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1
NOTAÇÕES
1 21
0 10
{1, 2, 3, ...}
: conjunto dos números reais
, ;
, ;
, ;
\ e
... ,
... ,
k
n kn
kn k
n kn
a b x a x ba b x a x < ba b x a < x < bA B x; x A x B
a a a a k
a x a a x a x k
2
1
: conjuntodos números complexos
: unidade imaginária: = 1
: módulo do número
: conjugado do número
( ) : conjuntodas matrizes reais
det : determinante da matriz
: transposta da matriz
:
m n
t
i iz zz zM m n
A A
A A
A inversa da matriz inversível A
( )P A : conjunto de todos os subconjuntos do conjunto A ( )n A : número de elementos do conjunto finito A
Arg z : argumento principal de \{0}, Arg 0, 2 z z
f g : função composta das funções f e g f g : produto das funções f e g
Observação: Os sistemas de coordenadas considerados são cartesianos retangulares.
1. Considere as afirmações abaixo relativas a conjuntos A, B e C quaisquer:
I. A negação de x A B é : ou .x A x B II. .A B C A B A C
III. \ \ \ .A B B A A B A B
Destas, é (são) falsa(s)
A. ( ) apenas I. B. ( ) apenas II. C. ( ) apenas III. D. ( ) apenas I e III. E. ( ) nenhuma.
Alternativa: E
I. Verdadeira. Pelo teorema de De Morgan, tem-se que A B A B
x A B x A B x A B x A ou x B x A ou x B
II. Verdadeira. A B C A B A C
Trata-se da propriedade distributiva da interseção em relação à união.
2
III. Verdadeira.
Sabendo-se que A B A B, temos:
A B \ A B A B A B A B A B A B A B
A B A A B B A A B A A B B B
B A A B A B B A A \ B B \ A
2. Considere conjuntos , e .A B C A B Se , e A B A C B C são os domínios das
funções reais definidas por ln , x 2 6 8 x x e ,5
xx
respectivamente, pode-se
afirmar que
A. ( ) , 5 . C B. ( ) 2, . C
C. ( ) 2, 5 .C D. ( ) , 4 . C
E. ( ) C não é intervalo.
Alternativa: C
n x x 0 x A B , +
2 2x 6x 8 x 6x 8 0 x 2 x 4 0 2 x 4 A C 2, 4
xx
0 e x 5 x 5 e x 5 B C , 55 x 5 x
Mas: C A B C A C B C C 2, 5
Como 2, 5 , + , então C 2, 5 .
3. Se z é uma solução da equação em ,
12
2 2 1 2 12 ,
3 3
z z z i i
pode-se afirmar que
A. ( ) 0.i z z B. ( ) 0.i z z
C. ( ) 5, 6 .z D. ( ) 6, 7 .z
E. ( ) 1
8.zz
3
Alternativa: E
Simplificando, inicialmente, o membro da direita da equação dada:
12 12
122 1 2 1 2 2 2i 2i 2i i 2 12 i i 1 i
3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
6 62 621 i 1 2i i 2i 64
Voltando à equação, temos: 2
z z z 64
Como z x yi e x, y , temos: 2 2x yi x yi x y 64
2 22 2 x 8x y 64
x y 2yi 64y 0y 0
As raízes da equação são z 8
Podemos afirmar que 1 1 1 1
z 8 8 8 z 8 .z 8 8 z
4. Os argumentos principais das soluções da equação em z,
23 0,iz z z z i
pertencem a
A. ( )3
, .4 4
B. ( ) 3 5
, .4 4
C. ( ) 5 3
, 4 2
D. ( ) 3 7
, , .4 2 2 4
E. ( ) 7
0, , 2 .4 4
Alternativa: C
Fazendo z x iy, x e y , temos:
2i x iy 3 x iy x iy x iy i 0
2 2ix y 3x 3yi 4x i 0 4x 3x y i x 3y 1 0
Obtemos o sistema:
