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Prefeitura Municipal de Mairiporã - São Paulo
Plano Municipal de Habitação de Interesse Social
Etapa II – Subproduto 2 – Relatório Final do Diagnóstico
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ETAPA II – RELATÓRIO FINAL DIAGNÓSTICO
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ESTRUTURA MUNICIPAL
Prefeito
ANTONIO SHIGUEYUKI AIACYDA
Secretaria de Obras e Serviços Urbanos
MARIA DE LOURDES ALMEIDA DANTAS
Secretaria de Administração
LEONÍLIA LEITE
Secretaria de Assistência Social
ELISABETE MARIA DOS SANTOS ALACYDA
Secretaria de Assuntos Jurídicos
ALEXANDRA CRISTINA ESTEVES FABICHAK
Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo
JORGE SALOMÃO CHAMMA NETO
Secretaria de Educação, Cultura e Esportes
MARIA LEONOR LOPES THOMATIELI
Secretaria da Fazenda
PAULO RENATO GODOY
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Secretaria de Governo
ADRIANO DE FREITAS GONÇALVES
Secretaria do Meio Ambiente
JONPETER GERMANO GLAESER
Secretaria da Saúde
RITA DE CÁSSIA ARAÚJO
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COMISSÃO MUNICIPAL DO PLANO DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL
Coordenadora da Equipe
JULIANA DIAS VICENTE – Arquiteta
REGINA APARECIDA GESTERMEIER – Arquiteta
CRISTIANA BORBA – Arquiteta
CLEIDE FERNANDES DOS SANTOS – Assistente Social
ANA MARIA WILD DO VALLE – Assistente Social
GISLENE ANTONIO MORAES DA SILVA – Estagiária de Assistência Social
JOSÉ RAFAEL PINHEIRO TOSTES – Engenheiro Civil e Agrônomo
MARCOS ROBERTO ARANTES NARBUTIS – Procurador Municipal
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CONSELHO MUNICIPAL DE HABITAÇÃO
DECRETO Nº 6.665, DE 12 DE ABRIL DE 2013
REPRESENTANTES DA PREFEITURA MUNICIPAL DE MAIRIPORÃ
Representante da Secretaria Municipal de Obras, Serviços e Transporte
Presidente: Ticiane Costa DꞌAloia (Secretária de Obras)
Titular: Juliana Dias Vicente
Suplente: Ana Cristina Santiago Robles
Titular: Maria de Lourdes Almeida Dantas
Suplente: Christiane Borba Perucci
Representantes da Secretaria Municipal da Assistência Social
Titular: Ana Maria Wild do Vale
Suplente: Gislene Antonia Moraes da Silva
Representantes da Secretaria Municipal do Meio Ambiente
Titular: Antonio Carlos Nery Pinho
Suplente: Jetro Menezes Cychinigff
Representantes da Secretaria Municipal de Captação de Recursos e relações Institucionais
Titular: Antonio Carlos Medeiros Lopes
Suplente: Cleriston Pereira do Valle
Representantes da Procuradoria Geral do Município
Titular: Marcos Roberto Arantes Narbutis
Suplente: Walker Gonçalves
Representantes da Defesa Civil
Titular: Almir Ferreira Rocha Neto
Suplente: Odorico Alfredo de Oliveira
Representantes da Secretaria Municipal da Fazenda
Titular: Luciane Aparecida Bueno Avelino
Suplente: Jair Alves de Souza
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REPRESENTANTES DA SOCIEDADE CIVIL
Representante da Associação de Moradores do Bairro São Vicente Jardim Primavera
Titular: Ademir Lagroteria
Suplente: Luiz Antônio Garcia
Representante da Sociedade Amigos de Bairro das Colinas – Distrito Terra Preta
Titular: Rogério Felippe
Suplente: Dino Cesar Martins
Representante da Associação de Moradores Aldeia de Mairiporã
Titular: Celso Domingues Bossolan
Suplente: Dalva Arouca
Representante da Ordem dos Advogados do Brasil
Titular: Silvio João Storace da Silva
Suplente: José Antonio dos Santos Junior
Representantes do Conselho Comunitário de Segurança de Mairiporã
Titular: Fernando Pais Ribeiro
Suplente: Enésio Lopes Cerqueira
Representantes da Associação Ecológica Acorda Mairiporã
Titular: Fernando Staedler
Suplente: Mario Cesar L. Nascimento
Representantes do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia
Titular: José Eduardo Victorino
Suplente: José Edson Modesto
Representantes da Congregação das Associações Serra da Cantareira
Titular: Gerard Friedmam
Suplente: Fábio Lupatelli
Representantes do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis
Titular: Ulisses Fernandes Moreira
Suplente: Ana Lucia Teixeira Reis
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EQUIPE TÉCNICA DA EMPRESA DE CONSULTORIA
Coordenadora da Equipe
SANDRA REGINA OLIVEIRA NEVES
Arquiteta e urbanista – CAU Nº 19916-8
THALITA DUARTE GONÇALVES
Arquiteta e urbanista – CAU Nº 127167-9
DANILO CISOTTO
Engenheiro civil – CREA Nº 831/D-RO
ANDRÉ BEI
Advogado – OAB-SP Nº 139771
MAURÍCIO POLIDORO
Geógrafo – CREA-SP Nº 5063739425
ANA CAROLINA ALVES
Economista
MARCELA FERREIRA CARDOSO DE MORAES
Assistente social – CRESS Nº 40592
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LISTA DE SIGLAS
CadÚnico – Cadastro Único
CDHU – Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo
CEDEPLAR – Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional
CEF – Caixa Econômica Federal
CEM/CEBRAP – Centro de Estudos da Metrópole
CREA – Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
FAR – Fundo de Arrendamento Residencial
FDS – Fundo de Desenvolvimento Social
FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
FJP – Fundação João Pinheiro
FNHIS – Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
PlanHab – Plano Nacional de Habitação
PMCMV – Programa Minha Casa Minha Vida
PMHIS – Plano Municipal de Habitação de Interesse Social
PNH – Política Nacional de Habitação
SBPE – Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo
SEADE – Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados
SNH – Sistema Nacional de Habitação
SNHIS – Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social
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SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO ........................................................................................................ 10
2 PRINCÍPIOS, CONCEITOS E PARÂMETROS DE REFERÊNCIA ............................... 12
2.1 TIPOS DE ASSENTAMENTOS E DE LINHAS DE ATENDIMENTO A
NECESSIDADES HABITACIONAIS ................................................................................. 15
2.2 URBANIZAÇÃO INTEGRADA DE ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS ................... 17
3 MAPEAMENTO DO PROBLEMA LOCAL ..................................................................... 27
3.1 CARACTERIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS .................................................... 31
3.2 SÍNTESE DAS NECESSIDADES HABITACIONAIS SOBRE ASSENTAMENTOS
ILEGAIS DE INTERESSE SOCIAL .................................................................................. 39
3.3 ASSENTAMENTOS CONSOLIDÁVEIS E NÃO CONSOLIDÁVEIS ....................... 40
4 SÍNTESE DAS NECESSIDADES HABITACIONAIS DO MUNICÍPIO ........................... 52
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................... 53
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Linhas programáticas para um Plano de Habitação de Interesse Social em função
do tipo de assentamento precário. ....................................................................................... 16
LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Composição de necessidades habitacionais conforme conceito da FJP ............. 12
Quadro 2: Tipos de intervenções em um processo de urbanização integrada ..................... 18
Quadro 3: Intervenções urbanísticas de acordo com o tipo de assentamento ..................... 19
Quadro 4: Quadro síntese para análise do Tipo de Assentamento (Consolidado,
Consolidável ou Não Consolidável). .................................................................................... 21
Quadro 5: Fonte de Dados para quantificação e qualificação do déficit habitacional ........... 30
Quadro 6: Grupos de vulnerabilidade dos assentamentos clandestinos e irregulares de
Mairiporã .............................................................................................................................. 31
Quadro 7: Carência de infraestrutura e serviços em assentamentos clandestinos e
irregulares de Mairiporã ....................................................................................................... 41
Quadro 8: Intervenções Urbanísticas - Caracterização ........................................................ 46
Quadro 9: Síntese de Necessidades Habitacionais ............................................................. 52
ANEXOS
Anexo 1 - Mapa de Assentamentos Precários ..................................................................... 54
anexo 2 - Fichas de Caracterização dos Assentamentos ..................................................... 55
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1 APRESENTAÇÃO
Este documento apresenta o Subproduto 2 – Relatório Final do Diagnóstico do Setor
Habitacional da Etapa II - Diagnóstico do Setor Habitacional do Plano Municipal de
Habitação de Interesse Social (PMHIS) de Mairiporã, referente ao contrato entre a Prefeitura
Municipal de Mairiporã e a empresa de consultoria Oliver Arquitetura, por meio do contrato
nº 203/2012 da Tomada de Preços nº 13/2012.
