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  Gemas Manual Técnico de DNPM | IBGM

Manual Técnico de Gemas.pdf

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    Gemas

    Manual Tcnico de

    DNPM |IBGM

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    MI NI ST R I O D E MI NA S E ENER GI AEdison LoboMINISTRO DE ESTADO

    Mrcio Pereira ZimmermannSECRETRIO EXECUTIVO

    SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAO E TRANSFORMAO MINERALCludio ScliarSECRETRIO

    Carlos Nogueira da Costa JniorSECRETRIOADJUNTO

    DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUO MINERALMiguel Antnio Cedraz NeryDIRETORGERAL

    Joo Csar de Freitas PinheiroDIRETORGERAL ADJUNTO

    Antnio Fernando da Silva RodriguesDIRETOR DE DESENVOLVIMENTO E ECONOMIA MINERAL | D IDEM

    I NST I T U T O BR A SI L EI R O D E GEMA S E MET A I S P R ECI O SO SJoo Ferreira GomesPRESIDENTE DO CONSELHO DEL IBERATIVO

    Hcliton Santini HenriquesPRESIDENTE

    cio Barbosa de MoraisDIRETOR

    REDE IBGM DE LABORATRIOS GEMOLGICOSJane Leo Nogueira da GamaCOORDENADORA

    Dados Internacionais de Catalogao na publicao (CIP)(Ncleo Setorial de Informao, SP, Brasil)

    IBGM.I59 Manual Tcnico de Gemas/ IBGM, DNPM. 4. ed. rev. e atual. / Consultoria,

    superviso e reviso tcnica desta edio, Jane L. N. da Gama. -- Braslia, 2009.220 p. : il.; 29 cm.

    Anexos

    ISBN: 978-85-99027-02-8

    1. Gemas. 2. Pedras preciosas. I. Ttulo.

    CDU 549.091

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    REPBLICA FEDERATIVA DO BRASILMINISTRIO DE MINAS E ENERGIA

    Secretaria de Geologia, Minerao e Transformao Mineral

    Departamento Nacional de Produo Mineral

    C O N V N I O

    DNPM|IBGM

    GemasManual Tcnico de

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    PARA OBTER INFORMAES

    DETALHADAS DO

    SETOR DE GEMAS,

    JIAS E AFINS DO BRASIL

    ACESSEWWW.IBGM.COM.BR

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    N O T A D O E D I T O R

    Nesta nova edio do Manual Tcnico de Gemas

    inclumos duas categorias, gemas sintticas e imita-

    es, e incorporamos microfotografias de incluses t-

    picas das gemas sintticas mais importantes.Tambm apre-

    sentamos imagens de kimberlitos e de diamantes brutos, em

    diversas cores e formatos, procedentes das regies produto-

    ras brasileiras.

    Esto resumidas na publicao as informaes relativas s

    gemas usualmente mais encontradas e comercializadas no

    Brasil, normalmente descritas em documentos, normas tc-

    nicas ou publicaes de difcil acesso ao pblico, profissionais

    e apreciadores de gemas e jias.

    Primeiramente, so apresentadas informaes sobre as

    definies, nomenclaturas e regras de utilizao das gemas.Na sequncia, so descritas 158 gemas, separadas pe-

    las categorias usuais, orgnicas, no usuais, sintticas, arti-

    ficiais e imitaes, incluindo descrio de suas propriedades

    fsicas, qumicas e pticas. Tudo ricamente ilustrado por fotos

    coloridas de alta qualidade, que revelam em detalhes a be-

    leza das gemas.

    Para facilitar a busca do leitor, o ndice remissivo das ge-

    mas apresentadas inclui, alm das variedades, os nomes mais

    comumente usados pelo mercado.

    Os anexos de I a IV apresentam, respectivamente, os ma-

    pas diamantfero e gemolgico brasileiros, os materiais gemo-

    lgicos naturais, as gemas sintticas e ar tificiais, os produtos

    encontrados no setor e os grupos mineralgicos e espcies

    minerais que so de interesse da gemologia.

    Finalmente, so indicados os endereos dos distritos do

    DNPM e da Rede IBGM de Laboratrios Gemolgicos, que es-taro disposio para dirimir dvidas ou, no caso do IBGM,

    tambm emitir certificados de identificao de gemas.

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    A P R E S E N T A O

    Com vistas a incorporar constantes aperfeioamentos

    aos nossos trabalhos, de forma a melhor atender aos

    nossos objetivos e clientes, temos a satisfao de apre-

    sentar a quarta edio do Manual Tcnico de Gemas,

    fruto da parceria entre o Departamento Nacional de Produ-

    o Mineral- DNPM e o Instituto Brasileiro de Gemas e Me-tais Preciosos IBGM.

    Nesta edio, que marca a passagem dos 75 anos de cria-

    o do DNPM, buscou-se incorporar diversas melhorias, in-

    cluindo 45 novas gemas, com respectivas especificaes e fo-

    tos, e aperfeioamentos no texto. Outra novidade que o Ma-

    nual est sendo apresentado tambm na verso inglesa, em

    Braslia, agosto de 2009

    Hcliton Santini HenriquesPRESIDENTE DO IBGM

    Miguel Antnio Cedraz NeryDIRETORGERAL DO DNPM

    mdia eletrnica (CD e em sites para download), com o obje-

    tivo de ampliar a divulgao de nossa imensa riqueza gemo-

    lgica, tanto no Brasil quanto no exterior.

    Assim, esta publicao cobre praticamente todo o universo

    das gemas, ao apresentar informaes tcnicas e fsicas relati-

    vas a 158 gemas, fortalecendo ainda mais seu papel de ma-terial de referncia para pesquisas e consultas.

    Ao agradecer a todos aqueles que tornaram possvel a re-

    alizao deste Manual Tcnico, reafirmamos a nossa confian-

    a de que ele continuar bem atendendo a demanda do p-

    blico a que se destina, particularmente aos gemlogos, lapi-

    drios, tcnicos, professores e empresrios.

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    S U M R I O

    11 PREFCIO13 MATERIAIS GEMOLGICOS17 ESPECIFICAO DAS GEMAS USUAIS18 gata19 gua-marinha20 Alexandrita21 Ametista22 Andaluzita23 Apatita24 Berilo Verde25 Brasilianita26 Calcita27 Citrino28 Cornalina29 Crisoberilo30 Crisoprsio31 Diamante34 Diopsdio35 Epidoto36 Escapolita

    37 Esfnio38 Esmeralda40 Espinlio41 Espodumnio42 Euclsio43 Feldspato Microclnio44 Feldspato Ortoclsio45 Feldspato Plagioclsio46 Fluorita47 Granada Almandina48 Granada Andradita

    49 Granada Espessartita50 Granada Grossulria51 Granada Hidrogrossulria52 Granada Piropo53 Granada Rodolita54 Granada Malaia e com mudana-de-cor55 Heliodoro56 Hematita57 Howlita58 Iolita59 Jade (Jadeta)60 Jade (Nefrita)61 Jaspe62 Lpis-lazli

    63 Lazulita64 Malaquita65 Marcassita66 Moldavita67 Morganita68 Obsidiana69 Olho-de-gato70 Olho-de-tigre71 nix72 Opala73 Pedra-de-sangue74 Peridoto75 Pirita76 Quartzo Aventurino77 Quartzo Cristal-de-rocha78 Quartzo Dendrita79 Quartzo Fum80 Quartzo Rosa81 Quartzo Rutilado82 Quartzo Turmalinado83 Quartzo Verde84 Rodocrosita85 Rodonita86 Rubi88 Safira91 Serpentina92 Sodalita93 Tanzanita94 Topzio96 Turmalina Bicolor97 Turmalina Indicolita

    98 Turmalina Paraba99 Turmalina Rubelita100 Turmalina Verde101 Turquesa102 Zirco105 ESPECIFICAO DAS GEMAS ORGNICAS106 mbar107 Amonita108 Azeviche109 Casco-de-tartaruga110 Chifre111 Concha112 Copal113 Coral (Calcrio)

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    114 Coral (Conchiolina)115 Jarina116 Marfim (Elefante)117 Prola118 Prola Cultivada119 Prola de Caramujo121 ESPECIFICAO DAS GEMAS NO USUAIS122 Actinolita123 Aragonita124 Axinita125 Azurita126 Azurmalaquita127 Benitota128 Berilonita129 Cassiterita130 Childrenita131 Cianita132 Clinohumita133 Cuprita134 Danburita135 Datolita136 Dispora137 Dioptsio138 Ekanita139 Enstatita140 Esfarelita141 Estaurolita142 Fenaquita143 Gahnoespinlio144 Hemimorfita145 Herderita

    146 Idocrsio147 Kornerupina148 Maw-sit-sit149 Montebrasita150 Pectolita151 Petalita152 Prehnita153 Rutilo154 Scheelita155 Sillimanita156 Sinhalita157 Smithsonita158 Sugilita

    159 Taaffeta160 Thomsonita161 Tugtupita162 Unakita163 Variscita165 ESPECIFICAO DAS GEMAS SINTTICAS166 Alexandrita sinttica168 Berilo sinttico170 Diamante sinttico172 Esmeralda sinttica174 Espinlio sinttico176 Moissanita sinttica177 Opala sinttica178 Periclsio sinttico179 Quartzo sinttico180 Rubi sinttico182 Rutilo sinttico183 Safira sinttica185 Turquesa sinttica187 ESPECIFICAO DAS GEMAS ARTIFICIAIS188 GGG189 Minkovita190 Niobato de ltio191 Tantalato de ltio192 Titanato de Estrncio193 YAG194 Zircnica Cbica195 ESPECIFICAO DAS IMITAES196 Imitao de Coral197 Imitao de Lpis-lazli198 Plstico

    199 Vidro

    200NDICE REMISSIVO205 ANEXOS206ANEXO I |MAPAS DIAMANTFERO

    E GEMOLGICO BRASILEIROS208ANEXO II |MATERIAIS GEMOLGICOS NATURAIS211 ANEXO III |GEMAS SINTTICAS,

    ARTIFICIAIS E PRODUTOS212 ANEXO IV |GRUPOS MINERALGICOS

    E ESPCIES MINERAIS214 ENDEREOS PARA CONTATOS

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    P R E F C I O

    OManual Tcnico de Gemas um produto/re-

    sultado tangvel da parceria estabelecida e renovada

    pela quarta vez consecutiva: 1998, 2001, 2005 e

    2009 entre o Departamento Nacional de Produo Mine-

    ral DNPM e o Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos

    IBGM, sustentada no pressuposto:O conceito de parceria adotado pelo DNPM para efeito

    de celebrao de ACTs Acordos de Cooperao Tcnica resi-

    de no (termo de) compromisso assumido entre pessoas jurdi-

    cas, de natureza pblica ou privada, de forma temporria ou

    permanente, sob o pressuposto da transversalidade de aes e

    convergncia de esforos para a consecuo de objetivos insti-

    tucionais afins e metas estabelecidas, compartilhando inves-

    Antonio Fernando da Silva Rodrigues, Gel. MSc.DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO E ECONOMIA MINERAL | D IDEM

    DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUO MINERAL | DNPM

    timentos, riscos, custos e benefcios dos servios e produtos ge-

    rados, na perspectiva da maior eficcia, eficincia e efetivida-

    de dos resultados scio-econmicos e ambientais esperados do

    ProgramaMinerao e Desenvolvimento Sustentvel

    e suas Aes, inserido na concepo do PPA 2008-2011.

    Com efeito, ao compartilhar do lanamento desta edi-o atualizada do Manual Tcnico de Gemas 2009, o DNPM

    ao comemorar 75 anos de existncia, reafirma seu papel de

    Gestor do Patrimnio Mineral do Brasil, contribuin-

    do efetivamente para a ampliao e melhoria das condies

    acesso ao conhecimento das Geocincias, em particular da

    Disciplina Gemologia, aos estudantes, aos profissionais,

    academia e sociedade brasileira.