22
2
x 14x 3x
1 14x 3x y 0 3 12x 8x 1 0 x ou xx 1 2 6x 3y 1 0 y
3
4
Para 1
x2
, temos 1
y2
, obtendo 1 11 i 5
z e arg z2 2 4
Para 1
x6
, temos 7
y18
, obtendo 2 21 7i 7
z e arg z arctg6 18 3
Os argumentos principais de 1 2z e z estão no intervalo 5 3
; .4 2
5. Considere a progressão aritmética 1 2 50, , ... , a a a de razão d. Se 10
1
10 25nn
a d
e
50
1
4550,nn
a
então 1d a é igual a
A. ( ) 3. B. ( ) 6. C. ( ) 9. D. ( ) 11. E. ( ) 14.
Alternativa: D
Do enunciado:
I. 1 2 10 1 1010
a a a (a a ) 10 25d 2
1 12a 9d 2 5d a 2d 1
II. 1 2 50 1 5050
a a a (a a ) 4550 2
12a 49d 182
Resolvendo o sistema acima, obtemos: 1d 4 e a 7
Logo: 1d a 11
6. Sejam , :f g R R tais que f é par e g é ímpar. Das seguintes afirmações:
I. f g é ímpar, II. f g é par, III. g f é ímpar,
é (são) verdadeira(s)
A. ( ) apenas I. B. ( ) apenas II. C. ( ) apenas III. D. ( ) apenas I e II. E. ( ) todas.
5
Alternativa: D
Analisando as paridades das funções, temos:
I. Verdadeira.
1
1 1
h (x) ƒ(x) g(x)
h ( x) ƒ( x) g( x) ƒ(x) g(x) ƒ(x) g(x) h (x) ƒ g é ímpar
II. Verdadeira.
2
2 2
h (x) ƒ g(x) ƒ(g(x))
h ( x) ƒ(g( x)) ƒ( g(x)) ƒ(g(x)) h (x) ƒ g é par
III. Falsa.
3
3 3
h (x) g ƒ(x) g(ƒ(x))
h ( x) g(ƒ( x)) g(ƒ(x)) h (x) g ƒ é par
7. A equação em x,
2arctg 2 arccotg , \ 0 ,
41
xx
xee x
e
A. ( ) admite infinitas soluções, todas positivas. B. ( ) admite uma única solução, e esta é positiva.
C. ( ) admite três soluções que se encontram no intervalo 5 3
, .2 2
D. ( ) admite apenas soluções negativas. E. ( ) não admite solução.
Alternativa: B
x
x2x
earctg e 2 arccotg
4e 1
x
x 2xx x
2x x
tg e 2
e e 1 cotg tg e e
e 1 etg tg
tg 1 11 tg tg
x x x
x x x
e 2 e e 11 e 2 e e
x 2x x x 2x x x 2 e 1 e 1 2e 2e e 2e 3e 2 0
3x 2x x e 2e 2e 3 0
6
Seja x 3 2y e y 2y 2y 3 0.
Observe que y = –1 é raiz, logo
2 1 13 1 13(y 1) (y y 3) 0 y 1, y ou y
2 2
Como xe 0, tem-se somente uma solução, que é para x 1 13e ,
2
e esta é positiva.
8. Sabe-se que o polinômio 5 3 2 1, ,p x x ax ax a admite a raiz .i Considere as
seguintes afirmações sobre as raízes de p:
I. Quatro das raízes são imaginárias puras. II. Uma das raízes tem multiplicidade dois. III. Apenas uma das raízes é real.
Destas, é (são) verdadeira(s) apenas
A. ( ) I. B. ( ) II. C. ( ) III. D. ( ) I e III. E. ( ) II e III.
Alternativa: C
Como p(x) possui coeficientes reais e i como raiz, tem-se que i também é raiz.
A soma dos coeficientes do polinômio é zero, então 1 é raiz.
Tem-se, inicialmente, como raízes i e 1.
P(x) é divisível por 2 3 2(x 1) (x 1) x x x 1
Efetuando-se a divisão, temos 3 2 2P(x) (x x x 1) (x x a) (a 1)x (a 1)
Deve-se ter (a 1)x (a 1) 0. Assim, a 1
Portanto, 3 2 2 2 2P(x) (x x x 1) (x x 1) (x 1) (x 1) (x x 1)
Raízes de 1 3
P(x) : 1; i e i2 2
Logo: I. Falsa. II. Falsa. III. Verdadeira. Temos apenas 1 raiz real.
