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ROGER THEISS MANUTENÇÃO PREVENTIVA RIO DO SUL, DEZEMBRO 2004

Manutenção preventiva

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ROGER THEISS

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

RIO DO SUL,

DEZEMBRO 2004

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ROGER THEISS

PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

TCC Trabalho de Conclusão de Curso, de Sistemas de Informação, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNIDAVI - Universidade para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí.

Orientador: Dr. Fábio Alexandrini

RIO DO SUL

DEZEMBRO 2004

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TERMO DE APROVAÇÃO

ROGER THEISS

PROTÓTIPO DE UM SISTEMA MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Trabalho de Conclusão do Curso de Sistemas de Informação, Faculdade de Ciência e

Tecnologia da Universidade para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí, pela seguinte

banca examinadora:

Banca Examinadora:

___________________________________

Prof. M.Sc. Fábio Alexandrini - Orientador

___________________________________

Prof. M.Sc. Fernando Andrade Bastos

_____________________________________

Prof.. Egon Sewald Junior

RIO DO SUL

DEZEMBRO 2004

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RESUMO

O presente trabalho descreve o desenvolvimento de um protótipo de software com a

função de controlar as manutenções de uma empresa e seu setor mecânico. Este protótipo visa

um melhor controle sobre seus equipamentos através de sua manutenção preventiva e

automatizar algumas tarefas como relatórios de manutenção, materiais utilizados, tipo de

manutenção, ocorrências, gastos e principalmente para que se possa ter um cronograma anual

de manutenção.

PALAVRAS-CHAVE: Sistemas de Informação, Controle, Manutenção Preventiva.

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ABSTRACT

The present work describes the development of a software prototype with the

function of controlling the maintenances of a company and his mechanical section. This

prototype seeks a better control on their equipments through his preventive maintenance and

to automate some tasks as maintenance reports, used materials, maintenance type,

occurrences, expenses and mainly so that one can have an annual chronogram of maintenance.

Key-Words: Information Systems, Controlling, Preventive Maintenance.

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SUMÁRIO

LISTA DE QUADROS .............................................................................................. 08

LISTA DE ILUSTRAÇÕES .................................................................................... 09

INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 10

1. JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 12

2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 15

2.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 15

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................... 15

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................ 16

3.1 INTRODUÇÃO À MANUTENÇÃO ................................................................... 16

3.2 HISTÓRICO DA MANUTENÇÃO ..................................................................... 17

3.2.1 CONCEITOS DA MANUTENÇÃO................................................................. 18

3.2.2 OBJETIVOS DA MANUTENÇÃO .................................................................. 19

3.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO ........................................................................... 20

3.3.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA ....................................................................... 21

3.3.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ................................................................... 22

3.3.2.1 OBJETIVOS DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA ................................... 24

3.3.3 MANUTENÇÃO PREDITIVA ....................................................................... 25

3.3.4 MANUTENÇÃO DETECTIVA ...................................................................... 27

3.3.5 ESTRATÉGIAS MISTAS DE MANUTENÇÃO ............................................ 27

3.3.6 MANUTENÇÃO CORRETIVA VERSUS PREVENTIVA ............................ 28

3.3.7 PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DA MANUTENÇÃO ..................... 29

3.3.7.1 RECURSOS HUMANOS ............................................................................ 29

3.3.7.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA MANUTENÇÃO ..................... 29

3.3.7.3 SUBORDINAÇÃO ...................................................................................... 30

3.3.7.4 FORMA DE ATUAÇÃO ............................................................................ 31

3.3.8 SISTEMAS DE CONTROLE DA MANUTENÇÃO ...................................... 32

3.3.9 SISTEMA PARA PLANEJAMENTO DE PARADAS ................................... 33

3.4 SISTEMAS DE PRODUÇÃO.............. .............................................................. 35

3.4.1 CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO.................................... 35

3.5 DELPHI ................................................................................................................ 37

3.5.1 DEFINIÇÕES DELPHI ....................................................................................... 37

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3.5.1.1 AS ORIGENS DO DELPHI ............................................................................. 38

3.3.6. BANCO DE DADOS .......................................................................................... 40

3.6.1. INTERBASE ....................................................................................................... 40

3.6.1.1VANTAGENS DO INTERBASE ...................................................................... 41

3.6.1.2 DESVANTAGENS DO INTERBASE ............................................................. 42

4. RELATÓRIO DE VISITA ....................................................................................... 43

5. ANÁLISE ............................................................................................................... 44

5.1. LISTA DE EVENTOS ........................................................................................... 45

5.2 DIAGRAMA DE CONTEXTO ............................................................................. 45

5.3 DIAGRAMA DE FLUXO DE DADOS ................................................................. 46

5.4 MER – MODELO ENTIDADE RELACIONAMENTO ....................................... 48

5.5. DICIONÁRIO DE DADOS ................................................................................... 49

5.6. TELAS PROTOTIPO ............................................................................................ 58

6. CONSIDERAÇÃOES FINAIS .............................................................................. 66

6.1 RECOMENDAÇÕES ............................................................................................. 67

7. REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 68

8. ANEXOS .................................................................................................................. 69

8.1 ANEXO I – TABELAS SISTEMA DELONEI ..................................................... 69

8.1 ANEXO II – DECLARAÇÃO DE VISITA ........................................................... 78

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LISTA DE QUADROS

FIGURA 01 - Hierarquia da organização em relação à manutenção .................................. 30

FIGURA 02 - Características dos sistemas de Produção .................................................... 36

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

FIGURA 01 – Diagrama de Contexto ................................................................................. 46

FIGURA 02 – DFD- Diagrama Fluxo de Dados ................................................................ 47

FIGURA 03 – MER - Modelo Entidade Relacionamento .................................................... 48

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INTRODUÇÃO

Atualmente, vive-se em um mundo de competição onde a produtividade é essencial

para obter mais lucratividade. Para manterem-se no mercado as empresas precisam estar

preparadas para este mundo de concorrência. Sendo assim a tendência é exigir o máximo de

eficiência no setor produtivo, e para que a produção atinja o máximo, é necessário que seja

mínimo o tempo perdido por falhas dos equipamentos. Imagine quanto custa para a empresa

uma hora de parada na produção, ou qual é o prejuízo por ter de esperar pelo fornecimento de

um componente, o quanto o ativo imobilizado perde por não ser devidamente conservado e

organizado.

A manutenção preventiva atua como um seguro contra falhas, evitando as paradas e

quebra de seus equipamentos, sendo que, é inadmissível esperar que a máquina quebre

parando a produção, para só depois pensar em manutenção.

O fator mais importante pela escolha da manutenção preventiva é a de que este tipo

de manutenção é a de maior importância na empresa, por manter os processos de produção

contínuos com seus equipamentos funcionando em perfeito estado e preservação.

A ineficiência da manutenção gera perda de produção e lucros, pois é evidente que

consertar a máquina depois de estar totalmente quebrada não é viável, é mais sensato evitar

que isto aconteça fazendo as inspeções preventivas ou preditiva. Mas muitas empresas ainda

não despertaram para a importância da manutenção preventiva e sim na “manutenção

corretiva” que é a forma mais óbvia e mais primária de manutenção, pode sintetizar-se pelo

ciclo "quebra-conserta", ou seja, o reparo dos equipamentos após a avaria. Constitui a forma

mais cara de manutenção quando encarada do ponto de vista total do sistema.

Como exemplo uma empresa no setor de papelão, que está em funcionamento 24

horas por dia, 365 dias por ano, e uma de suas principais máquinas é o desfibrador,

(equipamento que prepara a matéria prima desfibrando a madeira, transformando-a em uma

pasta que será utilizada em todo o processo produtivo), quebra, sendo que esta peça é

importada com prazo de entrega pelo fornecedor de 30 dias, mais 6 horas de manutenção para

a troca, este será o tempo de parada na linha de produção ou mesmo de toda a fábrica. para a

troca do equipamento.

A manutenção preventiva deve ser considerada um dos setores de maior importância

em uma empresa, pois visa evitar estas falhas através de inspeções periódicas.

Pode-se citar vários itens que representam a importância da manutenção preventiva:

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� Ganho de tempo na produção;

� Redução das despesas com serviços técnicos e de gastos imprevistos com

compras de peças;

� Reparos mais baratos por serem mais simples e exigirem menos mão de obra;

� Redução de quantidade de manutenção corretiva;

� Menor custo de produção;

� Aumento da vida útil e eficiência dos equipamentos;

� Qualidade de trabalho e segurança para os funcionários;

Se a empresa mantiver um sistema de manutenção preventiva e controle de peças

para manutenção, terá seus equipamentos funcionando em perfeitas condições de trabalho.

Pois mantendo a organização no setor produtivo, a indústria vai acabar com as paradas

surpresas, terá maior conservação do seu patrimônio, produtividade e segurança, ganhando

credibilidade, deixando o cliente satisfeito com a entrega do seu produto dentro prazo.

A implantação de um sistema de manutenção preventiva informatizado, ou manual é

também uma exigência para uma empresa que almeja obter certificação ISO9000.

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1 JUSTIFICATIVA

Um problema que vem preocupando muitos empresários é a perda de lucro pela

diminuição da produtividade, cada vez mais se exige o máximo do setor produtivo para que

seus produtos sejam fabricados com qualidade e entregue em tempo estabelecido não havendo

atrasos, nem quebra de contratos que normalmente estipulam pesadas multas.

Como um dos principais fatores para uma empresa manter-se no mercado é a

qualidade de seus produtos e preço, é necessário que seus produtos sejam fabricados com um

baixo custo e alto padrão de qualidade, pois quando há gastos e prejuízos com máquinas,

peças ou mão de obra, estes valores geralmente são distribuídos ao preço do produto final que

chega ao consumidor.

A forte concorrência permite a comparação de preços, com certeza um produto com

alto custo deixará de ser vendido, com isto a empresa vai perdendo clientes para outras

indústrias que vendem produtos similares a um custo mais baixo.

É necessário eliminar todos os gastos possíveis para que o produto possa ser vendido

a um preço com condições de competir com os outros, e para se evitar gastos desnecessários

com máquinas quebradas, mão de obra, é interessante ter um controle de manutenção do que

esperar que as máquinas quebrem sendo necessárias substituições e reposições de peças e

equipamentos, o que causará um alto custo de operação.

Conforme a obra de Bernard T. Lewis (1965 p.65):

“Alguns fatores que podem influir na análise do problema das reposições são citados abaixo: 1. Custo de reparo é excessivo; 2. Obsolescência1 do equipamento; 3. Incapacidade da máquina de realizar as funções que dela se

requerem; 4. Necessidade de reduzir os custos de manutenção; 5. Necessidade de aumentar o volume de produção a fim de reduzir o

custo unitário; Muitos outros fatores podem ser considerados, mas os dois pontos básicos são um aumento que se faz necessário na capacidade e na utilização da máquina e uma redução do custo de operação. Pode-se afirmar que, em média, uma redução de 10% nos custos de manutenção produzirá um aumento de 4% no lucro liquido da fábrica.

1 Obsolescência: Redução gradativa e conseqüente desaparecimento.

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Só isso já é justificativa para que se envidem esforços na solução dos problemas da manutenção.

Um dos fatores que contribuem para essa perda é as paradas surpresas na produção

ocasionadas por falha nos equipamentos.

Muitas empresas cometem o grave erro de deixar que suas máquinas quebrem, para

depois pensarem na manutenção, ainda estão no método “quebra-concerta”. Não possuem

nenhum tipo de controle do setor mecânico e não se programam para realizar as manutenções

de suas máquinas, quando um equipamento quebra, causa parada na linha de produção, a

empresa acaba perdendo produtividade e trazendo prejuízos em grandes proporções.

Sabe-se que máquinas precisam de manutenção periódica prevenindo contra falhas,

sendo que as maiorias das indústrias trabalham 24 horas por dia para manter sua produção em

dia, não se podem admitir estas emergências de última hora.

Um equipamento importante da indústria de papelão é o gerador de energia a diesel

que é acionado automaticamente após as 18:00 horas, onde a energia passa a ser mais cara, se

por ventura este equipamento quebrar por falta de manutenção a empresa terá um enorme

prejuízo que será agregado ao produto final. Como o gerador, o desfibrador2 também tem

grande importância no setor produtivo, pois prepara a matéria prima que abastece toda a linha

de produção, se ele ficasse inoperante por 6 horas esse é o tempo que levaria para se fazer à

substituição da pedra desfibrador a, 50 por centro da fábrica pararia.

Isso tudo acaba gerando furos nas metas, maior custo com manutenções, produto

final com custo elevado. Outro item importante do desfibrador é o filtro, quando não drenado

regularmente entope o duto de água, causando vazamentos, tendo que efetuar a troca de

mangueiras. Estes detalhes podem ser evitados tendo um controle rigoroso de manutenção

preventiva. O cilindro-secador, última máquina da linha de produção onde o papelão é

prensado, para secagem e preparação para o corte, trabalham sobre rolamentos que devem ser

lubrificados quinzenalmente para que não enferrujem. Sendo que são rolos de difícil

manutenção pelo peso e tamanho, é muito mais viável que se faça uma lubrificação periódica

controlada evitando substituições de rolamentos causando gastos, paradas na produção e

pondo em risco os funcionários, por se tratarem de equipamentos que precisam de muitos

cuidados ao manuseá-los.

Diante desta realidade, um eficiente controle das manutenções de máquinas e

equipamentos é indispensável, tendo o controle sob estes problemas a indústria vai parar suas

2 Desfibrador: equipamento que desidrata a madeira.

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máquinas em tempo e dias programados, ficando poucos minutos parados por se tratar apenas

de limpeza, lubrificação e outros pequenos reparos, ou seja, manutenção preventiva.

Isso facilitaria inclusive o serviço dos mecânicos que seria rápido, controlado e eficiente.

As empresas ganharão confiabilidade e credibilidade por entregarem seus pedidos no

prazo determinado sem surpresas e com um produto de qualidade.

