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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA São João da Boa Vista - SP 2013

MATEMÁTICA LICENCIATURA - unifeob.edu.brunifeob.edu.br/wp-content/uploads/2013/09/projeto-pedaggico.pdf · torne intrinsecamente ligado pelo desafio que representa a construção

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

PROJETO PEDAGÓGICO

DO CURSO DE

MATEMÁTICA LICENCIATURA

São João da Boa Vista - SP

2013

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

PROFESSORES ELABORADORES DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA DO UNIFEOB

Prof. Me. Marco Antonio Roqueto – Mestre

Coordenador do Curso de Matemática Licenciatura do UNIFEOB

Prof. Esp. Odair José dos Santos - Químico

Profa. Dra. Helga Hinkenickel Reinhold - Psicóloga e Psicopedagoga

Profa. Me. Márcia Mariza Belli – Pedagoga

Profa. Dra. Patricia Gomes Furlanetto – Historiadora

Prof. Esp. Juliano Nicolau Matos - Físico

Docentes do Curso de Matemática Licenciatura do UNIFEOB

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para

o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável

para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e

buscar uma nova estabilidade em função da promessa que

cada projeto contém de estado melhor que o presente. Um

projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a

determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os

campos de ação possível, comprometendo seus atores e

autores. (Moacir Gadotti).

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

Missão e Valores do UNIFEOB

A missão do UNIFEOB é “educar gerações, atuar na comunidade com

responsabilidade social e influir no desenvolvimento regional, valorizando a

ética, a cidadania, a liberdade e a participação”.

Os valores que orientam o UNIFEOB são a dignidade do ser humano, o

pluralismo democrático, a transparência e responsabilidade nas relações

institucionais e comunitárias, o respeito à individualidade e diversidade de

ideias, o espírito de equipe e criatividade, além do compromisso com o meio

ambiente.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

SUMÁRIO

1 A instituição ..................................................................................................... 9

1.1 DENOMINAÇÃO E ENDEREÇO .............................................................. 9

1.2 HISTÓRICO .............................................................................................. 9

1.3 ESPAÇO FÍSICO .................................................................................... 15

1.4 MISSÃO .................................................................................................. 16

1.5 OBJETIVOS INSTITUCIONAIS .............................................................. 18

1.6 INSERÇÃO REGIONAL ......................................................................... 19

1.7 PERFIL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA ..................... 20

2 O PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL: FORMAÇÃO por

Competências .................................................................................................. 22

2.1 Procedimentos Pedagógicos .................................................................. 24

2.1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO .................................................................... 24

2.1.2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E PLANEJAMENTO ..................... 27

2.1.2.1 DIAGNÓSTICO ............................................................................. 27

2.1.2.2 ELABORAÇÃO DA ESTRUTURA: A ORGANIZAÇÃO DAS

MATRIZES CURRICULARES ................................................................... 28

2.1.2.3 IMPLANTAÇÃO: ATIVIDADES E METODOLOGIAS .................... 30

2.1.2.4 COORDENAÇÃO DE CURSO E CORPO DOCENTE .................. 31

2.1.2.5 Acompanhamento: Gestão Do Curso ............................................ 33

2.1.2.6 avaliação de desempenho e da formação dos alunos .................. 33

2.1.2.7 avaliação do desenvolvimento dos cursos .................................... 36

2.1.2.8 trabalho de conclusão de curso (tcc) ............................................. 37

2.2 ARTICULAÇÃO ENTRE OS PPC, PDI E O PPI ..................................... 39

2.3 GESTÃO INSTITUCIONAL: ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ......... 41

3. Identificação do Curso............................................................................... 45

3.1 Identificação Legal do Curso .................................................................. 45

3.2 Justificativa, Histórico, Concepção do Curso ......................................... 47

3.2.1 justificativa/histórico ......................................................................... 47

4 PRINCIPIOS NORTEADORES DO CURSO ................................................. 50

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

4.1 Requisitos de Acesso ao Curso .............................................................. 51

5 PERFIL PROFISSIOGRÁFICO DOS GRADUADOS .................................... 54

5.1 Competências e habilidades a serem desenvolvidas pelo curso de

Matemática Licenciatura ............................................................................... 55

5.1.1 Objetivos ....................................................................................... 55

5.1.2 competências gerais de Matemática Licenciatura ............................ 56

5.1.3 competências e habilidades específicas do CURSO DE

MATEMÁTICA LICENCIATURA ............................................................... 57

6 Perfil do Docente, coordenação e nde .......................................................... 59

6.1 perfil docente .......................................................................................... 59

6.1.1 Corpo Docente atual ........................................................................ 62

6.2 Coordenação de Curso ........................................................................... 64

6.3 Composição do Núcleo Docente Estruturante ........................................ 65

7 METODOLOGIA DO CURSO ....................................................................... 67

8 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................................................. 70

8.1 Matriz curricular ...................................................................................... 70

8.1.1 Estrutura Curricular ......................................................................... 71

8.3 NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA .............................................. 85

8.3.1 Tutoria .............................................................................................. 85

8.3.2 Infraestrutura e processos de acompanhamento dos alunos ........... 87

8.3.2.1 Rede e equipamentos ................................................................... 87

8.3.2.2 Acompanhamento e Apoio aos Alunos ......................................... 87

9 As Atividades Práticas ................................................................................... 89

9.1 Estágio Supervisionado ......................................................................... 90

9.1.1 Objetivos do Estágio Supervisionado ............................................... 90

9.1.2 Formato dos Estágios ...................................................................... 91

9.2 trabalho de conclusão de curso ............................................................. 93

9.3 Atividades Complementares .................................................................. 94

9.4 Atividades de Extensão na Área de MATEMÁTICA .............................. 97

10 Atividades de Atendimento e Apoio Acadêmico aos discentes ................... 99

10.1 Atividades do Programa de Nivelamento .............................................. 99

10.2 Atividades do Programa Institucional de Atenção ao Estudante ........ 100

11 RECURSOS HUMANOS E INFRAESTRUTURA. ..................................... 104

11.1 Recursos Humanos para Administração do Curso ............................. 104

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

11.1.1 Colegiado do Curso ............................................................... 104

11.1.2 Corpo Técnico .............................................................................. 105

11.2 Recursos Físicos ................................................................................ 106

11.2.1 ESTRUTURA LABORATORIAL DO CURSO DE MATEMÁTICA 107

11.2.2 Biblioteca ..................................................................................... 108

12 AVALIAÇÃO .............................................................................................. 111

12.1 Avaliação do Ensino Aprendizagem ................................................... 111

12.2 Auto avaliação do Curso ..................................................................... 113

12.3 Avaliação Institucional ........................................................................ 114

12.4 Avaliação do Projeto Pedagógico ....................................................... 115

12.5 Critérios de Promoção, Retenção e Dependências ....................... 116

CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................... 120

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

O Projeto Pedagógico do Curso de Matemática Licenciatura do

Centro Universitário Fundação de Ensino “Octávio Bastos” – UNIFEOB - é o

documento que imprime a direção, especificidades e singularidades, além de

apresentar, de forma clara, o funcionamento do curso, suas prioridades e

estratégias de trabalho.

O ensino de graduação, voltado para a construção do conhecimento

e formação de profissionais, não pode pautar-se por uma estrutura curricular

rígida. Assim, a flexibilização curricular é condição necessária à efetivação de

um projeto de pedagógico de qualidade.

A elaboração participativa desse Projeto Pedagógico pretende fazer

com que cada um dos envolvidos no Curso de Matemática Licenciatura se

torne intrinsecamente ligado pelo desafio que representa a construção e a ação

universitária. Sua caracterização, vitalidade, avaliação e atualização

dependerão do compromisso coletivo com o que nele está proposto e com as

transformações da universidade e da sociedade.

A comunidade acadêmica do Curso de Matemática Licenciatura,

assim como a de todos os cursos (licenciaturas, bacharelados e tecnólogos),

desejando contribuir para a sustentação de prioridades educacionais e com um

senso de empreendimento e determinação em pensar constantemente sobre

suas próprias ações, apresenta este Projeto Pedagógico como resultado de

amplos debates e reuniões acadêmicas. Tal documento norteará, a partir deste

ano (2013), as ações do curso com base nas aspirações coletivas.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

1 A INSTITUIÇÃO

1.1 DENOMINAÇÃO E ENDEREÇO

FEOB – Fundação de Ensino Octávio Bastos (Mantenedora)

UNIFEOB – Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos

Campus I – Centro

Rua General Osório, 433, Centro - São João da Boa Vista - SP - Brasil

(19) 3634-3300

Campus II

Avenida Dr. Octávio Bastos, 2439, Jardim Nova São João - São João da Boa

Vista - SP - Brasil

(19) 3634-3200

Endereço de página na WEB: www.unifeob.edu.br

1.2 HISTÓRICO

A Fundação de Ensino Octávio Bastos (FEOB) é uma entidade de direito

privado, sem fins lucrativos, mantenedora do Centro Universitário – UNIFEOB.

Localizada em São João da Boa Vista - SP, a Instituição foi fundada em

04 de novembro de 1965, com o nome de Fundação Sanjoanense de Ensino,

por um grupo de cidadãos liderados por Octávio da Silva Bastos, à época

prefeito da cidade, conforme escritura lavrada no Livro de Notas n. 199, fls.

29/40, do 1º Cartório de Notas e Anexos, devidamente protocolada sob n.

6.790, registrada sob o n. 133, do Livro Sociedade Civil, em 23/08/1968.

A primeira faculdade implantada foi a de Direito, em 1967, reconhecida

em 1972, cujo diretor foi o Dr. Octávio da Silva Bastos.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

Em 1971, foi implantada a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras,

com os cursos de licenciatura em Pedagogia, Letras, Matemática e Ciências

Sociais, com reconhecimento em 1977. Desde aquela época, já havia a

preocupação dos dirigentes em atuar fortemente na formação de professores.

Em 1973, entrou em funcionamento a Faculdade de Ciências Contábeis

e Administrativas, cujo reconhecimento ocorreu em 1977.

A Faculdade de Medicina Veterinária iniciou suas atividades em 1987,

sendo reconhecida em 1992.

Em outubro de 2001, foi autorizada, pela portaria nº 2201, a abertura do

curso de bacharel em Ciências Biológicas, que entrou em funcionamento em

2002. Neste mesmo ano, foram autorizados mais três cursos, que passaram a

funcionar em 2003: pela portaria nº 2200, o curso de Bacharel em

Enfermagem; pela portaria nº 950, o curso de Bacharel em Fisioterapia e pela

portaria nº 837, o curso de Bacharel em Sistemas de Informação.

Ainda em 2002, com seu crescimento e a integração de seus cursos,

houve mudanças em seu estatuto e, juntos, os cursos de graduação e de pós-

graduação passaram a compor as FIFEOB – Faculdades Integradas da

Fundação de Ensino Octávio Bastos.

Em dezembro de 2003, depois de atender a todas as exigências do

MEC, as FIFEOB conquistaram o status de Centro Universitário. Assim, foi

adotado o nome UNIFEOB – Centro Universitário da Fundação de Ensino

Octávio Bastos.

No dia 24 de abril de 2004, o UNIFEOB passou a integrar o seleto grupo

de instituições de ensino superior, reconhecido, por seu trabalho comunitário,

como uma das 45 entidades filiadas à ABRUC- Associação Brasileira das

Universidades Comunitárias, dentre mais de 1600 escolas de ensino superior

do Brasil.

Com a autonomia concedida pelo MEC, em 2005 foram oferecidos os

cursos de licenciatura em História, Geografia, Química, Física e Ciências

Biológicas.

Em 2007, foram iniciados nove Cursos de Superiores de Tecnologia:

Comércio Exterior, Gestão Ambiental, Gestão da Qualidade, Gestão de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

Recursos Humanos, Gestão Pública, Logística, Marketing, Processos

Gerenciais e Agronegócios.

Em 2013, após uma reestruturação financeira, foram abertos os cursos

de Bacharelado em Engenharia Agronômica, Engenharia Civil e Arquitetura e

Urbanismo, além da reabertura dos cursos em licenciatura que, por motivos

financeiros, haviam sido encerrados entre 2011 e 2012.

Em seu processo de expansão, criou, em 2013, o Núcleo de Educação a

Distância (NEaD).

O UNIFEOB mantém diversos cursos de Pós-Graduação nas áreas de

Gestão (MBA) e Educação, além da Universidade da 3ª Idade; esta última, uma

das pioneiras no Brasil, funcionando desde 1999.

Em 2014, no UNIFEOB estão matriculados por volta de 5000 alunos de

São João da Boa Vista e região, também de vários estados do País,

distribuídos entre 28 cursos de graduação (licenciatura, bacharelado e

tecnólogo); 2 de pós-graduação; diversos cursos de extensão (presencial e on-

line), além de cursos técnicos.

Para atender a demanda por informações dessa comunidade acadêmica

e da população em geral, o UNIFEOB possui duas bibliotecas: no Campus I,

localiza-se a Biblioteca Central e, no Campus II, a Biblioteca Setorial.

O acervo é formado por 46.000 títulos, entre livros, obras de referência,

dicionários, enciclopédias, atlas, compêndios, periódicos nacionais e

internacionais, monografias, teses, multimídia, mapas geográficos e históricos.

Os serviços oferecidos pelo Sistema de Bibliotecas dispõem de acesso

informatizado à base de dados, de empréstimos e renovações online,

pesquisas bibliográficas, reservas de livros, pedidos de obras de comutação

bibliográfica – COMUT -, além de salas de estudo e modernos computadores

com internet. Ainda contemplando a busca de informações que possam

melhorar o aprendizado, os alunos contam com o Sistema Pergamum,

plataforma de consulta online ao acervo físico do UNIFEOB; a Biblioteca Virtual

3.0 (Pearson); a Minha Biblioteca (Saraiva) e links de periódicos on line como a

Revista dos Tribunais.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

Com o objetivo de facilitar a inclusão social de pessoas com deficiência

visual, funciona, junto à Biblioteca Central, a Biblioteca Braille, cujo espaço é

adaptado ao bem estar das pessoas com deficiência visual e outros tipos de

deficiência. Com apoio da Fundação Dorina Nowill e do Projeto Laura, o acervo

da biblioteca conta com obras impressas em Braille e em formato digital.

Também se preocupando com inserção, o UNIFEOB mantém um Núcleo

de Desenvolvimento e Inovação, que tem por objetivo oferecer aos

universitários um estímulo para aprimorar os conhecimentos e obter uma

qualificação profissional séria e de consistente que lhe abra portas no mercado

de trabalho. Para tanto, mantém convênios com empresas e entidades de toda

a região, muitas delas reconhecidas nacionalmente, como o SEBRAE e a

UNILEVER, para os cursos na área de Negócios, e o Complexo Damásio de

Jesus, para os alunos do curso de Direito.

Também modernas tecnologias de informação e comunicação (TICs)

foram implementadas, potencializando o processo de ensino-aprendizagem,

uma vez que funcionam como ferramentas facilitadoras e integradoras das

estratégias metodológicas adotadas. Entre as tecnologias, destacam-se a

utilização do AVA (Ambiente Virtual do Aluno), uma evolução da plataforma

Moodle, para a disponibilização de materiais didáticos, exercícios e vídeo-

aulas, envio e desenvolvimento de atividades. Ainda no AVA disponibilizam-se

cursos de aprimoramento nas áreas de Português, Matemática, Inglês,

Educação Ambiental, Africanidade, Cultura indígena, Libras e Administração do

tempo.

Outro grande trunfo do UNIFEOB é a parceria com a UNESP

(Universidade Estadual Paulista), que utiliza as instalações do campus II,

possibilitando um intercâmbio entre alunos e professores de ambas as

instituições.

O UNIFEOB é credenciado junto ao Novo FIES e PROUNI, assim como

ao Programa do Governo Estadual – Escola da Família.

Porém, sem dúvida alguma, o grande diferencial acadêmico do

UNIFEOB situa-se no corpo docente, altamente qualificado e engajado no

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

mercado de trabalho, e no novo Projeto Pedagógico, baseado na formação por

competências, descrito mais adiante.

Além das atividades acadêmicas, o UNIFEOB desenvolve, com

participação dos docentes, discentes e colaboradores administrativos, vários

projetos de extensão e de ações sociais e culturais, que atendem a

comunidade extra-muro da Instituição; o que lhe confere anualmente o selo de

instituição socialmente responsável, certificado pela Associação Brasileira das

Mantenedoras de Ensino Superior – ABMES.

Dentre eles, podem-se destacar, à guisa de exemplo:

- O Projeto Laura, criado em 2002, tem por função promover a

integração social de pessoas com deficiência visual, por meio do método

Braile, que inclui leitura e escrita. Realiza ações como capacitação

profissional com a inclusão digital, aulas de Braile, programas de divulgação,

estágios, inclusão nas empresas da região, workshops de sensibilização, entre

outras. Para os deficientes visuais e todos os interessados, o Projeto Laura

oferece, desde 2009, o curso de Braille, que emite certificado como curso de

extensão.

- O Projeto Equoterapia, também iniciado em 2002, tem como sede a

Fazenda Escola do UNIFEOB. Envolve alunos de Fisioterapia, Medicina

Veterinária e Pedagogia que, além de receber uma bolsa-estágio, adquirem

conhecimentos práticos e aperfeiçoam habilidades imprescindíveis para o

mercado de trabalho, como trabalhar em equipe, comemorar avanços, ter

tolerância, saber lidar com frustrações, além de desenvolver a empatia.

A Equoterapia é um método terapêutico que utiliza o cavalo dentro de

uma abordagem interdisciplinar, buscando o desenvolvimento biopsicossocial

de pessoas que apresentam deficiências como lesões cerebrais e raqui-

medular, autismo, síndrome de Down, síndrome de Rubenstein-Taybi,

síndrome de Angelman, paralisia cerebral, lesões provocadas em acidentes,

terceira idade, transtorno opositor e microcefalia.

- O Programa de relacionamento UNIFEOB tem por objetivo contribuir,

através de palestras, aplicação de testes de sondagem vocacional, visitas aos

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

campi etc, para a orientação profissional dos alunos do Ensino Médio

(principalmente 3º ano).

Destaca-se o “Universo UNIFEOB”, um evento anual frequentado por

alunos de escolas públicas e particulares de São João da Boa Vista e região,

ocasião em que cada curso do UNIFEOB apresenta aspectos interessantes de

sua proposta de ensino-aprendizagem, no intuito de auxiliar os egressantes do

Ensino Médio a decidirem sobre o prosseguimento de seus estudos.

- A Universidade da Terceira Idade teve seu início no ano letivo de 1992,

com a proposta de estimular e possibilitar a reinserção social da pessoa idosa,

permitindo-lhe acesso à educação continuada através da participação em

atividades educativas, socioculturais e de ação comunitária.

Sempre levando em conta o perfil dos participantes, a Universidade da

Terceira Idade, estruturada em encontros semanais, palestras, oficinas etc,

caracteriza-se como um espaço onde se discutem temas da atualidade,

trocam-se informações, atualizam-se conhecimentos, organizam-se teatros,

confraternizações, passeios etc, permitindo ao aluno trabalhar a autoestima,

integrar-se socialmente, além de experienciar novos desafios.

- O Projeto Um Olhar no Amanhã iniciado em agosto de 2014,

amalgamando uma proposta social de melhorar a qualidade de vida dos idosos

moradores do Lar Nossa Senhora de Lourdes, situado em Águas da Prata, e

uma proposta acadêmica de contribuir para a capacitação dos alunos no que

se refere ao gerenciamento de um lar para idosos em todos os seus aspectos,

propondo soluções para problemas e situações reais, ao mesmo tempo em que

possibilita aos envolvidos se desenvolverem como cidadãos atuantes,

socialmente comprometidos.

Sendo uma aplicação da missão e valores preconizados pelo UNIFEOB,

o projeto, que se dirige aos cursos de Medicina Veterinária, Agronomia,

Arquitetura, Enfermagem, Fisioterapia, Direito e Administração, almeja a

multiplicação da proposta para outras instituições de cuidados aos idosos.

Pela seriedade de suas propostas, - tanto para o âmbito acadêmico

como fora dele - pela qualidade de seus cursos e, consequentemente, da

formação de seus alunos; pelo pioneirismo de suas ações; por sua reverência à

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

tradição, associada à busca contínua de inovação em todos os seus processos,

o UNIFEOB conquistou, nestes seus quase 50 anos de história, respeito e

confiança, ocupando lugar de destaque dentre as mais importantes instituições

superiores da região.

1.3 ESPAÇO FÍSICO

A Instituição abriga dois campi.

No campus I, distribuídos em quatro prédios, localizam-se a secretaria

do vestibular, a biblioteca central, 04 laboratórios de informática, o escritório

modelo, o fórum escola, uma quadra poliesportiva, todos os setores

administrativos da instituição, além do Centro Cultural. Neles também se

encontram as salas de aula de cursos superiores de graduação e pós-

graduação, o estúdio do Núcleo de Educação à Distância, a Secretaria de pós-

graduação e a Central de atendimento do FIES.

No campus II, com área de 123 mil m2, alojados em nove edificações (15

mil m2 de área construída), estão instalados os laboratórios dos cursos da área

de Saúde, laboratórios de Informática, a biblioteca setorial, um moderno

hospital veterinário e a secretaria setorial. O campus II abriga cantinas, quadra

poliesportiva, estacionamentos e as salas de aula de cursos superiores de

graduação – licenciatura, bacharelado e tecnologia -, e dos cursos técnicos

oferecidos através do Pronatec; dispondo ainda de amplo espaço para os

novos cursos que a Instituição planeja oferecer.

Anexa à Santa Casa de Misericórdia “Dona Carolina Malheiros”,

localizada em São João da Boa Vista, o UNIFEOB mantém sua clínica-escola

para os alunos do curso de Fisioterapia, equipada com os mais modernos

aparelhos para as atividades práticas dos cursos e para atendimento da

comunidade.

Próximo ao campus II, em uma área com mais de 150 hectares, situa-se

a Fazenda Escola, onde são desenvolvidas atividades práticas e

interdisciplinares dos cursos de Medicina Veterinária, Ciências Biológicas,

Engenharia Agronômica, Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo,

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

Enfermagem, Fisioterapia, Pedagogia, Geografia, Gestão Ambiental, entre

outros.

1.4 MISSÃO

Acompanhando os rápidos e profundos movimentos de transição da

sociedade, em particular do mercado de trabalho e do desenvolvimento e

emprego de novas tecnologias, o UNIFEOB, em diversos momentos de sua

trajetória, passou por reformulações organizacionais significativas, tanto em

seus aspectos administrativos como acadêmicos.

Preparada para oferecer uma formação de excelência, a Instituição vem

enfrentando os novos desafios ao inovar e utilizar estratégias para

proporcionar, a seus alunos, a construção dos conhecimentos e das

competências que o profissional de nossos dias deve demonstrar para atender

às exigências crescentes da sociedade e das organizações que atuam em

ambientes cada vez mais complexos.

Projetos pedagógicos inovadores de seus cursos de graduação e pós-

graduação, adoção de novas tecnologias educacionais, qualificação e

atualização permanentes de seu quadro de funcionários em todos os níveis, de

ampliação e modernização de sua infraestrutura, relacionamento intenso com a

comunidade por meio de projetos de extensão e de prestação de serviços, são

algumas das ações que vêm sendo continuamente realizadas.

Fundamentado desde o início de sua formação nos valores de

responsabilidade ética e social, o UNIFEOB tem como proposta desenvolver

suas atividades educacionais num sentido amplo, contribuindo para a formação

de um cidadão e profissional imbuído de valores éticos que, com competência

técnica, atue no seu contexto, agindo nos mais diversos setores sociais.

A missão do UNIFEOB é educar gerações, atuar na comunidade com

responsabilidade social e influir no desenvolvimento regional, valorizando a

ética, a cidadania, a liberdade e a participação.

Desta forma, o UNIFEOB procura pautar suas atuações com base nos

valores de respeito à dignidade do ser humano, no pluralismo democrático, na

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

transparência de suas ações internas e externas, na responsabilidade em suas

relações institucionais e comunitárias, no respeito à individualidade e

diversidade de ideias, no espírito de equipe e na criatividade, além do

compromisso com o meio ambiente.

