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Notícias InforFisco MARÇO E ABRIL DE 2006 SUMÁRIO 1. LEGISLAÇÃO FISCAL PUBLICADA EM MARÇO E ABRIL DE 2006 ........................................... 3 2. INSTRUÇÕES E DECISÕES ADMINISTRATIVAS ...................................................................... 6 3. HARMONIZAÇÃO FISCAL COMUNITÁRIA ............................................................................ 10 4. JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO.............................................. 11 5. JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL CENTRAL ADMINISTRATIVO NORTE (TCAN)........................ 12 6. JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL CENTRAL ADMINISTRATIVO SUL (TCAS) ............................ 15 7. JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DAS COMUNIDADES EUROPEIAS ..................... 18 8. NOTAS DE ENQUADRAMENTO .......................................................................................... 22

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Notícias InforFisco

MARÇO E ABRIL DE 2006

SUMÁRIO

1. LEGISLAÇÃO FISCAL PUBLICADA EM MARÇO E ABRIL DE 2006 ........................................... 3

2. INSTRUÇÕES E DECISÕES ADMINISTRATIVAS ...................................................................... 6

3. HARMONIZAÇÃO FISCAL COMUNITÁRIA ............................................................................ 10

4. JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO.............................................. 11

5. JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL CENTRAL ADMINISTRATIVO NORTE (TCAN)........................ 12

6. JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL CENTRAL ADMINISTRATIVO SUL (TCAS) ............................ 15

7. JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DAS COMUNIDADES EUROPEIAS ..................... 18

8. NOTAS DE ENQUADRAMENTO .......................................................................................... 22

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Notícias InforFisco N.º 78 – Março e Abril de 2006

FLASH NEWS

Diplomas aprovados em Conselho de Ministros: * De 16 de Março - Proposta de Resolução que aprova o Protocolo entre a República Portuguesa e a Irlanda, assinado em Lisboa, a 11 de Novembro de 2005, que revê a Convenção para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento e Respectivo Protocolo, assinada em Dublin, a 1 de Junho de 1993. Este diploma, já submetido à Assembleia da

República - Proposta de Resolução n.º 34/X/1 -, aprova o Protocolo entre a República Portuguesa e a

Irlanda com vista actualizar a Convenção de Dupla Tributação, celebrada entre Portugal e a Irlanda em

1993. As alterações introduzidas na Convenção têm como objectivo colmatar as diferenças entre os

regimes de tributação dos rendimentos equiparados em Portugal e na Irlanda, modificando-se a

repartição da competência tributária entre os Estados, de forma a prevenir possíveis comportamentos

abusivos. Assim, atribui-se competência tributária ao Estado da fonte que passa a poder tributar as

mais-valias resultantes da alienação de participações sociais e rendimentos equiparados, em

determinadas condições.

* De 30 de Março - Proposta de Lei que altera o Código do IVA, estabelecendo regras especiais em matéria de tributação de desperdícios, resíduos e sucatas recicláveis e de certas prestações de serviços relacionadas. Esta Proposta de Lei, já entregue à Assembleia da República - Proposta de Lei n.º 62/X/1

-, visa combater as situações de fraude que se vêm verificando neste sector de actividade decorrentes

da circunstância de determinados operadores não procederem à entrega nos cofres do Estado do

imposto que liquidaram nas operações realizadas. Neste contexto, altera-se o Código do Imposto sobre

o Valor Acrescentado (IVA), com vista a criar um regime especial de IVA aplicável às transmissões de

desperdícios, resíduos e sucatas recicláveis e a determinados serviços. Assim, o diploma adopta

medidas baseadas na inversão do sujeito passivo, competindo a liquidação do IVA ao adquirente, com

direito a dedução, desde que sujeito passivo deste imposto no território nacional. A par da

implementação de uma regra de inversão do sujeito passivo, determina-se ainda que os sujeitos

passivos, cuja actividade habitual consista na transmissão dos bens e na prestação destes serviços,

sejam excluídos do regime especial de isenção previsto no Código do IVA. Paralelamente, introduz-se a

obrigatoriedade de auto-facturação nos casos em que os sujeitos passivos efectuam operações com

particulares.

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© PricewaterhouseCoopers, 2006

Toda a informação contida neste documento está apresentada em forma resumida, sendo a respectiva informação integral susceptível de ser consultada na Base de Dados InforFisco.

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Notícias InforFisco N.º 78 – Março e Abril de 2006

* De 27 de Abril - Proposta de Resolução que aprova, para ratificação, a Convenção de Adesão dos dez novos Estados-membros da União Europeia à Convenção relativa à eliminação da dupla tributação. Esta

Proposta de Resolução, apresentada à Assembleia da República sob a forma de Proposta de Resolução

n.º 36/X/1, visa aprovar, para ratificação, a Convenção sobre a Adesão dos 10 novos Estados-membros

da União Europeia à Convenção relativa à eliminação de dupla tributação, em caso de correcção de

lucros entre empresas associadas, assinada em Bruxelas, em 8 de Dezembro de 2004.

- Proposta de Lei que prevê a isenção do imposto automóvel para veículos adquiridos pelos municípios que se destinem ao transporte de crianças em idade escolar: Proposta de Lei n.º

66/X/1.

(O texto integral das Propostas acima mencionadas pode ser consultado em www.inforfisco.pt)

1. LEGISLAÇÃO FISCAL PUBLICADA EM MARÇO E ABRIL DE 2006

DIPLOMA ASSUNTO

DL 50-A/2006,

de 10.3.2006

PT - DAÇÃO EM CUMPRIMENTO - 2006 - Estabelece normas de

execução do Orçamento do Estado para 2006. Prevê, no seu artigo 26.º,

que o regime de dação de bens em pagamento constante dos artigos 87.º,

201.º e 202.º do Código de Procedimento e de Processo Tributário, é

aplicável ao pagamento de todas as dívidas ao Estado, ainda que não se

encontrem abrangidas por processo de execução fiscal.

PORT 229/2006,

de 10.3.2006

AJUDAS DE CUSTO - SUBSÍDIO DE REFEIÇÃO - TRANSPORTE - Actualiza, com efeitos desde 1 de Janeiro de 2006, as tabelas de ajudas

de custo, subsídios de refeição e de viagem e marcha a que têm direito os

funcionários públicos. Estes valores são relevantes para efeitos de IRS na

medida em que constituem limites de exclusão tributária, designadamente,

quando atribuídos por empresas privadas aos respectivos trabalhadores.

DL 66/2006,

de 22.3.2006

ISP - ISENÇÃO - BIOCOMBUSTÍVEIS - Altera o Código dos Impostos

Especiais de Consumo consagrando isenções parciais ou totais do

Imposto sobre os Produtos Petrolíferos e Energéticos (ISP) aos

biocombustíveis. Assim, admitem-se tais isenções para os

biocombustíveis, puros ou quando incorporados na gasolina e no gasóleo,

de modo a favorecer a sua utilização nos transportes.

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© PricewaterhouseCoopers, 2006

Toda a informação contida neste documento está apresentada em forma resumida, sendo a respectiva informação integral susceptível de ser consultada na Base de Dados InforFisco.

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DL 70/3006,

de 23.3.2006

IRC - IRS - BF - MECENATO - FUNDAÇÃO MUSEU DO DOURO - Cria a

Fundação Casa do Douro, conferindo-lhe um regime fiscal idêntico ao das

pessoas colectivas de utilidade pública. Os donativos atribuídos à

Fundação beneficiam, automaticamente, do regime fiscal do mecenato.