7
9. Um polinômio real 5
0
( ) ,
nn
np x a x com 5 4,a tem três raízes reais distintas, a, b e c, que
satisfazem o sistema
+ 2 + 5 = 0
+ 4 + 2 = 6 .
2 + 2 + 2 = 5
a b ca b ca b c
Sabendo que a maior das raízes é simples e as demais têm multiplicidade dois, pode-se afirmar que (1)p é igual a
A. ( ) –4. B. ( ) –2. C. ( ) 2. D. ( ) 4. E. ( ) 6.
Alternativa: A
5 4 3 24 3 2 1 0p(x) 4x a x a x a x a x a
a 2b 5c 0
a 4b 2c 6
2a 2b 2c 5
2 :
a 2b 5c 0
a 4b 2c 6
6b 2c 7
I
II
III
II III
:2b 3c 6 3
11c 11 c 1; b ; a 26b 2c 7 2
II I
223
p(x) 4 (x 2) x (x 1)2
221 1
p(1) 4 ( 1) 2 4 ( 1) 4 p(1) 4 2 4
10. Considere o polinômio15
0
( )
nn
np x a x com coeficientes 0 1 a e 11 ,n na i a
1, 2, ..., 15.n Das afirmações:
I. ( 1) , p
II. ( ) 4 (3 2 5), [ 1,1], p x x
III. 8 4 ,a a
é (são) verdadeira(s) apenas
A. ( ) I. B. ( ) II. C. ( ) III. D. ( ) I e II. E. ( ) II e III.
8
Alternativa: E
0
1
2
3
4
a 1
a 1 i
a 1 i 1 i 2 i
a 1 i 2 i 2i
a 1 i 2i 1
E a sequência se repete de 4 em 4 termos.
I. Falsa.
0 1 2 3a a a a 1 1 i 2 i 2i 0
0 0 0 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15p( 1) a a a a a a a a a a a a a a a a 0
II. Verdadeira.
2 3 4 5 6 70 1 2 3 4 5 6 7p(x) a a x a x a x a x a x a x a x
8 9 10 11 12 13 14 158 9 10 11 12 13 14 15a x a x a x a x a x a x a x a x
4 8 12 2 31 x x x 1 (1 i)x 2 i x 2ix
2 34 8 121 x x x 1 1 i x 2 i x 2i x
2 34 8 121 x x x 1 2 x 5 x 2 x
4 1 2 5 2 4 3 2 5
III. Verdadeira.
0 4 8 12a a a a
11. A expressão 5 5(2 3 5) (2 3 5) é igual a
A. ( ) 2630 5. B. ( ) 2690 5.
C. ( ) 2712 5. D. ( ) 1584 15.
E. ( ) 1604 15.
Alternativa: B
Podemos reescrever a expressão como 5 5
5s 5 2 3 5 2 3 .
A equação do 2º grau 2 2 5 7 0, x x possui como raízes 5 2 3 e 5 2 3.
9
Pela fórmula de Newton, temos:
n n
n n 1 n 2 ns 2 5 s 7 s 0, com s 5 2 3 5 2 3 ; n
0s 2
1s 2 5
2 1 0 2s 2 5 s 7s 0 s 34
3 2 1 3s 2 5 s 7s 0 s 82 5
4 3 2 4s 2 5 s 7s 0 s 1058
5 4 3 5s 2 5 s 7s 0 s 2690 5
Assim, 5 52 3 5 2 3 5 2690 5
12. Um palco possui 6 refletores de iluminação. Num certo instante de um espetáculo moderno os
refletores são acionados aleatoriamente de modo que, para cada um dos refletores, seja de 2
3a
probabilidade de ser aceso. Então, a probabilidade de que, neste instante, 4 ou 5 refletores sejam acesos simultaneamente, é igual a
A. ( ) 16
.27
B. ( ) 49
.81
C. ( ) 151
.243
D. ( ) 479
.729
E. ( ) 4 5
4 5
2 2.
