Material de Apoio_Medicina Legal_Prof. Paulo Vasques_(001 a 101)

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    MEDICINA LEGAL

    Prof. Paulo M. Vasques

    MEDICINA LEGALCONCEITO: a Medicina a servio da Justia

    A Medicina Legal une conhecimentos mdicos ebiolgicos a conhecimentos jurdicos bsicos, tendocomo objetivo o auxlio na persecuo da Justia.

    HISTRICO:Ambrois Parr 1 livropublicado em 1575Paulus Zacchias publicou oprimeiro Tratado de MedicinaLegal em 1621

    Raymundo Nina Rodrigues foi o fundador, na cidade de Salvador, da primeira escola de Medicina Legal do pas.

    considerado a figura quenacionalizou o ensino e apesquisa desta prtica mdicaem nosso pas.

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    reas de atuao

    I- Medicina Legal Geral

    Deontologia Mdica - quediz respeito aos deveres dosmdicos no exerccio daMedicina.

    Diceologia Mdica -que diz respeito aosdireitos dos mdicosno exerccio da profisso

    II- Medicina Legal Especial

    Antropologia Forense identidade e a identificao.

    Traumatologia Forense leses corporais

    Asfixiologia

    Sexologia Forense sexualidade humana e crimes sexuais.

    Tanatologia Forense fenmenos biolgicos que ocorrem no ps mortem.

    Psicologia Forense - estudo dopsiquismo normal dentro dosseus limites de variabilidade,

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    Psiquiatria Forense -transtornos mentais patolgicos.

    Toxicologia Forense - txicos, psicotrpicos, venenos e custicos.

    Infortunstica - acidentes de trabalho, preveno e higiene.

    Policiologia - processos e mtodos cientficos de interesse mdico legal

    Criminologia - fatores biolgicos, psicolgicos e sociais que influenciam no crime.

    Vitimologia - perfil biolgico, psicolgico e social da vitima.

    PERCIA E PERITOS

    Classificao das percias

    De acordo com o modo de sua realizao

    direta - quando realizadadiretamente no seu objeto deestudo, ou seja, no corpohumano.indireta - quando a concluso

    pericial for baseada na anlisede documentos comoatestados e relatrios mdicos.

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    No que diz respeito a seus efeitos no tempo

    * retrospectiva aquela realizada no presente e que pretende elucidar fatos ocorridos no passado.

    *prospectiva aquela realizada no presente e que pretende determinar ao (ou consequncia) futura.

    retratao (ou percipiendi) - quando cumpre os ditames bsicos da percia que observar e relatar minuciosamente os detalhes observados,

    interpretativa (ou deduciendi) aquela em que o perito elabora uma concluso a partir da interpretao e associao de fatos apresentados para sua anlise.

    Peritos, investidura

    Oficiais Nomeados ou louvados

    Com a entrada em vigor da Lei n11690 de 9 de junho de 2008,as percias, e entre elas apercia mdico legal, queantes deveriam ser feitaspor dois peritos, passarama ser realizadas por apenasum perito oficial.

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    CPPArt. 159. O exame de corpo de delito e outras percias sero realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior. (Redao dada pela Lei n 11.690, de 2008)

    CPPArt. 178 No caso do art. 159,o exame ser requisitadopela autoridade ao diretorda repartio, juntando-seao processo o laudoassinado pelos peritos.

    Como autoridade competente entende-se o Delegado de Polcia, na fase de inqurito, ou o juiz, na fase processual. O Ministrio pblico, por fora do disposto no artigo 129 da Constituio Federal e no artigo 26 da Lei n 8625/93 tambm goza de autoridade para requisiode exames periciais

    CPPArt. 159 ... 1o Na falta de perito oficial, o exame ser

    realizado por 2 (duas) pessoas idneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na rea especfica, dentre as quetiverem habilitao tcnica relacionada com a natureza doexame. (Redao dada pelaLei n 11.690, de 2008)

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    2o Os peritos no oficiais prestaro ocompromisso de bem e fielmente desempenhar oencargo. (Redao dada pela Lei n 11.690, de2008)

    Peritos, atuao

    Art. 158. Quando a infrao deixar vestgios, serindispensvel o exame de corpo de delito, direto ouindireto, no podendo supri-lo a confisso doacusado.

