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MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS DA
AUDITORIA INTERNA DO DNIT
Versão 1.2016
1ª Edição - Junho/2016
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V 1.2016 - 1º EDIÇÃO – Brasília, junho de 2016.
DIRETOR GERAL Valter Casimiro Silveira
DIRETOR EXECUTIVO Gustavo Adolfo Andrade de Sá
AUDITOR CHEFE Benedito Orlando Nava Castro
ASSISTENTE DE AUDITORIA INTERNA Danilo Fernandes de Medeiros
CHEFE DO APOIO GERAL DA AUDINT Cleiton Lima de Moura
AUTORES:
Marina Braz de Castro – Analista Administrativo;
COLABORADORES:
Alexandre Reche Correa – Analista Administrativo
Lídia Lopes Martins – Analista em Infraestrutura de Transportes
Luiz Augusto dos Santos – Analista de Finanças e Controle (CGU)
EQUIPE TÉCNICA - INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES:
Alberto Yoshikasu Maeda – Analista em Infraestrutura de Transportes
Danilo Fernandes de Medeiros – Analista em Infraestrutura de Transportes
Lídia Lopes Martins – Analista em Infraestrutura de Transportes
Pedro Murga Veloso Pinto - Analista em Infraestrutura de Transportes
Renan Xavier Ferreira – Analista em Infraestrutura de Transportes
Tiago Pereira Lopez – Analista em Infraestrutura de Transportes
Wilson Dias Almeida Júnior – Técnico de Suporte em Infraestrutura de Transportes
EQUIPE TÉCNICA –ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA-CONTÁBIL
Alexandre Reche Correa – Analista Administrativo
Izabel de Souza Leão – Técnico em Contabilidade
Letícia Chaves do Nascimento – Técnico Administrativo
Marina Braz de Castro – Analista Administrativo/Contábil
Raisa Tainã Diniz de Sousa – Analista Administrativo
EQUIPE DE DEMANDAS EXTERNAS
Bruna Zanini Rodrigues – Técnico Administrativo
Érica Mayumi Yamada Tajima – Analista Administrativo
Marcelo Canuto da Silva – Analista Administrativo
Paula Edith Behrends Luz – Técnico Administrativo
EQUIPE DE APOIO GERAL DA AUDINT
Cleiton Lima de Moura – Técnico de Suporte em Infraestrutura de Transportes
Renata Valverde de Araújo - Técnico Administrativo
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 4 2. ESTRUTURAÇÃO DO TEXTO ....................................................................................... 5 2.1. Regras Gramaticais e Estilo ............................................................................................... 5
2.2. Formatação ......................................................................................................................... 7 2.2.1. Quadros e tabelas ......................................................................................................... 7 2.2.2. Fotografias ................................................................................................................... 8 3. REGISTROS USADOS NOS RELATÓRIOS .................................................................. 9 3.1. Constatação ...................................................................................................................... 10
3.1.1. Histórico .................................................................................................................... 10 3.1.1.1. Fato ........................................................................................................................ 10 3.1.2. Critério ....................................................................................................................... 12 3.1.3. Evidência ................................................................................................................... 12
3.2. Recomendação ................................................................................................................. 14 3.3. Informação ....................................................................................................................... 15 3.4. Codificação ....................................................................................................................... 15 4. RELATÓRIOS ................................................................................................................. 16
4.1. Relatório Preliminar ......................................................................................................... 17
4.2. Relatório Final .................................................................................................................. 17 4.2.1. Manifestação da Unidade Auditada ........................................................................... 17
4.2.2. Análise da resposta pela Equipe ................................................................................ 18 4.2.3. Considerações sobre o Relatório Final ...................................................................... 19 4.3. Assinatura nos Relatórios de Auditoria ............................................................................ 19
5. NOTA DE AUDITORIA ................................................................................................. 20 6. REVISÃO ......................................................................................................................... 20
6.1. Revisão realizada no âmbito da própria equipe ............................................................... 21 6.2. Atribuições do supervisor da unidade de auditoria .......................................................... 22
7. PAPÉIS DE TRABALHO ............................................................................................... 22 7.1. Organização dos Papéis de Trabalho ............................................................................... 23
7.2. Revisão e Arquivamento dos Papéis de Trabalho ............................................................ 25 REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 26 ANEXOS .................................................................................................................................. 27
ANEXO I – Modelo de Declaração de Escopo ........................................................................ 27
ANEXO II - Relação dos Papéis de Trabalho .......................................................................... 31 ANEXO III – Modelo de Relatório Final ................................................................................. 32 ANEXO IV – Sumário Executivo ............................................................................................ 38
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1. INTRODUÇÃO
O Manual para Elaboração de Relatórios da Auditoria Interna do DNIT possui o objetivo
de aperfeiçoar o trabalho de auditoria e estabelecer um padrão nos Relatórios emitidos, a fim
de facilitar a edição, a leitura e o entendimento de seus conteúdos.
O Relatório de Auditoria consiste em um documento técnico, por intermédio do qual a
Auditoria Interna comunica quais os critérios e normas que orientaram a realização dos
trabalhos e os resultados obtidos, a partir da aplicação dos procedimentos de auditoria
(específicos para cada tipo de objeto), assim como quais as medidas que devem ser adotadas
para solucionar as situações indesejáveis encontradas.
Os seguintes anexos complementam este Manual: Anexo I – Declaração de Escopo;
Anexo II – Relação dos Papéis de Trabalho; Anexo III – Modelo de Relatório Final; e Anexo
IV – Sumário Executivo.
O Relatório de Auditoria é o canal de comunicação que a equipe de auditoria utiliza para
expor o produto final de seu trabalho. Desse modo, ele deverá seguir as regras expostas neste
Manual. Além disso, ele deverá, também, possuir os seguintes atributos:
a. clareza: é a qualidade de acordo com a qual o pensamento daquele que escreve é
exposto de forma a ser facilmente apreendido pelo receptor. Para que essa qualidade se
manifeste, torna-se necessário que o emissor tenha a “consciência plena” das ideias que
serão transmitidas; afinal, quando não se sabe exatamente o que se quer dizer,
dificilmente conseguir-se-á dizer algo de maneira clara. Faz-se necessário também que
se utilizem adequadamente os meios linguísticos a seu alcance (vocabulário, sintaxe
etc.).
b. correção: da necessidade de clareza decorre este segundo atributo. Somente se torna
possível garantir o sentido que se pretende comunicar se houver razoável domínio das
regras gramaticais. Muitas vezes, um simples acento é capaz de transformar o sentido
da frase e confundir o leitor. A referência correta às normas legais que servirão de base
para os registros, tanto do ponto de vista da vigência quanto da abrangência, também é
de fundamental importância para que os relatórios cumpram as suas finalidades.
c. coerência e ordenação lógica: pode haver situações em que um texto esteja correto, do
ponto de vista gramatical, mas não esteja coerente, o que também não é adequado. A
coerência consiste na ordenação lógica do texto, o que significa dizer que a lógica deve
presidir a redação dos registros, a começar pelos parágrafos. Nos parágrafos, as orações
secundárias devem estar logicamente vinculadas às principais. Da mesma forma, o
parágrafo posterior deve estar logicamente vinculado ao parágrafo anterior. Para isso,
faz-se necessário que constem, no texto, todas as informações e os conectivos, os quais
tornam possível que se depreenda a relação entre as ideias. Um texto coerente, portanto,
baseia-se na ordem adequada das ideias e na correta interligação entre elas. Ademais,
não pode haver contradição entre a ideia principal e as secundárias; nem entre os campos
dos registros, os quais devem estar preenchidos de acordo com as diretrizes contidas
neste documento.
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Para que os textos elaborados sejam coerentes, recomenda-se que se faça um bom
planejamento.
d. objetividade: para que um texto seja considerado objetivo, ele não deve conter excesso
de detalhes, repetições desnecessárias ou quaisquer outros elementos, tais como ideias
secundárias, que não tenham como finalidade reforçar ou esclarecer as ideias principais.
Igualmente, não devem ser emitidas, por meio desse texto, opiniões pessoais.
e. ênfase: é a qualidade de acordo com a qual se dá destaque ao que realmente importa, ou
seja, às ideias principais.
f. sobriedade: é sinônimo de moderação. A linguagem do Relatório deve ser
cuidadosamente escolhida e deve ser comedida, sem excessos de qualquer natureza.
g. precisão: esta característica garante que, nos textos, os termos sejam usados na sua
correta acepção. Não devem, por conseguinte, ser usadas expressões que permitam
dupla interpretação ou que denotem suspeitas ou insinuações, a exemplo das seguintes:
“supõe-se”, “parece que”, “deduzimos”, “achamos”, “talvez” etc.
h. pertinência: relação que existe entre a informação e seu uso. Os fatos reais e as opiniões
utilizadas para prover ou refutar uma impropriedade deverão guardar uma relação lógica
com a mesma pois, caso contrário, serão impertinentes e, como consequência, não
poderão ser incluídos como evidência.
2. ESTRUTURAÇÃO DO TEXTO
2.1. Regras Gramaticais e Estilo
Os conteúdos registrados nos relatórios, além de estarem de acordo com a legislação
vigente, com as normas internas que regem a atividade de Controle Interno e com as orientações
contidas neste Manual, devem ser escritos de acordo com a norma gramatical culta brasileira.
Para tanto, os servidores devem adotar as seguintes orientações:
a. em caso de dúvidas sobre a existência oficial de palavras e sobre a correta aplicação de
regras gramaticais, efetuar consultas a dicionários online, ao Vocabulário Ortográfico
da Língua Portuguesa (VOLP) e a referências gramaticais;
b. informar-se a respeito do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em
Lisboa, em 16 de dezembro de 1990, aprovado por meio do Decreto Legislativo n° 54,
de 18 de abril de 1995 e promulgado pelo Decreto n 6.583, de 29 de setembro de 2008;
c. ficar atento para evitar falhas graves de concordância e de pontuação. É fundamental
adequar o verbo ao sujeito, mesmo quando o sujeito vier após o verbo.