3 3
Alternativa: A
Supondo, exatamente, 4 ou 5 refletores, temos:
4 2 56 62 1 2 1 432 16
P 4 ou 5 4 53 3 3 3 729 27
13. Considere a matriz
1 2 3
4 5 3x3
6
0 ( ),
0 0
a a a
A a a Ma
em que 4 10,a det 1000 A e 1 2 3 4 5 6, , , , e a a a a a a formam, nesta ordem, uma progressão
aritmética de razão 0.d Pode-se afirmar que 1ad
é igual a
A. ( ) –4. B. ( ) –3. C. ( ) –2. D. ( ) –1. E. ( ) 1.
10
Alternativa: D
Temos que 1a 10 3d e 6a 10 2d. Logo:
2 3
5
10 3d a a
0 10 a 1000
0 0 10 2d
2110 (10 3d) (10 2d) 1000 3d 5d 100 0 d 5 (d 0) a 5
Portanto, 1a 1
d
14. Sobre os elementos da matriz
1 2 3 4
1 2 3 44 4
0 0 0 1
1 0 0 0
x x x xy y y y
A M
sabe-se que 1 2 3 4, , , x x x x e 1 2 3 4, , , y y y y são duas progressões geométricas de razão 3 e 4
e de soma 80 e 255, respectivamente. Então, 1det A e o elemento 1
23A valem,
respectivamente,
A. ( ) 1
e 12.72
B. ( ) 1
e 12.72
C. ( ) 1
e 12.72
D. ( ) 1 1
e .72 12
E. ( ) 1 1
e .72 12
Alternativa: C
Temos que:
I. 2 31 1 1 1 1x 3x 3 x 3 x 80 x 2
Com PG (2, 6, 18, 54)
II. 2 31 1 1 1 1y 4y 4 y 4 y 255 y 3
Com PG (3, 12, 48, 192)
Então:
2 6 18 54
3 12 48 192A
0 0 0 1
1 0 0 0
e 4 1 1
6 18 541
det A 1 ( 1) 12 48 192 72 det(A ) 72
0 0 1
3 21 13223 23
2 18 541 1
a A 1 3 48 192 a 12 det A 72
1 0 0
11
15. O valor da soma 6
1
2sen sen ,
3 3n nn
para todo , é igual a
A. ( )1
cos cos .2 729
B. ( )
1sen sen .
2 243 729
C. ( ) cos cos .243 729
D. ( ) 1
cos cos .2 729 243
E. ( ) cos cos .729
Alternativa: A
Observe que:
n n n n 1
2 1sen sen cos cos
23 3 3 3
6 6
n n n n 1n 1 n 1
2 1 sen sen cos cos
23 3 3 3
1cos cos cos cos cos cos
2 3 9 3 729 243
=1
cos cos 2 729
16. Se os números reais e β, com 4
, 0 ,3
maximizam a soma sen sen
então é igual a
A. ( ) 3
.3
B. ( )
2.
3
C. ( ) 3
.5
D. ( )
5.
8
E. ( ) 7
.12
Alternativa: B
4 3sen
3 2 2
3sen sen 2sen cos 2 cos 3 cos
2 2 2 2 2
12
3 cos2
é máximo quando 2k , k2
22k , k 2k , k
2 3 4 2
2k , k3 3
Mas: 2 2 1
0 0 2k 2k k 0 e k k 03 3 3
Logo, 2
3
17. Considere as circunferências 2 2 2 21 2: ( 4) ( 3) 4 e : ( 10) ( 11) 9. C x y C x y Seja r
uma reta tangente interna a C1 e C2, isto é, r tangencia C1 e C2 e intercepta o segmento de reta
1 2O O definido pelos centros O1 de C1 e O2 de C2. Os pontos de tangência definem um
segmento sobre r que mede
A. ( ) 5 3. B. ( ) 4 5. C. ( ) 3 6.
D. ( ) 25
.3
E. ( ) 9.
Alternativa: A
2C
2P
2O
1O
1P
1C2
a
T
3
10,11
4,3
y
x0
b
1 2
2 2O Od 10 4 11 3 10
13
1 1 2 2
a 2 3aP O T P O T b
b 3 2
Como 3a
a b 10 a 10 a 4 e b 62
2 2 2 21 2 1 2 P T 4 2 12 2 3 e P T 6 3 27 3 3 P P 5 3
18. Um cilindro reto de altura 6
3cm está inscrito num tetraedro regular e tem sua base em uma
das faces do tetraedro. Se as arestas do tetraedro medem 3 cm, o volume do cilindro, em cm3, é igual a
A. ( ) 3
.4
B. ( )
3.
6
C. ( ) 6
.6
D. ( )
6.