Terá total controle sobre as manutenções, não gerará gastos imprevistos com compras de

peças e equipamentos que estavam fora do orçamento, preservará seu ativo imobilizado

aumentando a vida útil de seus equipamentos, terá controle sobre as horas de parada das

máquinas e sob sua produção.

Benefícios que o sistema irá gerar:

� Cadastro de todas as máquinas e equipamentos da empresa, indicando setores

tipo de manutenção a ser realizada e alocadas em centros de custos;

� Informar que serviços serão realizados;

� Agendamento das manutenções;

� Proporcionar durabilidade e eficiência das máquinas;

� Garantir produtividade;

� Custo da manutenção;

� Que recursos, dispositivos e ferramentas serão necessários para cada

manutenção;

� Manter em ordem os horários dos mecânicos, visando trabalho eficiente e com

bons resultados;

� Cronograma anual de gastos por equipamentos centro de custo.

� Análise, do custo benefício das máquinas que mais geram manutenção,

permitindo avaliar a necessidade de troca;

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2 OBJETIVOS 2.1 GERAL

O principal objetivo é o desenvolvimento de um protótipo de software para controlar

a manutenção preventiva de uma empresa, indicando a freqüência das manutenções, com dia e

horários pré-estabelecidos de acordo com a necessidade de cada máquina, evitando gastos fora

do orçamento e controle sob o setor mecânico fazendo com que a empresa elimine gastos

desnecessários com manutenção corretiva, visando manter os equipamentos funcionando em

perfeitas condições garantindo sua produtividade e tendo assim um cronograma anual de

manutenção.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

� Pesquisa de campo dos procedimentos do setor mecânico e a forma de como são

realizadas as manutenções;

� Estudar os tipos de manutenções existentes;

� Projetar e estudar a viabilidade de elaboração de um sistema;

� Desenvolver um protótipo da parte essencial do sistema;

� Estudo de uma linguagem de programação que possa suprir as necessidades

levantadas durante o processo de análise;

� Estudo do banco de dados Interbase 6 (versão free) para que possa ser utilizado

como base de dados do protótipo;

� Implementação de um protótipo de um sistema que possa vir a substituir o

sistema manual e o mesmo podendo ainda ser utilizado por outras empresas que

realizam manutenção preventiva em seus equipamentos;

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3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3.1. INTRODUÇÃO À MANUTENÇÃO

Com o crescimento contínuo das organizações, torna-se cada vez mais necessária à

busca da qualidade total dos produtos confeccionados, tornando-se uma meta para todas as

empresas.

Segundo a obra de A.Kelly e M.J.Harris (1987, p. 1.1), “a manutenção tem sido uma

função relegada a um nível organizacional inferior e, muitas vezes, até bastante deslocada em

relação às demais funções da empresa”.

Nessa época, a manutenção, pelo que diz o autor, não era observada como um ponto

de destaque na empresa, pois era uma parte considerada de pouca importância e de menos

relevância, pois ainda não se sabia da série de vantagens que uma empresa possuía com uma

manutenção bem estruturada.

Conforme reporta a obra TELECURSO 2000 (p.10), “o que a manutenção tem a ver

com a qualidade total?”.

Disponibilidade de máquina, aumento da competitividade, aumento da lucratividade,

satisfação dos clientes, produtos com zero defeito...

Todas essas variáveis estão por trás da manutenção, que quando não levadas em

consideração passam por despercebidas, tornando-se um ponto fraco da empresa, deixando de

obter todas essas vantagens competitivas.

Nos últimos 20 anos a manutenção tem passado por mudanças, mais do que qualquer

outra parte das organizações.

Conforme diz Alan Kardec Pinto (1998, p.03): “essas mudanças são em função de:

aumento bastante rápido do número e diversidade dos itens físicos, projetos mais complexos,

novas técnicas de manutenção, novos enfoques sobre a organização da manutenção e suas

responsabilidades”.

Conforme relata a obra de A.Kelly e M.J.Harris (1987, p. 1.1): “a idéia de que a

manutenção é uma fonte de gastos ainda é bastante comum, porém, com o advento dos atuais

sistemas integrados de produção, este conceito deve ser modificado”.

A idéia de que a manutenção é uma fonte gasto hoje, já é diferente, pois os atuais

sistemas de produção não permitem imprevisões, pois metas são estipuladas e deverão ser

cumpridas para o permanecimento da instituição no mercado atual que é cada vez mais

competitivo e exigente. É ai então que se destacam as empresas que possuem o processo

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17

produtivo mais estável e contínuo, com procedimentos de manutenção atuantes no sistema

produtivo.

3.2 HISTÓRICO DA MANUTENÇÃO

Conforme o livro do TELECURSO 2000 (p. 11):

“A manutenção, embora despercebida, sempre existiu, mesmo nas épocas mais remotas. Começou a ser conhecida com o nome de manutenção por volta do século XVI na Europa Central, juntamente com o surgimento do relógio mecânico, quando surgiram os primeiros técnicos em montagem e assistência. Tomou corpo ao longo da revolução industrial e firmou-se, como necessidade absoluta, na segunda guerra mundial. No princípio da reconstrução pós-guerra, Inglaterra, Alemanha, Itália, e principalmente, o Japão, alicerçaram seu desempenho industrial nas bases da engenharia e manutenção. Nos últimos anos, com a intensa concorrência, os prazos de entrega dos produtos passaram a ser relevantes para todas as empresas. Com isso, surgiu a motivação para se prevenir contra as falhas de máquinas e equipamentos. Essa motivação deu origem à manutenção preventiva”.

A manutenção surgiu como necessidade desde a antiguidade onde ainda era

desconhecida pelo nome de manutenção, embora já usada, mas não reconhecida. Com a

guerra finalizada, os paises afetados pela mesma se aliaram e desenvolveram novas

tecnologias de engenharia e manutenção, movidos pela necessidade de reconstrução e

retomada do desenvolvimento dos paises afetados pela guerra.

Conforme diz Alan Kardec Pinto (1998, p.07):

“A manutenção se dividiu em três gerações, era primeira (1930 a 1940) tinha a função de concerto após falha, logo em 1970 na segunda geração, a meta já era a disponibilidade crescente e a maior vida útil do equipamento, e a terceira geração se refere em maior disponibilidade e confiabilidade, melhor custo beneficio, melhor qualidade dos produtos e preservação do meio ambiente.

O material referente à página www.caee.ufrn.br diz que:

“No Brasil, no início do desenvolvimento industrial, a baixa produtividade industrial, baixa taxa de utilização anual e os altos custos de operação e de produção, refletiam justamente um baixo nível ou ate inexistência quase total de organização na manutenção. No entanto, com o passar dos anos e o amadurecimento industrial, fez-se sentir a pesada necessidade de reestruturação no nível e na filosofia da organização da manutenção, de modo que hoje, já temos um esforço maior nesse sentido, e podemos até dizer, que a manutenção ganha o seu destaque no processo produtivo, como não poderia deixar de ocorrer, em benefício próprio das empresas e indústrias”.

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No Brasil, a manutenção foi se desenvolvendo conforme foi aumentando a

necessidade de melhor desempenho da produção, trazendo assim um esforço muito maior no

sentido de busca de novas tecnologias em relação à manutenção.

Hoje, muitas empresas desfrutam dos resultados de uma manutenção bem

estruturada, trazendo assim cada vez mais a motivação para outras empresas seguirem o

mesmo caminho, tornando a manutenção como um alvo nas metas das organizações.

3.2.1 CONCEITOS DE MANUTENÇÃO

No que está relacionado a conceitos, a obra de A.Kelly e M.J.Harris (1987, p. 1.4) diz

que: “a manutenção é uma função integrada no ciclo de fabricação da empresa”.

A manutenção no parque fabril é o elo de ligação entre o produto a ser confeccionado

e o produto final, sendo assim a parte da organização que não pode ser esquecida, pois deste

setor depende a qualidade do produto confeccionado e a disponibilidade de funcionamento da

máquina, ligados intimamente com a data de entrega do produto.

A manutenção faz parte como um todo dentro de uma organização, pois ela também

faz parte do progresso da empresa e conseqüente sucesso da mesma, tendo como função ser

uma aliada no processo produtivo.

Conforme afirma Alan Kardec Pinto (1998, p.16), “hoje a função da manutenção é

garantir a disponibilidade da função dos equipamentos e instalações de modo a atender a um

processo de produção e preservação do meio ambiente, com confiabilidade, segurança e

custos adequados”.

A manutenção, nos dias de hoje, tem papel fundamental nas organizações pois todo o

objetivo da empresa se relaciona a lucros, e não se consegue lucros com máquinas de funções

vitais no processo parando no meio do processo produtivo.

A obra do TELECURSO 2000 (p.11), afirma que a “manutenção é o conjunto de

cuidados técnicos indispensáveis para o funcionamento regular e permanente de máquinas,

equipamentos, ferramentas e instalações.”

A manutenção é responsável pelo bom funcionamento de todos os mecanismos

existentes nas mais variadas máquinas e equipamentos e, para que isso se torne realidade,

deve-se adotar alguns cuidados técnicos como rotina diária da manutenção, levando em conta

dados como conservação, substituição, adequação, restauração e prevenção.

Page 19: Manutenção preventiva

19

Esses cuidados devem existir desde o acompanhamento das máquinas quanto no seu

manuseio durante a manutenção.

O papel da manutenção no sistema da qualidade da organização, segundo Alan

Kardec Pinto (1998, p.23), é que “(...) a manutenção deve atuar como elo de ligação das ações

dos subsistemas de engenharia, suprimento, inspeção de equipamentos, dentre outros, para

atender ao cliente interno que é a operação”.

A manutenção deve atuar continuamente para tornar viável a organização e controle

de todos os processos, visando todos ao mesmo objetivo que é a excelência da organização

tornando possível a otimização de toda a organização.

3.2.2 OBJETIVOS DA MANUTENÇÃO

Segundo a obra de A.Kelly e M.J.Harris (1987, p. 1.4), “a manutenção tem como

função manter uma disponibilidade adequada a um custo adequado”.

A manutenção tem como principal objetivo deixar as máquinas o maior tempo

possível apta a exercer as funções que a mesma foi dimensionada, nos processos produtivos

em série. Esse fator é de suma importância, pois se uma máquina parar por qualquer motivo

todos os demais processos serão prejudicados e obrigados a esperar pelo conserto da

defeituosa.

Já a publicação do TELECURSO 2000 (p. 11) afirma que “a manutenção de uma

empresa tem como objetivo manter os equipamentos e máquinas em condições de pleno

funcionamento para garantir a produção normal e a qualidade dos produtos, e prevenir

prováveis falhas ou quebras dos elementos das máquinas”.

Além de acompanhar a operação da máquina, a manutenção deve prevenir ou

prever uma possível quebra, podendo assim programar-se a produção para a manutenção da

mesma, tornado assim mesmo com interferência da manutenção o processo produtivo

contínuo.

Para que esses objetivos sejam alcançados, a manutenção deve efetuar manutenções

diárias e reparos periódicos programados, mantendo assim uma boa disponibilidade desta

máquina.

Esses trabalhos periódicos consistem em monitorar as partes da máquina sujeitas a

maiores desgastes, ajustar e trocar componentes em períodos pré-estabelecidos, examinar o

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equipamento antes de terminar sua garantia e replanejar, se for possível e necessário, o

programa de prevenção.

Conforme diz Alan Kardec Pinto (1998, p.15), “o único produto que a operação

deseja comprar da manutenção e da engenharia chama-se maior disponibilidade confiável ao

menor custo”.

No que se diz respeito à manutenção o seu produto está ligado diretamente a cada

caso dos equipamentos onde a mesma atua, pois a disponibilidade confiável deve estar

presente em situações que não tenha saída ou opções de continuar o ritmo normal do processo.

O menor custo está ligado com a escolha correta dos procedimentos de manutenção,

pois nem tudo necessita de manutenção preventiva, depende isso de cada caso.

3.3 TIPOS DE MANUTENÇÃO

Toda parte da empresa onde possui equipamentos e ou instalações, está sujeito a uma

deteriorização ao longo do tempo. A manutenção tem como função aumentar a vida útil dos

equipamentos, mesmo que seja reparando as falhas ou evitando que a mesma ocorra.

Conforme afirma Alan Kardec Pinto (1998, p.30), “a maneira pela qual é feita a

intervenção nos equipamentos, sistemas ou instalações caracteriza os vários tipos de

manutenção”.

A variação dos tipos de manutenção está ligada aos acontecimentos ocorridos durante

sua operação gerando intervenções. Essas intervenções, quando não organizadas, se tornam

rotina e nem são percebidas, criando-se assim a necessidade definir que tipo de intervenção é

mais conveniente dentre todos os existentes, conforme a necessidade do processo.

Segundo a apostila de manutenção mecânica do SENAI/SC (2000, p.03), “a

manutenção de máquinas e equipamentos é a atividade que permite á indústria manter seu

potencial de produção em níveis constantes e economicamente competitivos e pode ser

corretiva, preventiva e preditiva”.

Então, a partir dessa colocação, percebemos cada vez mais o quanto a manutenção

está se tornando uma prioridade dentro das organizações, pois está ligada diretamente ao

ponto forte da empresa que é seu produto acabado.

O aperfeiçoamento contínuo das técnicas de manutenção vem cada vez mais trazendo

melhorias no sentido de otimização do sistema de manutenção, sendo que para cada tipo de

manutenção há recomendações e procedimentos que devem ser seguidos, conforme o caso de

cada empresa.

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Segundo Alan Kardec Pinto (1998, p.30), “algumas práticas básicas definem os tipos

de manutenção que são, manutenção corretiva não planejada, manutenção corretiva planejada,

manutenção preventiva, manutenção preditiva e manutenção detectiva”.

É importante observar que essas não são novos tipos de manutenção, mas ferramentas

que permitem a aplicação dos tipos principais de manutenção citados anteriormente.

