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CURSO DE EXERCIOS PARA O CONCURSO DA RECEITA FEDERAL Direito Tributário
Prof.: Ricardo Alexandre
1 Prof.: Ricardo Alexandre www.silviosande.com.br
CURSO DE RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DE DIREITO TRIBUTÁRIO - ESAF
1. (ESAF/MDIC/ACE – 2012) Ainda no caso de furto de sinal por “clonagem”, o ICMS
– Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – é devido sobre o serviço de
telefonia móvel onerosamente contratado de operadora por usuário.
2. (ESAF/MDIC/ACE – 2012) A renda obtida com o tráfico de drogas deve ser
tributada, já que o que se tributa é o aumento patrimonial, e não o próprio tráfico.
3. (ESAF/MDIC/ACE – 2012) No caso de importação ilícita, reconhecida a ilicitude e
aplicada a pena de perdimento, não poderá ser cobrado o imposto de importação, já
que “importar mercadorias” é elemento essencial do tipo tributário.
4. (ESAF/MDIC/ACE – 2012) As vendas inadimplidas equivalem às vendas
canceladas para fins de incidência tributária, eis que no sistema tributário nacional,
embora tenha consagrado o regime de competência como a regra geral de apuração
dos resultados, o inadimplemento constitui hipótese de cancelamento de venda, e
não tendo ingressado a receita de venda, não há que se falar em tributação.
5. (ESAF/MPOG/ATPS - 2012) O tributo só pode ser criado por lei, mas existem
exceções como os impostos de importação e o imposto sobre produtos
industrializados, que podem ser criados por decreto.
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6. (ESAF/MDIC/ACE – 2012) O texto constitucional diferencia as taxas decorrentes do
exercício do poder de polícia daquelas de utilização de serviços específicos e
divisíveis, facultando apenas a estas a prestação potencial do serviço público.
7. (ESAF/MDIC/ACE – 2012) O Supremo Tribunal Federal entende como específicos e
divisíveis, e passíveis de tributação por meio de taxa, os serviços públicos de coleta,
remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis,
desde que essas atividades sejam completamente dissociadas de outros serviços
públicos de limpeza realizados em benefício da população em geral (uti universi) e de
forma indivisível.
8. (ESAF/MDIC/ACE – 2012) Preços de serviços públicos e taxas não se confundem,
porque estas, diferentemente daqueles, são compulsórias e têm sua cobrança
condicionada à prévia autorização orçamentária, em relação à lei que as instituiu.
9. (ESAF/MDIC/ACE – 2012) A taxa, enquanto contraprestação a uma atividade do
Poder Público, não pode superar a relação de razoável equivalência que deve existir
entre o custo real da atuação estatal referida ao contribuinte e o valor que o Estado
pode exigir de cada contribuinte, considerados, para esse efeito, os elementos
pertinentes às alíquotas e à base de cálculo fixadas em lei.
10. (ESAF/AFRFB – 2012) Com relação ao entendimento do STF sobre as
contribuições sociais gerais, as contribuições de intervenção no domínio econômico e
de interesse das categorias profissionais ou econômicas, assinale a opção correta.
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A) Não se pode prescindir de lei complementar para a criação das contribuições de
intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais.
B) Sua constitucionalidade seria aferida pela necessidade pública atual do dispêndio
vinculado e pela eficácia dos meios escolhidos para alcançar essa finalidade.
C) No caso da contribuição devida ao SEBRAE, tendo em vista tratar-se de
contribuição de intervenção no domínio econômico, o STF entende ser exigível a
vinculação direta do contribuinte ou a possibilidade de que ele se beneficie com a
aplicação dos recursos por ela arrecadados.
D) A sujeição de vencimentos e de proventos de aposentadoria e pensões à
incidência de contribuição previdenciária constitui ofensa ao direito adquirido no ato
de aposentadoria.
E) Tais contribuições sujeitam-se à força atrativa do pacto federativo, pois a União
está obrigada a partilhar o dinheiro recebido com os demais entes federados.
11. (ESAF/MDIC/ACE – 2012) No caso da contribuição de intervenção no domínio
econômico, é considerada inconstitucional a lei orçamentária no que implique desvio
dos recursos das contribuições para outras finalidades que não as que deram ensejo
à sua instituição e cobrança.
12. (ESAF/MDIC/ACE – 2012) É vedado que impostos e contribuições possuam
idêntica base de cálculo.
13. (ESAF/MDIC/ACE – 2012) Nas contribuições especiais, haverá sempre a
identidade entre o sujeito ativo e a pessoa jurídica destinatária dos recursos e que
terá a obrigação de lhes dar a finalidade que fundamente a sua instituição.
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14. (ESAF/MDIC/ACE – 2012) A referibilidade é um traço que caracteriza as
contribuições, assim como os demais tributos.
15. (ESAF/MPOG/ATPS – 2012) A contribuição de melhoria e as taxas são tributos
vinculados, já que dependem de uma atuação específica do Estado.
16. (ESAF/MPOG/ATPS – 2012)As taxas decorrentes do poder de polícia são tributos
vinculados; já as taxas decorrentes de serviços são tributos não vinculados a uma
atividade estatal.
17. (ESAF/MPOG/ATPS – 2012)O imposto é, por excelência, um tributo vinculado a
uma atividade estatal específica.
18. (ESAF/MPOG/ATPS – 2012) Todos os impostos são não vinculados, com exceção
do imposto sobre a renda da pessoa física, que é utilizado para reduzir as
desigualdades regionais.
19. (ESAF/PFN – 2012) Alguns tributos possuem, além da função meramente
arrecadatória ou fiscal, finalidade outra que se destina a regular a economia, criando
mecanismos que induzem, ou incentivam, a conduta do potencial contribuinte numa
ou noutra direção. É o que se viu recentemente com a majoração das alíquotas do
IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados, incidente sobre a importação de
automóveis, já que, no período de janeiro a agosto de 2011, a balança comercial do
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setor automotivo atingiu um déficit de R$ 3 bilhões. Contudo, o STF entendeu que o
decreto que majorar as alíquotas aplicáveis às operações de importação de veículos
automotores
A) sujeita-se ao princípio da anterioridade, segundo o qual não se poderá exigir, no
mesmo exercício financeiro em que o decreto é publicado, alíquotas maiores do que
aquelas até então vigentes.
B) tem aplicabilidade imediata, por ser o IPI um tributo regulatório e pelo fato de
que o Decreto- Lei que o criou (DL n. 1.191/1971) ter autorizado o Poder Executivo a
reduzir suas alíquotas a zero; majorá-las, acrescentando até 30 unidades ao
percentual de incidência fixado na lei, e, ainda, alterar a base de cálculo em relação
a determinados produtos, podendo, para esse fim, fixar-lhes valor tributável mínimo.
C) submete-se, dentre outros, ao princípio constitucional da anterioridade
nonagesimal, ou seja, fica suspenso até que tenha transcorrido o prazo de noventa
dias da sua publicação.
D) fica suspenso, por força da anterioridade nonagesimal, até que tenha transcorrido
o prazo de noventa dias da sua publicação. Contudo, a suspensão somente opera
efeitos ex tunc caso haja pedido liminar formulado no sentido de reparar dano, e não
para prevenir risco ao contribuinte.