9
E. ( ) .3
Alternativa: D
O tetraedro regular de aresta 3 cm possui 6 cm de altura. De acordo com o texto, temos a seguinte figura:
6
3
6
As pirâmides AEFG e ABCD são semelhantes.
Assim:
26EF 3 DE 2 cm
3 6
O raio da circunferência inscrita no triângulo
equilátero EFG é1 2 3 3
cm3 2 3
Volume do cilindro =
23 6 3 6
3 3 9 3
36V cm
9
14
19. Um triângulo equilátero tem os vértices nos pontos A, B e C do plano xOy, sendo B = (2, 1) e C = (5, 5). Das seguintes afirmações:
I. A se encontra sobre a reta 3 11
,4 2
y x
II. A está na intersecção da reta 3 45
4 8 y x com a circunferência 2 2( 2) ( 1) 25, x y
III. A pertence às circunferências 2
2 2 27 75( 5) ( 5) 25 e ( 3) ,
2 4
x y x y
é (são) verdadeira(s) apenas
A. ( ) I. B. ( ) II. C. ( ) III. D. ( ) I e II. E. ( ) II e III.
Alternativa: E
I. Falsa.
A pertence à mediatriz de BC,
que passa por 7
M ,3 ,2
ponto médio de BC
, e seu coeficiente
angular é 3
m :4
3 45y x
4 8
II. Verdadeira.
A também pertence à circunferência com centro B e raio BC.
Como 2 2BCd 5 2 5 1 5, então a circunferência é dada por:
2 2x 2 y 1 25
III. Verdadeira.
A também pertence à circunferência com centro C e raio BC:
2 2x 5 y 5 25
A também pertence à circunferência com centro M e raio 5 3
2 (altura do triângulo equilátero):
2
27 75x y 3
2 4
15
20. Sejam A, B, C e D os vértices de um tetraedro regular cujas arestas medem 1 cm. Se M é o
ponto médio do segmento AB e N é o ponto médio do segmento ,CD então a área do triângulo
M N D, em 2,cm é igual a
A. ( ) 2
.6
B. ( ) 2
.8
C. ( ) 3
.6
D. ( ) 3
.8
E. ( ) 3
.9
Alternativa: B
Considere o tetraedro ABCD dado:
A
B
D
C
M
N1
2
3
2
O triângulo MDC é isósceles e 3
MD MC cm.2
No triângulo MDN, temos: 2 2
2 23 1 1 2MN MN MN= cm
2 2 2 2
21 2 1 2Área MDN Área MDN cm
2 2 2 8
21. Sejam A, B e C conjuntos tais que C B , \ 3 6n B C n B C n A B , 22n A B
e , ,n C n A n B é uma progressão geométrica de razão 0r .
a) Determine n C .
b) Determine \n P B C .
16
Resolução:
a) n(C)
n(B \ C) n(B) n(B C) n(B) n(C)
x x
x n(B) n(C) 3 n(C) 6n(A B) n(B) 4x e n(A B)
2
x 7xn(A B) n(A) n(B) n(A B) 22 n(A) 4x n(A) 22
2 2
Mas: 2 2
2 27x 49xn(A) n(B) n(C) 22 4x x 484 154x 4x
2 4
233x 44 154x 484 0 x 4 ou x n(C) 4
4 3
b) n B\C n(B) n(C) 4x x 3x 12n P B \ C 2 2 2 2 2 n P B \ C 4096
22. A progressão geométrica infinita 1 2, , ..., , ...na a a tem razão 0r . Sabe-se que a progressão
infinita 1 6 5 1, , ..., , ...na a a tem soma 8 e a progressão infinita 5 10 5, , ..., , ...na a a tem soma
2. Determine a soma da progressão infinita 1 2, , ..., , ...na a a .
Resolução:
Do enunciado, temos:
11 6 5n 1 5
aa a a 8 (I)
1 r
41
5 10 5n 5
a ra a a 2 (II)
1 r
51
5 41
a(I) 1 r 2: 4 r (r 0)
(II) 21 r a r
Substituindo em (I):
12
a 8 18
Logo: 11 2 3 1 2 3
a 8 2 (8 2)a a a 2 a a a 14 6 2
1 r 2 2 21
2
17
23. Analise se a função : , 3 3
2
x x
x
é bijetora e, em caso afirmativo, determine a
função inversa 1 .
