem ser verticais como horizontais.

Figura 50: Exemplos de suspensões

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Isolamento térmico

Marca 11: isolamento térmico

Consoante o tipo de instalação, pode ser necessário isolar o calor libertado no local.

Depois de efectuar o isolamento, a temperatura de superfície não deve ser superior a 70 °C. O material recomendado é a lã de rocha (à exclusão do amianto), e pode ser, eventualmente, revestido com estruturas de alumínio, para melhorar a estética da instalação e a resistência do isolamento térmico.

Recomenda-se uma espessura de lã de vidro de 50 mm, no mínimo.

Panela de escape

Marca 12: silenciosos de escape

Os silenciosos de escape atenuam o ruído através de absorção ou desfasamento da onda sonora. Um escape deverá ser suspenso de forma eficaz, os suportes não deverão, em caso algum, ser fixos sobre o grupo electrogéneo (excepto para montagens de origem).

Silencioso de absorção

A passagem do gás efectua-se numa conduta insonorizada constituída por um material absorvente de elevada eficácia acústica, protegida por uma chapa perfurada.

Figura 51: Exemplo de silencioso de absorção

Silencioso reactivo absorvente

O gás entra na câmara de expansão revestida com material absorvente, mantida por chapas perfuradas, e em seguida numa conduta insonorizada absorvente.

Figura 52: Exemplo de silencioso reactivo absorvente

Silencioso "adaptado"

O silencioso dito "adaptado" é montado directamente no grupo electrogéneo ou na tampa. É um silencioso de absorção.

Figura 53: Exemplo de silencioso adaptado

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72 Section 6 Instalação 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

Chaminé de escape Memorando da regulamentação aplicável: Altura da chaminé

A regulamentação sobre a altura de chaminé é específica a cada país. Consultar as regras em vigor no país em causa.

Exemplo da regulamentção em vigor em França:

Velocidade de ejecção mín.: 25 m/s

Figura 54: Esquema de princípio do cálculo da altura de chaminé

- Funcionamento de emergência da alimentação eléctrica principal com presença de um edifício num raio de 15 metros da instalação:

Portaria de 25/07/97, rubrica 2910 - 6.2.2.E

A altura da chaminé de evacuação deverá ser mais alta 3 metros do que a altura dos edifícios situados a menos de 15 m em redor da instalação, sem todavia ser inferior a 10 metros.

Para d < 15 m => Hchem = Hobst + 3

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Descrição da instalação

Existem diferentes tipos de chaminés de escape.

Chaminé autoportante

Chaminé que assenta num suporte de betão no solo e tem uma tomada de força no edifício.

Chaminé subida na fachada

Chaminé auto-estável

Chaminé que assenta exclusivamente sobre um suporte de betão no solo.

As dimensões da estrutura de suporte da chaminé deverão ter em conta as condicionantes do local e, nomeadamente, as forças exercidas pelo vento.

Chaminés extensíveis

No caso de uma instalação com vários grupos electrogéneos, é possível encaminhar as diversas condutas para uma única chaminé. Cada conduta de motor deverá estar equipada com uma válvula anti-retorno.

Chaminé saída de telhado

Figura 55: Exemplos de chaminés de escape

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74 Section 6 Instalação 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

Vaso colector de condensados

A chuva que entra na conduta da chaminé arrasta as fuligens carregadas com partículas não queimadas e outros resíduos nocivos e é recolhida num vaso de recolha instalado na base da chaminé.

O líquido assim recolhido produz lamas que se depositam no fundo do recipiente e que são evacuadas para o exterior, através de um sifão no vaso de recolha previsto para esse efeito.

Figura 56: Vaso de recolha de condensados

Conduta de chaminé

Recipiente

Sifão

Vaso de recolha de condensados

Válvula de esvaziamento

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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15 33532000401_3_1 Section_6 _Instalação 75

6.2.8 Refrigeração

Devem ser dissipadas quatro formas de produção de calor:

- o calor do ou dos circuitos de refrigeração do motor;

- as irradiações térmicas do motor e do escape;

- o ar da ventilação do local;

- os gases de escape.

Os sistemas a seguir indicados evacuam e canalizam o calor produzido pelo circuito de refrigeração do motor.

Radiador ventilado

O circuito de refrigeração do motor está ligado a um radiador tubular de aletas montado na extremidade do chassis. Este radiador é refrigerado pelo ventilador accionado directamente pelo motor.

Em todos os casos, o ar é soprado nos sentido Ventilador Radiador.

Nota: Um vaso de expansão permitirá compensar as variações de volume do líquido de refrigeração em função da temperatura.

Refrigerador

O circuito de refrigeração do motor está ligado a um refrigerador situado no local ou no exterior do mesmo.

No interior do local, o funcionamento é idêntico ao do radiador ventilado. O ou os ventiladores são "arrastados" pelo motor ou accionados por um ou pelos motores eléctricos.

A instalação do refrigerador no exterior, no telhado ou numa outra sala, requer uma extensão das canalizações de água de refrigeração e implica uma ventilação do local independente da refrigeração.

Nestas instalações, as condições de desgaseificação devem ser consideradas ainda com maior cuidado do que no caso de um radiador.

Em todos os casos, o refrigerador é arrefecido pelo ou pelos ventiladores.

Permutador de água perdida

Este tipo de refrigeração implica um consumo importante de água e, consequentemente, uma despesa de exploração considerável. Opta-se por esta solução quando as disposições locais, que asseguram o caudal de água necessário, não permitem realizar as disposições de ventilação a prever para uma refrigeração através de radiador ventilado ou refrigerador.

Estas instalações de água perdida são constituídas essencialmente por um permutador, no qual um dos circuitos, dotado de um recipiente de expansão, está ligado ao circuito de refrigeração do motor. A bomba de água deste último assegura a circulação. O segundo circuito do permutador, dito de água bruta, está ligado entre a distribuição de água do imóvel e o esgoto. Uma válvula montada a montante do permutador permite estabelecer e interromper a circulação. Para os grupos electrogéneos automáticos, esta válvula deve naturalmente estar prevista com comando eléctrico (electroválvula).

O permutador de calor deste sistema permite a refrigeração do motor. Prever um sistema de ventilação para o local e este tipo de instalação requer um estudo detalhado.

Ventilação do local

No caso de refrigeradores exteriores ou permutadores de água perdida, os ventiladores extractores e/ou insufladores permitem evacuar as irradiações térmicas do motor e fornecer ar fresco ao local e ao material.

No caso de utilização de ventiladores, vários ventiladores permitem, melhor que um aparelho de grandes dimensões, ajustar a temperatura.

A ventilação dos locais requer um estudo detalhado e deve, nomeadamente, ter em conta a temperatura do ar ambiente, assim como a perda de carga dos elementos colocados na entrada e a saída de ar (grelhas, absorvedores de som, etc.).

Nota: No caso de refrigeração por radiador ou refrigerador no local, é importante ter em conta o aumento de temperatura devido às radiações térmicas para determinar as dimensões da instalação.

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6.3 Grupos eletrogéneos com tampa e contentores, instalação no exterior

O conteúdo deste capítulo apenas inclui recomendações gerais.

É recomendado recorrer aos serviços de um profissional para assegurar uma instalação e uma colocação em funcionamento correctas.

A responsabilidade da empresa não pode ser posta em causa em caso de avaria relacionada com as condições de instalação. ATENÇÃO

6.3.1 Garantir uma ventilação correta

Instalar o material tendo em conta os ventos dominantes: posicionar as entradas de ar no sentido oposto ao dos ventos, para evitar situações desagradáveis em condições climatéricas difíceis (entradas de ar, de neve, de areia, etc.).

Respeitar uma distância mínima de 2 metros entre as entradas e saídas de ar do contentor e qualquer obstáculo à ventilação.

Figura 57: Limitações de implantação

Entrada de ar

Entrada de ar

Saída de ar

2 m, mín.

2 m, mín.

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6.3.2 Garantir um escape correto

Assegurar-se de que as entradas de ar estão orientadas no sentido oposto ao dos ventos dominantes, para evitar situações desagradáveis em condições climatéricas difíceis (entradas de ar, de neve, de areia, etc.).

Assegurar-se de que o material está orientado de forma a que o operador fique com os ventos dominantes atrás das costas durante as operações efectuadas na consola, para evitar ser incomodado com os fumos de escape.

1. É imperativo desmontar a (as) chapa(s) obturadora(s) da(s) saída(s) de escape (utilizada(s) para o transporte).

2. Instalar a(s) extensão(ões) fornecida(s) com o grupo electrogéneo em substituição da (das) chapa(s) obturadora(s).

ATENÇÃO

Figura 58: Desmontagem da chapa obturadora

Em caso de utilização de chaminé com uma altura significativa, utilizar preferencialmente uma chaminé auto-estável instalada ao lado do contentor.

Figura 59: Exemplo de instalação de contentor com chaminé auto-estável

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78 Section 6 Instalação 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

6.4 Grupos eletrogéneos móveis

- Respeitar as instruções de instalação fornecidas neste manual.

- Reservar uma área de instalação plana e suficientemente resistente para que o grupo eletrogéneo não se afunde. A área pode ser realizada em betão ou ainda com barrotes de secção elevada unidos entre si. Nota: um grupo eletrogéneo que não assente de forma correta sobre a sua base (chassi ou reboque) estará sujeito a vibrações que podem provocar danos significativos em todo o material.

- É imperativo respeitar o regime de neutro do grupo eletrogéneo associado à regulamentação em vigor, de modo a garantir a proteção das pessoas.

- Efetuar a ligação à terra do grupo eletrogéneo. Para isso, utilizar um fio de cobre com, no mínimo, 25 mm2 para um cabo nu e 16 mm2 para um cabo isolado, ligado ao terminal de ligação à terra do grupo eletrogéneo e a uma estaca de terra em aço galvanizado enterrada verticalmente no solo (consultar o capítulo “Ligação elétrica de um grupo eletrogéneo”).

- Proteger os grupos eletrogéneos sem tampa das intempéries através de uma construção adequada (consultar o capítulo “Instalar um grupo eletrogéneo num local”).

6.4.1 Grupo eletrogéneo sobre reboque

Operações a efectuar para a instalação:

1. Assegurar-se de que o solo é suficientemente resistente para que o conjunto não se afunde.

2. Desengatar o reboque de acordo com o parágrafo "Transporte rodoviário/Grupos electrogéneos sobre reboques/Engatar e desengatar o reboque".

3. Imobilizar o reboque colocando calços sob as rodas.

4. Accionar o travão de estacionamento (se existir).

5. Com a roda dianteira, colocar o grupo electrogéneo na posição mais horizontal possível.

6. Descer os descansos (se existirem) e trancá-los.

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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15 33532000401_3_1 Section_7 _Colocação em funcionamento 79

7 Colocação em funcionamento

As verificações gerais indicadas neste capítulo permitem assegurar a colocação em funcionamento do grupo eletrogéneo. As mesmas devem ser adaptadas ou completadas em função das condições reais de colocação em funcionamento.

MATERIAL ELÉTRICO – RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO

Apenas pessoal qualificado munido das competências exigidas está habilitado a colocar os grupos eletrogéneos em funcionamento.

PERIGO

- O grupo eletrogéneo deve responder às necessidades da instalação, do ponto de vista do seu dimensionamento em potência e da sua configuração.

- A instalação deve ter sido efetuada segundo as regras da arte por uma pessoa competente: deve estar limpa, ser sujeita a uma manutenção correta e ser regularmente verificada durante toda a vida útil do grupo eletrogéneo.

- Ler atentamente os manuais de utilização e de manutenção fornecidos e anotar as operações de manutenção a efetuar, bem como os respetivos prazos. Verificar regularmente que estes prazos são devidamente respeitados durante toda a vida útil do grupo eletrogéneo.

7.1 Efetuar a ligação elétrica de um grupo eletrogéneo

Quando terminar as ligações, certificar-se da estanqueidade da instalação ao nível das passagens de cabos de ligação (em particular, nos grupos eletrogéneos com tampa).

ATENÇÃO

Alimentação de uma instalação sem inversor de fonte: Quando um grupo eletrogéneo alimenta uma instalação, este grupo eletrogéneo deve obrigatoriamente ser separado da rede de distribuição por um dispositivo que assegure o corte (por exemplo, abertura manual do disjuntor principal) e ligado a jusante deste ponto de corte principal. A manutenção em posição aberta do ponto de corte durante o funcionamento do grupo eletrogéneo deve ser assegurada por um dispositivo de bloqueio ou por um cartaz de consignação.

Rede

Grupo eletrogéneo

Ponto de corte principal aberto

Instalação fixa

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80 Section 7 Colocação em funcionamento 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

7.1.1 Instalações de baixa tensão

7.1.1.1 Ligação dos cabos em baixa tensão

Generalidades As instalações elétricas de baixa tensão estão sujeitas às regras da norma NFC 15.100 (França) ou às normas dos países abrangidos com base na norma internacional IEC 60364. Em particular, a passagem dos cabos deve estar em conformidade com a norma NFC 15.100, parágrafo 528 “Perturbações eletromagnéticas” ou com a norma IEC 60364-4-44 “Proteção contra as perturbações de tensão e as perturbações eletromagnéticas”. Além disso, devem também responder às regras do guia de aplicação NFC 15.401 (França) ou às normas e regulamentos dos países abrangidos.

Cabos de potência

- Instalar os cabos de potência, de preferência, em calhas ou em passagens de cabos reservadas para esse efeito.

- Determinar a secção e o número de cabos em função do tipo dos cabos e das normas em vigor, que devem ser respeitadas no país de instalação. A escolha dos condutores deve estar conforme à norma internacional CEI 30364-5-52. Nota: Os cabos de potência podem ser do tipo unipolar ou multipolar em função da potência do grupo electrogéneo.

Trifásico - Hipótese de cálculo

Modo de montagem = cabos em passagens de cabos ou prateleira não perfurada.

Queda de tensão admissível = 5 %

Condutores múltiplos ou unicondutor ligado quando precisão 4X…(1)

Tipo de cabo PVC 70 °C (exemplo H07RNF).

Temperatura ambiente = 30 °C.

Calibre de disjuntor (A)

Secção dos cabos

0 a 50 m 51 a 100 m 101 a 150 m

mm² / AWG mm² / AWG mm² / AWG

10 1.5 / 14 2.5 / 12 4 / 10

16 2.5 / 12 4 / 10 6 / 9

20 2.5 / 12 4 / 10 6 / 9

25 4 / 10 6 / 9 10 / 7

32 6 / 9 6 / 9 10 / 7

40 10 / 7 10 / 7 16 / 5

50 10 / 7 10 / 7 16 / 5

63 16 / 5 16 / 5 25 / 3

80 25 / 3 25 / 3 35 / 2

100 35 / 2 35 / 2 4X (1X50) / 0

125 (1) 4X (1X50) / 0 4X (1X50) / 0 4X (1X70) / 2/0

160 (1) 4X (1X70) / 2/0 4X (1X70) / 2/0 4X(1X95) / 4/0

250 (1) 4X(1X95) / 4/0 4X(1X150) / 2350 MCM 4X(1X150) / 2350 MCM

400 (1) 4X(1X185) / 0400 MCM 4X(1X185) / 0400 MCM 4X(1X185) / 0400 MCM

630 (1) 4X (2X1X150) / 2x 2350 MCM 4X (2X1X150) / 2x 2350 MCM 4X (2X1X150) / 2x 2350 MCM

Monofásico - Hipótese de cálculo

Modo de montagem = cabos em passagens de cabos ou prateleira não perfurada.

Queda de tensão admissível = 5 %

Condutores múltiplos.

Tipo de cabo PVC 70 °C (exemplo H07RNF).

Temperatura ambiente = 30 °C.