E) não se submete ao princípio constitucional da anterioridade nonagesimal, eis que
a Constituição Federal foi clara ao prever tal comando para a lei (antes de decorridos
90 dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou).
Assim, como o texto constitucional fala em “lei”, o aumento das alíquotas por
decreto não está sujeito à espera nonagesimal.
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20. (ESAF/ATRFB – 2012) Responda às perguntas abaixo e em seguida assinale a
opção correta.
I. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios cobrar imposto
sobre o patrimônio, a renda ou os serviços uns dos outros. Isso, em tese, impede à
lei de um Município atribuir à União a condição de responsável pela retenção na
fonte do imposto sobre serviços?
II. Para combater o tráfego de gado infectado de uma região para outra, pode o
Estado impor tributos interestaduais ou intermunicipais?
III. Atende ao princípio da anterioridade a majoração de um imposto no dia 2 de
dezembro de um ano, para ser cobrado no exercício seguinte?
A) Sim, não e não.
B) Sim, sim e sim.
C) Não, não e sim.
D) Não, sim e não.
E) Não, não e não.
21. (ESAF/AFRFB – 2012) Parte significativa da doutrina entende que os princípios
da legalidade e da anterioridade tributária constituem regras concretizadoras da
segurança jurídica. Sobre os conteúdos desta, no direito tributário, analise os itens a
seguir, classificando-os como corretos ou incorretos, para, a seguir, assinalar a
assertiva que corresponda à sua opção.
I. Certeza do direito, segundo a qual a instituição e a majoração de tributos
obedecem aos postulados da legalidade, da irretroatividade e das anterioridades de
exercício e nonagesimais mínima e especial, demonstrando a garantia adicional que
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representam para o contribuinte se comparadas ao princípio geral da legalidade e às
garantias de proteção ao direito adquirido, ato jurídico perfeito e coisa julgada.
II. Intangibilidade das posições jurídicas, o que se vislumbra, por exemplo, com o
estabelecimento de prazos decadenciais e prescricionais a correrem contra o Fisco.
III. Estabilidade das relações jurídicas, por exemplo, no que diz respeito à
consideração da formalização de um parcelamento de dívida como ato jurídico
perfeito a vincular o contribuinte e o ente tributante.
IV. Confiança no tráfego jurídico, segundo o qual o contribuinte não pode ser
penalizado se agir em obediência às normas complementares das leis e dos decretos.
V. Tutela jurisdicional, que se materializa pela ampla gama de instrumentos
processuais colocados à disposição do contribuinte para o questionamento de
créditos tributários, tanto na esfera administrativa como na esfera judicial.
Estão corretos apenas os itens:
A) I, III e IV.
B) II, III e IV.
C) I, IV e V.
D) III, IV e V.
E) todos os itens estão corretos.
22. (ESAF/AFRFB – 2012) A Constituição Federal de 1988 veda aos entes tributantes
instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação
equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou
função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos
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rendimentos, títulos ou direitos. Considerando decisões emanadas do STF sobre o
tema, assinale a opção incorreta.
A) A exclusão do arrendamento mercantil do campo de aplicação do regime de
admissão temporária não constitui violação ao princípio da isonomia tributária.
B) A progressividade da alíquota, que resulta do rateio do custo da iluminação
pública entre os consumidores de energia elétrica, não afronta o princípio da
isonomia.
C) A sobrecarga imposta aos bancos comerciais e às entidades financeiras, no
tocante à contribuição previdenciária sobre a folha de salários, fere o princípio da
isonomia tributária.
D) Lei complementar estadual que isenta os membros do Ministério Público do
pagamento de custas judiciais, notariais, cartorárias e quaisquer taxas ou
emolumentos fere o princípio da isonomia.
E) Não há ofensa ao princípio da isonomia tributária se a lei, por motivos extrafiscais,
imprime tratamento desigual a microempresas e empresas de pequeno porte de
capacidade contributiva distinta, afastando do regime do simples aquelas cujos
sócios têm condição de disputar o mercado de trabalho sem assistência do Estado.
23. (ESAF/DNIT/ANALISTA ADMINISTRATIVO - 2013) O princípio da anterioridade
impede a cobrança de tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início
da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado.
24. (ESAF/DNIT/ANALISTA ADMINISTRATIVO - 2013)O princípio da anterioridade
mitigada impede a cobrança de tributos antes de decorridos noventa dias da data em
que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou.
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25. (ESAF/DNIT/ANALISTA ADMINISTRATIVO - 2013) O princípio da vedação de
confisco impede que o Estado institua tributo com o fim de desapossar o indivíduo de
seus bens.
26. (ESAF/DNIT/ANALISTA ADMINISTRATIVO - 2013) O princípio da liberdade de
tráfego impede a cobrança de tributos que impeçam a livre circulação de bens ou
pessoas, ressalvado o pedágio em estradas conservadas pelo Poder Público.
27. (ESAF/DNIT/ANALISTA ADMINISTRATIVO - 2013) O princípio da capacidade
contributiva exige que o imposto, sempre que possível, tenha caráter pessoal e leve
em consideração a capacidade econômica do contribuinte.
28. (ESAF/MDIC/ACE – 2012) A Constituição Federal, entre outras limitações ao
poder de tributar, veda o tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem
em situação equivalente. Sobre esta isonomia tributária, é correto afirmar que:
A) o STF entendeu inconstitucional, por ofensa a tal princípio, norma que proibia a
adoção do regime de admissão temporária para as operações amparadas por
arrendamento mercantil.
B) não há ofensa ao princípio da isonomia tributária se a lei, por motivos extrafiscais,
imprime tratamento desigual a microempresas e empresas de pequeno porte de
capacidade contributiva distinta, afastando do regime do simples aquelas cujos
sócios têm condição de disputar o mercado de trabalho sem assistência do Estado.
C) viola o princípio da isonomia a instituição, por parte de lei estadual, de incentivos
fiscais a empresas que contratem empregados com mais de quarenta anos.
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D) para que um tratamento tributário diferenciado, como a isenção, seja justificado,
não é necessário haver correlação lógica entre este e o elemento de discriminação
tributária.
E) não se permite a distinção, para fins tributários, entre empresas comerciais e
prestadoras de serviços, bem como entre diferentes ramos da economia.
29. (ESAF/MDIC/ACE – 2012) Alguns tributos, de acordo com a Constituição Federal,
somente podem ser exigidos após decorridos noventa dias da data da publicação da
lei que os houver instituído ou modificado. Doutrinariamente, este lapso temporal é
chamado de anterioridade especial, nonagesimal ou mitigada. Sobre ela, é incorreto
afirmar que:
A) a sua aplicação, como regra, afasta a aplicação da anterioridade de exercício.
B) em que pese sua adjetivação “mitigada”, constitui garantia mais efetiva ao
contribuinte que a do art. 150, III, b, da Constituição Federal (anterioridade de
exercício) isoladamente.
C) a alteração do prazo para recolhimento das Contribuições para o PIS/Pasep e
Cofins também se sujeita ao princípio da anterioridade especial.
D) no caso de redução de alíquotas, é desnecessária a observância da anterioridade
especial.
E) o vocábulo “lei”, termo a quo de contagem do prazo dos noventa dias, deve ser
entendido, no caso das Medidas Provisórias, como a data da sua publicação, e não
da sua conversão em lei.
