29
SUMÁRIO 1. Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02 2. Capítulo I: História de Avaliação Psicológica no Brasil . . . . . . . . . . . ... . . . . . . 03 3. Capítulo II : A importância da escolha adequada do Instrumento de Avaliação Psicológica e o Processo de Validação dos Instrumentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . .05 4. Capítulo III: Ética no uso de Instrumentos de Avaliação Psicológica .. . . . . . . . 08 5. Capítulo IV: Testes Psicológicos de Inteligência ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 6. Conclusão: A conduta Ética do Psicólogo na utilização de instrumentos de Avaliação Psicológica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 7. Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 Página 1

Manual Wlame

Embed Size (px)

DESCRIPTION

testes psicologicos

Citation preview

SUMRIO

1. Introduo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02 2. Captulo I: Histria de Avaliao Psicolgica no Brasil . . . . . . . . . . . ... . . . . . . 033. Captulo II: A importncia da escolha adequada do Instrumento de Avaliao Psicolgica e o Processo de Validao dos Instrumentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . .054. Captulo III: tica no uso de Instrumentos de Avaliao Psicolgica.. . . . . . . . 085. Captulo IV: Testes Psicolgicos de Inteligncia... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136. Concluso: A conduta tica do Psiclogo na utilizao de instrumentos de Avaliao Psicolgica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157. Referncias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

INTRODUCO

Embora o termo seja normalmente usado como equivalente no conceito moral, de acordo com Rios (1995), podemos fazer uma distino entre ambos, ou seja, enquanto a moral o conjunto de princpios que norteiam a ao dos homens, chama se tica a reflexo crtica sobre estes princpios" (Rios,1995, apud Lebesny e Mortara, 2003.245).Geralmente quando se fala em tica, pensa se rapidamente no assunto relativo a responsabilidade que o psiclogo tem com as pessoas, no que se refere ao respeito que devem ter a elas, tal como podemos encontrar no primeiro e em parte do segundo dos princpios fundamentais do cdigo de tica(Conselho Federal de Psicologia,1996), ou seja:I "O psiclogo baseara o seu trabalho no respeito a dignidade e integridade do ser humano" eII " O psiclogo trabalhar visando o bem estar do individuo e da comunidade...O cdigo de tica Profissional dos Psiclogos, ato de humanidade ante a cincia e a pequenez humana. Os psiclogos aos 18 anos de idade profissional regulamentada se viram ante a questo que seu prprio objeto de estudo instiga, e construram um conjunto de leis (cdigo) de tica maneira reta de agir da profisso. Se lermos atentamente a este cdigo constatarmos que no se trata de um manual a ser seguido, mas um referencial a ser observado cada vez que no abrimos mo de nosso bem estar e que, portanto ficamos sujeitos a no ser ticos. A humanidade em constatar que o ser humano enquanto sujeito de pulso, enquanto sujeito inconsciente assujeitado. Talvez as pessoas no percebam a singularidade do Cdigo de tica dos Psiclogos porque no prprio tratamento psicolgico teraputico se conduzir por uma tica e para uma tica. Os prprios seguidores de Jacques Lacan concluram o tratamento como uma frase, que o tico parte integrante do trabalho do psiclogo mais que isso, parte integrante do homem, mesmo porque, como dizia Sartre, com seu poder de sntese de sempre. Ainda estamos na pr-histria daquilo que chamamos humanidade.

