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Marcelo-Correa

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processos de impressãooffset

Marcelo CorreaMarcelo Correa Marcelo CorreaRangel Sales

Aster Graf1 exemplar

Produção Editorial e GráficaCapa

Preparação e Revisão de TextoCoordenação Técnica

Projeto Gráfico e Editoração

Impressão e AcabamentoTiragem

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados.

sumário

correaprodutor editorial

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graf

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A tipografia tem sofrido um bocado nos domínios digitais da internet. De sites que usam o tamanho padrão 100% e preto com Times New Roman até as pessoas que pensam que você deve ter as mesmas fontes que elas tem instaladas, temos sacrificado muito da nossa integridade como designers. Alguns pode até pensar que o surgimento dos Style Sheets - o tratamento tipográfico é suportado em quase todos os browsers que aceitam includes, em grande extensão, Netscape 4 - não deveríamos ter como superadas essas barreiras. Contudo, a vasta maioria de desenvolvedores independentes de internet acham que a tipografia na web nunca será como é no papel, então porque se importar? Francamente, minha opinião é que isso é algo em que devemos começar a nos concentrar. E logo. Não há razão alguma para lamentar a futilidade de usar algumas características proprietárias no texto HTML. Isto não vai alterar o futuro próximo. Se você está realmente entre aqueles que pensam assim, faça todo o conteúdo em Flash, onde você tem total controle de como seus tipos irão aparecer e se comportar em qualquer monitor.

Times New Roman, a primeira barreira

Primeiramente vamos dar uma olhada na disponibilidade das fontes que você pode usar na web. Claro, existem a Times New Roman e a Arial. Todo mundo sabe delas. Temos escutado de nossos colegas da área impressa que em tamanhos suficientemente grandes, a Times New Roman é a fonte disponível mais legível. As serifas, embora perturbem uma pequena minoria, ajudam o leitor a passar os olhos sobre as palavras numa velocidade considerável. A Arial, sem nenhuma serifa, tende a fazer o leitor concentrar-se ligeiramente melhor. Isto não é realmente um problema, uma vez que a maioria dos internautas hoje em dia estão acostumados a tipos de fontes sem serifa, as quais fomos criados para amar, e nenhuma delas será a mais lembrada. Os resultados são os mesmos quando Helvetica, Geneva e Palatino são especificadas para usuários de Macintosh. Nos últimos dois anos ou menos, um bando de novas fontes tem tomado a web como uma tempestade, graças à Microsoft. As primeiras da fila são Verdana e Georgia, ambas projetadas por Matthew Carter. Ambas as fontes estão imediatamente disponíveis e configuradas

padrão em praticamente todas as máquinas nas quais o Internet Explorer foi instalado. E nós, como desenvolvedores de web, temos nos sentido perfeitamente confortáveis usando-as como padrão. Especificar tipos para Linux é algo mais que um desafio, mas falando meio por cima você pode nutrir a esperança de que eles também terão essas fontes instaladas. Isto tudo não é novidade. Isto é o que temos tentado fazer por um bom tempo. Eu já nem posso mais contar o número de vezes em que tive de conversar com um programador sobre a tipografia de elementos estabelecidos colocando de lado coisas importantes, usando os tipos para trasmitir algum capricho. Mas será que é apenas isso que temos à nossa disposição? Será isso tudo apenas a formatação de grandes blocos de texto? Satisfeito? É isso tudo que está para mudar a web? Eu espero que não. Seja bem-vindo à hierarquia da tipografia e aos inerentes benefícios que ela oferece.

