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MÁSCARAS E FILTROS RENATO JOSÉ DE CAMPOS LIMA BORGES ALUNO DO CURSO DE SEG. DO TRABALHO MÓDULO CAMPOS 2011

MÁSCARAS E FILTROS

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MSCARAS E FILTROSRENATO JOS DE CAMPOS LIMA BORGES ALUNO DO CURSO DE SEG. DO TRABALHO MDULO III

CAMPOS 2011

PPR PROGRAMA DE PROTEO RESPIRATRIA No controle das doenas ocupacionais provocadas pela inalao de ar contaminado o objetivo principal deve ser minimizar a contaminao do local de trabalho por medidas de controle de engenharia (enclausuramento, ventilao, ou substituio de substncias por outras menos txicas). Quando essas so exauridas, devem ser usados respiradores apropriados a tarefa executada ( que ser dado pelo PPRA da empresa).

CABE AO EMPREGADORa) Fornecer o respirador, apropriado, quando necessrio, para proteger a sade do trabalhador; b) Ser responsvel pelo estabelecimento e manuteno de um programa de uso de respiradores para proteo respiratria c) Permitir ao empregado que usa o respirador deixar a rea de risco por qualquer motivo relacionado com o seu uso, como:

Falha do respirador que altere a proteo ou mau funcionamento do respirador; Deteco de penetrao de ar contaminado dentro do respirador; Aumento da resistncia respirao; Desconforto devido ao uso do respirador; Mal-estar no usurio do respirador, como nusea, fraqueza, tosse, espirro, dificuldade para respirar, calafrio, tontura, vmito, febre; Lavar o rosto e a pea facial do respirador, sempre que necessrio, para diminuir a irritao da pele; Trocar o filtro ou outros componentes, sempre que necessrio e descanso peridico em rea no contaminada;

CABE AO EMPREGADORd) Investigar a causa do mau funcionamento do respirador e tomar providncias para san-la; e) Fornecer treinamento adequado para o uso dos modelos disponveis e sempre que houver aquisio de novos modelos, fornecer reciclagem no treinamento de uso; f) Realizar o teste de vedao com cada um dos funcionrios que ir utilizar os respiradores.

CABE AO EMPREGADOa) Usar o respirador fornecido de acordo com as instrues e treinamento recebidos; b) Guardar o respirador, quando no estiver em uso, de forma segura para que no se danifique, deforme ou se contamine internamente; c) Se perceber que o respirador no est funcionando bem, deixar imediatamente a rea contaminada e comunicar o defeito pessoa responsvel indicada pelo empregador ; d) Comunicar pessoa responsvel qualquer alterao do seu estado de sade que possa influir na capacidade de uso do respirador de modo seguro

TPICOS MNIMOS EXIGIDOS Administrao do programa; Desenvolvimento procedimentos operacionais escritos; Exame mdico do usurio de respiradores, Seleo de respiradores e treinamento (uso de barba, ensaios de vedao, manuteno, higienizao e guarda dos respiradores); Uso de respiradores para fuga, emergncias e resgates; Avaliao peridica do programa;

POR QU USA-LOS ? Existem 3 rotas de penetrao de substncia txicas no organismo humano: a) Penetrao pela Pele ;b) Ingesto pelo trato digestivo; c) Deposio no trato respiratrio;

Sendo a ltima a mais importante de todas.

TRATO RESPIRATRIO A superfcie do trato respiratrio de um adulto:100 m, comparado com a superfcie da pele que 2 m e 10 m de superfcie do trato digestivo. A rea dos capilares pulmonares que circulam os alvolos: 140 m. Pelo trato respiratrio os contaminantes podem penetrar no organismo cerca de 50 vezes mais que pela pele e 10 vezes mais que pelo trato digestivo! Esta a importncia da Proteo Respiratria como a parte da Segurana do Trabalho que evita o contato dos contaminantes com o organismo humano, oferecendo meios adequados para isso.