Em suma, as finalidades do UNIFEOB, inseridas em seu estatuto,

especificamente, em seu capítulo II, artigo 5º, são:

I - promover a educação integral do ser humano pelo cultivo do saber

nas áreas de conhecimento dos cursos que ministra;

II- incrementar, preservar e desenvolver a cultura por meio da

indissociabilidade das atividades de ensino, pesquisa, notadamente

como iniciação científica, e de extensão;

III - formar e aperfeiçoar profissionais, com vistas à sua realização,

valorização e ao desenvolvimento econômico, sócio-político, cultural e

espiritual do País;

IV - promover a pesquisa aplicada e iniciação científica;

V - promover a cultura, desenvolver a vida social dos alunos e manter

vivos os ideais de brasilidade e solidariedade humana;

VI - contribuir para o desenvolvimento harmônico e integral da

comunidade local, regional e nacional;

VII - atuar no campo da extensão, como forma de levar à comunidade os

valores e bens morais, culturais, científicos e econômicos, inerentes a

sua atividade educacional;

VIII - respeitar os valores morais, cívicos e religiosos, com vista ao

aperfeiçoamento da sociedade e à promoção do bem-estar comum;

IX - atuar na comunidade, assumindo postura crítica, livre e ética;

X - ser uma instituição democrática, comprometida com os princípios da

liberdade, responsabilidade, justiça e solidariedade humana.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

1.5 OBJETIVOS INSTITUCIONAIS

Desde 1999, a comunidade das então Faculdades Isoladas e agora do

UNIFEOB realiza reuniões para definir e redefinir os "Objetivos e Metas" para a

Instituição. Alguns objetivos foram implantados desde então e outros são

sempre revistos. A transformação em Faculdades Integradas e, posteriormente,

em Centro Universitário criou os Órgãos Colegiados e estabeleceu um novo

fórum de discussão. Assim, o Conselho Universitário – CONSUNI - e o

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE - passaram a ser os

órgãos máximos de deliberação. Contando previamente com objetivos e metas

traçadas, busca-se, sistematicamente consolidar os Objetivos Gerais do

UNIFEOB a partir de todo o amplo processo de discussão que é sempre

travado dentro da Instituição na direção da consolidação de seu PDI.

Ao explicitar seus objetivos gerais, o UNIFEOB reafirma seu

compromisso com sua missão e seus valores e quer ser reconhecido como

uma instituição comunitária, sem fins lucrativos, inserida em seu meio e

preocupada com o cidadão egresso de seus cursos. Os objetivos priorizados

em seu ultimo PDI foram:

1. Proporcionar uma formação emancipatória, buscando as

consciências sociais, pessoais e profissionais, valorizando as dimensões

éticas, solidárias e estéticas;

2. Melhorar a qualidade de ensino e aprendizagem;

3. Consolidar o Centro Universitário como referência regional;

4. Diversificar apoios educacionais;

5. Implantar de políticas para a melhoria de instalações físicas

funcionais.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

1.6 INSERÇÃO REGIONAL

A vocação regional do UNIFEOB abrange um conjunto de municípios

localizados no leste do Estado de São Paulo e sul do Estado de Minas Gerais,

tendo como extremos aproximados as cidades de Socorro, Itapira, Descalvado,

Porto Ferreira e Santa Rosa do Viterbo, no Estado de São Paulo; e Monte

Santo de Minas, Guaxupé, Alfenas, Varginha e Pouso Alegre, no Estado de

Minas Gerais. O eixo da região é composto pelas cidades de São João da Boa

Vista, Mogi Guaçu e Poços de Caldas. A extensão aproximada da área é de

33.000 km2, sendo que, em relação à cidade de São João da Boa Vista, a

maior distância é de 200 km.

O comprometimento do UNIFEOB com o desenvolvimento regional não é

propriamente uma novidade na história da Instituição, pois desde sua

fundação, há quase cinquenta anos, a Fundação de Ensino Octávio Bastos

busca oferecer, através de sua política de inserção, benefícios sócio-

econômico-culturais para a população residente na área regional de São João

da Boa Vista. As ações implantadas decorrentes desta política proporcionam,

entre outros:

• Utilização de suas bibliotecas (central e setorial), pela comunidade;

• Suporte técnico / logístico, apoiando a realização de ações de práticas

acadêmicas, bem como de campanhas de esclarecimento da população,

nas diferentes áreas de atuação da instituição, tais como Projeto de

Castração, Saúde Coletiva, Escritório Modelo, Fórum Escola, Projeto

Laura, Equoterapia, Clínica de Fisioterapia, Projeto de Reciclagem,

Veterinária Solidária e muitos outros mais;

• Priorização de postos de trabalho para a mão de obra local;

• Realização de projetos e trabalhos na área de educação através de

parcerias com prefeituras da região, Diretorias Regionais de Ensino e

instituições privadas de ensino básico.

• Convênios com o Sistema Único de Saúde e com a rede básica de

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saúde do município e o desenvolvimento de diversos projetos de

extensão dentro de Centros de Convivência para dependentes químicos

e idosos.

• Parceria com o SEBRAE para o desenvolvimento de práticas

empreendedoras em diversas áreas e para toda a região.

1.7 PERFIL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA

São João da Boa Vista dista 229 km do município de São Paulo, 123 km

do município de Campinas, 224 km do município de Franca e 39 km do

município de Poços de Caldas.

Segundo os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística

(IBGE), São João da Boa Vista conta com 83.312 habitantes. A economia

regional é mista, possui municípios com polos tecnológicos de referência

terceira nos setores industrial, agrícola, de ensino e de saúde, e municípios de

pequeno porte com características eminentemente rurais.

A rede de ensino básica conta com 66 instituições entre escolas públicas

e privadas, além das escolas profissionalizantes e de qualificação profissional,

como: Instituto Federal (antigo CEFET), SENAI e SENAC. O Índice de

alfabetização do município ultrapassa 94% do total de habitantes e o IDH de

São João da Boa Vista colocam-no em 15ª posição entre os 645 municípios do

Estado de São Paulo e ocupa a 54ª melhor posição do IDH no Brasil. Desde a

criação do curso de Pedagogia (1971) pela então Fundação Sanjoanense de

Ensino, o município de João da Boa Vista vem oferecendo à região um grande

número de profissionais para educação básica. Nesse sentido, a reorganização

das licenciaturas vem dar continuidade a já um perfil regional, isto é, o de

formar professores para toda a região em torno do município.

Na área da saúde, o município é sede da Direção Regional do Sistema

Único de Saúde (SUS) e atende 20 municípios. Mantém um hospital Geral

(Santa Casa de Misericórdia), com 249 leitos operacionais sendo 144 deles

conveniados SUS, 88 de outros convênios e 10 de UTI; além de atendimentos

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especializados; um Hospital Cooperado (Unimed Leste Paulista) com 54 leitos;

1 Centro de Diagnóstico e Tratamento Oncológico; e Centros Diagnósticos

privados com recursos de Tomografia Computadorizada, Mamografia,

Ressonância Magnética, dentre outros.

O município possui, ainda, um asilo, cinco centros de convivência de

idosos, oito creches, dois Centros de convivência de dependentes químicos,

um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e um Centro de Atenção

Psicossocial para Dependentes Químicos (CAPSAD).

A Rede Básica de Saúde municipal possui treze Unidades Prestadoras

de Serviço, sendo seis UIS (Unidade Integrada de Saúde) no modelo

convencional e seis Unidades de Estratégia de Saúde da Família (ESF) que

contam com agentes comunitários, odontologia preventiva, atendimento ao pré-

natal e puerpério, pacientes cardíacos e diabéticos. Tem cadastrado um Pronto

Socorro Municipal, e os Serviços de Radiologia Clínica, Serviço de

Atendimento Médico de Urgência (SAMU), Imunização, Remoção de Pacientes

e Vigilância Sanitária e Epidemiológica.

Na área de negócios, segundo a Associação Comercial e Empresarial e

o IBGE, o município conta com aproximadamente 400 indústrias em diversos

setores (metalurgia, química, álcool e açúcar, plástico, entre outros), 1.400

prestadores de serviços, 40 empresas ligadas ao agronegócio e 10 agências

bancárias, além de ter mais de 2.000 estabelecimentos comerciais, num total

de 4127 empresas cadastradas.

São João da Boa Vista também se destaca em seu perfil agrícola, com

produção de milho, café, feijão e cana-de-açúcar. Contando com 13

agropecuárias, 20 empresas cerealistas e 07 empresas de diversos produtos

agrícolas (café, batata, milho entre outros) Na pecuária, o principal produto é

gado de corte, mas mantém também a produção de gado leiteiro.

Enfim, tais setores direcionam e mantém São João da Boa Vista como

um centro regional de desenvolvimento econômico, gerando emprego, renda e

uma constante melhora na qualidade de vida. Através de políticas de incentivo,

o município vem atraindo novos empresários e novos setores não só para

cidade, mas para toda a região.

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2 O PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL:

FORMAÇÃO POR COMPETÊNCIAS

Os Projetos Pedagógicos de Cursos do UNIFEOB são construídos tendo

como base seu Projeto Pedagógico Institucional (PPI), fundamentado na

Formação por Competências, em todas as suas dimensões. Respeitando as

particularidades de cada curso e a autonomia de seus coordenadores, essa

estratégia garante a manutenção, em todos os cursos, da organização

sistêmica da Instituição e do foco na formação integral de seus alunos, de sua

Missão e de seus Valores, o que reforça, em toda a comunidade acadêmica,

sua tradição, inovação e excelência no desenvolvimento de suas atividades.

O Projeto Pedagógico do Curso Matemática Licenciatura, aqui

apresentado, segue o mesmo princípio. Em capítulos próprios, posteriores à

apresentação do PPI, são descritos seus objetivos, perfil profissional,

organização curricular, metodologias, atividades, e outros componentes

específicos.

O PPI do UNIFEOB procura refletir seu projeto acadêmico, que vem

sendo implantado e desenvolvido em todos os seus cursos presenciais e no

planejamento de seus cursos a distância. Isto significa que ele pode ser visto

como a tradução documental das ações efetivamente postas em prática, tendo,

como prioridade, a formação de seus alunos.

Embora paradoxal, já que a relação entre o dito e o feito deveria nortear

os processos educacionais de qualquer Instituição de Ensino Superior (IES),

constata-se que projetos de várias IES podem ser vistos como meros

documentos oficiais atrelados ao regimento e às normas institucionais a serem

apresentados, em diferentes ocasiões, aos órgãos de controle e avaliação das

IES como MEC/INEP/CNE. Não é o que acontece com o UNIFEOB.

Corajosamente questionando seus moldes de ensino até então vigentes,

o UNIFEOB lançou-se, a partir de 2012, no desafio de construir novo projeto

pedagógico que fosse condizente com uma concepção de ensino superior que

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mescla saber fazer, - voltado para a profissionalização -, com saber pensar, -

que sustenta o aprendizado do ofício. Em outras palavras, um projeto que não

vê a educação superior unicamente como formação de especialistas, mas

como ferramenta para aprender; possibilitando ao sujeito desenvolver suas

potencialidades, conhecer melhor a si próprio e ao mundo, além de se preparar

de forma mais condizente com as exigências atuais do mercado de trabalho.

Para tanto, o UNIFEOB procurou, inicialmente, romper alguns

obstáculos culturais, de crenças e de valores, naturalmente arraigados em

membros de sua comunidade acadêmica, por meio de um processo de

desconstrução gradual, alicerçada em discussões sistemáticas com

professores e coordenadores de cursos, lideradas pela Reitoria da Instituição.

Esse processo foi essencial, uma vez que mudanças geralmente implicam abrir

mão da segurança do que se tem pronto e superar a incerteza do como inovar

e do como (re)construir.

A arquitetura do projeto foi planejada tendo, como concepção, a

Formação por Competências. Um dos princípios básicos da Instituição é

acreditar que, além da sólida formação acadêmica e profissional, formar para o

desenvolvimento de competências significa, também, educar para a autonomia,

capacidade de iniciativa e de autoavaliação, responsabilidade, ampliação da

capacidade de trabalho, de concepção e realização de trabalhos e projetos. Ou

seja, acreditar que, para desenvolver competências, é preciso promover a

mobilização e organização de conhecimentos, habilidades e atitudes.

Em suma, o Projeto Pedagógico Institucional do UNIFEOB traduz o

desafio que a Instituição se impôs: partindo do perfil dos ingressantes que

procuram seus cursos, criar as condições mais favoráveis para que possam

construir sua própria formação e expandir sua vivência profissional, tornando-

se aptos a se ajustar mais facilmente à dinâmica da sociedade e às exigências

de um mercado de trabalho cada vez mais competitivo. Em outras palavras,

colocar a educação a serviço das reais necessidades dos alunos,

proporcionando as melhores condições de preparação para o início do

exercício profissional.

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2.1 PROCEDIMENTOS PEDAGÓGICOS

2.1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO

As mudanças sociais, econômicas e tecnológicas do mundo

contemporâneo vêm provocando, nas últimas décadas, transformações

profundas; sendo seus impactos sentidos, principalmente, na atual

configuração do mercado de trabalho e nas relações de emprego, o que reflete,

diretamente, na exigência de um profissional com competências que o

habilitem à inserção produtiva nesse novo cenário. Assim, pensar de maneira

crítica e estratégica, analisar situações e planejar ações, demonstrar atitude,

tomar decisões, coordenar e liderar equipes de trabalho, saber comunicar-se

são algumas das competências que o profissional dos nossos dias deve

demonstrar para atender às organizações que atuam em ambientes cada vez

mais complexos e, acima de tudo, mutantes, o que acresce o desafio de que o

profissional seja capaz de se repensar a cada instante.

Tendo em vista esse paradigma, o UNIFEOB (pre)ocupa-se em

organizar currículos e projetos que traduzam as competências profissionais

exigidas em competências a serem trabalhadas e desenvolvidas no âmbito

escolar, fugindo, assim, da mera adaptação das atividades do mercado de

trabalho. E, sendo que é a qualidade educacional que determina a qualificação

para o exercício profissional, assume a responsabilidade por uma

aprendizagem fundamentada e significativa.

A organização e a estrutura dos currículos baseiam-se em estratégias

pedagógicas próprias, tendo como base a associação de conteúdos

contextualizados, evitando, assim, a visão tecnicista e a dicotomia entre teoria

e prática. Isso significa proporcionar aos alunos o aumento de suas

potencialidades e a oportunidade de trabalhar com situações-problema,

desenvolvendo capacidades relativas à cooperação, comunicação, autonomia,

criatividade etc. Além disso, é pressuposto pelo UNIFEOB que tais estratégias

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sejam abertas a alterações, mudanças, avaliações e adequações, garantindo a

constante atualização curricular.

Por sua vez, o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) do UNIFEOB

norteia a elaboração dos projetos de seus cursos de graduação e de pós-

graduação, tanto presenciais como a distância. Comprometendo-se com o

desenvolvimento integral de cada aluno, todos seus PPCs (Projetos

Pedagógicos de Cursos) estão sendo construídos dentro do modelo de

Formação por Competências.

Ao contrário dos currículos tradicionais, em que o professor ocupa o

centro do processo, na formação por competências desloca-se o professor do

centro e o aluno passa a ocupar esse espaço. Privilegia-se a organização

curricular modular, flexível e contextualizada, sintonizada com o mundo do

trabalho. Formar para o desenvolvimento de competências significa, também,

educar para a autonomia, para a capacidade de iniciativa e de autoavaliação,

para a responsabilidade, para a ampliação da capacidade de trabalho, de

concepção e realização de trabalhos e projetos.

Ressalte-se que a implantação do Projeto Pedagógico Institucional

requer, necessariamente, a visão sistêmica de toda a comunidade acadêmica,

sem perder de vista, no entanto, a individualidade e a identidade própria de

cada curso.

Todo o movimento desse projeto inovador é voltado para o aluno.

Utilizando metodologias dinâmicas e orientados por professores altamente

capacitados, o trabalho, tanto presencial como em espaços virtuais, procura

fornecer, ao longo do curso, as condições para que o aluno se torne um

indivíduo motivado, comprometido e habilitado, capaz de dirigir sua própria vida

profissional.

Reside aí a proposta curricular inovadora do UNIFEOB, cujo design

sistêmico a aproxima de uma configuração espiral de abordagem dos

conhecimentos, possibilitando a prática da inter e da transdisciplinaridade.

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São três os pilares que sustentam o projeto UNIFEOB de ensino-

aprendizagem baseado em competências:

1º) SABER, que envolve busca de conhecimento, de compreensão da

realidade;

2º) SABER-FAZER, que implica desenvolver diferentes competências

que habilitem o exercício de atividades;

3º) QUERER FAZER, que exige atitude para o pleno exercício de uma

atividade.

Com base nesses preceitos, são estruturadas as matrizes curriculares e

planejadas as atividades das unidades de estudo que compõem cada curso;

tendo, porém, todos eles, por objetivo que o egresso tenha desenvolvido

competências e habilidades para:

• analisar o campo de atuação profissional e seus desafios

contemporâneos;

• ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade de aprender, abertura

às mudanças e consciência da qualidade e das implicações éticas do seu

exercício profissional;

• desenvolver capacidade de transferir conhecimento de vida e da

experiência cotidiana para o âmbito do seu campo de atuação profissional,

revelando-se profissional adaptável;

• saber buscar e usar o conhecimento científico necessário à atuação

profissional, assim como gerar conhecimento a partir da prática profissional;

• exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social,

entendendo-a como uma forma de participação e contribuição social;

• acompanhar e incorporar inovações tecnológicas no exercício da

profissão.

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2.1.2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E PLANEJAMENTO

A organização da estrutura curricular e o planejamento das atividades

que compõem os PPCs passam, necessariamente, por diferentes fases:

diagnóstico, elaboração da estrutura, implantação, gestão, acompanhamento e

avaliação. Todas elas exigem a participação integrada dos profissionais

acadêmicos. Em vários momentos, principalmente no processo de avaliação,

os alunos também têm a sua participação assegurada.

Para o planejamento e o desenvolvimento de cada uma dessas fases,

são considerados os seguintes princípios:

- o conhecimento sobre o desenvolvimento cognitivo e as diferenças

existentes entre os alunos ingressantes;

- o interesse real do aluno e a proximidade com a prática profissional;

- a identificação das competências e conhecimentos prévios que o aluno

já possui;

- o estímulo à comunicação, ao raciocínio, à criatividade, à imaginação e

à superação de dificuldades e ao enfrentamento de desafios;

- o incentivo ao diálogo construtivo e à participação em grupo;

- o exercício da autonomia por meio de escolhas responsáveis,

autoavaliação e aceite a regras preestabelecidas em conjunto.

2.1.2.1 DIAGNÓSTICO

Análise dos perfis de ingressantes e definição dos perfis dos egressos é

realizada em todo o processo, dando sustentação efetiva à organização da

estrutura curricular e ao planejamento das atividades que compõem os PPCs.

Na definição do perfil dos egressos de cada curso, o colegiado analisa o

perfil de tais alunos no momento do processo seletivo, - através dos resultados

e análises obtidas pela CPA (Comissão Própria de Avaliação) -, em

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consonância com as diretrizes curriculares nacionais dos referidos cursos.

Assim, todo planejamento, desde as matrizes curriculares até as atividades que

são desenvolvidas durante as aulas, tem como ponto de partida o perfil traçado

para os concluintes do curso, perfil esse também definido com base na análise

das ocupações - específicas e atitudinais - que compõem as áreas profissionais

(ou de grupos de ocupações afins a um processo ou atividade produtiva) e das

competências exigidas aos profissionais da área.

Ressalte-se que, além dos referencias das Diretrizes Curriculares

Nacionais (DCNs/MEC) de cada curso, esse trabalho preocupa-se em atender,

igualmente, às expectativas do indivíduo, do mercado e da sociedade, além de

levar em conta as condições e as demandas locais e regionais, assim como a

vocação e a capacidade de atendimento da Instituição. Assim sendo, para a

definição do perfil, considera-se também a importância de o profissional, além

de transitar em sua área específica, desenvolver competências diversas que

lhe trarão uma visão mais sistêmica do mundo atual e suas possibilidades,

garantindo-lhe poli-valência profissional. Para tanto, busca-se responder às

seguintes questões:

- o que esse profissional precisa saber: que conhecimentos são

fundamentais?

- o que ele precisa saber fazer: que competências/habilidades são

necessárias para o desempenho de sua prática profissional?

- o que ele precisa saber ser: que valores, atitudes, ele deve

desenvolver?

- o que ele precisa saber para agir: que atributos são indispensáveis à

tomada de decisões?

2.1.2.2 ELABORAÇÃO DA ESTRUTURA: A ORGANIZAÇÃO DAS MATRIZES

CURRICULARES

Deve-se lembrar de que um PPC baseado na Formação por

Competências considera que o conteúdo é meio e não fim. Isso significa que,

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ao longo de todo o curso, são trabalhados temas abrangentes, utilizando

metodologias e atividades teóricas e práticas fundamentadas, significativas

para os alunos, o que prioriza a construção de conhecimentos e lhes dá

condições para ter, desde o início do curso, contato direto com sua futura área

profissional assim como uma visão da heterogeneidade constitutiva da

atualidade.

Ao contrário dos currículos tradicionais, a concepção do curso não

prioriza o "esgotamento" de conteúdos e sim a formação integrada e

significativa para os alunos, orientada por um corpo docente qualificado,

constituído por profissionais altamente reconhecidos.

Por questões operacionais, as Matrizes Curriculares dos cursos são

organizadas em módulos semestrais e, em cada um deles, tendo como base as

competências esperadas dos egressos, são delineados os eixos condutores de

cada módulo. Essa organização sustenta o planejamento, as ações e a

avaliação do professor.

A partir daí, são definidas as Unidades de Estudo (Disciplinas), com

cargas horárias pré-estabelecidas. Nada impede, no entanto, que os alunos

sejam continuamente estimulados a pensar além das Unidades, uma vez que

os limites entre elas devem ser, necessariamente, indefinidos.

Para garantir aos alunos as condições de aquisição das competências

ao longo de sua formação e para facilitar o planejamento, o desenvolvimento

de atividades interdisciplinares significativas e o processo de avaliação, as

Unidades de Estudo são organizadas na forma de Temas. Definidos pelo

professor responsável juntamente com a equipe acadêmica, o(s)

coordenador(es) do curso e os demais professores do módulo, os Temas

devem privilegiar as competências gerais e específicas preestabelecidas,

abranger os conteúdos a serem trabalhados e ser interligados

transversalmente.

Característica importante do projeto é que, considerando as

particularidades de cada curso, é recomendável que nenhuma Unidade de

Estudo seja pré-requisito de outra.

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2.1.2.3 IMPLANTAÇÃO: ATIVIDADES E METODOLOGIAS

Como o foco principal de um projeto baseado no modelo de Formação

por Competências é o aluno e seu trabalho em sala da aula ou em um

ambiente virtual, um dos principais pontos do planejamento de um curso e de

suas Unidades de Estudo/Disciplinas é a escolha das atividades e das

metodologias que serão empregadas. Para garantir sua integração e a

constante motivação do aluno, esse passo deve ser seguido continuamente, ao

longo do semestre, pelo conjunto de professores de forma participativa. Além

disso, deve-se garantir a diversidade de situações e atividades de

aprendizagem, sempre articuladas com as competências em construção e

desenvolvimento.

No planejamento das Unidades de Estudo/Disciplinas, em vez de se

partir de um corpo de conteúdos disciplinares existentes, com base no qual se

efetuam escolhas para cobrir os conhecimentos considerados mais

importantes, parte-se de situações concretas, na medida das necessidades

requeridas por essas situações.

Assim, elas devem contextualizar e problematizar os temas a serem

trabalhados de maneira prática, tendo como estratégias, entre outras, debates,

seminários, aulas expositivas dialogadas, discussões sobre filmes e obras

literárias, leituras direcionadas; sendo um de seus objetivos integrar os

conteúdos desenvolvidos nas outras Unidades de Estudo que compõem o

módulo (trabalho interdisciplinar). O trabalho dos alunos envolve, também,

visitas técnicas monitoradas, atividades complementares e estágio

supervisionado que inclui a elaboração de relatórios circunstanciados.

Uma ferramenta importante para o incremento do trabalho que objetiva

desenvolver competências são as TICs, uma vez que, inseridos na sociedade

do conhecimento e da informação, docentes e discentes podem manter,

através das delas, contato direto e instantâneo, formar uma rede colaborativa

de atividades em equipes, independentemente de onde os alunos e os

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professores estejam, tornando a aprendizagem mais significativa, flexível e

perene.

A comunicação instantânea com os discentes, a utilização da rede social

Facebook como ambiente colaborativo e participativo para as comunicações e

as discussões dos temas abordados em sala de aula, a postagem de materiais

e a realização de fóruns de discussões, indicações de vídeos disponíveis no

YouTube, aproximam os conhecimentos acadêmicos à interação social que os

discentes desenvolvem junto às redes sociais, em sintonia com a moderna

tendência do ensino direcionado a identificar e suprir as necessidades

formativas de cada aluno.

Para elaborar um sistema modular por competências, é preciso

aprofundar as escolhas metodológicas. Estas devem pautar-se pela

identificação de ações ou processos de trabalho do sujeito que aprende e

devem incluir projetos provocados por desafios e/ou problemas, que coloquem

o aluno diante de situações simuladas ou, preferencialmente, reais. A escolha

também deve permitir ações proativas por parte do aluno, como as de pesquisa

e estudo de conteúdos que podem estar reunidos em unidades ou trabalhados

em seminários, ciclos de debates, atividades experimentais, laboratoriais e de

campo. As metodologias adotadas devem permitir a simulação ou realização

de situações concretas de trabalho, propiciando a integração dos

conhecimentos e o desenvolvimento de níveis de raciocínio mais complexos.

