15
HELITON SANTOS DE OLIVEIRA OAB/RO 5792 ADVOCACIA & CONSULTORIA Rua Benedito Incocêncio, nº 5894, Bairro Três Marias, Porto Velho-RO, Telefones:(069) 9211-8898 / (069) 8111-4419 / (069) 3226-1664 Email: [email protected] EXCELENTÍSSIMO DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE PORTO VELHO - ESTADO DE RONDÔNIA. MARIA IZA SANTOS DE OLIVEIRA, brasileira, casada, aposentada, portadora do RG nº 73210 SSP/RO e CPF Nº 084.524.742-53, residente e domiciliada na Rua Benedito Inocêncio, nº 5894, Bairro Três Marias, Porto Velho-RO, vem à presença de Vossa Excelência, propor a presente: AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA em face do MUNICÍPIO DE PORTO VELHO, pessoa jurídica de direito público interno, que poderá ser citada na pessoa do Senhor Prefeito Municipal ou do Senhor Procurador Geral do Município, na sede de seu Poder Executivo, com logradouro na Rua Dom Pedro II, nº 826, Bairro Centro, Porto Velho - RO, 76801-016, pelos fatos e fundamentos adiante expostos: DOS FATOS 01. A Requerente é proprietária do imóvel localizado na Av. Sete de Setembro, nº 7764, Bairro Escola de Polícia, Porto Velho-RO, Inscrição Imobiliária nº 01230060070001 e sempre adimpliu seu IPTU.

Maria Iza x Ceron

Embed Size (px)

DESCRIPTION

AÇÃO INSCRIÇÃO INDEVIDA EM DIVIDA ATIVA.

Citation preview

  • HELITON SANTOS DE OLIVEIRA OAB/RO 5792

    ADVOCACIA & CONSULTORIA

    Rua Benedito Incocncio, n 5894, Bairro Trs Marias, Porto Velho-RO, Telefones:(069) 9211-8898 / (069) 8111-4419 / (069) 3226-1664

    Email: [email protected]

    EXCELENTSSIMO DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PBLICA DA COMARCA DE PORTO VELHO - ESTADO DE RONDNIA.

    MARIA IZA SANTOS DE OLIVEIRA, brasileira, casada, aposentada, portadora do RG n 73210 SSP/RO e CPF N 084.524.742-53, residente e domiciliada na Rua Benedito Inocncio, n 5894, Bairro Trs Marias, Porto Velho-RO, vem presena de Vossa Excelncia, propor a presente:

    AO DECLARATRIA DE INEXISTNCIA DE DBITO C/C INDENIZAO POR DANOS MORAIS COM PEDIDO DE ANTECIPAO DOS EFEITOS DA TUTELA

    em face do MUNICPIO DE PORTO VELHO, pessoa jurdica de direito pblico interno, que poder ser citada na pessoa do Senhor Prefeito Municipal ou do Senhor Procurador Geral do Municpio, na sede de seu Poder Executivo, com logradouro na Rua Dom Pedro II, n 826, Bairro Centro, Porto Velho - RO, 76801-016, pelos fatos e fundamentos adiante expostos:

    DOS FATOS 01. A Requerente proprietria do imvel localizado na

    Av. Sete de Setembro, n 7764, Bairro Escola de Polcia, Porto Velho-RO, Inscrio Imobiliria n 01230060070001 e sempre adimpliu seu IPTU.

  • HELITON SANTOS DE OLIVEIRA OAB/RO 5792

    ADVOCACIA & CONSULTORIA

    Rua Benedito Incocncio, n 5894, Bairro Trs Marias, Porto Velho-RO, Telefones:(069) 9211-8898 / (069) 8111-4419 / (069) 3226-1664

    Email: [email protected]

    O IPTU de sua residncia sempre pago em cota nica, foi o que aconteceu com o IPTU de 31/03/2013 no Valor de R$ 61,41, conforme comprovante de pagamento em anexo.

    Devidamente repassado a prefeitura por meio da

    instituio financeira, o IPTU desta data acabou ficando em aberto no sistema da SEMFAZ.

    A Requerente se deslocou at a SEMFAZ para exigir

    a emisso de Certido Negativa de Dbitos de Tributos, sendo que para sua surpresa foi informada que seu nome constava em divida ativa em razo do referido tributo de IPTU em cota nica de 21/01/2013 com vencimento prologando at 31/03/2013, constar como em aberto e j inscrito em dvida ativa conforme documento fornecido pela Prefeitura.

    Inconformada a Requerente tentou comprovar o

    pagamento do referido tributo por meio de comprovante, mas a Requerida no logrou xito em dar baixa at agora referente ao tributo indevidamente cobrado.