CONTAMINANTES DO AR

Contaminantes particulados;

Vapores ou gases; Combinaes de material particulado, vapores e gases;

CONTAMINANTES PARTICULADOS Aerosis: Sistema disperso no qual o ar a fase contnua ou meio dispersante, e o material particulado, na forma de slido ou lquido discreto suspenso no ar, a fase dispersa ou disperside. So classificados fisicamente como:

CONTAMINANTES PARTICULADOS Disperside Mecnico: Partculas de matria, slida ou lquida, que so formadas por meios mecnicos como desintegrao de moagem, triturao, perfurao, exploso e produo de sprays. Disperside Condensado: Partculas de matria, slida ou lquida, formadas e dispersas no ar por reaes fsico-qumicas como: combusto, vaporizao, condensao, sublimao, calcinao ou destilao. Geralmente, so formadas por condensao do estado vapor/gs da substncia.

TIPOS FSICOS Poeira um aerosol no qual a fase dispersa um disperside slido mecnico. As partculas podem variar em tamanho desde microscpico at macroscpico. Spray um aerosol no qual a fase dispersa um disperside lquido mecnico. Geralmente so visveis, ou, de tamanho macroscpico. Fumo um aerosol no qual a fase dispersa um disperside slido de condensao. As partculas so geralmente menores do que 1 m em tamanho.

TIPOS FSICOS Nvoa um aerosol no qual a fase dispersa um disperside lquido de condensao. As partculas podem variar consideravelmente em tamanho. Fog uma nvoa que tem densidade ptica suficiente para interceptar ou obscurecer perceptivelmente a viso. Fumaa Sistema que inclui produtos de combusto incompleta de substncias orgnicas na forma de partculas slidas ou lquidas suspensas no ar e produtos gasosos misturados com o ar.

TIPOS FSICOS Smog um sistema complexo que pode consistir de qualquer combinao de dispersides, slidos ou lquidos, suspensos no ar, gs ou vapores contaminantes dispersos no ar; Descreve-se o smog como sendo uma mistura de fog e fumaa (smoke). A densidade ptica do smog geralmente grande para se tornar visvel e interceptar ou obscurecer a viso.

CLASSIFICAO E EFEITOS FISIOLGICOS Incmodo e/ou Relativamente Inerte Pode causar desconforto e pequena irritao sem causar leses, mas altas concentraes dessas partculas podem encobrir a aptido do sistema respiratrio em elimin-los, e grandes depsitos do material particulado que permanece no trato respiratrio podem causar leso. Exemplos so partculas de mrmore e gesso suspensas no ar como partculas de poeiras.

CLASSIFICAO E EFEITOS FISIOLGICOS Produtores de Fibroses Pulmonares Este tipo de aerosol produz ndulos e fibroses nos pulmes. Exemplos so suspenses de quartzo (slica cristalina), partculas de poeiras e fibras de asbestos suspensas no ar. Carcinognio Este aerosol resulta em cncer em algumas pessoas, ocorre aps um longo perodo latente. Exemplos: partculas de cromatos suspensas no ar, fibras de asbestos suspensas no ar e partculas radiativas suspensas no ar.

CLASSIFICAO E EFEITOS FISIOLGICOS Irritantes qumicos Estes aerosis produzem irritao, inflamao e ulcerao, geralmente na poro superior do trato respiratrio. Exemplos: poeiras, sprays, fumos e nvoas que contm partculas compostas de cidos, lcalis ou perxidos.

CLASSIFICAO E EFEITOS FISIOLGICOS Venenos Sistmicos Produzem reaes de patologia txica em vrias partes do organismo. Exemplos: poeiras, spray, fumo ou nvoa que contm partculas compostas de chumbo ou seus compostos que danificam os glbulos vermelhos causando anemia; afetam os intestinos produzindo clicas, constipaes e dores, prejudicam o SNC e causam paralisia de certos msculos; e poeiras e fumos contendo partculas de cdmio que causam doenas dos pulmes e leses ao fgado e rins.

CLASSIFICAO E EFEITOS FISIOLGICOS Alergognio Produz alergias, reaes de hipersensibilidade no corpo tais como coceiras na cavidade nasal, corrimento nasal e respirao dificultada. Exemplos: poeiras contendo partculas de plen, resinas plsticas, borrachas, fibras de pelos, especiarias e tabaco..

CLASSIFICAO E EFEITOS FISIOLGICOS Produtores de Reaes Febris - Produzem sensao de frio, seguida de febre. Exemplos: fumos de zinco e cobre e poeiras contendo partculas de certas fibras txteis (algodo, cnhamo, juta e bagao).

CLASSIFICAO E EFEITOS FISIOLGICOS Pneumoconiose Literalmente significa material particulado de poeira depositado nos pulmes, podendo ser incuos ou causar leses ou. O termo pneumoconiose empregado como termo geral para qualquer das doenas dos pulmes resultantes de depsitos de material particulado nos pulmes.