Calibre de disjuntor (A)

Secção dos cabos

0 a 50 m 51 a 100 m 101 a 150 m

mm² / AWG mm² / AWG mm² / AWG

10 4 / 10 10 / 7 10 / 7

16 6 / 9 10 / 7 16 / 5

20 10 / 7 16 / 5 25 / 3

25 10 / 7 16 / 5 25 / 3

32 10 / 7 25 / 3 35 / 2

40 16 / 5 35 / 2 50 / 0

50 16 / 5 35 / 2 50 / 0

63 25 / 3 50 / 0 70 / 2/0

80 35 / 2 50 / 0 95 / 4/0

100 35 / 2 70 / 2/0 95 / 4/0

125 50 / 0 95 / 4/0 120 / 2250 MCM

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Cabos de baterias

- Instalar a(s) bateria(s) nas proximidades do motor de arranque eléctrico. Os cabos são ligados directamente entre os bornes da bateria e os bornes do motor de arranque (§ "Ligar - desligar a bateria").

- Respeitar a correspondência das polaridades entre a bateria e o motor de arranque. (Uma inversão poderia provocar graves danos no equipamento eléctrico).

- Garantir uma secção mínima dos cabos de 70 mm2. Esta secção varia em função da potência do motor de arranque mas também da distância entre as baterias e o grupo electrogéneo (quedas de tensão em linha).

Protecção das pessoas

Referências: NFC 15-100:2002 (França) – IEC 60364-4-41.

Para garantir a protecção das pessoas contra os choques eléctricos, os grupos electrogéneos estão equipados com uma protecção geral de corrente diferencial-residual ajustada de "fábrica" para um accionamento instantâneo e uma sensibilidade de 30mA.

Qualquer modificação da regulação da protecção diferencial geral pode colocar as pessoas em perigo. É da responsabilidade do utilizador e só deve ser efectuada pelo pessoal qualificado e habilitado.

ATENÇÃO

Nota: No fim da utilização, se o grupo electrogéneo for desligado de uma instalação, é necessário voltar às regulações de "fábrica" da protecção diferencial geral e mandar verificar o grupo por pessoal competente.

Para tornar efectiva a protecção contra os choques eléctricos, ligar o grupo electrogéneo à terra. Para isso, utilizar um fio de cobre, de 25 mm2 no mínimo para um cabo nu e 16 mm2 para um cabo isolado, ligado ao borne de ligação à terra do grupo electrogéneo e a uma estaca de terra em aço galvanizado enterrada verticalmente no solo.

Assegurar-se de que o valor da resistência desta estaca de terra está conforme aos valores indicados na tabela seguinte (tomar como referência a regulação de diferencial mais elevada na instalação).

O valor da resistência é calculado da seguinte forma: nI

UIR

Valor máximo da resistência de ligação à terra R (Ω) em função da corrente de funcionamento do dispositivo diferencial (tempo de accionamento não deve ultrapassar 1 segundo)

I Δn diferencial

R Terra (Ω)

Ul: 50 V

R Terra (Ω)

Ul: 25 V

≤ 30 mA 500 > 500

100 mA 500 250

300 mA 167 83

500 mA 100 50

1 A 50 25

3 A 17 8

5 A 10 5

10 A 5 2.5

O valor UI: para as instalações de estaleiro, edifícios de criação, etc. é exigido um valor de 25 V

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82 Section 7 Colocação em funcionamento 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

Para uma tensão de defeito de 25 V e uma corrente de defeito de 30 mA, esta estaca deve ter um comprimento mínimo de: ver na tabela seguinte:

Natureza do terreno Comprimento da estaca em

metros

Terrenos aráveis espessos,

entulho compacto húmido 1

Terrenos aráveis finos,

Gravilha, entulho espesso 1

Solos nus com pedras, areia seca,

rochas impermeáveis 3.6

Para obter um comprimento equivalente, podem ser utilizadas várias estacas de terra ligadas em paralelo e afastadas entre si pelo menos a distância equivalente ao seu comprimento.

Exemplo: 4 estacas de 1 metro ligadas entre si e separadas respectivamente de 1 metro.

Nota: Nos Estados Unidos da América (referência National Electrical Code NFPA-70).

O grupo electrogéneo deve estar ligado à terra. Para esse efeito, utilizar um fio de cobre com uma secção mínima de 13,3 mm² (ou AWG 6, no máximo) ligado ao borne de ligação à terra do gerador e uma barra de ligação à terra em aço galvanizado enterrada vertical e completamente no solo.

Esta barra de ligação à terra completamente enterrada no solo deve ter um comprimento mínimo de 2,5 m.

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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15 33532000401_3_1 Section_7 _Colocação em funcionamento 83

7.1.1.2 Regime de neutro em baixa tensão

O Esquema de Ligação à Terra, ou ELT (anteriormente conhecido por Regime de neutro) da instalação eléctrica define a

situação relativamente à terra do neutro do grupo electrogéneo e das massas da instalação eléctrica da parte do utilizador.

As ligações à terra têm por objectivo proteger as pessoas e o material, controlando os perigos causados pelos defeitos de isolamento. Com efeito, por razões de segurança, toda a parte activa condutora de uma instalação está isolada relativamente às massas. Este isolamento pode ser feito por afastamento, ou pela utilização de materiais isolantes. No entanto, com o passar do tempo, o isolamento pode deteriorar-se (devido a vibrações, choques mecânicos, pó, etc.) e, por conseguinte, colocar uma massa sob um potencial perigoso. Este defeito apresenta riscos para as pessoas e para os bens, mas também para a continuidade do serviço.

Os esquemas de ligação à terra são codificados segundo duas letras que definem as ligações:

- A primeira letra define a ligação do neutro:

I Isolado ou ligado à terra por intermédio de uma impedância

T Ligado à terra

- A segunda letra define a situação das massas da instalação eléctrica:

T Ligadas à terra

N Ligadas ao neutro

Ex.: IT = Neutro Isolado + Massa ligada à terra

Regime Número de condutores

Detecção Observação

TT 4 pólos Medição da corrente diferencial-residual

Accionamento ao 1o defeito por DDR

TN

C 3 pólos Sem medição da corrente diferencial-residual

Accionamento por protecção de sobreintensidade ao 1o defeito

S 4 pólos

IT SN 3 pólos Medição da resistência de isolamento

Accionamento ao 2o defeito por protecção de sobreintensidade

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84 Section 7 Colocação em funcionamento 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

7.1.1.2.1 Esquema TT

Figura 60: Regime de neutro TT

O neutro do alternador está ligado à terra e as massas dos equipamentos dos utilizadores dispõem da sua própria ligação à terra.

Este esquema de ligação à terra é o mais frequente nos utilizadores particulares em França.

No esquema TT, o corte automático da alimentação eléctrica por intermédio de um Dispositivo Diferencial-Residual (DDR) é obrigatório no início da instalação para assegurar a protecção das pessoas (assim como o valor máximo de 30 mA nos circuitos de tomadas).

7.1.1.2.2 Esquema TNS

No esquema TN, o neutro do alternador está ligado à terra e as massas dos utilizadores estão ligadas ao condutor de protecção principal (PE) que, por sua vez, está ligado à tomada de terra.

Figura 61: Regime de neutro TN-S (terra e neutro separados)

No esquema TN-S, o corte automático da alimentação eléctrica é assegurado pela abertura do disjuntor de protecção contra as sobreintensidades que protegem o circuito com defeito.

O TN-S é obrigatório para as redes que dispõem de condutores com uma secção ≤ 16 mm2 Alumínio.

Fase 1

Fase 2

Fase 3

N

PE

id

id id

Fase 1

Fase 2

Fase 3

N

PE

Neutro à terra T

Massa ao neutro N Condutor de neutro

Condutor de protecção separados

Terra do neutro

R Fase 1

Fase 2

Fase 3 N

PE

R

id

id

id

R Fase 1

Fase 2

Fase 3

N

PE

R

R Neutro à terra

T Massa à terra

T

Terra do neutro

Terra das massas

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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15 33532000401_3_1 Section_7 _Colocação em funcionamento 85

7.1.1.2.3 Esquema IT

1o defeito 2o defeito

Figura 62: Regime de neutro IT

No esquema IT, o neutro do alternador está ligado à terra através de uma impedância (Z) superior a 1000 ohms ou isolado (Z=∞). As massas da instalação estão ligadas à terra (consultar Figura: Regime de neutro IT). É importante referir que um Controlador Permanente de Isolamento (CPI) está ligado em paralelo nesta impedância Z, para controlar a qualquer instante o isolamento do circuito.

- Primeiro defeito: a corrente que passa na estrutura metálica atravessa a impedância Z do neutro, o que implica uma corrente muito fraca (ou praticamente nula, se o neutro estiver isolado) e, portanto, a tensão de contacto não é perigosa. É por esta razão que os hospitais, as salas de concertos, etc., utilizam este esquema para evitar um corte aquando de um primeiro defeito. O CPI, por sua vez, detecta esta fuga e assinala-a graças a um testemunho e/ou alarme.

- Segundo defeito: os dois condutores abrangidos pelos defeitos de isolamento encontram-se interligados de que resulta um curto-circuito. O corte automático da alimentação eléctrica é assegurado pela abertura do disjuntor de protecção contra as sobreintensidades, como no esquema TN. É importante referir que o regime de neutro IT deve ser preterido, caso não disponha de técnico capaz de intervir 24 horas por dia e 7 dias por semana.

Para o regime de neutro IT, no caso de um transformador abaixador 20kV/400V, é necessário prever uma protecção contra as sobretensões para a rede 400V. Esta protecção deve ser colocada entre a terra e o ponto neutro, se estiver disponível, ou uma fase, se não estiver disponível.

Para um grupo electrogéneo BT, em regime IT, esta protecção não é necessária, a tensão não pode ser superior a 500 V.

A tensão de isolamento da rede deve ser igual ao valor da tensão composta.

Fase 1 Fase 2 Fase 3

N

PE

CPI Z

id

id id

id

Fase 1

Fase 2

Fase 3

N

PE

CPI Z

id

id

id

id

Fase 1

Fase 2

Fase 3

N

PE

CPI

Neutro isolado I

Massa à terra T

Z

Terra do neutro

Terra das massas

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7.1.2 Instalações de alta tensão

7.1.2.1 Ligação dos cabos em alta tensão

Generalidades

Denominam-se “instalações elétricas de alta tensão” (ATA) as instalações cuja amplitude de tensão esteja compreendida entre 1 kV e 50 kV. Estas instalações elétricas de alta tensão estão sujeitas às regras da norma NFC 13.100 e, em particular, da norma NFC 13.200 (França, amplitude de tensão de 1 kV a 33 kV) ou às normas dos países abrangidos com base na norma IEC 62271. Em particular, a passagem dos cabos deve estar em conformidade com a norma NFC 13.200, alínea 451 “Perturbações eletromagnéticas” ou com as normas IEC 62271-1 e IEC 62271-200.

Materiais

A escolha do material retido será feita com base nos seguintes critérios:

Tensão A tensão de serviço deverá obrigatoriamente ser inferior à tensão nominal. Esta tensão irá definir os valores de tensão de isolamento.

Exemplo: - Tensão de serviço: 20 kV - Tensão nominal: 24 kV

Corrente

Corrente de curta duração admissível Exemplo: 12,5 kA/1 s

Corrente em serviço contínuo Exemplo: 400 A

Cabos de potência

Os cabos de alta tensão devem possuir proteções metálicas no isolador ou na montagem dos cabos condutores para: - assegurar a ligação à terra ao longo de todo o circuito;

- dispersar as correntes capacitivas;

- dispersar as correntes de defeito monofásico à terra.

A escolha da secção será feita na sequência do estudo de sobreintensidade e das proteções implantadas.

Cabos de baterias

- Instalar a(s) bateria(s) nas proximidades do motor de arranque eléctrico. Os cabos são ligados directamente entre os bornes da bateria e os bornes do motor de arranque (§ "Ligar - desligar a bateria").

- Respeitar a correspondência das polaridades entre a bateria e o motor de arranque. (Uma inversão poderia provocar graves danos no equipamento eléctrico).

- Garantir uma secção mínima dos cabos de 70 mm2. Esta secção varia em função da potência do motor de arranque mas também da distância entre as baterias e o grupo electrogéneo (quedas de tensão em linha).

Proteção das pessoas

Um conjunto de material de proteção e de intervenção em bom estado deve ser colocado à disposição dos operadores em cada local que inclua aparelhos sob tensão ATA (luvas, vara, tamborete, etc.)

MATERIAL ELÉTRICO – RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO

Proteção contra os contactos diretos: A proteção é realizada através da colocação fora de alcance das partes ativas. Utilizar obrigatoriamente materiais ATA em conformidade com as normas em vigor e respeitar as imposições de execução do fabricante. Proteção contra os contactos indiretos: Realizar obrigatoriamente uma interligação total das massas e dos elementos condutores através de sistemas equipotenciais ligados à terra da instalação. A secção deste condutor de proteção deve ser adaptada às correntes de defeito (necessidade de cálculo) e deve ser, no mínimo, de 25 mm² para cobre ou de 35 mm² para alumínio.

PERIGO

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7.1.2.2 Regime de neutro em alta tensão

Possibilidade de regime de neutro

A norma NFC 13000 indica a seguinte classificação dos esquemas de ligações à terra. O potencial de neutro pode ser fixado em relação à terra de acordo com cinco métodos:

Tipo de fixação do potencial de neutro em relação à terra

Vantagens Inconvenientes

Neutro isolado Continuidade de serviço Sobretensões

Neutro ligado à terra através de uma resistência

Fraca corrente de defeito Ausência de continuidade de serviço

Neutro ligado à terra através de uma fraca reactância (impedante)

- Limitação das correntes de defeito - Seletividade - Baixo custo

Ausência de continuidade de serviço no arranque em defeito

Neutro ligado através de uma reactância de compensação

- Sobretensões limitadas - Continuidade de serviço

Custo elevado

Neutro ligado diretamente à terra Simples de realizar Corrente de defeito elevada

Recomendação de escolha do regime de neutro

Entre todas estas possibilidades de ligação, recomenda-se que se privilegie o seguinte funcionamento:

Figura 63: Esquema de alimentação incluindo fontes externas passíveis de serem ligadas à rede ATA

Proteção contra as sobreintensidades:

O conjunto dos elementos que constituem uma instalação ATA deve ser protegido por: - Proteção contra as sobrecargas: esta proteção pode ser realizada através de uma imagem térmica

ou de sensores de temperatura.

- Proteção contra os curto-circuitos: esta proteção deve atuar através do corte da alimentação dos

elementos num tempo suficientemente curto de modo a não danificar os mesmos.

Em todos os casos, é necessário realizar um cálculo das correntes de sobrecarga e de curto-circuito específicas à instalação. O acréscimo ou a supressão de um gerador ou recetor implica a verificação da resistência dos diferentes elementos da instalação às sobreintensidades.

ATENÇÃO

FONTES PERMANENTES DE PRODUÇÃO OU DE SUBSTITUIÇÃO

REDE ATA COM ALIMENTAÇÃO EXTERNA

GERADOR HOMOPOLAR INSTALAÇÃO

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7.2 Combustíveis, lubrificantes e líquidos de refrigeração

COMBUSTÍVEIS/PRODUTOS INFLAMÁVEIS/FLUIDO SOB PRESSÃO: RISCO DE QUEIMADURAS – RISCO DE INCÊNDIO – RISCO DE EXPLOSÃO

Os fluidos utilizados para os grupos eletrogéneos, como os óleos, combustíveis e líquido de refrigeração, são produtos perigosos. Não ingerir, evitar qualquer contacto prolongado ou repetido com a pele (recomenda-se o uso de luvas) e manter fora do alcance das crianças.

PERIGO

Todas as especificações (características dos produtos) encontram-se nos manuais de manutenção dos motores e dos alternadores fornecidos com este manual.

Em complemento destas especificações, recomenda-se vivamente a utilização dos combustíveis, lubrificantes e líquidos de refrigeração mencionados no capítulo “Especificações”.