Títulos que Falam

Títulos são um importante aspecto da tipografia na web (assim como no design gráfico). O que seria importante para um leitor para vendê-lo equipamentos de encanamento? A marca, o

pensar com

Fazendo as palavras sobressairem o tempo todo

tipos

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preço e o porque se deveria comprá-lo, correto? Bem, nós podemos usar a tipografia como mais uma ferramenta para fazer desta uma tarefa mais fácil. Recentemente vi um comercial de televisão dos Fundos Janus. Fiquei admirado com a incrível tipografia que eles escolheram. As palavras caíam através da tela enquanto o narrador as pronunciava. Mas alguma coisa me chamou a atenção: na frase “Janus pode ajudá-lo a economizar dinheiro e manter seu negócio vivo”, as palavras “Janus”, “dinheiro” e “vivo” apareceram por um pouco mais de tempo que as demais. Por um tempo ínfimo, apenas as palavras “Janus”, “dinheiro” e “vivo” aparecem na tela. Claramente, isso não diz muita coisa, a não ser pleo fato de que o Janus é algo sobre dinheiro e manter-se vivo. Você também sabe que o Janus trabalha exclusivamente para negócios, portanto sua mente conclui que eles irão salvar seu negócio do fim.

Faz sentido? É tão sutil quanto efetivo

Porque mencionei tudo isso? Simples. Se você está usando os títulos com eficácia (assim como “Janus”, “dinheiro” e “vivo” são títulos no comercial e foram usados eficientemente) então seu público é capaz de pular de ponto em ponto,

prestando menos atenção e aprendendo mais. Para que isso? Porque - sejamos honestos - seu público não irá perder um tempão lendo seu texto de missão corporativa. Transforme tudo em pedaços, dê um título sujestivo e vamos em frente!

Imagens Típicas

O último passo para vincular tudo por completo é o trabalho com imagens que você fizer que fará de seu design um todo. Estou falando sobre seu sistema de navegação, assim como as fontes que você usa para transmitir seu estilo em seu design em geral. Se todo seu conteúdo, por exemplo, está em Times New Roman, seus títulos de segundo nível estão escritos em Georgia e seu título principal em Georgia caixa alta, isto só fará sentido se seus elementos gráficos estiverem com uma fonte serifada, preferencialmente algo que combine bem com a fonte serifada do corpo do texto. Isto é o que se entende por consistência. Eu jamais ousaria sugerir que se usasse a mesma fonte para tudo - isto é simplesmente chato - mas vincular seu sistema de navegação, por exemplo, com seu conteúdo, faz todo sentido. Divirta-se no resto das coisas, mas mantenha-as juntas. Combine-as!

Até muito recentemente, era assumido que a tipografia na web tinha os designers pela garganta. Essas regras estão mudando rapidamente e é importante para nós ficar lado-a-lado das novas possibilidades de desenvolvimento. Flash, CSS e outras ferramentas tem nos dado a habilidade de manter nosso público interessado em nossas palavras, enquanto ao mesmo tempo preservamos razoáveis tempos de download e mante-mos os sites altamente práticos.

Vinculando Tudo

Vimos a hierarquia, temos texto partido em pedaços para que o leitor possa entender e seguir em frente e elementos à parte para levar em frente a navegação visual entre o conteúdo. O que mais falta? A peça final do quebra-cabeça tipográfico é a aceitação e a consistência. Se você pode seguir os passos para tornar seu conteúdo mais interessante, na base do dia-a-dia, as chances dele continuar a ser interessante e divertido para seguir são bastante boas. Eu irei agradecer, a web irá agradecer e seus leitores irão definitivamente agradecer!

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parailustrar

isabela santos

A ilustração para livro didático pode ser concebida de diversas formas, pois ela vem sempre afinada com o conteúdo que representa e este mesmo conteúdo pode variar de acordo com a matéria do livro a ser ilustrado.

Por exemplo:

• Em um livro de Matemática as ilustrações são essencialmente figurativas e são mais utilizadas nas primeiras séries.• Em um livro de História elas precisam obedecer a referencias históricas que podem ser pictográficas ou fotográficas, exigindo mais do ilustrador em termos de coerência, composição e pesquisa.• Em um livro de Inglês o profissional precisa de um vocabulário visual extenso para poder expressar o universo da língua e seus infinitos objetos, composição também é importante.• Já num livro de Português o ilustrador pode utilizar mais a sua própria imaginação já que as imagens costumam ser dirigidas a textos de leitura, fato que libera o editor de fornecer brieffings para as ilustrações. No todo, a ilustração de livro didático é mais direcionada a objetivos específicos e tem funções pré-determinadas pelo autor.