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    15/22013

    Os materiais gemolgicos normalmente encontrados no Brasil ou queso comumente comercializados possuem definies e nomenclaturasindicadas em normas tcnicas especficas nacionais ABNT e interna-

    cionais - ISO e CIBJO. Julgou-se conveniente reunir e apresentar, de forma siste -matizada, as principais definies, nomenclaturas e regras de utilizao comer-

    cial e tcnicas constantes dos citados documentos tcnicos, conforme a seguir:

    P R I NC I P A I S D E F I NI E S E

    N O M E N C L A TU R A U T I L I Z A D A

    Os materiais gemolgicos naturaisso aqueles inteiramente formados pelanatureza, sem interferncia do homem. So de origem inorgnica: os mineraiseas rochas; e orgnica: os de origem animal ou vegetal.

    Quando as substncias naturais orgnicas ou inorgnicas, por suas caracte-rsticas intrnsecas (cor, brilho, raridade, dureza e outros), so utilizadas princi-palmente como adorno pessoal, estas so denominadas de gemas naturais.

    Quando os minerais ou rochas naturais so utilizados principalmente para

    M A T E R I A I S G E M O L G I C O S

    colees, esculturas, decoraes de interiores e como acabamento arquitet-nico, so denominados de materiais ornamentais.

    Os produtos gemolgicos sintticos e artificiais so os fabricados pelohomem.

    So denominados degemas artificiais os produtoscriados e fabricados

    pelo homem, sem ter um correspondente na natureza.Asgemas sintticas so os produtos cristalizados, cuja fabricao, foi

    ocasionada pelo homem independentemente do mtodo utilizado. Suas pro-priedades fsicas, qumicas e estrutura cristalina correspondem essencialmen-te s das gemas naturais.

    Asgemas compostas socorpos cristalinos ou amorfos, compostos deduas ou mais partes unidas por cimentao, ou qualquer outro mtodo arti-ficial. Seus componentes podem ser tanto gemas naturais, sintticas ou arti-ficiais, como tambm vidro.

    Asgemas revestidas so as quesobre sua superfcie se fez depositar, porcristalizao ou outros meios, uma fina camada, colorida ou no, que pode ser

    ou no de igual composio qumica.

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    As imitaes so osprodutos que imitam gemas naturais ou sintticas. De-nominados de produtos de fantasia, so fabricados pelo homem no intuito dereproduzir o efeito ptico, a cor e/ou a aparncia das gemas naturais ou sintti-cas, sem possuir suas propriedades fsicas, qumicas ou sua estrutura cristalina.

    Asgemas reconstitudas so materiais produzidos pelo homem median-te fuso parcial ou aglomerao de fragmentos de gemas.

    Asgemas simulantes so gemas naturais, artificiais ou sintticas que pelasua aparncia (cor, brilho) simulam gemas naturais de maior valor ou maisconhecidas. Ex.: zirco incolor, safira incolor, zircna cbica e berilo incolorcomo simulantes do diamante. O espinlio vermelho como simulante do rubie a turmalina verde como simulante da esmeralda.

    Os produtos gemolgicos cultivadossoos produzidos pela natureza cominterveno parcial do homem. Aprola cultivada umagema de origem or-gnica produzida pela natureza com interveno parcial do homem.

    R E G R A S D E U T I L I Z A O D A S

    D E F I N I E S E N O M E N C L AT U R A

    Os nomes de minerais, gemas e outros termos devem ser usados ade-quadamente, principalmente quando utilizados em certificados, documen-tos comerciais, cientficos e tcnicos. As normas tcnicas nacionais ABNT einternacionais ISO e CIBJO apresentam as regras que devem ser atendidasquando do uso dos termos inerentes aos materiais gemolgicos. A seguir soindicadas as consideraes mais importantes a serem observadas:

    As substncias naturais e produtos sintticos e artificiais devem ser de-nominados de acordo com as definies e as nomenclaturas anteriormenteindicadas. Quando as denominaes exigirem complementos, estes devem

    constar, no caso de apresentao escrita, em caracteres da mesma dimen-so e da mesma cor que os da denominao fundamental, devendo-se evitarqualquer abreviao. Isto deve aplicar-se nas publicaes oficiais e tcnico-cientficas, em toda comunicao dirigida ao pblico ou em qualquer transa-o comercial (documentos publicitrios, etiquetas, faturas, notas, outros do-cumentos fiscais, etc.).

    Nas ocasies e nos locais onde so exibidas gemas naturais, gemas sint-ticas ou gemas artificiais ou jias com elas fabricadas, deve-se identificar cla-ramente cada artigo e material utilizado ou exposto.

    No caso de jia confeccionada com uma ou mais gemas, naturais ou no,essa deve ser acompanhada de um documento que descreva a natureza, quan-

    tidade e massa das gemas, bem como o metal precioso empregado na sua fa-bricao, na sua titularidade e massa (peso).

    Deve-se evitar o uso de nomes de minerais ou gemas como descritivos deatributos de cor. Ex.: rubi-espinlio e safira tipo alexandrita.

    No se deve combinar nomes de gemas, que no possuem nada em co-mum uma com a outra. Ex.: a variedade amarela de quar tzo no deve ser des-crita como quartzo-topzio, citrino-topzio ou topzio-citrino, sendo reco-mendados somente os nomes citrino e quartzo amarelo.

    O termo brilhante, sem qualquer descrio adicional do material, deve sersomente aplicado para diamantes redondos, em lapidao brilhante.

    Deve-se evitar o uso de nomes de talhes e formas de lapidao sozinhospara designar uma gema, exceto no caso do termo brilhante como ante-riormente indicado.

    Indicaes com relao aos tipos de lapidao e forma devem ser expres-sas como nos exemplos a seguir: Ex.: safira lapidao brilhante, diamantelapidao rosa, esmeralda lapidao navette, esmeralda lapidao baguet-

    te, rubi lapidao esmeralda, turmalina lapidao gota e safira lapidaocabocho, etc.

    Gemas que so coloridas ou tm sua cor modificada por tratamento qu-mico ou fsico-qumico devem ser classificadas como tratadas, devendo sem-pre, sem qualquer ambigidade e com igual destaque, ser colocado junto aonome da gema, bem como nos documentos comerciais, a natureza do trata-mento ao qual foi submetida. Incluem-se nesse caso:

    A]gemas cuja cor foi alterada por irradiao ou bombardeamento.Ex.: diamante irradiado, topzio bombardeado, topzio i rradiado;

    B]gemas que foram revestidas.Ex.: esmeralda revestida;

    C]gemas tratadas por processo de difusoEx.: safira e rubi com tratamento de difuso

    D]gemas cuja cor for alterada por tratamentoqumico. Ex.: opala tingida, gata tingida;

    E] As gemas cujas incluses foram removidas ou tratadas como uso de laser ou outros meios, ou cujas cavidades forampreenchidas com vidro ou produtos similares solicitadasdevem sempre e sem qualquer ambigidade e com igualdestaque ter seu nome acompanhado das expresses: comincluses removidas ou com cavidades preenchidas .

    As gemas que, em conseqncia do tratamento a que foram submetidas,se tornarem radioativas no devem ser comercializadas ou usadas, enquanto aradioatividade adquirida no houver cessado totalmente.

    Todas as gemas modificadas artificialmente, para simular a cor ou apa-rncia de uma outra gema, devem ser designadas como tal sem qualquer am-bigidade. Ex.: jaspe tingido de azul.

    Existem tipos de tratamento considerados prticas comerciais estabeleci-das e que so aceitas no mercado internacional , tais como:

    A transformao permanente de cor da gema somente portratamento trmico. Ex.: berilo (gua-marinha, morganita);

    corndon (safira, rubi); quartzo (citrino, prasiolita); topzio(rseo); turmalina (todas as cores); zoisita (tanzanita).

    Transformao permanente de cor da gema por meio detratamento trmico, juntamente com efeito de cidos e/ou solues tingidoras: gata verde e gata azul.

    Branqueamento de marfim, coral e prola.O tratamento de esmeralda, rubelita, corndon e outras gemas

    com parafina, substncias oleosas ou leos incolores ou resinasincolores do tipo pticon e similares uma prtica estabelecidaque o mercado geralmente aceita, sendo obrigatrio ainformao completa do tratamento que a gema recebeu.

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    A International Colored Gemstone Association ICA principal entidadede classe, que rene os mais importantes produtores e exportadores de pe-dras coradas, determina aos seus associados que coloquem nos documentosde venda e certificados de gema a descrio completa, ou as letras de codifi-cao apresentadas no Quadro N.E.T de Gemas ou a descrio do tratamentoque as gemas forem submetidas para realar a transparncia, cor e/ou retira-

    da e preenchimento de incluses:

    Por outro lado, deve-se evitar o uso de nomes de fantasia para gemas co-loridas artificialmente ou tratadas, uma vez que tais nomes podem gerar d-vidas. Ex.: prasiolita (ametista que adquire a cor verde por tratamento trmi-co), que pode ser confundido com uma prasiolita natural.

    Gemas que mostram fenmenos pticos como o acatassolamento ouchatoyancy devem ser descritas por seus nomes minerais ou de variedades,seguidos do termo olho-de-gato. (Ex.: turmalina olho-de-gato). Somente avariedade de crisoberilo, que apresenta este fenmeno ptico, pode ser cha-

    mada apenas de olho-de-gato. Do mesmo modo, as gemas que possuem oefeito estrela (asterismo), podem ser descritas como gemas estreladas ou as-tricas (Ex.: safira-estrela e rubi-estrela), devendo o nome da gema semprefazer parte da designao.

    Deve ser evitado uso da palavra semipreciosa, substituindo-a por precio-sa, salvo nos casos de exigncias comerciais ou legais.

    No deve ser usado o nomegema isoladamente, para qualquer substn-cia obtida por cristalizao, total ou parcialmente induzida pelo homem, noimportando o material bsico ou mtodo utilizado. A substncia assim obti-da pode ser chamada pelo nome da gema correspondente, na condio ex-pressa de que o nome seja imediatamente seguido pela palavra sinttico, ar-tificial ou cultivada.

    Deve ser evitado, tambm, o uso de outro adjetivo qualificativo que noseja sinttico, artificial, revestido ou cultivado, para descrever produtos obti-dos por cristalizao, total ou parcialmente causados pelo homem. O nomeou marca do fabricante pode ser acrescentado. Ex.: esmeralda sinttica Cha-tham, esmeralda sinttica Gilson, rubi sinttico Kashan.

    No devem ser usadas expresses como: esmeralda Chatham, Gilson ou

    Linde, ou esmeralda criada-Chatham, Gilson ou Linde ou termos similares ouas palavras produo, reproduo, rplica, etc.

    Os termos nobre, oriental, autntico, verdadeiro, fino, real, superior, puro ouqualquer outro semelhante, devem ser abolidos por serem inadequados para de-signar variedades gemolgicas.

    Termos como sinttico, artificial, imitao, cultivada e outros similaresdevem, sem qualquer ambigidade e com igual destaque, serem colocados

    junto ao nome correto do material (Ex.: rubi sinttico e diamante sinttico),evitando qualquer possibilidade de ser esse material confundido com mate-rial natural. Quando for o caso pode ser tambm acrescentada a cor (Ex.: es-pinlio azul sinttico).

    Os produtos cristalizados artificialmente, dos quais no se conhece um equi-valente na natureza, devem ser designados pelo seu nome de fantasia ou qumico,seguido da palavra artificial entre parnteses. Ex.: fabulita (artificial) ou titanato deestrncio (artificial), linobato (artificial) ou niobato de ltio (artificial), zircniacbica (artificial), YAG (artificial) ou aluminato de trio (artificial).

