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2 Março de 2018 Março 2018 - Ano VIII - Edição 93 - Distribuição gratuita Veja também Pág. 3 Pág. 4 Pág.5 Pág. 12 Fratenidade e Superação da Violência A quaresma Excursus histórico Espiritual O Dia Internacional da Mulher e a Comunidade Terapêutica Feminina Bárbara Maix Dom Antonio Carlos Missa de Abertura da Quaresma e Campanha da Fratenidade na Catedral Milhares de fiéis participaram da 45ª Romaria de Nª SRª de Lourdes e 20ª Romaria Diocesana do Enfermo Pág.5 Mensagem para a Quaresma 2018 Dom Antonio Carlos

Março 2018 - Ano VIII - Edição 93 - Distribuição gratuita … · ... (Marcos 5,30), como nos diz o Evangelho. Cristo vive e atua na Igreja por meio dos sacramentos, que aplicam

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2 Março de 2018

Março 2018 - Ano VIII - Edição 93 - Distribuição gratuita

Veja também

Pág. 3

Pág. 4

Pág.5

Pág. 12

Fratenidade e Superação da ViolênciaA quaresma

Excursus histórico Espiritual

O Dia Internacional da Mulher

e a Comunidade Terapêutica Feminina

Bárbara Maix

Dom Antonio Carlos Missa de Abertura da Quaresma e Campanha

da Fratenidade na Catedral

Milhares de fiéis participaram da 45ª

Romaria de Nª SRª de Lourdes e 20ª Romaria Diocesana do Enfermo

Pág.5

Mensagem para a Quaresma 2018

Dom Antonio Carlos

3Março de 2018

O que os cristãos celebram, quando estão reunidosO Símbolo da Fé nos recordou o mistério

da Trindade –Deus Pai, Filho e Espíri-to Santo- e o mistério da salvação em

Cristo. Jesus Cristo fundou a Igreja para con-tinuar na terra seu plano de salvação sobre os homens, até o fim do mundo. O que nós cris-tãos anunciamos e celebramos quando nos reunimos? O que a Igreja celebra e anuncia? O MISTÉRIO DE CRISTO.

O evangelho nos relata o encontro de Cristo com a mulher que sofria desde anos de uma grave enfermidade, sem que ninguém pudesse cura-la; ao aproximar-se de Jesus e to-car seu manto cheia de fé, recobrou a saúde, graças “à virtude que dele saia” (Marcos 5,30), como nos diz o Evangelho.

Cristo vive e atua na Igreja por meio dos sacramentos, que aplicam os méritos da Redenção continuando a obra salvadora que Jesus realizou no mundo. Os sacramentos são canais que recolhem a “virtude que sai” do peito aberto de Cristo, para curar as feridas do pecado e comunicar a vida nova aos que deles se acercam. Por isso, aquele que quer viver a vida de Deus, precisará participar da vida li-túrgica da Igreja, que celebra os mistérios da nossa salvação em união com Cristo e sob a ação do Espírito Santo, para oferecer a Deus Pai a homenagem da adoração, louvor e ação de graças que Ele espera de Seus filhos.

A Liturgia é a obra com a qual Cristo –mediante sinais sensíveis- glorifica o Pai na unidade do Espírito e salva a humanidade, atuando como Cabeça invisível da Igreja, por meio de seus ministros, para perpetuar a obra da redenção no mundo.

Na Liturgia, pois, a Igreja exerce o culto público a Deus, de modo que toda ação litúr-gica é obra de Cristo sacerdote e de sua Igre-ja –ação sagrada por excelência- cuja eficácia não se vê igualada por nenhuma outra ação da Igreja. Por outro lado, a Liturgia é participação na oração de Cristo e fonte de vida que mana do Salvador.

Na Liturgia intervém toda a Trindade. Deus Pai é adorado e louvado como fonte das bênçãos da criação e da salvação; Cristo –o único Liturgo- realiza a gloria de Deus e a sal-vação dos seres humanos pelos sacramentos; o Espírito Santo –como alma da Igreja- vivifica e impulsiona a obra de Cristo para leva-la à perfeição.

Ainda que mais adiante se falará com maior clareza dos sacramentos, já podemos agora assinalar que a vida litúrgica da Igreja gravita em torno do sacrifício eucarístico e dos sete sacramentos: Batismo, Confirmação, Eu-caristia, Penitência, Unção dos Enfermos, Or-dem sacerdotal e Matrimonio.

Ainda que existam diversas tradições (Ri-tos) dentro da única Igreja de Cristo, nas cele-brações litúrgicas há elementos comuns:

a) Quem celebra. A Liturgia é obra de Cristo total, Cabeça e corpo; assim, toda a comunidade –o Corpo de Cristo unido à Ca-beça- é quem celebra. Dentro das celebrações não tem todos os fiéis a mesma função, mas al-guns, consagrados pelo sacramento da Ordem, têm o poder e a missão de representar a Cristo como Cabeça de seu Corpo.

b) Como celebrar. A celebração litúrgica compreende sinais e símbolos que se referem à criação (luz, água, fogo), à vida humana (lavar, ungir, partir o pão) e à história da salvação (os ritos da Páscoa). Todos estes elementos, pela ação do Espírito Santo, tornam-se portadores da ação de salvação e santificação de Cristo. Parte principal de toda celebração é a Liturgia da Palavra. Acompanha-se também, às vezes com cantos e musica. As imagens sagradas, presentes nas igrejas e nas casas, estão destina-das a despertar e alimentar nossa fé no mistério

de Cristo.c) Quando celebrar. O domingo, dia do

Senhor, é o principal dia da celebração da Eu-caristia, porque é o dia da Ressurreição. Duran-te o ano litúrgico, a Igreja desenvolve todo o mistério de Cristo, desde a Encarnação e o Nas-cimento até a Ascensão, Pentecostes e a espera do final dos tempos. No ano litúrgico, a Igreja venera com especial amor à Santíssima Virgem e faz memória dos mártires e dos demais san-tos. A Liturgia das horas ou Ofício divino é a oração pública da Igreja. Junto a ela situam-se de maneira complementar, as diversas devo-ções do Povo de Deus, particularmente a ado-ração e o culto à Sagrada Eucaristia.

d) Onde celebrar. Cristo é o verdadeiro Templo de Deus e nós cristãos, pela graça, somos também “templos do Espírito Santo”. Mas a Igreja tem necessidade de lugares onde a comunidade possa reunir-se: são as nossas igrejas. Nestes templos, muitos deles verda-deiras obras de arte, a Igreja celebra o culto público para a glória da Santíssima Trindade; neles, se escuta a Palavra de Deus e cantam-se seus louvores; eleva-se o coração e se oferece o sacrifício de Cristo: a Santa Missa; as igrejas são também lugares privilegiados de recolhi-mento e de oração pessoal.

Se tivermos entendido bem este tema, teremos dado conta do quanto é importante participar das celebrações litúrgicas da Igreja –especialmente da Santa Missa- com a maior atenção e devoção. Nossa mãe, a Igreja, pede-nos que acorramos às celebrações de forma consciente (dando-nos conta do que fazemos), ativa (participando nas diversas cerimônias) e frutuosa (estando bem preparados para apro-veitar ao máximo da celebração).

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Fundação Monsenhor Vitor BattistellaPresidenteDom Antonio Carlos Rossi Keller

Complexo Luz e Alegria Diretor-geralMarco André Maciel

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Supervisão/RevisãoPadre Mauro Luiz ArgentonPadre Evandro LazzarettiCônego Carlos Alberto Pereira da SilvaMaria Helena Binotto

Produção/DiagramaçãoMaristela P. Maciel

Colunistas/Colaboradores Dom Antonio Carlos Rossi KellerMonsenhor José Wilmar Dalla CostaCônego Carlos Alberto Pereira da SilvaPadre Mauro Luiz ArgentonPadre Evandro LazzarettiDiácono Arildo CrespanLírio Zanchet

Os sacramentos são canais que recolhem a “virtude que sai” do peito aberto de Cristo, para curar as feridas do pecado

e comunicar a vida nova aos que deles se acercam.

4 Março de 2018

A Quaresma Excursus histórico – espiritualNos primeiros anos da era cristã

não existia a festa do Natal, nem a festa de Nossa Senhora, nem

alguma festa como temos hoje, a não ser a celebração semanal da ressurreição do Senhor, o Domingo. Passados alguns decênios se sentiu necessidade de dedi-car alguns dias particulares para a come-moração do acontecimento central da fé, nasce assim a Páscoa, considerada o Do-mingo dos Domingos, a Festa das festas. Era a rainha de todas os domingos e de todos os dias do ano. No século II já era difusa em todas as comunidades cristãs. Seu ponto culminante era a comunida-de reunida durante uma noite de oração a qual se concluía com a celebração da Santa Missa. A participação a essa as-sembleia era muito importante. Mas não existia a quaresma? Como ela surgiu?

Como nasceu a quaresma?Para colher os frutos espirituais da

Páscoa os cristãos primevos compreen-deram que essa festa deveria ser pre-parada. Começaram então a introduzir o uso de fazer preceder dois dias dedi-cados à oração, à reflexão e ao jejum, como sinais de luto pela morte de Cristo. Aos poucos, esse período de preparação se foi ampliando: no século III se tornou uma semana antes da Páscoa. Logo em seguida passou a três semanas, até que no século IV chegou a quarenta dias: nascia a quaresma. No Concílio de Ni-céia (325 d.C.), se falava da quadragési-ma como uma instituição observada por todos os cristãos e difundida em todas as comunidades, em todos os lugares.

A solenidade de Páscoa não deve-ria ser somente preparada com um antes, mas precisava de um depois, um modo de prolongar sua alegria e sua riqueza espiri-tual, instituiu-se assim sete semanas após a Páscoa, os cinquenta dias de Pentecos-tes, mas esse tema será abordado em ou-

tra ocasião. Voltemos à quaresma.Porque quarenta dias?O número quarenta no Bíblia é um

muito significativo, se referia a vida in-teira de uma geração ou significa toda uma vida, ainda, indicava um período de preparação a um grande acontecimento. Por exemplo, recorda os quarenta dias e quarenta noites do dilúvio, no qual Deus preparou uma humanidade nova; qua-rentas dias e quarenta noites que o pro-feta Elias caminhou até o monte Horeb (1Rs 19, 6-8ss); recorda quarentas dias e quarenta noites que Moisés passou em cima do Monte Sinai (Ex 34); quaren-tas anos do povo de Deus pelo deserto, preparando-se para à terra prometida; re-corda os quarenta dias e quarenta noites de jejum, oração e penitência de Jesus Cristo no deserto, após o seu batismo.

