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menino-arara
Material digital de apoio ao professor
Categoria 4 (do 1º ao 3º ano do ensino fundamental)
baobá
volume 3
• apresentação
• orientações e subsídios para as atividades interdisciplinares
• Sugestões de atividades
• Ciências da natureza
• Ciências Humanas
© 2018 - editora baobá Ltda.
Material digital de apoio ao professor
(voluMe 3)
Editor
rafael Borges de andrade
CoordEnação pEdagógiCa
Maria Zoé rios fonseca de andrade
lílian de oliveira
ilustraçõEs
adriana Mendonça
Carlos Jorge Nunes
Capa E projEto gráfiCo
Mário vinícius silva
diagramação
dilma santos – dilex
rEvisão
lílian de oliveira
flávio Mota
este material de apoio ao professor foi concebido com
base na obra Menino-Arara, da autora adriana Mendonça.
todos os direitos reservados à:
editora Baobá ltda.
rua Helium, nº 141, 3º andar – Nova floresta
Belo Horizonte/Mg – Cep: 31140-280
telefone: (31) 3653 5217
www.editorabaoba.com.br
facebook.com/editorabaoba
3
Sumário
apresentação 4
orientações e subsídios para as atividades interdisciplinares 5
sugestões de atividades 9
Ciências da Natureza 26
Ciências Humanas 33
4
ApreSentAção
a editora Baobá, em consonância com sua linha editorial voltada para
projetos de publicação de literatura infantil, infantojuvenil e obras de orienta-
ção pedagógica, apresenta este material digital de apoio ao professor.
atendendo aos preceitos, indicações de competências e habilidades
a serem desenvolvidas de acordo com a Base Nacional Comum Curricular
(BNCC), trazemos uma proposta reflexiva e direcionada para o trabalho com
o livro literário Menino-Arara, de adriana Mendonça, no âmbito do pNld 2018
para estudantes do 1º ao 3º anos do ensino fundamental, com o tema o mun-
do natural e social.
ao longo deste conteúdo, apresentamos uma discussão acerca dos fun-
damentos da BNCC e seus temas transversais, assim como algumas reflexões
de teóricos e pensadores que transitam pelos espaços da educação. as con-
siderações abordadas no decorrer deste material digital foram traçadas com a
intenção de provocar o pensamento crítico com base na leitura e no contato
com o livro literário, desvendando as muitas possibilidades que surgem do
trabalho com as áreas do conhecimento. Balizado pelas propostas da BNCC
e, sobretudo, entendendo a literatura como uma expressão artística capaz de
despertar sentimentos e sensações, este material oferece ainda sugestões de
atividades aos professores, considerando as diferentes realidades e as múlti-
plas características das regiões do país.
as orientações e sugestões de atividades apoiadas na leitura do livro
Menino-Arara não têm o propósito de explorá-lo de maneira superficial, mas
sim de sensibilizar o olhar do leitor para a pluralidade de ideias e conceitos
contidos no texto literário, contextualizando o fazer pedagógico com os sen-
tidos e com o encantamento que a literatura pode desencadear.
esperamos que este material possa contribuir com a formação cidadã
de leitores e tornar aprazíveis os momentos de interação entre os estudantes
e os professores da educação Básica em todo o Brasil.
5
orientAçõeS e SubSídioS pArA AS AtividAdeS interdiSciplinAreS
A literatura assume muitos saberes. Num romance como robinson
Crusoé, há um saber histórico, geográfico, social (colonial), técnico,
botânico, antropológico (Robinson passa da natureza à cultura). Se, por não
sei que excesso de socialismo ou de barbárie, todas as nossas disciplinas
devessem ser expulsas do ensino, exceto uma, é a disciplina literária que
devia ser salva, pois todas as ciências estão presentes no monumento
literário. [...] o saber que ela mobiliza nunca é inteiro nem derradeiro; a
literatura não diz que sabe alguma coisa, mas que sabe de alguma coisa; ou
melhor; que ela sabe algo das coisas – que sabe muito sobre os homens.