7.2.1 Especificações dos combustíveis

Exigências gerais de qualidade

A qualidade do combustível é fundamental para o desempenho do motor. Tal diz respeito tanto aos desempenhos técnicos, como sejam a longevidade, a potência fornecida e o consumo de combustível, assim como à capacidade de respeitar as exigências emitidas pelas autoridades sobre as emissões poluentes. Apenas devem ser utilizados combustíveis conformes às exigências legais em vigor e às normas nacionais e internacionais. Consultar o distribuidor de combustível local para obter informações

sobre as características do gasóleo disponível na região.

Exemplos de normas e de exigências:

EN 590 Norma europeia (CEN) de combustível para automóveis - combustíveis para motor Diesel (gasóleo) - exigências e métodos de ensaio

ASTM D 975 1-D e 2-D American Society for Testing and Materials: exigência de base nos Estados Unidos da América e no Canadá

JIS KK 2204 Japanese Industrial Standards: normas industriais japonesas

Respeito pelas emissões poluentes

As medições de certificação atestando o respeito pelos valores limites de emissões legais são efectuadas com os combustíveis certificados conformes às normas e exigências acima indicadas.

Resistência às baixas temperaturas

Se a temperatura exterior for baixa, a fluidez do combustível Diesel pode tornar-se insuficiente devido a um depósito de parafina. Logo, para evitar funcionamentos incorrectos (filtros entupidos, por ex.), utilizar, no inverno, combustíveis Diesel suficientemente fluidos sob o frio.

As exigências a respeitar para as diferentes regiões geográficas e para as diferentes estações (inverno/verão) estão especificadas nas normas e/ou regulamentações nacionais. As companhias petrolíferas devem estar sempre atentas para fornecer combustíveis cujas propriedades de fluidez sob o frio sejam as correctas durante todo o ano. De uma forma geral, o gasóleo recebe aditivos para que possa ser utilizado a baixas temperaturas na região onde é comercializado.

A aditivação do combustível deve respeitar as recomendações dos fabricantes dos motores e conservar um poder lubrificante conveniente para os sistemas de injecção. É recomendável privilegiar os combustíveis aditivados em refinaria em detrimento dos que são alterados no reservatório de armazenamento.

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Características gerais do gasóleo

O combustível utilizado deve possuir as seguintes características (lista não exaustiva):

Teor de enxofre

O teor de enxofre deve corresponder às regulamentações sobre as emissões em vigor na região onde o grupo electrogéneo é utilizado.

Para os Estados Unidos da América e os países que aplicam a regulamentação EPA

Utilizar exclusivamente gasóleo Ultra Low Sulfur Diesel (ULSD) com um teor máximo de enxofre de 15 mg/kg para os motores certificados Intérim Tier 4 e Tier 4.

Para a União europeia

A directiva 2009/30/CE, cujo objectivo consiste em limitar a poluição atmosférica, impõe a utilização de um gasóleo com um fraco teor de enxofre de 10 mg/kg, para os engenhos móveis não rodoviários.

Em França, esta obrigação resultou na criação de um gasóleo, dito não rodoviário "GNR". O teor máximo de enxofre admissível é de 10 mg/kg. No entanto, os Estados membros permitem que estes tipos de gasóleo contenham até 20 mg/kg de enxofre no momento da sua distribuição aos utilizadores finais. É recomendado evitar o armazenamento prolongado do gasóleo não rodoviário (mais de 6 meses).

Viscosidade e densidade

A viscosidade e a densidade influenciam directamente o desempenho (potência e consumo de combustível), as emissões e a longevidade do motor. Um nível baixo de viscosidade e de densidade diminui a potência do motor e aumenta o consumo de combustível. Um nível de densidade e de viscosidade demasiado elevado prejudica gravemente a longevidade e o funcionamento do sistema de injecção de combustível.

Para manter um desempenho técnico e ambiental adequado, a viscosidade e a densidade devem estar conformes às especificações indicadas nos manuais de instruções dos fabricantes dos motores que equipam os grupos electrogéneos.

Poder lubrificante (ou capacidade de lubrificação ou untuosidade)

Para proteger o sistema de injecção de combustível contra o desgaste excessivo, o combustível deve imperativamente possuir um poder lubrificante satisfatório (consultar os manuais dos fabricantes dos motores que equipam os grupos electrogéneos).

Índice de cetano O comportamento de ignição dos combustíveis Diesel é indicado pelo índice de cetano. O índice de cetano é importante para as emissões, a capacidade de arranque a frio e os ruídos do motor. As exigências técnicas são de 45, no mínimo.

Água e contaminantes

O combustível e o depósito não devem conter água. A água aumenta a corrosão e o desgaste das peças do motor, particularmente, ao nível do sistema de injecção. Além disso, a água favorece o desenvolvimento de bactérias e de fungos no depósito, o que pode entupir o filtro de combustível. O combustível não deve conter nenhum tipo de resíduos. Os contaminantes orgânicos (bactérias, fungos, etc.) podem bloquear os filtros de combustível; os materiais inorgânicos no combustível (pó, areia) podem provocar graves danos no equipamento de injecção.

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7.2.2 Especificações dos lubrificantes

Indispensável para o bom funcionamento do motor, é necessário escolher o óleo em função da sua utilização. De facto, para além da função de lubrificação, o óleo deve também:

- arrefecer certas peças;

- proteger as partes metálicas contra a corrosão;

- aumentar nomeadamente a estanqueidade entre pistões, segmentos e cilindros;

- evacuar impurezas (até ao filtro).

É recomendado utilizar um lubrificante topo de gama para motores diesel. A tabela seguinte indica, por marca de motor, os óleos recomendados.

É recomendado utilizar um lubrificante topo de gama para motores diesel. A tabela seguinte indica, por marca de motor, os óleos recomendados.

Motor

Marca Tipo Marca Tipo

John Deere Todos GenPARTS GENLUB EVOLUTION 15W40

MTU Todos GenPARTS GENLUB EVOLUTION 15W40

Mitsubishi Todos GenPARTS GENLUB EVOLUTION 15W40

Perkins Combustível GenPARTS GENLUB EVOLUTION 15W40

Volvo Todos exceto

TAD 733GE GenPARTS GENLUB EVOLUTION 15W40

Volvo

TAD-733GE (com filtro de ventilação

para circuito fechado)

API: CI-4 ou CH-4

(100% sintético)

Doosan Todos GenPARTS GENLUB EVOLUTION 15W40

Lombardini

Kohler Todos GenPARTS GENLUB EVOLUTION 15W40

Viscosidade

A viscosidade é a medida da resistência que um fluido oferece ao seu escoamento. A viscosidade de um óleo de motor é indicada por 2 graus SAE (Society of Automotive Engineers). Um grau a frio e um grau a quente. O grau a frio é indicado à frente da letra W.

O 1.º grau indica a viscosidade dinâmica a frio, ou seja, a capacidade para acionar o motor e ferrar a bomba de óleo (e por conseguinte, lubrificar rapidamente os vários órgãos). Quanto mais baixo for o número, mais fluido é o óleo.

O 2.º grau indica a viscosidade cinemática a quente. Quanto maior for o número, mais espessa será a película de óleo a quente (favorece a proteção e a estanqueidade). Quanto menor for o número, melhor será a redução de fricção a quente (favorece a economia de combustível).

Para assegurar uma proteção imediata em cada arranque do motor, a escolha do grau de viscosidade a frio é fundamental. O óleo mais fluido é mais rápido em termos de tempo de circulação de óleo pelo motor. A sua escolha deve ser feita em função da temperatura ambiente. Consultar a tabela seguinte.

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Características do óleo GENLUB EVOLUTION 15W40

Lubrificante multigrau específico de muito alto desempenho concebido para os motores de grupos eletrogéneos.

Utilização:

“Energia”

Todos os motores em conformidade com as

normas TIER 1, TIER 2 e TIER 3

Particularmente concebido para a lubrificação, em todas as estações, de motores de

grupos eletrogéneos, mas também de todos os motores estacionários.

Mais geralmente, é dedicado a todos os motores que tenham de funcionar durante longos

períodos de máxima carga ou em fases repetidas de aceleração e de ralenti.

Especialmente recomendado para os motores de tecnologia recente e que respondam até

à norma de despoluição EURO Fase IIIa ou US EPA TIER 3.

Desempenhos:

Classificações

Em conformidade com as especificações

ACEA : E7 (E5) API : CI-4 / CH-4 / CF JASO : Nível DH-1

A fórmula do GENLUB EVOLUTION 15W-40 foi aprovada pelos fabricantes de motores que equipam os grupos, como:

MTU (Categoria 2) VOLVO (VDS-3) KOHLER LOMBARDINI

Vantagens:

Segurança total

Intervalos prolongados

de escoamento

Simplificação da lubrificação dos motores

Excelente estabilidade térmica, permitindo assegurar uma lubrificação muito boa das

partes quentes do motor, sobretudo durante trabalhos penosos e contínuos.

Poderes reforçados como dispersor, detergente e antiabrasivo, permitindo resistir a todos

os ataques sofridos pelo óleo do motor durante um intervalo prolongado de escoamento:

poeiras, fuligens, água, gasóleo, ácido de combustão.

Permite lubrificar todos os tipos de motores de velha geração ou de geração recente,

indistintamente da marca e do tipo.

Características:

GENLUB EVOLUTION Unidades 15W-40

Viscosidade cinemática a 40 °C mm2/s (cSt) 103 Viscosidade cinemática a 100 °C mm2/s (cSt) 14,0 Índice de viscosidade / 141 TBN (número de basicidade total) mg KOH/g 11,0

Os valores das características que figuram neste quadro são valores típicos fornecidos a título meramente indicativo.

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7.2.3 Especificações dos líquidos de refrigeração

O sistema de refrigeração interno do motor permite ao motor funcionar a uma temperatura exacta.

A tabela seguinte indica, por marca de motor, os líquidos de refrigeração recomendados.

Motor

Marca Tipo Marca Tipo

Mitsubishi Todos

Mitsubishi LLC

GenPARTS GENCOOL PC -26

MTU Todos GenPARTS GENCOOL PC -26

John Deere Todos GenPARTS GENCOOL PC -26

Volvo Todos GenPARTS GENCOOL PC -26

Doosan Todos GenPARTS GENCOOL PC -26

Características do líquido de refrigeração GENCOOL PC -26

Desempenhos

O líquido de refrigeração GENCOOL PC -26 é um fluido de refrigeração, pronto a utilizar, de elevada protecção e produzido a partir de um anticongelante homologado pela maioria dos construtores (anticongelante concentrado Power Cooling).

O produto possui as seguintes características:

- Anticorrosão reforçada: melhora a eficácia e a longevidade do sistema de refrigeração.

- Especial alta temperatura: favorece as trocas térmicas.

- Protecção de longa duração: contra o sobreaquecimento e a corrosão em condições de utilização extremas.

- Compatível com o líquido de origem (todavia, é recomendado substituir todo o líquido do circuito de refrigeração aquando

da mudança do líquido).

Características

Características Unidades Especificações

Densidade (massa volúmica) a 20 °C kg/m3 1053 ± 3

pH pH 7,5 a 8,5

Reserva de alcalinidade ml ≥ 10

Temperatura de ebulição °C 105 ± 2

Temperatura de congelação °C -26 ± 2

Valores tipos dados a título indicativo

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7.3 Verificar a instalação do grupo eletrogéneo, primeira colocação em serviço

- Verificar a localização do grupo eletrogéneo (estabilidade, fixação, espaço disponível, ventilação, escape, etc.) – consultar o capítulo “Instalação”.

- Verificar se os bujões, os obturadores e as fitas adesivas de proteção foram retirados.

- Certificar-se de que os sacos desumidificadores foram retirados das partes elétricas (armário ou consola de comando, alternador, etc.)

- Verificar as ligações elétricas – consultar o capítulo “Ligação elétrica de um grupo eletrogéneo”:

ligação à terra;

ligações elétricas de comando;

ligações elétricas de potência;

sistema de carga das baterias de arranque (calibre e tensão), se existir no grupo eletrogéneo.

- Verificar o correto funcionamento das proteções diferenciais.

- Verificar a tensão da(s) correia(s) de transmissão.

- Verificar o isolamento do alternador.

- Verificar a(s) bateria(s) de arranque (ligação e carga) – consultar o parágrafo “Baterias de arranque”.

- Verificar o sistema de carga das baterias de arranque (se existir no grupo eletrogéneo).

- Verificar os níveis – consultar o manual de manutenção do motor:

líquido de refrigeração;

óleo;

combustível.

- Verificar que os equipamentos complementares estão em bom estado e em condições de funcionamento (em particular, o filtro de ar).

- Abrir a torneira de reposição de óleo (se existir no grupo eletrogéneo).

- Abrir a torneira de combustível (se existir no grupo eletrogéneo).

- Selecionar o modo de alimentação em combustível (se aplicável, depósito, reservatório diário, etc.)

- Tomando todas as precauções necessárias e respeitando escrupulosamente as instruções de segurança, purgar o ar do circuito de combustível e proceder à ferragem, se necessário (consultar o manual de manutenção do motor).

Para os grupos eletrogéneos equipados com um motor do tipo MTU 2000Gx5 / MTU 2000Gx6 e um radiador Beaward: verificar que a virola está centrada em relação ao radiador.

Para os grupos eletrogéneos equipados com motores MTU da série 4000: desmontar obrigatoriamente o dispositivo de

bloqueio do volante do motor (proteção da cambota durante o transporte) antes do primeiro arranque do grupo eletrogéneo.

Para os grupos eletrogéneos equipados com motores da marca Lombardini/Kohler: estes motores necessitam de um

período de rodagem. Durante as primeiras 50 horas de funcionamento, não ultrapassar 70% da potência atribuída.

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7.3.1 Regulações do variador e do regulador de temperatura dos arrefecedores a ar

Alguns grupos electrogéneos estão equipados com variadores e reguladores de temperatura que permitem adaptar a velocidade de rotação dos ventiladores, em função da refrigeração necessária ao correcto funcionamento do grupo electrogéneo. Para assegurar o correcto funcionamento deste sistema, é necessário efectuar algumas regulações ou verificações aquando do accionamento do grupo electrogéneo. O procedimento seguinte descreve estas operações e é aplicável aos sistemas da marca Schneider, equipados com um variador "ALTIVAR 21" e um regulador "REG48PUN1JLU".

Todas as operações são efectuadas durante o funcionamento do grupo electrogéneo

ATENÇÃO

Verificação da parametrização do regulador de temperatura Verificar os valores indicados na tabela de parametrização dos valores do regulador de temperatura

AFIXAÇÃO DESCRIÇÃO DO PARÂMETRO FUNÇÃO VALORES A VERIFICAR

Tipo de entrada de PV Define o tipo de sensor de

entrada 1 (PT 100Ω)

Posição do separador decimal Define a posição do separador

decimal da afixação PV/SV 1 (uma décima)

Comando de operação da função

rampa/suporte

Alterna entre os modos de funcionamento da função

rampa/suporte

oFF (paragem/fim)

Bloqueio das teclas Impede a afixação de erros de

funcionamento 0 (sem bloqueio)

Intervalo de OUT2

Define o intervalo da saída de controlo (OUT2) (também

configurado para a saída de retransmissão)

4-20 (4 mA a 20 mA)

Parâmetro de atribuição da tecla USER Define a função da tecla USER 5 (inicialização da regulação

automática (standard))

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Nota: para a activação do variador de velocidade, o valor de referência da temperatura da água é de 85°C.

A leitura é efectuada directamente no visor do regulador de temperatura.

Para alterar este valor de referência, prima as teclas indicadas.

Inicialização da configuração automática A inicialização da configuração automática é efectuada com o grupo em carga, a uma potência de cerca de 75% da potência atribuída. O valor de referência pode ser alterado consoante o ambiente em que se encontra o grupo electrogéneo (país quente…). Para inicializar a configuração automática, deve premir durante alguns segundos a tecla A/M.