3.3.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA

O material referente a página www.caee.ufrn.br diz que “a manutenção corretiva é a

forma mais óbvia e mais primária de manutenção, pode sintetizar-se pelo ciclo "quebra-

repara", ou seja, o reparo dos equipamentos após a avaria. Constitui a forma mais cara de

manutenção quando encarada do ponto de vista total do sistema”.

Já conforme diz Alan Kardec Pinto (1998, p.32), “manutenção corretiva é a atuação

para a correção da falha ou do desempenho menor do que o esperado”.

A manutenção corretiva não é uma manutenção recomendada, pois o problema é

deixado chegar ao extremo, tornando assim muito mais grave o problema e comprometendo a

vida útil do equipamento, bem como a produção em si.

Toda intervenção causada pela manutenção em máquinas no processo produtivo

torna cada vez pior a programação de produção, da organização, além de atrasar todo o

processo produtivo.

Conforme afirma Alan Kardec Pinto (1998, p.32), “a manutenção corretiva pode ser

dividida em duas classes: manutenção corretiva não planejada, e manutenção corretiva

planejada”.

Manutenção corretiva não planejada é a correção da falha de maneira aleatória, onde

a característica desse tipo de manutenção é a falta de tempo para a preparação do serviço e o

alto custo, pois a quebra inesperada pode acarretar perdas na produção, na qualidade do

produto e a extensão da quebra, pois o problema chegou ao extremo.

Nesse caso, o departamento de manutenção é comandado pelos equipamentos e o

desempenho empresarial da organização não está adequado às necessidades de

competitividade atuais.

Conforme Alan Kardec Pinto (1998, p.34), “a manutenção corretiva planejada é a

correção do desempenho menor do que o esperado ou da falha, por decisão gerencial, isto é,

Page 22: Manutenção preventiva

22

pela atuação em função de acompanhamento preditivo ou pela decisão de operar até a

quebra”.

Esse tipo de manutenção pode ser considerado sempre de forma mais barata, pois

mesmo que a gerência decida tocar até quebrar, durante esse período de funcionamento

precário pode-se programar os trabalhos que irão ser executados naquela máquina.

3.3.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Sobre a manutenção preventiva, segundo o livro TELECURSO 2000 (p. 37), afirma

que “o método preventivo proporciona um determinado ritmo de trabalho, assegurando o

equilíbrio necessário ao bom andamento das atividades”.

O método preventivo permite que a produção possa se programar de forma mais

precisa e confiável, pois a faixa de erro será mínima.

Conforme afirma Alan Kardec Pinto (1998, p.35), “a manutenção preventiva é a

atuação realizada de forma a reduzir ou evitar a falha ou queda de desempenho, obedecendo a

um plano previamente elaborado, baseado em intervalos definidos de tempo”.

O controle das peças de reposição é um problema que atinge todos os tipos de

indústria. Uma das metas do órgão de manutenção preventiva é a diminuição dos estoques a

partir de listas de peças críticas e identificando a periodicidade de uso desta peça.

Segundo a apostila de Manutenção Mecânica do SENAI/SC (2000, p.03), “a

manutenção preventiva, por sua vez, obedece a um padrão já previamente esquematizado

(...)”.

O padrão é adotado conforme os dados coletados do sistema para a posterior

programação dos trabalhos que devem ser executados, onde a periodicidade é a vida útil da

peça quem define, pois também se deve aproveitar toda a vida útil catalogada da peça para não

haver desperdícios.

Já conforme Alan Kardec Pinto (1998, p.35), “[...] a definição de periodicidade

e substituição deve ser estipulada para cada instalação ou no máximo plantas similares

operando em condições também similares”.

Durante o período em que a peça está dimensionada a funcionar a máquina

deve funcionar em perfeito estado, esse funcionamento deve ser acompanhado e descrito

através de controles de ocorrências e inspeções mecânicas periódicas.

Page 23: Manutenção preventiva

23

Segundo a obra de A.Kelly e M.J.Harris (1987, p. 1-6), “em algumas situações de

paradas adversas como falta de energia, pode-se aproveitar e executar alguma manutenção

periódica sem a intervenção propriamente dita pela manutenção, esse tipo de manutenção se

enquadra no tema ‘manutenção preventiva de oportunidade”.

As intervenções não programadas, como a citada acima, nos diz que deve-se

aproveitar a avaria de outros gêneros e realizar trabalhos conjuntos de manutenção nos

equipamentos, tornando mais viável a manutenção desta máquina.

Ao invés de improvisar pode-se evitar a paralisação da produção com essas

oportunidades. A aplicação de métodos preventivos assegura um trabalho uniforme e seguro,

gerando as seguintes vantagens:

� Distribuição equilibrada de carga de trabalho;

� Diminuição de estoques de peças de reposição devido à organização de seus

prazos e substituição;

� Maior vida útil de máquinas e equipamentos;

� Eliminação de improvisações e atrasos de produção.

� Diminuição do número total de intervenções corretivas, aligeirando o custo da

corretiva;

� Grande diminuição do número de intervenções corretivas ocorrendo em

momentos inoportunos como, por exemplo: em períodos noturnos, em fins de

semana, durante períodos críticos de produção e distribuição, etc;

� Aumento considerável da taxa de utilização anual dos sistemas de produção.

A manutenção preventiva exige, também, um plano para sua própria melhoria. Isto é

conseguido por meio do planejamento, execução e verificação dos trabalhos que são

indicadores para se buscar a melhoria dos métodos de manutenção, das técnicas de

manutenção e da elevação dos níveis de controle.

Conforme afirma Alan Kardec Pinto (1998, p.36):

“Os seguintes fatores devem ser levados em consideração para a adoção de uma política de manutenção preventiva:

� Quando não é possível a manutenção preditiva. � Aspectos relacionados com a segurança profissional ou da

instalação que tornam mandatoria a intervenção, normalmente para a substituição de componentes.

� Por oportunidade em equipamentos críticos de difícil liberação operacional.

� Riscos de agressão ao meio ambiente.

Page 24: Manutenção preventiva

24

� Em sistemas complexos e ou de operação continua”.

Antes da implantação de um sistema de manutenção preventiva, esses fatores

relacionados acima devem ser levados em consideração, para que o mesmo se entrose com o

sistema produtivo tendo um bom relacionamento com as diversas situações diárias do

processo.

Quem pede a necessidade de implantação é o próprio processo produtivo, pois, se o

mesmo de forma alguma pode parar, deve-se então adotar essa política para que o mesmo

possa ter mais confiabilidade em suas programações.

O Que é prevenir? É planejar e executar ações com antecedência, por isto a

manutenção preventiva exige um plano de ação dirigido para evitar a ocorrência de falhas.

Deve ser baseado em critérios de racionalidade administrativa e discernimento político,

atendendo as necessidades e exigências da comunidade. Este tipo de manutenção exige um

calendário de ações elaborado a partir de dados técnicos sobre a durabilidade dos

equipamentos e materiais, revisões periódicas de equipamentos de acordo com o recomendado

pelos fabricantes, etc.. A partir destes dados é possível prevenir um grande número de falhas,

gerando maior eficiência no uso das máquinas e melhorando o serviço que nele é oferecido.

Além disto, torna mais racional e econômico o processo de compras necessárias à

manutenção, pois possibilita planejar os estoques dos almoxarifados e efetuar as compras sem

os adicionais de urgência.

3.3.2.1 OBJETIVOS DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Segundo o livro TELECURSO 2000 (p, 39), “os principais objetivos das empresas

são, normalmente, redução de custos, qualidade do produto, aumento de produção,

preservação do meio ambiente, aumento da vida útil dos equipamentos e redução dos

acidentes de trabalho”.

As empresas da atualidade que estão em busca da qualidade total, que hoje é um pré-

requisito, buscam com a manutenção preventiva uma redução em seus custos para aumentar

seu poder de competitividade com a vantagem de possuir um processo contínuo e um estoque

de reposição regularizado, conforme sua necessidade.

Com a manutenção bem estruturada e preparada, uma conseqüência é a qualidade do

produto, pois os equipamentos utilizados para a fabricação desse produto estão dentro das

especificações requeridas de funcionamento.

Page 25: Manutenção preventiva

25

Devido as avarias serem teoricamente extintas no horário de produção normal através

da programação dos serviços em períodos de pouca influência, a produção se torna algo mais

confiável e contínuo, refletindo diretamente na produção total, podendo-se estipular metas e

alcançá-las mais facilmente sem transtornos de quebras imprevistas.

Com a manutenção preventiva atuando continuamente, a vida útil dos equipamentos

se tornará mais prolongada, pois as peças em que há desgastes mais freqüentes há um

acompanhamento mais rígido, e trocando-a conforme sua vida útil, aumentará a durabilidade

das demais, pois a mesma não forçará a quebra de outro componente ligado a ela.

3.3.3 MANUTENÇÃO PREDITIVA

O objetivo deste tipo de manutenção é prevenir falhas nos equipamentos ou sistemas

através de acompanhamento de parâmetros diversos, permitindo a operação contínua do

equipamento pelo maior tempo possível. Acesso www.caee.ufrn.br/

A manutenção preditiva indica as condições reais de funcionamento das máquinas e

equipamentos, com base em dados que informam o seu desgaste e degradação contínua. A

manutenção preditiva deduz o período de vida útil das partes do equipamento através de

acompanhamento e diversos tipos de análise durante seu funcionamento normal, gerando

assim um maior aproveitamento da vida útil dos equipamentos.

Conforme afirma Alan Kardec Pinto (1998, p.37), “manutenção preditiva é a atuação

realizada com base em modificação de parâmetro de condição ou desempenho, cujo

acompanhamento obedece a uma sistemática”.

A manutenção preventiva privilegia a disponibilidade à medida que não promove a

intervenção nos equipamentos ou sistemas, pois as medições e verificações são realizadas com

o equipamento em funcionamento normal, ou seja, em carga plena.

A obra do TELECURSO 2000 (p.11), diz que “as variáveis mais analisadas são as

vibrações, pressão, temperatura, desempenho, aceleração”.

Com base nesses dados retirados dos equipamentos pode-se anteceder falhas, pois

com esses dados são formulados registros e a partir dos registros se faz os procedimentos para

atacar diretamente o problema encontrado. O diagnóstico do problema demonstra de onde

surgiu o mesmo e a gravidade do problema detectado.

Conforme o livro do TELECURSO 2000 (p. 50)

Page 26: Manutenção preventiva

26

“A periodicidade dos controles é determinada de acordo com o número de máquinas a serem controladas, numero de pontos de medição estabelecidos, duração da utilização da instalação, caráter estratégicos das máquinas instaladas, meios materiais colocados à disposição para a execução dos serviços”.

Através das variáveis citadas anteriormente, pode-se então definir a cada quanto

tempo se faz medições e análises para o bom andamento da aplicação de manutenção

preditiva.

Com essas informações levadas a sério e uma equipe de profissionais habilitados,

com certeza, sem dúvida dependendo do caso é a melhor opção.

A obra de Nigel Slack (1997, p.636), diz que a manutenção preditiva visa realizar

manutenção somente quando as instalações precisarem dela.

Já conforme diz Alan Kardec Pinto (1998, p.38):

“As condições básicas para se adotar a manutenção preditiva são as seguintes:

� O equipamento, o sistema ou a instalação devem permitir algum tipo de monitoramento/medição.

� O equipamento, o sistema ou a instalação devem merecer esse tipo de ação, em função dos custos envolvidos.

� As falhas devem ser oriundas de causas que possam ser monitoradas e ter sua progressão acompanhada.

� Seja estabelecido um programa de acompanhamento, analise e diagnostico, sistematizado”.

Para a implantação desse sistema esses são os pontos principais que devem ser

focados na análise de escolha, sem dúvida que a manutenção preditiva é a que oferece os

melhores resultados, pois é a que menos intervém na planta.

No decorrer desse sistema, também é fundamental que a mão de obra seja

qualificada, pois não basta apenas medir.

É necessário também a análise dos resultados e a formulação de diagnósticos

confiáveis, nessa parte a equipe de manutenção, deve estar ciente de que todos os resultados

dependem de seu profissionalismo.

Page 27: Manutenção preventiva

27

3.3.4 MANUTENÇÃO DETECTIVA

Conforme Alan Kardec Pinto (1998, p.40), “manutenção detectiva é a atuação

efetuada em sistemas de proteção buscando detectar falhas ocultas ou não- perceptíveis ao

pessoal de operação e manutenção”.

A manutenção detectiva é a utilizada para verificar anormalidades no processo,

geralmente com lâmpadas sinalizadoras e sirene de alarmes nos painéis. Essa ferramenta

trabalha em sistemas monitorados e atua quando há desvios dos padrões pré-estabelecidos que

estão dentro do limite de cada equipamento.

Segundo Alan Kardec Pinto (1998, p.40), “sistemas de schut-down ou sistemas de

trip garantem a segurança de um processo quando esse sai de sua faixa de operação segura”.

O shut-down funciona através de elementos eletrônicos que operam

independentemente, da automação do processo produtivo, através de equipamentos eletrônicos

programáveis que atuam nessas condições.

O sistema shut-down é a ultima barreira entre a integridade e a falha, evitando

conseqüências catastróficas em equipamentos, instalações, e até plantas inteiras. Se houver

falhas desses componentes durante uma análise do sistema de proteção, eles podem acarretar

dois problemas: não-atuação ou atuação indevida.

A não atuação dessa ferramenta pode provocar efeitos desastrosos no funcionamento

de um equipamento, pois se o mesmo ultrapassar seus níveis de tolerâncias e o sistema shut-

down não atuar, o equipamento poderá estar todo comprometido.

Se o mesmo atuar indevidamente todo o processo que o mesmo monitora será

desligado através do trip, e gerando uma série de análises para se chegar à origem do

problema, causando assim muitas vezes paradas do processo sem necessidade.