A fim de garantir a padronização dos relatórios e contribuir para o bom entendimento
dos conteúdos ali registrados, devem ser adotados, também, os seguintes cuidados no que tange
ao estilo:
a. adotar o estilo simples:
• preferir as frases curtas às longas. As longas podem confundir o leitor e até o próprio
redator;
• evitar palavras pomposas;
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• dar preferência a frases na forma positiva (usar, por exemplo, “faltar” em lugar de
“não comparecer”);
• empregar, preferencialmente, a voz ativa em lugar da voz passiva: usar “O gestor
assinou o contrato”, em vez de “O contrato foi assinado pelo gestor”;
• construir as orações preferencialmente na ordem direta (sujeito, verbo e
complementos). Escrever “O gestor não respondeu tempestivamente às solicitações”,
em lugar de: “Não respondeu tempestivamente às solicitações o gestor”;
• ser criterioso na utilização de adjetivos: somente os utilizar quando forem realmente
necessários;
• buscar a uniformidade do tempo verbal em todo o texto.
b. quanto ao uso de siglas, observar os seguintes aspectos:
• evitar o seu uso excessivo;
• não criar siglas, usar somente aquelas que já existem;
• ao citar uma sigla pela primeira vez, grafe-a entre parênteses ou travessão, após a
expressão por ela designada, a qual deve ser escrita por extenso: Ex. “o
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) realizou diversos
trabalhos [...]”;
• grafar as siglas de até três letras em caligrafia maiúscula;
• evitar pluralizar as siglas (Ex. As SAs, em vez de as SA), por ser ainda considerada
uma prática controversa. Nos casos em que a sigla já assumiu significado de
substantivo, o plural é permitido, mas sem apóstrofe (Ex. PMs);
c. evitar, ao máximo, o uso de abreviaturas nos textos que compõem os relatórios;
d. grafar, em itálico, as palavras de origem estrangeira que não foram incorporadas à língua
portuguesa. Na dúvida, consulte o VOLP;
e. ao expressar conclusões e entendimentos da Auditoria Interna e ao descrever a
realização de exames, ou seja, ao elaborar textos que, de certa forma, poderiam remeter
ao autor do Relatório, preferir o uso de sujeito indeterminado. Usar, portanto, “conclui-
se que o gestor não atendeu aos normativos”, em vez de “concluímos” ou “a equipe
concluiu”;
f. ler o texto com atenção a fim de evitar manter frases com duplo sentido;
g. no que tange às palavras, ficar atento à possibilidade de ocorrência de homônimos. Se
determinadas palavras tiverem sentido jocoso, chulo ou prejudicial para o entendimento
da frase, substitui-los por um sinônimo;
h. utilizar as palavras sempre no sentido denotativo, isto é, o sentido original, literal,
objetivo ou não figurado;
i. evitar, ao máximo, o emprego de termos que são conhecidos apenas em determinadas
regiões, ou seja, os regionalismos;
j. respeitar a ordem cronológica dos acontecimentos;
k. ao escrever numerais, observar as seguintes orientações:
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• deverá haver a descrição, por extenso, de valores monetários citados no texto do
relatório, quando não prejudicar a legibilidade do texto;
• em datas, escrever o dia e o ano por meio de algarismos arábicos e o mês, pelo nome
(Ex. 25 de fevereiro de 2014);
• os números de lei devem ser escritos por meio de algarismos arábicos, seguidos da
data (Ex. Lei 8.666, de 21 de junho de 1993), quando citados pela primeira vez no
texto.
2.2. Formatação
Com a finalidade de realçar o caráter técnico dos Relatórios produzidos pela Auditoria
Interna e, ao mesmo tempo, facilitar a sua leitura, os seguintes padrões de formatação devem
ser respeitados:
a. no corpo do texto, deve ser usada a fonte Times New Roman, estilo normal, tamanho 12,
cor preta;
b. as transcrições de leis, de trechos de outros autores e de manifestação do gestor devem
ser apresentadas sempre entre aspas, também em fonte Times New Roman, estilo itálico,
tamanho 11;
c. as notas de rodapé devem ser apresentadas em fonte Times New Roman, estilo normal,
tamanho 10;
d. as seções, subseções, títulos, subtítulos, cabeçalhos (primeira linha) de tabelas e
quadros, tópicos frasais (manchetes) das Constatações e Informações devem estar
destacados em negrito;
e. nas citações, as supressões devem ser indicadas por meio do símbolo [...];
f. todos os espaçamentos de texto devem ser do tipo simples ou justificado. O espaçamento
antes de 0pt e depois de 6pt;
g. o início de cada parágrafo do texto deve ter 2,5 cm de distância da margem esquerda;
h. o campo destinado à margem lateral esquerda terá, no mínimo, 3,0 cm de largura, e a
margem direita, 1,5 cm;
i. o tópico frasal (manchete) da Constatação e/ou Informação deve ser encerrado com
ponto final.
2.2.1. Quadros e tabelas
Quanto ao uso de quadros e tabelas, devem ser observadas, além das orientações acima,
as seguintes:
a. são chamadas de Tabelas todas as estruturas divididas em linhas e colunas cujas bordas
laterais não devem ser fechadas;
b. são considerados Quadros todas as listas de dados divididas em linhas e colunas, cujas
bordas laterais são fechadas;
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c. as tabelas e quadros devem ser identificados com título em itálico, na parte superior;
Exemplo: Quadro x – Veículos inspecionados em 01 de março de 2007.
d. nos quadros e tabelas, assim como na indicação da fonte dos dados, deve ser utilizada a
fonte Times New Roman, estilo normal, tamanho 10;
e. os quadros e tabelas devem ter a largura do parágrafo e, nas exceções em que haja apenas
duas colunas muito estreitas, essas estruturas devem ser justificadas à esquerda;
f. a tabela que constar em mais de uma página deve obrigatoriamente conter a linha de
títulos repetida em cada página, para facilitar a identificação dos conteúdos das colunas;
g. a fonte dos dados deve ser registrada na parte inferior dos quadros ou tabelas. Caso seja
externa, ela deve ser mencionada de forma que possa ser verificada por um terceiro;
h. não é suficiente informar que a fonte dos dados é a unidade examinada; é necessário
informar que a fonte é tabela fornecida pelo gestor e indicar o documento por meio do
qual ele a disponibilizou;
i. quando a fonte dos dados for um sistema, deve-se indicar o nome do sistema e a data
em que a consulta foi realizada (Siafi, 13 de novembro de 2013);
j. caso a fonte das informações de um quadro ou tabela seja a própria equipe, e tal origem
esteja evidente no texto, não é necessário mencionar a fonte. Se for, entretanto,
necessário e/ou conveniente mencionar trabalhos ou inspeções da auditoria interna
como fonte, deve-se usar a sigla da unidade como referência e não a “equipe” ou a
unidade executora da OS.
Exemplo: Exames efetuados pela Audint/Dnit, em 02 de março de 2014.
2.2.2. Fotografias
Quanto ao uso de fotografias, devem ser adotados os seguintes cuidados:
a. nas constatações em que couberem fotografias, a título de esclarecimento e/ou
ilustração, deverão ser usadas preferencialmente até duas imagens. As demais, que
servirem de evidência, deverão ser arquivadas como papéis de trabalho;
b. quando forem utilizadas fotografias para ilustrar achados de ações de controle, deverão
obrigatoriamente ser apresentadas, como legenda, abaixo das fotos, informações sobre
o local e a data a que se referem;
Exemplo: Foto – Ambulância de placa XXX-3333, Brasília (DF), 15 de novembro de
2013.
c. é recomendável, para assegurar o correto posicionamento das legendas junto às
fotografias, que a inserção das legendas seja feita por meio de células de tabelas. Por
exemplo: duas fotos podem ser inseridas em uma tabela de duas linhas e duas colunas,
de modo que as fotografias fiquem na primeira linha e as legendas, na segunda;
d. em decorrência da necessidade de evitar uso indevido da imagem de cidadãos, as
fotografias devem preferencialmente apresentar locais e objetos. Somente devem conter
pessoas quando sua presença for essencial, mas, nesses casos, é importante que não haja
identificação dos indivíduos;
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e. para evitar problemas de impressão e publicação, sugere-se que cada imagem tenha
tamanho menor que 300 kilobytes.
3. REGISTROS USADOS NOS RELATÓRIOS
Os Relatórios, assim como os demais textos técnicos, apresentam, em sua estrutura, uma
“abertura” (introdução), um desenvolvimento e um “fecho” (conclusão).
A introdução tem a função de apresentar ao leitor uma ideia clara e sucinta do assunto
que será tratado, além de indicar as linhas gerais do trabalho realizado e o seu objetivo. Os
seguintes elementos básicos, entretanto, devem estar contidos em todos eles:
a. a finalidade da Ordem de Serviço;
b. o tipo de auditoria;
c. os termos auditados;
d. os processos analisados;
e. as unidades auditadas;
f. a localização da obra ou serviço;
g. o período da realização dos exames;
h. o alcance e os objetivos da auditoria;
i. quadro resumo, se for o caso;
j. planejamento da auditoria;
k. além da atuação dos órgãos de controle, se houver.