    Posto isso, vem a Autora por meio desta via eleita

    requerer o que lhe de direito nos termos da lei. IPTU PAGAMENTO COTA NICA LEGALIDADE 02. O art. 155, caput, do ento Cdigo Tributrio de

    Rendas do Municpio do Salvador (Lei Municipal n 4.279/90) estabelecia que o pagamento do imposto ser feito nas pocas e prazos previstos em ato administrativo.

    O calendrio fiscal foi fixado pela LEI

    COMPLEMENTAR N 199/2004. Nele ficou estabelecido, j no art. 35, caput, que o IPTU/TL lanado anualmente e ser pago de uma s vez, at o dia 31 de janeiro de cada ano do exerccio, com reduo de 20% (vinte por cento). O ente pblico oferece a possibilidade de realizao de parcelamento, conforme a redao original do art. 35 da referida Lei, in verbis:

    Art. 35. O Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) poder ser pago em cota nica ou at 10 (dez) parcelas mensais e sucessivas, vencendo a primeira a 31 de janeiro de cada ano. 1 No caso de parcelamento do dbito, as parcelas seguintes primeira tero seus valores atualizados monetariamente. 2 Nenhuma parcela poder ser inferior a 01 (uma) UPF, ressalvado os casos de pagamento em quota nica. 3 Fica concedido o desconto de 20% (vinte por cento) sobre o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para pagamento em cota nica.

  • HELITON SANTOS DE OLIVEIRA OAB/RO 5792

    ADVOCACIA & CONSULTORIA

    Rua Benedito Incocncio, n 5894, Bairro Trs Marias, Porto Velho-RO, Telefones:(069) 9211-8898 / (069) 8111-4419 / (069) 3226-1664

    Email: [email protected]

    4 Fica dispensado o lanamento do IPTU cujo valor seja inferior a 1 (uma) UPF, salvo quando cobrados em conjunto e cuja soma dos tributos for superior ou igual a 1 (uma) UPF. Ademais, a Prefeitura de Porto Velho-RO prorrogou

    o pagamento do IPTU em cota nica por meio da RESOLUO N 01/2013 GAB/SEMFAZ, de 02 de janeiro de 2013, no qual restou especificado na ocasio que:

    Art. 1 - Comunicar o vencimento do IPTU/2013, conforme a seguir: 1 A Cota nica com desconto de 20% (vinte por cento) poder ser paga at 31.01.2013 juntamente com a Taxa de Resduo Solido Domiciliar (TRSD) atravs do documento de arrecadao - ficha de compensao pague fcil, para os imveis que houver a incidncia dos dois tributos; 2 - A Cota nica com desconto de 20% (vinte por cento) dever ser paga at 31.01.2013. 3 - A Cota nica com desconto de 10% (dez por cento) dever ser paga at 28.02.2013. 4 - A Cota nica sem desconto dever ser paga at 30.03.2013. Art. 2 - Aqueles que optarem pelo pagamento do IPTU/2013 de forma parcelada tero seus vencimentos da seguinte forma: I. 1 parcela vencimento em 31.01.2013; II. 2 parcela vencimento em 28.02.2013; III. 3 parcela vencimento em 30.03.2013; IV. 4 parcela vencimento em 30.04.2013; V. 5 parcela vencimento em 31.05.2013; VI. 6 parcela vencimento em 28.06.2013; VII. 7 parcela vencimento em 31.07.2013; VIII. 8 parcela vencimento em 30.08.2013; IX. 9 parcela vencimento em 30.09.2013; X. 10 parcela vencimento em 31.10.2013. Art. 3 - Esta Resoluo entra em vigor a partir de 02 de janeiro de 2013, revogando-se as disposies em contrrio. Para aderir a forma do pagamento parcelado, o

    contribuinte deve demonstrar o seu intento mediante o pagamento da primeira parcela, que vence na mesma data de vencimento da cota nica.

    Inocorrendo o pagamento da primeira parcela, deve-

    se entender apenas pelo inadimplemento do pagamento do tributo em cota nica. Ou seja, diferentemente do quanto sustentado pelo Municpio de Porto Velho-RO, a cota

  • HELITON SANTOS DE OLIVEIRA OAB/RO 5792

    ADVOCACIA & CONSULTORIA

    Rua Benedito Incocncio, n 5894, Bairro Trs Marias, Porto Velho-RO, Telefones:(069) 9211-8898 / (069) 8111-4419 / (069) 3226-1664

    Email: [email protected]

    nica a regra e o parcelamento a exceo. Assim, a inscrio em dvida ativa de uma parcela de

    IPTU paga em cota nica na data de 25.03.2013, no merece prosperar no caso em questo dado o pagamento efetuado.

    RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO 03. A presente ao indenizatria est baseada na

    responsabilidade da administrao, aplicando-se ao caso a teoria do risco administrativo, que entende que a obrigao de indenizar exsurge do ato lesivo causado a terceiro, por falta ou falha no servio, por aplicao do disposto no art. 37, 6, da CF, que reproduziu o antigo art. 107, da CF de 1969, sem a necessidade de demonstrao de culpa.