I - HISTRIA DA AVALIAO PSICOLGICA NO BRASIL

A Avaliao Psicolgica uma coleta de dados junto com mtodos e tcnicas de investigao para avaliar um indivduo. uso exclusivo do psiclogo e o resultado s eficaz quando usado corretamente.Essa avaliao de grande importncia, por isso o avaliador deve estar preparado para as demandas do mercado profissional, seu dever conhecer profundamente os conceitos tericos e metodolgicos fundamentais que devem contribuir para o progresso de avaliao.Os testes psicolgicos apesar de ser um instrumento til para o psiclogo vem recebendo muitas crticas e sendo questionado, isso ocorre pela fragilidade do material, uso inadequado e a formao profissional insatisfatria em relao rea. Portanto, estudos nessa determinada rea de avaliao psicolgica de grande importncia para que as mudanas ocorram.No Brasil os testes psicolgicos tiveram uma grande evoluo no campo de avaliao psicolgica, no incio os profissionais se uniram e criaram vrios simpsios que ajudaram a criar revistas e artigos sobre o tema de forma bem aprofundada e profissional, relatando a importncia dos testes psicolgicos e defendendo a importncia e especializao na rea.Nos ltimos 25 anos no Brasil, foi percorrido um caminho pela avaliao psicolgica e Ricardo Primi publicou um artigo que apresentou eventos histricos importantes e uma avaliao do seu crescimento. Abriu caminhos para a integrao terica e prtica. Permitindo que as teorias possam ser testadas eventualmente aprimoradas, contribuindo para evoluo do conhecimento na psicologia. Em 1990 aconteceram importantes encontros de organizaes dedicadas avaliao psicolgica em todo o Brasil, que trouxe aos psiclogos uma reflexo de que esto conseguindo transformar todo o conhecimento obtido, atravs de publicao de instrumentos de avaliao aprovada pela SATEPSI (Sistema de Avaliao de Testes Psicolgicos), em prtica de trabalho.A psicologia tem se modificado e avaliao psicolgica tem procurado abrir a sua rea apontando para outras direes, como a avaliao psicromtrica, avaliao projetiva e avaliao neuropsicolgica.Com o crescimento da avaliao psicolgica e o grupo de trabalho, apresentou algumas idias que poderia ser agregados ao currculo da formao do psiclogo. Com essa organizao comearam a surgir os avanos dentro da psicologia como a proposta do DSM III, na rea da psicofarmacologia que cresceu bastante com medicamentos psicoteraputico.Todo esse trabalho ajudou a difundir e melhorar cada vez mais a rea de testes no Brasil aconteceu vrios problemas que atrapalharam no desempenho, mais chegaram a um consenso que deveria ter uma especializao dentro da rea de teste para que o profissional atuasse de forma mais profunda e balizada. Por isso os profissionais tm que estar muito bem preparados para a aplicao dos testes e ter um timo resultado na avaliao psicolgica.

