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PáG. 3 PáG. 12 MATéRIA-PRIMA JORNAL DA CSN Nº 15 k ano 3 k março_abril | 2012 k www.csn.com.br RECURSOS HUMANOS CULTURA CSN incrementa gestão do conhecimento Memorial Congonhas preservará barroco Conheça a SWT, a nova unidade da CSN que fica na Alemanha e produz aços longos a partir de sucata ® PáG. 4 INTERNACIONALIZAçãO Presença ESTRATéGICA

Matéria Prima #15

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Décima quinta edição do Jornal Matéria Prima da CSN.

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matéria-primajornal da csnNº 15 k ano 3 k março_abril | 2012 k www.csn.com.br

rEcursos humanos cuLtura

CSN incrementa gestão do conhecimento

Memorial Congonhas preservará barroco

conheça a sWt, a nova unidade da csn que fica na alemanha e produz aços longos a partir de sucata® pág. 4

intErnacionaLização

presençaEstratégica

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ExpEdiEntE

diretor-presidente: Benjamin Steinbruchdiretores-Executivos: David Salama, Enéas Garcia Diniz,

José Taragano, Juarez Saliba e Luis Fernando Martinez

direção Editorial: Marcelo Behar e Fabio SchivartcheEditor: Helton Fraga [email protected]

Coordenação Editorial Stefan Gan Editor adjunto: Alexandre Agabiti Fernandez

projeto gráfico: Fabio Silveira direção de arte: Lúcia de Menezes Farias reportagem: José Roberto Gomes e Simone Freire

revisão: Roberto Alves Conselho Editorial: Alexandre Campbell, Caio Ferrari, Carlos Lima, Cristiano Alves da Silva, Edma Nogueira, Eglantine

Cavalcante Pearce, Flávia Ferreira da Silva, Flávia Rodrigues, José Luiz Brandão, Luciana Shoji, Luiz Henrique Pimentel, Márcio Lins,

Michelle Shayer, Priscila Boccia, Rafael Lara, Ricardo Costa, Rosana Lovato, Thaís Amoedo e Ulysses Sousa

Jornalista responsável: Stefan Gan ( MTB 35401) preparação e impressão: Ipsis

tiragem desta edição: 25.000 exemplares

Nº 15 • Ano 3 •março_abril • 2012

matéria-primajornal da csn

Você já pode ler o jornal Matéria-Prima no computador. Na intranet, é só clicar na capa do jornal (em versão PDF). E na internet, acesse www.materiaprimaonline.com.brpara ler o jornal e outras notícias referentes ao universo CSN.

O jornal matéria-prima é produzido pela editora www.yupik.com.br

faLE com a rEdação [email protected]

onLinE

A globalização da economia mundial e o crescente protagonismo do Brasil nos levam a considerar, cada vez mais, a internacionalização como estratégia de crescimento da CSN. Por isso, era ímpar a oportunidade para a aquisição da Stahlwerk Thüringen (SWT), siderúrgica alemã com capacidade de produção de 1,1 milhão de toneladas de aços longos por ano. O negócio, concluído em fevereiro deste ano, objetiva a diversificação de investimentos.

Nesta edição do Matéria-Prima você conhecerá a nova unidade da CSN na Alemanha e verá como estão se desenvolvendo as operações da empresa em outros países. A SWT e sua distribuidora se juntam à CSN LLC, nos EUA, e à Lusosider, em Portugal, na formação da nossa tríade no exterior. Fincamos a bandeira brasileira em mercados com altas taxas de consumo de aço. Na Europa, a média é de 350 kg anuais por habitante. No Brasil, esta cifra ainda não ultrapassa os 130 kg – enquanto que a média mundial é de 206,2 kg.

Com a conhecida determinação que marca a história da Companhia desde a sua fundação, há 71 anos, apostamos no movimento de internacionalização também como forma de garantir acesso a novos mercados. Contamos com todos nossos empregados e colaboradores neste novo desafio.

Internacionalizar para crescer

Benjamin SteinbruchDiretor-Presidente da CSN

© foto Capa: pEdro frEdo, 3 pEdro frEdo, 4 waLLaCE fEitoSa, 5 fELipE varanda

© 2

EDITORIAL

© 4

© 3

CSn chega à alemanha

parceriacooperação entre csn e universidades dá frutos.

recursos humanos

saber disseminado Programas de compartilhamento de conhecimento ganham impulso ......... 3responsabilidade social

proximidade maior CSN e Namisa promovem encontro com comunidade de Congonhas .............11cultura

Joias do barroco mineiro Memorial Congonhas preservará patrimônio artístico ................................... 12interatividade

matéria-prima online Leia a série de matérias especiais sobre o dia internacional da mulher ..................13logística recordes e expansão A todo vapor, Tecar aumenta a exportação de minério de ferro ............ 14fotografia

revele seu talento Veja a primeira foto vencedora do concurso “A CSN e Você” ....................... 15

sumário

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4gEntE

a vitrinE dos nossos taLEntos

capa

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dois programas coordEnados pELa gErência DE DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS ESTãO DANDO NOVO IMPULSO à DISSEMINAÇãO DO CONHECIMENTO E à TROCA DE ExPERIêNCIAS PROFISSIONAIS ENTRE OS EMPREGADOS DA CSN: O “CIRANDA DO CONHECIMENTO”, qUE INCENTIVA A CAPACITAÇãO DOS EMPREGADOS COM CURSOS MINISTRADOS PELOS PRóPRIOS COLEGAS, E O “GESTãO DO CONHECIMENTO”, qUE BUSCA O REGISTRO DAS MELHORES PRáTICAS E ExPERIêNCIAS DENTRO DA EMPRESA.