Isabela Santos Ferreira do Vale, residente no bairro Santa Cecília, em São Paulo / SP.

(11) [email protected]://isabelasantosilustracao.blogspot.com/

Seguem algumas de suas ilustrações que estão nas coleções de livros didáticos da Rede Pitágoras.

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ruas de arte

Grafite ou grafito (do italiano graffiti, plural de graffito) é o nome dado às inscrições feitas em paredes, desde o Império Romano.

Considera-se grafite uma inscrição caligrafada ou um desenho pintado ou gravado sobre um suporte que não é normalmente previsto para esta finalidade.

Por muito tempo visto como um assunto irrelevante ou mera contravenção, atualmente o grafite já é considerado como forma de expressão incluída no âmbito das artes visuais, mais especificamente, da street art ou arte urbana - em que o artista aproveita os espaços públicos, criando uma linguagem intencional para interferir na cidade. Entretanto ainda há quem não concorde, equiparando o valor artístico do grafite ao da pichação, que é bem mais controverso. Sendo que a remoção do grafite é bem mais fácil do que o piche.

grafite

Normalmente distingue-se o grafite, de elaboração mais complexa, da simples pichação, quase sempre considerada como contravenção. No entanto, muitos grafiteiros respeitáveis, como Osgemeos, autores de importantes trabalhos em várias paredes do mundo, aí incluída a grande fachada da Tate Modern de Londres, admitem ter um passado de pichadores.

Na língua inglesa, contudo, usa-se o termo graffiti para ambas as expressões.

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A partir do movimento contracultural de maio de 1968, quando os muros de Paris foram suporte para inscrições de caráter poético-político, a prática do grafite generalizou-se pelo mundo, em diferentes contextos, tipos e estilos, que vão do simples rabisco ou de tags repetidas ad nauseam, como uma espécie de demarcação de território, até grandes murais executados em espaços especialmente designados para tal, ganhando status de verdadeiras obras de arte.

Os grafites podem também estar associados a diferentes movimentos e tribos urbanas, como o hip-hop, e a variados graus de transgressão.

Dentre os grafiteiros, talvez o mais célebre seja Jean-Michel Basquiat, que, no final dos anos 1970, despertou a atenção da imprensa novaiorquina, sobretudo pelas mensagens poéticas que deixava nas paredes dos prédios abandonados de Manhattan. Posteriormente Basquiat ganhou o rótulo de neo-expressionista e foi reconhecido como um dos mais significativos artistas do final do século XX. Atualmente no século vinte e um, muitas pessoas usam o grafite como arte em museus.

Muitos museus conhecidos se encantaram pela beleza das ruas(o grafite), hoje em dia quem tem uma fachada decorada pela arte do grafite pode-se chamar de privilegiado, pois é uma arte muita bonita e mais bem feita do que artes feitas em telas, por isso que muitos adotaram esta maravilhosa idéia.

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o QuE É DEsign DE

EmbalagEm

O design de embalagem é uma especialidade do design voltada exclusivamente para o projeto tanto gráfico como estrutural deste componente dos produtos de consumo.

Por suas características peculiares o design da embalagem exige uma abordagem projetual sofisticada e complexa que precisa responder a uma série de exigências técnicas, estéticas e mercadológicas uma vez que na maioria das vezes ela é projetada em uma indústria fabricante de embalagens para ser utilizada na linha de envase de outra indústria fabricante dos produtos.

A embalagem assim como o cinema e as histórias em quadrinhos tem uma linguagem visual própria construida ao longo de séculos de evolução que acompanhou as transformações da sociedade de consumo e a evolução da tecnologia de materiais, processos industriais e sistemas de impressão e rotulagem. O designer precisa conhecer esta linguagem para poder se comunicar de forma inteligível com os consumidores e tambem para poder inserir o produto na linguagem visual da categoria onde ele vai competir.