7.4 Preparar a tubagem do grupo eletrogéneo

- Conhecer os comandos úteis à utilização do grupo eletrogéneo.

- Ler e compreender os menus “utilizador” da caixa de comando.

- Elaborar um plano de manutenção adaptado à configuração da instalação e do grupo eletrogéneo – consultar o parágrafo “Planos de manutenção”.

- Conhecer o funcionamento do grupo eletrogéneo sem carga ou em subcarga – consultar “Controlar o grupo eletrogéneo após o arranque”.

- Conhecer as especificações dos fluidos (combustível, lubrificante e líquido de refrigeração) – consultar o parágrafo “Combustíveis, lubrificantes e líquidos de refrigeração” e o manual de manutenção do motor.

MATERIAL ELÉTRICO – RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO

Apenas pessoal qualificado munido das competências exigidas está habilitado a proceder ao arranque dos grupos eletrogéneos.

PERIGO

7.5 Controlar o grupo eletrogéneo antes do arranque

Durante a vida útil do grupo eletrogéneo, verificar regularmente – ou antes de qualquer arranque para os grupos eletrogéneos que apenas funcionem ocasionalmente – a limpeza, o bom estado geral da instalação e do grupo eletrogéneo e controlar em particular os seguintes pontos:

- Verificar a ausência de elementos passíveis de obstruir as entradas e saídas de ar, os radiadores e os ventiladores (sujidades, gelo, galhos, etc.)

- Verificar os níveis – consultar o manual de manutenção do motor:

líquido de refrigeração;

óleo;

combustível.

- Abrir a torneira de reposição de óleo (se existir no grupo eletrogéneo).

- Abrir a torneira de combustível (se existir no grupo eletrogéneo).

- Selecionar o modo de alimentação em combustível (se aplicável, depósito, reservatório diário, etc.)

- Verificar o sistema de carga das baterias de arranque (se existir no grupo eletrogéneo).

- Verificar a(s) bateria(s) de arranque (ligação e carga) – consultar o parágrafo “Baterias de arranque”.

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7.6 Acionar o grupo eletrogéneo

7.6.1 Grupos eletrogéneos equipados com uma caldeira de pré-aquecimento

Alguns dos nossos grupos eletrogéneos estão equipados em opção com um sistema de pré-aquecimento auxiliar. Em função das configurações, o mesmo pode ser ativado de forma automática ou manual.

Para colocar o sistema de pré-aquecimento em funcionamento de forma manual:

1. Através da caixa de comando, verificar a temperatura do líquido de refrigeração: se a mesma for inferior a 45 °C, é necessário colocar em funcionamento a caldeira de pré-aquecimento.

2. Colocar o grupo eletrogéneo em modo de funcionamento manual – consultar o manual de utilização da caixa de comando.

3. Verificar que a válvula de pré-aquecimento se encontra na posição “Pré-aquecimento através da caldeira de combustível”.

4. Colocar a caldeira em funcionamento ao premir o botão de colocação em funcionamento da caldeira (situado na consola de comando).

A caldeira de pré-aquecimento deixa automaticamente de funcionar quando a temperatura do grupo eletrogéneo atinge 55 °C. Se tal não acontecer, pará-la manualmente ao premir o botão.

7.6.2 Arranque

O procedimento de arranque varia em função das configurações dos grupos eletrogéneos e da respetiva integração na instalação. Para os grupos eletrogéneos munidos de uma caixa de comando, consultar o manual de utilização da caixa de comando para obter explicações sobre os modos de arranque manual ou automático, bem como sobre as configurações associadas. Caso surjam quaisquer dúvidas, contactar o agente mais próximo.

7.7 Controlar o grupo eletrogéneo após o arranque

Testes sem carga

- Verificar os dispositivos de segurança (paragem de emergência, pressão do óleo, temperatura do líquido de refrigeração…).

- Verificar os parâmetros mecânicos:

parâmetros do motor (pressão do óleo, temperatura do líquido de refrigeração);

ausência de vibrações anormais;

ausência de ruídos estranhos;

ausência de fugas.

- Verificar os parâmetros eléctricos:

tensão, frequência, intensidade;

campo rotativo.

Testes com carga

- Verificar os parâmetros mecânicos:

parâmetros do motor (pressão do óleo, temperatura do líquido de refrigeração);

ausência de vibrações anormais;

ausência de ruídos estranhos;

ausência de fugas.

- Verificar os parâmetros eléctricos:

tensão, frequência, intensidade;

campo rotativo.

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7.8 Funcionamento

7.8.1 Evitar o funcionamento sem carga ou em subcarga

Aquando de um funcionamento sem carga ou com pouca carga, < a 30% da potência nominal, as condições de funcionamento não permitem ao motor reunir as condições ideais de funcionamento. As principais causas são as seguintes:

- O baixo volume de combustível queimado na câmara de combustão implica uma combustão incompleta; a energia térmica daí resultante não permite atingir a temperatura ideal de funcionamento do motor.

- Os motores sobrealimentados têm relações volumétricas mais fracas (baixa taxa de compressão sem sobrealimentação), definidas para a máxima carga e mal adaptadas a uma boa combustão com pouca carga.

O conjunto destes fatores leva a uma acumulação de sujidade no motor e, particularmente, nos segmentos e nas válvulas, que implica:

- uma aceleração do desgaste e uma vidragem dos revestimentos dos cilindros;

- uma perda de estanqueidade das bases, por vezes, a colagem das hastes das válvulas.

Em consequência, a exploração de qualquer motor sobrealimentado com pouca carga (< a 30%) durante os ensaios ou em utilização normal só pode ter repercussões negativas sobre o bom funcionamento de um motor e a sua longevidade. Os intervalos de manutenção deverão ser reduzidos para acompanhar as condições difíceis de funcionamento. A diminuição dos intervalos de mudança de óleo permite, entre outros, renovar mais frequentemente o óleo que tende a ficar sujo com resíduos não queimados e a ficar poluído com combustível. A adição de uma resistência de balastro é geralmente utilizada para limitar as fases com pouca carga e permitir periodicamente atingir a máxima carga necessária para limpar o motor.

Por fim, durante o funcionamento em subcarga, aconselhamos toda a vigilância no que diz respeito ao circuito de ventilação de óleo e, mais particularmente, para os motores que têm a entrada de ar livre do cárter do motor ligada à entrada do turbocompressor (risco de absorção de óleo ou de vapores de óleo e aceleração do regime do motor).

7.8.2 Empreender medidas de segurança durante o funcionamento

RISCO DE ACIDENTES GRAVES

Um grupo eletrogéneo em funcionamento representa um perigo. Nenhuma operação de manutenção deve ser efetuada sobre o grupo eletrogéneo durante o seu funcionamento.

PERIGO

Nos grupos eletrogéneos de produção (por exemplo, contentor do tipo CPU20 ou CPU40 ou grupo eletrogéneo específico), a substituição dos filtros de combustível a montante, fixados na face interna das portas laterais, pode ser feita com o grupo eletrogéneo em funcionamento. Para estas operações específicas, previstas mas excecionais, empreender todas as medidas de segurança necessárias de modo a evitar qualquer acidente, em particular:

- Usar os equipamentos de proteção individual necessários;

- Assinalar antes da operação todos os perigos potenciais (peças em movimento, partes quentes, etc.);

- Assinalar a paragem de emergência e garantir que a mesma é facilmente acionável em qualquer momento da operação (pelo operador ou por outra pessoa);

- Substituir os filtros um a um, cortando a entrada de combustível à medida que for trabalhando em cada filtro e recuperando o combustível num recipiente previsto para o efeito.

Além disso, durante o funcionamento do grupo eletrogéneo, o contentor pode estar em ligeira sobrepressão ou depressão (aspiração ou insuflação de ar significativa através dos ventiladores de refrigeração, em função das configurações). Este processo normal pode levar a uma abertura exterior das portas laterais ligeiramente mais brusca quando o grupo eletrogéneo está em funcionamento (abri-las com prudência e apenas quando necessário) ou a um fecho intempestivo das portas e à sua abertura mais difícil a partir do interior (neste caso, parar o grupo eletrogéneo através da paragem de emergência).

7.9 Parar o grupo eletrogéneo

O procedimento de paragem varia em função das configurações dos grupos eletrogéneos e da respetiva integração na instalação.

Em todos os casos:

- A paragem de emergência do grupo eletrogéneo só deve ser utilizada em casos excecionais, que possam pôr em causa a segurança das pessoas.

- Diminuir progressivamente a carga exigida no grupo eletrogéneo e deixá-lo funcionar em vazio (0% de carga) durante uma dezena de minutos antes de o parar.

Para os grupos eletrogéneos munidos de caixas de comando, consultar o manual de utilização da caixa de comando para obter explicações sobre os modos de paragem manual ou automática, bem como sobre as configurações associadas. Caso surjam quaisquer dúvidas, contactar o agente mais próximo.

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98 Section 8 Manutenção 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

8 Manutenção

RISCO DE ACIDENTES GRAVES

As operações de manutenção devem ser efetuadas:

- em condições de iluminação suficiente;

- com o grupo eletrogéneo parado e com o motor frio;

- com a bateria de arranque desligada;

- com o botão de soco de paragem de emergência acionado. PERIGO

Antes de qualquer operação, familiarizar-se com as instruções de segurança. Certificar-se de que todas as regulações e reparações são efetuadas por pessoal que tenha recebido formação adequada. Os nossos agentes possuem esta qualificação e podem responder a todas as suas questões. As suas habilitações também lhes permite fornecer peças sobressalentes e outros serviços – os mesmos dispõem de pessoal formado para assegurar a reparação, a manutenção corretiva e preventiva ou ainda a reparação completa dos grupos eletrogéneos.

8.1 Planos de manutenção

O operador deve certificar-se de que a sua instalação está sempre em condições de funcionar:

- Efetuar as operações de manutenção previstas na documentação fornecida com o grupo eletrogéneo;

- Realizar periodicamente ensaios e verificações que permitam confirmar o bom funcionamento da instalação.

Após estas manutenções, verificações e ensaios regulares, devem ser efetuados registos de controlo com as seguintes informações: periodicidade, natureza das intervenções, visitas e/ou ensaios realizados, data e hora de realização, relatório de operações, nome e assinatura do interveniente.

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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15 33532000401_3_1 Section_8 _Manutenção 99

8.1.1 Elaborar um plano de manutenção adaptado

Os planos de manutenção (quadros de manutenção periódica) estão definidos nas respetivas documentações (manual de manutenção) dos motores, dos alternadores e de alguns equipamentos complementares. Regra geral, estes planos fazem distinção entre uma utilização em funcionamento contínuo e uma utilização em funcionamento de emergência. Além disso, têm em conta os ingredientes utilizados (por exemplo, teor de enxofre do gasóleo ou qualidade do óleo de lubrificação).

Tendo em conta a configuração da instalação, do grupo eletrogéneo e da totalidade dos equipamentos, adaptar o plano de manutenção proposto.

Consultar em prioridade as recomendações dos fabricantes e respeitar as respetivas regras de manutenção quando as operações forem passíveis de realização.

As operações adiante constituem um complemento às recomendações dos fabricantes. Em caso de dúvida, contactar um dos nossos agentes.

ATENÇÃO

Por exemplo, recomenda-se que sejam efetuadas as seguintes verificações (lista não exaustiva):

Ficha de utilização correta (2 vezes por mês) Observações

Na totalidade da instalação

Verificar o estado de limpeza

Verificar a ausência de fugas

Verificar a desobstrução das entradas e saídas de ar

Verificar as fixações e as ligações

Verificar a ausência de alarmes e defeitos nos visores e/ou na caixa de comando aquando da colocação sob tensão (*)

Verificar a ausência de corrosão nas chapas e a presença dos autocolantes relativos à segurança

Circuito de combustível

Verificar o nível de combustível no depósito exterior e no reservatório diário

Verificar o funcionamento do sistema de enchimento automático do reservatório diário (*)

Purgar a água e os sedimentos dos reservatórios e do(s) filtro(s) de combustível (em função do equipamento)

Verificar o funcionamento da válvula de corte da alimentação de combustível aos serviços de emergência (apenas quando o grupo eletrogéneo estiver parado)

Circuitos de pré-aquecimento

Verificar o funcionamento do(s) pré-aquecimento(s) (*)

Circuito de ar comprimido (em função do equipamento, consultar os documentos dos fabricantes)

Verificar a pressão de ar nas botijas de ar comprimido do circuito de ar

Purgar a água e as impurezas nas botijas

Circuito de óleo

Verificar o nível de óleo do cárter do motor

Verificar o nível de óleo do reservatório de reposição (em função do equipamento)

Verificar o funcionamento do sistema de reposição automática (em função do equipamento) (*)

Circuito de refrigeração

Verificar o nível do líquido de refrigeração

Verificar o grau de proteção anticongelação do líquido de refrigeração

Verificar o estado de limpeza (acumulação de sujidade) dos alvéolos

Escape (em função do equipamento)

Purgar os condensados da linha de escape

(*) Controlo visual a efetuar durante os ensaios periódicos

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Recomenda-se também a criação, com a respetiva adaptação, de um calendário semelhante ao seguinte:

QUADRO DE UTILIZAÇÃO CORRETA

Consultar a documentação do fabricante para conhecer as operações de manutenção específicas

OPERAÇÕES

NÍV

EL

(1

)

FREQUÊNCIA (h)

Ob

se

rva

çõe

s

Pra

zo

-lim

ite

1.ª

co

locaçã

o e

m

se

rviç

o

Ap

ós 2

0 h

10

h –

1x/d

ia

50

0 h

10

00

h

GRUPO ELETROGÉNEO

Ensaio em carga com um mínimo de 50% da potência nominal (idealmente 80%) durante 1 hora após estabilização dos parâmetros (2) e verificações associadas (Lembrete: não substitui as recomendações dos fabricantes)

1 1m

Verificar a ausência de fugas 1 6m X X X

Controlar visualmente o estado geral 1 6m X X X

Verificar o indicador de saturação do(s) filtro(s) de ar (se existir) 1 6m X X X

Verificar o estado e as ligações das mangueiras e dos tubos flexíveis 1 6m X X X

Limpar o grupo eletrogéneo 1 1a X

Limpar com ar comprimido de baixa pressão os relés e os contactores 3 1a X

Verificar o estado e as ligações dos equipamentos elétricos 1 1a X X X

Verificar o estado das correias de transmissão 2 1a X X X

Verificar e reapertar as fixações 1 1a X X X

Efetuar o teste do relé diferencial (3) 3 1a X

CONTENTOR

Verificar e purgar, se necessário, os filtros de combustível periféricos ao(s) grupo(s) eletrogéneo(s)

2 6m X X X X

Substituir os filtros de combustível periféricos ao(s) grupo(s) eletrogéneo(s)

2 1a X

Verificar o estado e a limpeza dos dispositivos de entrada e de saída de ar 2 6m X X X

Verificar o estado e a limpeza dos radiadores 2 1a X

Verificar o estado e a limpeza dos absorvedores de som 2 1a X

BATERIAS

Verificar o sistema de carga e o estado de carga das baterias de arranque e de telecomando

3 6m X X

Efetuar a manutenção das baterias (arranque e telecomando, se existirem)

3 1a X

CIRCUITO DE ESCAPE

Verificar o comportamento dos elementos (comportamento mecânico e alteração dos materiais)

2 1a X

Verificar o aperto das diferentes fixações (fixação de suporte, estrutura, bridagem do(s) silenciador(es)).