BartHes, roland. Aula. são paulo: Cultrix, 1992. p. 16-17.
ler literatura é ler o mundo através de uma lente que amplifica o olhar.
uma vez que trata de registros de experiência humana, por meio dela, po-
dem-se acessar muitos outros conhecimentos. essa natureza do texto literário
possibilita o diálogo com diversas áreas.
Com base em um mergulho na obra, podem-se identificar inúmeros
elementos com potencial para inspirar o planejamento de atividades didáticas,
alinhando bem o conteúdo do livro – que a criança já terá conhecido em uma
primeira leitura – ao conceito a ser trabalhado.
o trabalho interdisciplinar em sala de aula suscita no aluno compreen-
der que o mundo em que está inserido é conectado e complexo. Nos anos
iniciais do ensino fundamental, é um trabalho interessante e fácil de acontecer
porque é muito próximo do universo das crianças que há pouco tempo saíram
da educação infantil, momento em que a aprendizagem ainda acontecia de
um modo global e não era separada, ao olhar das crianças, por componentes
curriculares. para paviani (2008):
o professor deve mediar para que desperte na criança o interesse pela
história que está sendo contada, dialogando com ela novos saberes, pro-
vocando a curiosidade, promovendo novos questionamentos e o pensa-
mento crítico-reflexivo.
6
segundo silva (2011), a interdisciplinariedade provoca novas descober-
tas, pois a desconstrução de um conhecimento estático questiona
gera a dúvida; a dúvida pede resposta; a resposta gera a reflexão. desta
inquietação forjam-se leitores assíduos, sujeitos pensantes, protagonis-
tas de sua própria história em busca de novas descobertas, de novos
conhecimentos, em uma procura contínua da saciedade de suas curiosi-
dades e de novas aventuras motivados pela literatura infantil.
de acordo com a BNCC sobre os anos iniciais do ensino fundamental,
[...] ao valorizar as situações lúdicas de aprendizagem, aponta para a ne-
cessária articulação com as experiências vivenciadas na educação infan-
til.
tal articulação precisa prever tanto a progressiva sistematização dessas
experiências quanto o desenvolvimento, pelos alunos, de novas formas
de relação com o mundo, novas possibilidades de ler e formular hipó-
teses sobre os fenômenos, de testá-las, de refutá-las, de elaborar con-
clusões, em uma atitude ativa na construção de conhecimentos (Brasil,
2017, p. 55).
a Matemática se insere na educação Básica, em especial nos anos
iniciais, por sua grande importância no cotidiano e na aplicabilidade social.
Constitui-se em um conhecimento base para a compreensão de fenômenos
fundamentais, tais como do espaço, do movimento, das formas e dos núme-
ros, nem sempre associados ao mundo físico. os primeiros anos do ensino
fundamental devem ter comprometimento com o letramento matemático,
este entendido pelas habilidades de raciocinar, representar, comunicar e ar-
gumentar matematicamente. É ele que garante a percepção de que os co-
nhecimentos matemáticos são essenciais para a compreensão e a atuação no
mundo. a BNCC apresenta cinco unidades temáticas para o desenvolvimento
das habilidades ao longo do ensino fundamental. são elas: Números, Álgebra,
geometria, grandezas e medidas, probabilidade e estatística. além disso, as
habilidades são organizadas em objetos de conhecimentos e se agrupam nes-
sas unidades temáticas.
a área de Ciências da Natureza se compromete com o letramento cien-
tífico, no que diz respeito à capacidade de compreender e interpretar o mundo
(natural, social e tecnológico) e modificá-lo, atuando criticamente sobre ele.
assim, esta área necessita apresentar aos estudantes do ensino fundamen-
tal diversidade de conhecimentos científicos produzidos ao longo da história,
7
processos, práticas e procedimentos de investigação científica, possibilitando
a eles um olhar diferenciado sobre o lugar onde vivem. a BNCC propõe três
unidades temáticas para o componente curricular de Ciências, que se repetem
ao longo do ensino fundamental e agrupam os objetos de conhecimentos e
suas respectivas habilidades. são elas: Matéria e energia, vida e evolução, terra
e universo.