II - A IMPORTNCIA DA ESCOLHA ADEQUADA DO INSTRUMENTO DE AVALIAO PSICOLGICA E O PROCESSO DE VALIDAO DOS INSTRUMENTO

Para validar testes psicolgicos preciso primeiro entender, o que validade?Pois bem validade, por mais que no decorrer dos anos tenham dado vrios significados, validade se refere ao que se mede e at que ponto o faz.Por mais que o Psicometrista Messick tenha bagunado um pouco a coisa, acredito que est na hora de tentar voltar ao caminho certo.Como foi dito acima no decorrer dos anos deram muitos significados ao conceito de validade e alguns deles so:1. Validade de construto: o teste mede um atributo ou qualidade que no operacionalmente definido; (Cronbach e Meehl, 1955)2. Validade de contedo: o teste constitui uma amostra representativa de um universo de contedo (Cronbach e Meehl, 1955; Haynes, Richard e Kubany, 1995), alm de ser relevante (Messick, 1989).3. Validade de critrio: o teste prediz um critrio externo (Cronbach e Meehl, 1955).4. Validade preditiva: variedade da validade de critrio, em que este medido temporariamente depois de obtidos os dados do teste (Cronbach e Meehl, 1955); e entre outros.No artigo apresentado o autor lista trinta e um significados ao conceito e ainda deixa em aberto, em tom de ironia para o leitor dar mais algum que queira, pois assim ele demonstra como perdemos o rumo quando falamos de validade, principalmente em psicologia.O termo validade acaba se tornando confuso se as pessoas continuarem o usando como escudo quando se fala de psicologia. Os autores Borsboom, Van Heerden e Mellenbergh insistem que essa mistura do que validade no resolveu o problema do que seria validade para eles, porm encerrou diferentes problemas, como a questo ontolgica, o que significa para um teste dizer que vlido? Por que escore X mede atributo Y? Questo epistemolgica: Como podemos saber se isso vlido? A questo metodolgica: como podemos investigar se um teste vlido ou no? E a questo tica: como e quando deveramos utilizar os escores de um teste?A rede monolgicaRede monolgica um conceito trazido por Cronbach e Meehl (1995), que hoje em dia domina o campo da validade dos testes psicolgicos. Eles tambm trouxeram com eles o conceito da validade de construto para os testes psicolgicos. Eles dizem que a compreenso dos dois conceitos esto interligados. Para comear a explicar os autores colocaram seis princpios muito importantes, que so:1. Falando cientificamente, para tornar claro que algo seja significa estabelecer as leis em que ela ocorre. Chamaremos a esse sistema interlaado de leis que constitui a teoria, de rede monolgica.2. As leis numa rede monolgica podem relacionar a) propriedades ou quantidades observveis entre elas mesmas; ou b) construtos tericos a observveis; ou c) diferentes construtos tericos entre eles mesmos. Essas leis podem ser estatsticas ou determinsticas.3. Uma condio necessria para se admitir cientificamente um construto consiste em que ele deve ocorrer numa rede monolgica, onde, pelo menos, algumas de suas leis envolvem observveis. Construtos admissveis podem estar bem longe da observao, i., uma derivao longa pode intervir entre os monolgicos que definem implicitamente o construto, e os (derivados) monolgicos do tipo a. estas ltimas proposies permitem predies sobre eventos. O construto no reduzido s observaes, mas apenas combinado com outros construtos na rede para se fazerem predies sobre observveis.4. Aprender mais sobre um construto terico uma questo de elaborar a rede monolgica na qual ele ocorre, ou de aumentar a preciso dos componentes. Pelo menos na histria inicial do construto, a rede ser limitada e o construto ter ainda poucas conexes.5. Um enriquecimento da rede, tais como acrescentar um construto ou uma relao teoria, justificado se tal gerar monolgicos que so confirmados pela observao ou se ele reduz o nmero de monolgicos exigidos para predizer as mesmas observaes. Quando observaes no se enquadram na rede como ela se apresenta no momento, o cientista tem certa liberdade em escolher onde modificar a rede. Isto , pode haver construtos alternativos ou formas diferentes de organizar a rede que, por enquanto, so igualmente defensveis.6. Podemos dizer que operaes que so qualitativamente muito diferentes sobrepem-se ou medem a medem a mesma coisa, se as suas posies na rede monolgica as ligam mesma varivel construto. Nossa confiana nessa identificao depende do montante de suporte indutivo que possumos para as regies envolvidas da rede. No necessrio que se faa uma comparao observacional direta das duas operaes- ficamos contentes com uma prova intra-rede indicando que as duas operaes produzem estimativas da mesma quantidade definida pela rede. Assim os fsicos ficam satisfeitos ao falar da temperatura do sol e da temperatura de um gs numa temperatura ambiente de quarto, mesmo que as