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Revista da Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção Edição 72 | Ano IX | Fevereiro de 2016 MATERIAIS COMPÓSITOS UMA COMBINAÇÃO QUE ESTÁ NA NATUREZA E NOS ENDS Conheça os representantes dos profissionais Abendi em diferentes regiões do país Inspetor de Equipamentos: ainda dá tempo de se certificar Novos simulados aumentam a chance de certificação

MATERIAIS COMPÓSITOS - Associação Brasileira de Ensaios ... · Se você tiver ideias, sugestões ou críticas a fazer, envie para: [email protected] Marcelino Guedes Presidente

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Revista da Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção

Edição 72 | Ano IX | Fevereiro de 2016

MATERIAIS COMPÓSITOSUMA COMBINAÇÃO QUE ESTÁ NA NATUREZA E NOS ENDS

Conheça osrepresentantes dosprofissionais Abendiem diferentes regiõesdo país

Inspetor de Equipamentos:ainda dá tempo dese certificar

Novos simulados aumentama chance de certificação

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editorial

Se você tiver ideias, sugestões ou críticas a fazer, envie para:[email protected]

Marcelino Guedes

Presidente

A matéria de capa desta edição ressalta a aplicação de ensaios não destru-tivos em materiais compósitos utilizando técnicas como ultrassom, termo-grafia, ensaio visual e shearografia (esta com especial destaque nos setores de gás e petróleo) em diferentes setores da indústria, que incluem energia e aviação. Além disso, há pesquisas sendo feitas com materiais biológicos, para avaliar a degradação de colmos e ripas de bambu ao ataque de fungos e de brocas; seleção de ripas de bambu para a produção de bambu lamina-do colado; pega e endurecimento de compósitos de matrizes inorgânicas (cimento e gesso) e biomassa vegetal.

A franca expansão da produção de energia eólica, por exemplo, certamen-te irá requisitar profissionais capacitados não apenas para prevenir qualquer tipo de falha, mas também para atuar na redução do tempo de inspeção, chegando até um décimo do período gasto com inspeções convencionais, como cita a matéria.

Dando sequência ao nosso plano estratégico que prevê, entre outras coisas, consolidar nossa expertise em certificação, inclusive indo até além dos ENDs, estamos certificando profissionais para atuar em movimentação de cargas.

No segundo semestre de 2015 fizemos dois encontros com profissionais (São Paulo e Rio de Janeiro). Entre as solicitações que recebemos estava a importância de termos representantes regionais que pudessem atender às necessidades locais e reunir as reivindicações da categoria. Esta edição traz um breve perfil dos eleitos para representar as regiões Nordeste e Sul, e dos estados da Bahia, Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro, além, é claro, dos representantes nacionais no Conselho de Certificação – titular e suplente.

A edição traz, ainda, o registro da Solenidade de Sócios ocorrida em de-zembro passado; nossa parceria com a Bridge e a Gestiona para realização do prêmio O Melhor da Inovação; a importante iniciativa de criação do Comitê Técnico Setorial de Energia Eólica e um Caderno Especial sobre Termografia.

A novidade é a publicação dos nomes dos profissionais certificados nos últimos 60 dias, que integrará a revista a partir de agora.

Por fim, ressalto novamente a importância da participação de toda a co-munidade – profissionais, acadêmicos, estudantes, fabricantes e prestadores de serviços – no Conaend que, além da já tradicional vocação de trazer o que há de mais avançado em tecnologia utilizada no setor para os principais segmentos industriais do país, repetirá o sucesso das Olimpíadas de END e Inspeção de 2014 com a realização, neste ano, do Campeonato de END e Inspeção, incluindo o método de Partículas Magnéticas.

Boa leitura!

Wagner Romano – GE EnergyOswaldo Rossi Júnior – Inter-metroCarlos Madureira – BBL Bureau BrasileiroJosé Santaella R. Jr. – Santec SoldasRaimar Schmidt – Raimeck

Prof. Américo Scotti – UFUProfa. Raquel Gonçalves – UnicampProf. Matias R. Viotti – UFSCProf. Armando Shinohara – UFPEProf. Francisco Ilo – UPEProf. Roberto Sacramento – UFBA

Editora: Camila LimaJornalista: Alexandra Alves (MTB 26660)Comercial: Carlos Eduardo VillarDesigner: Henrique LealRevisor: Ana Catarina NogueiraProjeto Gráfico e Diagramação:Giovana Garofalo Capa: Fotos/CanstockEdição Gráfica | Giovana GarofaloGráfica: Duograf Editora Gráfica

7.000 exemplares

Profissionais especializados (enge-nheiros, gerentes, administradores) de empresas de END e Inspeção, usuá- rios dessa tecnologia, técnicos (su-pervisores, inspetores e operadores) que estão diretamente envolvidos com o tema e instituições de ensino.

expediente

Conselho Editorial

Comitê Científico

Equipe

Tiragem

Público leitor

ISSN: 1980-1599

A Abendi não se responsabiliza por ideias e conceitos emiti-dos em artigos ou matérias assinadas, que expressam apenas o pensamento dos autores, não representando necessaria-mente a opinião da revista. A publicação reserva-se o direito de, por motivo de espaço e clareza, resumir cartas e artigos.

Revista da Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção

Edição 72 | Ano IX | Fevereiro de 2016

MATERIAIS COMPÓSITOSUMA COMBINAÇÃO QUE ESTÁ NA NATUREZA E NOS ENDS

Conheça osrepresentantes Abendiem diferentes regiõesdo país

Inspetor de Equipamentos:ainda dá tempo dese certificar

Novos simulados aumentama chance de certificação

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notícias• Abendi integra parceria que premiará O Melhor da Inovação.• Parceria Abendi/Abore forma profissionais N3 em Líquido Penetrante.• Abralimp elege nova governança.

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institucional• Tradicional solenidade encerra 2015.• Conheça os representantes dos profissionais da Abendi em diferentes regiões do país.

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sócios patrocinadoresSistac e Inspetec.

Av. Onze de Junho, 1317 – Vila ClementinoCEP: 04041-054. São Paulo (SP)Tel. (11) 5586-3199 – Fax (11) 3302-5850Site: www.abendi.org.br

Lançamentos de livros, apostilas, anais eprodutos [email protected] | (11) 5586-3196

Bureau de Certificação Abendi. (11) 5586-3181

Feiras, eventos, simpósios e encontros do [email protected] | (11) 5586-3197

Área Técnica da [email protected] (11) 5586-3195

Seja um sócio ou sócio patrocinador da [email protected] (11) 5586-3190 ou 3146

Treinamentos e Ensino a Distância (EaD)[email protected](11) 5586-3141 ou 3175

[email protected]

[email protected] (11) 5586-3171

[email protected]

Antônio Noca [email protected](85) 8702-5368 ou (85) 9932-9159

Marco Brito [email protected](81) 9961-5110 e ID 97 * 34748 (Nextel)

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Para anunciar narevista e nos

veículos da Abendi

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Sócios recebem gratuitamente a revista. Para assinar a revista, envie um e-mail para: [email protected].

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Abendi Associação

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abendinews.org.br

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Abendi Associação

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sócios Novo simulado prepara candidato para a certificação.

fale conosco

Acompanhe a Abendi nas mídias sociais

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treinamentosFormação de Inspetores de Equipamentos 2016.

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eventosConaend trará a São Paulo o que há de mais inovador no setor de END e Inspeção.

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certificação• Profissionais certificados em novembro e dezembro de 2015. • Aberta a certificação para operadores de movimentação de carga.

normalizaçãoNovo Comitê Técnico Setorial de Energia Eólica.

artigo técnicoBenefícios do SPIE – Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos em uma Indústria Petroquímíca.

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calendárioTreinamentos para os meses de março e abril de 2016.

42 MATERIAIS COMPÓSITOS: UMA COMBINAÇÃO QUE ESTÁ NA NATUREZA E NOS ENDSA MISTURA DE ELEMENTOS TEM FORTE APLICAÇÃO NA

ENGENHARIA

37CADERNO ESPECIAL DE TERMOGRAFIAPatrocínio:

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6 revista abendi no 72fevereiro de 2016

ABENDI INTEGRA PARCERIA QUE PREMIARÁ OMELHOR DA INOVAÇÃO

C omo identificar uma ação, um pro-jeto ou um produto inovador em

seu trabalho, em sua vida? Quem faz a inovação? Que diferença ela traz para nosso cotidiano?

Essas e outras perguntas inspiraram a criação do Cria – Comitê de Referência em Inovação Aplicada, que reúne três instituições: Bridge, Gestiona e Abendi. Durante os anos de 2014 e 2015, re-presentantes de cada uma delas convi-daram profissionais de empresas como Bayer, Ultragaz, Siemens, Instituto Eldo-rado para conversas mensais que, em última análise, procuravam essas e ou-tras respostas.

Como resultado, as discussões deram origem ao livro O Melhor da Inovação – Diálogos sobre a Prática, a ser lan-çado este mês, e à criação do prêmio O Melhor da Inovação, cujo objetivo é re- a

conhecer e premiar as pessoas respon-sáveis por ideias que, implementadas no cotidiano, geram resultado para o negócio na busca pela competitividade.

Celso Braga, diretor da Bridge, co-menta: “A inovação aplicada no cotidia-no é algo aparentemente simples e que pode mudar a sua rotina de trabalho para melhor, mas sobre a qual ninguém havia pensado antes, e deve ser incenti-vada e reconhecida por colegas e ges-tores”.

“Quando alteramos nossa marca de Abende para Abendi, já tínhamos o pro-pósito de incluir a Inovação em nossas ações”, explica João Conte, da Abendi. “As reuniões, o livro e essa premiação nos inserem nessa perspectiva. Portan-to, premiar projetos inovadores que se-guem o conceito de inovação aplicada no cotidiano, reconhecer a capacidade

de quem encontra novos modos de agir diante das ações diárias de modo a obter mais e melhores resultados, vai totalmente ao encontro de nossas aspi-rações.”

Sidirley Fabiani, da Gestiona, finaliza: “Vemos um orgulho no aumento da par-ticipação dos funcionários na empresa e uma aproximação de líderes e liderados na construção dessas soluções no dia a dia. Claro que os acionistas no final ga-nham, mas ganham mesmo as pessoas cujo potencial é colocado em prática”.

Se você, leitor, criou alguma coisa – um produto, um serviço ou até um conceito, que foi incorporado pela or-ganização onde trabalha e gerou um re- sultado, considere-se um candidato a re- ceber o prêmio O Melhor da Inovação. As organizações parceiras convidam a to- dos para participar, inscrevendo projetos.

n o t í c i a s

Premiação e livro são frutos de um ano de discussões

Saiba tudo sobre o prêmio em: www.omelhordainocavao.com ou no endereço eletrônico [email protected].

twitter@premioOMI facebook/omelhordainovacao linkedin/company/o-melhor-da-inovacao

Parceria Abendi/Abore forma profissionais N3 em Líquido Penetrante

Conforme divulgado anteriormente, a Abendi e a Associação de Oficiais da Reserva - Abore firmaram um convênio para a implementação de um Programa de Treinamento e Certificação de Pessoas para N3 em Líquido Penetrante e Ultrassom.O objetivo principal do programa é o apoio para a colocação do Oficial R/2 no mercado de trabalho civil. Assim, diversos profissionais fizeram os cursos e a qualificação, alguns deles já estão certificados e em busca de colocação no mercado e outros estão na fase final de qualificação, buscando estágio para fins de comprovação de experiência profissional. As empresas interessadas nesses profissionais, todos militares oriundos do Exército Brasileiro, podem contatar a Abendi pelo e-mail: [email protected].

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7tecnologia preservando a vidawww.abendi.org.br

A ntonio Aulicino, gerente de Rela- ções Institucionais da Abendi, com-

pareceu ao evento de posse das dire-torias nomeadas, e dos conselhos Con-sultivo e Fiscal, da Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional – Abralimp em janeiro passado. A Abra-limp passa a ser presidida por Sandro Haim.

A Associação congrega cerca de 230 empresas associadas da cadeia produti-va do setor de limpeza profissional for mada por Distribuidores de Máquinas e Equipamentos, Distribuidores de Des-cartáveis e Produtos, Fabricantes de Máquinas e Equipamentos, Acessórios e Dosadores, Fabricantes de Químicos, Fa-bricantes de Descartáveis, Prestadores de Serviços e Associados Afins.

É responsável pelo enquadramen-to do setor da limpeza profissional do Brasil aos mais modernos conceitos de tecnologia e serviços agregados do

ABRALIMP ELEGE NOVA GOVERNANÇA

Da esq. p/ a dir: Antonio Aulicino e Sandro Haim

AGENDE-SEMARÇOInício dia 5: 30ª Turma do MBA em Engenharia de Manutenção (Pós-graduação Lato Sensu), realizado pela parceria entre a Escola Politécnica da UFRJ e o Copiman, com apoio institucional da Abraman. Informações: www.poli.ufrj.br / www.abraman.org.br.9, 10 e 11: XV Ebramem – Encontro Brasileiro em Madeiras e Estruturas de Madeira. Tema central: Tecnologia da madeira para a construção no Brasil – minimização de impactos ambientais. Promovido pelo Instituto Brasileiro de Madeira e das Estru-turas de Madeira – Ibramem, e pela Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal. Informações: www.expomadeira.com.br

ABRIL27 a 29: Segunda Exposição Internacional NDT e Diagnósticos Técnicos (KANKTD) em Astana, Casaquistão. Informações: www.ndtassociation.kz e www.ndtexpo.kz.

MAIO19 e 20: Conferência Internacional em Diagnósticos de Estruturas e Componentes usando o Metódo de Memória de Metal Magnético. Organizado pela Associação Húngara de NDT e pela Federação Europeia de NDT. Informações: [email protected]

mundo, proporcionando ambientes pú-blicos e privados limpos, com garantia de saúde e bem-estar.

Para saber mais acesse: abralimp.org.br

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8 revista abendi no 72fevereiro de 2016

TRADICIONAL SOLENIDADE ENCERRA 2015

Evento homenageia sócios e profissionais, e apresenta as atividades da Associação em um ano de muito trabalho e determinação

9 de dezembro de 2015, Centro de Convenções Milenium

17h00 – tudo pronto, à espera dos convidados

18h00 – sala cheia, mesa composta, dá-se início à Solenidade Anual dos Sócios

Da esquerda para a direita:O diretor de relações externas da ABNT, Carlos Santos Amorim Junior; o vice-presidente da Abendi, o engenheiro João Gabriel Hargreaves Ribeiro; o presidente da Abendi, Marcelino Guedes Ferreira Mosqueira Gomes e Wilson de Mello Junior, diretor de certificação e desenvolvimento de pessoas da Sobratema

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9tecnologia preservando a vidawww.abendi.org.br

Em seu pronunciamento, Marcelino Guedes despediu-se de 2015 de forma positiva, relembrando que Serra Leoa foi, finalmente, declarada livre do ebola; que cientistas canadenses encontraram uma forma de reverter o mal de Alzhei-mer; que uma pesquisadora brasileira, da Unifesp, ganhou o prêmio Lush, a maior premiação internacional para iniciativas alternativas aos testes em animais e que uma idosa se alfabetizou com 67 anos e, aos 79, se formou em História da Arte, no Rio de Janeiro.

Eventos, Negócios e Institucional. Es-sas foram as três áreas de atuação nas quais Marcelino focou as principais rea-lizações da Associação em seu primeiro ano de gestão como presidente.

Em eventos

• Realizamos o III Encontro de Rede de Cooperação em Pesquisa, Desenvolvi-mento e Inovação em Materiais para as Indústrias de Petróleo e Gás – PDIMat na sede da Abendi.

• Pela primeira vez no Brasil, organiza-mos a 19ª edição do Wood Symposium em parceria com a USDA Forest Pro-ducts Laboratory (EUA) e Unicamp.

• Realizamos a 13ª edição da Coteq, com cerca de 800 participantes e apre-sentação de 125 trabalhos técnicos; 67 apresentações (palestras, workshops e mesas-redondas); 10 eventos paralelos e 40 estandes na Expoequip.

• Na Coteq realizamos o Encontro Na-cional de Estudantes, que reuniu cerca de 150 alunos.

• Participamos da V Conferência Pana-mericana de Ensayos No Destructivos em Cartagena, Colômbia.

Em negócios

• Reconhecemos o primeiro Orga-nismo de Treinamento Internacional do RAC, no Chile, e lançamos dois no-vos sistemas de certificação: gestão

de saúde e segurança no trabalho e gestão em laboratórios de ensaio e calibração.

• Desenvolvemos o Aplicativo Abendi para sócios e profissionais.

• Visitamos a Universidade Federal de Santa Catarina, no âmbito de um pro-grama da Abendi que visa aproximar a Associação das universidades brasilei-ras, com grande potencial de parcerias em projetos que envolvem tecnologia com instituições locais.