2 1a X

Limpar o para-chispas, se o grupo eletrogéneo o incluir 2 1a X

Verificar os catalisadores, se os silenciadores os incluírem 2 1a X

VENTILADOR

Limpar e verificar o estado do ventilador 2 1a X

Verificar a fixação das grelhas de proteção/contra compostos voláteis e a ausência de obstáculos

2 1a X

Verificar a ausência de desgaste anormal do motor e de sinais de sobreaquecimento

2 1a X

ARREFECEDOR A AR

Purgar os motores equipados com orifícios de purga 2 6m X

Verificar o estado e a limpeza das baterias de refrigeração 2 1a X

Verificar o estado e as ligações dos equipamentos elétricos 3 1a X

Verificar todos os parafusos visíveis 2 1a X

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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15 33532000401_3_1 Section_8 _Manutenção 101

QUADRO DE UTILIZAÇÃO CORRETA

Consultar a documentação do fabricante para conhecer as operações de manutenção específicas

OPERAÇÕES

NÍV

EL

(1

)

FREQUÊNCIA (h)

Ob

se

rva

çõe

s

Pra

zo

-lim

ite

1.ª

co

locaçã

o e

m

se

rviç

o

Ap

ós 2

0 h

10

h –

1x/d

ia

50

0 h

10

00

h

REBOQUES

Verificar o estado geral do veículo 2 6m X X X

Verificar a pressão dos pneus 2 6m X X X

Verificar o aperto das porcas das rodas 2 6m X X X

Verificar a eficácia do travão automático 2 6m X

Verificar a eficácia do travão de estacionamento 2 6m X

Verificar a regulação e a repartição da travagem em todas as rodas 2 6m X

Verificar as calhas deslizantes e as articulações do comando de travagem 2 6m X

Verificar os descansos 2 6m X

Lubrificar ou aplicar massa lubrificante nas peças móveis do dispositivo de ligação

2 6m X

Verificar o desgaste dos calços dos travões e dos tambores 2 1a X

Verificar a ausência de folga ao nível dos cubos 2 1a X

Verificar a folga no tubo de tração 2 1a X

Verificar a folga da caixa de rótula ou do anel 2 1a X

Lubrificar as calhas deslizantes e as articulações do comando de travagem

2 1a X

Lubrificar os descansos e a haste da roda jockey 2 1a X

(1): 1 = Operador / 2 = Especialista (mecânica) / 3 = Especialista (eletricidade).

(2): Teste a realizar se o grupo eletrogéneo não funcionar a 4/4 de carga após 1 mês.

(3): Contactar um dos nossos agentes.

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8.2 Ensaios dos grupos eletrogéneos

Observações sobre o funcionamento sem carga (em vazio) e em subcarga

Aquando de um funcionamento sem carga ou a fraca carga < a 30% da potência nominal, as condições de funcionamento não permitem ao motor reunir as condições ideais de funcionamento. As principais causas são as seguintes:

- O fraco volume de combustível queimado na câmara de combustão implica uma combustão incompleta; a energia térmica daí resultante não permite atingir a temperatura ideal de funcionamento do motor.

- Os motores sobrealimentados têm relações volumétricas mais fracas (taxa de compressão fraca sem sobrealimentação), definidas para a plena carga e mal adaptadas a uma boa combustão a fraca carga.

O conjunto destes factores leva a uma acumulação de sujidade no motor e, particularmente, dos segmentos e das válvulas que implica:

- uma aceleração do desgaste e uma vidragem das camisas dos cilindros;

- uma perda de estanqueidade das sedes e, por vezes, a colagem das hastes das válvulas.

Em consequência, a exploração de qualquer motor sobrealimentado em fraca carga (< a 30%) durante os ensaios ou em utilização normal só pode ter repercussões negativas no bom funcionamento de um motor e na sua longevidade. Os intervalos de manutenção deverão ser reduzidos para acompanhar as condições difíceis de funcionamento. A diminuição dos intervalos de mudança de óleo permite, entre outros, renovar mais frequentemente o óleo que tende a ficar sujo com resíduos não queimados e a poluir-se com combustível. A adição de uma resistência de balastro é, geralmente, utilizada para limitar as fases a fraca carga e permitir periodicamente atingir a plena carga necessária para limpar o motor.

Por fim, durante o funcionamento em subcarga, aconselhamos toda a vigilância no que diz respeito ao circuito de respirador de óleo e, mais particularmente, para os motores que têm a entrada de ar livre do cárter do motor ligada à entrada do turbocompressor (risco de absorção de óleo ou de vapores de óleo e aceleração do regime do motor).

Ensaios em carga

É recomendado efectuar mensalmente um ensaio em carga do grupo electrogéneo durante cerca de 1 hora após a estabilização dos parâmetros.

A carga deverá ser superior a 50 % da potência nominal (idealmente a 80 %) para garantir uma limpeza do motor e obter uma ideia aproximada do funcionamento do grupo electrogéneo.

Ensaios sem carga (em vazio)

Este ensaio não é recomendado; não deve ultrapassar os 10 minutos e não deve ser repetido sem um ensaio mensal em carga. Este ensaio só permite constatar o arranque correcto do motor. Não permite verificar o funcionamento correcto do grupo electrogéneo.

Ensaios dos grupos electrogéneos fonte de segurança (só diz respeito a França, consultar NF E 37-312)

Para os grupos electrogéneos fonte de segurança (GSS), devem ser realizados os seguintes ensaios:

- verificação periódica dos níveis de óleo, de líquido de refrigeração e de combustível, do dispositivo de aquecimento do motor e do estado da fonte utilizada para o arranque (bateria ou ar comprimido), por exemplo a cada quinze dias;

- teste de arranque automático com uma carga mínima de 50 % da potência nominal do grupo electrogéneo em utilização ou em resistência de balastro, por exemplo a cada 6 meses. Aquando deste ensaio, a válvula de corte da alimentação de combustível, reservada à utilização dos serviços de emergência, nunca deve ser utilizada com o grupo electrogéneo em funcionamento.

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8.3 Limpar um grupo eletrogéneo

Utilização de um dispositivo de limpeza de alta pressão:

- Limpar com uma pressão de utilização inferior a 120 bares;

- Respeitar uma distância mínima de 20 a 30 cm entre o bico do dispositivo de limpeza e a superfície a limpar;

- É proibido limpar o interior das tampas e dos contentores;

- Não aplicar o jato sobre equipamentos elétricos exteriores (blocos terminais, caixa de comando, etc.)

ATENÇÃO

8.3.1 Limpeza de um grupo eletrogéneo com tampa de proteção

A estanqueidade entre a tampa e o chassis e entre o chassis e o recipiente de retenção é assegurada por uma junta. É imperativo substituir esta junta em caso de desmontagem da tampa.

ATENÇÃO

Para que a pintura mantenha todas as suas propriedades protectoras, recomenda-se que o utilizador efectue a manutenção das tampas e dos chassis.

8.3.1.1 Frequência de limpeza

Efectuar a limpeza: - sempre que for necessário; - a cada 6 meses, no mínimo; - após qualquer transporte marítimo.

Limpar com mais frequência os grupos electrogéneos em contentor se estiverem instalados em zonas arborizadas ou em atmosfera corrosiva, ou se estiverem sujos de poeiras ou de matérias orgânicas (folhas em decomposição, espumas, dejectos, etc.). Verificar regularmente se os orifícios de drenagem, concebidos para a evacuação das águas da chuva ou de condensação, não estão obstruídos. Em caso de obturação, a água estagnada deteriora a tampa de protecção do grupo electrogéneo e pode acabar por encher o recipiente de retenção (se incluído, opcional).

8.3.1.2 Modo de funcionamento da limpeza

Limpar regularmente o interior e o exterior do grupo eletrogéneo:

1. Abrir as portas do grupo eletrogéneo se necessário e, em seguida, extrair os painéis amovíveis, conservando os

parafusos. 2. Limpar o interior do grupo eletrogéneo: retirar os resíduos vegetais, folhas e detritos eventualmente presentes e confirmar

que os orifícios de drenagem estão desobstruídos. 3. Voltar a colocar os painéis amovíveis, apertando-os cuidadosamente e fechar as portas do grupo eletrogéneo, se

necessário. 4. Lavar o exterior do grupo eletrogéneo com um agente de limpeza (água com detergente suave, por ex. champô para

automóveis). 5. Enxaguar cuidadosamente com água doce limpa para eliminar todos os vestígios do produto de limpeza, utilizando uma

pressão inferior a 120 bares (em caso de utilização de uma máquina de limpeza com jato de alta pressão, respeitar uma distância mínima de 20 a 30 cm entre o bico da máquina e a superfície a limpar).

6. Para os grupos eletrogéneos equipados com um recipiente de retenção, proceder ao esvaziamento recuperando os fluidos e, quando tal for possível, verificar o bom estado e o funcionamento do sensor de nível alto do recipiente de retenção.

7. Secar com um pano macio e absorvente. Também é possível utilizar uma espuma de limpeza seguida de uma passagem com um pano macio e absorvente. As nódoas ou sujidades mais difíceis podem ser eliminadas com um solvente adaptado (“white spirit” ou equivalente) e, em seguida, limpas com um pano macio e absorvente. Todos os riscos profundos deverão ser objeto de um tratamento corretivo para serem eliminados. Este tratamento será realizado por um profissional competente.

É proibido utilizar produtos abrasivos. As espumas de isolamento são frágeis – ter o devido cuidado para não as danificar durante a operação. Durante a limpeza, certificar-se de que os orifícios de drenagem estão desobstruídos.

ATENÇÃO

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104 Section 8 Manutenção 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

ORIFÍCIOS DE DRENAGEM: NUNCA TAPAR

Certificar-se de que todos os orifícios de drenagem estão desobstruídos, dado que a água deve poder ser evacuada para o exterior em qualquer circunstância.

ATENÇÃO

Ta

mpa

s M

1xx

Painel amovível

Ta

mpa

s M

2xx

Painel amovível

Orifícios de drenagem

Painel amovível

Orifícios de drenagem

Orifícios de drenagem

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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15 33532000401_3_1 Section_8 _Manutenção 105

Ta

mpa

s M

3xx

Painel amovível

Orifícios de drenagem

Entradas de ar

Painel amovível

Orifícios de drenagem

Ta

mpa

s M

4xx

Figura 64: Orifícios de drenagem para os grupos eletrogéneos com tampa de proteção

Painel amovível Orifício de drenagem

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106 Section 8 Manutenção 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

8.3.2 Limpeza de um grupo eletrogéneo em contentor

8.3.2.1 Frequência de limpeza

Efectuar a limpeza:

- sempre que for necessário;

- a cada 6 meses, no mínimo;

- após qualquer transporte marítimo.

Limpar com mais frequência os grupos electrogéneos em contentor se estiverem instalados em zonas arborizadas ou em atmosfera corrosiva, ou se estiverem sujos de poeiras ou de matérias orgânicas (folhas em decomposição, espumas, dejectos, etc.).

8.3.2.2 Modo de funcionamento da limpeza

Limpar regularmente o interior e o exterior do contentor:

8. Abrir as portas do contentor.

9. Inspecionar e limpar o interior do contentor: retirar os resíduos vegetais, folhas e detritos eventualmente presentes e verificar se os orifícios de drenagem estão desobstruídos.

10. Verificar o bom estado e o funcionamento do sensor de nível alto do recipiente de retenção (se existir).

11. Lubrificar as dobradiças e fechaduras e lubrificar as juntas com massa de silicone.

12. Lavar o exterior do contentor com um agente de limpeza (água com detergente suave, por ex. champô para automóveis).

13. Enxaguar cuidadosamente com água doce limpa para eliminar todos os vestígios do produto de limpeza, utilizando uma pressão inferior a 120 bares (em caso de utilização de uma máquina de limpeza com jato de alta pressão, respeitar uma distância mínima de 20 a 30 cm entre o bico da máquina e a superfície a limpar).

14. Secar com um pano macio e absorvente.

Também é possível utilizar uma espuma de limpeza seguida de uma passagem com um pano macio e absorvente. As nódoas ou sujidades mais difíceis podem ser eliminadas com um solvente adaptado (“white spirit” ou equivalente) e, em seguida, limpas com um pano macio e absorvente.

Todos os riscos profundos deverão ser objeto de um tratamento corretivo para serem eliminados. Este tratamento será realizado por um profissional competente.

É proibido utilizar produtos abrasivos.

Durante a limpeza, certificar-se de que os orifícios de drenagem estão desobstruídos.

ATENÇÃO

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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15 33532000401_3_1 Section_8 _Manutenção 107

ORIFÍCIOS DE DRENAGEM: NUNCA TAPAR

Certificar-se de que todos os orifícios de drenagem estão desobstruídos, dado que a água deve poder ser evacuada para o exterior em qualquer circunstância.

ATENÇÃO

CIR20: orifícios de drenagem (x2)

Painel

amovível

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108 Section 8 Manutenção 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

CPU20: orifícios de drenagem (x4)

CPU40: orifícios de drenagem (x9)

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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15 33532000401_3_1 Section_8 _Manutenção 109

8.4 Filtro de ar

Alguns documentos dos fabricantes apenas definem a manutenção dos filtros de ar através de um indicador de saturação. Caso este indicador não esteja presente e não exista qualquer instrução complementar de manutenção, substituir o(s) filtro(s) de ar pelo menos uma vez por ano ou, se necessário, com maior frequência.

ATENÇÃO

8.4.1 Filtro do ar para ambiente

Alguns grupos eletrogéneos estão equipados com filtros de ar para ambiente com poeiras: a manutenção destes filtros é definida pelo estado do indicador de manutenção que equipa os referidos filtros.

Nota: o indicador de manutenção pode ser específico ou de origem do fabricante do motor. O indicador de manutenção está montado na conduta de chegada de ar ao motor, a seguir ao filtro de ar.

Frequência de manutenção

- Não julgar o estado de um filtro pelo seu aspeto visual.

- Uma manutenção demasiado frequente pode provocar:

danos no elemento filtrante;

uma montagem incorreta do elemento filtrante;

entradas acidentais de pó no motor.

O indicador de manutenção específico

O indicador de manutenção indica o momento oportuno para a substituição do elemento filtrante. O indicador de manutenção é um aparelho que mede a pressão estática. Esta medição é efetuada na saída do filtro para o motor. A mesma indica o nível de restrição de ar (resistência à aspiração do ar).

As partículas de pó captadas pelo elemento filtrante fazem aumentar gradualmente o nível de restrição (resistência à aspiração do ar) do filtro. A partir de um determinado nível de restrição, definido pelo fabricante, o indicador de manutenção é ativado.

O indicador de manutenção deve ser apertado no filtro exclusivamente à mão.

Se o filtro de ar tiver uma válvula guarda-pó (A), pressionar a extremidade da válvula para evacuar as partículas de pó acumuladas.

Verificar o indicador de manutenção do filtro de ar (B). Se o indicador estiver vermelho, substituir o elemento filtrante.

B

A

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110 Section 8 Manutenção 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

Procedimento de manutenção

Estas operações devem ser efetuadas com o grupo eletrogéneo parado.

Estas operações só devem ser efetuadas por pessoal qualificado.

ATENÇÃO

1. Retirar o elemento com cuidado.

2. Limpar cuidadosamente o interior do corpo do filtro, bem como as zonas que estão em contacto com as juntas, com um pano húmido limpo.

3. Verificar o bom estado e controlar a elasticidade

das juntas do novo elemento filtrante.

4. Montar o novo elemento filtrante e fechar a tampa com cuidado.

5. Verificar a estanqueidade do conjunto do circuito

de admissão de ar.

6. Voltar a armar o indicador de manutenção, pressionando o botão com a marca C, depois de substituir o elemento filtrante.

C

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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15 33532000401_3_1 Section_8 _Manutenção 111

8.5 Mangueiras e tubos flexíveis

A vida útil de uma mangueira e/ou de um tubo flexível depende essencialmente das limitações internas e externas a que são sujeitos. Além disso, convém adaptar a vida útil de uma mangueira e/ou de um tubo flexível ao executar o plano de ação adiante. Criação de um quadro de acompanhamento incluindo:

- Data de fabrico - Data de entrada em funcionamento - Data de substituição

O quadro de acompanhamento pode incluir registos técnicos que permitam proporcionar elementos qualitativos sobre a vida útil de cada mangueira e/ou tubo flexível e assim fazer evoluir, se necessário, as periodicidades de substituição. Plano de vigilância recomendado

Controlo visual a cada seis meses ou com a frequência necessária, em função das limitações existentes. Verificar a ausência de:

- deformação permanente ou local significativa (compressão, achatamento, bolha, cotovelos, etc.); - fissuração externa ou degradação da textura externa; - danos da camada externa em toda a sua espessura; - corte que permita ver a estrutura ou o reforço; - deslizamento da ligação sobre o tubo; - vestígios de fuga ou de infiltração; - funcionamento deficiente das ligações ou perda evidente de estanqueidade.