A conclusão traz uma síntese dos aspectos mais importantes tratados no texto e um
quadro resumo com os tópicos frasais das constatações e informações. Os relatórios da
Auditoria Interna do DNIT, entretanto, dadas as suas especificidades, trazem as conclusões
sobre os fatos apontados, assim como as recomendações no corpo do próprio relatório. Com
isso, verifica-se que a sua finalidade consiste basicamente em indicar, de forma sintética, a
regularidade ou irregularidade dos aspectos verificados por meio da ação de controle.
O desenvolvimento constitui o núcleo do relatório; consiste na exposição das
verificações realizadas no decorrer dos trabalhos. Exige, do redator, não apenas conhecimento
do assunto, mas, também, equilíbrio e espírito de observação. Nos relatórios produzidos pela
Auditoria Interna do DNIT, o desenvolvimento ocorre por meio de dois tipos de registros:
a. constatação: registro de situações indesejáveis identificadas durante a execução da ação
de controle. Em geral, indica a existência de dificuldades, equívocos, situações que
contrariam normas, critérios técnicos ou administrativos. Nesse tipo de registro, é
essencial que os critérios ou normas descumpridos sejam descritos de forma clara e que
o descumprimento esteja devidamente documentado (evidenciado);
b. informação: registro de situações indesejáveis consideradas de baixo impacto,
relevância ou criticidade. Indica, também, informações relevantes sobre o objeto
auditado que não resultam em recomendações. Deve ser evidenciada e, assim como a
constatação, deverá ter uma “manchete”, também chamado de tópico frasal.
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3.1. Constatação
Na construção dos registros do tipo “constatação”, são utilizados os seguintes campos
obrigatórios:
a. tópico Frasal (Manchete);
b. histórico;
c. critério;
d. evidência;
e. recomendação.
A constatação é uma situação indesejada. Entende-se por situações indesejáveis aquelas
que divergem dos normativos válidos no período examinado ou de critérios técnicos definidos
pelos órgãos de controle, relacionados aos assuntos avaliados na ação de controle.
A descrição da situação verificada deve ser precisa, objetiva, impessoal e totalmente
apoiada nas evidências.
O Tópico Frasal ou Manchete é o título da constatação que tem caráter explicativo sobre
o conteúdo da constatação.
3.1.1. Histórico
O campo histórico deve conter uma breve contextualização dos exames realizados e
informações básicas sobre a situação identificada, para que o leitor consiga identificar o
contrato, processo administrativo, localização física e outros elementos que o auditor analisou.
Além disso, esse campo deve conter a descrição do fato encontrado, que deve ser descrito de
modo a justificar o registro do item no Relatório. Não é necessária a identificação do subtítulo
do campo “Fato”, pois pertence ao “Histórico”.
As Solicitações de Auditoria não precisam ser citadas; elas deverão ser documentadas
nos papéis de trabalho.
3.1.1.1. Fato
Para evitar falhas que possam prejudicar a qualidade dos relatórios, é importante
observar as seguintes distinções:
a. fato é diferente de opinião. O que diferencia fato de opinião é a comprovação.
Qualquer declaração, apreciação, julgamento ou pronunciamento que não tiver sua
validade demonstrada ou comprovada expressa simplesmente uma opinião; somente se
forem comprovados, constituirão fato;
b. cronologia dos fatos é diferente de cronologia dos exames. A cronologia pressupõe
que não se deve relatar antes o que aconteceu depois. Não raras vezes, no entanto, as
equipes optam por elaborar as constatações com base na cronologia dos exames, a qual
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não retrata, necessariamente, a sequência dos fatos verificados em campo. Essa opção
pode acarretar dificuldades para a compreensão da situação descrita. Para evitar essas
dificuldades, o detalhamento da ocorrência identificada deve ser registrado
preferencialmente de acordo com a ordem cronológica dos fatos descritos e não com a
ordem das respostas recebidas, dos testes realizados ou das solicitações de auditoria ou
de fiscalização emitidas;
c. fatos são diferentes de indícios. Os fatos permitem que se chegue à certeza; os indícios
permitem suposições e inferências, as quais, por maior que seja a probabilidade de
traduzirem a verdade, constituem apenas indicativos de que determinada situação possa
ter ocorrido.
É preciso, pois, estar atento aos indícios, visto que contribuem para direcionar testes e
exames, mas é necessário lembrar: eles não são suficientes para sustentar uma constatação e,
portanto, não devem constar nos campos dos registros.
Há situações, no entanto, em que os fatos devidamente evidenciados levam
necessariamente (ou seja, conduzem um servidor qualificado no assunto) à conclusão de que
há outros, de maior gravidade, cuja comprovação não foi alcançada pelos exames realizados.
Nesse contexto, devem ser adotadas as seguintes orientações:
a. os achados sustentados nos exames já realizados e nas evidências coletadas devem
compor o campo “Histórico”, na descrição do fato;
b. as situações indesejáveis e os riscos delas decorrentes devem ser registrados no campo
“fato” da mesma constatação. Os riscos não devem, pois, constituir objeto de
constatação específica;
c. no caso de situações irregulares ou impróprias, em que parte das evidências que
comprovariam sua ocorrência tenha sido demandada e não disponibilizada pelo gestor,
deve ser elaborado registro informando que não há comprovação de que as práticas,
procedimentos e/ou a gestão ocorreram da maneira normativa ou tecnicamente
recomendada;
d. os indícios que mereçam aprofundamento não devem ser registrados em relatório, mas
comunicados oportunamente, de maneira formal (por escrito) ao Auditor Chefe, para
que se verifiquem as possibilidades de:
• Prorrogação dos trabalhos;
• Proposição de ordem de serviço específica, com foco na apuração do indício.
Para preencher adequadamente o campo “fato”, importa também observar:
a. respeitadas as orientações específicas de cada OS e de cada procedimento, deve-se,
preferencialmente, elaborar uma única constatação para fatos semelhantes ou conexos,
em vez de criar um registro para cada item analisado;
b. antes de inserir uma tabela ou um quadro, a equipe deve avaliar se o seu conteúdo
contribuirá para a compreensão do fato, ou se contém informações e evidências que
tenham como finalidade apoiar as conclusões registradas no relatório. No primeiro caso,
os quadros e tabelas podem ser inseridos no próprio campo “fato”, mas recomenda-se
que ocupem, no máximo, uma página. No segundo caso, os conteúdos constantes dos
quadros e tabelas devem ser registrados como papéis de trabalho;
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c. não se deve nominar as condutas ilícitas verificadas, sejam elas penais, civis ou
administrativas; basta, nesses casos, descrever as falhas encontradas e indicar a
legislação que não foi atendida;
d. nos casos das O.S. que contêm questionários, é necessário averiguar se o conteúdo
desses está coerente com os registros efetuados no relatório. As respostas aos
questionários que configuram situações indesejáveis, como regra geral, devem gerar
registros do tipo “constatação”.
Com a finalidade de elaborar esse campo do registro de forma que ele cumpra todas as
suas funções, torna-se necessário que os membros da equipe de auditoria exercitem a sua
capacidade de argumentação.
A argumentação baseia-se em dois elementos principais: raciocínio consistente e
evidências. Com base em ambos os elementos, a equipe responsável pela elaboração do
relatório deverá persuadir o leitor, ou seja, conduzir o leitor a aceitar que o entendimento da
Auditoria Interna é o correto. São necessários, entretanto, cuidados para não resvalar em
discussões estéreis e inconveniências que podem alcançar o efeito contrário ao desejado.
Por meio da argumentação, as equipes devem buscar convencer os leitores de que o fato
narrado prejudica a gestão do órgão ou entidade auditada e/ou a boa execução das políticas
públicas e que, consequentemente, a situação apontada deve ser corrigida.
A Equipe de Auditoria deve ter em mente que as informações inseridas no Relatório
podem ser questionadas e, por isso mesmo, devem ser muito bem fundamentadas com fatos,
documentos comprobatórios e, se for o caso, auxiliados por fotografias. Deve eximir-se de
colocar informações duvidosas ou de fontes sem credibilidade.
3.1.2. Critério
O critério é a representação da situação ideal estabelecida em norma, em sentido amplo,
que será comparada pelo auditor com a situação real verificada de acordo com os procedimentos
de auditoria em cada situação. Como exemplos de critérios a serem utilizados estão as leis, os
decretos, as instruções normativas, as instruções de serviços, os normativos técnicos de
conselhos profissionais, os manuais de procedimentos regularmente instituídos, os acórdãos, as
portarias, etc.
O critério demonstra qual o referencial utilizado pela equipe para a aplicação dos testes
de auditoria.
3.1.3. Evidência
A evidência consiste em elemento ou conjunto de elementos comprobatórios suficientes,
adequados e pertinentes, obtidos por meio da aplicação dos procedimentos de auditoria.
Respaldam as constatações e materializam-se em documentos, levantamentos, fotos, entrevistas
etc.
Toda evidência deverá satisfazer os seguintes requisitos básicos:
13
a. suficiência: significa que existe aceitável evidência real, adequada e conveniente para
permitir a um leigo prudente chegar à mesma conclusão que o auditor. A determinação
da suficiência da evidência requer o juízo profissional do auditor, devido a saber que,
com frequência, existe evidência conflitante. Neste caso o auditor deverá emitir um
julgamento imparcial para determinar qual das posições favorece a evidência reunida.
Quando for apropriado ao caso, poderá se estabelecer a suficiência mediante métodos
estatísticos.
b. adequação: a evidência deverá ser confiável, relevante e da melhor qualidade. Na
avaliação da adequação da evidência, o auditor deverá considerar cuidadosamente se
existem motivos de dúvida quanto a sua validade ou integridade pois, caso existam,
deverão ser adotadas medidas para saneá-los.
c. pertinência: relação que existe entre a informação e seu uso. Os fatos reais e as opiniões
utilizadas para prover ou refutar uma impropriedade deverão guardar uma relação lógica
com a mesma pois, caso contrário, são impertinentes e, como consequência, não devem
ser incluídos como evidências.