    Os termos gema dupla, gema tripla ou outros similares devem ser usadospara descrever os doublets ou triplets e outras gemas compostas, formadaspor duas ou mais partes distintas, unidas por qualquer processo fsico ou qu-mico. Os termos gema dupla e gema tripla devem, imediatamente, serem se-guidos pelo nome dos componentes listados a partir da camada superior at

    a inferior. Ex: a gema dupla cuja parte superior seja uma granada e cuja parteinferior seja um vidro azul, deve ser chamada de gema dupla granada-vidro eno de gema dupla de granada.

    Os produtos definidos como imitaes devem ser descritos claramente esem qualquer ambigidade e com igual destaque, usando-se o nome corretodo material em questo. Ex.: vidro verde, acrlico azul.

    Deve ser evitado o uso de palavras tais como reproduo, rplica, altaclasse, cientfica, ou termos similares para descrever, identificar ou se referira qualquer imitao, uma vez que estas palavras podem confundir o pblicocom relao a verdadeira natureza do material.

    No devem ser usados marcas registradas ou nomes de fantasia que pos-

    suam similaridade (completa, abreviada e/ou alusiva), com grafia ou pronn-cia do nome das gemas ou substncias orgnicas. Ex.: diamite, diamonair, dia-mondite, opalina, esmeraldita.

    Aindicao demassa (peso) degemas no estado bruto tem como uni-dade para fins de comercializao o grama e, depois de lapidadas o quilatemtrico, usualmente denominado quilate, equivalente a 0,200 g. Excetua-seo diamante, cuja massa (peso) sempre expressa em quilates, seja no esta-do bruto, seja lapidado.

    Ao ser indicada a massa (peso) das gemas de uma determinada jia deve-se especificar, para cada artigo, o nmero de gemas e sua massa (peso) total.Quando necessrio, deve-se discriminar a massa (peso) individual das gemasque compem a jia.

    TRANSPARNCIA

    COR

    REVESTIMENTO

    DIFUSO

    TINGIMENTO

    LEO OU RESINA COLORIDAS

    PREENCHIMENTO DE CAVIDADES COM VIDRO

    IRRADIAO

    POR LASER

    POR AQUECIMENTO

    RESINA OU LEOINCOLORES

    Q U A D R O N . E . T D E G E M A S

    N O T R A T A D A N

    R E A L A D A E

    E N H A N C E D

    T R A T A D A T

    BRANQUEAMENTO

    POR AQUECIMENTOPOR AQUECIMENTOCOM SOLUESTINGIDORAS

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    As gemas so identificadas por meio dos valores de suas caractersticasfsicas, medidas por intermdio de ensaios realizados em laboratriosgemolgicos, utilizando-se de normas tcnicas nacionais e internacionais.

    So a seguir apresentadas as vrias grandezas fsicas das gemas comu-mente encontradas e comercializadas no Brasil.

    As abreviaturas utilizadas neste manual so:

    E SP E C IF I C A O DA S GE M AS U SU A I S

    RD Refrao DuplaRS Refrao Simples

    AGG Reao de Agregados

    RDA Refrao Dupla Anmala

    UVL Ultra Violeta Onda Longa

    UVC Ultra Violeta Onda Curta

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    Classe mineral silicatos

    Espcie mineral quartzo criptocristalino

    Sistema de cristalizao hexagonal (trigonal)

    Frmula qumica SiO2

    Variedade calcednia

    Nomes utilizados pelo mercado muitos, sendo que alguns tm significado apenas local; gata, gata musgo, gatairidescente e gata-de-fogo

    Cor vrias, usualmente cinza azulada, branca, marrom e vermelha; apresenta estruturabandada, com camadas de cor, espessura e porosidade diferentes; quase a totalidadedas gatas utilizadas em joalheria colorida artificialmente

    Transparncia de semitransparente a opaco

    Brilho de gorduroso a vtreo

    Fenmenos pticos pode apresentar iridescncia

    ndices de refrao 1,535 - 1,539

    Carter ptico AGG

    Birrefringncia normalmente indetectvel, porm pode apresentar 0,004

    Disperso no apresentaPleocrosmo no apresenta

    Fluorescncia geralmente inerte; algumas podem fluorescer de fraco a forte verde amarelado(UVC e UVL

    Espectro de absoro no apresenta espectro significativo; verde tingida - linhas oscilantes em torno de645 e 670 nm

    Peso especfico 2,60 (+0,10, -0,05)

    Fratura concoidal algumas vezes granulada de brilho fosco a cerceo

    Clivagem no apresenta

    Caractersticas de identificao incluses minerais (limonita, goethita, pirolusita e hornblenda)

    Tratamentos possveis freqentemente tingida de vrias cores, devido a sua grande porosidade,principalmente com corantes metlicos, mais estveis; verde (sais de cromo),vermelho (xido de ferro; tambm tratamento trmico para intensificar a cor), preto(acar e cido sulfrico), azul (ferro cianeto de potssio e sulfato de ferro)

    Possveis confuses com nenhuma

    Dureza 6,5 - 7

    ESTABILIDADE

    Ao calor pode mudar a cor

    luz do dia estvel

    Reaes com qumicos atacado por cido fluordrico; cido ntrico pode atacar a tingidura

    gata

  • 7/22/2019 Manual Tcnico de Gemas.pdf

    21/22019

    Classe mineral silicatos

    Espcie mineral berilo

    Sistema de cristalizao hexagonal; hbito prismtico alongado

    Frmula qumica Be3Al

    2Si

    6O

    18

    Variedade gua-marinha, gua-marinha olho-de-gato

    Nomes utilizados pelo mercado gua-marinha de Madagascar - azul mdio gua-marinha do Brasil - verde azulado e azul esverdeado

    Cor de azul esverdeado ao azul-verde, geralmente de tonalidade clara

    Transparncia do transparente ao translcido

    Brilho vtreo

    Fenmenos pticos acatassolamento, raro e geralmente fraco

    ndices de refrao 1,577 - 1,583 (0,017)

    Carter ptico uniaxial negativo, RD

    Birrefringncia de 0,005 a 0,009

    Disperso 0,014

    Pleocrosmo de fraco a moderado - azul e azul esverdeado, ou tonalidades diferentes de azul

    Fluorescncia inerte

    Espectro de absoro linhas indistintas a 537 e 456 nm, e um linha forte a 427 nm dependendo daprofundidade da cor

    Peso especfico 2,72 (+0,18, - 0,05)

    Fratura concoidal de brilho vtreo a resinoso

    Clivagem muito difcil em uma direo, quase nunca vista; basal

    Caractersticas de identificao

    relativamente livre de incluses; tubos de crescimento ocos ou preenchidos comfluidos, paralelos ao eixo c do cristal (efeito chuva); gotculas fluidas arranjadasradialmente (estrela de neve ou crisntemo) e, menos freqentemente, inclusesminerais (xido de ferro)

    Tratamentos possveis exemplares azuis esverdeados passam a azuis (remoo do componente ou centrode cor amarelo) mediante tratamento trmico a temperaturas entre 400 e 450C,aproximadamente (estvel, irreversvel)

    Possveis confuses com topzio azul , espinlio sinttico azul, quartzo azul sinttico e berilo maxixe (um tipode berilo tratado por irradiao)

    Dureza 7,5 - 8

    ESTABILIDADE

    Ao calor geralmente no sensvel a menos que contenha incluses lquidas

    luz do dia estvel

    Reaes com qumicos atacada por cido fluordrico

    gua-marinha

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    22/22020

    Classe mineral xidos

    Espcie mineral crisoberilo

    Sistema de cristalizao ortorrmbico

    Frmula qumica BeAl2O

    4

    Variedade alexandrita e alexandrita olho-de-gato (muito rara)

    Nomes utilizados pelo mercado alexandrita e alexandrita olho-de-gato (muito rara)

    Cor luz do dia: verde amarelado, amarronzado, acinzentado ou azulado luz incandescente: vermelho alaranjado, amarronzado ou arroxeadoTransparncia transparente

    Brilho de vtreo ao subadamantino

    Fenmenos pticos mudana-de-cor, pode haver tambm acatassolamento

    ndices de refrao 1,746 - 1,755 (+ 0,004, - 0,006)

    Carter ptico biaxial positivo, RD

    Birrefringncia de 0,008 a 0,010

    Disperso 0,015

    Pleocrosmo forte - verde, alaranjado e vermelho - violcio

    Fluorescncia de inerte a moderada - vermelha (UVC e UVL)

    Espectro de absoro duas linhas fortes em 680,5 e 678,5 nm e linhas fracas em 665, 655 e 645 nm, absoroparcial entre 580 e 630 nm, trs linhas fracas em 476,5, 473 e 468 nm e absorogeneralizada em violeta

    Peso especfico 3,73 ( 0,02)

    Fratura concoidal de brilho vtreo a gorduroso

    Clivagem no apresenta

    Caractersticas de identificao impresses digitais, seda, mudana-de-cor

    Tratamentos possveis preenchimento de fraturas com leo ou resina

    Possveis confuses com andaluzita, granada com mudana-de-cor, corndon natural e sinttico, espinlionatural e sinttico e alexandrita sinttica

    Dureza 8,5

    ESTABILIDADE

    Ao calor estvel

    luz do dia estvel

    Reaes com qumicos nenhuma

    Alexandrita

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    23/22021

    Classe mineral silicatos

    Espcie mineral quartzo

    Sistema de cristalizao hexagonal (trigonal).

    Frmula qumica SiO2

    Variedade ametrino, variedade bi-color de ametista com citrino, tambm chamada ametista-citrino

    Nomes utilizados pelo mercado pedra de bispo, ametista siberiana, ametista, ametrino e ametista-citrino

    Cor de roxo azulado ao roxo puro e ao roxo avermelhado

    Transparncia transparente (o material para ser usado para contas e escultura, pode ser translcido)

    Brilho vtreo

    Fenmenos pticos no apresenta

    ndices de refrao 1,544 - 1,553

    Carter ptico uniaxial positivo, RD

    Birrefringncia 0,009

    Disperso 0,013

    Pleocrosmo de fraco a moderado - roxo e roxo avermelhado, ou roxo azulado

    Fluorescncia usualmente inerte, pode apresentar fluorescncia azul fraca sob luz UVC

    Espectro de absoro no diagnstico

    Peso especfico 2,66 (+0,03, - 0,02)

    Fratura concoidal de brilho vtreo

    Clivagem no apresenta

    Caractersticas de identificao zoneamento de cor, geminao, incluses lquidas, incluses bifsicas, trifsicas,cristais negativos e fraturas

    Tratamentos possveis tratamento trmico (clarear a cor de ametista muito escura; produzir citrino e quartzoverde; remover manchas enfumaada da cor) - cobertura ou chapa no fundo do

    cabocho (melhora a cor)Possveis confuses com iolita, escapolita, ametista sinttica, tanzanita, corndon sinttico, fluorita e kunzita

    Dureza 7

    ESTABILIDADE

    Ao calor temperatura elevada torna a pedra incolor, pode produzir citrino ou prasiolita,contudo temperatura branda pode clarear; mudana abrupta de temperatura podefraturar

    luz do dia pode perder a cor

    Reaes com qumicos solvel em cido fluordrico e fluoreto de amnio; fracamente solvel em lcalis

    Ametista

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    24/22022

    Classe mineral silicatos

    Espcie mineral andaluzita

    Sistema de cristalizao ortorrmbico; hbito prismtico com sees transversais quase quadradas

    Frmula qumica Al2SiO

    5

    Variedade quiastolita, viridina (variedade verde, na qual traos de mangans substituem partedo alumnio)

    Nomes utilizados pelo mercado andaluzita, quiastolita e pedra-cruz

    Cor

    normalmente do verde amarronzado ou amarelado ao marrom alaranjado (muitasvezes ambas as cores pleocricas verde e laranja so vistas pela coroa); pode sersomente verde, marrom, rosa, violeta (raro); quiastolita apresenta uma cruz escuraem contraste com o fundo branco, cinza, avermelhado ou marrom claro

