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Governo Dilma Ajuda os banqueiros, ataca os bancários e todos os trabalhadores A CHAPA 2, OPOSIÇÃO UNIFI- CADA PARA MUDAR , se apresen- R ta como alternativa à atual direção do Sindicato dos Banrios do Rio de Janeiro, pois acreditamos que é preciso dar um basta no imobilis- mo e na conivência desta direção com os banqueiros e esse governo antidemocrático e impopular da presidenta DILMA. Enquanto o pântano da corrupção engole quase todos os grandes partidos representados no congresso nacional, deste o PT, passando pelo PMDB, PP e chegando ao PSDB, o governo DILMA, após ter prometido em sua campanha eleitoral não atacar os direitos dos trabalha- dores, responde às crises política e econômica com os mesmos remédios amargos que outrora o PSDB de FHC , Aécio e companhia, receitou para os trabalhadores: desemprego, aumento de juros, arrocho, tarifaço, privatizações e cortes bilionários nas verbas para saúde e educação. PT G B Este ataque direto aos trabalhadores tem o objetivo de atender aos interesses do grande capital que tem se locupletado com a farra dos juros da dívida interna que, só no ano de 2014, distribuiu mais de 700 bilhões de reais de juros aos grandes capitalistas daqui e do exterior. Entre os maiores beneϐiciados com esta política de juros estão os grandes bancos. O banco Itaú lucrou no ano passado mais de 20 bilhões de reais, dos quais mais de 50% vieram dos ganhos com os juros da dívida pública brasileira. Os outros grandes bancos brasileiros e estrangeiros não ϐicam atrás. Isto não é nada estranho para um governo que tem como ministro da fazenda, ninguém menos que Joaquim Levy, ex-executivo do Bra- desco, um dos bancos que mais lucrou no gover- no do PT, partido que tem como tesoureiro o Sr. João Vaccari Neto, um dos nomes mais citados na operação Lava-Jato, que por coincidência é oriundo da direção do sindicato dos bancários de São Paulo (CONTRAF/CUT). Enquanto nadam em lucro estratosférico, batendo recordes de lucros ano após ano, os bancos continuam demitindo em massa. O Itaú encabeça a lista e outros grandes Bancos como o Santander e o Bradesco também seguem o mes- mo modelo, como se já não bastasse aterrorizar os bancários com assédio moral e metas, cada vez mais inatingíveis. S CUT No Banco do Brasil as reestruturações aca- bam com setores inteiros e algumas agências trabalham há anos com dotação reduzida, mes- ma situação da Caixa Econômica Federal, que agora enfrenta a ameaça de privatização, com a abertura de parte do capital. As direções sindicais representadas pela CONTRAF/ CUT, diante deste quadro aterrador, tem sistematica- mente se omitido. Sequer convocam assembleias para discutir com a categoria alternativas de luta contra as demissões e reestruturações. Os sindicatos governistas da CONTRAF/CUT limitam-se à choramingar nos jornais dos sindicatos, chamando os Banqueiros de “malvados” e “insensíveis”, como se apelos à razão e a sensibilidade dos representantes do setor que tem posto de joelhos países inteiros, fossem suϐicientes para estancar as demissões. D SEEB RIO PT Na última campanha eleitoral, ϐicou claro para a categoria que o SEEB RIO está tomado pelo mesmo grupo político que hoje governa o país com esta polí- tica de ajuda aos Banqueiros e de arrocho e demissão para todos os trabalhadores e para os bancários em particular. Eles não tiveram nenhum pudor em usar a máquina do sindicato, ou seja, dinheiro da categoria, para promover as candidaturas do PT. Chega de Pelego! Vote Chapa 2

Material Chapa 2 - Oposição Bancária Unificada

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Confira o primeiro material da Chapa 2 - Oposição Bancária Unificada para a eleição do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, em 2015.

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  • Governo Dilma Ajuda os banqueiros, ataca os bancrios e todos os trabalhadores

    A CHAPA 2, OPOSIO UNIFI-CADA PARA MUDAR , se apresen-Rta como alternativa atual direo do Sindicato dos Bancrios do Rio de Janeiro, pois acreditamos que preciso dar um basta no imobilis-mo e na conivncia desta direo com os banqueiros e esse governo antidemocrtico e impopular dapresidenta DILMA.

    Enquanto o pntano da corrupo engole quase todos os grandes partidos representados no congresso nacional, deste o PT, passando pelo PMDB, PP e chegando ao PSDB, o governo DILMA, aps ter prometido em sua campanha eleitoral no atacar os direitos dos trabalha-dores, responde s crises poltica e econmica com os mesmos remdios amargos que outrora o PSDB de FHC , Acio e companhia, receitou para os trabalhadores: desemprego, aumento de juros, arrocho, tarifao, privatizaes e cortes bilionrios nas verbas para sade e educao.PT G B

    Este ataque direto aos trabalhadores tem o objetivo de atender aos interesses do grande capital que tem se locupletado com a farra dos juros da dvida interna que, s no ano de 2014, distribuiu mais de 700 bilhes de reais de juros aos grandes capitalistas daqui e do exterior. Entre os maiores bene iciados com esta poltica de juros esto os grandes bancos. O banco Ita lucrou no ano passado mais de 20 bilhes de reais, dos quais mais de 50% vieram dos ganhos com os juros da dvida pblica brasileira. Os outros grandes bancos brasileiros e estrangeiros no icam atrs.

    Isto no nada estranho para um governo que tem como ministro da fazenda, ningum menos que Joaquim Levy, ex-executivo do Bra-desco, um dos bancos que mais lucrou no gover-no do PT, partido que tem como tesoureiro o Sr. Joo Vaccari Neto, um dos nomes mais citados na operao Lava-Jato, que por coincidncia oriundo da direo do sindicato dos bancrios de So Paulo (CONTRAF/CUT).

    Enquanto nadam em lucro estratosfrico, batendo recordes de lucros ano aps ano, os bancos continuam demitindo em massa. O Ita encabea a lista e outros grandes Bancos como o Santander e o Bradesco tambm seguem o mes-mo modelo, como se j no bastasse aterrorizar os bancrios com assdio moral e metas, cada vez mais inatingveis.

    S CUT

    No Banco do Brasil as reestruturaes aca-bam com setores inteiros e algumas agncias trabalham h anos com dotao reduzida, mes-ma situao da Caixa Econmica Federal, que agora enfrenta a ameaa de privatizao, com a abertura de parte do capital.

    As direes sindicais representadas pela CONTRAF/CUT, diante deste quadro aterrador, tem sistematica-mente se omitido. Sequer convocam assembleias para discutir com a categoria alternativas de luta contra as demisses e reestruturaes. Os sindicatos governistas da CONTRAF/CUT limitam-se choramingar nos jornais dos sindicatos, chamando os Banqueiros de malvados e insensveis, como se apelos razo e a sensibilidade dos representantes do setor que tem posto de joelhos pases inteiros, fossem su icientes para estancar as demisses.

    D SEEB RIO PT

    Na ltima campanha eleitoral, icou claro para a categoria que o SEEB RIO est tomado pelo mesmo grupo poltico que hoje governa o pas com esta pol-tica de ajuda aos Banqueiros e de arrocho e demisso para todos os trabalhadores e para os bancrios em particular. Eles no tiveram nenhum pudor em usar a mquina do sindicato, ou seja, dinheiro da categoria, para promover as candidaturas do PT.

    Chega de Pelego! Vote Chapa 2

  • Democratizar o sindicatoQuem j participou de

    assembleias de bancrios percebeu que muitas

    vezes a democracia passa longe desse frum. Precisamos garan-

    tir que a categoria tenha pleno direito de voz nas assembleias e que o Congresso e a Conferncia dos Bancrios, previstos no Estatuto, aconteam todos os anos.

    No Congresso, os bancrios podem analisar a situao da categoria e da sociedade brasileira e de inir um programa de trabalho para o sindicato que ataque os principais problemas vividos. J a Conferncia dos Bancrios do Rio deve preparar as principais campanhas a serem desenvolvidas pelo sindicato, incorporando os bancrios no pla-nejamento da entidade. Infelizmente a atual dire-o no cumpre o estatuto, deixando de garantir tais fruns. Ns da CHAPA 2 OPOSIO UNI-FICADA PARA MUDAR temos o compromisso de trazer cada vez mais os bancrios para decidirem o rumo das lutas e da entidade.

    O estatuto tambm mantm alguns vcios, alm de estar desatualizado. No podemos permitir que alguns diretores, como os atuais, iquem por mais de 24 anos na direo do sindicato. Quere-mos aproximar o sindicato das lutas mais gerais e das necessidades atuais da categoria. Para isso, estamos propondo criar as Secretarias de Comba-te s Opresses e de Movimentos Sociais. Assim, poderemos melhor organizar a luta contra toda forma de discriminao e assdio moral, alm de planejarmos as atividades em conjunto com os movimentos sociais.

    Aps as eleies de abril, faremos eleio com-plementar para que os Diretores de Base de ban-cos privados possam ser eleitos, sem os riscos da demisso iminente, e terem o importante decis-rio no sindicato.

    Hoje, uma das principais lutas da categoria bancria o enfrentamento a prtica cotidiana do assdio moral, que se tornou ferramenta de gesto nos bancos. O assdio se d junto a uma presso surreal pela cobrana de metas, e tem custado a sade dos trabalhadores. No ano de 2013, o au-mento da incidncia de distrbios psi-colgicos levou as doenas psquicas a ultrapassarem a LER (leso por es-foro repetitivo) como maior causa de afastamentos na categoria bancria.

    Para os banqueiros, pouco importa o que vai acontecer com a sade dos seus funcionrios, contanto que atin-jam seus objetivos. Se utilizam da pres-so sobre o bancrio para for-lo ao mximo, mantendo os trabalhadores em situao de constante desconforto, degradando o ambiente de trabalho.

    Sndrome de burnout e depresso

    esto entre os principais problemas de sade dos bancrios, e muitas vezes acabam por levar ao suicdio e contri-buem para outras causas de falecimen-to, como o AVC e o infarto. O Assdio Moral mata, e mata para dar lucro ao banqueiros e grandes acionistas.

    preciso ter uma poltica consisten-te de enfrentamento ao bancos que exi-ja no s tratamento de sade adequa-do, como tambm combate o centro do problema, o assdio moral e as metas!

    No negociando metas com os banqueiros que vamos conseguir res-gatar a qualidade das nossas vidas. A poltica da Contraf/CUT, de cobrar o ins da metas abusivas irreal, por

    ser impossvel estabelecer qual o nvel de cobrana seria aceitvel. preciso combater o regime de metas, e resga-tar a qualidade do nosso trabalho.

    CATEGORIA ADOECIDA

    Condies de trabalho e assediomoral massacram bancrios

    VOTE CHAPA 2 nos dias 14 a 17 de abril PELO FIM DAS METAS E PUNIO AOS ASSEDIADORES

  • to e reformar o estatuto Oposio de esquerda frente aos governos Dilma, Pezo e Eduardo Paes;

    Independncia do sindicato em relao ao governo e aos banqueiros;

    Fim do Fator Previdencirio e contra a implantao de qualquer outro fator alternativo;

    Contra o PL4330 : no a todos os tipos de terceirizao;

    Lutar contra todas as privatizaes. Pela reestatizao das empresas privatizadas;

    Petrobrs 100% Estatal ! Punio aos corruptos e corruptores !

    Nacionalizar e estatizar o sistema inanceiro, sob o controle dos trabalhadores;

    Luta sem trgua pela estabilidade no emprego. Exigir que o governo penalize os bancos que demitirem;

    Isonomia de direitos e salrios para todos;

    Plano de carreira em todos os bancos;

    Combate ao Assdio Moral! Chega de rotatividade nos bancos, metas, monitoramento atendimento e da produtividade;

    Luta uni icada dos bancos pblicos e privados. Mesas de negociao no BB e na CEF que negociem as clusulas econmicas;

    Nenhuma agncia com menos de 20 bancrios

    Realizar campanhas permanentes contra todas as formas de discriminao as mulheres, negros e LGBTs;

    Reforma Estatutria. Democratizao do sindicato. Limites para reeleio de diretores. Incorporao dos Delegados Sindicais e Cipeiros na Direo da luta;

    Des iliao do sindicato CUT, pelega e governista

    PARA OS BANCRIOS VENCEREM, SEM ATRELAMENTO AO GOVERNO

    E AOS BANQUEIROS

    preciso resgatar o sindicato para a categoria!