operaes de testagem sejam no-propostas, isso porque tal identificao faz sentido terico.Durante praticamente o captulo todo estamos falando de construto. Mas o que construto? O conceito de construto pode ser posto de trs maneiras:1. Construto um rtulo, que representa uma classe de comportamentos (como, inteligncia representando ou resumindo todos os comportamentos chamados de inteligentes), sem nenhuma consistncia de realidade.2. Construto um conceito, que representa alguma realidade observvel (comportamento). Assim, ele uma realidade epistemolgica, dependente de uma realidade observvel.3. Construto uma realidade psquica, independente e preliminar ao observvel que o representa; assim, construto uma realidade ontolgica e, conseqentemente, deve ser entendido em si mesmo e no em referncia a observveis.O autor diz que devemos desenvolver honestamente uma teoria psicolgica e devemos parar de inventar coisas difceis de entender como essa rede nomolgica.Teste psicolgico significa um conjunto de comportamentos que um sujeito deve exibir. um teste para ver se todos os comportamentos se referem ao que o autor chama de mesma coisa, ou seja, um teste um conjunto de estmulos comportamentais, porque os estmulos produzem os comportamentos, portanto, teste so comportamentos observveis. O psiclogo no est muito interessado no que causou o problema, se foi fisiolgico, anatmico ou gentico, nem sequer fatores culturais, porque essas coisas no so do interesse do psiclogo e sim do bilogo, eclogo ou socilogo. O psiclogo procura entender os comportamentos com base psquica, ou seja, processos psquicos, os famosos construtos, o psiclogo deve entender do que constitui o que causa tal comportamento.O conceito de validade se diz respeito ao instrumento e no ao uso dos escores como disseram Cronbach e Meehl (1995), ento no convm dizer que o teste de construto valido em uma situao e no vlido em outra.III - A TICA NO USO DE INSTRUMENTOS DE AVALIAO PSICOLGICAA avaliao psicolgica de grande importncia na psicolgica, e um profissional bem capacitado de grande importncia j que os resultados obtidos na avaliao psicolgica tm um grande impacto na vida das pessoas.A psicologia por ser uma rea que atua em vrios campos da cincia, acaba por afetar muitas pessoas e consequentemente a avaliao psicolgica acaba tambm presente em varia esferas da sociedade, escolas (alunos, professores), empresas, (empregados, executivos) na famlia (pai, me filhos) em resumo a avaliao psicolgica estas em todas as reas da nossa sociedade.No brasil nas dcadas de 1930 e 1960 ouve uma grande produo de testes psicolgicos, mas vrios erros surgiram tambm como testes que eram apenas traduzidos para o portugus e em seguida aplicados sem antes adequ-los a realidade do Brasil (Rosas, 1984) outros testes que relegando os parmetros psicomtricos a um segundo plano (Andriola, 1996).Isso demostra que muitos testes comercializados e utilizados, no produziam dados corretos, o que acabou por prejudicar e muito a avaliao psicolgica.A avaliao psicolgica e os instrumentos que ela utiliza devem ser utilizados com responsabilidade j que tanto a avaliao serve para entende e ajudar uma pessoa como pode excluir ela como em questes de emprego e promoes, por isso o Conselho Federal de Psicologia (CFP) foi criado para tentar minimizar e reparar erros que ocorreram ao longo da histria da psicologia.No fim da dcada de 1980, foram feitos importantes avanos no desenvolvimento da avaliao psicolgica no brasil como encontros promovidos por Instituies de reconhecida produo cientfica e crtica, fundao de Institutos, Associaes e Laboratrios em Universidades que criaram diversos livros, artigos, pesquisas na rea da avaliao psicolgica.Atravs do Conselho Federal de Psicologia (CFP) se criou o SATEPSI que regulamentou o uso dos instrumentos de avaliao psicolgica, e assegura que os instrumentos de avaliao psicolgica, passam por um rigoroso processo para s depois serem comercializados brasil, tambm criou normais para a elaborao de laudos psicolgicos da avaliao.O Conselho Federal de Psicologia (CFP) no interfere no modo como o psiclogo realiza a avaliao deixando que seja feito da maneira que o psiclogo achar melhor lembrando que dever do psiclogo que a avaliao seja feita da forma tica e cientifica e que que a prtica deste profissional deve estar embasada na Declarao Universal dos Direitos Humanos visando promoo da liberdade, da igualdade e da integridade do ser humano (CFP, 2005. p.7).O psiclogo deve ter cincia que ao avaliar um paciente ele pode tanto prejudicar quando ajudar, que uma avaliao psicolgica e o uso dos instrumentos de avaliao psicolgica quando usados corretamente podem ser de grande importncia na tomada de deciso do psiclogo.Patto (1997) chama a teno para erros comedidos por psiclogos durante a avaliao psicolgica como.