Portanto, para preparar a grande Festa das festas cristãs quantos dias seriam neces-sários? Naturalmente, quarenta.

O que fazer na Quaresma? A Quaresma é considerada um pe-

ríodo de renovação da vida. A Quaresma é o deserto, lugar e tempo de lutar contra o mal, contra os vícios, as tentações, o pecado. Não um lugar físico, mas espi-ritual, sobrenatural. A Quaresma é um período de peregrinação interior como revisão de vida; intenso período de ora-ção e penitência como purificação e re-paração das nossas faltas. A Quaresma é um tempo de aproximar-se mais do Senhor. É um tempo de conversão e de esperança. Nesse período toda a Igreja é convidada a realizar essa caminha qua-resmal revendo seu modo de viver a fé

e a realizar obras de penitência, as quais constituem a sua espiritualidade: inten-sa oração, luta contra o mal e jejum. Ao longo da história se uniu à penitência o Sacramento da Reconciliação, recordan-do as palavras de Jesus: “Arrependei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1,15). O Concílio de Latão IV, definiu: “confes-sar-se ao menos pela Páscoa”. Veremos brevemente cada um desses elementos espirituais que compõe a Quaresma:

Oração intensa. A oração te coloca em sintonia com os pensamentos e pro-jetos de Deus e é o primeiro ato que deve realizar quem quer se converter e crer no Evangelho. O vértice da oração é a união com Deus. Na Quaresma as leituras e as meditações lhe ajudam a meditar, refletir e recuperar o sentido da vida. Luta con-tra o mal. Jesus foi tentado por Satanás no deserto (Mc 1,12-13). Jesus vence o antigo inimigo, ali mesmo onde o povo de Deus no deserto cai nas tentações e abandonou seu Deus. Jesus venceu, mas Satanás (aquele que divide, separa) repe-te sua luta com cada um de nós! Juntos com Jesus também nos podemos vencer com o auxílio de sua graça, na confissão sacramental.

Enfim, o jejum: para seguir Jesus o discípulo deve esquecer a si mesmo, os próprios projetos e pensar no seu irmão. Essa atitude generosa e desinteressada exige uma capacidade d renuncia a qual necessita de uma dura ascese. O verda-deiro jejum leva à caridade com os mais necessitados, em gestos de amor ao pró-ximo. Que essa Quaresma seja ocasião de sincera conversão, renovação espiritual e crescimento no amor à Deus e ao próxi-mo em vista da Páscoa do Senhor e tam-bém da Páscoa eterna.

Pe. Marco Antônio JardinelloDireto de Roma

O presidente do Grupo Creluz, professor Elemar Battisti, acompanhado de técnicos e engenheiros da Cooperativa, recebeu na tarde da última quinta 15, uma comitiva de lideranças políticas, cooperativistas e sindicais dos municípios de Cons-tantina e Sarandi.

A comissão formada por cinco integrantes buscou na Creluz, informações téc-nicas regulatórias, de concessão e de viabilidade sobre projetos de geração solar, ten-do em vista que o Grupo Creluz inaugurou ainda em 2016, a primeira Usina Solar do Estado do Rio Grande do Sul em Boa Vista das Missões e que gera energia em ciclo combinado com a Hidrelétrica Dr. Carlos Bevilácqua, localizada em Seberi.

Integraram a comissão; Ivor Vicentini, presidente da Coopac de Constantina, Ivandro Magna Bosco, presidente do Sintraf de Sarandi, Nova Boa Vista e Barra Funda, Gelso Polaquini, presidente do Sintraf de Constantina, Vilson Alba da Fetraf/RS e Claudinor Alberto Lorini, vereador de Sarandi.

“Desde que colocamos em prática nosso projeto de geração solar, temos rece-bido inúmeros convites para apresentações deste case em seminários e conferencias, além de inúmeras visitas de Universidades e demais instituições buscando informa-ções para a implantação de projetos semelhantes, isso mostra que o investimento em energias renováveis é um caminho sem volta, é mais uma tendência de futuro que a Creluz foi pioneira em implantar”, destaca Battisti.

Segundo a comitiva, a visita foi muito esclarecedora e mostrou aspectos que até então estavam ocultos e que evidenciam o quão desafiador é executar projetos de vanguarda para o desenvolvimento sustentável no atual cenário econômico e social brasileiro.

Fonte: Edevaldo Stacke/Ascom Creluz

Comitiva busca informações na Creluz sobre geração solar

Lideranças dos municípios de Constantina e Sarandi conhecem atuação da Cooperativa

voltada para a sustentabilidade

A Quaresma é um período de peregrinação interior como revisão de vida; intenso período de

oração e penitência como purificação e reparação das nossas faltas. A Quaresma é um tempo de aproximar-se

mais do Senhor. É um tempo de conversão e de esperança.

5Março de 2018

O Dia Internacional da Mulher e a Comunidade Terapêutica Feminina Bárbara MaixAnualmente, no dia 08 de março

comemoramos o Dia Internacio-nal da Mulher, o qual surgiu no fi-

nal do século XIX e início do século XX nos Estados Unidos e na Europa no con-texto das lutas femininas por mulheres na busca de melhores condições de vida, trabalho e pelo direito do voto. É a cele-bração das conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres ao longo dos anos, sendo adotado pela Organização das Nações Unidas.

A mulher moderna adquiriu maior liberdade de escolha e hoje pode optar por exercer diferentes papéis na socieda-de. Apesar disso muitas são as desigual-dades existentes. Uma das mais eviden-tes refere-se às relações de gênero, não só relacionadas à questão econômica, mas no ponto de vista cultural e social, constituindo, a partir daí, as representa-ções sociais sobre a participação da mu-lher nos diferentes espaços, seja na famí-lia, na escola, na igreja, nos movimentos sociais, enfim na vida da sociedade.

As consequências das desigualda-des em relação à valorização da mulher na sociedade são as condições em que elas vivem. Um estudo do Cebrid aponta que muitas vezes são agredidas e a gra-vidade das agressões é maior quando há ingestão de droga. O uso de armas e o abuso sexual (tanto ameaça quanto con-sumação) ocorrem numa proporção dez e quatro vezes maior, quando comparados aos domicílios nos quais o agressor não estava sob efeito de álcool, sendo a droga lícita mais utilizada no Brasil - com esti-mativa de 74,6% de uso na vida e 12,3% de dependência, de acordo com dados do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) da Unifesp - não somente está associada à violência como também favorece o seu prolongamento.

Pesquisa feita pela Kering Foun-dation referentes a 2016 e 2017, sobre a violência contra a mulher, à revista gla-mour de 18/11/2017 traz os seguintes da-dos em âmbito de mundo:

“• A casa 2 segundos, uma garota de menos de 18 anos é forçada a se casar.

• 1 em cada 3 garotas de 13 a 15 anos sofrem com bullying regularmente.

• 15 milhões de adolescentes de 15 a 19

anos já sofreram abuso sexual.• 9 milhões destas garotas sofreram abu-

so sexual nos últimos 12 meses.• 1 em cada 4 garotas dos EUA sofrem

abuso sexual antes de completarem 16 anos.

• 1 em cada 5 jovens sofrem abuso se-xual dentro das universidades dos EUA.

• 1 em cada 4 adolescentes do Reino Unido sofrem violência física pelos seus próprios namorados.

• 1 em cada 4 adolescentes francesas são vítimas de assédio pela Internet.

• 70% das mulheres refugiadas são víti-mas de violência ao longo da vida.

• 31,5% das mulheres e garotas italianas são vítimas de violência física ou sexual.

• 43% das mulheres europeias já sofre-ram de assédio moral ou violência física pelos seus parceiros.

• 200 milhões de garotas e mulheres já foram obrigadas a passar por mutilação genital.

NO BRASIL**...• 503 mulheres brasileiras são vítimas

de agressão física a cada hora. • Entre as mulheres que sofreram vio-

lência, 52% se calaram. Apenas 11% pro-curaram a delegacia da mulher.

•Em 61% dos casos, o agressor é um conhecido; em 19% das vezes, eram com-panheiros atuais das vítimas.

• 43% das agressões ocorreram dentro das casas das vítimas.

• 40% das mulheres acima de 16 anos já sofreram algum tipo de assédio.

• 5,2 milhões de mulheres já sofreram assédio em transporte público.

• 20,4 milhões de mulheres já recebe-ram comentários desrespeitosos nas ruas.

• 2,2 milhões de mulheres já foi beijada ou agarrada sem consentimento.

• 10% das mulheres já sofreram ameaça de violência física.

• 8% das mulheres sofreram ofensa se-xual.

• 4% receberam ameaça com faca ou arma de fogo.

• 3% (ou 1,4 milhões) de mulheres so-freram espancamento ou tentativa de es-trangulamento e 1% levou pelo menos um tiro. ”

Com relação ao atendimento a mulheres que vivem em situação de maior vulnerabilidade social, vítimas da

violência doméstica, abuso sexual, cigar-ro, álcool e outras drogas especialmente aquelas que possuem maior grau de po-breza, em Frederico Westphalen, temos CAPS – Centro de Apoio Psicossocial, Centro de Referência de Assistência So-cial, Centro de Referência Especializado de Assistência Social e a Comunidade Terapêutica Feminina Bárbara Maix, que conta com a dedicação de pessoas volun-tárias, da comunidade frederiquense, de Igrejas de diversas confissões religiosas e das Irmãs do Imaculado Coração de Ma-ria, passa a ser um dos caminhos aonde as mulheres em recuperação são vistas como um ser integral, por isso De Leon, (2003, pg. 76), diz que “a recuperação é multidimensional porque as mudanças comportamentais, cognitivas e emocio-nais têm de ser interligadas”.

Esse processo “multidimensio-nal” de aprendizagem permite às mu-lheres acolhidas na Comunidade Tera-pêutica desenvolverem a aptidão para distinguir ambientes, pessoas, atitudes e situações que con-tribuem no proces-so de recuperação e identificar “senti-mentos, sensações, ações e pensamen-tos” negativo, pois estes levam a uma recaída ao uso de drogas se não elaborados positi-vamente, mesmo estando ainda em acolhimento. Estar sem fazer uso de substâncias psicoa-tivas não significa que a mulher acolhida esteja recuperada e/ou sóbria, pois “a sobriedade é pré-re-quisito para o viver bem, mas o bem viver é necessário para manter a sobriedade”, que vai desde o respeitar o meio ambien-te, as normas de moradia e disciplina da Comunidade Terapêutica, como manter um ambiente limpo, organizado, alegre, mantendo boas relações com todas e com os pertences pessoais e coletivos tendo o cuidado que as abelhas têm com a rai-nha da colmeia. As atitudes duradouras, progressivas, a disponibilidade e aber-

tura para organização interior e para higiene emocional, autocontro-le, verdades, aceitação, entrega da vida como ela é, a um Poder Supe-rior, é que vai avalizar o grau de recuperação.