    Este o ensinamento de Celso Antnio Bandeira de

    Mello, na obra Curso de Direito Administrativo, p. 515, 6 ed., Malheiros, So Paulo, 1995. Segundo lio de Seabra Fagundes, no Brasil, a

    partir da Constituio de l946, adotou-se, no que diz respeito s entidades de Direito Publico a responsabilidade objetiva e segundo a maioria dos doutrinadores, com base na teoria do risco administrativo (O Controle dos Atos Administrativos pelo Poder Judicirio,

    2. ed. p. 218).

    Analisando a responsabilidade objetiva no REsp 13

    369-MS o relator, Ministro Garcia Vieira, afirmou em seu substancioso voto: "A teoria do Risco Administrativo acolhida por nosso ordenamento jurdico (art. 37, 6., da CF) no exige a comprovao de culpa do agente pblico para se configurar a responsabilidade da administrao. Exige-se apenas a prova da prtica do ato ou da omisso do agente, no exerccio de suas atribuies ou a ttulo de exerc-las, a comprovao do dano e a relao de causalidade. certo que esta teoria no exige a culpa do agente pblico, mas permite seja comprovada a existncia da culpa da vtima para atenuar ou ilidir a responsabilidade das pessoas jurdicas de direito pblico". No mesmo sentido, Hely Lopes Meireles, em Direito

    Administrativo Brasileiro, p.552 e seguintes, 1986, 12 ed., RT, So Paulo, verbis: Na teoria da culpa administrativa exige-se a falta do servio; na teoria do risco administrativo exige-se, apenas, o fato do servio. Naquela a culpa presumida pela falta da administrao; nesta, indeferida do fato lesivo da

  • HELITON SANTOS DE OLIVEIRA OAB/RO 5792

    ADVOCACIA & CONSULTORIA

    Rua Benedito Incocncio, n 5894, Bairro Trs Marias, Porto Velho-RO, Telefones:(069) 9211-8898 / (069) 8111-4419 / (069) 3226-1664

    Email: [email protected]

    Administrao. Aqui no se cogita da culpa da Administrao ou de seus agentes, bastando que a vtima demonstre o fato danoso e injusto ocasionado por ao ou omisso do Poder Pblico. Tal teoria, como o nome est a indicar, baseia-se no risco que a atividade pblica gera para os administrados e na possibilidade de acarretar danos a certos membros da comunidade impondo-lhes um nus no suportado pelos demais. Para compensar essa desigualdade individual, criada pela prpria Administrao, todos os outros componentes devem concorrer para a reparao do dano, atravs do errio, representados pela Fazenda Pblica.

    Alexandre de Moraes, na obra Constituio do Brasil interpretada e legislao constitucional, p. 835, 8 edio, So Paulo, Atlas, 2011, aps historiar a Responsabilidade Civil do Poder Pblico, preleciona que a Constituio de 1988 adotou a Teoria do Risco Administrativo, in verbis:

    A Constituio Federal prev que as pessoas jurdicas de direito pblico e as de direito privado prestadoras de servio pblico respondero pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurando do direito de regresso contra o responsvel nos casos de dolo ou culpa.

    Assim, a responsabilidade civil das pessoas jurdicas de direito pblico e das pessoas jurdicas de direito privado prestadoras de servio pblico baseia-se no risco administrativo, sendo objetiva. Essa responsabilidade objetiva exige a ocorrncia dos seguintes requisitos: ocorrncia do dano; ao ou omisso administrativa, existncia de nexo causal entre o dano e a ao ou omisso administrativa e ausncia de causa excludente de responsabilidade estatal.

    Logo, diante da inscrio indevida em dvida ativa com o bloqueio de numerrio da demandante, conforme antes visto, resta caracterizada a conduta ilcita da parte requerida ao efetuar cobrana de tributo que no era devido pelo autor, ensejando a indenizao por danos morais.

    Oportuno salientar que a inscrio indevida em dvida ativa e o ajuizamento da execuo fiscal, baseado em dbito de terceiro, caracteriza-se como in re ipsa, prescindindo da comprovao quanto ao efetivo prejuzo.