por sua vez, a área de Ciências Humanas é constituída pelos componentes
curriculares de geografia e História. seu foco são as noções de tempo e espa-
ço, conceitos essenciais da área. além disso, a formação ética é outro elemento
fundamental: direitos humanos, respeito ao ambiente e à coletividade, fortale-
cimento de valores sociais, participação, protagonismo e preocupação com as
desigualdades sociais. os conhecimentos específicos terão a função de desen-
volver a capacidade de pensar diferentes culturas, sociedades, tempos históricos,
territórios e paisagens e levar os estudantes a refletir sobre sua própria história, em
um contexto maior. Nos anos iniciais, o compromisso maior está na valorização e
problematização das vivências e experiências que cada um traz consigo.
por fim, a BNCC propõe que o ensino religioso deve construir, “por
meio do estudo dos conhecimentos religiosos e das filosofias de vida, atitu-
des de reconhecimento e respeito às alteridades. trata-se de um espaço de
aprendizagens, experiências pedagógicas, intercâmbios e diálogos permanen-
tes, que visam ao acolhimento das identidades culturais, religiosas ou não, na
perspectiva da interculturalidade, direitos humanos e cultura da paz. tais fi-
nalidades se articulam aos elementos da formação integral dos estudantes,
na medida em que fomentam a aprendizagem da convivência democrática e
cidadã, princípio básico à vida em sociedade”.
Nesse sentido, à medida que vivem suas primeiras experiências sociais
(na família, na instituição escolar, na coletividade), as crianças constroem per-
cepções e questionamentos sobre si e sobre os outros, diferenciando-se e,
simultaneamente, identificando-se como seres individuais e sociais. Criar uma
oportunidade de socialização tão importante como o aniversário, na aula de
ensino religioso, possibilita às crianças entrar em contato com técnicas e ritu-
ais de cuidados pessoais e do grupo, costumes, celebrações e narrativas. Nes-
sas experiências, elas podem identificar e acolher sentimentos, lembranças,
memórias e saberes de cada um; as diferentes formas pelas quais as pessoas
manifestam sentimentos, ideias, memórias, gostos e crenças em diferentes es-
8
paços; bem como costumes, crenças e formas diversas de viver em variados
ambientes de convivência.
a seguir são disponibilizadas propostas de atividades interdisciplinares
com base no livro de imagem Menino-Arara. É importante ressaltar que, nos
trabalhos com outros componentes curriculares, devem sempre ser aciona-
dos e verificados os conhecimentos de língua portuguesa, de modo que essa
aprendizagem perpasse os diversos saberes e gêneros textuais presentes no
universo da nossa língua.
SugeStõeS de AtividAdeS
matemática
orientaÇÃo Para o ProFeSSor – atiVidadeS 1, 2 e 3
sugerimos, nas atividades 1, 2 e 3, que os alunos observem nas imagens
do livro as quantidades de araras, no intuito de oferecer um trabalho contextu-
alizado no processo da construção da noção de número, das ideias de propor-
cionalidade, de equivalência e ordem, noções fundamentais da Matemática,
como a capacidade de registrar e realizar operações.
Na Matemática escolar, o processo de aprender uma noção em um con-
texto, abstrair e depois aplicá-la em outro contexto envolve capacidades
essenciais, como formular, empregar, interpretar e avaliar – criar, enfim
–, e não somente a resolução de enunciados... Nessa perspectiva, pre-
tende-se que os alunos também formulem problemas em outros con-
textos (Brasil, 2017, p. 275).
Nas perguntas de 1g a 1i, apresente aos estudantes os nomes de cada
ave e trabalhe em uma roda de conversa sobre as características de cada uma.
explore os aspectos que são parecidos, como o bico, o formato da cabeça e
as diversidades de cores.
Na atividade 3, peça às crianças que observem o cocar e explorem as
diversas cores das penas. Converse sobre as cores das penas da arara-verme-
lha; sobre o período de muda de penas nas araras. estimule-as a inferir que as
penas não são arrancadas, e sim colhidas nesse período de muda. peça que
contem a quantidade de cada cor. a contagem pode ser coletiva no primeiro
momento, com o registro feito por você, professor, desenhando na lousa um
quadro de dupla entrada. posteriormente, os alunos deverão registrar na folha
que receberão individualmente, contendo um quadro de dupla entrada.
traBalHaNdo CoM o livro
1. vaMos aBrir as pÁgiNas 20 e 21 e respoNder ao Que se pede.
a) oBserve a iMageM dessas pÁgiNas e, seM CoNtar uM a uM, regis-
tre aBaixo QuaNtos pÁssaros voCê aCHa Que HÁ Nessas pÁgiNas.
B) agora CoNte CoM Muita ateNção e registre aBaixo.
C) voCê peNsou Que Havia Mais ou MeNos aves Na Árvore dessa
ilustração?
d) se foi MeNor a QuaNtidade Que voCê Havia ColoCado, QuaNtas
aves são a MeNos?
e) se foi Maior a QuaNtidade Que voCê Havia ColoCado, QuaNtas
aves são a Mais?
f) agora, vaMos oBservar BeM as aves das pÁgiNas 20 e 21.
QuaNtos tipos de aves difereNtes voCê ideNtifiCou?
g) Qual o detalHe Que voCê oBservou para ideNtifiCar as difereN-
tes aves?
dê uM NoMe para Cada uMa delas.
H) Qual ave teM Mais QuaNtidade Nessa Árvore?
i) Qual ave teM MeNos QuaNtidade Nessa Árvore?
J) se três araras-verMelHas voareM dessa Árvore, QuaNtas araras
fiCarão Na Árvore?
k) se duas araras-aZuis da Árvore, pÁgiNa 22, voareM, QuaNtas fi-
Carão Na Árvore?
2. oBserve as pÁgiNas 22 e 23.
Nessa pÁgiNa teMos aves de diversas Cores.as aves de Cor verde são as MaritaCas. as aves CoM Cores aZul e aMarela são as araras-CaNiNdÉ.as aves CoM Cores verMelHa, aZul e aMarela são as araras-verMe-
lHas.
a) eM Qual pÁgiNa HÁ Mais aves?
B) se 1 arara-CaNiNdÉ voar para a pÁgiNa 23, QuaNtas fiCarão Na
pÁgiNa 22?
C) se duas araras-verMelHas da pÁgiNa 23 voareM para a pÁgiNa 22,
QuaNtas fiCarão Na pÁgiNa 22? (oBserve Que só apareCe parte da
asa ou do raBo de alguMas araras.)
d) Na pÁgiNa 22, QuaNtas aves HÁ No total?
e) QuaNtas araras-verMelHas HÁ Na pÁgiNa 22?
f) QuaNtas araras-aZuis HÁ Na pÁgiNa 22?
g) QuaNtas MaritaCas HÁ Na pÁgiNa 22?
oBserve a pÁgiNa 29.
3. MarQue No Quadro a QuaNtidade de peNas Que o CoCar do Me-
NiNo-arara possui, CoNforMe a Cor, e depois respoNda:
verde verMelHa aMarela aZul
a) Que Cor de peNa teM Mais QuaNtidade? __________________________
B) Que Cor de peNa teM MeNos? ________________________________
C) de Que Cor Não HÁ NeNHuMa peNa? ___________________________
obJetoS de ConHeCimento
Quantificação de elementos de uma coleção: estimativas, contagem um a um, pareamento ou outros agrupamentos e comparação
Leitura, escrita e comparação de números naturais (até 100)
Construção de fatos básicos da adição
Construção de fatos fundamentais da adição e da subtração
Composição e decomposição de números naturais
Problemas envolvendo diferentes significados da adição e da subtração (juntar, acrescentar, separar, retirar)
Leitura de tabelas e de gráficos de colunas simples
HabiLidadeS
(EF02MA05) Construir fatos básicos da adição e subtração e utilizá-los no cálculo mental ou escrito.
(EF01MA02) Contar, de maneira exata ou aproximada, utilizando diferentes estraté-gias como o pareamento e outros agrupamentos.
(EF01MA03) Estimar e comparar quantidades de objetos de dois conjuntos (em torno de 20 elementos), por estimativa e/ou por correspondência (um a um, dois a dois), para indicar “tem mais”, “tem menos” ou “tem a mesma quantidade”.
(EF01MA06) Construir fatos básicos da adição e utilizá-los em procedimentos de cálculo para resolver problemas.
(EF01MA21) Ler dados expressos em tabelas e em gráficos de colunas simples.
Fazendo CoLar
piNte MaCarrões de verMelHo e aMarelo.
4. ColoQue os MaCarrões No Cordão de 3 eM 3, alterNaNdo os
verMelHos e os aMarelos.
a) QuaNtos MaCarrões forMaM o seu Colar?
B) se CoNtarMos QuaNtos grupos de três MaCarrões podeMos
eNCoNtrar, Qual serÁ o total de grupos de MaCarrões Que teM
o seu Colar?
C) se dividir o total de MaCarrão por 3, voCê eNCoNtrarÁ Que
QuaNtidade de MaCarrão verMelHo?
d) se dividir o total de MaCarrão por três 3, voCê eNCoNtrarÁ
Que QuaNtidade de MaCarrão aMarelo?
orientaÇõeS Para o ProFeSSor
a atividade sugerida abarca a interdisciplinaridade com o objetivo de valorizar as situações lúdicas de aprendizagem e evidenciar a articulação entre as diversas áreas do currículo escolar. Nela serão utilizados os macarrões que foram pintados na aula de arte para fazer um colar.
obJetoS de ConHeCimento
Problemas envolvendo diferentes significados da multiplicação e da divisão: adição de parcelas iguais, configuração retangular, repartição em partes iguais e medida
Problemas envolvendo adição de parcelas iguais (multiplicação)
Problemas envolvendo significados de dobro, metade, triplo e terça parte
HabiLidadeS
(EF03MA07) Resolver e elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, 4, 5 e 10) com os significados de adição de parcelas iguais e elementos apresentados em disposição retangular, utilizando diferentes estratégias de cálculo e registros.
(EF03MA08) Resolver e elaborar problemas de divisão de um número natural por outro.
(EF02MA07) Resolver e elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, 4 e 5) com a ideia de adição de parcelas iguais por meio de estratégias e formas de registro pessoais, utilizando ou não suporte de imagens e/ou material manipulável.
(EF02MA08) Resolver e elaborar problemas envolvendo dobro, metade, triplo e ter-ça parte, com o suporte de imagens ou material manipulável, utilizando estratégias pessoais com resto zero e com resto diferente de zero, com os significados de repartição equitativa e de medida, por meio de estratégias e registros pessoais.
5.a) vaMos reCortar e MoNtar o dado do Modelo aBaixo.
5.B) agora É Hora de JogarMos. orgaNiZeM-se eM duplas e siga as
iNstruções aBaixo.
Cada uM Joga dois dados de uMa só veZ.
toda veZ Que o dado Cair eM faCes iguais, o partiCipaNte gaNHa
poNto.
os poNtos deveM ser aNotados para forMar uM Quadrado.
QueM feCHar uM Quadrado priMeiro gaNHa a partida.
orientaÇõeS Para o ProFeSSor
peça às crianças que montem o dado recortando o modelo. após a confecção do dado, proponha que brinquem de trilha de duas em duas utilizando o arquivo disponibilizado a seguir. as crianças poderão utilizar sementes para marcarem a posição na trilha durante o jogo.proponha às crianças que montem o dado para ser utilizado no jogo, tornando significativa a atividade com a geometria. Nessa faixa etária, o trabalho demanda que esteja de acordo com os interesses das crianças e que promova uma relação direta com suas vivências.
obJetoS de ConHeCimento
Leitura, escrita e comparação de números naturais (até 100)Reta numérica.Figuras geométricas espaciais (cubo, bloco, retangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera): reconhecimento e característicasFiguras geométricas planas (círculo, quadrado, retângulo e triângulo): reconheci-mento e características
HabiLidadeS
(EF01MA04) Contar a quantidade de objetos de coleções até 100 unidades e apre-sentar o resultado por registros verbais e simbólicos, em situações de seu interesse, como jogos, brincadeiras, materiais da sala de aula, entre outros.
EF02MA15) Reconhecer, comparar e nomear figuras planas (círculo, quadrado, re-tângulo e triângulo), por meio de características comuns, em desenhos apresenta-dos em diferentes disposições ou em sólidos geométricos.
(EF02MA14) Reconhecer, nomear e comparar figuras geométricas espaciais (cubo, bloco retangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera), relacionando-as com objetos do mundo físico.
6. vaMos BriNCar de trilHa? priMeiro deveMos MoNtar o dado do
Jogo reCortaNdo o Modelo aBaixo. eM seguida, MoNtareMos o
taBuleiro das pÁgiNas a seguir, Que serão iMpressas pelo profes-
sor.
7. oBserve o deseNHo aBaixo e respoNda:
a) Qual das asas do MutuM possui Mais peNas?
B) QuaNtas flautas de taBoCa existeM No eMaraNHado?
obJetoS de ConHeCimento
Leitura, escrita e comparação de números naturais (até 100)
HabiLidadeS
(EF01MA04) Contar a quantidade de objetos de coleções até 100 unidades e apre-sentar o resultado por registros verbais e simbólicos, em situações de seu interesse, como jogos, brincadeiras, materiais da sala de aula, entre outros.
26
ciênciAS dA nAturezA
orientaÇõeS Para o ProFeSSor – atiVidadeS 1, 2 e 3
as atividades de 1 a 4 partem da personagem arara entendendo que se
estabelece um vínculo afetivo com a personagem menino. o objetivo é moti-
var os estudantes a descobertas e interação com o estudo das características
desse animal. as propostas abarcam a unidade temática vida e evolução, e
possuem como intenção pedagógica
[...] organizar as situações de aprendizagem partindo de questões que
sejam desafiadoras e, reconhecendo a diversidade cultural, estimulem
o interesse e a curiosidade científica dos alunos e possibilitem definir
problemas, levantar, analisar e representar resultados; comunicar con-
clusões e propor intervenções (Brasil, 2017, p. 320).
[...] dessa forma, o processo investigativo deve ser entendido como ele-
mento central na formação dos estudantes, em um sentido mais amplo,
e cujo desenvolvimento deve ser atrelado a situações didáticas planeja-
das ao longo de toda a educação básica, de modo a possibilitar aos alu-
nos revisitar de forma reflexiva seus conhecimentos e sua compreensão
acerca do mundo em que vivem (Brasil, 2017, p. 320).
Nos anos iniciais, as características dos seres vivos são trabalhadas a par-
tir das ideias, representações, disposições emocionais e afetivas que os
alunos trazem para a escola. esses saberes dos alunos vão sendo orga-
nizados a partir de observações orientadas, com ênfase na compreensão
dos seres vivos do entorno, como também dos elos nutricionais que se
estabelecem entre eles no ambiente natural (Brasil, 2017, p. 324).
proponha aos estudantes uma pesquisa sobre a arara e a maritaca, para
que sejam capazes de identificar diferenças e semelhanças entre essas aves.
vaMos pesQuisar as aves Que apareCeM No livro MeNiNO-ARARA!
arara-verMelHa
arara-aZul
arara-CaNiNdÉ
MaritaCa MaritaCa MaritaCa MaritaCa
arara-aZul arara-aZul arara-aZul
arara-verMelHa
arara-CaNiNdÉ
1. CoMo são os NiNHos de Cada uMa dessas aves e de Que Modo
são feitos? pesQuise eM SiteS, CoM a aJuda do professor, e aNote
aBaixo suas desCoBertas.
arara-verMelHa
arara-aZul
arara-CaNiNdÉ
MaritaCa
1.a) deseNHe os NiNHos da
arara-verMelHa arara-aZul
arara-CaNiNdÉ MaritaCa
1.B) o Que voCê oBserva soBre as CaraCterístiCas dos NiNHos des-
sas aves?
2. agora, vaMos pesQuisar eM Meio digital a forMa de reprodução
das aves Que apareCeM Nas iMageNs do livro:.
• arara-verMelHa;
• arara-aZul;
• arara-CaNiNdÉ;
• MaritaCa;
preeNCHa o Quadro aBaixo CoM os dados da pesQuisa.
3. Nossa pesQuisa agora serÁ soBre as Cores das peNas. CoM a aJu-
da do professor, pesQuise eM SiteS as difereNças das peNas das
aves Que apareCeM No livro:
• arara-verMelHa;
• arara-aZul;
• arara-CaNiNdÉ;
• MaritaCa;
4. vaMos CoNstruir uM Mural CoM deseNHos, ColageNs ou MesMo
MoNtageNs CoM Material Natural dispoNível Na esCola.
Murais CoM:
a) deseNHos, ColageNs ou MoNtageNs Que represeNtaM NiNHos
de aves Que voCê JÁ CoNHeCe;
B) deseNHos, ColageNs ou MoNtageNs Que represeNtaM aves Que
voCê JÁ CoNHeCe.
orientaÇõeS Para o ProFeSSor
seguindo o mesmo contexto anterior, a proposta desta atividade tem como in-tenção pedagógica proporcionar uma relação entre o contexto da personagem e o contexto do educando ao mesmo tempo que busca provocar um olhar obser-vador sobre as coisas da natureza. É interessante que seja realizada uma excursão no entorno da escola ou mesmo em lugares arborizados para uma pesquisa de campo e para estimular as descobertas.
É preciso oferecer oportunidades para que eles, de fato, envolvam-
-se em processos de aprendizagem nos quais possam vivenciar mo-
mentos de investigação que lhes possibilitem exercitar e ampliar sua
curiosidade, aperfeiçoar sua capacidade de observação, de raciocí-
nio lógico e de criação [...] (Brasil,2017, p. 329).
obJetoS de ConHeCimento
Características e desenvolvimento dos animaisSeres vivos no ambiente
HabiLidadeS
(EF02CI04) Descrever características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde se desenvolvem etc.) que fazem parte de seu cotidiano e relacioná-las ao ambiente em que eles vivem.
(EF03CI04) Identificar características sobre o modo de vida (o que comem, como se reproduzem, como se deslocam etc.) dos animais mais comuns no ambiente próximo.
(EF03CI06) Comparar alguns animais e organizar grupos com base em caracterís-ticas externas comuns (presença de penas, pelos, escamas, bico, garras, antenas, patas etc.).
33
ciênciAS HumAnAS
o estudo da área das Ciências Humanas deve oferecer aos estudantes
situações que contribuam para a compreensão do ser humano como agente
transformador do espaço em que vive, que se adapta no espaço físico, “apro-
priando-se dele em determinada circunstância histórica” (Brasil, 2017, p. 351).
os conhecimentos na área, portanto, devem ser construídos com base
em situações que levam os alunos a pensarem sobre as diferentes culturas e
sociedades em seus contextos – territórios e paisagens. as intervenções de-
vem permitir a reflexão sobre a diversidade regional e territorial no Brasil.
No ensino fundamental – anos iniciais, é importante valorizar e proble-
matizar as vivências e experiências individuais e familiares trazidas pelos
alunos, por meio do lúdico, de trocas, da escuta e de falas sensíveis,
nos diversos ambientes educativos (bibliotecas, pátio, praças, parques,
museus, arquivos, entre outros). essa abordagem privilegia o trabalho de
campo, as entrevistas, a observação, o desenvolvimento de análises e
de argumentações, de modo a potencializar descobertas e estimular o
pensamento criativo e crítico (Brasil, 2017, p.353).
a BNCC ressalta a importância de nos anos iniciais se promover o
desenvolvimento da capacidade de observação e de compreensão dos
componentes da paisagem contribui para a articulação do espaço vivido
com o tempo vivido. o vivido é aqui considerado como espaço biográfi-
co, que se relaciona com as experiências dos alunos em seus lugares de
vivência (Brasil,2017, p. 353).
Com base nessas considerações, as atividades propostas a seguir têm
como objetivo proporcionar, por meio do livro Menino-Arara, vivências de co-
nhecimento e envolvimento com a valorização e o respeito ao meio ambiente
e a coletividade.
