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Material e subsídio para o tema Aborto - cvdee.org.br · Há, pois, fortes razões científicas, para ser contra o aborto, mesmo o do anencéfalo. Aprendemos, com a genética, Aprendemos,

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Material e subsdio para o tema Aborto

Tragdia de Nova York

A TRAGDIA DE NOVA YORK (qual das duas?)

(disponvel c om formatao e fotografias em www.providaanapolis.org.br)

Nova York foi o primeiro Estado dos EUA a legalizar o aborto a pedido ("abortion on demand") em 1970. Ali a leipassou a permitir o aborto em c aso de risc o de vida para a me em qualquer poc a da gesta o e a pedido ("ondemand") at o quinto ms da gravidez, no se exigindo sequer o domic lio da gestante em territrio estadual.Produziu- se c om isto uma avalanc he surpreendente de gestantes provenientes de vrios outros Estadosameric anos, princ ipalmente dos da c osta leste, procura dos "servi os" de aborto de Nova York, as quaisretornavam logo em seguida para os seus Estados de origem.Esta tragdia oc orrida em Nova York no deve ser menosprezada pela Histria. Ela foi dec isiva para que, trs anosmais tarde, em 21 de janeiro de 1973 a Corte Suprema de Washington dec larasse que a c rian a por nasc er no tempersonalidade c ivil e que, portanto, poderia ser morta sem qualquer problema em todo o territrio nac ional.Diante do que ac abei de relatar, a outra tragdia, oc orrida em 11 de setembro de 2001, muito mais suave. Doisavies de passageiros, seqestrados por fantic os, c hoc aram- se c ontra duas torres do Word T rade Center,c ausando c entenas de mortes. O espetculo foi, sem dvida, digno de c omisera o e repulsa c omo todas asautoridades mundiais manifestaram. O que estranho que, dc adas atrs, quando o Poder Legislativonovaiorquino autorizava a morte de c rian as e o lan amento de seus c adveres no lixo, no tenha havidosemelhante c onvulso internac ional. Comparemos as duas tragdias:1) Os seqestradores dos avies morreram juntamente c om suas vtimas. Os aborteiros, porm, sobrevivem paraolhar c om sadismo os restos mortais das c rian as e lan - las no esgoto hospitalar.

2) Alguns passageiros tiveram chance de telefonar para seus familiares antes da morte iminente. A c riana no teromaterno, embora perc eba a presena do tubo que vai aspir- la em pedac inhos ou das lminas afiadas (c uretas) quevo esquartej- la, no tem como c omunic ar- se. Pode tentar gritar, abrindo os braos e a boca (c omo se v novdeo "O grito silenc ioso"), mas ningum a ouve. Alis, quem ouviria seu grito? A me, que foi c lnic aespec ialmente para mat- la? O mdic o que, esquecendo seu juramento profissional, emprega sua c inc ia paradestruir inoc entes?Os governantes, que dec idiram que ela no pessoa e no tem direito vida?3) A morte dos passageiros foi sem dvida dolorosa, mas no se c ompara morte de uma c rian a que abortada.Por ac aso os seqestradores truc idaram os c orpos dos passageiros c om mquinas de suc o? Ou usaraminstrumentos c omo serrotes e fac es para c ortar os pesc o os, os bra os, os tronc os e as pernas de suas vt imas?Ou ainda mergulharam-nas em uma solu o c ustic a, para que morressem lentamente c om a pele c auterizada?4) Aps o atentado terrorista, os bombeiros esto tentando rec olher os restos mortais das vtimas e fim deidentific - las e dar- lhes honras fnebres. Quem, porm, pensa em fazer isso c om o "lixo hospitalarhumano" dirio de uma c lnic a de aborto? Muito mais luc rativo vend- lo para fabric antes de c osmtic os, c omo naInglaterra. Ou ento, c omo na Alemanha, usar tal "granulado orgnic o no txic o" para pavimenta o de ruas.

5) O atentado de 11 de setembro c ausou tal indigna o que h americ anos dispostos a dec lararem guerra aosagressores. Quem, porm, pensou em dec larar guerra aos assassinos de c rianc inhas? Aps a legaliza o do abortoem Nova York, o Dr. Bernard N. Nathanson dirigiu, a partir de 1971, a maior c lnic a de abortos do mundo: o Centrode Sade Sexual (CRANCH), situado a leste da c idade. So palavras do aborteiro, hoje c onvertido c ausa pr- vida:"Realizvamos 120 abortos dirios, inc luindo domingos e feriados e somente no dia de Natal no trabalhvamos.Quando assumi a c lnic a, estava tudo sujo e nas piores c ondi es sanitrias. Os mdic os no lavavam as mosentre um aborto e outro e alguns eram feitos por enfermeiras ou simples auxiliares. Consegui modific ar tudo etransform- la em uma c lnic a modelo em seu gnero e, c omo Chefe de Departamento, tenho que c onfessar que60.000 abortos foram pratic ados sob minhas ordens e uns 5.000 foram feitos pessoalmente por mim".Que tal, antes de pensar em dec larar guerra aos rabes, aos palestinos ou aos terroristas, dec larar guerra c ontraaquele que "homic ida desde o princ pio" (Jo 8,44), c ontra o Drago do Apocalipse que "se c oloc ou diante daMulher que estava para dar luz a fim de lhe devorar o filho" (Ap 12,4), c ontra aquele que se c ompraz em matarc rianas c omo nos tempos de Herodes (Mt 2,16-18) e nos tempos do Fara do Egito (Ex 1,22)?Enquanto uma na o permitir o aborto, no podemos esperar a paz.

Anpolis, 15 de setembro de 2001Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz

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RAZES PARA SER CONTRA O ABORTO DO ANENCFALO

www.providaanapolis.org.br

primeira vista, pode parec er que as razes c ontrrias ao abortamento provoc ado sejam exc lusivamente da al adada religio. Uma reflexo mais acurada, porm, demonstrar que elas tm razes profundas na prpria c inc ia. Assim,para sermos fiis verdade e disc utirmos, sem as amarras obliterantes do preconceito, a c omplexa e multifac etadaquesto dos direitos do embrio, indispensvel analisarmos os argumentos c ientf ic os c ontrrios ao aborto.

O primeiro passo nessa busc a a desc oberta do verdadeiro signif ic ado do zigoto luz das Cinc ias da Vida. ParaMoore e Persaud (2000, p. 2), o desenvolvimento humano um proc esso c ontnuo que c omea quando o ovc itode uma mulher fertilizado por um espermatozide de um homem. O desenvolvimento envolve muitas modific aesque transformam uma nica c lula, o zigoto (ovo fertilizado), em um ser humano multic elular.

Ainda segundo os ilustres embriologistas, o zigoto e o embrio inic ial so organismos humanos vivos, nos quais jesto fixadas todas as bases do indivduo adulto. Sendo assim, no possvel interromper qualquer ponto docontinuum - zigoto, feto, c riana, adulto, velho - sem causar danos irreversveis ao bem maior, que a prpriavida.

Mas h muito mais sobre o zigoto. impossvel deixar de rec onhecer que uma c lula extremamente espec ializada,que passou pelo buril do tempo, herdeira de bilhes de anos de evolu o. Dos c ristais minerais ao ser humano, asc lulas primitivas passaram por um longo e extraordinrio perc urso, desde os proc ariontes aos euc ariontes, dosseres mais simples aos mais c omplexos, at surgirem, magnfic as, nas mltiplas espec ializa es dos rgos humanos.E a c lula- ovo um dos exemplos mais admirveis, porque encerra em si mesma, potenc ialmente, todo o projeto deum novo ser, que nic o e insubstituvel.

Nesse sentido, a investiga o sobre a estrutura do zigoto nos leva nec essariamente disc usso sobre a origem davida e seu signific ado c ientf ic o, c om todas as c onseqnc ias disso para disc usses biotic as, morais, poltic as ereligosas. No ser possvel retomar aqui toda a argumentao desenvolvida em O Clamor da Vida (NOBRE, 2000),de modo que apresentarei unic amente alguns dos pontos c entrais envolvidos.

Rec onhec emos o grande valor da T eoria Neodarwiniana e de seus pressupostos bsic os a evolu o das espc ies,a mutao e a sele o natural - j c omprovados pela investigao c ientfic a. Ela, porm, tem se reveladoinsufic iente para explic ar a evolu o c omo um todo, porque tem no ac aso um dos seus pilares. O mesmo acontec ecom todas as outras teorias que buscam complement- la, mantendo a mesma base explic ativa, c omo as de Orgel,Eigen, Gilbert, Monod, Dawkins, Kimura, Gould, Kauffman. Demonstrou- se, por exemplo, atravs de clculosmatemtic os, a impossibilidade estatstic a (101000contra um) de se juntar, ao acaso, mil enzimas das duas milnec essrias ao func ionamento de uma c lula. Do mesmo modo, j se c onstatou que o ac aso insufic iente paraexplic ar, passo a passo, de forma detalhada, c ientfic a, o surgimento de estruturas c omplexas, c omo o olho, o c lioou flagelo, a c oagula o sangunea.

Por isso, ac reditamos que a T eoria do Planejamento Inteligente, que no tem por base o ac aso e defendida porc ientistas c ompetentes, c omo o bioqumico Michael Behe, a biloga Lynn Margulis, e os fsic os gor e GrischkaBogdanov, possui argumentos c ientf ic os bem mais slidos para explic ar a evolu o dos seres vivos. Behe, em seulivro A Caixa Preta de Darwin, afirma que no importa o nome que se lhe d, mas, para ele, indiscutivelmente, a vidatem um Planejador. Esta mesma c onc luso est em Deus e a Cinc ia, obra de J. Guitton e dos irmos Bogdanov. Namesma linha de rac ioc nio, Margulis e Sagan (2002, p. 289) afirmam: nem o DNA nem qualquer outro tipo demolcula, por si s, c apaz de explic ar a vida.

Esses autores foram busc ar suas argumenta es c ientf ic as no estudo da extraordinria maquinaria c elular; no jogode c onvenes inexplic veis, c omo as liga es c ovalentes, a estabiliza o topolgic a de c argas, a liga o gene-protena, a quiralidade esquerda dos aminoc idos e direita dos acares; c omo tambm , nos c lc ulos matemtic osdas enzimas c elulares e na anlise de estruturas c omplexas, j referidos. Enfim, um mundo de c omplexidade, queno pode ser reduzido simples obra do ac aso.

O fato que o c ientista nem de longe nem de perto tem c onseguido fabric ar molculas da vida. Ele desc onhece,portanto, c omo reproduzir, em laboratrio, as for as que entram em jogo neste intrinc ado fenmeno. Nessasc irc unstnc ias, deveria adotar uma atitude mais humilde, mais reverente, diante desse bem maior que c oncedidoao ser humano, o de viver.

Pois a c ada dia c hegam novos aportes c ientf ic os para a c ompreenso da verdadeira natureza do embrio.Desc obertas rec entes, feitas pela neuroc ientista Candac e Pert e equipe, demonstram que a memria estariapresente no somente no c rebro, mas em todo o c orpo, atravs da a o dos neuropeptdeos, que fazem ainterc onexo entre os sistemas - nervoso, endc rino e imunolgic o - , possibilitando o func ionamento de um nic osistema que se inter- relac iona o tempo todo, o c orpo- c rebro.