A confiabilidade desse processo não é alta, pois devido aos possíveis acontecimentos

citados acima, o mesmo poderá ocasionar problemas de disponibilidade, traduzido por

inúmeras paradas desnecessárias.

3.3.5 ESTRATÉGIAS MISTAS DE MANUTENÇÃO

Hoje, na maioria das empresas, está se adotando a combinação das três praticas de

manutenção, porque diferentes elementos de suas instalações possuem diferentes

características.

Page 28: Manutenção preventiva

28

Não se aplica manutenção preventiva em um equipamento que possui reserva no

almoxarifado, a disposição de troca instantânea. Cada tipo de equipamento possui suas

particularidades, ou seja, tem partes que se faz necessário à manutenção preventiva e tem

outras partes que se pode adotar a corretiva pois a substituição é mais vantajosa do que a

prevenção.

A obra de Nigel Slack (1997, p.637), diz que:

“A estratégia TAQ, trabalhar ate quebrar, é usada com freqüência nos casos em que o conserto é fácil, logo a conseqüência da falha é pequena, ou quando a falha não é previsível de forma alguma, logo então não há vantagem de adotar manutenção preventiva, porque a falha tem a mesma probabilidade de acontecer antes ou depois do conserto. A manutenção preventiva é usada quando o custo da falha não planejada é alto, devido a interrupção da produção, e quando a falha não é totalmente aleatória, assim o momento da manutenção pode ser programado antes que a falha se torne muito provável. A manutenção preditiva é usada quando a atividade de manutenção é dispendiosa, seja devido ao custo da manutenção em si, seja devido à interrupção da produção causada pela atividade de manutenção”.

3.3.6 MANUTENÇÃO CORRETIVA VERSUS PREVENTIVA

A combinação entre a manutenção preventiva e manutenção corretiva esta ligada

diretamente aos custos gerado pelas mesmas, as duas devem ser utilizadas de forma que haja

uma estabilidade entre nível de manutenção preventiva e custos de paradas da produção.

A obra de Nigel Slack (1997, p.638), diz que:

“A maioria da produção planeja sua manutenção incluindo certo nível de manutenção preventiva regular, o que resulta em uma probabilidade razoavelmente baixa, mas finita, de falhar. Normalmente, quando mais freqüentes os episódios de manutenção preventiva, menor é a probabilidade de ocorrer falhas. O equilíbrio entre manutenção preventiva e manutenção corretiva é estabelecido para minimizar o custo total de paradas. Manutenção preventiva pouco freqüente custara pouco para realizar, mas resultara em uma alta probabilidade de manutenção corretiva. Inversamente manutenção preventiva muito freqüente será dispendiosa de realizar, mas reduzira o custo de ter que providenciar manutenção corretiva”.

Page 29: Manutenção preventiva

29

3.3.7 PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DA MANUTENÇÃO

3.3.7.1 RECURSOS HUMANOS

Conforme diz Alan Kardec Pinto (1998, p.49), “a organização da manutenção de

qualquer empresa deve estar voltada para a gerência e a solução dos problemas na produção,

de modo que a empresa seja competitiva no mercado”.

A manutenção deve ser organizada pela gerência de forma tal que se entrose no

processo produtivo, desenvolvendo sua função que é à busca da maior perfeição possível no

funcionamento dos equipamentos que por si dão a possibilidade de produção e

competitividade no mercado.

Segundo Alan Kardec Pinto (1998, p.49), “a manutenção é uma atividade estruturada

da empresa, integrada às demais atividades, que fornece soluções buscando maximizar os

resultados”.

Com uma manutenção eficiente, a empresa terá uma harmonia em seu

funcionamento, ocasionando ganhos em produtividade automaticamente maximizando seus

resultados.

Essa exigência do mercado quanto à produtividade e qualidade, faz com que a

manutenção seja cada vez mais um ponto indispensável, e sem falhas, então sendo necessário

à busca de uma mudança no perfil do profissional em manutenção, que além de ser uma

equipe enxuta, a manutenção deverá, sem dúvida, ser habilitada para as operações que a ela

couberem.

3.3.7.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA MANUTENÇÃO.

Conforme afirma Alan Kardec Pinto (1998, p.54):

“A atividade de manutenção é encontrada em todos os lugares e situações. Por isso, tanto a sua estruturação como sua subordinação na empresa podem ter alguma variação em virtude da diversificação das atividades e porte das empresas, características dos serviços e / ou produtos”.

Como a manutenção atua em todas as áreas das organizações, existe um diferencial

muito grande de empresa para empresa, pois os processos são variados gerando assim uma

Page 30: Manutenção preventiva

30

variação na estrutura e subordinação do setor manutenção, tendo que para cada situação haver

uma formação diferente.

3.3.7.3 SUBORDINAÇÃO.

Na pesquisa realizada pela ABRAMAN, no Brasil entre os anos de 1991 e 1997 mais

de 80% das empresas que foram pesquisadas, a manutenção se subordina à diretoria ou

superintendência. O quadro a seguir mostra a hierarquia da organização em relação à

manutenção.

FIGURA 01 – Hierarquia da organização em relação à manutenção.

FONTE: Livro Manutenção - Função Estratégica.

Conforme Alan Kardec Pinto (1998, p.55), “de modo geral, o gerente de manutenção

se reporta diretamente a gerência, superintendência ou diretoria da planta, unidade

operacional, ou seja, está ligado ao primeiro escalão gerencial”.

Embora muitas empresas não adotarem esse método de organização o mesmo trás

benefícios, pois interage toda a organização da fábrica em volta da manutenção a ser

realizada. A manutenção estando ligada diretamente a alta administração se torna visível a

SUPERINTENDENTE DA PLANTA

GERENTE DA MANUTENÇÃO

GERENTE DA PRODUÇÃO

GERENTE ADMINISTRATIVO

Page 31: Manutenção preventiva

31

atuação e importância da mesma, da mesma forma que toda a gerencia da empresa estará

interagindo com a mesma tornando clara a sua atuação.

3.3.7.4 FORMA DE ATUAÇÃO

Conforme Alan Kardec Pinto (1998, p.56), “a primeira abordagem no processo

estrutural, que depende do tamanho e produtos da planta, é a definição da forma de atuação da

manutenção, isto é, centralizada, descentralizada ou mista”.

A forma de atuação da manutenção está ligada diretamente ao tamanho da estrutura a

ser acompanhada, ao grau de complexidade do projeto ou organização.

Para se descentralizar a manutenção em uma organização, deve-se tomar alguns

cuidados quanto às necessidades desse sistema, pois o mesmo deve ser caracterizado, ou por

área, linha de produto, unidade de negócios ou por departamento.

Na maioria das pequenas e médias empresas, a centralização é adotada pois alguns

fatores como layout que proporciona uma grande concentração de equipamentos numa área

relativamente pequena.

Já a manutenção descentralizada é mais utilizada em empresas que possuem grandes

distâncias de um processo ao outro, ou até mesmo as linhas de produção distantes umas das

outras.

A forma de atuação mista é utilizada em plantas grandes ou muito grandes, e

proporciona as vantagens da manutenção centralizada e da descentralizada.

Conforme afirma Alan Kardec Pinto (1998, p.56), “uma quarta forma de atuação é a

tendência moderna de formação de times multifuncionais alocados por unidades para fazer um

pronto atendimento, em plantas mais complexas”.

Essa técnica já é adotada em algumas empresas brasileiras de alta competitividade,

com resultados excelentes, pois a mesma entrosa às diversas especialidades da mão de obra,

possui uma atuação multifuncional, gerando uma integração entre as pessoas da unidade.

A manutenção centralizada apresenta as seguintes vantagens:

� A eficiência global é maior do que a da manutenção descentralizada, pela maior

flexibilidade na alocação da mão de obra em vários locais da planta, os quais

acabam desenvolvendo maiores habilidades.

� O efetivo de manutenção tende a ser bem menor.

Page 32: Manutenção preventiva

32

� A utilização de equipamentos e instrumentos é maior e normalmente podem ser

adquiridos em menor numero do que na manutenção descentralizada e a

supervisão é muito mais enxuta.

Conforme diz Alan Kardec Pinto (1998, p.58):

“Apresenta as seguintes desvantagens: � A supervisão dos serviços costuma ser mais difícil, pela necessidade de

deslocamentos a varias frentes de serviço, por vezes distantes uma das outras.

� O desenvolvimento de especialistas que entendam os equipamentos com a profundidade necessária demanda mais tempo do que na descentralizada.

� Maiores custos com facilidades como transporte em plantas que ocupam maiores áreas.

� Menor cooperação entre operação e manutenção. Na manutenção descentralizada o espírito de equipe pela convivência diária das mesmas pessoas favorece o espírito de cooperação.

� Favorece a aplicação da poli valência”.

3.3.8 SISTEMA DE CONTROLE DA MANUTENÇÃO.

Para a atuação de manutenção ser mais eficiente e organizada, se faz necessário o uso

de sistemas de controle para que os processos interajam de forma harmoniosa na manutenção.

Conforme Alan Kardec Pinto (1998, p.62):

“Um sistema de controle de manutenção permitira, entre outras coisas, identificar claramente:

� Que serviços serão feitos; � Quando os serviços serão feitos; � Que recursos serão necessários para a execução dos serviços; � Quanto tempo será gasto em cada serviço; � Qual será o custo de cada serviço, custo por unidade e custo global; � Que materiais serão aplicados; � Que máquinas, dispositivos e ferramentas serão necessários. Além disso, o sistema possibilitará: � Nivelamento de recursos-mão-de-obra. � Programação de maquinas operatrizes ou elevação de carga; � Registro para consolidação do histórico e alimentação de sistemas

especialistas; � Priorização adequada dos trabalhos”.

Os sistemas de planejamento e controle, até no ano de 1970, eram realizados de

forma manual, com baixo rendimento e alto índice de falha humana. O primeiro programa de

computador para o uso na manutenção surgiu em 1964 na Petrobrás, foi desenvolvido na

Page 33: Manutenção preventiva

33

refinaria Duque de Caxias – Rio de Janeiro, a auxiliar o planejamento de paradas de

manutenção.

3.3.9 SISTEMA PARA PLANEJAMENTO DE PARADAS.

Conforme Alan Kardec Pinto (1998, p.77), “parada de manutenção é um tipo de

manutenção cíclica levada a efeito nas instalações industriais, visando restaurar e/ ou melhorar

as condições dos equipamentos e instalações”.

Esse tipo de parada é considerado como parada preventiva, para a execução de

trabalhos pendentes naquela instalação e é montada e planejada a partir de dados da operação,

manutenção e inspeção dos equipamentos.

Em empresas que possuem grandes instalações, geralmente são formados grupos de

paradas que nada mais é que uma pessoa de cada parte envolvida na parada como, a

manutenção com o planejamento, suprimento com os materiais, inspeção de equipamentos e

operação.

A coordenação do grupo de paradas deve ser feita pelo gerente da área de produção,

ou pelo gerente de manutenção.

Conforme a obra de Alan Kardec Pinto (1998, p.78), “o sistema de planejamento de

parada deve, preferencialmente, ser capaz de interagir com os outros sistemas existentes na

empresa”.

A obra de Alan Kardec Pinto (1998, p.78) diz que:

“Dentre as varias atividades do planejamento de uma parada de manutenção, listamos, a seguir, as mais significativas:

1. Cronograma geral de paradas de unidades da planta; 2. Cronograma específico de parada de uma determinada unidade

operacional; 3. Constituição do grupo de paradas, que terá, entre outras, as seguintes

atribuições; 3.1 Relacionar, analisar e definir os serviços da parada; 3.2 Discutir as interfaces existentes em nível local, na empresa, e com

terceiros; 3.3 Definir a filosofia da parada – tempo mínimo, custo mínimo, ou os

dois; 3.4 Definir estratégias globais que incluem aspectos de compras,

contratação, regime de trabalho, etc; 4. Delineamento dos serviços de parada; 5. Programação; 6. Emissão de ordens de serviço; 7. Determinação do caminho critico;

Page 34: Manutenção preventiva

34

8. Nivelamento de recursos; 9. Projeto de facilidades de manutenção e dispositivos para a melhoria

da manutenibilidade e melhoria da segurança geral da parada; 10. Contratação de pessoal externo.

No planejamento de uma parada, o sistema de manutenção utilizado deve-se

comunicar com os demais para não haver desencontros entre a manutenção e os demais

envolvidos, para que não haja transtornos como a manutenção sendo realizada sem ter no

estoque a peça que será substituída.

Durante o planejamento da futura parada todas as especificações relacionadas acima

devem ser levadas em consideração para o devido cumprimento do programa estipulado para a

parada.

Cada situação de parada exige uma análise para se verificar quais partes são mais

necessária de um acompanhamento mais rígido, ou seja, definir prioridades na parada.

Durante a execução dos trabalhos o gerente de manutenção responsável deve

acompanhar o andamento dos serviços em função do cronograma a ser seguido, definindo e

situando as operações a serem realizadas.

Adotando esses critérios de planejamento toda parada programada terá um

andamento conforme o pré-descrito, sem maiores transtornos por falta de planejamento e

acompanhamento dos trabalhos.

Page 35: Manutenção preventiva

35

3.4 SISTEMAS DE PRODUÇÃO

Segundo Corrêa e Gianesi (Corrêa 1993, p.16-21), a perda do poder de

competitividade das empresas nacionais deve-se em grande parte a absolescência das práticas

gerencias e tecnológicas aplicadas aos seus sistemas produtivos , tendo sua origem atribuída a

cinco pontos básicos , quais sejam:

� Deficiência nas medidas de desempenho;

� Negligência com considerações tecnológicas;

� Especialização excessiva das funções de produção sem a devida integração ;

� Perda de foco dos negócios;

� Resistência e demora em assumir novas posturas produtivas.