O ambiente tera-pêutico na Comunida-de Terapêutica entre as Acolhidas, Equipe Téc-nica, Voluntárias/os, Di-retoria, Comunidade de origem e local leva-as a substituir o comporta-mento adictivo ao uso de drogas, pelo prazer de viver em sobriedade. Aprende a lidar com as dores do passado vive com alegria o momen-

to presente e conquista a liberdade interior garantindo um futuro com promissões se-guras de estabilidade, confiabilidade e as-censão intelectual, espiritual, econômica, emocional, familiar e social.

A liberdade interior vai se construin-do através dos quatro eixos da recupera-ção: Espiritualidade, Trabalho, Disciplina e Amor. Aos poucos a mulher vítima das dro-gas assume o ser sujeita da própria história, pois tem a liberdade de traçar o próprio ca-

minho com sabedoria. A liberdade de poder decidir faz a vida ganhar valor infinito e a usuária de drogas e álcool passa pelo de-safio proposto por Jesus a Nicodemos, “é preciso nascer de novo”. (Jo 13,1-12)

Na Comunidade Terapêutica consi-deram-se tudo aquilo que possa valorizar o ser humano em todas as áreas de sua exis-tência, aonde a mulher toma consciência do compromisso com uma vida sem drogas e com a própria mudança de comportamento ao invés de mudar só porque está na Co-munidade Terapêutica ou por que outros desejam. Desperta as Acolhidas a serem protagonistas do amar, gostar e preservar o espaço interior e exterior onde puderam se reconhecer a serem reconhecidas como mulheres cidadãs, sendo respeitadas nos direitos fundamentais e essências do ser humano potencialmente integrando valores “no mais alto grau”.

A comemoração do Dia Internacional da mulher está inserida dentro do período da Quaresma, tempo em que, no Brasil, re-aliza-se a Campanha da Fraternidade a qual neste ano tem como tema “Fraternidade e superação da violência”, remetendo-nos ao compromisso do empenho na construção da paz que é fruto da justiça. Nesse sentido não hesitemos em valorizar a mulher crian-do situações que favoreçam relações iguali-tárias na sociedade. Irmã Neide Miôr - ICM

6 Março de 2018

Abertura da Quaresma e da Campanha da Fraternidade 2018Dom Antonio Carloscelebra missa na Catedral com o Clero e Cônegos

No dia 18 de fevereiro reuniram-se para a Santa Missa às 19h, na Catedral Dioce-sana Santo Antonio, o Bispo diocesano, Sua Excelência Reverendíssima Dom Antonio Carlos Rossi Keller, os cônegos e padres da Diocese de Frederico Wes-

tphalen, onde houve a abertura oficial da Quaresma na Diocese, bem como da abertura da Campanha da Fraternidade de 2018, que tem como tema “Fraternidade e superação da violência” e o lema “Vós sois todos irmãos” (Mateus 23,8).

Durante a Santa Missa foi recitado as II Vésperas do I Domingo da Quaresma, também foi entregue para os padres presentes a Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma, juntamente com Mensagem especial de Dom Antonio para a vivência do tempo santo da Quaresma. Já a homilia, foi proferida pelo Monsenhor Leonir Agosti-nho Fainello, pároco da Catedral Diocesana e membro do Colendo Cabido dos Cône-gos da Catedral, que ajudou espiritualmente na acolhida este tempo santo de penitência e de conversão.

A pedido do Bispo diocesano fizeram-se presente juntamente com os párocos, representações de fiéis leigos das mais diversas paróquias da diocese e da Reitoria.

Por determinação do Bispo, a sua Mensagem para Quaresma, recebida pelos pá-rocos, deve ser lida na Missa principal de cada Paróquia e Reitoria, no II Domingo da Quaresma, após a Oração depois da Comunhão.

Fonte: Diocese de Frederico Westphalen

DOM ANTONIO CARLOS ROSSI KELLERPELA GRAÇA DE DEUS E DA SANTA SÉ APOSTÓLICA

BISPO DE FREDERICO WESTPHALEN (RS)MENSAGEM PARA A QUARESMA DE 2018

Irmãos e irmãs, da Diocese de Frederico Westphalen e homens e mulheres de boa vontade, a todos desejo a Paz do Senhor.

Estamos já vivendo o tempo santo da Quaresma. Ou seja, estamos já em um caminho em direção à Páscoa.

É o tempo durante o qual a Igreja nos convida a refletir e a tomar as atitudes ne-cessárias para a conversão de nossa vida, endereçando com maior empenho os nossos passos para o Senhor.

Na verdade, este tempo especial é como um resumo de como deve ser nossa vida inteira: um contínuo dirigir-se para Deus. Uma autêntica volta para a Casa do Pai. Ou seja, uma volta para as fontes do amor de Deus.

A Quaresma nos remete para os quarenta anos vividos pelo Povo de Deus no deserto. Nos leva também junto a Jesus, nos quarenta dias vividos no deserto, preparan-do-se espiritualmente para o exercício de Seu ministério de salvação pela humanidade.

A sagrada liturgia nos conduz a fazer a nossa parte no processo de conversão, que tem a Deus como seu principal autor. Cabe-nos realizar, com humildade, as chamadas obras penitenciais. Estas ações buscam promover e potencializar uma autentica conver-são de atitudes em nossa relação com Deus (oração), com os irmãos (esmola) e com nós mesmos (jejum). É o “espírito de penitência” que deve marcar nossa vida neste tempo santo, que nos leva a novas atitudes e novas inspirações de fundo em nossa existência cristã.

É natural que nada disso resolve se estas obras penitenciais forem simplesmente externas, sem alma, sem o auxílio fundamental da Graça. A conversão não é fruto de nossos esforços: é, antes de tudo, resultado da Graça de Deus acolhida e aplicada em nossa vida.

É importante salientar que este caminho penitencial tem momentos privilegiados na celebração dos Sacramentos, especialmente os da Penitência e a da Eucaristia.

O tempo quaresmal deve servir-nos para esta volta decidida aos braços de nosso Pai-Deus, através da celebração do sacramento do Perdão, bem como o participar do Banquete Sagrado que o Senhor nos oferece na Sagrada Eucaristia.

Neste ano, a Igreja presente no Brasil, como faz todos os anos, nos oferece um itinerário para a necessária conversão social. Através da Campanha da Fraternidade, somos convidados a nos colocar no caminho, para uma autêntica vivência da “Frater-nidade e superação da violência”, já que como nos recorda o Lema da CF deste ano, “Somos todos irmãos” (Mateus 23,8).

São muito importantes estes dois passos na vivência de nossa Quaresma. O pri-meiro, que se refere à conversão pessoal, atuada em nossa vida pela Graça de Deus e que tem a nossa cooperação através da oração, do jejum e da esmola. O segundo, nossa atuação como cristãos, no meio da Sociedade civil, oferecendo nossa contribuição pes-soal e comunitária, no sentido de uma Sociedade que não aceita e que combate, através dos meios lícitos, qualquer forma de violência, que sempre degrada e desumaniza a mesma Sociedade.

Vivamos irmãos e irmãs este tempo de conversão e de salvação.Não nos esqueçamos de três coisas:Organizar em nossas Comunidades paroquiais os “grupos de reflexão” sobre o

tema da Campanha da Fraternidade, através do material oferecido pelo nosso regional Sul 3 da CNBB.

Celebrar o sacramento da Penitência, tão zelosamente oferecido pelos nossos padres, especialmente através dos mutirões de confissões que acontecem em todas as Paróquias e na Reitoria, em nossa Diocese.

Da Coleta da Fraternidade, que acontecerá no Domingo de Ramos. Desejo a todos uma Santa Quaresma de 2018.

+ Antonio Carlos Rossi Keller

Bispo de Frederico Westphalen (RS)

7Março de 2018

Colunistas

Como se fabrica um sacerdoteO que escreverei abaixo é fundamentado no livro “Adeus, homens de Deus” de Michael S. Rose, da editora Ecclesiae, que tem como sub-título (Como corromperam a Igreja Católica nos EUA). Esta obra também passou pelo olhar conspícuo do Pe. Alexander Mello Jaeger, meu guru. Nele se encontram assertivas como “O que torna o sacerdócio difícil hoje em dia não são as longas horas de trabalho ou as mudanças de cultura, que padres de todas as épocas tiveram de enfrentar. É o nosso baixo nível moral, causado pela traição ou estupidez em nossas próprias fi-leiras”. Tudo se passa em território americano, mas que pode ser transposto para terras brasileiras.

De 1966 a 2000, nos EUA, o número de seminaristas caiu de 40% para 5% e a ordenação de padres despencou de 994 para 509 ao ano. O Arcebispo Curtiss afirma que “a redução do núme-ro de padres não é causada por falta de vocações, mas por atitudes erradas. Tentaram reinventar o sacerdócio, promovendo um ódio mortal contra o sacerdócio masculino e celibatário. A ordenação de mulheres, uma catequese pobre, padres covardes e diversos escândalos sexuais, são fatores que desencorajam o jovem a bus-car a vocação sacerdotal”. Nos últimos 15 anos, a Igreja dos EUA gastou um bilhão com indenizações a vítimas de abusos sexuais pelo Clero. Os santos vem ensinando repetidamente que é difícil manter-se fiel à Igreja, sem se manter casto. Há um adágio cleri-cal: “Toda a heresia começa abaixo da cintura”...

“Escolham-se entre os melhores, os professores dos semi-nários, para que preparem os futuros sacerdotes diligentemente com sólida doutrina, conveniente experiência pastoral e adequa-da formação espiritual e pedagógica” (Paulo VI em Optatam To-tius). Enfatiza-se um sistema fortemente baseado na disciplina para a formação espiritual e de caráter. Despontam dois grandes santos inspiradores para os seminários: Santo Inácio de Loyola e São Carlos Borromeu, apelidado de “pai dos seminários”. Este último preconizava a formação de dois tipos de casas de forma-ção: uma destinada a treinamento dos padres urbanos e outra aos padres do campo.