30. (ESAF/MDIC/ACE – 2012) O princípio da capacidade contributiva, que informa o
ordenamento jurídico tributário, estabelece que, sempre que possível, os impostos
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terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do
contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir
efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos
termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do
contribuinte. Sobre ele, assinale a opção incorreta.
A) Tal princípio aplica-se somente às pessoas físicas.
B) Constitui subprincípio do princípio da solidariedade.
C) Visa, entre outros objetivos, a assegurar o mínimo vital, ou mínimo existencial.
D) Constitui subprincípio do princípio da igualdade.
E) É compatível com a progressividade de alíquotas.
31. (ESAF/MPOG/ATPS – 2012) São matérias submetidas à reserva legal, exceto:
A) a instituição de tributos ou a sua extinção.
B) a fixação da base de cálculo e da alíquota do tributo.
C) a definição da hipótese de incidência da obrigação tributária principal, bem como
de seu sujeito passivo.
D) a cominação de penalidades ou a sua dispensa ou redução.
E) as hipóteses de exclusão e suspensão de créditos tributários, bem como a
definição de obrigações acessórias.
32. (ESAF/PFN – 2012) Sobre o alcance da chamada imunidade constitucional
recíproca, de acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, é correto
afirmar que:
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A) tanto os objetivos como os efeitos do reconhecimento da aplicação da imunidade
constitucional recíproca são passíveis de submissão ao crivo jurisdicional, em um
exame de ponderação, não bastando a constatação objetiva da propriedade do bem.
B) sociedade de economia mista prestadora de serviço público de água e esgoto não
é abrangida pela imunidade tributária recíproca.
C) tal imunidade, em alguns casos, pode ter como efeito colateral relevante a
relativização dos princípios da livre concorrência e do exercício de atividade
profissional ou econômica lícita.
D) o reconhecimento da imunidade tributária às operações financeiras não impede a
autoridade fiscal de examinar a correção do procedimento adotado pela entidade
imune. Constatado desvio de finalidade, a autoridade fiscal poderá, sendo o caso,
constituir o crédito tributário e tomar as demais medidas legais cabíveis.
E) é relevante para definição da aplicabilidade da imunidade tributária recíproca a
circunstância de a atividade desempenhada estar ou não sujeita a monopólio estatal.
33. (ESAF/MDIC/ACE – 2012) Sobre a imunidade recíproca, que é a vedação
constitucional à instituição e cobrança, por parte das pessoas políticas tributantes, de
impostos sobre patrimônio, renda e serviços uns dos outros, podemos afirmar que:
A) a imunidade tributária gozada pela Ordem dos Advogados do Brasil não é da
espécie recíproca, na medida em que a OAB desempenha atividade própria de
Estado.
B) no caso de sociedades de economia mista controladas pela União, é relevante
para definição da aplicabilidade da imunidade tributária recíproca a circunstância de
a atividade desempenhada pela empresa estar ou não sujeita a monopólio estatal.
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C) a imunidade tributária recíproca não é extensiva às autarquias, no que se refere
ao patrimônio, à renda e aos serviços vinculados a suas finalidades essenciais ou às
delas decorrentes.
D) as sociedades de economia mista prestadoras de ações e serviços de saúde, cujo
capital social seja majoritariamente estatal, gozam da imunidade tributária recíproca.
E) a imunidade tributária recíproca aplica-se, inclusive, às taxas.
33.a. (ESAF/MDIC/ACE – 2012) A Constituição Federal prevê que as entidades
beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei
serão isentas das contribuições para a seguridade social. Sobre os requisitos
estabelecidos em lei para a fruição deste benefício, julgue os itens abaixo. Em
seguida, assinale a opção que corresponde às respostas.
I. Trata-se de benefício a ser concedido a pessoas jurídicas de direito privado, sem
fins lucrativos, reconhecidas como entidades beneficentes de assistência social com a
finalidade de prestação de serviços unicamente na área de assistência social.
II. Tais entidades deverão obedecer ao princípio da universalidade do atendimento,
sendo vedado dirigir suas atividades exclusivamente a seus associados ou a
categoria profissional.
III. Tais entidades deverão prever em seus atos constitutivos, em caso de dissolução
ou extinção, a destinação do eventual patrimônio remanescente a entidades sem fins
lucrativos congêneres ou a entidades públicas.
A) Apenas os itens I e II estão corretos.
B) Apenas os itens I e III estão corretos.
C) Apenas os itens II e III estão corretos.
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D) Todos os itens estão corretos.
E) Nenhum item está correto.
34. (ESAF/AFRFB – 2012) Em matéria tributária, de acordo com a Constituição
Federal, compete à Lei Complementar, exceto,
A) instituir as limitações constitucionais ao poder de tributar.
B) dispor sobre obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários.
C) estabelecer critérios especiais de tributação, com o objetivo de prevenir
desequilíbrios da concorrência.
D) dispor sobre o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas
sociedades cooperativas.
E) estabelecer tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as
empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados.
35. (ESAF/ATRFB – 2012) Responda às perguntas abaixo e, em seguida, assinale a
opção correta.
Os decretos que apenas em parte versem sobre tributos compreendem-se na
expressão “legislação tributária”?
A cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus
dispositivos, ou para outras infrações nela definidas, relativa às obrigações principais
ou acessórias, somente se pode estabelecer mediante lei?
Segundo o Código Tributário Nacional, a atualização do valor monetário da base de
cálculo, de que resulte maior valor do tributo, pode ser feita por ato administrativo,
em vez de lei?
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A) Não, não e não.
B) Sim, sim e sim.
C) Não, não e sim.
D) Não, sim e não.
E) Sim, não e não.
36. (ESAF/MPOG/ATPS - 2012) No que se refere à tributação, são consideradas
normas complementares:
A) os atos normativos exarados pelas autoridades administrativas e os decretos
expedidos pelo Presidente da República.
B) as portarias expedidas pelo Ministro da Fazenda e as práticas reiteradamente
observadas pelas autoridades administrativas.
C) os convênios que entre si celebrem a União e os Estados e os tratados
internacionais.
D) os decretos, as portarias e as instruções normativas expedidas pela Receita
Federal.
E) as decisões dos órgãos coletivos e singulares de jurisdição administrativa,
independentemente de previsão em lei.
37. (ESAF/ATRFB – 2012) Se a Constituição atribuir à União a competência para
instituir certa taxa e determinar que 100% de sua arrecadação pertencerá aos
Estados ou ao Distrito Federal, caberá, segundo as regras de competência previstas
no Código Tributário Nacional, a essas unidades federativas a competência para
regular a arrecadação do tributo.
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38. (ESAF/ATRFB – 2012) Embora seja indelegável a competência tributária, uma
pessoa jurídica de direito público pode atribuir a outra as funções de arrecadar e
fiscalizar tributos.
39. (ESAF/ATRFB – 2012) É permitido, sem que tal seja considerado delegação de
competência, cometer a uma sociedade anônima privada o encargo de arrecadar
impostos.
40. (ESAF/ATRFB – 2012) A competência, privativa ou concorrente, para legislar
sobre determinada matéria, não implica automaticamente a competência para a
instituição de tributos.
41. (ESAF/ATRFB – 2012) Os entes federativos somente podem instituir os impostos
e as contribuições que lhes foram expressamente outorgados pela Constituição.