• Lançamos as certificações em At-mosferas Explosivas, Análise de Vibra-ção e Termografia.

Em institucional

• Sediamos a reunião internacional do Sub Comitê Técnico SC 09 de Emissão Acústica da ISO.

• Lançamos as comissões regionais de END : Corendi Pernambuco e Alagoas.

• Recebemos o Certificado do ICN-DT, com o reconhecimento formal de conformidade do Sistema Nacional de Qualificação e Certificação pelo comitê internacional de END.

• A Onip - Organização Nacional da Indústria do Petróleo renovou nosso ca-dastro no Catálogo Navipeças, um im-portante diferencial competitivo para as empresas do setor.

• Realizamos duas Reuniões Abertas com profissionais certificados, nas ci-dades de São Paulo e do Rio de Janeiro, para troca de informações, de sugestões e solicitações.

• Recebemos uma delegação da ASNT para importante visita de aproximação entre as duas entidades com intensa agenda entre São Paulo, Rio de janeiro e São José dos Campos.

• A Federação Pan-Americana de END, uma organização que congrega todas as Associações de END das Américas, entendeu a importância de ter sua sede no Brasil. E essa sede é na Abendi.

Marcelino encerrou seu pronuncia-mento agradecendo a todos que direta ou indiretamente tornaram possíveis essas realizações: governança, mem-bros dos conselhos de Administração e Fiscal, patrocinadores, associados, for-necedores, parceiros e colaboradores da Abendi.

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Tradicionalmente, as solenidades de sócios homenageiam as empresas e as pessoas que permanecem na As-sociação durante anos, prestigiando e apoiando suas realizações. Foi assim com a Tracerco do Brasil Diagnós-ticos de Processos Industriais Ltda; Sistac - Sistemas de Acesso Ltda; CEETEPS - Faculdade de Tecnologia de Pindamonhangaba e Sanesi Engenharia e Saneamento Ltda. As placas com a homenagem foram entregues pelo senhor Carlos Santos Amorim Jr.

Marcio Aparecido Teixeira de Goes recebe o certi-ficado em Termografia das mãos do senhor João Gabriel Hargreaves, vice-presidente da Abendi

André Russo, da Tracerco Cristina de Carvalho Ares Eliseu, da CEETEPS

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Outra realização importante em 2015 foi o lançamento da certificação em Termografia utilizando um dispositi-vo projetado por Furnas para a realização de exames práticos em seu centro de exames de qualificação (CEQ).

Tulio Cezar Neves, da Sistac

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Jubileu de Prata, 15 anos de filiação. Wilson de Melo entrega o troféu para José Alvizio Egydio, da Aços Sachelli

Jubileu de Ouro. João Gabriel Hargreaves entrega o troféu para Raimar Eckard Schmidt, da Raimeck Indústria e Comércio Ltda

Jubileu de 25 anos para Roberto Kuratomi, da Lloyd’s Register do Brasil Ltda

Sócio Abendi por 35 anos! Jubileu de Diamante para Rodrigo Lira, da CBC Indústrias Pesadas S/A.

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Em seguida, foram homenageadas as pessoas que reconhecem a importância do trabalho realizado pela As-sociação e mantêm a filiação, que receberam o diploma das mãos de Marcelino Guedes.

Diego Gomes Brilhante, cinco anos na Abendi

Marco Antonio das Neves, 20 anos de Abendi

Wilson do Amaral Zaitune, 35 anos como sócio Abendi

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Wilson A. da Silva Jr. - 20 anos de filiação

Amilton Carvalhal, 25 anos como sócio Abendi

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As homenagens foram encerradas com a entrega do Prêmio Abendi 2015 para Heleno Ribeiro Simões, outor-gado pela diretoria da Associação.

Heleno Ribeiro Simões possui mestrado em Engenharia Me-cânica, Materiais e Processos e tem 38 anos de experiência na área de Controle da Qualidade da Confab Industrial. É certifi-cado como Nível 3 em Ultrassom, Radiografia, Líquido Pene-trante, Partículas Magnéticas e Ensaio Visual. Também é certi-ficado como supervisor de Radioproteção para os segmentos de Radiografia Industrial, Acelerador Linear e Medidores Nu-cleares. Contribuiu de forma significativa com a evolução de vários setores industriais, coordenando atividades de constru-ção para equipamentos com o selo Asme, supervisionando a

aplicação de ENDs nas obras de Angra 3 e inspecionando a construção de esferas de alta pressão da Companhia Siderúr-gica de Tubarão.

Participa de diversas comissões da Abendi, em normaliza- ção: CE-Radiografia, CE-Ultrassom e CE-US - GTN Subaquático; das comissões técnicas: Comissão Segurança & Radioproteção – CORSEG, Comissão Técnica Inspeção Industrial e Comissão Técnica de Radiografia Computadorizada e das comissões de certificação - CS Nuclear, Petróleo e Químico e GT US - Comitê Setorial Petróleo e Químico.

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19h30: A confraternização entre governança, diretoria, colaboradores, associados, fornecedores e anuncian-tes festejou um ano de muito trabalho, muita determinação e importantes realizações. Felizmente, era tanta gente que não conseguimos identificar todas elas. Fica, então, o registro!

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TODAS AS FOTOS DA SOLENIDADE E DA CONFRATERNIZAÇÃO: ELIZABETH GIROTO

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20 revista abendi no 72fevereiro de 2016

E m dezembro passado, a Abendi realizou as eleições para escolher

os representantes dos Profissionais Cer-tificados no Conselho de Certificação de END – titular e suplente, para um man-dato de dois anos.

Nessa eleição, atendendo à solicita- ção dos profissionais que participaram das reuniões em São Paulo e no Rio

CONHEÇA OS REPRESENTANTES DOS PROFISSIONAIS DAABENDI EM DIFERENTESREGIÕES DO PAÍS

i n s t i t u c i o n a l

Nesta eleição, atendendo à solicitação dos profissionais, foi incluída a categoria derepresentantes regionais

Graduado em Engenharia de Produção Mecânica, é Inspetor de Ultrassom Convencional e Avançado, Dimensio-nal e de Soldagem com certificação em Partículas Magnéticas, Líquido Penetrante, Estanqueidade, UTPA & ToFD (Básico e Avançado).

Representantes nacionais dos profissionais no Conselho de Certificação:

Tecnólogo em Soldagem e Técnico Mecânico. Inspetor de Soldagem N1/N2 ASME B31.3; Inspetor de Dutos N1; Inspetor de Líquido Penetrante N2 e Inspetor de Fabri-cação IF-AT-N1. Possui 26 anos de experiência profissional, notada-mente em empresas das áreas petroquímica e de engenharia.

de Janeiro, foi incluída a categoria de representantes regionais (apenas titu-lares) para estes estados − São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia − e regiões − Sul (RS, SC e PR), Nordeste (MA, PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE).

A mecânica é a seguinte: todos os profissionais certificados pela Associa-ção recebem um e-mail formalizando a

convocação para indicação de nomes a serem votados. Uma vez indicados, os profissionais recebem nosso e-mail, agora com os nomes sugeridos, e res-pondem com sua preferência, num processo que leva dois meses, aproxi-madamente.

Conheça agora quem são essas pes-soas:

Titular: Francisco Helman Alves. [email protected] Suplente: Edemir Lino de Assis Júnior. [email protected]

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21tecnologia preservando a vidawww.abendi.org.br

Certificada como Inspetor N1 em Soldagem e N2 em Ensaio Visual em Solda e Líquido Penetrante, com especializações nas NRs 18, 33 e 35 e auditoria interna nas ISOs 9001/2000, 14001/1996 e SASMAQ/ABIQUIM. Possui dez anos de experiência, principalmente em empresas de engenharia. Desde 2010 atua como prestadora de serviços em Solda/LP.

Representantes regionais dos profissionais

Graduado em Administração de Empre-sas e pós-graduado em Administração de Marketing, é Inspetor de Equipa-mentos Industriais, Líquido Penetrante, Partículas Magnéticas, Ensaio Visual, Ultrassom e Estanqueidade e N1 em Inspetor de Soldagem. Possui 25 anos de experiência profissional como inspetor em empresas da área de construção ci-vil, hidrelétricas, química e petroquímica.

Graduado em Engenharia Mecânica, é Inspetor de Soldagem N2 nas normas ASME B31.3, AWS D1.1 e API Stan-dard 1104 e Inspetor Visual N3.Possui 40 anos de experiência em empresas da área de construção civil, soldagem, óleo e gás e naval.

Doutor em Engenharia Mecânica, especializado na área de Inspeção de Equipamentos (N3).Possui 34 anos de experiência profissional e coordena treinamen-tos de inspetores de equipamentos, de solda, de dutos, de ensaios não destrutivos dos convênios CEFET-Ba /Abendi/ FBTS/ABRACO; INSPEC & ABENDI & FBTS e INSPEC/EEEMBa/UFBa (Univ. Federal da Bahia)

• Daniel dos Santos Deusdete é representante do estado do Espírito Santo. [email protected]É técnico em Eletromecânica e está cursando Tecnologia em Gestão de Produção Industrial na Fatec internacional, no Grupo Uninter. É Inspetor de Ultrassom – Nível 2. Tem nove anos de experiência no setor de engenharia em empresas como Azevedo Travassos, TÜV Rheinland do Brasil, Arcelor, entre outras.

• Cláudia Noschang da Conceição foi eleita como representante da Região Sul. [email protected]

“Damos as boas-vindas a este grupo de representantes da Abendi. Com exceção da Região Norte, cobrimos praticamente todo o País e nossa expectativa é que cada membro atue forte-mente em sua respectiva região no sentido de difundir todas

as nossas atividades e trazer para dentro da Associação as rei-vindicações, as propostas e as contribuições, não só dos profis-sionais como de toda a comunidade de END do Brasil”, declara João Conte, diretor- executivo da Abendi. a

Sonia Maria de Melo, representante do estado de São Paulo. [email protected]

Expedito Marcos Siqueira Souto, representante da Região [email protected]

Eraldo Domingos de Souza é representante do estado do Rio de Janeiro. [email protected]

Moacir Bispo é representante na Bahia. [email protected]

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22 revista abendi no 72fevereiro de 2016

Trabalhando COM QUALIDADE, PELA QUALIDADE a INSPETEC avança na área Offshore e NR 13 e continua buscando excelência em cada trabalho re-alizado para chegar ainda mais longe.

“Agradecemos a toda nossa Equipe, Parceiros e Clientes por mais um ano de parceria. Desejamos que os desafios deste ano que se inicia se transfor-mem em oportunidades de crescimento e realizações.”

A Direção

a

s ó c i o s p a t r o c i n a d o r e s

“Dificuldades preparam pessoas comuns para destinos extraordinários.”C.S. Lewis

CONHEÇA A SISTACSISTAC Sistemas de Acesso, como o

próprio nome propõe, é uma empresa que oferece métodos de acesso para alcançar locais que necessitem ser ins-pecionados ou reparados. Desde sua fundação, em setembro de 1995, a SIS-TAC tem se destacado com o desenvol-vimento e aperfeiçoamento de diversas técnicas que a tornaram pioneira na atuação em plataformas petrolíferas no Brasil.

Na área submersa, a empresa atua com mergulhadores rasos; ROVs (veícu-los operados remotamente); e embar-cações, desenvolvidas por ela mesma, de apoio às operações de mergulho. Na área emersa, utiliza a técnica de acesso por cordas, com escaladores industriais,

e realiza atividades de pull-in e pull-out, que consistem em um conjunto de ma-nobras para conexões e desconexões de dutos. A empresa possui ampla ex-periência em soluções de engenharia submarina e serviços técnicos de repa-ro, manutenção e inspeção por meio de ensaios não destrutivos – visual de solda, detecção de trinca por ACFM, medição de espessura por ultrassom, medição de potencial eletroquímico, detecção de trincas superficiais por lí-quido penetrante e por partículas mag-néticas.

O compromisso com a segurança, o meio ambiente, a saúde e a satisfação do cliente rendeu à SISTAC quatro Prêmios Petrobras Bacia de Campos de SMS; dois

Prêmios Chevron pelo desempenho nas áreas de Segurança, Meio Ambiente e Saúde; e três Prêmios Petrobras como melhores fornecedores de serviços na Bacia de Campos, na categoria Grandes Contratos.

A missão da empresa é atuar de forma segura, rentável e com responsabilida-de social e ambiental na prestação de serviços em unidades offshore e plan-tas industriais vinculadas à indústria de exploração, produção e distribuição de petróleo e seus derivados no mercado nacional, atendendo às necessidades de seus clientes e contribuindo para o desenvolvimento tecnológico e eco-nômico do Brasil. Conheça melhor esta empresa em www.sistac.com.br.

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23tecnologia preservando a vidawww.abendi.org.br

s ó c i o s

A partir de março, sócio Abendi terá acesso a mais um benefício: novos

simulados para as provas teórica e práti-ca nos métodos Líquido Penetrante, Ul-trassom e Partículas Magnéticas.

Esta será uma nova leva, pois os simu-lados já existem e estão disponíveis na área restrita do site Abendi. Mas como queremos aumentar as chances de apro-vação dos candidatos, agregaremos 40 novas questões gerais e 20 específicas para LP, PM e Ultrassom. Além disso, to-das as técnicas terão um modelo de ins-trução que procura reproduzir a inspeção proposta no exame prático.

Vale ressaltar que as novas questões para Líquido Penetrante já contemplam a revisão no procedimento que entrará em vigor também em março deste ano.

NOVO SIMULADO PREPARA CANDIDATO PARA A CERTIFICAÇÃO

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24 revista abendi no 72fevereiro de 2016

EMPRESAS SÓCIAS DA ABENDI

ABR Engenharia LtdaACINOR Inspeções e ServiçosTécnicos LtdaATEND - Serviços e Manutenção Ltda EPPAbsolute Examinações Não Destrutivas LtdaAgua Total Ltda - EPPAhak Brasil Serviços Industriais LtdaAlpitec do Brasil Alpinismo Industrial LtdaAraújo Engª e Integridade emEquipamentos LtdaArmenio End. Inspeção de Soldas Ltda.Arotec S/A Indústria e ComércioÁtomo Radiop. e SegurançaNuclear S/C LtdaAuxilio - Assessoria e ServiçosTécnicos LtdaAços F. Sacchelli LtdaB. T. Service - Engenharia e InspeçãoBBL - Bureau Brasileiro LtdaBC TRADE - Comercial Importadorae Exportadora LtdaBCH Energy do Brasil Serviços dePetróleo Ltda.BRTÜV Avaliações da Qualidade LtdaBelov Engenharia LtdaBently do Brasil Ltda.Brasil Soldas Treinamento e Prestaçãode Serviços Ltda.Brasitest LtdaBraskem S/A - UNIB 1 BABrito & Kerche Consultoria e Inspeção Ltda.Bureau Veritas do Brasil Soc. Classificadora e Certif. LtdaC.I.C Certificação em EquipamentosIndustriais e Cabos LtdaCBC Indústrias Pesadas S/ACEETEPS - Faculdade de Tecn. dePindamonhangabaCETEMQ Centro Tecn. de Mão deObra Qualif.CETI Treinamentos e ServiçosEmpresariais Ltda MECETREND - Centro de Treinamento em Ensaios não Destrutivos Ltda - MECIA - Centro Nacional de Tecnologia eCom. Ltda

CONSINSP - Insp. Equips. e Manut.Indl. LtdaCOTEND Controles Técnicos e ENDe Montagem LtdaCQ Treinamento Ltda MECapaz Inspeções LtdaCarestream do Brasil Com. e Serv.de Prod. Med. LtdaCarlos Alberto Arruda SallesMarques & Cia LtdaCentro de Pesquisa de EnergiaElétrica - CEPELCentro de Treinamento de Rio dasOstras e Inspeção LtdaCilene Maria de AssisPereira & Cia Ltda - MECompergy Qualidade LtdaConcremat - Engenharia e Tecnologia S/AConfab Industrial S/AControl Service - Prest. Serv. de Insp.e Repres. ComercialControl Union LtdaCooperativa dos Insp. Equip. Autônomos o Estado Bahia LtdaCyberiaD-EDGE Comércio e Serviços Ltda MEDMCJ Inspeções LtdaDes-Case CorporationDiagnostic Imagind Automação LtdaDivers University Esporte Aquático LtdaEMC Engenharia Ltda.END Oliveira Fiscalização Técnica emMontagem Ltda - EPPEND TOTAL Treinamentos e Desenvolvimento Profissional Ltda MEEND-Check Consult. e Serv. Especde Peças e Equip. LtdaEND-VTENDI - Ensaios Não Destrutivos, Inspeçãoe Soldagem Ltda - MEEPM Engª de Inspeção, Planejamentoe Manutenção LtdaEngisa Insp. e Pesquisa Aplicada àIndústria LtdaEsgotecnica Serviços EspecializadosLtda - EPP