Outras pesquisas j detec taram a presena, no zigoto, de registros (imprints) mnemnic os prprios, queevidenc iam a riqueza da personalidade humana, manifestandose , muito c edo, na embriognese. So tambmnotveis as pesquisas da Dra. Alessandra Piontelli e demais espec ialistas que tm desvendado as surpreendentesfac etas do psiquismo fetal, atravs do estudo de ultra- sonografias, feitas a partir do 4 ms de gesta o, e doac ompanhamento psic olgic o ps- parto, at o 3 ou 4 ano de vida da c rian a. O c onjunto destes e de outrostrabalhos demonstra a c ompetnc ia do embrio: c apac idade para autogerir- se mentalmente, adequar- se a

situa es novas; selec ionar situa es e aproveitar experinc ias.

Se unirmos a T eoria do Planejamento Inteligente a essas novas desc obertas, vamos c onc luir, baseados na Cinc ia,que a vida do embrio no pertence me, ao pai, ao juiz, equipe mdic a, ao Estado. Pertence, exc lusivamente,a ele mesmo, porque a vida um bem outorgado, indisponvel.

H, pois, fortes razes c ientfic as, para ser c ontra o aborto, mesmo o do anencfalo. Aprendemos, c om a gentic a,que a diversidade a nossa maior riqueza c oletiva. E o feto anmalo, mesmo o portador de grave defic inc ia, c omo o c aso do anenc falo, faz parte dessa diversidade. Deve ser, portanto, preservado e respeitado.

Reconhecemos que a mulher que gera um feto defic iente, prec isa de ajuda psic olgic a por longo tempo;c onstatamos, porm, que, na prtic a, esse direito no lhe assegurado. Sem ajuda para trabalhar o seu sentimentode culpa, ela pode exacerb- lo pela inc ita o violnc ia c ontra o feto, e mesmo permanecer nele, por tempoindeterminado.

Seria importante que se inc linasse seu c orao c ompaixo e miseric rdia, mostrando- lhe o real signific ado davida.

Marlene NobreMdic a Ginecologista, CREMESP 10304, Presidente da Assoc ia o Mdic o-Esprita do Brasil e Internac ional.

Refernc ias:BEHE, Michael, A Caixa Preta de Darwin, O desafio da bioqumic a teoria da evoluo, Rio de Janeiro: Jorge Zahar,1997

GUITTON, Jean, BOGDANOV, Igor e Grichka, Deus e a Cinc ia, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1992

MARGULIS, Lynn, SAGAN, D, O Que Vida?, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2002

MOORE, Keith L. e PERSAUD, T .V.N., Embriologia Clnic a, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000

NOBRE, M., O Clamor da Vida, So Paulo: Editora FE, 2000

Fonte: www.ajers.org.br/Artigos/aborto.pdf

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Mensagem de Andr Luiz - Aborto

ABORTO

O aborto muito raramente se verif ic a obedec endo a c ausas de nossa esfera de a o.Em regra geral, origina- se do rec uo inesperado dos pais terrestres, diante das sagradas obriga es assumidas ouaos exc essos de leviandade e inc onsc inc ia c riminosa das mes, menos preparadas na responsabilidade e nacompreenso para este ministrio divino.Entretanto, mesmo a, enc ontrando vaso maternais menos dignos, tudo fazemos, por nossa vez, para opor- lhesresistnc ia aos projetos de fuga ao dever, quando essa fuga representa mero c apric ho da irresponsabilidade, semqualquer base em programas edif ic antes.Claro, porm, que a nossa interfernc ia no assunto, em se tratando de luta aberta c ontra nossos amigosreencarnados, transitoriamente esquec idos da obriga o a c umprir, tm igualmente os seus limites.Se os interessados, retroc edendo nas dec ises espirituais, perseveram sistematic amente c ontra ns, somoscompelidos a deix- los entregues prpria sorte.Da a razo de existirem muitos c asais humanos, absolutamente sem a c oroa dos filhos, visto que anularam asprprias fac uldades geradoras.Quando no proc ederam de semelhante modo no presente, sequiosos de satisfa o egostic a, agiram assim, nopassado, determinando srias anomalias na organiza o psquic a que lhes pec uliar.Neste ltimo c aso, experimentam dolorosos perodos de solido e sede afetiva, at que refa am, dignamente, opatrimnio de venera o que todos ns devemos s leis de Deus.

Andr Luiz / Franc isco Cndido Xavier / Universo Espirita.

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www.ajers.org.br/Artigos/aborto.pdf

Manifesto Esprita sobre o Aborto

Quando comeam os direitos da pessoa?Para o Espiritismo, a existnc ia de um princ pio espiritual ligado ao c orpo desde o momento da c oncepo no mero artigo de f. T rata- se de evidnc ia c omprovada pela observao embora a c hamada Cinc ia ofic ial aindano tenha rec onhec ido tal evidnc ia. Relatos de pessoas, em estado de hipnose ou em lembran as espontneas,mesmo de c rian as, que retratam passagens de outras vidas e de poc a em que o ser ainda se enc ontrava noventre materno, revelam uma c onsc inc ia pr- existente ao c orpo. Essas evidnc ias, que vm sendo estudadas nosltimos anos por pesquisadores de diversos pases, c onfirmam a posi o da Doutrina Esprita, em O Livro dosEspritos (Questo 344): "Em que momento a alma se une ao corpo?"A unio c omea na c oncepo, mas s c ompleta por oc asio do nasc imento. Desde o instante da c oncepo, oEsprito designado para habitar c erto c orpo a este se liga por um la o fludic o, que c ada vez vai apertando at oinstante em que a c riana v a luz (...).

Desse modo, o ser que se desenvolve no ventre materno, a partir da fec unda o do vulo j uma pessoa sujeito de direitos c onstituda de c orpo e alma.Felizmente, a Constitui o Brasileira e o Cdigo Civil so, neste ponto, c oerentes, c om a formao espiritualista dopovo brasileiro (inc luindo c atlic os, protestantes, espritas e outras denominaes, que c onstituem, no seuconjunto, a maioria da nossa popula o). O artigo 5 da Constitui o assegura "a inviolabilidade do direito vida",elegendo assim tal direito a princ pio absoluto, no passvel de relativiza o. E o artigo 4 do Cdigo Civil afirma que"a personalidade c ivil do homem comea pelo nasc imento c om vida, mas a lei pe a salvo, desde a c oncepo, osdireitos do nasc ituro". Rec onhec e- se desse modo que o nasc ituro j uma pessoa, sujeito de direitos, o que estde ac ordo c om todas as c onc epes espiritualistas ac ima c itadas.

A Lei e o AbortoO Cdigo Penal de 1940, em seu artigo 128, diz o seguinte: "no se pune o aborto se no h outro meio de salvar avida da gestante e ou se a gravidez resulta de estupro". Em vista disto, os parlamentares elaboraram o projeto delei 20/91, que regulamenta o seu atendimento na rede pblic a de sade. Esse projeto, aprovado rec entemente pelaComisso de Constitui o e Justi a da Cmara dos Deputados, na prtic a, uma reafirmao do artigo 128, doCdigo Penal, garantindo s mulheres o efetivo exerc c io de um direito.

E h outros projetos que propem a c ompleta desc riminaliza o do aborto.

Mas, diante do princ pio absoluto do direito vida, garantido pela Constitui o e partilhado pelo Espiritismo, no sepode admitir qualquer relativiza o ou c ondic ionamento deste direito.

Segundo O Livro dos Espritos (Questo 358):

"Constitui crime a provocao do aborto, em qualquer perodo da gestao?

- H c rime sempre que transgredis a lei de Deus. Uma me, ou quem quer que seja, c ometer c rime sempre ao tirara vida a uma c rian a antes do seu nasc imento, porque isso impede uma alma de passar pelas provas a que serviriade instrumento o c orpo que se estava formando."

A vida da me em riscoNo c aso de risc o de vida da me - nic o aborto ac eito pela Doutrina Esprita - existem duas vidas em confronto e nec essrio esc olher entre o direito de dois sujeitos. Assim reza O Livro dos Espritos (Questo 359):

"Dado o c aso em que o nasc imento da c riana pusesse em perigo a vida da me dela, haver c rime em sac rific ar- sea primeira para salvar a segunda?

- Prefervel se sac rif ique o ser que ainda no existe a sac rif ic ar- se o que j existe." (Entende- se que o serreferido seja o ser enc arnado no mundo, aps o nasc imento).

O EstuproNo c aso de estupro, quando a mulher no se sinta c om estrutura psic olgic a para c riar o filho, a Lei deveria fac ilitare estimular a adoo da c rian a nasc ida, ao invs de promover a sua morte legal. Sobrepe- se o direito vida aoconforto psic olgic o da me.

O Espirit ismo, c onsiderando o lado transc endente das situa es humanas, estimula a me a levar adiante a gravideze at mesmo a c ria o daquele filho, superando o trauma do estupro, porque aquele Esprito reenc arnante ter,possivelmente um compromisso passado c om a genitora.

O Aborto EugnicoEmbora no regulamentado por Lei, o aborto eugnic o (de feto portador de malformao c ongnita irreversvel)tambm vem sendo pratic ado no Brasil, j abrindo c aminho para a sua legaliza o. T ambm neste c aso, no sepoderia admitir infra o ao direito vida, sendo dever de todo c idado, partidrio deste princ pio, opor- se a estaprtic a, apenas ac eitvel em soc iedades impregnadas de filosofias eugnic as, tal c omo Esparta antiga ou aAlemanha nazista, mas incompatvel c om uma soc iedade majoritariamente c rist.

O Espirit ismo se manifesta espec if ic amente sobre o assunto, alertando que o Esprito, antes de reenc arnar, esc olheesta ou aquela prova (o nasc imento em c orpo defeituoso ou mesmo a morte logo aps o parto), c omo oportunidadede aprendizado e resgate de erros c ometidos no passado.

O direito de escolha da mulherInvoca- se o direito da mulher sobre o seu prprio c orpo c omo argumento para a desc riminaliza o do aborto. Mas oc orpo em questo no mais o da mulher, visto que ela abriga, durante a gravidez um outro c orpo, que no deforma alguma uma extenso do seu. O seu direito esc olha prec ede o ato da c onc ep o e se subordina ao direitoabsoluto vida.

O Espiritismo, admitindo a presena de um Esprito reencarnante no nasc ituro, c onsidera que a mulher no tem odireito de lhe negar o direito vida.

Concluso inadmissvel que pequenssima parc ela da popula o brasileira, c onstituda por alguns intelec tuais, poltic os eprofissionais dos meios de c omunic a o e embebida de princ pios materialistas e relativistas, venha a exerc ertamanha influnc ia na legisla o brasileira, em oposi o vontade e s c onc epes da maioria do povo ec ontrariando a prpria Carta Magna de 1988. O direito vida no pode ser relativizado, sob pena de c aminharmospara a barbrie e para a quebra de todos os princ pios que tm orientado a nossa c ultura c rist. Em que pesem aspretenses daqueles que querem c onduzir a opinio pblic a, desviando- se de suas verdadeiras aspira es, o povobrasileiro c ontinua em sua maioria c risto (seja esse Cristianismo manifestado na forma c atlic a, protestante,esprita ou outra), adepto da existnc ia de um princ pio espiritual no homem e portanto defensor da vida humana,como direito inalienvel.

O nasc ituro no uma mquina de c arne que pode ser desligada de ac ordo c om interesses c irc unstanc iais, mas umser humano c om direito prote o, no lugar mais sagrado e inviolvel que a natureza c riou: o ventre materno.