Conforme pesquisa sobre qualidade e produtividade realizada pelo IMAM (Moura,

1996) a indústria brasileira ainda deixa muito a desejar em termos de desempenho produtivo

quando comparado às empresas ditas “ classe mundial ”

3.4.1 CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO

Existem várias formas de classificar os sistemas de produção, sendo que as mais

conhecidas são a classificação pelo grau de padronização dos produtos, pelo tipo de operação

que sofrem os produtos e pela natureza do produto. A classificação dos sistemas produtivos

tem por finalidade facilitar o entendimento das características inerentes a cada sistema de

produção e sua relação com a complexidade do planejamento e execução das atividades

produtivas.

Podemos citar alguns tipos de processos:

� Processos contínuos são empregados quando existe uma alta uniformidade na

produção e demanda de bens e serviços, fazendo com que os produtos e os processos

produtivos sejam totalmente interdependentes;

� Processos repetitivos em massa, são aqueles empregados na produção em grande

escala de produtos altamente padronizados;

� Processos repetitivos em lote caracterizam-se pela produção de um volume médio de

bens ou serviços padronizados em lotes;

Page 36: Manutenção preventiva

36

� Processos por projeto têm como finalidade o atendimento de uma necessidade

especifica do cliente, com todas as suas atividades voltadas para esta meta (Tubino, 1997,

p. 27-31) .

No Quadro 2 estão resumidas as principais características da classificação dos sistemas

de produção.

FIGURA 02 - Características dos sistemas de Produção

Continuo Rep. em Massa Rep. em Lotes Projeto

Volume de Produção

Alto

Alto

Médio

Baixo

Variedade de Produtos Pequena Média Grande Pequena

Flexibilidade Baixa Média Alta Alta

Qualificação da MOD Baixa Média Alta Alta

Layout Por Produto Por Produto Por Processo Por Processo

Capacidade Ociosa Baixa Baixa Média Alta

Lead Times Baixo Baixo Médio Alto

Fluxo de Informação Baixo Médio Alto Alto

Produtos Contínuos Em lotes Em lotes Unitário

Conforme quadro 02 podemos concluir que, cada empresa possui seu sistema de

produção e suas máquinas trabalhando em diferentes tipos de processo (Tubino,1997,p.29).

Page 37: Manutenção preventiva

37

3.5. DELPHI

O sistema a ser desenvolvido utilizará linguagem de programação Delphi, Banco de

Dados Interbase .

Razões pela qual optei por escolher esta linguagem de programação delphi, foram

pela linguagem apresentar inúmeras vantagens para este tipo de ferramenta a ser desenvolvido

e por ser a mais conhecida. Também pelo fato de ser uma linguagem comercial estuda durante

o período da faculdade, com suporte a banco de dados, e um baixo nível de complexidade.

Apresenta outras vantagens como:

É a melhor Ferramenta RAD3 para se começar a Desenvolver um software. O Pascal

é muito fácil de aprender, quando comparado com outras linguagens estruturadas. De fato,

muitas escolas e Faculdades, usam-no com linguagem de iniciação à programação. Permite-

lhe escrever , virtualmente, qualquer tipo de aplicação para Windows

Existem, também, muitos componentes gratuitos ou de custo reduzido, disponíveis na

Internet e uma infinidade de listas de discussão.

O Object Pascal é ótimo para aprendizagem. O Delphi torna mais fácil ainda esta

compreensão, com a sua sintaxe simples para implementação de classes (o C++4 em

comparação é muito complicado).

O Delphi possui características que realmente promovem a reusabilidade do código-

fonte o Object repository5. A partir da versão 6.0 ele traz um gerador de diagramas que

permite substituir uma ferramenta case para alguns casos.

3.5.1 DEFINIÇÃO DELPHI

A linguagem de programação Delphi é a combinação de uma linguagem de

programação moderna, possuindo um ambiente de desenvolvimento integrado (IDE6) e uma

biblioteca de componentes visuais (VCL7). O núcleo do Delphi é a linguagem de programação

Delphi Pascal, que possui recursos fundamentais para suporte ao IDE e a VCL. È uma

linguagem orientada a objetos, possuindo a simplicidade da linguagem de desenvolvimento

Pascal, que é utilizada principalmente para fins didáticos. (Linchner, 2000)

3 ]RAD: Rapid Application Development – Desenvolvimento Rápido de Aplicações. 4 C++: Linguagem de Programação. 5 Object Repository : onde podem ser gravados os forms mais utilizados, para futura reutilização 6 IDE: Integrated Development Environment – Ambiente de desenvolvimento Integrado. 7 VCL: Vision Component language - Biblioteca de Componentes Visuais.

Page 38: Manutenção preventiva

38

3.5.1.1 AS ORIGENS DO DELPHI

Em 1990 o sucesso marcante do Turbo Pascal (tanto para Dos como para Windows).

que era a ferramenta de desenvolvimento e cargo chefe da Borland, começava a dar sinais de

que já não estava mais com esta bola toda. Isso porque o Turbo Pascal for Windows não era

uma ferramenta RAD e sim apenas um IDE de escrita de linguagem limitadíssimo e com

alguns recursos extras, que se comparados aos IDE's atuais, seria visto como um mero bloco

de notas incrementado, de tão pouco o que ele oferecia ao desenvolvedor. E antes que eu me

esqueça, tudo era codificado na mão, não existia VCL e elaboração de Forms era no estilo do

Visual C ou do Borland C++ For Windows, através de arquivos . Além do mais, não chegou a

existir a versão 32 bits do Turbo pascal for windows. Ele só compilava projetos para o

Windows 3.11 ou para MS-DOS. Além do mais, muitos dos programadores do TP(Turbo

Pascal) for Windows, preferiam mesmo continuar trabalhando no ambiente Dos para

desenvolver aplicativos para Windows, e para complicar mais ainda a Microsoft, lançava o

Visual Basic for Windows (Antes existia o Visual Basic p/Dos) uma verdadeira ferramenta

RAD com um IDE super incrementado e que permitia que um desenvolvedor criasse um

projeto na metade do tempo previsto, se ele usasse o TP, e no conceito do "Arrastar-e-soltar".

Além do mais, o Turbo Pascal era focado mais no segmento Científico/Acadêmico do que

comercial ao passo que o VB (Visual Basic) foi concebido justamente para o segmento

comercial. Pra sorte da Borland, o VB era limitado em recursos e interpretado e a maioria dos

desenvolvedores tem um grande preconceito de "linguagens interpretadas". Outra deficiência

que o VB tinha, e que a Borland explorou para tentar derrubá-lo, era o fato do próprio VB não

explorar por completo a API do Windows.

Em 1993, começou o desenvolvimento desta nova ferramenta baseada na linguagem

Object Pascal e, portanto, orientada a objetos. A ferramenta, no entanto, seguiria ainda

algumas trilhas instituídas pelo VB for Windows. Mas havia muita coisa a ser feita já que o

Turbo pascal estava anos luz distante de seu concorrente, e, pelo que foi analisado pela equipe

de desenvolvimento da Borland, pouca coisa dele poderia ser aproveitada em termos de IDE já

que a linguagem e o compilador atendiam perfeitamente à nova proposta de upgrade8. Além

do mais, eles tinham que agir rápido porque se o VB for Windows emplacasse e caísse no

gosto dos desenvolvedores, o Turbo Pascal não iria longe.

8 Upgrade: melhoria, atualização.

Page 39: Manutenção preventiva

39

O nome escolhido, Delphi, era, originalmente, o nome do Projeto deste upgrade, e

tinha um significado oculto, ligado ao fato da solução estar sendo desenvolvida para

integração com servidores de banco de dados Oracle. Delphi (referência à localização do

famoso oráculo da Grécia Antiga)! o nome oficial previsto deveria ser APPBuilder, mas todos

concordavam que este nome não era nada inspirador. A Sorte foi que a Novell lançou, pouco

tempo antes, o Visual AppBuilder, o que forçou a Borland repensar o nome da nova

ferramenta.

Outra razão pela troca de seu nome, foi devido a fatores mercadológicos pois o nome

"Turbo" já não era muito compatível com as modernas regras de marketing usadas pelas

empresas atuais e além disto, não queriam que o nome Pascal criasse algum tipo de resistência

por parte de gerentes de sistemas corporativos que, na maioria das vezes, são pessoas que não

tem conhecimentos técnicos abrangentes sobre projeto e desenvolvimento de sistemas, nem

tampouco conhecem as diversas ferramentas existentes e tendem sempre a adotarem

ferramentas "Microsoft" por achar que são as "melhores" que existem no mercado. Além do

mais, o pascal não era uma linguagem comercial e sim uma linguagem de meio acadêmico

sendo muito usada por universidades e escolas técnicas, para os alunos aprenderem técnicas e

conceitos de lógica de programação. Mas ela era uma linguagem de programação

extremamente poderosa, abrangente e quase que ilimitada o que permitia, o programador fazer

qualquer tipo de aplicativo comercial ou científico.

Em busca deste novo nome, propôs uma mesclagem do nome da ferramenta anterior:

Borland Turbo Pascal AppBuilder que não agradou também, a solução então foi manter o

nome do projeto (Situação semelhante à do Kylix) e, em meados de 1995, foi lançada no

mercado a nova aposta da Borland para peitar o Visual Basic for Windows e ver no que daria:

Page 40: Manutenção preventiva

40

3. 6 BANCO DE DADOS

Banco de dados, palavra sugestiva, lugar onde se armazena dados. Em se tratando de

um banco de dados relacional como o InterBase, estamos falando de um conjunto de objetos

que proporcionam um ambiente para o armazenamento de dados e sua organização de modo a

se tornarem informações completas, provendo segurança e integridade relacional e referencial

entre os dados, usando uma das melhores invenções do homem para manipulação e

armazenamento de dados relacionais, o robusto SQL9.

Numa era em que quem retém a informação e a manipula de maneira correta pode

obter grandes resultados a curto e médio prazo, o lugar para armazenar e disponibilizar essas

informações tornou-se algo de extrema importância. Até bem pouco tempo atrás para se ter

acesso a essas tecnologias era necessário muito dinheiro para investir. O custo diminuiu com

as aplicações intranet e internet com linguagens tipo o ASP e o IIS e ganhamos em robustez

mas ainda assim se gastava muito com servidores de Banco de Dados como Oracle, SQL

Server e até mesmo o InterBase que até então não era Open Source10. Open Source,

basicamente podemos falar que o software que tem código e utilização aberta. Ou seja, sua

utilização é gratuita.

3.6.1 INTERBASE

Interbase é um servidor de Banco de dados bastante completo, profissional, um

poderoso gerenciador de Banco de dados relacional. Seu desenvolvimento iniciou em meados

de 1985 por uma equipe de engenheiros da DEC ( Digital Equipament Corporation ).

Minha opção pelo interbase foi ser um SGDB de fácil entendimento bastante

completo, profissional, com facilidade de recuperação de informações com comandos SQL, de

instalação muito simples e rápida. Além desses fatores o Interbase não ocupa muito espaço em

disco, ao contrário dos outros bancos de dados.

9 SQL, Structured Query Language – Linguagem estruturada de consulta, 10 Open Source: Código aberto, utilização gratuita.

Page 41: Manutenção preventiva

41

A idéia dos desenvolvedores ao lançarem o Interbase era que ele chega-se ao mundo

como um software livre , para reinar o mercado dos bancos de dados existente na época. Mas

como todo Interbase é um dos poucos SGBD11's que suportam várias plataformas, entre elas

podemos citar Windows 9x/Me, Windows NT, Linux, Solaris.

A licença do Interbase não é livre, muito embora tenha seu código de fonte aberto, o

que traz muitas vantagens para os desenvolvedores, mais para o melhor andamento do projeto

assim os bug’s seriam corrigidos com maior rapidez.

A instalação do Interbase é muito simples e ocorre em poucos minutos. Além desses

fatores o Interbase não ocupada muito espaço em disco, ao contrário dos outros bancos de

dados.

As principais características de um banco de dados relacional de primeira linha são:

� Garantia total da integridade da base de dados;

� Controle de acesso à base de dados independente de aplicativos;

� Facilidade de manutenção de relacionamento, dependência e integridade das

informações no próprio banco;

� Criação e manutenção de procedures12 e triggers13;

� Possibilidade de fazer backup dinâmico;

� Facilidade de recuperação de informações com comandos SQL;

3.6.1.1 VANTAGENS DO INTERBASE

� Total compatibilidade com ANSISQL-92;

� Suporte total a UNICODE;

� Multi-Threading: o servidor de banco é implementado com múltiplas threads de

execução, ele pode tirar grande proveito de ambientes multiprocessados aumentado

muito o desempenho;

� Fácil configuração: configuração de acordo com a necessidade para maior

desempenho automaticamente. Não é necessário configurar dezenas de opções; 11 SGDB´S: Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados 12 Procedures: Procedimentos. 13 Triggers: Estabelecer regras

Page 42: Manutenção preventiva

42

� Triggers: permite que seja estabelecida regra;

� Sombra: cópia idêntica a copia que esta sendo mantida pelo servidor, excelente

para Recuperação;

� Tipos Binários: Suporte para arquivos binários, som, vídeo e imagens. Suporte a

Array;

3.6.1.2 DESVANTAGENS DO INTERBASE

A Borland decidiu ainda manter o controle sobre o nome "Interbase" e sobre a

documentação do banco de dados.. Mas com o tempo a abertura do código-fonte a tendência é

o Interbase tornar-se um software livre e se expandir muito ao mercado dos Bancos de dados.

Page 43: Manutenção preventiva

43

4. RELATÓRIO DE VISITA

Foi realizada, conforme declaração no anexo I, visita na empresa Industrial Agrícola

Rio Verde Ltda., situada no município de Rio do Campo, que trabalha no ramo de papelão a

mais de 40 anos, onde atualmente é responsável por 50 % da produção nacional de Papelão

Paraná.