O Sínodo dos Bispos americanos determinava que as dis-ciplinas do Seminário, além das específicas para o Sacerdócio, deveriam ser ainda Latim, Grego, Oratória, Matemática e Con-tabilidade. Deveriam ser notáveis por sua competência, capaci-dade de aprendizado, piedade e retidão de vida. Dedicar sua vida ao estudo, portar com alegria o fardo das regras, da disciplina, humildade e desapego do mundo, além do amor ao trabalho, ao recolhimento e fidelidade à oração. O ideal é formar o Cristo nos outros. Dom Daniel Pilarczyk escreveu que “ser padre era o que de mais alto na vida um garoto poderia aspirar. O padre tinha um papel doutrinal claramente definido, liderança imponente, esti-ma pessoal e status”. Durante estes 50 anos, a população católica cresceu 47%.

O Concílio Vaticano II tinha a intenção de renovar o sacer-dócio e não negar a sua natureza ou denegrir o seu papel. Toda-via, tendências progressistas desvirtuaram este objetivo, contras-tando com o viés “treinado para a obediência, numa disposição de vida humilde e em espírito de abnegação”. Debalde chega o apelo do bispo que envia padres “para os pobres, crianças, doen-tes, pecadores e incrédulos”. E para encerrar, eis o Decálogo dos Seminários americanos:

1. Zelo pela tradição e ortodoxia, com terço diário e adoração ao Santíssimo.

2. Ênfase na oração, priorizando os Sacramentos da Eucaristia e Penitência.

3. Pregações que reforçam a Doutrina Católica e a Fé.

4. Forte devoção à Nossa Senhora, com o uso do escapulário.

5. Extirpar qualquer abuso litúrgico fla-grante.

6. Envolvimento ativo em atividades pró-vida, destacando a prática do esporte.

7. Entusiasmo pela Evangelização, com visitas às escolas, hospitais e prisões.

8. Identificação da figura do Padre com o seu caráter sagrado e solene.

9. Leitura diária das Escrituras e demais leituras espirituais.

10. Submissão ao Papa e ao Bispo.

O que significa morrer em cristo?

Meus amigos e minhas amigas! Aproveitan-do o Tempo da Qua-

resma vamos refletir sobre um tema que vamos nos deparar com o correr da nossa vida. Quaresma tempo de reflexão. Tempo de penitência. Por que não nos determo-nos com o tema, isto é, aquela passagem do Credo Que está guiando as nossas reflexões. Creio na Res-surreição da carne, leva-nos a uma questão fundamental diz a pergunta do Compêndio do Catecismo da Igreja Católica: O que significa morrer em Cristo? Morrer em Cristo é uma frase que pertence a toda a nossa espiritualidade cristã. Morrer em Cristo. O que sig-nifica? E o Compêndio res-ponde, significa: “Morrer na graça de Deus. Sem pecado mortal”. Portando morrer em condições, de participar da glória eterna. Aquela Glória para a qual fomos criados. Não temos nesta terra morada per-manente. Somos passageiros. A morte então não é assim um mal. Ela se tornou um mal pelo pecado. Mas Cristo com a sua morte, mais ainda com a sua Ressurreição deram sentido a

nossa morte. Então morrer em Cristo é morrer unido a Ele. E o Compêndio aborda uma questão muito interessante so-bre a qual talvez não reflitamos o suficiente. Diz assim: “O que crê em Cristo e segue o seu exemplo pode assim transfor-mar a própria morte, num ato de obediência e de Amor ao Pai”. Então morte vista como obediência, é da nossa limita-ção. Aceitar a morte. Aceitar como uma das limitações hu-manas. Mas aceitar também naquela visão que orientava a vida dos santos. Eles não viam a morte como uma desgraça. Não estavam apegados a nada. Não estavam apegados a pes-soas. Não estavam apegados aos bens. Não temiam morrer. Estavam apegados a Deus. Ora, via então, a morte como aquela porta que se abria com a comunhão eterna com Deus. Daí um São Francisco chamar a morte: “De minha irmã mor-te”. E olhava com gratidão. E esperava obediente este dia eque Deus o chamasse. Paulo até dirá que para ele morrer era lucro. Ele iria estar com Deus. Que ele estava procurando ser-vir. Mas ele sabia que ficar aqui

na terra e trabalhar enquanto aqui estivesse era importante. Para quê?

Para ele ser um grande pregador e anunciar as maravi-lhas de Deus.

E o Compêndio termina esta pergunta com uma frase da segunda carta,

De Paulo a Timóteo 2, 11:“É certa esta palavra, se morremos com Ele,

Também com Ele vivere-mos”. Morremos com Cristo. Com Ele viveremos.

Aquela que é a plenitude de nossa vida: VIVER COM CRISTO EM DEUS.

Nao é para isso que nós caminhamos? Então porque nos apegar tanto á vida? Por-que nos tornar escravos de tan-tos bens? Porque vivermos de tal forma como se fossemos vi-ver aqui eternamente? Quando tantos ao redor de nós morrem sem tido tempo de preparar-se para a morte. Portanto que toda a nossa vida seja uma prepara-ção para o encontro com esta que é uma nossa irmã. A irmã morte. Aproveitemos o tempo da Quaresma.

8 Março de 2018

contro a ser realizado numa das festas de Maria)Celebração da entrega do Terço de Maria,

Mãe de JesusPreparação próxima para a celebra-

ção da eucaristia1. Renovação das Promessas Batismais (reali-

zá-la na Missa da comunidade em torno de quin-ze dias antes da Primeira Eucaristia)

2. Celebração penitencial (Realizá-la na sema-na que antecede a Primeira Eucaristia)

3. Celebração na família em preparação à Pri-meira Eucaristia (é bom realizá-la antes da cele-bração penitencial)

Missa da Primeira EucaristiaNa Paróquia, é fundamental fazer o estu-

do do livro com os catequistas da terceira etapa. Para esse estudo, podem ser usados os slides que estão à disposição no Setor Diocesano de Cate-quese. É só entrar em contato para recebê-los.

O livro contém os seguintes encontros e celebrações:

1. Somos feitos para a comunhão 2. O amor de Deus nosso Pai Criador 3. O pecado impede de acolher o amor de

Deus4. Jesus Cristo, Filho de Deus, nosso Senhor5. Jesus foi crucificado, morto e sepultado6. Jesus ressuscitou7. Jesus envia os apóstolos em missão8. A presença do Espírito Santo9. A comunidade dos primeiros cristãos10. A origem, fundação e missão da Igreja

Católica11. Igreja, povo de Deus chamado para viver

em comunhão12. A organização da Igreja13. Jesus rezou pela unidade dos cristãosCelebração da entrega do Creio14. Liturgia: celebração dos mistérios da fé15. O domingo, dia do Senhor16. O Ano Litúrgico da Igreja17. Celebração da Palavra de Deus18. Os sacramentos: sinais do amor19. O sacramento do Batismo20. A celebração do Batismo21. O sacramento da Eucaristia22. A Missa: celebração da Eucaristia23. Celebração: o Pão do céu24. O que é o pecado25. O sacramento do perdão26. A celebração do sacramento do perdão27. Festa da Santíssima Trindade: Deus é

amor (encontro a ser realizado na semana que acontece a festa)

28. A festa de Corpus Christi (encontro a ser realizado na semana que acontece a festa)

29. A Ascensão de Jesus (encontro a ser reali-zado na semana que acontece a festa)

30. A oração da Ave Maria e o Rosário (en-

Livro da terceira etapa de catequeseÉ com muita alegria que apresentamos o novo livro da terceira etapa de catequese: CRESCEN-

DO EM COMUNHÃO COM JESUS CRISTO.

Projeto de Restauração da Catedral Santo Antônio é apresentado às comunidades

Campanha que será lançada neste mês de março terá duração de

24 meses, com as obras ocorrendo simultaneamente nesse mesmo período

A Comissão Pró-Restauração da Catedral Santo Antônio vai rea-lizar, nos próximos dias, o lançamento oficial da campanha que prevê a recuperação de um dos principais símbolos da comuni-

dade católica da região e do nosso município de Frederico Westphalen. Edificado entre as décadas de 50 e 60, o prédio recebeu uma reforma há cerca de 15 anos. Depois disso, foi realizada somente uma pintura e nos últimos anos os problemas estruturais se intensificaram.

De acordo com o Pároco da Catedral, o Monsenhor Leonir Fai-nello, o projeto vem sendo construído desde o primeiro semestre do ano passado, quando ocorreu a formação de uma comissão composta por padres e membros da comunidade, com o objetivo de organizar uma campanha para buscar auxílio financeiro da comunidade. A primeira ação inclusive foi a realização de show nacional com o padre Fábio de Mello que veio a Frederico Westphalen, em abril de 2017, para auxiliar na divulgação do projeto.

– Esse projeto de restauração da Catedral tem uma caminhada de um ano, onde nós fizemos todos os estudos minuciosos para que quan-do a gente lançasse a campanha a gente tivesse praticamente 100% do projeto e, graças ao bom Deus, é isso que está acontecendo, ressaltou o Monsenhor Leonir.

Orçado em R$ 3 milhões de reais, o projeto foi apresentado para as 37 comunidades, da cidade e do interior, entre o final de fevereiro e o início deste mês de março. O organograma da campanha é composto pela comissão central e as subcomissões, representadas por cada uma das comunidades, que terá uma meta baseada no número de famílias.

Conforme o Monsenhor Leonir Fainello, a partir dos encontros realizados em cada uma das 37 localidades, é possível afirmar que a campanha foi bem recebida pelas comunidades.

– Uma das coisas lindas é que a gente vai para animar e volta, às vezes, mais animado ainda com os testemunhos que as pessoas dão nas comunidades, porque aos poucos as pessoas vão entendendo o que re-presenta a Catedral; o bonito é que tem muitos que são filhos de pessoas que construíram a Igreja Catedral, que vinham de carroça trazer pedras e ficavam aqui uma semana inteira, e aí eles dizem assim, “se meu pai ajudou com muito mais dificuldades que eu, porque eu não vou poder ajudar, eu estou fazendo com que meu pai, que está junto de Deus, fique feliz também”, enfatizou acrescentando a contribuição da Igreja Cate-dral no sentido de proporcionar ao município ser uma sede de Diocese, constituindo-se a partir dessa época em polo regional de diversas áreas.