O processo de elaboração do PMHIS contempla 3 etapas que compreendem um
conjunto de objetivos, metas, diretrizes e instrumentos de ação e intervenção para o setor
habitacional:
Etapa 1 – Produto 1: Proposta Metodológica
Produto 1 - Relatório da Proposta Metodológica
Etapa 2 – Produto 2: Diagnóstico do Setor Habitacional
Subproduto 1 – Relatório preliminar do Diagnóstico do Setor Habitacional
Subproduto 2 – Relatório final do Diagnóstico do Setor Habitacional
Etapa 3 – Produto 3: Estratégias de ação
Subproduto 1 – Relatório preliminar das Estratégias de Ação
Subproduto 2 – Relatório final das Estratégias de Ação e Relatório das Audiências
Públicas.
A Proposta Metodológica é acordada com a sociedade beneficiária e estrutura as
duas etapas posteriores: norteia procedimentos, define conteúdos e ainda estabelece como
o PMHIS deverá ser pactuado.
Cabe ao Diagnóstico reunir informações a respeito do déficit habitacional
(quantitativo e qualitativo), caracterizar os assentamentos precários e suas características
urbanísticas, ambientais, sociais e fundiárias. Deve, também, estimar a evolução das
necessidades habitacionais e dimensionar os recursos necessários para enfrentar o
problema.
A estratégia de ação, por sua vez, consiste na definição de mecanismos para
resolver os principais problemas, especialmente no que se refere à habitação de interesse
social. Nela devem constar: as diretrizes e objetivos da política local de habitação, as linhas
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programáticas e ações, as metas a serem alcançadas e a estimativa dos recursos
necessários para atingi-las por meio de programas ou ações, identificando-se as fontes
existentes, e ainda, os indicadores que permitam medir a eficácia do planejamento.
Neste documento que ora se apresenta, parte integrante do segundo produto do
referido contrato, a problemática da habitação em Mairiporã é tratada em duas partes:
Parte I – Contexto - que, em termos gerais, abrange: dinâmica sociocultural,
econômica e ambiental do município; política e organização institucional local para
promoção da habitação; recursos potenciais para atendimento de demandas; bem
como de limites e potencialidades dos quadros político-institucional e financeiro
existentes no governo local para atendimento às demandas.
Parte II – Necessidades Habitacionais - que trata da quantificação e qualificação
da oferta e necessidades habitacionais no Município de Mairiporã e da identificação
de prioridades,
O objetivo desse trabalho é subsidiar o equacionamento de demandas por habitação
que, por sua vez, será tratado na Etapa 3 do PMHIS.
A fim de atingir os objetivos traçados para o PMHIS, a Empresa Consultora e a
Comissão Municipal do Plano de Habitação de Interesse Social desenvolverão,
conjuntamente, serviços técnicos necessários a elaboração dos produtos de todas as
etapas.
Mairiporã - SP, dezembro de 2012.
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2 PRINCÍPIOS, CONCEITOS E PARÂMETROS DE REFERÊNCIA
As necessidades habitacionais são trabalhadas com base no conceito desenvolvido
pela FJP(Fundação João Pinheiro) e consolidado no terceiro estudo realizado por essa
fundação para o PlanHab1, no ano de 2006. A partir do ano de 1995, a FJP vem
incorporando princípios de movimentos sociais pelo direito à moradia e reforma urbana em
sua metodologia para mensuração das necessidades habitacionais, antes tratada só como
déficit habitacional. Assim, os itens que compõem as necessidades habitacionais são:
Quadro 1: Composição de necessidades habitacionais conforme conceito da FJP
Tipo de necessidades Definição Elementos a avaliar Descrição
Déficit
Demandas por novas
moradias devido à
existência de unidades
precárias e demanda
reprimida (déficit
acumulado)
Reposição de estoque
Domicílios rústicos - sem
condições de habitabilidade, que
precisam ser totalmente
repostos;
Incremento de estoque
Domicílios improvisados -
moradia em imóveis destinados
a outros fins;
Coabitação domiciliar – que
inclui famílias conviventes
secundárias e cômodos
alugados ou cedidos (coabitação
disfarçada);
Ônus excessivo com aluguel;
Demanda
demográfica
Novas unidades para
atender ao crescimento
demográfico
Projeções a médio e longo
prazo e em função da faixa
de renda das famílias
Inadequação
Necessidade de
melhoria de unidades
existentes
Carência de infraestrutura
Serviços mínimos: luz, água
canalizada, esgoto ou fossa
séptica, coleta de lixo, drenagem
pluvial, iluminação pública e
reparcelamento do solo.
1 Ver Produto 2, Cap.3, Pag. 107-111, do PlanHab – disponível em http://www.cidades.gov.br/secretarias-nacionais/secretaria-
de-habitacao/planhab/produtos/produtos
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Adensamento excessivo Adensamento interno;
Ausência de sanitário
Inadequação fundiária
Fonte: FJP
Organização: Oliver Arquitetura
Define-se que o déficit e a demanda demográfica compõem um déficit quantitativo,
enquanto que a inadequação compõe um déficit qualitativo, na medida em que essa última
não implica em construção de novas habitações, mas apenas reformas ou ampliações.
As definições sobre esses elementos citados no Quadro 1 e que devem ser
avaliados para se obter o déficit e inadequação habitacional, são as seguintes, segundo
PlanHab:
Domicílios rústicos: domicílios que não apresentam paredes de alvenaria ou madeira
aparelhada, construídas com materiais inapropriados como, por exemplo: paredes de taipa
não revestida, madeira aproveitada e material de vasilhame; piso de terra, madeira
aproveitada, tijolo de barro cozido ou de adobe; cobertura de madeira aproveitada, palha,
sapé ou material de vasilhame. Trata-se de domicílios que apresentam desconforto para
seus ocupantes, além de riscos de desmoronamento e contaminação por doenças em
decorrência de suas precárias condições de salubridade;
Domicílios improvisados: domicílios instalados em locais construídos para fins não
residenciais que, no momento em que foi realizada a pesquisa, serviam de moradia, como
por exemplo: lojas, fábricas, embarcações, carroças, vagões de trens, tendas e grutas;
Coabitação familiar: compreende a soma das famílias conviventes secundárias com as
famílias que viviam em cômodos cedidos ou alugados (considerados como domicílios com
coabitação disfarçada). As famílias conviventes secundárias são famílias constituídas por,
no mínimo, duas pessoas que residem em um mesmo domicílio junto com outra família
denominada principal. Cômodos são compartimentos usados como moradia, localizados,
por exemplo, em cortiços, cabeças–de–porco, entre outros;
Carência de serviços de infraestrutura: são considerados como inadequados os
domicílios que não possuem um ou mais serviços básicos, sendo que, para fins de plano de
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habitação de interesse social, a mínima estrutura deve ser: distribuição de água, energia
elétrica, coleta de lixo e de esgoto;
Adensamento interno excessivo (adensamento domiciliar): Consiste no número de
domicílios particulares permanentes urbanos que não sejam cômodos, onde reside apenas
uma família e que possuam um número médio de habitantes por dormitório superior a três.
Sendo que se entende como “dormitório” qualquer cômodo utilizado com esse fim, à
exceção do banheiro, em caráter permanente pelo morador do domicílio na data da
pesquisa;
Ausência de sanitário: número de domicílios consolidados, que não necessitam de
reposição, mas que, entretanto, não possuem sanitário interno;
Inadequação fundiária urbana: domicílios com moradores que declararam não ter a
propriedade do terreno;
Ônus excessivo com aluguel: domicílios com famílias que recebem até três salários
mínimos e tem 30% da sua renda familiar comprometida com aluguel. Foi utilizado
parâmetro do antigo Banco Nacional de Habitação (BNH) e da Caixa Econômica Federal
(CEF) que considera tal porcentagem o máximo tolerável de gasto direto com habitação. No
caso de domicílios com famílias conviventes, a FJP considera apenas a renda da família
principal.
Nota-se que, com base nesses conceitos e definições, tem-se o cuidado de não se
sobrepor as categorias, evitando que, no balanço geral, a necessidade de uma família seja
contabilizada mais do que uma vez. Os domicílios computados no déficit habitacional não
podem ser confundidos com aqueles caracterizados como inadequados. Da mesma forma
não se pode somar os domicílios incluídos nas diferentes categorias de inadequação
habitacional, pois, do contrário, essa somatória incorre em dupla contagem.