  • HELITON SANTOS DE OLIVEIRA OAB/RO 5792

    ADVOCACIA & CONSULTORIA

    Rua Benedito Incocncio, n 5894, Bairro Trs Marias, Porto Velho-RO, Telefones:(069) 9211-8898 / (069) 8111-4419 / (069) 3226-1664

    Email: [email protected]

    Neste sentido:

    APELAO. RESPONSABILIDADE CIVIL DO MUNICPIO DE SAPIRANGA. INSCRIO EM DVIDA ATIVA E AJUIZAMENTO DE EXECUO FISCAL. DBITO ADIMPLIDO. DANO MORAL CONFIGURADO. Na situao em exame, restou provada a falha na prestao do servio pblico, bem como o nexo de causalidade com os danos experimentados. Por outro lado, desnecessria a prova de prejuzo concreto, sendo suficiente a demonstrao da existncia do ato ilcito, causador de violao ao patrimnio moral do indivduo. Dever de indenizar reconhecido. QUANTUM INDENIZATRIO. O valor da indenizao fixado na sentena mostra-se adequado e atende aos objetivos da compensao do dano e o carter pedaggico, levando em conta, ainda, os princpios da proporcionalidade e da razoabilidade, bem como a reprovabilidade da conduta e a capacidade econmica das partes. Quantum indenizatrio mantido. HONORRIOS ADVOCATCIOS. Valor fixado na sentena est de acordo com o padro adotado por esta Cmara em casos anlogos. Percentual mantido. Inteligncia do art. 20, 3 e 4, CPC. RECURSO DO RU DESPROVIDO. (Apelao Cvel N 70045382041, Dcima Cmara Cvel, Tribunal de Justia do RS, Relator: Ivan Balson Arajo, Julgado em 16/02/2012)

    APELAO CVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. EXECUO FISCAL E INSCRIO INDEVIDA EM DVIDA ATIVA. DANO MORAL IN RE IPSA RECONHECIDO. INVERSO DA SUCUMBNCIA. 1. O Estado ou Municpio que move em desfavor de contribuinte ao de execuo fiscal, e inscreve seu nome em dvida ativa, em relao a tributo j quitado, pratica ato ilcito indenizvel. 2. Evidente se mostra a ocorrncia dos danos morais pela inscrio indevida em dvida ativa. 3. Trata-se de dano moral in re ipsa, que dispensa a comprovao de sua extenso, sendo estes evidenciados pelas prprias circunstncias do fato. 4. Quantum indenizatrio fixado em R$ 7.000,00 (Sete Mil Reais). Valor que reputo suficiente para a recomposio dos prejuzos, no caracterizando

  • HELITON SANTOS DE OLIVEIRA OAB/RO 5792

    ADVOCACIA & CONSULTORIA

    Rua Benedito Incocncio, n 5894, Bairro Trs Marias, Porto Velho-RO, Telefones:(069) 9211-8898 / (069) 8111-4419 / (069) 3226-1664

    Email: [email protected]

    enriquecimento ilcito ao requerente, tampouco nus demasiado ao requerido, cumprindo com a funo reparatria e dissuasria da condenao. 5. No tocante a atualizao monetria e juros moratrios, devero incidir uma nica vez, conforme os "ndices oficiais de remunerao bsica e juros aplicados caderneta de poupana" nos termos do disposto no art. 1-F da Lei n 9.494/97, com a redao dada pela Lei n 11.960/09. 6. No que concerne ao pagamento das custas processuais, dispe o artigo 11, "caput", da Lei n 8.121/85, com a redao dada pela Lei n. 13.471, de 23.06.2010, "as Pessoas Jurdicas de Direito Pblico so isentas do pagamento de custas, despesas judiciais e emolumentos no mbito da Justia Estadual de Primeiro e Segundo Graus", sendo assim, isento o Estado do Rio Grande do Sul do pagamento das custas processuais. 7. Ante a inverso da sucumbncia, fixo os honorrios advocatcios em 15% sobre o valor da condenao, nos termos do art. 20, 4, do Cdigo de Processo Civil. APELO PARCIALMENTE PROVIDO. UNNIME. (Apelao Cvel N 70046103586, Nona Cmara Cvel, Tribunal de Justia do RS, Relator: Iris Helena Medeiros Nogueira, Julgado em 14/12/2011)

    APELAO CVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. EXECUO FISCAL. IPTU. DBITO INEXISTENTE. DIREITO FUNDAMENTAL BOA ADMINISTRAO. PRINCPIO DA EFICINCIA. DANO MORAL CONFIGURADO. - MRITO - O ajuizamento de ao fiscal em razo de dbito de IPTU inexistente, decorrente da desdia do ente pblico na identificao do correto devedor, constitui-se em ilcito indenizvel. Precedentes da Corte. Caso em que a parte autora foi inscrita em dvida ativa e em cadastro negativo de crdito em razo de dbito que no lhe pertencia, relativo ao IPVA de cuja responsabilidade recaa sobre terceiro. Violao do direito fundamental boa Administrao Pblica caracterizada, pois a Administrao Estadual olvidou o princpio da eficincia (art. 37, "caput", CF), ao deixar de adotar um eficiente dever de diligncia na correta identificao do dever do tributo. O dano moral resultante da inscrio em dvida ativa e cadastro negativo de crdito em razo de dbito