Os aspectos estéticos são importantes no design da embalagem porque agregam valor e significados ao produto tornando-o desejável e fazendo com que ele se destaque no ponto-de-venda frente a concorrência.

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Segundo pesquisa do Comitê de Estudos Estratégicos da ABRE Associação Braslleira de Embalagem, o consumidor não separa a embalagem do conteúdo, para ele os dois constituem uma única entidade indivisível, portanto, o conhecimento do consumidor, seus hábitos e atitudes em relação ao produto devem ser conhecidos e compreendidos pelo design ao desenhar a embalagem.

A embalagem funciona como uma poderosa ferramenta de marketing podendo servir como suporte para uma série de ações promocionais. 70% dos produtos existentes tem embalagem sendo que 90% dos produtos vendidos em supermercados não tem qualquer apoio de promoção ou propaganda dependendo exclusivamente da embalagem para competir.

Nestas circunstâncias, a embalagem se transforma num fator decisivo que precisa ser explorado ao máximo para tornar o produto competitivo.

Os aspectos mercadológicos e os objetivos de marketing da empresa com relação ao produto precisam ser respondidos no projeto de design da embalagem uma vez que ela funciona como uma ferramenta de competitividade capaz de alavancar as vendas.

Outro aspecto importante que precisa ser levado em consideração pelo designer no decorrer de um projeto, é que a embalagem é o representante da marca junto ao consumidor, é ela que esta presente no momento de consumo associando a experiência

com o produto à marca do fabricante podendo, portanto, contribuir prara o trabalho de “branding”.

No caso das embalagens, a forma é o principal atributo diferencial de personalidade que um produto pode ter, por isso o design estrutural representa um papel importante no processo como um todo.

Os dizeres de rotulagem seguem normas e legislação específica de cada categoria de produto e precisam ser conhecidos e respeitados no projeto.

A inovação e a criatividade estão presentes no design de embalagem mas sempre buscados dentro da metodologia de projeto que permite responder a todas as premissas técnicas estéticas e mercadológicas que um projeto de embalagem exige.

Assim concluimos afirmando que o design de embalagem é uma atividade que requer conhecimentos e habilidades multidisciplinares do designer que a pratica, envolve design, marketing, tecnologia, conhecimento do consumidor e comunicação especializada. Funciona com base numa metodologia própria de projeto atendendo prioritariamente as diretrizes de marketing das empresas que atuam no segmento dos produtos de consumo.

Existe uma linguagem visual característica da embalagem e seu desenho se reveste do carater de “especialidade do design”.

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DimangMinistra cursos em BH, SP e RJ. Com mais de 28 anos na área e vasta experiência no fotojornalismo editorial, institucionais, produtos, propaganda, casamentos e afins.

Trabalhou no Estado de SP, Folha de SP, Associated Press, jornais O Tempo e Estado de Minas; nas revistas Caras, Contigo , TodaTeen, Querida, Destino e Playboy. Atuou em empresas institucionais, assessorias de imprensa, agencias de propagandas e de eventos, Secretaria Estadual de Saude de MG.

Kon beu

Dispõe de curso on line.www.olhares.com/dimangBlog: http://dimangkb.wordpress.com/MSN: [email protected]: dimang_kb(31) 9705-5692 / 9967-3673 e (11) 9663-5663

Fotógrafo, designer, consultor de imagem e palestrante.

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publicidade no

saiba se vale a pena ou não apostar nesta nova tecnologia

Kindle?

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Definido como um pequeno equipamento que tem a função principal de ler e-books (livros digitais), mas que possibilita, também, a assinatura de revistas, jornais e blogs, criado pela empresa dos Estados Unidos, Amazon, o Kindle divide opiniões sobre a sua utilidade para o marketing empresarial.