    Transparncia de transparente a opaco

    Brilho vtreo

    Fenmenos pticos no apresenta

    ndices de refrao 1,634 - 1,643 (0,005)

    Carter ptico biaxial negativo, RD; quiastolita, AGG

    Birrefringncia de 0,007 a 0,013

    Disperso 0,016

    Pleocrosmo forte de verde amarronzado a verde amarelado e de laranja amarronzado a vermelhoamarronzado

    Fluorescncia inerte (UVL); de inerte a moderado, de verde ao verde amarelado (UVC)

    Espectro de absoro

    os exemplares marrons esverdeados exibem uma faixa a 455nm (azul) e intensaabsoro na regio do violeta; os exemplares verdes exibem linhas intensas a 553nme 550nm (verde), alm de absoro total na regio do violeta; o espectro se deve aomangans

    Peso especfico 3,17 (0,04); quiastolita pode ser consistentemente mais leve

    Fratura de irregular a concoidal de brilho vtreo

    Clivagem distinta em uma direo

    Caractersticas de identificao material verde amarelado passa a rosado mediante tratamento trmico, enquantoos exemplares marrons passam a incolores a aproximadamente 8000C; a irradiaoprovavelmente reverte estes cmbios

    Tratamentos possveis incluses minerais (biotita, apatita, quartzo), incluses aciculares de rutiloirregularmente dispostas e incluses bifsicas, pleocrosmo forte. A quiastolita contmincluses de grafita com contorno cruciforme

    Possveis confuses com turmalina, topzio, apatita, danburita, barita e crisoberilo

    Dureza 7 - 7,5

    ESTABILIDADE

    Ao calor estvel a menos que apresente incluses lquidas luz do dia estvel

    Reaes com qumicos nenhuma

    Andaluzita

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    25/22023

    Classe mineral fosfatos

    Espcie mineral apatita

    Sistema de cristalizao hexagonal; hbito prismtico ou tabular

    Frmula qumica Ca5(PO

    4)

    3(F,OH,Cl)

    Variedade apatita olho-de-gato

    Nomes utilizados pelo mercado apatita olho-de-gato, pedra-aspargo e apatita

    Cor

    azul, verde, amarela, roxa, incolor, rosa, marrom e violetaTransparncia de transparente a translcida

    Brilho vtreo

    Fenmenos pticos acatassolamento

    ndices de refrao 1,634 - 1,638 (+ 0,012, - 0,006)

    Carter ptico uniaxial negativo, RD

    Birrefringncia de 0,002 a 0,008

    Disperso 0,013

    Pleocrosmo os exemplares azuis - forte, azul e de amarelo ao incolor

    outras cores - de muito fraco a fraco

    Fluorescncia

    exemplar amarelo - rosa arroxeado (mais forte sob UVL) exemplar azul - de azul a azul claro (UVL e UVC) exemplar verde - amarelo esverdeado (mais forte sob UVL) exemplar violeta - amarelo esverdeado (UVL), roxo claro (UVC)

    Espectro de absoro apatitas incolores, amarelas e exemplares com acatassolamento - comum linhadupla em torno de 580 nm

    Peso especfico 3,18 ( 0,05)

    Fratura de concoidal a irregular de brilho vtreo

    Clivagem imperfeita, duas direes basal

    Caractersticas de identificao incluses vtreas, tubos de crescimento, planos de cicatrizao, pode apresentar

    figura ptica pseudobiaxialTratamentos possveis nenhum tratamento comercial conhecido

    Possveis confuses com turmalina, topzio, andaluzita, danburita, barita e actinolita olho-de-gato

    Dureza 5

    ESTABILIDADE

    Ao calor muito sensvel podendo perder a cor

    luz do dia normalmente estvel, na cor rosa pode perder a cor

    Reaes com qumicos atacado por cido clordrico e sulfrico

    Apatita

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    26/22024

    Classe mineral silicatos

    Espcie mineral berilo

    Sistema de cristalizao hexagonal

    Frmula qumica Be3Al

    2Si

    6O

    18

    Variedade berilo verde

    Nomes utilizados pelo mercado berilo verde

    Cor verde muito claro, com pouca ou nenhuma saturao, ou verde amarelado, semsaturao para ser denominado esmeraldaTransparncia de transparente a opaco

    Brilho vtreo

    Fenmenos pticos acatassolamento e asterismo (raro)

    ndices de refrao 1,577 - 1,583 (0,017)

    Carter ptico uniaxial negativo, RD

    Birrefringncia de 0,005 a 0,009

    Disperso 0,014

    Pleocrosmo dicrosmo de fraco a moderado, verde azulado e verde ou diferentes tonalidadesde verde

    Fluorescncia geralmente inerte

    Espectro de absoro no diagnstico

    Peso especfico 2,72 (+0,18, - 0,05)

    Fratura concoidal de brilho vtreo a resinoso

    Clivagem muito difcil em uma direo, quase nunca vista, basal

    Caractersticas de identificao incluses lquidas, bifsicas ou tubulares

    Tratamentos possveis os mesmos da esmeralda, alm de cobertura com resina ou plstico colorido

    Possveis confuses com

    esmeralda, esmeralda sinttica, cromo-diopsdio, turmalina-cromolita, turmalina-

    Paraba, grossulria (tsavorita), demantide, uvarovita, gemas compostas, vidros edioptsio

    Dureza 7,5 - 8

    ESTABILIDADE

    Ao calor aquecimento faz com que o leo transpire das fissuras de pedras tratadas, deve-seter cuidado ao esquent-la, devido a sua fragilidade

    luz do dia estvel

    Reaes com qumicos resistente a todos os cidos, com exceo do cido fluordrico, solventes podemdisolver a cobertura de resina ou plstico

    Berilo Verde

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    27/22025

    Classe mineral fosfatos

    Espcie mineral brasilianita

    Sistema de cristalizao monoclnico; hbito prismtico ou pinacoidal

    Frmula qumica NaAl3(PO

    4)

    2(OH)

    4

    Nomes utilizados pelo mercado brasilianita e por cor

    Cor de verde amarelado a amarelo esverdeado, raramente incolor

    Transparncia

    de transparente a translcidaBrilho vtreo

    Fenmenos pticos no apresenta

    ndices de refrao 1,602 - 1,621 (0,003)

    Carter ptico biaxial positivo, RD

    Birrefringncia de 0,019 a 0,021

    Disperso 0,014

    Pleocrosmo dicrosmo muito fraco

    Fluorescncia inerte

    Espectro de absoro no diagnsticoPeso especfico 2,97 (0,03)

    Fratura concoidal de brilho vtreo

    Clivagem perfeita em uma direo

    Caractersticas de identificao planos de cicatrizao, incluses de fase e incluses minerais (turmalina, apatita emuscovita)

    Tratamentos possveis nenhum conhecido

    Possveis confuses com ambligonita, turmalina, ekanita, e topzio

    Dureza 5,5

    ESTABILIDADEAo calor sensvel, pode perder a cor

    luz do dia estvel

    Reaes com qumicos atacado lentamente por cidos

    Brasilianita

  • 7/22/2019 Manual Tcnico de Gemas.pdf

    28/22026

    Classe mineral carbonatos

    Grupo calcita

    Espcie mineral calcita

    Sistema de cristalizao hexagonal (trigonal)

    Frmula qumica CaCO3

    Variedade espato da Islndia, mrmore e mrmore nix

    Nomes utilizados pelo mercado espato da Islndia, mrmore, mrmore nix e mrmore; errneos: jade mexicano,alabastro oriental, nix mexicano e nix californianoCor quase todas as cores

    Transparncia de transparente a opaco

    Brilho de vtreo a gorduroso

    Fenmenos pticos acatassolamento

    ndices de refrao 1,486 - 1,658

    Carter ptico uniaxial negativo, RD; AGG

    Birrefringncia 0,172

    Disperso 0,017

    Pleocrosmo de inerte a fraco

    Fluorescncia varivel

    Espectro de absoro qualquer linha vista causada por impurezas ou tingidura

    Peso especfico 2,70 (0,05)

    Fratura de granulada a irregular a fibrosa, de brilho fosco (em agregados) a subvtreo

    Clivagem perfeita em trs direes; muitas vezes obscura em agregados

    Caractersticas de identificao birrefringncia alta em agregados, em variedades transparentes forte duplicaode imagem

    Tratamentos possveis tingidura, impregnao plstica ou de parafina e irradiao

    Possveis confuses com aragonita, calcednia, coral e alabastro

    Dureza 3

    ESTABILIDADE

    Ao calor exposto alta temperatura h um decrpito

    luz do dia cores naturais estveis

    Reaes com qumicos efervescncia em contacto com alguns cidos

    Calcita

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    29/22027

    Classe mineral silicatos

    Espcie mineral quartzo

    Sistema de cristalizao hexagonal (trigonal)

    Frmula qumica SiO2

    Variedade citrino

    Nomes utilizados pelo mercado citrino; errneos: topzio da Espanha, topzio madeira, topzio citrino, quartzo topzio,topzio Bahia, topzio rio grande, topzio ouro, topzio de palmeira e citrino topzio

    Cor de amarelo a laranja ao laranja amarronzado

    Transparncia transparente

    Brilho vtreo

    Fenmenos pticos no apresenta

    ndices de refrao 1,544 - 1,553

    Carter ptico uniaxial positivo, RD

    Birrefringncia 0,009

    Disperso 0,013

    Pleocrosmo muito fraco, diferentes tons de amarelo ou laranja

    Fluorescncia inerte

    Espectro de absoro no diagnstico

    Peso especfico 2,66 (+0,03, - 0,02)

    Fratura concoidal de brilho vtreo

    Clivagem no apresenta

    Caractersticas de identificao zoneamento de cor, incluses bifsicas e trifsicas, fraturas, cristais negativos eincluses lquidas

    Tratamentos possveis trmico (transforma ametista em citrino) - (transforma o quartzo cor de mel do quartzo fum) -cobertura ou chapa no fundo do cabocho (melhora a cor da pedra)

    Possveis confuses com berilo, ortoclsio, escapolita, citrino sinttico, topzio, mbar, turmalina e labradoritaDureza 7

    ESTABILIDADE

    Ao calor pode fraturar quando submetido a mudana abrupta de temperatura; temperaturaelevada torna a pedra incolor

    luz do dia estvel

    Reaes com qumicos solvel em cido fluordrico e fluoreto de amnio; fracamente solvel em lcalis

    Citrino

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    30/22028

    Classe mineral silicatos

    Espcie mineral quartzo criptocristalino

    Sistema de cristalizao hexagonal (trigonal)

    Frmula qumica SiO2

    Variedade calcednia

    Nomes utilizados pelo mercado cornalina e carneol

    Cor de amarelo-laranja a vermelho alaranjado, vermelho amarronzado ou laranjaamarronzadoTransparncia de semitransparente a translcido

    Brilho de gorduroso a vtreo

    Fenmenos pticos no apresenta

    ndices de refrao 1,535 - 1,539

    Carter ptico AGG

    Birrefringncia normalmente indetectvel, porm pode apresentar 0,004

    Disperso no apresenta

    Pleocrosmo no apresenta

    Fluorescncia geralmente inerte

    Espectro de absoro no diagnstico

    Peso especfico 2,60 (+0,10, - 0,05)

    Fratura concoidal algumas vezes granulada de brilho fosco a cerceo

    Clivagem no apresenta

    Caractersticas de identificao hematita, que atua como agente corante

    Tratamentos possveis material alaranjado a marrom adquire cor vermelha mediante tratamento trmico

    Possveis confuses com opala-de-fogo, mbar, vidro e fluorita

    Dureza 6,5 - 7ESTABILIDADE

    Ao calor pode mudar a cor

    luz do dia estvel

    Reaes com qumicos atacado por cido fluordrico; cido ntrico pode atacar o tingidura