Laudos e prticas de diagnstico realizados sem um mnimo de bom senso, mergulhados no senso comum, que s fazem produzir e/ou reproduzir estigmas e justificar a excluso dos examinados, reduzidos a portadores de defeitos no funcionamento em algum componente da mquina psquica. (Patto 1997) (pag.04)

importante que o psiclogo reconhea seus limites e conhecimentos tcnicos sobre os testes de avaliao psicolgica que aps a formao em psiclogo, faa cursos de especializao para ficar mais familiarizados com os testes de avaliao, infelizmente no Brasil ainda a poucos cursos de ps graduao e cursos tcnicos para que o psiclogo posso ter um domnio mais amplo de como se usar os testes de avaliao psicolgica.Segundo a formao na rea da avaliao psicolgica temos vrias crticas feitas o curso de psicologia que no prepara o psiclogo para a pratica da avaliao psicolgica, e dos cursos de ps-graduao e tcnicos que no se mostraram totalmente adequados para se formar um bom profissional. Wechsler (1997), realizou um trabalho mostrando as dificuldades na formao em avaliao psicolgica no brasil que variam desde o pequeno incentivo pesquisa at a qualificao de professor-formador, demostrando que ainda faltam professores qualificados no brasil e que isso pode acabar formando maus profissionais. Anastasi e Urbina (2000), apontam a necessidade de um perodo relativamente longo de treinamento intensivo durante a formao em avaliao psicolgica eles afirmam que os testes devem ser utilizados por pessoas capacitadas para manuse-los, assim como a utilizao de seus resultados e interpretaes deve ser adequada e tcnica. importante lembrar que tanto estudantes quanto profissionais da rea da psicologia, devem ter total conhecimento dos testes que vo utilizar, a metodologia do teste o que mede, conhecimento do manual para que tipo de paciente deve ser utilizado.Um levantamento de opinio realizado por Azevedo, Almeida, Pasquali e Veiga (1996). Feito para 40 psiclogos que atuam no distrito federal com a inteno de saber a opinio sobre os testes, sua aplicabilidade, validade e confiabilidade e tambm sobre a formao de cada um.Foi relatado que uma pequena parte considero como a estratgia ideal para aprimoramento outra parte maior afirmo que a ocasio que mais lhes proporcionou aprendizagens foi a prtica profissional mais o que chamo a ateno foi que muitos psiclogos entrevistados mostraram confuses a respeito das aplicaes prticas dos conceitos de preciso e validade o que demostra preocupao j que se pode ter avaliaes incorretas que iram prejudicar os pacientes.O Instituto Brasileiro de Avaliao Psicolgica (IBAP) atravs de um manifesto diz que preciso que a avaliao Psicolgica, deve ser considerada como uma rea embaadora e instrumentalizadora na Psicologia, que se tenha registro de especialista e que o profissional tenha uma fluncia em psicometria, e seja capas de contribuir para o desenvolvimento de sistemas e mtodos de avaliao. importncia que se possa regulamenta a rea da avaliao psicolgica, para se produzir alm de profissionais capasses de dar uma melhor preciso nas suas avaliaes tambm poderem ajudar na elaborao de novos instrumentos de avaliao psicolgica, ser criado melhores cursos de ps-graduao com melhores professores.Apesar das vrias crticas sobre a avaliao psicolgica e o uso de testes psicolgicos no Brasil, vem se aprimorando ao longo dos anos, estudos, reunies, debates sobre a melhor forma de se realizara pratica da avaliao psicolgica. Podemos ver que h vrios problemas apontados na formao acadmica como poucos professores especializados, baixo nvel das instituies de ensino que administram cursos em avaliao psicolgica (Alchieri & Bandeira, 2002; Andriola, 1996; Hutz& Bandeira, 2003; Noronha, 1999; Sbardelini,1991).Nos variados estudos feitos constataram que precrio a formao dos profissionais, ao uso inadequado de instrumentos psicolgicos falta de consenso de como deve ser feito a formao do psiclogo na rea. A grande maioria dos testes psicolgicos disponveis no Brasil consiste de apenas uma traduo levemente modificada dos originais ( geralmente norte-americanos ou europeus) sem que haja uma adaptao efetiva e padronizao de resultados para nosso meio.Se esses problemas so srios quando se pensa em termos da avaliao psicolgica de indivduos de classe mdia (para quem os testes disponveis foram originalmente construdos), eles se tornam mais graves quando um determinado teste aplicado em pessoas que so provenientes das camadas mais pobres da populao. Os resultados destes indivduos situam-se, via de regra, nas pores inferiores das normas do teste. Esses tipos de levantamento ao questionamento da prpria validade dos testes, quando aplicados em populaes diferentes daquelas para as quais eles foram originalmente planejados e, inclusive, dos prprios fundamentos tericos subjacentes a estes instrumentos.Com as pesquisas identificamos vrios limitaes nos instrumentos de avaliaes, principalmente cognitiva, onde considerado muitas vezes os pontos brutos e fazendo descriminaes significativas de detalhes no menos importante.No nos parece ser possvel estabelecer uma concordncia entre a comunidade psicolgica, no que diz respeito aos mdicos e s tcnicos utilizados, assim como ao tempo previsto para realizao da avaliao, e aos procedimentos, pois considerando que a Psicologia uma cincia em que muitas orientaes tericas e leituras de homem so possveis, e considerando ainda, que h dentro da psicologia uma grande variedade de contextos de atuao do psiclogo, o que exige dele diferentes posturas de acordo com as necessidades especificas, certamente diferentes processos avaliativos so necessrios. compreensvel que, de tal subdiviso, decorram diferentes estilos e posturas profissionais e essas diferenas podem trazer contribuies para a rea, medida que estimulam reflexes, discusses e criticas; acredita-se, desta forma, que o resultado disto seja positivo e gere o desenvolvimento.Muitos so os estudos e as pesquisas que geram discusses a respeito da Avaliao Psicolgica. Azevedo, Almeida, Pasquali e Veiga (1996) apontam que o baixo teor cientifico dos instrumentos padronizados vem sendo veemente denunciado. Esses autores discutem que o fato de estudos na rea estarem sendo realizados revela uma melhor reputao da investigao psicolgica e do uso de instrumentos padronizados. Apontam tambm para os ltimos estudos que partem do principio de que a avaliao psicolgica indispensvel, e procuram destacar a melhora da qualidade dos instrumentos. importante que as pesquisas na rea estejam preocupadas com a criao de instrumentos novos, com a atualizao de instrumentos novos, com a verificao dos parmetros psicomtricos dos instrumentos, assim como com a soluo de problemas presentes na avaliao psicolgica como um todo.