  • HELITON SANTOS DE OLIVEIRA OAB/RO 5792

    ADVOCACIA & CONSULTORIA

    Rua Benedito Incocncio, n 5894, Bairro Trs Marias, Porto Velho-RO, Telefones:(069) 9211-8898 / (069) 8111-4419 / (069) 3226-1664

    Email: [email protected]

    inexistente caracteriza-se como in re ipsa, prescindindo da comprovao quanto ao efetivo prejuzo. Precedentes da Cmara. - CORREO MONETRIA E JUROS MORATRIOS - O entendimento consolidado por esta Cmara Cvel nas aes de indenizao por dano moral de fixao da incidncia da correo monetria e dos juros moratrios a partir da data do arbitramento do quantum indenizatrio. APELO DESPROVIDO. RECURSO ADESIVO DESPROVIDO. (Apelao Cvel N 70043041573, Nona Cmara Cvel, Tribunal de Justia do RS, Relator: Leonel Pires Ohlweiler, Julgado em 19/10/2011)

    RESPONSABILIDADE CIVIL. EXECUO FISCAL. AUSNCIA DE PAGAMENTO DE IMPOSTO. IMVEL QUE A AUTORA NO ERA PROPRIETRIA. COBRANA INDEVIDA. INSCRIO EM DVIDA ATIVA. DANO MORAL IN RE IPSA. Responsabilidade objetiva do Estado sob a forma da Teoria do Risco Administrativo. Conduta negligente do ente pblico ao proceder a cobrana de contribuinte que sequer detinha relao com o imvel objeto dos atrasos do IPTU, culminando na inscrio da autora em dvida ativa para cobrana do dbito. Execuo fiscal movida contra a parte demandante. Dano moral in re ipsa a partir do ato ilcito perpetrado pela parte r, ao proceder na execuo fiscal sem se certificar sobre quem recaia a responsabilidade pelo imposto exigido. Montante indenizatrio fixado por arbitramento pelo julgador. Observao da intensidade da ofensa, necessria compensao vtima e reprimenda ao ofensor. Valor fixado em sentena mantido. Os honorrios advocatcios devem estar adequados a remunerar condizentemente o profissional do Direito, evitando-se o aviltamento do exerccio de nobre atividade. Percentual da verba honorria mantida. Negaram provimento ao recurso. Unnime. (Apelao Cvel N 70041525510, Dcima Cmara Cvel, Tribunal de Justia do RS, Relator: Jorge Alberto Schreiner Pestana, Julgado em 26/05/2011)

    APELAO CVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. MUNICPIO. EXECUO FISCAL. COBRANA INDEVIDA. DANO MORAL RECONHECIDO. O Municpio que

  • HELITON SANTOS DE OLIVEIRA OAB/RO 5792

    ADVOCACIA & CONSULTORIA

    Rua Benedito Incocncio, n 5894, Bairro Trs Marias, Porto Velho-RO, Telefones:(069) 9211-8898 / (069) 8111-4419 / (069) 3226-1664

    Email: [email protected]

    ingressa com executivo fiscal cobrando dvida tributria de imvel j vendido causa dano moral ao contribuinte. Os crditos da Fazenda Pblica obedecem ao rito da Lei n 6.830/80, que prev a existncia de procedimento de inscrio de dvida ativa, onde o rgo pblico deve conferir a legalidade da inscrio, liquidez e certeza do crdito. Ajuizada ao em desfavor do antigo proprietrio, em funo de dvidas do proprietrio atual, configura-se o dever de indenizar os danos sofridos por aquele. UNANIMIDADE. NEGARAM PROVIMENTO AO APELO. (Apelao Cvel N 70040421661, Nona Cmara Cvel, Tribunal de Justia do RS, Relator: Tasso Caubi Soares Delabary, Julgado em 08/06/2011)

    APELAO CVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. MUNICPIO DE CRUZ ALTA. EXECUO FISCAL. DANO MORAL. CONFIGURADO. JUROS DE MORA. TERMO INICIAL. A conduta equivocada do Municpio, ao exigir judicialmente a cobrana do tributo que no era devido, fazendo constar indevidamente o nome do contribuinte no rol de inadimplentes gera o dever de indenizar. Danos morais in re ipsa presentes ao caso concreto. Valor da indenizao que bem reflete o dano, mantendo-se o termo inicial dos juros de mora na forma fixada na sentena. RECURSO DE APELAO DESPROVIDO. (Apelao Cvel N 70026257162, Sexta Cmara Cvel, Tribunal de Justia do RS, Relator: Artur Arnildo Ludwig, Julgado em 08/07/2010)