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    A atuao do mdico legista poder ocorrer desdea fase de inqurito (situao mais comum), emqualquer momento da fase processual e atmesmo aps a sentena, quando nos casos deajuizamento de possvel doena mental passvel desuspenso da pena.

    Durante a fase processual os peritos podero serrequeridos pelas partes a prestaremesclarecimentos sobre o laudo, ou pararesponderem a quesitos, desde que estes sejamencaminhados para conhecimentoprvio com antecedncia mnimade dez dias.(art.159, pargrafo 5, I)

    CPPArt. 159 ... 7 Tratando-se de percia complexa que abranja mais de uma rea de conhecimento especializado, poder-se- designar a atuao de mais de um perito oficial, e a parte indicar mais de um assistente tcnico.(Includo pela Lei n 11.690,de 2008).

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    CPPArt. 160Pargrafo nico. O laudo pericial ser elaborado noprazo mximo de 10 dias, podendo este prazo serprorrogado, em casos excepcionais, a requerimentodos peritos. (Redao dada pela Lei n 8.862, de28.3.1994).

    CPPArt. 161 O exame de corpo de delito poder ser feito em qualquer dia e a qualquer hora.

    CPPArt. 162 A autpsia ser feita pelo menos seis horasdepois do bito, salvo se os peritos, pela evidnciados sinais de morte, julgarem que possa ser feitaantes daquele prazo, o que declararo no auto.

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    CPPArt.163- Em caso de exumao para examecadavrico, a autoridade providenciar para que,em dia e hora previamente marcados, se realize adiligncia, da qual se lavrar auto circunstanciado.

    CPPArt. 165 - Para representar as leses encontradasno cadver, os peritos, quando possvel, juntaro aolaudo do exame provas fotogrficas, esquemas oudesenhos, devidamente rubricados.

    CPPArt. 167 - No sendo possvelo exame de corpo de delito,por haverem desaparecidoos vestgios, a prova testemunhal poder suprir-lhea falta.

    CPPArt. 168 - Em caso de leses corporais, se oprimeiro exame pericial tiver sido incompleto,proceder-se- a exame complementar pordeterminao da autoridade policial ou judiciria,de ofcio, ou a requerimento doMinistrio Pblico, do ofendidoou do acusado, ou de seudefensor.

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    2 Se o exame tiver por fim precisar a classificaodo delito no art. 129, 1o, I, do Cdigo Penal,dever ser feito logo que decorra o prazo de 30 dias,contado da data do crime.

    3 A falta de exame complementarpoder ser suprida pelaprova testemunhal.

    CPPArt. 180 - Se houver divergncia entre os

    peritos, sero consignadas no auto do exame asdeclaraes e respostas de um e de outro, ou cadaum redigir separadamente o seu laudo, e aautoridade nomear um terceiro;se este divergir de ambos, aautoridade poder mandarproceder a novo exame poroutros peritos.

    percia contraditria

    Embora o laudo pericial mdico forense tenha afora de demonstrar a materialidade do fato ilcito,o Juiz no fica adstrito ao contido no laudo

    CPPArt. 182 - O juiz no ficar adstrito ao laudo, podendo aceit-lo ou rejeit-lo, no todoou em parte.

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    Causas de suspeio, incompatibilidade e impedimento dos peritos

    So as mesmas causas relacionadas para os juzes e elencadas nos artigos 252, 253 e 254 do CPP Os artigos 252 e 253 tratam dassituaes de incompatibilidade e impedimento dos juzes,que por fora do dispostono artigo 112 do mesmo diploma se estende aos peritos.

    Falsa perciaCP Art. 342 - Fazer afirmao falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intrprete em processo judicial, ou administrativo, inqurito policial, ou em juzo arbitral:

    1o As penas aumentam-se de um sexto a umtero, se o crime praticado mediante suborno ouse cometido com o fim de obter prova destinada aproduzir efeito em processo penal, ou em processocivil em que for parte entidade da administraopblica direta ou indireta.

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    2o O fato deixa de ser punvel se, antes dasentena no processo em que ocorreu o ilcito, oagente se retrata ou declara a verdade.