No decorrer do trabalho nas outras áreas e componentes curriculares,
é de suma importância que a área de Ciências Humanas contribua com as in-
tenções nas intervenções pedagógicas, problematizando e tendo como norte
a formação ética, a busca da responsabilização e a valorização dos direitos
humanos em seu sentido amplo.
a temática tratada no livro abrange o que é destacado na BNCC sobre
a importância de inserir no currículo propostas pedagógicas com temas con-
34
temporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global,
preferencialmente de forma transversal e integradora (Brasil, 2017, p. 19).
entre os temas abordados, entendemos que a educação das relações
étnico-raciais e o ensino de História e Cultura afro-Brasileira, africana e indí-
gena (leis nº 10.639/2003 e 11.645/2008, parecer CNe/Cp nº 3/2004 e reso-
lução CNe/Cp nº 1/200422) podem nortear as intenções das intervenções, tal
como proposto na BNCC. essas temáticas serão trabalhadas a seguir de forma
contextualizada com o livro Menino-Arara, contemplando-se os objetos de
conhecimento e as habilidades abaixo.
obJetoS de ConHeCimento
O modo de vida das crianças em diferentes lugaresA cidade e o campo: aproximações e diferenças
HabiLidadeS
EF01GE01) Descrever características observadas de seus lugares de vivência (mora-dia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares.(EF03GE01) Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo.
orientaÇõeS Para o ProFeSSor
deve-se, durante o trabalho com o livro Menino-Arara, fazer menção aos objetos de co-
nhecimento da área de Ciências Humanas visando promover o desenvolvimento das habi-
lidades elencadas na BNCC. Nesse documento, a área foi organizada de modo a estimular
a formação ética do educando. uma vez que geografia e História se conectam, deve-se
ter em mente a importância da interdisciplinaridade ao abordar as unidades temáticas des-
ses componentes curriculares. por meio do livro, reflexões podem ser suscitadas, estimu-
lando o raciocínio espaçotemporal dos educandos.
sugerimos promover momentos de sessão de filmes e vídeos sobre comunidades indíge-
nas, rodas de conversas, pesquisas e momentos de interação com a comunidade.
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ProPoStaS de reFLexõeS Para oS eStudanteS
professor, É iNteressaNte propor uMa roda de CoNversa e
sessões de vídeo e doCuMeNtÁrios para explorar aspeCtos
do oBJeto de CoNHeCiMeNto das CiêNCias HuMaNas: o suJei-
to e seu lugar No MuNdo; NatureZa, aMBieNte e Qualidade de
vida.
SugeStÃo de VídeoS
sugerimos vídeos, disponíveis no Youtube, que integram um pro-
jeto chamado território do Brincar. a seguir disponibilizamos os links de
algumas edições: https://www.youtube.com/watch?v=Jt8-x5tgxo0
https://www.youtube.com/watch?v=ael5xmJ4Zm4
https://www.youtube.com/watch?v=hoqpw8foiqc
o documentário disponível no link a seguir foi produzido pe-
los jovens da aldeia piraí, no município guaramirim - sC, duran-
te as oficinas do projeto indígena digital: https://www.youtube.com/
watch?v=9iuxC4753ae
documentário Povos indígenas: conhecer para valorizar, produzi-
do pelo Museu do índio/fuNai e secretaria de estado do rio de Janeiro
em 2011: https://www.youtube.com/watch?v=MwMeuk-dfew
SugeStõeS de interVenÇõeS
— oNde Mora o MeNiNo-arara?
– o MeNiNo-arara perteNCe a uM povo iNdígeNa?
– Que eleMeNtos do livro o faZeM peNsar assiM?
– CoMo É o dia a dia dele?
– o Que, Na História, ele Mostra gostar de faZer de Que voCê
taMBÉM gosta?
– CoM Que aNiMais ele BriNCa? por Quê?
– o Que ele faZ eNQuaNto BriNCa?
– se voCê fosse BriNCar CoM o MeNiNo-arara, de Que gostaria de
BriNCar?
deseNHe o lugar oNde o MeNiNo-arara e os aMigos dele MoraM.
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referênciAS
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