Sobre a coabitação, ou seja, a convivência de diferentes famílias em uma mesma
moradia, esta pode ser uma condição voluntária e não imposta com constrangimento, de tal
forma que não necessariamente configura-se como déficit habitacional.
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2.1 TIPOS DE ASSENTAMENTOS E DE LINHAS DE ATENDIMENTO A
NECESSIDADES HABITACIONAIS
Para levantamento dessas necessidades habitacionais, parte-se, sobretudo, do
reconhecimento dos assentamentos precários, pois estes abrigam grande parcela de
necessidades habitacionais acumuladas, tanto em relação a déficit qualitativo, como
porcentagem de déficit quantitativo.
Entende-se como assentamento precário aquele que se encontra em condições de
habitabilidade abaixo de um padrão mínimo de qualidade, devido à ausência ou falhas no
serviço de infraestrutura (luz, água canalizada, esgoto ou fossa séptica, coleta de lixo,
reparcelamento do solo, drenagem pluvial e iluminação pública), irregularidade fundiária ou
fragilidades ambientais do terreno, entre outras questões, de forma que não ofereça
segurança e estabilidade para a população residente.
Frequentemente, os assentamentos precários compõem a cidade informal, ou seja, a
fração da cidade que se consolida fora dos processos legais de construção do espaço. No
Brasil, a forma mais conhecida desse tipo de ocupação é a Favela, seguida de Cortiços.
Outras formas são os loteamentos clandestinos e irregulares que, em função de suas
inadequações, oferecem terra e moradia a preços mais baixos que os praticados no
mercado, atraindo assim grande parte da população de baixa renda.
Segundo o PlanHab, entende-se também como ocupação precária os conjuntos
habitacionais de baixa renda produzidos pelo governo e que encontram-se em estado de
degradação ou que tenham sofrido alterações irregulares.
Devido aos diferentes tipos de ocupação ou moradia e suas diferentes necessidades,
mais ou menos complexas, em nível do PlanHab são estabelecidas duas linhas para
implantação de um plano habitacional: a de “Urbanização Integrada”, que abrange
investimentos desde a infraestrutura do bairro à unidade de habitação; ou a linha de
“Provisão Habitacional e Reabilitação de Áreas Centrais”, para locais em que os serviços
urbanos já estão consolidados.
O fluxograma da Figura 1 indica qual dessas linhas é adequada para cada tipo de
assentamento. Esse reconhecimento é importante para orientar estratégias de
investimentos.
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Figura 1: Linhas programáticas para um Plano de Habitação de Interesse Social em função do tipo de
assentamento precário.
Fonte: PlanHab
Organização: Oliver Arquitetura.
Para essa análise, toma-se como definição:
Favela – é caracterizada por áreas privadas ou públicas invadidas e normalmente pouco
adequada a urbanização. Assentamento com morfologia específica, de traçado irregular,
com acesso a moradias através de vielas que não permitem passagem de automóveis de
médio porte. As condições da precariedade da moradia tendem a se acentuar nas
proximidades do centro do assentamento, principalmente devido ao maior adensamento;
Cortiço – normalmente são imóveis abandonados em áreas centrais e ocupados por
movimentos organizados de moradias, sem pagamento de aluguel. Observa-se também a
formação de cortiços dentro de favelas ou em assentamentos periféricos, caracterizados
como uma moradia de um único cômodo;
Loteamentos Irregulares – contam com sistema viário e divisão de lotes regular, mas são
instalados normalmente em áreas improdutivas, desta maneira os moradores não tem direito
de propriedade. Quando há subdivisão dos lotes localizados no interior da quadra com
moradias de um cômodo, causam elevado adensamento e sugerem característica de favela;
Loteamento Clandestino - Parcelamento irregular do solo, realizado à margem da
legislação urbanística, ambiental, civil, penal e registraria, sem qualquer controle do Poder
Público. Não obedecem a qualquer planejamento urbanístico e são desprovidos de
infraestrutura;
Conjunto habitacional produzido pelo setor público em situação irregular ou de
degradação – conjuntos habitacionais que foram se degradando por falta de manutenção e
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acompanhamento do poder público, tornando-se insalubres. Por vezes com problemas de
regularização fundiária, parcialmente ocupados por favelas, com execução incompleta de
infraestrutura urbana e problemas de gestão dos espaços comuns.
2.2 URBANIZAÇÃO INTEGRADA DE ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS
Considerando que nos assentamentos precários concentra-se grande parcela de
necessidades habitacionais e o estado de segregação social e espacial desses espaços, o
PlanHab define como prioridade a “Integração dos Assentamentos Precários à Cidade” por
meio de três eixos de ações:
Urbanização da área com melhorias habitacionais e construções de unidades,
quando for necessário;
Regularização fundiária;
Trabalho social.
Essas ações compreendem um programa de “Urbanização Integrada” que implica
em diferentes tipos de intervenções em função da complexidade dos problemas a enfrentar.
Para fins de dimensionamento de recursos, o PlanHab2 classifica essas intervenções em
“Urbanização Complexa ou Simples, Remanejamento, Reassentamento, Regularização
Fundiária e Trabalho Social”, conforme definições do Quadro 2 existindo custos de
referência para cada uma dessas intervenções.
Uma questão muito importante de se ressaltar em relação a essas intervenções, é
que o PlanHab orienta que os remanejamentos e reassentamentos por situação de risco ou
necessidade de desadensamento, sejam quantificados como elementos do Déficit
Habitacional.
2 Ver Ministério das Cidades, PlanHab, Produto 5, p.117 - Disponível em: www.cidades.gov.br/secretarias-nacionais/secretaria-
de-habitacao/planhab/produtos/produtos
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Quadro 2: Tipos de intervenções em um processo de urbanização integrada
Urbanização
integrada
Tipo de intervenção Definição
Urbanização complexa
Necessária em assentamentos precários com alta densidade
de ocupação, bastante consolidados do ponto de vista de suas
edificações; terreno com condições morfológicas complicadas;
traçado viário complexo, muitas vezes irregular, sem condições
de tráfego em todas as vias; com necessidade de implantação
de infraestrutura básica e de grande necessidade de remoção
para viabilização das obras.
Urbanização simples
Necessária em assentamentos normalmente menos
adensados, com necessidade de complementação de itens de
infraestrutura.
Reconstrução de
unidades no perímetro
do assentamento
(remanejamento)
Construção de novas unidades habitacionais no local do
assentamento precário que está sendo urbanizado, em
substituição a unidades localizadas em áreas de risco e em
função da necessidade de obras e de desadensamento,
envolvendo, portanto, o remanejamento de famílias no
perímetro do assentamento.
Reconstrução de
unidades fora do
perímetro do
assentamento
(Reassentamento)
Construção de novas unidades habitacionais fora do perímetro
do assentamento que está sofrendo intervenção, destinadas
aos moradores removidos de assentamentos precários não
consolidáveis ou mesmo consolidáveis.
Regularização fundiária Conjunto de ações necessárias para trazer segurança jurídica
aos moradores.
Trabalho Social Voltado à participação e inclusão social ao longo de todo o
processo de urbanização.
Fonte: FJP
Organização: Oliver Arquitetura
Classificação de assentamentos precários para fins de identificação do tipo de
intervenção.
A partir da observação de alguns padrões da ocupação, é possível identificar quais
intervenções são necessárias à integração de determinado assentamento precário. A leitura
desses padrões – em relação a condições do terreno, da moradia, do traçado urbano,
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densidade e intervenções já realizadas – auxilia na definição se o assentamento precário é
Consolidado, Consolidável ou Não Consolidável. Por sua vez, esse nível de consolidação do
assentamento é que determina quais tipos de intervenções serão possíveis ou permitidas,
conforme Quadro 3 a seguir.
Quadro 3: Intervenções urbanísticas de acordo com o tipo de assentamento
Tipo de Assentamento Tipo de Intervenção Possível
Consolidado
Aquele que está integrado urbanisticamente e dotado
de infraestrutura básica. Não necessita de
regularização e nem de intervenções físicas que
alterem a morfologia dos lotes ou do sistema viário.
Entretanto, pode ter demandas específicas por
equipamentos sociais, de saúde e outros serviços
públicos.
Implementação de equipamentos
específicos
Consolidável
Aquele que tem condições urbanas e ambientais
favoráveis para se consolidar. Pode necessitar de
reordenamento urbano, remoção de unidades,
desadensamento, eliminação de situações de risco e
adequações legais.
Urbanização Simples
Urbanização Complexa
Remanejamento
Reassentamento
Regularização Fundiária
Trabalho Social
Não
Consolidável
Aquele que não pode ser recuperado urbanística ou
ambientalmente, por estar comprometido por
situações de risco ou insalubridade não solucionável.