Como exemplos, podem ser adotados Estudo de Caso e Problematização.

A combinação entre um determinado tipo de atividade a ser executada

no desenvolvimento de um Tema e a metodologia mais adequada para esse

caso é o ponto chave para o sucesso do trabalho docente.

2.1.2.4 COORDENAÇÃO DE CURSO E CORPO DOCENTE

Para que a proposta pedagógica se concretize com níveis de excelência

e a formação de seus alunos ocorra, de fato, dentro dos princípios da

Formação por Competências, a coordenação dos cursos deve ser exercida por

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profissionais com formação acadêmica consolidada e reconhecida experiência

em suas respectivas áreas de atuação.

Norteado pelos princípios do Projeto Pedagógico Institucional, os

Coordenadores de Curso devem desempenhar um papel estratégico e ter,

como responsabilidades, o planejamento, a organização, o acompanhamento e

a avaliação de todos os processos do curso sob sua gestão. Com a orientação

e o suporte da equipe acadêmica e, juntamente com o corpo docente e tutores,

devem, ainda, propor e desenvolver conteúdos inovadores, novas tecnologias

educacionais, estratégias, atividades práticas de trabalho, utilizando as

metodologias mais adequadas e coerentes com a realidade, para que se

consiga alcançar, e mesmo superar, as expectativas dos alunos. Para isso,

deverá ter um perfil diferenciado. Ser líder e que contemple, além de

competências acadêmico-pedagógicas, indicadores de satisfação do corpo

discente, docente, e demais integrantes da equipe acadêmica.

Reuniões periódicas com o corpo docente devem provocar a reflexão

sobre as práticas pedagógicas adotadas, motivar a troca de experiências e

acompanhar o desenvolvimento do curso e o desempenho dos alunos.

O corpo docente é formado por professores titulados, especialistas ou

de reconhecida capacidade técnico-profissional, invariavelmente com produção

profissional/científica relevante. Devem, necessariamente, ter experiência

profissional no mercado de trabalho para que os ambientes educacionais

possam se transformar em um espaço de simulações e de discussões das

reais demandas dos alunos e da sociedade.

Além dessas características, no modelo de Formação por

Competências, o professor deixa de ser, ao contrário dos currículos

tradicionais, um "mero repassador de conteúdos e informações" e passa a ser

um facilitador e mediador das situações de aprendizagem. Deve ter, também,

os fundamentos e os conhecimentos necessários para o desenvolvimento das

atividades e para a reflexão sobre as ações desenvolvidas.

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2.1.2.5 ACOMPANHAMENTO: GESTÃO DO CURSO

Em um projeto pedagógico baseado na Formação por Competências,

um dos pontos fundamentais para garantir o pleno desenvolvimento do curso é

a sua gestão. Em outras palavras, é o acompanhamento contínuo e a avaliação

reflexiva de todas as ações que acontecem no dia a dia, desempenhadas por

professores e alunos, a fim de estimular e capitalizar seus interesses.

Esse processo dinâmico difere, de maneira significativa, do que

acontece no desenvolvimento de cursos baseados em currículos tradicionais,

em que os professores se preocupam em cumprir, dentro de uma rígida carga

horária de aulas, o programa de conteúdos de uma determinada disciplina e os

alunos, por sua vez, acabam priorizando sua aprovação baseada,

simplesmente, em frequência e nota. Essa prática tem, como consequência, a

percepção do pouco aproveitamento do tempo de aula, uma vez que a teoria,

na maioria das vezes, não é acompanhada por atividades significativas que

demonstram sua aplicação prática. O resultado, muitas vezes observado, é a

falta de comprometimento e o afastamento dos alunos.

2.1.2.6 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E DA FORMAÇÃO DOS ALUNOS

A avaliação é concebida como um processo contínuo, desenvolvido ao

longo de todo o semestre letivo, priorizando aspectos qualitativos relacionados

ao processo de aprendizagem e ao desenvolvimento do aluno, observados

durante a realização das atividades propostas. Não tem caráter punitivo nem

deve servir como forma de competição por melhores notas. Ao contrário, busca

aferir, não somente os conhecimentos adquiridos, mas também as

competências e habilidades que os alunos vão adquirindo.

Nesse sentido, é fundamental que o docente harmonize seu

planejamento e estratégias ao desenvolvimento dos alunos, uma vez que a

avaliação longe de ficar restrita a tarefas burocráticas de classificação

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caracteriza-se por ser uma forma de aprendizado relacionada aos objetivos de

cada unidade de estudo.

O processo de avaliação objetiva, também, assegurar condições para

que o aluno supere eventuais dificuldades de aprendizagem diagnosticadas

durante o desenvolvimento de cada módulo do curso. Para tanto, é condição

que os alunos participem ativamente do processo, inclusive com formas de

autoavaliação, para que possam, de maneira crítica, acompanhar a evolução

de sua aprendizagem e a aquisição de competências, bem como identificar

pontos a serem aprimorados, prática esta considerada imprescindível a uma

aprendizagem com autonomia.

Os critérios e instrumentos de avaliação não se limitam a provas

tradicionais, em que é medida apenas a memorização de conteúdos

selecionados por um professor. Ao contrário da segmentação, os instrumentos

são elaborados pelo conjunto do corpo docente de cada módulo, visando ao

desenvolvimento inter e multidisciplinar.

Dentre os instrumentos, podem constar provas práticas e teóricas

integradas, pesquisas, relatórios de atividades, visitas técnicas, estudo de

casos, diagnóstico ou prognóstico sobre situações de trabalho e, ainda, os

produtos gerados pelos projetos desenvolvidos. Sugere-se, também, que se

privilegiem questões do tipo “situações- problema” para que o aluno tenha

noção do todo, levando-o a pensar, fazendo com que, na resposta, ele

demonstre saber raciocinar, compreender e interpretar.

O sistema de avaliação é composto de três frentes:

1ª FRENTE - Valendo 15% do total da nota, analisa a aquisição de

competências e habilidades do módulo e do curso como um todo.

Compõe-se de uma avaliação diagnóstica, preparada, em conjunto,

pelos professores no início do semestre. No decorrer do processo e com

base no que foi decidido, o professor preenche uma ficha avaliativa em

que registra o que observou a respeito de cada aluno individualmente.

Várias vezes até o final do módulo, a avaliação do professor é levada

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para discussão coletiva do colegiado, quando se analisam o

desenvolvimento de cada aluno e se propõem medidas com o objetivo

sempre de incrementar o processo de aquisição de saberes e

competências.

2ª FRENTE – tendo o peso de 70% da nota final, centra-se nas

competências e habilidades específicas da unidade de estudo. No início

do módulo, é firmado um contrato didático entre docente e discentes. A

nota é dada com base nos critérios estabelecidos nesse contrato, o qual

pode conter vários indicadores, como: presença, pontualidade,

participação, comprometimento, provas práticas e teóricas, pesquisas,

relatórios, autoavaliação e outros mais que se fizerem pertinentes.

3ª FRENTE – Além das avaliações realizadas pelo corpo docente, existe

uma preocupação institucional com o desenvolvimento completo do

futuro egresso. Nesse sentido, são desenvolvidas avaliações externas,

de responsabilidade da Pró-Reitoria acadêmica docente e coordenação

do curso. Com peso de 15% na nota final, tais avaliações têm como

objetivo principal desenvolver nos alunos competências necessárias

para posicionamento crítico diante dos acontecimentos gerais, questões

sociais, políticas, econômicas e ambientais.

Em suma, as práticas avaliativas devem ser vistas como um processo

contínuo, tendo, como prioridade, oferecer feedback ao aluno para que ele

tenha o domínio dos passos a serem seguidos, dentro de uma sequência de

conteúdos e temas integrados que lhe permitam desenvolver competências e

conhecimento.

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2.1.2.7 AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DOS CURSOS

Componente fundamental do processo de avaliação é o

acompanhamento contínuo, pela equipe pedagógica, do desenvolvimento de

cada curso, para garantir sua identidade e seu alinhamento aos princípios do

Projeto Pedagógico Institucional. Esse acompanhamento é sustentado pela

análise dos resultados dos instrumentos aplicados aos corpos docente e

discente, pela avaliação institucional e pelos coordenadores de curso. Com

essa dinâmica, atualizações e eventuais correções de rumo nas propostas

curriculares podem ser efetivadas de forma a não comprometer a qualidade do

desenvolvimento do curso e da formação dos alunos.

Diversos indicadores podem auxiliar na avaliação do desenvolvimento

de cada curso e a partir dos resultados obtidos, medidas de reformulação e

atualização dos PPCs podem ser realizadas. Tais indicadores correspondem

às informações fornecidas pelos resultados da avaliação institucional, do

exame nacional de desempenho dos estudantes (ENADE) e relatórios das

comissões avaliadoras in loco, que nos fornecem subsídios para discutirmos o

PPI, avaliando desde a infraestrutura até o corpo docente da instituição.

Os itens da avaliação institucional que subsidiam as discussões dos

colegiados, núcleos docentes estruturantes e do Conselho Superior de Ensino

e Pesquisa (CONSEPE) são:

Avaliação do desempenho dos docentes pelos discentes, e

autoavaliação dos docentes;

Avaliação de desempenho de discentes pelos docentes, por turma,

quanto a comportamentos desejáveis de estudo e pesquisa;

Avaliação da Instituição por docentes e discentes;

Avaliação do curso pelos egressantes.

De acordo com as normas institucionais e, atendendo aos

procedimentos do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

(SINAES/INEP), todos os cursos são submetidos aos processos de avaliação

interna da instituição, de sistematização e de coleta de informações,

conduzidos pela Comissão Própria de Avaliação (CPA). Essa avaliação é

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composta por uma série de processos autoavaliativos que permitem o

levantamento e a análise das necessidades e deficiências de toda a

comunidade acadêmica. Na execução desses processos autoavaliativos são

sempre considerados os aspectos indicados nas dimensões estabelecidas pelo

INEP para a avaliação das condições de ensino dos cursos oferecidos, sendo

elas: o projeto pedagógico (o ensino, a pesquisa, a extensão e sua inter-

relação com a sociedade); a infraestrutura (instalações e serviços), os recursos

humanos (o corpo docente, discente e técnico-administrativo); os

equipamentos e materiais disponíveis (aspectos quantitativos e qualitativos) e a

gestão administrativa (sistemáticas adotadas nos procedimentos acadêmicos).

A construção de um Projeto Pedagógico para um curso não se esgota

na sua formalização escrita. Considerando o fato de que o projeto somente

ganha sentido quando em sintonia permanente com a realidade cotidiana,

vivenciada pelos sujeitos sociais que fazem parte da instituição, e ainda

considerando que tal realidade se constitui de um dinamismo que a torna

imprevisível, inacabada e mutável, o Projeto Pedagógico não pode ser visto

como inerte pronto e acabado. Ao contrário, igualmente a esta realidade que

objetiva configurar, também deve estar revestido de uma dinamicidade e

mutabilidade real, sem as quais o mesmo não se sustentará.

Os Projetos Pedagógicos propostos para os diferentes cursos

demandam constante acompanhamento a fim de assegurar a coerência

necessária entre os seus princípios e suas realizações cotidianas. Nesse

sentido, é imprescindível que se realize avaliação contínua, estimulando o

debate em torno de seus eixos centrais, promovendo, dessa forma, um

processo permanente de (re)construção do curso.

2.1.2.8 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

A elaboração e apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

é um dos requisitos para a obtenção do certificado de conclusão de curso.

Trata-se da redação de trabalho acadêmico, realizado sob orientação de um

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professor, escolhido pelo aluno com base nas temáticas trabalhadas nos

diferentes componentes curriculares de cada curso. Os resultados obtidos

deverão ser organizados e apresentados de acordo com as normas previstas

nos projetos individuais de cada curso, respeitando as orientações que estão

compiladas no Manual UNIFEOB para Trabalhos Acadêmicos.

Foi planejado para que possa refletir, de fato, a produção dos alunos,

incentivando sua criatividade, sua capacidade de estudo, seu crescimento;

evidenciando, assim, as competências conquistadas ao longo do curso.

Considerado como um processo para o amadurecimento do aluno que se dá ao

longo de seu curso, seja no que diz respeito à sua formação ou especialização,

o objetivo primordial do TCC é proporcionar ao aluno a oportunidade de:

- organizar os conhecimentos que adquiriu sobre um determinado

assunto dentro das áreas estudadas;

- aplicar procedimentos de análise, interpretação de texto e

metodologias de pesquisa;

- iniciar-se na pesquisa acadêmica e científica para sua formação

continuada em cursos de pós-graduação que exijam a capacidade de

elaboração de projetos, monografias e teses.

Além dos objetivos formalmente estabelecidos e já citados, o TCC vem a

complementar a formação do aluno no sentido de integrar os conhecimentos

adquiridos durante o curso, tanto no que se refere à parte teórica como à

prática vivenciada durante sua participação nos estágios supervisionados e

projetos desenvolvidos no curso, e iniciá-lo em relação à produção e

transmissão de conhecimento científico na área educacional.

O TCC pode ser o resultado de uma pesquisa bibliográfica apenas, em

que as reflexões de diferentes autores sobre um tema são compiladas,

interpretadas, comparadas e discutidas. Importante ressaltar que não se trata

de mera compilação de textos, ou seja, não é uma série de cópias, resumos e

opiniões pessoais, mas sim um trabalho criterioso, sério, que contrapõe e

analisa pontos de vista variados a respeito de um mesmo assunto.

Também pode ser fruto de uma pesquisa que envolve, além de uma

base teórica, uma atividade prática no tratamento de um problema, atividade

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essa que pode ser desenvolvida através de pesquisa de campo, estudo de

caso, entrevistas etc, implicando sempre uma análise qualitativa de dados.

Realizar um trabalho, ou tecer considerações sobre algo que se

elaborou tem representações simbólicas e estas podem ser consideradas de

forma muito positivas para a vida do futuro profissional. Apresentar uma nova

ideia, expor-se, mostrar as próprias ações, pensamentos e estilo próprio

contribuem também para a autoestima do aluno e para os docentes do curso

pelos resultados que apresentam.

2.2 ARTICULAÇÃO ENTRE OS PPC, PDI E O PPI

O UNIFEOB tem clareza de que todas as variáveis inerentes ao

processo de ensino-aprendizagem no interior de uma instituição educativa

vinculada a um sistema educacional é parte integrante do sistema sócio-

político-cultural e econômico do país.

Cada um destes seguimentos possui seus valores, direção, opções,

preferências e prioridades que se traduzem e se impõem por meio de normas,

leis, decretos, propagandas, burocracias, ministérios e secretarias. Nesse

sentido, reconhecemos que a qualidade necessária e exigida sofre influências

de um conjunto de determinantes que configuram os instrumentos da educação

formal e informal e o perfil do alunado.

É com esse entendimento que se propõe uma política consistente para o

UNIFEOB, que corresponda às mudanças exigidas das instituições de ensino

superior dentro do cenário mundial e do país e que demonstre uma nova

postura que faça frente às expectativas e demandas sociais, concebendo um

Projeto Pedagógico com currículos mais flexíveis e atualizados, com

ferramentas que coloquem em ação as diversas propostas para a formação do

profissional cidadão.

Ao colocar a qualidade como tema central, gerador da proposta para a

formação dos discentes tem-se por finalidade a construção de um processo

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coletivo de articulação de ações voltadas para a formação competente dos

profissionais.

Assim, torna-se imprescindível a inter-relação entre o Projeto Político

Pedagógico (PPC) e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI),

principalmente, em relação às questões de ordem didático-pedagógica, como

expressão da qualidade social desejada para o cidadão a ser formado como

profissional. Além das peculiaridades próprias do curso, dever-se-á construir

um conjunto de características com base nos pressupostos institucionais que

confiram um perfil de identidade própria.

Portanto, além de um acurado compromisso com a missão institucional,

o curso deverá ter clareza a respeito de sua missão, dos mercados a que se

dirige e sua dinâmica, do perfil do profissional que oferecerá a esses mercados.

Isso implica uma orientação para garantir a inserção dos graduados no

mercado de trabalho, o que inclui o desenvolvimento da capacidade de

continuar a aprender e se adaptar a novos desafios, e não mais, como no

passado, a preparação para um emprego ou ocupação com um perfil rígido e

determinado. Assim, o curso deve proporcionar a formação de indivíduos

capazes de se ajustarem de forma flexível às mudanças no mercado de

trabalho e de continuar a se aperfeiçoar, desenvolvendo o espírito

empreendedor e crítico.

Considerando que o egresso poderá atuar em situações adversas é

importante que seja capaz de desenvolver habilidades instrumentais básicas,

especialmente em comunicação e expressão, informática e nas diversas áreas

do conhecimento, além das comuns ao exercício da profissão propriamente

dito.

Finalmente, o curso deverá ter como meta consolidar-se como o melhor

no gênero, definindo seu perfil e o mercado ao qual se dirige. Isso vale tanto

para a definição do perfil de alunos quanto dos docentes envolvidos e o

estabelecimento da matriz curricular para que possa atender o que está

preconizado nos documentos institucionais, como ser capaz de proporcionar

uma formação adequada para que se formem profissionais competentes,

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criativos, autônomos, capazes de empresariar a si mesmos e encontrar saídas

e mercados para aplicar e desenvolver seus talentos e habilidades.

Nesse sentido, a criação e manutenção do curso está em consonância

com os objetivos estabelecidos pelo UNIFEOB em seu Projeto Pedagógico

Institucional (PPI), que valoriza o desenvolvimento do livre pensar e do

conhecimento como instrumentos de transformação da realidade social, bem

como de seu PDI, onde se destaca como posicionamento estratégico da

instituição investir no desenvolvimento da empregabilidade de seus formandos.

2.3 GESTÃO INSTITUCIONAL: ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

Segundo o estatuto do UNIFEOB, as instâncias coletivas de deliberação

são: Colegiado de Curso, Núcleo Docente Estruturante (NDE), Conselho

Universitário (CONSUNI), Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão

(CONSEPE) e Reitoria.

Cada curso conta com um Colegiado de Curso ao qual compete definir o

perfil profissiográfico; elaborar as estruturas curriculares e suas reformulações;

definir o conteúdo das unidades de estudo/disciplinas que constituem o

currículo do curso; promover a supervisão didática do curso; decidir sobre o

aproveitamento de estudos e adaptação de disciplinas, mediante requerimento

dos interessados ou referendar decisão do coordenador; propor à coordenação

providências necessárias à melhoria do ensino ministrado no curso. Cabe,

ainda, ao Colegiado, dentre outras, as seguintes atribuições: fixar normas

gerais para o desenvolvimento dos planos de ação pedagógica das unidades

de estudo, observando o perfil do profissional a ser formado e as diretrizes

fixadas pelo projeto do curso; aprovar os planos de ensino elaborados pelos

docentes; manifestar-se sobre as propostas de aproveitamento de estudo e

adaptação de disciplinas; aprovar os horários de aula do curso; manifestar-se

sobre programas e atividades complementares de ensino, pesquisa e

extensão, no âmbito do curso; manifestar-se sobre o planejamento anual das

atividades do curso.

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O Colegiado do curso é presidido pelo coordenador e composto por

todos os professores e representante do corpo discente. A escolha do

representante discente no Colegiado é realizada por seus pares.

O NDE é um órgão consultivo da coordenação de curso, responsável

pelo processo de concepção, consolidação e contínua atualização do Projeto

Pedagógico.

São atribuições do Núcleo Docente Estruturante, entre outras: contribuir

para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; zelar pela

integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino

constantes no currículo; indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de

linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de

exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas

relativas à área de conhecimento do curso; zelar pelo cumprimento das

Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação; atualizar

periodicamente o projeto pedagógico do curso; conduzir os trabalhos de

reestruturação curricular quando necessário; supervisionar as formas de

avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo órgãos reguladores;

analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares; promover

a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos estabelecidos

pelo projeto pedagógico; acompanhar as atividades do corpo docente; exercer

as demais atribuições que lhe são explícita ou implicitamente conferidas pelo

Regimento da IES, bem como pela legislação e regulamentos a que se

subordine.

A composição do NDE deve atender, no mínimo, aos seguintes

requisitos: ter como seu presidente o(a) coordenador(a) do curso; ser

constituído por no mínimo 05 (cinco) professores pertencentes ao corpo

docente do curso; ter, pelo menos, 60% de seus membros com titulação

acadêmica obtida em programa de pós-graduação stricto sensu; ter todos os

seus membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo

menos 20% em tempo integral; ter, pelo menos 60% dos seus membros com

formação acadêmica na área do curso.

O NDE reunir-se-á ordinariamente duas vezes por semestre, por

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convocação de seu Presidente e, extraordinariamente, sempre que convocado

por este ou pela maioria de seus membros titulares.

O Conselho Universitário (CONSUNI), instância máxima de natureza

consultiva e deliberativa, é constituído por: Reitor, seu Presidente; Pró-

Reitores; um representante da Mantenedora; cinco representantes do corpo

docente; um representante do corpo técnico-administrativo; um representante

do corpo discente; um representante da comunidade. Dentre as competências

do CONSUNI estão: decidir sobre propostas de alteração do Estatuto e do

Regimento Geral; fixar as diretrizes e políticas gerais do Centro Universitário;

aprovar o plano anual de atividades do Centro Universitário; aprovar o relatório

anual da Reitoria; criar e extinguir cursos de graduação e pós-graduação;

regulamentar a criação e oferta de cursos de Pós-Graduação; aprovar projetos

de desenvolvimento do Centro Universitário; apreciar os recursos interpostos

de decisões dos demais órgãos, em matéria didático-científica, administrativa e

disciplinar; aprovar o Regimento Geral e fixar normas complementares sobre

as matérias de sua competência.

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) é órgão

central de supervisão das atividades didático-científicas de ensino, pesquisa e

extensão. Tem competência deliberativa, normativa e consultiva e é integrado:

pelo Reitor, seu Presidente; pelos Pró-Reitores, pelos Coordenadores de

Cursos; por dois representantes do corpo docente; e por um representante do

corpo discente.

Dentre as competências do CONSEPE estão: elaborar as diretrizes e

políticas do ensino, da pesquisa e da extensão, para aprovação do CONSUNI;

fixar normas complementares ao Regimento Geral sobre as matérias de sua

competência; estabelecer normas sobre a realização, e o funcionamento dos

cursos de graduação, pós-graduação e extensão; expedir atos normativos

referentes a assuntos acadêmicos; deliberar sobre questões acadêmicas que

lhe sejam submetidas, inclusive as relativas ao pessoal docente; decidir sobre

propostas, indicações ou representações, em assunto de sua esfera de ação;

estabelecer critérios para elaboração e aprovação de projetos de pesquisa, de

iniciação científica e programas de extensão; aprovar o currículo pleno de cada

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curso de graduação e de pós-graduação, bem como suas modificações; editar

normas sobre processo seletivo e número de vagas para matrícula inicial nos

cursos de graduação, e de extensão; propor e manifestar-se sobre proposta de

criação de cursos de graduação, pós-graduação e de extensão; deliberar sobre

a reforma do Estatuto e do Regimento Geral, no que se refere ao ensino, à

pesquisa e à extensão; emitir, promover e coordenar seminários, grupos de

estudo e outros programas para aperfeiçoamento de seus quadros docentes; e

propor a criação de comissões de estudos e trabalho.

A Reitoria é o órgão executivo incumbido de coordenar e fiscalizar as

atividades do Centro Universitário, e é composta pelo Reitor e pelos Pró-

Reitores.

Dentre as atribuições do Reitor estão: dirigir e administrar o Centro

Universitário; representar o Centro Universitário, junto a pessoas ou instituições

públicas ou privadas; autorizar pronunciamentos públicos que envolvam, de

qualquer forma, o Centro Universitário, bem como a realização, em seu recinto

ou sob seu patrocínio, de programas culturais, artísticos ou científicos; firmar

convênios, acordos ou contratos; convocar e presidir as reuniões dos

colegiados superiores; baixar atos normativos e resoluções decorrentes das

decisões dos colegiados superiores; apresentar o Plano de Carreira Docente e

Técnico-Administrativo, submetendo-o ao CONSUNI e encaminhando-o à

Mantenedora; submeter aos Colegiados Superiores representações e recursos;

articular-se com os dirigentes do Centro Universitário para resolver assuntos

administrativos ou pedagógicos, decidindo ad referendum dos colegiados

superiores.

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3. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

CURSO MATEMÁTICA – LICENCIATURA

NÚMERO DE VAGAS: 60 TURNO: NOTURNO

CARGA HORÁRIA: 2857 horas

MODALIDADE

BACHARELADO X LICENCIATURA TECNÓLOGO

INTEGRALIZAÇÃO Tempo máximo: 05 anos

Tempo mínimo: 03 anos

CAMPUS II

ENDEREÇO

Avenida Dr. Octávio Bastos, 2349, Jardim Nova São João

- São João da Boa Vista - SP – Brasil

13874-149

ANO DE

IMPLANTAÇÃO

DO CURSO

2013

3.1 IDENTIFICAÇÃO LEGAL DO CURSO

O presente projeto pedagógico foi elaborado em consonância com a Lei

de Diretrizes e Base da Educação (Lei 9.394/1996), o Parecer CNE/CES

492/2001 que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de

Matemática, o Parecer CNE/CES 1.302/2001 que retifica o parecer 492/2001 e

aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Matemática

Licenciatura e a Resolução CNE/ CP 2/2002 e a Resolução CNE/ CP 2/2002,

resultante do Parecer CNP/CP 28/2001 que estabelece a carga horária dos

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cursos de Formação de Professores da Educação Básica em nível superior,

curso de Graduação Plena e também, autorizado a funcionar pela portaria

ministerial nº 1193 de 30 de julho de 1999, publicada pelo D.O. de 3 de agosto

de 1999, reconhecido pela Portaria nº 1.246 de 13/05/2004, D.O.U. 14/05/2004,

Renovado pela Portaria nº 1.302 de 03/09/2010 D.O.U 06/09/2010.

Além disso, está em consonância com o Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI) da Fundação de Ensino Octávio Bastos (UNIFEOB), na

medida em que compartilha do princípio de que o currículo.

Reflete a concepção do educando e da sociedade que se almeja

conceber. Inferem na maneira de organizar toda a estrutura de

trabalho da Instituição bem como a postura dos educadores, a

organização dos conteúdos e a metodologia de trabalho, buscando

contemplar um ensino e formação profissional de excelência.

Expressa a construção social do conhecimento e sistematiza os

meios pelos quais ela se realiza. Recorre à realidade contextual em

que estão inseridos seus alunos para sua organização. Preocupa-se

com o perfil do profissional que se deseja formar, tendo em vista

cursos e programas que possibilitem a formação profissional

competente do cidadão para atuar em sua área e nos processos de

transformação social, gerando alternativas eficientes para defrontar

conjuntos de problemas e de questões advindas da

contemporaneidade. Supera as práticas conservadoras abrigadas na

rigidez dos currículos mínimos, rompendo com o paradigma da

realidade de ensino decorrente de elevada carga horária e da falta de

moderação com o número de disciplinas. Propõe uma formação

integral que torna possível a compreensão das relações de trabalho,

de propostas sócio-políticas de transformações da sociedade, de

questões referentes ao meio ambiente e à saúde, objetivando a

construção e o desenvolvimento de uma sociedade local e regional

sustentável.

Assim, esta nova proposta foi construída em conjunto com a

comunidade acadêmica do curso de Matemática Licenciatura do UNIFEOB que

tem como objetivo manter a área de Exatas na Instituição. Nessa área, além do

curso de Matemática Licenciatura, também foi mantido o curso de Química

licenciatura.

Sendo assim, Matemática e Química Licenciatura constituem a área das

Exatas em licenciatura no UNIFEOB e podem continuar a proporcionar sólida

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formação, inclusive através de propostas interdisciplinares que oferecem aos

licenciados a possibilidade de ampliar suas possibilidades de trabalho, uma vez

que, como, por exemplo, no caso dos alunos de Matemática, terão carga

horária significativa também nas áreas de Física e Química.

3.2 JUSTIFICATIVA, HISTÓRICO, CONCEPÇÃO DO CURSO

3.2.1 JUSTIFICATIVA/HISTÓRICO

O curso de matemática do UNIFEOB foi autorizado a funcionar em 1971,

com a denominação de Ciências com habilitação plena em Matemática

reconhecido em 1977 pelo Decreto 82315 de 09/1978, passou a ser oferecido

como licenciatura plena em Matemática com a autorização a funcionar pela

portaria ministerial nº 1193 de 30 de julho de 1999, publicada pelo D.O. U. de 3

de agosto de 1999, reconhecido pela portaria nº 1.246 de 13/05/2004, D.O.U.

14/05/2004, renovado pela portaria nº 1.302 de 03/09/2010 D.O.U. 06/09/2010.

Contando com um bom conceito na formação de profissionais de

Matemática, o curso goza de boa referência na comunidade, diante das novas

tendências da área e das diretrizes curriculares especificadas pelo MEC.

O curso foi concebido a partir da verificação da necessidade de se

proporcionar à comunidade da área de abrangência da região de São João da

Boa Vista, a possibilidade de contar na esfera do Ensino Superior com um

curso que, a par da graduação específica em Licenciatura, pudesse formar

profissionais competentes na área de Matemática, visto entender ser esta uma

das áreas prioritárias para alavancar o processo de desenvolvimento do país, e

de interesse para a comunidade local e regional para manter e aumentar seu

nível de desenvolvimento Humano, além da falta de profissionais habilitados

em Matemática na região.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

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Assim, o projeto pedagógico parte da realidade do mercado de trabalho,

que cada vez mais exige profissionais criativos, autônomos, capazes de buscar

a solução de problemas impostos pelo dia-a-dia e, no caso específico dos

trabalhadores em educação, que saiba atuar de maneira interdisciplinar, que

transite entre várias áreas do conhecimento com propriedade e que seja capaz

de buscar permanentemente sua formação para propor um curso de

Matemática que não se limite a oferecer uma elevada carga horária destinada

aos conteúdos específicos da área, mas, mais do que isso, que abra espaço

para a formação de profissionais capazes de responder às necessidades da

Educação Matemática na atualidade.

O presente curso se estrutura de maneira a garantir a formação

específica na área de Matemática, oferecendo ao egresso a competência

necessária para atuar como Professor de Matemática e, além disso,

oferecendo formação complementar capaz de fornecer os subsídios

necessários à atuação interdisciplinar do profissional da Educação em Ciências

Exatas.

É necessário enfatizar que nesta região do Estado de São Paulo, bem

como nas proximidades do Estado de Minas Gerais, ocorre em determinadas

situações a falta de profissionais habilitados em Sociologia, Filosofia, História e

Geografia. Este fato também justifica a proposição de um curso que possibilite

a formação multidisciplinar visto que, por vezes, o profissional formado em

determinada área é solicitado a atuar em áreas afins, sem preparo para isso.

Este fato motivou a proposição de um projeto de curso capaz de formar

um profissional que possa fazer de seu exercício profissional um meio de

promover a transformação social. Esta também é mais uma das formas de

cumprir com a missão de atuar na comunidade com responsabilidade social e

influir no desenvolvimento regional, valorizando a ética, a cidadania, a

liberdade e a participação.

É necessário ressaltar que a construção de um projeto pedagógico da

UNIFEOB está diretamente relacionada com uma diversidade de valores e um

conjunto de atitudes que têm como ponto de partida, a missão da IES. Dessa

forma, pensar a formulação do projeto pedagógico do curso de Matemática

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Licenciatura é refletir sobre a relação que o curso estabelece com o projeto

pedagógico e o Plano de Desenvolvimento Institucional da UNIFEOB.

O Curso de Matemática Licenciatura dispõe de salas de aula suficientes

para acomodar toda a sua clientela e laboratórios de Matemática, Física e

Química, além de laboratórios de Informática, com capacidade de atendimento

para seus alunos. Cada sala de aula está equipada com um Projetor

multimídia, aparelhos de som com microfone, tela de projeção, entre outros

equipamentos que por necessidade do professor pode ser levado até a sala de

aula.

A instituição oferece, ainda, um amplo acervo bibliográfico, situado nas

bibliotecas dos dois campi, com livros específicos da área do Curso. Ainda,

para conforto dos alunos, a biblioteca conta com um acervo geral, incluindo as

demais áreas do conhecimento humano, além de acervos virtuais.

Ressalta-se, enfim, que as instalações, apresentadas neste tópico, são

amplas, modernas, confortáveis e bem cuidadas, oferecendo um ambiente

favorável aos estudos realizados pela comunidade universitária.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

4 PRINCIPIOS NORTEADORES DO CURSO

A definição de um projeto pedagógico dinâmico, por parte de uma

escola, revela uma intencionalidade e, por conseguinte, descarta qualquer

possibilidade de neutralidade.

A importância dessa definição é que o projeto dá um rumo, imprime um

sentido que deve orientar a globalidade das ações desenvolvidas por sua

comunidade. Assim, a instituição se particulariza na singularidade de suas

opções, o que permite que possam ser reconhecidos os resultados de seu

processo de ensino através da forma com que se inserem, no mercado de

trabalho, os profissionais por ela formados.

Assim, ao assumirmos nossa intencionalidade na formação de

Profissionais da área da educação – Professores de Matemática, necessitamos

eleger os princípios norteadores que, ao refletirem concepções de mundo,

passam a se constituir em um desafio permanente para os professores.

Buscando alcançá-los pela superação de valores anteriormente interiorizados

de modo a encontrar a consistência necessária entre o novo discurso e a ação

consequente que o novo projeto exigirá.

São princípios norteadores para o curso de Matemática Licenciatura, os

seguintes pontos:

1. A superação de barreiras que surjam no decorrer do processo

ensino/aprendizagem;

2. O exercício de reflexão continuada sobre a ação em qualquer projeto

de formação e profissionais e alunos;

3. O ato educativo é contínuo e “contempla todas as dimensões e

contextos subjacentes das tomadas de decisões planejadas, executadas

e implementadas”.

Levando ainda, em consideração o fato de que a universidade é uma

das instituições sociais de maior criatividade e com grande capacidade de

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regeneração e gestão de seu próprio futuro. Seu maior desafio seja talvez ser

uma instituição necessária e competente para a construção dos processos e

das condições de maior inclusão e justiça social.

Ao seguir esses preceitos, o curso de Matemática Licenciatura ressalta

“a preocupação com o sucesso de seus alunos como consequência de uma

formação acadêmica e profissional de qualidade, tendo como meta o

compromisso com a construção coletiva e participativa do bem comum”.

O curso de Matemática Licenciatura tem características próprias que

devem ser valorizadas. Vê o conhecimento como uma rede, em que cada nó é

um saber pontual e a ligação entre eles é que dará uma visão total e não

fragmentada da realidade; opõe-se ao conhecimento cristalizado ou à

existência de verdades imutáveis.

Considera que o conhecimento de várias teorias, muitas vezes

antagônicas, outras vezes complementares, é que possibilitará o pensar

múltiplo1, os bons questionamentos que levam a diversas possibilidades de

respostas que trazem em si o germe da mudança, e da escolha do ideário a ser

seguido.

Finalmente, o curso de Matemática Licenciatura tem, em si, a

possibilidade de ser um veículo de formação reflexiva de opinião e não pode

eximir-se dessa sua prerrogativa. Nesse sentido, alguns itens devem ser

privilegiados na elaboração do marco doutrinal, a saber,

educação/ensino/aprendizagem, perfil do aluno e do docente.

4.1 REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO

O acesso ao curso de Matemática Licenciatura, assim como aos demais

cursos de graduação do UNIFEOB depende do limite de vagas oferecidas e

autorizadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE.

1 Entende-se por “pensar múltiplo” o desenvolvimento da capacidade de reflexão sobre

os diversos paradigmas que coexistem nas Ciências Sociais.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

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Levando em conta a ênfase em sua missão de formar pessoas e

cidadãos conscientes da importância do desenvolvimento sociocultural, o

UNIFEOB inovou criando um Vestibular diferenciado, que transformou o

vestibular tradicional de provas objetivas/discursivas em um processo seletivo,

onde o vestibulando exercita sua capacidade de raciocínio, reflexão, leitura e

criatividade por meio de questões dissertativas e redação.

Existe uma segunda avaliação do Processo Seletivo, para

preenchimento das vagas remanescentes, estando esgotadas as listas de

classificados do curso, realizada em período posterior e que também classifica

os candidatos inscritos pelas médias gerais do Histórico Escolar do Ensino

Médio e pela nota obtida na Prova de Redação do UNIFEOB.

As inscrições para o Processo Seletivo - Vestibular são abertas através

de Edital da Reitoria, publicado no Diário Oficial da União e fixado nos quadros

de avisos nas dependências das Unidades - Campi e no site

www.unifeob.edu.br/vestibular, constando os cursos e habilitações oferecidas

com as respectivas vagas, os prazos de inscrição, a documentação exigida no

ato de inscrição no processo seletivo, a relação das provas, os critérios de

classificação e demais informações úteis.

As condições de operacionalização do processo seletivo são

disciplinadas pela Comissão Central do Processo Seletivo, ouvidas as

Diretorias Executivas de Gestão do Ensino Superior e da Dinâmica

Universitária da própria instituição;

Os pré-requisitos mínimos para acesso à graduação são:

a) Conclusão do Ensino Médio ou equivalente;

b) Classificação em processo seletivo próprio ou outra forma de acesso

que vier a ser estabelecida em Edital pelos órgãos educacionais

competentes e/ou através do Programa Universidade para Todos –

PROUNI/MEC.

c) Na classificação obtida no processo seletivo, considerar-se-á que:

d) A classificação será pela ordem decrescente dos resultados obtidos,

sem ultrapassar o limite de vagas fixado, sendo eliminados os

candidatos que obtiverem nota zero, bem como os que não obtiverem a

nota mínima exigida na prova de redação, estabelecida pela Portaria –

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

MEC n° 391, de 07 de fevereiro de 2002, e conforme critério de pontos

aprovado pelo CONSEPE.

e) A classificação obtida será válida para a matrícula no ano letivo para o

qual se inscreveu, tornando-se nulos seus efeitos se o candidato

classificado deixar de requerê-la ou, em o fazendo, não apresentar a

documentação exigida nos prazos estabelecidos.

A divulgação da classificação do processo seletivo e das chamadas

subsequentes são sempre públicas.

Em caso de desistência da matrícula de candidato aprovado em

processo seletivo, classificado em Primeira Chamada, far-se-á tantas

chamadas quantas necessárias dentre os aprovados, sempre em ordem

decrescente, até o preenchimento das vagas disponíveis.

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5 PERFIL PROFISSIOGRÁFICO DOS GRADUADOS

Em seu PDI, a UNIFEOB afirma que:

O perfil desejado, de responsabilidade da UNIFEOB, deve estar no

âmbito do perfil brasileiro, refletindo as características regionais e a

potencialidade dos cursos oferecidos. O mesmo deve ser definido a

partir dos fatores inerentes à realidade que permeia a profissão e que é

relevante à formação profissional. Torna notável o conhecimento e a

disseminação dos fundamentos da cidadania utilizando formas

contemporâneas de linguagem e de competência dos princípios

científicos e tecnológicos que alicerçam a realização da vida,

especialmente da época em que vivemos.

Logo, assume a formação cidadã e profissional de um ser humano

capaz de dar continuidade a seu aprendizado de forma participativa e

responsável, integrado ao intento da sociedade da qual faz parte, e

crítico de suas mazelas.

Desta maneira, o presente curso objetiva formar o profissional de

Matemática Licenciatura para atuar como professor de Matemática na educação

básica, ensino médio, e que, além disto, possa atuar como cidadão de maneira

autônoma e crítica da realidade social na qual está inserido.

Para tanto, este profissional deverá ser capaz de compreender os

elementos e processos concernentes a Matemática e a Física, com base nos

fundamentos filosóficos, teóricos e metodológicos da Matemática, bem como

serem capaz de desempenhar funções docentes no ensino fundamental e médio

na área de Matemática, fundamentalmente, e nas demais áreas das Ciências

Exatas e suas Tecnologias em caráter eventual.

Assim, a definição do perfil do profissional que o curso de Matemática do

UNIFEOB pretende formar um profissional apto a compreender conhecimentos

produzidos em disciplinas de interesse da ciência exata, como são os casos da

Matemática, Física, Química, dentre outras. Este domínio dos fundamentos

teóricos e metodológicos da Matemática e esse dinamismo interdisciplinar tão

requisitado para a compreensão dos fenômenos e processos sociais e naturais no

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mundo de hoje deve também ser transferido a quem se encarrega de transmitir os

conteúdos: o professor. Dessa forma, o profissional que está sendo qualificado

para o ensino da Matemática também deve dominar tanto o processo pelo qual

esse saber é produzido, como também deve relacionar-se de forma crítica com

ele.

O curso de Matemática visa proporcionar ao aluno uma formação geral

adequada ao exercício profissional a que se destina e, ao mesmo tempo, dotá-lo

de instrumental teórico-metodológico necessário ao desenvolvimento da produção

do saber. Buscando fornecer ao profissional da Matemática uma visão mais

ampla da realidade, aguçando-lhe o espírito crítico e preparando-o para o

exercício de uma cidadania consciente. Além de valorizar e reafirmar, por meio de

uma metodologia interdisciplinar, multidisciplinar e contextualizada, tanto na sua

ação educativa como em aperfeiçoamento de estudos a importância da Educação

Étnica Racial (Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações

Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana -

Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004). Valorizando também a

Inclusão Social, da conscientização das politicas ambientais (Lei nº 9.795, de 27

de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002) com auxílio da

Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS e o Braile, que conduzirão à revalorização

do trabalho docente com o auxilio e a integração das disciplinas por temas

transversais.

5.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS PELO CURSO

DE MATEMÁTICA LICENCIATURA

5.1.1 OBJETIVOS

O curso de Licenciatura em Matemática do UNIFEOB forma professores do

Ensino Básico e Ensino Médio. Parte do princípio de que a formação por

competências torna os futuros licenciados mais bem preparados para o exercício

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da docência, a partir do momento em que levam adiante a mesma ideia de que o

conteúdo é o meio, e não o fim.

Buscamos coletivamente a amplitude do espírito crítico frente às

demandas sociais, econômicas, culturais e políticas de nossa sociedade,

contribuindo com reflexões que favoreçam a formação de cidadãos conscientes.

Nesse sentido, as diferentes atividades curriculares devem se articular, auxiliando

o aluno na formação de suas competências, ao correlacionar as habilidades

desenvolvidas na prática da Matemática, com as outras habilidades necessárias

ao docente do futuro.

5.1.2 COMPETÊNCIAS GERAIS DE MATEMÁTICA LICENCIATURA

O curso de Matemática Licenciatura da UNIFEOB deve proporcionar o

desenvolvimento das seguintes competências e habilidades gerais:

Compreender o papel social da escola; Elaborar e desenvolver projetos sócio-

educativos que visem à construção da cidadania; Estar preparado para atuar no

mercado de trabalho compreendendo sua dinâmica respondendo

profissionalmente às suas demandas; Dominar os conteúdos a serem

socializados, seus significados em diferentes contextos e sua articulação

interdisciplinar; Conhecer os processos de investigação que possibilitem o

aperfeiçoamento da prática pedagógica; Compreender o processo de construção

do conhecimento do indivíduo em seu contexto sociocultural; Atuar na educação

básica com responsabilidade, competência e comprometimento. Ser capaz de

identificar e buscar nas fontes de informações relevantes para a matemática,

atualizações técnicas, científicas, humanística e pedagógica; Ter competência

para ler e compreender os textos científico-tecnológicos, utilizar as diferentes

formas de representação (tabela, gráficos, símbolos, expressões, etc.) e avaliar

criticamente materiais didáticos, modelos, programas computacionais e materiais

alternativos. Tem-se como premissa maior a crença de que o aluno é um ser de

possibilidades e por isso passível de se projetar na história. Esta viabilização

processa-se na articulação da construção da subjetividade por meio da

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ressignificação de aspectos socioculturais contextualizados, envolvendo

elementos cognitivos, afetivos, lúdicos, históricos, sociais, físicos e biológicos.

O curso de Matemática Licenciatura do UNIFEOB deve proporcionar o

desenvolvimento das seguintes competências e habilidades gerais:

1. Ser capaz de trabalhar em equipes multidisciplinares estabelecendo

relação entre a Matemática e outras áreas do conhecimento;

2. Ter competência para ministrar aulas de Matemática tanto no Ensino

Fundamental como no Ensino Médio, conhecendo os princípios

fundamentais da relação ensino-aprendizagem, bem como a estrutura

educacional brasileira;

3. Ter conhecimentos teórico-práticos das demais disciplinas que

compõem as áreas das Ciências Exatas e da Terra, bem como ser capaz

de desenvolver trabalhos em equipes multidisciplinares.

Tem-se como premissa maior a crença de que o aluno é um ser de

possibilidades e por isso passível de se projetar na história. Esta viabilização

processa-se na articulação da construção da subjetividade por meio da

ressignificação de aspectos socioculturais contextualizados, envolvendo

elementos cognitivos, afetivos, lúdicos, históricos, sociais, físicos e biológicos.

5.1.3 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ESPECÍFICAS DO CURSO DE MATEMÁTICA

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Estão relacionadas às habilidades gerais pretendidas, as seguintes

habilidades específicas:

Ser capaz de expressar-se escrita e oralmente com clareza e precisão;

Ser capaz de trabalhar em equipes multidisciplinares estabelecendo relação

entre a Matemática e outras áreas do conhecimento, compreender, criticar e

utilizar novas ideias e tecnologias para resolução de problemas;

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Habilidades de identificar, formular e resolver problemas na sua área de

aplicação, utilizando rigor lógico-científico na análise da situação-problema;

Ter competência de elaborar propostas de ensino aprendizagem de

matemática, analisar, selecionar e produzir materiais didáticos e ter visão

crítica na análise de propostas curriculares de matemática;

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6 PERFIL DO DOCENTE, COORDENAÇÃO E NDE

6.1 PERFIL DOCENTE

O docente deve atuar de forma peculiar e essencial na construção de

conhecimentos e saberes que influenciarão na ação e transformação social. Deve

ele trabalhar com a pluralidade de indivíduos e com a diversidade cultural. É um

construtor de conhecimentos junto com os alunos, assumem compromissos

sociopolíticos, éticos e educacionais para disseminação do que é considerado

como novo para seus alunos.

O docente deve ter domínio e responsabilidade acerca de suas atribuições,

como planejamento de atividades e conteúdos, didática, organização do ambiente

da sala de aula, estruturação do complexo de conhecimentos a serem adquiridos

pelos alunos, além de responsabilidades profissionais referentes aos aspectos

éticos, formação continuada, trabalho em equipe, relacionamento com seus pares

e gerenciamento de seu próprio desenvolvimento profissional.

Deve ainda estar compromissado com o papel científico e social da

instituição (e, especificamente, do curso de Matemática Licenciatura) assim como

com o desenvolvimento sustentável e democrático local e regional.

O professor de Matemática é um educador, tem diante de si uma

sociedade cheia de desafios e desigualdades acentuadas. O trabalho do

professor diante do contexto em que vive a sociedade mundial é desafiador, já

que os problemas são extremamente complexos e o entendimento deles tem uma

relação direta com as ciências exatas.

Que perfil deve ter um professor de ciências exatas de forma a auxiliar o

aluno a constituir-se como cidadão, dando oportunidade para que ele conheça

melhor as relações que se estabelecem no interior da sociedade em que vive e na

relação desta com as outras, uma vez que as relações políticas e econômicas são

hoje globalizadas?

Com estas reflexões e ainda outras pertinentes ao ensino, o Curso de

Matemática Licenciatura estabelece um perfil para o professor da graduação ao

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entender que o conhecimento produzido na Universidade, fundamentado em

pesquisa de campo, de laboratório, bibliográfico e dominado pelo professor, deve

ser o instrumental teórico a ser elaborado e recriado, para se transformar em

saber escolar, ou seja, um saber a ser trabalhado pelo egresso do curso.

Nesse perfil traçado pelo curso, há uma relação direta entre o professor e

os novos paradigmas da Educação. Isso se registra da seguinte forma:

A aprendizagem é considerada como processo, jornada;

O conteúdo é o meio e não fim;

É dada prioridade à autoimagem como geradora de desempenho;

Valorização da igualdade no relacionamento, entre os sujeitos do processo

educativo;

A relação é entre pessoas e não em funções. A autonomia é encorajada;

A Experiência interior e os sentimentos são encarados como fatores

importantes para potencializar a aprendizagem;

Enfatiza-se a busca do todo, complementando teoria com prática;

A aprendizagem vista como processo para a vida toda;

O professor também é um aprendiz;

Há preocupação com o ambiente favorável à aprendizagem.

À medida que o professor se assume como sujeito do seu próprio trabalho

na sala de aula, em que propicia condições para o aluno tornar-se coprodutor de

conhecimentos, o pedagógico e o político saem fortalecidos.

O professor universitário deverá ter as qualidades próprias a todo

educador e as qualidades específicas próprias ao trabalho

especial que ele deve realizar. Como educador, deverá

aproximar-se do tipo perfeito do homem que ele aspira a realizar

em seus dirigidos, tendo as qualidades físicas, intelectuais, morais

e profissionais que desejaria ver reproduzidas em seus discípulos.

E isto, em primeiro lugar, porque a educação se realiza,

principalmente, pela virtude do exemplo que provoca a imitação,

e, em segundo lugar, porque o educador necessita da atuação

inteligente das mais aprimoradas qualidades humanas para bem

realizar o seu trabalho. Como professor universitário, carece de

qualidades muito especiais. Como a missão da Universidade,

segundo Ortega y Gasset, é a de ensinar, pesquisar e divulgar a

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ciência, o professor universitário deverá ser perito na realização

dessas operações.2

Para ser professor do Curso de Matemática Licenciatura não é necessário

apenas dominar o conteúdo a ser trabalhado, mas ter uma visão holística. Esse

perfil envolve um “professor que tem conhecimentos na área da psicologia da

aprendizagem e desenvolvimento; de organização da educação básica; de

história da ciência; de Instrumentação e metodologia para o ensino de

matemática a serem utilizados em sala de aula”.3

O Curso de Matemática Licenciatura entende que o perfil do seu professor

deverá preencher as seguintes condições: ter especialização na disciplina a ser

lecionada; ter formação científica adequada; ter visão profissional da sua

disciplina, com regulares contatos e estágios em meios profissionais à mesma

correlata; possuir adequada formação didático-pedagógica e cultura geral; possuir

contatos com os demais setores da cultura; trabalhar em regime de tempo

integral; atualizar seus conhecimentos por meio de cursos, estágios e congressos

em sua área de formação.

Para cada unidade de estudo o professor elabora um Plano de Ensino

(plano de ação pedagógica) do qual constam conteúdo programático, objetivos a

serem atingidos, carga horária, metodologia empregada, recursos didáticos

utilizados, bibliografia adotada e critérios de avaliação da aprendizagem. Os

Planos de Ensino devem ser, no início de cada módulo, debatidos e aprovados

pelo Colegiado do Curso.

O professor é o responsável pela aplicação do programa de sua

unidade de estudo e escolha do melhor método a ser adotado para cada aula:

exposição, trabalho independente, trabalho em grupo, seminário, entre outros. O

2 VEIGA, Ilma Passos Alencastro. (org.) Projeto político pedagógico. 13 ed. Campinas: Papirus,

2001. (Coleção Magistério). p.22. 3 PONTUSCHKA, Nídia N. A Matemática: pesquisa e ensino. In: CARLOS, Ana F. A. (org.) Novos

caminhos da Matemática. São Paulo: Contexto, 1999.

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professor é também responsável pela vinculação dos conteúdos previstos no

plano de ensino e aprovados pelo colegiado do curso às exigências teóricas e

práticas da formação acadêmica.

As atividades desenvolvidas em sala de aula pelo professor da unidade

de estudo combinam quatro momentos básicos de metodologia de ensino:

a. Apresentação aos acadêmicos, no início do módulo, dos

objetivos de ensino e de aprendizagem, das competências

que serão desenvolvidas, a bibliografia que será utilizada e

onde encontra-la;

b. Aplicação e consolidação dos conteúdos e habilidades;

c. Registro de frequência dos alunos às aulas;

d. Avaliação de desempenho dos alunos em relação às

competências atitudinais e específicas, além da qualidade de

aprendizagem;

As atividades desenvolvidas em sala de aula podem contar com

diferentes equipamentos didáticos à disposição do professor, como projetor de

multimídia e aparelhagem de som. As aulas de caráter técnico são

frequentemente desenvolvidas nos laboratórios específicos de informática.

6.1.1 CORPO DOCENTE ATUAL

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DISCIPLINAS

MAIOR TITULAÇÃO

ÁREA DE CONHECIMENTO DA

TITULAÇÃO

DEDICAÇÃO NOME DO DOCENTE

História da ciência Doutora História da Ciência Parcial Odair José dos Santos

Metodologia da pesquisa científica

Doutora História Social Integral Patrícia Furlanetto

Matemática e estatística Mestre Engenharia química Horista Carlos Eduardo Budri Cassini

Organização da educação básica

Especialista Psicopedagogia Institucional

Integral Fátima Aparecida Médici

Laboratório de ciências Especialista Química Parcial Odair José dos Santos

Física geral e experimental Especialista Matemática Horista Juliano Nicolau Matos

Instrumentação e metodologia para o ensino de matemática

Especialista Matemática Parcial

Odair José dos Santos

Comunicação e expressão em língua portuguesa

Mestre Linguística Aplicada Horista Mariane Carvalho

Didática Mestre Pedagogia Integral Marcia Mariza Belli

Psicologia do ensino e aprendizagem

Doutora Psicologia Integral Helga R. Reinhold

Cálculo diferencial e integral Especialista Matemática Integral Dimitrie Hristov Sobrinho

Análise matemática Especialista Física Horista Juliano Nicolau Mattos

Lógica matemática Mestre Matemática Horista Dimitrie Hristov Sobrinho

Seminários de ensino de matemática

Mestre Química Integral Marco Antonio Roqueto

Sociedade e educação Especialista Sociologia Parcial Marcos Silva

Desenho geométrico e geometria descritiva

Especialista Matemática Horista Dimitrie Hristov Sobrinho

Cálculo numérico Especialista Física Horista Juliano Nicolau Mattos

Álgebra linear Mestre Educação Matemática

Parcial Juarez Garzon Rehder

Álgebra e geometria analítica Mestre Educação Matemática

Parcial Juarez Garzon Rehder

Matemática comercial e financeira

Mestre Matemática Horista Dimitrie Hristov Sobrinho

Geometria plana e espacial Mestre Educação Matemática

Parcial Juarez Garzon Rehder

Astronomia geral Especialista Física Horista Dulcídio Braz Jr.

Geometria espacial e aplicativos de informática

Mestre Matemática Integral Dimitrie Hristov Sobrinho

Pratica de ensino de matemática

Mestre Educação Química Integral Marco Antonio Roqueto

Estruturas algébricas Especialista Matemática Horista Dimitrie Hristov Sobrinho

Libras Especialista Psicopedagogia Parcial Ilza Maria O. Agostinho

Trabalho de Conclusão de Curso

Mestre Educação Química Integral Marco Antonio Roqueto

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6.2 COORDENAÇÃO DE CURSO

A coordenação acadêmica do Curso é de responsabilidade de seu

Coordenador, designado por Ato Executivo da Reitoria para mandato de 02 (dois)

anos, podendo ser reconduzido.

A Coordenação de Curso tem papel central no desenvolvimento das

atividades ligadas ao Curso de Graduação. Entre as atribuições da Coordenação

estão as atividades administrativo-pedagógicas que oferecem suporte ao Curso,

mas também compete à Coordenação de Curso acompanhar todos os processos

que envolvem o Curso de Graduação, sendo de fundamental importância a sua

participação na elaboração e acompanhamento do desenvolvimento das

atividades relacionadas ao mesmo e descritas em seu Projeto Pedagógico, bem

como a integração entre professores, alunos, funcionários e coordenação.

O Coordenador de Curso de Graduação deve ter o seguinte perfil:

Graduação de nível superior na grande área do curso, preferencialmente,

Mestrado ou Doutorado;

Visão de todas as subáreas de conhecimento do Curso;

Visão técnica, administrativa e pedagógica do Curso;

Conhecimento de legislação vigente; das Diretrizes Curriculares do Curso;

Experiência em administração acadêmica;

Participação ativa em eventos ligados à área do Curso;

Bom relacionamento com professores, alunos e funcionários;

Conhecimento das propostas metodológicas utilizadas e debatidas na

Instituição.

Preocupação com a formação integral de recursos humanos.

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O responsável pelo curso, atualmente é o Professor Marco Antonio Roqueto,

mestre em Tecnologia Ambiental, título obtido pela Universidade de Ribeirão

Preto - UNAERP.

O curso proposto é supervisionado e administrado pelo coordenador de curso

e conta com o apoio do grupo técnico-administrativo, formado por profissionais

qualificados em suas áreas de atuação, disponíveis na Instituição. Conta também

com todo o corpo técnico-administrativo da Secretaria Geral e Setorial,

funcionários das áreas de limpeza, segurança e áreas de comunicação e

divulgação, que já atendem os cursos existentes no UNIFEOB.

A coordenadoria deve estabelecer um vínculo entre os discentes e docentes

do curso, para avaliação constante do mesmo. Este trabalho em conjunto é

fundamental para a verificação dos aspectos positivos da estrutura curricular

proposta e modificação dos pontos necessários.

6.3 COMPOSIÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

O Núcleo Docente Estruturante é composto pelo Coordenador do curso

que o preside, até cinco representantes do corpo docente do curso (indicados

pelo Colegiado e nomeados pelo Pró Reitor Acadêmico). As decisões e

sugestões do Núcleo Docente Estruturante antes da efetiva implantação são

aprovadas pelo colegiado e na observância hierárquica pelo coordenador do

curso e pró-reitor.

O trabalho do Núcleo Docente Estruturante é desenvolvido no início de

cada módulo através de reuniões presenciais ou virtuais em número suficiente

para conclusão dos trabalhos. No decorrer do semestre com o objetivo de

acompanhar o desenvolvimento do curso, o Núcleo Docente Estruturante executa

de uma a duas reuniões presenciais e tantas quantas forem necessárias de

maneira virtual.

Compete ao Núcleo Docente Estruturante (NDE), implementar e

acompanhar o desenvolvimento do projeto pedagógico envolvendo principalmente

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a matriz curricular e sua aplicabilidade prática na atividade profissional, orientar e

cobrar a elaboração e articulação dos programas e planos de ensino das

unidades, acompanhar o desenvolvimento do plano de ensino, verificando a

articulação entre objetivos, conteúdos programáticos, procedimentos de ensino e

avaliação, opinar sobre os projetos de ensino, pesquisa e de extensão que forem

apresentados, propor o plano e calendário anual de atividades do curso, opinar

sobre a programação de ensino, das atividades de extensão e de estudos

interdisciplinares ao respectivo e entre os diversos cursos da instituição, sugerir

normas específicas e acompanhar, sistematicamente a revisão e atualização de

Projetos pedagógicos do curso, buscando o consenso entre a maioria dos

membros do núcleo.

Cabe ao coordenador do curso coordenar e supervisionar as atividades do

Núcleo, articulando-as no que for necessário, convocar e presidir reuniões,

acompanhar, cumprir e fazer cumprir as normas reguladoras, Federais e

Institucionais pertinentes ao curso, fiscalizar a fiel execução do regime didático,

exercer as demais atribuições que a função exige e elaborar juntamente com os

demais membros o regimento do NDE que deverá ser submetido a aprovação do

CONSEPE.

Os membros do NDE obrigatoriamente tem formação acadêmica nas

áreas específicas do curso, ou afins, e/ou experiência comprovada na disciplina

ministrada. O mandado dos membros do NDE é coincidente com o mandato do

coordenador do curso e a escolha dos membros do NDE é sempre regida por

portaria específica da Pró reitoria Acadêmica.

Item Nome Função Titulação

1 Marco Antonio Roqueto Presidente Mestre

2 Carlos Eduardo Budri Cassini Docente Mestre

3 Helga H. Reinhold Docente Doutora

4 Márcia Mariza Belli Docente Mestre

5 Mauro José Evangelista Docente Mestre

6 Odair José dos Santos Docente Especialista

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7 METODOLOGIA DO CURSO

O Projeto Pedagógico do Curso de Matemática Licenciatura está em

consonância com a Lei nº 9.394/96, de 20/12/1996, que estabelece as Diretrizes

e Bases da Educação Nacional. O eixo norteador da sua concepção pedagógica

prevê a articulação do ensino-pesquisa-extensão, havendo explicitação de que a

educação superior realiza-se através do ensino, da pesquisa e da extensão,

conforme preceitua o art. 64 da Lei citada.

O ensino superior tem por objetivo aperfeiçoar a formação de pessoas para

a atividade cultural, capacitá-lo para o exercício de uma profissão, e prepará-lo

para o exercício da reflexão crítica e a participação na produção, sistematização e

superação do saber. A pesquisa tem por objetivo o avanço do conhecimento

teórico e prático, em seu caráter universal e autônomo, e deve contribuir para a

solução dos problemas sociais, econômicos e políticos, nacionais e regionais. A

extensão, aberta à participação da população, visa difundir as conquistas e

benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica

geradas no Curso.

O princípio de um projeto de formação por competências privilegia a

organização curricular modular, flexível e contextualizada, sintonizada com as

novas propostas pedagógicas. Assim, o foco principal do processo torna-se o

aluno e seu trabalho de desenvolvimento profissional.

Um dos principais pontos do planejamento do curso e de suas Unidades de

Estudo/Disciplinas é a escolha das atividades e das metodologias que são

empregadas. Para garantir sua integração e a constante motivação do aluno,

esse passo é seguido continuamente ao longo do semestre, pelo conjunto de

professores de forma participativa. Além disso, deve-se garantir a diversidade de

situações e atividades de aprendizagem, sempre articuladas com as

competências em construção e desenvolvimento.

No planejamento das Unidades de Estudo, em vez de se partir de um

corpo de conteúdos disciplinares existentes, com base no qual se efetuam

escolhas para cobrir os conhecimentos considerados mais importantes, parte-se

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de situações concretas na medida das necessidades requeridas por essas

situações.

Assim, elas devem contemplar discussões estratégicas sobre temas a

serem trabalhados de maneira prática, tendo como base, entre outros, debates,

seminários, aulas expositivas dialogadas, discussão sobre filmes e obras

literárias, leituras direcionadas, e que tenham, como um de seus objetivos,

integrar os conteúdos desenvolvidos em todas as Unidades de Estudo que

compõem o módulo (trabalho interdisciplinar).

O trabalho dos alunos envolve, também, visitas técnicas monitoradas,

atividades extracurriculares e estágio supervisionado que inclui a elaboração de

relatórios de análise politico-pedagógica.

Para elaborar um sistema modular por competências é preciso aprofundar

as escolhas metodológicas. Estas devem se pautar pela identificação de ações ou

processos de trabalho do sujeito que aprende e devem incluir projetos,

provocados por desafios e/ou problemas, que coloquem o aluno diante de

situações simuladas. A escolha também deve permitir ações proativas por parte

do aluno, como as de pesquisa e estudo de conteúdos que podem estar reunidos

em unidades ou trabalhados em seminários, ciclos de debates, atividades

experimentais, laboratoriais e de campo.

As metodologias adotadas devem permitir a simulação ou realização

de situações concretas de trabalho, propiciando a integração dos conhecimentos

e o desenvolvimento de níveis de raciocínio mais complexos. Como exemplos,

podem ser adotados Estudo de Caso e Problematização. A combinação entre um

determinado tipo de atividade a ser executada no desenvolvimento de um Tema e

a metodologia mais adequada para esse caso é o ponto chave para o sucesso do

trabalho docente.

O conceito de qualidade detém um duplo desafio: o de a Universidade

comprovar-se competente e o de ser um espaço de educação, onde o acadêmico

possa encontrar condições formativas e motivadoras. A conquista desse desafio

resultará na formação de um profissional competente e num cidadão ativo, capaz

de resolver as situações-problema.

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A questão da pesquisa ganha um lugar de inspiração fundamental da vida

acadêmica e de todo o processo educativo que nela se desenvolve. Aparecendo

como atividade educativa, a pesquisa exige uma postura metodológica, por meio

da qual o graduando toma consciência crítica da sua concepção histórica,

reconhecendo a sua própria capacidade emancipatória, como estratégia básica

de sua autoconstrução.

Assim, para o aprendizado, os professores utilizam diferentes recursos

áudios-visuais para apresentar e discutir os conteúdos teóricos e práticos quer

sejam através de aulas teóricas em salas de aula e/ou laboratórios; seminários;

estudo dirigido; simulações em seminários, congressos e jornadas acadêmicas.

Ainda na busca do saber, de informações que possam melhorar o

aprendizado, os alunos contam com um acervo de livros e periódicos na

Biblioteca, onde também podem acessar informações através de periódicos on

line e sites para pesquisa na internet.

Através do Estágio Supervisionado os alunos têm a oportunidade de

integrar as diferentes áreas de aprendizado, visando o seu crescimento pessoal e

eficácia profissional; integrar e aplicar em prática os conhecimentos adquiridos

nas demais disciplinas do Curso, possibilitando o aprimoramento e a

complementação do ensino-aprendizagem através do desenvolvimento de

atividades práticas; aprimorar as habilidades manuais e de diagnóstico

contempladas nas disciplinas teóricas; adquirir os hábitos e as atitudes da

profissão; desenvolver o senso analítico-crítico, baseado no exercício do

questionamento e da criatividade; buscar soluções para os problemas

vivenciados.

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8 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

8.1 MATRIZ CURRICULAR

As Matrizes Curriculares dos cursos são organizadas em módulos

semestrais e, em cada um deles, tendo como base as competências esperadas

dos egressos, são delineados os eixos condutores de cada módulo. Essa

organização orienta o planejamento, as ações e a avaliação dos professores.

A partir daí, são definidas as Unidades de Estudo, com cargas horárias pré-

estabelecidas, o que não impede, no entanto, que os alunos sejam

continuamente estimulados a pensar além das Unidades, uma vez que os limites

entre elas devem ser, necessariamente, indefinidos. Para garantir aos alunos as

condições de aquisição das competências ao longo de seu processo formativo e

para facilitar o planejamento, o desenvolvimento de atividades interdisciplinares e

significativas, e o processo de avaliação, as Unidades de Estudo são organizadas

na forma de Temas, estes por sua vez, devem privilegiar as competências gerais

e específicas preestabelecidas, abranger os conteúdos a serem trabalhados e ser

interligados transversalmente.

A proposta curricular do Curso de Matemática é a expressão viva e real da

filosofia da educação seguida por ele e representa a própria filosofia de ação do

Curso como um todo unificado. Aí estão determinados os objetivos do Curso em

si e os dos alunos. Disciplinas, atividades, experiências, conteúdos, metodologia,

recursos específicos buscam conjuntamente possibilitar o alcance dos objetivos

em sua mais abrangente dimensão, desenvolvendo habilidades, fornecendo

princípios e diretrizes úteis à vida dos licenciados em Matemática enquanto

educadores e profissionais.

Busca-se exercitar o currículo como algo dinâmico e abrangente,

envolvendo situações circunstanciais da vida acadêmica e social do aluno. Nessa

perspectiva, o Curso de Licenciatura em Matemática não pretende ter o sentido

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de isolamento, vivendo apenas a relação com o aluno dentro da Universidade,

pretende, isto sim, pensar o currículo para uma prática educativa contextualizada

e coerente com o mundo globalizado em que atua sem perder de vista o regional.

Em concordância com a (Lei n° 11.645 de 10/03/2008; Resolução CNE/CP

N° 01 de 17 de junho de 2004) serão trabalhadas nas unidades de estudo a

temática História e Cultura Afro-Brasileira e a Indígena.

A atual matriz curricular do Curso de Licenciatura em Matemática prevê

uma carga horária de 2.857 horas. Nesta proposta, sistematizou-se e articulou-se

o conhecimento de formação pedagógica e específica da área da Matemática e

de formação complementar.

8.1.1 ESTRUTURA CURRICULAR

CURSO DE MATEMÁTICA LICENCIATURA - UNIFEOB - 2013

UNIDADES DE ESTUDO CARGA HORÁRIA

1º MÓDULO

História da Ciência 80

Metodologia da Pesquisa Científica 80

Matemática e estatística 80

Organização da Educação Básica 80

Laboratório de Ciências 80

TOTAL DE CARGA HORÁRIA - 1º MÓDULO 400

2º MÓDULO

Física geral e experimental 160

Instrumentação e metodologia para o ensino de matemática

80

Comunicação e expressão em língua portuguesa 80

Didática 80

TOTAL DE CARGA HORÁRIA - 2º MÓDULO 400

3º MÓDULO

Psicologia da aprendizagem e desenvolvimento 80

Cálculo Diferencial e Integral 160

Análise matemática 80

Lógica matemática 80

TOTAL DE CARGA HORÁRIA - 3º MÓDULO 400

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

4º MÓDULO

Seminários de Ensino de Matemática 80

Sociedade e educação 80

Desenho geométrico e geometria descritiva 160

Cálculo Numérico 80

TOTAL DE CARGA HORÁRIA - 4º MÓDULO 400

5º MÓDULO

Álgebra linear 160

Álgebra e geometria analítica 160

Matemática Comercial e Financeira 80

Libras 40

TOTAL DE CARGA HORÁRIA - 5º MÓDULO 400

6º SEMESTRE

Geometria Plana e Espacial 80

Astronomia geral 80

Geometria espacial e aplicativos de informática 80

Prática de ensino de matemática 80

Estruturas algébricas 80

Libras 40

TOTAL DE CARGA HORÁRIA - 6º MÓDULO 400

Estágio Supervisionado 400

Atividades Acadêmicas Culturais 200

Trabalho de Conclusão de Curso 150

TOTAL 2857

INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR MÍNIMO: 3 ANOS MÁXIMO: 5 ANOS

8.2 EMENTAS E BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HISTÓRIA DA CIÊNCIA

Ementa

Aborda tópicos de História e Filosofia da ciência, com ênfase ao desenvolvimento

da ciência até o surgimento da ciência moderna. Aspectos relacionados à visão

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

de ciência ao longo dos tempos e a reflexão dos processos e finalidades da

ciência moderna deverão permear a abordagem dos conteúdos.

Bibliografia Básica

CHAUI, Marilena. “Convite à Filosofia” – Editora Ática – 2000

RONAN, Colin. “Introdução” – História ilustrada da ciência. Editora Zahar – vol.

CHALMERS, Alan. O que é ciência, afinal? São Paulo: Brasiliense, 2003.

METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA

Ementa

Iniciação metodológica ao trabalho intelectual. Princípios básicos para a

elaboração de trabalhos acadêmicos em geral. A responsabilidade do intelectual

diante da produção de conhecimento. A criticidade como forma de relação com as

informações. Desenvolvimento da mediação entre a apropriação do conhecimento

já produzido e o seu processo de produção.

Bibliografia básica

Severino, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22ª ed. São Paulo.

Editora Cortez, 2002.

REINHOLD, Helga Hinkenickel, LIMA, Regina Célia de Carvalho Paschoal.

Manual UNIFEOB para trabalhos acadêmicos. Centro Universitário da Fundação

de Ensino Octávio Bastos. São João da Boa Vista- SP, 2014.

MINAYO, Maria C. de Souza (org.) Pesquisa Social: teoria, método e criatividade,

18 ed. Petrópolis: Vozes, 2004.

MATEMÁTICA E ESTATISTICA

Ementa

Desenvolvem conteúdos básicos da Matemática, como interpretações gráficas de

funções, funções exponenciais e logarítmicas, logaritmos, Trigonometria, Funções

trigonométricas, considerando aspectos práticos e teóricos. A disciplina estatística

aborda Estatística Descritiva, Apresentação dos Dados, Distribuições de

Frequências, Medidas de Posição e Medidas de Dispersão.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

Bibliografia Básica

IEZZI, G e outros. Fundamentos de matemática Elementar. ED. Atual. 1991.

LARSON, R. e FARBER, B. Estatística Aplicada, São Paulo: Pearson, 2ª edição,

2004.

MILONE, G. e ANGELINI, F. Estatística Geral, Volume I. São Paulo: Atlas, 1993.

ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Ementa

Educação escolar na Segunda República: “Manifesto dos Pioneiros da educação

Básica”. Ideias educacionais dos anos de 1930. Ideários Liberal, Católico,

Integralista, Comunista. A Pedagogia de Paulo Freire. Dermeval Saviani e o

Marxismo na Educação. LDB 394/96. Governo FHC: Sistemas de Exames e

Diretrizes.

Bibliografia básica

BELLO, J. L. P., Educação no Brasil: a História das rupturas. Pedagogia em Foco,

Rio de Janeiro, 2001.

BUARQUE, C., Educação e Desenvolvimento. In: GROSSI, E. P., BORDIN, J.

(orgs.) Paixão de aprender. Rio de Janeiro: Vozes, 1993.

GHIRALDELLI, J. R. Paulo. Filosofia e História da Educação Brasileira. São

Paulo: Manole, 2003.

SAVIANI, Dermeval. Historia das Ideias Pedagógicas no Brasil. Campinas-SP:

Autores Associados, 2008.

LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS

Ementa

Princípios fundamentais da Química e da matemática e suas aplicações no

cotidiano, envolvendo princípios fundamentais. Observação e interpretação

individual e coletiva dos fenômenos químicos e físicos através da realização de

experimentos representativos, inserindo o aspecto conceitual à vida cotidiana.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

Bibliografia Básica

BESSLER, K. E. “Química em Tubo de Ensaio” Editora Edgard Blucher - 2004.

RUSSELL, J. B. Química Geral – 2ª Ed., volumes 1 e 2, Ed. Mac Graw-Hill, 1994.

ATKINS, P; J., Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna e o

meio ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2007.

FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL

Ementa

Analise dos fenômenos físicos e sua relação com o cotidiano das pessoas,

interligação da física com a matemática, tornando o curso interdisciplinar,

fornecendo ao aluno as bases conceituais para o desenvolvimento de sua futura

profissão.

Bibliografia Básica

HEWITT, P. G. – Física Conceitual – Ed. Bookman, Porto Alegra, 2002.

BAEYER, H.C.V. A física e o nosso mundo. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

PERNANBUCO, M. M.; ANGOTTI, J. A.; DELIZOICOV, D.. Ensino de ciências:

Fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2013.

GARDNER, H., Inteligências múltiplas: A teoria na prática. Porto Alegre: Artmed,

2000.

INSTRUMENTAÇÃO E METODOLOGIA PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA

Ementa

O comportamento matemático faz parte da vida de todas as pessoas e a

detectamos nas experiências mais simples como contar, comparar e operar sobre

quantidades. E, para tanto, se faz necessário desenvolver sugestões de

atividades para realizar com os alunos da licenciatura tendo em vista as ações

docentes.

Bibliografia Básica

CUNHA, N. H. S.; NASCIMENTO, S. K. Brincando, aprendendo e desenvolvendo

o pensamento matemático. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

BICUDO, M. A. V.; BORBA, M. (Orgs) Educação Matemática: pesquisa em

movimento. São Paulo: Cortez, 2004.

SMOLE, K. S.; DINIZ, M. I.; Ler, escrever e resolver problemas: habilidades

básicas para aprender matemática. Porto Alegre: Artmed, 2001.

COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA

Ementa

Investiga aspectos que circundam o processo comunicativo, revelando os

mecanismos que regem a produção, a veiculação e a apreensão de textos, bem

como os fatores culturais, históricos e ideológicos que decorrem desses

fenômenos e/ou os influenciam. Discute relações entre os fundamentos

pertinentes ao universo da linguagem e ao cenário educativo. Apresenta

instrumentos de análise linguística que viabilizem o emprego de modalidades

diferenciadas da fala, da leitura e da escrita, tomadas como processo discursivo e

como instâncias de produção de conhecimento.

Bibliografia básica

ABREU, A. S (2006) Curso de redação. 12. ed. São Paulo: Ática.

CITELLI, A. (1994) O texto argumentativo. São Paulo: Scipione.

KLEIMAN. E.; MORAES, S. (2002) Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes

nos projetos da escola. Campinas: Mercado de Letras.

MARTINS, D.S. & ZILBERKNOP, L.S. (2001) Português instrumental Porto

Alegre: Sagra Luzzato.

DIDÁTICA

Ementa

Escola, Ensino e Didática. A construção da identidade e do trabalho docente.

Tendências pedagógicas na prática educativa: implicação didática das teorias

atuais e suas aplicações práticas. A Dinâmica da Sala de Aula. Planejamento e

Avaliação como elementos potencializadores e organizadores do trabalho

pedagógico. Recursos e Técnicas de Ensino. Projeto Político-Pedagógico e

Projetos Escolares.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

Bibliografia básica

LIBÂNEO, J. C.; Didática. São Paulo: Cortez, 1999.

MASETTO, M. T.; Didática: A aula como centro. 4. ed. São Paulo: FTD, 1997.

ZABALA, A.; A prática educativa: Como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM

Ementa

Considerando a importância do conhecimento do desenvolvimento humano para

a prática profissional do Pedagogo, esta disciplina estuda os processos de

mudanças psicológicas – de desenvolvimento das pessoas, dos processos de

crescimento e suas experiências vitais significativas – que ocorrem ao longo da

vida (da infância até a velhice); introdução à Psicologia Evolutiva, utilizando-se

uma abordagem tripla (histórica conceitual e metodológica).

Bibliografia básica

GRIFFA, M. C.; MORENO, J. E. Chaves para a psicologia do desenvolvimento.

São Paulo: Paulinas, 2001. 2 v.

LIPP, M. (org.) O adolescente e seus dilemas. Campinas: Papirus, 2010.

METRING. R. Neuropsicologia e aprendizagem. Rio de Janeiro, WAK, 2011.

BEE, H. A. Criança em desenvolvimento. Porto Alegre: ARTMED. 2003.

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL

Ementa

Teoria dos conjuntos, domínio, contra domínio, imagem, introdução a funções,

gráfico de função, função afim, função quadrática, função logarítmica, noções de

limites, indeterminação, propriedade dos limites, limites fundamentais, reta

tangente, derivada de uma função em um ponto, regras de derivação regra da

cadeia, derivadas de funções, regra de L'hospital, máximos e mínimos, introdução

a integração, integral indefinida, integração por substituição, integração por

partes.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

Bibliografia Básica

DEBORA, H. A. M., GLEASON, P. F. L., FLATH, D. E. et al. Cálculo e Aplicações.

Ed. Edagard Blücher.

STEWART, J. Cálculo. Cengage Learning. V. 1, 6ª ed.

THOMAS, G. B. Cálculo, v. 1, Addison Wesley, São Paulo, 2002.

ANÁLISE MATEMÁTICA

Ementa

Aborda conteúdos básicos de matemática frente ao estudo inicial a origem dos

números funções e analises numéricas fundamentais para a compreensão da

física. A disciplina trabalhará os conteúdos da matemática e através de atividades

práticas, observação do funcionamento de equipamentos de precisão, simulações

em computadores e em modelos tridimensionais e discussões de problemas

relacionados a sua aplicação no ensino de Matemática e Ciências. É necessário

que o aluno se disponha a ler textos técnico-científicos e se dedique à resolução

e discussão de problemas relacionados às questões físicas, e matemáticas.

Bibliografia Básica

BAEYER, H.C.V. A física e o nosso mundo. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

PERNANBUCO, M. M.; ANGOTTI, J. A.; DELIZOICOV, D., Ensino de ciências:

Fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2003.

CARVALHO, A.M. Pessoa de. Ensino de ciências: Unindo a pesquisa e a prática.

São Paulo: Cengage Learning, 2003.

LÓGICA MATEMÁTICA

Ementa

Raciocínio lógico-matemático. Definições e princípios da Lógica. Conectivos.

Proposições compostas. Quantificadores. Lógica e teoria dos conjuntos. Lógica

de classes. Equivalência e Implicação Lógica. Equivalências notáveis. Regras de

Dedução. Validade de argumentos através de regras de dedução e equivalências.

Bibliografia Básica

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

ALENCAR FILHO, E.; Iniciação à lógica matemática. 18. ed. São Paulo: Editora

Nobel, 2000.

MORTARI, C. A. Introdução à lógica. 1. ed. Reimp. São Paulo: FEU, 2001.

SALMON, W. C. Lógica. Tradução por Álvaro Cabral. 3. ed. Reimp. Rio de

Janeiro: LTC, 2002.

SEMINÁRIOS DE ENSINO DE MATEMÁTICA

Ementa

Concepções e práticas docentes em Educação Matemática, componentes de

ensino e aprendizagem, componentes curriculares e suas distintas abordagens.

Contribuições da pesquisa na Formação de Professores. Pesquisas em formação

inicial e continuada de professores. Pesquisas desenvolvidas a partir de temas

como: formação reflexiva, epistemologia da prática, aprendizagem para a

docência, perfil docente, carreira docente, profissionalização, conhecimentos,

crenças e saberes profissionais para a docência em matemática.

Bibliografia Básica

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022/2003: Artigo

em publicação periódica. Rio de Janeiro, maio, 2003.

MIRANDA, J. L. C.; GUSMÃO, H. R.; Artigo Científico: estrutura e redação.

Niteroi: INTERTEXTO, 2000.

ANDRÉ, M. E. D. O papel da pesquisa na formação do professor. In Formação de

Professores: Tendências Atuais. São Carlos. EDUFSCar., 1996.

D’Ambrósio, U.; Educação Matemática: Da teoria à Prática. Campinas: Papirus,

1996.

GARCIA, C. M.; A formação de professores: novas perspectivas baseadas na

investigação sobre o pensamento do professor. In: Os professores e a sua

formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1992.

SOCIEDADE E EDUCAÇÃO

Ementa

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

Evolução da Sociologia; pensadores basilares da Sociologia; globalização, cultura

e identidade; individualismo e individualidade; dimensão cultural da

educação/aprendizagem. Educação como processo e técnica social. Função

conservadora versus função libertadora da educação.

Bibliografia básica

DIAS, R.; Introdução à Sociologia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

GOMES, A. C.; A educação em perspectiva sociológica. São Paulo: Editora

QUINTANEIRO, T.; et al. Um toque de clássicos – Marx, Durkheim, Weber. Belo

Horizonte: editora UFMG, 2002.

MORIM, E.; Os sete saberes necessários à Educação do futuro. São Paulo:

Cortez Editora, 2001.

DESENHO GEOMÉTRICO E GEOMETRIA DESCRITIVA

Ementa

Estudo da linguagem geométrica bi-dimensional e suas possibilidades

representativas de resoluções gráficas, a partir do desenho instrumental. Método

dedutivo, Figuras geométricas planas, Congruências e semelhanças, Lugares

geométricos, Construções geométricas. Os processos da geometria descritiva:

representação, projeção e rotação. Elementos da geometria projetiva. Métodos

descritivos; intersecção de sólidos; secção de sólidos; desenvolvimento de

superfícies.

Bibliografia Básica

Geometria Euclidiana Plana – João Lucas Marques Barbosa – SBM.

Geometria Euclidiana Plana e Construções Geométricas – Eliane Quelho Frota

Rezende e Maria Lúcia Bontorim de Queiroz – ed. Unicamp.

Medida e Forma em Geometria – Elon Lages Lima - SBM

Trigonometria e Números Complexos – Manfredo Perdigão do Carmo, Augusto

César Morgado e Eduardo Wagner – SBM

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

CÁLCULO NUMÉRICO

Ementa

Estuda tópicos do cálculo numérico, enfocando a aplicabilidade computacional

privilegiando o desenvolvimento do aluno na utilização de softwares adequados

na construção de gráficos e obtenção de suas raízes.

Bibliografia Básica

RUGGIERO, M. A. G e LOPES, V. L. R., Cálculo Numérico: aspectos teóricos e

computacionais, editora Makron books, 2ª edição, 1997.

BARROSO, L. C.; BARROSO, M. M. A.; FILHO, F. F. C.; CARVALHO, M. L. B.;

MAIA, L. L., Cálculo Numérico e suas aplicações, editora Harbra 2ª edição, 1987.

ROQUE, V. L., Cálculo Numérico Ed. Atlas, São Paulo 2000.

ÁLGEBRA LINEAR

Ementa

Desenvolve os conceitos fundamentais da álgebra linear, tais como matrizes,

determinantes e sistemas lineares, considerando aspectos práticos e teóricos.

Bibliografia Básica

IEZZI, G.; Fundamentos de Matemática Elementar. Atual Editora – São Paulo.

1985.

BOLDRINI, J. L. et. al. Álgebra Linear. Ed. Harbra Ltda.

FACCHINI, W.; Matemática. Vol. Único Ed. saraiva. 2001.

ÁLGEBRA E GEOMETRIA ANALÍTICA

Ementa

Álgebra Vetorial, Retas e Planos, Matrizes, Sistemas Lineares e Determinantes, O

Espaço Vetorial Rn, Autovalores e Autovetores de Matrizes, Diagonalização de

Matrizes Simétricas.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

Bibliografia Básica

IEZZI, G.; DOLCE, O.o; DEGENSZAJN, D.; PÉRIGO, R.; ALMEIDA, N.;

Matemática Ciência e Aplicações. Atual Editora. 2004.

SANTOS, C.; GENTIL, N.; GRECO, S.; Matemática. Editora Ática. 2000.

KOLMAN, B.; Álgebra Linear. Ed. Guanabara,1996.

MATEMÁTICA COMERCIAL E FINANCEIRA

Ementa

Números fracionários e porcentagens, juros e capitalização simples, descontos

simples e compostos, cálculo do montante, do capital, da taxa e do período. Uso

básico da calculadora HP-12C.

Bibliografia Básica

IEZZI, G.; HAZZAN, S.; DEGENSZATN, D.; Fundamentos de Matemática

Elementar, Matemática Comercial, Matemática Financeira e Estatística Descritiva.

São Paulo: Saraiva, 2004.

PUCCINI, A. L.; Matemática Financeira: objetiva e prática. 7ª edição São Paulo:

Saraiva, 2004.

GEOMETRIA PLANA E ESPACIAL

Ementa

Desenvolve conteúdos da Geometria Plana e Espacial, considerando aspectos

práticos e teóricos.

Bibliografia Básica

DOLCE, O.; POMPEO, J.N; Fundamentos de Matemática Elementar. Vol.9 e 10.

Atual Editora. 2004.

FACCHINI, W.; Matemática. Vol. Único. Ed. saraiva. 2001.

CUNHA, F. et. al.; Matemática Aplicada. Ed. Atlas. 1990.

ASTRONOMIA GERAL

Ementa

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

Gravitação: a Física de Aristóteles, a Física de Galileu, as Leis de Kepler e a lei

da gravitação universal de Newton. Breve histórico da astronomia ocidental. O

sistema solar e seus objetos astronômicos. Fenômenos astronômicos básicos:

eclipses, fases da lua, marés e estações do ano. Estrelas, constelações, a Via

Láctea e o universo conhecido. Noções de astrofísica e cosmologia. Práticas

observacionais do céu a olho nu e com telescópio. O ensino de astronomia nos

níveis de escolaridade fundamental e médio: cuidados, métodos e atividades.

Bibliografia Básica

HORVATH, J. E. O ABCD da Astronomia e Astrofísica - 1ª Ed., São Paulo:

Livraria da Física, 2008.

OLIVEIRA, K.; SARAIVA, M. F. Astronomia e Astrofísica - 2ª Ed., São Paulo:

Livraria da Física, 2004.

NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DE MATEMÁTICA

Ementa

Geometria Espacial de posição e Métrica. Diedros, Triedros, Poliedros.

Construção dos sólidos Geométricos. Princípio de Cavalieri. Estudo dos sólidos

geométricos: Prismas, Pirâmides e Troncos, Cilindros e Troncos, Cones e

Troncos, Esfera. Construir a Geometria Espacial com práticas no Laboratório de

informática e de matemática.

Bibliografia Básica

DOLCE, O.; POMPEO, J. N.; Fundamentos de matemática elementar. São Paulo: Atual, 1985. IEZZI, G.; DOLCE, O.; DEGENSZAJN, D. M.; PÉRIGO, R.; Matemática. São Paulo: Atual, 2002. MACHADO, A. S.; Áreas e volumes. São Paulo: Atual, 2008.

PRÁTICA DE ENSINO DE MATEMÁTICA

Ementa

Atividades de estudo e pesquisa que envolvam aspectos didáticos/metodológicos

no âmbito da física, estudada no ensino fundamental e médio. Atividades de

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

ensino com o objetivo de rever conteúdos de física que constam nos programas

de ensino fundamental e médio, articulando estes com as metodologias

pesquisadas e enfatizando sua fundamentação e rigor formal.

Organização, elaboração e acompanhamento da aplicação de uma proposta de

estágio junto a escolas de ensino básico e médio.

Bibliografia Básica

ROSA NETO, E. Didática da matemática, São Paulo: Ática, 1996.

D'AMBRÓSIO, U. Educação Matemática: da teoria a prática. Campinas: Papirus,

1996.

ALARCÃO, I. Supervisão de prática pedagógica. Coimbra: Almedina, 2005.

CARVALHO, G. T. R. D. ; ROCHA, V. H. R. (Orgs). Formação de Professores e

estágios supervisionados: relatos e reflexões. São Paulo: Andross, 2004.

ESTRUTURAS ALGÉBRICAS

Ementa

Princípios de Lógica das Proposições. Teoria de Conjuntos. Reticulados e

Álgebras Booleanas. Indução Matemática. Técnicas de Demonstrações de

Teoremas.

Bibliografia Básica

FARMER, D. W.; Grupos e Simetria , 1ª edição, Ed. Gradiva, Lisboa, 1999.

HEFEZ, A.; Curso de Álgebra, vol 1, IMPA, 1993 RJ, Coleção Matemática

Universitária.

DOMINGUES, H. H.; Álgebra Moderna, 2ª edição, 1982, Editora Atual, SP, 1982.

DOMINGUES, H. H.; IEZZI, G. Álgebra Moderna: Atual Editora, São Paulo, 1982.

LIBRAS

Ementa

Estudo de temas considerados relevantes para o exercício da função do

professor. Aspectos sobre a educação de surdos, línguas de sinais, a história e a

aquisição da escrita pelo surdo. A importância da LIBRAS no desenvolvimento

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

sociocultural do surdo. Vocabulário básico em LIBRAS. Estudo de temas

considerados relevantes para o exercício da função do professor. Aspectos sobre

a educação de surdos, línguas de sinais, a história e a aquisição da escrita pelo

surdo. A importância da LIBRAS no desenvolvimento sociocultural do surdo.

Vocabulário básico em LIBRAS.

Bibliografia Básica

Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trílingue, Língua de Sinais Brasileira. Volume 1

- CAPOVILLA, F. C., RAFAEL, W. D. 3ed. São Paulo: Editora da Universidade de

São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2001.

Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trílingue, Língua de Sinais Brasileira. Volume

2. CAPOVILLA, F. C., RAFAEL, W. D. 3.ed. São Paulo: Editora da Universidade

de São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2001.

Estudos surdos I / Ronice Müller de Quadros (org.). – [Petrópolis, RJ] : Arara Azul,

2006.

Estudos Surdos II / Ronice Müller de Quadros e Gladis Perlin (organizadoras). –

Petrópolis, RJ : Arara Azul, 2007

Estudos Surdos III / Ronice Müller de Quadros (organizadora). – Petrópolis,

RJ:Arara Azul, 2008.

8.3 NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

8.3.1 TUTORIA

O Tutor tem um papel estratégico em todas as atividades em unidades de

estudo em EaD. Uma de suas atribuições principais é a de orientar o aluno para

que se conscientize de que ele estuda para seu próprio desenvolvimento

profissional. Para isso, é motivado agir de forma responsável quanto às tarefas,

prazos e tempo de dedicação ao estudo e à pesquisa. A atuação do Tutor é, em

grande parte, responsável pelo sucesso do projeto do curso.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

O tutor acompanha turmas de, no máximo, 40 alunos e tem a função de

complementar, apoiar e avaliar os estudantes em seu percurso, além de ser

mediador entre currículo, interesses e capacidades dos alunos. Monitorando os

intervalos de tempo de acesso ao Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), pode

estabelecer, se necessário, contato telefônico com os alunos, identificando

aqueles que estão se distanciando do curso.

Para dar o devido suporte aos alunos, especialmente em dúvidas e

questões sobre os conteúdos dos temas abordados em aulas, o Tutor conta com

o apoio do professor da respectiva unidade de estudo, que atua como professor

formador.

É responsável pela condução e orientação nos encontros presenciais e por

plantões presenciais específicos, determinados no calendário acadêmico. Deve

apresentar, em seu perfil, as seguintes competências:

Atuar como mediador: conhecer a realidade de seus alunos em todas as

dimensões (pessoal, social, familiar, escolar, etc.)

Oferecer possibilidades permanentes de diálogo, saber ouvir, ter empatia e

manter uma atitude de cooperação, assim como proporcionar experiências de

melhoria de qualidade de vida aos alunos;

Possuir fundamentos, metodologias e estrutura sobre a educação a

distância, a fim de sustentar as bases pedagógicas da aprendizagem frente ao

comportamento dos sujeitos;

Dominar procedimentos de pesquisa e de confecção de materiais didáticos

nas mais diferentes mídias;

Possuir habilidades de comunicação, relacionamento interpessoal,

liderança, dinamismo, iniciativa, entusiasmo, criatividade e capacidade para

trabalhar em equipes.

O tutor a distância atende os alunos via ambiente virtual, podendo interagir

com a turma através de chats, fóruns e e-mail.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

8.3.2 INFRAESTRUTURA E PROCESSOS DE ACOMPANHAMENTO DOS ALUNOS

8.3.2.1 REDE E EQUIPAMENTOS

Para o efetivo desenvolvimento de unidades de estudo em EaD, embora

prescinda da relação presencial em todos os momentos do processo, esta

modalidade exige o diálogo constante entre alunos, professores, tutores,

coordenadores de curso e equipe de apoio do NEaD. Por este motivo, é

imprescindível uma organização em rede que possibilite o processo de

interlocução permanente entre todos os atores da ação pedagógica. Em vista

disso, para aqueles usuários que não possuem acesso próprio à Internet, o NEaD

disponibiliza 8 laboratórios de informática, com um total de 200 computadores de

grande capacidade, e link de Internet de 10 MB compartilhados.

A gravação das web aulas é feita por profissionais altamente capacitados,

em dois estúdios, construídos com isolamento acústico total e com três diferentes

cenários para simular ambientes reais, além de camarins e sala para entrevistas,

aulas e jornalismo. Cada estúdio é equipado com computadores; mesa de áudio

Behinger; mesa de corte Roland; projetor multimídia Hitachi; lousa interativa

elnstruction; câmera filmadora Panasonic; Kit de iluminação digital Mako; TV de

LED 42”; entre outros equipamentos.

8.3.2.2 ACOMPANHAMENTO E APOIO AOS ALUNOS

O monitoramento do percurso dos alunos é feito nos encontros presenciais

e virtuais, sendo que, pela plataforma MOODLE, é possível acompanhar a

quantidade e qualidade da participação dos alunos nos diferentes espaços de

trabalho e de discussão. Em encontros presenciais são realizadas também

avaliações de desempenho dos estudantes e, ao final de cada semestre, em

tempo especificamente destinado a este fim (em consonância com o que dispõem

o Parecer CNE/CNES 261/2006 e a Resolução m.º 3 de julho de 2007), é

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

realizada uma avaliação escrita, elaborada pelo conjunto de professores das

unidades de estudo, juntamente com o coordenador do Curso, observando o

caráter interdisciplinar das unidades e sua correlação direta com o módulo em

que a unidade está alocada.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

9 AS ATIVIDADES PRÁTICAS

O curso de Matemática Licenciatura oferece aos acadêmicos do Curso de

graduação, anualmente, atividades essenciais ao aprimoramento profissional,

consagradas institucionalmente como atividades complementares. Dentro desse

propósito, são oferecidos e desenvolvidos pela comunidade acadêmica palestras,

oficinas e os Encontros de Formação de Educadores, além do Encontro de

Produção Acadêmica. Paralelamente, também são oferecidas atividades em

projetos de extensão universitária, de âmbito institucional como o antigo

Bioespaço e agora chamado de UNIVERSO UNIFEOB, além de visitas técnicas

realizadas nos sábados durante o ano letivo.

O UNIFEOB também possibilita que os acadêmicos do curso de

Matemática Licenciatura participem do Projeto “Escola da Família”, onde

desenvolvem atividades didáticas e de orientação aos alunos da rede pública nas

áreas de exatas e ciências da natureza.

Nesse sentido, para efetivar ainda mais as relações entre o ensino,

pesquisa e extensão, o curso Matemática Licenciatura deverá incentivar

especialmente algumas ações, dentre as quais:

Promoção de palestras proferidas por docentes de cursos de graduação e

pós-graduação em áreas afetas à formação do aluno, bem como de seminários

realizados por todas as licenciaturas da Instituição;

Realização de atividades que incentivem o estudante a refletir sobre sua

área de formação e seu campo de atuação profissional, por meio de práticas

como a participação – e posterior relato e análise – em palestras, seminários,

oficinas, e outros eventos;

Operacionalização, na prática pedagógica, de aprendizagens realizadas

pelos docentes das áreas específicas e de formação pedagógica;

Disponibilização regular, pelos docentes, de contribuições advindas de

pesquisas e de eventos científicos e culturais;

Geração de pesquisas e de atividades de extensão a partir de situações-

problema detectadas nas análises educacionais.

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LICENCIATURA

9.1 ESTÁGIO SUPERVISIONADO

O Estágio Supervisionado é uma exigência que se encontra firmada na

LDBEN n.º 9394/96, dos cursos de formação de profissionais da educação dos

Cursos de Licenciatura. Determinam a Lei n.º 6494/77 e o Decreto Federal n.º

87497/82 que os estágios deverão ser cumpridos por seus estudantes, futuros

profissionais da educação, no decorrer do seu curso de graduação.

A formação de profissionais da educação, de modo a atender

os objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e às

características de cada fase do desenvolvimento do educando,

terá como fundamentos:

I – a associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a

capacitação em serviço.

II – aproveitamento da formação e experiências anteriores em

instituições de ensino e outras atividades. (Art. 61 da Lei 9394/96).

Conforme a Resolução CNE/CP 02 de 19/02/2002 que institui a duração e

a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de

professores da Educação Básica em nível superior é obrigatória a realização de

400 horas de Estágio Curricular Supervisionado. Entretanto, para os estudantes

que exercem atividade docente regular na educação básica será possível a

redução da carga horária do estágio curricular supervisionado até no máximo de

200 horas.

9.1.1 OBJETIVOS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Os objetivos do Estágio Supervisionado do Curso de Matemática

Licenciatura do Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos -

UNIFEOB são:

Proporcionar oportunidade de vivências, que permitam aplicar

conhecimentos teóricos, através da experiência em situações

reais do exercício da futura profissão.

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Proporcionar complementação ao ensino e à aprendizagem,

sendo um instrumento de vivências significativas,

aprofundamento científico, cultural e de relacionamento humano.

Contribuir para um maior aprofundamento teórico-prático do

estudante do Curso de Matemática Licenciatura.

Proporcionar situações e vivências que aprimorem sua formação

e atuação profissional;

Contribuir para que o estudante sistematize uma análise crítica a

partir do confronto entre os conhecimentos e habilidades

desenvolvidas no Curso de Matemática Licenciatura e as

atividades pedagógicas cotidianas;

Possibilitar maior interação entre os Cursos de Licenciaturas –

UNIFEOB com os estabelecimentos de ensino.

O Estágio Supervisionado no que diz respeito às atividades realizadas em

campo, também deverá ser abordado em conteúdos específicos nas unidades de

estudo de Prática de Ensino ou Pedagógica de Formação devendo:

Proporcionar ao estudante dos cursos de Licenciatura o

aprimoramento teórico referente a temas da área educacional,

relevando aqueles que são advindos das vivências em campo;

Desenvolver ações em distintos campos de atuação do futuro

professor tendo em vista a proposta curricular de seu curso de

Licenciatura em seu Projeto Político Pedagógico;

Promover a integração e interação do estudante estagiário com

a Instituição onde realiza os estágios.

9.1.2 FORMATO DOS ESTÁGIOS

O estágio supervisionado constitui-se em atividade obrigatória para a

formação de professores. Deve ser acompanhado por um profissional habilitado

para ministrar aulas de Matemática nos níveis fundamental e médio do ensino e

por profissionais da educação vinculados a uma instituição de ensino.

Serão realizadas atividades “Observação” da escola como um todo, ou

seja, nos seus aspectos físicos, humanos e pedagógicos.

Deverão ser realizadas atividades “Regência” na disciplina de

Matemática, tanto no nível Fundamental como no Nível Médio, que deverão vir

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acompanhadas do “Plano de Aula” e da “Ficha de a Avaliação” do professor da

classe em que a aula foi dada.

Serão realizadas, ainda, atividades “Participação” em conjunto com os

alunos das Escolas de Ensino Fundamental e Médio onde o estágio será sendo

realizado como também com a comunidade.

Todas as atividades de Estágio Supervisionado deverão ser devidamente

registradas na “Ficha Cumulativa de Controle de Estágio” e arquivadas no

CONEXÃO do UNIFEOB.

Nesta ficha deverá constar o carimbo do órgão e/ou Unidade Escolar, uma

foto do estagiário e a assinatura do respectivo responsável, devidamente

credenciado (com carimbo).

Ao final do quarto módulo do curso os alunos devem entregar relatórios

parciais de estágio em que constem as descrições e reflexões acerca das

atividades desenvolvidas, entre eles pede-se: um relatório das observações de

aulas no ensino fundamental ou médio, um relatório do contexto físico-

organizacional da escola onde o aluno está estagiando, um relatório das aulas de

regência, o plano de aulas das aulas regidas pelo aluno, uma avaliação da aula

regida feita pelo professor responsável pela turma em que a aula foi dada,

projetos de aplicação pedagógica, relatório do desenvolvimento dos projetos,

entre outros documentos conforme o caso. Ao final do sexto semestre é entregue

o relatório final de estágio em que devem constar todos os itens mencionados

acima, acrescido de texto reflexivo acerca da realidade escolar.

O relatório final de estágio deverá ser encadernado, seguindo as regras

acadêmicas de um trabalho de conclusão de curso. As fichas e o relatório final

referente ao Estágio Supervisionado deverão ser entregues na data fixada pelo

professor responsável. A não entrega dos mesmos no prazo estipulado antes dos

dias destinados ao exame final levará o estudante a sua reprovação. A entrega

deverá ser protocolada no CONEXÃO, no Campus II da UNIFEOB.

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9.2 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

No Curso de Matemática Licenciatura da UNIFEOB, o Trabalho de

Conclusão de Curso consiste na realização, pelo aluno, de uma pesquisa

bibliográfica, documental ou estudo de caso, com objetivo de produzir um trabalho

acadêmico na área de seu interesse, dentre os vários assuntos veiculados pelas

disciplinas ministradas. O Trabalho de Conclusão de Curso é obrigatório a todos

os alunos matriculados no Curso, e será mais bem desenvolvido durante o quinto

e sexto módulos.

O objetivo da elaboração deste trabalho final é proporcionar ao aluno a

oportunidade de:

Organizar os conhecimentos que adquiriu sobre um determinado assunto

dentro da área das ciências humanas e ciências pedagógicas estudadas ao longo

do curso;

Aplicação de procedimentos de análise, interpretação de texto e aplicação

metodológica para a pesquisa;

Iniciar-se na pesquisa acadêmica e científica para sua formação

continuada em cursos de pós-graduação que exijam a capacidade de elaboração

de projetos, monografias e teses.

Para o colegiado de curso, o TCC deve ser considerado como um

processo de amadurecimento do aluno que se dá ao longo de seu curso, seja no

que diz respeito à sua formação profissional. Além dos objetivos formalmente

estabelecidos e já citados, considera-se, ainda, que o TCC vem complementar a

formação do aluno no sentido de integrar os conhecimentos, tanto no que se

refere à parte teórica como à prática vivenciada durante sua participação nos

estágios supervisionados e projetos desenvolvidos durante o curso, além de

iniciá-lo em relação à produção e transmissão de conhecimento científico na área

educacional.

Realizar um trabalho, ou tecer considerações sobre algo que se elaborou

tem representações simbólicas e estas podem ser consideradas de forma muito

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positivas para a vida do futuro profissional. Apresentar uma nova ideia, expor-se,

mostrar as próprias ações, pensamentos e estilo próprio contribuem também para

a autoestima do aluno e para os docentes do curso pelos resultados que se

apresentam.

Os Mecanismos efetivos de acompanhamento e de cumprimento do

trabalho de conclusão de curso são:

Os alunos frequentam as unidades de estudo de Metodologia de Trabalho

Científico e de Prática de Ensino em Matemática;

O aluno deve trazer uma pauta (escrita) onde estabelece: (a) o que foi feito

até o momento; (b) quais são as dificuldades enfrentadas no momento; e c) qual o

próximo passo a ser desenvolvido;

Com o objetivo de se obter qualidade nos trabalhos de conclusão de curso,

somente são aceitos:

a) Projetos que tenham como referências principais, as obras básicas da temática

estudada;

b) Autores que sejam reconhecidos no meio acadêmico como precursores da

temática estudada;

c) Projetos que desenvolvam questões que sejam possíveis de serem

trabalhadas, através de projeto de aula, no ensino básico.

Os Trabalhos de Conclusão de Curso, após serem avaliados pelo

orientador, são remetidos à publicação em Anais dos Encontros Produção

Acadêmica realizados na Instituição. Durantes estes Encontros os alunos dos

últimos módulos apresentam as Pesquisas (TCC) e os resultados dos estágios

em forma de comunicação oral.

9.3 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Em relação às atividades complementares, a Resolução CNE/CP 02, de

19/02/2002, definiu que a carga horária dos cursos de Formação de Professores

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da Educação Básica, em licenciatura, deverá ter 200 horas destinadas às

atividades acadêmico-científico-culturais.

As atividades acadêmico-científico-culturais são compostas pela

participação do aluno dos cursos de Licenciatura em atividades de ensino, de

pesquisa, extensão e de caráter social e têm o propósito de enriquecer o

conteúdo curricular proposto pelo curso, podendo ser adquiridas inclusive, fora do

ambiente acadêmico.

São consideradas atividades complementares, dentre outras:

As Disciplinas extracurriculares ministradas nos Cursos de Licenciaturas ou

em outros Cursos do Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos

ou, ainda, aquelas ministradas fora da Instituição, na qual será caracterizada

como 10 horas por disciplina cursada.

Disciplinas integrantes dos demais cursos de graduação do Unifeob -

podem ser aproveitadas como Atividades Complementares, observados os

critérios de afinidade definidos pela Coordenação do curso frequentado pelo

aluno. Até 80 horas por atividade realizada.

Atividades de monitoria - essas atividades devem estar vinculadas a um

projeto acadêmico de um professor dos Cursos de Licenciatura ou que tenha a

disciplina correlata para tal monitoria, validado pela Coordenação do Curso

frequentado pelo aluno, sendo a carga horária constante na certidão/ declaração.

Até 80 horas por atividade realizada.

Atividades extracurriculares - vinculadas às disciplinas curriculares

ministradas nos Cursos de Licenciatura do Centro Universitário da Fundação de

Ensino Octávio Bastos, realizadas fora do horário normal de aulas,

correspondentes a 10 horas por atividade cursada.

a) Visitas a Feiras Científicas e Culturais;

b) Visitas a Empresas e Instituições que tenham relação direta ou indireta com as

diversas áreas da Licenciatura cursada;

c) Aula de campo através de atividades práticas de observação do meio;

Atividades complementares de pesquisa, dentre outras: participação do

aluno em projetos e programas de pesquisa voluntária, remunerada ou não,

orientada por docentes dos Cursos de Licenciatura. Estas atividades serão

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examinadas pela Coordenação do Curso, para sua validação, mediante

apresentação de documentação correspondente.

Elaboração e editoração de publicações, cuja carga horária será a

seguinte:

a) publicação de resumos em horas (h):

Evento Local: 15 h

Evento Regional: 15 h por resumo apresentado

Evento Estadual: 20 h por resumo apresentado

Evento Nacional: 25 h por resumo apresentado

Evento Internacional: 30 h por resumo apresentado

b) publicação de trabalhos completos em:

Evento Local: 20 h por resumo apresentado

Evento Regional: 20 h por resumo apresentado

Evento Estadual: 25 h por resumo apresentado

Evento Nacional: 30 h por resumo apresentado

Evento Internacional: 35 h por resumo apresentado

c) publicação de artigos em revistas e periódicos:

Local: 25 h por resumo apresentado

Regional: 25 h por resumo apresentado

Estadual: 25 h por resumo apresentado

Nacional: 50 h por resumo apresentado

Internacional: 50 h por resumo apresentado

São consideradas atividades complementares de extensão, dentre outras:

Projetos e programas de extensão - coordenados pelo Centro Universitário

da Fundação de Ensino Octávio Bastos ou por quaisquer de seus Cursos;

Eventos diversos na área das Licenciaturas - como seminários, jornadas,

simpósios, palestras, congressos, conferências, cursos, minicursos e outros,

validados pela Coordenação do Curso, cuja carga horária deve ser a constante

nos documentos de convalidação.

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Estágios extracurriculares - cuja carga horária corresponde a constante no

certificado, desde que não ultrapasse o limite de 40% (quarenta por cento) da

carga horária total prevista para as "Atividades Complementares".

São consideradas atividades complementares de cunho social, dentre outras:

A representação estudantil em órgãos discentes – com comprovação

mediante cópia autenticada da ata de posse ou eleição, dar-se-á da seguinte

forma:

a) representação oficial de turma: 10 h por ano;

b) representação no Diretório Central Estudantil: 10 h por ano;

c) representação em órgão regional: 20 h por ano;

d) representação em órgão nacional (UNE): 30 h por ano de atividade;

Participação em atividades esportivas municipais, estaduais ou nacionais,

representando o Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos ou

seu Curso de Licenciatura e com anuência prévia da Coordenação do Curso: até

10 horas, sendo, no máximo, 5 horas por torneio.

Doação de sangue: até 24 horas, sendo 8 horas por legado.

9.4 ATIVIDADES DE EXTENSÃO NA ÁREA DE MATEMÁTICA

As atividades de extensão do UNIFEOB são executadas através dos

projetos institucionais refletem a real necessidade da comunidade buscando a

produção do conhecimento e o equilíbrio entre as demandas socialmente

exigidas.

O UNIVERSO UNIFEOB surgiu da realização de uma feira com o objetivo

de divulgação científica intitulada BIOESPAÇO para Todos que, uma vez ao ano,

é aberta a toda a população da região de São João da Boa Vista, no intuito de

divulgar as atividades realizadas pelos cursos de graduação. A feira BIOESPAÇO

pra Todos é realizada desde 2002 e tem recebido mais de 2000 visitantes,

inclusive população de baixa renda, uma vez que a Instituição proponente

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disponibiliza transporte gratuito para o evento. Em 2005, tal feira não foi realizada,

sendo esta atividade retomada em 2006, com atividades e oficinas desenvolvidas

pelos alunos dos diversos cursos da UNIFEOB. Os alunos de Matemática

desenvolvem oficinas práticas durante o segundo semestre e apresentam neste

evento. Nos últimos anos, têm aumentado consideravelmente o público visitante,

principalmente das escolas da rede pública e particular da região de São João da

Boa Vista. Atualmente esta feira abrange todos os cursos do UNIFEOB e

transformou-se no UNIVERSO UNIFEOB.

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10 ATIVIDADES DE ATENDIMENTO E APOIO

ACADÊMICO AOS DISCENTES

Ao considerar que o papel do educador é mediar o processo de formação

acadêmica dos futuros profissionais, a coordenação sempre disponibiliza horários

de atendimento acadêmico, o que facilita o aprendizado em sala de aula,

esclarece dúvidas do aluno, incentiva a complementação do seu estudo, orienta

trabalhos para apresentação em eventos, promove estudos dirigidos e orientação

profissional, bem como desperta o espírito crítico buscando novos desafios e a

integração professor/aluno.

10.1 ATIVIDADES DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO

O Projeto Institucional de Nivelamento destina-se, primeiramente, aos

alunos matriculados no primeiro e segundo períodos dos cursos de Graduação do

UNIFEOB, visando possibilitar ao acadêmico recém-chegado à Instituição um

contato com novas estratégias de atendimento e formato das atividades

pedagógicas desenvolvidas para a superação de dificuldades de aprendizagem.

Além de ações específicas dos cursos, que diante de necessidades pontuais

apresentadas no desempenho de aprendizagem do aluno.

Entretanto, as ações institucionais de nivelamento priorizam os alunos

matriculados nas series iniciais, visando:

Possibilitar, ao aluno, a revisão dos conteúdos básicos das disciplinas de

Matemática e Língua Portuguesa, enfatizando os seus fundamentos através das

estratégias de atendimento e do formato das atividades pedagógicas a serem

desenvolvidas para superação de dificuldades de aprendizagem;

Reduzir problemas como a evasão ou reprovação do aluno já nas primeiras

séries do curso, ensejando, primeiramente, a adoção de métodos pedagógicos

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que permitam a reorientação do processo ensino-aprendizagem e o resgate dos

conteúdos não assimilados ou bem sedimentados pelo aluno no Ensino Médio,

essenciais ao aprendizado universitário.

As atividades dos projetos de nivelamento serão organizadas e ofertadas

de forma paralela às atividades letivas dos cursos de graduação, proporcionando

ao aluno a oportunidade de superar as dificuldades à medida que se constate a

insuficiência do aproveitamento, sendo realizada a distância, sob a forma de web-

aula, em dias e horários conforme a disponibilidade do aluno, podendo apoiar-se

em textos didáticos ou gravações de áudio e vídeo ou meios eletrônicos que se

encontram disponíveis. Tal programa de nivelamento está organizado em 06

módulos, com carga horaria total de 40 horas, a saber:

I - Módulos I, II e III – Língua Portuguesa;

II - Módulos I, II e III – Matemática;

10.2 ATIVIDADES DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE ATENÇÃO AO

ESTUDANTE

O ingresso na Universidade pode provocar sentimentos paradoxos que vão

da euforia à disforia. Os critérios e instrumentos de avaliação não se limitam a

provas tradicionais, onde é medida apenas a memorização de conteúdos. Ao

contrário, os instrumentos são elaborados pelo conjunto do corpo docente de

cada módulo, de forma integrada, e devem fazer parte de um Contrato Didático,

pactuado entre professores e alunos, para que possam promover a integração e

aumentar o grau de confiabilidade entre alunos, professores e Instituição.

A auto avaliação é um importante componente do processo. Dos

instrumentos devem constar provas práticas e teóricas integradas, pesquisas,

relatórios de atividades e visitas técnicas, estudo de casos, diagnóstico ou

prognóstico sobre situações de trabalho e, ainda, os produtos gerados pelos

projetos desenvolvidos. Para acompanhar o desenvolvimento das competências

atitudinais, os professores preenchem uma ficha de avaliação, onde pontuam a

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evolução de cada aluno, em dois diferentes momentos do módulo. Esse processo

permite que a real situação do aluno seja acompanhada constantemente,

evitando que somente seja conhecida ao final do semestre letivo. Dessa forma,

se, ao longo do semestre, forem identificadas, tanto pelos professores como pelo

próprio aluno, quaisquer situações que dificultem o seu desenvolvimento, e que

não possam ser solucionadas no ambiente da sala de aula, a Instituição conta

com o apoio de um grupo de profissionais internos que fazem parte do NAP -

Núcleo de Apoio Psicopedagógico. Dificuldades de aprendizagem, de integração

e relacionamento interpessoal e profissional no ambiente acadêmico, problemas

comportamentais estão entre os assuntos que competem ao Núcleo.

Composto por psicólogo, pedagogo, psicopedagogo e professores, com

perfis e treinamento apropriados para atender aos objetivos específicos do setor,

o NAP constitui um serviço de prevenção e intervenção oferecido ao estudante

para melhorar sua qualidade de vida acadêmica e, consequentemente, seu

processo de aprendizagem e formação como indivíduo e profissional. Os

atendimentos podem ser individuais, por busca espontânea do próprio aluno, ou

por encaminhamento (de professores, coordenadores etc.) e coletivos (palestras,

dinâmicas, seminários, encontros com pequenos grupos), por solicitação de

professores, alunos etc. Os procedimentos realizados pelo NAP constituem-se em

importante ferramenta para o atendimento ao aluno e identificação precoce de

quaisquer dificuldades. Dessa forma, podem ser tomadas providências para

tentar reverter o processo e evitar prejuízos que possam comprometer o seu

pleno desenvolvimento. Além da avaliação realizada pelo corpo docente, é feita

uma avaliação externa, de responsabilidade da Pró-Reitoria Acadêmica, que é

aplicada para verificação das competências e habilidades predefinidas e do

desenvolvimento de cada módulo.

O Projeto Desenvolvimento do Aluno (PDA) destina-se, primeiramente, aos

alunos matriculados no primeiro e segundo períodos dos cursos de Graduação do

UNIFEOB, visando possibilitar ao acadêmico recém-chegado à Instituição um

contato com novas estratégias de atendimento e formato das atividades

pedagógicas desenvolvidas para a superação de dificuldades de aprendizagem,

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além de ações específicas dos cursos, diante de necessidades pontuais

apresentadas no desempenho de aprendizagem do aluno.

As atividades dos projetos de nivelamento são organizadas e ofertadas de

forma paralela às atividades letivas dos cursos de graduação, proporcionando ao

aluno a oportunidade de superar as dificuldades à medida que se constate a

insuficiência do aproveitamento. Tal programa de nivelamento está organizado

nas mais diversas áreas do conhecimento, com acesso remoto, pelo aluno.

O NDI (Núcleo de Desenvolvimento e Inovação) foi criado no primeiro

semestre de 2014 pela UNIFEOB com o objetivo de difundir, divulgar e aprimorar

a formação e a prática empreendedora. Para isso, estarão disponíveis com o NDI

novas ferramentas para o desenvolvimento da formação empreendedora no

ensino superior, dentro do modelo pedagógico de formação por competências. Na

criação de empresas, o NDI também concentra suas ações em estimular e

incentivar a capacidade para investigar e criar soluções. Isso graças ao trabalho

de aprimoramento de um perfil proativo, inovador, entre outras qualidades

evidentes em grandes empreendedores.

Entre as atividades do NDI constam os contatos e parcerias acadêmicas

com organizações que fomentam a pesquisa, inovação e transferência de

tecnologia em benefício da comunidade regional.

Para desenvolver todas estas atividades, o NDI está dividido em: Centro de

empreendedorismo, Centro de tecnologia e informação e o Conexão.

O Centro de Empreendedorismo visa intermediar o contato entre os alunos

e o mercado de trabalho proporcionando a oportunidade de aplicarem os

conhecimentos adquiridos. As atividades são estruturadas para prestação de

serviços de consultorias, palestras, apresentações, treinamento sobre novas

tecnologias e gestão de novos negócios. Serão utilizados materiais pedagógicos

de empresas conveniadas, que dispõem aos associados, gratuitamente, um

banco de informações, como: programas de treinamento, cursos de capacitação

profissional nas modalidades presencial e a distância, agenda de eventos,

publicações e projetos de apoio ao empreendedorismo. A parceria com o

SEBRAE-SP através da assinatura do convênio de cooperação técnica contribui

para o desenvolvimento de ações e para a disciplina de empreendedorismo nos

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LICENCIATURA

cursos de graduação, além de outras ações como capacitação de professores,

premiações, ciclo de palestras, Desafio Universitário Empreendedor, novas

ferramentas de ensino (software) e publicações. Tudo para disseminar a Cultura

Empreendedora em benefício do aluno UNIFEOB.

O Centro de Tecnologia e Informação está focado no apoio ao

desenvolvimento de novas tecnologias e monitoramento de tendências. Por meio

de programas de fomento à ciência, inovação e tecnologia, a iniciativa orienta e

atrai jovens talentos científicos com qualificação para aplicar o conhecimento em

âmbito nacional e internacional. Este suporte está contido nas parcerias

estratégicas feitas com órgãos públicos e instituições privadas que são

responsáveis por apoiar projetos de pesquisa científica e desenvolvimento

tecnológico.

Desta forma, o Centro de Tecnologia e Informação vai atuar de forma

proativa na identificação de novas possibilidades de negócios, apoiando a cultura

de inovação, com novos processos, produtos e serviços.

O Conexão é um facilitador do relacionamento entre empresas, alunos e

ex-alunos da UNIFEOB (graduação, pós-graduação e cursos técnicos). O objetivo

principal é o crescimento pessoal e profissional por meio da gestão de carreiras.

Entre suas ações, o Conexão coletará informações para a Central de Inteligência,

que está voltada para a avaliação de desempenho dos alunos. Os resultados

obtidos serão utilizados para o contínuo aperfeiçoamento da instituição. Outro

recurso de grande interesse dos universitários e das empresas parceiras é o

painel de oportunidades, um ambiente virtual que possibilita uma interação efetiva

entre empresa e profissional. Neste espaço, as empresas podem anunciar vagas

de empregos, seleção de candidatos, os interessados podem cadastrar

currículos, além de obterem informações sobre a legislação trabalhista, estágios

curriculares e extra-curriculares, etc.. A proposta é oferecer ainda uma ferramenta

de interatividade com quizzes e testes vocacionais.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

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11 RECURSOS HUMANOS E INFRAESTRUTURA.

11.1 RECURSOS HUMANOS PARA ADMINISTRAÇÃO DO CURSO

11.1.1 COLEGIADO DO CURSO

Conforme o Regimento Geral de Colegiado de Curso, cada Curso conta

com um Colegiado de Coordenação Didática, ao qual compete definir o perfil

profissiográfico do Curso; elaborar as estruturas curriculares e suas

reformulações (quando necessárias); definir o conteúdo das disciplinas que

constituem o currículo do Curso e sua atribuição; organizar a lista de oferta e

disciplinas em cada período letivo; observando o plano curricular; promover a

supervisão didática do Curso, decidir sobre o aproveitamento de estudos e

adaptação de disciplinas, mediante requerimento dos interessados; e propor à

Coordenação providências necessárias à melhoria do ensino ministrado no

Curso.

O Colegiado do curso e composto de professores e também é representado

por um membro do corpo discente. A escolha do representante discente no

Colegiado é realizada através dos acadêmicos representantes de cada série do

Curso, ou seja: cada módulo elege um representante. Após informações dadas

pela Coordenação do Curso quanto o que é e quais os objetivos do Colegiado, os

acadêmicos de cada um dos módulos dão autonomia para que entre os seus

representantes possa ser escolhido o acadêmico a participar do Colegiado.

Para apoio às atividades acadêmicas é constituído um Colegiado de Curso,

presidido pelo Coordenador e formado pelos docentes que nele ministrem aulas e

pela representação discente prevista em lei.

Cabe ao Colegiado de Curso:

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA

LICENCIATURA

Fixar normas gerais para o desenvolvimento dos planos de ação pedagógica

das unidades de estudo, observando o perfil do profissional a ser formado e as

diretrizes fixadas pelo projeto do curso;

Aprovar os planos de ensino elaborados pelos docentes;

Manifestar-se sobre as propostas de aproveitamento de estudo e adaptação

de disciplinas;

Aprovar os horários de aula do curso;

Manifestar-se sobre programas e atividades complementares de ensino,

pesquisa e extensão, no âmbito do curso;

Manifestar-se sobre o planejamento anual das atividades do curso.