Manifesto aprovado na reunio do Conselho Federativo Nac ional daFederao Esprita Brasileira, nos dias 7, 8 e 9 de novembro de 98.

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A vida contra o aborto

1. Seria o embrio um mero amontoado de c lulas?Grandes mestres, figuras notveis da obstetrc ia brasileira, lvaro Guimares Filho, Domingos Delasc io, Ciro Ciari Jr.,e Franc isc o Cerrutti, fizeram uma dec larao c onjunta: Abortamento induzido signific a a eliminao de uma pessoabiologic amente viva

2. Podem os genes determinar c ompletamente o desenvolvimento humano?A formao de um ser vivo ainda um mistrio para a c inc ia. Est repleta de c omplexidade e fatos inexplic veis.Desde o inc io, a gesta o desenvolve- se c omo uma verdadeira sinfonia sob a batuta de um maestro desc onhec ido.

3. o feto inteiramente dependente do organismo materno?Estudo rec ente realizado pela equipe do prof. Andrew L. Mellor, do Medic al College, Georgia, EUA, public ado naconceituada revista Nature (27/8/98), mostrou que h um mecanismo bioqumic o de defesa do feto que procuradriblar o da me

4. O feto possui uma psique prpria?A intelignc ia c omo c apac idade para autogerir- se mentalmente; adaptar- se e adequar- se a situa es novas;selec ionar c ondi es e aproveitar experinc ias o que implic a aprendizado e memria , c onc luimos que elas estopresentes no feto desde o inc io.

5. O feto teria memria antes da formao do c rebro?E um embrio de 7 semanas, j se detec ta a presen a de endorfinas, uma dessas substnc ias que faz o dilogoentre os sistemas nervoso, endoc rinolgic o e imunolgic o

6. O acaso explic aria a origem da vida?Outro c ientista que demonstra a impossibilidade de ater- se ao ac aso para explic ar a transformao de tomos emcorpos humanos Mic hael Behe, professor- adjunto de bioqumic a da Universidade de Lehigh, Pensilvnia, EUA, autorde "A Caixa Preta de Darwin"

7. Seria c asual o arranjo das partes de uma c lula?Muitos acham que no c onstitui boa c inc ia oferec er o sobrenatural c omo explic a o de um evento natural. Emrealidade, a interfernc ia do ac aso, c omo for a c riadora e organizadora, seria mais sobrenatural do que agenteinteligente desta ordem

8. Quantas enzimas o a c aso c oloc aria dentro de uma c lula?Para formar uma c lula viva ao longo de uma evolu o de bilhes de anos: a probabilidade de que isto viesse aacontec er da ordem de 10 elevado a 1.000 c ontra um. Uma impossibilidade estatstic a: a vida, portanto, no podeter surgido por ac aso

9. Por que ordem a partir da desordem?A constitui o da molcula orgnic a importante, mas, por si s, no explic a a c omplexidade da vida, razo pelaqual a c lula lixiviada. E mais ainda, o organismo vivo tem um modo espec fic o de organizao, nele, o ser e ofazer so inseparveis

10. Por que a vida obedec e a c onven es?Paul Davies esc reveu: O milagre da vida no que ela seja feita de nanoferramentas, mas que essas diversaspartes minsculas estejam integradas de um modo altamente organizado

Marlene Rossi Severino NobreMdic a e presidente da Assoc ia o Mdic o- Esprita do Brasil e da Assoc ia o Mdic o- Esprita Internac ional.www.amebrasil.org.br

Marlene Rossi Severino Nobre - AME e AMEI----------------------------Observa o:Toda a matria ac ima linkada; ou seja: Existem links para leitura mais c ompleta do assunto.

A fonte desta matria :http://www.consc iesp.org.br/c onsc iesp/notic ias2.php?id=315

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Vida Plena - National Geographic Channel

Vida no Ventre - (c arregue para ver o filme)

"Vida no Ventre" http://apfn.ficheirospt.com/documentario/inic io.wmv

"Fec unda o" http://apfn.fic heirospt.c om/documentario/fecundacao.wmv

"Os nossos genes" http://apfn.fic heirospt.c om/documentario/genetic a.wmv

"At s 6 semanas" http://apfn.fic heirospt.c om/documentario/ate6semanas.wmv

"Das 6 s 8 semanas" http://apfn.fic heirospt.c om/documentario/das6as8semanas.wmv

"9 semana" http://apfn.fic heirospt.c om/documentario/9asemana.wmv

www.amebrasil.org.brhttp://www.consciesp.org.br/consciesp/noticias2.php?id=315http://apfn.ficheirospt.com/documentario/inicio.wmvhttp://apfn.ficheirospt.com/documentario/fecundacao.wmvhttp://apfn.ficheirospt.com/documentario/genetica.wmvhttp://apfn.ficheirospt.com/documentario/ate6semanas.wmvhttp://apfn.ficheirospt.com/documentario/das6as8semanas.wmvhttp://apfn.ficheirospt.com/documentario/9asemana.wmv

"10 semana" http://apfn.fic heirospt.c om/documentario/10semana.wmv

"11 semana" http://apfn.fic heirospt.c om/documentario/11semana.wmv

"12 semana" http://apfn.fic heirospt.c om/documentario/12semana.wmv

"16 semana" http://apfn.fic heirospt.c om/documentario/16semana.wmv

"Das 18 s 24 semanas" http://apfn.fic heirospt.c om/documentario/das18as24semanas.wmv

"24 semana" http://apfn.fic heirospt.c om/documentario/24semana.wmv

"25 semana" http://apfn.fic heirospt.c om/documentario/25semana.wmv

"26 semana (I Parte)" http://apfn.fic heirospt.c om/documentario/26semana_1.wmv

"26 semana (II Parte)" http://apfn.fic heirospt.c om/documentario/26semana_2.wmv

"26 semana (III Parte)" http://apfn.fic heirospt.c om/documentario/26semana_3.wmv

"28 semana" http://apfn.fic heirospt.c om/documentario/28semana.wmv

"33 semana" http://apfn.fic heirospt.c om/documentario/33semana.wmv

"38 semana" http://apfn.fic heirospt.c om/documentario/38semana.wmv

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Msgm do livro: Deixe-me Viver.MENSAGEM AO LEITOR.

Deixai vir a mim os pequeninos e no osembaraceis - Marcos, X: 14.Quem atrapalha a evolu o de uma c riana muito c ulpado e indigno de alc anar o Reino de Deus. Hoje asoc iedade c omenta, pavorada, os seqestros, os assassinatos, os estupros, os furtos, as drogas, mas se c aladiante do frio e c ruel assassinato de inoc entes: o aborto. Em vrios pases o aborto c resc e, at mesmo protegidopor lei; todavia, ningum se detm para pensar que esses c rimes so pratic ados c ontra milhares de inoc entes eindefesos seres. A vtima no tem voz para suplic ar: "deixe-me viver, no me mate", nem braos fortes para sedefender. Essas c rian as esto sendo esquartejadas friamente, sem piedade,por mentes gananc iosas e sem Deus.Quase ningum se importa; pouc as c ampanhas se levantam em prol da vida desses pequeninos, vida esta toimportante c omo a de c ada um de ns. Quem interrompe umagravidez est rasgando a passagem de algum para a esc ola da evolu o.No esque amos que o feto s est alojado no tero porque obedec eu a um planejamento de Deus. Por que ohomem no respeita semelhante obra?Sabemos que muitas mulheres se julgam donas do seu c orpo e c om orgulho levantam bandeiras, dizendo: "eu meperteno, fa o do meu c orpo o que desejo, do meu ventre disponho c omo quero".

E assim vo matando sonhos, esperan as e c ausando dores. c erto, c ompanheiros? Ser que no nosc onsc ientizamos ainda de que desde a c onc epo j h vida no ovo e de que a mulher terra frtil, destinada aalimentar a semente divina? Mas muitas fogem dessa responsabilidade, desejando apenas ser fmeas; mes, jamais.E matam c ruelmente, de vrias e estranhas maneiras. Que o c orpo da mulher? Um santurio, onde rgos frteismantm com vida um embrio. Nenhum c ientista c apaz de c riar um corpo de mulher, e muitas no se respeitam,fazendo de si um objeto de desejo e de c onsumo. At quando os defensores dos direitos humanos iro ignorar essesbrbaros c rimes que so pratic ados diante de uma soc iedade esttic a? Que a mulher se libere, mas respeite os seussentimentos de me e lute pela vida dos seus filhos. A mulher que aborta uma frac assada; ela no tem c oragemde c ompartilhar sua vida c om outra vida,que dela tanto necessita. Por tudo isso, fui c hamado Universidade Mariade Nazar para um novo trabalho e, quando soube do assunto, meus olhos marejaram de lgrimas. Nada maistriste do que a revolta de um esprito no momento do seu assassinato - o aborto. Por isso aqui me encontro, unindominha voz de milhes de almas indefesas que neste momento sussurram em pungente apelo: "Me, deixe-meviver, no me mate!" - Luiz Srgio.

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Apelo da Esperana

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Minha querida amiga,Hoje, estou esc revendo espec ialmente para voc . T enho ac ompanhado os seus ltimos dias, e muito tem mepreocupado a tristeza e a surda revolta que enc ontrei em seu olhar.No me passaram desaperc ebidas as suas preoc upa es e medos e, apesar de ter- me c oloc ado ao seu lado,abrindo os meus bra os para c onfort- la, voc passou ao largo, sem abrir o seu c ora o ao meu.Por isso estou aqui, insistindo c om voc ! No desista!A notc ia da gesta o inesperada surpreendeu- a c om violnc ia e voc olha ao seu redor sem encontrar um c aminhoseguro para seguir.Aquele que c ompartilhou c om voc as horas mornas dos prazeres fc eis, talvez, no queira saber mais da suacompanhia e, muito menos ainda, do fruto do instante que j passado.Sua famlia talvez no queira saber dos seus problemas e, c omo de outras vezes, apenas lhe virar as c ostas,dizendo que plantou e agora faz a c olheita.Mas, amiga querida, o que c resce em seu ntimo no um problema: - seu filho!Uma alma c ara ao seu c ora o, um amor que volta aos seus bra os para ac ompanhar- lhe os dias que ainda estopara serem vividos.No aborte! No mate a felic idade que bate s portas de sua alma, pedindo- lhe pouso seguro!Pela sua mente passam imagens de todos os prazeres que ter que abandonar em nome de uma c ondi oindesejada: as festas, os encontros, a liberdade de ir e vir c omo queria e c om quem queria...Pensa em seu c orpo... Em v- lo deformado, em perder a forma cobi ada, no desconforto, na dor, no parto.Pensa nas despesas...nos gastos...Mas eu sei!...eu sei de voc ! Sei que traz tantas c oisas guardadas dentro do c ora o, tantos sonhos que nocompartilha c om ningum, tanta douura que no expressa...

Amiga, eu a c onheo! Sei que tem fome de amor, desse amor profundo e sem ja a que procurou nos braos detantos que no a c ompreenderam e que muitas vezes, desprezam o seu valor.Aquele que retorna pelo seu ventre tambm sabe, por isso, esc olheu- a para c ham- la pelo mais sublime nomehumano que j pousou nos lbios dos seres que habitam essa T erra: me!Rec onhe o que no ter dias fc eis, que alguns sero de noites sem estrelas.Prometo, c ontudo, estar ao seu lado e ao lado de seu filho, observando, alegre, seu ventre c resc er, pleno de vida!E digo mais: no c ontar apenas c om a minha presena, mas, c om a presena de muitos que a amam e que velampela sua paz e pela paz de seu f ilho!No desista de ser feliz! No aborte seu sonho! No mate seu filho, para o seu prprio bem!Com todo o c arinho de meu c orao.Sua amiga e c ompanheira eterna:A esperan a.