    Cornalina

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    31/22029

    Classe mineral xidos

    Espcie mineral crisoberilo

    Sistema de cristalizao ortorrmbico

    Frmula qumica BeAl2O

    4

    Variedade crisoberilo olho-de-gato, alexandrita e alexandrita olho-de-gato

    Nomes utilizados pelo mercado crisoberilo, crisoberilo olho-de-gato, olho-de-gato, alexandrita e alexandritaolho-de-gato

    Cor de amarelo claro ao mdio, ao verde amarelado, verde acinzentado, de marrom aomarrom amarelado e azul claro (raro)

    Transparncia de transparente a opaco

    Brilho de vtreo a subadamantino

    Fenmenos pticos mudana-de-cor e acatassolamento

    ndices de refrao 1,746 - 1,755 (+0,004, - 0,006)

    Carter ptico biaxial positivo, RD

    Birrefringncia de 0,008 a 0,010

    Disperso 0,015

    Pleocrosmo exemplares transparentes amarelos, verdes e marrons - de fraco a moderado,normalmente diferentes tonalidades da cor da gema

    Fluorescncia exemplares amarelos e amarelo esverdeados - de inerte a fraco, verde amarelado(UVC). Outras cores geralmente inerte

    Espectro de absoro de amarela a verde amarelada - uma faixa for te em 445 nm

    Peso especfico 3,73 (0,02)

    Fratura concoidal de brilho vtreo a gorduroso

    Clivagem indistinta, 3 direes normalmente no vista

    Caractersticas de identificao impresses digitais, seda; nas gemas transparentes podem apresentar planos emdegraus ou linhas emparelhadas

    Tratamentos possveis nenhum conhecidoPossveis confuses com corndon natural e sinttico, grossulria, espinlio natural e sinttico

    Dureza 8,5

    ESTABILIDADE

    Ao calor estvel

    luz do dia estvel

    Reaes com qumicos nenhuma

    Crisoberilo

  • 7/22/2019 Manual Tcnico de Gemas.pdf

    32/22030

    Classe mineral silicatos

    Espcie mineral quartzo criptocristalino

    Sistema de cristalizao hexagonal (trigonal)

    Frmula qumica SiO2

    Variedade calcednia

    Nomes utilizados pelo mercado crisoprsio

    Cor

    verde amarelado de claro a mdioTransparncia de semitransparente a translcido

    Brilho de gorduroso a vtreo

    Fenmenos pticos no apresenta

    ndices de refrao 1,535 - 1,539

    Carter ptico AGG

    Birrefringncia normalmente indetectvel, porm pode apresentar 0,004

    Disperso no apresenta

    Pleocrosmo no apresenta

    Fluorescncia inerteEspectro de absoro no diagnstico

    Peso especfico 2,60 (+0,10, - 0,05)

    Fratura concoidal, algumas vezes granulada de brilho fosco a cerceo

    Clivagem no apresenta

    Caractersticas de identificao silicato de nquel hidratado, que atua como agente corante

    Tratamentos possveis tingidura com nitrato de nquel para intensificao da cor

    Possveis confuses com jade, prsio, prehnita, bowenita e calcednia tingida de verde

    Dureza 6,5 - 7

    ESTABILIDADE

    Ao calor pode mudar a cor

    luz do dia estvel

    Reaes com qumicos atacado por cido fluordrico; cido ntrico pode atacar a tingidura

    Crisoprsio

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    33/22031

    Classe mineral elementos nativos

    Sistema de cristalizao cbico

    Frmula qumica C

    Variedade diamante

    Nomes utilizados pelo mercado diamante, brilhante, canrio, champanhe, conhaque, river, premier, jager, camaleo,diamante-do-cabo, diamante-savoiano, piqu e diamante fancy

    Cor normalmente de amarelo, cinza e marrom muito claros ao incolor (muito raro) as

    cores fancy: amarelo, cinza e marrom mais escuros que a classificao Z; azul,verde, laranja, rosa, vermelho e roxo em tonalidades de muito clara a escura e preto

    Transparncia de transparente a opaco

    Brilho adamantino

    Fenmenos pticos no apresenta

    ndices de refrao 2,417

    Carter ptico RS

    Birrefringncia no apresenta

    Disperso 0,044

    Pleocrosmo no apresentaFluorescncia exemplares de incolor a amarelo - de inerte a forte, normalmente azul (UVL e mais

    fraco sob UVC)

    Espectro de absoro linha 415,5 nm na srie Cabo, quando resfriado a baixa temperatura, irradiado e tratadostermicamente, regularmente apresenta linha fina por volta de 594 nm

    Peso especfico 3,52 (0,01)

    Fratura em degraus de brilho adamantino

    Clivagem perfeita em quatro direes

    Caractersticas de identificao natural, superfcie do rondzio de granulada a cercea, barba, junes de facetasafiadas, incluses angulares, no possvel se ver atravs, inrcia trmica mais altaque os simulantes e lustro adamantino

    Tratamentos possveis irradiao muitas vezes seguido de tratamento trmico controlado, furo de laserseguido de branqueamento, preenchimento de fraturas com resinas, cobertura complstico e alta presso/alta temperatura (HPHT

    Possveis confuses com zircnia cbica, YAG, GGG, rutilo sinttico, zirco, espinlio sinttico, titanato de estrncio,safira sinttica, diamante sinttico, demantide e moissanita sinttica

    Dureza 10

    ESTABILIDADE

    Ao calor comea a vaporizar sob atmosfera rica em oxignio de 690C a 875C

    luz do dia estvel

    Reaes com qumicos nenhuma

    Diamante

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    34/22032

    Conglomerado da regio de Diamantina | MG

    Placa de kimberlito blue groundafricano

    Kimberlito alterado da regio de Juna | MT Kimberlito blue groundde Minas Gerais

    Kimberlitoyellow groundde Rondnia

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    35/22033

    Coleo de diamantes brutos de formatos e cores diversos encontrados no Brasil

  • 7/22/2019 Manual Tcnico de Gemas.pdf

    36/22034

    Classe mineral silicatos

    Grupo piroxnio

    Espcie mineral diopsdio

    Sistema de cristalizao monoclnico

    Frmula qumica CaMgSi2O

    6

    Variedade diopsdio olho-de-gato, diopsdio astrico, malacolita, violana, alalita e cromo-diopsdio

    Nomes utilizados pelo mercado diopsdio, diopsdio olho-de-gato, diopsdio astrico, malacolita, violana, alalita ecromo-diopsdio

    Cor

    diopsdio astrico de verde escuro a preto; diopsdio olho-de-gato verdeescuro; malacolita gemas translcidas de coloraes claras; alalita de incoloresa esverdeado plido ou verde amarelado claro; violana gemas raras de opacas atranslcidas azul-violeta; cromo-diopsdio gemas transparentes verde vvido demdio a escuro

    Transparncia de transparente a opaco

    Brilho de vtreo a resinoso

    Fenmenos pticos asterismo (geralmente de 4 raios podendo ter 6 raios) e acatassolamento

    ndices de refrao

    1,675 1,701 (+ 0,029 - 0,010), leitura pelo mtodo spot normalmente 1,68Carter ptico RD, biaxial positivo; AGG

    Birrefringncia de 0,024 a 0,030

    Pleocrosmo de fraco a forte, verde claro e escuro

    Fluorescncia exemplar verde verde (UVL), inerte (UVC)

    Espectro de absoro linha em 505 mn comum; cromo 635, 655, 670 nm, dupla em 690 nm

    Peso especfico 3,29 (+ 0,11, - 0,07)

    Fratura de concoidal a irregular de brilho vtreo a resinoso

    Clivagem perfeita em duas direes

    Caractersticas de identificao asterismo usualmente de 4 raiosTratamentos possveis nenhum conhecido comercialmente

    Possveis confuses com peridoto, dioptsio, enstatita, zoisita e kornerupina

    Dureza 5,5 6

    ESTABILIDADE

    Ao calor funde sob maarico do joalheiro

    luz do dia estvel

    Reaes com qumicos atacado por cido fluordrico

    Diopsdio

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    37/22035

    Classe mineral silicatos

    Grupo epidoto

    Espcie mineral epidoto

    Sistema de cristalizao monoclnico

    Frmula qumica Ca2(Al,Fe)

    3(SiO

    4)

    3(OH)

    Variedade pistacita

    Nomes utilizados pelo mercado

    pistacita e epidotoCor de verde claro ao muito escuro, marrom, amarelo e preto

    Transparncia de transparente a translcido

    Brilho de vtreo a gorduroso

    Fenmenos pticos no apresenta

    ndices de refrao 1,729 - 1,768 (+0,012, - 0,035)

    Carter ptico biaxial negativo, RD; pode apresentar figura ptica pseudo-uniaxial

    Birrefringncia de 0,019 a 0,045

    Disperso 0,030

    Pleocrosmo exemplares verdes: verde forte e verde Exemplares marrom: marrom e amareloFluorescncia geralmente inerte

    Espectro de absoro faixa muito forte em 455 nm e algumas vezes uma linha fraca em 475 nm

    Peso especfico 3,40 (+0,10, - 0,15)

    Fratura de irregular a concoidal de brilho vtreo a gorduroso

    Clivagem perfeita em uma direo

    Caractersticas de identificao nenhuma

    Tratamentos possveis nenhum conhecido

    Possveis confuses com cianita, idocrsio e zoisita

    Dureza 6 - 7

    ESTABILIDADE

    Ao calor fundvel

    luz do dia estvel

    Reaes com qumicos decompe-se parcialmente por cido clordrico concentrado e quente, e maisrapidamente por cido fluordrico

    Epidoto

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    38/22036

    Classe mineral silicatos

    Grupo escapolita

    Espcie mineral escapolita

    Sistema de cristalizao tetragonal

    Frmula qumica (varivel) Na4Al

    3Si

    9O

    24Cl a Ca

    4Al

    6Si

    6O

    24(CO

    3,SO

    4)

    Nomes utilizados pelo mercado escapolita e por cor; errneo: pedra-da-lua rosa

    Cor

    incolor, rosa, laranja, amarela, verde, azul, violeta e roxoTransparncia de transparente a translcido

    Brilho vtreo

    Fenmenos pticos acatassolamento (raro)

    ndices de refrao 1,550 - 1,564 (+0,015, - 0,014)

    Carter ptico uniaxial negativo, RD

    Birrefringncia de 0,004 a 0,037; aumentando com o aumento do ndice de refrao

    Disperso 0,017

    Pleocrosmo exemplares rosas, roxos e violetas - de moderado a for te, azul e roxo azulado

    exemplares amarelos - de fraco a moderado, diferentes tonalidades de amareloFluorescncia de inerte a forte, nas cores: rosa, laranja ou amarela (UVL e UVC)

    Espectro de absoro exemplar rosa - linhas em 663 e 652 nm

    Peso especfico de 2,60 a 2,74

    Fratura concoidal de brilho vtreo

    Clivagem perfeitas em duas direes

    Caractersticas de identificao a combinao das propriedades

    Tratamentos possveis irradiao

    Possveis confuses com iolita, berilo, quartzo, labradorita e ortoclsio

    Dureza 6 - 6,5ESTABILIDADE

    Ao calor se funde facilmente

    luz do dia estvel, exceto as pedras roxas ir radiadas

    Reaes com qumicos atacado por cidos

    Escapolita

  • 7/22/2019 Manual Tcnico de Gemas.pdf

    39/22037

    Classe mineral silicatos

    Espcie mineral esfnio ou titanita

    Sistema de cristalizao monoclnico

    Frmula qumica CaTiSiO5

    Variedade esfnio cromfero

    Nomes utilizados pelo mercado titanita, esfnio e esfnio cromfero

    Cor amarelo, verde, marrom, laranja e raramente vermelho; de cinza a preto (materialsem qualidade gema)Transparncia de transparente a translcido

    Brilho de adamantino a subadamantino

    Fenmenos pticos no apresenta

    ndices de refrao 1,900 - 2,034 (0,020)