11.1.2 CORPO TÉCNICO

O corpo técnico-administrativo constituído pela comunidade acadêmica

interna desde é composta desde a Reitoria até os diversos departamentos da

instituição se encontram sempre em consonância e à disposição para o contínuo

desenvolvimento da qualidade do curso.

No que se trata ao cotidiano em período de aula, o pessoal técnico se

encontra sempre à disposição procurando esmerar-se no atendimento aos alunos

em secretarias, laboratórios de informática, central de cópias, biblioteca, apoio de

bedéis.

Na organização e realização de eventos o curso também encontra apoio

dos diversos departamentos, desde o pessoal de custos, compras, agendamentos

de multimídia e veículos até motoristas, além dos responsáveis por áudio e vídeo.

Esses profissionais recebem da instituição treinamentos de atualização

adequados às suas competências, incentivo para cursar a graduação recebendo

bolsas de estudo, além de palestras e cursos desenvolvidos pela Instituição sobre

motivação, inter-relacionamento no ambiente de trabalho e conscientização dos

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LICENCIATURA

riscos inerentes à profissão por meio da SIPAT – Semana Interna de Prevenção

aos Acidentes de Trabalho.

11.2 RECURSOS FÍSICOS

O investimento em infraestrutura de seus órgãos de apoio e suplementares

é preocupação constante do UNIFEOB, a fim de dar condições para que seus

docentes e funcionários técnico-administrativos realizem um trabalho de

excelência. Da mesma forma, possibilita aos discentes condições de

desenvolverem com sucesso a sua preparação/capacitação para o exercício

profissional.

A expansão física para atender a crescente demanda por ambientes bem

dimensionados, iluminados e ventilados, tem sido feita continuamente, com a

aprovação de projetos perante os órgãos competentes, proporcionando melhorias

ao atendimento do corpo docente e discente. A utilização, a manutenção e a

conservação da infraestrutura física, instalações e obras são administradas pelo

Setor de Patrimônio e Manutenção. Assim, O espaço físico do UNIFEOB em seu

atendimento geral como específico para o curso de Matemática oferece:

Segurança, adaptações de infraestrutura física de área externa e interna

para pessoas com necessidades especiais.

Prédios são equipados para combate a incêndio.

Salas de aula e áreas de circulação com iluminação de emergência com

autonomia de duas horas.

Iluminação - iluminação natural e artificial

Ventilação - Ventilação Natural - acima de 1/5 da área de piso (Código

Sanitário Estadual);

Acústica das Salas de aula.

Em função de melhor conforto térmico são instalados ventiladores de

parede com proteção em todas as salas.

Todos os prédios são devidamente equipados para combate a incêndio,

como hidrantes, extintores e alarmes em acordo com as normas do Corpo de

Bombeiros;

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LICENCIATURA

Todas as salas e áreas de circulação e atendimento possuem iluminação

de emergência com autonomia de duas horas;

Cada Campus possui uma brigada de incêndios treinada e habilitada a

executar os primeiros socorros.

Todos os prédios são equipados com alarmes monitorados por uma

central.

Uma equipe terceirizada faz a vigilância e segurança dos Campi durante 24

horas, munidos de rádios de comunicação e veículos para ronda.

O Campus II, para adentrá-lo deve se identificar junto à guarita de entrada.

Todos os campi do UNIFEOB possuem equipes de segurança com carros e

motos que circulam regularmente durante os períodos matutino, vespertino e

noturno.

Há nos campi hidrantes para entrada de bombeiros e outras necessidades.

As salas de aula possuem quadro branco e pincel, projetores fixos no teto,

tela de projeções, microfone e som, não necessitando o agendamento de

equipamentos para utilização pelos professores. A distribuição das salas depende

do número de matriculados em cada módulo, sendo o departamento de

patrimônio o responsável pelo ensalamento e distribuição de acordo com o

tamanho dos ambientes e os números de alunos, buscando sempre o maior

conforto e aproveitamento das salas, sendo assim os alunos podem mudar de

salas dependendo da aula de cada unidade de ensino.

11.2.1 ESTRUTURA LABORATORIAL DO CURSO DE MATEMÁTICA

A estrutura física da UNIFEOB se compõe de três unidades utilizadas para

fins educacionais, sociais e reservas de áreas para expansão.

Atualmente os dois campi possuem laboratórios de informática para

utilização dos alunos, equipados com computadores e equipamentos de alto

desempenho e de última geração. Os alunos do curso de matemática do

UNIFEOB usam, prioritariamente, os laboratórios existentes no Campus II, com

um total de 130 computadores e 05 laboratórios. A utilização dos laboratórios de

informática funciona através de agendamento com o monitor para os laboratórios

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LICENCIATURA

01, 02, 03 e 04 e o laboratório 05 fica aberto em todo o período para uso comum

dos discentes, com acesso reservado a login e senha. Além dos computadores

destinados à utilização por alunos e professores, nos prédios da biblioteca e

cantina está disponibilizada rede wifi para uso comum dos discentes. As

atualizações dos equipamentos são periódicas. Todo ano os equipamentos de ao

menos um laboratório de informática são substituídos. O critério de atualização é

definido pelo tempo de uso e estado de conservação dos equipamentos, ou seja,

de acordo com a demanda. A UNIFEOB possui um convênio com o Dream Spark,

um programa da Microsoft que dá suporte a educação técnica fornecendo acesso

a software da Microsoft para fins de aprendizado, ensino e pesquisa.

O UNIFEOB ainda possui vários ambientes multidisciplinares entre eles 02

são de uso do curso de matemática licenciatura: o laboratório de Química I,

Matemática e Física Experimental e Química II, entre outros de áreas da saúde e

biológicas. Os laboratórios estão distribuídos, geograficamente, no Campus II.

Os laboratórios contam com equipamentos essenciais para o

funcionamento didático e pesquisa em alguns cursos que em seu planejamento

contempla a produção científica. Contam ainda com pessoal técnico treinado para

manuseio de equipamentos e apoio às aulas práticas. No curso de matemática

temos o laboratório de Matemática e Física experimental e o laboratório de

química onde desenvolvemos as atividades experimentais das unidades de

ensino que necessitam destes espaços.

11.2.2 BIBLIOTECA

O UNIFEOB dispõe de duas bibliotecas para atender o Curso proposto: a

biblioteca geral e a biblioteca setorial. A biblioteca geral está localizada no

Campus I, possui um espaço físico de 1370m2, conta com um acervo de 14.737

livros e 100 títulos de periódicos nacionais.

As Bibliotecas do UNIFEOB estão diretamente subordinadas à Pró-Reitoria

Acadêmica e tem como objetivo proporcionar o aprimoramento intelectual de seus

usuários, graduandos, pós-graduandos, colaboradores, professores e bem como

auxiliar a sociedade na busca por novos conhecimentos. Para tanto, as

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Bibliotecas dispõem de acervo informatizado e tombado junto ao patrimônio da

instituição. Com esse objetivo visa apoiar as atividades de ensino, pesquisa e

extensão por meio de seu acervo e dos seus serviços.

Na função educativa busca orientar seus usuários na utilização da

informação e enfatizar o acesso ao conhecimento disponível para o

desenvolvimento de competências informacionais e de pesquisa que são

importantes para a formação profissional. Neste foco, as atividades realizadas

pela biblioteca estão divididas na aquisição, processos técnicos, orientação em

pesquisa e atendimento ao usuário.

Todos os serviços que a Biblioteca UNIFEOB oferece estão disponíveis aos

alunos e professores de forma virtual. A consulta do acervo físico está disponível

no portal institucional.

Na expansão dos serviços oferecidos os usuários contam, ainda, com duas

Bibliotecas Virtuais que integram uma grande variedade de livros digitais nas

diferentes áreas de conhecimento: a Biblioteca Virtual Pearson e a plataforma

digital Minha Biblioteca. No total, são disponibilizados mais de 9.000 títulos

virtuais que podem ser acessados 24 horas por dia pelos graduandos, pós-

graduandos, professores e funcionários.

Pensando no pleno desenvolvimento acadêmico dos alunos de Matemática,

incorporou-se ao acervo virtual links de periódicos on line, que vem agregar

conhecimento e proporcionar maior conforto e facilidade de acesso à comunidade

acadêmica. Essas ferramentas integram as opções de serviços oferecidos, que

facilitam o acesso da comunidade acadêmica ao conhecimento intelectual.

O acervo é formado por 46.000 títulos, entre livros, obras de referência,

dicionários, enciclopédias, atlas, compêndios, periódicos nacionais e

internacionais, monografias, teses, multimídia, mapas geográficos e históricos.

Ainda contemplando a busca de informações que possam melhorar o

aprendizado, os alunos contam com o Sistema Pergamum, plataforma de

consulta online ao acervo físico do UNIFEOB; a Biblioteca Virtual 3.0 (Pearson); a

Minha Biblioteca (Saraiva) e links de periódicos on line como a Revista dos

Tribunais.

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Com o objetivo de facilitar a inclusão social de pessoas com deficiência

visual, funciona, junto à Biblioteca Central, a Biblioteca Braille, cujo espaço é

adaptado ao bem estar das pessoas com deficiência visual e outros tipos de

deficiência. Com apoio da Fundação Dorina Nowill e do Projeto Laura, o acervo

da biblioteca conta com obras impressas em Braille e em formato digital.

A biblioteca setorial, a ser preferencialmente utilizada pelos alunos e

professores do curso proposto, conta com: Sala de Leitura, Leitura Individual,

Estudo Grupo 1, Estudo Grupo 2, Atendimento, guarda volumes, Vídeo,

disponibilização para Internet e um depósito. O acervo é constituído por livros e

periódicos indicados pelos docentes das unidades de estudo e pela coordenação

do curso, que se destina a atender as bibliografias básica e complementar. O

material bibliográfico está disposto em estantes de aço, com 06 prateleiras em

média. A ordem de classificação CDU (Classificação Decimal Universal), A

identificação pela lateral e parte frontal das prateleiras, com sequência numérica

correspondente, facilita a orientação aos usuários.

Desta forma, a biblioteca dispõe de exemplares que atendem

adequadamente, quanto ao número e atualizações, a demanda das unidades de

estudo que constitui todas as áreas de formação do futuro profissional da

Matemática.

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12 AVALIAÇÃO

12.1 AVALIAÇÃO DO ENSINO APRENDIZAGEM

Como princípio do Projeto Pedagógico Institucional - Formação por

Competências - a avaliação do aluno não tem caráter punitivo, mas sim o de

aferir, não somente os conhecimentos adquiridos, como também competências e

habilidades que se desenvolvem ao longo do curso. As práticas avaliativas devem

ser vistas como um processo contínuo tendo, como prioridade, proporcionar

feedback ao aluno para que ele tenha o domínio dos passos a serem seguidos,

dentro de uma sequência de conteúdos e temas integrados que lhe permita

desenvolver, priorizando os aspectos qualitativos relacionados ao processo de

aprendizagem e ao desenvolvimento do aluno.

O processo de avaliação deve, também, assegurar condições para que o

aluno supere eventuais dificuldades de aprendizagem diagnosticadas durante o

desenvolvimento de cada módulo do curso. Os alunos devem participar

ativamente do processo, inclusive com formas de autoavaliação, para que

possam acompanhar a evolução de sua aprendizagem e a aquisição de

competências, bem como identificar pontos a serem aprimorados, prática

considerada imprescindível à aprendizagem com autonomia.

Os critérios e instrumentos de avaliação não se limitam a provas

tradicionais, onde é medida apenas a memorização de conteúdos. Ao contrário,

os instrumentos são elaborados pelo conjunto do corpo docente de cada módulo,

de forma integrada, e consta de provas práticas e teóricas, pesquisas, relatórios

de atividades e visitas técnicas, estudos de casos, diagnóstico ou prognóstico

sobre situações de trabalho e, ainda, os produtos gerados pelos projetos

desenvolvidos. Para acompanhar o desenvolvimento das competências

atitudinais, os professores preenchem uma ficha de avaliação, onde se pontua de

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0 a 1,5, a transformação de cada aluno, em três diferentes momentos do

andamento do módulo.

Sugere-se aos docentes do curso de Direito, a adoção de diversos

instrumentos de avaliação, que favoreçam o desenvolvimento inter e

multidisciplinar e não a segmentação. Sugere-se ainda, que se privilegiem

questões do tipo “situações-problema” para que o aluno tenha noção do todo. Ela

deve levar o aluno a pensar, fazendo com que, na resposta, ele demonstre saber

raciocinar, compreender e interpretar a questão proposta.

Além da avaliação realizada pelo corpo docente, existe uma preocupação

institucional com o desenvolvimento completo do futuro egresso. Nesse sentido,

são desenvolvidas avaliações externas, de responsabilidade da Pró-Reitoria

Acadêmica e do Núcleo Docente Estruturante do curso. Tais avaliações têm como

objetivo principal desenvolver nos alunos competências necessárias para

importante posicionamento diante dos acontecimentos gerais, questões sociais,

políticas, econômicas e ambientais além de debates sempre atualizados sobre a

produção de conhecimento específico debatido em cada módulo (onde também

se pontua de 0 a 1,5).

Em síntese, o sistema de avaliação é composto de três frentes:

1ª FRENTE (15%)

Competências e habilidades dos módulos e do curso

Uma avaliação diagnóstica preparada por cada professor do módulo no início

do semestre.

Avaliação diagnóstica coletiva do colegiado do módulo.

Análise do desenvolvimento de cada aluno até o final do módulo.

Novas avaliações diagnósticas para verificação de cada processo de

aprendizagem.

2ª FRENTE (70%)

Competências e habilidades específicas das Unidades de Estudo

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Contrato didático firmado entre docentes e discentes: Lembrando que tal

contrato pode conter vários indicadores: presença, pontualidade; participação,

comprometimento; provas práticas e teóricas; pesquisas; relatórios; auto

avaliação, entre outros.

3ª FRENTE (15%)

Avaliação externa aplicada para verificação do desenvolvimento do curso e

das competências e habilidades gerais e específicas definidas para os módulos.

Nesse sentido, as avaliações são processuais e contínuas de forma que o

docente busque adequar seu planejamento e estratégias de acordo com o

desenvolvimento dos alunos, além de constituir-se em momento de aprendizado,

não ficando restritas a “tarefas” burocráticas para classificar os alunos, mas, ao

contrário, caracteriza-se como uma forma de aprendizado relacionado aos

objetivos de cada disciplina buscando desenvolver nos alunos as competências

gerais e específicas que se objetiva despertar nos egressos deste curso.

Ao término de cada módulo, o aluno deverá obter média igual ou superior a

7.0 (sete) e 75% (setenta e cinco por cento) de frequência, para obtenção da

aprovação em cada unidade de estudo, respeitadas as Resoluções do Conselho

de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE).

12.2 AUTO AVALIAÇÃO DO CURSO

Segundo a proposta deste Projeto Pedagógico, a avaliação do curso de

Matemática Licenciatura deve constituir processo de aperfeiçoamento contínuo e

de crescimento qualitativo, portanto deve ser de natureza construtiva.

O processo de avaliação deve pautar-se:

Pela coerência das atividades quanto à concepção e aos objetivos do

projeto pedagógico e quanto ao perfil do profissional formado pelo curso;

Pela validação das atividades acadêmicas por colegiados competentes;

Pela orientação acadêmica individualizada;

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Pelo reconhecimento da atuação sistemática do coordenador do curso;

Pela aplicação de padrões reconhecidos de qualidade quanto à estruturação

orgânica do currículo, quanto aos conteúdos caracterizadores ministrados,

quanto à constituição do corpo docente, em termos de qualificação, regime

de trabalho e produção acadêmica, e quanto à biblioteca, não só quanto à

atualização do acervo, mas também à disponibilidade de obras de referência

e periódicos;

Pela adoção de instrumentos variados e avaliação interna;

Pela disposição permanente de participar de avaliação externa.

Para efetivar tal processo de avaliação sobre o desenvolvimento do curso,

o colegiado de curso realiza, em todos os semestres, reuniões de debate sobre a

auto avaliação do curso e define diretrizes para a melhora constante do

desenvolvimento das ações de ensino, pesquisa e extensão do curso.

12.3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

De acordo com as normas institucionais e, atendendo aos procedimentos

do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES/INEP), o curso

de Licenciatura em XXX é submetido aos processos de avaliação interna da

instituição, de sistematização e de coleta de informações, conduzidos por sua

Comissão Própria de Avaliação (CPA). Essa avaliação é composta por uma série

de processos auto avaliativos que permitem o levantamento e a análise das

necessidades e deficiências da Instituição, do curso, dos docentes e alunos.

Na execução desses processos auto avaliativos são sempre considerados

os aspectos indicados nas dimensões estabelecidas pelo INEP para a avaliação

das condições de ensino dos cursos oferecidos, sendo estes:

O projeto pedagógico (o ensino, a pesquisa, a extensão e sua inter-relação

com a sociedade);

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A infraestrutura (instalações e serviços), os recursos humanos (o corpo

docente, discente e técnico-administrativo) e os equipamentos e materiais

disponíveis (aspectos quantitativos e qualitativos);

A gestão administrativa (sistemáticas adotadas nos procedimentos

acadêmicos).

Os resultados são discutidos entre todos os membros da comunidade

acadêmica da Instituição, incluindo o corpo discente, para que sejam adotadas

soluções no sentido de vencer as dificuldades e atender às necessidades

apontadas.

Entre os instrumentos e procedimentos efetivados pela CPA encontram-se

o diagnóstico do perfil dos ingressantes, a pesquisa entre alunos cursando o

último semestre letivo e entrevistas com ex-alunos. Os resultados obtidos são

importantes para orientar a organização curricular dos cursos, o planejamento das

disciplinas com seus conteúdos e atividades, as competências e habilidades que

deverão ser adquiridas, visando a contemplar a formação integral de seus

egressos.

Os resultados dessa auto avaliação, segundo as orientações da Comissão

Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES), devem servir como

subsídios para o planejamento de novas ações voltadas ao desenvolvimento

institucional e à revisão dos procedimentos acadêmicos e administrativos que,

eventualmente, forem identificados como deficitários.

12.4 AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO

A construção de um Projeto Pedagógico para um curso não se esgota na

sua formalização escrita. Considerando o fato de que o projeto somente ganha

sentido quando em sintonia permanente com a realidade cotidiana, vivenciada

pelos sujeitos sociais que fazem parte da instituição, e ainda considerando que tal

realidade se constitui de um dinamismo que a torna imprevisível, inacabada e

mutável. O Projeto Pedagógico não pode ser visto como inerte pronto e acabado.

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Ao contrário, igualmente a esta realidade que objetiva configurar, também deve

estar revestido de uma dinamicidade e mutabilidade real, sem as quais o mesmo

não se sustentará.

O Projeto Pedagógico proposto para o Curso de Matemática Licenciatura

demandará constante acompanhamento a fim de assegurar a coerência

necessária entre os seus princípios e suas realizações cotidianas. Nesse sentido,

será imprescindível que se realize avaliação permanente.

Na gestão do Projeto Pedagógico, o Colegiado de Coordenação do Curso

tem importante papel atuando em diferentes aspectos e estimulando o debate em

torno de seus eixos centrais, promovendo, dessa forma, um processo permanente

de construção, execução e avaliação do curso.

Os instrumentos dessa avaliação serão as reuniões de Colegiado e os

cursos e oficinas de aperfeiçoamento docente, quando professores, gestores e

acadêmicos trocam informações e opiniões acerca do Projeto Pedagógico,

desenvolvendo e propondo ações que contribuam para a melhoria dos cursos.

12.5 CRITÉRIOS DE PROMOÇÃO, RETENÇÃO E DEPENDÊNCIAS

O sistema de progressão do curso de Matemática Licenciatura do

UNIFEOB segue o seguinte procedimento conforme Portaria n.º 05, de 17 de

dezembro de 2012 da Pró-Reitoria Acadêmica.

Para formar-se, o aluno deve conseguir aprovação em todos os módulos

do curso escolhido, além de cumprir com todas as obrigações e componentes

curriculares estabelecidos na matriz e/ou por lei.

O aluno deverá seguir a ordem determinada dos módulos, obedecendo as

regras de sua entrada.

Os alunos que iniciarem no 1º semestre do ano letivo seguirão a seguinte

sequência:

1º, 2º, 3º, 4º, 5º e 6º módulos (licenciaturas).

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1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º e 8º módulos (Engenharia Agronômica,

Bacharelados em Ciências Biológicas e Química).

1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º, 9º e 10º módulos (Engenharia Civil e

Arquitetura).

Os alunos que iniciarem no 2º semestre do ano letivo seguirão a seguinte

sequência:

2º, 1º, 4º, 3º, 6º, 5º, 8º, 7º, 10º e 9º módulos (Engenharia Civil e

Arquitetura)

2º, 1º, 4º, 3º, 6º, 5º, 8º, 7º módulos (Engenharia Agronômica,

Bacharelados em Ciências Biológicas e Química).

2º, 1º, 4º, 3º, 6º, 5º módulos (Licenciaturas).

O aluno que for reprovado em até duas unidades de ensino que compõem

o respectivo módulo deverá cursá-las em regime de dependência nos módulo

seguintes, embora seja fortemente recomendável que as curse imediatamente,

logo no próximo módulo.

A recomendação é feita porque o aluno que acumular três reprovações

(referentes a um único módulo ou a módulos anteriores) deverá cursar novamente

as unidades reprovadas nos módulos anteriores, preferencialmente em regime

presencial, antes de poder progredir, conforme seu ingresso na instituição.

Recomenda-se que o aluno que eventualmente fique retido em algum dos

módulos iniciais curse-o novamente logo nos semestres seguintes, caso o módulo

em que for retido seja ofertado pela instituição. Caso o módulo não seja ofertado

pela instituição, o aluno deverá cursá-lo assim que isso ocorra.

Por princípio, os quatro primeiros módulos não possuem relação de pré-

requisitos entre si, mas, recomenda-se que apenas após aprovação em todas as

unidades de estudo componentes dos quatro módulos iniciais é que o aluno

deverá matricular-se no 5º ou 6º módulos, devido a serem módulos que compõem

a finalização do curso.

No caso das Licenciaturas e Bacharelados em Química e Ciências

Biológicas (06 ou 08 módulos), é possível que o aluno faça o 5º módulo antes do

quarto, mas apenas na situação de aprovação nos três módulos já cursados.

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LICENCIATURA

No caso das Engenharias e Arquitetura, os alunos só poderão dar

continuidade aos módulos, após a finalização total dos quatro primeiros. Assim, o

aluno que acumule reprovações em unidades pertencentes aos quatro primeiros

módulos, mesmo que neles não tenha sido retido, não poderá cursar o 5º ou 6º

módulos antes de nelas ser aprovado.

Em todos os cursos desse sistema progressão, casos especiais serão

definidos pelo coordenador de curso, através de reunião com o NDE.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO E FREQUÊNCIA:

O sistema de avaliação é composto por duas médias bimestrais que

comporão a média semestral. Para aprovação na unidade de estudo, o aluno

deve submeter-se a uma avaliação final, cuja nota, somada à média semestral,

deve ser 5,0 (cinco) ou superior.

Ex.) Se o aluno fica com média semestral 6,0 (seis), deve submeter-se à

avaliação final, precisando obter nota 4,0 (o que resta para dez, em relação à

média semestral).

Caso a média semestral seja igual ou superior a 7,0 (sete), o aluno fica

dispensado da avaliação final.

Ex.) Se o aluno fica com média semestral 7,0 (sete), está aprovado na

unidade de estudo.

Além de estar aprovado em nota em todas as unidades de estudo, o aluno

também precisa ter uma frequência mínima em cada unidade de estudo de 75%

(setenta e cinco por cento). Caso o aluno não atinja o mínimo de 75% (setenta e

cinco por cento) de frequência, estará reprovado na unidade de estudo em que tal

fato ocorreu, antes mesmo de realizar a avaliação final.

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COMPOSIÇÃO DA MÉDIA BIMESTRAL

70% - Professor

15% - Colegiado da turma (desenvolvimento e avaliação das competências

atitudinais)

15% - Avaliação externa

COMPOSIÇÃO DA MÉDIA SEMESTRAL

Média aritmética das duas médias bimestrais.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este documento resulta de um trabalho consciente, coletivo e participativo

de todos os envolvidos no processo educacional: professores, coordenação, Pró-

Reitoria acadêmica e alunos. Para sua elaboração foram utilizados, como

referência fundamental, os seguintes documentos: Coletânea de Ordenamentos

Legais Internos do Centro Universitário - UNIFEOB, Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI), Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394, de

20/12/1996 e as propostas de reformulação para a educação superior em nível

mundial anunciadas pela UNESCO através do documento “Tendências da

Educação Superior para o Século XXI”.

Além desses referenciais, o nosso Projeto Pedagógico congrega as

diversas contribuições recebidas da comunidade acadêmica interna e externa.

Dessa forma, todos os envolvidos com a educação no UNIFEOB contribuem para

o sucesso do processo ensino-aprendizagem ofertado pelo Curso.