mais maduro, o “ciranda do conhEcimEnto” FOI LANÇADO Há TRêS ANOS E Já PARTE PARA O 7º MóDULO, AGORA SOBRE PROCESSOS LOGíSTICOS, CONqUISTANDO AINDA MAIS RECONHECIMENTO ENTRE OS EMPREGADOS.

o sucEsso da “ciranda do conhEcimEnto” FICA EVIDENTE PELO NúMERO DE PESSOAS qUE Já PARTICIPARAM: 1.500 EMPREGADOS, NOS SEIS MóDULOS DESENVOLVIDOS.

o “gEstão do conhEcimEnto” Está dividido EM DUAS ETAPAS. NA PRIMEIRA, é FEITO UM MAPEAMENTO DAS áREAS, PROCESSOS E PESSOAS-CHAVE SOBRE O CONHECIMENTO TáCITO DA EMPRESA. NA SEGUNDA, A IDENTIFICAÇãO DE FACILITADORES PARA MINISTRAR OS TREINAMENTOS TéCNICOS, PARA BUSCAR SINERGIA ENTRE AS áREAS E REDUÇãO DE CUSTOS.NA USINA PRESIDENTE VARGAS, EM VOLTA REDONDA, ONDE O PROGRAMA COMEÇOU, A SEGUNDA FASE FOI IMPLEMENTADA COM O NOME DE USINA DO CONHECIMENTO. NA PRADA DISTRIBUIÇãO, DESDE 2011 OS CONTRATADOS RECéM-CHEGADOS CONTAM COM MANUAIS DE PROCEDIMENTOS INTERNOS ELABORADOS A PARTIR DO CONHECIMENTO DE COLEGAS VETERANOS PARA MANOEL, O “CIRANDA DO CONHECIMENTO”

NãO SE RESUME A UM NOVO APRENDIzADO.

ConhECimEnto, palavra-chave na CSn

Recursos Humanos intensifica programas para a troca de experiências profissionais

Em rEdE Com a CSn

márcio Lins - assessor de planejamento e suporte - disse: O objetivo com o “Gestão do Conhecimento”

é identificarmos as pessoas habilitadas em transmitir conhecimento, de modo a reduzir custos e atingirmos

rendimento com mais qualidade.

rosana Lovato disse: Os módulos de capacitação

têm a finalidade de promover a aprendizagem contínua, disseminar

o conhecimento e ampliar o capital intelectual da organização.

manoEL Ladistony dE souza siLvEira - analista de logística sênior - disse:

As palestras são de muita importância para os empregados.

Eu relembrei o início da minha carreira, na parte operacional da UPV, em 1987

fLávia rodriguEs - analista de marketing da prada distribuição - disse: Nossa intenção émanter o conhecimento dentro da CSN disponívelpara todas as pessoas. Esse é o grande ganho.

rosana Lovato - gerente de desenvolvimento de recursos humanos - disse: A iniciativa do projeto surgiu a partir de demandas internas e da falta de mão de obra qualificada no mercado. Queremos administrar dados e informações, gerir a aprendizagem organizacional e garantir a perpetuidade dos negócios.

LuciEnE Lisboa - analista de negócios - disse: O Ciranda é bem abrangente. Ao termos contato com outras áreas da empresa, agregamos mais conhecimento. Os palestrantes dominam muito bem o assunto, são muito bem preparados. E o custo disso tudo é baixo, com retorno alto.

O projeto dá um propósito ao empregado,mostra qual é o verdadeiro negócio da CSN

e o porquê dela ser uma grande empresa.

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passoestratégico

A CSN deu um grande passo para consolidar sua internacionalização ao comprar, no fim de janeiro, a Stahlwerk Thüringen (SWT), siderúrgica com capacidade de produção de 1,1 milhão de toneladas de aços longos por ano, e a Gallardo Sections, distribuidora dos produtos da SWT. As duas empresas foram adquiridas do grupo espanhol Alfonso Gallardo por € 482,5 milhões.

A operação é mais um avanço no processo de internacionalização da CSN – que já tem ope-rações nos EUA, com a CSN LLC, e em Portugal, com a Lusosider. A experiência de gestão glo-balizada que a CSN adquiriu com as duas empresas, com reports de resultados semanais, men-sais e trimestrais, será aplicada na SWT.

A aquisição da siderúrgica alemã também marca a entrada da CSN em um novo segmento, o de aços longos. “Como estamos construindo uma unidade de aços longos em Volta Redonda, que entra em operação no ano que vem, a SWT vai nos ajudar a ampliar nosso conhecimento da dinâmica deste mercado. É um cenário diferente do de aços planos, que a CSN já domina há muito tempo”, explica Enéas Garcia Diniz, diretor-executivo de Produção.

com a compra da sWt, sidErúrgica aLEmã quE produz aços Longos a partir dE sucata, a csn rEforça sua prEsEnça no ExtErior

CAPA

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com a compra da sWt, sidErúrgica aLEmã quE produz aços Longos a partir dE sucata, a csn rEforça sua prEsEnça no ExtErior

Localizada em Unterwellenborn, na região central da alemanha, a Swt fabrica aços longos.