    Ns da CHAPA 2, OPOSIO UNIFICADA PARA MUDAR, acre-

    ditamos que j passou de hora do SEEB RIO voltar a ser o sindicato

    da categoria bancria do Rio de Janeiro, e no mais um instrumento

    nas mos do PT para promover seus candidatos e para frear as lutas

    da categoria contra este governo dos banqueiros e do arrocho aos

    trabalhadores. hora de retomar a luta e organizao dos bancrios,

    nica forma de podermos resistir aos ataques da banqueirada e de

    avanarmos nas conquistas.

    Fora PT e governistas do sindicato!

    Oposio de esquerda frente aos Governos DILMA, Pezo

    e Eduardo Paes!

    Estabilidade no emprego j!

    Pela democratizao do SEEB Rio!

    Sindicato para Lutar !!!

  • Presidente : Jacy Joaquim de Menezes Junior - Bradesco

    Vice-Presidente : Thelma Cristina Lima San-tos Banco do Brasil Secretaria Geral : Carlos Arthur Newlands Junior (Bon) - CAIXADiretor Tesoureiro : Andr Luiz de Almeida Lavinas Banco do BrasilDiretora Segunda Tesoureira : Adriana Fer-reira da Silva Banco do BrasilDiretora de Administrao e Patrimnio : Vania Gobetti Banco do BrasilDiretor de Dinamizao do Trab Base : Paulo Jorge Pinto da Silva (Paulo) - CAIXADiretor de Bancos Privados : Danilo Neves Vieira Sera im - SantanderDiretor de Sade: Antnio Carlos dos Santos Cardoso - ItaDiretora de Imprensa e Comunicao : Rita de Cassia de Souza - CAIXADiretor de Bancos Federais: Octacilio Pereira Ramalho - CAIXADiretor de Formao Sindical: Ney de Souza Nunes - Banco do BrasilDiretor de Cultura e Esporte: Fabrcio Britto Goyannes Banco do BrasilDiretora de Bancos Estaduais: Patrcia Vale Ribeiro Banco do BrasilDiretor de Assuntos Jurdicos: Marcos Pe-ron di Puglia - Ita

    E C FJander Batista Banco Mercantil do BrasilAnglica da Graa Frana - CAIXAPedro Farias Braga Banco do Brasil

    S C FRonaldo de Moraes Ferreira Banco do BrasilLauson Regis Souza da Conceio - CAIXANelson Marques Filho - Ita

    EXECUTIVA

    Sou funcionria do Banco do Brasil h 11 anos. Entrei em licen-a maternidade em janeiro deste ano e o banco, de presente pelo nascimento do meu ilho, cortou o meu auxlio refeio. Mas justa-mente no momento em que estou amamentando e, por isso, preciso me alimentar melhor? Medidas como esta desmascaram o dis-curso de responsabilidade social e equidade de gnero feito pelos bancos. Eles economizam ao pagar parte do nosso salrio em vales, pois no recolhem INSS e FGTS sobre estes valores. E depois economizam mais uma vez quan-do cortam o pagamento do vale durante o afastamento da bancria que se tornou me. Alm desta, h muitas outras desigualdades que ns, mulheres, encontramos dentro dos bancos, como a falta de critrios objetivos para ascenso pro issional, que acaba in luenciada pelo machismo de muitos administradores, e

    o assdio moral e sexual, dos quais somos as maiores vtimas.

    As desigualdades no acabam dentro dos bancos. Elas existem tambm dentro do sindicato. Mui-tas mulheres deixam de participar de encontros e assembleias pois no veem suas demandas pauta-das. Muitas no aparecem pois no tm com quem deixar seus ilhos. Um sindicato de luta deve

    garantir a presena das mulheres disponibilizando creche em todas

    as suas atividades. Deve tambm organizar a luta espec ica das bancrias para avanarmos na conquista de direitos dentro dos bancos. As mulheres, que so hoje metade da categoria, devem debater sobre as di iculdades que en-frentam, levantar suas necessidades e ser pro-tagonistas da luta. A Chapa 2 criar a secretaria de opresses para ajudar a organizar a luta das mulheres, negros e homossexuais, cujas demandas espec icas precisam ganhar voz.

    Me de recm nascido perde vale refeio e sindicato no faz nada