IV TESTES PSICOLGICOS DE INTELIGNCIAO profissional deve se atualizar sempre, manter-se informado sobre as reciclagens, ler revistas cientficas, estudar, ir a congressos, e sempre dar continuidade a sua formao.A avaliao psicolgica um processo de coleta de dados, cuja realizao inclui mtodos e tcnicas de investigao, dentre eles os testes psicolgicos, que, por sua vez, so instrumentos exclusivos do psiclogo. Ao lado disso, esses instrumentos so teis medida que, quando utilizados adequadamente, podem oferecer informaes importantes sobre os testados.Os testes psicolgicos apesar de serem instrumentos teis para o psiclogo veem recebendo muitas crticas e sendo questionado, isso ocorre pela fragilidade do material, uso inadequado e a formao profissional insatisfatria em relao rea. As tcnicas vm sendo questionadas tanto na utilizao, como tambm na validade geral dos resultados da avaliao psicolgica. Tais questionamentos j provocaram, e ainda hoje provocam modificaes na postura do psiclogo, que ora oscila em direo idealizao, ora ao menosprezo dos recursos que dispe nessa rea. A idia do uso de instrumentos originria da dcada de 30, de uma perspectiva tcnica e pragmtica da instrumentalizao em Psicologia, caracterizava a ao do profissional como mais bem amparada no contexto cultural de uma cincia do comportamento humano.O psiclogo deve estudar cuidadosamente os manuais de cada teste antes de ser aplicado, mesmo com as dificuldades na aplicao dos testes, o teste de inteligncia apenas um auxilio, e cabe ao psiclogo compreender as demais questes e teorias ao seu uso.Foram feitos vrias mudanas importantes no DSM-5, foi modificado o nome de retardo mental para deficincia intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual), e esse nome foi escolhido para ser consistente com o DSM-5, ajudando na qualidade de classificao de diagnsticos pelo CID II. No DSM-5, os testes de QI (Quociente de Inteligncia) e os desvios da mdia nestes testes, estavam includos nos critrios de retardo mental no DSM-IV, j no DSM-5 especifica-se que os testes psicolgicos devem ser includos em avaliaes de indivduos que possuem esses transtornos. Com a incluso dos nveis de gravidade (leve, moderado, grave e profundo), no manual o foco o funcionamento adaptativo em vez de no QI. Os testes psicolgicos mais utilizados que destacam sua importncia e sua objetividade seguem abaixo:A Colmbia no deve ser visto como teste de inteligncia ou prova de nvel mental, recebeu criticas sobre seu tempo de durao, por ter um baixo coeficiente de preciso de teste-reteste, at por que ele testa o grau de maturao. Ele foi planejado para atuar com crianas de 3 a 9 anos de idade mental, com paralisia cerebral ou com outras deficincias relacionadas com funes verbais ou motoras. O Quati mais utilizado no processo de Orientao Profissional, ele investiga as caractersticas da personalidade do indivduo em questo. Escalas de Wechsler - WISC, WAIS, WPPSI so testes que foram criados para ajudar no desempenho do indivduo no futuro. Utilizado em escolas, ele separa aqueles alunos que conseguiram responder os testes psicolgicos, daqueles que no conseguem responder, trazendo assim a sala especial onde o aluno que tem dificuldades no aprendizado tenha ateno especial do professor e mais produtividade no nvel de sua atuao mental.Hoje no Brasil o questionamento sobre a qualidade dos instrumentos de avaliao, alm da discrepncia entre a quantidade de instrumentos nacionais e internacionais, a falta de referncias sobre os instrumentos mais utilizados no Pas.Destacando tambm que os resultados obtidos nos testes eram, e apenas uma fonte de informao importante e facilitadora, para determinar e analisar as aptides ou dimenses intelectuais de um indivduo, com objetivo de auxiliar a orientao vocacional e educacional no que se refere s habilidades intelectivas ou no de alunos que se destacam como superdotados, ou, como diagnstico diferencial de crianas especiais.