Também integrante da comissão central, o diretor do Complexo Luz e Alegria, Marco Maciel, ressalta o nível de organização e profissio-nalismo da campanha, que será realizada no período de 24 meses, com as obras ocorrendo de maneira simultânea, nesse mesmo período. “As pessoas estarão participando e ao mesmo tempo vendo a obra se mo-vimentando”, ressaltou Maciel, ressaltando ainda que a campanha será regulada por um software, que vai controlar as entradas e saídas de re-cursos. “É um aspecto bem profissional e transparente, em que qualquer cidadão que fizer parte da campanha, de qualquer comunidade, poderá chegar na Catedral e buscar informações”, destacou.

O projeto de restauração da Igreja Catedral vai contemplar refor-ma; restauração; pintura externa; conserto do relógio (máquina e ilumi-nação); automatização do sino; impermeabilização do telhado; reforma do Cine Floresta (climatização, troca das cadeiras); reforma e pintura da cripta; climatização da Catedral; restaurações da pintura interna; res-tauração e incremento da arquitetura sacra; reabertura das portas que dão acesso lateral aos banheiros; substituição dos bancos; instalação de energia solar; construção de estacionamento na lateral da igreja.

9Março de 2018

Campanha da Fraternidade 2018 propõe reflexão sobre as diversas violências que ameaçam a vida Desde 1964 a Igreja no Brasil, através da Confe-

rência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), tem apresentado uma questão relevante para ser

refletida e enfrentada anualmente. Em uma primeira fase, que foi até 1972 os temas buscavam uma renova-ção interna da Igreja. Nos 12 anos seguintes (2ª fase), a Igreja se preocupou com a realidade social do povo, denunciando o pecado social e promovendo a justiça. A partir de 1985, a Campanha da Fraternidade (CF) se volta para situações existenciais do povo brasileiro. Fome, terra, trabalho, drogas, ecologia, entre tantos ou-tras questões foram propostas nos anos que se seguiram.

Para 2018, a CF apresenta o tema “Fraternida-de e superação da violência”. Com o lema bíblico “Vós sois todos irmãos” (Mt 23,8). A Igreja sente o sofri-mento de tantos filhos e filhas que têm a dignidade e a vida reduzidas pela violência. Por isso propõe esse tema como caminho de conversão quaresmal. Um caminho pessoal, comunitário e social.

Tradicionalmente a CF elenca alguns objetivos. Para este ano, o Objetivo Geral é “Construir a fraterni-dade, promovendo a cultura da paz, da reconciliação e da justiça, à luz da Palavra de Deus, como caminho de superação da violência”. E os objetivos específicos são:

- Anunciar a Boa Nova da fraternidade e da paz, estimulando ações concretas que expressem a conver-são e a reconciliação no espírito quaresmal;

- Analisar as múltiplas formas de violência, considerando suas causas e consequências na sociedade brasileira, especialmente as provocadas pelo tráfi-

co de drogas;

- Identificar o alcance da violência nas re-alidades urbana e rural de nosso país, propondo caminhos de superação a partir do diálogo, da misericórdia e da justiça em sintonia com o Ensi-no Social da Igreja;

- Valorizar a família e a escola como espaços de convivência fraterna, de educação para a paz e de testemunho do

amor e do perdão;

- Identificar, acompanhar e reivindicar políticas

públicas de superação da desigualdade social e da vio-lência.

- Estimular as comunidades cristãs, pastorais, as-sociações religiosas e movimentos eclesiais ao compro-misso com ações que levem à superação da violência.

- Apoiar os centros de direitos humanos, comis-sões de justiça e paz, conselhos paritários de direitos e organizações da sociedade civil que trabalham para a superação da violência.

No Texto-base da CF18 são encontrados alguns da-dos que mostram a importância da reflexão e ação para superação da violência. Este subsídio também mostra al-gumas das principais formas de violência que ameaçam a vida dos brasileiros.

A principal delas são os homicídios. O Brasil tem menos de 3% da população mundial, mas responde por quase 13% dos assassinatos do planeta. 2014 foi o ano mais trágico nesse quesito, chegando a 59.627 homicídios no país.

Os números confirmam a urgência da questão. No Brasil, 5 pessoas são mortas por armas de fogo a cada hora. Em 2016, a média diária de mortes por essa causa foi

de 123 pessoas. Acontecem mais ho-micídios no Brasil do que em diversas das guerras recentes. De acordo com Fórum Brasileiro de Segurança Pública o Brasil registrou mais vítimas de as-sassinatos do que a guerra na Síria no mesmo período. Nesta guerra, de mar-ço de 2011 a novembro de 2015 foram 256.124 mortes. Enquanto no Brasil, de janeiro de 2011 a dezembro de 2015 fo-ram 279.567 homicídios.

Em um comparativo com alguns outros países, o Brasil

tem 13.100% mais homicí-dios que a Inglaterra, 436,6% mais que os Estados Unidos e 609,3% mais que a Argentina.

10 Março de 2018

Formas de Violência do Brasil“O Mapa da Violência 2016, ao comparar

os anos de 2003 e 2014, constata que houve uma queda de 26,1% das pessoas brancas

que foram vítimas de homicídio por arma de fogo. No entanto, o número de pessoas negras vitimadas por essa forma de homicídio

cresceu 46,9%”. (Texto-base, 79)

O Texto-base da Campanha da Fraternidade 2018 apresenta algumas das formas de violên-cia que mais assolam os brasileiros. Trazendo

dados que mostram a relevância da discussão: - Violência racial: é inegável a história de racismo e

violência racial vivida no país, mesmo com a enorme e rica multiplicidade étnica brasileira. Contudo, é tam-bém inaceitável que continue a existir perseguição à população negra, aos indígenas, aos migrantes e imi-grantes. Um dado ilustrativo disso é que há uma dife-

rença de 158,9% a mais de negros vitimados por armas de fogo do que brancos. - Violência contra os jovens: entre os jovens de 15 a

24 anos a principal causa de morte são os homicídios. Em 2011 houve, no país, mais de 52 mil mortes por homicídio. E destas mortes, mais de 52% foi de jovens. Dentre esses jovens mortos 71% eram negros.

- Violência contra mulheres e violência doméstica: Entre 2001 e 2011 o aumento de assassinatos de mulheres foi de 17,2%, mais do que o dobro do aumento de assassinatos de homens. Somente em 2013 houve 4,8 ho-micídios por 100 mil mulheres. Naquele ano foram registrados 4.762 homicídios de mu-lheres, média de 13 por dia. E mais de 27%

desses homicídios aconteceram em casa.

Em 2014, diariamente, 405 mulheres deman-

daram atendimento médico em unidades de saúde por terem sofrido algum tipo de violência doméstica, sexu-al ou outras formas de agressão. A violência contra a mulher ocorre, principalmente, dentro de casa. 71,8% das agressões registradas pelo SUS em 2011 acontece-ram no domicílio da vítima. Comprovando a tendência de não haver punição aos agressores, estima-se que apenas 7,4% desses agressores foram condenados ou aguardam julgamento.

Quem também sofre mui-to com a violência doméstica são as crianças e adolescentes. Em 2014 o Disque Direitos Humanos, da en-tão Secretaria de Direitos Huma-nos da Presidência da República, registrou mais de 91 mil denúncias de violação de direitos de crianças e adolescentes. - Violência e narcotráfico: o narco-

tráfico movimenta mais de 400 bi-lhões de dólares por ano, sendo um dos setores mais lucrativos da economia mundial. Mas o preço a ser pago por isso é incontável. A cada ano, cerca de 8 mil pessoas morrem no Brasil em decorrên-cia do uso de drogas lícitas e ilícitas. Um estudo ela-borado pela Confederação Nacional dos Municípios

apontou que, entre 2006 e 2010, foram contabilizados 40,6 mil óbitos causados por substâncias psicoativas. - Violência no trânsito: Em 2010 houve 1,24 milhão

de mortes por acidentes de trânsito em 182 países do mundo. No Brasil, em 2012, quase 41 mil brasileiros perderam a vida nas estradas. Certamente muitas ações governamentais e

institucionais são necessárias para superação desses dados assustadores de violência. Contudo, a CF18

vem alertar para que “pequenos e cotidianos gestos testemunham como os valores do Evangelho são imprescindíveis para a construção de um mundo novo, sem violência. Eis o caminho para um agir que supera a violência e inspira a construção da

paz” (Texto-base, 204). Este mesmo texto (207), apre-senta a mais pro-funda proposta de superação da vio-lência: “A lógica do amor é o úni-co instrumento eficaz diante das ações violentas”. Buscan-

do representar em imagem o propó-sito e os objetivos da CF, é disponi-bilizado o Cartaz

da Campanha da Fraternidade. Este cartaz apre-senta um grupo de pessoas de idades e etnias dife-rentes representando a multiplicidade da sociedade brasileira. As pessoas formam um círculo e unem as mãos, indicando que a superação da violência só será possível com a união de todos a partir de um pacto firmado em agir para combater a cultura da violência e resgatar uma cultura de tolerância e de paz.

11Março de 2018

Nesta edição de Março/2018 o “Perfil Vocacional”, conta brevemente um pouco sobre a origem, família, despertar vocacional, formação e trabalhos pastorais do Padre Aldoir Eleandro Picua.

Pe.Aldoir Eliandro Picua

Prosseguindo e finalizando nosso estudo sobre o Documento Preparatório “Os jovens, a fé e o dis-cernimento vocacional”, agora o alvo “é pôr em

foco o que comporta levar a sério o desafio do cuidado pastoral e do discernimento vocacional, tendo em con-sideração os protagonistas, os lugares e os instrumen-tos à disposição.”

Deve a Igreja caminhar com os jovens, sair da zona de conforto que o documento chama de “esque-mas pré-fabricados” e se adaptar ao tempo e ao ritmo, ir ao cotidiano tendo um olhar misericordioso que leva ao Pai. Deve a Igreja valorizar o jovem, a sua criati-vidade. Deve ainda a Mãe Igreja sair, ver e chamar a cada um, levando-os ao Evangelho.

Assim como Deus não faz acepção de pessoas, assim também este mesmo sínodo destaca na sua úl-tima parte que a Igreja logicamente também não faz, assim, envolvendo a comunidade cristã na tarefa de educar as novas gerações; cabe e a própria diocese oportunizar lugares nos seus organismos, aceitando as

suas ideias, mesmo que provocadoras.A família tem um papel importante e primordial

na educação desses jovens, assim como os pastores que são “figuras ministeriais”, e é pedido ainda aos que são responsáveis pela educação nas escolas que zelem pela formação nos mais diversos níveis e que nos de-mais segmentos da sociedade se preocupem com todos estes jovens e os alimente na fé e na generosidade da própria vocação.