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SCARLETT...A SUPER ME

Ela era apenas uma gata de plos c urtos, sem eira nem beira e sem nome, c om c inc o filhotinhos, tentandosobreviver nas ruas pobres de um bairro de Nova Y ork. Estabelec eu morada numa garagem abandonada edepredada, bastante sujeita a inc ndios. Vasc ulhava a vizinhan a proc urando restos de c omida para poderalimentar- se e c uidar dos filhotes. Tudo isso iria mudar s 6h06 da manh de 29 de maro de 1996, quando uminc ndio rapidamente engolfou a garagem.

A c asa dos felinos fic ou em chamas. A diviso 175 do c orpo de bombeiros foi ac ionada, e logo o inc ndio foidebelado. O bombeiro David Giannelli notou que as queimaduras eram progressivamente mais graves, de um gatinhopara outro, alguns tendo esperado mais tempo para ser resgatados, visto que a me os c arregou um por um parafora do loc al do inc ndio.

O Daily News de Nova Y ork, na sua edi o de 7 de abril de 1996, relatou o seguinte a respeito do paradeiro da gatae do seu desvelo:"Quando Giannelli enc ontrou a gata, ela estava prostrada de dor num terreno baldio ali perto, e aquilo lhe c ortou oc ora o. As plpebras da gata estavam fec hadas de tanto que inc haram por c ausa da fumaa. As almofadas daspatas apresentavam queimaduras gravssimas. A c ara, as orelhas e as pernas estavam horrivelmente c hamuscadas.Giannelli providenc iou uma c aixa de papelo onde c uidadosamente c oloc ou a gata e os filhotes. Ela nem c onseguiaabrir os olhos, disse Giannelli. Mas toc ou os gatinhos um por um com a pata, c ontando-os."

Quando chegaram Liga de Animais North Shore, ela estava morre-no-morre. O relato c ontinuou:"Deram- lhe medic amentos para c ombater o c hoque. Coloc aram um tubo intravenoso c heio de antibitic o na heric a

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felina, e, delic adamente, passaram pomadas antibitic as nas queimaduras. Da, ela foi c oloc ada numa gaiola c omcmara de oxignio para ajudar a respira o, e todo o pessoal da liga de animais fic ou em suspense... Em 48 horas,a herona j c onseguia sentar- se. Seus olhos inc hados se abriram e, segundo os veterinrios, no tinham sofridonenhuma leso".

Para uma gata que tem medo inato do fogo, entrar no loc al enfumaado e em chamas para resgatar os filhotinhosque miavam desesperadamente... Entrar uma vez para levar os filhotinhos indefesos j seria inc rvel, mas fazer issoc inc o vezes, c ada vez c om dores mais intensas devido a queimaduras adic ionais na c ara e nos ps, inimaginvel!A c orajosa c riatura foi c hamada de Scarlett porque as queimaduras revelavam uma pele c or de esc arlate, ouvermelha.

Quando essa c omovente histria do grande amor de uma me por sua prole foi veic ulada ao mundo pela Liga deAnimais North Shore, o telefone no parava de toc ar. Mais de 6.000 pessoas, de lugares to distantes c omo oJapo, a Holanda e a fric a do Sul, telefonaram para perguntar sobre o estado de Scarlett. Umas 1.500 seoferec eram para adotar Scarlett e seus filhotes. Um dos gatinhos mais tarde morreu. Scarlett c omoveu o c oraode muita gente no mundo todo.

Isso nos faz pensar se o c ora o de milhes de mes hoje, que eliminam o filho antes de nasc er, ou por abusos,logo depois que nasc e, no sente nenhum remorso diante do exemplo do amor de Sc arlett pelos seus filhotes.

Extrado de Despertai! n. 18, Vol. 77.

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Amor IncondicionalCarolina

Engravidei aos 17 anos. Uma c riana, muitos me diziam. Sabia que no era a melhor hora para isso acontecer,porm, c omo j havia ac ontec ido e no seria possvel voltar atrs, aquela c riana que c resc ia dentro de mim eratudo o que eu mais queria...Cuidei para que meu filho se sentisse amado desde o princ pio. Eu c onversava c om ele,c ontava c oisas da vida aqui fora, esc olhi uma c an o para que fosse nossa. Quando estava no quarto ms degesta o desc obri que tinha uma doen a que pouc o me afetaria, mas que poderia c ausar srios danos ao meubeb. Os mdic os espec ializados c om os quais me c onsultei me aconselharam um aborto, porque meu filho c orriasrios risc o de nasc er c om algum tipo de defic inc ia. Passei dias horrorosos tentando ac eitar esta idia, at que umanjo (hoje, a madrinha dele), aparec eu e me fez ac reditar que eu poderia levar adiante a minha gravidez e os meussonhos para meu filho. Os meses que se passaram foram bastante difc eis, c om c onsultas, exames e toda umaexpec tativa, no s minha, mas de toda famlia. Me apeguei muito Deus, a quem c redito esta beno que hoje noite, num abrao bem forte, me disse: "Me, amanh vai ser um dia bem legal... Ns vamos brincar de procurardesenhos nas nuvens, fazer bolinha de sabo, assistir tv juntinhos!!! Sabia que eu te amo muito mais?!!!" T udo issoseguido de uma "guerra de beijos", uma brinc adeira que inventamos juntos. Dormi sorrindo, pensando que me permitium como quando entreguei minha vida Deus e ac reditei que seria forte o sufic iente para superar um obstculo...(Carolina - In: Histrias para aquecer o c orao - Editora Sextante)

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Uma importante opo...

Emilia pertenc ia a uma famlia de c lasse mdia em um pas europeu que sofria c rises e c arestias depois de umaprolongada guerra nac ional. Fome e epidemias ameaavam a toda a popula o polonesa.

Emlia, desde pequena, tinha uma sade frgil, e no melhorava devido s c ondi es em que vivia. Era ainda muitojovem quando se c asou c om um operrio txtil e se estabelec eram em uma c idadezinha nova, longe de familiares econhec idos: Wadovic e, a 30 Km de Cracvia.

Pouco tempo depois nasc eu seu primeiro filho, Edmundo, um garoto belo, bom aluno, atleta e de personalidadeforte. Chegaria a se formar em medic ina.

Alguns anos mais tarde, em 1915, Emilia deu luz uma menina, que s sobreviveu poucas semanas, por c ausa dasms c ondi es de vida a que a famlia estava submetida.

Catorze anos depois do nasc imento de Edmundo, e quase dez da morte de sua segunda filha, Emilia se enc ontravaem uma situao particularmente difc il.

T inha c erc a de 40 anos e sua sade no havia melhorado: sofria severos problemas renais e seu sistema c ardac ose debilitava pouco a pouco devido a uma doena c ongnita.

Alm disso, a situao poltic a do seu pas era c ada vez mais c rtic a, pois havia sido muito afetado pela rec mterminada primeira guerra mundial.

Viviam com o indispensvel e c om a inc erteza e o medo de que se instalasse uma nova guerra.

Justamente nessas terrveis c irc unstnc ias, Emlia perc ebeu que estava grvida novamente. Apesar de o ac esso aoabortamento no ser fc il naquela poc a, e naquele pas to pobre, existia a op o e no faltou quem seoferec esse para pratic - lo.

Sua idade e sua sade faziam da gesta o um alto risc o para sua vida. Alm disso, sua difc il c ondi o de vida lhefazia perguntar- se: que mundo posso oferec er a este pequeno? Uma vida miservel? Um povo em guerra?

Emlia desc onhec ia que s lhe restavam dez anos de vida, por c ausa de seus problemas de sade.

T ragic amente, tambm Edmundo, o nic o irmo do beb que esperava, s viveria mais dois anos.

Alguns anos mais tarde ac ontec eria a segunda guerra mundial, e no ano de 1941, o pai da c rian a que estava pornasc er tambm perderia a vida. Contudo, entre as dific uldades que a assombravam e a vida que nela palpitava,Emilia optou por dar luz seu filho, a quem chamou de Karol. Ele foi o nic o sobrevivente da famlia.

Aos 21 anos fic ou na terra sem os pais e sem os irmos. Este menino hoje um anc io. Mas est vivo*. E c ada vezque visita algum pas e passa por suas ruas, milhes de gargantas exaltadas lhe gritam: Joo Paulo segundo, ns teamamos.

Com vrios problemas de sade, o papa Joo Paulo, segundo c onfessa, somente se sustenta pela for a da ora odos que oram por ele.

...................

A jovem Emlia podia ter dec idido por no permitir o nasc imento daquele terc eiro filho.

Mas, que grande homem teria perdido o mundo. Um homem que utiliza o seu prestgio para falar aos dirigentes dasna es sobre as doen as da soc iedade e que, esperan oso, afirma que h razes para c onfiar, para esperar, paralutar, para c onstruir.

Pense nisso e jamais diga no vida. No importam as situa es adversas, nem as nuvens borrasc osas que teimamem se apresentar.

Se um esprito lhe bater porta do c orao, pedindo acolhida num minsculo c orpo de c arne, rec eba-o.

Ele poder vir para mudar a fac e do mundo. Ele poder vir, simplesmente, para enrolar seus braos em seu pescooe sussurrar aos seus ouvidos: eu te amo, mame!

(*) T exto esc rito antes da morte de Joo Paulo II.

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Trauma do aborto pode durar cinco anos

Um novo estudo de pesquisadores da Universidade de Oslo (Noruega) demonstra que abortos voluntriospodem resultar em traumas psicolgicos que levam pelo menos cinco anos para serem superados. Oresultado da pesquisa foi publicado nesta segunda-feira na revista acadmica online BMC Medicine(www.biomedcentral.com/1741-7015/3/18/abstract).

www.momento.com.brwww.biomedcentral.com/1741-7015/3/18/abstract

A equipe de cientistas da Universidade de Oslo comparou 40 mulheres que tiveram abortos espontneoscom outras 80 que optaram pela interrupo da gravidez. Concluram que o trauma psicolgico de aborto'pode durar 5 anos'

Aquelas que perderam os bebs em razo de problemas no parto sofreram estresse mental nos seismeses subsequentes. J as mulheres que praticaram abortos de vontade prpria enfrentaram efeitosnegativos de durao maior.O novo estudo faz cair um dos principais argumentos dos ativistas que militam pelo direito ao aborto: oque diz no haver provas ligando diretamente aborto provocado a trauma psicolgico.Os pesquisadores noruegueses disseram que os resultados reforam a importncia de se oferecer smulheres informaes sobre os efeitos psicolgicos da perda de um filho, seja naturalmente, seja poraborto premeditado.

A equipe constatou que, dez dias aps o aborto, 47,5% das mulheres que tiveram aborto espontneoapresentaram sinais de algum tipo de sofrimento mental, contra 30% das que se submeteram a abortos.O total de mulheres psicologicamente abaladas pelo aborto espontneo caiu com o passar do tempo 22,5% delas aps seis meses e apenas 2,6% passados dois anos e cinco anos.J no grupo das mulheres que abortaram por escolha prpria, 25,7% ainda sofriam sequelas psicolgicasdepois de seis meses, e 20% delas continuavam com problemas mentais relacionados ao aborto cincoanos mais tarde."Sempre considerou-se isso, e este estudo tambm mostra, que a deciso de interromper uma gravidezpode trazer sentimentos de ansiedade e culpa por longa data", disse Richard Warren, do Royal College ofObstetricians, da Gr-Bretanha."Embora a maioria das mulheres sejam capazes de lidar com esses sentimentos, a necessidade de apoio eaconselhamento deve ser reconhecida e a ajuda apropriada deve ser oferecida."