Na oportunidade foi feita uma entrevista para saber como atualmente a empresa

trabalha com manutenção:

Possui um estoque de peças com um encarregado e um subordinado, responsáveis por

este estoque, nove mecânicos e também com um encarregado. As manutenções geralmente

são executadas na forma corretiva, ainda no método quebra concerta. A empresa possui

máquinas pesadas e de grande porte normalmente necessitando três mecânicos para cada

serviço. Um mecânico verifica que peças a maquina possui, verifica qual componente precisa

ser substituído, então se desloca até o estoque, pede a peça onde o encarregado ou

subordinado do estoque a entrega. Atualmente não sabem o custo de cada manutenção. Não

conseguem chegar ao final de cada mês ou ano e verificar quanto de despesa que se teve

exatamente na manutenção. As despesas com manutenção hoje são significativas, sendo de

extrema importância um controle rigoroso de manutenção para a diminuição de gastos e

conservação de seu patrimônio. E ter um controle real dos gastos para que ao longo do período

possa reduzir custo que hoje é agregado ao produto.

Page 44: Manutenção preventiva

44

ANÁLISE

Segundo Tom DeMarco a análise é o estudo de um problema, que antecede à tomada

de uma ação. No domínio específico do desenvolvimento de sistemas computacionais, análise

refere-se ao estudo de alguma área de trabalho ou de uma aplicação, levando quase sempre à

especificação de um novo sistema. (DeMarco, 1989, p. 04).

Durante o processo de análise, foram observados os procedimentos do setor

mecânico, deficiências dos funcionários e procedimentos manuais. Sendo assim montou-se a

descrição do sistema e seus procedimentos.

No período de visita a empresa, iniciou-se pela verificação dos métodos

e procedimentos utilizados nas manutenções efetuadas no setor de produção da empresa.

Através de conversas com os funcionários do setor, pode-se ter uma noção exata das tarefas de

cada um em relação às manutenções e seus controles manuais .

Analisou-se primeiramente todos os procedimentos e tarefas de cada um em

relação as manutenções e materiais para execução dos mesmos. Neste período já se observou

a necessidade de estudar alternativas para a integração de um futuro sistema com os demais

utilizados na empresa, isto porque, percebeu-se que a empresa possui um sistema com dados

importantes como cadastro de fornecedores, centro de custo, estoque , funcionário, guardados

no banco de dados e desta forma fazer a importação destes dados para o possível sistema de

manutenção, eliminando assim alguns procedimentos e dando uma maior rapidez nos

processos de registros.

Em contato com o setor mecânico, começou-se a traçar os resultados que um

protótipo teria que trazer. Conversou-se em relação aos relatórios que seriam gerados para se

identificar quais informações deveriam constar e quais relatórios que deveriam ser utilizados.

Notou-se nesta fase, a necessidade de se fazer alguma espécie de exportação dos dados de

algumas tabelas de dados do Banco para que se pudesse fazer a partir destes dados os

relatórios necessários de acordo com a necessidade deste setor.

Sabendo-se assim, das dificuldades dos usuários, procedimentos do setor, bem

como dos resultados que um protótipo deveria gerar, descreveu-se os processos e começou-se

a traçar os requisitos de um protótipo que segue telas do protótipo no item 5.6 .

Page 45: Manutenção preventiva

45

5.1 LISTA DE EVENTOS

Pode-se observar a seguir a lista de eventos que o protótipo possui. Algumas delas

como já se viram são obrigatórias para o funcionamento do mesmo, outras opcionais.

Evento Responsável Local Tempo Informações

Adquirir

Máquina

Direção da

Empresa

Escritório Necessidade

da Empresa

Marca, Modelo,

Características Técnicas da

Máquina

Registrar

Normas

Funcionário Empresa Novas

máquinas

Código norma, Descrição.

Registrar

fornecedor

Funcionário Escritório Novos

fornecedores

de peças e

equipamentos

Cnpj,endereço,fone,fax,email

Registrar

funcionário

Direção da

empresa

Escritório Necessidade

de novos

funcionários

Cpf, nome endereço, telefone

Registrar

centro de

custo

Direção da

empresa

Escritório Novos setores Código do setor, descrição

Registrar

peças

Funcionário Empresa Novas peças Nome,modelo, descrição

Registrar

ordem de

serviço

Funcionário Empresa Manutenção

das maquinas

N° ordem, data manutenção,

tipo manutenção, peças

utilizadas custos, tempo de

serviço, funcionário.

Relatórios

manutenção

pendente

Funcionário Empresa Consultar

pendências e

executar

Operações, maquinas,

normas, data.

Page 46: Manutenção preventiva

46

5.2 DIAGRAMA DE CONTEXTO

Segundo S. Pompilho (2002),diagrama de Contexto é aquele que se apresenta como

uma única grande função, cercada pelas entidades externas que com ele interagem, por

intermédio de fluxos de dados. Sendo que todo sistema pode, a partir do Diagrama de

Contexto ser decomposto em diversas funções que se interligam. As entidades externas do

Diagrama de Fluxo de Dados são as mesmas do Diagrama de Contexto, no qual entretanto são

mostrados apenas os fluxos de dados que representam a interface do sistema com as entidades

externas (S. Pompilho, 2002, p.27)

O diagrama de contexto, podendo-se olhar com uma visão mais ampla para o fluxo

de informações que envolvem o sistema e os setores que trabalharam para ele ou com os

resultados gerados pelo mesmo. Pode-se observar então o DFD de Contexto conforme a figura

1a seguir:

Figura 1 – Diagrama de Contexto Fonte: Acervo do Autor

MECÂNICO

ESTOQUE

SISTEMA MANUTENÇÃO

Executa ordem serviço

manutenção

Informações

Fornecer material

Dados p/ controle

FORNECEDOR

Solicita Informação

Vende Máquina / Informação

Manutenções

DIREÇÃO EMPRESA

Relatórios

Negociar Máquina

Page 47: Manutenção preventiva

47

5.3 DIAGRAMA DE FLUXO DE DADOS (DFD)

O Diagrama de fluxo de dados – DFD – representa o fluxo de dados num sistema de

informação, assim como as sucessivas transformações que estes sofrem. O DFD é uma

ferramenta gráfica que transcreve, de forma não técnica, a lógica do procedimento do sistema

em estudo, sendo usada por diferentes métodos. O DFD é a ferramenta mais usada para

documentar a fase de análise do convencional ciclo de desenvolvimento de sistemas de

informação. Em 1986 um inquérito levado a cabo, revelou que 15 em 45 projetos de

desenvolvimento de sistemas de informação usavam, já nessa altura, diagramas de fluxo de

dados.

O Diagrama de fluxo de dados apresenta quatro objetos de informação: fluxo de dados,

processos, arquivos de dados e entidades externas. Vejamos:

Entidades externas – pessoa, grupo de pessoas ou subsistema/sistema fora do sistema

em estudo que recebem do sistema e/ou enviam dados para o sistema. As entidades externas

funcionam sempre como origem/destino de dados;

Fluxo de dados – dados que fluem entre processos, entre processos e arquivos de dados

ou ainda entre processos e entidades externas, sem nenhuma especificação temporal (por

exemplo, ocorrência de processos simultâneos, ou todas as semanas);

Depósito de dados – em meio de armazenamento de dados para posterior acesso e/ou

atualização por um processo;

Processo – recebe dados de entrada e transforma estes dados num fluxo de saída.

Segundo S. Pompilho (2002),DFD é uma forma gráfica de mostrar a interdependência

das funções que compõem um sistema, apresentando fluxos de dados entre elas. Portanto,

precisamos definir cada componente do DFD, começando pela definição do que vem a ser

funções. (S. Pompilho, 2002, p. 21)

Pode-se observar então o DFD Diagrama de Fluxo de Dados do protótipo conforme a

figura 2 á seguir:

Page 48: Manutenção preventiva

48

Figura 2 - DFD- Diagrama Fluxo Dados Fonte: Acervo do Autor

5.4 MER – MODELO ENTIDADE RELACIONAMENTO

Consiste em mapear o mundo real do sistema em um modelo gráfico que irá

representar o modelo e o relacionamento existente entre os dados.

Pode-se observar então o MER Modelo Entidade Relacionamento do protótipo

conforme a figura 3 a seguir:

Page 49: Manutenção preventiva

49

Fonte: Acervo do Autor

5. 5 DICIONÁRIO DE DADOS

Descrição de todas as Informações referentes às Entidades, Atributos, Relacionamentos, Chaves e Domínios do Modelo de Dados que serão implementados no Banco de Dados.

Figura 3 – MER - Modelo Entidade Relacionamento

Page 50: Manutenção preventiva

50

TABELA CADASTRO_DE_NORMAS

DESCRIÇÃO Cadastro de normas das máquinas

Campos PK Nulo Nome Tipo Ta

m

Dec. Domínio Relacion. Descrição FK

* N NORMA_COD I Código da Norma

N DESC_NORMA V 60 Descrição da

Norma

Fonte: Acervo do Autor

TABELA CENTRO_DE_CUSTO

DESCRIÇÃO Cadastro de centro de custo (setores)

Campos PK Nulo Nome Tipo Ta

m

Dec. Domínio Relacion. Descrição FK

* N SETOR_COD I Código do Setor

N DESCRIÇÃO V 40 Desc.

Centro

de custo

Descrição do

Centro de Custo

Fonte: Acervo do Autor

TABELA MANUTENCAO_MAQUINA

DESCRIÇÃO Operações da Máquina

Campos PK Nulo Nome Tipo Ta

m

Dec. Domínio Relacion. Descrição FK

* N COD_OPERACAO I Código da

Operação

N COD_MAQUINA I Maquinas Código da

Maquina

*

N NORMA_COD I Cadastro

de

Normas

Código da

Norma

*

DESCRIÇÃO V 60 Desc.das

operações

DETALHE V 60 Detalhamento

Page 51: Manutenção preventiva

51

ULTIMA_MANUTE

NCAO

D Data ultima

Manutenção

LIMITE N 7,3 Limite de ate

quando

PREVISÃO N 7,3 Informação

próxima

manutenção

Fonte: Acervo do Autor

Fonte: Acervo do Autor

TABELA MAQUINAS

DESCRIÇÃO Cadastro de Maquinas

Campos PK Nulo Nome Tipo Ta

m

Dec. Domínio Relacion. Descrição FK

* N COD_MAQUINA I Código da

maquina

N FORNECEDOR_C

OD

I Fornecedo

r

Código do

Fornecedor

*

N SETOR_COD I Centro de

Custo

Código do Setor *

N FABRICACAO D Data Fabricação

N NOME V 40 Nome das

Maquinas

N DESCRICAO V 60 Desc. maquina

N MODELO V 40 Modelo maquina

N MARCA V 50 Fabricante

Maquina

TABELA FUNCIONARIO

DESCRIÇÃO Cadastro de Funcionários

Campos PK Nulo Nome Tipo Ta

m

Dec. Domínio Relacion. Descrição FK

* N FUNC_COD I Código

Funcionário

N CEP I Endereço Cep *

N COD_CBO 4,2 CBO Código

Brasileiro de

*

Page 52: Manutenção preventiva

52

Fonte: Acervo do Autor

Fonte: Acervo do Autor

Orientação

N SETOR_CODIGO I Centro de

custo

Código Centro

de Custo

*

N NOME V Nome

Funcionário

N CPF C 14 Identificação

Pessoa Física

N RG C 9 Registro Geral

N ENDERECO V 60 Endereço

Funcionário

N BAIRRO V 30 Bairro onde

Reside

N NUMERO C 10 Numero

Residência

N FONE V 14 Numero

Telefone1

FONE1 V 14 Numero

Telefone 2

E_MAIL V 40 Endereço

Eletrônico

N DATA_NASCIME

NTO

D Data

Nascimento

N MECANICO_S_N C 1 Funcionário

Tipo

N CUSTO_HORA F Custo da hora

TABELA CBO

DESCRIÇÃO CODIGO BRASILERO DE ORIENTAÇÃO

Campos PK Nulo Nome Tipo Tam Dec. Do

míni

o

Relacion. Descrição FK

* N COD_CBO N 4,2 Código da CBO

N DESCRICAO V 30 Descrição da

CBO

Page 53: Manutenção preventiva

53

Fonte: Acervo do Autor

Fonte: Acervo do Autor

TABELA ITENS_MAQUINA

DESCRIÇÃO Cadastro dos itens da maquina

Campos PK Nulo Nome Tipo Ta

m

Dec. Domínio Relacion. Descrição FK

* N ESTRUTURA V 10 Itens maquina

N COD_MAQUINA I Maquinas Código

Maquinas

*

N PECA_COD I Peças Código Peça *

N DESCRICAO V 60 Descrição dos

Itens

N QUANTI DADE N 13 Quantidade

Itens

TABELA CAD_FUNC_SET

DESCRIÇÃO Cadastro de horas manutenção e funcionário

Campos PK Nulo Nome Tipo Ta

m

Dec. Domínio Relacion. Descrição FK

N NUM_ORDEM I Manutenç

ão

Numero da

Ordem serviço

*

N FUNC-CODIGO I Funcionari

o

*

N HORAS_TRABAL

HADAS

N 7,2 Horas

trabalhadas

manutenção

N HORAS_CUSTOS N 7,2 Custo da hora

Page 54: Manutenção preventiva

54

Fonte: Acervo do Autor

TABELA FORNECEDOR

DESCRIÇÃO Cadastro de Fornecedores

Campos PK Nulo Nome Tipo Ta

m

Dec. Domínio Relacion. Descrição FK

* N FORNECEDOR_C

OD

I Código

Fornecedor

N CEP N 9 Endereço CEP *

NOME_FANTASIA V 50 Nome Fantasia

da Empresa

N CNPJ V 16 Can.Nac.Pessoa

Jurídica

N ENDEREÇO V 60 Endereço

Fornecedor

N BAIRRO V 20 Bairro

Fornecedor

N NUMERO I Numero

residência

Fornecedor

N TELEFONE V 15 Telefone

Fornecedor

N FAX V 14 Numero Fax

Fornecedor

N E_MAIL V 40 Endereço

Eletrônico

Fornecedor

TABELA MANUTENÇÃO_ORDEM_SERVIÇO

DESCRIÇÃO Manutenções O.S.