Estaleiro Brasa LtdaEvidência Qualidade Montagem eManutenção Industrial S/SExtendeFMC Technologies do Brasil LtdaFlir Systems Brasil Com. de CâmerasInfravermelhas LtdaFugro Brasil Serviços Submarinos eLevantamentos LtdaFujifilm do Brasil LtdaFurnas Centrais Elétricas S/AGerman Engenharia e Serviços deManutenção LtdaGlobal End - Inspeções e ConsultoriaLtda - MEHCG Equipamentos LtdaHelling GmbHIRM Services LtdaISQ Brasil - Instituto de Soldadurae Qualidade LtdaIT - Elétrica Comercial eServiços - EIRELI - EPPITW Chemical Products LTtdaInoservice Serviços de Inspeção LtdaInspetec Inspeções Técnicas Ltda MeInstrumental Inst. de Medição LtdaIntegra - Coop. Prof. Engª IntegridadeEquip. LtdaIntelligeNDT Systems & Services GmbHIntertek Industry Services Brasil Ltda.JBS Inspeção e Ensaios LtdaK2 do Brasil Serviços LtdaKroma Produtos Fotográficose Representação LtdaKubika Comercial LtdaL F Ferreira Serviços Técnicos LTDALWF Treinamento e Consultoriaem Engª LtdaLambda Inspeções Treinamentose Serviços Ltda. MELenco - Centro de ControleTecnológico LtdaLifting Assitência Técnica Elétricae Comercial LTDALloyd’s Register do Brasil LtdaLuthom Engenharia Ltda

s ó c i o s

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25tecnologia preservando a vidawww.abendi.org.br

M2M do Brasil - Serviços e Representação em END Ltda.MKS Serviços Especiais de Engenharia LtdaMoriza Cristina Merenda EPPMarcelo de Carvalho Salomão EPPMaxim Comércio e ConsultoriaIndustrial LtdaMegasteam nstrumentação &Mecânica LtdaMetal-Chek do Brasil Indústriae Comércio LtdaMetaltec Não Destrutivos LtdaNDT do BrasilNews Inspeções LtdaNr Treinamentos LtdaNuclebrás EquipamentosPesados S/A - NUCLEPNúcleo Serviços de Inspeção deEquipamentos LtdaO. S. Inspeções e Reparos emEquipamentos Industriais Ltda - EPPOGM - Organização MartinsServiços Navais LTDAOceânica Engenharia e Consultoria LtdaOlympus Scientific Solutions Americas CorpPaneng Engenharia e Consultoria LtdaPetrobras Transportes S/A - TRANSPETROPetrustest Consultoria em Controleda Qualidade LtdaPetróleo Brasileiro S/A - PETROBRASPhysical Acoustics SouthAmerica Ltda - PASAPolimeter Comércio e Representações Ltda

Polotest Consultoria, Controle deQualidade e Serviços LtdaPolyteste InspeçõesPowertemp Tecnologia Industrial LtdaProaqt Empreedimentos TecnológicosQualitec Engenharia daQualidade LtdaQualitech Inspeção, Reparo eManutenção LtdaQualy End Inspeções LtdaR.R.V.M. Comércio e AssessoriaTécnica LtdaRaimeck Indústria e Comércio LtdaRufino Teles EngenhariaSANTEC - Tecnologia de SoldagemSENAT Group do Brasil - Serviços Marítimos e Terrestres Ltda.SGS do Brasil LtdaSISTAC - Sistemas de Acesso LtdaSKE Inspeção e Consultoria LtdaSagatech Inspeções deEquipamentos Ltda - MESanesi Engenharia e Saneamento LtdaSatec Controle de Qual. Equipamentos Petroquimicos Ltda - EPPScorpion Trabalhos em Altura LtdaSeaflux Comércio e Serviços LtdaServ-End Indústria e Comércio LtdaServiço Nacional de AprendizagemIndustrial - SENAIServiços Marítimos Continental S/ASiemens LtdaSuelen Cristina Santana Maciel - ME

System Asses., Insp. e Controleda Qualidade LtdaT&D Inspeções e Consultorias LtdaTerrestre Comércio e Serviços deEquipamentos de S egurança - EIRELITUV Rheinland do Brasil LtdaTechnotest Serviços de InspeçõesTécnicas LtdaTecnomedição Sistemas deMedição LtdaTop Team Brasil LtdaTopcheck Controle da Qualidade LtdaTrac Oil And Gas LTDA.Tracerco do Brasil Diagnósticos deProcessos Industriais LtdaTuper Tubos S/AUTC EngenhariaVallourec Tubos do Brasil S.A -Filial Espírito SantoVallourec Tubos do Brasil S.A.Varco International do BrasilEquipamentos e Serviços LtdaVedax EquipamentosHidráulicos LtdaVictória Qualidade Industrial LtdaVillar Manutenção de Máquinas LtdaVillares Metals S/AVoith Hydro LtdaWelding Science - Comercial eImportadora Ltda. EPPXcel Inspection Solutions Ltda

SÓCIOS PATROCINADORTES

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26 revista abendi no 72fevereiro de 2016

FORMAÇÃO DE INSPETORES DE EQUIPAMENTOS 2016

Com início marcado para março, é um treinamento que forma profissionaisindispensáveis em todos os segmentos industriais

A companhamento e fiscalização dos Ensaios Não Destrutivos (ENDs)

e procedimentos de soldagem estão entre as principais responsabilidades do inspetor de equipamentos. Trata-se de um profissional imprescindível em qualquer unidade industrial, por avaliar constantemente a integridade física das máquinas. A Abendi, em parceria com a Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem (FBTS), desenvolve essa for-

Início: dia 21 de março.Inscrição: Para se inscrever é necessário apresentar certificado de conclusão de segundo grau, histórico escolar, duas fo-tos 3X4, atestado de acuidade visual e preencher uma ficha com informações pessoais http://www.abendi.org.br/abendi/default.aspx?c=inscricaocurso.

t r e i n a m e n t o s

mação tradicionalmente conhecido no mercado, voltado a engenheiros e téc-nicos de nível médio.

Com 562 horas de duração, o treina-mento capacita o aluno para, além das atividades citadas acima, elaborar e controlar o andamento de programas de inspeção, redigir relatórios e reco-mendações técnicas, investigar e ana-lisar a intensidade de danos, comparar resultados com os requisitos estabe-

lecidos pelos códigos de projeto dos equipamentos, controlar a qualidade de reparos, alterações, fabricação e mon-tagem de equipamentos estáticos. As aulas atendem aos requisitos da Porta-ria Inmetro 349. Será fornecido todo o material didático e o certificado exige frequência mínima de 90% das aulas e nota mínima de 7,0, em todas as discipli-nas. Conheça, a seguir, o programa do curso.

I - Conhecimentos Básicos- Noções de processo químico- Segurança e saúde no trabalho- Noções de qualidade- Noções de proteção ambiental- Aspectos legais da inspeção de equipamentos- Papel da inspeção de equipamentos na orga-nização- Normalização técnica- Metrologia- Desenho técnico- Relatório de inspeção

II - Conhecimentos Específicos- Metalurgia e materiais metálicos- Soldagem- Corrosão e monitoração- Causas de deterioração de equipamentos- Materiais não metálicos- Refratários e isolantes

III - Técnicas de Proteção ContraDeterioração- Pintura e revestimento não metálico- Revestimentos metálicos- Proteção catódica- Tratamento de água e inibidores

IV - Técnicas de Inspeção I- Iluminação e Inspeção Visual- Líquido Penetrante- Partículas Magnéticas- Radiografia e Interpretação- Medição de Espessura Ultrassom- Ultrassom- END Não Convencionais- Fotografia

V - Técnicas de Inspeção II- Metalografia- Ensaios Mecânicos

- Termografia- Avaliação Taxa de Corrosão- Avaliação Vida Residual- Identificação de Metais

VI - Especialização- Vasos de Pressão e Torres - Permutadores de Calor- Tanques de Armazenamento- Tubulações- Dutos- Caldeiras- Fornos- Válvulas de Segurança- Torres de Refrigeração- Inspeção de Fabricação- Bombas e Turbinas - Análise de Vibrações

a

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28 revista abendi no 72fevereiro de 2016

CONAEND TRARÁ A SÃO PAULO O QUE HÁ DE MAIS INOVADOR NO SETOR DE END E INSPEÇÃO

a

E ntre 22 e 25 de agosto será realiza-do o ConaEnd – Congresso Nacional

de Ensaios Não Destrutivos, no Centro de Convenções Frei Caneca.

Promovido pela Abendi, associação de cunho técnico-científico, o evento é a grande oportunidade para todos aqueles que atuam direta ou indireta-mente na área, quer seja para atualiza-ção científica e tecnológica, ou para es-treitar relacionamento com fabricantes, prestadores de serviços de dentro e de fora do País.

Portanto, participar do Congresso com a apresentação de um trabalho téc- nico, como ouvinte das palestras, mini-cursos e workshops ou expondo um pro-duto ou serviço na Expoend - Exposição Técnica de Equipamentos, Produtos e Serviços de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção, que reúne empresas nacionais

e v e n t o s

A comunidade de END tem encontro marcado no início do segundo semestre

e internacionais fabricantes de produ-tos e prestadoras de serviços, é essen-cial para quem atua na área.

No dia 22 de agosto serão ministrados quatro minicursos e será realizada a 13ª edição do Fórum CTVP – Desafios da in-dústria brasileira de tubulações e vasos de pressão: 2012 a 2022.

No dia 23, está programado o work- shop NDT Aerospace ASNT/Abendi; o En-contro sobre Radiografia Computadori-zada e o 7° Encontro Nacional de Pro- fissionais Certificados pelo SNQC END (N1, N2 e N3).

No dia 24, ocorrerão o 5º Encontro de Auditores de Sistemas de Gestão; o Workshop ASME e a Sessão Internacio-nal (com tradução simultânea).

No dia 25, teremos o Encontro Anu-al sobre Certificação de Competências Pessoais em Atmosferas Explosivas; o

5º Fórum sobre Novas Tecnologias e Aplicações de END e Inspeção e o I Work- shop Luso-Brasileiro de fabricação e tec-nologias de inspeção.

Outro destaque desta edição do Co-naend é a realização do Campeonato de END e Inspeção, patrocinado pela GE e pela Magnaflux, cujo objetivo é promo-ver uma competição prática de conhe-cimento entre inspetores certificados pelo SNQC/END-N2, nos métodos de Ultrassom e Partículas Magnéticas.

Patrocinadores oficiais do Campeonato END e Inspeção

O prazo para inscrição de sinopses para apresentação de trabalhos termina no dia 7 de março. conaend.org.br, saiba tudo sobre o evento, envie sua sinopse e participe!

Tudo sobre oConaend&Iev 2016

Inscreva seu trabalho técnico ecompartilhe seus conhecimentos!Data limite: 7 de março de 2016

Amplie seus contatos, ven-da seu produto e faça bons negócios!

Coloque seu conhecimento em END e Inspeção em prática e ganhe prêmios e m dinheiro!

Informações Gerais Inscreva sua sinopse! Exponha sua marca! Campeonato de END e Inspeção

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30 revista abendi no 72fevereiro de 2016

c e r t i f i c a ç ã o

LISTA DE PROFISSIONAIS CERTIFICADOS PELA ABENDI

A partir desta edição, publicaremos a relação dos profissionais certificados nos últimos 60 dias, dividida por níveis de certifica-ção. As informações completas de cada profissional estão disponíveis em nosso site, em Consultas/Profissionais Certificados.

Profissionais certificados - Nível1

Arnaldo José Fontes MesquitaFábio Washington de Morais PerinazzoJosé Ivaldo Ávila Lins de AraújoIsac Santiago de Araújo CostaUerlei Faleiro MachadoDiorgens Bomfim do Carmo AmaralElaine Cristina de Oliveira dos SantosAllan Viana SerafimIgor Rodrigues BairralRodrigo Conceição DiasMarcelo RamosCarlos Eduardo de Morais CostaAdean Marcel Maia FerreiraAldo Moura da RochaClaudione Lustosa de FreitasBruno Oliveira de AbreuRonivaldo dos AnjosPaulo Esteban López AsarianHugo Gomes de OliveiraLuiz Carlos de AndradeEvanildo de Oliveira SouzaTiago dos Santos MacielMarciel Santos HermogenioArlei Geison SalomãoWaldyr José de Salles e FelixDemetrius Fernando Ferreira de PaulaCristiano Lima dos SantosLeonardo Pellin RigonAntonio Carlos Carvalho PereiraMarcio Aparecido Teixeira de GoesMaycon Garcia Evangelista dos Santos

Vinicius Santos de OliveiraAdriano Correia PessoaDiego Barboza EliasHenrique Varela DelfinoRobson Simoncelo GonçalvesRodrigo Fonseca de SouzaEverton Reis SantosKennor Ernesto CarmoEnderson Teixeira GomesElias Geraldo Afonso TeixeiraDaylon Ceccato MagriMarcio Aparecido MateusValter Francisco Santos OliveiraFabiano Chagas de SouzaEzequiel Andrade RosaLuan dos Santos PaesRodrigo da SilvaAndre Luiz Alves de Oliveira CoutoRamon Lima da SilvaBruno Silva SantosMarcelo de Barros Silva JúniorKennedy Viana de Moraes

Profissionais certificados - Nível2

Marcelo Secundino da SilvaRoberto Trajano AlvesDenilson Santos SilvaMarcus Luís Rodrigues SantannaDhiego Martins Barbosa FrançaSamuel Argolo dos SantosClayton Silva SantosJosé Odair Silva Ribasz

Everson Raimundo de BritoAnderson Pereira Gonçalves PintoPedro Carlos Soares de SantanaAgnaldo Cosme dos Santos SilvaRicardo Schayer SabinoOsvaldo da Rocha AcioliVanilson Corrêa RibeiroPaulo Ricardo das MercêsMarconi da Silva BatistaErmeson Ricardo BoschinPablo Braga SilvaJosé Mauricio RossettiWellington Flovis DelbonEdinaldo Garcia FélixDiorgens Bomfim do Carmo AmaralRenato Braga MarinsWanderson Afonso de PaulaVinícius Machado MansurFábio Aparício Santos PintoGabriel Almeida MotaOtaciano Gomes de Oliveira NetoIgor Henrique Alves MotaMarco André Tenório MendonçaLeandro de Oliveira GomesVinícius Braga BrasilVander Jordão de OliveiraLeonardo de Carvalho OliveiraLuiz Augusto Almeida de FariaGabriel RibeiroAlvacy de Goes AraújoJorge Tussolini JúniorAlysson Matheus de Mattos VerriRafael Jorge Mendes Rodrigues

Novembro de 2015

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31tecnologia preservando a vidawww.abendi.org.br

Flávia Sabrina OpilharAldrin Fernandes MachadoRogério Rodrigues GomesRobson Ferro BarbosaAlysson Patrick Menezes MarquesAlexandre de Lima AbreuMilton Jesus dos SantosLeonardo Oliveira de AlbuquerqueLeonardo dos Santos Santiago SilvaHeider Lúcio Menezes XavierGil Carlos Sevilha MoraesSilas MonteiroWancler Spadetti CabralSandro RakHelder Gonzaga MendonçaCarlos Magno Araújo da SilvaWagner de Souza SantosRobson Silva de OliveiraEster Kenia Paula SousaLucas Leonardo AmaroRafael Bispo EvangelistaClayton Bitencourt FontouraPedro Rogério SicchieriThiago dos Passos Neves de MoraisWallace Alessander da Costa SáVictor Peres dos Santos MeloRicardo Julio Mendel GrassiniAndré Silveira Duarte

Jeferson Souza CoelhoEnock Santana de SouzaFabio Dos Santos NoronhaMaxwel Aurelio Oliveira da SilvaMarcone Rodrigues NunesGerson Dorea da ConceiçãoMarcelo Balbino PereiraWanderson José CardosoFagner Mascarenhas PereiraThiago Portella PortugalCarlos Alberto AndradeWellington Fernando Ramos de LimaDouglas Henrique MaiaMarcelo Giaretta de AlmeidaDiego Gomes Francisco ConceiçãoLuiverson Lima SoaresHenrique Soares FerreiraCleciana Rodrigues da Silva AlvesAndre Barbosa SantosFrancisco Erverson Martins RodriguesWelder Luis de PaulaAnderson Ferreira das GraçasMarcos Belote MaedaCarlos Eduardo Antunes NegrãoDavid Miguel ZaúEder Paiva SilvaAna Eliza Castro Sobreira PalazzoHiago Ferreira Barreto Alves Nogueira