Reassentamento total
Trabalho Social
Fonte: FJP
Organização: Oliver Arquitetura
Como dito, para identificar o nível de consolidação do assentamento, deve-se levar
em conta lacunas sobre a infraestrutura básica, irregularidade dos lotes, inadequação do
sistema viário, fragilidades ambientais e restrições legais. Para auxiliar nessa identificação,
o PlanHab estabelece outras definições sobre o assentamento precário, quais são:
Em função das condições do terreno:
Terreno adequado – terreno onde a ocupação pode ser consolidada.
Terreno inadequado – existe a possibilidade de tornar possível a ocupação, mas antes
deve ser feito um estudo específico do assentamento e verificar disponibilidade de terra;
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análise de viabilidade econômica, financeira e social; aplicação da legislação urbanística e
ambiental; custo das obras de contenção geotécnica, saneamento ou infraestrutura e estudo
de impacto ambiental ou o Termo de Ajustamento de Conduta.
Terreno impróprio - a ocupação não pode ser consolidada, pois está localizada em áreas
frágeis representando risco à ocupação, desta maneira não existe a possibilidade de efetuar
intervenções urbanísticas reparadoras.
Em função das condições de moradia
Moradias improvisadas - são as produzidas com material inadequado, como madeira
velha, zinco, lata, papelão e outros.
Moradias passíveis de adequação - possuem banheiro ou dispõe de espaço para
construção; são produzidas com materiais permanentes e com espaço para fazer eventuais
modificações no intuito de solucionar problemas de adensamento domiciliar.
Em função das condições do traçado urbano e densidade
Aglomerado – assentamentos com cinquenta por cento de acesso as moradias através de
vielas com traçado tortuoso, sem possibilidade de passar automóvel de médio porte.
Traçado regular – os assentamentos que possuem cinquenta por cento ou mais de suas
moradias acessadas por vias que comportem, no mínimo, passagem de automóveis de
médio porte.
Em função de intervenções realizadas – que auxilia diretamente na definição do grau de
consolidação.
Urbanizados – são aqueles serviços urbanos totalmente concluídos com: divisão de lote;
definição do sistema viário, áreas livres e institucionais e infraestrutura básica.
Urbanizados parcialmente – assentamentos onde tenham sido executados alguns serviços
de rede de água e esgoto apresentem claramente definidos espacialmente ou onde já tenha
sido totalmente concluído os serviços de urbanização.
Em processo de urbanização – assentamento onde estão sendo realizadas obras de
urbanização.
Em processo de reassentamento – são aqueles onde não haja possibilidade de
consolidação, cujos domicílios já estejam em fase de reassentamento pra outra área.
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Com intervenções pontuais – consolidáveis ou não, mas que já tenha ocorrido obras
referentes à: rede de água, esgoto, obras de drenagem, contenção ou intervenção no
sistema viário.
Sem intervenção - assentamentos onde não tenha havido nenhuma intervenção quanto à
realização de obras de infraestrutura, saneamento e outras específicas.
Quadro 4: Quadro síntese para análise do Tipo de Assentamento (Consolidado, Consolidável ou Não Consolidável)
Análise em Função de:
Condições do Terreno Condições das
Moradias Traçado Urbano Intervenções Realizadas
Adequado Improvisadas Aglomerado Urbanizados
Inadequado Passíveis de adequação
Traçado regular Urbanizados parcialmente
Impróprio
Em processo de urbanização
Em processo de reassentamento
Com interevenções
pontuais
Sem intervenção
Fonte: FJP
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Quadro 5 - Classificação dos Assentamentos quanto a Possibilidade de Consolidação
Número Assentamentos Consolidado Consolidável Não
Consolidável
1 Jardim Fernão Dias (Moinho) X
2 Jardim Brilha (Capovinha) X
3 Edésio Conceição Santos - Gelba B
(Capovinha) X
4 Sítio da Mata (Barreiro) X
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5 Joanina Ruffolo (Chácara Arantes) X
6 Durval F. Villalva (Barreiro) X
7 Sítio Maria Lucrécia X
9 Recanto M M X
10 Marcelino Marcondes de Mello
(Capovinha) X
12 Rua dos Eucaliptos, Cedros e
Palmeiras (Capovinha) X
13 Vila São José (Rio Acima) X
14 Vila Arnoni (Rio Acima) X
17 Sítio Santa Luzia (Rio Acima) X
18 Sítio Matias (Rio Acima) X
19 Jorvino (Rio Acima) X
22 Sítio Cachoeira X
24 Espólio Dullio Lorenzi (Caraguatá) X
25 Sítio da Coelha X
26 Benedida Marciano Bueno - Gleba B X
27 Benedida Marciano Bueno - Gleba I X
28 Arnaldo Marciano Bueno - Gleba C X
29 José Benedito da Silva Gleba H X
30 Babil Marciano Bueno e Sm - Gleba
J X
32 Espólio de Laurindo Felix da Silva X
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(Rio Acima)
34 Espraiadas de José da Silva Lopes
(Jundiaizinho) X
36 Sítio dos Pedrosos X
42 Jardim Okinaga (Mato Dentro) X
43 Jardim Suely (Olho D'água) X
44 Mil Flores (Jundiaizinho) X
48 Vale das Flores (Caraguatá) X
52 Jardim Gibeon (Terra Preta) X
53 Colinas de Mairiporã I (Terra Preta) X
54 Colinas de Mairiporã II (Terra Preta) X
56 Paraíso da Cantareira X
57 Mirante do Lago Azul X
58 Conjunto Residencial Mantiqueira X
59 Vila Machado (São Vicente) X
63 Jardim Henrique Martins
(Capoavinha) X
65 Jardim Suíço X
66 Sierra Madre X
67 Bairro Boa Vista (Condomínio
Lareira) X
68 Vila Machado X
69 Parque Náutico X
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72 Jardim Paulista (Terra Preta) X
73 Jardim Vaneza (Terra Preta) X
74 Parque Residencial da Cantareira X
78 Laureano Pereira Faro Filho e Outros X
81 Jardim Odorico (Capoavinha) X
82 Jardim América (Lavras) X
83 Inácio Rodrigues da Cunha X
84 Jardim Augusto Coimbra X
85 Parque Florestal Marciano - Gleba 11 X
86 Jardim Nippon (Terra Preta) X
88 Mont Blanc X
89 Jardim Okinaga X
90 Fazenda São Vicente X
92 Sausalito Sul X
93 Jardim Maria Eugênia (Rio Acima) X
95 Condomínio Santa Clara X
96 Capela da Figueira (Caraguatá) X
99 Vila Henrique X
100 Koga X
101 Bairro dos Remédios X
102 Bairro dos Bentos X
103 Vila Fernandes X
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104 Vale das Trutas X
105 Olha D'água X
106 Vila Hípica 22 X
107 Vila Furnas (Capoavinha) X
108 Chácara Arantes X
109 Jardim Santana (Capoavinha) X
110 Jardim Spada (Capoavinha) X
111 Toca da Onça X
112 Pirucaia X
115 Jardim Vista Linda (Pedra Vermelha) X
116 Área ao lado da Chácara do lago
Alpino (São Vicente) X
117 Mitra Diocesana X
118 Sítio dos Nunes X
120 Jardim Pinheiral X
121 Jardim Samambaia I X
122 Jardim Samambaia II X
123 Estrada da Roseira X
124 Nicolau Tanaka ( São Vicente) X
125 Jardim Lucia I X
126 Jardim Lucia II X
127 Sol Nascente X
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128 Okinaga X
129 Jardim Jacarandá (Terra Preta) X
130 Rua dos Eucalíptos X
131 Estrada 7 Voltas X
132 Jardim Paraíso X
133 Votorantim X
134 - A Marmelo X
134 - B Marmelo X
135 Jardim Neri X
136 Palhinha X
137 Caceia X
No que se refere aos conceitos de consolidável e não consolidável, necessário esclarecer
que as classificações foram elaboradas mediante a análise da situação dos núcleos
habitacionais realizados em 2012, sujeitos à alterações, tais como interferências de ordem
urbanísticas ou mudanças legislativas ambientais, principalmente nas áreas de proteção de
mananciais.
Referidas alterações são fatos a serem considerados, e mesmo, a razão da previsão de
revisões do Plano Municipal de Habitação a cada quatro anos.
Portanto, diante da interposição de projetos urbanísticos e alterações legais, nova
classificação poderá ser atribuída para os núcleos habitacionais.