CONCLUSO:

A CONDUTA TICA DO PSICLOGO NA UTILIZAO DE INSTRUMENTOS DEAVALIAO PSICOLGICA

Embora o termo seja normalmente usado como equivalente no conceito moral, de acordo com Rios (1995), podemos fazer uma distino entre ambos, ou seja, "enquanto a moral o conjunto de princpios que norteiam a ao dos homens, chama se tica a reflexo crtica sobre estes princpios"(Rios,1995, apud Lebesny e Mortara, 2003.245). Geralmente quando se fala em tica, pensa se rapidamente no assunto relativo a responsabilidade que o psiclogo tem com as pessoas, no que se refere ao respeito que devemter a elas, tal como podemos encontrar no primeiro e em parte do segundo dos princpios fundamentais do cdigo de tica(Conselho Federal de Psicologia,1996), ou seja,I "O psiclogo baseara o seu trabalho no respeito a dignidade e integridade do ser humano" eII " O psiclogo trabalhar visando o bem estar do individuo e da comunidade..." O cdigo de tica Profissional dos Psiclogos, ato de humanidade ante a cincia e a pequenez humana. Os psiclogos aos 18 anos de idade profissional regulamentada se viram ante a questo que seu prprio objeto de estudo instiga, e construram um conjunto de leis (cdigo) de tica maneira reta de agir da profisso. Se lermos atentamente a este cdigo constatarmos que no se trata de um manual a ser seguido, mas um referencial a ser observado cada vez que no abrimos mo de nosso bem estar e que, portanto ficamos sujeitos a no ser ticos. A humanidade em constatar que o ser humano enquanto sujeito de pulso, enquanto sujeitos inconscientes assujeitado. Talvez as pessoas no percebam a singularidade do Cdigo de tica dos Psiclogos porque no prprio tratamento psicolgico teraputico se conduzir por uma tica e para uma tica. Os prprios seguidores de Jacques Lacan concluram o tratamento como uma frase, que o tico parte integrante do trabalho do psiclogo mais que isso, parte integrante do homem, mesmo porque, como dizia Sartre, com seu poder de sntese de sempre. Ainda estamos na pr-histria daquilo que chamamos humanidade.Como vimos avaliao psicolgica um processo tcnico e cientfico realizado com pessoas ou grupo de pessoas que, de acordo com cada rea do conhecimento, requer metodologias cientficas. Ela dinmica, se constitui em fonte informaes de caracter explicativo sobre os fenmenos psicolgicos, com a finalidade de subsidiar os trabalhos nos diferentes campos de atuao do psiclogo, dentre eles, sade, educao, trabalho e entre outros setores em que ela se fizer necessria.Para fazer uma avaliao, os psiclogos devem buscar informaes que os ajudem a responder questes sobre o funcionamento psicolgico das pessoas e suas implicaes.A resoluo CFP n 002/2003, no artigo 11, orienta que as condies de uso dos instrumentos devem ser consideradas apenas para os contextos propsitos para os quais os estudos empricos indicaram resultados favorveis. O que esse artigo quer dizer que a simples aprovao no SATEPSI no significa que o teste possa ser usado em qualquer contexto ou para qualquer propsito. A recomendao para o uso especifico deve ser buscada nos estudos de validade os de preciso de padronizao. Assim os requisitos bsicos para uma determinada utilizao so os resultados favorveis de estudos orientados para os problemas especficos relacionados s exigncias de cada rea a propsito. Psicologia: Cincia e Profisso- Dilogos Ano2, n 03, dezembro de 2005. Os Dilemas da Avaliao Psicolgica. A avaliao descrio da realidade psicolgica de algum fornecer ao psiclogo um conjunto de informaes, as quais este deve saber interpretar, selecionar, sobretudo transmitir e devolver. Esta responsabilidade traz consigo uma srie de consideraes ticas que visam no somente a imparcialidade do processo em si, mas principalmente a humanizao deste, tendo como foco em ltima instancia a preservao da integridade do sujeito avaliado. Partindo deste princpio muitas questes vm tona, como a influncia do diagnstico no contexto social do avaliado; o posicionamento do psiclogo em relao avaliao; alm do sigilo profissional no confeco de laudos, alm de vrias outras que cercam a responsabilidade tica na avaliao psicolgica. O psiclogo deve ter conscincia da influncia que um diagnstico pode trazer para a realidade do avaliado. Uma das crticas feitas a avaliao diz respeito questo, que a avaliao muitas vezes pode ser facilitadora dos processos de excluso. Ento a importncia que este diagnstico pode adquirir na vida do sujeito, falando se tanto em uma relao pessoal ("o teste diz que no sou apto para o emprego x") como para uma relao mais social, onde a avaliao psicolgica pode ser motivo de excluso dos sujeitos no mais diversos ambientes, desde o familiar at em suas relaes sociais dentro da comunidade.