Resolução:
x x3 3(x) =
2
f
Injetividade: Dados x, y tal que ƒ(x) = ƒ(y), temos:
x x y y
x x x y y y x y 2x y y x 2y x3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
2 2
x y x y x y x y x y3 (3 3 ) 3 3 0 (3 3 ) (1 3 ) 0
Como x y3 1 não pode ser zero: x y3 3 x y Logo, f é injetora.
Sobrejetividade: Dado k, mostraremos que x tal que ƒ(x) k
x x2x x3 3
ƒ(x) k k 3 1 2k 32
22x x x 22k 4k 4
3 2k 3 1 0 3 k k 12
Como 2k k 1 é real positivo, então existe x que satisfaz x 23 k k 1. Portanto, f é bijetora. Inversa:
y yy 2
2 1 23 3
3 3x 3 x x 1
2
y log (x x 1) ƒ (x) log (x x 1)
24. Seja : bijetora e ímpar. Mostre que a função inversa 1 : também é ímpar.
Resolução:
Supondo, por absurdo, que 1ƒ não seja função ímpar, temos que existe y real tal que
1 1ƒ y ƒ y .
Assim, sendo 1 11 2x = ƒ y e x ƒ y , temos que 1 2x x e, neste caso, 1 2ƒ x ƒ x .
Mas como ƒ é função ímpar, temos que 1 2ƒ x ƒ x , ou seja, que y y. Absurdo!
18
25. Considere o polinômio 6
0
,
nn
np x a x com coeficientes reais, sendo 0 0a e 6 1a .
Sabe-se que se r é raiz de ,p r também é raiz de .p Analise a veracidade ou falsidade das afirmações.
I. Se 1r e 2r , 1 2r r , são raízes e 3r é raiz não real de p, então 3r é imaginário puro.
II. Se r é raiz dupla de p, então r é real ou imaginário puro. III. 0 0.a
Resolução:
Seja 2 3 4 5 60 1 2 3 4 5p(x) a a x a x a x a x a x x o polinômio com coeficientes reais e a
propriedade p’: se r é raiz de p então –r também é raiz de p. I. Verdadeira.
Se 1r e 2r são raízes reais de p, então por p’ temos 1 2r e r como raízes também. Como 3r é
raiz não real de p temos 3r como raiz. Pelos coeficientes serem reais, 3r também é raiz e, por
p’, 3r também é raiz.
Como 1 2r r e o polinômio é de grau 6, então 3r , 3r , 3r e 3r têm que ser iguais duas a
duas.
3 3r r : raiz nula (não é possível, pois 0 0a )
3 3 3r r : r R (não é possível, pois 3r é raiz não real)
3 3 3r r : a bi a bi a 0 e r bi, b R* (imaginário puro)
II. Falsa.
Supondo 1 + i como raiz dupla temos como raízes: 1 i; 1 i; 1 i; 1 i; 1 i; 1 i
Montando a equação temos: 22 2p(x) x 2x 2 x 2x 2
Logo, encontramos uma raiz dupla que seja um imaginário não puro.
III. Falsa. No polinômio acima, temos:
0p 0 a 8 0
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26. Uma urna de sorteio contém 90 bolas numeradas de 1 a 90, sendo que a retirada de uma bola é equiprovável à retirada de cada uma das demais.
a) Retira-se aleatoriamente uma das 90 bolas desta urna. Calcule a probabilidade de o número desta bola ser um múltiplo de 5 ou de 6.
b) Retira-se aleatoriamente uma das 90 bolas desta urna e, sem repô-la, retira-se uma segunda bola. Calcule a probabilidade de o número da segunda bola retirada não ser um múltiplo de 6.
Resolução:
Definindo o espaço amostral como E 1, 2, 3, , 90 , com #E 90 , teremos:
a)
M(5) 5, 10, 15, , 90 #M(5) 18
M(6) 6, 12, 18, , 90 #M(6) 15
M(5 e 6) 30, 60, 90 #M(30) 3
Logo, a probabilidade pedida é:
18 15 3 1P P
90 3
b) Temos dois casos:
1ª bola 2ª bola 1ª bola 2ª bolaou
M(6) M(6) M(6) M(6)
Logo, a probabilidade pedida é:
15 75 75 74 5P P
90 89 90 89 6
27. Considere as matrizes 4 4 4 1( ) e , ( ) :A M X B M
3
1
2
4
1 1
1 0; e .