    APELAO CVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. MUNICPIO. EXECUO FISCAL. COBRANA INDEVIDA. DANO MORAL. DEVER DE INDENIZAR. QUANTUM INDENIZATRIO. O ajuizamento de execuo fiscal por dvida inexistente, decorrente de duplo cadastramento do imvel, tem o condo de gerar dano moral in re ipsa, surgindo para o municpio o dever de indenizar. Danos morais reduzidos para R$ 3.000,00, com incidncia de correo monetria pelo IGP-M desde a data do acrdo, bem como de juros de mora, tambm a partir desta data, razo de 12% ao ano. Verba honorria redimensionada. APELO PARCIALMENTE PROVIDO. (Apelao Cvel N

  • HELITON SANTOS DE OLIVEIRA OAB/RO 5792

    ADVOCACIA & CONSULTORIA

    Rua Benedito Incocncio, n 5894, Bairro Trs Marias, Porto Velho-RO, Telefones:(069) 9211-8898 / (069) 8111-4419 / (069) 3226-1664

    Email: [email protected]

    70023212269, Nona Cmara Cvel, Tribunal de Justia do RS, Relator: Marilene Bonzanini Bernardi, Julgado em 17/09/2008)

    No caso ora em julgamento, no h falar-se em

    culpa do Autor, eis que em nada concorreu para a falha nos sistemas de informtica da Fazenda Pblica, que, indevidamente, manteve o nome do autor inscrito na dvida ativa.

    DO DANO MORAL 04.

    Obviamente, a legislao ptria no poderia permitir que a Requerente continue a sofrer toda a sorte de sacrifcios e humilhaes, decorrentes das injustificveis atitudes da Requerida em inscrever indevidamente o nome da Autora em dvida ativa.

    Trata-se, em verdade o caso em questo, de afronta

    a princpios constitucionais, encartados na Carta Magna de 1998, em seu Artigo 5, V e X, in verbis:

    Todos so iguais perante a lei, sem distino de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pas a inviolabilidade do direito vida, liberdade, igualdade, segurana e propriedade, nos termos seguintes: V - assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, alm da indenizao por dano material, moral ou imagem; X - so inviolveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito indenizao pelo dano material ou moral decorrente de sua violao (...).

    Importante observar que a indenizao por dano

    moral, como j asseverado, constitucionalmente assegurada (art. 5, incisos V e X, da Carta Poltica de 1988), no se exigindo qualquer reflexo patrimonial para a respectiva configurao, impondo-se a reparao tanto que confirmada a ilicitude do procedimento temerrio do responsvel pelo dano.

    Determina o artigo 186 do Cdigo Civil Brasileiro, in verbis:

    Aquele que, por ao ou omisso voluntria, negligncia ou imprudncia, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilcito.

  • HELITON SANTOS DE OLIVEIRA OAB/RO 5792

    ADVOCACIA & CONSULTORIA

    Rua Benedito Incocncio, n 5894, Bairro Trs Marias, Porto Velho-RO, Telefones:(069) 9211-8898 / (069) 8111-4419 / (069) 3226-1664

    Email: [email protected]

    Conclui-se dos argumentos e fatos narrados que

    houve responsabilidade por parte da Requerida, causando danos ao Requerente, gerando a obrigao de indenizao por danos morais suportados, danos esses que resultam do prprio ato potencialmente danoso, sem a necessidade da comprovao de efeitos patrimoniais efetivos e como bem trouxe a Ilustrssima Desembargadora Vania Petermann, do TJ/SC, que diz: qualquer informao desabonadora deve seguir o mesmo caminho, pois o que se rechaa a informao odiosa, no a negativao em si.

    Conforme assentado na jurisprudncia ptria: a prpria incluso ou manuteno equivocada configurada dano moral in re ipsa, ou seja, dano vinculado prpria existncia do fato ilcito, cujos resultados so presumidos (STJ AgRg no AG 1379761/SP, Rel. Min. Luis Felipe Salomo, Quinta Turma. J. 02/05/2012).

    DA QUANTIFICAO INDENIZATRIA DO DANO MORAL ENTENDIMENTO TJRO 05.

    A fixao do valor da indenizao por dano moral

    deve observar o carter reparatrio da condenao e conter um peso de funo punitiva ou repressiva apta a servir de intimidao aos que sejam tentados a reincidir ou incorrer em conduta que ocasione dano a outrem.

    Mas, no pode ensejar enriquecimento sem causa

    ou desestmulo soluo contenciosa de conflitos cotidianos. Assim, falta de medida aritmtica e ponderadas

    as funes satisfatria e punitiva, serve fixao do montante da indenizao o prudente arbtrio do juiz, tendo em conta certos requisitos e condies, tanto da vtima quanto do ofensor.