42. (ESAF/ATRFB – 2012) Os Estados-membros podem instituir apenas contribuição
que tenha por finalidade o custeio do regime de previdência de seus servidores.
43. (ESAF/ATRFB – 2012) Norma que pretendesse fixar alíquota mínima igual à da
contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos na União, para a contribuição
a ser cobrada pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios de seus
servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário, seria
inconstitucional por contrariar o pacto federativo.
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44. (ESAF/ATRFB – 2012A expressão "regime previdenciário" de seus servidores, a
ensejar a instituição de contribuição pelos Estados-membros, não abrange a
prestação de serviços médicos, hospitalares, odontológicos e farmacêuticos.
45. (ESAF/MDIC/ACE – 2012) Competência Tributária é a parcela de poder fiscal que
as pessoas políticas que compõem a Federação recebem diretamente da Constituição
para instituir, cobrar e administrar os tributos a ela atribuídos. Sobre a Competência
Tributária, julgue os itens abaixo, e em seguida assinale a opção correspondente.
I. Embora tal competência seja indelegável, a lei permite a delegação das funções de
arrecadar ou fiscalizar tributos a outras pessoas jurídicas de direito público.
II. O produto da arrecadação do Imposto de Renda retido na fonte dos servidores
estaduais e municipais, embora pertença aos respectivos Estados e Municípios, não
retira da União sua competência legislativa e regulamentadora em relação a este
tributo, tampouco as funções de fiscalizar e exigir o pagamento quando não tenha
havido retenção.
III. A mesma pessoa política detentora da competência de instituir, arrecadar e
administrar determinado tributo é também aquela competente para conceder
isenções dele, sem exceções.
IV. O não exercício da competência tributária por determinada pessoa política
autoriza a União a exercitar tal competência.
A) Há apenas um item correto.
B) Há apenas dois itens corretos.
C) Há apenas três itens corretos.
D) Todos os itens estão corretos.
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E) Todos os itens estão incorretos.
46. (ESAF/AFRFB – 2012) Embora o CTN seja categórico ao admitir a aplicação da lei
tributária a fatos pretéritos, é necessário que a lei que se enquadrar nas hipóteses
em que ele admite esta retroação decline de modo expresso tal previsão.
47. (ESAF/AFRFB – 2012) No caso da retroatividade das leis interpretativas, esta
retroatividade será meramente aparente, vigente que estava a lei interpretada.
Torna-se ainda necessário que a interpretação que der à lei anterior coincida com a
interpretação que lhe der o Judiciário.
48. (ESAF/AFRFB – 2012) As leis interpretativas, em alguns casos, podem vir a
alterar as relações jurídicas advindas da lei interpretada.
49. (ESAF/AFRFB – 2012) No Estado Democrático de Direito, a lei interpretativa
constitui uma exceção, de vez que a função interpretativa constitui prerrogativa da
doutrina e dos tribunais.
50. (ESAF/MDIC/ACE – 2012) Os princípios gerais de direito privado utilizam-se para
pesquisa da definição, do conteúdo e do alcance de seus institutos, conceitos e
formas, mas não para definição dos respectivos efeitos tributários.
51. (ESAF/MDIC/ACE – 2012) A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo
e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa
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ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas Constituições dos Estados, ou
pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou limitar
competências tributárias.
52. (ESAF/MDIC/ACE – 2012) Na ausência de disposição expressa, a autoridade
competente para aplicar a legislação tributária utilizará, sucessivamente e nesta
ordem, a equidade, os princípios gerais do direito e a analogia.
53. (ESAF/MDIC/ACE – 2012)Interpreta-se literalmente a legislação tributária que
disponha sobre suspensão ou exclusão do crédito tributário, outorga de isenção e
dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias.
54. (ESAF/MDIC/ACE – 2012) Assim como o emprego da analogia não poderá
resultar na exigência de tributo não previsto em lei, de igual forma o emprego da
equidade não poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo devido.
55. (ESAF/MPOG/ATPS - 2012)As leis interpretativas são admitidas em matéria
tributária aplicando-se a ato ou fato pretérito, porém, nesse caso, o sujeito passivo
fica sujeito às penalidades aplicáveis à infração aos dispositivos interpretados.
56. (ESAF/MPOG/ATPS - 2012) As leis interpretativas são admitidas em direito
tributário, no entanto não podem ser aplicadas a ato ou fato pretérito.
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57. (ESAF/MPOG/ATPS - 2012) A lei tributária é aplicável a ato ou fato pretérito
quando deixa de cominar uma determinada penalidade, isso no caso de ato não
definitivamente julgado.
58. (ESAF/MPOG/ATPS - 2012) A lei tributária pode ser aplicada retroativamente,
independente de o ato estar ou não definitivamente julgado, quando há cominação
de penalidade menos severa que a prevista na lei vigente na época da sua prática.
59. (ESAF/MPOG/ATPS - 2012)A legislação tributária não pode ser aplicada
retroativamente somente atingindo os fatos geradores futuros e pendentes.
60. (ESAF/AFRFB – 2012) O CTN determina que se proceda à interpretação literal
sempre que se estiver diante de legislação tributária que disponha, entre outros,
sobre a outorga de isenção. Tal regra permite as seguintes conclusões, com exceção
de:
A) ainda que a interpretação literal preconizada pelo CTN tenha como objetivo evitar
interpretações ampliativas, não se admite, porém, interpretação que venha a ser
mais restritiva do que a própria lei.
B) a busca do real significado, sentido e alcance de benefício fiscal não configura
ofensa à mencionada regra.
C) sua aplicação veda o emprego da analogia, mas não impossibilita uma
interpretação mais ampla.
D) a requalificação de verba em razão de seus elementos essenciais, para fins de
reconhecê-la isenta, em detrimento da terminologia adotada pela legislação
previdenciária, é vedada ao Juiz, por força desta regra.
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E) tal regra não constitui norma geral de interpretação da legislação que disponha
sobre deduções de despesas na determinação da base de cálculo de tributos.
61. (ESAF/MPOG/ATPS - 2012) A relação jurídico-tributária é, por excelência, uma
relação obrigacional, correspondendo a um vínculo entre o Estado (sujeito ativo), e
as pessoas físicas ou jurídicas (sujeitos passivos) obrigadas ao pagamento de tributo
ou penalidade.
62. (ESAF/MPOG/ATPS - 2012) As multas e os juros, bem como o respectivo crédito
são considerados como obrigação tributária acessória.
63. (ESAF/MPOG/ATPS - 2012) As obrigações principais existem no interesse da
fiscalização ou arrecadação de tributos e decorrem da legislação tributária.
64. (ESAF/ATRFB – 2012) Em regra, a definição do fato gerador da obrigação
tributária principal só pode ser estabelecida em lei, mas a definição do sujeito
passivo dessa obrigação pode ser estabelecida em decretos e normas
complementares.
65. (ESAF/ATRFB – 2012) A obrigação acessória tem por objeto a prestação positiva
de pagamento do tributo ou penalidade pecuniária e outras prestações previstas no
interesse da arrecadação.
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66. (ESAF/ATRFB – 2012) Poderão ser desconsiderados pela autoridade os atos ou
negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato
gerador do tributo.
