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Efeitos do óleo nos organismos Vazamento Prestige - Espanha Morte direta por recobrimento e asfixia Óleos pesados e viscosos recobrem os animais e vegetais impedindo que façam as trocas necessárias com o ambiente, como respiração, excreção, alimentação, fotossíntese, etc. Podem prejudicar a locomoção bem como alterar a temperatura do corpo (stress térmico), podendo levar os organismos à morte. Morte direta por intoxicação As frações do petróleo compostas pelos aromáticos são os principais causadores de morte por toxicidade . Entre os mais tóxicos estão o benzeno, tolueno e xileno. Os efeitos tóxicos do óleo, também são responsáveis pela mortalidade aguda, especialmente nos primeiros dias após o derrame. Morte de larvas e recrutas As larvas são muito mais sensíveis aos efeitos do petróleo do que os adultos. Por exemplo, larvas de cracas (Balanus) são 100 vezes mais sensíveis ao óleo do que os adultos; larvas de lagostas em água com concentração de 0,1 ml de óleo por litro tem 100 % de mortalidade. Redução na taxa de fertilização O petróleo pode reduzir a quantidade de ovos com sucesso de fertilização, o que causa conseqüente redução na quantidade da prole. Isto pode gerar efeitos a médio prazo na reposição de indivíduos das populações. Este efeito já foi observado em diversas espécies, entre elas, o mexilhão Mytilus e a ostra Crassostrea.

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Efeitos do óleo nos organismos

Vazamento Prestige - Espanha

Morte direta por recobrimento e asfixiaÓleos pesados e viscosos recobrem os animais e vegetais impedindo que façam as trocas necessárias com o ambiente, como respiração, excreção, alimentação, fotossíntese, etc. Podem prejudicar a locomoção bem como alterar a temperatura do corpo (stress térmico), podendo levar os organismos à morte.

Morte direta por intoxicaçãoAs frações do petróleo compostas pelos aromáticos são os principais causadores de morte por toxicidade. Entre os mais tóxicos estão o benzeno, tolueno e xileno. Os efeitos tóxicos do óleo, também são responsáveis pela mortalidade aguda, especialmente nos primeiros dias após o derrame.

Morte de larvas e recrutasAs larvas são muito mais sensíveis aos efeitos do petróleo do que os adultos. Por exemplo, larvas de cracas (Balanus) são 100 vezes mais sensíveis ao óleo do que os adultos; larvas de lagostas em água com concentração de 0,1 ml de óleo por litro tem 100 % de mortalidade.

Redução na taxa de fertilizaçãoO petróleo pode reduzir a quantidade de ovos com sucesso de fertilização, o que causa conseqüente redução na quantidade da prole. Isto pode gerar efeitos a médio prazo na reposição de indivíduos das populações. Este efeito já foi observado em diversas espécies, entre elas, o mexilhão Mytilus e a ostra Crassostrea.

Perturbação nos recursos alimentares dos grupos tróficos superioresCom a morte de espécies pertencentes aos grupos vegetais e herbívoros, os predadores têm seus recursos alimentares (presas) reduzidos, o que pode causar alteração na estrutura de toda a comunidade. Considerando a estrutura das comunidades costeiras, efeitos esperados são a redução na riqueza (número de espécies) e alteração na composição das espécies com aumento nas densidades

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populacionais de espécies resistentes (oportunistas). Consequentemente, com o desaparecimento das espécies mais sensíveis, a teia trófica é alterada e freqüentemente simplificada, uma vez que as espécies raras e menos abundantes são normalmente a maioria nestes ambientes.

Segundo API (1985), os danos nos organismos resultam em alterações na estrutura e função da comunidade. A perturbação na teia alimentar pode ocorrer por diferentes mecanismos:- eliminação seletiva de espécies ou grupos funcionais necessários para a manutenção dos níveis tróficos superiores;- perturbação do processamento de detritos, com o impacto nos animais detritivoros;- eliminação seletiva de espécies chave como predadores, ou espécies fundadoras, as quais controlam ou dominam interações competitivas;- impactos subletais na fisiologia, crescimento, comportamento e reprodução das espécies, resultando em alterações a médio ou mesmo longo prazo na comunidade.