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3 MAPEAMENTO DO PROBLEMA LOCAL
No município de Mairiporã o problema de maior impacto sobre as necessidades
habitacionais é o grande número de loteamentos irregulares e clandestinos que se
expandiram pela zona rural.
No ano 2006 a EMPLASA – Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano SA
elaborou o Plano Diretor do Município 2006/2015 e constou entre as páginas 162 e 172 do
referido relatório que foram identificados 122 assentamentos precários, após visitas as áreas
urbanas e rurais.
Do ano 2006 até o mês de novembro de 2012 quase nenhuma ação foi
implementada no sentido de conter a expansão dessas ocupações, de evitar o surgimento
de novos assentamentos e tão pouco de melhorar as condições das habitações ou de
remover aquelas construídas em locais de risco.
Para se eliminar esse tipo de déficit faz-se necessário uma ação conjunta que
envolva; Prefeitura Municipal, Governo do Estado através da Secretaria de Segurança
Pública, Ministério Público Estadual, Cartórios de Registro de Imóveis, uma ação conjunta
dos municípios vizinhos; e por fim é imprescindível o apoio e participação de todos os
representantes de associações de bairros desses assentamentos.
Sem um esforço conjunto pouco ou nada poderá ser feito pelo que é atualmente o
maior problema habitacional do município.
Na Lei Complementar nº 297, de 06 de novembro de 2006 – Lei do Plano Diretor
foram dispostas algumas ações que visavam à eliminação das necessidades habitacionais
por inadequação, que entre outras e resumidamente determina; “deverá ser feita a remoção
de todas as habitações que se encontram em situação de risco associados a deslizamento
de encostas ou ocorrência de enchentes e aquelas que ocupam áreas não passíveis de
regularização fundiária; o aumento da oferta de habitações de interesse social a fim de se
evitar o surgimento de novas ocupações irregulares; a elaboração de estudos para
identificação dos assentamentos que se encontram em situação de risco”, e todas as
demais ações propostas nas Seções I, II, III e IV do Capítulo II – Habitação da lei.
Este Plano Municipal de Habitação de Interesse Social tem como objetivo principal a
quantificação e qualificação dessas necessidades para que finalmente se tenha uma noção
aproximada do custo total para eliminação do déficit habitacional municipal.
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Para quantificar e qualificar as necessidades habitacionais do município de Mairiporã
fez-se uso da base de dados da Fundação João Pinheiro, de dados da Secretaria da
Assistência Social, da Secretaria do Meio Ambiente, do Cadastro Técnico, de um
levantamento de dados da Secretaria de Obras e Serviços Urbanos sobre os assentamentos
com a assessoria da empresa consultora, dados dos diagnósticos elaborados pelo
Programa Cidade Legal, documento de leitura técnica da realidade municipal elaborado pela
EMPLASA para elaboração do Plano Diretor Municipal em 2006, fotos aéreas e dados do
CadÚnico – Cadastro Único do Governo Federal.
Para proceder com a contagem dos dados de necessidades habitacionais, foram
realizadas as seguintes etapas de trabalho:
1ª – Identificação e classificação dos assentamentos precários do município, com base no
banco de dados do governo municipal e consulta a gestores;
2ª – Mapeamento dos assentamentos precários. Foi elaborado um mapa e legenda com a
denominação e localização de todos os assentamentos;
3ª – Foram feitas visitas in loco aos 137 assentamentos precários para registro fotográfico e
análise de algumas questões;
4ª - Comparação entre os limites dos setores censitários utilizados pelo IBGE quando do
censo 2010 e a atual configuração urbana;
5ª – Identificação dos assentamentos precários que foram incorporados no censo do IBGE
como área urbana, e consequentemente a seleção do universo de assentamentos precários
para se trabalhar as necessidades habitacionais da área rural;
6ª – Classificação dos assentamentos precários rurais em função da renda familiar, Índice
Paulista de Vulnerabilidade Social (IPVS) e do tipo de regularização fundiária, diferenciando-
os entre “interesse social” e “interesse não social”;
7ª – Construção de “fichas de caracterização” para detalhamento de demandas sobre
assentamentos precários de interesse social em áreas rurais ou de expansão urbana.
Para atualização do déficit habitacional estimado pela Fundação João Pinheiro,
optou-se por compor diferentes fontes de informação disponíveis sobre necessidades
habitacionais locais, por meio dos seguintes procedimentos:
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Incorporar o número de famílias carentes sem domicílio próprio registrado no
CadÚnico, englobando famílias de até 3 salários mínimos em área urbana e rural;
Somar os dados levantados pela SOSP nos assentamentos do perímetro urbano aos
dados disponíveis na FJP;
Substituir o cálculo do déficit e inadequação rural da FJP por cálculos com base em
dados produzidos pela SOSP sobre os núcleos isolados em área rural;
Incorporar os dados levantados pela SOSP para os assentamentos da área urbana
aos dados disponíveis da FJP;
Incorporar os dados da FJP para coabitação familiar, domicílios improvisados e
adensamento excessivo entre as famílias com renda de 3 a 5 SM.
A fim de melhor visualizar o cruzamento desses dados, o Quadro 5 apresenta um
quadro síntese sobre as fontes de informação de cada elemento que compõe as
necessidades habitacionais.
Destaca-se que, o recorte dos universos de consulta propostos para cada fonte de
dado justifica-se pela necessidade de evitar dupla contagem e, ao mesmo tempo, cobrir o
maior espectro de demandas.
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Quadro 6: Fonte de Dados para Quantificação e Qualificação do Déficit Habitacional
Famílias com Famílias com
até 3 SM até 3 SM
Domicílios rústicos
Domicílios improvisados FJP FJP
Coabitação domiciliar FJP FJP
Ônus excessivo com aluguel *2 *2 *2 *2
Remoções
Demanda
demográfica
Novas unidades para atender ao
crescimento demográfico Projeção SEADE Projeção SEADE Projeção SEADE Projeção SEADE
Domicílios com Carência de
infraestrutura FJP*3 FJP*3
Adensamento interno excessivo FJP FJP FJP FJP
Ausência de sanitário FJP FJP
Inadequação fundiária FJP*4 FJP*4
Urbanização Simples
Urbanização Complexa
Remanejamento (relocação)
Reassentamento Parcial
Reassentamento Total
Trabalho Social
*3 Dados FJP incorporados aos dados do levantamento da SOSP
SOSP
*4 Não foram incorporados os dados do levantamento do Programa Cidade Legal, pois foram encontrados apenas laudos de 2 assentamentos.
Elementos a avaliar
Fonte da Informação
Área Urbana Área Rural
Famílias com mais de
3 e até 5 SM
Famílias com mais
de 3 e até 5 SM
*1 Soma aos dados disponíveis na FJP, os dados levantados pela SOSP dos assentamentos do perímetro urbano
SOSP – dados advindos da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, levantamento dos assentamentos precários elaborado pela Secretaria de Obras e
Serviços Públicos com a assessoria da empresa de consultoria
CadÚnico – dados advindos do Cadastro Único Federal gerenciado pela Secretaria Municipal da Assistência Social – informação sobre o número de famílias em área
urbana e rural que não têm casa própria.
SOSP
SOSP
SOSP
SOSP
Déficit
SOSP
Urbanização
integrada
SOSP
*2 Não foi possível recortar esses dados dos dados do CadÚnico
SOSP
SOSP
SOSP
SOSP
Legenda:
FJP – dados advindos da Fundação João Pinheiro, mediante “Déficit Habitacional no Brasil” realizado com base no Censo 2000 do IBGE e atualizados para ano
2012 com base no índice do aumento populacional - SEADE
Inadequação
Renda familiar Renda familiar
FJP *1
CadÚnico substituido pelo nº de
famílias sem casa própria
(considerando a
proporcionalidade dos dados da
FJP para áreas urbanas e
rurais)
CadÚnico substituido pelo nº
de famílias sem casa própria
(considerando a
proporcionalidade dos dados
da FJP para áreas urbanas e
rurais)
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3.1 CARACTERIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS
Primeiramente, diferenciaram-se os assentamentos ilegais de baixa renda daqueles
que se encontram em condições socioeconômicas mais favoráveis. Dentre os 137
loteamentos analisados, 97 configuram-se efetivamente como de interesse social, os demais
são entendidos como áreas para regularização fundiária de interesse não social, conforme
Quadro 6.
Para fins do PMHIS, foram entendidos como de interesse social apenas os
loteamentos com IPVS entre 4 e 6, que representam grupos de vulnerabilidade média a
muito alta. Foram ainda incorporados alguns assentamentos com vulnerabilidade 3, em
virtude de constatação de precariedade, após levantamento in loco. Os loteamentos
irregulares com IPVS entre 0 e 3, que representam grupos com nenhuma a baixa
vulnerabilidade, e também aqueles com renda familiar predominante acima de 5 salários
mínimos, foram então definidos como de interesse não social.