    Carter ptico biaxial positivo, RD

    Birrefringncia de 0,100 a 0,135

    Disperso 0,051

    Pleocrosmo exemplares amarelos e marrons - de moderado a forte, amarelo claro, laranjaamarronzado e amarelo amarronzado

    Fluorescncia inerte

    Espectro de absoro algumas gemas apresentam linha dupla em 580 nm

    Peso especfico 3,52 (0,02)

    Fratura de concoidal a fibrosa, de brilho adamantino a resinoso

    Clivagem distinta em duas direes

    Caractersticas de identificao forte duplicao de imagem, forte disperso, geminao comum

    Tratamentos possveis nenhum conhecido

    Possveis confuses com rutilo sinttico, zirco, esfalerita, scheelita, cassiterita, andradita, CZ, GGG e YAG

    Dureza 5 - 5,5

    ESTABILIDADE

    Ao calor muito sensvel a mudanas de calor

    luz do dia estvel

    Reaes com qumicos atacado por cidos

    Esfnio

  • 7/22/2019 Manual Tcnico de Gemas.pdf

    40/22038

    Classe mineral silicatos

    Espcie mineral berilo

    Sistema de cristalizao hexagonal

    Frmula qumica Be3Al

    2Si

    6O

    18

    Variedade esmeralda trapiche, esmeralda astrica, esmeralda olho-de-gato e esmeralda

    Nomes utilizados pelo mercado

    esmeralda colombiana- denominao do mercado para esmeraldas de alta qualidade esmeralda russa ou siberiana- denominao da menos azulada com mais incluses

    e cor mais clara que as gemas colombianas esmeralda brasileira- termo usado algumas vezes para as gemas de cor verde claro esmeralda sandawana- termo usado para gemas de verde profundo normalmente

    de tamanho pequeno e com muitas incluses esmeralda da Zambia- termo usado para as gemas ligeiramente acinzentadas

    Cor de verde claro a muito escuro ao verde azulado muito forte

    Transparncia de transparente a translcido

    Brilho vtreo

    Fenmenos pticos acatassolamento e asterismo (raro)

    ndices de refrao 1,577 - 1,583 (0,017)

    Carter ptico uniaxial negativo, RDBirrefringncia de 0,005 a 0,009

    Disperso 0,014

    Pleocrosmo de moderado a forte, verde e verde azulado

    Fluorescncia

    normalmente inerte mas pode fluorescer vermelho alaranjado a vermelho nas coresextra (UVC e UVL mais forte); nas esmeraldas com tratamento com leo, o leo dasfraturas pode fluorescer verde amarelado a verde esverdeado (UVL), de fraco ainerte (UVC)

    Espectro de absoro linhas distintas em 683 e 680,5 nm, linhas menos distintas em 662 e 646, absoroparcial entre 630 e 580 nm e absoro quase completa do violeta

    Peso especfico 2,72 (+ 0,18, - 0,05)Fratura concoidal de brilho vtreo a resinoso

    Clivagem muito difcil em uma direo, quase nunca vista; basal

    Esmeralda

  • 7/22/2019 Manual Tcnico de Gemas.pdf

    41/22039

    Caractersticas de identificao

    incluses bifsicas, trifsicas, cristais negativos, plumas lquidas e inclusesminerais (micas da srie biotita-flogopita, hornblenda, actinolita, tremolita, pirita,calcita, cromita, dolomita, pirrotita); o aspecto geral das incluses nas esmeraldas conhecido como jardim

    Tratamentos possveis

    preenc him ento de fra tura s ou cavi dad es superficiais com uma substnciaendurecedora (estabilidade boa)

    impregnao - com leos, ceras, resinas ou plsticos incolores, no endurecida,em fraturas ou cavidades, para melhorar a aparncia (estabilidade mdia a boa)

    tingidura - com corante ou leo colorido (deteco: o corante concentra-se nasgretas)

    possvel eliminar traos de amarelo, se forem devidos a contedo adicional deferro, mediante tratamento trmico a temperaturas entre 400 e 4500C

    Possveis confuses com esmeralda sinttica, cromo-diopsdio, cromolita, turmalina Paraba, tsavorita,demantide, uvarovita, gemas compostas, vidros, berilo coberto com plstico edioptsio

    Dureza 7,5 - 8

    ESTABILIDADE

    Ao calor pode causar fraturas adicionais ou total quebra

    luz do dia estvel, as gemas tratadas com leo podem perder a cor

    Reaes com qumicos resistente a todos os cidos, com exceo do cido fluordrico. Os cidos podem retiraro tratamento de leo

  • 7/22/2019 Manual Tcnico de Gemas.pdf

    42/22040

    Classe mineral xidos

    Grupo espinlio

    Espcie mineral espinlio

    Sistema de cristalizao cbico

    Frmula qumica MgAl2O

    4

    Variedade cloroespinlio, ceilonita ou pleonasto, espinlio astrico, espinlio com mudana-de-cor e espinlio nobre

    Nomes utilizados pelo mercado rubicela, ceilonita, pleonasto, espinlio chama, espinlio estrela, espinlio commudana-de-cor, espinlio-almandina, espinlio-nobre; errneos: rubi bala, rubiespinlio, safira espinlio, safirina

    Cor vermelho, rosa, laranja, azul, violeta, prpura, incolor, amarelo, verde, marrom e negro

    Transparncia de transparente a opaco

    Brilho de vtreo a subadamantino

    Fenmenos pticos asterismo (raro), mudana-de-cor

    ndices de refrao 1,718 (+ 0,017, - 0,008)

    Carter ptico RS

    Birrefringncia no apresentaDisperso 0,020

    Pleocrosmo no apresenta

    Fluorescncia

    vermelho, laranja e rosa - de inerte a fraco, vermelho a laranja-vermelho (UVC), de fraco aforte vermelho e laranja (UVL); azul cobalto (raro) - forte verde esbranquiado forte (UVC),vermelho forte (UVL); quase incolor e verde claro (ambos raros)- de inerte a moderado,laranja a vermelho-laranja (UVL); todas as outras cores (virtualmente inerte)

    Espectro de absoro

    vermelho - linhas acentuadas em 685,5 e 684 nm, uma faixa fraca em 656 nm e forteabsoro perto de 595 a 490 nm, pedras rosa e vermelho vivo pode apresentar 5 linhasfluorescentes vividas no vermelho devido ao cromo; azul - forte faixa prximo de 460nm, pode tambm ter faixas prximas de 430-435, 480, 550, 565-575, 590, e 625 nm;

    violeta e roxo- pode apresentar mesmo espectro das pedras azuis, porm fracamentePeso especfico 3,60 (+0,10, - 0,03); negro-prximo a 4,0; azul e verde graduando entre gahnoespinlio

    Fratura concoidal de brilho vtreo

    Clivagem insuficientemente desenvolvida, no vista em material de qualidade gema

    Caractersticas de identificao pequenos cristais octaedrais, apatita, zirco, mica, magnetita, fratura de tenso (haloscastanhos), planos de cicatrizao, plumas lquidas (impresso digital)

    Tratamentos possveis nenhum conhecido

    Possveis confuses com espinlios sintticos (azul, vermelho, incolor, verde claro), grossulria verde clara, piropo,idocrsio, corndon sinttico e natural, taaffeta, crisoberilo e cianita

    Dureza 8

    ESTABILIDADEAo calor pedras de cores claras podem perder a cor sob intenso calor

    luz do dia estvel

    Reaes com qumicos nenhum

    Espinlio

  • 7/22/2019 Manual Tcnico de Gemas.pdf

    43/22041

    Classe mineral silicatos

    Grupo piroxnio

    Espcie mineral espodumnio

    Sistema de cristalizao monoclnico

    Frmula qumica LiAlSi2O

    6

    Variedade kunzita, hiddenita e trifana

    Nomes utilizados pelo mercado kunzita, hiddenita e trifana; errneo: esmeralda de ltio (rtulo imprprio paraespodumnio verde claro ou espodumnio verde irradiado)

    Cor de rosa a roxo azulado, verde, amarelo, incolor, azul (muito raro); variedades coloridastipicamente de tonalidade muito clara

    Transparncia transparente

    Brilho vtreo

    Fenmenos pticos no apresenta

    ndices de refrao 1,660 - 1,676 (0,005), hiddenita - nornalmente 1,662 - 1,676

    Carter ptico biaxial positivo, RD

    Birrefringncia de 0,014 a 0,016, hiddenita normalmente 0,014

    Disperso 0,017

    Pleocrosmo kunzita - de moderado a forte, de rosa a roxo claro e incolor hiddenita - moderado, verde azulado e verde amarelado

    Fluorescncia kunzita - de moderado a forte, de rosa a laranja (UVL), mais fraca (UVC) verde amarelado - f raca, laranja-amarela (UVL), mais fraca (UVC) hiddenita - inerte

    Espectro de absoro kunzita - no diagnstico verde-amarelo - linhas prximo 433 nm e 438 nm hiddenita - linhas em 646, 669, 686, 690 nm e larga absoro perto 620 nm

    Peso especfico 3,18 (0,03)

    Fratura de irregular a fibrosa de brilho vtreo

    Clivagem perfeita em duas direes

    Caractersticas de identificao incluses lquidas

    Tratamentos possveis irradiao

    Possveis confuses com turmalina, peridoto, berilo, sillimanita, euclsio, fenacita e kornerupina

    Dureza 6,5 - 7

    ESTABILIDADE

    Ao calor frgil

    luz do dia kunzita e hiddenita perdem a cor quando expostas a luz por tempo prolongado; nacor verde irradiado perde a cor rapidamente

    Reaes com qumicos atacado muito lentamente por cido fluordrico concentrado

    Espodumnio

  • 7/22/2019 Manual Tcnico de Gemas.pdf

    44/22042

    Classe mineral silicatos

    Espcie mineral euclsio

    Sistema de cristalizao monoclnico

    Frmula qumica BeAlSiO4OH

    Nomes utilizados pelo mercado euclsio

    Cor incolor, de verde amarelado a verde azulado, de azul a azul esverdeado, geralmentede tonalidade clara

    Transparncia transparente

    Brilho vtreo

    Fenmenos pticos no apresenta

    ndices de refrao 1,652 - 1,671 (+ 0,006, - 0,002)

    Carter ptico biaxial positivo, RD

    Birrefringncia de 0,019 a 0,020

    Disperso 0,016

    Pleocrosmo exemplar azul - fraco, cinza azulado e azul claro exemplar verde - verde acinzentado e verde

    Fluorescncia de inerte a fracoEspectro de absoro duas faixas em 468 e 455 nm (ocasionalmente linhas de cromo por volta de 690)

    Peso especfico 3,08 (+ 0,04, - 0,08)

    Fratura concoidal de brilho vtreo

    Clivagem perfeita em uma direo

    Caractersticas de identificao incluses em forma de plaquetas azuis ou vermelhas so comuns, pode apresentarzonas de cor

    Tratamentos possveis irradiao

    Possveis confuses com gua-marinha, berilo, espodumnio (hiddenita), fenacita e sillimanita

    Dureza 7,5ESTABILIDADE

    Ao calor sofre fuso em contato com maarico de joalheiro

    luz do dia estvel

    Reaes com qumicos atacado lentamente por cido fluordrico

    Euclsio

  • 7/22/2019 Manual Tcnico de Gemas.pdf

    45/22043

    Classe mineral silicatos

    Grupo feldspato

    Espcie mineral microclnio

    Sistema de cristalizao triclnico; os cristais prismticos e os geminados so freqentes

    Frmula qumica KAlSi3O

    8

    Variedade amazonita

    Nomes utilizados pelo mercado

    amazonita, microclnio e pedra-do-amazonasCor de verde claro a verde azulado, branco; ocasionalmente de laranja claro ao rosa

    Transparncia de semitranslcido a opaco

    Brilho de vtreo a gorduroso

    Fenmenos pticos aventurescncia (raro)

    ndices de refrao 1,522 - 1,530 ( 0,004)