    Assistentes tcnicos

    Com o advento da Lei n 11690 de 9 de junhode 2008, as partes e o Ministrio Pblico podemindicar assistentes tcnicos para atuar nas percias.

    CPPArt. 159 - ...3 Sero facultadas ao Ministrio Pblico, aoassistente de acusao, ao ofendido, aoquerelante e ao acusado a formulao de quesitose indicao de assistente tcnico. (Includo pelaLei n 11.690, de 2008)

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    4 O assistente tcnico atuar a partir de suaadmisso pelo juiz e aps a concluso dos examese elaborao do laudo pelos peritos oficiais, sendoas partes intimadas desta deciso. (Includo pela Lein 11.690, de 2008)

    Os assistentes no podero participar do atopericial em si, e muito menos na elaborao dorespectivo laudo conclusivo. Apenas apsintimados tero em mos os laudos paraapreciao, sendo-lhes ento, facultado aelaborao de quesitos.

    Documentos mdico legais

    Atestado mdico

    toda declarao ou afirmao prestada por mdico de um fato mdico e de suas possveis consequncias. No apresentam formalidade legalna sua confeco

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    Notificaes compulsrias

    So comunicaes obrigatrias feitas pormdicos ou outros profissionais de sade, por fatosque tem conhecimento, s autoridades competentes,por razes sociais ou sanitrias.

    Parecer mdico legal

    So pareceres emitidos por mdicos dereconhecido renome na rea mdica ou mdicoforense, mediante consulta, que sero utilizadospara dirimir dvidas

    Relatrio mdico legal

    o documento que transmite a descriominuciosa do exame mdico legal. Nele sodescritos os achados mdicos observados bemcomo o relato de uma anlise crtica sobre o objetoda percia.

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    Auto mdico legal quando ditado pelo perito ao escrevente na presena da autoridade. portanto, confeccionado no momento da percia.

    Laudo mdico legal quandoredigido posteriormente peloperito, permitindo investigaese consultas doutrinaespecializada

    Partes componentes do relatrio

    Prembulo Histrico Descrio Discusso Concluso Respostas aos quesitos

    ANTROPOLOGIA FORENSE

    O termo diz respeito a um conjunto deconhecimentos mdico antropolgicos que temcomo foco de estudo a busca da identidade atravsde um processo tcnico cientficosistematizado, a identificao.

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    Identidade

    Identidade: conjunto de caracteres queindividualizam uma pessoa ou uma coisa, fazendo-adistinta das demais (Frana)

    Identificao: o processo pelo qual se determinaa identidade.

    Pode ser: Mdico-LegalJudiciria

    Identidade mdico legal

    Pode ser pesquisada tanto no vivo quanto no cadver, inteiro ou em partes

    Pode ser realizada quanto a:

    Espcie

    Quando so encontrados fragmentos de um corpo, pode ser necessria que se proceda a identificao quanto ser este corpo da espcie humana ou animal.

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    Ossos: microscopia (analise dos canais deHavers

    Dentes, pelos, unhas.

    Sangue: presena de cristais de Teichman(certamente sangue)

    tcnica de Addler(orientao)

    Proceso de Uhlenhuth(sangue humano)

    Raa

    Classificao de Salvatore Ottolenghi (1861 a 1934) que estabelece cinco tipos tnicos a saber:

    CaucsicoMonglicoNegrideIndianoAustralide

    Forma do crnio: figuras geomtricas relacionadas a avaliao dos contornos anteroposterior, vertical e lateral do crnio

    ndices ceflicos: dizem respeito s relaes entre largura e comprimento do crnio,aplicando-se a frmulaestabelecida por Retzius

    ngulo facial: determina o grau de prognatismo

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    Sexo

    O exame dos dimetros da bacia (vertical,anteroposterior e laterolateral) o dadofundamental para a determinao do sexo emcadveres esqueletizados, enaqueles em que no seconsegue determinar a genitliaexterna ou interna

    Sexo

    Analise do crnio

    No sexo masculino: espessura ssea maispronunciada, processos mastoideos mais salientes,fronte mais inclinada para trs, arcos superciliaresmais salientes, rebordossupraorbitrios rombos,mandbula mais robusta

    Sexo

    Analise do cranio

    ndice de Baudoin (analise da largura do cndilooccipital)

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    Sexo

    Analise da mandbula

    No sexo masculino o comprimento e a largura socerca de 0,5 cm a mais

    Estatura

    So utilizadas as Tbuas Osteomtricas de Broca ede tienne-Rollet, que levam em considerao ocomprimento de ossos longos multiplicados por umfator numrico determinado pela tabela.

    Estatura

    o cadver tem cerca de 2,0 cm a mais que o indivduo vivo, devido ao achatamento dos discos intervertebrais no bpede.

    no exame do esqueleto deveser acrescido de 4 a 6 cmna estatura

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    Idade

    Intrauterina: o feto apresenta um crescimento estimado de 6,0 cm por ms nos trs primeiros meses e de 5,5 cm por ms nos meses subsequentes.

    Extrauterina: Pela aparncia externa, com o desenvolvimento de pelos pubianos e pregas cutneas

    Pela dentio

    Podemos ainda utilizar a seguinte frmula dentria para presuno da idade:- 12/12 = idade < 14 anos- 14/14 = idade > 14 < 18 anos- 16/16 = idade > 18 anos

    Pelo exame radiolgico dos pontos deossificao, que avalia o desenvolvimento dassoldaduras dos ossos que se completam por voltados 21 anos. Estudam-se os pontos deossificao primitivos (POP) e os pontos deossificao complementares(POC).

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    Examinam-se radiologicamente os ossos dopunho, do cotovelo, do joelho e do tornozelo.

    Suturas cranianas

    ngulo mandibular

    Biometria

    Tem como base a identificao de um indivduorealizando-se uma varredura em uma base dedados, buscando encontrar padres semelhantesarmazenados no sistema.

    Exame dos padres de fundo de olhoExame dos padres da risExame dos padres da vozExame de DNA

    Biometria

    identificao pelos dentes (Sistema Odontolgico de Amoedo)

    palatoscopia (impreso palatina das pregas do palato)

    queiloscopia (sulcos labiais).

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    Identidade mdico judiciria

    Fotografia sinalptica (Alphonso Bertillon), queconsiste em tomadas de fotografias comuns defrente e de perfil direito com reduo de 1/7;

    Prosopografia ou mtodo dePiacentino, que feito pelasuperposio de imagenstransparentes do crnio sobreimagem do crnio e facetomada em vida.

    Sistema datiloscpico de Vucetich

    Caracteriza-se pelo estudo das impressesdigitais, que so as marcas deixadas pelasextremidades dos dedos, as polpas digitais sobredeterminadas superfcies.

    impresses ou reproduesdos desenhos formados pelascristas papilares dasextremidades digitais.

    ATENO: a impressodigital o reverso dodesenho digital.

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    Caractersticas fundamentais que do valor ao estudo dos desenhos digitais:

    perenidade imutabilidade unicidade (variedade) classificabilidade

    podem ser classificadas quanto as condies de visibilidade em:

    Impresses visveis visualizadas a olho nu, podendo ento ser fotografada

    Impresses latentes novisualizadas a olho nu e por issonecessitam do uso de reagentesespeciais que so aplicadossobre a superfcie pesquisada eatuam como reveladores daimpresso

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    So alguns reveladores: o carbonato de chumbo, o p magntico, o grafite e os fluorescentes.

    impresses moldadas.

    impresses deixadas sobreum suporte pastoso ou deconsistncia amolecida,

    Caractersticas do sistema datiloscpico de Vucetich

    Trs sistemas de linhas que correspondem ascristas papilares do desenho digital. Parte dessaslinhas agrupam-se na porocentral da impresso sistema central ou nuclear,outra parte na poro lateral sistema marginal, e por

    fim, outra parte na base daimpresso sistema basilar.

    marginal

    central

    basilar

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    Estes conjuntos de linhas podem se encontrar nas laterais da impresso, formando com este encontro um ngulo que denominado de DELTA.