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a sWt se junta às duas outras unidades da csn no exterior: a LLc, com sede em terre haute, nos Eua, e a Lusosider, em portugal. a Europa e os Eua são mercados maduros, pois têm uma alta taxa de utilização de aço. na Europa, o consumo médio do produto é de 350 kg anuais por habitante; nos Eua, fica entre 350 e 400 kg. no brasil, esta cifra não ultrapassa os 130 kg. “como são mercados bem maiores do que o nosso, é fundamental estar presente neles”, diz márcio Lins, assessor de planejamento e suporte da diretoria Executiva de produção.

“além disso, as siderurgias americana e do oeste europeu estão perdendo competitividade aos poucos. portanto, estar presente lá significa acompanhar a tendência global de evolução da siderurgia, em que a fabricação do aço primário deve se concentrar nas proximidades das fontes de minério e a transformação final do produto se mantém perto das fontes de consumo”. é um tipo de estratégia similar ao que a csn adotou quando abriu a csn paraná.

com, respectivamente, 202 e 213 empregados, a LLc e a Lusosider são plantas de acabamento. fazem relaminação de aço, a partir do laminado a quente, matéria-prima com grau de elaboração mais baixo. a conjuntura atual do mercado mundial de aço e o real valorizado levam as duas empresas a comprar o laminado a quente nos mercados em que operam. mas, caso essa situação mude, a csn pode fornecer o produto fabricado no brasil para as duas plantas.

o atual mix de produção de ambas está concentrado em espessuras mais finas, que oferecem melhores margens de comercialização. no momento, a LLc produz entre 22 e 24 mil toneladas de aço ao mês, enquanto a Lusosider fabrica entre 18 e 20 mil toneladas mensais.

as pionEiras

CAPA

Além disso, a SWT trabalha com uma matéria prima até então utilizada em pequena escala na CSN, a sucata adquirida do mercado, processada em fornos elétricos. “A tecnologia envolvida no uso intensivo da sucata será absorvida pela CSN, mas a parte comercial, de abastecimento de matéria-prima, ainda não será replicada por aqui”, observa Márcio Lins, assessor de Planejamento e Suporte da Diretoria Executiva de Produção (DEPRO).

Isto se deve às grandes diferenças entre o ambiente de negócios na Eu-ropa e no Brasil. O mercado de sucata lá é muito mais maduro do que o nosso, pois mais de 70% do aço produzido na Europa vem da sucata, da reciclagem. No Brasil, ainda não chega a 35%. “O mercado de suca-ta brasileiro ainda é muito desorganizado. Mas, com o passar do tem-po, teremos oferta cada vez maior e melhor de sucata para abastecer a siderurgia brasileira. Quando isso acontecer, a CSN já terá uma vivência importante nestas operações, graças à SWT, e sairá na frente”, aposta o assessor de Planejamento e Suporte da DEPRO.

Outro fator que determinou a escolha desta planta foi o fato de ela já ter tradição em funcionar de forma eficiente e autônoma em relação ao fornecimento de matéria-prima e ao beneficiamento de seus produtos.

A CSN manteve a equipe que administrava a SWT. Só o executivo prin-cipal será brasileiro: Enéas Garcia Diniz, diretor-executivo de Produção da CSN, ocupará o cargo. “A empresa vinha obtendo bons resultados com essa equipe administrativa. Não há razão para mudar”, afirma Márcio.

A mudança de comando foi bem recebida pelos empregados europeus. “A SWT continuará sendo uma siderúrgica moderna, com uma performance ca-paz de assegurar sua operação no longo prazo. Desta maneira, os empregos estarão garantidos”, afirma Michael Hirsch, gerente de Recursos Humanos.

Ele também destaca a importância da SWT para a região. “Nossa usina é uma das maiores geradoras de emprego nesta parte do país. Por isso, ela apoia vários projetos sociais e culturais, assim como a CSN faz no Brasil”, observa.

Localizada em Unterwellenborn, na província da Turíngia, no centro da Alemanha, a SWT foi fundada em 1872. Com 670 empregados – sen-do 600 nos três turnos de produção –, dedica-se à fabricação de perfis médios e pesados de aços longos. Esses perfis são empregados em uma grande variedade de construções metálicas, de pontes a edifícios. Sua ca-pacidade de produção é de 1,1 milhão de toneladas anuais.

Bastante competitiva no mercado europeu, a siderúrgica atende o mer-cado alemão e países do Leste europeu, menos afetados pela crise econô-mica do continente. Parte desta competitividade reside na eficiência em relação à obtenção de matéria-prima, pois 70% dela vem de um raio si-tuado entre 70 a 100 km de distância da planta.

A sucata é a única matéria-prima que alimenta os fornos da SWT.

A Lusosider (acima) produz aços planos com revestimento anti-corrosão; a CSN LLC processa até 1 milhão de toneladas de aço.

A unidade alemã da CSN fica na região central da Alemanha.

aLEmanha

frança

hoLanda

béLgica

itáLia

suiça

rEpúbLica tchEca

poLÔnia

berlim

unterwellenborn

rEino unido

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desde 1989, a csn fez cerca de 100 parcerias com instituições de ensino superior ® págs. 8 e 9

gEntEsuplemento do Jornal matéria-prima Nº 15 | ano 3 k março_abril | 2012 k www.csn.com.br

a vitrinE dos nossos taLEntos

alunos bolsistas da EtpC ingressam em universidades públicas ® pág. 10

e lucrativasEficiEntEs

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Parcerias entre a empresa e instituições de ensino

promovem o desenvolvimento e o conhecimento

a vitrine dos nossos talentosgEntE

a sexta edição do “Virtual Steelmaking Challenge”, concurso promovido pela Associação Mundial do Aço em fevereiro, na Bélgica, consagrou mais uma parceria da CSN com a universidade. Graças ao apoio da em-presa, cinco alunos do curso de Engenharia Metalúrgica da Universida-

de Federal do Ceará (UFC) foram campeões na categoria estudantes. O trabalho vencedor apresentou o resultado mais eficiente para a produção da liga metálica.

Parcerias de sucesso como esta são comuns na CSN. “Somos pioneiros na in-teração entre universidade e empresa. Nossas parcerias são as mais antigas do tipo no país”, diz Sidiney Nascimento Silva, gerente de Processos de Metalurgia na Usina Presidente Vargas (UPV).

Em muitas parcerias, a passagem do estudante pela CSN nem sempre represen-ta apenas um estágio, mas o início da carreira. Alguns dos universitários que tra-balham na empresa, prestando serviço por meio de suas universidades, continuam por lá mesmo após o término dessa experiência prática – mas como empregados.

É o caso do engenheiro de desenvolvimento pleno Elton Silva Neves, de 27 anos. Em 2007, então aluno de Engenharia de Materiais da USP, em Lorena (SP), começou a trabalhar como estagiário na CSN. “Um dos meus trabalhos foi a participação nos reparos refratários dos fornos de laminação”, diz. “Para mim, a CSN proporcionou um grande aprendizado e experiência profissional na in-

pioneirismograduado

© fotoS: waLLaCE fEitoSa

Hoje, Maxwell (acima) é engenheiro pleno na CSN e acredita que foi fundamental para a sua carreira aproximar o conhecimento acadêmico do cotidiano da empresa.

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92012 < MARÇO_ABRIL < matéria−prima 9

dústria.” No começo de 2008, logo após o estágio, Elton foi contratado pela CSN. Hoje, trabalha no desenvolvimento de melhorias para a área de refratários.

Maxwell Pereira Cangani teve uma trajetória semelhante. Estagiou na CSN no mesmo ano. Maxwell, no entanto, fez parte da coordenação de resíduos da Ge-rência Geral de Processos Siderúrgicos. “A CSN foi importante na minha carreira justamente por ter aproximado conhecimento acadêmico e demandas da empre-sa”, conta o agora engenheiro de desenvolvimento pleno. Outro ponto em comum entre Elton e Maxwell diz respeito ao futuro: ambos pretendem continuar estu-dando e já falam em MBA. “Quero crescer junto com a empresa”, afirma Neves.

Desenvolvimento e inovação são os conceitos que norteiam as parcerias da CSN com algumas universidades pelo Brasil afora. Desde 1989, a empresa estru-tura projetos com a participação de universitários, conquistando resultados de eficiência e disseminando conhecimento prático aos alunos. Atualmente, a CSN tem convênios de cooperação técnica e econômica com a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), além de parceria com a Universidade Federal Fluminen-se (UFF) e a Fundação de Apoio à Ciência, Tecnologia e Educação.

A empresa usa o que há de melhor em cada instituição. As universidades for-necem o conhecimento necessário quando a empresa busca uma solução para re-duzir custos de produção e desenvolver novos produtos. “O objetivo é suprir as nossas demandas e, ao mesmo tempo, ajudar no crescimento profissional do alu-no”, complementa Roberto Germano, gerente de Desenvolvimento de Produto.

Os resultados são os melhores possíveis: nestes 23 anos, a CSN realizou cerca de 100 projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), com retornos financeiros. Além disso, a empresa depositou diversos pedidos de patentes e publicou artigos técnicos em reconhecidas publicações científicas internacionais. “A CSN economi-zou milhões de dólares em gastos de produção graças aos trabalhos desenvolvidos pelos universitários”, estima Nascimento. “E, claro, ficamos mais competitivos.”

Com tantos ganhos para ambos os lados, a CSN planeja novas parcerias. Se-gundo Sidiney, a próxima deve ser com a Universidade Federal de Ouro Preto, em Minas Gerais. O trabalho em conjunto será de vital importância para adequar os processos de metalurgia de redução da UPV ao novo perfil de qualidade do mi-nério de ferro da mina Casa de Pedra.

proJEto dEsafiadora primeira parceria da csn com universidades foi um projeto inteligente e desafiador. na época, os regeneradores que aquecem o ar injetado no alto-forno 3 na usina presidente vargas (upv) estavam em adiantado processo de corrosão. precisavam ser trocados em regime de urgência, mas a universidade ofereceu uma saída inovadora, o que adiou a reforma. “contratamos a universidade federal de são carlos e conseguimos prolongar a vida útil do equipamento em três anos”, relembra sidiney nascimento silva, gerente de processos de metalurgia na upv. “isso nos deu tempo hábil para fazermos a troca com calma e de forma planejada.”

Elton Silva Neves entrou na CSN como estagiário e hoje desenvolve melhorias para a área de refratários.

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vencedores de desafios Bolsistas da ETPC conquistam seu lugar em universidades públicas

© foto: waLLaCE fEitoSa

a excelência do ensino oferecido pela Escola Técnica Pandiá Calógeras (ETPC), em Volta Redonda (RJ), foi comprovada pela excelente per-formance nos vestibulares dos três primeiros colocados no ranking da escola no ano passado - Vinícius Biajoni Braga Flor, Gustavo Mar-

ques Netto e Luiza dos Santos. Alunos bolsistas, eles foram aprovados em uni-versidades federais nas primeiras colocações.

Sem condições de pagar pelos estudos, eles ingressaram na instituição por meio do sistema de bolsas – aberto para atender à crescente demanda. São cerca de mil alunos matriculados por ano, dos quais 32% recebem bolsas que variam entre 50% e 100%.

Mantida pela Fundação CSN, a escola tornou-se referência na região Sul Fluminense. Ela oferece o curso do ensino médio integrado com cursos técnicos. “A ETPC tem esta característica de alinhar o bom ensino médio com a formação técnica”, diz o diretor da escola, Fábio Corrêa Lopes. “Todos os alunos saem com uma dupla formação, o que faz a diferença na faculdade.” Os três bolsistas entraram na ETPC em 2009. Com uma rotina totalmente dedicada aos estudos, mesclando as atividades do ensino médio com as do curso técnico de Eletrônica, os jovens superaram as dificuldades e agora iniciam uma nova etapa em suas vidas.

Luiza dos Santos, de 18 anos, destacou-se ao ser aprovada em terceiro lugar na Engenharia de Produção da Universidade Federal Fluminense (UFF) e em quarto no mesmo curso da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Ela conta que não teria condições de cursar o técnico se não fosse a bolsa na

ETPC. “Foi ótimo estudar lá, conheci muita gente e, mais do que isso, aprendi a conviver com muitas pessoas”, observa, ao enfatizar a qualidade de ensino. “Aprendi bastante, tinha acesso aos laboratórios mesmo fora do horário de aula e, sempre que preciso, um orientador para me ajudar.” Moradora de Volta Redonda, onde a UFF tem campus, não mudará de cidade, ao contrário dos colegas.

Calouro do curso de Engenharia Elétrica da UFF, em Niterói, Vinícius Biajoni, 17 anos, mora em Barra Mansa, cidade ao lado de Volta Redonda. Segundo ele, a experiência de estudar na ETPC foi seu diferencial nesta conquista. “É uma escola grande, conheci muita gente, tive contato com vários tipos de experiência e consegui administrar melhor o meu tempo”, lembra. “Estudar na ETCP superou as minhas expectativas.”

Conseguir uma vaga na faculdade foi difícil, porque Vinícius quase não tinha tempo para estudar. “Só quando sobrava um tempinho. Mas tive de me virar. Juntei o que aprendi na ETPC e deu certo”. Agora, além do desafio da universidade, ele enfrenta outro: deixar a família e viver sozinho em Niterói.

Gustavo Marques Netto, 17 anos, também sai de Barra Mansa rumo a Niterói, para morar com a tia. Vai estudar Ciências da Computação na UFF. Na ETPC, ele procurou aproveitar todas as oportunidades. Além de cursar o Ensino Médio e o técnico, ele participou, no ano passado, de uma seleção realizada pela escola e começou a estagiar na CSN como técnico em eletrônica.

“A ETPC dá algumas aulas de revisão aos sábados, mas tive que estudar por conta própria”. Outro fator importante para a aprovação de Gustavo foi o estágio na CSN: “Uma grande experiência”, resume.

Luiza dos Santos foi aprovada entre os primeiros

em duas universidades.

a vitrine dos nossos talentosgEntE

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Educação, cuLtura E cidadania

A adolescente Joyce Kelly, moradora de Congonhas (MG), destaca-se pela vontade de participar das decisões do projeto garoto Cidadão. Ela atua ativamente nas atividades de teatro, artes visuais, dança e a música, sua paixão. Estas modalidades são complementadas por inclusão digital, português e matemática.

Vivenciando a educação integral, ela não só conseguiu superar a sua timidez como entendeu bem o conceito de cidadania e o direito à participação. Merece destaque a apresentação que fez do projeto Garoto Cidadão aos consultores do BNDES numa visita técnica. Foi a única adolescente a inscrever trabalho no 1º seminário para os profissionais do projeto. Destacou-se nas discussões do Orçamento Participativo Jovem, para o qual foi indicada e eleita Conselheira Municipal da Juventude para o mandato 2012/14. O certo é que sua trajetória possibilitou projetar seu futuro, ampliar suas habilidades e competências, o que facilitou a conclusão do ensino médio, além de alimentar vários sonhos, dentre eles, o de ser arquiteta.

Pelo sucesso das parcerias com o poder público e graças ao patrocínio da CSN, por meio da Lei de Incentivo à Cultura e dos Fundos dos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e Adolescência, celebramos os 13 anos de existência do projeto. Hoje já são centenas de Joyces com oportunidades. Mesmo com o contexto de vulnerabilidade social do lugar de onde vêm, têm chance de sonhar com histórias de protagonismo nas cidades de Volta Redonda, Congonhas, Itaguaí, Arcos, Araucária e Mogi das Cruzes.