A propósito desse campo, devem ser consideradas as seguintes orientações:
a. as evidências são mais confiáveis quando:
• consistem em documentos adquiridos por meio da observação e de exames físicos;
• obtidas diretamente de fontes independentes;
• obtidas sob condições satisfatórias de controle interno;
• consistem em documentos originais.
b. é importante lembrar que:
• riscos elevados exigem evidências em qualidade e quantidade superiores às normais;
• qualidade é mais importante do que quantidade;
• não é necessário que cada evidência (processo, documento, ocorrência pontual, entre
outros) ou ideia anotada transforme-se em um registro específico. Um conjunto de
evidências pode dar suporte a um só registro;
• a descrição das evidências deve ser suficiente para que se realize o seu rastreamento
posteriormente;
• não se devem estender as conclusões alcançadas a respeito de uma evidência para
todos os demais elementos do universo analisado, a menos que tenha sido realizado
tratamento estatístico na(s) amostra(s). Uma evidência que trate de irregularidades
em um contrato, por exemplo, não é suficiente para sustentar a conclusão de que
todos os demais contratos firmados pela unidade estão irregulares;
• o servidor responsável pela coleta e organização das evidências deve verificar se os
documentos coletados atendem a todos os requisitos necessários para serem
considerados válidos (conforme o caso: assinatura, reconhecimento de firma etc.);
• devem ser evitados:
▪ descrições muito gerais;
Evitar Sugestão
“conteúdo do processo” Páginas 1 a 5 do processo n° XXX.
14
“cópias de notas fiscais” Notas fiscais n° X, Y e Z.
“foto” Foto n° 1 de caminhão transportando crianças,
em 30 de outubro de 2013.
▪ excesso de detalhes.
Evitar Sugestão
Documento entregue pelo Sr. Fulano de Tal, no
dia 15 de julho de 2012, na Secretaria de
Segurança Pública.
Ofício n° XX/YYYY, de 18 de novembro de
2012.
3.2. Recomendação
Consiste na definição das providências que deverão ser adotadas pelo gestor para dirimir
as falhas apontadas no relatório. Tem a finalidade de recomendar a correção dos atos
administrativos irregulares e coibir novas falhas, contribuindo, dessa forma, diretamente para
o aperfeiçoamento da gestão pública. No seu preenchimento, devem ser consideradas as
seguintes orientações:
a. as recomendações devem:
• concentrar-se no propósito de eliminar, mitigar e/ou reduzir a(s) causa(s)
identificada(s);
• estar de acordo com o princípio da racionalização administrativa e da economia
processual;
• ser exequíveis;
• sempre que possível, especificar as providências a serem implementadas, em seus
detalhes operacionais, e os prazos para atendimento, evitando-se o uso de expressões
genéricas;
• ser tempestivas, ou seja, sugeridas no momento propício para a sua implementação.
b. ao elaborar a recomendação, avalie: será possível monitorá-la? Quais pontos de
verificação concretos permitirão concluir se ela foi ou não atendida?
c. não se deve recomendar o mero cumprimento de norma ou melhorias excessivamente
genéricas;
Exemplos de recomendações excessivamente genéricas, que não devem ser utilizadas:
“Abstenha-se de realizar contratações sem licitar.”
“Passe a cumprir a Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, quando for contratar serviços
de terceiros.”
d. em casos de medidas que devem ser executadas em várias etapas ou que requerem maior
tempo para sua execução, deve-se recomendar a criação de um plano de ação ou
cronograma que permita o acompanhamento da implementação das etapas da
recomendação. Essa é uma forma de permitir que se verifique o eventual não
atendimento a uma recomendação;
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e. não deve haver recomendação de apuração de responsabilidade em casos de simples
impropriedades ou de falhas gerenciais e operacionais;
f. quando for necessário recomendar “apuração de responsabilidade”, não se deve
especificar o tipo (PAD ou sindicância);
g. as recomendações devem ser iniciadas com o verbo no infinitivo;
Exemplo:
“Elaborar check-list que contemple os requisitos necessários para que a licitação seja
considerada inexigível e disponibilizá-lo aos servidores da área envolvida com o
assunto.”
h. a recomendação deverá ser escrita de forma objetiva, apontando o melhor caminho ou
a melhor prática a ser adotada pelo gestor do ponto de vista de eficiência, equidade e
efetividade.
Ressalta-se que para cada constatação verificada deverá, obrigatoriamente, haver pelo
menos uma recomendação objetiva da Equipe de Auditoria. Evidentemente quando a Equipe
de Auditoria se depara com uma irregularidade grave ou situação que requer uma tomada de
decisão imediata, dada sua gravidade, urgência ou tendência, deve elaborar uma Nota de
Auditoria.
A recomendação da Auditoria Interna, seja no âmbito do Relatório Preliminar ou Final,
seja em sede de Nota de Auditoria, não possui caráter determinativo, cabendo ao Gestor avaliar
sua conveniência. Porém, quando o Gestor mantiver entendimento diferente do adotado nas
recomendações, ele deverá ser orientado a justificar sua resposta consignando-a por intermédio
do Plano de Providências (preliminar ou final) e deverá ser alertado dos riscos decorrentes de
suas decisões.
3.3. Informação
A informação é um registro com a finalidade de expor um fato, achados de baixa
materialidade, relevância ou criticidade. A informação pode ser utilizada, também, para relatar
um achado relevante que faça parte do passado e não haja uma ação apropriada para corrigir a
irregularidade, assim como achados sobre os quais o auditado não possui gestão.
Ao utilizar o registro “Informação”, o auditor relata que determinado fato foi detectado
em seus testes e devidamente documentado em seus papéis de trabalho.
A Informação deverá ter o relato do fato constatado e a relação de consequências
possíveis que poderiam ser concretizadas, a fim de que o gestor auditado e o Conselho de
Administração tenham ciência dos riscos.
Dessa forma, a Informação será composta pelo Tópico Frasal (Manchete) e pela
descrição do fato observado pela equipe de auditoria.
3.4. Codificação
A Informação, Constatação e Recomendação devem seguir uma codificação padrão e
própria, de modo que cada constatação/recomendação/informação tenha sua numeração.
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A codificação da Constatação dá-se do seguinte modo:
CONSTATAÇÃO AA-BB/CCCC
AA = Número sequencial da constatação
BB = Número da Ordem de Serviço
CCCC = Ano civil da Ordem de Serviço
A partir da codificação da Constatação, faz-se o relacionamento com a codificação da
Recomendação:
RECOMENDAÇÃO AA.R-BB/CCCC
R = Número sequencial da recomendação (nos casos em que houver mais de uma
recomendação por constatação)
AA = Número da constatação com que a recomendação se relaciona
BB = Número da Ordem de Serviço
CCCC = Ano civil da Ordem de Serviço
A codificação da Informação dá-se de forma semelhante à Constatação:
INFORMAÇÃO II-BB/CCCC
II = Número sequencial da informação
BB = Número da Ordem de Serviço
CCCC = Ano civil da Ordem de Serviço
4. RELATÓRIOS
Os Relatórios de Auditoria emitidos após a Instrução Normativa nº 24, de 17 de
novembro de 2015, não serão encaminhados para o Órgão Central de Controle Interno, mas a
Auditoria Interna/DNIT deverá informá-la da finalização do relatório de auditoria em até 30
(trinta) dias após sua conclusão, preferencialmente por meio eletrônico. Os Relatórios poderão
ser requisitados a qualquer momento pelo órgão de controle, conforme artigo 12 da referida
Instrução Normativa.
Ressalta-se que é dever do servidor público informar aos órgãos competentes das
irregularidades verificadas, e registradas em seus relatórios, atinentes a atos ou fatos que
resultaram, ou possam resultar, em prejuízos ao erário.
Juntamente ao Relatório, há a figura do Sumário Executivo que possui a síntese das
constatações, recomendações e informações. Os Sumários Executivos do exercício
acompanharão o Relatório de Atividades Anual da Auditoria Interna – RAINT e, de acordo
com o artigo 19 da Instrução Normativa nº 24/2015, o RAINT deverá ser publicado na página
do órgão ou entidade na internet em local de fácil acesso pelos órgãos e cidadãos interessados.
Dessa forma, deve-se evitar a exposição inadequada de pessoas físicas e jurídicas. Se for
necessário a exposição de nomes no título da constatação e informação e na descrição da
recomendação, tais registros devem ser feitos com cautela.
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4.1. Relatório Preliminar
O Relatório Preliminar é emitido ao término do prazo estipulado na Ordem de Serviço.
Ele deverá conter todas as constatações e informações elaboradas pela Equipe de Auditoria e
será enviado a unidade auditada.
A unidade auditada terá um prazo de 30 (trinta) dias, salvo outro prazo estipulado, para
emitir uma resposta acerca das considerações constantes no Relatório Preliminar.
O Relatório Preliminar tem o objetivo de permitir que o gestor da unidade auditada
possa responder questionamentos, sanar recomendações e fazer comentários sobre as
constatações e informações, antes que seja emitido o Relatório Final.
O Relatório Preliminar conterá a marca d’água “PRELIMINAR” em todas as páginas.
4.2. Relatório Final
O auditor interno, ao término dos seus trabalhos e não havendo mais dúvidas quanto às
pendências existentes na fase preliminar, deverá emitir o Relatório Final de Auditoria, em que
ficarão evidenciadas suas apreciações, análises e recomendações resultantes de suas atividades
no setor auditado.
Após análise final por parte do Assistente da Auditoria Interna e devidamente aprovado
pelo Auditor Chefe, o documento será encaminhado para o Auditado, juntamente com o
Sumário Executivo, com cópia para o Conselho de Administração.