Substituição após uma vida útil predeterminada

Geralmente, a vida útil varia entre um e dez anos, em função das limitações. A determinação da vida útil pode resultar de uma experiência anterior, de uma exigência regulamentar ou ainda de uma análise da resistência da mangueira e/ou do tubo flexível em relação às limitações. A análise de risco pode influenciar o plano de vigilância. É possível avaliar o potencial restante de uma mangueira e/ou de um tubo flexível no momento da sua substituição. É preciso efetuar uma análise do seu estado (controlo visual, teste, análise do seu envelhecimento, etc.) Esta análise é necessária para prever uma extensão da sua vida útil.

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112 Section 8 Manutenção 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

8.6 Baterias de arranque

PERIGO

Risco de explosão ou de incêndio (presença de oxigénio e de hidrogéneo). A bateria

nunca deve ser exposta a uma chama nua ou a faíscas.

Risco de formação de faíscas e de explosão. Durante a montagem da bateria, nunca

inverter as polaridades.

Não colocar os bornes da bateria em curto-circuito com uma ferramenta ou qualquer

outro objecto metálico.

Risco de ferimento. O electrólito da bateria é extremamente corrosivo. Proteger sempre

os olhos, a pele e o vestuário durante a manipulação de baterias. Usar sempre óculos e

luvas de protecção.

Em caso de contacto com a pele, lavar abundantemente com água e sabão. Em caso de

salpicos para os olhos, lavar abundantemente com água e consultar imediatamente um

especialista.

8.6.1 Verificar o nível de eletrólito

O nível de electrólito deve encontrar-se a cerca de 10 mm acima das placas da bateria.

1. Repor ao nível com água destilada, se necessário.

2. Introduzir água destilada lentamente para evitar os salpicos.

Usar óculos de protecção e luvas de borracha durante qualquer manipulação de baterias (adicionar água, carregamento, etc.).

Nota: algumas baterias sem manutenção estão sujeitas a instruções específicas que devem ser tidas em conta.

Após a reposição ao nível, a bateria deve ser recarregada pelo menos durante 30 minutos.

8.6.2 Verificar a densidade ácido-tensão

A cada 2 meses, devem ser efectuadas as seguintes verificações:

1. Verificar a densidade do ácido contido nos elementos (todos os elementos da bateria devem ter uma densidade idêntica; caso contrário, é necessário substituir a bateria)

2. Verificar a tensão em repouso.

Densidade do ácido Estado de carga Tensão em repouso Constatação/acção

1,27 100 % Acima de 12,60 V

1,25 80 % 12,54 V

1,20 60 % 12,36 V A partir de 60 % recarregar

1,19 40 % 12,18 V Risco de sulfatação

1,13 20 % Abaixo de 11,88 V Inutilizável

Os resultados das medições de densidade e de tensão permitem definir um estado de carga da bateria. Se o estado de carga for inferior a 60 %, é necessário recarregar a bateria.

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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15 33532000401_3_1 Section_8 _Manutenção 113

8.6.3 Ligar/desligar a bateria

Para ligar a bateria:

1. Ligar primeiro o cabo de ligação vermelho (+) ao borne positivo da bateria.

2. Depois, ligar o cabo preto (-) ao borne negativo da bateria.

Para desligar a bateria:

1. Desligar primeiro o cabo preto (-).

2. Depois, desligar o cabo vermelho (+).

8.6.4 Carregar a bateria

As baterias muito descarregadas ou sulfatadas (formação de depósito branco de sulfato de chumbo nas placas que endurece) deixam de poder regenerar-se ou carregar-se num grupo electrogéneo.

Uma bateria descarregada deve ser recarregada imediatamente, caso contrário sofre danos irreparáveis.

ATENÇÃO

Carregamento da bateria

Exemplo de carga:

- bateria 12V 60 Ah = corrente de carga 6 A;

- estado de carga: 50 % (densidade do ácido 1,19 e tensão em repouso 12,30 V);

- 30 Ah em falta na bateria e devem ser recarregados.

- factor de carga: 1,2;

- 30 Ah x 1,2 = 36 Ah a recarregar;

- corrente de carga: 6A, cerca de 6 horas de carga necessárias; a corrente de carga deve estar sempre a 1/10o da capacidade nominal da bateria.

A recarga fica concluída quando a tensão da bateria e a densidade do ácido deixarem de aumentar.

A potência do carregador deve estar adaptada à bateria a carregar e ao tempo de carga disponível. Nota: se o carregamento abranger várias baterias ligadas entre si, é necessário controlar os seguintes pontos:

- As baterias estão ligadas em série?

- A tensão escolhida está correcta? 1 bateria 12 V, 3 baterias 36V.

- Ajustar a corrente de carga em função da bateria mais fraca.

- A diferença de potência entre as baterias deve ser tão pequena quanto possível.

8.6.5 Limpar a bateria

Manter as baterias limpas e secas. A presença de impurezas e de oxidação na bateria e nos bornes pode provocar picos de corrente, quedas de tensão e uma descarga, em particular com tempo húmido.

1. Limpar todos os vestígios de oxidação nos bornes da bateria e os terminais dos cabos com uma escova de latão.

2. Apertar fortemente os terminais dos cabos e lubrificá-los com massa para bornes de bateria ou vaselina. Um terminal mal apertado pode provocar faíscas e, por conseguinte, uma explosão.

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114 Section 8 Manutenção 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

8.7 Arrefecedores

Antes de qualquer intervenção:

- Verificar se o aparelho está desligado.

- Assegurar-se de que a alimentação eléctrica está segura.

- Fazer baixar a temperatura e a pressão, para efectuar qualquer intervenção no cabo.

Qualquer intervenção deve ser efectuada por pessoal qualificado.

ATENÇÃO

Verificar periodicamente o estado de sujidade das aletas do cabo e proceder à limpeza sempre as condições locais assim o exijam. Nota: O estado de limpeza é um factor determinante para os desempenhos e a longevidade do aparelho.

Dado que os motores estão equipados com um sistema de reciclagem dos vapores de óleo, o cabo não deve estar gorduroso. Uma limpeza com ar comprimido dirigido paralelamente às aletas é, regra geral, suficiente para limpar o cabo.

Em qualquer caso, a limpeza deverá ser feita com prudência para não deteriorar a superfície com aletas.

O modo operatório descrito a seguir é um modo operatório de princípio.

Este modo deve estar adaptado à instalação realmente montada. En caso de dúvida, contactar um especialista.

ATENÇÃO

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1. Esvaziar os circuitos de alta temperatura (AT) e de baixa temperatura (BT) de refrigeração através dos

orifícios situados na parte inferior do refrigerador (relevo de purga e de respiradores dispostos nos colectores ou nos tubos).

2. Desmontar os tubos flexíveis de ligação ao motor.

3. Retirar os cabos (depois de tornar segura a alimentação eléctrica) do conjunto dos ventiladores extractores e, em seguida, desmontar os ventiladores começando pela parte superior do refrigerador.

4. Proceder da mesma forma para os outros ventiladores. 5. Desmontar as chapas de suporte dos ventiladores.

6. Desligar os cabos dos servomotores da electroválvula. 7. Desmontar a electroválvula de forma a poder aceder ao cabo.

8. Com um aspirador industrial, remover os corpos estranhos que possam obstruir o cabo. Eventualmente, soprar o cabo com ar comprimido.

9. Se houver corpos gordurosos, utilizar solventes normais para limpar o cabo.

10. Efectuar a montagem no sentido inverso ao da desmontagem e voltar a fechar os circuitos e encher o cabo com líquido de refrigeração anticongelante.

Electroválvula

Caixa de ligações dos servomotores

Servomotores

Ponto de esvaziamento circuito BT

Ponto de esvaziamento circuito AT

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8.8 Manutenção dos equipamentos complementares

Este capítulo contém as descrições gerais e os procedimentos de manutenção dos equipamentos complementares que podem equipar os nossos grupos eletrogéneos.

8.8.1 Silenciador de escape

As operações de manutenção devem ser obrigatoriamente efectuadas durante a paragem total do grupo electrogéneo ou da instalação, com o motor e os respectivos componentes frios.

ATENÇÃO

O utilizador deve efectuar anualmente as seguintes verificações (ou mais frequentemente, caso as condições de instalação ou de utilização assim o exijam):

- Verificação da resistência mecânica dos elementos.

- Verificação do aperto das diferentes fixações.

- Verificação do correcto funcionamento do sistema de drenagem (cf. reservatório colector de condensados).

- Limpeza periódica dos pára-faíscas, caso existam nas panelas de escape.

- Verificação periódica dos catalisadores (eficácia e estado), caso existam nas panelas de escape.

Todas as reparações devem ser efectuadas por pessoal competente.

8.8.2 Bomba manual JAPY

Em caso de oxidação e bloqueio, nunca tentar forçar a alavanca, porque há o risco de partir o pistão. Desmontar a tampa, limpar cuidadosamente o interior da bomba com um pano com óleo, mas nunca com um abrasivo. Olear ligeiramente antes de voltar a montar.

Normalmente, a bomba manual JAPY não requer qualquer lubrificação.

Quando, após numerosos anos de serviço ou após a utilização com águas ou líquidos mais ou menos carregados de impurezas ou ligeiramente ácidos, se torna necessário substituir órgãos principais interiores, é obrigatória a intervenção de um mecânico.

Geralmente, quando os pistões e as bases têm de ser substituídos, aconselhamos a troca comum da bomba.

Para desmontar a tampa, e para poder verificar o interior, começar por desapertar os 6 pernos de fixação desta peça ao corpo da bomba. Em seguida, para descolar a tampa, bater, de preferência com um maço de madeira, no tubo de refluxo e no de aspiração, segurando com a outra mão a haste de pistão e a flange da caixa de empanque. Não efetuar estas desmontagens de forma abusiva.

Antes de voltar a montar, limpar cuidadosamente todo o interior com um pano, lubrificar ligeiramente as peças interiores do corpo com óleo de vaselina e repor o pistão no lugar, introduzindo-o lentamente com um movimento semicircular.

Certificar-se de que a base de aspiração fica bem segura e que a lingueta de feltro está no lugar.

Repor os pernos no lugar, reapertar as porcas moderada e alternadamente até ao bloqueio.

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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15 33532000401_3_1 Section_8 _Manutenção 117

8.8.3 Filtros de combustível adicionais

Em certos grupos electrogéneos são montados filtros de combustível adicionais. Para além das recomendações dadas nos manuais de manutenção dos motores (filtros montados pelos fabricantes dos motores), devem ser efectuadas as operações descritas neste parágrafo.

8.8.3.1 Filtros de gasóleo

Manutenção dos filtros

A frequência de controlo da presença de água e da substituição do elemento filtrante depende da qualidade e do nível de contaminantes do gasóleo utilizado.

Em utilização corrente, devem ser respeitadas as seguintes periodicidades:

- Controlo da presença de água:

em caso de perda de potência, ou;

uma vez por dia, se necessário.

- Substituição do elemento filtrante:

em cada mudança de óleo, ou;

a cada 500 horas, ou;

uma vez por ano, ou;

em caso de perda de potência.

Nota: a presença de água no filtro é fácil de controlar; dado que a densidade da água é maior do que a do gasóleo, ela ficará no fundo do vaso transparente.

Purga da água

1. Parar o grupo eletrogéneo e aguardar que o motor arrefeça, para evitar qualquer risco de incêndio.

2. Abrir a purga do vaso (no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio) e esvaziar a água para um recipiente apropriado.

3. Voltar a fechar a purga (no sentido dos ponteiros do relógio).

4. Certificar-se da estanqueidade da purga.

Substituição do filtro

1. Parar o grupo electrogéneo e aguardar que o motor arrefeça, para evitar qualquer risco de incêndio.

2. Fechar a válvula de isolamento entre o depósito e o filtro, se existir.

3. Abrir a purga do vaso (no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio) e esvaziar o gasóleo para um recipiente apropriado.

4. Desapertar o elemento filtrante e o vaso à mão (é fortemente desaconselhada a utilização de uma chave).

5. Desapertar o vaso do elemento filtrante usado. O vaso é reutilizável.

6. Voltar a apertar o vaso no elemento filtrante novo.

7. Fechar a purga (no sentido dos ponteiros do relógio).

8. Encher o elemento filtrante com gasóleo limpo.

9. Lubrificar as juntas com óleo de motor.

10. Apertar o conjunto vaso e elemento filtrante na cabeça do filtro e, em seguida, apertar o vaso e o elemento filtrante à mão.

11. Abrir a válvula de isolamento entre o depósito e o filtro, se existir.

12. Purgar o circuito, accionar o grupo electrogéneo e verificar a ausência de fugas.

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118 Section 8 Manutenção 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

8.8.3.2 Filtros de gasóleo Separ

8.8.3.2.1 Manutenção dos filtros

A frequência de controlo da presença de água e da substituição do elemento filtrante depende da qualidade e do nível de contaminantes do gasóleo utilizado.

Em utilização corrente, devem ser respeitadas as seguintes periodicidades:

- Controlo da presença de água:

em caso de perda de potência, ou;

uma vez por dia, se necessário.

- Substituição do elemento filtrante:

em caso de perda de potência, ou;

em caso de queda do regime do motor.

Nota: a presença de água no filtro é fácil de controlar; dado que a densidade da água é maior do que a do gasóleo, ela ficará no fundo do vaso transparente.

8.8.3.2.2 Purga da água

Nota: se estiverem montados dois filtros em paralelo, desactivar o filtro a purgar.

I: filtro esquerdo activado II: filtro direito activado

1. Abrir o parafuso de purga do ar (Marca 1) do filtro cuja água deve ser purgada.

2. Desbloquear a válvula de purga (Marca 2), pressionando o botão, e depois abri-la.

3. Deixar que a água e a sujidade saiam do filtro para um recipiente apropriado, até que escorra combustível limpo.

4. Fechar a válvula de purga (Marca 2).

5. Desapertar os parafusos da tampa (Marca 3) e extrair esta última.

6. Encher a caixa do filtro com combustível limpo.

7. Aplicar uma junta nova na tampa (Marca 3).

8. Montar a tampa com a junta e apertar os parafusos.

9. Repor o filtro em circuito.

10. Fechar o parafuso de purga do ar (Marca 1) logo que saia combustível.

11. Verificar a estanqueidade do filtro.

3

2

1

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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15 33532000401_3_1 Section_8 _Manutenção 119

8.8.3.2.3 Substituição do filtro

Nota: se estiverem montados dois filtros em paralelo, desactivar o filtro a substituir.

I: filtro esquerdo activado II: filtro direito activado

1. Abrir o parafuso de purga do ar (Marca 1) do filtro a substituir

2. Desbloquear a válvula de purga (Marca 2), pressionando o botão, e depois abri-la.

3. Deixar que a água e a sujidade saiam do filtro para um recipiente apropriado.

4. Fechar a válvula de purga (Marca 2).

5. Desapertar os parafusos da tampa (Marca 3) e extrair esta última.

6. Extrair a caixa de mola (Marca 4) e o filtro (Marca 5).

7. Colocar o filtro novo (Marca 5) e a caixa de mola (Marca 4) no lugar.

8. Encher a caixa do filtro com combustível limpo.

9. Aplicar uma junta nova na tampa (Marca 3).

10. Montar a tampa com a junta e apertar os parafusos.

11. Repor o filtro em circuito.

12. Fechar o parafuso de purga do ar (Marca 1) logo que saia combustível.

13. Verificar a estanqueidade do filtro.

4

3

5

2

1

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120 Section 9 Armazenagem/Desarmazenagem 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

9 Armazenagem/Desarmazenagem

A não utilização de um grupo electrogéneo pode provocar efeitos nefastos no motor e no alternador. Para reduzir estes efeitos, aconselha-se a preparar e a armazenar correctamente o grupo electrogéneo.