Fonte: www.febnet.org.br

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GESTAO: SUBLIME INTERCMBIO - RICARDO DI BERNARDRecebi esse material por email e podia deixar de expor aqui.

ABORTOS APARENTEMENTE ESPONTNEOS PROVOCADOS MENTALMENTE PELA ME

As a es mentais da gestante tm profunda reperc usso sobre as liga es energtic as do esprito reenc arnantec om o seu embrio. H mes que odeiam o fato de estarem grvidas. Seja pelas c irc unstnc ias dolorosas quemotivaram a gravidez, seja pela dif ic uldade de relac ionamento c om o esposo ou ainda pela situa o de penriasc io- ec onmic a e antevendo agravamento da situa o c onsiderando o estado em que se enc ontram, seja qual foro motivo, desde os mais c omplexos at a mais simples vaidade, o fato que a situao existe c om relativafreqnc ia.

As experinc ias de regresso de momria efetuadas nas T erapias de Vivnc ias Passadas ou por outros motivos temnos dado valiosos subsdios no estudo da influnc ia mental da gestante sobre o feto.

Citaremos, a guisa de ilustra o, um fato real nos trazido por ilustre c onferenc ista e esc ritor j c itado em nossotrabalho. Omitiremos dados pessoais e substituiremos algumas das c arac terstic as pessoais por outras fic tc ias paraevitar c onstrangimentos.

Cec lia era uma efic iente enfermeira de um Hospital Geral em Belo Horizonte. Formara- se h sete anos e fizera ps-gradua o na rea de obstetrc ia. Pessoa de muitos predic ados profissionais, aliava seus c onhec imentos a umadedic a o pessoal exemplar ao seu trabalho. T inha um porte vistoso que no passava desperc ebido ao c orpo c lnic odo Hospital. De olhos azuis muito expressivos, tez rosada, c abelos longos e lisos, embora os mantivessemfreqentemente presos e oc ultos sob o pequeno c hapelete que usava, lembrando as tradic ionais enfermeiras dosculo passado. No era alta, porm c onseguia parec er- se c omo tal pela forma c omo se vestia e pelo pequeno saltoque usava nos impecveis mocassins branc os.

Mantinha- se inc lume, s disc retas ou ousadas, investidas de seus c ompanheiros de trabalho quando os mesmo semostravam inc linados a uma maior aproximao fsic a.

Naquele ano, c hegara a Belo Horizonte um novo refor o ao c orpo c lnic o do Hospital Dr. Rogrio Albatroz, quepassara trs anos no Canad em espec ializa o, voltava boa terra mineira c heio de planos, objetivandodesenvolver uma melhor assistnc ia mdic a, na rea que se espec ializara, a neurologia.

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Rogrio, ao ver Cec lia pela primeira vez, experimentou um impac to emoc ional c onsidervel. Parec ia t- la visto antesem algum lugar, mas por mais se esfor asse no lograva loc alizar em seus arquivos de memria algo que pudessecompreender.

Cec lia, no pode tambm deixar de notar o jovem mdic o. Solteiro, c om seu ar entre c ompenetrado e sorridente aolidar c om os doentes, irradiava simpatia. A enfermeira sempre achava os neurologistas um pouco secos eemoc ionalmente frios. Dr. Rogrio, no se encaixava no modelo que ela standartizava daquela espec ialidade mdic a.No o ac hava, propriamente bonito, mas de uma elegnc ia de atitudes que faziam pulsar rpidos seus vasossangneos.

Aps algum tempo foi se tornando c laro para ambos, que se procuravam, e nasc eu (ou renasc eu) o afeto entreeles. Apesar de Cec lia ter sido muito c ortejada, quando mais nova, sua experinc ia nesta rea era quase nula.Rogrio, embora no desejasse se unir definitivamente a algum, se apaixonou c omo um adolesc ente. Ambos c omaproximadamente trinta anos, no admitiam o c asamento c omo plano de vida e optaram por se relac ional de formantima sem os "inc onvenientes de c ompromissos legais".

Encontravam-se freqentemente. A princ pio de forma semi- velada, mas progressivamente passaram a assumir umapostura de unio estvel. Parec ia que a rotina se estabelec ia no que c onvenc ionavam chamar de "c ompromisso semamarras".

Quando menos esperavam, eis que lhes bate porta uma visita inesperada. Algum que, sem se fazer anunc iar deforma perc eptvel c onsc inc ia de ambos, c hegava para c onsolidar aquela unio. Para Cec lia, ac ostumada na suaprofisso a lidar c om gestantes, no foi difc il perc eber o seu estado.

No descuidara dos mtodos antic onc epc ionais, c apric hosa c omo era, e se surpreendia agora c om a c onstata o:Estava grvida.

Neste momento, vamos estabelec er um c orte temporrio na sua histria, e v quatorze anos mais tarde, ambospreocupados c om Gustavo, filho do c asal. Apesar de ter tido uma infnc ia aparentemente tranqila, c om umaeduca o esmerada, subitamente c omo por enc anto, o menino torna- se agressivo c om os pais. Considerava- seenjeitado.

Conflitos de adolesc nc ia diziam ambos. Na realidade aquela faixa etria era desenc adeadora de problemas quejaziam subjac entes e aguardaram a poca propc ia para ec lodir.

Aps alguns meses de c ansativos dilogos c om o menino que resultaram infrutferos, resolveram procurar auxlioprofissional. Rogrio c omo neurologista, no se afinizava c om as tcnic as psiquitric as c onvenc ionais e no sesentia vontade c om psic logos.

Cec lia vinha rec entemente lendo diversas obras sobre T .V.P. (terapia de Vidas Passadas), e simpatizava muito c oma "Teoria da Reencarnao". Aps muito c onversarem a respeito, dec idiram procurar ajuda c om, um conhec idopesquisador da rea, que c onvenc ionaremos c hamar de Prof. Fernandes.

Fernandes tinha sido inc lusive rec onhec ido na ento Unio Sovitic a, atual C.E.I. c omo o nic o parapsic logobrasileiro que c ontribuiu para o avano das pesquisas paranormais. Para ele a Reencarna o era um fatoabsolutamente c omprovado pela regresso de memria e outros mtodos de pesquisa.

Rogrio t inha verdadeira averso "sac erdotes travestidos de parapsic logos" c om aquele sotaque tpic o de padre.Devido a isto, tomou inmeras e detalhadas informa es a respeito do professor Fernandes. Constatou folheando elendo alguns de seus livros, o elevado nvel c om que o psic obiofsic o abordava os temas paranormais. Sobretudo noera padre.

Marcaram a primeira entrevista. Gustavo, motivado atravs de uma jovem prima, que a pedido da famlia servia deponto de aproxima o para ac eita o do tratamento, estava disposto a c olaborar.

Aps as apresenta es e c ontatos individuais c om c ada membro da famlia, o Prof. Fernandes deu inc io s sessesde regresso de memria.

A Parapsic ologia e a Psic obiofsic a so duas disc iplinas c ientf ic as que investigas os fenmenos ditos paranormais. Apremoni o e a retroc ogni o c onsiste na possibilidade de vivermos emoc ionalmente fatos do passado s vezesarquivados nas empoeiradas estantes dos pores de nosso inc onsc iente. Pelas pesquisas de retroc ogni o muitasinformaes tm sido c olhidas de pessoas que ou em transe hipntic o profundo, ou mesmo c onsc ientes, trazem superfc ie do c rebro traumas psquic os que justif ic am reaes, atitudes ou fobias no presente.

Gustavo c omeava suas regresses de memria relatando perodos da pr- adolesc nc ia que eram minuc iosamente

anotados aps a grava o de sua fala.

Pouc o, ou quase nada de expressivo se obteve nas primeiras sesses. medida que se aprofundavam asinvestiga es dos arquivos do inc onsc iente se busc avam as idades menores do rapaz.

Prof. Fernandes, reenc arnac ionista c onvic to, esperava que as regresses mais profundas no tempo c olhendo dadosde enc arna es passadas, viessem a fornec er valiosos subsdios questo.

Muitas vezes, o c hamado inc onsc iente pretrito, faixa do nosso esprito que registra as impresses de vidasanteriores, traz as luzes definitivas solu o do problema. Desta vez, no entanto, o problema no se situava anvel to antigo.

Ao c hegar a fase intra- uterina, no segundo ms de gesta o, induzido magnetic amente pelo Professor, o jovempunha- se em agita o e c horo c onstante.

- Minha me e meu pai no gostam de mim! Dizia assumindo um fac ies misto de sofrimento e indignao.

- Por que voc diz isso Gustavo?

Perguntava o Prof. Fernandes, c om voz c alma e suave, embora c om certa energia.

- Eles esto tristes porque eu estou aqui. (intra- tero). No me querem.

- Gustavo fique tranqilo que ns vamos lhe ajudar. Seu pai e sua me gostam de voc.

- No! Eles no gostam, eles no gostam! Chorava c opiosamente. Fernandes resolveu c hama- lo c onsc inc ianovamente, pois o rapaz estava c ompletamente transtornado. J se faziam quase duas horas de trabalho naquelasesso. Aplic ou- lhe sobre a regio c ardac a, passes magntic os, enquanto mentalmente absorviam do reservatrioc smic o as energias revitalizantes que veic ulava pelas suas mos em dire o ao jovem. Gustavo se ac almara."Estamos prximos da raiz do problema" pensava Fernandes, e c om razo, pois na sesso seguinte pe asimportantes foram se adic ionando e o quebra- c abeas tomando forma mais c ompreensvel.

Induzido ao relaxamento fsic o e psquic o, sob orienta o, mentalizando paisagens da natureza, Gustavo sec oloc ava rec eptivo magnetiza o que o Professor lhe administrava, visando o afrouxar dos liames que retinham asinformaes do inc onsc iente, que ele busc ava. As malhas da rede energtic a se alargavam e deixavam esc apar osnc leos de memria para a superfc ie...

- Meu pai e minha me me odeiam!

Suas mos c rispavam- se, seu rosto retorc ia numa mesc la de diversos sentimentos que se exteriorizavam na suafisionomia.

- Por que Gustavo?

- Eles querem me matar!

Dizia solu ando e repetia inc ontveis vezes.

- Eles quem, Gustavo?

Meu pai e minha me dizem que vo me matar!

O Prof. Fernandes c hama o rapaz c onsc inc ia, novamente lhe aplic a a energiza o adequada e aps ac alm- lodefinitivamente, despede- se. No dia seguinte c hamaria os pais para uma longa c onversa.

Rogrio e Cec lia c omparec eram inc ontinentes ao loc al de trabalho do Prof. Fernandes. J avisados de novosprogressos na eluc ida o do c aso, foram tomados de surpresa pelas expresses fortes de Gustavo, ouvidas nogravador.

Aps escutarem atentamente se entreolharam por uns momentos. Cec lia tomou a inic iativa dirigindo- se ao marido. -Rogrio, c omo poderamos esperar que um embrio de dois meses fosse sentir as nossas inseguran as?