    O DELTA a principal caracterstica do sistema de Vucetich.

    deltadelta

    Podem, no entanto, estas linhas no seencontrarem, seguindo paralelas at o limite daimpresso, e desse modo no haver a formao dodelta. Pode ocorrer ainda que este encontro ocorraem apenas um dos lados daimpresso, a direita ou aesquerda, formando ento odelta em um s lado conformeo caso.

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    A presena de 1, 2 ou nenhum delta numaimpresso digital estabelece os 4 tiposfundamentais do sistema de Vucetich.

    podemos ter ento quatro situaes deposicionamento do delta, a saber:

    2 deltas, um a direita e um a esquerda do observador 1 delta a direita do observador 1 delta a esquerda do

    observador Nenhum delta

    A existncia e o posicionamento do delta formam os 4 tipos fundamentais da classificao do sistema, que recebem a seguinte denominao:

    VERTICILO (V) - dois deltasPRESILHA EXTERNA (E) -delta a esquerda do observadorPRESILHA INTERNA ( I ) -delta a direita do observadorARCO (A) - ausncia de delta

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    A frmula datiloscpica de Vucetich escrita como uma frao. O registro do posicionamento do delta em cada dedo emprega letras maisculas para os polegares (primeiros dedos) e algarismos para os demais dedos, tanto nonumerador (mo direita) comono denominador (mo esquerda).

    VERTICILO - V - 4PRESILHA EXTERNA - E - 3PRESILHA INTERNA - I - 2ARCO - A - 1

    V E I A - para os polegares 4 3 2 1 - para os demais

    dedos

    V E I A

    Polegar: V E I A Demais dedos: 4 3 2 1

    X = defeito ou cicatriz

    0 = amputao

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    FRMULA DACTILOSCPICA

    = mo direitamo esquerda

    srieseo

    Pontos caractersticos

    No processo de identificao pelo sistema deVucetich leva-se em considerao, alm da analisedo delta e elaborao da frmula datiloscpica, aidentificao dos pontos caractersticos

    1- Ilhota2- Cortada3- Bifurcao4- Forquilha5- Encerro

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    Determinao da identidade

    pelo menos 12 (doze) pontos caractersticos, iguais e na mesma localizao em ambas as impresses que esto sendo comparadas

    Impresses palmares e plantares

    ECAArt. 10 Os hospitais e demais estabelecimentos de ateno sade de gestantes, pblicos e particulares so obrigados a:

    . . .II - identificar o recm-nascido mediante o

    registro de sua impresso plantar e digital e daimpresso digital da me, sem prejuzo de outrasformas normatizadas pela autoridade administrativacompetente.

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    EXAME DE DNA

    Ncleo das clulas = cromossomos ( 46 ),sendo:

    23 do pai e 23 da me

    1 cromossomo possui cerca de

    100 000 genes

    Gen = DNA

    DNA composto por polmeros (fileira dupla deunidades bsicas, paralelas e presas umas asoutras

    Unidades bsicas = A-T C-G

    (adenosina, timina, citosina e

    guanina)

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    A ordem sequencial destes 4 elementos nospolmeros (fitas) determina a informao gentica(como letras que formam palavras)

    Analisam-se partes - lcus -dos genes

    Mtodos de anlise

    RFLP: analise de fragmentos de tamanho varivel

    indicado para reconstruo reversa (pai falecido) nmero menor de locus para anlise (5-6)

    Mtodos de anlise

    PCR: reao em cadeia da enzima polimerase

    indicado para mostra pequena ou degradada nmero maior de locus para anlise

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    Fontes de DNA : sangue, saliva, semem, bulbocapilar, dentes, ossos, pele e vsceras

    No morto : medula ssea de ossos longos

    Durao do material :

    mumificado = milhares de anos

    luz solar, umidade , bactrias

    atuam degradando o material,

    que pode durar semanas ou

    meses

    Aplicam-se clculos estatsticos para se determinarquantos indivduos podem apresentar um perfilsemelhante ao que foi encontrado

    ndice de paternidade individual: indica emrelao a cada loco, qual o percentual do supostopai ser o pai biolgico

    ndice de paternidade combinado: multiplicao dos ndicesindividuais

    Analise Bayesiana( Teorema de Bayes ):probabilidade de 99,99%

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