O Relatório Final de Auditoria deverá ser emitido no prazo máximo de 60 (sessenta)
dias a contar da emissão do Relatório Preliminar, englobando o prazo de 30 (trinta) dias para
manifestação da unidade auditada acerca do conteúdo do Relatório Preliminar.
A constatação no Relatório Final conterá dois campos a mais do que no Relatório
Preliminar: “Manifestação da Unidade Auditada” e “Análise da Equipe”. Esses campos serão
introduzidos após a Recomendação. A estrutura ficará da seguinte forma:
a. Constatação;
• Tópico Frasal/Manchete;
• Histórico;
• Critério;
• Evidência;
b. Recomendação;
c. Manifestação da Unidade Auditada;
d. Análise da resposta pela Equipe.
4.2.1. Manifestação da Unidade Auditada
Trata-se da opinião do gestor, formalmente provocada pelo Relatório Preliminar.
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Esse campo deve ser preenchido, preferencialmente, com manifestações emitidas em
resposta ao conteúdo do Relatório Preliminar, formalmente encaminhada pelo gestor no prazo
de 30 (trinta) dias após a emissão daquele.
Na sua elaboração, devem ser observadas as seguintes orientações:
a. devem ser informados os meios pelos quais o gestor se manifestou (número, origem e
data dos documentos, horário e data da mensagem eletrônica etc.); Exemplo:
“Por meio do Memorando nº xxxxx, de xx/ de xxxx, de 20XX, a Superintendência
Regional [...]”.
b. nos casos em que uma manifestação do gestor se referir a diversas constatações, deve
ser transcrito para o campo “manifestação da unidade auditada”, referente a cada
constatação, apenas o trecho que se referir especificamente a esse registro;
c. para os casos em que a manifestação do gestor envolver mais de um item no mesmo
trecho e não for possível separar o que trata de cada constatação, a manifestação deve
ser transcrita em cada registro.
d. quando não houver manifestação sobre a constatação em qualquer momento da ação de
controle:
• caso o gestor não apresente manifestação sobre o relatório, ou seja, não trate de
qualquer item, deve ser informado: “Não houve manifestação da unidade auditada”;
• caso o gestor apresente manifestação sobre o relatório, mas não trate da constatação:
“Não houve manifestação da unidade auditada para esse item”.
4.2.2. Análise da resposta pela Equipe
Este campo deverá contemplar o tratamento dado aos argumentos apresentados pelo
gestor. Trata-se da análise da equipe quanto ao atendimento ou não da recomendação
apresentada no Relatório Preliminar.
Devem ser adotadas as seguintes orientações:
a. analisar cuidadosamente os argumentos apresentados pelo gestor. Lembre-se: analisar é
dividir em partes;
b. procurar identificar o argumento mais forte e comece por ele;
c. verificar algumas técnicas que poderão ser usadas para responder a cada tipo de
argumento:
Falha Técnica sugerida
As informações apresentadas são falsas. Apresente a informação verdadeira e indique as
evidências que a comprovam.
O gestor apresenta informações pertinentes, mas
insuficientes para comprovar a inexistência da
falha.
Demonstre que deu a devida atenção às informações,
mas informe que elas são insuficientes para
comprovar a inexistência da falha. Se possível,
indique o porquê.
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A evidência apresentada é inadequada ao
contexto da constatação.
Informe o motivo pelo qual a evidência apresentada
foi considerada inadequada.
A fonte que o gestor usa não é confiável.
Cite as evidências que comprovam que a fonte usada
pelo gestor não é confiável. Se possível, indique
quais podem ser usadas no caso analisado.
O gestor cita norma ou documento aplicável ao
fato, mas apresenta interpretação deturpada. Apresente a interpretação correta da norma ou
documento.
O gestor apresenta ofensas. Ignore as ofensas.
Fonte: CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO. Manual de Elaboração de Relatórios do Controle
Interno. Maio, 2014. Brasília.
d. outras técnicas passíveis de serem utilizadas:
• demonstrar que a repetição de determinada prática constatada poderá prejudicar a
gestão e os resultados de determinada política pública. Exemplo: “Se todos os órgãos
deixarem de licitar nesses casos [...]”;
• citar norma ou jurisprudência que sustente a interpretação da Auditoria Interna sobre
os fatos constatados.
Neste campo, o auditor deverá evidenciar o status de cada Recomendação, ou seja, se
ela encontra-se atendida ou pendente.
4.2.3. Considerações sobre o Relatório Final
O Relatório Final não deverá ser acompanhado de Nota Técnica que analisa a resposta
do gestor sobre o Relatório Preliminar, pois tal análise estará contida no próprio Relatório Final.
A utilização do documento Nota Técnica acontecerá no acompanhamento das ações do
gestor após a emissão do Relatório Final, para as Recomendações que não foram analisadas
como atendidas nele.
As constatações cujas recomendações foram atendidas pela unidade auditada com o
Relatório Preliminar não serão suprimidas no Relatório Final. Dessa forma, o Relatório Final
será um documento completo com todas as observações e análises efetuadas pela equipe no
decorrer do trabalho.
4.3. Assinatura nos Relatórios de Auditoria
Quando um ou mais participantes da equipe de auditoria estiverem impossibilitados de
assinar o relatório, o espaço reservado a sua assinatura deve ser mantido em branco, e o seguinte
parágrafo, incluído na seção “Conclusão”, justificando o motivo da ausência de uma ou mais
assinaturas de membros da equipe:
“Os servidores listados a seguir, que não tiveram suas assinaturas apostas neste
relatório, não estavam presentes, quando da geração deste documento, por motivo previsto
legalmente. No entanto, atuaram efetivamente como membros da equipe responsável pela ação
de controle.”
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5. NOTA DE AUDITORIA
A Nota de Auditoria é um documento utilizado para chamar a atenção do auditado /
gestor quando a equipe de auditoria se depara com uma irregularidade grave ou situação que
requer uma tomada de decisão o mais breve possível, a fim de evitar danos ao erário ou a
terceiros.
A Nota de Auditoria deverá conter uma estruturação básica, contendo: Apresentação,
Histórico, Critério, Conclusão e Encaminhamento, Parecer e Encaminhamento do Assistente
da Auditoria Interna e Parecer e Encaminhamento do Auditor Chefe, da seguinte forma:
a. apresentação: informações resumidas sobre a unidade auditada e o objeto auditado.
Deverá conter uma breve descrição do contrato/convênio/obra/procedimento no qual foi
identificada a inconsistência;
b. histórico: descrição do problema identificado, de forma clara e objetiva;
c. critério: embasamento normativo que foi ou está sendo descumprido;
d. conclusão e encaminhamento: descrição da unidade de destino da Nota Técnica e
recomendações ao gestor a fim de que a situação indesejada seja eliminada antes que
resulte em prejuízos;
e. parecer e encaminhamento do Assistente da Auditoria Interna: parecer sobre a
conformidade com o que foi descrito pela equipe de auditoria, encaminhamento e prazo
para resposta do gestor;
f. parecer e encaminhamento do Auditor Chefe: parecer sobre a conformidade com o
que foi descrito pela equipe de auditoria e pelo Assistente da Auditoria Interna,
encaminhamento e prazo para resposta do gestor.
6. REVISÃO
A atividade de revisão de relatórios deve ser baseada em referências técnicas e
normativas. Assim sendo, o Assistente de Auditoria, ao revisar o Relatório, deverá lê-lo
cuidadosamente, com a finalidade de verificar se os registros ali efetuados estão consistentes
tecnicamente e gramaticalmente.
Ao encontrar desconformidades, o revisor deverá informá-las à equipe responsável pela
elaboração do Relatório. Preferencialmente, quem deverá fazer as alterações solicitadas será o
próprio servidor responsável pela elaboração do texto. Se isso não for possível, as alterações
deverão ser efetuadas por algum membro da mesma equipe. Se também não for possível, as
alterações poderão ser realizadas pelo Assistente de Auditoria e deverão ser rastreáveis pela
ferramenta “revisão” do editor de texto.
Antes de expor as orientações, entretanto, é importante destacar que essas servem não
apenas ao servidor incumbido de realizar a revisão, mas também àqueles que elaboram os
textos, afinal, o primeiro revisor de um texto deve ser sempre o seu próprio redator.
21
Com o intuito de se realizar uma adequada Revisão, propõe-se:
a. verificar se o texto do relatório é dotado de clareza, correção, coerência, objetividade,
ênfase, sobriedade e precisão e se está de acordo com a norma culta e com as demais
referências técnicas aplicáveis.
b. averiguar se os registros são lastreados em papéis de trabalho, os quais devem ser
suficientes para permitir que outros servidores possam chegar às mesmas conclusões
expressas no relatório e, se necessário, comprovar a veracidade das informações.
c. avaliar se a “recomendação” está coerente com o fato e se o preenchimento dos diversos
campos dos registros foi feito de acordo com as orientações constantes neste manual.
d. ler o texto com atenção a fim de detectar a existência de frases com sentido ambíguo ou
jocoso.
e. nos casos das Ordens de Serviço que contêm questionários, verificar se o conteúdo
desses está coerente com os registros efetuados no Relatório. Lembre-se, ainda, que
respostas indesejáveis aos questionários, como regra geral, devem gerar constatação.
f. quando houver emprego de amostragem, conferir se os locais e as pessoas fiscalizados
correspondem à amostra selecionada. Se não corresponderem, verificar se há
justificativa razoável. Caso não haja, solicitar à equipe que apresente novas
justificativas.
g. avaliar se há informações ou constatações que, devido à sua baixa relevância, não
deveriam, mas estão compondo Relatório.
h. verificar se o conteúdo das tabelas pode ser visualizado na íntegra.