Para interpretação desses valores foram utilizadas referências do SEADE,
apresentadas no Relatório da Etapa II – Diagnóstico – Relatório Preliminar.
No Anexo 01 seguem espacializados os assentamentos de Interesse Social.
Quadro 7: Grupos de vulnerabilidade dos assentamentos clandestinos e irregulares de Mairiporã
Número Assentamentos Grupo
Vulnerabilidade
Classificação
Interesse
Social
Interesse
Não Social
1 Jardim Fernão Dias (Moinho) 4 x
2 Jardim Brilha (Capovinha) 5 x
3 Edésio Conceição Santos - Gelba
B (Capovinha) 5 x
4 Sítio da Mata (Barreiro) 4 x
5 Joanina Ruffolo (Chácara Arantes) 5 x
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6 Durval F. Villalva (Barreiro) 3 x
7 Sítio Maria Lucrécia 6 x
8 Saturnino Ignácio da Silva 0 a 3 x
9 Recanto M M 6 x
10 Marcelino Marcondes de Mello
(Capovinha) 5 x
11 Sítio do Pica-Pau Amarelo 0 a 3 x
12 Rua dos Eucaliptos, Cedros e
Palmeiras (Capovinha) 3 x
13 Vila São José (Rio Acima) 5 x
14 Vila Arnoni (Rio Acima) 5 x
15 Marisol 0 a 3 x
16 Sítio Generosa 0 a 3 x
17 Sítio Santa Luzia (Rio Acima) 5 x
18 Sítio Matias (Rio Acima) 5 x
19 Jorvino (Rio Acima) 5 x
20 Portal das Colinas 0 a 3 x
21 Espólio Augusto Coimbra 0 a 3 x
22 Sítio Cachoeira 5 x
23 Jovenal da Silva e Outros 0 a 3 x
24 Espólio Dullio Lorenzi (Caraguatá) 4 x
25 Sítio da Coelha 5 x
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26 Benedida Marciano Bueno - Gleba
B 6 x
27 Benedida Marciano Bueno - Gleba
I 6 x
28 Arnaldo Marciano Bueno - Gleba
C 6 x
29 José Benedito da Silva Gleba H 6 x
30 Babil Marciano Bueno e Sm -
Gleba J 6 x
31 Aldeia Mairiporã reas Reserv. 0 a 3 x
32 Espólio de Laurindo Felix da Silva
(Rio Acima) 5 x
33 José Efigênio da Silva (Jardim
Sandra) 0 a 3 x
34 Espraiadas de José da Silva
Lopes (Jundiaizinho) 5 x
35 Espólio de Benedito A. Silva 1 ou 2 x
36 Sítio dos Pedrosos 5 x
37 Dario Albuquerque Passarella 2 0 a 3 x
38 Dario Albuquerque Passarella 1 0 a 3 x
39 Antônio Augusto da S. Cravo
Chácara Sol Nascente
0 a 3 x
40 Espólio Mario Rizzo 0 a 3 x
41 Residencial Belópolis 0 a 3 x
42 Jardim Okinaga (Mato Dentro) 0 a 3 x
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43 Jardim Suely (Olho D'água) 6 x
44 Mil Flores (Jundiaizinho) 5 x
45 Desm. Sílvio Garcia Romera 0 a 3 x
46 Desm. Sebastião Paulo da Silva 0 a 3 x
47 Desm. Quinta dos Carvalhos 0 a 3 x
48 Vale das Flores (Caraguatá) 0 a 3 x
49 Parque Residencial San Fernando 0 a 3 x
50 Escócia da Cantareira 0 a 3 x
51 Portal Chanteclair 0 a 3 x
52 Jardim Gibeon (Terra Preta) 5 x
53 Colinas de Mairiporã I (Terra
Preta) 5 x
54 Colinas de Mairiporã II (Terra
Preta) 5 x
55 Jardim Mon Chateau 0 a 3 x
56 Paraíso da Cantareira 5 x
57 Mirante do Lago Azul 5 x
58 Conjunto Residencial Mantiqueira 4 x
59 Vila Machado (São Vicente) 5 x
60 Chácara São Jorge 0 a 3 x
61 Sítio Santa Izabel 0 a 3 x
62 Recanto do Rio Acima 0 a 3 x
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63 Jardim Henrique Martins
(Capoavinha) 5 x
64 Chácara Corumbá 0 a 3 x
65 Jardim Suíço 5 x
66 Sierra Madre 5 x
67 Condomínio Lareira 3 x
68 Antônio L. M. Machado - Vila
Machado 3 x
69 Parque Náutico 4 x
70 Área Anexa Jardim Capri 0 a 3 x
71 Jardim Almeida 0 a 3 x
72 Jardim Paulista (Terra Preta) 0 a 3 x
73 Jardim Vaneza (Terra Preta) 0 a 3 x
74 Parque Residencial da Cantareira 0 a 3 x
75 Espólio de João Gonçalo 0 a 3 x
76 Espólio Berlamino Cardoso (Vila
Cardoso)
0 a 3 x
77 Espólio Ismael Gonçalves e
Outros 5 x
78 Laureano Pereira Faro Filho e
Outros 4 x
79 Valle do Sol 0 a 3 x
80 Manoel Oliveira Pinto 0 a 3 x
81 Jardim Odorico (Capoavinha) 4 x
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82 Jardim América (Lavras) 4 x
83 Inácio Rodrigues da Cunha 5 x
84 Jardim Augusto Coimbra 5 x
85 Parque Florestal Marciano - Gleba
11 5 x
86 Jardim Nippon (Terra Preta) 5 x
87 Bosque Inspiração 5 x
88 Mont Blanc (Mato Dentro) 0 a 3 x
89 Jardim Okinaga 0 a 3 x
90 Mil Flores 0 a 3 x
91 Jardim Presidente 0 a 3 x
92 Sausalito Sul 4 x
93 Jardim Maria Eugênia (Rio Acima) 4 x
94 Recanto dos Araújos 0 a 3 x
95 Condomínio Santa Clara 5 x
96 Capela da Figueira (Caraguatá) 4 x
97 Tanque Grande - Lazaro Seviolle 0 a 3 x
98 Sítio do Chibante 0 a 3 x
99 Vila Henrique 5 x
100 Koga 5 x
101 Bairro dos Remédios 5 x
102 Bairro dos Bentos 5 x
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103 Vila Fernandes 5 x
104 Vale das Trutas 5 x
105 Olho D'água 5 x
106 Vila Hípica 22 3 x
107 Vila Furnas (Capoavinha) 5 x
108 Chácara Arantes 3 x
109 Jardim Santana (Capoavinha) 3 x
110 Jardim Spada (Capoavinha) 3 x
111 Toca da Onça 5 x
112 Pirucaia 5 x
113 Somonelli 0 a 3 x
114 Jardim Puga 0 a 3 x
115 Jardim Vista Linda (Pedra
Vermelha) 5 x
116 Área ao lado da Chácara do lago
Alpino (São Vicente) 5 x
117 Mitra Diocesana 4 x
118 Sítio dos Nunes 6 x
119 Chácara Canário Belga 0 a 3 x
120 Jardim Pinheiral 4 x
121 Jardim Samambaia I 4 x
122 Jardim Samambaia II 4 x
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123 Estrada da Roseira 4 x
124 Nicolau Tanaka ( São Vicente) 5 x
125 Jardim Lucia I 4 x
126 Jardim Lucia II 4 e 5 x
127 Sol Nascente 5 x
128 Okinaga 6 x
129 Jardim Jacarandá (Terra Preta) 4 x
130 Rua dos Eucaliptos 3 x
131 Estrada 7 Voltas 4 x
132 Jardim Paraíso 4 x
133 Votorantim 5 x
134 - A Marmelo 5 x
134 - B Marmelo 5 x
135 Jardim Neri 6 x
136 Palhinha 5 x
137 Cacéia 5 x
Organização: Oliver Arquitetura
A partir dessa classificação observou-se que 97 dos assentamentos ilegais
caracterizam-se como de interesse social, o que equivale a 70% do universo diagnosticado
para o PMHIS. Esses núcleos de interesse social passaram então a uma análise de maior
detalhe em termos de infraestrutura, saneamento ambiental, mobilidade, equipamentos
urbanos, adequação das unidades habitacionais e regularização fundiária.
Para tal, foram construídas “Fichas de Caracterização do Assentamento”, que
seguem no Anexo 02; com base em dados constantes nos dados informados pela
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Secretaria de Obras e Secretaria de Assistência Social, visitas in loco, interpretação de
fotografias aéreas e dados do Plano Diretor Municipal de 2006/2015.