Campos PK Nulo Nome Tipo Ta

m

Dec. Domínio Relacion. Descrição FK

* N NUM_ORDEM I Numero da

ordem de

serviço

N COD_OPERACAO I Operacões Código da *

Page 55: Manutenção preventiva

55

Fonte: Acervo do Autor

Fonte: Acervo do Autor

máquina operação

N COD_MAQUINA I Maquina Código

Maquina

*

N NORMA_COD I Cadastro

de Normas

Código da

Norma

*

N MAN_TIPO V 1 Tipo de

manutenção

N MAN_DATA D Data da

Manutenção

N CONCLUIDO V 1 Conclusão da

Manutenção

N MOTIVO V 40 Parecer da

conclusão

TABELA PECAS

DESCRIÇÃO Cadastro de Peças

Campos PK Nulo Nome Tipo Ta

m

Dec. Domínio Relacion. Descrição FK

* N PECA_COD I Código Peça

N NUMERO_NOTA I Estoque Numero nota *

N NOME V 40 Nome da Peça

N MODELO V 40 Modelo da

Peça

N DESCRICAO V 60 Descrição das

Peças

N PECA_CUSTO N 7,2 Custo da Peça

TABELA PECAS_MANUTENCAO

DESCRIÇÃO Peças da manutenção

Campos PK Nulo Nome Tipo Tam Dec. Do

míni

o

Relacion. Descrição FK

N NUM_ORDEM I Manutenca

o

Numero da

Ordem Serviço

*

N PECA_COD I Peças Código da *

Page 56: Manutenção preventiva

56

Fonte: Acervo do Autor

Fonte: Acervo do Autor

Fonte: Acervo do Autor

Peça

N CUSTO N 10,2 Custo da Peça

N QUANTIDADE N 10,3 Quantidade de

Peças

TABELA ESTOQUE

DESCRIÇÃO Cadastro de produtos / Estoque

Campos PK Nulo Nome Tip

o

Ta

m

Dec. Domínio Relacion. Descrição F

K

* N NUMERO_NOTA I Numero da nota

fiscal

N DATA_ENTRADA D Data de entrada

da nota

DATA_NOTA D Data da nota

fiscal

N NOME_PEÇA V 30 Nome da peça

N DESCRICAO V 40 Descrição da

peça

QUANTIDADE N 5,0 Quantidade de

peças

PONTO_REPOSICAO I Ponto de

reposição peças

N VALOR_UNITARIO F Valor unitário

N UNIDADE_MEDIDA V 5 Unidade de

medida

TABELA ENDERECO

DESCRIÇÃO Endereço

Campos PK Nulo Nome Tipo Tam Dec. Do

míni

o

Relacion. Descrição FK

* N CEP N 9 CEP

N CIDADE V 30 Cidade

N ESTADO V 30 Estado

Page 57: Manutenção preventiva

57

TABELA FORNECEDOR/ PECAS

DESCRIÇÃO Fornecedor Peças

Campos PK Nulo Nome Tipo Tam Dec. Do

míni

o

Relacion. Descrição FK

N PECA_COD I Peças Código da

Peça

*

N FORNECEDOR_C

ODIGO

I Fornecedor Código do

fornecedor

*

N CARACTERISTIC

A_TECNICA

V 40 Características

tecnicas

Page 58: Manutenção preventiva

58

5.6. TELAS DO PROTÓTIPO

Cadastro de Funcionário

Fonte: Acervo do Autor Esta tela apresenta o Cadastro de Funcionários, onde é possível cadastrar todas as

informações necessárias referente ao funcionário, como: nome, setor que trabalha, endereço custo de sua hora, etc .

Page 59: Manutenção preventiva

59

Cadastro de Centro de Custo

Fonte: Acervo do Autor

Nesta parte do protótipo, são cadastrados os centros de custos, os setores dentro da

linha de produção da empresa, onde cada setor possui um código e sua descrição .

Page 60: Manutenção preventiva

60

Cadastro de Normas

Fonte: Acervo do Autor

Nesta tela são cadastradas as normas de operações das maquinas e equipamentos,

encontradas normalmente no manual fornecidos pelos fabricantes.

Page 61: Manutenção preventiva

61

Cadastro de Máquinas

Fonte: Acervo do Autor

Cadastra as máquinas por código, setor que pertence, data de fabricação, descrição,

modelo, marca e fornecedor. Também possuem um cadastro de normas conforme manual do equipamento e suas peças, pois cada maquina possue peças, que exigem manutenção, sendo cadastradas data da ultima manutenção e previsão para próxima.

Page 62: Manutenção preventiva

62

Cadastro de Peças

Fonte: Acervo do Autor

Nesta tela são cadastradas as peças de reposição para as maquinas, onde cada peça possui um código, seu fornecedor, nome, modelo, descrição e seu custo.

Page 63: Manutenção preventiva

63

Cadastro de Fornecedores

Fonte: Acervo do Autor

Nesta tela são cadastrados dados dos fornecedores das maquinas e componentes.

Page 64: Manutenção preventiva

64

Lançamentos Ordem de Serviço

Fonte: Acervo do Autor

Esta é a tela de ordem de serviço, no ícone lançamentos, onde são lançados dados da

manutenção, possue número de ordem de serviço para controle, operação realizada, data, tipo de manutenção sendo ela preventiva, corretiva ou preditiva e status de conclusão. No ícone peças, são descriminadas as peças aplicadas, custo e quantidade utilizada, e no ícone horas, nome do funcionário e tempo gasto com a manutenção.

Page 65: Manutenção preventiva

65

Manutenção Pendentes

Fonte: Acervo do Autor

Esta é a tela de manutenções pendentes onde são apresentadas as operações a serem realizada em cada máquina com sua norma e a data que deverá ser feita essa manutenção.

Page 66: Manutenção preventiva

66

6.CONSIDERAÇÕES FINAIS

No estudo deste trabalho, pude ter um enriquecimento na área de desenvolvimento de

softwares, bem como o conhecimento da estrutura interna de uma empresa de grande porte.

Deve-se ressaltar também a importância de se ter contato direto com os futuros

usuários de um sistema, assim como outras pessoas que terão ligação aos relatórios gerados

pelo mesmo.

Os benefícios que se teve pelo contato direto com os usuários foram inúmeros, como a

noção das dificuldades enfrentadas por eles na utilização do sistema manual, podendo-se

assim traçar os requisitos da fase de análise. Através das reclamações dos usuários e do

contato com os setores ligados ao setor pode-se desenvolver um protótipo que possa suprir as

necessidades atuais.

Com as inovações impostas pela tecnologia, procedimentos geralmente executados e

controlados de forma manual passam a ser processado pelos computadores, que hoje são uma

poderosa ferramenta de trabalho indispensável no seu dia-a-dia. Por isso é praticamente

impossível controlar, administrar sem o auxílio de um sistema de informações.

O ambiente de desenvolvimento Delphi mostrou-se satisfatória por ser uma

ferramenta de fácil utilização e por ter sido estudada durante o período da faculdade.

A escolha deste projeto fez com que houvesse um estudo sobre os tipos de

manutenções existentes resultando assim numa ampliação de conhecimentos da área.

Criou-se um protótipo que atende a algumas necessidades da empresa no setor

mecânico, porém serão necessárias a continuidade de visitas e novas versões visando o

aprimoramento do mesmo.

O protótipo oferece um método de controle de suas manutenções conscientizando a

empresa a manter uma manutenção preventiva e controle sobre setor mecânico tendo em vista

reduzir custos com consertos desnecessários e prejuízos pela má conservação de seu

patrimônio. Atualmente o mecânico faz todo o controle de manutenção manualmente obtendo

um histórico de manutenção corretiva, através do qual poderão ser estabelecidos quais serão

as manutenções preventivas e preditivas necessárias a cada equipamento. Citando que a

empresa possui alguns equipamentos que foram fabricados sob encomenda e não possuem

manuais ou normas de manutenção estabelecidas pelo fabricante. Além de muitas outras que

foram reformadas para aumentar a capacidade produtiva da máquina de papel.

Page 67: Manutenção preventiva

67

6.1 RECOMENDAÇÕES TRABALHOS FUTUROS

O que se deve observar como recomendação para a continuidade deste trabalho é

primeiramente levar o protótipo ao conhecimento da empresa que mantém os demais sistemas

da Industrial Agrícola Rio Verde para que se possam estudar alternativas de se integrar este

protótipo com os demais sistemas, nos pontos em que há necessidade, eliminando assim

alguns procedimentos que ocorrem atualmente.

Testes deverão ser feitos para que se corrija eventuais problemas no protótipo. Através

de contato com os usuários e pessoal do setor de manutenção, saber o que pode ser alterado e

apontar novas necessidades. De acordo com os testes fazer as devidas alterações.

Principalmente nos relatórios que deverão ser solicitados pelos usuários conforme a

necessidade.

Page 68: Manutenção preventiva

68

7. REFERÊNCIAS

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1987.

Comunidade PHP Brasileira http [On- Line] Avaliable: http://www.superphp.com.br .[ 2003

Agosto , 30]

DEMARCO, Tom. Análise Estruturada e Especificação de Sistema. Rio de Janeiro:

Campus, c1989. 333 p.

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Maia, José Bernardo de M., [On-line]. Avaliable: http://www.caee.ufrn.br . [2003 , Junho,11]

Micro House Informática Ltda, [On-line]. Avaliable: http://www.ibnet.com.br/anjo . [2003,

Setembro, 24]

MIRSHAWKA, Victor, Caminho para Zero Defeitos - Manutenção Preditiva, McGraw-Hill Ltda, 1991.

PINTO, Alan Kardec. Manutenção: função estratégica. / Alan Kardec Pinto; Julio Nascif

Xavier. – Rio de Janeiro: Quality Mark Ed., 1999.

POMPILHO, S. – Análise Essencial – guia prático de Análise de Sistemas. Rio de Janeiro:

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SANTO, Ivan Luis Custo de Manutenção Preventiva, CNI, 1978.

SENAI/SC. Apostila de manutenção mecânica. – Ano de 2000.

SLACK, Nigel ... [et. al]. Revisão técnica Henrique Corrêa, Irineu Gianesi. Administração

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TELECURSO 2000 – Curso Profissionalizante: Manutenção. – São Paulo, Editora Globo,

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Alegre: Bookman, 1999. 182 p.

cc01 :Cad. contábil - Centro de Custos

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8.ANEXOS 8.1 TABELAS SISTEMA ERP DELONEI

Essas são as tabelas que serão importadas ao protótipo, pois poderei utilizar os dados do ERP existente na empresa, como cadastro Funcionário, Estoque, Fornecedores Centro de Custos. No protótipo foram utilizados apenas campos necessários para o desenvolvimento do mesmo. cc01 :Cad. contábil - Centro de Custos *ccnro N(5) Código do centro de custo ccdesc C(25) Descrição do centro de custo ccprodutiv C(1) Centro de Custo Produtivo ccgerente C(10) Gerente ccgenerali C(1) Generalidade cctecnico C(1) Técnico ccapthor C(1) aponta horas ccinativo C(1) inativo ccimpresum C(1) Imprime no resumo ccarea N(8.2) area em metro quadrados ccnropred N(5) nro cc prédio ccindtipo C(1) define o tipo para rateio ccperajc N(6.2) percentual ajuda de custo ccrepcod N(14) código representante ccpergas N(6.2) percentual de rateio para gase ccdeslct C(1) desconsidera lcto ccnroeng N(5) numero célula principal eng. Emp01 :Cad. empresas - Clientes e Fornecedores *empcod N(14) Código empresa (CGC/CPF) empdes C(45) Razão social empresa empfant C(35) Nome fantasia empfone C(20) Telefone da empresa empfax C(27) Nro. fax da empresa empinterne C(60) e-mail da empresa na internet empins C(18) Inscrição estadual empresa empfj C(1) Flag se pessoa física/jurídica empcl C(1) Cliente empfo C(1) Fornecedor emptr C(1) É transportador empre C(1) Representante repcod N(14) Cód. do representante emptipo C(10) Tipo de relacionamento empconult N(2) Ultimo nro. cont. - Contador empctacli N(6) Conta contábil cliente empctafor N(6) Conta contábil fornecedor

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empctarep N(6) conta contábil representante empend C(45) Endereco da empresa empendbair C(25) Bairro cidcep N(8) Cep da cidade (chave) empagropec C(1) Se a empresa é agropecuária empicmpera N(2) Período apuração ICMS empicmprz N(3) Prazo recolhimento ICMS empipipera N(2) Período de apuração IPI empipiprz N(3) Prazo recolhimento IPI emptxaimp N(5.2) Taxa financeira de impostos emptxaforn N(5.2) Taxa financeira p/fornecedores emptxaclie N(5.2) Taxa financeira para clientes empfi C(1) Matriz/Filial empobs V(700) Observação emptabdes N(3) Tabela de desconto específica empconpag N(3) Cond. de pag. específica emptransp N(14) Transportador normal empfrecom N(7.2) Frete completo específico empblocred C(1) credito bloqueado empatuexp N(1) Flag exportado para liscal empendent C(1) Se empresa possui + de um end. atvcod N(4) Código Ramo de Atividade empcnpj N(14) CNPJ empdtfda D(8) Data Fundação Empresa empativo C(1) Empresa Ativa ou Inativa empdtcad D(8) Data de Cadatramento empusucad C(10) Código do Usuario Cadastro emptracod N(14) Código da Transportadora empcxposta C(15) Caixa Postal cclicod N(5) cliente cclinome C(45) nome ccliimovel C(1) imovel cclivlrimo N(10.2) valor imovel catvcod C(5) cod.atividade catvdes C(15) descrição atv ccliregjco C(25) Registro junta ccliramo C(20) ramo cclidtreg D(8) data registro cclicpreg N(13.2) capital no registro cclidtalt D(8) data cclicpalt N(10.2) capital social cclisoc1 C(30) socio 1 cclicpf1 N(14) cpf socio 1 cclinac1 C(10) nacionalidade cclicot1 N(7) cclicot1 cclisoc2 C(30) socio 2 cclicpf2 N(14) cpf socio 2 cclinac2 C(10) nacionalidade cclicot2 N(7) cclicot2 cclisoc3 C(30) socio 3