    Em recentes julgados em casos anlogos, assim

    tem ponderado os valores arbitrados a ttulo de indenizao:

    INDENIZAO. AUSNCIA DE PROVA DA CELEBRAO DE NEGCIO JURDICO ENTRE AS PARTES E QUE GEROU DBITO DE ICMS ILEGTIMO. INSCRIO EM DVIDA ATIVA. DANO MORAL CONFIGURADO. INDENIZAO DEVIDA. A empresa recorrente emitiu notas fiscais referente a suposto negcio jurdico havido entre ela e a empresa recorrida, mas esta alegou que nunca efetuou tal negcio e aquela no comprovou a regularidade da contratao. O negcio indevido gerou dbito de ICMS e a inscrio indevida do nome da parte recorrida na dvida ativa Estadual, o que, por si s,

  • HELITON SANTOS DE OLIVEIRA OAB/RO 5792

    ADVOCACIA & CONSULTORIA

    Rua Benedito Incocncio, n 5894, Bairro Trs Marias, Porto Velho-RO, Telefones:(069) 9211-8898 / (069) 8111-4419 / (069) 3226-1664

    Email: [email protected]

    situao caracterizadora de dano moral indenizvel. A indenizao no valor de R$ 6.000,00 para casos tais no se mostra excessiva, foi fixada dentro da razoabilidade e da situao da partes, nem foge ao padro indenizatrio utilizado por esta Turma Recursal. ( Recurso Inominado, N. 10009161920108220021, Rel. MARCELO TRAMONTINI, J. 10/05/2013) RECURSO INOMINADO. INSCRIO NA DVIDA ATIVA. TAXAS PAGAS. INSCRIO INDEVIDA. DANO MORAL. RESTITUIO DO VALOR PAGO INDEVIDAMENTE. RECURSO CONHECIDO E NO PROVIDO. (Recurso Inominado, N. 00143078120118220002, Rel. EUMA MENDONCA TOURINHO, J. 12/07/2013) APELAO CVEL. INDENIZAO. DANO MORAL. INSCRIO INDEVIDA EM DVIDA ATIVA. CADASTRO PBLICO. DANO MORAL IN RE IPSA. RECURSO PROVIDO. Quando ocorre a inscrio do nome de um cidado nos cadastros de inadimplentes (SERASA, SPC, e outros) o dano presumido, ou seja in re ipsa, conforme jurisprudncia pacfica dos Tribunais ptrios. Isso ocorre, pois estes cadastros so pblicos e qualquer pessoa pode ter acesso a eles. No caso de inscrio em dvida ativa, deve ser feito o mesmo raciocnio, uma vez que estes cadastros tambm so pblicos, consoante disposies do art. 11, do Decreto-Lei n. 1.893/81 e art. 198, 3, do CTN. Assim, deve ser feita uma interpretao extensiva da jurisprudncia relativa aos demais cadastros de inadimplentes, a fim de se concluir que o dano decorrente da inscrio indevida em dvida ativa tambm presumido. Recurso provido para o fim de condenar o Municpio de Ji-Paran ao pagamento de danos morais no valor de R$10.000,00 (dez mil reais). ( Apelao Cvel, N. 00045591620118220005, Rel. Des. Waltenberg Junior, J. 19/06/2012) INEXISTNCIA DE RELAO JURDICA. DECISO JUDICIAL. MANUTENO INDEVIDA DO DBITO DECORRENTE DE FINANCIAMENTO INVALIDADO EM NOME DO CONSUMIDOR. INSCRIO EM DVIDA ATIVA. COBRANA DE IPVA. DANO MORAL.

  • HELITON SANTOS DE OLIVEIRA OAB/RO 5792

    ADVOCACIA & CONSULTORIA

    Rua Benedito Incocncio, n 5894, Bairro Trs Marias, Porto Velho-RO, Telefones:(069) 9211-8898 / (069) 8111-4419 / (069) 3226-1664

    Email: [email protected]

    O lanamento ou manuteno indevida do nome do consumidor em cadastro restritivo caracteriza o dano moral indenizvel. ( APELAAO CIVEL, N. 00990832220088220001, Rel. Juiz Francisco Prestello de Vasconcellos, J. 19/01/2012) Assim exposto, levando-se em conta a ilegalidade

    na inscrio em dvida ativa do nome da Autora, o completo desrespeito s normas Constitucionais, alm da situao econmica da demandada, pugna a parte Requerente por uma indenizao a ser fixada pelo MM. Juzo a ttulo de indenizao por danos morais, em valor a ser fixado segundo os critrios legais e jurisprudenciais norteadores ao presente caso.

    DO PERICULUM IN MORA E FUMUS BONI IURIS 06.

    O Art. 273, Inciso I, do Cdigo de Processo Civil,

    dispe: Art. 273 O juiz poder, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequvoca, se convena da verossimilhana da alegao; e I haja fundado receio de dano irreparvel ou de difcil reparao; ou No Caso em apreo, esto presentes os dois

    pressupostos para concesso da liminar, quais sejam, o periculum in mora e o fumus boni Jris.