Enquanto algumas empresas começam a apostar no aparelho, especialistas defendem a ideia de que esta não é a melhor opção para a divulgação de uma marca. O administrador, MBA em marketing e editor do portal admistradores.com.br, Leandro Vieira, considera o Kindle um aparelho extremamente focado no que se propõe a ser: leitor de livros, revistas e jornaiseletrônicos. “Posso estar enganado, mas não enxergo muita efi cácia em ações de promoção de marca através do Kindle, tendo em vista o meu próprio comportamento ao lidar com o aparelho, que se

resume a ler livros e visitar a “storefront” da Amazon. E só”, afirma.

A tela monocromática também é indicada por Vieira como sendo um dos pontos fortes para o não acesso dos usuários do aparelho em blogs e sites. Para ele, quem compra um Kindle busca a comodidade da leitura (via tecnologia e-ink) e as facilidades do aparelho para receber os títulos comercializados pelaAmazon.

Vieira lembra, ainda, que não há botões ou ícones intuitivos no aparelho que facilitem ou despertem a curiosidade dos usuários em ver o que uma determinada marca está fazendo naquele universo particular. “O usuário do aparelho repete o comportamento que adotou com seus livros tradicionais a vida inteira. Quem quer ler um livro não deseja se distrair com blogs, banners e propagandas.Apenas a leitura importa e

nada mais. O Kindle se aproxima o máximo possível da sensação de ler um livro tradicional – e esse é o seu grande mérito”, comenta.O lançamento do IPad e do Tablet trouxeram implicações para o sucesso do Kindle. Afinal, além de possibilitarem a leitura de livros, eles fazem tudo o que um IPhone faz, com uma tela de dez polegadas.

Além disso, o preço, a disponibilidade escassa de títulos em português, a desorganização da biblioteca, a não utilização do recurso touchscreen (que poderia facilitar a navegação do aparelho) e a acessibilidade de pequena parcela da população brasileira à internet são alguns obstáculos que o Kindle enfrenta no Brasil. Assim, o conferencista, escritor e consultor de planejamento de comunicação de marketing, João José Werzbitzki, acredita que os e-readers são assunto para daqui alguns anos, no país. “Penso que é cedo para tratarmos o Kindle como uma nova solução e mídia publicitária”, comenta.

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Nascido em Montes Claros, residente em Belo Horizonte - MG.Pós-graduado em Gestão do Design, na UEMG; Graduado em Comunicação Social no Uni-BH; Técnico em Comunicação Visual no INAP. Trabalha desde 2001 em projetos de comunicação visual, gráfico (projetos de identidade visual), projetos web, e empenhado sempre no aprendizado contínuo. Em meados de 2002, começou a trabalhar mais integralmente com internet, no desenvolvimento dos sites internos e também em todas as suas apresentações institucionais em flash e edição de vídeos, além de trabalhar com toda comunicação visual da empresa, criando e desenvolvendo peças gráficas. Em 2006 ficou ligado diretamente ao mundo do EaD (ensino a distância) onde era responsável por toda a parte de diagramação (em Moodle), ilustrações e animações de personagens, vídeo-aulas e info-gráficos. Voltando ao Marketing, hoje é responsável por todo o design da AIX Sistemas; criação, desenvolvimento e treinamento (Joomla) dos sites corporativos, além de trabalhar toda a parte de redes sociais (twitter, facebook, orkut) no projeto de divulgação do software Educador.net (site: www.oeducador.net / twitter: @oeducador).

Contatos: http://www.flickr.com/people/jpmedrado/

[email protected]

Jonh medradoJonh paulo

theodoro medrado, designer.

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cmykUma das formas mais utilizadas para impressão é o sistema offset. Utilizado para impressões de grande e média quantidade, o offset oferece uma boa qualidade e é feito com grande rapidez. Entenda como funciona o processo mais utilizado na indústria gráfica atualmente.O offset é um dos processos de impressão mais utilizados desde a segunda metade do século XX. Ele garante boa qualidade para médias e grandes tiragens, além de imprimir em praticamente todos os tipos de papéis além de alguns tipos de plástico (especialmente o poliestireno).

O que é uma impressão offset?