- E voc sabe que o Sistema Nervoso Central no tem mieliniza o desenvolvida nesta idade. O c rebro nesta fase,histologic amente, no tem estrutura adequada para esse tipo de c apta o. Isto inac reditvel!

- Como suc ede isto. Prof. Fernandes?

- No o tec ido nervoso que registra estas informaes, mas o nosso c orpo extra fsic o. Alm de nossaorganiza o biolgic a de estrutura molecular e onde as funes se proc essam a nvel bioqumic o, h uma estruturaextra fsic a de natureza energtic a e que sobrevive morte biolgic a. Esta estrutura que c apta estasinformaes.

- O Senhor Est se referindo a alma ou algo de natureza religiosa?

- No c onsideramos assim. A c inc ia vem gradativamente pelos progressos psic obiofsic o abrindo c aminho c ada vezmais para o estudo do c orpo extra fsic o. Estamos c onvenc idos de que a mente extra fsic a e sobrevive aps amorte biolgic a.

- Reencarna tambm? Inquiri Cec lia.

- Sim, embora possa a princ pio parec er estranho. Em muitas experinc ias de retroc ogni o, retroage- se h sculosatrs e documentam- se as vidas anteriores.

- H provas disto? Cec lia c onsidera ser possvel. Quanto a mim embora esteja aberto a novas c oncepes c usta-me ac reditar.

- Os registros em c artrio, c ombinam em dezenas de c asos, aos relatos de pessoas que minuc iosamentedesc reveram sua encarnao anterior. Mas voltemos ao c aso de Gustavo. Falem-me do que oc orreu. At c ertoponto, quando vou lhes pedir para interromper a fim de no interferir na prxima regresso.

Cec lia entre emoc ionada e c onstrangida c omeou a narrativa, falando de c omo a notc ia da gravidez os haviatomado de surpresa. Rogrio tambm partic ipava c omplementando sua exposi o. Narraram que, durante horasseguidas, ambos permutavam idias e propostas no sentido de se livrarem do embrio. Embora c erto sentimento devaidade os ac ometesse pelo fato de c onstatarem a possibilidade de serem pais, os inc onvenientes parec iam sermaiores.

O desc onhec imento da viso reencarnac ionista e o fato de c onsiderarem o ser um formao c omo apenas umcomplexo biolgic o, parec ia lhes legitimar a dec iso. Passara a ser o assunto mais freqente de suas horas c omuns.Durante algumas semanas, o feto foi magnetizado c om as energias provindas daquele dilogo.

Em funo de serem muito c onhec idos do meio mdic o, apesar da unio de ambos j ser c onsiderada ac eita pelac omunidade hospitalar, no desejavam transparec er a questo da gravidez que oc ultavam. Se no pretendiam fossepublic ada a gesta o, muito menos, o aborto provocado que arquitetavam.

Aps estudarem inmeras possibilidade e alternativas, optaram por viajar a uma c idade prxima, que omitiremos porrazes obvias. L um c olega de Rogrio os atenderia e faria a c uretagem. Partiram sexta- feira a note, deixando BeloHorizonte para trs. Viajaram tarde da noite, em virtude dos c ompromissos que tinham no hospital.

A esta altura da narrativa. O Prof. Fernandes os interrompe e pede para c ontinuarem aps dois dias.

- Amanh voltarei a retroagir Gustavo. No quero me sugestionar c om os novos fatos que os impediram deconc retizar o aborto.

Despedem-se falando de outros assuntos. De volta para c asa teriam muito que c onversar, embora inic ialmente umsilnc io se estabelec esse entre ambos.

Fernandes voltara ao trabalho c om Gustavo, que permanec ia muito c olaborador. Sob sugesto magntic a, c oloc adoaos trs meses de gesta o surpreendeu ao professor.

- Ah!Ah!Ah!... Gargalhava ruidosamente

- De que ri, Gustavo?

- Eles no podem mais!

- Eles quem?

- Meu pai e minha me. Ah!Ah!Ah!...

- No podem o que?

- No podem mais me matar!

Ria- se histeric amente, um riso no de alegria, mas um riso sdic o e irnic o. Apesar de tentar o dilogo, o garoto

permanec ia repetitivamente rindo de forma agressiva e o pesquisador houve por bem traz- lo c onsc inc ia.Acalmou-o da forma como habitualmente procedia.

Aps, travou longa c onversa c om o adolesc ente tendo inc lusive c onvidado- o para o aniversrio de sua filha. (Osla os poderiam ser estreitados, pois o c aso estava se resolvendo). Antes, teria outra c onversa c om os pais.

Rogrio passou a noite anterior lendo sobre regresso de memria e se entusiasmou c om os relatos do Dr. MorrisNetherton da Califrnia. Lera de um s golpe, "Vidas Passadas, em Terapia".

De volta ao reduto de Fernandes, retornam a histria:

J ia adiantada a jornada quando surgiu o ac idente, Rogrio freara brusc amente ao ver um animal na pista, logoaps uma curva esquerda. O c arro deslizou no asfalto molhado e esbarrou em um barranco prximo. Socorridosrapidamente foram transportados por um solc ito c aminhoneiro que transportava verduras em dire o c apital. Nohospital, Rogrio c omo permanec ia inc onsc iente e obnubilado mentalmente permaneceu na U.T .I., em observaopor 48 horas, sendo depois transferido para um apartamento.

- Onde est a minha... Esposa?

- No se preocupe, Dr. Rogrio, vi nos documentos que o Senhor mdic o. Ela est bem, embora c om gesso.

- Fratura?

- Fmur, mas no se preocupe. A ortopedia j atendeu e est tudo sob c ontrole.

- Algo mais?

- H suspeitas de edema c erebral em fun o dos vmitos que ela est tendo. Creio que dever fazer alguns exames

- Desc reva-me melhor estes vmitos

- vou me informar e volto logo

Rogrio olhava atentamente ao seu redor c om expresso c rt ic a e preocupada.

Apesar do aspec to limpo e ordeiro, o minsculo hospital pouco poderia oferec er em termos de alguma investiga omais detalhada de diagnstic o. J imaginava Cec lia grvida sendo tratada c om o diagnstic o de edema c erebral,devido aos episdios de vmitos que apresentava.

Enquanto pensava, a tc nic a de enfermagem chegara trazendo o medic o de planto.

Rogrio fitou- o nos olhos e lhe atribuiu menos de vinte e c inc o anos de idade.

Mdic o residente de hospital na c apital, que fim de semana c obria os titulares no interior, pensou c onsigo mesmo.

- Como est o Dr. Atropelado?

- Bem. Prec iso lhe falar sobre Cec lia

- Sua... Assistente?

Rogrio sentiu uma onda de rubor fac ial toma- lo de sbito, e c oloc ou- se na ofensiva.

- No! Minha esposa e est grvida.

Rogrio perc ebeu que o jovem mdic o no pretendia ser desc orts, e logo tudo se enc aminhava a c ontento. Nohavia mais c omo retroc eder. A gravidez havia se tornado pblic a e at no pronturio hospitalar uma rec omendao:"no radiografar: gesta o".

A viagem aconteceu no sentido c ontrrio. Voltaram a Belo Horizonte e no ms seguinte se uniram ofic ialmente.

Gustavo foi tratado segundo as tcnic as que eliminavam a ressonnc ia c om o passado. Atualmente c ursa a ltimafase de Psic ologia e pretende fazer espec ializa o em Psic ologia T ranspessoal.

O relac ionamento c om os pais harmonioso e c onstrutivo.

No fato relatado no houve aborto, porm a inteno de faz- lo j produziu signific ativas influnc ias sobre opsiquismo do ser em vias de renasc er.

Sabemos, pelos c ontatos medinic os, que em inmeros c asos as liga es energtic as entre o esprito e asmolculas do embrio podem ser at rompidas pelo desejo persistente da me em elimin- lo. Ondas mentais defreqnc ia baixa e elevado c omprimento ondulatrio, dec orrentes da postura monoidestic a materna, exerc eminflunc ia letal intera o do esprito s ligaes moleculares.

J c ontatamos c om diversos espritos que psic ografic amente ou mesmo por via psic ofnic a, fizeram dolorososrelatos sobre a situa o que vivenc iaram.

*

A PRTICA DO ABORTO NUMA APRECIAO ESPIRITAO Brasil c arrega um trofu nada c onfortvel: o c ampeo mundial do aborto, onde, lamentavelmente, a taxa deinterrup o de gravidez supera a taxa de nasc imento. Esta situa o fez surgir no pas grupos ferrenhos dispostos alegalizar o aborto, torn- lo fc il, ac essvel, higinic o, juridic amente c orreto. Seus arautos defendem, entre outrasteses, o direito da mulher sobre o seu prprio c orpo, as c ondi es sc io- econmic as para educar um filho, aviolnc ia sexual c ontra a mulher, problemas de m formao fetal, gravidez indesejada, rejei o do filho pelo pai.

Evoc am, por meio de sonoros agudos femininos, as pssimas c ondi es em que so realizados os abortosc landestinos. Contudo, ningum se engane que o aborto ofic ial v substituir o aborto c riminoso. Ao c ontrrio, iraumentar. "Ele c ontinuar a ser feito por meio sec reto e no c ontrolado, pois a c landestinidade c mplic e doanonimato e no exige explic a es."(1)

" inadmissvel que pequenssima parc ela da popula o brasileira, c onstituda por alguns intelec tuais, poltic os eprofissionais dos meios de c omunic a o e embebida de princ pios materialistas e relativistas, venha a exerc ertamanha influnc ia na legisla o brasileira, em oposi o vontade e s c onc epes da maioria do povo ec ontrariando a prpria Carta Magna de 1988."(2) Outra questo : legalizando- se o aborto, estariam todos osobstetras disponveis prtic a abortiva? Seria possvel, no mbito da tic a mdic a, c onc iliar uma medic ina que curac om uma medic ina que assassina? "Pessoalmente, entendo que o homem no tem o direito de tirar a vida deningum, seja pela pena de morte, seja pelo aborto, seja pela eutansia."(3)

Chic o Xavier admoesta: "se anos passados houvesse a legaliza o do aborto, e se aquela que foi a minha queridame entrasse na ac eita o de semelhante legalidade, legalidade profundamente ilegal, eu no teria tido a minhaatual existnc ia, em que estou aprendendo a c onhec er minha prpria natureza e a c ombater meus defeitos, e arec eber o amparo de tantos amigos, que qual voc, c omo todos aqui, nos ouvem e me auxiliam tanto."(4)

Importa reconhecer que o primeiro dos direitos naturais do homem o direito de viver. O primeiro dever defendere proteger o seu primeiro direito: a vida. Chic o ainda adverte "admitimos seja sufic iente breve medita o, em tornodo aborto delituoso, para rec onhec ermos nele um dos grandes fornec edores das molstias de etiologia obsc ura edas obsesses c atalogveis na patologia da mente, oc upando vastos departamentos de hospitais e prises."(5) luz da reencarnao, realmente, o filho que no ac eito no lar, pela gravidez interrompida, penetrar um dia emnossa c asa, na c ondi o de algum de c onduta anti- soc ial. Aquele que expulsamos do nosso abrigo reaparec erporque ele no pode ser punido pela nossa irresponsabilidade, mas seremos justi ados na nossa irreflexo, atravsdas leis soberanas da vida.