    Carter ptico biaxial negativo, normalmente AGG

    Birrefringncia 0,008 (geralmente no se obtem)

    Disperso 0,012

    Pleocrosmo no apresentaFluorescncia de inerte a fraco, verde amarelado sob luz UVL

    Espectro de absoro no diagnstico

    Peso especfico 2,56 ( 0,02)

    Fratura de irregular fibrosa, de brilho vtreo a perolado

    Clivagem perfeita, em duas direes, segundo os pinacides basal e lateral, formando umngulo pouco inferior a 900

    Caractersticas de identificao

    impurezas de chumbo e gua relacionadas a centro de cor As clivagens incipientespresentes na amazonita do lugar a um brilho trmulo, devido s reflexes, muitoevidente ao girar-se o material polido; este efeito e a estrutura reticular caracterstica,

    causada pelo cruzamento em ngulos quase retos das lamelas do geminado, conferema esta gema um aspecto nico e permitem diferenci-la rapidamente de outrosmateriais ornamentais de cor similar

    Tratamentos possveis podem ter sua cor intensificada por irradiao. Impregnao com cras, parafinasou leos e aplicao de plsticos e outros agentes endurecedores para melhorar aaparncia

    Possveis confuses com jade, calcednia, quartzo aventurino e turquesa

    Dureza 6 - 6,5

    ESTABILIDADE

    Ao calor pode fraturar, clivar ou perder a cor

    luz do dia

    estvelReaes com qumicos atacado por cido fluordrico

    FeldspatoMicroclnio

  • 7/22/2019 Manual Tcnico de Gemas.pdf

    46/22044

    Classe mineral silicatos

    Grupo feldspato

    Espcie mineral ortoclsio

    Sistema de cristalizao monoclnico

    Frmula qumica KAlSi3O

    8

    Variedade pedra-da-lua

    Nomes utilizados pelo mercado

    adulria, pedra-da-lua e ortoclsioCor de incolor a branco, ocasionalmente verde, laranja, de amarelo a marrom, de cinza

    a quase negroTransparncia de transparente a opaco

    Brilho vtreo

    Fenmenos pticos adularescncia, asterismo e acatassolamento

    ndices de refrao 1,518 - 1,526 (+ 0,010)

    Carter ptico biaxial negativo, RD

    Birrefringncia 0,005 - 0,008

    Disperso 0,012

    Pleocrosmo normalmente nenhum; amarelo transparente pode apresentar pleocrosmo de fracoa moderado

    Fluorescncia pedra-da-lua de inerte a azul (UVL); alaranjado (UVC); pode fluorescer de rosa fracoa vermelho moderado (UVL e UVC)

    Espectro de absoro no diagnstico na pedra-da-lua; no ortoclsio amarelo apresenta faixas largas emaproximadamente 420 e 448 nm

    Peso especfico 2,58 ( 0,03)

    Fratura de irregular a estilhaada, de brilho vtreo a perolado

    Clivagem perfeita e fcil em 2 direes, partio tambm comum

    Caractersticas de identificao

    pedra-da-lua - incluses tipo centopia (comumente em albita ortoclsio intercrescido

    com clivagem associada), fraturaTratamentos possveis cobertura azul ou negra na base (fundo) (melhora a adularescncia)

    Possveis confuses com calcednia leitosa, petalita, escapolita e quartzo

    Dureza 6 - 6,5

    ESTABILIDADE

    Ao calor pode fraturar ou clivar

    luz do dia estvel

    Reaes com qumicos atacado por cido fluordrico

    FeldspatoOrtoclsio

  • 7/22/2019 Manual Tcnico de Gemas.pdf

    47/22045

    Classe mineral silicatos

    Grupo feldspato

    Espcie mineral labradorita e oligoclsio

    Sistema de cristalizao triclnico

    Frmula qumica NaAlSi3O

    8e CaAl

    2Si

    2O

    8

    Variedade labradorita - espectrolita, pedra-do-sol e albita; oligoclsio - pedra-do-sol

    Nomes utilizados pelo mercado labradorita, pedra-do-sol, feldspato aventurino, oligoclsio, albita, espectrolita eolho-de-boi

    Cor

    labradorita - de cinza a quase negro, incolor, verde, amarelo, de laranja a marromou vermelho amarronzado;oligoclsio - amarelo, de laranja a marrom ou vermelho amarronzado; algumas vezesincolor ou de branco a verde claro ou cinza

    Transparncia de transparente ao opaco

    Brilho vtreo

    Fenmenos pticos labradorescncia, aventurinizao; algumas vezes fraco olho-de-gato ou asterismoem labradorita

    ndices de refrao labradorita - 1,559 - 1,568 ( 0,005)

    oligoclsio - 1,537 - 1,547 (+ 0,004, - 0,006)Carter ptico RD, biaxial negativo (oligoclsio) e positivo (labradorita); reage normalmente como

    agregadoBirrefringncia de 0,007 a 0,010, labradorita normalmente 0,009

    Disperso no apresenta

    Pleocrosmo normalmente nenhum; exemplar amarelo - incolor e amarelo claro

    Fluorescncia normalmente inerte, pode ser fraco com partes branco (UVC e UVL)

    Espectro de absoro no diagnstico

    Peso especfico labradorita - 2,70 (0,05); oligoclsio - 2,65 (+ 0,02, - 0,03)

    Fratura de desigual a estilhaada de brilho vtreo ao nacarado

    Clivagem perfeita e fcil em 2 direes; partio tambm comum

    Caractersticas de identificao labradorita - geminao repetida, incluses como agulha negra magnetita, zirco efratura; oligoclsio - plaquetas com brilho metlico vermelho a dourado (hematitaou goethita), fratura

    Tratamentos possveis nenhum conhecido

    Possveis confuses com labradorita - berilo, quartzo, escapolita; pedra-do-sol - quartzo aventurina, quartzotingido, goldstone e calcednia

    Dureza 6 - 6,5

    ESTABILIDADE

    Ao calor pode fraturar ou clivar

    luz do dia estvel

    Reaes com qumicos rapidamente atacado por cido fluordrico, lentamente atacado por cido clordrico

    FeldspatoPlagioclsio

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    48/22046

    Classe mineral halogenetos

    Espcie mineral fluorita

    Sistema de cristalizao cbico

    Frmula qumica CaF2

    Nomes utilizados pelo mercado espatofluor, Blue John e fluorita

    Cor incolor, amarelo, laranja, rosa, azul , verde, marrom, prpura e violeta

    Transparncia

    de transparente a translcidoBrilho vtreo

    Fenmenos pticos mudana-de-cor

    ndices de refrao 1,434 ( 0,001)

    Carter ptico RS; AGG

    Birrefringncia no apresenta

    Disperso 0,007

    Pleocrosmo no apresenta

    Fluorescncia varivel, mas freqentemente forte

    Espectro de absoro linhas em 427, 445, 610 e 630 nm; faixa de 570 a 590 nm; absoro parcial de 670a 710 nm;

    Peso especfico 3,18 (+ 0,07, - 0,18)

    Fratura concoidal , em degrau ou estilhaada de brilho vtreo a subvtreo

    Clivagem perfeita em quatro direes

    Caractersticas de identificao zoneamento de cor, incluses bi e tri-fsicas, hematita, cristais negativos e fraturas

    Tratamentos possveis impregnao com plstico ou resina epoxy (sela a superfcie fraturada e refora omaterial para ser trabalhado em esculturas delicadas, sem se quebrar); irradiao(produz cor violeta de incolor); trmico (clarear fluorita azul escuro e negra para azul)

    Possveis confuses com opala, quartzo, calcednia e berilo

    Dureza 4ESTABILIDADE

    Ao calor muito sensvel

    luz do dia estvel

    Reaes com qumicos decompe com cido sulfrico

    Fluorita

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    49/22047

    Classe mineral silicatos

    Grupo granada

    Espcie mineral almandina

    Sistema de cristalizao cbico

    Frmula qumica Fe3Al

    2(SiO

    4)

    3

    Variedade almandina astrica, usualmente vermelha violcea ou vermelha muito escura, comasterismo

    Nomes utilizados pelo mercado granada, almandina, almandina astrica e granada astrica; errneos: jade da Coria,rubi do Colorado e rubi do Cabo

    Cor de alaranjado a vermelha, vermelha levemente violceo a violeta avermelhada;tipicamente de tonalidade escura

    Transparncia de transparente a semitranslcido (para pedras muito escuras)

    Brilho de vtreo a subadamantino

    Fenmenos pticos asterismo (raro), normalmente com quatro pontas, mas pode apresentar seis (algumaspedras apresentam ambas as formas)

    ndices de refrao 1,790 ( 0,030)

    Carter ptico RS, freqentemente apresenta RDA

    Birrefringncia no apresenta

    Disperso 0,024

    Pleocrosmo no apresenta

    Fluorescncia inerte

    Espectro de absoro usualmente apresenta trs faixas fortes em 504, 520 e 573 nm, mas pode tambmapresentar linhas mais fracas em 423, 460, 610 e 680-690 nm

    Peso especfico 4,05 (+ 0,25, - 0,12)

    Fratura concoidal de brilho gorduroso a vtreo

    Clivagem nenhuma; pode apresentar partio indistinta

    Caractersticas de identificao incluses tipo agulhas (geralmente grosseiras); pode apresentar cristais em baixorelevo irregulares e arredondados e tambm zirco com estrias em forma de halosTratamentos possveis nenhum conhecido

    Possveis confuses com piropo, rodolita, rubi natural e sinttico, espinlio vermelho natural e sinttico,espessartita, hessonita, granada malaia, doublet de granada e vidro

    Dureza 7 - 7,5

    ESTABILIDADE

    Ao calor mudanas abruptas de temperatura podem causar fraturas

    luz do dia estvel

    Reaes com qumicos pode ser atacada muito levemente por cido fluordrico concentrado

    Granada Almandina

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    50/22048

    Classe mineral silicatos

    Grupo granada

    Espcie mineral andradita

    Sistema de cristalizao cbico

    Frmula qumica Ca3Fe

    2(SiO

    4)

    3

    Variedade demantide, topazolita e melanita

    Nomes utilizados pelo mercado

    andradita, demantide, topazolita e melanita; errneo: olivinaCor amarelo, verde, marrom e negro

    Transparncia de transparente a opaco

    Brilho de vtreo a subadamantino

    Fenmenos pticos olho-de-gato (alguma vezes na topazolita) e iridescncia (algumas vezes em espciessemitranslcidas escura a opaca; lembra a opala negra) raros

    ndices de refrao 1,888 (+ 0,007, - 0,003)

    Carter ptico RS, pode apresentar RDA

    Birrefringncia no apresenta

    Disperso 0,057

    Pleocrosmo no apresenta

    Fluorescncia inerte

    Espectro de absoro demantide - faixas escuras em aproximadamente 440 nm, pode tambm apresentarlinhas em 618, 634, 685 e 690 nm

    Peso especfico 3,84 ( 0,03); melanita - 3,90 ( 0,20)

    Fratura de concoidal a desigual de brilho vtreo

    Clivagem nenhuma, pode apresentar partio indistinta (falsa clivagem)

    Caractersticas de identificao

    demantide - finssimas incluses tipo agulhas radiais marrom amarelada deasbesto, conhecidas como rabo de cavalo (nunca visto em nenhuma outra pedra

    verde), geminao como mosaico rmbico possibilitando iridescncia tipo jogo-de-cor e fraturaTratamentos possveis nenhum conhecido

    Possveis confuses com diamante, esfalerita, zirco, zircnia cbica colorida, YAG colorido, esfnio egrossulria