Não temos dúvidas que propostas de educação integral como as oferecidas pelo Projeto Garoto Cidadão são portas de oportunidades para cada vez mais jovens vivenciarem o protagonismo e a cidadania ativa. Acreditamos na educação e cultura como ferramentas efetivas de transformação social.

andré LeonardiGerente de Projetos da Fundação CSn

RESPONSABILIDADE SOCIAL

© foto: waLLaCE fEitoSa © fotoS: riCardo toSCani

INCENTIVAMOS O RESPEITO àS PESSOAS E A CONFIANÇA MúTUA

cada um faz a sua partECom o início das obras na avenida JK, a mais importante da cidade de Congonhas

(mg), o trânsito tem piorado e tirado o sono de muitas pessoas que são obrigadas a conviver com a poluição sonora e os acidentes. pensando neste problema, as crianças do projeto garoto Cidadão, da fundação CSn (fCSn), deram o primeiro passo para transformar a rotina estressante de motoristas e moradores.

Em parceria com a diretoria municipal de trânsito, no dia 30 de março a garotada colocou em prática o projeto gentileza no trânsito, que faz parte do gentileza gera gentileza, promovendo a 1ª Blitz Educativa. dezenas de crianças foram às ruas para fazer uma intervenção na base de músicas e brincadeiras.

Segundo o gerente de projetos da fundação CSn, andré Leonardi, o objetivo da iniciativa é melhorar a conscientização de todos, pois “cada atitude das pessoas pode fazer a diferença. Como protagonistas, as crianças mostraram que através da educação se pode melhorar a cidadania”.

n o dia 1º de março, dezenas de moradores da comunidade do bairro Pires, em Congonhas (MG), estiveram na Escola Estadual Odorico Martinho da Silva pa-ra conversar sobre problemas do bairro, estreitando o diálogo com a empresa. A Gerência de Sustentabilidade da CSN, em parceria com a Gerência Institucional

e a Fundação CSN, abriu um canal de comunicação com a comunidade, o “Encontro Aber-to”. O objetivo é ouvir diversas partes interessadas na resolução dos problemas e necessi-dades da região, bem como sobre a atuação da empresa e possibilidades de colaboração.

A iniciativa se repetirá em outros bairros, sempre com reuniões marcadas pelo ambiente informal e de proximidade. Nos encontros, a CSN leva ao conhecimento da comunidade as obras que estão sendo feitas e os resultados alcançados.

Os participantes da reunião realizada no bairro Pires debateram os pontos positivos e negativos das adjacências, com o auxilio de facilitadores que buscavam fazer com que todos fossem ouvidos e tivessem a chance de opinar. Na primeira atividade, foi usado um mapa do bairro. Cada participante se apresentou, apontou onde morava e

deu sua opinião sobre o lugar. O encontro serviu também para que a comunidade partilhasse opiniões e experiências, e pensasse em possíveis soluções para cada problema apontado.

A presidente da Associação Comunitária do Bairro do Pires, Ivana Celestina Gomes, elogiou a iniciativa: “A CSN e a Namisa são as

únicas empresas que têm um meio direto de comunicação e participação com a gente. Na maioria das vezes, as outras empresas mandam representantes.” Segundo ela, as principais demandas dos moradores estão relacionadas às nascentes de água da cidade e à segurança nas linhas férreas e estradas.

Os resultados do encontro foram bastante positivos. O retorno dado pelos participantes foi muito significativo, com ponderações pertinentes, e ficou clara a disposição para agir em conjunto na busca de alternativas para o bairro.

Depois desse bom começo, a equipe se prepara para mais seis blocos de encontros. Quatro deles serão nas comunidades do Esmeril, Plataforma, Motta e Casa de Pedra. Outros dois acontecerão em conjunto: um com as comunidades de Bloco Residencial, Cristo Rei e Dom Oscar, e outro com as de Bloco Primavera, Grand Park e Eldorado. Mais encontros ocorrerão com públicos direcionados, como a Câmara de Comércio local.

Encontro abertoIniciativa da CSN e Namisa aprimora comunicação com a comunidade de Congonhas, em Minas Gerais

A primeira reunião com a comunidade foi bastante produtiva.

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12 matéria−prima > MARÇO_ABRIL > 2012

CONSIDERAMOS A CULTURA CSN O ALICERCE DA NOSSA ATUAÇãO

© divULgação

Joias do barroco mineiro Com patrocínio da CSN, Memorial Congonhas garante preservação de um rico patrimônio cultural

maquete do memorial, que será inaugurado neste ano.

SUSTENTABILIDADE

saiba maiso aleijadinho deixou sua marca em minas gerais e é o maior expoente da arte colonial no brasil. foi escultor, entalhador e arquiteto. milhares de pessoas até hoje visitam o Estado para conhecer suas obras, representativas do período barroco. na cidade, os principais monumentos que contém suas obras são a igreja de são francisco de assis de ouro preto e o santuário do bom Jesus de matosinhos. no adro do santuário, aleijadinho esculpiu em pedra-sabão as famosas imagens dos doze profetas de Jesus em tamanho real (à esq.). além disto, as seis capelas que compõem o Jardim dos passos em frente à basílica representam a via sacra com belíssimas imagens esculpidas em cedro. Em 1985, todo este conjunto foi tombado pela unesco e transformado em patrimônio cultural da humanidade.

a cidade de Congonhas detém um rico acervo do período barroco composto por artesanato, pinturas, monumen-tos e esculturas – com destaque para as obras do mestre Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleija-

dinho (1730-1814), tombadas pela União e, em 1985, transfor-madas em patrimônio cultural da humanidade pela Unesco. Para preservar este tesouro, a CSN, junto com outras entidades, pa-trocina a construção do Memorial Congonhas – Centro de Refe-rência do Barroco e Estudos da Pedra.

O espaço, em construção ao lado da Basílica do Bom Jesus de Matosinhos, terá uma exposição permanente criada e montada pela Unesco, que reunirá dados sobre o conjunto arquitetônico e escultórico da cidade. Além disso, caberá ao órgão coordenar os projetos desenvolvidos, como os estudos da pedra.

Conduzidos por um centro de pesquisa, os estudos da pedra produzirão conhecimento que alinhará o Brasil ao debate mun-dial. “O resgate da antiga tradição relacionada à pedra-sabão, permitindo o aprimoramento do design e incorporação de novas tecnologias de lavra, manuseio e conservação é, ao mesmo tem-po, uma ação de preservação do patrimônio e de desenvolvimen-to socioeconômico”, comenta o arquiteto João Carlos Cruz de Oliveira, chefe do escritório técnico do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) na cidade.

O Iphan será responsável pelo acompanhamento e supervisão da implantação do empreendimento. Na encosta ao lado do Memorial, a paisagem natural está sendo reconstituída para a implantação de um parque público – que também conta com recursos da CSN –, agre-gando qualidade paisagística e ambiental ao projeto.

O Memorial também sediará seminários e reuniões, associando objetivos de divulgação e estudo do acervo, bem como a difusão da escultura e do design em pedra, além da valorização da tradição po-pular da peregrinação, que só no ano passado levou à cidade mais de 80 mil romeiros durante a semana do Jubileu. O projeto reforça “a valorização da peregrinação e, ainda, de revitalização e desenvol-vimento urbano e regional tendo o patrimônio cultural como eixo condutor”, explica João Carlos.

Segundo ele, a falta de informações de qualidade a respeito do acer-vo de Congonhas e suas correlações com movimentos artísticos de am-plitude mundial – como o barroco e o rococó – fazem com que sua importância passe ao largo da maioria dos visitantes. “As esculturas em pedra-sabão e as figuras bíblicas em madeira dos Passos da Paixão, por exemplo, não são acompanhadas de informações, sejam sobre seu valor artístico, sejam sobre suas reais condições de conservação”.

O Memorial deve ser inaugurado este ano. “O público terá a oportunidade de compreender o fenômeno religioso como ‘pa-trimônio vivo’ e integrado ao sítio histórico”, diz João Carlos.

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ONLINE

JorgE amado no tEatroEm sua nova temporada, o projeto “Um Caminhão para Jorge amado”, da fundação CSn, continua a difundir o melhor da cultura brasileira. Com um caminhão que se transforma em palco, a trupe promete multiplicar seu sucesso neste ano do centenário da morte do autor, com as adaptações de “Capitães da areia” e “o gato malhado e a andorinha Sinhá”. http://migre.me/8BAbd

upv mais vErdEa Usina presidente vargas (Upv), em volta redonda (rJ), aperfeiçoou o programa de coleta seletiva. até o final do ano, espera-se que a produção de lixo diária caia 60%. acesse e veja o quanto isso significa. http://migre.me/8ElfE

csn é “fornEcEdora do ano” da gma general motors premiou a CSn como a “fornecedora do ano” de aços planos em 2011. denominado “Supplier of the Year”, o prêmio foi entregue durante uma cerimônia que aconteceu em São paulo, no dia 3 de abril. a CSn, que foi representada na solenidade pelo diretor-executivo Comercial, Luiz fernando martinez, também venceu a categoria Body & Exterior. http://migre.me/8OqVY

capacitar hotELariapassaporte para o mercado de trabalho, o curso Capacitar hotelaria do hotel-Escola Bela vista, da fundação CSn (fCSn), em volta redonda (rJ), tem foco nos jovens carentes do sul fluminense. a constante visita de clubes de futebol à cidade anima a rotina e os alunos marcam golaços de profissionalismo. http://migre.me/8w4w1

Acesse o site do Matéria-Prima Online (www.materiaprimaonline.com.br) para ficar por dentro de tudo o que acontece no dia a dia da CSN. Conheça aqui alguns dos destaques do site, como o especial sobre o Dia Internacional da Mulher.

as mulheres do portoKarina Benatti de Jesus e Cátia garcia da Silva esbanjam simpatia e competência no porto de itaguaí (rJ), em meio à correria diária do terminal. http://migre.me/8oEGg

dedicação e competênciana transnordestina Logística, a jovem alana nascimento pacheco é sinônimo de eficiência. é ela quem realiza a manutenção dos trens e vagões da ferrovia que vai alavancar a economia nordestina. http://migre.me/8oEyfO portal www.materiaprimaonline.com.br é um veículo dedicado a todos que fazem parte do universo CSN. Por isso, interaja com a gente, acesse nossas últimas notícias e mande suas sugestões de pauta para [email protected]

a csn e elaso matéria-prima online preparou uma série de reportagens especiais sobre o dia internacional da mulher, comemorado no dia 8 de março. São histórias sobre as profissionais da CSn, o belo trabalho que fazem e o alto astral que trazem para a empresa todos os dias. Confira! http://migre.me/8oECY

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tecar bate recordes e continua expansãoTerminal comemora a marca de 100 milhões de toneladas de minério de ferro embarcadas desde 2007

A próxima meta, que deve ser atingida até o fim deste ano, é ampliar a capacidade do terminal para exportar 45 milhões de toneladas anuais.

CONSIDERAMOS A CULTURA CSN O ALICERCE DA NOSSA ATUAÇãO

O Terminal de Cargas de minério e carvão (Tecar), em Itaguaí (RJ), atingiu uma marca histórica em 2011: 100 milhões de toneladas de minério de ferro embarcadas desde 2007, quando foi capaci-tado como terminal de exportação. Peça chave na expansão da

CSN, o porto aperfeiçoa os processos e contribui para a consolidação do Brasil como um dos maiores exportadores do produto.

Com ampla estrutura logística, o Tecar é interligado aos sistemas rodo-viário e ferroviário, sendo responsável pelo escoamento da produção das minas de Casa de Pedra e da Nacional Minério (Namisa). O porto é de to-tal importância estratégica para a CSN, pois viabiliza o custo de produ-ção, aumentando a rentabilidade do negócio.

Sob responsabilidade da Gerência Geral de Projetos, o porto começou a se capacitar como exportador a partir de 2007. Antes disso, o terminal era usado somente para importação de redutores – principalmente carvão e coque –, destinados à Usina Presidente Vargas (UPV), em Volta Redonda (RJ). Pequenas cargas a granel de outros clientes também passavam por lá. Naquele primeiro ano como exportador, embarcou mais de 5 milhões de toneladas de minério de ferro para fora do país.

Em fevereiro de 2008, o projeto seguiu em frente e capacitou o termi-nal para exportação de 30 milhões de toneladas com a entrada em ope-ração do Virador de Vagões 1 – equipamento que vira os vagões carrega-

dos de minério – e as Stackers 1 e 2, que empilham e recuperam minério. Um ano depois, o Porto mais que quadruplicou seus resultados ope-racionais e exportou 23 milhões de toneladas do produto. E, finalmen-te, em 2011, recordes sucessivos de embarque foram superados e qua-se 30 milhões de toneladas foram embarcadas.

As obras no Tecar continuam a pleno vapor. Dos quase 3.500 em-pregados do terminal – diretos e in-diretos – cerca de 40% trabalham especificamente na ampliação das instalações. O objetivo agora é ca-pacitar o porto para trabalhar com capacidade de 45 milhões de tonela-das até o final de 2012. Para tanto, o marco é a entrega dos equipamentos: Virador de Vagões 2 e Stackers 4 e 5.

LOGíSTICA

números em alta

minério dE fErro

EmBarCado(em milhões de toneladas)

20075,742

200816,370

200923,466

201025,363

201129,755

mEta para2012

34 milhõesde toneladas

total100,696

até o fim deste ano, o tecar terá capacidade de 45 milhões de toneladas.

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ESpaço aBErto

Nome: Elisangela reis de oliveiraIdade: 36 anosCargo: agentede investigaçãoHobby: viajarNa CSN desde: dezembro de 2006O que mais gosta no trabalho? os desafios de trabalhar

em uma empresa do porte da csnSobre a fotografia, o que quis retratar?quis mostrar o meu cotidiano e como a empresa faz parte da minha vida.Qual significado ela tem para você?fotografia é uma forma de relembrar, de guardar os bons momentos. adoro ter fotos de todos os momentos de minha vida.

Elisangela reis é a 1ª vEncEdora

do concurso “a csn E você”

Integração entre a força da indústria e a cidade. Do alto do bairro Eucaliptal, em Volta Redonda, Elisangela retratou a vista que tem de sua casa da Usina Presidente Vargas, onde trabalha. “é como se fosse um cartão postal único”.

Em meio ao seu coditiano corrido, Elisangela ainda reserva momentos para contemplar a importância da empresa em sua vida. “Não tem como ser um só, eu faço parte da CSN e a empresa faz parte de mim”, declarou ela.

Com a foto que retrata a integração da Usina presidente vargas e a cidade de volta redonda, a agente de investigação Elisangela reis de oliveira é a primeira vencedora

do concurso de fotos “a CSn e você”. além de ter a foto publicada nesta edição do matéria-prima, leva para casa um ipad.

faça como a Elisangela e deixe a criatividade fluir. Escolha uma bela foto e participe da próxima fase do concurso, que escolherá uma imagem para publicação na edição

do matéria-prima de maio_junho. E ganhe um ipad.

o rEgULamEnto do ConCUrSo podE SEr ConSULtado no SitE www.materiaprimaonline.com.br

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16 matéria−prima > MARÇO_ABRIL > 2012

UMA ATITUDE VERDE QUE AMADURECE NA CSN

COLETA SELETIVA. É BOM PARA VOCÊ. É BOM PARA A EMPRESA. É BOM PARA O PLANETA.

A CSN implantou a Coleta Seletiva na Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda, no seu escritório corporativo, em São Paulo, e está planejando ampliar o projeto para as unidades que ainda não possuem Coleta Seletiva.

Reciclando, ajudamos a criar um mundo melhor. Faça sua parte depositando o lixo no coletor certo. Juntos vamos diminuir a poluição do solo, da água, do ar, economizar energia e reduzir resíduos nos aterros sanitários.