0 2 0 0
2 1
ba b xbb a y
A X B bza b w b
a) Encontre todos os valores reais de a e b tais que a equação matricial AX B tenha solução única.
b) Se 2 2 0, 0 1 1 2 4 ,ta b a e B encontre X tal que AX B .
20
Resolução:
a) Para solução única, devemos ter: det A 0
3 2 2
a 1 b 1a b 1
b 1 a 0det A 2 1 b a 0 4a 0
0 2 0 0a b 1
a 2 b 1
Assim, devemos ter a 0 e b .
b)
ax y bz w 1
bx y az 1A X B y 1
2y 2
ax 2y bz w 4
e
ax bz w 0 1 ax bz w 0
bx az 0 bx az 0
ax bz w 2 2ax 2
Como a 0, então 2
1 bx , z
a a e
2 2
2
a bw 0
a
Logo, 2
1 a
1X
b a
0
28. Considere a equação 2 2(3 2cos ) 1 tg 6 tg 0.2 2
x xx
a) Determine todas as soluções x no intervalo 0, .
b) Para as soluções encontradas em a), determine cotg x.
Resolução:
a)
2
2 2 2
2
1x
cos2
x6sen
x x 1 23 2cos x 1 tg 6 tg 3 2cos x
x x2 2cos cos
2 2
2 2
3senx
x x 3 2cos x 6sen cos 3 2 1 sen x 3senx
2 2
21
2
senx 1 x2
2sen x 3senx 1 0 ou
1 5senx x ou x
2 6 6
5 S ; ;
6 2 6
b) 5
cotg 3; cotg 0; cotg 3 6 2 6
29. Determine uma equação da circunferência inscrita no triângulo cujos vértices são
(1,1), (1,7) (5,4) A B e C no plano .xOy
Resolução:
1
4
7
1 5x
y
A
C
B
I2
2
T
M
3
3
33
0
A triângulo ABC é isósceles de base AB 6 e lados AC BC 5. Assim, sendo I o centro da circunferência inscrita no triângulo e r o raio, temos do gráfico que as coordenadas de I são 1 r, 4 .
IT CTCIT CAM ,
AM CM ou seja,
r 2 3r
3 4 2
Portanto 5
I , 42
e a equação da circunferência fica 2
25 9x y 4 .
2 4
22
30. As superfícies de duas esferas se interceptam ortogonalmente (isto é, em cada ponto da intersecção os respectivos planos tangentes são perpendiculares). Sabendo que os raios destas
esferas medem 3
2 e ,2
cm cm respectivamente, calcule
a) a distância entre os centros das duas esferas. b) a área da superfície do sólido obtido pela intersecção das duas esferas.
Resolução:
a) Na figura abaixo, temos os círculos máximos das esferas ortogonais e seus respectivos raios.
No 1 2O AO , temos 2
2 2
1 2 1 2
3 25 5O O 2 O O cm
2 4 2
1O 2 A
CM
D2O
2E1E
B
3
2
b) Para calcular a área do sólido obtido na intersecção (2 calotas esféricas), observe o triângulo
1 2AO O .
M 2O1O
A
23
2
5
2
2
2 2
3 5 9MO MO cm
2 2 10
e 1
5 9 16 8MO cm
2 10 10 5
23
A área de uma calota esférica é dada pela relação:
R
h
Área 2 Rh
Calota na esfera 1E : área = 28 82 2 MD 4 2 cm
5 5
Calota na esfera 2E : área = 23 3 9 92 MC 3 cm
2 2 10 5
Área total = 28 9 17Área total Área total cm
5 5 5
24
Comentários
A prova de Matemática de 2010 do ITA apresentou um nível de dificuldade adequado, proporcionando uma discriminação eficiente dos candidatos.
Observamos várias questões trabalhosas de trigonometria e polinômios. As tradicionais questões de análise combinatória foram trocadas pelas de probabilidades.
Parabéns à banca examinadora.
O CURSINHO QUE MAIS ENTENDE DE ITA E IME