DPR 28/2006,

de 23.3.2006

IRC - IRS - DUPLA TRIBUTAÇÃO INTERNACIONAL - CONVENÇÃO ARGÉLIA - Ratifica a Convenção entre a República Portuguesa e o

Governo da República Argelina Democrática e Popular para Evitar a

Dupla Tributação, Prevenir a Evasão Fiscal e Estabelecer Regras de

Assistência Mútua em Matéria de Cobrança de Imposto sobre o

Rendimento e sobre o Património, aprovada, para ratificação, pela

Resolução da Assembleia da República n.º 22/2006.

DPR 30/2006,

de 23.3.2006

IRS - TRIBUTAÇÃO DOS RENDIMENTOS DA POUPANÇA - ACORDO ILHAS CAIMÃO - Ratifica o Acordo entre a República Portuguesa e o

território dependente da Coroa Britânica das Ilhas Caimão Relativo à

Tributação dos Rendimentos da Poupança, aprovado pela RAR n.º

24/2006.

DL 76-A/2006,

de 29.3.2006

PT - SOCIEDADE INACTIVA - DISSOLUÇÃO - LIQUIDAÇÃO - Adopta

medidas de simplificação de actos e procedimentos registrais e notariais.

Em matéria de procedimento tributário, modifica a redacção do artigo 83.º

do CPPT, no sentido de agilizar o procedimento oficioso de dissolução e

liquidação de pessoas colectivas que não desenvolvam actividade efectiva

por um período de dois anos consecutivos.

DPR 36/2006,

de 6.4.2006

IRS - TRIBUTAÇÃO DOS RENDIMENTOS DA POUPANÇA - ACORDO JERSEY - Ratifica o Acordo entre a República Portuguesa e o território

dependente da Coroa Britânica de Jersey Relativo à Tributação dos

Rendimentos da Poupança, aprovado pela RAR n.º 26/2006.

DPR 37/2006,

de 6.4.2006

IRS - TRIBUTAÇÃO DOS RENDIMENTOS DA POUPANÇA - ACORDO ILHAS TURCAS E CAICOS - Ratifica o Acordo entre a República

Portuguesa e o território dependente da Coroa Britânica das Ilhas Turcas

e Caicos Relativo à Tributação dos Rendimentos da Poupança, aprovado

pela RAR n.º 27/2006.

DPR 38/2006,

de 6.4.2006

IRC - IRS - DUPLA TRIBUTAÇÃO INTERNACIONAL - CONVENÇÃO CHILE - Ratifica a Convenção entre a República Portuguesa e a

República do Chile para Evitar a Dupla Tributação, Prevenir a Evasão

Fiscal e Estabelecer Regras de Assistência Mútua em Matéria de

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Cobrança de Imposto sobre o Rendimento e sobre o Património,

aprovada, para ratificação, pela Resolução da Assembleia da República

n.º 28/2006.

DPR 39/2006,

de 6.4.2006

IRS - TRIBUTAÇÃO DOS RENDIMENTOS DA POUPANÇA - ACORDO ANGUILLA - Ratifica o Acordo entre a República Portuguesa e o território

dependente da Coroa Britânica de Anguilla Relativo à Tributação dos

Rendimentos da Poupança, aprovado pela RAR n.º 29/2006.

DPR 40/2006,

de 6.4.2006

IRS - TRIBUTAÇÃO DOS RENDIMENTOS DA POUPANÇA - ACORDO ILHA DE MAN - Ratifica o Acordo entre a República Portuguesa e o

território dependente da Coroa Britânica da Ilha de Man Relativo à

Tributação dos Rendimentos da Poupança, aprovado pela RAR n.º

30/2006.

DPR 41/2006,

de 6.4.2006

IRS - TRIBUTAÇÃO DOS RENDIMENTOS DA POUPANÇA - ACORDO ILHAS VIRGENS BRITÂNICAS - Ratifica o Acordo entre a República

Portuguesa e o território dependente da Coroa Britânica das Ilhas Virgens

Britânicas Relativo à Tributação dos Rendimentos da Poupança, aprovado

pela RAR n.º 31/2006.

DPR 43/2006,

de 6.4.2006

IRS - TRIBUTAÇÃO DOS RENDIMENTOS DA POUPANÇA - ACORDO MONTSERRAT - Ratifica o Acordo entre a República Portuguesa e o

território dependente da Coroa Britânica de Montserrat Relativo à

Tributação dos Rendimentos da Poupança, aprovado pela RAR n.º

33/2006.

DPR 47/2006,

de 28.4.2006

IRS - TRIBUTAÇÃO DOS RENDIMENTOS DA POUPANÇA - ACORDO ANTILHAS NEERLANDESAS - Ratifica o Acordo entre a República

Portuguesa e o Território Associado dos Países Baixos das Antilhas

Neerlandesas Relativo à Tributação dos Rendimentos da Poupança,

aprovado pela RAR n.º 34/2006.

DPR 48/2006,

de 28.4.2006

IRS - TRIBUTAÇÃO DOS RENDIMENTOS DA POUPANÇA - ACORDO ARUBA - Ratifica o Acordo entre a República Portuguesa e o Território

Associado dos Países Baixos de Aruba Relativo à Tributação dos

Rendimentos da Poupança, aprovado pela RAR n.º 35/2006.

DPR, 49/2006,

de 28.4.2006

IRS - TRIBUTAÇÃO DOS RENDIMENTOS DA POUPANÇA - ACORDO GUERNSEY - Ratifica o Acordo entre a República Portuguesa e o

território dependente da Coroa Britânica de Guernsey Relativo à

Tributação dos Rendimentos da Poupança, aprovado pela RAR n.º

36/2006.

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2. INSTRUÇÕES E DECISÕES ADMINISTRATIVAS - CIRCULARES DA DGCI

N.º/DATA ASSUNTO

6/2006,

de 9.3.2006

IRC - DIRECTIVA - JUROS - ROYALTIES - ACORDO SUÍÇA - Referindo-se ao Acordo entre a Comunidade Europeia e a Confederação

Suíça, que prevê medidas equivalentes às previstas na Directiva

2003/48/CE, relativa à tributação dos rendimentos da poupança sob a

forma de juros, esclarece que é o mesmo extensivo ao pagamento de

juros e royalties entre empresas associadas, nos termos da Directiva

2003/49/CE. Todavia, por força do período transitório de 8 anos previsto

para Portugal, as normas constantes do referido acordo relativas à não

tributação dos juros e royalties entre empresas associadas apenas terão

aplicação após 1 de Julho de 2013. Até esta data, aplicam-se,

exclusivamente, as normas da respectiva Convenção para Evitar a Dupla

Tributação.

(O texto integral desta Circular pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou DIR 2003/49/CE ART6)

7/2006,

de 24.3.2006

IMI - AVALIAÇÃO - PRÉDIO RÚSTICO - PERITO - REMUNERAÇÃO - Estabelece regras de cálculo e processamento das remunerações e

transportes a abonar aos peritos avaliadores de prédios rústicos, por

avaliações efectuadas nos termos dos Códigos do IMI e do IMT.

(O texto integral desta Circular pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou CIMI ART68)

8/2006,

de 10.4.2006

IMI - AVALIAÇÃO - PRÉDIO URBANO - PERITO - REMUNERAÇÃO - Comunica manterem-se inalteráveis, no ano de 2006, os valores das

unidades de remuneração a abonar aos peritos avaliadores de prédios

urbanos fixadas na Circular n.º 3/2005, de 21 de Janeiro.

(O texto integral de cada uma das Circulares referidas pode ser

consultado na Base InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou CIMI

ART68)

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- OFÍCIOS-CIRCULADOS

N.º/DATA ASSUNTO

30089, da DSIVA,

de 28.3.2006

IVA - ISENÇÃO - OPERAÇÕES FINANCEIRAS - PENHORA DE DEPÓSITO BANCÁRIO - Divulga entendimento da Administração

Tributária no sentido de se encontrarem abrangidas pelas isenções

previstas nas alíneas c) e f) do n.º 28, do artigo 9.º do Código do IVA, as

remunerações auferidas pelas instituições de crédito relativas a penhoras

de depósitos bancários e de valores mobiliários.

(O texto integral deste Ofício-Circulado referidas pode ser consultado na

Base InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou CIVA ART9 N28 C)

40083, da DSIMI,

de 29.3.2006

IVA - MATRIZ PREDIAL - RECLAMAÇÃO - AVALIAÇÃO - Quando por

força das rectificações solicitadas pelo sujeito passivo, nos termos do

artigo 130.º do CIMI, se verificar alguns dos factos descritos no n.º 1, do

artigo 13.º, que determine a obrigatoriedade de se proceder a avaliação, o

Chefe de Finanças da área da situação do imóvel deve notificar o sujeito

passivo para proceder à entrega da declaração de modelo aprovado

(mod.1 do IMI), acompanhada dos elementos referidos nos n.ºs 2 e 3, do

artigo 37.º do CIMI.

(O texto integral deste Ofício-Circulado pode ser consultado na Base

InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou CIMI ART130)

30090, da DSIVA,

de 31.3.2006

IVA - DEDUÇÃO - VIAGENS - ALOJAMENTO - Divulga o entendimento

da administração tributária sobre a extensão do direito à dedução do IVA

contido em despesas resultantes da organização e participação em

congressos, feiras, exposições, seminários, conferências e similares,

previsto no artigo 21.º, n.º 1, alíneas c) e d) e n.º 2, alíneas d) e e) do

Código do IVA. No que respeita à aplicação temporal destas normas, na

redacção que lhes foi conferida pela Lei n.º 57/2005, de 13 de Dezembro,

tal entendimento aponta no sentido de que esta Lei tem natureza

interpretativa de normas equivalentes constantes do artigo 30.º da Lei n.º

55-B/2004, de 30 de Dezembro, pelo que a orientação decorrente do

referido entendimento é aplicável a factos ocorridos a partir de 1 de

Janeiro de 2005.

(O texto integral deste Ofício-Circulado pode ser consultado na Base

InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou CIVA AR21 N2 D)

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30091, da DSIVA,

de 5.4.2006

IVA - FACTURA - REQUISITOS - IDENTIFICAÇÃO - Divulga o despacho

do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais n.º 435/2006, de 30 de

Março, que determina poderem aceitar-se como válidas as facturas que,

cumprindo os demais requisitos legais, não contenham a identificação do

destinatário, sempre que respeitem a prestações de serviços massificadas

correspondentes, por regra, a consumos próprios de particulares e

caracterizadas pela sua uniformidade e frequência. (Obs. O despacho a

que se refere este ofício-circulado foi objecto de esclarecimento através

de Comunicado de Imprensa do Gabinete do Ministro de Estado e das

Finanças, de 6 de Abril de 2006. Segundo este Comunicado, podem ser

aceites como válidas facturas que não contenham a identificação dos

destinatários adquirentes, desde que:

- Se reportem a prestações de serviços;

- Os destinatários não sejam outros sujeitos passivos de imposto (v.g. que

destinem os serviços adquiridos ao exercício de uma actividade

comercial, industrial ou profissional e pretendam exercer o direito à

dedução do IVA liquidado na factura);

- Essas prestações de serviços sejam massificadas e correspondentes a

consumos próprios de particulares (ou seja, emitidas em circunstâncias

em que a obtenção da identificação dos destinatários dos serviços pode

não ser viável, designadamente por estes não fornecerem estes dados).

(O texto integral deste Ofício-Circulado, bem como do Comunicado

referido em Observações, pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou CIVA ART35 N5)

- CIRCULARES DA DGAIEC

N.º/DATA ASSUNTO

30/2006,

de 22.3.2006

IVA - AIB - PAGAMENTO - COBRANÇA - MEIOS DE TRANSPORTE NOVOS - Instruções relativas à utilização da Declaração Aduaneira de

Veículo (DAV) para efeitos de liquidação e cobrança do IVA devido nas

aquisições intracomunitárias de meios de transporte novos não sujeitos a

Imposto Automóvel quando realizadas por determinadas entidades.

(O texto integral desta Circular pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou RITI ART22 N4)

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© PricewaterhouseCoopers, 2006

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Notícias InforFisco N.º 78 – Março e Abril de 2006

- OUTRAS COMUNICAÇÕES E DECISÕES - DO MINISTRO DE ESTADO E DAS FINANÇAS

N.º/DATA ASSUNTO

Despacho n.º 4980/2006 (2.ª

Série),

de 30.1.2006

IRC - IRS - REGIME ESPECIAL - VALORES MOBILIÁRIOS - Ao

abrigo do artigo 22.º do Regime Especial de Tributação dos

Rendimentos de Valores Mobiliários Representativos de Dívida,

aprovado pelo Decreto-Lei n.º 193/2005, de 7 de Novembro, aprova os

formulários e certificado destinados a pedido de reembolso e à

comprovação de isenção ou dispensa de retenção sobre rendimentos

de valores mobiliários representativos de títulos de dívida.

(Publicação: DR II, n.º 45, de 3.3.2006)

(O texto integral deste Despacho pode ser consultado na Base

InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou DL 193/2005 ANEXO ART9)

Despacho n.º 6428/2006 (2.ª

Série),

de 27.2.2006

IVA - MATÉRIA COLECTÁVEL - SUBSÍDIO - FORRAGENS SECAS - 1. As ajudas comunitárias relativas às forragens secas, previstas no

Regulamento (CE) n.º 1786/2003, do Conselho, de 29 de Setembro, não

são abrangidas pelo disposto na alínea c), do n.º 5, do artigo 16.º do

Código do IVA, pelo que os correspondentes montantes não devem ser

incluídos no valor tributável das transmissões de bens e das prestações

de serviços efectuadas pelas empresas transformadoras daqueles

produtos. 2. Esta orientação produz efeitos em relação às ajudas

recebidas a partir da campanha de comercialização de 2005-2006,

inclusive. 3. É, assim, revogado o despacho n.º 22 621/2001 (2.ª Série),

de 15 de Outubro, que consagrava orientação diversa.

(Publicação: DR II, n.º 57, de 21.3.2006)

(O texto integral deste Despacho pode ser consultado na Base

InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou CIVA ART16 N5 C)

- DO SECRETÁRIO REGIONAL DAS FINANÇAS E DO PLANO DA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA

N.º/DATA ASSUNTO

Despacho n.º 23/2006/M,

de 24.2.2006

IRS - RETENÇÃO NA FONTE - REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA - Aprova as tabelas de retenção na fonte aplicáveis, em 2006, a

rendimentos de titulares com domicílio fiscal no território da Região

Autónoma da Madeira.

(Publicação: DR II, n.º 52, de 14.3.2006)

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Notícias InforFisco N.º 78 – Março e Abril de 2006

- DO SECRETÁRIO DE ESTADO DOS ASSUNTOS FISCAIS

N.º/DATA ASSUNTO

Aviso n.º 3714/2006 (2.ª

Série),

de 10.3.2006

IRC - IRS - REGIME ESPECIAL - VALORES MOBILIÁRIOS - SISTEMA CENTRALIZADO - Substitui a declaração para isenção ou dispensa de

retenção na fonte sobre rendimentos de valores mobiliários

representativos de títulos de dívida - n.º 2, do artigo 17.º do regime

especial de tributação aprovado pelo Decreto-Lei n.º 193/2005, de 7 de

Novembro, a que se refere a alínea d) do despacho n.º 4980/2006 (2.ª

Série), publicado no DR II, n.º 45, de 3.3.2006.

(Publicação: DR II, n.º 59, de 23.3.2006)

(O texto integral deste Despacho pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou DL 193/2005 ANEXO ART17)

3. HARMONIZAÇÃO FISCAL COMUNITÁRIA

DOCUMENTO ASSUNTO

Consulta IVA - SERVIÇOS FINANCEIROS - SEGUROS - A Comissão Europeia

lançou um processo de consulta, aberto a todos os interessados, sobre o

tratamento a dar em IVA aos serviços financeiros e de seguros. Os

comentários ao documento podem ser enviados até 9 de Junho de 2006.

Este documento está acessível em:

http://europa.eu.int/comm/taxation_customs/resources/documents/consult

ations/tax/modernising_VAT.en.pdf

A Comissão prevê apresentar a Proposta Legislativa no final de 2006.

Parecer 2006/C 65/19 IVA - SIMPLIFICAÇÃO - Parecer do Comité Económico e Social sobre a

“Proposta de Directiva do Conselho que altera a Directiva 77/388/CEE no

que se refere a certas medidas destinadas a simplificar o procedimento de

cobrança do Imposto sobre o Valor Acrescentado e a lutar contra a fraude

e a evasão fiscais, e que revoga certas decisões que concedem

derrogações”: COM (2005) 89 final.

(Publicação: JO, n.º C65, de 17.3.2006)

. 10 .

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Notícias InforFisco N.º 78 – Março e Abril de 2006

4. JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO

TIPO SUMÁRIO

Acórdão, de 8.3.2006,

Proc. n.º 845/05

IRC - INCIDÊNCIA - KNOW HOW - ASSISTÊNCIA TÉCNICA - ENGINEERING - 1. No contrato de know-how transfere-se tecnologia,

enquanto no contrato de engineering aplica-se tecnologia. 2. O Contrato

de assistência técnica distingue-se do contrato de prestação de serviços

técnicos (engineering), pois enquanto neste último as partes querem a

própria execução de um determinado serviço, no primeiro, as partes

querem uma informação tecnológica através de um serviço complementar

ou acessório relativamente ao objecto principal do contrato, que é a

transmissão de uma informação tecnológica. 3. Se do probatório resultar

que dos contratos resulta uma simples prestação de serviços, os

rendimentos deles resultantes não são tributáveis em Portugal, em sede

de IRC, por os prestadores não terem estabelecimento estável em

Portugal.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou CIRC ART4 N3 C)

Acórdão, de 29.3.2006,

Proc. n.º 1236/05

IRC - CUSTO DEDUTÍVEL - REFEIÇÕES - SUBSÍDIO DE REFEIÇÃO - 1. Constituem custos fiscalmente dedutíveis, para efeitos do disposto no

artigo 23.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas

Colectivas, os pagamentos feitos a restaurantes por uma empresa de

construção civil como contrapartida do fornecimento de refeições tomadas

por trabalhadores seus que desloca para obras situadas em vários locais.

2. O facto de a empresa pagar aos mesmos trabalhadores subsídio de

refeição não configura uma duplicação de custos capaz de afastar a

dedutibilidade das despesas feitas nos restaurantes.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou CIRC ART23 N1 D)

Acórdão, de 5.4.2006,

Proc. n.º 1286/05

PT - ACTO INTERLOCUTÓRIO - IMPUGNAÇÃO JUDICIAL - 1. O

despacho do Director Distrital das Finanças que, na sequência do

procedimento de inspecção, fixa a matéria colectável, é irrecorrível

contenciosamente por não lesivo, sendo a respectiva sindicância

efectuada na impugnação contenciosa do acto final de liquidação. 2. Não

é possível deduzir impugnação judicial de um pretenso acto tácito de

indeferimento da reclamação, antes de decorrido o prazo de seis meses,

. 11 .

© PricewaterhouseCoopers, 2006

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nos termos do artigos 57.º, n.º 1 e 106.º do CPPT. 3. Num tal

circunstancialismo, a impugnação não tem objecto.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou CPPT ART54)

5. JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL CENTRAL ADMINISTRATIVO NORTE (TCAN)

TIPO SUMÁRIO

Acórdão, de 9.3.2006,

Proc. n.º 132/04

IRC - CUSTO NÃO DEDUTÍVEL - CUSTO NÃO DOCUMENTADO - 1. As

despesas, para que relevem como custos fiscais, devem estar

devidamente documentadas, como resulta do artigo 41.º, n.º 1, alínea h)

do CIRC, ou seja, devem estar comprovadas por documento externo que

respeite as formalidades impostas pelo artigo 35.º, n.º 5 do CIVA,

disposição legal que deve considerar-se aplicável a todo o ordenamento

jurídico-tributário. 2. Não o estando, cessa a presunção de que a

contabilidade é verdadeira (prevista, à data, no artigo 78.º do CPT e, hoje,

no artigo 75.º da LGT). 3. No entanto, caso as despesas estejam

insuficientemente documentadas (contrariamente ao que sucede em sede

de IVA, onde não é possível a dedução do imposto, atento o que dispõe o

artigo 19.º, n.º 2 do respectivo código), admite-se ainda que o contribuinte

comprove o respectivo custo, como lho impõe o artigo 23.º do CIRC, pela

demonstração de que as operações se realizaram efectivamente e do

montante do gasto, sendo-lhe possível para o efeito recorrer a outros

meios de prova (designadamente a meios complementares de prova

documental e prova testemunhal). 4. Compete então ao contribuinte

demonstrar inequivocamente, por aqueles meios, a realidade da operação

subjacente ao lançamento contabilístico e respectiva quantificação. 5.

Não logrando o contribuinte fazer essa demonstração, não merece

censura a correcção ao lucro tributável efectuada pela Administração

Tributária com base na insuficiente documentação da despesa.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou CIRC ART42 N1 G)

. 12 .

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Toda a informação contida neste documento está apresentada em forma resumida, sendo a respectiva informação integral susceptível de ser consultada na Base de Dados InforFisco.

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Acórdão, de 9.3.2006,

Proc. n.º 173/04

IVA - DEDUÇÃO - OPERAÇÃO SIMULADA - PROVA - 1. Nas situações

ou casos que envolvam pedidos de dedução de IVA, posta a regra do

artigo 19.º, n.º 3 do CIVA segundo a qual “não poderá deduzir-se imposto

que resulte de operação simulada ou em que seja simulado o preço

constante da factura ou documento equivalente”, impende sobre a

Administração Tributária o ónus da prova dos pressupostos da sua

actuação, mediante a obtenção e apresentação de “indícios sérios e

credíveis” de que, pelo menos, o preço contratado e constante de

documentos contabilizados é simulado, não sendo bastante meras

suposições, conjecturas ou reservas. 2. Nestes casos não é correcto

apelar ao funcionamento do “princípio in dubio contra fiscum/fisco”,

plasmado no artigo 121.º, n.º 1 do CPT.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou CIVA ART19 N3)

Acórdão, de 9.3.2006,

Proc. n.º 52/03

PT - NOTIFICAÇÃO INSUFICIENTE - CONSEQUÊNCIAS - 1 - Não há

lugar à interrupção do prazo de interposição da impugnação judicial se o

interessado solicitou à autoridade competente a passagem de certidão

que contenha a fundamentação integral do acto respectivo, depois de

decorrido o prazo de 30 dias previsto no n.º 1, do artigo 37.º do CPPT. 2.

Provando-se que o Recorrente foi notificado das liquidações que são

objecto de impugnação e a data limite de pagamento delas constante, é

dele o ónus da prova que recebeu posteriormente tais notificações. 3.

Estamos perante um facto modificativo, pelo que a prova de tal facto, nos

termos do n.º 2, do artigo 342.º do CC, compete àquele contra quem a

invocação é feita.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou CPPT ART37)

Acórdão, de 16.3.2006,

Proc. n.º 791/04

IRS - INCIDÊNCIA - CATEGORIA A - POUPANÇA REFORMA - SEGUROS - 1. Reveste a natureza de rendimento do trabalho, para

efeitos de tributação ao abrigo do artigo 2.º, n.º 3, alínea c) do CIRS, a

importância paga por uma sociedade a título de seguro poupança reforma

de que é beneficiário um seu gerente, independentemente da natureza

jurídica do vínculo que liga o gerente à sociedade (subordinação jurídica

ou exercício de trabalho independente). 2. Na verdade, o direito tributário

procura atingir realidades económicas ignorando a pureza de conceitos

. 13 .

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Toda a informação contida neste documento está apresentada em forma resumida, sendo a respectiva informação integral susceptível de ser consultada na Base de Dados InforFisco.

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jurídicos de outros ramos de direito, como é o caso da subordinação

jurídica em direito laboral, pelo que, no conceito de trabalho dependente

do artigo citado, ficam não só abrangidas as remunerações dos gerentes

ou administradores de sociedades (artigo 2.º, n.º 3, alínea a) citado) como

também todas as regalias e benefícios conexionados com a prestação de

trabalho dos mesmos gerentes ou administradores.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou CIRS ART2 N3 B3)

Acórdão, de 23.3.2006,

Proc. n.º 48/01

PT - ACTO TRIBUTÁRIO - NOTIFICAÇÃO - SOCIEDADE - 1. Se as

cartas com aviso de recepção para notificação de liquidações de IVA

foram remetidas para a sede da contribuinte, que era também o domicílio

do sócio gerente, e os avisos foram assinados, presume-se uma

autorização tácita para aquela assinatura e levantamento das cartas, nos

termos do Regulamento dos serviços postais. 2. É irrelevante que tal

pessoa não trabalhasse para a contribuinte, pois esse não é factor

condicionante do levantamento de cartas nos correios, sendo certo que as

cartas foram entregues de acordo com o citado regulamento. 3. Assim

sendo, e não provando a contribuinte que a pessoa que levantou as

cartas se apoderou delas abusivamente e que não lhas entregou, a

notificação considera-se perfeita ao abrigo do artigo 38.º, n.º 3 do CPPT.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou CPPT ART38)

Acórdão, de 30.3.2006,

Proc. n.º 31/01

IRC - CUSTOS - INDISPENSABILIDADE - 1. Não podem considerar-se

custos para efeitos fiscais as despesas realizadas com o fretamento de

um avião durante o exercício, se não se provar a indispensabilidade da

despesa para a obtenção de proveitos sujeitos a imposto e para a

manutenção da respectiva fonte produtora. 2. Alegando a recorrente que

a utilização do avião se destinou a transportar os seus administradores,

quadros e outras entidades por si convidadas para participarem em

reuniões de organizações internacionais e reuniões de negócios, assim

evitando a perda de muitas horas de espera no caso de utilização de voos

comerciais, mas não identificando as datas, locais das reuniões, as

pessoas que utilizaram os voos, etc., e sendo ainda certo que grande

parte dos voos se destinaram a zonas turísticas onde se desconhece a

existência dos organismos internacionais alegados, não está provada a

indispensabilidade da despesa para a obtenção de proveitos ou

. 14 .

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Toda a informação contida neste documento está apresentada em forma resumida, sendo a respectiva informação integral susceptível de ser consultada na Base de Dados InforFisco.

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manutenção da fonte produtora da impugnante. 3. Não podem

considerar-se despesas confidenciais as realizadas com a aquisição de

cheques-auto de gasolina tituladas por documento, do qual constam as

identidades do vendedor e do adquirente e a designação do bem

transmitido e respectivo preço. 4. A fundamentação dos juros

compensatórios exige a indicação na liquidação da taxa, do montante do

imposto sobre o qual incide e do prazo pelo qual são devidos.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou CIRC ART23 N1 A)

6. JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL CENTRAL ADMINISTRATIVO SUL (TCAS)

TIPO SUMÁRIO

Acórdão, de 7.3.2006,

Proc. n.º 772/05

IRS - INCIDÊNCIA - CATEGORIA A - AJUDAS DE CUSTO - 1. Não é de

qualificar como ajudas de custo as verbas constantes atribuídas a um seu

trabalhador por força da mudança do seu local de trabalho, quando não

existe prova documental ou testemunhal de que tais verbas visam cobrir

ou compensar o trabalhador por despesas efectuadas ao seu serviço em

razão da deslocação do seu local habitual de trabalho para outro local. 2.

Em sede de direito tributário cabe à Administração Tributária provar os

pressupostos que levaram à liquidação, o que pode ser efectuado por

indícios, desde que idóneos e aptos para o fim em causa, e ao

contribuinte provar que os mesmos não se verificam, como factos ou

razões de direito que fundam o seu direito à anulação do acto tributário. 3.

Alicerçando a Administração Tributária os pressupostos para proceder à

liquidação em constatação da realidade tributária de certo trabalhador

junto da escrita da sua entidade patronal e não tendo aquele vindo fazer

qualquer prova tendente a infirmar aquela outra considerada suficiente

para o efeito, o acto de liquidação efectuado tem de se manter.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou CIRC ART2 N3 C)

Acórdão, de 14.3.2006,

Proc. n.º 7147/02

IVA - REEMBOLSO DE DESPESAS - FACTURA - REQUISITOS - 1.

Tratando a impugnante as despesas de publicidade como reembolsos de

despesas pagas em nome e por conta do adquirente dos seus serviços,

contabilizando-as em contas provisórias de terceiros, não procedendo à

. 15 .

© PricewaterhouseCoopers, 2006

Toda a informação contida neste documento está apresentada em forma resumida, sendo a respectiva informação integral susceptível de ser consultada na Base de Dados InforFisco.

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Notícias InforFisco N.º 78 – Março e Abril de 2006

dedução do imposto respectivo, não tratava a impugnante tais despesas

como fazendo parte do seu volume de negócios. 2. Sendo pacífico que a

factura é documento fulcral no processo de liquidação do IVA, devendo os

seus requisitos formais ser rigorosamente observados, o certo é que,

sendo embora a factura passada em nome da impugnante, na mesma

faz-se menção a terceiro, devidamente identificado. 3. E a actuação da

impugnante em nome e por conta do terceiro adquirente dos seus

serviços, no que a despesas de publicidade respeita, vem titulada na

proposta inicial do contrato por ambos subscrita. 4. Têm-se por

verificados, em tal desiderato, os requisitos exigidos no artigo 16°, n° 6, al.

c) do CIVA: exclusão do valor tributável das transmissões de bens e das

prestações de serviços sujeitas a imposto das quantias pagas em nome e

por conta do adquirente dos bens ou do destinatário dos serviços,

registadas pelo contribuinte em contas de terceiros apropriadas.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou CIVA ART16 N6 C)

Acórdão, de 14.3.2006,

Proc. n.º 888/05

PT - LGT - MÉTODOS INDIRECTOS - PRESSUPOSTOS - CONTABILIDADE - ATRASO - 1. Por força do primado da nossa Lei

Fundamental, a tributação das empresas incide, sempre que possível,

fundamentalmente sobre o seu lucro real, ainda que pelo recurso a

correcções técnicas. 2. O recurso a métodos indiciários tem como

pressuposto inultrapassável a impossibilidade total do apuramento da

matéria colectável de forma directa e exacta, e pode resultar,

designadamente, do atraso na escrituração dos livros e registos

contabilísticos, se não supridos no prazo legal, mesmo quando as

deficiências tenham natureza meramente acidental. 3. Tendo o

contribuinte regularizado o atraso dos seus livros de escrituração antes de

terminada a acção inspectiva, e tendo a Administração Tributária

fundamentado o recurso a métodos indiciários, exclusivamente, no atraso

dos livros de escrituração e na sua não regularização no prazo que

cominou à recorrente, deixaram de se verificar os pressupostos, para,

sem mais, se lançar, como se lançou, mão da metodologia indiciária.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou LGT ART88)

. 16 .

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Acórdão, de 16.3.2006,

Proc. n.º 163/04

IRS - LIQUIDAÇÃO - NOTIFICAÇÃO - FORMA - 1. Após 1 de Janeiro de

2001 (data em que iniciou vigência a Lei n.º 30-G/2000 de 29 de

Dezembro) em sede de IRS, todas as notificações, incluindo as referentes

a liquidações, ainda que adicionais, a efectuar, devem (e podem) ser

feitas por carta registada; ressalvam-se as notificações previstas no artigo

66.º (CIRS) que quando por via postal têm de ser efectuadas por meio de

carta registada com aviso de recepção e as notificações que podem ser

feitas por edital, nos casos em que não é conhecido o domicílio fiscal do

notificando - cfr., no presente, artigo 149.º n.ºs 1, 2 e 3 do CIRS. 2.

Estamos aqui em presença de um regime específico de realização de

notificações que, embora conflituante, pelo menos em parte, com o

regime geral decorrente do artigo 38.º, n.º 1 do CPPT, tendo sido

introduzido em norma especial, posterior ao início de vigência deste

compêndio adjectivo, se impõe, especificamente, respeitar.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou CIRS ART149)

Acórdão, de 16.3.2006,

Proc. n.º 155/03

IMI - INCIDÊNCIA - SUJEITO PASSIVO - PRESUNÇÃO - 1. A

contribuição autárquica (actual IMI) é imposto que incide sobre o

património e não sobre o rendimento. 2. Assim, o sujeito passivo desta é,

em regra e em primeiro lugar, o proprietário do imóvel tributado. 3. E a

presunção legal estabelecida pelo n.º 4, do artigo 8° do CCA (actual artigo

8.º, n.º 4, do CIMI) releva apenas para os casos em que porventura o

Fisco fique sem saber quem é o proprietário do imóvel. 4. A ilegitimidade

daquele que não foi possuidor dos bens (artigo 204.º, n.º 1, al. b) do

CPPT), reporta-se apenas aos impostos que incidem sobre os

possuidores.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou CIMI ART8 N4)

Acórdão, de 28.3.2006,

Proc. n.º 6991/02

IVA - REEMBOLSO - PRAZO - JUROS INDEMNIZATÓRIOS - 1. Quando

o pedido de prestação da garantia for formulado após o termo do prazo

legal de pagamento do reembolso peticionado, não interrompe nem

suspende a mora uma vez que não pode ser deixado ao puro arbítrio do

devedor quando é que deve pedir a prestação das garantias. 2. Quanto

aos questionados juros de mora deve entender-se que os mesmos são

devidos ao contribuinte a partir do último dia do 3.º mês subsequente à

. 17 .

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Toda a informação contida neste documento está apresentada em forma resumida, sendo a respectiva informação integral susceptível de ser consultada na Base de Dados InforFisco.

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Notícias InforFisco N.º 78 – Março e Abril de 2006

data em que a apresentou na Direcção Distrital de Finanças os elementos

referidos no n.º 2 do Despacho Normativo n.º 342/93 de 22 de Julho, até

às datas em que foram dadas ordens de pagamento à instituição de

crédito para proceder ao pagamento dos reembolsos.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou CIVA ART22 N8)

Acórdão, de 27.4.2006,

Proc. n.º 6461/02

IRC - LUCRO TRIBUTÁVEL - CUSTO - PROVA TESTEMUNHAL - 1.

Nos termos do artigo 23.º do CIRC, consideram-se custos do exercício os

que comprovadamente foram indispensáveis para a realização dos

proveitos ou ganhos e no âmbito de tal comprovação, é possível o recurso

à prova não documental (designadamente à prova testemunhal) para

comprovar que certo lançamento se reporta a um custo efectivo. 2.

Cabendo à Administração Tributária o ónus de provar a verificação dos

pressupostos legais vinculativos da sua actuação, compete-lhe, no caso

de liquidação adicional de IRC por falta de reconhecimento de facturas

contabilizadas pelo contribuinte, o ónus de provar que estão verificados os

pressupostos legais que legitimam a sua actuação ao abrigo do artigo 23.º

do CIRC.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou CIRC ART23 N1 A)

7. JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DAS COMUNIDADES EUROPEIAS

TIPO SUMÁRIO

Acórdão, de 9.3.2006,

Proc. n.º C-114/05

Gillan Beach Ltd.

IVA - DIRECTIVA - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS - TERRITORIALIDADE - EXPOSIÇÃO - FEIRA - 1. As características comuns presentes nas

diferentes categorias de prestações de serviços visadas no artigo 9.º,

n.º 2, alínea c), primeiro travessão da Sexta Directiva têm origem no

carácter complexo das prestações em causa, que compreendem vários

serviços, bem como no facto de essas prestações terem, normalmente,

uma pluralidade de destinatários, a saber, o conjunto de pessoas que

participa, a vários títulos, em actividades culturais, artísticas, desportivas,

científicas, docentes ou recreativas. 2. Essas diferentes categorias de

serviços têm igualmente por característica comum o facto de serem

. 18 .

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Toda a informação contida neste documento está apresentada em forma resumida, sendo a respectiva informação integral susceptível de ser consultada na Base de Dados InforFisco.

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Notícias InforFisco N.º 78 – Março e Abril de 2006

geralmente prestadas no âmbito de manifestações pontuais e de o lugar

onde essas prestações complexas são materialmente executadas ser, em

princípio, fácil de identificar, visto que essas manifestações se realizam

num lugar preciso. 3. Ora, um salão ou uma feira, qualquer que seja o

seu tema, visam prestar, a uma pluralidade de destinatários, em princípio

num único lugar e de modo pontual, diversos serviços de carácter

complexo com o objectivo de, designadamente, divulgar informações,

bens ou eventos de modo a promovê-los junto dos visitantes. Nestas

condições, um salão ou uma feira devem poder ser abrangidos pelo

conceito de actividades similares visado pelo artigo 9.º, n.º 2, alínea c),

primeiro travessão da Sexta Directiva. 4. As prestações de serviços

relacionadas com as actividades enumeradas no artigo 9.º, n.º 2, alínea

c), primeiro travessão da Sexta Directiva incluem os serviços prestados

pelos organizadores dessas actividades e de actividades que devem ser

equiparadas a estas últimas. 5. Por conseguinte, deve considerar-se que

a prestação global fornecida por um organizador de uma feira ou de um

salão aos expositores se enquadra nas prestações visadas pelo artigo 9.º,

n.º 2, alínea c), primeiro travessão da Sexta Directiva.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou DIR 77/388/CEE ART9 N2 C)

Acórdão, de 23.3.2006,

Proc. n.º C-210/04

FCE Bank

IVA - DIRECTIVA - SUJEITO PASSIVO - SUCURSAL - Os artigos 2.º,

n.º 1 e 9.º, n.º 1 da Sexta Directiva 77/388/CEE do Conselho, de 17 de

Maio de 1977, devem ser interpretados no sentido de que um

estabelecimento estável, que não é uma entidade jurídica distinta da

sociedade em que se integra, situado noutro Estado-Membro e ao qual a

sociedade fornece prestações de serviços, não deve ser considerado

sujeito passivo em razão dos custos que lhe são imputados pelas

referidas prestações.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou DIR 77/388/CEE ART4 N1)

. 19 .

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Notícias InforFisco N.º 78 – Março e Abril de 2006

Acórdão, de 30.3.2006,

Proc. n.º C-184/04

Uudenkaupungin kaupinki

IVA - DIRECTIVA - DEDUÇÃO - REGULARIZAÇÃO - BENS DE INVESTIMENTO - 1. O artigo 20.º da Sexta Directiva 77/388/CEE do

Conselho, de 17 de Maio de 1977, relativa à harmonização das

legislações dos Estados-Membros respeitantes aos impostos sobre o

volume de negócios - Sistema comum do imposto sobre o valor

acrescentado: matéria colectável uniforme, deve ser interpretado no

sentido de que impõe, sem prejuízo do disposto no seu n.º 5, que os

Estados-Membros prevejam o ajustamento das deduções do imposto

sobre o valor acrescentado no que respeita aos bens de investimento. 2.

O artigo 20.º da Sexta Directiva 77/388 deve ser interpretado no sentido

de que o ajustamento que prevê é igualmente aplicável numa situação em

que um bem de investimento foi inicialmente afectado a uma actividade

isenta, que não conferia direito à dedução, e só mais tarde, durante o

período de ajustamento, é que foi utilizado para efeitos de uma actividade

sujeita ao imposto sobre o valor acrescentado. 3. O artigo 13.º, C,

segundo parágrafo da Sexta Directiva 77/388 deve ser interpretado no

sentido de que um Estado-Membro que concede aos seus sujeitos

passivos o direito de optar pela tributação da locação de um imóvel não

está autorizado, ao abrigo desta disposição, a excluir a dedução do

imposto sobre o valor acrescentado pago em relação a investimentos

imobiliários efectuados antes de este direito de opção ser exercido,

quando o respectivo pedido não tenha sido apresentado no prazo de seis

meses a contar do início da utilização do imóvel em questão. 4. O artigo

17, n.º 6 da Sexta Directiva 77/388 deve ser interpretado no sentido de

que um Estado-Membro que concede aos seus sujeitos passivos o direito

de optar pela tributação da locação de um imóvel não está autorizado, ao

abrigo desta disposição, a excluir a dedução do imposto sobre o valor

acrescentado pago em relação a investimentos imobiliários efectuados

antes de este direito de opção ser exercido, quando o respectivo pedido

não tenha sido apresentado no prazo de seis meses a contar do início da

utilização do imóvel em questão.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou DIR 77/388/CEE ART20 N1)

. 20 .

© PricewaterhouseCoopers, 2006

Toda a informação contida neste documento está apresentada em forma resumida, sendo a respectiva informação integral susceptível de ser consultada na Base de Dados InforFisco.

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Notícias InforFisco N.º 78 – Março e Abril de 2006

Acórdão, de 6.4.2006,

Proc. n.º C-245/04

EMAG

IVA - DIRECTIVA - TRANSMISSÃO INTRACOMUNITÁRIA - ISENÇÃO - 1. Quando duas entregas sucessivas que têm por objecto os mesmos

bens, efectuadas a título oneroso entre sujeitos passivos agindo nessa

qualidade, dão origem a uma única expedição intracomunitária ou a um

único transporte intracomunitário desses bens, essa expedição ou esse

transporte só podem ser imputados a uma das duas entregas, que será a

única isenta por aplicação do artigo 28.º C, A, alínea a), primeiro

parágrafo da Sexta Directiva 77/388/CEE do Conselho, de 17 de Maio de

1977, relativa à harmonização das legislações dos Estados-Membros

respeitantes aos impostos sobre o volume de negócios - Sistema comum

do imposto sobre o valor acrescentado: matéria colectável uniforme. Esta

interpretação é válida seja qual for o sujeito passivo - primeiro vendedor,

adquirente intermédio ou segundo adquirente - que detém o poder de

dispor dos bens, durante a expedição ou o transporte. 2. Só o lugar da

entrega que dá lugar à expedição ou ao transporte intracomunitário de

bens é determinado em conformidade com o artigo 8.º, n.º 1, alínea a) da

Sexta Directiva, na redacção dada pela Directiva 95/7; considera-se que

esse lugar se situa no Estado-Membro de partida dessa expedição ou

desse transporte. O lugar da outra entrega é determinado em

conformidade com o artigo 8.º, n.º 1, alínea b) da mesma directiva;

considera-se que esse lugar se situa quer no Estado-Membro da partida,

quer no Estado-Membro da chegada da referida expedição ou do referido

transporte, consoante essa entrega seja a primeira ou a segunda das

duas entregas sucessivas.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou DIR 77/388/CEE ART28-C A A)

Acórdão, de 27.4.2006

Proc. n.º C-443/04

Solleveld

IVA - DIRECTIVA - ISENÇÃO - PARAMÉDICO - O artigo 13.º, A, n.º 1,

alínea c) da Directiva 77/388/CEE do Conselho, de 17 de Maio de 1977,

relativa à harmonização das legislações dos Estados-Membros

respeitantes aos impostos sobre o volume de negócios - sistema comum

do imposto sobre o valor acrescentado: matéria colectável uniforme, deve

ser interpretado no sentido de que confere aos Estados-Membros um

poder de apreciação para definir as profissões paramédicas e as

prestações de serviços de assistência abrangidas por essas profissões

para efeitos da isenção prevista nessa disposição. Todavia, no exercício

. 21 .

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Toda a informação contida neste documento está apresentada em forma resumida, sendo a respectiva informação integral susceptível de ser consultada na Base de Dados InforFisco.

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Notícias InforFisco N.º 78 – Março e Abril de 2006

desse poder de apreciação, os Estados-Membros devem respeitar o

objectivo prosseguido por essa disposição, que é o de garantir que a

isenção se aplica apenas às prestações efectuadas por pessoas com as

qualificações profissionais exigidas, bem como o princípio da neutralidade

fiscal.

Uma legislação nacional que exclui a profissão de psicoterapeuta da

definição de profissão paramédica só é contrária aos referidos objectivo e

princípio se, circunstância que compete ao órgão jurisdicional de reenvio

determinar, os tratamentos psicoterapêuticos estiverem isentos do IVA se

forem efectuados por psiquiatras, psicólogos ou outra profissão médica ou

paramédica, ao passo que, se forem efectuados por psicoterapeutas,

podem ser considerados de qualidade equivalente tendo em conta as

qualificações profissionais destes últimos.

Uma legislação nacional que exclui determinadas actividades específicas

de assistência exercidas por fisioterapeutas, tais como os tratamentos

através do diagnóstico dos campos perturbadores, da definição dessa

profissão paramédica só é contrária a esses mesmos objectivo e princípio

se, circunstância que compete ao órgão jurisdicional de reenvio

determinar, esses tratamentos, efectuados no âmbito das referidas

actividades, estiverem isentos do IVA se forem efectuados por médicos ou

dentistas, ao passo que, se forem efectuados por fisioterapeutas, podem

ser considerados de qualidade equivalente tendo em conta as

qualificações profissionais destes últimos.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou DIR 77/388/CEE ART13 A N1 C)

8. NOTAS DE ENQUADRAMENTO

As notas constantes dos números seguintes não pretendem ser uma análise exaustiva dos textos a que se

reportam, mas tão somente permitir, através de uma leitura rápida, o conhecimento dos aspectos

essenciais do seu conteúdo.

. 22 .

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Toda a informação contida neste documento está apresentada em forma resumida, sendo a respectiva informação integral susceptível de ser consultada na Base de Dados InforFisco.

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Ao longo dos últimos anos tem vindo a alargar-se a rede de Convenções para Evitar a Dupla Tributação e

Prevenir a Evasão Fiscal na área da tributação do rendimento celebradas pelo Estado Português.

O quadro seguinte pretende ser apenas um "ponto de situação" quanto às convenções já regularmente

aprovadas e ratificadas, embora algumas delas não se encontrem ainda em vigor:

Convenções aprovadas e ratificadas

País Aprovação Entrada em vigor (por indicação do Aviso)

Alemanha Lei n.º 12/82, de 3.6 8.10.1982

Argélia RAR 22/2006 e DPR 28/2006 1.5.2006

Áustria DL n.º 70/71, de 8.3 28.2.1972

Bélgica DL n.º 619/70, de 15.12 19.2.1971

Bélgica (Conv. Adicional) RAR 82/2000 e DPR 78/2000, de 14.12 5.4.2001

Brasil RAR 33/2001 e DPR 27/2001, de 27.4 5.10.2001

Bulgária RAR 14/96 e DPR 4/96, de 11.4 18.7.1996

Cabo Verde RAR 63/2000 e DPR 33/2000, de 12.7 15.12.2000

Canadá RAR 81/2000 e DPR 57/2000, de 6.12 24.10.2001

Chile RAR 28/2006 e DPR 38/2006, de 6.4 -

China (Rep.Popular) RAR 28/2000 e DPR 15/2000, de 30.3 8.6.2000

Coreia RAR 25/97 e DPR 22/97, de 8.5 21.12.1997

Cuba RAR 49/2001 e DPR 35/2001, de 13.7 28.12.2005

Dinamarca RAR 6/2002 e DPR 5/2002, de 23.2 24.5.2002

Eslováquia RAR 49/2004 e DPR 35/2004, de 13.7 2.11.2004

Eslovénia RAR 48/2004 e DPR 34/2004, de 10.7 13.8.2004

Espanha RAR 6/95 e DPR 14/95, de 28.1 28.6.1995

Estados Unidos da América RAR 39/95 e DPR 73/95, de 12.10 1.1.1996

Estónia RAR 47/2004 e DPR 33/2004, de 8.7 23.7.2004

Finlândia DL n.º 494/70, de 23.10 14.7.1971

Federação Russa RAR 10/2002 e DPR 9/2002, de 25.2 11.12.2002

França DL n.º 105/71, de 26.3 18.11.1972

Grécia RAR 25/2002 e DPR 23/2002, de 4.4 13.8.2002

Hungria RAR 4/99 e DPR 63/99, de 28.1 8.5.2000

. 23 .

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Índia RAR 20/2000 e DPR 8/2000, de 6.3 5.4.2000

Irlanda RAR 29/94 e DPR 47/94, de 24.6 11.7.1994

Islândia RAR 16/2002 e DPR 14/2002, de 8.3 11.4.2002

Itália Lei n.º 10/82, de 1.6 15.1.1983

Letónia RAR 12/2003 e DPR 10/2003, de 25.2 7.3.2003

Lituânia RAR 10/2003 e DPR 8/2003, de 25.2 26.2.2003

Luxemburgo RAR 56/2000 e DPR 29/2000, de 30.6 30.12.2000

Macau RAR 80-A/99 e DPR 235-D/99, de 16.12 1.1.1999

Malta RAR 11/2002 e DPR 10/2002, de 25.2 5.4.2002

Marrocos RAR 69-A/98 e DPR 61-A/98, de 23.12 27.6.2000

México RAR 84/2000 e DPR 80/2000, de 15.12 9.1.2001

Moçambique RAR 36/92 e DPR 60/92, de 30.12 6.12.1993

Noruega DL n.º 504/70, de 27.10 1.10.1971

Países Baixos RAR 62/2000 e DPR 32/2000, de 12.7 11.8.2000

Paquistão RAR 66/2003 e DPR 45/2003, de 2.8 -

Polónia RAR 57/97 e DPR 60/97, de 9.9 4.2.1998

Reino Unido DL n.º 48497, de 24.7.68 17.1.1969

República Checa RAR 26/97 e DPR 23/97, de 9.5 1.10.1997

Roménia RAR 56/99 e DPR 164/99, de 10.7 14.7.1999

Singapura RAR 85/2000 e DPR 81/2000, de 15.12 16.3.2001

Suécia RAR 20/2003 e DPR 18/2003, de 11.3 19.12.2003

Suíça DL n.º 716/74, de 12.12 18.12.1975

Tunísia RAR 33/2000 e DPR 20/2000, de 31.3 21.8.2000

Turquia RAR 13/2006 e DPR 12/2006, de 21.2 -

Ucrânia RAR 15/2002 e DPR 13/2002, de 8.3 11.3.2002

Venezuela RAR 68/97 e DPR 71/97, de 5.12 8.1.1998

. 24 .

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