As informações constantes nessas Fichas foram organizadas em três blocos:
Dados específicos;
Caracterização do assentamento;
Síntese de Demandas.
O bloco sobre “dados específicos” consiste na compilação de dados extraídos das
fichas de levantamento fornecidas pela SOSP e Secretaria de Assistência Social e dados do
Plano Diretor Municipal 2006/2015. A partir da interpretação desse primeiro bloco foi
construído o segundo que consta de uma classificação de acordo com características físicas
e sociais, segundo orientação do curso EAD-PLHIS, com o fim de identificar os núcleos
consolidáveis, não consolidáveis e consolidados, facilitando a análise de demandas.
No terceiro bloco da Ficha de Caracterização constam então sínteses de
informações relevantes sobre necessidades habitacionais para cada um desses
assentamentos ilegais de interesse social.
3.2 SÍNTESE DAS NECESSIDADES HABITACIONAIS SOBRE
ASSENTAMENTOS ILEGAIS DE INTERESSE SOCIAL
Os assentamentos ilegais de interesse social compreendem o universo de
assentamentos clandestinos ou irregulares identificados como sendo de maior
vulnerabilidade social, conforme análise apresentada no item anterior.
Acompanhando o Anexo 02 sobre fichas de caracterização, observam-se
necessidades advindas de cada um desses assentamentos analisados.
A partir disso, as necessidades habitacionais dos assentamentos clandestinos e
irregulares de interesse social atualmente presentes em área rural e de expansão urbana,
foram processadas da seguinte forma:
Observação de critérios para indicar a potencialidade de consolidação do
assentamento;
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Cálculo do déficit e da inadequação habitacional do conjunto, exceto em relação ao
fator de carência de infraestrutura a ser incorporado em análises de urbanização
integrada;
Análises de fatores necessários à urbanização integrada dos assentamentos.
3.3 ASSENTAMENTOS CONSOLIDÁVEIS E NÃO CONSOLIDÁVEIS
Conforme indicado no PlanHab, em função da irregularidade fundiária, todos esses
assentamentos precários em questão são não consolidados, ainda que alguns possuam
infraestrutura adequada.
Assim sendo, a fim de observar quais assentamentos são consolidáveis e não
consolidáveis, indicar prioridades de regularização fundiária e critérios mais sustentáveis
para política de expansão urbana, observou-se para cada ocupação, entre outras questões:
Infraestrutura implantada – com base nas fichas de informações da Secretaria de
Obras e Secretaria de Assistência Social
Condições de adensamento – com base nas fichas de informações da Secretaria de
Obras e Secretaria de Assistência Social;
Viabilidade de expansão da rede de água e esgoto – com base nas informações
obtidas junto a SABESP;
Fragilidades ambientais do terreno – com base nos dados do Plano Diretor Municipal
2006/2015.
Para facilitar a análise das necessidades e potencialidades de consolidação dos
assentamentos, foi primeiramente elaborado um quadro (Quadro 7) com demarcação de
níveis de implantação da infraestrutura e serviços públicos e uma síntese do “nível de
carência" em relação a esses fatores.
Posteriormente, foi elaborado um quadro com dados mais abrangentes sobre
condições atuais dos assentamentos (Quadro 8), que permitiu então definir uma prioridade
de consolidação dos núcleos.
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Quadro 8: Carência de infraestrutura e serviços em assentamentos clandestinos e irregulares de Mairiporã
Nº Assentamentos
Sis
tem
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sgot
o
Aba
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Ene
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Elé
tric
a
Dre
nage
m
Col
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e
Car
ênci
a
1 Jardim Fernão Dias (Moinho) 2
2 Jardim Brilha (Capovinha) 4
3 Edésio Conceição Santos -
Gelba B (Capovinha) 3
4 Sítio da Mata (Barreiro) 2
5 Joanina Ruffolo (Chácara
Arantes) 2
6 Durval F. Villalva (Barreiro) 3
7 Sítio Maria Lucrécia 4
9 Recanto M M 4
10 Marcelino Marcondes de Mello
(Capovinha) 4
12 Rua dos Eucaliptos, Cedros e
Palmeiras (Capovinha) 3
13 Vila São José (Rio Acima) 2
14 Vila Arnoni (Rio Acima) 3
17 Sítio Santa Luzia (Rio Acima) 3
18 Sítio Matias (Rio Acima) 4
19 Jorvino (Rio Acima) 3
22 Sítio Cachoeira 5
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24 Espólio Dullio Lorenzi
(Caraguatá) 3
25 Sítio da Coelha 5
26 Benedida Marciano Bueno -
Gleba B 4
27 Benedida Marciano Bueno -
Gleba I 4
28 Arnaldo Marciano Bueno -
Gleba C 4
29 José Benedito da Silva Gleba
H 4
30 Babil Marciano Bueno e Sm -
Gleba J 4
32 Espólio de Laurindo Felix da
Silva (Rio Acima) 3
34 Espraiadas de José da Silva
Lopes (Jundiaizinho) 4
36 Sítio dos Pedrosos 3
42 Jardim Okinaga (Mato Dentro) 4
43 Jardim Suely (Olho D'água) 4
44 Mil Flores (Jundiaizinho) 4
48 Vale das Flores (Caraguatá) 5
52 Jardim Gibeon (Terra Preta) 2
53 Colinas de Mairiporã I (Terra
Preta) 3
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54 Colinas de Mairiporã II (Terra
Preta) 3
56 Paraíso da Cantareira 5
57 Mirante do Lago Azul 4
58 Conjunto Residencial
Mantiqueira 4
59 Vila Machado (São Vicente) 3
63 Jardim Henrique Martins
(Capoavinha) 1
65 Jardim Suíço 3
66 Sierra Madre 4
67 Condomínio Lareira 4
68 Antônio L. M. Machado - Vila
Machado 3
69 Parque Náutico 3
72 Jardim Paulista (Terra Preta) 3
73 Jardim Vaneza (Terra Preta) 5
74 Parque Residencial da
Cantareira 4
78 Laureano Pereira Faro Filho e
Outros 5
81 Jardim Odorico (Capoavinha) 2
82 Jardim América (Lavras) 4
83 Inácio Rodrigues da Cunha 4
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84 Jardim Augusto Coimbra 3
85 Parque Florestal Marciano -
Gleba 11 5
86 Jardim Nippon (Terra Preta) 3
88 Mont Blanc 4
89 Jardim Okinaga 5
90 Mil Flores 5
92 Sausalito Sul 3
93 Jardim Maria Eugênia (Rio
Acima) 3
95 Condomínio Santa Clara 5
96 Capela da Figueira
(Caraguatá) 3
99 Vila Henrique 5
100 Koga 5
101 Bairro dos Remédios 4
102 Bairro dos Bentos 4
103 Vila Fernandes 4
104 Vale das Trutas 4
105 Olho D'água 4
106 Vila Hípica 22 4
107 Vila Furnas (Capoavinha) 5
108 Chácara Arantes 0
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109 Jardim Santana (Capoavinha) 4
110 Jardim Spada (Capoavinha) 3
111 Toca da Onça 4
112 Pirucaia 4
115 Jardim Vista Linda (Pedra
Vermelha) 4
116 Área ao lado da Chácara do
lago Alpino (São Vicente) 4
117 Mitra Diocesana 4
118 Sítio dos Nunes 5
120 Jardim Pinheiral 1
121 Jardim Samambaia I 5
122 Jardim Samambaia II 4
123 Estrada da Roseira 4
124 Nicolau Tanaka ( São Vicente) 5
125 Jardim Lucia I 3
126 Jardim Lucia II 3
127 Sol Nascente 4
128 Okinaga 4
129 Jardim Jacarandá (Terra
Preta) 3
130 Rua dos Eucaliptos 4
131 Estrada 7 Voltas 4
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132 Jardim Paraíso 4
133 Votorantim 4
134
- A Marmelo 5
134
- B Marmelo 5
135 Jardim Neri 3
136 Palhinha 5
137 Cacéia 5
100% das moradias
atendidas
50% ou mais das
moradias atendidas
Menos que 50% das
moradias atendidas
(1) Nível estabelecido de acordo com as lacunas dos seis itens mínimos indicados pelo PlanHab: sistema
de esgoto, sistema de bastecimento de água, drenagem de águas pluviais, coleta de lixo e iluminação
pública. Sendo 6 a maior carência e 1 a menor.