Sejam todo e qualquer lugar um ambiente de procura e acolhimento, seja também e logicamente na pastoral que o jovem se encontra, e no mundo digital que é outro de grande importância e que embora apre-sente riscos, apresenta oportunidades inéditas.

Como penúltimo ponto da terceira parte, o síno-do sublinha o uso dos instrumentos que se tem a dispo-sição hoje, tais como a própria linguagem que deve ser de fecundo encontro entre a sensibilidade dos jovens e as propostas da Igreja nos âmbitos bíblico, litúrgi-co, artístico, catequético e dos meios de comunicação.

Devemos ter a esperança de uma Igreja que saiba deixar espaços ao mundo juvenil e às suas linguagens, apre-ciando e valorizando a sua criatividade e os seus talen-tos. Deve o jovem ter a familiaridade com o Senhor e o diálogo com sua Palavra, como indica o texto a prática da Lectio Divina.

Como a maioria dos textos, o Sínodo encerra sua redação destacando a presença materna de Maria San-tíssima, ela, “jovem mulher de Nazaré, que em cada etapa da sua existência acolhe a Palavra e a conserva, meditando-a no coração” foi a primeira que fez este ca-minho junto a Deus e ao seu amor. Maria a serva, que permitiu com seu “Sim”, que a salvação chegasse a todos nós, seja exemplo aos nossos jovens para que o sim deles seja de vida, seja de edificação, dê o discerni-mento e que no seu coração experimentem a ternura e a intimidade, e a coragem do testemunho e da missão.

Pe. Adilson Magri

A caminho do sínodo dos bispos em 2018 E o protagonismo jovem – parte IV

1. Fale sobre sua origem e o despertar vocacional? Nasci em 09 de abril de 1978 em Frederico Westphalen. Somos em cinco irmãos, dos quais sou o

terceiro. No seio da família, residindo na comunidade de Santos Anjos foi onde dei os primeiros passos na vida cristã. Minha família, meus pais, sempre foram pessoas ligadas à vida da comunidade. Acredito que o temor a Deus, o amor a Igreja, amor e respeito aos padres que via em meus pais, foi uma das razões que me fizeram ir pro seminário. Mas confesso que a convicção pela vocação sacerdotal nunca foi muito nítida e certa. Foi um longo caminho marcado por buscas, incertezas e temores.

2. Como e onde foi sua formação sacerdotal? Ingressei no seminário menor Nossa Senhora Medianeira de Frederico no ano de 1993, onde fiz o

chamado segundo grau, e cheguei a iniciar o propedêutico. No final do ensino médio estiveram em Frederico alguns sacerdotes de uma congregação religiosa oriunda da Polônia, que tem por carisma a pastoral entre os imigrantes e descendentes de imigrantes poloneses. Pelo fato de ser desta etnia, pesou muito o convite que me dirigiram de fazer parte desta ordem, o que me levaria fazer a minha formação filosófico teológica no país de meus antepassados. Viajei para a Polônia em maio de 1996. Após um curso intensivo de língua, iniciei o noviciado em setembro de 1996, em Mórkowo, distrito de Lipno. Em outubro de 1997, no seminário maior em Poznan, iniciei a filosofia e posteriormente a teologia. Terminada a formação, fui ordenado Diácono no dia 21 de maio de 2002, pelo Arcebispo de Poznan, Dom Stanisław Gądecki. Retornei ao Brasil e após alguns meses de prática diaconal fui ordenado sacerdote dia 15 de maio de 2004, pelo bispo Dom Zeno Haustenteufel, na Catedral Santo Antônio. Celebrei a primeira missa dia 16 de maio de 2004, na Capela Anjo da Guarda da Linha Santos Anjos. Exerci o ministério sacerdotal dentro do carisma da Congregação Sociedade de Cristo em várias pa-

róquias, nas Dioceses de Santo Ângelo - RS, São Mateus-ES e Guarapuava-PR. A decisão de retornar para a diocese ocorreu em 2014. Após muita reflexão, oração e sob orientação

de meu diretor espiritual, bati à porta de Dom Antônio que ao saber da minha intensão, me acolheu com amor de pai. A ele e ao clero da diocese minha eterna gratidão. Atualmente, exerço o ministério sacerdotal na Paró-quia Nossa Senhora da Luz e Santuário dos Beatos Manuel e Adilio em Nonoai.

3. O que mais marcou ou marca seu ministério? O que marca o meu ministério certamente é o zelo pela liturgia, em especial pela música litúrgica. A

música me acompanha desde criança. Aprendi muito quando seminarista, cantando em coral e fazendo parte da banda musical do seminário, mas também pela tradição da música litúrgica na Polônia, que sobreviveu às modas anárquicas e desacralizantes.Contundente é a declaração do papa emérito Bento XVI, e ela me inspira: “Estou convencido de que a crise

que a Igreja está hoje experimentando se deve, em grande parte, à desintegração da liturgia”.

4. E hoje, como é ser padre? Compreendo o sacerdócio como “dom e mistério”. Assim o Papa São João Paulo II intitulou o seu

livro autobiográfico, pela passagem dos seus 50 anos de padre. O sacerdócio é dom da misericórdia do Pai, absolutamente imerecido. Ele não me pertence. Sou um mero

depositário de um tesouro, que sequer sou capaz de compreendê-lo. Sou padre da Igreja, com a Igreja e para Igreja. A alegria do sacerdócio brota disso: ser instrumento de Cristo na vida das pessoas. Saber que Cristo se utiliza de mim, apesar de mim. Apesar de minhas fraquezas e limitações... para ensinar, curar, santificar...Isso não tem preço.

12 Março de 2018

Amados irmãos e irmãs!Mais uma vez vamos encontrar-nos com a Páscoa do Senhor! Todos os anos, com a finalidade de nos preparar para ela, Deus na

sua providência oferece-nos a Quaresma, «sinal sacramental da nossa conversão»,[1] que anuncia e torna possível voltar ao Senhor de todo o coração e com toda a nossa vida.

Com a presente mensagem desejo, este ano também, ajudar toda a Igreja a viver, neste tempo de graça, com alegria e verdade; faço-o deixando-me inspirar pela seguinte afirmação de Jesus, que aparece no evangelho de Mateus: «Porque se multiplicará a iniqui-dade, vai resfriar o amor de muitos» (24, 12).

Esta frase situa-se no discurso que trata do fim dos tempos, pronunciado em Jerusalém, no Monte das Oliveiras, precisamente onde terá início a paixão do Senhor. Dando resposta a uma pergunta dos discípulos, Jesus anuncia uma grande tribulação e descreve a situação em que poderia encontrar-se a comunidade dos crentes: à vista de fenómenos espaventosos, alguns falsos profetas enganarão a muitos, a ponto de ameaçar apagar-se, nos corações, o amor que é o centro de todo o Evangelho.

Os falsos profetasEscutemos este trecho, interrogando-nos sobre as formas que assumem os falsos profetas?Uns assemelham-se a «encantadores de serpentes», ou seja, aproveitam-se das emoções humanas para escravizar as pessoas e

levá-las para onde eles querem. Quantos filhos de Deus acabam encandeados pelas adulações dum prazer de poucos instantes que se confunde com a felicidade! Quantos homens e mulheres vivem fascinados pela ilusão do dinheiro, quando este, na realidade, os torna escravos do lucro ou de interesses mesquinhos! Quantos vivem pensando que se bastam a si mesmos e caem vítimas da solidão!

Outros falsos profetas são aqueles «charlatães» que oferecem soluções simples e imediatas para todas as aflições, mas são remé-dios que se mostram completamente ineficazes: a quantos jovens se oferece o falso remédio da droga, de relações passageiras, de lucros fáceis mas desonestos! Quantos acabam enredados numa vida completamente virtual, onde as relações parecem mais simples e ágeis, mas depois revelam-se dramaticamente sem sentido! Estes impostores, ao mesmo tempo que oferecem coisas sem valor, tiram aquilo que é mais precioso como a dignidade, a liberdade e a capacidade de amar. É o engano da vaidade, que nos leva a fazer a figura de pavões para, depois, nos precipitar no ridículo; e, do ridículo, não se volta atrás. Não nos admiremos! Desde sempre o demónio, que é «mentiroso e pai da mentira» (Jo 8, 44), apresenta o mal como bem e o falso como verdadeiro, para confundir o coração do homem. Por isso, cada um de nós é chamado a discernir, no seu coração, e verificar se está ameaçado pelas mentiras destes falsos profetas. É preciso aprender a não se deter no nível imediato, superficial, mas reconhecer o que deixa dentro de nós um rasto bom e mais duradouro, porque vem de Deus e visa verdadeiramente o nosso bem.

Um coração frioNa Divina Comédia, ao descrever o Inferno, Dante Alighieri imagina o diabo sentado num trono de gelo;[2] habita no gelo do

amor sufocado. Interroguemo-nos então: Como se resfria o amor em nós? Quais são os sinais indicadores de que o amor corre o risco de se apagar em nós?

O que apaga o amor é, antes de mais nada, a ganância do dinheiro, «raiz de todos os males» (1 Tm 6, 10); depois dela, vem a recusa de Deus e, consequentemente, de encontrar consolação n’Ele, preferindo a nossa desolação ao conforto da sua Palavra e dos Sacramentos.[3] Tudo isto se permuta em violência que se abate sobre quantos são considerados uma ameaça para as nossas «certe-zas»: o bebé nascituro, o idoso doente, o hóspede de passagem, o estrangeiro, mas também o próximo que não corresponde às nossas expetativas.

A própria criação é testemunha silenciosa deste resfriamento do amor: a terra está envenenada por resíduos lançados por negligên-cia e por interesses; os mares, também eles poluídos, devem infelizmente guardar os despojos de tantos náufragos das migrações força-das; os céus – que, nos desígnios de Deus, cantam a sua glória – são sulcados por máquinas que fazem chover instrumentos de morte.

E o amor resfria-se também nas nossas comunidades: na Exortação apostólica Evangelii gaudium procurei descrever os sinais mais evidentes desta falta de amor. São eles a acédia egoísta, o pessimismo estéril, a tentação de se isolar empenhando-se em contínuas guerras fratricidas, a mentalidade mundana que induz a ocupar-se apenas do que dá nas vistas, reduzindo assim o ardor missionário.[4]

Que fazer?Se porventura detetamos, no nosso íntimo e ao nosso redor, os sinais acabados de descrever, saibamos que, a par do remédio por

vezes amargo da verdade, a Igreja, nossa mãe e mestra, nos oferece, neste tempo de Quaresma, o remédio doce da oração, da esmola e do jejum.

Dedicando mais tempo à oração, possibilitamos ao nosso coração descobrir as mentiras secretas, com que nos enganamos a nós mesmos,[5] para procurar finalmente a consolação em Deus. Ele é nosso Pai e quer para nós a vida.

A prática da esmola liberta-nos da ganância e ajuda-nos a descobrir que o outro é nosso irmão: aquilo que possuo, nunca é só meu. Como gostaria que a esmola se tornasse um verdadeiro estilo de vida para todos! Como gostaria que, como cristãos, seguíssemos o exemplo dos Apóstolos e víssemos, na possibilidade de partilhar com os outros os nossos bens, um testemunho concreto da comunhão que vivemos na Igreja. A este propósito, faço minhas as palavras exortativas de São Paulo aos Coríntios, quando os convidava a tomar parte na coleta para a comunidade de Jerusalém: «Isto é o que vos convém» (2 Cor 8, 10). Isto vale de modo especial na Quaresma, durante a qual muitos organismos recolhem coletas a favor das Igrejas e populações em dificuldade. Mas como gostaria também que no nosso relacionamento diário, perante cada irmão que nos pede ajuda, pensássemos: aqui está um apelo da Providência divina. Cada esmola é uma ocasião de tomar parte na Providência de Deus para com os seus filhos; e, se hoje Ele Se serve de mim para ajudar um irmão, como deixará amanhã de prover também às minhas necessidades, Ele que nunca Se deixa vencer em generosidade?[6]

Por fim, o jejum tira força à nossa violência, desarma-nos, constituindo uma importante ocasião de crescimento. Por um lado, permite-nos experimentar o que sentem quantos não possuem sequer o mínimo necessário, provando dia a dia as mordeduras da fome. Por outro, expressa a condição do nosso espírito, faminto de bondade e sedento da vida de Deus. O jejum desperta-nos, torna-nos mais atentos a Deus e ao próximo, reanima a vontade de obedecer a Deus, o único que sacia a nossa fome.

Gostaria que a minha voz ultrapassasse as fronteiras da Igreja Católica, alcançando a todos vós, homens e mulheres de boa vontade, abertos à escuta de Deus. Se vos aflige, como a nós, a difusão da iniquidade no mundo, se vos preocupa o gelo que paralisa os corações e a ação, se vedes esmorecer o sentido da humanidade comum, uni-vos a nós para invocar juntos a Deus, jejuar juntos e, juntamente connosco, dar o que puderdes para ajudar os irmãos!

O fogo da PáscoaConvido, sobretudo os membros da Igreja, a empreender com ardor o caminho da Quaresma, apoiados na esmola, no jejum e

na oração. Se por vezes parece apagar-se em muitos corações o amor, este não se apaga no coração de Deus! Ele sempre nos dá novas ocasiões, para podermos recomeçar a amar.

Ocasião propícia será, também este ano, a iniciativa «24 horas para o Senhor», que convida a celebrar o sacramento da Recon-ciliação num contexto de adoração eucarística. Em 2018, aquela terá lugar nos dias 9 e 10 de março – uma sexta-feira e um sábado –, inspirando -se nestas palavras do Salmo 130: «Em Ti, encontramos o perdão» (v. 4). Em cada diocese, pelo menos uma igreja ficará aberta durante 24 horas consecutivas, oferecendo a possibilidade de adoração e da confissão sacramental.

Na noite de Páscoa, reviveremos o sugestivo rito de acender o círio pascal: a luz, tirada do «lume novo», pouco a pouco expulsará a escuridão e iluminará a assembleia litúrgica. «A luz de Cristo, gloriosamente ressuscitado, nos dissipe as trevas do coração e do es-pírito»,[7] para que todos possamos reviver a experiência dos discípulos de Emaús: ouvir a palavra do Senhor e alimentar-nos do Pão Eucarístico permitirá que o nosso coração volte a inflamar-se de fé, esperança e amor.

Abençoo-vos de coração e rezo por vós. Não vos esqueçais de rezar por mim.Vaticano, 1 de Novembro de 2017 - Solenidade de Todos os Santos

«Porque se multiplicará a iniquidade, vai resfriar o amor de muitos» (Mt 24, 12)

O envelhecimento faz parte do desenvolvimento humano

“Envelhecer é como escalar uma grande montanha; enquanto subimos, as forças diminuem mas o olhar é mais livre, a vis-ta é mais ampla e serena.” - Ingmar Bergman

Cada etapa de nossa vida está marcada por dife-rentes aspectos evolutivos como são: a inocên-cia da infância, a espontaneidade e vigor da ju-

ventude e a maturidade do adulto.É preciso tentar desfrutar cada uma das etapas

que surgem com o passar dos anos e principalmente desta última, a velhice.

Para algumas pessoas estar perto de idosos ou identificar em si mesmo marcas que o tempo está pas-sando, causa temor ao se reconhecerem no idoso, de estarem no lugar dele daqui a alguns anos e de não se-rem estimados por seus próprios parentes ou pela so-ciedade e por não serem mais produtivos.

Com o passar dos anos vamos escalando etapas, vamos nos especializando cada vez mais obtendo mais conhecimentos e ampliando nossas experiências e con-sequentemente levando-nos a ter uma sabedoria que só é própria das pessoas idosas de nossa sociedade.

Saber lidar com a velhice, com novas situações,

requer exercícios e paciência. Vale saber que algumas alterações fisiológicas e mentais ocorrem no decorrer da idade; perda da memória, audição, visão e paladar são algumas delas. Outro problema grave também é a dificuldade de locomoção... movimenta-se mais deva-gar e este ritmo lento irrita parentes mais próximos e ou cuidadores..

Outra fase que ocorre com o idoso é a falta de equilíbrio provocando queda que se trata de um evento não intencional do deslocamento do corpo durante o movimento executado resultando em hospitalização, dependência de locomoção e até morte.

Existem várias circunstâncias que podem favo-recer a queda que estão relacionadas as condições do ambiente em que vivem, sedentarismo ,problemas vi-suais redução da mobilidade, equilíbrio, uso contínuo de certos medicamentos, e também doenças típicas da senilidade.

Algumas medidas que poderão ajudar para evitar quedas:

Colocar barrar de apoio principalmente nos ba-nheiros, uso de pisos e tapetes antiderrapantes, uso de boa iluminação, usar calçados confortáveis, eliminar objetos espalhados pelo chão, utilizar bengalas, anda-dores, cadeiras de roda quando necessário.

Aconselhamos também a prática de exercícios físicos que poderão ajudar no aumento da força mus-cular, melhora o equilíbrio, a flexibilidade e a coorde-nação motora.

Após uma queda a maioria das pessoas idosas podem sofrer mais ainda com o trauma produzido por ela e, consequentemente o maior medo de cair de novo, necessitar de hospitalização e ainda perder a autonomia levando a depressão, isolamento social e insegurança.

Aceitar o passar dos anos requer de nossa parte um exercitar continuo de nossa atividade mental e fí-sica para mantermos uma vida saudável, desfrutando assim cada momento de nossa vida.

O importante e encontrar beleza em cada fase da vida e entender que não somos os mesmos e sim que possuímos limitações e cuidados que antes não o tínhamos.

É preciso ressignificar a própria vida. Rosa Vitória de Mello

-Coord. Da PPI da Paróquia N. Sra. da Paz- Seberi – RS.

13Março de 2018

Osvaldo Cruz - Aconteceu

Milhares de fiéis participaram da 45ª Romaria de Nossa Senhora de

Lourdes e 20ª Romaria Diocesana do Enfermo

Milhares de fiéis participaram no dia 11/02 da 45ª Romaria de Nossa Senhora de Lourdes e 20ª Romaria Diocesana do Enfermo - Reitoria de Osvaldo Cruz em Frederico Wes-tphalen. A missa campal foi celebrada pelo Bispo da Diocese Dom Antonio Carlos Rossi

Keller e concelebrada por vários sacerdotes das paróquias da diocese. Dom Antônio Carlos, durante sua homilia, destacou a dedicação da comunidade da Reitoria

de Osvaldo Cruz que se empenharam na organização das novenas e da romaria. O bispo também fez um apelo às autoridades para que olhem com mais atenção à área da saúde para atender as pes-soas que tantos precisam de atendimento. Já o Cônego Carlos Alberto Pereira da Silva, reitor da Reitoria de Osvaldo Cruz, disse estar

satisfeito com a participação da comunidade, tanto na novena em preparação, como na romaria.Foto Luz e Alegria/Jornal Alto Uruguai

Jaboticaba - Aconteceu

71ª Romaria em honra a Nossa Senhora de LourdesA Paróquia Nossa Senhora Medianeira, de Jaboticaba, celebrou no dia 04 de feve-

reiro, a 71ª Romaria em honra a Nossa Senhora de Lourdes. A Romaria ocorreu na Vila Trentin

e reuniu romeiros de diversas cidades da re-gião. A festividade ini-ciou com acolhida aos romeiros em frente à Capela da comunida-de Três Mártires. Logo após, foi realizada uma procissão até a gruta de Lourdes, onde o bispo diocesano, Dom Antonio Carlos Rossi Keller, presidiu a santa missa.

A cerimônia foi concelebrada por mais sacerdotes – Pe. Car-los, Pe. Heroldo, Pe. Roque, Pe. Luciano, Pe. Santi, Pe.Charles, Frei Miguel e o Diáco-no Airton , terminando com um grandioso al-moço.

Vicente Dutra - Aconteceu

Igreja Matriz encerra comemorações do seu Jubileu de Ouro

A solene missa que acontece no dia 04 de fevereiro, teve vá-rios momentos especiais para a comunidade Vicentina. Pre-sidida pelo Monsenhor Luis Dalacosta e co-celebrada pelos

padres Rudinei da Rosa (Três Passos), José Gaibaldi (Guarapuava – PR) e o pároco Tiago Wolmann, mesmo improvisada no salão de festas, o ambiente esteve lotado. A comunidade de Vicente Dutra foi extremamente partici-pativa, tendo em vista o encerramento das comemorações do Jubileu de 50 Anos da Paróquia.

Durante a Homilia, Monsenhor Luis falou sobre a renova-ção da fé e o quanto o entusiasmo da comunidade mantém a igreja viva. Padre Tiago, fez um passeio pela história da igreja consagrada a Nossa Senhora dos Navegantes, lembrando tantos que lá passaram, deixando também sua contribuição.

14 Março de 2018

IV Romaria Diocesana da Divina Misericórdia

Retiro com os catequistas

Para crescer como discípulos missionários de Jesus Cristo, cui-dando da vida, da dignidade da pessoa, da família e renovando

a comunidade “para que todos tenham vida e a tenham em abun-dância” (jo 10, 10)

No dia 03 de março de 2018 a Paróquia Santa Inês de Três Passos, realizou um retiro com todos (as) os (as) Catequistas da Paróquia, marcando o retorno às atividades neste novo ano que se inicia. O

retiro foi acompanhado pelo Vigário Paroquial, Pe. Renato José da Rosa jun-tamente com a Coordenação Paroquial de Catequese, Alexsander Schneider, Jacy Traesel e Ivonete de Mattos, tendo o apoio dos demais padres, vigário Pe. Evanglésio Beguilini e o Pároco Pe. Rudinei da Rosa.

O encontro é um momento especial para a catequese na paróquia, de renovação, acolhimento e espiritualidade. Para o retiro foram seguidas as orientações fornecidas pela Coordenação Diocesana da Animação Bíblico-Catequética, sendo um momento de adoração, meditações, via sacra, palestras sobre os diversos assuntos que envolvem a catequese e, o que significa ser ca-tequista atualmente. A programação do retiro foi finalizada com a Santa Missa e, uma benção especial para a equipe de catequese que trabalhará nesse ano.

O Santuário Diocesano da Divina Misericórdia de Frederico Westphalen celebrará a IV Romaria Diocesana, no Domingo da Misericórdia, 08 de abril de 2018.No Santuário a Novena da Divina Misericórdia terá início no dia 30 de março e

vai até o dia 07 de abril.A Novena à Divina Misericórdia

deve começar na Sexta-feira Santa e deve ser preparada espiritualmente, con-forme pede nosso Senhor Jesus Cristo no Diário de Santa Faustina:

“O Senhor me disse para rezar o Terço da Misericórdia por nove dias antes da Festa da Misericórdia. Devo começar na Sexta-feira Santa. Através desta novena concederei às almas toda espécie de graças” (D. 796; cf. 1059; 1209).

A propósito dessa novena, Nosso Senhor ainda disse a Santa Faustina:

“Desejo que, durante estes nove dias, conduzas as almas à fonte da Mi-nha misericórdia, a fim de que recebam força, alívio e todas as graças de que ne-cessitam nas dificuldades da vida e, es-pecialmente na hora da morte.

Cada dia conduzirás ao Meu Co-ração um grupo diferente de almas e as mergulharás nesse oceano da Minha misericórdia. Eu conduzirei todas essas

almas à Casa de Meu Pai. Procederás assim nesta vida e na futura. Por minha parte, nada negarei àquelas almas que tu conduzirás à fonte da Minha misericórdia.

Cada dia pedirás a Meu Pai, pela Minha amarga Paixão, graças para essas al-mas”. (Diário de Santa Faustina)

Santuário Diocesano da Divina Misericórdia

Programação dia 08 de Abril de 2018- 08:30 Procissão início na Capela do Bairro Aparecida- 09:00 Acolhida dos Romeiros - 09:30 Santa Missa com a presença dos Anjinhos da Misericórdia- 12:00 Almoço – reserve seu ingresso- 13:00 Teatro sobre as revelações de Jesus a Santa Faustina- 14:00 Adoração e Bênção do Santíssimo Sacramento- 15:00 Santa Missa da Misericórdia e bênção dos quadros de Jesus Misericordioso

Sede Nova

Três Passos - Aconteceu

Constantina

Festa do padroeiro São José

Dia 19 de março celebramos a Solenida-de de São José esposo de Maria Santíssima, padroeiro da Paróquia São José de Constanti-na.

Haverá prepara-ção com novena em honra e devoção São José. A novena acon-tecerá do dia 9 a 16 de Março, ás 19hs na Igreja Matriz (com ex-ceções dos dias 9 e 16 - sexta-feira - , onde será as 15hs na missa da saúde).

Dia 18 às 9hs:30min haverá a Santa Missa com Crisma, presidida por Dom An-tonio Carlos e após almoço festivo no salão paroquial.

No dia 19 (Dia de São José) às 9hs haverá missa Solene na Igreja Matriz.

Lembrai-vos, oh! puríssimo esposo da Virgem Maria, que jamais se ouviu dizer que alguém tivesse invocado vossa prote-

ção, implorado vosso socorro e não fosse por vós atendido.Com esta confiança, venho à vossa presença; a vós com

fervor me recomendo.Não desprezeis as minhas súplicas, pai adoti-vo do Redentor, mas dignai-vos de acolhê-las piedosamente.

15Março de 2018

A Pastoral da Criança busca somar esforços e articular o trabalho em conjunto com as entidades que lutam em prol da criança. Faz parte do nosso compromisso fazer

o mapeamento da comunidade e identificar quem pode ajudar a Pastoral da Criança na luta para garantir o desenvolvimento saudável das crianças. Nossa história de cuidado e atenção com o desen-volvimento integral de todas as crianças é longa e tão grande quanto o tamanho dos nossos desafios. Para enfrentar essa luta, o ideal é que a articulação na comunidade aconteça o tempo todo e que possamos trabalhar junto com os diversos progra-mas que buscam a mesma finalidade: garantir oportunidades para as famílias e crianças. Vamos conhecer um pouco mais de alguns dos programas que existem na comunidade e formar uma rede de solidariedade e amor para criar um ambiente fa-vorável ao desenvolvimento das crianças? Essa é a missão de todos nós e toda ajuda é muito bem-vinda!

Rede de proteção á criança

16 Março de 2018

Dom Antonio Carlos Rossi Keller expediu os seguintes protocolos:Chancelaria:Licença de Matrimonio Religioso sem civil – Bedra/Piovesan – Igreja

CatedralLicença de Matrimonio Religioso sem civil – Lisik/Santos - PalmitinhoLicença de Matrimonio Religioso sem civil – Albarello/Pelegrini - Pal-

mitinhoLicença de Matrimonio Religioso sem civil – Moreira/Graebin -IraíDecreto de Nomeação de Vigário Paroquial da Paróquia N. S. Medinei-

ra de Jaboticaba – Revmo. Pe. Heróld Xavier, OSFS.Decreto de Nomeação de Pároco da Paróquia São João Batista de Novo

Barreiro – Revmo Pe. Charles Borges Gonçalves, OSFS.Decreto de Nomeação de Vigário Paroquial da Paróquia São João Ba-

tista de Novo Barreiro – Revmo. Pe. Jean David Chéry.Decreto de Ereção da Livraria Diocesana para Livraria Católica Santo

Antônio de Frederico Westphalen/RS.Decreto de Nomeação de Pároco da Paróquia Santa Catarina de Braga

– Revmo. Pe. Marcelo Gáston Gil Gallardo.Decreto de Autorização para ministrar o sacramento da 1º Eucaristia e

crisma ao Adulto Adair José Moreira – Paróquia N. S. Auxiliadora de Irái/RS.Decreto de abertura do processo de Dispensa do Estado Clerical - Pe.

José Sroczynski.Decreto de Aprovação da Oração pela Restauração da Catedral de Fre-

derico Westphalen/RS.Decreto do “Voto Non Timendo Scandalo” de dispensa do Estado Cle-

rical – Pe. José Sroczinski.Decreto para retificar registro de Batismo de Flavio Antonio de Souza

Junior – Paróquia Santo Antônio de Palmeira das Missões/RS.

Câmara Eclesiástica:No mês de fevereiro de 2018 a Câmara Eclesiástica de Frederico Wes-

tphalen, extensão do Tribunal Eclesiástico Arquidiocesano de Passo Fundo instruiu o seguinte processo:

Sentença DefinitivaProcesso de Nulidade Matrimonial: Henz/Pawoski

Jaqueline Forchesatto – Notaria

Dia 3 Sábado- 10h: Crismas Palmeira das Mis-

sões Dia 4 Domingo-9h: Crismas Palmitinho - 12h: Almoço do dia do Padre. Sa-

lão paroquial da Catedral – Movi-mento SerraDia 6 Terça- 9h: Reunião Geral do Clero- Se-

minário Menor - 9h: Reunião das Secretárias e Se-

cretários Paroquiais. Centro de For-mação Bom PastorDia 7 Quarta- 9h: Reunião Formadores- Semi-

nário MenorDia 9 Sexta- Palestra abertura 20h30: Dom An-

tonio CarlosDia 10 Sábado- 10h: Crismas Palmeira das Mis-

sões Dia 11 Domingo- 9h: Crismas Cerro Grande Dia 13 Terça- 13h30: reunião ITEPA – Passo

Fundo- Dom Antonio, Coordenado-res de Pastoral e EcônomosDia 14 Quarta- 9h: Reunião Coordenação Dioce-

sana de Catequese-Cúria Dia 15 Quinta - 9h: Reunião Coordenação de Li-

turgia- Cúria- 19hs: Missa de posse do novo Pároco da Paroquia NªSrª da Paz Seberi - Revmo. Pe. Evandro LazzarettiDia 17 Sábado- 10h: Crismas Três Palmeiras –

Dom Antonio Carlos- 19h: Posse do Pe. Charles Páro-

co da paróquia de Novo Barreiro- Mons. Luiz Dalla Costa.Dia18 Domingo- 9h: Crismas Constantina – Dom

Antonio CarlosDia 20 Terça- 9h: Coordenação Pastoral-14h: Secretariado de PastoralDia 22 Quinta- 15h: Reunião Colégio de Consul-

tores- Cúria - 17:30: Conselho Econômico da

Diocese- CúriaDia 25 Domingo- Domingo de RamosDia 28 Quarta- 19h30: Missa com Renovação

das Promessas Sacerdotais – Cate-dral Santo AntônioDia 29 Quinta- Quinta feira Santa – Missa Lava

PésDia 30 Sexta-Feira SantaDia 31 Sábado- Vigilia Pascal

17Março de 2018

Palavra do Bispo Pág. 2

As Riquezas da nossa Fé Pág.6

Creluz Pág. 3

Perfil Vocacional Pág.10

Interativo Jovem Pág.10

O que os cristãos celebram, quando estão reunidos

Comitiva busca informações na Creluz sobre geração solar

Papa Francisco Pág. 11

O que significa morrer em cristo?

Pe.Aldoir Eliandro Picua

A caminho do sínodo dos bispos em 2018 - E o prota-gonismo jovem – parte IV

Mensagem Quaresma 2018

Páscoa de Jesus Cristo, é proclamar a Boa Nova da Salvação. O sepulcro está vazio, Ele não está lá, Ressuscitou. Abramos o coração para que nele Jesus possa entrar e fazer a sua morada em nossas vidas.