Faz-se necessário que o servidor responsável pela revisão de Relatórios siga, também,
as seguintes orientações:
a. ao propor alterações, ficar atento para não confundir a finalidade de adequar o Relatório
ao padrão institucional com o desejo de adaptar a redação ao seu próprio estilo;
b. em vez de somente apontar uma falha ou lacuna, o revisor pode sugerir um novo trecho
e solicitar que os responsáveis pela elaboração do Relatório avaliem sua conveniência,
quando julgar que essa alternativa seja mais produtiva e viável. Antes, no entanto, o
servidor deve se certificar de ter compreendido perfeitamente o trecho em questão;
c. ser criterioso na revisão não significa se deter em minúcias. Avaliar se as falhas
encontradas são significativas e se realmente prejudicam a qualidade do relatório.
6.1. Revisão realizada no âmbito da própria equipe
Considerando que as ações de controle devem ser realizadas em equipe, recomenda-se
que:
a. todos os membros, sempre que possível, leiam a íntegra do documento;
b. caso, por algum motivo, o Relatório não possa ser lido integralmente por todos, cada
registro seja lido por, pelo menos, um segundo membro da equipe, que poderá verificar
se há algo que precisa ser acrescentado ou esclarecido, a fim de tornar o conteúdo
compreensível;
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c. seja evitada a troca de mensagens eletrônicas; sempre que possível, recomenda-se optar
por um diálogo presencial sobre as falhas dos registros e dificuldades na sua elaboração.
6.2. Atribuições do supervisor da unidade de auditoria
Além das orientações acima, o supervisor da unidade de auditoria deve estar atento às
seguintes necessidades:
a. assegurar, dentro do cronograma de execução de cada OS, momentos para discussão e
revisão dos registros;
b. evitar ampliações de escopo;
c. cuidar para que a execução das atividades de campo ocorra em conformidade com os
procedimentos e demais demandas das OS, evitando retrabalho e/ou Relatórios
incompletos;
d. providenciar local adequado para reuniões entre supervisores e equipes sobre os
conteúdos dos relatórios, evitando os desgastes que tendem a ocorrer em discussões
interrompidas por telefonemas etc.
7. PAPÉIS DE TRABALHO
Os papéis de trabalho são registros que auxiliam na comprovação das evidências
detectadas durante os trabalhos de auditoria. Eles complementam, fundamentam e comprovam
os fatos registrados nos achados de auditoria.
Os arquivos digitais devem conter cópias de segurança, preservando-se seu conteúdo.
Documentos que ensejem a eventual apuração de responsabilidade de servidor devem conter,
obrigatoriamente, a parte em que mostre sua assinatura.
Não devem constar dos papéis de trabalho assuntos que não guardem relação direta com
as constatações/achados de auditoria. Evitam-se, portanto, cópias integrais de processos ou a
guarda de arquivos digitais que não estejam relacionados com as constatações/achados de
auditoria.
Os papéis de trabalho constituem a prova de validade dos exames efetuados e,
consequentemente, do relatório respectivo, e devem possuir os seguintes atributos:
Abrangência, Objetividade, Clareza e Limpeza.
Quando da elaboração dos papéis de trabalho, o auditor interno deve levar em
consideração os seguintes imperativos de apresentação:
a. devem ser concisos de forma que outro leitor entenda sem a necessidade de explicações
da pessoa que os elaborou;
b. devem ser objetivos, de forma que se entenda onde o auditor interno pretende chegar
com seus apontamentos;
c. devem estar limpos de forma a não prejudicar o seu entendimento;
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d. devem ser elaborados de forma lógica quanto ao raciocínio, na sequência natural do
objetivo a ser atingido;
e. devem ser completos, por si só.
Busca-se, com esses preceitos, que os papéis de trabalho racionalizem e auxiliem na
execução do trabalho e garantam o alcance dos objetivos, já que são evidências do trabalho
feito e das conclusões emitidas.
7.1. Organização dos Papéis de Trabalho
Os papéis de trabalho decorrentes das atividades de auditoria serão organizados em duas
partes:
A 1ª parte constará do processo administrativo da Ordem de Serviço. Os papéis de
trabalho da 1ª parte serão:
a. peças relativas ao Planejamento da Execução:
• Ordem de Serviço;
• Plano de Auditoria;
• Declaração de Escopo de Auditoria;
• Decisões exaradas pelo TCU.
b. memorandos encaminhados à Unidade Auditada:
• Memorando de Apresentação da equipe de auditoria;
• outros memorandos encaminhados à Unidade, em ordem cronológica de expedição
destes documentos.
c. Solicitações e Notas de Auditoria:
• Solicitações de Auditoria (SA) emitidas, em ordem cronológica de expedição destes
documentos;
• Notas de Auditoria (NA) emitidas, em ordem cronológica de expedição destes
documentos.
d. Manifestações do Auditado (MA) às Solicitações de Auditoria ou Notas de Auditoria.
As Manifestações do Auditado (MA) consistem em todos os registros dos gestores sobre
as questões tratadas ao longo dos trabalhos de auditoria, mormente aquelas contidas nas
Solicitações de Auditoria e Notas de Auditoria.
e. documentação expedida pela equipe de auditoria e responsáveis pelo acompanhamento:
• Relatório Preliminar de Auditoria;
• Relatório Final de Auditoria;
• Notas Técnicas.
f. Relação de Papéis de Trabalho, conforme Anexo II, que compõem a 2ª parte dos papéis
de trabalho, com a discriminação do teor de cada arquivo, que será inserida como mídia
digital no processo administrativo.
24
A 2ª parte dos papéis de trabalho será organizada pela equipe responsável pela
realização dos trabalhos de auditoria. Para possibilitar o controle e rastreamento dos
documentos que compõem a 2ª parte, os papéis de trabalho devem ser identificados no canto
inferior direito, com caneta azul ou vermelha, com código sequencial a partir de 001, quando
necessário, estabelecido em função do controle dos papéis pelo Coordenador dos trabalhos de
auditoria. Para este Controle, o Coordenador da Equipe de Auditoria deve ter efetuado o
adequado registro dos papéis por meio da “Relação de Papéis de Trabalho” (constante do anexo
II deste Manual).
A 2ª parte dos papéis de trabalho não será objeto de autuação. Toda a documentação que
a compõe será referenciada em mídia digital, além de constar na pasta em rede da Ordem de
Serviço. A mídia digital será devidamente inserida no processo administrativo. Os arquivos
constantes da mídia digital deverão ser nomeados da seguinte forma: número da sequência,
número e tipo do documento, número do processo administrativo em que foi encontrado (se for
o caso), número da constatação ou informação a que se refere.
Por exemplo: 001 – Despacho nº 05-2015-ServiçodeEngenharia-SR-XX/DNIT –
506xx.000.000-20xx-xx – Constatação xx.xx.20xx.
A mídia digital deverá ser identificada como “Papéis de Trabalho”, acompanhando o
número do processo e o número da ordem de serviço.
A 2ª parte dos papéis de trabalho será composta pelos seguintes documentos:
a. folhas de análise produzidas, consignando as anotações, registros e testes realizados pelo
servidor para cada ponto a ser examinado como parte de um procedimento de auditoria,
assinado pelo membro da equipe responsável pela análise, quando for de alta relevância,
assim como:
• outros documentos (cópias) que contenham evidências de suporte a cada
constatação;
• cópias de denúncias escritas ou reportagens relacionadas à Unidade/Gestão
auditada;
• folha de análise das respostas das Solicitações de Auditoria;
b. questionários aplicados; destaque-se que havendo constatações suportadas pela
aplicação específica e individualizada de um questionário, cada questionário deve ser
assinado pelo seu executor e registrado com numeração individualizada na “Relação de
Papéis de Trabalho"; no caso de os questionários aplicados terem sido utilizados apenas
para consolidações, o conjunto de questionários poderá ser registrado uma única vez
(recebendo portanto um único código de identificação) na “Relação de Papéis de
Trabalho”;
c. demais papéis de trabalho obtidos ou produzidos (fotografias digitais, planilhas,
análises, arquivos de cruzamento de informações, etc) que podem ser mantidos apenas
em meio magnético (sem a obrigatoriedade de impressão), devendo ser,
obrigatoriamente, efetuado seu registro na “Relação de Papéis de Trabalho”. Nesse caso,
a identificação do código sequencial será feita apenas por meio do nome do arquivo
eletrônico.
25
7.2. Revisão e Arquivamento dos Papéis de Trabalho
Do ponto de vista de sua revisão, os Papéis de Trabalho deverão ser revisados pelo
Assistente da Auditoria Interna e confrontados com a minuta de Relatório, no intuito de
averiguar a consistência interna do trabalho e se os registros na referida minuta são úteis e
relevantes.
Os Papéis de Trabalho deverão ser acessíveis aos auditores do Sistema de Controle
Interno do Poder Executivo Federal e do Tribunal de Contas da União, quando necessário, de
modo a assegurar que os auditores externos tenham garantia de que o trabalho produzido pela
Auditoria Interna tem embasamento técnico e suporte documental.
O arquivamento dos papéis de trabalho classificados na “2ª parte” não será efetuado por
meio físico, a fim de se evitar o uso excessivo de papéis. Tal arquivamento dar-se-á por meio
eletrônico, que deverá acompanhar o processo administrativo que conterá os papéis de trabalho
classificados como “1ª parte”, em meio físico. O arquivamento do processo administrativo
deverá ocorrer, obrigatoriamente, pelo período de 5 (cinco) anos contados do julgamento, pela
regularidade, da prestação de contas anual do DNIT, relativamente ao exercício financeiro da
execução da respectiva auditagem, constituindo-se, portanto, no registro permanente do
trabalho efetuado pela equipe.
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REFERÊNCIAS
1. CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO. Instrução Normativa nº 24, de 17 de
novembro de 2015.
2. CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO. Manual de Elaboração de Relatórios do
Controle Interno. Maio, 2014. Brasília.
3. CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO. Portaria nº 636, de 28 de maio de 2007.
Norma de Execução nº 02, de 28 de maio de 2007. Maio, 2007. Brasília.
4. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução CFC nº 1.203, de 27 de
novembro de 2009.
5. DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES.
Manual de Auditoria Interna do DNIT. Novembro, 2014. Brasília.
6. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Manual de Redação da Presidência da
República. Brasília, 2002.
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ANEXOS
ANEXO I – Modelo de Declaração de Escopo
DECLARAÇÃO DE ESCOPO
ORDEM DE SERVIÇO XX/20xx
Objeto Auditado - Unidade Auditada
Mês/20xx
Auditoria Interna
2 1.1 Definição do Escopo de Auditoria Assistente de
Auditoria (nome)
xx/xx20xx
1 1.0 Definição do Escopo de Auditoria Equipe (nomes) xx/xx/20xx
Emissão Revisão Descrição Por Data
Controle de Versões
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SUMÁRIO
1 Objetivos deste documento ................................................................................................. x
2 Situação atual e justificativa do projeto .............................................................................. x
3 Objetivos SMART e critérios de sucesso do projeto ........ Erro! Indicador não definido.x
4 Escopo do Trabalho ............................................................................................................ x
5 Exclusões do projeto / Fora do Escopo .............................................................................. x
6 Restrições ........................................................................................................................... x
7 Premissas ............................................................................................................................ x
8 Riscos Identificados ............................................................................................................ x
9 Estimativas iniciais ............................................................................................................. x
10 Principais Marcos ............................................................................................................... x
1. Objetivos
O objetivo desta auditoria é elaborar Relatório de Auditoria em cumprimento ao Plano
Anual de auditoria Interna, exercício 20xx.
2. Situação atual e justificativa da auditoria
Até o momento já foram realizados, no âmbito desta Audint, xx (extenso) trabalhos
de auditoria no Objeto Auditado: O.S. xx/20xx, O.S. xx/20xx e O.S. xx/20xx.
Explanação do motivo da auditoria. Ex.: Este trabalho foi motivado pela exigência de
acompanhamento (follow-up) dos trabalhos anteriores bem como pela necessidade de
fortalecimento dos controles internos referentes ao Programa XX, por se tratar de um
programa novo e de grande aporte financeiro.
3. Objetivos SMART e critérios de sucesso da auditoria
Objetivos SMART podem ser definidos como sendo específicos, mensuráveis,
atingíveis, realistas e definidos no tempo. Definir objetivos de acordo com esta metodologia
ajuda a definir objetivos que inspiram as pessoas a lutar pelo seu atingimento, orientando a ação
para o que realmente importa fazer, não se desperdiçando tempo e energia.
Por exemplo:
A auditoria será considerada exitosa se atender os critérios de aceitação das
entregas, respeitar as restrições e cumprir o Plano de Trabalho e principalmente atender os
objetivos abaixo:
Gerar informação confiável e fidedigna e que sirva para assessorar à
Administração;
Auxiliar na adequação e eficácia dos controles internos do programa;
Verificar se os normativos (Instrução de Serviço, Especificações Técnicas; Guia
Prático e Diretrizes do Programa) estão sendo seguidos na prática;
Apresentar panorama geral do programa para o próximo exercício;
Verificar se as recomendações exaradas nos Relatórios anteriores foram
acatadas.
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4. Escopo do trabalho
Detalhar o escopo do trabalho.
5. Exclusões do projeto / Fora do Escopo
Detalhar objetos e critérios que não farão parte do escopo do trabalho. Por exemplo:
A auditoria não inclui avaliação da eficiência, eficácia e economicidade do
programa.
Também é não-escopo deste trabalho a avaliação de editais e contratos em particular.
6. Restrições
Detalhar restrições que possam dificultar o atingimento dos objetivos do trabalho. Por
exemplo:
Falta de orçamento para vistorias in loco;
Cronograma apertado devido a feriados, férias e cursos dos membros da equipe.
7. Premissas
Definir o tempo que o trabalho consumirá da equipe e outros detalhes que serão
necessários e são conhecidos. Por exemplo:
Disponibilidade de 70% do tempo de trabalho dos membros da equipe de auditoria.
8. Riscos Identificados
Quadro com os riscos identificados pela equipe. Por exemplo:
Ordem
Risco Resposta
1 Disponibilidade financeira. Execução de auditoria gerencial, sem a necessidade de
visita in loco.
2 Disponibilidade de tempo da equipe de
auditoria.
Dilação do tempo normal da Ordem de Serviço, para 84
dias.
3 Solicitações de auditoria serem
respondidas dentro do prazo.
Esse risco também é dirimido com a dilação do tempo
normal da Ordem de Serviço, para 84 dias.
9. Estimativas iniciais
Definição da quantidade de dias necessários para a conclusão dos trabalhos, data de
início e término, quantos servidores serão necessários e os custos estimados. Por exemplo:
Item Estimativa
Duração da Auditoria 84 dias
Data de Início A partir da abertura da Ordem de serviço
Data de Término 84 dias a partir da abertura da Ordem de Serviço
Recursos 02 Analistas em Infraestrutura de Transportes
Custos Nenhum (trabalho interno)
30
10. Principais Marcos
Definição das datas de reunião de abertura da Ordem de Serviço, da entrega do Plano
de Trabalho, das Solicitações de Auditoria, do Relatório Preliminar e do Relatório Final. Por
exemplo:
Fase Marco
(Produto/Entrega) Data Prevista
Início da Auditoria Reunião de Definição e abertura da
O.S. A definir
Planejamento Plano de Trabalho. 16/10/2015
Levantamento de Informações Solicitações de Auditoria. Várias
Consolidação dos achados Relatório Preliminar de Auditoria. A definir
Conclusão Relatório Final de Auditoria. 84 dias a partir da abertura da OS
Aprovações
Participante Assinatura Data
Auditor Chefe
Assistente da Auditoria
Interna
Coordenador da Equipe
de Auditoria
Membro da Equipe de
Auditoria
31
ANEXO II - Relação dos Papéis de Trabalho
Ordem de Serviço nº:
Nº
Descrição
(Relacionar com o nº da
Constatação)
Tipo do documento:
1 – Manifestação do
Auditado
2 – Original
3 – Cópia
4 – Gerado pela Equipe
Impresso
Arquivo
Digital:
Local de
Arquivamento
( ) Sim
( ) Não
( ) Sim
( ) Não
( ) Sim
( ) Não
( ) Sim
( ) Não
( ) Sim
( ) Não
( ) Sim
( ) Não
( ) Sim
( ) Não
( ) Sim
( ) Não
( ) Sim
( ) Não
( ) Sim
( ) Não
( ) Sim
( ) Não
( ) Sim
( ) Não
( ) Sim
( ) Não
( ) Sim
( ) Não
( ) Sim
( ) Não
( ) Sim
( ) Não
( ) Sim
( ) Não
( ) Sim
( ) Não
( ) Sim
( ) Não
( ) Sim
( ) Não
( ) Sim
( ) Não
( ) Sim
( ) Não
( ) Sim
( ) Não
( ) Sim
( ) Não
( ) Sim
( ) Não
( ) Sim
( ) Não
( ) Sim
( ) Não
( ) Sim
( ) Não
( ) Sim
( ) Não
( ) Sim
( ) Não
Membros da Equipe: ______________________________ Matrículas: _______________
32
ANEXO III – Modelo de Relatório Final
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
AUDITORIA INTERNA
RELATÓRIO FINAL DE AUDITORIA Nº. XX/20XX/AUDINT/DNIT
Relatório de Auditoria Especial, realizada na
Superintendência Regional do DNIT no Estado
de XX. Escopo.
Mês/20XX
33
SUMÁRIO
1. PARTE I – FUNDAMENTAÇÃO DA AUDITORIA x
2. PARTE II – PLANEJAMENTO DA AUDITORIA x
3. PARTE III – ATUAÇÃO DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE x
4. PARTE IV – TÓPICO DE ANÁLISE 1 x
4.1. Constatação 01.xx.20xx x
4.2. Informação 01.xx.20xx x
4.3. Informação 02.xx.20xx x
4.4. Informação 03.xx.20xx x
4.5. Constatação 02.xx.20xx x
5. PARTE V – TÓPICO DE ANÁLISE 2 x
5.1. Informação 04.xx.20xx x
5.2. Informação 05.xx.20xx x
6. PARTE VI – TÓPICO DE ANÁLISE 3 x
6.1. Constatação 03.xx.20xx x
6.2. Constatação 04.xx.20xx x
6.3. Informação 06.xx.20xx x
7. PARTE VII – TÓPICO DE ANÁLISE 4 x
7.1. Constatação 05.xx.20xx x
8. PARTE VIII – ACOMPANHAMENTO FUTURO x
9. PARTE IX – CONCLUSÕES x
10. PARTE X - PARECER E ENCAMINHAMENTO DA DIVISÃO DE AUDITORIA xx
11. PARTE XI - PARECER E ENCAMINHAMENTO DO AUDITOR CHEFE xx
34
RELATÓRIO DE AUDITORIA
TIPO DE AUDITORIA: ESPECIAL
UNIDADE AUDITADA: SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO DNIT/XX
ÁREA AUDITADA: ADMINISTRATIVA
RELATÓRIO Nº: XX/20xx
PARTE I – FUNDAMENTAÇÃO DA AUDITORIA
1. Explanação sobre o motivo da abertura da Ordem de Serviço para a auditoria
em questão. Como exemplos, tem-se: determinada pelo Plano Anual de Auditoria Interna do
respectivo exercício, solicitação do Diretor Geral etc.
PARTE II – PLANEJAMENTO DA AUDITORIA
2. Nesse campo deverá conter: número da ordem de serviço; data de início; data
da visita em campo, quando houver; escopo dos exames; descrição da unidade/local auditado;
data da última auditoria realizada na unidade, se conhecida.
3. Breve contextualização da unidade auditada.
4. Escopo da ordem de serviço (item obrigatório segundo o Art. 11 da IN/CGU
24/2015).
5. Objetivos da auditoria (item obrigatório segundo o Art. 11 da IN/CGU 24/2015).
PARTE III – ATUAÇÃO DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE
6. Descrição rápida sobre acórdãos e processos do Tribunal de Contas da União
sobre o tema auditado, assim como Relatórios e Auditorias do Órgão Central de Controle
Interno.
PARTE IV – TÓPICOS DE ANÁLISE (ex.: PROCEDIMENTOS LICITATÓRIOS)
7. Campo referente aos tópicos que fazem parte do escopo da auditoria, por
exemplo: Execução das Obras, Formalização dos Convênios, Execução dos Convênios,
Procedimentos Licitatórios, Execução Contratos, Processos de Pagamento, Gestão de Pessoas,
Conformidade de Suporte Documental etc. Cada um desses assuntos comporão um tópico
separado, preferencialmente. Por exemplo:
PARTE IV – PROCEDIMENTOS LICITATÓRIOS
35
PARTE V – PROCESSOS DE PAGAMENTO
PARTE VI – EXECUÇÃO DA OBRA
8. Esses tópicos variam de acordo com as propriedades de cada Ordem de Serviço.
Procura-se evitar longo detalhamento sobre cada item, a fim de que o Relatório seja conciso.
De preferência, faça uma breve explanação, se realmente necessário, e parta para a redação dos
registros (constatações e informações).
9. CONSTATAÇÃO 01.xx.20xx – Tópico Frasal.
Histórico
9.1. Parágrafo 1
9.2. Parágrafo 2
Critério
9.3. Parágrafo 1
9.4. Parágrafo 2
Evidência
9.5. Parágrafo 1
9.6. Parágrafo 2
Recomendação
9.7. RECOMENDAÇÃO 01-1.xx/20xx – Recomenda-se que [...].
9.8. RECOMENDAÇÃO 01-2.xx/20xx – Recomenda-se que [...].
Manifestação da Unidade Auditada (apenas no Relatório Final)
9.9. Parágrafo 1
9.10. Parágrafo 2
Análise da Equipe
9.11. Parágrafo 1
9.12. Parágrafo 2
10. INFORMAÇÃO 01.xx.20xx – Tópico Frasal.
10.1. Parágrafo 1.
10.2. Parágrafo 2.
36
PARTE V – ACOMPANHAMENTO FUTURO
11. Descrição de itens que foram identificados durante os trabalhos de auditoria,
mas que não fazem parte do escopo. Esse tópico lista os itens que o auditor recomenda que faça
parte do escopo da próxima auditoria.
PARTE VI – AVALIAÇÃO DOS CONTROLES INTERNOS
12. Descrição da avaliação dos controles internos da unidade auditada, de acordo
com os procedimentos de auditoria realizados.
PARTE VII – CONCLUSÕES
13. Considerações sobre a conclusão do trabalho, com base nos achados de
auditoria, conforme Art. 11 da IN/CGU 24/2015.
14. PONTOS DE MELHORIA
14.1. Pontos de melhoria observados pelos auditores que, se implementados, buscarão
uma maior eficiência e eficácia nos serviços efetuados pela unidade auditada.
15. RESUMO DAS CONSTATAÇÕES E INFORMAÇÕES
15.1. No Relatório Final, o quadro com o resumo das constatações e informações
deverá conter uma coluna com o status das constatações.
Quadro XX – Resumo das Constatações e Informações
Nº CONSTATAÇÕES
01 Tópico Frasal.
02 Tópico Frasal.
03 Tópico Frasal.
04 Tópico Frasal.
05 Tópico Frasal.
Nº INFORMAÇÕES
01 Tópico Frasal.
02 Tópico Frasal.
03 Tópico Frasal.
04 Tópico Frasal.
05 Tópico Frasal.
37
16. ENCAMINHAMENTOS E COMENTÁRIOS FINAIS
16.1. Comentários sobre o atingimento dos objetivos da ordem de serviço.
Explanação conclusiva sobre as análises efetuadas. Demais comentários pertinentes.
16.2. Unidades que o relatório deverá ser encaminhado.
16.3. Comentário sobre a ausência de algum membro da equipe no momento de
assinatura do Relatório.
Brasília/DF, xx de mês de 20xx.
NOME DO COORDENADOR
Cargo
Coordenador(a) da equipe de auditoria
Matrícula DNIT
NOME DO MEMBRO
Cargo
Matrícula DNIT
PARTE VIII – PARECER E ENCAMINHAMENTO DA DIVISÃO DE AUDITORIA
17. De acordo e com base nas considerações acima, sugere-se o encaminhamento
deste Relatório à Unidade Auditada para apreciação e manifestação do gestor sobre as
constatações/informações exaradas neste Relatório, concedendo-lhe um prazo improrrogável
de 30 dias, a contar desta data, para manifestação.
Brasília/DF, xx de mês de 20xx.
Respeitosamente,
NOME
Cargo
Assistente da Auditoria Interna (Função)
Matrícula DNIT
PARTE IX - PARECER E ENCAMINHAMENTO DO AUDITOR CHEFE
18. De acordo, encaminhe-se na forma sugerida.
Brasília/DF, xx de mês de 20xx.
NOME
Auditor-Chefe
Auditoria Interna/DNIT
38
ANEXO IV – Sumário Executivo
Auditor Chefe: NOME
Auditoria Interna do DNIT-AUDINT.
SAN Q. 03 Bl. A - Ed. Núcleo dos Transportes, 4º andar, sala 4226- Brasília - DF
CEP: 70.040-902 - Telefone: 061-3315-4592
39
APRESENTAÇÃO
1. O presente Sumário Executivo é referente ao Relatório Final de Auditoria
Especial Nº xx/20xx, elaborado em atendimento à determinação contida na Ordem de Serviço
nº. xx/20xx/AUDINT/DNIT, de xx de mês de 20xx.
2. Os exames foram realizados por meio de testes e análises em documentos e
processos disponibilizados pela unidade auditada, a partir de solicitações de auditoria
específicas, além do exame das justificativas/esclarecimentos apresentados em resposta aos
questionamentos formulados pela equipe, atinentes a atos de gestão praticados nos exercícios
de 20xx/20xx. Os trabalhos compreenderam, também, a realização de consultas ao Sistema de
Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI, consultas ao Sistema de
Acompanhamento de Contratos – SIAC e consultas ao COMPRASNET – Portal de
Transparência, sendo os serviços executados em estrita observância às normas de auditoria
aplicáveis ao Serviço Público Federal (inserir outros locais se necessário).
3. Os trabalhos foram desenvolvidos pelo método de amostragem, na extensão
julgada necessária nas circunstâncias apresentadas e de acordo com as normas de Auditoria
relativas aos atos e fatos de gestão administrativa, contábil, financeira, patrimonial e
operacional.
4. Registra-se que os trabalhos programados foram concluídos dentro do escopo
planejado.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
TIPO DE AUDITORIA: ESPECIAL
UNIDADE AUDITADA -
ÁREA AUDITADA: ADMINISTRATIVA/SERVIÇO DE ENGENHARIA/ETC
Quadro 01 – Constatações e Recomendações contidas no Relatório Final de Auditoria nº
xx/20xx.
Constatações Recomendações Status
Prazo
para
Manifesta
ção do
Gestor
CONSTATAÇÃO
01.xx.20xx: Tópico frasal.
RECOMENDAÇÃO 01-
1.xx.20xx: Inserir toda a
recomendação.
RECOMENDAÇÃO 01-
2.xx.20xx: Inserir toda a
recomendação.
ATENDIDA/
PENDENTE
xx/xx/20x
x
CONSTATAÇÃO
02.xx.20xx: Tópico frasal. RECOMENDAÇÃO 02.xx.20xx: Inserir toda a recomendação.
ATENDIDA/
PENDENTE
xx/xx/20x
x
40
CONSTATAÇÃO 03.
xx.20xx: Tópico frasal.
RECOMENDAÇÃO 03. xx.20xx:
Inserir toda a recomendação.
ATENDIDA/
PENDENTE
xx/xx/20x
x
CONSTATAÇÃO 04.
xx.20xx: Tópico frasal.
RECOMENDAÇÃO 04. xx.20xx:
Inserir toda a recomendação.
ATENDIDA/
PENDENTE
xx/xx/20x
x
Quadro 02 – Informações contidas no Relatório Final de Auditoria nº xx/20xx.
Nº INFORMAÇÕES
01.xx.20xx Tópico Frasal.
02.xx.20xx Tópico Frasal.
03. xx.20xx Tópico Frasal.
04. xx.20xx Tópico Frasal.
05. xx.20xx Tópico Frasal.
06. xx.20xx Tópico Frasal.
07. xx.20xx Tópico Frasal.
5. Com as considerações acima, sugere-se o encaminhamento deste Sumário
Executivo ao Conselho de Administração desta Autarquia para conhecimento.
Brasília, xx de mês de 20xx.
NOME
CARGO
AUDINT/DNIT – Matrícula/DNIT nº
Assistente da Auditoria Interna
De acordo, encaminhe-se na forma acima sugerida.
Brasília, xx de mês de 20xx.
NOME Auditor Chefe da Auditoria Interna
DNIT