Armazenamento do motor

- Limpar o motor.

- Substituir todos os fluidos por fluidos de protecção ou fluidos novos.

- Consultar a documentação do fabricante, para conhecer detalhadamente as operações de armazenamento ou de desarmazenamento.

Armazenamento do alternador

- Armazenar o alternador num local seco (aconselha-se a utilização de radiadores autónomos para manter as bobinagens secas).

- Consultar a documentação do fabricante, para conhecer detalhadamente as operações de armazenamento ou de desarmazenamento.

Armazenamento da(s) bateria(s)

- Armazenar as baterias, prontas a utilizar, em local seco, fresco (sem gelo) e protegidas do sol.

- Transportar e armazenar as baterias em posição vertical, para evitar os riscos de escoamento do ácido.

- Deixar a tampa de bornes no borne positivo.

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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15 33532000401_3_1 Section_10 _Identificação rápida das causas menores possíveis de avarias 121

10 Identificação rápida das causas menores possíveis de avarias

10.1 Verificações do grupo eletrogéneo

Em caso de avaria, verificar a indicação da caixa de comando (se existir) e consultar, se necessário, os significados dos alarmes e defeitos e os códigos de anomalias. É possível verificar os seguintes pontos:

O grupo eletrogéneo… Verificar se: Soluções a adotar:

Tem um problema mecânico, não arranca ou funciona de

forma anormal

A instalação e a colocação em serviço

foram efetuadas corretamente.

Repetir a instalação e a colocação em serviço; se necessário, contactar um

agente.

NÃO

SIM

As verificações antes do arranque

foram devidamente efetuadas.

Repetir as verificações antes do arranque.

NÃO

SIM

A bateria está corretamente ligada e carregada.

Verificar as causas de avarias menores nas baterias e nos carregadores de

baterias. NÃO

SIM

A caixa de comando está corretamente parametrizada, não indica qualquer defeito e não está no modo “fora de

serviço”.

Consultar o manual de utilização da caixa

de comando.

NÃO

SIM

As operações de manutenção foram realizadas corretamente, respeitando

os prazos estabelecidos.

Realizar as operações de manutenção necessárias; se necessário, contactar um

agente.

NÃO

SIM

A válvula de corte está aberta.

Eliminar a causa do acionamento antes de a rearmar. NÃO

SIM

Solicitar a inspeção do grupo

eletrogéneo e da instalação por um agente.

Tem um problema elétrico, não debita corrente ou a

instalação não recebe energia

A instalação e a colocação em serviço

foram efetuadas corretamente.

Repetir a instalação e a colocação em serviço; se necessário, contactar um

agente.

NÃO

SIM

As ligações elétricas foram efetuadas

em conformidade com os esquemas fornecidos.

Seguir as recomendações dos esquemas

fornecidos. NÃO

SIM

A caixa de comando está corretamente parametrizada, não indica qualquer defeito e não está no modo “fora de

serviço”.

Consultar o manual de utilização da caixa

de comando.

NÃO

SIM

O grupo eletrogéneo corresponde, em termos de potência e de configuração,

à instalação.

Contactar um agente.

NÃO

SIM

As operações de manutenção foram realizadas corretamente, respeitando

os prazos estabelecidos.

Realizar as operações de manutenção necessárias; se necessário, contactar um

agente.

NÃO

SIM

O(s) disjuntor(es) está(ão) ligado(s).

Contactar um agente.

NÃO

SIM

O alternador debita tensão.

Contactar um agente.

NÃO

SIM

Solicitar a inspeção do grupo

eletrogéneo e da instalação por um agente.

Se o problema persistir, contactar um agente. Os números de série do grupo eletrogéneo, do motor, do alternador e eventualmente da caixa de comando (se existir) serão frequentemente necessários.

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122 Section 10 Identificação rápida das causas menores possíveis de avarias 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

10.2 Baterias de arranque

Defeito constatado Origem provável Medições ou observações

O ácido aquece aquando do enchimento de uma bateria nova

Composição incorrecta

Armazenamento incorrecto

Armazenamento bastante longo em local húmido

Arrefecer

Carregar a bateria

Controlar a densidade do ácido

O ácido escorre pelos orifícios de enchimento

Bateria demasiado cheia Reduzir o nível de líquido da bateria

Nível de ácido demasiado baixo

Recipiente da bateria não estanque

Formação importante de gases devido a uma tensão de carga demasiado elevada

Substituir a bateria

Controlar o carregador e reparar, se necessário

Nível de ácido demasiado baixo Comportamento incorrecto ao arrancar

Carga insuficiente

Curto-circuito no circuito da corrente

Defeito de consumo

Recarregar a bateria

Controlar a instalação eléctrica

Densidade de ácido demasiado elevada A bateria foi enchida com ácido em vez de água

Reduzir o nível do ácido e encher com água destilada. Repetir a operação, se necessário

Arranque difícil Mau teste de arranque

Bateria vazia Recarregar a bateria

Bateria usada ou com defeito

Capacidade demasiado fraca

Bateria sulfatada Substituir a bateria

Bornes da bateria fundidos Má ligação eléctrica

Más cablagem da bateria

Apertar as extremidades dos cabos da bateria ou substituí-los, se necessário, e substituir a bateria

Um ou dois elementos desgaseificam fortemente durante uma carga importante

Elemento(s) com defeito Substituir a bateria

A bateria descarrega-se muito depressa

Estado de carga demasiado fraco Verificar a carga

Curto-circuito no circuito de corrente

Auto-descarga elevada (por exemplo: por sujidade do electrólito)

Sulfatação (armazenamento da bateria descarregada)

Substituir a bateria

Curta duração de vida

Referência incorrecta de bateria Definir a referência correcta da bateria para a utilização preconizada

Excesso de descargas profundas repetidas

Armazenamento demasiado longo da bateria descarregada

Não esquecer de carregar a bateria com um regulador

Consumo de água elevado Sobrecarga

Tensão de carga demasiado elevada Verificar o carregador (regulador de tensão).

A bateria explode

Faíscas depois de carregar a bateria

Curto-circuito

Ligar ou desligar aquando da operação de carga

Defeito interno (por exemplo: interrupção) e nível de electrólito baixo

Substituir a bateria

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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15 33532000401_3_1 Section_10 _Identificação rápida das causas menores possíveis de avarias 123

10.3 Bomba manual JAPY

Procura e tratamento das avarias

- A bomba não aspira ou desferra-se:

Há uma entrada de ar: verificar todas as juntas e a tubagem de aspiração.

A válvula da base (válvula de aspiração) já não funciona: é provável que haja uma impureza ou um resíduo sob a válvula que a impede de assentar corretamente na sua base. Verificar.

Há impurezas no interior da bomba que bloqueiam as válvulas: desmontar a tampa, limpar o interior e verificar o funcionamento livre das válvulas.

- Fuga na caixa de empanque:

Apertar alternadamente uma ou duas voltas as duas porcas da flange da caixa de empanque. Se necessário, desmontar esta flange e retirar a caixa de empanque que se encontra no interior do seu alojamento. Limpar este alojamento, eliminando os resíduos de guarnição. Substituir esta última por trança de massa grafitada.

Se se tratar de uma bomba sem caixa de empanque, modelo 254, desmontar a tampa e substituir o anel vedante, certificando-se de que a cavilha do pistão não está oxidada. Se estiver, limpá-la cuidadosamente. Aplicar também massa grafitada na garganta.

10.4 Eletrobomba JAPY

As bombas não necessitam de manutenção particular. Controlar eventualmente as fugas ao nível das juntas.

Procura e tratamento das avarias

O motor não pega

Causas possíveis Acções

Ausência de corrente eléctrica Controlar as ligações

Rotor bloqueado Desmontar a bomba do motor

Procurar um eventual corpo estranho

Sem caudal ou pressão insuficiente

Causas possíveis Acções

Altura de aspiração demasiado grande Aproximar a bomba do líquido a bombear

Válvula de pé bloqueada Limpar ou substituir

Filtro obstruído Limpar o filtro

Perdas de carga importantes Aumentar o diâmetro dos tubos

Válvula de by-pass bloqueada Limpar ou substituir

Ar nos tubos de aspiração Controlar a estanqueidade

Fuga de líquido Controlar as ligações dos tubos

Substituir as juntas

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124 Section 11 Glossário 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

11 Glossário

ADR

European Agreement Concerning the International Carriage of Dangerous Goods by Road: acordo europeu relativo ao transporte internacional de mercadorias perigosas por estrada, que impõe as condições para as mercadorias em causa – em particular para o acondicionamento e a etiquetagem – e as condições, nomeadamente para a construção, o equipamento e a circulação do veículo de transporte das mercadorias em causa.

AIPR

Denominação designativa de um equipamento elétrico (armário ou caixa) que recebe o disjuntor principal (a jusante do alternador de potência) e os arranques auxiliares. De uma forma geral, o AIPR é montado no chassi do grupo eletrogéneo. É utilizado para a integração dos disjuntores a partir de 800 A.

Auxiliares (equipamentos auxiliares elétricos de um grupo eletrogéneo)

Os auxiliares elétricos de um grupo eletrogéneo são equipamentos elétricos que asseguram o bom funcionamento do grupo eletrogéneo e, particularmente, o do motor térmico: carregador de bateria, pré-aquecimento do motor térmico, eletrobomba de alimentação de combustível, etc.

Recipiente de retenção Trata-se de um recipiente que permite recolher as fugas do grupo eletrogéneo, para que estas não poluam o meio ambiente.

Barra de soldadura É um cordão de soldadura.

Caixa É o nome corrente dado ao contentor ISO.

Borne de ligação à terra (de um grupo eletrogéneo)

Borne de ligação de um grupo eletrogéneo identificado por uma marcação PE ou por um símbolo normalizado “Terra” e previsto para permitir a ligação do grupo eletrogéneo à terra. Este borne está ligado internamente às massas do grupo eletrogéneo e – de acordo com o esquema das ligações à terra (ELT) – ao neutro do alternador.

BT Baixa tensão Baixa tensão A: 50 V < BTA < 500 V em corrente alternada Baixa tensão B: 500 V < BTB < 1000 V em corrente alternada

Cabo multipolar Cabo com mais de um condutor isolado.

Cabo tripolar Cabo multipolar com três condutores isolados.

Cabo unipolar Cabo com um único condutor isolado.

Campo rotativo

(verificação do campo rotativo)

A verificação do campo rotativo numa instalação trifásica consiste em verificar o sentido de rotação das fases com um aparelho (dispositivo de teste de fases ou rotofase): quando as fichas do aparelho marcadas fase 1, fase 2, fase 3 são ligadas às fases correspondentes da rede a verificar, uma indicação no aparelho permite verificar se a ordem 1-2-3 indicada pela marcação realizada nos condutores testados (terminais, cabos) está ou não correta.

Classes de aplicação

(ou de desempenho)

Classes de aplicação (ou de desempenho): G1, G2, G3 e G4. Classes de desempenho normalizadas dos grupos eletrogéneos definidas pela norma ISO 8528-1: definem as exigências particulares de precisão e de estabilidade para a tensão e a frequência de um grupo eletrogéneo durante as variações de carga na instalação que deve alimentar.

- Classe G1: para uma aplicação que implica limitações menores de tensão e de frequência; - Classe G2: para uma aplicação cujas limitações são sensivelmente as mesmas do que as

da rede pública; - Classe G3: para uma aplicação que implica exigências rígidas de estabilidade da tensão, da

frequência e da forma de onda (exemplo: telecomunicações e cargas reguladas por tirístores);

- Classe G4: para uma aplicação que implica exigências de estabilidade particularmente rígidas da tensão, da frequência e da forma de onda (exemplo: tratamento de dados informáticos).

Classe de potência Classe de potência: COP, PRP, LTP e ESP. Classe de potência normalizada de um grupo eletrogéneo definida pela norma ISO 8528-1.

Canto para contentor ISO

Peça normalizada presente nas 8 extremidades dos contentores ISO que permite o manuseamento e o transporte dos contentores.

CPI Controlador permanente de isolamento.

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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15 33532000401_3_1 Section_11 _Glossário 125

CSC

Convenção Internacional sobre a Segurança de Contentores. Convenção internacional que regulamenta a segurança (ou convenção C.S.C.) dos contentores e que foi materializada em França pelo Decreto n.º 80-837 de 20 de outubro de 1980 e pelos diplomas para a sua aplicação. Estes diplomas definem as modalidades para a obtenção da autorização C.S.C. e apresentam a lista dos organismos que podem emitir esta autorização. Esta autorização materializada por uma placa normalizada fixada de forma definitiva em cada contentor autorizado é obrigatória, para autorizar o respetivo transporte marítimo. A carga que o contentor pode suportar em empilhamento está indicada nesta placa. Esta autorização é obtida pelo fabricante, para cada modelo de contentor, através da entrega de um dossiê técnico e após validação de ensaios de tipo pelo organismo autorizado.

DDR Dispositivo diferencial residual.

Trasfega de um depósito de combustível

É a conduta de enchimento do depósito de combustível.

Diferencial

Dispositivo de corrente diferencial residual (DDR). Dispositivo de proteção contra os riscos de choque elétrico baseado na deteção de uma corrente de fuga anormal à terra resultante de um defeito de isolamento numa instalação elétrica. Este dispositivo está previsto para ativar o corte da alimentação do circuito elétrico avariado, se a corrente de fuga à terra se tornar superior à corrente diferencial residual máxima atribuída (sensibilidade) do dispositivo. A sensibilidade e o tempo de ativação podem ser fixos ou ajustáveis, consoante o modelo do dispositivo diferencial. Distinguem-se em função da sua sensibilidade:

- alta sensibilidade (≤ 30 mA); - média sensibilidade (100 mA a 1 A); - baixa sensibilidade (3 A a 20 A).

Existem três tipos de dispositivo diferencial:

- o disjuntor diferencial; - o interruptor diferencial; - o relé diferencial.

Disjuntor diferencial Dispositivo diferencial que corta a alimentação de um circuito elétrico em caso de deteção de uma corrente de defeito à terra e também em caso de sobrecarga ou de curto-circuito.

Emergência (acústica)

Diferença entre o nível de pressão acústica (“nível sonoro”) medido num determinado local perto de um grupo eletrogéneo em funcionamento e o que é medido quando este grupo eletrogéneo está parado.

ERP Estabelecimento que Recebe Público.

Fator de potência: cos φ *

Parâmetro característico de uma instalação elétrica num determinado momento, obtido dividindo a potência ativa P (kW) pela potência aparente S (kVA) nesse momento. O FP varia consoante a natureza dos aparelhos alimentados num determinado instante (por exemplo: quando motores elétricos potentes são colocados em funcionamento, o FP diminui). Numa instalação, a potência ativa P (kW) e a potência aparente S (KVA) estão associadas ao fator de potência FP pela relação: FP = P / S. Numa instalação que inclua diversos aparelhos em funcionamento (iluminação, informática, aquecimento elétrico, elevadores, etc.), o FP situa-se em média entre 0,8 e 1. * o fator de potência de uma instalação é, por vezes, designado por cosseno PHI (cos φ) desta instalação.

Empilhamento É a ação de sobrepor contentores.

GN Gás natural.

GNR Gasóleo não rodoviário.

GPL Gás de petróleo liquefeito.

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126 Section 11 Glossário 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

AT Alta tensão Alta tensão A: 1000 V < ATA < 50 000 V em corrente alternada Alta tensão B: 50 000 V < ATB em corrente alternada

Impedância

A impedância elétrica mede a oposição de um circuito elétrico à passagem de uma corrente alternada sinusoidal. O conceito de impedância é uma generalização da lei de Ohm no estudo dos circuitos em corrente alternada

Interruptor diferencial Dispositivo diferencial que corta a alimentação de um circuito elétrico em caso de deteção de uma corrente de defeito à terra. Ao contrário do disjuntor diferencial, o interruptor diferencial não assegura a função de proteção contra as sobrecargas e os curtos-circuitos.

LpA

Nível de pressão acústica (de um grupo eletrogéneo). O nível de pressão acústica LpA (chamado habitualmente “nível sonoro”) de um grupo eletrogéneo é indicado em dBA e é medido por um método normalizado a uma dada distância do grupo eletrogéneo. Representa a intensidade sonora emitida pelo grupo eletrogéneo e percetível pelo ouvido humano nesse ponto. O nível de pressão acústica depende do nível de potência acústica LWA do grupo eletrogéneo e da distância do ponto de medição até ao grupo eletrogéneo; por conseguinte, é necessário precisar sempre esta distância se estiver indicado um nível sonoro.

- O nível de pressão acústica indicado no manual de instruções do grupo eletrogéneo é medido em campo livre a um (1) metro do grupo eletrogéneo, em conformidade com as diretivas europeias aplicáveis.

LWA

Nível garantido de potência acústica (de um grupo eletrogéneo). Nível de emissão sonora em dBA que caracteriza a energia acústica emitida por um grupo eletrogéneo. O nível de potência acústica é uma característica do grupo eletrogéneo que é invariável; não deve ser confundido com o nível de pressão acústica LpA (nível sonoro). A indicação do nível garantido de potência acústica LWA na placa de identificação dos grupos eletrogéneos destinados a serem utilizados no exterior dos edifícios em países da União europeia responde a uma obrigação da diretiva europeia 2000/14/CE.

Massa

Parte metálica de um material elétrico suscetível de ser tocada e que normalmente não se encontra sob tensão, mas que pode vir a ficar sob tensão em caso de defeito de isolamento. Todas as massas do grupo eletrogéneo estão ligadas a uma barra coletora das massas equipada com um borne de ligação à terra do grupo eletrogéneo.

Ligação à terra (de um grupo eletrogéneo)

A ligação à terra de um grupo eletrogéneo consiste em estabelecer, com o auxílio de um cabo (condutor de terra VERDE E AMARELO de secção adequada à potência do grupo eletrogéneo), uma ligação elétrica entre o borne de ligação à terra do grupo eletrogéneo e uma tomada de terra ou um borne de terra local de uma instalação.

Monofásico (grupo eletrogéneo ou alternador)

Um grupo eletrogéneo (ou um alternador) monofásico fornece corrente elétrica através de uma única fase e um neutro (2 polos).

Passagens de garfos São as aberturas retangulares na parte inferior de um chassis que permitem a passagem dos garfos para a deslocação do grupo eletrogéneo.

Perda de carga de escape

Durante o escoamento de um fluido numa conduta, ocorre uma perda de energia devido aos atritos – fala-se então em perda de carga.

PME

Pressão média efetiva. A PME*, ou pressão média efetiva, é a pressão que, se fosse aplicada de uma forma constante no pistão de um motor de explosão durante todo o seu curso motriz, permitiria obter um trabalho idêntico ao que é realmente criado. Trata-se, por conseguinte, de uma dimensão fictícia, útil para comparar vários motores e para determinar a classe de aplicação do grupo eletrogéneo de acordo com a norma ISO 8528 (classe G1, G2 ou G3). A PME é indicada em bar ou em kPa nas especificações técnicas dos fabricantes dos motores térmicos. * em inglês: BMEP (Brake Mean Effective Pressure [pressão média efetiva de travagem]).

Tomada de aterramento Elemento condutor da corrente enterrado no solo para estabelecer um contacto elétrico com a terra local (exemplo: piquete de terra, anilhas de folha).

Potência ativa (kW)

A potência ativa P de um grupo eletrogéneo é a potência real mensurável em kW fornecida por este grupo eletrogéneo a uma instalação. É a potência mecânica do motor térmico convertida em potência elétrica pelo alternador. Está associada à potência aparente S (kVA) e ao fator de potência (FP) pela relação: P (kW) = S (kVA) x FP.

- A potência ativa nominal (kW) indicada na placa de identificação do grupo eletrogéneo é a potência máxima que o grupo eletrogéneo é capaz de fornecer em condições de funcionamento definidas pela classe de potência (COP, PRP, LTP ou ESP) atribuída pelo fabricante ao grupo eletrogéneo e indicada na placa de identificação.

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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15 33532000401_3_1 Section_11 _Glossário 127

Potência aparente (kVA)

A potência aparente S fornecida por um grupo eletrogéneo a uma instalação é a potência calculada em kVA a partir da intensidade (I) por fase e da tensão (U) entre fases, independentemente do fator de potência (FP) da instalação. A potência aparente é calculada através das seguintes fórmulas:

- Grupo eletrogéneo monofásico: S (kVA) = U (V) x I (kA) I (kA) = I (A) / 1000 - Grupo eletrogéneo trifásico: S (kVA) = U (V) x I (kA) x √3

Exemplo: um grupo eletrogéneo trifásico fornece 400 V entre fases e 100 A por fase a uma instalação. A potência aparente S (kVA) = 400 x 0,100 x 1,732 = 69,28 kVA.

- Um grupo eletrogéneo trifásico está dimensionado e protegido (regulação do disjuntor) para poder fornecer a sua potência ativa nominal (kW) a uma instalação cujo fator de potência (FP) pode variar de 1 a 0,8.

- A potência aparente nominal (kVA) indicada na placa de identificação de um grupo eletrogéneo trifásico é determinada para um fator de potência (FP) nominal de 0,8 e é, portanto, igual à potência ativa nominal (kW) dividida por 0,8.

Exemplo: Se a potência ativa nominal de um grupo eletrogéneo trifásico for de 80 kW, a potência aparente nominal em kVA será de: 80 / 0,8 = 100 kVA.

- Se o fator de potência nominal (FP) indicado na placa de identificação de um grupo eletrogéneo monofásico for de 1, a potência aparente nominal (kVA) será igual à potência ativa nominal (kW).

Potência contínua: COP

Potência máxima em kW que um grupo eletrogéneo é capaz de fornecer em contínuo sob carga constante durante um número ilimitado de horas por ano, em condições de funcionamento estabelecidas, sendo os intervalos e modos operatórios de manutenção realizados de acordo com as exigências do fabricante.

Potência principal: PRP

Potência máxima em kW que um grupo eletrogéneo é capaz de fornecer em contínuo sob carga variável durante um número ilimitado de horas por ano, em condições de funcionamento estabelecidas, sendo os intervalos e modos operatórios de manutenção realizados de acordo com as exigências do fabricante. A potência média admissível (Ppp), num período de 24 horas, não deve ultrapassar os 70% da potência principal, exceto acordo contrário do fabricante do motor térmico.

Legenda t tempo P potência a Potência contínua (100 %)

Legenda t tempo P potência a Potência principal (100 %) b Potência média admissível durante 24 h (P pp) c Potência real média durante um período de 24 h (P pa) d Paragem NOTA t1 + t2 + t3 +…. …. … + tn = 24 h

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128 Section 11 Glossário 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

Potência de emergência: ESP

Potência máxima em kW disponível, durante uma sequência de potência variável, em condições de funcionamento especificadas, que um grupo eletrogéneo é capaz de fornecer até 200 horas por ano em caso de interrupção da energia da rede ou em condições de ensaio, sendo os intervalos e os modos operatórios de manutenção realizados de acordo com as exigências dos fabricantes. A potência média admissível (Ppp), num período de 24 horas, não deve ultrapassar os 70% da potência de emergência, exceto acordo contrário estabelecido com o fabricante do motor térmico.

Potência para utilização limitada: LTP

Potência máxima em kW que um grupo eletrogéneo é capaz de fornecer até 500 h por ano, em condições de funcionamento estabelecidas, sendo os intervalos e modos operatórios de manutenção realizados de acordo com as exigências dos fabricantes. NOTA: a potência para utilização limitada (100%) está limitada a um valor máximo de 500 h por ano.

Regime de neutro Expressão por vezes utilizada para designar o esquema das ligações à terra (ELT) de uma instalação (consultar o parágrafo “Regime de neutro”).

Relé diferencial Dispositivo diferencial que assegura apenas a deteção da corrente de defeito à terra num circuito elétrico. O relé está previsto para ser ligado ao comando de um disjuntor, do qual ativa a abertura para desligar a alimentação elétrica, se for detetada uma corrente de defeito.

RD Reservatório diário.

Roda jockey É a roda que se encontra ao nível da lança de um reboque. Pode ser orientada e regulada em altura.

ELT Esquema das ligações à terra.

(Consultar o parágrafo “Regime de neutro”.)

MBT Muito baixa tensão. MBT < 50 V em corrente alternada MBT < 120 V em corrente contínua

Legenda t tempo P potência a Potência de emergência (100 %) b Potência média admissível durante 24 h (P pp) c Potência real média durante um período de 24 h (P pa) d Paragem

NOTA t1 + t2 + t3 +…. …. … + tn = 24 h

Legenda t tempo P potência a Potência para utilização limitada (100 %)

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MGS_186_PT _10/08/2015 09:15 33532000401_3_1 Section_11 _Glossário 129

Tensão composta Tensão entre quaisquer duas fases de uma rede trifásica.

Tensão simples Tensão entre o neutro e qualquer uma das fases de uma rede trifásica com neutro.

QGBT Quadro geral de baixa tensão. É o quadro elétrico de baixa tensão das grandes instalações elétricas. Este quadro faz a ligação entre a chegada do fornecedor e a rede do cliente.

Rastreabilidade

(circuito de combustível) Sistema elétrico (exemplo: fita de aquecimento) instalado nos tubos ou nos depósitos de combustível para assegurar o seu não congelamento.

Trifásico (grupo eletrogéneo ou alternador)

Um grupo eletrogéneo (ou um alternador) trifásico fornece a corrente elétrica com três fases (3 polos) ou com três fases e um neutro (4 polos).

Vaso de expansão Serve para compensar as alterações de volume a que a massa de um fluido da instalação está sujeita na sequência de variações de temperatura.

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130 Section 12 Tabela de ilustrações 33532000401_3_1 MGS_186_PT _10/08/2015 09:15

12 Tabela de ilustrações

Figura1: Exemplo de placa de identificação do grupo electrogéneo .................................................................................................. 13 Figura2: Localização da placa de identificação dos grupos electrogéneos com e sem tampas de protecção ................................... 14 Figura 3: Localização da placa de identificação dos grupos electrogéneos em contentor ................................................................. 14 Figura 4: Exemplos de placas de identificação do motor ................................................................................................................... 15 Figura 5: Exemplos de placas de identificação do alternador ............................................................................................................ 15 Figura 6: Exemplo de placa de identificação do quadro eléctrico ....................................................................................................... 15 Figura 7: Descrição geral de um grupo electrogéneo sem tampa de protecção ................................................................................ 16 Figura 8: Descripção geral de um grupo electrogéneo sem tampa de protecção .............................................................................. 17 Figura 9: Descrição geral de um grupo electrogéneo sem tampa de protecção ................................................................................ 18 Figura 10: Exemplo de grupo electrogéneo móvel sobre reboque ..................................................................................................... 19 Figura11: Exemplo de mastro de iluminação ..................................................................................................................................... 19 Figura 12: Exemplo de contentor ISO 20 ........................................................................................................................................... 21 Figura 13: Exemplo de contentor ISO 40 ........................................................................................................................................... 21 Figura 14: Exemplo de contentor CPU 20 .......................................................................................................................................... 22 Figura 15: Exemplo de contentor CPU 40 .......................................................................................................................................... 22 Figura 16: Exemplo de contentor CIR 20 ........................................................................................................................................... 23 Figura 17: Exemplo de contentor sobre reboque ............................................................................................................................... 23 Figura 18: Recipiente de retenção dos fluidos integrado.................................................................................................................... 24 Figura 19: Vista geral do regulador .................................................................................................................................................... 25 Figura 20: Esquema simplificado da acção da válvula ....................................................................................................................... 25 Figura 21: Bomba manual JAPY ........................................................................................................................................................ 26 Figura 22 : Electrobomba JAPY JEV .................................................................................................................................................. 27 Figura 23: Modelos de válvulas de corte ............................................................................................................................................ 28 Figura 24: Exemplos de manuseamento com empilhadores .............................................................................................................. 42 Figura 25: Exemplo de manuseamento de um grupo eletrogéneo com o auxílio de um guincho móvel ............................................ 43 Figura 26: Exemplo de amarrações recomendadas para os grupos eletrogéneos com tampa de proteção ...................................... 46 Figura 27: Exemplo de sinalização para os reboques rodoviários ..................................................................................................... 49 Figura 28: Cabo de desengate ........................................................................................................................................................... 51 Figura 29: Exemplo de cabeça de ligação .......................................................................................................................................... 52 Figura 30: Indicador de desgaste ....................................................................................................................................................... 53 Figura 31: Pontos de aplicação de óleo/massa lubrificante no reboque ............................................................................................ 56 Figura 32: Exemplos de problemas que podem surgir ....................................................................................................................... 58 Figura 33: Implantação dos contentores no solo ................................................................................................................................ 59 Figura 34: Exemplo de implantação de um reservatório de combustível em França ......................................................................... 60 Figura 35: Exemplo de instalação ...................................................................................................................................................... 61 Figura 36: Exemplos de aumento do nível sonoro devido à reflexão e à direccionalidade ................................................................ 62 Figura 37: Exemplo de local para grupo electrogéneo ....................................................................................................................... 63 Figura 38: Exemplo das dimensões de um local ................................................................................................................................ 64 Figura 39: Exemplo de sistema de elevação ...................................................................................................................................... 65 Figura 40: Exemplo de instalação ...................................................................................................................................................... 66 Figura 41 : Exemplo de circuito de escape dos gases queimados ..................................................................................................... 68 Figura 42: Exemplos de tubos e cotovelos ......................................................................................................................................... 69 Figura 43: Exemplo de compensador e flexível .................................................................................................................................. 69 Figura 44: Exemplos de purgas .......................................................................................................................................................... 69 Figura 45: Exemplos de passagens de parede .................................................................................................................................. 69 Figura 46: Exemplos de saída de escape .......................................................................................................................................... 69 Figura 47: Exemplos de hastes de suspensão ................................................................................................................................... 70 Figura 48: Exemplos de quadro com pinos ........................................................................................................................................ 70 Figura 49: Exemplos de suportes de coluna ...................................................................................................................................... 70 Figura 50: Exemplos de suspensões.................................................................................................................................................. 70 Figura 51: Exemplo de silencioso de absorção .................................................................................................................................. 71 Figura 52: Exemplo de silencioso reactivo absorvente....................................................................................................................... 71 Figura 53: Exemplo de silencioso adaptado ....................................................................................................................................... 71 Figura 54: Esquema de princípio do cálculo da altura de chaminé .................................................................................................... 72 Figura 55: Exemplos de chaminés de escape .................................................................................................................................... 73 Figura 56: Vaso de recolha de condensados ..................................................................................................................................... 74 Figura 57: Limitações de implantação ................................................................................................................................................ 76 Figura 58: Desmontagem da chapa obturadora ................................................................................................................................. 77 Figura 59: Exemplo de instalação de contentor com chaminé auto-estável ....................................................................................... 77 Figura 60: Regime de neutro TT ........................................................................................................................................................ 84 Figura 61: Regime de neutro TN-S (terra e neutro separados) .......................................................................................................... 84 Figura 62: Regime de neutro IT .......................................................................................................................................................... 85 Figura 63: Esquema de alimentação incluindo fontes externas passíveis de serem ligadas à rede ATA .......................................... 87 Figura 64: Orifícios de drenagem para os grupos eletrogéneos com tampa de proteção ................................................................ 105