Quadro 9: Intervenções Urbanísticas – Caracterização
Número Assentamentos
Tipo de Intervenção
Urbanização
Simples
Urbanização
Complexa
Remanejamento
(Relocação)
Reassentamento
Parcial
Reassentamento
Total
1 Jardim Fernão Dias (Moinho) X
2 Jardim Brilha (Capovinha) X
3 Edésio Conceição Santos - Gelba B
(Capovinha) X
4 Sítio da Mata (Barreiro) X
5 Joanina Ruffolo (Chácara Arantes) X
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6 Durval F. Villalva (Barreiro) X
7 Sítio Maria Lucrécia X
9 Recanto M M X
10 Marcelino Marcondes de Mello
(Capovinha) X
12 Rua dos Eucaliptos, Cedros e
Palmeiras (Capovinha) X
13 Vila São José (Rio Acima) X
14 Vila Arnoni (Rio Acima) X
17 Sítio Santa Luzia (Rio Acima) X
18 Sítio Matias (Rio Acima) X
19 Jorvino (Rio Acima) X
22 Sítio Cachoeira X
24 Espólio Dullio Lorenzi (Caraguatá) X
25 Sítio da Coelha X
26 Benedida Marciano Bueno - Gleba B X
27 Benedida Marciano Bueno - Gleba I X
28 Arnaldo Marciano Bueno - Gleba C X
29 José Benedito da Silva Gleba H X
30 Babil Marciano Bueno e Sm - Gleba J X
32 Espólio de Laurindo Felix da Silva
(Rio Acima) X
34 Espraiadas de José da Silva Lopes X
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(Jundiaizinho)
36 Sítio dos Pedrosos X
42 Jardim Okinaga (Mato Dentro) X
43 Jardim Suely (Olho D'água) X
44 Mil Flores (Jundiaizinho) X
48 Vale das Flores (Caraguatá) X
52 Jardim Gibeon (Terra Preta) X
53 Colinas de Mairiporã I (Terra Preta) X
54 Colinas de Mairiporã II (Terra Preta) X
56 Paraíso da Cantareira X
57 Mirante do Lago Azul X
58 Conjunto Residencial Mantiqueira X
59 Vila Machado (São Vicente) X
63 Jardim Henrique Martins
(Capoavinha) X
65 Jardim Suíço X
66 Sierra Madre X
67 Bairro Boa Vista (Condomínio
Lareira) X
68 Vila Machado X
69 Parque Náutico X
72 Jardim Paulista (Terra Preta) X
73 Jardim Vaneza (Terra Preta) X
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74 Parque Residencial da Cantareira X
78 Laureano Pereira Faro Filho e Outros X
81 Jardim Odorico (Capoavinha) X
82 Jardim América (Lavras) X
83 Inácio Rodrigues da Cunha X
84 Jardim Augusto Coimbra X
85 Parque Florestal Marciano - Gleba 11 X
86 Jardim Nippon (Terra Preta) X
88 Mont Blanc X
89 Jardim Okinaga X
90 Fazenda São Vicente X
92 Sausalito Sul X
93 Jardim Maria Eugênia (Rio Acima) X
95 Condomínio Santa Clara X
96 Capela da Figueira (Caraguatá) X
99 Vila Henrique X
100 Koga X
101 Bairro dos Remédios X
102 Bairro dos Bentos X
103 Vila Fernandes X
104 Vale das Trutas X
105 Olha D'água X
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106 Vila Hípica 22 X
107 Vila Furnas (Capoavinha) X
108 Chácara Arantes Assentamento sem necessidade de intervenção
109 Jardim Santana (Capoavinha) X
110 Jardim Spada (Capoavinha) X
111 Toca da Onça X
112 Pirucaia X
115 Jardim Vista Linda (Pedra Vermelha) X
116 Área ao lado da Chácara do lago
Alpino (São Vicente) X
117 Mitra Diocesana X
118 Sítio dos Nunes X
120 Jardim Pinheiral X
121 Jardim Samambaia I X
122 Jardim Samambaia II X
123 Estrada da Roseira X
124 Nicolau Tanaka ( São Vicente) X
125 Jardim Lucia I X
126 Jardim Lucia II X
127 Sol Nascente X
128 Okinaga X
129 Jardim Jacarandá (Terra Preta) X
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130 Rua dos Eucaliptos X
131 Estrada 7 Voltas X
132 Jardim Paraíso X
133 Votorantim X
134 - A Marmelo X
134 - B Marmelo X
135 Jardim Neri X
136 Palhinha X
137 Caceia X
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4 SÍNTESE DAS NECESSIDADES HABITACIONAIS DO MUNICÍPIO
Para fins de cálculo dos custos para eliminação do déficit habitacional no município
de Mairiporã foi construído um método para integrar dados da FJP, CadÚnico e
levantamentos da Secretaria de Obras e Secretaria da Assistência Social, conforme
demonstrado no Quadro 5 deste relatório, e complementado com os dados disponíveis de
acordo com o Quadro 10 a seguir.
Quadro 10: Síntese de Necessidades Habitacionais
Elementos a avaliar
Fonte da Informação
Área Urbana Área Rural
Renda familiar Renda familiar
Famílias com Famílias com mais de 3 e até 5 SM
Famílias com Famílias com mais de 3 e até 5
SM até 3 SM até 3 SM
Déficit
Domicílios rústicos inexistente (*1) 53
Domicílios improvisados
8925
32
Incorporado aos dados da Área
Urbana
10
Coabitação domiciliar 129 89
Ônus excessivo com aluguel não disp. não disp. não disp. não disp.
Demanda demográfica
Novas unidades para atender ao crescimento demográfico
-
Inadequação
Domicílios com Carência de infraestrutura
- - -
Adensamento interno excessivo 789 353 não disp. não disp.
Ausência de sanitário 63 10 31
Inadequação fundiária - - -
Urbanização integrada
Urbanização Simples 14 assentamentos - 299 domicílios
Urbanização Complexa 5 assentamentos - 924 domicílios
Remanejamento (relocação) 2 assentamentos - 45 domicílios
Reassentamento Parcial 30 assentamentos - 3.223 domicílios
Reassentamento Total 45 assentamentos - 2.516 domicílios
Trabalho Social 7.007
Legenda:
*1 De acordo com informações do "Déficit Habitacional no Brasil - FJP"
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O grande problema a ser enfrentado enquanto política de desenvolvimento urbano é
o equacionamento dos diversos assentamentos clandestinos e irregulares dispersos pela
área rural que, se consolidados, geram extensos vazios urbanos que, por sua vez, tendem a
favorecer novas ocupações irregulares.
Esse cenário opõe-se ao que vem se estabelecendo mundialmente como diretriz de
cidades mais sustentáveis: a consolidação de cidades compactas por meio do adensamento
das áreas consolidadas e otimização da infraestrutura e serviços ofertados. A realidade
atual de Mairiporã vem construindo um tecido urbano fragmentado que favorece a
segregação sócio-espacial, degradação ambiental e elevados ônus para o poder público na
medida em que este passa a ser pressionado a atender as populações isoladas.
O diagnóstico do setor habitacional constatou que a consolidação de grande parte
dos assentamentos clandestinos e irregulares não é apropriada, especialmente em função
de fragilidades ambientais. Neste sentido, propõe-se que todas as determinações do Plano
Diretor Municipal sejam atendidas como medida de contenção dessa expansão irregular.
Em alguns assentamentos observam-se alguns conflitos ambientais em função de
enchentes que inclusive repercutem em degradação habitacional.
Como forma de ampliação da oferta de solo para moradia social, observa-se a
possibilidade de adensamento dos núcleos considerados como consolidáveis que estão
próximos ou contíguos à malha urbana existente. Essa oferta pode ainda ser ampliada
mediante a análise do potencial de adensamento também de assentamentos de interesse
não social que não foram contemplados no presente diagnóstico.
Esses assentamentos objeto de regularização fundiária de interesse não social
devem ser analisados com atenção, pois seguem aquele mesmo padrão de dispersão,
induzindo a formação de vazios urbanos.
Assim, da mesma forma que foram tratados os assentamentos de interesse social,
deve-se estudar a sua localização, a infraestrutura existente, o adensamento e os custos
ambientais e econômicos de sua consolidação como área urbana, a fim de avaliar e prevenir
problemas urbanos futuros.
Prefeitura Municipal de Mairiporã - São Paulo
Plano Municipal de Habitação de Interesse Social
Etapa II – Subproduto 2 – Relatório Final do Diagnóstico
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ANEXO 1 - MAPA DE ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS
Prefeitura Municipal de Mairiporã - São Paulo
Plano Municipal de Habitação de Interesse Social
Etapa II – Subproduto 2 – Relatório Final do Diagnóstico
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ANEXO 2 - FICHAS DE CARACTERIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS