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1 MANUAL PRÁTICO DO PROVEDOR

MANUAL PRÁTICO DO PROVEDOR - … material... · 2 1. Generalidades sobre pragas e doenças mais comuns nos cajueiros em Moçambique 1.1 Oídio Em Moçambique, nas áreas de cultivo

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MANUAL PRÁTICO DO PROVEDOR

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1. Generalidades sobre pragas e doenças mais comuns nos cajueiros em

Moçambique

1.1 Oídio

Em Moçambique, nas áreas de cultivo de caju, a doença mais comum é o Oídio.

O Oídio é causado pelo fungo Oidium anarcardium. O micélio vive na superfície do

hospedeiro.

Esta doença ataca quase todas as plantas. A partir de 1973 ela tornou-se severa e mais

tarde endémica.

Sintomas

Oídio: ataca toda a parte tenra do cajueiro (Folhas jovens, ramos jovens, inflorescência

e frutos/pedúnculo. As partes atacadas mudam para a cor branca-acinzentada.

Sintomas do Oídio nas folhas

Sintomas do Oídio nas flores

Sintomas do Oídio nos frutos

Medidas de controlo do Oídio

Medidas Preventivas Contra o Oídio

1. Podas fitossanitárias feitas em tempo adequado.

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2. O maneio do oídio é mais eficaz quando toda a comunidade adere às podas

fitossanitárias. Assim influenciar o vizinho para adoptar as técnicas de maneio pode

ser benéfico para ambos.

3. Fazer novos plantios com variedades de cajueiro mais tolerantes contra a doença.

4. Fazer a pulverização com fungicidas em doses e época apropriadas.

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1.2 Antracnose

A segunda doença mais comum é a Antracnose, que é provocada pelo fungo

Colletotricum spp.

Sintomas

Ataca folhas e castanhas tenras. As castanhas atacadas ficam murchas e secas ainda na

árvore.

Sintomas da Antracnose nas castanhas

Medidas de controlo de Antracnose ou “folhas pretas”

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1.3 Helopeltis

A principal praga do cajueiro é a Helopeltis. Sugam a seiva nas partes das flores tenras

e na maça. A parte atacada mostra lesões (a maçã muda a cor de castanha a preta).

Sintomas da Helopeltis nas folhas

Sintomas da Helopeltis na maçã

Medidas de controlo da Helopeltis

A formiga vermelha alimenta-se de açucar mas também de insectos prejudiciais ao

cajueiro como a Helopeltis e outros bichos das folhas, novos rebentos e flores.

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1.4 Broca-do-tronco e das raízes

Outra praga importante é a Broca-do-tronco e das raízes.

• Sintomas: causados pelas larvas que são encontradas formando galerias abaixo

da casca, no caule e nas raízes. À medida que se desenvolvem, aprofundam-se cada

vez mais em seu interior. Quando completamente desenvolvidas, penetram no lenho.

Ao abandonarem a planta, deixam a marca de sua presença por meio de vários furos

visíveis ao longo do caule seco.

• Outros sintomas: queda parcial ou total das folhas ou morte completa da planta.

Sintomas da broca-do-tronco Broca –do-tronco larva e adulto

Controle: derrubada e queima de galhos das plantas atacadas no local de ocorrência,

evitando a disseminação do insecto.

2. PREPARAÇÃO DA PULVERIZAÇÃO DOS CAJUEIROS

2.1 Aquisição do atomizador e do equipamento de protecção

Os provedores adquirem os atomizadores e combustivel a crédito junto do Governo do

Distrito, através do Fundo de Desenvolvimento Distrital (FDD). Os provedores são pagos em

espécie (caju), pelos serviços prestados, junto das associações e fóruns. Estes por sua vez,

fazem o pagamento do crédito no final da campanha em valor monetário, resultante da venda

da castanha.

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Além dos atomizadores e do combustível, os provedores também necessitam, equipamento

apropriado de protecção:

Uso de calças compridas;

Camisa de manga comprida ou,

Fato-macaco;

Luvas;

Óculos de protecção;

Botas;

Máscara de protecção;

Chapéu impermeável (de poliéster);

Fig.2: Armazém com o material de protecção

2.2 Aquisição, transporte e conservação do produto químico

Actualmente o produto é subsidiado em 100% pelo INCAJU, o que quer dizer que é

distribuído gratuitamente aos provedores, a partir das delegações provinciais e distritais

do INCAJU.

O tranporte do produto químico, a partir do local de distribuição à proveniência dos

provedores, é por conta destes.

• O produto químico, quando transportado em bicicletas ou motas, deve

estar bem embalado numa caixa ou no saco.

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Fig.3: Armazém com os produtos químicos e um provedor de bicicleta carregando

caixas com o produto.

2.3 Para a conservação do produto químico, as seguintes medidas devem ser

tomadas:

• Deve ser conservado, longe das casas de habitação ou quartos de dormir;

• Deve ser conservado em locais bem ventilados com luz natural, para que a

leitura das etiquetas seja visível;

• Deve estar longe das janelas e evitar entornar o produto, conservando-o em

recipientes ou caixas;

• Deve-se ter sempre em mão o kit dos primeiros socorros e água, em caso

de um acidente provocado devido ao mau manuseamento do produto;

• Conserve os produtos químicos em pó e líquidos, separadamente;

• Mantenha os produtos químicos longe do equipamento de protecção;

• Deve-se ter presente de forma visível, afixado numa parede, o póster

ilustrado sobre os primeiros socorros, sinais de aviso e números de

emergência;

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Fig.4: Habitações e um armazém com produtos químicos.

2.4 Calibração dos atomizadores para a pulverização

O atomizador deve estar ajustado de acordo com o volume do produto químico a ser

pulverizado por árvore (cajueiro), e tempo necessário para esta operação.

Para ter a velocidade de pulverização apropriada, é necessario calibrar o atomizador.

Para calibrar o atomizador, siga os seguintes passos:

• Encha o tanque do atomizador com agua, sem produto químico;

• Pulverize a árvore;

• Anote o tempo necessário para esta operação;

• Determine a quantidade da água gasta, pela diferença da água que sobrou

no tanque do atomizador;

• De acordo com as instruções sobre velocidade contidas na garrafa do

produto químico, calcule o tempo necessário para descarregar o volume

acima mencionado para pulverizar um cajueiro • (insira o diagrama da

fórmula); • Ajuste a válvula para ter a dotação necessária:

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Fig.5: Provedor no meio do cajual ajustando a válvula.

2.5 Mistura do produto químico para a pulverização

Para a mistura do produto químico para a pulverização, os seguintes passos são

necessários:

• Vista o equipamento de protecção;

• Tenha o equipamento de medida e aplicação pronto;

• Abra o selo do recipiente usando a tampa do mesmo, mantendo o frasco

longe dos olhos;

• Para preparar o produto químico, ponha em primeiro lugar 1/3 dum tambor

de água misturado com o produto, em seguida adiciona-se água até encher

o tambor e mistura-se com ajuda de uma vareta ou um pedaço de pau. Use

água limpa. Caso a água contenha lama, deve-se esperar para esta assentar

no fundo do tambor e use somente a porção de água limpa.

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Fig.6: Provedor fazendo a mistura do produto químico

2.6 Medidas de Precaução:

• Não misture o produto químico sem usar luvas;

• Não faça a mistura do produto químico perto de uma fonte de água;

• Não misture mais do que o necessário a ser usado no mesmo dia;

• Ao fazer a mistura do produto químico, esteja de costas ao vento.

Fig.7: Provedor no meio de um cajual enchendo o atomizador com produto químico

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2.7 Calendário e dosagem de pulverização

A 1ª aplicação deverá ser feita quando os cajueiros tiverem uma grande percentagem de

rebentos com brotações de flores.