Douglas José de Paiva Branco SouzaJoão Carlos Del PuppoCalebe de Araujo AlvesMarcio Antonio da SilvaMauro GomesMarcus Victor Mauricio da Hora NetoNelson Noguchi LowsbyRicardo Bindes da SilvaAmilton Figueira de MeloAndre de Almeida AdeodatoMarcel HeinzThiago Fontes GasparFelipe Chicoli VillarFranklin Vinícius Diniz Dias Ednilson Cer-queira RibeiroRafael Quitete RolembergMarcos Roberto Alcântara e SilvaJean Rodrigo BatistellaAntonio Fabio da Rocha GomesAlexandre Correa CezarJailton Roberto da SilvaEmerson Scharlau ConsulRodrigo Muros da Silva

Profissionais certificados - Nível3

César Coppen MartinJoão Rafael dos SantosVinicius Jose Gomes Azevedo

Profissionais certificados - Nível1

Julimar Sales dos SantosIele Antonio Bessa BomfimRaimundo Pereira AlvesJovani das Chagas PortoRaimundo Luiz Oliveira GomesCristiano Ehle PachecoRafael da Silva LisboaRenan Victor da Silva

Dezembro de 2015

Vanderlei VieiraFábio Carvalhaes da RochaEduardo José Marques de AguiarMichel Macedo de SouzaJosé Jorge de SouzaMarlon Rodrigues CôrtesRodrigo Almeida PizarroBruno Alvarez MaimoneBruno Albernaz Pereira MelloTiago Costa Athaides

Jonailton Souza Mourão GomesAdriano Dorneles de OliveiraVenicio da Silva AchermanJosimar Aparecido FerreiraAndré Moço da ConceiçãoGreiko Henriques NaldoniThiago Ribeiro CarvalhoRaphael de Freitas MedeirosVinicius Soares Sarlo FilhoJorge Elias Soares Fonseca

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32 revista abendi no 72fevereiro de 2016

c e r t i f i c a ç ã o

Caique Feletti DelacentaJean Carlos RibeiroThatison Ramon Coelho AssunçãoFagner dos Reis RibeiroAntonio Gomes JuniorAntonio Silva de OliveiraLeonel Joaquim Collaco InacioMoabe Oliveira CoelhoLeandro Jose LopesCélio Roberto Ramalho dos SantosPaulo Renato Martins AssadAdilio Wendel CandidoLucas Aparecido de AlmeidaJosé Jamerson Dos Santos SilvaRuan Gomes de OliveiraEdilson Silva dos SantosGustavo Rodrigues PaixãoAlison Rafael Silva SantosPablo Vinicius NascimentoArtur Vieira RibeiroLuan Almeida Oliveira da SilvaWagner Pinto WermelingerBruno Jose da SilvaTiago Araujo DenadaiCharles Volney Mansur da SilvaRaul Ribeiro de SouzaAndré da Silva SantosDiego Felipe Sales FerreiraTiago Santana dos SantosJulio Cesar Silva

Rogerio Jeronimo da SilvaRodrigo Sales Ferreira MartinsClederson de Jesus dos SantosJose Augusto dos Santos MamedeValdir de Jesus Guilhermino

Profissionais certificados - Nível2

Lucio de Santana NetoLaucenir Triani da CruzGilsandro Pedro da SilvaRicardo Gonçalves GomesGeraldo Carlos Pedrosa de CastroGelson André Barbosa Sant’AnaThiago Lima SoutoMarcos de JesusEduardo Octávio Maciel PiresLuís Fernando Zichel NascimentoAlmir Pereira PêgoJailton Jesus da Silva CostaPaulo Henrique Bruschi LeiteFábio Perpétuo LucianoWagner da Silva DiasMessias da PaixãoMustafa Anunciação Fatal FilhoMarcus Alexandre da Silva LemosLeonardo Barçante CostaCaíque Manoel SarrianDiego Diniz AleixoDerlanio Gonçalves da Silva

Neri da Silva FreitasJonatas Pessoa MachadoAndrei Figueredo dos Santos TeotonioAntonio Tomé da Silva NetoValdano Maciel de OliveiraAlison Monteiro GuabirabaRenan Ribeiro MaiaEverton Figueiredo de MoraesMariana Marchiori FrancoMariana Coutinho da SilvaCarlos Henrique MonteiroAna Eliza Castro Sobreira PalazzoDaniel da Silva SantiagoRafael Ribeiro CarvalhaesPedro de Toledo CarvalhoAndré Sagrillo CuzzuolDouglas Andrade dos SantosEliezer Paiva CotaLuiz Fernando Tadeu RochaRaphael Lázaro de SalesSilvester Ferreira da SilvaVinicius Trindade CostaKeyni de Freitas MathiasMatheus Alexandre da SilvaRicardo da Silva BatistaGuilherme dos Santos Ferreira

Profissionais certificados - Nível3

José Edmilson Santos JúniorCláudio Ricardo Hehl Forjaz

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34 revista abendi no 72fevereiro de 2016

ABERTA A CERTIFICAÇÃOPARA OPERADORES DEMOVIMENTAÇÃO DE CARGA

O processo é fundamental como fator de segurança

A Abendi já certifica operadores de equipamentos de guindar (guindaste, guindauto, grua,

ponte rolante e pórtico) para atuação na área de movimentação de cargas. O processo vem sendo conduzido pelo sis- tema de crédito estruturado, desenvol- vido a partir de uma avaliação que con-sidera uma pontuação baseada no tem-po de experiência profissional, na esco-laridade e nos treinamentos voltados ao segmento da atividade em questão.

Uma vez que atende aos padrões in-ternacionais de conduta profissional, a certificação de movimentação de cargas se torna imprescindível como fator de se-gurança porque avalia pessoas altamente expostas a riscos de acidentes advindos da subida e descida de cargas, o que requer planejamento detalhado da operação de movimentação e o máximo de atenção e habilidade. Para cada função, existe uma certificação específica. De forma geral, o operador de guindaste deve demonstrar competência na preparação e operação de guindastes, além de analisar as condições de funcionamento. A certificação para esse perfil é dividida em cinco categorias, como mostra o quadro a seguir:

O operador de guindauto deve apre-sentar as mesmas habilidades citadas anteriormente, além de definir o ponto de equilíbrio e o manuseio de cargas; realizar e examinar acondicionamento e amarração; medir a altura e conferir o peso, entre outras funções. Já o ope-rador de grua deve, por exemplo, ope-

rar o equipamento seguindo manuais de orientação do fabricante, conferir o peso da carga, interpretar o plano de rigging e checar a capacidade do equi-pamento.

Por último, o operador de ponte ro-lante e pórtico é quem confere a capa-cidade do equipamento e o isolamento da área de operação, define o ponto de equilíbrio e os manuseios de cargas, e também interpreta o plano de rigging.

Os perfis completos de cada profissio-nal e os requisitos gerais para a certifica-ção estão no site: www.abendicertifica-dora.org.br, na página “Movimentação de cargas.”

Içamento

A partir de fevereiro estarão abertos os exames para certificação dos candi- datos que trabalham com içamento e movimentação de cargas, de acordo com as regras estabelecidas pela NA25 (norma Abendi). Especificamente para esta certificação, o processo é feito de forma tradicional, com exames teóri-cos e práticos. Apesar de ser direcio-nada a profissionais especializados nas funções de rigger, supervisor de rigging e sinaleiro amarrador (saiba mais a seguir) neste primeiro momen-to a certificação só estará aberta para os interessados na atividade de rigger.

Níveis de qualificação e certificação:• Nível 1 – Sinaleiro/amarrador: compe-

tência para a amarração de cargas e sina-

lização da movimentação de cargas com equipamentos de guindar, de acordo com o plano de rigging e sob a orientação de um Supervisor de Rigging ou Rigger. Sub-mete-se a provas teórica e prática.

• Nível 2 - Supervisor de rigging: inter-preta e conduz o plano de rigging ela-borado pelo rigger. Vai para o campo, especificando solo e densidade e pode mudar o plano de acordo com a ativida-de. Submete-se a prova teórica.

• Nível 3 – Rigger: elabora o plano de rigging, assegurando o cumprimento das normas e especificações vigentes. De-senvolve um projeto. Submete-se a pro-vas teórica e prática.

c e r t i f i c a ç ã o

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35tecnologia preservando a vidawww.abendi.org.br

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Vale destacar que essa certificação é fruto do trabalho de duas entidades: a Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção (Abendi) e a As-sociação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema). Na parceria, a experiência da Sobratema na capacitação de pessoas, somada à cre-dibilidade e ao conhecimento da Aben- di na área de certificação, resultou num processo completo para atestar a exce- lência profissional de quem trabalha com movimentação de cargas. Todas as deci- sões sobre o assunto são tomadas por um Conselho de Certificação e um bureau formados por especialistas no segmento.

C1 - Até 50 t

C2 - De 51 a 90 t

C3 - De 91 a 300 t

C4 - Acima de 300 t

C-5- Guindaste com Derrick

Classificação Categoria

Operador de Guindaste (OP-GI)

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36 revista abendi no 72fevereiro de 2016

NOVO COMITÊ TÉCNICO SETORIAL DE ENERGIA EÓLICA

C om alto potencial em energia eólica, o Brasil detém, atualmente, o título de 10º maior produtor do mun-

do, segundo o Conselho Global de Energia Eólica. E o ritmo de crescimento do setor continua acelerado. Em 2014, por exemplo, fomos o quarto país que mais impulsionou essa capacidade de geração de energia, atrás da China, da Ale-manha e dos Estados Unidos.

A área de geração e transmissão de energia, nos últimos anos, vem estimulando a aplicação de tecnologias que resul-tem na extensão da vida útil de estruturas. Essas tecnologias não são consideradas, somente, como capazes de contribuir para maior segurança das operações industriais, mas, tam-bém, como de fundamental importância para o aumento da eficiência dos processos industriais e da prestação de servi-ços.

Nesse contexto, o uso de Ensaios Não Destrutivos (ENDs) contribui, consideravelmente, com o trabalho de avaliação da integridade estrutural e determinação da vida residual dos componentes das instalações, permitindo a indicação precisa da localização e geometria dos defeitos.

Por isso, no fim do ano passado, a Abendi criou o Comitê Técnico Setorial de Energia Eólica, atendendo a sua missão de difundir as tecnologias de ENDs e Inspeção. Vale destacar que os Comitês Técnicos (CTs) são compostos por represen-tantes de destaque dos mais diversos segmentos industriais.

Confira, a seguir, as empresas e instituições integrantes do Comitê Técnico Setorial de Energia Eólica:

• Brasitest • UTC• Eletrobras • News Inspeções e Engenharia• GE Power e Water • D- Wind Engenharia• Civil Master • SGS do Brasil• Tecsis • JBS Inspeções e Ensaios• PUC RJ • M2M• Arctest • BAM• Abeeólica • Aeris

Para que o país continue avançando nessa área, é necessária a soma de experiências dos especialistas

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n o r m a l i z a ç ã o

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CADERNO ESPECIAL DE

TERMOGRAFIA

PATROCÍNIO

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38 revista abendi no 72 | caderno especialfevereiro de 2016

especial | termografia

TERMOGRAFIA: UM DOS MÉTODOS MAIS EMPREGADOS NA INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS

O que é?

A Termografia é uma técnica de ins-peção não destrutiva e não intrusiva que consiste na distribuição de tempe-raturas de uma determinada superfície, apresentada sob a forma de uma ima-gem térmica, por meio de uma câmera capaz de detectar radiações eletromag-néticas na faixa do infravermelho. O método é fortemente associado à ma-nutenção preditiva e preventiva, bem como ao monitoramento de processos dinâmicos. Ele encontra campo em apli-cações bastante variadas, sendo que a inspeção de sistemas elétricos em em-presas de geração, transmissão e distri-buição de energia é seu emprego mais tradicional.

De forma geral, a termografia é aplica-da na inspeção de painéis elétricos em empresas de diversos ramos de ativida-de. A inspeção interna e externa de for-nos de processo, em indústrias químicas e petroquímicas, é também uma práti-ca consolidada, bem como a aplicação no monitoramento de reatores e torres de refrigeração. Pode também ser uti-lizada no monitoramento de sistemas mecânicos, como roletes, rolamentos e mancais, e de vazamentos e obstruções em tubulações de plantas industriais, na análise de motores, bombas, compres-sores etc. Além do acompanhamento de processos produtivos, como o do vidro e o de papel, há aplicação na side-rurgia, como no levantamento do perfil térmico dos fundidos durante a solidifi-cação.

Na indústria automobilística, é utili-zada no desenvolvimento e no estudo do comportamento de pneumáticos, desembaçadores de para-brisas trasei-

ros, em motorização, em freios e em sistemas de refrigeração veicular. Já no setor aeronáutico, é extensivamente empregada na inspeção de painéis con-feccionados em material compósito. Na engenharia civil também se faz a avalia-ção do isolamento térmico de edifícios e determinam-se detalhes construtivos de obras e produtos como cerâmicas, argamassas e revestimentos em geral.

Na área das pesquisas científicas há apli-cações em processos de trocas térmicas, acompanhamento de desempenho e desenvolvimento de placas e circui-tos eletrônicos. Há ainda mais estudos voltados para o emprego da técnica na inspeção de compósitos e desen-volvimento de metodologias ativas de inspeção aplicadas a materiais poliméri-cos, compósitos e metálicos. Por último,

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no segmento médico, a Termografia é empregada no diagnóstico de anoma-lias e disfunções.

Vantagens

As informações relativas à distribuição e aos valores de temperatura permitem uma análise confiável a respeito das con-dições operacionais dos equipamentos e componentes, possibilitando a pro-gramação de intervenções, ou mesmo a determinação do momento crítico em que não haverá mais condições de postergar a correção de anormalidades. A análise dos resultados é praticamente imediata, visto que as imagens térmicas tendem a ser de fácil interpretação. O fato de não haver necessidade de conta-to é outro ponto muito positivo, já que praticamente nenhuma preparação de superfície de observação é exigida e a segurança do termografista é garantida. Essa característica não intrusiva permite a continuidade operacional, sem impac-to na produção por conta das atividades de inspeção.

Limitações

É necessário que o inspetor tenha acesso direto para visualizar a superfície de exame. Portanto, não será possível

obter informações a respeito de compo-nentes internos que não sejam direta-mente observáveis, mesmo que a inter-face entre a câmera e o objeto seja uma placa de material transparente à luz vi-sível, como vidro ou acrílico. O exemplo dessas limitações são painéis blindados, contatos e comutadoras de transforma-dores. Outras dificuldades são as limita-ções que as normas e os procedimentos de segurança requerem, ressaltando que os equipamentos têm de estar em operação ou energizados. É necessário que haja atenção com o problema de reflexos, umidade relativa e velocidade

Normas Títulos Publicação

Normas relativas ao método

ABNT NBR 15424 Ensaios não destrutivos – Termografia – Terminologia 2006ABNT NBR 15572 Ensaios não destrutivos – Termografia – Guia para inspeção de 2013 equipamentos elétricos e mecânicosABNT NBR 15718 Ensaios não destrutivos – Termografia – Guia para verificação 2009 de termovisoresABNT NBR 15763 Ensaios não destrutivos – Termografia – Critérios de definição de 2009 periodicidade de inspeção em sistemas elétricos de potênciaABNT NBR 15866 Ensaio não destrutivos – Termografia – Metodologia de avaliação 2010 de temperatura de trabalho de equipamentos em sistemas elétricosABNT NBR 16292 Ensaios não destrutivos – Termografia – Medição e compensação 2014 da temperatura aparente refletida utilizando câmeras termográficas

do vento. Em espaços abertos, os re-sultados são sensíveis às variações das condições atmosféricas. Na inspeção de fornos, a presença de depósitos de cinza aderidos nas paredes dos tubos pode acarretar interpretações errôneas. O inspetor precisa ter profundo conhe-cimento sobre o equipamento e suas condições de operação. Como a variável de interesse é extremamente dinâmica (temperatura), a calibração das câme-ras termográficas torna-se bastante complexa, fazendo com que o Ensaio Termográfico tenha características for-temente qualitativas.

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40 revista abendi no 72 | caderno especialfevereiro de 2016

especial | termografia

A ferramenta simula a rotina de atividades do profissional

PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO EM TERMOGRAFIA DA ABENDI É INOVADOR

Um dispositivo inédito foi desenvol- vido para a realização das provas prá-ticas da Certificação em Termografia da Abendi. O equipamento, produzido por Furnas, foi batizado de Dispositivo Simulador de Condições Termográficas (DSCT) e é capaz de reproduzir diversas situações recorrentes durante as inspe-ções do termografista. O examinador do processo de certificação em Termo-grafia e integrante Grupo de Trabalho (GT) responsável pelo desenvolvimen-to da norma brasileira do método em questão, Laerte dos Santos, explica que ‘’o exame prático é opcional em muitas normas, entretanto, o GT decidiu por avaliar a qualificação dessa forma por considera-la uma etapa importante pa- ra uma avaliação mais confiável da cer-tificação. ’’

Para a realização do exame, foi desen- volvido um equipamento inédito de si-mulação de rotina da atividade, batizado de Dispositivo Simulador de Condições

Termográficas (DSCT), capaz de repro-duzir diversas situações recorrentes durante as inspeções do termografista.

Inicialmente, explica Santos, o GT co- gitou usar equipamentos reais com fa-lhas simuladas, como corpos de prova. Por exemplo: um motor com enrola-mento superaquecido, uma chave com alta resistência de contato, engrena-gens com aquecimento por atrito etc. No entanto, seriam necessários muitos corpos de prova para conseguir uma amostra representativa da ampla gama de aplicações da Termografia. “Após especulação e considerável discussão, Furnas, uma das empresas integrantes do GT, apresentou uma proposta inova-dora: desenvolver um instrumento que, sozinho, fosse capaz de simular as diver-sas situações envolvidas nas mais varia-das aplicações da Termografia. A ideia foi aprovada e a empresa começou a desenvolver o instrumento. Foram pelo menos dois anos entre pesquisas, pro-

jeto, testes e validação dos resultados e o instrumento completo foi desenvol-vido, até com solicitação de patente’’, relembra o idealizador do projeto.

Outro examinador, Walter Venturini da Silva, acredita que a certificação em Termografia vai uniformizar os procedi-mentos da área. “A partir de agora, vamos todos falar a mesma língua. Além disso, os profissionais vão se sentir mais valori-zados, tendo em mãos um documento formal atestando sua capacidade. ’’

Histórico – Criado em 2010, esse sis-tema, até então, certificava pessoas por crédito estruturado*; porém, desde o fim do ano passado passou a ser desen-volvido com a aplicação de provas, tor-nando o Brasil pioneiro nessa forma de certificar em Termografia. Atualmente, a Abendi oferece apenas a certificação para Nível 1. Entretanto, a Associação já está em fase de definição de como serão os exames prático para Nível 2 e teórico para Nível 3. A expectativa é lançar a certificação para Nível 2 a par-tir do segundo semestre. A norma que regula a atividade no território nacional é a NA-009 (Qualificação e Certificação de Pessoal em Termografia), que tem como base a ISO 18.436-7 (Condições de Monitoramento e Diagnóstico de Máquinas – Requisitos para Qualifica-ção e para a Certificação de Pessoal. Parte 7 – Termografia) e a ISO 9712.

Inscrição: Os profissionais interessa-dos devem acessar o site da Abendi, preencher a ficha de solicitação e en-caminhar à Associação cópias do RG, CPF, diploma escolar, acuidade visual, foto 3 X 4 e atestado de treinamento: www.abendi.org.br.

*O sistema de certificação por crédito estruturado consiste numa avaliação sem exames, considerando, pontuação baseada no tempo de experiência profissional, na escolaridade e nos treinamentos voltados ao segmento de atividade em questão.

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42 revista abendi no 72fevereiro de 2016

c a p ac a p a

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A combinação de elementos tem forte aplicaçãona engenharia

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A História sempre testemunhou a aplicação de materiais com- pósitos. No Egito Antigo, a

fabricação de tijolos ilustra uma das pri- meiras utilizações dessa combinação de elementos. Outro exemplo ocorreu na época do Império Romano, com a cons-trução de espadas medievais, feitas de cobre e outros tipos de metais. Atual- mente, a mistura adequada de elemen-tos, numa parceria em que uma garan- ta a ligação e a outra a força, beneficia principalmente a engenharia. A com-posição de materiais traz ganhos in- discutíveis ao setor, sobretudo conside- rando o desempenho das máquinas, que aumentam a rigidez se tornando, con-sequentemente, mais resistentes à fadiga.

Na área de inspeção, especificamen-te, outra combinação vem dando mui-to certo: o uso de Ensaios Não Destru-tivos (ENDs) em materiais compósitos. Acompanhe, a seguir, algumas aplica- ções bem-sucedidas.

O Laboratório de Metrologia e Au-tomatização da Universidade Federal de Santa Catarina (Labmetro), locali-zado em Florianópolis, é especializado em métodos ópticos de medição e, há dez anos, vem desenvolvendo equipa-mentos e técnicas para inspeção não destrutiva de estruturas compósitas do setor de petróleo e gás. “Existem algu-mas técnicas de ENDs que estão sendo

estudadas e utilizadas atualmente para inspecionar e detectar defeitos em ma-teriais compósitos, como a termografia, radiografia, tomografia, shearografia e o ultrassom (US). Porém, nenhuma delas é capaz de resolver todos os problemas de inspeção em campo. Cada ferramen-ta tem suas vantagens e desvantagens. Considero que a shearografia tem exce-lente potencial para operação em cam-po’’, explica o pesquisador e especialista na técnica, Daniel Pedro Willemann.

A shearografia, basicamente, mede deformações. Trata-se de uma técnica interferométrica que utiliza a luz de um laser para medir defeitos micrométricos na superfície de uma estrutura investi-gada. “Sua aplicação como END deve--se ao fato de os defeitos encontrados no interior de uma estrutura compósita provocarem padrões de deformação irregulares na sua superfície. Portanto, as imagens resultantes da shearografia mostrarão anomalias que identificarão a presença de defeitos na estrutura in-vestigada’’, acrescenta o pesquisador.

As imagens a seguir dão uma ideia do potencial de inspeção da ferramenta.

A Figura 1A mostra um corpo de pro-va plano fabricado em alumínio e re-vestido com uma camada de material compósito contendo quatro defeitos internos (as marcações da Figura 1B in-dicam as posições dos defeitos).

Alexandra Alves

Figura 1 A - Corpo de prova planofabricado em alumínio e revestido com uma

camada de material compósito contendo quatro defeitos internos

Figura 1 B - Resultado da inspeção realizada com shearografia

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c a p a

• Revestimentos de costados de na-vios e plataformas.

• Revestimentos internos de grandes tanques de armazenamento de petró-leo e derivados.

• Tubulações e acessórios fabricados inteiramente em material compósito como, por exemplo, Plástico Reforçado com Fibra de Vidro (PRFV). Nessas tubu-lações, encontram-se juntas tipo ponta--e-bolsa e laminadas.

• Estruturas pultrudadas* como gra-des de pisos, guarda-corpos e escadas de marinheiro.

‘’As aplicações acima listadas são de extrema importância para a indústria do petróleo, tornando-se imperioso o processo de inspeção para garantia da integridade das estruturas e da segu-rança daqueles que circulam nas suas vizinhanças. ’’

Conheça, a seguir, algumas inspeções com shearografia realizadas pela equipe do Labmetro.

1. Ensaio em plataforma de pe- tróleo

A Figura 4 (na página ao lado) mostra o ensaio realizado no revestimento apli-cado em um riser de exportação de gás

natural, em uma plataforma de petró-leo. O duto com diâmetro nominal de 16 polegadas foi revestido com compósito de espessura aproximada de 17 mm. O sistema de shearografia foi acoplado ao duto por meio de cintas de amarração e protegido do excesso de luz ambiente e ventos. O carregamento térmico foi uti-lizado nos ensaios e foram detectadas pequenas delaminações na borda do reparo. Os poucos defeitos encontrados não comprometiam o reparo.

2. Testes de linhas em Fibras de Re- forço Polimérico (FRP) de estaleiro

As Figuras 5 A e 5 B (na página ao lado) mostram o momento da amarração e o equipamento já acoplado ao spool de 12 polegadas para testes em juntas ponta-e--bolsa. A variação de pressão foi utilizada como carregamento.

A Tabela 1 (na página ao lado) apre-senta os resultados de oito seções ins-pecionadas em uma determinada junta.

Apenas um defeito foi encontrado (seta indicativa). A área dos retângulos marcados sobre as figuras é de aproxi-madamente 145 mm x 60 mm. As Fi-guras 6 A e 6 B (na página 46) mostram o resultado ampliado e a marcação do

Figura 3

A Figura 2 (no rodapé) revela a ins-peção de um corpo de prova fabricado com um segmento de tubo metálico de seis polegadas revestido com material compósito.

A Figura 3 (no rodapé) destaca um de- feito interno encontrado no revestimen- to compósito de uma tubulação metáli-ca de 12 polegadas de diâmetro.

A shearografia é considerada, pelos pesquisadores, uma ferramenta de teste muito prática e robusta quando compa-rada a outros métodos de ENDs por ge-rar, como resultado direto, a informação do defeito. “É uma técnica sem contato que permite a medição de áreas (não é uma inspeção pontual) e possui altíssi-ma sensibilidade, pois é sensível a des-locamentos de nanômetros. Essas van-tagens evidenciam sua grande utilidade em operações industriais’’, acrescenta Willemann.

Na indústria de petróleo e gás, a shea-rografia é aplicada de formas diferentes para inspecionar materiais compósitos, como:

• Revestimentos compósitos aplica-dos no exterior de tubulações de aço corroídas e com perda de espessura de parede.

Figura 2 – Resultado da inspeção de área sem defeito, resultado da inspeção de área com defeito interno e imagem do corpo de prova indicando

a posição do defeito

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Figura 4

Figura 5 A - Fixação do sistema ao duto

Figura 5 B - Sistema pronto para inspeção

Tabela 1 - Resultados obtidos em uma junta ponta-e-bolsa

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c a p a

Figura 6 A - Anomalia comaproximadamente 70 mm x 20 mm

Figura 7 A - Ensaios em tanque revestido com material compósito.Equipamento

montado sobre um tripé

Figura 7 B - Resultado obtido em umadas áreas inspecionadas

Figura 8 A - Ensaio em gasoduto revestido com material compósito em região de amassamento:

sistema de shearografia compactoacoplado ao duto

Figura 8 B - Resultado obtidoem campo

local do defeito sobre a junta no mo-mento da inspeção. Na figura ampliada, nota-se de maneira mais clara a pertur-bação causada pelo defeito no padrão de franjas (linhas claras e escuras), apro-ximadamente paralelas, esperado para uma junta sem falhas.

3. Ensaio em revestimento aplicado

a um tanque de armazenamento de petróleo

Durante uma parada de manutenção, foram realizados ensaios no fundo e costado de um tanque de armazena-mento de petróleo revestido inter-namente com material compósito de espessura 3,5 mm. O carregamento térmico com uma lâmpada halógena de 500 W foi novamente utilizado. As Figuras 7 A e 7 B mostram o momen- to da inspeção e algumas pequenas fa-lhas encontradas em uma área de apro-ximadamente 350 mm x 450 mm.

4. Ensaios em revestimentos aplica-

dos a gasodutoA Figura 8 A mostra um ensaio realiza-

do em campo sobre o reparo compósito, com espessura aproximada de 10 mm, aplicado a um gasoduto de diâmetro de 20 polegadas. O reparo foi colocado com o objetivo de reforço estrutural em região de amassamento. As áreas inspe-cionadas foram de aproximadamente 220 mm x 140 mm cada. Um dos resul-tados obtidos é mostrado na Figura 8 B e indica a presença de falhas de adesão no revestimento. Esse revestimento foi removido do duto após a realização dos ensaios com shearografia.

Na indústria de petróleo, gás e ener-gia, o histórico de falhas com materiais compósitos é caracterizado predomi-nantemente por defeitos de montagem ou problemas durante a aplicação de revestimentos no campo. É o caso típico de reparos e revestimentos protetores de compósitos e das uniões entre tubos de materiais compósitos. Nesses casos,

Figura 6 B - Indicação da posição da anomalia sobre a superfície real no momento da inspeção

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as condições de aplicação normalmen-te não são favoráveis, aumentando a probabilidade de incidência de defeitos como falhas de adesão (nas interfaces metal-compósito); delaminações (falhas de adesão entre as camadas do compó-sito); inclusões (presença de bolhas e corpos estranhos entre as camadas do compósito) e regiões de não homoge-neidade na distribuição das fibras no compósito. Podem também aparecer de- feitos na estrutura provocados pelo pro-cesso de manufatura dos componentes.

De forma geral, defeitos em revesti- mentos e reparos protetores podem comprometer a eficácia da proteção ou do reforço estrutural e, se não forem de-tectados e corrigidos, podem evoluir e levar a falhas operacionais, acarretando risco de vazamento de produtos. Assim, no atual estado de emprego desses ma-teriais, é imperioso proceder à inspeção dos revestimentos e reparos aplicados em campo, bem como das uniões e jun-tas em estruturas de compósitos.

“Além das vantagens quanto à segu-rança do trabalho em uma linha de pro-dução, a inspeção periódica, realizada com um END, é capaz de reduzir custos operacionais da indústria do petróleo, gás e energia. O valor de uma inspeção END em campo pode ser completa-mente justificado quando comparado ao gasto de mobilização para troca ou reparo de um trecho de tubulação, por exemplo. Além dos custos com mate-rial e mão de obra, necessários ao re-paro de uma eventual falha na linha de produção, existe um gasto ainda maior que é causado pela perda de produção durante o período de paralisação da li-nha. Somente isso já seria suficiente pa- ra justificar a necessidade de inspeção periódica nas linhas de produção’’, afir-ma Willemann.

Outra instituição envolvida com tra-balhos na área de END com materiais compósitos é o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), que desenvolve

atividades tecnológicas de hidrogênio e sistemas de armazenamento energé-tico, incluindo baterias, células a com-bustível e alguns materiais dielétricos. Muitos desses sistemas são baseados ou fazem uso de materiais compósitos.

Pesquisador do Cepel, José Geraldo Furtado explica que, normalmente, é necessário caracterizar e avaliar mate-riais, componentes, dispositivos, equi-pamentos e sistemas, sem que, com isso, ocorra a destruição dos mesmos. “Nessas áreas, as principais atividades de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) estão relacionadas ao aperfeiçoamento e à otimização dos materiais e disposi-tivos, principalmente quanto ao incre-mento das densidades de energia e de potência, bem como ao aumento da efi-ciência, da vida útil e redução de custos. Outro objetivo importante é compreen-der os mecanismos de ação e degrada-ção dos sistemas materiais em questão. Como o desempenho e o comporta-mento dos dispositivos são funções de suas estruturas materiais, caracterizar os principais aspectos estruturais torna-se fundamental. Nesse sentido, os ENDs proporcionam boas abordagens e resul-tados positivos’’, comenta Furtado.

Os principais métodos de END empre-gados nessas atividades, segundo Furta-

do, são os de caracterização elétrica, in-cluindo curvas de polarização, varredura de potencial, interrupção da corrente, medidas de condutividade elétrica e, em especial, as técnicas de espectros-copia de impedância (EI). “Essas técni-cas podem fornecer informações bas- tante detalhadas acerca das interfaces e constituintes materiais presentes no compósito, bem como dos mecanismos de transporte de cargas envolvidos, e do comportamento do sistema material como um todo. Também fazemos uso de Termografia, que proporciona im-portantes informações sobre os perfis térmicos dos sistemas avaliados, possi-bilitando a identificação de heteroge-neidades e falhas. ’’

Na Universidade de Campinas (Uni- camp), uma equipe desenvolve experi- ências com materiais biológicos, como avaliação da degradação de colmos e ripas de bambu expostas ao ataque de fungos e de brocas; seleção de ripas de bambu para a produção de bambu la-minado colado; pega e endurecimento de compósitos de matrizes inorgânicas (cimento e gesso) e biomassa vegetal e, finalmente, avaliação do comporta-mento de matrizes cimentícias modi- ficadas por pozolanas.

Além da Unicamp, participam das

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pesquisas as seguintes instituições: Fa-culdade de Tecnologia de São Paulo (Fatec-SP), Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Universidade Caxias do Sul (UCS). Os trabalhos são coorde-nados pelo especialista no uso de END na avaliação da degradação de bambu, em chapas de partículas prensadas e em diversas misturas cimentícias, Anto-nio Ludovico Beraldo, coautor do livro Bambu de corpo e alma.

“Periodicamente, os trabalhos são avaliados com o uso de ultrassom (US)”, informa Beraldo. Dependendo das ca-racterísticas dos sensores eletroacústi-cos utilizados, existe a possibilidade de avaliar, ao longo do tempo de exposi-ção, a degradação de materiais biológi-cos, como bambu e madeiras, ou tam-bém de inspecionar in loco a condição de estruturas feitas com esses materiais, como postes, cruzetas e dormentes. O US aplicado aos corpos de prova tam-bém permite a escolha de tratamentos físico e/ou químicos mais adequados pa- ra obter a compatibilidade química en-tre a biomassa vegetal e a matriz inor-gânica, basicamente traduzida por uma faixa aceitável de velocidade do pulso ultrassônico (VPU), da ordem de 2 km/s. “Outra utilização recente de END rela-ciona-se à avaliação da eficiência da compactação de blocos de solo-cimen-to, permitindo alterar os parâmetros do equipamento construído’’, explica.

O uso de materiais compósitos tam-bém é muito comum em pás eólicas, responsáveis pela conversão da força do vento em energia elétrica, medindo de-zenas de metros e pesando toneladas, dependendo da capacidade de geração. No entanto, esses equipamentos estão continuamente sujeitos a quantidade significativa de estresse durante o pro-cesso de fabricação, testes e operação, o que resulta em trincas. Para evitar o pro-blema, fabricantes de pás e institutos

de pesquisa vêm desenvolvendo mé- todos de ENDs, baseados na Termogra-fia, para manter a qualidade na ope-ração, evitar acidentes operacionais e impulsionar a produção. A Flir, espe-cializada na produção de termovisores, vem apoiando essas atividades. “Exis-tem vários métodos para inspecionar as pás e detectar defeitos, incluindo conta- tos diretos e testes com US. Porém, cada procedimento tem seus pontos fortes e fracos. O ultrassom, por exemplo, di-ficulta a rápida detecção dos defeitos devido à disparidade da impedância de som a partir de materiais compósitos. Além disso, ele revela áreas pequenas, o que implica muito tempo e esforço para inspecionar uma pá de pelo menos 100 metros de comprimento, por exemplo’’, afirma o gerente de vendas da Flir Amé-rica Latina, Marcio Goes.

Em relação ao Ensaio Visual (EV), Goes avalia que o contato direto re- presentaria uma inspeção manual da pá, para a identificação de trincas. “Esse método é frequentemente usado com o US, mas também é muito limitado. A

maior desvantagem do EV é a impossi- bilidade de detectar pequenas fis- suras no interior da pá. Já uma inspe- ção de END baseada na tecnologia de imagem térmica infravermelha ativa pode ser considerada uma boa alterna-tiva. Em comparação com outras técni-cas, a imagem térmica reduz a quanti-dade de esforço e tempo para digitalizar objetos em grande escala e não é neces-sário o contato direto com os objetos em inspeção. Além disso, a tecnologia de imagem térmica é fácil de operar. ’’

Segundo Goes, uma imagem térmica identifica anomalias com antecedência, pois revela a heterogeneidade no objeto exibida pelas diferenças de temperatu-ra. ‘’Com essa informação antecipada, é possível reparar ou substituir uma pá assim que o problema aparece. Além disso, por ser a imagem térmica um mé-todo de inspeção sem contato, permite a detecção de defeitos instantanea- mente no local, sem a necessidade de desmontar a peça’’, complementa.

A seguir, imagens das inspeções feitas com câmeras termográficas.

Figura 9 - Imagem visual do rotor de uma páFigura 10 - Resultado de uma inspeção por infravermelho

mostrando pequena delaminação

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Figura 11 - Turbina Vestas V90 2 MW

Figura 12 - Pá com defeitos Figura 13 - Pá sem defeitos

Figura 14 - Inclusão detectada na cauda de uma pá

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Além da aplicação nas pás eólicas, a termografia também é utilizada em inspeções na fuselagem de aeronaves. Aprovada pela Administração Federal de Aviação (FAA), o método faz parte da área de manutenção de empresas como Boeing, Lufthansa e Airbus. “Mui- tos usuários afirmam que conseguem reduzir o tempo de inspeção a até um

Nos destroços da aeronave da Malaysia Airlines que caiu em março de 2014, matando 239 pessoas, partes relacionadas ao flap mostravam delaminações que poderiam ter sido detectadas previamente com a aplicação do método.

décimo do período gasto com outros métodos tradicionais de verificação ma- nual, como Tap Test, por exemplo. Para se ter uma ideia, em 100 horas de traba- lho pode-se inspecionar a fuselagem inteira de um Boeing 737 empregando a Termografia Ativa. Um acidente aéreo de grande repercussão mundial foi a queda do avião da Malaysia Airlines,

que matou 239 pessoas em março de 2014. Segundo análise do especialista australiano em aviação, Geoffrey Tho- mas, entre os destroços encontrados, partes relacionadas ao flap mostravam evidentes delaminações que poderiam ter sido detectadas previamente com a aplicação do método”, acrescenta Goes.

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Figura 15 - Termografia Passiva Figura 16 - Termografia Ativa porLock-In mostra defeitos

Figura 17 - Resultado da inspeção mostra infiltrações de águana fuselagem de um avião

Acima, imagens resultantes de ensaios.O diretor de soluções portáteis da

M2M do Brasil, Marcos Paulo de Souza, é outro especialista na aplicação de ENDs em materiais compósitos. “Tanto em ter-mos de propriedades de materiais quan-to em custo, os ganhos dos compósitos são inegáveis. Um grande exemplo dis-so é o setor aeronáutico, que os utiliza frequentemente em aplicações de alta performance. Seja na aviação militar ou na comercial, já existem aeronaves com um percentual muito alto de materiais compósitos em peças de grande res-

ponsabilidade estrutural. O conheci-mento gerado nesse setor pode, com certeza, ser estendido ao óleo e gás, ge-ração de energia e outros. ’’

Segundo Souza, muitos materiais compósitos são trocados apenas quan-do falham, devido ao baixo preço ou à facilidade de aplicação. ‘’Mas quando se têm milhares de juntas aplicadas numa plataforma, por exemplo, pode não ser eficiente trabalhar com este tipo de reparo, que requer o fechamen- to temporário de linhas para ser reali- zado, ou até mesmo a interrupção da

operação de um sistema inteiro. É exata-mente aí que os ENDs entram, fazendo o controle da integridade dos materiais aplicados em tempo real, sem paradas, poupando o tempo que seria gasto em reparos e evitando os custos de pausa para manutenção’’, complementa.

Autor de pesquisas na área, desenvol-vidas no Laboratório na Coppe/UFRJ (o instituto de pós-graduação e pesquisa em engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro), Souza estudou a apli-cação de Emissão Acústica (EA) e US em juntas de dutos PRFV (Polímero Reforça-do por Fibra de Vidro), muito utilizados em plataformas de petróleo, especifica-mente em linhas de água de injeção, es-senciais para a manutenção da pressão do poço de petróleo. ‘’O ultrassom, por ser uma técnica de contato, ainda pos-sui algumas limitações devido à super-fície de alguns materiais que dificultam o acoplamento. Entretanto, uma saída pode ser o método de imersão local ou até a usinagem de superfície de inspe-ção’’, salienta.

Em relação à termografia, acrescenta Souza, quando utilizada para detecção de pontos quentes não é muito eficien-te. “A termografia é uma técnica muito limpa, sem contato e de resultados rápi-dos, mas, para o caso da caracterização pelos ENDs, necessita de um conheci-mento, até mesmo matemático, mais aprofundado por parte dos profissionais que, para aplicá-la, deverão entender de domínio de frequência e serem capazes de interpretar os dados com segurança e gerar resultados confiáveis”. A imagem na página seguinte mostra que o sim-ples monitoramento de um objeto cerâ- mico com uma câmera termográfica não é capaz de detectar os defeitos. Já a trans- formação deste mesmo monitoramento para o domínio de frequência, com da-dos matemáticos específicos, possibilita a obtenção das imagens de fase que, além de ressaltarem os defeitos, possi-bilitam seu dimensionamento.

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Figura 18 - Termografia: imagem radiométrica sem defeitos e imagem de fase realçando defeito

Figura 19 - Vasos de pressão fabricados em materiais compósitos

O mestre em ENDs e Soldagem pela URFJ e sócio-diretor da Check Mat, Pablo Uchôa Bartholo, destaca os benefícios da utilização de materiais compósitos na fabricação de vasos de pressão. “Para algumas condições operacionais, os va-sos fabricados com materiais compósi-tos são mais vantajosos, principalmente no controle da corrosão. Uma vez que o fluido de processo não degrade o mate-rial por incompatibilidade química, não há a preocupação com a perda de espes- sura por corrosão. Outro fator que favo- rece a utilização desse tipo de equipa-mento é o baixo custo de fabricação, por conta da matéria-prima e produção em série. ’’

Em relação à inspeção, Bartholo desta- ca que a aplicação de ENDs nesse tipo de equipamento é tão fundamental quan- to a de um vaso de pressão em aço-car- bono. “É importante destacar que a se-gurança dos trabalhadores é de suma importância e a Norma Regulamenta-dora 13 (NR-13) inclui vasos de pressão de compósitos no seu escopo. Atual-mente, no mercado de óleo e gás não há difusão adequada da existência desse tipo de material, nem de como realizar sua respectiva inspeção. A metodologia a ser aplicada é responsabilidade do Profissional Habilitado (PH) que, muitas vezes, não sabe proceder da melhor for- ma nesse tipo de inspeção’’, argumenta.

Os principais tipos de ENDs aplicados em vasos de pressão de materiais com-pósitos são US, Termografia, EA e Radio-grafia. ‘’Porém, a aplicação em campo de muitos desses ensaios acaba sendo inviável por diversas razões. Para isso, a seleção da técnica correta e sua res-pectiva eficácia dependem da interpre-tação das condições operacionais e do conhecimento das técnicas e de suas limitações’’, alerta Bartholo.

Em casos de vasos de pressão de pe-queno porte, que não permitem a en-trada do inspetor, a Emissão Acústica é considerada uma excelente ferramenta durante a inspeção, assim como o Teste Hidrostático.

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Muitos desses equipamentos pos-suem dispositivos internos, como mem- branas, que seriam danificadas com pressões acima da PMTA (Pressão Má-xima de Trabalho Admissível) utilizadas no teste hidrostático (equivalentes a 30% acima da PMTA). Aplicando a EA é possível pressurizar o vaso até a sua PMTA e monitorar as respostas duran-te um período de tempo. A figura logo abaixo mostra um esquema para a ins-talação dos sensores de emissão acústi-ca no vaso.

‘’Nesses casos, a EA pode trazer re-sultados como rompimento de fibras, regiões heterogêneas, entre outros. Já a termografia deve ser aplicada de ma-

neira complementar, desde que o calor necessário não comprometa a integri-dade física do equipamento. Em relação à radiografia, os resultados também são muito eficazes, porém, a sua realização em campo pode exigir preparações es- peciais, relacionadas à segurança, logís-tica etc. Por último, o ultrassom é tido como uma ferramenta poderosa na ins- peção de compósitos; entretanto, a ne-cessidade de um bloco de calibração no mesmo material acaba inviabilizando, muitas vezes, sua aplicação’’, explica Bartholo.

Questionado sobre o futuro da utili-zação dos materiais compósitos, Mar-cos Paulo de Souza avalia: “A aplicação

de materiais compósitos industriais, principalmente em solicitações es-truturais, é uma demanda ainda bem recente se comparada principalmente ao uso dos materiais metálicos. Eles já são uma realidade mundo afora e os ganhos possíveis, tanto em termos de propriedades de materiais quanto em custo, são inegáveis. Muito já foi ge-rado em termos de conhecimento e muitas aplicações já estão consolida-das, mesmo que em setores distintos, e isso deve ser aproveitado. Interdisci-plinaridade e colaboração podem ser as chaves para um futuro ainda mais empolgante dos materiais compósitos na indústria brasileira”.

Figura 20 – Esquema da instalação dos sensores de emissão acústica

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BENEFÍCIOS DO SPIE – SERVIÇO PRÓPRIO DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS EM UMA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA

No mercado contemporâneo extremamente competitivo, a redução de custos é uma das soluções para garantir a sustentabilidade da empre-sa. Uma das principais atividades para garantir a redução dos custos e a integridade dos equipamentos e, consequentemente, a segurança, saúde e vida do trabalhador que executa serviços em equipamentos enquadrados na NR-13 é a inspeção de equipamentos. Nesse contexto, partindo da análise, de uma empresa certificada no SPIE, este trabalho

Resumo

Autor: Edwin Neves²Orientador: Me. Allan Coutinho³

Trabalho de conclusão de curso (TCC) em Especialização em Engenharia de Segurança no Trabalho apresentado na Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) em novembro de 2015.²Engenheiro Mecânico – Universidade de Salvador. E-mail: [email protected]³ Petrobras Transportes. E-mail: [email protected]

Copyright 2015, ABENDI, ABRACO, ABCM e IBP.Trabalho apresentado durante a 13ª Conferência sobre Tecnologia de Equipamentos.As informações e opiniões contidas neste trabalho são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es).

1. INTRODUÇÃO

Em meados do século XVIII a Europa passou por várias transformações em seus modos produtivos e nas relações trabalhistas, o que foi chamado de Revolução Industrial. No Brasil, a revolução industrial se deu por volta de 1930, com indústrias de pequeno porte, porém apresentando numerosos e frequentes acidentes no ambiente de trabalho.

A indústria petroquímica é de grande importância na eco- nomia de um país. Nela há atividades que envolvem a extra- ção e comercialização do óleo cru, gás natural e seus deri- vados. A indústria petroquímica brasileira ganhou grande força com o início das atividades de três grandes polos: Polo de São Paulo (Capuava/ Santo André) em 1972, Polo da Bahia (Ca- maçari) em 1978 e Polo do Rio Grande do Sul (Triunfo) em 1982.

Para viabilizar as atividades da indústria petroquímica, são necessários equipamentos que armazenem e/ou transportem fluidos em temperaturas elevadas ou com pressão interna

ou externa diferente da atmosférica. Equipamentos como vasos de pressão, caldeiras e tubulações, constituem a parte mais importante e são os de maior custo em refinarias e em outras instalações do setor de petróleo e petroquími- co em geral (TELLES, 1991). As caldeiras são basicamente trocadores de calor que funcionam a pressão superior à at- mosférica, produzindo vapor a partir da energia térmica for- necida por uma fonte qualquer. Os vasos de pressão são de- finidos genericamente como um recipiente estanque, de qual- quer tipo, que seja capaz de conter um fluido com pressão diferente da pressão atmosférica. Com essa definição genérica, se incluem nesse grupo desde uma simples panela de pressão até os sofisticados reatores nucleares. Pare este trabalho, vamos levar em consideração as definições para vasos enquadrados na Norma Regulamentadora 13, criada pelo Ministério do Trabalho e Emprego com os requisitos técnicos para instalação, inspeção e manutenção de caldeiras, vasos de pressão e tubulações:

busca mostrar as contribuições do SPIE numa indústria petroquímica. O estudo mostra a importância do cumprimento dos elementos normati-vos da NR-13 e dos requisitos necessários para a Certificação do SPIE nas Portarias 349 e 351 do Inmetro.

Palavras-chave: NR-13; Serviço Próprio de Inspeção de Equipamen-tos - SPIE; Saúde e Segurança do Trabalho.

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13.2.1. Esta NR deve ser aplicada aos seguintes equipamentos:a) todos os equipamentos enquadrados como caldeiras conforme item 13.4.1.1;b) vasos de pressão cujo o produto P.V seja superior a 8 (oito), onde P é a pressão máxima de operação em kPa e V o seu volume interno em m³;c) vasos de pressão que contenham fluidos classe A, especificados no item 13.5.1.2, alínea “a)”, independentemente das dimensões e do produto P.V;d) recipientes móveis com P.V superior a 8 (oito) ou com fluido classe A, especificados no item 13.5.1.2, alínea “a)”[...]

Tubulação é o nome dado ao conjunto de tubos, acessó- rios, válvulas e dispositivos que participam de um proces- so em uma área ou unidade (Tubulações Industriais, set/98, p.19). Iremos restringir o trabalho para tubulações enquadra- das na Norma Regulamentadora 13, item 13.2.1, alínea “e)”:

e) tubulações ou sistemas de tubulação interligados a caldeiras ou vasos de pressão, que contenham fluidos de classe A ou B conforme item 13.5.1.2, alínea “a)”.

A história mostra que esses equipamentos apresentam um elevado grau de risco à segurança e saúde dos trabalhadores que atuam direta ou indiretamente com esses equipamentos. No dia 10 de julho de 1990, na Reduc (Refinaria Duque de Caxias), uma caldeira explodiu deixando 3 trabalhadores mortos e 8 seriamente feridos (Inspeção de Equipamentos – Blog). Em 1970, o Brasil atingiu o primeiro lugar no mundo em número de acidentes, com o total de 1.222.343 acidentes/ano (PALMIERI et al, 2011, p.12).

Quando da criação da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, em 1o de maio de 1943, publicada no Decreto-lei n°5.452, Capítulo V – Seção XII, consolidando as leis trabalhistas quan- to às atividades com Caldeiras, Fornos e Recipientes sob pressão, até a Norma Regulamentadora 13 – NR-13, que trata de Caldeiras, vasos de pressão e tubulações, a CLT passou por inúmeras atualizações para adequar-se às atividades.

Em 1978, o MTE aprovou 28 Normas Regulamentadoras, dentre elas a NR-13, com base nos artigos 187 e 188 da CLT, Seção XII – Das caldeiras, fornos e recipientes de pressão. A NR-13 estabelece todos os requisitos técnicos legais relativos à instalação, operação e manutenção desses equipamentos, visando prevenir a ocorrência de acidentes do trabalho.

Em 29 de janeiro de 2001, na atualização da NR-13, foi criado o Anexo II que tratava do Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos – SPIE, certificação criada para diferenciar as empresas que se preocupavam com a integridade das suas instalações. Desde então, alguns acontecimentos foram muito relevantes para o escopo atual da norma, tais como:

• 1984 – Aprovação da Portaria no12, tornando obriga- tório o treinamento/capacitação dos profissionais operado- res de caldeiras;

• 1988 – Decisão Normativa Confea no29, estabeleceu a competência nas atividades referentes dos Engenheiros Me- cânicos e Engenheiros Navais à inspeção e manutenção de caldeiras e projetos de casas de caldeiras;

• 1992 – Decisão Normativa no45, conferiu a obrigatoriedade da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) para todas as empresas com atividades de fabricação, inspeção e manutenção de caldeiras e vasos de pressão;

• 1996 – Portaria TEM no393, estabeleceu a metodologia Tripartite Paritário para as decisões na área de segurança do trabalho;

• 2001 – Publicada Portaria do Inmetro no16, criação do Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos – SPIE;

• 2002 – Acreditação do OCP/IBP pelo Inmetro, como Organismo de Certificação de Produto;

• 2009 – Publicação da Portaria no 78, aprovação do Re- gulamento Técnico da Qualidade (RTQ) para SPIE;

• 2009 – Publicação da Portaria no 79, aprovação do Regu- lamento de Avaliação da Conformidade (RAC) para SPIE;

• 2009 – Portaria no 349 do Inmetro, aprovação da revisão do RTQ para SPIE;

• 2009 – Portaria no 351 do Inmetro, aprovação da revisão do RAC para SPIE;

• 2014 – Revisão da NR-13, sob a Portaria no 594, de 28 de abril de 2014, incluindo tubulações ligadas a vasos no escopo da norma.

Nos dias atuais, em função das várias alterações sofridas, a norma afirma que constitui risco grave e iminente – RGI o não cumprimento de qualquer item previsto na NR- -13 que possa causar acidente ou doença relacionada ao trabalho, com lesão grave à integridade física do trabalhador, podendo o trabalhador fazer uso de seu direito de recu- sa, garantido na Convenção 155 da Organização Internacio- nal do Trabalho – OIT. Em condições de risco grave ou iminen- te no local de trabalho, será lícito ao empregado interromper suas atividades, sem prejuízo de quaisquer direitos, até a eliminação do risco (FREITAS, 1994).

A NR-13 é de observância obrigatória para qualquer empresa ou instituição que tenha empregados regidos pela CLT, incluindo empresas privadas e públicas, órgãos públicos de administração direta ou indireta, bem como órgãos dos poderes Legislativo e Judiciário (NR-1, 2009).

O cenário competitivo do mercado brasileiro impõe no- vos desafios no que diz respeito a custos com manuten- ção de equipamentos, integridade e segurança operacional das instalações. Um dos caminhos para atingimento desses objetivos é a obtenção da Certificação do SPIE, que não é obri- gatória para as empresas que tenham equipamentos en- quadrados na NR-13 em suas instalações. O processo de Certificação de SPIE, previsto na NR-13 e nas Portarias 349 e 351 do Inmetro, é, atualmente, composto por 60 itens a serem atendidos pelas empresas postulantes a certificação,

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tendo em vista benefícios que serão objetos de estudo deste trabalho.

Cabe a um SPIE o acompanhamento e o registro das condições físicas dos equipamentos estáticos sob seu contro- le, conforme definido na Portaria 349, visando assegurar a condição segura de operação (Portaria 349 do Inmetro, 2009).

Segundo o Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocom- bustíveis - IBP, existem hoje 60 SPIEs certificados, entre em- presas petroquímicas, empresas de exploração de petróleo, refinarias, transporte por dutos, fertilizantes, gás e energia, espalhadas em todo o território brasileiro. Entende-se que uma empresa que aplica todas as exigências da Certificação do SPIE, sem conter não conformidades, é uma empresa com- prometida com a saúde e segurança dos seus trabalhadores.

Este trabalho está referenciado na revisão de 28 de abril de 2014, sob o Anexo A da Portaria no594 do Ministério do Tra- balho e Emprego e Portarias no 349/2009 e no 351/2009 do Inmetro e estudará os benefícios a empresas do ramo pe- troquímico que atendem aos 60 itens requeridos para Cer- tificação de SPIE.

2. CERTIFICAÇÃO DE SPIE

“Antes de colocar em prática os períodos especiais entre inspeções, estabelecidos nos itens 13.4.4.5 e 13.5.4.5, alí- nea “b)” desta NR, os Serviços Próprios de Inspeção de Equipamentos da empresa, organizados na forma de setor, seção, departamento, divisão, ou equivalente, devem ser certificados por Organismos de Certificação de Produto – OCP acreditados pelo Inmetro, que verificarão por meio de auditorias programadas o atendimento aos requisitos mínimos para a Certificação do SPIE” (NR-13, 2014).

Para as empresas postulantes a Certificação de SPIE, além de atender aos critérios legais do Anexo II da NR-13, de 28 de abril de 2014, deverão seguir o cronograma sugerido pelo IBP, desde o envio do formulário pertinente ao cadastro da empresa até a realização da auditoria.

A empresa solicitante deve encaminhar ao IBP for- mulário de cadastro devidamente preenchido para que possa ser avaliado e aprovado pela Gerência de Certificação - Gcer. Aprovado o cadastro da empresa, conforme o P03 – Auditoria e Certificação de SPIE, o IBP faz o agendamento prévio da auditoria, sendo que um mês antes da realização da auditoria a empresa a ser auditada deve enviar as informações preliminares ao IBP para que seja feita a programação da auditoria. Através destas informações é feita a programação de:

• número de auditores envolvidos;• determinação da amostragem, conforme critérios da

NBR5426;• composição da amostragem, conforme critérios da

NBR5426;• distribuição da amostragem;

• distribuição dos requisitos;Na auditoria realizada pelo IBP são avaliadas as con-

formidades aos requisitos da Lista de Verificação constante no Anexo A do Regulamento de Avaliação da Conformidade - RAC, Portaria no 351 do Inmetro, seguindo os critérios de aceitação da norma NBR -5426 de 1985.

As Não Conformidades - NC estão divididas por categoria e demandam ações corretivas, assim como tolerâncias para composição do resultado final da análise dos auditores, con- forme Tabela 1 (na página ao lado).

Os resultados apontados pelos auditores são encaminha- dos para a Comissão de Certificação – ComCer, para que possam analisar e dar o parecer quanto à Certificação da empresa auditada. Para conferir credibilidade ao processo, a ComCer é uma comissão tripartite paritária composta por:- 04 representantes do governo (MTE – Ministério do Trabalho e Emprego);- 04 representantes das empresas (Petrobras e Abiquim);- 04 representantes dos trabalhadores (Sindicatos).

De modo a garantir a confidencialidade dos métodos e processos das empresas auditadas, todos os auditores en- volvidos são obrigados a assinar um documento se compro- metendo com o sigilo das informações e os documentos e evidências colhidas durante a auditoria ficam arquivados no IBP.

Após validação dos resultados pela ComCer, a empresa estará apta a desfrutar dos privilégios concedidos pela NR--13, os benefícios não mensuráveis serão analisados neste trabalho.

3. BENEFÍCIOS DO SPIE NUMA EMPRESA PETROQUÍMICA

A Certificação do SPIE demanda obrigações às empresas certificadas que extrapolam as exigências legais da NR-13, que é obrigatória para toda e qualquer empresa que tenha em suas instalações caldeiras, vasos de pressão e tubulações ligadas aos vasos.Entretanto, verifica-se benefícios organizacionais, estruturais e de segurança dos trabalhadores. Para este estudo, adotaremos apenas uma empresa pe-troquímica de grande porte de âmbito nacional, para as demais empresas do ramo fica a sugestão para futuras análises.

Faremos o estudo de caso de uma empresa petroquímica de grande porte com 1004 equipamentos estáticos contro- lados pelo setor de inspeção da empresa, destacando-se dentre eles:• 12 esferas de GLP – Vaso de pressão de grande porte, categoria I;• 512 PSV - válvulas de segurança;• 236 vasos de pressão de pequeno porte;• 33 vasos de pressão de médio porte;• 18 vasos de pressão de grande porte;• 17 tanques de armazenamento;• 176 equipamentos de pequeno porte e tubulações.

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Tanques de armazenamento, apesar de serem controlados pela inspeção e terem inspeções interna e externa periódicas programadas, não são alvo da NR-13, são abrangidos por norma própria.

A mais importante atividade dessa empresa é a estocagem e distribuição de petróleo e seus derivados, tendo como prin- cipais produtos o Gás Liquefeito de Petróleo - GLP, diesel, querosene de aviação, diesel marítimo e gás natural.

Conforme norma NBR-5426, para uma empresa com esse número de ativos, são colhidas evidências de 34 equipamentos.

3.1 ANÁLISE DOS BENEFÍCIOS ECONÔMICOSPara empresas sem certificação de SPIE, a NR-13 determina

que sejam adotados os seguintes prazos máximos para inspeções internas e externas, conforme Tabela 2:

Empresas com certificação de SPIE podem adotar prazos diferenciados para inspeção dos equipamentos. A critério do Profissional Habilitado - PH, os prazos máximos para inspeção desses equipamentos seguem conforme tabela 3.

Tabela 1: Classificação das NC

Tabela 2 – Prazos de inspeção de equipamentos em instalações sem SPIE

Tabela 3: Prazos de inspeção de equipamentos em instalações com SPIE

Para inspeção interna de esferas categoria I, por exemplo, é necessária a retirada de operação do equipamento. Sendo assim, haverá perdas operacionais com o tempo de parada do equipamento e custos com manutenção. Comparando os prazos máximos de inspeção interna dos vasos categoria I, conforme tabela 4, veremos que o PH pode dobrar o prazo de inspeção.

Conforme tabela 5 (logo acima), é possível comparar a quan-

Tabela 4: Comparação dos prazosde inspeção interna

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tidade de paradas a serem realizadas numa projeção dos próximos 30 anos para esses equipamentos e notar que há um ganho operacional de 5 paradas a menos por equipamento, o que significa que são 60 paradas de inspeção e manutenção a menos para as 12 esferas.

Caldeiras passam pelo mesmo processo de inspeção in- terna, e a operação deverá ser interrompida para realização da inspeção. Como a empresa escolhida não tem caldeiras em suas instalações, essa análise não será aplicada.

Os procedimentos de inspeção de equipamentos se afir- mam em cumprimento da NR-13 e as empresas certificadas no SPIE obviamente aproveitam as vantagens relativas aos maiores prazos de inspeção, estabelecendo menores custos de manutenção e redução do lucro cessante devido à pos- sibilidade de manutenções menos frequentes dos equipa- mentos.

3.2 ANÁLISE DAS ENTREVISTAS DOS SINDICATOS E CIPAPor se tratar de um país de dimensões continentais, as

empresas brasileiras, infelizmente, não têm o devido acompa- nhamento das autoridades competentes para verificação do atendimento à NR-13. Por esse mesmo motivo, o registro do Comunicado de Acidentes do Trabalho – CAT. Evidencia-se facilmente, o benefício de ser uma instituição que é subme- tida a auditorias anuais para manutenção do SPIE por órgão oficial credenciado do Inmetro, a melhoria da imagem da em- presa perante os órgãos públicos e seus trabalhadores.

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – Cipa, tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças de- correntes do trabalho, de modo a tornar compatível, per- manentemente, o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador (NR-5, 2011).

Como órgão constituído na empresa e formado por trabalhadores, parte eleitos pela força de trabalho, parte designada pela empresa, a Cipa faz parte do processo de certificação do SPIE passando por entrevista direta e sigilosa com os auditores.

Na entrevista, os auditores dão preferência a membros

da Cipa ligados aos trabalhadores, membros que tenham sido escolhidos por meio de votação direta pela força de trabalho.

O Sindicato, que é uma representação para defesa e coordenação dos direitos profissionais e econômicos dos tra- balhadores, também está envolvido no processo de certifica- ção do SPIE, pelo qual um membro representante é en- trevistado pelos auditores.

A entrevista é feita de forma sigilosa, tanto para os re- presentantes da Cipa quanto para os representantes do Sin- dicato. O conteúdo da entrevista abrange desde o relacio- namento dos membros do SPIE com a força de trabalho, a existência de incidentes ocorridos na unidade que porven- tura não tenham sido tratados de forma adequada e equi- pamentos, que operam de forma irregular. Conforme a NR-13 (2014), caso ocorram acidentes o empregador deve comuni- cá-los ao sindicato dos trabalhadores da categoria predomi- nante no estabelecimento, para compor uma comissão de investigação.

O comprometimento e a lucidez dos membros da Cipa e do Sindicato durante as entrevistas garantem a segurança e a saúde dos trabalhadores. Da mesma forma, a lisura do processo de certificação é reafirmada com o envolvimento dos trabalhadores por intermédio de seus representantes legais.

3.3 ANÁLISE DOS ITENS DE CAMPONa auditoria de campo, são verificados 15 itens exigidos

no anexo A da Portaria no 351/2009 do Inmetro, conforme Tabela 6 (na página ao lado).

A empresa que atende ao item 1 evidencia que o SPIE é um setor da empresa, com espaço físico constituído. Este item contribui para a organização do SPIE como parte funcional da empresa, tendo local de trabalho para desenvolvimento das atividades dos representantes do SPIE, assim como lo- cal adequado para o arquivo técnico, facilitando, assim, o contato dos órgãos operacionais, membros de Cipa e Sindi- cato, com os membros do SPIE e acesso facilitado aos relatórios de inspeção e demais documentos pertencentes aos equipa- mentos.

Tabela 5: Projeção das próximas inspeções

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Nos demais itens da auditoria de campo, observa-se a preocupação com o atendimento à norma no que diz res- peito a dispositivos de segurança, equipamentos de aferição da pressão e vistoria quanto à integridade dos equipamentos.

Os itens 19, 48, 49, 50 e 51, referem-se a dispositivos de segurança do equipamento. São verificados:

• a existência do dispositivo de segurança;• a calibração do dispositivo, devendo estar menor ou igual

à pressão máxima de trabalho admissível - PMTA;• a existência de dispositivos contra bloqueio inadvertido

dos dispositivos de segurança;• a identificação do dispositivo de segurança;• a existência de lacre dos dispositivos de segurança.Podemos notar que todos esses itens relativos a dispositivos

de segurança instalados em vasos de pressão ou caldeiras conferem maior segurança operacional do equipamento quanto a uma eventual sobrecarga de pressão, previne o siste- ma protegido de acidentes e inibe desastrosas consequên- cias ao interior do equipamento, assim como aos equipa- mentos vizinhos e às pessoas próximas do mesmo e às co- munidades circunvizinhas.

Os itens 46 e 47 tratam da identificação do equipamento, que deve atender às exigências da NR-13 e conferir com as descrições do projeto de instalação. O atendimento a esses itens fortalece a imagem e a organização da empresa, por ter equipamentos facilmente identificados na sua área industrial.

Nos itens 52 e 53, são verificadas as condições físicas, iden- tificação e se há um plano de manutenção dos dispositivos

Tabela 6: Lista de verificação de campo

*RTQ - Regulamento Técnico da Qualidade

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indicadores de pressão do equipamento. O item 13.5.1.3 alínea c), da NR-13 (2014), determina a obrigatoriedade do uso de dispositivos que indiquem a pressão de operação do equipamento. O monitoramento instantâneo da pressão de operação do equipamento pode ser o limiar de um acidente.

Podemos notar que os itens 55, 56 e 58 configuram o estado de integridade dos equipamentos em operação. São verificados vazamentos ou pontos de deterioração presentes nos equipamentos, acesso facilitado para manutenção e inspeção dos equipamentos e principalmente a operação com equipamentos não controlados pelo setor do SPIE nas instalações. Podemos notar que esses itens fazem menção aos equipamentos aptos a operar, mas que apresentam pontos de preocupação que devem ser monitorados pela equipe do SPIE, evitando futuras tragédias por falha estrutural.

3.4 ANÁLISE DOCUMENTALPara melhor análise dos benefícios da implementação da

Certificação do Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos - SPIE, iremos subdividir os itens referentes à documentação em 5 subgrupos. São eles: Estrutura organizacional, Efetivo, Aparelhagem de inspeção, Organização das atividades e Pro- cedimentos.

Primeiramente iremos analisar os itens 2, 3 e 8, que se referem à estrutura organizacional da entidade, conforme Tabela 7 (logo abaixo).

Segundo PERROTTI (2004), a estrutura organizacional versa sobre facilitar que um grupo de pessoas combinem, coordenem e controlem recursos e atividades a fim de pro- duzir valores. Facilmente podemos notar que assim aten- dendo a estes itens a empresa ganha em organização das funções e responsabilidades, identificação das tarefas ne- cessárias e responsável direto pelas atividades com autonomia para capitanear, distribuir e responder oficialmente pelas

competências do SPIE na organização.Os itens 4, 5, 6, 7, 24 e 37, conforme Tabela 8 (na página ao

lado), ressaltam a importância no dimensionamento ideal da quantidade de trabalhadores para execução das ati- vidades do SPIE, assim como reafirmam a necessidade de qualificação dos colaboradores. Conforme Chiavenato (2008), treinamento é o processo educacional de curto prazo aplica- do de maneira sistemática e organizada através do qual pessoas aprendem conhecimentos, habilidades e competên- cias em função de objetivos definidos.

Entende-se que, quanto mais qualificada for a equipe do SPIE, mais teremos inspeções, relatórios e recomendações de inspeção com maior qualidade e apurada análise crítica do defeito eventualmente encontrado nas inspeções e, assim sendo, poderá haver eventuais reduções de custo de manutenção.

A qualidade da mão de obra da inspeção terá impacto imediato nas relações da empresa com os Sindicatos e Cipas, mostrando o compromisso da empresa em preservar os equipamentos com pessoas capacitadas e maior nível de excelência.

Vale contabilizar também que o nível de satisfação dos colaboradores aumenta com a preocupação da empresa em qualificá-los periodicamente, mantendo-os atualizados com as tecnologias pertinentes à execução dos serviços exi- gidos pela NR-13.

Com o passar do tempo e as condições de serviço nas atividades com os aparelhos de inspeção, estes perdem a exatidão nas medidas, apresentando desvios nos resul- tados. A qualidade dos ensaios não destrutivos, realizados na inspeção dos equipamentos pelo corpo do SPIE na em- presa, passa pela exatidão dos aparelhos utilizados; isto fica evidenciado nos itens 28, 29 e 30 da lista de verificação, conforme Tabela 9 (veja na página seguinte).

Tabela 7: Lista de verificação documental

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Tabela 8: Lista de verificação do efetivo

Tabela 9: Lista de verificação de aparelhagem de inspeção

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a r t i g o t é c n i c o

Com a dilatação dos prazos de inspeção, as medidas rea- lizadas nas inspeções dos equipamentos devem assegurar a exatidão necessária para a qualidade dos relatórios elabo- rados e garantia de integridade dos equipamentos durante o período estabelecido para sua campanha de operação.

Fica evidente que o investimento em aparelhagem de ins- peção é somada à qualificação periódica dada aos membros do SPIE, executando ensaios de maior qualidade e atualizados com as tecnologias vigentes para equipamentos pressurizados.

Os itens verificados conforme Tabela 10 (logo abaixo) con- ferem a organização das atividades relacionadas ao setor do SPIE na empresa, seu relacionamento com demais setores da empresas, como o de planejamento e manutenção, mos- trando-se além das atividades de inspeção. Nota-se tam- bém a preocupação com a organização dos documentos e recomendações geradas nas inspeções dos equipamentos.

Tabela 10: Lista de verificação da organização das atividades

Para ZIARESKI (2011), a implementação de um programa de gestão contribui para o desenvolvimento de uma cultura organizacional dentro das empresas, abrangendo todos os setores de forma simples, eficiente e com baixo custo. No- ta-se a aplicação desses conceitos na gestão das documen- tações e na rastreabilidade conferida nos arquivos, facili- tando a composição de um histórico de cada equipamento.

É possível verificar também que muitos desses itens es- tão ligados à qualidade e ao desenvolvimento dos profissio- nais envolvidos no SPIE, quando da atividade de avaliação de vida residual dos equipamentos, realização de ensaios, participação em estudos técnicos ou decisões quanto à operação de equipamentos fora das condições distintas de projeto, nas recomendações de reparos ou substituições para restaurar as condições físicas do equipamento em níveis satisfatórios de segurança.

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63tecnologia preservando a vidawww.abendi.org.br

Não menos importantes, os itens da Tabela 11 correspondem a procedimentos e padrões para as principais atividades do SPIE. Segundo CAMPOS (1998) a padronização de processos produtivos consiste na elaboração de rotinas formalizadas em relação às atividades executadas numa unidade de trabalho. Segundo esse autor, a padronização é a base da es- trutura da qualidade. Em MOURA (1999), quando padronizado

Tabela 11: Lista de verificação de procedimentos

o processo, implementa-se a cultura do “Fazer certo na primeira vez”. Seguindo esses conceitos de qualidade, podemos notar que os processos relacionados ao SPIE passam pela luz da gestão de qualidade, mantendo processos, documentos e equipamentos organizados.

Nota-se também que a alta administração deve estar en- volvida, já que há procedimentos para tratamento de não

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64 revista abendi no 72fevereiro de 2016

a r t i g o t é c n i c o

conformidades envolvendo o setor de gestão da empresa. Sabe-se que a participação e envolvimento da alta admi- nistração está relacionada também com a filosofia da ins- tituição, criando maior comprometimento com o atendi- mento às recomendações normativas e regularização de eventuais não conformidades existentes, apontadas pelos auditores.

4. CONSIDERAÇÕES FINAISA contribuição do SPIE vai além do atendimento às exigências

legais da Norma Regulamentadora 13. Podemos citar:• ganhos com a diminuição do lucro cessante, devido ao

menor número de paradas de manutenção;• maior participação da Cipa e do Sindicato nos controles de acidentes do trabalho;• consolidação do SPIE como órgão da empresa responsável

pela inspeção e integridade dos equipamentos;• garantia de efetivo condizente com a real demanda da

atividade de inspeção de equipamentos;• valorização da mão de obra da inspeção devido a

constantes treinamentos, assim como excelência em relatórios, recomendações de inspeção e análise de defeitos de equipamentos;

• aparelhagem de inspeção calibrada e aferida conforme normas vigentes;

• melhor comunicação entre os setores da empresa;• melhoria no sistema de gestão da qualidade com pro-

cedimentos para as principais atividades do SPIE;• melhoria da imagem da empresa perante os fun-

cionários e a sociedade;• inspeções realizadas com qualidade;• inspeção mais segura e confiável;• maior segurança nas atividades rotineiras;• auditorias anuais.Em síntese, o maior bem de qualquer trabalhador é a sua

vida. As empresas que possuam equipamentos pressuri- zados em suas fronteiras asseguram a segurança e saúde dos seus trabalhadores, atendendo às exigências legais da NR-13, e minimizam as situações de risco, quando certificadas no SPIE, melhorando seus processos, sua estrutura orga- nizacional e diminuindo suas perdas.

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS. NBR 6022: infor- mação e documentação: artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria SIT no84, de 4 de março de 2009. NR-1 – Disposições Gerais. Disponível em: http://www3.mte.gov.br seg_sau/leg_normasregulamen- tadoras.asp. Acesso em: 14 jul. 2015.BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria SIT

n°84, de 04 de março de 2009. NR-5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Disponível em: http://www3.mte.gov.br/seg_sau/leg_normas_regulamentadoras.asp. Acesso em: 22 ago. 2015.BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria no594, de 28 de abril de 2014. NR-13 – Caldeiras, vasos de pressão e tubulações. Disponível em: http://www3.mte.gov.br/seg_sau/leg_normas_regulamentadoras.asp. Acesso em: 14 jul. 2015.BRASIL. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Portaria no349, de 26 de novembro de 2009. RTQ – Regulamento Técnico da Qualidade para Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos - SPIE. Disponível em: http://www.ibp.org.br/personalizado/uploads/2015/08/349_RTAC0015111.pdf. Acesso em: 17 jul. 2015.BRASIL. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Portaria no351, de 26 de novembro de 2009. RAC – Requisitos de Avaliação da Conformidade para Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos - SPIE. Disponível em: http://www.inmetro.gov.br/legislacao/rtac/pdf/RTAC001513.pdf. Acesso em: 17 jul. 2015.CAMPOS, Vicente Falconi. Gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia. 7. ed. Belo Horizonte: Desenvolvimento Gerencial, 1998.CHIAVENATO, I. Recursos Humanos: O capital humano das organizações. São Paulo: Atlas, 2008.FREITAS, Nilton B.B. Limites do exercício do direito de recusa ao trabalho em condições de risco grave e iminente. Gestão & Produção, [S.I.], v.1, n.1, p. 77-88, abr. 1994.INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS [blog na internet]. Brasil: Cesar Cunha Ferreira. set. 2013. Disponível em: http://inspecaoequipto.blogspot.com.br/2013/09/caso-038-explosao-da-caldeira-de-co-na.html. Acesso em: 20 out. 2015.MARTINS, Oswaldo Francisco. Contribuições ao projeto de adequação de instalações industriais à NR-13. 2013. Dissertação (Mestrado em Engenharia Industrial) – Universidade Federal da Bahia.MOURA, José Aristides M. Os frutos da qualidade: A experiência da Xerox no Brasil. 3. ed. rev. ampl. São Paulo: Makron Books, 1999.PALMIERI et al. O papel da SESMT no auxilio da gestão de empresas. Disponível em: http://fgh.escoladenegocios.info/revistaalumni/artigos/Artigo_Palmieri.pdf. Acesso em: 14 jul. 2015.PERROTTI, Edoardo. Estrutura Organizacional e Gestão do Conhecimento. Dissertação de Mestrado em Administração, USP, 2004.TELLES, Pedro C. da Silva. Vasos de pressão. Rio de Janeiro: LTC,1991.ZIARESKI, A. O programa 5S como método de organização. Disponível em: http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/programa-5s-scomo-metodo-de-organizacao/58509/. Acessado em: 25 out. 2015.

a

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65tecnologia preservando a vidawww.abendi.org.br

c a l e n d á r i o

MARÇO

TEMA PERÍODO DATA LOCALTUBULAÇÃO DE PROCESSOS - ASME DIURNO 7 a 10 ABENDI

PARTÍCULAS MAGNÉTICAS NÍVEL3 DIURNO 7 a 11 ABENDI

INSPEÇÃO DE FUNDO DE TANQUE POR VAZAMENTO DIURNO 14 ABENDI

DE FLUXO MAGNÉTICO (MFL)

BÁSICO DE END DIURNO 14 a 18 ABENDI

IEQ - INSPETOR DE EQUIPAMENTOS NOTURNO 22 ABENDI

RADIOGRAFIA DIGITAL: PRINCÍPIOS E NORMAS DIURNO 29 a 01/04 ABENDI

WEBINAR - METALURGIA E TRATAMENTOS NOTURNO

TÉRMICOS (REVISÃO PROVA A)

ABRIL

TEMA PERÍODO DATA LOCALINSPEÇÃO EM PÁS, TORRES E ESTRUTURAS EÓLICAS DIURNO 4 a 08 ABENDI

ULTRASSOM NÍVEL3 DIURNO 4 a 15 ABENDI

NOVO - REVISÃO NR13 - VASOS DE PRESSÃO, DIURNO 5 a 7 ABENDI

CALDEIRAS E TUBULAÇÕES

METROLOGIA E CALIBRAÇÃO PARA EMPRESAS DE END DIURNO 11 a 13 ABENDI

INSPEÇÃO POR PARTÍCULAS MAGNÉTICAS EM DIURNO 11 a 13 ABENDI

MÁQUINAS ESTACIONÁRIAS

NOVO - DETECÇÃO DE VAZAMENTOS NO SETOR DIURNO 25 e 26 ABENDI

DE SANEAMENTO BÁSICO

NOVO - INSPEÇÃO EM LINHAS FLEXÍVEIS DIURNO 25 e 26 ABENDI

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66 revista abendi no 72fevereiro de 2016

c a l e n d á r i o

MARÇO

TEMA DATACONTROLE DIMENSIONAL NÍVEL2 - CALDEIRARIA E TUBULAÇÃO 07/03 a 16/04

ULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA 12/03 a 09/04

ULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA 14 a 23

ENSAIO VISUAL NÍVEL 2 14 a 26

ULTRASSOM NÍVEL 2 14/03 a 14/04

CONTROLE DIMENSIONAL DE TOPOGRAFIA INDUSTRIAL 14/03 a 19/04

LÍQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 21/03 a 11/04

ABRIL

TEMA DATAINSPETOR DE TESTE DE ESTANQUEIDADE 11 a 20

ULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA 11 a 20

LÍQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 18/04 a 07/05

PARTÍCULAS MAGNÉTICAS NÍVEL 2 25/04 a 14/05

UNIDADE BAHIA

MARÇO

TEMA DATAULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA 07 a 16

ULTRASSOM NÍVEL 2 07/03 a 06/04

PARTÍCULAS MAGNÉTICAS NÍVEL 2 14/03 a 02/04

LÍQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 14/03 a 02/04

INSPETOR DE TESTE DE ESTANQUEIDADE 21 a 31

UNIDADE SANTOS

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67tecnologia preservando a vidawww.abendi.org.br

ABRIL

TEMA DATAULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA 04 a 13

LÍQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 11 a 30

CONTROLE DIMENSIONAL N2 - CALDEIRARIA E TUBULAÇÃO 25/04 a 04/06

MARÇO

TEMA DATAULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA 07 a 11

ULTRASSOM NÍVEL 1 CHAPA LAMINADA 07 a 16

PARTÍCULAS MAGNÉTICAS NÍVEL 2 07 a 18

TESTE POR PONTOS NÍVEL 2 07 a 22

LÍQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 07 a 26

ULTRASSOM NÍVEL 2 07 a 28

CONTROLE DIMENSIONAL N2 - MONTAGEM DE MÁQUINAS 07/03 a 08/04

ULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA 21 a 31

ULTRASSOM NÍVEL 1 CHAPA LAMINADA 21/03 a 06/04

ENSAIO RADIOGRÁFICO NÍVEL 2 21/03 a 11/04

ULTRASSOM NÍVEL 2 21/03 a 20/04

PARTÍCULAS MAGNÉTICAS NÍVEL 2 28/03 a 16/04

DETECÇÃO DE VAZAMENTOS NÍVEL 2 29/03 a 01/04

DETECÇÃO DE VAZAMENTOS NÍVEL 1 30/03 a 01/04

UNIDADE SÃO PAULO

ABRIL

TEMA DATAULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA 04 a 08

ULTRASSOM NÍVEL 1 CHAPA LAMINADA 04 a 13

PARTÍCULAS MAGNÉTICAS NÍVEL 2 04 a 15

LÍQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 04 a 23

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68 revista abendi no 72fevereiro de 2016

c a l e n d á r i o

MARÇO

TEMA DATAINSPETOR DE TESTE DE ESTANQUEIDADE 07 a 16

LÍQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 07 a 26

ULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA 14 a 23

ULTRASSOM NÍVEL 2 14/03 a 15/04

PARTÍCULAS MAGNÉTICAS NÍVEL 2 21/03 a 12/04

ENSAIO VISUAL NÍVEL 2 28/03 a 18/04

CONTROLE DIMENSIONAL NÍVEL 2 - MONTAGEM DE MÁQUINAS 28/03 a 16/05

ABRIL

TEMA DATALÍQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 04 a 26

ULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA 11 a 20

CONTROLE DIMENSIONAL DE TOPOGRAFIA INDUSTRIAL 11/04 a 16/05

TESTE POR PONTOS NÍVEL 2 18/04 a 04/05

UNIDADE TAUBATÉ

ULTRASSOM NÍVEL 2 04 a 25

ULTRASSOM MEDIÇÃO DE ESPESSURA 18 a 28

ULTRASSOM NÍVEL 1 CHAPA LAMINADA 18/04 a 04/05

ULTRASSOM NÍVEL 2 18/04 a 18/05

LÍQUIDO PENETRANTE NÍVEL 2 25/04 a 06/05

PARTÍCULAS MAGNÉTICAS NÍVEL 2 25/04 a 14/05

CONTROLE DIMENSIONAL N2 - CALDEIRARIA E TUBULAÇÃO 25/04 a 04/06

DETECÇÃO DE VAZAMENTOS NÍVEL 2 26 a 29

DETECÇÃO DE VAZAMENTOS NÍVEL 1 27 a 29

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produtos eserviços

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