BioacumulaçãoMuitos compostos podem ser absorvidos pelas mucosas e membranas biológicas. A continuidade deste processo é denominada de bioacumulação ou biomagnificação, e pode fazer com que a concentração deles seja muito maior nos organismos do que na própria água do mar. A própria ingestão dos compostos do petróleo pode aumentar a bioacumulação. Por exemplo, Mytilus, pode ter uma taxa de bioacumulação de 1000 vezes. Outros aspectos da bioacumulação referem-se à redução da resistência a outros estresses e infecções.

Incorporação de substâncias carcinogênicasMuitas das substâncias do grupo dos aromáticos com comprovado efeito carcinogênico, como o benzopireno e benzantreno , os quais causam tumores em diversos organismos como moluscos , briozoários e algas

Efeitos indiretos subletais (morte ecológica)O petróleo pode ainda causar uma série de efeitos que não representem a morte imediata dos organismos mas que representam perturbações importantes, consideradas morte ecológica, as quais impedem que o organismo realize suas funções no ecossistema, inclusive podendo progredir para a morte. Entre estes efeitos estão a dificuldade na localização de presas, problemas na percepção química e motora, inibição da desova, aborto, deformação de órgãos reprodutores, perda de membros, alterações respiratórias, alterações na taxa de fotossíntese, desenvolvimento de carcinomas etc. Muitos efeitos indiretos e sub-letais podem ocorrer a médio / longo prazo, em diferentes intensidades, podendo causar a redução das populações das espécies atingidas.

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Fatores que influem no grau de impacto

Tipo e quantidade de petróleoÓleos leves são altamente tóxicos, devido à presença de maiores quantidades de compostos aromáticos, enquanto que óleos pesados e mais densos são pouco tóxicos, mas causam impacto físico de recobrimento. A intensidade do impacto e tempo de recuperação tendem a ser diretamente proporcionais à quantidade de óleo derramado, ou presente em um ambiente ou local restrito.

Amplitude das marésA amplitude das marés na época do derrame é um fator importante a ser considerado. Derrames que ocorrem durante as marés de sizígia (marés vivas), de maior amplitude, atingem áreas muito mais extensas da zona entre-marés do que nas marés de quadratura (marés mortas). No entanto, o movimento contínuo de subida e descida das marés atua como um importante fator de limpeza natural.

Época do anoAs flutuações sazonais (ligadas às estações do ano), causam consideráveis variações na estrutura e composição das comunidades biológicas costeiras. Portanto, estes aspectos podem diferir consideravelmente por exemplo no verão e inverno, em um mesmo local. Conseqüentemente, a época em que ocorrem os derrames é importante, principalmente quando se envolvem processos subseqüentes de sucessão ecológica nas áreas impactadas, os quais podem ter cursos diferentes temporalmente. Épocas de reprodução coincidentes com os derrames podem gerar grandes impactos nas populações, a curto ou médio prazo.

Grau de hidrodinamismoO grau de hidrodinamismo de um local é determinado pela quantidade, intensidade e força das ondas e correntes que atuam no ambiente. Locais com elevado hidrodinamismo, tendem a dispersar o óleo rápida e eficientemente, fazendo com que o impacto de um derrame de óleo seja reduzido ou mesmo não perceptível. Nestes ambientes, o óleo permanece no ambiente por poucos dias. Já nos ambientes abrigados da ação das ondas e correntes, o petróleo tende a permanecer por muitos meses, ou anos, impedindo que a comunidade biológica se recupere.

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Hidrodinamismo

Ciclo construtivo-destrutivo do ambienteO ciclo das praias arenosas, representado pela entrada e saída de areia em diferentes épocas do ano, também é um fator importante no grau de impacto do petróleo nestes ambientes. Em um derrame que aconteça na fase construtiva da praia (entrada de areia), o petróleo pode sofrer um processo de soterramento pelo sedimento, dando, inclusive, a impressão de que a praia está limpa. No entanto, o petróleo encontra-se centímetros (até 1 metro ou mais em algumas praias) abaixo da areia, e tende a recontaminar o ambiente com a chegada do ciclo destrutivo, onde ocorre a retirada natural de grande quantidade de sedimento.

Existem também situações onde praias, devido às características geográficas da região, são tipicamente erosionais ( com constante retirada de areia), e outras deposicionais, sendo que o impacto esperado nas primeiras é menor, uma vez que a limpeza natural deve ser mais efetiva.

Tipo de substratoO substrato pode ser dividido em consolidado e não consolidado. Os substratos consolidados são as rochas que formam os costões, matacões e praias rochosas e de seixos. Neste caso o óleo pode permanecer aderido ao substrato afetando diretamente a comunidade ali presente. Nos substratos não consolidados, formados pelas areias e lodos, o petróleo pode penetrar verticalmente no sedimento, atingindo camadas mais profundas. Neste caso, a regra é que quanto maior for o tamanho do grão (conseqüentemente maior o espaço entre os mesmos), maior a penetração do óleo no sedimento, podendo atingir várias dezenas de centímetros. Praias de areia fina e lodo, são as que resistem mais à penetração do óleo. Outras características do sedimento também interferem na capacidade de penetração, que são o grau de selecionamento e a angulação das partículas de areia.

Substratos consolidados Substratos não consolidados

Tipo de comunidadeO grau de impacto do petróleo derramado em um ambiente também vai depender do tipo de comunidade ali presente. Ambientes mais estáveis são mais ricos em espécies sensíveis e tendem a sofrer grande impacto, como costões rochosos

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abrigados e praias lodosas. Ambientes muito dinâmicos com elevado stress físico, tendem a ter espécies mais resistentes, e menor diversidade. Estas espécies podem resistir mais ao impacto do óleo. Espécies animais com conchas e carapaças externas , são mais resistentes pois a superfície do corpo não entra em contato direto com o petróleo (exemplos são as cracas, mexilhões e ostras).

Costão rochoso submerso - elevada biodiversidade

Exposição prévia a outros impactosAmbientes com presença de impactos crônicos tendem a apresentar comunidades biológicas perturbadas e desestruturadas, com baixa diversidade. Estas comunidades estão sob elevada pressão de stress e em constante processo de recuperação. As espécies em contato constante com poluição crônica ficam mais sensíveis aos impactos agudos , e outros estresses, do que em ambientes não poluídos.

Formas de limpeza aplicadas ao derrameMuitas das formas de limpeza são eficientes na retirada do óleo do ambiente (como foi visto anteriormente), mas causam grande impacto na comunidade biológica, muitas vezes piores que o do próprio petróleo. Portanto, a forma de limpeza também é um fator relevante ao se considerar o grau de impacto de um derrame de petróleo.

Jateamento a alta pressão- elevado impacto mecânico na fauna e flora

Jateamento de costões na baía da Guanabara, março de 2000

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Aspectos físicos e químicosO petróleo é derivado de matéria orgânica de origem biológica. Os restos de plantas e animais, depois de sedimentarem em lamas argilosas, são submetidos a transformações aeróbias e anaeróbias por bactérias. O produto degradado, junto com os restos de bactérias, é mais tarde transformado sob alta pressão e a temperaturas que não excedem 150oC. As reações de transformação procedem em sítios catalíticos presentes nas adjacências das superfícies das rochas em presença de água, ácido sulfúrico, enxofre e outros compostos inorgânicos. Durante esses processos o petróleo que está disperso, acumula-se por migração em reservatórios e finalmente formam os poços de petróleo (Speers e Whithehead, 1969).

Portanto para que se forme uma jazida petrolífera são necessárias as seguintes condições: a existência de sedimentos originalmente ricos em matéria orgânica, condições propícias às transformações químicas e bioquímicas dos compostos orgânicos, ocorrência de processos migratórios e rochas reservatórias com boa porosidade a fim de que o petróleo possa escorrer livremente entre os interstícios, e também a existência de estruturas acumuladoras para que este possa ser economicamente explorável (Leinz e Amaral 1966).

Devido a essas condições, cada óleo formado apresentará diferentes características, tanto físicas como químicas. Assim, uma definição precisa da composição do petróleo é impossível, uma vez que não existem dois óleos exatamente iguais (Speers e Whithehead, 1969; Tissot e Welt 1984)

Quimicamente falando, o petróleo apresenta milhares de compostos diferentes, formando uma mistura muito complexa. Entre os principais componentes estão os hidrocarbonetos que chegam a atingir 98% da composição total (Clark e Brown 1970). Enxofre, nitrogênio e oxigênio são os constituintes menores mais importantes. Há ainda metais traço como vanádio, níquel, sódio, cálcio, cobre e urânio (Posthuma, 1977).

Devido a predominância de hidrocarbonetos no petróleo, são esses os compostos utilizados como indicadores deste tipo de poluição.

Os hidrocarbonetos no entanto não existem apenas no petróleo, eles ocorrem normalmente como produtos de biossíntese da maioria das plantas e animais.

Os hidrocarbonetos do petróleo compreendem os n-alcanos, isoalcanos, cicloalcanos, e aromáticos. Entre esses os predominantes são os n-alcanos e os alcanos com cadeia ramificada. Esses compostos contém quantidades de carbono que variam de 1 até 78 átomos em alguns tipos de petróleo (Ludwig, 1965).

O mais importante grupo de ramificados são os isoprenóides contendo 13 átomos de carbono, sendo o pristano e o fitano com 19 e 20 átomos de carbono respectivamente (Volkman et al 1992).

Vários dos ciclo alcanos, também chamados de ciclo parafinas ou naftenos, estão entre os constituintes menores mais importantes. Os aromáticos são os que contém um núcleo benzênico

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ou mais, entre eles estão os policíclicos aromáticos que contém 3 ou mais núcleos. Os Naftenos aromáticos apresentam estruturas cíclicas saturadas e aromáticas ao mesmo tempo (NRC, 1985).

Produtos refinados como gasolina, diesel, óleos lubrificantes, querosene, óleo combustível contém os mesmos compostos que o petróleo, mas com um intervalo de pontos de ebulição mais restrito. Além disso, em processo de refino, como o craqueamento, há geração de olefinas (alcenos e cicloalcenos), que existem em alta concentração na gasolina (NRC, 1985).

Em geral, os óleos são classificados como:a) não persistentes: tendem a desaparecer rapidamente da superfície do mar (gasolina, nafta, querozene, óleos leves);b) persistentes: dissipam mais vagarosamente (óleos crus).

A persistência depende de sua gravidade específica que é a sua densidade em relação à água pura. A densidade é geralmente expressa em °API, dada pela fórmula:

141,5°API= -------------------------- -131,5

gravidade específica

Classificação dos tipos de óleo

Grupo Densidade API Composição Meia Vida Persistência

I < 0,8 > 45 Leve ~ 24 h 1 - 2 dias

II 0,80 à 0,85 35 à 45 Leve ~ 48 h 3 - 4 dias

III 0,85 à 0,95 17,5 à 35 Pesado ~ 72 h 5 - 7 dias

IV > 0,95 < 17,5 Pesado ~ 168 h > - 7 dias

Fonte: ITOPF - The International Tanker Owners Pollution Federation

Praticamente todos os óleos têm gravidade específica menor que 1. Processos de intemperismo podem alterar as propriedades do óleo tornando-o mais denso provocando seu afundamento na água. Outras importantes propriedades do óleo são:

VolatilidadeA volatilidade de um óleo é caracterizada pela sua destilação. Conforme a temperatura de um óleo aumenta, diferentes componentes atingem seu ponto de ebulição. As características de

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destilação são expressas pela proporção do óleo original que se destila a uma dada temperatura.

ViscosidadeÉ a resistência ao fluxo. Depende diretamente da temperatura e quantidade de frações leves na mistura. Influencia a taxa de espalhamento e espessura das manchas de óleo bem como seu comportamento no ambiente e nos procedimentos de limpeza empregados.

