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Martin Luther King Biografia Martin Luther King Jr, nasceu a 15 de Janeiro de 1929, em Atlanta, Geórgia e é filho de Martin Luther King Sr e de Alberta Williams King. Cantou com o coro da igreja em Atlanta na estreia do filme E O Vento Levou e, mais tarde decidiu entrar para o seminário. Inicialmente céptico em relação ao cristianismo, durante a Escola Dominical, com treze anos de idade, negou a ressurreição corporal de Jesus. A partir daí, declarou “as dúvidas começaram a brotar inexoravelmente.” As suas habilidades de oratória foram alvo de atenção nacional quando ele, juntamente com outros activistas dos direitos civis, foi preso depois de liderar um boicote de uma companhia de transportes, no Alabama, exigindo que os indivíduos não brancos não tivessem de ceder os seus lugares a indivíduos brancos e ficassem de pé ou sentados na parte de trás do autocarro. Uma década depois, King escreveu, proclamou e organizou protestos e manifestações massivas não violentas para que assuntos como a discriminação racial fossem alvos de mais relevância e também para exigir legislação de direitos civis a fim de proteger os direitos dos afro- americanos. Em 1963 em Birmingham, Alabama, o defensor liderou mais uma vez manifestações pacíficas às quais a força

Martin Luther King

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Biografia de Martin Luther King

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Martin Luther KingBiografia

Martin Luther King Jr, nasceu a 15 de Janeiro de 1929, em Atlanta, Geórgia e é filho de Martin Luther King Sr e de Alberta Williams King. Cantou com o coro da igreja em Atlanta na estreia do filme E O Vento Levou e, mais tarde decidiu entrar para o seminário. Inicialmente céptico em relação ao cristianismo, durante a Escola Dominical, com treze anos de idade, negou a ressurreição corporal de Jesus. A partir daí, declarou “as dúvidas começaram a brotar inexoravelmente.”

As suas habilidades de oratória foram alvo de atenção nacional quando ele, juntamente com outros activistas dos direitos civis, foi preso depois de liderar um boicote de uma companhia de transportes, no Alabama, exigindo que os indivíduos não brancos não tivessem de ceder os seus lugares a indivíduos brancos e ficassem de pé ou sentados na parte de trás do autocarro.

Uma década depois, King escreveu, proclamou e organizou protestos e manifestações massivas não violentas para que assuntos como a discriminação racial fossem alvos de mais relevância e também para exigir legislação de direitos civis a fim de proteger os direitos dos afro-americanos.

Em 1963 em Birmingham, Alabama, o defensor liderou mais uma vez manifestações pacíficas às quais a força policial se opôs com cães e mangueiras de incêndio gerando uma controvérsia que chegou às capas de jornais de todo o mundo. As manifestações que se seguiram originaram uma marcha que atraiu mais de 250 mil pessoas a Washington DC, onde anunciou o seu famoso discurso de “Eu tenho um sono” em que imaginava um mundo em que as pessoas já não estivessem divididas pela raça. O seu discurso foi de tal maneira inspirador que o Congresso promulgou a Lei dos Direitos Civis em 1964, o mesmo ano quem que King foi distinguido com o Prémio Novel da Paz. Recebeu também a Medalha Presidencial da Liberdade a título póstumo. A vida de King e o seu trabalho simbolizaram a busca de igualdade e não discriminação.

O activista é assassinado no dia 4 de Abril de 1968, pouco tempo antes de uma marcha, num hotel da cidade de Memphis. James Earl Ray acaba por confessar o

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crime, mas, anos depois, repudiou a sua confissão. King encontra-se sepultado no Centro Martin Luther King Jr. A sua viúva, Coretta Scott King, juntamente com a restante família de King, venceu um processo civil contra Loyd Jowers, um homem que alegou terem-lhe oferecido cem mil dólares pelo assassinato do líder.

Maria Margarida Sardo, nº 5, 11ºC