A expressão “offset” vêm de “offset litography” (literalmente, litografia fora-do-lugar), fazendo menção à impressão indireta (na litografia, a impressão era direta, com o papel tendo contato direto com a matriz).A offset é ideal para grandes quantidades de impressos pois o papel corre pela máquina, e precisa de nenhuma intervenção humana enquanto o processo é feito. Mas não pense que o humano não têm utilidade nessa hora. Pelo contrário, a máquina precisa de vários ajustes durante a impressão, seja na quantidade de tinta e água ou seja na hora em que um impresso for ter mais de uma cor.“E como um impresso por offset pode ter mais de uma cor, se no cilindro apenas vai uma?”. Oras, caro leitor, isso é simples: como os impressos são geralmente feitos com o sistema CMYK de cores, cada cor é impresso separadamente. Utilizando-se das retículas, todas as cores são impressas separadamente e mais tarde nossos olhos é que vão ver a cor planejada.

Como o offset funciona?

O offset faz uma impressão indireta: ou seja, a imagem não é impressa direta no material (neste artigo, vou usar o papel como exemplo). Isto acontece pois a superfície da chapa onde está a imagem é lisa e teria pouca fricção com o material – o que iria deixar tudo borrado.

Primeiro: pega-se uma chapa metálica que é preparada para se tornar foto-sensível. A área que é protegida da luz acaba atraindo gordura – neste caso, a tinta – enquanto o restante atrai apenas água – que não chega no papel.

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Segundo: a chapa é presa em um cilindro. Esse cilindro vai rolar por um outro menor que contem a tinta – que pode ser da cor ciana, magenta, amarela ou preta. A tinta vai “colar” na imagem, enquanto o restante fica em “branco”.Terceiro: um cilindro com uma blanqueta de borracha rola em cima do primeiro cilindro (com a chapa já pintada). A blanqueta vai absorver melhor a tinta além de proporcionar uma melhor fricção ao papel. Agora, a imagem está impressa na blanqueta.

Quarto: o papel passa entre o cilindro com a blanqueta e um outro cilindro que vai fazer pressão. Assim a imagem é transferida da blanqueta para o papel.

Ou seja, a chapa imprime na blanqueta que imprime no papel.

Como a chapa é produzida?

As chapas podem ser produzidas por fotogravura com a utilização de fotolitos ou por gravação digital. Na produção por fotogravura, a chapa de alumínio virgem é colocado na gravadora, ou prensa de contato sob o fotolito. O fotolito é como se fosse uma transparência positiva de uma das quatro cores (CMYK).

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O fotolito, aderido a chapa por vácuo, é exposto a luz por algum tempo. A luz possibilita que as imagens do fotolito sejam impressas na chapa – essa etapa chama-se gravação ou sensibilização. Nesta etapa, a luz “amolece” a emulsão na chapa. Tudo que foi exposto a luz, irá passar a atrair a umidade, enquanto a área que não foi exposta “endurece” e passa a atrair gordura (neste caso, a tinta). Em seguida, a chapa é lavada com químicos específicos que irão reagir com as áreas expostas à luz tanto quanto com as áreas não expostas, etapa que leva o nome de revelação.

Quais são os tipos de impressoras?

Na impressão offset, as impressoras podem ser planas ou rotativas. Isso quer dizer que pode utilizar folhas soltas (planas) ou bobinas de papel (rotativas). O sistema de bobinas, por exemplo, é utilizado na indústria da produção de jornais por ser muito mais rápido – em média 30.000 cópias por hora – porém a qualidade é menor que nas impressoras offset planas, que por sua vez são mais usados para imprimir cartazes, livros, folhetos, folders, etc. Existem também impressoras rotativas de alta qualidade, disponíveis apenas em gráficas muito grandes e usada principalmente para impressão de revistas de alta tiragem.Existem as quatro cores básicas, que juntas podem formar qualquer cor. Quando uma gráfica não precisa utilizar todas as cores (em impressões monocromáticas, bicromáticas ou tricromáticas) a “torre” onde cada cor fica é removida.

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