    Dureza 6,5 - 7

    ESTABILIDADE

    Ao calor mudana abrupta de temperatura provavelmente pode causar fraturamento

    luz do dia estvel

    Reaes com qumicos fracamente atacado pelo cido fluordrico

    GranadaAndradita

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    51/22049

    Classe mineral silicatos

    Grupo granada

    Espcie mineral espessartita

    Sistema de cristalizao cbico

    Frmula qumica Mn3Al2(SiO4)3Nomes utilizados pelo mercado espessartita e granada

    Cor

    de laranja amarelado a laranja avermelhadoTransparncia transparente

    Brilho de vtreo a subadamantino

    Fenmenos pticos no apresenta

    ndices de refrao 1,810 (+ 0,004, - 0,020)

    Carter ptico RS, freqentemente apresenta RDA

    Birrefringncia no apresenta

    Disperso 0,027

    Pleocrosmo no apresenta

    Fluorescncia inerte

    Espectro de absoro faixas em 410, 420, 430 nm (ocasionalmente unido formando um corte abaixo de 430nm), tambm faixas em 460, 480 e 520; algumas vezes fraca faixa em 504 e/ou 573 nm

    Peso especfico 4,15 (+ 0,05, - 0,03)

    Fratura concoidal de brilho vtreo

    Clivagem nenhuma, pode apresentar partio indistinta (falsa clivagem)

    Caractersticas de identificao incluses lquidas tipo penas onduladas e irregulares, incluses bi-fsica, cristaisnegativos, fraturas e estrutura de crescimento

    Tratamentos possveis nenhum conhecido comercialmente

    Possveis confuses com

    almandina, malaia, hessonita, esfalerita, zircnia cbica colorida, YAG colorido e

    GGG coloridoDureza 7 - 7,5

    ESTABILIDADE

    Ao calor mudana abrupta de temperatura provavelmente causa fraturamento

    luz do dia estvel

    Reaes com qumicos muito fracamente atacado por cido fluordrico

    GranadaEspessartita

  • 7/22/2019 Manual Tcnico de Gemas.pdf

    52/22050

    Classe mineral silicatos

    Grupo granada

    Espcie mineral grossulria

    Sistema de cristalizao cbico

    Frmula qumica Ca3Al

    2(SiO

    4)

    3

    Variedade hessonita, tsavorita, rosolita, xalostoquita e landerita

    Nomes utilizados pelo mercado hessonita, tsavorita, leucogranada, rosolita, pedra cinamomo, jacinto, grossulria,landerita e xalostoquita

    Cor incolor (raro), de amarelo claro a escuro ao laranja avermelhado, de verde claro aescuro

    Transparncia de transparente a semitransparente

    Brilho vtreo

    Fenmenos pticos no apresenta

    ndices de refrao 1,740 (+ 0,020, - 0,010)

    Carter ptico RS, pode apresentar RDA

    Birrefringncia no apresenta

    Disperso 0,028Pleocrosmo no apresenta

    Fluorescncia quase incolor a verde claro - inerte a laranja fraco (UVL) e fraco laranja-amarelo (UVC);amarelo - de inerte a laranja fraco (UVC e UVL)

    Espectro de absoro hessonita pode apresentar faixas em 407 e 430 nm

    Peso especfico 3,61 (+ 0,12, - 0,04)

    Fratura de concoidal a desigual de brilho gorduroso a vtreo

    Clivagem nenhuma

    Caractersticas de identificao hessonita - incluses de cristais corpulentos e arredondados, tipo remoinho (confereaparncia de melado); cristais de mangans, ferro, magnetita, zirco arredondado,agulhas de cristais longos, tubos de crescimento, diopsdio, fratura

    Tratamentos possveis nenhum conhecido

    Possveis confuses com almandina, piropo, corndon, natural e sinttico, espinlio natural e sinttico,espessartita, crisoberilo e andradita

    Dureza 7 - 7,5

    ESTABILIDADE

    Ao calor mudana abrupta de temperatura provavelmente causa fraturamento

    luz do dia estvel

    Reaes com qumicos fracamente atacado por cido fluordrico

    GranadaGrossulria

  • 7/22/2019 Manual Tcnico de Gemas.pdf

    53/22051

    Classe mineral silicatos

    Grupo granada

    Espcie mineral hidrogrossulria

    Sistema de cristalizao cbico

    Frmula qumica Ca3Al

    2(SiO

    4)

    3- x(OH)

    4x

    Nomes utilizados pelo mercado hidrogrossulria; errneos: jade do Transvaal, jade africano e jade granada

    Cor

    de verde a verde azulado, rosa, branco e cinzaTransparncia de translcido a opaco

    Brilho vtreo

    Fenmenos pticos no apresenta

    ndices de refrao 1,720 (+ 0,010, - 0,050)

    Carter ptico RS, AGG

    Birrefringncia no apresenta

    Disperso no apresenta

    Pleocrosmo no apresenta

    Fluorescncia inerte

    Espectro de absoro material verde escuro freqentemente apresenta um corte abaixo de 460 nm; outrascores podem apresentar uma linha prxima de 4 63 nm (devido a presena de algumidocrsio)

    Peso especfico 3,47 (+ 0,08, - 0,32)

    Fratura desigual, granular, estilhaada de brilho gorduroso a vtreo

    Clivagem no apresenta

    Caractersticas de identificao pode ter incluses parecendo salpico negro e fratura

    Tratamentos possveis nenhum conhecido

    Possveis confuses com

    idocrsio, jadeta, nefrita, rodonita, saussurita, rodocrosita, zoisita, thulita e unakitaDureza 7

    ESTABILIDADE

    Ao calor mudana abrupta de temperatura provavelmente causa fraturamento

    luz do dia estvel

    Reaes com qumicos muito fracamente atacado por cido fluordrico

    GranadaHidrogrossulria

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    54/22052

    Granada Piropo

    Classe mineral silicatos

    Grupo granada

    Espcie mineral piropo

    Sistema de cristalizao cbico

    Frmula qumica Mg3Al

    2(SiO

    4)

    3

    Variedade piropo-cromo

    Nomes utilizados pelo mercado granada, piropo e piropo-cromo; errneos: rubi do Cabo, rubi do Colorado, rubi doArizona e granada Bomia

    Cor de vermelho alaranjado mdio a escuro, de vermelho a vermelho levemente arroxeadoe incolor (raro)

    Transparncia de transparente a semitranslcido (para gemas muito escuras)

    Brilho vtreo

    Fenmenos pticos mudana-de-cor (raro) de vermelho para roxo avermelhado (geralmente essas gemasso parte piropo e parte espessartita)

    ndices de refrao de 1,714 a superior a 1,742, normalmente 1,74

    Carter ptico RS, freqentemente RDA

    Birrefringncia

    no apresentaDisperso 0,022

    Pleocrosmo no apresenta, pode mostrar mudana-de-cor devido forte tenso

    Fluorescncia inerte

    Espectro de absoro uma faixa larga por volta de 564 nm, com um corte em 440 a 445 nm. Exemplaresde qualidade extra podem mostrar linhas de cromo no final vermelho do espectro

    Peso especfico 3,78 (+ 0,09, - 0,16)

    Fratura concoidal de brilho gorduroso a vtreo

    Clivagem no apresenta, pode ter partio irregular

    Caractersticas de identificao incluses de cristais arredondados e irregulares e incluses tipo agulha

    Tratamentos possveis nenhum conhecido

    Possveis confuses com almandina, espinlio vermelho natural e sinttico, rubi natural e sinttico, grossulria,hessonita, rodolita e doublet de granada e vidro

    Dureza 7 - 7,5

    ESTABILIDADE

    Ao calor funde facilmente sob calor de maarico de joalheiro; mudanas abruptas detemperatura podem causar fraturas

    luz do dia estvel

    Reaes com qumicos atacada levemente por cido fluordrico

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    55/22053

    Granada Rodolita

    Classe mineral silicatos

    Grupo granada

    Sistema de cristalizao cbico

    Frmula qumica ((Mg,Fe)3Al

    2(SiO

    4)

    3), mistura de piropo-almandina

    Variedade rodolita

    Nomes utilizados pelo mercado rodolita

    Cor

    de vermelho arroxeado claro ao escuro roxo avermelhadoTransparncia transparente

    Brilho vtreo

    Fenmenos pticos no apresenta

    ndices de refrao 1,760 (+ 0,010, - 0,020)

    Carter ptico RS, freqentemente apresenta RDA

    Birrefringncia no apresenta

    Disperso 0,026

    Pleocrosmo no apresenta

    Fluorescncia inerteEspectro de absoro basicamente o mesmo espectro da almandina

    Peso especfico 3,84 ( 0,10)

    Fratura concoidal de brilho gorduroso a vtreo

    Clivagem nenhuma, pode apresentar partio indistinta

    Caractersticas de identificao agulhas de rutilo, cristais de zirco com halos, cristais de apatita, incluses de cristaisarredondados de baixo relevo e fratura

    Tratamentos possveis nenhum conhecido comercialmente

    Possveis confuses com almandina, piropo, corndon rosa natural e sinttico, doublet de granada e vidro

    Dureza 7 - 7,5ESTABILIDADE

    Ao calor mudana abrupta de temperatura provavelmente causa fraturamento

    luz do dia estvel

    Reaes com qumicos lentamente atacado por cido fluordrico

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    56/22054

    Classe mineral silicatos

    Grupo granada

    Espcie mineral mistura de espessartita com piropo

    Sistema de cristalizao cbico

    Frmula qumica (Mg,Mn)3Al

    2(SiO

    4)

    3

    Variedade malaia e granada com mudana-de-cor

    Nomes utilizados pelo mercado

    malaia e granada com mudana-de-cor

    Cor malaia laranja ligeiramente rosado, laranja avermelhado, laranja amarelado declaro a escuro; com mudana-de-cor larga variabilidade de comportamento de corentre iluminao diurna e incandescente, mas, predominantemente matizes azuis

    Transparncia transparente

    Brilho de vtreo a sub-adamantino

    Fenmenos pticos mudana-de-cor

    ndices de refrao 1,760 (+ 0,020, - 0,018)

    Carter ptico RS, freqentemente RDA

    Birrefringncia no apresenta

    Pleocrosmo no apresenta

    Fluorescncia inerte

    Espectro de absoro

    malaia linhas fortes a 410, 420, 430, nm (ocasionalmente se fundindo formandoum corte abaixo 435 nm), tambm apresenta algumas combinaes de linhas a 460,480, 504, 520, e 573 nm; com mudana-de-cor similar a malaia, mas com uma faixalarga centralizada em torno de 570 nm

    Peso especfico de 3,78 a 3,85

    Fratura concoidal de brilho vtreo

    Clivagem no apresenta, mas pode apresentar partio indistinta

    Caractersticas de identificao cristais de rutilo, pirita e apatita

    Tratamentos possveis nenhum conhecido comercialmente

    Possveis confuses com malaia almandina, piropo, hessonita, espessartita, safira natural e sinttica; commudana-de-cor alexandrita natural e sinttica, safira com mudana-de-cornatural e sinttica

    Dureza 7 7,5

    ESTABILIDADE

    Ao calor mudanas abruptas de temperatura pode causar fratura

    luz do dia estvel

    Reaes com qumicos ligeiramente atacado por cido fluordrico

    Granada Malaia ecom mudana-de-cor

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    57/22055

    Classe mineral silicatos

    Espcie mineral berilo

    Sistema de cristalizao hexagonal

    Frmula qumica Be3Al

    2Si

    6O

    18

    Variedade heliodoro

    Nomes utilizados pelo mercado heliodoro, berilo amarelo e berilo dourado

    Cor

    de amarelo esverdeado a alaranjado ou marrom amareladoTransparncia de transparente a opaco

    Brilho vtreo

    Fenmenos pticos acatassolamento e asterismo (raro)

    ndices de refrao 1,577 - 1,583 ( 0,017)

    Carter ptico uniaxial negativo, RD

    Birrefringncia de 0,005 a 0,009

    Disperso 0,014

    Pleocrosmo dicrosmo fraco, amarelo esverdeado e amarelo