Petróleo degradado, com elevada viscosidade e densidade. Acidente Hamilton Lopes, janeiro. 1976. São Sebastião, SP

Pour Point ou FluidezÉ a temperatura abaixo da qual o óleo não fluirá. Resultado da formação de uma estrutura microcristalina que amplia a viscosidade e tensão superficial do produto. Tensão superficial geralmente varia entre 32°C a -57 °C; óleos leves e menos viscosos, apresentam ponto de pureza mais baixos.

Tensão superficialÉ a força de atração entre as moléculas de superfície de um líquido. Esta, juntamente com a viscosidade determinam a taxa de espalhamento das manchas de óleo. Tensão superficial decresce com aumento da temperatura. Óleos leves apresentam menos tensão superficial

Ponto de ignição ou " Flash Point"Temperatura em que os vapores de um produto irão ignizar quando em contato com uma fonte de ignição. Constitui um importante fator de segurança durante operações de limpeza. Óleos leves e produtos refinados podem ignizar facilmente, ao passo que óleos pesados e/ou intemperizados não causam sérios riscos de incêndio.

SolubilidadeProcesso em que uma substância pode se dissolver em um dado solvente; no caso, a dissolução do óleo em água. A solubilidade de um óleo em água é muito baixa. Nos óleos menos densos, a fração hidrossoluvel é geralmente maior se comparada à dos óleos mais densos.

Comparação das características físicas de vários tipos de óleo

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Gravidadeespecífica

(15 C)Grau API

15 CViscosidade

cs (38C)

Ponto de pureza

ºC

Ponto de ignição

ºC

Ponto de ebulição

ºC

Óleo crú 0,8 a 0,95 5 a 40 20 a 1000 - 35 a 10 variável 30 a 500

Gasolina 0,65 a 0,75 60 4 a 10 na - 40 30 a 200

Querozene 0,8 50 1,5 na 55 160 a 290

Óleo com combustível nº 2 0,85 30 1,5 - 20 55 180 a 360

Óleo com combustível nº 4 0,9 25 50 - 10 60 180 a 360

Óleo com combustível nº 5 0,95 12 100 - 5 65 180 a 360

Óleo com combustível nº 6 0,98 10 300 a 3000 2 80 180 a 500

Intemperismo do óleoUma vez derrramado no mar, o óleo imediatamente sofre alterações da sua composição original, devido a uma combinação de processos físicos, químicos e biológicos chamados conjuntamente de intemperismo. Este inicia-se imediatamente após o derrame e se processa a taxas variáveis dependendo do tipo de óleo e condições ambientais. A taxa do processo não é constante, sendo mais efetiva nos primeiros períodos do derrame.

EspalhamentoUm dos mais significantes processos nas primeiras horas do derrame. Depende da força gravitacional, do tipo de derrame, viscosidade e tensão superficial do óleo e condições climáticas e oceânicas.

EvaporaçãoDepende principalmente da volatilidade do óleo (tipo de óleo). Espalhamento e condições climáticas e oceânicas também interferem na taxa de evaporação. É mais efetiva nos primeiros períodos do derrame. Óleo residual pode ter d > 1.- Sabe-se que 25% do volume de um óleo leve pode se evaporar no primeiro dia de um derrame. Óleos combustíveis no.2, no.4 e no.6 após 40 hs. a uma temperatura de 23°C podem perder

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13,1%, 2,5% e 2,0% em volume, respectivamente, por evaporação.

DispersãoMares agitados quebram a mancha de óleo em gotas de diversos tamanhos. Aquelas menores permanecem em suspensão na coluna d'água, sendo atacadas por processos como biodegradação e sedimentação. O tipo de óleo, o grau de intemperismo em que se encontra e condições oceanográficas alteram a taxa de dispersão.

EmulsificaçãoProcesso em que um líquido é disperso em outro líquido na forma de gotículas, A maioria dos óleos crus tendem a absorver água formando emulsões água+óleo, aumentando o volume de poluentes em até 4 vezes.

DissoluçãoA taxa de dissolução do óleo depende de sua composição, do espalhamento da mancha, temperatura e turbulência da água e da taxa de dispersão. Componentes pesados do óleo cru não se solubilizam, ao passo que os mais leves tem maior solubilidade (cerca de 5ppm) em água. Outros constituintes do óleo como compostos de enxofre e sais minerais tem grande solubilidade. É um processo que se inicia logo após o derrame e se perpetua ao longo do tempo, uma vez que oxidação e biodegradação constantemente formam subprodutos solúveis.

OxidaçãoÉ a combinação química dos hidrocarbonetos com o oxigênio. Contribui para o intemperismo do óleo, uma vez que forma compostos solúveis. Sais minerais dissolvidos em água aceleram a taxa de oxidação. Metais traço agem como catalizadores da reação de oxidação, ao passo que compostos de enxofre na mistura, faz decrescer essa taxa. Radiação ultravioleta auxilia no processo de oxidação.

SedimentaçãoPoucos óleos crus são suficientemente densos para afundar. A sedimentação ocorre principalmente devido à adesão de partículas de sedimento ou matéria orgânica ao óleo. A sedimentação depende do grau de dispersão, sólidos suspensos na água e da contaminação de ambientes costeiros, principalmente praias. Uma nova classe de óleo está sendo definida (Classe V), a qual agrega produtos que têm densidade maior que 1, como alguns blends e produtos asfalticos. Estes produtos têm maior tendência à sedimentação.

BiodegradaçãoConsiste na degradação do óleo por bactérias e fungos naturalmente presentes no mar. A taxa de biodegradação é influenciada pela temperatura e disponibilidade de nutrientes principalmente nitrogênio e fósforo. Em águas bem oxigenadas com temperaturas variando de 20 a 30°C, bactérias podem oxidar 2 g/m2 de óleo ao dia.

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Óleo intemperizado em praia de São Sebastião. Acidente com navio Hamilton Lopes, São Sebastião.

Regra geralOs processos de espalhamento, evaporação, dispersão, emulsificação e dissolução são os mais importantes nos períodos iniciais de um derrame, enquanto que oxidação, sedimentação e biodegradação ocorrem a longo-prazo.

Com o passar do tempo, o óleo no ambiente mudará suas características iniciais, ficando menos tóxico, mais denso e viscoso e mais persistente.

Processo de degradação do óleo no mar

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Aspectos toxicológicosDe modo geral, a intensidade do impacto e tempo de recuperação tendem a ser, diretamente proporcionais à quantidade de óleo presente em um ambiente ou local restrito. Esta é uma correlação clara, apesar de, na prática, haverem exceções, onde vazamentos menores causam mais impacto biológico do que grandes vazamentos. As características químicas do produto definem a principal via de impacto (físico ou químico). Aspectos como a duração da exposição dos organismos ao poluente e a condição do mesmo durante o contato (intemperizado, emulsificado, pelotas, etc) também são importantes.

As duas vias principais nas quais o óleo causa impactos nos organismos marinhos são o efeito físico resultante do recobrimento e o efeito químico, associado à toxicidade dos compostos presentes. Todos os impactos observados são resultantes de um e/ou de outro efeito. É importante ressaltar que os efeitos não são excludentes, mas podem ocorrer simultaneamente em um vazamento de óleo. A diferença está centrada na combinação entre densidade e toxicidade do óleo vazado e sua variação com o tempo. Nos óleos de alta densidade, o efeito físico de recobrimento é predominante, enquanto que nos óleos de baixa densidade o efeito químico é o mais representativo.

Recobrimento físico em sedimento de praia devido a um derrame de óleo pesado

Contaminação química em organismos do sedimento devido a um derrame de óleo leve

Uma vez que os compostos mais tóxicos são os componentes mais solúveis e voláteis, o impacto químico é maior nos primeiros dias após o derramamento.

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Normalmente em poucos dias, a concentração de grande parte dos agentes de maior toxicidade já foi intensamente reduzida pelo intemperismo (ITOPF, 2002). Santelices et al (1977) também indicaram que outros componentes do óleo também possuem efeitos químicos, como os hidrocarbonetos saturados que possuem efeitos anestésicos e necrosantes. Os alcanos, popularmente conhecidos como as parafinas, os quais representam grande parte do óleo cru, podem causar efeitos anestésicos e narcotizantes.

O contato dos organismos com frações tóxicas do óleo pode levar à morte por intoxicação, especialmente associada às frações de compostos aromáticos. Entre os componentes mais tóxicos estão o benzeno, tolueno e xileno. Estas substâncias apresentam considerável solubilidade em água (especialmente o benzeno), o que torna os organismos marinhos mais vulneráveis uma vez que absorvem estes contaminantes pelos tecidos, brânquias, por ingestão direta da água ou de alimento contaminado. Os hidrocarbonetos de baixo peso molecular (C12 a C24) apresentam intenso efeito tóxico agudo, principalmente devido a sua elevada solubilidade e conseqüente biodisponibilidade (GESAMP, 1993).

Um grupo especial dentro dos aromáticos, agrupa os Hidrocarbonetos Policiclicos Aromáticos, conhecidos como HPA's ou PAHs. Sabe-se que estes compostos, formados por múltiplos anéis de benzeno, são mais resistentes a biodegradação microbiológica, e bastante persistentes no ambiente. São fortemente adsorvidos nos sedimentos, persistindo por muitos anos no ambiente. Alguns exemplos mais comuns de HPA's presentes no petróleo e derivados são o Naftaleno, Antraceno, Fenantreno e Benzopireno e seus vários isômeros.

Os HPA's são especialmente tóxicos e potencialmente carcinogênicos ao homem (Cole, 1994) e aos organismos marinhos. Segundo GESAMP (1991), há fortes evidências que os HPAs são capazes de causar câncer em peixes e moluscos. Sua atividade mutagênica está fortemente relacionada com o formato e estrutura molecular. A forma molecular dos isômeros dos PAHs portanto, está diretamente relacionada com a atividade biológica e consequentemente com sua toxicidade (Donnelly, et al, 1998). PAHs são solúveis em solventes orgânicos, mas apresentam baixa solubilidade em água. De modo geral, quanto maior o peso molecular, mais baixa a solubilidade.

Tumores em organismos marinhos como moluscos , briozoários e algas estão associados a contaminação por aromáticos / poliaromáticos (Johnston, 1976). Segundo EPA, estudos com animais reportam alterações enzimaticas nas mucosas do trato gastrointestinal e aumento no peso do fígado, a partir da ingestão de PAHs (efeito agudo). Distúrbios no fígado, sistema imune, leucemia, câncer e tumores no pulmão e estômago são alguns dos efeitos reportados destes compostos. Os compostos aromáticos mais solúveis penetram na corrente sangüínea a partir da pele ou da ingestão, podendo ser filtrados pelo sistema excretor e eliminados na urina. Os aromáticos têm potencial capacidade de causar danos nas células sangüíneas, nos tecidos ósseos (medula óssea) e no sistema nervoso. Causam

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irritações e dermatite na pele, mucosas e olhos.

A tendência destes compostos serem incorporados nos tecidos adiposos (gordurosos) e de causarem danos em órgãos como fígado e rins de seres humanos é comprovada (Cole, 1994), podendo também afetar de forma análoga os tecidos de vertebrados marinhos após um derrame de óleo.

Considerável conhecimento já existe sobre os efeitos dos hidrocarbonetos do petróleo no ser humano. No entanto, apesar dos estudos crescentes, pouca informação está disponível sobre os efeitos específicos destas substâncias nos organismos marinhos, especialmente após acidentes envolvendo vazamento de óleo no oceano.

A toxicidade aguda (exposição em curto período de tempo, mas em elevadas concentrações) e a toxicidade crônica (exposição longa, e com baixas concentrações) geram respostas diferentes nos organismos e na comunidade como um todo. A tendência de se classificar uma situação como menos estressante que a outra deve ser considerada com muita cautela, pois as conseqüências destes impactos são resultantes de uma complexa variedade de interações e características do ambiente, dos organismos atingidos, e do próprio óleo. Da mesma forma as respostas do ecossistema ao estresse são complexas e difíceis de serem interpretadas.

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