O calendário de pulverização e as dosagens são os seguintes:

Aplicação Quando Produto Dosagem

1ª Emergência de brotos e

flores (Junho)

Voltraid (V) + Oxicloreto

de cobre (O) + Karate (K)

10ml/L+5 ml/L+5

g/L

2ª 10 dias após a 1ª aplicação Oxicloreto de cobre 5 ml/L

3ª 11 dias após a 2ª aplicação Voltraid + Oxicloreto de

cobre

10ml/L+5 ml/L

4ª Emergência de brotos e

flores (Junho)

Voltraid (V) + Oxicloreto

de cobre (O) + Karate (K)

10ml/L+5 ml/L+5

g/L

3. PULVERIZAÇÃO DO CAJUAL

3.1 Período, velocidade e distância

A pulverização deve ser feita no período da manhã logo que começa a clarear (de

preferência de madrugada), podendo-se prolongar até as 10 horas da manhã, se as

condições de tempo o permitirem.

Entende-se por condições de tempo favoráveis a não existência de vento e sol fortes.

Caso existam condições favoráveis, o tempo de aplicação poderá ser mais prolongado.

No caso de ocorrência de chuvas não é recomendável fazer a pulverização. Se passadas

menos de 6 horas a partir da pulverização ocorrerem chuvas, é recomendável que se

repita a pulverização.

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Fig.8: A imagem deve mostrar o provedor pulverizando o cajual nas em tempo

recomendado.

A velocidade de pulverização depende da abertura da válvula. A tabela dá uma

indicação sobre a saída de líquidos nas diferentes posições da válvula. Estes valores são

só uma indicação é sugerido o uso de acessórios ULV se precisar uma dosagem mais

precisa das substâncias químicas.

Posição da válvula Litro/Minuto sem a

bomba

Litro/Minuto com a

bomba

1 0,22 0,33

2 0,76 1,73

3 1,58 3,50

4 2,31 5,00

5 2,53 5,26

A distância média para a pulverização é de 5 m da copa do cajueiro.

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3.2 Cuidados durante a pulverização

Faça pulverização apenas quando se sentir saudável e sem efeito de álcool.

Não fume, não fale e nem cante, etc.;

Mantenha os animais e as crianças longe;

Mantenha a mesma velocidade durante a pulverização;

Pulverize de costas para o vento;

Sempre que sinta dor de cabeça, má disposição ou irritação, pare de imediato a

operação;

Faça a pulverização apenas em áreas limpas, sem capim ou troncos que

possam causar queda;

Se sobrou algum químico no reservatório do atomizador, aplique uma camada

nas bordas no local da pulverização;

Coloque um sinal de aviso no local da pulverização;

Verifique a existência de vazamento de combustível;

Caso necessite de iluminação use lanterna para o efeito, evitando perigo de

explosão.

Fig.9: Provedor pulverizando de acordo as recomendações técnicas.

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4. Cuidados pós Pulverização

4.1 Manuseamento dos frascos vazios que continham o produto químico

O manuseamento dos frascos vazios apos a pulverização, é feito da seguinte maneira:

Lavar os frascos vazios três vezes e perfura-los;

Como não é facil enterrar os recipientes vazios ao fim de cada

pulverização, deve-se guardar os recipientes vazios dentro de um saco até

atingirem uma quantidade razoável para a sua destruição;

Os recipientes vazios, devem ser armazenados no local onde ficam os

produtos químicos;

Fig.10:Provedor a lavar as garrafas vazias do produto químico e o armazém de

deposição dos recipientes.

É praticamente impossível lavar o recipiente suficientemente bem para

ser utilizado para guardar alimentos, água ou como utensílio da cozinha;

Use um tambor de 200L como incinerador fazendo orifícios, como mostra

a figura;

Coloque uma malha no fundo do tambor

o Coloque papeis por cima da malha;

o Coloque os frascos vazios do produto químico por cima dos papeis;

o Ponha papeis através dos orificios na parte externa do tambor;

o Acenda o fogo através dos orificios;

o Deixe queimar os frascos vazios.

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Fig.11: Provedor a queimar os recipientes vazios dentro de um tambor.

4.2 Manuseamento e manutenção do equipamento de pulverização

As seguintes precauções devem ser tomadas no manuseamento e manutenção do

equipamento de pulverização:

Lave todo o equipamento no local da pulverização, mas longe da fonte de

água;

Nunca deixar químicos no equipamento de pulverização, deve limpar e

devolvê-lo ao armazém;

Lave o uniforme de protecção e tome banho imediatamente com água e sabão;

Se o atomizador não for utilizado por um longo período de tempo, drene o

tanque de gasolina e drene muito bem o resevatório químico;

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Fig.12: Provedor a lavar o atomizador longe da fonte de água e um armazém para

guardar o equipamento.

Fig.13: Provedor a tomar um banho com a roupa lavada e estendida numa corda.

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4.3 Efeitos dos químicos na saúde humana

Durante a pulverização o químico pode entrar no organismo humano:

Através dos ouvidos e olhos pela inalação, respiração ou por salpicar;

Através da boca, pela comida, bebida e cigarros;

Através da pele, se o químico escorre ou salpica.

Os sintomas por envenamento de produtos quimicos são:

Irritação da pele;

Dores de cabeça, enjoos, convulsão, vista nublada;

Nausea, vómitos, estômago irritado, sede e eventual morte

Em caso de intoxicação ( por ingestão, inalação, contaminação da pele ou dos

olhos), consultar o rotulo do produto sobre as medidas apropriadas a tomar para

cada caso.

Fig.14: Efeitos do químico na saúde humana e os sintomas de envenenamento.

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4.4 Primeiros socorros numa provável exposição ao químico

O kit dos primeiros socorros dever conter:

ligadura, anti-séptico, adesivo, gaze, tesoura, tintura violeta, analgésico, loção

Eusol, etc.

Mantenha sempre o kit dos primeiros socorros, perto do armazém dos químicos e leve-

o sempre junto ao local da pulverização.

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5. Registo dos custos de pulverização e manutenção dos cajueiros

Use os seguintes modelos para registar os dados sobre a pulverização

Discrição Preço por

unidade

Nº /

Quantidadde

Valo

r

Tota

l

Gasolina

Óleo de Mistura

Recipientes

Produto Quimico

Lanterna

Pilhas

Velas

Despesas de Manutenção

Transporte Local

Calculadora, Cadernos, Canetas,

Lapis etc

Sabão

Alimentação

Salário / Mão-de-Obra

Equipamento – Luvas, botas,

máscaras, fato-macaco e óculos

Pagamento d Atomizador a 100%

Pagamento d Atomizador a 50%

Total Despesas

Receitas

Lucro

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Folha de registos - Plano de pulverização

Lista de Produtores de : ___________________________

Provedor:__________________________ Operador:____________________

Nome do

Produtor

Nr de

árvores

Total

a

pagar

Data 1º

tratamento

Data 2º

tratamento

Data 3º

tratamento

Pagamento

Realizado

Diferença

entre total

a pagar e o

pagamento

realizado

1

2

3

4

5

6

7

8

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6. Atomizador: Uso e manutenção

Atomizador

Uso e manutenção

Constituição do atomizador

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Mistura de gasolina

A mistura correcta de 4% entre óleo e gasolina é essencial ao bom funcionamento e

conservação do motor.

Não utilize mistura de combustivel com mais de 15 dias de preparo.

A mistura nunca deve ser feita no tanque do atomizador.

Faça a amistura ao ar livre, em espaço livre de qualquer fonte de fogo.

O equipamento deve estar parado.

Sistema de alimentação

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Funcionamento do Atomizador

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Manutenção Primária

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Técnica de Segurança

• O armazenamento deve ser feito com tanques vazios, depois que o

equipamento/motor esfriar.

• Qualquer ajuste ou conserto devem ser feitos com o interruptor na

posição de “PARADA” e o cabo de vela desconectado.

• Não faça qualquer concerto. Eles devem ser feitos por uma

revenda/oficina autorizada.

• Utiliza somente peças ou acessórios originais.

• Lembre-se que as substâncias quimicas podem ser tóxicas.

• Nunca aponte o pulverizador em direcção a pessoas.

• Lave sempre o reservatório quimic depois do seu uso.

Armazenamento

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INFORMAÇÃO IMPORTANTES

Em casos de questões ou pedidos de esclarecimento contacte o técnico do INCAJU mais

próximo da sua residência

Contactos:

Iniciativa do Caju Africano

Av. Josina Machel nº 28, Nmapula

Tel; 26213355

Fax:26213294

E-mail:[email protected]

INCAJU – Delegação de Nampula

Av. 25 de Setembro nº

Tel:

Fax:

E-mail: