materiais reciclaveis

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SUMRIO 1- Definio.................................................................................................................................... 2 - Os 3Rs da Reciclagem............................................................................................................. 3 - Tipos......................................................................................................................................... 3.1 Ferrosos............................................................................................................................. 3.1.1 Latas de Ao............................................................................................................... 3.2 - No Ferrosos...................................................................................................................... 3.2.1 Alumnio...................................................................................................................... 3.3 Plsticos............................................................................................................................ 3.4 - Papel.................................................................................................................................. 3.5 Vidros................................................................................................................................. 3.6 Pneus................................................................................................................................. 3.7 Entulho............................................................................................................................... 4 Tempo Necessrio para a Degradao.................................................................................... 5 Custo dos Materiais a serem reciclados................................................................................... 6 Simbologia da Reciclagem....................................................................................................... 7 Normas da Reciclagem............................................................................................................ 8 Bibliografia................................................................................................................................

1- Definio Reciclagem um conjunto de tcnicas e processos industriais que tem por finalidade reutilizar e converter o resduo descartado em um material semelhante ao original ou em outro

diferente. o resultado de uma srie de atividades pelas quais os materiais que se tornariam lixo so coletados, separados e processados para serem utilizados como matria-prima na manufatura de novos produtos. Reciclar economizar energia, poupar recursos naturais e inserir novamente ao ciclo produtivo o que descartado. A palavra reciclagem foi introduzida ao vocabulrio internacional no final da dcada de 80, quando foi constatado que as fontes de petrleo e outras matrias-primas no renovveis estavam e esto se esgotando. Reciclar significa = Re (repetir) + Cycle (ciclo). Uma outra forma de aproveitar os resduos a reutilizao, que consiste em usar novamente o mesmo objeto ou produto conservando as funcionalidades operacionais. A reciclagem, na maioria dos casos, s possvel industrialmente, mas a reutilizao pode ser feita de maneira artesanal, quando, por exemplo, transformam-se garrafas de PET em sofs ou vassouras. Pode-se dizer que o papel da reciclagem est em devolver ao consumo da populao, dentro do possvel, as substncias e a energia contida nos resduos do lixo, de modo que se extraiam da natureza as quantidades de matrias-primas mnimas, de forma racional e organizada, protegendo de maneira prtica os recursos naturais disponveis, preservando efetivamente o meio ambiente. 2 - Os 3Rs da Reciclagem Os 3 Rs referem-se s palavras Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Este conceito amplamente aceito por diversos segmentos da sociedade, pois sintetizam as atitudes prticas que podemos ter no nosso dia-a-dia para preservar a vida no planeta. Reduzir A reduo do lixo est diretamente ligada ao consumo. O que bastante estimulado pelo modelo de vida diariamente divulgado pela mdia. Deve-se ento mudar o hbito para obter somente o que necessrio ou produtos reutilizveis e mais durveis. Reutilizar - A conexo aqui est com o desperdcio. Deve-se, portanto, reaproveitar tudo o que possvel, passar para outras pessoas o que no mais lhe serve e usar embalagens retornveis. Um bom emprego o artesanato com PET, vidro, papel, etc, a reutilizao do sacos plsticos de supermercados como sacos de lixo; o uso de embalagens de vidro ou plsticos como potes para usos diversos do lar. Reciclar transformar, ter capacidade de imaginar, criar e renovar. Um exemplo muito comum o de transformar o material do lixo em outros produtos: voc pode separar os papis que j foram utilizados e encaminhar para a reciclagem. Voc tambm pode comprar papis reciclados.

3 - Tipos 3.1 Ferrosos 3.1.1 Latas de Ao

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As latas de ao, produzidas com chapas metlicas conhecidas como folhas de flandres, tem como principais caractersticas a resistncia, inviolabilidade e opacidade. So compostas por ferro e uma pequena parte de estanho (0,20%) ou cromo (0,007%) - materiais que protegem contra a oxidao e evitam por mais de dois anos a decomposio de alimentos. Quando reciclado, o ao volta ao mercado em forma de automveis, ferramentas, vigas para construo civil, arames, vergalhes, utenslios domsticos e outros produtos, inclusive novas latas. No Brasil, so consumidas cerca de 1 milho de toneladas de latas de ao por ano, o equivalente a 4 quilos por habitante. Nos Estados Unidos, o consumo anual de 10 quilos por habitante/ano. Processo de Reciclagem: Depois de separadas do lixo, por processo manual, ou atravs de separadores eletromagnticos, as latas de ao precisam passar por processo de limpeza em peneiras para a retirada de terra e de outros contaminantes. Em seguida, so prensadas em fardos para facilitar o transporte nos caminhes at as indstrias recicladoras. Ao chegar na usina de fundio a sucata vai para fornos eltricos ou a oxignio, aquecidos a 1550 graus centgrados. Aps atingir o ponto de fuso e chegar ao estado de lquido fumegante, o material moldado em tarugos e placas metlicas, que sero cortados na forma de chapas de ao. A sucata demora somente um dia para ser reprocessada e transformada novamente em lminas de ao usadas por vrios setores industriais - das montadoras de automveis s fbricas de latinhas em conserva. O material pode ser reciclado infinitas vezes, sem causar grandes perdas ou prejudicar a qualidade. Aciarias de porte mdio equipadas com fornos eltricos processam a sucata por custo inferior ao das siderrgicas convencionais. Benefcios: economia de minrios; economia de energia; economia de gua; aumento da vida til dos lixes; diminuio das reas degradadas pela extrao do minrio; diminuio da poluio; gerao de empregos e recursos econmicos para os intermedirios.

3.2 - No Ferrosos 3.2.1 Alumnio O alumnio um metal de smbolo Al, branco brilhante, leve, dctil, malevel, abundante na natureza, principalmente em forma de silicatos. Slido, se funde a 660 C e um bom condutor de calor e eletricidade. Em estado puro, bastante mole e malevel. No se altera em contato com a gua e nem com o ar, pois sua superfcie protegida por uma fina camada de alumina. trivalente em seus compostos, como a alumina Al2O3 ou o cloreto AlCl3.

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Na ordem decrescente, de acordo com o peso, dos elementos que constituem a crosta terrestre, o alumnio ocupa o terceiro lugar, representando cerca de oito por cento em peso do total. Esse metal faz parte da composio de grande nmero de rochas e pedras preciosas. Entre as primeiras, cabe mencionar, graas a seu interesse mineralgico ou metalrgico, os feldspatos, as micas, a turmalina, a bauxita e a criolita. Entre as pedras preciosas, aquelas que apresentam um maior teor de alumnio so o corndon, as safiras e os rubis. O alumnio possui altos ndices de condutividade eltrica, graas a uma fina capa de xido que o protege de ataques do meio ambiente. Apresenta, entretanto, elevada reatividade quando em contato com outros elementos: em presena de oxignio, sofre reao de combusto, liberando grande quantidade de calor, e ao combinar-se com halognios (cloro, flor, bromo e iodo) ou com o enxofre, produz imediatamente os respectivos haletos e sulfetos de alumnio. Alumnio primrio e secundrio O alumnio no se encontra em estado nativo. Ele obtido a partir de um minrio chamado bauxita. Para produzi-lo necessrio separar os elementos que compem a bauxita da alumina. Chega-se alumina atravs de um p branco e fino, que passa por um processo de refinao. Depois de uma srie de processos qumicos chega-se ao alumnio primrio. O alumnio secundrio produzido atravs da reciclagem dos produtos compostos pelo alumnio em geral, tais como: janelas, panelas, peas automotivas e principalmente as latas de alumnio. A produo do alumnio secundrio (reciclagem) evita a extrao da bauxita, pois para cada 1 tonelada de alumnio reaproveitado, deixa-se de retirar do solo 5 toneladas do minrio. Outra grande vantagem que se gasta apenas 750 kWh, enquanto que a mesma quantidade com o uso do alumnio primrio, gasta 17.600 kWh, o que representa uma economia de energia 95% de energia, seu principal insumo para produo. Processo de Reciclagem: Lata de Alumnio A sucata de latas para bebidas transforma-se novamente em lata aps coleta e refuso, sem que haja limites para o seu retorno ao ciclo de produo. Em 2004, mais de 45% das chapas para as latas produzidas no Brasil vieram de material reciclado. A figura abaixo mostra como o processo de reciclagem de alumnio.

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Alumnio Qualquer produto feito em alumnio pode ser reciclado infinitas vezes, sem perder suas qualidades no processo de reaproveitamento, ao contrrio de outros materiais. Isto confere ao alumnio uma combinao de vantagens, em que se destacam a proteo ambiental, a economia de energia e o papel multiplicador na cadeia econmica, por meio da renda gerada pela coleta de sucata. Tantos as sobras do processo de fabricao de chapas, perfis e laminados de alumnio, como a sucata gerada por produtos com vida til esgotada por meio de refuso. A reciclagem com produtos com vida til esgotada depende do tempo que vai do seu nascimento, consumo e descarte. A isto se chama ciclo de vida de um produto, que pode ser de 45 dias, como o caso da lata de alumnio, at 40 anos, como acontece aos cabos de alumnio para o setor eltrico. Quanto menor for o ciclo de vida de um produto de alumnio, mais rpido o seu retorno reciclagem, razo pela qual os ndices de reciclagem no Brasil apontam para volumes cada vez maiores, desde que a lata de alumnio chegou ao nosso mercado. Benefcios Econmicos e sociais: Assegura renda em reas carentes, constituindo fonte permanente de ocupao e remunerao para mo de obra.

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Injeta recursos nas economias locais, atravs da criao de empregos, recolhimento de impostos e desenvolvimento do mercado. Reciclar economiza at 95% de energia utilizada para produzir alumnio a partir da bauxita. Cada tonelada reciclada poupa a extrao de 5t deste minrio, matria-prima do alumnio. Estimula outros negcios, por gerar novas atividades produtivas (mquinas e equipamentos especiais). Ambientais: Favorece o desenvolvimento da conscincia ambiental, promovendo um comportamento responsvel em relao ao meio ambiente, por parte das empresas e dos cidados.

Incentiva a reciclagem de outros materiais, multiplicando aes em virtudes do interesse que desperta por seu maior valor agregado. Reduz o volume de lixo gerado, contribuindo para a soluo da questo do tratamento de resduos gerados pelo consumo. Economiza energia de lixo gerado, contribuindo para a soluo da questo do tratamento de resduos gerados pelo consumo.

3.3 Plsticos A origem da palavra plstico vem do grego plastiks, que significa adequado moldagem. Os plsticos so produzidos atravs de um processo qumico conhecido como polimerizao, a unio qumica de monmeros, molculas pequenas, que formam molculas de grande cadeia ou macromolculas, chamadas polmeros (do grego poly=muitos e meros=partes). Os polmeros podem ser naturais como celulose, algodo, ltex, protenas, ou sintticos como os plsticos, que so obtidos por reaes qumicas. A matria-prima do plstico o petrleo, que formado por uma mistura de substncias orgnicas com pontos de ebulio diferentes. Estas substncias, chamadas derivados do petrleo, so separadas atravs do processo de destilao fracionada. A frao nafta conduzida para as centrais petroqumicas, onde passa por processamentos dando origem a monmeros como, por exemplo, o eteno ou etileno. Apenas 4% do petrleo extrado suficiente para atender a produo de plsticos. Estes monmeros apresentam obrigatoriamente pelo menos uma dupla ligao entre tomos de carbono. No processo de polimerizao a dupla ligao se rompe, formando ligaes simples, como mostra o exemplo abaixo, que produz o polietileno.

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As estruturas qumicas e a massa molar do polmero determinam suas propriedades fsico-qumicas. Propriedades como resistncia chama, cristalinidade, estabilidade trmica, resistncia ao qumica e propriedades mecnicas, determinam a utilidade do polmero. Os plsticos so utilizados em quase todos os setores da economia, tais como: construo civil, agrcola, txtil, lazer, telecomunicaes, eletroeletrnicos, automobilstico, mdico-hospitalar e distribuio de energia. Materiais plsticos Polietileno tereftalato PET: frascos e garrafas para uso alimentcio/hospitalar, cosmticos, bandejas para microondas, filmes para udio e vdeo, fibras txteis, etc. Polietileno de alta densidade PEAD: embalagens para detergentes e leos automotivos, sacolas de supermercados, garrafeiras, tampas, tambores para tintas, potes, utilidades domsticas, etc. Policloreto de vinila PVC: embalagens para gua mineral, leos comestveis, maioneses, sucos. Perfis para janelas, tubulaes de gua e esgotos, mangueiras, embalagens para remdios, brinquedos, bolsas de sangue, material hospitalar, etc. . Polietileno de baixa densidade PEBD: Utilizado na fabricao de embalagens de alimentos; Ex. Sacos de Arroz ou feijo Polietileno linear de baixa densidade PELBD: sacolas para supermercados e lojas, filmes para embalar leite e outros alimentos, sacaria industrial, filmes para fraldas descartveis, bolsa para soro medicinal, sacos de lixo, etc. Polipropileno PP: filmes para embalagens e alimentos, embalagens industriais, cordas, tubos para gua quente, fios e cabos, frascos, caixas de bebidas, autopeas, fibras para tapetes e utilidades domsticas, potes, fraldas e seringas descartveis, etc. Poliestireno OS: potes para iogurtes, sorvetes, doces, frascos, bandejas de supermercados, geladeiras (parte interna da porta), pratos, tampas, aparelhos de barbear descartveis, brinquedos, etc. Outros Neste grupo encontram-se, entre outros, os seguintes plsticos: ABS/SAN, EVA e PA: solados, autopeas, chinelos, pneus, acessrios esportivos e nuticos, plsticos especiais e de engenharia, CDs, eletrodomsticos, corpos de computadores, etc.

Plsticos Reciclveis:

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Potes de todos os tipos, sacos de supermercados, embalagens para alimentos, vasilhas, recipientes, artigos domsticos, tubulaes e garrafas de PET. Plsticos no Reciclveis: Cabos de panela, botes de rdio, pratos, canetas, bijuterias, espuma, embalagens a vcuo e fraldas descartveis. Processos de Reciclagem Reciclagem Qumica A reciclagem qumica re-processa plsticos, transformando-os em petroqumicos bsicos que servem como matria-prima em refinarias ou centrais petroqumicas. Seu objetivo a recuperao dos componentes qumicos individuais para reutiliz-los como produtos qumicos ou para a produo de novos plsticos. Os novos processos desenvolvidos de reciclagem qumica permitem a reciclagem de misturas de plsticos diferentes, com aceitao de determinado grau de contaminantes como, por exemplo, tintas, papis, entre outros materiais. Entre os processos de reciclagem qumica existentes, destacam-se: Hidrogenao: As cadeias so quebradas mediante o tratamento com hidrognio e calor, gerando produtos capazes de serem processados em refinarias. Gaseificao: Os plsticos so aquecidos com ar ou oxignio, gerando-se gs de sntese contendo monxido de carbono e hidrognio. Quimlise: Consiste na quebra parcial ou total dos plsticos em monmeros na presena de Glicol/Metanol e gua. Pirlise: a quebra das molculas pela ao do calor na ausncia de oxignio. Este processo gera fraes de hidrocarbonetos capazes de serem processados em refinaria. Reciclagem Mecnica

A reciclagem mecnica consiste na converso dos descartes plsticos ps-industriais ou ps-consumo em grnulos que podem ser reutilizados na produo de outros produtos, como sacos de lixo, solados, pisos, condutes, mangueiras, componentes de automveis, fibras, embalagens no-alimentcias e outros. Este tipo de processo passa pelas seguintes etapas: Separao: separao em uma esteira dos diferentes tipos de plsticos, de acordo com a identificao ou com o aspecto visual. Nesta etapa so separados tambm rtulos de diferentes materiais, tampas de garrafas e produtos compostos por mais de um tipo de plstico, embalagens metalizadas, grampos, etc.Por ser uma etapa geralmente manual, a eficincia depende diretamente da prtica das pessoas que executam essa tarefa. Outro fator determinante da qualidade a fonte do material a ser separado, sendo que aquele oriundo da coleta seletiva e mais limpo em relao ao

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material proveniente dos lixes ou aterros. Moagem: Aps separados os diferentes tipos de plsticos, estes so modos e fragmentados em pequenas partes. Lavagem: Aps triturado, o plstico passa por uma etapa de lavagem com gua para a retirada dos contaminantes. necessrio que a gua de lavagem receba um tratamento para a sua reutilizao ou emisso como efluente. Aglutinao: Alm de completar a secagem, o material compactado, reduzindo-se assim o volume que ser enviado extrusora. O atrito dos fragmentos contra a parede do equipamento rotativo provoca elevao da temperatura, levando formao de uma massa plstica. O aglutinador tambm utilizado para incorporao de aditivos, como cargas, pigmentos e lubrificantes. Extruso: A extrusora funde e torna a massa plstica homognea. Na sada da extrusora, encontra-se o cabeote, do qual sai um "espaguete" contnuo, que resfriado com gua. Em seguida, o "espaguete" picotado em um granulador e transformando em pellet (gros plsticos). Reciclagem Energtica a recuperao da energia contida nos plsticos atravs de processos trmicos.A reciclagem energtica distingue-se da incinerao por utilizar os resduos plsticos como combustvel na gerao de energia eltrica. J a simples incinerao no reaproveita a energia dos materiais. A energia contida em 1 kg de plstico equivalente contida em 1 kg de leo combustvel. Alm da economia e da recuperao de energia, com a reciclagem ocorre ainda uma reduo de 70 a 90% da massa do material, restando apenas um resduo inerte esterilizado. Benefcios A fabricao de plstico reciclado economiza 70% de energia, considerando todo o processo desde a explorao da matria-prima primria at a formao do produto final. Alm disso, se o produto descartado permanecesse no meio ambiente, poderia estar causando maior poluio. Isso pode ser entendido como uma alternativa para as oscilaes do mercado abastecedor e tambm como preservao dos recursos naturais, o que podendo reduzir, inclusive, os custos das matrias primas. O plstico reciclado tem infinitas aplicaes, tanto nos mercados tradicionais das resinas virgens, quanto em novos mercados. 3.4 - Papel O papel formado por fibras celulsicas que se entrelaam umas com as outras, garantindo a sua resistncia. Essas fibras so retiradas da madeira. A celulose est presente nas paredes das clulas da madeira e ela um polissacardeo formado pela ligao de milhares de monmeros de glicose, conforme mostra a figura 1, produzidos durante a fotossntese. Cada clula da madeira unida por uma substncia chamada lignina e essa substncia que d resistncia ao papel.

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Quimicamente dizemos que as fibras so formadas pelas interaes entre as molculas de celulose, proporcionadas pelas ligaes de hidrognio entre os grupos hidroxila dos monmeros de glicose, de acordo com a figura 8. So essas mesmas ligaes de hidrognio que permitem a formao de folhas de papel. No Brasil, a produo de celulose e papel utiliza essencialmente espcies de eucalipto, que levam de seis a sete anos para atingir a idade de corte. Para produzir uma tonelada de papel so consumidas cerca de 20 rvores de eucalipto. Algumas espcies de pinus tambm so utilizadas, principalmente na regio Sul do pas. A produo de celulose baseia-se principalmente em florestas plantadas, embora alguns pases asiticos, a Amrica do Norte e a Europa ainda utilizem florestas nativas. Aqui no Brasil, as principais reas de reflorestamento esto localizadas nas regies Sudeste e Sul. .

Figura 1- Estrutura de uma cadeia de celulose

Figura 2- ligaes de hidrognio entre cadeias de celulose Papis Reciclveis: caixa de papelo, jornal, revista, impressos em geral, fotocpias, rascunhos, envelopes, papel timbrado, embalagens tetrapack, cartes e papel de fax. Papeis noreciclveis papel sanitrio, copos descartveis, papel carbono, fotografias, fitas adesivas e etiquetas adesivas. Processo de Reciclagem

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Benefcios: Reduo dos custos das matrias-primas: a pasta de aparas mais barata que a celulose de primeira. Economia de Recursos Naturais. Madeira: Uma tonelada de aparas pode substituir de 2 a 4 m 3 de madeira, conforme o tipo de papel a ser fabricado, o que se traduz em uma nova vida til para de 15 a 30 rvores. gua: Na fabricao de uma tonelada de papel reciclado so necessrios apenas 2.000 litros de gua, ao passo que, no processo tradicional, este volume pode chegar a 100.000 litros por tonelada. Energia: Em mdia, economiza-se metade da energia, podendo-se chegar a 80% de economia quando se comparam papis reciclados simples com papis virgens feitos com pasta de refinador. Reduo da Poluio: Com a produo de papel reciclado evita-se a utilizao de processos qumicos evitando-se a poluio ambiental: reduzem em 74% os poluentes liberados no ar e em 35% os despejados na gua. A reciclagem de uma tonelada de jornais evita a emisso de 2,5 toneladas de dixido de carbono na atmosfera. Criao de Empregos: estima-se que, ao reciclar papis, sejam criados cinco vezes mais empregos do que na produo do papel de celulose virgem e dez vezes mais

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empregos do que na coleta e destinao final de lixo. S?lica ( SiO2) Mat?ria prima b?sica (areia) com fun??o vitrificante. Pot?ssio ( K2O) Reduo da "conta do lixo": o Brasil, no entanto, s recicla 30% do seu consumo de papis, a resist?ncia mec?nica. Alumina ( Al2O3) Aumentapapeles e cartes. S?dio ( Na2SO4) Magn?sio ( MgO) Garante resist?ncia ao vidro para suportar mudan?as bruscas de temperatura e aumenta a resis 3.5 Vidros C?lcio ( CaO) Proporciona estabilidade ao vidro contra ataques de agentes atmosf?ricos. O vidro um material duro, frgil e transparente conhecido a mais de 4500 anos. Provavelmente foi descoberto durante a fundio de metais. necessria uma elevada temperatura (15000C) para sua obteno e manipulao, da a produo de grandes peas s ter sido possvel a partir de meados do sculo XX. um material resistente, no se gasta e permite a passagem de luz. Os antigos egpcios foram os primeiros a fabricar o vidro. As composies individuais dos vidros variam muito, pois pequenas alteraes so feitas para proporcionar propriedades especficas, tais como cor, ndice de refrao, viscosidade, etc. A slica, que constitui a base do vidro, comum a todos os tipos de vidro. A composio do vidro mostrada no grfico abaixo. Os vidros coloridos so produzidos acrescentando-se composio corantes como o selnio (Se), xido de ferro (Fe2O3), e cobalto (Co3O4) para atingirem as diferentes cores.

Figura 3- Componetes do Vidro Vidros Reciclveis Recipientes em geral, copos, garrafas de vrios tamanhos, embalagens de molhos, etc. Vidros no Reciclveis Vidros planos, espelhos, lmpadas, tubos de tv, cermica, porcelana. Processo de Reciclagem Nos sistemas de reciclagem mais completos, o vidro bruto estocado em tambores submetido a um eletrom para separao dos metais contaminantes. O material lavado em tanque com gua, que aps o processo precisa ser tratada e recuperada para evitar desperdcio e contaminao de cursos d'gua. Depois, o material passa

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por uma esteira ou mesa destinada catao de impurezas, como restos de metais, pedras, plsticos e vidros indesejveis que no tenham sido retidos. Um triturador com motor de 2 HP transforma as embalagens em cacos de tamanho homogneo que so encaminhados para uma peneira vibratria. Outra esteira leva o material para um segundo eletrom, que separa metais ainda existentes nos cacos. O vidro armazenado em silo ou tambores e funciona como matria -prima j balanceada podendo substituir o feldspato, pois o caco precisa de uma temperatura menor para fundir. O vidro um material no-poroso que resiste a temperaturas de at 150 C (vidro comum) sem perda de suas propriedades fsicas e qumicas. Esse fato faz com que os produtos possam ser reutilizados vrias vezes para a mesma finalidade. Alm da reduo de matrias-primas retiradas da natureza, a adio de caco mistura reduz o tempo de fuso na fabricao do vidro, tendo como conseqncia uma reduo significativa no consumo energtico de produo. Benefcios: O vidro e 100% reciclvel. 1 Kg de vidro reciclado produz Kg de vidro novo. As propriedades do vidro se mantm mesmo aps sucessivos processos de reciclagem. Ao contrrio do papel, que vai perdendo qualidade ao longo de algumas reciclagens. Para a produo de um material feito de vidro so necessrios diversos recursos naturais como areia, barrilha, calcrio, carbonato de sdio, cal, dolomita e feldspato, sendo este ltimo fundente muito raro. Sendo assim, com a reciclagem, a natureza pode ser poupada. 3.6 Pneus O Brasil produziu 52 milhes de pneus em 2004. Um tero disso exportado para mais de 100 pases e o restante roda nos veculos nacionais. Apesar do alto ndice de reforma no Pas, que prolonga a vida til dos pneus (no caso daqueles destinados a caminhes e nibus o pneumtico reformado mais de duas vezes), parte deles, j desgastada pelo uso, acaba parando nos lixes, na beira de rios e estradas, e at no quintal das casas, onde acumulam gua que atrai insetos transmissores de doenas. Os pneus e cmaras de ar consomem cerca de 70% da produo nacional de borracha e sua reciclagem capaz de devolver ao processo produtivo de terceiros setores (por razes de ordem tecnolgica, no retorna para a indstria de pneumticos) um insumo regenerado por menos da metade do custo que o da borracha natural ou sinttica. Alm disso, economiza energia e poupa petrleo usado como matriaprima virgem. Um pneu construdo, basicamente, com uma mistura de borracha natural e de elastmeros (polmeros com propriedades fsicas semelhantes s da borracha natural), tambm chamados de "borrachas sintticas". A adio de negro de fumo confere borracha propriedades de resistncia mecnica e ao dos raios ultra-violeta, durabilidade e

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desempenho. A mistura espalmada num molde e, para a vulcanizao - feita a uma temperatura de 120-160C - utiliza-se o enxofre, compostos de zinco como aceleradores e outros compostos ativadores e anti-oxidantes. Um fio de ao embutido no talo, que se ajusta ao aro da roda e, nos pneus de automveis do tipo radial, uma manta de tecido de nylon refora a carcaa e a mistura de borracha/elastmeros espalmada, com uma malha de arame de ao entrelaada nas camadas superiores. Estes materiais introduzem os elementos qumicos da composio total de um pneu tpico. Processo de Reciclagem Na engenharia civil: O uso de carcaas de pneus na engenharia civil envolve diversas solues criativas, em aplicaes bastante diversificadas, tais como, barreira em acostamentos de estradas, elemento de construo em parques e playgrounds, quebra-mar, obstculos para trnsito e, at mesmo, recifes artificiais para criao de peixes. Na regenerao da borracha: O processo de regenerao de borracha envolve a separao da borracha vulcanizada dos demais componentes e sua digesto com vapor e produtos qumicos, tais como, lcalis, mercaptanas e leos minerais. O produto desta digesto refinado em moinhos at a obteno de uma manta uniforme, ou extrudado para obteno de material granulado.A moagem do pneu em partculas finas permite o uso direto do resduo de borracha em aplicaes similares s da borracha regenerada. Na gerao de energia O poder calorfico de raspas de pneu eqivale ao do leo combustvel, ficando em torno de 40 Mej/kg. O poder calorfico da madeira por volta de 14 Mej/kg. Os pneus podem ser queimados em fornos j projetados para otimiza a queima. Em fbricas de cimento, sua queima j uma realidade em outros pases. A Associao Brasileira de Cimento Portland (ABCP) informa que cerca de 100 milhes de carcaas de pneus so queimadas anualmente nos Estados Unidos com esta finalidade, e que o Brasil j est experimentando a mesma soluo. No asfalto modificado com borracha O processo envolve a incorporao da borracha em pedaos ou em p. Apesar do maior custo, a adio de pneus no pavimento pode at dobrar a vida til da estrada, porque a borracha confere ao pavimento maiores propriedades de elasticidade ante mudanas de temperatura. O uso da borracha tambm reduz o rudo causado pelo contato dos veculos com a estrada. Por causa destes benefcios, e tambm para reduzir o armazenamento de pneus velhos, o governo americano requer que 5% do material usado para pavimentar estradas federais seja de borracha moda. 3.7 Entulho Considera-se entulho o conjunto de fragmentos ou restos de tijolo, concreto,

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argamassa, ao, madeira, etc., provenientes do desperdcio na construo, reforma e/ou demolio de estruturas, como prdios, residncias e pontes. O entulho de construo compe-se, portanto, de restos e fragmentos de materiais, enquanto o de demolio formado apenas por fragmentos, tendo por isso maior potencial qualitativo, comparativamente ao entulho de construo. Os resduos encontrados predominantemente no entulho, que so reciclveis para a produo de agregados, pertencem a dois grupos: Grupo I - materiais compostos de cimento, cal, areia e brita: concretos, argamassa, blocos de concreto. Grupo II - materiais cermicos: telhas, manilhas, tijolos, azulejos.

Processo de Reciclagem Apesar de causar tantos problemas, o entulho deve ser visto como fonte de materiais de grande utilidade para a construo civil. Seu uso mais tradicional - em aterros - nem sempre o mais racional, pois ele serve tambm para substituir materiais normalmente extrados de jazidas ou pode se transformar em matria-prima para componentes de construo, de qualidade comparvel aos materiais tradicionais. possvel produzir agregados - areia, brita e bica corrida para uso em pavimentao, conteno de encostas, canalizao de crregos, e uso em argamassas e concreto. Da mesma maneira, pode-se fabricar componentes de construo - blocos, briquetes, tubos para drenagem, placas. A reciclagem de entulho pode ser realizada com instalaes e equipamentos de baixo custo, apesar de existirem opes mais sofisticadas tecnologicamente. Havendo condies, pode ser realizado na prpria obra que gera o resduo, eliminando os custos de transporte. possvel contar com diversas opes tecnolgicas, mas todas elas exigem reas e equipamentos destinados seleo, triturao e classificao de materiais. As opes mais sofisticadas permitem produzir a um custo mais baixo, empregando menos mo-de-obra e com qualidade superior. Exigem, no entanto, mais investimentos e uma escala maior de produo Diferentes Aplicaes As propriedades de certos resduos ou materiais secundrios possibilitam sua aplicao na construo civil de maneira abrangente, em substituio parcial ou total da matria-prima utilizada como insumo convencional. No entanto, devem ser submetidos a uma avaliao do risco de contaminao ambiental que seu uso poder ocasionar durante o ciclo de vida do material e aps sua destinao final. Grandes pedaos de concreto podem ser aplicados como material de conteno para preveno de processos erosivos na orla martima e das correntes, ou usado em projetos como desenvolvimento de recifes artificiais. O entulho triturado pode ser utilizado em pavimentao de estradas, enchimento de fundaes de construo e aterro de vias de acesso.

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Benefcios a reciclagem de entulho para os fins visualizados vivel; os parmetros de resistncia trao e flexo dos elementos de concreto com entulho so semelhantes e chegam a superar aqueles obtidos para elementos de concreto feitos com agregado primrio; os parmetros de resistncia compresso do concreto de entulho podem atingir valores compatveis ao concreto com agregado primrio. Ambientais: Os principais resultados produzidos pela reciclagem do entulho so benefcios ambientais. A equao da qualidade de vida e da utilizao no predatria dos recursos naturais mais importante que a equao econmica. Os benefcios so conseguidos no s por se diminuir a deposio em locais inadequados (e suas conseqncias indesejveis j apresentadas) como tambm por minimizar a necessidade de extrao de matria-prima em jazidas, o que nem sempre adequadamente fiscalizado. Reduz-se, ainda, a necessidade de destinao de reas pblicas para a deposio dos resduos. Econmicos: As experincias indicam que vantajoso tambm economicamente substituir a deposio irregular do entulho pela sua reciclagem. O custo para a administrao municipal de US$ 10 por metro cbico clandestinamente depositado, aproximadamente, incluindo a correo da deposio e o controle de doenas. Estimase que o custo da reciclagem significa cerca de 25% desses custos.A produo de agregados com base no entulho pode gerar economias de mais de 80% em relao aos preos dos agregados convencionais. A partir deste material possvel fabricar componentes com uma economia de at 70% em relao a similares com matriaprima no reciclada. Esta relao pode variar, evidentemente, de acordo com a tecnologia empregada nas instalaes de reciclagem, o custo dos materiais convencionais e os custos do processo de reciclagem implantado. De qualquer forma, na grande maioria dos casos, a reciclagem de entulho possibilita o barateamento das atividades de construo. Sociais: O emprego de material reciclado em programas de habitao popular traz bons resultados. Os custos de produo da infra-estrutura das unidades podem ser reduzidos. Como o princpio econmico que viabiliza a produo de componentes originrios do entulho o emprego de maquinaria e no o emprego de mo-de-obra intensiva, nem sempre se pode afirmar que a sua reciclagem seja geradora de empregos.

4 Tempo Necessrio para a Degradao

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Material

Tempo de Degradao

Material

Tempo de Degradao

Ao

Mais de 100 anos

Isopor

indeterminado

Alumnio

200 a 500 anos

Louas

indeterminado

Cermica

indeterminado

Luvas de borracha

indeterminado

Chicletes

5 anos

Metais

Cerca de 450 anos

Cordas de nylon Embalagens Longa Vida Embalagens PET

30 anos At 100 anos (alumnio) Mais de 100 anos

Papel e papelo

Cerca de 6 meses

Plsticos

At 450 anos

Pneus Sacos e sacolas plsticas Vidros

indeterminado

Esponjas

indeterminado

Mais de 100 anos

Filtros de cigarros

5 anos

indeterminado

5 Custo dos Materiais a serem reciclados

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Papelo Bahia Salvador 200L

Papel Branco

Latas de Ao Alumnio

Vidro

Vidro Plstico

Incolor Colorido Rgido

PET

Plstico Longa Filme Vida

200PL 150PL 2.550PL

80

40L

400PL 660PL 400PL 100 PL 600 PL

-

Distrito Federal Braslia 110L 250L 150 3.600 PL 70 60 250 PL 100 PL 100 L

Minas Gerais Itabira 250 PL 380 PL 310 PL 3.030 P 170 L 105L 766 PL 800 PL 250PL

Pernambuco Recife Paran Araucria 210 350 190 3.500 50L 100L 100 L 80 70 250 500 700 50 Rio Grande do Sul Farroupilha 190PL 400PL 150PL 1.700PL 150L So Paulo Campinas Nova Odessa Santo Andr So Bernardo So Paulo 140L 320L 200L 3.500L 100L 200 PL 250 PL 650 PL 100L 800P 350L 500P 350L 800P 350L 260P 50L 160 PL 300PL 550PL 350PL 100PL 140 P 220 L 140 L 2.800 L 20 L 25 L 450 700 P 350 L -

150 PL 200 L 120 PL 250 L 140 PL 530 PL

3.400PL 140 L 3.500 PL 120

700 PL 600PL 600 P

700 P 700 P 420 P 180 P 250

290 530 900 700 p = prensado - l = limpo - i = inteiro - c = cacos - un = unidade

*Preo da tonelada, em Real 6 Simbologia da Reciclagem Simbologia Brasileira de Identificao de Materiais - Plsticos PET PEAD PVC PEBD PP PS Plsticos outros

Identificao Smbolo

Simbologia Brasileira de Identificao de Materiais Outros Materiais Identificao Alumnio Ao Vidro Papel Reciclvel Reciclado Lixo Reciclvel

Smbolo

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cdigo de cores para os diferentes tipos de resduos AZUL VERDE AMARELO PRETO LARANJA BRANCO ROXO MARROM CINZA papel/papelo vidro metal madeira resduos perigosos resduos ambulatoriais e de servios de sade resduos radioativos resduos orgnicos resduo geral no reciclvel ou misturado, ou contaminado no passvel de separao VERMELHO plstico

7 Normas da Reciclagem Normas Tcnicas: ABNT NBR 10004 - Resduos slidos -Calssificao ABNT NBR 13230 - padroniza os smbolos que identificam os diversos tipos de resinas (plsticos) virgens. O objetivo facilitar a etapa de triagem dos resduos plsticos que sero encaminhados reciclagem. ABNT NBR 15114 - Resduos slidos da construo civil - reas de reciclagem - Diretrizes para projeto, implantao e operao ABNT NBR 15115 - Agregados reciclados de resduos slidos da construo civil - Execuo de camadas de pavimentao - Procedimentos ABNT NBR 15116 - Agregados reciclados de resduos slidos da construo civil - Utilizao em pavimentao e preparo de concreto sem funo estrutural - Requisitos

Legislao: Art. 164 - A reciclagem de resduos deve ser adotada quando ocorrerem alternativamente as seguintes hipteses: I- considerada economicamente vivel e quando exista um mercado, ou este possa ser criado para as substncias produzidas e os custos que isso requer no sejam desproporcionais em comparao com os custos que a disposio final requereria; II- considerada tecnicamente possvel mesmo que requeira pr-atendimento do resduo; III- considerada ambientalmente conveniente.

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Pargrafo nico - A reciclagem deve ocorrer de forma apropriada e segura, de acordo com a natureza do resduo, e de forma a no ferir os interesses pblicos, nem aumentar a concentrao de poluentes. Artigo 104 dispe que os critrios a adotar quanto ao mtodo de reciclagem tero normas tcnicas elaboradas pelo SISNAMA. Artigo 169 dispe que as empresas exclusivamente recicladoras gozar de privilgios fiscais e tributrios, cujas normas especficas devero ser editadas pelo Governo Federal, Estadual, Municipal e DF. Resoluo CONAMA 258/99. - Dispe acerca da coleta e destinao final de pneumticos a ser empregada pelas empresas fabricantes e importadoras. 257/99 - Disciplina o descarte e o gerenciamento ambientalmente adequado de pilhas e baterias usadas, no que tange coleta, reutilizao, reciclagem, tratamento ou disposio final. 275/01 - Estabelecer o cdigo de cores para os diferentes tipos de resduos, a ser adotado na identificao de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva. 307/02 - Estabelece diretrizes, critrios e procedimentos para a gesto dos resduos da construo civil. 8 Bibliografia www.sebraerj.org.br www.cempre.org.br www.recicloteca.org.br www.compan.com.br www.reciclaveis.com.br www.papelreciclado.com.br www.cebrace.com.br www.ambientebrasil.com.br www.abnt.org.br www.ambiental-e.com.br

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