CONTAMINANTES GASOSOS Os contaminantes do ar no estado gasoso, gases ou vapores misturados com o ar, podem ser classificados de acordo com suas propriedades qumicas e composio, ou de acordo com seus efeitos fisiolgicos sobre o organismo humano.

CLASSIFICAO DECONTAMINANTES GASOSOS Podem ser: Inertes Hlio, Argnio, Xennio, Criptnio cidos Gs clordrico, Gs sulfdrico ... lcalis (Bsicos) Amnia, Aminas, Fosfina ... Orgnicos Hidrocarbonetos, Cetonas, aromticos, cidos orgnicos ... Organometlicos Chumbo tetraetila, Silicato de etila ... Hidretos Hidretos de boro

CLASSIFICAO FISIOLGICA DE CONTAMINANTES GASOSOS Asfixiantes: Nitrognio, hidrognio, hlio ...

Irritantes: Amnia, gs clordrico, gs fluordrico Anestsicos: xido ntrico, hidrocarbonetos,

tetracloreto decarbono, clorofrmio ... Venenos sistmicos Fsforo, gs sulfdrico,

arsina ... Carsinognicos: Benzeno, hidrazina, cloreto de

vinila

MSCARAS

Mscaras so equipamentos de proteo respiratria que visam a proteo do usurio contra a inalao de contaminantes sejam eles slidos, gases ou vapores.

Podem ser:

CLASSIFICAO DE MSCARAS Peas Semi Faciais Filtrantes

Filtros de Baixa Capacidade Peas Semifaciais

Peas Faciais Inteiras Filtros Mecnicos Filtros Qumicos, e Filtros Combinados

LEGISLAO APLICVELProteo Respiratria

NBR 13696:2010NBR 13697:2010

Equipamentos de Proteo Respiratria - Filtros qumicos e combinados Equipamentos de Proteo Respiratria - Filtros para partculas Equipamentos de Proteo Respiratria - Respirador comprimido com capuz, para uso em operaes de jateamento - Especificao Equipamentos de Proteo Respiratria - Respirador - Respirador comprimido com capuz Equipamentos Terminologia de Proteo Respiratria -

NBR 14750:2001

NBR 14749:2001 NBR 12543:1999

NBR 14372:1999

Equipamentos de Proteo Respiratria - Respirador comprimido para uso com pea facial inteira ou semifacial Equipamentos de Proteo Respiratria - Mscara autnoma de ar comprimido com circuito aberto Equipamentos de Proteo Respiratria - Pea semifacial filtrante para partculas Equipamentos de Proteo Respiratria - Pea facial inteira Equipamentos de Proteo Respiratria - Peas semifacial e um quarto facial

NBR 13716:1996 NBR 13698:1996 NBR13695:1996 NBR 13694:1996

PEAS SEMI FACIAIS FILTRANTES Peas Faciais Filtrantes (PFF)

As

Peas

Faciais

Filtrantes,

tambm

conhecidas como Mscaras Descartveis, so

equipamentos de proteo respiratria previstospara reteno de aerodispersides, constitudas,

total ou parcialmente, de material filtrante,tirantes e, podendo ou no possuir vlvulas.

So divididas em:

PEAS SEMI FACIAIS FILTRANTES Peas Faciais Filtrantes (PFF) So divididas em: PFF1 Indicada para proteo contra partculas no txicas tais como as minerais, p de madeira, etc. PFF2 Indicada para proteo contra partculas txicas qumicas finas. PFF3 Indicada para proteo contra partculas txicas qumicas finssimas. Letras S ou SL - capacidade de proteo contra partculas slidas ou slidas e lquidas, respectivamente

PEAS SEMI FACIAIS FILTRANTES Peas Faciais Filtrantes (PFF) A penetrao mxima atravs do filtro da mscara descartvel deve atender aos requisitos na tabela. No teste, o spray de uma soluo aquosa de cloreto de sdio a 1% passa pelo objeto de teste, aps o qual mede-se a penetrao. A partcula oleosa tem seu teste feito com leo de parafina.

PFF I

PFFII

PFF III

RESPIRADORES PFF 1,2,3

MSA Advantage Series 1000 full-face respirator

MSA Advantage Series 200 half-mask respirator