67. (ESAF/AFRFB – 2012) O gozo de imunidade ou de benefício fiscal não dispensa
o seu titular de cumprir as obrigações tributárias acessórias a que estão obrigados
quaisquer contribuintes.
68. (ESAF/AFRFB – 2012) Parte da doutrina entende faltar às obrigações acessórias
o conteúdo dimensível em valores patrimoniais, pelo que as entende como deveres
instrumentais ou formais.
69. (ESAF/AFRFB – 2012) O cumprimento, por determinado sujeito, de obrigação
acessória, não o condiciona à obrigação tributária principal.
70. (ESAF/AFRFB – 2012) A criação de obrigação acessória sem a específica e
expressa autorização legal importa em usurpação da competência legislativa do
Poder Legislativo.
71. (ESAF/AFRFB – 2012) No ICMS incidente sobre o ponto telefônico, decidiu o
Superior Tribunal de Justiça que o sujeito ativo da obrigação tributária é a
concessionária, titular da competência para exigir o seu cumprimento.
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72. (ESAF/AFRFB – 2012) Um menor de 10 anos de idade é absolutamente incapaz
do ponto de vista civil e tributário.
73. (ESAF/AFRFB – 2012) Salvo se a lei o previr, os contratos feitos entre o
contribuinte do ITR e o arrendatário do imóvel, para excluir a responsabilidade
daquele pelo pagamento desse imposto, embora válido entre as partes, não é eficaz
em relação à fazenda pública.
74. (ESAF/AFRFB – 2012) Os condôminos de um imóvel são solidariamente
obrigados pelo imposto que tenha por fato gerador a respectiva propriedade.
75. (ESAF/AFRFB – 2012) Segundo entendimento do STJ, a expressão ‘crédito
tributário’ não diz respeito apenas a tributo em sentido estrito, mas alcança,
também, as penalidades que incidam sobre ele.
76. (ESAF/AFRFB – 2012) No lançamento por homologação, a legislação impõe ao
sujeito passivo o dever de pagar, sem que o fisco tenha previamente examinado a
matéria ou cobrado o tributo.
77. (ESAF/PFN – 2012) A doutrina e a jurisprudência entendem que o planejamento
tributário feito antes da ocorrência do fato gerador é lícito, enquanto aquele
realizado após a ocorrência do fato gerador é ilícito.
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78. (ESAF/PFN – 2012) Não é defeso ao contribuinte que, dentro dos limites da lei,
planeja adequadamente seus negócios, orientando-os de forma a pagar menos
impostos.
79. (ESAF/PFN – 2012) A fórmula de liberdade do contribuinte de planejar seus
negócios não pode ser levada ao paroxismo, permitindo-se a simulação ou o abuso
de direito.
80. (ESAF/PFN – 2012) O uso de formas jurídicas com a única finalidade de fugir ao
imposto ofende a um sistema criado sob as bases constitucionais da capacidade
contributiva e da isonomia tributaria.
81. (ESAF/AFRFB – 2012) A obrigação do terceiro, de responder por dívida
originariamente do contribuinte, jamais decorre direta e automaticamente da pura e
simples ocorrência do fato gerador do tributo.
82. (ESAF/AFRFB – 2012) Exige-se que o responsável guarde relação com o
contribuinte ou com o fato gerador, ou seja, que tenha possibilidade de influir para o
bom pagamento do tributo.
83. (ESAF/AFRFB – 2012) Contribuinte e responsável são sujeitos passivos da
mesma relação jurídica, cujo objeto, pagar o tributo, coincide.
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84. (ESAF/AFRFB – 2012) O vínculo que obriga o responsável ao pagamento do
tributo surge de lei específica.
85. (ESAF/MDIC/ACE – 2012) Ao atribuir a responsabilidade a terceiro, a lei tanto
pode excluir a responsabilidade do contribuinte como atribuí-la a este em caráter
supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação.
86. (ESAF/MDIC/ACE – 2012) É responsável tributário, por substituição, o industrial,
o comerciante ou o prestador de serviço, relativamente ao imposto devido pelas
anteriores ou subsequentes saídas de mercadorias.
87. (ESAF/MDIC/ACE – 2012) Em operações interestaduais, a exigência antecipada
do diferencial de alíquotas constitui espécie de substituição tributária.
88. (ESAF/MDIC/ACE – 2012) Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato
gerador seja a propriedade de bens imóveis subrogam-se na pessoa dos respectivos
adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.
89. (ESAF/MDIC/ACE – 2012) Cabe à lei ordinária dispor sobre substituição tributária.
90. (ESAF/AFRFB – 2012) A relação tributária é uma relação obrigacional cujo
conteúdo é uma prestação pecuniária, em que num dos polos está o devedor, e no
outro o credor. Obrigação e crédito pressupõem um e outro.
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91. (ESAF/AFRFB – 2012) A obrigação, quando surge, já se estabelece em favor do
sujeito ativo (a ela corresponde o crédito e vice versa).Quando o CTN diz do
surgimento da obrigação com o crédito tributário, e da constituição do crédito com o
lançamento, quis na verdade referir-se ao crédito formalizado, certo, líquido e
oponível ao sujeito passivo.
92. (ESAF/AFRFB – 2012) Embora obrigação e crédito sejam, no direito privado, dois
aspectos da mesma relação, o direito tributário houve por bem distingui-los: a
obrigação como um primeiro momento na relação tributária, de conteúdo e sujeito
passivo ainda não determinados e formalmente identificados; o crédito como um
segundo momento na mesma relação, que surge com o lançamento.
93. (ESAF/AFRFB – 2012) De acordo com o CTN, o lançamento possui natureza
constitutiva da obrigação tributária, e declaratória do respectivo crédito tributário.
94. (ESAF/AFRFB – 2012) À obrigação tributária corresponde o direito de proceder-
se ao lançamento.
95. (ESAF/MPOG/ATPS - 2012) Após o sujeito passivo ser regularmente notificado, o
lançamento de determinado tributo poderá ser modificado em face de impugnação
ou recurso.
96. (ESAF/MPOG/ATPS - 2012) O lançamento de tributo pode ter por base
declaração do sujeito passivo ou de terceiro, na forma da legislação.
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97. (ESAF/MPOG/ATPS - 2012) Ocorre o lançamento por homologação quando o
sujeito passivo tem o dever de antecipar o pagamento de tributo sem interferência
da autoridade administrativa.
98. (ESAF/ATRFB – 2012) Responda às perguntas abaixo e, em seguida, assinale a
opção correta.
I. Se o lançamento não foi notificado ao sujeito passivo, pode ser livremente alterado
pela autoridade?
II. A alteração de entendimento (modificação dos critérios jurídicos adotados pela
autoridade administrativa) no exercício do lançamento pode ser efetivada, em
relação aos outros contribuintes, quanto a fato gerador ocorrido anteriormente à sua
introdução?
III. A certidão com efeito de negativa pode ser expedida em favor de contribuinte
que tenha efetuado o depósito do montante integral do crédito tributário, pois, em
tal caso, este estará com sua exigibilidade suspensa?
A) Não, não e não.
B) Sim, sim e sim.
C) Não, não e sim.
D) Não, sim e não.
E) Sim, não e não.
99. (ESAF/MDIC/ACE – 2012) Constituem hipóteses de revisão de ofício do
lançamento efetuado pela autoridade administrativa, exceto quando
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A) deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento
anterior.
B) se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente
obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária.
C) se comprove falsidade, erro ou omissão quanto aos elementos definidos pela
autoridade administrativa como sendo de declaração obrigatória.
D) a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração, deixe de
atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento
formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste
satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade.
E) se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com
dolo, fraude ou simulação.
100. (ESAF/MPOG/ATPS - 2012) Nos casos de suspensão da exigibilidade de tributos,
a lei deve ser interpretada literalmente.
101. (ESAF/MPOG/ATPS - 2012) No caso de outorga de isenção, a lei deve ser
interpretada literalmente.
102. (ESAF/MPOG/ATPS - 2012) Na hipótese de exclusão do crédito tributário, a lei
deve ser interpretada literalmente.
103. (ESAF/MPOG/ATPS - 2012) Nos casos de extinção do crédito tributário, a regra
é a interpretação literal dos dispositivos.
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104. (ESAF/MPOG/ATPS - 2012) Quando a legislação dispensa o cumprimento de
obrigações acessórias, sua interpretação é literal, sem possibilidade de ampliação.
105. (ESAF/ATRFB – 2012) A isenção, desde que concedida por prazo certo, e
independentemente de ser condicionada a contrapartidas por parte do contribuinte,
não poderá ser revogada por lei.
106. (ESAF/ATRFB – 2012) A anistia só abrange as infrações cometidas a partir da
sua vigência, devido ao princípio da irretroatividade das leis.
107. (ESAF/ATRFB – 2012)A anistia dos crimes, concedida em lei penal, não estende
seus efeitos à matéria tributária.
108. (ESAF/PFN – 2012) Sobre a tributação no regime falimentar, assinale a opção
correta.
A) A lei estabelecerá limites e condições para a preferência dos créditos decorrentes
da legislação do trabalho em relação aos demais créditos, inclusive aos tributários.
B) Com as alterações havidas em relação ao regime falimentar, a alteração do
Código Tributário Nacional deixa claro o propósito de preservar as empresas em
dificuldades e consequentemente a oferta de empregos, pelo que se permite afirmar
que o crédito tributário ganhou posições em relação à sistemática até então vigente.
C) Na falência, o crédito tributário prefere aos créditos extraconcursais e às
importâncias passíveis de restituição. Todavia, não prefere aos créditos com garantia
real, no limite do valor do bem gravado.
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D) As multas contratuais e as penalidades pecuniárias por infração das leis penais ou
administrativas, inclusive as multas tributárias, preferem aos credores quirografários.
E) O proprietário de bem arrecadado no processo de falência ou que se encontre em
poder do devedor na data da decretação da falência poderá pedir sua restituição.
109. (ESAF/PFN – 2012) Sobre o intercâmbio de informações protegidas pelo sigilo
fiscal, entre as fazendas públicas dos entes federados, podemos afirmar, exceto,
que:
A) não permite o compartilhamento de cadastros entre as administrações tributárias
da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.
B) é menos rigoroso do que o envio de informações a autoridades não fazendárias,
pois deve ser precedido de verificação acerca da regular instauração do processo
administrativo e do objeto deste.
C) será executado ao amparo de forma estabelecida, em caráter geral ou específico,
por força de lei ou convênio.
D) dá amparo, consoante entendimento do STF, à chamada prova emprestada entre
o fisco federal e o fisco estadual, sendo tal prova coligida mediante a garantia do
contraditório.
E) prescinde de justificação e abrange tanto aspectos empresariais quanto bancários.
110. (ESAF/PFN – 2012) Sobre a Dívida Ativa da União, é incorreto afirmar que:
A) seu conceito abrange qualquer valor cuja cobrança seja atribuída por
determinação legal às autarquias federais.
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B) à Dívida Ativa da União, de qualquer natureza, aplicam-se as normas relativas à
responsabilidade prevista na legislação tributária, civil e comercial.
C) a inscrição em Dívida Ativa da União suspenderá a prescrição, para todos os
efeitos de direito, pelo prazo previsto na lei, ou até a distribuição da respectiva
execução fiscal, se esta ocorrer antes de findo aquele prazo.
D) a Dívida Ativa da União, somente se for de natureza tributária, será apurada e
inscrita na Procuradoria da Fazenda Nacional.
E) a inscrição em Dívida Ativa da União, que se constitui no ato de controle
administrativo da legalidade, será feita pelo órgão competente para apurar a liquidez
e certeza do crédito.
111. (ESAF/MDIC/ACE – 2012) Na entrada de bem ou mercadoria importados do
exterior por pessoa física ou jurídica, pode-se afirmar, exceto, que:
A) há operação relativa à circulação de mercadoria sujeita à incidência do ICMS em
operação de arrendamento mercantil contratado pela indústria aeronáutica de
grande porte para viabilizar o uso, pelas companhias de navegação aérea, de
aeronaves por ela construídas.
B) o fato gerador do ICMS não ocorre com a entrada no estabelecimento do
importador, mas, sim, quando do recebimento da mercadoria, ao ensejo do
respectivo desembaraço aduaneiro.
C) o ICMS é devido, ainda que o importador não seja contribuinte habitual do
imposto, qualquer que seja a finalidade do bem importado.
D) o ICMS cabe ao Estado em que estiver localizado o porto de desembarque e o
destinatário da mercadoria, não prevalecendo a forma sobre o conteúdo, no que
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procedida a importação por terceiro consignatário situado em outro Estado e
beneficiário de sistema tributário mais favorável.
E) o sujeito ativo da relação jurídico-tributária do ICMS é o Estado onde estiver
situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário jurídico da mercadoria,
pouco importando se o desembaraço aduaneiro ocorreu por meio de ente federativo
diverso.
112. (ESAF/MDIC/ACE – 2012) O Imposto sobre a Exportação – IE, cuja competência
pertence à União, incide na exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou
nacionalizados. Sobre ele é incorreto afirmar que:
A) nacionais são os produtos produzidos no próprio país.
B) nacionalizados são os produtos que tenham ingressado regularmente para
incorporação à economia nacional, submetendo-se ao desembaraço aduaneiro, vale
dizer, com a respectiva tributação, sendo o caso.
C) incide também sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de
telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do país.
D) a exportação temporária, quando amparada em regime especial de suspensão de
impostos, em que não se tenha a incorporação à economia de outro país, não se
sujeita à sua incidência.
E) o fato gerador ocorre com a saída física do produto do país, pouco importando,
portanto, a data do registro da operação no Sistema Integrado de Comércio Exterior
– SISCOMEX.
113. (ESAF/MDIC/ACE – 2012) O regime aplicável ao transporte, pelo território
aduaneiro de mercadoria estrangeira, nacional ou nacionalizada, verificada ou
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despachada para reexportação ou exportação e conduzida em veículo com destino a
exterior, com suspensão de tributos, denomina-se:
A) Trânsito aduaneiro.
B) Admissão temporária.
C) Despacho para trânsito.
D) Drawback.
E) Entreposto Aduaneiro na Exportação.
114. (ESAF/PFN – 2012) Sobre o Imposto sobre a Renda e Proventos de qualquer
Natureza, julgue os itens a seguir, para então assinalar a opção que corresponda às
suas respostas.
I. Como renda deve-se entender a aquisição de disponibilidade de riqueza nova, na
forma de um acréscimo patrimonial, ao longo de um determinado período de tempo.
II. Tanto a renda quanto os proventos de qualquer natureza pressupõem ações que
revelem mais-valias, isto é, incrementos na capacidade contributiva.
III. Limitações temporais ou quantitativas com relação às despesas e provisões não
necessariamente guardam estrita compatibilidade com a teoria do acréscimo
patrimonial e com a atividade do contribuinte.
IV. Embora haja diversas teorias que se destinem a delinear o conceito de renda, em
todas prevalece a ideia de que haja a necessidade de seu confronto com o conjunto
de desembolsos efetivados relativamente ao conjunto das receitas.
V. Pode-se afirmar, a partir de alguns julgados do Supremo Tribunal Federal, que o
conceito legalista/fiscalista de renda, assim considerado aquilo que a legislação do
imposto de renda estabelecer que é, está ultrapassado.
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Estão corretos apenas os itens:
A) II, IV e V.
B) I, II e III.
C) II, III, IV e V.
D) I, II, IV e V.
E) todos os itens estão corretos.
115. (ESAF/AFRFB – 2012) Assinale, entre as hipóteses abaixo, a única que constitui
hipótese de incidência do ICMS – imposto sobre operações relativas à circulação de
mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação.
A) Fornecimento de alimentação e bebidas em restaurante ou estabelecimento
similar, sem a previsão na respectiva lei estadual.
B) Saída física de máquinas, utensílios e implementos a título de comodato.
C) Comercialização de exemplares de obras cinematográficas, gravados em fitas de
videocassete.
D) Alienação de salvados de sinistro pelas seguradoras.
E) Operações de industrialização por encomenda de embalagens, destinadas à
utilização direta em processo subsequente de industrialização.
116. (ESAF/AFRFB – 2012) A progressividade no tempo das alíquotas do IPTU –
imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana, de competência dos
Municípios e do Distrito Federal, prevista na Constituição Federal, como medida de
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política pública que busca dar efetividade à função social da propriedade, caracteriza-
se pela
A) seletividade.
B) parafiscalidade.
C) capacidade contributiva.
D) extrafiscalidade.
E) essencialidade.
117. (ESAF/PFN – 2012) De acordo com a jurisprudência do STJ sobre o IPTU –
Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana, de competência dos Municípios e do
Distrito Federal, é incorreto afirmar que:
A) é defeso aos municípios aumentarem a base de cálculo do IPTU por meio de
decreto.
B) são contribuintes responsáveis pelo pagamento do IPTU tanto o promitente
comprador do imóvel quanto o promitente vendedor, podendo ambos figurar
conjuntamente no polo passivo em ações de cobrança do imposto.
C) na hipótese em que o lançamento original reportou-se a área menor do imóvel,
por desconhecimento de sua real metragem, o imposto pode ser complementado,
pois a retificação dos dados cadastrais não significa recadastramento de imóvel.
D) não se permite a revisão do lançamento de IPTU referente a imóvel cujo padrão
de acabamento considerado era diferente da realidade, pois neste caso o lançamento
complementar decorreria de um simples erro de fato, que não ensejaria a revisão da
cobrança.
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E) não incide IPTU sobre imóveis objeto de contrato de concessão de direito real de
uso, em razão da ausência do fato gerador do tributo.
118. (FCC/SEFAZ/RJ/2014) O Estado do Rio de Janeiro decidiu realizar obras públicas
para conter as enchentes que assolavam um determinado município hipotético de
seu território. Essas obras consistiam em elevar as margens do rio que banhava esse
município e incluíam, em decorrência disso, a abertura de vias públicas largas e
modernas, recuperação da região degradada e, inclusive, a realização de obras de
paisagismo.
As obras públicas a serem realizadas foram orçadas em R$ 250.000,00, valor esse a
ser integralmente financiado por contribuição de melhoria.
Estudos efetuados demonstraram que a zona a ser beneficiada pelas obras
abrangeria cinco imóveis da região, sendo que a valorização média esperada desses
imóveis seria de 20%.
Com base nisso, o Estado promoveu o lançamento da contribuição de melhoria,
cobrando, de cada um dos cinco imóveis localizados na região beneficiada,
contribuição de melhoria equivalente a 20% do valor do imóvel, resultando na
seguinte situação:
Considerando as informações acima, é correto afirmar:
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(A) Se o fator individual de valorização do imóvel II, apurado com base na legislação
própria, fosse igual a 0,074 (ou 7,4%), a contribuição de melhoria relativa a esse
imóvel poderia ser determinada e, posteriormente, lançada e cobrada, mediante o
rateio do custo total da obra por esse fator individual de valorização.
(B) Considerando que a valorização do imóvel V (R$ 125.000,00) é equivalente a
46,29% da soma total das valorizações individuais de cada imóvel (R$ 270.000,00),
o Estado poderá aplicar esse índice de 46,29%, sobre o valor do imóvel antes da sua
valorização, para fins de cálculo do valor da contribuição de melhoria por ele devida.
(C) Todos os cinco imóveis deveriam pagar contribuição de melhoria, pois as obras
realizadas trouxeram vários tipos de benefícios à região, como, por exemplo, o fim
das enchentes e o embelezamento da área.
(D) O Estado poderá cobrar contribuição de melhoria de todos os imóveis que se
valorizaram em decorrência da obra em questão, tendo como único valor máximo
limite, para essa cobrança, o montante equivalente à valorização que cada imóvel
sofreu em decorrência das obras realizadas.
(E) Embora os imóveis valorizados em decorrência da obra em questão tenham tido
uma valorização média de 20%, o Estado poderá cobrar, de todos eles, linearmente,
contribuição de melhoria calculada com base na aplicação do percentual de 18%
sobre o valor do imóvel antes da realização da obra.
120. O exame do histórico tributário de uma determinada empresa, fabricante de
produtos voltados para a alimentação infantil, revelou a existência das seguintes
ocorrências:
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I. em 2008, fez o parcelamento, em 60 meses, do valor reclamado em auto de
infração, lavrado pelo fisco fluminense. Até apresente data, as parcelas têm sido
pagas correta e pontualmente;
II. em 2009, o Estado do Rio de Janeiro ajuizou uma ação de execução fiscal contra
ela, que acabou sendo objeto de embargos, depois de a empresa ter efetuado, no
prazo legal, o depósito integral da importância reclamada na execução. O referido
depósito não foi levantado, nem convertido em renda, e ainda não há decisão
transitada em julgado nesse processo;
III. em 2010, para poder importar mercadorias do exterior, sem a incidência do
ICMS, esse contribuinte fluminense impetroumandado de segurança, no bojo do qual
foi concedida medida liminar para que o desembaraço aduaneiro fosse feito sem
aexigência do ICMS. Essa liminar foi revogada em 2010 e, ao final do processo, o
contribuinte restou vencido. Pagou a totalidadedo crédito tributário reclamado em
2011;
IV. em 2011, a autuada deixou de pagar impostos federais, que estão sendo objeto
de execução fiscal, sem que tenha havidodepósito da quantia questionada, nem
oferecimento de bens à penhora;
V. em 2012, a fiscalização fluminense lavrou auto de infração contra essa empresa,
que foi objeto de impugnação no prazo legal.
Esse auto de infração teve resultado favorável à Fazenda Pública estadual, em seu
primeiro julgamento, mas ainda pende dejulgamento de recurso interposto pelo
contribuinte. Ainda nesse ano, a Fazenda Pública fluminense ajuizou outro executivo
fiscal, relativo a crédito tributário decorrente de falta de pagamento do ICMS, sendo
que, desta vez, a empresa em questão não efetuou o depósito integral da quantia
pleiteada. Ao invés disso, ofereceu bens à penhora, suficientes para cobrir o crédito
tributário exigido, motivo pelo qual a penhora foi efetivada.
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No início de 2013, essa empresa decidiu participar de concorrência pública para
fornecer seus produtos a creches e escolas da rede estadual fluminense. Um dos
requisitos a ser cumprido pelas empresas concorrentes, era a apresentação de prova
de quitação de todos os tributos estaduais, até a data da abertura da inscrição para
participação nessa concorrência, que ocorreu no dia 05 de abril de 2013.
Para tanto, a empresa apresentou, no órgão público fluminense competente,
requerimento solicitando a expedição de certidão negativados tributos estaduais.
Nesse caso hipotético, com base no CTN, o órgão estadual competente para o
fornecimento dessa certidão
(A) expedirá certidão negativa, com efeito de positiva.
(B) não a expedirá, pois os tributos devidos ainda não estão quitados.
(C) expedirá certidão positiva, com efeito de positiva, pois a penhora não permite
que a certidão tenha efeito de negativa.
(D) expedirá certidão negativa, com efeito de negativa.
(E) expedirá certidão positiva, com efeito de negativa.
119. (FCC/SEFAZ/RJ/2014) A Comercial Importadora Esaú & Jacó, sediada em
Niterói-RJ, importou mercadorias da China e as desembaraçou no porto de Vitória-
ES. Entretanto, tais mercadorias são sujeitas à substituição tributária das operações
subsequentes, tanto pela legislação fluminense, como pela legislação capixaba. Antes
de retirar a mercadoria da zona aduaneira, o contribuinte atentou para o artigo 12, §
2o, da Lei
Complementar no 87/1996, que estabelece:
“Art. 12 − ...
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§ 2º −- Na hipótese do inciso IX, após o desembaraço aduaneiro, a entrega, pelo
depositário, de mercadoria ou bem importadosdo exterior deverá ser autorizada pelo
órgão responsável pelo seu desembaraço, que somente se fará mediante a exibição
docomprovante de pagamento do imposto incidente no ato do despacho aduaneiro,
salvo disposição em contrário.”
Para retirar a mercadoria da zona aduaneira, o importador deverá apresentar ao
órgão responsável pelo desembaraço o comprovantede pagamento do ICMS devido
ao Estado do
(A) Rio de Janeiro, em razão da importação realizada, como também o comprovante
do ICMS devido, por substituição tributária, aomesmo Estado, relativamente às
operações subsequentes.
(B) Espírito Santo, apenas, em razão da importação realizada.
(C) Espírito Santo, em razão da importação realizada, visto que nesse momento
ocorreu o fato gerador do referido imposto, bemcomo o comprovante do ICMS
devido, por substituição tributária, ao Estado do Rio de Janeiro, relativamente às
operaçõessubsequentes.
(D) Espírito Santo, em razão da importação realizada, visto que nesse momento
ocorreu o fato gerador do referido imposto, bemcomo o comprovante do ICMS
devido, por substituição tributária, ao mesmo Estado, relativamente às operações
subsequentes.
(E) Rio de Janeiro, apenas, em razão da importação realizada.
120. (FGV/TJ/AM/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO - 2013)
A Constituição da República prevê que “cabe à lei complementar estabelecer
normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente
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sobre definição de tributos e suas espécies, bem como, em relação aos impostos
discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de
cálculo e contribuintes” (Art. 146, inciso III, alínea a).
O Estado do Amazonas institui, por meio de Lei Complementar, uma determinada
taxa, cujo percentual vem a ser, depois, majorado por Lei Ordinária, que
expressamente observa o princípio da anterioridade (tanto em relação ao
exercício financeiro quanto
ao decurso do prazo mínimo de 90 dias). Assinale a alternativa que é consentânea co
m o entendimento do STF sobre o assunto.
A) A lei ordinária é válida, pois alterou lei complementar cuja eficácia era de
lei ordinária, por versar tema não reservado à lei complementar.
B) A lei ordinária é inconstitucional por contrariar lei complementar.
C) Ambas as leis são inconstitucionais porque o Estado não pode instituir taxa.
D) A lei complementar é inconstitucional por usurpar competência de lei
ordinária, e por isso não produziu qualquer efeito.
E) A lei ordinária poderia aumentar a taxa, mas só depois da revogação da lei
complementar.
121. (FCC/JUIZ DE DIREITO/ TJ/GO - 2012) Determinado Município institui ISSQN
(Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) incidente sobre serviço notarial e de
registro. A lei instituidora traz como fato gerador a prestação do serviço notarial e de
registro. O valor do imposto é fixo para este serviço tributado no Município,
equivalente a cinco mil reais por ano. O valor anual pode ser parcelado sem juros em
até três vezes ou, com juros e correção pela taxa SELIC, em até doze vezes. Sobre
este imposto é correto afirmar que
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A) não é competência do Município a instituição de imposto sobre serviço notarial e
de registro.
B) é inconstitucional este imposto municipal, por ser fixo, o que afronta o princípio
da capacidade contributiva, já que não graduado de acordo com as condições
econômicas do contribuinte.
C) é inconstitucional este imposto municipal porque o STF tem entendimento já
pacífico no sentido de que não incide ISSQN sobre serviço notarial e de registro, por
se tratar de serviço público.
D) é inconstitucional este imposto municipal porque, ainda que seja fixo o seu valor,
deveria variar de acordo com o serviço notarial e de registro levado a efeito, não
podendo ser fixado em valor igual para todas as serventias.
E) é constitucional este imposto municipal por atender a todos os requisitos
necessários para sua instituição de forma a respeitar as condições econômicas do
contribuinte
122. (FCC/FAZ/SP 2009 – AGENTE FISCAL DE RENDAS) Em abril de 2008, foi
realizada fiscalização em empresa atacadista, na qual constatou-se, em sua escrita
fiscal, em relação ao ICMS devido no período de setembro de 2002 a novembro de
2003, que não teria havido o correspondente pagamento antecipado por parte do
contribuinte e, em relação ao ICMS devido no período de dezembro de 2003 a março
de 2005, teria havido pagamento antecipado a menor. Em virtude de tais fatos, foi
lavrado Auto de Infração e Imposição de Multa com cobrança das diferenças de
ICMS devido, mais multa e juros de mora. A regular notificação do Auto de Infração
deu-se em abril de 2008. Nesse caso,
A) os débitos de novembro de 2002 a novembro de 2003 estão prescritos.
B) os débitos de dezembro de 2003 a abril de 2004 estão prescritos.
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C) houve decadência em relação aos débitos do período de setembro de 2002 a
novembro de 2002.
D) houve decadência em relação aos débitos do período de novembro de 2002 a
março de 2003.
E) houve decadência e prescrição em relação aos débitos do período de novembro
de 2002 a março de 2003.