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cclicpf3 N(14) cpf socio 3 cclinac3 C(10) nacionalidade cclicot3 N(7) cclicot3 cclisoc4 C(30) socio 4 cclicpf4 N(14) cpf socio 4 cclinac4 C(10) nacionalidade cclicot4 N(7) cclicot4 cclivendas N(10.2) media vendas ccliestoqu N(10.2) valor do estoque ccliimovei N(10.2) valor dos imoveis cclicarros N(10.2) valor dos carros cclifuncio N(7) valor funcionários cclifolha N(10.2) vlr folha cclidta D(8) data cadastro ccliclassi C(1) classificação cclilimite N(12.2) limite do clienre cclilimext N(10.2) limite extra cclifiliai C(60) filiais cclisocimo C(50) bens dos sócios cclisocivl N(10.2) valor imoveis socios cclirfcom1 C(45) ref com1 cclirfcfo1 C(15) fone cclirfcom2 C(45) ref com 2 cclirfcfo2 C(15) fone cclirfcom3 C(45) ref com 3 cclirfcfo3 C(15) fone cclirfcom4 C(45) ref com 4 cclirfcfo4 C(15) fone cclirfcom5 C(45) ref com 5 cclirfcfo5 C(15) fone clirfbco1 C(45) bancos clirfbfo1 C(15) banco 1 clirfbco2 C(45) bancos 2 clirfbfo2 C(15) fone banco clirfbco3 C(45) bancos 3 clirfbfo3 C(15) fone banco 3 clictb C(60) contador cliresp C(60) responsavel empat C(1) Assitente técnico empfu C(1) Funcionário empsulfram C(15) Nro do sulframa empsit C(1) situação do cliente empmotdes C(60) motivo da situação empbanco C(15) banco empagencia C(7) agencia empconta C(11) conta corrente empconfina C(1) Se cliente e cons.final empcobbco C(5) Banco de cobrança empcobcar N(3) Carteira de cobranca empadmqual N(2) avalização sistema qualidade

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empmatricu N(8) Matricula do Funcionário empdirdoc V(60) Diretório de Documentos empprofre N(5) produto frete cclilimton N(11.3) Limite Toneladas empsernega C(1) Se esta negativado Serasa empserdias N(4) Dias em atraso p/negativar empserveri C(1) Indica se foi consultado Seras ForLimCom N(12.2) Limite de Compra ForCpgCod N(3) Cond.Pagto Padro ForCpgDes C(50) Descr.Cond.Pagto EmpTipFre C(1) Tipo de frete EmpForPag C(1) Forma de Pagamento ForTemRes N(3) Tempo de Ressuprimento ForPedMin N(12.2) Vlr.Ped.Minimo EmpFatMes N(12.2) Faturamento Mensal EmpComMes N(12.2) Compras Mensal ccliide1 C(20) Identidade Socio ccliide2 C(20) Identidade Socio ccliide3 C(20) Identidade Socio ccliide4 C(20) Identidade Socio cclirfcci1 C(30) Cidade Ref.Coml cclirfcci2 C(30) Cidade Ref.Coml cclirfcci3 C(30) Cidade ref coml cclirfcci4 C(30) Cidade ref. coml. cclirfcci5 C(30) Cidade ref. coml FisNomPai C(50) Nome do Pai FisNomMae C(50) Nome da Mae FisEstCiv C(1) Estado Civil FisNomCge C(50) Nome do Conjuge FisDepNom1 C(40) Dependente 1 FisDepNas1 D(8) Nasc. depend. FisDepNom2 C(40) Dependente 2 FisDepNas2 D(8) Nasc. depend.2 FisDepNom3 C(40) Dependente 3 FisDepNas3 D(8) Nasc. depend.3 FisDepNom4 C(40) dependente 4 FisDepNas4 D(8) Nasc. depend. FisDepNom5 C(40) Dependente 5 FisDepNas5 D(8) Nasc. depend.5 FisEmpAtu C(50) Empr que trab. Atual FisEmpAdm D(8) Data de Admissão FisEmpAnt C(50) Empr. anterior FisRenMes N(12.2) Renda Mensal Pessoa Fisica FisEmpCar C(50) Cargo na Empresa empforcla C(3) classificação do fornecedor empredesco N(14) Código transp. de redespacho empclictad N(6) empclictadt empforctad N(6) empforctadt emprepctad N(6) emprepctadt empausucad C(10) usuario que alterou

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empadtcad D(8) data da alteração do cadastro EmpForNeg V(700) Descricao Negocicao do Forne EmpUndPad C(2) Unidade Padrao Preco de Compra empredespa C(45) Nome Redespacho emppr C(1) Prospect empforctb C(1) Fornecedor Contábil empclictb C(1) Cliente Contábil emptprcod C(10) Tabela de Preço prod01 :Cad. de produtos *procod N(5) Produto prodes C(45) Descrição do Produto prodestec V(4000) Desc.técnica - princípio ativo pround C(3) UN grucod N(2) Código do grupo de produtos subcod N(3) Código do subgrupo proqtdbal N(4) proqtdbal propesteor N(10.3) propesteor propesprat N(10.3) propesprat protaxinc N(7.3) protaxinc prodensida N(4.2) desidade solto provolume N(7.2) provolume propervali N(3) propervalidade pronecmoag C(1) pronecmoagem protempomi N(3) protempomist proamostra N(1) Amostragem propericul C(1) propericul pronivelpr N(3) pronivelproc proipi N(5.2) proipi proespecie N(1) proespecie procheiro C(10) Cheiro protemper N(2) protemper proviscos C(1) proviscos prodensid C(1) Densidade progranul C(1) progranul prohigrosc C(1) prohigrosc prodifisa C(13) prodifisa proclasfis C(14) Classificação fiscal no IPI proorigem C(1) proorigem prosittrib C(2) prosittrib protipo C(2) protipo estqtdmini N(13.3) Estoque mínimo prorotcod N(5) Codigo do rótulo forseq N(4) Sequencial da fórmula forseqflag C(1) Identifica se formula ativa prolinpro N(1) Linha de producao lincod C(4) Código da linha de produto fascod N(3) Código da fase espcod C(4) Código da espécie

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proqtdinc N(3) Quantidade padrão de embalagem protemrot C(1) Existe rótulo para o produto prodensol N(4.2) Densidade solto profilcgc N(14) CGC proprietário produto probloqpro C(1) bloqueado para produção probloqmot C(50) Motivo do bloqueamento propercrat N(6.2) Percentual rateio produto proexp N(1) Flag exportado para liscal pronao C(1) pronao famcod N(3) famcod famsub N(2) Sub Família proconver N(10.5) Conversão Medida Peso pround2 C(3) Unidade de Medida estqtdmaxi N(13.3) Estoque Máximo promilimet N(10.3) em Milimetros prousu C(10) Usuario Responsável prodata D(8) Data de Cadastro proantigo C(15) Código Antigo propotenci N(10.3) potencia prosituaca N(1) Situacao do Produto proausu C(10) Nome do Usuario alterou proadata D(8) Data da Alteração prodesenho C(30) Desenho simcod N(4) Codigo de Simon propotcv N(10.3) Potencia em CV sddescod N(6) Código do DEsenho proprccod N(6) Código do Processo prohras N(10.2) Horas prodetalha C(1) Detalha na OF properda N(10.6) % de Perda p/ Compras protitrelv C(10) titulo relatório vendas proextra N(13.3) proextra proprazo N(4) Prazo Compra prodtainvr D(8) Data Inventário Rotativo protxacod N(5) Código de Taxa procalprec C(1) procalpreco proqtdvol N(8.3) quantidade de volumes prom3 N(8.3) metragem cúbica propesliq N(10.3) Peso líquido prodesext C(45) descrição externa refcod C(15) referências procompl C(70) complemento descrição procomplex V(700) complemento descriçao externa procodext C(10) código esterno proaltbru N(4) altura bruta prolarbru N(4) largura bruta proespbru N(4) espessura bruta proaltpro N(4) altura pronta prolarpro N(4) largura pronta proesppro N(4) espessura pronta

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pnlcod C(3) código painel proindice N(14.4) Indice p/preço revenda propainel C(1) indica se é painel proEleCod N(3) código elemento proEleSeq N(2) sub elemento prodescomp C(255) descrição automatica completa prosucata C(1) indica que item é sucata ProBasFor N(9.3) Base da Fórmula RacCod N(2) Código da ração Moeda C(5) Moeda ProFpvInd C(1) Usa do produto ProFpvCfb N(10.4) Custo Fabricacao ProFpvMfb N(10.4) Margem Fabrica ProFpvSac N(10.4) Sacaria ProFpvFre N(10.4) Custo Frete ProFpvCm1 N(10.4) Comissão 1 ProFpvCm2 N(10.4) Comissão 2 ProFpvCm3 N(10.4) Comissão 3 ProFpvPis N(10.4) Pis/Cofins ProFpvIcm N(10.4) Icms medcod N(4) Código procla C(2) classificação do produto proems C(20) codigo EMS prolocems C(100) Local do EMS ProQtdEmb N(11.3) Qtd.por embalagem ProTr N(3) Tempo de ressuprimento ProPedMin N(11.3) Qtd.Ped.Minimo ProCriTip C(1) Criticidade promatgir C(1) indica material sem giro procompra C(1) Material pode ser comprado ProFpvPre N(12.4) Preco Venda Praticado propermais N(6.2) percentual a mais produção propriorid N(3) Prioridade produção proqldintp C(1) qualidade interna painel proqldextp C(1) quanlidade esterna painel progerreqp C(1) gera requisição produção ProPis N(5.2) Aliquota pis ProCofins N(5.2) Cofins ProMetLin N(8.3) Metro Linear ProLerBal C(1) Produto é pesado properstr N(6.2) Perc. Base Subs. Tributária prodiasvis N(4) Dias para contato propereqpt N(6.2) percentual eqpto realizado proneccert C(1) Produto necessita certificado usu01 :Cad. Usuario/Funcionário *usucod C(10) Usuário usunome C(40) Nome usuário ususenha C(10) ususenha

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ccnro N(5) Código do centro de custo usprotipa C(1) cadastra produto acabado usprotipb C(1) Cadastra pre-prmix usprotipc C(1) Cadastra Reaproveitamentos usprotipd C(1) Cadastra materia prima usprotipe C(1) Cadastra embalagens usprotipf C(1) Cadastra material loboratorio usprotipg C(1) Cadastra material manutenção usprotiph C(1) Cadastra material de expedient usutermina C(10) Terminal do Usuário turcod N(3) Turno de PRodução usustatus C(1) Status dos Funcionários usumatricu C(15) Matrícula do Funcionário usucargo C(30) cargo do usuário usmaqcod C(15) Código da Máquina usutipo C(1) Usuário Master usuempcod N(14) Código da empresa usunrocart C(20) Nro da carteira de trabalho usudtaadmi D(8) Data de admissão usudtaopcf D(8) Data de opção fundo de grantia usubcofung C(20) Banco fundo de garantia usuperfret N(6.2) percentual de frete usunroinsc N(10) Número de inscrição usubcocod N(3) Código do banco usuagecod N(4) Núemro da agência usuagedig C(1) Dígito da agência usuctanro N(12) Número da conta usuctadig C(1) Digito da conta usufilcgc N(14) Empresa a que pertence usuidentid C(25) Identidade do funcionario usucpf C(18) Cpf do funcionario usugrauins N(1) Grau de instrução usuanoinst C(10) Estudou ate o ano usunascime D(8) Data Nascimento ususexo C(1) Sexo usuobs C(50) Observações ususalario N(11.2) Salário usuultalt D(8) Última Alteração Salário usumontado C(1) Se func. é montador usudetped C(1) Detalha pedido venda usuacctodc C(1) acessa todos cc/célula usulidcel C(1) lider da célula usutiphor C(1) tipo para calculo de horas usunrocarh C(15) Carteira de habilitação usutipcarh C(3) Categoria da habilitação usunibot N(4) Número da botina usunical C(10) Número da calça usunicam C(10) Número da camisa usunigpo C(10) Número do guarda-pó usucodprat C(6) cod.folha de pagamento pratice

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usufoto C(100) Foto do colaborador usunroarma C(8) usunroarmario usumodcalc C(3) Modelo calçado usumodroup C(3) Modelo roupa usutiposan C(3) Tipo Sangue usuestagia C(1) Estagiário usuaptmaq C(1) Usuário aponta em mais maquina usurepcod N(14) Representante usugerrev C(1) Usuario gera revisao de IM usualtsap C(1) usuario altera sap usupreSMS C(1) Usuário somente preenche SMS usuindalm C(1) Indica que é almoxarife usufone C(20) Fone do usuario usuramal C(20) ramal do usuario usufax C(20) Fax do usuario usuemail C(60) email usuapelido C(20) Apelido do usuario usuregcrea C(20) registro no cra

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8.2 DECLARAÇÃO DE VISITA Declaro para os devidos fins, que o Sr Roger Theiss na data de 20 de outubro de 2004 deslocou-se até a empresa Industrial Agrícola Rio Verde LTDA na cidade de Rio do Campo no horário das 08:00 às 18:00 horas, realizou entrevista no setor mecânico e produção para levantamento de dados para a elaboração de um protótipo de sistema de manutenção preventiva. Rio do Sul, 20 de Outubro de 2004

OSNI LUIZ SENS Presidente