O mdium Divaldo Franco assevera que "aquele filho que ns expulsamos, pela interrupo no c orpo, voltar atns, qui , em um c orpo estranho, gerado em um ato de sexualidade irresponsvel. Por uma c oncepo de naturezainditosa, volver at ns, na c ondi o de deserdado, no raro, c omo um delinqente."(6) O aborto pratic ado sobquaisquer justif ic ativas, mesmo diante de regulamentos humanos, um c rime ante os estatutos de Deus. Por issoChic o Xavier ressalta "os pais que c ooperam nos delitos do aborto, tanto quanto os ginec ologistas que o favorec em,vm a sofrer os resultados da c rueldade que pratic am".(7)

29 Abr

Registre- se que, se no h legisla o humana que identif ique de imediato o ignbil infantic dio, nos redutosfamiliares ou na bruma da noite, e aos que mergulham na torpeza do aborto, "os olhos divinos de Nosso Paic ontemplam do Cu, c hamando, em silnc io, s provas do reajuste, a fim de que se expurgue da c onsc inc ia a faltaindesculpvel que perpetram."(8)

Outra disc usso que tambm se levanta a legitimidade, ou no, do aborto, quando a gravidez c onseqente a umato de violnc ia fsic a. No c aso de estupro, quando a mulher no se sinta c om estrutura psic olgic a para c riar ofilho, a Lei deveria fac ilitar e estimular a adoo da c riana nasc ida, ao invs de promover a sua morte legal. "OEspirit ismo, c onsiderando o lado transc endente das situa es humanas, estimula a me a levar adiante a gravidez eat mesmo a c ria o daquele filho, superando o trauma do estupro, porque aquele Esprito reenc arnante ter,possivelmente um compromisso passado c om a genitora."(9) Lembrando tambm que "O governo deveria terdepartamentos espec ializados de amparo material e psic olgic o a todas as gestantes, em espec ial, s que c arregama pesada prova do estupro."(10) Por isso perfeitamente lgic o que o aborto em dec orrnc ia de estupro no devaser autorizado, porque o ser c onc ebido no pode ser punido por fatos no queridos que determinaram sua vida.

29 Abr

Outra questo defendida pelos abortistas o aborto "teraputic o" . Se o aborto, em tempos idos, era usado apretexto de terapia, devia- se falta de c onhec imentos mdic os. Recordo que numa aula inaugural do Dr. JooBatista de Oliveira e Costa Jnior aos alunos de Direito da USP em 1965 (intitulada "Por que ainda o abortoteraputic o?" ) diz que o aborto "no o nic o meio, ao c ontrrio, o pior meio, ou melhor, no meio algum parase salvar a vida da gestante", Divaldo Franco reflete sobre o assunto c om o seguinte c omentrio: "o aborto, mesmoteraputic o, imoral, segundo o c onhec imento mdic o, (...) por que interromper o processo reparador que a vidaimpe ao esprito que se reencarna c om defic inc ia? Ser justo impedi- lo de evoluir, por egosmo da gestante?"(11)O mdium baiano rec orda, ainda, " torturante para a me que c arrega no ventre um ser que no viver, mastrata- se de um sofrimento programado pelas Soberanas Leis da Vida".(12) E mais "segundo benfeitores espirituais, aT erra vem rec ebendo verdadeiras legies de espritos sofredores e primrios, que se enc ontravam retidos em regiesespec iais e agora esto tendo a oportunidade de optar pelo bem de si mesmos".(13)

Se os tribunais do mundo c ondenam, em sua maioria, a prtic a do aborto, "as Leis Divinas, por seu turno, atuaminflexivelmente sobre os que aluc inadamente o provocam. Fixam essas leis no tribunal das prprias c onsc inc iasc ulpadas, tenebrosos proc essos de resgate que podem c onduzir ao c nc er e louc ura, agora ou mais tarde.(...)".(14)

Se a futura me c orre risc os de vida, o aborto tem outra c onota o c onforme c onsta na questo 359 de O Livrodos Espritos, onde os mentores que orientavam Kardec advertem que s admissvel o aborto induzido quando hgrave risc o de vida para a gestante.(15) Oportuno ac resc entar, c om a evoluo da Medic ina, dific ilmente sec onfigura, hoje, uma situa o dessa natureza. "A literatura esprita prdiga em exemplos sobre as c onseqnc iasfunestas do aborto delituoso, que provoc a na mulher graves desajustes perispirituais, a refletirem- se no c orpofsic o, na existnc ia atual ou futura, na forma de c ncer, esterilidade, infec es renitentes, frigidez"(16).

bvio que no lan amos os antemas da c ondena o impiedosa queles que esto perdidos no c orredor esc uro doerro j c ometido, at para que no c aiam na vala profunda do desalento. Expressamos idias c ujo esc opo ilumin-los c om o arc hote do esc larec imento para que enxerguem mais adiante, a opo do T rabalho e do Amor, sobretudonas ado es de filhos rejeitados que atualmente amontoam nos orfanatos. " prec iso tambm saber que a lei dec ausa e efeito no uma estrada de mo nic a. uma lei que admite repara es; que oferec e oportunidadesilimitadas para que todos possam expiar seus enganos."(17) Errar aprender, destarte, ao invs de se fixarem noremorso, prec isam aproveitar a experinc ia c omo uma boa oportunidade para disc ernimento futuro.

Jorge HessenE-Mail: jorgehessen@ gmail.c omSite: http://meuwebsite. c om.br/jorgehess em

FONTES:(1) Aborto - breves reflexes sobre o direito de viver Genival Veloso de Frana(2) Manifesto Esprita sobre o Aborto Federa o Esprita Brasileira Manifesto aprovado na reunio do ConselhoFederativo Nac ional da Federa o Esprita Brasileira, nos dias 7, 8 e 9 de novembro de 98(3) Pena de Morte para o Nasc ituro Ives Gandra da Silva Martins Professor emrito das Universidades Mackenzie ePaulista e da Esc ola de Comando e Estado-Maior do Exrc ito Presidente da Ac ademia Internac ional de Direito eEc onomia e do Conselho de Estudos Jurdic os da Federa o do Comrc io do Estado de So Paulo Vic e- presidente daPROVIDAFAMLIA, in O Estado de So Paulo 19 de setembro de 1997.(4) Disponvel em http://www.editorai deal.c om.br/chic o/ perguntas- 21.htm, acessado em 15 de maro de 2006(5) Xavier, Franc isc o Cndido. Da obra: Religio dos Espritos, ditado pelo Esprito Emmanuel. 14a edi o. Rio deJaneiro, RJ: FEB, 2001.(6) Cf. Divaldo Franco em entrevista para Revista Esprita Allan Kardec , disponvel em acessado em 10/03/2006(7) Xavier, Franc isco Cndido. Leis de Amor, ditado pelo Esprito Emmanuel, SP: Ed FEESP, 1963. (8) Xavier,Franc isc o Cndido. Da obra: Religio dos Espritos, ditado pelo Esprito Emmanuel. 14a edi o. Rio de Janeiro, RJ:FEB, 2001.(9) Cf. Manifesto Esprita sobre o Aborto Federa o Esprita Brasileira Manifesto aprovado na reunio do Conselho

mailto:jorgehessen@http://meuwebsite.http://www.editorai

Federativo Nac ional da Federa o Esprita Brasileira, nos dias 7, 8 e 9 de novembro de 98(10) Respeito ao Embrio e ao Feto Larc io Furlan http://www.espirito.org.br/portal/ artigos/diversos/aborto/respeito- ao- embriao. html(11) O jornal Folha Esprita, edi o de janeiro de 2005.(12) Idem(13) Idem(14) Peralva, Martins.O Pensamento de Emmanuel.Cap. I Rio de Janeiro: Editora FEB, 1978(15) Kardec , Allan. O Livro dos Espritos. RJ: Ed FEB, 2003, perg. 359.(16) Simonetti, Richard.Quem tem medo da morte, SP:Editora CEAC, 1987

(17) De Lima, Cleunice Orlandi. A Quem J Abortou - artigo - disponvel emhttp://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/aborto/a- quem- ja- abortou.html

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Argumentos insensatos a favor do aborto:

http://www.orkut.c om/CommMsgs.aspx?cmm=3768661&tid=2529438115477578120

Videos no Youtube I: http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=3768661&tid=2530855680171041160

Lgica de abortistaOlavo de CarvalhoJornal do Brasil, 19 de abril de 2007

Nem a c inc ia nem a religio, afirma o editorial da Folha de S. Paulo do dia 15, podem dar uma respostasatisfatria e universal sobre quando c omea a vida - - se na c onc epo, ao longo do desenvolvimento fetal ou nonasc imento. A premissa est mal formulada, mas, supondo- se que seja verdadeira em essnc ia, a c onc luso quedela decorr e para qualquer intelignc ia normal a seguinte:

Como ignoramos se o feto um ser humano dotado de vida prpria ou apenas uma pea do c orpo da me, tambmno sabemos se retalh- lo em peda os homic dio ou no; mas sabemos c om c erteza absoluta que, no presenteestado de empate entre as duas possibilidades, todo aborto uma aposta c ega na inoc nc ia de um ato que temc inqenta por c ento de chance de ser um homic dio. A prpria existnc ia da dvida impe, c omo dever moralinc ontornvel, abster- se desse ato at que a dvida seja dirimida, se que algum dia o ser.Mas a c onc luso da Folha simetric amente inversa: A nic a alternativa deixar que o direito estabele a o ponto,que ser nec essariamente arbitrrio. Ou seja: se ignoramos se o feto gente ou no , o legislador pode fazerc om ele o que bem entenda. Correr ou no o risc o de matar um possvel ser humano apenas uma questo degosto. c laro que o editorialista no tem a menor c onsc inc ia da imoralidade do que esc reveu. Para uma mente s,qualquer c onduta baseada numa dvida dbia em si mesma; e ningum tem direito a o dbia quando ela peem risc o uma possvel vida humana.Mas seria demasiado exigir que c rebros formados num ambiente de artif ic ialismo sufoc ante c ompreendessem umacoisa to simples. Nada destri mais c ompletamente a intui o moral elementar do que o pedantismo intelequituau(para usar o termo do Reinaldo Azevedo) que o estilo mental inc onfundvel daquele dirio paulista.

T entando adornar a enormidade c om uma afeta o de bons sentimentos, o jornal diz que sua preocupao c omas pobres mes que se sujeitam aos risc os do aborto ilegal. E explic a: Segundo a metodologia desenvolvida peloInstituto Alan Guttmacher, c entro de pesquisa de sade reprodutiva e poltic as pblic as dos EUA, realizaram- se noBrasil 1,1 milho de abortos c landestinos em 2005.Impressionante, no mesmo? S que Alan Gutmacher isto a Folha no informa - - foi presidente da PlannedParenthood (PP). Seu instituto no seno uma organiza o de fac hada dessa entidade que c omanda uma enormerede de c lnic as de aborto.

No uma pura entidade c ientf ic a. parte interessada. Segundo: O mdic o Bernard Nathanson, um dos lderes domovimento abortista americ ano na dc ada de 70, diz que a PP a organiza o mais perigosa dos Estados Unidos. o depoimento de um cmplic e arrependido: c om a ajuda dele prprio, as organiza es abortistas americ anasfalsific aram as estatstic as de abortos c landestinos, de menos de c em mil para mais de um milho por ano, parafor ar a legaliza o.

Essa a metodologia em que a Folha se apia para enfeitar o absurdo c om a falsidade. Diga-me em quem umjornal c onfia, e eu lhe direi se ele prprio c onfivel.

Olavo de Carvalho: http://www.olavodecarvalho.org/semana/070419jb.html

http://www.espirito.org.br/portal/http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/aborto/a-quem-ja-abortou.htmlhttp://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=3768661&tid=2529438115477578120http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?http://www.olavodecarvalho.org/semana/070419jb.html

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Outras consideraes sobre o aborto: http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=3768661&tid=2529439945133646216

Vdeos: http://www.youtube.c om/watch?v=C7_Zph4uAhQ

http://www.yourfilehost.c om/media.php?cat=video&file=snuffx_dot_com_abortion_playtime.wmv

http://www.youtube.c om/watch?v=1RrexZrbhgU

Direito de viverA Comisso de Constitui o e Justi a da Cmara Federal aprovou o Projeto de Lei nmero20-A(1991) que "dispesobre a obrigatoriedade de atendimento dos c asos de aborto, previstos no Cdigo Penal, pelo Sistema nic o daSade". T rata- se do Art. 128 do Cdigo Penal de 1940, que estabelec e a desc riminaliza o do aborto emocorrnc ias de estupro ou grave risc o de vida para a gestante.

Carregar uma c riana no ventre fruto de uma situao c omo o estupro um trauma sobre o qual s as vtimasdesse tipo de oc orrnc ia podem disc orrer, seno inc orrerei em uma anlise especulativa e, c ertamente, superfic ialac erc a dos c omponentes emoc ionais envolvidos. Entretanto, vale salientar que, independente das c irc unstnc ias desua gerao, ao meu ver, qualquer indivduo tem o direito de nascer, c resc er, se desenvolver e, assim, c ompletar oc ic lo da vida. Caso a me no tenha c ondi es psic olgic as para c uidar da c rian a, o estado, obrigatoriamente,deve encaminh- la para a es de servi os soc iais c om o intuito de encontrar um lar estvel para a mesma.

J no c aso de risc o de vida para a gestante, dfic il pensar, de forma simplria, na escolha de quem vai viver ouno, princ ipalmente quando se c oloc a a c ontinuidade da vida de um c ondic ionada morte de outro. Nessa situa o,em espec ial, c reio que a dura opo deve ser feita pela famlia - c om a orientao, obviamente, do c orpo mdic o. Attulo de c omparao, no c aso de estupro, no havendo o c ondic ionante morte para a vida, um absurdo suprimir avida de um indivduo mesmo em situaes traumtic as. Agora quando a sobrevivnc ia de um depende dofalec imento do outro, a sim a triste escolha prec isa ser feita c om o amparo legal e tcnic o para tal - exauridastodas as possibilidades para que ambos sobrevivam.

Dentre as princ ipais c ausas do aborto esto: desc onhec imento dos adolesc entes ac erc a dos mtodosc ontrac eptivos, que quando deparados c om a situa o da gravidez, por fragilidade emoc ional e falta de rec ursosfinanceiros, optam pela prtic a c om o intuito de se desvenc ilhar de uma situao que pode interromper e dific ultar asua formao educac ional e profissional; alm do medo em rela o rea o dos pais, amigos e c onhec idos, aosnove meses de gravidez e s dores do parto. O grau de desigualdade sc io- ec onmic a elevado no Brasil , de fato,um c ondic ionante para a profunda desinformao existente nas c amadas mais humildes da popula o - nas quaisinc idem a maioria dos c asos de abortos.

O tema aborto no Brasil, infelizmente, sazonal, ou seja, apenas quando ac ontec em fatos relevantes, diretamenteligados ao assunto, a soc iedade brasileira toma inic iativa de debat- lo - assim c omo ocorreu c om a rec ente visitado Papa. Apesar de ser polmic o por tratar de vida e morte, a imprensa nac ional julga o c oefic iente IBOPE do temabaixo. O fato , que ac ima dos interesses partic ulares e das ideologias dos formuladores de polt ic as pblic as est,sem dvida, o direito de um indivduo em formao de viver. Assim, encerro c om uma assertiva do Papa Joo PauloIi:

"Reivindic ar o direito do aborto e reconhec- lo legalmente, equivale a atribuir liberdade humana um signific adoperverso e inquo: o signific ado de um poder absoluto sobre os outros e c ontra os outros. Mas isto a morte daverdadeira liberdade".

Artur Salles Lisboa de Oliveira

Fontes c onsultadas:Joo Paulo II, Evangelium Vitae, nmero 20.Senado Federal.Imprimir Enviar por e-mail Comentrios: Por Artur de Oliveira s 18h44

http://www.rac ioc inioc ritic o.com/

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http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?http://www.youtube.com/watch?v=C7_Zph4uAhQhttp://www.yourfilehost.com/media.php?cat=video&file=snuffx_dot_com_abortion_playtime.wmvhttp://www.youtube.com/watch?v=1RrexZrbhgUhttp://www.raciociniocritico.com/

Anti-conceptivos e planejamento familiarPor: Joanna de ngelis (esprito)

Alegaes ponderosas que merec em considera o vm sendo arroladas para justif ic ar- se a planific a o familiaratravs do uso dos anti- c onc eptivos de variados tipos. So argumentos de c arter soc iolgic o, ec olgic o,ec onmic o, demogrfic o, c onsiderando- se c om maior vigor os fatores decorrentes das possibilidades de alimenta onuma Terra ti da c omo semi - exaurida de recursos para nutrir aqueles que se multiplic am geometric amente c omespantosa c eleridade...

Entusiastas sugerem proc essos definitivos de impedimento proc riativo, pela esteriliza o dos c asais c om dois filhos,sem maior exame da questo, no futuro, transformando o indivduo e a sua funo gentic a em simples mquina quesomente deve ser ac ionada para o prazer, nem sempre c apaz de propic iar bem-estar e harmonia.

Sem dvida, estamos diante de um problema de alta magnitude, que deve ser. todavia, estudado luz doEvangelho e no por meios dos c omplexos c lc ulos frios da prec ipita o materialista.

O homem pode e deve programar a famlia que deseja e lhe c onvm ter: nmero de filhos, perodo propc io para amaternidade, nunca, porm, se eximir aos imperiosos resgates a que faz jus, tendo em vista o seu prprio passado.

Melhor usar o anti- c onceptivo do que abortar.

Os filhos, porm, no so realiza es fortuitas, dec orrentes de c irc unstanc ias secundrias, na vida. Proc edem decompromissos ac eitos antes da reencarnao pelos futuros progenitores, de modo a edific arem a famlia de quenecessitam para a prpria evolu o. lhes lc ito adiar a rec epo de Espritos que lhes so vinculados,impossibilitando mesmo que se reencarnem por seu intermdio.

Irriso, porm, porquanto as Soberanas Leis da Vida dispem de meios para fazer que aqueles rejeitados venhampor outros proc essos porta dos seus devedores ou c redores, em c irc unstanc ias qui mui dolorosas, c omplic adaspela irresponsabilidade desses c njuges que ajam c om leviandade, em flagrante desc onsidera o aos c digosdivinos.

Assevera- se que proc riar sem poder educar, ter filhos sem recursos para c uid- los, aumentando, inc essantemente,a popula o da T erra, representa c onden- los misria e a soc iedade do futuro a destino inditoso...

Ainda a o argumento se reveste do sofisma materialista, que um dia inspirou Malthus na sua c onceituaolamentvel e no no menos infeliz no-malthusianismo que adveio posteriormente...

Ningum pode formular uma perfeita viso do porvir para a Humanidade, e os futurlogos que a se encontram tmestado c onfundidos pelas prprias apreenses, nas surpresas dec orrentes da suc esso dos ac ontec imentos aindanos seus dias...

A c ada instante rec ursos novos e novas solu es so enc ontrados para os problemas humanos.

Esc asso, porm, o amor nos c ora es, c uja ausnc ia fomenta a fome de fraternidade, de afei o e demiseric rdia, responsvel pelas misrias que se multiplic am em toda parte.

No desejamos aqui reportar- nos s guerras de extermnio, que o prprio homem tem engendrado e de que se utilizaa Divindade para manter o equilbrio demogrfic o, nem to pouco s c alamidades ssmic as que irrompem cada diavoluptuosas, c onvidando a salutares reflexes.

Quando um filho enriquece um lar, traz c om ele os valores indispensveis prpria evolu o, intrnseca eextrinsec amente.

A c autela de que se utilizam alguns pais, aguardando c omodidade financ eira para pensar na progenitura, nemsempre vlida, gra as s prprias vic issitudes que c onduzem uns runa ec onmic a e outros abastan a pormeios imprevisveis.

A programao da famlia no pode ser resultado da opinio genric a dos demgrafos assustados, mas fruto dodilogo franc o e ponderado dos prprios c njuges, que assumem a responsabilidade pelas atitudes de que daroconta.

O uso dos anti- c onc eptivos c omo a implanta o no tero de dispositivos antic onc epc ionais, mesmo quandoconsiderado legal, higinic o, nec essita possuir c arter moral, a fim de se evitarem danos de variada c onseqnc iatic a.

A c hamada nec essidade do `'amor livre" vem impondo o uso desordenado dos anovulatrios, de c erto modofavorec endo a libertinagem humana, a degeneresc nc ia dos c ostumes, a desorganiza o moral, e,

c onseqentemente, soc ial dos homens, que se tornam vulnerveis delinqnc ia, violnc ia e s mltiplasfrustra es que ora infelic itam verdadeiras multides que transitam inermes e hebetadas, arrojando- se aos abusosaluc ingenos, loucura, ao suic dio...

Experinc ias de laboratrio c om roedores, aos quais se permitem a proc ria o inc essante, ho demonstrado que asuperpopula o em espaos exguos os aluc ina e os inc apac ita...Da defluem, apressados, que o mesmo se vemdando c om o homem, para justific arem a falnc ia dos valores tic os, e utilizando- se da observao a fim defomentarem a nec essidade de impedir- se a natalidade espontnea... Em realidade, porm, os fatos demonstramque, c om o homem, o fenmeno no anlogo.

Quando os recursos do Evangelho forem realmente utilizados, a pac ific a o e a c oncrdia dominaro os c ora es...

Antes das delibera es finalistas quanto utiliza o deste ou daquele rec urso anti- c onc eptivo, no falsopressuposto de diminuir a densidade de habitantes, no mundo, rec orre ao Evangelho, ora e medita.

Deus tudo prov, sem dvida, utilizando o prprio homem para tais fins.

Em toda parte na Cria o vigem as leis do equilbrio, partic ularmente do equilbrio biolgic o.

Olha em derredor e c oncordars.

Os animais multiplic am- se, as espc ies surgem ou desaparecem por impositivos evolutivos, naturais.

Muitas espc ies ora extintas sofreram a sanha do homem desarvorado. Mas a ordem divina sempre programou c omsabedoria a reprodu o e o desaparec imento automtic o.

O fantasma da fome de que se fala, mesmo quando a T erra no possua super- popula o, c omo as pestes e asguerras dizimou no passado c idades, pases inteiros.

Conserva os c digos morais insc ulpidos no esprito e organiza tua famlia, c onfiante, entregando- te a Deus eporfiando no Bem, porquanto em ltima anlise d'Ele tudo proc ede c omo atento Pai de todos ns.

Aps a Tempestade Psicografia de Divaldo Pereira Franco, pelo esprito de Joanna de ngelis.

Texto indic ado pelo Professor na sala de estudos Jesus e a Doutrina dos Espritos no Paltalk.

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