REFERNCIAS:

PRIMI, R. (2010). Avaliao Psicolgica no Brasil: Fundamentos, Situao Atual e Direes para o Futuro. In: Psicologia: Teoria e Pesquisa. Braslia, Vol. 26, N. especial, PP. 25-35.

NORONHA, A. P. P & Reppold, C. T. (2010). Consideraes Sobre Avaliao Psicolgica no Brasil. In: Psicologia: Cincia e Profisso, 30. N. Especial, PP. 192-201.

NORONHA, A. P. P, BERALDO, F. N. M & OLIVEIRA, K. L. Instrumentos Psicolgicos mais conhecidos e utilizados por estudantes e profissionais de Psicologia. In: Psicologia Escolar e Educacional, 2003, Vol. 7, N. 1, PP. 47-56.Instrumentos psicolgicos utilizados em seleo profissional: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-80232005000100011&script=sci_arttext. Acesso: 04 de Maio de 2015.Importncia e domnios de avaliao psicolgica: um estudo com alunos de Psicologia: http://www.scielo.br/pdf/paideia/v17n37/a07v17n37.pdf. Acesso: 04 de Maio de 2015.Avaliao psicolgica em processos dinmicos de orientao vocacional individual: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1679-33902007000100004&script=sci_arttext. Acesso: 07 de Maio de 2015.Psicodiagnostico V Jurema A. Cunha https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=KwcrFmZ4mvgC&oi=fnd&pg=PA18&dq=+psicodiagnostico+v+jurema+a+cunha&ots=PKFxJSjA25&sig=p-FNq8vw9J-QuY99BbhBpsepRic Acesso: 11 de Maio de 2015.Instrumentao Psicolgica: https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=5ItD1mBEfnUC&oi=fnd&pg=PR5&dq=testes+psicologicos+jurema+a+cunha&ots=-TyP3LX5&sig=dEKY4o4z_eoIv2XOXOA6OKVXGWk#v=onepage&q&f=false Acesso: 11 de Maio de 2015.NORONHA, Ana Paula Porto. Os problemas mais graves e mais frequentes no uso dos testes psicolgicos. Psicologia Reflexo e Critica. Disponvel em: . Acesso em: 10 maio 2015.PASQUALI, Luiz. Validade dos testes psicolgicos: ser possvel reencontrar o caminho?Psicologia Teoria e Pesquisa. Braslia, v. 23, n. especial, 2007. Disponvel em: . Acesso em: 10 maio 2015.

PADILHA, Sandra; NORONHA, Ana Paula Porto; FAGAN, Clarissa Zanchet.Instrumentos de avaliao psicolgica: uso e parecer de psiclogos. Avaliao psicolgica.Porto Alegre, v.6, n.1, jun.2007. Disponvel em: . Acesso em: 10 maio 2015.

Colmbia, Quati, Escalas Wechsler: Wisc, Wais, Wppsi.: http://www.scielo.br/pdf/pe/v6n2/v6n2a14. Acesso em: 20 maio 2015.Colmbia, Quati, Escalas Wechsler: Wisc, Wais, Wppsi.: http://www.scielo.br/pdf/rsp/v15s0/14.pdf. Acesso em: 21 maio 2015.Colmbia, Quati, Escalas Wechsler: Wisc, Wais, Wppsi.: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1677-04712006000200012&script=sci_arttext. Acesso em: 21 maio 2015.ABBAGNANO.Nicola- Dicionario de Filosofia, traduo de Alfredo Bosi, Ed.Mestre Jou,SP,2 ed.1982Resoluo n 2/2003: http/www.Pol.org.br/legislacao/ doc/resoluo 2003-2.doc. Acesso em: 31 de maio de 2015.

Pgina 18