    A Requerida esta cobrando um dbito que no

    existe, pois o Requerente no tem nenhuma conta de IPTU em seu nome em atraso, e colocando o nome do mesmo em dvida ativa, o que acabou por prejudicar a mesma, haja vista estar includa no cadastro de dvida ativa.

    E deste abuso provocado pela Requerida contra a

    Autora, nasce, indiscutivelmente, o periculum in mora. Por mais este motivo se justifica a concesso da

    presente medida, pois a Autora esta sofrendo prejuzos em razo dos atos da Requerida, no pode comprar em nenhum estabelecimento que consultem o cadastro.

    O fumus boni Jris , nasce, no presente caso,

    no direito que tem o Autor de ter retirado seu nome do Seras, em decorrncia do abuso praticado pela Requerida.

    Existem, inclusive, disposies legais acerca do

    carter pblico do cadastro de dvida ativa, como o art. 11 do Decreto-Lei n. 1.893/81, que

  • HELITON SANTOS DE OLIVEIRA OAB/RO 5792

    ADVOCACIA & CONSULTORIA

    Rua Benedito Incocncio, n 5894, Bairro Trs Marias, Porto Velho-RO, Telefones:(069) 9211-8898 / (069) 8111-4419 / (069) 3226-1664

    Email: [email protected]

    dispe: O Registro da Dvida Ativa da Unio pblico, dele podendo ser extradas as certides negativas ou positivas, requeridas por qualquer pessoa, fsica ou jurdica, para defesa de direitos ou esclarecimentos de situaes.

    Alm disso, o art. 198, 3, do CTN, com a

    redao dada pela Lei Complementar n. 104/2001 dispe que, 3 No vedada a divulgao de informaes relativas a: II inscries na Dvida Ativa da Fazenda Pblica.

    Portanto, o cadastro de dvida ativa pblico, da

    mesma forma que o so os cadastros de inadimplentes, como o SPC e o SERASA.

    O Tribunal de Alada Civil de So Paulo em caso anlogo decidiu o seguinte:

    Dano de difcil reparao. Caracterizao: Anulatria de titulo e cancelamento de protesto cumulado com pedido de indenizao por danos patrimoniais e morais. Presena do justo receio de dano de difcil reparao, pelas restries notrias que o protesto traz s atividades negociais e ao credito de que lhe sofre os efeitos. Antecipao determinada (1 TACivSP, 12 Cm., Ag 763466-2 So Paulo, Rel. Juiz Matheus Fontes. V.u. j. (Nelson Nery Junior in Cdigo de Processo Civil Comentado e Legislao Processual Civil extravagante em Vigor, 5 edio, editora Revista dos Tribunais, pg. 736).

    Portanto MM Juiz, a concesso da Liminar

    medida de inteira justia. necessria a liminar para evitar dano maior a

    Autora.

    Portanto da mais inteira justia, e tambm tem amparo legal, a concesso da liminar.

    DOS REQUERIMENTOS 07.

    Ante o exposto, requer: A) O deferimento in limine, sem participao

    da parte Requerida, determinando-se que esta retire o nome da Autora da dvida ativa, em um prazo mximo de 05 (cinco) dias, sob pena de multa diria de R$1.000,00 (mil reais);

    B) Requer seja designada audincia de

  • HELITON SANTOS DE OLIVEIRA OAB/RO 5792

    ADVOCACIA & CONSULTORIA

    Rua Benedito Incocncio, n 5894, Bairro Trs Marias, Porto Velho-RO, Telefones:(069) 9211-8898 / (069) 8111-4419 / (069) 3226-1664

    Email: [email protected]

    conciliao, e no havendo conciliao que seja pelo julgamento antecipado da lide por no haver mais provas a serem produzidas, atendendo, assim, aos princpios da informalidade, celeridade, economia processual e simplicidade previstos no art. 2 da Lei n 9.099/95, bem como o princpio constitucional da eficincia;

    C) A citao da Requerida para, querendo,

    responder a presente ao nos prazos e formas legais; D) A procedncia do feito, reconhecendo a ilicitude

    do ato da Requerida, declarando a inscrio do nome em dvida ativa ilegal, e em consequncia, condenando a excluso em definitivo do nome da Requerente do cadastro e ao pagamento de indenizao pelos danos morais sofridos pelo mesmo, a ser arbitrado por este juzo;

    E) A produo de todos os meios de prova em

    direito admitidos; F) A condenao da Requerida ao pagamento de

    despesas processuais, honorrios sucumbenciais, estes na ordem de 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenao, em caso de recurso.

    D-se causa o valor de R$ 1.000,00 (Hum Mil

    Reais) para efeitos meramente fiscais.

    Nestes Termos, Pede deferimento. Porto Velho - RO, 06 de junho de 2014. HELITON SANTOS DE OLIVEIRA OAB/RO 5792